Enciclopédia de I Coríntios 10:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1co 10: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. |
ARC | Mas Deus não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. |
TB | Contudo, da maior parte deles Deus não se agradou, e assim foram prostrados no deserto. |
BGB | ἀλλ’ οὐκ ἐν τοῖς πλείοσιν αὐτῶν ηὐδόκησεν ὁ θεός, κατεστρώθησαν γὰρ ἐν τῇ ἐρήμῳ. |
LTT | Todavia, não com a maior parte deles teve prazer Deus, por isso eles ficaram espalhados- prostrados no deserto |
BJ2 | Apesar disso, a maioria deles não agradou a Deus, pois caíram mortos no deserto. |
VULG | sed non in pluribus eorum beneplacitum est Deo : nam prostrati sunt in deserto. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 10:5
Referências Cruzadas
Números 14:11 | E disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles? |
Números 14:28 | Dize-lhes: Assim como eu vivo, diz o Senhor, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. |
Números 14:37 | aqueles mesmos homens, que infamaram a terra, morreram de praga perante o Senhor. |
Números 26:64 | E entre estes nenhum houve dos que foram contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram aos filhos de Israel no deserto do Sinai. |
Deuteronômio 1:34 | Ouvindo, pois, o Senhor a voz das vossas palavras, indignou-se e jurou, dizendo: |
Deuteronômio 2:15 | Assim também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir do meio do arraial até os haver consumido. |
Salmos 78:32 | Com tudo isto, ainda pecaram e não deram crédito às suas maravilhas. |
Salmos 90:1 | Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. |
Salmos 90:7 | Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados. |
Salmos 95:11 | Por isso, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso. |
Salmos 106:26 | Pelo que levantou a mão contra eles, afirmando que os faria cair no deserto; |
Hebreus 3:17 | Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi, porventura, com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? |
Judas 1:5 | Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram; |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
1Co
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Paulo mostrou (cap.
8) que dar excessivo destaque à liberdade pode representar um bloqueio espiritual que irá enfraquecer ou perturbar o desenvolvimento dos cristãos. Ele também mostrou que a insistência na liberdade pessoal pode ser prejudicial a um minis-tério efetivo da Palavra de Deus (capítulo 9). Agora ele escreve que uma indevida de-monstração de liberdade pessoal pode provocar a decadência espiritual, e até mesmo colocar em risco a experiência cristã de alguém.
1. Perigos da Autoconfiança 1Co
Paulo terminou o capítulo anterior com um desafio à rigorosa disciplina da vida cristã. Agora, ele apresenta um aviso sob a forma de um exemplo extraído da história espiritual de Israel. O povo escolhido de Deus havia experimentado uma milagrosa liber-tação, e recebido inúmeros benefícios de Deus. No entanto, eles caíram em pecado e quase todos morreram no deserto.
a) A Libertação de Israel (10:1-4). Paulo começa dizendo: Ora, irmãos, não quero que ignoreis (1). A primeira palavra, Ora, pode ser traduzida como "pois", mostrando a estreita ligação com o versículo anterior. O apóstolo não estava falando por meio de vagas abstrações, nem estava simplesmente fornecendo informações. Ele faz uso de uma estratégia histórica para demonstrar a realidade de que as atuais bênçãos espirituais podem ser canceladas por causa de uma autoconfiança exagerada e presunçosa.
- Todos foram libertos através de um milagre. A frase: Nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem significa que "eles estavam sob a proteção da presença Divi-na manifestada pela nuvem"." A nuvem era o meio da sua divina orientação. A expressão verbal estiveram (esan), no modo imperfeito, denota um estado que continuava e se prolongava. A expressão todos passaram (dielthon) pelo mar está no tempo aoristo, e indica um ato que se completou.
- Todos foram batizados. O batismo é, principalmente, um testemunho público ou uma declaração pessoal de identificação. A afirmação: e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar (2), tem aqui apenas um sentido figurado porque o povo nem entrou na nuvem, nem mergulhou no mar. Porém, passaram sob ambos, da mesma maneira que a pessoa batizada é imersa sob a água. Aceitando a liderança de Moisés, e participando dos eventos que estiveram em torno do Êxodo, o povo se identificou com ele. Mas a submissão, assim como a identificação, está envolvida no batismo. "Assim como o batismo produz um efeito, isto é, submeter o homem à liderança de Cristo, da mesma forma a participação nos grandes eventos do Êxodo submeteu os israelitas à liderança de Moisés"."
3) Todos foram sustentados de forma sobrenatural. O maná, que consistia na dieta básica do povo, era um manjar espiritual (3) porque provinha de meios espirituais (Êx
A água também era fornecida através de meios sobrenaturais — eles bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo (4). Essa afirmação pode ter sido uma alusão ao ato de golpear a pedra para obter água (Êx
A preexistência de Cristo está claramente sugerida, pois "Paulo entende que Cristo foi a fonte de todas as bênçãos que os israelitas receberam em sua viagem"." Vine tam-bém escreve: "A descrição da rocha como sendo um guia espiritual que os acompanhava é um distinto testemunho da preexistência de Cristo".' O Senhor foi assim representado como o Ser Divino que acompanhava o povo em sua viagem pelo deserto, e Aquele que forneceu os meios para a sua libertação.
O sentido prático seria óbvio para os coríntios. Cristo habitou entre o povo de Israel, e realizou milagres únicos e maravilhosos para eles. No entanto, eles sucumbiram por causa da descrença e do pecado.
- O Desastre no Deserto (10.5). Apesar da milagrosa provisão para o seu povo, Deus foi finalmente forçado a castigá-lo. Por se mostrarem rebeldes e complacentes Deus não se agradou. Grande parte deles errou. Somente Josué e Calebe entraram na terra de Canaã (Nm
14: ). Todos os outros deixaram de receber o prêmio, pelo que ficaram prostrados no deserto. O verbo prostrados significa literalmente "esparramados, espa-lhados ou dispersos". O deserto estava coberto de cadáveres. Estas pessoas desobedien-tes haviam morrido por causa do desagrado de Deus. A imagem pictórica do deserto coberto com cadáveres tinha a finalidade de chocar esses grupos de cristãos presunçosos e auto-satisfeitos de Corinto.30-32 - Um desastre semelhante ameaça os desobedientes (10:6-10). A rejeição e a punição de Israel foram oferecidos como "exemplos, como lições objetivas para nós, para nos ad-vertir anão fazermos as mesmas coisas" (11, LL). O exemplo de Israel era uma advertên-cia sobre o que poderia acontecer aos coríntios se eles se tornassem muito confiantes, e fizessem um mau uso da sua liberdade. Para se fazer claro como cristal, Paulo relacio-nou cinco pecados de Israel que estavam aparentemente ameaçando a igreja de Corinto.
1) Cobiçar coisas más. A palavra cobiçar (6, epithymia) significa "desejar" coisas boas ou más. Geralmente, como acontece aqui, ela está associada a coisas ilícitas ou a um desejo pernicioso. Em seu sentido mais comum, ela expressa "o motivo da alma (thymos) em relação (epi) a alguma coisa que Deus não deu, uma aspiração egoísta e descontente".' A cobiça dos israelitas está registrada em Números
- Idolatria. Os israelitas ficaram conhecidos por terem se assentado a comer e a beber (7) na festa idólatra do bezerro de ouro em Horebe. Associando-se aos pagãos em seus festivais, os israelitas tornaram-se verdadeiros idólatras. Os coríntios estavam cor-rendo o risco de fazer o mesmo. Paulo os advertiu contra a corrupção muitas vezes pre-sente nos festivais nos quais "poderiam estar presentes as paixões mais baixas dos ho-mens — e muitas vezes elas realmente estavam — e eram liberadas no próprio ato da adoração".'
- Prostituição. Em seguida o apóstolo adverte: E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram (8). Alibertinagem sexual era uma constante ameaça em Corinto, como foi indicado em II Coríntios
12: , e também era um perigo constante em Israel. O incidente da prostituição em Israel, referido aqui, pode ser encontrado em Números 25. Aqueles que foram destruídos por causa da prostituição são mencionados em Nm21 25: e che-gam9 24: pessoas. Paulo menciona que 23.000 foram destruídos. Ao explicar essa diferença, Vine escreve: "O Apóstolo pode estar mencionando aqui o resultado imediato, enquanto o registro feito por Moisés menciona o resultado total".' A lição apresentada por Paulo é que a indulgência sexual entre pessoas que são espiritualmente esclarecidas é pior do que entre os pagãos, e causa maior punição.000 - Tentar a Deus. A próxima advertência é: Não tentemos a Cristo (9). O verbo tentar (ekpeirazo) é uma expressão intensa da forma mais comum peirazo, e foi usado para sugerir a idéia de desafiar a Deus. "Tentar a Deus é se esforçar para colocá-lo em teste, para ver quanto durará a sua benignidade"." A fonte do descontentamento em Corinto era "evidentemente o descontentamento que eles... [sentiam] por causa da abne-gação exigida pela sua chamada crista".' Eles estavam tentando a Deus ao levar sua liberdade cristã ao limite em relação às festas dos ídolos.
Em Números
- Murmurações e descrença. Murmurar (10) significa "queixar-se" ou "criticar". Tal murmuração tem as suas raízes na incredulidade, e representa a negação da bondade e da misericórdia de Deus".82 No AT, a maioria das queixas era dirigida a Moisés e Arão (Nm
14: ; 16.11,41). Paulo compara as murmurações dos coríntios ao lamento dos israelitas. Como murmurar é uma clara desconfiança da providência de Deus, e a negação da sua sabedoria e bondade, ela resulta muitas vezes em uma rápida retribuição. O destruidor neste contexto significa a morte (NT Amp.).2-36
d) Aplicação à igreja de Corinto (10:11-13). O AT não é simplesmente uma história de acontecimentos seculares. Ele contém a revelação do relacionamento de Deus com os homens. Dessa forma, sua história é usada para mostrar um padrão de comportamento a ser imitado ou evitado. O exemplo de Israel foi escrito para aviso nosso (11). A pala-vra aviso significa "colocar na mente" ou "instruir pela palavra". Em II Timóteo
A sua aplicação é clara e direta. Aqueles que eram excessivamente confiantes e ego-ístas entre os coríntios foram advertidos de que, no exato momento em que se sentissem mais seguros, poderiam cair (12). O exemplo de estar de pé e de cair representa um estado de fidelidade e um estado de desobediência. "A queda dos outros deve nos deixar mais cautelosos a nosso próprio respeito"."
Paulo ameniza a severidade das suas palavras ao garantir que a tentação peculiar dos coríntios é humana (13). Nada de novo havia acontecido aos coríntios; todos os ho-mens experimentam tentações. Portanto, se eles pecarem, não terão desculpas. Paulo declara também que Deus age firmemente e sempre concede forças àqueles que confiam nele, e o seguem. Como Alford escreve: "Ele celebrou uma aliança com você ao lhe cha-mar: se Ele permitisse que você sofresse uma tentação além do seu poder de vencê-la... Ele estaria transgredindo essa aliança"." Deus conhece muito bem as circunstâncias que cercam cada tentação, e vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
O termo escape (ekbasis) era usado como referência a uma passagem na montanha. A imagem é de um exército ou de um grupo de viajantes preso nas montanhas. Eles descobrem uma passagem e o grupo escapa para algum lugar em que possa estar em segurança. A frase para que a possais suportar indica o poder sustentador do Espírito Santo, que todos os homens podem receber. A vitória sobre a tentação será possível atra-vés de uma humilde confiança. Porém, ter uma autoconfiança presunçosa diante da ten-tação representa uma avenida aberta para uma derrota certa.
2. O Perigo da Idolatria 1Co
Além do perigo da autoconfiança presunçosa, os coríntios enfrentavam a ameaça de recair na idolatria.
a) Uma advertência (10:14-15). Paulo nunca perde a sua ternura. Assim, ele escreve: Portanto, meus amados, fugi da idolatria (14). O verbo fugi está no imperativo presente, sugerindo que os coríntios deveriam adotar a prática de fugir da presença do pecado. Embora a referência feita aqui possa estar diretamente relacionada à participa-ção em festas aos ídolos, ela também pode ser aplicada "a tudo que possa ser colocado pelo crente em seu coração, que possa vir a tomar o lugar da devoção a Cristo e à nossa tarefa de servi-lo"." A inclusão da preposição da (apo, longe de) insiste que eles não devem fugir apenas da idolatria, mas "fugir para bem longe de tudo que possa se aproxi-mar dela, ou mesmo levar a ela"."
Entretanto, mesmo nessa advertência, Paulo não impõe a sua vontade aos coríntios. Ele diz: Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo (15). A palavra entendidos (phronimois) sugere a posse de uma sabedoria prática que iria capacitá-los a entender o significado e a força das palavras de Paulo.
- O cálice da comunhão (10:16-18). O cálice de bênção (16), isto é, da Ceia do Senhor, proibia qualquer tipo de culto aos ídolos. A palavra comunhão (koinonia) signi-fica "ter em comum" e denota freqüentemente "a participação que alguém tem em algu-ma coisa".' Dessa forma, o cálice de bênção que abençoamos e o pão que partimos representam a verdadeira participação na obra redentora de Cristo.
A palavra bênção (eulogia) significa literalmente "uma boa fala" e foi usada de diferentes maneiras nas Escrituras: Como louvor (Ap
Da mesma forma, partir o pão era uma participação personalizada nos benefícios da redenção, pois Cristo é o Pão Vivo. Somos todos participantes de um único pão (17) provavelmente reflete a prática de cada crente de partir um pedaço do pão para si, indi-cando tanto uma bênção pessoal como a comunhão em conjunto. A comunhão com o Se-nhor traz a comunhão entre as pessoas. Aqueles que participam da Ceia do Senhor, ao receberem um pedaço do mesmo pão, se tornam um só corpo espiritual. Quando o Israel segundo a carne (18), isto é, um israelita, havia comido uma parte do sacrifício a Jeová, identificando-se deste modo com o povo do pacto, ele não podia depois tomar parte em uma cerimônia pagã. Portanto, o cristão que bebia do cálice e comia o pão já não podia mais participar de uma adoração idólatra.
- O pecado da idolatria (10:19-22). Paulo abre essa seção com a pergunta: Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? (19). Sua resposta é: Não. O ídolo ao qual foi oferecido o sacrifício não era nenhum deus. No entanto, havia forças demoníacas associ-adas ao seu culto — As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus (20). Paulo quer dizer que as "religiões pagãs emanam... dos espíritos malignos e, conseqüentemente, o homem que toma parte nesses rituais está se colocando sob a sua influência"."
Sob este ponto de vista, a carne oferecida aos ídolos não representava uma questão importante. A essência desse assunto reside na participação do culto ao ídolo, que re-presentava uma reversão ao paganismo. Alford escreve: "Estando o paganismo sob o domínio de Satanás, ele e seus anjos são de fato os poderes que estão sendo homenage-ados e adorados pelos pagãos, embora estes tenham pouca ou nenhuma consciência dessa circunstância"."
Existe uma impossibilidade moral de se beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios (21). O cálice dos demônios representava o apogeu dos banquetes dos pagãos nos quais eram feitas três saudações em honra aos deuses. Um crente não podia tomar parte em tal rito pagão sem ofender a sua consciência. Qualquer tentativa de ter comu-nhão com Deus e, ao mesmo tempo, de participar deliberadamente de práticas idólatras provocará a irritação do Senhor (22; Dt
3. Limites da Liberdade Espiritual 1Co
1)
A fé em Cristo trouxe uma fantástica liberdade a Paulo. A união espiritual com Cristo, resultante da fé e da graça, eliminou para sempre as armadilhas externas e seus mecanismos. Dessa forma, ele podia dizer: Todas as coisas me são lícitas (23). A ex-pressão todas as coisas se refere àquelas atividades nas quais os cristãos gozavam de liberdade, como comer determinado tipo de alimento. Paulo era livre no sentido de que sua redenção pessoal havia envolvido – e até excedido – as práticas religiosas, legalistas e humanistas. No entanto, ele colocava limites específicos à sua liberdade espiritual.
- Conveniência e edificação (10.23). O apóstolo afirma que a justificação final para a conduta de cada um não é a liberdade pessoal, mas a conveniência e a edificação. A palavra convém se refere ao beneficio em geral, inclusive ao próprio bem-estar espiritu-al de cada um. Edificar significa construir, fortalecer ou alimentar. Vine escreve: "Uma liberdade que é desfrutada às custas do prejuízo de alguém, não pode ser realmente benéfica a qualquer pessoa".' Paulo declara que o cristão tem o direito teórico e abstrato de fazer qualquer coisa que não seja pecaminosa em si, "porém considerações sobre a conveniência e o bem-estar dos outros colocam limites práticos a esta liberdade"."
- O interesse dos outros (10.24). Paulo escreve: Ninguém busque o proveito próprio; antes, cada um, o que é de outrem (o "bem", NASB). O princípio maior da conduta e da liberdade cristã não é a expressão da própria personalidade, mas a consi-deração pelo bem dos outros. Se o cristão procurar o melhor interesse dos outros, ele não irá colocar o seu julgamento ou os seus próprios interesses à frente dos interesses alheios. Alford escreve a respeito desta sublime abordagem da liberdade cristã: "Este deve ser o nosso objetivo: levarmo-nos uns aos outros à perfeição, e não agradarmos a nós mesmos".92
- Uma consciência limpa (10:25-30). Geralmente, os cristãos são livres para obede-cer a uma consciência sensibilizada pelo Espírito. Dessa forma, quando o cristão vai comprar carne no açougue (25, mercado) ele deve apenas comprar e comer sem fazer perguntas sobre sua origem. A atitude do cristão deverá ser pautada pela idéia de que a terra é do Senhor e toda a sua plenitude (26). Esta citação de Salmos
24: significa que o cristão é livre para considerar todas as coisas sob o ponto de vista da glória de Deus, e do bem do homem. "O mau uso de alguma coisa por parte do mundo não precisa impedir o crente de usá-la para o Senhor"."1
A consciência individual também deve guiar uma pessoa na questão de tomar parte ou não em uma refeição social na casa de alguém que não seja cristão. Não existe nenhu-ma restrição a respeito de aceitar esse convite. Nessa refeição o cristão deve se lembrar das instruções da palavra de Deus: Comei de tudo o que se puser diante de vós (27), sem nada perguntar, por causa da consciência. Se outra pessoa presente informar que isto foi sacrificado aos ídolos (28) o crente não deverá comer essa carne. O cris-tão tem a obrigação de esquecer sua própria liberdade pessoal a fim de prestar um claro testemunho, ou ajudar um cristão mais fraco que não foi esclarecido nesses assuntos. "A abstenção deve ser considerada por causa do próprio informante, e da consciência dele".94 Esta atitude é outra maneira de reconhecer que a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. Pelo fato de tudo que temos vir de Deus, temos a obrigação de, em todas as circunstâncias, fazer aquilo que melhor contribua para a expansão do seu Reino.
Nos versículos
d) Liberdade para a glória de Deus 1Co
Paulo era um líder na experiência da liberdade em Cristo. Mas era também um servo dedicado e autodisciplinado em sua abordagem da conduta pessoal. Ele se recusa-va a fazer qualquer coisa que pudesse ser um tropeço para os homens que estivessem fora da igreja, ou alienar aqueles que já tinham sido salvos. Por esta razão, ele disse: Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio provei-to, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo (1Co
As "Diretrizes para uma Vida Cristã" de Paulo são:
1) Reconhecer o poder destruidor do pecado, 1 Co 10:1-12;
2) Aceitar as possibilidades vitoriosas da graça, 10.13;
3) Viver no poder consistente da comunhão, 1 Co 10:15-17;
4) Escolher a liberdade inspiradora do amor, 1 Co 10:23-24, 31-33; 11:1.
Champlin
Genebra
10:2
todos batizados...com respeito a Moisés. O batismo cristão salienta a união do crente com Cristo. Paulo usou a linguagem própria do batismo ao comparar os israelitas com os crentes coríntios (5.12,13, nota). Todos os israelitas passaram pela prova e pelo livramento do êxodo em virtude de sua identificação com seu líder, Moisés. Note a repetição da palavra "todos", nos vs. 1-3 (também em 12.13). "Todos" os membros da igreja em Corinto tinham sido batizados em Cristo, e desta forma tinham provado o livramento de Deus, mas isso não garantia que Deus se agradava de cada um deles, sem exceção. Essa passagem ilustra e explica a advertência em 9:24-27.
* 10:3-4
de um só manjar espiritual... da mesma fonte espiritual. Seguindo a analogia com o batismo, Paulo adverte os crentes de Corinto a não encontrarem um falso conforto em sua participação na Ceia do Senhor (vs. 14-22). Os israelitas também experimentaram o alimento e a bebida que lhes foram dados por Deus. Neste caso, "espiritual" não significa "imaterial", e nem sugere apenas que o maná e a água tinham algum significado mais profundo. É provável que Paulo tivesse em mente a atividade do Espírito Santo (2.6,14; 3.1; 15:44-46, e notas). Os israelitas tinham recebido uma provisão sobrenatural, associada à obra do Espírito.
pedra era Cristo. No Antigo Testamento, Deus é com freqüência comparado a uma rocha, e Israel (chamado "Jesurum") é descrito como nação que tinha abandonado a Deus, a "Rocha de sua salvação" (Dt
* 10:6
exemplos. O vocábulo grego correspondente está relacionado ao termo português "tipo" (ver também no v. 11). Talvez o uso dessa palavra indique também que os eventos do deserto tenham uma correspondência divinamente tencionada com as experiências da igreja cristã.
* 10:11
os fins dos séculos têm chegado. Essa declaração reflete a convicção de Paulo de que a vinda de Cristo inaugurara os "últimos dias" (Hb
* 10:12
veja que não caia. Ver nota em 9.27.
* 10:13
Este versículo, que é sobejamente conhecido, provê grande encorajamento aos crentes que estão enfrentando tentações. Ao mesmo tempo, as palavras de Paulo contêm uma reprimenda implícita. Se Deus nos guarda de tentações maiores do que aquelas a que podemos resistir, então não podemos valer-nos de nossas tentações como uma desculpa para pecarmos. O pecado jamais é uma necessidade para um crente.
* 10:14
fugi da idolatria. Essa recomendação paulina está relacionada às suas observações anteriores sobre comer comidas oferecidas a ídolos (8.1, nota). Paulo se entristecia diante do fato de que alguns crentes coríntios participavam de refeições pagãs que tinham um inseparável elemento de idolatria.
* 10:16
o cálice da bênção... O pão que partimos. Essas declarações sobre a Ceia do Senhor demonstram a significação de tomar parte em uma refeição distintivamente religiosa. Assim como seria impossível tomar a Ceia do Senhor e afirmar que a mesma não tem qualquer significação religiosa, assim também é ingênuo que os crentes de Corinto pensassem que podiam participar em festas em templos de ídolos sem se envolverem na idolatria. Um outro ponto é que a unidade do "corpo de Cristo", simbolizado pelo pão e pelo vinho, exclui a união com os ídolos. Ver "Os Sacramentos", em Mt
* 10:20
associados aos demônios. Embora os ídolos nada representem (v. 19), por detrás dos ritos pagãos há a realidade da obra de Satanás, e os crentes nada deveriam ter com isso.
* 10:23
Todas as cousas são lícitas. Ver nota em 6.12,13.
* 10:25
Comei de tudo o que se vende no mercado. Apesar de suas fortes palavras contra os crentes tomarem parte das festas idólatras, Paulo não quer que os crentes de Corinto fossem exageradamente escrupulosos. O fato de um alimento ter sido oferecido a um ídolo, não altera aquele alimento; o mesmo continua a fazer parte da criação de Deus. Portanto, os crentes coríntios não tinham que perguntar se um determinado alimento do mercado foi trazido de um templo pagão, e nem tinham eles necessidade de fazer tal pergunta, quando convidados a uma refeição (v. 27). Os crentes podiam comer livremente daquilo que vinha da provisão de Deus.
* 10:28
não comais. Um problema diferente já se origina quando alguém anuncia que a carne vinha de um sacrifício pagão. É de presumir-se que tal comentário indique que a pessoa que o fez tem problemas de consciência a respeito. Nesse caso, é justo o crente abster-se, "por causa daquele que disse" tal coisa.
* 10:30
por que hei de ser vituperado. Essa indagação deixa claro que Paulo fora acusado de comer carnes oferecidas a ídolos, com a sugestão de que ele não tinha qualquer direito de proibir os crentes coríntios de agir dessa forma (9.19, nota).
* 10:31
fazei tudo para a glória de Deus. Ver "A Glória de Deus", em Ez
* 10:33
não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos. Em combinação com o desejo de fazer tudo para a glória de Deus (v. 31), esse princípio provia a Paulo um critério para a sua conduta. De fato, é o princípio do amor cristão que "não procura os seus interesses" (13.5).
Matthew Henry
Wesley
Então profundamente preocupado é Paulo com os perigos da vida indisciplinada por parte de sua Corinthian converte que ele se sente constrangido a pressionar suas advertências ainda mais longe. Para fins de exemplificação desses perigos que ele seleciona um incidente Antigo Testamento com que seus leitores estão a ser assumida familiar. Este fato parece apontar para a presença e influência perigosa de uma marca de libertino gnosticismo na igreja de Corinto. Isto é ainda mais indicado pelo fato de que o exemplo de Israel que Paulo usa enfatiza que injustificada auto-confiança foi a principal causa de sua queda. O próprio nome da seita, gnóstico , deriva da palavra grega gnosis , que significa conhecimento. "No primeiro e segundo séculos ANÚNCIO passou a significar um conhecimento esotérico de verdades religiosas e filosóficas mais elevadas para ser adquirida por um grupo de elite de crentes intelectualmente desenvolvidos. "repetida ênfase de Paulo sobre o contraste entre a sabedoria humana falso eo verdadeiro sabedoria de Deus nesta epístola também aponta desconfiado na direção de influência gnóstica em Corinto.
O uso que o Apóstolo do conjunto para que a palavra do capítulo de abertura 10 torna evidente que o que se segue é contínua com o assunto do capítulo anterior. Como ele apresenta o exemplo da rejeição de Israel por Deus que ele está dizendo, com efeito, que ele, também, ou qualquer outro cristão que segue o seu exemplo, pode também ser rejeitada como estavam. Duas vezes Paulo usa enfaticamente a palavra tudo no versículo 1 , mas cinco vezes no total: todos os israelitas pais eram ... sob a nuvem("cobrindo o anfitrião," Sl
Dummelow diz:
Todos os israelitas receberam grandes bênçãos de Deus, tipos de privilégios sacramentais cristãos gostam, mas a maioria deles pereceu no deserto por causa do pecado. Eles aceitaram o privilégio de sua alta vocação, mas renunciou a sua responsabilidade.Seu destino deve avisar seus convertidos contra a fixação de seu coração em coisas más, idolatria, impureza, abusando de paciência de Deus, murmurando. "Enquanto os cristãos de Corinto eram convertidos na maior parte dos gentios, havia também converte ao judaísmo entre eles. Mas ambos os conversos judeus e gentios eram iguais os herdeiros espirituais dos israelitas desde o judaísmo percebeu suas esperanças cumpridas em Cristo, o Messias. Portanto, Paulo poderia falar com ambos os grupos em relação aos israelitas como nossos pais.
Esses israelitas tinham tudo comido "o mesmo alimento espiritual" (ARA), o maná do céu (conforme Sl
Podemos agora resumir o significado do exemplo dos israelitas para os cristãos de Corinto, como também para todos os cristãos, assim: (1) Eles eram os pais e antepassados espirituais de todos os crentes cristãos: os nossos pais ; (2) eles eram os destinatários das misericórdias de Deus especiais e mão orientadora: todos debaixo da nuvem ; (3) que foram salvos da escravidão e destruição no Egito: todos passaram pelo mar ; (4) eles se tornaram os discípulos batizados de Moisés: todos foram batizados em Moisés ; (5) eles se tornaram participantes do alimento espiritual: todos comeram do mesmo alimento espiritual ; (6) que participou da água espiritual: todos beberam da mesma bebida espiritual ; (7) que experimentaram a presença pessoal revelada do Salvador em sua vida antes, e na expectativa de Seu advento histórico e salvar o trabalho: "eles estavam bebendo [continuamente] a partir de uma pedra espiritual que os seguia; E a pedra era Cristo [março ou o Messias] "(NVI). Dummelow observações: "As várias rochas visíveis a partir do qual a água vieram eram símbolos de um rock invisível que os acompanhavam e colocaram essas bênçãos ... Nós vemos o reconhecimento de St. Paulo da pré-existência de Cristo;. o poder divino que sustentou os israelitas era o poder de Cristo que trabalha em terra antes de sua Encarnação ".
À luz da delimitação anterior, que poderia honestamente negar que Paulo não quer dizer que esses pais israelita dos cristãos foram os filhos de Deus salvo? No entanto, em face de todos esses fatos graciosos da sua maravilhosa libertação do pecado e seu discipulado a Deus através de Moisés, que era um tipo de Cristo (Dt
O que Paulo quer dizer para ensinar essas Corinthians e todos os cristãos, é que os seus privilégios sacramentais não vai finalmente salvá-los se eles persistirem em descuidado, de estar indisciplinado. Os cristãos que não respeitam a vida circunspecta e desencadear suas propensões naturais e paixões em desrespeito da graça de Deus e do poder mantenedor do Seu Espírito não têm direito de receber de Deus para a segurança imortal (He 3:7:. He 3:2 ; . 1Tm
No versículo 6 Paulo afirma que estes exemplos de os israelitas têm a intenção de ajudar os cristãos a refrear o seu apetite para o que é proibido e, assim, salvar-se do destino de seus antepassados. Os israelitas mudaram sua visão e afeições de Deus e Sua bondade para com os ex-panelas de carne do Egito (Nu 11:1 ), assim re-consagrando os ideais de sua vida anterior; e, em seguida, levantou-se para jogar em bebedeiras e saciado que acompanha sua adoração de ídolos. Apis foi o touro-deus egípcio da fertilidade que representou um tipo de culto do sexo.Assim, não é surpreendente que alguns destes adoradores de ídolos prostituíram. Eles foram, mas que honra a Deus que eles adoravam. Embora seja verdade que Paulo aparentemente se refere ao incidente registrado em Nu 25:1 ; Nu 16:41. ). Seus murmúrios adquiridos a ira de Deus.
No versículo 10, Paulo quer que ele entendeu que ele não foi simplesmente relativo história antiga para o entretenimento de seus leitores. Essas tragédias resultantes dos pecados dos pais são registrados pela advertência e admoestação dos cristãos em geral e do Corinthians, em particular. O ponto culminante das experiências acumuladas e lições de todas as idades passado estão agora à disposição dos cristãos e eles devem tomar cuidado e aprender com eles em vez de repetir os seus erros e sofrendo suas punições.A vinda de Cristo pode muito bem estar envolvido também no pensamento de Paulo do culminar de todas as épocas.
Os israelitas tinham sido tão seguros de si mesmos como foram o orgulho mundano-wise Corinthians. Mas esses israelitas conheceu desastre e assim que o Corinthians se não se humilhar, se arrepender e se lançar sobre a misericórdia de Deus. Muitas vezes, é no momento de maior auto-confiança e sensação de segurança que a tragédia atinge. Vede! é a admoestação do Apóstolo no versículo 12 .
Para que o Corinthians concluir a partir de exemplos todos de Paulo de catástrofe e de advertências severas que a sua situação nas circunstâncias prementes do mal é totalmente sem esperança, e, assim, eles podem muito bem desistir de sua fé em Cristo, e retornar ao mundo do prazer idólatra, o Apóstolo vem através de uma grande mensagem de consolação no versículo 13 . Isso pode ser parafraseada assim:
"As tentações são realmente muito grande e grave. Que deve ser enfrentado. Mas suas tentações são, mas as tentações de todos os homens em todos os lugares. O homem do mundo está no mesmo barco com você a esse respeito. A grande diferença entre ele e você é que você tem Deus como seu ajudante quando você atender a essas tentações, enquanto ele enfrenta-los sozinhos. A tentação de fazer o mal pode ser muito grande, mas Deus colocou um limite para isso. Quando o seu poder de resistência atingiu os seus limites máximos, Deus vai mudar a situação para seu recurso ilimitado de poder e assumir, assim, libertando-o da estirpe. Seu caminho de escape será através de Seu poder de capacitação de resistência. "
Nenhum lugar Deus prometeu isenção aos Seus filhos de tentações e provas. Ele prometeu Sua mantenedora presença e poder na e através da provação, permitindo assim que o crente para conquistar. É verdade que Pedro diz que Deus sabe livrar os piedosos das tentações, mas ele não diz que Deus vai fazê-lo (2Pe
Desde os perigos da frouxidão moral com a qual Paulo tem lidado ele agora passa para o tratamento de um problema novo e diferente. Este problema que enfrentou o Corinthians diz respeito à relação da Ceia do Senhor para as festas de ídolos pagãos.
1. idólatras Festas (10: 14-22) 14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 15 Falo como a homens sábios; julgai vós mesmos o que digo. 16 O cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? 17 Vendo que nós, que somos muitos, somos um só pão, um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão. 18 Vede a Israel segundo a carne tem não os que comem os sacrifícios de comunhão com o altar? 19 Mas que digo? ? que uma coisa sacrificadas aos ídolos é alguma coisa, ou que o ídolo é alguma coisa 20 Mas eu digo , que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus; e eu não teria que sejais participantes com os demônios . 21 Não podeis beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios: não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 22 Ou vamos provocar o Senhor para ciosamente? Somos nós mais fortes do que ele?O Apóstolo, mais uma vez renova seu domínio sobre os afetos de seus leitores pelo endereço cativante meu amado. Eles são seus filhos espirituais, e como ele podia sentir de outra forma em relação a eles? Sua portanto ou "portanto" reflete de volta para suas advertências anteriores. Por causa dos juízos que caíram sobre idólatra Israel; porque você é confrontado com situações e tentações semelhantes; porque você é, mas os homens com as mesmas fragilidades humanas; porque você não tem maiores imunidades dos perigos que confrontam você do que eles tinham-por causa de todas essas coisas e muito mais, fugi da idolatria , Paulo exorta os seus leitores. Não é algo para brincar com. É uma armadilha moral que pode, a qualquer momento explodir em suas mãos e efetuar sua ruína moral e espiritual. Paulo vai presentemente mostrar-lhes que volta dos ídolos aparentemente inocentes Há demônios perversos. Portanto, ele exorta-os a fugir da idolatria.
O Apóstolo honra seus leitores com respeito no versículo 15 . Ele se dirige a eles como homens de bom senso e bom senso que são capazes de compreender as implicações de seus raciocínios anteriores e que ele ainda vai dizer a eles. Ele não está agora apelando à autoridade, mas a razão. Ele vai apresentar suas provas e defender seu caso. Eles serão o júri decidir.
No versículo 16 ele começa seu argumento. A taça é consagrado pela oração solene. Ele é abençoado que pode ser uma bênção para aqueles que com fé comemoram a morte de Cristo e se apropriar seus méritos salvar a suas vidas. Ele não é alterado para o sangue real de Cristo, como aqueles que mantêm a teoria transubstanciação acreditar, nem é o sangue real e do corpo de Cristo presente com a Eucaristia, como é considerado por aqueles que sustentam a teoria consubstanciação. Mas a taça, no entanto, normalmente representa o sangue derramado a vida do Filho de Deus para que Ele pudesse se tornar Salvador do homem. A palavra Koinonia (comunhão) pode muito bem significar "a participação em" ou "comunhão dentro." Assim entendida, aqueles que recebem a taça testemunhar que eles aceitam os benefícios da morte de Cristo na cruz para a salvação deles. O pão quebrado teria o mesmo significado.
Os pontos de comunhão santamente em três direções. Ele olha para trás em comemoração da morte de Cristo na cruz para salvar o homem; ele olha para presente e contínua eficácia salvífica de Cristo; e olha para o futuro, em antecipação da sua segunda vinda. Assim, as ações adorador pela fé o histórico, o presente, e a eficácia futurista da obra redentora de Cristo. A "partilha no sangue" e "corpo de Cristo" (ARA) ou a comunhão ou "participação em" (ASV março), tem referência para o benefício mútuo, que os crentes que participam da ação comunhão com o seu Senhor em Sua obra redentora na cruz. Morris diz:
O cálice de bênção foi o nome dado para a terceira taça na festa da Páscoa. Isso pode muito bem ter sido o copo com a qual o Senhor instituiu o sacramento da Santa Comunhão, portanto, a adequação do nome. Abençoe não se refere ao anexar algumas bênçãos para a taça, mas para o tipo de oração que foi usada sobre ele, embora bem podemos afirmar que o efeito da oração é "consagrar" o copo, ou seja, o apart para um uso santo. ... É interessante encontrar a taça mencionado antes do pão, embora quando Paulo lida com a instituição (9:. 23 ss) o pão vem em primeiro lugar. A ordem aqui pode ser devido a um desejo de salientar o derramamento do sangue do Senhor. Ou, pode ser devido à proeminência do copo e a insignificância do pão nos sacrifícios pagãos para que Paulo está levando para cima.No versículo 17, Paulo deixa claro a idéia da unidade dos cristãos através da Comunhão. Os primeiros cristãos usado um pedaço de pão para a Comunhão que eles se separaram e distribuído para os vários comungantes. O único pão significava a um só Deus e único Salvador Jesus Cristo, talvez, sua unidade com Deus, o Pai). Seu ato de participar deste pão comum tipificado sua unidade com o seu Salvador e uns com os outros como membros do corpo espiritual de Cristo, do qual Ele é a cabeça. Por isso, "nós que somos muitos, somos um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão "[março "Loaf"] (NVI).
Paulo procede, no versículo 18 , para ilustrar a verdade precede por referência a Israel segundo a carne. Esta expressão sugere que os cristãos constituem a verdadeira, ou espiritual, Israel. Paulo deixa isso claro em outros lugares, quando ele diz:
Para ele não é judeu o que o é exteriormente; nem é circuncisão a que é somente na carne; mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, eo seu louvor não que é de homens, mas de Deus "( RmA nação de Israel encontrou sua realização na nova nação ou nova raça de cristãos. Aqueles do Antigo Israel que aceitaram Cristo tornou-se o novo Israel. Aqueles que se recusaram Cristo eram nenhuma nação aos olhos de Deus.
Ao comer do sacrifício que os israelitas se tornaram participantes, "participantes" ou "comunicantes" (v. 1Co
Mas o Apóstolo está dirigindo para casa uma outra e mais terrível verdade como ele explica o significado da comunhão cristã. No versículo 19 , ele pergunta: "O que eu quero dizer, então?" (NVI). Ele volta para o principal problema que confronta seus leitores (v. 1Co
A advertência do Apóstolo é claro e pungente. Os cristãos não podem compartilhar a comunhão ou comunhão do Senhor Jesus Cristo e que de demônios. Os dois estão em pólos opostos. Deus eo mal, escuridão e luz, Deus e Satanás nunca podem ser reconciliados. Também não os seguidores de um ser sempre os adoradores do outro até que renunciar e abandonar seu antigo mestre. Nenhum homem jamais pode se tornar um cidadão do Reino de Cristo, até que ele renuncie definitivamente o reino de Satanás, e vice-versa. O Reino de Cristo é o eterno inimigo jurado do reino de Satanás. O reino de Satanás será finalmente destruído para sempre por Cristo, e todos os seus súditos devem entrar para a derrota e destruição com ele (conforme Ap
Provavelmente a maior parte da carne vendida nos mercados tinha sido primeiro oferecida aos ídolos. Para os cristãos para comprar e comer essa comida não precisa constituir uma violação dos seus princípios ou consciências cristãs. Eles não precisam pedir ou até mesmo saber se tinha sido sacrificado. Para pedir e saber que ele tinha sido sacrificado, e depois comê-lo, iria colocá-los passíveis de incompreensão por parte dos pagãos e uma violação da sua própria consciência, já que eles, então, saber que eles estavam comendo carne sacrificada. A terra e tudo o que pertence a Deus, e eles podem aceitá-la com segurança com ações de graças, a partir da mão de Deus. Para ser overscrupulous é uma falha moral, assim como a falta de cuidado é. Alguns pretensos cristãos nunca viver uma vida vitoriosa pela simples razão de que eles colocam seus padrões morais superiores aos que Deus criou, e, portanto, não pode alcançá-los. A religião cristã é uma forma prática de vida projetado para o presente, bem como para o mundo futuro.
No versículo 27, Paulo estabelece uma regra semelhante sobre a aceitação de convites para festas nas casas dos crentes. Se você está disposto a aceitar o convite fazê-lo simplesmente assumindo que a comida não tenha sido oferecida aos ídolos. Não fazer qualquer pergunta, por duas razões. Em primeiro lugar, fazer isso pode constranger seu anfitrião, e até mesmo levá-lo a perder a confiança em suas convicções, se ele vê que você come o que você sabe ter sido oferecida aos ídolos. Em segundo lugar, se você comê-lo sabendo que ele foi sacrificado você vai violar a sua própria consciência. Se o seu anfitrião, ou outro membro do partido, informa, no entanto, que é sacrificado alimentos, em seguida, por uma questão de consciência de seu refrão informante de comê-lo.Dummelow diz:
Lembre-se que é totalmente por causa daquele que vos abstenhais; para em abstrato, não é bem isso é outra consciência deve ser escandalizados com a liberdade que eu exercer, ou que o que eu recebo como bom presente de Deus deve causar-me a ser difamado.A regra sobre-tudo que Paulo estabelece é que os cristãos devem fazer tudo para glória de Deus, que esta seja a regra inalterável de sua conduta (v. 1Co
O cristão deve, para encomendar a sua vida e realizar que as pessoas vão ter confiança no Cristo que ele serve. Para fazer isso, ele deve viver de modo a evitar ofensa ou mal-entendido por parte dos judeus, gentios, e outros cristãos (v. 1Co
Em um apelo a seu próprio exemplo (v. 1Co
Wiersbe
9) e, agora, mencio-na a história passada de Israel. Pro-vavelmente, ele visava aos crentes confiantes demais da igreja de Co- rinto que pensavam ter tanto co-nhecimento e tanta sabedoria que não corriam o risco de ser tentados ou de pecar. No versículo 12, ele adverte-os e, Nu 15:0), adoraram ídolos (Êx
- Israel é uma advertência para nós hoje (vv. 11-13)
Presume-se que o povo de Deus, quer do Antigo quer do Novo Tes-tamento, jamais deva pecar. Paulo adverte os muito confiantes (v. 12) e encoraja os tíbios (v. 13).
- O perigo de confraternizar com demônios (10:14-22)
Paulo usa a ceia do Senhor para ilustrar seu ponto de que, embora os ídolos não sejam reais (8:4-6), Satanás pode usá-los para desviar as pessoas. Isso não é superstição, pois Dt
Paulo não diz que, de fato e literalmente, uma pessoa, pelo co-mer do pão e beber do cálice, tor-na-se participante do sofrimento de Cristo. Ele discorre sobre a comu-nhão, o relacionamento com Cris-to, não sobre união. O cristão que um dia se senta à mesa do Senhor e, no seguinte, à do demônio é in-consistente.
Os cristãos têm de tomar cui-dado para não se envolver na reli-gião do demônio. Nem tudo o que se autodenomina cristianismo está de acordo com as Escrituras. Talvez pensemos, de forma tíbia, que ape-nas participamos de uma cerimô-nia religiosa, quando, na verdade, estamos nos abrindo para o ataque de Satanás. Que o recente cresci-mento do satanismo sirva de alerta à igreja.
- O perigo de falhar com um irmão cristão (10:23-33)
Paulo, no encerramento de sua pre- leção, repete o princípio estabeleci-do no capítulo 8: não faça nada que possa enfraquecer a consciência de seu irmão ou que o faça tropeçar. Isso mesmo, os cristãos são livres, e todas as coisas são lícitas, mas nem tudo edifica. Não ousemos usar nossos privilégios para obstruir, ou destruir, o trabalho do Senhor. Ele encerra com uma série de orienta-ções muito práticas:
- Viva para agradar aos outros - (vv. 23-24)
Aqui, temos um resumo de seus en-sinamentos do capítulo 9.
- Não seja "meticuloso" em exces-so (vv. 25-27)
O cristão que fica fazendo pergun-tas sobre alimentos dá um testemu-nho pobre para o perdido e não tem utilidade para o salvo. Compre sua carne no mercado sem perguntar nada. Todo alimento vem de Deus e é bom para nós. Satanás não pode nos ferir com a carne (8:8). Não faça perguntas quando for convidado para uma festa na casa de amigos não-salvos. No entanto, se outro cristão lhe disser que a carne vem de um altar pagão e ele estiver preo-cupado com isso, não coma a carne. É melhor ficar com fome que fazer o irmão mais fraco tropeçar.
- Viva para a glória de Deus, mesmo se isso representar fazer sacrifícios (vv. 29-31)
Nos versículos
- Viva para ganhar almas (vv. 32-33)
Há apenas três grupos de pessoas no mundo: os judeus, os gentios e a igreja. Deus espera que a igreja ganhe os judeus e os gentios para o Senhor. As questões sobre conduta se resolvem sozinhas quando o cristão vive para ganhar almas. O cris-tão inútil e o carnal é que se ator-mentam em relação até que ponto podem se envolver com o mundo.
O crente que vive para edificar a igreja e para ganhar o perdido dá a importância certa às coisas e glorifi-ca o nome de Cristo.
Russell Shedd
- 9s) e a redenção (mar, Êx
10.2 Todos. Quatro vezes para contrastar com "a maioria deles" (5). Nem o batismo nem a ceia garantem a salvação daqueles que participam dessas ordenanças. A atuação sobrenatural de Deus não assegurou que os israelitas chegariam à Terra Prometida.
10.4 Pedra. Uma lenda judaica fala de uma pedra que seguia os israelitas. Paulo afirma que era Cristo preexistente que os acompanhava (Dt
10.5 Da maioria. Todos, menos Josué e Calebe (Nu 14:29s). Prostrados. Conforme He 3:17. Pode ser desaconselhável conformar-se com a maioria.
10.6 Cobicemos. Desejar com insistência. Israel queria carne (Nu 11:4, Nu 11:34; Sl
10.7 Conforme Êx
10.8 Nu 25:1-4,diz 24.000. Ambos os números são arredondados. O templo da deusa Vênus em Corinto comportava 1.000 prostitutas.
10.9 Ponhamos... à prova. Desafiar (conforme Nu 1:4.Nu 1:22s; 21.5ss; Mt
10.10 Murmureis. Nu 14:2, Nu 14:25, Nu 14:36; Nu 16:11, Nu 16:41. Incredulidade e rebelião contra Deus. Exterminador. Conforme Êx
10.11 Exemplos. Rm
10.12 Não caia. Significa "desqualificado" (9.27). Viver fora da comunhão com Deus e contar com a segurança eterna é tolice.
10.13 Tentação. Põe nossa fé e lealdade à prova. Deus é nosso protetor (conforme 1.9; 1Ts
10.16 O cálice de bênção (conforme 11.17ss). Era o terceiro cálice na antiga festa judaica da Páscoa. É provável que Jesus instituiu a Ceia com esse cálice. Agradecendo a Deus por coisas comuns, elas se consagram (Mt
10.17 A Ceia surge da unidade e produz unidade. Elimina quaisquer distinções sociais, nacionais ou denominacionais. A comunhão vertical não existe sem a comunhão horizontal (1Jo
10.18 Israel segundo a carne. Judeus não convertidos (conforme Gl
10.19,20 O ídolo não é nada e o sacrifício não altera a carne. Mas a idolatria significa entrar em comunhão com os demônios (Dt
10.21 Veja 2Co
10.22 Zelos. Amor ferido é a mais forte entre as paixões humanas.
10.23 As praticas moralmente indiferentes têm de ser testadas por seus efeitos em nós (10.12; 6.12), nos outros (10:28-33) e na glória de Deus (10.31). Edificam. Conforme Rm
10.25,26. No mercado, a carne perderia seu caráter sagrado. Tudo pertence ao Criador (Jo
10:27-29 Associar-se com incrédulos é necessário para evangelizar. Advertiu, como segredo. Comer seria interpretado como idolatria.
10.30,31 O agradecimento consagra (1Tm
NVI F. F. Bruce
Ao usar o seu próprio exemplo, Paulo demonstrou aos corindos a superioridade do amor sobre o conhecimento, a atitude melhor de abrir mão dos próprios direitos para ajudar os que têm necessidades espirituais. Só por isso já é melhor deixar de comer carne oferecida aos ídolos e, assim, salvar os fracos do tropeço. Mas há outra razão, e muito mais convincente, para alguém se abster da carne dos sacrifícios pagãos. A situação é tal que comer alimentos em templos dos ídolos se torna uma tentação injustificável de se envolver profundamente em todas as implicações da adoração pagã, que é a exata antítese da ceia do Senhor.
(1) O exemplo de Israel (10:1-13) Apesar da grande redenção do Êxodo e dos livramentos e provisões miraculosos na peregrinação no deserto, muitos israelitas pereceram (v. 5). Por não terem autocontrole, caíram em pecado, dos quais Paulo lista quatro exemplos: tornaram-se idólatras (v. 7), entregaram-se à imoralidade (v. 8), puseram o Senhor à prova (v. 9), queixaram-se e foram mortos (v. 10). Corinto precisa aprender dessa lição séria (v. 6,11). Rejeitar com desprezo a existência de ídolos e, com base nesse conhecimento superior, comer carne sacrificada nos próprios templos em que o mal, a depravação e a imoralidade reinam, é cortejar o desastre (v. 12). Sem dúvida, eles vão ser convidados e tentados a ceder. E melhor rejeitar já de longe e ver como Deus prepara um escape para eles (v. 13).
v. 1. Algumas versões (RSV) ignoram o “Porque” (gar) com que começa o capítulo, conectando-o com 9.27. O que o atleta havia ganho com a disciplina, os israelitas haviam perdido com a tolerância para com o mal. nossos antepassados-. Os ancestrais espirituais de todos os cristãos, quer judeus quer gentios. Observe o destaque em todos; ocorre quatro vezes nesses versículos. Embora os privilégios se estendessem a todos, a maioria abusou deles, a nuvem-, Conforme Ex
v. 7. Não sejam idólatras-, Uma citação de Ex
entre a obra salvífica de Cristo e a sua parousia, as duas eras se sobrepõem (conforme He 9:26; Mt
v. 12. Assirrr. A aplicação é evidente: aquele que julga estar firme — os sábios (3.18), os ricos (4.8), o homem de conhecimento (8,10) — cuide-se. v. 13. tentação (peirasmos): Um consolo após a advertência. Pode ser compreendido no sentido mais geral de “provação”, como na NEB. As provações atacando a igreja em Corinto eram de fato tentações para o pecado. Paulo talvez tenha em mente o pretexto de alguns de que estavam sendo forçados a participar das festas nos templos. Não obstante, não importa a tentação — para a idolatria, a fornicação, ou outra qualquer —, é comum aos homens. O caso deles não é especial; os israelitas a enfrentaram muito tempo antes. Deus éfieh Pode-se confiar nele; conforme 1.9; lTs 5.24; 2Ts
12.9.10. um escape (ekbasis): Observe o artigo definido — cada provação tem o seu escape especial dado por Deus. que o possam suportar. A capacidade para suportar é dada quando forem tentados, não fora da tentação. A palavra é característica da atitude do apóstolo em relação a todas as formas de provação; conforme 2Tm 3:10.11.
(2) As implicações da ceia do Senhor (10:14-22)
Paulo já concordou com o ponto de que, ao menos academicamente, um ídolo como tal não tem existência (8.4). Os ídolos não existem como entidades. Ele concorda com os corindos que de fato “só existe um Deus”. Essa posição, ele ainda defende (10.19), mas esclarece a questão; os sacrifícios oferecidos pelos pagãos não são oferecidos à divindade, mas aos demônios. Portanto, determina o apóstolo, é melhor se manter longe das festividades dos templos pagãos. E só pensar na refeição que a pessoa compartilha lá e lembrar também da refeição memorial da ceia do Senhor. Assim como nós, quando participamos do pão e do vinho, nos identificamos com tudo que a morte de Cristo significa, também quando a pessoa participa de uma refeição no templo se torna parceiro dos demônios. Essa implicação de comer carne numa festa pagã é análoga à prática de Israel. Ao comer os sacrifícios, os israelitas comungavam com Deus. Compartilhar de um sacrifício aos ídolos é comungar com demônios. Os dois são incompatíveis. Isso não é exatamente o pecado de pôr Deus à prova (v. 22)? Mantenham-se longe dos ídolos.
v. 14. Por isso: Associa esse versículo intimamente ao v. 13 e sugere que as festas dos ídolos são a principal tentação que Paulo tem em mente, meus amados irmãos: Conforme 4.14; 15.58; 2Co
v. 17. Como há somente um pão...: O conceito que Paulo tem da unidade do corpo de Cristo é expresso claramente por meio da analogia desse um pão, um símbolo preservado por muitas igrejas na ceia do Senhor, muitos: Na diversidade, há unidade. Isso é desenvolvido em 12:12-31; Ef
v. 18. Israel-, Lit. “Israel segundo a carne”. O Israel da história é distinguido do Israel espiritual de Deus; conforme G1 6.16, também Fp
e) Orientações práticas (10.23—11.1)
Paulo combina as linhas essenciais da sua argumentação em relação ao assunto de comer comida oferecida a ídolos. Três princípios fundamentais de conduta emergem, cada um aplicável a circunstâncias diferentes. (1) Comer em festivais pagãos significa idolatria e é condenado incondicionalmente (v. 14-22). (2) Comer qualquer coisa que está à venda no mercado, não importa a sua origem, é permitido sem reservas (v. 25). (3) Comer na casa de um amigo pagão é igualmente permitido, exceto no caso em que se evidencie a origem sacrificial da carne. Essa proibição condicional não se fundamenta no envolvimento com idolatria, mas simplesmente por consideração ao informante (v. 27-29). A motivação controladora é dupla: o desejo pela glória de Deus e a bênção dos homens (v. 31-33).
v. 23. “Tudo épermitidoV. 6.12 e comentário. nem tudo convém: Lembra o princípio básico enunciado no início dessa seção; conforme 8.1. v. 24. Todos devem buscar o bem dos outros: lembra a ordem de Cristo; conforme Mt
9:19-22, com o conseqüente abrir mão de seus próprios direitos e privilégios, i.e., por isso ele diz: não estou procurando o meu próprio bem.
Francis Davidson
3. COMO VENCER AS TENTAÇÕES (1Co
4. A CEIA DO SENHOR E FESTAS PAGÃS (1Co
Esta passagem apresenta-nos um elevado conceito do sacramento em questão; nenhum cristão deve nem sequer imaginar outro ensino a respeito. Falsa doutrina sobre ele surge somente quando se fazem tentativas de definir este sacramento em termos de mudança das substâncias do pão e do vinho; ou quando uma classe particular de ministros reivindica poder para si, em contraposição às outras pessoas. Nada destas coisas a Escritura refere nem de longe. A própria e devida ordem de administrar a Ceia do Senhor é outro assunto.
5. A CONSCIÊNCIA PRÓPRIA E A ALHEIA (1Co
John MacArthur
23. O perigo do excesso de confiança (I Coríntios
Porque eu não quero que ignoreis, irmãos, que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar; e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; e todos comeram do mesmo alimento espiritual; e todos beberam da mesma bebida espiritual, porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia; E a pedra era Cristo. No entanto, com a maioria deles Deus não estava bem satisfeito; pelo que foram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. E não se idólatras, como alguns deles foram; como está escrito: "O povo sentou-se para comer e beber, e levantou-se para jogar." Nem vamos agir de forma imoral, como alguns deles fizeram, e vinte e três mil caíram num só dia. Nem tentemos o Senhor, como alguns deles fizeram, e foram destruídos pelas serpentes. Nem murmureis, como alguns deles fizeram, e pereceram pelo destruidor. Ora, estas coisas aconteceram a eles como um exemplo, e foram escritas para nossa instrução, sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia. Nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem; mas fiel é Deus, que não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz de suportá-lo. (10: 1-13)
No capítulo 8, Paulo estabelece o princípio de que, embora os cristãos são livres para fazer o que a Escritura não proíbe, pois é moralmente errado, se amar como Deus nos chama a amar, vamos limitar nossa liberdade para o bem dos crentes mais fracos. No capítulo 9, ele ilustra esta limitação de sua própria vida e ministério. Para manter-se de dar-lhes razão para pensar que ele estava pregando para o dinheiro, ele aceitou sem receber salários daqueles a quem ele estava ministrando. Ele também modificado e adaptado seu estilo de vida de todas as maneiras eram biblicamente permitida, a fim de testemunhar de forma mais eficaz.
A segunda metade do capítulo 8 e todo o capítulo 9 ilustram como o uso de nossa liberdade afeta os outros. Capítulo 10 ilustra como o nosso uso da liberdade afeta nossas próprias vidas. Nos versículos
Uma das maneiras mais seguras de cair em tentação e do pecado é tornar-se excessivamente confiantes. Muitos dos crentes de Corinto pensei, e, talvez, havia dito na carta a Paulo (7: 1), que se sentiam perfeitamente seguro em suas vidas cristãs, que haviam chegado. Paulo certamente teve essa atitude em mente na repreensão sarcástica de 4: 8-14. Eles foram salvos, batizados, bem ensinado, falta nenhum dom, e, presumivelmente, maduro. Eles pensaram que eles eram fortes o suficiente para associar-se livremente com os pagãos em suas cerimônias e atividades sociais e não ser afetado moralmente ou espiritualmente, contanto que não participou na idolatria pura e simples ou imoralidade.
Paulo diz que eles foram iludidos. Abusando de sua liberdade, não só prejudicou os crentes mais fracos, cujas consciências foram ofendidos, mas também em perigo suas próprias vidas espirituais. Eles não poderiam viver muito tempo na extremidade mais distante da liberdade, sem cair em tentação, e em seguida, no pecado. O maduro, carinhoso Cristão não tentar esticar sua liberdade ao extremo, para ver como perto de mal que ele pode vir sem ser prejudicado.
Quando um cristão torna-se tão confiante de sua força que ele acha que pode lidar com qualquer situação, ele é confiante demais e em grande perigo de cair. A advertência é resumida no versículo 12: "Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia." O perigo não é de cair da salvação, mas de cair de santidade e de utilidade no serviço. É um perigo grave e um que o Senhor não tomar de ânimo leve.
O antigo Israel desde Paulo com ilustrações sóbrias das armadilhas da vida excessivamente confiantes. Usando incidentes de seu vagar quarenta anos entre o Egito e Canaã, Paulo discute os ativos da liberdade (vv. 1-4), o abuso da liberdade (vv. 5-10), e a aplicação da liberdade (vv 11-13. ).
Os Ativos da Liberdade
Porque eu não quero que ignoreis, irmãos, que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar; e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; e todos comeram do mesmo alimento espiritual; e todos beberam da mesma bebida espiritual, porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia; E a pedra era Cristo. (10: 1-4)
Para remete para a desqualificação para o serviço de que Paulo tinha acabado de falar (9:
27) e introduz os exemplos que se seguem. Eu não quero que ignoreis, irmãos , prepara seus leitores para novos insights sobre histórias antigas e familiares. É uma declaração urgente, articulado com seus leitores para lembrar o que aconteceu com Israel no deserto. Ele é, em parte, lembrando e em parte dando novo ensino.
Todos os hebreus eram os descendentes físicos de Abraão. Mas, para ser verdadeiramente filhos de Deus eles também tiveram de ser seus descendentes espirituais. ". Para eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel ... Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência" (Rm
Nos versículos
Três áreas básicas de bênção são mencionados: libertação do Egito, o batismo em Moisés, e sustento espiritual.
Libertação do Egito
Depois de alguns anos de tratamento favorecido por causa de José, Israel passou 400 anos como escravos no Egito. Eles estavam sob a sujeição total a um povo estrangeiro e pagãos, que abusaram, caluniados, e sobrecarregados-los severamente. Após as dez pragas enviadas Ele contra os egípcios, Deus milagrosamente salvo Israel. Ele abriu o Mar Vermelho para que eles passem pelo meio do mar em terra seca e, em seguida, fechou as águas em seus perseguidores. Ele guiou com "uma coluna de nuvem de dia" e "uma coluna de fogo de noite" (Ex
O êxodo não representam a salvação espiritual do povo de Deus. Homens sempre foram salvos apenas espiritualmente pela fé pessoal em Deus. Muitos israelitas acreditavam inteiramente em Deus, enquanto eles estavam no Egito e, sem dúvida, muitos vieram a fé pessoal durante a peregrinação no deserto. Israel nunca foi salvo espiritualmente como uma nação, mas sua libertação nacional é um símbolo da Nova Aliança salvação dada a indivíduos. O Êxodo foi Deus está chamando Seu povo escolhido, acreditando e aos incrédulos, fora de seu cativeiro no Egito e sua libertação deles para a sua terra que Ele havia prometido a eles por meio de Abraão (Gn
Batismo em Moisés
Normalmente batismo refere-se à cerimônia em que a água é utilizada para simbolizar a purificação do pecado. Muitos cristãos, portanto, interpretar e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar como uma referência a esta cerimónia. Eles levá-lo para dizer que as pessoas eram salpicados pela chuva a partir da nuvem ou imerso ao passar pelo mar. Mas a coluna de nuvem que guiou os israelitas por dia foi o Shekinah nuvem, a nuvem da presença de Deus, que à noite se transformou em uma coluna de fogo, não uma nuvem de água. E o mar se dividia para que o povo pudesse passar em terra seca (Ex
O significado cristão básico para o batismo é a identificação com Cristo. Como Paulo explica em Romanos
Sustento espiritual
O fato de que todos os israelitas comeram do mesmo alimento espiritual indica que Paulo não está falando de trabalho de Deus nos espíritos dos israelitas individuais. Ele não podia fazer isso porque muitos deles não acreditaram n'Ele. Paulo está falando da fonte, não o tipo, de sustento. É verdade que Deus fortalecida espiritualmente os israelitas que creram nele. Mas Ele forneceu física comida ebebida, através espirituais significa, para todos de Israel, crentes e não crentes. O Senhor milagrosamente fornecido maná para alimentar (Ex
A fonte de sua bebida espiritual era uma pedra espiritual que os seguia; E a pedra era Cristo. Mesmo na época do Êxodo, o Messias foi com Israel fornecendo para eles!
Os judeus tinham uma lenda popular, ainda conhecido e considerado por muitos nos dias de Paulo, que a rocha real que Moisés bateu seguido Israel durante toda a sua deserto viaja, o fornecimento de água onde quer que fossem. Eu creio que o apóstolo pode ter sido aludindo a esta lenda, dizendo: "Sim, uma rocha seguiu Israel no deserto. Mas não era uma rocha física que fornecia água meramente físico. Era uma rocha espiritual, o Messias (do hebraico prazo para Cristo) quem há muito aguardado, que estava com nossos pais, mesmo assim. "
O termo Paulo usa aqui para rocha não é petros , uma pedra grande ou boulder, mas petra , um penhasco da rocha maciça. Deus usou uma pedra para fornecer água para Israel em uma ocasião. Mas a pedra espiritual que os seguia ao longo de suas jornadas não era tão pequeno pedregulho mas a grande rocha de Cristo. Essa rocha sobrenatural protegido e sustentado seu povo e não lhes permitiria perecer.Crentes do Antigo Testamento não têm a habitação do Espírito Santo, mas mesmo durante o Êxodo que contou com a presença de sustentação do Messias preexistente, o preincarnate Cristo, cuidar e atender às necessidades de seu povo.
O ponto de todas essas afirmações é para recontar os privilégios de Israel, os ativos da sua libertação.
Os abusos de liberdade
No entanto, com a maioria deles Deus não estava bem satisfeito; pelo que foram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. E não se idólatras, como alguns deles foram; como está escrito: "O povo sentou-se para comer e beber, e levantou-se para jogar." Nem vamos agir de forma imoral, como alguns deles fizeram, e vinte e três mil caíram num só dia. Nem tentemos o Senhor, como alguns deles fizeram, e foram destruídos pelas serpentes. Nem murmureis, como alguns deles fizeram, e pereceram pelo destruidor. (10: 5-10)
Todos 1srael compartilhada nas bênçãos comuns da liberdade, do batismo e sustento no deserto. No entanto, com a maioria deles Deus não estava bem satisfeito . A maioria deles é um eufemismo. De todo o grande número de israelitas que deixaram o Egito apenas dois, Josué e Calebe, foram autorizados a entrar na Terra Prometida. Mesmo Moisés e Arão foram desqualificados de entrar porque a rocha em Meribá foi golpeado com vara de Moisés, em vez de falar com como Deus havia ordenado (Num. 20: 8-12, Nu 20:24).
Por causa da desobediência, mas todos os dois israelitas ficaram prostrados no deserto . Laid baixo ( katastrōnnumi ) significa literalmente "espalhar ou distribuídos por." Os corpos das pessoas com quem Deus não estava satisfeito estavam espalhados por todo o deserto. Todos 1srael tinha sido graciosamente abençoado, liberado, batizado, e sustentado pelo Senhor no deserto, mas em que a "raça", que teste de obediência e serviço, a maioria deles foi "desqualificado" (conforme 09:24,
27) . Eles mal utilizados e abusaram da sua liberdade e suas bênçãos. Em egocentrismo e auto-se eles tentaram viver no limite de sua liberdade, e eles caíram em tentação e, em seguida, no pecado. Excesso de confiança foi sua ruína.
Muitos dos israelitas desqualificados eram crentes que se tornaram impróprios para o serviço de Deus. Tornaram-se que Paulo em outro lugar se refere como vasos de desonra. Eles não se tinham purificado "das paixões da mocidade" e não tinha perseguido "justiça, a fé, amor e paz." Consequentemente, eles não se tornaram vasos que foram "santificadas, úteis ao Senhor, preparado para toda boa obra" (2 Tim. 2: 21-22). Eles estavam espalhados sobre o deserto, como cacos de cerâmica, pedaços de vasos quebrados que não eram mais úteis.
Os juízos experimentados pelos israelitas desobedientes no deserto eram exemplos para nós, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Aqueles que "ficaram prostrados no deserto" não tinha trazido seus corpos sob controle como Paulo tinha feito com seu (9:27), mas haviam praticado o seu cada desejo, luxúria e desejo. Um corpo controlado é útil para o Senhor; um um indulgente não é.O cristão que controla seu corpo e seu estilo de vida é qualificado para servir ao Senhor; aquele que se entrega seu corpo e é descuidado em seu estilo de vida é desclassificado.
Os israelitas haviam ser reprovado por causa de quatro pecados principais: idolatria (v. 7), a imoralidade sexual (v. 8), tentando Deus (v. 9), e reclamando (v. 10).
Idolatria
Idols foram mais do que familiar para o Corinthians, porque toda a sua sociedade foi construída em torno deles. Sem função religiosa, social, político ou de negócios foi realizado sem algum envolvimento com a adoração de ídolos ou reconhecimento.
Muitos dos cristãos de Corinto, excesso de confiança em sua própria força moral e espiritual, tornou-se descuidado com sua participação nas atividades em que falsos deuses eram adorados, consultados, ou apelar. Eles acreditavam que poderiam estar associados a tais atividades pagãs sem ser prejudicado espiritualmente. Alguns dos crentes ou crentes professos, em Corinto tinha escorregado para trás na idolatria real (05:11). Outros estavam em perigo de fazer a mesma coisa.
Ainda usando Israel como exemplo, Paulo advertiu, E não ele idólatras, como alguns deles foram . Os israelitas foram quase fora do Egito antes de cair na idolatria. Não houve pagãos sacerdotes, templos, ou ídolos para atraí-los, mas eles conseguiram fazer os seus próprios ídolos e improvisar suas próprias cerimônias.
Êxodo 32 registra a história sórdida. Depois Moisés subiu no Monte Sinai para receber as tábuas dos mandamentos de Deus, o povo ficou impaciente com sua demora em voltar. Com pouca dificuldade que convenceu Arão fazer um bezerro de ouro. Embora o bezerro era uma representação de um deus egípcio popular, os israelitas planejava usá-lo para adorar o Senhor. Eles se referiam ao bezerro como o Deus que os trouxe para fora do Egito (32: 4), e quando Aaron construiu um altar ao ídolo, ele declarou "uma festa para o SENHOR ", que é a Jeová, ou Javé, o pacto nome do Deus de Israel (3: 14-15) Aaron ainda ofereceu os mesmos sacrifícios, os holocaustos e paz, habitualmente oferecidos a Deus. No entanto, de alguma forma, eles achavam que poderia usar um ídolo pagão, para adorar o Deus verdadeiro.Eles tiveram por muito tempo sido em torno das cerimônias pagãs do Egito, que parecia quase natural para adicionar uma prática pagã de adoração verdadeira. Mesmo Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel e junto ao comando, sob Moisés, não resistiu quando foi abordado pelo povo com a sua ideia perversa. Foi ele quem sugeriu que eles fazem o bezerro de jóias recebidas dos egípcios.
Citando Ex
Alguns dos crentes de Corinto tinha também reverteu para suas velhas formas de adoração. Ídolos representam falsos deuses, deuses que são realmente demônios, e Paulo adverte mais tarde no capítulo 10, que "Você não pode beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios" (1 Cor. 10: 20-21) O Deus direito só pode ser adorado no caminho certo. Aqueles que tentam honrar a Deus com práticas imorais e pagãs trazer desonra sobre Ele e sobre si mesmos condenação.
Quando os cristãos adoram nada nem ninguém além de Deus, que é idolatria. Adorando a virgem Maria, santos, ícones, ou anjos é idolatria. Não importa o quão sinceramente eles são feitos para honrar a Deus, tais práticas são adoração falsa e são estritamente proibidas nas Escrituras. O primeiro mandamento Deus deu a Moisés foi "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex
Todos os ídolos, é claro, não são física. Eles não têm de ser feitas de madeira, pedra ou metal. Qualquer conceito de Deus que não é bíblico é falso, e se acreditou e seguiu-se um ídolo. Aqueles que seguem um deus feito pelo homem pode reclamar que eles adoram o Deus da Escritura, assim como os israelitas reivindicaram sua adoração do bezerro foi para o Senhor. Mas nenhum deus falso tem nada em comum com o Deus da Bíblia.
As igrejas e filosofias têm desenvolvido que praticamente fazer deuses de sucesso, amor, serviço social, auto-imagem, ou simplesmente a humanidade. Qualquer coisa que leva a nossa primeira lealdade e fidelidade é um ídolo. Muitas pessoas que não tomaria uma segunda olhada em um ídolo esculpido vai sacrificar a saúde, o tempo, a família, os padrões morais, e tudo o mais necessário para atingir o ídolo de sucesso ou reconhecimento que eles querem. O pecado de idolatria, como qualquer outro pecado, é do coração. Como Deus disse a Ezequiel sobre os anciãos de Israel: "Estes homens levantaram os seus ídolos nos seus corações, e ter colocado bem diante de seus rostos o tropeço da sua iniqüidade" (Ez
Muitos dos coríntios estavam empurrando a sua liberdade para os limites, para ver o quanto da carne que poderiam entrar e como grande parte do mundo eles poderiam desfrutar. Eles estavam tentando Deus e correr o risco de severa disciplina. Como alguns cristãos de hoje, eles provavelmente disse: "Este é o tempo da graça. Nós somos livres e Deus é perdoar. Não podemos perder a nossa salvação então por que não tirar tudo da vida que nós podemos?"
Os israelitas encontraram a resposta para essa pergunta. "E o Senhor enviou serpentes entre as pessoas e elas morderam o povo, de modo que muitas pessoas de Israel morreu" (Nu 21:6).
Reclamar
O quarto pecado importante sobre o qual Paulo adverte está reclamando. Nem murmureis, como alguns deles fizeram, e pereceram pelo destruidor. Depois de Coré, Datã, Abirão e seus companheiros rebeldes foram destruídos pelo Senhor (Num. 16: 32— 35), "toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: 'Vocês são aqueles que têm causado a morte do povo do Senhor'" (v. 41). Deus estava tão irritado com suas queixas sobre a justiça divina que Ele imediatamente enviou uma praga que matou 14.700 pessoas. O destróier foi o mesmo anjo que havia matado os primogênitos dos egípcios perante Israel deixou o Egito (Ex
Murmúrios é a insatisfação com a vontade soberana de Deus para as nossas vidas e as vidas dos outros, e é um pecado que Ele não tomar de ânimo leve, mesmo em vista de Sua graça. Quando o povo de Deus questionar ou reclamar, eles estão desafiando a Sua sabedoria, sua graça, sua bondade, seu amor, e Sua justiça. Nossa necessidade de contentamento não é apenas para o nosso próprio bem-estar, o que é, mas para honra e glória de Deus. Queixar-se desonra a nosso Pai celestial; contentamento glorifica.
Paulo tinha "aprendi a viver contente em qualquer circunstância", ele estava em (Fm
Pedro descobriu que onde ele achava que era mais forte e mais confiável que ele, na verdade, era o mais fraco. Ele assegurou Jesus: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" Mas, como Jesus, então previsto, antes do amanhecer Pedro três vezes negado, mesmo sabendo Jesus (Lucas
A igreja de Sardes estava orgulhoso de sua reputação de ser espiritualmente vivo, mas o Senhor avisou que ela estava realmente morta e precisava se arrepender (Apocalipse
Os crentes auto-confiantes em Laodicéia pensei que eles eram "ricos" e na "necessidade de nada", mas foi-nos dito pelo Senhor que eles eram realmente "infeliz e miserável, pobre, cego e nu" (3:17).
Os cristãos que se tornam auto-confiante tornar-se menos dependente de Deus Palavra e do Espírito de Deus e tornar-se descuidado em sua vida. À medida que aumenta a negligência, a abertura à tentação aumenta e diminui a resistência à pecado. Quando nos sentimos mais seguros em nós mesmos, quando pensamos que a nossa vida espiritual é o mais forte, nossa doutrina a mais sólida, e nossa moral o mais puro-deveríamos estar mais atentos e mais dependente do Senhor.
Após a forte advertência sobre a auto-confiança e orgulho, Paulo dá uma forte palavra de encorajamento sobre a ajuda de Deus quando somos tentados (v. 13). Primeiro, ele nos assegura que nenhum de nós tem tentações que são únicas. Então ele nos garante que nós também podemos resistir e vencer todas as tentações se confiarmos em Deus.
Por esta altura o Corinthians foram, sem dúvida, perguntando como eles poderiam evitar todas as armadilhas Paulo tinha acabado descritas e ilustradas. "Como é que vamos manter-se de desejo males como Israel (conforme v. 6)? Como nós não cair na idolatria em nossos corações? Como podemos viver uma vida justa quando a sociedade que nos rodeia é tão mau? Como podemos evitar a tentar o Senhor e como podemos impedir de resmungo? "
A resposta de Paulo é que um cristão deve reconhecer que a vitória está sempre disponível, pois um crente nunca pode entrar em tentação que ele não pode sair. Por um lado, Paulo explica: Nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem .
O significado básico da tentação ( peirasmos ) é simplesmente testar ou provar, e não tem nenhuma conotação negativa. Se torna-se uma prova de justiça ou um incentivo para o mal depende da nossa resposta. Se resistir a ela no poder de Deus, é um teste que comprova a nossa fidelidade. Se não resistir, ela se torna uma solicitação para o pecado. A Bíblia usa o termo em ambos os sentidos, e eu acredito que Paulo tem dois significados em mente aqui.
Quando "Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo" (Mt
No início de sua carta Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações" (1: 2). Os substantivos ensaios (ver também o versículo
12) e teste (v. 3) são da mesma raiz grega como o verbo tentado nos versículos
Deus muitas vezes traz circunstâncias em nossas vidas para nos testar. Como Jó nós geralmente não fazer no momento reconhecê-los como testes, certamente não de Deus. Mas a nossa resposta a eles prova nossa fidelidade ou infidelidade. Como reagimos a dificuldades financeiras, problemas escolares, problemas de saúde, ou contratempos de negócios será sempre testar a nossa fé, nossa confiança em nosso Pai celestial. Se nós não nos voltarmos para Ele, no entanto, as mesmas circunstâncias podem nos fazer amargura, ressentimento e raiva. Em vez de agradecer a Deus por o teste, como Tiago aconselha, podemos até acusá-lo. Uma oportunidade para trair o nosso imposto de renda ou tirar vantagem injusta em um negócio será ou provar a nossa justiça ou provar a nossa fraqueza. A circunstância ou a oportunidade é apenas um teste, nem boa nem má em si mesma. Se isso resulta em crescimento bem ou o mal, espiritual ou o declínio espiritual, depende inteiramente da nossa resposta.
Na oração do Senhor Jesus diz que devemos pedir a Deus para não "levar-nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal" (Mt
Comum ao homem é uma palavra ( anthrōpinos ) em grego e significa simplesmente "o que é humano, característica de ou pertencentes a humanidade." Em outras palavras, Paulo diz que não há tal coisa como uma tentação sobre-humano ou sobrenatural. As tentações são experiências humanas. O termo também carrega a ideia de normal ou típica, tal como indicado pela comum . As tentações são experiências nunca únicas para nós. Nós nunca é uma tentação que não foi vivida por milhões de outras pessoas. Circunstâncias diferentes, mas tentações básicas não. Até mesmo o Filho de Deus foi "tentado em todas as coisas como nós somos" (He 4:15), e por causa disso "Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados" (2:18). E porque as tentações são comuns a todos nós somos capazes de "confessar [nossos] pecados uns aos outros" (Jc 5:16) e "suportar cargas uns dos outros" (Gl
Mas, com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz de suportá-lo . A frase da maneira é formado pelo artigo definido e um substantivo singular. Em outras palavras, só há um caminho. O caminho de fuga de toda tentação, não importa o que é, é o mesmo: é através. Se nós temos um teste por Deus para provar a nossa justiça ou um teste por Satanás para induzir ao pecado, só há uma maneira que pudermos passar no teste. Nós escapar tentação não por ficar de fora, mas por que passa através dele. Deus não nos tirar; Ele nos vê através, fazendo-nos capazes de suportá-la.
O próprio Espírito de Deus conduziu Jesus ao deserto, para ser tentado. Era a vontade do Pai que o Filho estar lá, e Jesus não deixou até que todas as três tentações tinham acabado. Ele se encontrou com as tentações de cabeça erguida. Ele "escapou" as tentações por suportá-las no poder de Seu Pai.
Deus oferece três formas que temos de suportar a tentação: a oração, a confiança, e concentrando-se em Jesus Cristo.
"Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação", Jesus disse aos seus discípulos (Mc
Em segundo lugar, temos de confiar. Quando oramos, devemos orar crendo que o Senhor vai responder e nos ajudar. Também confiamos que, qualquer que seja a origem do julgamento, Deus permitiu que ele venha para o nosso bem, para provar nossa fidelidade. Deus tem um propósito para tudo o que vem a Seus filhos, e quando somos provados ou tentados devemos suportá-lo de bom grado em Seu poder para o bem da Sua glória e do nosso crescimento espiritual.
Em terceiro lugar, devemos nos concentrar em nosso Senhor Jesus Cristo. ". Considerai, pois aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que você não se cansem nem desanimem Você ainda não resistiu ao ponto de sangue derramando em sua luta contra o pecado" (Hb
Na de João Bunyan O Peregrino Cristão e Esperança adormecer em um campo pertencente ao gigante Desespero. O gigante encontra-los e leva-los em Castelo da Dúvida, onde coloca-los em um calabouço escuro e fedorento, sem comida ou água. Seguindo o conselho de sua esposa, a gigante do primeiro bate-los sem piedade e, em seguida, sugere que eles cometem suicídio. Depois que as folhas gigantes, os dois companheiros de discutir o que eles devem fazer. Finalmente cristão recorda a chave no bolso. "Eu tenho uma chave no meu seio chamado Promise, que, estou certo de abrir qualquer fechadura no Castelo da Dúvida". Com certeza, ele abriu todas as portas do castelo e até o portão. "Então eles foram, e veio para a estrada do Rei de novo."
24. A verdade sobre a idolatria ( I Coríntios
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a homens sábios; você julgar o que eu digo. Não é o cálice de bênção que abençoamos uma participação no sangue de Cristo?Não é o pão que partimos uma participação no corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão. Olhe para a nação de Israel; não são aqueles que comem os compartilhadores sacrifícios no altar? O que quero dizer, então? Que uma coisa sacrificadas aos ídolos é alguma coisa, ou que o ídolo é alguma coisa? Não, mas eu digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus; e eu não quero que você se tornar partícipes demônios. Você não pode beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios; você não pode participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou vamos provocar o Senhor? Nós não somos mais fortes do que ele, não é? ( 10: 14-22 )
Como Paulo deixou claro em 10: 1-13 , a idolatria, a imoralidade, e reclamando contra Deus não são coisas questionáveis; eles são pecados definitivas. Os cristãos não têm liberdade em relação a essas coisas.Nos próximos nove versículos (14-22) , o apóstolo explica por que o pecado da idolatria é especialmente abominável a Deus. Não é uma questão moral para comer alguma coisa oferecida a um ídolo, mas é um pecado grave de se envolver em qualquer forma de adoração de ídolos. Alguns dos Coríntios estavam tomando sua liberdade nas coisas questionáveis longe demais, e foram se envolver no mal da idolatria. Eles estavam livres para participar funções pagãos, mas não eram livres para participar da falsa adoração. Com palavras fortes Paulo aqui repreende aqueles que faria isso.
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a homens sábios; você julgar o que eu digo. ( 10: 14-15 )
Paulo primeiro garante a seus companheiros de fé, seus irmãos e irmãs em Cristo, que ele está falando com eles como alguém que ama e se importa com eles. Os cristãos de Corinto foram profundamente amado por seu ex-pastor, que era o pai espiritual de muitos deles. Eles eram o seu amado , apesar de seus muitos problemas.
Muitos dos crentes de Corinto estavam ainda espiritualmente imaturos ( 3: 1-3 ). Mas por causa de sua salvação, todos eles tiveram orientação divina na compreensão, e assim são tratados aqui como homens sábios . Paulo dá-lhes o benefício da dúvida e assume que, se ouvir com atenção, eles vão pelo Espírito ser capaz de julgar corretamente o que ele diz. Sua exortação é simples, escritural, e lógico.
Antes que ele vai para a definição dos males específicos de idolatria, ele diz-lhes para fugi da idolatria . Mesmo antes de entender o seu perigo cheio eles devem ficar longe de (cf. 1Jo
Porque a idolatria está adorando algo que não seja o verdadeiro Deus no verdadeiro caminho, que é o mais grave e contaminação dos pecados. Ele ataca o próprio caráter de Deus. Aqueles que adoram um ídolo declaram que o Senhor não é o único Deus verdadeiro e que outros "chamados deuses" ( 8: 5 ) são dignos de compartilhar a sua glória e honra. Elas dão testemunho de que o Senhor é deficiente, que Ele não é onisciente, onipotente e todo-suficiente. A caixa de Pandora é aberta para outras lealdades e outros padrões morais e espirituais. Não é acidental ou incidental que os dois primeiros dos Dez Mandamentos são proibições que têm a ver com a idolatria. Se não temos a visão correta de Deus, nada mais pode ser feito na perspectiva correta.
Uma vez que os homens caem quis fazer Deus sobre em suas próprias imagens e ao seu próprio gosto. "Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;. Mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em uma imagem em forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis "( Romanos
Idolatria inclui muito mais do que se curvar para baixo ou para queimar incenso a uma imagem física. A idolatria é ter qualquer falso deus-qualquer objeto, idéia, filosofia, hábito, ocupação, esporte, ou o que quer que tenha um do principal preocupação e lealdade ou que a qualquer grau diminui a confiança de um no e lealdade para com o Senhor.
Não há outro Deus, mas o Deus da Bíblia, e que Ele é um Deus ciumento que não vai tolerar a adoração de outro. Em Is
No entanto, o mundo adora falsos deuses. Rm
Eles se recusaram a adorar a Deus, transformando em vez de deuses falsos, e isso é inaceitável. O versículo 24 diz que as consequências de adorar um deus falso ". Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia" O versículo 28 acrescenta: "Deus deu os entregou a uma disposição mental reprovável ".
O resultado de sua adoração imprópria era que Deus simplesmente os entregou a seu pecado e suas conseqüências. Você consegue pensar em nada pior? Seu pecado tornou-se cada vez mais o fator dominante em suas vidas, e, finalmente, eles enfrentaram julgamento sem desculpas ( Rom. 1: 32-2: 1 ).
Todo mundo adora, mesmo um ateu. Ele adora a si mesmo. Quando os homens rejeitam a Deus que eles adoram falsos deuses. Isso, é claro, é o que Deus proíbe no primeiro mandamento.
Os deuses falsos podem ser ou objetos materiais ou míticas, seres sobrenaturais. Deuses material pode ser adorado, mesmo sem o pensamento consciente de que eles são divindades. Job escreveu,
Se eu colocar minha confiança em ouro,
E disse ao ouro fino minha confiança,
Se eu tiver regozijou porque grande a minha riqueza,
E porque a minha mão tinha assegurado tanto;
Se eu olhei para o sol, quando resplandecia,
Ou a lua vai em esplendor,
E o meu coração tornou-se secretamente seduzido,
E a minha mão beijou a minha boca,
Isso também teria sido uma iniqüidade chamando para o julgamento,
Porque eu teria negado a Deus acima. ( Jó
Que descreve um homem que se recusa a inclinação para adorar a sua riqueza material. Se você adora o que você possui, se você centralizar sua vida em si mesmo, suas posses, ou mesmo suas necessidades, você negaram Deus.
Hc
Alguns formular deuses sobrenaturais, supostas divindades. Isso, também, é inaceitável. Coisas sacrificadas aos ídolos são realmente sacrifícios aos demônios ( 1Co
At
A idolatria tem muitas formas. difamar o caráter de Deus é idolatria. Este formulário inclui acreditando que o verdadeiro Deus para ser algo diferente do que Ele é. Somos culpados de idolatria, por exemplo, quando pensamos o Filho de Deus apenas como Jesus e usar esse nome quase à exclusão de Seus outros nomes. Ele é, antes de tudo que o Senhor Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ele é nosso amigo e irmão, mas infinitamente mais importante do que o que Ele é o nosso Senhor e Salvador, o nosso Deus.
Nós também somos culpados de caluniar a Deus quando não confiar nele, quando temos dúvidas de que Ele é capaz ou disposto a atender todas as necessidades que temos. Quando duvidar de Deus, dizemos em nossos corações, "Eu questiono se a sua Palavra é confiável, suas promessas são verdadeiras, seu poder é suficiente, ou seu amor ilimitado."
Adorando o verdadeiro Deus no caminho errado é idolatria. Sempre que os homens estabelecem formas e rituais anti-bíblico e culto negligência do coração, eles montaram ídolos que vêm entre fiéis e Deus, embora as formas e rituais têm a intenção de estar em seu nome e por Sua honra e glória. Toda vez que eles adotam práticas mundanas em cultos da igreja eles montaram ídolos que prejudicam a verdadeira adoração.
Adorar a Deus em forma errada é adoração inaceitável. Por exemplo, os israelitas eram idólatras, quando eles adoraram o bezerro de ouro no deserto, apesar do fato de que eles pretendiam a imagem para representar o verdadeiro Deus ( Ex. 32: 1-4 ). Fazendo ídolos de qualquer tipo, era estritamente proibido no segundo mandamento ( Ex
Então o Senhor disse a Moisés: "Desce de uma vez, para o seu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu. Eles rapidamente se desviaram do caminho que eu lhes ordenei. Eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e se sacrificaram até ele, e disse: 'Este é o seu deus, ó Israel, que te fez sair da terra do Egito!' "
Quando os israelitas construíram o bezerro de metal fundido, eles adoraram-no em nome do Deus verdadeiro, mas eles tinham reduzido a Ele para uma imagem.
Anos mais tarde, como registrado em Deuteronômio
E o Senhor me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e juízos, que você pode realizá-las na terra onde você está indo para a possuirdes. Então assista-vos com cuidado, uma vez que você não viu qualquer forma sobre o dia em que o Senhor falou no Horeb, do meio do fogo. Para que você não agir de forma corrupta e fazer uma imagem de escultura para si mesmos na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher, à semelhança de qualquer animal que há na terra, à semelhança de qualquer ave que voa no céu, à semelhança de tudo o que se arrasta sobre a terra, à semelhança de qualquer peixe que está na água abaixo da terra. E cuidado, para que não levante os olhos para o céu e ver o sol, a lua e as estrelas, todo o exército dos céus, e ser levados a adorá-los e servi-los, aqueles que o Senhor vosso Deus repartiu a todos os povos debaixo de todo o céu.
Em outras palavras, quando Deus se revelou aos israelitas, ele não estava representado em qualquer forma visível. Não houve representação física de Deus, e isso é verdade de Deus por toda a Escritura. Por quê? Porque Deus não quer ser reduzida a qualquer imagem.
A idéia de que Deus é um homem velho com barba sentado em uma cadeira é totalmente contrária às Escrituras e é inaceitável. Idolatria não começa com o martelo de um escultor; que começa na mente.Quando pensamos em Deus, devemos visualizar absolutamente nada. Nenhuma concepção visual de Lo poderia representar adequAdãoente Sua natureza eterna e glória.
Adorando qualquer imagem é idolatria. Esse é o tipo mais literal e óbvio da idolatria, o tipo tão freqüentemente denunciado no Antigo Testamento. É o tipo em que uma pessoa faz uma imagem com as próprias mãos e, em seguida, "cai diante dele e adora, ele também ora para ele e diz:" Livra-me, pois tu és o meu Deus '"( Is
Mesmo estátuas ou outras imagens de Cristo não estão a ser reverenciado ou adorado. Somente Cristo é para ser adorado, não semelhanças de Deus. Eles não representam Jesus Cristo, não importa o que as nossas reivindicações e intenções. "Deus é espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" ( Jo
Adorar a anjos é idolatria. Paulo adverte: "Que ninguém manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos" ( Cl
Adorando demônios é idolatria, e está intimamente associada com culto imagens, atrás dos quais muitas vezes são demônios. Em Satanás cultos demônios são adorados diretamente. Falando da Tribulação, João prediz que "o resto dos homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro e de prata e de bronze e de pedra e de madeira "( Ap
Adorando homens mortos é idolatria. Referindo-se a idolatria que Israel aprendeu com Moab, o salmista escreveu: ". Também se juntaram a Baal-Peor, e comeram sacrifícios oferecidos aos mortos Assim o provocaram à ira com as suas ações, ea praga rebentou entre eles" ( Salmo
Lealdade Supremo em nosso coração a qualquer coisa que não seja Deus é idolatria. Cada pessoa é tentada com ambições, desejos, posses, reconhecimento, e uma série de outras coisas que tais, que facilmente podem se tornar ídolos. "Onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também", disse Jesus ( Mt
A cobiça é idolatria. Aqueles que cobiçam ou são gananciosos adoração no santuário de materialismo, um dos ídolos mais populares e poderosos do nosso dia. Mas Paulo diz: "Para isso, você sabe, com certeza, de que nenhuma pessoa ou avarento homem imoral ou impuro, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus" ( Ef
Idolatria traz culpa em todo mundo que está envolvido nela, bem como trazer a vingança de Deus sobre os incrédulos e Seu castigo sobre os crentes. "Os levitas que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado, que se extraviaram de mim após os seus ídolos, deve suportar o castigo pela sua iniqüidade" ( Ez
Idolatria não só é uma ofensa a Deus, mas é prejudicial para os homens. Ela prejudica aqueles que a praticam e é prejudicial para todos ao seu redor. Idolatria contamina uma pessoa, tornando-o espiritualmente impuro. Se ele adora um deus esculpido em pedra ou um deus sofisticado de sua mente e coração, que a adoração tem um efeito corruptor sobre sua vida moral e espiritual. Ele tem esse efeito tanto sobre os crentes e não crentes. Um incrédulo é empurrado para mais longe de Deus e Seu caminho, e um crente viola a pureza de seu relacionamento com o Pai celestial. Deus graciosamente mantém perdoar e purificar o crente, mas sua idolatria não é menos profanação e pecaminoso. Idolatria prejudica as pessoas ao redor do idólatra, dando-lhes um falso testemunho e exemplo. É uma influência degradante em toda a sociedade em que ela é praticada.
Não só isso, mas o ídolo pode ajudar os homens. A imagem esculpida não pode perdoar, salvar, dar paz de espírito, ou resolver problemas; nem pode o dinheiro, a fama, educação, prestígio social, ou qualquer outra coisa que os homens passam a confiar. Cada ídolo é feita pelo homem, e todo ídolo é impotente para ajudar. Ídolos só contaminam. Eles nunca glorificar a Deus, mas sempre desonrá-Lo.Desde nada de bom pode vir de idolatria, a única resposta a ele deve ser o de fugir.
Em versos
A idolatria é inconsistente
Não é o cálice de bênção que abençoamos uma participação no sangue de Cristo? Não é o pão que partimos uma participação no corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão. Olhe para a nação de Israel; não são aqueles que comem os compartilhadores sacrifícios no altar? ( 10: 16-18 )
O cálice de bênção pode ser a última taça de vinho bebido no final de uma refeição, como um testemunho final de agradecimento por tudo o que Deus havia fornecido. Foi também o bom nome dado ao terceiro copo passou durante a festa da Páscoa. No Cenáculo, na noite antes da Sua crucificação, Jesus pode ter usado a terceira taça como o símbolo de Seu sangue derramado pelo pecado. Esse copo tornou-se então o instrumento para instituir a Ceia do Senhor. Em qualquer caso, ele separou a taça como um sinal de agradecimento especial antes que Ele passou para os discípulos ( Mt
As palavras de Paulo são organizadas de forma a assumir que a participação na Ceia do Senhor é uma prática regular de cristãos fiéis. É comandado por nosso Senhor ( Lc
Sharing ( Koinonia ) significa ter em comum, para participar com, ter parceria. A mesma palavra grega é usada de nosso ser "chamado à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor "( 1Co
O pão que partimos [é] uma participação no corpo de Cristo. O pão simboliza o corpo de Cristo, assim como o cálice simboliza Seu sangue. E como o sangue representa a Sua morte, para que o corpo representa a Sua vida.
No Antigo Testamento, o corpo humano foi associado com a totalidade da vida, com a natureza terrena do homem, sua humanidade. O corpo de Adão foi formado "do pó da terra" ( Gn
Jesus partiu o pão, a fim de distribuí-lo entre os discípulos, em representação de Sua compartilhando sua vida com eles. Quando comemos o pão que me lembro de Cristo esvaziando-se, a fim de viver entre nós como um homem ( Fp
A Ceia do Senhor é uma experiência espiritual. O pão eo vinho não são transubstanciados-transformou-se no corpo e sangue de Cristo, como católicos romanos acreditam, ou consubstanciada-tendo o próprio corpo e sangue existente ao lado deles, como muitos acreditam luteranos. Cristo não pode ser sacrificado novamente, porque Ele foi oferecido apenas "uma vez para tirar os pecados de muitos" ( He 9:28 ).Nem pode Seu corpo e sangue, na verdade, ser consumidos por nós, seja no lugar do pão e do vinho, ou junto com eles (cf. Jo
. Corpo de Cristo também simboliza a nossa unidade em Jesus Cristo Desde há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão. Porque nós somos um com Cristo somos um com o outro. Como entramos em comunhão com Cristo através da Comunhão, entramos em comunhão uns com os outros de uma forma única e profunda (cf. 1Co
Mais uma vez Paulo usa Israel para ilustrar seu ponto. Não aqueles que comem os compartilhadores de sacrifícios no altar? Estás Quando os israelitas sacrificado ao Senhor, parte da oferta era queimada como o sacrifício próprio, uma parte dele foi comido pelos sacerdotes, e alguns foi comido por quem ofereceu. Todo mundo estava envolvido com a oferta, com Deus e uns com os outros.
Da mesma forma, a sacrificar a um ídolo é identificar com ele, para participar com o ídolo e com todos os outros que sacrificam a ele. As cerimónias religiosas, seja cristão ou pagão, envolver a participação dos fiéis com o objeto de sua adoração e com o outro. Assim, é completamente inconsistente para os crentes a participar de qualquer expressão de adoração que é além de e ao contrário do seu Senhor.
A idolatria é Demonic
O que quero dizer, então? Que uma coisa sacrificadas aos ídolos é alguma coisa, ou que o ídolo é alguma coisa? Não, mas eu digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus; e eu não quero que você se tornar partícipes demônios. Você não pode beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios; você não pode participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. ( 10: 19-21 )
Muito pior do que ser inconsistente, idolatria também é demoníaca. A coisa sacrificada não tem poder espiritual ou natureza (cf. 8: 8 ); nem a física idol a que é sacrificado (cf. 8: 4 ). Essas coisas não são nada em si mesmos. Mas, mais importante do que a sua não sendo nada , ídolos representam aquilo que é demoníaca.
Os demônios são a força espiritual por trás de toda idolatria. Aqueles que sacrificam aos ídolos sacrificar aos demônios . Quando adoradores acreditam que um ídolo representa um deus real, Satanás envia um de seus emissários do demônio para representar o papel desse deus imaginário. Nunca há um deus por trás de um ídolo, mas há sempre uma força espiritual; e que a força é sempre o mal, sempre demoníaca.
Demônios podem exibir um poder considerável. Muitas reivindicações religiosas de culto e pagãos são falsificados e exagerada; mas muitos são verdadeiras. Eles são maus, mas é verdade. Muito do que passa sob o nome de astrologia, por exemplo, é simplesmente exploração do crédulo. Mas muitas previsões se tornar realidade através do trabalho de forças demoníacas. Demônios não são ilimitados no poder, mas eles têm poder de realizar maravilhas suficientes e para fazer previsões bastante tornado realidade para manter adoradores supersticiosos enganados e leal (cf. 2 Ts 2: 9-11 ).
Satanás é o príncipe deste sistema mundial, e ele governa este mundo com a ajuda de seus demônios. Para participar nas coisas corruptas do mundo, especialmente em atos de culto idólatra, é participar com Satanás e seus demônios. É para se tornar partícipes demônios . Moisés escreveu de Jesurum, um nome carinhoso para Israel, como tendo "sacrifícios aos demônios que não eram Deus" ( Dt
Um cristão não pode beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios . Ele não pode participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios . Paulo não está dando conselhos, mas afirmando um fato.Jesus deixou claro que não se pode "servir a dois senhores ( Mt
Os cristãos não estão imunes à influência de demônios. Quando nós voluntariamente ignoram o caminho do Senhor e flertar com as coisas de Satanás através da criação de ídolos de qualquer espécie, nos abrimos à influência demoníaca. Em repreendendo Ananias, Pedro disse: "por que encheu Satanás o teu coração a mentir para o Espírito Santo?" ( At
João avisa: "Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, e não dar-lhe uma saudação, para quem o saúda participa de suas más obras" ( II João 10 —11 ). Mesmo mostrando hospitalidade para aqueles que promovem o falso ensino nos leva a participar com a influência demoníaca por trás desses ensinamentos. Para fazer isso de qualquer maneira e depois vêm para a mesa do Senhor em verdadeira comunhão com o Salvador e Seu povo é impossível.
Idolatria é ofensivo para o Senhor
Ou vamos provocar o Senhor? Nós não somos mais fortes do que ele, não é? ( 10:22 )
A idolatria é inconsistente, demoníaco, e ofensivo para o Senhor. Ele irá provocar o Senhor ao ciúme . Deus tem ciúme santo porque Ele não terá a concorrência. É por isso que Deus disse que Israel "fez-me ciúmes com o que não é Deus, pois eles me provocaram à ira com os seus ídolos" ( Dt
25. Usando a Liberdade para a glória de Deus (I Coríntios
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o seu próprio bem, mas o de seu vizinho. Coma tudo o que é vendido no mercado de carne, sem fazer perguntas por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e tudo o que ele contém. Se um dos incrédulos convida você, e você quiser ir, comer qualquer coisa que se coloca diante de você, sem fazer perguntas por causa da consciência. Mas, se alguém deveria dizer a você: "Esta é a carne sacrificada aos ídolos", não comê-lo, para o bem de quem te informado, e por causa da consciência; Eu não significa que sua própria consciência, mas o outro o do homem; por que é minha liberdade julgada pela consciência de outrem? Se eu com gratidão participo, por que sou caluniado, relativa a esse por que dou graças? se, então, que você comer ou beber ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Dê sem ofensa nem a judeus ou gregos ou para a igreja de Deus; assim como eu também agradar a todos os homens em todas as coisas, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos. Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo. (10: 23-11: 1)
A mensagem de Paulo central nesta passagem, e mensagem central da Bíblia para os crentes em todas as idades, é resumida no versículo 31: . o que você faz, fazei tudo para a glória de Deus Deus criou o homem para glorificar a si mesmo, e que é o propósito da vida do homem . O homem caído não pode propósito de glorificar a Deus, porque ele não conhece a Deus ou ter uma natureza divina através de Jesus Cristo.
Deus é glorificado em Sua ira contra o não resgatados. Faraó não procurou glorificar a Deus, nem o que podia; mas Deus disse: "Eu vou ser homenageado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e os seus cavaleiros" (Ex
O homem redimido, no entanto, é capaz de glorificar o Senhor, e ele vos glorificá-lo se ele é fiel.
A primeira pergunta e resposta no Catecismo Menor são: "Qual é o fim principal do homem fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre?". O catecismo é certo em declarar que o auge do ser do homem é glorificar a Deus e desfrutar. O objetivo maior de qualquer indivíduo pode ter é ser totalmente absorvido na pessoa de Deus, e para ver toda a vida através dos olhos cheios de admiração e Sua glória. Essa é a perspectiva do verdadeiro adorador, aquele que realmente glorifica a Deus.
A palavra glória significa "algo que é digno de louvor ou exaltação; brilhantismo; beleza; renome." A glória de Deus tem dois aspectos. Primeiro é a Sua inerente, ou intrínseco, glória. Deus é o único ser em toda a existência que pode ser dito possuir glória inerente. Ninguém pode dar a ele; já pertence completamente a Ele, em virtude de quem Ele é. Se ninguém nunca deu louvores a Deus, Ele ainda seria o glorioso Deus que Ele é, porque Ele era totalmente glorioso antes de criar outros seres para adorá-Lo.
O segundo aspecto da glória de Deus é atribuída glória. "Dai ao Senhor os filhos, ó dos poderosos", diz o salmista, ". Atribuem ao Senhor glória e força Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor vestidos de trajes santos" (Sl
Desejando o benefício espiritual e edificação de nós mesmos e dos outros é uma característica da maturidade cristã. Paulo disse aos anciãos de Éfeso que ele não havia retido a partir deles "tudo o que era rentável" (At
Outros mais de Auto
Ninguém busque o seu próprio bem, mas o de seu vizinho. (10:24)
O segundo princípio para usar a liberdade cristã para a glória de Deus é ainda mais exigente. Mesmo que alguma coisa vai nos edificar não devemos fazê-lo se não for também para o bem dos outros. A nossa principal preocupação deve ser para o bem do nosso vizinho , um princípio contrário à natureza humana básica.
Um pastor amigo meu, depois de pregar sobre esta passagem, teve um momento de testemunho. Ele pediu a congregação para compartilhar experiências de desistir de algo para o bem de alguém. Exceto por um homem que disse que não beba ou fume em torno de outros cristãos, ninguém respondeu. Após o serviço de um número de pessoas disse ao pastor: "Pela primeira vez na minha vida eu percebi que eu realmente não desistir de nada para o bem dos outros." Aparentemente, alguns dos crentes de Filipos tinha o mesmo problema, e Paulo escreveu-lhes: "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um de vocês consideram o outro como mais importante do que a si mesmo, não se limitam a olhar para fora seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "(Filipenses
Liberdade sobre legalismo
Coma tudo o que é vendido no mercado de carne, sem fazer perguntas por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e tudo o que ele contém. Se um dos incrédulos convida você, e você quiser ir, comer qualquer coisa que se coloca diante de você, sem fazer perguntas por causa da consciência. (10: 25-27)
O terceiro princípio para a utilização de liberdade cristã para a glória do Senhor é o de seguir a liberdade sobre o legalismo. Até certo ponto, este princípio contrabalança o anterior. O verdadeiro bem-estar dos outros deve ser a nossa primeira preocupação, mas suas normas não deve excluir tudo o que fazemos. Tanto quanto possível, devemos manter-se de ofender as consciências fracas de outros crentes, mas não devemos ir ao extremo legalista de fazer grandes problemas fora de tudo o que fazemos.
Mais uma vez Paulo usa a ilustração de comida oferecida aos ídolos. "Quando você vai para o mercado de carne não pedir ou não a carne que você compra tem sido oferecido a um ídolo. Basta ir em frente e comprá-lo sem fazer perguntas por motivo de consciência . Se ele não incomodar sua própria consciência, em seguida, comprá-lo e comê-lo. "
Citando o Sl
Se um descrente convida você para comer com ele, você deve agir da mesma forma, sem fazer perguntas por causa da consciência . Se você quer aceitar seu convite, fazê-lo sem fazer perguntas embaraçosas. Se a possibilidade de comer alimentos ídolo não incomodá-lo, ir e desfrutar da refeição. Coma tudo o que está diante de você. A liberdade em Cristo é um privilégio ser executada somente quando claramente pode ofender outra pessoa.
"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão" (Gl
Uma pessoa ou vive uma vida que honra a Deus ou que desonra. Próprio povo de Deus tinha se tornado uma tal afronta a Ele que Ele permitiu que Israel a ser conquistado e exilado pela Assíria em 722 AC e Judá a ser conquistado e exilado pela Babilônia, em 586. Essas conquistas, no entanto, a princípio causou Seu nome a sofrer ainda mais censura, porque as nações pagãs ao redor de Israel e Judá estavam dizendo que Jeová Deus não era forte o suficiente até mesmo para salvar seu próprio povo. Por meio de Seu profeta Ezequiel, que ele mesmo tinha sido levados cativos para a Babilônia, Deus prometeu que iria entregar e reuniria seu povo. Mas o objetivo seria principalmente para "santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio deles. Então as nações saberão que eu sou o Senhor" (Ez
Deus é desonrado quando alguém pecados, mas Ele é especialmente desonrado quando Seu próprio pecado pessoas. Porque ele tem especialmente nos honrou pela Sua graça de perdoar, nós especialmente desonrá-Lo pelo nosso pecado. Quando na justiça Ele é forçado a nos castigar, Ele é ainda mais desonrado pelos incrédulos, que cobram, como as nações ao redor de Israel e Judá, que Ele nem sequer cuidar de seu próprio povo. Pecado de qualquer tipo leva a glória de Deus.
Da mesma maneira que Deus é especialmente honrado e glorificado quando Seu povo fiel e obediente. Assim como o nosso pecado reflete contra sua honra, por isso a nossa obediência amorosa reflete a sua honra. Quando resistimos e abandonar o pecado nós glorificamos nosso Pai celestial. E quando a gente de bom grado usar nossa liberdade cristã por amor a Ele e por causa de seus outros filhos, glorificá-lo ainda mais.
Nossa vida deve ser tão justo, amoroso, e altruísta que dar nenhuma ofensa nem a judeus ou gregos ou para a igreja de Deus . Esses três grupos de cobrir toda a humanidade. Nenhuma de nossas ações devem impedir um descrente, seja judeu ou gentio, de vir a Cristo (conforme Atos
O Padrão da Liberdade Cristã
assim como eu também agradar a todos os homens em todas as coisas, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos. Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo. (10: 33-11: 1)
Paulo encerra esta seção, que no pensamento se estende até o capítulo 11, com uma sugestão prática para seguir os princípios da liberdade cristã.
Porque o apóstolo viveu de tal forma a agradar a todos os homens em todas as coisas, não buscando o [seu] próprio proveito, mas o de muitos, para que eles possam ser salvos , ele poderia dizer com segurança o Corinthians a seguir o seu exemplo. Ele viveu e ministrou em Corinto por 18 meses, e os crentes não o conhecia bem. "Você se lembra de como eu vivi quando eu estava com você ", ele está dizendo. "Viva como que a si mesmos." O objetivo de Paulo era levar as pessoas à salvação. Ele estava disposto a deixar de lado qualquer coisa para que (conforme 9: 19-23).
A razão pela qual Paulo estava tão confiante e bem sucedido em sua vida cristã em geral, e para o uso responsável da sua liberdade cristã em particular, é que ele era um imitador de Cristo , o exemplo supremo de Alguém que deixou de lado sua direitos por uma questão de outros, aquele que "se esvaziou, assumindo a forma de um servo" e "humilhou-se, tornando-se obediente até à morte de" (Filipenses
Barclay
- perigo de ser muito confiado — 1Co
10: ). Estas duas experiências os uniram de maneira perfeita com Moisés, o maior dos caudilhos e legisladores, até poder dizer que foram batizados nele assim como os cristãos são batizados em Cristo. Tinham comido o maná no deserto (Êxodo1-13 16: ).11-15 No versículo 4, Paulo se refere a que beberam da rocha espiritual que os seguia. Não toma isto do Antigo Testamento, mas sim da tradição rabínica. Em Números
20: nos relata como Deus permitiu que Moisés obtivera água de uma rocha para o povo sedento, a tradição rabínica dizia que dali em diante a rocha seguiu ao povo e sempre lhes deu água para beber. Era uma lenda que todos os judeus conheciam.1-11 Os filhos de Israel gozavam de todos esses privilégios e entretanto falharam e da maneira mais completa. Quando o povo covarde estava muito aterrorizado e não queria seguir avançando rumo à Terra Prometida e quando todos os exploradores que foram enviados, com exceção do Josué e Calebe, voltaram trazendo um relatório pessimista e desesperançado. O juízo de Deus foi que toda essa geração morreria no deserto, onde seus cadáveres ficariam espalhados (Núm. 14:30-32). Quando Moisés estava no Monte Sinai recebendo a lei, o povo seduziu a Arão para que fizesse o bezerro de ouro e lhes permitisse adorá-lo (Ex
32: ). Foram culpados de fornicação, até no deserto, com os midianitas e moabitas e milhares morreram no juízo de Deus (Números6 25: ).1-9 Devemos notar de passagem que Nu 25:9 diz que morreram vinte e quatro mil, Paulo menciona vinte e três mil. A explicação que encontramos é que Paulo estava citando de cor. Raramente cita as Escrituras com exatidão verbal; ninguém o fazia naqueles dias. Não existiam concordâncias que permitissem encontrar uma passagem facilmente, as escrituras não eram livros, visto que ainda estes não tinham sido inventados e se utilizavam rolos, era natural que um escritor citasse de cor e desse a essência de uma passagem, sem preocupar-se por detalhes que não eram essenciais.
Por se terem queixado no caminho foram atacados por serpentes (Números
21: ). Quando Coré, Datam e Abirão dirigiram uma revolta de protesto, o juízo caiu sobre muitos e morreram (Números 16). Toda a história de Israel nos mostra que o povo que desfrutava dos maiores privilégios que Deus outorgava, estava longe de ver-se a salvo da tentação. Paulo recorda aos coríntios que os privilégios especiais de maneira nenhuma garantem segurança quando ataca a tentação.4-6 Devemos notar as tentações e fracassos que Paulo assinala.
- Assinala a tentação da idolatria. Atualmente não adoramos ídolos tão rusticamente; mas se o deus de um homem é aquilo ao qual outorga todo seu tempo, pensamento e energia, os homens ainda adoram mais as obras de suas mãos que a Deus.
- Assinala a tentação da fornicação. Enquanto o homem seja homem se verá tentado pelo mais baixo de seu ser. Só um apaixonado amor à pureza pode salvar ao homem da impureza.
- Assinala a tentação de querer provar a Deus. Consciente e inconscientemente, deliberadamente ou sem pensá-lo, muitos homens comercializam com a misericórdia de Deus. No fundo de suas mentes pensam: "Tudo sairá bem, Deus me perdoará." O homem esquece com perigo para si mesmo que além do amor de Deus está sua santidade.
- Assinala a tentação de protestar e murmurar. Ainda existem muitos que saúdam a vida com um lamento e não com regozijo.
Paulo insiste, pois, na necessidade da vigilância. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” Mais de uma fortaleza foi tomada porque seus defensores pensavam que isso nunca poderia acontecer. Em Ap
3: o Cristo ressuscitado adverte à Igreja do Sardes que não deve deixar de vigiar.3 O Acrópoles de Sardes estava edificado em um contraforte sobressalente de uma rocha que todos consideravam inexpugnável. Quando Ciro a estava sitiando ofereceu um grêmio especial ao que encontrasse uma forma de entrar nela. Um soldado, com o nome de Hieroeades, estava vigiando-a um dia e viu que um soldado da guarnição da cidade deixava cair acidentalmente seu casco sobre a muralha da torre. Viu-o baixar para recolhê-lo e marcou seu caminho. Essa mesma noite guiou a uma partida pelos escarpados por esse mesmo caminho e quando alcançaram o topo a encontraram bastante desguarnecida, de modo que entraram e capturaram a cidadela, que se supunha muito segura. A vida está cheia de riscos, devemos vigiar sempre.
Assim, pois, Paulo termina esta seção dizendo três coisas a respeito da tentação.- Está muito seguro de que a tentação deve chegar. É parte da essência da vida. Mas a palavra que nós traduzimos por tentação em grego significa muito mais uma prova. A tentação é algo que foi calculado, não para nos fazer cair, mas para nos provar, de modo que possamos sair dela mais fortes que nunca.
- As tentações que nos sobrevêm não são únicas. Outros as suportaram e saíram delas.
Um amigo conta como uma vez estava dirigindo uma carruagem puxada por cavalos levando Lightfoot, o bispo do Durham, ao longo de um estreito caminho de montanha na Noruega. Chegou a ser tão estreito que só centímetros os separavam do sopé da montanha por um lado e do precipício pelo outro. Enfim sugeriu que séria muito mais seguro se Lightfoot se baixava e caminhava. O bispo considerou a situação e disse: "Outras carruagens deveram seguir este caminho. Continua."
Na Antologia grega há um epigrama que apresenta o epitáfio de um marinheiro que sofreu um naufrágio. Supõe-se que fala o mesmo marinheiro: ''Um marinheiro que naufragou nesta costa lhes pede que zarpem". Seu barco se perdeu, mas muitos mais resistiram o temporal. Quando atravessamos provas estamos passando por circunstâncias que outros, pela graça de Deus, sofreram, resistiram e venceram.- Sempre há uma saída na tentação. A palavra é vívida (ekbasis). Significa um caminho de saída no desfiladeiro, uma passagem de montanha. Dá-nos a idéia de um exército que de repente se vê aparentemente rodeado e percebe uma rota de escape à segurança. Ninguém tem por que cair em nenhuma tentação, porque junto com ela está a saída, e não se trata do caminho da rendição, nem da retirada, mas sim do caminho da conquista no poder e na graça de Deus.
A OBRIGAÇÃO SACRAMENTAL
Três idéias sustentam esta passagem, duas delas são distintivas da era em que Paulo viveu, e a outra é válida e verdadeira para sempre.
- Como vimos, quando se oferecia um sacrifício, parte da carne era entregue ao paroquiano e com ela este celebrava uma festa. Sustentava-se que o mesmo deus era um dos convidados a tal festa. E mais ainda, muitas vezes se sustentava que depois que a carne tinha sido sacrificada, o próprio deus estava nela e que durante o banquete penetrava nos corpos e espíritos daqueles que a comiam. Assim como se forjava um laço indestrutível entre dois homens se comiam o pão e o sal pertencente ao outro, uma comida depois do sacrifício conformava uma verdadeira comunhão entre o deus e seu adorador. A pessoa que sacrificava, em um sentido real estava compartilhando com o altar, tinha uma comunhão mística com o deus
- Nessa época todo mundo cria nos demônios. Estes podiam ser malignos ou benignos, mas a maior parte das vezes eram malignos. Era espíritos que agiam como intermediários entre os deuses e os homens. Para os gregos todo manancial, arbusto, montanha, todo lugar tinha seu demônio. "Havia deuses em todas as fontes, e nos topos de montanhas: deuses respirando no vento e cintilando nos relâmpagos; deuses nos raios do Sol e das estrelas; deuses ofegando nos terremotos e nas tormentas." O mundo estava repleto de demônios Para os judeus eram os shedim. Estes eram espíritos malignos que habitavam casas abandonadas, que espreitavam "nas migalhas no solo, no azeite nas vasilhas, na água que se bebia, nas enfermidades que atacavam as pessoas, no ar, nas habitações, de dia e de noite." Paulo cria nestes demônios; chama-os "principados e potestades".
Seu ponto de vista era o seguinte: um ídolo não era nada e não representava nada, mas toda a questão da adoração dos ídolos era obra dos demônios. Através dela seduziam os homens e os afastavam de
Deus. Quando adoravam os ídolos, os homens pensavam que estavam adorando deuses, em realidade eram enganados por esses demônios malignos de modo que a adoração dos ídolos punha o homem em contato, não com Deus, mas com os demônios; e qualquer coisa que se relacionasse com isso tinha um selo demoníaco. A carne que era oferecida aos ídolos não tinha nada, mas o fato era que tinha servido aos propósitos dos demônios e portanto estava contaminada.
- Assim, pois, deste grupo de crenças antigas obtemos um princípio permanente: aquele que se sentou à mesa de Jesus Cristo não pode ir sentar-se à mesa que é instrumento dos demônios. Se alguém esteve em contato com o corpo e o sangue de Cristo não pode tocar certas coisas.
Uma das grandes esculturas de Cristo é a realizada pelo Thorwaldsen; depois de tê-la esculpido lhe ofereceu uma soma de dinheiro para fazer uma estátua de Vênus para o Louvre. Sua resposta foi "A mão que esculpiu o corpo de Cristo não poderá nunca esculpir o corpo de uma deusa pagã." Então em Corinto e hoje aqui, o homem que esteve em contato com as coisas sagradas de Cristo não pode sujar suas mãos com objetos insignificantes e sem valor.
OS LIMITES DA LIBERDADE CRISTÃ
Paulo finaliza esta longa discussão do problema da carne que se oferecia aos ídolos com alguns conselhos muito práticos.
- Seu conselho é que um cristão pode comprar qualquer coisa que se venda nos negócios sem fazer perguntas. Como vimos, poderia ser que a carne que se vendesse nos negócios tivesse feito parte de um sacrifício e poderia pertencer a um animal carneado em nome de algum deus para que os demônios não entrassem nele; mas é possível ser muito exagerado e escrupuloso, e criar dificuldades onde não têm por que existir. Depois de tudo, a Terra e tudo o que está nela pertence a Deus, e, em última análise, tudo é dele.
- Se um cristão aceitar um convite para comer em casa de um pagão, que coma tudo o que lhe for servido sem fazer perguntas. Mas se tiver sido deliberadamente informado que a carne é parte de um sacrifício, não deve comê-la. Presume-se que foi avisado por um desses irmãos que não podem liberar sua consciência da idéia de que é mau comer dessa carne. Em vez de preocupar e incomodar a essa pessoa, o cristão deve abster-se de comer.
- Assim, pois, mais uma vez, de uma situação antiga e remota surge uma grande verdade. Há muitas coisas que se pode fazer com perfeita segurança pelo que faz a si mesmo, mas se isso vai ser uma pedra de tropeço para outra pessoa, não deve fazê-lo. Não há nada mais real que a liberdade cristã; mas esta deve ser utilizada para ajudar a outros e não para escandalizá-los ou feri-los. O homem tem um dever para consigo mesmo, mas tem um dever maior para com outros
Vejamos até onde se estende este dever
- Paulo insiste em que um cristão coríntio deve ser um bom exemplo para os judeus. Até para seus inimigos um homem deve ser um exemplo de algo bom. Seus inimigos poderão odiá-lo, mas isso não o absolve do dever de assinalá-los por meio de sua conduta, o caminho correto.
- Os cristãos coríntios tinham um dever para com os gregos, o que quer dizer que tinham que mostrar um bom exemplo àqueles que eram totalmente indiferentes para com o cristianismo. Devemos ser um exemplo para aqueles que não têm nenhum interesse na 1greja. Em realidade esse exemplo é aquele que ganhou em muitos.
Uma vez um pastor se dirigiu a um lugar longínquo para ajudar a um homem que não tinha nada que ver com a Igreja. Resgatou-o de uma situação difícil. O homem começou a assistir à Igreja e no final esse homem indiferente apareceu com um rogo surpreendente. Pediu que o nomeasse "ancião" para poder viver o resto de sua vida demonstrando sua gratidão pelo que Cristo fazia por ele através de seu servo.
- O cristão coríntio tinha um dever para com seus irmãos na fé. É um fato concreto da vida que há alguém que contempla a cada um de nós, que nosso comportamento serve de inspiração para o de alguém. Pode ser que não saibamos, mas um irmão mais jovem ou mais fraco pode estar nos olhando para guiar-se por nós. É nosso dever oferecer essa guia que dá forças ao fraco, confirma os irresolutos e salva os que foram tentados pelo pecado.
Só podemos fazer todas as coisas para a glória de Deus quando recordarmos o dever que temos para com nossos irmãos, e só o faremos quando recordarmos que nossa liberdade cristã não nos é outorgada por nossa causa, mas por causa de outros.
Os capítulos 1Co12: a 14 estão entre os mais difíceis de toda a epístola para uma pessoa moderna do mundo ocidental; mas não obstante se encontram entre os mais interessantes de toda a epístola, devido ao fato de que tratam problemas que tinham surgido na 1greja de Corinto com respeito ao culto público. Neles vemos o quadro de uma Igreja imatura lutando com o problema de oferecer a Deus um culto adequado e correto. Será mais fácil seguir a seção se assinalamos desde o princípio as partes que a compõem.1 - 1Co
11: tratam o problema de se as mulheres devem adorar com a cabeça descoberta2-16 - 1Co
11: tratam problemas que surgiram com relação ao Ágape ou Festa de Amor, que era a comida semanal que a congregação cristã celebrava em comum.17-23 - 1Co
11: se referem à correta observância do sacramento da Ceia do Senhor.24-34 - O capítulo 12 discute o problema da fusão num todo harmonioso dos que possuem toda classe de dons distintos. Aqui encontramos a grande figura da Igreja como o Corpo de Cristo, e cada membro como parte desse corpo.
- O capítulo 13 é o grande hino de amor que mostra aos homens o caminho mais excelente.
- 1Co
14: trata do problema de falar em línguas.1-23 - 1Co
14: insiste na necessidade de que exista uma ordem no culto público e busca que o transbordante entusiasmo de uma Igreja recém-nascida se ajuste à necessária disciplina.24-33 - 1Co
14: discute sobre o lugar das mulheres no culto público de Deus na 1greja de Corinto.34-36
Dicionário
Agradar
Causar ou inspirar complacência ou satisfação, Ser agradável, Contentar, Satisfazer, Sentir ou causar prazer.verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Contentar alguém; ser afável; demonstrar cortesia, gentileza: agradar alguém com presentes; era uma boa pessoa, só pensava em agradar.
verbo intransitivo Parecer bem; ter encantos: esta paisagem agrada muito.
verbo pronominal Satisfazer, causar ou sentir prazer, deleite: agradava-se dos elogios no trabalho.
Sentir-se apaixonado, tomado de amor: agradou-se da colega de classe.
verbo transitivo direto [Regionalismo: Nordeste] Fazer carinhos; afagar: pais que gostavam de agradar os filhos.
Etimologia (origem da palavra agradar). A + grado, do latim gratus,a,um + ar.
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Maior
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Parte
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἐν
(G1722)
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
εὐδοκέω
(G2106)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καταστρώννυμι
(G2693)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πλείων
(G4119)
comparativo de 4183; adj
- maior em quantidade
- a maior parte, muito mais
maior em qualidade, superior, mais excelente
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo