Enciclopédia de Lucas 13:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 13: 6

Versão Versículo
ARA Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou.
ARC E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando;
TB Narrou esta parábola: Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi buscar fruto nela, e não o achou.
BGB Ἔλεγεν δὲ ταύτην τὴν παραβολήν. Συκῆν εἶχέν τις ⸂πεφυτευμένην ἐν τῷ ἀμπελῶνι αὐτοῦ⸃, καὶ ἦλθεν ζητῶν καρπὸν ἐν αὐτῇ καὶ οὐχ εὗρεν.
HD Dizia esta parábola: Alguém tinha uma figueira plantada em sua vinha, e ao vir procurar fruto nela, não encontrou.
BKJ Ele também falava esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; ele foi buscar fruto nela, e não o achou.
LTT Ora, Ele (Jesus) dizia esta parábola: "Uma figueira tinha um certo homem, na vinha dele tendo ela sido plantada; e ele veio, fruto procurando nela, e não achou fruto algum;
BJ2 Contou ainda esta parábola: "Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Veio a ela procurar frutos, mas não encontrou.
VULG Dicebat autem et hanc similitudinem : Arborem fici habebat quidam plantatam in vinea sua, et venit quærens fructum in illa, et non invenit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 13:6

Salmos 80:8 Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora as nações e a plantaste.
Isaías 5:1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vide estranha?
Mateus 21:19 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.
Mateus 21:34 E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
Marcos 11:12 E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.
Lucas 20:10 E, no devido tempo, mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Vinícius

lc 13:6
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Página: 65
Vinícius

"Ao sair Jesus do templo, em Jerusalém, disseram-lhe seus discípulos: Olha, Mestre, que pedras e que edifícios? Respondeu-lhes Jesus: Vês estes grandes edifícios? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. "


(Evangelho.)


Geralmente, os homens enchem-se de entusiasmo diante dos grandes e custosos edifícios, e de todas as obras vultosas, que afetam os sentidos.


As metrópoles, com suas ruas e praças em constante burburinho, com seus prédios alinhados, ostentando rica e variada arquitetura, com seus monumentos, teatros, templos e jardins, constituem o orgulho das nações.


O comércio, a indústria e a agricultura, como fontes de riqueza, absorvem o que de melhor pode produzir a vontade e a inteligência do homem contemporâneo. O culto às artes, ao prazer, à moda e à ciência (na parte que dizerespeito ao bem-estar físico) representa, a seu turno, a preocupação absorvente dos povos.


E, afinal, que é tudo isso senão chapada materialidade? De que serve todo esse progresso material, desacompanhado do respectivo progresso moral? Onde estão os grandes impérios e as grandes potências que deslumbraram o mundo com seu poderio, com suas riquezas, com suas vastas, opulentas e luxuosas capitais? Onde está a potentíssima Roma dos Césares? Onde está a Grécia, berço das artes, da filosofia e da cultura física? Onde está o Egito com suas ciências? De todas essas grandezas não existe mais pedra sobre pedra! Tudo ruiu por terra, transformou-se em ruínas, tal como sucedeu no ano 70 à famosa capital dos Judeus, cumprindo-se a profecia do Senhor.


Jerusalém é um símbolo. O vaticínio que lhe foi predito estende-se ao mundo inteiro. O deslumbrante progresso material, que o século atual ostenta com tanta jactância, é uma edificação sobre areia. A sorte que o espera é a mesma dos grandes reinos e impérios do passado, que ruíram ao sopro das paixões. A derrocada já teve seu início na conflagração europeia. A pedra já se deslocou da montanha. A estátua de Nabucodonosor, cuja cabeça era de ouro, os braços e o peito de prata, o ventre de bronze, as pernas de ferro, e os pés de barro, oscila em sua base instável e movediça.


Tal é o perfeito símile da civilização e do progresso dos povos na hora vigente. O embasamento que sustenta a fachada do mundo atual é falso. Os homens edificaram sobre os alicerces da tirania e das iniquidades. Não lhes aproveitam os exemplos da História. Fazem como crianças brincando com cubos de madeira: constroem pontes, erguem torres, levantam castelos, que, em seguida, elas próprias destroem, para, de novo, reconstruírem !


Sob os pomposos nomes de comércio e de indústria, exerce-se o monopólio, o açambarcamento, e a apropriação, ocasionando carestia, miséria e fome. O parasitismo prolifera sob várias modalidades. O povo, ludibriado em seus direitos, é sobrecarregado de ônus pesadíssimos. Não há moral, não há justiça, não há liberdade. Uma só religião, diz Papine, pratica o mundo de nossos dias: aquela que reconhece a suma trindade: Votan, Mamon e Epicuro: isto é, a Força, que tem por símbolo a Espada, e por templo a Caserna; a Riqueza, que tem por símbolo o ouro, e por templo a Bolsa; e, finalmente, a Carne, que tem por símbolo Vênus, e por templo o Bordel.


Hoje, mais do que nunca, cumpre despertar a Humanidade, chamando-lhe a atenção para as proféticas palavras do incomparável Vidente: Vês todas essas grandezas do século? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra, que não seja derribada.


Os que têm olhos de ver, e ouvidos de ouvir, vejam e ouçam.



Cairbar Schutel

lc 13:6
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3669
Capítulo: 18
Página: -
Cairbar Schutel

“Pela manhã, ao voltar Jesus à cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas; e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, no mesmo instante secou a figueira. E vendo isto os seus discípulos maravilharam-se e perguntaram: Como é que repentinamente secou a figueira? Respondeulhes Jesus: Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Levanta te e lança-te ao mar, isto será feito; e tudo o que, com fé, pedirdes em vossas orações, haveis de receber. "


(Mateus, XXI 18-22. – Lucas, XIII, 6-9.)


Magnífica parábola! Estupendo ensinamento! Qual lições aprendemos nestes poucos versículos do Evangelho!


Se encararmos a narrativa pelo lado científico, observaremos a morte de uma árvore em virtude de uma grade descarga de fluidos magnéticos, que imediatamente secaram a mesma.


A Psicologia Moderna, com suas teorias edificantes e substanciosas, e com seus fatos positivos, mostra-nos o poder do magnetismo que utiliza os fluidos do Universo para destruir, conservar e vivificar.


A cura das moléstias abandonadas pela Ciência Oficial e a mumificação de cadáveres, pelo magnetismo, se acham registrados nos anais da História, não deixando mais dúvida a esse respeito.


No caso da figueira não se trata de uma conservação mas, ao contrário, de uma destruição, semelhante à destruição das células prejudiciais e causadoras de enfermidades, como na cura dos dez leprosos, e outras narradas pelos Evangelhos.


A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo se mal, quis dar uma lição a seus discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas consequências.


Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas Instituições, como pelos homens.


Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais que folhas.


Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de estatuto, de cultos, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades, mas que não pratique a caridade, não exerça a misericórdia; não dê comida aos famintos, roupa aos nus, agasalho e trato aos doentes; não promova a propaganda do amor ao próximo, da necessidade do erguimento da moral, do estabelecimento a verdadeira fé, essa instituição ou associação, embora tenha nome de religiosa, embora se diga a única religião fora da qual não há salvação (como acontece com o Catolicismo de Roma), não passa de uma “figueira enfolhada, mas, sem frutos" O de que precisamos da árvore são os frutos. O de que precisamos da religião são as boas obras.


Os dogmas só servem para obscurecer a inteligência; os sacramentos, para falsear os ensinos do Cristo; as festas, passeatas, procissões, imagens, etc., para consumir dinheiro em coisas vãs e iludir o povo, com um culto que foi condenado pelos profetas dos tempos antigos, no Velho Testamento, e por Jesus Cristo, no Novo Testamento.


A Religião do Cristo não é a religião das “folhas" mas, sim, a dos frutos!


A Religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões humanas.


A Religião do Cristo é a da Caridade, é a do Espírito é a da Verdade!


A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas católicos ou protestantes, mas, sim, a fé na Vida Eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da Caridade!


Aquele que tiver essa fé, aquele que souber adquiri-la, tudo o que pedir em suas orações, sem dúvida receberá, porque limitará seus pedidos àquilo que lhe for de utilidade espiritual, assim como se tornará apto a secar figueiras, dessas figueiras que perambulam nas ruas seguidas de meia dúzia de bajuladores; dessas figueiras, como as religiões sem caridade, que iludem incautos com promessas ilusórias, e com afirmações temerosas sobre os destinos das almas.


A figueira sem frutos é uma praga no reino vegetal, assim como os egoístas e avarentos são pragas na Humanidade, e as religiões humanas são pragas prejudicialíssimas à Seara do Senhor. Não dão frutos; só contêm folhas.


* * *

Estudada pelo lado científico, a parábola é um portento, porque, de fato, Jesus, com uma palavra, fez secar a figueira. Nenhum sábio da Terra é capaz de imitar o Mestre!


Encarada pelo lado filosófico, a lição da figueira que secou é um aviso do que vai acontecer aos homens semelhantes à figueira sem frutos; e às religiões que igualmente só têm folhas!


Nesta Parábola aprende-se ainda que a esterilidade, parece, é mal inevitável! Em todas as manifestações da natureza aqui e ali, se vê a esterilidade como que desnaturando a criação ou transviando a obra de Deus!


Nas plantas, nos animais, nos humanos, a esterilidade e é a nota dissonante, que estorva a harmonia universal. Na Ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e a Mecânica, o ferrete da esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante!


Acontece, porém, que chegado o tempo propício, a obra estéril desaparece para não ocupar inutilmente o campo de ação onde se implantou.


A figueira estéril da Parábola é a exemplificação de todas essas manifestações anômalas que se desdobram às nossas vistas.


Para não sair do tema em que devemos permanecer constitui o objeto deste livro, vamos comparar a figueira estéril com as Ciências humanas e as religiões sacerdotais A primeira vista não parece ao leitor que a Parábola adapta perfeitamente a estas manifestações do pensamento absoluto e autoritário?


Vemos uma árvore, reconhecemos nessa árvore uma figueira; está bem entroncada, bem enfolhada, bem adubada, vamos procurar figos e nem uma fruta encontramos!


Vemos uma segunda “árvore", que deve ser a da Vida, reconhecemos nela uma religião que já permanece há muitos anos e vem sendo transmitida de geração a geração; procuramos nela verdades que iluminem, consolos que fortifiquem, ensinos que instruam, fatos que demonstrem, e nada disso achamos, a despeito da grande quantidade de adubo que lançam em redor dessa mesma “árvore"!


O que falta ao Catolicismo Romano para assim se encontrar desprovido de frutos? Faltam-lhe porventura igrejas, fiéis, dinheiro, livros, sabedoria?


Pois não tem ele seus sacerdotes no mundo todo, suas catedrais pomposas, seus templos?


Não tem elo com o seu papa a maior fortuna que há no mundo, completamente estéril, quando deveria converter esses tesouros, que os ladrões alcançam, naquele outro tesouro do Evangelho, inatingível aos ladravazes e aos vermes? Não tem ele milhões e milhões de adeptos que sustentam toda a sua hierarquia?


Por que não pode a Igreja dar frutos demonstrativos do verdadeiro amor, que é imortal? Por que não pode demonstrar a imortalidade da alma, que é a melhor caridade que se pode praticar?


E o que diremos dos seus ensinos arcaicos e irrisórios, semelhantes às folhas enferrujadas de uma figueira velha? do seu dogma do Inferno eterno; do seu artigo de fé sobre a existência do Diabo; dos seus sacramentos e mistérios tão caducos e absurdos, que chegam a fazer de Deus um ente inconcebível e duvidoso?!


E assim como é a religião, é a ciência de homens, desses mesmos homens que, embora completamente divergentes dos ensinos religiosos dos padres, por preconceito e por servilismo andam com eles de braços dados, como se cressem na “fé" pregada pelos sacerdotes! Essa ciência terrena que todos os dias afirma e todos os dias se desmente!


Essa ciência que ontem negou o movimento da Terra e hoje o afirma;


que preconizou a sangria para depois condená-la; que proclamou as virtudes do emético para anos depois execrá-lo como um deprimente; que hoje, de seringa em punho, transformou o homem num laboratório químico, para, amanhã ou depois, condenar como desumano esse processo!


E o que falta à Ciência para solucionar esse problema da morte, que lhe parece como fantasma funesto? Faltar-lhe-á “adubo"? Mas não estão aí tantos sábios? não tem ela recursos disponíveis para investigação e experiência? não lhe aparecem a todos os momentos fatos e mais fatos de ordem supra-materiais, meta-materiais para serem estudados com método?


Senhor! Está vencido o ano que concedeste para que cavássemos em roda da “árvore" e deitássemos adubo para alimentar e fortificar suas raízes! Ela não dá mesmo frutos e os adubos que temos gasto só têm servido para tornar a árvore cada vez mais frondosa e enfolhada, prejudicando assim o já pequeno espaço de terreno! Manda cortá-la e recomenda a teus servos que não só o façam, mas que também lhe arranquem as raízes! Ela ocupa terreno inutilmente.


Em três dias faremos nascer em seu lugar uma que preencha os seus fins, e tantos serão seus frutos que a multidão que nos rodeia não vencerá apanhá-los!


* * *

A esterilidade é mal incurável, que se manifesta nas coisas físicas e metafísicas. Há pessoas que são estéreis em sentimentos afetivos, outras em atos de generosidade, outras o são para as coisas que afetam a inteligência. Por mais que se ensinem, por mais que se exaltem, por mais que se ilustrem, as mesmas, permanecem como a figueira da Parábola: não há esterco, não há adubos, não há orvalho, não há água que as façam frutificar! Estas, só o fogo tem poder sobre elas!



Saulo Cesar Ribeiro da Silva

lc 13:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Irmão X

lc 13:6
Pontos e Contos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.

Cada apóstolo lhe reflete a sabedoria e a santidade.

E em cada página o Espírito do Mestre resplende, sublime de graça e encantamento, beleza e simplicidade.

É a história do bom samaritano. (Lc 10:29)

A exaltação de uma semente de mostarda. (Mt 13:31)

O romance do filho pródigo. (Lc 15:11)

O drama das virgens loucas. (Mt 25:1)

A salvação do mordomo infiel. (Lc 16:1)

O ensinamento da dracma perdida. (Lc 15:8)

A tragédia da figueira infrutífera. (Lc 13:6)

A lição da casa sobre a rocha. (Mt 7:24)

A parábola do rico. (Lc 12:13)

A rendição do juiz contrafeito. (Lc 18:1)

Na montanha, o Divino Amigo multiplica os pães, mas não se esquece de salientar as bem-aventuranças.

Na cura de enfermos ou de obsidiados, traça pontos de luz que clareiam a rota dos séculos restaurando o corpo doente, sem olvidar o espírito imperecível.

Inspirados na Boa Nova, escrevemos para você, leitor amigo, as páginas deste livro singelo.

Por que se manifestam os desencarnados, com tamanha insistência na Terra? não teriam encontrado visões novas da vida que os desalojassem do mundo? — perguntará muita gente, surpreendendo-nos o esforço.

É que o túmulo não significa cessação de trabalho, nem resposta definitiva aos nossos problemas.

É imprescindível agir, sempre a auxiliarmo-nos uns aos outros.


Conta-nos Longfellow a história de um monge que passou muitos anos, rogando uma visão do Cristo. Certa manhã, quando orava, viu Jesus ao seu lado e caiu de joelhos, em jubilosa adoração. No mesmo instante o sino do convento derramou-se em significativas badaladas. Era a hora de socorrer os doentes e aflitos, à porta da casa e, naquele momento, o trabalho lhe pertencia. O clérigo relutou, mas, com imenso esforço, levantou-se e foi cumprir as obrigações que lhe competiam. Serviu pacientemente ao povo, no grande Portão do mosteiro, não obstante amargurado por haver interrompido a indefinível contemplação. Voltando, porém, à cela, após o dever cumprido, oh maravilha! Chorando e rindo de alegria, observou que o Senhor o aguardava no cubículo e, ajoelhando-se, de novo, no êxtase que o possuía, ouviu o Mestre que lhe disse, bondoso:

— “Se houvesses permanecido aqui, eu teria fugido.”


Assim, de nossa parte, dentro do ministério que hoje nos cabe, não nos é lícito desertar da luta e sim cooperar, dentro dela, para a vitória do Sumo Bem.

É por isso, leitor, que trazemos a você estas páginas despretensiosas, relacionando conclusões e observações dos nossos trabalhos e experiências.

Talvez sirvam, de algum modo, à sua jornada na Terra. Mas se houver alguma semelhança, entre estes pontos e contos com algum episódio de sua própria vida, acredite você que isso não passa de mera coincidência.


(.Humberto de Campos)

Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1950.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 13:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 23
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 13:6-9


6. Dizia então esta parábola: "Alguém tinha uma figueira plantada em sua vinha e veio procurando fruto nela, e não achou.

7. Disse, então, ao viticultor: há três anos venho procurando fruto nesta figueira e não acho; corta-a, pois. Para que deixar inativa a terra?

8. Respondendo, disse-lhe ele: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu cave em torno dela e ponha adubo, e certamente dará fruto no futuro; mas se não, cortá-la-ás".



Logo a seguir dos exemplos e do apelo para a "mudança da mente", é narrada uma parábola que sublinha o ensino, fazendo ver não apenas a necessidade de fazê-lo, produzindo bons frutos, como a urgência de ser tomada essa atitude.


Na Palestina era comum plantarem-se outras árvores nos vinhedos, a fim de bem aproveitar o terreno, fazendo-o produzir o máximo. Daí a frase que afirma estar a figueira "tornando inútil o terreno" (katargeín).


O viticultor pede um prazo de mais um ano, para tentar levá-la a produzir. Talvez se tratasse de uma figueira silvestre, na qual as flores não chegam ao amadurecimento, caindo todas (não esqueçamos que o figo não é uma fruta, mas uma "flor inclusa", isto é, fechada em si mesma). O prazo é concedido, mas com a ressalva de que é a última oportunidade.


A parábola é atribuída, pelos exegetas, aos judeus, sendo Deus o senhor da vinha, Jesus o viticultor.


Por solicitação deste, foi concedido um adiamento do corte, e ele próprio desceu à Terra para ajudar a figueira. Mas, nada tendo conseguido, deu-se o corte no ano 70, com a grande matança do povo israelita e a destruição de Jerusalém.


Mas há outras lições importantíssimas, nessa pequena parábola.


A - No campo humano - Três períodos foram aguardados, para que a criatura modificasse sua mente e produzisse frutos. Após essas três oportunidades (reencarnações) o "mentor" solicita para seu tutelado mais um ensejo, em que lhe proporcionará todos os cuidados: ambiente de nascimento ou de frequência posterior, amizades boas e cultas, círculo de espiritualistas em seu redor, às vezes uniões sentimentais com pessoas de elevada espiritualidade e bondade, filhos evoluídos, meios de estudo e progresso, etc., representando o "adubo" da parábola. Se nada for conseguido, terá que voltar a Terra por sua conta e risco, porque o crédito conseguido terminou.


B - No campo evolutivo - podemos considerar o quarto ano, como uma descida na matéria (crucificação no corpo físico), já que a mudança da mente não está sendo conseguida.


C - No campo iniciático - pode esperar-se por três períodos, no máximo concedendo mais um, ao candidato que não conseguiu a metánoia. Se depois disso nada for obtido, deve seguir-se o convite para sair da Escola. Nesse adiamento, serão redobrados os esforços do Mestre, para ver se consegue o avanço do iniciando.


D - No campo do ocultismo - Alerta-nos esse jogo de três anos mais um (= quatro) para aprofundar o sentido oculto. Entre os arcanos (cfr. Serge Marcotoune, "La science secrete des Initiés", Paris, 1928), o QUATRO pode exprimir: no plano divino, o "Formador", isto é, o Demiurgo, que é representado exatamente pelo viticultor, que se propõe formar os mundos humanos e elevá-los gradativamente a níveis superiores, embora encontre humanidades rebeldes e improdutivas. Se nada obtiver no número previsto de períodos (três, número perfeito), pode conceder a essa humanidade um adiamento, envi ando-lhe mais profetas e avatares. Nada obtendo, a humanidade será ou destruída ou transferida para outro planeta mais atrasado. No plano humano, o arcano QUATRO exprime "o que é recebido", ou "o resultado das receptividades e da atividade que se manifestaram no terceiro plano". Precisamente o que é narrado na parábola: os três primeiros "anos" de atividade não tendo chegado a um resultado satisfatório, no quarto deve apurar-se o tratamento, para ver se se consegue algum fruto. No plano da natureza, o arcano QUATRO exprime a objetivação concreta de toda formação ou fecundação: só no quarto ano se poderá verificar se realmente virão os frutos palpáveis da fecundação, produzida nos três primeiros anos.


E - No plano da magia (e é a primeira vez que tratamos desse plano nesta obra. Mas a referência à magia é tão clara, que não podemos calar). Conhecemos, na magia, a chamada RODA MÁGICA, constituída de quatro momentos, que assim se resumem:

1. º momento - STA ("pára"), que exprime a vontade planificada do operador;


2. º momento - COÁGULA ("materializa") que se refere ao "terreno" astral-nervoso, onde se pretende operar;


3. º momento - SOLVE ("solta"), que revela a ação do operador no "terreno", realizando o trabalho e" soltando" livremente sua ação ativa, sobre o terreno passivo;


4. º momento - MULTÍPLICA ("multiplica") que nos apresenta a materialização ou mesmo a realização e o resultado prático de toda a operação.


O momento mais difícil de vencer é exatamente o 3. º, como nos diz a parábola: no terceiro ano o dono da vinha já quer agir desfazendo a operação que ainda permanece infrutífera. O perigo do 3. º momento situa-se no livre-arbítrio das criaturas, onde pode esbarrar e esboroar-se toda a ação, ou na resistência passiva de outros seres vivos, que não reagem à altura (a figueira). Vencido o 3. º momento, o quarto será bem sucedido. Na parábola verifica-se, precisamente a "roda" emperrar por falta de correspondência da criatura.


Para obter êxito, é mister conhecer certos segredos dessa RODA. Em primeiro lugar, precisa-se fixar bem o eixo onde vai girar a roda: que o faça sem distorções nem perigo de paralisação; depois, indispensável calcular com o máximo cuidado a igualdade e proporção dos raios da roda: se um deles for mais fraco, ou vier a enfraquecer-se, poderá romper-se a roda; se houver cálculos errados, a roda pode assumir um movimento inverso, que atingirá e destruirá o operador (choque de retorno).


A fim de esclarecer bem o que desejamos expor, vamos dar um exemplo bem material do funcionamento dessa roda, deixando aos leitores sua aplicação nos planos espirituais. Suponhamos um capitalista (operador) que deseje criar uma indústria: é o primeiro raio da roda (STA). O segundo é constituído pelo consumidor (COÁGULA), que é o "terreno" onde os produtos vão ser lançados. O terceiro raio é o derrame da produção (SOLVE), que será ou não, aceito pelo consumidor (aí reside o perigo).


O quarto é, então, o resultado dessa operação (MULTÍPLICA), com a multiplicação dos lucros.


Ora, o operador terá que estudar se tem capital (capacidade financeira) e qualidades (capacidade técnica) para lançar o produto: está medindo o comprimento do 1. º raio da roda. Depois terá que pesquisar as necessidades dos consumidores e sua capacidade aquisitiva. Em terceiro lugar terá que lançar o produto com publicidade eficiente, para tornar seu produto conhecido. Se tudo foi bem planejado e calculado, o quarto raio obterá o êxito desejado e a roda prosseguirá girando sem emperamentos em seu eixo, trazendo prosperidade (bons frutos) ao operador.


Mas se um dos raios da roda estiver falho (capital e de entusiasmo, incapacidade aquisitiva do consumidor do produto, publicidade inadequada, etc.), a roda assumirá o movimento contrário, e o industrial irá à falência (choque de retorno, porque moveu com forças que depois não pode controlar).


No caso da parábola, verificamos que justamente o terceiro raio não foi bem resolvido, por que a figueira não frutificou. E a causa podia ser o fato de não estar bem calculado o segundo raio: a figueira estava plantada num vinhedo, terreno errado; ou também a resistência passiva do consumidor (árvore) contra a ação do operador (viticultor). Este, todavia espera poder corrigir o defeito, (cavar em redor e colocar adubo, isto é, fazer publicidade) para a plena realização do quarto raio da roda, obtendo assim a multiplicação dos frutos.


F - No campo simbólico abrem-se novos horizontes. Vimos já que a FIGUEIRA (vol. 1. º) exprime "floração interna de qualidades morais e espirituais em si mesma" (a figueira não produz frutos, mas flores inclusas). A figueira, estando plantada num vinhedo, examinemos o simbolismo: a VINHA simboliza a sabedoria espiritual. Temos, então, simbolicamente, que a floração interna de qualidades morais e espirituais, embora plantada na sabedoria espiritual, não conseguiu atingir a maturação final, e a causa disso seria a falta de adubo específico. Vemos, aí, o caso de uma criatura virtuosa, com os conhecimentos indispensáveis, mas que não conseguiu a evolução própria, e isto porque se encontra na abundância material. O remédio proposto é "cavar em redor", isto é, cortar as amarras, os apegos, os liames emocionais, e "colocar adubo", ou seja, fazê-la viver entre os necessitados, pobres e mendigos, para que aprenda praticamente a doação de si mesma (frutificação). O adubo - os necessitados - embora atrasados espiritualmente ("mal-cheirosos") lhe fornecerão a seiva indispensável para ajudar-lhe a evolução. Quem desce aos necessitados para socorrê-los, apesar de Ter que suportar o "mau-cheiro" de seus defeitos, conseguirá, não obstante isso, ou talvez por causa disso, ganhar através deles mais espiritualidade e maior evolução.


Eis aí alguns dos pontos trazidos à nossa meditação por essa pequenina parábola. Muitos outros ainda poderão ser achados através da meditação.


G - No campo biológico, a VIDA INTELIGENTE, INFINITA E ETERNA, a que chamamos DEUS, permeia todas as coisas em todos os universos. Mas cada ser recebe essa VIDA em pequeno grau, segundo suas capacidades e possibilidades. À proporção que o ser sobe na escala evolutiva, aumenta o grau de VIDA de que participa: nos minerais, ela se manifesta nos vórtices atômicos (matéria densa); nos vegetais já conquista a sensibilidade, psiquismo rudimentar (duplo etérico); nos animais adquiriu a emotividade (emoções) com o psiquismo mais desenvolvido; nos hominais, esse psiquismo mais se adianta, transformando-se em alma intelectualizada, tomando o nome de espírito.


Ora, quando o ser, em qualquer grau, não utiliza com proveito o grau de VIDA de que participa, o Eu Profundo ordena que se desligue esse ser da VIDA UNIVERSAL, a fim de que se consuma por si só, entregando os elementos que lhe servem ao acervo comum de seus planos respectivos, para que sejam aproveitados por outros seres, a fim de que evoluam com rapidez ("para que deixar inativa a terra", isto é, para que deixar os elementos inferiores estacionarem na evolução por deficiência de frutos?).


subentra o apelo intercessório de amigos espirituais para que lhes seja permitido tentar, durante mais um período, ver se salvam esse ser, mediante estímulos externos, evitando-lhe a morte da alma (não do Espírito, do verdadeiro Eu Interno, que esse é eterno e jamais pode ser destruído, como centelha divina que é). O adiamento é concedido, porque a Misericórdia é ilimitada. A tentativa será feita, dependendo o êxito da reação do ser.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35
23. Exceto Aqueles Que se Arrependerem (13 1:5)

E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali (1). Isto, evidentemente, se refere ao tempo do discurso registrado no capítulo 12. Alguns daqueles que estiveram ouvindo a sua doutrina solene, relativa à prontidão, fidelidade, conflito e julgamento, falaram durante uma pausa no discurso do Mestre ou, talvez, ao final deste.

Os galileus cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. Este acon-tecimento não foi registrado por Josefo ou por qualquer outra autoridade, além de Lucas; no entanto, ele é consistente com a personalidade de Pilatos, a turbulência daqueles tempos, e o temperamento dos galileus.

Os fatos da história parecem ser os seguintes: Os galileus estavam em Jerusalém oferecendo sacrifícios no Templo. E enquanto estavam ocupados com isso, Pilatos enviou seus soldados para assassiná-los e, no processo, o sangue deles se misturou com o sangue dos animais que eles estavam oferecendo como sacrifícios. Esses galileus eram, prova-velmente, culpados de infringir alguma lei romana. Note-se que eles eram súditos de Herodes e que esta ação poderia ter sido uma causa ou uma conseqüência do ressenti-mento entre Pilatos e Herodes, mencionado em Lucas 23:12.

Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? (2). Este acontecimento repulsivo foi relatado, evi-dentemente, não para mostrar a crueldade dos romanos, mas para sugerir que a Provi-dência permitiu que esses galileus fossem trucidados por serem grandes pecadores. Pelo menos desde os tempos de Jó, acreditava-se que o infortúnio só ocorria como punição pelo pecado e que, portanto, qualquer tipo de calamidade era sinal de um pecado cometi-do anteriormente.

É possível que esse relato tenha sido feito aqui para ilustrar o que Jesus acabara de dizer em 12:58-59 — sugerindo, então, que a calamidade desses galileus era o resultado do seu fracasso de se reconciliarem com Deus. Uma coisa, entretanto, é certa: Os que relataram esta carnificina se consideravam tão diferentes desses pecadores que não corriam o perigo de sofrer um destino semelhante.

Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis (3). Por um lado, Jesus estava, no mínimo, sugerindo que a calamidade não era necessariamente uma punição direta pelo pecado. Por outro lado, Ele estava especi-ficamente mostrando que, a despeito da graça de Deus, todos são pecadores e todos os pecadores perecerão, a menos que se arrependam.

Os judeus reservavam a palavra "pecador" para uma classe de transgressores a quem consideravam particularmente "imundos". Eles se sentiam seguros de que aqueles que executavam regularmente as suas práticas religiosas, conforme a prescrição de seus líderes, não eram pecadores.
Mesmo em nossos dias é fácil, especialmente para aqueles que estão na igreja, apon-tar os outros como pecadores e necessitados da graça salvadora de Deus. Não é fácil para alguém olhar para dentro de si mesmo e reconhecer o pecado em seu próprio coração. A todos que pecaram (e todos pecaram), Jesus diz: Se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E a calamidade desses galileus não se compara à calamidade do inferno.

E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé... (4). A torre de Siloé era, provavelmente, ligada ao tanque de Siloé, situada fora dos muros da cidade de Jerusalém, na extremidade sudeste. O propósito para o qual a torre foi erguida é desconheci-do. A época também é desconhecida, mas o evento deve ter ocorrido, provavelmente, não muito antes da referência feita por Jesus.

O fato de Jesus usar este acontecimento para reforçar o seu argumento seria uma forte indicação de que as pessoas conheciam bem as particularidades do caso, e que os homens que foram mortos na queda da torre não eram homens notavelmente ruins, mas típicos trabalhadores judeus.

Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis (5). Jesus repete textualmente o versículo 3 com o objetivo de enfatizar ain-da mais o seu ensino. A verdade que Ele estava ensinando era de máxima importância -importante o suficiente para repeti-la aqui.

24. A Parábola da Figueira Estéril (13 6:9)

Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha (6). Era um cos-tume na Palestina antiga, assim como hoje, plantar figueiras e outras árvores nas vi-nhas.' Era um meio de utilizar cada pedaço disponível de boa terra. A figueira aqui, como em todo o simbolismo bíblico, refere-se a Israel.

O orgulho nacional e racial dos judeus não permitia que se considerassem nada menos do que o povo escolhido de Deus, a única nação que pertencia por direito ao domí-nio de Deus. Entretanto, o uso que Jesus faz da figueira para representar Israel é mais interessante. Esta parábola parece representar os judeus como se estivessem ocupando apenas um canto da grande vinha do mundo.

E foi procurar nela fruto, não o achando. Embora a figueira estivesse na vinha, ela não tinha outro propósito a não ser dar fruto. Da mesma forma, Israel só tinha uma razão para ocupar o primeiro ou qualquer outro lugar: cumprir a missão que lhe fora dada por Deus. Visto que a figueira era infrutífera, não teria o direito de existir; e visto que Israel se recusava a cumprir sua missão determinada por Deus, não tinha o direito de continuar.

E disse ao vinhateiro (7). O dono da vinha na parábola simboliza Deus Pai; o vinhateiro simboliza Cristo ou o Espírito Santo — Ele é o homem que poda as videiras e cuida da vinha.

Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não o acho; corta-a.

Alguns tentam simbolizar "três" com um significado espiritual ou místico. Ele se refere

1) à lei,

2) aos profetas, ou

3) a Cristo. Outros fazem uma alusão aos três anos do ministério de Cristo, mas é mais prudente não tentar forçar um significado. O número é sim-plesmente um detalhe literal na parábola, e significa que foi dada uma grande oportuni-dade à árvore para dar frutos. Então foi dada a ordem para cortá-la.

Por que ela ocupa ainda a terra inutilmente? Literalmente, "Por que ela ainda mantém o solo inútil?" Para o dono da vinha o caso é simples: Deveria dar fruto; não está dando fruto; portanto, permitir que permaneça é um desperdício de solo bom.

E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque (8). O vinhateiro está pedindo misericórdia pela árvore, mas não por razões sentimentais. Ele não faz mais uso da árvore infrutífera do que o dono da vinha. Ele está pedindo mais tempo na esperança de que mais cultivo e fertilizantes estimularão a produção de frutos.

Sob o véu desta parábola, Jesus está expressando o seu desejo de outorgar mais trabalho a Israel a fim de estimular a produção de frutos — restaurar o seu povo ao lugar anterior de povo escolhido de Deus —, impedindo a catástrofe que de outro modo seria inevitável.

E, se der fruto, ficará; e, se não, depois a mandarás cortar (9). O sucesso teria valido os esforços, mas esta seria a última chance. É amplamente conhecido que Israel não tirou proveito desta última chance, e que a previsão da catástrofe nacional se cumpriu.

Apesar de esta parábola ser diretamente dirigida à nação e à raça judaica, este é um aviso solene que todos devem considerar no coração. É o caminho de Deus, ou nenhum caminho. Devemos ocupar o nosso lugar ordenado por Deus, ou perderemos o direito a qualquer lugar. Isto, como mostrado na passagem anterior, exige arrependimento e a salvação que só Cristo pode dar.
Matthew Henry aborda esta parábola sob três títulos:
1)
As vantagens de que dispu-nha esta figueira — estava plantada na sua vinha (no melhor solo) ;

2) A expectativa do proprietário em relação a ela — e foi procurar nela fruto;
3) O desapontamento da sua expectativa — não o achando.

25. A Cura no Sábado —Amor versus Legalismo (13 10:17)

E ensinava no sábado, numa das sinagogas (10). Literalmente "aos sábados". Bruce acredita que isto significava uma série de ensinos em uma sinagoga, com duração de várias semanas." Entretanto, a palavra no original grego parece favorecer a interpre-tação de que se trata de um costume de ensinar no sábado nas sinagogas. Ensinar nas sinagogas no sábado era um hábito de Jesus durante os primeiros meses de seu ministé-rio, mas há poucos registros desta prática durante o seu ministério na Peréia. Este versículo, portanto, parece indicar que este costume não foi interrompido, embora tives-se a oposição dos líderes judeus. O milagre que se segue está registrado apenas em Lucas. Estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já de-zoito anos (11). Observe a maneira precisa e detalhada que Lucas, o médico, descreve a doença da mulher. Parecia que este era um caso extremo de curvatura da espinha, e a história fica mais triste ainda pelo fato de ela sofrer com isso havia dezoito anos.

A expressão espírito de enfermidade indica fortemente que a enfermidade foi causada por um espírito maligno, ou que a sua causa básica era espiritual. Esta inferência é sustentada no versículo 16, onde Jesus disse que ela era cativa de Satanás. Godet diz que a expressão espírito de enfermidade se refere à fraqueza espiritual, que por sua vez vem de uma causa maior, pela qual a vontade do sofredor se tornou cativa." Esta "causa maior" a que ele se refere é obviamente espiritual; ou seja, uma aflição satânica Assim, a mulher tinha uma doença dupla. A dificuldade física era uma manifestação exterior do cativeiro espiritual interior.

E não podia de modo algum endireitar-se. Literalmente, "e não conseguia se levantar completamente". O grego permitiria estes dois sentidos:

1) "Era totalmente incapaz de se levantar", ou

2) "Não era capaz de erguer-se completamente". A tradução anterior é preferível, tanto pela gramática grega quanto pelo contexto da passagem.'

Estás livre da tua enfermidade (12). Estás livre traduz um tempo perfeito do verbo no grego, indicativo de que a libertação é um fato consumado.

E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou (13). Aqui ela experimentou o milagre. Ela se endireitou pelo toque das mãos do Senhor.

O príncipe da sinagoga (14). Provavelmente o chefe do conselho dos dez judeus que controlavam esta sinagoga. ...indignado porque Jesus curava no sábado. Ele estava tão irado pela aparente violação do sábado que perdeu totalmente o sentido e o valor do milagre. A Lei, de acordo com a interpretação dos rabinos daquela época, só permitia que, no sábado, os médicos atendessem casos de emergência. O caso em ques-tão era crônico e, portanto, segundo a interpretação dos rabinos, não podia legalmente ser tratado naquele dia santo.

...disse à multidão. O príncipe da sinagoga não teve coragem de atacar o Mestre diretamente, mas reprovou o povo — a mulher e aqueles que estavam com ela — com uma voz suficientemente alta para que Jesus ouvisse.

Seis dias há em que é mister trabalhar. Os rabinos exageraram tanto as proibi-ções do quarto mandamento, a ponto de tal gesto de misericórdia de Jesus — a cura desta mulher aflita — ser interpretado como trabalho e, portanto, proibido no sábado.

Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água? (15) O príncipe da sinagoga e todos os líderes dos judeus realizavam aquele gesto humano no sábado. Mesmo assim entendiam que esta mulher deveria sofrer até o dia seguinte. Esta grotesca inconsistência torna o termo hipócrita, proferido pelo Mestre, ainda mais apropriado. Quando nos lembramos de que aqueles animais representavam propriedade — riqueza — vemos o completo egoís-mo destes hipócritas. Spence coloca a questão da seguinte forma: "Qualquer possível indulgência deveria ser mostrada nos casos em que os seus próprios interesses estives-sem envolvidos; porém, não se deveria pensar em nenhuma forma de misericórdia ou indulgência onde só fossem considerados os interesses dos pobres doentes"."

Não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão (16). Para qualquer um que não esteja cego pelo preconceito, a resposta não só é óbvia como também é mais poderosa quando está implícita e não abertamente verbalizada. A referência de Jesus à mulher como sendo filha de Abraão sugere que ela tem um duplo apelo à misericórdia e ajuda de todos os judeus — como um ser humano e como uma compatriota israelita.

E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados (17). A palavra todos indica que o chefe da sinagoga tinha alguns ajudantes ativos no seu ataque ao Mestre. Mas a réplica de Jesus era tão relevante e tão adequada, que até mesmo estes homens egoístas ficaram envergonhados. Eles não expressaram qualquer refutação — não havia nenhuma a fazer.

E todo o. povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele. O povo reconheceu e apreciou aquilo que os líderes religiosos negligenciavam por sua cegueira: que Deus havia trabalhado entre eles, e que havia demonstrado a sua ilimitada compaixão, assim como o seu soberano poder. Aquilo que viram fez com que associassem este Jesus ao Deus do Céu. Sem dúvida, a resposta de Jesus censurando o príncipe da sinagoga aumentou o entendimento e a admiração que sentiram pelo mila-gre ali presenciado por eles.

Charles Simeon faz três reflexões sobre este episódio:

1) Quanta cegueira e hipocri-sia existem no coração humano!

2) Como é desejável abraçar cada oportunidade de espe-rar em Deus! — esta mulher recebeu a cura porque participava fielmente das reuniões na sinagoga;

3) Com que conforto e esperança podemos confiar os nossos problemas a Jesus!

26. Duas Breves Parábolas Sobre o Reino de Deus (13 18:21)

A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei? (18) A idéia do Reino de Deus é sugerida pela resposta do povo ao Senhor no versículo 17. Seu milagre, e a resposta efetiva ao desafio dos seus inimigos, trouxeram um entusiasmado agradeci-mento e o regozijo por parte do povo. Ele viu na atitude dessas pessoas um início do Reino. Note como as duas parábolas destacam que o Reino de Deus começa de um modo aparentemente pequeno.

As perguntas com as quais Jesus introduz estas parábolas não denotam hesita-ção ou incerteza quanto ao que deveria ser dito. Antes, este é um recurso dramático e de estilo usado pelo Mestre, que está perfeitamente de acordo com a sua maneira de ensinar.
Jesus buscava na natureza analogias para ilustrar a verdade espiritual. As coisas espirituais nunca podem ser totalmente compreendidas e descritas pelo homem nesta vida. A única linguagem que conhecemos é terrena e, como tal, tem seus significados fundamentais no mundo material. Tal linguagem terrena só pode aproximar a verdade espiritual. Por causa da falta de uma linguagem espiritual, as analogias são usadas para ajudar a descrever o indescritível.
Note que Mateus utiliza a expressão "Reino dos Céus", enquanto Marcos e Lucas utilizam "Reino de Deus".

É semelhante ao grão de mostarda (19). Para uma discussão completa, veja os comentários sobre Mateus 13:31-32.2' Aversão de Lucas desta parábola é mais resumi-da do que a de Mateus ou Marcos. O primeiro e o segundo Evangelhos acrescentam a explicação de que embora o grão de mostarda seja a menor das sementes, a planta que dele brota se torna maior do que todas as ervas.

A versão de Lucas destas duas parábolas do Reino não é tirada do mesmo discurso do Mestre, como no caso dos outros dois sinóticos. Em Mateus e Marcos estas parábolas são relatadas como uma parte do ministério de Jesus na Galiléia, ensinando em um barco no mar da Galiléia para uma multidão que estava na praia. Lucas, por outro lado, registra outra narração posterior destas parábolas do Mestre, ocorrida durante o seu ministério na Peréia.

E disse outra vez: A que compararei o Reino de Deus? (20) Jesus aqui repete a essência das duas perguntas no versículo 18. Por meio da repetição, Ele está procurando manter e fortalecer o efeito dramático introduzido anteriormente em seu discurso.

É semelhante ao fermento (21). Para uma discussão completa veja os comentários sobre Mateus 13:33.

B. O SEGUNDO ESTÁGIO, 13 22:17-10

E percorria as cidades e as aldeias, ensinando e caminhando para Jerusa-lém (22). Este versículo serve tanto como uma introdução para o segundo estágio do ministério na Peréia – a "Viagem para Jerusalém" – como uma lembrança de que Jesus ainda tem Jerusalém como seu destino. Embora seus movimentos não signifiquem de forma alguma uma linha reta, Ele está se aproximando cada vez mais desse objetivo.

Como vimos antes,' esta "Viagem para Jerusalém" não é simplesmente uma viagem no sentido físico e geográfico, mas um movimento cada vez mais próximo do grande compromisso de Jesus com a Cruz. Jesus está se movendo naquela direção em um duplo sentido:

1) Ele está sistematicamente completando seu tão importante e necessário mi-nistério evangelístico, em cada cidade e aldeia, e

2) Ele está se movendo ao longo do tempo – e o tempo está se esgotando. Isto não é inconsistente com o fato de que durante esta grande "Viagem para Jerusalém" Ele tenha feito várias viagens ocasionais para Jerusalém."

Esta parte do ministério de Jesus (13 23:17-10) parece ter ocorrido logo após a sua presença em Jerusalém, na festa da purificação do templo mencionada em João 10:22-39. Naquela ocasião, após deixar Jerusalém, Ele seguiu para a Peréia – a terra além do Jordão, "onde João tinha primeiramente batizado" (Jo 10:40). Ele permaneceu ali até ser informado sobre a doença de Lázaro (Jo 11:3-7).'

1. "São Poucos os que se Salvam?" (13 23:30)

E disse-lhe um (23). A vaga referência de Lucas a esta pessoa, com a indicação no contexto seguinte de que ele está fora do Reino, indica que não se tratava de um dos apóstolos, mas alguém dentre a multidão que seguia Jesus.

São poucos os que se salvam? Não sabemos o que provocou esta pergunta, nem conhecemos a atitude ou a personalidade do inquiridor. John P. Lange está convencido de que este interrogador anônimo estava deixando implícito, talvez em um tom de ridicularização, que um professo Salvador, lamentavelmente acompanhado por um gru-po tão pequeno de seguidores, não poderia ser o Senhor que afirmava ser.' Spence enxerga um reflexo do exclusivismo judaico prevalecente — os judeus como aqueles poucos que seriam salvos.' Qualquer que fosse o motivo ou o preconceito por trás da pergunta, o Mestre deu uma resposta séria e objetiva.

Porfiai por entrar pela porta estreita (24). A palavra grega aqui traduzida como porfiai é a nossa palavra "agonizar" (um termo que vem do grego). A palavra estreita denota aperto. Com uma porta estreita restringindo a entrada, forçando aquele que entra a se livrar de qualquer peso ou bagagem, e com forças opostas bloqueando a sua entrada, as pessoas deverão se esforçar ardentemente (agonizar) para entrar. A passa‑

gem como um todo está dizendo: "Quaisquer que sejam os obstáculos, você deve entrar porque o preço do fracasso é muito alto". Muitos procurarão entrar (quando for tarde demais) e não poderão. Esta é uma referência à segunda vinda de Cristo, ao final da era da graça, ou à morte como término do período de provação.

Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta (25). A mudança da ima-gem da porta estreita para a porta fechada é antecipada na última sentença do versículo

24. A porta estreita dificulta a entrada; a porta fechada impossibilita a entrada. Quando na hora certa, no final do dia, o dono da casa fechava e trancava a porta, esperava-se que todos os membros da casa estivessem do lado de dentro; e se tivessem sido leais e obedi-entes realmente estariam ali.

E começardes a estar de fora e a bater à porta. Dois pecados são provavelmen-te responsáveis pela chegada dos atrasados: rebeldia e presunção. O amor ao pecado os seguraria, e uma falsa esperança de que o amor e a bondade do Mestre o levariam a abrir uma exceção para eles, os impediriam de agir conforme uma boa consciência.

E, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois. Neste ponto a ima-gem física começa a desaparecer, e as palavras do Mestre se tornam mais literais. Perde-mos a visão do dono oriental da casa, e vemos no seu lugar o Senhor do céu e da terra.

A palavra grega traduzida como sei tem um significado muito mais amplo e profun-do do que a sua contrapartida em português. Além da idéia de saber, como usamos o termo, ela contém a idéia de experiência e comprometimento. "Saber" ou "conhecer" al-guém no seu sentido amplo é ter um relacionamento íntimo, e estar profundamente comprometido com tal pessoa.' Mas observe que a responsabilidade de sermos conheci-dos por Deus não é dele, mas nossa. Se Deus não "nos conhece" a culpa é nossa.

Então, começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas (26) Veja novamente que a imagem desapareceu e o próprio Mestre está inegavelmente presente em sua parábola. O conhecimento superfi-cial resultante de comer na mesma mesa com o Mestre, e de estar presente quando ensinava em suas ruas, era algo muito diferente de "conhecer" o Mestre ou de ser conhe-cido por Ele, no sentido pleno e próprio da palavra grega. Tal conhecimento superficial estava longe de ser suficiente para justificar os seus apelos para entrar.

E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois (27). A súplica pela entrada é firme e finalmente rejeitada pela repetição da sua significativa acusação: Não sei de onde vós sois. O âmago da questão é visto através da caracteriza-ção que o Mestre fez destes que o buscaram quando já era tarde demais: o Senhor os classificou como obreiros da iniqüidade. As desculpas e explicações pela indiferença em relação a Deus são inúmeras; mas a verdadeira causa de tal comportamento é sempre o pecado.

Ali, haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no Reino de Deus e vós, lançados fora (28). Aqui temos a aplicação fundamental da parábola. Os judeus, que com amor e senso de dever aceita-ram Abraão, Isaque, Jacó e os profetas, porém rejeitaram Jesus, um dia verão estes ancestrais reverenciados no Reino de Cristo. Eles mesmos serão lançados para fora, por não estarem preparados para se associar a esta santa habitação.

O choro e o ranger de dentes, a fórmula hebraica mais forte para expressar um intenso sofrimento, é uma medida do sentimento do Mestre. Ele retrata a seriedade do seu tema, e a trágica finalidade da sua sentença.

E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul (29). De cada raça e nação virão cidadãos do Reino — pessoas que realmente são conhecidas pelo Mestre, e que de fato o conhecem.

Derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derra-deiros (30) Os primeiros são evidentemente os judeus (na aplicação fundamental des-te versículo), e os derradeiros são os gentios.

Observe, entretanto, que nem todos os gentios serão verdadeiramente os primeiros, e nem todos os judeus serão realmente os derradeiros. Como nação, os judeus dos dias de Jesus o rejeitaram, mas muitos judeus o aceitaram ao longo dos séculos. Por outro lado, os gentios estão sempre longe de ser bons exemplos de atitude em relação a Cristo.
A verdade permanente encontrada na fórmula deste versículo é que posição, raça, ou qualquer coisa que faça com que o homem seja o primeiro aos olhos dos homens é insuficiente para torná-lo o primeiro para com Deus. Em última análise, só é primeiro aquele que dá a Deus o primeiro lugar no seu coração e vida, e só é derradeiro aquele que rejeita ou negligencia a Deus e as coisas espirituais.

2. Oposição e Compaixão (13 31:35)

Naquele mesmo dia. Os melhores manuscritos gregos dizem: "na mesma hora". ...chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te (31) Não sabemos se os fariseus estavam precisamente informando a intenção de Herodes ou se estavam inventando a história para forçar Jesus a sair daque-la localidade. Duas coisas parecem estar claras na visão do que se sabe sobre Herodes e os fariseus. Em primeiro lugar, os fariseus eram hostis o bastante para se utilizar tanto da verdade como da falsidade contra Jesus, e de forma alguma iriam colaborar com um inimigo Em segundo lugar, Herodes mostrou, ao assassinar João Batista, que era capaz de matar um líder religioso. Também era evidente que Herodes e os fariseus podiam estar esperando se beneficiar com o resultado de tal informação. Visto que Herodes pare-cia estar incomodado com medos supersticiosos como conseqüência do assassinato de João,' ele pode ter enviado os fariseus com esta notícia a Jesus. Talvez esperasse que o Mestre partisse, livrando-se dele sem a necessidade de repetir um crime que lhe fora muito desagradável.

O lugar do qual Jesus foi aconselhado a partir era evidentemente a Peréia, uma parte do reino de Herodes, onde se deu a maior parte do ministério de Jesus registrado nesta parte do Evangelho de Lucas.

Ide e dizei àquela raposa (32). Herodes era cruel e ousado, e seria mais esperado que fosse representado como um leão do que como uma raposa. Mas ele também era astuto e vil, e era este aspecto de sua personalidade que Jesus tinha em mente. Se, como sugerido acima, Herodes estivesse propositalmente enviando os fariseus até Jesus, com um aviso contra Ele, o motivo para a designação raposa estaria evidenciado.

Spence declara que Jesus está literalmente se referindo a uma raposa, à fêmea,' e a partir disso conclui que Herodias, o poder que estava por trás do trono, fosse o objeto da frase de Jesus. Spence está indubitavelmente baseando o seu julgamento no fato de que a palavra grega usada é feminina. Mas a palavra grega para raposa é feminina na sua forma básica, e assim não podemos saber com certeza se o Senhor estava se referindo à fêmea. De qualquer forma, o fato de "raposa" ser um termo feminino no grego, mostra claramente que os povos de língua grega consideravam uma raposa o oposto de ousado e corajoso, de modo que Jesus não estava de maneira algu-ma elogiando Herodes.
Alguns questionaram se Jesus usaria um termo desses para referir-se a um rei. Mas uma abordagem exageradamente nobre, como vista na 1dade Média e em período subsequente, não era então algo habitual. O fato de o termo ser perfeitamente adequado a Herodes é a ampla justificativa do Mestre. Também é importante lembrar que Herodes não era um governante judeu legítimo, mas um instrumento de César.

Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e, no terceiro dia, sou consumado. Jesus está dizendo, em primeiro lugar, que Ele tem trabalho a fazer, e que irá realizar este trabalho apesar de tudo — inclusive apesar da oposição de Herodes. Em segundo lugar, o tipo de trabalho que Ele está fazendo não é de forma alguma uma ameaça para o reino de Herodes — exceto à medida que o pecado for ameaçado pela justiça e pela santidade. Vemos também uma profecia velada da ressurreição (no terceiro dia, sou consumado) que ocorreria em um futuro próximo. A expressão sou consumado significa, basicamente, que a sua obra então estaria concluída.

Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte (33). O tempo é curto, mas até que a sua obra termine, nem Herodes nem ninguém mais poderá impedilo. Para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém. Van Oosterzee chama isto de "ironia santa unida com uma profunda melancolia"." E estas palavras são tão irônicas que podem ser vistas tanto olhando para trás, para as cenas sangrentas ocorridas em Jerusalém, no passado, como olhando adiante, para a crucificação que ocor-reria em breve.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas... Quantas vezes quis eu ajun-tar os teus filhos... (34-35). Aqui Jesus derrama a amarga agonia do amor rejeitado. A amargura da sua tristeza mostra que embora seu amor não tenha sido requisitado e sua oferta de ajuda não tenha sido aceita, o seu amor não mudou. Jerusalém está sem espe-rança não porque Cristo tenha ido embora, mas porque eles literalmente não desejaram, não tiveram vontade, não quiseram o que Ele oferecia. Deus não forçará ninguém a aceitar as suas bênçãos. Para uma discussão complementar veja os comentários sobre Mateus 23:37-39.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 13 versículo 6
Esta parábola aparece somente em Lucas, que, por sua vez, omite a “parábola dramatizada” da figueira, de Mt 21:18-22; Mc 11:12-14,Mc 11:20-25,). Refere-se à atitude negativa de Israel e dos seus dirigentes. Conforme Is 5:1-7; Jr 2:21; Jr 8:13.Jr 13:6-7; Jr 2:21; Jr 8:13.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35
*

13:1

Pilatos. Matar uma pessoa no ato de culto é um grave delito. Este incidente, não registrado em outro lugar, sem dúvida contribuiu para a reputação de crueldade atribuída a Pilatos.

* 13:2

A calamidade era comumente considerada como resultado do pecado (Jo 9:1,2), porém Jesus nega que estes galileus fossem especialmente pecadores.

* 13:3

todos igualmente perecereis. Todos são pecadores, por isso Jesus chama seus ouvintes ao arrependimento — pois de outro modo eles perecerão. Os galileus não tiveram tempo para arrepender-se por ocasião de sua morte, e os ouvintes impenitentes de Jesus podiam também enfrentar a morte sem tempo de preparar-se. Ver “Arrependimento”, em Atos 26:20.

* 13:4

Este incidente nos é desconhecido fora desta passagem.

* 13 6:9

A vinha era solo fértil para uma figueira e “três anos” indica uma árvore já bem formada. Era improvável que ela sempre produzisse frutos, mas foi-lhe dada mais uma chance. O fato de Deus não punir os pecadores imediatamente não significa que ele aprove seus pecados. Pelo contrário, sua paciência mostra que ele é misericordioso e os pecadores devem arrepender-se enquanto é tempo.

* 13:10

no sábado. O correto uso do Sábado era uma contínua disputa entre Jesus e seus inimigos.

* 13 11:13

A mulher não pediu para ser curada. Jesus tomou a iniciativa.

* 13:14

chefe da sinagoga. Ver nota em 8.41.

* 13:15

Hipócritas. Os judeus cuidavam de seus animais e iam atrás deles no Sábado, como nos outros dias, mas este chefe da sinagoga se opôs ao ato de compaixão de Jesus em favor desta mulher.

* 13:21

três medidas. Uma grande quantidade. Lucas diz “três satas” (ver referência lateral), a quantidade usada por Sara (Gn 18:6).

* 13:22

Ver nota em 9.51. Lucas apresenta Jesus indo sem pressa para Jerusalém, onde o clímax seria atingido. A caminho, ele continuava servindo ao povo.

* 13:23

poucos. Os judeus geralmente concordavam que todo Israel (exceto uns poucos especialmente pecadores) estava incluído no número dos salvos.

* 13:24

Esforçai-vos. Isto não significa que a salvação seja alcançada por meio de obras; é uma maneira enfática de dizer que o indivíduo deve ser determinado a respeito da salvação.

porta estreita. Jesus não diz o que é a porta estreita, mas está falando claramente do caminho para a salvação.

* 13:25

fechado a porta. Há um limite para oferecer a salvação; ela deve ser aceita enquanto a oferta está de pé.

Não sei donde sois. Ver Mt 7:23; 25:12.

* 13 26:27

Ter tido comunhão social com Jesus e ter ouvido o seu ensino não é suficiente.

* 13:28

choro e ranger de dentes. Haverá choro de pesar e ranger de dentes de cólera, quando virem os grandes, com os quais eles sempre se classificavam, em plena felicidade, enquanto eles mesmos são lançados fora.

* 13:29

Oriente... Sul. Os salvos serão pessoas de toda parte do mundo.

tomarão lugares à mesa. Esta imagem do banquete messiânico descreve a grande alegria que haverá no reino (14.15; Ap 19:9). Haverá uma completa inversão de muitas idéias fortemente sustentadas pela humanidade (v.30).

* 13:31

vai-te daqui. Jesus pode ter estado na Peréia, onde Herodes governava. Os fariseus preferiam vê-lo na Judéia onde tinham mais influência.

* 13:32

essa raposa. Os judeus usavam a metáfora “raposa” para significar inutilidade e astúcia. Jesus não se abala com as ameaças de Herodes e diz que continuará seu ministério. Há um limite para o seu tempo, como mostra a referência ao terceiro dia.

* 13:33

Importa. Havia uma necessidade divina compulsiva para aquilo que Jesus estava fazendo. Notar também a referência adicional à certeza de que Jerusalém era o lugar onde ele devia morrer (conforme 9.31).

* 13 34:35

Este lamento sobre a cidade foi provavelmente feito quando Jesus chegou a Jerusalém (Mt 23:37,38), e foi incluído aqui por Lucas por causa de sua relevância em relação àquilo que Jesus acabara de dizer.

* 13:34

Quantas vezes. Jesus deve ter estado em Jerusalém mais vezes do que os Evangelhos Sinóticos registram explicitamente. O Evangelho de João registra várias visitas.

* 13:35

vossa casa. Isto pode significar o templo ou a cidade como um todo.

deserta. O resultado inevitável da infidelidade.

até que venhais a dizer. Ver nota em Mt 23:39.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35
13 1:5 Possivelmente Pilato deu morte aos galileos porque pensou que se rebelaram contra Roma; ao melhor os que morreram ao cair a torre do Siloé trabalhavam para os romanos em um aqueduto. Os fariseus, que se opunham a usar a força para enfrentar a Roma, diriam que os galileos procuraram a morte por rebelar-se. Os zelotes, um grupo revolucionário antirromano, manifestariam que os operários do aqueduto mereciam morrer por sua cooperação. Jesus esclareceu que nem os galileos nem os operários devessem culpar-se por sua calamidade. Em troca, cada qual devesse preocupar-se com seu dia de julgamento.

13:5 Quando uma pessoa morre em um trágico acidente ou sobrevive a ele milagrosamente, não é uma medida disciplinadora. Todos morreremos, é parte da vida. Mas Jesus prometeu ao que acredita no que não perecerá, mas sim terá vida eterna (Jo 3:16).

13 6:9 Freqüentemente no Antigo Testamento, uma árvore com fruto simboliza a vida piedosa (vejam-se, por exemplo, Sl 1:3 e Jr 17:7-8). Jesus sublinhou o que lhe aconteceria à outra classe de árvore, aquele que ocupou tempo e espaço e não produziu nada para o paciente agricultor.

Esta era uma maneira de advertir a seus ouvintes de que Deus não ia tolerar para sempre esta infecundidad. Lc 3:9 inclui a versão do João o Batista sobre o mesmo tema. Desfruta você do trato especial de Deus sem dar nada em troca? Se não, responda à paciência do agricultor e prepare-se a dar fruto para Deus.

13 10:17 por que sanar se considerava trabalho? Os líderes religiosos o viam como parte da profissão de um médico e estava proibido praticar a medicina no dia de repouso. O principal da sinagoga não viu além da Lei à compaixão do Jesus para sanar a esta mulher encurvada. Jesus o envergonhou junto com outros líderes ao assinalar sua hipocrisia. Podiam desatar seu gado e cuidar dele, mas não queriam regozijar-se quando se liberava uma vida do poder de Satanás.

13 15:16 Os fariseus ocultaram atrás de seu jogo de leis evitar as obrigações do amor. Nós também podemos usar a letra da Lei para evadir nossa obrigação de cuidar de outros (por exemplo, dar nosso dízimo com regularidade, mas logo não ajudar a um vizinho necessitado). A necessidade da gente é mais importante que as leis. Dedique tempo para ajudar às pessoas com amor, embora comprometa sua imagem pública.

13:16 Em nosso mundo cansado, a enfermidade é comum. Suas causas são variadas: nutrição inadequada, contato com a fonte de infecção, falta de defesas e, inclusive, ataque direto de Satanás. Sem importar a causa imediata de nossa enfermidade, podemos localizar sua fonte original no diabo, autor de todo o mau em nosso mundo. A boa nova é que Jesus é mais capitalista que qualquer demônio ou enfermidade. Muitas vezes O nos dá sanidade física e quando voltar porá fim a toda enfermidade, lesão e impedimento físico.

13 18:21 A espera geral nos ouvintes do Jesus era que o Messías viria como um grande rei e líder para liberar os de Roma e restaurar a glória inicial do Israel. Mas Jesus disse que seu reino começava sem alvoroços, como a pequena semente de mostarda que cresce e se converte em uma árvore imensa, ou como a levedura que se adiciona à massa para convertê-la em pão. O Reino de Deus avança pouco a pouco para o exterior até que todo mundo se transforme.

13:22 Esta é a segunda vez que Lucas nos recorda que Jesus intencionalmente ia a Jerusalém (a anterior aparece em 9.51). Mesmo que sabia que estava em caminho para a morte, continuou pregando a grandes multidões e sanando. A perspectiva da morte não variou a missão do Jesus.

13 24:25 Achar a salvação requer mais concentração e esforço do que muitas pessoas esperam investir. É óbvio que não podemos nos salvar sós nem há maneira em que possamos fazer algo em favor de Deus. Devemos nos esforçar em "entrar pela porta estreita" em um desejo diligente de conhecer deus e procurar com ardor estabelecer uma relação sem importar o custo. Devemos cuidar de não passar por cima esta ação porque a porta não estará aberta para sempre.

13 26:27 O Reino de Deus não necessariamente o povoará a gente que esperamos encontrar ali. Muitos líderes religiosos muito respeitáveis que proclamam lealdade ao Jesus não estarão ali porque em segredo eram moralmente corruptos.

13:27 A gente desejava saber quem se salvaria. Jesus explicou que apesar de que muitos sabem algo a respeito de Deus, solo alguns aceitaram seu perdão. Escutar suas palavras ou admirar seus milagres não é suficiente, é fundamental dar as costas ao pecado e confiar em Deus para receber sua salvação.

13:29 O Reino de Deus incluirá gente de todas partes do mundo. O rechaço do Israel para o Jesus como o Messías não deterá o plano de Deus. O verdadeiro o Israel inclui a todas as pessoas que acreditam em Deus. Este é um fato importante para o Lucas ao dirigir sua mensagem a uma audiência gentil (vejam-se também Rm 4:16-25; Gl 3:6-9).

13:30 Haverão muitas surpresas no Reino de Deus. Alguns que agora desprezam, honrarão-se depois; alguns influentes aqui ficarão para fora das portas do Reino. A muitas pessoas "sobressalentes" (aos olhos de Deus) desta terra, o resto do mundo virtualmente as passa por cima. O que importa a Deus não é a popularidade terrestre, nível social, riqueza, herança nem poder, a não ser nossa entrega a Deus. Como conjuga seus valores com o que a Bíblia diz que devemos valorar? Ponha a Deus em primeiro lugar e se unirá às pessoas de todo o mundo que estará na festa no reino dos céus.

13 31:33 Aos fariseus não interessava proteger ao Jesus de algum perigo. Tratavam de apanhá-lo. Os fariseus urgiam ao Jesus a que se fora não porque temiam ao Herodes, mas sim porque não queriam que ficasse em Jerusalém. Mas nem Herodes nem os fariseus podiam determinar a vida, obra e morte do Jesus. Deus mesmo planejou e dirigiu a vida do Jesus, e sua missão se revelou no tempo de Deus e de acordo a seu plano.

13:33, 34 por que Jesus considerou Jerusalém? Jerusalém, a cidade de Deus, simbolizava toda a nação. Era a cidade maior do Israel e a capital espiritual e política da nação. Judeus ao redor do mundo a visitavam freqüentemente. Mas Jerusalém tinha a fama de rechaçar aos profetas que Deus enviava (1Rs 19:10; 2Cr 24:19; Jr 2:30; Jr 26:20-23) e rechaçaria ao Messías como o fez com seus antecessores.

SETE MILAGRES EM NO DIA DE REPOUSO

Jesus ordena ao demônio que saia de um homem: Mc 1:21-28

Jesus sã à sogra do Pedro: Mc 1:29-31

Jesus sã a um paralítico no poço da Betesda: Jo 5:1-18

Jesus sã ao homem da mão seca: Mc 3:1-6

Jesus restaura a uma mulher encurvada: Lc 13:10-17

Jesus sã a um homem hidrópico: Lc 14:1-6

Jesus sã a um que nasceu cego: Jo 9:1-16

Durante séculos, os líderes religiosos judeus foram adicionando regras à Lei de Deus. Por exemplo, a Lei de Deus dizia que na sábado era dia de repouso (Ex 20:10-11). Mas os líderes religiosos adicionaram a esse mandamento um que dizia: "Não sanará no dia de repouso" porque isso é "trabalho". Sete vezes Jesus curou pessoas em sábado. Ao fazê-lo, desafiava a aqueles líderes religiosos a olhar sob suas regras o que deviam ser seus verdadeiros propósitos: honrar a Deus mediante a ajuda ao necessitado. Tivesse agradado a Deus se Jesus não tivesse ajudado a aquela gente necessitada?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35
F. milagres e parábolas (Lc 13:17)

1 Ora, havia alguns presentes nessa temporada muito que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. 2 E, respondendo ele, disse-lhes: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os galileus, por terem sofri essas coisas? 3 Digo-te: Não.: mas, se não vos arrependerdes, todos vos em como perecem maneira 4 E aqueles dezoito, sobre os quais a torre de Siloé caiu, e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos ? os homens que habitam em Jerusalém 5 Digo-te: Não, mas, exceto vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.

Este número só é encontrada em Lucas. É constituída por referências a dois incidentes que ocorreram em ou perto de Jerusalém e da aplicação Jesus fez.

Lá estavam presentes alguns -ou ", vieram alguns" -que disse Jesus de uma tragédia recente. Evidentemente Pilatos havia se tornado descontente com um grupo de galileus e os tinha matado direito no Templo, para que seu sangue se misturava com o de seus sacrifícios. Embora nenhum registro desta foi encontrado em outro lugar, ele está em sintonia com o que se sabe sobre o personagem cruel de Pilatos e do fanatismo revolucionário dos galileus. Josephus registra muitos massacres horríveis que ocorreram neste período. Portanto, não é de estranhar que este, em que, talvez, apenas alguns foram mortos, não recebeu muita atenção. É possível que tenha sido este incidente que ocasionou Herodes Antipas, governador da Galiléia, para estar em inimizade com Pilatos (Lc 23:12 ). Ele pode ter sido irritado com o tratamento de Pilatos de seus súditos de Galileu.

Jesus aproveitada esta oportunidade para impor uma verdade importante. Sem dúvida, alguns dos judeus de Jerusalém pode ter concluído que esses galileus eram hipócritas, homens ímpios. Mas Jesus disse que seu trágico destino não provar que eles eram mais pecadores do que aqueles que sobreviveram. Este é um aviso a todos os que iria interpretar calamidades como prova de maldade. Esta não é uma situação para a condenação, mas uma para a compaixão. Então Cristo advertiu seus ouvintes: não vos arrependerdes, todos vos em como perecem maneira (v. Lc 13:3 ). Em seguida, ele citou a dezoito, sobre os quais a torre de Siloé (parte sul de Jerusalém) caiu. Este incidente, também, não é relatado em outros lugares. Mas isso não é de todo surpreendente. A construção não foi, então, feito com tanto cuidado como é feito hoje. Não era uma coisa incomum para paredes a cair. Mas os homens que morreram não eram necessariamente pior do que o resto do povo em Jerusalém. Novamente Jesus declarou, exceto vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis (v. Lc 13:5) A advertência do mestre para seus ouvintes foi: arrepender-se ou perecer!

2. Parábola da Figueira Estéril (13 6:9'>13 6:9)

6 E disse também esta parábola; Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; e indo procurar fruto nela, e não o achou. 7 E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho Corta-a; ? Por que pede também obstruam o terreno 8 E ele, respondendo, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave ea esterque: 9 e, se der fruto thenceforth, bem ; mas se não, tu cortar.

A lição desta parábola é bastante óbvia. A figueira é a nação judaica, que não tinha conseguido dê fruto por três anos . Isso pode se referir ao fracasso dos líderes judeus para responder a Jesus durante os três anos do seu ministério. Mas esse ponto não deve ser subestimada. Uma vez que a nação foi dado mais de quarenta anos de liberdade condicional, os três anos podem se referir ao passado de Israel.

O proprietário mandou o agricultor cortar a árvore para baixo. O agricultor pediu mais um ano para a árvore, para dar-lhe outra chance. Presumivelmente, o seu pedido foi concedido, mas não nos é dito o desfecho da história.

A aplicação é claramente que, se a nação de Israel não mostrou sinais de arrependimento e exibem os frutos de vida piedosa, que teria de ser cortada. Isso realmente aconteceu com a nação em AD 70, quando Jerusalém foi destruída.

Esta parábola em Lucas toma o lugar do incidente de maldição de Jesus da figueira estéril, registrada em Mateus (21: 18-19 ), e Marcos (11: 12-14 ). A principal lição de ambos é o mesmo; ou seja, que se Israel deixará de dar fruto, ela deve ser destruído.

Mas não se deve perder a aplicação desta parábola para o indivíduo. Pois é parte do aviso de arrepender-se, e é o conseqüente natural da passagem imediatamente anterior. A pessoa que não se arrepende perecerá, tão certo como será a nação impenitente.

3. cura da mulher Enfermos (13 10:17'>13 10:17)

10 Jesus estava ensinando numa das sinagogas no sábado. 11 E eis que uma mulher que tinha um espírito de enfermidade 18 anos; e ela andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se para cima. 12 E Jesus, vendo-la, ele a chamou, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. 13 E pôs as mãos sobre ela, e . imediatamente ela se endireitou, e glorificavam a Deus 14 E o chefe da sinagoga, movido de indignação porque Jesus curava no sábado, e disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar: neles portanto, vinde para serdes curados, e não no dia do sábado. 15 Mas o Senhor lhe respondeu, e disse: Hipócritas, não o faz de cada um de vocês no sábado o seu boi ou o seu jumento do estábulo, e levá-lo longe a beber? 16 E não devia esta mulher, que é filha de Abraão, a quem Satanás tinha presa, eis que estes 18 anos, ter sido solta desta prisão, no dia de sábado? 17 E como ele disse essas coisas, todos os seus adversários ficavam envergonhados; e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele.

Este milagre é registrado apenas por Lucas. Realizou-se no dia de sábado , e foi isso que causou o conflito.

Fiel à sua profissão de médico, Lucas registra o fato de que a mulher tinha sido atingida por dezoito anos. Nessa época, ela teria perdido as esperanças de qualquer ajuda. Ela estava inclinada sobre e incapaz de endireitar-se.

Quando Jesus viu, ele foi movido para fazer algo sobre o seu caso. Convocando ela, Ele pronunciou o seu curado. Quando Ele pôs as mãos sobre ela, ela imediatamente se endireitou, e glorificava a Deus -a expressão tipicamente de Lucas.

O chefe da sinagoga , indignado porque Jesus curava alguém no dia de sábado. Ele disse ao povo para vir durante a semana para ser curado, e não no sábado.

Esta peça de legalismo sem sentido agitou o Mestre. Corajosamente Chamou os fariseus hipócritas . Eles costumam levar seus animais à água no dia de sábado (v. Lc 13:15 ). Quanto mais devemos esta mulher aflita ser liberado no sábado, este quem Satanás trazia presa (v. Lc 13:16 ). Para Jesus, o pecado e Satanás foram as causas fundamentais da doença.

Todos os adversários de Jesus estavam envergonhados e silenciado por que Ele disse. Mas a multidão se alegrou com o que tinha acontecido.

4. Duas parábolas do reino (13 18:21'>13 18:21)

1. Parábola do grão de mostarda (13 18:19'>13 18:19)

18 Disse, pois: Unto o que é o reino de Deus? e ao qual eu deve compará-lo? 19 Ele é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; e ela cresceu e se tornou uma árvore; e as aves do céu apresentada nos seus ramos.

Para o significado desta parábola veja as notas sobre Mt 13:31 . O crescimento visível rápida do reino de Deus parece ser o ponto principal.

b. Parábola do fermento (13 20:21'>13 20:21)

20 E disse outra vez, para a qual eu comparo o reino de Deus? 21 É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.

Para o significado desta parábola ver os comentários sobre Mt 13:33 . Estas parábolas gêmeas ensinar muito a mesma lição, exceto que a primeira enfatiza o crescimento para fora do Reino, e este último o seu crescimento interior e influência.

5. Ensinamentos no caminho para Jerusalém (13 22:35'>13 22:35)

1. A Porta Estreita (13 22:30'>13 22:30)

22 E ele seguiu o seu caminho através das cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando em Jerusalém. 23 E ele disse-lhe: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele disse-lhes: 24 Esforçai-vos por entrar pela porta estreita: para muitos, eu vos digo que, se procurarão entrar, e não poderão. 25 Quando o dono da casa se ​​tiver levantado, e tem fecharam a porta, e vós começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos; e ele, respondendo, dirá a você, eu sei que você não de onde vós sois; 26 então começareis a dizer: Nós comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinar em nossas ruas; 27 e ele vos responderá: Digo- você, eu não sei de onde vós sois; afastasse de mim, vós todos os trabalhadores da iniqüidade. 28 Não haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vos lancei sem . 29 E virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e deve sentar-se no reino de Dt 30:1 . A implicação aqui, não tão explícita como em Mateus-se uma resposta afirmativa à pergunta. Estranhamente, Mateus parece responder à pergunta em Lucas. Ele cita Jesus como dizendo: "e poucos são os que o encontram" (Mt 7:14. ). Ele sempre foi verdade, e ainda é, que os cristãos geniune estão em minoria. Mas esse fato não é surpreendente nem confuso, pois Cristo previu ele.

O verbo se esforçar é agonizo ("agonizar"). Foi usado pela primeira vez para que se esforça em uma competição atlética, em seguida, no sentido de "luta" ou Arndt e Gingrich sugere para essa passagem "luta".:. "Envidar todos os esforços para introduzir"

Jesus indicou que chegaria um momento em que o período de liberdade condicional estaria terminado. Em seguida, a porta estaria fechada (v. Lc 13:25 ), e aqueles que estão fora (do Reino) batia desesperadamente, mas em vão.

A linguagem da última parte do versículo 25 é semelhante ao que é encontrado na Parábola das Dez 5irgens (conforme Mt 25:11 ). Em ambos os casos, as palavras solenes, infelizmente, são proferidas: Eu sei que você não . Aqueles do lado de fora iria alegar que eles sabiam que Ele: Ele tinha ensinado em suas próprias ruas! Mas o mestre iria insistir em que ele não os conhecia. Como em Mateus, o horror do inferno é descrito aqui como choro e ranger de dentes (v. Lc 13:28 ). Lucas acrescenta quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no Reino ... e vos lancei sem .

O versículo 29 é paralela à Mt 8:11 , e versículo 30 de Mt 19:30 . As pessoas vão vir de todas as direções para sentar-se no reino de Deus . A última vez são, obviamente, os gentios, os primeiros judeus. Mas na igreja de Jesus Cristo aos gentios tornaram-se a força dominante.

b. Lamento sobre Jerusalém (13 31:35'>13 31:35)

31 Naquela mesma hora chegaram alguns fariseus, dizendo-lhe: Sai-te, e vai daí.: porque Herodes bom grado matar-te 32 E disse-lhes: Ide, e dizer a essa raposa: Eis que eu expulso os demônios e realizar curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado. 33 No entanto, devo seguir o meu caminho hoje e amanhã e no dia seguinte:. por isso não pode ser que um profeta morra fora de Jerusalém 34 O Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo das asas, e vós não iria! 35 Eis que a vossa casa vos ficará desolado : e eu vos digo: Vós não me vereis, até que digais: Abençoado é aquele que vem em nome do Senhor.

Alguns fariseus Jesus advertiu que era melhor sair do território de Herodes Antipas, diante de Herodes conseguiu matá-lo. A resposta de Jesus era destemido e forte. Ele chamou Herodes Antipas que fox (v. Lc 13:32 ), em referência ao personagem esperto, astuto desse governante. Cristo ordenou-los ainda mais para dizer Herodes que Ele estava indo para expulsar demônios e fazendo curas, hoje e amanhã , isto é, por um curto período de tempo mais longo e no terceiro dia Ele iria ser aperfeiçoada ; isto é, o Seu ministério terreno seria "concluído" (significado literal de aperfeiçoou ). Ele, porém, deve se apressar para Jerusalém, a cidade onde eles matam profetas. Provavelmente as referências aqui para dias não devem ser interpretadas literalmente no sentido de dias Dt 24:1 .

É uma coisa triste que Jerusalém deveria ter de ser identificado com o epíteto, que matas os profetas . Apesar de corrupção da cidade, amor compassivo divino é descrito sob a figura do concurso de uma galinha mãe reunir a sua ninhada de pintinhos debaixo das asas , para aquecer e proteger. No entanto, o povo de Deus refused- e vós não o quisestes (v. Lc 13:34 ). Jesus adverte Jerusalém que não iria vê-lo novamente (depois de Sua Ascensão) até que seus habitantes deve dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor(v. Lc 13:35 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35
Nosso Senhor trata de algumas ques-tões importantes a caminho de Jeru-salém (v. 22).

  • Há justiça neste mundo (13 1:9)?
  • Pôncio Pi latos, o governador ro-mano, não era conhecido por sua gentileza. Ele não se dava bem com os judeus e não hesitava em matar quem se metesse em seu caminho. Essa passagem relata um incidente que deve ter ocorrido quando os judeus protestavam porque Pilatos pegou o dinheiro do templo. O go-vernador tinha um grande número de soldados armados no templo, disfarçados de civis, que mataram judeus desarmados. Onde estava Deus quando isso aconteceu? Por que ele permitia que seu povo fiel fosse morto sem mais nem menos?

    Jesus menciona que essas mor-tes no templo eram apenas uma das muitas aparentes tragédias que ocorrem em nosso mundo. E a que-da da torre de Siloé? Deus não po-dería ter impedido esse acidente e ter poupado a vida Dt 18:0; Jo 7:30; Jo 8:20; Jo 13:1; Jo 17:1). "No terceiro dia" refere-se à res-surreição de nosso Senhor quando se completaria sua obra redentora na terra. No versículo 33, observe o "santo sarcasmo" nas palavras de nosso Senhor e relacione-as com 11:47-51.

    A nação estava perdida porque desperdiçou as chances de ser salva (vv. 34-35). Jesus, durante seus anos de ministério público, deu muitas oportunidades às pessoas de crerem no evangelho, mas elas preferiram seguir seu próprio caminho. No en-tanto, Deus é longânimo e gracio-so e, um dia, trará salvação para a nação, e ela dará as boas-vindas ao Messias (Zc 12:10; Zc 14:0:4ss; Mt 24:30-40).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35
    13.1 Pilatos. Era notário pela sua crueldade (Josefo, Antigüidades, 17.9.3; 18.4.1ss) como também aqueles galileus eram conhecidos insurgentes que se rebelaram contra a opressão dos romanos.

    13 3:5 Não eram. Um desastre não prova uma culpa ou um estado de maior pecaminosidade das vitimas. É uma advertência contra a atitude dos auto-suficientes e "justos" que não sentem a urgência do arrependimento e do novo nascimento (conforme 18.914). Ainda que Cristo não mencione diretamente o pecado original, Ele pressupõe esta doutrina aqui.

    13.6 Figueira. Pode referir-se a Israel e igualmente a um indivíduo.

    •- N. Hom. 13 6:9 A bondade e a severidade de Deus:
    1) Deus exige fruto e não folhas -vida e não palavras (conforme Mt 7:21-40);
    2) A demora no juízo não significa indiferença, mas longanimidade e esperança do fruto de arrependimento (conforme 3.8ss; 2Pe 3:4-61);
    3) Cedo ou tarde a lâmina do machado cairá sobre a raiz da vida inútil em que faltou o enxerto da nova vida em Cristo (conforme Mt 7:16ss: Rm 11:16-45; Cl 1:6, Cl 1:10).

    13.7 Três anos. Os séculos em que Israel gozou dos privilégios da Aliança culminam no período do ministério de Jesus.

    13.8 Este ano. O juízo já devia ter caído sobre a nação, porque ela rejeitou seu Messias, mas Deus dará mais uma oportunidade, especial e limitada entre o Pentecostes e a destruição de Jerusalém (66-70 d.C.).

    13.10 Sábado. Passagens anteriores que relatam as controvérsias acerca do sábado (exemplo 6:1-11) mostram a autoridade de Cristo sobre esse dia. Aqui se salienta o significado do dia de descanso. Desde o princípio o sábado era profético, lembrando a reconsagração da Criação a sua finalidade original, o que só se realizará por meio da derrota de Satanás (v. 16). Essa vitória final é prevista na libertação da mulher de quem foi expulso o espírito de enfermidade (vv. 11, 12).

    13.12 Estás livre. Lit. "foste libertada e permaneces livre". Está foi uma cura não solicitada, concedida à medida da fé e da persistência em assistir ao culto durante dezoito anos de enfermidade. Todo problema deve levar-nos a procurar a casa do Senhor, onde O encontramos, e com Ele, a Sua libertação.

    13.14 Sinagoga. Cristo deliberadamente buscou esta ocasião, para ensinar um princípio na "congregação" dos judeus.

    13.16 Filho de Abraão. Conforme 19.9. Herdeira nacional e espiritual do Pai dos fiéis (conforme 1Pe 3:6). 13.19 Aves. Conforme Ez 4:12, Ez 4:21, onde representam nações. Podem ser os gentios que terão livre acesso ao evangelho e à Igreja (conforme Ef 3:0);
    3) União com Cristo, senão Ele não nos reconhecerá - apelo a uma relação pessoal com Cristo (Jo 17:3);
    4) Santificação, sem a qual não veremos ao Senhor (He 12:14), apelo à ação renovadora do Espírito (Rm 8:4).

    13.23 Poucos. Os teólogos judeus dividiam-se nesta questão.

    13.24 Respondeu. Sem responder à pergunta, Cristo muda o sentido da curiosidade para conseguir a convicção pessoal.

    13.26 Comíamos e bebíamos. Uma possível referência à ceia do Senhor. Podemos ser os primeiros em privilégios e os últimos na graça (v. 30).

    13.29 Muitos. Isto é, gentios (conforme Rm 11:11-45). Mesa no reino refere-se ao banquete messiânico (Mt 22:0).

    13.30 últimos. Os menos privilegiados.

    13.31 Herodes (Antipas). Não gastava de perturbação nenhuma. Jesus se acharia na Transjordânia que, juntamente com Galiléia, estava sob sua jurisdição.

    13.32 Terceiro dia. Uma referência à ressurreição; Sua obra estaria completa.

    13.34 A condenação está intimamente ligada à profunda compaixão de Deus (conforme 2Pe 3:9).

    13.35 Vossa casa. O Templo (conforme Jr 22:5). Deserta. Após a ressurreição, a presença de Deus será removida do templo de Jerusalém para aquele outro não feito por mãos, composto dos remidos (conforme 2Co 6:16; 1Pe 2:5). Bendito (Sl 118:26). Segundo algumas tradições rabínicas, este salmo foi composto especialmente para a coroação de Davi. Seria novamente declamado pela vinda do Messias. É provável que não se refira à eufórica entrada triunfal (conforme 19.38; onde somente os discípulos, e não a cidade como um todo, aclamam Sua vinda, Mt 23:39), mas sim, a vê-lo quando do arrependimento ou na segunda vinda e no juízo final.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35

    2) O ministério na Peréia (13.1—17,10) Esse título, dado comumente a essa seção no evangelho, é usado aqui por conveniência. Ele pressupõe que a viagem para Jerusalém tomou um caminho mais longo, a leste do Jordão, supostamente para evitar a má vontade dos samaritanos. Mc 10:1 diz que Jesus “saiu dali e foi para a região da Judéia e para o outro lado do Jordão”, e tem sido sugerido que Lucas está dando os detalhes aqui para preencher o resumo. Essa leitura das indicações geográficas, no entanto, de forma alguma é universalmente aceita. N. B. Stonehouse (p. 116-7), discutindo o problema, conclui: “Parece, então, que é claramente uma designação incorreta falar dessa seção como do ‘Ministério na Peréia’ ”. Ele diz que 17.11 indica que o nosso Senhor ainda está somente tão distante quanto a divisa de Samaria com a Judéia, de modo que a maioria dos eventos Dt 13:1-5; Mc 11:12-41,Mc 11:20-41. v. 26,27. Esses versículos lembram em termos gerais Mt 7:22, Mt 7:23. v. 28,29. Mateus acrescenta um dito semelhante (8.11,12) ao seu relato do centurião em Cafarnaum (Mt 8:5-40; conforme Lc 7:1-42). Descrevem-se as condições em ambos os lados da porta. Dentro, patriarcas e profetas estão sentados com gentios arrependidos no grande banquete messiânico; fora, há desespero daqueles que tentaram depender de favoritismo (“Abraão é nosso pai”, Lc 3.8), e não do arrependimento para a salvação. O castigo deles é pior por perceberem o que poderia ter sido. v. 30. Um breve resumo da seção; o último dia vai revelar muitas inversões de valores humanos.

    d) A mensagem a Herodes e o lamento sobre Jerusalém (13 31:35)
    O avanço do nosso Senhor para Jerusalém é interrompido por uma mensagem trazida por emissários dos fariseus, que vieram da parte de Herodes, sugerindo que ele deveria fugir para evitar a morte que Herodes estava planejando para ele. Ele responde que não está preocupado com os planos de Herodes, mas com o caminho estabelecido para ele em direção a Jerusalém. Completamente consciente do que espera por ele quando chegar à cidade, sua preocupação é com ela, e não consigo mesmo.
    O Herodes mencionado é Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (conforme 3.1,19; 9.7ss), filho de Herodes, o Grande; ele é o Herodes do julgamento do nosso Senhor (23:7-12). Não sabemos se Lucas entende a advertência dos fariseus como um gesto amigável ou é corretamente interpretado por N. B. Stonehouse quando sugere que “eles estavam praticamente associados a Herodes no desejo de que Jesus fosse morto” (The Witness ofLuke to Christ, p. 120).

    v. 32. Jesus responde, primeiro, que ele vai quando for conveniente a ele, e não a Herodes; e, em segundo lugar, que a palavra de Herodes não é confiável; ele é desprezível e desonesto, e não é grande nem direito, v. 33. Jesus sabe que vai morrer, mas vai morrer no lugar designado, em Jerusalém; e no tempo designado, não hoje, nem amanhã, mas no terceiro dia. Isso, evidentemente, não é uma indicação literal do tempo, mas, “visto que o período é medido em termos de dias, Jesus parece estar indicando que a consumação não está distante” (Stonehouse, p. 122). v. 34,35. Mateus coloca o lamento após o Domingo de Ramos, Jesus já está em Jerusalém (23.27). Ao matá-lo, Jerusalém está vivendo à altura da sua antiga fama de assassina de profetas (Jr 26:20-24; conforme Lc 20:10-42; At 7.52). Jerusalém, Jerusalém: O duplo voca-tivo é um sinal de afeição e preocupação; cf. 10.41; 22.31. como a galinha reúne os seus pin-tinhos: Uma figura familiar do AT, e.g., Dt 32.11; Sl 17:8-36.7. v. 35. O destino inevitável dos caminhos que Jerusalém escolheu vai ser a ruína completa. Quando eles dirão “Bendito o que vem em nome do Senhor”? Enxergar no Domingo de Ramos o seu cumprimento é algo muito limitado; é, antes, sempre que, em todos os tempos, um judeu se arrepende e se converte (v. Plummer, p. 353), e especialmente, talvez, se refira ao bem-vindo que os judeus vão lhe oferecer na sua segunda vinda.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 21
    Lc 13:10

    8. A ÚLTIMA CENA DA SINAGOGA (Lc 13:10-42) -Este incidente é peculiar a Lucas e é a última visita registrada de Jesus feita a uma sinagoga. O dirigente da sinagoga, zangado porque Jesus havia curado a mulher enferma no dia de sábado, atacou-O indiretamente ordenando ao povo que não fosse no sábado para pedir uma cura qualquer. Jesus expôs a hipocrisia dele e assim o deixou ficar envergonhado diante do povo (10-17). Chamou-a (12). Isto era fora do comum; geralmente aqueles a quem Ele curou foram ter com Ele. Provavelmente Ele desejava chamar Sua vontade a entrar em ação quando Ele libertou o corpo dela do espírito de enfermidade (11) que a ligava. A quem Satanás trazia presa (16). Jesus encarava o grande inimigo de Deus como a causa de enfermidade humana e impureza corpórea (cfr. 1Co 5:5; 2Co 12:7).

    Vendo como o povo se regozijou ao perceber o que Ele estava fazendo, Jesus repetiu as parábolas da semente de mostarda e do fermento, as quais descrevem o resultado duplo da presença do reino do Senhor no mundo, o de produzir uma organização visível e bem grande de um começo pequenino, e o outro resultado seria o de exercer uma influência extensiva e escondida na sociedade humana (18-21). Tais parábolas foram primeiramente dadas no sermão das parábolas registradas em Mt 13. Vide Mt 13:31-40; cfr. Mc 4:30-41.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35

    81 Vivendo em tempo emprestado (13 1:42-13:9'>Lucas 13:1-9)

    Agora, na mesma ocasião, estavam presentes alguns que se reportava a ele sobre os galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. E Jesus disse-lhes: "Você acha que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido esse destino? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. Ou você acha que aqueles dezoito sobre os quais a torre de Siloé caiu e matou deles eram culpados do que todos os homens que vivem em Jerusalém? Digo-vos que não, mas a menos que você se arrependa, você vai todos de igual modo perecereis "E Ele começou a contar esta parábola:". Um homem tinha uma figueira que tinha sido plantada na sua vinha; e ele veio procurar fruto nela, e não havia nenhuma. E ele disse para a vinha-keeper: Eis que há três anos eu vim procurar fruto nesta figueira, sem encontrar qualquer. Corte-o para baixo! Por que até mesmo usar o chão? E ele respondeu, e disse-lhe: 'Deixe-o em paz, senhor, para este ano também, até que eu cave em derredor, e colocar em adubo; e se der fruto no ano que vem, tudo bem; mas se não, cortá-la '"(13 1:9).

    Vivemos em uma era diferente de qualquer outro na história, uma era em que a mídia fornece comunicação de massa instantânea que mantém as pessoas em contato com o que está acontecendo em todo o mundo. Mas o oceano incessante de informações detalhadas, fotos e vídeos que inunda nossas telas de TV, monitores de computador e telefones celulares também garante que não estamos isolados a partir de calamidades, não importa onde eles acontecem. Desastres naturais, como terremotos mortais como os do México, Chile, China ou Japão, tsunamis no Oceano Índico, erupções vulcânicas na 1slândia ou as Filipinas, furacões ao longo da costa leste e costa do Golfo dos Estados Unidos, tufões na Ásia, incêndios florestais na Austrália ou no sudoeste americano, avalanches na Europa, epidemias em países do terceiro mundo, fome na África, bem como desastres provocados pelo homem, como guerras, terrorismo, genocídio, crimes, motins e acidentes, além de social e econômico crises em todo o mundo, todos inundar os nossos sentidos, fazendo com que as pessoas em todos os lugares para experimentar vicariamente toda a dor, tristeza, sofrimento e morte dessas catástrofes trazer.

    Que a vida nesta caído, planeta amaldiçoado pelo pecado está cheio de problemas, tristeza, dor e sofrimento é mais evidente do que nunca, mas sempre foi o claro testemunho da Escritura. Um dos conselheiros de auto-nomeados de Jó declarou precisamente, "O homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" (5:7).

    Ainda mais preocupante é a percepção de que Deus às vezes parece distante e não se preocupar com os problemas do mundo. Gritou a Jó despondently: "Por que você esconde o seu rosto e me considere seu inimigo?" (13:24). O salmista perguntou pensativo, "Por que você de longe, ó Senhor? Por que Você se esconde em tempos de angústia "(Sl 10:1). Isaías escreveu: "Em verdade, você é um Deus que se esconde, ó Deus de Israel, Salvador!" (Is 45:15). Davi também teve momentos de dúvida e desânimo. No Sl 13:1/07 88:14.): 1, ele expressou sua angústia em palavras mais tarde proferidas pelo Senhor Jesus Cristo, em aplicação à Sua experiência na cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27:46)..

    A universalidade do sofrimento e da aparente indiferença de Deus para ele solicita muitos a perguntar por que Ele permite que coisas ruins acontecem com pessoas boas. Mas essa questão não é o ponto.Ninguém é verdadeiramente bom, porque "não há homem que não peque" (1Rs 8:46); "Não há ninguém que faça o bem" (Sl 14:1). Uma vez que "todos pecaram" (Rm 3:23) e "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23), todos merecem a morte. A verdadeira questão não é por que coisas ruins acontecem a pessoas boas, mas as coisas boas acontecem porque a pessoas ruins. Que eles fazem reflete compaixão, graça e misericórdia de Deus para com os pecadores indignos.

    Porque os pecadores redimidos ainda vivemos em um mundo decaído, coisas ruins acontecem também aos crentes. Mas ao contrário do que acontece com os incrédulos, quando os crentes experimentam as mesmas calamidades, não são juízos, mas os ensaios corretivas para beneficiá-los espiritualmente e trazer honra a Deus. A Escritura diz que Deus permite isso por várias razões importantes.

    Em primeiro lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para testar a validade de sua fé. Não é para seu benefício uma vez que Ele, é claro, conhece o coração de cada pessoa (. Sl 44:21; At 15:8; conforme Dt 8:2; Pv 17:1)

    Em segundo lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para ensinar-lhes que não dependem de si próprios, mas em Seus recursos divinos. "Para nós não queremos que ignoreis, irmãos", escreveu Paulo aos Coríntios, "de nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos "(2 Cor 1: 8-9; conforme 12: 7-10.).

    Em terceiro lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para lembrá-los de sua esperança celestial. Paulo revelou o caminho dos ensaios para a esperança, quando ele disse aos romanos, "Nós também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e esperança não decepciona "(Rm. 5: 3-5; conforme 2 Cor 4: 17-18.). Provas levar os crentes para o lugar onde eles esperam para o céu, onde nenhuma das decepções e sofrimentos desta vida vai existir ou ser lembrado.

    Em quarto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para revelar a eles o que eles realmente amam. Aqueles que amam o Senhor vai buscar o caráter provado que a tribulação produz:, e de bom grado sofrer no processo de ser feito mais como o Senhor Jesus Cristo (conforme At 5:41; 1 Pedro 4 (Rom 5 3-4.): 13). Por outro lado, aqueles cujas afeições estão colocadas nas coisas do mundo vai reagir com a decepção, desespero e até mesmo raiva quando ensaios levar essas coisas a partir deles.

    Em quinto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para ensinar-lhes obediência. O salmista reconheceu: "Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua palavra .... É bom para mim que eu estava aflito, para que eu possa aprender seus estatutos "(Sl 119:1:. Sl 119:67, Sl 119:71). O problema é que a disciplina do Senhor, que Deus usa para ajudar os crentes a aumentar em obediência e santidade (Heb. 12: 5-11).

    Em sexto lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para que Ele possa mostrar-lhes sua compaixão (Sl 103:13).

    Em sétimo lugar, Deus permite que coisas ruins aconteçam a seu povo para prepará-los para maior utilidade (Tiago 1:2-4). Quanto mais eles são testados e refinados por provações, mais eficaz o seu serviço será.

    Finalmente, Deus permite que coisas ruins aconteçam com o Seu povo, para que possam ser melhor equipada para confortar os outros em seus ensaios, como foi o caso com Pedro (Lucas 22:31-32).Segunda aos Coríntios 1:4-6 diz:

    [Deus] nos consola em toda a nossa tribulação, para que possamos será capaz de consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus .... Mas, se somos atribulados, é para o seu conforto e salvação; ou se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos.

    E a verdade global que abrange todos estes fins é que Deus, nestas duras realidades ", faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28) .

    Para o povo judeu do tempo de Jesus, a explicação de por que as coisas ruins aconteceram com as pessoas era singular e simples: calamidades eram sempre juízo de Deus sobre o pecado. No amigos de Jó Testamento Velho refletido essa mentalidade. Eles continuamente acusou-o de pecado oculto e exortou-o a confessar. "Lembre-se agora", perguntou Elifaz ", que jamais pereceu ser inocente? Ou onde foram destruídos os retos "(4:7; 22: 5-10)?. Os discípulos perguntaram a Jesus a respeito de um homem cego de nascença (Jo 9:2; Sl 86:15; 103:... Sl 103:8) —mesmo para os gentios pagãos (Jonah 3-4), enquanto que apenas aqueles que O temem Salvadora vai experimentar o perdão e da bênção de Deus para sempre (Sl. 103: 17-18). Sua paciência para com aqueles que O rejeitam acabará por chegar a um fim (Gn 6:3; Os 5:6).

    A paciência de Deus oferece uma oportunidade para a salvação, dando às pessoas tempo para se arrepender. Paulo repreendeu aqueles que "despreza as riquezas da sua bondade e tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva [eles] ao arrependimento" (Rm 2:4). Pedro escreveu que "o Senhor é ... longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9), e, ao mesmo tempo fraca e vacilante. O incidente mencionado nesta ocasião era típico do governo de Pilatos como governador, que foi marcada pela insensibilidade e brutalidade.Invertendo a política de anteriores governadores romanos, Pilatos tinha feito uma grande entrada, marchando suas tropas em Jerusalém levando normas que ostenta imagens que os judeus viram como idólatra. A população protestou veementemente contra o que eles viam como um sacrilégio. Pilatos ignorou os protestos e ordenou-lhes, sob pena de morte, para parar o protesto. Mas isso chamaram o seu blefe, e desafiou-o a exercer a sua ameaça de execução. Sane o suficiente para não estar dispostos a massacrar muitas pessoas, Pilatos foi forçado a remover os padrões ofensivos. A história é um indicativo de seu julgamento pobre, teimosia, arrogância e vacilações. Pilatos novamente enfureceu os judeus por tirar dinheiro de seu tesouro do templo para construir um aqueduto para levar água para Jerusalém. Nos motins de protesto que se seguiram, seus soldados bateram e abatidos muitos dos manifestantes.

    O incidente específico mencionado aqui envolvendo os galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios é consistente com o que se sabe do caráter de Pilatos. Tais incidentes eram muito comuns naquela época em Israel (conforme Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53 , Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1205). Esses galileus pode ter sido envolvido em algum ato rebelde contra os romanos, que, em seguida, rastreados para Jerusalém e abatidos-los lá. O incidente ocorreu nas terras do templo, uma vez que o templo era o único lugar em Israel, onde se ofereciam sacrifícios. Provavelmente aconteceu na Páscoa, quando um grande número de galileus teria vindo a oferecer sacrifícios. A constante tensão entre judeus e romanos, juntamente com a brutalidade de Pilatos, sem dúvida resultou em muitos incidentes não registrados semelhantes. Quaisquer que sejam as indicações, Pilatos enviou seus soldados para o lugar de sacrifício e massacrou os judeus da Galiléia. A questão ética foi se esses pobres galileus eram mais pecadores do que todas as outras pessoas no templo que não foram mortos. Sua teologia, como dito anteriormente, obrigou-os a este dilema. Se o sofrimento foi sempre um juízo sobre o pecado, então estes tinham de ser os piores pecadores. Mas eles estavam no próprio ato de arrependimento e obediência ao mandamento de Deus para sacrificar.

    O Senhor compreendeu os pensamentos e respondeu: "Você supor que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido esse destino? Isso é exatamente o que eles pensavam. Mas Ele disse, eu lhe digo, não. " Essa resposta tinha que ter apanhado-los desprevenidos, pois rejeitou enfaticamente sua sabedoria teológica convencional. (Tanto aqui como no versículo 5ouchi [ não ] está na posição enfática no início da frase.) De acordo com esse ponto de vista, os galileus em questão eram mais pecadores do que outros no templo, ou para essa matéria, na Galiléia, portanto, Deus permitiu que eles fossem abatidos.

    É verdade que Deus às vezes julga imediatamente pecadores para um pecado específico, como fez Herodes (Atos 12:21-23). Há também decisões internas para o comportamento pecaminoso, tais como o abuso de álcool levando a cirrose do fígado, a imoralidade, levando a doenças sexualmente transmissíveis, ou comportamento criminoso levando a uma morte violenta. Esses julgamentos não são em vista aqui. Jesus não estava se referindo às consequências inevitáveis ​​do pecado, mas sim para calamidades catastróficas que recaem sobre pessoas aparentemente sem discriminação.

    Por exemplo, meio século depois deste incidente a cidade romana de Pompéia seria destruída por uma erupção cataclísmica do Monte Vesúvio. Em tempos modernos, foi escavado, revelando imagens pornográficas e bordéis que testemunharam a seu estilo de vida imoral. Alguns podem considerar, portanto, a sua destruição para ser o julgamento de Deus. Mas as cidades vizinhas não menos imorais, e não eram todos moradores de Pompeia que exercem esse estilo de vida sórdida. Pode até ter sido lá alguns cristãos que morreram junto com o resto. Ao longo da história acidentes, desastres naturais, o crime ea guerra mataram incrédulos em todos os pontos do espectro moral, bem como crentes. Para os descrentes, isso significa juízo eterno no inferno, mas para os crentes que traz bênção eterna no céu.

    Ponto do Senhor é que aqueles que perecem em tais calamidades são pecadores não pior do que aqueles que sobrevivem. Aqueles que vivem fazê-lo porque embora eles merecem morrer, Deus retém o que merecem por um tempo em misericórdia. Ele permite que os pecadores, ao vivo, porque Ele é misericordioso, bondoso, misericordioso e "paciente em direção a [eles], não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Mas Jesus acompanhamento pergunta, Ou você supor que aqueles dezoito sobre os quais a torre de Siloé caiu e matou deles eram culpados do que todos os homens que vivem em Jerusalém? encaminhado a um incidente envolvendo Jerusalemites. À semelhança do anterior envolvendo galileus, nada mais se sabe sobre este incidente. Siloé é uma seção de Jerusalém, perto do canto sudeste da muralha da cidade. A água corria para o tanque de Siloé (Jo 9:7). (A piscina de Siloé foi recentemente redescoberto. Consulte "O tanque de Siloé Revealed" [www.bibleplaces.com/poolofsiloam.htm].) A torre , talvez relacionada com a construção do aqueduto romano, caiu e matou dezoito pessoas. Que calamidade trágico não aconteceu com eles, porque essas pessoas eram a escória da sociedade de Jerusalém, uma vez que Jesus especificamente declararam que eram não culpados piores (lit., "devedores", ou seja, a Deus por violar sua lei) do que todos os outros homens que morava em Jerusalém . Esta segunda ilustração reforçado ponto do Senhor que calamidade natural não é simplesmente uma maneira de destacar pessoas particularmente mal para o julgamento de Deus.

    O Verdadeiro Tragedia

    mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis (13: 3b, 5b)

    Esta frase duas vezes repetida introduz a calamidade inevitável que todo mundo enfrenta. Esse julgamento mais grave, do qual ninguém escapa, é que , a menos que as pessoas se arrependam , quando morrem todos igualmente (não da mesma maneira, mas com a mesma certeza) perecer eternamente (conforme He 9:27). Nos termos de analogia do Senhor, que eles precisam para resolver o seu caso, antes de enfrentar o juiz divino e que seja tarde demais (ver a exposição de 12: 58-59 no capítulo anterior deste volume).

    A maioria do povo judeu foram apanhados em um sistema de obras de justiça que forçou as pessoas a ver-se como uma boa base na percepção seletiva e superficial. Consequentemente, eles se recusaram a se ver como pecadores e, portanto, rejeitou o pedido (Mt 11:20). Jesus por eles para se arrepender, assim como eles tinham de João Batista antes dele (Mt 4:17). (Mt 3:2). Arrependimento não é meramente abandonando o pecado, mas também voltar-se para Deus através de Cristo (conforme 1 Tes. 1: 9-10). (I discutir arrependimento em meus livros O Evangelho Segundo Jesus [revista e ampliada edição de aniversário de Grand Rapids:. Zondervan, 1988, 1993, 2008] e O Evangelho Segundo os Apóstolos . [Nashville: Palavra, 1993, 2000])

    A ILUSTRAÇÃO

    E ele começou a contar esta parábola: «Um homem tinha uma figueira que tinha sido plantada na sua vinha; e ele veio procurar fruto nela, e não havia nenhuma. E ele disse para a vinha-keeper: Eis que há três anos eu vim procurar fruto nesta figueira, sem encontrar qualquer. Corte-o para baixo! Por que até mesmo usar o chão? E ele respondeu, e disse-lhe: 'Deixe-o em paz, senhor, para este ano também, até que eu cave em derredor, e colocar em adubo; e se der fruto no ano que vem, tudo bem; mas se não, cortá-la '"(13 6:9).

    Esta parábola penetrante conclui o registro de Lucas do monumental sermão evangelístico do Senhor, que começou em 12: 1. Isso reforça o ponto de Jesus que todo mundo está vivendo em tempo emprestado.
    parábola é uma analogia estendida ou ilustração destina a elucidar um ponto, não uma alegoria onde a maioria ou todos os elementos carregam um significado simbólico. Esta é uma analogia simples e direto que teria sido facilmente compreensível para aqueles em uma sociedade agrária. Fig árvores eram comuns em Israel (figueiras e figos são mencionados mais de cinqüenta vezes nas Escrituras). Em condições favoráveis, podem atingir uma altura de 25 pés. Além de fornecer frutas, figueiras foram uma excelente fonte de sombra (conforme Jo 1:48).

    A história do Senhor abre com Ele inventando um homem que tinha uma figueira que tinha sido plantada na sua vinha . Desde que foi protegida, bem regado e fertilizado, a vinha era um lugar ideal para plantar uma figueira . Repetidamente, na estação apropriada, ele veio procurar fruto nela , mas para sua decepção, ele não encontrou qualquer . Esta foi uma mudança inesperada dos acontecimentos, uma vez que as figueiras normalmente deu frutos a cada ano, e este foi plantada em um local especialmente favorável. Frustrado, ele expressou sua decepção e disse para a vinha-keeper, "Eis que há três anos eu vim procurar fruto nesta figueira, sem encontrar qualquer. Corte-o para baixo! Por que ele mesmo usar até o chão? " A última afirmação não era uma expressão de preocupação de que a árvore estéril estava perdendo nutrientes que outras plantas poderiam usar. Foi sim uma expressão de desgosto sobre inutilidade da árvore infrutífera.

    Mas o guarda-redes intercedeu e disse-lhe: "Deixe-o em paz, senhor, para este ano também, até que eu cave em derredor, e colocar em adubo; e se der fruto no ano que vem, tudo bem; mas se não, cortá-la. " Ele propôs dando a árvore mais um ano a dar frutos em que ele iria trabalhar com ele através do cultivo e adubação do solo em torno dele. Então se deu frutos do próximo ano, tudo bem; mas, se não , ele concordou que ela deve ser cortada . A gramática grega dessas duas cláusulas fornece uma chave para a compreensão da parábola. A figueira representa Israel (veja abaixo). A primeira cláusula condicional, se der fruto , é uma condição de terceira classe, que expressa algo que é improvável que isso aconteça. A próxima cláusula condicional, se não, cortá-la , é uma condição de primeira classe, que expressa algo provável de acontecer. A parábola ilustra a trágica realidade que Israel continuaria a deixar de dar fruto espiritual, mesmo após a chegada de Jesus como Messias, e seria finalmente destruído.Como a árvore da parábola, Israel estava vivendo em tempo emprestado e demonstrou pouca razão para esperar qualquer coisa diferente no futuro.

    Cinco implicações, que soma-se o ensinamento do Senhor nesta seção, podem ser extraídas desta parábola.
    Em primeiro lugar, o solitário figueira tem uma aplicação individual, nacional e pessoal. A aplicação nacional é de Israel, que, como esta árvore foi plantada em muito fértil, terreno bem cuidado (Is. 5: 1-2).O povo de Israel tinha recebido bênçãos contínuas de Deus, incluindo "a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea promulgação da Lei, eo culto, e as promessas ... os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne "(Rm. 9: 4-5). Mas, apesar desses privilégios ricos 1srael, como a figueira, não conseguiu produzir vida espiritual (Is 5:3-4; conforme Mt 21:1). Mas por causa de seus corações endurecidos, havia pouca esperança de que eles iriam dar o fruto de arrependimento (conforme 13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35; 19: 41-44; 20: 9-18; 21: 20-24). O machado do julgamento divino cairia e Israel seria destruído em um holocausto pelos romanos apenas quatro décadas mais tarde.

    Os quatro implicações finais são pessoais. A segunda é que aqueles que não conseguem produzir o fruto espiritual que acompanha a salvação será cortada em julgamento.

    Em terceiro lugar, o julgamento está próximo; no próximo ano na parábola. A qualquer momento o incrédulo poderia perecer, perdem a sua última chance de salvação, e enfrentar a punição eterna.

    Em quarto lugar, o atraso no julgamento divino não é devido a qualquer merecimento por parte dos pecadores, como declaração nojo do proprietário da vinha, Por que ele mesmo usar até o chão? ilustra.

    Finalmente, a paciência de Deus com aqueles vivendo em tempo emprestado não é permanente. Portanto, a Bíblia exorta os pecadores a "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto "(Is 55:6); "Eu vou embora, e você vai procurar-me, e morrereis no vosso pecado; onde eu vou, vós não podeis ir "(Jo 8:21). Para aqueles que vivem em tempo emprestado "agora é o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (2Co 6:2)

    E Ele estava ensinando numa das sinagogas no sábado. E havia uma mulher que por 18 anos tinha tido uma doença causada por um espírito; e ela estava encurvada, e não podia endireitar-se. Quando Jesus viu, chamou-a e disse-lhe: "Mulher, estás livre da tua enfermidade." E pôs as mãos sobre ela; e imediatamente ela se ereto novamente e começou a glorificar a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, começou a dizer à multidão, em resposta: "Seis dias há em que se deve trabalhar; então venha durante eles e ser curado, e não no dia de sábado. "Mas o Senhor respondeu-lhe e disse:" Vocês, hipócritas, não faz cada um de vocês no sábado desatar o seu boi ou o seu jumento do estábulo e não o leva a molhá-lo? E essa mulher, uma filha de Abraão como ela é, a quem Satanás trazia presa há dezoito longos anos, ela deve não foram liberados a partir desta prisão, no dia de sábado? Quando ele disse isso, todos os seus adversários estavam sendo humilhados; e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que está sendo feito por Ele. (13 10:17)

    Um dos grandes paradoxos do evangelho é que Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, que veio para trazer a paz para as almas dos homens e para o mundo, gerou mais conflito do que qualquer outra pessoa que já viveu. Quando ele era criança, Simeão disse a seus pais: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para ser sinal de contradição" (Lc 2:34). Então, em uma tentativa frustrada de eliminá-lo, Herodes brutalmente massacrados todos os bebês do sexo masculino nas proximidades de Belém (Mt 2:16).

    Durante todo o Seu ministério, o Senhor enfrentou conflito sobrenatural. No início do seu ministério público, Ele derrotou Satanás em um confronto direto (Lucas 4:1-13). Jesus confrontou ainda mais as forças do inferno, lançando várias vezes os demônios (Mateus 9:32-33; 0:22; 15:. 21-28; Mc 1:39; 3: 11-12; Lucas 4:31-37, Lc 4:41 ; Lc 6:18; Lc 7:21; 8: 26-33; 9: 37-43; Lc 11:14; 13 11:42-13:12'>13 11:12, 13 31:42-13:32'>31-32), demonstrando seu poder absoluto e autoridade (Lc 4:36) ao longo de toda a do reino de Satanás.

    Jesus também estava envolvido no conflito contínuo e controvérsia com a população em geral judaica (conforme Jo 1:11). Sua caracterização das pessoas hipócritas de Nazaré como pobre espiritualmente, cativo, cegos e oprimidos tão indignado que eles tentaram matá-lo no local por jogá-lo fora de um penhasco (Lucas 4:16-30; conforme Mc 6:1-6). Até mesmo seu próprio meio-irmãos rejeitado e ridicularizado Ele (João 7:2-9). A multidão inconstante que O aclamado como Messias na entrada triunfal giraria sobre ele alguns dias mais tarde, durante Passion Week e exigir a sua execução da forma mais dolorosa.

    Mas o conflito mais constante do Senhor estava com os líderes judeus, especialmente os arquitetos da forma popular de apóstatas Judaísmo-os escribas e fariseus. Eles estavam com inveja (Mt 27:18), da sua enorme popularidade e irritado com a condenação de sua hipocrisia. Em uma tentativa de desacreditá-lo, eles denunciaram Jesus como um blasfemador (Mt 9:3; Jo 10:33) e um mentiroso (Jo 8:13), ficaram horrorizados que Ele associado com "pecadores" (Mt . 09:11; 11:19; Lc 7:39; Lc 15:1), condenou por violar suas tradições rabínicas não bíblicos (Mt 15:1-2), acusaram de ser possuído por demônios (Mc 3:22; Jo 7:20; Jo 8:48, Jo 8:52;. Jo 10:20) e em aliança com Satanás (Mt 9:34; Mt 12:24; Lc 11:15). Eles desafiaram Sua autoridade (Mt 21:23; Jo 2:18.), Planejaram matá-lo:, prendeu, colocá-lo através de uma série de julgamentos simulados, e convenceu os romanos para executá-lo (Mt 26:3-4). por crucificação.

    Jesus confrontou que corrompem, estabelecimento religioso hipócrita pela limpeza do templo, no início do seu ministério (13 43:2-22'>João 2:13-22) e, novamente, pouco antes de sua morte (Lucas 19:45-48). Ele desmascarou a hipocrisia dos líderes religiosos (Mt 6:2, Mt 6:16; 15:. Mt 15:7; Mt 22:18; 13 40:23-30'>23: 13-30; Lc 12:1; Lc 13:15), de coração duro incredulidade (Matt . 11:20; Jo 12:37) que se manifestou, exigindo novos sinais de Deus (Mt 12:38; 16:. Mt 16:1; Lc 11:16; Jo 4:48; Jo 6:30), e expôs sua cegueira espiritual (Mt 15:14; Mt 23:16, Mt 23:17, Mt 23:19, Mt 23:24, Mt 23:26; Lc 6:39; Jo 9:1; conforme Mt 5:10-12, Mt 5:44; Mt 10:23; Mt 13:21; Mc 10:30; Lc 21:12).

    A advertência do Senhor provou ser verdadeira como a igreja infantil também enfrentou a hostilidade feroz registrado no livro de Atos. No mesmo dia em que a Igreja nasce os judeus começaram a perseguição por zombeteiramente acusando os apóstolos de estar embriagado (2: 1-13). Logo depois, quando Pedro e João curaram um coxo e pregou um sermão evangelístico, o Sinédrio ordenou-lhes que parar de falar e ensinar em nome de Jesus (4: 1-22). Jealous dos apóstolos popularidade, o Sinédrio aprisionado, vencê-los e novamente ordenou que não falassem em nome de Jesus (5: 17-42). Mais tarde discurso destemido de Estevão perante o Sinédrio tão furioso que eles apedrejaram até a morte (6: 9-7: 60). Esse incidente provocou um surto de perseguição, liderada por Saulo de Tarso, contra toda a igreja em Jerusalém (8: 1-4).Herodes Agripa, procurando agradar aos judeus, executou o apóstolo Tiago e Pedro presos (12: 1-19).

    Após sua dramática conversão no caminho para Damasco, Saulo, cujo nome foi mudado para Paulo, enfrentou intensa, a oposição ao longo da vida onde quer que fosse, exatamente como o Senhor o (9,16) havia prometido. Essa hostilidade começou em Damasco (9: 19-25), quando, para a consternação e indignação da comunidade judaica, o ex-perseguidor dos cristãos começou corajosamente proclamando que Jesus era o Filho de Deus. Depois de uma dramática fuga de Damasco (9: 23-25; conforme 2 Cor. 11: 32-33), o apóstolo foi para Jerusalém, onde se deparou com mais hostilidade (9: 28-29).

    Feroz oposição pertinaz ele, não importa onde ele foi em suas viagens missionárias. Em Antioquia "os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e começou contradizendo as coisas que Paulo dizia, e foram blasfemar" (13:45). Em Icônio "os judeus incrédulos incitaram as mentes dos gentios e irritaram-los contra os irmãos" (14: 2). Paulo foi apedrejado e deixado para morrer (14: 19-20) em Listra;espancados e presos em Filipos (16: 16-24); forçado a fugir de Tessalônica (17: 1-10) e Berea (17: 13-14); confrontado por idolatria pagã e desafiado por filósofos gregos em Atenas (17: 16-34); rejeitados pelos judeus (18: 5-6) e levado perante o procônsul romano (vv 12-17.) em Corinto; oposição de ambos os judeus (19: 8-10) e os gentios (. vv 23-41) em Éfeso; barbaramente espancado por tumultos judeus e levado em custódia pelos romanos em Jerusalém (21: 27-23:
    22) e submetido a julgamento perante os governadores romanos Felix (24: 1-23) e Festus (25: 1-22), e rei Agripa (25: 23-26: 32). Finalmente, depois de uma viagem angustiante para Roma, Paulo foi rejeitada por muitos dos judeus ali (28: 17-29). Além do recorde histórico de Atos, Paulo se referiu várias vezes em suas epístolas para o conflito incessante que ele experimentou em seu ministério (1Co 4:12; 2 Cor. 1: 8-10., 4: 8-9, 2Co 1:17 ; 2Co 6:4; 0:10; Gl 5:11; 1 Ts 3:.. 1-7; 2 Tm 1:12, 15-16; 2:. 8-10; 03:10 —11; 4: 6, 14-17; conforme At 20:19, At 20:23 e resumo de Paulo em II Coríntios 11:23-33).. Falar a verdade inspirado pelo Espírito validado por sua própria experiência, Paulo ensinou que o conflito é de se esperar na vida cristã, uma vez que "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12;. Conforme Rom . 0:14; Filipenses 1:28-30.; 2 Tessalonicenses 1: 4-7.; Tt 2:8 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2008 ], 167-69).

    A primeira perseguição dos cristãos pelo governo romano foi instigada por Nero depois do incêndio devastador de 64 dC destruiu grande parte de Roma. Segundo a tradição, Pedro e Paulo em Roma e foram martirizados durante a perseguição. Perto do fim do primeiro século, outra perseguição romana eclodiu durante o reinado de Domiciano. Para o próximo século e meio, a perseguição foi esporádica e, assim como os menores de Nero e Domiciano, localizada. A primeira perseguição em todo o império chegou durante o reinado de Décio em 250 dC Decius ordenou que todos oferecer um sacrifício aos deuses e ao imperador. Aqueles que se recusavam eram sujeitos a prisão, prisão, tortura e execução. A perseguição de Décio, no entanto, foi interrompida por sua morte em combate do ano seguinte. A última e mais violenta perseguição em todo o império começou em 303 dC durante o reinado de Diocleciano. Esta perseguição foi um esforço determinado a eliminar completamente cristianismo. Todas as cópias das Escrituras foram encomendados para serem destruídas, e os cristãos foram ordenados a oferecer sacrifícios aos deuses romanos ou execução face. A perseguição começou a diminuir quando Constantino e seu co-imperador Licínio emitiu um decreto que concede a liberdade de culto (AD 313). Mas Licínio renegou o acordo, permitindo que a perseguição a continuar em partes do império até que Constantino tornou-se o único imperador em 324 AD.
    Durante a perseguição Idade Média contra os verdadeiros crentes foi lançado pela Igreja Católica Romana, que tinha substituído secular Roma como a potência dominante na Europa. A Inquisição e massacre do dia do St Bartholomew, são apenas exemplos do milênio de matar os crentes que marcaram os esforços da Igreja Romana para acabar com a pregação do verdadeiro evangelho. Em tempos mais recentes, incontáveis ​​milhares de crentes continuam a ser preso ou morto por regimes ateus e islâmicos.

    Voltando ao conflito registrado nesta passagem, vemos que ela centrada no sábado, a observância do que estava no coração do judaísmo. E esta não foi a primeira vez que o Senhor tinha entraram em confronto com os líderes religiosos sobre o sábado (conforme Mateus 12:1-14.; Lucas 14:1-6; João 5:1-18; 9: 1-41). Como Senhor do sábado (Lc 6:5). Seu sistema religioso foi baseado em justiça própria, as boas obras, eo desempenho de vários rituais e cerimônias religiosas. Jesus destruiu a ilusão de que tal agrada a Deus. Ele ressaltou que, em vez de ser espiritualmente rico, eles eram espiritualmente falida; em vez de ser livre, eles estavam em escravidão ao pecado, Satanás, morte e julgamento. Todo mundo é incapaz de manter a lei de Deus, nem mesmo seus dois mandamentos mais fundamentais, a amar a Deus e ao próximo com todas as suas faculdades humanas (Lucas 10:25-37).

    Os judeus estavam presos em seu próprio sistema. Eles sabiam de sua incapacidade de manter a lei de Deus, mas ao invés de se arrependerem, eles tinham desenvolvido um sistema em que eles achavam que para obter a vida eterna, mantendo (pelo menos externamente) alguns selecionados e mandamentos representativos (conforme pergunta o jovem rico em Mateus . 19:16). O chefe entre aqueles eram os regulamentos extra-bíblicas com as quais tinha embelezado o sábado (para uma lista de alguns desses regulamentos, ver Lucas 6:10 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2011], 3-4).

    Em conflito de nosso Senhor com a religião falsa sobre este particular dia de sábado, Ele expôs o seu erro, sua fonte espiritual (Satanás), e sua hipocrisia.

    CONFLITO DE JESUS COM ERRO

    E Ele estava ensinando numa das sinagogas no sábado. (13:10)

    Nesta sábado, Jesus, como era seu costume (Lc 4:16), estava ensinando numa das sinagogas . As inúmeras sinagogas que existiam em Israel desde um local conveniente para o ensinamento do Senhor onde quer que fosse. Havia muitas sinagogas na Galiléia (uma vez que o número mínimo de homens judeus necessários para formar uma sinagoga tinha dez anos a maioria, se não todos os seus 240 cidades e vilas teria tido pelo menos um, e muitos locais teriam múltipla). Na região mais populosa da Judéia, não teria sido muito mais. Por exemplo, de acordo com o Talmud de Jerusalém havia indiscutivelmente 480 sinagogas em Jerusalém sozinho.

    Sinagogas existia principalmente para a instrução nas Escrituras. Em um serviço de sábado na sinagoga, uma passagem do Velho Testamento seria lido, após o que um professor poderia explicar o seu significado para a congregação. As sinagogas não funcionou como o templo de Jerusalém, uma vez que apenas no templo poderia oferendas e sacrifícios ser oferecidas e as festas e cerimônias celebradas.Mas depois os babilônios destruíram o templo em 586 aC, os exilados judeus começaram a se reunir em pequenos grupos para ouvir o ensino da Palavra de Deus (conforme Ez 8:1). Esses encontros informais tornaram-se eventualmente a rede de sinagogas do tempo de Jesus.

    A sinagoga não tinha a tempo inteiro pastores, mestres, ou sacerdotes, e qualquer pessoa aprovada pelo chefe da sinagoga poderia ensinar o Velho Testamento. Supervisão e liderança nas sinagogas estava nas mãos dos anciãos selecionados (conforme Mc 5:22) formados por leigos, dos quais o principal foi o archisunagōgos , ou da sinagoga (v 14; conforme At 18:8; Mt 9:35; Mt 13:54; Mc 1:21, Lc 4:15, 31-33; 6:. Lc 6:6; Jo 6:59; Jo 18:20; Lc 4:43; Lc 8:1). Referido trinta e uma vezes no Evangelho de Lucas, o reino de Deus é o reino em que Deus reina sobre aqueles que crêem nEle. A mensagem de Jesus era que, confessando-O como Senhor, arrependidos, acreditando pecadores poderiam ser entregues a partir de decepção, a religião falsa, o reino de Satanás, do pecado e do juízo eterno e entrar no reino de Deus. Em seu sermão recém-concluído (12: 1-13:
    9) Jesus desafiou Seus ouvintes para entrar no reino, girando da religião falsa, temendo a Deus, rendendo suas vidas ao Espírito Santo, rejeitando o materialismo, e prosseguindo a entrada no seu reino, antes que fosse tarde demais e juízo caiu sobre eles. Sua mensagem na sinagoga teria continha uma exortação semelhante para se arrepender e crer na mensagem do evangelho do perdão e da salvação e as bênçãos de Seu reino (conforme 5: 31-32; 6: 20-23; 6: 46-49; 9 : 23-26; 12: 8-9; 14: 25-33).

    Verdade, quando é ensinado onde prevalece erro, inevitavelmente produz conflito, e erro prevaleceu na sinagoga (como acontece em todos os lugares religiosos falsos). A mensagem do Senhor provocou e sempre vai provocar hostilidade daqueles que estavam contentes em sua justiça própria religião (conforme Lucas 4:28-30; Lc 6:11; Lc 11:53). Esta ocasião não foi excepção, como mostra a reação do chefe da sinagoga (veja a discussão sobre v. 14 abaixo).

    CONFLITO DE JESUS COM SATANÁS

    E havia uma mulher que por 18 anos tinha tido uma doença causada por um espírito; e ela estava encurvada, e não podia endireitar-se. Quando Jesus viu, chamou-a e disse-lhe: "Mulher, estás livre da tua enfermidade." E pôs as mãos sobre ela; e imediatamente ela se ereto novamente e começou a glorificar a Deus. (13 11:13)

    O conflito se intensificou como a narrativa mudou seu foco de ensino do Senhor na sinagoga naquele dia para um dos presentes: uma mulher que por 18 anos tinha tido uma doença causada por um espírito. A natureza exata de sua condição não é especificado; astheneia (doença) significa simplesmente que quer que fosse, era tão debilitante que "fraqueza". ela estava encurvada, e não podia endireitar-se . O texto grego introduz-la com a frase kai idou ("e eis"), que "deixa de fora a ideia de que esta mulher estava na sinagoga desde o início e apresenta-a como lenta e dolorosamente fazendo seu caminho para ele, enquanto Jesus estava na meio de seu ensino "(RCH Lenski, A Interpretação do Evangelho de São Lucas [Minneapolis: Augsburg, 1946], 734).

    Mas ainda pior do que seu terrível aflição física foi o estigma social que foi com ele. Como observado no capítulo anterior deste volume, os judeus acreditavam que a intenso sofrimento estava relacionado com o castigo de Deus por causa do pecado. Assim, não só foi ela um pária por causa desse desagrado divino presumido, mas na percepção social judaica de mulheres, ela foi considerada como de segunda classe. O pior de tudo, sua doença tinha sido causada por um mal espírito , quer por habita-la ou que aflige ela (como Satanás fez Job; 2:7; 5: 2— 13; 7: 25-30; 9: 17-27; At 10:38). E Ele pôs as mãos sobre ela; e imediatamente ela se ereto novamente e começou a glorificar a Deus (5: 25-26; 7:16; 17: 14-15; 18:43). Sem confrontar ou mesmo referindo-se ao demônio, com apenas uma palavra e um toque, o Senhor quebrou o porão do espírito do mal sobre ela. Ela estava completa e permanentemente libertado de sua doença física, como o tempo perfeito do verbo indica. Nada é dito sobre ela ter fé, se ela acreditava que Jesus poderia curá-la e procurá-lo, ou estava apenas chegando à sinagoga, como sempre fazia. O texto não revelar sua condição espiritual antes ou depois de sua cura, ou se ela se tornou um verdadeiro crente em Jesus Cristo naquele dia. O que Jesus fez foi completamente soberano, e totalmente independente de qualquer elemento de fé dela.

    CONFLITO DE JESUS COM HIPÓCRITAS

    Mas o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, começou a dizer à multidão, em resposta: "Seis dias há em que se deve trabalhar; então venha durante eles e ser curado, e não no dia de sábado. "Mas o Senhor respondeu-lhe e disse:" Vocês, hipócritas, não faz cada um de vocês no sábado desatar o seu boi ou o seu jumento do estábulo e não o leva a molhá-lo? E essa mulher, uma filha de Abraão como ela é, a quem Satanás trazia presa há dezoito longos anos, ela deve não foram liberados a partir desta prisão, no dia de sábado ", como ele disse isso, todos os seus adversários estavam sendo humilhados?; e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que está sendo feito por Ele. (13 14:17)

    chefe da sinagoga , como mencionado acima, foi quem supervisionou todos os aspectos da operação da sinagoga. Não surpreendentemente, este homem era um legalista protótipo, muito mais preocupado com as minúcias dos rituais, cerimônias e regulamentos do que ele sobre o sofrimento das pessoas.

    Tal atitude é muito típico da religião falsa. Preocupação pastoral de Martin Luther para as pessoas comuns, que foram submetidos ao esmagamento encargos por parte da Igreja Católica Romana, ajudou a desencadear a Reforma. Era a venda de indulgências (essencialmente "sair da cadeia livre" passa do purgatório), que foi a gota d'água para Lutero. Em 1517, o pregador católico romano Johan Tetzel chegou nas proximidades de Wittenberg vendendo indulgências, usando como parte de seu discurso de vendas do jingle publicitário cativante, "Assim que a moeda nos anéis de caixão, a alma do purgatório." Consternado e horrorizado que seus paroquianos estavam se reunindo para comprá-los, Lutero afixou suas famosas Noventa e Cinco Teses indulgências condenando. Esse acontecimento desencadeou a Reforma.

    Os fariseus, também, pouco se importava com as pessoas comuns, que eles desdenhosamente descartadas como "esta multidão, que não sabe a lei [e] é maldito" (Jo 7:49). Jesus denunciou-os como aqueles que "amarrar fardos pesados ​​e os põem aos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo" (Mt 23:4; Jo 3:1; Jo 7:31; Jo 9:16; Jo 11:47;. Lc 16:31; Jo 12:37). A fé salvadora é produzido pelo Espírito Santo no coração do penitente.

    Sem a coragem de confrontar Jesus diretamente, o chefe da sinagoga, em vez começou a dizer à multidão, em resposta, "Seis dias há em que se deve trabalhar; então venha durante eles e ser curado, e não no dia de sábado. " Ao acusar a mulher por supostamente violar o sábado, ele pretendia condenar Jesus.

    Mas a crítica do homem era equivocada. Em que sentido o trabalho foi feito não é clara. Jesus apenas falou com a mulher e pôs as mãos sobre ela, enquanto tudo o que ela fez foi arrumar. Além disso, não há nada na lei de Deus, ou até mesmo nos regulamentos rabínicos, que proibia a fazer obras de misericórdia no sábado, como Jesus apontou. "Vocês, hipócritas," Ele declarou, abrangendo tanto o chefe da sinagoga e todos que compartilharam seu legalismo estreito, "não é cada um de vocês no sábado desatar o seu boi ou o seu jumento do estábulo e não o leva para regar-lo?" (conforme 14: 5; Matt 0:11.). A Mishná, a codificação do direito rabínica judaica, permitido animais para ser levado a comida e água no sábado, desde que realizado sem ônus. Sendo esse o caso, Jesus quis saber por que "esta mulher, uma filha de Abraão" (ou seja, uma mulher judia; conforme Lc 19:9)

    Então, Ele estava dizendo: "O que é o reino de Deus como, e em que hei de compará-lo? É como um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; e ela cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu aninhado em seus ramos. "E mais uma vez ele disse:" Para o que devo comparar o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado "(13 18:21).

    O reino de Deus foi o tema constante de pregação e ensino de nosso Senhor. No início do seu ministério galileu, "Jesus veio para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus e dizendo:" O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho "(Marcos 1:14-15). Mais tarde, em seu ministério galileu Jesus "começou a ir em torno de uma cidade e de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando o Reino de Deus" (Lc 8:1). Confrontado por líderes judeus hostis durante Seu ministério na Judéia, o Senhor respondeu: "Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós" (Lc 11:20).Depois de ser "interrogado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava vindo, [Jesus] respondeu-lhes e disse:" O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem irão dizer: "Olha, aqui está", ou "! Aí está" Pois eis que o reino de Deus está no meio de vós "(Lucas 17:20-21). Ministério pós-ressurreição do Senhor aos apóstolos consistia em "aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3).

    A vinda do rei tinha sido anunciado com muita promessa e esperança. O anjo Gabriel apareceu a Zacarias e anunciou que seu filho João seria o precursor do Messias (Lucas 1:5-20). Poucos meses depois, vieram os anúncios Angelicalais momentosos a Maria (Lucas 1:26-38) e José (Mateus 1:20-23.). Ela era a luz um filho, concebido pelo poder do Espírito Santo. Ele seria o Messias, o Filho de Deus, Emanuel ("Deus conosco"), que iria salvar o seu povo dos seus pecados. Anjos fez uma aparição surpreendente para alguns pastores na noite do nascimento de Jesus, anunciando-lhes que o Salvador, o Messias e Senhor tinha nascido (Lucas 2:8-14). Ministério de João Batista para preparar o povo para a vinda do Messias e do reino atraiu grandes multidões (3 Matt 1:6.). O ministério de João atingiu o seu apogeu quando ele apontou para Jesus, que estava nas proximidades e pronunciou as palavras dramáticas: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29)

    No início do ministério de Jesus, grandes multidões o seguiam, na esperança de que ele seja o único a libertá-los do jugo dos romanos odiavam e estabelecer Seu reinado. Mas como o tempo passou e Jesus não mostrou sinais de ser o libertador político e militar que eles estavam esperando, as pessoas ficaram desiludidos. Somando-se o seu desencanto com Jesus era oposição as agressivas dos líderes judaicos a Ele. Eles viam como uma ameaça extrema de toda a sua estrutura religiosa, bem como a confiança do povo e confiança neles. Eles também estavam enfurecidos por Sua condenação de sua hipocrisia descarada. Buscando desacreditar e destruí-lo, elas se espalham a mentira de que Jesus realizou Seus milagres pelo poder de Satanás (Mt 9:34;. Mt 10:25; Mt 12:24; Lc 11:15; conforme Jo 7:20; Jo 8:48, Jo 8:52; Jo 10:20).Desesperado para se livrar dele, as autoridades judaicas longo tramaram sua morte, rejeitou como seu rei, e ele tinha executado.

    Depois de Sua ressurreição, Jesus se encontrou com apenas 500 crentes na Galiléia (1Co 15:1; conforme Mt 28:10, 16-17), e quando a igreja nasceu no Dia de Pentecostes, havia apenas 120 pessoas presentes (At 1:15). Do ponto de vista humano, não parece ser muito ao reino de Cristo, até mesmo para seus seguidores mais próximos. Círculo íntimo de Jesus consistia em apenas doze homens, e um deles era um traidor. Parecia um esforço fracassado em uma pequena nação-longe das aspirações dos judeus.

    Como o ministério do Senhor progrediu, tornou-se cada vez mais evidente para aqueles que realmente acreditava em Jesus Cristo como Messias e que o Seu reino não estava se desenvolvendo como haviam previsto. Em suas mentes o reino era mais do que espiritual e interno; mais do que apenas a esfera da salvação que Deus governa como rei sobre o seu povo. Tal como os seus compatriotas, os discípulos também esperava que fosse externo; a manifestar-se em uma ardência, demonstração exterior de poder e glória como Messias vencido todos os inimigos de Deus e estabeleceu seu reino na Terra, em Jerusalém. Essa expectativa solicitado Tiago e João para perguntar a Jesus descarAdãoente ", Grant que nos sentemos, um à tua direita e outro à sua esquerda, em sua glória" (Mc 10:37). Como Pilatos, os discípulos se perguntou em que sentido ele era um rei (Lucas 23:1-3), e não conseguiu entender a realidade que o Seu reino na época, não era deste mundo (Jo 18:36). O reino visível, terreno em que o Filho de Deus reina em glória e majestade com poder absoluto, soberano não foi para sua primeira vinda, mas seu segundo no futuro (Ap 20:4-6; conforme Sl 2:6), mas até agora teve pouco a mostrar para ele. Eles eram uma banda ralé, sem dinheiro, exceto para o que eles transportadas em uma caixa pequena (e do qual Judas furtados [Jo 12:6). O Senhor, então, continuou seu ensino com estas duas parábolas, que ilustram a verdade que o reino divino tanto externa quanto internamente iria expandir exponencialmente a partir de seus pequenos começos.

    Pergunta retórica de Jesus, que é o reino de Deus como, e em que hei de comparar? introduz a primeira analogia. Em uma ilustração agrária com a qual os seus ouvintes teriam sido familiar, Jesus comparou o reino de um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta . A semente de mostarda era o mais ínfimo semente comum, e era proverbial na cultura judaica para algo extremamente pequeno (conforme Mt 17:20; Lc 17:6) é factualmente incorreta, uma vez que existem outras sementes que são menores. "Seeds", no entanto, traduz a forma plural do substantivo sperma , que quando usado no Novo Testamento literalmente (e não no sentido figurado para falar de filhos ou descendentes), sempre se refere a sementes semeadas familiares para produzir culturas alimentares (Mt 13:24, Mt 13:37, Mt 13:38; Mc 4:31; 1 Cor 15: 35-38), e não para todas as sementes do reino vegetal.. E, como o botânico Dr. LH Shinners explica,

    A semente de mostarda teria realmente sido o menor dos que provável que tenha sido notado pelas pessoas no tempo de Cristo. As principais culturas (como a cevada, trigo, lentilhas, feijão) têm sementes muito maiores, como fazem ervilhaca e outras plantas que poderiam ter sido presente como ervas daninhas (o joio bíblicos) entre os grãos .... Existem várias ervas daninhas e flores silvestres pertencentes à mostarda, amaranto, pigweed e famílias chickweed com sementes de pequenas ou menores do que a própria mostarda, mas eles não têm sido particularmente conhecidas ou notado pelos habitantes .... A única planta de cultura moderna de importância com sementes de mostarda menores do que é o tabaco, mas esta planta é de origem americana e não foi cultivado no Velho Mundo até o século 16 e, posteriormente, (citado em João A. Sproule, "O Problema da Mostarda Seed, " Graça Theological Journal 1 [Primavera 1980]: 40)

    O ponto da história é que a menor semente cresceu no maior planta de jardim (Mt 13:32). A árvore de mostarda é, na verdade, um grande arbusto que pode atingir uma altura de 15 pés. Ele foi suficientemente grande que as aves do céu aninhado em seus ramos. Nested traduz uma forma do verbo kataskēnoō , que significa literalmente "para lançar uma tenda" e, portanto, instalar-se definitivamente. A referência aqui não é para os pássaros que descansam temporariamente na planta de mostarda ramos , mas que constroem ninhos permanentes, porque é tão grande e resistente.

    O ponto desta parábola é que visto de uma perspectiva externa, visível, a, eventualmente, o grande tamanho do reino não foi perceptível no início. Como mencionado acima, a esta altura, havia apenas um pequeno número de pessoas que seguiram Jesus. O reino era obscura; não se distinguia por qualquer majestade, poder, ou exibição pública. Essas coisas vão marcar a sua consumação, não o seu início. A maioria do povo judeu não estavam cientes disso (Lucas 17:20-21), desde a sua forma actual, não era reino terrestre do Messias, mas a esfera da salvação, onde Deus reina nos corações de Seu povo.

    Ilustração do Senhor é também uma profecia poderosa. O reino vai crescer rapidamente até sua consumação, o que vai ser incrivelmente fora de proporção para o seu início. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus Cristo voltar em glória (Ap 19:11-15) e "o reino do mundo [se] o reino de nosso Senhor e do seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre "(11:15).

    Apesar de seu humilde início, o reino vai ampliar para se tornar a força poderosa que os profetas imaginado. No final, Deus vai estabelecer o Seu Filho como Rei, e Ele vai quebrar as nações e regerá com vara de ferro (Sl. 2). Sob seu reinado os justos florescerão, e haverá paz (Sl 72:7.)

    Mais tarde, em sua profecia Micah registou uma nova descrição do reino terrestre do Messias:
    E isso vai acontecer nos últimos dias que o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas. Será levantado acima das colinas, e os povos irá transmitir a ele. Muitas nações virão e dirão: "Vinde e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que Ele possa nos ensinar sobre seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas." Pois é de Sião sairá a lei, até a palavra do Senhor de Jerusalém. E Ele julgará entre muitos povos e proferir decisões para poderosos, nações distantes. Em seguida, eles suas espadas em arados e suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, e nunca mais eles vão treinar para a guerra. Cada um deles vai sentar-se debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, sem ninguém para quem os espante, porque a boca do Senhor dos exércitos o disse. Apesar de todos os povos andam, cada um em nome do seu deus, como para nós, nós andaremos em nome do Senhor, nosso Deus, para todo o sempre. "Naquele dia", declara o Senhor, "Eu vou montar o coxo e reunir os dispersos, mesmo aqueles a quem tenho oprimido. Vou fazer o coxo um remanescente e os desterrados uma nação forte, eo Senhor reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre. Quanto a você, torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá, sim, o primeiro domínio virá, o reino da filha de Jerusalém "(4: 1-8).

    Aquele cujo "saídas são desde há muito tempo, desde os dias da eternidade" (Mq 5:2)

    A árvore de Daniel simbolizou o Império Babilônico (vv. 20-22), que previa benefícios para as nações que conquistaram. O mesmo imagery descreveu a grandeza do antecessor de Babilônia, Assíria:

    Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos e sombra da floresta, e muito alto, e sua copa estava entre as nuvens. As águas fez crescer, o abismo fê-alta. Com seus rios continuamente estendido por todo o seu lugar o plantio, e enviou seus canais para todas as árvores do campo. Portanto, sua altura era mais elevada do que todas as árvores do campo e seus ramos se tornaram muitos e seus ramos muito tempo, porque de muitas águas, uma vez que espalhá-los para fora. Todas as aves do céu aninhados em seus ramos e, sob seus ramos todos os animais do campo deu à luz, e todos os grandes povos viviam sob sua sombra. (Ez. 31: 3-6)

    No início de Ezequiel, Deus descrito reino do Messias em termos semelhantes, indicando que naquele reino todas as nações da terra serão abençoados:
    Assim diz o Senhor Deus: "Também eu tomarei um raminho do broto do topo do cedro e configurá-lo para fora; Vou arrancar a partir do mais alto dos seus ramos jovens a concurso um e eu plantarei sobre um monte alto e sublime. Na alta montanha de Israel o plantarei, para que se lançará ramos e frutos e se fará um cedro majestoso. E as aves de todos os tipos vão ninho debaixo dela; eles vão ninho na sombra dos seus ramos. Todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor; Eu derrubar a árvore alta, exaltar a árvore baixa, secar a árvore verde e fazer a árvore seca florescer. Eu sou o Senhor; Eu falei, e eu cumprirei "(17: 22-24).

    Como o reino visível desenvolvido que trouxe muitos benefícios para enfeitar este mundo escurecido pelo pecado. O cristianismo se opôs males sociais, produziu muitos dos maiores cientistas do mundo, promoveu a educação e, em geral dado origem a muita coisa que tem confortado e beneficiaram a humanidade. Na sociedade, bem como na família (1Co 7:14), o não regenerado são abençoados por sua associação com os indivíduos resgatados do reino.

    A INFLUÊNCIA INTERNA DO REINO

    E mais uma vez ele disse: "A que comparar o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado ". (13 20:21)

    A parábola anterior enfatizou o crescimento externo do reino; este se concentra em sua influência interna. Assim como fez na primeira parábola, Jesus introduziu esta com uma pergunta retórica, A que comparar o reino de Deus? Sua resposta compara o reino ao fermento, que simboliza a influência, muitas vezes para o mal (por exemplo, Mt 16:6, Mt 16:12; 1 Cor. 5:. 6-8; Gl 5:9) ainda não aconteceu, por isso não é óbvio para o mundo que os súditos do reino são. Mas como o fermento transforma massa de pão no reino, embora oculto, influencia o mundo através do testemunho e vida justa de seus súditos, a mensagem do evangelho, e o trabalho de convencimento do Espírito.

    84. Apenas alguns serão salvos? (13 22:42-13:30'>Lucas 13:22-30)

    E Ele estava de passagem de uma cidade e de aldeia em aldeia, ensinando, e segue a caminho de Jerusalém. E alguém lhe disse: "Senhor, são apenas alguns exemplos que estão sendo salvos?" E Ele lhes disse: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; para muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão. Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: Senhor, abre-se a nós! ' Ele, então, vai responder e dizer-lhe: 'Eu não sei de onde você é. " Em seguida, você vai começar a dizer: 'Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas'; e Ele vai dizer: "Digo-vos que não sei de onde você é; afastar-me, todos os malfeitores. " Em que lugar haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, mas vós lançados fora. E eles virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e reclinar-se à mesa no reino de Deus. E eis que, há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos "(13 22:30).

    Ao longo de seu ministério, Jesus esclareceu e ampliou seu ensino, respondendo a perguntas que as pessoas perguntaram-Lhe (eg, 13 10:40-13:11'>Mt 13:10-11; 17: 10-11.; 21: 20-21; 24: 3-4; Marcos 12:28 —29; Lucas 7:19-23; 12: 41-53; 17: 20-21; João 3:1-5, 9-10; 6: 28-33; 8: 33-59; 9: 1-3 ; 12: 34-36; 13 6:43-13:10'>13 6:10, 13 36:43-13:38'>36-38; 14: 5-9, 22-24). Nesta ocasião, o Senhor foi a pergunta muito provocante de saber se só alguns serão salvos.

    Sua resposta foi chocante. Em vez de discutir percentagens, Ele declarou que muitos desejam entrar no reino, mas não será capaz de fazê-lo. Aqueles que o fazem entrar irá fazê-lo com dificuldade; eles terão que lutar contra seu caminho através da porta estreita. Perspectiva de Cristo vai na contramão da metodologia evangelística contemporânea. Ao contrário de sua resposta, o que demonstra que a salvação é muito difícil, o evangelismo moderno freqüentemente apresenta o evangelho de uma forma que o fazem parecer fácil.
    Grande parte da metodologia do evangelismo moderno deriva do ministério reavivamento e escritos de Charles Grandison Finney (1792-1875). Muitas vezes chamado de "o pai de revivalismo moderna", Finney era um advogado que se tornou um evangelista depois de sua conversão. Ele negou que o novo nascimento é uma obra sobrenatural de Deus, e ensinou que a salvação depende unicamente do poder da vontade do homem. Seu ministério utilizado pragmáticas "novas medidas", como a insistência emocionalmente carregado de pessoas para vir para a frente para o "banco ansioso" (um precursor da chamada altar moderno) e outras táticas destinadas a manipular vontades das pessoas.

    Ela certamente não é errado para convidar as pessoas a virem a Cristo e abraçar a salvação que Ele oferece. Jesus chamou os pecadores se arrependam e entrar no Seu reino (Mt 4:17; Lc 5:32.), Como fez João Batista (Mt 3:2; At 2:38; At 3:19;. Conforme Lc 24:47; 1Ts 5:9; 60: 21-22.). Messias estabelecer o seu reino, em que Israel iria desempenhar um papel de liderança. Nesse reino a maldição será removida, e justiça e paz prevalecerá. Gentios também serão salvos (Is 56:6-7.) E vêm para ver Messias reinando em glória no Monte Sião (24:23 Isa; Zc. 8: 22-23.).

    Mas depois de quase três anos de ministério, inúmeros milagres, ensino incomparável, e multidões de milhares de segui-lo, havia apenas um decepcionante pequeno número de verdadeiros crentes que creram nele Salvadora. Então, poucos em número foram eles que mesmo Ele se referiu a eles como um "pequeno rebanho" (Lc 12:32; conforme a exposição de 13 18:19 no capítulo anterior deste volume). Os líderes religiosos da nação havia rejeitado Jesus, denunciando-o como sendo habilitada por Satanás. Muitas das pessoas que tinha comprado em que se encontram e também viram poder sobrenatural de Jesus como satânica. Muitos rejeitaram porque Ele não cumprir o seu perfil messiânico e expectativa. De fato, quando uma grande multidão tentou forçá-lo a seu papel preconcebida de messias político-militar, Jesus recusou-se (João 6:14-15). Mas foi o enigma intrigante que mesmo entre os grandes números que o seguiu muito poucos eram crentes genuínos.

    A questão, no entanto, tem vista para a história do Antigo Testamento, o que revela que a salvação nunca tinha sido difundido no passado. Quando Deus destruiu o mundo pré-diluviano pecador, apenas oito pessoas que escaparam julgamento divino (Gn 7:13; 1Pe 3:201Pe 3:20). Desde a destruição das cidades perversas de Sodoma e Gomorra apenas Lot e sua esposa e filhas escaparam (Gn 19:16). O verdadeiro remanescente crente de Israel, era sempre pequena (Is 6:13; 10: 20-22.; Jr 23:3; Jr 50:20), e salvação foi sempre individual (Is 55:1).

    Em comparação com o believism desenfreado fácil que subjaz muito do convite evangelismo moderno de Jesus, o que exige grandes esforços do pecador penitente, parece quase herética. É verdade que a salvação é somente pela graça soberana de Deus. Ninguém pode vir a Cristo a menos que o Pai o traga (Jo 6:44, Jo 6:65), nem ninguém pode conhecer o Pai a não ser aqueles a quem o Filho o quiser revelar (Mt 11:27). Aqueles que estão mortos em seus pecados só podem ser salvos pela graça de Deus, e não de seus próprios esforços (Ef 2:1-10; Tito 3:3-5.). No entanto, a salvação não é para além da vontade do pecador. Como observado acima, João Batista, Jesus e os apóstolos chamado para os pecadores ao arrependimento, e que é a mensagem da igreja também. Paulo disse aos filósofos gregos no Areópago de Atenas que "tendo em conta os tempos da ignorância, Deus agora declara a homens que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam" (At 17:30; conforme At 26:20). Esses comandos de deixar claro que os pecadores são responsáveis ​​pelas escolhas que eles fazem, e será responsabilizado por não se arrepender e crer no Salvador.

    Esforce traduz uma forma do verbo agōnizomai , a partir do qual a palavra Inglês "agonizar" deriva. Ele é usado somente aqui nos Evangelhos Sinópticos. A palavra significa "para combater" (Jo 18:36; 1Tm 6:121Tm 6:12; 2Tm 4:72Tm 4:7). (Cl 1:29; Cl 4:12; 1Tm 4:101Tm 4:10.). O combate ou luta em vista aqui é um dos abnegação que produz arrependimento real. "Se alguém quer vir após mim", disse Jesus, "renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23). Então, ele acrescentou a declaração paradoxal que "quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo" (v. 24). A mensagem do evangelho não é auto-realização, mas a auto-negação. A fé em Cristo custa o pecador seus objetivos egoístas e desejos, e pode separá-lo de sua família (Lc 14:26), posses (Marcos 10:17-22), até a sua vida (Jo 12:25). Mas aqueles que perder todas as coisas terrenas efêmeras vai ganhar neste bênçãos da vida, e em sua recompensa eterna infinitamente mais.

    A exigência de que os pecadores entrar pela porta estreita indica ainda mais a intensidade da luta (conforme 13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). A porta é um ajuste apertado, exigindo aqueles que entram por ela a despir-se da sua bagagem pessoal. Também é feita difícil encontrar pelas muitas vozes enganosas atraindo os incautos e sem discernimento para o portão largo que leva para o inferno. Portanto, muitos procurarão entrar e não poderão .

    O Senhor traz a salvação só para um coração marcado pelo arrependimento que sempre acompanha a verdadeira fé salvadora. Citando Isaías 40:3-4, João Batista descreveu o verdadeiro arrependimento: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar '"(Lucas 3:4-5). Em meu comentário sobre essa passagem em um volume anterior desta série que eu escrevi,

    As palavras da profecia de Isaías citado aqui também servem como uma analogia do arrependimento João pregou. O deserto retrata o coração pecador, e arrependimento envolve trazer à tona as profundas, coisas obscuras do coração, na foto, preenchendo as ravinas, e orgulho humano humilhante, representados no imaginário de trazer baixo as montanhas e colinas. Os, fraudulentos, tortuosos coisas perversas tortos deve ser feita em linha reta, e quaisquer outros lugares ásperos no coração, se auto-amor, o amor de dinheiro, amor do mundo, a concupiscência da carne, a indiferença, ou descrença, deve ser alisado para fora. Só então o verdadeiramente arrependido verá a salvação de Deus. ( Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 211. Ver também a discussão do verdadeiro arrependimento no capítulo 18 do mesmo volume.)

    DESPERATION TEMPORAL

    Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: Senhor, abre-se a nós! ' (13: 25a)

    Não só é a porta para o reino estreito, mas também pode ser fechado. Uma vez Cristo, o chefe da casa, levanta-se e fecha a porta , não haverá admissão; a oportunidade de entrar no reino será permanentemente ido para aqueles que são excluídos. Há um sentimento de desespero e urgência neste quadro; pecadores, com um tempo limitado para responder ao convite do evangelho, deixe essa oportunidade passar a ser fechada permanentemente.

    As Escrituras deixam claro que todos os não-redimidos estão vivendo em tempo emprestado (conforme a exposição 13 1:5-13:9'>de 13 1:9 no capítulo 15 deste volume). Deus declarado do mundo pecaminoso, pré-diluviano, "Meu Espírito não se para sempre no homem, porque ele também é carne; no entanto, os seus dias serão 120 anos "(Gn 6:3). Jesus advertiu aqueles que lhe disse de abate de alguns galileus de Pilatos: "Se você se arrepender, você vai todos de igual modo perecereis" (Lc 13:3). Eventualmente, a paciência de Deus para com aqueles que rejeitam a verdade vai acabar e Ele vai abandoná-los judicialmente (Rm 1:24, Rm 1:26, Rm 1:28). Portanto, "agora é" o tempo aceitável, "eis que agora é" o dia da salvação "(2Co 6:2), Jesus advertiu que aqueles que perca a sua oportunidade de salvação vai ficar de fora e bater à porta, dizendo: 'Senhor, abrir-se a nós! ' Essa reação expressa sua surpresa e horror ao ser fechada permanentemente fora do reino de Deus. Afinal, eles eram pessoas religiosas, muitos dos quais afirmavam ter ministrado em nome de Jesus (Mt 7:22). Claramente, o inferno será preenchido não só pela rejeitam sem religião de Deus, mas também por aqueles que foram para o exterior religiosa e reverentemente falava dele.

    FALTA DE RELAÇÃO

    Ele, então, vai responder e dizer-lhe: 'Eu não sei de onde você é. " Em seguida, você vai começar a dizer: 'Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas'; e Ele vai dizer: "Digo-vos que não sei de onde você é; afastar-me, todos os malfeitores. " (13: 25b-27)

    O Senhor resposta, "Eu não sei de onde você é" (conforme Mt 7:23), revela a razão que aqueles que desperdiçam sua oportunidade ficarão de fora do reino. Apesar de sua fachada religiosa externa, eles tinham nenhuma relação com ou união de vida com Cristo.

    A salvação resulta em uma vida compartilhada com Jesus Cristo. "Já estou crucificado com Cristo;" Paulo escreveu, "e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20). Os cristãos estão em Cristo (conforme Rm 6:11, Rm 6:23; 8:. Rm 8:1; 1Co 1:301Co 1:30; 2Co 1:212Co 1:21; 2Co 5:17; Gl 3:28; Fl 1,... Fm 1:1; Fm 1:4. : 21; Cl 1:2; 2Tm 3:122Tm 3:12; 1Pe 5:101Pe 5:10, 1Pe 5:14), e Ele está com eles (Jo 6:56; Jo 14:20; 15: 4-5.; Jo 17:26; Cl 1:27; Cl 3:11; Ef 3:17)..

    Chocado com a sua negação de qualquer relação com eles, eles vão começar a dizer: "Nós comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas." O protesto que eles comeram e beberam em Sua presença simboliza sua pretensão de ter tido um relacionamento com Ele. Eles também afirmaram ter escutado a Cristo quando Ele ensinou em suas ruas . Como, então, Ele poderia fechá-los para fora do reino?

    Mas mera familiaridade com Jesus não traz salvação, como a resposta do Senhor foi para casa com esmagamento Proposito: Digo-vos que não sei de onde você é; afastar-me, todos os malfeitores (conforme Sl 6:8;. Mt 13:42, Mt 13:50; Mt 22:13; Mt 25:30). O tormento do inferno não será limitada à pena de punição, mas irá incluir o remorso, choque e surpresa de quem acabou por lá, apesar de pensar que eles estavam indo para o céu. Quanto mais as pessoas no inferno sabia sobre o evangelho, o mais profundo remorso será; sua dor será proporcional ao seu nível de rejeição. E uma vez que a sua rejeição será eterno e incurável, por isso vai ser seu pecado e do julgamento do que o pecado.

    Intensificar o aviso de tormento para aqueles entrada negada para o reino celestial será a felicidade de quem entra nele. Especificamente, ele deve ser contemplada por todos os judeus a considerar que eles vão ficar de fora do reino, se eles rejeitam a Cristo. Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no Reino de Deus vai estar lá enquanto eles estão jogados para fora de Deus presença para sempre. O povo judeu se orgulhavam de serem os filhos de Abraão, que tinha um direito inalienável como herdeiros da aliança promessas que Deus fez com ele e reiterou aos profetas. Eles esperavam para ser salvo, porque eles eram descendentes de Abraão. Percebendo que os que rejeitam a Cristo nunca com seus três antepassados ​​ilustres desfrutar dos ricos bênçãos do reino deve fazer a realidade do inferno extremamente amargo para eles.

    Ainda mais doloroso do que ser deixado de fora da vida eterna com seus antepassados ​​herói é o conhecimento que seus odiados inimigos, os gentios, virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e reclinar-se à mesa no reino de Deus (cf . Mat. 8: 11-12) a partir do qual eles são excluídos. Que os gentios será no reino de Deus deve vir como nenhuma surpresa, uma vez que a verdade é claramente ensinada no Antigo Testamento (por exemplo, Is 2:2-4; 25:. Is 25:6; 56: 6-7; Is 60:3). Mas os judeus rejeitaram em grande parte essa idéia e até mesmo se ressentia o pensamento de que Deus iria salvá gentios (ver Jonas 1:3). Aqui gentios são descritos que desfrutar de um banquete-simbólica pródiga no antigo Oriente Próximo dos mais importantes eventos-nos da vida do reino. O banquete imagens de bem-aventurança da comunhão com Deus (conforme Lucas 22:29-30; Ap 19:9; conforme Ef. 2: 11-16.).

    A lição a ser aprendida com convite modelo de Cristo para a salvação é dupla. Em primeiro lugar, a verdadeira igreja de Jesus Cristo deve chegar a mensagem certa; um, corrompida, alterada, falso, e convite pervertido fácil é impotente para salvar os pecadores perdidos. Além disso, falso evangelismo deixa as pessoas não convertidas e, posteriormente, céticos do verdadeiro evangelho evangelismo e, portanto, mais abertos a uma maior engano. O Senhor Jesus Cristo nunca diluído Sua mensagem para evitar ofender as pessoas; Ele os fez ou se sentir mal o suficiente para se arrepender, ou furioso o suficiente para rejeitar.
    A mensagem para os não-redimidos é que Deus não salva ninguém além de arrependimento genuíno. A batalha para negar a si mesmo e seguir a Cristo é intenso, o tempo é curto, o destino eterno está em jogo.

    85. Quem realmente matou Jesus? (13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33)

    Só nesse momento, alguns fariseus se aproximaram, dizendo-lhe: "Vá embora, sair daqui, porque Herodes quer matar-te." E disse-lhes: "Ide dizer a essa raposa: Eis que eu expulso os demônios e fazendo curas hoje e amanhã, e no terceiro dia eu alcançar meu objetivo. " No entanto, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte; por isso não pode ser que um profeta pereça fora de Jerusalém "(13 31:33).

    Desde o seu nascimento do Príncipe da Paz era o alvo dos assassinos. Trata-se, surpreendentemente, uma realidade mais notável sobre a vida de Cristo que muitos queriam matá-Lo. Afinal, Jesus era sem pecado ou mal, perfeito, absolutamente justo, santo, compassivo, generoso e benevolente. Ele ofereceu o que todo mundo precisa desesperAdãoente: misericórdia e graça do perdão dos pecados, a vida eterna, a liberdade de julgamento, a libertação do castigo eterno no inferno, e alegria eterna no céu. Além disso, Ele ofereceu aqueles que não como coisas a ser conquistada, alcançado, ou merecido, mas como um dom gratuito para ser recebido. Ironicamente, quem ligou para o melhor em pessoas trouxe o pior neles.

    Os atentados contra a vida de Jesus começou muito antes do início do seu ministério público. Quando ele ainda era um bebê Herodes, o Grande, patriarca da dinastia de Herodes, governou a Judéia. Como um Idumean (edomita) em aliança com César, Herodes foi visto com desconfiança pelos judeus. Isso aumentou o temor de que o fazia constantemente ansioso para que alguém iria usurpar seu poder.Herodes era um sociopata cuja paranóia atingiu um clímax horrível quando no final de sua magi reinado chegou do leste declarando que o rei dos judeus havia nascido e que eles estavam procurando ele.Temendo um rival para o seu trono, Herodes determinada a partir dos líderes religiosos judeus que o Messias havia de nascer em Belém (5 Mic: 2.) Para que ele pudesse matá-lo. Não tenho certeza exatamente qual criança era a ameaça, ele irracionalmente e brutalmente ordenou o abate de todos os meninos de dois e sob nessa área em uma vã tentativa de matar Jesus no assassinato em massa (13 40:2-18'>Mt 2:13-18.).

    No início de seu ministério o Senhor limpou o templo dos comerciantes e cambistas que estavam corrompendo a casa de Seu Pai (13 43:2-17'>João 2:13-17). Indignado, as autoridades judaicas exigiu saber por que ele tinha autoridade agiu com tanta ousadia. Sabendo que já desejavam matá-Lo, "Jesus lhes respondeu:" Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei "." Como o versículo 21 notas: "Ele falava do templo do seu corpo."

    Mesmo as pessoas de sua cidade natal, Nazaré tentou matar Jesus pela primeira vez Ele falou na sinagoga deles. Eles ficaram indignados quando Ele ofenderam o seu orgulho espiritual descrevendo-os como espiritualmente pobre, e cego, cativo, e oprimidos (Lc 4:18). E quando Ele reforçou ainda mais esse ponto, lembrando-lhes que eles eram como os seus antepassados ​​que rejeitaram a palavra de Deus, de modo que Elias e Eliseu passou a ministrar a dois humildes, párias gentios arrependidos, foi demais para seu orgulho nacionalista e auto— justiça para suportar. Enfurecido, que explodiu em um esforço emocional para assassiná-lo, jogando-o de um penhasco (vv. 28-29).

    Os líderes religiosos judeus-fariseus, saduceus, herodianos, escribas, sacerdotes e sumos sacerdotes-coletivamente também tentou matar Jesus, porque Ele violou e condenou sua corrupto, apóstata, religião hipócrita. Seu ódio por ele para a limpeza do templo se intensificou quando Jesus afirmou sua divindade após a cura de um homem no sábado. "Por esta razão, portanto," o apóstolo João observa: "os judeus [os líderes religiosos] estavam buscando ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual com Deus "(Jo 5:18). Durante todo o ministério de Cristo que buscavam uma oportunidade para tirar sua vida (Mateus. 26: 3-4; Mc 3:6; Jo 7:1; Jo 11:53). Eventualmente, eles conseguiram pressionar os romanos em crucificá-lo (como ele mesmo havia previsto [Mt 16:21; Mt 17:23; 21:. 33-46; Marcos 10:32-34]). Seguindo o exemplo de seus governantes, as multidões judaicas também procurou a morte de Jesus (Mt 27:1, Lc 23:22), no final também o queria morto. Temendo uma revolta (Mt 27:24), e ainda mais que os líderes judeus se reportaria a César (Jo 19:12), Pilatos mandou Jesus para ser executado (Mt 27:26). Seus soldados alegremente realizada essas ordens (Mateus 27:27-31.).

    Esta passagem introduz ainda um outro vilão, suposto assassino de Jesus, Herodes Antipas. Pode ser dividido em três seções: «Atenção, ameaças de Herodes, e de Jesus aos fariseus de resposta.

    AVISO DOS FARISEUS

    Só nesse momento, alguns fariseus se aproximaram, dizendo-lhe: "Vá embora, sair daqui, (13: 31a)

    À primeira vista, isso parece intrigante. Por que os fariseus , que odiava Jesus e queriam matá-lo eles mesmos, avisá-lo sobre a intenção semelhante de Herodes? Embora eles odiavam Herodes e se ressentia de que este rei fantoche Roman, que era metade Idumean e metade Samaritano, reinou sobre eles, ele não iria cumprir a sua intenção se ele matou Jesus? Uma vez que eles não foram motivadas, obviamente, pela preocupação com a segurança de Jesus, este aviso sugere que a sua intenção final era para matar Jesus, mas o seu objectivo imediato era intimidá-lo a fechar-se silêncio Seu ensino.

    Na época, Jesus estava ministrando em Perea (conforme Mt 19:1; Mc 10:1), uma região situada a leste do rio Jordão, defronte Samaria e Judéia que, como a Galiléia, também foi governado por Herodes Antipas. Os fariseus podem ter sido tentando forçar Jesus a deixar Perea e ir para a Judéia, onde o Sinédrio tinha jurisdição. Depois de suas fortes palavras de advertência que judeus incrédulos ficarão de fora do reino (ver a discussão de 13 23:30 no capítulo anterior deste volume), eles foram ainda mais determinado para silenciá-lo temporariamente, e, eventualmente, de forma permanente.

    AMEAÇA DE HERODES

    porque Herodes quer matar-te. (13: 31b)

    Herodes , como mencionado acima, era Herodes Antipas, filho do longa de docente Herodes, o Grande. Após sua morte, o reino de Herodes foi dividido entre três de seus filhos. Arquelau recebeu a Judéia, Samaria e Iduméia; Filipe, Ituréia e Trachonitis (Lc 3:1). Em um movimento desesperado para silenciar o pregador ousado, a Herodes envergonhado preso João (Lc 3:20). Herodias, não surpreendentemente, guardava rancor amargo contra João e queria vê-lo morto (Mc 6:19). Temendo tanto João (v 20). E o povo, que o viam como um profeta (Mt 14:5).

    Embora o texto não diz por que Herodes queria matar Jesus, há várias razões possíveis. Desde que ele tinha matado seu antecessor e companheiro pregador João Batista, Herodes pode ter receio de que Jesus poderia vingar-se dele. Sua culpa decorrente de sua decapitação de João (conforme 9: 7-9; Marcos 6:14-16) também pode ter impulsionado Herodes a temer por sua própria vida. Ele estava bem ciente do poder sobrenatural de Jesus (23: 8; Matt. 14: 1-2), e pode ter sentido que ele precisava para eliminar a Jesus para se proteger. Além disso, sabendo que Roma esperava que ele para manter a paz, Herodes pode ter sido desconfortável com as enormes multidões que se seguiram Jesus. Se Jesus instigou uma rebelião, carreira e poder de Herodes pode ter sido comprometida com a Roma, então ele pode ter decidido evitar uma revolta por um ataque preventivo contra Ele. Também é possível que, como seu pai, Antipas pode ter visto Jesus como um rival potencial para o seu trono. A recusa do Senhor para vê-lo (Lc 9:9; Ec 10:20; conforme At 23:5). Em Ez 22:27 Deus lamentou que Israel de "príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa, através do derramamento de sangue e destruindo vidas, a fim de obter lucro desonesto." Oséias 7:3-7 registra forte repreensão de líderes iníquos de Israel de Deus:

    Com a sua malícia eles alegram ao rei, e os príncipes com as suas mentiras. Todos eles são adúlteros, como um forno aceso pelo padeiro, que cessa de atiçar o fogo desde o amassar a massa até que seja levedada. No dia do nosso rei os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho; ele estendeu a sua mão com escarnecedores, para seus corações são como um forno como se aproximam do seu traçado; sua raiva arde toda a noite, na manhã arde como fogo de chama. Todos eles são quentes como um forno, e consomem os seus governantes; todos os seus reis caíram. Nenhum deles chama em mim.

    Os próprios profetas também censurou governantes de Israel. Samuel repreendeu o rei Saul por não destruir completamente os amalequitas (1 Sam. 15: 16-19); Nathan repreendeu o rei Davi por ter cometido adultério com Bate-Seba e depois assassinar seu marido:, (2 Sam 12:7-12.) Elijah repreendeu o rei Acabe para abandonar os mandamentos de Deus e adorando ídolos (1Rs 18:18) e por ter assassinado Naboth e roubar sua vinha (I Reis 21:17-22). Jesus, não apenas um profeta, mas também o Deus encarnado, tinha todo o direito de repreender um "varmint" por pensar que ele poderia entrar em campo de Deus e matar o Filho de Deus. Jesus iria morrer no tempo designado por Deus, mas não nas mãos de Herodes.

    A mensagem que o Senhor enviou de volta para junto de Herodes através dos fariseus foi um dos desafio: Eis que eu expulso os demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia eu alcançar meu objetivo . Ele iria continuar o seu ministério de libertar as pessoas da opressão por parte das forças do inferno, e curar suas doenças. A frase hoje e amanhã, e no terceiro dia é um ditado que expressa a conclusão coloquial (conforme Ex. 19: 10-11). Jesus iria continuar a fazer o que ele vinha fazendo no dia a dia para o breve tempo que resta até o Seu ministério terreno foi concluída. Seu objetivo era fazer a vontade do Pai (Jo 4:34; Jo 5:30; Jo 6:38) e dar a Sua vida para completar a obra da redenção (Mt 20:28;. Jo 6:51; Jo 10:15, 17 —18; Gl 1:3-4; Ef 5:1, Ef 5:25; 13 56:2-14'>Tito 2:13-14; 1Jo 3:161Jo 3:16). Ameaça de Herodes não poderia e não mudar os planos de Jesus na mínima.

    Jesus então declarou, no entanto, devo jornada hoje e amanhã e no dia seguinte . Desconsiderando-se impotente ameaça de Herodes, Ele vai continuar se movendo dia a dia em direção à meta Deus determinou para Ele e a conclusão de Sua obra. Jesus não iria morrer em Perea, pois não pode ser que um profeta pereça fora de Jerusalém . Era necessário que Jesus, o sacrifício final, morrer em Jerusalém, o local do templo, onde foram feitos todos os outros sacrifícios. Este provérbio proverbial reflete a verdade amargamente irônico que Jerusalém, o centro de culto judaico, foi a cena da morte de muitos dos profetas. O sangue inocente derramado por Manassés (2Rs 21:16) e Joaquim (24: 4), incluído o dos profetas enviados a repreendê-los (26 Jer: 20-23.). Segundo a tradição, um dos profetas martirizados sob o reinado de Manassés foi Isaías, serrados ao meio dentro de um tronco oco (conforme He 11:37). Segundo Crônicas 24: 20-22 registra o assassinato de Zacarias, filho do sacerdote Joiada:

    Então o Espírito de Deus veio sobre Zacarias, filho do sacerdote Joiada; e ele estava em cima do povo e disse-lhes: "Assim, Deus disse: 'Por que você transgredir os mandamentos do Senhor, e não prosperar?Porquanto abandonastes o Senhor, Ele também se esqueceu de você. "" Então, eles conspiraram contra ele e ao comando do rei, eles apedrejaram até a morte no átrio da casa do Senhor. Assim o rei Joás não se lembrou da bondade que seu pai Jehoiada lhe havia mostrado, mas ele matou seu filho. E ele, como ele morreu, disse: "Que o Senhor veja e vingar!"
    Jesus contou uma parábola que resumiu longa história de matar os profetas de Deus, que culminaria em Sua própria morte de Israel:

    E começou a dizer ao povo esta parábola: «Um homem plantou uma vinha, arrendou-a aos viticultores, e fui em uma viagem por um longo tempo. Na época da colheita, enviou um escravo para os viticultores, para que eles pudessem dar-lhe alguns dos produtos da vinha; mas os lavradores espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. E ele passou a enviar um outro escravo; e eles espancaram também e afrontando-o e mandou-o embora de mãos vazias. E ele passou a enviar um terceiro; e este também feriram e expulso. O dono da vinha disse: 'O que devo fazer? Mandarei o meu filho amado; talvez eles vão respeitá-lo ". Mas quando os lavradores o viram, fundamentado uns com os outros, dizendo: 'Este é o herdeiro; vamos matá-lo de modo que a herança será nossa. " Então, eles lançaram-no fora da vinha e mataram-no. O que, então, será o dono da vinha fazer com eles? . Ele virá e destruirá esses lavradores e dará a vinha a outros "(Lucas 20:9-16)

    Herodes não matou Jesus, de modo que foi responsável por sua morte? Ao longo dos séculos, o povo judeu tem suportado o peso da culpa. Fanáticos equivocadas denunciaram como "assassinos de Cristo", e usou essa carga para justificar todos os tipos de mal, da perseguição aos crimes de ódio para pogroms, ao assassinato em massa. Infelizmente, alguns de que a atividade anti-semita foi realizado em nome de Jesus. Mas tal comportamento abominável flui por motivos satânicos, não de verdadeiro amor por Jesus Cristo.

    Há, no entanto, um sentido em que os judeus vivos na época de Cristo foram responsáveis ​​por sua morte, já que tanto o Antigo Testamento e atestam o Novo Testamento. Is 49:7; Zc 13:1 profeticamente descrito Seu tratamento em suas mãos:

    Mas eu sou um verme e não um homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; Que ele o livre; deixá-Lo resgatá-lo, porque tem prazer nele. "
    Como observado anteriormente neste capítulo, os líderes judeus procuravam matá Jesus, desde o início de seu ministério. Mas a decisão final para assassiná-lo foi feita em um conselho liderado pelo sumo sacerdote, Caifás:

    Portanto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: "O que estamos fazendo? Para este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. "Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." ... Então, a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo. (João 11:47-50, Jo 11:53)

    As pessoas compartilharam a responsabilidade com os seus líderes pela morte de Jesus. Em seu julgamento diante de Pilatos que se juntou a eles (Lc 23:13) na gritando: "Crucifica-o!" (21 vv., 23). Eles assumiram ainda mais a sua parcela de culpa pela morte de Cristo quando eles gritaram: "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25). Pedro afirmou sua culpa em seu sermão no Dia de Pentecostes, quando ele se dirigiu aos "homens de Israel", e lembrou-lhes que eles tinham "pregado [Jesus] a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (Atos 2:22-23). Pedro concluiu seu sermão, declarando: "Portanto, toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado" (v 36; conforme 3:. 12-15; 4:10 ).

    Mas o povo judeu por nenhum meio suportou o único responsável pela morte de Cristo. Foi Pilatos, um gentio, em conluio com Herodes, também um não-judeu, que sentenciou à morte. E a execução propriamente dita foi realizada por soldados romanos. Assim, ninguém só grupo leva a culpa pela morte de Jesus. Como escrevi em O Assassinato de Jesus ,

    De fato, o assassinato de Jesus era uma grande conspiração envolvendo Roma, Herodes, os gentios, o Sinédrio judaico, e os povos de Israel, diversos grupos que para além deste evento raramente estavam em plena consonância com o outro. Na verdade, é significativo que a crucificação de Cristo é o único evento histórico, onde todas aquelas facções trabalharam em conjunto para alcançar um objetivo comum.Todos eram culpados. Todos carregar a culpa juntos. Os judeus como uma raça não eram mais ou menos censurável do que os gentios. ([Nashville: Palavra, 2000], 5. A ênfase no original).

    A oração coletiva oferecida em um dos primeiros conjuntos de crentes une todos os culpados: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel "(At 4:27).

    Mas sua participação foi apenas os meios instrumentais da morte de Cristo; a causa eficiente era o próprio Deus. A oração que acabamos de citar continua a dizer, "para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer" (v. 28). Tanto o Antigo eo Novo Testamento ensinam que a morte de Cristo foi ordenado por Deus. Is 53:10 diz que "o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar." Pedro dito de Jesus que "este homem, entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte "(At 2:23).

    É um grande, ironia providencial que tinha os homens envolvidos na morte de Cristo compreendeu a sabedoria de Deus ", não teriam crucificado o Senhor da glória" (1Co 2:8) —inclusive o ato mais perverso os poderes do mal já conspiraram para realizar. ( O Assassinato de Jesus , 7. ênfase no original.)

     

    86. Compaixão Divina para aqueles Condenação Merecendo (13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35)

    "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não tem! Eis que a vossa casa vos ficará deserta; e eu digo a você, você não vai me ver até que chega o momento em que você diz, "(13 34:35)" Bendito o que vem em nome do Senhor! "

    A visão correta de Deus entende que ele não é apenas soberano e santo, mas também compassivo e misericordioso. João Calvin, conhecido por sua ênfase sobre a verdade bíblica da santidade e da soberania absoluta de Deus, no entanto, advertiu, "Sua idéia de natureza [de Deus] não é clara a menos que você reconhecê-lo como sendo a origem e fonte de todo o bem" ( Institutes , I .II. 3).

    Compaixão é parte da bondade essencial de Deus. Ele proclamou a Moisés no Monte Sinai para ser "compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e em verdade" (Ex 34:6), enquanto o profeta Joel incentivou seus compatriotas, "Agora volte para o Senhor teu Deus, porque ele é misericordioso e compassivo" (Jl 2:13). Tiago lembrou seus leitores que sofrem de que "o Senhor é cheio de compaixão e é misericordioso" (Jc 5:11; conforme Sl 40:11; Sl 69:16; 111:.. Sl 111:4; Dn 9:9;.. Conforme Rm 9:15). Sua compaixão é infalível. Apesar do julgamento devastador de Deus sobre Israel, Jeremias ainda podia afirmar: "misericórdias do Senhor nunca deixará de fato, porque as suas misericórdias nunca falham. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade "(Lm 3:22-23; conforme v 32..). Compaixão de Deus inclina-lhe para perdoar pecados. Depois de Davi pecou com Bate-Seba, ele clamou a Deus: "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da sua compaixão apaga as minhas transgressões "(Sl 51:1). Is 55:7.). A parábola dos dois filhos (Lucas 15:11-32) ilustra a compaixão de Deus para os pecadores perdidos.

    Deus especialmente demonstrou compaixão por Israel. "O Senhor teve misericórdia deles e teve compaixão deles e virou-se para eles por causa de sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, e não destruí-los ou expulsá-los de sua presença até agora" (2Rs 13:23). Em uma longa oração de confissão nacional, os exilados que retornaram a Jerusalém narrada compaixão repetido de Deus para Israel apesar do pecado incessante das pessoas e rejeição dEle (Neh. 9: 17-38). Segundo Crônicas 36: 15-16 notas que

    o Senhor, o Deus de seus pais, mandou dizer a eles novamente e novamente por Seus mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação; mas eles continuamente zombaram dos mensageiros de Deus, desprezando as suas palavras e mofando dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.

    Deuteronômio 32:9-11 compara concurso de Deus, cuidado compassivo para Israel aos cuidados de uma águia para seus jovens:

    Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a colocação da sua herança. Achou-o numa terra deserta, e num ermo uivando de um deserto; Ele rodearam, ele se importava com ele, Ele guardava-o como a menina do seu olho. Como uma águia que desperta o seu ninho, que paira sobre os seus filhos, abriu as asas e pegou-los, Ele levou-los em suas penas.

    Mesmo quando o julgamento de Deus enviou o Seu povo para o exílio, Ele ainda mostrou-lhes compaixão (conforme 2Cr 30:9; 54: 7-8; Jr 30:18.).

    Como o Deus encarnado, o Senhor Jesus Cristo manifestou compaixão divina. Ele sentiu compaixão pelas multidões ", porque estavam aflitas e desanimado como ovelhas sem pastor" (9:36 Matt;. Conforme 14:14).Antes de alimentar os quatro mil "Jesus chamou os seus discípulos, e disse: 'Eu me sinto compaixão pelo povo, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer; e eu não quero mandá-los embora com fome, para que fosse desmaiar no caminho "(Mt 15:32). Vendo dois cegos, Jesus foi "movido de compaixão ... e tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34). Quando um "leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo:" Se você estiver disposto, pode tornar-me limpo "(Mc 1:40), o Senhor", movido de compaixão ... esticada a mão, tocou-o e disse-lhe: 'Estou disposto; ser limpos '"(v. 41). Ele parou um cortejo fúnebre e ressuscitou o filho de uma viúva de entre os mortos, porque "Ele sentiu compaixão por ela" (Lc 7:13).

    Nesta seção Jesus expressou o Seu cuidado para Israel sob a forma de um lamento, que dispõe de compaixão, condenação e conversão.

    COMPAIXÃO

    "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não tem! (13:34)

    Durante Seu ministério terreno, Jesus manifesta a ira divina e indignação para com os pecadores que rejeitaram. Ele scathingly denunciou os escribas e fariseus como hipócritas, que fastidiously mantidas as minúcias da lei, mas por dentro era corrupta e não iria escapar da condenação do inferno (Mateus. 23: 3-33). Ele também denunciou o povo de Israel como o mal, adúltera e pecadora, e aos incrédulos (Mt 0:39;. Mc 8:38; Mc 9:19).

    Mas o Senhor também pesou para aqueles que o rejeitaram, como exemplificado nesta passagem. As imagens agrária transmitida por Suas palavras, quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas , imagens de Seu desejo de entregar rejeitando Israel de julgamento divino. Ansiava para protegê-los como a galinha mãe protege os seus pintinhos de um predador.

    A dor de Cristo pelos pecadores perdidos reflete o sofrimento de Deus. "Não tenho prazer na morte do ímpio", declarou Deus ", mas sim que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Vire para trás, voltar atrás dos vossos maus caminhos! Por que então você vai morrer, ó casa de Israel? "(Ez 33:11;. Conforme 18:23). Em Jr 13:16 Deus advertiu Israel através de Jeremias: "Dai glória ao Senhor vosso Deus, antes que Ele traz a escuridão e antes que tropecem vossos pés das montanhas escuras, e enquanto você está esperando para a luz Ele deixa para a escuridão profunda, e voltas . de TI em gloom "Verso 17 fichas que a reação de Deus seria se isso acontecer:" Mas se você não vai ouvir, a minha alma vai chorar em segredo por tanto orgulho; e os meus olhos vão chorar amargamente e fluir em lágrimas, porque o rebanho do Senhor foi levado cativo. "Deus iria chorar lágrimas de tristeza através dos olhos de Jeremias sobre o julgamento do seu povo.

    Lucas 19:41-44 registra mais uma exibição de tristeza divina de Cristo por Israel descrente. Vários meses depois do incidente registrado nesta passagem, Jesus se aproximou de Jerusalém para Sua entrada triunfal. Tomado pela emoção, o Senhor

    viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação ".
    A interjeição O expressa a emoção forte (conforme Mc 9:19) que o Senhor sentia por Jerusalém (representando a nação inteira, como em Ez. 16: 2-3.; Mq 1:5 Jesus respondeu a demanda frustrada de Marta que Ele ordenar sua irmã para ajudá-la, "Marta, Marta, você está preocupado e incomodado sobre tantas coisas." Ele solenemente advertiu Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás tem reclamou para vos peneirar como trigo "(Lc 22:31). Jesus disse a Paulo quando Ele lhe apareceu no caminho de Damasco (At 9:4).

    Jesus descreveu Jerusalém como a cidade que mata os profetas e apedrejas os que lhe foi enviada . Apedrejamento era a forma prescrita de execução por blasfêmia (Lev. 24: 14-16; conforme 20: 1-3; At 6:11; 7: 58-60). As declarações paralelas matas os profetas e apedrejas os que lhe foi enviada cada conter particípios presentes, indicando uma ação em curso. Israel rejeitou e matou os profetas no passado (ver as exposições de 13:33 no capítulo 19 deste volume e 11: 47-51, no capítulo 9), ainda estava fazendo isso, e vai continuar a fazê-lo no futuro. No Beatitudes Jesus disse aos discípulos: "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande; pois da mesma forma perseguiram os profetas que foram antes de vós "(Mt 5:11-12.). Em Mateus 23, Jesus denunciou os líderes religiosos judeus como "filhos dos que mataram os profetas", e lhes disse: "Portanto, eis que eu vos envio profetas e homens sábios e escribas (v 31.); alguns deles você vai matar e crucificar, e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade "(v. 34).

    Tragicamente, o povo de Israel não iria aceitar a proteção, amor e salvação que o Senhor desejava dar-lhes. Eles até mesmo matar o mais puro profeta, seu próprio Messias, instigar a prisão e execução de seu irmão Tiago (Atos 12:1-3), pedra Estêvão (Atos 7:58-60), e continuar a perseguir e matar cristãos (At 8:1; 1Co 15:91Co 15:9)..

    Ao fazer isso eles continuaram sua longa história de desconfiança, desobediência e rebeldia contra Deus, que começou quando eles foram libertados da escravidão no Egito. Eles se rebelaram contra Ele, pelo menos, dez vezes durante os seus anos de peregrinação no deserto (Ex 14:10-12; 15: 22-24.; 16: 1-3; 16: 19-20; 16: 27-30; 17 : 1-4; 32: 1-35; Nm. 11: 1-3, 4-34; Nu 14:3). Ele lembrou que a obediência traria bênção e maldição desobediência, e eles prometeram obedecer (Dt 26:17). Como uma lição para reforçar esse princípio, as pessoas foram ordenados a realizar uma cerimônia dramática depois que eles entraram em Canaã. Metade das tribos eram para ficar em Mt. Ebal (perto de Siquém) e recitar as bênçãos da obediência (Dt 27:12), enquanto os outros seis estava do outro lado do vale no Mt. Gerizim e recitou as maldições por desobediência (vv. 13-26).

    Infelizmente, ao longo da história subseqüente, Israel escolheu o caminho da desobediência, e sofreu as maldições. A partir dos ciclos repetidos de desobediência durante o período dos juízes, com o tempo do reino dividido, até a destruição eo exílio primeiro do reino do norte de Israel e, em seguida, o reino do sul de Judá, a história de Israel foi em grande parte um de rebelião, como 2 Reis 17:7-17 Chronicles:

    Agora isso aconteceu porque os filhos de Israel tinham pecado contra o Senhor seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito, e eles haviam temido a outros deuses, e andou nos costumes de as nações que o Senhor expulsara de diante dos filhos de Israel, e nos costumes dos reis de Israel que tinham introduzido. Os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram direita contra o Senhor seu Deus. Além disso, eles construíram para si altos em todas as suas cidades, desde a torre de vigia a cidade fortificada. Eles estabeleceram para si próprios pilares sagrados e aserins sobre todo alto outeiro e debaixo de toda árvore frondosa, e ali eles queimaram incenso em todos os altos, como as nações fez o que o Senhor tinha levado ao exílio diante deles; e eles fizeram coisas más provocando o Senhor. Eles serviram os ídolos, a respeito da qual o Senhor tinha dito a eles: "Você não deve fazer isso." No entanto, o Senhor advertiu Israel e Judá por meio de todos os seus profetas e de todos os videntes, dizendo: "Voltai de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos, Meus estatutos de acordo com toda a lei que ordenei a vossos pais e que vos enviei através meus servos, os profetas ". No entanto, eles não escutaram, mas endureceram a sua cerviz, como fizeram seus pais, que não acreditavam no Senhor seu Deus . Eles rejeitaram os seus estatutos e seu pacto que fez com seus pais e suas advertências com que Ele os alertou. E eles seguiram a vaidade e tornaram-se vãos, como também seguiram as nações que os rodeavam, sobre o qual o Senhor lhes tinha ordenado que não fazer como eles. E, deixando todos os mandamentos do Senhor seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição, dois bezerros, e fez uma Asera; adoraram todo o exército dos céus e serviram a Baal. Em seguida, eles fizeram os seus filhos e suas filhas passar pelo fogo, e criam em agouros, e venderam-se para fazer o mal aos olhos do Senhor, provocando-o.
    Como resultado,
    o Senhor muito se indignou contra Israel e os removeu de sua vista; Nada foi deixado exceto a tribo de Judá. Também Judá não guardou os mandamentos do Senhor seu Deus, mas andou nos costumes que Israel havia introduzido. O Senhor rejeitou todos os descendentes de Israel e os oprimiu e os entregou na mão de saqueadores, até que os expulsou da sua presença. (Vv. 18-20)

    O apóstolo Paulo, citando Isaías, resume exasperação e tristeza de Deus para Seu povo desobediente: "Mas, quanto a Israel Ele diz:" Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e obstinado '"(Rm 10:21. .; conforme Is 65:2, Rm 1:26, Rm 1:28). Jesus "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11), porque eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (3:19). Eles logo repudiar "o Santo eo Justo" e perguntar "por um assassino a conceder a [eles]" (At 3:14). Não foi nenhuma casa mais de Deus; a glória havia partido e Ichabod foi escrito nele (conforme 1Sm 4:21).

    Isaías 5:1-7 descreve a rejeição de Israel de cuidado compassivo de Deus e Seu julgamento subsequente, na forma de uma parábola ou canto fúnebre. Versos cuidados 1:4 crônica de Deus para Israel e desobediência da nação:

    Deixe-me cantar-se agora para o meu bem-amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha numa colina fértil. Ele cavou tudo ao redor, removeu suas pedras, plantou-a de excelentes vides. E Ele construiu uma torre no meio dela e também escavou um lagar nele; Ele, então, espera-se produzir boas uvas, mas produziu apenas aqueles sem valor. "E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai entre mim ea minha vinha. Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não tenha feito? Por que, quando eu esperava que produzir boas uvas se ele produzir bravas? "
    Como resultado, Deus julgará o seu povo por sua rejeição a Ele:
    "Então, agora deixe-me dizer o que eu vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe e será consumido; Vou quebrar sua parede e será pisada. Eu tornarei em deserto; ele não vai ser podadas ou capinado, mas urzes e espinhos virão para cima. Eu também irá cobrar as nuvens que não derramem chuva sobre ela. "Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel e os homens de Judá Sua encantadora de plantas. Assim, Ele olhou para a justiça, mas eis que o derramamento de sangue; de justiça, mas eis que um grito de socorro. (Vv. 5-7)
    Séculos antes, Deus havia emitido um aviso semelhante a Salomão,

    Se você ou seus filhos devem realmente se afastar de me seguir, e não guardarem os meus mandamentos e os meus estatutos, que eu pus diante de ti, e irá servir a outros deuses e adorá-los, então eu vou cortar Israel da terra que Eu lhes dei, e para a casa que consagrei ao meu nome, lançarei longe da minha vista. Então, Israel vai se tornar um provérbio e motejo entre todos os povos. (I Reis 9:6-7)

    O ápice de Israel de se afastando de Deus era a sua rejeição e morte do Senhor Jesus Cristo. Desde que o crime, o povo judeu tem estado sob julgamento implacável.
    O primeiro surto de maldição divina atingiu Israel com força devastadora em 70 dC Em caso clímax da revolta judaica contra Roma, que começou em 66 dC os romanos, após um longo cerco, saquearam Jerusalém e destruíram o templo. O historiador judeu do primeiro século Josephus descreveu os resultados sombrios:
    César deu ordens para que eles devem agora demolir toda a cidade e templo, mas deve deixar o maior número de torres de pé como eram as de maior eminência ... e tanto da parede como fechado da cidade, no lado oeste. Esta parede foi poupada, a fim de proporcionar um acampamento para os que estavam a mentir em guarnição, como eram as torres também poupados, a fim de demonstrar para a posteridade que tipo de cidade que era, e como bem fortificada, que o valor Roman teve subjugado; mas para todo o resto da parede, foi tão completamente descontraído mesmo com o solo por aqueles que cavou-lo até a fundação, que não ficou nada a fazer aqueles que vieram de lá acreditam que alguma vez tinha sido habitada. ( Guerra dos Judeus , VII. 1.1)

    De acordo com Josephus mais de um milhão de pessoas morreram durante a revolta, e quase cem mil mais foram levados cativos ( Guerras , VI. 9.3).

    Em AD 439 Teodósio, governante do Império Romano do Oriente, promulgou uma lei negando judeus os mesmos direitos legais que os outros. Dois séculos mais tarde, o imperador bizantino Heráclio banido judeus de Jerusalém (AD 630).
    Durante a Idade Média e início do período moderno anti-semitismo era generalizada na Europa. No século XI, chamada apaixonado do Papa Urbano II para uma cruzada para libertar a Terra Santa dos muçulmanos provocou um surto de violência contra os judeus europeus, que também eram vistos como inimigos de Cristo. Em seu caminho para a Terra Santa (o que a maioria deles não chegaram), um exército indisciplinado composto em grande parte dos camponeses destreinados massacraram milhares de judeus. Outros judeus cometeram suicídio em vez de submeter-se a conversão forçada. O princípio do exército dos cruzados massacraram muitos dos habitantes judeus de Jerusalém depois de terem capturado a cidade. Inglaterra expulsou toda a sua população judaica em 1290, e não há registro de judeus na 1nglaterra até que eles foram autorizados a retornar em 1655. Outros países, como a França e Áustria, também expulso alguma da sua população judaica. Os judeus eram frequentemente responsabilizado pela praga devastadora conhecida como a Peste Negra (1348-1350), e como resultado foram cruelmente perseguidos e mortos. Eles foram falsamente acusados ​​de crimes hediondos, incluindo assassinato ritual, conversão forçada enfrentou e batismo, e muitas vezes eram obrigados a usar roupas diferentes que os marcados como judeu, como braçadeiras, crachás, chapéus ou especiais.
    Nos últimos tempos, o anti-semitismo continua a poluir a civilização ocidental. O século XIX assistiu pogroms e perseguições na Rússia, especialmente após o assassinato do czar Alexandre II, em 1881, que alguns culpa de o povo judeu. Em um escândalo que abalou a França, Alfred Dreyfus, um jovem oficial judeu do exército francês, foi falsamente acusado de traição, preso na prisão o notório Ilha do Diabo, e depois de um clamor público, acabou exonerado. O século XX testemunhou o mal inominável do Holocausto, em que milhões de judeus foram assassinados sistematicamente sob Hitler e Stalin. O moderno Estado de Israel, fundado em 1948, tem enfrentado ameaças e ataques implacáveis ​​por seus inimigos. A ameaça de abate paira sobre a cabeça de Israel hoje, como o poder eo ódio do Islão aumenta exponencialmente.

    Por dois mil anos o povo judeu tem sido uma casa desolada, um povo castigado por Deus. Mas isso vai acabar. Na hora mais gloriosa da história de Israel, a nação volta a Deus. Através de toda essa história de estar sob a maldição de Deus, um remanescente de judeus em cada período foi salvo e em Cristo, eles são um com todos os crentes gentios na igreja (Rm 10:12 (Rm 1:16.);. 1Co 12:13;.. Gl 3:28; Cl 3:11).

    CONVERSÃO

    e eu digo a você, você não vai me ver até que chega o momento em que você diz, "Bendito o que vem em nome do Senhor" (13: 35b)

    As palavras de Jesus nos versículos 34:35 podem ser vistos não apenas topicamente, mas também em ordem cronológica. Considerado nesse sentido, eles revelam três aspectos do tratamento de Deus com Israel: passado, presente e futuro.
    Relações passadas de Deus com Israel são marcadas por duas coisas: Seu gracioso amor especial, de aliança para Israel, e seu ódio especial para e rejeição de seus mensageiros.

    O amor do Senhor para o seu povo permeia o Antigo Testamento. Moisés lembrou Israel: "Porque [Deus] amava seus pais, portanto, Ele escolheu a sua descendência depois deles. E Ele, pessoalmente, trouxe do Egito por seu grande poder "(Dt 4:37;. Conforme 10:15). Mais tarde, em Deuteronômio, ele acrescentou,

    Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo exclusivamente seu, de todos os povos que há sobre a face da terra. O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez aos seus antepassados, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. (Deut. 7: 6-8)

    No capítulo 9 Moisés reiterou aos israelitas que Deus não estava dando-lhes a terra de Canaã por causa de sua própria justiça (vv. 4-6), em seguida, contou sua história de pecar contra ele, para prová-lo (vv. 7-28). Ele concluiu, lembrando-os de que eles eram o povo de Deus próprios e herança (v 29; conforme Is 43:1; Atos 3:14-15). Do Messias Jesus, que é a chave para o cumprimento de todas as promessas (2Co 1:20; conforme 13 32:44-13:33'>Atos 13:32-33). O povo judeu perdeu suas oportunidades e desperdiçou seus privilégios (Rom 3: 1-2; 9: 1-5.), Porque "eles tropeçaram na pedra de tropeço" (Rm 9:32.). Para os dois últimos milênios 1srael tem sido uma casa desolada, preservado como um povo, mas judicialmente punido por Deus.

    Mas isso não é o fim da história. Há um futuro para Israel no plano de Deus para além do resto, que somos salvos durante a era da igreja. O tempo virá quando Israel irá dizer a Cristo, Bendito o que vem em nome do Senhor (conforme Sl 118:26; 2Co 5:162Co 5:16.). Naquele dia futuro, quando eles confessam Jesus como seu Messias, Israel vai reconhecer quem Ele realmente é. Quando o "Espírito de graça e de súplicas" vem a eles, eles vão "olhar para [Ele], a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele "(Zc 12:10). Em seguida, a fonte da limpeza virá a eles do céu. Os rebeldes será purgado e Israel salvos (Zc 13:1)

    Apesar da promessa do Senhor, no entanto, muitos argumentam que Deus está permanentemente terminou com Israel. Eles acreditam que não há futuro para a nação, embora os judeus individuais continuarão a vir à fé em Cristo e ser incorporados na igreja. Esse é um princípio essencial da teologia do pacto. Os teólogos do pacto sustentam que as maldições prometidas para a desobediência de Israel foram literalmente cumpridas. Por outro lado, argumentam que, porque Israel rejeitou Jesus Cristo, que já não faz parte do plano de Deus. Portanto as bênçãos prometidas para a obediência são cumpridas espiritualmente na igreja.
    Esse ponto de vista levanta uma série de dificuldades. Em primeiro lugar, uma vez que o significado literal de uma passagem é rejeitada, como pode o sentido espiritual ser determinado? Se as regras normais de interpretação bíblica não se aplicam a profecia, que é dizer o que o significado espiritual das passagens respeito ao futuro de Israel é? Se a Bíblia não quer dizer o que diz, o que a autoridade pode nos voltamos para determinar o que isso significa? Além disso, se essas profecias não estão a ser interpretadas literalmente, o significado que eles têm para aqueles a quem foram dirigidas? Se as profecias de bênção futura de Israel realmente se aplicam à igreja, por que foram dirigidas a Israel? E por que Israel literalmente amaldiçoado? Finalmente, espiritualizar essas profecias resulta em algumas incoerências gritantes. Como eu disse em um volume anterior desta série:

    É incoerente para argumentar que as maldições [as profecias a respeito Israel] eles pronunciam aplicar literalmente para Israel, enquanto que as bênçãos que prometem aplicar simbolicamente e espiritualmente para a igreja. Um exemplo de inconsistência no método de espiritualização de interpretar profecia vem de palavras do anjo de Gabriel a Maria em Lucas 1:31-33: "E eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim. "Se, como todos os estudiosos conservadores concordam, Jesus foi literalmente concebido no ventre de Maria, literalmente, com o nome" Jesus ", literalmente tornou-se grande, foi literalmente" Filho do Altíssimo, "Ele não vai também reinam literalmente no trono de Davi sobre Israel? Pode a mesma passagem ser interpretada literalmente e não literalmente? ( Apocalipse 12:22 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2000], 232)

    Aqueles que espiritualizar as profecias de bênção futura de Israel admitir que a aplicação do método literal, histórico, gramatical e contextual da hermenêutica-que eles próprios se aplicam às parcelas não-proféticas da Escritura-a profecia leva inevitavelmente à conclusão de que não haverá um futuro para Israel. Floyd Hamilton, um defensor de interpretar as profecias a respeito de Israel não reconhece literalmente: "Agora temos de admitir francamente que uma interpretação literal das profecias do Antigo Testamento nos dá apenas como uma imagem de um reino terrestre do Messias como as imagens pré-milenistas" ( A Base da Millennial Fé [Grand Rapids: Eerdmans, 1942], 38). Loraine Boettner, que também defendia a visão não-literal, concorda com a avaliação de Hamilton: "É de consenso geral que, se as profecias são tomadas literalmente, fazem prever a restauração da nação de Israel na terra da Palestina com os judeus tendo um lugar de destaque nesse reino e governar sobre as outras nações "(" A Pós-Milenista Response [para Dispensational Premillennialism] ", em Robert G. Clouse, ed,. O Significado do Milênio: Four Views [Downers Grove, Ill .: Intervarsity, 1977], 95). Para adotar um método hermenêutico para a interpretação da profecia diferente da utilizada para interpretar o restante da Escritura é totalmente arbitrária. Aqueles que defendem tal método fazê-lo porque a interpretação literal das profecias sobre o futuro de Israel é incompatível com as suas preferências teológicas. Teologia, no entanto, deve ser baseada em exegese, não determiná-lo.

    Mas o que realmente está em jogo aqui é a fidelidade de Deus. Para colocá-lo simplesmente, é que Ele pode ser contado para cumprir Suas promessas? Em ambos os abraâmico e convênios davídicos Deus prometeu incondicionalmente que haveria um futuro para a nação escolhida. A aliança davídica, primeiro dado em II Samuel 7:12-17 e referiu-se em todo o Antigo Testamento, Deus prometeu que irá estabelecer o Messias como Rei, derrotar todos os inimigos de Israel, e Israel conceder prosperidade e proeminência. Quando o Messias vem para estabelecer Seu reino, Israel será salvo (Rom. 11: 25-26).

    A aliança com Abraão, dada pela primeira vez em Gênesis 12, e reafirmou nos capítulos 13:15-17, 26, 28 e 35, é uma, unilateral, eterna promessa irrevogável de Deus. Nela Deus prometeu fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação e conceder-lhes uma terra ainda maior em extensão do que a atual Israel. A aliança com Abraão também prometeu salvação pessoal através da descendência de Abraão, o Senhor Jesus Cristo (Gl 3:16).

    Deus é fiel e cumpre suas promessas (1Co 10:13 1Pe 4:191Pe 4:19.) (Dt 4:31; Josh. 21: 43-45.; Js 23:14). Sua fidelidade exige que ele honrar os convênios que fez com Israel (conforme Ne 9:26-32.). Para ele não conseguir fazer isso poria em causa todas as Suas promessas, fazer a Sua Palavra nula, e minar a sua integridade. Mas a Bíblia repetidamente enfatiza que Deus vai cumprir as promessas relativas ao futuro de Israel:

    "Para as montanhas podem ser removidas e as colinas podem tremer, mas minha misericórdia não serão removidos de você, e minha aliança de paz não será abalada", diz o Senhor, que se compadece de você. (Is 54:10)

    "Eis que vêm dias", declara o Senhor, "Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo; e Ele reinará como rei e agir com sabedoria e fazer justiça e justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este é o nome pelo qual Ele será chamado, "(Jer 23.: 5-6)" O Senhor nossa justiça. '

    Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as leis fixas da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que suas ondas rujam; o Senhor dos Exércitos é o seu nome: "Se esta ordem fixas diante de mim", declara o Senhor "., em seguida, a descendência de Israel também deixará de ser uma nação diante de mim para sempre" Assim diz o Senhor: "Se os céus acima podem ser medidos e os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo que eles fizeram ", diz o Senhor. (Jer. 31: 35-37)

    "Enquanto eu viver", diz o Senhor Deus ", certamente com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei será rei sobre você. Vou trazê-lo para fora dos povos e vos congregar das terras onde estão espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada; e vos levarei para o deserto dos povos, e não vou entrar em juízo com você cara a cara. Quando entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo com você ", diz o Senhor Deus. "Eu vou fazer você passar debaixo da vara, e eu vou trazê-lo para o vínculo do pacto; e eu vou limpar de você os rebeldes e os que transgridem contra mim; Vou trazê-los para fora da terra onde eles peregrinar, mas eles não vão entrar na terra de Israel. Assim você vai saber que eu sou o Senhor "(Ez. 20: 33-38).

    Para os filhos de Israel permanecerá por muitos dias sem rei ou príncipe, sem sacrifício ou pilar sagrado e sem Ephod ou doméstico ídolos. Depois os filhos de Israel vai voltar e buscar o Senhor seu Deus, e Davi, seu rei; e eles virão tremor ao Senhor e à sua bondade nos últimos dias. (Oséias 3:4-5.)

    Nesse dia eu vou definir a ponto de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os inhanbitants de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. (Zacarias 12:9-10.)

    Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado ea impureza .... "Isso vai acontecer em toda a terra", declara o Senhor, "que duas partes em que será cortado e perecer; mas o terceiro será deixado na mesma. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, refiná-los como se purifica a prata, e testá-los como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu vou respondê-las; Eu vou dizer: 'Eles são o meu povo', e eles vão dizer: "(Zc 13:1.)

    Porque eu não quero que você, irmãos, que ignoreis este mistério, para que você não vai ser sábio na sua própria estimativa, que o endurecimento parcial que aconteceu com Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado; e assim todo o Israel será salvo; assim como está escrito: "o libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó." (Rm 11:25-26 Veja também Jeremias 30:10-11; Jr 31:10; 33:... 17-21 ; Ez 16:60; Os 2:19; 8 Zech.:. 20-23.)

    Escritura fala claramente sobre esta matéria. Não é ambíguo. Nem a compaixão de Deus para os pecadores evitar sua responsabilidade. Aqueles que aceitam a Sua oferta de salvação receberá Sua compaixão e ser convertido. Mas os rebeldes e desobedientes que rejeitam o Seu convite para a salvação (ver, entre muitos outros Is 45:22; 55:. Is 55:1; Mt 3:2; 11: 28-30; Mc 6:12; At 2:38; At 17:30; At 26:20; Ap 22:17) enfrentará condenação (Jo 3:18, Jo 3:36; Jo 5:29; 12: 47-48; At 17:31; Rm 2:1; 2 Tessalonicenses 1: 6-9; He 9:27; 10:.. 26-27; 2Pe 3:72Pe 3:7). De tais pessoas Jesus disse: "Vocês não estão dispostos a vir a mim, de modo que você pode ter a vida" (Jo 5:40; conforme Jo 1:11; 12: 37-41; Mateus 22:1-14.; Mt 23:37 ; Lucas 14:15-24; At 7:51). A Bíblia ensina que os pecadores são responsáveis ​​pela sua recusa em aceitar a oferta de salvação de Deus:

    Quando eles colocam a sua vontade para rejeitá-lo, ele respeitou a sua vontade, e aceitou a sua rejeição. Jerusalém era a própria capital do Messias; e em Jerusalém era a casa de Deus. Cristo não levantar um exército, nem usar seus poderes miraculosos para expulsar os seus inimigos de Jerusalém e jogue sacerdócio rebelde de Israel para fora da casa de seu Pai. Em vez disso, deixá-los jogá-lo fora, tanto do templo e da cidade; e que tinha sido seu Pai e sua, ele deixou em suas mãos .... É uma coisa incrível para contemplar: se os homens usar o livre-arbítrio que Deus lhes deu para rejeitar o Salvador, nem Deus nem Cristo vai ignorar que o livre-arbítrio, ou removê-lo. Isso não significa, é claro, que o homem franzino tem o poder de derrotar a vontade do Todo-Poderoso: era sempre a vontade de Deus que a vontade do homem deve ser livre, eo homem ser capaz de dizer não a Deus, se ele escolheu. (Davi Gooding, de acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 263)


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 35

    Lucas 13

    13 1:42-13:3'>O sofrimento e o pecado — 13 1:42-13:3'>Luc. 13 1:3

    O evangelho da segunda oportunidade e o

    desafio 13 4:42-13:12'>da última oportunidade — 13 4:42-13:12'>Luc. 13 4:12 13 13:42-13:17'>Mais misericórdia que lei — 13 13:42-13:17'>Luc. 13 13:17

    13 18:42-13:19'>O império de Cristo — 13 18:42-13:19'>Luc. 13 18:19 13 20:42-13:21'>A levedura do reino — 13 20:42-13:21'>Luc. 13 20:21

    13 22:42-13:30'>O risco de ser deixados do lado de fora — 13 22:42-13:30'>Luc. 13 22:30 Coragem e ternura 13 31:42-13:35'>— 13 31:42-13:35'>Luc. 13 31:35

    O SOFRIMENTO E O PECADO

    13 1:42-13:3'>Lucas13 1:42-13:3'> 13 1:42-13:3'>13 1:3

    Esta passagem se refere a dois desastres dos quais não temos uma informação definida, só podemos especular. Em primeiro lugar, refere-se aos galileus que Pilatos assassinou em meio de seus sacrifícios. Como

    vimos, os galileus tendiam sempre a ver-se envoltos em qualquer problema político que surgisse, devido a que eram gente muito fogosa. Nesse momento Pilatos devia enfrentar uma situação séria. Decidiu

    corretamente que Jerusalém necessitava um sistema novo e melhor de aprovisionamento de água. Propôs-se a construí-lo e, para financiá-lo, propôs utilizar certos recursos do templo. O objetivo era louvável, e o gasto mais que justificado. Mas diante da mera idéia de utilizar dinheiro

    do templo para tal fim os judeus levantaram armas.

    Quando as multidões se juntaram, Pilatos instruiu a seus soldados para que se misturassem entre eles. Para passar inadvertidos, vestiram

    capas sobre seus uniformes e levaram paus em lugar de espadas. A um sinal determinado deviam cair sobre a multidão e dispersá-la. Isto se cumpriu, mas os soldados trataram a multidão com uma violência muito

    maior que a esperada e considerável número de pessoas perdeu a vida. Quase certamente havia galileus entre eles. Sabemos que Pilatos e Herodes eram inimigos e que só se reconciliaram quando Pilatos mandou

    Jesus a Herodes para que o julgasse (Lucas 23:6-12). E bem pode ter sido que este incidente, que envolvia a morte de galileus em mãos do Pilatos, que provocou essa inimizade. Quanto aos dezoito sobre os quais caiu a torre do Siloé, sua situação ainda é obscura.

    A palavra traduzida culpados ou pecadores poderia traduzir-se devedores. Possivelmente aqui tenhamos uma chave. Sugeriu-se que tinham trabalhado nos odiados aquedutos do Pilatos, em cujo caso, o dinheiro que tinham ganho pertencia a Deus e o deviam ter entregue voluntariamente, porque lhe tinha sido roubado; e bem poderia ser que a conversação popular dissesse que a torre tinha caído sobre eles por ter consentido em fazer esse trabalho.

    Mas há mais que um problema histórico nesta passagem. Os judeus relacionavam rigidamente o pecado e o sofrimento. Fazia muito tempo

    Elifaz disse a Jó: “Acaso, já pereceu algum inocente?” (4:7). Esta era uma doutrina cruel e que desanimava, como Jó sabia bem. E Jesus o

    negava categoricamente no caso do indivíduo. Como todos sabemos bem, muitas vezes são os maiores santos os que têm que sofrer mais. Mas Jesus continuou dizendo que se seus ouvintes não se arrependessem,

    também eles morreriam.

    O que queria dizer com isto? Uma coisa está clara: Jesus previu e profetizou a destruição de Jerusalém que ocorreu em 70 d. C. (Lucas

    Lc 18:21-24). Sabia bem que se os judeus continuavam com suas intrigas, rebeliões, conspirações e ambições políticas, simplesmente iriam a caminho de um suicídio nacional; sabia que no fim Roma entraria e

    arrasaria o país; e isso foi precisamente o que aconteceu. De modo que o que Jesus queria dizer era que se o povo judeu continuasse procurando um reino terrestre e rechaçando o reino de Deus, só poderiam ter um fim. Expor o assunto assim pinta, à primeira vista, uma situação paradoxal.

    Significa que não podemos dizer que o sofrimento e o pecado individuais estão inevitavelmente relacionados, mas sim podemos dizer que o estão o pecado e o sofrimento nacional. A nação que escolhe o caminho

    equivocado sofrerá finalmente por isso.

    Mas o indivíduo é algo muito distinto. O indivíduo não é uma unidade isolada. Está preso aos problemas da vida. Algumas vezes

    poderá objetar, e violentamente, contra o caminho que sua nação está escolhendo; mas quando chega, a conseqüência desses enganos, não

    pode escapar. O indivíduo não é uma unidade isolada e muitas vezes se vê envolto em uma situação que ele não criou; nem sempre seu sofrimento é culpa dele; mas a nação é uma unidade e escolhe sua própria política e colherá o fruto dela. Sempre é perigoso atribuir o sofrimento humano ao pecado do homem; mas sempre é seguro dizer que a nação que se rebela contra Deus está a caminho do desastre.

    O EVANGELHO DA SEGUNDA OPORTUNIDAD E O DESAFIO DA ÚLTIMA OPORTUNIDADE

    13 4:42-13:12'>Lucas13 4:42-13:12'> 13 4:42-13:12'>13 4:12

    Esta é uma parábola que está ao mesmo tempo iluminada pela graça

    e cheia de advertências.

    1. A figueira ocupava uma posição especialmente favorecida. Não era estranho ver na Palestina figueiras, macieiras e espinheiros nas

    vinhas. A terra era tão pouca e pobre que se plantavam árvores em qualquer lugar que pudessem crescer; mas o certo é que a figueira teve mais que uma oportunidade, e não tinha sido digna dela. Em forma

    repetida, direta e por inferência, Jesus recordava aos homens que seriam julgados de acordo com as oportunidades que tivessem.

    C. E. M. Joad disse uma vez, a respeito de nossa própria geração:

    "Temos o poder dos deuses e o utilizamos como escolares irresponsáveis." Nunca se confiou tanto numa geração, e portanto, nenhuma outra terá que responder por tanto.

    1. A parábola nos ensina claramente que a inutilidade convida ao

    desastre. Tem-se dito que todo o processo de evolução neste mundo é para produzir coisas úteis, e que aquilo que é útil crescerá em força na economia da evolução, enquanto o que é inútil será certamente eliminado. A pergunta mais penetrante que nos pode fazer é a seguinte: "Que utilidade você teve neste mundo?"

    1. Mais ainda, a parábola nos ensina que nada que extrai pode sobreviver. A figueira estava tirando força e substâncias do chão; e em

    pagamento não produzia nada. Este era precisamente seu pecado. Em última análise, há dois tipos de pessoas no mundo – aqueles que tomam mais do que dão, e aqueles que dão mais do que tomam. Em certo sentido todos estamos em dívida com a vida. Chegamos pondo em perigo a vida de outra pessoa; e, nunca teríamos sobrevivido se não tivesse sido pelo cuidado daqueles que nos amavam. Herdamos uma civilização cristã e uma liberdade que não criamos. Pesa sobre nós o dever de entregar as coisas em condições melhores das que as encontramos.

    Abraão Lincoln disse: "Não importa quando eu morra, quero que se diga de mim que arranquei uma erva daninha e plantei uma flor em todos

    os lugares em que pensei que cresceria."

    Uma vez um estudante estava observando bactérias no microscópio. Em realidade podia ver como uma geração destes seres viventes nascia,

    morria e outra geração ocupava seu lugar. Viu, como nunca antes, a sucessão das gerações. Disse então: "Depois do que vi, prometo-me não ser nunca um elo débil." Se cumprirmos com esta promessa,

    realizaremos a obrigação de pôr na vida ao menos tanto como o que obtivemos.

    1. Esta parábola nos fala do evangelho da segunda oportunidade.

    Uma figueira demora normalmente três anos para alcançar a maturidade. Se não dar fruto para essa época é muito provável que não o faça nunca. Mas a esta figueira recebeu uma segunda oportunidade. Jesus sempre dá ao homem uma oportunidade após a outra. Pedro, Marcos e Paulo poderiam alegremente dar testemunho disso. Deus é imensamente bondoso com o homem que cai e torna a levantar.

    1. Mas esta parábola deixa bem claro que existe uma oportunidade final. Se deixamos passar as oportunidades, se o chamado e o desafio de

    Deus nos chegam vez após vez em vão, chegará o dia, não em que Deus nos feche a porta, e sim que nós, por nossa própria decisão o façamos.

    Deus nos livre de tal coisa!

    MAIS MISERICÓRDIA QUE LEI

    13 13:42-13:17'>Lucas13 13:42-13:17'> 13 13:42-13:17'>13 13:17

    Esta é a última vez que nos fala de Jesus em uma sinagoga, e está bem claro que nesse então as autoridades estavam observando cada uma

    de suas ações, esperando saltar sobre Ele assim que tivessem sua oportunidade. Jesus curou a mulher que por dezoito anos não tinha podido endireitar seu corpo curvado; e então interveio o presidente da

    sinagoga. Não teve nem sequer a coragem de falar diretamente a Jesus. Dirigiu seu protesto às pessoas que esperavam, embora estava dirigida a Jesus. Havia curado em um sábado; tecnicamente curar era trabalhar; e,

    portanto, tinha quebrantado a Lei do sábado. Mas Jesus respondeu a seus oponentes com palavras de sua própria Lei. Os rabinos aborreciam a crueldade para com os animais, e até no sábado era perfeitamente legal soltar aos animais de seus estábulos e dar-lhes de beber. Jesus declarou:

    "Se um animal pode ser solto de seu estábulo e lhe dar de beber em um sábado, certamente ante os olhos de Deus estará bem livrar a esta pobre mulher de sua enfermidade."

    1. O presidente da sinagoga, e os que como ele, amavam mais o sistema do que amavam a outros. Importava-lhes mais que se cumprissem suas pequenas e insignificantes leis e não que uma mulher

    fosse curada e ajudada. Um dos grandes problemas de uma civilização desenvolvida é a relação do indivíduo com o sistema. Em épocas de guerra o indivíduo desaparece. O homem deixa de ser um homem e se

    converte em membro de tal ou qual grupo. Um grupo de homens são reunidos, não como indivíduos, mas sim como munições viventes que são segundo a frase terrível, "carne de canhão". O homem se converte

    em um número em uma estatística.

    Sidney e Beatrice Webb, que foram mais tarde, Lord e Lady Passmore, foram dois grandes economistas e peritos em estatísticas; mas

    1. G. Wells disse a respeito do Beatrice Webb que o problema que ela

    tinha era que "via os homens como espécimes que caminhavam".

    No cristianismo o indivíduo sempre é mais importante que o sistema. Pode-se afirmar com verdade que sem o cristianismo não existiria a democracia, porque só o cristianismo garante e defende os valores do homem comum, do indivíduo. Se desaparecessem os princípios cristãos da vida política e econômica não ficaria nada que mantivesse o freio ao sistema totalitário em que o indivíduo está perdido no sistema e só existe, não por si mesmo, e sim para o sistema.

    Entretanto, esta adoração dos sistemas invade com freqüência a igreja. Há muitos membros – seria um engano chamá-los cristãos – que

    se interessam mais pelos métodos de governo da Igreja que pelo culto de Deus e o serviço aos homens. É tragicamente certo que nas Iglesias

    surgem mais problemas e disputas por detalhes legalistas de procedimentos que por qualquer outra razão. No mundo, e na igreja, estamos em constante perigo de amar mais os sistemas do que amamos a

    Deus, e mais do que amamos aos homens.

    1. Toda a ação de Jesus quanto a este assunto mostra claramente que não é a vontade de Deus que o ser humano sofra mais do que seja

    absolutamente necessário. A lei judaica estabelecia que era perfeitamente legal no sábado ajudar alguém que estivesse em perigo de morte. Se Jesus tivesse adiado a cura desta mulher até a manhã seguinte

    ninguém o teria criticado; mas Jesus insistia em que não se devia permitir que o sofrimento continuasse até a manhã seguinte se podia terminar hoje. Na vida se adiam com freqüência bons projetos até que se satisfaça tal ou qual norma, ou se desenvolva tal ou qual detalhe técnico.

    Como diz o provérbio latino, dá duas vezes o que dá imediatamente. Não devemos adiar até amanhã a ajuda que podemos dar hoje.

    O IMPÉRIO DE CRISTO

    13 18:42-13:19'>Lucas13 18:42-13:19'> 13 18:42-13:19'>13 18:19

    Esta é uma ilustração que Jesus utilizou mais de uma vez, com

    diferentes propósitos. No oriente a mostarda não é uma erva de jardim e

    sim uma planta do campo. Literalmente cresce até chegar a ser uma árvore. Era comum que crescesse mais de dois metros e um viajante conta ter encontrado uma planta de mais de três metros e meio que ultrapassava a um homem a cavalo. É comum ver uma nuvem de pássaros ao redor destas árvores, devido a que gostam das pequenas sementes negras de mostarda.

    Mateus (Lc 13:31, Lc 13:32) também relata esta parábola com uma ênfase diferente. O objetivo da parábola de Mateus e da parábola de Lucas é

    bem diferente. Mateus dá ênfase à pequenez da semente, que Lucas não menciona; e o objetivo de Mateus é demonstrar que as coisas mais grandiosas podem começar das mais pequenas e assim ocorre com o

    reino dos céus. A versão de Lucas aponta aos pássaros que encontram um lugar onde abrigar-se entre os ramos. No Oriente o símbolo comum de um grande império era uma grande árvore; e as nações que encontram

    abrigo e amparo dentro dele são tipificadas por pássaros nos ramos (Ez 31:6; Ez 17:23).

    Como o vimos mais de uma vez, Lucas é o universalista já que

    sonhava com um mundo de Cristo; e portanto a meta de Lucas quer dizer que o reino de Deus crescerá em um vasto império no qual se reunirão todo tipo de homens e nações, e no qual encontrarão o abrigo e a proteção de Deus. Há na concepção de Lucas muito que faríamos bem em aprender.

    1. No Império do Reino há lugar para uma grande variedade de crenças. Nenhum homem nem nenhuma igreja tem o monopólio da

    verdade. Pensar que nós temos razão e todos os outros não, só pode nos levar a problemas, amargura e luta. Assim que todas estas crenças tenham suas raízes em Cristo, são facetas da verdade de Deus,

    1. No Império do Reino há lugar para uma grande variedade de experiências. Fazemos um mal infinito quando tratamos de normalizar a experiência cristã, e insistimos em que todos os homens devem

    aproximar-se de Deus da mesma maneira. Alguém poderá ter uma experiência tremenda e poderá apontar o dia e a hora, e até o minuto em

    que Deus invadiu sua vida. O coração de outro poderá abrir-se a Cristo normal e naturalmente, e sem crise, como a pétala da campainha se abre com o Sol. Ambas as experiências provêm de Deus e ambos os homens lhe pertencem.

    1. No império do Reino há lugar para uma grande variedade de formas de culto. Alguns se sentem perto de Deus por meio de um ritual elaborado e com uma liturgia esplêndida; outros o encontram nas coisas mais simples. Não há nada bom nem mau nisto. Parte da glória da Igreja é que dentro de sua comunidade o homem encontrará o modo de adorar que o aproxime de Deus. A propósito, não pense que sua forma é a única e não critique as formas de outros.
    2. No Império do Reino há lugar para todo tipo de pessoas. O mundo tem suas etiquetas, suas distinções e barreiras. Mas no Reino não há diferença entre ricos e pobres, grandes e pequenos, famosos e desconhecidos. A igreja deveria ser o único lugar no mundo onde não deveriam existir distinções.
    3. No Império de Deus há lugar para todas as nações. Ainda existem barreiras como a da cor da pele.

    Um famoso jogador de cricket, cujo autógrafo multidões querem obter, entretanto pode não ser admitido em um hotel de Londres.

    Uma escritora nos conta como nos Estados Unidos comeu com Paul Robeson e sua esposa, encantada de poder comer com o grande ator e cantor. Mais tarde passou a alojar-se com uns amigos em Chicago, e relatou, muito contente, essa experiência; mas seu relato foi recebido

    friamente. Perguntou por que. A resposta foi: "Eu em seu lugar não falaria tanto a respeito da refeição com Paul Robeson." "Por que?", perguntou, "sem dúvida alguma é um dos maiores artistas do mundo."

    "Pode que o seja; mas Paul Robeson é negro", foi a resposta.

    Em Ap 21:16 temos as dimensões da Santa Cidade. É um quadrado de doze mil estádios de lado. Isto equivale a dois mil cento e

    sessenta quilômetros, e um quadrado cujos lados têm tal dimensão tem uma superfície de quatro milhões seiscentos e sessenta e cinco mil e

    seiscentos quilômetros quadrados. Há lugar para todo mundo e muito mais na Cidade de Deus!

    A LEVEDURA DO REINO

    13 20:42-13:21'>Lucas13 20:42-13:21'> 13 20:42-13:21'>13 20:21

    Esta é uma ilustração que Jesus tirou de seu próprio lar. Nesses dias o pão era assado no lar. A levedura era um pequeno pedaço de massa

    fermentada que se guardou da última assada e no ínterim tinha fermentado. No pensamento judaico a levedura quase sempre significa influência. Em geral, má influência, porque os judeus identificavam a

    fermentação com a putrefação. Jesus tinha visto como Maria tomava uma pequena parte de levedura e a punha na massa. Tinha observado como essa pequena quantidade modificava toda a massa, e disse: "Assim é como vem meu reino."

    Há duas interpretações desta parábola. Da primeira surgem os seguintes pontos:

    1. O reino dos céus começa de algo pequeno. A levedura era muito

    pequena mas modificava todas as características da massa. Todos sabemos muito bem como em um tribunal, um comitê ou uma junta uma pessoa pode ser um foco de perturbação ou um centro de paz. O reino dos céus começa nas vidas consagradas de homens e mulheres, como indivíduos. Pode ser que no lugar onde trabalhamos ou vivemos sejamos os únicos cristãos que professamos nossa fé. Deus nos dá a tarefa de ser a levedura do Reino ali.

    1. O reino dos céus trabalha sem ser visto. Não podemos ver como trabalha a levedura, mas realiza sua ação transformadora todo o tempo.

    O Reino está a caminho. Qualquer que saiba um pouco de história deverá notá-lo. Sêneca, o maior pensador dos romanos, pôde escrever: "Estrangulamos um cão louco; matamos a um boi feroz; afundamos a faca no gado doente, para evitar que infecte o resto; afogamos as

    crianças que nascem débeis ou deformadas." No ano 60 d. C. isso era

    normal. Coisas como estas não podem acontecer hoje porque lenta, mas inevitavelmente, o reino de Deus está em marcha.

    1. O reino dos céus trabalha de dentro para fora. Antes da levedura entrar na massa não podia obrar; tinha que entrar bem dentro.

    Nunca mudaremos os homens do lado de fora. Casas novas, novas condições, melhores coisas materiais só podem mudar a superfície. A tarefa do cristianismo não é fazer coisas novas, e sim ser homens novos. E uma vez que se criarem os novos homens certamente virá o novo

    mundo. Esta é a razão pela qual a igreja é a instituição mais importante no mundo, já que é a fábrica em que se produzem homens.

    1. O poder do Reino provém de fora. A massa não tem poder de

    mudar-se a si mesma. Tampouco o temos nós. Tentamo-lo e fracassamos. Para mudar a vida precisamos de um poder que esteja fora e além de nós. Necessitamos o Mestre da vida, e ele está nos aguardando sempre para nos dar também o segredo de uma vida vitoriosa.

    A segunda interpretação desta parábola insiste em que longe de permanecer escondida a tarefa da levedura se manifesta a todos porque

    converte a massa em algo borbulhante e palpável. De modo que a levedura representa o poder perturbador do cristianismo. Em Tessalônica era dito dos cristãos: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram

    também aqui” (At 17:6). A religião nunca é uma droga; nunca faz as pessoas dormirem confortavelmente; nunca as faz aceitar placidamente os males que devem ser combatidos. O verdadeiro cristianismo é a coisa mais revolucionária do mundo, porque faz uma revolução na vida

    individual e em toda a sociedade.

    Disse Unamuno, o grande místico espanhol: "Que Deus te negue a paz e lhe conceda da glória." O reino dos céus é a levedura que enche o

    homem simultaneamente com a paz de Deus e o descontentamento divino que não descansará até que os males da Terra sejam varridos pelo poder de Deus, revolucionário e transformador.

    O RISCO DE SER DEIXADOS DO LADO DE FORA

    13 22:42-13:30'>Lucas13 22:42-13:30'> 13 22:42-13:30'>13 22:30

    Quando este interlocutor fez sua pergunta, certamente o fez com a hipótese de que o reino de Deus era só para os judeus, e que os gentios

    seriam deixados do lado de fora. A resposta do Jesus deve ter sido um grande golpe para ele.

    1. Jesus declarou que a entrada no Reino não pode ser nunca

    automática, e que é o resultado e o prêmio de uma luta. "Continuem lutando para entrar", disse Jesus. A palavra traduzida esforçai-vos é a mesma da qual se deriva a palavra agonia. O esforço para entrar deve ser tão intenso que possa ser descrito como uma agonia da alma e o espírito. Corremos um perigo certo. É fácil pensar que uma vez que somos membros da Igreja chegamos ao final do caminho, que depois podemos, por assim dizer, nos sentar como aqueles que chegaram e alcançou sua meta. A vida cristã não tem tal finalidade. Alguém deve ir sempre para frente ou do contrário irá para trás. O caminho cristão é como um atalho de montanha que sobe para o pico que "nunca poderá ser alcançado neste mundo. É dito de dois galhardos alpinistas que morreram no Monte Everest: "A última vez que foram vistos estavam partindo decididamente para o topo." Na tumba de um guia alpinista que morreu na montanha ficou este epitáfio: "Morreu subindo." Para um cristão a vida é sempre um caminho para cima e para frente.

    1. A defesa daquele povo era: “Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas.” Há alguns que pensam que

    porque são membros de uma civilização cristã está tudo bem. Eles se diferenciam dos pobres pagãos em sua ignorância e cegueira. Mas o

    homem que vive em uma civilização cristã não é necessariamente cristão. Pode ser que desfrute de todos seus benefícios; por certo está vivendo sobre o capital cristão que antes dele outros acumularam; mas isso não é razão para que se sinta contente e pense que tudo está bem. É

    um desafio que nos interpela: "O que fez você para iniciar tudo isto?" "O

    que tem feito para preservá-lo e desenvolvê-lo?" Não podemos viver de bens emprestados.

    1. Haverá surpresas no reino de Deus. Aqueles que foram muito importantes neste mundo possivelmente tenham que ser muito humildes

    no vindouro; aqueles a quem ninguém distinguiu aqui, pode ser que sejam príncipes no mundo vindouro.

    Conta-se de uma mulher que tinha estado acostumada neste mundo a todo o luxo e o respeito. Morreu, e quando chegou ao céu se enviou a

    um anjo para que a conduzisse a sua casa. Passaram por muitas belas mansões, e a mulher pensava à medida que as olhava que a suas seria uma delas. Quando terminaram de passar pelas principais ruas do céu,

    chegaram aos subúrbios e os arredores onde as casas eram bem menores; e no mesmo limite chegaram a uma casa que era apenas pouco mais que uma choça. "Essa é sua casa", disse o anjo que a conduzia. "Isso! Eu não

    posso viver nisso." "Sinto muito", respondeu o anjo, "mas é tudo o que pudemos construir com os materiais que você mandou."

    As pautas do céu não são as mesmas da Terra. A primeira coisa na

    Terra será muitas vezes a última, e a último muitas vezes a primeira.

    CORAGEM E TERNURA

    13 31:42-13:35'>Lucas13 31:42-13:35'> 13 31:42-13:35'>13 31:35

    Estas é uma das passagens mais interessantes do Evangelho do Lucas devido a que apresenta a vida do Jesus como se fora entre

    bastidores.

    1. Dá-nos, à primeira vista, a surpreendente informação de que nem todos os fariseus eram hostis a Jesus. Aqui encontramos a alguns deles advertindo-o sobre o perigo e o aconselhando que ficasse a salvo. É certo que os Evangelhos nos dão uma imagem unilateral dos fariseus. Os próprios judeus sabiam muito bem que havia fariseus bons e maus.

    Dividiam-nos em sete tipos diferentes:

    1. Os fariseus do ombro. Estes levavam suas boas obras sobre seus ombros e as faziam para que os homens as vissem.
    2. Quão fariseus faziam esperar um pouco. Estes achavam sempre uma boa desculpa para adiar uma obra boa até manhã.
    3. Os fariseus feridos ou sangrantes. Nenhum rabino judeu podia ser visto falando com uma mulher na rua, nem sequer sua mulher nem sua mãe nem sua irmã. Mas alguns fariseus foram mais longe. Nem sequer olhavam a nenhuma mulher na rua; até fechavam os olhos para

    evitá-lo; portanto, golpeavam-se contra as paredes e as casas e se machucavam; e exibiam suas feridas como distintivos especiais de sua extraordinária piedade.

    1. Os fariseus encurvados. Estes caminhavam com as costas dobradas em uma falsa e tremente humildade.
    2. Os fariseus numeradores. Estes sempre enumeravam suas boas

    ações e levavam, por assim dizer, uma conta de lucros e perdas com Deus.

    1. Os fariseus tímidos ou temerosos. Estes sempre tinham medo da

    irritação de Deus. Sua religião, como se disse de Burns, acossava-os, não os ajudava.

    1. Os fariseus que amavam a Deus. Estes eram êmulos de Abraão

    e viviam em fé e caridade. Pode que tenha havido seis maus fariseus por um bom; mas esta passagem nos mostra que até entre os fariseus havia quem admirava e respeitavam a Jesus.

    1. Esta passagem mostra a Jesus falando com um rei. Herodes

    Antipas, rei da Galiléia, estava disposto a prender Jesus. Para os judeus a raposa simbolizava três coisas. Primeiro, era considerada o mais perspicaz de todos os animais. Segundo, era considerada o mais destrutivo. Terceiro, era o símbolo de um homem insignificante e sem valor. Era preciso um homem valente para chamar o rei de raposa.

    Conta-se que Latimer estava uma vez pregando na Abadia do Westminster quando o rei Henrique estava entre a congregação. No

    púlpito monologava: "Latimer! Latimer! Latimer! Tome cuidado do que

    diz porque o rei da Inglaterra está aqui." E continuou dizendo: "Latimer! Latimer! Latimer! Tome cuidado do que diz, o Rei de Reis está aqui." Jesus recebia suas ordens de Deus, e não estava disposto a cortar sua tarefa nem um dia para agradar ou escapar de um rei terrestre.

    1. O lamento sobre Jerusalém é uma passagem muito importante porque é outra das passagens que mostra o pouco que sabemos da vida de Jesus. É bem claro que Jesus jamais haveria dito isto a não ser que antes tivesse ido mais de uma vez a Jerusalém com seu oferecimento de amor, e nos primeiros três evangelhos não há nenhuma referência a tais visitas.

    Uma vez mais se faz claro que nos evangelhos não temos mais que um pequeno esboço da vida de Jesus. Não há nada que doa mais que ir a

    alguém oferecendo amor, e ver essa oferta rechaçada e desprezada. A tragédia mais amarga da vida é dar o coração a alguém só para que o

    destroce. Isso é o que aconteceu a Jesus em Jerusalém; e até vem aos homens e eles o rechaçam. Mas o fato é que rechaçar o amor de Deus será no final expor-se à sua ira.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 13 do versículo 1 até o 9

    69   . Os culpados são os outros?

    13 1:42'>Lc 13:1-9

     

    E erro em se julgar os “mais” pecadores

     

    Como Jesus acabara de falar sobre juízo e até divisões nas famílias, alguns acharam que poderiam ilustrar seu discurso com algumas situações chocantes que haviam acontecido na época. Era como se concordassem com Jesus e quisessem ilustrar o que ele havia dito anteriormente com um acontecimento que estava na boca do povo.: galileus foram assassinados por Pilatos enquanto ofereciam seus sacrifícios, tendo seu sangue misturado ao dos próprios sacrifícios que ofereciam. Embora não tenhamos mais informações sobre o que aconteceu, podemos perceber que foi terrível e com conotações religiosas, o que os levava a pensar em juízo divino sobre aqueles galileus.

    Essa mentalidade é muito comum ainda hoje, sempre que acontecem tragédias de grandes proporções surgem as especulações quanto ao juízo de Deus sobre as vítimas, procurando encontrar algum pecado específico daquelas pessoas que merecesse a condenação imediata de Deus. Isso também traz a idéia de que as vítimas eram mais pecadoras que os que não foram afetados, o que faz com que muitos até confessem que são pecadores, mas não “tão” pecadores assim.

    Jesus ainda fala sobre dezoito que morreram sob a torre de Siloé, os quais também poderiam ser vistos como infiéis que estavam sendo castigados. Entretanto, ele ignora a questão de culpa e castigo com relação a eles, rejeitando fortemente a idéia de que isso lhes tivesse acontecido por serem “mais pecadores”. Ao mesmo tempo, retira-os do conforto de se sentirem “menos pecadores”, afirmando: se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis”.

    O juízo do qual Jesus estava falando não estava relacionado às tragédias contingentes do mundo, mas de algo muito maior e perfeito que julgará a todos. A verdade é que todos somos pecadores, todos vivemos num mundo decaído por causa do nosso próprio pecado e todos estamos sujeitos às tragédias que recaem sobre o mundo, mesmo que não sejamos diretamente responsáveis por elas.

     

    O anúncio da graça aos infrutíferos

     

    O conceito de que as vítimas da tragédia fossem mais pecadoras dá a ideia de que os “preservados” fossem menos pecadores. Entretanto, deixar de produzir frutos é tão pecado quanto qualquer outro pecado que aquelas vítimas tivessem cometido, e também eram passíveis do juízo.

    Jesus ilustra essa situação com uma parábola: O senhor de uma vinha estava decepcionado com uma figueira plantada nela. Ela estava em terreno fértil, mas há três anos não produzia nada. Vendo que ela se tornara inútil, ordenou que fosse cortada, provavelmente para dar lugar a algo mais útil.

    Por muitas vezes Jesus denunciou a religiosidade de Israel como algo vazio que já não dava mais fruto, e nessa parábola falava sobre isso também. Eles eram até rápidos para julgarem aos que teriam recebido um juízo direto, mas não imaginavam a sua situação infrutífera e o juízo que viria sobre eles por isso.

    E, embora na ocasião Jesus estivesse se referindo a Israel, não há como não tomarmos essa exortação para nós também enquanto religiosos, ainda rápidos a julgar e até confortáveis em nosso status de religiosos. É preciso haver vida, é preciso haver fruto.

    Mas, na parábola, o viticultor pede mais o restante daquele ano para tentar mais alguns procedimentos que a levem a produzir. O que o senhor concede. Haveria ainda mais tempo, mais trabalho e esperança.

    Esse pedido reforça que o juízo já está anunciado e às portas, era o fogo com o qual o próprio Jesus seria batizado. Entretanto, justamente pela obra de Jesus, o tempo estava estendido e a graça estava sendo derramada. Ele próprio estava anunciando o Reino e chamando a todos a que se arrependessem e cressem.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 13 versículo 6
    uma figueira plantada no seu vinhedo: Era comum plantar figueiras e oliveiras nos vinhedos. Assim, mesmo que a safra das uvas fosse ruim, os figos e as azeitonas ainda trariam alguma renda para o dono do vinhedo.


    Dicionário

    Figueira

    substantivo feminino Planta dos países quentes, da família das moráceas, e cujo fruto é o figo.

    Figueira Árvore muito comum na Palestina. Jesus citou-a como símbolo de Israel, especialmente para referir-se à incredulidade do povo (Mt 21:18ss.; Lc 13:6-9). Também usou esse símbolo para falar dos frutos que caracterizam os falsos profetas (Mt 7:16) ou os sinais que antecederão ao juízo de Deus (Mt 24:32). A referência em Jo 1:48-50 é obscura e talvez se relacione com um episódio concreto da vida de Natanael.

    Figueira Árvore que produz figos (Dt 8:8).

    Fruto

    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.

    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Parábola

    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim

    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.


    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.

    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:


    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.

    Procurar

    procurar
    v. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Vinha

    substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
    Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
    Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
    expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
    substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.

    A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
    (5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)

    [...] é o coração imenso da Humanidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


    Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).

    Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ λέγω ταύτη παραβολή τίς ἔχω συκῆ φυτεύω ἔν αὑτοῦ ἀμπελών καί ἔρχομαι ζητέω καρπός ἔν αὐτός οὐ εὑρίσκω
    Lucas 13: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ele também falava esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; ele foi buscar fruto nela, e não o achou.
    Lucas 13: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G290
    ampelṓn
    ἀμπελών
    sogro de Saul
    (of Ahimaaz)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G4808
    sykē
    συκῆ
    uma figueira
    (a fig tree)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5452
    phyteúō
    φυτεύω
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

    ἀμπελών


    (G290)
    ampelṓn (am-pel-ohn')

    290 αμπελων ampelon

    de 288; n m

    1. vinhedo, vinha

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    συκῆ


    (G4808)
    sykē (soo-kay')

    4808 συκη suke

    de 4810; TDNT - 7:751,1100; n f

    1. figueira

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φυτεύω


    (G5452)
    phyteúō (foot-yoo'-o)

    5452 φυτευω phuteuo

    de um derivado de 5453; v

    1. plantar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo