Enciclopédia de Lucas 1:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 1: 5

Versão Versículo
ARA Nos dias de Herodes, rei da Judeia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.
ARC Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas d?Aarão; e o seu nome era Isabel.
TB Nos dias de Herodes, rei da Judeia, houve um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; sua mulher era descendente de Arão, e chamava-se Isabel.
BGB Ἐγένετο ἐν ταῖς ἡμέραις ⸀Ἡρῴδου βασιλέως τῆς Ἰουδαίας ἱερεύς τις ὀνόματι Ζαχαρίας ἐξ ἐφημερίας Ἀβιά, ⸀καὶ γυνὴ ⸀αὐτῷ ἐκ τῶν θυγατέρων Ἀαρών, καὶ τὸ ὄνομα αὐτῆς Ἐλισάβετ.
HD Nos tempos de Herodes, Rei da Judeia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias, e sua mulher, descendente de Aarão, que se chamava Elisabet.
BKJ Nos dias de Herodes, rei da Judeia, havia um certo sacerdote de nome Zacarias, da turma de Abias; e sua esposa era das filhas de Aarão, e o seu nome era Elizabete.
LTT Existiu, nos dias de Herodes (o Grande) (o rei da Judeia), um certo sacerdote (tendo) por nome Zacarias, proveniente- de- dentro- da ordem de Abias. E a sua esposa era proveniente- de- dentro- das filhas de Arão, e o nome dela era Elisabete 587.
BJ2 Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; sua mulher, descendente de Aarão, chamava-se Isabel.
VULG Fuit in diebus Herodis, regis Judææ, sacerdos quidam nomine Zacharias de vice Abia, et uxor illius de filiabus Aaron, et nomen ejus Elisabeth.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 1:5

I Crônicas 24:10 a sétima, a Hacoz; a oitava, a Abias;
I Crônicas 24:19 O ofício destes, no seu ministério, era entrar na Casa do Senhor, segundo lhes fora ordenado por Arão, seu pai, como o Senhor, Deus de Israel, lhe tinha ordenado.
Neemias 12:4 Ido, Ginetoi, Abias,
Neemias 12:17 de Abias, Zicri; de Miniamim e de Moadias, Piltai;
Mateus 2:1 E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 587

Lc 1:5 Não há problema em Maria (da tribo de JUDÁ e a mãe de Jesus) ser prima de Elisabete/Isabel (da tribo de LEVI e a mãe de João, o submersor): Sim, Maria descende de Judá Lc 3:33 (lembre-se que Lc 3:23-33 dá a genealogia de Jesus através de Maria, pois o Heli de v. 23 foi sogro de José, marido de Maria, sogros podendo ser chamados de pais.) Sim, Maria é prima de Elisabete/Isabel Lc 1:36. Sim, Elisabete/Isabel é "filha de Arão" Lc 1:5, portanto é descendente de Levi (ascendente de Arão). Mas uma explicação (há outras, pois "primas" podem o ser em primeiro, segundo, terceiro, etc. graus) pode ser que as mães de Maria e Elisabete/Isabel eram irmãs, ambas da tribo de Judá e dele descendentes; a mãe de Maria casou com um homem também descendente e da tribo de Judá, portanto Maria também continuou legalmente da tribo de Judá; mas a mãe de Elizabete/Isabel casou com um homem descendente de Aarão (portanto da tribo de Levi), portanto Elizabete/Isabel é biológica e legalmente das filhas de Aarão e da tribo de Levi.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

HERODES, O GRANDE

40-4 a.C.
HERODES PASSA A SER REI
Dos últimos governantes da Judeia, o maior foi, sem dúvida, Herodes, o Grande, que não era judeu. Seu pai, Antipater, era idumeu, descendente dos edomitas do Antigo Testamento e sua mãe, Cipros, era árabe nabateia. Em 47 a.C,, os romano: nomearam Antipater governador da judeia. Ele, por sua vez, nomeou o filho, Herodes, prefeito Galiléia. Em 40 a.C., o Senado romano conferiu a Herodes o título de "rei dos judeus", mas para obter o poder correspondente ao título ele teve de lutar durante três anos contra o governante hasmoneu Antígono e sitar Jerusalém. Ao longo de todo o seu governo, Herodes foi um amigo e aliado leal de Roma.

MESTRE DE INTRIGAS
Herodes tomou Mariamne, neta do sacerdote exilado Hircano Il, como uma de sua dez esposas e, desse modo, procurou legitimar seu governo aos olhos dos judeus. Em 29 a.C., mandou assassinar Mariamne e iniciou uma erradicação sistemática da família hasmonéia. Em 7 a.C., ordenou que até seus dois filhos com Mariamne, Alexandre Aristobulo fossem mortos. Alguns dias antes de sua morte em 4 a.C., Herodes ordenou a execução de outro filho, Anupater. Referindo-se à proibição da lei judaica de comer carne de porco, o imperador romano Augusto comentou em tom de gracejo que era mais seguro ser um porco de Herodes do que ser seu filho!! Outras vítimas de Herodes foram o sumo sacerdote Aristóbulo III, afogado por ordem do rei na piscina em Jericó em 36 a.C.e o sumo sacerdote reempossado Hircano II, em 30 a.C. O GRANDE CONSTRUTOR O maior projeto de Herodes foi, sem dúvida, a reconstrução do templo de Jerusalém do qual trataremos em detalhes mais adiante. Desse templo, resta apenas o Muro das Lamentaçõe (muro ocidental), mas uma análise de vários outros projetos de Herodes mostra como sua construções eram grandiosas Na cidade chamada Torre de Estrato, no Mediterrâneo, Herodes construiu um porto com 36 m de profundidade, protegido por um quebra-mar de 60 m de largura. O maior porte artificial do Mediterrâneo recebeu o nome de Cesaréia, em homenagem a imperador romano. Blocos maciços com até 13,5 m de comprimento toram usados para fazer os oura-mares um canal foi criado especialmente para remover a areia do porto Esse local com uma área de 66 hectares conhecido hoje como Qisaya, possuía depósitos enormes, aquedutos, um hipódromo, um teatro e um anfiteatro, sendo que este último ainda não havia sido escavado quando da publicação desta obra. Herodes realizou várias obras em Samaria, antiga capital de Israel, o reino do norte. A cidade construída por ele na região recebeu o nome de Sebaste (Augusta) em homenagem ao imperador romano. O local, ainda conhecido como Sebaste nos dias de hoje, possuía uma área de 64 hectares, com uma rua ladeada de colunas, um hipódromo e um teatro.
Em Hebrom, o rei construiu um monumento colossal aos patriarcas (Haram el-Khalil), cercado por um muro alto e ornamentado de forma simples, porém imponente com pilastras alternadas com rebaixamentos. A maior pedra dessa construção mede 7,5 m por 1,4 m.
Em Massada, um monte escarpado com vista para o mar Morto, construiu uma grande fortaleza, cercada com muros de 6 m de altura, 3,5 m de largura e 38 torres, cada uma com pelo menos 21 m de altura. Na extremidade norte, a única parte desse local que fica à sombra durante a maior parte do dia, Herodes mandou construiu um palácio de três andares, suspenso sobre um desfiladeiro.
Em Jericó, construiu um palácio de inverno com jardins ornamentais e duas fortalezas nas imediações: uma em Tell el-Akabe, com vista para o Wadi Qelt, e outra chamada Ciprus, em homenagem à sua mãe, com vista para a cidade. Outras fortalezas construídas por Herodes foram Hircânia (Khirbet Mird), 13 km a sudeste de Jerusalém, próxima ao mar Morto, e Maqueronte (el-Mekawer), uma construção espetacular do outro lado do mar Morto, na atual Jordânia.
De acordo com Josefo, João Batista foi decapitado na fortaleza de Maqueronte.
Por fim, convém mencionar o Herodium, atual Jebel Fureidis, uma fortaleza circular no alto de uma colina artificial que fica 11 km ao sul de Jerusalém. Ela demarca o local de uma batalha travada em 40 a.C, na qual Herodes rechaçou um ataque violento de opositores judeus. A fortaleza era cercada por dois muros concêntricos e para chegar até la era preciso subir duzentos degraus. Herodes foi sepultado no Herodium, mas o paradeiro de seus restos mortais ainda é um mistério.

HERODES, O PAGÃO
Sempre desejoso de obter o favor dos romanos, Herodes construiu templos para Roma e Augusto em Cesaréia e Sebaste. Restaurou o templo de Apolo Pítio em Rodes, consagrou aos deuses duas estátuas na Acrópole em Atenas e aceitou a presidência honorária dos Jogos Olímpicos em Olímpia, na Grécia. Graças às suas origens iduméias e ao fato de simpatizar com práticas pagãs e ter erradicado os hasmoneus, Herodes nunca obteve popularidade mais ampla entre os judeus.

A MORTE DE HERODES
Depois de uma enfermidade longa e dolorosa, talvez sífilis, Herodes morreu em Jericó em 4 de março de 4 a.C. Seu corpo foi levado em procissão por 40 km até o Herodium, local que ele havia preparado para seu sepultamento. O reino foi dividido entre os três filhos restantes: a Judeia e a Samaria ficaram com Arquelau; a Galileia e a região da Peréia, do outro lado do Jordão, ficaram com Herodes Antipas (também chamado de Herodes o Tetrarca) e os territórios do nordeste ficaram com Filipe.' Salomé, que era irmã de Herodes, também recebeu dois territórios menores.

Referências

Mateus 14:3-12

Marcos 6:17-29

Mateus 2:22

Lucas 3:1

O Herodium (Jebel Fureidis), local onde Herodes, o Grande, foi sepultado.
O Herodium (Jebel Fureidis), local onde Herodes, o Grande, foi sepultado.
territórios governados por Herodes, o Grande Depois da morte de Herodes, seu reino foi dividido entre seus filhos. Dois territórios pequenos foram deixados para sua irmã, Salomé.
territórios governados por Herodes, o Grande Depois da morte de Herodes, seu reino foi dividido entre seus filhos. Dois territórios pequenos foram deixados para sua irmã, Salomé.
Moeda de Herodes, o Grande.
Moeda de Herodes, o Grande.
Em Cesaréia, Herodes construiu o maior porto artificial do mar Mediterrâneo. Uma parte dessa obra pode ser vista ainda nos dias de hoje.
Em Cesaréia, Herodes construiu o maior porto artificial do mar Mediterrâneo. Uma parte dessa obra pode ser vista ainda nos dias de hoje.

HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.
AS MOTIVAÇÕES DE HERODES
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.

O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc 13:16).
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.

PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.

INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.

OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos 3:2. Oito dias depois de seu nascimento, Jesus foi apresentado no Pátio das Mulheres.* Numa das laterais desse pátio ficavam treze recipientes em forma de trombeta onde eram colocadas as ofertas em dinheiro. Somente os homens judeus podiam entrar no pátio seguinte, o Pátio de Israel, que dava para o Pátio dos Sacerdotes. Neste, diante do santuário, ficava o altar dos sacrifícios ao qual se tinha acesso por uma rampa. Acreditava-se que era o local onde Abraão havia começado a cumprir a ordem divina de sacrificar seu filho Isaque e onde Davi havia construído um altar ao Senhor na eira do jebuseu Araúna." Esse lugar faz parte, hoje, da mesquita do Domo da Rocha.

O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.

 

Referências

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Lucas 2:21-38

Marcos 12:41-42

Lucas 21:1-2

Gênesis 22:2-13

II Samuel 24:18-25

Mateus 27:51

Marcos 15:38

Lucas 23:45

Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Reconstituição do templo de Herodes
Reconstituição do templo de Herodes
Templo construído por Heródes
Templo construído por Heródes

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Os quatro Evangelhos em ordem cronológica

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.

Acontecimentos que antecederam o ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

3 a.C.

Templo em Jerusalém

Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista

   

Lc 1:5-25

 

c. 2 a.C.

Nazaré; Judeia

Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete

   

Lc 1:26-56

 

2 a.C.

Região montanhosa da Judeia

Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto

   

Lc 1:57-80

 

2 a.C., c. 1.º de outubro

Belém

Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne”

Mt 1:1-25

 

Lc 2:1-7

Jo 1:1-5, 9-14

Perto de Belém; Belém

Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus

   

Lc 2:8-20

 

Belém; Jerusalém

Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia)

   

Lc 2:21-38

 

1 a.C. ou 1 d.C.

Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré

Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré

Mt 2:1-23

 

Lc 2:39-40

 

12 d.C., Páscoa

Jerusalém

Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo

   

Lc 2:41-50

 
 

Nazaré

Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt 13:55-56; Mc 6:3)

   

Lc 2:51-52

 

29 d.C., c. abril

Deserto, rio Jordão

João Batista inicia seu ministério

Mt 3:1-12

Mc 1:1-8

Lc 3:1-18

Jo 1:6-8, 15-28


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

lc 1:5
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3732
Capítulo: 86
Página: -
Cairbar Schutel

“Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. "


(Malaquias, IV, 5.)


“Nos dias de Herodes, rei da Judeia, houve um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abia; sua mulher era descendente de Arão, e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. E não tinham filhos, porquanto Isabel era estéril, e ambos de idade avançada. “Estando Zacarias a exercer diante de Deus as funções sacerdotais na ordem da sua turma, coube-lhe por sorte, segundo o costume do sacerdócio, entrar no santuário do Senhor e queimar incenso. E apareceu a Zacarias um anjo do Senhor, em pé à direita do altar do incenso. Zacarias, vendo-o, ficou turbado, e o temor o assaltou. Mas o anjo lhe disse: Não temas, Zacarias, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, a quem chamarás João; e terás gozo e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento. Porque ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem bebida forte; já desde o ventre de sua mãe será cheio do Espírito Santo, e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor Deus deles; ele irá diante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes, de maneira que andem na prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo dedicado. Perguntou Zacarias ao anjo: Como terei certeza disto? Porque eu sou velho e minha mulher já é de idade avançada.


Respondeu o anjo: Eu sou Gabriel que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e a trazer-te estas boas novas, e tu ficarás mudo e não poderás falar, até o dia em que estas coisas acontecerem, porque não deste crédito às minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. O povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-se, enquanto ele se demorava no santuário. Quando ele saiu não lhes podia falar, e perceberam que tinha tido uma visão no santuário; e ele lhes fazia acenos e continuou mudo. “Cumpridos os dias do seu ministério, retirou-se para sua casa. “Depois destes dias Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo: Assim me fez o Senhor nos dias em que ele pôs os olhos sobre mim, para acabar com o meu opróbrio entre os homens. "


(Lucas, I, 5-25.)


“Naqueles dias levantando-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou a Isabel. Apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança deu saltos no ventre dela, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre! Como é que me vem visitar a mãe de meu senhor?"

(Lucas, I, 39-43.)


“Chegando o tempo de dar à luz, Isabel teve um filho. “Os seus vizinhos e parentes, sabendo da grande misericórdia que o Senhor manifestara para com ela, participaram do seu regozijo. No oitavo dia vieram circuncidar o menino, e iam dar-lhe o nome de seu pai Zacarias.


Sua mãe, porém, disse: Não, mas será chamado João. “Disseram-lhe: Ninguém há entre teus parentes que tenha este nome. E perguntavam por acenos ao pai, que nome queria que lhe pusessem. Ele pedindo uma tabuinha, escreveu: João é o seu nome. E todos se maravilharam. “Imediatamente lhe foi aberta a boca e solta a língua, e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os vizinhos; e divulgou-se a notícia de todas essas coisas por toda a região montanhosa da Judeia, e todos os que delas souberam as guardavam no coração, dizendo: “Que virá a ser então este menino? Pois, na verdade a mão: do Senhor era com ele. "


(Lucas, I, 57-66.)


“Ora, o menino crescia e se fortalecia em espírito, e habitava nos desertos até o dia de sua manifestação a Israel. "


(Lucas, I, 80.)


“No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Itureia e da Província de Traconites e Lisânias tetrarca de Abilínia. Sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a Palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a vizinhança do Jordão, pregando o batismo do arrependimento para remissão de pecados, como está escrito no livro das palavras do Profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: preparai o Caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; todo o vale será aterrado e todo o monte e outeiro será arrasado, os caminhos tortos far-se-ão direitos, e os escabrosos, planos; e todo o homem verá a salvação de Deus. “Dizia, então, às multidões que saíam a ser batizadas por ele: Raça de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura? Dai, pois, frutos dignos do vosso arrependimento, e não comeceis a dizer dentro de vós: Temos como pai Abraão; porque vos declaro que dessas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores;


toda árvore, pois, que não dá bom fruto, é cortada e lançada ao fogo.


Perguntava-lhe o povo: que havemos então de fazer? Respondeu-lhes: Aquele que tem duas túnicas dê uma ao que não tem; e aquele que tem comida, faça o mesmo. Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? Respondeu ele: Não cobreis mais que aquilo que vos está prescrito. Perguntaram-lhe também uns soldados: e nós que havemos de fazer? Respondeu-lhes: a ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa: contentai-vos com o vosso soldo. "


(Lucas, III, 1-14.)


“Assim, pois, com muitas exortações, anunciava o Evangelho ao povo;


mas o Tetrarca Herodes, sendo repreendido por ele por causa de Herodias, mulher do seu irmão, e por todas as maldades que Herodes havia feito, acrescentou ainda sobre todos, a de fazer encerrar a João no cárcere. "


(Lucas, III, 18-20.)


“O rei, embora entristecido, contudo por causa dos seus juramentos e também dos convivas, mandou dar-lhe, e ordenou que degolassem a João no cárcere. E foi traz ida a sua cabeça num prato, e dada à moça; e ela a levou à sua mãe. "


(Mateus, XIV, 9-11.)


“Enquanto desciam o monte, ordenou-lhes Jesus: a ninguém conteis esta visão, até que o Filho do Homem ressuscitados mortos. Perguntaramlhe os discípulos: por que dizem então os escribas que Elias deve vir primeiro? Respondeu ele: Na verdade Elias há de vir e restaurará todas as coisas; declaravas, porém, que Elias já veio, e não o conheceram, antes fizeram-lhe tudo quanto quiseram: assim também o Filho do Homem há de padecer em suas mãos. Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista. "


(Mateus, XVII, 9-13.)


Era chegado o tempo de o mundo receber o complemento da Revelação do Sinai e o Cristo de Deus se aprestava para descer das Regiões Luminosas aos antros do mundo físico.


Uma falange inumerável de Espíritos preparou-se para auxiliar o Mestre na sua tarefa missionária. Uns teriam de preceder à sua vinda;


outros, acompanhá-lo na sua missão; outros, afinal, viriam secundar-lhe os esforços, em Espírito, na nossa atmosfera terrestre, auxiliando da melhor maneira que por Deus lhes fosse permitido.


As Escrituras dizem que, pela boca do Profeta Malaquias, havia sido dado o anúncio da nova encarnação de Elias, que fora, de fato, também o maior dos profetas da antiga dispensação.


Vinha ele, como o Anjo Mensageiro, diante da Face do Senhor, para anunciá-lo aos povos, pois tão ilustre pessoa necessitava, à sua chegada, que algumas luzes estivessem acesas, para iluminarem a incomparável figura que vinha representar, no mundo, o Verbo Divino.


Chegado o tempo da recepção do Espírito que fora Elias, e que deveria ser João Batista, um Espírito mensageiro do Alto, e conhecido na Terra pelo nome de Gabriel, dirige-se a uma família da Judeia, cujos chefes idosos e sem filhos, tinham por nome Zacarias e Isabel, e lhes anuncia a encarnação desse filho, que era o Profeta Elias, fiquem dariam todos os cuidados paternais.


A mensagem do Espírito não foi aceita por Zacarias, necessitando o Espírito revelador tornar, ao que deveria ser o pai da criança, mudo durante todo o tempo da gravidez de sua esposa, como prova do aviso que lhe fora dado.


E assim aconteceu, tendo sido dado pelo Espírito até o próprio nome do infante, que deveria chamar-se João, que quer dizer o Enviado.


Como se nota nos Evangelhos, o nascimento de João Batista veio precedido de augúrios e de promessas espirituais para aqueles que buscavam o Reino de Deus.


Durante o tempo de gravidez da esposa de Zacarias, colóquios espirituais, arroubos dai ma, êxtases se verificaram no lar daqueles que veriam muito breve o aparecimento do grande missionário, que seria a Voz clamando no deserto das consciências.


Por ocasião da visita de Maria, mãe de Jesus, à sua prima Isabel, o Espírito saudou Maria, como se depreende da narrativa, e esta, também envolta nos fluidos dos divinos Mensageiros, pronunciou a inspirada prece que hoje corre mundo com o título Magnificat: “A minha alma engrandece o Senhor, o meu Espírito se alegrou em Deus meu Salvador. . . " Afinal, chegado o tempo determinado, Isabel teve um filho e só então soltou-se a língua de Zacarias, cujas primeiras palavras foram para lembrar o nome de João, que o Espírito havia posto naquele que seria seu filho carnal.


Estas manifestações foram divulgadas por toda a região montanhosa da Judeia, e as populações se quedavam apreensivas, porque diziam: “a mão do Senhor está com este menino".


Zacarias tomado pelo Espírito, falou acerca do futuro de seu filho, e da missão que ele vinha desempenhar no mundo.


O escopo do Evangelho é anunciar a todos o caminho da Salvação, e indicar os meios para se encontrar o mesmo.


Esse livro não foi escrito para narrar genealogias, nem publicar biografias, que pouco aproveitariam ao progresso da Humanidade e ao realce da Religião.


É esse, sem dúvida, o motivo pelo qual o Evangelista cala sobre a vida do Batista, até o dia da sua manifestação a Israel, ou seja, o dia em que o Precursor saiu abertamente ao mundo para o exercício da sua nobre tarefa;


o texto do Evangelista limita-se a estas palavras: “O menino crescia e se fortalecia em espírito e habitava nos desertos, até o dia da sua manifestação a Israel. " Que teria feito ele no decorrer desse tempo? O Evangelista não o diz, mas é muito fácil prever-se.


Fazia provavelmente o que faz toda a gente pobre, todos os que não são acariciados pela fortuna do mundo: trabalhava, lutava, esforçava-se para a manutenção da existência material.


Passai em revista a vida de todos os grandes homens que nos legaram centelhas de verdades imperecíveis, de todos os próceres do pensamento, de todos os gênios que vieram trazer-nos o progresso material, moral e espiritual, e vereis que desde a infância até a velhice, eles se têm manifestado ao mundo como máquinas que trabalham incessantemente, vivendo mais para os outros que para si próprios.


Assim deveria acontecer a João Batista, operário do trabalho espiritual, já exercitado nas lides da vida corpórea.


Aquele que vinha anunciar a vinda do Messias e aparelhar o seu caminho, não podia deixar de cumprir os preceitos que nos mandam trabalhar para viver.


João Batista não podia ter passado uma vida de ócio, embrenhado desde a infância nos desertos, para fugir aos deveres materiais impostos a todas as criaturas.


E quando o Evangelho diz que o Batista habitava os desertos, dá a entender o menosprezo que seus contemporâneos faziam daquelas individualidades, que, por “não se trajarem de finas roupas e não habitarem palácios", deixavam de merecer a atenção dos seus concidadãos e com especialidade a dos grandes da sua época.


É possivel que, antes de iniciar a sua missão, como era costume dos antigos profetas, João se retirasse para o deserto a fim de preparar-se, pelo jejum e oração, para o desempenho dos seus deveres sagrados.


E foi esta certamente a explicação que Jesus quis dar e deu veladamente aos que procuravam a João, aos que, nas cercanias da cidade de Naim, desejavam ver a João: “O que saíste a ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? Ou um homem vestido de roupas finas? Mas os que se vestem ricamente e vivem no luxo, assistem nos palácios dos reis. " Nessa mesma ocasião o Divino Mestre, dando a conhecer a todos o grande Espírito que o precedera, como revelador da sua vinda, disse: “João é um profeta, muito mais que profeta, porque é da sua pessoa que está escrito: eis, aí envio ante a tua face o meu anjo, que há de preparar o teu caminho. " Mas, afinal, chegamos à fase luminosa da vida do Mensageiro do Alto, em que a sua luz brilha como um relâmpago, e a sua voz ecoa como um trovão.


Foi no décimo-quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pilatos governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia e sumos sacerdotes, Anás e Caifás, que circulou pela Palestina o boato do aparecimento de um profeta que agitava as massas populares em torno de sua respeitável figura; e nas margens do Jordão, por onde passava, as multidões afluíam para ouvirem-no. Uns, dele se acercavam seguindo seus passos redentores;


outros, ávidos de manifestações físicas e sinais exteriores, pediam-lhe, o batismo da água, julgando, sem dúvida, que a perfeição e a pureza podem viver no corpo quando o espírito está sujo!


A uns e outros João atendia dando a cada um o de que cada um precisava para expiação das faltas e redenção de Espírito.


Gênio franco, leal, sincero, intemerato, austero, o Batista, cuja missão principal era preparar almas para o Senhor, aparelhar veredas por onde Jesus pudesse passar; aterrar vales, arrasar montes e outeiros, aplainar estradas escabrosas, destruir as tortuosidades para que as estradas se tornassem direitas; trazia ele um arsenal de instrumentos para cortar árvores seculares, abater matas que ensombravam as consciências, arrancar raízes de nefastas plantas que prejudicavam a seara, para que a semente do Evangelho, que ia ser semeada, produzisse o fruto necessário!


E, assim, é que profligou o orgulho de classe e de família; combateu com grande tenacidade os vicias; atacou com admirável energia as paixões; despertou nas almas o desejo do arrependimento por meio das boas obras que deveriam praticar; profligou, enfim, a vaidade humana, fazendo ver que Deus poderia suscitar até das próprias pedras filhos a Abraão; e afirmou que a salvação para o Reino de Cristo não consistia senão no desinteresse, no desapego aos bens terrenos, na severidade de costumes, na limpidez do caráter, no cumprimento do dever!


Aos que lhe perguntavam: “o que havemos de fazer para estarmos com o Cristo", respondia: “aquele que tem duas túnicas dê uma a quem não tem; o que tem comida, faça o mesmo".


A uns publicanos que dele se aproximaram solicitando-lhe o batismo, respondeu: “não cobreis mais do que aquilo que está prescrito".


A uns soldados que foram ter a ele, disse: “a ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa; contentai-vos com o vosso soldo".


Não pararam aí as instruções que o Mensageiro de Deus nos legou para que nos aproximemos do Cristo.


Salientando muito bem a sua tarefa, deixando bem claro o papel que ele representava em face da espiritualização das almas, nunca quis assumir a missão que só a Jesus estava afeta. É assim que dizia franca e peremptoriamente de nada valer o seu batismo de água, pois o que viria depois dele teria de batizar com o Espírito Santo e Fogo.


Só a Jesus devia ser dada a glória por todos os séculos!


Mas essas palavras não agradaram as almas afeitas às coisas materiais: os espíritos contumazes se revoltaram contra a nova doutrina; o sacerdócio tecia, em segredo, maquinações maléficas contra o Enviado; o tetrarca da Galileia, ferido em seu amor-próprio pela revelação, por parte do profeta, de desonestidades que praticara; Herodias, sua cunhada, cercada de uma corte enorme de aduladores, deliberaram, como meio mais eficaz, prender o Profeta da Revelação Cristã, dando-lhe, por fim, a morte afrontosa da decapitação!


E assim foi: cingindo a coroa do martírio, tecida pelos grandes da sua época, desapareceu do cenário do mundo, alçando-se aos altos empíreos das glórias imortais, aquele grande Espírito, sábio, generoso e santo, que dedicou sua existência terrestre a serviço de muitos homens que, após a sua vinda, têm bebido, nos seus ensinamentos, o elixir restaurador que nos dá vida, para caminharmos em busca do Cristo Jesus.


Tal é, num ligeiro esboço biográfico, a história do grande missionário que chamamos o Precursor do Cristianismo, ou o Batista da Revelação Cristã.



Wesley Caldeira

lc 1:5
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11457
Capítulo: 17
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Jesus era chamado quase sempre de rabi, quer dizer, mestre.
Esse título não era oficial; era como o povo se dirigia aos que ensinavam e tinham discípulos.
O clero em Israel era formado por níveis hierárquicos, a começar pelo sumo sacerdote em exercício. O comandante do Templo era o assistente do sumo sacerdote e gerenciava os outros sacerdotes chefes. Esse cargo era pressuposto para se tornar sumo sacerdote.
Abaixo do comandante do Templo estava o sacerdote que regulava o revezamento dos 24 grupos de sacerdotes que, dispersos pela Judeia e pela Galileia, compareciam uma vez a cada 24 semanas em Jerusalém, alternadamente, para oficiar as atividades diárias do Templo junto à população (holocaustos, sacrifícios pelos pecados, sacrifícios de reparação e de comunhão). Cada grupo de sacerdotes possuía seu respectivo chefe. Todos somavam aproximadamente 7.200 sacerdotes.
Zacarias, pai de João Batista, era um deles, da classe de Abias, a oitava das 24 classes. Isabel, sua mulher, era filha de sacerdote. (LUCAS, 1:5.)
Nas festas, todos os grupos de sacerdotes eram convocados conjuntamente para suprir as enormes demandas de atividades.

Depois do chefe do revezamento semanal, estavam os chefes das quatro a nove seções diárias que faziam parte da seção semanal.
Na ordem hierárquica seguinte, vinha um sacerdote chefe destacado para zelar pela vigilância do Templo, que dispunha da guarda.
Mais abaixo na hierarquia, funcionavam pelo menos três sacerdotes chefes tesoureiros, com vários auxiliares. Eles administravam as finanças do Templo: as rendas, os capitais, os contratos, as vendas de oferendas e as compras.
Por fim, como assistentes subalternos estavam os levitas, que constituíam o “baixo clero”, sem serem sacerdotes, divididos igualmente em 24 seções semanárias. O grupo mais eminente de levitas era formado pelos cantores e músicos das liturgias do Templo. O outro grupo reunia os demais funcionários, cerca de 9.600 levitas: guardas, porteiros, faxineiros etc. Foi essa guarda levítica, reforçada pelos guardas do sumo sacerdote em exercício e por soldados romanos, que prendeu Jesus. (JOÃO, 18:3.) Alguns levitas tinham destaque no campo intelectual; eram escribas, como José Barnabé, um dos líderes da cristandade primitiva, companheiro de Paulo em sua primeira viagem apostólica.
O título de sacerdote e de levita músico era transmitido por herança. Não havia outra forma de aquisição dessas dignidades. Uma pesquisa detalhada da genealogia do candidato era feita nos arquivos do Templo para se verificar a pureza da descendência. A idade canônica para tornar-se sacerdote era de 20 anos.
Israel era uma teocracia. O clero se localizava no topo sociopolítico e econômico da classe alta, que era composta também pela nobreza leiga, não religiosa. A nobreza sacerdotal era fabulosamente rica, enquanto os sacerdotes comuns recebiam baixos salários.
Todos aqueles classificados como chefes tinham jurisdição sobre os demais sacerdotes e integravam o Sinédrio, a corte suprema da nação, junto com os sumos sacerdotes passados, os escribas e os anciãos, num total de 71 membros.

O Sinédrio, assim, tinha formação tríplice: sacerdotes, escribas e anciãos.
Aqueles chamados anciãos, ou, conforme LUCAS, 19:47, os “chefes do povo”, os notáveis, os grandes de Israel, representavam a nobreza leiga, os chefes de família não sacerdotes, de expressão política e econômico- financeira. Era o caso de José de Arimateia.
Grande parte dos membros da nobreza leiga eram saduceus.
Os saduceus constituíam um partido religioso fundado próximo de 250 a.C.; sua doutrina aceitava Deus, mas negava a ressurreição dos mortos, ou seja, a imortalidade da alma, e preceituava gozar o mais possível dos bens que a Providência divina favorecesse para a vida terrena. Uma vida sábia e honrada seria recompensada na vida física; o sucesso material seria símbolo de uma vida religiosamente pura. Pode-se dizer que eram os materialistas e sensualistas de Israel. Invariavelmente eram ricos, e os sacerdotes que ocupavam os lugares principais na hierarquia do Templo, sobretudo o sumo sacerdote, costumavam ser saduceus.
Após a guerra contra os romanos, entre 66 e 70 d.C., a nobreza leiga e a nobreza sacerdotal, saduceias, entram em declínio. Uma nova classe ascende, a dos escribas, os doutores da Lei.
Diferentemente dos nobres leigos e sacerdotes, os escribas não se baseavam em privilégio de origem, e alguns escribas famosos tiveram até sangue pagão. Pessoas de todas as camadas sociais podiam ser escribas, embora a maior parte deles fosse das camadas do povo, não abastadas: mercadores, artesãos, carpinteiros, fabricantes de tendas, trabalhadores diaristas, quase miseráveis, como o célebre Hilel, da Babilônia. Pouquíssimos escribas eram ricos na época de Jesus. Aqiba, o venerado doutor da Lei, e sua mulher dormiam sobre a palha no inverno; Yuda ben Elai tinha uma só capa, que ele e a mulher usavam alternadamente para sair, e seis dos seus discípulos só tinham um casaco para se cobrirem.
Nicodemos e Gamaliel (ATOS DOS APÓSTOLOS, 22:3), ao contrário, eram doutores de famílias nobres e ricas, e vestiam a túnica dos escribas de posses, em forma de filactérios, caindo até os pés, com longas franjas. (MATEUS, 23:5.)
Joachim Jeremias (2005, p. 320) salienta que o saber era o único e exclusivo fator do poder dos escribas. Quem desejasse se agregar a eles seguia um ciclo regular de estudos em alguns anos, passando de discípulo a rabi. Até os 40 anos, seria “doutor não ordenado”. Alcançada essa idade, era recebido, mediante ordenação, na corporação dos doutores. Estava, com isso, autorizado a fornecer pareceres sobre questões religiosas e legais, inclusive ser juiz em processos criminais e civis. Aliás, no século I, vários cargos importantes da administração pública, anteriormente ocupados apenas por sacerdotes e nobres, estavam dominados pelos escribas.
No tempo de Jesus, o título de rabi ainda era dado como título honorífico geral, mesmo a quem não houvesse adquirido formação acadêmica, ou rabínica. A designação estava em evolução. Só mais adiante seria reservada exclusivamente aos escribas ordenados.
O grande prestígio dos escribas se concentrava não somente no serem detentores do conhecimento, mas especialmente no serem portadores de conhecimentos esotéricos, não revelados aos leigos, a ciência secreta sobre as maravilhas da criação, do homem e de bar nasa, o “Filho do Homem”. Para essas questões, os ensinos eram particulares e versavam sobre teosofia e cosmogonia. Os ensinamentos esotéricos não constituíam teses isoladas, mas verdadeiros sistemas doutrinários atribuídos à inspiração divina. Do ponto de vista histórico e social, os escribas são os possuidores da ciência secreta de Deus e são os sucessores dos profetas. O povo venerava os escribas como antes fizera aos profetas. À passagem deles, as pessoas se levantavam; nos banquetes, ocupavam os primeiros lugares; nas sinagogas, lugares exclusivos eram destinados a eles. (JEREMIAS, 2005, p. 323-328.)
Jesus também reservara muitos ensinos estritamente aos ouvidos dos apóstolos e discípulos. Nicodemos, quando o visitou, estava interessado em aprofundamentos quanto ao reino de Deus e à salvação, e obteve a confirmação da reencarnação.
Na carta aos HEBREUS, 5:13 e 14, Paulo observa que a criancinha apenas amamenta, não pode degustar algo que curiosamente chama de “doutrina da justiça”; os adultos, porém, possuem o senso moral exercitado para discernir o bem e o mal, e recebem alimento sólido.
A ascensão dos escribas irá alterar profundamente a dinâmica da vida judaica, depois da queda do Templo, no ano 70. De uma aristocracia baseada no sangue, as comunidades israelitas passarão a ser dirigidas por uma aristocracia intelectual, baseada no mérito pessoal.
A maioria dos escribas era composta de fariseus, como fora Paulo, mas também havia escribas saduceus.
Os fariseus formavam um partido religioso de grande prestígio. Parte deles era constituída de escribas, notadamente os membros influentes. (JEREMIAS, 2005, p. 321.) Mas a maioria era do povo, sem formação de escriba.
Fariseu (perushim) significa separado: a “verdadeira comunidade de Israel”, “a comunidade santa” idealizada fazia mais de um século para duas finalidades: resistir à penetração das tendências gregas na cultura judaica e opor-se aos saduceus.
Os fariseus se sentiam mais judeus que os outros e eram conservadores ortodoxos dos preceitos da Lei, severos observadores das práticas exteriores e ostentadores de virtudes.
De origem contemporânea à dos essênios, viram-se os fariseus, com as lutas políticas e religiosas, valorizados junto à população, até que Herodes, o Grande, acabou por ceder-lhes honras e privilégios, projetando- os para dentro do Poder. Formavam um partido das massas, lutando, em termos sociais e religiosos, contra as pretensões da aristocracia saduceia. Se na ordem religiosa, no tempo de Jesus, os fariseus detinham predominante influência, inclusive definindo prescrições litúrgicas do Templo, na administração pública o seu domínio só iria sobrepor-se aos saduceus após a primeira guerra contra os romanos (66–70 d.C.). Na verdade, os fariseus formavam várias comunidades dentro de uma mesma cidade, com seus chefes e assembleias, como acontecia em Jerusalém, todas elas comprometidas em observar o regulamento geral da grande comunidade quanto às regras de pureza e quanto ao dízimo.
Ao mesmo tempo em que representavam o povo, recebendo uma adesão incondicional das massas, os fariseus se “separavam” da população que não observava as prescrições sobre pureza e dízimo. Joachim Jeremias (2005, p. 359) relata que o comércio, o casamento e a comensalidade com o não fariseu, suspeito de impureza, receberam proibições e limitações.
Na esteira das grandes religiões e correntes filosóficas da Antiguidade, essênios, saduceus e fariseus viviam, de variadas maneiras, isolados do povo.
Os essênios viviam em suas comunidades fechadas, sob as rigorosas regras de seus monastérios.
Os saduceus estavam encastelados em seus palácios e em suas posições no Templo, no ponto mais alto de um abismo socioeconômico e religioso.
Os fariseus se afastavam pelo impenitente preconceito religioso cultivado contra o homem comum.
E Jesus?
Jesus foi o rabi dos desfavorecidos e desprezados de Israel.
Exceção feita a alguns notáveis, era a boca do povo simples que se comprazia em chamá-lo raboni, mestrezinho.
A distância entre a camada social alta e a camada média e baixa fez que muitos dividissem as sociedades da Antiguidade em apenas duas classes — uma pequena classe superior e uma larga classe inferior. Os seguidores de Jesus pertenciam quase inteiramente à camada inferior.
A classe média era composta por não assalariados: artesãos com oficinas próprias, pequenos comerciantes, estalajadeiros etc.

A classe pobre (am ha’aretz – pessoas da terra) era formada pelos diaristas alugados, aqueles que garantiam a subsistência pelo trabalho assalariado (um denário por dia, mais a refeição). Também era integrada por aqueles (numerosos) que viviam da ajuda de terceiros ou do auxílio público: desempregados, mendigos, portadores de deficiências físicas ou mentais. A esses se juntavam, ainda, os escravos.
Jesus era de família muito pobre. Quando sua mãe compareceu ao Templo, após os quarenta dias do parto, para o sacrifício da purificação, ela precisou valer-se do “privilégio” dos pobres: em vez de ofertar o cordeiro de um ano e uma rolinha, apresentou duas rolinhas em substituição. (LUCAS, 2:24.) Cada rolinha custava um oitavo de denário, em Jerusalém. (JEREMIAS, 2005, p. 159.)
Ele não teve onde repousar a cabeça (MATEUS, 8:20); não levava dinheiro consigo, como revelaram os episódios do estáter16 encontrado na boca do peixe (MATEUS, 17:27) e do tributo a César (MATEUS, 22:21); e suas atividades missionárias eram subvencionadas pelos bens das mulheres discípulas (LUCAS, 8:3).
Desse quadro geral, entrevê-se a coragem de Jesus em desmascarar o comportamento dos saduceus, dos escribas e dos fariseus na exploração criminosa dos humildes, seja no episódio da expulsão dos vendilhões do Templo, seja na exprobação pública desses grupos.
Os escribas e os fariseus deveriam ser atendidos em todas as suas prescrições, mas não imitados em suas ações, porque não faziam o que diziam. (MATEUS, 23:1 a 3.) E as boas ações que praticavam, faziam-nas para serem vistos. Eram hipócritas, condutores cegos, sepulcros caiados por fora, raça de víboras, amigos do dinheiro (LUCAS, 16:14) e devoradores das casas das viúvas (MARCOS, 12:40).
Jesus não pretendeu criar um partido religioso, muito menos uma religião para o povo.
O reino de Deus que Ele anunciava está dentro das criaturas, e sua construção se desenvolve numa ligação com Deus em espírito e verdade. Deus “habita” a alma e não a magnificência dos templos.

Mas poucos séculos depois de Jesus, o movimento que Ele iniciou para difundir as leis morais e a ética desse reino sofreria uma grande e perniciosa transformação.
Nas primeiras comunidades cristãs, após a desencarnação dos apóstolos e dos primeiros discípulos, a direção dos trabalhos estava com aqueles que demonstrassem mais dons do Espírito e mais equilíbrio moral, ou santidade; isto é, a liderança se concentrava na autoridade espiritual e moral. No século II, entretanto, as comunidades começaram a ser dominadas pelas hierarquias. O poder dos bispos se sobrepôs ao valor dos dons espirituais (dos carismas) e da moralidade. Lentamente os dons espirituais passaram a ser malvistos. Os bispos se proclamavam sucessores dos apóstolos e elegiam patriarcas. O patriarca de Roma não demorou a sustentar sua supremacia sobre os outros patriarcados, lançando a base do papado, formalizado no século VII.
O termo “católico” vem do grego kata (junto) e holos (todo), designando o que é universal, o que abrange tudo e reúne todos. Inácio de Antioquia foi o primeiro a empregar esse termo para se referir à igreja cristã de Roma, no século II. No ano de 381, o caráter universal foi admitido como um atributo oficial da igreja romana, no concílio realizado em Constantinopla, colocando as demais igrejas abaixo dela.
Antes, porém, no Concílio de Niceia, primeiro concílio ecumênico da cristandade, em 325 d.C., ocorreu um dos marcos da desnaturação do ideal de Jesus. Nele, entre outros debates cristológicos, o arianismo foi apontado como doutrina herética. Para Arius, Jesus não era Deus. Para os bispos reunidos na cidade de Niceia, Jesus era Deus.
Contudo, algo mais grave iria acontecer no banquete celebrado na conclusão do Concílio de Niceia. Após o encerramento dos trabalhos, os bispos foram ao palácio do imperador romano Constantino e entraram com naturalidade, passando pela guarda real e pelo exército que fazia a segurança do lugar. Ingressando nos aposentos privativos do imperador, os bispos e patriarcas se reclinaram em torno da mesa, cercados por extremo conforto e, ao lado do imperador, esperavam que a criadagem servisse o fino repasto. O banquete do reino de Deus, anunciado na Boa-Nova como resultado da edificação espiritual do ser, estava sendo desfigurado em seu conceito, pois não se concilia com ambições de domínio exterior, principalmente as de influência e poder nos gabinetes da política do mundo.
Juan Arias (2001, p. 128), teólogo e filósofo que por quase quinze anos foi correspondente no Vaticano para o jornal El País, lembra que o governo central da Igreja foi copiado basicamente dos imperadores romanos: uma “monarquia absoluta”, “preocupada com os ricos e poderosos”, “contaminada pelos poderes mundanos e políticos”, que tirou “o ouro dos pobres para enriquecer seus templos”.
Jesus advertiu seus discípulos, quando censurava os maus escribas e os maus fariseus (MATEUS, 23:8 a 12):
— “Quanto a vós, não permitais que vos chamem ‘Rabi’, pois um só é o vosso Mestre e todos vós sois irmãos. A ninguém na Terra chameis ‘Pai’, que um só é o vosso Pai, o celeste. Nem permitais que vos chamem ‘Guias’, pois um só é o vosso guia, Cristo. Antes, o maior dentre vós será aquele que vos serve. Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”.
Sendo assim, por que “padre”, do latim pater, “pai”? Por que “papa”, do grego páppas, “pai”?
Bonhoeffer, teólogo protestante morto num campo de concentração nazista, escreveu: “Jesus não chamou para uma nova religião, e sim para a vida”. (apud ARIAS, 2001, p. 131.)
A verdadeira religião de Jesus é a vida, mas uma vida em abundância com o próximo e com Deus.
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (JOÃO, 10:10.)
Jesus é o guia e o modelo para uma vida espiritualmente farta. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (JOÃO, 14:6.)

As multidões ficavam extasiadas com seu ensinamento, porque “as ensinava com autoridade”. (MATEUS, 7:28 e 29.)
Guia e modelo, com autoridade.
Dois títulos apenas Ele aceitou: Mestre e Senhor.
“Vós me chamais de Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou”. (JOÃO, 13:13.)
16 N.E.: Moeda de prata que valia quatro denários.


Amélia Rodrigues

lc 1:5
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Os reinos terrestres, para firmar-se, são sacudidos periodicamente por guerras sangrentas e cataclismos outros dolorosos, que os esfacelam, para robustecê-los depois.


As plantas suportam vendavais que as destroçam, a fim de reverdecerem, logo mais, com exuberância.


O globo sofre convulsões sísmicas frequ

̈entes, que lhe acomodam as camadas, mesmo que a prejuízo da superfície que estertora.


A luta, os constantes movimentos, são precondições para o soerguimento de qualquer edificação que se candidata à permanência.


O Reino de Deus, igualmente, instala-se no mundo mediante os rudes embates que lhe preparam os alicerces. Trata-se de uma revolução estrutural e de conteúdo, a fim de ser implantado com segurança, podendo resistir às conjunturas difíceis dos tempos.


Aquele era um período singular da Humanidade.


A predominância arbitrária da força se fizera multifacetada, apresentando-se na política, na religião, no comportamento, na sociedade.


Disputando hegemonia, os poderosos engalfinhavam-se em lutas perversas, uns contra os outros e todos contra os simples, os pobres, os sem classe, que eram explorados até a exaustão.


Desconsiderados em toda parte, não havia lugar para eles em parte alguma. Não eram, sequer, notados, senão para padecer a exploração, o opróbrio, o trabalho escravo.


Apesar disso, multiplicavam-se, porque a avareza dos ricos, em pequeno número, mais condenava os pretendentes à independência, à posição misérrima e degradante.


A chegada de Jesus, Arauto da Verdade, foi saudada como o momento grandeloqu

̈ente da vida humana.


Simples e desataviado como a luz, Ele penetrava os corações e alterava o comportamento daqueles que O conheciam.


Nobre e bom como a verdade, Ele desconcertava todos quantos se lhe opunham.


Puro como o fogo, era incorruptível, sustentando o ideal.


Perseverante como a vida, jamais receava.


Amante como a natureza, sempre se renovava para servir, a todos recebendo com igualdade.


Sua voz, suave e forte, de acordo com a ocasião, quando ouvida, nunca mais seria olvidada, ressoando na acústica da alma para todo o sempre.


Construtor do Reino de Deus nos corações, convocou operários para a ação concreta e apresentou os planos no cenário ridente das paisagens humanas vivas, sem ocultar detalhes nem exagerar contornos.


Toda a atividade partiria de dentro para fora do ser, produzindo renovação, e os métodos para a ação, diferindo dos tradicionais, seriam fundamentados na mansidão, na humildade, na doação plena, e cimentados pelo amor.


A fim de fazer-se crer e amar, tornando-se respeitado pelo povo, Ele tomava as dores humanas e, como remendão, unia as peças desarticuladas do corpo e da alma das criaturas, dando-lhes equilíbrio, corrigindo as deformidades, devolvendo a saúde.


Advertia, porém, sempre, que sem a transformação interior profunda, era impermanente o equilíbrio exterior.


Face a essa visão grandiosa sobre o ser humano, Ele cuidou de despertar os que dormiam nos vícios, através do socorro oferecido aos que choravam, desesperados, nas dores.


A Sua atitude provocou ódio e ciúme, inveja e reações exacerbadas, mas Ele permaneceu inalterável até o fim.


Narra, Mateus 1:8 - Lc 1:5) O Sol dardejava luz e as espigas oscilantes ao vento cantavam peculiar melodia.


Porque tivessem fome, os discípulos puseram-se a colher e a comer com alegria.


A fraternidade legítima descobre sempre motivos para sorrir. Os pequenos acontecimentos se transformam em poemas de encantamento, e a felicidade intumesce os corações com júbilo.


Os homens mesquinhos e anões espirituais, porém, que vivem apegados às torpezas e mazelas próprias, ególatras e vigias cruéis dos outros, diante do grupo inocente, logo reagiram, naquele dia, dizendo com interrogação de censura:

— Teus discípulos estão fazendo, o que não é lícito fazer aos sábados.


Penetrando-lhes os escaninhos do ser, com a percepção superior de que era dotado, o Senhor lhes retrucou, bondoso:

— Não lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na casa de Deus, e com eles comeram os pães da proposição, os quais não lhe era lícito comer, nem aos seus companheiros, mas somente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?


A resposta interrogativa, inesperada, emudeceu-lhes a censura injusta.


É habitual, nos combatentes da prepotência, usarem as leis nos artigos que lhes convêm, abandonando os outros, que os alcançam. A sua habilidade mental é distorcida, propiciando acomodação pessoal aos delitos que praticam e severidade contra as ações alheias que os perturbam. Na impossibilidade de esvaziarem o efeito dos gestos nobres, atacam-nos mediante expedientes de perturbação, de sofismas e retórica inútil.


Pairando acima deles, o Construtor do Reino, adiu:

— Digo-vos, porém: aqui está o que é maior do que o templo. Se tivésseis conhecido o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes.


O Templo suntuoso era orgulho de toda uma raça que se impunha como privilegiada por Deus, em detrimento de toda a humanidade.


Colocando-se em importância superior à que se atribuía ao Templo, afrontava a petulância e ostentação de Israel, logo demonstrando que o mesmo se reduziría a escombros, enquanto Ele mais se firmaria na rocha dos milênios.


O tempo consome as construções humanas, enquanto afirma e mantém o Espírito, que é eterno.


E desejando definir rumos e situações, concluiu, lúcido:

— Pois o Filho do Homem é senhor do sábado.


Bailavam no ar as onomatopeias da natureza e se ouviam as vozes inarticuladas da vida, confirmando o enunciado veraz.


Começava a derrubada das obsoletas construções, a fim de ser aplainado o terreno para o Reino.


As lutas iriam recrudescer, mas Ele viera para enfrentá-las, irrigar o solo árido com o próprio sangue, após traçar os planos com a doação da vida.


A sós, com Deus, Ele convocou homens frágeis e os tornou hercúleos batalhadores em favor da realização suprema.


Nunca tergiversou ou temeu, porque conhecia os reinos terrestres e os seus habitantes. O que trazia, não era conhecido por ninguém, com programa de plenificação para todos.


Desse modo, partindo daquele lugar, Jesus entrou na sinagoga deles e defrontou com um homem que tinha seca uma das mãos.


A astúcia de imediato armou seu esquema de combate, porque onde se encontram os homens-pigmeus aí estão suas mesquinharias.


Assim, desafiaram-nO a curar o enfermo, advertindo-O, porém, que era proibido fazê-lo naquele dia.


A situação sinuosa afetaria qualquer atitude.


Se o curasse, violaria a Lei; se o não fizesse, demonstraria ser falsa a Sua mensagem.


Considerando uma ovelhq, que, tombada num poço, num sábado, seu dono a salvará, quanto mais um homem, que tem maior valor do que o animal, elucidou:

— Logo é lícito fazer o bem nos sábados.


E disse ao enfermo.


— Estende a mão.


Apiadado e compassivo, curou-o diante dos opositores gratuitos, magoados, vencidos...


Eles, porém, saindo dali, tramaram o modo de tirar-lhe a vida.


Sempre agem assim os covardes: na treva, nos escusos recintos da própria miséria.


Quando não podem enfrentar os homens-gigantes, trabalham por matá-los, como se também eles não avançassem na direção do túmulo.


Impossibilitados de acompanhar o rio, erguem barragens, que as águas, momentaneamente represadas, mais tarde transpõem.


Começavam as lutas para a construção do Reino.


As pedras angulares estavam sendo colocadas.


Os sulcos nos corações se aprofundavam.


Os obreiros surgiam e a paisagem, emoldurando-se de luz, modificava-se.


O Divino Construtor entregava-se à Obra já naquele tempo.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 1:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 1:5-7

Temos um fato REAL, que se passou logo antes da chegada de Jesus a este planeta: o nascimento do precursor João, denominado "o Batista", cuja ocorrência havia sido predita por vários médiuns (profetas), com muita antecedência.


Lucas situa o fato historicamente, apresentando ao leitor a época do acontecimento, o pai de João, seu nome, idade e profissão, e a mãe, dando-lhes inclusive a filiação. Temos, pois, que Herodes era rei da Judeia (nomeado pelo Senado em 40 AC, tomou Jerusalém em 37 AC e morreu no ano 4 antes da era cristã), quando o sacerdote Zacarias teve a revelação do nascimento de um filho, embora já fora das possibilidades humanas.


Os fatos são claros e não necessitam de explicação.


Muitos ensinamentos, todavia, transparecem dessa narrativa singela. Estudemo-los.


Herodes, o Grande (como toda sua linhagem), não era israelita de raça: era idumeu, convertido à religião judaica. Não fazia parte, pelo sangue, do povo hebreu.


Herodes representa o homem ainda animalizado, a força material, despótica, que apenas busca conforto (reino mineral), as sensações físicas (reino vegetal) e as emoções (reino animal), preocupandose somente com a matéria terrena transitória, para ele a única realidade, porque é palpável aos sentidos físicos.


Diz o evangelista que Herodes era "rei da Judeia".


Observemos: Judeia significa "louvor a YHWH", fase típica da personalidade, ainda sujeita a ritos e liturgia exteriores da religião. Notemos ainda que em O Novo Testamento aparece com frequência a oposição entre as duas localidades: Judeia e Galileia. Galileia significa "região cercada"; exprime, pois, o ambiente da individualidade, o "horto florido", ou seja, a região inacessível ao vulgo, "cercada" para que os profanos nela não possam penetrar.


Logicamente, Herodes só podia ser rei (dominador, déspota) da Judeia, isto é, da personalidade inferior, já que só as coisas terrenas e materiais constituíam seu domínio absoluto.


A expressão "nos dias de Herodes" demonstra-nos que o simbolismo que nos vai ser apresentado sob a capa dos fatos (que se realizaram), deve ser procurado na época em que a humanidade era preponderantemente materialista, cogitando tão só dos interesses dos carpos físico, sensitivo e emocional.


Nessa época e nesse ambiente, viveu na Terra. um sacerdote - por mais baixas que sejam as condições ambientais, pode elevar-se o espírito, tal como o lírio que pode florescer, num pântano - A palavra sacerdote, tradução latina do grego ίερέυς, exprime o homem que "se dedica. " (dos, dotis = dote, doa ção) às coisas sagradas (sacer, sacra, sacrum). Sacerdote é, portanto, a criatura dedicada e devotada a Deus, a Ele consagrada. Zacarias (cujo nome significa "lembrança" ou "recordação" de YHWH) é o protótipo do INTELECTO que, neste caso, já está voltado para as coisas espirituais e divinas, pois "se lembra de Deus", tanto que "se dedicou" às coisas sagradas.

E, uma das provas de que tinha Deus, conscientemente, como Pai, é a notícia que dele nos chegou: segundo Lucas, ele era filho de Abia (Abijah, cfr. 2CR 24:10), que significa "Deus é meu Pai".


Com essas características tinha, forçosamente, que procurar ouvir a INTUIÇÃO, representada por Isabel. Em hebraico, o nome é Elisheba, isto é, "adoradora de Deus", ou "obra de YHWH". Com efeito, a intuição está "ligada" ao EU Superior e Divino de cada criatura.


Escreveu o evangelista que Isabel "era descendente de Arão". Ora, mesmo em nossos dias (com registros de nascimento) raramente conhecemos nossos ascendentes além da 3. ª geração (pais, avós, bisavós). Só excepcionalmente chegamos à 6. ª ou 7. ª geração, ou seja, a. 200 ou 300 anos para trás.


No entanto, o tempo transcorrido entre Arão e Isabel era de 1. 500 anos! Que diríamos, atualmente, de um homem moderno, que afirmasse ser descendente de uma personagem do ano 500 depois de Cristo?


... Se isto hoje é impossível na prática, que não seria - dadas as proporções - naquela recuada época?


Como poderia ser feito o controle? Donde concluímos que, no caso, existe em tudo isso uma alegoria, um símbolo. Arão significa "o iluminado". Quer dizer que Isabel (a intuição) já se encontrava "iluminada" pela luz do Eu Supremo, da Centelha Divina; mas não se havia ainda unido a ela. A tentativa, entretanto, estava sendo feita: Zacarias (o intelecto) já se unira em matrimônio a Isabel (a intuição) na busca. intensa dessa união com o Eu Superior.


Prossegue o evangelista: "ambos eram justos perante Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor" - excluindo, por omissão, os preceitos "dos homens", exprimindo assim que viviam mais na individualidade do que na personalidade. E a "justiça" neles exaltada, é aquela que vige perante Deus, não perante os homens.


Vem a seguir um versículo interessante: "e não tinham filhos, porque Isabel era estéril e ambos (estavam) em idade avançada". Humanamente, um fato natural, embora tivesse que ser dividido em duas partes: a) a esterilidade feminina (porque "dela" e não dele?) ; b) a idade avançada.


A primeira, compreendemos, justifica a falta de filhos nas idades juvenis e na madureza. A segunda apenas comprova que, na idade já avançada, nada mais podia esperar-se.


Dai ser imprescindível, para o fato "material", algo que fugisse ao normal. Para a personalidade aparece a intervenção divina, e portando o "milagre", e tudo pára aí.


Na interpretação mais profunda aparecem as razões claras.


Apesar de estar iluminada a intuição (Isabel descendente de Arão) e apesar de voltado para Deus o intelecto (Zacarias sacerdote), e apesar de os dois se haverem unido para o encontro supremo, os dois ainda não tinham conseguido essa união: "não tinham filhos", ou seja, não haviam chegado a um resultado. As razões procedem: a intuição era "estéril" porque ao intelecto faltava o elemento fecundador, e isto não obstante estarem buscando há muito tempo - "ambos" estavam "em idade avançada".


Nesse momento, entra em campo novo elemento de ação, ou seja, aparece um "guru", um mestre (porque o discípulo estava preparado), e dá-se o acontecimento tão desejado: nasce um filho, chegase à união total.


Ve-lo-emos no trecho seguinte.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 80
SEÇÃO II

O NASCIMENTO E A JUVENTUDE DE JESUS

Lucas 1:5-2.52

Esta parte das Escrituras contém a narrativa mais completa do nascimento e da infância de Jesus no Novo Testamento. Dois dos Evangelhos (Marcos e João) não falam da Natividade. O relado da Natividade de Mateus é diferente do de Lucas em três aspec-tos:
a) é mais curto que o de Lucas; b) está escrito a partir do ponto de vista de José, ao passo que o de Lucas está escrito a partir do ponto de vista de Maria; e c) os fatos que Mateus escolheu para compor a sua narrativa são completamente diferentes daqueles que foram escolhidos por Lucas.

Existe uma mudança de estilo no texto original em grego, quando se passa do prefá-cio à história da Natividade. O primeiro é um excelente exemplo de grego clássico; a segunda é abundante em palavras hebraicas. Alguns estudiosos sugeriram que essas palavras indicam uma simples cópia das suas fontes. Mas o fato de que os elementos característicos do estilo de Lucas podem ser encontrados nesta seção, prova que esta suposição é incorreta. É bastante possível que ele de propósito nos esteja transmitindo o caráter genuinamente judaico das histórias. Uma coisa parece certa: Lucas seguiu as suas fontes de forma suficientemente fiel para preservar o sabor hebraico da narrativa.

A. A ANUNCIAÇÃO A ZACARIAS 1:5-25

1. A Apresentação de Zacarias (1:5-7)

No tempo de Herodes, rei da Judéia (5), é um dos muitos exemplos do cuida-do de Lucas em fixar a data dos acontecimentos. Este procedimento ajuda a garantir a precisão dos fatos, porque este esquema de datas possibilita aos leitores a confir-mação das narrativas.

Este Herodes normalmente é chamado "o Grande". Ele não era um judeu de nasci-mento, mas sim um idumeu, filho de Antípater. Ele dizia ser um prosélito, um conver-tido à religião judaica, mas toda a sua vida deixa claro que ele não apoiava religião alguma, exceto a que pudesse levar à satisfação dos seus interesses e ambições egoís-tas. Herodes era um instrumento dos romanos. Ele foi oficializado rei dos judeus pelo senado romano por sugestão de Antônio, depois que Herodes lhe prometeu uma grande quantia em dinheiro.'

Da ordem de Abias, a oitava das 24 ordens — turnos de trabalho em que Davi dividiu os sacerdotes (1 Cron 24.10). Qualquer homem descendente de Arão era um sacerdote. Eles acabaram sendo tão numerosos que muitos deles nunca teriam tido oportunidade de servir se não houvesse alguma organização como aquela que foi efetuada por Davi. Os sacerdotes tinham a permissão de se casar somente com mulheres de linhagem judaica pura, e era considerado particularmente meritório casar-se com uma mulher que fosse descendente de Arão. Dessa forma, o casamento entre Zacarias e Isabel era de alto nível.

Eram ambos justos perante Deus (6) parece indicar uma retidão tanto moral quanto cerimonial, em termos religiosos, de acordo com os padrões do Antigo Testamento. Zacarias 1sabel e o seu filho formam um tipo de ponte entre o Antigo e o Novo Testamento.

Vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Se-nhor significa sendo fiéis a todas as exigências de Deus. "Mandamentos" parece referir-se aos Dez Mandamentos, ou à lei moral em geral, e "preceitos" à lei judicial e cerimonial.

E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade (7). O versículo 6 deixa claro que Deus estava satisfeito com Zacarias e Isabel. No entanto, aqueles israelitas que os conheciam não imaginariam isso, porque se acredita-va que a falta de filhos era um sinal de desaprovação divina. Esta falta de filhos também trazia uma humilhação adicional ao casal: eles achavam que nunca poderiam sentir a esperança que todos os casais judeus sentiam, de poderem ser os pais do Messias. A infertilidade e a idade avançada se combinavam para tornar a paternidade uma impos-sibilidade física. É interessante observar que este caso é um paralelo perfeito com o caso de Abraão e Sara.

2. A Aparição do Anjo do Senhor (Lucas 1:8-12)

Exercendo ele o sacerdócio diante de Deus (8) indica que se tratava de um sacerdote — em uma época em que o sacerdócio era freqüentemente corrupto e seculari-zado — que percebia o caráter sagrado do seu trabalho e o relacionamento, tanto do seu trabalho quanto da sua pessoa, com Deus. Deus não somente escolhe grandes homens para executarem grandes tarefas, mas Ele também destina grandes pais para esses ho-mens — grandes, de acordo com o padrão de Deus.

Na ordem da sua turma significa a ordem de Abias (veja o comentário sobre o versículo 5). Na Páscoa, no Pentecostes, e na Festa dos Tabernáculos todos os sacerdo-tes serviam simultaneamente, mas durante o resto do ano cada uma das 24 ordens servia durante uma semana a cada seis meses. Zacarias estava servindo durante uma dessas semanas no Templo. Depois de terminar o seu período de serviço, ele retornaria à sua casa.

Os deveres do sacerdote eram atribuídos por meio da sorte sagrada (9). A maior honra que um sacerdote poderia ter era a de oferecer incenso, e um sacerdote não pode-ria tirar outra sorte melhor durante aquela semana de serviço. O incenso era oferecido antes do sacrifício matinal, e depois do sacrifício vespertino, no altar do incenso. Este altar se localizava no Tempo, imediatamente antes do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.

Toda a multidão... estava fora, orando, à hora do incenso (10). Esta era uma ocasião altamente sagrada. O incenso oferecido simbolizava as orações do povo, que eram ofertadas ao mesmo tempo, pelas mulheres no pátio das mulheres, pelos homens no pátio dos homens e pelos demais sacerdotes no pátio dos sacerdotes.

Então, um anjo do Senhor lhe apareceu [a Zacarias] (11). A voz divina da reve-lação não havia se pronunciado durante quatro séculos. Então, de repente, apareceu o anjo do Senhor. Observamos que o anjo não "se aproximou", ele apareceu — de repente, sem aviso. O fato de ele ter aparecido a um sacerdote no Templo ressalta as característi-cas de Antigo Testamento desse início da revelação do Novo Testamento. João seria um precursor do Cristo que viria e do seu Reino. Ele também seria um elo com a revelação do Antigo Testamento, que agora estava chegando ao seu final.

A direita do altar do incenso é o lado norte, entre o altar do incenso e a mesa dos pães da proposição. Observamos como Lucas é específico com os mínimos detalhes. Esta é uma característica que podemos observar em todo o seu Evangelho, e é mais uma prova da sua autenticidade.

Zacarias... turbou-se... e caiu temor sobre ele (12). Esta era uma reação natu-ral sob estas circunstâncias incomuns.

3. A Mensagem do Anjo (Lucas 1:13-17)

O anjo lhe disse... não temas (13). Embora o medo fosse a reação humana natu-ral, a missão do anjo proporcionava motivo para alegria. A sua presença não era uma indicação do desagrado de Deus, mas da Sua aprovação, e da adequação de Zacarias para uma tarefa divina muito significativa.

... a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho. A oração à qual o anjo se refere deve ter sido feita em um período anterior da vida de Zacarias; a sua dificuldade em acreditar na promessa do anjo evidencia que há muito tempo ele já tinha deixado de orar por um filho, ou até mesmo de esperar por ele. Mas Deus não se esquece das orações passadas. O que parece ser uma demora ou uma recusa da parte de Deus, é somen-te a Sua perfeita sabedoria e o Seu perfeito planejamento. Alguns estudiosos opinam que a oração mencionada aqui foi para a vinda do Messias ou para a libertação de Israel, mas isto não seria coerente com o contexto. Sem dúvida, Zacarias orava freqüentemente pedin-do essas coisas, mas a oração mencionada era aquela em que ele pedia um filho.

E lhe porás o nome de João. Deus não apenas convocava e enviava os seus profe-tas, mas também freqüentemente lhes dava o nome. "João" significa "Jeová mostra gra-ça" ou "a misericórdia" ou "a graça de Jeová"? Este era um nome apropriado para al-guém cujo ministério demonstra tão claramente a lembrança e a misericórdia de Deus para com o seu povo.

E terás prazer e alegria (14) significa, literalmente, "ele será a sua alegria e o seu júbilo". A alegria interior e a honra exterior viriam a Zacarias como resultado da vida e do ministério do seu filho. ...e muitos se alegrarão no seu nascimento é uma frase que não significa "por ocasião do seu nascimento" mas sim "graças ao seu nascimento". Essa gratidão futura não poderia ter sido apreciada pelas multidões por ocasião do seu nascimento.

Ele será grande diante do Senhor (15) deixa implícito: "verdadeiramente gran-de", "grande no mais elevado sentido da palavra". Aqui também pode haver um contraste implícito intencional entre a grandeza de João e a grandeza terrena — uma diferença radical de tipos de grandeza.

Não beberá vinho, nem bebida forte literalmente significa "nem vinho nem be-bidas inebriantes". Esta proibição significa que João era um nazireu,3 e coloca-o no mes-mo grupo de Sansão e Samuel.

Será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. Neste particular, João parece mais um profeta do Antigo Testamento do que um ministro do Novo Testa-mento. Ser cheio do Espírito Santo desde o nascimento é diferente da escolha individual que está relacionada com a santificação pessoal. Aqui ela inclui a indicação e a adequa-ção para o trabalho profético.

Converterá muitos dos filhos de Israel (16). Esta profecia foi literalmente cum-prida (Lc 3:10-18).

Irá adiante dele no espírito e virtude de Elias (17) é uma referência a Malaquias 3:1 ; 4:5-6 e aponta claramente João como o precursor prometido do Messias, o cumpri-mento da profecia de Malaquias. Dele, aqui, se refere ao "Senhor, seu Deus" mencionado no versículo 16, mas a representação óbvia de João como sendo o precursor do Messias dá ao pronome o antecedente implícito do "Senhor" na pessoa de Jesus Cristo. João não era, na verdade, Elias, como alguns pensaram, mas se assemelhava a ele em "espírito" e em "poder". Também existem outras semelhanças notáveis entre João e a sua contrapartida do Antigo Testamento — o seu modo de vestir, os seus hábitos, o seu zelo e a sua responsabilidade particular de denunciar os pecados de um rei e de uma rainha que estavam na condição de pecadores.

Para converter o coração dos pais aos filhos...com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. A tarefa que Malaquias tinha previsto, e que o anjo repete, é a de que João iria preparar o povo para o ministério do Messias. Isto causaria ajustes nas relações domésticas — dos pais aos filhos — e no comportamento e nas atitudes morais — ...os rebeldes, à prudência dos justos.

Embora João tenha muitas coisas em comum com os profetas do Antigo Testamento, ele é muito mais. O seu relacionamento com as obras de Cristo liga-o a uma nova revela-ção. Ele marca o amanhecer de um novo dia.

4. A Descrença de Zacarias (Lucas 1:18-23)

Como saberei isso? (18) Zacarias parece ter ignorado completamente a fonte divi-na da promessa e o caráter do mensageiro angelical. Ele somente consegue ver uma coisa: Eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade. Normalmente isso seria razão suficiente para a descrença, mas naquele momento Deus tinha falado; o seu anjo está diante de Zacarias; que mais ele poderia desejar como confirmação?

Mas Deus tinha dado sinais no passado — para Abraão, Gideão e Ezequias (Gn 15; Jz 6; II Reis
20) — quando tinham sido necessários, e sem protestar. Deus olha para o coração do homem e Ele conhece a diferença entre as objeções da falta de fé e os questionamentos naturais. Deus também julga esses casos com base no grau de esclarecimento e entendi-mento e no caráter da manifestação divina. Deus não rejeitou Zacarias por essa pergun-ta, mas o castigou pela sua falta de fé. O princípio que Zacarias violou é o seguinte: Deus merece que se creia nele com base unicamente em sua Palavra.

Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus (19). Aqui o anjo enfatiza a fonte da promessa e a natureza do mensageiro. O anjo tinha trazido uma mensagem do próprio Deus.

Todavia ficarás mudo (20). É interessante e revelador observar que aqui o anjo está repreendendo Zacarias e ao mesmo tempo dando-lhe um sinal. Esta punição era particularmente apropriada: uma vez que ele tinha errado com a sua fala, o seu castigo seria a incapacidade de falar durante algum tempo. Como sempre, o julgamento de Deus sobre os vivos foi suavizado com misericórdia, e o castigo se tornou um meio de aprendi-zado e de graça.

O povo estava esperando... e maravilhava-se de que tanto se demorasse (21). Zacarias tinha estado no Templo mais tempo do que era necessário para oferecer o incenso. Tal demora não era normal. Talvez o povo temesse que o sacerdote tivesse ofen-dido a Deus e tivesse sido morto, ou talvez suspeitassem do que realmente aconteceu. Era uma ocasião das mais sagradas, e Zacarias estava no Templo sagrado. Não seria difícil para esses judeus que adoravam no Templo esperar alguma coisa fora do comum

Entenderam que tivera alguma visão no templo (22). Eje não podia falar ao povo quando saiu do Templo. Desse fato, concluíram que ele tinha tido uma visão, ou talvez tivessem entendido prontamente o significado dos seus gestos.

Terminados os dias de seu ministério (23). Apesar da sua deficiência, Zacarias terminou a sua semana de serviço sacerdotal no Templo e então retornou para a sua casa, na região montanhosa da Judéia. Ele não usou a sua deficiência como uma descul-pa para interromper o seu serviço. Ao invés disso, todos os seus pensamentos e atos devem ter trazido a marca dessa notável experiência. A visão e a promessa devem ter estado continuamente no seu pensamento.

5. Isabel Concebe (Lucas 1:24-25)

Depois da volta de Zacarias, Isabel... concebeu (24). A concepção e o nascimento do seu filho foram absolutamente normais, exceto pela intervenção divina que curou a sua infertilidade e tornou possível que ela engravidasse mesmo em sua idade avançada.

Por cinco meses se ocultou. Isto pode ser explicado de diversas maneiras. As duas perguntas principais são:
a) por que ela se escondeu, antes de mais nada, e b) por que durante cinco meses. Ela não se escondeu para ocultar a sua gravidez, porque Isabel se ocultou do povo precisamente quando ela não era evidente. A melhor explicação pare-ce ser que ela estivesse esperando que a sua gravidez estivesse suficientemente adianta-da, para servir como uma evidência inconfundível de que Deus realmente havia retirado a sua aparente reprovação. Isto explica também porque ela escolheu o período de cinco meses. À luz desta interpretação fica claro o significado do versículo 25: Assim (referin-do-se à sua condição, depois de cinco meses) me fez o Senhor, nos dias em que aten-tou em mim (a época da concepção e os cinco meses durante os quais a evidência se tornou indiscutível), para destruir o meu opróbrio entre os homens.'

G. Campbell Morgan desenvolve toda esta seção (Lucas 1:5-25) sob o tema "O Nosso Deus Avança!" Ele encontra um texto central no versículo 17, e esquematiza a idéia da seguin-te maneira:
1)
A época — nos dias de Herodes, 5;

2) O lugar — o Templo, 8-9;

3) A pessoa -um sacerdote, 5-7;

4) A mensagem de esperança, 15-17;
5) A incerteza humana e a garan-tia divina 18:20.

B. A ANUNCIAÇÃO A MARIA, Lucas 1:26-38

1. A Mensagem do Anjo (Lucas 1:26-33)

No sexto mês depois da concepção de Isabel, foi o anjo Gabriel enviado... a Nazaré (26). É óbvio que Lucas está escrevendo para gentios, pois nenhum judeu preci-sa ser lembrado de que Nazaré era unia cidade da Galiléia. Embora, como descendentes de Davi, tanto José quanto Maria chamassem Belém de terra de seus antepassados, eles estavam naquela época vivendo em Nazaré, que se situava a cerca de 130 quilômetros a nordeste de Jerusalém, em um planalto no lado norte do Vale de Esdraelom.

A uma virgem desposada com... José (27). Maria ainda era uma virgem, e estava noiva de José. Os noivados ou contratos de casamento entre os israelitas nos tempos bíbli-cos eram mais significativos e representavam um laço mais forte do que na atualidade. A lei mosaica considerava a infidelidade sexual por parte de uma jovem que fosse noiva como adultério, e ela era punida por esta transgressão (Dt 22:23-24). Freqüentemente existia um intervalo de meses entre o noivado e o casamento, mas ainda assim o noivado já representava um compromisso que só poderia ser rompido através do divórcio.' Este últi-mo fato é exemplificado pela decisão de José de divorciar-se de Maria, antes de saber da natureza da sua concepção (Mt 1:19), embora ele e Maria ainda não estivessem casados.

Neste ponto, é bom lembrar que a narrativa de Lucas da anunciação e do nascimen-to de Jesus são feitos a partir do ponto de vista de Maria. Neste aspecto, a história difere do relato de Mateus, que é feito a partir do ponto de vista de José. É provável que Lucas tenha obtido esta informação direta ou indiretamente de Maria, quando ele passou dois anos na Palestina, enquanto Pedro estava na prisão em Cesaréia. Lucas também estava mais interessado em mostrar o relacionamento de Jesus com a humanidade através da Sua mãe, do que a Sua relação legal com o trono de Davi através de José, o seu pai oficial, embora não fosse o seu pai biológico.

Da casa de Davi se refere a José e não a Maria. A gramática do texto grego original e também a da versão em nosso idioma, exige esta interpretação. Mas isto não quer dizer que Maria não fosse descendente de Davi, pois os versículos 32:69 deste mesmo capítu-lo dão a entender fortemente que ela era da linhagem de Davi.

Entrando o anjo onde ela estava (28). Isto não foi um sonho nem uma visão, mas uma autêntica visita de um anjo. Salve. Esta é uma saudação com alegria. A palavra no original é o imperativo de um verbo que significa "alegrar-se" ou "ficar feliz". A forma usada aqui é uma saudação normal. Seria o equivalente a: "Que a alegria esteja com você".

Agraciada (literalmente, "com a graça") ; bendita és tu entre as mulheres. O anjo a honrou pelo que ela iria se tornar, antes mesmo que ela soubesse o assunto das boas-novas. É certo que Maria deveria receber honra, e o anjo nos deu o exemplo. Mas a adoração a Maria é completamente injustificada. Maria, um mero ser humano, seria agraciada. Certamente, nenhuma graça maior seria demonstrada em relação a um mortal. Ela era verdadeiramente bendita, ou "elogiada" entre as mulheres, isto é, mais do que todas as outras mulheres.

Ela turbou-se muito com aquelas palavras (29) significa, literalmente, "ela fi-cou grandemente agitada". Mas o versículo indica que foi a saudação, e não a presença do anjo, que a perturbou. O que ele lhe disse era mais difícil de entender do que a sua aparição e, aparentemente, mais inesperado. Ela considerava significa, literalmente, "ela estava pensando". Isto representa uma prova de sua presença de espírito neste mo-mento crítico da sua vida.

Em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho... Jesus (31). Aqui temos o anúncio da Encarnação. O Filho de Deus realmente se tornaria carne, seria concebido e nasceria de uma virgem. Neste Filho a divindade e a humanidade estariam unidas de maneira inseparável. O seu nome, Jesus, significa "Salvador" ou, mais literalmente, "Jeová salva". É o equivalente grego do hebraico "Josué". Lucas não joga com as palavras na etimologia do nome "Jesus", como faz Mateus. Os seus leitores, sendo gentios, não teriam entendido o objetivo das palavras "porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" de Mateus 1:21, por não conhecerem a relação etimológica entre as palavras "Jesus" e "salvar".

Este será grande (32), no seu sentido mais elevado e verdadeiro. Deus é grande, e toda a grandeza verdadeira vem dele e é reconhecida por Ele. Barnes acredita que essa frase é uma referência direta a Isaías 9:5-6.6

Será chamado Filho do Altíssimo não quer dizer que Ele simplesmente "seria chamado" de Filho de Deus, mas é equivalente a "Ele não apenas será o filho de Deus, como também será reconhecido como tal". Ele terá as marcas da divindade. Esta palavra hebraica era de uso comum, e literalmente equivalente a "Ele será o Filho do Altíssimo".

O trono de Davi, seu pai. Evidentemente, isto deixa claro que Maria era descen-dente de Davi. Como muitos poderão argumentar, é verdade que o direito de Jesus ao trono viria através de José, apesar de não ser o seu verdadeiro pai. Mas aqui se mencio-na a filiação, e não se menciona José. Além disso, deve-se observar que Lucas está escre-vendo a partir do ponto de vista de Maria; e também que o seu interesse pelas relações humanas de Jesus está ligado à relação verdadeira, e não àquela que era considerada legal entre os judeus.'

Reinará eternamente na casa de Jacó (33). Isto é praticamente equivalente ao que está escrito na frase seguinte: O seu Reino não terá fim, exceto que a primeira enfatiza o aspecto judaico do reino. Lucas enfatiza muito claramente, em seu Evangelho, a universalidade do reino de Cristo; mas Paulo, que foi professor de Lucas, enfatizava a continuidade do reino de Israel — e da semente de Abraão — no reino de Cristo.' A última é a flor e o fruto; a primeira é a videira.

2. A Pergunta de Maria (Lucas 1,34)

Como se fará isso? (34) Não se trata de uma pergunta como produto da dúvida, mas da perplexidade e da inocência. Ela não está dizendo "Não pode ser", mas pedindo uma explicação sobre como isso pode ser, e como será feito. Uma comparação superficial da pergunta de Maria com a expressão de dúvida de Zacarias (1,18) faria com que ambas parecessem muito similares. Um olhar mais detalhado sobre as duas perguntas irá pro-var conclusivamente que elas não se assemelham nem em significado, nem em espírito.

Zacarias perguntou: "Como saberei isso?", querendo dizer, "Que sinal você vai me dar como prova de que isto irá acontecer?" Mas Maria perguntou "Como se fará isso?", ou seja, que meios farão isso acontecer?

Existe ainda outra diferença que deve ser observada. O milagre que foi prometido a Zacarias era um caso normal de cura divina, aliado a uma capacitação divina de uma mulher para dar à luz em idade avançada. Isto realmente era um milagre. Mas a mara-vilha que foi prometida a Maria continua confundindo a imaginação dos maiores pensa-dores da igreja em todas as gerações. É nada menos do que o mistério da Encarnação divina — Deus se tornou carne.

3. A Resposta do Anjo (Lucas 1:35-38)

Descerá sobre ti o Espírito Santo (35). O anjo respondeu amavelmente a per-gunta que tinha sido feita de forma tão inocente. A resposta não esclarece o mistério: somente indica o agente. O Espírito Santo, como agente de Deus Pai, toma o lugar de um marido de alguma maneira não explicada — e talvez inexplicável. A pureza sagrada desta resposta pode ser vista na sua totalidade somente quando comparada com algumas das lascivas histórias das "escapadas românticas" dos deuses gregos. Aqui, na resposta do anjo, podemos ver o poder procriativo da mulher na sua mais completa pureza, unido à onipotência de um Deus amoroso e santo. Vemos delicadeza, significado e mistério uni-dos nas palavras a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Esta "cober-tura com a sombra do Altíssimo" possivelmente inclui tanto o milagre da concepção quanto a supervisão, o cuidado e a proteção contínuos de Maria pelo Espírito Santo.

Será chamado Filho de Deus não se refere à eterna filiação do Cristo pré-encar-nado, mas sim ao milagre da Encarnação. Como Deus tomou o lugar de um pai terreno, Jesus pode ser chamado Filho de Deus da mesma forma que um menino é chamado de filho de seu pai.

Tua prima — em grego, "parente" (36). O anjo encoraja e ao mesmo tempo inspira Maria com a narrativa da grande alegria de Isabel. Ele particularmente chama a atenção para o caráter miraculoso da concepção de Isabel; aquela que era chamada estéril.

Mas como podiam Maria e Isabel ser primas, uma vez que Maria era da tribo de Judá (Lucas 1,32) e Isabel era da tribo de Levi (Lucas 1,5) ? O parentesco tinha que ser por parte de mãe. Ou a mãe de Maria era levita, ou a mãe de Isabel era da tribo de Judá. Edersheim pensa que a primeira alternativa é a correta. Isto estaria de acordo com a crença rabínica de que as tribos de Judá e de Levi seriam unidas por meio do Messias. Também provaria que Maria, embora pobre na época do seu casamento e do nascimento de Jesus, na ver-dade não era uma camponesa, mas vinha de uma família de alguma posição. Os sacerdo-tes não podiam se casar com alguém de fora da sua tribo, exceto se fosse de uma família de alta posição, e em especial com membros da tribo de Judá.9

Para Deus nada é impossível (37). A Encarnação é a prova definitiva e o exemplo desta verdade. Para Maria, estas palavras apoiavam e inspiravam a fé.

Cumpra-se em mim segundo a tua palavra (38). Nunca houve uma consagração a Deus mais humilde ou mais completa. Nem mesmo o conhecimento do estrago que as línguas caluniadoras poderiam fazer à sua reputação esfriou o fervor do seu compromis-so. Ela entregou isto a Deus, assim como tudo mais, e o Senhor cuidou dela como somen-te Ele poderia cuidar.

C. A VISITA DE MARIA A ISABEL, Lucas 1:39-56

  1. O Encontro e a Saudação (Lucas 1:39-45)

...às montanhas... uma cidade de Judá (39). Não há dúvida de que foi a men-ção do anjo à concepção de Isabel que deu a Maria a idéia de ir visitar a sua prima. Ela deve ter ido logo depois da visita do anjo, pois ele lhe havia dito que Isabel estava no sexto mês de gravidez; e ficamos sabendo que Maria permaneceu com Isabel durante três meses, e partiu pouco tempo antes do nascimento de João. Alguns estudiosos acre-ditam que a cidade onde viviam Zacarias e Isabel seria Hebrom. Sem dúvida, eles viviam em uma cidade de levitas, e Hebrom era uma cidade desse tipo, embora haja outras possibilidades.

Saudou a Isabel (40). A rapidez dessa viagem (v. 39) sem dúvida prosseguiu ao entrar na casa, e na saudação. Maria estava entusiasmada; ela tinha boas notícias -grandes notícias — para contar, e isto se refletia em todos os seus atos.

A criancinha saltou no seu ventre (41). Esta foi a resposta do bebê ainda não nascido à saudação de Maria. Tal resposta atesta a sensibilidade espiritual e o caráter profético do filho de Isabel. Deus estava ali, e seres espiritualmente sensíveis poderiam detectar a sua presença. Este ato por parte do ainda não nascido João está de acordo com a predição do anjo para Zacarias, de que a criança prometida seria cheia do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe (1.15).

Isabel foi cheia do Espírito Santo (41-42). Esta era uma unção divina e uma manifestação profética. O Espírito profético apoderou-se dela, e ela pronunciou um elo-gio inspirado. Bendita és tu entre as mulheres. Isabel, inspirada pelo Espírito, honra Maria praticamente com o mesmo elogio que foi usado pelo anjo. A mãe do meu Senhor (43). Ela inequivocamente está sendo guiada pelo Espírito, e identifica corretamente o Filho de Maria.

A criancinha saltou de alegria no meu ventre (44). O Espírito Santo não ape-nas tinha revelado a Isabel que era a alegria que fazia o seu bebê "saltar", mas também possibilitou que ela soubesse a causa desta alegria — a presença do Filho de Deus.

Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas (45). Isabel parece estar contrastando a fé de Maria com a dúvida de Zacarias. Provavelmente tanto ela quanto o seu marido tinham pensado com freqüência sobre aquele momento de dúvi-da no Templo, e eles tinham aprendido algumas lições valiosas como resultado da expe-riência. Agora, inspirada pelo Espírito Santo, ela encoraja a fé de Maria com a certeza do cumprimento da promessa transmitida pelo anjo.

  1. O Magnificat (Lucas 1:46-56)

Então, sob a inspiração do Espírito Santo, Maria se torna, ao mesmo tempo, poeta e profeta. Esta passagem é um dos maiores poemas do mundo e também um dos maiores hinos da igreja. No entanto, como destaca um comentarista: "O `Magnificat' evidente-mente não é uma ode cuidadosamente composta, mas a efusão não premeditada de emo-ções profundas, o improviso de uma fé alegre"?' Este cântico de Maria é muito semelhan-te à canção de louvor de Ana em I Samuel 2:1-10. Ele está repleto de alusões ao Antigo Testamento, especialmente ecos dos Salmos. O nome "Magnificat" vem da primeira pala-vra deste hino na tradução da Vulgata Latina.

A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador (46-47). Estes dois versículos formam uma parelha típica, que é a forma mais simples da poesia hebraica. É composta de duas linhas paralelas, das quais a se-gunda reafirma o significado aproximado da primeira, mas com diferentes palavras. Este mesmo versículo expressa o sentimento de exultação de Maria, ao passo que os versículos seguintes do hino mencionam as obras específicas de Deus, pelas quais Ele merece louvor.

Embora o significado original da palavra grega traduzida como engrandece seja "tornar grande", aqui ela significa "declarar que alguém é grande" ou "exaltar a gran-deza de alguém". A expressão Deus, meu Salvador mostra que Maria estava parti-cularmente preocupada com o aspecto salvador do relacionamento de Deus com a humanidade.

Ele atentou na humildade de sua serva (48). Maria faz referência à sua própria condição de pobreza e falta de distinção social ou política. Todas as gerações me cha-marão bem-aventurada. Ela deixou de ser uma jovem hebréia insignificante e pobre, para ser a mulher mais honrada da história da humanidade. Por meio do Espírito da profecia, ela enxerga a exaltação universal que lhe está sendo concedida, mas a sua humildade está presente para expressar louvor e agradecimento genuínos.

O Poderoso (49). Maria enxerga a relação entre o Deus Todo-poderoso e a con-cepção do seu Filho. A onipotência de Deus era necessária para a realização da Encarnação. Santo é o seu nome. Esta é uma expressão de louvor e ao mesmo tempo um reconhecimento da santidade de Deus, que está tão profundamente envol-vida na redenção.

A misericórdia de Deus (50) é outro atributo divino claramente revelado na Encarnação. Foi demonstrada, de geração em geração, a todos aqueles que o temem; isto é, àqueles que confiam nele. Mas agora se manifesta particularmente no Presente de Deus ao homem, e ao mundo.

Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes (52). Deus julga os ho-mens com justiça. Ele exalta aqueles que o honram e "depõe" até mesmo os "poderosos" que se opõem a Ele. Maria poderia ter dado muitos exemplos do Antigo Testamento de quando Deus depôs os poderosos; ela mesma era o melhor exemplo de quando Ele exalta os humildes.

Encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos (53). Outro aspecto do tratamento justo de Deus para com a humanidade e de seus sábios juízos. Deus é o Provedor benevolente, Aquele que alimenta os famintos. As palavras também podem ser proféticas da compaixão e cuidado que Jesus tinha para com os famintos — tanto física quanto espiritualmente. Este reflexo de simpatia para com os oprimidos é uma caracte-rística do Evangelho de Lucas. Israel, seu servo (54). Deus estava se lembrando de sua promessa para Israel. Aqui podemos ver a fidelidade divina. Ele ajudou Israel nos piores momentos que a nação enfrentou. A palavra traduzida como auxiliou significa "cuidar e apoiar quando alguém está caindo". Como falou a nossos pais (55). A aliança com Abraão foi renovada com Jacó (Gn 22:17-18; 28:13-22).

Maria ficou com ela quase três meses (56). Isto é coerente com o fato de que ela veio à casa de Isabel quando esta última estava no sexto mês de gravidez (1.36), e partiu pouco antes do nascimento de João.

D. O NASCIMENTO DE JOÃO, Lucas 1:57-80

  1. O Seu Nome é João (Lucas 1:57-66)

Quando Isabel deu à luz ao seu filho, os vizinhos e parentes vieram ver a criança e alegraram-se com ela. A sua idade e a esterilidade anterior tornaram a alegria mais intensa do que o normal.

Ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino (59). Isto estava de acordo com a lei levítica, e remonta à ordem que Deus deu a Abraão (Gn 17:9-14; 21:3-4). Era costume dar nome à criança por ocasião da circuncisão — isto é, no oitavo dia. Também era costu-meiro que o primogênito tivesse o nome do pai. De acordo com este costume, aqueles que vieram circuncidar o menino o chamavam de Zacarias. Quando Isabel objetou e insistiu no nome João, eles ficaram perplexos e disseram que ele não tinha nenhum parente com esse nome. Obviamente, eles não tinham o hábito de romper com os seus costumes.

Perguntaram, por acenos, ao pai (62). Isto parece dar a entender que Zacarias estava surdo e mudo. O seu nome é João. Zacarias escreveu o nome que o anjo lhe havia concedido. Ele não disse "O seu nome será", mas "O seu nome é João". Isto mostra determinação e propósito da parte do pai, mas ainda há algo mais. Mostra também que ele tinha considerado a definição do nome do menino um fato consumado desde que o anjo pronunciou o nome "João".

A boca se lhe abriu (64). O anjo lhe havia dito que ele ficaria mudo até ao dia em que estas coisas acontecessem (1,20) ; a realização "destas coisas" havia sido concluída com o nome da criança. O louvor de Zacarias a Deus é compreensível, sendo motivado por tantas evidências inequívocas da atividade de Deus a seu favor.

Veio temor sobre todos os seus vizinhos (65). Eles não poderiam duvidar que a mão de Deus estava conduzindo os assuntos relacionados com essa criança. A pergunta que eles fizeram: Quem será, pois, este menino? (66) é perfeitamente compreensível. Eles conhe-ciam as Escrituras suficientemente bem para reconhecer um homem de estatura profética.

  1. O Hino de Louvor de Zacarias — o "Benedictus" (Lucas 1:67-80)

No instante em que Zacarias recuperou o uso de seus órgãos da fala, ele iniciou este hino de louvor que normalmente recebe o título "Benedictus", devido à primeira palavra na tradução da Vulgata Latina.

Enquanto o cântico de Maria se assemelha à canção de Ana, o hino de Zacarias se assemelha às palavras dos profetas do Antigo Testamento."

Zacarias... profetizou (67). O sacerdote se torna profeta. A palavra "profetizar" descreve três tipos de declarações:
a) predizer eventos futuros; b) proferir a verdade -ética, teológica, etc. — e c) elocuções de louvor. Um olhar detalhado ao hino de Zacarias revela esses três aspectos. A expressão: cheio do Espírito Santo é usada em seu senti-do profético, mas também pode ser considerada como um dos primeiros exemplos do cumprimento da profecia de Joel do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias, resultando em ato de profetizar (J12.28).

Bendito o Senhor... porque visitou e remiu o seu povo (68). Zacarias vê as glórias que ele está testemunhando e as glórias que virão em breve à luz da relação de Deus com Israel — a Sua forma de lidar com eles no passado, e as Suas promessas. A palavra grega traduzida como visitou significa "olhou para". A palavra remiu é traduzida de uma frase de três palavras gregas que significam, literalmente, "trabalhou a reden-ção". Vemos que Zacarias não está simplesmente pensando no ministério profético do seu filho, mas também no ministério redentor de Cristo, de quem o seu filho será o precursor. Como um pai, ele exalta o seu filho, mas como um sacerdote e israelita ele vai além do seu filho, até o Filho de Deus, o Redentor de Israel há tanto tempo esperado.

Nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi (69). Zacarias vê um Salvador poderoso, um Libertador forte, através de sua compreensão profética. A sua associação deste Salvador com a casa de Davi parece deixar claras duas coisas: a primei-ra, que o Salvador é o Messias prometido há tanto tempo; e a segunda, que Ele se identi-fica com o Filho não nascido de Maria, que Isabel, com a ajuda do Espírito Santo, já tinha identificado como "meu Senhor" (1.43).

Pela boca dos seus santos profetas (70). Ele vê a revelação que está se iniciando como o cumprimento de uma corrente genuína de profecias desde o princípio do mundo. A sua expressão desde o princípio do mundo sem dúvida se refere ao Proto-evangelho (Gn 3:15), a primeira profecia referente ao Salvador.

Para nos livrar dos nossos inimigos (71). Com certeza Zacarias percebia forte-mente as implicações políticas e sociais destas palavras. Ele não teria sido um israelita normal e patriota se não o percebesse. Mas o Espírito que inspirou suas palavras não tencionava esse significado limitado. O pecado e Satanás são os maiores inimigos do homem, e Cristo veio, como sabemos, para nos salvar destes dois inimigos. Talvez Zacarias tivesse algum entendimento deste aspecto da verdade que ele proferiu.

Para manifestar misericórdia... e para lembrar-se do seu santo concerto e do juramento... a Abraão (72-73). Aqui Zacarias se refere às promessas messiânicas da Antiga Aliança. Deus agora demonstrava a Sua fidelidade ao cumprir as Suas pro-messas, honrando o Seu juramento.' O texto diz, literalmente: "Para manifestar miseri-córdia a nossos pais". "Misericórdia" aqui tem o mesmo sentido de "bondade". A bondade para com a geração atual é bondade para com os seus pais; pois a graça concedida a um filho é vista pelos pais como uma bondade para com eles.

Libertados... o servíssemos (74). A libertação de Deus implica em serviço a Ele. Devemos servir a Deus sem medo. Ele nos resgatou daqueles a quem deveríamos temer. Além disso, não experimentamos escravidão nem um medo atormentador em relação a Deus — somente um temor que inclui reverência e respeito, combinados com amor.

Em santidade e justiça (75). As promessas de Deus e o cumprimento dessas pro-messas na obra redentora de Cristo incluem a santidade e a justiça pessoal para os seus filhos. Nestes dois termos temos os aspectos divinos e humanos da vida cristã. Servir a Deus em santidade é servir com uma natureza interior que está de acordo com a nature-za e a vontade de Deus; servir a Ele em justiça é servi-lo com retidão em todos os relaci-onamentos humanos e terrenos. A devoção aceitável a Deus não inclui somente o fervor religioso, mas uma ética sadia.

A possibilidade de tal retidão interior e exterior constitui a essência do Evangelho. Não devemos sequer pensar em alguma coisa menor do que isso, por ser contraditória tanto ao caráter quanto aos mandamentos de Deus Também o amor de Deus não é consistente com um plano de salvação que deixa o homem abaixo do plano da liberdade pessoal, tanto dos atos de pecado quanto da potencialidade destes. Todos os dias da nossa vida. Aqui está a resposta para qualquer evasiva sobre o cronograma de uma vida santificada. Isto não corresponde somente a futuras bênçãos celestiais para o povo de Deus, mas a privilégios que podemos gozar agora. Esta graça interior também não precisa ser espasmódica; deve ser um modo de vida estabelecido.

Os versículos 73:75 foram chamados de "O Evangelho de Deus Concede". Aqui pode-mos encontrar:

1) libertação, 74;

2) dedicação, o servíssemos, 74;

3) disposição, santi-dade e justiça, 75;

4) duração, todos os dias da nossa vida, 75.

E tu, ó menino (76). O hino de Zacarias prosseguiu durante oito versículos antes que ele mencionasse o seu próprio filho. O seu espírito sacerdotal e profético definiu as prioridades. Profeta do Altíssimo. Ele está não apenas satisfeito pelo fato de seu filho ser subordinado ao filho de Maria, mas se gloria pelo fato de que João será um profeta do Altíssimo e um precursor do Senhor Jesus Cristo.

Dar... conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados (77). O tema da sua mensagem como um professor (dando "conhecimento") será "arrependimento para o perdão dos pecados". Esta remissão dos pecados se dá através das entranhas da mi-sericórdia do nosso Deus (78). Pois o homem, que se rebelou contra Deus, merece a morte, e não a vida.

O oriente do alto nos visitou (78) significa literalmente: "O nascer do sol, do alto, nos visitou". Zacarias volta a sua atenção a Cristo. Estas palavras são um eco da profecia de Malaquias (4,2) que diz: "para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas". A vinda do Messias, então, será um nascer do sol que irá alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte (79). E esta luz irá dirigir os nossos pés pelo caminho da paz (79). Aqueles viajantes que se per-deram na escuridão da noite podem encontrar o caminho da paz, agora que surgiu o sol.

Charles Simeon sugere este tópico para os versículos 78:79: "As causas da Encarnação do Nosso Salvador". Os seus três itens principais são:

1) O advento do nosso Senhor -simbolizado pelo sol;

2) A finalidade do seu advento — dissipar a escuridão;
3) A ilimitada misericórdia de Deus.

E o menino crescia, e se robustecia em espírito... até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel (80). Aqui temos cerca de trinta anos da biografia de João em uma única frase. Durante aqueles anos o seu desenvolvimento físico foi normal, ele se tornou forte em espírito, e esperou nos bastidores pelo sinal do Senhor de que havia chegado o dia em que deveria dar início à sua grande obra. Aqui vemos uma das mais importantes — embora das mais raras — de todas as virtudes cristãs: a paciência.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 1 versículo 5
Herodes:
Herodes, o Grande (Mt 2:1,).Lc 1:5 Abias:
Um dos 24 turnos sacerdotais (1Cr 24:10). Cada turno oficiava durante uma semana no templo de Jerusalém, duas vezes por ano.Lc 1:5 Das filhas de Arão:
Isto é, da linhagem sacerdotal.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
*

1.1-4

O parágrafo de abertura está escrito em grego que recorda o estilo clássico, uma espécie de abertura esperada numa obra literária destinada a ampla circulação. Lucas se dirige a Teófilo e explica por que escreveu.

* 1:1

muitos. Muitos escritos da igreja primitiva se perderam.

se realizaram. O propósito de Deus tinha se manifestado nas coisas a respeito das quais ele escreveu.

* 1:2

testemunhas oculares. Havia evidências fidedignas para aquilo que foi escrito, ainda que Lucas se distinga daqueles que foram testemunhas oculares.

* 1:3

depois de acurada investigação. Ou, “tendo tido pleno entendimento”. Sua investigação foi meticulosa.

desde sua origem. Ele foi às raízes, ao começo do movimento cristão, aos eventos que cercaram o nascimento do próprio Jesus.

excelentíssimo. Modo de saudar uma pessoa de posição elevada (At 23:26-24.3).

* 1:4

plena certeza. A fé cristã está bem fundamentada.

instruído. A palavra grega é a matriz da palavra “catecismo” em português.

* 1:5

Herodes. Herodes, o Grande, que reinou de 37 a 4 a.C.

turno. Havia apenas um templo e sacerdotes o serviam em grupos rotativos. O turno de Abias era o oitavo dos vinte e quatro turnos (13 24:10'>1Cr 24:10); cada um ministrava por uma semana, duas vezes por ano.

* 1:6

irrepreensivelmente. A expressão não significa que eles nunca tivessem pecado, mas que eram pessoas piedosas e íntegras. Devia ser para eles uma séria decepção o não terem filhos, pois os filhos eram considerados recompensa de Deus pelo serviço fiel (Sl 127:3-5).

* 1:7

sendo eles avançados em dias. Os sacerdotes não tinham uma idade para se aposentar.

* 1:9

Um grande número de sacerdotes servindo no único templo, significava que as oportunidades para o sacerdote tomar parte no ritual, eram poucas. Ele não podia oferecer incenso mais do que uma vez, em toda sua vida (pois alguns deles nunca tiveram esse privilégio). Este foi o ponto alto na carreira de Zacarias. Ele devia entrar no lugar Santo com outros sacerdotes, mas estes se retiraram, deixando-o só para fazer a oferta.

* 1:11

à direita. Provavelmente, o lado sul; o anjo deve ter estado entre o altar de incenso e o candelabro de ouro.

* 1:13

tua oração. Esta pode ter sido uma oração, pedindo um filho; porém, provavelmente, num momento tal como esse, pode ter sido uma oração em favor da redenção de Israel. De qualquer modo, a resposta à sua oração seria vista no nascimento de um filho.

João. O nome significa “o Senhor é gracioso”.

* 1:15

vinho. O fato de ele não ingerir bebidas alcoólicas leva muitos a pensar que ele seria nazireu, porém, Lucas não diz isto e não há referência aos cabelos que não deveriam ser cortados. Mais provavelmente, João tinha uma posição única, nem sacerdote nem nazireu. Ele é a única pessoa, no Novo Testamento, de quem se diz ter sido cheio do Espírito Santo, desde o nascimento.

* 1:17

no espírito e poder de Elias. Ver Malaquias 3:1; 4:5.

para converter os corações dos pais aos filhos. Ele restaurará a unidade das famílias rompidas, desagregadas pelo efeito do pecado (Êx 34:7).

habilitar. O clímax é que João prepararia o caminho para o Senhor. Esta é a razão pela qual ele é especialmente lembrado.

* 1:19

Gabriel. Gabriel e Miguel são os dois únicos anjos citados pelo nome na Bíblia. O fato de Gabriel estar na presença de Deus mostra a sua grandeza — um ser assim merece crédito. O verbo grego traduzido por “trazer boas novas” é o termo comum empregado para “pregar o evangelho”. Zacarias recebeu um sinal: Ele ficaria mudo até o menino nascer.

* 1:21

santuário. O Lugar Santo. O povo estava no pátio do templo, esperando por Zacarias, que devia sair para pronunciar a bênção. Oferecer incenso era um ato que não demorava muito, por isso o seu atraso causou estranheza. Quando Zacarias não pôde falar, mas fez gestos (v.22), o povo concluiu que ele tinha tido uma visão.

* 1:24

Como o anjo tinha prometido, Isabel ficou grávida. A esterilidade era considerada uma punição divina, porém, Isabel não mais sofreria desse vexame (conforme Gn 30:23).

* 1:27

desposada. Este compromisso era mais sério do que o moderno noivado, pois era virtualmente uma forma de casamento. O casal não vivia junto, mas para quebrar esse relacionamento seria preciso o divórcio. Ver nota teológica “O Nascimento Virginal de Jesus”, índice.

* 1:28-29

Maria era humilde e ficou perplexa, porque o anjo lhe disse que ela era “muito favorecida” (tradução correta da palavra às vezes traduzida por “cheia de graça”). A expressão indica que Maria recebeu graça e não que ela era fonte de graça para outros.

* 1:31

Jesus. O nome significa “Yahweh é Salvação”.

* 1:32

grande. Há aqui um sentido mais pleno do que quando o termo foi aplicado a João (v.15). Jesus será “Filho do Altíssimo”.

o trono de... seu pai. Lucas aponta para o Messias, como o descendente de Davi (2Sm 7:12-16; Sl 89:29).

* 1:33

O reino que não tem fim é o reino de Deus.

* 1:34

Maria percebeu que o anjo não estava falando a respeito de um filho que ela teria em conseqüência de seu casamento com José. Ela entendeu que o anjo queria significar algo miraculoso — uma gravidez sem pai humano. A concepção virginal é uma idéia distintivamente cristã. Paralelos gregos, às vezes citados, relatam estórias de deuses que tiveram relação sexual com mulheres.

* 1:36

tua parenta. Isabel e, portanto, Maria também, era descendente de Arão (v.5). A referência a “Davi, seu pai” (v. 32) mostra que Maria era também de descendência davídica. Um de seus pais era, evidentemente, descendente de Arão e o outro de Davi.

* 1:39

foi apressadamente. Maria deve ter saído imediatamente. Isabel estava grávida já havia seis meses (v.36); Maria ficou com Isabel três meses e, ao que parece, voltou para casa antes do nascimento de João (vs.56,57).

* 1:41

ficou possuída do Espírito Santo. O Espírito Santo capacitou Isabel a prestar homenagem à fé que Maria possuía (v.45).

* 1.46-55

Este cântico de louvor, chamando Magnificat (a sua primeira palavra em Latim) é revolucionário em sua preocupação com os pobres e desprezados deste mundo, e em sua rejeição do rico e orgulhoso.

* 1:48

sua serva. A palavra significa “uma escrava” e expressa humildade. Maria dá ênfase à graça de Deus para com o pobre e exalta a santidade e o poder de Deus.

* 1.51-53

Os atos de Deus a que ela se refere não são necessariamente do passado. Maria rejeita idéias aceitas de privilégio para os ricos, quando fala daquilo que Deus fará pelo pobre (Sl 9:18, nota).

* 1:54

Amparou. O auxílio de Deus, através do Messias, provavelmente está na mente dela.

* 1:55

Abraão. Referência à aliança entre Deus e Israel.

* 1:59

oitavo dia. A circuncisão judaica ocorrida no oitavo dia (Gn 17:12); porém esta é a primeira evidência do costume de dar nome à criança naquele dia.

* 1:63

tabuinha. Era uma placa coberta com cera, onde se podia escrever com um instrumento pontiagudo.

* 1:65

temor. A emoção de admiração e reverência apropriada à presença de Deus.

* 1:68

Bendito. Um modo comum de iniciar uma ação de graças (Sl 72:18; 124:6).

redimiu. O povo de Deus não é resgatado sem custo.

* 1:69

poderosa. Lit. “chifre”. Era um símbolo de força.

Davi, seu servo. Esta frase mostra que Zacarias está falando a respeito de Jesus, não de João Batista.

* 1:72

santa aliança. Há várias alianças no Antigo Testamento, mas a aliança com Abraão sempre foi vista como especialmente significativa (Gn 17).

* 1:76

Tu, menino. Zacarias volta sua atenção para João, e diz que ele será o precursor do Senhor.

* 1:78

sol nascente. Refere-se ao Messias (Ml 4:2). O grego significa simplesmente “levantar”, e alguns pensam num rebento de Jessé (Is 11:1). Porém, a palavra é usada comumente para significar o “levantar do sol” e, assim, a referência à aurora é mais adequada.

* 1:80

nos desertos. João cresceu no deserto e pode ter tido contato com comunidades religiosas ascéticas, como a de Cunrã, por exemplo, cujos escritos — os Rolos do Mar Morto — foram descobertos em 1946.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
1.1, 2 Lucas nos narra a história do Jesus de uma perspectiva única como gentil, médico e o primeiro historiador da igreja primitiva. Lucas não foi uma testemunha ocular do ministério do Jesus, entretanto, interessa-lhe que os fatos se preservem com exatidão e que os fundamentos da fé cristã se transmitam intactos a seguinte geração. No Evangelho do Lucas há várias das parábolas do Jesus. Além disso, mais que em nenhum outro Evangelho, dá exemplos específicos da preocupação do Jesus pela mulher.

1:1-4 Muitos tinham tal vivo interesse pelo Jesus que relataram por escrito suas experiências pessoais com O. Lucas possivelmente usou esses relatos e todos outros médios disponíveis como material para uma precisa e completa narração da vida, ensinos e ministério do Jesus. devido a que a verdade era tão importante para o Lucas, confiou plenamente nos relatos de testemunhas presenciais. O cristianismo não diz: "Fecha seus olhos e crie", mas bem diz: "Descobre-o-a Bíblia lhe anima a investigar tudas suas mensagens (Jo 1:46; Jo 21:24; At 17:11-12), porque suas conclusões a respeito do Jesus são assunto de vida ou morte.

1:3 Uma tradução do nome Teófilo é "amado de Deus". O livro de Feitos, escrito também pelo Lucas, começa da mesma maneira. Este prefácio possivelmente seja uma dedicatória geral aos leitores cristãos. Teófilo, o patrão do Lucas, foi o que ajudou a financiar a elaboração do livro. Mais ainda, foi um romano conhecido do Lucas muito interessado na nova religião cristã.

1.3, 4 Como doutor em medicina, Lucas sabia a importância de ser minucioso. Usou suas habilidades na observação e análise para investigar as histórias relacionadas com o Jesus. Qual é seu diagnóstico? O evangelho do Jesucristo é verdade! Você pode ler os relatos a respeito do Jesus com a confiança de que se escrito com uma mente clara e uma investigação completa. devido a que o evangelho está baseado sobre uma verdade histórica, nosso crescimento espiritual deve incluir diligência, disciplina, completa investigação da Palavra de Deus e além de compreender como Deus atuou através da história. Se esta classe de estudo não forma parte de sua vida, procure um pastor, professor ou livro que lhe ajude a começar e lhe guie nesta importante parte de seu crescimento cristão.

1:5 Este foi Herodes o Grande, a quem o senado romano ratificou como rei dos judeus. Como era meio judeu e desejoso de agradar a seus superiores romanos, expandiu e embelezou o templo de Jerusalém, mas pôs uma águia sobre a entrada. Quando ajudou aos judeus, fez-o com propósitos políticos e não porque lhe interessasse seu Deus. Herodes o Grande ordenou mais tarde uma matança de meninos com o intento fútil de dar morte ao menino Jesus, ao que lhe chamou o novo "rei dos judeus" (Mt 2:16-18).

1:5 Um sacerdote judeu era um ministro que trabalhava no templo e administrava sua manutenção; ensinava às pessoas a Palavra de Deus e dirigia os serviços de adoração. Nesse tempo houve perto de vinte mil sacerdotes através do país, mais que suficiente para ministrar no templo. Aos sacerdotes os dividiram em vinte e quatro grupos de aproximadamente mil cada um, de acordo às instruções do rei Davi (1Cr 24:3-19).

Zacarías era da classe do Abías que oficiava nessa semana em particular. Cada manhã um sacerdote entrava em templo para queimar o incenso. sorteavam-se para decidir quem entraria em Lugar Santo e um dia a sorte recaiu no Zacarías. Mas não foi por sorte que Zacarías estivesse ocupado e que lhe escolhessem para entrar no Lugar Santo esse dia, oportunidade que se dava uma só vez na vida. Deus guiava os acontecimentos da história ao preparar o caminho para a vinda do Jesus à terra.

1:6 Ao Zacarías e Elisabet não os motivaram sozinho os impulsos de seguir as leis de Deus, mas sim respaldaram sua posição com obediência profunda. Obedecer em espírito significa entender as intenções de Deus, acatar, antes que distorcer, seus propósitos ao seguir a letra da Lei somente. Não como os líderes religiosos aos que Jesus denominou hipócritas. Zacarías e Elisabet não se detiveram na letra da Lei. Sua obediência foi de coração e por isso os chamaram "justos diante de Deus".

1:9 O incenso se queimava no templo duas vezes ao dia. Quando o povo via a fumaça do incenso queimado, orava. A fumaça que subia aos céus simbolizava as orações que subiam ao trono de Deus.

1:11, 12 Os anjos são seres espirituais que vivem na presença de Deus e cumprem seus desejos. Só dois se mencionam por nomeie na Escritura: Miguel e Gabriel, mas houve muitos que atuaram como mensageiros de Deus.

Aqui, Gabriel (1,19) dá- uma mensagem especial ao Zacarías. Este não foi um sonho nenhuma visão. O anjo apareceu em forma visível e falou com sacerdote com palavras audíveis.

ZACARIAS

Ao Zacarías lhe disse antes que a qualquer outra pessoa que Deus estava fazendo os preparativos de sua visita à terra. Zacarías e sua esposa, Elisabet, eram conhecidos por sua santidade pessoal. Eram o casal ideal para uma tarefa especial para Deus. Tinham a tristeza de não ter filhos. Os judeus viam isto como uma prova de que não contavam com a bênção de Deus. Zacarías e sua esposa eram de idade avançada e já estavam resignados a não ter filhos.

Este viaje ao templo de Jerusalém tinha reservado para o Zacarías uma bênção inesperada. Escolheram-no para ser o sacerdote que entraria no Lugar Santo a fim de oferecer incenso a Deus pelo povo. de repente, para sua grande surpresa e temor, viu-se cara a cara com um anjo. A mensagem do anjo era muito bom para ser certo! Entretanto, Zacarías não reagiu tanto pelas novas do Salvador vindouro como pelas dúvidas a respeito de sua capacidade para ser pai do menino que o anjo lhe prometia. Sua idade parecia ter mais conseqüências que a promessa de Deus. Como resultado, Deus privou ao Zacarías da fala até o cumprimento da promessa.

A oração profética do Lucas 1 é a última imagem que temos dele. Como no caso de muitos servos fiéis de Deus, passou em silencio pela cena da qual formou parte uma vez completo seu encargo. É nosso herói nos momentos em que duvidamos de Deus e de uma vez queremos obedecê-lo. A história do Zacarías nos oferece a esperança de que Deus pode fazer grandes costure através de um quando estamos dispostos a nos submeter.

Pontos fortes e lucros:

-- Era um homem justo

-- Foi um sacerdote de Deus

-- Uma das poucas pessoas que um anjo visitou diretamente

-- Pai do João o Batista

Debilidades e enganos:

-- De momento duvidou da promessa do anjo de que teria um filho, devido a sua idade avançada.

Lições de sua vida:

-- Os impedimentos físicos não limitam a Deus

-- Às vezes Deus cumpre sua vontade em formas inesperadas

Dados gerais:

-- Ocupação: Sacerdote

-- Familiares: Esposa: Elisabet. Filho: João o Batista

Versículos chave:

"Ambos eram justos diante de Deus, e andavam irrepreensíveis em todos os mandamentos e regulamentos do Senhor. Mas não tinham filho, porque Elisabet era estéril, e ambos eram já de idade avançada" (Lc 1:6-7).

A história do Zacarías se narra no Lucas 1.

1:13 Zacarías, enquanto oferecia o incenso no altar, também orava possivelmente por um filho ou pela vinda do Messías. De qualquer modo, Deus respondeu sua oração. Logo teria um filho que prepararia o caminho ao Messías. Deus responde as orações a sua maneira e em seu tempo. Obrou em uma situação "impossível", a esposa do Zacarías era estéril, a fim de cumprir com todas as profecias relacionadas com o Messías. Se quisermos que nossas orações recebam resposta, devemos ser receptivos ao que Deus pode fazer em situações impossíveis. E devemos esperar que obre a sua maneira e em seu tempo.

1:13 João significa "o Senhor é bondoso" e Jesus significa "o Senhor salva". Ambos os nomes os pôs Deus, não os escolheram os familiares. Através dos Evangelhos vêem que Deus obra com bondade e salva a seu povo. Não rechaça a ninguém que lhe aproxime com sinceridade.

1:15 Deus selecionou ao João para um serviço especial. Talvez lhe proibiu beber, como parte do voto de nazareo, um voto antigo de consagração a Deus (veja-se Nu 6:1-8). Sansón (Juizes
13) esteve baixo este voto e Samuel também (1Sm 1:11).

1:15 Esta é a primeira menção do Lucas sobre o Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade. Lucas se refere ao Espírito Santo mais que os outros escritores dos Evangelhos. devido a que também escreveu o livro de Feitos, sabemos que lhe informaram minuciosamente a respeito da obra do Espírito Santo. Lucas reconheceu e enfatizou a obra do Espírito Santo em relação à fundação da cristandade e sua direção na igreja primitiva. A presença do Espírito Santo é o presente de Deus para toda a Igreja no Pentecostés. Com antecedência, o Espírito Santo se outorgava sozinho em tarefas especiais. Nós necessitamos a ajuda do Espírito Santo para um trabalho eficaz.

1:17 O papel do João era ser quase semelhante ao profeta do Antigo Testamento: motivar às pessoas a afastar do pecado e voltar para Deus. Freqüentemente lhe compara com o grande profeta Elías, conhecido por opor-se às leis corruptas (Ml 4:5; Mt 11:14; Mt 17:10-13). se desejar mais informação a respeito do Elías, veja-se seu perfil em 2 Rsseis 18.

1:17 Na preparação do povo para a vinda do Messías, João pôde fazer "transplantes de coração". Trocou corações endurecidos dos adultos por corações brandos como os dos meninos: dóceis, confiados e abertos à mudança. (Vejam-se Ez 11:19-20 e 36:25-29 para ampliar a idéia de "transplantes de coração".) É você receptivo a Deus como devesse? Ou necessita uma mudança de coração?

1:18 Quando lhe disse que ia ter um filho, Zacarías duvidou da palavra do anjo. Desde sua perspectiva humana, suas dúvidas eram compreensíveis, mas com Deus todo é possível. Apesar de que Zacarías e Elisabet já não tinham idade para procriar, Deus lhes deu um filho. É muito fácil duvidar ou não entender o que Deus quer fazer em nossas vidas. Até o povo de Deus, às vezes, comete o engano de confiar em seu raciocínio ou experiência antes que em Deus. Quando nos sentirmos tentados a pensar que alguma das promessas de Deus é impossível, devêssemos recordar seu trabalho meticuloso através da história. Ao não o atam nossas perspectivas estreitas nem as limitações humanas. Confie plenamente no.

1:20 Zacarías deduziu que era incrível que ele e sua esposa, a tal idade, pudessem ter filhos. Mas o que Deus promete, dá-o. E O entrega a tempo! Você pode estar seguro de que Deus cumprirá sua promessa. Possivelmente não seja ao dia seguinte, mas o será no tempo apropriado. Se está esperando que Deus lhe responda alguma petição ou supra alguma necessidade, seja paciente. Não importa quão impossíveis pareçam as promessas de Deus, as coisas que O disse em sua Palavra serão uma realidade a seu tempo.

1:21 Como era costume, a gente esperava fora a que Zacarías saísse e lhe benzera segundo a bênção de Nu 6:22-27.

1:25 Zacarías e Elisabet eram pessoas fiéis e mesmo assim sofriam. Nesse então, alguns judeus não acreditavam na ressurreição corporal, de modo que sua esperança de imortalidade estava em seus filhos. Além disso, filhos sob o cuidado de pais em idade avançada, adicionavam bem-estar e posição social à família. Os filhos se consideravam uma bênção, não os ter era uma maldição. Zacarías e Elisabet não tinham tido filhos por muitos anos e agora estavam muito velhos para esperar alguma mudança em sua situação. sentiam-se humilhados e sem esperança. Mas Deus esperava o tempo apropriado para benzê-los e afastar sua desgraça.

1:26 Gabriel não só apareceu ao Zacarías e a María, mas também ao profeta Daniel mais de quinhentos anos antes (Dn 8:15-17; Dn 9:21). Cada vez que aparecia, trazia mensagens importantes de Deus.

1:26 Nazaret, povo do José e María, estava longe de Jerusalém, centro de vida e adoração judias. Localizada na rota mais transitada, visitada freqüentemente por mercados gentis e soldados romanos. Daí que sua reputação estava empanada entre os judeus (Jo 1:46). Jesus nasceu em Presépio, mas cresceu no Nazaret. Quem ia pensar que a gente do Nazaret o rechaçaria como o Messías! (Jo 4:22-30).

1.27, 28 María era jovem, pobre e mulher, características que para a gente de seu tempo a convertia em incapaz de que Deus a usasse em tarefas importantes. Mas Deus escolheu a María para um dos atos maiores de obediência que jamais tenha demandado de alguém. Possivelmente você considere que sua capacidade, experiência ou educação o fazem um mau candidato para o serviço de Deus. Não limite a eleição de Deus. Pode usá-lo se confiar no.

1.30, 31 A bênção de Deus não traz consigo êxito, fama nem favor automáticos. Sua bênção sobre a María, a honra de ser a mãe do Messías, produziria-lhe muita dor: seus parentes se burlariam dela; seu prometido estaria a ponto de deixá-la; rechaçariam e matariam a seu filho. Mas através de seu Filho viria a única esperança do mundo e por isso a María a elogiariam todas as gerações porque achou "graça diante de Deus". Sua submissão conduziu a nossa salvação. Se sua bênção lhe conduzir tristezas, pense na María e espere com paciência que Deus acabe o plano no que trabalha.

1.31-33 Jesus, uma forma grega da palavra hebréia Josué, era um nome comum que significa "o Senhor salva". Assim como Josué guiou ao Israel para a terra prometida (veja-se Js 1:2), também Jesus guia a seu povo para a vida eterna. O simbolismo de seu nome não se perdeu no povo de seu tempo, que tomou os nomes com seriedade e viu neles uma fonte de poder. No nome do Jesus se sanou, tornaram-se fora demônios e se perdoaram pecados.

1:32, 33 Séculos antes, Deus prometeu ao Davi que seu reino seria para sempre (2Sm 7:16). Esta promessa se cumpriu na vinda do Jesus, um descendente direto do Davi, cujo reinado continuará pela eternidade.

1:34 O nascimento do Jesus de uma virgem é um milagre que a muitos resulta difícil aceitar. Estes três fatos podem ajudar nossa fé: (1) Lucas era médico e sabia muito bem como se formam os bebês. Seria muito difícil acreditar em um nascimento virginal como o é para nós, mas entretanto o escreve como um fato. (2) Lucas era um laborioso investigador que apoiou seu Evangelho em informe de testemunhas presenciais. A tradição diz que falou com a María relacionados com os fatos dos dois primeiros capítulos. Esta é sua história, não uma ficção. (3) Cristãos e judeus, que adoram a Deus como Criador do universo, devessem acreditar que O tem poder para criar um menino no ventre materno.

1:35 Jesus nasceu sem o pecado que entrou no mundo mediante Adão. Nasceu santo, justo; como Adão, foi criado sem pecado. Em contraste com o Adão, que desobedeceu a Deus, Jesus obedeceu e está em condições de ser nosso substituto para nos liberar das conseqüências do pecado e obter que sejamos aceptos de Deus (Rm 5:14-19).

1:38 Uma jovem solteira grávida se arriscava ao desastre. A menos que o pai da criatura aceitasse casar-se com ela, havia a possibilidade de que ficasse sozinha para toda a vida. Se seu pai a rechaçava, poderia ver-se forçada a mendigar ou prostituir-se a fim de sobreviver. E María, com sua história de estar grávida por obra do Espírito Santo, arriscava-se também a que a considerassem demente. Com tudo e apesar dos possíveis riscos, María diz: "Faça-se comigo conforme a sua palavra". Quando María o afirmou, não se imaginava a tremenda bênção que receberia. Solo sabia que Deus lhe pedia que lhe servisse e estava desejosa de fazê-lo. Não espere ver que bênção terá antes de lhe oferecer sua vida a Deus. Ofereça-se de boa vontade, mesmo que os resultados de fazê-lo pareçam desastrosos.

1:38 Através das Escrituras vêem que o anúncio do nascimento de uma criatura provocava diferentes reaja. Sara, a esposa do Abraão, riu (Gn 18:9-15). Zacarías duvidou (Lc 1:18). Por contraste, María se submeteu. Acreditou as palavras do anjo e esteve de acordo em ter ao bebê, embora fora em circunstâncias humanamente impossíveis. Deus está disposto a fazer o impossível. Nossa resposta a suas demandas não devesse motivar risada, temor nem dúvida, a não ser aceitação de boa vontade.

1.41-43 Ao parecer, o Espírito Santo disse ao Elisabet que o filho da María seria o Messías, supomo-lo porque Elisabet ao saudar seu jovem parienta a chama "a mãe de meu Senhor". Ao apressar-se para visitar seu parienta, María deveu estar perguntando-se se os acontecimentos dos dias recentes seriam reais. A saudação do Elisabet deveu ter solidificado sua fé. O embaraço da María pôde ter parecido impossível, mas seu parienta sábia e anciã acreditou e se regozijou.

1.42, 43 Apesar de que ela mesma gerava o tão esperado bebê, Elisabet pôde ter invejado a María, cujo filho seria muito mais importante que o dela; mas ao contrário, estava cheia de alegria porque a mãe de seu Senhor pudesse visitá-la. invejou a alguém que Deus, ao parecer, distinguiu para uma bênção especial? Um remédio para o zelo é regozijar-se com essa pessoa, raciocinar que Deus usa a sua gente e busca a aquele que encaixe melhor em seu propósito.

1.46-55 Este cântico freqüentemente lhe chama o Magnificat, a primeira palavra na tradução do latim desta passagem. usa-se muito como base para música coral e hinos. Como Ana, a mãe do Samuel (1Sm 2:1-10), María glorificou a Deus em um cântico pelo que O ia fazer em favor do mundo através dela. Note-o em ambos os cânticos, Deus se descreve como um defensor dos pobres, oprimidos e desprezados.

1:48 Mostrava orgulho María quando disse: "Dirão-me bem-aventurada todas as gerações"? Não, ela reconhecia e aceitava o dom que Deus lhe deu. Se María tivesse negado sua posição incrível, manifestaria ter em pouco a bênção de Deus. O orgulho é negar-se a aceitar os dons de Deus, a humildade é aceitá-los e usá-los para elogiá-lo e servi-lo. Não negue seus dons. Dê graças a Deus por eles e use-os para glorificá-lo.

1:54, 55 Deus guardou a promessa que fez ao Abraão de ser misericordioso com seu povo por sempre (Gn 22:16-18). O nascimento de Cristo cumpriu a promessa e María assim o entendeu. Não se surpreendeu quando seu especial Filho, ao final anunciou que era o Messías. Conhecia sua missão até antes de que O nascesse. Algumas das promessas de Deus dadas ao Israel se acham em 2Sm 22:50-51; Sl 89:2-4; Sl 103:17-18; Mq 7:18-20.

1:56 devido à dificuldade das viagens, as visitas prolongadas eram as normais. María deveu ter sido de grande ajuda para o Elisabet que experimentou as dificuldades de um primeiro embaraço a sua idade avançada.

1:59 A cerimônia de circuncisão era um acontecimento importante na família de um menino judeu. Deus o instituiu quando começou a formar sua nação Santa (Gn 17:4-14) e o reafirmou mediante Moisés (Lv 12:1-3). Ainda se pratica hoje nos lares judeus. É um dia de alegria quando amigos e membros da família celebram o advento de um bebê que chega a ser parte do pacto de Deus com o Israel.

1:59 A linha familiar e os nomes eram importantes para os judeus. A gente supôs com naturalidade que a criatura possivelmente não receberia o nome do Zacarías, mas ao menos um da família. Por isso se surpreenderam de que Elisabet e Zacarías desejassem lhe pôr o nome do João, como o anjo lhes disse (veja-se 1.13).

1:62 Os familiares do Zacarías lhe falaram mediante gestos porque ao parecer estava totalmente surdo, assim como mudo, e não ouviu o que sua esposa lhe disse.

1.67-79 Zacarías elogiou a Deus com suas primeiras palavras depois de meses de silêncio. Em um cântico freqüentemente chamado o Benedictus segundo as primeiras palavras na tradução latina da passagem, Zacarías profetizou a vinda de um Salvador que redimiria a seu povo e predisse que seu filho João prepararia o caminho do Messías. Todas as profecias do Antigo Testamento se concretizavam. Com razão Zacarías elogiou a Deus! O Messías viria a seu tempo e escolheram ao João para preparar o caminho.

1:71 Os judeus esperavam com ansiedade ao Messías, mas pensavam que viria para salvá-los do poder do Império Romano. Aguardavam um Salvador militar e não a um Messías de paz que vencesse o pecado.

1:72, 73 A promessa de Deus ao Abraão foi benzer a todas as nações através dele (veja-se Gn 12:3). Isto se cumpriria mediante o Messías, descendente do Abraão.

1:76 Zacarías evocou centenas de anos da obra soberana de Deus na história, começando com o Abraão e continuando pela eternidade. Logo, em um contraste tenro, personaliza a história. escolheu-se a seu filho para cumprir um rol especial no drama das idades. Apesar de possuir poderes ilimitados, Deus decidiu obrar mediante humanos frágeis que começam como bebem. Não minimize o que Deus pode fazer através de quem confia no.

1:80 por que João viveu no deserto? Os profetas procuravam a solidão do deserto para melhorar seu crescimento espiritual e enfocar sua mensagem em Deus. Ao estar no deserto, João mostrou sua separação dos poderes econômicos e políticos de modo que pôde dirigir sua mensagem em seu contrário. Também mostra sua separação dos líderes religiosos hipócritas de seu dia. Sua mensagem era diferente ao deles e sua vida o

INUSITADOS METODOS DE DEUS

Uma das melhores maneiras de compreender a Deus e sua boa vontade para comunicar-se com as pessoas é notar as diversas formas que usa, algumas inesperadas, para dar sua mensagem. O seguinte é um exemplo de seus métodos e da gente com a que se relacionou.

Jacó, Zacarías, María, pastores: Método: Angeles Gn 32:22-32; Lc 1:13, Lc 1:30; Lc 2:10

Jacó, José, um padeiro, um copero, Faraó, Isaías, os magos: Método: Sonhos Gn 28:10-22; Gn 7:5-10; Gn 40:5; Gn 41:7-8; Is 1:1; Mt 1:20; Mt 2:12-13

Belsasar: Método: Escritura na parede Dn 5:5-9

Balaam: Método: Asna que fala Nu 22:21-35

Povo do Israel: Método: Coluna de nuvem e fogo Ex 13:21-22

Jonás: Método: Tragado por um peixe Jonás 2

Abraão, Moisés, Jesus em seu batismo, Paulo: Método: Verbalmente Gn 12:1-4; Ex 7:8; Mt 3:13-17; At 18:9

Moisés: Método: Fogo Exodo 3.2

Nós: Método: Filho de Deus Hb 1:1-2


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
O Mestre e Sua Mensagem

I. A VINDA DO FILHO DO HOMEM (1 , 2)

Prefácio A. Lucas (1: 1-4)

1 Visto que muitos têm empreendido para elaborar uma narrativa sobre os assuntos que foram cumpridas entre nós, 2 mesmo quando os entregou a nós, que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, 3 , parecia bom para mim Além disso, ter traçado o curso de todas as coisas com precisão a partir do primeiro, escrever-te em ordem, excelentíssimo Teófilo; 4 que conheças a certeza das coisas em que foste instruído.

Era costume da época de Lucas para começar uma obra com um prefácio literária formal, dedicar o livro a padroeira do escritor, e expondo as razões da escrita e do método seguido. Josefo, o historiador judeu do primeiro século, tem um prefácio impressionante para seus Antiguidades dos Judeus . As palavras de abertura são muito semelhantes aos encontrados aqui no início do prefácio de Lucas. Josefo diz: "Aqueles que se comprometem a escrever histórias, não, eu percebo, a tomada que problemas em uma única e mesma conta, mas por muitas razões, e aqueles que, como é um muito diferente do outro."

Prefácio de Lucas está escrito na melhor grega clássica de qualquer parte do Novo Testamento. Isto implica que ele era um altamente educado, estudioso bem ler. Mas depois do Prefácio formal de que ele escolhe para escrever no estilo literário comum do povo.

A palavra muito a abertura em grego é impressionante. Plummer descreve-o como "um composto imponente, apropriado para uma abertura solene."

Lucas indica que muitas vidas de Cristo tinha sido escrito. O que aconteceu com eles, nós não sabemos. Plummer sugere: "Provavelmente todos os documentos aqui aludida foram expulsos da existência pela superioridade manifesto dos quatro evangelhos canônicos."

Foram cumpridos é melhor do que "a maioria certamente acreditou" (KJV). Enquanto este é o significado correto da frase quando é aplicada a pessoas (conforme Rm 4:21 ), em conexão com as coisas que significa "cumprido" ou "consumado". O tempo perfeito indica um estado permanente resultante de um ação concluída. "A expressão também aponta para o fato de que em Jesus as promessas divinas da antiga dispensação foram cumpridas e que uma nova era foi inaugurada."

Lucas parece indicar claramente que ele não era um dos discípulos que seguiram Jesus durante o ministério terreno do Mestre. Ele diz que os fatos que tinham sido realizados foram entregues -a palavra grega sugere a transmissão da tradição por aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra (v. Lc 1:2 ). Farrar observa: "As palavras implicam que a tentativa Evangelhos a que alude St. Lucas eram de segunda mão -que eram rearranjos de uma tradição recebida dos apóstolos e discípulos originais. "

O autor deste Evangelho deu muita atenção a sua preparação para a escrita. Ele descreve-o assim: tendo traçado o curso de todas as coisas cuidadosamente desde o começo . Isso é preferível a "ter tido uma perfeita compreensão de todas as coisas desde o primeiro" (KJV). O verbo significa "acompanhar de perto ao lado." Com base nesta investigação minuciosa fins Lucas a escrever em ordem. Isso não indica necessariamente ordem cronológica, embora provavelmente implica lo. Principalmente isso significa um arranjo ordenado dos materiais que, talvez, outros haviam apresentados em forma um tanto desordenada.

A declaração do segundo verso destaca quatro pontos no propósito de Lucas: (1) Ele está voltando para o início- da primeira . É significativo que este Evangelho é o único que leva o leitor de volta para o anúncio e nascimento de João Batista. Também dá mais plenamente do que os outros, a narrativa do nascimento de Jesus e as circunstâncias concomitantes. Além disso, é o único que nos diz nada de sua infância. Como historiador, Lucas estava interessado em como as coisas começaram.

(2) Ele fez uma investigação completa. Ele traçou o curso de todas as coisas . Ele tem feito o seu trabalho pá como todo historiador cuidadosa deve-recolha, avaliação, descartando, retendo, arranjando. Agora ele está pronto para escrever.

(3) Ele tem realizado em sua pesquisa com precisão . Uma das grandes contribuições que Sir William Ramsay feitas era mostrar que Lucas nunca comete um erro em suas referências aos governos seculares e governantes ligados à sua narrativa. Ele não poderia ter trabalhado seu caminho através do complicado, mudando imagem da política palestina se ele não tivesse feito uma pesquisa exata.

(4) Ele está determinado a dar um relato ordenado do que aconteceu. Ele estava evidentemente dissatified com muitas narrativas que ele encontrou. Eles eram ou imprecisos, incompletos, ou desordenada.

O prefácio é dirigida ao excelentíssimo Teófilo . O nome significa "amigo de Deus". O adjetivo mais excelente é usado em Atos (At 23:26 ; At 24:3) para os governadores da Judéia. Isso implica que Teófilo era um nobre de alta patente. Os reconhecimentos de Clement (10:
71) dizem que Teófilo era um cidadão de Antioquia que abrira a casa grande para cultos cristãos. Isso se encaixa bem com a tradição da igreja primitiva que Lucas era de Antioquia. É possível que Teófilo foi um patrono rico que pagou pela publicação deste Evangelho. Era costume naqueles dias para dedicar uma obra literária a tal patrono.

Lucas quer Theophilus para saber a certeza de que ele tem sido ensinado. Essa idéia de certificar a veracidade da Christian evangelho baseado no sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo é o objetivo principal deste Evangelho.

Foste instruído é uma tradução da palavra grega de onde vem "catequizar". Refere-se a instruções orais. Theophilus tinha sido catequizados na fé cristã. Se isso significa que ele era apenas um catecúmeno, ou tornou-se um membro da igreja cheia, não é clara. Mas ele era, evidentemente, um convertido.

B. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA (1: 5-25)

1. Zacarias e Isabel (1: 5-7)

5 Houve nos dias de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; e ele tinha uma mulher das filhas de Arão, e chamava-se Isabel. 6 Ambos eram justos diante de Deus , andando em todos os mandamentos e preceitos do Senhor inocente. 7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram agora avançados em idade.

Após o Prefácio, que precede o Evangelho adequada, Lucas começa como o bom historiador ele era, com o cenário histórico. Sua história começa nos dias de Herodes , rei da Judéia. Esta é a Herodes, o Grande, que foi apontado como rei dos judeus por Antony em 40 AC em Roma. Ele desembarcou na Palestina no próximo ano. Mas, dois anos se passaram antes que ele colocou os seus adversários e começou sua regra real em 37 AC Ele reinou até 4 BC Felizmente Josefo, em suas Antiguidades dos Judeus (Livros15-17 ), deu-nos um relato completo da carreira colorida de Herodes, o Grande, em conjunto com os seus dez esposas e quinze crianças. Toda a história é escrita de uma forma fascinante por Stewart Perowne.

Não havia um sacerdote chamado Zacarias. (É melhor usar a forma do Antigo Testamento, Zacarias). Ele era de o curso de Abias, o oitavo dos vinte e quatro classes em que os sacerdotes estavam divididos. Cada curso serviu para uma semana de cada vez no Templo de Jerusalém.

Este sacerdote tinha seguido o maior costume ao se casar com uma das filhas de Arão, que, assim, ela mesma pertencia a uma família sacerdotal. Na verdade, ela foi nomeada após a esposa de Arão (Ex 6:23 ). O nome dela era Elisabeth, que significa "Deus é um juramento"; isto é, os fiéis, Deus que guarda o concerto. Seu nome significa "Deus é uma rocha." Ambos eram justos diante de Deus, andando em todos os mandamentos e preceitos do Senhor inocente (v. Lc 1:6 ). Isso é quase tão alta como um elogio poderia ser pago aos santos sob regime do Antigo Testamento. Quanto à distinção entre mandamentos e ordenanças Farrar diz: "Mandamentos», os preceitos morais. ... "Ordenanças" passou a ser usado tecnicamente do cerimonial da Lei. "

A piedade devoto deste casal foi difícil de conciliar com o fato de que não tinham filhos (v. Lc 1:7 ). No Sl 128:1 afirma-se que o homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos serão abençoados com filhos. Em seguida, também, uma mulher sem filhos foi roubado de qualquer chance de ser a mãe do Messias. Não ter filhos era considerado uma verdadeira calamidade em qualquer casa judaica. O caso deste casal agora parecia sem esperança, porque estavam bem avançados em idade; ". avançaram em seus dias", ou, como diz o grego,

2. O anúncio de Zacarias (1: 8-23)

8 Ora, aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, 9 segundo o costume do escritório do sacerdote, sua sorte foi para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. 10 E o toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. 11 E apareceu-lhe um anjo do Senhor parado no lado direito do altar do incenso. 12 E Zacarias ficou perturbado quando viu ele , e caiu temor sobre . ele 13 Mas o anjo disse-lhe: Não temas, Zacarias:. porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jo 14:1 e terás alegria e regozijo; e muitos se alegrarão com o seu nascimento. 15 porque ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem bebida forte; e ele deve ser preenchido com o Espírito Santo, já desde o ventre de sua Mt 16:1 E muitos dos filhos de Israel, ele convertei-vos ao Senhor seu Dt 17:1) "que ofereceu na manhã sendo, anterior à oferta do holocausto, e que, no noite ... vindo depois dele, a fim de que o holocausto diário foi, por assim dizer, cingida redonda com a oferta de incenso. "

Este foi o dia mais importante na vida de Zacarias. No início da manhã que os lotes tinham sido atraídos para ver qual sacerdote teria o privilégio de oferecer incenso neste dia particular. Esta grande honra poderia vir apenas uma vez na vida, como é alegado que havia vinte mil sacerdotes na época. Então Zacarias foi, sem dúvida, em um quadro de espírito exaltado como ele entrou no Santuário. Ele estava entrando no Santo Lugar, mobiliado apenas com mesa coberta de ouro do Pão da Presença, o candelabro de sete braços, eo altar do direito incenso diante do véu interior que fechou o Santo dos Santos. Para um sacerdote piedoso como Zacarias este seria o momento mais sagrado que ele já tinha experimentado.

Enquanto isso, toda a multidão do povo estava fora, orando (v. Lc 1:10 ). "O número de pessoas presentes é talvez uma indicação de que a oferta de noite é aqui pensado." Pode ter sido um dia de sábado ou festa.

O cenário era um perfeito para uma visão. E ele veio. De repente, Zacarias viu um anjo do Senhor, em pé ao lado direito do altar do incenso (v. Lc 1:11 ). Lucas dá mais atenção do que os outros evangelistas para o ministério dos anjos (conforme Lc 1:26 ; Lc 2:9 ; Lc 12:8 ; Lc 16:22 ; Lc 22:43 ; Lc 24:4) .

O efeito de tais visões sobrenaturais era quase sempre o de medo (v. Lc 1:12) como exemplos do Antigo Testamento demonstram. Mas as primeiras palavras do visitante celeste eram normalmente, como aqui, não tenha medo (v. Lc 1:13 ), literalmente, "parar de ter medo." Bengel comenta: "Este é o primeiro endereço do céu na madrugada do Novo Testamento abertura que é mais encantadoramente descrito por Lucas ".

Zacarias foi assegurado que sua oração tinha sido ouvida. Súplica significa "petição" ou súplica. Thayer diz que a palavra grega "dá destaque para a expressão de necessidade." Alguns pensam que, embora a presença de Deus invadiu o santuário, Zacarias havia apresentado sua petição uma vez mais que ele e sua mulher pode ter um filho. Agora, a promessa foi dada: Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João -que significa Seu nascimento traria "Deus é misericordioso." júbilo e alegria a Zacarias e alegria para muitos (v. Lc 1:14 ). As palavras gregas para alegria e júbilo Bruce explica como significando: "a alegria e exaltação: alegria na maior, mais alto grau; alegria ao longo de um filho nascido tarde, e um filho como ele vai vir a ser ".

Em vista de todo o contexto aqui, pode ser melhor para rejeitar a idéia de que Zacarias estava orando por um filho. Donald Miller sugere que o sacerdote já deve ter perdido as esperanças, como é evidenciado pela sua incredulidade (v. Lc 1:18 ). O que ele realmente estava orando por foi a redenção de Israel. Assim, o versículo 13 diz que duas coisas distintas. "Em primeiro lugar, a sua oração para a redenção de Israel é ouvido. Em segundo lugar, como um instrumento de preparar o caminho para esse resgate, você vai ter um filho. "

A descrição profética de João é abrangente e marcante. Ele seria grande diante do Senhor (v. Lc 1:15) e não beber vinho, nem bebida forte -o termo foi aplicado a todas as bebidas intoxicantes não feitos de suco de uva. Ao contrário, ele seria cheio do Espírito Santo desde o nascimento. Este mesmo contraste entre estar bêbado e ser cheio do Espírito é encontrado em Ef 5:18 . Muitas vezes, é assumido que João era um Nazireu. Mas uma vez que nada é dito sobre deixar seu cabelo crescer, não podemos ter certeza sobre isso.

Futuro ministério de João também é descrito graficamente. A previsão era de que ele iria voltar para o Senhor muitos dos filhos de Israel (v. Lc 1:16 ). Ele apareceria no espírito e poder de Elias (v. Lc 1:17) "a fim de preparar para o Senhor um povo bem preparado." Esta foi uma indicação de que ele seria o precursor do Messias. A referência é a Ml 4:5 ; Ez 9:21 . O único outro arcanjo chamado nas Escrituras é Michael (Ez 10:21 ). "Gabriel é o anjo da misericórdia, Michael o anjo do juízo."

Foi boas novas que o anjo trouxe a Zacarias. Mas desde que ele não acreditava, ele estava a sofrer a perda de seu discurso até que a promessa foi cumprida no nascimento de seu filho (v. Lc 1:20 ). Ele pediu um sinal (v. Lc 1:18) e ele tem 1.

Lá fora, as pessoas ainda estavam à espera de Zacarias para sair (v. Lc 1:21 ). Normalmente levou apenas um curto período de tempo para o sacerdote para oferecer o incenso. Em seguida, o deveria ter comparecido na escadaria do Santuário e abençoar o povo.

Quando Zacarias finalmente apareceu, ele era incapaz de pronunciar a bênção (v. Lc 1:22 ). As pessoas de alguma forma reconheceu que ele tinha tido uma visão no templo. Talvez seu rosto ainda carregava uma reflexão do encontro. Ele continuou-lhes por acenos . Ele "tinha que continuar fazendo sinal para algum tempo antes de as pessoas entenderam que eles eram desta vez para ir para casa sem a bênção de costume."

Quando Zacarias tinha cumprido os dias de ministério (v. Lc 1:23) -a noite de um sábado até a manhã do dia seguinte, ele foi para casa. Mas ele levou sua mudez com ele.

3. Concepção de Elisabeth (Lc 1:24 , 25)

24 E, depois destes dias Isabel, sua mulher, concebeu; e ela cinco meses se ocultou, dizendo: 25 Assim fez o Senhor a mim, nos dias em que atentou para mim , para destruir o meu opróbrio entre os homens.

A palavra grega para concebida é usado apenas por Lucas, no Novo Testamento, nesse sentido, (Lc 1:24 , Lc 1:31 , Lc 1:36 ; Lc 2:21 ). Este é um dos muitos itens pequenos que se somam a evidência considerável de interesse médico de Lucas (ver Introdução ). Hobart fizer a declaração: "O número de palavras referentes à gravidez, infertilidade, etc., utilizado por São Lucas, é quase tão grande como a utilizada por Hipócrates."

Elisabeth cinco meses se ocultou . A implicação (conforme v. Lc 1:26) parece ser que foram os primeiros cinco meses, embora Lenski discorda. Ele diz: "Nos últimos cinco meses, ela manteve-se na aposentadoria habitual." À medida que a sua motivação para fazê-lo Farrar escreve: "Pode ter sido devocional; ou da precaução; ou ela pode apenas ter desejado por modéstia profunda para evitar o maior tempo possível as observações ociosas e conjecturas de seus vizinhos. "O uso de Elisabeth do termo censura revela a reação daqueles dias para as mulheres que não tiveram filhos. Este tende a ser considerada como evidência da falta de favor divino.

C. O ANÚNCIO do nascimento de Jesus (1: 26-56)

1. A Anunciação (1: 26-38)

26 E, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; eo nome da virgem era Maria. 28 E ele entrou a ela, e disse: Salve, tu que és agraciada; o Senhor é contigo. 29 Mas ela ficou perturbada com estas palavras e pôs-se a mente que tipo de saudação seria essa. 30 E o anjo disse-lhe: Não temas, Maria, porque achaste graça diante de Dt 31:1. ; Is 11:1 ; Is 16:5 ; Ez 7:14 ; Dn 3:4 . O reino deste Aquele que será ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho de Davi vai durar para sempre (v. Lc 1:33 ).

A questão Maria perguntou em resposta (v. Lc 1:34) era inevitável. A coisa que o anjo tinha anunciado era biologicamente impossível. Mas a teologia está acima e além da biologia.

A resposta que o anjo deu (v. Lc 1:35) é simples, clara e bonita. O Espírito Santo tomaria o lugar do pai humano. A linguagem aqui é uma reminiscência de Gn 1:2) ".

2. O Magnificat (1: 39-56)

39 E, levantando-se Maria esses dias e foi para a região montanhosa, com pressa, a uma cidade de Judá, 40 e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; 42 e ela levantou a sua voz com um grito alto, e disse: Bendito art és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43 E daí é isso para mim, que a mãe ? do meu Senhor venha a mim 44 Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre de alegria. 45 E bendito é ela que acreditava; pois hão de cumprir as coisas que foram ditas a ela do Senhor. 46 E Maria disse:

A minha alma engrandece ao Senhor,

47 E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

48 Pois olhou sobre a humildade de sua serva;

Pois eis que, a partir de agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

49 Porque o que é poderoso me fez grandes coisas;

E seu nome é santo.

50 E a sua misericórdia vai de geração e gerações e

Sobre os que o temem.

51 Ele tem a força mostrou com seu braço;

Dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração.

52 Depôs príncipes de seus tronos,

E exaltou os humildes.

53 Os famintos encheu de coisas boas;

E os ricos ele enviou de mãos vazias.

54 Ele deu ajuda a Israel, seu servo,

Que ele possa lembrar misericórdia

55 (como falou a nossos pais)

Rumo a Abraão e à sua descendência para sempre.

56 E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa.

Maria foi para a casa de Zacarias e Isabel, em uma cidade de Judá , que estava na região montanhosa (v. Lc 1:39 ). A localização exata é incerta. Alguns pensaram que era Hebron, 20 milhas ao sul de Jerusalém, porque essa era uma cidade onde muitos sacerdotes viviam. Mas a tradição coloca o nascimento de João Batista em Ain Karem, uma aldeia moderna cerca de quatro quilômetros a oeste de Jerusalém. Isso significaria uma viagem de mais de 80 milhas a pé.

Quando Maria cumprimentou Elisabeth, a criancinha saltou por nascer no âmbito deste último, ela ficou cheia do Espírito Santo, e ela rompeu com pronunciação inspirada (vv. Lc 1:41-45 ). Bendita és tu entre as mulheres foi sobrecarregado pela Igreja Católica Romana (conforme v. Lc 1:28 ). Elisabeth dirigida Maria como a mãe do meu Senhor (v. Lc 1:43 ). Esta é uma nota teológica alta, mas não dá nenhum suporte para chamar Maria "Mãe de Deus". Ela era a mãe terrena de Jesus em Sua humanidade, mas em nenhum sentido a mãe do Deus eterno.

Maria é pronunciado abençoado porque acreditou (v. Lc 1:45 ). Este é um contraste marcante com Zacarias, que foi amaldiçoado temporariamente com perda da fala por causa de sua incredulidade. Assim, a dica é dado a nós no início do Evangelho que devemos lê-lo na fé, não hesitando no milagroso, mas acreditar.

O "Magnificat" é assim chamado desde a primeira palavra na versão latina. É um hino magnífico poema, cobrindo versículos 46:55 . Ele tem notável semelhança com a Canção de Hannah (1Sm 2:1 ), e é muito parecido com os salmos em conteúdo e espírito. Na verdade, é quase um mosaico de citações do Antigo Testamento. Maclaren observa: "Os pássaros cantam ao amanhecer e nascer do sol. Convinha que os últimos acordes de psalmody Antigo Testamento deve prelúdio do nascimento de Jesus. "

Na mesma linha van Oosterzee escreve: "O Magnificat ... eo Benedictus de Zacarias, vss. Lc 1:68-79 , ... são os Salmos do Novo Testamento, e dignamente introduzir a história da hinologia cristã. Eles provam a harmonia da poesia e da religião. Eles são as flores mais nobres da poesia lírica hebraico, o envio de sua fragrância para o Messias que se aproxima. Eles estão cheios de reminiscências do Antigo Testamento, inteiramente Hebraica de tom e linguagem, e pode ser processado quase palavra por palavra ".

Em relação ao calendário destes dois hinos de louvor ele faz a outra observação: "A visita do anjo foi concedida a Maria até a Zacarias, no entanto, o seu cântico de ação de graças é pronunciada muito antes de sua: a fé já está cantando de alegria, enquanto a incredulidade é compelido para ficar em silêncio. "

Devido às limitações estabelecidas por este comentário, será impossível dar qualquer tratamento prolongado com estes poemas. A maneira mais satisfatória para estudá-los é olhar para cima todas as referências do Antigo Testamento dado na margem, e interpretar os hinos à luz destes.

Depois de três meses, Maria saiu e voltou para Nazaré (v. Lc 1:56 ). Se isso foi antes ou depois do nascimento de João Batista não nos é dito. Por conseguinte, os comentaristas diferem. Creed diz: "Maria retorna à sua casa antes do nascimento do filho de Elisabeth." Lenski concorda com este ponto de vista e adiciona a seguinte razão para o retorno de Maria: "Nós julgamos que Maria se apressa para casa porque ela queria evitar as pessoas que logo se amontoam a casa de Elisabeth. "Geldenhuys concorda exatamente com isso.

Por outro lado, pensa que Farrar ". Provável que a Virgem Maria manteve-se, pelo menos, até o nascimento de João Batista" Meyer diz que da mesma forma do seu retorno: "mas não até a entrega de Elisabeth." E Plummer conclui: "Lucas menciona-la retornar antes de mencionar o nascimento, a fim de completar uma narrativa antes de começar outro ", assim como ele faz em Lc 3:20 , Lc 3:21 . Quando os médicos discordam parece melhor de reter qualquer opinião pessoal.

D. o nascimento de João (1: 57-80)

1. O Naming de João (1: 57-66)

57 tempo do Agora Elisabeth foi cumprida que ela deverá ser entregue; e ela deu à luz um filho. 58 E os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe multiplicara a sua misericórdia; e alegraram-se com ela. 59 E aconteceu que, ao oitavo dia, que vieram circuncidar o menino; e eles o teriam chamado Zacarias, o nome de seu pai. 60 E, respondendo sua mãe, disse: Não; mas ele será chamado Jo 61:1)

67 Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo.

68 Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel;

Porque visitou e fez a redenção para o seu povo,

69 E nos levantou uma salvação para nós

Na casa de Davi seu servo

70 (como falou pela boca dos seus santos profetas que houve a partir da idade),

71 nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;

72 Para mostrar misericórdia para com nossos pais, e lembrar-se da sua santa aliança;

73 O juramento que fizera a Abraão, nosso pai,

74 de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos

Sirvamos sem temor,

75 em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias.

76 E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo;

Para hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;

77 Para dar conhecimento da salvação ao seu povo

Na remissão dos seus pecados,

78 Por causa da misericórdia do nosso Deus,

Que o oriente do alto deve visitar-nos,

79 para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte;

Para guiar os nossos passos no caminho da paz.

Assim como Elisabeth foi "cheio do Espírito Santo" (v. Lc 1:41) em sua declaração profética para Maria (vv. Lc 1:42-45) para que Zacarias foi cheio do Espírito Santo, e profetizou (v. Lc 1:67 ). A palavra profetizou está em sintonia com a natureza da música que se segue.Plummer observa: "Como o Magnificat é modelado sobre os salmos, assim que o Benedictus é modelado sobre as profecias ... E enquanto o tom da. Magnificat é régia, a do Benedictus é sacerdotal. "Farrar chama o Benedictus" a última profecia de Dispensação Velho, eo primeiro do Novo ".

O Benedictus, como foi o caso do Magnificat, é nomeado após a primeira palavra na versão latina. Como os salmistas e profetas do passado, Zacarias abençoa o Senhor. Da palavra grega vem a "elogiar". Inglês Arndt resume o principal impulso da canção assim: "Seu tema geral é o louvor de Deus, que através do envio do Messias agora está proporcionando o resgate que ele havia prometido há muito tempo através de os profetas. "Ele divide o poema em duas partes. A primeira elogia Deus por fornecer redenção (vv. Lc 1:68-75 ). "A segunda parte é dirigida à criança João e profetiza o papel que ele é jogar como o precursor do Messias, dando ao mesmo tempo o conteúdo de sua mensagem (76-79 ). "

O nascimento de João Batista e antecipou a vinda do Messias são interpretados por Zacarias no sentido de que o Senhor nos visitou e redenção operada por seu povo (v. Lc 1:68 ). Deus rompeu a história de uma maneira nova. Ele já levantou um chifre de salvação (v. Lc 1:69 ). O chifre é um termo simbólico frequente no Antigo Testamento para "força" (por exemplo, 1Sm 2:10. ; Sl 131:17. ).

Este chifre era para ser um descendente de Davi . Desde João Batista era da tribo de Levi (não Judá), a referência é claramente a Cristo. Geldenhuys comenta: "Assim como o poder de um animal é, por assim dizer, concentrada em seu chifre, por isso todo o poder redentor de Deus que foi prometido para a casa de Davi será concentrada no Messias-Redentor."

Tudo isso foi em cumprimento daquilo que o Senhor falou pela boca dos seus santos profetas, desde os tempos antigos (v. Lc 1:70 ). Isso leva em todo o Antigo Testamento (conforme Lc 24:44 ; He 1:1) Seu povo há muito tempo em sua escravidão no Egito e os entregou, então, Ele voltaria a dar a salvação dos nossos inimigos , entregando da escravidão para a Roma.

Mas a canção de Zacarias claramente parece ir além da esperança de salvação nacional dos inimigos estrangeiros. Seu desejo é que o povo de Deus pode servi-lo sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias (vv. Lc 1:74 , Lc 1:75 ). Isto implica que a santidade de coração e retidão de vida são parte do que salvação meios. Paulo combina essas duas palavras em Ef 4:24 , e 1Ts 2:10 . Eles dão a dupla ênfase do cristão da vida de santidade para com Deus ea justiça para com os homens.

Em seguida, Zacarias voltou para o seu filho, o menino, cujo nascimento foi um milagre. Ele repetiu a profecia, o anjo tinha feito (conforme vv. Lc 1:16 , Lc 1:17) que João iria preparar o caminho do Senhor no coração do povo (vv. Lc 1:76 , Lc 1:77 ). O objetivo da salvação foi aremissão de seus pecados . O dayspring (v. Lc 1:78) é "a aurora." Este parece ser um reflexo da promessa em Malaquias 4:2 - ". Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas"

3. A Preparação de João (Lc 1:80)

80 E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, e esteve nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel.

Este versículo enfatiza o crescimento físico de João e seu desenvolvimento mental e espiritual. Desde que seus pais eram idosos quando ele nasceu, é provável que o menino ficou órfão antes que ele tinha crescido completamente a masculinidade. Ele viveu a vida de um recluso ascética no deserto, isto é, o deserto selvagem e desolado da Judéia.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
Lucas escreveu seu evangelho sob

a inspiração do Espírito Santo após "acurada investigação" da vida de Jesus Cristo (1:1-4). Poderiamos tra-duzir a expressão "tudo desde sua origem" por "do alto" (v. 3; veja Jo 3:31), pois ela indica que Deus guiou Lucas na coleta e organização de informações e, depois, na escrita do relato. O propósito dele é apre-sentar um relato acurado e autori-zado do nascimento, vida, ensino, morte e ressurreição de Jesus.

Teófilo ("amigo de Deus") tal-vez fosse um oficial romano ("exce-lentíssimo") que como novo crente precisava ter sua fé firmemente as-sentada. A palavra grega para "ins-truído" (v. 4) corresponde à nossa "catequese"; Teófilo, portanto, tal-vez fosse um "catecúmeno", ini-ciante na fé cristã.

Lucas inicia seu evangelho com o registro de quatro visitas importantes.

  • Gabriel visita Zacarias (1:1-25)
  • Os "dias de Herodes, rei dajudéia" (v. 5; Herodes, o Grande) não foram os melhores dias para o povo judeu. No entanto, o sacerdote Zacarias e sua esposa oravam e serviam fiel-mente a Deus, apesar dos desenco- rajamentos. Mesmo nas épocas mais obscuras, Deus tem seu remanes-cente fiel, pessoas como Zacarias ("Jeová se lembra"), Isabel ("Deus é minha aliança"), Simeão ("ouvinte" — 2:25-35) e Ana ("graça" — 2:36- 38). Foi a providência de Deus que escolheu Zacarias para queimar in-censo, pois esse ministério cabia a um homem, mas apenas uma vez na vida. Por toda a sua vida de casa-do, ele orou por um filho, e agora, enquanto ele orava, Deus anuncia-va a resposta às suas orações.

    Lucas menciona anjos 24 ve-zes, mas, nas Escrituras, aparece o nome de apenas dois anjos: Gabriel (Ez 8:1 Ez 8:6; Ez 9:21; Lc 1:19,Lc 1:26) e Miguel (Ez 10:13,Ez 10:21; Ez 12:1; Jd 1:9). Que graça as primeiras palavras do céu serem: "Não temas"! Encontra-mos, com freqüência, essa frase no relato de Lucas (Lc 1:1 Lc 1:3,Lc 1:30; Lc 2:10; Lc 5:10; Lc 8:50; Lc 12:7,Lc 12:32). Lucas usa 19 vezes expressões de "alegria" e de "pra-zer" e "regozijo".

    Zacarias pedia um sinal, quan-do disse: "Como saberei isto?" (veja 1Co 1:22). Se esse foi o caso, seu pedido foi atendido, pois ele ficou mudo até seu filho prometido ter oito dias de vida! A fé abre nossos lábios em louvor a Deus, enquanto a des-crença nos silencia (2Co 4:13).

    Que honra para um casal ido-so ser os pais do último e o maior entre os profetas (7:25-28; Mt 11:7-40). Note que Isabel chama Maria de "a mãe do meu Se-nhor", que é um título apropriado. Acima de tudo, exaltou-se a fé de Maria (v. 45).

    O cântico de louvor de Maria chama-se Magnificat (palavra latina para "exaltação"). Maria conhe-cia as Escrituras, pois em seu cânti-co há, pelo menos, 15 citações do Antigo Testamento ou alusões a ele. (Veja 1 Sm 2:1 -10.) Ela exalta a Deus e diz oito vezes o que ele fez. Ob-serve que Maria reconhece o Senhor como seu Salvador (v. 47), o que in-dica que confiou no Senhor para sua salvação. Ela louva ao Senhor pelo que fez por ela (vv. 46-49), por todos os que o temem (vv. 50-53), e por Is-rael, seu povo (vv. 54-55). Maria cita literalmente as promessas de Deus para Israel e não as explica.

  • Deus visita seu povo (1:57-80)
  • O tema principal desse hino de lou-vor é que Deus "visitou e redimiu o seu povo" (v. 68). O menino cha-mado de João (significa "graça de Deus") foi o mensageiro do Messias, o qual traria salvação para os peca-dores perdidos e, um dia, libertaria Israel de todos os seus inimigos. O Senhor visita seu povo, mas este não sabe "a oportunidade da [...] visitação" (19:44). Zacarias pega as promessas e as alianças de Deus li-teralmente e espera que ele as cum-pra (vv. 72-73).

    Zacarias, nesse belo cântico, apresenta diversas imagens que simbolizam a salvação que temos em Jesus Cristo: redenção da escra-vidão (v. 68), libertação dos inimi-gos (v. 74), redenção dos pecados (v. 77) e o alvorecer de um novo dia (vv. 78-79; Is 9:2). Observe a ênfase em salvação (vv. 69,71,77).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
    1.1 Muitos. Não se sabe quem são; provavelmente um deles seria Marcos. Outras fontes se perderam. A inspiração dos autores bíblicos não nega o usa de fontes informativas; o que ele garante é a infalibilidade e a veracidade da narrativa.

    1.2 Testemunhas oculares. Refere-se aos apóstolos (cf.Jo 21:24; At 10:39; 1Jo 1:1-62). Lucas, humilde e honestamente, admite que não foi um deles. Mesmo assim, ele trata de fatos realizados entre nós, i.e., dos quais tinha perfeita certeza por contato pessoal. • N. Hom. "Ministros, da Palavra” são os que:
    1) testificam de fatos por conhecimento pessoal (conversão, v. 1);
    2) Transmitem, anunciando esses fatos (evangelização, v. 2); é
    3) Garantem a certeza dá verdade desses fatos para seus ouvintes (At 2:32),

    1.3 Sua origem. Contrasta-se com Marcos que começa com o ministério público de Jesus. Teófilo. O adjetivo "excelentíssimo" indica que se trata de uma pessoa realmente de alta posição oficial (conforme At 23:26). Este título de honra não aparece em At 1:1, levando alguns a deduzir que Teófilo se convertera.

    1.4 Pleno certeza. A única base para a fé cristã encontra-se nos fatos acontecidos e revelados a nós na Bíblia. Foste instruído. Indica seu interesse no evangelho.

    1.6 Preceitos e Mandamentos. A justiça de Zacarias e Isabel era interior "diante de Deus", e exterior "irrepreensivelmente"

    1.9 Queimar o incenso. Houve muitos sacerdotes que tiveram este privilégio apenas uma vez na vida.
    1.10 Orando. Três vezes ao dia os judeus reuniam-se para orar, duas delas coincidindo, com as ofertas do incenso da manhã e da tarde.

    1.13 Tua oração foi ouvida. Possivelmente a petição pela vinda do Messias, de quem João seria o precursor.

    1.15,16 Será grande... A predição do anjo indica que a grandeza de João seria destacada pelas qualidades de profeta, precursor do senhor, nazireu (conforme Nu 6:3) e sacerdote. A plenitude continua do espírito Santo, o capacitaria a converter muitos, preparando, assim, um povo para a vinda do Messias (conforme At 19:4). João cumpriu tantoMl 3:1; 4-5, Ml 4:6, como Is 4:3 (conforme Lc 7:24-42).

    1.17 Elias. Comparando-se João com Elias, vemos que não há outras duas pessoas com maior semelhança, na Bíblia (conforme Mt 11:14).

    1.18 Compare Abraão e Sara em Gn 15:18. João e Isaque são semelhantes, como filhos da velhice de seus pais.
    1.19 Gabriel (lit. "homem de Deus”). É o anjo que traz boas novas da parte de Deus (cf. este v. e v. 26, com Ez 8:16; Ez 9:21).

    1.20 Ficarás mudo. Em sua incredulidade, Zacarias pediu um sinal (v. 18), que Deus concedeu, mas que também não foi motivo de alegria.

    1.21 Admirava-se. Antes da morte de Cristo, todo homem, ao entrar na presença santa de Deus, arriscava a própria vida (conforme 2Sm 6:7).

    1.22 Não lhes podia falar. Era costume, ao saírem do templo, os, sacerdotes pronunciarem a benção sacerdotal deNu 6:24-4.

    1.24 Ocultou-se. Isabel queria, talvez, meditar e glorificar ao Senhor, em preparação para-a importantíssima tarefa de criar seu filho.

    1.25 Opróbrio. A esterilidade, para os judeus, era sinal de desfavor da parte de Deus e um opróbrio, aos olhos dos homens (Gn 16:2; 30:23).

    1.27 Desposado significava uma promessa inviolável. A infidelidade era punida com a morte (conforme Dt 22:23, Dt 22:24). Casa de Davi. Os v. 32 e 69 dão a entender que Maria era descendente de Davi; 2.4 afirma que José também o era.

    1.28 Favorecida. Não "cheia de graça" para poder conceder mérito a outros, mas "favorecida", porque Deus estava com ela.

    1.31 Jesus. Variante de Oséias e Josué, que significa "Jeová é Salvador".

    1.32 Grande. Conforme v. 15, Jesus seria infinitamente maior como Filho de Deus.

    1.33 Ele reinará para sempre. Conforme He 1:8. O reino de Cristo se manifestou na ressurreição (conforme Rm 1:3, Rm 1:4; Fp 2:9-50) e será absorvido pelo reino de Deus (conforme 1Co 15:24-46).

    1.34 Maria não duvida como Zacarias; só deseja saber como acontecerá.
    1.35 Filho de Deus. Não foi o nascimento virginal de Jesus que fez dele o Filho de Deus. Este foi o meio pelo qual o filho preexistente, revelou Sua Deidade (conforme Jo 1:1,Jo 1:14; Fp 2:6).

    • N. Hom. 1.37,38 A promessa Divina e a Reação Humana adequada. Para Deus nenhuma palavra é impossível, porque:
    1) Quem fala é Deus, onipotente por definição (Gn 18:14);
    2) Ele não pode mentir (Mi 5.17, 18; He 6:18; e
    3) Sua Palavra cumpre-se por si mesma (Is 55:11). A resposta de Maria está certa: "Eis a escrava (gr doule) do Senhor".

    1.41 Possuído do Espírito Santo. A ênfase de Lucas sobre o Espírito é notável, não só no evangelho mas também em Atos (53 vezes nos dois livros). É pelo Espírito que Isabel reconheceu Maria como mãe do Redentor (43) e é só pelo Espírito Santo que o pecador pode conhecer a Cristo como seu, Senhor (Jo 16:8, Jo 16:9).

    1.46 Engrandece. Donde vem o nome, deste cântico de Maria, o Magnificat, (46-55) da versão latina. Tem numerosos paralelos no AT (conforme 1Sm 2:1-9 e diversos outros).

    1.47 Meu Salvador. Esta frase confirma que Maria era pecadora.

    1.48 Humildade. é uma referência à posição humilde que ela ocupava na sociedade (conforme 1Sm 1:11). Bem-aventurado. Gr makariousin, "reconhecer felicidade". Isabel fez uma felicitação a Maria (42), porém é pecaminoso o louvor dado a Maria, pois este pertence somente a Deus (conforme 11.27, 28).

    1.50 Temem. Palavra que descreve a piedade no AT (conforme Sl 111:10). É o humilde reconhecimento do poder sobrenatural de Deus ao alcance do homem, especialmente em milagres (v. 65; 5.26; 7.16). O temor é necessário para o crente na santificação (conforme 2Co 7:1).

    1:51-53 Maria, usando uma forma de expressão profética, refere-se às maravilhas que a vinda do Messias chegaria a produzir (conforme Jc 5:1-59).

    1.53 Encheu de bens. Pode significar tanto bênçãos espirituais (Ef 1:3) como materiais (compare a oração de Ana, 1Sm 2:5).

    1.54 Seu servo. Gr paidos, "servo, filho"; os filhos de Deus são tekna ou huioi. Além de Israel, Davi e Cristo são "servos" de Deus (69; conforme At 3:13, At 3:26; At 4:25, At 4:27, At 4:30). Israel como o Servo de Jeová, retira-se de cena e cede lugar ao Messias mas maravilhosas profecias do verdadeiro Servo (conforme Is 41:8, Is 41:9; Is 42:11-23; Sl 92:10, Sl 92:11; Sl 132:17, Sl 132:18. Davi. É uma referência ao nascimento de Jesus, e não ao de João.

    1.70 O famoso estudioso da Bíblia, Dr. Edersheim, apresenta uma lista de 400_profecias messiânicas no AT.
    1.71 A primeira vista, parece que a Libertação trazida por Cristo seria nacional e política, mas o resto do cântico, e o NT todo apresentam-na em sentido espiritual.

    • N. Hom. 1.74,75 A perpétua e Verdadeira Adoração (conforme Jo 4:24) só é possível:
    1) Dentro da Santa Aliança (v. 72), que é Cristo crucificado (22-20); .
    2) Livre do poder e do temor do diabo (conforme 2Co 4:3-47; Cl 1:13); 3.) Na santidade de uma vida transformada (1Ts 3:13); e
    4) Em justiça, o vestido novo que o Cristo ressurreto nos oferece, (conforme 1Co 1:30; Rm 4:25; Mt 22:11).

    1.76 Profeta. O principal mistério de João era testificar de Cristo (conforme Jo 1:7, Jo 1:29, Jo 1:32-43).

    1.80 Viveu nos desertos, cerca de trinta anos. Alguns estudiosos pensam que João teve contato com os essênios (talvez de Cunrã), por causa da semelhança de terminologia na sua pregação e rolos do mar Morto,


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
    I. PREFÁCIO (1:1-4)
    O terceiro evangelho começa com uma saudação introdutória formal, equilibrada na forma e clássica na linguagem, a um certo Teófílo. E composta de uma sentença contínua com seis orações principais, e as primeiras três estão em simetria com o segundo grupo de três: Muitos já se dedicaram (v. la) com Eu mesmo investiguei (v. 3a); elaborar um relato (v. lb) com decidi escrever-te um relato ordenado (v. 3b); conforme nos foram transmitidos (v. 2) com para que tenhas certeza (v. 4).

    Os quatro versículos estão em forte contraste com o restante do evangelho, cujo grego tem um forte toque semítico. Nesse restante, ele depende de suas fontes, todas semíticas em origem; no prefácio, ele não usa fontes, mas, provavelmente, um modelo literário; esses prefácios são encontrados com frequência na literatura grega, especialmente na historiografia.

    desde o começo (“desde sua origem”, ARA): anõthen, que em grego muitas vezes significa “de cima”, é claramente usado aqui no sentido temporal, ó excelentíssimo Teófilo: A identidade de Teófilo é desconhecida; ele pode ter sido (a) um indivíduo com esse nome;

    (b) um oficial público a quem Lucas se dirigiu com um pseudônimo; (c) uma figura simplesmente simbólica, “Amado por Deus” (“Precioso para Deus”). Esta última é a mais improvável das possibilidades. A designação excelentíssimo Teófilo sugere um oficial de elevada posição ou um dos equestres na hierarquia romana; corresponde ao nosso “Vossa Excelência”.

    O conteúdo dessa dedicatória epistolar dá uma pista do propósito de Lucas ao escrever esse evangelho. Teófilo tem um conhecimento geral da fé, mas Lucas quer que ele tenha também um relato ordenado, um conhecimento sistemático, e um relato escrito agora que os dias das testemunhas oculares está passando. Lucas afirma que ele mesmo tem um conhecimento sólido dos eventos; que nos aspectos em que seu conhecimento era limitado ele fez uma cuidadosa investigação e que o que ele está escrevendo vai servir como corretivo de algumas tradições correntes. A sua afirmação é moderada, mas, como Plummer (ICC, p.
    2) destaca, isso é evidência de sua honestidade. “Um falsificador teria afirmado ser testemunha ocular e não teria pedido desculpas por escrever”.

    II. ASCENDÊNCIA E INFÂNCIA (1.5—2.52)

    Somente Mateus e Lucas entre os quatro evangelhos registram a infância do nosso Senhor. Marcos e João o apresentam no início do seu ministério público; João prefacia sua história com a proclamação da divindade eterna e da preexistência de Jesus. Lucas, por exemplo, coloca o nascimento de Jesus e os eventos que o precedem em paralelo com o de João Batista; Mateus não faz menção de João até que a sua missão comece
    (3.1). As experiências e declarações de Maria também são apresentadas em detalhes consideráveis em Lucas, enquanto José é o principal foco de interesse desse ponto de vista em Mateus.
    Contudo, talvez a maior diferença entre os dois seja que, como N. B. Stonehouse destaca CJhe Witness of Luke to Christ, 1951, p. 48ss), enquanto Mateus associa a história aos profetas do AT, “a mensagem da revelação relatada por Lucas é uma mensagem profética contemporânea”. Para anunciar a vinda do Messias, a voz da profecia, silenciosa durante tanto tempo, fala novamente. Stonehouse alista nada menos Dt 11:0,21; Jr 22:30).

    V. 9. Ele foi escolhido por sorteio [...] oferecer incenso: O privilégio de oferecer incenso era concedido ao sacerdote apenas uma vez na vida (conforme A. Edersheim, The Temple:Its Ministry and Service, 1874, p. 129); isso era designado, como toda atividade sacerdotal, por sorteio. Zacarias, sem dúvida, ficou duplamente comovido: a um dado sinal, tinha de oferecer o incenso; quando a fumaça começava a subir, todo o grupo de adoradores se prostrava em oração pessoal. Agora ele se tornou consciente da presença do anjo à direita do altar do incenso (v. 11), i.e., no lugar de autoridade. Era Gabriel, que é, além de Miguel, o único anjo denominado por nome na Bíblia (conforme Ez 8:16).

    v. 13-17. A mensagem do anjo; (a) A oração de Zacarias foi ouvida e será atendida. O texto não nos diz se ele tinha orado por um filho; essa esperança talvez já tivesse sido abandonada havia tempo. A sua oração, provavelmente, era mais geral, pela “consolação de Israel” (em cujo cumprimento, se ele só tivesse sabido, seu filho teria um papel preparatório). O nome da criança deve ser

    João-. “Javé tem sido bondoso”, (b) O filho prometido será grande aos olhos do Senhor; e será um perpétuo nazireu, separado para o serviço do Senhor, (c) Além disso, ele será cheio do Espírito Santo. Em Lucas, à parte das histórias do nascimento (João 1:15; Maria, 1.35; Isabel, 1.41; Zacarias 1:67; Simeão,

    2.25,26), somente o nosso Senhor é descrito dessa forma (4.1). (d) Ele vai chamar os homens ao arrependimento, como anunciado em Ml 4:5,Ml 4:6. O Messias não é mencionado, de modo que a função de João como precursor é sugerida, e não explícita.


    2) O nascimento de Jesus é anunciado (1:26-38)

    Seis meses depois, Gabriel visita Maria, uma jovem camponesa de Nazaré, de casamento contratado, mas ainda não casada com José, um artesão descendente de Davi. Ela, diz o anjo, vai conceber um filho; ele será o tão esperado Messias. À sua pergunta perplexa, Gabriel responde que a concepção será causada pela ação sobrenatural do Espírito Santo. Maria expressa a sua aceitação dessa missão divina. As anunciações a Zacarias e Maria são bem semelhantes. Gabriel saúda ambos (1.19,26), ambos ficam perturbados (1.12,29) e encorajados pelas palavras Não tenha medo e a promessa de um filho

    (1.13,30). Ambos fazem perguntas (1.18,34) e recebem respostas (1.19.34,35), mas, enquanto Zacarias hesita, Maria crê.

    v. 26. Nazaré “está situada em lugar elevado numa encosta íngreme nas colinas da Galiléia. Do seu topo acima da vila, pode-se ver ao sul toda a planície de Esdrelom, a oeste o monte Carmelo na costa do Mediterrâneo, a leste o monte Tabor, que está bem próximo, e ao norte o monte Hermom com o pico coberto de neve (Sl 89:12)” (J. Finegan, Lightfrom the Ancient Past, 1959, p. 298).

    v. 28-37. A mensagem do anjo: O Filho de Maria seria infinitamente maior do que João. (a) O seu nome seria Jesus, “Javé é salvação” (v. 31). (b) Ele seria grande (v. 32), um título que, isolado, é geralmente reservado para o próprio Deus. (c) Como herdeiro do trono de Davi, ele vai reinar sobre o povo de Deus (v. 33). (d) O seu reino será eterno (v. 33). (Conforme 1Sm 7:16; Ez 2:44; Ez 7:14 etc.)

    v. 34,35. Observação acerca do nascimento virginal. A validade da tradição do nascimento virginal é muitas vezes questionada, principalmente de acordo com três linhas de ataque:

    (a)    Textual. Alega-se que as referências do NT são interpolações posteriores não encontradas no texto original.

    (b)    Histórica. Nega-se que a crença era defendida em termos gerais na igreja primitiva, mesmo que Mateus e Lucas de fato a ensinavam.

    (c)    Filosófica e científica. Esse evento é tido como contrário às leis da natureza e, portanto, impossível.

    O tópico é devidamente analisado na maioria dos comentários. Geldenhuys trata dele brevemente de um ponto de vista conservador (p. 107ss). Balmforth (p. 111-8) apresenta uma exposição meticulosa e imparcial das evidências. Um tratamento mais amplo se encontra em J. G. Machen, The Virgin Birth of Christ (Nova York, 1932).

    Não pode haver dúvida de que o nascimento virginal é uma das doutrinas cardeais da teologia cristã, e essas objeções são totalmente refutáveis.
    a)    Textual. Este não é o lugar para estudo lingüístico detalhado, mas se pode dizer que afirmações de que o texto é deteriorado não podem ser fundamentadas em fragmentos de evidência. E significativo que um estudioso como o dr. Vincent Taylor, que não é nenhum conservador nesse assunto, diga que tentar eliminar dificuldades por meio de emendas textuais gera mais problemas do que soluções (v. Balmforth, p. 112-3).

    b)    Histórica. Enquanto é verdade que os outros autores do NT não mencionam o nascimento virginal, nem Marcos nem Paulo tinham razão para mencioná-lo. Então, como A. E. J. Rawlinson destaca {Christ in the Gospels, 1944, p. 23), as diferenças consideráveis entre Mateus e Lucas sugerem que essa crença “deve remontar a um período anterior àquele em que as tradições por trás dessas duas narrativas divergiam”. Em terceiro lugar, tem-se sugerido que a idéia foi tomada por empréstimo da mitologia pagã. Lendas de nascimento virginal de fato existiam na Antiguidade, mas o forte tom judaico dos relatos do NT descarta a probabilidade desse empréstimo.

    (c) Filosófica e científica. A nossa atitude em relação à possibilidade científica de tal evento vai depender de nossa visão geral da revelação, do NT e de milagre. Se cremos na divindade de Cristo e nos milagres das Escrituras, sem dúvida vamos concordar com James Denney (Studies in Theology, 1910, p. 64): “Jesus veio de Deus, todos os apóstolos declaram, num sentido que nenhum outro veio. Não segue então que, como dois de nossos evangelistas declaram, ele veio de uma maneira que nenhum outro veio?”.


    3) A visita de Maria a Isabel (1:39-56)

    Assim que ela ouve que a velha parenta está grávida, Maria vai ficar na casa dela por três meses. Isabel saúda a mãe do meu Senhor (v. 43) com clara percepção espiritual e sem ciúme algum — um traço que prefigura o seu filho (Jo 3:30). Maria responde com o hino de louvor tão conhecido e amado na devoção cristã como o Magnificat.

    Primeiro, um aspecto textual; alguns comentaristas dão valor considerável à variante “Isabel disse” no lugar de disse Maria no v. 46, leitura citada no rodapé de algumas versões (e.g., NEB). As razões para apoiá-la são principalmente subjetivas; a maioria das versões nem ao menos a mencionam no rodapé. E encontrada apenas em algumas autoridades latinas antigas.

    O Magnificat está em forma de um belo poema lírico, declamado por uma jovem camponesa judia, cujo pano de fundo são os escritos do AT, que fornecem as expressões que ela usa. A fonte principal de que ela se beneficia é o cântico de Ana (1Sm 2:1-9), ao qual o seu cântico corresponde no esboço geral, como também em diversos detalhes, embora haja ecos de outros trechos do AT, como a declaração de Lia (Gn 30:13; conforme v. 48) e alguns salmos. O hino se divide em quatro estrofes:

    (a)    v. 46-48. Maria louva a Deus por sua bondade para com ela.
    (b)    v. 49,50. E para com todos os que o temem.
    (c)    v. 51-53. Ele socorre e defende os oprimidos contra os opressores.
    (d)    v. 54,55. Nos versículos finais, o cântico conclui em pacífica tranquilidade.
    “Essa bela lírica”, diz Plummer (p. 30), “não é uma resposta a Isabel, nem é palavra dirigida a Deus. E, antes, uma meditação; uma expressão de emoções e experiências pessoais”. E lírica no tom não somente porque é o que Wordsworth declarou que toda poesia lírica é — “o transbordamento espontâneo de sentimentos fortíssimos” —, mas também porque Maria conhecia profundamente o AT e sabia muitas partes de cor, especialmente as líricas. Sua linguagem havia se tornado o meio natural do seu louvor.
    Suas emoções haviam sido evocadas antes de tudo porque o incrível tinha se tornado realidade; ela seria a mãe do Messias, uma honra que mulheres judias almejavam, mas raramente alguém ousava esperar por isso. Maria não conseguia apresentar razão alguma por que ela havia sido escolhida como recipiente de tal honra, mas é exatamente a honra que a faz jubilar: e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, pois atentou para a humildade da sua serva (v. 47,48).

    Essa grande misericórdia concedida a ela é a manifestação do poder e da santidade de Deus não somente a ela, mas a sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração (v. 50). Os dias dos opressores estão contados: dispersou os que são soberbos no mais íntimo do coração. Derrubou governantes dos seus tronos (v. 51,52). Isso se aplica especialmente ao seu povo Israel; o que ele prometeu a Maria, em resumo, é o padrão do seu propósito para o seu povo. “Talvez Lucas esteja [...] considerando Maria o porta-voz de Israel; por meio dela, o povo escolhido apresenta ações de graças [...] Deus olhou para a humilhação de Maria (que é Sião), e agora ela é exaltada” (Browning, p. 41-2). Independentemente da nossa concordância ou não com essa forma de tipologia, está claro que Maria viu na sua experiência a seriedade do cumprimento das promessas de Deus também para com os seus, cuja terra estava sendo ocupada por dominadores estrangeiros, e que gemiam da mesma forma sob o peso colocado sobre eles por líderes religiosos com o peso da sua tradição. Por escura que a situação parecesse, a grande Luz estava prestes a aparecer para trazer libertação para Abraão e seus descendentes para sempre (v. 55).


    4) O nascimento e circuncisão de João (1:57-80)
    O bebê de Isabel nasce logo depois da partida de Maria. Uma semana depois, ele é circuncidado em meio à alegria de vizinhos e parentes. Isabel anuncia que o seu nome será João; o pai, dando sinais de consentimento, recebe novamente a capacidade da fala. O interesse local é intenso (v. 65,66), e Zacarias expressa o seu cântico, o Benedictus (v. 67-79).

    v. 60,63. “Ele será chamado João"-. O nome era comum nos dias do NT; os vizinhos se surpreenderam porque esses piedosos pais haviam escolhido um nome que era desconhecido na família de Zacarias.

    v. 67-69. O cântico de Zacarias. A declaração desse homem idoso inspirada espontaneamente, como a de Maria, está repleta da linguagem das Escrituras, sem dúvida o reflexo de sua longa meditação silenciosa acerca das palavras de Gabriel no templo meses antes. E uma coletânea de muitas idéias do AT, mas, enquanto o Magnificai “exala um espírito régio [...] o Benedictus tem um tom sacerdotal” (Geldenhuys, p. 92). Muitas das citações do AT vêm naturalmente dos salmos, embora haja também ecos dos profetas: v. 69, linhagem do seu servo Davi-, o v. 76 lembra a profecia do arauto em Ml 4:5,Ml 4:6; os v. 78,79 evocam o retrato profético (Is 9:2; Ml 4:2) da hora mais escura antes da aurora messiânica.

    Os últimos dois versículos do Benedictus, aliás, preparam o cenário para o advento do Messias no capítulo seguinte, assim como os últimos versículos de Malaquias preparam o cenário para a vinda dele registrada em Mateus.

    v. 80. e viveu no deserto-. Uma vida ascética para João já é predita no v. 15. Há sugestões de que ele tenha tido ligação com a comunidade de Gunrã dos rolos do mar Morto, mas isso é pura conjectura (v. Leaney, St. Luke, p. 91; v. tb. F. F. Bruce, Second Thougfits on the Dead Sea Scrolls, 1956, p. 128-9).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 52

    II. A Anunciação do Salvador. 1: 5 - 2:52.

    Os dois primeiros capítulos do Evangelho preocupam-se com as circunstâncias do nascimento de Jesus e indicam claramente que a vinda do Salvador foi uma intervenção direta de Deus nos negócios humanos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 25
    II. O ADVENTO DO SALVADORLc 1:5-42). O Novo Testamento começa onde termina o Velho Testamento. A profecia de Malaquias foi cumprida na pessoa de João, o Batista (Mt 11:14; Mt 17:12-40). Eu sou Gabriel (19). Em duas ocasiões anteriores ele havia sido enviado a Daniel, cujas profecias diziam respeito ao advento do Messias (Ez 8:16; Ez 9:21). Para anular o meu opróbrio (25). O de não ter filhos, o que era sentido agudamente por toda a mulher hebréia. Vide Gn 30:23, onde Raquel emprega as mesmas palavras.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80

     1.  O Prologo de Lucas (Lucas 1:1-4)

    Na medida em que muitos têm empreendido fazer uma narração das coisas realizadas entre nós, assim como eles foram entregues a nós por aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, pareceu oportuno para mim também, ter investigado tudo cuidadosamente desde o início, para escrevê-lo para fora para você em ordem consecutiva, excelentíssimo Teófilo; de modo que você pode saber exatamente a verdade sobre as coisas que foram ensinadas. (1: 1-4)

    O mundo está cheio de histórias. Alguns são convincentes, outros estão se movendo, muitos são impactantes, e alguns são mesmo capazes de profundamente mudando a forma como as pessoas pensam e vivem. Muitas dessas histórias surgiram e desapareceram ao longo da história, a partir das lendas do mundo antigo, os mitos de civilizações passadas, as histórias fantasiosas em torno do panteão de deuses gregos, para os clássicos da literatura das fábulas de Esopo para Beowulf a Shakespeare para escritores modernos. Mas há uma história duradoura e verdadeira que está acima de todo o resto: a vida de Jesus Cristo. É, como o título de uma releitura Hollywood de meados do século XX, de Sua vida proclamou: "A Maior História de Todos os Tempos".

    Esta é a história convincente e glorioso de como Deus propôs na eternidade passada para salvar os pecadores perdidos de inferno eterno. Seu plano gracioso, amoroso era enviar o Seu Filho para propiciação pelos pecados de todos os que colocam a sua fé Nele. Jesus, como Paulo escreveu aos Romanos, foi "entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4:25). João escreveu a respeito dele ", ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo "(1Jo 2:2), e ambos "ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus "(v. 26). Porque "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3:23), a mensagem do evangelho da salvação do pecado e do julgamento em Cristo transcende completamente as limitações da cultura e do tempo e definitivamente determina o destino eterno de cada pessoa (conforme Jo 3:36; Jo 8:24; Jo 14:6).

    Assim, o tema central, tanto do Antigo como do Novo Testamento é o Senhor Jesus Cristo (conforme Ap 19:10). Pouco antes de Sua ascensão Ele disse aos discípulos: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprido" (Lc 24:44). É o "Escrituras" (Antigo Testamento), Jesus declarou aos líderes judeus hostil ", que testificam de mim" (Jo 5:39). As epístolas do Novo Testamento descompactar todas as riquezas teológicas da salvação em Cristo, enquanto o livro de Apocalipse narra segunda vinda de Cristo em glória (conforme Mt 24:30).

    Mas de todos os livros do Antigo e do Novo Testamento, os Evangelhos se concentrar mais claramente sobre a vida e ministério de Jesus Cristo. O evangelho de Lucas é a mais longa e mais profunda e completa dos quatro (Lucas abrange cerca de quarenta páginas, Mateus trinta e sete anos, Marcos vinte e três anos, e João vinte e nove). Incluindo o livro de Atos, preciso inerrante narrativa de Lucas, e abrangente da vida de Jesus e de seu impacto se estende por mais de 60 anos. Ela começa com o nascimento de Seu precursor, João Batista, e termina com a primeira prisão do apóstolo Paulo e do ministério do evangelho em Roma. Ao todo, os escritos de Lucas representam mais de um quarto do Novo Testamento. (Para uma discussão mais aprofundada dos escritos de Lucas, ver a Introdução à Atos, Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1994], 1-6)

    Mas apesar de seu importante papel na narrando a história e disseminação das boas novas de salvação, Lucas permanece praticamente desconhecido. Em nenhum lugar de seus escritos inspirados que ele se referir a si mesmo pelo nome, nem mesmo em Atos, onde foi um dos companheiros de viagem de Paulo. De acordo com a humilde anonimato de Lucas, o resto do Novo Testamento menciona o seu nome apenas três vezes (Cl 4:14; 2Tm 4:11;.. Fm 1:24 Paulo se referiu a seu querido amigo como "Lucas, o médico amado". Desde versículos 10:11 do mesmo capítulo identificar Aristarco, Marcos e Jesus Justus como os únicos entre esta lista de colegas de trabalho de Paulo que estavam " da circuncisão "(isto é, judeu), é razoável concluir que o povo Paulo refere-se nos versículos 12:17, incluindo Lucas (14 v.), eram gentios. (Para mais provas de que Lucas era um gentio, consulte a introdução de Lucas neste volume.)

    Ser médico no mundo antigo não procedeu a dignidade que essa profissão faz hoje. Howard C. Kee dá uma perspectiva histórica útil:
    Uma pergunta óbvia é: será que a maior parte da quota de população romana a visão exaltada da arte médica proposto por seus principais praticantes e, particularmente, por Galeno [a do segundo século ADmédico Roman]? Galen é cáustica em sua denúncia da busca de dinheiro, os charlatães de rotina-bound que "entrar na enfermaria, sangram o paciente, colocar em uma gesso, e dar um enema." Tanto a partir dos epigramas e de escritores não-médicos da segunda século [ AD ] é evidente que a profissão médica foi considerada como sendo caracteristicamente ganancioso e Amante de exibição pública. Plutarco, em Os Flatters , zomba da cabeceira forma suave do dia. Dio Crisóstomo descreve os esforços dos médicos para angariar comércio por aula-apresentações públicas, destinadas a deslumbrar ouvintes e atrair pacientes:

    Este tipo de recitação ... é um tipo de espetáculo ou desfile ...como a exposição dos chamados médicos, que se acomodam bem visível diante de nós e nos dar um relato detalhado da união das articulações, a combinação e justaposição de ossos, e outros tópicos desse tipo, tais como poros e respirações, e excreções. E a multidão é tudo agape com admiração e mais encantado do que um enxame de crianças.
    Em seu bom levantamento, Medicina Romano , João Scarborough observa que havia duas classes diferentes de médicos que atendem dois diferentes grupos de pacientes. Os aristocratas teve médicos como servidores ou empregados como privadas nos seus próprios estabelecimentos, ou tiveram acesso a eles, apesar de suas altas taxas e reputações elevadas. Havia também muitos médicos analfabetos, charlatões, charlatães; exploradores de um público crédulo e necessitados. Ele observa que, "A intelectualidade de Galen não consegue furar o crescente penumbra de uma idade girando gradualmente a partir de respostas racionais colocados pela herança grega de interrogação à mística e abrangente de soluções da religião." Na segunda metade do século II , havia muitos se perguntam de trabalho e retóricos, de quem Lucian desenha esboços satíricos em Alexandre, o Falso Profeta e A Morte de Peregrinus .... Embora não possamos generalizar a partir de observações satíricas de Luciano sobre a cura profissão, tanto no seu médico e os aspectos de nós místicos pode concluir com segurança que [ele] foi [não] além da crítica ou reconhecida universalmente como na tarde do segundo século.

    No Novo Testamento, existem apenas sete ocorrências da palavra hiatros , e em apenas um deles há uma estimativa positiva do médico. Em Mt 9:12;.. Lc 5:31) há uma expressão proverbial sobre o papel do médico estar para cuidar do doente, em vez do bem. Este é oferecido nos sinóticos como justificativa para a atenção de Jesus para os doentes, os impuros e os excluídos. Em Mc 5:26), ... os médicos tomaram dinheiro da mulher com o fluxo menstrual, mas não ter curado sua doença. Outra expressão proverbial em Lc 4:23, Lucas é identificado como "o médico amado", sem indicação da natureza do papel médico, ele pode ter sido executado. ( Medicina, Miracle and Magic na Época do Novo Testamento [London: Cambridge, 1986], 63-65)

    No início de seu evangelho Lucas reconheceu que muitos outros já tinham desenvolvido para compilar uma conta da vida de Jesus. Ele não identificou especificamente qualquer uma destas fontes primitivas, que foram todos perdidos. Os únicos que ainda existente que Lucas pode ter consultadas são os evangelhos inspirados de Mateus e Marcos, que provavelmente foram escritas antes que ele escreveu seu evangelho (embora omissão de Lucas do material em uma seção importante de Marcos [6: 45-8: 26] sugere que ele pode não ter visto o evangelho de Marcos, antes que ele escreveu). Seja ou não Lucas viu seus evangelhos, ele teve contato pessoal com Marcos e Mateus, Marcos e Lucas desde tanto viajou com Paulo (conforme Fm 1:24). Durante esse mesmo período, Lucas poderia ter entrevistado os da igreja de Jerusalém que tinha conhecido o Senhor, incluindo os apóstolos e sua mãe, Maria.Além disso, Lucas teve acesso a muitos outros que tinham seguido Jesus durante Seu tempo de vida (como a setenta [Lucas 10:1-12], as mulheres que ministravam a Ele [conforme Mt 27:55; Mc 15:1; Lc 23:49, Lc 23:55], os 120 fiéis que se reuniram em Jerusalém após a ascensão de Cristo [At 1:15], e os 500 que se reuniram na Galiléia [1Co 15:6;. Lc 19:10) através da obra redentora de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Os evangelhos não dizem respeito a história de um professor de ética incompreendido, um revolucionário social, falhado, um modelo de humildade altruísta, ou até mesmo um mártir heróico; eles revelam o Salvador que é Deus encarnado, o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

    É importante notar que Lucas não era crítica daqueles que haviam empreendido (um termo frequentemente usado em conexão com esforços literários) para compilar uma conta (a frase frequentemente usada para se referir a escrita histórica) da vida e ministério de Jesus. Ele não fez pen seu evangelho como um corretivo para essas contas, mas porque Deus o levou a escrever uma narrativa abrangente da vida de Cristo e da propagação de Sua salvação evangelho.

    Razão de Lucas para se referir às suas fontes era duplo. Primeiro, ela estabelece a sua história como um relato confiável legítimo. Ele era um historiador cuidadoso que usou métodos confiáveis ​​de pesquisa e escrita, e baseou seu conteúdo nos relatos em primeira mão de testemunhas oculares. Em segundo lugar, o uso de Lucas dessas fontes coloca seu evangelho diretamente na tradição ortodoxa. Seu volume não era um estranho, diferente, Evangelho herético. O relato de Lucas foi consistente com o ensinamento dos apóstolos (conforme At 2:42) e com os de testemunhas oculares e, especialmente, os outros evangelistas inspirados pelo Espírito (conforme João 20:30-31; 21: 24-25).

    Ao escrever seu evangelho Lucas utilizou o material de origem entregue a ele por aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares . Estes mesmos homens (um artigo definido no texto grego modifica ambos os grupos) mais tarde tornou-se servos (conforme 1 Cor 3: 5-9; 1Co 4:1, At 8:25; At 10:36; At 11:1; At 13:5, At 13:44; At 14:25; At 15:7; At 17:11; At 18:5). Eles observaram em primeira mão ministério de Jesus e usou esse conhecimento para pregar fielmente o evangelho. Deus preservada e transmitida a verdade através deles até que Ele inspirou quatro escritores específicos para gravá-lo no Novo Testamento. Testemunhas foram as fontes mais significativas que proferidas (um termo técnico, denotando a repercussão da verdade autoritária) a informação verdadeira sobre a qual o relato de Lucas foi baseado. Que Lucas não foi uma testemunha ocular se torna evidente que ele não era um apóstolo, já que uma qualificação do apostolado era ter testemunhado o Cristo ressuscitado (Atos 1:21-22; conforme Lucas 24:45-48; João 20:19 —29; 1Co 9:1). Assim como Marcos, ele não era ele mesmo um deles, mas era um companheiro de alguns dos apóstolos (mais notavelmente Paulo).

    Desde Lucas teve acesso a essa riqueza de primeira mão, depoimentos de testemunhas oculares, foi encaixando ("bom", "bom") para ele escrever seu relato. A frase ter investigado tudo cuidadosamente desde o início ("ter tido conhecimento perfeito de todas as coisas desde o primeiro" [NVI]) outras características Lucas como um historiador realizado e preciso. Sua pesquisa cuidadosa e completa deu-lhe uma compreensão precisa da vida e ministério de Jesus Cristo. Como resultado, ele era singularmente qualificado para escrever esta narrativa do evangelho sob a inspiração do Espírito.

    Reconhecimento de seu uso de material de origem de Lucas não deve ser interpretado como uma renúncia de inspiração divina para seu evangelho. O processo de inspiração nunca ignorado ou cancelou as personalidades, experiências de vida, vocabulários, ou estilos de escrita de autores humanos da Bíblia; suas características únicas estão indelevelmente estampada em todos os livros da Escritura. O Espírito usado conhecimento de Lucas, deu-lhe informações adicionais, guiou sua seleção de material, e controlado cada palavra para que ele escreveu exatamente o que Deus queria escrito (conforme 1 Cor. 2: 12-13.; 2Tm 3:16; II Pedro 1:20-21). Portanto, a seu relato original é infalível e sem erros verdade.

    LUCAS, O TEÓLOGO E PASTOR

    escrevê-la para fora para você em ordem consecutiva, excelentíssimo Teófilo; de modo que você pode saber exatamente a verdade sobre as coisas que foram ensinadas. (1: 3b-4)

    Um bom teólogo é analítico, lógico e sistemático. Seu objetivo é convencer as pessoas a compreender e aceitar a verdade doutrinária por meio de um, lógico, progressivo,, explicação convincente consistente pensativo. Lucas revelou ser um teólogo mestre escrevendo seu relato em ordem consecutiva . Renderização do New American Padrão implica que o evangelho de Lucas será estritamente cronológica do início ao fim. Certamente é geralmente cronológica, começando com o nascimento de Cristo, a Sua circuncisão e de infância, de passar para o Seu batismo e ministério público, e culminando com a cruz e ressurreição. (Veja o esboço de Lucas na introdução deste volume). Houve casos, porém, em que Lucas arranjado seu material tematicamente para ilustrar ou expor um ponto teológico particular (por exemplo, o registro de Lucas de João prisão do Batista, 3: 15— 20). Assim, a narrativa de Lucas apresenta um fluxo cronológico básico, mas não para a exclusão de temática, a discussão doutrinária, na qual ele usa material fora da sequência cronológica.

    Assim, a frase em ordem consecutiva é melhor entendida como uma referência à natureza lógica, sistemática de escrita de Lucas. Tradução do New Rei Tiago 5ersion desta frase, "um relato ordenado," capta a essência do propósito de Lucas por escrito. Seu objetivo era persuadir; levar o leitor a crer no evangelho por meio de seu cuidadosamente pesquisados, lógica de apresentação, sistemática da verdade a respeito do propósito salvífico de Deus em Cristo.

    A primeira verdade teológica vital Lucas queria que seus leitores a compreender é a soberania de Deus na história. Ele via o plano soberano de Deus de redenção, que se desenrolou através da vida e obra de Jesus Cristo (conforme Atos 2:22-24), como de suprema importância. Foi para morrer como um substituto para os pecados de Seu povo que Ele veio ao mundo (19:10; conforme 9: 22-23; 17:25; 18: 31-34; 24:25, 26,
    44) . Em segundo lugar, Lucas viu a importância da varredura universal de redenção. Ele entendeu que a salvação estava disponível para todos, não apenas os judeus (conforme Atos 10:34-48; 14: 24-27; 15: 12-19).Lucas queria deixar claro que a maravilhosa realidade do propósito salvífico de Deus incluía gentios (por exemplo, Lucas 7:1-10; 14: 15-23). Ele próprio era um gentio e ele escreveu a Teófilo, também um gentio (At 1:1; 19: 1-5.)

    Na providência notável de Deus, o Espírito Santo garantiu que o livro Lucas escreveu inicialmente para um homem estaria disseminada em todo o mundo. O amado médico, historiador, teólogo e pastor teve o privilégio de se tornar o instrumento que Deus usou para a salvação e edificação de milhões ao longo da história (conforme 24: 44-53).

    2.  A Revelação de Deus a Zacarias (Lucas 1:5-14, 18-25)

    Nos dias de Herodes, rei da Judéia, havia um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias; e ele tinha uma esposa das filhas de Arão, e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor. Mas não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. Ora, aconteceu que, enquanto ele estava realizando as funções sacerdotais perante Deus, na ordem designada de sua divisão, de acordo com o costume do sacerdócio, ele foi escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava fora em oração, à hora do incenso oferta. E um anjo do Senhor lhe apareceu, de pé, à direita do altar do incenso. Zacarias ficou perturbado quando ele viu o anjo, eo medo tomou conta dele. Mas o anjo disse-lhe: "Não tenha medo, Zacarias, por sua Pedido foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de João. Você vai ter prazer e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento. "... Zacarias disse ao anjo:" Como é que eu sei que isso com certeza? Pois eu sou velho e minha mulher é de idade avançada ". O anjo respondeu, e disse-lhe:" Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar com você e trazer-lhe este uma boa notícia. E eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam, porque você não acreditar em minhas palavras, que se cumprirão no seu devido tempo. "O povo estava esperando Zacarias, e estava pensando em sua atrasar no templo. Mas quando ele saiu, ele não foi capaz de falar com eles; e eles perceberam que ele tinha tido uma visão no templo; e ele continuou fazendo sinais para eles, e manteve-se mudo. Quando os dias do seu serviço sacerdotal foram terminou, ele voltou para casa. Após estes dias Isabel, sua esposa ficou grávida, e ela se manteve em reclusão por cinco meses, dizendo: "Esta é a maneira que o Senhor tem tratado comigo nos dias em que ele olhou com favor em cima de mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens . "(1: 5-14, 18-25)

    A abertura da narrativa de Lucas encontra Israel no meio de uma longa noite de trevas espirituais. A história da nação tinha sido marcado por bênção e maldição, fidelidade e apostasia, obediência e rebelião.Mas ao longo dos séculos, desde o chamado de Abraão, o pai da nação, aos 400 anos de escravidão no Egito, os quarenta anos de peregrinação no deserto, a conquista e ocupação de Canaã, os dias caóticos dos juízes, o auge do poder e da glória de Israel sob Davi e Salomão, o cativeiro e dissolução do reino do norte, o exílio de setenta anos e posterior retorno do reino do sul, e do período de domínio gentio culminando com a subjugação da nação para Roma-o sustentado os fiéis, acreditando remanescente foi a esperança de que um dia iria quebrar a luz em meio à escuridão. Em Lucas 1:78-79 Zacharias expressou o desejo fervoroso de quem temia a Deus que o "Nascer do alto" (o Messias) viria e dispersar a escuridão espiritual que havia realizado a nação em seu poder por tanto tempo.

    Zacharias, sem dúvida, tinha em mente a promessa que Deus tinha feito quatro séculos antes por meio do profeta Malaquias: "Mas para vós que temeis o meu nome, o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e você vai sair e pular sobre como bezerros da estrebaria "(4: 2). A profecia aguarda com expectativa a vinda do Messias, o Senhor Jesus Cristo, que vai entregar todos aqueles que crêem nEle das trevas do pecado (conforme Is 9:1; Mt 4:16; Lucas 2:25— 32; Jo 1:5; 12: 35-36, Jo 12:46; At 26:18; Ef 5:8; I Tessalonicenses 5:4-5; 1Pe 2:9). Além disso, o Salvador e Libertador, que estava por vir seria o próprio Deus; de acordo com a profecia de Malaquias que seria "o Senhor, a quem você procura, [que] de repente virá ao seu templo" (3: 1).

    O Antigo Testamento, então, terminou com a, promessa esperançoso mais positivo. O sol da justiça iria surgir, e Sua gloriosa luz iria dissipar a escuridão espiritual que tomou conta do povo. Mas, assim como a escuridão é mais profundo pouco antes do amanhecer, assim também os quatro séculos desde a época de Malaquias havia sido o momento mais sombrio de todos para Israel. O povo judeu tinha afundado cada vez mais fundo em apostasia. A nação tinha abandonado a verdade do Antigo Testamento que a salvação é pela fé somente (Gn 15:6.) Ritual que não conseguiu salvar e chamou a repreensão mordaz do Senhor (conforme Dt 9 (Rm 3:20.):. 4; Is 29:13; Marcos 7:6-7.; Lc 16:15). Como o apóstolo Paulo tristemente concluiu: "Porque lhes dou testemunho de [os judeus incrédulos] de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus "(Rom. 10: 2-3). Em face de tal hipocrisia, Deus permaneceu em silêncio; Ele não tinha comunicado com o Seu povo através de profeta, revelação ou milagre durante os 400 anos desde a época de Malaquias.

    Profecia de Malaquias havia incluído promessa de Deus de enviar um "mensageiro" ("Herald", "precursor"), antes da vinda do Messias (3: 1). A chegada desse mensageiro seria um sinal do rompimento de longo silêncio de Deus para com o Seu povo. Sua pregação seria um farol de luz na escuridão espiritual de Israel; ele iria anunciar a notícia tão esperada de "a verdadeira luz" (Jo 1:9; Lucas 3:4-6; Jo 1:23) e chamar o povo a preparar seus corações para recebê-Lo (Mc 1:4, 76-77; conforme Is 40:3) verifica que Jesus era o Messias.

    Como qualquer historiador competente, Lucas sabia a importância de colocar a sua narrativa em seu próprio contexto. Por isso, ele começou a seu relato com uma breve descrição do cenário histórico antes de relacionar a incrível história do D.C Gabriel a Zacarias sobre João.

    ANTECEDENTES HISTÓRICOS

    Nos dias de Herodes, rei da Judéia, (1: 5a)

    Herodes (Herodes I ou o Grande) é o primeiro e mais conhecido da família Herodes mencionada no Novo Testamento (os outros são Antipas [Lc 3:1; Lc 23:1], Agripa I [Atos 12], e Agripa II [At 25:13; At 26:1Herodes teve um papel importante nos acontecimentos em torno do nascimento de Cristo.

    O pai de Herodes, Antipater, apoiou Júlio César, mesmo arriscando sua vida por ele durante a guerra deste último com Pompeu. Em gratidão, César fez procurador Antipater (governador) da Judéia.Antipater, por sua vez nomeou Herodes (então com apenas 25 anos de idade) governador da Galiléia. Herodes imediatamente ganhou favor com os judeus galileus e os oficiais romanos, matando um líder famoso bandido e muitos de seus seguidores. Após a morte de seu pai Herodes, tendo fugido para Roma, para escapar de uma invasão parta da Palestina, foi declarado rei da Judéia por Otaviano e Antony (com a confirmação do Senado) em 40 AC Com a ajuda dos romanos, Herodes levou os partos fora da Palestina e estabeleceu o seu reino, tornando-se governante incontestável em 37 AC

    Herodes não era judeu, mas um Idumean (edomita). Desde os edomitas (descendentes de Esaú) eram inimigos tradicionais de Israel (Nm 20:14-21; 1 Reis 11:. 14-22; 2Rs 14:7; Ez. 25: 12-14.; Ez 35:15; Amos. 1: 11-12; Obad 1-21), Herodes sentiu a necessidade de congraçar-se com o povo judeu. Casou-se com Mariamne, um membro da família Hasmonean judaica prestigiada e abastada, que governou Israel durante grande parte do período intertestamental. Ele também utilizou todos os seus, oratória e habilidades administrativas diplomáticos consideráveis ​​para aumentar a sua posição com os judeus. Herodes realizou um vasto programa de obras públicas, com destaque para a reconstrução do templo (ainda em curso durante o ministério de Jesus), e a construção do porto da cidade de Cesaréia. Ele também reavivou a cidade de Samaria e construiu a fortaleza notável e praticamente inexpugnável de Masada. Ele mostrou favor para com o povo por duas vezes diminuindo os seus impostos, e durante a grande fome de 25 AC Herodes mesmo derretidos objetos de ouro de seu palácio para comprar comida para os pobres. Ele era tão popular com alguns judeus que eles formaram o partido pró-Herodes chamou os herodianos (Mt 22:16; Mc 3:1; Mc 12:13). Como os fariseus e os saduceus, os herodianos eram inimigos de Jesus (Mc 12:13).

    Mas, apesar desses resultados positivos, havia um lado escuro para Herodes. Ele poderia ser cruel, cruel, impiedoso e, e foi incrivelmente ciumento e paranóico, constantemente com medo de que alguém iria usurpar seu poder. Crueldade e sede de sangue de Herodes manifestou-se, entre outras coisas, com o assassinato de sua esposa, seu irmão, sua mãe, e vários de seus próprios filhos. Sua selvageria bárbara chegou a um ponto baixo horripilante na matança dos inocentes (Mateus 2:16-18.), Que foi motivado por seu medo de que o "recém-nascido Rei dos Judeus" (Mt 2:2, Ex 29:44; Nu 18:7; Dt 21:5; Ml 2:7; Lv 4:1; 2Cr 35:11 ). Durante o curso de um ano, cada sacerdote iria deixar suas funções locais para servir no templo de Jerusalém duas vezes durante uma semana. O início da narrativa de Lucas encontra Zacharias no templo para uma de suas semanas semestrais de serviço.

    Nota do Lucas que Zacarias fazia parte da divisão de Abias não indica, necessariamente, que ele era um descendente de Abias. Davi, Zadok, e Aimeleque tinha organizado o sacerdócio em vinte e quatro divisões (conforme 1Cr 24:1/04), o oitavo dos quais era o de Abias (v. 10). Mas depois do cativeiro babilônico, apenas quatro dos vinte e quatro divisões sacerdotais voltou a Judá (Esdras 2:36-38). Por uma questão de tradição, no entanto, os judeus queriam vinte e quatro divisões, por isso os líderes dividiram os restantes quatro divisões em vinte e quatro anos e restaurados os antigos nomes para eles.Então Zacarias, embora provavelmente não na linha da família de Abias (Abias não era uma das divisões que retornaram depois do exílio), no entanto, serviu na divisão que leva seu nome.

    Os sacerdotes eram esperados para se casar com uma mulher israelita que era virgem (conforme Lv 21:7; Ez 44:22.). Zacarias foi além disso, no entanto, e escolheu sua esposa das filhas de Arão . Ela foi nomeada Elisabete , após a esposa de Aaron, um nome que significa "Meu Deus é um juramento" e celebra a fidelidade de Deus. Desde que todos os descendentes masculinos qualificados de Arão eram sacerdotes (Ex 29:9.; Lev. 21: 17-23; Nu 3:3), Zacarias e Isabel não eram justos aos olhos dos homens, mas no olhos de Deus . Deus justificou-los da maneira que Ele sempre justificou os remidos: fé. Como Moisés escreveu de Abraão: "Então, ele acreditava no Senhor; e Ele imputou-lhe isto como justiça "(Gn 15:6). Eles também acreditavam que a lei de Deus era justo e verdadeiro (conforme Sl. 19: 7-8.; Rm 7:12), mas sabia que não poderia mantê-lo (conforme At 15:10; Rm 3:20; Rm 8:7; Gl 3:11, Gl 3:24). Porque Zacarias e Isabel percebeu que eles ficaram aquém das normas da lei da justiça, eles também sabiam que precisavam para transformar em arrependimento e fé (conforme Hc 2:4) a um misericordioso, gracioso, e amar a Deus. Ele, então, conceder-lhes perdão (Sl 130:1:... 3-4; Is 1:18; Dn 9:9; At 10:43) e não imputar os seus pecados a eles (Sl 32:1; conforme Rom 3: 25-26; Rm 4:3). A base para que o perdão foi a morte sacrificial do Messias em nome de todos os que crêem (Is. 53: 5-6, 10-12). Assim, Deus cobre o pecador penitente com a Sua justiça, como Isaías escreveu séculos antes: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de vestes de salvação, Ele me envolveu com o manto de justiça "(Is 61:10; conforme 53: 4-6.). Zacarias e Isabel estavam brilhando exemplos do remanescente piedoso de crentes judeus no meio de uma nação apóstata. Eles foram declarados justos pela graça mediante a fé de acordo com a promessa da nova aliança de ser ratificado na morte de Cristo.

    Zacarias e Isabel não foram apenas justificada, no entanto; eles também estavam sendo santificado, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor . Quando Deus atribui justiça, para os crentes, Ele também santifica (1Co 1:30;. 1Co 6:11). Justificação e santificação estão inseparavelmente ligados, uma vez que "Cristo ... justifica nenhum homem sem também santificante ele" (João Calvino, Institutas da Religião Cristã , III, 16, 1). Que Zacarias e Isabel viveu irrepreensíveis diante do Senhor não significa que eles estavam sem pecado, mas sim de que suas vidas foram caracterizados por obediência à lei de Deus (conforme Deut. 30: 8-10.; Js 1:8, Gn 30:23], e Hannah [1 Sam. 1: 4-11]).

    Humanamente falando, a situação para Zacarias e Isabel apareceu sem esperança, uma vez que ambos eram avançados em idade . Apesar de ser justo aos olhos de Deus, eles tinham vivido toda a sua vida casadas que carregam o estigma de não ter filhos. Mas aqueles que viram a esterilidade de Elisabete como castigo de Deus para a de seu marido ou pecado (conforme João 9:1-3) estavam errados; daí a ênfase de Lucas sobre a justiça do casal. As circunstâncias foram soberanamente ordenado por Deus, e eles seria justificado quando Deus lhes deu um filho e não apenas qualquer filho, mas o precursor do Messias, João Batista, o primeiro profeta em 400 anos, o último profeta do Antigo era Testamento, e o maior homem que já tinha vivido até aquele momento (Mt 11:11).

    RESPONSABILIDADE PRIESTLY DE ZACHARIAS

    Ora, aconteceu que, enquanto ele estava realizando as funções sacerdotais perante Deus, na ordem designada de sua divisão, de acordo com o costume do sacerdócio, ele foi escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava fora em oração, à hora do incenso oferta. (1: 8-10)

    Este evento marcou o auge de Zacharias de serviço sacerdotal diante de Deus . Ele estava de plantão para uma de suas duas semanas de serviço no templo, na ordem nomeado de sua divisão, segundo o costume da função sacerdotal . Lucas discreto, matéria-de-fato redacção não transmitir aos leitores modernos como emocionado e animado Zacharias teria sido por esta oportunidade uma vez-em-um-vida.

    Para ser escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso foi a maior honra para um padre. Devido ao grande número de sacerdotes, muitos nunca teria o privilégio de realizar este rito sagrado. Os padres mantiveram o incenso no templo queima perpetuamente (conforme Ex 30:7-8; Lv 16:1) na frente do véu que separava o lugar santo do santíssimo lugar (o Santo dos Santos; conforme Ex 26:31-33.). O altar do incenso, que estejam situados fora do lugar santíssimo, estava intimamente associado a ele (Heb. 9: 1-5; conforme Ex 30:1-10; 40:. Ex 40:5, 22-27; Lv 16:12). Um sacerdote oferecia incenso todas as manhãs e à noite, enquanto os outros sacerdotes e toda a multidão do povo estava em oração fora do lugar santo. Referência de Lucas para uma grandemultidão de pessoas sugere que este incidente ocorreu durante o sacrifício da tarde, quando teria havido uma grande multidão.

    O sacerdote normalmente exercer as suas funções o mais rapidamente possível porque temia ministrando tão perto do Lugar Santíssimo. Ele tinha medo que ele pode fazer alguma coisa, mesmo algo aparentemente trivial, isto pode ser uma blasfêmia ou desonrando a Deus. O Sumo Sacerdote, no Dia da Expiação tinha sinos em seu manto de modo que aqueles que estão fora podia ouvi-lo se movendo dentro do Santíssimo Lugar e saber que ele ainda estava vivo.

    O ascendente, nuvem de fumaça aromática incenso simbolizava as orações do povo de arrependimento, da confissão e ação de graças, para a vinda do Messias, pela paz de Jerusalém, a nação, a família, a salvação, e para o reino vindouro. Assim, o incenso representava a dependência do povo de Deus (conforme 1Cr 29:12.), A sua submissão a Ele (conforme Dt 27:10; 1 Sam. 15: 22-23.), E reconheceu Sua soberania sobre eles (conforme Sl 103:19), este Zacharias realmente vi esse anjo com seus próprios olhos. Que o mensageiro celeste era visível, de pé, à direita do altar do incenso , mostra que ele estava realmente lá; ele não era uma aparição vaga ou produto da imaginação de Zacharias.

    A resposta imediata de Zacharias a esta visão incrível era compreensível: [ele] era conturbada ... e medo tomou conta dele. Troubled traduz uma forma do verbo tarassō , o que significa, literalmente, "abalados", ou "despertou" (Jo 5:7.), "perturbado" (Mt 2:3; 13:. 13 15:7-13:22'>15-22; Dan. 8: 15-18; Ap 19:10; 22: 8-9); a presença de tais seres perfeitamente santo fazia as pessoas extremamente consciente do seu pecado e julgamento dele de Deus (Gn 2:17; 6: 5-7.; Gn 19:24; Ex 20:5; Sl 98:1; Is 13:11; Jr 32:19; Ez 18:4, Dn 10:19;. Lc 1:30; Lc 2:10).

    O anjo não tivesse vindo com uma mensagem de juízo, de modo Zacharias não tinha nada a temer. Pelo contrário, o anjo entregou uma mensagem de bênção, informando-o, sua Pedido foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho . A Pedido que Deus iria conceder-lhes uma criança foi, sem dúvida, aquele que Zacarias e Isabel tinha feito ao longo dos anos e, talvez, abandonado no passado. Eles poderiam ter perdido a esperança de que Deus iria responder, à luz de sua idade avançada. Mas agora, finalmente, quando toda a esperança, humanamente falando, se foi, Deus, de acordo com o Seu propósito divino, graciosamente concedido o seu pedido. De Zacharias esposa iria suportar ele um filho , e que iria dar-lhe o nome de João , a forma grega do nome hebraico "Joanã" ("Deus é misericordioso"). A escolha desse nome para o precursor do Messias simbolizava o ponto de viragem na história da redenção. Deus estava prestes a derramar sua graça, mediante o dom de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo (conforme Jo 1:14, Jo 1:17).

    A notícia de que eles estavam a ter um filho naturalmente trouxe grande alegria e júbilo para Zacarias e Isabel. Mas muitos outros iriam partilhar a sua alegria e alegrarão com o seu nascimento , porque João iria "converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus" (Lc 1:16), em preparação para a chegada iminente do Messias.

    A REPROVAÇÃO DIVINA PARA DESCRENTE RESPOSTA DO ZACHARIAS

    Zacarias disse ao anjo: "Como é que eu sei que isso com certeza? Pois eu sou velho e minha mulher é de idade avançada ". O anjo respondeu, e disse-lhe:" Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar com você e trazer-lhe este uma boa notícia. E eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam, porque você não acreditar em minhas palavras, que se cumprirão no seu devido tempo. "O povo estava esperando Zacarias, e estava pensando em sua atrasar no templo. Mas quando ele saiu, ele não foi capaz de falar com eles; e eles perceberam que ele tinha tido uma visão no templo; e ele continuou fazendo sinais para eles, e manteve-se mudo. Quando os dias do seu serviço sacerdotal foram terminou, ele voltou para casa. Após estes dias Isabel, sua esposa ficou grávida, e ela se manteve em reclusão por cinco meses, dizendo: "Esta é a maneira que o Senhor tem tratado comigo nos dias em que ele olhou com favor em cima de mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens . "(1: 18-25)

    Incrivelmente, o medo inicial de Zacharias ao ver o anjo logo se transformou em descrença. Em vez de ser grato, Zacharias reagiu com ceticismo. Expressando a dúvida e desconfiança infiéis, ele perguntou, incrédulo, "Como é que eu sei que isso com certeza? . Porque eu sou um homem velho e minha mulher é de idade avançada " Muito parecido com aqueles que rezavam pela libertação de Pedro da prisão (Atos 12:12-16), Zacarias se recusou a acreditar, mesmo quando dado a resposta que ele tinha pedido. Assim como todos os crentes, ele era justo diante de Deus, mas não sem pecado.

    Para duvidar da certeza da palavra de Deus e a confiabilidade de suas promessas (conforme Js 23:14; 1Rs 8:56; 2Co 1:20; Fm 1:1; He 10:23) é negar Sua veracidade. Assim incredulidade de Zacarias chamou severa repreensão do anjo. "Eu sou Gabriel", declarou ele, "que está na presença de Deus." A frase traduzida Eu sou Gabriel é enfático, indicando que este não era um anjo comum. Um dos dois únicos anjos chamados na Escritura (o outro é Michael [Dn 10:13, Dn 10:21; 12:. Dn 12:1; Jd 1:9; 9: 21-27., Lucas 1:26-38).

    Além disso, ele tinha sido enviado para falar com Zacharias e trazer -lhe esta boa notícia do próprio Deus. Deus é soberano sobre os santos anjos, e eles sempre fazer o seu lance (conforme Ex 23:20, Ex 23:23; 33:. Ex 33:2; Nu 20:16; 1Cr 21:15; 2Cr 32:21; Sl... . 103:.. 21; Dn 3:28; Dn 6:22A boa notícia traduz uma forma do verbo euangelizō ("para anunciar uma boa notícia"). Esta palavra era familiar para os gentios, uma vez que foi utilizado para expressar notícia feliz, especialmente relacionadas com a adesão da Caesars ao trono, observando, assim, a inauguração de uma nova era. A palavra aparece onze vezes nos Evangelhos, dez deles em Lucas. Refere-se em outros lugares para proclamar a boa notícia de que Deus enviou Seu Filho para morrer pelos pecados de todos os que crêem nEle.

    Como castigo por sua incredulidade pecaminosa, Gabriel declarou que Zacharias iria ficar em silêncio e não poderás falar até ao dia em que estas coisas tomaram lugar . Quando João foi circuncidado oito dias após seu nascimento, Zacharias "pediu uma tabuinha e escreveu o seguinte:" Seu nome é João. ' ... E ao mesmo tempo sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor de Deus "(1: 63-64). Mas até então ele não seria capaz de descrever para os outros sua experiência sobrenatural no templo, ou relacionar o maravilhoso, incrível notícia de que ele e Elisabete estavam a ter um filho. Ele também seria incapaz de cumprir seu dever sacerdotal de ensinar as pessoas em sua aldeia. Zacharias iria suportar a vergonha do julgamento de Deus , porque [ele] não acreditava [de Deus]palavras, que iria ser cumpridas em seu devido tempo .

    As palavras finais de Gabriel destacar a falta de fé de Zacharias, mas eles também enfatizam a soberania de Deus. Planos e propósitos de Deus, estabelecidos na eternidade passada, infalivelmente vir a passar. No entanto, a bem-aventurança e recompensa santos desfrutar de participar nessas realidades pode ser perdida por causa da incredulidade, e substituído por castigo.
    Enquanto isso, como esta conversa estava acontecendo, as pessoas estavam esperando do lado de fora a Zacarias, e estava pensando em seu atraso no templo . O sacerdote foi apenas deve oferecer o incenso e depois sair pronunciar a bênção familiarizado (Num. 6: 23-27). Mas Zacharias, adiada por sua conversa com Gabriel, não conseguiu sair a tempo. Isso levou as pessoas a se perguntar se ele tivesse feito algo errado e foi julgado por Deus. Levítico 10:1-7 descreve as terríveis consequências que daí poderiam resultar quando os sacerdotes eram descuidados ou desobedientes:

    Agora Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram seus respectivos braseiros, e depois de colocar fogo neles, colocado incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara.E saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. Então Moisés disse a Arão: "É o que o Senhor falou, dizendo: 'por aqueles que vêm perto de mim eu será tratado como santo, e antes de todas as pessoas que serão honrados." "Então, Aaron, por isso, se manteve em silêncio. Moisés chamou também a Misael ea Elzafã, filhos de Aaron tio Uziel, e disse-lhes: "Vamos em frente, levar seus parentes longe da frente do santuário para o exterior do acampamento." Então eles vieram para a frente e levou-os ainda em suas túnicas para fora do arraial, como Moisés lhes dissera. Então Moisés disse a Arão ea seus filhos Eleazar e Itamar: "Não descobrir as vossas cabeças, nem rasgar sua roupa, de modo que você não vai morrer e que ele não vai se tornar irado contra toda a congregação. Mas os seus parentes, toda a casa de Israel, deve lamentem este incêndio que o Senhor trouxe. Você não deve mesmo ir para fora da porta da tenda da congregação, ou você vai morrer; para o óleo da unção do Senhor está sobre vocês. "Então eles fizeram conforme a palavra de Moisés. (Conforme 2 Sam 6:3-4, 6-7; 2 Crônicas 26:. 16-21.)

    Deus, porém, não tirou a vida de Zacarias, mas sim eliminado temporariamente sua capacidade de falar. Exatamente como Gabriel havia dito, quando ele finalmente saiu, ele não foi capaz de falar com eles. Como resultado, as pessoas perceberam que ele tinha tido uma visão no templo . Expressão facial e linguagem corporal de Zacharias tornou óbvio para os espectadores que algo traumático e extraordinário tinha acontecido. Tentando comunicar o que tinha acontecido, ele continuou fazendo sinais para eles, e manteve-se mudo . O texto não se refere a uma linguagem formal, nem sinal Zacharias nem o povo teria conhecido um. Ele apenas buscou, da melhor maneira que podia, para se comunicar com gestos o que tinha ocorrido.

    Dando uma conclusão um tanto decepcionante para o que tinha sido uma semana fenomenal para Zacharias, Lucas observou que quando os dias do seu serviço sacerdotal foram terminou, ele voltou para casa . A narrativa não dá detalhes sobre a sua recepção por sua esposa, nem a sua reação à notícia incrível ele suportou.

    Mais uma vez, simplesmente, e sem alarde, Lucas relatou o cumprimento da promessa de Deus a Zacarias: Após estes dias Isabel, sua esposa ficou grávida . Lucas queria deixar claro que ela não engravidar até depois Zacarias voltou para casa, com medo de que as falsas acusações de infidelidade ser feita contra ela.

    A história do Novo Testamento da redenção começou com esse milagre de um casal mais velho ter um filho. Foi o primeiro de muitos milagres que caracterizariam a era de Jesus e dos apóstolos. E, como era típico desses milagres, não foi apenas uma exibição espetacular de poder sobrenatural, mas também se reuniu com uma necessidade humana real.
    Depois Elisabete percebeu que ela estava grávida ela se manteve em reclusão por cinco meses . Por causa de sua idade e esterilidade, ninguém teria acreditado que ela estava grávida até que ela foi longe o suficiente que era óbvio. Quando era visível que ela finalmente falou de sua gravidez, e foi para louvar a Deus, como sua exclamação, "Esta é a maneira que o Senhor tem tratado comigo nos dias em que ele olhou com favor em cima de mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens ", indica. Como Ana séculos antes (1 Sam. 1: 19-2: 10), Elisabete era profundamente grato que o Senhor tinha milagrosamente removido o estigma de não ter filhos.

    O retrato tintas Lucas de Zacarias e Isabel é um dos crentes falho, mas genuínos,. Eles eram humildes, justos, obediente, de oração, e serviram ao Senhor; ao mesmo tempo, eles estavam em dúvida, com medo, e até mesmo castigado por Ele. Deus é o Deus de origens humildes e pessoas humildes, e Ele usou Zacarias e Isabel por causa de sua fidelidade e, apesar de suas deficiências. Ele lhes deu um filho que teria o maior privilégio de tudo para ser o maior profeta, porque ele foi o precursor do Messias. Embora hoje já não é a idade dos milagres, Deus ainda usa pessoas comuns para proclamar fielmente as boas novas da salvação no Senhor Jesus Cristo (Mt 28:19-20; 1Pe 2:9) —a história que começou com a intervenção milagrosa de Deus na vida de duas pessoas humildes e justos.

    3. A grandeza de João Batista (Lucas 1:15-17)

    "Pois ele será grande diante do Senhor; e não beberá vinho nem bebida, e ele será cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe. E ele converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus. É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "(1: 15-17).

    Nada simboliza a visão do mundo de grandeza melhor do que a reivindicação impetuoso pelo ex-campeão mundial de boxe Muhammad Ali, "Eu sou o maior." A declaração repetida de Ali gerou uma enorme quantidade de resposta do público, tanto pró e contra, durante os anos 1960:1970. Sua jactância, que Ali apoiada muitas vezes até ao dominar seus oponentes no ringue, ajudou a abrir as comportas da tolerância para o egoísmo flagrante, arrogante que prevalece nos esportes e em toda a sociedade contemporânea.
    História narra muitos verdadeiramente grandes e honrados homens, mas nos últimos tempos tornou-se cada vez mais difícil distinguir a grandeza da mera fama. Na cultura de hoje, as pessoas famosas são mais frequentemente celebrada por sua riqueza, sucesso nos negócios, habilidades atléticas, a capacidade de agir, ou talento musical. Muitos são criações dos meios de comunicação; famosa apenas por ser famosa.
    A mais realista, mas menos comum, vista da grandeza mede em termos de conquista significativa. Ele destaca aqueles que deixam uma marca indelével, positivo na sociedade, seja na guerra, educação, ciência, medicina, artes, ou causas humanitárias.
    Mas o padrão da grandeza de Deus transcende toda a medida humana, com foco em realidades celestes eternos, e não os mundanos efêmeros. Ele pode ser melhor visto examinando a vida de alguém a quem Deus chama grande. Esse homem era João Batista.

    A vida de João não tinha nenhuma das armadilhas do mundo associa com grandeza. Ele nasceu em uma família comum da região montanhosa da Judéia (Lc 1:39, Lc 1:65), e não uma família de classe alta, em Jerusalém. Não há nenhuma evidência de que ele tinha qualquer tipo de educação formal. Em vez de ombro a ombro com os ricos e famosos ", ele viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel" (Lc 1:80), longe dos centros de comércio, cultura e poder. Vestuário cabelo e couro cinto de camelo de João fez não exatamente fazer uma declaração de moda, nem era a sua dieta de gafanhotos e mel silvestre (Mt 3:4).

    João não foi associado a qualquer uma das instituições oficiais de sua época. Ele começou a nenhum movimento social ou político, formado nenhuma organização, fundada nenhum culto religioso. Na verdade, ele conscientemente minimizou sua própria importância em deferência a Cristo (Mt 3:11; Jo 1:30.), Mesmo orientando seus seguidores a ele (João 1:35-37). Apesar de ter nascido em uma família sacerdotal, ele não era parte do sacerdócio. As autoridades religiosas estavam na primeira perplexo com ele (João 1:19-27), mas logo cresceu para odiá-lo por suas denúncias bolhas de sua hipocrisia (Mat. 3: 7-12). Nem João saem melhor com o establishment político. Herodes, o tetrarca (Herodes Antipas), constrangido por denúncia corajosa de João sobre a sua relação pecaminosa com a mulher de seu irmão (Mateus 14:3-4.), O prenderam e, eventualmente, teve executado. Na medida em que o mundo estava preocupado, João terminou a vida como pouco mais do que um pregador excêntrico, decapitado por instigação de uma menina de dança sedutora e sua mãe vingativa (Mateus 14:1-12; Mc 6:1).

    Três marcas de fluxo de João Batista grandeza desta passagem: seu caráter pessoal, sua vocação privilegiada, e seu poderoso contributo.

    CARÁTER PESSOAL DE JOÃO

    "Pois ele será grande diante do Senhor; e não beberá vinho nem bebida, e ele será cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe. (1:15)

    Grande é um termo relativo, medido dentro de um contexto cultural e histórico específico. Grandeza de João Batista, porém, transcende o tempo e cultura. Como observado acima, Jesus declarou que ele era o maior homem que viveu até sua época. Esse elogio surpreendente significa que João era maior do que todos os homens notáveis ​​do Antigo Testamento, incluindo Enoque, que andou com Deus e foi traduzido para o céu sem morrer (Gn 5:24; conforme He 11:5; conforme He 11:7; conforme Heb. 7: 1-10); O próprio Abraão, o pai da nação de Israel (Gn 12:1-7; conforme Hb 11:8-10.); os patriarcas Isaque (Gn 17:19, Gn 17:21; Ex 3:15.), Jacó (Gn. 28: 10-15; Lv 26:42), e José (conforme Gn 37:3); Moisés, o legislador e líder do êxodo (Jr 15:1.); Davi e Salomão, maiores reis de Israel (I Reis 3:10-13; 2 Sam 7:1-17; 1Cr 29:25; Sl 78:1; Mc 11:10; Lc 1:32; 13 22:44-13:23'>Atos 13:22-23); os profetas milagrosos Elias (I Reis 17:17-24) e Eliseu (2Rs 2:14; 4: 1-7, 18-37; 5: 1-19); o major escrita profetas Isaías (Is 6:6-10.), Jeremias (Jr 1:4-19.), Ezequiel (Ez 2:1-3: 9.) e Daniel (Dan. 1: 8-16; 2: 46-49; 6: 1-4; 9: 1-23); ou qualquer um dos outros heróis do Antigo Testamento da fé mencionada em Hebreus 11.

    João era grande na única maneira que realmente matters- aos olhos do Senhor (ou "Deus"; uma frase comum Novo Testamento significando aprovação divina; conforme 1: 6; At 4:19; At 7:20; conforme At 7:46; 4:. 2Co 4:2; 2Co 7:12; 2Co 8:21; 2Co 12:19; 1Tm 2:3; Jc 1:27; 1Pe 2:4;.. Rm 3:22; 2Co 5:21). A promessa de salvação para um ainda não concebeu (conforme Jr 1:5) é de importância monumental para a compreensão da doutrina da eleição (conforme Ef 1:4; Jo 6:37, Jo 6:44; Jo 15:16; Rm 8:29; 1 Tessalonicenses 1:.. 1Ts 1:4; I Pedro 1:1-2) e escrito seus nomes no Livro da Vida do Cordeiro antes da fundação do mundo (2Ts 2:1; At 13:48; Rm 8:29;. Ap 13:8, Gn 27:37; Dt 7:13; Dt 11:14; Dt 12:17; Dt 14:23; Dt 18:4; Dt 33:28; 18:32; II Reis 4 Ps:.. 7; 03:10 Prov), refere-se ao sumo de uva, que veio das prensas. Em seguida, foi colocado em odres a idade e fermento (Lucas 5:37-38), e, assim, acabaria por ser capaz de produzir intoxicação (Os 4:11.). O Antigo Testamento associa vinho com a bênção do seu povo (Gn 27:28, Gn 27:37 de Deus; Dt 7:13; Dt 11:14; 18:. Dt 18:4; Dt 33:28; Jr 31:12; Os 2:1; Jl 2:19 e 24;. Zc 9:17). O segundo termo, yayin , refere-se a fermentação, o vinho intoxicante (eg, Gn 9:21, Gn 9:24; 19: 32-35; Lv 10:9; 25..: .. 36-37; Et 1:10; Sl 78:65; Pv 20:1; Zc 10:7). Isso distinguia shekar (gr., sikera [ licor ]), que não foi diluída. Misturando yayin com água potável também ajudou a desinfectar a água, matando os microorganismos nocivos que possam conter.

    O Antigo Testamento reconhece que os judeus comumente bebeu vinho, mas ele comanda moderação e proíbe a embriaguez. Pv 20:1). Porque ele foi criado pelo Filho de Deus, que foi a melhor vinho o povo já tinha bebido (conforme vv. 6-10). Que o vinho era normalmente fermentado e, portanto, capaz de causar embriaguez parece evidente a partir do verbo traduzido "bêbado livremente" em 02:10. Este vinho criado por Jesus não veio de um processo normal de fermentação e era o mais doce e mais fresco que nunca. (Veja a discussão de que o versículo emJoão 1:11 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2006], 82, e uma discussão completa sobre a questão de beber vinho em Efésios , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody , 1986], 229-44). Em outra parte do Novo Testamento reconhece que o vinho fermentado, quando devidamente diluído, pode ser benéfico (assim como o Antigo Testamento havia notado séculos antes, [conforme Pv 31:6). Instrução de Paulo teria ajudado a proteger Timoteo contra os efeitos nocivos de beber água impura, e estava de acordo com o uso medicinal do vinho no mundo antigo. No entanto, o Novo Testamento, como o Antigo Testamento, condena a embriaguez (Rm 13:13; 1Co 5:11; Ef 5:18; 1 Pedro 4:... 1Pe 4:3). De acordo com Pv 31:4), o que também pode explicar por que João se absteve de-los. O voto de nazireu era geralmente temporária, embora Sansão (Jz 16:17) e Samuel (1Sm 1:11) foram Nazirites todas as suas vidas. Se João também era um Nazireu ao longo da vida não está claro a partir dos relatos evangélicos de sua vida.

    Consagração de ida de João fluiria de seu fortalecimento espiritual interior de uma forma sem precedentes. Gabriel prometeu que ele [seria] ser cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe . Desde a concepção, a vida inteira de João seria vivida sob a influência, controle e poder do Espírito Santo , dominada pela Sua vontade. Essa vontade, é claro, é especificamente descrito e expresso na Palavra de Deus (Sl 119:105; 2Tm 3:16.). O enchimento do Espírito é essencial para a santificação (1Co 6:11; 2Ts 2:13; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:2), e um ministério eficaz (At 1:8 ilustra essa realidade, observando que "quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o bebê [João] saltou no seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. "(enchimento do Espírito de João no útero indica claramente que o feto é uma pessoa e que a vida começa na concepção. Isso é um forte argumento para a santidade da vida e contra o aborto [conforme Ex. 21: 22-25; 13 19:139-16'>Sl 139:13-16])..

    João está sendo separado por Deus enquanto ainda estava no ventre de sua mãe é uma reminiscência de Jeremias, que escreveu a respeito de seu próprio chamado, "A palavra do Senhor veio a mim dizendo:" Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que você nasceram, eu te consagrei; Te dei um profeta para as nações "(Jr 1:4-5.). Isso também aconteceu com Paulo, que testemunhou: "Deus, que me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou pela sua graça, houve por bem revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios" (Gal . 1: 15-16). Aqueles versos ressaltam escolha soberana de Deus de Seus servos para a salvação, santificação e de serviço (conforme Jo 15:16).

    CHAMADO PRIVILEGIADO DE JOÃO

    É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias, (1: 17a)

    Este é o epítome da grandeza de João. Ele não veio porque ele era mais santo do que todos os outros, mas porque ele tinha uma vocação mais nobre do que qualquer outra pessoa, para ser o precursor do Messias, a tarefa mais privilegiado que qualquer homem poderia receber. João era um "homem enviado de Deus" (Jo 1:6)

    Como Elias (I Reis 18:17-18), João fielmente, a verdade divina poderosamente, corajosamente, intransigentemente proclamado (Mat. 3: 7-11). Isso levou alguns a se perguntar se ele poderia de fato ser Elias (Jo 1:21). Mas João esmagado tal especulação, respondendo aos que o questionou simplesmente, (21 v.) "Não". No entanto, em 13 40:11-14'>Mateus 11:13-14, Jesus disse: "Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você estiver disposto a aceitá-lo, o próprio João é o Elias que estava para vir. "A pergunta óbvia que se coloca é, Foi João Elias? Ele não foi, literalmente, Elias, como sua negação contundente em Jo 1:21 indica. Mas se os judeus haviam sido dispostos a aceitar Jesus como o Messias, o Dia do Senhor e o reino teria vindo então, e João teria sido o cumprimento da profecia de Malaquias. Portanto, as palavras de Gabriel devem ser entendidas em sentido figurado; João não era, na verdade, Elias ou o Elias final da profecia de Malaquias (conforme Mt 17:10-13.). Em vez disso, ele entrouno espírito e poder de Elias, como o grande profeta do Antigo Testamento, ele sem medo e fielmente proclamar a verdade divina em face da oposição implacável (Mt 4:12; 14: 1-10.; conforme 1Rs 17:1).

    Que a maioria do povo de Israel rejeitou a mensagem de João Batista sobre Jesus significa que deve também ser um futuro cumprimento da profecia de Malaquias, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (4: 5). Antes de Cristo voltar para estabelecer o Seu reino terrestre (Apocalipse 19:10-20: 6), Elias ou outro profeta Elias-like vai anunciar a sua chegada (talvez uma das duas testemunhas descrito em Apocalipse 11).

    PODEROSA CONTRIBUIÇÃO DE JOÃO

    E ele converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus ... para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor . "(1:16, 17b)

    A pregação de João era para ter um forte impacto, transformando os corações de muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus (Mat. 3: 1-6). A palavra traduzida por sua vez, volta ... é uma forma do verbo epistrepho , usado com freqüência no Novo Testamento, em referência à conversão (conforme Mt 13:15;. Mc 4:12; At 3:19; At 11:21; At 14:15 ; At 15:19; At 28:27; 1Ts 1:9). A pregação de João chamaria os filhos de Israel de volta de sua desobediência, de volta de sua apostasia, de volta de sua rebelião, de volta de seu pecado, de volta de sua justiça própria para o Senhor seu Deus . Significativamente, a frase "o Senhor seu Deus" é o antecedente de "Ele" (Jesus Cristo), no versículo 17, identificando Cristo como Deus.

    Mais tarde, no momento da circuncisão de João, seu pai, Zacarias, profetizou ele, "E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; pois irás diante do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo o conhecimento da salvação "(1: 76-77). Ele iria proclamar o evangelho, a boa notícia da graça de Deus (Rm 3:24; Ef 2:1, Ef 2:8), a misericórdia (Is 55:7; Lc 1:50; Tt 3:5; Ef 1:7) realizada através da vinda do Messias, a expressão mais completa da "misericórdia do nosso Deus" (1:78).. .

    Inseparavelmente associado com a sua chamada para um retorno à justiça, João iria pregar uma mensagem de arrependimento (Mt 3:2; Atos 10:30-48; At 16:34). Pais e filhos se arrependessem de seus pecados, ser convertido, e voltar para Deus por meio da fé em Cristo, resultando em membros da família se reconciliar.

    Descrevendo conversão, Gabriel declarou que a pregação de João iria transformar os rebeldes à atitude dos justos . A palavra traduzida desobedientes ( apeithēs ) indica alguém que não vai ser persuadido, que obstinAdãoente se recusa a acreditar e obedecer a verdade (Jo 3:36; Rm 2:8, Rm 11:31; 1Pe 2:8). A pregação de João confrontaria obstinados pecadores, de coração duro e transformar a sua atitude ( phronesis , ["set-mente", "compreensão"]) em uma de justiça. O resultado do ministério de João seria fazer um povo preparado para o Senhor , cujo arrependido e corações crentes estavam prontos para receber o Messias (conforme Jo 7:31; 10: 40-42).

    Depois de elogiar João como o maior homem que tinha vivido até aquele momento, Jesus fez a declaração chocante que ele ", que é o menor no reino de Deus é maior do que ele" (Mt 11:11). A verdadeira grandeza espiritual não vem das tarefas que fazemos, mas da vida que possuímos como um dom de Deus. Grandeza terrena de João estava no fato de que ele foi designado a maior tarefa que um homem já havia sido dada para identificar o Messias. Mas tão grande como João estava em sua vocação, a pessoa menos no reino de Deus é maior, porque a natureza da grandeza espiritual excede em muito os esforços humanos do ministério. A vida espiritual é para sempre. Porque ele também pertencia ao reino, João Batista das ações que a grandeza com todos os outros crentes (conforme Mt 20:16) —Todos os remidos desfrutar a mesma honra glorioso da vida eterna.

    Em Cristo, todos possuem a mesma vida divina, capaz de produzir a mesma alta qualidade de caráter e exibindo o mesmo alto nível de compromisso espiritual. Todos têm o mesmo privilégio de ser cheio e capacitados pelo Espírito Santo de pregar a Cristo. Como João, os crentes são comissionados para a mesma tarefa, a proclamar arrependimento (Mat. 28: 18-20), e ser embaixadores da reconciliação (II Coríntios 5:19-20.), Conclamando as pessoas a recorrer a Deus através da fé salvadora em o Senhor Jesus Cristo e Sua morte substitionary (Mc 10:45; Rm 5:8). É por isso que eles compartilham a grandeza de João.

    4. O decreto divino a Maria (Lucas 1:26-33)

    Ora, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da descendência de Davi; eo nome da virgem era Maria. E entrando, ele disse a ela: "Saudações, favorecida! O Senhor está com você. "Mas ela foi muito perplexo com esta declaração, e manteve pensando que tipo de saudação era essa. O anjo disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria; pois achaste graça diante de Deus. E eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(1: 26-33).

    O Natal é, sem dúvida, o mais célebre de todos os feriados do mundo, envolvendo mais pessoas e nações do que qualquer outro. Mas, ao mesmo tempo, é talvez o mais incompreendido de todos os principais feriados. Outros feriados homenagear pessoas famosas ou comemorar acontecimentos históricos importantes (como, por exemplo, 'Day, Dia da Independência, e veteranos dos Presidentes Dia fazer nos Estados Unidos). Natal, no entanto, homenageia uma pessoa divina e se lembra de um evento divino; não comemorar a realização humana, mas a realização divina. Papai Noel, shoppings lotados, festas de escritório, consumo de álcool, dar presentes, decorações do feriado, e encontros familiares não refletem o verdadeiro significado do Natal. Não há nada sobre a história do Natal feita pelo homem. É a narrativa convincente mais milagrosa na história, como o Espírito Santo relaciona a dramática história do nascimento de Jesus Cristo. Aqueles que verdadeiramente celebrar o Natal fazê-lo, lembrando a realidade profunda que Deus enviou Seu Filho unigênito para morrer pelos pecados de todos os que colocam a sua fé Nele.

    Embora os relatos mais completos do nascimento de Cristo aparecem nos evangelhos de Mateus e Lucas (Mat. 1: 18-2: 12; Lucas 1:26-2: 20), eles não são as primeiras referências bíblicas para a vinda de Deus a Filho. Depois de Adão e Eva desobediência mergulhou a raça humana em pecado, Deus prometeu que um chamado a semente da mulher viria (Gn 3:15) para "destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8). Moisés tinha em mente a futura vinda do Messias, quando ele disse ao povo de Israel,

    O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta como me do meio de ti, de seus compatriotas, você deve ouvi-lo. Isso é de acordo com tudo o que você perguntou do Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: "Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, não me deixe ver este grande fogo, ou eu vou morrer. "O Senhor me disse:" Eles falaram bem. Eu levantarei um profeta do meio de seus compatriotas como você, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar "(Deut. 18: 15-18.; Conforme At 3:22 registra a promessa de Deus de que Seu Filho, o Messias, viria a dominar o mundo:

    "Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei sobre Sião, meu santo monte." "Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele disse-me:" Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão. Você deve quebrá-los com uma vara de ferro, você deve quebrar-los como barro. '"

    Isaías previu que "a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e ela vai chamará Emanuel" (Is 7:14). Ele ainda escreveu acerca do menino incrível,

    O governo está sobre os seus ombros; e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e mantê-lo com justiça e retidão a partir de então e para sempre. (9: 6-7)

    Isaías também previu em detalhes a morte sacrificial do Messias como um substituto para os pecados de Seu povo (52: 13 53:12); Daniel previu o tempo de Sua vinda (Dan. 9: 25-26); Micah o lugar de seu nascimento (Mq 5:2; 110:. Sl 110:1, Sl 110:4; Sl 118:22; Is 8:14; 11:. Is 11:2, Is 11:10; Is 28:16; Jr 23:5; conforme vv 44-47)

    A promessa de um Salvador, durante séculos a esperança dos fiéis remanescente crente de Israel, continuou a sua realização com a segunda aparição de Gabriel, desta vez para uma mulher jovem. Sem adornos conta unembellished de Lucas simples, do D.C Gabriel a Maria enfatiza o caráter divino do nascimento de Cristo. Ele revela o mensageiro divino, a escolha divina, a bênção divina, ea criança divina.

    O MENSAGEIRO DIVINO

    Ora, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, (1:26)

    Como observado no capítulo 2 deste volume, a aparição de Gabriel a Zacarias tinha quebrado quatro séculos de silêncio revelador. Surpreendentemente, apenas um pouco mais tarde , no sexto mês (de gravidez de Elisabete) , o anjo Gabriel foi mais uma vez enviado por Deus com a revelação de que seria o anúncio do nascimento do mais significativo o mundo já conheceu, anunciando o evento mais monumentalmente significativa em humanos —história do nascimento do único Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

    Gabriel entregou esta mensagem crucial de Deus não a Jerusalém como seria de esperar, mas para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré . Para chamar Nazaré a cidade (como a tradução NVI faz) é um pouco enganador. Nazaré era por nenhum estiramento da imaginação de uma cidade no sentido moderno da palavra; que era, na verdade, uma pequena aldeia de apenas algumas centenas de pessoas. (A palavra grega traduzida cidade , na verdade, refere-se a um centro de população, em oposição a uma área rural, independentemente do tamanho.) Para o benefício de seus leitores gentios, que podem não ter sido familiarizado com a geografia da Palestina, Lucas observou que Nazaré era na Galiléia , cerca de 75-100 quilômetros ao norte de Jerusalém.

    Então obscuro e insignificante foi esta pequena aldeia que nem sequer é mencionado no Antigo Testamento, o Talmud, ou os escritos de Josephus. (Apesar das reclamações de alguns céticos, no entanto, evidências arqueológicas prova que Nazaré de fato existiram nos dias de Jesus [conforme EM Blaiklock e RK Harrison, eds., O New International Dictionary da Biblical Archaeology (Grand Rapids, Zondervan, 1
    983) sv, "Nazareth;" Lee Strobel, O Case for Cristo (Grand Rapids: Zondervan, 1998)., 102-103]) Nazareth não estava em qualquer uma das principais rotas de comércio; todas as estradas importantes contornado isso. Foi bem fora do caminho batido, longe dos centros importantes da cultura e da religião judaica. Além disso, Galiléia, onde Nazareth foi localizado, era conhecido como "Galiléia dos gentios" (Is 9:1.) Por causa de sua proximidade com regiões gentios. Escolha de Nazareth de Deus para ser local de nascimento de Jesus revela que Ele é o Salvador do mundo, e não dos poderosos e elite de apenas uma nação, mas de todos "aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos" (1Co 1:24; 42:. Is 42:6; Lc 2:32; Atos 10:34-35; 13 48:44-13:49'>13 48:49; Rom. 15: 9-12).

    A ESCOLHA DIVINA

    a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da descendência de Davi; eo nome da virgem era Maria. (1:27)

    O anúncio angélico de nascimento de João Batista chegou ao padre idoso no templo de Jerusalém (1: 11-13), mas o anúncio do nascimento milagroso de Jesus chegou a uma rapariga em uma vila pequena, insignificante.
    Ela é descrita em primeiro lugar, como uma virgem . Parthenos ( virgem ) refere-se a uma pessoa que nunca teve relações sexuais, e nunca seria usado para descrever uma mulher casada. Na prática judaica, as meninas eram geralmente envolvidos com a idade de doze ou treze anos e casou-se no final de um período de noivado de um ano. O noivado, arranjados pelos pais, foi um acordo legal mais vinculativo do que um compromisso moderno. Só a morte ou divórcio poderia romper o contrato, e que o casal poderia ser referido como marido e mulher. Se seu marido noiva morreu, a menina seria considerado uma viúva. O casal não vivem juntos ou ter relações sexuais durante o período de noivado. Durante esse ano, a menina foi para provar sua fidelidade e pureza, e o menino estava a preparar uma casa para sua noiva-a-ser. Quando o ano estava lá em cima era uma festa de casamento de sete dias (conforme Mt 25:1-13; João 2:1-11.), Após o que o casal começou a sua vida juntos como marido e mulher. Só então foi o casamento consumado.

    Esta virgem particular foi desposada com um varão cujo nome era José . Embora apenas um carpinteiro comum, era por uma linhagem de descendentes de Davi , o maior rei de Israel, desde os seus lombos o Messias viria (2Sm 7:12, 2Sm 7:16; Sl 89:1; Mc 10:47; At 2:30; At 13:23; Rm 1:3; Ec 7:20; Is 53:1; Rm 3:12, Rm 3:23) na necessidade da graça de Deus (At 15:11; At 18:27; Rm 3:24; Rm 5:15, Rm 5:17; Ef 1:1; Ef 2:5; 2Tm 1:9;. Conforme Rm 3:10). Também não é Maria, a co-redentora da raça humana, uma vez que os pecadores são "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24;.. Conforme 1Co 1:30; Ef 1:7; He 9:12).. Ela não ouve e responde as orações ou interceder por ninguém, já que há "um só mediador entre Deus ... e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2:5) revelada nas Escrituras. O pronunciamento de Gabriel a Maria, "o Senhor está com você", fala de Deus de habilitação de seu (conforme Jz 6:12). Isso reforça a verdade que Maria era um destinatário da graça de Deus, não o distribuidor de la aos outros. Só Deus dá graça aos pecadores, como a Escritura indica continuamente (conforme Rm 3:24; 1 Cor. 1:. 1Co 1:4; Ef 2:8; Pv 3:34; Is 66:1; Mt 18:4; Lc 14:11; Jc 4:6; Sl 36:6;.. Conforme Mt 1:23), foi que Maria sem a semente de um homem iriaconceber no [seu] e darás à luz um filho . Essa promessa impressionante de um milagre divino foi muito além de sua compreensão ou qualquer compreensão humana.

    Então, com a brevidade de tirar o fôlego, em um grande, glorioso revelação Gabriel resumiu sucintamente todo o ministério do Senhor Jesus Cristo: Sua obra salvadora, vida justa, deidade, ressurreição, ascensão retorno glorioso, e regra reino. Ele começou com o comando para o nome de Jesus , o nome que foi a forma grega do nome hebraico comum Yeshua ("Yahweh salva"), que introduziu a realidade da obra salvadora do Messias. Deus é um Deus salvador, e foi "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10; conforme Lc 2:11, Lc 2:30, Lc 2:38; Mt 1:21;. 1Tm 1:15;. Cf . Jo 12:27; Rom. 8: 3-4; 2Co 8:9; Jo 14:6; At 5:31; At 13:23, At 13:38; Rm 5:1-2;. 2Co 5:21; He 7:25; Ap 1:1). Em obediência à ordem do anjo, Maria e José nomeou seu filho recém-nascido Jesus (Lc 2:21).

    Gabriel então disse a Maria que seu Filho Jesus serão grandes ( megas ). Mais uma vez o eufemismo é impressionante. Mas todos os sinônimos que poderiam ser adicionados, como extraordinário, esplêndido, magnífico, nobre, distinto, poderoso, ou eminente, seria igualmente inadequada. Não dá para a linguagem humana para fazer justiça ao majestoso pessoa, gloriosa do Senhor Jesus Cristo. Os adjetivos e superlativos não são usados ​​porque eles são supérfluos. Sua vida vai definir grande . E os crentes adoram estar sempre consciente de que a linguagem é insuficiente para expressar a honra e glória da Sua pessoa.

    Ao contrário de João Batista, cuja grandeza foi qualificado como sendo aos olhos de Deus (1:15), a grandeza de Jesus é incondicional. Ele é grande e de si mesmo; Sua grandeza é intrínseca à sua própria natureza de Deus, e não é derivado de qualquer fonte fora de si mesmo. Jesus Cristo é "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" (Ef 1:21).

    A verdadeira medida da grandeza de Cristo pode ser visto em sua partilha de glória-da de Deus, que Deus declarou: "Eu não vou dar a minha glória para outro" (Is 42:8), o apóstolo João escreveu: "Estas coisas Isaías disse porque viu a sua glória [de Cristo], e ele falou sobre Ele" (João 0:41) . João poderia dizer que quando Isaías viu a glória de Deus no templo, ele viu a glória de Cristo, porque Ele compartilha a glória do Pai. Que glória, embora velado na Sua carne humana, foi, no entanto, que se manifesta durante a vida terrena de Cristo.João escreveu: "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (1:14). E por um breve momento no Monte da Transfiguração, majestoso glória de Jesus foi revelado a Pedro, Tiago e João (Matt. 17: 1-8).

    Cristo possui a glória de Deus, porque como o Filho do Altíssimo (conforme 01:35, 76; 06:35; At 7:48) Ele possui a natureza de Deus. Altíssimo ( Hupsistos ) é o equivalente grego do título freqüentemente usado no Antigo Testamento para Deus El Elyon (Gen. 14: 18-20; Dt 32:8; Sl 7:17; 9:... Sl 9:2; Sl 21:7; Is 14:14; Lm 3:35, Lm 3:38; Dn 4:17, Dn 4:24; Dn 5:18, Dn 5:21)... É um título que se refere a sua posição como o governante soberano supremo. Para identificar Jesus como o Filho do Altíssimo é afirmar que Ele é da mesma essência como Deus. Nas palavras do escritor aos Hebreus: "Ele [Jesus] é o resplendor da Sua glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" (He 1:1; conforme Mt 1:23; Jo 10:30 ; Fp 2:6-9.; Cl 2:9; Sofonias 3:11-13.; Zc 14:16-21, assim como o resto. da humanidade; conforme Dn 7:14, Dn 7:27), e sua eternidade, desde então. Seu reino não terá fim (Ap 11:15).

    O reino prometido não se limita ao presente reinado espiritual de Cristo, como amillennialists advogado. A Bíblia ensina que Satanás será preso durante o milênio (Ap 20:1-3); Ainda agora, como Pedro advertiu, ele "anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" (1Pe 5:8 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2000], 228-33).

    O Senhor Jesus Cristo claramente não estabelecer Seu reino em sua primeira vinda. Como João observou no prólogo do seu Evangelho: "Ele veio para os Seus [Israel], e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11; conforme Jo 11:53; Mt 9:34; Mt 12:14; Mc 6:3; I Tessalonicenses 2:14-16).. O povo judeu (especialmente seus líderes) ", reconhecendo, nem ao declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado "(13 27:44-13:28'>Atos 13:27-28; conforme At 2:23; At 7:52; Mateus 27:22-23; Lc 23:13. —24; João 19:12-16).

    Regras Jesus Cristo espiritualmente no coração de cada crente (conforme Cl 1:13), e que regra espiritual vai durar para sempre, porque a salvação é para sempre. Mas isso não impede que o futuro literal, terrestre, reino milenar. Durante esse tempo abençoado, Jesus Cristo, "a raiz e o descendente de Davi" (Ap 22:16; conforme Is 11:1, Is 11:10; Mt 1:1; Rm 15:12), o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5)

    A mensagem de Gabriel a Maria introduz o ponto crucial na história da redenção. Como as pessoas reagem ao filho de quem falou Gabriel irá determinar seu destino eterno. Como Simeon diria mais tarde a Maria: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel" (Lc 2:34), e o resto do mundo também. E como a própria criança gostaria de advertir: "A menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (Jo 8:24), uma vez que "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "(At 4:12).

    5. O nascimento virgirnal: um milagre divino (Lucas 1:34-38)

    Maria disse ao anjo: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" O anjo respondeu, e disse-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por esse motivo da Criança Santo, será chamado Filho de Deus. E eis que, até mesmo a sua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice; e ela que era chamada estéril já está em seu sexto mês. Pois nada é impossível a Deus "E Maria disse:" Eis que o servo do Senhor.; pode ser feito em mim segundo a tua palavra ". E o anjo ausentou-se dela. (1: 34-38)

    A história registra alguns nascimentos surpreendentes. Nascido perto de uma pequena cidade em Ontário, Canadá, em 28 de maio de 1934, as irmãs Dionne se tornou o primeiro conjunto conhecido de quíntuplos de sobreviver à infância. Durante a primeira década da sua vida eram a maior atração turística-maior até mesmo do que Niagara do Canadá Falls-geração de centenas de milhões de dólares em receitas turísticas. 11 de janeiro, 1974, viu o nascimento dos sêxtuplos Rosenkowitz, o primeiro conjunto gravado de sêxtuplos ter sobrevivido até a idade adulta, na Cidade do Cabo, África do Sul. Os sete filhos de Bobbi e Kenny McCaughey de Des Moines, Iowa, em 19 de novembro de 1997, é o primeiro conjunto de septuplets de sobreviver à infância. Outro nascimento notável envolvido apenas um filho.Em 25 de julho de 1978, Louise Brown nasceu em Oldham 1nglaterra. O que era notável sobre ela, no entanto, não era o seu nascimento, mas a maneira de sua concepção: ela foi o primeiro "bebê de proveta" do mundo concebido por meio de fertilização in vitro. E, em 2008, uma única mulher deu à luz óctuplos através de fertilização in vitro. Todos são atualmente vivo.

    A Bíblia também registra alguns nascimentos surpreendentes. Nascimento de Isaque era nada menos que um milagre, já que seu pai (Abraão) foi cem anos de idade e sua mãe (Sara) foi 90 anos de idade e estéril (Rm 4:19). O Senhor também abriu milagrosamente o ventre da esposa de Manoá (Jz 13:2).

    Mas o nascimento mais notável de todas foi a do Senhor Jesus Cristo. Ele era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade, encarnado; o eterno "Palavra [que] se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14);sobrenaturalmente concebido em um virgem sem um pai humano. Concepção virginal de Jesus não pode ser explicado como um exemplo de partenogênese (lit., "criação virgem" ou "geração"), que é encontrada em algumas formas de vida inferiores. A partenogênese em humanos, mesmo que fosse biologicamente possível, só poderia resultar geneticamente em uma criança do sexo feminino, uma vez que as mulheres não têm o cromossomo Y necessário para produzir uma criança do sexo masculino.

    O nascimento virginal de Jesus Cristo é fundamental para o Cristianismo, já que é a única maneira de explicar como ele poderia ser o homem-Deus. Para negar o nascimento virginal, então, é negar a verdade bíblica de que Jesus Cristo é Deus (conforme Jo 1:1; Jo 10:30; Jo 20:28; Rm 9:5; He 1:8) e homem (conforme Jo 1:14; Rm 1:3; 1Jo 4:2, 1Co 15:19). Podemos assim "comer e beber, pois amanhã morreremos" (v. 32). As implicações graves de ver Jesus como um mero homem levou Paulo a pronunciar uma maldição sobre aqueles que propagam que mentira satânica (Gal. 1: 8-9).

    Destacando a, papel indispensável crucial da doutrina do nascimento virginal João M. Quadro escreve:

    A consistência desta doutrina cristã com outras verdade é importante para a sua utilidade e, na verdade, a sua credibilidade. Para Mateus e Lucas ao chefe importância do evento parece ser que ela apela à mente (como um "sinal", Is 7:14) das grandes promessas do Antigo Testamento da salvação através sobrenaturalmente nascidos, enquanto vai muito além deles, mostrando que de Deus definitiva libertação chegou. Mas também se pode ir além das preocupações específicas de Mateus e Lucas e ver que o nascimento virginal é totalmente compatível com toda a gama de doutrina bíblica. Por exemplo, o nascimento virginal é importante porque: (1) A doutrina da Escritura. Se errar Escritura aqui, então por que nós confio suas alegações sobre outros eventos sobrenaturais, como a ressurreição? (2) A divindade de Cristo. Embora não possamos dizer dogmaticamente que Deus pudesse entrar no mundo só através de um nascimento virgem, certamente que a encarnação é um evento sobrenatural se é alguma coisa. Para eliminar o sobrenatural a partir deste evento é, inevitavelmente, para comprometer a dimensão divina dele. (3) A humanidade de Cristo. Esta foi a coisa importante para Inácio e os pais do século 2d—. Jesus foi realmente nascido; ele realmente se tornou um de nós. (4) A natureza da graça. O nascimento de Cristo, em que a iniciativa eo poder de Deus são todos, é uma imagem apt da graça salvadora de Deus, em geral, do qual ele faz parte. Ela nos ensina que a salvação é por ato de Deus, não o nosso esforço humano. O nascimento de Jesus é como o nosso novo nascimento, que também é pelo Espírito Santo; é uma nova criação (2Co 5:17). ("Nascimento virginal de Jesus", em O Concise EvAngelicalal Dictionary da Theology , ed Walter A. Elwell, resumido por Pedro Toon.. [Grand Rapids: Baker, 1991], 540, grifos no original) (Para uma discussão mais aprofundada do importância doutrinal fundamental do nascimento virginal, ver John Macarthur, Nothing But O Verdade [Wheaton, Ill .: Crossway, 1999], 101-13, e Deus no Manger [Nashville: W Publishing, 2001]., 1-12)

    Embora totalmente revelada no Novo Testamento, o nascimento virginal é prenunciado no Velho. Em Gn 3:15, Deus declarou que a semente da mulher (Cristo) iria esmagar a cabeça de Satanás. Salmo 2 prevê que em um momento específico ("hoje"; v. 7) a segunda pessoa da Trindade eterna iria nascer para o mundo. A única maneira para que isso aconteça, como observado anteriormente, seria através de um nascimento virginal. Is 7:14 registra a previsão surpreendente de que "a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e ela vai chamará Emanuel" ("Deus conosco" [Mt 1:23.]). Algumas traduções tornar o hebraico palavra alma ("virgem") "mulher jovem". Mas a ocorrência comum, diário de uma jovem mulher ficar grávida de forma normal dificilmente pode constituir o sinal do Senhor prometido anteriormente no versículo 14. Além disso, " Não há nenhum caso em que ele pode ser provado que alma designa uma jovem que não é virgem "(R. Laird Harris, Gleason L. Archer Jr. e Bruce K. Waltke, eds., O Theological Wordbook do Antigo Testamento [Chicago: Moody, 1980] sv, "alma"). Notável Antigo Testamento estudioso Edward J. Young concorda: "Podemos afirmar com segurança que a palavra" almah nunca é empregado de uma mulher casada "( O Livro de Isaías [Grand Rapids: Eerdmans, 1985], 1: 287). Tradução de Mateus inspirada da profecia de Isaías coloca a questão fora de dúvida;traduz alma usando a palavra grega parthenos , o que só pode significar "virgem" (Mt 1:23; conforme 1Co 7:28, 1Co 7:34, 36-38; 2 Cor. 11:.. 2Co 11:2). A Septuaginta (uma antiga tradução do Antigo Testamento em grego) também usa parthenos para traduzir alma .).

    Apesar fundamento bíblico sólido do nascimento virginal, sempre houve falsos professores, fornecedores de "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1, os líderes judeus disse com desdém a Jesus: "Nós não somos nascidos de prostituição", implicando, assim, que Ele era. Escritos judaicos posteriores propagou a mentira blasfema que o verdadeiro pai de Jesus era um soldado romano que dormiu com Maria. Outros longo da história têm defendido que Jesus era o filho natural de José e Maria, ignorando declaração explícita da Bíblia de que José "mantidos [Maria] uma virgem até que ela deu à luz um Filho" (Mt 1:25). A evidência bíblica dá claramente a mentira a qualquer ensinamento que nega o nascimento virginal.

    Esta passagem pode ser resumidas em cinco pontos: súplica de Maria, a estratégia de Deus, sinal de Deus, a soberania de Deus, e de submissão de Maria.

    SÚPLICA DE MARIA

    Maria disse ao anjo: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" (1:34)

    O anúncio surpreendente de um anjo de Deus que ela era para ser a mãe do Messias esperado (1: 30-33) deixou Maria abalado e confuso (conforme v. 29). Oprimido por as implicações de seu anúncio, e se perguntando como seria praticamente implementada, ela perguntou Gabriel, "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" O pensamento de ter um filho sem a impregnação de um homem era inconcebível. Mas a pergunta de Maria não refletem dúvida ou incredulidade (ao contrário de Zacharias [1: 18-20]); ela acreditava que o anjo disse a ela, mas não entendia como isso poderia acontecer.

    Deve ser lembrado que os milagres eram extremamente raros na história, como o registro do Antigo Testamento mostra. Por dia de Maria não tinha havido nenhuma revelação divina ou milagres durante quatro séculos. Ninguém tinha visto um anjo durante esse tempo também, até a aparição de Gabriel a Zacarias (que Maria provavelmente não sabia sobre uma vez que o anjo tinha que dizer a ela sobre a gravidez de Elisabete [v. 36]), alguns meses antes. Maria percebeu que o anjo não quis dizer que ela iria engravidar naturalmente, depois que ela consumou seu casamento com José. Ela entendeu que ele estava dizendo que ela iria engravidar enquanto ela ainda era virgem; sua pergunta não era uma expressão de dúvida, mas um pedido de uma explicação sobre os meios para essa impossibilidade.

    ESTRATÉGIA DE DEUS

    O anjo respondeu, e disse-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por esse motivo da Criança Santo, será chamado Filho de Deus.(01:35)

    Em resposta ao pedido de Maria de esclarecimento, Gabriel disse a ela: "O Espírito Santo virá sobre ti." O Espírito desempenha um papel de destaque na narrativa do nascimento do Senhor de Lucas (1:15, 41, 67; 2: 25-27) e também seria a fonte de energia durante toda a Sua vida terrena e ministério (conforme 3: 21-22; 13 40:3-17'>Mateus 3:13-17; João 1:32-34.). Que o Espírito Santo estaria envolvido no milagre criativo da concepção do Deus-homem não é surpreendente, uma vez que Ele é Deus e estava envolvido na criação do mundo. Quando "a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face do abismo, ... o Espírito de Deus se movia sobre a superfície das águas" (Gn 1:2, no capítulo anterior deste volume.) O Deus que fez e sustenta o universo (Sl 104:30) através do Seu Espírito (33:4), quando a nuvem da glória desceu sobre Pedro, Tiago e João. Significa "cercar", "para abranger", ou em um sentido metafórico, "a influência". A influência criativa do Espírito de Deus iria ofuscar Maria para produzir uma criança em seu ventre.

    Esse milagre criativo divino garantido que duas coisas seria verdade do Filho de Maria. Primeiro, Ele seria uma criança santa , ao contrário de qualquer outra criança que já nasceu. Todo mundo que já viveu, com a única exceção do Senhor Jesus Cristo, nasceu de um pecador (15:14; 25:4; Is 53:1; Rm 5:12; Gal . 03:22; conforme Gn 3:6-13). Davi ilustrado que a verdade, quando escreveu: "Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51:5; He 7:26; 1Pe 1:19; 1Pe 2:22; 1 Jo 3:1).

    Alguns têm erroneamente sugeriu a razão que Jesus não tinha pecado foi que Ele não tinha pai humano. Mas não há nenhuma evidência bíblica de que a natureza do pecado é transmitido geneticamente apenas através do pai. Todos os homens e mulheres nascem pecadores, porque "todos morrem em Adão" (1Co 15:22), uma vez que "através da desobediência [Adão] de um só homem, muitos se tornaram pecadores" (Rm 5:19). De uma maneira além da compreensão humana, Jesus era plenamente humano, mas completamente sem pecado, desde a concepção. A explicação de como isso poderia ser está envolta no mistério insondável da encarnação.

    Jesus tinha que ser o perfeitamente santo Filho de Deus porque Sua natureza é a do Santo Si mesmo, Deus Pai. Esse título rico é excepcionalmente adequado para ele, e o próprio Jesus (22:70; conforme 02:49; 10:22), Deus Pai (3:22, 9:35), Satanás (4: 3 9,), os demônios (04:41; 08:28), e Paulo (At 9:20; At 13:33) todos os aplicada a ele. O título tem profundas implicações relativas à pessoa e à obra do Senhor Jesus Cristo (conforme Jo 1:49; Jo 3:18; Rm 1:4, e a exposição de 02:49 no cap 16.. deste volume). Aqui, no entanto, o termo é usado em um sentido mais restrito, o que significa que Jesus é, por natureza, o Filho de Deus manifestado em carne humana. Nas palavras do escritor aos Hebreus, Cristo "é o resplendor da glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" (1:. 3; Jo 1:14; Fp 2:6.). Daí Maria deve ter sido relacionada a Elisabete através de sua mãe.

    A notícia chocante (introduzido pelo exclamação, eis ), que Maria foi, sem dúvida, ouvir, pela primeira vez, era que sua parente tinha concebeu um filho na sua velhice . Maria estava bem consciente de que Isabel era estéril e passado idade fértil. Ela deve ter ficado surpreso e muito feliz ao ouvir que ela que estava com desdém, ironicamente chamada estéril (conforme 1:25; Gn 30:22-23; 1Sm 1:6, Jr 32:27;. Mt 19:26.). Deus deu o sinal, não porque Maria duvidava as palavras do anjo, mas para fornecer uma âncora (conforme He 6:19) para a sua fé.

    SOBERANIA DE DEUS

    Pois nada é impossível para Deus. (1:37)

    É uma coisa a dizer algo que vai acontecer, mas outra bem diferente é fazer acontecer. O que Maria ouviu foi, ela percebeu, humanamente impossível. Portanto, Gabriel lembrou que por causa do poder ilimitado de Deus, nada é impossível com Ele. A prova Gabriel ofereceu, como mencionado acima, foi a concepção de João de Elisabete.

    Mas havia um outro casal de idosos que Deus milagrosamente permissão para conceber uma criança. Maria teria sido familiarizado com o relato do Antigo Testamento do nascimento de Isaque a Abraão e Sara (Gen. 18: 1-15). Como Zacarias e Isabel, Abraão e Sara eram muito além de seus anos férteis. Gênesis 18:12-14 é a passagem-chave dessa conta:

    Sara riu para si mesma, dizendo: "Depois que me tornei velho, eu terei prazer, meu senhor ser velho também?" E o Senhor disse a Abraão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Devo de fato ter um filho, quando Eu sou tão velho? Existe algo difícil demais para o Senhor? À hora marcada, eu vou voltar para você, neste momento no próximo ano, e Sara terá um filho. "

    Declaração enfática de Gabriel que nada é impossível para Deus respondeu a pergunta retórica de Deus no versículo 14. Se nada é muito difícil para a onipotência de Deus, então tudo é possível com Ele (Sl 115:1:. Sl 115:3; Dn 4:35.). Deus, cujo poder não conhece limites (Dt 3:24; 9:4.), E que não está vinculada às leis da natureza que Ele criou, pode realizar qualquer coisa consistente com sua natureza e para fins de santo . Lembrete de Gabriel do que Deus havia feito no passado assegurou Maria do seu poder para manter a sua palavra para ela.

    APRESENTAÇÃO DE MARIA

    E Maria disse: "Eis que o servo do Senhor; pode ser feito em mim segundo a tua palavra ". E o anjo ausentou-se dela. (01:38)

    Além da conhecida história de Abraão e Sara, Maria estava familiarizado com outra conta do Antigo Testamento sobre a concepção milagrosa que deve ter vindo em sua mente. Primeiro Samuel 1: 1-2: 10 registra a história do nascimento de Samuel para Hannah. Em 1: 10-11 Hannah, que era estéril (1: 2, 5), apelou a Deus por um filho:
    Ela, muito angustiado, orou ao Senhor, e chorou amargamente. Ela fez um voto e disse: "Ó Senhor dos Exércitos, se você realmente vai olhar para a aflição da tua serva e lembre-se de mim, e não se esqueça de sua serva, mas vai dar a sua serva um filho, então eu vou dar-lhe ao Senhor todos os dias da sua vida, e uma navalha não passará sobre a sua cabeça. "
    Como Ana, que se chamava de Deus "serva", Maria também se viu como o servo do Senhor (conforme v. 48). A palavra grega traduzida escravo ( doule , que sempre deve ser traduzido com precisão "escravo") é o mesmo usado na versão Septuaginta 1Sm 1:11, ligando assim a atitude submissa de Maria a Hannah. Sua resposta humilde demonstrou submissão voluntária de Maria a propósito desdobramento de Deus. Viu-se como nada mais do que a Sua vontade, escravo humilde, e respondeu dizendo: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Ela não perguntou sobre José, que, obviamente, saberia que o bebê não era dele. Maria teria, assim, para enfrentar o estigma da maternidade solteira e a aparência de ter adultério-o comprometido punição para os quais era a morte por apedrejamento [13 5:22-21'>Deut. 22: 13-21;Lv 20:10]) Mas, na humilde, fé obediente Maria voluntariamente confiava em Deus para reivindicar ela (conforme Mt 1:1; 47:... Sl 47:8; 04:37 Dan; conforme Mt 11:25; At 17:24), o Deus Uno e Trino.

    Elevação do catolicismo de Maria não encontra apoio nas Escrituras; o conceito de "rainha do céu" aparece no Antigo Testamento em conexão com a antiga religião pagã. A idéia deriva de crenças e práticas predominantes assírios e babilônicos na época de Jeremias, em apóstata Judá. Sua idolatria levou Deus através do profeta a pronunciar-se sobre o seu povo:
    "Quanto a você [Jeremias], não ores por este povo, e não levantes por ele clamor ou oração por eles, e não interceder junto a mim; pois eu não ouvi-lo. Você não vê o que estão fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha dos céus; e eles oferecem libações a outros deuses, a fim de me irritar. Eles fazem apesar de mim? ", Declara o Senhor. "A si mesmos Não são eles despeito, para a sua própria vergonha?" Portanto, assim diz o Senhor Deus: "Eis que a minha ira e meu furor se derramará sobre este lugar, sobre o homem e sobre os animais e sobre as árvores do campo e sobre o fruto da terra; e ele vai queimar e não se apagará "(7: 16-20).
    A "rainha dos céus" (v. 18) era a deusa pagã Ishtar (também chamado Ashtoreth e Astarte), a esposa de Baal ou Moloque. Porque essas falsas divindades simbolizava a fertilidade, a adoração deles envolveu também a prostituição.
    Mais tarde, Deus mais uma vez usado Jeremiah para confrontar o seu povo rebelde sobre esta questão. Defiantly, eles responderam:
    "Quanto à mensagem que nos falaram em nome do Senhor, nós não estamos indo para ouvir você! Mas, em vez vamos certamente realizar toda a palavra que procedeu a partir de nossas bocas, pela queima de sacrifícios à rainha do céu e derramar ofertas de bebidas para ela, assim como nós mesmos, nossos antepassados, nossos reis e nossos príncipes fez nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; para, em seguida, tivemos muita comida e estavam bem e não viu nenhuma desgraça. Mas desde que parou de queimar sacrifícios à rainha do céu e derramar ofertas de bebidas para ela, temos tido falta de tudo e que tenham cumprido o nosso fim pela espada e pela fome. "" E ", disse a mulher," sacrifícios quando estávamos em chamas a rainha do céu e foram derramando libações a ela, foi sem nossos maridos que fizemos para seus bolos de sacrifício em sua imagem e ofereceram libações a ela "(44: 16-19)?
    Em resposta, o profeta solenemente os advertiu de juízo iminente de Deus:
    E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor Deus vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido. Aqueles que escaparem da espada voltarão da terra do Egito para a terra de Judá, poucos em número. Em seguida, todo o resto de Judá que foram para a terra do Egito para residir lá vai saber cuja palavra vai ficar, Mina ou a deles "(44: 24-28).
    Para adorar Maria, como se ela fosse a rainha do céu é misturar paganismo com a verdade bíblica e blasfemar o verdadeiro Rei do céu. Proclamar que Maria é co-redentora e mediadora da graça salvadora (conforme a discussão de vista anti-bíblico do catolicismo de Maria no capítulo 4 deste volume), só agrava a sua falsa visão sincrética dela.
    Dramático encontro de Maria com o anjo Gabriel terminou com este curto, posfácio simples: E o anjo ausentou-se dela . Sua missão cumprida, Gabriel voltou para a presença de Deus. O Deus-homem estava indo para nascer; o Filho unigênito de Deus, Jesus, quem salvará o seu povo dos seus pecados, o divino Redentor, a prole santo, o rei divino que reinará sobre um reino que vai durar para sempre.

    Esta conta demonstra que as promessas de Deus serão cumpridas, como eram em vida de Maria. Ele também revela que o soberano Deus realiza seus propósitos através de Seus servos obedientes e submissos, como Ele fez através de Maria. Sem levar em conta as implicações e riscos potenciais, Maria descansou fielmente o propósito soberano de seu Salvador e Deus. Esta é a sua verdadeira magnificência.

    Deus ainda está fazendo seu trabalho hoje, se não for através de milagres visíveis, então espiritualmente através do seu povo, que confia nele (Is 26:1; conforme Pv 29:25)., Obedecer à Sua Palavra (Sl 119:17, . Sl 119:101; Mt 7:24; Lc 11:28; Jc 1:25), e submeter humildemente como escravos obedientes à Sua vontade (Js 24:24; Sl 119:.... Sl 119:35; Ec 12:13; Fp 2:12-13).

    6. Maria e Elisabete: Confirmando Profecia Angelical (Lucas 1:39-45)

    Agora, neste momento Maria se levantou e foi às pressas à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria. Bem-aventurada aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor "(1: 39-45).

    A fé é a essência da vida cristã. No início, os crentes são "justificados pela fé, independentemente das obras da lei" (Rm 3:28; conforme 5:.. Rm 5:1; Gl 2:16) e, portanto, são "filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gl 3:26). Paulo escreveu sobre viver a vida cristã, "a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2:20). Em Jo 20:29, Jesus disse a Tomé: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram "(conforme 1Pe 1:8; conforme 2Co 4:18; Rm 8:25), além a partir do qual é impossível agradar a Deus (v. 6).

    Mas, como ainda caído pessoas, embora "andamos por fé, e não por vista" (2Co 5:7). Deus o encorajou: "Certamente eu serei contigo, e este será o sinal de que eu é que te enviei: quando você trouxe o povo para fora do Egito, você deve adorar a Deus neste monte" (v. 12). Apesar reafirmação de Deus, a fé de Moisés ainda vacilou. "O que se eles [os israelitas] não vai acreditar em mim ou ouvir o que eu digo", ele perguntou, "Por que eles podem dizer, 'O Senhor não te apareceu" (Ex 4:1 refere-se o encontro de Gideon com o Anjo do Senhor (o Cristo pré-encarnado), que o cobrado para entregar Israel:

    O Senhor disse-lhe: "Com certeza eu vou estar com você, e você deve derrotar os midianitas como um só homem." Assim Gideon disse-lhe: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que é Você que falam comigo. Por favor, não sair daqui, até que eu volte para você, e trazer para fora a minha oferta e colocá-lo diante de ti. "E disse:" Eu vou permanecer até você voltar. "Em seguida, entrou Gideão e preparou um cabrito e sem fermento Pão de um efa de farinha; ele colocou a carne num cesto eo caldo em uma panela e, trazendo-os para debaixo do carvalho e os apresentou. O anjo de Deus lhe disse: "Pegue a carne e os pães ázimos e colocá-las sobre esta pedra, e despeje o caldo." E assim o fez. Então o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que tinha na mão e tocou a carne e os pães ázimos; e fogo surgiu a partir da rocha e consumiu a carne e os pães sem fermento. Então o anjo do Senhor desapareceu de sua vista. Quando Gideão viu que era o anjo do Senhor, ele disse: "Ah, Senhor Deus! . Por agora eu vi o anjo do Senhor face a face "O Senhor disse-lhe:" A paz esteja convosco, não temais; não morrerás ".
    À medida que o exército dos midianitas se aproximou, Gideon procurou novas garantias de que Deus faria como prometeu. Buscando reforçar sua fé flacidez, Gideon fez o pedido para o qual ele é mais famoso:

    Então Gideão disse a Deus: "Se você vai entregar Israel através de mim, como você tem falado, eis que eu porei um velo de lã na eira. Se houver orvalho somente no velo, e é seco sobre toda a terra, então eu vou saber que você vai entregar Israel através de mim, como você tem falado. "E assim foi. Quando ele se levantou cedo na manhã seguinte e apertou o velo, ele bebeu o orvalho do velo, uma bacia cheia de água. Então Gideão disse a Deus: "Não deixe que sua ira contra mim que eu posso falar mais uma vez; por favor, deixe-me fazer um teste mais uma vez com o velo, rogo-te que ser seco só no velo, e haja o orvalho sobre toda a terra "Deus assim o fez naquela noite.; pois era seco só no velo, e orvalho era sobre toda a terra. (Jz 6:1). Em resposta à oração de Ezequias, Deus enviou o profeta Isaías para ele com a boa notícia de que sua oração tinha sido respondida (vv. 4-6). Em descrença apesar resposta rápida de Deus para a sua oração ", disse Ezequias a Isaías:" Qual será o sinal de que o Senhor vai me curar, e que hei de subir à casa do Senhor, no terceiro dia? '"(V. 8). Como ele tinha com Moisés e Gideão, Deus concedeu Ezequias um sinal de que o que Ele tinha prometido viria a passar:

    Isaías disse: "Este é o sinal da parte do Senhor, que o Senhor vai fazer a coisa que Ele falou:? É a sombra dez passos ou voltar dez passos" Então disse Ezequias: "É fácil para a sombra a declinar dez passos;não, mas deixe a sombra virar para trás dez etapas. "Então o profeta Isaías clamou ao Senhor, e Ele fez voltar a sombra sobre a escada de volta dez passos pelos quais já tinha declinado na escadaria de Acaz.(Vv. 9-11)

    (Mt 11:11) Até mesmo João Batista, o precursor do Messias e o maior homem que já tinha vivido até aquele momento, lutou com a dúvida:

    Ora, quando João, enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles. E bem-aventurado é aquele que não se ofende at Me "(Mateus 11:2-6.).

    Como esta passagem se abre, Maria tinha acabado de receber do anjo Gabriel a mais surpreendente inimaginável anúncio,, incompreensível qualquer ser humano jamais ouviu falar. Por incrível que pareça, a sua mensagem para ela foi que ela era para ser a mãe do Messias; o Filho de Deus encarnado; o Senhor Jesus Cristo. Maria tinha respondido em humilde, obediente, submisso fé (1:38), confiando que Deus faria o que ele tinha dito.
    Embora Maria não pediu um sinal, Deus, sabendo o quão surpreendente e desactivação Sua mensagem para ela era, deu-lhe um de qualquer maneira. O sinal, comunicada por Gabriel, foi outro milagre concepção, desta vez envolvendo seu parente mais velho Elisabete. Registro do evangelho de Lucas abre com as histórias desses dois milagres, um envolvendo um estéril, mulher mais velha passado idade fértil, eo outro uma jovem virgem, solteiro no início da adolescência. A criança do primeiro seria o precursor do Messias, João Batista; o segundo seria o próprio Messias, o Senhor Jesus Cristo.
    Até este ponto, as duas narrativas tinha sido separada. Elisabete viveu na região montanhosa de Judá, nos arredores de Jerusalém, enquanto que Maria viveu na pequena aldeia de Nazaré da Galiléia, cerca de 60 milhas ao norte. Mas nesta passagem as duas histórias se juntam, como Maria visita Elisabete. Os dois incidentes, embora separados no tempo e no local, no entanto, conter muitos paralelos marcantes.
    Por exemplo, as duas contas começou através da introdução dos pais, ou em caso de Maria, mãe (1: 5-6, 26-27). Em segundo lugar, ambas as contas declarou os obstáculos para engravidar (esterilidade de Elisabete [1: 7], a virgindade de Maria [01:34]). Em terceiro lugar, Gabriel chegou (1:11, 26), e sua vinda assustou aquele a quem ele apareceu (1:12, 29). Em quarto lugar, Gabriel assegurou aquele a quem ele apareceu (1:13, 30). Em quinto lugar, Gabriel prometeu um filho (1:13, 31). Em sexto lugar, Gabriel deu o nome do filho (1:13, 31), e descreveu a sua grandeza (1: 15-17, 32-33). Em sétimo lugar, houve uma objeção (incredulidade de Zacarias [01:18]; falta de compreensão Maria '[01:34]). Finalmente, Gabriel deu um sinal de que o que ele tinha falado se tornaria realidade (1: 19-20, 35-36).
    Breve descrição de Lucas do encontro de Maria com Elisabete enfatiza confirmação de Sua promessa a Maria que ela conceberia um filho enquanto ainda é virgem de Deus. A conta revela três aspectos do que a confirmação: confirmação pessoal, confirmação física e confirmação profética.

    CONFIRMAÇÃO PESSOAL

    Agora, neste momento Maria se levantou e foi às pressas à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. (1: 39-40)

    Ansioso para ver o sinal prometido, Maria não perdeu tempo em que estabelece para visitar sua parente mais velho Elisabete. A frase neste momento refere-se à época da visita de Gabriel. Isso e nota de Lucas de que ela passou com pressa indica que Maria imediatamente largou tudo para fazer a viagem para o sul para a Judéia para ver Elisabete, que era na época grávida de seis meses (v. 36). Desde que ela ficou com Isabel por três meses (v. 56), Maria evidentemente voltou para casa por volta da época do nascimento de João Batista (v. 57).

    Viagens para a Judeia região montanhosa perto de Jerusalém teria levado três ou quatro dias. Tal jornada por uma menina da idade de Maria foi altamente incomum em uma cultura onde as jovens foram cuidadosamente blindado e protegido. Além disso, embora a Bíblia em nenhum lugar menciona o exato momento de sua concepção, Maria sem dúvida, já estava grávida quando ela fez a viagem. Alguns até sugeriram que a razão pela qual ela passou foi esconder sua gravidez. Mas a gravidez não teria sido evidente que logo após a concepção. E se isso fosse a intenção de Maria, ela dificilmente teria retornado para casa três meses depois, quando sua condição teria sido óbvio para todos. É duvidoso que José estava ciente de que Maria estava grávida. A conta da consciência de José de gravidez de Maria, a sua resposta, e na próxima visita Angelicalal é dada por Mateus (1: 18-25).

    A localização exata da cidade (vila) de Judá , onde Zacarias e Isabel viveu é desconhecida, embora a tradição do século VI coloca cerca de cinco quilômetros de Jerusalém. Depois de chegar lá Maria entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel (conforme vv. 41, 44). Ao contrário do breve, casual, até mesmo os cumprimentos irreverentes comum hoje em dia, uma saudação no Antigo Oriente Médio foi um evento social ampliada, envolvendo um longo diálogo. O encontro de Moisés com o pai-de-lei, Jethro ilustra esta saudação:

    Então saiu Moisés ao encontro de seu pai-de-lei, e ele inclinou-se e beijou-o; e eles perguntaram uns aos outros de seu bem-estar e entrou na tenda. Moisés contou a seu pai-de-lei tudo o que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, todas as dificuldades que lhes havia acontecido no caminho, e como o Senhor os livrara. Alegrou-se Jetro sobre todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, em entregar-os das mãos dos egípcios. (Ex. 18: 7-9)

    Da mesma forma, Maria e Elisabete sem dúvida compartilhada todos os detalhes de suas histórias notáveis ​​com os outros. Elisabete teria dito a Maria dos incríveis acontecimentos que culminaram em sua gravidez, começando com a aparição de Gabriel a Zacarias no templo. Maria da mesma forma teria relacionado com Elisabete a história de sua visita de Gabriel pouco tempo antes. As semelhanças notáveis ​​nas duas contas, observado acima, teria emocionado e surpreender-los como eles perceberam que o tão esperado Messias estava prestes a chegar, e que Deus tinha escolhido essas duas mulheres obscuros ser os portadores milagrosas destes dois filhos.

    Maria iria compartilhar sua notícia maravilhosa com Elisabete, confiantes de que ela era a única pessoa com Maria podia contar com a acreditar sua história. Outros poderiam ter visto ela conta como uma tentativa absurda de encobrir sua imoralidade sexual e gravidez resultante. Mesmo José, que a conhecia bem, não acreditava conta de Maria, e destina-se a divorciar-se dela (Mt 1:19). Não foi até que ouviu a verdade de um anjo (vv. 20-21, 24-25), que ele aceitou o que realmente tinha acontecido. Portanto, o texto não revelar o que, se alguma coisa Maria disse a ele, sua família ou seus amigos; ele diz apenas que ela disse Elisabete, uma vez que ela também tinha experimentado uma concepção milagrosa. Ao ouvir o relato de Elisabete, e ainda mais vendo sua condição, também confirmou a Maria que Deus iria manter sua palavra para ela.

    CONFIRMAÇÃO FÍSICA

    Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; ... Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria. (1: 41a, 44)

    A confirmação Maria recebeu de falar com Elisabete foi reforçada de uma forma maravilhosa. Em algum ponto da conversa longa que compreendeu a saudação (sem dúvida, depois de Maria contou palavras de Gabriel para ela), de Elisabete bebê saltou no seu ventre . É evidente que esta não era apenas o movimento normal do bebê em seu ventre que se sentia com frequência. A exclamação de Isabel a Maria, "Quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria" revela claramente que o movimento de seu bebê não era o tipo familiar, mas que ela identificou com alegria na antecipou vinda do Messias.

    Esta vida seria nasceu para ser o precursor (1:
    17) e arauto (3: 4-6) do Messias, e essa profecia em silêncio foi o seu primeiro anúncio. Era para lhe permitir fazer esta profecia sobrenatural involuntário que João estava "cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe" (v. 15). Como se verá mais adiante, a plenitude do Espírito (uma expressão que descreve o poder do Espírito Santo tomar o controle e efetuando o serviço a Deus por palavras ou ações) é muitas vezes ligado com a profecia.
    Esta não foi a primeira vez que o movimento no ventre de uma mulher grávida tinha significado profético. Séculos antes, durante a gravidez de Rebeca, houve um incidente com implicações de longo alcance:

    Isaque orou ao Senhor, em nome de sua esposa, porque ela era estéril; eo Senhor lhe respondeu, e Rebeca, sua mulher, concebeu. Mas os filhos lutavam dentro dela; e ela disse: "Se é assim, por que então é que sou assim?" Então ela foi para consultar o Senhor. O Senhor disse-lhe: "Duas nações há no teu ventre; e dois povos se separado de seu corpo; e um povo será mais forte do que o outro; eo mais velho servirá ao menor "(Gn 25:21-23).

    As crianças estavam Jacó e Esaú, cujos descendentes, Israel e os árabes, têm estado em conflito durante milênios.

    A alegria que começou no ventre de sua mãe iria definir o tom para toda a vida e ministério de João. Em Jo 3:29, ele declarou: "Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do noivo, que está presente eo ouve, regozija-se muito com a voz do esposo. Então, este meu gozo foi completa. "

    O salto do bebê para a alegria desde que o cumprimento da confirmação prometido a Maria. Mas ao contrário de seu filho por nascer, Elisabete podia falar, e ela acrescentou sua voz à profecia não dito.

    CONFIRMAÇÃO PROFÉTICO

    e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? ... Bem-aventurada aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor "(1: 41b-43, 45).

    Como seu filho por nascer, Elisabete também foi cheio do Espírito Santo . Como mencionado anteriormente, tal enchimento foi muitas vezes ligado a falar uma mensagem de Deus. Em 2Sm 23:2)

    Depois de Pedro e João foram ameaçados e liberado pelo Sinédrio, os crentes "eram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia" (At 4:31). Os escritores da Bíblia foram "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" (2Pe 1:21).

    Depois de ser cheio do Espírito Elisabete exclamou em voz alta (um termo associado com o discurso da verdade divina em passagens como Jo 1:15; Jo 7:28; Jo 9:27 Rom.) voz . Ela literalmente gritou a mensagem que Deus lhe deu, tanto do entusiasmo sobre o seu conteúdo, e para enfatizar a sua autoridade. O que se seguiu foi um hino de louvor, a primeira das cinco associados com o nascimento de Cristo que Lucas registra (conforme 1: 46-55, 67-79; 2:14, 25-32). Este hino de louvor pronunciado a bênção de Maria, a criança, a própria Elisabete, e, finalmente, todo aquele que crê a palavra de Deus.

    A frase Bendita és tu entre as mulheres é uma expressão superlativa hebraica que descreve Maria como a mais abençoada de todas as mulheres (conforme Jz 5:24). Na cultura hebraica, o status de uma mulher foi baseado, em grande medida, de seus filhos; sua significância foi diretamente ligada à sua importância. Assim, quando uma mulher queria honrar Maria, ela chamou a Jesus: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram" (Lc 11:27). Ponto de Elisabete foi que Maria era a mulher mais abençoada de todas, porque ela teria o maior filho. Embora Gabriel tinha informado a Zacarias que seu próprio filho seria ótimo, Elisabete reconheceu humildemente que Maria seria maior. Filho de Elisabete seria precursor do Messias, mas Maria era o Messias. Assim, Elisabete reconheceu que Maria havia recebido o maior privilégio ea honra maior. Ser uma mulher justa (1: 6), ela ficou emocionada, não só por ter o privilégio de dar precursor do Messias, mas, mais ainda, que o Messias estava chegando.

    Elisabete então abençoou o Filho de Maria, chorando, "Bendito é o fruto do teu ventre!" Essa frase Antigo Testamento familiarizado (conforme Gn 30:2 Deut; 127 Ps:; 13:18 Is 3... ), usado somente aqui no Novo Testamento, refere-se ao Santo Menino que Maria daria à luz. Ele é o Messias (João 4:25-26); o Salvador do mundo (Jo 4:42; 1Jo 4:14); o destinatário de todas louvor de Deus (He 1:6.); aquele que "Deus o exaltou soberanamente ... e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2:9; Jo 17:10); o Senhor da glória (1Co 2:8). Mais tarde, a ênfase vai incluir a consequente submissão total ao Seu senhorio soberano (06:46).

    Apesar do ensino e da liturgia da Igreja Católica Romana, o Novo Testamento dá lugar nenhum Maria o título de Deus, sendo eterno (Gn 21:33; Dt 33:27; Sl 90 "mãe de Deus".:.. 2; Is 40:28;. Hc 1:12; Rm 16:26), nunca foi concebido ou nascido, mas sempre existiu. Maria era a mãe do Jesus humano, não a sua natureza divina eterna.

    Declaração de encerramento de Elisabete, "Feliz aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor", complementa a sua bênção antes de Maria. Maria foi abençoado não só por causa de seu privilégio em ser a mãe do Messias, mas também por causa de sua fé em acreditar que haveria um cumprimento do que havia sido dito a ela pelo Senhor . Mas o uso de Elisabete da terceira pessoa pronome ela amplia a bênção além de Maria para abranger todos os que crêem que Deus cumpre Suas promessas.

    Maria não é a mãe de Deus, ou a rainha do céu. Ela não desempenha nenhum papel na redenção dos pecadores, e não interceder por eles ou ouvir suas orações. Mas ela é um modelo de fé, humildade e submissão à vontade de Deus. Ela é um exemplo para todos os crentes de como responder obedientemente, com alegria, e veneração à Palavra de Deus. É aí que reside a sua verdadeira grandeza.

    7. O cântico de Maria (Lucas 1:46-55)

    E Maria disse: "Minha alma exalta o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Pois ele teve em conta a condição humilde de sua serva; porque eis que, a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado. Para o Poderoso fez em mim grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem. Ele tem feito grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes. Ele encheu os famintos com coisas boas; e mandou embora os ricos de mãos vazias. Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como falou a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre "(1: 46-55).

    Aqui é uma rica oferta de louvor de Maria. É notável pela sua teologia e uso do Antigo Testamento. Ela era uma menina, talvez cerca de 13 anos de idade que, como todas as pessoas de sua época, não tinha cópia pessoal das Escrituras. Sua familiaridade com a Palavra de Deus deve ter vindo de ouvi-la ler regularmente na sinagoga (conforme 4,16). Ele estabeleceu-se em seu coração e foi prontamente em sua mente quando ela abriu a boca em louvor de adoração. Que bênção seria para a Igreja hoje, se o jovem poderia ser tão biblicamente alfabetizados e devota.

    O Novo Testamento, em última análise sublinha a prioridade de adoração. Para tentação blasfema de Satanás para adorá-lo, Jesus respondeu: "Vá, Satanás! Pois está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás "(Mt 4:10). Hebreus 10:24-25 exorta os crentes a se reunir para "estimular um ao outro ao amor e às boas obras", uma vez que, "como pedras vivas, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus através de Jesus Cristo "(1Pe 2:5; Ex 34:14; Sl 81:9.), E deixa claro que era a idolatria de Israel persistente (por exemplo, Jz 2:12-13, Jz 2:17, Jz 2:19; 3: 5-7.; Jz 10:6; 1Rs 16:13; 21: 25-26), que acabou por conduzir para a destruição da nação e cativeiro (conforme II Reis 17:6-12; 21: 11-14). O Novo Testamento revela idolatria ser a resposta inevitável daqueles que negam o verdadeiro Deus (Rom. 1: 18-23). Mas a adoração de falsos deuses não é a única forma de idolatria. Há ídolos no coração de até mesmo o ateu mais endurecido, como a aceitação, fama, saúde, poder, prestígio e riqueza, entre muitos outros.

    Idolatria, no entanto, não se limita à adoração de falsos deuses; Também engloba a tentativa de adorar o Deus verdadeiro de uma forma inaceitável. Recebimento dos Dez Mandamentos no Monte Sinai de Moisés foi interrompido por uma exibição chocante de idolatria:

    Então o Senhor disse a Moisés: "Desce de uma vez, para o seu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu. Eles rapidamente se desviaram do caminho que eu lhes ordenei. Eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no e se sacrificaram para ele e disse: 'Este é o seu deus, ó Israel, que te fez sair da terra do Egito! "(Ex 32:7-8. )

    Os israelitas não adoravam uma divindade pagã, mas tinha reduzido o verdadeiro Deus a uma imagem-algo que Deus proíbe estritamente (4 Deut: 14-18.). O resultado foi uma ameaça de julgamento mortal (Ex 32:10) e sua execução (vv. 28-35).

    Em vez de seguir as normas prescritas para o culto, os filhos de Arão, Nadabe e Abiú (provavelmente enquanto estava bêbado; conforme Lv 10:9). Essa falha intencional para adorar a Deus corretamente foi a custar Saul tudo:

    Samuel disse a Saul: "Você fez uma jogada infantil; não guardaste o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou, por enquanto, o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Mas agora seu reino não subsistirá. O Senhor buscou para si um homem segundo o seu coração, e que o Senhor lhe designou como governante de seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou. "(Vv. 13-14)

    Vinte anos após a filisteus voltaram a arca da aliança para Israel (7 1 Sam:. 1), Davi decidiu transportá-la para Jerusalém. Ignorando as instruções de Deus sobre a forma de levar a arca (era para ser realizada em postes; conforme Nm 4:5-6.), O povo colocou em um carro de boi; e celebrada como a arca (2Sm 6:3). partiu para Jerusalém (v. 5). Mas o clima alegre foi abruptamente quebrada quando Uza "estendeu a mão para a arca de Deus, e pegou nela, porque os bois quase chateado ele. E a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência; e ele morreu ali junto à arca de Deus "(vv. 6-7). Reverência aparente de Uzzah para o Senhor foi realmente uma violação direta de seu comando para não tocar na arca sob pena de morte (Nu 4:15). A conseqüência drástica da desobediência de Uzzah ilustra graficamente que Deus não aceita qualquer variante ou, alteração de estilo próprio de Suas instruções para a adoração (conforme Is 1:11-20; Amos 5:21-27.; Os 6:4; Malaquias 1:6-14; Mat. 15: 1-9.; 23: 23-28; Marcos 7:6-7).

    Os redimidos, por outro lado, a adoração manifesto aceitável. Eles são, de acordo com Fp 3:3). Adoração que é aceitável a Deus tem muitos elementos. Em Rm 15:16, Paulo usou a linguagem de culto para descrever seu ministério evangelístico para os perdidos, chamando a si mesmo "um ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, de modo que [sua] oferta do gentios pode tornar-se agradável, santificada pelo Espírito Santo "Liderando uma" vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade. "(1Tm 2:2).Culto inclui também "fazer o bem e de partilha, porque com tais sacrifícios Deus se agrada" (v. 16). O apóstolo Paulo observa que, mesmo o ato aparentemente banais de atender às necessidades financeiras é um ato de adoração. Agradecendo aos filipenses para seu presente, ele escreveu: "Mas eu recebi tudo na íntegra e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a Deus "(Fp 4:18).

    A verdadeira adoração, tal como definido por nosso Senhor tem dois componentes: é, disse ele, para ser "em espírito e em verdade" (João 4:23-24). Adorem em espírito é genuíno, sincero, de coração, ao contrário do mero ritual para fora. Em sua obra clássica A Existência e Atributos de Deus , do século XVII Inglês Puritan Estevão Charnock escreveu,

    Sem o coração não é de adoração; é uma peça de teatro; uma parte agindo sem ser aquela pessoa que é realmente agiu por nós: um hipócrita, na noção da palavra, é um jogador de palco .... Podemos ser verdadeiramente disse para adorar a Deus, embora nós [falta] perfeição; mas não pode ser dito para adorá-lo, se nós [falta] sinceridade. (Separata; Grand Rapids: Baker, 1979, 1: 225-26)

    "Bendito seja o Senhor, ó minha alma", escreveu Davi, "e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome" (Sl 103:1). Em Rm 1:9; Rom. 8: 5-9), e, portanto, não pode adorar a Deus. Em segundo lugar, a adoração em espírito exige que os pensamentos ser focada em Deus. Culto brotou de um indiviso (Sl 86:11). Mente cheia de e meditando sobre a verdade da Palavra de Deus (Js 1:8.). Finalmente, para adorar a Deus em espírito exige humildemente aceitar a Sua vontade, não importa quais sejam as circunstâncias (conforme a disposição de Abraão de sacrificar seu filho; Gn 22:1-18).

    A adoração deve ser também em verdade. Como observado acima, Deus rejeita o culto de auto-denominado que é inconsistente com a Sua verdade revelada. A única fonte de que a verdade é a Sua Palavra (Jo 17:17; conforme Sl 119:1:. Sl 119:142, Sl 119:160), de modo que apenas adorar consistente com as Escrituras é aceitável a Ele.

    He 10:22 resume a abordagem dos verdadeiros adoradores de Deus: Eles são sinceros (eles "se aproximam com um coração sincero"), fiel ("em plena certeza de fé"), humilde ("tendo ... corações purificados a partir de um mal consciência "), e pura (com" corpos lavados com água pura "). Como resultado de tal adoração a Deus será glorificado (. Sl 50:23), os crentes purificado (Sl. 24: 3-4), e os perdidos evangelizada (At 2:47).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, Maria é um exemplo para todos os crentes de fé, humildade e submissão à vontade de Deus. Esta seção do evangelho de Lucas revela que ela também modelado verdadeira adoração, aceitável. Depois de ouvir a notícia surpreendente do anjo Gabriel que ela era para ser a mãe do Messias (ver capítulos 4:5 deste volume), Maria imediatamente fui visitá-la parente mais velho Elisabete, que estava grávida de seis meses, com João Batista (1:36). Há Deus confirmou que a Sua promessa a ela através Gabriel iria fato aconteceu (ver a exposição de 1: 39-45, no capítulo 6 deste volume). Confirmação de Deus apagada dúvidas de Maria, respondeu às suas perguntas, e fortaleceu sua fé. Os versículos 46:55, conhecido como o Magnificat (desde a primeira palavra do texto latino), gravar sua explosão de louvor e adoração em resposta.

    Hino de Maria está cheia de alusões a Escritura, revelando que seu coração e sua mente estavam saturados com o Antigo Testamento. Ecoa orações de Hannah (1Sm 1:11; 2: 1-10.) E orações no Pentateuco, os Salmos e os escritos dos profetas.

    Por exemplo, Maria começou no versículo 46, dizendo: "Minha alma exalta o Senhor", que ecoa o Salmo 34: ". A minha alma se sua ostentação no Senhor" 2, Sua referência a Deus como seu Salvador (v 47). é uma reminiscência de tais passagens do Antigo Testamento 2Sm 22:3Is 45:21Is 49:26Is 60:16; e Os 13:4 (conforme Sl 136:23. Sua declaração, "porque o Poderoso fez grandes coisas por mim" tem raízes do Antigo Testamento:, como faz a seguinte declaração: "Santo é o seu nome" (conforme Sl 99 (conforme Sl 126:3.):. 3; 111: 9).

    Hino de Maria também revela que ela estava bem versado na história de Israel. Ela falou de ter de Deus "atos poderosos feitos com seu braço" (v. 51), incluindo a "espalhar [ndo] aqueles que tinham orgulho nos pensamentos de seu coração (v. 51), "[trazer] para baixo governantes dos seus tronos " (v. 52), "exaltar [ndo] aqueles que eram humildes" (v. 52), "encher [ndo] os famintos com coisas boas; e [envio] longe os ricos de mãos vazias " (v. 53).

    Maria também entendeu a rica verdade teológica da aliança abraâmica. Ela sabia que Deus "tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia", de acordo com a promessa que fez "a Abraão e à sua descendência para sempre" (vv. 54-55). Jesus ensinou que "a boca fala do que está cheio o coração" (Mt 12:34), e as palavras de Maria eram a saída de um coração mergulhado na Palavra de Deus.

    Louvor de Maria é a expressão de sua fé em Deus, seu amor por Ele, e sua profunda compreensão das Escrituras. O resultado é um exemplo de culto para todos os crentes a imitar, como ela mostra a atitude, objeto e motivo de adoração.

    A ATITUDE DE ADORAÇÃO

    E Maria disse: "Minha alma exalta o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Pois ele teve em conta a condição humilde de sua serva; (1: 46-48)

    O exemplo de Maria de a atitude correta de adoração se desdobra em quatro pontos.
    Em primeiro lugar, a adoração é interno. Culto de Maria estava com ela alma e espírito . Os dois termos são intercambiáveis, e referem-se a pessoa interior. A verdadeira adoração, a adoração em espírito (Jo 4:24), envolve o todo interior ser-mente, emoção e vontade. Como os instrumentos de uma grande orquestra, todos os pensamentos e emoções de Maria se reuniram em um crescendo de louvor.

    Por outro lado raso, adoração superficial é intolerável a Deus. Em Is 29:13, o Senhor repreendeu o povo de Israel pela sua perversão externo, ritualística da verdadeira adoração, declarando que "se aproximam com as suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim, e . a sua reverência para mim consiste de tradição aprendida de cor "Jesus aplicou essa passagem para os adoradores hipócritas de Seus dias (Mat. 15: 7-9). Em Is 48:1). Através do profeta Amós Deus declarou a Israel,

    Odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes. Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-las; e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas. Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene. (Amós 5:21-24)

    A verdadeira adoração não é apenas interna, mas também intensa. exalta traduz uma forma do verbo megalunō , o que significa, literalmente, "fazer muito bem", "ampliar" (daí Magnificat) ou "para ampliar;" em sentido figurado, significa, "para exaltar "," exaltar "," para celebrar "," estimar altamente "," de louvar ", ou" para glorificar. " regozijou-se , a partir do verbo agalliaō , é outra palavra intensa.É uma expressão de alegria suprema; em Lc 10:21 e At 16:34, é traduzida como "se alegrou muito" (conforme 1Pe 1:6). A verdadeira adoração é espontânea, não encenada; sincera, não artificial;Centrado em Deus, não é auto-centrada; mental, não apenas emocional; ela procura honrar a Deus, não para manipulá-lo. Maria louvou a Deus, não só para o que estava fazendo em sua vida, mas também por tudo o que Ele ia realizar por meio da vinda do Messias.

    Uma terceira característica de culto genuína é que é habitual; é um modo de vida. A forma atual do verbo megalunō ( exalta ) sugere que a adoração aconteceu naturalmente, de forma contínua no fluxo da vida de Maria. Circunstâncias Flutuante não afetam a verdadeira adoração, porque Deus não muda (Ml 3:6), Seus propósitos, Suas promessas (2 Cor 1 (Is 43:13.).: 20), ou a Sua salvação (He 5:9). Também não é responsabilidade dos crentes a dar graças em tudo (Ef 5:20;.. 1Ts 5:18) condicionada à satisfação com as circunstâncias da vida. Não importa o que estava acontecendo em sua vida, Davi podia dizer: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl 16:8 ).

    Finalmente, a adoração genuína interno é marcado por humildade. Os dois grandes obstáculos de culto são a ignorância, o que torna fraco e ineficaz, e orgulho, que a torna hipócrita. Aqueles com um raso, superficial conhecimento de Deus não pode adorá-Lo no sentido mais amplo, porque eles não compreender a sua grandeza. Mas o orgulho não pode verdadeiramente adorá-Lo em tudo, desde o orgulho é, na realidade, o culto de si mesmo. Deus não tolera rivais, que é por isso que o primeiro dos Dez Mandamentos é: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20:3; Isa. 2: 11-12.; Is 13:11; 1Pe 5:5; Ef 6:1; Ap 1:1). Maria foi, assim, muito longe da elite da sociedade na Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. Jesus tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (Jo 2:4) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém (At 1:14).

    Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José, como Maria, era da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns que os moradores de Nazaré se ofendeu com declarações de Jesus (13 54:40-13:57'>Mat. 13 54:57).

    Mas de Maria estado humilde envolveu mais do que apenas a sua posição na sociedade judaica; que tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era um pecador, na necessidade de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi o mais exaltado de mulheres (conforme a exposição Dt 1:42 no capítulo anterior deste volume), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (conforme Lc 14:11). É tanta humildade que Deus exige e abençoa (conforme Jc 4:6 Deus disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "

    Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecido por causa da misericórdia de Deus para ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de Deus para seu louvor e adoração produzida a partir de seu coração grato.

    O OBJETO DE ADORAÇÃO

    o Senhor ... Deus, meu Salvador (1: 46b, 47b)

    Culto de Maria ao Senhor centrado principalmente em seu papel como o seu Salvador . O tema central do culto de todos os crentes devem ser a realidade de que Deus é o Salvador do pecado e do julgamento. Se assim não fosse, seria impossível para adorá-Lo, tão impossível como é para todos os que vivem em tormento eterno no inferno. Se Deus não fosse uma poupança, que redime, que perdoa a Deus, as pessoas podem temer Ele e tentar pacificar ou apaziguá-Lo, mas não adorá-Lo.

    Maria sabia que a vinda do Messias marcou o ápice da história da redenção. Seu Filho iria "salvar o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21;. Conforme Jo 1:29), pois a Proposito para a Sua vinda foi "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10) . A realidade emocionante que através dela o Messias nasceria no mundo levou Maria para louvar e adorar seu Redentor.

    AS RAZÕES PARA O CULTO

    Pois eis que, a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado. Para o Poderoso fez em mim grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem. Ele tem feito grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes. Ele encheu os famintos com coisas boas; e mandou embora os ricos de mãos vazias. Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como falou a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre "(1: 48b-55).

    Três razões ou motivos para o louvor de Maria emergir de seu magnífico hino.
    Maria foi motivado em primeiro lugar porque o Poderoso tinha feito grandes coisas para ela (conforme 1: 30-35) —Coisas tão surpreendentes e maravilhoso que todas as sucessivas gerações iria contar seuabençoado . Para ser a mãe do Messias foi uma honra maior do que qualquer agraciado com qualquer mulher antes ou depois. E, como mencionado acima, a realidade que ela, um pecador indigno, salvo apenas pela graça de Deus também poderia suportar o Filho de Deus a levou adoração. Que Aquele cujo nome é santo quis se rebaixar para salvar os pecadores miseráveis ​​será o tema da adoração dos fiéis por toda a eternidade (conforme Ap 5:9). Maria também podem ter sido pensando em Nabucodonosor, que "quando o seu coração se elevou e seu espírito tornou-se tão orgulhoso que ele se comportou arrogantemente, foi derrubado do seu trono real, e sua glória foi tirado dele" (Dn 5:20. ).Depois disso, o rei completamente castigado reconheceu que o Senhor "é capaz de humilhar aqueles que andam na soberba" (Dn 4:37). Deus também havia derrubado governantes dos seus tronos (talvez uma referência aos governantes cananeus derrotado por Josué; [Josué 10:23-26.; conforme 34:24; Sl 107:40. —26]), e exaltou aqueles que eram humildes (conforme 14:11; 18:14; Gn 45:26; 1 Sm. 2: 6-8; 5:11; Sl. 78: 70-71; 13 7:19-113:8'>113 7:8). Em Sua misericórdia e graça, Deus encheu os famintos com coisas boas (conforme Sl 34:10; 107: 8-9.; Sl 146:7: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. '. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os meus pensamentos do que seus pensamentos' "Ao longo da história do país, que deu ajuda a Israel, seu servo (conforme 1:71;. Sl 98:3; 33:. 25-26; Ez 39:25)..

    Maria viu toda a história redentora como a conseqüência da aliança que Ele falou com os pais, a Abraão e à sua descendência para sempre (Gn. 12: 1-3; Ex 2:24; Lv 26:42; 2Rs 13:23; Sl 105:1:.. Sl 105:9; At 3:25). A salvação prometida em que a aliança seja esclarecido na nova aliança (Jer. 31: 31-34) e seria ratificado pela morte da própria criança que ela carregava em seu ventre.Pois é somente através da morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo, que todos os pecados do passado-redimido, presente e futuro, estão expiado (Mt 20:28; Jo 10:15; Rom. 3: 24-26. ..; Gl 3:13; Ef 1:7; He 7:27; He 9:26, He 9:28; He 10:12; I Pedro 1:18 —19; 1Pe 2:24; 1Pe 3:18; Ap 1:5)

    E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa. Agora chegou a hora de Elisabete para dar à luz, e ela deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino, e eles estavam indo para chamá-lo de Zacharias, depois de seu pai. Mas respondendo sua mãe, disse: "Não, na verdade; mas ele será chamado João. "E eles disseram-lhe:" Não há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome. "E eles fizeram sinais ao pai, como o que ele queria que lhe chamassem. E ele pediu uma tabuinha e escreveu o seguinte: "Seu nome é João." E todos ficaram admirados. E, uma vez que sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a Deus. Temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviram os manteve em mente, dizendo: "O que será este menino vir a ser?" Porque a mão do Senhor estava com ele, certamente. (1: 56-66)

    Em primeiro lugar, a Bíblia é a revelação do próprio Deus para a humanidade. Ele apresenta como o governante soberano do universo, que não só criou o homem, mas também fez o seu divino poder manifesto a ele em sua criação (Rm 1:18ss) e revelou a Sua pessoa como cognoscível na Escritura. A Bíblia revela a natureza de Deus uno e trino, caráter, trabalha, fins, vontade e disposição de salvação;Ele é o único revelada nas Escrituras. Assim, a Escritura é chamado de "o testemunho do Senhor" (Sl 19:7); Pedro disse de Jesus, "Dele todos os profetas dão testemunho" (At 10:43); e um anjo disse o apóstolo João que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia" (Ap 19:10). Deus se revelou na Escritura como o Soberano e Salvador através das palavras escritas ou faladas de anjos, profetas, apóstolos, e outros; e através de visões, sinais, prodígios e milagres.

    Porque a pessoa ea obra de Deus permear Escritura, cada passagem revela algo sobre Ele. Esta passagem não é uma exceção, já que sua frase final, para a mão do Senhor estava com ele, certamente, (João Batista), indica. Tudo na história de João evidencia a forte presença de Deus. A mão do Divino foi visto no anjo o D.C Gabriel de seu nascimento para Zacharias no templo, em Zacharias ser atingido surdo e mudo por não crer nas palavras de Gabriel, em Zacarias e Isabel conceber uma criança quando ambos eram idade fértil do passado, e na audição e da fala de Zacharias sendo restaurado quando João foi nomeado.

    Quando ele começou seu evangelho, Lucas, o historiador divinamente inspirada, estava especialmente preocupado que seus leitores ver o desdobramento do plano de redenção, como a obra de Deus. Ele se concentrou sobre o evento sobrenatural escalonamento que lançou o mais importante era da história da redenção: a intervenção milagrosa que trouxe ao mundo o precursor do Messias.
    O nascimento de uma criança é sempre motivo de grande alegria e celebração, mas especialmente, em Israel, se fosse um menino para continuar a linhagem da família. Crianças Embora João nunca se casou ou genadas, amigos, vizinhos, familiares e músicos contratados mesmo teria se reuniram com as expectativas normais e espera para comemorar o evento alegre. A notícia de que Elisabete tinha dado à luz a um menino foi feito tudo o mais alegre por causa de sua esterilidade, a idade do casal, e estatuto da criança como precursor do Messias.
    Mas tão grande quanto a sua alegria foi no nascimento de João Batista, a nossa é ainda maior, porque sabemos que a resposta à sua pergunta, "O que será este menino vir a ser?" Os Evangelhos registram o forte impacto de sua vida e pregação (Mt 3:1) "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!"; e que seu confronto destemido dos pecadores (Mateus 3:7-10.) —mesmo aqueles em lugares altos (Mateus 14:3-4.) —seria eventualmente lhe custou a vida (Mateus 14:6-10.).

    Como ele continua a entrelaçar as narrativas do nascimento de João e Jesus, o registro de Lucas do nascimento de João revela três verdades sobre Deus: Sua promessa é verídica, Seu propósito é gracioso, e Seu poder é maravilhoso.

    A PROMESSA DE DEUS É VERACIOUS

    E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa. Agora chegou a hora de Elisabete para dar à luz, e ela deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela. (1: 56-58)

    Nota do Lucas que Maria ficou com Isabel cerca de três meses, e depois voltou para sua casa formas uma transição do hino de louvor de Maria registrado nos versículos 46:55 para a conta do nascimento de João nesta passagem. Uma vez que ela veio para ficar com Elisabete e Zacharias quando Elisabete foi sexto mês de gravidez (1:26), Maria evidentemente voltou para sua casa (casa de seus pais, já que ela e José ainda não eram casados) pouco antes do nascimento de João.

    Entre as realidades reconfortantes nas Escrituras é que as promessas de Deus são verídica; ou seja, elas são verdadeiras, e certamente vai acontecer. Js 21:45 observa que "não é uma das boas promessas que o Senhor tinha feito para a casa de Israel falhou; tudo se cumpriu "(conforme 1Rs 8:56). "Porque todos os que são as promessas de Deus", Paulo lembrou aos Coríntios: "Nele [Cristo] eles são sim" (2Co 1:20), porque, como o escritor de notas hebreus ", Ele que prometeu é fiel "(He 10:23). Não pode haver dúvida de que Deus cumprirá suas promessas, uma vez que "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa; Ele disse que tem, e Ele não vai fazer isso? Ou, tendo falado, não o cumprirá "(Nu 23:19.); Paulo escreve que "Deus ... não pode mentir" (Tt 1:2.). Deus é o "Deus da verdade" (Sl 31:5.), Que é "abundante em ... verdade" e cuja "palavra é a verdade" (Jo 17:17) (Sl 86:15). .

    Através de sua messenter Angelicalal Gabriel, Deus havia prometido Zacharias, "Sua esposa Elisabete te dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de João. Você vai ter prazer e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento "(1: 13-14). Em cumprimento dessa promessa, Elisabete ... deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela . Matéria de Lucas de declaração fato de que tinha chegado o momento marca o início do ápice da história da redenção. O nascimento do precursor do Messias seria seguido pelo nascimento do Messias, o Senhor Jesus Cristo, que iria realizar a obra da redenção e ratificar a nova aliança, oferecendo o sacrifício que trouxe perdão dos pecados e vida eterna a todos os crentes desde Adão .

    O nascimento do filho há muito aguardada que iria remover o estigma de sua esterilidade causada Elisabete para se alegrar, e seus amigos e parentes se alegravam com ela . Talvez ela até riu de alegria, como fez Sara, outro, mulher estéril mais velha, quando ela deu à luz Isaque (Gn 21:6). Ele encontra sua alegria em dar do Seu povo as bênçãos que não merecem, e reter o castigo que eles merecem (conforme Lc 15:7, 20-27). Ele tem, de acordo com Efésios 1: (Rm 6:14) 9, intenções benigno até para com os eleitos, que "não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça", e sobre quem Ele vai derramar as "superando as riquezas da sua graça" para toda a eternidade (Ef 2:7), que dá graça (.. Sl 84:11; Pv 3:34; Jc 4:6). A Bíblia descreve a graça de Deus tão grande (conforme Jc 4:6.), Soberano (2Tm 1:9), todo-suficiente (2Co 12:9; 1Tm 1:14.), e gloriosa (Ef 1:6; Lv 12:3), e, portanto, uma marca da identidade nacional de Israel. Finalmente, a circuncisão serve como uma lição espiritual, ilustrando graficamente a necessidade do homem para a limpeza da depravação do pecado, que é repassado para cada nova geração através da procriação.

    Cirurgia de circuncisão era sempre realizada pelo pai ou outra pessoa nomeada. (Em pelo menos uma ocasião, foi realizado pela mulher de uma mulher-Zípora [Ex 4:25].) De acordo com a tradição judaica, depois, tinha que haver pelo menos dez testemunhas presentes. Eles poderiam, se necessário, mais tarde atestar que a circuncisão tinha sido realizada. A prática de nomear a criança no oitavo dia, o dia da circuncisão, não está prescrito no Antigo Testamento. No primeiro século AD tinha-se tornado uma prática comum (como difundido não é conhecida), talvez com base na tradição de que Moisés foi chamado e circuncidado ao oitavo dia após o seu nascimento. Além disso, Abraão recebeu o seu novo nome no dia em que ele foi circuncidado (Gn 17:5).

    As pessoas que se reuniram para testemunhar a circuncisão do filho de Elisabete decidiu se envolver em nomeá-lo. Para um grupo para participar da nomeação de uma criança não era incomum; de acordo com Rt 4:17: "As mulheres vizinho deu-lhe [o filho de Boaz e Rute] um nome, dizendo: 'Um filho [ie, descendente] nasceu para Naomi!' Então, eles o chamaram Obede. Ele é o pai de Jessé, pai de Davi. "Para honrar o sacerdote fiel, que tinha sofrido tanto sofrimento e tristeza devido à sua esterilidade e de Elisabete, eles estavam indo para chamar o menino Zacharias, depois de seu pai . Nomeação primogênitos após seus pais, não era desconhecida, embora nomeá-los após seus avós era mais comum.

    Na cultura judaica, os nomes foram feitos para ser descritivo. Às vezes, eles refletiram características físicas de uma pessoa; por exemplo, Esaú significa, "peludo", e Jacó, "aquele que pega o calcanhar" —uma referência óbvia ao que ele fez com o seu nascimento (Gn 25:26). Outros nomes expressa 'alegria sobre o nascimento de seu filho, como Saul e Samuel, ambos significam "pediu." Outros nomes, como Elias ("O Senhor é Deus"), que se reflecte os pais os pais fé.

    A tentativa bem-intencionada para nomear a criança depois que seu pai, no entanto, provocou uma reação imediata, contundente de sua mãe . Ouchi ( não de fato ) é uma forma enfática, reforçado do advérbio de negação UO , e poderia ser traduzido como "não tão "," de maneira nenhuma "," nada ", ou, em IDOM contemporânea", de jeito nenhum. "Em vez de ser nomeado depois que seu pai, Elisabete insistiu veementemente que seu filho era para ser chamado João , assim como o anjo Gabriel ordenara Zacharias (1:13). Não deveria haver nenhuma discussão; isso não ia ser uma decisão do grupo.

    A razão pela qual o nome do bebê era inegociável foi porque o próprio Deus, como tinha feito nos casos de Isaque (Gn 17:19), o filho de Isaías (Is 8:3), tinha escolhido. Ioannes ( João ) é a forma grega do nome hebraico Joanã (ou Joanã ), que significa: "Deus é misericordioso. "O nome reflete a salvação graciosa de Deus, em que João teria figura proeminente como precursor do Messias. Os nomes de seus pais também se desdobrar os aspectos do plano de redenção. "Zacharias" significa "Deus se lembra" (ie, é fiel a suas promessas), enquanto "Elisabete" pode significar, "meu Deus jurou" ou "meu Deus é um juramento", em outras palavras, Ele é "o Absolutamente Um Reliable "(William Hendriksen, o Evangelho de Lucas [Grand Rapids: Baker, 1978], 65). Ambos os possíveis significados do nome de Elisabete também se referem a fidelidade de Deus.

    Surpreso pela rejeição veemente de Elisabete de sua escolha de um nome e sua insistência em nomear o bebê João, os que estavam reunidos lhe disse: "Não há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome." Ao dar a seu filho um nome não compartilhados por qualquer dela ou parentes de Zacarias, Elisabete tinha ido contra o costume judaico. Talvez sentindo que, como uma mulher que ela tinha ultrapassado seus limites, eles decidiram ir para cima da cabeça de Elisabete para o marido, Zacarias.

    Ainda sob castigo de Deus para duvidar do que Gabriel tinha dito a ele no templo (1:20), Zacarias era incapaz de falar ou ouvir (a palavra traduzida como "mute" em 01:22 [ kōphos ] refere-se aqueles que são surdos em 7 .: 22; Mt 11:5, Mc 7:37; Mc 9:25]). Isso eles fizeram sinais para ele perguntando Zacharias o que ele queria que seu filho fosse chamado também argumenta que ele não foi capaz de ouvir, ou então eles simplesmente teria falado com ele.

    Em resposta à sua pergunta, Zacarias pediu uma tabuinha . Pinakidion ( tablet ), usado somente aqui no Novo Testamento, refere-se a uma pequena, de madeira, cobertas de cera escrita tablet. Nesta tablet, que tinha sido seu único meio de comunicação para os últimos meses, Zacarias escreveu o seguinte: "Seu nome é João." Sua resposta foi concisa e enfático; Elisabete tinha dito que a criança "será chamado João" (v. 60), mas Zacharias declarou que o seu nome é João. No que lhe dizia respeito, que tinha sido o nome da criança, uma vez Gabriel anunciou a ele. Sua decisão, portanto, era final, e deixou os presentes atônitos . Mas se a escolha do nome da criança surpreendeu os presentes, o que aconteceu depois seria absolutamente surpreendê-los.

    O PODER DE DEUS É MARAVILHOSO

    E, uma vez que sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a Deus. Temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviram os manteve em mente, dizendo: "O que será este menino vir a ser?" Porque a mão do Senhor estava com ele, certamente. (1: 64-66)

    A afirmação de Zacarias que seu filho de fato seria dado o nome prescrito por Gabriel foi seguido por uma exibição surpreendente do poder divino. Zacharias tinha sido surdo e incapaz de falar para toda a nove meses. Mas logo sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a Deus .

    Do início ao fim, a Bíblia exalta o poder de Deus. Gênesis registra Sua criação do universo a partir do nada (Gn 1:2; conforme Jr 10:12; 27:. Jr 27:5; Jr 32:17; Jr 51:15; Ap 4:11), e Apocalipse declara que Deus vai destruir o universo atual e criar um novo céu e uma nova terra (Ap 21:22; conforme II Pedro 3:7-12). Deus, na pessoa do Senhor Jesus Cristo ", sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3 declara que "o poder pertence a Deus", um de cujos nomes é El Shaddai-Deus Todo-Poderoso (conforme Gn 17:1; Ex 6:1; Ez 10:5.); portanto, "com Deus todas as coisas são possíveis" (Mt 19:26.) e "nada é impossível a Deus" (Lc 1:37; conforme Gn 18:14). Seu poder é grande (Ex 14:31; Na 1:3), e poderoso (Is 8:11.).

    A frase de uma só vez , como ele (ou o termo relacionado "imediatamente") faz com freqüência no evangelho de Lucas, está associado a um milagre divino (conforme 4:39; 5:25; 8:44, 47, 55; 13:13 ; 18:43). Ao contrário dos chamados milagres de curandeiros de hoje, as curas do Novo Testamento eram instantânea. (Para uma discussão mais aprofundada sobre este ponto, ver John Macarthur, Charismatic Chaos[Grand Rapids: Zondervan, 1992], 211, 213-14, e a exposição de 4: 38-44, no capítulo 25 do presente volume.) Imediatamente, Zacharias de boca estava aberta e sua língua solta -apenas como Gabriel havia previsto (1:20). Todas as emoções reprimidas dos últimos nove meses irromperam, e ele começou a falar em louvor a Deus . Algumas das coisas que ele disse está registrado nos versículos 67:79.

    Como resultado da exibição chocante do poder de Deus demonstrado na cura milagrosa de Zacharias, temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia . Todos os detalhes da incrível história de João nascer o anjo Gabriel aparece a Zacarias no templo, Zacharias tornando-se surdo e mudo, como resultado de sua incredulidade, Elisabete conceber uma criança, apesar de ela e a idade avançada de Zacarias, o nascimento de seu filho, que era para ser o precursor do Messias, súbita, milagrosa de Zacharias cura-se um tema quente da conversa em toda a região. Não apenas aqueles presentes no nascimento de João, mas também todos os que ouviram estas incríveis acontecimentos manteve-los em mente (conforme 2:19 e 51; 3:15), "O que será este menino vir a ser", dizendo: O especulação era desenfreada sobre o futuro de João. Uppermost na mente das pessoas era o pensamento de que, se ele era para ser precursor do Messias, em seguida, a chegada do próprio Messias era iminente. O que era inegável que tudo foi que a mão do Senhor (a frase que simboliza a presença poderosa de Deus; conforme Ex 9:3; Josh. 4: 23-24.; 1Sm 5:6. ; 1Sm 7:13; 1Rs 18:46; 1Rs 7:28; Ezra. Is 19:16foi certamente com João desde o início.

    A conclusão inevitável a ser desenhado a partir desta conta do nascimento de João Batista é que Deus age graciosamente e salvadora na história humana. Sua veracidade, graça e poder brilhar claramente através dos eventos registrados aqui. A exibição desses atributos solicitado explosão rico e instrutivo de Zacharias de louvor, que Lucas registrou na próxima seção do seu evangelho.

    9. A Canção de salvação de Zacarias-Parte 1: A Aliança davídica (Lucas 1:67-71)

    Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, pois Ele nos visitou e realizou a redenção para o seu povo, e levantou uma salvação para nós na casa de Davi, seu servo, como Ele falou pela boca dos seus santos profetas, desde os tempos antigos, a salvação dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; (1: 67-71)

    Uma expressão da alegria que marca os remidos (conforme Ne 8:10; Sl 16:11; Rm 14:17; Gl 5:22; 1 Pedro 1:.... 1Pe 1:8) é "cantando e louvando de [ o] coração para o Senhor "(Ef 5:19;. conforme Cl 3:16). Esse tema que percorre toda a Escritura. Sl 5:11 declara: "Que todos os que se refugiam em Você será feliz, deixá-los sempre cantar de alegria;" no Sl 13:6; Jz 5:1; 2Sm 22:50; 1Rs 4:32; 1 Cron . 16: 9, 23; Ed 3:11; Is 12:2; Is 42:10; Jr 20:13; Jr 2:10 Zech; Ap 5:1; Ap 14:3). Deborah e Barak também cantou de livramento de Deus de Seu povo, desta vez de as forças cananeus liderados por Sísera (Jz 5:1.)

    Hannah cantou uma canção de louvor ao Senhor para entregar-la do estigma da esterilidade (1 Sam. 2: 1-10). O livro de Salmos, livro hino de Israel, é preenchido com músicas que celebram os entrega, poupando, atos salvíficos de Deus para com o Seu povo. O livro do Apocalipse registra canções de louvor cantada no céu (5: 9-10; 15: 3-4).

    Nos dois primeiros capítulos do seu evangelho, Lucas registra cinco tributos de louvor: os de Elisabete (1: 41-45), Maria (1: 46-55), Zacarias (1: 67-79), os anjos que anunciaram de Cristo nascimento (2: 13-14), e Simeon (2: 25-32). E, embora suas palavras não foram registrados a "profetisa, Ana" devoto (02:36), que "nunca saiu do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" (v. 37), deu "graças a Deus [para o menino Jesus], e continuou a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém "(v. 38). Nós não temos nenhuma informação sobre se eles nunca foram cantadas, ou destinado a ser cantado, mas eles estavam claramente explosões de louvor.
    Os versículos 67:79 do capítulo 1 compreende o terceiro dos cinco um thems, que de Zacarias. Louvor de Maria, o Magnificat, enfatizou a salvação pessoal; Louvor de Zacarias, conhecido como o Benedictus (desde a primeira palavra na 5ulgata Latina), centra-se na salvação coletiva. É um tributo de louvor a Deus para a salvação dos pecadores, e, portanto, omite qualquer menção de julgamento divino. Como era apropriado para um sacerdote, que dedicou sua vida ao estudo e ensino da lei, o louvor de Zacharias, como a de Maria, estava profundamente enraizada no Antigo Testamento. Centrou-se especialmente sobre as três grandes alianças: o de Davi, Abraão, e os novos convênios, e, portanto, é uma grande ponte a partir do Antigo Testamento para o Novo. As palavras de Zacharias claramente revelam que o cristianismo não é uma religião nova, mas sim o cumprimento de tudo prometido no Antigo Testamento, através do poder e obra do Messias, o Senhor Jesus Cristo.

    Explosão de louvor e adoração de Zacharias foi motivada pelos acontecimentos surpreendentes que tinha acabado de acontecer. Resumidamente resumindo, cerca de nove meses antes, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias enquanto ele estava ministrando no templo. Gabriel fez o anúncio surpreendente de que Zacarias e Isabel, que foram idade estéril e bem passado fértil, não obstante, ter um filho e não apenas qualquer criança, mas o precursor do Messias. Quando a resposta cética de Zacharias revelou a sua falta de fé, ele se tornou, pela palavra de Gabriel, surdo e incapaz de falar. Mas Elisabete ficou grávida, assim como Deus havia prometido através de Gabriel. Oito dias depois que ela deu à luz seu filho, Zacarias foi perguntado o que para nomeá-lo. Quando escreveu enfaticamente: "Seu nome é João" (Lc 1:63;. Conforme v 13)., "Ao mesmo tempo sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor de Deus" (v 64 ). Benedictus de Zacarias nos versículos 68:79 é uma expressão do que elogios.

    Mas a canção de Zacarias não era meramente um reflexo de sua alegria compreensível em se tornar um pai, quando toda a esperança parecia ter muito desaparecido. Ele expressa a verdade muito mais importante que a redenção Deus prometeu no Antigo Testamento estava prestes a ser realizado. O filho de Zacarias, João, seria o precursor anunciando a vinda do Messias, através de quem Deus iria entregar Israel e cumprir Seus convênios. Essas promessas e convênios eram, sem dúvida, parte de seu ensino ao longo dos anos, de modo que ele estava muito familiarizado com os textos do Antigo Testamento, que eles contêm. Esse fato torna-se óbvio que o seu louvor se desenrola. É com esses três convênios que as reflexões de Zacharias são essencialmente preocupado.

    Há seis convênios no Antigo Testamento, que são especificamente mencionadas por esse termo. Três deles, o de Noé (Gênesis 9:9-17), Moisés (Ex 19:5.; 34: 27-28; Dt 4:13.), Eo Priestly (Num 25. : 10-13) convênios, são não-salvífica; eterna, a salvação espiritual não está em vista em nenhum deles. Os outros três convênios, a de Davi, Abraão, e New, se relacionam com a salvação. A aliança davídica é universal; ela envolve a regra eterna de Jesus Cristo sobre tudo. A aliança abraâmica é nacional; designa bênção prometida de Deus de Israel. A nova aliança é pessoal; se refere a Deus que perdoa o pecado na vida dos indivíduos. É claro que ninguém vai entrar nas bênçãos do davídica e convênios abraâmicas além da salvação oferecida na nova aliança.

    Foi importante para Lucas incluir este hino de louvor no início de sua história do evangelho, pois, como mencionado acima, é inseparavelmente vincula o cristianismo para os convênios de salvação do Antigo Testamento. Mais especificamente, a vinda do precursor do Messias, João Batista, anunciou o cumprimento da promessa de aliança de Deus de redenção através do Messias, Jesus Cristo.
    Como sua esposa (01:
    41) e filho (1:
    15) antes dele, Zacarias ficou cheia do Espírito Santo . O poder divino do Espírito de Deus veio sobre ele para que ele profetizou . O verbo traduzido profetizou (prophēteuō ) significa "falar por diante", "proclamar e expor a Palavra de Deus." Zacarias foi preenchido com e inspirado pelo Espírito Santo, para que o que ele falou foi a própria Palavra de Deus.

    Frase introdutória de Zacharias, "Bendito seja o Senhor Deus", era uma maneira comum de introduzir louvor no Antigo Testamento (por exemplo, Gn 9:26; Gn 24:27; Ex 18:10; Rt 4:14; 1 Sam. . 25:32, 39; 2Sm 18:28; 1Rs 1:48; 1Rs 8:15, 1Rs 8:56; 1Cr 16:36; 1Cr 29:10; Ed 7:27; Sl 28:6. ; Sl 41:13; Sl 66:20; Sl 68:19; 72: 18-19; Sl 89:52; Sl 106:48; Dan 2: 19-20; conforme Lucas . 2:28; Rm 1:25; 2Co 1:3), enquanto que Paulo escreveu que os "filhos de Israel ... [pertencem] a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea promulgação da Lei eo culto, e as promessas, [e] quem são os patriarcas, e de quem é o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente "(Rom. 9: 4-5).

    Zacharias louvou a Deus em primeiro lugar porque Ele havia visitado o seu povo. O conceito de Deus visitando o seu povo, seja para julgamento (conforme Ex 32:34; 35:15.) Ou para a bênção (conforme Rt 1:1; 1Sm 2:21; Jr 29:10) é um tema Antigo Testamento familiar. O céu tinha descido à terra; o sobrenatural invadira o natural; Deus estava trabalhando o seu plano eterno.

    Especificamente, Zacharias glorificavam a Deus porque Ele realizou a redenção para o seu povo (conforme 2:38; 24:21). Lutrōsis ( resgate ) e seus termos relacionados constituem um dos grupos de palavras usadas no Novo Testamento para expressar a rica verdade teológica da salvação. Refere-se ao pagamento de um preço para libertar alguém da escravidão. (Outro grupo palavra, agoradzō e seus termos correlatos, acrescenta a idéia de propriedade, que Deus redime os pecadores para si). Redenção liberta pecadores da escravidão do pecado (Jo 8:34; Rm 6:6, Rm 6:20), a maldição da lei (Gl 3:13; Gl 4:5), a religião falsa (. Gl 4:3) sujeito à vontade de Deus (2:6; 1Co 1:30; Ef 1:1; Cl 1:14; Tt 2:14; He 9:12; I Pedro 1:18-19).

    Quando Zacharias disse estas palavras, o resgate tinha sido longa concedida, mas a aliança que garantiu que não tinha sido ratificado. Seu filho, o precursor do Messias, tinha apenas oito dias de idade. E o Messias, o Senhor Jesus Cristo, não era nem nascido ainda. Mas Zacharias tinha tanta certeza de que Deus iria fazer o que Ele tinha prometido que ele falou da redenção como se já tivesse ocorrido. Ele sabia que o nascimento de seu filho, João, sinalizou que Deus estava prestes a visitar o seu povo e trazer a disposição de que a salvação possível.

    O povo de Israel fervorosamente desejava Messias vir e entregá-los da escravidão para Roma, como Deus havia entregue os seus antepassados ​​da escravidão no Egito (conforme Sl 106).. Eles viram sua libertação, principalmente, terrestre, termos políticos, esperando Messias para estabelecer o Seu reino terreno e cumprir as bênçãos prometidas a Davi e Abraão. Eles negligenciado a realidade de que essas bênçãos não seriam cumpridas para além do perdão dos pecados previstas no novo pacto. Infelizmente, quando João e Jesus pregou a necessidade de que a salvação pessoal, a maioria das pessoas rejeitaram sua mensagem. Zacharias, é claro, não tinha nenhuma maneira de saber que iria acontecer, e se alegrou quando viu o dia da redenção amanhecendo.

    Zacharias descrito redenção como Deus elevando -se uma salvação . Essa expressão pitoresca Antigo Testamento (conforme 1Sm 2:10; 2Sm 22:3) falou do poder de conquistar e matar, como a de uma grande besta, chifres. Aqui Zacharias usado para se referir ao Messias, idealizando-se como um animal poderoso, que reduziria seus chifres, expulsar seus inimigos e libertar seu povo.

    Este foi o maior momento na história de Israel, o culminar de toda a esperança de redenção e antecipação. E no centro daquele momento monumental na saga desdobramento da redenção era um sacerdote comum ordinário de uma vila pequena, insignificante. Como convém a um homem imerso no Velho Testamento, o hino de louvor de Zacharias considera primeiro a aliança davídica, revelando seu fundo, promessa, e realização.

    O FUNDO DA ALIANÇA DAVÍDICA

    na casa de Davi, seu servo (1: 69b)

    Zacharias sabia que o Antigo Testamento ensinou claramente que o Messias seria a partir da casa de Davi . Através de Jeremias, o profeta, Deus disse: "Eis que vêm dias, diz o Senhor: 'Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo; e Ele reinará como rei e agir com sabedoria e fazer justiça e justiça na terra "(Jr 23:5, Ele repetiu essa promessa: "Naqueles dias e naquele tempo farei um Renovo justo de Davi brotar; . ele executará juízo e justiça na terra "Além disso, Is 11:1.), enquanto o Sl 132:17; 7:. 2Sm 7:5, 2Sm 7:8; 1Rs 8:66; 1Rs 11:13, 1Rs 11:38; 1Rs 14:8), o homem segundo o coração de Deus (1Sm 13:14), e "suave salmista de Israel" (2Sm 23:1. Abaixo). De acordo com a profecia de Isaías, o Senhor vai restaurar o remanescente fiel de Israel para a terra para habitar o reino. Ele vai derrotar todos os inimigos de Israel, fornecendo proteção para o seu povo. No reino, Israel poderá desfrutar de grande prosperidade de muitos tipos. A cidade de Jerusalém vai subir para preeminência mundo. Israel será o centro da atenção mundial, e sua missão será a de glorificar o Senhor. Gentios no reino receberá bênção através do canal de fiéis 1srael. Paz e justiça em todo o mundo vai prevalecer sob o domínio do Príncipe da Paz. Condições morais e espirituais do reino vai chegar ao seu plano mais alto desde a queda de Adão. Liderança governamental será superlativo com o Messias, o ditador perfeito que é justo e verdadeiro, no comando. A justiça irá prevalecer como o Rei rapidamente julga o pecado manifesta. Os seres humanos poderão desfrutar de uma vida longa; aqueles que morrem em cem anos de idade será considerada apenas jovens. Conhecimento do Senhor será universal. O mundo da natureza irão desfrutar de uma grande renovação. Os animais selvagens será capaz de domar; o leão se deitará com o cordeiro, e as crianças brincam com cobras venenosas. Tristeza e luto não vai existir. Finalmente, um reino eterno, como parte da nova criação de Deus seguirá o reino milenar. (Para mais informações, incluindo referências verso para os pontos acima, veja a tabela "Descrição do futuro Reino de Israel de Isaías", em John Macarthur, autor e gen ed,.. A Bíblia MacArthur Study [Nashville: Tomé Nelson, várias datas de publicação], nas notas às Isa. 65.)

    O CUMPRIMENTO DA ALIANÇA DAVÍDICA

    salvação dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; (1:71)

    Como muitas predições do Antigo Testamento, a promessa do Senhor a Davi em II Samuel 7:12-14 tem tanto um próximo e um cumprimento distante. No curto prazo, o descendente de Davi, cujo reino Deus prometeu estabelecer (12 v.) Foi seu filho Salomão. Foi-lhe concedido o privilégio de construir o templo que foi negado a Davi (v. 13-A).

    Mas nem reino de Salomão, nem o templo que ele construiu eram para durar. Como Salomão envelheceu, ele afundou mais e mais no pecado. Como resultado, depois de sua morte o reino dividido em dois reinos: o reino do norte de Israel, o reino do sul de Judá. Eventualmente, depois de séculos de rebelião e desobediência, Israel foi destruído pelos assírios (722 AC ). Pouco mais de um século depois Judá caiu para os babilônios, que em 586 AC destruídas magnífico templo de Salomão.

    Promessa da aliança de Deus, no entanto, não deixou. Estende-se ao Um maior do que Salomão (Lc 11:31) o Senhor Jesus Cristo. É o Seu reino que Deus prometeu estabelecer para sempre (2Sm 7:13., 2Sm 7:16). Ele será um dia de retorno para estabelecer o Seu reino terreno em cumprimento da promessa feita a Davi, e "não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e mantê-lo com justiça e retidão a partir de então e para sempre "(Is 9:7). O Rei vai voltar um dia para estabelecer o Seu reino terreno, assim como Deus prometeu a Davi. Naquele dia, o resto de Israel virá ao arrependimento e à fé e, diz o Senhor, "olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10). Eles vão gritar alegremente: "Bendito o que vem em nome do Senhor!" (Mt 23:39). "Naquele dia," Zacarias profetizaram ", estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente" (Zc 14:4:

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Então eu vi um anjo em pé no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voar pelo meio do céu: "Vinde, ajuntai para a grande ceia de Deus, de modo que você pode comer a carne dos reis, ea carne de comandantes e carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que se sentar em cima delas e da carne de todos os homens, homens livres e escravos, pequenos e grandes. "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua presença, com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem; Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que veio da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
    A esperança de Zacharias eo futuro remanescente dos judeus, bem como todos os verdadeiros crentes, é certo e certamente vai acontecer. Deus não vai esquecer o seu pacto com Davi. Os remidos experimentar a alegria de servir e abençoado adoração ao Rei durante o reino milenar e o reino eterno que vai segui-lo. Só então o desejo fervoroso dos filhos de Israel para a salvação de seus inimigos e das mãos de todos os que odeiam -los ser realizado.

    10. A Canção de salvação de Zacarias-Parte 2: O Pacto de Abraão (Lucas 1:72-75)

    Para mostrar misericórdia para com nossos pais, e lembrar-se da sua santa aliança, o juramento que fez a Abraão, nosso pai, de conceder-nos que, a ser resgatado da mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor, em santidade e justiça perante Ele todos os nossos dias. (1: 72-75)

    Se fosse para pedir historiadores para nomear o único evento mais importante da história, aquele com as implicações de maior alcance e que fez o maior impacto, não haveria consenso. Alguns podem sugerir uma grande batalha ou guerra que reformulou o equilíbrio de poder, ou a influência de um grande governante militar ou político, como um Alexandre, o Grande, o Faraó, César, rei, primeiro-ministro, presidente, ou geral. Outros podem sugerir a ascensão ao poder de uma grande civilização ou nação, como o Egito, Babilônia, Grécia, Roma, China, o Império Britânico, ou nos Estados Unidos. Por outro lado, alguns podem apontar para a queda de uma grande civilização, como a Babilônia, Roma, ou o declínio da civilização ocidental contemporânea.
    Outros historiadores podem argumentar que a invenção científica ou descoberta feita o maior impacto. Invenções como a roda, telégrafo, telefone, automóvel, avião, rádio e computador, o aproveitamento da energia elétrica, e as descobertas da ciência médica moderna têm, sem dúvida, ajudou a tornar o nosso mundo o que é hoje.
    Muitos poderiam insistir que é idéias e crenças, que exercem a maior influência na história. Eles gostaria de salientar o impacto da pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino, Hume, Kant, Hegel, Kierkegaard e Nietzsche; líderes religiosos, como Buda, Confúcio, Lao Tzu, e Muhammed; e de idéias como a evolução, o comunismo, a democracia, o capitalismo, e pós-modernismo. Nem pode o significado dos principais movimentos ou eventos, como o Renascimento, Reforma, En Iluminismo, a Revolução Americana, ou a Revolução Francesa, ser subestimada.
    Mas, enquanto os historiadores possam debater evento mais significativo da história, a própria história já respondeu a pergunta. O evento mais monumental de tudo foi a vinda do Senhor Jesus Cristo ao mundo. A divisão da história em BC ("antes de Cristo") e AD (Anno Domini ", no ano de nosso Senhor"), revela o significado insuperável da encarnação de Cristo; ele é ótimo ponto de divisão da história.

    Deus criou a humanidade para servir, adorar e glorificá-Lo. Para o efeito, Ele colocou Adão e Eva no ambiente perfeito para o jardim do Éden. Tragicamente, as mentiras de Satanás levou à corrupção daquele mundo perfeito como a queda mergulhou a raça humana em pecado e da depravação. Mas o que significava Satanás para o mal, Deus usou para a Sua glória. Ele salvou os pecadores perdidos, pondo à mostra seus atributos em contrário desconhecidas de graça, misericórdia, perdão e compaixão. O Pai redimiu um povo, e os apresentou a Seu Filho amado como um dom do Seu amor. Eles servirão, louvor, e adorá-Lo para sempre.

    O auge do plano redentor de Deus foi a vinda do Senhor Jesus Cristo ao mundo. Depois de viver uma vida sem pecado de perfeita obediência à lei de Deus, Ele morreu na cruz levando os pecados de Seu povo. Porque Ele tratou Jesus como se ele tivesse vivido sua vida pecaminosa, Deus é capaz, por Sua graça para tratar os redimidos como se tivessem vivido a vida perfeitamente justo de Jesus. A encarnação, expiação substitutiva, e ressurreição de Jesus Cristo são grandes temas da Bíblia. O Antigo Testamento (mais notavelmente em Isaías 53). Antecipa a morte do Messias como o sacrifício final que o sistema sacrificial do Antigo Testamento apontado. Os evangelhos dão o registro da vida sem pecado de Jesus e da morte sacrificial. Atos e as Epístolas são um comentário sobre o significado teológico de Sua vida, morte e ressurreição. Revelação dá os detalhes de seu retorno e reino milenar na terra, e Seu reino eterno no novo céu e nova terra.

    Nos dias de Zacarias, o povo judeu estava aguardando ansiosamente a chegada do Messias. Eles ansiavam para Ele vir, estabelecer o Seu reino, e restaurar suas terras para eles. Zacarias era um daqueles que "os que esperavam a redenção de Jerusalém" (02:38). O nascimento de seu filho, o encheu de antecipação; o anjo Gabriel lhe tinha dito que João "iria como um precursor antes de [o Messias, Jesus Cristo] no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude do justo, de modo a fazer um povo preparado para o Senhor "(1:17). Zacharias sabia que se Seu precursor tinha acabado de nascer, a vinda do Messias era iminente. Esse conhecimento solicitado seu magnífico hino de louvor e adoração. Como convém a um padre, um homem que dedicou sua vida a estudar e ensinar a lei de Deus, o hino de Zacarias está saturado com textos da aliança do Antigo Testamento. Especificamente, ele gira em torno de três convênios de salvação e bênção-o de Davi, Abraão, e os novos convênios. Tendo que se refere à aliança davídica nos versos 67:71 (ver a exposição desses versos no capítulo anterior deste volume), Zacharias agora se volta para a aliança abraâmica, anotando seu fundo, promessa e cumprimento na vinda do Messias.

    O FUNDO DA ALIANÇA ABRAÂMICA

    Para mostrar misericórdia para com os nossos pais, (1: 72a)

    A aliança com Abraão, que Deus fez para os pais da nação de Israel (Abraão, Isaque, Jacó), é um elemento fundamental da interpretação bíblica. A correta compreensão do que é essencial para compreender corretamente toda a história redentora. Em contraste com a aliança davídica, que era de âmbito universal, a aliança abraâmica é, bênçãos promissoras nacionais para Israel (embora gentios pode entrar essas bênçãos mediante a fé; ver a discussão de Gal 3: 6-7 e Rm 4:1), Deus repetiu seu apelo para ele:

    Ora, o Senhor disse a Abrão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei; e eu farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e fazer o seu nome; e por isso você deve ser uma bênção; e eu os abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei. . E em todas as famílias da terra serão abençoados "(Gn 12:1-3)

    Em obediência ao mandamento do Senhor "Abram saiu como o Senhor tinha falado com ele ... e veio para a terra de Canaã" (vv. 4, 5).

    A PROMESSA DA ALIANÇA ABRAÂMICA

    e lembrar-se da sua santa aliança, o juramento que fez a Abraão, nosso pai, (1: 72b-73)

    santa aliança, o juramento que Deus jurou a Abraão , embora mencionado pela primeira vez em Gênesis 12, não seria realmente ser ratificada até o capítulo 15 (veja a discussão abaixo). Tendo chamado Abraão para deixar sua casa para outra terra que Ele lhe mostraria (Gn 12:1). O início do cumprimento dessa promessa seria um milagre da concepção e do nascimento de Isaque (Gen. 18: 9-15; 21: 1-8).

    A promessa de Deus para fazer de Abraão uma "grande nação" (Gn 12:2).

    Mas enquanto Israel tem sido o canal através do qual a revelação e as bênçãos de Deus fluíram para o mundo, a nação tem raramente compartilhada nessas bênçãos. Desobediência; idolatria; , ritualística, adoração exterior vazio; e, o mais hediondo de todos, rejeitando o Messias, levaram a castigo de Deus, em vez de bênção. Mas, apesar de sua rebeldia e punição resultante, Deus protegeu o povo judeu. Eles sobreviveram deportação para Babilônia, a tentativa por Antíoco Epifânio, durante o período intertestamental para erradicar a sua religião e cultura, a destruição de Jerusalém pelos romanos, sendo dispersos da Palestina e forçado a viver em terras dos gentios, e séculos de massacres e perseguições, culminando no século XX, com a loucura do Holocausto. No entanto, Israel continua a existir como uma nação, ocupando parte da terra que Deus prometeu a Abraão. E, no futuro, Deus continuará a preservar o povo judeu, selando 144.000 evangelistas, 12.000 de cada tribo (Apocalipse 7:4-8), durante a tribulação, resgatando a nação de tentativa furiosa do Anticristo aniquilá-lo (13 66:12-17'>Apocalipse 12:13-17), e redimir o remanescente crente no final da tribulação 11 (Rom: 25-27.). Mas os judeus como uma nação ainda têm de experimentar o completo cumprimento das promessas de Deus a Abraão.

    Ressaltando sua importância crucial no fluxo da história da redenção, a aliança abraâmica é reiterado oito vezes no livro do Gênesis (capítulos 12:13-15, 17, 22, 26, 28 e 35). Como observado acima, Deus anunciou os termos da aliança no capítulo 12, mas o pacto não foi realmente definido até o capítulo 15. É o que resulta de 15h18min, que registra, "Naquele dia o Senhor fez aliança com Abrão." Deus selou essa aliança de uma forma muito dramática, uma que enfatizou sua natureza incondicional unilateral.

    No versículo 7, Deus repetiu a promessa que fizera a Abraão no capítulo 12 sobre a terra que Ele lhe daria a ele e seus descendentes: "Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para te dar esta terra, para possuí —lo. "Buscando tranquilizar Abraão respondeu:" O Senhor Deus, como posso saber que vou possuí-la? "(8 v.). A cerimônia que se seguiu, o que estava de acordo com o costume do Antigo Oriente Próximo, ratificou o pacto:
    Então, [Deus] disse-lhe [Abraão]: "Traga-me uma novilha três anos de idade, e uma criança de três anos cabra e um carneiro de três anos, e uma rola e um pombinho." Em seguida, ele trouxe tudo isso para Ele e cortá-los em dois, e pôs cada metade em frente ao outro; mas ele não cortou as aves. As aves de rapina desciam sobre os cadáveres, e Abrão dirigi-los. Agora, quando o sol estava se pondo, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que, terror e grande escuridão caiu sobre ele. Deus disse a Abrão: "Tenha certeza de que seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não é deles, onde eles serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas eu também julgarei a nação a quem servirão, e depois sairão com muitos bens. Quanto a você, você deve ir a seus pais em paz; você deve ser enterrado em uma boa velhice. Em seguida, na quarta geração, porém, voltar aqui, por causa da iniqüidade dos amorreus ainda não está completa. "Ela surgiu quando o sol se punha, que era muito escuro, e eis que apareceu um fumar forno e uma tocha de fogo, que passados ​​entre essas peças. (Vv. 9-17)
    Matar animais simbolizava a seriedade de uma aliança. As duas partes tornando-ia a pé entre os pedaços dos animais mortos, afirmando assim que a mesma coisa deve acontecer com eles se eles quebraram o pacto. Mas, neste caso, apenas o "forno de fumar" e "tocha de fogo", que representava a presença de Deus, passou entre as partes dos animais mortos; Abraão foi divinamente anestesiados. A aliança, portanto, era unilateral; uma promessa irrevogável feito somente por Deus e não dependem de Abraão.
    Israel nunca possuiu toda a terra prometida a Abraão (18-21 vv.). Somente quando o Senhor Jesus Cristo toma o trono de Davi e estabelece Seu reino terreno vai Israel experimentar as bênçãos do convênio abraâmico.

    Gênesis 17 revela um outro componente importante da aliança de Deus com Abraão. No versículo 2, Deus disse a ele: "Eu estabelecerei a minha aliança entre mim e vós, e eu te multiplicarei", em seguida, repetiu essa promessa no versículo 4: ". Você deve ser o pai de uma multidão de nações" Para reforçar ainda mais esse ponto, o Senhor mudou o nome de Abrão ("pai exaltado") a Abraão ("pai de uma multidão"), porque, Deus declarou novamente: "Eu vou fazer de você o pai de uma multidão de nações" (v . 5).

    De acordo com essa promessa Abraão tornou-se não só o pai do povo judeu, mas também dos árabes. Mais cedo Sara, desesperado de ter um filho sozinha, "tomou a Agar a egípcia, sua serva, e deu-lhe a seu marido Abrão como sua esposa" (Gn 16:3; conforme Rm 9:1; Gl 4:28).

    Três vezes neste capítulo (vv. 7, 13,
    19) Deus descreveu sua aliança com Abraão, como uma aliança eterna. Ela nunca será revogada, mas finalmente será cumprida quando Cristo reina durante o reino milenar.

    Embora a aliança com Abraão foi decretada unilateralmente por Deus e é, portanto, incondicional e irrevogável, o gozo de suas bênçãos vem somente através da fé. Genesis 22 ilustra esse princípio. De acordo com a sua promessa, Deus tinha dado a Abraão e Sara um filho (Gn 21:1-3). Anos mais tarde (conforme Gn 21:34), quando Isaque era um jovem, Deus deu a Abraão um comando chocante: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, Isaque, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que eu vou dizer-lhe "(Gn 22:2, Abraão creu que depois que ele sacrificou Isaque, Deus o ressuscitaria dentre os mortos. Mas, como ele estava prestes a mergulhar a faca em seu filho,

    o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu e disse: "Abraão, Abraão!" E ele disse, Ele disse: "Não se estende a tua mão contra o menino e não lhe faças nada" Eis-me aqui. "; pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, o teu único filho, de Mim "(vv. 11-12).

    A fé de Abraão que Deus iria manter sua promessa é um modelo para todos os crentes a seguir (conforme Gl 3:9), olha com remorso penitente no One traspassaram e lamentar sua rejeição Dele (Zc 12:10), será o remanescente crente ser salvo (Rm 11:26) e a experiência nação todas as bênçãos do convênio abraâmico no reino milenar. Só então a fervorosa esperança de Zacharias que os filhos de Israel, sendo resgatado das mãos de seus inimigos, pode servir a Deus sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias , ser realizado.

    Como é o caso com a aliança davídica (ver cap. 9 deste volume), os crentes gentios também vai experimentar as vastas bênçãos do convênio abraâmico. Em um sentido espiritual, todos os cristãos partes nas promessas de salvação bênção neste pacto, e assim, no sentido de salvação são chamados filhos de Abraão, como o apóstolo Paulo observa em Gálatas 3:6-7: "Assim como Abraão creu em Deus , e isso lhe foi imputado como justiça. Portanto, certifique-se de que é os que são da fé são filhos de Abraão. "Olhando adiante para a cruz, Deus aplicada a justiça de Jesus Cristo para a conta de Abraão. Aqueles que crêem no evangelho e na fé abraçar Jesus Cristo "são abençoados com Abraão, o crente" (v. 9). Mesmo que eles não são descendentes de Abraão fisicamente, todos os que crêem compartilhar o princípio da fé de Abraão e, portanto, são, nesse sentido, os seus descendentes espirituais. As bênçãos da salvação do convênio abraâmico são para todos os que crêem no Senhor Jesus Cristo, judeus e gentios. Aos Romanos Paulo escreveu:

    e ele [Abraão] recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso, para que ele seja o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ser creditado a eles, e o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado. (Rom. 4: 11-12)

    Que todos os crentes se tornam filhos de Abraão espiritual não significa que a Igreja é o novo Israel, o cancelamento de todas as promessas para a nação. Esse tipo de "teologia da substituição" é inaceitável à luz das promessas do Antigo Testamento incondicional de Deus e da reiteração Novo Testamento deles. Paulo diz em relação a Israel, "os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11:29). Israel não foi definido permanentemente de lado como uma nação; Deus não iria perpetuar e proteger o povo judeu ao longo dos séculos, a menos que Ele tinha um propósito definido para o fazer. O apóstolo Paulo recuou com horror ao pensar que Deus havia rejeitado permanentemente Israel: "Digo, porém: Deus não rejeitou o seu povo, não é? De maneira nenhuma! [. Gk, genoito mim , uma negação muito forte] ... Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu "(Rom. 11: 1-2). Embora Israel tropeçou em desobediência, "eles não tropeçar, de modo a cair, não é? De maneira nenhuma [ me genoito ]! Mas por sua transgressão veio a salvação aos gentios, para torná-los com ciúmes "(v. 11). Gentios, como um ramo de oliveira selvagem, são enxertados na rica raiz da bênção de Abraão (17 v.). Mas os ramos naturais (os judeus) ", se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados, pois Deus é poderoso para os enxertar de novo" (v. 23). Na verdade, depois de "a plenitude dos gentios haja entrado" (v. 25), "todo o Israel [ie, o remanescente crente] será salvo" quando Jesus retorna no final da tribulação, para estabelecer o reino milenar (v 26.).

    É então que a aliança abraâmica, antecipado por membros do remanescente crente como Zacarias, Simeão, e Anna, mas rejeitado pela nação incrédula quando rejeitou o Messias, será plenamente realizado.Através redimiu Israel, suas bênçãos fluirão para o mundo no reino terrestre do Senhor Jesus Cristo. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão crítica, veja Romanos 9:16 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1994], capítulos 1:10, eo excursus o capítulo 11 deste volume)

    11. A Canção de salvação de Zacarias-Parte 3: A Nova Aliança (Lucas 1:76-80)

    "E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; pois irás diante do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo o conhecimento da salvação pela remissão dos seus pecados, por causa da misericórdia do nosso Deus, com o qual o Sunrise do alto nos visitará, para brilhar sobre os que jazem nas trevas e na sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz. "E o menino continuou a crescer e tornar-se forte em espírito, e viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel. (1: 76-80)

    Dos vários convênios que Deus lhe deu para o desenrolar da história da redenção, a nova aliança é único. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, três desses convênios, a Noé, Priestly, e Mosaic, são não-salvífica; isto é, eles não são promessas associados com a salvação. A aliança de Noé é a promessa de Deus para não destruir o mundo novamente pela água, enquanto a aliança sacerdotal é um "um pacto de um sacerdócio perpétuo" (Nu 25:13) prometendo que todos os sumos sacerdotes legítimos viria da linhagem familiar de Finéias . Também não é a salvação em vista na aliança mosaica ", porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado "(Rm 3:20; conforme v 28; Gl 2:16; Gl 3:11; 5:... Gl 5:4). E embora os convênios abraâmicas e davídicos exigem salvação para suas bênçãos para ser realizado, nada neles o fornece.

    Há uma barreira, insuperável por qualquer esforço humano, o que impede a todos, inclusive israelitas, de experimentar os benefícios do abraâmica e davídica convênios-pecado. Para essas bênçãos do concerto a realizar exige um novo, diferente, e superior aliança, aquele que oferece o perdão total de pecado (He 7:22; He 8:6:

    Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, não teria havido nenhuma ocasião procurado por um segundo. Para repreendendo-os, Ele diz: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer.
    Comentando sobre o significado de Deus de fazer uma nova aliança o teólogo puritano João Owen escreveu: "Se não fosse da maior importância para a glória de Deus eo bem das almas dos homens, Deus não teria, para o bem dela, ter deixado de lado uma aliança e fez outra .... Tudo isso foi feito para que pudéssemos ser perdoados ( o perdão dos pecados [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1977], 179).

    O problema que as pessoas rosto mais básico não é psicológico ou social. Não é como eles agem, pensar ou falar. Essas coisas refletem apenas (conforme Lc 6:45) o verdadeiro problema; ou seja, que todos são pecadores (Rm 3:23)., com o mal, corações contaminado pelo pecado (Jr 17:9)

    Paulo se referiu a presença generalizada do pecado como a "lei do pecado" (Rm 7:23, Rm 7:25), graficamente expressando o poder, a autoridade, constrangimento, e da influência que o pecado exerce. Uso do termo "lei" do apóstolo era metafórica; ele não estava falando de um padrão para ser vivida até, mas de uma força a ser reconhecida. O pecado é uma realidade operativa na natureza do homem que tem o poder de conduzir e obrigar comportamento, bem como fome, sede, desejo sexual, medo, raiva, tristeza e fazer. Habitação manipula pelo pecado e comportamento controles a partir do interior, ao contrário de normas ou regras externas.

    Uma vez que nem as bênçãos prometidas a Davi e convênios abraâmicas, nem as maldições ameaçadas por violar a lei mosaica pode mudar o coração, eles não podem dominar a lei do pecado. Nenhuma quantidade de força de vontade ou determinação de obedecer pode permitir que um pecador para manter os Dez Mandamentos (ou mesmo resumo da lei [Marcos 12:28-31] Jesus). A lei, tanto demonstra aos pecadores sua incapacidade de obedecer e sua necessidade de misericórdia, graça e perdão, e até mesmo exacerba pecado e leva à morte (Rm. 7: 8-11). Ele exibe o nosso pecado e desamparo em ordem, como Paulo escreveu, para se tornar "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24).

    A experiência de Israel ilustra essa verdade. O povo tinha as melhores intenções, jurando obediência à lei de Deus e selar seu compromisso com sangue, como registrado em Êxodo 24:4-8:

    Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Então ele se levantou de madrugada, e edificou um altar ao pé da montanha com doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. Ele enviou alguns jovens dos filhos de Israel, e eles ofereceram holocaustos e sacrificaram touros jovens como ofertas pacíficas ao Senhor. Moisés tomou metade do sangue, e pô-la em bacias, e a outra metade do sangue aspergiu sobre o altar. Então ele pegou o livro da aliança e lê-lo na audiência do povo; e eles disseram: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e vamos ser obediente!" Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu sobre o povo, e disse: "Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez com você de acordo com todas estas palavras. "

    Mas revelou-se impossível para eles para superar a sua natureza pecaminosa e logo eles estavam quebrando os mandamentos com um nível de idolatria e imoralidade que levou a julgamento divino (Ex. 32).

    Em seu discurso de despedida à nação quase quarenta anos mais tarde como o errante deserto terminou, Moisés descreveu as bênçãos que vêm de obediência (Deut. 28: 1-14), e alertou para as conseqüências da desobediência (. Vv 15-68) . Como uma lição, Moisés ordenou que, após Israel entraram na Terra Prometida, metade das tribos eram a recitar as bênçãos prometidas de obediência do monte Garizim e os outros seis pronunciar as maldições ameaçadas por desobediência do Monte Ebal (Deut. 27: 11-26 ). Após a conquista da terra de Canaã, Josué, como Moisés, também desafiou Israel a obedecer:

    Se é desagradável em sua visão para servir o Senhor, escolhei para vós hoje a quem irão servir: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas, quanto a mim ea minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24:15)

    Em resposta "o povo respondeu e disse:" Longe de nós que devemos abandonar o Senhor para servir outros deuses '"(v. 16). Quando Josué advertiu-os ainda mais: "Se você abandonar o Senhor e servir a deuses estranhos, então ele se tornará, e fazer-te mal e consumi-lo depois que Ele tem feito bem para você" (v. 20) que protestou: "Não, mas vamos servir ao Senhor .... Serviremos ao Senhor nosso Deus e nós vamos obedecer a Sua voz "(21 vv., 24).

    Novamente, essas boas intenções não foram suficientes para manter as pessoas de escorregar para a apostasia. "O povo serviu ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que tinham visto toda aquela grande obra do Senhor, que Ele havia feito por Israel" (Jz 2:7; 1Co 11:25; conforme He 8:1; He 9:15; He 12:24; He 13:20 ).

    João iria ser chamado profeta do Altíssimo . Através do ministério profético de João Altíssimo (um termo que enfatiza a soberania absoluta de Deus; conforme a discussão de El Elyon ["Altíssimo"] no capítulo 4 deste volume) Deus terminaria quatro séculos de silêncio revelador. O ministério de João seria ir diante do Senhor, a preparar os seus caminhos , em cumprimento da promessa de Deus por meio de Malaquias: "Eis que eu estou indo para envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim" (Ml 3:1). Mas antes de perceber as bênçãos desses convênios que precisava para enfrentar a realidade do seu pecado, arrepender-se e buscar o perdão fornecido apenas no novo pacto, já em operação, apesar de ratificado por nosso Senhor na cruz. Em atemporal, vista eterna de Deus Ele aplicou a morte do Salvador através de toda a história da redenção para aqueles que se arrependeu e procurou a Sua salvação pela graça.

    A PROMESSA DA NOVA ALIANÇA

    para dar ao seu povo o conhecimento da salvação pela remissão dos seus pecados (1:77)

    Como observado acima, para experimentar as bênçãos prometidas dos convênios abraâmicas e Davi (assim como para escapar das maldições ameaçadas por violar a aliança mosaica) exige que Deus soberanamente dar ao seu povo o conhecimento da salvação . O conhecimento em vista aqui não é teológico ou teórico, mas o conhecimento pessoal que vem pelo perdão dos pecados ... .

    Moisés, o doador da lei, reconheceu a necessidade de este pacto. Como ele reiterou os princípios da aliança mosaica para a nova geração prestes a entrar na Terra Prometida, Moisés falou de outra aliança "além do pacto que [Deus] tinha feito com eles em Horebe [a aliança mosaica]" (Dt 29:1:

    Assim será quando todas estas coisas vieram em cima de você, a bênção ea maldição que pus diante de você, e você chamá-los à mente em todas as nações onde o Senhor, teu Deus, banidos, e você voltar para o Senhor vosso Deus e obedecê-Lo de todo o coração e alma de acordo com tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, então o Senhor, teu Deus, te restaurará do cativeiro, e tem compaixão de você, e vai reunir-lo novamente a partir de todo o povos onde o Senhor, teu Deus, espalhados você.

    A referência ao seu banimento e cativeiro deixa claro que o povo de Israel não estavam indo para obedecer a lei de Moisés. Deus prometeu voltar a reunir-las das nações para que Ele lhes-mas tinha espalhado apenas quando eles voltaram para ele e lhe obedeciam com todos os seus corações e almas. (Note-se que a reconstituição de Israel como uma nação em 1948 não é o reagrupamento em vista nesta passagem;. Israel moderno é um estado completamente secular, cujo povo como um todo não voltaram para o Senhor com todo o coração e alma A reajuntamento previu aqui se refere à salvação nacional de Israel [Rom. 11: 25-26]).

    Antes que alguém possa voltar para o Senhor e ser salvo, Deus deve primeiro circuncidar seus corações (Dt 30:6), pode quebrar o poder da lei do pecado e capacitar as pessoas a manter a lei de Deus. Desde o Mosaic, davídica, e convênios abraâmicas não têm o poder de mudar o coração, Deus proveu o novo pacto.

    A descrição do Antigo Testamento mais explícita da Nova Aliança está em Jeremias 31:31-34:

    "Eis que vêm dias", declara o Senhor, "quando farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, e não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, o meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu era um marido para eles ", diz o Senhor. "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias", declara o Senhor, "Eu vou colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Eles não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles ", declara o Senhor," porque eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados não me lembrarei mais. "

    No tempo de Jeremias, a situação de Israel estava desesperada. O reino do norte (Israel) já havia caído para os assírios, e os dias do reino do sul (Judá) foram contados. As pessoas eram apóstata, e terríveis advertências de Jeremias de juízo iminente e pede para o arrependimento não foram ouvidos. No curto prazo, em seguida, abandono da aliança mosaica do povo tinha tornado a sua situação desesperadora.Mas Deus através de Jeremias prometeu uma nova aliança, o Moisés tinha falado de séculos anteriores (veja a discussão de Deut. 30, supra) —His incondicional, unilateral, eterna promessa irrevogável de redimir os pecadores perdidos de julgamento e do inferno.

    A nova aliança prometeu que "não [ser] como a aliança [Mosaico] que [Deus] fez com seus pais" (v. 32). Em nítido contraste com o código de direito externo da aliança mosaica, Deus prometeu que no novo pacto Ele iria "colocar [Suas] lei dentro deles e [escrever] em seu coração" (v. 33), concedendo assim os pecadores um novo coração (Ez 36:26). A poderosa dinâmica espiritual previstas no novo pacto prevê a libertação do poder, de grande penalidade, e, em última análise, a presença do pecado. Deus atrai irresistivelmente pecadores a Si mesmo (Jo 6:44), e para aqueles que vêm (Jo 6:37) Ele promete: "Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31:34.; Ez 36:25). A nova aliança proporciona, assim, as coisas essenciais que todos os outros convênios faltava-um novo coração, de poder para obedecer a Deus, a comunhão com Deus, o Espírito Santo (Ez 36:27), e o perdão dos pecados. Essas são as chaves que abrem todas as bênçãos prometidas dos convênios abraâmicas e davídicos e cancelar a condenação da lei mosaica (conforme Rom. 8: 1-2).

    A nova aliança é pessoal, prometendo a salvação dos pecadores individuais por meio da fé na morte sacrificial de Jesus Cristo, o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Todos que já viu ou irá ser salvo veio a salvação, nos termos da nova aliança (Jo 14:6; conforme Atos 10:42-43; Mt 1:21; 1 Tm 2.. : 5-6).

    Mas a nova aliança também tem implicações nacionais de Israel. As promessas irrevogáveis ​​de Deus que Israel seria salvo e abençoado, que o reino de Messias virá, e que sua terra seja restaurada tudo dobradiça sobre a nação de acreditar em Jesus Cristo. No futuro, o remanescente fiel do povo judeu vai "olhar em mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10), e como resultado," todo o Israel será salvo "( Rm 11:26). Até esse momento de arrependimento nacional e aceitação da nova aliança e Aquele cuja morte tornou possível, Israel não pode receber as bênçãos dos convênios abraâmicas e davídicos.

    A FONTE DA NOVA ALIANÇA

    por causa da misericórdia do nosso Deus, (1: 78a)

    É de Deus misericórdia que se move a Ele para mostrar compaixão para com os pecadores perdidos. Tender traduz splagchna , que, literalmente, refere-se às partes internas do corpo, tais como os intestinos, coração, fígado e pulmões (conforme At 1:18). Figurativamente, descreve as afeições e coração como sede dos afetos (2Co 6:12; 2Co 7:15; Fp 1:8; Cl 3:12; Fm 1:7, Fm 1:20 ; 1Jo 3:17). Em combinação com eleos ( misericórdia ) que descreve detalhAdãoente a intensidade da preocupação compassivo de Deus para os pecadores.

    Misericordia é um atributo gloriosa de Deus, celebrada por toda a Escritura. Ele é "misericordioso e compassivo" (Sl 86:15; conforme Sl 145:8; conforme Lc 6:36). O desenrolar do que a misericórdia resulta em Deus mostrando bondade para com os pecadores. Falando de Sua misericórdia para com Israel, Isaías escreveu: "Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou; em Seu amor e em Sua misericórdia, Ele os remiu "(Is 63:9, Deus disse injustiçado de Israel: "Eu vou restaurar suas fortunas e terá misericórdia deles" (conforme Ez 39:25). Maria se alegrou de que de Deus "misericórdia está sobre geração após geração para com aqueles que o temem" (Lc 1:50) e que "Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia" (v. 54). No início de sua hino de louvor, Zacarias também falou da misericórdia de Deus no passado a Israel (v. 72). Ef 2:4 e 16, Paulo louvou a Deus por sua misericórdia em salvá-lo. Tt 3:5). Foi uma reflexão absolutamente perfeita do caráter justo de Deus. Se Deus tivesse meramente reforçou os termos da aliança mosaica e condenou todos os pecadores para a punição eterna por violar Sua lei, Ele teria se glorificou, exibindo sua justiça. Mas Deus escolheu para ter misericórdia de pecadores sem esperança, desamparados na miséria de seu estado caído e instituir um novo pacto, com sua promessa de perdão, justiça e aceitação eterna plena com Deus.

    AS BÊNÇÃOS DA NOVA ALIANÇA

    que o nascer do sol do alto nos visitará, para brilhar sobre os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos passos no caminho da paz "(1: 78b-79).

    Zacharias antecipou a vinda do cuja morte iria adquirir as bênçãos da Nova Aliança, o Messias. Ele identificou-Lo usando uma metáfora rica em teologia messiânica do Antigo Testamento e simbolismo.Anatole ( Sunrise ) significa literalmente "subindo", e refere-se aqui à primeira luz da aurora. Em alta (lit., "fora" ou "a partir da altura ") refere-se, simbolicamente, para o céu. Zacarias descreve, assim, o Messias como uma grande luz do céu, que vai brilhar a luz da salvação aos que jazem nas trevas e na sombra da morte (conforme Is 9:2; Jo 12:46, o Senhor Jesus Cristo chamou a Si mesmo "a brilhante estrela da manhã."

    Escuridão na Escritura pode ser usado metaforicamente de duas maneiras. Intelectualmente, refere-se à ignorância e erro (eg, Sl 82:5; Ef 4:18.). Moralmente, escuridão simboliza o pecado (por exemplo, Pv 2:13; Pv 4:19; Jo 3:19; Rm 13:12; 2Co 6:14; Ef 5:1, Ef 5:11)., E ​​o reino de Satanás (por exemplo, Lc 22:53;. Ef 6:12; Cl 1:13). Deus é luz (1Jo 1:5; Jo 8:12; Jo 9:5) . Ele é "uma luz para as nações, para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão do calabouço e aqueles que moram nas trevas da prisão" (Is. 42: 6-7).

    Para um mundo perdido tatear na escuridão e esperando desesperAdãoente para a luz (Is. 59: 9-10), Deus, sabendo que não havia solução para o dilema humano do pecado (v. 16), enviou "um Redentor ... para os que fazem a partir de [sua] transgressão "(v 20; conforme 53: 4-6., 8, 10-12). Falando da nova aliança que traria que cerca, Deus declarou: "Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor:" Meu espírito que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na boca Não se aparte da tua boca, nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o Senhor, "a partir de agora e para sempre" (v. 21).

    A luz da salvação continuará a brilhar no reino milenar, como Isaías 60:1-5 revela:

    Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. Levantai os vossos olhos em redor e ver; todos eles se reúnem, eles vêm para você. Os seus filhos virão de longe, e tuas filhas serão realizadas nos braços. Então você vai ver e ser radiante, e seu coração vai emocionar e alegrar.
    De fato, por toda a eternidade a luz da glória de Deus vai iluminar a Nova Jerusalém:
    Já não vai ter o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua vai lhe dar a luz; mas você vai ter o Senhor por luz perpétua, e seu Deus para a sua glória. Seu sol irá se pôr nem mais, nem será o seu declínio lua; para que você terá ao Senhor por luz perpétua, e os dias do teu luto vai ser longo. (60: 19-20)
    Não só o Messias trazer a luz da salvação para o seu povo, Ele também iria guiar seus passos no caminho da paz . Pecadores perdidos, tropeçando no escuro, não sabem nada sobre a verdadeira paz (Rm 3:17). Mas a paz é um dos elementos da nova aliança. Em Is 54:10, Deus disse: "Porque as montanhas podem ser removidas e as colinas podem tremer, mas minha misericórdia não serão removidos de você, e minha aliança de paz não será abalada", diz o Senhor, que tem compaixão . em você "" Paz que eu deixo com você; "Jesus prometeu:" a minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você.Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize "(Jo 14:27). Paz, Paulo escreveu: começa com a salvação: "Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5:1). A paz é um dos frutos do Espírito, e a "paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os crentes ['] corações e [sua] mente em Cristo Jesus" (Fm 1:4.).: 7).

    Com o fim da canção de louvor de Zacharias, cai o pano sobre a vida de João Batista, não deve ser elevada novamente até o início de seu ministério público no capítulo 3. A Bíblia passa sobre sua infância em silêncio, revelando ainda menos detalhes sobre —lo do que ele faz da infância de Jesus. Tudo o que é conhecido de João durante os longos anos entre sua circuncisão eo início do seu ministério público é que ele continuou a crescer e tornar-se forte em espírito, e viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel . Ele, então, assumiu o papel previsto por ele como precursor do Messias, proclamando a nova aliança da qual seu pai de forma tão eloquente e apaixonAdãoente falou.

    Digressão: Por que todos os que se dizem ser calvinista devem ser Premilleanista

    Este material é retirado de uma mensagem entregue pelo autor na março de 2007 Conferência da Igreja Comunidade da Graça Pastores. Tem sido ligeiramente revisado, mas nenhum esforço foi feito para remover as marcas da mensagem original falada. Ele está incluído aqui como uma expansão de um tema introduzido na discussão dos convênios em capítulos 9:11 deste volume. A interpretação correta dos dados bíblicos leva à conclusão de que as promessas de Deus para Israel serão literalmente cumpridas para a nação de Israel e não transferidos para a igreja. Essa realidade leva logicamente a premillennialism.

    É uma das ironias estranhos na igreja e teologia reformada que aqueles que amam a doutrina da eleição soberana mais supremamente e sinceramente, e que são mais firme em sua devoção para a glória de Deus, a honra de Cristo, o trabalho do Espírito na regeneração e santificação, a veracidade e infalibilidade das Escrituras, e que são os mais exigentes na hermenêutica, e que são os mais cuidadosos e intencionalmente bíblica sobre categorias de doutrina, e que se vêem como guardiões da verdade bíblica, e não se contentam estar errado em tudo, e que concordam mais cordialmente sobre os elementos essenciais da verdade cristã, de modo que eles trabalham com todos os seus poderes para examinar de forma Bereana cada texto relevante para discernir a verdadeira interpretação de todas as questões de revelação divina estão em diferentes graus de noninterest na aplicação dessas mesmas paixões e habilidades para o fim da história, e são bastante contente de estar em desacordo feliz e até mesmo lúdico sobre os vastos dados bíblicos sobre escatologia, como se o fim não importa muito.
    Mas ela faz questão que os calvinistas se preocupam com a escatologia e acertar-e vamos se conseguirmos 1srael direita. Ficamos com Israel direito quando chegarmos convênios do Antigo Testamento e promete direita. Ficamos com convênios do Antigo Testamento e promete direito quando chegarmos a interpretação do direito Escritura. Ficamos com a interpretação do direito Escritura quando formos fiéis a uma hermenêutica legítima e integridade de Deus é acolhido. Ficamos com nossos hermenêutica bem, vamos obter promessas do Antigo Testamento direita. Receba as promessas direito, nós vamos chegar Israel direita. Obter Israel bem, vamos começar direito escatologia.

    A Bíblia chama Deus, o Deus de Israel mais de 200 vezes. Há mais de 2.000 referências a Israel nas Escrituras, e não um deles significa nada, mas Israel, incluindo Rm 9:6 , que são as duas únicas passagens que Amilenistas ir, para tentar nos convencer de que os invalida a outra 2.000. Não há nenhuma dificuldade em interpretar esses versos como significando apenas judeus que eram crentes, o Israel de Deus. Israel sempre significa Israel, nunca significa nada, mas Israel. Setenta e três Novo Testamento usa de Israel sempre significa Israel.

    Setenta por cento das Escrituras é a história de Israel. E, eu acho, todo o ponto da história é chegar ao terminando e ele não virar fumaça. Então aqui está como obter a base para uma compreensão exata da escatologia. Obter direito eleitoral e obter Israel direita. Os dois caminham juntos; eles são inseparáveis. Como é que nós viemos para obter o número um direito e totalmente perder o número dois com tanta freqüência? Estou confiante de que Deus não revelar a verdade profética com tantos detalhes para se esconder ou ocultar a verdade, mas para revelá-lo para a nossa bênção, nossa motivação, e, finalmente, a Sua glória.
    Mas há uma teologia a respeito de Israel e o Fim dos Tempos-popular em muitos reformados e calvinistas círculos hoje, que eu acredito que não acertar as coisas a respeito de Israel. É teologia da substituição, e scholastically é muitas vezes referido como supersessionismo. Essa visão exige que todo o Antigo Testamento Israel promete ser visto através da lente do Novo Testamento e, finalmente, ser transferido para a igreja. A teologia da substituição, parte integrante do amilenismo, também cria uma dicotomia estranha, uma vez que todas as maldições prometidas para Israel veio a Israel. Literalmente, e eles ainda estão por vir. Se alguém se pergunta se as maldições do Antigo Testamento eram literal, eles estão acontecendo agora. Israel agora não está sob a proteção divina. Eles estão sob a promessa de Deus de que eles vão ser perpetuada como um povo étnicas, mas este grupo atual de judeus que vivem no mundo de hoje e na nação de Israel não estão agora sob a proteção divina-eles apóstata. Eles rejeitaram o seu Messias. Eles estão sob castigo divino. Mas eles ainda são um povo e será até o fim.
    O que um escalonamento de desculpa que é para a veracidade das Escrituras. Não podemos abandonar que, sem uma enorme perda de confiança nas Escrituras. Todas as maldições prometido a Israel por desobediência a Deus se tornou realidade, literalmente, em Israel. E agora, de repente, nós devemos dividir todas aquelas passagens que dão a bênção ea maldição e dizer todas as bênçãos prometidas a Israel não estão vindo para Israel; eles estão vindo para a igreja em vez disso? Onde está a justificação textual para uma interpretação tão dividida? E não pensamos que o que maneira as maldições foram cumpridas iria definir o padrão para o que maneira as bênçãos seriam cumpridas? Ou, para colocar a questão em outro contexto, não seria de esperar que todas as profecias que aconteceu que quando Jesus veio de uma forma literal seria definir o padrão de como as profecias ligadas a Sua segunda vinda viria a passar? Não há nenhum lugar para se separando essas interpretações.
    Assim, o Antigo Testamento não pode ser amillennial. Se afirmamos uma normalidade hermenêutico-a clareza do Antigo Testamento-claro que pronuncia claramente convênios e promessas e um reino para vir a Israel.
    O Antigo Testamento deve ser interpretado, pregado e ensinado como clara revelação de Deus que deve ser entendido, acredita, e aplicadas pelas pessoas a quem foi dado. Então, o que Deus prometeu a Israel? Olhe para o décimo segundo capítulo do Gênesis, e, obviamente, este é um estudo para além da nossa capacidade de escavar em todos os detalhes. Mas é claro e direto; não é difícil. Eu quero-nos a ver a conexão entre esses convênios e divina, elegendo soberania.

    Gn 12:1 ).

    Em seguida, no verso 17 : ". Ela surgiu quando o sol se punha, que era muito escuro, e eis que apareceu um forno de fumo e uma tocha de fogo que passou entre estas peças" Deus colocou Abrão para fora, anestesiados, e ele só passou pelo peças-a, incondicional, irrevogável promessa unilateral que Deus fez com ele mesmo. Não houve condições de Abrão para cumprir. Naquele dia, o Senhor fez uma aliança com ele.
    É para ser uma aliança que não termina. capítulo 17, versículo 7 diz: "Eu estabelecerei a minha aliança entre mim e ti ea tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para ser o teu Deus e aos seus descendentes depois de você. "Deus elegeu Abrão, eleita a nação que sairia da sua coxa, fez uma aliança e uma promessa com eles para ser o seu Deus. Esta é a aliança fundamental na Bíblia-fundacional, convênio-O bíblica promessa de Deus, unilateral e incondicional.

    A decisão de Deus para definir Seu amor em Israel não era de forma determinada pelo desempenho de Israel. Não foi determinada por merecimento nacional de Israel. Foi baseado puramente em Sua graça uninfluenced independente, soberano (ver Deut. 7: 7-8 ). Ele os escolheu porque Ele predeterminado para definir Seu amor sobre eles, não por outro motivo, mas eleição. A sobrevivência do reino de Judá, apesar do pecado flagrante de seus governantes, dependia aliança promete Deus tinha feito (leia Sl. 89 e 132 , onde estes são reiterados). Pacto unilateral de Deus declara que só o Senhor é a parte responsável para cumprir as obrigações. Não há condições de que Abraão ou qualquer outro judeu poderia cumprir por conta própria. Não é diferente da nossa salvação, que foram divinamente escolhido.Mas nós não veio para Cristo por nossa conta. Foi-nos dada a vida pelo Espírito de Deus no tempo de Deus. Pacto unilateral de Deus declara que o Senhor é o único responsável para cumprir as obrigações para preservar Israel.

    A obediência não é a condição que determina o cumprimento. O poder divino, soberano é a condição que determina a obediência, o que leva à realização. Quando Deus deu a Israel o pacto unilateral, ele sabia que teria de produzir a obediência no futuro, de acordo com o Seu plano.

    Então Deus deu a aliança davídica, II Samuel 7 , onde a promessa vem a Davi que ele vai ter um filho maior que terá um reino eterno. Essa é uma expansão, a propósito, da aliança com Abraão. O versículo 12 diz: "Eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. "Deus promete a Abraão uma semente, uma terra, uma nação, e agora, é claro que encarna um reino, e agora vem a promessa de um rei. Esta é uma expansão da aliança com Abraão. E o que é notável aqui, mais uma vez, em II Samuel 7:12-13 : "Eu vou levantar sua descendente ... Eu estabelecerei o seu reino ... eu confirmarei o trono do seu reino para sempre." Eu vou ... Eu vou ... Eu vou ... novamente.

    Isto não é para dizer o convênio abraâmico é apenas para Israel. Todos nós participar de suas bênçãos espiritualmente e vamos milenarmente. O abraâmica e davídica convênios-se todos irão participar neles, mesmo aqueles que não de Israel, porque nós vamos participar na salvação e estar no reino.

    Há uma terceira aliança, a Nova Aliança. Jeremias 31 -não pode haver cumprimento das promessas que Deus deu a Abraão, ou Davi além da salvação. Ao longo da história, sempre houve um Israel de Deus, sempre houve um remanescente, sempre houve aqueles que não dobrar os joelhos diante de Baal. Deus sempre teve um povo escolhido. Mas nem todo o Israel é Israel. Ou seja, nem todos 1srael é o verdadeiro Israel de Deus, os verdadeiros crentes. Mas Deus sempre teve um remanescente, sempre teve um povo que sempre, como Isaías 6 diz, um toco, uma semente santa ao longo da história. Mas, no futuro, haverá uma salvação de Israel étnico em nível nacional. E essa é a mensagem de Jeremias 31 . Aqui é a nova aliança dada a Israel.

    Nós gostamos de falar sobre o novo pacto, porque nós participar na prestação salvação da Nova Aliança, ratificada na morte de Cristo. Mas a aplicação da nova aliança é de uma maneira especial dado a uma futura geração de judeus. Jr 31:31 diz: "Eis que vêm dias, diz o Senhor", em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá [que é inconfundível], não como a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, o meu pacto que eles invalidaram, apesar de Eu era um marido para eles ", diz o Senhor. "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel '" ( vv. 32-33 ).

    O mandado está lá para dizer que não significa que Israel? Significa, sim, Israel. Eu vou ... Eu vou ... Eu vou ... Eu vou ... Eu vou fazer uma aliança com a casa de Israel. "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo ... lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei "( vv 33-34. ). Será que vamos ver tantos "I vontades?" — Incondicionais, unilaterais, soberanos, gracioso, e irrevogáveis.
    Poderíamos dizer: "Bem, talvez Deus mudou de idéia." Vá para o versículo 35 : "Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as leis fixas da lua e das estrelas para luz da noite, que agita até o mar para que suas ondas rujam; o Senhor dos Exércitos é o seu nome: "Se esta ordem fixas diante de mim, diz o Senhor ', pois, geração de Israel também deve cessar." "Eu não tenho notado que o que aconteceu. Se isso não quer dizer que ela acabou de dizer, é incompreensível.
    E a nova aliança promete a salvação que, em seguida, inclui a recepção de todas as promessas do pacto abraâmico, aliança davídica, e todas as promessas estendidas ao longo de todo o Antigo Testamento.
    Qual é a principal característica deste? "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus ... eu perdoarei a sua maldade. "
    Observe como soberano que é: "Vou fazê-lo; Vou fazê-lo em meu tempo. "

    Olhe para Ezequiel 36 , porque este é um paralelo; mas eu acho que é bom apenas para ser lembrado. Ezequiel 36:24-27 : "Porque eu vos tomarei dentre as nações, reunir-lo de todas as terras e trazê-lo para a vossa terra. Então espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; Vou purificar de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos. Além disso, eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em você ", — É impressionante, não é? —" E farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos ".

    Como é que alguém poderia andar nos seus estatutos e obedecer e observar os seus preceitos? Só se Ele os levou a fazê-lo. "Você vai viver na terra que eu dei a vossos pais; assim você será o meu povo, e eu serei o vosso Deus. "
    E então o versículo 32 , apenas um bom lembrete: "Eu não estou fazendo isso para o seu bem", diz o Senhor Deus ", deixá-lo ser conhecido por você. Envergonhados e confundidos dos vossos caminhos, ó casa de Israel! '"Para o bem de quem é Ele está fazendo isso? Seu próprio bem.
    Ir para o final de versículo 38 . Quando Deus faz isso ", e saberão que eu sou o Senhor" (ver também v. 37 ).
    Então, quando Deus deu unilateral, incondicional-as-primário-causa, soberano, graciosas promessas para um povo eleito, eles são garantidos pela fidelidade divina para ser cumprida, como toda a obra da salvação. E quando Deus diz que tais promessas da aliança são irrevogáveis, não podemos, com a impunidade para qualquer idéia aparentemente conveniente ou suposição, dizem que estes são nulas. Por quê?
    Alguém pode dizer: "Bem, o que dizer de apostasia de Israel? Não que cancelar as promessas? Não apostasia de Israel cancelar as promessas? "Mas entendemos que as novas promessas do concerto dado em Jeremias e Ezequiel foram dadas a Israel no momento em que eles estavam sob julgamento divino por apostasia. Eles não foram dadas a eles quando tudo estava bem e que eles estavam vivendo e florescente em obediência a Deus. Eles eram tão apóstata, eles estavam fora de suas terras e , em seguida, a aliança foi dado a eles. E Deus estava dizendo: "Não fique com a ideia de que o que está acontecendo por meio de apostasia muda Minhas promessas."

    Alguém pode dizer: "Bem, espere um minuto, eles não rejeitou o seu Senhor e Messias? Que fez isso. Eles rejeitaram. Eles mataram Jesus. "É no plano. Uma das idéias malucas de velho-line dispensationalism é que Jesus veio e ofereceu um reino; e porque os judeus não aceitaram e matou-o, ele foi para a igreja e veio com plano B.

    A cruz não é o plano B. O que é Zc 12:10 dizendo quando ele declara: "Eles olhar para Aquele que trespassaram» (ver Sl. 22 e Isa. 53 )? É no plano principal. E, em seguida, 13: 1 diz: "Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi." Israel será salvo. A nova aliança será cumprida. Continue lendo no capítulo 14: "O Senhor será rei sobre toda a terra" ( v 9. ). Não há outra maneira de interpretar Zacarias 12:14 .

    Então é amillennial do Antigo Testamento? Não. Foram os judeus nos dias de Jesus amillennial? Útil do No. Emile Schurer Estudo da escatologia judaica no Dia de Jesus , publicado em 1880 por T. & T. Clarke em Edimburgo (a nova edição do que foi publicado por Hendrickson Publishing em 1998), faz um ótimo trabalho de estudar o Jewish messiânico, mentalidade escatológica no tempo de Jesus. Eles acreditavam que o Messias estava chegando, precedido por um tempo de angústia. Eles acreditavam que, antes de Messias, o profeta Elias viria. Eles acreditavam que quando o Messias veio, Ele seria o Filho pessoal de Davi. Ele teria poderes especiais para estabelecer o Seu reino, e todas as promessas abraâmicas e aliança davídica seria cumprida. Eles também acreditavam que Israel iria se arrepender e ser salvo na vinda do Messias. Eles acreditavam que o reino seria estabelecido em Israel, com Jerusalém no centro, e se estenderia por todo o mundo. Eles acreditavam que a paz ea justiça iria dominar o mundo.Todas as pessoas iriam adorar o Messias. Não haveria guerra, só alegria e saúde. Eles acreditavam em um templo de adoração reinstituído; eo cumprimento dos convênios incluiu a renovação do mundo, a ressurreição geral, julgamento final, e depois que o estado eterno. Isso é escatologia Testamento pré-Novo judaico.

    Isso é o que Zacarias, o pai sacerdotal de João Batista, acredita. Leia grande de Zacharias Benedictus em Lc 1:67 para o fim do capítulo. E o que ele está dizendo? Cada única frase vem de um texto do Antigo Testamento sobre a aliança com Abraão, a aliança davídica, ou a Nova Aliança, a cada um deles. Ele sabia o que estava acontecendo. Os convênios eram para ser cumprida.

    Jesus era um amilenarista? Atos 1 é a primeira conta pós-ressurreição "sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter feito o Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera "( vv. 1-2 ). Há eleição novamente.

    Então Ele tinha passado algum tempo antes de Sua ascensão com os apóstolos. Agora versículo 3 diz: "Para estes também se apresentou vivo depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de 40 dias." Literalmente, "aparecendo-lhes durante quarenta dias." Deve ter sido intensa. Podemos imaginar o nível de ensino de um Jesus ressuscitado daria Sua própria ao longo de um período de quarenta dias? Que tipo de educação no seminário que seria isso? E o que ele estava falando? — "Falando das coisas concernentes ao reino de Deus."
    Por 40 dias Ele fala sobre o reino de Deus. Esta é a Sua momento. Se Jesus é um amilenarista, este é o lugar onde Ele tem que dizer-lhes. Apostasia que os judeus "é um dado. A rejeição do Messias, que é um dado. A execução do Messias, que é um dado. Este é o lugar perfeito para Jesus para lançar amillennialism.
    O versículo 6 diz: "Então, quando chegaram juntos, eles estavam pedindo-lhe, dizendo: Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" "Agora, o que Ele disse? "De onde você tirou uma ideia tão estúpida? Onde é que você nunca chegar a esse conceito? Você não tem escutado durante quarenta dias? Eu sou um amilenarista. Que pensamento bizarro, que eu estou indo para restaurar o reino de Israel? Você não escuta. "É isso. Se Jesus é amilenarista, este é o seu momento. Ele tem que dizer: "Não, a Igreja é o novo Israel."
    Os discípulos perguntam se este é o momento em que o Pai vai restaurar apokathistanō (de acordo com fontes judaicas, um termo técnico escatológica para o tempo final). Eles estavam usando um termo que era uma parte de sua escatologia. "Este é o momento final, quando você está restaurando o reino de Israel?" Quarenta dias de instrução sobre o Reino e eles sabiam uma coisa é certa: o reino de Israel ainda estava por vir. E tudo o que eles queriam saber era, quando? Isso é tudo.

    "Ele disse-lhes: 'Não é para você conhecer tempos ou épocas'" ( v. 7a ). Não podemos saber o timing. Ele não disse: "Espere, espere, espere. Não vai ser um reino. "Ele disse:" Não é para você saber os tempos e épocas [épocas] ".
    By O way ", que o Pai fixou com a sua autoridade" ( v. 7-B ). Há que eleição soberana novamente. É soberano. Os discípulos sabiam que, quando eles perguntaram: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino?" ( v. 6 ). Eles sabiam que era uma obra divina para fazê-lo. Esta foi uma oportunidade perfeita para Jesus para endireitar as coisas.
    Vamos cavar um pouco no texto do versículo 7 : "que o Pai fixou [ tithemi .., 'set, nomeado'] "" Fixed "está na média aoristo" fixo for Himself "É sobre a Sua glória. É sobre a sua exaltação. Trata-se de todo o mundo finalmente vendo paraíso recuperado. Trata-se de Deus, finalmente, sendo glorificado-que é tão desonrado ao longo da história humana. É sobre a glória de Deus ea honra de Jesus Cristo. E Deus, o Pai fixou para si mesmo que o tempo com a sua autoridade, é singular, unilateral. Não há outra maneira de compreendê-lo.

    Não há nenhuma teologia da substituição na teologia de Jesus. Não há supersessionismo, que é um movimento para estabelecer que não há reino terreno para Israel. Isso é absolutamente estranho ao Antigo Testamento e completamente estranho ao Novo Testamento. Jesus não disse: "De onde você tirou essa idéia maluca? Você não tem escutado? "
    Eles simplesmente não podiam conhecer as estações, o tempo todo. A cruz sempre foi o plano. Ele disse, você se lembra, no capítulo XVIII de Lucas, também registrada em Mateus e Marcos, "Eis que estamos subindo para Jerusalém" ( v. 31 ). E o que vai acontecer, se colocarmos essas três contas juntos? "Eu [Jesus] vou ser traído. Eu estou indo para ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas. Eles vão me condenar. Eles vão me entregar para os gentios, porque eles não podem executar Me. Tudo isso está na ordem exata. Então, quando eu estou entregue aos gentios, eu vou ser ridicularizado, maltratado, cuspido, açoitado, crucificado, e eu estou subindo de novo "(ver vv. 32-33 ).

    Isso não é o plano B. Na verdade, se pensarmos que é o plano B, que somos idiotas. E Jesus usou essa terminologia: "Ó homens tolos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" (Lc 24:25 ). Assim, onde quer que esta coisa amillennial veio, não veio a partir do Antigo Testamento, ele não veio de judeus do Novo Testamento, e ele não veio de Jesus.

    Poderíamos dizer: "Bem, foram os apóstolos amillennialists?" Que tal Pedro; Pedro era um amilenarista? Em Atos 3 , Pedro está pregando: "Homens de Israel", e assim por diante. O versículo 13 : "O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, Aquele a quem vós entregastes [ há esse elemento primário e secundário] e repudiado na presença de Pilatos, quando ele tinha decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você, mas condenado à morte o Príncipe da vida "( vv. 13-15 ). O que uma acusação! Eles [os judeus] não poderia ser pior, mais horrível.

    Versículo 18 : ". Mas as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido" Isso é literal, não é? "Portanto, se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor ['os tempos de refrigério" é uma frase reino] e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo nomeado para você [set para você, fixada para você], quem o céu deve receber até o período de restauração [outro termo reino] de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo "( vv. 19— 21 ).
    E então eu gosto especialmente de amor versos 25:26 : "É você quem são os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais." Será que Pedro cancelar a aliança? O que ele diz? "Você ... são os filhos da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua semente todas as famílias da terra serão abençoados. ' Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo e enviou para abençoá-los, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos [e Ele vai fazer isso; você ainda é os filhos da aliança]. "Essa foi uma oportunidade perfeita para cancelar essas promessas.

    Como cerca de Tiago, o chefe da igreja de Jerusalém? Foi ele amillennial na sua opinião? Atos 15 — "Tiago respondeu, dizendo: 'Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. Com isso as palavras dos profetas de acordo, assim como está escrito: "Depois destas coisas, eu vou voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, de modo que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde há muito tempo "'" ( vv. 13-18 ).

    A aceitação dos gentios não é o cancelamento de promessas feitas a Israel. Após a conversão dos gentios, depois dos tempos dos gentios são mais, Deus vai reconstruir o tabernáculo de Davi, que está caído-reconstruir suas ruínas e restaurá-lo. Promessas aliança davídica e promessas messiânicas será cumprida.
    Talvez o escritor de Hebreus foi um amilenarista: "Quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que Ele podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente te abençoe você e eu certamente irá multiplicar-vos" ( 6 : 13 ) —Eu vou, eu vou; sem hesitação. E ele chama em nosso entendimento da tomada de posse. "Os homens juram por alguém maior do que eles, e com eles um juramento dado como confirmação é um final de cada disputa. Da mesma maneira que Deus, querendo ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento "(vv. 16-17 ). Deus jura, ou faz um juramento. E "é impossível", o versículo seguinte diz: "que Deus minta".

    Talvez o apóstolo Paulo foi o primeiro amilenarista: "Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. E depois? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? De modo nenhum "(! Rom. 3: 1-4 ). E é aí que Paulo [o amilenarista] teria dito: "Absolutamente ... absolutamente; que anula a promessa de Deus; inquestionavelmente, ele anula a promessa de Deus. "Mas ele não disse isso.

    Romanos 9:6-8 diz, "mas não é como se a Palavra de Deus falhou. Porque nem todos os israelitas que são descendentes de Israel [ou seja, eles não são todos verdadeiro Israel, ou seja, os crentes]; nem são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas "através de Isaque seus descendentes serão nomeados. ' Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. "Há filhos que Deus eleitos para cumprir sua promessa. E Ele passa a descrevê-lo, dizendo algo como flagrante como este: "Amei Jacó", versículo 13 , "mas rejeitei Esaú."Verso 15 : "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." O versículo 16 : "Isso não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia." Verso 18 : "Ele tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele quer." Isso está de volta ao todo idéia de soberania novamente.

    Só porque existem alguns judeus que não acreditam não anula a fidelidade de Deus. Só porque existem algumas que Deus escolhe, não significa que ele não está indo para escolher toda uma geração devidamente constituída de judeus para cumprir Suas promessas.

    E então talvez o mais notável, Rm 11:26 e entender que Ele tinha que vir e morrer para ratificar o novo pacto antes que Ele pudesse perdoar o pecado, mas o reino está por vir. "

    Que temos uma chance de se comunicar. O resto não faz sentido. Agora, se chegarmos a eleição da direita do divino, soberano, gracioso, incondicional, unilateral, irrevogável eleição, então nós temos Deus direita. E temos 1srael direita. E nós temos direito a escatologia. E adivinhem? —então Podemos simplesmente abrir nossas Bíblias e pregar nossos corações fora do texto e dizer o que diz. Nós não temos que lutar ao redor e encontrar alguma interpretação bizarra.
    Faça certo e Deus é glorificado. Faça certo e Cristo é exaltado. Faça certo e do Espírito Santo é honrado. Faça certo e Escritura é clara. Faça certo e a maior ilustração histórica da obra de Deus no mundo é visível. Faça certo e o sentido de mistério no Novo Testamento é mantida. Get it linguagem certa e normal está intacta-Escritura não foi escrito para os místicos. Faça certo e a cronologia da literatura profética está intacta. Faça certo e nós fechamos a imaginação da exegese. Faça certo e a visão de mundo histórico é completa. Faça certo e os benefícios práticos da escatologia é liberado para o nosso povo.Obtê-lo direito.
    Teologia Reino dos eschaton é a única visão que homenageia soberano, elegendo graça; homenageia a veracidade das promessas de Deus; honras o ensino dos profetas do Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus e os escritores do Novo Testamento, o que permitirá Cristo para ser homenageado como governante supremo sobre a Sua criação, agora temporariamente nas mãos de Satanás. E o, reino milenar terreno, com sede na volta de Cristo, é a única e necessária ponte entre a história humana temporária glória divina eterna. Vamos fazer nossas igrejas segunda vinda igrejas e fazer nossas vidas segunda vinda vidas.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80

    Lucas 1

    A introdução de um historiador — Luc. 1:1-4 A promessa de um filho — Luc. 1:5-25

    A mensagem de Deus a Maria — Luc. 1:26-38

    O paradoxo da bênção — Luc. 1:39-45 Um hino maravilhoso — Luc. 1:46-56 Seu nome é João — Luc. 1:57-66

    A alegria de um pai — Luc. 1:67-80

    A INTRODUÇÃO DE UM HISTORIADOR

    Lucas 1:1-4

    A introdução de Lucas é única nos três primeiros Evangelhos

    porque nela aparece o autor em cena e é utilizado o pronome "eu".

    Há três coisas que devemos notar nesta passagem.

    1. É o melhor que foi escrito em grego no Novo Testamento. Lucas utiliza aqui o mesmo tipo de introdução que usam os grandes

    historiadores gregos. Heródoto, o famoso historiador grego começa: "Estes são os estudos de Heródoto de Halicarnaso." Um historiador

    muito posterior, Dionísio de Halicarnaso, diz-nos ao começo de sua história: "Antes de começar a escrever reuni informação, em parte dos lábios dos homens mais estudiosos com quem estive em contato, e em parte das histórias escritas por romanos, que eles elogiavam." De

    maneira que Lucas, ao começar seu Evangelho, seguiu no melhor grego os modelos de mais qualidade que encontrou. É como se Lucas se houvesse dito a si mesmo: "Estou escrevendo a maior história do mundo,

    e devo usar o melhor para fazê-lo." Alguns dos manuscritos antigos são reproduções muito belas, escritas em tinta prateada sobre pergaminho

    púrpura e muitas vezes o escriba escrevia o nome de Deus e de Jesus em cor dourada. O Dr. Boreham nos conta de um operário ancião que todas as sextas-feiras de noite, separava as moedas mais novas e brilhantes de seu salário para a oferta dominical. O historiador, o escriba e o operário tinham a mesma idéia, só o melhor é suficientemente bom para Jesus. Sempre dariam o mais possível a seu Senhor.

    1. É muito significativo que Lucas não se conformasse com as outras histórias de Cristo. Teve que escrever a própria. A verdadeira

    religião não é nunca uma coisa de segunda mão, uma história repetida. É um descobrimento pessoal. O Dr. Gossip estava acostumado a dizer que os quatro evangelhos eram importantes, mas além de todos eles está o

    evangelho da experiência pessoal. Lucas havia redescoberto a Jesus por si mesmo.

    1. Nenhuma outra passagem da Bíblia lança tanta luz sobre a

    doutrina da inspiração das Escrituras. Ninguém pode negar que o evangelho de Lucas é um documento inspirado; e entretanto, Lucas começa afirmando que é o produto da mais cuidadosa investigação histórica. A inspiração de Deus não chega ao homem que espera sentado, de braços cruzados, com a mente ociosa, e sim à mente que pensa, busca e investiga. A verdadeira inspiração chega quando a mente que busca se encontra com o Espírito revelador de Deus. A palavra de Deus é dada, mas ao homem que a busca. "Procurem e acharão."

    A PROMESSA DE UM FILHO

    Lucas 1:5-25

    Zacarias, o personagem principal desta cena, era um sacerdote.

    Pertencia à seção do Abias. Todo descendente direto do Arão era automaticamente sacerdote. Isto significava que para os propósitos correntes, havia muitos sacerdotes. Portanto estavam divididos em vinte e quatro seções. Só na Páscoa, no Pentecostes, e na Festa dos Tabernáculos serviam todos. Durante o resto do ano cada grupo servia

    duas semanas. Os sacerdotes que amavam seu trabalho esperavam ansiosos acima de todas as coisas essa semana de serviço; era a tarefa suprema de suas vidas: Um sacerdote só podia casar-se com uma mulher de linhagem judaica absolutamente pura. Considerava-se um mérito especial o casar-se com uma mulher que também era descendente de Arão, como o era Isabel, a mulher de Zacarias. Havia ao redor de vinte mil sacerdotes e portanto havia quase mil em cada seção. De modo que dentro delas as tarefas se realizavam em grupos.

    Faziam-se sacrifícios em nome de toda a nação todas as manhãs e todas as tardes. oferecia-se um cordeiro macho, de um ano de idade, sem mancha nem defeito, junto com uma oferenda de farinha, azeite e vinho. Antes do sacrifício da manhã e depois do da tarde se queimava incenso nos altares para que, por dizê-lo assim, os sacrifícios subissem a Deus envoltos em doces essências. Era muito possível que muitos sacerdotes não tiveram o privilégio de queimar incenso em toda sua vida; mas se a qualquer um deles lhes tocasse a sorte fazê-lo, esse dia seria o mais grandioso de todos, o dia tão desejado e sonhado. Neste dia a sorte caiu sobre Zacarias e certamente devia estar emocionado até o mais íntimo. Mas havia uma tragédia em sua vida. Não tinha filhos. Os rabinos judeus diziam que havia sete pessoas que não podiam comunicar-se com Deus, e a lista começava: "um judeu que não tem esposa, ou um judeu que tem esposa, mas não tem filhos".

    A esterilidade era uma causa válida de divórcio. Era natural então, que Zacarias, em seu grande dia, pensasse e orasse a respeito de sua

    tragédia pessoal e doméstica. Então apareceu a assombrosa visão com sua alegre mensagem de que, apesar de que suas esperanças estavam mortas, nascer-lhe-ia um filho. Queimou-se incenso e se fez a oferta, no

    átrio interior do templo, o Átrio dos Sacerdotes.

    Enquanto se fazia o sacrifício, a multidão se apertava em outro átrio, o Átrio dos 1sraelitas. Era um privilégio do sacerdote abençoar as

    pessoas depois do sacrifício da tarde, postando-se atrás do corrimão entre ambos os átrios. O povo estava assombrado de que Zacarias demorasse

    tanto. Quando saiu não pôde falar e o povo soube que tinha tido uma visão. De maneira que em uma alegria sem palavras, terminou sua tarefa semanal e voltou para casa; logo a mensagem de Deus se fez realidade e Isabel soube que ia ter um filho. Há um detalhe que ressalta aqui. Foi na casa de Deus onde a mensagem divina chegou a Zacarias. Muitas vezes desejamos que a mensagem de Deus chegue a nós.

    Na obra do Shaw, Santa Joana, esta ouve as palavras de Deus. O Golfinho está zangado. "Ó, tuas vozes, tuas vozes, por que não vêm a

    mim? Eu sou o rei e não tu." Juana lhe responde: "Vêm, mas tu não as escutas. Não te sentaste nos campos ao entardecer para ouvi-las. Quando soa o Ângelus, fazes o sinal da cruz e pronto, mas se orasses em teu

    coração e ouvisses o som dos sinos no ar após deixarem de tanger, escutaria as vozes tal como eu."

    Joana deu-se a si mesma a oportunidade de escutar a Deus. Zacarias

    estava no templo esperando a Deus. A voz de Deus chega àqueles que, como Zacarias, escutam-na em Sua casa.

    A MENSAGEM DE DEUS A MARIA

    Lucas 1:26-38

    Maria se tinha comprometido com o José. O compromisso durava

    um ano, e era tão sério como o matrimônio. Só podia ser dissolvido pelo divórcio. Se o homem que estava comprometido com uma mulher morria, perante a lei ela era viúva. Utilizava-se a estranha frase: "uma virgem viúva". O compromisso criava um vínculo que só a morte podia romper. Nesta passagem nos encontramos diante de uma das doutrinas mais polêmicas da fé cristã: o nascimento virginal. A Igreja não insiste em que creiamos nesta doutrina. Consideremos as razões a favor e contra sua aceitação, e tomemos nossa própria decisão. Existem dois grandes razões para aceitá-lo literalmente.

    1. Se lermos esta passagem, e mais ainda, se lermos Mateus 1:18- 25, o significado literal é que Jesus nasceria da Maria sem pai humano.

    1. É muito natural sustentar que se Jesus era, tal como acreditam, uma pessoa muito especial, entraria no mundo de uma maneira também muito especial.

    Agora consideremos algumas das coisas que podem nos fazer duvidar de que o nascimento virginal deva ser tomado tão literalmente.

    1. As genealogias de Jesus que aparecem tanto em Lucas (Lc 3:23-38), como no Mateus (Lc 1:1-17), traçam sua ascendência desde José, o que é

    estranho se ele não era seu pai verdadeiro.

    1. Quando Maria encontrou a Jesus depois de que este se atrasou no templo, diz: “Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura” (Lc 2:48).

    Aqui Maria chama pai a José, sem dúvida alguma.

    1. Repetidamente, o povo se refere a Jesus como o filho de José (Mt 13:35; Jo 6:42).
    2. No resto do Novo Testamento ninguém se refere ao nascimento virginal. Certamente, em Gl 4:4 Paulo fala de Jesus como "nascido de mulher". Mas isto é algo que se pode dizer de qualquer mortal (comp.

    14:1; 15:14; 25:4).

    Mas nos perguntemos, se não crermos na história do nascimento virginal literalmente, de onde surgiu? Os judeus diziam que no nascimento de todo menino tomavam parte três pessoas: o pai, a mãe e o Espírito de Deus. Acreditavam que ninguém podia nascer sem a intervenção do Espírito. E bem pode ser que as histórias do Novo Testamento sobre o nascimento de Jesus sejam formas encantadoras e poéticas de dizer que, embora tivesse um pai humano, o Espírito Santo de Deus atuou em seu nascimento de uma maneira única e especial.

    Sobre este assunto devemos, tomar nossa própria decisão. Pode ser que desejemos nos aferrar à doutrina literal do nascimento virginal, pode ser que prefiramos pensar nele como uma bela forma de dar ênfase à presença do Espírito de Deus na vida da família. A submissão de Maria é algo muito formoso. "Aceitarei algo que Deus me mande." Maria tinha

    aprendido a esquecer a oração mais comum do mundo: "Que se mude a tua vontade" e a elevá-la à maior: "Que se faça a tua vontade."

    O PARADOXO DA BÊNÇÃO

    Lucas 1:39-45

    Toda esta passagem é como um canto lírico sobre a bem— aventurança de Maria. Em nenhum outro lugar podemos apreciar o

    paradoxo da bem-aventurança como na vida de Maria. A ela foi outorgado o privilégio de ser a mãe do Filho de Deus. Bem pôde encher— se seu coração de um trêmulo, assombrado e pasmada alegria. E

    entretanto, essa bênção ia ser a espada que atravessaria seu coração. Algum dia teria que ver seu filho pendente de uma cruz.

    O ser escolhido por Deus quase sempre significa ao mesmo tempo uma coroa de alegria e uma cruz de tristeza. A verdade crua é que Deus

    não escolhe uma pessoa para sua tranqüilidade e comodidade nem para sua alegria egoísta, e sim para uma grande tarefa que exigirá tudo o que sua cabeça, coração e mãos possam dar. Deus escolhe uma pessoa para

    utilizá-la. Quando Joana d’Arc soube que sua hora estava perto, orou: "Só durarei um ano; usa-me como quiseres." Quando se toma consciência disto, as tristezas e dificuldades que podem surgir no serviço

    de Deus não são motivos de lamentação; são nossa glória, porque tudo se faz e se sofre por Deus.

    Quando Ricardo Cameron foi preso pelos dragões, mataram-no.

    Tinha mãos muito bonitas e as cortaram para mandá-las a seu pai com uma mensagem perguntando se as reconhecia. "São de meu filho, de meu querido filho – disse este –; bendita a vontade do Senhor que jamais me faltará, nem a nenhum dos meus." As lágrimas da vida foram iluminadas com o sentimento de que isto também estava nos planos de Deus.

    Um grande santo espanhol orou por seu povo da seguinte maneira: "Deus lhes negue a paz e lhes dê glória." Um grande pregador moderno

    disse: "Jesus Cristo não veio para tornar a vida mais fácil, e sim para tornar os homens maiores." É a paradoxo da bênção que confere a uma pessoa em um mesmo momento a alegria maior e a maior tarefa do mundo.

    UM HINO MARAVILHOSO

    Lucas 1:46-56

    Aqui nos encontramos com uma passagem que se converteu em um dos grandes hinos da Igreja – o Magnificat. É uma passagem saturada do Antigo Testamento. É muito semelhante ao canto da Ana em I Samuel

    Lc 2:1-10. Tem-se dito que a religião é uma droga, o ópio dos povos; mas, como disse Stanley Jones, "O Magnificat é o documento mais revolucionário do mundo." Fala-nos de três revoluções de Deus.

    1. Dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos

    soberbos. Esta é uma revolução moral. O cristianismo é a morte do orgulho. Por que? Porque se as pessoas puserem sua vida a serviço de Cristo se despoja dos últimos vestígios de orgulho que há nele. Algumas vezes algo acontece ao homem que o deixa envergonhado diante de uma luz vívida, ofuscante e reveladora.

    O. Henry nos relata uma pequena história a respeito disto: Havia um jovem que foi criado em uma vila. Na escola costumava sentar-se ao

    lado de uma menina e eram muito amigos. Foi à cidade e tomou maus caminhos. Converteu-se em um batedor de carteira, em um ladrão

    desprezível. Um dia acabava de roubar o moedeiro a uma anciã. Foi um bom trabalho, e se sentia satisfeito. Nesse momento viu a menina que conhecia caminhando pela rua, ainda tão doce e irradiando inocência. E

    de repente se viu si mesmo tão vil como era. Ardendo de vergonha, apoiou a cabeça contra o ferro frio de um poste de luz. "Deus – disse –, queria morrer". Viu-se si mesmo.

    Cristo capacita o homem para ver-se a si mesmo. É o golpe de

    morte para o orgulho. A revolução moral começou.

    1. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Esta é uma revolução social. O cristianismo dá por finalizados os títulos e prestígios mundanos. Mureto foi um estudioso da Idade Média. Era pobre. Em uma cidade italiana adoeceu e foi levado a um hospital para carentes vagabundos. Os médicos estavam discutindo seu caso em latim, sem imaginar que pudesse entender, e sugeriram que já que se tratava de um vagabundo sem valor algum poderiam usá-lo para seus experimentos médicos. Ele os olhou e lhes respondeu em sua mesma linguagem educada: "Não digam que não vale nada nenhum homem pelo qual Cristo morreu."

    Quando tomamos consciência do que Cristo fez por todos os homens, não podemos falar mais do homem comum. As escalas e filas

    sociais desaparecem.

    1. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Esta é uma revolução econômica, Uma sociedade não cristã é uma sociedade

    que busca adquirir, na qual cada um luta por obter tudo o que possa. Uma sociedade cristã é aquela na qual ninguém se anima a ter muito

    enquanto outros têm muito pouco, na qual todo homem obtém para dar. Há encanto no Magnificat, mas esse encanto é dinamite. O cristianismo gera uma revolução em cada homem, e uma revolução no mundo.

    SEU NOMBRE É JOÃO

    Lucas 1:57-66

    Na Palestina o nascimento de um menino era uma ocasião de muita alegria, em especial se se tratasse de um varão. Quando o momento do nascimento estava perto, os amigos e os músicos do lugar se reuniam ao

    redor da casa. Quando se anunciava o nascimento, se fosse o caso de um varão, os músicos tocavam e cantavam, e havia saudações e felicitações. Se se tratasse de uma menina, os músicos se retiravam silenciosos e cabisbaixos. Havia um dito: "O nascimento de um varão causa alegria

    universal, o nascimento de uma menina causa tristeza universal." Assim

    na casa do Isabel havia uma dupla alegria. Enfim tinha tido um filho e era um varão. No oitavo dia o menino foi circuncidado e nesse dia recebeu o seu nome. As meninas podiam receber seu nome em qualquer momento dentro dos trinta dias de seu nascimento. Na Palestina os nomes eram descritivos. Às vezes descreviam uma circunstância referente ao nascimento, como Esaú e Jacó (Ex 25:26). Outras vozes descrevem o menino. Labão, por exemplo, significa branco ou loiro.

    Algumas vezes o menino recebia o nome do pai. Muitas vezes o nome descrevia a alegria do pai. Saul e Samuel, por exemplo, significam

    pedido. Outras vezes o nome é uma declaração da fé dos pais. Elias, por exemplo, significa, Jeová é meu Deus. Assim nos tempos em que se

    adorava ao Baal os pais do Elias afirmaram sua fé no verdadeiro Deus. Isabel, para surpresa de seus vizinhos, disse que seu filho se chamaria João e Zacarias indicou que esse também era seu desejo. João é uma

    forma derivada do nome Jehohanan, que significa dom de Deus ou Deus é benigno. Era o nome que Deus tinha ordenado que fosse dado ao menino e descrevia a gratidão dos pais pela alegria inesperada.

    A pergunta de todos os vizinhos e dos que tinham ouvido esta história assombrosa era: "O que irá ser este menino?" Todo menino é um molho de possibilidades. Um ancião professor de latim sempre fazia uma

    reverência à sua classe antes de começar a ensinar. Quando lhe foi perguntado a razão, respondeu: "A gente nunca sabe o que chegarão a ser alguns destes garotos."

    A chegada de um menino a uma família significa duas coisas. Em primeiro lugar, é o privilégio maior que a vida pode dar a um homem e a sua mulher. É algo pelo qual se deve agradecer a Deus. Em segundo lugar, é uma das responsabilidades supremas da vida, devido ao fato de que esse menino é um molho de possibilidades, e dos pais e dos professores depende a realização, ou não, das mesmas.

    A ALEGRIA DE UM PAI

    Lucas 1:67-80

    Zacarias teve uma grande visão a respeito de seu filho. Viu-o como o profeta e o precursor que prepararia o caminho do Senhor.

    Todos os judeus devotos esperavam e desejavam o dia em que chegaria o Messias, o Rei Ungido de. Deus. A maioria acreditava que antes que ele viria um precursor que anunciaria sua vinda e lhe prepará-

    la o caminho. A crença comum era que para fazê-lo retornaria Elias (Ml 4:5). Zacarias viu em seu filho aquele que prepararia o caminho do Rei divino. Os versículos 75:77 nos dão um excelente

    quadro dos degraus do caminho cristão.

    1. Deve haver uma preparação. Toda a vida é uma preparação para nos levar a Cristo.

    Quando Sir Walter Scott era jovem seu desejo era chegar a ser

    soldado. Um acidente o deixou um pouco coxo e teve que abandonar seu sonho. Começou a ler as antigas histórias e romances escoceses e se converteu em um grande novelista. Um ancião disse dele: "Todo o tempo se fazia a si mesmo, mas não compreendeu o que era o que lhe acontecia até ter passado muitos anos." Na vida Deus faz que tudo contribua para nos levar a Cristo.

    1. Deve haver conhecimento. A simples realidade é que os homens não conheciam a Deus até quando Jesus chegou. Os gregos pensavam em um Deus insensível, além da alegria e a tristeza, que contemplava impertérrito aos homens desde seu soberbo isolamento o qual não era de ajuda para ninguém.

    Os judeus pensavam em um Deus exigente, cujo nome era "Lei" e cuja função era a de juiz – no qual não havia outra coisa que terror. Jesus

    vinha para falar de um Deus que era amor, e em sua surpresa os homens só podiam dizer: "Nunca soubemos que Deus era assim." Uma das grandes funções da encarnação é a de levar o conhecimento de Deus aos

    homens.

    1. perdão. Devemos ser claros a respeito de algo que tem que ver com o perdão. O perdão não é tanto o remissão de uma pena como a restauração de uma relação. Nada nos pode salvar de certas conseqüências de nosso pecado; o relógio não pode ser atrasado; mas a alienação de Deus se converte em amizade. O Deus distante se aproxima e o Deus que temíamos se converte no que ama as almas dos homens.
    2. um novo andar pela vida no atalho da paz. Paz em hebreu não significa simplesmente estar livres de perigos; significa tudo aquilo

    que dá bem-estar ao homem; e através de Cristo o homem pode caminhar nos atalhos que levam a tudo o que significa vida, e já não ao que significa morte.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 25

    2         . Uma nova esperança

    Lc 1:5-25

     

    Lucas começa falando de coisas que aconteceram bem antes do nascimento de Jesus. Fala sobre os pais de João, o qual viria a ser conhecido como “o batista”, aquele que viria anunciar o Cristo antes mesmo de este começar seu ministério.

    Ele fala de pessoas religiosas e justas, mas já cansadas, talvez desiludidas e com pouca esperança. Mas é nessa situação e para essas pessoas que surgirá uma nova esperança.

     

    Para pessoas boas, mas desiludidas

     

    Zacarias tinha uma boa posição na sociedade e na religião de sua época. Casado com Isabel, uma “filha de Arão” poderia até ser pai de um futuro sumo sacerdote.

    Ele e sua mulher eram justos e obedientes diante de Deus. Mas já estavam velhos e nunca tiveram filhos. Isso quebrava com a expectativa de, quem sabe, ter um filho sumo sacerdote; e era até um motivo de vergonha para Isabel, segundo a cultura da época.

    Mantinham sua fé e religiosidade, eram considerados “irrepreensíveis em todos os preceitos e mandamentos do Senhor”, mas não havia como esconder essa desilusão. Não ter descendência era algo muito ruim para o homem; não gerar descendência era pior ainda para a mulher, que era vista como não cumprindo com a sua função e, em muitos casos, até vista como amaldiçoada.

    Como conciliar uma vida religiosa tão correta com uma frustração familiar tão grande? Ainda assim, eles se mantinham fiéis em sua devoção e, provavelmente, superavam o preconceito que poderiam sentir por parte de outros.

    Ainda hoje essa mentalidade religiosa de merecimento e recompensa é muito difundida. Achamos que, se somos bons, temos que ser abençoados em tudo, e se não somos abençoados em tudo, é porque não somos bons. Confrontando este pensamento com a realidade da vida, não é difícil encontrar tantas outras pessoas frustradas e até revoltadas com Deus.

    Quantas vezes nos identificamos com eles, não é mesmo?

     

    Maior do que imaginamos

     

    Mas naquele dia, Zacarias recebeu uma grande honra para um sacerdote: foi sorteado para oferecer incenso no altar. Havia tantos sacerdotes, e isso era feito tão poucas vezes, que dificilmente um sacerdote o faria mais que uma vez em toda sua vida, e alguns até nunca fariam.

    Se isso já era uma surpresa, imagine o que ele encontrou lá dentro! O anjo Gabriel apareceu diante dele. Sua primeira reação foi a de medo e confusão - quem poderia esperar algo assim? Mas o anjo o acalmou e lhe afirmou algo ainda mais maravilhoso, sua oração tinha sido ouvida e seria respondida: ele teria um filho. Isso lhe traria alegria e prazer, não apenas para ele, mas para muitos outros que também seriam beneficiados por esse filho.

    A oração mais comum e necessária dos religiosos da época era pela redenção de Israel. Eles pediam que as promessas dos profetas se cumprissem, especialmente com relação ao Messias. Com certeza Zacarias também orava muito sobre isso, inclusive poderia estar fazendo isso no momento em que oferecia o incenso. Ao mesmo tempo, havia essa questão particular de nunca terem tido um filho, o que deve ter sido o assunto de muitas orações por muito tempo. Agora chegava a ele a confirmação da resposta desses dois motivos de oração. Com qual ele estaria mais surpreso?

    Esse filho, mais que um sumo sacerdote, seria o profeta que prepararia o caminho do tão esperado Messias. Ele seria cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe, viveria numa preparação especial parecida com o voto de nazireu (como Sansão, por exemplo, em Jz 13:4). Iria converter o coração de muitas pessoas e deixar, assim, um povo preparado para receber aquele que cumpriria todas as promessas feitas através dos profetas.

     

    Mesmo em meio à dúvida

     

    Depois de tantos anos orando e esperando por essas respostas, Zacarias não conseguia mais crer de maneira firme e, mesmo estando diante do anjo, duvidou, afinal, era impossível: ele e sua esposa já estavam velhos demais para terem um filho, e a redenção de Israel talvez já fosse vista como uma utopia. Talvez ele até tivesse sido rude com o anjo, não por desrespeito, mas até por desabafo por ele e sua esposa terem esperado tanto e agora já serem velhos para isso (o que lembra também a situação de Abraão e Sara).

    Quantas vezes também passamos por isso? Quantas vezes nossa fé fica pequena por conta das dificuldades da vida e do tempo que temos de esperar por certas respostas? Ainda mais numa cultura imediatista em que vivemos, onde cada vez mais as informações e respostas são esperadas “para ontem”, como se diz. Não apenas isso, mas esperar é sempre algo que acaba cansando, fazendo-nos desistir e até perder a fé.

    Ao expressar sua dúvida e incredulidade de modo tão espontâneo, é provável que ele também estivesse pedindo por um sinal, ou alguma confirmação sobre o que estava sendo declarado. A confirmação foi a própria presença e missão do anjo ali para ele. Já o sinal não foi bem como ele esperava: ficaria mudo até o momento do nascimento de seu filho.

    Esse silêncio serviria também para ele refletir sobre sua fé e esperança em Deus; também seria um sinal para aqueles que estavam lá fora, e especialmente para Isabel; e ainda manteria todo esse processo em sigilo até que chegasse o momento certo.

     

    Que leva à reflexão e ao louvor

     

    Completou seu serviço em silêncio, fez sinal aos que já estavam preocupados do lado de fora do templo, permaneceu por lá até que acabasse seu turno e voltou para casa.

    Isabel engravidou, conforme o prometido, e se retirou por cinco meses. Ela estava muito feliz, reconhecia que essa nova condição anulava sua vergonha diante dos homens, conforme foi comentado acima. Ao mesmo tempo, não precisava provar nada a ninguém, então decidiu se ocultar por cinco meses.

    Apesar do silêncio, era tempo de louvor e gratidão, pois Deus havia sido bom para com eles. Ela não precisava mostrar nada, ele não precisava (nem podia) falar nada. O silêncio e a reverência muitas vezes expressam mais louvor que grandes demonstrações de religiosidade.

    Esse louvor não era apenas pelo que aconteceria a eles, mas também por muitos que se alegrariam com o nascimento de seu filho (v. 14). Uma nova esperança surgiria para eles e para o mundo todo: João prepararia o caminho do Salvador.

    Essa nova esperança é para nós também. Mesmo que nossas vidas às vezes pareçam tediosas e desiludidas.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 1 versículo 5
    Herodes: Refere-se a Herodes, o Grande. — Veja o Glossário.

    Zacarias: Forma grega de um nome hebraico que significa “Jeová se lembrou”.

    da turma de Abias: Abias era um sacerdote descendente de Arão. Nos dias do rei Davi, Abias era um dos cabeças das casas paternas de Israel. Davi dividiu os sacerdotes em 24 turmas, e cada uma delas servia no santuário em Jerusalém por uma semana a cada seis meses. A casa paterna de Abias foi escolhida por sortes para chefiar a oitava turma. (1Cr 24:3-10) Zacarias era “da turma de Abias”, mas isso não significa necessariamente que ele era descendente de Abias. Talvez essa fosse apenas a turma para a qual ele tinha sido designado. — Veja a nota de estudo em Lc 1:9.

    Abias: Nome de origem hebraica que significa “meu pai é Jeová”.

    Elisabete: Ou: “Isabel”. O nome grego Eleisábet vem do nome hebraico ʼElishévaʽ (Eliseba), que significa “meu Deus é abundante; Deus de abundância”. Lucas diz que Elisabete era uma das filhas de Arão, o que significa que ela era descendente de Arão. Assim, tanto o pai como a mãe de João eram de famílias de sacerdotes.


    Entrada do santuário do templo de Herodes

    Esta animação mostra o que Zacarias pode ter visto ao se aproximar da entrada do santuário do templo. Algumas fontes dizem que o santuário tinha a altura de um prédio de 15 andares. Pelo visto, a fachada onde ficavam as portas de entrada era revestida de ouro. Como ela ficava de frente para o leste, o reflexo da luz do sol durante o amanhecer devia ser de um brilho deslumbrante.

    (1) Pátio das Mulheres

    (2) Altar da oferta queimada

    (3) Entrada do Santo

    (4) Mar, de metal fundido

    Texto(s) relacionado(s): Lc 1:5-11

    Dicionário

    Abias

    -

    o Senhor é pai. 1. Filho de Roboão e rei de Judá depois de seu pai (1 Rs 14.31; 2 Cr 12.16). É chamado Abias no Livro das Crônicas e Abião no livro dos Reis. Abias esforçou-se em recuperar o reino das dez tribos (israel), e fez guerra a Jeroboão. Foi bem sucedido, e tomou as cidades de Betel, Jesana e Efrom, com as suas respectivas vilas. Depois da sua vitória fortificou-se, e casou com quatorze mulheres (2 Cr 13.21). Reinou somente três anos, sendo iníqua a última parte do seu reinado. Seguiu os maus passos de seu pai Roboão, caindo no pecado da idolatria e imoralidades afins. Sua mãe chamava-se Maaca; era neto de Salomão (1 Rs 15; 2 Cr 11.20). 2. o segundo filho de Samuel (1 Sm 8.2). 3. Filho de Jeroboão, primeiro rei de israel; foi aquele, de toda a casa de Jeroboão, que teve algumas boas inclinações para com o Senhor Deus de israel, sendo, por isso, o único da família a quem foi concedido morrer em paz. Era ainda jovem, quando morreu, justamente na ocasião em que a mulher de Jeroboão, sob disfarce, tinha ido ao profeta Aías a fim de procurar auxílio para a doença de Abias (1 Rs 14). 4. Um descendente de Eleazar, que deu o seu nome ao oitavo dos vinte e quatro turnos em que Davi dividiu os sacerdotes (1 Cr 24.10). 5. *veja Nm 10:7. 6. A filha de Zacarias, mulher de Acaz e mãe de Ezequias (2 Cr 29.1).

    (Heb. “meu pai é o Senhor”).


    1. Era o filho mais novo de Samuel e foi escolhido pelo pai para ser o juiz de Berseba, juntamente com seu irmão Joel (1Sm 8:2-1Cr 6:28). Ambos eram ímpios e tomavam decisões injustas, de maneira que o povo pediu a Samuel um rei. O velho sacerdote ficou com o coração partido, tanto pelo comportamento dos filhos, como pelo pedido dos israelitas (1Sm 8:1-22).


    2. Os filhos de Arão foram separados em 24 divisões, que exerciam diferentes tarefas no serviço do Tabernáculo e do Templo. Abias, um deles, era o responsável pela oitava divisão, a mesma que mais tarde foi servida por Zacarias, o pai de João Batista (1Cr 24:10; Lc 1:5).


    3. Filho e sucessor de Roboão, Abias reinou em Judá durante três anos. Sua mãe era Micaía (2Cr 13:2). Houve guerra entre Judá e Israel no decorrer de seu reinado. A declaração de Abias, antes da batalha, lembrava aos judeus que era a casa de Davi que Deus prometera abençoar. Ele e seu povo dependeram do Senhor e por isso venceram o exército de Jeroboão e reconquistaram várias cidades para Judá (2Cr 13:1Re 15:1-8). A guerra, contudo, prosseguiu durante todo seu reinado. Abias teve 14 esposas, 22 filhos e 16 filhas.


    4. Jeroboão I, rei de Israel, tinha um filho chamado Abias que ficou doente durante a infância. Esse monarca então enviou sua esposa secretamente ao profeta Aías, o mesmo que predissera seu reinado. Apesar do disfarce, o homem de Deus reconheceu a mulher do rei e pronunciou uma sentença contra a casa de Jeroboão, o que resultou na morte imediata do menino (1Rs 14:1-8). Abias foi lembrado apenas como o único membro honrado da família de Jeroboão (v. 13).


    5. I Crônicas 7:6-11 apresenta uma lista com os nomes dos descendentes dos três filhos de Benjamim. Abias era filho de Bequer.


    6. Abias foi mulher de Hezrom. Ela deu à luz um filho chamado Asur, logo depois da morte de Hezrom (1Cr 2:18-24).


    7. Abias era filha de Zacarias e mãe do rei Ezequias, de Judá (2Rs 18:2-2Cr 29:1).


    8. Para demonstrar sua posição de liderança em Israel durante a reconstrução do muro da cidade, Abias colocou seu selo sobre a aliança que os israelitas, liderados por Neemias, fizeram com Deus (Ne 9:10). Devido à semelhança entre as listas apresentadas nos capítulos 10:12, muitos estudiosos crêem que o Abias mencionado em Neemias 10:7 seja o mesmo sacerdote mencionado em Neemias 12:4-17. S.C.


    Abias [Javé É Pai]

    Segundo rei de Judá, que reinou 3 anos (913-911 a.C.), depois de Roboão, seu pai (2Cr 13).


    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Chamado

    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.

    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Existir

    verbo intransitivo Ser num dado momento; viver: nunca existiu outra pessoa como você.
    Possuir existência verdadeira: no depósito existem muitas munições.
    verbo transitivo indireto e predicativo Continuar sendo; subsistir, permanecer: uma nação não pode existir sem leis.
    expressão Não existir. Ser excepcional; fora do normal: amiga igual a você não existe!
    Etimologia (origem da palavra existir). Do latim existere.

    A palavra existir vem do latim existere, que significa ser ou surgir.

    Filhas

    fem. pl. de filho

    fi·lho
    (latim filius, -ii)
    nome masculino

    1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

    2. Animal macho em relação a seus pais.

    3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

    4. Nascido em determinado local. = NATURAL

    5. Forma de tratamento carinhosa.

    6. Efeito, obra, produto, consequência.


    filhos
    nome masculino plural

    7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


    filho da curiosidade
    Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

    filho da mãe
    [Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

    filho da puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho da púcara
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho das ervas
    [Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

    filho de criação
    Filho adoptado.

    filho de Deus
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    filho de puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho de uma quinhenta
    [Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

    filho do Homem
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    Messias.

    filho do vento
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

    filho natural
    O que não provém do matrimónio.

    filho pródigo
    Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

    quem tem filhos tem cadilhos
    Os pais têm sempre cuidados.

    Confrontar: filhó.

    fi·lhó
    (latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
    nome feminino

    1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

    2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


    Sinónimo Geral: FILHÓS

    Plural: filhós.
    Confrontar: filho.

    Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.

    Herodes

    herodes | s. m. 2 núm.

    he·ro·des
    nome masculino de dois números

    1. Figurado Homem feio e muito mau, especialmente em relação às crianças.

    2. Tirano.


    filho de herói

    Quatro gerações diferentes de pessoas, todas com o título da dinastia Herodes, aparecem nos Evangelhos e em Atos.


    1. Herodes, o Grande, da Iduméia, foi o primeiro grande rei-vassalo de Israel, depois do domínio romano. Reinou de 37 a 4 a.C., mediante a imposição de pesadas taxas sobre os judeus, a exigência do trabalho forçado e a construção de grandes edifícios públicos. Paranóico quanto à possibilidade de seu trono ser usurpado, executou muitos membros da própria família e alguns de seus colaboradores. A história sobre sua inquietação, quando soube a respeito do nascimento de Jesus, e sua subseqüente ordem do “massacre dos inocentes” (Mt 2:1-20) encaixa-se muito bem em seu padrão de comportamento.


    2. Antipas. Depois da morte de Herodes, o Grande, seus domínios foram divididos entre seus três filhos: Arquelau (Mt 2:22), Filipe (Mc 6:17) e Antipas, o Herodes que aparece durante a idade adulta de Jesus, quando este exercia seu ministério. Como tetrarca da Galiléia (Lc 3:1; At 13:1; Mc 8:15), Herodes Antipas governou de 4 a 39 d.C. Ele mandou decapitar João Batista (Mt 14:3-12; Mc 6:17-19; Lc 3:19-20) e posteriormente teve dúvidas sobre se Jesus era João que voltara à vida (Mt 14:1-2; Mc 6:14-16; Lc 9:79). Lucas mostra certo interesse pela família herodiana, pois é o único evangelista que situa sua narrativa dentro dos eventos da história do império. Joana, a esposa de um dos oficiais de Antipas, tornou-se seguidora de Cristo (Lc 8:3). Jesus repreendeu Herodes “à revelia”, ao chamá-lo de “aquela raposa” (Lc 13:31-33) e foi levado à presença dele quando Pilatos tentou sem sucesso evitar a exigência dos líderes judeus pela crucificação de Cristo (Lc 23:6-16).


    3. Agripa I. Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo; portanto, neto de Herodes, o Grande. Foi o governante da Galiléia até 44 d.C. Foi ele quem mandou executar Tiago, o filho de Zebedeu, e determinou a prisão de Pedro, em Atos 12; logo depois foi ferido mortalmente por um anjo do Senhor e morreu comido pelos vermes (vv. 19b-23).


    4. Agripa II. Filho de Agripa I, foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando este encontrava-se preso em Cesaréia, entre 57 e 59 d.C. (At 25:13-26:1-32). C.B.


    Herodes Nome comum de vários reis 1DUMEUS que governaram a Palestina de 37 a.C. até 70 d.C.


    1) Herodes, o Grande (37 a 4 a.C.), construiu Cesaréia, reconstruiu o Templo e mandou matar as criancinhas em Belém (Mt 2:1-18). Quando morreu, o seu reino foi dividido entre os seus três filhos: Arquelau, Antipas e Filipe.


    2) Arquelau governou a Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt 2:22).


    3) Herodes Antipas governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Foi ele quem mandou matar João Batista (Mt 14:1-12). Jesus o chamou de “raposa” (Lc 13:32).


    4) Filipe, TETRARCA que governou bem, de 4 a.C a 34 d.C., a região que ficava a nordeste do lago da Galiléia, isto é, Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites (Lc 3:1).


    5) Herodes Agripa I governou, de 41 a 44 d.C., toda a terra de Israel, como havia feito Herodes, o Grande, seu avô. Esse Agripa mandou matar Tiago (At 12:1-23).


    6) Herodes Agripa II governou o mesmo território que Filipe havia governado (50-70 d.C.). Paulo compareceu perante esse Agripa (At 25:13—26.32).


    Herodes 1. O Grande. Fundador da dinastia (c. 73-4 a.C.). Menosprezado pelos judeus por causa de sua origem não-judia (era idumeu) e por suas práticas pagãs (permitiu que lhe rendessem culto nos locais não-judeus de seu reino), reestruturou o Templo de Jerusalém. Mt 2:1ss. registra o nascimento de Jesus durante seu reinado (c. 6-4 a.C.) e menciona a intenção de Herodes de matar o Menino, confirmada com a matança dos inocentes.

    Esse fato não é mencionado em outras fontes, mas combina com o que sabemos do caráter do monarca. Após sua morte, a família de Jesus retornou do exílio no Egito (Mt 2:19-22).

    2. Arquelau. Filho de Herodes, o Grande. Etnarca da Judéia (de 4 a.C. a 6 d.C.). Após ser deposto, a Judéia passou a depender diretamente da administração romana até o ano 41 d.C.

    3. Herodes Antipas. Filho de Herodes, o Grande. Tetrarca da Galiléia (4 a.C. a 39 d.C.). Ordenou a decapitação de João Batista (Mt 14:1-12 e par.) e interveio no processo de Jesus (Lc 23:6ss.).

    4. Herodes Agripa I. Foi nomeado rei da Judéia pelo imperador Cláudio em 41 d.C. Hábil político, soube atrair o afeto da população judia (as fontes rabínicas referem-se a ele em termos elogiosos), embora simpatizante do paganismo de seus súditos não-judeus. Para granjear aceitação de uma parte da população, desencadeou uma perseguição contra os judeucristãos de seu território. Durante essa perseguição, Tiago foi martirizado (embora improvável, supõe-se que também seu irmão João) e Pedro encarcerado, salvando-se da execução ao fugir da prisão em que estava confinado (At 12:1ss.). Herodes Agripa I morreu repentinamente em 44 d.C. 5. Agripa II, filho de Agripa I (17-100 d.C.). Governador da Galiléia e da Peréia e diante dele Paulo compareceu durante um processo (At 25:13ss.).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament; A. H. m. Jones, The Herods of Judaea, Oxford 1938; S. Perowne, The Life and Times of Herod the Great, Londres 1957; Idem, The Later Herods, Londres 1958; A. Schalit, König Herodes, Berlim 1969; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994.


    Isabel

    adjetivo De cor entre branco e amarelo.
    Diz-se da cor da pelagem do cavalo, branco-amarelada.
    Etimologia (origem da palavra isabel). Do francês isabelle.
    substantivo feminino Variedade de videira americana cultivada no Brasil.

    Deus é uma promessa. A mulher de Zacarias, e mãe de João Batista (Lc 1:5). Descendia de Arão, e provavelmente foi assim chamada como lembrança de Eliseba, mulher daquele sumo sacerdote. Foi mulher de elevado caráter, e parenta de Maria, mãe de Jesus (Lc 1:36).

    (Heb. “Deus é meu juramento”). Somente mencionada em Lucas 1. Era descendente de Arão e esposa de Zacarias, o sacerdote que foi visitado pelo anjo Gabriel (Lc 1:5-11). Ela era também parente de Maria e foi a mãe de João Batista.

    Enquanto Zacarias ministrava no Templo do Senhor, o anjo Gabriel apareceulhe e disse que sua esposa Isabel lhe daria um filho (Lc 1:13). Ela era estéril e, como o marido, já estava em idade avançada. Por isso, Zacarias questionou a possibilidade de tal evento acontecer, e sua incredulidade custou-lhe a capacidade de se expressar (Lc 1:18). Só voltaria a falar quando a criança nascesse (Lc 1:19-20).

    Deus mostrou esse favor à Isabel na velhice dela, para remover a vergonha e a desgraça de não poder ter filhos. Fica claro que sua esterilidade não era conseqüência do pecado, pois tanto ela como o marido “eram ambos justos perante Deus” (Lc 1:6). O Senhor, porém, operava seus propósitos muito maiores na vida de Isabel e seu plano era perfeito.

    Assim, no tempo determinado, Deus finalmente a abençoou com um filho incomum. Ele seria o precursor de Cristo e o mundo o conheceria para sempre como João Batista. Sua mãe, Isabel, não seria tão conhecida quanto ele. Não há dúvida, contudo, de que na sombra desse santo homem estava uma mãe piedosa, que o criou no temor do Senhor. A influência de Isabel na vida do filho não deve ser ignorada nem subestimada.

    Após Isabel descobrir que estava grávida, permaneceu recolhida em casa por cinco meses. O texto não revela o motivo pelo qual fez isso; provavelmente escondeu-se, a fim de consagrar-se ao Senhor, numa atitude de gratidão.

    Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, que lhe anunciou que, por obra e graça do Espírito Santo, ela conceberia e daria à luz o Messias, o Filho de Deus. O anjo lhe disse que Isabel, sua parente, também esperava um filho (Lc 1:36-40). Não se sabe qual era o grau de parentesco entre as duas.

    Assim que Maria ouviu as boas novas sobre Isabel, imediatamente foi visitá-la nas colinas da Judéia. Quando a criança dentro do ventre da mãe ouviu a voz de Maria, pulou de alegria. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e, sobrenaturalmente, entendeu que sua parente estava grávida. Soube também qual a identidade daquele menino e sua origem divina.

    Cheia de alegria, Isabel abençoou Maria e seu filho em voz alta. Em sua bênção, humildemente reconheceu a criança como seu Senhor e demonstrou sua disposição de ser obediente a ele. Sua mensagem também ressalta a notável fé demonstrada por Maria, a qual creu que o Senhor faria tudo conforme prometera (Lc 1:39-45).

    Alegria e gratidão são observadas em todo o relato sobre Isabel. Ela sabia que Deus fazia algo novo e alegrava-se por ser participante de seus planos. O Senhor confiou-lhe o precursor de seu Filho Unigênito e ela respondeu alegre e fielmente, em completa devoção.

    Quando chegou o dia de Isabel dar à luz, os vizinhos e parentes reuniram-se em volta para o feliz evento. O menino recebeu seu nome no oitavo dia de vida, na cerimônia da circuncisão. Não se sabe por que esperaram tanto para dar-lhe um nome, especialmente porque o anjo já instruíra Zacarias quanto a isso antes de o menino ser concebido (Lc 1:13). Talvez tenham seguido o costume helenista de esperar uma semana antes de oficializar o nome do recém-nascido.

    De acordo com o costume judaico, entretanto, a criança deveria ser chamada Zacarias, nome do pai. Mas Isabel fez objeção e insistiu que o nome seria João. Ao desprezar seu pedido (provavelmente porque era mulher), voltaram-se para Zacarias e perguntaram-lhe como o menino seria chamado. Ele escreveu numa tábua que ele se chamaria João e, naquele momento, sua língua soltou-se. O pai, então, cheio do Espírito Santo, profetizou sobre o futuro de seu filho (Lc 1:57-64,67-79).

    Esses eventos causaram alvoroço entre os judeus e todos ficaram assombrados. Sentiam que Deus estava com aquela nova família e perguntavam-se o que aconteceria a seguir (Lc 1:65-66). O Senhor começava a trazer seu povo de volta para si.

    Isabel era uma mulher reverente, que se dedicava ao Senhor com alegria. Deus é glorificado em sua vida e a divina presença do Senhor é claramente vista nessa passagem bíblica. O milagre dessa serva piedosa ter concebido um filho com idade avançada lembra o leitor de outras mulheres famosas nas Escrituras em cujas vidas o Senhor interveio de maneira semelhante — Sara (Gn 17:15), Raquel (Gn 30:22-24) e Ana (1Sm 1). Em todos os casos, a obra de Deus culminou com o nascimento de filhos que se tornaram grandes líderes do povo. João Batista foi o maior de todos (Mt 11:11). K.MCR.


    Isabel [Deus É a Minha Aliança]

    Esposa de Zacarias, mãe de João Batista e parenta (prima) de MARIA 1, (Lc 1).


    Isabel Mulher da linhagem de Aarão, esposa de Zacarias e mãe de João Batista. Era parente de Maria, a quem acolheu em sua casa durante a gestação de Jesus (Lc 1:5ss.).

    Judeia

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    latim: terra dos judeus

    Judéia

    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.

    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).

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    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Ordem

    substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.
    Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
    Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
    Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
    Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
    Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
    Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
    Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
    Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
    Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
    [Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
    Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
    Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
    [Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
    Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.

    Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    A ordem é atestado de elevação. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22

    Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


    Rei

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Tempo

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    Zacarias

    -

    o Senhor se lembra de nós. lo autor do livro de Zacarias. 2. Porteiro do tabernáculo da congregação. Ele é julgado o ‘conselheiro prudente’ (1 Cr 9.21 – 26.2,14). 3. Príncipe de Judá no reinado de Josafá, que foi mandado a instruir o povo na Lei (2 Cr 17.7). 4. Filho do sumo sacerdote Joiada. *veja Zacarias l. É aquele a quem Jesus Se refere em Mt 23:35. 5. o capataz dos operários, empregados na restauração do templo (2 Cr 34.12). 6. Chefe do povo, associado com Esdras na volta de Babilônia e na leitura da Lei (Ed 8:16Ne 8:4). 7. Sacerdote que tocava as trombetas na dedicação dos muros da cidade, efetuada por Esdras e Neemias (Ne 12:35-41). 8. outras pessoas com o nome de Zacarias são mencionadas em diversos lugares, mas nada se sabe delas.

    (Heb. “o Senhor lembra”).


    1. Profeta menor, do Antigo Testamento. Ele exerceu seu ministério após o exílio na Babilônia e é identificado como filho de Baraquias e neto de Ido (Zc 1:1). Evidências cronológicas e genealógicas sugerem que este Ido é o sacerdote que retornou do exílio sob a liderança de Zorobabel e Jesua (Ne 12:4-16). Isso implicaria que Zacarias também era sacerdote, especificamente “de Ido” (v. 16), isto é, da mesma família. Seu papel duplo como sacerdote e profeta não é único no Antigo Testamento (veja Samuel, Jeremias e Ezequiel) e explica o seu interesse incomum pelas questões sacerdotais (veja Zc 3:1-5; Zc 4:1-6, 11-14; 6:9-15; 8:18-19; 14:16-21).

    Zacarias estabeleceu cuidadosamente a data de seus oráculos, uma prática condizente com os costumes relacionados com as técnicas de composição da época, as quais asseguravam que seu ministério não seria abstrato, mas bem relacionado com os tempos e as circunstâncias dos quais fazia parte. Seu primeiro pronunciamento público foi no oitavo mês do segundo ano de Dario Hispastes, rei da Pérsia de 522 a 486 a.C. De acordo com nosso calendário moderno, a Palavra do Senhor veio a Zacarias em outubro/novembro de 520 a.C. Notações cronológicas subsequentes aparecem em Zacarias 1:7 (janeiro/fevereiro de 520 a.C.) e 7:1 (7 de dezembro de 518 a.C.). Assim, todo o ministério documentado de Zacarias abrange um período de apenas dois anos, embora muitos estudiosos acreditem que Zacarias 9:14 provavelmente tenha sido escrito mais tarde.

    Em 520 a.C. o retorno do exílio da Babilônia já acontecia há 18 anos (Ed 1:1). Por volta do segundo mês do segundo ano (abril/maio de 536 a.C.), Zorobabel e Jesua lideraram a colocação dos alicerces do Templo (Ed 3:8-10), um trabalho que mal começara e foi interrompido pelos inimigos dos judeus, os quais convenceram o rei Artaxerxes, predecessor de Dario, a proibir a continuação da obra (Ed 4:23-24). A ascensão de Dario causou uma revogação do edito real e o trabalho de reconstrução foi reiniciado (Ed 6:12-13). É digno de nota o papel que os profetas Ageu e Zacarias desempenharam no reinício e na finalização do trabalho de reconstrução do Templo (Ed 5:1; Ed 6:14-15). Como já foi dito, a linhagem sacerdotal de Zacarias provavelmente lhe proporcionou um elemento adicional em seu interesse no Templo e no restabelecimento dos cultos de adoração.

    Nada sabemos sobre a vida pessoal de Zacarias. O próprio profeta Ageu, que foi seu contemporâneo, não o menciona em seus escritos, e só encontramos algumas breves referências a ele em Esdras e Neemias (citadas acima). As Escrituras, portanto, nada falam sobre sua vida e vocação. Isso inclui a declaração feita por Jesus aos escribas e fariseus de que eles (seus ancestrais) assassinaram os profetas, de Abel até Zacarias, a quem mataram “entre o santuário e o altar” (Mt 23:35). Apesar de ele ser identificado por Cristo como o filho de Baraquias, Jesus tinha outra pessoa em mente com o mesmo nome, e não este profeta menor. Isso fica evidente pela referência à morte de Zacarias, um fato não comprovado com relação ao escritor canônico, mas bem conhecido em outros textos referentes a outro Zacarias, ou seja, o filho do sacerdote Jeoiada, morto violentamente por ordem do rei Joás (2Cr 24:20-22). Assim, os profetas de Gênesis (Abel) até o final da Bíblia (Crônicas, de acordo com o cânon judaico) sofreram perseguições. Quanto ao aparente conflito entre Zacarias “filho de Jeoiada” (2Cr
    24) e o “filho de Baraquias” (Mt 23), muitos eruditos sugerem que Jeoiada era, de fato, o avô do profeta; portanto, o nome de seu pai, Baraquias, foi omitido no registro de Crônicas.

    Algo particularmente interessante nos escritos de Zacarias é o registro das oito visões, cheias de imagens dramáticas (Zc 1:7-21; Zc 2:1-13; Zc 3:1-10; Zc 4:1-14; Zc 5:1-11; Zc 6:1-15). Essas imagens e outros aspectos da obra do profeta, tanto nas visões como nos oráculos que se seguem (Zc 9:1-11:17; 12:1 a 14:21), são elementos de um tipo especial de profecia, descrita tecnicamente como “apocalíptica”. Esses elementos incluem o uso abundante de animais simbólicos, intervenções dramáticas e impressionantes de Yahweh na história humana, cenas bizarras de vasos e rolos voadores etc. Essa linguagem apocalíptica já fora empregada antes por Ezequiel e até mesmo por Isaías, mas nenhum profeta supera Zacarias no uso desse método de revelação. A razão, sem dúvida, era que os horizontes da história de Judá haviam sido ampliados até os confins da civilização humana sob o domínio persa. Yahweh não era mais entendido como o Deus apenas de uma pequena comunidade judaica. Pelo contrário, ele já havia demonstrado sua soberania aos impérios poderosos como Assíria, Babilônia e Pérsia; portanto, precisava ser visto em termos universais e cósmicos. A contribuição de Zacarias para esse entendimento mais amplo da obra de juízo e salvação de Yahweh é extremamente importante e jamais pode ser ignorada.

    Proporcionalmente ao seu tamanho, Zacarias é o livro do Antigo Testamento citado com mais freqüência no Novo Testamento. É especialmente rico em alusões messiânicas (Zc 9:9Mt 21:5; Jo 12:15; Zc 9:11Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20-1Co 11:25; Hb 13:20; Zc 11:12Mt 26:15; Mt 27:9; Zc 12:10Jo 19:37; Zc 13:7Mt 26:31; Mc 14:27), o que indica sua importância para a primitiva comunidade cristã. Seu lugar quase no término do cânon dos profetas do Antigo Testamento dá a esse livro um senso de antecipação, como se já observasse a obra salvadora de Deus em Cristo.


    2. Rei de Israel. Último governante da perversa dinastia de Jeú (2Rs 15:12), foi sucessor de seu pai, Jeroboão II (2Rs 14:29), e reinou por apenas seis meses (753 a.C.). Foi assassinado por Salum, o qual reinou em seu lugar (2Rs 15:8-10).


    3. Pai de Abi, mãe do rei Ezequias (2Rs 18:2). Chamada de Abia em II Crônicas 29:1.


    4. Descendente de Rúben e líder de um clã dos rubenitas (1Cr 5:7).


    5. Filho de Meselemias, da tribo de Levi. Foi porteiro do Templo após o retorno do exílio na Babilônia (1Cr 9:21).


    6. Descendente de Jeiel, de Gibeom, e parente de Ner, avô do rei Saul (1Cr 9:37). Veja Zequer.


    7. Levita nomeado pela liderança da tribo para ocupar uma posição no segundo escalão dos músicos, na época do rei Davi (1Cr 15:18). Designado especialmente para tocar lira (v. 20; veja 16:5).


    8. Sacerdote, nomeado pelo rei Davi para tocar trombeta diante da Arca da Aliança (1Cr 15:24).


    9. Levita, descendente de Uziel, filho de Issias. Foi escolhido por meio de sorteio para servir no Tabernáculo, nos dias do rei Davi (1Cr 24:25).


    10. Levita, filho de Meselemias e porteiro do Tabernáculo nos dias do rei Davi (1Cr 26:2; cf. v.14); não deve ser confundido com o referido no item 5, o qual retornou do exílio na Babilônia e cujo pai também se chamava Meselemias.


    11. Levita, filho de Hosa, do clã dos meraritas; estava entre os porteiros do Tabernáculo nos dias do rei Davi (1Cr 26:11).


    12. Da tribo de Manassés. Era pai de Ido, o qual era líder de seu povo durante o reinado de Davi (1Cr 27:21).


    13. Um dos oficiais da corte do rei Jeosafá, de Judá. Fez parte do grupo enviado pelo monarca para ensinar sobre a Lei de Deus em todas as cidades do país (2Cr 17:7).


    14. Levita, pai de Jaaziel, o qual profetizou o livramento do rei Jeosafá e de Judá das mãos dos amonitas e moabitas (2Cr 20:14).


    15. Filho do rei Jeosafá. Era um dos irmãos de Jeorão, sucessor de seu pai no trono de Judá (2Cr 21:2).


    16. Profeta, filho do sacerdote Jeoiada, profetizou contra o rei Joás, de Judá, e foi apedrejado até a morte por causa disso (2Cr 24:20; cf. 26:5); provavelmente foi este o profeta mencionado por Jesus como vítima da perseguição dos judeus (Mt 23:34-55). Não deve ser confundido com o referido no item 1.


    17. Levita, descendente de Asafe. Ajudou o rei Ezequias na purificação do Templo e na reforma que se seguiu (2Cr 29:13).


    18. Levita, descendente de Coate. Ajudou a supervisionar a restauração do Templo e o início da reforma no reinado de Josias, de Judá (2Cr 34:12; veja 35:8).


    19. Judeu que liderou um grupo de 150 homens descendentes de Parós no retorno do exílio na Babilônia (Ed 8:3; cf 10:26?).


    20. Descendente de Bebai. Judeu que voltou do exílio na Babilônia com Esdras, na liderança de um grupo de 28 homens (Ed 8:11; cf. v.16?).


    21. Líder da comunidade que se estabeleceu em Judá depois do exílio na Babilônia. Ficou ao lado esquerdo de Esdras enquanto este lia o livro da Lei para o povo (Ne 8:4); talvez seja o mesmo referido no item 19 ou 20.


    22. Da tribo de Judá, avô de Ataías, um dos líderes judeus que viveu nos dias de Neemias (Ne 11:4). Era descendente de Perez.


    23. Da tribo de Judá, ancestral de Maaséias, líder judeu que viveu nos dias de Neemias (11:5). Era descendente de Selá.


    24. Levita (?), filho de Pasur. Foi líder dos cidadãos de Jerusalém nos dias de Neemias (Ne 11:12).


    25. Sacerdote, chefe da família de Ido, na época do retorno do exílio na Babilônia com Zorobabel e Jesua (Ne 12:16).


    26. Levita, descendente de Asafe. Foi colocado por Neemias sobre o muro reformado de Jerusalém como parte da cerimônia de dedicação (Ne 12:35-41).


    27. Filho de Jeberequias. Foi uma das testemunhas diante das quais 1saías atestou o nome de seu filho Maer-Salal-HasBaz (Is 8:2). E.M.


    28. Sacerdote judeu, pai de João Batista. Mencionado na Bíblia somente em Lucas 1. Sua esposa chamava-se Isabel (v. 5), uma parente de Maria, que se tornaria a mãe de Jesus (v. 36). Ambos eram justos; em avançada idade, não tinham filhos (vv. 6,7), quando ocorreram os eventos de Lucas 1. Zacarias cumpria suas funções sacerdotais (vv. 9,10) no Templo em Jerusalém quando um anjo do Senhor lhe apareceu e deixou-o aterrorizado (vv. 10,11). O mensageiro celestial predisse que Isabel teria um filho, o qual se chamaria João. Este seria “grande diante do Senhor” (vv. 13,15) como precursor de Jesus Cristo. Devido a sua idade, foi muito difícil Zacarias crer naquela profecia. Por causa de sua dúvida, o anjo lhe disse que ficaria mudo até o nascimento do bebê (vv. 18-21).

    Logo depois 1sabel ficou grávida, retirando assim o seu “opróbrio perante os homens” (v. 25), por ser estéril. Zacarias permaneceu mudo durante todo o período de gestação da esposa, até que o bebê nasceu e foi circuncidado (vv. 57-64). Assim que escreveu numa tábua, a fim de dizer aos parentes que o nome do filho João (v. 63), ele recuperou a fala (v. 64) e profetizou (vv. 67-79). O povo daquela região ficou muito interessado nesses acontecimentos e no menino chamado João, o qual desempenharia um papel único, a fim de preparar o caminho para o Senhor Jesus Cristo (vv. 65,66). Veja João Batista. A.B.L.


    Zacarias [Javé Se Lembra]


    1) Profeta que foi assassinado no tempo do rei Joás (2Cr 24:20-22).


    2) Décimo quarto rei de Israel, que reinou seis meses, em 743 a.C., depois de Jeroboão II, seu pai (2Rs 15:8-12; 18.2).


    3) Profeta, companheiro de Ageu, que profetizou entre 520 e 518 a.C. (Ed 5:1; 6.14).


    4) Pai de João Batista (Lc 1:5-79).

    ========================

    ZACARIAS, LIVRO DE

    Livro que contém as mensagens de ZACARIAS 3, um dos profetas que voltaram do CATIVEIRO. Nos caps. 1—8 há uma série de visões referentes à reconstrução de Jerusalém e do Templo. Zacarias fala também do perdão de Deus e da vinda do Messias. Os caps. 9—14 falam a respeito do Messias e do juízo final.


    Zacarias 1. Profeta assassinado no Templo (Mt 23:35; Lc 11:51);

    2. Sacerdote da classe de Abias, esposo de Isabel, pai de João Batista (Lc 1:5-67).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔν ἡμέρα Ἡρώδης βασιλεύς Ἰουδαία γίνομαι τίς ἱερεύς ὄνομα Ζαχαρίας ἐκ ἐφημερία Ἀβιά αὐτός γυνή ἐκ θυγάτηρ Ἀαρών καί αὐτός ὄνομα Ἐλισάβετ
    Lucas 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nos dias de Herodes, rei da Judeia, havia um certo sacerdote de nome Zacarias, da turma de Abias; e sua esposa era das filhas de Aarão, e o seu nome era Elizabete.
    Lucas 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 a. C. ou 6 a. C
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1665
    Elisábet
    Ἐλισάβετ
    um instrumento musical? procedente de Gate? e usado em três títulos de Salmos - Sl 8.1;
    (Gittith)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2
    Aarṓn
    Ἀαρών
    Agé, um hararita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (your fathers)
    Substantivo
    G2183
    ephēmería
    ἐφημερία
    serviço limitado a uma série de dias determinados
    (division)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2197
    Zacharías
    Ζαχαρίας
    pai de João, o Batista
    (of Zechariah)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2264
    Hērṓdēs
    Ἡρώδης
    cruzados (os braços), ato de dobrar (referindo-se a mãos), bater (as mãos)
    (folding)
    Substantivo
    G2364
    thygátēr
    θυγάτηρ
    filha
    (daughter)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2409
    hiereús
    ἱερεύς
    sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    (priest)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G7
    Abiá
    Ἀβιά
    perecer, desaparecer
    ([even] they shall perish)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    Ἐλισάβετ


    (G1665)
    Elisábet (el-ee-sab'-et)

    1665 ελισαβετ Elisabet

    de origem hebraica 472 אלישבע; n pr f

    Elisabete = “juramento de Deus”

    1. esposa de Zacarias e mãe de João, o Batista, de família sacerdotal, e parente de Maria, Lu

      1.36


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἀαρών


    (G2)
    Aarṓn (ah-ar-ohn')

    2 Ααρων Aaron

    de origem hebraica 175 אהרן; TDNT 1:3,1; n pr m

    Arão = “que traz luz”

    1. o irmão de Moisés, o primeiro sumo sacerdote de Israel e o líder de toda ordem sacerdotal.

    ἐφημερία


    (G2183)
    ephēmería (ef-ay-mer-ee'-ah)

    2183 εφημερια ephemeria

    de 2184; n f

    serviço limitado a uma série de dias determinados

    A classe sacerdotal e sua organização que, por uma semana e de acordo com o seu turno, realizava os deveres do seu ofício. Davi dividiu os sacerdotes em vinte quatro classes. Cada uma, em seu turno, desempenhava os deveres do ofício por uma semana inteira, de sábado a sábado.


    Ζαχαρίας


    (G2197)
    Zacharías (dzakh-ar-ee'-as)

    2197 Ζαχαριας Zacharias

    de origem hebraica 2148 זכריה; n pr m

    Zacarias = “lembrado por Jeová”

    pai de João, o Batista

    filho de Baraquias, que foi assassinado pelos judeus entre o altar e o templo


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἡρώδης


    (G2264)
    Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

    2264 Ηρωδης Herodes

    composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

    nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

    Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

    Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

    (Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


    θυγάτηρ


    (G2364)
    thygátēr (thoo-gat'-air)

    2364 θυγατηρ thugater

    aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

    1. filha
      1. filha de Deus
        1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
      2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
        1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
      3. uma descendente

    ἱερεύς


    (G2409)
    hiereús (hee-er-yooce')

    2409 ιερευς hiereus

    de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

    1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
      1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

        metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Ἀβιά


    (G7)
    Abiá (ab-ee-ah')

    7 Αβια Abia

    de origem hebraica 29 אביה; n pr m

    Abias = “meu pai é Jah (Jehovah)”

    1. um sacerdote, cabeça de uma família sacerdotal. Quando Davi dividiu os sacerdotes em 24 classes, Abias era da oitava ordem.
    2. filho e sucessor de Roboão no trono de Judá.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei