Enciclopédia de Lucas 8:43-43

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 8: 43

Versão Versículo
ARA Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ninguém tinha podido curar [e que gastara com os médicos todos os seus haveres],
ARC E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada.
TB Uma mulher que, por doze anos, estava padecendo de uma hemorragia e a quem ninguém podia curar,
BGB καὶ γυνὴ οὖσα ἐν ῥύσει αἵματος ἀπὸ ἐτῶν δώδεκα, ἥτις ⸂ἰατροῖς προσαναλώσασα ὅλον τὸν βίον⸃ οὐκ ἴσχυσεν ⸀ἀπ’ οὐδενὸς θεραπευθῆναι,
HD E uma mulher, que estava com um fluxo de sangue por doze anos, a qual, {tendo gasto toda subsistência com médicos}, não pôde ser curada por ninguém.
BKJ E uma mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara todos os seus sustentos com médicos, e não pôde ser curada por ninguém,
LTT E uma mulher, estando em um fluxo de sangue desde doze anos atrás (a qual, para os médicos havendo gastado todo o seu sustento 624, não pôde por algum deles ser curada),
BJ2 Certa mulher, porém, que sofria de um fluxo de sangue, fazia doze anos, e que ninguém pudera curar,[q]
VULG Et mulier quædam erat in fluxu sanguinis ab annis duodecim, quæ in medicos erogaverat omnem substantiam suam, nec ab ullo potuit curari :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 8:43

Levítico 15:25 Também a mulher, quando manar o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separação ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação, todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação.
II Crônicas 16:12 E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos.
Jó 13:4 Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada.
Salmos 108:12 Dá-nos auxílio para sairmos da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem.
Isaías 2:22 Afastai-vos, pois, do homem cujo fôlego está no seu nariz; porque em que se deve ele estimar?
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Mateus 9:20 E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste,
Marcos 5:25 E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue,
Marcos 9:18 e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
Marcos 9:21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
Lucas 8:27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.
Lucas 13:11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se.
Lucas 13:16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa?
João 5:5 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
João 9:1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
João 9:21 mas como agora vê não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos não sabemos; tem idade; perguntai-lho a ele mesmo, e ele falará por si mesmo.
Atos 3:2 E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Atos 4:22 pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde.
Atos 14:8 E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 8 : 43
{tendo gasto toda subsistência com médicos}
A Crítica Textual contemporânea considera esse trecho um acréscimo posterior, considerando o vocabulário utilizado e a ausência nos manuscritos mais antigos.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 624

Lc 8:43 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui extirpam/ destroem (por nota/ [colchetes]) "PARA OS MÉDICOS HAVENDO GASTADO TODO O SEU SUSTENTO".



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

lc 8:43
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 8:43
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 14
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 9:20:22

20. Ora, uma mulher, que padecia há doze anos de hemorragia, veio por detrás dele e tocou-lhe a borla do manto.


21. porque, dizia consigo, "se lhe tocar somente o manto, ficarei curada".


22. Voltando-se Jesus e vendoa, disse: "Tem ânimo, filha, tua fé te curou". E desde aquela hora a mulher ficou sã.


MC 5:25-34


25. Ora, uma mulher que padecia há doze anos de um fluxo de sangue, 26. e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, gastando tudo o que possuía sem nada aproveitar, antes ficando cada vez pior,


27. tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocoulhe o manto,


28. porque, dizia: "se eu tocar somente sua veste, ficarei curada".


29. No mesmo instante, secou a fonte de sangue, e sentiu em seu corpo que estava curada de seu flagelo.


30. Conhecendo Jesus logo, por si mesmo, o poder que dele saíra, virando-se no meio da multidão perguntou: "Quem tocou meu manto"?


31. Responderam-lhe seus discípulos: "Vês que a multidão te comprime, e perguntas quem me tocou"?


32. Mas ele olhava ao redor para ver quem fizera isso.


33. Então a mulher, receosa e trêmula, cônscia do que nela se havia operado, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.


34. E Jesus disse-lhe: "Filha, a tua fé te curou; vai-te em paz e fica livre de teu mal".


LC 8:43-48


43. E uma mulher que por doze anos tinha um fluxo de sangue e que gastara com médicos todos os recursos vitais, tendo conseguido ser curada por nenhum,


44. chegando-se por detrás tocou-lhe a borda do manto; e imediatamente cessou fluxo de sangue.


45. Perguntou Jesus "Quem me tocou"? negando-o todos, disse Pedro: " a multidão te comprime e sufoca, e perguntas quem tocou"?


46. Mas Jesus disse: "Alguém me tocou, que percebi que de mim um poder".


47. Vendo a mulher que não tinha ficado despercebida, veio tremendo prostrar diante dele e declarou, na presença todo o povo, o motivo por que o havia tocado e como fora imediatamente curada.


48. E ele lhe disse: "Filha, tua fé te curou, vai-te em paz".


Interessante observar que os três sinópticos mantiveram a mesma ordem dos fatos, colocando a cura da hemorragia no percurso entre o local do pedido de Jairo e a casa dele.


Também aqui Mateus abrevia os fatos.


Observemos que não mais se trata de uma cura à distância (como a do servo do centurião), nem do toque intencional de Jesus (como, por exemplo, fez com a sogra de Pedro); trata-se de um contato com Sua roupa, e realizado de surpresa para Ele.


Nota-se que Marcos e Lucas, que assinalam que a filha de Jairo tinha doze anos, dão à doença da mulher, tal como Mateus, a mesma idade.


Ela consultara numerosos médico, sem obter resultado. Marcos acrescenta que "muito sofrera, gastando seus haveres e piorando cada vez mais", confirmando o que se lê na Mischna (tratado Qidduchin,

4:4) que "o melhor dos médicos é digno da geena" ... Mas Lucas, que também era médico, desculpa seus colegas, dizendo apenas "que não obtivera a cura".


O catamênio era considerado impureza legal (Levit. 15:15) e contaminava todos os que tocassem a enferma ou que fossem por ela tocados. Por isso a pobre mulher mantinha secreta sua enfermidade.


Seu pensamento intuitivo dizia-lhe que "se tocasse nem que fosse a borla (kráspedon) de seu manto (imátion), ela ficaria curada.


YHWH ordenara (NM 15:37-41 e DT 22:12) que nos cantos do manto, os israelitas deviam pendurar borlas de fios de lã branca, com um fio azul cada uma, a fim de recordarem os mandamentos e os observarem.


Sendo esvoaçante, o manto era mais fácil de ser tocado que a túnica presa à cintura e mais aderente ao corpo. E a enferma resolutamente abre passagem entre o povo que comprimia Jesus e toca-lhe o manto.


Imediatamente o Mestre sente que de seu corpo saiu um jato de fluidos (poderes) magnéticos curativos, atraídos (sugados) pelo ímã da fé poderosa. A fé plasma a forma mental da coisa desejada (cfr. HB 11:1), e esta funciona como um recipiente a vácuo, que atrai a si os elementos que o encherão; ou como um "fio-terra", que retira a eletricidade para derramá-la no solo.


Instintivamente indaga quem O tocou. Ninguém se acusa. E Pedro, temperamental, diz-lhe, quase em tom de reprimenda: "Mestre, a multidão te aperta, e perguntas quem te tocou"? Jesus então confessa a razão essa pergunta: sentiu a inesperada saída de fluidos curativos. Esta anotação é privativa do "médico"

Lucas, não tendo Marcos ousado incluí-la. em suas anotações.


Quando a mulher, que já se refizera de sua emoção ao sentir-se curada, viu que fora descoberta (talvez por um olhar mais penetrante de Jesus), confessou seu gesto. O Mestre não lhe faz a mínima restrição, limitando-se a atribuir todo o mérito do ocorrido à sua fé (cfr. Jerôn., Patrol. Lat. vol. 26, col. 58).


A essa mulher a Acta Pilati ou "Evangelho de Nicodemos" (cap. 7) dá o nome de Beronike e os textos latinos "Verônica". A lenda apoderou-se dessa figura e fez que ela, no percurso de Jesus para o calvário, lhe enxugasse o rosto suado e ferido, ficando Sua Face gravada no lenço (sudário) que mais tarde operou numerosas curas (cfr. Mors Pilati, 1; Vindicta Salvatoris, 22, 26, 27, 29 e 32, in "Los Evangelios Apócrifos", Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1956).


Observemos o que nos ensina esse fato material.


Em primeiro lugar, notemos que os três evangelistas o colocam na mesma posição: no percurso para a casa de Jairo, entre o pedido do pai e a cura da filha.


Além disso, os três assinalaram que a mulher sofria de seu catamênio havia DOZE anos; e também que a menina curada tinha exatamente DOZE anos.


Outros pormenores: o nome hebráico Yâ’yr (Jair, helenizado em Jairo) significa "o sexto". Ora, já vimos (vol. 2) que o número doze, no plano humano, exprime "o holocausto de si mesmo".


O simbolismo é intensificado pelo tipo da enfermidade: a perda de sangue, é a expiação da alma" (hebraico: ki-haddam hu bannephesh iakapher; grego: tò gàr haima autou anti psychês ecsilásetai; Levit. 17:11).


Realmente, o Levítico afirma, nesse local, que "a alma de toda carne é seu sangue" (vers. 11; hebraico: ki-nephesh habbassar baddam hu; grego: hê gàr psychê pasês sarkòs haima autou esti); e repete a mesma frase por duas vezes no versículo 14, numa das quais há pequena modificação, para que não paire dúvida: "porque (quanto) à alma de toda carne, o sangue é por sua alma" (hebraico: ki-nephesh kal-bassar damô benapheshô hu).


Parece, então, bem claro que a palavra "alma" (do latim ánima, porque sua função é animar o corpo) corresponde ao que atualmente é chamado, nos meios espiritualistas, de corpo astral, que é o que vivifica e anima o corpo físico. Assim como o duplo etérico toma sua forma visível no sistema nervoso, assim o corpo astral toma sua forma visível no elemento biológico denominado sangue: o sangue é a alma de qualquer animal.


Nós sabemos, com efeito, que o sangue passa constantemente pelo coração, em cujo nó de Kait-Flake e His está fixa, embora em outra dimensão, a Centelha Divina ou Mônada; aí o sangue capta as vibrações da Vida Divina, que leva a todos os mínimos recantos do corpo para vivificá-lo: se impedirmos a circulação sanguínea de qualquer membro, este se necrosa, porque onde não há sangue não há vida, pois não há alma. Além de buscar vida no coração, o sangue vai apanhar nos pulmões o prana (nitrogênio), para com ele alimentar as células, por mais microscópicas que sejam. Alimento importantíssimo e vital (embora não único), bastando lembrar que, enquanto as células podem viver até dias sem comer nem beber, não conseguem manter-se vivas senão alguns minutos, se parar a respiração, que as alimenta de prana.


Mas, como tudo em a Natureza é aproveitado, o sangue serve de veículo para, enquanto fornece alimento, recolher as impurezas, levando-as ao forno crematório dos pulmões, onde o oxigênio se encarrega de queimá-las na hematose. Veículo do prana (nitrogênio) parece que são os leucócitos (segundo o biologista Dr. Jorge Andréa) que, além disso tem a tarefa de combater os micróbios por meio a fagocitose.


Então verificamos que os dois principais elementos sanguíneos têm suas funções bem definidas: enquanto os leucócitos alimentam as células, lhes carreiam as impurezas e as defendem contra os invasores prejudiciais, as hemácias transportam os fluidos vitais, produzindo vida no corpo físico que, sem ele, se reduziria a simples cadáver.


Tendo, pois, o sangue essa importância vital, o máximo sacrifício que pode uma criatura fazer é derramálo para defender uma causa; e esse sacrifício serve de "expiação para a alma" (resgata os carmas dos erros do "espírito"). Daí o grande valor das primeiras testemunhas (mártires) do cristianismo, cujo sangue, cristãos" no dizer de Tertuliano, era "a semente de novos cristãos".


Feito esse preâmbulo, vejamos o simbolismo desse fato material passou no plano físico.


A mulher (elemento feminino, porque representa a "alma" que se manifesta no sangue) aproxima-se de Jesus (a individualidade) porque completara o resgate de seus erros, e já estava cansada de sofrer por causa deles. Compreendemos que se trata disso, pelo número DOZE apresentado, simbolizando o autosacrifício voluntário, realizado conscientemente para queimar os carmas dolorosos do passado com o derramamento do próprio sangue (que faz "expiação" pelo espírito).


Nenhum médico terreno conseguira estancar o sangue, antes do final do resgate. Com efeito, por mais sábia e santa que seja a entidade, encarnada ou desencarnada, ela não conseguirá libertar quem quer que seja de seus resgates, se não tiver chegado o tempo: só a própria criatura poderá fazê-lo.


Chegado esse tempo, a alma vai, silenciosa e ocultamente (porque qualquer contato deve ser secreto) em busca do Encontro com a individualidade, dizendo: "por menor que seja esse contato, por mais rápido que seja, ficarei liberta de minhas dores". Busca então tocar (entrar em contato) com "a borla de seu manto" (é pelas pontas que melhor se escoa o magnetismo). Aí alma crê que ao entrar na vibração da plano da individualidade, certamente terá "estancada a fonte de sangue", ou seja, o kyklos anánke" (ciclo fatal) do carma.


Acredita, também, que todo o seu agir permanecerá secreto, não contando com a sabedoria da individualidade.


Mas sua própria fé, que forma como que um vácuo, atrai a si com força o magnetismo espiritual do Cristo Interno. Sua aspiração é satisfeita de todo, e o espírito lhe dá a paz tão desejada, esclarecendolhe que todo o merecimento desse Encontro rápido cabe totalmente à sua fé. No ato material, Jesus faz questão de que o ato se torne público a fim de não perder o ensejo de uma lição preciosa. Daí ter confessado que "sentiu sair de si um fluido", a fim de provocar a confissão da beneficiada, e com isso dar-nos o ensinamento.


lc 8:43
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 13:10-17


10. Estava (Jesus) ensinando numa das sinagogas, nos sábados,

11. e eis uma mulher tendo, havia dezoito anos, um espírito enfermo; e estava recurvada e não podia levantar a cabeça até o fim.

12. Vendo-a, Jesus chamou-a e disse-lhe: "Mulher, foste libertada de tua enfermidade".

13. E pôs as mãos sobre ela, e imediatamente levantou a cabeça e cria em Deus.

14. Respondendo, o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, dizia à multidão que "há seis dias nos quais se deve agir; nesses então vindo, curai-vos, e não no dia de sábado".

15. Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: "Hipócritas, não solta cada um de vós, no sábado, seu boi ou seu jumento da manjedoura, levando-os a beber?

16. E sendo filha de Abraão, esta que o antagonista incorporou há dezoito anos não devia ser solta dessa ligação no dia de sábado"?

17. Dizendo ele isto, envergonharam-se todos os seus opositores, e toda multidão se alegrava de todas as coisas famosas feitas por ele.



Lemos aqui mais uma cura de certa mulher obsidiada. Jesus ainda fala, aos sábados, nas sinagogas dos judeus (embora seja esta a última vez que Lucas o assinala). Ao falar, num dos sábados, percebe na assistência uma criatura com um obsessor preso a ela, forçando-lhe a cabeça para baixo, porque ele mesmo era doente. O narrador não assinala nenhum pedido dela nem dos outros, mas talvez tenha havido uma intercessão no astral. Apiedado, Jesus chamou-a e anunciou-lhe a cura, efetuada ao aplicarlhe um passe de descarga, com a imposição das mãos, cuja força magnética era extraordinária.


Sendo sábado, o chefe da sinagoga - zeloso observador da lei mosaica e das prescrições tradicionais dos fariseus - zanga-se, e dirige-se ao povo, parecendo temer falar diretamente àquele Rabbi poderoso.


Não nega o fato: reconhece-o. Não o culpa, mas acusa os assistentes de "trazerem seus doentes justamente no sábado". E, para dar ênfase à sua reclamação, cita os termos da lei (EX 20:9): "Seis dias trabalharás"

... Pois que nesses dias tragam seus enfermos para serem curados.


O orador do dia retruca com a energia que lhe outorga sua autoridade, acusando os fariseus de "hipócritas", pois soltam jumentos e bois da manjedoura e os levam a beber, no sábado, e vêm protestar quando Ele solta da ligação de um espírito enfermo uma irmã de crença, filha de Abraão, como eles! O efeito da reprimenda causou mal-estar e vergonha aos fariseus, e produziu alegria ao povo, que se regozijou com a cura e com a resposta de Jesus.


* * *

Há duas observações a fazer, ambas no campo do Espiritismo.


A primeira é o fato da obsessão, tão comum entre as criaturas, de qualquer raça ou credo. Dizem os exegetas que era "crença" dos judeus daquela época que algumas doenças fossem causadas por obsessores.


Mas aqui é o evangelista que afirma categoricamente, com sua autoridade de médico diplomado, que a mulher NÃO ESTAVA enferma, mas que TINHA UM ESPÍRITO ENFERMO (gynê pneuma êchousa astheneías). E ao falar, o próprio Jesus confirmou o FATO não a suposta crença: "a qual o antagonista incorporou há dezoito anos" (hên édêsen ho satanãs idoú dêka kaí okto étê). O verbo êdêsen, aoristo ativo de édô, tem o sentido de LIGAR, prender amarrando, agrilhoando, vinculando, e uma boa tradução dele é "incorporou", que, na realidade, é uma ligação fluídica que prende a vítima.


Não se trata de agrilhoar fisicamente, mas no plano astral: logo, é uma incorporação. Caso típico, estudado e explicado pelo Espiritismo e milhares de vezes atestado nas sessões mediúnicas.


Observe-se, quanto à tradução, a diferença entre desmós, que é a ligação (de édô, ligar, amarrar) que tanto pode referir-se à matéria quanto ao astral, e phylakês, que é a cadeia, prisão material, entre quatro paredes (1).


(1) Confrontem-se os passos: desmós: MC 7:35; LC 8:28; LC 13:165; AT 16:26; AT 20:23; 23,29:

26:29; Philip, 1:7, 13, 14, 17; CL 4:18; 2. ª Tim. 2:9; Phm. 10. 13; HB 11:36 e Judas 6; e phylakês: MT 5:25; MT 14:3, MT 14:10; 18:30; MC 6:17, MC 6:27; LC 3:20; LC 12:58; LC 21:12; LC 23:19, LC 23:25; JO 3:24; AT 5:19, AT 5:22, AT 5:25; 8:3; 12:4, 5, 10, 17; 16:2, 24, 27, 37, 40; 22:4; 26:10; 2. ª Cor. 6:5; 11:23; HB 11:36; 1PE 3:19 e Ap. 2:10 e 20:7.


Na mediunidade dá-se, exatamente, a ligação fluídica, que amarra o espírito ao médium. A isso chama "incorporação", embora o termo não exprima a realidade do fenômeno, pois o espírito não "entra no corpo" (in - corpore), mas apenas SE LIGA.


A segunda observação é quanto ao método da libertação, o "passe", ou "imposição das mãos". O verbo utilizado, epitíthémi (também no aoristo ativo epéthêken) significa literalmente "colocar sobre", "pôr em cima". As anotações evangélicas não falam em "passe" no sentido de movimentar as mãos, mas sempre no de colocar as mãos sobre o enfermo (cfr. MT 9:18; MT 19:13, MT 19:15; MC 5:23; MC 6:5; MC 7:32; MC 8:23-25; 16:18; LC 4:40; LC 13:13; AT 6:6; AT 8:17, AT 8:19; 9:12, 17; 13:3; 19:6; 28:8; 1. ª Tim. 5:22).


Esse derrame de magnetismo através das mãos serve para curar, para retirar obsessores, para infundir o espírito (fazer "incorporar") ou para conferir à criatura um grau iniciático que necessite de magnetismo superior do Mestre.


O passe foi utilizado abertamente por Jesus e Seus discípulos, conforme farta documentação em Evangelhos e Atos, embora não fossem diplomados por nenhuma faculdade de medicina (o único médico era Lucas). Hoje estariam todos condenados pelas sociedades que se dizem cristãs, mas não seguem o cristianismo. O próprio Jesus, hoje, teria que responder a processo por "exercício ilegal da medicina", acusado, julgado e talvez condenado pelos próprios "cristãos".


O passe com gestos e com imposição das mãos (embora só produzindo efeitos em casos raríssimos) continua a ser praticado abundante e continuadamente, ainda que com outro nome, nas bênçãos de criaturas e de objetos, sendo o movimento executado em forma de cruz traçada no ar e em certos casos, colocando as mãos, logo a seguir, sobre o objeto que se abençoa.


A lição aqui ensinada é de interesse real. Além da parte referente ao Espiritismo, aprovado e justificado com o exemplo do Mestre em Seu modo de agir, encontramos outras observações.


Por exemplo, Lucas salienta que a ligação ou incorporação do obsessor enfermo durava havia dezoito anos, quando se deu o desligamento. Esse número dezoito aparece duas vezes neste capítulo, pois também oram dezoito as vítimas do desabamento da torre em Siloé. Façamos, pois, uma análise rápida do arcano DEZOITO, para depois tentar penetrar o sentido do ensino.


No plano divino, simboliza o abismo sem fundo do Infinito; no plano humano, denota o crepúsculo do espírito e suas últimas provações; no plano da natureza, exprime as forças ocultas hostis do Cosmo.


Baseando-nos nesses ensinos ocultistas, observamos que os números citados por Lucas têm sua razão de ser. As forças ocultas hostis da natureza (não personalizemos; são forças cegas, fundamentadas em leis científicas, que nada cogitam a respeito de carmas humanos, embora possam ser utilizadas pelo "Senhores do Carma", em ocasiões determinadas, para atingir objetivos desejados) agem de acordo com os impulsos das leis de atração e repulsão, de causa e efeito, de gravidade (centrípeta) e de expansão (centrífuga). No entanto, se seus resultados beneficiam (arcano 7), nós as denominamos "benéficas"; se nos causam prejuízo (arcano 18), as dizemos "hostis". Em si, porém, elas agem, essas forças da natureza material, sem ligação com as vidas dos homens. Daí a queda da torre de Siloé que, por terem sido esmagadas criaturas humanas, foram julgadas hostis, o que foi traduzido com o número dezoito.


No plano do homem, esse mesmo arcano simboliza "o crepúsculo do espírito e as últimas provações".


Daí ser dito que a mulher obsidiada o estava havia dezoito anos, ou seja, finalizara sua provação.


Este caso difere do da mulher que tinha o fluxo sanguíneo (MT 9:20-22; MC 5:25-34; LC 8:43-45 ; vol. 3) e que "se sacrificava" havia doze anos. Já aqui sabemos que existiu uma provação, ou seja, uma experiência que devia ser suportada, a fim de provocar uma melhoria. Como chegara ao fim o período probacional, e como a vítima estava totalmente resignada (tanto que não solicitou sua cura) o Mestre lhe anuncia que foi libertada, passando, a seguir, a desligá-la do obsessor. Ela não foi liberta da por causa dos passes, mas por causa do término da prova; os passes foram o meio de efetuar o desligamento já obtido antes, pela aprovação nos exames da dor. Por isso, a contradição aparente nos tempos de verbo: "foste libertada" ... é feita a imposição das mãos... ela se cura.


Uma das lições a deduzir é que as "provações" constituem experimentações, uma espécie de "exames", para verificar o grau de adiantamento do espírito: se aprendeu a comportar-se nas lutas e tristezas, com a mesma força e equanimidade com que enfrenta os momentos de alegria e prazer. Vencida a prova, superado o exame, o espírito é libertado da prova: ascende mais um passo evolutivo.


Outro ponto a considerar é que a realização iniciática só se efetua na prática da vida. Simples e lógica a ciência, mas vale apenas na aplicação vivida do dia a dia. Só essa prática experimental transforma um profano num iniciado, e não o conhecimento teórico intelectual nem os títulos que ele ou outrem agreguem a si. Assim, uma experiência dolorosa e longa suportada com heroísmo é mais apta a elevar um espírito, que o simples estudo intelectual. Mas cada criatura recebe apenas o que está preparado a receber, segundo a idade de seu espírito e o estágio atingido em suas encarnações atual e anteriores.


Quando aquele que caminha pela via da iniciação atinge o arcano 18, é obrigado a enfrentar os "inimigos ocultos" que procuram levá-lo ao desespero. Trata-se de um ponto crucial da caminhada, que para ser vencido precisa da intervenção de seu mestre. Um exemplo disso é-nos dado com o "tarot"

18, que representa um iniciado a chegar ao cimo da montanha, descobrindo que esta se divide em duas, abrindo-se um abismo entre elas, cheio de monstros. Se ele se desespera, perde a caminhada. Se confia, descobre a realidade: tudo é ilusão dos sentidos. Neste ponto é que precisa ter a humildade suficiente para pedir ou pelo menos para aceitar a intervenção da misericórdia divina, tal como ocorreu com a "mulher curvada". A simples força do homem é insuficiente. E quando ele verifica isso, descobre a fragilidade de suas forcas pessoais, tornando-se humilde. Quando, ao contrário, subentra nesse ponto a vaidade das posições adquiridas, dos títulos, do conhecimento intelectual, tudo se esboroa e ele cai (arcano 16) constrangido pelo carma.


Torna-se indispensável, portanto, para vencer o arcano 18, que a criatura já se tenha desapegado de sua situação no mundo, de seu orgulho, de sua posição social, de seus títulos. Mas, se se dá a vitória, com a intervenção do Mestre, depois da provação do arcano 18 surge o Amor no arcano 19, como nova aurora, para ajudá-lo a transformar-se, e então a criatura "levanta a cabeça e crê em Deus", sua fé aumenta, solidifica-se sua confiança no poder Supremo, e reconhece que foi reintegrado em sua individualidade.


As palavras de Jesus, consideradas sob este prisma, adquirem novo significado: os homens que ainda se acreditam ser apenas o corpo, apegados ao animalismo, dão valor às datas (sábados) e à parte animal (jumento e boi), mas não conseguem vislumbrar a altitude que adquiriu o espírito que já se tornou "filho de Abraão", ou seja, que está ligado ao "Pai-Luz" (cfr. vol. 3) que deu origem. Embora o intelecto racionalista (os opositores) se houvesse envergonhado da interpretação involuída que havia dado, a "multidão" das células de todos os veículos se alegrou com a ação do Cristo Interno.


A imagem trazida com a "mulher recurvada" é maravilhosamente bem escolhida: é a criatura tão obsidiada por preconceitos que chega a andar curvada sob o peso dos preceitos e das exigências descabidas, que lhe são impostas pelos legistas. Há que libertar-se a humanidade desse peso inútil e prejudicial, adquirindo conhecimento que a coloque no nível de filhos de Deus, que só reconhecem o Espírito.


"Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2CO 3:17).


MT 13:31-33


31. Outra parábola lhes transmitiu, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, tomando o qual um homem plantou em seu campo.

32. O qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas sempre que cresça é a maior das leguminosas e se torna árvore, de modo que as aves do céu também vêm nidificar em seus ramos".

33. Outra parábola lhes falava: "O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

MC 4:30-32


30. E dizia: "A que assemelharemos o reino de Deus, ou com que o representaremos?

31. Como um grão de mostarda, o qual, sempre que se semeia na terra, sendo a menor de todas as sementes sobre a terra,

32. e sempre que se planta, cresce e se torna a maior de todas as leguminosas, e faz ramos grandes, de forma que sob sua sombra podem as aves do céu nidificar".

LC 13:18-22


18. Disse, então: "A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?

19. É semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou em sua horta, e que cresceu e se tornou árvore; e as aves do céu nidificaram em seus ramos".

20. E de novo disse: "A que comparei o reino de Deus?

21. É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

22. E passava pelas cidades e aldeias, ensinando e jornadeando para Jerusalém.



Aqui encontramos duas parábolas, em Mateus e Lucas, e uma só em Marcos. Como o sentido de ambas é o mesmo, deixamo-las juntas.


Mateus relata simplesmente as historietas, ao passo que Lucas e Marcos as precedem de uma interrogação natural e espontânea, vívida e de grande efeito, como se o Mestre, cercado de Seus discípulos, os introduzisse em Seu próprio pensamento e lhes pedisse colaboração, para os exemplos a citar: a que compararemos o reino de Deus? Em Mateus, a expressão é substituída por "céus", já que a palavra sagrada não devia, entre os judeus, ser proferida "em vão", coisa que, para Lucas, pagão, e para Marcos, que escreveu entre os pagãos de Roma, não representava motivo de escrúpulo.


Por falar em Marcos, observamos que seu estilo, nesta parábola, se revela confuso e infantil, como se escrito por incipiente aluno. Talvez dificuldade de manusear o grego, por parte de alguém que só manejava o aramaico. Mateus é o mais completo. E do ensino, Lucas registrou apenas o essencial à memória da lição.


A primeira parábola fala do grão de mostarda (sínapis nigra, L., da família das crucíferas), arbusto comum na Palestina, atingindo, na região lago de Tiberíades, até 3 ou 4 metros de altura. A semente é ansiosamente devorada sobretudo por pardais e pintassilgos.


A semente da mostarda é, realmente, minúscula, sendo imagem favorita dos rabinos, "pequeno como grão de mostarda " (cfr. Strack

& Billerbeck, o. c. tomo 1 pág. 669). Foi novamente usada por Jesus: " se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda" (Mt. 17:20).


O verbo grego usado, kataskênô significa "fazer tabernáculo, campar em tenda" e, portanto, "fazer ninho, nidificar". Mas na maioria das traduções aparece "pousar" porque, no século 17, o jesuíta espanhol Maldonado atesta: nam ego, qui magnas aliquando sinapis silvas vidi, insidentes saepe aves vidi, nidos non vidi ("Commentarii in quatuor Evangelistas", pág, 279), isto é, "pois eu que já vi muitos bosques de mostardeiras, muitas vezes vi pássaros pousados, ninhos não vi". Isso bastou para que as traduções se modificassem...


A interpretação comum é que o Mestre salienta que a vida espiritual, mesmo começando pequenina, cresce enormemente. Outros aplicam a parábola ao cristianismo, iniciado em pequeno grupo, mas que se expandirá por toda a Terra. Essa imagem já fora empregada por Ezequiel (17:23 e 31:6) e por Daniel (4:9). Mas Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 90) arrisca que a semeadura é feita na própria criatura, no coração, e quem semeia é a inteligência e a alma.


A segunda parábola é a da mulher que faz o pão, costume tradicional na 2 Palestina e nas aldeias pequenas, mesmo da Europa. Ela "esconde" o fermento na massa da farinha de trigo (áleuron) em quantidade pequena, mas isso basta para que a massa cresça até o dobro em sua quantidade (no campo, sendo maior a quantidade de fermento, a massa cresce até o triplo, mas o pão fica com gosto acre e mofa depressa).


As três medidas (sáton) correspondem à medida do módio (em hebraico seah, cfr. Flávio Josefo. Ant. JD 9, 4, 5) que tem, cada uma, 13, 131 lt. ; o que, tomado ao pé da letra, parece exagero, pois daria para fazer mais de 250 bisnagas de pão, demais para uma família mesmo numerosa, sabendo-se que o pão era feito de duas a três vezes por semana. Mas essas três "medidas" podem significar apenas três" porções", sem rigor matemático, não exigido numa simples parábola.


Também aí Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 92) aventa hipóteses simbólicas: que as três medidas representam as três qualidades platônicas da alma, a racional (logikós), a irascível (thymós) e a concupiscível (epithymós); ou ainda, embora a classifique de pius sensus, a mistura da fé humana com as três manifestações da Trindade.


A interpretação profunda revela-nos que o "reino dos céus" ou "reino de Deus" não pode ser definido com palavras humanas. Daí só ter sido revelado pelo Cristo por meio de comparações e parábolas (cfr. vol. 3).


Aqui é dado, justamente, um complemento às parábolas que aí comentamos (MT 13:44-53). Foi dito lá que o reino dos céus era semelhante a um "tesouro oculto no campo", a "uma pérola" mergulhada no oceano, a uma "rede que apanha muitos peixes": localizava, então, o Encontro do "reino" no centro cardíaco. Mas talvez houvesse ainda algumas dúvidas por parte de alguns discípulos: esperavam algo grandioso, solene, imenso, que deslumbrasse logo no primeiro instante.


O Cristo parece encontrar dificuldade em traduzir, em palavras humanas, em conceitos intelectuais, a verdade profunda, em vista da pobreza do linguajar terreno, e da capacidade intelectual nossa. "A que poderemos comparar o reino céus"? E acaba descobrindo na semente minúscula da mostarda, um símile que pode dar vaga ideia da Mônada Divina, ultra-microscópica, infinitésima, invisível. E, no entanto, quando encontrada, agiganta-se de modo espetacular.


Assim o reino de Deus, o Cristo Interno, embora um átomo Espiritual, ao ser encontrado, dá a possibilidade de encontrar-se o infinito e o eterno, de mergulhar-se no inespacial e no atemporal. O ponto de partida pode ser o infinitamente pequeno, mas o ponto de chegada é o infinitamente grande.


A ideia do crescimento de algo pequeno, é trazida, também, com o fermento: o Encontro Sublime age na criatura como o fermento na massa de farinha de trigo, isto é, faz crescer espiritualmente de maneira inesperada.


Duas imagens diferentes, procurando explicar a mesma ideia básica. Nem atribuamos ao Cristo a dificuldade a que acenamos acima: a dificuldade residia nos ouvintes. Figuremos um professor a querer explicar algo mais transcendental a uma criança: que dificuldade não teria em achar termos e comparações que o intelecto infantil pudesse captar! Os próprios exemplos seriam aproximados, nunca perfeitos, porque a criança não entenderia.


Em ambas as parábolas, pormenores comuns ressaltam a justeza dos exemplos: a semente é enterrada no solo, o fermento escondido na massa. A semente é a menor antes de enterrada, mas depois de plantada, cresce; o fermento é pouco, mas depois de escondido, faz crescer: só a humildade, no mergulho interno, poderá obter o êxito desejado. Mas num e noutro caso, os "frutos" são espalhados por muitos: os grãos atraem os pássaros, os pães alimentam os homens. Assim os pensamentos, as vibrações, as palavras e obras dos que se uniram ao Cristo interno, sustentam e fazem crescer todos os que deles se aproximam.


No campo iniciático, a lição é dada aos estudantes com precisão maravilhosa. A jornada não é feita por meio de ações externas, mas com o início humilde dentro de si mesmo.


O reino dos céus - o grau de REI ou hierofante, o sétimo passo - não é o coroamento mundano de valores terrenos, mas o labor oculto ("enterrado, escondido") que é o único que pode garantir o crescimento certo e benéfico posterior.


Tudo isso faz-nos penetrar no sentido exato da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". Coloquemos a semente, embora pequena, e o fermento, embora pouco, no coração das criaturas, e aguardemos que cada um cresça por si; se o terreno for fértil, a semente se tornará árvore; se a massa for boa, levedará com o fermento, por si mesma. Saibamos agir, em nós e nos outros, com humildade: a ação divina fará por si, não nos preocupemos. Basta que lancemos as sementes e coloquemos o fermento: "eu plantei, Apolo regou, mas Deus fez crescer" (1. ª Cor. 3:6).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
9. Jesus em Viagem (8:1-3)

Esta passagem só é encontrada no texto de Lucas.

E aconteceu, depois disso (1). Isto assinala uma mudança na maneira de proce-der do Mestre. Parece que Ele deixou de usar Cafarnaum como sua sede e começou a mover-se em círculos maiores. Andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia. Foi uma campanha planejada para atingir toda a Galiléia. Pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Trata-se de uma única palavra grega que traduzida como anunciando o evangelho significa, literalmente, "evangelizando" ou "anuncian-do (proclamando) as boas-novas (ou o evangelho) ". Esta seria uma viagem de evangelização; o objetivo era divulgar as boas-novas e insistir para que os homens as aceitassem. Os doze apóstolos estavam com Ele nesta viagem.

E algumas mulheres (2). Já foi dito na 1ntrodução que o Evangelho de Lucas é o "Evangelho das mulheres". Aqui vemos um exemplo deste fato. Lucas nos informa que algumas mulheres tinham um papel vital no ministério evangelizador de Jesus. Cada uma delas tinha uma razão especial para ser muito grata a Cristo, e para se sentir devedora a Ele. Elas haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermida-des.

Maria, chamada Madalena, significa Maria, da cidade de Magdala. Ela é descrita como uma mulher da qual saíram sete demônios. Normalmente se acredita que ela tinha sido uma prostituta que havia se arrependido e se tornado uma santa discípula de Jesus. Geralmente ela é assim representada pelos pintores e por alguns historiadores antigos. Mas não há o menor sinal de evidência, seja aqui ou em qualquer outra parte do Novo Testamento, de que ela tenha sido uma mulher imoral. Foi claramente demonstra-do que ela estava entre os mais devotados discípulos de Jesus. A expressão sete demônios pode significar muitos demônios, já que o número sete é freqüentemente usado para indicar um número indeterminado. Sem dúvida, ela tinha sido possuída por demônios, a ponto de chegar a um estado de insanidade.

Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes (3). O Herodes mencionado aqui é Herodes Antipas, governador da Galiléia. O registro não diz de que mal Joana foi curada — se era uma possessão demoníaca ou uma enfermidade física. A sua posição mostra que as pessoas proeminentes também eram levadas a Cristo. Supõe-se que nesta época ela fosse viúva. Sobre Suzana não se sabe nada, exceto o seu nome. Muitas ou-tras. Apenas três nomes são mencionados — sem dúvida devido à sua importância. Mas houve muitas mais, constituindo uma grande seqüência de mulheres que o serviam com suas fazendas. Isto talvez signifique que todas eram mulheres de posses, possivel-mente membros da classe alta.

  1. A Parábola do Semeador (8:4-15)

Este episódio é mencionado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais deta-lhada, veja Mateus 13:1-9, 18.23 (cf. Mc 4:1-20).

Aqui podemos encontrar a "análise do solo feita por Deus". Observamos

1) O solo junto do caminho — os corações endurecidos, 5;

2) O solo sobre pedra — os corações super-ficiais, 6;

3) O solo entre espinhos — os corações que não estão santificados, 7;

4) A boa terra — os corações que dão frutos, 8.

  1. A Luz Escondida (8:16-18)

Este ensino é encontrado em Marcos, mas Mateus o omite. Para uma ampla argu-mentação, veja os comentários sobre Marcos 4:21-25.

Ninguém, acendendo uma candeia (16), literalmente, uma lamparina. Marcos coloca esta afirmação sob a forma de pergunta. O propósito da luz é o de revelar. A luz escondida é algo impensável.

Não há coisa oculta que não haja de manifestar-se (17). A luz reveladora de Deus não pode ser escondida, e nada pode se esconder dela. Aquele que tentar esconder segredos de Deus será considerado tolo.

Vede, pois, como ouvis (18). Não somente devemos ouvir, como diz Marcos (4.24), mas também é importante a maneira como ouvimos. Nós temos a obrigação de ouvir — de escutar. A seguir, temos a obrigação adicional de agir de acordo com a nova luz que nos vem daquilo que ouvimos. A luz, que vem da Palavra e do Espírito Santo, se transforma em escuridão quando não lhe damos atenção.

A qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado... Àquele que tem, como resultado da audição correta e do reconhecimento da obrigação, lhe será confiado mais. Até o que parece ter — Marcos simplesmente diz "até o que tem" (4.25). O preguiçoso e o impostor espiritual nunca possuirão verdadeiras riquezas, mas até mesmo o que parecem ter lhes será tirado. Al-gumas vezes é difícil, para o espectador, distinguir a diferença entre o real e o aparente, mas Deus conhece a diferença e lida com os homens da melhor maneira possível.

Barclay chama este parágrafo de "As Leis da Vida". Ele observa três delas:

1) A evidência essencial da vida cristã, 16;

2) A impossibilidade do segredo, 17; e

3) O homem que tem, terá mais — o que procura, sempre encontrará.

  1. A Mãe e os 1rmãos de Jesus (8:19-21)

O relato deste episódio no texto de Lucas é mais curto do que no de Marcos e no de Mateus.' É particularmente interessante observar que Lucas omite as perguntas: "Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?" encontradas nos outros Evangelhos. É possível que ele tenha julgado que isto poderia ser interpretado, pelos seus leitores gentios, como um desres-peito a Maria, que havia recebido um lugar de importância neste Evangelho. Além disso, como já foi visto anteriormente, Lucas dá às mulheres um lugar mais elevado do que era habitual na Palestina do seu tempo. Para uma ampla argumentação, veja Mateus 12:46-50.

  1. O Senhor da Tempestade (8:22-25)

Este relado é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalha-da, veja Mateus 8:18-23-27 (cf. Mac 4:35-41).

  1. O Endemoninhado Gadareno (8:26-39)

O relato deste milagre é encontrado nos três Sinóticos. A narrativa mais extensa é a de Marcos, e a mais curta é a de Mateus. Lucas acompanha Marcos, diferindo um pouco na escolha de palavras, mas os fatos são bastante similares. Para uma argumentação mais detalhada, veja Marcos 5:1-20 (cf. Mt 8:28-34).

  1. A Ressurreição de Uma Menina e a Cura de Uma Mulher (8:40-56)

Estes dois milagres formam um único episódio, pois um deles foi realizado quando o Senhor estava a caminho para realizar o outro. Os três Sinóticos incluem os dois milagres, e os três indicam a cura da mulher como sendo uma espécie de interrupção no caminho, quando o Senhor estava indo ressuscitar a menina. Marcos é o que dá o relato mais deta-lhado, e Mateus o mais curto. Lucas mais uma vez acompanha Marcos. Para uma argu-mentação detalhada, veja os comentários sobre Marcos 5:21-43 (cf. também Mt 9:1-18-26).

Lucas diz que a menina tinha doze anos, ao passo que Mateus omite a sua idade, e Marcos a informa no final. Mateus não menciona que os médicos não tinham conseguido ajudar a mulher. Mas é interessante notar como o assunto é tratado por Lucas, um mé-dico, e por Marcos. Marcos diz que a mulher "havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior" (Mc 5:26). Lucas não é tão crítico com os médicos. Ele diz que ela gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada (43).

Com relação à cura da filha de Jairo, Maclaren observa três pontos:

1) Uma palavra de encorajamento que sustenta uma fé fraca – Não temas; crê somente, e será salva, 50;

2) Uma palavra de revelação que suaviza a severidade da morte – não está morta, mas dorme, 52;

3) Uma palavra de poder que traz de volta a menina – Levanta-te, menina! 54.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 8 versículo 43
Hemorragia:
Causada possivelmente por alguma irregularidade menstrual.Lc 8:43 Mc 5:26.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
*

8:2

Os rabinos recusavam-se a ensinar mulheres, assim, ao aceitá-las em seu grupo de seguidores, Jesus agiu de maneira incomum.

Madalena. Da cidade de Magdala.

* 8:3

com os seus bens. Isto nos permite ter uma idéia do modo como Jesus e seus seguidores eram sustentados no decorrer de todo seu ministério.

* 8:4

parábola. A partir de agora, as parábolas aparecem mais proeminentemente. Multidões vinham a Jesus, mas ele buscava mais do que contato casual. As parábolas exigiam que as pessoas pensassem mais cuidadosamente a respeito daquilo que ele lhes ensinava.

* 8:5

A semente era semeada primeiro, depois misturada à terra já arada. As trilhas através dos campos não deviam ser aradas e a semente que caía ali era perdida, pois ela não podia penetrar no solo.

* 8:6

sobre a pedra. Isto é, sobre a pedra coberta com uma camada de terra muito rasa para ter umidade suficiente.

* 8:7

espinhos. Isto é, ervas daninhas resistentes e de rápido crescimento.

* 8:8

a cento por um.

Mateus e Marcos falam também em trinta e sessenta por um, mas Lucas dá ênfase à abundância bem além daquilo que qualquer colheita pode normalmente produzir.

* 8:10

mistérios. O reino de Deus envolve verdades que estão além da compreensão e sabedoria humanas, porém, que Deus agora tornou conhecidas.

aos demais. Estas são as pessoas às quais a profecia de Isaías se refere — elas não respondem ao ensino de Jesus. Ouvem a história, mas não entendem o significado.

para que. Para Jesus, o ensinar por parábolas tem um duplo propósito: revelar os mistérios do reino àqueles que têm “ouvidos para ouvir” (v. 8) e esconder a verdade do reino daqueles que não têm. Ver nota em Mt 13:13; Mc 4:11.

* 8:13

crêem apenas por algum tempo. Um teste para uma fé viva e verdadeira é a perseverança. Aqueles que, finalmente, se afastam do caminho da verdade, revelam que nunca realmente participaram da família de Deus (1Jo 2:19).

* 8.16-18

Todo propósito de uma lâmpada acesa é iluminar. O ensino que Jesus ministra é para ser divulgado e, no fim, no Dia do Juízo, nada poderá ficar escondido. Por isso, é importante ouvir o ensino de uma forma correta. Todos os que fazem isto, verificam que seu conteúdo de verdade continua crescendo. Negligenciar o que temos é perder.

* 8:19

irmãos. Os que crêem que Maria permaneceu virgem toda a sua vida, consideram estes como primos de Jesus, ou como filhos de José de um casamento anterior. Porém, há pouca evidência para este modo de pensar.

* 8:21

As palavras de Jesus não constituem um repúdio à sua família terrena; ele mostrou cuidado para com Maria mesmo quando estava pendurado na cruz (Jo 19:26,27). Seu ensino é que o serviço de Deus e sua obra como Messias são mais importantes do que qualquer parentesco natural.

* 8:22-23

O mar da Galiléia fica a duzentos e treze metros abaixo do nível do mar e é cercado por montanhas. Por isso, o ar frio pode descer canalizado e pode provocar repentinas tormentas. O sono de Jesus seguiu-se a um dia de trabalho pesado.

* 8:26

gerasenos. Não é claro que nome deve ser lido aqui (ver referência lateral: Mt 8:28; Mc 5:1, nota). Tanto Gadara como Gerasa eram cidades situadas a alguns quilômetros do lago.

* 8:27

A possessão demoníaca tomava muitas formas. Este homem estava perturbado.

* 8:28

Como o endemoninhado de 4.34, este sabia quem era Jesus (contraste os discípulos no v.25).

* 8:30

Legião. Deve ter havido um grande número de demônios no homem (uma legião romana tinha cerca de seis mil soldados).

* 8:31

abismo. Lugar de confinamento dos espíritos malignos (Ap 20:1-3).

* 8:32-33

Jesus permitiu, mas não ordenou aos demônios que entrassem nos porcos.

* 8:37

O medo levou estas pessoas a rejeitarem a mais maravilhosa oportunidade de suas vidas. Podem ter ficado com medo do poder que viram na cura ou desgostosos pela perda do rebanho de suínos.

* 8:38-39

Depois que Jesus se retirou, era importante que o homem trabalhasse para Deus naquela região. Note que aquilo que “Deus Fez” é identificado com aquilo que Jesus tinha feito.

* 8:41

chefe da sinagoga. Era o homem que organizava o serviço litúrgico, escolhendo os que deviam ler as Escrituras ou conduzir a oração.

* 8:43

uma hemorragia. A condição da mulher a tornava cerimonialmente imunda (Lv 15:25), excluindo-a de muitos relacionamentos sociais.

* 8:44

na orla da veste. Talvez na borla preceituada em Números 15:37-40.

* 8:45

A cura da mulher precisava ser conhecida publicamente, de modo que ela pudesse retornar à sua vida social normal. Jesus tem o cuidado de providenciar isto.

* 8:48

Filha. É a única mulher a quem Jesus chama de “Filha”, uma afirmação de ternura.

* 8:52

Lucas não explica quem eram “todos”. Eles incluíam, certamente, parentes e amigos, provavelmente pessoas da vizinhança e pranteadores profissionais (incluindo tocadores de flauta, Mt 9:23). Prantear era normalmente demonstrativo, e deve ter havido muitos lamentando. Jesus proibiu a todos de chorar e disse que a menina estava “dormindo”. Isto não significa que ela não tivesse morrido, mas, que Jesus estava pronto para despertá-la da morte.

* 8:54

levanta-te. Lucas descreve o milagre de maneira simples. (Mc 5:41 retém as palavras aramaicas que Jesus usou, porém, Lucas as traduz).

* 8:56

O efeito do milagre foi assombro. Desta vez Jesus proibiu a publicidade. Ele, com freqüência, não queria que as notícias de seus milagres se espalhassem (Mc 1:34, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
8.2, 3 Jesus dignificou às mulheres da degradação e servidão, ao companheirismo e serviço. Na cultura judia se supunha que os rabinos não ensinassem às mulheres. Ao permitir que estas mulheres viajassem com O, Jesus demonstrava que todas as pessoas são iguais ante Deus. Estas mulheres apoiavam o ministério do Jesus com seu dinheiro. Tinham uma grande dívida com O porque tinha jogado demônios de algumas e sanado a outras.

8.2, 3 Aqui temos uma olhada de várias pessoas que estavam atrás do cenário no ministério do Jesus. Freqüentemente, o ministério dos que estão em primeiro plano o sustentam quem realiza um trabalho menos visível, mas igualmente essencial. Brinde seus recursos a Deus, sem importar se estiver ou não no centro da cena.

8:4 Freqüentemente, Jesus comunicou verdades espirituais através de parábolas, histórias curtas ou descrições que partem de uma situação familiar e lhe dão uma aplicação espiritual. Ao unir o conhecido com o desconhecido e forçar aos auditores a pensar, as parábolas podem assinalar verdades espirituais. Uma parábola leva aos ouvintes a descobrir sozinho a verdade e a encobre de quem tem prejuízos para vê-la. Na leitura das parábolas do Jesus devemos tomar cuidado de não extrair muitas coisas delas. Em sua maioria, têm um só tema e significado.

8:5 por que permitiria um sembrador que a semente caísse no caminho, entre espinheiros ou entre rochas? Esta não é a figura de um agricultor irresponsável que pulveriza a semente indiscriminadamente. O agricultor usa o método no que se emprega a mão (voleo) para semear em um grande terreno, atirando punhados à medida que percorre o campo. Sua meta é obter que a maior percentagem de sementes jogue raiz no bom terreno, mas há perda inevitável quando algo cai em lugares menos produtivos. O fato de que parte da semente não produza não é culpa do fiel agricultor nem da semente, os resultados dependem da condição do terreno no que a semente cai. Nossa responsabilidade é pulverizar a semente (mensagem de Deus) e não devemos nos desalentar quando alguns de nossos esforços falham. Recorde, não toda semente cai em bom terreno.

8:10 por que as pessoas não entenderam as palavras do Jesus? Talvez porque esperavam um líder militar e suas palavras não encaixavam em suas idéias preconcebidas. Talvez temiam a pressão dos líderes religiosos, de maneira que não se atreviam a se aprofundar nas palavras do Jesus. Deus disse ao Isaías que a gente ouviria suas palavras e veria milagres prodigiosos e mesmo assim não compreenderiam suas palavras (Is 6:9). O mesmo aconteceu ao Jesus. A parábola do sembrador é uma figura apropriada da reação da gente ao resto de seus ensinos.

8.11-15 Os do "caminho", como muitos líderes religiosos, negaram-se a acreditar na mensagem de Deus. os de sobre a "pedra", como as multidões que seguiam ao Jesus, confiavam em Deus mas não faziam nada para prová-lo. Os que estão "entre espinheiros", como a gente dominada pelo materialismo, não lhe dão capacidade a Deus. os de "boa terra", em contraste aos outros grupos, segue-lhe sem ter em conta o custo. Que tipo de terreno é você?

8.16-17 Quando a luz da verdade a respeito do Jesus nos ilumina, temos a responsabilidade de brilhar com a luz que ajuda a outros. Nosso testemunho deve ser público, não encoberto. Não devemos nos guardar os benefícios, devemos compartilhá-los com outros. A fim de ajudar, devemos estar bem se localizados. Procure oportunidades para estar no lugar onde os inconversos necessitam ajuda.

8:18 Pôr por obra a Palavra de Deus nos ajuda a crescer. Este é um princípio físico, mental e espiritual da vida. Por exemplo, quando um músculo se exercita, cresce forte; mas um que não se exercita cresce débil e flácido. Se você não crescer, será débil. É impossível permanecer assim por muito tempo. O que faz com o que Deus lhe deu?

8:21 Os verdadeiros familiares do Jesus são os que escutam e obedecem suas palavras. Escutar sem obedecer não é suficiente. Como Jesus amou a sua mãe (veja-se Jo 19:25-27), assim O nos ama. O nos oferece uma íntima relação familiar com O.

8:23 O mar da Galilea (hoje em dia um grande lago) é ainda o cenário de tormentas consideráveis, algumas vezes com ondas que alcançam uma altura de seis metros. Os discípulos do Jesus não lutaram sem causa. Apesar de que vários eram peritos pescadores e sabiam como controlar uma embarcação, o perigo era real.

8:25 Quando estamos em meio da tormenta da vida, é fácil pensar que Deus perdeu o controle e que estamos a mercê dos ventos do destino. Em realidade, Deus é soberano. Controla a história do mundo e nosso destino pessoal. Assim como Jesus acalmou as ondas, pode também acalmar qualquer tormenta que enfrentemos.

8:26 A terra dos gadarenos estava em território gentil ao sudeste do mar da Galilea, na região do Decápolis ou das dez cidades. Essas eram cidades gregas que não pertenceram a nenhum país e se autogobernaban. Embora os judeus não possuíam porcos, já que a religião judia os considerava imundos, os gentis sim.

8:27, 28 Esses demônios reconheceram ao Jesus e sua autoridade imediatamente. Sabiam quem era e o que seu grande poder podia lhes fazer. Os demônios, mensageiros de Satanás, são poderosos e destruidores. Hoje em dia seguem ativos, atentam e destroem a comunhão e relação do homem com Deus. Os demônios e a posse demoníaca são reais. É vital que os crentes reconheçam a potestad de Satanás e seus demônios, mas não devemos permitir que a curiosidade nos conduza a nos mesclar com forças demoníacas (Dt 18:10-12). Os demônios não têm poder sobre quem confia em Deus. Se resistirmos ao demônio, fugirá de nós (Jc 4:7).

8.29-31 Os demônios lhe suplicaram que não os enviasse ao abismo, que em Ap 9:1 e 20:1-3 também o mencionam como o lugar de confinamento para Satanás e seus mensageiros. Eles, é obvio, sabiam do lugar e não desejavam que os enviassem lá.

8:30 O nome do demônio era Legião. Uma legião era uma divisão principal do exército romano, tinha entre três mil e seis mil soldados. O homem estava poseído por muitos demônios.

8:33 por que Jesus não destruiu estes demônios nem os enviou ao abismo? Porque o tempo para isso não tinha chegado. Jesus libera muitas pessoas da obra destrutiva da posse demoníaca, mas ainda não destruiu aos demônios. A mesma pergunta pode expor-se hoje: por que Jesus não destrói nem detém o pecado do mundo? O tempo para isto ainda não chegou. Mas chegará. O livro de Apocalipse anuncia a vitória futura do Jesus sobre Satanás, seus demônios e toda maldade.

8.33-37 Os demônios afogaram aos porcos e causaram um dano econômico a seus donos. Mas, podem os porcos e o dinheiro comparar-se com a vida humana? Um homem se liberou do poder demoníaco, entretanto os habitantes pensaram somente no dinheiro. A gente sempre tende a valorar mais as lucros que às mesmas pessoas. Através da história surgiram muitas guerras para proteger os interesses econômicos. Muita injustiça e opressão, interna e externa, deve-se a que alguns indivíduos ou companhias procuram enriquecer-se. sacrificam-se de contínuo às pessoas a causa do dinheiro. Não dê maior importância aos "porcos" que às pessoas. Pense em como suas decisões afetarão a outros seres humanos e esteja disposto a adotar um estilo de vida mais simples se é que isso evita o sofrimento em outros.

8:38, 39 Jesus freqüentemente pediu aos que sanou que não divulgassem sua sanidade, em troca urgiu a este homem que voltasse para seio da família e dissesse o que Deus fez com ele. por que? (1) Sabia que o homem seria uma testemunha eficaz entre quem lhe conhecia em seu estado anterior e que poderiam testemunhar sua sanidade milagrosa. (2) Quis expandir seu ministério, ao apresentar sua mensagem neste território gentil. (3) Sabia que os gentis, que não esperavam um Messías, não desviariam seu ministério tratando de coroá-lo rei. Quando Deus toque sua vida, não tema atestar de suas maravilhas.

8:41 A sinagoga era o centro local de adoração. O principal da sinagoga era responsável pela administração, a manutenção do edifício e a supervisão da adoração. Deveu ter sido pouco usual que um respeitável líder de uma sinagoga caísse aos pés de um pregador itinerante e suplicasse a sanidade de sua filha. Jesus honrou a confiança e humildade deste homem (8.50, 54-56).

8.43-48 Muita gente rodeava ao Jesus quando ia caminho à casa do Jairo. Virtualmente era impossível conseguir passar entre a gente, mas uma mulher se desesperada achou a forma de fazê-lo a fim de tocar ao Jesus. Assim que o fez, sanou. Que diferença entre a multidão que rodeava ao Jesus e os poucos que se aproximaram para lhe tocar! Muitas pessoas possuem uma débil familiaridade com O e não há nenhum tipo de câmbio nem melhora em suas vidas devido a este conhecimento superficial. Solo o toque da fé é o que libera o poder curador de Deus. relaciona-se apenas com Deus ou se aproxima do em fé sabendo que ao tocá-lo sua alma receberá sanidade?

8:45 Não era que Jesus desconhecesse quem o tocou, mas sim quis que a mulher se desse a conhecer e se identificasse. Quis lhe ensinar que seu manto não continha alguma propriedade mágica, mas sim sua fé a sanou. Também quis dar uma lição à multidão. De acordo à Lei judia, um homem que tocava a uma mulher que menstruava se poluía (Lv 15:19-28). Sempre era assim já seja que o fluxo fora normal ou, como no caso desta mulher, devesse-se a uma enfermidade. Para proteger-se desta contaminação, os homens judeus evitavam as tocar, lhes falar e até as olhar. Por contraste, Jesus proclamou a centenas de pessoas que esta mulher "imunda" o tocou e logo a sanou. Na mente do Jesus, as mulheres não eram fontes potenciais de contaminação. Eram seres humanos que mereciam respeito e reconhecimento.

8:56 por que Jesus pediu aos pais que não falassem da sanidade de sua filha? Sabia que os fatos falariam por si só. Além disso, estava consciente de seu ministério. Não queria que lhe conhecessem como um que fazia milagres, queria que a gente escutasse sua mensagem que ainda hoje possui a virtude de sanar as vistas espirituais quebrantadas.

Jesus E AS MULHERES

Jesus fala com uma samaritana no poço: Jo 4:1-26

Jesus ressuscita ao filho de uma viúva: Lc 7:11-17

Uma pecador unge os pés do Jesus: Lc 7:36-50

A adultera: Jo 8:1-11

O grupo de mulheres viaja com o Jesus: Lc 8:1-3

Jesus visita a María e Marta: Lc 10:38-42

Jesus sã a uma mulher encurvada: Lc 13:10-17

Jesus sã à filha de uma gentil: Mc 7:24-30

As mulheres choram ao seguir ao Jesus em seu caminho à cruz: Lc 23:27-31

A mãe do Jesus e outras mulheres se reúnen ao pé da cruz: Jo 19:25-27

Jesus aparece a María Madalena: Mc 16:9-11

Jesus aparece a outras mulheres depois de sua ressurreição: Mt 28:8-10

Como gentil que plasma as palavras, obras e vida do Jesus, Lucas demonstra uma sensibilidade especial para os "estrangeiros" com os que Jesus se relacionou. Por exemplo, Lucas inclui cinco sucessos onde participam mulheres que outros Evangelhos não mencionam. A cultura judia no primeiro século, pelo general tratava às mulheres como cidadãs de segunda classe e tinham sozinho alguns dos direitos que os homens possuíam. Mas Jesus cruzou essas barreiras e Lucas mostrou a sensibilidade que tinha para com as mulheres. Tratou a todas as pessoas por igual. Várias passagens anteriores nos dizem de seus encontros com mulheres.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
I. PROFESSOR E taumaturgo (8: 1-56)

1. A Ministrando Mulheres (8: 1-3)

1 E aconteceu que, logo depois, que ele andava por cidades e aldeias, pregando e anunciando as boas novas do reino de Deus, e com ele os doze, 2 e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria que foi chamada Madalena, da qual sete demônios tinham saído, 3 e Joana, mulher de mordomo de Chuzas Herodes, Susana, e muitas outras, que ministravam-lhes os seus bens.

Entre outras características de que disponha, Lucas é o Evangelho da Mulher (ver Introdução ). Esta é uma das várias breves parágrafos do livro que suportam essa afirmação. Não tem paralelo nos outros evangelhos.

Farrar observa que a expressão deste capítulo "abertura marca uma nova fase, um novo ponto de partida, no modo de acção de Cristo. Até então, tinha feito Cafarnaum Seus quartel-general. ... Neste período ... Ele começou uma ampla gama de errância e das missões ".

Jesus fez uma outra viagem de da Galiléia cidades e vilas -o grego sugere, "cidade por cidade e aldeia por aldeia" - pregação (proclamando, anunciando) e trazendo as boas novas de -um palavra no grego "evangelizar" O reino de Deus . A boa notícia foi que o reino de Deus estava agora oferecido a todos os que entrar nele.

Não só Jesus ter com Ele os doze , mas também algumas mulheres . Farrar comenta que Lucas "gosta de me deter sobre a graciosidade e ternura de Jesus até mesmo a uma classe muito desprezado e esquecido como mulheres do Oriente."

Três mulheres são nomeados aqui. A primeira é Maria, chamada Madalena ; ou seja "de Magdala", uma cidade na costa oeste do lago da Galiléia,. Magdala é a forma aramaica grego de Migdol, que significa "torre de vigia". Maria provavelmente é designado assim (como normalmente nos Evangelhos) para distingui-la de Maria de Betânia e outros Marys do Novo Testamento. Concordamos com Plummer, quando ele diz: "Os hamartolos (pecador, Lc 7:37) e Maria Madalena e Maria de Betânia são três pessoas distintas. "Jesus tinha expulsado sete demônios de Maria Madalena, e ela era eternamente grato a Ele.

A segunda mulher era Joana, mulher de Chuzas, mordomo de Herodes . Ela é mencionada apenas em outro lugar Lc 24:10 , onde ela também está associada com Maria Madalena. A posição de seu marido iria fazê-la uma mulher de meios, de modo que ela foi capaz de ajudar generosamente em ministrar às necessidades de Jesus. A palavra grega para steward aqui não é o comum, oikonomos , que literalmente significa "casa-manager", mas epitropos , que "transmite a impressão de um posto mais alto do que o 'mordomo'. "

A terceira mulher era Susanna , que significa "Lily." Nada mais se sabe sobre ela. Ela e as outras mulheres ministrava-lhes os seus bens . Essas mulheres manteve Jesus e seus discípulos fornecidos com alimentos e roupas necessário.

As mulheres sempre tiveram um papel importante no trabalho do Reino. Demasiadas vezes a sua contribuição tem sido despercebido e seus louvores anônimo. É ao crédito eterno de Lucas de que ele deu testemunho da caridade dessas boas mulheres.

2. A Parábola do Semeador (8: 4-15)

1. Declaração da Parábola (8: 4-8)

4 E, quando uma grande multidão veio junto, e eles de todas as cidades ter com ele, ele falou por intermédio de uma parábola: 5 O semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram. 6 E outra caiu sobre a rocha; e assim que ele cresceu, secou-se, porque não havia umidade. 7 E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. 8 E outra caiu em boa terra, e cresceu e deu fruto cem Pv 1:1 e Mc 4:1 ).

Até este ponto, Lucas deu apenas algumas breves parábolas. Mas agora o método parabólico torna-se dominante no ensino de Jesus. Plummer sugere o motivo. Por falar em parábolas, ele diz: "Eles têm a dupla propriedade de revelar e esconder. Eles abrem a verdade, e imprimi-la sobre as mentes daqueles que estão prontos para recebê-lo: mas eles não instruir, embora possam impressionar, os descuidados (v. Lc 8:10 "Mais especificamente, ele acrescenta:"). À medida que a hostilidade Seus ensinos aumentado, Jesus seria susceptível de fazer mais uso de parábolas, o que beneficiaria discípulos sem dar oportunidade para os seus inimigos. "

Quanto ao significado exato da palavra parábola , Farrar diz: "A parábola é uma exposição pictórica ou narrativa de alguma verdade espiritual ou moral, por meio de elementos fantasiosos reais e não da comparação." Em não sendo fantasiosa ele difere de uma fábula .

Os elementos de reconhecimento no relato de Lucas sobre a Parábola do Semeador são poucos. Em conexão com a semente que caiu à beira do caminho , ele acrescenta: e foi pisada (v. Lc 8:5 ). Este talvez está implícito nas outras contas, mas não explicitamente declarado. Mais uma vez, observa ele sobre a semente que caiu sobre a rocha que secou , porque não havia umidade (v. Lc 8:6 ), enquanto Mateus e Marcos dizem: "Porque ele (eles) não tinha raiz."

Espinhos são particularmente prevalentes na planície de Genesaré, perto de onde Jesus estava dando esta parábola, e semente lançada entre eles seria sufocado (v. Lc 8:7 ).

Em conexão com o que foi semeado em boa terra Lucas não menciona a trinta, a sixtyfold, mas apenas o cêntuplo (v. Lc 8:8 ). Este rendimento generoso parece ter sido bastante comum na planície de Genesaré, que era famoso por sua fecundidade. "Com um rico e argiloso, solo bem regado, hoje como nos tempos bíblicos, é extraordinariamente fértil; a terra só facilmente cultivável fronteira com o Mar da Galiléia ".

Na última parte do versículo 8 , Lucas usa uma palavra mais forte do que Marcos. Ele diz que Jesus chorou . Comentários Plummer: "A introdução ephonei : 'Ele clamou em alta voz:' indica uma elevação da voz, e dá uma solenidade para esta carga de conclusão. "Todos os três sinóticos dar a admoestação: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça . O significado é: "Este ensinamento é digno da mais profunda atenção daqueles que têm a capacidade moral e espiritual para compreendê-lo."

b. Explicação da parábola (8: 9-15)

9 E os seus discípulos lhe perguntaram o que esta parábola pode ser. 10 E ele disse: A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas; . que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam 11 pois, a parábola é este: A semente é a palavra de Dt 12:1. ).

3. O iluminado lâmpada (8: 16-18)

16 E nenhum homem, pois, acende uma lâmpada, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz. 17 Pois nada está oculto que não se manifestará; nem nada secreto, que não deve ser conhecido e vir à luz. 18 Cuidai pois, como ouvis: por que tem, dar-lhe-á dado; e ao que não tem, lhe será tirado até mesmo o que ele pensa ele tem.

Neste breve parágrafo (ver notas sobre Mc 4:21) Jesus parece estar explicando o motivo de sua utilização de parábolas. A verdade não deve ser escondida, como uma lâmpada coberta com um navio -Marcos tem "bushel" (ou "beijinho medir"). Pelo contrário, é para ser colocado em um suporte (ou "nicho na parede"), para que os que entram vejam a luz em uma casa palestina sem janelas daquele dia.

Mas se há algo escondido , é a fim de que ele pode ser feito manifesto (v. Lc 8:17 ); ou segredo -be conhecido e vir à luz . Se a verdade do ensinamento de Jesus parecia estar escondida em parábolas, foi com o propósito de, finalmente, tornando-se conhecido para quem quisesse ouvir com o coração aberto para recebê-lo.

Jesus advertiu ainda: Acautelai-vos, pois, como ouvis (v. Lc 8:18 ). Marcos tem "o que ouvis." Ambos são importantes. Aqui, a ênfase é sobre o fato de que devemos ouvir com abertas, corações receptivos.

A última parte do versículo 18 expressa o princípio importante que apenas aqueles que tomam na verdade pode receber mais, para o novo só pode ser compreendido em relação à idade. Aquele que não tem -que tem descuidadamente não aprendeu-perderáaté o que pensa ele tem . A única maneira de reter o conhecimento é manter adicionando a ele.

4. A família de Deus (8: 19-21)

19 E veio ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele para a multidão. 20 E foi-lhe dito: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. 21 Mas ele respondeu, e disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus, e fazê-lo.

Para o significado deste incidente interessante ver as notas em Mt 12:46 e Mc 3:31 . O relato de Lucas é de longe o mais breve dos três. O único item especial que acrescenta é a afirmação de que a mãe e os irmãos de Jesus são estes que ouvem a palavra de Deus, e fazê-lo (v. Lc 8:21 ). Isto prende-se estreitamente com o que precede em Lucas. Mateus e Marcos, tanto lugar este incidente antes da Parábola do Semeador, e por isso não tem essa referência para ouvir a Palavra.

5. O Stilling of the Storm (8: 22-25)

22 Ora, aconteceu que, num daqueles dias, que ele entrou em um barco, ele e seus discípulos; e ele disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago, e eles lançaram para frente. 23 Enquanto navegavam, ele adormeceu; e desceu uma tempestade de vento sobre o lago; e eles estavam enchendo com água , e estavam em perigo. 24 E vieram a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento ea fúria da água:. E cessaram, e fez-se bonança 25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E estar com medo que eles se admiravam, dizendo uns aos outros: Quem é este, que ele ordena que até aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?

O milagre está relacionado em todos os três Evangelhos sinópticos (veja as notas sobre Mt 8:23 ; Mc 4:35 ). Lucas novamente usa lago (vv. Lc 8:22 , Lc 8:23 ), onde os outros têm "mar" (ver em Lc 5:1 ). De acordo com isso, ele mostra o seu fundo de ter navegado do Mediterrâneo. Só Ele tem lançado adiante (v. Lc 8:22 ). No grego este é um termo náutico usado por Homero, Heródoto e Tucídides. Isso significa "colocar o mar." No Novo Testamento é usado por Lucas (aqui e 13 vezes em Atos).

Versículo Lc 8:23 reflete uma maior utilização de termos náuticos. A palavra grega para navegou é encontrado somente aqui e em Atos (4 vezes). (Aliás, o verbo grego para adormeceu ocorre somente aqui.) Para o preenchimento Lucas usa um só aqui, encontrou-palavra diferente Lc 9:51 e At 2:1) se encaixa bem com a ideia de um "comandante" do barco.

A aplicação espiritual deste incidente é óbvio. O cristão é seguro, desde que ele tem Jesus a bordo de sua casca. Não importa o quão furiosamente as tempestades da vida podem bater em almas dos homens, eles não precisam temer se Ele está com eles.

6. O geraseno Demoniac (8: 26-39)

26 E eles chegaram ao país dos gerasenos, que está defronte da Galiléia. 27 E, quando chegou á sobre a terra, não o conheci um homem para fora da cidade, que tinha demônios; e por um longo tempo, ele tinha usado nenhuma roupa, e não se firmou emqualquer casa, mas nos sepulcros. 28 E, quando viu Jesus, gritou, prostrou-se diante dele, e com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes. 29 Pois ele estava comandando o espírito imundo que saísse do homem. Por muitas vezes ele se havia apoderado dele, e ele foi mantido sob guarda, e amarrados com correntes e grilhões; e quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos. 30 E Jesus perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; para muitos demônios tinham entrado nele. 31 E rogavam-lhe que não os mandasse para o abismo. 32 Ora, havia ali uma manada de muitos porcos na montanha, e rogaram-lhe que ele iria dar-lhes sair para entrar neles. E ele deu-lhes sair. 33 E os demônios saído do homem, entraram nos porcos;. ea manada precipitou-se pelo despenhadeiro no lago, e afogou-se 34 E quando os que os alimentou viu o que tinha acontecido , fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e no país. 35 E saíram para ver o que tinha acontecido; e eles vieram a Jesus, e encontrou o homem, de quem os demônios tinham ido embora para fora, sentado, vestido e em perfeito juízo, aos pés de Jesus:. e temeram 36 E os que tinham visto contaram-lhes o que ele estava possuído por demônios foi feito todo. 37 E todo o povo do país dos gerasenos redor pediu-lhe que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor, e ele entrou em um barco, e voltou. 38 Mas o homem de quem os demônios haviam saído pediu-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo: 39 Voltar à tua casa, e conta tudo quanto Deus te fez. E ele seguiu o seu caminho, publicando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

Este milagre também é registrado em todos os três sinóticos (veja o comentário sobre Mt 8:28 ; Mc 5:1 ). É, sem dúvida, fez uma grande impressão em todos que o viram ou ouviram falar sobre isso.

O melhor texto grego tem Gerasenes (v. Lc 8:26 ), ao invés de "Gadarenes" (KJV). Para uma discussão sobre as leituras variantes veja as notas na Mt 8:28 e Mc 5:1 , Gn 14:22 ), Balaão (Nu 24:16. , o rei de Babilônia) (Is 14:4 ).

Na descrição mais detalhada do endemoninhado Lucas acrescenta que o homem foi mantido sob guarda e que ele foi impelido pelo demônio para os desertos (v. Lc 8:29 ); - "considerado como uma assombração peculiar de Azazel e outros demônios."

Jesus perguntou ao espírito imundo (v. Lc 8:29 ): Qual é o teu nome? (v. Lc 8:30 ). Comentários Creed: "O conhecimento do nome do demônio, segundo a crença antiga, dar o exorcista uma vantagem sobre o demônio."

Os demônios não pediu para ser enviado para o abismo (v. Lc 8:31 ). Em outra parte da palavra (Abyssos) é encontrada somente em Rm 10:7)

1. A Excepção de Jairo (8: 40-42)

40 E, como Jesus voltou, a multidão o recebeu; . porque todos o estavam esperando por ele 41 E eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga; e prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa; 42 porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos de idade, e ela estava morrendo. Mas, enquanto ele subia as multidões se aglomeravam-lo.

Estes dois milagres, cura da mulher com hemorragia ea ressurreição da filha de Jairo, são descritos em conjunto em todos os três Evangelhos sinópticos (ver notas sobre Mt 9:18 ; Mc 5:21 ). Discutiremos aqui apenas os pontos peculiares a Lucas.

Jesus tinha sido no lado leste do lago da Galiléia, no país conhecido como Decápole (ver em Mc 5:20 ). Agora Ele voltou para a costa ocidental, que foi mais densamente povoadas e por isso o principal centro de seu ministério galileu. Ele encontrou umamultidão pronta para recebê-lo, porque todos o estavam esperando por ele (v. Lc 8:40 ). Isso indica bem a ânsia das pessoas comuns para desfrutar de seu ministério de ensino e cura.

Lucas observa que a filha que estava morrendo de Jairo foi cerca Dt 12:1)

43 E uma mulher que tem um fluxo de sangue 12 anos, que tinham passado toda a sua vida em cima de médicos, e não podia ser curada, 44 chegando por detrás dele, tocou a orla do manto, e imediatamente a questão do seu sangue estancou . 45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E quando todos negassem, Pedro disse, e os que estavam com ele: Mestre, as multidões te apertarão e esmagar -te . 46 Mas Jesus disse: Alguém me tocou; pois percebi que o poder tinha saído de mim. 47 E quando a mulher viu que ela não estava escondido, ela veio tremendo e, prostrando-se diante dele declarou, na presença de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como ela foi curada imediatamente. 48 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz.

Na descrição da mulher Marcos apresenta a visão típica de um leigo. Ele diz que ela "tinha padecido muito com muitos médicos e tinha gastado tudo o que tinha, e era nada aproveitar, antes indo a pior" (Mc 5:26 ). Isso não reflete muito bem sobre os médicos! Lucas, sendo um médico, busca proteger sua profissão. Ele admite que ela tinha gasto todo o seu sustento com médicos , mas acrescenta, e não poderia ser curado de qualquer (v. Lc 8:43 ). Ou seja, medicamente falando, o dela era um caso incurável.

Confissão da mulher é dada mais plenamente por Lucas que por Marcos (não a todos por Mateus). Lucas diz que ela declarou, na presença de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como ela foi curada imediatamente (v. Lc 8:47 ). Um médico estaria interessado em exatamente este tipo de testemunho.

c. Ressurreição da filha de Jairo (8: 49-56)

49 Enquanto ele ainda falava, veio alguém da casa do chefe da sinagoga casa , dizendo: A tua filha está morta; . não incomodes mais o Mestre 50 Mas Jesus ouvindo isto, respondeu-lhe: Não temas. crê somente, e ela será salva 51 E quando chegou à casa, ele não sofreu qualquer homem a entrar com ele, senão Pedro, . e João e Tiago, e o pai da moça e sua mãe 52 e todos estavam chorando e lamentando a ela: mas ele disse: Não chores; pois ela não está morta, mas dorme. 53 E riam-se dele, sabendo que ela estava morta. 54 Mas ele, tomando-lhe a mão, chamou, dizendo: Maiden, surgir. 55 E o seu espírito voltou, e ela levantou-se -se imediatamente, e ele ordenou que algo se lhe desse de comer. 56 E seus pais ficaram maravilhados; e ele mandou-os a ninguém contassem o que havia sido feito.

Todos os três Evangelhos dizem que quando Jesus pediu aos enlutados ficar quieto, porque a menina estava apenas dormindo, eles riram-se dele . Somente Lucas acrescenta, sabendo que ela estava morta (v. Lc 8:53 ). Ele era naturalmente interessados ​​na questão de saber se a menina realmente tinha morrido antes de Jesus ergueu.

Lucas só registra a natureza de sua restauração: o seu espírito voltou (v. Lc 8:55 ). Mais uma vez, Marcos coloca no último o comando de Jesus que deve ser dada a menina algo para comer, relacionando primeiro espanto criado pelo milagre. Mas Lucas, sendo um médico, coloca o primeiro comando (v. Lc 8:55 ), e em seguida a reacção dos pais (v. Lc 8:56 ). O importante foi ver que o corpo de volta à vida deve ter alimento para mantê-lo vivo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
Jesus continuou viajando pela Ga- liléia com seus discípulos e as mu-lheres que ministravam a ele. Ele expulsou sete demônios de Maria Madalena (Mc 16:9). O marido de Joana trabalhava para Herodes Anti- pas, e não sabemos nada a respeito de Suzana. Lucas, com freqüência, menciona mulheres em seu evange-lho, e, naquela época, não era in- comum que as mulheres judias divi-dissem suas posses com os rabis. No entanto, era incomum as mulheres viajarem com um rabi, e Jesus, sem dúvida, recebia críticas por isso. (Veja Gl 3:26-48.) Um dos temas desse capítulo é a Palavra de Deus e como respondemos a ela.

  1. "Preste atenção no que você ouve!" (vv. 4-15)

Esses versículos usam nove vezes o verbo "ouvir", pois é pelo ouvir que recebemos a Palavra em nosso co-ração, onde ela cria fé (Rm 10:17). A Palavra é como a semente porque possui vida em si e frutifica quan-do é plantada (quando é recebida e compreendida). O coração humano é o solo que deve ser preparado a fim de que a Palavra seja semeada e frutifique. Parece evidente que três quartos das pessoas têm coração estéril e, portanto, nunca serão sal-vas (3:8). É necessário perseverança para cultivar a semente e conseguir a colheita (v. 15), mas não devemos desistir (Gl 6:9). É importante que semeemos a semente em nosso co-ração e no dos outros.

  1. "Preste atenção em como você ouve!" (vv. 16-18)

Agora, a imagem é de uma can-deia. Recebemos a Palavra e deve-mos compartilhá-la com os outros, e, quanto mais recebemos, mais temos para dividir. Se a recebe-mos de forma negligente, ou des-cuidada, não temos nada para dar. Somos como candeias sem óleo. Deus não compartilha seus segre-dos conosco para que os esconda-mos, mas para que possamos ensi-ná-los aos outros.

  1. Preste atenção em por que você ouve!" (vv. 19-21)

Ouvimos a Palavra apenas para au-mentar nosso saber e nos vangloriar-mos disso (1Co 8:1)? Ou ouvimos a Palavra de Deus porque queremos obedecer a ela? Jesus não foi rude com sua família. Ele usou a chegada dela para ensinar uma lição valiosa: se queremos ter intimidade espiritu-al com Jesus, devemos escutar sua Palavra, recebê-la e lhe obedecer. A obediência, além de capacitar-nos a aprender mais verdades (Jo 7:17), aproxima-nos mais do Senhor em sua família espiritual.

  1. Crer na Palavra (8:22-25)

Sem dúvida, Jesus sabia que havia uma tempestade a caminho, contu-do ele adormeceu no barco. Só isso já seria suficiente para fazer com que os discípulos não tivessem medo. Qual era o problema deles? O mesmo problema que o povo de Deus enfrenta hoje: conhecemos a Palavra, mas não cremos nela quando enfrentamos os desafios da vida. Uma coisa é aprender a verdade, outra, bem diferente, é vivê-la. A pergunta-chave ainda é esta: "Onde está a vossa fé?" (v. 25). Acreditamos nas promessas de Deus, ou cremos em nós mesmos e em nossas circunstâncias?

  1. Rejeitar a Palavra (8:26-40)

Jesus atravessou uma tempestade terrível para visitar dois homens possuídos pelo demônio em um ce-mitério no território gentio dos gera- senos. Marcos e Lucas mencionam apenas um homem — o mais falante dos dois —, porém Mateus informa que havia dois (Mt 8:28). Os demô-nios creem em Deus e tremem (Jc 2:19), mas nem a "fé" nem o temor deles pode salvá-los.

Observe a repetição da palavra "rogar". Os demônios rogam a Jesus que não os enviem para o abismo, mas para os porcos (vv. 31-32). Os cidadãos rogam que Jesus deixe seu país (v. 37), e um dos ex-possuídos pelo demônio roga-lhe que o deixe ser seu discípulo (v. 38). Jesus aten-deu aos dois primeiros pedidos, mas não ao terceiro. Ele permitiu que os demônios entrassem nos porcos e, a seguir, deixou o país e retornou à Galiléia. Todavia, não deixou o ho-mem curado ir com eles; mandou-o de volta para casa a fim de testemu-nhar do Senhor. Os novos converti-dos nem sempre estão prontos para servir ao Senhor em tempo integral; contudo, sem dúvida, podem contar aos outros o que ele operou na vida deles.
Alguns críticos da Bíblia cul-pam Jesus por destruir a proprieda-de alheia quando poderia enviar os demônios para qualquer outro lugar. Eles porém, não compreendem por que ele agiu desse modo. Ele não fez isso em resposta ao pedido dos de-mônios, mas porque queria mostrar aos espectadores o que estava acon-tecendo de verdade. Quando a ma-nada de porcos desceu a escarpa em direção à água, não restou dúvida de que os demônios tinham saído dos homens, e que Jesus fizera isso. Com esse ato dramático, Jesus deixou cla-ro que Satanás pega um porco ou um homem, e, se ele pega um homem, transforma-o em um animal! Afinal, nosso Senhor é o Criador de todas as coisas e Senhor de todas elas. Assim, ele não pode fazer o que lhe agrada com suas coisas?

O povo rejeitou a Palavra e pe-diu que Jesus o deixasse. Que opor-tunidade aquelas pessoas perderam! Viram uma dramática demonstração do poder da Palavra de Deus e não permitiram que ela operasse na vida delas. Na outra margem, o povo com-portou-se de forma oposta: esperava por Jesus e deu-lhe boas-vindas.

  1. Vivenciar a Palavra (8:41 -50)

Uma mulher pobre e anônima e um rico líder religioso chamado Jairo vão a Jesus em busca de ajuda: ela para si mesma, e ele para sua filha. A mulher sofria havia 12 anos, e a menina esteve bem Pv 12:0; Mc 5:38), e ele viu sua filha morta deitada sobre a cama.

Jesus sempre controla qualquer situação. Ele dispensou os pranteado- res e disse-lhes que não chorassem. Por que chorar por uma menina que dorme? (Quando os crentes morrem, o corpo adormece, mas o espírito fica ao lado do Senhor — 1Ts 4:13-52. As Escrituras não apresentam nenhuma evidência de que o espírito dorme.) Ele ordenou: "Menina, levanta-te!" (v. 54), e o es-pírito retornou ao seu corpo, e ela saiu da cama e andou. Ela vivenciou o poder doador de vida da Rílavra de Deus! "Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (SI 33:9). "Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou" (Sl 107:20). Sua Palavra ainda tem poder. Nós temos a fé que libera esse poder?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
8.2,3 A importância das mulheres na vida do Senhor é salientada por Lucas. Estas mulheres aqui correspondem ao discipulado feminino compartilhando dos seus bens com Aquele que se tornou pobre para fazer- nos ricos (conforme 2Co 8:9).

8.4 Parábola. É uma história baseada na experiência do povo, que dava para ilustrar, revelar e lembrar aos ouvintes preparados as verdades espirituais. A parábola do Semeador é notável exemplo da pregação evangelística de Jesus Cristo (conforme v. 1).

8.6 Pedra. Solo pedregoso com pouca terra para reter a umidade.

8.10 Para que, vendo, não vejam. Até esta altura Jesus tinha anunciado as boas novas do Reino claramente, mas poucos queriam se submeter ao Rei. Para eles as parábolas eram enigmas, enquanto, para os crentes, estes tesouros secretos e gloriosos (mistérios) eram acessíveis pela revelação de Cristo, e mais ainda com a vinda do Espírito. Sem o desejo de tirar-se proveito, pouco se compreendeu

• N. Hom. 8:12-15 Os 1mpedimentos e a Condição de uma Boa Colheita:
1) Um coração duro e incrédulo é como um campo do diabo:
2) O caráter sem profundidade facilmente vacila, na perseguição;
3) O espírito mundano coloca o valor dos prazeres acima do da vida eterna
4) No coração preparado (pelo amor o Deus e o ódio ao pecado) nasce a fruto que perdura para a eternidade (1Co 16:4).

8.15 , Retêm a palavra... perseverança. Ao contrário das classes anteriores (12-14). O Senhor frisa que só a perseverança garante a vida eterna. Frutificam com vida e testemunho exemplares neste mundo e recebem o "muito bem, servo bom" no vindouro.

8.16 A luz corresponde à semente (11), que é a palavra de Deus. A vida que irradia a luz do evangelho por conduta e por palavra, cumpre seu propósito; porém, para assim viver, é necessário ouvir e obedecer (41).

8:19-21 Irmãos. Eles eram irmãos tão reais como Maria realmente era a mãe de Jesus; por outro lado, a nova relação espiritual pela fé atuante tem maior valor que qualquer parentesco humano. Por isso os crentes se denominam "irmãos".

8.23 Adormeceu. Jesus, dormindo numa tempestade que amedrontou até pescadores, mostra Seu cansaço, calma interior e certeza de que a morte viria somente pela cruz.

8.24,25 Repreendeu. É possível que Jesus tenha reconhecido o interesse de maligno na tempestade. Este milagre é a confirmação do poder de Cristo sobre as forças impessoais; Ele as criou e as controla (Jo 1:3; Ct 1:17).

• N. Hom. 8.25 Onde Está a Vossa Fé?:
1) Se estiver numa criação humana (no barco-religião), com certeza afundará;
2) Se estiver em trabalhos. árduos (obras meritórias), podeis saber que as forças contrárias são maiores;
3) Se for em Cristo, tereis a bonança (Ef 2:8, Ef 2:9).

8.26 Terra dos gerasenos, Fica perto da aldeia árabe de Kursi, na costa sudeste do lago.

8.27 Um homem possesso. A vítima dos demônios foi ao encontro de Jesus, provavelmente, para maltratá-lo. Logo reconheceu sua fraqueza diante do poder absoluto de Deus.

8.28 Que tenho eu contigo? Significa a separação total entre o reino do diabo e o reino de Deus, que nada têm em comum (conforme 11:14-22).

8.30 Qual é o teu nome? A pergunta distingue o homem dos demônios. Legião. Era uma corporação do exército romano que tinha 6.000 homens.

8.31 O abismo era o domicílio dos demônios (conforme Ap 20:3). A paixão dos demônios é habitar os homens e governá-los.- De qualquer forma voltaram para o_abismo quando afogaram os porcos (v 33).

8..32 Jesus o permitiu. Contra as objeções de que Jesus agiu injustamente, devemos lembrar-nos de que:
1) Foram os demônios que destruíram os porcos;
2) Sendo Jesus o criador de todas as coisas, tem plenos direitos sobre Sua criação;
3) A criação de porcos, na antiga economia de Israel, era expressamente proibida pela lei de Deus (conforme Lv 11:7).

8.35 Mudanças efetuadas por Cristo no endemoninhado liberto dos demônios:
1) Nas emoções, tranqüilo, "Assentado aos pés de Jesus";
2) No corpo, "vestido";
3) Na mente, "em perfeito juízo";
4) Na vida em sociedade, apreciando a comunhão, "rogou-lhe que o deixasse estar com ele" (v. 39). Cristo, igualmente, efetua profundas mudanças em todos os aspectos da vida do convertido.
8.36 Fora salvo, Gr esõthe, "guardar", "resgatar", "livrar de perigo ou doença". É a palavra usada no NT para descrever a nova relação do homem resgatado com Deus (conforme sentido duplo, v. 48).

• N. Hom. 8.37,38 Que pedirás a Jesus?
1) Os gerasenos rogaram que Jesus se retirasse porque: a) tiveram temor do Seu poder destruidor, b) valorizaram o material acima do espiritual.
2) O homem curado rogou permissão para acompanhá-lo, porque: a) teve pavor de voltar à vida anterior, b) valorizou sua salvação acima da família e das posses.
8.39 Volta para casa. A família e a vizinhança serão os que melhor poderão confirmar o poder de Deus numa vida transformada. Note-se que o que Deus fez é uma referência ao que Jesus mesmo fez; um sinal de real conversão é o desejo de exaltar a Cristo como Salvador.

8.45 Quem me tocou? Assim deu oportunidade de testemunhar. A mulher excluída da sociedade pela doença incurável (conforme Lv 15), foi curada pela sua fé e restaurada à comunidade pela declaração pública (vv. 47, 48).

8.46 Saiu poder. Jesus não era um mágico, e sim curou conscientemente.

8.48 Fé te salvou. É a confiança na esperança que produz a ação (17.19).

8.49 Já está morta. Imagine-se o desespero de Jairo (o seu nome significa: "ele, Deus, dará luz"), ao ouvir que, por causa dos minutos perdidos na viagem sua filha amada perecera. Como no caso de Lázaro (Jo 11:5, Jo 11:6), Jesus (que nunca se apressou) demorou-se no caminho; na segurança da fé no resultado final.

• N. Hom. 8.50 Não temas, crê somente:
1) A razão diz: crê no possível;
2) A experiência diz: ninguém voltou do túmulo (Lc 16:30);
3) As emoções dizem: "terrores de morte me assaltam" (Sl 55:4);
4) Cristo diz: Crê somente em mim: Eu sou a única esperança (Jo 11:253n), na esperança da ressurreição.

8.56 A ninguém contassem. Cristo não queria que a multidão O seguisse para receber pão (Jo 6:26), e muito menos para que Ele levantasse os seus mortos. O motivo válido para se- qui-lo é a comunhão que resulta em glória (conforme Jo 5:44; Fp 3:11).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
e) Mais uma viagem de pregação (8.1)
A partir desse ponto, Jesus está constantemente em movimento, pregando o evangelho do reino de vila em vila e de cidade em cidade. Ele é acompanhado dos Doze, mas também por um pequeno grupo de mulheres que mostram sua gratidão por bênçãos recebidas dele, colocando seus recursos à disposição dele e de seus seguidores.
v. 2. Maria, chamada Madalena: Mencionada novamente no grupo de mulheres fiéis que ficaram perto de Jesus até o final e foram ao túmulo dele na manhã da Páscoa; conforme Mc 15:40; Mc 16:1; Lc 24:10; Mt 27:56,Mt 27:61; Mt 28:1. v. 3. Joana é mencionada também em Lc

24.10, mas em nenhum outro lugar; Susana\ não há outra menção dela. Têm havido conjecturas quanto à identidade de Cuza, mas não passam disso; o interessante é que Lucas tinha alguma informação acerca da corte de Herodes (conforme tb. Manaém, At 13:1).


9) Parábolas (8:4-18)
A jornada de pregações começa com um novo tipo de ensino — o ensino por parábolas. Grandes multidões se reúnem em volta dele, e ele lhes ensina as verdades espirituais usando comparações com coisas conhecidas do dia-a-dia, como o semeador que lança a sua semente, e a candeia, aquela lâmpada caseira tão comum. A descrição do semeador causa uma forte impressão em todos que a ouvem, mas Jesus chama seus discípulos à parte e lhes explica a sua importância espiritual.
É verdade que Jesus havia falado em parábolas antes disso, mas há ao menos dois pontos que marcam a diferença. Em primeiro lugar, a parábola agora se torna o meio principal de instrução. Os capítulos seguintes desse evangelho contêm as grandes parábolas que são a característica mais marcante e conhecida do ensino do nosso Senhor. Em segundo lugar, as parábolas são contadas de diversas formas, desde a comparação mais simples, passando por breves analogias e até provérbios, até as parábolas narrativas completas. Até aqui em Lucas, as primeiras predominaram, mas, a partir de agora, as grandes parábolas em forma de histórias são apresentadas.
v. 5-8. A parábola do semeador. A versão de Lucas é mais breve do que a dos outros sinópticos; por exemplo, ele omite as circunstâncias, registradas por Mateus e Marcos, de que ela foi ensinada de um barco a um público na margem. A parábola em si também é abreviada; e.g., o “terreno pedregoso” de Mateus/Marcos se torna pedras, uma expressão que não impede, de fato, a idéia de uma fina camada de terra para que a semente pudesse germinar. Mateus acrescenta a essa parábola uma série de outras que tratam todas do Reino dos céus; v.comentário dessas parábolas do reino em Mt 13:0; “ ... lhe fizeram perguntas acerca das parábolas”, Mc 4:10). Lucas, por outro lado, relata que eles perguntaram-lhe o que significava aquela parábola (v. 9). Jesus respondeu às duas perguntas. Em primeiro lugar, com relação ao ensino por parábolas, ele associou a sua resposta com Is 6:9Is 6:10. Mateus dá essa resposta, que de forma alguma é de fácil compreensão, com uma extensão considerável (Mt 13:10-40); Marcos a abrevia de forma bastante drástica (Mc 4:10-41); Lucas a abrevia ainda mais. Em segundo lugar, Jesus prossegue e explica o significado da parábola do semeador. Todos os três sinópticos registram a explicação, e suas versões diferem pouco umas das outras. As vezes, se sugere que, porque (entre outras coisas) a explicação é um tanto alegórica no seu método, ela deve ter vindo da igreja primitiva, e não do próprio Jesus. Mas, embora devamos concordar com o fato de que o ensino da maioria das parábolas é encontrado na história como um todo, e não nos seus detalhes considerados um a um, há algumas parábolas, como a dos lavradores maus (Lc

20:9-18), por exemplo, que são claramente alegóricas. A do semeador parece que é uma dessas parábolas.

v. 16-18. A parábola da candeia. Uma analogia breve que Mateus coloca no Sermão do Monte (Mt 5:15) e que o próprio Lucas repete em 11.33. Os versículos que seguem a analogia também são repetidos em outro lugar por Lucas; conforme 8.17 com 12.2, e 8.18 com 19.26. A luz brilha, e é responsabilidade da Igreja não permitir que seja escondida (v. 16), mas existe também a responsabilidade por parte do ouvinte com relação a como ele ouve (v. 18).


10) O protesto da família (8:19-21)

A medida que a fama de Jesus cresce, circulam histórias que dão aos seus parentes a impressão de que ele se tornou um desequilibrado mental, e assim eles o visitam com a esperança de convencê-lo a voltar para casa. Mas ele se recusa a se submeter até aos mais preciosos vínculos terrenos e fala do círculo muito maior daqueles que são seus parentes pela fé e obediência. V.comentário de Mc 3:31-35.

Observação: A questão da identidade dos irmãos de Jesus (v. 19,20) é debatida com fre-qüência. Quem eram eles? Teólogos católicos romanos, no seu desejo de salvaguardar a doutrina (não-bíblica) da virgindade perpétua de Maria, os consideram ou filhos de um casamento anterior de José, ou primos de Jesus. Mas parece não haver razão para não interpretar essas palavras no seu sentido natural, como o fez Tertuliano, e assim admitir que foram filhos que nasceram mais tarde a José e Maria.


11) Milagres (8:22-56)

V.comentário detalhado dessa seção em Mc 4:35—5.43.

Os eventos seguintes registrados por Lucas são quatro milagres extraordinários: Jesus acalma a tempestade (v. 22-25), liberta o endemoninhado e destrói os porcos (v. 2639), ressuscita a filha de Jairo (v. 40-42,4
956) e cura a mulher com a hemorragia (v. 43-48).
O Senhor e seus discípulos entram num barco para cruzar o mar da Galiléia, e é a primeira e única vez nos evangelhos que encontramos Jesus dormindo. Exausto em virtude do trabalho, o seu sono é profundo demais para ser interrompido por uma tremenda tempestade que irrompe. Os aterrorizados discípulos o acordam e, pasmos, vêem que a tempestade é acalmada por uma ordem dele.
Quando chegam ao outro lado, na região dos gerasenos, Jesus mal desembarca e já encontra uma figura estranha, nua e desgrenhada de um endemoninhado que vive nos túmulos. Os demônios que habitam nele são expulsos e recebem permissão de Jesus para possuir a manada de porcos que pasta na região, que imediatamente estoura e se lança no mar. Os que cuidavam dos porcos tiveram a visão maravilhosa do ex-endemoninhado agora vestido e em perfeito juízo, mas, em parte por terror e em parte por causa da perda de lucros dos seus porcos, imploram que Jesus vá para outro lugar. O homem curado quer seguir Jesus como um discípulo, mas ele ouve a orientação de que pode fazer algo muito melhor se permanecer para testemunhar na sua própria cidade.

A recepção indelicada de Jesus e o fato de o apressarem sem cerimônia a sair dali estão em forte contraste com a boa recepção que ele tem quando volta para o lugar de onde tinha vindo. Aqui mais um suplicante o encontra, dessa vez não um paciente, porque ela é somente uma menina de 12 anos, mas o seu pai, Jairo, o dirigente da sinagoga. Ele suplica a Jesus que venha e cure a criança.

O Senhor, no entanto, interrompe sua caminhada para a casa de Jairo a fim de curar uma mulher que por doze anos sofria de uma hemorragia e agora se esforça para passar entre a multidão e tocar na borda do manto dele, crendo que dessa forma seria curada.
O resultado dessa demora é a chegada de mais mensageiros de Jairo dizendo que a menina já morreu. Não obstante, Jesus continua a sua caminhada e encontra a casa de Jairo tomada pelos pranteadores profissionais, mas, visto que “não quer tornar a ressurreição dos mortos um negócio teatral e espetacular” (Geldenhuys, p. 262), ele deixa todos de fora, a não ser os pais da menina e os seus três discípulos mais íntimos, e, após entrar no aposento da morte com eles, realiza o segundo milagre de ressurreição, devolvendo a filha aos seus maravilhados pais.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56
Lc 8:1

6. OUTRA VIAGEM PELA GALILÉIA (Lc 8:1-42) -Lucas descreve um aspecto no ministério do Senhor, durante este período, que não é mencionado em nenhuma outra parte. Ele e os doze formaram um grupo viajante, indo de um lugar para o outro com a mensagem do reino de Deus; outro grupo, composto de mulheres de bens, providenciavam o necessário para que eles fossem recebidos e mantidos (1-3). Esse grupo de mulheres seguiu a Jesus até a cruz (vide Lc 23:49). Lucas continua esta seção com a parábola do semeador e sua interpretação (4-15), a qual é dada mais completamente em Mt 13:0. Disse Jesus por parábola (4). Lucas havia já usado o termo "parábola" em vários discursos resumidos de Jesus, porém esta é a primeira das parábolas mais elaboradas que daqui por diante se tornam mais comuns nos ensinos de nosso Senhor. São histórias ou ilustrações do mundo natural e da vida diária, as quais Ele empregou a fim de estabelecer o mundo espiritual e a vida espiritual. Vide notas em Mt 13:1-40; Mc 4:1-41.

>Lc 8:5

Eis que o semeador saiu a semear (5). Sua semente caiu em quatro tipos diversos de chão, e o ensino da parábola está em tais diferenças. Poderia bem ser denominada a parábola dos quatro tipos de selo. Os mistérios do reino de Deus (10). Os aspectos do mesmo que não podem ser descobertos por raciocínio humano e são compreendidos somente na luz da revelação divina. Para que vendo não vejam (10). O propósito de Cristo era pôr a verdade de tal forma que a mesma fosse escondida daqueles que estivessem indesejosos de acolhê-la, mas para ser cheia de sentido àqueles que a desejassem compreender. Vide Mq 4:12 n.

>Lc 8:16

Ninguém, depois de acender uma vela (16). A conexão entre este e os vers. precedentes está no fato de que ao responder à pergunta dos discípulos (9), Jesus havia acendido uma vela dentro deles e agora eles não mais podiam escondê-la mas espalhar a sua luz a outros. Se assim o fizessem, receberiam ainda mais luz. As referências que Lucas agrupou aqui estão espalhadas em três lugares diversos em Mateus (Mt 5:15; Mt 10:26; Mt 13:12).

>Lc 8:19

Sua mãe e Seus Irmãos (19). Vide notas em Mc 3:20-41, Mc 3:31-41. A família de José e Maria consistia de quatro filhos e pelo menos duas irmãs, todos eles nascidos depois de Jesus (Mt 13:55-40; Mq 6:3). Eles ainda não criam nEle (Jo 7:3-43). e provavelmente pensaram que Ele estivesse Se excedendo (Mc 3:21).

>Lc 8:22

7. UMA SÉRIE DE MILAGRES TÍPICOS (Lc 8:22-42) -Todos os Evangelhos sinóticos registram estes quatro milagres e na mesma ordem. Vide notas in loco. O relato de Mateus é o mais resumido de todos eles e o mais compacto (Mt 8:23-40-9:18-26) e o de Marcos o mais longo e também o mais detalhado (Mc 4:35-5.43). São milagres representativos e pertencem aos quatro diferentes domínios em que Jesus executou Suas obras poderosas. O amainar da tempestade no mar manifestou o Seu poder sobre o mundo natural (22-25); a libertação do Gadareno demoníaco manifestou Sua autoridade sobre o mundo do espírito (26-39); a cura da mulher que tocou Suas vestes mostrou Seu poder no domínio de nossa natureza física (40-48); e a ressurreição da filha de Jairo revelou Sua autoridade sobre o domínio da morte (49-56).

>Lc 8:24

Repreendeu o vento (24). A mesma palavra é empregada com respeito ao modo pelo qual Ele tratou da febre da mãe da mulher de Pedro (Lc 4:39). Atrás de todas as perturbações da natureza e as enfermidades de nossa composição física, Jesus viu a Seu próprio grande inimigo. Possuídos de temor (25). Os discípulos estavam tomados de temor na presença de um poder sobrenatural que antes nunca tinham visto em seu Mestre.

>Lc 8:30

Qual é o teu nome? (30); pergunta feita ao homem, a fim de suscitar nele um senso de sua própria personalidade. Vide Mq 5:9 n.

>Lc 8:42

Uma filha única (42). Somente Lucas menciona este fato tocante, tal como o faz no caso do filho da viúva (Lc 7:12), e novamente mais tarde no caso do rapaz demoníaco (Lc 9:38). Quem Me tocou? A pergunta de nosso Senhor deu à mulher uma oportunidade para que fizesse uma confissão voluntária e para que a mesma não fosse embora com uma bênção roubada. Ele não deixaria o Seu trabalho com ela ainda inacabado, mesmo sob a pressão urgente do pedido de Jairo.

>Lc 8:51

Pedro, Tiago e João (51). Estes três formavam um grupo íntimo dentre os doze, a quem Jesus escolheu para estarem com Ele em várias ocasiões especiais (vide Mt 17:1; Mt 26:37).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56

48.O escopo do ministério de Jesus (Lucas 8:1-3)

Logo depois, ele começou a ir em torno de uma cidade e de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando o Reino de Deus. A doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual sete demônios haviam saído, e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que estavam contribuindo para o seu apoio fora de seus meios privados. (8: 1-3)

O plano de Deus que se desenrolou na vida e no ministério do Senhor Jesus Cristo é contra-intuitivo para a sabedoria humana convencional. Modernos chamados especialistas em metodologia ministério não teria criado uma estratégia tão estreita para trazer a salvação ao mundo, ao limitar a exposição do Filho de Deus para o pequeno, fraco, aguerrido, e oft-conquistado nação de Israel. Nem o seu plano de ter chamado por Ele para viver os primeiros trinta anos de sua vida na obscuridade em um pequeno vilarejo (Nazareth) em uma região de remanso (Galiléia), e em seguida, passar a esmagadora maioria dos seus três anos de ministério dentro das fronteiras de Israel. Eles teriam sido confundido por Sua rejeição de todos os líderes religiosos treinados e influentes, e em seu lugar Sua escolha de doze comuns, homens comuns para serem seus colaboradores mais próximos no ministério e pregadores. E desprezando o influente e poderosa, passava o tempo com as pessoas comuns, especialmente os pobres e excluídos da sociedade. Acolhedor dos pecadores e fulminante crítica à elite religiosa de Jesus só poderia ser visto como contraproducente para o impacto da Sua mensagem. Comerciantes modernos dificilmente teria sido surpreendido que Jesus acabou sendo rejeitado pela nação e que está sendo executado como um resultado do ódio dos líderes.

Mas especialistas mundanos que pensam como isso seria absolutamente errado na sua avaliação da estratégia de Deus. Com uma economia de tirar o fôlego de esforço, o Senhor Jesus Cristo perfeitamente e precisamente realizado o ministério que Lhe foi dado pelo Pai (Jo 17:4 Ele disse: "Eu não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Anteriormente ele havia dito a seus discípulos: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar Sua obra "(Jo 4:34). Era para fazer a vontade do Pai que Ele veio ao mundo, como ele explicou em Jo 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."

Jesus fez as tarefas que o pai lhe deu para fazer no tempo do Pai. Ele fez certo de que o mais importante dessas tarefas, a sua morte sacrificial, não ocorreu até o momento preciso, determinado pelo Pai.Antes dessa época, "ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado" (Jo 7:30; conforme v 1;. 08:20; Lc 13:33).

Finalmente, Jesus ministrou às pessoas a quem o Pai o enviou. Ele disse a uma mulher siro-fenícia, "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24). "Não vá no caminho dos gentios," Ele comandou os Doze quando os enviou a pregar, "e não entram em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.). Estreitando Seu foco ainda mais, Jesus disse que Ele fez "não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" (Lc 5:32; conforme 4: 18-19). Ele judicialmente abandonou os orgulhosos, escribas hipócritas e fariseus, dizendo aos seus discípulos: "Deixai-os; são guias cegos. E, se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco "(Mt 15:14). Quando "alguns dos escribas e fariseus disseram-lhe: Mestre, queremos ver um sinal de Você" (Mt 12:38) Jesus ", respondendo, disse-lhes:" Uma geração má e adúltera pede um sinal ; e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas "(v 39;. conforme Lc 11:29). O exemplo do Senhor ilustra o princípio de que a concentração é a chave para a multiplicação. A maneira de multiplicar um ministério é intensamente por ensinar as pessoas as verdades da Escritura de mudança de vida, e não por manipulação e truques de marketing inteligentes.

O ESCOPO DO MINISTÉRIO DE JESUS FOI LIMITADO GEOGRAFICAMENTE

de uma cidade e de aldeia em aldeia (8: 1b)

Que Jesus iria restringir o âmbito de seu ministério por gastar tanto dele viajando de uma cidade e de aldeia em aldeia na Galiléia é inexplicável do ponto de vista da filosofia moderna do ministério.Jerusalém, o centro cultural e intelectual de Israel, deve ter sido o seu alvo. Galiléia, por outro lado, era uma área predominantemente rural, cujos moradores plebian foram desprezados pelos judeus sofisticados. Quando alguns diziam de Jesus: "Este é o Cristo" outros zombou deles, dizendo "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" (Jo 7:41). Quando Nicodemus protestou julgamento de Cristo, os fariseus sem investigá-lo eles zombaram dele. Eles "Você não é também da Galiléia, não é?", Disse com desdém. "Pesquisar, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia" (v. 52). Mais tarde, o Sinédrio era surpreendido que galileus simples, como Pedro e João podia falar com tanta confiança, ousadia e inteligência (At 4:13).

Everywhere Jesus foi tornou-se seu púlpito, as encostas, vales e praças públicas da Galiléia foram preenchidos com enormes multidões que se reuniram para ouvi-Lo (conforme vv. 4, 19, 40, 45). Alguns argumentam que a animosidade crescente de os líderes religiosos judeus haviam causado Jesus a ser proibido de pregar nas sinagogas. Como prova disso, eles apontam para a falta de qualquer referência a sinagogas nesta declaração sumária. Mas um resumo não precisa entrar em detalhes exaustivos, de modo que o argumento do silêncio não é convincente. Além disso, Mt 9:35, Mt 13:54, 06:59 e João registro Jesus pregando nas sinagogas da Galiléia após os acontecimentos desta passagem, enquanto Lc 13:10 registra Sua pregação em uma sinagoga judaica, que também veio mais tarde, em ordem cronológica. Após sua prisão, Jesus disse ao sumo sacerdote Anás, "Eu tenho falado abertamente ao mundo; Eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem; e eu falei nada em segredo "(Jo 18:20), o que implica que Ele continuou a pregar nas sinagogas em todo o seu ministério.

Apesar da extensão geográfica limitada de seu ministério, Jesus tem influenciado o mundo inteiro através do registro inspirado pelo Espírito de Sua vida e ministério registrado nos Evangelhos e no poder de Sua igreja.

O ESCOPO DO MINISTÉRIO DE JESUS FOI LIMITADO TEOLOGICAMENTE

proclamando e anunciando o Reino de Deus (8: 1-C)

Jesus não cobrem um amplo espectro de assuntos em sua pregação. Ele não enfatizar as questões sociais ou políticas, envolver-se em discussões filosóficas especulativos, ou oferecer lições de auto-ajuda com base no sucesso e prosperidade. O único foco do ministério do Senhor limitou-se a proclamar e pregar o reino de Deus (conforme 04:43; 09:11; 16:16; 04:17 Matt; At 1:3, Jesus usou os dois termos como sinônimos. Ambos se referem à esfera da salvação, onde Deus reina sobre os remidos (Mt 19:26; conforme Mt 21:31; Mc 1:15; João 3:3-5.; At 8:12).

Para pregar o reino de Deus é proclamar a boa notícia de que os pecadores podem ser entregues a partir de reino das trevas de Satanás para o reino do Filho amado de Deus (Cl 1:13). Pecadors responder ao chamado para entrar no reino, antes de tudo, pelo arrependimento. Tanto João Batista (Mat. 3: 2-8) e Jesus (Mt 4:17; Lc 5:32; Lc 13:3) apelou para os pecadores se arrependam e condenou aqueles que se recusaram a se arrepender (Mt 11:1). Jesus também instruiu seus discípulos a pregar a mesma mensagem (Mc 6:12; Lc 24:47). A entrada para o reino de Deus também exige fé.Jesus não só chamado para o arrependimento, mas também ensinou que os pecadores precisam crer no evangelho, a fim de ser salvo (Mc 1:15; Lc 7:50; Jo 6:29; Jo 8:24; Jo 12:36).

Aqueles que entram no reino de Deus por meio do arrependimento e da fé vai se manifestar amor a Deus. Jesus declarou que o maior mandamento é amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força (Marcos 12:28-30). Eles também são marcados por um compromisso completo e definitivo para obedecer a Deus. Quando um candidato a seguidor disse a ele: "Eu te seguirei, Senhor; mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa "(Lc 9:61) Jesus respondeu:" Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus "(v. 62 ). O Senhor mostrou que comprometimento total nas parábolas Ele contou em 13 44:40-13:46'>Mateus 13:44-46:

O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente; e de gozo, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a.
Refletindo o compromisso absoluto que marca os do reino de Deus Paulo escreveu:

Todas as coisas que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo. (Fp 3:7-8.)

O Senhor também ensinou que aqueles no reino deve viver em obediência ao rei; o Sermão da Montanha, em particular, descreve em detalhes as características daqueles que entraram no reino de Deus. Mesmo após a ressurreição de nosso Senhor este foi o tema de seu ensino para os quarenta dias antes de seu retorno ao céu, ampliando o conhecimento dos seus apóstolos das características do reino (At 1:3 Mt 8:14:31.): 15-16; 16: 8-11., Marcos 4:10-13; Mc 9:32; Jo 20:9). Mas Ele derramou a Sua vida para eles, e transformou-os em homens que transformam o mundo de cabeça para baixo.

O apóstolo Paulo também entendeu a importância de derramar sua vida em um grupo limitado de pessoas. Escrita pouco antes de sua execução a Timóteo, um dos que iria continuar o seu ministério depois de sua morte, Paulo ordenou-lhe: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros "(2Tm 2:2;. Mc 15:47; João 20:1-18). Esta é a sua única aparição nos Evangelhos. (Como observado no capítulo anterior deste volume, ela não era a mulher pecadora que ungiu Jesus na casa de Simão, o fariseu [Lucas 7:36-50]). Nem o fato de que sete demônios tinha saído de sua provar que ela tinha vivido uma vida imoral, já que não há conexão necessária entre possessão demoníaca e imoralidade.

Joanna era a mulher de Cuza, procurador de Herodes (a classificação oficial de alta, possivelmente o gerente da propriedade Antipas '). Como Maria Madalena, ela era uma testemunha para o sepultamento de Jesus e ressurreição (Lc 23:55; Lc 24:10), e, provavelmente, a crucificação também. A influência de Cristo alcançou em lar de Herodes Antipas, bem como a pequena aldeia de Magdala.Outra pessoa perto de Herodes Antipas, Manaém, viria a se tornar um dos líderes da igreja em Antioquia (At 13:1), homens e mulheres de todos os estratos da vida. Não havia limites para o alcance de seu ministério a esse respeito. As mulheres, incluindo Elisabete (Lucas 1:5-25, 39-45, 57-60), Maria (Lucas 1:2), Anna (Lucas 2:36-38), Pedro da mãe-de-lei 8 (Matt.: 14-15), a viúva de Naim (Lucas 7:12-15), Maria e Marta (Lucas 10:39-42; João 11:1-45; 12: 1-8), a mulher na parábola do moeda perdida (Lucas 15:8-10), a viúva na parábola do juiz iníquo (Lucas 18:3-5), e a viúva que ofereceu suas duas últimas moedas (Lucas 21:1-4), desempenhou um papel na vida e ministério de Jesus Cristo, que excedeu em muito a sua importância na sociedade judaica contemporânea.

O ESCOPO DO MINISTÉRIO DE JESUS FOI LIMITADO MATERIALMENTE

e muitos outros que estavam contribuindo para o seu apoio fora de seus meios privados. (8: 3b)

Além das mulheres mencionadas acima, muitos outros , homens e mulheres, com o apoio do ministério de Cristo por contribuir para o seu [Jesus e os Doze] apoio fora de seus meios privados . O ministério de Jesus dependia das pequenas contribuições de outras pessoas cujas vidas Ele tinha mudado. Os discípulos tinham deixado tudo para segui-Lo (Mt 19:27.), Incluindo as suas profissões (Mc 1:20; Lc 5:28) e suas casas (Lc 18:28). O próprio Jesus tinha "onde reclinar a cabeça" (Lc 9:58), e no momento da sua morte nada propriedade, mas as roupas que ele usava (Lc 23:34).As contribuições magros eles receberam eram generosos o suficiente para que Jesus e os Doze foram capazes de contribuir para os pobres (Jo 13:29). Nenhum deles pessoalmente prosperou, como a frustração de evidências Judas (João 12:1-6).

O ministério do Senhor demonstra o princípio bíblico de que "aqueles que anunciam o evangelho, [são] para obter a sua vida a partir do evangelho" (1Co 9:14; Lc 10:7). Portanto, "o que é ensinado a palavra é compartilhar todas as coisas boas com aquele que ensina a ele" (Gl 6:6) e já não deve isso. Mas transformado pela graça cristãos de Deus, por amor e gratidão, procuram imitar o sacrificial graça, amando Ele derramou sobre eles.

O Senhor Jesus Cristo realizou a vontade soberana de Deus, ministrou onde Deus o colocou, proclamou a mensagem de Deus, serviu-se em discipular alguns homens fiéis, abraçou homens e mulheres de todas as esferas da vida, e dependia das contribuições daqueles que tinham beneficiado de Seu ministério, Ele é o modelo perfeito para todos aqueles que servi-Lo em gratidão e amor.

49. A receptividade ao Evangelho: A Parábola dos Solos (Lucas 8:4-15)

Quando uma grande multidão estava vindo junto, e os de várias cidades estavam viajando para Ele, Ele falou por meio de uma parábola: "O semeador saiu a semear a sua semente; E quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho, e foi pisada e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, e assim que ele cresceu, secou-se, porque não havia umidade. Outras sementes caíram entre os espinhos; e os espinhos cresceram e sufocaram-lo. E outra caiu em boa terra, e cresceu, e produziu uma colheita de cem vezes maior. "Como Ele disse estas coisas, Ele gritava:" Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça. "Seus discípulos começaram interrogá-lo sobre o que significava essa parábola. E Ele disse: "A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas para o resto é por meio de parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam. Agora, a parábola é este: a semente é a palavra de Deus. Aqueles ao lado da estrada são aqueles que ouviram; depois vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos. Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, quando ouvem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme; eles acreditam que por um tempo, mas na hora da provação se desviam. A semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade. Mas a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança. (Lucas 8:4-15)

A boa notícia da salvação é tão inexplicavelmente maravilhoso e glorioso que palavras não podem expressar a sua magnificência. Aqueles que experimentaram a salvação bênçãos-perdão dos pecados (At 10:43) e à liberdade de sua tirania:; (Rom 6 1-7.) justificação (Romanos 3:20-28.); a vida eterna (Jo 3:16); paz com Deus (Rm 5:1.); a habitação (2Tm 1:14.); enchimento (. Ef 5:18); E AUTORIZAÇÃO (At 1:8.); a esperança do céu (1Pe 1:4) revelado na palavra da verdade (Jo 17:17) —Encontrar que é difícil entender como alguém poderia rejeitá-la. Afinal, quem recusaria a vida eterna em favor da punição eterna? Quem iria segurar para o inferno e rejeitar o céu?Quem recusaria eterna alegria e paz, e em seu lugar preferem em vez miséria e dor?

A parábola do Senhor relacionado nesta passagem responde a pergunta de por que ao longo da história redentora a maioria das pessoas que rejeitaram o evangelho (Mt 7:14; Mt 22:14; 13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24.). É crucial para uma compreensão adequada do evangelismo, e revela que tipo de respostas crentes podem esperar quando apresentar o evangelho. Ilustração simples de Jesus oferece uma visão profunda e inesquecível para o sujeito de receptividade ao evangelho. Ele deixa claro que a questão não é a mensagem do evangelho, nem é a habilidade ou metodologia daqueles proclamá-la. O fator determinante é a condição do coração do ouvinte.

A importância do coração não pode ser exagerada. "Cuidado sobre o coração com toda a diligência," aconselhou Salomão ", porque dele procedem as fontes da vida" (Pv 4:23). Jesus observou que "a boca fala do que está cheio o coração" (Mt 12:34), e advertiu que "as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias "(Mt 15:18-19; conforme Marcos 7:21-23.). Escritura descreve tal coração como

  • ímpios (Pv 26:23)
  • desesperAdãoente doente (Jr 17:9)
  • mal (Gn 8:21;. Jr 3:17)
  • insana (Ec 9:3)
  • enganoso (Jr 17:9)
  • impenitente (Rm 2:5)
  • blind (Rm 1:21)
  • enganado (Is 44:20)
  • endurecido (Ef 4:18)
  • orgulhoso (Pv 16:5)
  • tolo (Rm 1:21)
  • idólatra (Ez. 14: 3-4)
  • rebelde (Jr 5:23)
  • perversa (Sl 101:1:.. Sl 101:4; Pv 11:20)
  • teimoso (Jr 5:23)
  • maçantes (At 28:27)
  • Todos esses termos negativos expor as profundezas da depravação humana.

    O relato de Mateus é o cenário para esta parábola. No dia em que Ele disse que, Jesus deixou uma casa (provavelmente aquela em que sua mãe e seus irmãos encontraram-[Matt. 12: 46-50]) e foi para a costa do Mar da Galiléia (13: 1). Devido às grandes multidões que o pressionou, Jesus entrou num barco e sentou-se para ensinar o povo (conforme Lc 5:3, Mt 13:33, Mt 13:44, 13 45:40-13:46'>45-46) analogias, eles também poderiam ser estendidos, como é este. Parábolas colocado profunda verdade teológica em contextos familiares, tornando-a viva, interessante, inesquecível, e facilmente lembrados.

    Embora Jesus fez-se tais analogias todo o Seu ministério, esta parábola marcou um importante ponto de viragem. Desse momento em diante Jesus falou às multidões só em parábolas (Mt 13:34). Isso foi um ato deliberado de julgamento por parte dele. Aqueles que não acreditaria agora não podia; os tolos que odiavam conhecimento (Pv 1:22) foram privados dele. Ao apresentar seu ensino em parábolas, Jesus escondeu a verdade de rejeitar os incrédulos e revelou-lo apenas para seus fiéis seguidores. Sem uma explicação, uma parábola pode significar qualquer coisa ou nada; é pouco mais do que um enigma.Véu da verdade do Senhor significa que o julgamento tinha caído sobre Israel para que eles não podiam mais compreender o ensino de seu próprio Messias. Aqueles que tinham rejeitaram foram fixados na escuridão eles adoraram (Jo 3:19). Apenas os discípulos do Senhor entendeu as parábolas, porque só eles receberam Sua explicação deles. O relato de Marcos desta registros de incidentes que Jesus "estava dizendo para [os discípulos]", para que você foi dado o mistério do Reino de Deus, mas os que estão fora colocar tudo em parábolas, para que ao ver, eles podem ver e não percebem, e, ouvindo, ouçam e não entendam, caso contrário, eles podem voltar e ser perdoados '"(Marcos 4:11-12).

    Nesta passagem, o Senhor disse a parábola à multidão, e depois interpretou em particular aos seus discípulos.

    A PARÁBOLA

    "O semeador saiu a semear a sua semente; E quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho, e foi pisada e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, e assim que ele cresceu, secou-se, porque não havia umidade. Outras sementes caíram entre os espinhos; e os espinhos cresceram e sufocaram-lo. E outra caiu em boa terra, e cresceu, e produziu uma colheita de cem vezes maior ". (8: 5-8)

    Esta história simples descrita uma atividade que era muito familiar para os ouvintes de Jesus, desde a Galiléia foi em grande parte uma região agrícola. Na verdade, enquanto estavam ao longo da costa naquele dia eles podem até ter visto isso acontecendo na distância. Quando um semeador saiu a semear a sua semente que ele usou um método conhecido como radiodifusão. Que envolveu andando para cima e para baixo os sulcos no campo arado espalhando a semente com a mão. A semente caísse em diferentes tipos de solo, dos quais o Senhor menciona quatro.

    Alguns da semente caiu à beira do caminho . Jesus não estava se referindo a uma rua ou estrada, mas para os caminhos batidos que separavam as tiras estreitas de terra cultivada. Os agricultores usaram esses caminhos para acessar seus campos arados, e os viajantes usou para viajar pelo interior (conforme Mt 12:1; Jo 19:2). Todos estavam muito acima do rendimento médio de um agricultor poderia esperar.

    A INTERPRETAÇÃO

    Como Ele disse estas coisas, Ele gritava: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça." Seus discípulos começaram a interrogá-lo sobre o que significava essa parábola. E Ele disse: "A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas para o resto é por meio de parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam. Agora, a parábola é este: a semente é a palavra de Deus. Aqueles ao lado da estrada são aqueles que ouviram; depois vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos.Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, quando ouvem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme; eles acreditam que por um tempo, mas na hora da provação se desviam. A semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade. Mas a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança. (8: 8 b-15)

    Como disse esta história, Jesus gritava: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça" (conforme 14:35; 11:15 Matt;. 13:43; Mc 4:23). Esse desafio distinção entre aqueles que desejavam compreender o que Ele estava ensinando, e aqueles que não o fizeram. Não é novidade que, somente Seus discípulos estavam interessados, e eles começaram a interrogá-lo sobre o que significava essa parábola . A resposta de Jesus revelou o incrível privilégio que era deles: ". Para você que foi concedido conhecer os mistérios do reino de Deus" Os mistérios de que o Senhor falou são verdades espirituais ocultos através era o Antigo Testamento e reveladas no Novo (veja a discussão dos mistérios do Novo Testamento, no capítulo 16 deste volume). O reino de Deus , como foi observado no capítulo 19 deste volume, refere-se à esfera da salvação, onde Deus reina sobre o seu povo. Mas como mencionado acima, para o resto que rejeitam a verdade, parábolas são um ato de julgamento, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam (13 conforme Matt 12:13.). Mateus registra que Jesus elaborou sobre essa declaração de julgamento, citando a profecia de Isaías familiarizado:

    Em seu caso, a profecia de Isaías está sendo cumprida, que diz: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender; você vai continuar vendo, mas não percebam; para o coração deste povo tornou-se monótona, com os ouvidos que ouvem mal, e eles fecharam os olhos, caso contrário eles iriam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure . "(13 14:40-13:15'>Mateus 13:14-15; conforme Isa. 6: 9-10.)

    Porque eles deliberAdãoente endureceram o coração contra a verdade, Deus judicialmente os endureceu, assim como fez com o Faraó (conforme Ex 8:15; Ex 14:8.), Os crentes podem (v 16; conforme Mt 13:1).

    Após ter deixado claro que a verdade contida na parábola era apenas para os seus discípulos, Jesus identificou os seus elementos-chave. Significativamente, Ele não revelou o nome do semeador (como Ele assim se identificou em sua explicação da parábola do joio e do trigo [Mt 13:37]), uma vez que o semeador não é a questão. Quem proclama o evangelho é um semeador. Jesus identificou a semente comoa palavra de Deus , especificamente, neste contexto, a mensagem do evangelho da salvação. Pedro usou essa mesma analogia, quando escreveu: "Você nasceu de novo não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através da palavra viva e duradoura de Deus" (1Pe 1:23; conforme Rm 10:17. ). Nenhuma semente artificial, sintética pode substituir a semente divina e produzir melhores resultados;tentando alterar a mensagem do evangelho para torná-lo mais palatável para os incrédulos traz julgamento (Gal. 1: 8-9) e só pode resultar em falsas conversões. O solo representa o coração (12 vv., 15), e os quatro tipos de solo descrever as várias condições de as almas daqueles que ouvem o evangelho.

    O Roadside Soil

    Aqueles ao lado da estrada são aqueles que ouviram; depois vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos. (8:12)

    O duro-acumulada, solo impenetrável ao lado da estrada (via através dos campos) simboliza aqueles que ouviram o evangelho, mas rejeitá-la completamente. Como aquele solo, os corações de tais pessoas estão endurecidos contra a verdade. O Antigo Testamento se refere a eles como duro de coração (Sl 95:8..) E de dura cerviz (Dt 10:16; 2Rs 17:142Rs 17:14; Ne 9:29; Jr 7:26vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos . Satanás faz isso por meio de falsos mestres (Mt 7:15-20.), O medo do homem (João 0:42), embaraço à identificação com Jesus Cristo, orgulho (Jc 4:6.), Duvido que os privar de acreditar e ser salvos , e, acima de tudo, pelo amor do pecado (Jo 3:19).

    O solo rochoso

    Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, quando ouvem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme; eles acreditam que por um tempo, mas na hora da provação se desviam. (8:13)

    O raso solo rochoso imagens de quem faz uma profissão de fé superficial. Essas pessoas parecem à primeira vista, o oposto dos mais duros de coração representados pelo solo de beira de estrada. Longe de rejeitar a verdade quando ouvem proclamou, eles inicialmente recebem a palavra com alegria . Sua euforia pode convencer muitos que sua conversão é real. Eles não são apenas interessado e receptivo, mas também exuberante e alegre, mas não por muito tempo. O problema é que uma vez que estes não têm raiz firme eles apenas crêem por algum tempo .

    Perseverança marca genuína fé salvadora. "Se vós permanecerdes na minha palavra," Jesus disse a alguns que professavam a fé nEle, "então você é verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8:31). Paulo escreveu aos Colossenses que aqueles que foram reconciliados com Deus "continuar na fé alicerçados e firmes, e não se afastou da esperança do evangelho" (Cl 1:23). O escritor de Hebreus lembrou seus leitores: "Nós nos tornamos participantes de Cristo, se nos ativermos o início da nossa confiança até ao fim" (He 3:14;. Conforme v 6;. 4:14; Mt 24:13). Desde a sua fé não é genuína, falta-lhes o manto da justiça que veste a remidos (Is 61:10).

    Também não é a ausência de alegria uma marca distintiva de uma falsa conversão. Emoção não é um indicador definitivo da realidade espiritual. A salvação é uma obra de Deus, uma operação divina que pode ou não pode produzir uma reação emocional imediata. A verdadeira fé salvadora vai resistir ao teste do tempo e segurança, paz e alegria são operada pelo Espírito Santo no coração dos redimidos.
    O que torna evidente que a fé daqueles simbolizado pelo solo rochoso é superficial e não a poupança é que na hora da provação eles caem . O calor escaldante do sol revela que as plantas no solo rochoso não têm uma estrutura de raiz profunda. Por causa do que eles são incapazes de tirar os nutrientes e umidade do solo que eles precisam para sobreviver. Da mesma forma tentação ( peirasmos ; "tentação", "julgamento", "Teste"), aflição e perseguição (. Mt 13:21) causar falsos crentes a cair a partir de sua profissão de fé.

    Logo depois de experimentar o milagre que teve o maior impacto de qualquer numericamente o Senhor realizou, a alimentação dos 5:000 (João 6:1-13), muitos candidatos a discípulos "se retirou e não estavam andando mais com ele" (v 66. ). Eles foram fervorosamente na esperança de que Jesus seria o rei conquistador que iria expulsar os odiados romanos e inaugurar um reino glorioso para Israel. Mas eles encontraram o ensino de Cristo sobre a verdadeira natureza da salvação e ao Seu chamado para entrega total a Ele (vv. 26-65) inaceitável, e abandonaram permanentemente. Como o apóstolo João escreveu mais tarde: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, para que ele iria ser demonstrado que todos eles são não de nós "(1Jo 2:19).

    A fé dos verdadeiros crentes, ao contrário, não é esmagado por provações, mas fortalecido por elas. Tiago encorajou os crentes, "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "(Tiago 1:2-4). Quando confrontados com uma provação dolorosa que o Senhor escolheu para não remover (2 Cor. 12: 7-9) Paulo respondeu: "De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim . Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte "(vv. 9-10). O escritor de Hebreus exortou os crentes em ensaios para lembrar que "toda a disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça "(He 12:11). Pedro escreveu: "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo vai perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo" (1Pe 5:10).

    Quando os testes e provações, eles revelam se a fé é real ou superficial. As mesmas provações que perfeita justiça nos crentes endurecer descrentes em seu pecado.

    O espinhoso Soil

    A semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade. (8:14)

    A semente que caiu entre os espinhos, imagens de um outro grupo daqueles que ouviram o evangelho e, inicialmente, aceitou. Mas a verdade é logo preteridas não pelo sofrimento, mas por prazer. Este solo parece bom; não é hard-embalados, é profunda e não tem cama rocha subjacente. Mas existem impurezas nele, outra vida que é nativo a ele. Por outro lado a semente, a Palavra de Deus, não é natural no coração dos pecadores. Como resultado, embora as sementes brotam, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida (conforme Mt 13:22.), que, como fizeram com o jovem rico (Lucas 18:18-25), manter o pessoas retratadas pelo solo espinhoso de receber a vida eterna.

    Essas pessoas duplas-minded (Jc 1:8.). Eles são consumidos com coisas pecaminosas temporais-prazeres, anseios e desejos, ambição, carreira, casas, carros, de prestígio, relacionamentos, fama, tudo o que sufocam a semente do evangelho de modo que eles não dão fruto com a maturidade . A semente do evangelho não irá produzir o fruto da justiça a menos que o coração é purgado.

    Este é o coração mundano preocupado, varrido pela sedução das riquezas. Paulo escreveu sobre essas pessoas, "Aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e perdição" (1Tm 6:9)

    Não há nada errado em desfrutar as coisas que Deus oferece graciosamente (1Tm 6:17). A prioridade, no entanto, é a de "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6:33). Aqueles que entendem o verdadeiro valor do evangelho estaria disposta a abrir mão de tudo para possuí-la, se isso era o que o Senhor pediu (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46).

    O Good Soil

    Mas a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança. (8:15)

    Em contraste com os primeiros três solos, a semente em boa terra produz salvação genuína. Este último solo representa aqueles que ouviram a palavra em um coração honesto e bom , um que é realmente e verdadeiramente bom, sem duplicidade. Eles são aqueles que entendem a palavra (. Mt 13:23), aceitá-la (Mc 4:20), e mantê-lo rápido , em obediência em curso (conforme Lc 11:28; Jo 14:15, Jo 14:21; Jo 15:10) . Ao contrário do solo de beira de estrada, onde a semente nunca penetra, o solo rochoso onde brota de forma breve e cernelha, eo solo espinhoso onde é sufocada, o bom solo é devidamente preparado. A semente vai crescer em plantas maduras que dão fruto com a perseverança que marca a fé genuína (veja a discussão da perseverança acima). Como observado acima, aqueles que abandonam sua profissão de fé provar que nunca foi real.

    Fruit engloba as boas obras que acompanham a salvação (Mt 3:8), incluindo tanto as atitudes (5 Gal: 22-23.) e ações (Cl 1:10; Fp 1:11.). Atitude fruta produz ação fruto, e para tentar gerar uma ação fruto além do que resulta em legalismo, como o que o Senhor condenou os escribas e fariseus. Como ambos Mateus (13:
    23) e Marcos (04:
    20) As contas revelam, há vários graus de fecundidade.Todos os crentes, no entanto, vai ter alguma fruta genuíno (Ef 2:10.); fruitlessness é uma marca de falsa, a fé não-poupança (Jo 15:2.).

    Uma boa compreensão dessa parábola magistral deve ter uma profunda influência sobre a forma como a igreja faz evangelismo. Jesus ensinou que a variável não é o método ou a habilidade de o apresentar o evangelho, ou o próprio-as coisas que são frequentemente o foco da metodologia evangelística contemporânea mensagem. A variável é o coração. Mais especificamente, não é a natureza do coração; em analogia do Senhor todos os quatro tipos de solo são compostas da mesma terra. O fator determinante na forma como as pessoas respondem ao evangelho é as influências que prevalecem em cima e dominar seus corações.

    Conviction, que prepara o coração para receber o evangelho, é a obra do Espírito Santo (Jo 16:8)., Uma vez que" a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo "(v. 17).

    Os crentes devem apresentar a mensagem cheia de salvação e não apenas se concentrar em suas bênçãos. Antes as pessoas podem experimentar essas bênçãos que devem vir a enfrentar a realidade de que eles são pecadores, enfrentando a ira de Deus e juízo eterno. Eles devem reconhecer que a sua única esperança reside na salvação que Ele tem proporcionado através da morte sacrificial de Seu Filho. Por isso os cristãos têm de explicar o pecado para o perdido antes de apresentar oferta graciosa de Deus de perdão. Como o pastor e teólogo puritano João Owen observou, aqueles que teriam suas almas justificados pela graça deve ter seus pecados julgados pela lei ( o perdão dos pecados [Reprint; Grand Rapids: Baker 1977], 60). Só então o solo duro será lavrada, a rocha da cama quebrada, e as ervas daninhas removido, preparando o solo bom para produzir o fruto da salvação.

    50. Tenha cuidado como você Ouvir (Lucas 8:16-21)

    "Agora ninguém depois de acender uma lâmpada de cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz. Pois nada está oculto que não se tornará evidente, nem escondida que não será conhecido e vir à luz. Portanto, tome cuidado que você ouve; por que tem, dar-lhe mais será dado; e quem não tem, até o que ele pensa que tem lhe será tirado. "E sua mãe e seus irmãos vieram a Ele, e eles foram incapazes de chegar a ele por causa da multidão. E foi relatado a Ele: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, querendo te ver." Ele, porém, respondendo, disse-lhes: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo." (8: 16-21)

    Ouvir é uma habilidade importante e muitas vezes negligenciada. Bons ouvintes são bons amigos e para fazer boa companhia. Eles fazem bons professores e conselheiros. Ouvintes pobres, por outro lado, quer apenas se ouvir falar, e mesmo quando eles parecem estar a ouvir muitas vezes eles só estão planejando o que vão dizer em seguida. Solomon descrito ouvintes pobres como aqueles que trazem loucura e vergonha para si mesmos, dando uma resposta sem totalmente ouvir a pergunta (Pv 18:13) .Eles enganar-se fora da melhor nos relacionamentos da vida.

    Mas ao ouvir outras pessoas tem valor temporal escuta de Deus tem significado eterno. A advertência de Cristo no versículo 18: "Cuide como você ouvir," é um tema constante nas Escrituras. O comando, "Ouvi a palavra do Senhor" aparece cerca de trinta vezes no Antigo Testamento (por exemplo, 2Rs 20:16; 50 Ps:. 7; Is 1:10; Is 28:14; 48:. Is 48:1; Jr 2:4). Em passagens como Sl 81:8, e Jr 11:4Jr 17:20Jr 42:15 Deus exortou o seu povo para ouvi-lo. Na transfiguração Deus ordenou: "Este é o meu Filho amado, escutai-O!" (Mc 9:7 Deus lamentou: "O meu povo não ouviu a minha voz, e Israel não obedeceu Me. Então eu os entregou a obstinação do seu coração, para andar em seus próprios dispositivos. Oh que o meu povo me ouviria, se Israel andasse nos meus caminhos! "Is 30:9 Deus indiciado-los como um "povo mau, que se recusam a ouvir as minhas palavras." "Esta tem sido a sua prática a partir de sua juventude:" Deus disse em Jr 22:21, "que você não obedeceu à minha voz "(conforme 07:26; 11:10; 17:23; 35:17; 36:31; 40: 3; Sl 106:1:. Sl 106:25; Is 28:12; Is 66:4, Lc 8:13, Lc 8:14, Lc 8:15); o que diferencia as pessoas é como eles reagem à verdade que ouvem.

    O tipo de pessoas são ouvintes revela sua condição espiritual. Muitos fazem uma resposta superficial ao Senhor Jesus Cristo, mas Ele um dia vai dizer-lhes: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mt 7:23; 25: 11-12.). Jesus disse que tais são os que ouvem as suas palavras, mas não conseguem agir sobre eles (Mt 7:26). Quando o dilúvio do julgamento divino vem, suas casas espirituais, falta um alicerce espiritual sólida, será varrido (v. 27). Por outro lado, aqueles que ouvem as palavras de Cristo e obedecê-las são os seus verdadeiros discípulos (v 24; conforme João 8:31-32., Jo 8:47; 10: 3-5., Jo 10:16, Jo 10:27; 1 Cor 2: 12— 16).

    Jesus desafiou aqueles que se identificaram como seus discípulos, que estavam reunidos em volta dele para ouvir a Sua explicação da parábola dos solos, para cuidar como eles escutam. Ele observou quatro maneiras pelas quais os verdadeiros ouvintes escutam a palavra: evangelisticamente autenticamente, frutífera e obedientemente.

    A VERDADEIRO OUVINTE ESCUTAS EVANGELISTICAMENTE

    "Agora ninguém depois de acender uma lâmpada de cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.(8:16)

    Esta parábola simples ou uma história, também usado por Jesus em Lc 11:33 e Mt 5:15, é auto-evidente e de fácil compreensão. O propósito de uma lâmpada é dar luz, assim ninguém acende uma candeia cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama . As lâmpadas de terracota utilizados em Israel tinham a forma de um disco, com um bico e uma alça, e óleo usado e um pavio para fornecer luz. Para acender uma lâmpada e, em seguida, colocá-lo debaixo de uma cama ou recipiente seria inútil, uma vez que isso iria extinguir a lâmpada. Em vez disso, as lâmpadas necessárias para ser colocado em um candelabro ou uma prateleira de parede para que os que entram vejam a luz .

    Enquanto a luz nas Escrituras é muitas vezes uma metáfora para a santidade (Mt 5:1), pois a verdade (Sl 36:9, Sl 119:130, Sl 119:6:23 Prov; At 26:23). Paulo agradeceu os cristãos romanos, porque sua "fé [foi] sendo proclamado por todo o mundo" (Rm 1:8). O apóstolo elogiou os tessalonicenses porque "a palavra do Senhor [tinha] soou adiante de [os], não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares [sua] fé em Deus [tinha] saiu" (1Ts 1:8). Resultados de conversão verdade em um desejo de contar a história do evangelho. Autênticos discípulos de corresponder à verdade evangelisticamente; ou seja, eles não só levá-lo, mas eles também dão-lo. Falta de zelo para compartilhar a verdade pode revelar que o trabalho de salvação de Deus não foi operada no coração.

    Jesus também pode ter tido uma outra questão em mente quando deu essa analogia. Em Lc 8:10 Ele disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas para o resto é por meio de parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não pode entender. "Como observado na discussão de que o verso no capítulo anterior deste volume, que foi um ato de julgamento da parte de Jesus. Aqueles que rejeitaram a verdade teria escondido deles. Os discípulos podem ter pensado que eles estavam a prestar os mesmos julgamentos e decidir por si mesmos que apresentar a verdade para.

    Mas não é o lugar dos crentes para fazer tal determinação; só Deus sabe verdadeira condição espiritual de uma pessoa. Os cristãos são responsáveis ​​por obedecer a Grande Comissão e "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28:19; conforme At 1:8). O que ele havia explicado a eles em segredo, eles foram para proclamar publicamente (conforme Mt 10:27).

    A VERDADEIRO OUVINTE ESCUTAS AUTHENTICALLY

    Pois nada está oculto que não se tornará evidente, nem escondida que não será conhecido e vir à luz. (08:17)

    Embora os comentaristas oferecem várias interpretações desta declaração, parece razoável para compreendê-lo como falar de autenticidade; o que uma pessoa é por dentro. Porque não há nada oculto que não vai se tornar evidente , ou, dito de outra forma, não há nada secreto que não será conhecido e vir à luz , a verdadeira condição do coração será finalmente revelado. De um modo geral, o tempo e verdade caminham lado a lado. Dado tempo suficiente a verdade vem à tona para os homens para ver. É, claro, nunca escondido de Deus.

    Este princípio é repetido por toda a Escritura. Jesus deu-lhe novamente em Mt 10:26. No Antigo Testamento, Davi escreveu que "o Deus justo tenta os corações e mentes" (Sl 7:9). No Novo Testamento, Paulo falou de um "dia em que, segundo o meu evangelho, Deus julgará os segredos dos homens através de Jesus Cristo" (Rm 2:16), e observou que, quando "o Senhor vem [Ele] não só trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens "(1Co 4:5; conforme Sl 44:21; Jr 11:20; Jr 17:10; Jo 2:1 ; He 4:13)..

    As palavras de Jesus são, evidentemente, uma advertência contra a hipocrisia, como um exame da declaração paralela em Lucas 12:1-2 sugere. No versículo 1 do Senhor "começou a dizer aos seus discípulos antes de tudo, 'Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia." Ele advertiu Seus ouvintes para evitar imitar os fariseus, que "dizem coisas e não fazê-las" (Mt 23:3); que construir suas casas espirituais sobre a areia (Mt 7:26-27.).

    Toda essa hipocrisia acabará por ser desmascarado, porque "nada há encoberto que não venha a ser revelado, e oculto que não venha ser conhecido" (12: 2). Desde essa frase no contexto do capítulo 12 refere-se claramente a expor a hipocrisia, que provavelmente tem que mesmo significado na presente passagem. À luz do juízo vindouro, Jesus chamou para o auto-exame, por parte daqueles que afirmam ser seus discípulos.

    A VERDADEIRO OUVINTE ESCUTAS FRUTUOSAMENTE

    Portanto, tome cuidado que você ouve; por que tem, dar-lhe mais será dado; e quem não tem, até o que ele pensa que tem lhe será tirado dele. "(8:18)

    Como mencionado acima, a exortação de Jesus para cuidar como você ouvir é o tema desta seção inteira. Especificamente, Ele alertou que as pessoas devem estar cientes de que as consequências são graves. Positivamente, quem é um verdadeiro discípulo e tem a vida eterna, a ele mais será dado . A boa terra é marcada por diferentes níveis de produtividade, mas, invariavelmente, produz o fruto da salvação; como Jesus disse aos apóstolos reunidos no cenáculo, "Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos" (Jo 15:8; conforme Ef 1:3-8; 2:.. 7-10; Fp 1:11) marca verdadeiros discípulos do Senhor Jesus Cristo.

    Mas a promessa de Cristo de bênção para o verdadeiro discípulos é equilibrado por Sua advertência a falsos discípulos que quem não tem, até o que ele pensa que tem lhe será tirado dele . No final, os falsos discípulos perder tudo. Todas as suas obras de justiça própria que tinha contado com a trazer-lhes a salvação vai passar a ser nada além de lixo (Fp 3:8). Tal como o ímpio, preguiçoso, escravo infiel da parábola dos talentos (Mt 25:1;. Jo 2:12; At 1:14). Ao contrário do que o dogma católico romano da virgindade perpétua de Maria, estes são meio-irmãos de Jesus, os filhos biológicos de José e Maria. A crença de que Maria permaneceu virgem após dar à luz Jesus é estranho ao Novo Testamento e a era apostólica, sua primeira aparição na literatura apócrifa do segundo século. Para evitar a implicação óbvia dos textos que falam de Jesus irmãos (e irmãs;. Mt 13:56), os católicos têm argumentado que estes eram filhos de José de um casamento anterior e, portanto, Jesus irmãos. Não há evidências, no entanto, de um tal casamento. Além disso, se esse fosse o caso um desses irmãos mais velhos teria sido o herdeiro de José e, portanto, o legítimo rei de Israel, e não Jesus (Alfred Plummer, A Crítica e Exegetical no Evangelho Segundo São Lucas , O International Critical Commentary [ Edinburgh: T. & T. Clark, 1922], 224).Toda a evidência histórica aponta para tanto José e Maria serem jovens adolescentes quando eles se casaram, fazendo um casamento e família absurdo anterior.

    Outros argumentaram que estes eram primos de Jesus, e não seus irmãos. Mas adelphos ("irmão") nunca é usada no Novo Testamento, no sentido de "primo!" De fato, os escritores do Novo Testamento tinham uma palavra disponível que significa especificamente "primo" ( anepsios ), e quando Paulo referido primo de Barnabé Marcos ele usou essa palavra (Cl 4:10). Outra evidência de que estes eram irmãos reais de Jesus vem do Salmo 69. Neste salmo messiânico Messias diz no versículo 8: "Tornei-me afastado de meus irmãos e um estrangeiro para os filhos de minha mãe." Aqui "irmãos" não pode significar "primos, "ou" irmãos passo ", uma vez que o termo se refere a filhos da mãe do Messias.

    A clara implicação de tais passagens como Mt 1:18 ("antes de se ajuntarem"), 25 ("manteve virgem até que ela deu à luz um filho") e Lc 2:7). Seu pedido para falar com Jesus (Mt 12:46) foi aprovada no meio da multidão (v. 47) e foi relatado a Ele: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, querendo te ver." Marcos 03:20 —21 revela que eles estavam preocupados com os enormes multidões que seguiam Jesus por toda parte, e com medo da crescente hostilidade dos líderes religiosos judeus. Tendo erroneamente concluíram que Jesus tinha tomado a licença de seus sentidos (Mc 3:21), Maria e seus irmãos tinham vindo para resgatá-lo. Que José não aparecer aqui ou em qualquer lugar do Novo Testamento, após o incidente no templo (Lucas 2:41-50) sugere que ele estava morto por esta altura. Jesus atribuindo Maria aos cuidados do apóstolo João na cruz (Jo 19:27) confirma ainda que José estava morto.

    Os irmãos do Senhor não acreditava nele (Jo 7:5), mas Maria compreendeu quem Ele era, desde o início. Ela sabia que ele tinha vindo para "salvar o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21), e reconheceu a sua própria necessidade de um Salvador (Lc 1:47). Ela confessou que não era nem pecado nem co-redentora com Jesus.

    Cuidados de Jesus por Maria e vontade de resgatar seus irmãos indica que Ele não era indiferente em relação a eles. No entanto Sua resposta, "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo", parece à primeira vista sugerir o contrário. Mas esse não é o caso. Ponto de Cristo é que as relações a ele não são definidos em termos humanos por laços físicos ou familiares. Enquanto Jesus não ficou indiferente à sua família, nem foi Ele subserviente a eles. Aqueles que têm um relacionamento com ele são os que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo . O Senhor fez esse ponto novamente mais tarde no evangelho de Lucas. Buscando honrar Maria "uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe:" Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram "(Lc 11:27). Mas as relações humanas não são o problema, como sua resposta "Pelo contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo" (28 v.) Indica. (Mt 7:24) Somente aqueles que são "cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem" (Jc 1:22), que ouvem suas palavras e agir sobre eles, que continuam em Sua Palavra (Jo 8:31, Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 15:10) têm uma relação espiritual com o Senhor Jesus Cristo.

    A imagem dessas pessoas que receberam nesta passagem é clara. Eles são verdadeiros ouvintes da palavra, que a ouvem evangelisticamente, autenticamente, frutífera e obedientemente. O desafio Jesus emitido naquele dia na costa do Mar da Galiléia é o mesmo que ele faz para todos: ". Tome cuidado como você ouvir"

    51. A paz na tempestade (Lucas 8:22-25)

    Agora em um daqueles dias que Jesus e seus discípulos entrou num barco, e ele disse-lhes: "Passemos para o outro lado do lago." Então eles lançaram para fora. Mas, como eles estavam navegando ao longo Ele adormeceu; e um vendaval feroz do vento desceu sobre o lago, e começaram a ser inundado e estar em perigo. Eles chegaram a Jesus e acordou-o, dizendo: "Mestre, Mestre, estamos perecendo!" E Ele se levantou e repreendeu o vento e as ondas de afluência, e eles pararam, e tornou-se calmo. E Ele lhes disse: "Onde está a vossa fé?" Eles estavam com medo e maravilhados, diziam uns aos outros: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" (08:22 —25)

    Deus tem um plano para resgatar os dois seu povo e sua planeta. Esse plano começou a se desdobrar imediatamente após a queda, quando Deus prometeu que um redentor viria que destruiria Satanás (Gn 3:15; conforme 1Jo 3:81Jo 3:8). Ele voltará em glória e majestade para destruir os ímpios (Ap 19:11-16), e governar a terra (Ap 11:15; Ap 20:4). Ele irá restaurar a paz, a justiça, a verdade, a justiça e alegria para o planeta renovado.

    Obviamente, para reverter a maldição sobre ambos humanidade caída e da terra exigirá imenso, incompreensível, poder inconcebível. No reino de Satanás e suas hostes demoníacas estará vinculado (Ap 20:1-3) e os santos reinarão com Cristo (.. Vv 4-6; Dn 7:18, Dn 7:27; 1Co 6:21Co 6:2.), E paz (Is 2:4.; Mq 4:3; Is 33:24; 35: 5-6.).

    Até a natureza vai mudar. Os inimigos naturais vão viver juntos em paz; "O lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito, o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino vai levá-los .... A criança de enfermagem vai jogar pelo buraco da cobra, ea criança desmamada colocará a mão na cova do basilisco "(Is 11:6). Os animais carnívoros comerá palha como bois (Is 11:7; Joel 2:21-27.), Mesmo no que é hoje deserto estéril (Is 35:1-2; 35: 6-7.). Em suma, o paraíso perdido se tornará paraíso recuperado.

    A potência necessária para redimir os pecadores perdidos e restaurar a terra maldita é além da capacidade humana ou compreensão; ele pertence somente a Deus. No Sl 62:11 Davi disse: "o poder pertence a Deus." Jó expressou essa mesma verdade poeticamente quando exclamou: "O trovão do seu poder, quem o poderá entender?" (26:14 NVI; conforme 36:22). Sl 79:11 e Na 1:3 e 68: 32-35 descrevê-lo. Tão clara é a prova do poder de Deus que ele deixa os pecadores impenitentes sem desculpa para sua rejeição de Deus (Rm 1:20).O poder de Deus é revelado em Seu governo soberano sobre todas as coisas (Sl 66:7) dentre os mortos, salvar os pecadores perdidos (Rm 1:16), resgatando os justos (Ne 1:10; Sl 106:1:... Sl 106:8), e destruir os ímpios (Rm 9:22)..

    A própria criação revela grande poder de Deus (Jr 10:12). A Terra é 25 mil milhas de circunferência, oito mil milhas de diâmetro e pesa cerca de seis sextilhões de toneladas. Ele gira sobre seu eixo em cerca de mil quilômetros por hora, e viaja em seus cerca de cento e cinqüenta milhões milhas órbita ao redor do Sol a cerca de mil quilômetros por minuto. O próprio sol faz uma vasta órbita ao redor do centro da Via Láctea.

    Na outra extremidade do espectro de tamanho, uma colher de chá cheia de água contém triliões de átomos, enquanto que o material em um átomo representa apenas cerca de 1000000000000 do seu volume.Se o espaço vazio foram para ser espremido para fora de um corpo humano, que seria reduzido em tamanho a uma pequena fracção de um centímetro cúbico. A partir da vastidão do espaço para o infinitamente pequeno reino do átomo, Deus sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (He 1:3.). Em seu batismo, o Pai afirmou que Jesus era o Seu Filho amado (3: 21-22). A conta de Sua tentação revelou Sua autoridade absoluta sobre Satanás (4: 1-13), e Ele também exerceu essa mesma autoridade sobre os demônios (4: 33-35, 41).Jesus também demonstrou poder sobre a doença (4:40; 5:15, 17; 6: 17-19; 7: 1-10) e morte (7: 11-15). Seu poder sobrenatural sobre a doença, a morte, Satanás, os demônios e as forças da natureza mostra que somente Ele tem o poder de reverter a maldição e inaugurar o reino. Esse poder impressionado e aterrorizava os que testemunharam-lo em ação, como eles perceberam que eles eram pecadores na presença do Santo Deus (5: 8; 8:25, 37, 47, 56).

    O Senhor Jesus Cristo tinha mostrado seu poder sobre o reino natural em um incidente anterior registrado por Lucas (5: 4-9). Neste muito mais dramática demonstração de que o poder, Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia. A história pode ser dividida em três partes: a calma antes da tempestade, a calma durante a tempestade, e a calma após a tempestade. O epílogo, relacionando terror dos discípulos para o visor do poder divino que tinham testemunhado, poderia ser intitulado a tempestade após a calma.

    A CALMA ANTES DA TEMPESTADE

    Agora em um daqueles dias que Jesus e seus discípulos entrou num barco, e ele disse-lhes: "Passemos para o outro lado do lago." Então eles lançaram para fora. Mas, como eles estavam navegando ao longo Ele adormeceu; (8: 22-23)

    Nota de Lucas de que o evento que estava prestes a se relacionar ocorreu em um daqueles dias indica que sua cronologia é propositAdãoente vago e indefinido. Como observado no capítulo anterior deste volume, ele não estava seguindo uma seqüência de tempo estrito nesta seção do seu evangelho, mas estava arrumando seu material tematicamente. O relato de Marcos revela que este incidente ocorreu na noite do mesmo dia em que Jesus ensinou várias parábolas, incluindo a dos solos (Mc 4:35). O mais provável depois de comer uma refeição na cidade vizinha de Cafarnaum (conforme Mt 8:5], que, aparentemente, ainda tinha seus barcos [conforme Jo 21:3).

    Buscando escapar das sempre presentes multidões para um tempo de descanso, Jesus disse a seus discípulos: "Passemos para o outro lado do lago." Deixando a vizinhança de Cafarnaum, na ponta noroeste do Mar da Galiléia, eles dirigiu-se para a região conhecida como Gerasa, na costa oriental. Há Jesus tinha um compromisso divino com um maníaco possuído por um demônio, a quem Ele curaria (8: 26-39).

    Conhecido hoje como Yam Kinneret e variAdãoente chamado nas Escrituras o lago de Genesaré (Lc 5:1; Js 13:27..) Ou Quinerote (Js 12:3) Jesus e os discípulos lançados para fora para o lago. Como eles estavam navegando ao longo de Jesus, exausto de um longo dia de multidões e pregação, adormeceu .Marcos acrescenta o detalhe de que o Senhor estava dormindo na popa do barco, com a cabeça apoiada em uma almofada (Mc 4:38). Além de ser plenamente Deus, Jesus era plenamente humano, portanto, sujeitas a fome (Mt 4:2), sede (Jo 4:7) e fadiga (conforme Jo 4:6 diz que "muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando com ele." Quando um candidato a discípulo lhe disse: "Eu te seguirei, Senhor; mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa "(Lc 9:61) Jesus respondeu:" Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus "(v. 62 ). Junto com um homem que professa vontade de seguir Jesus onde quer que fosse (v. 57) e aquele que, quando desafiados a seguir o Senhor escolheu, em vez de esperar por sua herança (v. 59), este homem escolheu coisas terrenas ao longo de um completo, poupando compromisso com o Senhor Jesus Cristo.

    As pessoas ilustradas pelos solos rochosos e espinhosos na parábola dos solos também eram professos discípulos de Cristo que receberam a sua palavra, mas nunca foram verdadeiramente resgatados (ver a exposição de 8: 4-15 no capítulo 20 deste volume). Autênticos discípulos irá se manifestar não só o arrependimento, confissão e obediência, mas também perseverança. Jesus estava prestes a colocar em uma tela de seu poder divino projetado para mover aqueles que testemunharam a fé genuína nEle. (Para uma discussão mais aprofundada do significado do termo "discípulo" veja o capítulo 21 do meu livro O Evangelho Segundo Jesus [edição revista e ampliada; Grand Rapids: Zondervan, 1994].)

    A CALMA DURANTE A TEMPESTADE

    e um vendaval feroz do vento desceu sobre o lago, e começaram a ser inundado e estar em perigo. Eles chegaram a Jesus e acordou-o, dizendo: (8: 23b-
    - 24a) "Mestre, Mestre, estamos perecendo!"

    De repente, a tranquilidade do lago foi quebrado como um vendaval feroz do vento desceu sobre ele. Lailaps (vendaval feroz) descreve uma tempestade poderosa, potencialmente um com ventos com força de furacão. Katabainō (descendente) é a raiz do termo "katabatic meteorológica, ", que refere-se a ventos criados por ar que flui downhill. O termo descreve com precisão os ventos produtoras de tempestade que mergulham para baixo as alturas circundantes à greve do Mar da Galiléia de baixa altitude, como mencionado acima. Marcos acrescentou o adjetivo megas ("grande") ao substantivo lailaps(Mc 4:37 ESV), enquanto Mateus descreveu a tempestade como literalmente "um grande tremor [ seismos , a partir do qual a palavra Inglês "sismologia" deriva] sobre o mar " (Mt 8:24).

    Claramente, esta não era uma tempestade comum, mas tão grave a ponto de ser uma ameaça à vida. As ondas maciças agitado pelos ventos poderosos estavam quebrando sobre o barco (Mc 4:37) e cobrindo-o (Mt 8:24). Como resultado, o barco estava enchendo de água (Mc 4:37) até o ponto que ele começou a ser inundada , colocando os discípulos em grave perigo . Apesar da tempestade, com seus ventos uivantes e ondas altas, Jesus ainda estava dormindo pacificamente o resto de completa exaustão e soberania confiante na popa (Mt 8:24;. Mc 4:38). Enquanto caos e pandemónio assola tudo sobre Ele, Ele permaneceu imperturbável na tempestade, calmamente dormindo.

    Os discípulos, por outro lado, estavam em pânico. Uma vez que muitos deles eram pescadores, usados ​​para o lago e seu clima traiçoeiro, eles entenderam o quão forte a tempestade seus barcos poderia suportar e sabia que a sua sobrevivência estava ameaçada por este. Desesperado e aterrorizado, temendo por suas vidas, eles chegaram a Jesus e acordou-o, dizendo: "Mestre, Mestre, estamos perecendo!" O relato de Mateus diz que chamou Jesus de "Senhor" (Mt 8:25), enquanto Marcos notas que o chamava de "Mestre" (Mc 4:38). Longe de ser contraditória, como alguns céticos imaginar, contas os autores dos Evangelhos 'refletir com precisão o caos e confusão que reinava naquela noite de tempestade. Este não era, a delegação ordenada organizado calmamente apresentar sua Pedido para Jesus, mas sim uma multidão em pânico diante da morte iminente. Assim, alguns gritou: "Senhor," alguns "Professor", e outros mestres . Os discípulos tinham testemunhado o poder do Senhor sobre a doença, os demônios, e da morte. Alguns deles tinham visto Seu poder de controlar o peixe no mar da Galiléia (Lucas 5:5-9). Mas ele podia controlar o enorme poder do vento e da água?

    Sem solução humano disponível, eles vieram para Aquele que tinha demonstrado o poder divino no passado. Talvez alguns dos discípulos lembraram-se o Salmo 65:5-7:

     

    Ó Deus da nossa salvação,
    Você que é a confiança de todos os confins da terra e do mar mais distante;
    Quem estabelece as montanhas por Sua força,
    Cingido com poder;
    Quem acalma o ruído dos mares,
    O ruído das suas ondas.

     

    ou o Sl 89:9:

     

    Os que descem ao mar em navios,
    Quem faz negócios em grandes águas;
    Eles viram as obras do Senhor,
    E as suas maravilhas no profundo.
    Pois ele falou e levantou-se um vento tempestuoso,
    Que levantou as ondas do mar.
    Eles levantaram-se para os céus, desceram às profundezas;
    A sua alma derreteu em sua miséria.
    Eles cambaleou e cambaleou como um homem embriagado,
    E se no final o tino.
    Então clamaram ao Senhor na sua angústia,
    E Tirou-os das suas angústias.
    Ele causou a tempestade a ser ainda,
    Para que as ondas do mar foram abafado.
    Em seguida, eles estavam contentes porque eles ficaram quietos,
    Então, Ele os guiou ao porto desejado.
    Dêem graças ao Senhor pela sua bondade,
    E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!

     

    Em seu momento de extrema necessidade, os discípulos apelou para Aquele que por si só poderia salvá-los.

    A CALMA APÓS A TEMPESTADE

    E Ele se levantou e repreendeu o vento e as ondas em alta, e eles pararam, e tornou-se calmo. E Ele lhes disse: "Onde está a vossa fé?" (8: 24b-25a)

    Despertado por apelos desesperados dos discípulos, Jesus se levantou e repreendeu o vento e as ondas de afluência . Suas palavras exatas de acordo com Mc 4:39 eram "Silêncio, ficar quieto." Instantaneamente obedecendo a voz do Criador, o vento e as ondas pararam, e tornou-se calma . Os céticos, determinado a negar os milagres a todo custo, têm apontado que tempestades no Mar da Galiléia, muitas vezes parar tão rapidamente quanto eles começam. Mas, enquanto o vento poderia ter morrido para baixo quase ao mesmo tempo, teria levado muito mais tempo para que as ondas diminuam.Quando Jesus comandou o vento e as ondas de parar, ambos fizeram tão instantaneamente, e tornou-se absolutamente calmo (ambos Mateus e Marcos usar o adjetivo megas ["grandes"] para descrever a calma vítreo).

    Tendo acalmou a tempestade, Jesus usou o incidente para ensinar seus discípulos chocados e atônitos a lição Ele queria que eles aprendem. Como eles se sentaram em seus barcos no agora perfeitamente ainda superfície do lago, Ele lhes disse: "Onde está a vossa fé?" (conforme 0:28; Mt 6:30; Mt 14:31; Mt 16:8). Mas ele já havia enfrentado perseguição e morte muitas vezes antes e foi entregue pelo Senhor (conforme 2 Cor. 11: 22-33).

    A lição para os discípulos era clara: eles estavam a confiar no Senhor, mesmo nas circunstâncias mais graves e ameaçadoras. Eles eram, como Pedro escreveria mais tarde, para lançar toda a sua ansiedade sobre Ele, sabendo que Ele se preocupava com eles (1Pe 5:7). Resumindo a lição que Jesus quer que todos os crentes a tomar a partir deste incidente, Davi Gooding escreve:

    Vivemos em um universo que é letalmente hostil à vida humana: só o milagre da criação e manutenção divina preserva nosso planeta e suas maravilhosas adaptações e disposições para a propagação da vida humana. Dentro da nossa própria terra vento, das ondas, raios, furacões, inundações, secas, avalanche, terremoto, fogo, calor, frio, germe, vírus, epidemia, todos de vez em quando ameaçar e destruir a vida.Cedo ou tarde um deles pode nos destruir. A história do acalmar da tempestade não é, claro, a intenção de nos dizer que Cristo nunca permitirá que qualquer crente a perecer por afogamento, ou por qualquer outro desastre natural. Muitos crentes têm até pereceram. Ele demonstrar que ele é o Senhor das forças físicas do universo, que, para ele nada acontece por acaso, e que nenhuma força em toda a criação pode destruir o seu plano para a nossa salvação eterna, ou separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (conforme Rom. 8: 38-39). ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 143)

    Às vezes, o Senhor vai trazer uma tempestade na vida dos crentes para correção; outras vezes para aumentar sua fé. Jonah acabou em uma tempestade por causa de sua desobediência, enquanto neste incidente obediência dos discípulos colocá-los para a tempestade. Em ambos os casos, Deus estava lá para entregá-los.

    EPÍLOGO: A TEMPESTADE APÓS A CALMA

    Eles estavam com medo e maravilhados, diziam uns aos outros: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" (8: 25b)

    Tendo testemunhado uma demonstração impressionante, sem paralelo do poder divino sobrenatural, os discípulos estavam compreensivelmente temeroso e espantado . A única coisa que encontraram mais aterrorizante do que a tempestade fora do seu barco estava tendo o criador e controlador da tempestade na mesma. O trauma de perceber que só Deus poderia fazer tal milagre fez com que eles dizem uns aos outros: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" (conforme 08:37, 47 , 56). A resposta óbvia e apenas a essa pergunta retórica é o que eles deram mais tarde, após Jesus acalmou outra tempestade no Mar da Galiléia: "Aqueles que estavam no barco o adoraram, dizendo:" Tu és o Filho de Deus! "(Mt 14:33). Até então eles tinham uma resposta firme à sua pergunta aqui.

    Em resposta ao milagre antes de Cristo sobre o lago, Pedro exclamou: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8); Job humildemente disse: "Eu já ouvi falar de você pela audição do ouvido; mas agora os meus olhos te vêem; portanto, eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza "(42:5-6); depois de encontrar o Cristo pré-encarnado na pessoa do Anjo do Senhor, o pai de Sansão "disse Manoá à sua mulher:" Nós certamente irá morrer, pois temos visto a Deus '"(Jz 13:22.); expostos a presença de Deus no Monte Sinai, os israelitas "tremeu e ficou à distância. Então eles disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos "(Ex 20:18-19.); dominado por uma visão de Deus no Seu templo celestial, Isaías gritou: "Ai de mim, porque estou arruinado! Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "(Is 6:5.); depois de ver o glorificado, exaltado Cristo, o apóstolo João "caí a seus pés como morto" (Ap 1:17).

    Esta breve vinheta da vida de Cristo revela-Lo em Sua glória divina como Aquele que controla todas as forças naturais do universo. Mas não só revelar Seu poder, mas também o Seu cuidado compassivo para aqueles que são Dele. Esta tempestade, como fazem todas as tempestades da vida para os crentes, serviu para aumentar a fé dos discípulos em Sua vontade e capacidade para entregá-los a partir de qualquer situação, não importa o quão desesperada que possa parecer. Tendo experimentado o cuidado gracioso de Deus para ele todo o seu ministério longo e difícil, o apóstolo Paulo podia dizer com confiança que sua vida chegou ao fim: "O Senhor me livrará de toda obra do mal, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém "(2Tm 4:18).

    52. O maníaco que se tornou um missionário (Lucas 8:26-39)

    Em seguida, eles navegaram para o país dos gerasenos, que está defronte da Galiléia. E quando Ele saiu para a terra, Ele foi encontrado por um homem da cidade, que estava possuído por demônios; e que não tinha colocado em toda a roupa por um longo tempo, e não estava morando em uma casa, mas nos sepulcros. Vendo Jesus, gritou e caiu diante dele, e disse em voz alta: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu imploro, não me atormentes. "Porque Ele ordenara ao espírito imundo que saísse do homem. Pois ele tinha apreendido muitas vezes; e ele foi amarrado com correntes e algemas e mantido sob guarda, e ainda assim ele iria quebrar as amarras e ser impelido pelo demônio para o deserto. E Jesus lhe perguntou: "Qual é seu nome?" E ele disse: "Legião"; para muitos demônios haviam entrado nele. Eles estavam implorando-lhe que não os mandasse para ir embora para o abismo. Agora havia uma manada de muitos porcos lá na montanha; e os demônios lhe implorou para que eles possam entrar no suína. E Ele lhes deu permissão. E os demônios saíram do homem e entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no lago e se afogou. Quando os pastores viram o que havia acontecido, fugiram e relatou-lo na cidade e no país. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido; e eles vieram a Jesus, e encontrou o homem de quem os demônios tinham saído, sentando-se aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele relatou-lhes como o homem que estava endemoninhado tinha sido curado. E todas as pessoas do país dos gerasenos e da zona circundante lhe pediu para sair-los, pois eles foram tomados de grande medo; e Ele entrou num barco e voltou. Mas o homem de quem os demônios tinham saído estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo; mas Ele o despediu, dizendo: "Volte para sua casa e descrever as grandes coisas que Deus fez por você." Então ele foi embora, proclamando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito. (8: 26-39)

    Um ditado atribuído a GK Chesterton, cujos escritos se desculparam foram fundamentais na conversão de CS Lewis ao cristianismo, é que quando as pessoas deixam de acreditar em Deus eles não acreditam em nada; eles acreditam em nada. Tendo rejeitado o único Deus verdadeiro, as pessoas hoje estão fascinados com transcendentes, realidades alternativas, ficção científica, as lendas da mitologia pagã, ou seres fictícios com poderes sobre-humanos.
    Em uma nota mais sinistro, muitos estão obcecados com o ocultismo. Bruxaria, sessões, tábuas Ouija, astrologia, espiritismo, Cartomancia, leitura da palma, videntes que supostamente prever o futuro, e até mesmo aberto adoração do diabo estão cada vez mais popular. O aumento de interesse em realidades alternativas, o paranormal, e ocultismo coincidiu com o declínio da influência do cristianismo bíblico na cultura ocidental, como Os Guinness observa:
    Primeiros caçadores no safari em África usado para construir seus fogos alta à noite, a fim de afastar os animais no mato. Mas, quando os fogos queimaram baixo nas primeiras horas da manhã, eles iriam ver tudo à sua volta os que se aproximam formas descritas de animais e um anel de cercar os olhos na escuridão. Quando o fogo estava alto eles estavam longe, mas quando o fogo foi baixa se aproximaram novamente.
    Como pudemos testemunhar a erosão e degradação da cultura cristã do Ocidente, por isso temos visto o vácuo preenchido por uma onda de idéias que teria sido impensável quando os fogos da cultura cristã eram altas. ( O Dust da Morte [Downers Grove, 111 .: Inter Varsity 1973], 277)

    As pessoas estão inevitavelmente atraídos para o poder e mistério que é um pouco além de sua compreensão. Mas a raça humana caída, compelido por demônios, nunca vai chegar a uma compreensão exata do reino sobrenatural. As pessoas por si só não pode ficar fora do continuum espaço-tempo e só pode fantasiar sobre isso, enquanto os demônios só irá adicionar suas decepções infernais para essas fantasias.A Bíblia é a única fonte de conhecimento exato sobre o reino sobrenatural, e é tola e fútil para buscar esse conhecimento em outro lugar:

    Quando eles dizem para você, "Consultar os médiuns e os adivinhos, que chilreiam e murmuram" não consultará um povo a seu Deus? Eles devem consultar os mortos em favor dos vivos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque eles não têm o amanhecer. (Isa. 8: 19-20)

    A Bíblia apresenta insights sobre o caráter, propósitos e plano de Deus. Ele revela Seu poder sobrenatural para criar e Seu propósito, eventualmente, para destruir o universo. Mas o evento sobrenatural primário nas Escrituras não é criação de Deus ou a destruição de tudo, como estupenda que isso seja. O evento sobrenatural central da Bíblia é a encarnação do Senhor Jesus Cristo, Deus em carne humana, o que perfeitamente revela Deus ao homem (Jo 1:18; Jo 14:9; He 1:3.) E para "destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8; Jo 12:31; Jo 16:11; Rm 16:20; Cl 2:15;. He 2:14) desencadeou uma explosão frenética de atividade demoníaca diferente de tudo o que veio antes. Deve-se notar, contudo, que os demônios não estavam atacando Jesus; Ele estava atacando. Há apenas um caso registrado de atividade demoníaca no Antigo Testamento (junto com algumas alusões aos demônios, por exemplo, Lv 17:7; 106 Ps:.. 37), Gênesis 6:1-4, onde endemoninhados coabitam com as mulheres (conforme II Pedro 2:4-5; Jd 1:6.). Mas tão grande era o seu terror na presença do Senhor Jesus Cristo que eles não poderiam ajudar a revelar-se. Mais cedo no relato de Lucas Jesus entrou numa sinagoga de Cafarnaum e um homem possuído por um demônio estava lá. Incapaz de controlar seu medo, o demônio deixou escapar: "Deixem-nos em paz! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! "(Lc 4:34). Paulo declarou que o Senhor Jesus é "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio [anjos]" (Ef 1:21).

    Como o Deus encarnado, Jesus Cristo mostrou o poder de derrotar Satanás que só Deus possui. Para as autoridades religiosas judaicas, que blasfema tentaram explicar esse poder, afirmando que ele estava em aliança com o diabo, Jesus respondeu:

    Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (Lucas 11:20-22)

    Como o Messias e Filho de Deus, Jesus derrotou Satanás e libertou seu povo da escravidão para ele (Ef. 2: 1-3; Cl 1:13; 1Jo 5:191Jo 5:19). O Senhor demonstrou seu poder sobre o diabo em todo o Seu ministério terreno. O incidente nesta passagem, apresentado por todos os três evangelistas sinóticos, é o encontro mais dramático e extrema entre Jesus e as forças do inferno registrado nos Evangelhos. Conta a história milagrosa de libertação de um maníaco atormentado por demônios, que se tornou um missionário mais improvável Como a conta se desenrola de Cristo, três forças são reveladas: o poder destrutivo dos demônios, o poder libertador de Jesus, eo poder condenatório do pecado.

    O PODER DESTRUTIVO DAS DEMONS

    Em seguida, eles navegaram para o país dos gerasenos, que está defronte da Galiléia. E quando Ele saiu para a terra, Ele foi encontrado por um homem da cidade, que estava possuído por demônios; e que não tinha colocado em toda a roupa por um longo tempo, e não estava morando em uma casa, mas nos sepulcros. Vendo Jesus, gritou e caiu diante dele, e disse em voz alta: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu imploro, não me atormentes "... Pois se havia apoderado dele muitas vezes.; e ele foi amarrado com correntes e algemas e mantido sob guarda, e ainda assim ele iria quebrar as amarras e ser impelido pelo demônio para o deserto. (8: 26-28, 29b)

    Esta demonstração impressionante do poder divino de Jesus segue imediatamente um outro milagre surpreendente. Como o Senhor e os discípulos navegou através da seção norte do Mar da Galiléia, uma enorme tempestade havia surgido. Temendo por suas vidas, os discípulos tinham despertado Jesus, que tinha acalmado instantaneamente o vento e as ondas (ver a exposição de 8: 22-25 no capítulo anterior deste volume). A poderosa tempestade tinha, sem dúvida, eles soprado fora do curso, e, como resultado, foi provavelmente o amanhecer no momento em que chegou à costa. Lucas (juntamente com Marcos [5: 1]) chama o seu destino o país dos gerasenos, que estava defronte da Galiléia , na costa oriental, enquanto Mateus se refere a ele como "o país dos gadarenos" (Mt 8:28).. Marcos e Lucas, evidentemente, a que se refere a uma pequena aldeia (Gerasa; Kersa moderna), perto da costa do Mar da Galiléia, enquanto Mateus referiu-se à maior cidade, Gadara, que deu seu nome à região (e pode ter sido o seu capital).

    Depois de Jesus e os discípulos saíram dos barcos para a terra , eles foram recebidos por a visão chocante de um homem da cidade, que estava possuído por demônios . Mateus notou que havia dois homens possuídos por demônios (Mt 8:28), enquanto Lucas e Marcos focada em aquele a quem Jesus entregou. O que aconteceu com o outro homem não é registrado (embora o uso dos "endemoninhados" plurais em Mt 8:33 sugere que ele também foi entregue). O endemoninhado homem no relato de Lucas foi, literalmente, um maníaco, apresentando sintomas extremos de comportamento selvagem e incontrolável.

    Como escrevi no primeiro volume desta comentário sobre Lucas, a Escritura usa quatro termos ou frases para descrever a possessão demoníaca:

    Primeiro, dezesseis vezes essas pessoas são disse ter um demônio ou espírito maligno (04:33; 07:33; [08:27]; 13 11:11-18 Matt;. Mc 3:22, Mc 3:30; Mc 9:17 ; Jo 7:20; Jo 8:48, Jo 8:49, Jo 8:52; Jo 10:20; At 8:7), indicando que um indivíduo possuído pelo demônio foi habitado, controlado e atormentado pelo demônio. As frases repetidas "entrou nele" ([08:30]), "expulso" (Mt 8:16;. Mt 9:33; 0:24, 28; Mc 1:34), "saiu" (Mt 8:32) também indicam que os demônios habitar suas vítimas. A possessão demoníaca é um fenômeno sobrenatural, não explicáveis ​​em termos psicológicos ou físicos (embora possa haver sintomas físicos associados; conforme [08:27]; Mt 9:32; Mt 12:22; 17: 14-15., Mc 1:26; Mc 5:5). Note-se também que em nenhuma ocasião, quando Jesus entregou um indivíduo de possessão demoníaca estava lá uma referência ao perdão dos pecados. Nem todos os que se arrependem entregue e acreditar. Os indivíduos possuídos por demônios a quem Jesus entregues não eram necessariamente mais perverso do que outros pecadores. A ênfase está no poder de Jesus sobre os demônios, e não sobre os indivíduos que estão sendo entregues. Mas, depois de Jesus e os apóstolos passaram da cena, a única maneira de ser entregue a partir de demônios é através da economia de fé no Senhor Jesus Cristo.

    A segunda frase traduz o verbo daimonizomai , que aparece treze vezes no Novo Testamento ([08:36]; Mt 4:24;. Mt 8:16, Mt 8:28, Mt 8:33; Mt 9:32; Mt 12:22; Mt 15:22; Mc 1:32; Mc 5:15, Mc 5:16, Mc 5:18; Jo 10:21), e é traduzido, "endemoninhados" ou ". demoniaics" Como a primeira frase, ele se refere a alguém residida e controlado por um demônio ou demônios para o ponto em que ele não consegue resistir com sucesso, para não os demônios gerais de influência têm na promoção da falsa doutrina (1Tm 4:1)., a imoralidade (1 Tm 4: 1— 3), e atitudes de ciúme, discórdia, e orgulho (13 59:3-16'>Tiago 3:13-16).

    Em terceiro lugar, a Bíblia fala de pessoas com um espírito "impuros" (Mc 1:23; Mc 5:2). Essas frases indicam também que os demônios habitar suas vítimas.

    Finalmente, At 5:16 fala daqueles "aflitos com espíritos imundos", enfatizando o tormento pessoas possuídas por demônios sofrer. ( Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 283)

    Como esses termos deixar claro e presente passagem demonstra, possessão demoníaca envolve demônios que residem suas vítimas e tomando o controle de suas mentes, corpos e vozes. Como o homem nesta história tornou-se possuído por demônios não se sabe, mas todos os incrédulos são parte do reino das trevas e, portanto, vulnerável de Satanás. Uma vez que este homem era um gentio, talvez sua religião idólatra, desde o ponto de entrada para os demônios para entrar nele.
    Ter controle apreendidos dele, os demônios obrigou o homem a se comportar de maneira bizarra. Primeiro, ele não tinha posto em toda a roupa por um longo tempo . Shame tem sido associada com a nudez desde a queda (Gn 3:7; Ap 16:15). A nudez é usado também no Antigo Testamento como uma metáfora para o pecado sexual (Lev. 18: 6-19; Lv 20:11, 17-21). Mas não só era um comportamento aberrante nudez, era também tormento físico para o homem, que foi exposto a todos os extremos do clima e outros perigos. Somando-se a natureza macabra de sua existência, ele não estava vivendo em uma casa, mas nos sepulcros . Ele era tão completamente sob o domínio dos demônios que ele estava mais em casa entre os mortos que os vivos. Além disso, ele era um perigo para si mesmo.Mc 5:5) em uma base contínua, como nota de Lucas de que os demônios lhe tinha apreendido muitas vezes indica. Ele era uma ameaça tão grande que as pessoas que viviam nas proximidades tinha feito tudo o que podiam para contê-lo e seu companheiro; ele foi amarrado com correntes e algemas e mantido sob guarda . E, no entanto, apesar de seus melhores esforços, uma e outra vez seu maníaco, a força demoníaca iria levá-lo a romper suas amarras e ser impelido pelo demônio para o deserto . O resultado final foi que "ninguém foi capaz de ligar-se mais dele, mesmo com uma cadeia ... e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo" (Marcos 5:3-4). O homem e seu parceiro continuou a ser um perigo constante para aquela região.

    Nesta manhã, em particular, os dois homens manchado algumas vítimas potenciais que vem em terra. De maneira típica, eles correram para baixo do morro em direção a eles, gritando e uivando como loucos. Mas, enquanto os dois homens não reconhecer o Senhor, os demônios que residem lhes fez. Vendo Jesus , o porta-voz do demônio gritou usando a voz do homem em pânico absoluto eo homem, expressando medo dos demônios, abruptamente caiu diante dele em uma postura de submissão. A última pessoa os demônios queria enfrentá-los era o Senhor, que é soberano sobre eles e já determinou o seu destino eterno.

    Consciente de que ele estava na presença de seu juiz divino, o demônio disse em voz alta: "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" (conforme 4,34). Pode parecer estranho para os demônios para dar testemunho afirmando verdadeira identidade de Jesus. Mas ao contrário de suas vítimas humanas, são todos muito conscientes de que Ele é realmente Deus-Filho, Senhor do céu e da terra em forma humana. Até mesmo Satanás, o líder dos demônios, foi forçado a reconhecer que Jesus é a segunda pessoa da Santíssima Trindade (Lc 4:3). Os demônios entender escatologia bíblica, e saber que o seu julgamento final não ter lugar a primeira vinda de Cristo. Portanto, ele insistiu com ele, eu imploro, não me atormentes antes do horário designado. Os demônios sabem seu destino final castigo eterno no lago de fogo (25:41 Matt;. Ap 20:10). Eles estão cientes de que tanto a sua liberdade e seu poder são restritas. Na presença de seu algoz, o demônio só poderia alegar que o tempo determinado de sua punição e seus companheiros "demônios ainda não tinha chegado.

    O PODER LIBERTADOR DE JESUS

    Pois Ele ordenara ao espírito imundo que saísse do homem .... E Jesus lhe perguntou: "Qual é seu nome?" E ele disse: "Legião"; para muitos demônios haviam entrado nele. Eles estavam implorando-lhe que não os mandasse para ir embora para o abismo. Agora havia uma manada de muitos porcos lá na montanha; e os demônios lhe implorou para que eles possam entrar no suína. E Ele lhes deu permissão. E os demônios saíram do homem e entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no lago e se afogou.Quando os pastores viram o que havia acontecido, fugiram e relatou-lo na cidade e no país. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido; e eles vieram a Jesus, e encontrou o homem de quem os demônios tinham saído, sentando-se aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo; e eles ficaram assustados. (8: 29a, 30-35)

    Em um relatório normalmente discreto do milagre surpreendente de Jesus sobre as forças do inferno, Lucas relata que o Senhor ordenara ao espírito imundo que saísse do homem . Jesus se dirigiu ao seu comando para o espírito imundo que estava atuando como porta-voz para todos os demônios. Que Jesus tinha o poder de ordenar os demônios para deixar este homem é uma marca de sua divindade, pois só Deus é mais poderoso do que os anjos. Os anjos são superiores aos seres humanos em inteligência, poder (2Pe 2:11), influência (Dn 10:13, Dn 10:20), a experiência, uma vez que são sem idade e viveram ao longo da história humana, e na natureza, uma vez que são espíritos que vivem fora do domínio da física.

    Dirigindo-se ao homem, mesmo que Ele sabia que o demônio iria responder, Jesus lhe perguntou: "Qual é seu nome?" Nenhum nome para o homem é dado, e em vez disso o porta-voz dos demônios, que tinham controle sobre a voz do homem, disse: "Legion." Essa foi uma designação apropriada, para muitos demônios haviam entrado nele. Legião não é um nome próprio, mas um termo que se refere a uma unidade de soldados romanos, o que poderia ter até seis mil homens. Essa pobre ignorante, alma atormentada foi habitado por milhares de demônios; uma vez que havia dois mil porcos no rebanho, não poderia ter sido que muitos demônios habitando no homem e seu companheiro.

    Os demônios em pânico estavam implorando Jesus não mandar-lhes que ir embora para o abismo . Os abussos (abismo) , ou abismo (Apocalipse 9:1-2) é um lugar onde alguns demônios estão atualmente presos. Alguns desses espíritos presos será lançado por um breve período durante a tribulação (Apocalipse 9:1-11); outros, aparentemente, aqueles que habita os homens que, em seguida, coabitam com as mulheres antes do dilúvio (Gênesis 6:1-4; conforme Jd 1:6.) —Mesmo, Se necessário, em animais.

    Após os demônios lhe implorou para que eles possam entrar no suína , Jesus lhes deu permissão . Aqui é mais uma confirmação do poder divino de Jesus sobre os demônios; não podiam fazer nada que Ele não permitiu que eles fizessem. Em uma cena incrível os demônios saíram do homem e entraram nos porcos; e do rebanho , agindo com o mesmo maníaco, frenesi auto-destrutivo que havia caracterizado o homem possuído por um demônio, correu para o banco despenhadeiro no lago e se afogou .

    Este desenvolvimento chocante oferecido vívida prova, inconfundível que os demônios haviam deixado o homem. Também demonstrou absoluta autoridade de Jesus sobre eles, uma vez que não tinha escolha, mas para fazê-lo. A sua destruição dos suínos também exibido propensão mal dos demônios para matar e destruir.
    Depois que se recuperaram do choque, os pastores que viram o que havia acontecido fugiu e relatou-lo na cidade e no país . Em resposta ao seu relatório animado, o povo saiu para ver o que tinha acontecido . Mateus observa que toda a cidade saiu (Mt 8:34) para investigar. Depois de ouvir o relato de testemunha ocular dos pastores, eles vieram à procura de Jesus .

    Alguns argumentaram que o povo estava chateado com a perda dos porcos, e foi ter com Jesus para responsabilizá-lo por suas mortes e perdas econômicas. Mas os donos dos porcos nunca são mencionados nos relatos evangélicos, nem são os porcos a questão. O foco é sobre a transformação sensacional do homem antes endemoninhados e acima de tudo em Jesus, que o transformou. Quando a multidão chegou, eles encontraram o homem de quem os demônios tinham saído, sentando-se aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo . Sua mudança radical foi completa, inegável, e inexplicável do ponto de vista humano. O homem estava vestido, não nu; sentado aos pés de Jesus, não vagando sem rumo; longe dos túmulos, o reino dos mortos, e na presença do Senhor da vida; tranqüila, não gritar; calma e pacífica, não fora de controle e mortal; consolados, não atormentado; em suma, manifestando-se dado por Deus sanidade, não insanidade de inspiração demoníaca. Esta é uma imagem magnífica de transformação salvação. Sem dúvida, Jesus tinha explicado o evangelho para ele, dizendo-lhe que ele tinha vindo para salvar os pecadores perdidos (Lc 19:10), e que o homem havia se arrependido e foi perdoado.

    Seria de esperar que o povo a alegrar-se com o homem sobre a sua libertação, ou, pelo menos, para ser aliviado de que ele já não representava qualquer ameaça, mas em vez disso eles ficaram assustados.Assustado traduz uma forma da palavra grega phobeō , que se refere ao medo ou terror extremo (o substantivo relacionados Phobos é a raiz da palavra Inglês "fobia"). Eles perceberam que eles eram pecadores na presença do santo Deus (conforme Lc 8:25).

    A CONDENATÓRIO POWER DA PECADO

    Aqueles que tinham visto ele relatou-lhes como o homem que estava endemoninhado tinha sido curado. E todas as pessoas do país dos gerasenos e da zona circundante lhe pediu para sair-los, pois eles foram tomados de grande medo; e Ele entrou num barco e voltou. Mas o homem de quem os demônios tinham saído estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo; mas Ele o despediu, dizendo: "Volte para sua casa e descrever as grandes coisas que Deus fez por você." Então ele foi embora, proclamando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito. (8: 36-39)

    Em contraste com o maníaco entregue, a resposta das pessoas sãs ilustra tragicamente poder do pecado sobre o perdido. Ele cega-los para a verdade e faz com que eles odeiam e rejeitar todas as provas disso.Eles obstinAdãoente se agarram a sua falsa ilusão de bem-estar, porque o amor de iniquidade domina-los. Jesus tinha realizado um milagre inegável que manifestou claramente seu poder absoluto sobre o reino sobrenatural e para libertar as pessoas das forças do inferno.
    Os pastores, como mencionado acima, que tinham visto Jesus expulsou os demônios para fora dele e entraram nos porcos, relatado para as pessoas como o homem que estava endemoninhado tinha sido feito bem (ou entregues). Eles ouviram a história completa em todos os seus detalhes. Alguns argumentam que os pecadores serão convencidos se virem um poderoso milagre suficiente, mas aqui está a prova de que isso não é necessariamente o caso. Diante deles havia evidência inegável do poder salvífico do Senhor Jesus Cristo. É difícil imaginar mais dramática prova, atraente do que seu casting milhares de demônios para fora dos dois maníacos. Mas tão poderoso era o domínio de pecado sobre eles que, em vez de acreditar em Jesus, todas as pessoas do país dos gerasenos e da zona circundante lhe pediu para sair deles . Seus corações eram como o solo na estrada hard-embalados na parábola dos semeadores (conforme cap. 20 deste volume), que a semente do evangelho não pode penetrar.

    Lucas reitera que a razão pela qual as pessoas queriam que Jesus era deixar que eles foram tomados de grande temor . Sabendo que eles estavam na presença de Deus, amando o seu pecado (Jo 3:19) e cegado por Satanás (2Co 4:4).

    Este notável história ensina várias verdades importantes. Em primeiro lugar, ela revela autoridade absoluta de Cristo sobre o reino demoníaco. É também ilustra a verdade de que a boa notícia do evangelho é para os gentios, assim como os judeus (conforme 12:18 Matt., 21). A passagem também demonstra que Deus alcança graciosamente para aqueles que O rejeitam. Por fim, a história do maníaco que tornou-se um missionário ilustra que é a responsabilidade de todos os cristãos para contar aos outros sobre como Jesus os livrou do poder do pecado (Mat. 28: 19-20).

    53. O poder compassivo de Jesus (Lucas 8:40-56)

    E como Jesus voltou, o povo o recebeu, pois tinham todos estavam esperando por Ele. E veio um homem chamado Jairo, que era funcionário da sinagoga; e ele caiu aos pés de Jesus, e começou a implorar para ir à sua casa; Porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Mas como ele passou, as multidões estavam pressionando contra ele. E uma mulher que tinha uma hemorragia há doze anos, e não podia ser curado por qualquer pessoa, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto, e imediatamente sua hemorragia parou. E Jesus disse: "Quem é a pessoa que me tocou?" E enquanto eles estavam todos negá-lo, Pedro disse: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em você". Mas Jesus disse: "Alguém me tocou, por Eu estava ciente de que havia saído poder de mim. "Quando a mulher viu que ela não tinha escapado à atenção, aproximou-se tremendo e prostrou-se diante dele, e declarou na presença de todas as pessoas a razão pela qual ela havia tocado, e como tinha sido curada imediatamente. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz ", enquanto ele ainda estava falando, alguém veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo:" Sua filha morreu.; não incomodes mais o Mestre mais "Mas Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhe:" Não tenha medo por mais tempo.; crê somente, e ela será curada. "Quando ele chegou à casa, Ele não permitiu que ninguém entrasse com ele, a não ser Pedro, João e Tiago, eo pai ea mãe da menina. Agora todos estavam chorando e se lamentando por ela; Mas ele disse: "Pára de chorar, pois ela não morreu, mas está dormindo." E eles começaram a rir dele, sabendo que ela tinha morrido. Ele, no entanto, tomou-a pela mão e chamou, dizendo: E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente "Criança, levanta-te!"; e Ele deu ordens para que algo seja dado a ela para comer. Seus pais ficaram maravilhados; mas Ele os instruiu para não contar a ninguém o que tinha acontecido. (8: 40-56)

    Desde a queda, a vida na terra amaldiçoada tem sido sujeito a doença, desastre e morte. A tragédia, tristeza, miséria e sofrimento são tecidas no tecido da existência humana. A morte é uma experiência universal, e toda a moderna tecnologia médica sofisticada pode fazer é adiar o inevitável. Devido a dada por Deus a capacidade do homem para o amor e os relacionamentos, doença e morte também produzem dor intensa e tristeza.

    Jesus entendeu o sofrimento associado com a doença e morte. Ele era, como Isaías predisse: "Um homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3;. Conforme v
    38) e "chorou" (v. 35). O Senhor, é claro, sabia que Ele estava prestes a ressuscitar Lázaro dentre os mortos. Mas Ele se entristeceu com o impacto universalmente devastador do pecado em um mundo caído.

    Mas, apesar de os efeitos ruinosos do pecado, ainda há esperança. Há Um vinda que tem o poder de reverter a maldição; para curar todas as doenças e restaurar o paraíso. Ele é o prometido pelos profetas do Antigo Testamento; o Messias, Salvador e Rei. Ele estabelecerá o reino milenar, um mundo Eden-like onde vãos longa vida será a norma (Is 65:20). Após o reino milenar, o presente a terra eo céu será destruída (2Pe 3:10), e que o Senhor vai criar um novo céu e uma nova terra a partir da qual a doença, morte, tristeza e sofrimento será banido para sempre (Rev. 21: 1-5; conforme Is 65:17; Is 66:22)..

    O Novo Testamento deixa inequivocamente claro que apenas uma pessoa pode fazer essas coisas, o Senhor Jesus Cristo. Todos os outros pretendentes são charlatões, falsificações e fraudes (conforme João 10:7-8).O Novo Testamento foi escrito para demonstrar que Jesus Cristo é o Messias, Senhor, e Salvador; a segunda pessoa da Trindade encarnada. Só Ele nasceu de uma virgem, viveu uma vida sem pecado, ressuscitou dentre os mortos, e demonstraram o poder absoluto sobre o mundo natural e do reino espiritual.

    Esta seção do evangelho de Lucas apresenta mais duas ilustrações do poder sobrenatural de Jesus sobre a doença e morte. É a história de um milagre, o aumento da filha de um chefe da sinagoga, colada em torno de outro milagre, a cura de uma mulher com uma hemorragia. Esta conta fornece insights sobre o aspecto pessoal do seu ministério; o que ele estava sentindo. Leva-nos até o fim dentro da natureza do Homem-Deus como a mente humana pode ir, revelando que o Senhor Jesus Cristo não só tinha o poder de curar, mas também o desejo compassivo para fazê-lo. No desenrolar da história, oito aspectos do ministério de Jesus para as pessoas tornam-se evidentes: Sua acessibilidade, disponibilidade, interruptibilidade, inesgotabilidade, fidelidade, perspectiva, poder e prioridade.

    SUA ACESSIBILIDADE

    E como Jesus voltou, o povo o recebeu, pois tinham todos estavam esperando por Ele. E veio um homem chamado Jairo, que era funcionário da sinagoga; e ele caiu aos pés de Jesus, e começou a implorar para ir à sua casa; Porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. (8: 40-42)

    Quando a história começa, Jesus tinha acabado retornou da região de Gadara, na costa oriental do Mar da Galiléia. O Senhor tinha ido lá buscar alívio dos sempre presentes uma multidão de pessoas que seguiam onde quer que fosse. Na viagem de Gadara, Jesus e os discípulos tinham sido pego em uma tempestade poderosa, que Ele milagrosamente acalmou (ver a exposição de 8: 22-25, no capítulo 22 do presente volume). Depois que eles chegaram, Jesus encontrou dois maníacos possuído pelo demônio e expulsou os demônios que eles infestadas para uma manada de porcos (ver a exposição de 8: 26-39 no capítulo anterior deste volume). Os habitantes aterrorizados da região, em seguida, pediu ao Senhor para sair, e ele entrou num barco e voltou através do Mar da Galiléia para a cidade familiar de Cafarnaum (8:37).

    Após a sua chegada, Jesus imediatamente foi engolida por uma grande multidão (Mc 5:21), que, em contraste com o povo de Gadara, congratulou-se com Ele, pois eles tinham todos estavam esperando por Ele . Muitos na multidão eram aleijados, cegos, surdos, e atormentado por várias outras doenças. Eles haviam sido ansiosamente aguardam a sua volta, na esperança de ser curado. Jesus era um herói para quem já está curado, e por alguma celebridade final. Eles foram atraídos pelos sinais miraculosos que Ele realizou e ainda esperava que ele iria usar o seu poder para libertá-los do jugo da ocupação romana.

    Diferentemente da maioria dos líderes religiosos em Israel, que evitaram as pessoas comuns, de modo a não serem contaminados por eles, Jesus se isolou apenas ocasionalmente para descansar, para dar mais conhecimento e instrução aos discípulos, ou para passar algum tempo sozinho em comunhão com o Pai. Além de tais ocasiões, todo o Seu ministério foi gasto em público, misturando-se diariamente com as pessoas na cidade e vila ruas, campos, ao longo da costa do Mar da Galiléia, e onde quer que eles se reuniram. Resumindo Seu ministério a Pilatos, Jesus disse: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; Eu sempre ensinei na sinagoga [cf. Mt 4:23] e no templo [cf. Jo 7:14, Jo 7:28], onde todos os judeus se reúnem; e eu falei nada em segredo "(Jo 18:20). Isso foi consistente com o propósito de sua vinda ao mundo para proclamar a mensagem do evangelho do arrependimento e do perdão (conforme Mc 1:38).

    Apesar de sua bem-vindo ansioso de Jesus, a multidão era inconstante. Alguns, facilmente levados pelos líderes religiosos de ódio, acabaria por gritar por Seu sangue e gritar, (Lc 23:21 "Crucifica-o ... o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!"; Mt 27:25. ). Outros eram buscadores de sinais (Lc 11:29), que logo se desiludiu com Jesus e abandoná-lo (Jo 6:66). Apenas alguns foram duradouros, verdadeiros seguidores de Deus (Mt 7:14; Mt 22:14; 13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24.).

    Entre aqueles que espera ansiosamente a Jesus para voltar e retomar o seu ministério de cura eram duas almas muito contrastantes. Um deles era um homem, a outra era uma mulher. Um deles era rico, outro pobre. Um deles era um líder respeitado da sociedade, o outro um pária rejeitada. Mas cada um tinha uma necessidade desesperada que só Jesus poderia atender.
    Lucas introduzido pela primeira vez um homem chamado Jairo , que era funcionário da sinagoga . O texto grego inclui a palavra idou ("ver", "contemplar", "olhar"), no qual se constata que a sua aparência era algo inesperado ou surpreendente. Como um funcionário da sinagoga era um líder respeitado, imerso no Velho Testamento, e dedicou-se à religião do Judaísmo. Ele foi um dos responsáveis ​​pela supervisão de todas as atividades na sinagoga, o ponto focal da vida religiosa judaica em sua cidade. Jairo era uma figura importante no estabelecimento religioso de Cafarnaum, que por sua vez foi conectado com o judaísmo nacional, que ocorreu principalmente nas mãos dos fariseus e escribas, que eram hostis a Jesus e procuravam matá-lo. Para um representante local dos próprios líderes que odiavam a cair aos pés de Jesus, e ... implorar para ir à sua casa era um desenvolvimento impressionante.

    Mas Jairo não veio como um representante da elite religiosa, mas como um pai aflito cuja única conforme [ 07:12; 09:38] filha, cerca de doze anos, estava morrendo ... (literalmente no ponto de morte [Mc 5:23]). Ele não estava mais preocupado com o que seus colegas líderes na sinagoga ou os escribas e fariseus pode pensar nele. Tudo o que importava para ele era que ele chegar a Jesus e trazê-lo para a sua filha antes que fosse tarde demais.

    Jesus tinha realizado muitos milagres em Cafarnaum (conforme 4: 38-40), um dos quais, o seu elenco um demônio de um homem na sinagoga (4: 33-35), Jairo, como um chefe da sinagoga, pode ter testemunhado.Palavra do Senhor está levantando um jovem dentre os mortos de Naim (7: 11-15), apenas cerca de 20 milhas de distância, tinha certamente atingiu Cafarnaum, tornando Jairo ciente do seu poder. Essas informações levaram a crer que Jesus poderia curar sua filha. Talvez, ao contrário do jovem rico (18: 18-23), ele chegou a Jesus humilhado pela realidade de sua própria indignidade, enquanto procurava desesperAdãoente de ajuda para sua filha. Ele deve ter ficado aliviado e grato a encontrar Jesus, como sempre, acessível.

    SUA DISPONIBILIDADE

    Mas, como Ele foi, (8: 42b)

    Jesus não era apenas acessível no meio da multidão, mas também estava disponível para os indivíduos. Tendo apelo desesperado ouviu de Jairo, Ele foi com ele. Apesar das exigências implacáveis ​​das multidões que constantemente rodeados Ele, o Senhor passou um tempo com os indivíduos. Os Evangelhos estão cheios de histórias de homens, mulheres e até crianças (13 40:19-14'>Mt 19:13-14.) A quem Jesus deu atenção pessoal. Como o Criador andava com as pessoas, Ele sentiu sua dor e teve compaixão delas; Ele era um edredom e carga portador. "Vinde a mim", ele disse, "todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.). Isaías profetizou dele ", como um pastor Ele vai cuidar de seu rebanho, em seu braço Ele recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; Ele gentilmente levar as ovelhas de enfermagem .... A cana trilhada, não a quebrará e um pavio que ainda fumega Ele não vai extinguir "(Is 40:11; Is 42:3; Mt 14:14; Mc 1:41; 8:. Mc 8:2; Lc 7:13).

    O coração de Jairo estava quebrando. Tudo o que ele tinha pensado em Jesus, ou o que os líderes religiosos podem pensar dele para ir a Ele, era de nenhum interesse para ele. Sua necessidade desesperada levou ao compassivo, disponível Salvador. Jesus respondeu a sua fé fraca e dor natural com uma poderosa demonstração tanto de Seu poder e Sua compaixão.

    SUA INTERRUPTIBILIDADE

    as multidões estavam pressionando contra ele. E uma mulher que tinha uma hemorragia há doze anos, e não podia ser curado por qualquer pessoa, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto, e imediatamente sua hemorragia parou. (8: 42c-44)

    Como Ele esforçou-se para ir com Jairo, o Senhor encontrou o seu caminho impedido por multidões que se aglomeravam contra Ele . A massa espessa de corpos estava imóvel, todos querendo desesperAdãoente a atenção de Jesus. Ansiedade e frustração de Jairo com a demora na obtenção de Jesus para a sua casa deve ter sido intenso. Cada momento que passa trouxe sua amada filha mais perto da morte. De repente, para desespero de Jairo, o lento progresso do Senhor no meio da multidão foi interrompido completamente por uma pessoa igualmente desesperado. Uma mulher que teve uma hemorragia há doze anos, e não podia ser curado por qualquer pessoa, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto . O atraso ela causada poderia e iria ser fatal para a filha de Jairo.

    Jesus estava acostumado a ser interrompido. Certa vez, quando Ele estava pregando um sermão, alguns homens rasgou o telhado acima Dele e baixou um paralítico em uma maca (Lucas 5:17-19). Em outra ocasião Ele foi interrompido quando "alguém na multidão disse-lhe: Mestre, diga a meu irmão que reparta a herança da família comigo '" (Lc 12:13). Apesar das exigências esmagadoras, Jesus nunca foi indiferente às pessoas necessitadas.

    Esta mulher tinha vivido com um problema de saúde grave, uma hemorragia, há doze anos -desde que a filha de Jairo estava vivo. Enquanto ele e sua família gostava de assistir sua filha crescer e olhou para a frente a seu futuro como uma esposa e mãe, essa mulher tinha sofrido 12 anos de miséria e sofrimento. Sua condição produzido efeitos físicos graves; sangramento contínuo, fadiga e falta de força a partir da perda de sangue, o medo de que a condição pode eventualmente ser fatal, e talvez dor constante. Mas os efeitos sociais foram ainda mais grave. De acordo com Levítico 15:19-27, uma mulher com um problema de sangramento como o dela era impuro, enquanto a condição persistiu. Isso significava que ela não poderia ir ao templo, ou assistir à sinagoga. Ninguém na sua família pudesse tocá-la ou qualquer coisa que ela tocada ou eles também se tornaria impuro. Ela era um pária, tanto na sociedade e na sua própria família.

    Sua situação era desesperadora, pois como todo mundo na época ela não poderia ser curado por qualquer pessoa . Cura da mulher era além do conhecimento médico limitado daquele dia. Todas as suas tentativas desesperadas de encontrar alívio só tinha aumentado o seu sofrimento; ela tinha, como Marcos registros ", sofreu muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado" (Mc 5:26). Antigas, tratamentos inúteis prescritos para mulheres com o seu estado estavam bizarro:

    Um remédio consistia em beber uma taça de vinho contendo um pó composto de borracha, alum e jardim açafrão. Outro tratamento consistiu de uma dose de cebolas cozidas em vinho persas administrado com a convocação, "Levanta-te fora de seu fluxo de sangue!" Outros médicos prescritos choque repentino, ou da execução das cinzas de um ovo de avestruz em um determinado tecido. (William L. Lane,Comentário ao Evangelho de Marcos , A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975]., 192 n 46)

    Seu dinheiro e espero que se foi, cortado de amigos e familiares, ela desesperAdãoente e ansiosamente a forçou caminho através da multidão para chegar a Jesus. Envergonhado e humilhado por sua condição perpetuamente imundo e procurando evitar a divulgação, vergonha e ressentimento do povo, ela veio por trás dele e tocou na orla do seu manto . Na lei do Antigo Testamento Deus tinha ordenado aos judeus: "Você deve fazer-se borlas nos quatro cantos da sua roupa com a qual você se cobrir" (Dt 22:12). Essas borlas, na orla de suas vestes, serviu como um lembrete de sua obrigação de obedecer aos mandamentos de Deus (Num. 15: 37-41). O verbo grego traduzido tocou sugere que a mulher não se limitou a tocar uma das borlas do Senhor, mas pegou uma e agarrou-o (o mesmo verbo é traduzida como "agarrados" em Jo 20:17). Mateus registra que ela mantinha "dizendo para si mesma:" Se eu somente tocar a sua roupa, eu vou ficar bem "(Mt 9:21). Depois de doze anos de sofrimento, Jesus era sua única esperança, para que ela literal e figurativamente se agarrou desesperAdãoente a Ele.

    Jesus honrou a sua fé, e como ela agarrou a borla do manto imediatamente sua hemorragia parou . Jesus curou muitas vezes aqueles que não tinham fé, mas nunca salvou quem faltava isso. Esta mulher, seu problema físico resolvido, estava a caminho para a salvação.

    SUA INESGOTABILIDADE

    E Jesus disse: "Quem é a pessoa que me tocou?" E enquanto eles estavam todos negá-lo, Pedro disse: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em você". Mas Jesus disse: "Alguém me tocou, por Eu estava ciente de que havia saído poder de mim. "Quando a mulher viu que ela não tinha escapado à atenção, aproximou-se tremendo e prostrou-se diante dele, e declarou na presença de todas as pessoas a razão pela qual ela havia tocado, e como tinha sido curada imediatamente. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz "(8: 45-48).

    Há uma profundidade inesgotável em que Jesus fez. Não contente com a restauração da mulher fisicamente, o Senhor restaurou sua socialmente, fazendo sua cura conhecida publicamente. Ele também restaurou-la espiritualmente a Deus.
    Depois que a mulher agarrou a borla do manto Jesus disse: "Quem é a pessoa que me tocou?" Obviamente, o Senhor onisciente não estava pedindo informações. Ele sabia que tinha tocado nele, e estava ligando para ela para revelar-se. E, enquanto eles estavam todos negá-lo, Pedro disse: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em você." Seguindo o exemplo de Pedro, o resto dos discípulos perguntaram incrédulo: "Você vê a multidão pressionando em você, e você diz: 'Quem me tocou?'" (Mc 5:31). A resposta do Senhor é uma das coisas mais profundas Ele nunca disse:"Alguém me tocou, pois eu estava ciente de que havia saído poder de mim." O poder de Deus não é uma força impessoal que flui d'Ele para as pessoas. Ele tinha plena consciência da sua acção.Ninguém nunca recebe o poder de Deus em sua vida, sem consciência aguda de sua parte.

    Percebendo que ela não conseguia esconder, quando a mulher viu que ela não tinha escapado à atenção, aproximou-se tremendo de medo reverencial e prostraram-se diante dEle em homenagem e adoração. Ela, então, declarou, na presença de todas as pessoas a razão pela qual ela havia tocado, e como ela foi imediatamente curada . Não contente apenas para restaurar-la fisicamente e socialmente, Jesus lhe disse: "Filha (a única vez nos Evangelhos que Jesus usou essa palavra para abordar uma mulher) a tua fé te salvou; vai em paz. " A frase fez-lhe bem traduz uma forma do verboSozo , que é a palavra do Novo Testamento comum para a salvação. Esta mesma frase no texto grego aparece em Lc 7:50, onde se refere claramente a salvação do pecado. Ele também é usado em Lc 17:19 para descrever um dos dez leprosos que voltaram a adorar Jesus. Enquanto todos os dez foram curados, só ele foi salvo. Além disso, chamando-a do Senhor filha indica que Ele recebeu-a como uma criança do seu reino (Jo 1:12). Ela foi restaurada, fisicamente, socialmente e espiritualmente através da graça e do poder pessoal do Senhor Jesus Cristo.

    SUA FIDELIDADE

    Enquanto ele ainda estava falando, alguém veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; não incomodes mais o Mestre mais "Mas Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhe:" Não tenha medo por mais tempo.; crê somente, e ela será curada "(8: 49-50).

    Enquanto Jesus ainda estava falando com a mulher, agora curado, Jairo recebeu a notícia de que ele tinha temido. Alguém veio de sua casa e lhe disse: "Sua filha morreu; não incomodes mais o Mestre mais. " O atraso tinha provado mortal, e pior medo de Jairo foi realizado. Enquanto Jesus estava ministrando a um pária humilde, o filho de um dos principais cidadãos de Cafarnaum tinha morrido. O mensageiro sem nome, evidentemente, não acreditam que Cristo poderia elevar a menina dos mortos. Por isso ele não via mais necessidade de manter Jesus de Seu ministério para os outros no meio da multidão. Didaskalon (Professor) foi um título de grande respeito. Era apropriado para Jesus desde o ensino, não realizando milagres, foi o foco principal de seu ministério (conforme Mc 1:38).

    Embora não Lucas não gravá-la, neste momento Jairo disse a Jesus: "Minha filha acaba de morrer; mas vem, impõe a tua mão sobre ela, e ela viverá "(Mt 9:18). Ao contrário do messenger duvidosa, Jairo acreditavam que Jesus tinha o poder de criar sua filha dos mortos como Ele tinha o jovem de Naim.

    Quando Jesus ouviu o relatório de Jairo da morte de sua filha Ele lhe respondeu: "Não tenha medo por mais tempo; crê somente, e ela será curada. " Jesus não estava fazendo fé de Jairo condição para ressuscitar sua filha, mas foi encorajador e tranquilizá-lo. Embora Jairo tinha fé de que Jesus poderia ressuscitar ela, sua fé foi misturado com medo (conforme Mc 9:24). O Senhor exortou-o a parar de ter medo e continuar acreditando na Sua promessa de que sua filha iria ser feito bem (conforme Mt 17:19-20.).

    SUA PERSPECTIVA

    Quando Ele veio para a casa, Ele não permitiu que ninguém entrasse com ele, a não ser Pedro, João e Tiago, eo pai ea mãe da menina. Agora todos estavam chorando e se lamentando por ela; Mas ele disse: "Pára de chorar, pois ela não morreu, mas está dormindo." E eles começaram a rir dele, sabendo que ela tinha morrido. (8: 51-53)

    Depois de um atraso significativo na obtenção de lá (tempo suficiente tinha decorrido para os enlutados se reuniram para o funeral e para ter começado), Jesus finalmente veio a de Jairo casa . Uma vez que os judeus não embalsamar, os enlutados teriam sido avisados ​​de que a menina estava morrendo. No momento em que o Senhor chegou, o funeral estava em pleno andamento. Em contraste com os funerais modernos, que são geralmente silencioso, sombrio, e calmo, um funeral judaico do primeiro século era uma cena de caos controlado por mal. As rezadeiras, tanto os amigos e familiares dos entes queridos, bem como as carpideiras contratadas tradicionais, seria alto gritando, chorando, e rasgando suas roupas. Outros estaria tocando música dissonante em flautas de alta-frequência. O resultado final foi uma cacofonia de confusão. Desde Jairo era um líder muito respeitado na comunidade, o funeral de sua filha teria sido ainda maior e mais alto do que a maioria.

    Tendo chegado à casa, Jesus não permitiu que ninguém entrasse com ele, a não ser Pedro, João e Tiago (aqui destacou do resto dos discípulos, pela primeira vez, pois muitas vezes seria no futuro), e o pai da menina e mãe . O resto dos discípulos ea multidão ficou fora. Uma vez dentro do Senhor testemunhou "uma comoção" (Mc 5:38), com "os tocadores de flauta ea multidão em desordem ruidosa" (Mt 9:23todos chorando e lamentando a menina morta. Ele terminou abruptamente o funeral comandando as carpideiras contratadas para "parar de chorar, pois ela não morreu, mas está dormindo". Espantado, eles começaram a rir dele, sabendo que ela tinha morrido . Mas o Senhor colocou os enlutados zombando out (Mc 5:40).

    Declaração de Jesus de que a menina tinha não morreu, mas foi adormecido trouxe uma nova perspectiva revolucionária para a morte. Por compará-la a dormir, Ele redefiniu a morte como temporária;assim, o sono é usada nas Escrituras como uma metáfora para o corpo na morte (João 11:11-14; At 13:36; 1Co 11:301Co 11:30; 15:. 1Co 15:6, 1Co 15:18, ​​1Co 15:20, 1Co 15:51; 1Ts 4:141Ts 4:14. —15; 1Ts 5:10; 2Pe 3:42Pe 3:4; Ap 6:9-11).

    SEU PODER

    Ele, no entanto, tomou-a pela mão e chamou, dizendo: E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente "Criança, levanta-te!"; e Ele deu ordens para que algo seja dado a ela para comer. (8: 54-55)

    Tendo entrado no quarto onde o corpo da criança lay (Mc 5:40), Jesus tomou-a pela mão e disse em voz alta , dizendo: "Filho, levanta-te!" Jairo pediu-lhe que pusesse a mão em seu e restaurar sua vida (Mt . 9:18), e que o Senhor fez de bom grado. Os Evangelhos foram escritos em grego, mas Marcos registra as palavras em aramaico reais pronunciadas por Cristo, "Talitha Kum" (5:41), o que significa: "Menina, levanta-te." Usando o poder pelo qual Ele criou tudo (João 1:1-3; Colossenses 1:15-16), Jesus ordenou a vida dentro dela.

    Preensão da Morte na menina foi quebrado, e seu espírito voltou . A vida voltou ao seu corpo, e não apenas qualquer vida, mas a sua vida, assim como foi o caso com o filho da viúva (7: 11-15), e, mais tarde, ser verdadeiro de Lázaro (João 11:43-44). Quando sua vida foi restaurada, ela se levantou imediatamente . Como todas as curas de Jesus, isso não foi uma cura progressiva; não houve reabilitação e nenhum período de recuperação. O Senhor falou e ela foi imediatamente e totalmente restaurado à vida.

    Depois que a criança levantou-se, Jesus deu ordens para que algo seja dado a ela para comer . Isto revela novamente Seu terno e compassivo cuidados. Ele também mostra que esta não era uma ilusão, mas uma verdadeira ressurreição (conforme Lucas 24:42-43). Seu espírito havia retornado ao seu corpo e ela havia retomado a viver uma vida normal, sustentada por alimentos.

    As ressurreições o Senhor realizados durante Seu ministério terreno demonstrou o poder Ele um dia vai usar para ressuscitar todas as pessoas. Em João 5:28-29 Jesus disse: "Está chegando a hora, em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz [de Cristo], e sairão; aqueles que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal, para uma ressurreição de julgamento "Os corpos dos crentes serão levantadas e reunidas com seus espíritos para viver para sempre no céu.; os corpos dos incrédulos vai se reunir com os seus espíritos para experimentar o castigo eterno no inferno.Os crentes não precisam temer a morte, porque eles colocaram sua fé n'Aquele que conquistou.

    SUA PRIORIDADE

    Seus pais ficaram maravilhados; mas Ele os instruiu para não contar a ninguém o que tinha acontecido. (08:56)

    Além de ser muito feliz que sua filha foi restaurado à vida, seus pais ficaram maravilhados. Amazed traduz uma forma do verbo existēmi , que literalmente significa "estar fora de si mesmo", e é traduzido "Ele perdeu Seus sentidos" em Mc 3:21. Significa que os pais da menina foram extremamente surpreso ao ponto de ser aterrorizado, como foram os discípulos (v. 25), o povo de Gadara (v. 37), e a mulher curada de uma hemorragia (v. 47) no início neste capítulo.

    Que o Senhor os instruiu a não dizer a ninguém o que tinha acontecido , não significa que Ele não queria que as pessoas saibam sobre o milagre. A notícia foi impossível manter segredo (conforme Mt 9:26), já que todo mundo iria ver a menina ressuscitada. Houve momentos em que Jesus não queria que a notícia de um milagre para se espalhar, porque as multidões resultantes de curiosos que impediria seu ministério (conforme Mc 1:40-45) ou procurar fazê-Lo rei à força (João 6:14-15), ou como um ato de julgamento, escondendo a verdade daqueles confirmou em sua rejeição de Deus (Lc 9:21). Como observado acima, a notícia se espalhar por si próprio. Os pais poderiam aproveitar a reunião com sua filha, e nos gloriamos na bondade, graça e misericórdia de Cristo para eles.

    Todas estas questões podem desempenhar um papel na restrição de silêncio Jesus colocar sobre eles, mas eles não são a principal razão. Nosso Senhor freqüentemente chamados para este tipo de silêncio (Mt 8:1; Mt 9:30; Mt 12:16; Mt 17:9, Mc 1:34, Mc 1:44; Mc 3:12; Mc 5:43; Mc 7:36; Mc 8:26; Mc 9:9; Lc 9:21). A verdadeira razão é dada em Marcos 8:30-31: "E Ele lhes advertiu que a ninguém contassem sobre Ele. E começou a ensinar-lhes que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria. "Ele não quer ser conhecido como um curandeiro ou milagre trabalhador, ou mesmo apenas como o Cristo, aqueles eram verdadeiras, mas incompleta. Quando Ele é proclamada, deve ser como o Salvador crucificado e ressuscitado. Não há evangelho de Jesus Cristo sem a cruz, em todo o seu significado e da ressurreição com tudo o que ela realizou. Paulo resumiu quando ele disse que só iria pregar "Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2 ).

    Esta conta de dois dos inúmeros milagres do Senhor Jesus Cristo realizados revela Seu pessoal preocupação, compassivo para ferir as pessoas. Para os oprimidos e sobrecarregados Ele oferece descanso (Mateus 11:28-30; para o conturbado Ele proporciona paz (Jo 14:27; Jo 16:33), e mais importante de tudo, para os escravizados pelo pecado, Ele oferece a salvação (Lucas. 4: 16-21; Lc 19:10) através da cruz e ressurreição de vir.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 1 até o 56

    Lucas 8

    No caminho — Luc. 8:1-3

    O semeador e a semente — Luc. 8:4-15 Leis para a vida — Luc. 8:16-18

    O verdadeiro parentesco — Luc. 8:19-21 Calma na tormenta — Luc. 8:22-25

    A derrota dos demônios — Luc. 8:26-40

    Cura de uma filha única — Luc. 8:41-42 y 49-56 Não estava perdida na multidão — Luc. 8:43-48

    NO CAMINHO

    Lucas 8:1-3

    O momento que esperávamos que viesse chegou. Jesus está no caminho. As sinagogas não estão abertas para ele, como anteriormente.

    Tinha começado, poderia dizer-se, na igreja, onde qualquer homem com uma mensagem de Deus podia esperar justificadamente encontrar um auditório atentou e receptivo. Em lugar de boas-vindas tinha encontrado

    oposição; em vez de ouvintes ansiosos tinha encontrado os escribas e fariseus esperando friamente apanhá-lo em suas próprias palavras e obra; de maneira que agora se dirigiu aos caminhos, a saía das colinas e as

    bordas do lago.

    1. Novamente estamos diante de um fato que já notamos. Esta passagem enumera um pequeno grupo de mulheres que o serviam com seus próprios recursos. Considerava-se como um ato piedoso sustentar a um rabino, e o fato de que os seguidores devotos de Jesus o ajudassem está diretamente de acordo com este costume e prática comum. Mas, como com os discípulos, ocorria o mesmo com estas mulheres, não podemos deixar de ver que se tratava de um grupo muito heterogêneo.

    Ali estava Maria Madalena, ou seja Maria da cidade da Magdala, da qual tinha expulso sete demônios. Esta tinha evidentemente, um passado

    escuro e terrível. Ali estava Joana. Esta era a mulher da Chuza o epítrope

    do Herodes. Um rei tinha muitos bens e propriedades; seu epítrope era o encarregado de cuidar seus interesses financeiros. No Império Romano,

    até nas províncias que eram governadas por procônsules escolhidos pelo senado, o imperador tinha seus epítropes para proteger seus interesses.

    Portanto não havia funcionário mais importante nem digno de confiança.

    É surpreendente encontrar a Maria Madalena com seu escuro passado e a Juana, uma dama da corte, em um mesmo grupo. Uma das qualidades supremas de Jesus é a de poder fazer que as pessoas mais

    diversas vivam juntas sem perder no mais mínimo sua personalidade ou suas qualidades.

    1. K. Chesterton escreve sobre o texto que diz que o leão deitará com o cordeiro: "Mas recordem que este texto se interpreta muito

    levianamente. Supõe-se constantemente que... quando o leão descansa ao lado do cordeiro, comporta-se como ele. Mas isto não é mais que uma anexação brutal e imperialista por parte do cordeiro. Simplesmente o cordeiro absorve o leão em vez de ser este o que come o cordeiro. O

    verdadeiro problema é o seguinte: Pode o leão descansar junto ao cordeiro e reter ainda sua real ferocidade? Este é o problema que a Igreja teve que enfrentar; este é o milagre que obteve."

    Não há nada que a igreja necessite mais que aprender a sujeitar em um jugo comum os distintos temperamentos e qualidades das pessoas. Se não termos êxito é nossa culpa, porque em Cristo pode fazer-se – e se

    tem feito.

    1. Nesta lista de mulheres temos um grupo cuja ajuda era prática. Sendo mulheres, na Palestina não estavam autorizadas a pregar, mas

    davam os dons que tinham.

    Havia um velho sapateiro que desejava ser pastor, mas nunca o caminho lhe fora aberto. Era amigo de um jovem estudante de teologia; e

    quando o nomeou para seu primeiro cargo o ancião lhe pediu um favor. Pediu-lhe que lhe permitisse fazer sempre os seus sapatos, enquanto vivesse, de maneira que pudesse sentir que o pregador estava calçando seus sapatos no púlpito ao qual ele nunca poderia subir. Nem sempre é a

    pessoa à frente a que está fazendo o trabalho mais importante.

    Quantos homens que ocupam um posto público não poderiam mantê-lo nem por uma semana sem ter por trás a tranqüilidade de um lar.

    Não há nenhum dom que não possa ser utilizado para o serviço de Cristo. Muitos de seus melhores servos estão nos bastidores, não se pode vê-los, mas são essenciais para sua causa.

    O SEMEADOR E A SEMENTE

    Lucas 8:4-15

    Nesta parábola Jesus utiliza uma figura que todos os seus ouvintes conheciam. É bastante provável que enquanto falava estivesse vendo

    algum semeador que semeava sua semente.

    A parábola nos fala de quatro tipos de solos.

    1. O solo comum na Palestina estava dividido em franjas largas e estreitas, entre as quais havia atalhos transitáveis; quando a semente caía

    em um destes, que eram tão duros como o caminho, não tinha probabilidades de brotar.

    1. Havia o solo rochoso. Isto não quer dizer que estivesse cheio de pedras. Significa que o solo consistia em uma delgada capa de terra sobre a rocha. Em tal solo não havia umidade nem mantimentos, e a planta que crescia estava destinada a secar-se e morrer.
    2. O solo que estava cheio de espinhos no momento se via bastante bom. É possível fazer que qualquer pedaço de terra pareça limpo, removendo-o. Mas as sementes do joio e as raízes fibrosas dos pastiçais

    ficam nele. A boa semente e os espinheiros cresceram juntos e estes últimos sempre são mais fortes; portanto afogaram as plantas boas.

    1. O solo bom era profundo, limpo e bem preparado.

    Os versículos 9:10 sempre foram um quebra-cabeças. Parece que Jesus disse que falava em parábolas para que as pessoas não o compreendesse; e não podemos crer que escondia deliberadamente seu significado de seus ouvintes.

    Sugeriu-se várias explicações.

    1. Mt 13:13 diz algo um pouco diferente. Diz que Jesus falava em parábolas porque as pessoas não podiam ver nem entender

    claramente. Mateus parece dizer que não se tratava de impedir que as pessoas vissem e entendessem, mas sim para ajudá-los a fazê-lo.

    1. Mateus cita imediatamente um dito de Is 6:9, Is 6:10. Diz em

    efeito: "Falei-lhes a palavra de Deus e o único resultado é que não

    entenderam nada." Portanto o dito de Jesus pode indicar não o objeto de seu ensino por meio de parábolas, e sim o resultado da mesma. O resultado nítido era que as pessoas não compreendiam.

    1. O que Jesus queria dizer é o seguinte: o povo pode chegar a ter uma mentalidade tão pesada, apagada e torpe que quando a verdade de

    Deus chega a eles não podem vê-la. Deus não tem a culpa. Chegaram a ser tão folgazões mentalmente, estão tão cegados pelos preconceitos, são tão incapazes de ver o que não querem ver, que o resultado é que não

    podem assimilar a verdade de Deus. São mentes não cultivadas, não feitas na observação de si mesmas e nas dos outros, não disciplinadas na reflexão como necessidade humana interior, e sim fixas nas coisas

    materiais de cada dia e no afã de subsistir.

    Há duas interpretações desta parábola:

    1. Sugere-se que significa que o destino da palavra de Deus depende do coração em que é semeada.
    2. O atalho duro representa a mente fechada, que não está disposta a receber nada.
    3. O terreno pouco profundo representa aqueles que aceitam a palavra mas que nunca pensam a respeito dela nem se dão conta de suas conseqüências e que portanto fracassam diante das dificuldades.
    4. O terreno espinhoso representa aqueles cujas vidas estão tão ocupadas que as coisas de Deus não têm lugar nelas. Devemos recordar sempre que as coisas que afogam os melhores não são más necessariamente. Pode ser que em si mesmas sejam muito boas. O pior

    inimigo do melhor é o bom.

    1. O terreno bom representa o coração bondoso. O bom ouvinte faz três coisas. Em primeiro lugar, ouve atentamente. Em segundo lugar,

    guarda o que ouve em sua mente e coração e pensa nisso até que descobre seu significado por si mesmo. Finalmente, age. Traduz em ação o que ouviu.

    1. Sugere-se que a verdadeira interpretação da parábola é esta: pensemos na situação. Jesus tinha sido expulso das sinagogas. Os

    escribas

    e fariseus e os líderes religiosos estavam contra Ele. Indevidamente seus discípulos estariam desiludidos. Jesus lhes ensinou esta parábola e lhes está dizendo: "Todos os lavradores sabem que uma parte de sua semente se perderá; não pode crescer toda. Mas isso não os desalenta nem os impede de semear porque sabem que apesar de tudo sua colheita é segura." Está dizendo a seus discípulos: "Sei que sofremos contrariedades e desilusões; sei que temos nossos inimigos e opositores; mas, não desanimem; a colheita é segura ao final."

    De modo que esta parábola pode ser tanto um chamado de atenção sobre como ouvimos e recebemos a palavra de Deus e um estímulo para afastar todo desespero com a segurança de que todas as contrariedades não podem arruinar a colheita final de Deus.

    LEIS PARA A VIDA

    Lucas 8:16-18

    Aqui há três ditos, cada um com uma advertência para a vida.

    1. O versículo 16 dá ênfase ao caráter essencialmente conspícuo da vida cristã. O cristianismo é por natureza algo que deve ser visto. É fácil

    encontrar razões de prudência para não fazer ostentação de nosso cristianismo diante da face do mundo. Em quase todas as pessoas há um

    medo instintivo de sentir-se diferentes. É provável que o mundo sempre persiga aqueles que não estão de acordo com seus modelos. Um escritor que criava galinhas conta que todas as que estavam no galinheiro eram

    iguais, menos uma. A que era distinta foi morta a bicadas pelas demais. Até no mundo animal ser diferente é um crime. Por difícil que seja, temos o dever de não nos envergonhar nunca de mostrar a quem

    pertencemos e a quem servimos; em realidade, bem visto, não se trata de um dever, mas sim de um privilégio.

    Pouco antes da coroação da rainha da Inglaterra a maioria das casas

    e lojas estavam embandeiradas. Eu estava no campo nesse momento e em um pequeno matagal à beira do caminho dava com o acampamento

    de um funileiro ambulante. Consistia em uma pequena loja, ao lado da qual havia um poste com a bandeira britânica quase tão grande como a loja. Era como se esse cidadão errante tivesse dito: "Não tenho muito neste mundo; mas o que tenho leva minha bandeira."

    1. O versículo 17 sublinha a impossibilidade de guardar um segredo. Há três pessoas das quais tentamos ocultar as coisas.
    2. Às vezes tratamos de fazê-lo de nós mesmos. Fechamos nossos olhos às conseqüências de certas ações e hábitos, apesar de que as

    conhecemos bem. É como se um homem fechasse deliberadamente seus olhos aos sintomas de uma enfermidade que sabe que tem. Só podemos dizer que nos damos conta de quão tolo é.

    1. Às vezes tratamos de esconder as coisas de nossos amigos. Mas as coisas se dispõem para sair à luz. O homem com um segredo é infeliz. O homem contente é o que não tem nada a esconder.

    Conta-se que uma vez um arquiteto solicitou a Platão para construir uma casa que tivesse todas suas habitações escondidas a olhos do público. "Eu lhe darei o dobro, se me fizer uma casa em que possam ver-

    se todas as habitações", disse-lhe o filósofo. Feliz é o homem que pode falar assim.

    1. Às vezes tentamos esconder as coisas a Deus. Ninguém tentou

    jamais fazer algo tão impossível. Faríamos bem em ter permanentemente perante nossos olhos o texto que diz: "Deus, Tu me vês."

    1. O versículo 18 nos dá a lei universal de que o que tem obterá mais e que o que não tem perderá o que tem.

    Se um homem for fisicamente são e mantém seu corpo assim, poderá fazer grandes esforços; mas se se deixa decair perderá as habilidades que tem. Quanto mais aprenda um estudante mais chegará a

    captar; mas se se nega a continuar aprendendo perderá o conhecimento que tem. Esta é outra forma de dizer que não podemos nos deter na vida. Ou avançamos ou retrocedemos. Aquele que busca achará sempre; mas

    aquele que deixa de procurar perderá até o que tem.

    O VERDADEIRO PARENTESCO

    Lucas 8:19-21

    Não é difícil dar-se conta de que, ao menos durante sua vida, a família de Jesus não simpatizava com ele. Mc 3:21 nos relata que

    seus parentes tentaram detê-lo porque acreditavam que tinha perdido o julgamento. Em Mt 10:36 Jesus adverte seus discípulos que os inimigos de um homem bem podem ser os membros de seu próprio lar –

    e falava de sua dura e amarga experiência.

    Nesta passagem há uma grande verdade prática. Pode acontecer que um homem se encontre muito mais perto de gente com a qual não está

    relacionado que de sua própria parentela. A relação mais profunda da vida não é simplesmente uma relação de sangue; é também da mente e do coração. Quando as pessoas têm fins, princípios, interesses, metas comuns na vida, seu vínculo é verdadeiro e real. Recordemos a definição

    do Reino que já elaboramos. O Reino de Deus é uma sociedade sobre a

    Terra na qual a vontade de Deus se cumpre perfeitamente, assim como no céu. A qualidade suprema de Jesus é que Ele sozinho entre todas as pessoas, obteve plenamente essa identidade de sua vontade e a vontade de Deus. Portanto, todos aqueles que têm como meta na vida fazer que a vontade de Deus seja a própria, são verdadeiros filhos de Deus.

    Dizemos que todos os homens são filhos de Deus; e em um sentido real e precioso isto é verdade, porque Deus ama o santo e o pecador; mas o ser filhos no sentido mais profundo está condicionado eticamente. Quando um homem, com a ajuda do Espírito Santo, põe sua vontade em linha com a de Deus, começa a verdadeira relação. Os estóicos diziam que esse era o único caminho para a felicidade na vida. Tinham a convicção de que tudo o que passava alegria e tristeza, triunfo e desastre, lucros e perdas, sol e sombra – é vontade de Deus. Quando um homem se nega a aceitá-la dá de cabeça contra a parede do universo e não obtém mais que problemas e dor de coração. Quando olhe a Deus e lhe diz: "Faze comigo o que queres", acha o atalho da felicidade.

    Se isto for assim, surgem duas coisas:

    1. Existe uma fidelidade que ultrapassa todas as fidelidades terrestres; há algo que precede às coisas mais queridas do mundo. Nesse sentido Jesus Cristo é um senhor exigente, pois não está disposto a compartilhar o coração de um homem com nada nem ninguém. O amor necessariamente é exclusivo. Só podemos amar a uma pessoa e servir a um senhor de uma vez.
    2. Isso é duro; mas nos encontramos com esta grande maravilha – quando um homem se entrega absolutamente a Cristo se converte em

    membro de uma família cujos limites são o mundo. Qualquer perda que experimente será equilibrada por este ganho.

    O homem que, através de Jesus Cristo, busca a vontade de Deus, entrou em sua família, que inclui a todos os santos na terra e no céu.

    CALMA NA TORMENTA

    Lucas 8:22-25

    Lucas nos relata esta história com uma grande economia de

    palavras, entretanto tem uma vivacidade extraordinária.

    Sem dúvida alguma, Jesus decidiu cruzar o lago porque necessitava descanso e silêncio. Quando zarparam, dormiu. É bonito pensar em

    Cristo dormindo. Estava cansado, como também nos cansamos. Ele também podia chegar a um esgotamento tal que a necessidade de dormir se fizesse imperativa. Confiava em seus homens. Estes eram pescadores

    do lago e podia confiar em sua capacidade e experiência, e descansar. Confiava em Deus; sabia que estava tão perto dEle no mar como na terra.

    E então se desatou a tormenta. O Mar da Galiléia é famoso por suas rápidas borrascas. Um viajante disse: "Tão somente havia se posto o sol quando o vento começou a soprar sobre o lago, e continuou fazendo-o toda a noite com uma violência que aumentava, de modo que quando

    chegamos à costa na manhã seguinte a superfície do lago parecia uma grande caldeira em ebulição."

    A origem destas tormentas é o seguinte: O Mar da Galiléia está a mais de duzentos metros abaixo do nível do mar. Está rodeado de terras

    planas atrás das quais se elevam as altas montanhas. Os rios penetraram profundas gargantas nas planícies ao redor do mar. Estas gargantas atuam como grandes funis que trazem o vento frio das montanhas e assim surgem as tormentas. O próprio viajante nos conta como tentaram

    armar suas tendas nessa tormenta: "Tivemos que pôr duas estacas a cada corda, e freqüentemente nos víamos obrigados a nos atirar com todo nosso peso sobre elas para impedir que o tremente tabernáculo fosse

    levado pelos ares."

    Uma dessas repentinas tormentas foi a que atacou o barco nesse dia, e Jesus e seus discípulos estiveram em perigo de morte. Os discípulos

    despertaram a Jesus, e ele com uma palavra acalmou a tempestade.

    Tudo o que Jesus fazia tinha mais que um simples significado temporário. E o verdadeiro significado deste incidente é que, em

    qualquer lugar onde Jesus está, a tormenta se calma.

    1. Quando Jesus chega, acalma a tormenta da tentação. Às vezes a tentação nos chega com uma força dominante. Como disse Stevenson:

    "Conhece você a estação de trens da Caledonia em Edimburgo? Uma fria manhã me encontrei ali com Satanás." Todos nos encontramos alguma vez com ele. Se nos encontrarmos com a tormenta da tentação sozinhos, somos vencidos; mas com Cristo existe a calma contra a qual a tentação

    perde seu poder.

    1. Quando Jesus chega, acalma as tormentas das paixões. A vida é duplamente difícil para o homem de coração fogoso e temperamento

    inflamável.

    Um amigo encontrou a outro: "Vejo que você conseguiu dominar seu temperamento." "Não", respondeu-lhe, "eu não o dominei, Jesus o

    fez por mim." Mas perderemos a batalha se Jesus não estiver conosco para nos dar a calma da vitória.

    1. Quando Jesus chega, acalma as tormentas do pesar. A tempestade da dor chega algum com toda a força devido a que a dor é sempre a penalidade do amor e se alguém ama terá que sofrer.

    Quando a esposa de Pusey morreu, ele disse: "Era como se houvesse uma mão debaixo do meu queixo para me sustentar." Nesse

    dia, na presença de Jesus, enxugam-se as lágrimas e o coração ferido acha consolo.

    A DERROTA DOS DEMÔNIOS

    Lucas 8:26-40

    Nunca poderemos compreender esta história a não ser que nos demos conta de que, pensemos o que pensemos a respeito dos demônios, eram intensamente reais para o povo de Gadara e para o homem cuja mente estava transtornada. Tratava-se de um caso de loucura violenta.

    Era muito perigoso para viver entre os homens e o fazia entre as tumbas, que conforme se acreditava, eram o lar dos demônios. Bem podemos notar a coragem de Jesus ao tratar com este homem. O doente tinha uma

    força maníaca que lhe permitia romper as cadeias. Seus concidadãos estavam aterrorizados, de maneira que nunca tentavam fazer-lhe nada; mas Jesus o enfrentou com calma e sem medo. Quando lhe perguntou

    seu nome, respondeu: "Legião". Uma legião romana era um regimento de seis mil soldados. Sem dúvida este homem tinha visto uma legião romana partindo, e sua pobre e afligida mente havia sentido que não

    havia um demônio e sim um regimento deles dentro dele. Bem pode ser que a própria palavra o acossasse, porque possivelmente tivesse visto quando menino as atrocidades que levavam a cabo os romanos. É

    perfeitamente possível que essas mesmas atrocidades tivessem deixado uma marca em sua mente e que finalmente o enlouquecessem.

    Têm-se feito muitas conjeturas a respeito dos demônios e os porcos. Jesus foi condenado por ter mandado os demônios aos inocentes animais.

    A ação tem sido qualificada de cruel e imoral. Mais uma vez devemos

    recordar a intensidade da crença desse povo nos demônios. O homem, que pensava que os demônios falavam através dele, pediu a Jesus que não os mandasse aos abismos do inferno ao qual os consignaria no juízo final.

    Vejamos se podemos nos fazer um quadro do sucedido. O homem – e esta é a essência desta parte da história – nunca teria acreditado que se curou a não ser que tivesse uma demonstração ocular e visível. Nada lhe teria convencido a não ser a partida tangível dos demônios. Certamente que o que aconteceu foi isto. A manada de porcos se estava alimentando perto do precipício. Jesus estava exercendo seu poder de cura em um caso muito obstinado. De repente os gritos selvagens do homem assustaram às porcos que caíram pelo precipício para o rio em um terror cego. "Olhe! Olhe!", disse Jesus, "Lá vão seus demônios!" Jesus tinha que encontrar uma forma de convencer o homem; e a encontrou. De qualquer modo, podemos comparar o valor de uma manada de porcos com o de um homem de alma imortal? Protestaremos se salvar a alma deste homem custou a vida dos porcos? Certamente, temos que guardar certa proporção. Se a única forma de convencer este homem de que estava curado era que os porcos morressem, parece-nos extraordinariamente cego objetá-lo.

    Devemos observar a reação de dois grupos de gente.

    1. Ali estavam os gadarenos. Estes pediram a Jesus que fosse embora.
      1. Odiavam que se interrompesse a rotina de suas vidas. Sua vida

    era muito tranqüila e este Jesus tinha vindo para incomodá-los e portanto o odiavam. Mais pessoas odeiam a Jesus porque os incomoda por qualquer outra razão. Se Jesus disser a um homem: "Você deve deixar este hábito, deve mudar sua vida"; se disser a um empregador: "Você não pode ser cristão e fazer que as pessoas trabalharem nessas condições"; ou a um proprietário: " Você não pode fazer dinheiro alugando essas covinhas" – é provável que cada um lhe diga: "Vá embora e me deixe em paz." Essa é a resposta que todos temos a dar.

    1. Amavam mais a seus porcos que o que valorizavam a alma de um homem. Um dos perigos supremos da vida é valorizar mais as coisas que as pessoas. Essa tendência foi a que criou as más condições de trabalho e as moradias insalubres. Mais perto de nós, essa mesma tendência faz que exijamos egoisticamente nossa tranqüilidade e comodidade embora isto signifique que alguém que está cansado deve trabalhar como escravo por nós. Nada deste mundo pode ser tão importante como uma pessoa.
    2. Ali estava o homem que tinha sido curado. Naturalmente, ele queria seguir a Jesus, mas este o enviou a seu lar. O testemunho cristão, como a caridade cristã, começa pela casa. Seria muito mais fácil viver e falar de Cristo entre pessoas que não nos conhecessem. É nosso dever ser testemunhas de Cristo no lugar em que ele nos pôs. E se acontecer que somos os únicos cristãos na loja, no escritório, na escola, na fábrica, no círculo em que vivemos ou trabalhamos, não devemos nos lamentar. É um desafio em que Deus nos diz: "Vão e digam às pessoas com as que se encontram todos os dias o que eu tenho feito por vocês."

    CURA DE UMA FILHA ÚNICA

    Lucas 8:41-42 y 49-50

    Aqui encontramos que toda a crueldade da vida se converte de repente em felicidade. Lucas sentiu a tragédia da morte desta menina de forma muito aguda. Há três fatores que a fizeram tão aguda.

    1. Era filha única. Só Lucas nos relata isto. A luz da vida de seus pais se apagou.
      1. Tinha cerca de doze anos. Estava às portas da vida adulta porque

    no oriente os meninos se desenvolvem mais rápido que no ocidente. A essa idade bem poderia ter estado por casar-se. O que teria que ter sido a manhã de sua vida se tornou em noite.

    1. Jairo era o presidente da sinagoga. Era o homem responsável por

    administrá-la e de ordenar o culto público. Tinha alcançado o posto mais

    alto que a vida podia lhe dar diante dos olhos de seus concidadãos. Sem dúvida estava em uma boa posição; e tinha ascendido a escala da ambição e o prestígio terrestres. Parecia como se a vida – como acontece às vezes – lhe tivesse prodigalizado muitas coisas e agora estava por lhe arrebatar o mais precioso. Toda a crueldade – que conhecemos tão bem – é o cenário desta história. As choronas já tinham chegado. Parece-nos algo repulsivamente artificial. Mas na Palestina contratar essas mulheres era um símbolo de respeito pelos mortos que nunca se omitia. Estavam seguros de que estava morta, mas Jesus disse que dormia. É perfeitamente possível que dissesse isto literalmente. Pode ser que estejamos aqui diante de um milagre de diagnóstico; que Jesus viu que a menina estava em um transe profundo e que ia ser enterrada viva. Pela evidência das tumbas na Palestina é bem claro que muitos eram enterrados vivos. Isto acontecia facilmente porque as condições climáticas faziam necessário um enterro rápido. Entretanto, pode ser que Jesus com seu poder lhe devolvesse a vida.

    Devemos ter em conta um detalhe muito prático. Jesus ordenou que a menina comesse algo. Pode ser que estivesse pensando tanto na menina

    como na mãe? Esta, com a dor da pena e com a repentina emoção de alegria, estaria perto do desmaio. Em tal momento fazer algo prático com

    nossas mãos pode salvar nossas vidas. E bem pôde ter sido que Jesus, com sua afetuosa sabedoria que tão bem conhecia a natureza humana, estivesse dando a esta mãe nervosíssima um trabalho para acalmar seus nervos.

    Mas, por certo, o personagem mais interessante da história é Jairo.

    1. Era um homem que podia guardar seu orgulho. Era o presidente da sinagoga. Nestes momentos as portas das sinagogas se estavam

    fechando para Jesus, se é que já não o tinham feito. Poderia não ter amado a Jesus, e ele também, poderia tê-lo considerado como alguém que estava quebrantando a lei. Mas na hora de necessidade, guardou seu

    orgulho e pediu ajuda.

    Há uma história famosa do Rolando, o Paladino de Carlos Magno. Estava a cargo da retaguarda do exército quando foi atacado repentinamente pelos sarracenos em Roncesvalles. A batalha rugia furiosamente com desastrosa sorte. Agora, Rolando tinha um berrante chamado Olivante que tinha roubado do gigante Jatmundo e que podia ser ouvido a quarenta e cinco quilômetros. Era tão poderoso que, conforme diziam, os pássaros caíam mortos quando seu som cruzava o ar. Seu amigo Olívio lhe pediu que soprasse o berrante para que Carlos Magno o ouvisse e viesse a ajudá-lo. Mas Rolando era muito orgulhoso. Um a um seus homens morreram lutando até ele ficar sozinho. No fim com seu último fôlego soprou o berrante, e quando Carlos Magno o ouviu veio a toda pressa. Mas muito tarde, porque Rolando também estava morto. Era muito orgulhoso para pedir ajuda.

    É fácil ser assim, pensar que podemos nos arrumar sozinhos. Mas a forma em que podemos encontrar os milagres da graça de Deus é

    guardando nosso orgulho, confessando humildemente nossa necessidade e pedindo. Peçam e receberão – mas não receberemos sem pedir.

    1. Jairo era claramente um homem de uma fé obstinada. Seja o que for que sentiu, não aceitou absolutamente o veredicto das choronas; porque entrou com sua esposa ao quarto onde jazia sua filha. Esperava

    contra a esperança. Sem dúvida em seu coração estava este tácito sentimento: "Nunca se sabe o que este Jesus pode fazer." E nenhum de nós sabe tudo o que Jesus pode fazer. No dia mais escuro podemos confiar nas riquezas recônditas, na graça enorme e no invencível poder

    de Deus.

    NÃO ESTAVA PERDIDA NA MULTIDÃO

    Lucas 8:43-48

    Esta história teve muita importância no coração e na imaginação da Igreja primitiva. Acreditava-se que a mulher era uma gentia da Cesaréia

    de Filipe.

    Eusébio, um grande historiador da igreja (300 d. C.) relata-nos como se dizia que a mulher tinha erigido de seu próprio pecúlio, em sua cidade natal, uma estátua comemorando sua cura. Dizia-se que essa estátua tinha permanecido ali até que Juliano, o imperador romano que tentou instaurar os deuses pagãos, destruiu-a, e erigiu a sua própria nesse lugar, a qual foi destruída por um raio enviado por Deus.

    A vergonha da mulher era que cerimonialmente era impura (Levítico 15:19-33). Seu fluxo de sangue a tinha cortado da vida. Esta é

    a razão pela qual não se dirigiu abertamente a Jesus mas sim se arrastou entre a multidão; e por essa razão também se sentiu tão envergonhada quando ele perguntou quem o havia tocado.

    Todos os judeus devotos vestiam túnicas de franjas com borlas (Números 15:37-41; Dt 22:12). As franjas terminavam em quatro borlas de linho branco com um fio azul tecido entre este. Era para

    lembrar ao judeu cada vez que se vestia e que as via que era um filho de Deus, dedicado a guardar sua lei. Mais tarde, quando foi perigoso ser judeu levavam estas borlas na roupa interior. Em nossos dias ainda existe

    no talith ou xale com que o judeu se cobre a cabeça e os ombros quando está em oração. Mas na época de Jesus as levavam na túnica; a mulher tocou uma destas borlas.

    Lucas, o médico, fala mais uma vez. Marcos diz que a mulher tinha gasto tudo o que tinha em médicos, e que piorava (Mc 5:26). Mas Lucas deixa de lado a frase final porque não gostou deste comentário contra seus colegas.

    A beleza desta história é que no momento em que Jesus está face a face com a mulher, pareceria não haver ali ninguém mais. Ocorreu em meio da multidão; mas esta foi esquecida e Jesus falou com a mulher e a

    tratou como se tivesse sido a única pessoa no mundo. Era uma doente pobre, sem importância. Com uma enfermidade que a fazia impura, e assim mesmo, Jesus deu tudo a ela.

    Temos muita facilidade para catalogar as pessoas e as tratar de acordo com sua importância relativa. Para Jesus essas categorias criadas

    pelos homens não existiam. Ele ou ela eram simplesmente uma alma humana em necessidade. O amor jamais pensa nas pessoas em termos de importância humana.

    Um visitante distinto certa vez foi visitar Tomás Carlyle. Estava trabalhando e não o podia incomodar, mas Jane, sua esposa, aceitou

    levar a visitante e abrir um pouco a porta para que ao menos pudesse vê— lo. Quando olharam a Carlyle, submerso em seu trabalho e abstraído de todo o resto, escrevendo os livros que o fariam famoso no mundo inteiro,

    ela disse: "Esse é Tomás Carlyle de quem todos falam – e é meu marido." Jane não pensava de acordo com as categorias do mundo e sim de acordo com seu amor.

    Uma viajante nos relata que viajando pela Geórgia nos dias anteriores à Segunda Guerra Mundial, levaram-na a ver uma anciã muito humilde e pobre em sua cabana. A velha camponesa lhe perguntou se ia

    a Moscou. A viajante respondeu que sim. "Então", perguntou-lhe a anciã, "poderia levar um pacote de caramelos caseiros a meu filho?" Não podia consegui-los em Moscou. O nome de seu filho era José Stalin.

    Normalmente não pensamos no desaparecido ditador da Rússia como em alguém que gostava de caramelos caseiros – mas sua mãe sim! Para ela as etiquetas feitas pelos homens não importavam.

    Quase todos teriam olhado a mulher na multidão como algo sem importância. Para Jesus, ela era alguém em necessidade, e portanto, por assim dizer, afastou a multidão e se deu a ela. "Deus ama a cada um de nós como se não houvesse ninguém mais a quem amar."


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 8 do versículo 40 até o 56

    38   . Perguntas e respostas sobre os modos de ação de Jesus

    Lucas 8:40-56

     

    Quando Jesus e seus discípulos voltam daquela viagem especial, uma multidão já os esperava com alegria. Mas logo chega alguém aflito por um problema crítico: sua filha de 12 anos está à beira da morte. No caminho para a casa deste homem, Jesus é interrompido pela cura de uma mulher que preferia ficar no anonimato.

    São duas curas de Jesus no mesmo episódio, mas com características muito diferentes, o que nos dá grandes lições sobre o modo variado das atitudes de Jesus, sobre não haver acepção de pessoas ou situações, e sobre o que realmente importa na busca por ele.

    É comum tentarem dar fórmulas prontas sobre o modo como Deus age, ou até indicar qual o tipo de pessoa que estaria mais perto de receber bênção da parte de Deus. Entretanto, basta ler um pouco o evangelho para ver que não há fórmulas ou preferências, e essa passagem é um bom exemplo disso.

     

    A quem Jesus atende:

    O homem ilustre e religioso, ou uma anônima marginalizada e incurável?

     

    Jairo tinha o prestígio de ser o chefe da sinagoga, um ofício muito importante em sua comunidade. A sinagoga era um lugar de devoção, leitura e oração, Jairo era quem organizava quem leria os trechos das Escrituras, quem oraria, enfim, quem cumpriria com toda a liturgia que se fazia ali. Era, por isso, alguém acostumado aos temas de fé e ao reconhecimento público.

    A mulher tinha uma doença que a tornava impura para qualquer contato com a religião e com a sociedade (conforme Lv 15:25-27). Havia doze anos que ela devia ficar afastada de todos, sentindo-se envergonhada mesmo sem culpa alguma. Não podia participar de nenhum evento religioso. Era, por isso, alguém distante dos assuntos sobre fé e carregava uma vergonha que a afastava dos outros.

    Jairo, por ser religioso, sabia que deveria prostrar-se e suplicar a um representante divino. Seu gesto demonstrou uma grande aflição, mas também um grande reconhecimento da pessoa de Jesus, o que podia até causar estranhamento em outros judeus. Prostrar-se era uma atitude de humilhação que um judeu só podia fazer diante de Deus. Mas ele tinha uma família, e suplicava por sua filha que estava à morte. Era algo extremo que o levava a uma atitude extrema, não tinha mais a quem recorrer.

    A mulher já havia assumido sua vergonha e anonimato, evitava ser reconhecida. Sabia que não devia se aproximar de ninguém, especialmente de um mestre religioso. Acostumada a se manter afastada das ocasiões religiosas, nem sabia direito como chegar até ele. Provavelmente vivia sozinha e se via apenas mais uma na multidão, mas sabia que em Jesus poderia encontrar transformação. Poderia ao menos tentar, caso não recebesse nada, ninguém perceberia.

     

    Onde Jesus cura:

    No interior de uma casa, com poucos presentes, ou sendo tocado no meio da multidão tumultuada?

     

    Jesus foi convidado por Jairo para ir à sua casa e foi imediatamente. Mesmo tendo passado por problemas em outra sinagoga (4:16-30), não usou isso como qualquer tipo de impedimento contra o chefe de outra delas. Jairo já reconhecia a Jesus como, no mínimo, um profeta, e não havia nada mais urgente que levá-lo à sua casa.

    A mulher tocou nas vestes de Jesus antes mesmo que Jesus tivesse conhecimento dela. Não se sentia digna de ter sua atenção e até evitava ser reconhecida, apenas cria que ele era o único que a podia curar.

    A multidão estava tumultuada, todos naquele “empurra-empurra”; muitos buscando muitas coisas, tanto boas como ruins, desde discípulos seguindo-o a fariseus perseguindo-o. Com certeza havia muita gente esbarrando nele, mas Jesus parou a multidão em virtude de um toque especial. E ali fez questão que todos conhecessem aquela mulher e sua salvação.

    Na casa de Jairo a atitude foi bem diferente, fez com que a pequena multidão de parentes e amigos saísse, e levou consigo apenas os pais e os discípulos mais chegados; e ali, de modo muito discreto e íntimo, ressuscitou a filha de Jairo.

     

    Percebemos claramente que Jesus não está preocupado se alguém tem prestígio ou vergonha; se é ilustre ou anônimo; se está no meio de uma multidão que reconheça o milagre ou no segredo de um quarto fechado. A única coisa que importa, e que se repete nas duas ocasiões desse texto, é a fé daqueles que o buscam e a salvação de Jesus.

    Por isso, embora não possamos definir os modos de ação de Jesus, podemos responder o que realmente importa nelas:

     

    Jesus atende os que o buscam com fé, seja muita ou pouca.

     

    À mulher foi dito: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz”. Aquela mulher anônima e envergonhada foi chamada de “Filha”, e é a única vez que os evangelhos registram esse tratamento por parte de Jesus. Que contraste com aquele sentimento de indignidade que a fazia esconder-se!

    Ela teve uma fé que a fez superar sua situação vergonhosa e seu anonimato forçado. Essa fé a levou a Jesus, e ela encontrou a salvação que só se encontra nele.

    Jairo foi exortado a não temer, mas a apenas a crer. Ele era religioso e reverenciou a Jesus no início, mas agora sua fé estava pequena. Depois da notícia fatal que recebeu, sua fé foi dando lugar ao medo.

    Diante desses dois sentimentos – de pouca fé e de medo - Jesus o exortou a deixar o medo e “apenas” crer. E como é difícil, em algumas situações, “apenas” crer. Sua fé estava muito pequena sim, mas colocada na pessoa certa.

     

    Jesus cura restaurando a pessoa como um todo e dentro de seu próprio contexto.

     

    A mulher foi tirada de sua situação vergonhosa diante da multidão.

    Algo que se pode notar nas curas de Jesus é que ele nunca as usa apenas para se promover, mas sempre em amor e cuidado à pessoa curada.

    Aquela mulher não precisava mais se esconder, não era mais uma imunda, e era importante que toda aquela multidão soubesse disso. Agora ela podia “ir em paz”.

    Jairo ficou maravilhado sem precisar contar nada a ninguém.

    Ninguém mais acreditava no que Jesus poderia fazer com a filha de Jairo e até se riam dele enquanto choravam. Mas Jesus, sem se preocupar com a avaliação deles, apenas “acordou” a menina que dormia.

    Ordenou-lhes que lhe dessem comida, pois voltariam a cuidar de sua filha. Foi uma maravilha, mas não havia necessidade de se contar a ninguém, de provar nada a ninguém.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 8 versículo 43
    fluxo de sangue: Veja a nota de estudo em Mt 9:20.


    Dicionário

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Curada

    fem. sing. part. pass. de curar
    fem. sing. de curado

    cu·rar -
    (latim curo, -are, cuidar, tratar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.

    2. Sarar, tratar.

    3. Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.

    4. Ter atenção ou cuidados com (ex.: preocupou-se em curar a sua análise). = CUIDAR, OCUPAR-SE, TRATARDESCUIDAR, DESCURAR

    verbo transitivo

    5. Conservar ou preparar para consumo por acção do sal (ex.: curar o bacalhau). = SALGAR

    6. Conservar ou preparar para consumo por acção do ar ou do fumo (ex.: curar o queijo, curar o presunto).

    7. Branquear ao sol. = CORAR

    8. Tratar matérias-primas através de processo químico ou térmico (ex.: curar as peles). = CURTIR

    9. [Agricultura] Tratar, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: curar a vinha).

    verbo transitivo e intransitivo

    10. Praticar medicina.

    11. [Brasil] Praticar curandeirismo.

    verbo intransitivo

    12. Exercer funções de cura (de almas).

    Confrontar: corar.

    cu·ra·do
    (particípio de curar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se curou; que está recuperado ou restabelecido. = SARADO

    2. Que secou ao calor do sol ou do fogo (ex.: queijo curado).

    3. [Brasil] Que está protegido de males, pragas ou perigos por acção de mezinhas ou práticas de curandeiro.


    Curadá

    fem. sing. part. pass. de curar
    fem. sing. de curado

    cu·rar -
    (latim curo, -are, cuidar, tratar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.

    2. Sarar, tratar.

    3. Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.

    4. Ter atenção ou cuidados com (ex.: preocupou-se em curar a sua análise). = CUIDAR, OCUPAR-SE, TRATARDESCUIDAR, DESCURAR

    verbo transitivo

    5. Conservar ou preparar para consumo por acção do sal (ex.: curar o bacalhau). = SALGAR

    6. Conservar ou preparar para consumo por acção do ar ou do fumo (ex.: curar o queijo, curar o presunto).

    7. Branquear ao sol. = CORAR

    8. Tratar matérias-primas através de processo químico ou térmico (ex.: curar as peles). = CURTIR

    9. [Agricultura] Tratar, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: curar a vinha).

    verbo transitivo e intransitivo

    10. Praticar medicina.

    11. [Brasil] Praticar curandeirismo.

    verbo intransitivo

    12. Exercer funções de cura (de almas).

    Confrontar: corar.

    cu·ra·do
    (particípio de curar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se curou; que está recuperado ou restabelecido. = SARADO

    2. Que secou ao calor do sol ou do fogo (ex.: queijo curado).

    3. [Brasil] Que está protegido de males, pragas ou perigos por acção de mezinhas ou práticas de curandeiro.


    Doze

    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.

    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).


    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).

    Fluxo

    substantivo masculino Designação do que se movimenta de modo contínuo.
    Movimentação daquilo que segue seu curso: fluxo de pessoas.
    Economia Numa empresa, a movimentação de pagamentos e recebimentos; seu plano financeiro; sua receita líquida: fluxo de caixa.
    Abundância do volume de águas, causada pelo excesso das chuvas.
    Movimentação excessiva de algo ou de alguém: fluxo de clientes.
    Quantidade exagerada; superabundância: fluxo de pessoas.
    Movimento do mar quando ele se aproxima e se afasta da praia.
    Figurado Sucessão de situações, acontecimentos, ideias, ações ou fatos: fluxo de viagens; fluxo de pensamento.
    Etimologia (origem da palavra fluxo). Do latim fluxus.us.

    Fluxo Escorrimento de um líquido (Lev 15:2-15:2) 5-30; (Mt 9:20), RC).

    Gastar

    verbo transitivo direto , bitransitivo, pronominal e intransitivo Ter despesas; despender dinheiro: gastou a herança em festas; esse dinheiro não se gasta sozinho.
    Fazer uso de; diminuir o volume de; consumir, deteriorar: gastar mantimentos; gastar a água do balde.
    verbo transitivo direto Reduzir o tamanho de algo pelo uso; destruir, arruinar, estragar: gastar a sola do sapato.
    Servir-se de alguma coisa; usar, empregar: gastava o tempo com bobagens.
    verbo transitivo direto e pronominal Ocasionar danos, prejuízos em; consumir-se, deteriorar-se: o vento gasta o telhado; o carro se gastou com o tempo.
    verbo pronominal Perder as forças ou a saúde; arruinar-se, extinguir-se, acabar-se: gastou-se de esperar e nunca foi feliz.
    Etimologia (origem da palavra gastar). Do latim vastare.

    Mulher

    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Médicos

    -

    Sangue

    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).

    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Ser

    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    γυνή ὤν ἔν δώδεκα ἀπό ἔτος ῥύσις αἷμα ὅστις οὐ ἰσχύω θεραπεύω προσαναλίσκω εἰς ἰατρός ὅλος βίος
    Lucas 8: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E uma mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara todos os seus sustentos com médicos, e não pôde ser curada por ninguém,
    Lucas 8: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2395
    iatrós
    ἰατρός
    ()
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4321
    prosanalískō
    προσαναλίσκω
    um efraimita do período dos juízes
    (Micaiah)
    Substantivo
    G4511
    rhýsis
    ῥύσις
    um fluxo
    (a flux)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G979
    bíos
    βίος
    vida
    (livelihood)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    ἰατρός


    (G2395)
    iatrós (ee-at-ros')

    2395 ιατρος iatros

    de 2390; TDNT - 3:194,344; n m

    1. médico

    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    προσαναλίσκω


    (G4321)
    prosanalískō (pros-an-al-is'-ko)

    4321 προσαναλισκω prosanalisko

    de 4314 e 355; v

    1. gastar além de (i.e., em médicos)

    ῥύσις


    (G4511)
    rhýsis (hroo'-sis)

    4511 ρυσις rhusis

    de 4506 no sentido de seu congênere 4482; n f

    1. fluxo

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    βίος


    (G979)
    bíos (bee'-os)

    979 βιος bios

    palavra primária; TDNT - 2:832,290; n m

    1. vida
      1. vida num sentido amplo
        1. o período ou curso de vida
      2. aquilo pelo qual a vida é sustentada, recursos, riquezas, bens

    Sinônimos ver verbete 5821