Enciclopédia de I Timóteo 5:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 5: 4

Versão Versículo
ARA Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus.
ARC Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus.
TB Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com sua própria família e a retribuir a seus pais o que deles receberam, porque isso é agradável diante de Deus.
BGB εἰ δέ τις χήρα τέκνα ἢ ἔκγονα ἔχει, μανθανέτωσαν πρῶτον τὸν ἴδιον οἶκον εὐσεβεῖν καὶ ἀμοιβὰς ἀποδιδόναι τοῖς προγόνοις, τοῦτο γάρ ἐστιν ἀπόδεκτον ἐνώπιον τοῦ θεοῦ.
LTT Se, porém, alguma viúva tem filhos ou netos ①, aprendam eles a, primeiramente, no tocante à própria casa- família deles, exercerem- dedicação- no- seguir- a- Deus, e a recompensa prestarem aos seus pais- ou- avós ②; porque isto é bom e agradável aos olhos de Deus.
BJ2 Se, porém, alguma viúva tiver filhos ou netos, estes aprendam[j] primeiramente a exercer a piedade para com a sua própria família e a recompensar os seus progenitores; pois isto é agradável diante de Deus.
VULG Si qua autem vidua filios, aut nepotes habet : discat primum domum suam regere, et mutuam vicem reddere parentibus : hoc enim acceptum est coram Deo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 5:4

Gênesis 45:10 E habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens.
Gênesis 47:12 E José sustentou de pão a seu pai, e a seus irmãos, e a toda a casa de seu pai, segundo as suas famílias.
Gênesis 47:28 E Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos; de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos.
Juízes 12:14 E tinha este quarenta filhos e trinta filhos de filhos, que cavalgavam sobre setenta jumentos; e julgou a Israel oito anos.
Rute 2:2 E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela lhe disse: Vai, minha filha.
Rute 2:18 E tomou-o e veio à cidade; e viu sua sogra o que tinha apanhado; também tirou e deu-lhe o que lhe sobejara depois de fartar-se.
I Samuel 22:3 E foi-se Davi dali a Mispa dos moabitas e disse ao rei dos moabitas: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que saiba o que Deus há de fazer de mim.
Jó 18:19 Não terá filho nem neto entre o seu povo, e resto nenhum dele ficará nas suas moradas.
Provérbios 31:28 Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a louva, dizendo: Rexe.
Isaías 14:22 Porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e desarraigarei da Babilônia o nome, e os resíduos, e o filho, e o neto, diz o Senhor.
Mateus 15:4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte.
Marcos 7:11 Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor,
Lucas 2:51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
João 19:26 Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Efésios 6:1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
I Timóteo 2:3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

KJB tem "sobrinhos", mas, em 1611, isso podia significar netos ou descendentes em geral.


 ②

pais- ou- avós" em vida, claro.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1tm 5:4
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 117
Página: 245
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” — PAULO (1tm 5:4)


A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.

Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.

O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.

Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consanguíneos, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo.

É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.

É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena — aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.

Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.



1tm 5:4
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 365
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” — PAULO (1tm 5:4)


A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.

Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.

O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.

Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consanguíneos, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo.

É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.

É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena — aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.

Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.




André Luiz

1tm 5:4
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 31
Waldo Vieira
André Luiz

Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.


Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no campo social.


Calar todo impulso de cólera ou violência, amoldando-se ao Evangelho de modo a estabelecer a harmonia em si mesmo, perante os outros.


A humildade constrói para a Vida Eterna.


Proporcionar às crianças os fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, sem infundir- -lhes medo ou fantasias, começando por dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a pompa dos nomes famosos, suscetíveis de lhes criar embaraços futuros.


O lar é a escola primeira.


Sempre que possivel, converter o santuário familiar em dispensário de socorro aos menos felizes, pela aplicação daquilo que seja menos necessário à mantença doméstica.


A Seara do Cristo não tem fronteira.


Se está sozinho com a sua fé, no recesso do próprio lar, deve o espírita atender fielmente ao testemunho de amor que lhe cabe, lembrando-se de que responderá, em qualquer tempo, pelos princípios que abraça.


A ribalta humana situa-nos sempre no papel que devamos desempenhar.


Ao menos uma vez por semana, formar o culto do Evangelho com todos aqueles que lhe co-participam da fé, estudando a verdade e irradiando o bem, através de preces e comentários em torno da experiência diária à luz dos postulados espíritas.


Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um templo do Cristo.


Evitar o luxo supérfluo nos aposentos, objetos e costumes, imprimindo em tudo características de naturalidade, desde os hábitos mais singelos até os pormenores arquitetônicos da própria moradia.


Não há verdadeiro clima espírita cristão, sem a presença da simplicidade conosco.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO VII

A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA

I Timóteo 5:1-25

A. A MOCIDADE DEVE RESPEITAR A VELHICE, 5.1,2

Com o início do capítulo 5, Paulo lança instruções de natureza mais específica dirigidas a Timóteo como pastor e líder da igreja em Éfeso. O apóstolo interessa-se, sobretudo, que Timóteo prossiga alegremente e de modo acima de repreensão com todos os grupos ido-sos sob sua responsabilidade. Não repreendas asperamente os anciãos, mas admo-esta-os como a pais (1). A igreja de então como a de hoje era composta de homens e mulheres de todas as faixas etárias. O sucesso ministerial de Timóteo e a felicidade da igreja dependiam, em grande parte, de sua habilidade manifesta em lidar com cada um destes grupos. Este fato era particularmente importante para um jovem pastor como Timóteo, quando surgissem problemas envolvendo os membros mais velhos da congre-gação. A advertência não repreendas asperamente não se relaciona com os ministros ordenados na igreja, "não com os 'anciãos' no sentido eclesiástico, mas com os homens mais velhos na comunidade cristã"!

Nenhum minist o ordenado tem o direito de invocar esta palavra de Paulo para escapar de ser repr endido por alguma loucura cometida. A diretiva do apóstolo visa somente orientar u jovem em seus procedimentos com pessoas mais velhas. O verbo grego traduzido por repreendas asperamente é bem forte ("nunca sejas severo com um ancião", NEB; "não repreendas duramente o ancião", BJ). Isto não quer dizer que a correção e disciplina não tenham lugar nas atividades do pastor. Antes, enfatiza a impor-tância de tato ao lidar com casos que exijam correção e melhoria. Ninguém exibiu esta qualidade essencial mais magnificamente que o próprio Paulo. Por exemplo, ao escrever a Epístola a Filemom (obra excelentemente perfeita), rogando misericórdia e perdão por Onésimo, ele diz: "Ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor" (Fm 8:9, RA). O conselho de Paulo a Timóteo está de acordo com sua prática. Em vez de repreender o mais velho, solicite-lhe; "apela a ele como se ele fosse teu pai" (NEB; cf. CH).

O mesmo verbo grego, traduzido por admoesta (ou "apele", CH), rege as três frases restantes nos versículos 1:2: Aos jovens, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza. É inequívoco que a analogia da família está na mente do apóstolo quando ele define estas relações sociais delicadas. A igreja é a família ou casa de Deus, e o amor que une cada um ao outro nessa comunidade é como o amor de pais e filhos, de irmãos e irmãs. Se não nos esquecêssemos disso e fosse exemplificado por todos os interessados na igreja de Cristo, veríamos o fim de erros e discussões que tão freqüentemente dividem a igreja.

Falando da relação de Timóteo com as mulheres mais jovens, o apóstolo adiciona a frase significativa em toda a pureza (2). Scott é exato ao observar que "a mais delicada de todas as relações nas quais [...] [Timóteo] foi colocado, como conselheiro espiritual, seja mencionada primorosamente em palavras simples que dizem tudo".2 Quantos ho-mens ao longo dos séculos acabaram com seu ministério de modo vergonhoso e cheios de remorso por não atenderem esta palavra!

B. A RESPONSABILIDADE PELAS VIÚVAS DEPENDENTES, 5:3-16

Estes versículos falam de um problema sério que a igreja em seus primeiros tempos foi compelida a enfrentar, qual seja, a situação difícil das viúvas no mundo antigo. Este problema surgira cedo na história da igreja em Jerusalém. A narrativa de Atos 6:1 diz: "Naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano". O tremendo apuro das viúvas era particularmente doloroso, porque existia pouca oportu-nidade econômica para elas no mundo romano. Como escreve Holmes Rolston: "A mu-lher que enviuvava tinha pouquíssimas oportunidades de entrar no mercado de trabalho para ganhar a vida".3 É evidente que a igreja efésia fora atormentada por este problema, e Paulo oferece a Timóteo algumas orientações para resolver a situação. Parry destaca que esta porção que fala das viúvas "divide-se naturalmente em duas subdivisões:

1) versículos 3:8, e

2) versículos 9:16. Na primeira subdivisão, o assunto é o socorro das viúvas em necessidade; o objeto é insistir no dever particular dos parentes e no caráter pessoal das viúvas, dois aspectos a serem analisados antes de a igreja prestar assistên-cia. Na segunda subdivisão, as viúvas são consideradas como empregadas da igreja para certos fins. A igreja tem de fazer uma lista dessas viúvas conforme regras estabelecidas. Estas viúvas têm de ser sustentadas pela igreja, a menos que possuam um parente que possa sustentá-las e, assim, isentar a igreja da responsabilidade".4

1. Deveres da Igreja para com as Viúvas (5:3-8)

Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas (3). Por viúvas que verda-deiramente o apóstolo quer dizer "viúvas que estão realmente sozinhas no mundo" (CH). Estas seriam mulheres não só desoladas pela perda do marido, mas que não tives-sem filhos, netos ou outros parentes que pudessem contribuir para o seu sustento. As viúvas desta categoria deviam ser tratadas "com grande consideração" (CH). É provável que Wesley esteja correto quando interpreta imparcialmente que o verbo honra signifi-ca "mantém fora do fundo público".5 Paulo estava muito preocupado que as viúvas que estivessem verdadeiramente necessitadas, com direito à assistência da igreja, recebes-sem o devido sustento. É interessante fazer uma análise rápida da situação em que a igreja faz suas obras de caridade. No princípio, tais distribuições eram amplamente de-legadas ao estado ou às agências de assistência social, como hoje.

O apóstolo também está preocupado com parentes gananciosos que, em vez de assu-mirem o sustento da viúva necessitada, deixavam alegremente que a igreja a sustentas-se. Para evitar tal eventualidade, diz Paulo: Mas, se alguma viúva tiver filhos ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus (4). Eis um padrão de responsabilidade familiar que em nossos dias é honrado mais na contra-venção do que na observância. Como é freqüente vermos o triste espetáculo de pais e avós idosos compelidos a viver parcamente à custa do estado, enquanto os filhos e netos gastam egoisticamente os bens e capitais desses mesmos pais e avós idosos! Os pais que dão de tudo para os filhos deviam sentir a discrepância de suas ações, quando dão pouca importância às privações suportadas por seus pais velhinhos. A primeira responsabilida-de por tal cuidado deve ser arcada, como insiste Paulo, pela família da qual a viúva faz parte. Só quando este recurso for exaurido é que o sustento dessas viúvas se torna a responsabilidade da igreja.

O apóstolo reconhece que há diferenças qualitativas entre as pessoas na categoria das viúvas, diferenças que afetam a obrigação da igreja. Ora, a que é verdadeiramen-te viúva e desamparada (i.e., aquela completamente só no mundo; cf. NTLH), espera em Deus e persevera de noite e de dia em rogos e orações (5). O texto está descre-vendo alguém que, não só por causa de sua viuvez desamparada, mas por causa de sua devoção consistente e genuína a Cristo e sua igreja, tem direito a toda consideração que a igreja puder lhe dar. Mas o apóstolo admite que nem todas as viúvas têm esse direito. Ele reconhece que, entre as viúvas da igreja, pode haver algumas que, longe de colocar a esperança em Cristo, são comodistas e pessoas de atitudes e conduta sensuais. Sobre tais pessoas o apóstolo observa: Mas a que vive em deleites ("prazeres libertinos", NASB; cf. CH), vivendo, está morta (6). A implicação disso é que a igreja não tem obrigação de assumir o sustento da viúva que é apegada às coisas do mundo.

Estas são as diretrizes que Timóteo tem de seguir na determinação do programa de ação da igreja pertinente às obras assistenciais. Manda ("prescreve", BJ, RA), pois, estas coisas, para que elas sejam irrepreensíveis (7). O pronome elas diz respeito obviamente às viúvas que são sustentadas pela igreja. É importante que o sustento da igreja seja reservado para as viúvas que verdadeiramente têm direito a isso.

Antes de encerrar o assunto da responsabilidade familiar, Paulo é forçado a adicio-nar uma observação calculada a estigmatizar todo aquele que negligenciar este dever fundamental. Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel (8). Não devemos deduzir que o apóstolo esteja equiparando essa conduta com a infidelidade, embora seja igualmente repreensível. Ele está falando presumivelmente, "porque até os não-crentes, que não conhecem os mandamentos ou a lei de Cristo, reconhecem e dão grande importância às obrigações dos filhos para com os pais".6

2. Deveres das Viúvas para com a Igreja (5:9-16)

Agora o apóstolo trata de outro aspecto da relação das viúvas com a igreja. Sobre esse assunto temos informação extremamente escassa: Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos, e só a que tenha sido mulher de um só marido; tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra (9,10). A expressão seja inscrita pode ser traduzida por "coloque na lista" (NTLH). É algo mais que um cadastro de viúvas, embora os estudiosos não estejam de acordo quanto a isso. Rolston está provavelmente certo quando diz: "Pelo visto, na ocasião em que Paulo escre-veu, havia na igreja uma ordem mais ou menos organizada de viúvas mais velhas que serviam as pessoas em nome de Cristo e sua igreja, e que eram sustentadas, pelo menos em parte, pela igreja"!

Examinando superficialmente, temos a impressão de que a ordem das viúvas que Paulo descreve era formada por diaconisas, ou no mínimo eram mulheres que faziam o trabalho de diaconisa. Segundo identificação de Wesley, estas viúvas eram "diaconisas que ajudavam as mulheres doentes ou os pregadores itinerantes".8 Mas os intérpretes, em sua maioria, hesitam em ir tão longe assim. O ponto claro é que estas viúvas faziam parte de um grupo altamente seleto. A idade mínima de sessenta anos garantiria a maturidade. A fim de ser qualificada para esta lista, a viúva deveria ter sido mulher de um só marido. Pode significar, como Wesley interpreta, "depois de ter vivido em casamento legal com uma ou mais pessoas sucessivamente".' No mínimo, significa que tal viúva tem de possuir um bom caráter moral. Em vista das exigências impostas nos bispos e diáconos, temos justificativa em identificar aqui um reflexo do preconceito do século I contra casar-se de novo, ainda que legitimamente, segundo nosso ponto de vista. Scott ressalta que "o sentimento antigo dava um crédito especial à viúva que não se casasse de novo"."

Outra qualificação para a inclusão na lista das viúvas que serviam a igreja era a reputação de boas obras (10) de qualquer tipo. Entre estas boas obras incluíam-se a habilidade de cuidar e criar filhos; a disposição à hospitalidade, que era questão vital na vida da igreja primitiva, quando evangelistas, apóstolos, mensageiros e cristãos comuns estavam constantemente indo e vindo; a boa vontade de fazer qualquer tarefa, ainda que servil, como, por exemplo, lavar os pés aos santos; e o zelo de socorrer os aflitos de qualquer necessidade. Não há dúvida de que estas eram obras que faziam parte do cargo de diaconisa, e as viúvas que faziam parte da lista tinham de praticá-las diligentemente.

A seguir, o apóstolo justifica sua exigência de as viúvas da lista terem pelo menos 60 anos de idade: Mas não admitas as viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se; tendo já a sua condenação ("tornando-se condenáveis", BAB, RA) por haverem aniquilado a primeira fé (11,12). Para se-rem inclusas na ordem das viúvas, a candidata tinha de se comprometer a não se casar outra vez, e o apóstolo percebia que as viúvas mais novas teriam muita dificuldade em manterem-se fiéis a tal compromisso. O descumprimento deste quesito as colocaria sob condenação. Nesta tradução os versículos ficam bastante claros: "As viúvas mais jo-vens não podem ser aceitas na lista. Pois quando suas paixões as afastam de Cristo, elas desejam ardentemente casar-se e tornam-se condenáveis por quebrar a promessa de fidelidade feita a ele" (NEB).

Paulo dá mais uma razão para que somente as viúvas mais velhas sirvam a igreja neste ministério: E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém (13). Este é o padrão usual de conduta. A maioria dos pastores experientes já teve de lidar, em um momento ou outro do ministério, com os resultados trágicos da fofoca e calúnia. Sejamos francos e admitamos que, às vezes, as viúvas mais velhas são tão culpadas deste tipo de conduta quanto as mais novas, e que tanto os homens como as mulheres podem se ocupar deste passatempo maldoso. Pelo visto, o apóstolo contava que as viúvas mais velhas tivessem aprendido por experiência e maturidade a loucura desse comportamento.

E nítido que Paulo está convencido de que o campo de serviço apropriado para as viúvas mais jovens não está nesta área sensível dos contatos sociais. Ele é muito franco ao dizer: Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não dêem ocasião ao adversário de maldizer. Porque já algumas se des-viaram, indo após Satanás (14,15). Seja qual for o ideal que Paulo manteve com rela-ção às viúvas se casarem de novo, o seu melhor parecer reconhece que o novo casamento, a manutenção de uma casa e a criação de filhos têm maior probabilidade de lhes satisfa-zer os desejos instintivos. A advertência concernente a já algumas se desviaram, indo após Satanás pode ter sido baseada em exemplos de viúvas menos etariamente madu-ras que assumiram compromissos que depois lastimaram e violaram. Talvez tenham sido experiências como estas que o propeliram a fixar a idade mínima de 60 anos para as viúvas empregadas pela igreja.

Esta passagem se encerra com o versículo 16: Se algum crente ou alguma crente tem viúvas (entre seus parentes), socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas. Esta é recapitulação do argumento de Paulo exposto nos versículos 4:8, e enfatiza o fato adicional de que os recursos que a igreja tinha para as assistências sociais devem ser gastos somente em casos mais dignos e merecidos.

C. A HONRA DEVIDA AO PASTOR, 5:17-25

1. Recompensa Adequada pelo Serviço Fiel (5.17,18)

As palavras "anciãos" (1) e presbíteros (17; aqui quer dizer "pastores", cf. BV) são tradução da mesma palavra grega; os significados, embora distintos, estão correlacionados. No versículo 1, significa os membros mais idosos da congregação; mas aqui diz respeito aos indivíduos separados para a obra do ministério: Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina (17). Há comentaristas que entendem que este versículo antecipa a distinção entre "pastores" que governam e "pastores que ensinam", que é a prática em certas igrejas reformadas. Mas isso é improvável, quando lem-bramos que Paulo já havia declarado especificamente que todo bispo (ou pastor) tem de ser "apto para ensinar" (3.2).

O apóstolo está estipulando a Timóteo que o pastor que combin a capacidade de líder da igreja com o serviço fiel e talentoso como pregador e professor de e receber duplicada honra. É difícil acreditar que signifique "pagamento em dobro" (N LH; cf. BAB, BJ, RA). Lógico que incluiu o aspecto monetário, como as observações adiciel ais de Paulo deixam claro; mas junto do honorário deve ser incluída a honra. Ainda não avia chegado o dia em que os ministros da igreja seriam totalmente sustentados. O costu e que então vigorava era que os líderes da igreja se sustentassem, da mesma maneira qu: o apóstolo o fazia. Na opinião de Paulo, o bom serviço merece reconhecimento e recompe sa. Aquele cujo tempo era tomado quase todo pelo trabalho da igreja deveria receber mais compensação.

Paulo sustenta seu conselho com um argumento que lembra I Coríntios 9:9: Por-que diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. : Digno é o obreiro do seu salário (18). A primeira destas passagens é um preceito o Antigo Testamento encontrado em Deuteronômio 15:4, e em sua situação original é una ordenação humani-tária. Mas em outro texto Paulo argumenta que tem um significado mais profundo: "Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós?" 1Co 9:9-10). O apóstolo também cita outra passagem para a qual dá importância igual: Digno é o obreiro do seu salário. Esta é declaração de nosso Senhor registrada em Lucas 10:7. O fato surpreendente é que os estudiosos do Novo Testamento não conseguem achar evi-dências para provar que o Evangelho de Lucas tinha acesso geral quando estas palavras foram escritas. Alguns expositores, claro, concluem imediatamente que as Epístolas Pas-torais devem ter sido escritas muito depois que a data que lhes designamos. Mas o mais provável é que o Evangelho de Lucas fosse conhecido por Paulo e também por Timóteo. E. K. Simpson assume a posição, junto com B. B. Warfield, de que "temos aqui uma citação verbalmente exata do Evangelho de Lucas, tratada como porção integrante das Santas Escrituras".11Nesta passagem, o apóstolo deixa clara sua opinião de que o serviço fiel e eficaz merece reconhecimento e remuneração adequada. É óbvio que a igreja come-çava a mudar rumando para um ministério assalariado.

2. Disciplina Justa e Imparcial (5:19-21)

Da remuneração adequada daqueles que servem bem a igreja, Paulo agora se dedica à questão de censurar os remissos. O versículo 19 é muito significativo: Não aceites acusação contra presbítero (aqui quer dizer "pastor", cf. BV), senão com duas ou três testemunhas. Aqui é citado um dos princípios mais básicos da jurisprudência ju-daica: "Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniqüidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de uas ou três testemu-nhas, se estabelecerá o negócio" (Dt 19:15). Nosso Senhor apela pa a este princípio legal em Mateus 18:16, e Paulo em II Coríntios 13:1. Se a igreja seguiss este princípio rigoro-samente, nenhum membro ou ministro jamais se tornariam vítima de um indivíduo vin-gativo. Trata-se de um princípio que toda denominação responsável incorpora em seus procedimentos disciplinares.

O apóstolo vai mais a fundo no versículo 20: Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. Se e quando a falta for comprovada pela boca de duas ou três testemunhas independentes, o culpado tem de sofrer as conseqüências do seu pecado, por mais dolorosas e humilhantes que sejam. O pecado não pode ser abafado, mas deve ser exposto e reprovado "em público" (NVI; cf. CH, NTLH). Na ótica de Paulo, tal procedimento ressaltaria o fato de que ninguém, nem mesmo o ministro da igreja, pode pecar impunemente.

Há uma nota extraordinariamente solene no versículo 21: Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos ("escolhidos», NASB; "santos", BV, CH, NTLH), que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade. O tom desta passagem dá a entender que no passado houvera escândalos por causa de tratamento preferencial aos infratores, e com esta determinação o apóstolo eliminaria definitivamente tamanha injustiça. Moffatt traduz assim o trecho final do versículo: "Não sejas preconceituoso na execução destas ordens; sê absolutamente im-parcial" (cf. BJ, CH, NTLH, NVI). E. F. Scott comenta: "A exortação é dupla: 'Não pré-julgar um caso, aceitando acusações duvidosas, porque você não gosta do indivíduo; e não ser brando em qualquer base pessoal, quando o caso for comprovado".'

3. Não Tenha Pressa nas Ordenações (5:22-25)

A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos peca-dos alheios (22). É quase certo que esta deliberação do apóstolo se refere à imposição de mãos no ritual da ordenação ao ministério cristão. Há excelentes razões para o candidato ser provado ao longo de um período de anos até que sua aptidão ao cargo de pastor se torne devidamente perceptível. Mesmo quando a igreja toma as mais rigorosas precauções, há na maioria das vezes erros administrativos neste ponto. A demora nesses assuntos pode ser cansativa e frustrante para o candidato, mas é importante. O ministro que trai a con-fiança e cai em pecado traz repreensão sobre si e sobre a igreja, cuja confiança ele traiu. Paulo chega a ponto de dizer que, de certo modo, os que impuseram as mãos no homem que se comprovou indigno do cargo, tornam-se participantes dos pecados de outras pes-soas. Lógico que isto não acarreta culpabilidade, mas pode causar-lhes sofrimento e afli-ção. Paulo deixa a determinação muito clara com a ordem concisa: Conserva-te a ti mes-mo puro (22). A respeito disso, Rolston observa que "o ministro tem de ter muito cuidado para não transigir com a justiça ao aprovar homens que não são dignos de confiança".13

O apóstolo interrompe a linha de pensamento injetando conselhos puramente pes-soais: Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago ("da tua digestão", NEB) e das tuas freqüentes enfermidades (23). Este é reconhecidamente um versículo difícil de interpretar por causa de nossa atual ênfase cristã na abstinência total. Não há leitor atencioso da Bíblia que não deixe de notar que a atitude para com o uso do vinho no Novo e no Antigo Testamento difere distintamente da crença cristã hodierna. D. Miall Edwards mostra que "a questão da bebida é mais complexa e crítica atualmente do que nos tempos bíblicos, e que as condições do mundo moderno deram origem a problemas que não estavam no horizonte dos escritores do Novo Testamento".' Ainda que a prática da abstinência não seja estipulada formalmen-te no Novo Testamento, há vastos princípios de responsabilidade cristã que, em virtude das condições modernas, exigem a abstenção de todas as bebidas alcoólicas (cf. Rm 14:13- 21; 1 Co 8.13). Como comenta Barclay, o conselho de Paulo a Timóteo meramente "apro-va o uso de vinho em situações em que o vinho pode ser medicinalmente útil"."

Tendo aconselhado Timóteo, Paulo retorna ao assunto geral sob análise: Os peca-dos de alguns homens são manifestos... e em alguns manifestam-se depois (24). O significado é que os pecados de alguns homens são tão públicos e óbvios que nin-guém sonharia em promovê-los a cargo de pastor na igreja; ao passo que, com outros homens, os pecados são tão secretos e sutis, que só quando os conhecemos de perto e pessoalmente é que descobrimos as desqualificações ocultas ao cargo. Em todo caso, Ti-móteo é aconselhado a agir com muita cautela quando se tratar de aprovar homens para lugares de liderança na igreja.

No versículo 25, o apóstolo trata do oposto do versículo 24: Assim mesmo também as boas obras são manifestas, e as que são doutra maneira não podem ocultar-se. Phillips esclarece o texto confuso deste versículo assim: "De maneira semelhante, algumas virtudes são fáceis de ver, ao passo que outras, embora de modo algum visíveis, no fim se tornarão conhecidas" (CH). Os pecados e as virtudes ocultas acabarão apare-cendo visivelmente. Estes fatos dão impressividade ao conselho do apóstolo de Timóteo ser extremamente cauteloso e prudente no importante assunto de selecionar líderes.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
* 5.1 Não repreendas ao homem idoso. Mandamento que dá equilíbrio ao que está em 4.12. Timóteo não deve abusar da autoridade que ele possui.

exorta-o. Ou "encoraja". O bom ministro apela a outros crentes com o respeito que merecem os membros da própria família.

* 5.3—6.2 Paulo volta agora sua atenção para três grupos na igreja de Éfeso nos quais provavelmente haviam surgido problemas: viúvas, presbíteros e servos.

* 5:3-16 A preocupação de Paulo em identificar viúvas necessitadas e prover o devido cuidado delas forma o pano de fundo para uma discussão dos problemas das viúvas mais jovens. Algumas delas, ao que parece, tinham sido influenciadas pelo falso ensino de Éfeso (Introdução: Data e Ocasião).

* 5.3 Honra. Isto é, cuida de.

verdadeiramente viúvas. O cuidado pelas viúvas, que freqüentemente tinham grandes necessidades materiais, é um tema importante no Antigo Testamento (Dt 24:19-21; Is 1:17; Jr 22:3; Zc 7:9,10; Ml 3:5) e também foi uma preocupação especial da igreja primitiva (v. 16; At 6:1; Tg 1:27).

* 5.4 Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos. A verdadeira necessidade da viúva que não tinha família da qual pudesse receber apoio (vs. 8,16).

* 5.5 espera em Deus. Pobreza genuína muitas vezes conduzia viúvas à vidas exemplares de oração e fiel dependência de Deus. Para tais viúvas, a igreja deve ser a mão visível de Deus na providência das necessidades.

* 5.6 morta. Espiritualmente morta.

* 5.7 Prescreve... para que sejam irrepreensíveis. Talvez não uma referência à igreja toda, mas precisamente às viúvas.

* 5.9 viúva que conte. Alguns têm considerado esta afirmação como sendo uma ordem oficial para viúvas no sentido de cumprirem deveres (vs. 5 e 10); outros têm considerado isso um acordo segundo o qual algumas viúvas realizam certos serviços para a igreja em troca de apoio material. É mais provável que se trata simplesmente duma lista de viúvas que devem receber apoio da igreja (v. 16). Essa lista constitui uma parte do grupo maior de viúvas, tratada nos vs. 3 a 5.

ao menos sessenta anos de idade. Um número redondo que reflete, naquela cultura, a expectativa da idade sob a qual um novo casamento ainda seria possível (conforme os vs. 11-14).

esposa de um só marido. Ver nota em 3.2.

* 5.10 tenha criado filhos. Os verbos deste versículo estão no tempo passado. A preocupação de Paulo não é com o que a viúva ainda podia fazer pela igreja, mas com o que ela realizou durante a sua vida.

lavado os pés aos santos. Uma expressão comum de hospitalidade numa cultura onde pessoas calçavam sandálias e caminhavam por estradas poeirentas (conforme Jo 13:4,5). Jesus ordenou a que seus discípulos lavassem os pés uns dos outros (Jo 13:14,15).

* 5.11 se tornam levianas contra Cristo. Lit., "quando vivem sensualmente".

* 5.12 anularem o seu primeiro compromisso. Isso provavelmente não se refere ao voto de celibato ou de dedicação à igreja, mas ao seu comprometimento básico com Cristo (vs. 11,15).

* 5.13 tagarelas. Lit., "aqueles que falam sem senso". Essa provavelmente é uma referência a falsos ensinos (v. 15; 1.3; 4.7).

*

5:14

Criem filhos. Ver nota em 2.15.

* 5.15 Paulo dá muita atenção a viúvas porque algumas das mais jovens estavam sob a influência dos falsos mestres (2Tm 3.6,7).

* 5:17-25 Tal como fizera com as viúvas, Paulo aborda conjugadamente dois assuntos: a honra devida a presbíteros e como tratar com aqueles que pecam.

* 5.17 presbíteros. Ver nota em 3.1; "Pastores e Cuidado Pastoral" em 1Pe 5:2.

merecedores de dobrados honorários. A honra da posição bem como da remuneração financeira (v. 18).

com especialidade... ensino. Essa é uma referência à duas espécies de presbíteros: àqueles que governam a igreja e àqueles que, além isso, efetuam o ministério mais especializado de pregação e ensino.

* 5.18 Pois a Escritura declara. O fato de Paulo citar Dt 25:4 e uma declaração de Jesus, registrada em Lc 10:7, como sendo "Escritura", é uma indicação de quão cedo escritos cristãos foram postos no mesmo nível de autoridade do Antigo Testamento (2Pe 3:15,16).

* 5.20 Quanto aos que vivem no pecado. Presbíteros que pecam (aparentemente alguns foram envolvidos nos falsos ensinamentos).

* 5.21 os anjos eleitos. Aqueles que possivelmente servirão como testemunhas por ocasião do juízo (conforme Mt 25:31; Ap 14:10).

* 5.22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Participar na ordenação dum presbítero reconhecidamente desqualificado é aprovar os seus pecados e arriscar-se a dividir a culpa dos mesmos.

Conserva-te a ti mesmo puro. Ver 4.12,16.

* 5.23 Não continues... somente água. A prática da abstenção de vinho como uma questão de princípio talvez reflita a influência do conceito de pureza dos falsos mestres (4.3).

usa um pouco de vinho... enfermidades. Paulo reconhece o valor medicinal do vinho.

* 5.24 Os pecados de alguns homens... juízo. Outra referência à importância do cuidado na escolha de candidatos para ordenação.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
5:2 Os homens no ministério podem evitar atitudes impróprias para as mulheres, as tratando como membros da família. Se os homens virem as mulheres como membros na família de Deus, protegerão-as e procurarão seu crescimento espiritual.

5.3ss Paulo queria que até onde fora possível, as famílias cristãs se sustentaram a si mesmos. Insistiu que nas famílias, os filhos e netos cuidassem de suas viúvas (5.4); sugeriu que as viúvas jovens se voltassem a casar e começassem novas famílias (5.14); e ordenou que a igreja não apoiasse aos membros frouxos que não queriam trabalhar (2Ts 3:10). Entretanto, quando era necessário, os crentes compartilhavam seus recursos (At 2:44-47); davam com generosidade para ajudar às Iglesias que enfrentavam desastres (1Co 16:1-4), e assumiam a responsabilidade de cuidar de um grande número de viúvas (At 6:1-6). A igreja sempre teve recursos limitados, e sempre teve que balançar as necessidades econômicas com a generosidade. Isto só tem sentido para os membros que trabalham tão arduamente como lhes é possível e são tão independentes como podem, para poder sustentar-se a si mesmos e aos membros menos afortunados. Quando os membros da igreja são responsáveis e generosos, é possível satisfazer as necessidades de todos.

5.3-5 As viúvas pelo general não se podiam manter a si mesmos já que tinham pensão, aposentadoria, seguro de vida e os trabalhos dignos eram muito limitados. Naturalmente, a responsabilidade de cuidar dos precisados recaía primeiro sobre seus familiares, as pessoas que estavam mais estreitamente relacionadas com elas. Paulo recalca a importância das famílias no cuidado das viúvas, e não deixá-lo à igreja. Assim, a igreja poderia encarregar-se das viúvas que não tinham familiares. Uma viúva que não tinha filhos ou outros familiares para que a sustentasse estava abandonada à pobreza. Desde o começo, a igreja cuidou de suas viúvas, que em retribuição davam um valioso serviço à comunidade de fiéis.

A igreja deveria manter aos desamparados e ajudar aos anciões, jovens, incapacitados, doentes ou pobres, com suas necessidades emocionais e espirituais. Com freqüência, as famílias que cuidam de seus próprios membros em necessidade têm que levar uma carga muito pesada. Podem necessitar dinheiro extra, um ouvido que os escute, uma mão amiga ou uma palavra de fôlego. É interessante que com freqüência aqueles que são ajudados ajudam a outros, fazendo que a igreja seja uma comunidade mais ayudadora. Não espere que o peçam, tome a iniciativa e procure a maneira de servir a outros.

5:8 Quase todos temos família ou familiares de algum grau de parentesco. As relações familiares são importantes aos olhos de Deus. Paulo diz que quem descuida suas responsabilidades familiares negou a fé. Está você cumprindo com sua parte para satisfazer as necessidades daqueles que formam parte de seu círculo familiar?

5.9-16 Ao parecer, algumas viúvas anciãs tinham sido "postas na lista" o que significava que tinham feito voto comprometendo-se a trabalhar para a igreja em troca do apoio financeiro que recebiam. Paulo faz uma breve lista das qualificações para estas trabalhadoras da igreja: teriam que ter ao menos sessenta anos, ter sido fiéis a seus maridos e ser reconhecidas por suas boas obras. Não se incluíam as viúvas jovens porque poderiam desejar casar-se outra vez e desta maneira romper sua promessa (5.11, 12).

No dia de hoje três de quatro mulheres enviuvam, e muitas das mulheres anciãs em nosso Iglesias perderam a seus maridos. Provê sua igreja alguma forma de serviço para estas mulheres? você pode ajudar a que seus dons e habilidades possam ser úteis às necessidades de sua igreja? Freqüentemente sua maturidade e sabedoria podem ser de grande ajuda na igreja.

5:10 "Se tiver lavado os pés dos Santos" significa ajudar e servir a outros crentes com humildade, seguindo o exemplo do Jesus, que lavou os pés de seus discípulos na Ultima Jantar (Jo 13:1-17).

5:15 "Se apartaram em detrás de Satanás" se refere à conduta imoral que identificava a estas mulheres com seus vizinhos pagãos.

5:17, 18 Líderes fiéis da igreja devem ser respaldados e apreciados. Com muita freqüência são branco de críticas porque as congregações têm expectativas irreais. Como trata você aos líderes de sua igreja? Desfruta lhes encontrando enguiços ou lhes mostra sua avaliação? Recebem um salário adequado para que lhes permita viver sem preocupações e prover para as necessidades de suas famílias? Jesus e Paulo enfatizaram a importância de sustentar aos que nos guiam e ensinam (veja-se Gl 6:6 e as notas em Lc 10:7 e 1Co 9:4-10).

5:17, 18 Predicación e ensino estão intimamente relacionadas. Predicación é proclamar a Palavra de Deus e confrontar aos ouvintes com a verdade da Escritura. Ensinar é explicar a verdade da Escritura, ajudar aos principiantes a entender as passagens difíceis, e lhes ajudar a aplicar a Palavra de Deus à vida diária. Paulo diz que estes anciões são dignos de dobro honra. Infelizmente, entretanto, muitas vezes o damos por feito e não suprimos adequadamente suas necessidades ou não nos controlamos de lhes fazer duras críticas. Pense na forma em que pode honrar a seus pregadores e professores.

5.19-21 Os líderes da igreja não estão isentos de pecados, faltas e equívocos. Mas muitas vezes são criticados por razões não válidas: imperfeições menores, falha em satisfazer as expectativas de alguém, choques de personalidade. Por isso é que Paulo diz que as acusações nem sequer deveriam ser ouvidas menos que duas ou três testemunhas as confirmem. Algumas vezes os líderes da igreja deveriam ser confrontados por sua conduta, e algumas vezes repreendidos. Mas toda repreensão deve ser feita com imparcialidade e amor e com o propósito de restauração.

5:21 "Angeles escolhidos" são todos aqueles anjos que não se rebelaram contra Deus como o fez Satanás.

5:21 Constantemente devemos estar em guarda contra favoritismos e contra dar tratamentos preferenciais a uns ignorando a outros. Vivemos em uma sociedade que tem favoritismos. É fácil tratar de maneira especial a aqueles que são talentosos, inteligentes, ricos ou formosos sem nos dar conta do que estamos fazendo. Assegure-se de honrar às pessoas pelo que são em Cristo e não pelo que são no mundo.

5:22 Paulo diz que uma igreja nunca deveria apressar-se a escolher suas líderes, especialmente o pastor, porque podemos passar por cima problemas importantes ou pecados. É uma grande responsabilidade escolher aos líderes da igreja. Devem ter uma fé sólida e ser moralmente irrepreensíveis, possuindo as qualidades descritas em 1Tm 3:1-13 e Tt 1:5-9. Não qualquer que queira ser líder de igreja pode sê-lo. Assegure-se das qualificações do candidato antes de lhe pedir que assuma uma posição de liderança.

5.24, 25 Paulo instrui ao Timoteo a escolher cuidadosamente aos líderes da igreja porque algumas vezes seus pecados não são óbvios e leva um tempo em que saiam à luz. Os líderes da igreja deveriam viver vistas por cima de toda recriminação.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
VII. Aconselhamento em matéria de administração da igreja (1Tm 5:1)

1 Repreensão não um velho, mas admoesta-o como a um pai; aos moços, como irmãos: 2 às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza.

Nenhuma fase do trabalho de um ministro é mais indispensável ou delicada do que a de administrar a disciplina. É preciso ter coragem e um espírito verdadeiramente cristão. O ministro não deve apenas "tomar cuidado" para si (conforme 1Tm 4:16 ), mas para aqueles para os quais ele é responsável. Alguns dos conselhos de Paulo dizem respeito à montagem como um todo, e outras dizem respeito a indivíduos. Um verdadeiro pastor deve apreciar o valor das pessoas e saber como lidar com eles, independentemente da sua idade ou sexo.

Não repreenda um velho, mas admoesta-o como a um pai . Pessoas com idade devem ser respeitados, mas aqueles em idade avançada deve ser corrigida quando a sua conduta é incompatível com a sua profissão de fé cristã. Eles não devem ser tratadas de forma rude, mas em um espírito reto e com um bom motivo. Não deve haver uma atitude de "austeridade magisterial" (Clarke) na correção de qualquer membro. Os homens mais jovens devem ser tratados como irmãos : as mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza . Cortesia cristã assegura a cada um dos "a consideração e tratamento ... adequado à sua idade e posição." Em cada contato com seu próprio sexo ou do sexo oposto é de manter essa pureza perfeita que seu personagem continua a ser livre de manchas por causa de qualquer palavra imprópria, pensei, ou ação. Respeito ao idoso, amor pelos irmãos, e pureza para com as mulheres devem governar todos os que desejam ter sucesso no ministério.

B. RELATIVA diferentes grupos de viúvas (5: 3-16)

1. verdadeiramente viúvas e na necessidade (5: 3-8)

3 Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas. 4 Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, ea recompensar seus pais.: para isso é aceitável diante de Deus 5 Ora, a que é verdadeiramente viúva e desamparada, já tem seu set esperança em Deus, e persevera em súplicas e orações, de noite e de dia. 6 Mas ela, que dá-se ao prazer é morto enquanto ela vive. 7 Essas coisas também comandar, que eles sejam irrepreensíveis . 8 Mas, se alguém não provisão do cuidado dos seus, e especialmente a sua própria casa, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.

No aconselhamento Timotéo Paulo trata longamente com a questão das viúvas. O Antigo Testamento tem muito a dizer sobre o tratamento de viúvas (ver Ex 00:22. ; Dt 14:29. ; Dt 27:19 ; Sl 68:5. , mas foi enfatizado por nosso Senhor em) Mc 7:10 , onde Ele condenou o esforço para escapar responsabilidades domésticas.

A viúva de fato, e desolado, tem a sua esperança em Deus . A única totalmente despojado, deixou sem filhos ou parentes, revela sua piedade por confiar somente em Deus, pelo seu apoio. Livres de tarefas domésticas e sem esperança de ajuda a partir de qualquer, mas Deus em quem seu coração está firme, ela permanece em súplicas e orações, de noite e de dia . Sua mentalidade celestial se assemelha ao de piedosa Ana (conforme Lc 2:37 ). Sua devoção a Deus levanta a acima da desolação de viuvez.

Há também o tipo oposto da viúva contra a qual a Igreja deve ser avisado. Ela dá-se ao prazer . Ela não pode abandonar-se a "prazeres grosseiramente criminais", mas ela vive no luxo. Mimos seu corpo é mais desejável para ela do que cultivar a mente e alma.Por isso a sua vida não vale nada para ninguém. Esse modo de vida pode parecer a ela como vida real, mas é enganoso, pois ela está "morto através de ... delitos e pecados" (Ef 2:1. ). Os cristãos não são apenas esperar para fazer mais do que outros, mas são capazes de fazer mais do que outros. Eles têm o exemplo de Jesus para inspirá-los e o poder habitação do Espírito Santo para energizar suas ações.

2. As viúvas que servem a Igreja (5: 9-10)

9 Que ninguém seja inscrita como viúva menos de sessenta anos, tendo sido a esposa de um homem, 10 bem testemunho de boas obras; se ela tem criou filhos, se ela tem usado hospitalidade, se esta regou-os pés aos santos, se ela tem aliviado os aflitos, se ela tem seguido diligentemente toda boa obra.

Esta parte da instrução relativa ao ingresso de viúvas foi interpretada de diversas formas. Alguns levá-lo para ensinar que na 1greja primitiva havia uma ordem eclesiástica de viúvas cujo trabalho foi semelhante ao de diaconisas. Outros dizem que isso se refere apenas aos

um rolo de viúvas que legitimamente poderia ser considerado como o direito de manutenção por parte da Igreja. As qualificações morais ... são apenas o que iria ser prescrito, se quisesse garantir que aqueles que receberam o apoio da Igreja deve ser devidamente limitada em número e totalmente digno de tal benefício.

O rolo e as qualificações descritas abaixo mostram que esta questão de caridade não foi indiscriminado, mas foi organizada e governada por sabedoria.

Que ninguém seja inscrito ... menos de sessenta anos . Sessenta anos seria uma idade razoável naquele dia. Se fosse no âmbito da assistência sessenta e desolado que ela não seria negado; mas até que idade uma viúva poderia ser obrigado a fornecer por si mesma. Após sessenta haveria pouca probabilidade de seu novo casamento. A exigência de que ela seja a esposa de um homem segura uma reputação de castidade na relação matrimonial: não uma concubina nem uma adúltera.

Bondade negativo não é suficiente; ela também deve ter sido ativo, bem testemunho de boas obras . Por uma variedade de virtudes casa e as obras de benevolência, o seu registro a elogia como merecedores. Sua maternidade é refletida em que ela tem educado os filhos . Isso não exige que ela tomou, mas que, quando ela foi confiada a instrução mental e espiritual das crianças (ela própria ou dos outros), ela cuidadosamente treinados-los nas virtudes cristãs. Seu humilde serviço é refletida mostrandohospitalidade aos estrangeiros (a necessidade de os cristãos daquela época, conforme Rom 0:13. e He 13:2) ou por piedosas mulheres que estavam dispostos a prestar serviço braçal. Nosso Senhor já fez isso como uma lição para seus seguidores (conforme Jo 13:14 ). Uma viúva que recebeu apoio da Igreja deve ter seguido diligentemente toda boa obra , negligenciando nenhuma oportunidade para o serviço, por mais humilde. Por essas coisas que ela teria provou-se ser um "servo dos servos de Deus."

3. viúvas que são "mais novo" (5: 11-15)

11 Mas mais jovens viúvas recusar: a devassa quando enceraram contra Cristo, querem casar-se; 12 tendo condenação, porque rejeitaram seu primeiro compromisso. 13 E além disto, aprendem também a ser ociosas, andando de casa em casa; e não só ociosas, mas também faladeiras e intrigantes, coisas que falam o que não convém. 14 Quero, pois, que os mais jovens viúvas casar, tenham filhos, dirijam a sua casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer: 15 para já algumas se de lado após Satanás.

Paulo, ansioso para "prever que nenhum escândalo deve surgir a partir de promessas quebrados", aconselha que as viúvas mais jovens (abaixo dos 60 anos de idade) ser recusada a inscrição no chão que possivelmente poderia ser moralmente ferido por ele.Em qualquer caso de necessidade real, nenhum era para ser negado relevo. Mas aqueles inscritos para receber o apoio permanente da Igreja deve comprometer-se a executar as mesmas funções como aqueles que eram "verdadeiramente viúvas" (conforme vv. 1Tm 5:3 , 1Tm 5:5 ).Muitos consideraram essa promessa como "um laço matrimonial entre Cristo ea viúva igreja. . Esta seria sua primeira fé, sua troth empenhada mais antiga e ainda válido ... "O seu novo casamento não seria a fonte de sua condenação , se o casamento era "no Senhor" (conforme 1Co 7:39. ; 2Co 6:14 ). Condenação iriam surgir de terem devassa encerado contra Cristo e seu desejo de se casar . Viúvas jovens na dor e tristeza incidente para sua perda poderia desejar para ser colocado no rolo para receber ajuda da igreja. Eles podem aceitar de ânimo leve as responsabilidades de viuvez perpétua implícita em tal relação, sem ser bem orientada quanto à sua própria natureza física, ou bem estabelecida em sua devoção a Cristo. Mais tarde, despertado pelos impulsos sexuais, eles "são favoráveis ​​para o casamento" (NEB), e permitir que essas paixões fortes para aliená-los a partir de reivindicações de Cristo e seus votos para a Igreja. Na segunda relação conjugal eles iriam sentir a culpa de ter se rendido a uma vida de luxo e indulgência, que anulou a sua lealdade para com a chamada e reivindicações de Cristo anteriormente reconhecido.

Houve também uma outra razão contra matricular viúvas jovens: eles aprendem também a ser ociosas, andando de casa em casa; e ... também paroleiras e corpos ocupados, falando coisas que não convém . A melhor prevenção desses frutos venenosos de ociosidade é a empurrar estas mulheres sobre seus próprios recursos o mais próximo possível para que tenham a oportunidade de se manter e para se estabelecer e cuidar de outra família. Deveres domésticos podem ser servil, mas eles mantêm muitos fora do prejuízo. O curso prático e piedoso é que as mais novas se casem, tenham filhos , e "presidir uma casa" (NEB). Observando isso negaria críticos fundamentos da Igreja para injuriando -lo por causa de lapsos morais que cresceram fora do curso dos ociosos, conforme descrito no versículo 13 .

4. mulheres que podem garantir o seu próprio (1Tm 5:16)

16 Se alguma mulher que crê viúvas tem, deixe-a aliviá-los, e que não se sobrecarregue a igreja; que esta possa socorrer as que são verdadeiramente viúvas.

Comentaristas admitir a dificuldade de traduzir corretamente esse versículo. Alguns reconhecem a falta da devida autoridade para incluir as palavras "homem ou" (NVI). O ASV diz: Se alguma mulher que crê tem viúvas . Outros vêem nele "um pensamento depois para evitar a possibilidade de a decisão proferida em versos. 1Tm 5:4 , 1Tm 5:7 , 1Tm 5:8 , sendo suposto que se referem a apenas homens. "Existe a possibilidade de que este pode ter crescido fora de um caso especial de uma mulher que tinha uma viúva em seu agregado familiar dependente dela desejado a Igreja a assumir esse apoio de uma pessoa. Como não havia mais viúvas realmente desolada, do que a Igreja poderia apoiar, qualquer mulher que tinha parentes carentes e poderia aliviá-los pessoalmente deve fazê-lo."Caridade pessoal não pode efetivamente ser substituído pela caridade organizacional".

C. relativa às responsabilidades e honras de Presbíteros (5: 17-20)

17 Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de dupla honra, especialmente aqueles que trabalham na palavra e no ensino. 18 Porque a Escritura diz: Tu não focinho do boi quando ele trilha o grão. E, O trabalhador é digno do seu salário. 19 contra um ancião não receber uma acusação, exceto na boca de duas ou três testemunhas. 20 Aqueles que reprovar o pecado aos olhos de todos, para que também os outros tenham temor.

A questão do apoio às viúvas da Igreja, naturalmente, levou a que o de honra para os anciãos que governam bem . Eles têm o direito de apreciação pelo seu trabalho, para ter seus personagens salvaguardados contra falsos ataques, e ser respeitado por seu escritório honrado. Eles devem ser remunerados em proporção à sua utilidade. A fidelidade deve ser honrado. Alguns anciãos pode ter exercido as suas funções indiferentemente, enquanto outros foram eficazes. Aqueles que governou bem , ou eles próprios aplicados de forma diligente, teria menos tempo para dar ao emprego secular, e sua exibição de hospitalidade, que era tão necessário para um bom desempenho das suas funções oficiais, intitulado los a dupla honra , de "amplo remuneração" (Moffatt).

Para apoiar o princípio bem atestada, que havia se tornado proverbial, que o trabalhador é digno do seu salário , Paulo cita uma passagem do Velho Testamento que proíbe o amordaçamento de o boi quando ele trilha o grão (Dt 25:4)

21 Conjuro- te diante de Deus e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que guardes estas coisas sem preconceito, nada fazendo com parcialidade. 22 mãos Leigos apressadamente em nenhum homem, nem participes dos pecados alheios: manter a ti mesmo . pura 23 deixará de ser um bebedor de água, mas use um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. 24 Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e alguns homens também se depois. 25 De igual modo, também há boas obras que são evidentes; e como são de outra maneira não pode ser escondida.

A grandeza de responsabilidade de Timóteo é indicado por Paulo solene encargo a ele: Aos olhos de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos . Anciãos pecando eram de ficar impressionado com a gravidade da sua situação por uma repreensão pública.Timotéo é aqui lembrado da gravidade de sua responsabilidade por Paulo de nomear aqueles que olhar enquanto ele carrega-o a observar essas coisas (vv. 1Tm 5:19-20 ). Deus , o justo juiz de todos os homens, Cristo Jesus , o mediador glorificado; e dos anjos eleitos , "espíritos ministradores enviados para proteger seus servos no cumprimento do seu dever na terra e ministrar a todos ... herdeiros da salvação," testemunhar essa acusação. Administrar a disciplina por mais difícil e delicada de Timóteo pode ser, ele deveobservar essas coisas sem preconceito, nada fazendo com parcialidade . Cada investigação deve ser feita com calma, sem preconceito ou pré-julgamento, dando a devida atenção a todos os fatos e com a descoberta de toda a verdade como seu único objetivo.Favor pessoal nunca deve levá-lo a desviar o curso da justiça rigorosa para todos os homens.

Timotéo é lembrado de que a melhor conduta preventiva contra imprópria entre os idosos é de cautela na sua selecção e nomeação. Coloque as mãos apressadamente sobre nenhum homem , por pressa em ministros ordenação pode causar líderes para ignorar falhas em seu caráter. Haste não permite tempo para investigar a sua eficácia. A referência para a imposição das mãos tem produzido uma variedade de pontos de vista. Uma delas é que ele se refere à restauração de um penitente mais velho, que tinha sido expulso por pecado grave. Outra é que ele se refere ao acolhimento dos membros à comunhão da assembléia. Uma terceira visão é que ela diz respeito à recepção dos hereges, que, tendo sido excluídos de uma congregação, deverão apresentar-se para outro como candidatos à adesão.

Isso refere-se à ordenação de presbíteros parece mais provável, tendo em conta a advertência: não ser um participante da pecados alheios . Pressa injustificada em candidatos a ordenação pode resultar na vista para de fraquezas que, posteriormente, criar escândalo e trazer ferem à Igreja. Essa pressa envolve administradores da igreja que deveria ter examinado com mais cuidado na responsabilidade parcial para os resultados de seu comportamento escandaloso. A responsabilidade de selecionar aqueles que ensinar e guiar a Igreja é tão grande que deve ser exercido com temor e tremor.

Mais uma vez (conforme 4: 12-16) o poder do exemplo pessoal de Timotéo vem à mente de Paulo e ele escreve: manter a ti mesmo puro . Esta pureza não está restringido às relações sexuais; que abraça a vida inteira. Ele não é apenas para selecionar anciãos puros, ele é ser um exemplo do que deveriam ser. Isso implicará o controle do corpo físico (conforme 1Co 9:27 ). Nada deve ser autorizado a relegar Deus para um lugar secundário: seja a posição, posses, ou prazeres. O ministro, que se mantém pura vai cuidar ", como o que é lido, ouvido e visto e para onde vai." Ele deve também "resolutamente declinar vaidades sedutoras do mundo ... sua engenhosamente arquitetado brasas de seus enredos bem escondidas, seus falsos padrões da ética, da sua popularidade orgulhoso e suas amizades corruptoras. "

A direção já não ser um bebedor de água, mas use um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas enfermidades oft indica que Timóteo era uma pessoa de saúde delicada cujos trabalhos incessantes, os rigores a que ele foi exposto, e sua abstinência total determinado de vinho, mesmo para fins medicinais, agravada suas enfermidades ", que era uma palavra mais forte do que anteriormente agora: a palavra grega é frequentemente prestado« doença »(conforme Jo 11:3 ). "

"A partir dessas palavras, é claro que, 1. Timotéo era totalmente abstinente de tudo o que poderia intoxicar. 2. Levou a autoridade de um apóstolo para induzi-lo a deixar de abstinência; e 1Tm 5:3. São Paulo autorizou o uso de álcool apenas como remédio ".

Relação vital de Timóteo para a obra do Senhor tornou imperativo que ele tomar o cuidado adequado de seu estado de saúde, a fim de prestar serviço eficaz. Para fazer isso envolveria o uso de meios (medicina ), que alguns contemplativos extrema (por exemplo, os essênios) proibiu. Injunção autoritária de Paulo indica que ele "considerado vinho como remédio para os doentes, e não como uma bebida para os fortes."

A discussão sobre os anciãos seja retomada e concluída em vv. 1Tm 5:24-25 , onde dois axiomas são demonstrados em relação às suas ações. Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo . Um exame superficial antes da nomeação de anciãos irá excluir imediatamente alguns cujos crimes são tão notória como para exigir um veredicto desfavorável. Há outros cujos pecados siga depois , ou são tão bem escondido que eles exigem um exame cuidadoso e observação do fruto de suas vidas. Seus pecados pode ser segredo e escondido; eles podem ter um exterior justo; mas Deus conhece o coração (conforme 1Sm 16:7 ). "Não há nenhuma possibilidade de ocultá-lo sempre. "Julgamentos rápidos de qualidades morais são sempre imprudente." Portanto, "colocar as mãos apressadamente sobre nenhum homem" (v. 1Tm 5:22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
Esses dois capítulos finais lidam com a igreja e seu ministério para, pelo menos, sete tipos de pessoas (veja a sugestão de esboço).

  • Para os santos mais velhos (5:1-2)
  • Timóteo tinha de ser cuidadoso em seu relacionamento com os crentes mais velhos da igreja por ser jovem. Aqui, a palavra "anciãos" refere-se à idade do crente, não ao cargo. O pastor deve exortar e encorajar os santos mais velhos, não repreendê- los. Paulo aconselha: "Não repre-endas asperamente os anciãos, mas admoesta-os como a pais". (Veja Tt 2:1-56.

  • Para as viúvas (5:3-16)
  • Leia At 6:0. A igreja primitiva cuidava das viú-vas necessitadas. No versículo 3, a palavra "honra" significa "fixar o valor", como se faz com os "hono-rários", o valor pago a um pales-trante pelo serviço. Timóteo devia ser cuidadoso com os recursos da igreja e não dar dinheiro às viúvas indignas. Naquela época, como hoje, havia impostores que, ao usar a máscara da religião, rou-bavam as pessoas. Em geral, elas visitavam as igrejas porque sabiam que os santos generosos lhes da-riam roupas e alimentos por causa de Jesus.

    Observe que o versículo 4 a-firma que a responsabilidade de cuidar da necessidade das viúvas recai primeiro sobre a família ("fi-lhos ou netos"). Os filhos e netos devem recompensar seus pais e avós, e não esperar que a igreja faça caridade para eles. Qualquer cristão que não cuide de sua famí-lia é pior que o infiel (v. 8). Por isso, o pastor e os diáconos têm de in-vestigar todos os casos de caridade, e os membros da igreja, individu-almente ou em grupo, não devem fazer caridade sem antes consul-tar seus líderes espirituais. Muitos cristãos bem-intencionados seguem suas emoções, em vez de a Palavra de Deus, e, por isso, muito dinhei-ro do Senhor, doado por adorado-res fiéis, é desperdiçado.

    Paulo apresenta os requisitos para que uma viúva seja "inscrita" (v. 9; ter o nome posto na lista de doações); veja os versículos 5:9-10. Lc 2:36-42 apresenta um exem-plo desse tipo de mulher. Primeiro, ela precisa ser realmente viúva e não ter apoio nem ajuda familiar. Deve ser uma mulher devota que ora e serve aos outros. (É provável que essas mulheres sustentadas pela igreja servissem à congregação de muitas formas, talvez como Dor- cas o fazia.) Ela deve ter de 60 anos para cima e ter um bom testemunho (v. 10), principalmente em seu casamento.

    Nos versículos 11:1-6, Paulo trata das viúvas mais jovens e ad-verte Timóteo de não inscrevê-las na doação. Pois as viúvas mais jo-vens alegariam ter fidelidade no serviço a Cristo e à igreja (no v. 12, "a primeira fé" é "a primeira promessa"), mas, depois, se senti-ríam tentadas a procurar um novo marido. No versículo 11, a expres-são "querem casar-se" significa "se casarão", ou seja, o casamento torna-se a paixão que consome a vida delas. Além disso, elas deixam de servir aos outros e começam a criar problemas, porque se tornam frias espiritualmente (v. 13). Isso traz desonra ao nome de Cristo e ao testemunho da igreja. Paulo re-comenda que as viúvas jovens se casem de novo, criem famílias de-votas, fiquem em casa e não dêem oportunidade para que Satanás tra-ga acusação sobre elas. O versícu-lo 16 resume o assunto: deixe que os parentes cuidem dos familiares necessitados a fim de que a igreja não fique sobrecarregada.

    Para os líderes da igreja (5:17-25)

    Aparentemente, Timóteo tinha pro-blemas com alguns de seus pres-bíteros. Talvez, a origem de parte do problema fosse o fato de ele ter escolhido e ordenado alguns deles com muita rapidez (v. 22). Outro fa-tor foi que julgou mal alguns deles (vv. 24-25) e tomou decisões preci-pitadas. Os pastores cometem erros, mesmo que seu coração esteja cer-to! Portanto, os presbíteros também cometem erros!

    Timóteo, como representante pessoal de Paulo em Éfeso, tinha de supervisionar o trabalho de muitos presbíteros na região. Esses homens eram pagos pela igreja, e Deus or-denara que quem ensina a Palavra deve viver de acordo com ela (1Co 9:1-46). Os presbíteros fiéis que fazem bem o trabalho recebem pa-gamento em dobro ("honra" que, como no versículo 3, refere-se a di-nheiro). Claro que o reconhecimen-to dobrado não é contra a norma! Paulo fundamenta esse princípio do pagamento cristão a seus ministros em Dt 25:4 e no que Je-sus disse emLc 10:7.

    Mas e quanto aos líderes cris-tãos que causam problemas? An-tes de tudo, averigúe os fatos. Se toda congregação praticasse 1 Ti-móteo 5:19, teríamos menos cisão na igreja. Toda acusação deve ser comprovada por, pelo menos, duas testemunhas. Deve-se avaliar o as-sunto com honestidade e imparcia-lidade (v. 21). Julgamos os outros crentes ou tiramos conclusões a partir de uns poucos fatos (ou ru-mores) com muita facilidade! Deve- se lidar publicamente com o pres-bítero ofensor quando se constata que as acusações são verdadeiras, e as testemunhas e os fatos apon-tam para a condenação. A sugestão aqui é que o ofensor confesse seu pecado e peça perdão à congrega-ção. Se o pecado do presbítero for do conhecimento de, pelo menos, duas pessoas, tenha certeza de que mais pessoas também sabem dele, e o pecado público exige a confissão e a reparação públicas.
    Muitos cristãos mundanos re-correm ao versículo 23 para jus-tificar seus maus hábitos. A Bíblia encoraja a moderação, embora não exija a abstinência total, mas, de qualquer modo, esse versículo refere-se a uma situação especial. Paulo incita Timóteo a cuidar do corpo. Assim, nem com muita ima-ginação, não é possível acreditar que tomar bebida alcoólica possa ajudar a melhorar nosso corpo. Em geral, as pessoas que bebem são as que têm pior saúde. Paulo prescreve um vinho para ajudar o estômago de Timóteo, e essa era uma bebida medicinal, não social. (Alguns suge-rem que os problemas que Timóteo teve com os presbíteros causaram- lhe úlcera!) Não é errado os cris-tãos usarem os recursos disponíveis para ajudar Deus a responder a suas orações por cura. Paulo orava por Timóteo, mas também sugeriu um remédio prático para a necessidade dele. Talvez os falsos mestres que enfatizavam a disciplina corporal e o asceticismo tivessem influenciado Timóteo, e isso tenha prejudicado sua saúde.
    Os presbíteros e líderes da igre-ja são importantes porque ajudam o pastor a carregar o fardo. No entan-to, o pastor pastoreia o rebanho. A melhor coisa que o presbítero faz é possibilitar que o pastor exerça seus dons espirituais e ministérios sem impedimentos ou distrações. Assim, a igreja prospera.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
    5.1 Idoso (gr presbuteros). Aqui não se refere ao presbítero.

    5.2 Pureza. Para salvaguardar a reputação de Timóteo no que diz respeito às suas visitas pastorais a senhoras e moças.

    5.3 Honra (gr timaõ). Significa mais do que respeito; inclui uma ajuda oficial da igreja. "Honorário", conforme v. 17. Verdadeiramente viúvas. Vê-se uma classificação entre viúvas desamparadas, viúvas que têm amparo da família (v. 5); e viúvas levianas (v. 11).

    5:4-10 A viúva verdadeira que merece ajuda
    1) Desamparada, v. 5.
    2) Espiritual, v. 5. 3)
    Tendo pelo menos 60 anos de idade, v. 9.
    4) Casada só uma vez, v. 9.
    5) Exemplar nas relações domésticas, v. 10.
    5.10 Lavado os pés. É a única referência a este costume em todas as epístolas A menção é feita no contexto da hospitalidade e não como ordenança eclesiástica.

    5:11-16 Viúvas mais novas. Não podem ser registradas para ser sustentadas pela igreja. Levianas. Lit. "cheias de orgulho e luxúria". Procuram mais atrair um marido do que se dedicar ao serviço cristão. Devem resolver logo sua situação e não serem onerosas para a igreja. Não estão dentro da situação descrita em 1Co 7:25-46.

    5.14 Ocasião favorável (gr aphorme, "pretexto"). Palavra empregada na linguagem militar para descrever a 'base, de operações". É uma metáfora tipicamente paulina: Rm 7:8, Rm 7:11; 2Co 5:12; Gl 5:13.

    5.17 Dobrados honorários. Um honorário duplo. Possivelmente o dobro daquilo que se dava à viúva desamparada. Pode ser "tempo integral" para o pastorado vinculado ao ensino religiosos.

    • N. Hom. 5:19-22 A maneira correta de resolver problemas na igreja:
    1) A pluralidade de testemunhas, v. 19; conforme Mt 18:16 e 2Co 13:1.
    2) A ação disciplinar é executada democraticamente, v. 20 (a presença de todos significa uma assembléia de todos os membros).
    3) Sem parcialidade, v. 21. Na igreja não há grandes e pequenos, mas uma comunhão fraternal (gr koinõnia), conforme ensino em Tg 2:1-4. 4) Cautela na restauração dos disciplinados, v. 22. A imposição das mãos pelo contexto, deve ser um ato de restauração. Também pode significar que não deve haver pressa em ordenar pastores que depois serão passíveis de disciplina.

    5.23 Vinho. É de uso medicinal. Não há portanto conflito com o v. anterior eCt 3:3.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25
    VI. COM RESPEITO A RELACIONAMENTOS (5.1—6.21)


    1)    Idosos e jovens (5.1,2)

    Nesse capítulo, o apóstolo se volta para um novo tema, o dos relacionamentos pessoais. Os primeiros versículos introduzem o tópico com palavras de conselho geral. As recomendações são endereçadas diretamente a Timóteo, mas são de aplicação mais ampla tanto aos seus dias quanto aos nossos. A palavra presbyteros é aqui corretamente traduzida por homem idoso. Sempre que houver necessidade de falar franca e diretamente com um deles, tem de haver cuidado para que não se negligencie a polidez. O homem idoso precisa ser tratado com a deferência devida a um pai. As mulheres idosas devem ser consideradas com o respeito e afeição que uma mãe tem direito de esperar dos filhos. Com os homens contemporâneos de Timóteo, ele deve desfrutar aquele senso de liberdade e amizade que existe entre irmãos. A recomendação de que ele deveria tratar as moças [...] como a irmãs, Paulo acrescenta a admoestação que nesse relacionamento não deveria haver o menor sinal de indecência.


    2)    Viúvas (5:3-16)

    As condições difíceis das viúvas no século I podem ser medidas com base nas diversas referências a viúvas nos Evangelhos e em Atos. Na época em que foi escrita essa carta, a igreja tinha reconhecido suas obrigações, e a ajuda já estava sendo ministrada (At 6.1). Agora tinha surgido a necessidade, no entanto, de estabelecer alguns princípios que regulamentassem toda a questão da distribuição dos donativos da igreja às viúvas. Parece que algumas viúvas estavam fazendo um negócio da sua viuvez. Em vez de se sustentar com seus próprios recursos, ou de buscar ajuda dos seus parentes, estavam dependendo da igreja para o seu sustento. Timóteo recebe orientações de como poderia lidar com essa situação tão sensível.
    Em primeiro lugar, Paulo distingue entre viúvas e as viúvas que são realmente necessitadas (v. 3,5). Nesta categoria, estão as viúvas que ficaram sem parentes vivos para ajudá-las, cuja fé descansa em Deus e se expressa em oração diligente. Trate adequadamente'. Isso inclui a idéia de sustento, que deve ser dado àquela que é viúva no “sentido real da palavra” (NEB); ela deve receber ajuda financeira (v. 16).

    Nos casos em que a viúva tem parentes cristãos, estes devem perceber que é sua a incumbência de ministrar às necessidades dela. A tarefa religiosa principal dos filhos ou netos é reconhecer nisso uma oportunidade de lhe fazer alguma retribuição. A frase final do v. 4 faz eco do quinto mandamento. Paulo formula a verdade negativamente e, de forma mais enfática ainda, no v. 8. O fato de não zelar pela provisão dos parentes, e especialmente dos de sua própria família, é equivalente à negação da fé. Aliás, visto que os pagãos cumprem suas tarefas nessa questão, ao negligenciar essa responsabilidade básica o crente se torna pior que um descrente. Uma viúva, no entanto, talvez tenha seus próprios recursos. Se ela os usa para seus próprios prazeres, está morrendo para a verdadeira vida (v. 6; Rm 8:6), e isso faz que ela tenha de ser excluída da ajuda da igreja. Timóteo precisa dar ensinamentos corretivos em relação a isso (v. 7).

    O mesmo tópico continua no parágrafo seguinte. Paulo recomenda aqui que algumas das viúvas que recebem sustento sejam inscritas na lista para trabalhos específicos na igreja. Parece, como já foi sugerido, que isso não era tanto uma qualificação para receber ajuda, mas, sim, uma condição para a realização de algumas tarefas. As condições são que a viúva deve ter mais de 60 anos, não deve ter casado novamente e seja bem conhecida por suas boas obras. Suas boas obras devem incluir ter criado filhos, pois talvez se espere dela que ajude a criar os filhos de outras pessoas, e ser hospitaleira, pois pode bem ser que se peça dela que ajude com isso na igreja. E em geral a sua vida precisa ser marcada pela humildade dos que servem, mesmo que a tarefa seja servil, e pela dedicação que busca aliviar tensões de qualquer tipo.

    O conselho de não colocar na lista viúvas mais jovens (v. 11) sugere que elas estavam autorizadas a receber ajuda, mas não eram candidatas adequadas para o ministério reconhecido na igreja, que era atribuído a mulheres mais velhas. Evidentemente, a aceitação de uma viúva para o serviço em nome da igreja implicava que ela não casasse de novo. Seria injusto fazer essa restrição a uma viúva mais nova. Nos primeiros dias da sua viuvez, ela poderia impulsivamente desejar dedicar-se totalmente ao serviço cristão, mas no caso de uma oportunidade de novo casamento poderia se arrepender de ter dado esse passo. Então renunciar ao seu “chamado” significaria uma condenação própria, pois teria rompido seu primeiro compromisso (v. 12). O autor apresenta mais uma razão. As tarefas que eram atribuídas às viúvas poderiam conter uma tentação inerente ao trabalho, especialmente quando isso incluía visitar as pessoas nas suas casas. Isso facilmente poderia levar à ociosidade e produzir resultados nocivos à medida que a conversa espiritual degenerasse em fofoca e a pessoa que queria ajudar acabasse se tornando intrometida. Pressupõe-se que a viúva mais velha tenha aprendido sabedoria suficiente para não se tornar vítima desse perigo. As viúvas mais jovens, Paulo recomenda que o melhor curso para elas é casar de novo e assumir novamente as responsabilidades da família e do lar. Assim, os críticos, humanos ou satânicos, seriam calados. E muito trágico que de fato algumas das viúvas mais novas já tinham se desviado e seguido Satanás (v. 15). Esses versículos deveriam ter sido observados por defensores posteriores não-paulinos do celibato. Com o v. 16, Paulo faz novamente uma ponte com os v. 4 e 8.


    3) Os presbíteros e o próprio Timóteo (5:17-25)

    Tendo estabelecido as qualificações para os “bispos” (3:1-7), Paulo agora se volta para a atitude responsável que se deveria ter para com eles. Ele usa o termo sinônimo presbíteros, e, embora seja a mesma palavra que no v. 1 é traduzida por homem idoso, está claro que aqui traz o seu sentido técnico. A primeira recomendação do apóstolo é que deveria haver uma estimativa realista das necessidades pessoais do presbítero, dupla honra-. A expressão contém os dois elementos do respeito e da remuneração. “E impossível evitar a conclusão de que a recompensa financeira, ou ao menos material, seja a intenção primeira aqui” (J. N. D. Kelly). Visto que a assistência dada às viúvas dependia de elas satisfazerem certas condições, assim merecem não somente respeito mas também remuneração adequada esses presbíteros que estão engajados nas tarefas exigentes da liderança (proistêmi — “governo”, lit. “estar à frente de”), d a pregação e do ensino. Essa ordem é fundamentada com duas citações, uma de Dt 25:4 e outra de palavras faladas pelo Salvador (Lc 10:7). Paulo, possivelmente, ouviu estas do próprio Lucas, que com toda a probabilidade já havia concluído o seu evangelho a essa altura.

    Em seguida, o apóstolo aconselha Timóteo a ser cauteloso acerca de uma acusação trazida contra um presbítero, “pois ninguém está mais suscetível à difamação e calúnia do que os mestres religiosos” (Calvino). Ele deve insistir em que estejam presentes duas ou três testemunhas para corroborar a alegação (conforme Dt 19:15). Evidentemente isso se transformaria em um meio de intimidação para a fofoca irresponsável ou as pessoas mal-intencionadas. Mas, quando a acusação é comprovada e o presbítero persiste no seu pecado, a questão é suficientemente grave para que justifique uma repreensão pública (v. 20). Algumas pessoas argumentam que esse versículo se aplica não somente a presbíteros, mas a todos que pecam. O contexto sugere que aqui o autor tem em mente o presbítero. O pecado de alguém em posição de liderança é mais repreensível, seus efeitos mais sérios, e, se esses efeitos devem ser neutralizados, a repreensão pública parece ser a única solução.

    Agora Timóteo é aconselhado, solenemente, a agir com completa imparcialidade na execução dessas instruções (v. 21). Isso vai exigir coragem, e Paulo tenta comunicá-la ao se expressar de maneira enérgica acerca da questão de o obreiro estar completamente isento de preconceito nos seus juízos ou ações.

    Outro perigo de que Timóteo é avisado por seu mentor é o de nomear apressadamente pessoas para responsabilidades na igreja. O conselho Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém, seguindo imediatamente o conselho acerca dos presbíteros, sugere que Paulo está advertindo Timóteo a não associar impulsivamente consigo aquelas pessoas que depois se mostrariam inadequadas. Os pecados de alguns são evidentes: Não é provável que ele seja enganado por esses, mas os pecados de outros se manifestam posteriormente (v. 24). Ter feito a escolha errada significa que Timóteo estaria carregando certa medida de responsabilidade do pecado de outra pessoa. Ele deve exercer o maior cuidado. Na sua posição de responsabilidade em Efeso, ele, acima dos outros, precisa conservar-se puro. Sua vida pessoal precisa estar absolutamente acima de repreensão.

    As obrigações que foram colocadas sobre Timóteo são pesadas, pois tiveram seu efeito sobre a saúde dele, que, de qualquer forma, nunca tinha sido das melhores. Paulo insere algumas palavras carinhosas de conselho (v.
    23). Elas suprem um lembrete saudável de que o servo do Senhor não desfruta automaticamente de uma imunidade de males comuns, tampouco pode se dar ao luxo de violar as leis que governam a saúde e ficar impune. Está claro, também, que a ordem Conserve-se puro não depende de uma abstinência completa para que seja cumprida. Paulo indica o valor medicinal de um pouco de vinho. As medidas normais para manter o bom estado de saúde precisam ser tomadas. Um “aparte” como esse dá testemunho da autenticidade da carta.

    A admoestação que segue, como já foi observado, está relacionada ao v. 22- Ainda continua a idéia da tarefa de Timóteo em relação à designação de presbíteros. Seria inescusável incluir na liderança da igreja alguém cujos pecados [...] são evidentes, enquanto outros, conhecidos por suas boas obras, seriam uma escolha natural. Mas grande discernimento será necessário em casos em que o caráter verdadeiro do indivíduo não for tão óbvio. Alguns só vão revelar características desqualificadoras depois de certo tempo. Outros, em perigo de serem rejeitados, podem depois mostrar que possuíam em boa medida as qualidades de um presbítero de primeira categoria. Timóteo precisa cuidar para não fazer uma avaliação precipitada e assim chegar a um juízo superficial. As primeiras impressões nem sempre são corretas. Em casos em que há incerteza, a precaução claramente será o melhor curso a escolher. E, mesmo assim, Paulo encoraja o seu colega; boas obras, embora nem sempre discerníveis imediatamente, “não podem permanecer ocultas para sempre” (NEB).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 3 até o 16
    b) Instruções acerca de viúvas (1Tm 5:3-54. Verdadeira viúva, que precisa de tal assistência, é aquela desprovida de meios ou de parentes que a sustentem; é desamparada (5). Netos (4). Toda viúva, que tem tais parentes, deve ser por eles sustentada. Isto significa que eles, como primeira obrigação, devem aprender (isto é, fazer disso sua prática regular) a mostrar piedade filial para com membros de sua própria família, e a recompensar deste modo seus parentes ou avós. Tal procedimento é aceitável (4) não só aos que são assim beneficiados, como também "diante de Deus".

    >1Tm 5:5

    A verdadeira viúva, além de ser desamparada, recomendar-se-á como digna de sustento pelo hábito adquirido de esperar em Deus, não nos homens, e de viver em freqüente oração (5). Em contraste com ela, o tipo de mulher que desperdiça a sua vida e tudo quanto esta representa, não deve ser havida como verdadeira viúva; porque, embora viva, à vista de Deus já morreu (6). A necessidade de fazer estas distinções e de manter um padrão elevado deve ser enfatizada decididamente por Timóteo, tendo em vista, não afastar do benefício algumas viúvas, mas zelar para que todas vivam irrepreensivelmente (7). Todo crente deve cuidar das necessidades dos seus parentes, e sobretudo dos membros de sua família. Se não faz isto, nega praticamente a fé que professa com a boca. E procede pior que os pagãos incrédulos, visto como estes reconhecem seu dever em tais circunstâncias (8).

    >1Tm 5:9

    Nos vers. 9 e 10 alguns encontram a mais antiga referência escriturística, significativa, a uma "ordem de viúvas" (muitas vezes mencionada em outros escritos primitivos dos cristãos). Estas parece que eram "mulheres anciãs", antes que "diaconisas" (ver 1Tm 3:11) que dificilmente seriam todas de mais de sessenta anos. As responsabilidades particulares delas parece que eram cuidar de crianças, especialmente órfãs, e de mulheres mais moças. Isto envolveria visitação domiciliar. As qualificações para inscrição obviamente são rigorosas. Tais condições parecem claramente as do ministério, antes que meramente da manutenção, a menos que a referência seja a viúvas especialmente selecionadas e necessitadas, às quais se garantia sustento vitalício pela igreja local. Esposa de um só marido deve significar "casada só uma vez" e, implicitamente, comprometida a não casar outra vez.

    >1Tm 5:12

    Paulo apresenta duas razões contra a inscrição de viúvas moças. Primeiro, é imprudente fazê-las comprometer-se a não casar outra vez. Porque, querendo elas mais tarde casar-se, tal desejo, inocente em outras circunstâncias, envolverá rebelião contra o jugo de Cristo, fazendo-as condenar-se a si mesmas pelo fato de anularem seu primeiro compromisso (12). Segundo, dar-lhes-á uma oportunidade indesejável de se tornarem tagarelas, abelhudas, antes que obreiras ativas (13). Paulo parece sugerir o seguinte: as mulheres moças, ainda ativas, as quais, como esposas, estiveram ocupadas com a direção de suas casas, se de repente passam a receber sustento e possivelmente um ministério que em grande parte consiste em visitas domiciliares e em exortação, podem cair na tentação de ficar preguiçosas e palradoras, ocasionando complicações com a revelação de confidências. Portanto, para evitar o perigo de dar aos inimigos ocasião de censurar os cristãos, é melhor que tais mulheres casem de novo e voltem a ocupar-se de todo com as responsabilidades de família. Diriam alguns que esta passagem implica que a experiência da vida conjugal desenvolve na mulher aptidão para algumas tarefas e reduz a capacidade para outras; que as mulheres mais moças, mantidas pela igreja para servirem como diaconisas, sejam solteironas, não viúvas; ou, por outra, que as viúvas sadias, de menos de sessenta anos, devem procurar alguma coisa em que se ocupar (se não for um marido), e não serem sustentadas, mesmo na hipótese de serem obreiras da igreja. O adversário (14) parece significar aqui o opositor humano típico, não o diabo. No vers. 15 Paulo apela ao testemunho da experiência para confirmação do seu juízo. Esta espécie de extravio do caminho de Cristo (11), para seguir a Satanás, tem ocorrido em alguns casos. O advérbio já sugere que os casos ocorreram no curto espaço de tempo depois que as primeiras inscrições de viúvas moças foram feitas. É também significativo por indicar que a data provável desta referência à organização eclesiástica não é, por conseqüência, tão tardia como à primeira vista pode parecer provável.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25

    16. Confrontando Pecado na Familia Espiritual (I Timóteo 5:1-2)

    Não acentuAdãoente repreender um homem mais velho, mas sim recorrer a ele como um pai, para os moços, como a irmãos, as mulheres mais velhas como mães, e as mulheres mais jovens, como a irmãs, com toda a pureza. (5: 1-2)

    A igreja é descrita no Novo Testamento por muitos metáforas e analogias. Primeira Pedro 2: 9 a chama de uma nação santa, cidadania comum enfatizando crentes no reino celestial. Ap 5:10 chama a igreja um reino, enfatizando a apresentação comum dos crentes para o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Pedro chama a igreja um sacerdócio (1Pe 2:5), enfatizando o privilégio de todos os crentes têm acesso direto a Deus. Nosso Senhor chama a igreja uma videira (Jo 15:5), edificados sobre o fundamento sólido da doutrina dos apóstolos, com Jesus Cristo, a pedra angular. Primeira Coríntios 0:12 chama a igreja um corpo, enfatizando a vida e dependência comum dos crentes na sua Cabeça, o Senhor Jesus Cristo. He 12:23 chama a igreja uma montagem, enfatizando vocação comum dos crentes devem ser recolhidas na presença eterna de Deus. Primeira Pedro 5: 2-3 chama a igreja a um rebanho, enfatizando necessidade comum dos crentes para ser conduzido e alimentado pelo Grande Pastor.

    Há mais uma metáfora da igreja, que se encaixa no contexto desta passagem. Essa é a metáfora da igreja como uma família (conforme Ef 2:19;. Ef 3:15;. Gl 6:10). A palavra "família" fala de intimidade, o cuidado, a abertura, e amor. Jesus disse em 13 34:43-13:35'>João 13:34-35., "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros por isso todos saberão que sois meus discípulos , se tiverdes amor uns aos outros ". O amor é a espinha dorsal da família e da igreja.

    No quadro do amor dos crentes para o outro é um elemento muito necessário e muitas vezes esquecido: confronto de pecado. Na igreja, como na família, desobediência deve ser tratada. Isso é um sinal de uma família amorosa. O verdadeiro amor se importa que os outros desfrutar a bênção de Deus e prosperar espiritualmente. Por causa disso, ele não hesita em enfrentar o pecado. Nesta breve passagem, Paulo aborda a questão importante de como que é para ser feito em família do Senhor.
    Timóteo era parte da família espiritual localizado em Éfeso. Alguns membros pecando daquela igreja havia abandonado a verdade e santidade (1: 5-6; 2: 8). Outros haviam naufragado sua fé (1:19). Algumas mulheres tinham abandonado o seu papel adequado e estavam tentando usurpar a função dos homens (2: 9-15). Alguns dos homens que aspiram à liderança não estavam qualificados, por isso, Paulo deu as qualificações necessárias para anciãos e diáconos (3: 1-13; conforme 5: 19-22). Outros estavam ensinando doutrinas demoníacas falsos (4: 1-5; 6: 3-5).Algumas das viúvas idosas viviam vidas impuras (5: 6-7), como foram alguns dos mais jovens (5: 11-13).
    Obviamente, a condição da família espiritual em Éfeso chamado para alguma correção. Pecado precisava ser tratada porque interrompe a intimidade de uma família. Além disso, que a intimidade permite que o pecado a se espalhar através dos membros de uma família como a doença que é. Como Paulo advertiu o Corinthians em lidar com seus membros pecadores,

    Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Limpe o fermento velho, para que sejais uma nova massa ... Eu escrevi para você em minha carta não devem associar-se com pessoas imorais; Eu não quis dizer aos imorais deste mundo ... mas ...com qualquer chamado irmão se ele deve ser uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador ... Retire o perverso do meio de vós. (1 Cor. 5: 6-7, 9-10, 1Co 5:11, 1Co 5:13)

    Timoteo já sabia da importância da disciplina, por isso Paulo não forçá-la nesta passagem. Em 2Sm 7:14 Deus disse sobre o descendente de Davi, "Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho, quando vier a transgredir, vou corrigi-lo com vara de homens e com açoites de filhos de homens ". 5:17 diz da disciplina de Deus: "Eis o quão feliz é o homem a quem reprova Deus, portanto, não despreze a disciplina do Todo-Poderoso." Provérbios diz muito sobre disciplina. Ele leva ao entendimento (Pv 15:32.), Conhecimento (19:25), sabedoria (15:31; 29:15), a honra (13:18), e uma vida feliz (6:23). Deus lamenta a Israel em Jeremias 44:4-5: "Eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, uma e outra vez, dizendo:" Oh, não faça esta coisa abominável que eu odeio. " Mas eles não escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos para converterem da sua maldade, para não queimar sacrifícios a outros deuses. "

    Talvez a passagem mais definitivo sobre a importância da disciplina na família igreja é encontrada em Mateus 18:15-18:

    E se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
    Era parte do papel de Timoteo como um líder na igreja para confrontar o pecado.

    Pecado deve ser confrontado sem medo. Ezequiel 2:3-6 diz:

    Então, Ele me disse: "Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, a um povo rebelde que se rebelaram contra mim; eles e seus pais têm transgredido contra mim até hoje E eu vos envio a. lhes que são filhos teimosos e obstinados, e você deve dizer-lhes: 'Assim diz o Senhor Deus. " Quanto a eles, quer ouçam ou não-para eles são um rebelde casa de eles saberão que um profeta esteve no meio deles. E tu, ó filho do homem, e não temê-los nem temer suas palavras, embora cardos e espinhos estão com você e você se senta sobre escorpiões, nem temer suas palavras, nem te assustes com a sua presença, pois eles são casa rebelde ".

    Pecado também devem ser confrontados com autoridade. Em Tt 2:15 Paulo ordenou Tito, "Fala estas coisas, exorta e repreende com toda autoridade. Que ninguém desrespeito você." Tais repreensões pode precisar de ser grave (Tt 1:13). Finalmente, para a repreensão do pecado deve ser feito com "muita paciência" (2Tm 4:2, Jo 14:26; Jo 15:26; Jo 16:7 aborda este dever, dizendo: "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também seja tentado. Levai as cargas uns dos outros, e, assim, cumprir a lei de Cristo. "

    Confrontando o pecado na igreja não deve ser feito por violentamente atacando irmãos caídos. Em vez disso, santos pecadores deve ser confrontado com amor, fortalecido e encorajado em direção a uma vida santa. É para ser um, redentor, o confronto correctivas restaurativa, que deve ser feito com uma atitude de Gentilza (conforme 2 Tm. 2: 24-25).

    Tendo estabelecido em geral, o princípio para lidar com o pecado na família, Paulo aplica-o a quatro grupos: os homens mais velhos, homens mais jovens, as mulheres mais velhas, e as mulheres mais jovens.

    Confrontando Older Homens

    um homem mais velho ...como um pai, (5: 1b)

    Um homem mais velho , deve ser tratado com respeito ao ser apelou para como um pai. presbuteros ( homem mais velho ) não é usado aqui para falar do cargo de ancião (como em 5:17 e 19). O contexto indica que Paulo tem em mente a categoria geral de homens mais velhos.Quando jovem, Timoteo era confrontar pecando homens mais velhos com o mesmo respeito e deferência que ele iria mostrar o seu próprio pai.

    A Bíblia deixa bem claro que os homens mais velhos devem ser tratados com respeito. Lv 19:32 comandos: "Você deve se levantar antes do grayheaded, e honrar os idosos." Pv 16:31 diz que "uma cabeça cinza é uma coroa de glória" (conforme Pv 20:29; 32:4).Respeito para seu pai também é ordenado nas Escrituras. Provérbios 4:1-4 diz:

    Ouve, ó filhos, a instrução do pai, e dar a atenção que você pode ganhar a compreensão, pois eu dar-lhe sã doutrina; não abandonar a minha instrução. Quando eu era um filho a meu pai, tenro e único filho aos olhos de minha mãe, então ele me ensinou e me disse: "Deixe seu coração guardais as minhas palavras; guardareis os meus mandamentos, e vive."

    Pv 30:17 adverte em termos gráficos das consequências de não mostrando que o respeito: "Os olhos que zombam do pai, e despreza a mãe, corvos do vale vai buscá-lo para fora, e as jovens águias vai comê-lo." Desobediência a um pai no Antigo Testamento poderia mesmo resultar em morte: "Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto" (Ex 21:17.). O mesmo respeito demonstrado para com o pai deve ser mostrado quando repreender qualquer homem mais velho.

    Embora não envolva uma situação familiar, a repreensão de Daniel de Nabucodonosor é um modelo de como abordar um homem mais velho pecar. Em Dn 4:27, Daniel mostrou grande respeito ao confrontar o pecado de Nabucodonosor: "Por isso, ó rei, meu conselho pode ser agradável para você: romper agora dos vossos pecados, fazendo justiça, e de suas iniqüidades, usando de misericórdia para com os pobres, no caso, pode haver um prolongamento da sua prosperidade. "

    Outra ilustração é encontrada na repreensão de Paulo de Pedro em Gálatas 2:11-14:

    Mas quando Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Para antes da vinda de certos homens de Tiago, ele comia com os gentios; mas quando eles chegaram, ele começou a retirar-se e mantenha-se afastado, temendo o partido da circuncisão. E o resto dos judeus se juntou a ele na hipocrisia, com o resultado que até Barnabé se deixou levar pela sua hipocrisia. Mas, quando vi que não eram simples sobre a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: "Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas os gentios a viverem como judeus? "
    Enquanto ele confrontou Pedro pelo erro dele, Paulo, no entanto, fez com respeito e deferência. Ele não fez uma declaração acusatório, mas gentilmente pediu-lhe uma pergunta.
    Confrontando alguém em pecado com mansidão é da responsabilidade de cada crente. Ao que o irmão pecar é um homem mais velho, no entanto, deve ser feito com respeito especial.

    Confrontando os homens mais jovens

    aos moços, como a irmãos, (5: 1-C)

    A palavra-chave para enfrentar os homens mais jovens é tratá-los como irmãos. Vendo-os como irmãos não assume qualquer ar de superioridade; esse termo implica a ausência de qualquer hierarquia. No Antigo Testamento, os israelitas foram proibidos de odiar seus irmãos.Lv 19:17 diz: "Você não deve odiar o seu compatriota em seu coração, você pode certamente reprovar seu vizinho, mas não incorre em pecado por causa dele." Tal amor e humildade foi exibido em atitude de José para com seus irmãos, apesar de seu tratamento mal dele (conforme Gn 45: 4ss .; 50:. 15ff).

    O Novo Testamento também ordena os crentes a amar uns aos outros como irmãos. O apóstolo João escreveu:

    Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e não há causa de tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (I João 2:9-11; conforme 3: 11-15)

    Pedro exortou os crentes a "amar a fraternidade" (1Pe 2:17), como fez Paulo: "se dedicará a um outro no amor fraterno" (Rm 0:10.). O escritor de Hebreus também ordena os crentes a amar uns aos outros: (He 13:1: "E se teu irmão pecar, vai, e repreende-o." Em Lc 17:3 diz: "Honra teu pai e tua mãe, que seus dias sejam prolongados na terra que o Senhor teu Deus te dá" (conforme Dt 5:16). Provérbios também salienta a importância de honrar as mães: "Ouça, meu filho, a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe" (1: 8); "Meu filho, observar o mandamento de seu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe" (6:20); "Ouça o seu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando ela envelhecer" (23:22).

    O apóstolo Paulo nos fornece um exemplo de como tratar as mulheres mais velhas. Em Filipenses 4:1-3, ele deu conselhos sobre como lidar com as duas mulheres que estavam causando problemas em Filipos:

    Portanto, meus amados irmãos a quem muito tempo para ver, minha alegria e coroa, assim firmes no Senhor, amados. Exorto Evódia e exorto Síntique a viver em harmonia no Senhor. Na verdade, o verdadeiro companheiro, peço-lhe também para ajudar essas mulheres que compartilharam a minha luta pela causa do evangelho, juntamente com Clemente, e o resto dos meus colegas de trabalho, cujos nomes estão no livro da vida.
    Mesmo que essas duas mulheres estavam prejudicando a causa de Cristo em Filipos, Paulo, no entanto, respondeu a seus danos de uma forma graciosa, gentil. Enquanto repreendê-los, ele os incluiu entre os irmãos que ele amava. Ele também observou o seu serviço para ele na causa do evangelho. Paulo tratou-os com amor como se fosse sua própria mãe.

    Confrontando Mulheres mais jovens

    as mulheres mais jovens, como a irmãs, com toda a pureza. (5: 2b)

    Escritura é claro que a pureza de mulheres mais jovens é para ser protegido. Incesto era estritamente proibido pela lei do Antigo Testamento (conforme Lev 18: 9-18; 20: 17-19.; Dt 27:22.). Ao ordenar Timoteo para tratar as mulheres mais jovens como irmãs, Paulo enfatiza que ele deve ser indiferente a eles em termos de luxúria. Há poucas coisas tão mal como um pastor que peca mentalmente ou fisicamente com uma jovem que ele tinha ajudado espiritualmente. Isso não é nada menos do que o incesto na família espiritual. Por essa razão, Paulo acrescenta a frase em toda a pureza.

    Nada tão facilmente faz ou quebra um jovem pastor de sua conduta com as mulheres. Leviandade ou indiscrição, bem como imoralidade absoluta, violar seu chamado para conduzir o rebanho de pureza. As mulheres mais jovens devem ser confrontado com seu pecado e incentivados a piedade. Eles devem, no entanto, nunca ser levados ao pecado, mas ser tratado como irmãs espirituais amados cuja pureza é a mais elevada consideração.
    O livro de Provérbios dá alguns conselhos muito práticos sobre como manter a pureza nos relacionamentos com mulheres mais jovens.

    Em primeiro lugar, evitar o olhar. Pv 6:25 diz: "Não ... deixe que ela te pegar com suas pálpebras." Nosso compromisso deve ser a de Jó: "Eu fiz um pacto com os meus olhos; como então eu poderia olhar para uma virgem" (31:1 diz: "Não deseje sua beleza em seu coração."

    Em quarto lugar, evitar o encontro. Provérbios 7 faz o seguinte relato do jovem ingênua:

    Vi entre os ingênuos, divisei entre os jovens, um jovem sem sentido, passando pela rua junto à esquina; e ele toma o caminho da sua casa, no crepúsculo, à noite, no meio da noite e na escuridão. E eis que uma mulher vem ao seu encontro, vestida como uma prostituta e astúcia de coração. Ela é turbulenta e rebelde; seus pés não permanecem em casa; ela agora está nas ruas, ora pelas praças, e esconde-se por todos os cantos. (Vv. 7-12)
    Grande cuidado deve ser tomado quando se reuniu com mulheres mais jovens.

    Em quinto lugar, evitar a casa. Provérbios 7:25-27 adverte "Não deixe seu coração se desviam para os seus caminhos, não se afastam em seus caminhos para muitas são as vítimas que ela tem derrubado, e numerosos são todos os seus traspassados ​​Sua casa é a maneira de Sheol.. , descendo para as câmaras da morte "(conforme Pv 5:8 registra o resultado da falha do jovem ingênua para evitar o encontro: ". Então, ela se apodera dele e beija-o" Esse foi o próximo passo em um processo que culminou com a imoralidade.

    É uma parte necessária do ministério para lidar com os pecados dos homens mais velhos, homens mais jovens, as mulheres mais velhas, e as mulheres mais jovens. No processo de correção, cada um desses grupos deve ser tratada de forma adequada. Instruções de Paulo a Timóteo enviar uma mensagem clara a todos os crentes sobre como confrontar o pecado na família espiritual.

    17. O Cuidado com as Viuva na 1greja — Parte 1 (I Timóteo 5:3-8)

    Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas; mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, deixá-los em primeiro lugar aprender a praticar a piedade em relação a sua própria família, e fazer algum retorno a seus pais; porque isto é agradável aos olhos de Deus. Ora, a que é verdadeiramente viúva, e que tem sido deixado sozinho fixou a sua esperança em Deus, e continua em súplicas e orações, de noite e de dia. Mas ela que se entrega ao prazer devassa está morto, mesmo enquanto ela vive. Prescrever essas coisas assim, de modo que eles podem estar acima de qualquer suspeita. Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo. (5: 3-8)

    Deus sempre tem desenhado que as mulheres são os objetos especiais de atendimento. Eles são a estar sob o guarda-chuva de proteção masculina, disposição, autoridade e direção. Quem acredita que as mulheres, como os homens, são para se sustentar precisa reconhecer o fato óbvio de que toda esta seção está preocupado apenas com a ajuda de mulheres em necessidade. Ele assume o desígnio divino que chama os homens para sustentar a si e suas esposas, e uma mulher para amar e servir aquele que suporta-la. Quando que o apoio se foi, ela ainda está para ser atendido. Isto é evidente através de todo este texto. Por isso, Deus tem um interesse especial na situação das mulheres que perderam seus maridos. Sl 68:5 dá o seguinte aviso severo sobre o tratamento das viúvas: "Você não deve afligir qualquer viúva ou órfão Se você afligi-lo em tudo, e se ele clamar a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor;. e minha ira se acenderá, e eu vou te matar com a espada, e suas mulheres ficarão viúvas e seus filhos órfãos ". Dt 27:19 acrescenta: "Maldito aquele que distorce a justiça devido um estrangeiro, órfão e da viúva." Em Is 1:17 Deus diz: "Aprenda a fazer o bem, buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva." Sl 146:9), ou mesmo a casa de sua mãe-de-lei (Rt 1:16). Além disso, ao abrigo da disposição levirato da lei, uma viúva solteira irmão-de-lei foi se casar com ela. Se ele já era casada, o dever transferida para o próximo parente mais próximo (conforme Deut. 25: 5-10). Um exemplo desse princípio em ação foi o casamento de Boaz para Rute (Rt 3:12; 4: 1-10).

    No Novo Testamento, nosso Senhor Jesus Cristo revela o coração compassivo de Deus para com as viúvas. Em Marcos 12:41-44, Ele elogiou a viúva pobre que deu da sua pobreza:

    E sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como a multidão estavam colocando dinheiro no cofre; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. E uma pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; para todos eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza , deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver ".

    Essa passagem dá uma visão sobre o estado das viúvas na cultura judaica do primeiro século. Em geral, eram pobres, e muitas vezes desamparados, sem meios de ganhar a vida, pois as mulheres foram impedidos de emprego fora de casa. A dificuldade enfrentada por viúvas é ilustrado por parábola da viúva e do juiz de nosso Senhor (Lc 18:1).

    Ele caiu sobre as sinagogas locais para aliviar a situação das viúvas. Habitualmente, um grupo de cada sinagoga faria as rondas nas manhãs de sexta-feira, bens de coleta e dinheiro para ser distribuído para as viúvas necessitadas no final da tarde. Apesar desses esforços, no entanto, muitas viúvas estavam ainda empobrecida, como a passagem acima indica.

    Lucas 7:11-17 é um outro texto que demonstra a preocupação amorosa de Deus para com as viúvas:

    E aconteceu logo depois, que Ele foi a uma cidade chamada Naim; e Seus discípulos estavam indo junto com Ele, acompanhado por uma grande multidão. Agora, como Ele se aproximou da porta da cidade, eis que um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. E quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chores". E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" E o morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. E o medo tomou conta de todos eles, e eles começaram a glorificar a Deus, dizendo: "Um grande profeta se levantou entre nós!" e: "Deus visitou o seu povo!" E este relatório a respeito Dele saiu toda a Judeia, e em todo o distrito circundante.
    Esta situação da viúva estava desesperada, já que o homem morto era seu único filho. Sem ele, ela não tinha meios de apoio. Nosso Senhor ficou tão comovido com compaixão sobre sua situação, que ressuscitou o filho da morte.
    Não é de estranhar que o primeiro ministério a desenvolver na igreja primitiva envolveu o cuidado das viúvas. Os primeiros cristãos continuaram na tradição da sinagoga judaica, motivado em seus esforços por amor de Cristo. Um conflito sobre a equidade do tratamento das viúvas judeus helenistas causado os apóstolos para organizar o que tinha sido um ministério espontânea. Assim, eles escolheram sete homens piedosos para fiscalizá-lo.

    Atos 9:36-41 dá uma visão mais aprofundada do ministério da igreja primitiva para viúvas:

    Agora em Jope havia uma discípula chamada Tabita (que em grego se diz Dorcas); esta mulher foi abundante com atos de bondade e caridade, que fazia continuamente. E sucedeu naquele tempo que ela ficou doente e morreu; e quando tinham lavado o corpo dela, a colocaram no cenáculo. E, como Lida era perto de Jope, os discípulos, tendo ouvido que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens, rogando-lhe: "Não demore para vir até nós." E Pedro levantou-se e foi com eles. E quando chegou, levaram-no a sala de cima; e todas as viúvas estava ao lado dele, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera enquanto estava com elas. Mas Pedro enviou todas elas e se ajoelhou e orou, e voltando-se para o corpo, disse: "Tabita, levanta-te." E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, sentou-se. E deu-lhe a mão e levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
    Dorcas era uma mulher cristã de Deus que deu do seu tempo e recursos para apoiar as viúvas. Isso mostra mais uma vez a miséria das viúvas em que a cultura, eo coração compassivo dos crentes em relação a eles. Esta é a segunda ressurreição no Novo Testamento especificamente para beneficiar viúvas.

    A igreja ainda tem a responsabilidade de cuidar das viúvas. Jc 1:27 define a verdadeira religião como visitar "os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Para ajudar Timoteo liderar a igreja em Éfeso, para entender sua responsabilidade de viúvas, Paulo dá cinco princípios para guiar esse serviço. Esta foi uma passagem corretiva para a igreja de Éfeso, o que, sem dúvida, não estava lidando com este importante dever de forma adequada. Então, Paulo é compelido pelo Espírito Santo para escrever instruções sobre toda a gama de questões relacionadas com as viúvas.

    A obrigação da Igreja de Apoio Viuva

    Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas; (5: 3)

    A palavra Inglês viúva descreve uma mulher cujo marido está morto. A palavra grega Chera ("viúva") que inclui significado, mas não se limita a ele. É um adjetivo usado como um substantivo, e significa "desprovido", "roubado", "tendo sofrido perda", ou "deixado em paz." A palavra não fala de como uma mulher foi deixada sozinha, que apenas descreve a situação. É amplo o suficiente para abranger aqueles que perderam seus maridos, por sua morte, abandono, divórcio, ou de prisão. Poderia até abranger os casos em que um polígamo vieram a Cristo e enviados para longe suas esposas extras (William Barclay, as cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 105).

    A responsabilidade da Igreja estende-se, assim, a todas as mulheres qualificadas que perderam seus maridos. Com o divórcio e deserção desenfreada na nossa sociedade, estamos diante de um desafio ainda maior do que a igreja de Éfeso.
    O tratamento das viúvas testa o caráter espiritual da comunidade cristã. Devoção dos crentes a Cristo pode ser visto na forma como tratam aqueles sem recursos. Através do cuidado que proporciona, a Igreja manifesta o amor de Cristo para com os necessitados e dá testemunho do amor de Cristo para o mundo ver. Esse cuidado tem sido uma parte da vida da Igreja ao longo de sua história. O sistema de bem-estar das nações ocidentais é uma herança direta da influência da igreja.

    Honra é do Timão e significa "para mostrar respeito ou cuidado," "para apoiar", ou "para tratar graciosamente." Engloba a satisfação das necessidades, inclusive as financeiras (conforme Mt 27:1, onde é usado de preços algo; e 1Tm 5:17).

    Mateus 15:1-6 apoia ainda a utilização do Timão em referência ao apoio financeiro:

    Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe ", e," Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixá-lo ser condenado à morte. " Mas você diz: "Quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus '", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe. E, assim, você invalidado a palavra de Deus, por causa de sua tradição. "

    Do primeiro século judaísmo havia desenvolvido um complexo sistema de regulamentação extra-bíblicas, alguns dos quais contradiziam Escritura. Jesus os repreendeu por causa de uma dessas tradições mais perversos. Eles achavam que uma pessoa poderia evitar sua responsabilidade de apoiar os seus pais se tivesse dedicado esse dinheiro para Deus. Como nosso Senhor ressalta, porém, que a tradição egoísta e hipócrita contradiz diretamente comando do Antigo Testamento para honrar os pais. Em assim dizendo, Jesus iguala honrar os pais com proporcionando-lhes apoio financeiro. Paulo pede emprestado o pensamento de Ex 20:12, tal como interpretado pelo nosso Senhor. Ele tem em mente aqui não mero respeito, mas também dinheiro.

    A igreja não é obrigado a apoiar todas as viúvas, somente aqueles que são verdadeiramente viúvas. Nem todas as viúvas são verdadeiramente sozinho e sem meios. Alguns têm recursos deixou-os por seus maridos ou através de sua família remanescente ou amigos. Eles, no entanto, precisam do conforto espiritual e cuidado da igreja. O apoio financeiro é ir para aqueles completamente sozinho e sem os recursos necessários para a vida diária.

    É um triste comentário sobre a nossa sociedade que o número de mulheres desprovidas que necessitam de apoio está a aumentar. A desintegração da família não só cria mais dessas mulheres, mas destrói a rede de apoio à família que dependem. A perda de apoio que vai aumentar a carga sobre a igreja nos próximos anos. Isso não significa, no entanto, alterar a responsabilidade da igreja. Igrejas terão de olhar honestamente e com cuidado com a quantidade de dinheiro que eles estão gastando em atividades que não têm mandato bíblico. Tais atividades gastar o dinheiro que não estará disponível para as viúvas.

    A obrigação da Igreja para avaliar as necessidades das viúvas

    mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, deixá-los em primeiro lugar aprender a praticar a piedade em relação a sua própria família, e fazer algum retorno a seus pais; porque isto é agradável aos olhos de Deus. Ora, a que é verdadeiramente viúva, e que tem sido deixado sozinho fixou a sua esperança em Deus, e continua em súplicas e orações, de noite e de dia. Mas ela que se entrega ao prazer devassa está morto, mesmo enquanto ela vive. Prescrever essas coisas assim, de modo que eles podem estar acima de qualquer suspeita. Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo. (5: 4-8)

    A igreja não pode apoiar indiscriminAdãoente todas as viúvas que pedem assistência (conforme v. 3). Paulo enumera os critérios para determinar o que as viúvas da igreja deve apoiar nos versículos 4:8. Estes versos definir verdadeiramente viúva.

    As viúvas com filhos ou netos estão a receber apoio deles, não a igreja. A família tem a responsabilidade primária de suas próprias viúvas. Parentes de uma viúva deve primeiro aprender a praticar a piedade em relação a sua própria família. O advérbio de prótons ( primeiro) significa, em primeiro no tempo ou prioridade. Piedade, ou piedade, começa em sua própria família, uma vez que a família é o contexto em que a piedade genuína manifesta-se (conforme 3: 4, 5, 12; 5: 8).

    Apoiar as viúvas não é apenas uma marca de piedade, mas de obediência. Os crentes são ordenados a fazer algum retorno a seus pais. Eles têm uma dívida para aqueles que os trouxe ao mundo, vestiu, alimentá-los, os abrigou, com o apoio deles, e amado e cuidado deles. Cuidar de uma mãe no momento de sua necessidade é apenas uma pequena troca de tudo o que ela tem feito. Isso, Paulo escreve, é aceitável aos olhos de Deus (conforme Ex 20:12). A frase carrega uma grande responsabilidade, uma vez que torna óbvio que esta é uma questão de prioridade para cada filho de Deus. Ninguém pode questionar o que Deus requer nesta área.

    O princípio de que as crianças devem apoiar seus pais era geralmente aceite até mesmo no mundo pagão. William Barclay escreve uma seção muito interessante nesta perspectiva histórica:
    Era direito grego da época de Solon que filhos e filhas foram, não só moralmente, mas também legalmente obrigados a apoiar os seus pais. Qualquer um que se recusou esse dever perdeu seus direitos civis. Aeschines, o orador ateniense, diz em um de seus discursos: "E quem é que o nosso legislador (Solon) condenar ao silêncio na Assembleia do povo e onde é que ele deixar isso claro" Haja ", diz ele? '. um escrutínio dos oradores públicos, no caso de haver qualquer alto-falante na Assembleia das pessoas que é um atacante de seu pai ou mãe, ou que negligencia a mantê-los ou dar-lhes um lar' "Demóstenes diz:" Eu considerar o homem que negligencia seus pais como descrente e odioso para os deuses, assim como aos homens. " Philo, escrevendo do mandamento de honrar os pais, diz: "Quando cegonhas velhos tornam-se incapazes de voar, eles permanecem em seus ninhos e são alimentados por seus filhos, que vão aos esforços sem fim para a sua comida por causa da sua piedade". Para Philo ficou claro que até mesmo a criação animal reconheceu suas obrigações para com os pais idosos, e quanto mais não deveria homens? Aristóteles, na Ética a Nicômaco estabelece que estabelece: "Seria pensou em matéria de alimentos que devemos ajudar os nossos pais antes de todos os outros, uma vez que devemos a nossa alimento para eles, e é mais honrosa para ajudar a este respeito os autores de nossa sendo, antes mesmo de nós mesmos ". Como Aristóteles viu, um homem se deve morrer de fome antes que ele iria ver seus pais morrem de fome. Platão em As Leis tem a mesma convicção da dívida que é devido aos pais: "Em seguida, vem a honra de pais amorosos, para quem, como é justo, nós temos que pagar o primeiro e maior e mais antiga de dívidas, considerando que tudo o que um o homem pertence àqueles que lhe deu origem e trouxe-o para cima, e que ele deve fazer tudo o que puder para ministrar-lhe, em primeiro lugar, em sua propriedade, em segundo lugar, na sua pessoa, e em terceiro lugar, na sua alma; pagando as dívidas devido a eles por seu cuidado e trabalho que lhe conferiu de idade nos dias de sua infância, e que ele agora é capaz de pagar de volta para eles, quando eles são antigos e na extremidade de sua necessidade. " ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 106-7)

    José é uma ilustração de um homem que honrou seus pais em obediência à lei de Deus. Em Gênesis 45:9-11, ele disse,

    Apresse-se e ir até o meu pai, e dizer-lhe: "Assim diz o seu filho José, 'Deus me fez senhor de todo o Egito; desce a mim, não demora E você viverá na terra de Goshen, e. você deve estar perto de mim, você e seus filhos e os filhos de seus filhos e de seus rebanhos e os seus rebanhos e tudo o que você tem. Lá eu também irá fornecer para você, pois ainda há cinco anos de fome que virão, para que você e sua família e tudo o que você ser empobrecida. '"

    Jacó chegou ao Egito como convidados e José se importava com ele e todos os que com ele (Gn 46:26: ". Deixe suas viúvas confiem em mim" Ela confia que Deus proverá as necessidades dela como fez para a viúva de Sarepta em I Reis 17:8-16:

    Em seguida, a palavra do Senhor veio a ele, dizendo: "Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e ficar lá, eis que eu ordenei a uma mulher viúva ali que oferecer para você." Então ele se levantou e foi para Sarepta, e quando ele chegou à porta da cidade, eis que a viúva estava lá apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: "Por favor, me dar um pouco de água em um frasco, para que eu beba." E como ela estava indo buscá-la, ele a chamou e lhe disse: "Por favor, traga-me um pedaço de pão em sua mão." Mas ela disse: "Como o Senhor, teu Deus vive, não tenho pão, apenas um punhado de farinha na tigela e um pouco de óleo no frasco, e eis que eu estou reunindo algumas varas que eu possa entrar e se preparar para eu e meu filho, para que o comamos e morrer. " Então Elias disse-lhe: "Não temas; ir, fazer o que você disse, mas faz-me um pouco de bolo de pão do primeiro, e trazê-lo para mim, e depois você pode fazer um para si mesmo e para o seu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: 'A bacia de farinha não se esgotam, nem o frasco de óleo de estar vazio, até o dia que o Senhor faz chover sobre a face da terra "." Então ela foi e fez conforme a palavra de Elias, e ela e ele e sua família comeu por muitos dias. A bacia de farinha não estava exausto nem o frasco de óleo de ficar vazio, de acordo com a palavra do Senhor, que Ele falou por intermédio de Elias.

    Só para essas mulheres que a Igreja tem uma responsabilidade. Os crentes podem escolher para ajudar as viúvas não-cristãs (conforme Gl 6:10), mas a igreja é obrigada pelo comando do céu para deixar de acreditar queridos.

    Um terceiro critério é que a viúva ser um crente piedoso. Ela deve ser alguém que continua em súplicas e orações, de noite e de dia. Tal devoção à comunhão com o Senhor é a marca de um cristão comprometido. Deesis ( súplicas ) refere-se a qualquer forma ou tipo de solicitações, podendo incluir os fundamentos de necessidades pessoais . Tal oração mostra sua total dependência de Deus para suprir suas necessidades. proseuche ( orações ) é um termo mais geral. Refere-se à comunhão com Deus, o que inclui adoração e louvor. Ela não só faz solicitações de Deus, mas também adora e comunga com Ele. Noite e dia é uma expressão idiomática judaica que significa "constantemente", ou "o tempo todo" (conforme At 20:31; 1Ts 2:91Ts 2:9; 2Ts 3:82Ts 3:8;. Ef 6:18.).

    Tal era a viúva Anna profetisa:

    E Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela foi avançada em anos, tendo vivido com o marido sete anos depois de seu casamento, e, em seguida, como uma viúva até a idade de oitenta e quatro anos. E ela nunca saiu do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. (Lucas 2:36-37)

    Ela foi dedicada ao serviço do Senhor, sem nunca ter se casado novamente. Para ela foi dado o privilégio de ver o Messias. Ela é um modelo para as viúvas piedosas que recebem cuidados da igreja.
    Por outro lado, uma viúva que se entrega ao prazer devassa . não se qualifica Spatalaō ( entrega-se ao prazer devassa ) só aparece uma vez no Novo Testamento (conforme Jc 5:5. É traduzida lá "ociosidade". A palavra descreve a pessoa que leva uma vida de prazer, sem pensar no que é certo ou errado. Tal viúva, Paulo declara, está morto, mesmo enquanto ela vive. Embora ela pode estar viva fisicamente, ela está morta espiritualmente. Enquanto ela estava sem dúvida envolvido na igreja quando o marido estava por perto, ela é claramente não regenerado ( morto; conforme Ef 2:1; Rm 5:1; 1Ts 4:91Ts 4:9 relata a história: "Mulher, eis aí o teu filho '" Quando Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe, Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe! ' E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua própria casa ". Isso mostra a importância da questão de cuidar das viúvas. Jesus falou da cruz para apenas dois indivíduos. Ele perdoou o ladrão morrendo, e organizados para os cuidados de sua mãe viúva. Nada tão claramente revela o coração de Deus como isso. Enquanto carrega o fardo dos pecados do mundo, a mente de Jesus estava preocupado com a salvação de um pecador, e os cuidados de uma viúva.

    O cuidado das viúvas começa com cada crente. A igreja não pode fazer coletivamente o que ele não vai fazer individualmente. É uma responsabilidade que não pode ser evitada.


    18. O Cuidado com as Viuva na 1greja — parte 2 (I Timóteo 5:9-16)

    Deixe uma viúva ser colocado na lista somente se ela não seja inferior a 60 anos de idade, tendo sido a esposa de um homem, que tinha uma reputação de boas obras; e se ela trouxe os filhos, se ela tem mostrado hospitalidade, se ela lavou os pés aos santos, se ela tem ajudado as pessoas em dificuldades, e se ela tem se dedicado para toda boa obra. Mas se recusam a colocar viúvas jovens na lista, para quando se sentem levianas de Cristo, eles querem se casar, incorrendo, assim, a condenação, porque eles deixaram de lado a sua promessa anterior. E, ao mesmo tempo, eles também aprendem a ser ociosas, como eles andam de casa em casa; e não somente ociosas, mas também fofoqueiras e indiscretas, falando de coisas não convém. Por isso, eu quero que as viúvas mais jovens para se casar, ter filhos, cuidar da casa, e dar ao inimigo nenhum motivo para reprovação; para alguns já se virara para seguir a Satanás. Se alguma mulher que é um crente tem viúvas, deixe-a ajudá-los, e que não se sobrecarregue a igreja, para que esta possa socorrer as que são verdadeiramente viúvas. (5: 9-16)

    A igreja tem a obrigação de apoiar as viúvas no meio dela que estão em necessidade. Fazer isso reflete o coração compassivo de Deus para com as mulheres desprovidas de seus maridos.
    Longe de ser uma responsabilidade da igreja, no entanto, as viúvas idosas são um ativo valioso. Eles têm uma riqueza de sabedoria e experiência para compartilhar com as mulheres mais jovens. Eles também têm o tempo para participar de uma grande variedade de ministérios. Tendo discutido o ministério da igreja em direção verdadeiros viúvas nos versículos 3:8, Paulo dá orientações em versículos 9:16 para o ministério das viúvas para a igreja.

    A obrigação da Igreja de manter padrões elevados para as viúvas que servem na 1greja

    Deixe uma viúva ser colocado na lista somente se ela não seja inferior a 60 anos de idade, tendo sido a esposa de um homem, que tinha uma reputação de boas obras; e se ela trouxe os filhos, se ela tem mostrado hospitalidade, se ela lavou os pés aos santos, se ela tem ajudado as pessoas em dificuldades, e se ela tem se dedicado para toda boa obra. (5: 9-10)

    Na igreja primitiva havia grupos de viúvas que serviram em alguma capacidade reconhecida oficialmente. Os requisitos para ser colocado na lista, uma reminiscência daqueles para os líderes da igreja dadas no capítulo 3, que evidente fazer. Este grupo piedoso das mulheres tinham um ministério espiritual e prático diretamente para as mulheres e crianças da igreja. Eles também ministrou indiretamente aos homens em virtude de sua influência sobre as mulheres. Eles cumpriram mandado de Paulo em Tito 2:3-5 que

    mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes em seu comportamento, fofocas não maliciosos, nem dadas a muito vinho, ensinando o que é bom, para que possam incentivar as jovens a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, para ser sensatas, puro, trabalhadores em casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não pode ser desonrado.
    Seus deveres certamente incluídos ajudando com o batismo de mulheres, visitar os doentes, visitar os presos, ensino e discipular as mulheres mais jovens, ajudando as mulheres mais jovens traseira e nutrir seus filhos, e oferecer hospitalidade para os visitantes e estranhos. Eles também podem ter ajudado na colocação de órfãos em lares cristãos adequados. Isso era um ministério muito importante no mundo romano, uma vez que as crianças órfãs ou abandonadas acabou como escravos, e muitas vezes como prostitutas ou gladiadores. Com seus próprios maridos ido e seus filhos crescidos, as viúvas tiveram o tempo para perseguir tais ministérios essenciais.
    Que tal grupo de viúvas existiam no início da igreja é conhecida a partir de fontes extra-bíblicas. No final do primeiro e início do segundo séculos 1nácio e Policarpo escreveu de tal ordem. Tertuliano, que viveu na última parte do segundo e no início de parte do terceiro séculos, também mencionou. O documento do terceiro século conhecido como Didascalia , eo quarto século Constituições Apostólicas também referir-se a uma ordem de viúvas.

    Não há nenhuma evidência de que todas as viúvas na lista foram apoiados pela igreja. Alguns, sem dúvida, foram, enquanto outros tinham recursos próprios. A questão do apoio pára no versículo 8, e Paulo se move para um novo tópico no versículo 9. A lista de Paulo refere-se não era, como alguns têm defendido, a lista das viúvas elegíveis para apoio. Pelo contrário, foi a lista dos elegíveis para o ministério. Nos versículos 9:10 Paulo apresenta os requisitos para estar na lista.

    Em primeiro lugar, uma viúva tinha de ser igual ou superior a 60 anos de idade. Essa exigência oferece mais uma prova de que a lista de viúvas não era uma lista de pessoas elegíveis para receber apoio. Paulo tinha apenas declarou nos versículos 3:8 que a Igreja é para apoiar todas as suas viúvas que estão sem outros meios de apoio. Sem exigência de idade foi dado lá.

    Sessenta era a idade em que a cultura para as pessoas se aposentar a partir de suas atividades para uma vida de contemplação. Foi nessa idade que os homens e as mulheres devem se tornar sacerdotes e sacerdotisas, de acordo com Platão (William Barclay, As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 109). Foi reconhecido que a paixão sexual começou a diminuir em sessenta anos de idade. Assim, o requisito de idade assegura que aquelas viúvas não seria conduzido pelo desejo. Uma mulher mais velha teria o tempo, a maturidade, caráter, reputação, e compaixão para servir ao Senhor e à Igreja. Ao contrário de uma mulher mais jovem, ela não seria tentado a abandonar seu compromisso com o Senhor e se casar novamente.

    Em segundo lugar, a viúva deve ter . sido a esposa de um homem O texto grego diz literalmente "a mulher de um homem só", uma construção paralela à Dt 3:2.), De modo que não pode ser sua intenção aqui. A "mulher de um homem só" é uma mulher que foi totalmente dedicado ao seu marido. Ela fala de pureza em ação e atitude, como no caso do superintendente em 3: 2, que é o de ser um "homem de uma mulher só"; ele não se refere ao estado civil. Essa mulher vivia em plena fidelidade a seu marido em um, puro, relacionamento conjugal unspotted casto. A viúva, que não medem até esta norma não seria um modelo adequado para as mulheres mais jovens a imitar.

    Em terceiro lugar, uma viúva tinha que ter uma reputação de boas obras. Sua excelente personagem era para ser do conhecimento comum. Como os anciãos (3:
    2) e diáconos (03:10), ela teve de ser irrepreensível. Suas boas obras que atestam o tipo de mulher que ela era. Eles iriam se manifestar exteriormente a qualidade de seu caráter espiritual.

    Paulo passa a definir melhor a natureza do testemunho de boas obras. As cinco qualidades que ele enumera mostrar o tipo de boas obras exigidas de qualquer mulher. Todas as mulheres devem procurar ser de tal virtude espiritual, a ser colocado na lista para servir a igreja deve se tornam viúvas.

    Em primeiro lugar, ela deve ser alguém que criou filhos. Teknotropheō ( educado os filhos ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Isso significa que, para nutrir as crianças. Esta qualidade encara a viúva piedosa como uma mãe cristã, a educação dos filhos num lar piedoso para seguir o Senhor. Para fazê-lo é o maior privilégio e responsabilidade (conforme 2:
    15) de uma mulher.

    Paulo não aqui depreciar as mulheres que eram incapazes de ter filhos, ou que tiveram o dom do celibato. Tal cumprir diferentes papéis na vida da família de Deus. Desde ter filhos era a norma, no entanto, ele dá isso como um princípio geral. Uma mulher sem filhos naturais de seu próprio poderia manifestar essa qualidade pela criação de órfãos. Apenas uma mulher com tal experiência poderia instruir as mulheres mais jovens sobre como retaguarda filhos piedosos (conforme Tito 2:3-5).

    Em segundo lugar, ela deve ser alguém que tem demonstrado hospitalidade com estranhos. Como os mais velhos, ela deve ser dedicado à hospitalidade (conforme 3: 2). Sua casa deve estar aberto a estrangeiros, bem como amigos e parentes. Ela deve mostrar a devoção sacrificial para as necessidades das pessoas que não conhece. Não havia motéis ou hotéis do mundo antigo, e estalagens eram muitas vezes sujo e perigoso. Cristãos longe de casa dependia da hospitalidade de outros crentes. Paulo elogiou Phoebe como um "ajudante de muitos, e de mim também" (Rm 16:2). A exigência, então, salienta que a viúva tem um coração humilde, servo. Ela dá a sua vida em serviço humilde aos necessitados e nunca procure exaltar a si mesma.

    Em quarto lugar, ela deve ser alguém que tem ajudado as pessoas em dificuldades. Aqueles em perigo é de thlibō , e poderia ser traduzido como "aqueles sob pressão." Ela dedica sua vida a ajudar aqueles sob qualquer tipo de pressão, seja física, mental ou emocional. Eparkeō (tem assistido ) só aparece aqui e no versículo 16. Neste último versículo, refere-se claramente a assistência financeira. A viúva piedosa também auxilia os outros com seus recursos financeiros.

    Em quinto lugar, ela deve ser alguém que dedicou-se à toda boa obra. Epakoloutheō ( dedicou-se à ) é um verbo forte. Ele descreve a viúva que tem energicamente e diligentemente se entregado à busca de boas ações (conforme At 9:36).

    Porque todas essas qualidades descrever o caráter de uma viúva qualificado para servir a igreja, eles também devem ser reconhecidos como os padrões para cada mulher cristã para seguir em sua vida. Caso o dia venha quando ela é considerada para o serviço na igreja, ela será, então, qualificado. Nesse meio tempo, ela vai ganhar uma reputação como uma mulher de excelência (conforme Prov. 31: 10-31).

    As qualidades Paulo dá ilustrar o desígnio de Deus para as mulheres. Eles são mais altas prioridades de uma mulher. Ao segui-los, ela pode ter um impacto profundo no mundo. Essa verdade é ilustrada em uma história contada pelo pregador escocês Ian MacClaren de uma mulher em sua igreja.
    Enquanto conversavam, ela começou a enxugar os olhos com a ponta do avental, de modo Dr. MacClaren disse: "O que está incomodando?"
    "Oh," ela disse: "Às vezes eu sinto que eu tenho feito tão pouco e quando eu penso sobre isso faz meu coração pesado, porque realmente eu fiz tão pouco para Jesus."
    "Quando eu era uma menina pequenina o Senhor falou ao meu coração e eu me entreguei a Ele. E eu queria viver para Ele, oh muito. Mas eu sinto que eu não fiz nada."
    "O que você fez com a sua vida?" ele perguntou.
    "Oh nada", disse ela, "apenas nada. Lavei pratos, preparados três refeições por dia, tomado conta dos meus filhos, limpou o chão, as roupas remendadas, você sabe, tudo o que uma mãe faz, isso é tudo que eu fiz. "
    MacClaren recostou-se na cadeira e perguntou: "Onde estão os seus meninos?"
    "Oh, ela falou:" Você sabe que eu nomeei-los todos para os evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João. Você sabe todos eles e você sabe onde é Marcos. Você o ordenou. Ele foi para a China. Ele aprendeu a língua e agora ele é capaz de ministrar às pessoas em nome do Senhor. "
    "Onde está o Lucas?" MacClaren disse.
    "Você sabe muito bem onde ele está, porque você mandou-o para fora e eu tinha uma carta dele no outro dia. Ele está na África e diz que um avivamento irrompeu em sua estação de missão".
    "E Mateus?" ele perguntou.
    "Ele está com seu irmão na China e eles estão trabalhando juntos. E João, que é dezenove anos, veio-me ontem à noite para dizer que Deus colocou a África no seu coração. Ele disse: 'Eu vou para a África, mas não se preocupe sobre isso, Mãe, porque o Senhor me mostrou que eu sou de ficar com você até que você vá para a glória, e então eu vou. Até então eu tenho que cuidar de você. "
    MacClaren olhou para aquele santo idoso e disse: "Sua vida foi desperdiçado, você disse?"
    "Sim, ele foi desperdiçado."
    "Você foi cozinhar e limpar e lavar roupa, mas eu gostaria de ver a recompensa quando você é chamado em casa!"

    A obrigação da Igreja para instruir viúvas mais jovens para se casar novamente

    Mas se recusam a colocar viúvas jovens na lista, para quando se sentem levianas de Cristo, eles querem se casar, incorrendo, assim, a condenação, porque eles deixaram de lado a sua promessa anterior. E, ao mesmo tempo, eles também aprendem a ser ociosas, como eles andam de casa em casa; e não somente ociosas, mas também fofoqueiras e indiscretas, falando de coisas não convém. Por isso, eu quero que as viúvas mais jovens para se casar, ter filhos, cuidar da casa, e dar ao inimigo nenhum motivo para reprovação; para alguns já se virara para seguir a Satanás. (5: 11-15)

    Enquanto as viúvas idosas qualificados estão a dedicar-se permanentemente para o serviço da igreja, o plano para as viúvas mais jovens é muito diferente. Eles estão para se casar, e que a Igreja tem a obrigação de incentivá-los a fazer exatamente isso. Enquanto eles devem receber ajuda se for necessário, até que se casar novamente, Paulo ordena a Timóteo que se recusam a colocar viúvas jovens na lista dos que servem a igreja. Eles não estão a ser admitidos à ordem de viúvas Paulo menciona nos versículos 9:10.

    Paraiteomai ( lixo ) é uma palavra forte, expressando Adãoancy. Ele é usado em 4: 7 a falar de rejeitar os falsos ensinos. Paulo dá duas razões para a sua proibição contra colocar viúvas jovens na lista:

    Em primeiro lugar, o seu serviço à Igreja não seria com um único pensamento e sua lealdade poderia vacilar, porque quando se sentem levianas de Cristo, eles querem se casar. A preocupação de Paulo é que uma jovem viúva, fora de tristeza pela perda de seu marido e gratidão à Igreja por seu apoio, vai fazer uma promessa que não pode cumprir. Ela vai se dedicar a permanecer solteira e para servir ao Senhor. De acordo com Nu 30:9.). "Por falta de lenha, o fogo se apaga, e onde não há whisperer, contenção se acalma" (Pv 26:20). "O homem perverso espalha contendas, eo difamador separa amigos íntimos" (Pv 16:28). "Aquele que vai sobre como um caluniador revela segredos, portanto, não associam com uma fofoca" (Pv 20:19). Essas viúvas fazendo que eram culpados de espalhar calúnias, em vez de o evangelho de Jesus Cristo. Alguns podem ter sido até mesmo espalhar falsos ensinos (conforme 2: 11-13).

    É preciso, maduro, mulheres piedosas graves de espírito para ministrar em casas para as mulheres e famílias. Os segredos e problemas dessas famílias seria seguro com eles. Por estas razões, bem como o perigo de que eles vão abandonar seus compromissos com Cristo, Paulo proíbe as mulheres mais jovens a ser colocado na lista.

    Por isso, Paulo escreve: Eu quero viúvas mais jovens para se casar. boulomai ( eu quero ) é a vontade do desejo brota da razão, não emoção. Nesta passagem, ele carrega a força de um comando. Costume judaico incentivou as mulheres que perderam seus maridos legitimamente se casar novamente. As Escrituras também ensinam que uma mulher cujo marido morreu, ou que é a parte inocente em um divórcio, tem o direito de se casar novamente. Paulo escreveu em Rm 7:3), e, " A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se o marido está morto, ela está livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor "(1Co 7:39.).

    Em Mateus 5:31-32, nosso Senhor disse: "E foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe um certificado de despedimento», mas eu digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério "(conforme Mt 19:7-9.). Paulo não está dando uma concessão, mas uma ordem. Aqueles que argumentam contra o novo casamento não encontrará apoio nesta passagem. É o plano de Deus para as mulheres jovens que perdem seus maridos para se casar novamente. Isso protege-los de viver uma vida de solteiro, que o seu forte desejo de união e desejo de criar filhos torná-los mal adaptados para. Ele também protege-los de procurar consolo nos relacionamentos impróprios. Mas o mais importante, ele reconhece que a maior vocação da mulher é para o lar. Argumentar que a Bíblia permite o divórcio, mas não recasamento levanta algumas questões difíceis. O que essas mulheres fazem, se eles estão impedidos de seus papéis Deus concebidos-como esposas e mães? Certamente todos eles não teriam o dom do celibato. Como a igreja poderia possivelmente cuidar de todos eles? Isso seria um fardo Deus nunca pretendeu que a igreja de suportar. Como eles poderiam cumprir os requisitos para serem incluídos na lista? Como eles poderiam revelar-se um homem que as mulheres se tivessem não conheço homem? Viúvas mais jovens, então, são para se casar.

    Paulo descreve as responsabilidades de uma viúva que se casa novamente como para ter filhos e cuidar da casa. Teknogoneō ( ter filhos ) significa ter bebês (conforme 2,15), indicando as viúvas Paulo se refere eram geralmente em idade fértil. A visão contemporânea que as crianças são um inconveniente que cãibra seu estilo de vida é repulsivo para o Senhor. Pelo contrário, a Bíblia chama de crianças "um dom do Senhor" (Sl 127:3 diz, "o estrangeiro, o órfão ea viúva, que estão em sua cidade, e comerão, e ficará satisfeito, a fim de que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos o que você faz. " Por outro lado, não fazê-lo traz julgamento: "Maldito aquele que distorce a justiça devido um estrangeiro, órfão e da viúva" (Dt 27:19.). O amor especial de Deus e cuidado para com as viúvas devem ser refletidas nas ações de Seu povo.

    19. Restaurando a visão bíblica do pastorado (I Timóteo 5:17-25)

    Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e ensino. Porque a Escritura diz: "Não amordace o boi quando debulha", e "O trabalhador é digno do seu salário." Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas. Aqueles que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus e dos anjos eleitos, para manter estes princípios, sem preconceito, sem fazer nada, num espírito de parcialidade. Não coloque as mãos sobre alguém com muita pressa e, portanto, compartilham a responsabilidade pelos pecados dos outros; manter-se livre do pecado. Não bebas mais água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. Os pecados de alguns homens são bastante evidentes, indo diante deles para julgamento; para os outros, os seus pecados se depois. Da mesma forma, também, ações que são bons são bastante evidentes, e aqueles que não o são não pode ser escondida. (5: 17-25)

    Durante a sua vida na terra, nosso Senhor Jesus Cristo fundou uma única organização: Sua igreja. Essa é também a única instituição especificamente Ele prometeu abençoar (Mt 16:18). A igreja foi projetada e escolhido pelo Pai na eternidade passada, redimida pela obra do Filho na cruz, e gerado pelo poder do Espírito. A igreja é o canal escolhido pelo qual a verdade salvadora de Deus flui para o mundo. Ele substituiu temporariamente Israel nessa qualidade, por causa da apostasia deste último (conforme Rom. 11: 1-24).

    A igreja é o de manter um grau de pureza e poder que pode penetrar o reino das trevas com a luz gloriosa do evangelho. Ao fazê-lo, ele vai resgatar homens e mulheres do poder de Satanás e trazê-las para o reino da luz. A igreja é o corpo de Cristo, a forma visível de Cristo no mundo. Seu objetivo é revelar a Sua glória e, assim, atrair os homens Salvadora a Si mesmo. A igreja é também para modelar virtude piamente em um mundo ímpio vivendo de acordo com os mandamentos de Deus.

    Pedro resumiu tudo o que até quando escreveu: "Vocês são uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que possais proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz "(1Pe 2:9 exorta para o mesmo fim ", mas nós pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. " O escritor de Hebreus adverte seus leitores a

    lembre-se aqueles que você levou, que falou a palavra de Deus para você; e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé ... Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles; pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você. (He 13:7)

    Elders é um termo geral que se refere àqueles que são também chamados de "bispos" em 3: 1. Que os títulos mais velho, pastor e bispo todos descrevem a mesma pessoa fica claro pelo uso de todas as três palavras para descrever os mesmos homens em At 20:17, At 20:28. O termo "pastor", enfatiza o seu pastoreio ou função alimentar, " supervisor "sua autoridade e função de líder, e" ancião "sua maturidade espiritual. Esta passagem assume tais anciãos são qualificados (conforme 3:. 2ff).

    Honra traduz tempo , que geralmente se refere ao "respeito", ou "em conta" (conforme 6: 1). Como já se referiu na discussão Dt 5:3; 1Co 6:201Co 6:20, onde é traduzida como "preço"; Pv 3:9; 2Co 9:1). Ele prefere, em vez de lidar com a atitude de coração que irá resultar em remuneração. Os que honram anciãos não vai invejar generosidade em pagar o seu apoio.Todos os idosos têm direito a apoio financeiro, bem como o respeito. Embora Paulo escolheu para se sustentar em seus esforços evangelísticos nas cidades pagãs, aqueles que não estão em nenhum sentido inferior, e estão a ser apoiados pela igreja. O trabalhador é digno do seu salário, e aqueles que vivem a pregar deve ser pago por isso. Paulo defendeu que a verdade no texto importante de 1 Coríntios 9:1-14:

    Eu não sou livre? Eu não sou um apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Você não é o meu trabalho no Senhor? Se para os outros eu não sou apóstolo, pelo menos eu sou para você; pois tu és o selo do meu apostolado no Senhor. A minha defesa para com os que me acusam é esta: Será que não temos o direito de comer e beber? Será que não temos o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? Quem a qualquer momento serve como um soldado à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não usa o leite do rebanho? Não estou falando essas coisas de acordo com o julgamento humano, sou eu? Ou não diz a lei também dizer essas coisas? Pois está escrito na Lei de Moisés: "Não amordace o boi quando debulha." Deus não está preocupado com bois, é Ele? Ou ele está falando totalmente por nossa causa? Sim, por nossa causa que foi escrito, porque o que lavra deve lavrar com esperança, eo debulhador de trilhar na esperança de compartilhar as culturas. Se semeamos as coisas espirituais em você, não é demais se devemos colher as coisas materiais de você? Se outros compartilham o direito sobre você, nós não mais? No entanto, nós não usamos deste direito, mas nós suportar todas as coisas, para que possamos causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que realizam serviços sagrados comer a comida do templo, e os que freqüentam regularmente ao altar têm a sua quota com o altar? Assim também, o Senhor ordenou aos que anunciam o evangelho para obter seu sustento do evangelho.
    O próprio apóstolo também recebeu de bom grado o apoio na ocasião. Em resposta à generosidade dos filipenses, ele escreveu:

    Alegrei-me no Senhor grandemente, que agora, finalmente, você reviveu seu interesse por mim; na verdade, você estava preocupado antes, mas você faltava oportunidade. Não digo isto por falta; porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. No entanto, você tem feito bem para compartilhar comigo na minha angústia. E vós também sabem, filipenses, que, na primeira pregação do evangelho, depois parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e receber, mas você só; para ainda em Tessalônica, que enviou um presente mais do que uma vez para as minhas necessidades. Não que procure o presente em si, mas procuro o lucro que aumenta a seu relato. Mas eu recebi tudo na íntegra, e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória para todo o sempre. Amém. (Fp 4:1), eles têm uma grande responsabilidade (He 13:17). Quando esse dever privilegiado é descarregada com excelência incomum, eles devem ser devidamente compensados. A ênfase de Paulo, no entanto, não está no verbo, mas sobre o advérbio bem. Kalos ( bem ) poderia ser traduzida como "com excelência." Excelência no ministério pode ser ilustrada por um ensaio das qualidades em 4: 6-16.

    Paulo não está aqui a criação de duas categorias de anciãos, aqueles que governam e aqueles que pregam e ensinam. E tampouco é contrastante santa e pecar anciãos. Este último seria desclassificado e não ser anciãos em tudo. Contraste de Paulo é entre os idosos fiéis e talentosos, para apontar aqueles que superar os outros na excelência do seu ministério.
    O verbo axioō ( deixar ... ser considerado digno ) reflete uma estimativa a que chegou o processo de pensamento. É para avaliar alguns anciãos e considerá-los dignos de dupla honra. A idéia é que a dupla honra não é um dom, mas algo que eles merecem.

    Paulo descreve ainda mais homens como especialmente aqueles que labutam na pregação e no ensino. malista ( especialmente ) significa "principalmente", ou "particular". O pressuposto é que alguns idosos não vai trabalhar tão duro na pregação e ensino como os outros. Seu papel pode ser menos proeminente nessas áreas. Trabalhar duro é de kopiaō , que significa "a trabalhar para o ponto de fadiga ou cansaço." Não enfatiza a quantidade de trabalho, mas sim o esforço. A recompensa do homem de Deus é proporcional à excelência do seu ministério e o esforço que ele coloca nele. Excellence combinado com diligência marcar um homem digno da mais alta honra.

    Mediocridade vem de falta de vontade de fazer o esforço necessário. J. Oswald Sanders comenta: "A vontade de renunciar preferências pessoais, a sacrificar os desejos legítimos e naturais para o bem de seu reino, vai caracterizar aqueles marcados por Deus para posições de influência em sua obra" ( Liderança Espiritual, rev. ed. [ Chicago: Moody, 1980], 170-71).

    Pregação é de logos e significa literalmente "fala". Ele olha para proclamação pública da verdade que inclui exortação e admoestação. Ensino traduz didaskalia . Ele enfatiza a idéia de instrução mais de proclamação. Pregação exige uma resposta do coração a Deus, ao passo que o ensino é um baluarte necessário contra a heresia. Nem todos os anciãos terão o mesmo peso da pregação e ensino. Alguns podem ensinar ou pregar raramente, alguns constantemente. Aqueles cujo ministério exige toda a sua atenção deve ser livre de qualquer necessidade de ganhar a vida e ser cuidada e até mesmo recompensado por sua devoção singular.

    Paulo apoia o seu ponto, citando tanto no Antigo como no Novo Testamento. Porque a Escritura diz é a sua maneira habitual de introdução de uma referência bíblica. Não amordace o boi quando debulha é uma citação de Dt 25:4). A igreja primitiva reconheceu a canonicidade e autoridade de Escrituras do Novo Testamento, mesmo antes de seus escritores tinham morrido. Este versículo e 1Co 11:24 são os únicos times Paulo cita os evangelhos. Ambas as citações são de Lucas, refletindo estreita associação de Paulo com ele.

    Com a segunda citação, Paulo sobe um nível de um animal a um servo. A Bíblia insiste que os funcionários devem ser pagos (Deut. 24: 14-15; conforme Jc 5:4;.. Mt 18:16). Isso não é para colocar anciãos além acusação bem sucedida, mas além acusação ilegítima. Eles nunca devem ficar à mercê dos frívolos, acusadores do mal.

    Para atacar alguém em uma posição de autoridade é um assunto muito sério. Depois de cortar parte do manto de Saul ", ela surgiu depois que a consciência de Davi o incomodava porque ele havia cortado a orla do manto de Saul" (1Sm 24:5). Sl 105:15). Medo, junto com o amor, é um motivo adequado para evitar o pecado e obedecer a Deus (13 6:5-13:11'>Dt 13:6-11; 17: 12-13.; 19:;: 5-11 16-20 Atos 5). Pv 9:10 diz: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria." Segundo Coríntios 7:1 adverte os crentes a "limpar [si] de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (conforme At 9:31; Ef 5:21; He 12:28; 1.. Pedro 2:17). Esse medo não é puro terror, mas sim um sentido da realidade sinistra de ódio do mal de Deus.

    Se as igrejas em todos os lugares que manteve alto padrão para os idosos, os homens não qualificados seriam impedidos de o pastorado. À medida que o padrão está sendo reduzido em nossos dias, é também verdade que, muitas vezes, quando um pastor pecando é desonrado em uma igreja, ele encontra uma posição de honra em outro. A igreja precisa decidir se quer proteger a reputação dos homens ou o de Deus. Para permitir que pecar anciãos para retomar o ministério antes de terem apagado todos os vestígios de desonra e desconfiança (nem sempre possível;. Pecado sexual é uma censura que nunca vai embora de acordo com Pv 6:33) desafia Escritura e implica que Deus tolera pecado. Aqueles que se arrependem devem ser perdoado e aceito pela congregação. Isso não significa, no entanto, eles são automaticamente para ser restaurado para o ministério. Dependendo da gravidade do pecado, eles podem ser permanentemente desqualificado.

    Para repreender publicamente um ancião pecando preciso muita coragem. Para que ele não fique tentado a fugir a essa responsabilidade, Paulo ordena Timóteo no versículo 21, Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus e dos anjos eleitos, para manter estes princípios, sem preconceito, sem fazer nada, num espírito de parcialidade. Paulo lembra a Timóteo que Deus o Pai, Jesus Cristo, e dos anjos eleitos estão assistindo. Eles são os únicos a temer, não as reações dos homens. Todo o Céu está preocupado com a pureza da igreja. A igreja que tolera pecando anciãos para proteger a sua reputação na terra vai perder a sua reputação no céu.

    Nosso Senhor em Mateus 18 também encorajou os fiéis a confrontar o pecado. Assegurou-lhes que quando eles lidar com o pecado na terra, eles estão agindo de acordo com o céu. Deus, o Pai, e do Senhor Jesus estão no meio deles, concordando com tal purga (vv. 18-20).

    A igreja deve manter estes princípios em relação a pecar anciãos sem preconceitos, sem fazer nada, num espírito de parcialidade. Ninguém está a receber tratamento preferencial. A repreensão de anciãos pecando deve ser feito com precisão e integridade. Não deve haver nenhum esforço para proteger aqueles que são famosos, especialmente dotado, ou popular, nem para expor aqueles que não são. A atitude dos envolvidos deve ser um dos tristeza, não é auto-justiça.

    Para repreender líderes pecando não é fácil. No entanto, Deus exige isso, porque a santidade na 1greja deve ser acolhida. A questão que se coloca qualquer igreja é se ele está mais preocupado com a sua reputação ou a santidade de Deus.

    Seleção Elders

    Não coloque as mãos sobre alguém com muita pressa e, portanto, compartilham a responsabilidade pelos pecados dos outros; manter-se livre do pecado. Não bebas mais água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. Os pecados de alguns homens são bastante evidentes, indo diante deles para julgamento; para os outros, os seus pecados se depois. Da mesma forma, também, ações que são bons são bastante evidentes, e aqueles que não o são não pode ser escondida. (5: 22-25)

    A melhor maneira de evitar que os anciãos não qualificadas de servir no ministério é para não colocar as mãos em cima de ninguém precipitAdãoente. Alguns argumentaram que essa frase reflete um costume igreja primitiva de restaurar anciãos pecando à comunhão da igreja.Esta interpretação é improvável, contudo, por várias razões. Em primeiro lugar, não há provas de que existia um tal costume na igreja do Novo Testamento. Em segundo lugar, imposição de mãos no Novo Testamento geralmente está conectado com ordenação (conforme At 6:6; 2Tm 1:62Tm 1:6; Gal. 6: 1-2.).

    Para colocar as mãos sobre alguém, neste contexto, foi a de afirmar a sua adequação e aceitação para o ministério público. Ele manifestou a sua solidariedade, união e identificação com eles. A prática teve suas raízes no Antigo Testamento (conforme Nu 8:10; 27:.. 18-23; Dt 34:9, Ex 29:15, Ex 29:19;.. Lv 4:15). Imposição de mãos simboliza também a identificação no Novo Testamento (conforme Mt 19:15; At 8:1; He 6:2). Assim fez colaboradores mais próximos dos apóstolos, como Timóteo e Tito (Tt 1:5). Hoje em dia, já que os dois primeiros grupos passaram da cena, a responsabilidade recai sobre os anciãos da igreja.

    Para colocar as mãos sobre alguém, então, é separá-los para o ministério. Ele não deve ser feito às pressas (conforme 3:10). A investigação completa deve preceder a ordenação. Para deixar de fazê-lo deixa a Igreja susceptível de compartilhar a responsabilidade pelos pecados dos outros. Compartilhar traduz koinoneō , a forma verbal da palavra do Novo Testamento comum para a comunhão. Ordenação Hasty, sem análise adequada, faz os responsáveis ​​culposa no pecado do homem. Disciplinadora de Deus pode estar em uma igreja, não só pelos pecados de um líder, mas também para os pecados daqueles que não conseguiram avaliar-lo adequAdãoente.

    Ao exercer a devida cautela na questão de pastores que escolhem, Timoteo iria manter -se livre do pecado. Mantenha é de tereo , que significa "um cuidado atento." A NVI traduz hagnos como livre do pecado, mas significa "puro", ou "honrosa" (conforme 2Co 7:11; Fp 4:8) literalmente. Por não levantando líderes não qualificados, e, assim, evitar a participação em seus pecados, Timoteo permaneceria puro.

    O versículo 23 é uma nota pessoal, um parêntesis de lado a Timóteo em que Paulo esclarece sua exortação à pureza no versículo 22. Ao chamar para Timóteo a permanecer puro, Paulo não estava defendendo um rígido ascetismo. Ele não queria que Timóteo a ferir sua saúde, e assim encorajou-o a não beber água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. Timoteo tinha, obviamente, comprometeu-se a abstinência total de vinho. Ele desejava ser um modelo de virtude espiritual e nunca estabelecer um padrão que pode fazer alguém assumir uma liberdade que iria destruí-los (conforme 13 45:14-23'>Rm 14:13-23; 1 Cor. 8: 12-13.). Paulo instruiu-o para não deixar que o compromisso ferir sua saúde. Água no mundo antigo era impuro e o portador de doenças como a disenteria. O conselho de Paulo para usar um pouco de vinho, que ajudaria a proteger a saúde de Timóteo dos efeitos produtoras de doença de água poluída. Ele também estava de acordo com o uso medicinal do vinho no mundo antigo. O Talmud, Hipócrates, Plínio, Plutarco e todos falavam do valor do vinho na luta contra doenças do estômago causadas por água impura (Gordon D. Fee, New International Biblical Commentary: 1 e II Timóteo, Tito [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1988 ], 135). Ao defender a utilização temporária, curativo de vinho, Paulo não pede Timoteo a alterar o seu compromisso com o mais alto padrão de comportamento para os líderes (conforme Nu 6:1, e seus ministérios, as de 4: 6-16. A responsabilidade da igreja para eles é honrar e protegê-los, repreender aqueles que pecam, e, acima de tudo, de ser muito cuidadosos na escolha deles. Se esses quatro princípios são aplicados, a igreja estará bem em seu caminho para a restauração de um presbitério bíblica.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 5 do versículo 1 até o 25

    I Timóteo 5

    O dever de repreender — 1Tm 5:1-2

    As relações da vida — 1Tm 5:1-2 (cont.)

    A igreja e o dever para com a família — 1Tm 5:3-8 Uma ancianidade honorável e útil - 1Tm 5:9-10

    O privilégio e os perigos do serviço — 1Tm 5:9-10 (cont.) Os perigos da ociosidade - 1Tm 5:11-16

    Normas para a administração prática - 1Tm 5:17-22 Normas para a administração prática - 1Tm 5:17-22 (cont.)

    Conselho a Timóteo — 1Tm 5:23

    A impossibilidade do segredo total - 1Tm 5:24-25

    O DEVER DE REPREENDER

    1 Timóteo 5:1-2

    Sempre é muito difícil repreender a outro com afabilidade; e a Timóteo algumas vezes corresponderia uma tarefa duplamente difícil —

    a de repreender uma pessoa mais velha que ele.

    Crisóstomo escreve: "A reprimenda ofende por natureza, em particular quando a dirige a uma pessoa mais velha; e quando provém de

    um homem jovem também, há uma tripla amostra de atrevimento. Deverá suavizá-la, portanto, com o modo e benignidade da mesma. Porque é possível repreender sem ofender, se tão somente se cuida nisso; requer uma grande discrição, mas pode-se fazer."

    Sempre é problemático censurar e repreender. Podemos detestar tanto a tarefa de advertir a alguém que a evitemos por completo. Muitas pessoas se teriam salvado de cair na aflição ou na desgraça, se alguém

    lhes tivesse advertido ou repreendido a tempo. Não pode haver nada mais terrível na vida que escutar a alguém que nos diga o seguinte: "Nunca teria chegado a isto, se você me tivesse falado a tempo." É um

    equívoco evitar a palavra que se devia pronunciar.

    Podemos censurar e repreender a uma pessoa de tal forma que não haja nada mais que irritação em nossa voz e amargura em nossas mentes

    e corações. Uma reprimenda dada com ira, em tal forma que pareça provir do rechaço, do chateio, do desprezo, do desgosto pode produzir medo; pode ferir e faz doer; mas quase inevitavelmente produzirá

    ressentimento; e seu efeito final poderá ser simplesmente o de confirmar a pessoa equivocada no erro de seu caminho. A repreensão irada e a reprimenda que rechaça e despreza são raramente efetivos, e o mais provável é que causem mais mal que bem.

    Diz-se que Florence Allshorn, a grande mestra missionária, quando era diretora de um colégio de senhoritas, sempre repreendia a suas alunas, quando era necessário, como se as estivesse abraçando. Só a reprimenda que provém do amor é efetiva. Se alguma vez tivermos razão para repreender a alguém, devemos fazê-lo de tal maneira que esclareçamos que o fazemos, não porque o desejamos, mas sim porque somos obrigados pelo amor, e porque queremos ajudar e não ferir.

    AS RELAÇÕES DA VIDA

    1 Timóteo 5:1-2 (continuação)

    Estes dois versículos estabelecem o espírito que deveriam exibir as diferentes relações das distintas idades da vida.

    1. Devemos tratar as pessoas mais velhas com afeto e respeito. Deve-se tratar o homem mais velho como a um pai, e a mulher mais

    velha como uma mãe. O mundo antigo conhecia bem a deferência e o respeito que se deviam à idade.

    Cícero escreve:

    "Portanto, é o dever do homem jovem demonstrar deferência para com seus superiores, vincular-se ao melhor e ao mais digno deles, para receber o benefício de seus conselhos e influências. Porque a inexperiência da juventude requer da sabedoria prática da idade para ser fortalecida e dirigida. E esta época da vida deve ser protegida sobre todas as coisas da sensualidade e deve ser treinada no trabalho e na resistência da mente e do corpo, para poder estar forte para a tarefa ativa no serviço militar e civil. E mesmo quando queiram relaxar suas mentes e entregar-se à alegria, deveriam estar atentos aos excessos e ter em mente as regras da modéstia. E isto será mais fácil, se os jovens estiverem de acordo com que seus superiores estejam com eles, até em seus prazeres" (Cícero, De Officis, 1:34).

    Aristóteles escreve: "Também deve-se render honras a todas as pessoas maiores de acordo com sua idade, levantando-se para recebê-los e lhes buscando assento e demais." (Aristóteles, Etica nicomaquea, 9:2).

    Uma das coisas mais terríveis da vida é que a juventude muitas vezes tende a considerar os anciãos como uma moléstia. Deve-se dar sempre à velhice o respeito e o afeto devido, àqueles que viveram por longo tempo e andaram muito pelo caminho da vida e da experiência. Uma famosa frase francesa diz como num suspiro: "Se só a juventude tivesse o conhecimento, se só a velhice tivesse a força." Mas quando existe um respeito e um afeto mútuos, então a sabedoria e a experiência da idade podem cooperar com a força, o espírito aventureiro e o entusiasmo da juventude, para grande benefício de ambos.

    1. Devemos mostrar fraternidade a nossos contemporâneos. Os homens jovens devem ser tratados como irmãos. Aristóteles diz: "Dever-

    se-ia-se permitir que os camaradas e os companheiros tivessem liberdade de expressão e utilização em comum de todas as coisas" (Aristóteles, Etica nicomaquea, Os 9:2). Deve haver tolerância e se devem compartilhar

    as cotas com nossos contemporâneos. Os cristãos nunca poderão ser estranhos uns dos outros; devem ser irmãos no Senhor.

    1. As relações para com aqueles do sexo oposto devem distinguir-

    se pela sua pureza. Os árabes têm uma frase para descrever um cavaleiro. Chamam-no: "Irmão das jovens". Há uma frase famosa que fala da "amizade platônica". Deve-se reservar o amor para uma pessoa; é algo temível que o físico domine a relação entre os sexos, e que um homem não possa olhar a uma mulher sem pensar em seu corpo. Deve existir uma fraternidade de mente e coração entre o povo de Cristo, limpa de todo desejo e assegurada pela classe mais alta de mútuo amor cristão.

    A IGREJA E O DEVER PARA COM A FAMÍLIA

    1 Timóteo 5:3-8

    A Igreja cristã herdou a formosa tradição de caridade para com os necessitados. Nenhum povo se preocupou mais que o judeu pelos

    necessitados e pelos anciãos. Nesta passagem se aconselha a respeito do

    cuidado das viúvas. Pode ser que aqui se considerem duas classes de mulheres. Certamente havia viúvas que tinham chegado a sê-lo da maneira normal devido à morte de seus maridos. Mas sugeriu-se que também se encontrem envoltas outro tipo de mulheres. Não era incomum no mundo pagão, em alguns lugares, que o homem tivesse mais de uma esposa, já que a poligamia ainda não tinha desaparecido. Quando um homem se convertia ao cristianismo não podia continuar sendo polígamo, e portanto tinha que escolher com qual esposa ia continuar convivendo. Isto significava inevitavelmente que algumas de seus esposas tinham que ser despedidas. Estas mulheres sem dúvida alguma se encontravam numa posição muito infeliz e desafortunada. O mesmo pode acontecer hoje no campo missionário. E bem pode ser que estas mulheres, como aquelas, também sejam consideradas como esposas, e recebam o apoio da Igreja.

    A lei judia estabelecia que no momento do casamento o homem devia prover para o caso de que morresse e sua mulher ficasse viúva. Os primeiros funcionários escolhidos pela igreja cristã, tinham este dever de cuidar correta e justamente das viúvas (At 6:1). Inácio estabeleceu: "Não descuidem as viúvas. Sede suas guardiães no nome do Senhor." A Constituição Apostólica ordena ao bispo: "Oh bispo, tenha presente o necessitado, já seja estendendo sua mão disposta a ajudar como provendo para eles como servo de Deus, distribuindo as oferendas regularmente a cada um deles, às viúvas, os órfãos, os que não têm amigos, e aqueles que estão em aflição." O mesmo livro tem instruções interessantes e amáveis: "Se qualquer receber um encargo para uma viúva ou uma mulher pobre... cumpra-o no dia." Como diz o provérbio: "Aquele que dá rápido, dá duas vezes." E à Igreja era responsável que os necessitados não tivessem que esperar e desejar enquanto um servo da Igreja se atrasava.

    Mas devemos notar que a Igreja não se propunha assumir a responsabilidade por aquelas pessoas anciãs cujos filhos vivessem e

    estivessem em condições das manter. O mundo antigo estabelecia

    claramente que era o dever dos filhos sustentar os pais anciãos, e como bem disse E. K. Simpson: "Uma profissão religiosa que está abaixo das normas reconhecidas pelo mundo não é mais que uma fraude miserável." A Igreja nunca teria aceito que sua caridade se convertesse em desculpa para que os filhos evadissem suas responsabilidades. A lei grega da época de Sólon estabelecia que os filhos e as filhas não só estavam moralmente, mas também legalmente, obrigados a sustentar a seus pais. Qualquer que se negasse a cumprir com esse dever perdia seus direitos civis.

    Esquino, o orador ateniense, disse em um de seus discursos: "Aos quais condenou aquele que nos deu a lei (Sólon) ao silêncio na

    Assembléia do povo? E onde esclarece isto? Diz: "Façam um escrutínio dos oradores públicos, não seja que haja na Assembléia do povo algum orador que golpeie a seus pais ou que se negue a mantê-los ou lhes dar

    um lar."

    Demóstenes diz: "Considero que o homem que nega a seus pais não é crente e é odiado pelos deuses, assim como pelos homens." Filo

    escrevendo a respeito do mandamento de honrar aos pais diz: "Quando as cegonhas velhas deixam de voar, permanecem em seus ninhos e são alimentadas por seus filhos, que realizam esforços sem fim para

    lhes prover de comida, devido a sua piedade." Para Filo estava bem claro que até a criação animal reconhecia suas obrigações para com seus pais anciãos; quanto mais deveriam fazê-lo os homens?

    Aristóteles na Etica nicomaquea estabelece: "Penso que no que

    respeita à comida deveríamos ajudar a nossos pais antes que a qualquer outro, devido que lhes devemos nossa nutrição, e se mais honorável ajudar desta maneira aos autores de nosso ser, até antes que a nós mesmos." Para o Aristóteles, era preferível sofrer fome a própria pessoa antes de que isto acontecesse aos pais.

    Platão nas Leis tem a mesma convicção com relação a esta dívida para com os pais: "Logo vem a honra dos pais amantes, aos quais, como

    é sabido, devemos lhes pagar a primeira, maior e mais antiga de todas as

    dívidas, considerando que tudo o que tem um homem pertence àqueles que lhe permitiram nascer e o criaram, e que deve fazer tudo o que esteja a seu alcance para servi-los; em primeiro lugar, no que respeita a sua propriedade; em segundo lugar, em sua pessoa; e em terceiro lugar, em espírito; pagando as dívidas que se lhes devem pelos cuidados e trabalhos que eles lhe dedicaram nos dias de sua infância, e que agora pode lhes devolver, quando são anciãos e sua necessidade é extrema."

    O mesmo acontece com os poetas gregos. Ifigênia, heroína da obra do Eurípides Ifigenia en Aulis, fala-lhe com seu pai Agamenon em

    termos similares. Sua alegria era esperar o dia no qual pudesse pagar a seu pai tudo o que ele tinha feito por ela.

    Orestes também se expressa de maneira semelhante quando Eurípides o leva a descobrir que matou sem saber a seu próprio pai. Para o dramaturgo trágico o pecado que mais perseguia as pessoas na

    Terra era o ter falhado no dever para com os pais.

    Os escritores éticos do Novo Testamento estavam seguros de que o sustento dos pais era parte essencial do dever cristão. É algo que se deve

    lembrar. Vivemos numa época em que até os deveres mais sagrados são deixados em mãos do Estado, e em que esperamos, em muitos casos, que a caridade pública faça o que a piedade privada deveria fazer. De acordo

    com as Pastorais, ajudar os pais significa duas coisas. Primeiro, é honrar ao que recebe. É a única forma em que um filho pode demonstrar a honra e a estima que estão dentro de seu coração. Segundo, é admitir as reclamações do amor. É o amor que honra sua dívida de amar. O amor

    com que se reintegra no momento de necessidade e só com amor pode-se pagar o amor.

    Fica uma coisa por dizer, e não fazê-lo seria injusto e desleal. Esta

    mesma passagem continua estabelecendo algumas das qualidades das pessoas às quais a Igreja está chamada a sustentar. Se se deve sustentar a uma pessoa, essa pessoa deve ser digna de sê-lo. Se se levar um pai a um lar e logo devido a uma conduta descuidada, desconsiderada, pouco amável e imprudente não causa mais que problemas, então surge outra

    situação. Aqui se apresenta uma dupla tarefa; o dever de um filho é sustentar a seu pai, mas o dever de um pai é o de comportar-se de tal maneira que esse sustento se faça possível dentro da estrutura do lar.

    UMA ANCIANIDADE HONORÁVEL E ÚTIL

    1 Timóteo 5:9-10

    Por esta passagem se sabe claramente que a Igreja tinha um registro

    oficial de viúvas. E parece que a palavra viúva utiliza-se com um duplo significado. As mulheres anciãs cujos maridos tinham morrido e cujas vidas eram belas e úteis eram responsabilidade da Igreja; mas também é certo que, talvez já nessa época, e com segurança mais tarde, na 1greja primitiva havia uma ordem oficial de viúvas, uma ordem de mulheres anciãs que eram apartadas para realizar tarefas especiais na vida e tarefa da Igreja.

    Nas normas posteriores das Constituições Apostólicas que nos relatam como era a vida e a organização da Igreja no século III, estabelece-se: "Se nomeará a três viúvas, duas para perseverar na oração por aqueles que estão em tentação, e para receber revelações, quando estas são necessárias, e uma para assistir as mulheres visitadas pela enfermidade; deve estar preparada para o serviço, ser discreta; que comunique aos anciãos o que seja necessário; não deve ser avara, nem amante do vinho, de modo que possa estar sóbria e capacitada para levar a cabo tarefas noturnas, e outros deveres de amor." Às viúvas se atribuía a tarefa da oração constante e da constante ajuda afetuosa dos que estavam necessidade.

    As viúvas não eram ordenadas da mesma maneira que os anciãos e os bispos; eram apartadas por meio da oração para a tarefa que deviam

    realizar. Não se devia escolhê-las para essa tarefa até que não tivessem passado dos sessenta anos de idade. Essa era uma idade que o mundo antigo também considerava especialmente apta para a concentração na

    vida espiritual. Platão, em sua descrição e planejamento do Estado ideal,

    sustentava que a idade de sessenta anos era a correta para que homens e mulheres se convertessem em sacerdotes e sacerdotisas. A gente religiosa do Oriente considera que a idade de sessenta anos é a adaptada para retirar-se das atividades comuns do mundo para dedicar-se à vida de contemplação.

    As Epístolas Pastorais são sempre livros intensamente práticos; e aqui nesta passagem encontramos sete qualidades que as viúvas da Igreja devem satisfazer.

    Deviam ter tido um só marido. Numa época em que o vínculo matrimonial era considerado com leviandade e quase universalmente desonrado, deviam ser exemplos de pureza e fidelidade.

    Deviam ter ganho uma reputação confirmada de boas obras. O funcionário da Igreja, homem ou mulher, tem a seu cargo, não só sua reputação pessoal e bom nome, mas também o bom nome da Igreja.

    Nada desacredita mais a Igreja que os funcionários indignos; e nada é melhor propaganda para ela que um funcionário que levou seu cristianismo à vida e atividade cotidiana.

    Deviam ter criado filhos. Isto pode significar mais de uma coisa. Pode significar que as viúvas deviam ter dado provas de sua piedade cristã criando a suas próprias famílias dentro do cristianismo. Mas pode

    ser que signifique mais que isto. Numa época em que o vínculo matrimonial era um laço, e em que homens e mulheres mudavam de casal com uma rapidez surpreendente, considerava-se os filhos como uma desgraça. A última coisa que se queria era um filho. Quando nascia

    um filho, era levado e posto diante dos pés de seu pai. Se o pai se inclinava e levantava o menino significava que o reconhecia e que estava preparado para aceitar a responsabilidade de sua criação. Se o pai dava

    volta e se retirava, então o menino era literalmente arrojado como se se tratasse de resíduo. Muitas vezes acontecia que esses não desejados eram recolhidos por gente inconsciente e inescrupulosa e, se eram meninas,

    eles as criavam para abastecer os prostíbulos públicos, e se eram varões eles os treinavam para ser escravos ou gladiadores nos jogos públicos.

    Em tais circunstâncias seria um dever cristão resgatar esses meninos da morte e de coisas piores, e criá-los num lar cristão. De modo que isto pode significar que as viúvas deviam ser mulheres que tivessem estado preparadas para brindar um lar aos meninos órfãos e abandonados.

    Deviam ter sido hospitaleiras com os estranhos. No mundo antigo as posadas eram notoriamente sujas, notoriamente caras, e notoriamente imorais. De modo que aqueles que abriam seu lar ao viajante cristão, ou ao estranho cristão num lugar longínquo, ou às pessoas jovens cujo trabalho e estudo os levava longe de seu lar, estavam fazendo um serviço muito valioso para a comunidade cristã. A porta aberta do lar cristão é sempre algo prezado.

    Deviam ter lavado os pés dos santos. Não é necessário tomar isto literalmente, ainda que se inclui o significado literal. Lavar os pés de uma pessoa era tarefa de escravos; era a mais baixa de todas as tarefas. Isto significa que as viúvas cristãs deviam ter estado dispostas a aceitar as tarefas mais humildes no serviço de Cristo e dos seus. A Igreja necessita de dirigentes que vivam em eminência; mas necessita deste modo aos que estão preparados para realizar tarefas que não recebem distinções nem agradecimento.

    Deviam ter ajudado aqueles que tivessem problemas e estivessem presos. Nos dias de perseguição era uma tarefa importante a de visitar e

    ajudar os cristãos que estavam sofrendo por sua fé. Fazê-lo era identificar-se com eles e aceitar o risco de ser levado a igual castigo e encarceramento. O cristão deve ajudar aos que têm problemas por sua

    fé, ainda que, ao fazê-lo, tenha problemas ele mesmo.

    Deviam ter praticado toda obra boa. Todo homem concentra sua vida em algo; o cristão o faz em obedecer a Cristo e ajudar a outros.

    Quando estudamos estas qualidades das que queriam ser arroladas como viúvas, vemos que são na verdade as qualidades para a vida de todo cristão que ama a Cristo e a seus semelhantes.

    O PRIVILÉGIO E OS PERIGOS DO SERVIÇO

    1 Timóteo 5:9-10 (continuação)

    Como já o assinalamos, se

    não tão cedo como em época

    das Epístolas Pastorais, certamente anos

    mais e, as viúvas se converteram

    numa ordem aceita dentro a Igreja cristã. Seu lugar e sua tarefa na 1greja se nos primeiros oito capítulos do terceiro livro de As Constituições Apostólicas, e vale a pena considerar esses capítulos para

    ver a utilidade desta ordem e os perigos e riscos que quase inevitavelmente corria.

    1. Estabelece-se que as mulheres que servissem a Igreja deviam

    ser mulheres discretas. Em especial deviam ser discretas durante a conversação: "Que as viúvas sejam humildes, amáveis, sinceras, não iracundas; não devem ser faladoras, nem estrepitosas, nem rápidas para falar, nem dadas às intrigas, nem capciosas, nem mal-intencionadas, nem entremetidas. Se vêem ou escutam algo que não é correto, que ajam como se nada tivessem visto ou ouvido."

    Tais funcionárias da Igreja devem ser muito cuidadosas quando falam de sua fé, e quando discutem com gente que está fora da Igreja:

    "Porque os não crentes, quando ouvem a doutrina que concerne a Cristo não explicada como deveria sê-lo, mas sim defeituosamente, em especial

    o que concerne à sua Encarnação ou à sua Paixão, eles a rechaçarão com brincadeira, e rirão como se fosse falsa em lugar de louvar a Deus por ela."

    Não há nada mais perigoso que um funcionário da Igreja que fala de assuntos privados que deveriam guardar-se em segredo. Um funcionário ou um ministro da Igreja não deve repetir uma confidência,

    assim como um sacerdote não repete um segredo de confissão. Um funcionário da Igreja deve estar equipado para comunicar o evangelho de tal maneira que permita que os homens tenham em mais e não em menos consideração a verdade cristã.

    1. Estabelece-se que as mulheres que servem na 1greja não devem ser guias de ruas: "Que a viúva portanto se considere como o altar de Deus, e que se sente em sua própria casa, e não entre nas casas dos infiéis, sob nenhum pretexto para receber nada; porque o altar de Deus nunca anda de lugar em lugar, mas sim está fixo. Portanto que a virgem e a viúva não andem de lugar em lugar ou vão à casa daqueles que são alheios à fé. Porque pessoas como estas são guias de ruas e impudicas." O fofoqueiro curioso e revoltoso está mal equipado para servir à Igreja.
    2. Estabelece-se que as viúvas que aceitam a caridade da Igreja não devem ser ambiciosas. "Existem algumas viúvas que pedem que se lhes pague por sua tarefa; e como pedem sem vergonha, e recebem sem ser satisfeitas, deixam a outras pessoas para o último ao dar... Esta mulher pensa em sua mente onde pode ir obter coisas, ou que certa mulher que é sua amiga se esqueceu dela e tem algo que lhe dizer…. murmura à diaconisa que distribui a caridade, dizendo: Não vê que estou em mais miséria e necessidade de sua caridade? Por que então preferiste a outra antes que a mim?" É algo muito feio querer viver da Igreja em lugar de fazê-lo por ela.
    3. Estabelece-se que estas mulheres devem fazer todo o possível por bastar-se a si mesmas: "Que tome lã e ajude a outros em lugar de

    ela necessitar de outros." A caridade da Igreja não existe para fazer com que a gente seja folgazona e dependente.

    1. Estas mulheres não devem ser invejosas nem ciumentas: "Ouvimos que algumas viúvas são ciumentas, caluniadoras, invejosas, e

    invejosas da tranqüilidade de outras... Convém-lhes quando uma de suas viúvas irmãs recebe de alguém vestidos, ou dinheiro, ou carne, ou bebida, ou sapatos, dar graças Deus pelo alívio de sua irmã."

    Aqui nos encontramos ao mesmo tempo com a descrição das faltas que enchem à Igreja, e das virtudes teriam que ser a distinção de uma verdadeira vida cristã.

    OS PERIGOS DA OCIOSIDADE

    1 Timóteo 5:11-16

    Uma passagem como este reflete a situação da sociedade na que se encontrava a Igreja primitiva.

    Não é que se condene as viúvas mais jovens por casar-se novamente. O que se condena é o seguinte. A tristeza e a morte podem entrar no lar de um casal jovem. O marido morre; e então a viúva na

    primeira amargura da tristeza, e com um impulso religioso do momento, pode decidir permanecer viúva por toda sua vida, e dedicar-se a Cristo e à Igreja. Considerava-se que a mulher que fazia isto tomava a Cristo

    como marido, e ela mesma era esposa da Igreja. De modo que, se rompia sua promessa, e desejava casar-se de novo, era considerada como se quebrasse seu vínculo matrimonial com Cristo. Teria sido melhor que não tivesse feito o voto. Ninguém dentro ou fora da igreja a teria tido em

    menos se não o tivesse feito. Mas tendo-o feito, seu dever era o de ser fiel a seu voto e manter sua vida consagrada ao Senhor.

    O que complicava muito este assunto era o cenário social da época.

    No mundo antigo era quase impossível que uma mulher solteira ou viúva ganhasse a vida honestamente. Havia poucas coisas que podia fazer; virtualmente não tinha acesso a nenhum ofício ou profissão. O resultado era inevitável; estava quase obrigada a exercer a prostituição para sobreviver. Deve-se ler esta passagem tendo em conta o contexto em que a uma mulher solteira era quase completamente impossível ser independente através de um trabalho honesto. Ou tinha que casar-se, ou dedicar sua vida completamente ao serviço da Igreja; não havia um passo intermediário entre ambas as eleições.

    Em todo caso os perigos da ociosidade são os mesmos em qualquer época e em qualquer geração. Havia o perigo de converter-se em pessoas inquietas; ao não ter suficientes coisas para fazer, a mulher podia converter-se numa dessas pessoas que andam de casa em casa numa ronda vazia. Era quase inevitável que essa mulher se convertesse numa

    fofoqueira; como não tinha nada importante que dizer, tenderia a falar de escândalos, repetindo histórias de casa em casa, cada vez um pouco mais adornadas, com um pouco mais de malícia e de acuidade ao contá-las várias vezes. A melhor forma de evitar a fofoca inútil é encher a vida com atividades e acumular conhecimentos na mente de modo que sempre haja algo sobre o qual valha a pena conversar. Essa mulher corria o risco de converter-se numa entremetida. Ao não ter nada próprio no que ocupar-se, estaria em condições de interessar-se muito e entremeter— se nos problemas de outros. Era certo então, como o é agora, que "o diabo sempre encontra algo que fazer para as mãos ociosas". A vida plena é sempre a vida segura, e a vida vazia é sempre a vida que corre perigo.

    Assim, pois, o conselho é que estas mulheres jovens se casem, e se dediquem a maior tarefa de todas, a tarefa de criar uma família e formar

    um lar. Mais uma vez nos encontramos aqui com uma das idéias principais das Epístolas Pastorais. Estas Cartas se preocuparam sempre por como vê o cristão é visto no mundo exterior. O cristão como pessoa

    dá ao mundo exterior a oportunidade de criticar a Igreja, ou lhe outorga uma razão para admirá-la? O mundo é rápido para utilizar qualquer escândalo para desacreditar a Igreja. Sempre é certo que "o maior

    impedimento que tem a Igreja é a vida pouco satisfatória dos cristãos militantes", e também é sempre certo que o maior argumento em favor do cristianismo é uma vida genuinamente cristã. E não existe nenhum outro testemunho que seja melhor para o cristianismo que a beleza, a

    alegria, e a fraternidade de um lar verdadeiramente cristão.

    NORMAS PARA A ADMINISTRAÇÃO PRÁTICA

    1 Timóteo 5:17-22

    Esta passagem consiste numa série de normas muito práticas para a vida e a administração da Igreja.

    1. Deve-se honrar adequadamente os anciãos, e também pagar-lhes como corresponde. No Oriente quando se debulhava, as hastes de trigo se deixavam na era; logo se fazia com que várias juntas de bois caminhassem sobre eles; ou se atava os bois num poste no meio, como um eixo. e eram partidos ao redor do grão; outras vezes se acoplava a eles um pau de debulhar, aquele que se fazia passar e repassar sobre o trigo; mas em todos os casos se deixava os bois sem focinheira; estavam livres para comer todo o grão que quisessem como prêmio pelo trabalho que estavam fazendo. A lei existente de que não se devia atar a boca aos bois encontra--se em Dt 25:4. A afirmação de que todo obreiro é digno de seu trabalho pertence a Jesus (Lc 10:7). O mais provável é que Ele tenha citado um provérbio. Todo homem que trabalha merece seu sustento, e quanto mais trabalha, mais terá ganho e merecido. O cristianismo nunca teve nada que ver com a ética suave e sentimental que exige salários iguais para todos. O que recebe o homem deve ser sempre proporcional a seu trabalho. Mas devemos notar quais são os anciãos que devem ser especialmente honrados e retribuídos. Trata-se daqueles que trabalham na pregação e no ensino. Não se trata aqui do ancião que se limitava a dar conselhos e recomendações, cujo serviço consistia em palavras, discussões e argumentos e que considerava terminados seus deveres de ancião quando se sentou a uma mesa e falou. O homem que verdadeiramente honrava a Igreja era aquele que trabalhava para edificá-la com sua pregação da verdade às pessoas, e com sua tarefa de educar os mais jovens e os novos conversos no caminho cristão.
    2. A Lei judia estabelecia que não se podia condenar a ninguém com o testemunho de uma só pessoa: “Uma só testemunha não se

    levantará contra alguém por qualquer iniqüidade ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer; pelo depoimento de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o fato” (Dt 19:15).

    A Mishnah, a lei rabínica codificada, ao descrever o processo de um juízo diz: " A segunda testemunha era igualmente trazida e examinada.

    Se fosse encontrado que o testemunho dos dois coincidia, seu o caso era aberto para a defesa." Quer dizer, se sustentava-se uma acusação com a evidência de uma só testemunha, considerava-se que não havia motivo para iniciar uma causa.

    Em épocas posteriores as normas da Igreja estabeleceram que as duas testemunhas deviam ser cristãs, porque teria sido fácil para um pagão malicioso inventar uma falsa acusação contra um ancião cristão para desacreditá-lo, e através dele à Igreja. Nos primeiros dias da Igreja, as autoridades eclesiásticas não duvidavam em aplicar a disciplina, e Teodoro de Mopsueste, um dos pais primitivos, assinala quão necessária era esta norma, porque os anciãos estavam expostos sempre ao desagrado e especialmente a ataques maliciosos "como aquela desforra que tinham sido repreendidos por seus pecados". Uma pessoa a que se tinha chamado à ordem podia querer obter sua revanche acusando maliciosamente a um ancião de alguma irregularidade ou algum pecado. O certo é que este seria um mundo mais feliz, e a Igreja seria mais feliz, se a pessoa compreendesse que difundir ou repetir histórias a respeito das pessoas, que não são, nem podem ser seguras, é nada menos que um pecado. Os falatórios irresponsáveis, caluniosas e maliciosas fazem danos infinitos e causam muitas feridas, e Deus não deixará de castigar.

    NORMAS PARA A ADMINISTRAÇÃO PRÁTICA

    1 Timóteo 5:17-22 (continuação)

    1. Aqueles que persistem no pecado devem ser repreendidos publicamente. Essa reprimenda pública tinha um duplo valor. Fazia com que o pecador considerasse seriamente sua forma de ser, e despertava o

    sentimento de vergonha; e fazia com que outros se cuidassem de não ver-se envoltos eles mesmos numa humilhação similar. A ameaça da publicidade não é má, se faz com que a pessoa se mantenha no caminho correto, ainda que seja por medo. Um dirigente sábio, saberá quando é o

    momento de calar as coisas, e quando deve fazer uma reprimenda

    pública. Mas seja o que for que aconteça, a Igreja não deve dar ao mundo nunca a impressão de que está tolerando o pecado.

    1. Timóteo vê-se urgido a administrar sua tarefa sem favoritismos nem preconceitos. D. S. Easton escreve. "O bem-estar de toda

    comunidade depende da disciplina imparcial." Nada faz mais mal que tratar a algumas pessoas como se não pudessem fazer o mal, ou a outros como se não pudessem fazer o bem. A justiça é uma virtude universal, e nela a Igreja nunca deve estar por baixo das normas de imparcialidade

    que até o mundo exige com razão.

    1. Previne a Timóteo que “a ninguém imponhas precipitadamente as mãos”. Isso pode significar uma de duas coisas.
      1. Pode ser que signifique que não deve ser muito ligeiro em impor as mãos a qualquer pessoa para ordená-la numa função da Igreja. Antes de promover-se a uma pessoa num negocio, ou no ensino, ou nas forças

    armadas, deve dar prova de que ganhou A ninguém imponhas precipitadamente as mãos essa promoção e que a merece. Ninguém deveria começar no posto mais alto. A pessoa deve dar provas de que

    merece uma posição de responsabilidade e liderança. Isto é duplamente importante na 1greja; porque uma pessoa que é elevada a uma alta função e logo fracassa nela ou a desacredita, não só traz desonra sobre si

    mesmo, mas também sobre a Igreja. Num mundo crítico a Igreja não pode deixar de ser muito cuidadosa no que concerne à classe de pessoas que escolhe como dirigentes.

    1. Na Igreja primitiva era costume impor as mãos sobre um

    pecador penitente que tinha dado prova de seu arrependimento e tinha retornado ao redil. Estava estabelecido: "Quando cada pecador se arrepende e mostra frutos de seu arrependimento, ponha-se as mãos sobre ele, enquanto todos oram por ele."

    Eusébio, o historiador da Igreja, relata-nos que era um costume antigo que os pecadores arrependidos fossem recebidos novamente com

    a imposição de mãos e com oração. Se esta passagem refere-se a isso, pode tratar-se de uma advertência a Timóteo que não seja muito ligeiro

    em receber novamente à pessoa que havia trazido desonra à Igreja; que esperasse até que tivesse demonstrado que sua penitência era genuína e que estava verdadeiramente decidido a modificar sua vida para concordar com suas manifestações de penitência.

    Isto não quer dizer em nenhum momento que se deva manter à distancia a esta pessoa e que se deve tratá-la com suspicácia e desconfiança. Tal pessoa deve ser tratada com toda simpatia em seu período de prova ajudando-a o e guiando-a. A comunidade cristã nesse momento deve fazer tudo o que esteja a seu alcance para ajudar à pessoa a que se redima e comece outra vez. Significa que não se deve tomar com ligeireza a condição de membro da Igreja, e que as pessoas devem mostrar seu penitência pelo passado e sua determinação para o futuro, não antes de ser recebido na comunidade da Igreja, mas sim antes de ser recebido como membro dela. A comunidade da Igreja existe para ajudar a estas pessoas a redimir-se a si mesmos, mas o ser membros da Igreja é para aqueles que dedicaram suas vidas a Cristo verdadeira e sinceramente.

    CONSELHO A TIMÓTEO

    1Tm 5:23

    Este versículo mostra o caráter verdadeiramente íntimo destas Cartas. Entre os assuntos da Igreja, e os problemas da administração, Paulo encontra um momento para dar um conselho carinhoso a Timóteo

    a respeito de sua saúde.

    Sempre tinha havido um indício de ascetismo na religião judia. Quando um homem realizava o voto de nazireado (Números 6:1-21)

    prometia não tocar nem provar nunca nenhum produto da videira: “Abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem tomará beberagens de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. Todos os dias do seu nazireado não

    comerá de coisa alguma que se faz da vinha, desde as sementes até às

    cascas” (Números 6:3-4). Os recabitas também prometiam abster do vinho. O livro de Jeremias nos relata como seu autor foi e pôs diante dos recabitas veio e taças: “Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; não edificareis casa, não fareis sementeiras, não plantareis, nem possuireis vinha alguma” (Jeremias 35:6-7). Timóteo era judeu por um lado — sua mãe era judia (At 16:1) — e bem pode ser que tivesse herdado de sua mãe esta forma de vida estrita e ascética. Pelo lado de seu pai, era grego. Já vimos que no pano de fundo das Pastorais está a heresia do gnosticismo que considerava que toda a matéria, todas as coisas carnais e mundanas eram más. Vimos que tal crença podia dar lugar a um ascetismo que arruinava e maltratava o corpo. E bem pode ser que Timóteo estivesse também pelo ascetismo grego, até inconscientemente.

    Aqui nos encontramos com uma grande verdade que o cristão e aquele que trabalha para Cristo esquece com risco próprio, a verdade de que não devemos ser negligentes com nosso corpo. Ninguém deveria estar tão ocupado para não poder cuidar de sua saúde. E muitas vezes a pessoa verá que seu falta de brilhantismo espiritual, sua insipidez e sua aridez provêm do simples fato de que seu corpo está cansado e descuidado. Nenhuma máquina pode andar a não ser que seja cuidada devidamente; o mesmo acontece com o corpo. Desejamos fazer a tarefa de Cristo tão bem quanto podemos; não a faremos nem poderemos fazê— la se não estamos fisicamente aptos. Não há virtude, mas pelo contrário, no abandono e desprezo do corpo. Mens sana in corpore sano, mente sã em corpo são, esse era o velho ideal romano, e é também o ideal cristão.

    Este é um texto que muito preocupou os defensores da abstinência. total. Deve-se lembrar que este texto não dá a ninguém licença para

    entregar-se em excesso à bebida; simplesmente aprova o uso do vinho quando este pode ser de ajuda medicinal. Estabelece-se algum princípio.

    E. F. Brown o assinalou bem: "Mostra que se se pode recomendar a abstinência total como um conselho sábio, não se deve praticá-la como

    obrigação religiosa." Paulo simplesmente está dizendo que não há nenhuma virtude num ascetismo que faz ao corpo mais mal que bem.

    A IMPOSSIBILIDADE DO SEGREDO TOTAL

    1 Timóteo 5:24-25

    Esta é uma afirmação que nos leva a deixar as coisas a Deus e nos contentar. Há pecadores óbvios, cujos pecados claramente os estão

    levando ao desastre e ao castigo; e há pecadores em segredo que atrás de um aspecto de retidão irrepreensível levam uma vida que em essência é maligna e feia. Deus pode ver o que o homem não vê. "O homem vê os

    atos, mas Deus vê a intenção." Alguém disse: "Deus não paga todas as semanas." Não há escapatória à confrontação final com um Deus que tudo vê e tudo sabe.

    Há alguns cujas obras de bem estão à vista de todos, e que já

    ganharam o louvor, a honra, o agradecimento e as felicitações dos homens. Há alguns cujas obras de bem jamais foram reconhecidas. Nunca receberam apreço, nem agradecimento, nem elogio, nem valorização como mereciam. Sempre tidos como normal. Estes não devem sentir-se desiludidos nem amargurados. Deus também conhece a boa obra, e Ele a premiará, porque Deus nunca fica devendo nada a ninguém.

    Aqui nos diz que não devemos nos zangar em face do aparente escapamento de outros, nem nos amargurar pela aparente ingratidão dos homens, mas sim devemos nos contentar deixando todas as coisas para o juízo final de Deus.


    Dicionário

    Agradável

    adjetivo Capaz de agradar, de satisfazer: filme agradável.
    Deleitoso; que causa prazer, deleite: sensações agradáveis.
    Cortês; que é afável, delicado: modos agradáveis.
    Que ocasiona boas sensações; que agrada os sentidos: perfume agradável.
    substantivo masculino Aquilo que ocasiona prazer, satisfação: ele unia o útil ao agradável.
    Gramática Superlativo Absoluto Sintético: agradabilíssimo.
    Etimologia (origem da palavra agradável). Agradar + vel.

    Bom

    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.

    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Exercer

    verbo transitivo direto Colocar em funcionamento, em prática; praticar: exercia poder.
    Desempenhar as funções inerentes a um cargo, trabalho, ofício etc.: o presidente exercia suas funções com honestidade.
    Provocar resultados: o dinheiro exercia influência em suas decisões.
    Cumprir, desempenhar algum papel, função: exercia muitas tarefas no escritório.
    verbo bitransitivo Comunicar, expressar uma ideia, uma opinião, um sentimento: o diretor exerce influência no comportamento os funcionários.
    Etimologia (origem da palavra exercer). Do latim exercere.

    Exercer
    1) Cumprir as funções ou obrigações de (Nu 4:3, RA; Lc 1:8).


    2) Pôr em prática (Is 5:7; Mt 6:1, RA).


    Família

    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

    Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

    Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

    deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

    As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

    P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.


    Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

    [...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

    [...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    [...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

    A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

    [...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

    Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

    De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

    Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas


    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Netos

    neto | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de neto

    ne·to |é| |é| 1
    (masculino de neta)
    nome masculino

    1. Filho do filho ou da filha, em relação ao avô ou à avó.

    2. [Tauromaquia] Cavaleiro que, nas touradas, transmite as ordens do inteligente. = PAJEM

    3. [Portugal: Minho] Rebentos de couve.


    netos
    nome masculino plural

    4. Descendentes; vindouros.


    ne·to |é| |é| 2
    (francês net)
    adjectivo
    adjetivo

    Limpo, límpido.


    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Piedade

    substantivo feminino Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção.
    Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
    Religião Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.
    Etimologia (origem da palavra piedade). Do latim pietas.atis.

    [...] A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13, it• 17

    A piedade é amor, amor a Deus, amor, portanto, ao próximo, porque não se pode amar ao Pai sem amar a seus filhos. E o amor desperta a compaixão, à vista do infortúnio, da desgraça alheia.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    [...] A piedade é uma das mais belas modalidades do amor-abnegação, do amor-sacrifício, que jamais pede coisa alguma e distribui tudo quanto possui! [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 20

    Piedade é caridade para com nós mesmos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Liberando

    [...] [é uma] prece viva [...].
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Viver

    A piedade é a simpatia espontânea e desinteressada que se antepõe à antipatia gratuita ou despeitosa. Ela deve induzir-vos à prática do socorro moral e material, junto daqueles que no-la despertam, sem o que se torna infrutífera. [...] a piedade sincera [...] acatemo-la como força de renovação das almas e luz interior da verdadeira vida, eternizada por Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 96


    Piedade
    1) Respeito pelas coisas religiosas e espírito de DEVOÇÃO (1Tm 4:8).


    2) COMPAIXÃO (Ez 7:4).


    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Própria

    adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
    A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Que pode ser utilizado para determinado propósito.
    Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
    Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.

    Recompensar

    recompensar
    v. 1. tr. dir. Dar recompensa a; premiar. 2. tr. dir. Valer a pena de; compensar. 3. pron. Indenizar-se, pagar-se.

    Viúva

    substantivo feminino Mulher que, tendo-lhe morrido o marido, não se casou de novo.
    Zoologia Ave africana, de plumagem escura, procurada como pássaro de gaiola e viveiro.

    A viuvez, assim como a esterilidade, era como que qualquer coisa vergonhosa e censurável em israel (*veja, p. ex., is 54:4). Julgava-se que uma mulher de mérito e reputação podia realizar novo casamento, ou na família do seu falecido marido (Rute), se ele tivesse morrido sem filhos (Dt 25:5-10), ou em qualquer outra família. Relativamente às leis que dizem respeito aos bens herdados pela mulher, é difícil determinar até que ponto eram operativas nos tempos antes do exílio. Todavia, deve-se dizer que Boaz, pertencente à mesma classe que o marido de Noemi, casou com a moabita Rute, na qualidade de possuidor com Noemi da terra pertencente ao falecido Elimeleque, ‘para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele’ – e é possível que a lei, exposta em Dt 25:5-10, determinando que uma viúva sem filhos devia casar com o irmão do seu marido, possa ter sido ordenada não simplesmente para suscitar posteridade do sexo masculino, mas também para garantir a permanência de qualquer propriedade, que ela pudesse possuir na tribo do seu último marido. Por outro lado, a ausência no Deuteronômio de qualquer regulamento expresso, que dissesse respeito à herança da mulher, e as repetidas referências à viúva em conexão com o órfão e o estrangeiro (Dt 14:29 – 16.11 – 26.12), cabendo-lhe dízimos e ofertas de festas, nos faz crer com muita probabilidade que a posição da viúva era precária. E isto se pode deduzir do que se lê em isaías (10.2), e em Jeremias (7,6). Na Escritura se encontram freqüentes mandamentos no sentido de se socorrer a viúva e o órfão (Êx 22:22Dt 10:18 – 14.29). Deus é mesmo chamado o marido da desolada, e diz: ‘as tuas viúvas confiem em Mim’ (Jr 49:11). S. Paulo ordena que se honrem as viúvas (1 Tm 5.3). Houve na primitiva igreja cristã viúvas que, pela sua pobreza, eram colocadas na lista das pessoas sustentadas pela igreja (At 6:1). A outras davam-lhes o emprego de visitar os doentes e de prestar auxílio às mulheres no batismo, etc. Mas as mulheres escolhidas para esta missão deviam ter, pelo menos, 60 anos de idade (1 Tm 5.9).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Timóteo 5: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    MasG1161 δέG1161, se algumaG1536 εἰ τίςG1536 viúvaG5503 χήραG5503 temG2192 ἔχωG2192 G5719 filhosG5043 τέκνονG5043 ouG2228 G2228 netosG1549 ἔκγονονG1549, que estes aprendamG3129 μανθάνωG3129 G5720 primeiroG4412 πρῶτονG4412 a exercerG2151 εὐσεβέωG2151 G5721 piedade para com a própria casaG2398 ἴδιοςG2398 G3624 οἶκοςG3624 eG2532 καίG2532 a recompensarG287 ἀμοιβήG287 G591 ἀποδίδωμιG591 G5721 a seus progenitoresG4269 πρόγονοςG4269; poisG1063 γάρG1063 istoG5124 τοῦτοG5124 éG2076 ἐστίG2076 G5748 aceitávelG587 ἀπόδεκτοςG587 dianteG1799 ἐνώπιονG1799 de DeusG2316 θεόςG2316.
    I Timóteo 5: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    63 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1549
    ékgonon
    ἔκγονον
    ()
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2151
    eusebéō
    εὐσεβέω
    ser inútil, ser vil, ser insignificante, ser sem importância
    ([he is] a glutton)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G287
    amoibḗ
    ἀμοιβή
    ()
    G3129
    manthánō
    μανθάνω
    Jônatas
    (Jonathan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4269
    prógonos
    πρόγονος
    nascido anteriormente, o mais velho
    (parents)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5503
    chḗra
    χήρα
    rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
    (with the merchants)
    Verbo
    G587
    apódektos
    ἀπόδεκτος
    nós
    (we)
    Pronome
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔκγονον


    (G1549)
    ékgonon (ek'-gon-on)

    1549 εκγονον ekgonon

    neutro de um derivado de um composto de 1537 e 1096; adj

    1. originado de alguém, nascido, gerado
    2. filho, filha, prole, filhos, descendentes
    3. netos

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    εὐσεβέω


    (G2151)
    eusebéō (yoo-seb-eh'-o)

    2151 ευσεβεω eusebeo

    de 2152; TDNT - 7:175,1010; v

    1. agir piedosa ou reverentemente
      1. em relação a Deus, nação, magistrados, relações, e a todos a quem respeito e reverência são devidos

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμοιβή


    (G287)
    amoibḗ (am-oy-bay')

    287 αμοιβη amoibe

    de ameibo (trocar); n f

    1. retribuição, recompensa

    μανθάνω


    (G3129)
    manthánō (man-than'-o)

    3129 μανθανω manthano

    prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

    1. aprender, ser avaliado
      1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
      2. ouvir, estar informado
      3. aprender pelo uso e prática
        1. ter o hábito de, acostumado a


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρόγονος


    (G4269)
    prógonos (prog'-on-os)

    4269 προγονος progonos

    de 4266; adj

    1. nascido anteriormente, o mais velho
      1. de antepassados
      2. de uma mãe
      3. de avós
      4. dos ancestrais (se ainda estão vivos)

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    χήρα


    (G5503)
    chḗra (khay'-rah)

    5503 χηρα chera

    feminino de um suposto derivado, aparentemente da raiz de 5490 pela idéia de deficiência; TDNT - 9:440,1313; n f

    viúva

    metáf. uma cidade despojada de seus habitantes e riquezas é representada na figura de uma viúva


    ἀπόδεκτος


    (G587)
    apódektos (ap-od'-ek-tos)

    587 αποδεκτος apodektos

    de 588; TDNT - 2:58,146; adj

    1. aceito, aceitável, agradável

    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido