Enciclopédia de Mateus 8:29-29
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Obreiros da Vida Eterna
- Há Flores no Caminho
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 8: 29
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? |
ARC | E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes de tempo? |
TB | Eles gritaram: Que temos nós contigo, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? |
BGB | καὶ ἰδοὺ ἔκραξαν λέγοντες· Τί ἡμῖν καὶ ⸀σοί, υἱὲ τοῦ θεοῦ; ἦλθες ὧδε πρὸ καιροῦ βασανίσαι ἡμᾶς; |
HD | Eis que gritaram, dizendo: O que queres de nós, filho de Deus? Vieste aqui, antes do tempo, atormentar-nos? |
BKJ | E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? |
LTT | E eis que clamaram alto, dizendo: "Que temos nós contigo, ó Jesus, o Filho de Deus? Vieste aqui para, antes do tempo, nos atormentar? |
BJ2 | E eis que se puseram a gritar: "Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?" |
VULG | Et ecce clamaverunt, dicentes : Quid nobis et tibi, Jesu fili Dei ? Venisti huc ante tempus torquere nos ? |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 8:29
Referências Cruzadas
Juízes 11:12 | E enviou Jefté mensageiros ao rei dos filhos de Amom, dizendo: Que há entre mim e ti, que vieste a mim a pelejar contra a minha terra? |
II Samuel 16:10 | Disse, porém, o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora, deixai-o amaldiçoar, pois, se o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem, pois, diria: Por que assim fizeste? |
II Samuel 19:22 | Porém Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversários? Morreria alguém hoje em Israel? Por que, porventura, não sei que hoje fui feito rei sobre Israel? |
I Reis 17:18 | Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho? |
Joel 3:4 | E também que tendes vós comigo, Tiro e Sidom e todos os termos da Fenícia? É tal o pago que vós me dais? Pois, se me pagais assim, bem depressa farei cair a vossa paga sobre a vossa cabeça. |
Mateus 4:3 | E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. |
Marcos 1:24 | Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. |
Marcos 3:11 | E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. |
Marcos 5:7 | E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. |
Lucas 4:34 | dizendo: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. |
Lucas 4:41 | E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. |
Lucas 8:28 | E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes. |
João 2:4 | Disse-lhe Jesus: |
Atos 16:17 | Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. |
Tiago 2:19 | Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem. |
II Pedro 2:4 | Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; |
Judas 1:6 | e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Mt
- Os demônios SABEM que o Cristo é DEUS-FILHO! Mas quantos homens (até pastores) não O têm, realmente, como Deus!
- Os demônios SABEM que o Lago de Fogo existe (nota 1Pe
- NOS ATORMENTAR: os demônios sabiam que seriam atormentados, e este tormento não significava simplesmente saírem dos homens Gadarenos endemoniados (assim, os demônios continuariam livres e se deliciariam em novas maldades), nem significava simplesmente entrarem nos porcos e os matarem (isto foi deleite para os demônios). Veremos o que significou "atormentar-nos".
- ANTES DO TEMPO: Quando Jesus e os 13 apóstolos e 70 discípulos expulsavam demônios, estes sabiam que iriam imediatamente para o TÁRTARO, por isso que os demônios reclamaram para o Cristo não "nos atormentar ANTES DO TEMPO", isto é, antes do tempo (final da Tribulação) em que todos os outros demônios irão para o Tártaro, a fim de, de lá, ao final do Milênio, serem lançados no Lago de Fogo. (Notas Mt
- Demônios são expulsos do mesmíssimo modo, HOJE? Bem, não há dúvidas que ninguém de hoje tem, nem pode ter, nem deve almejar ter, nenhum DOM exclusivo e identificatório dos 13 apóstolos e 70 discípulos (ver 2Co
A) Hoje, quando um endemoninhado é evangelizado, e se arrepende, e crê e recebe o Cristo, então é salvo e seus demônios o deixam imediata e definitivamente (mesmo não indo eles imediatamente para o Tártaro, antes podendo endemoninhar outras pessoas e tentar (mas jamais possuir) o salvo), Aleluia! Evangelizemos e oremos (vimos maravilhas ao assim fazermos) que os endemoninhados, mesmo com a presença de seus demônios, possam ouvir e entender o evangelho, possam se arrepender e crer e ser salvos e ser libertados: não podemos almejar nem pensar em nada melhor que isto. Para que perder tempo com pirotecnia e encenações e shows teatrais, tristemente tentando imitar Jesus e os Seus 83? (Lc
B) Hoje, frente a uma manifestação de endemoninhado, o verdadeiro crente não precisa gritar palavras (mesmo que elas pareçam "fórmulas- fortes" tiradas da Bíblia), não precisa de encenações teatrais, não deve nem pode ORDENAR expulsão do mesmo tipo e modo que o fizeram os 13 apóstolos e 70 discípulos (só eles tinham este DOM infalível, deles exclusivo e identificatório). Basta que o verdadeiro crente de hoje ore (sem precisar dar gritos teatrais), qual maior arma que a oração, mesmo se tiver que ser baixinha? Quando um verdadeiro crente (mesmo que influenciado por "pastores exorcistas") pensa que "exorciza" os demônios de alguém, por exemplo para manter a ordem em um culto, Deus apenas silenciou e impediu os demônios temporariamente. Se o endemoninhado não crer e submeter-se a o Cristo, dias depois os mesmos demônios (ou outros diferentes) poderão voltar a se manifestar nele.
C) Hoje, quando um chefe de espiritismo ou feitiçaria, (ou um falso-apóstolo, também perdido) pensa ou finge que "exorciza" os demônios de alguém, por exemplo para enganar e ganhar a admiração (e, muitas vezes, o dinheiro ou apoio) de muitos, os demônios silenciam exultando, depois o endemoninhado fica mais preso a um falso "espírito guia" e a um falsa religiosidade (desde o fingido e antibíblico Pentecostalismo, passando pelo Espiritismo kardecista aparentemente refinado, até descer ao Espiritismo satanista- feiticeiro mais grosseiro) que o levará ao inferno do mesmo modo!
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
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Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
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Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
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Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
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Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
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Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
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Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
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Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
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32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
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Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
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Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
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32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
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Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
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Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
NARRATIVA RETOMADA:
UM MINISTÉRIO DE MILAGRES
Mateus
Uma das principais características deste Evangelho é o seu arranjo sistemático (veja Introdução). Depois de três capítulos de ensinos, agora encontramos dois capítulos de poderosos milagres. As palavras de Jesus são seguidas pelas suas obras. Da mesma maneira que Moisés, depois de dar aos israelitas a Lei no monte Sinai começou a realizar milagres para o povo, assim também o novo Moisés, depois de dar no monte os manda-mentos básicos do Reino, realizou milagres para dar provas do poder do Reino. A respeito dele, ainda mais verdadeiramente do que a respeito do primeiro Moisés, poderia ser dito que "era poderoso em suas palavras e obras" (Atos
Pode-se definir "milagre", de uma maneira muito resumida e simples, como "uma interferência na Natureza por um poder sobrenatural"! O homem moderno questionou a credibilidade dos milagres. Mas C. S. Lewis coloca toda a questão sob o enfoque adequa-do ao escrever que: "O milagre central afirmado pelos cristãos é a Encarnação... qual-quer outro milagre é a preparação para isso, ou é o resultado disso".2
Há dez "milagres do Messias" que estão registrados nos capítulos oito e nove. A predileção de Mateus por um arranjo sistemático também aparece no agrupamento dos acontecimentos destes dois capítulos. Primeiramente, ele apresenta três milagres – a cura de um leproso (8:1-4), de um paralítico (8:5-13) e da sogra de Pedro (Mateus 8:14-17). Esses milagres são seguidos por uma breve seção de ensinos (8:18-22). Em seguida, vêm outros três milagres – a transformação da tempestade em bonança (8:23-27), a libertação de dois endemoninhados (8:28-34) e a cura de outro paralítico (9:1-8). A seguir, estão o chamado de Mateus (9.9), a festa em sua casa (Mt
Dos dez milagres mencionados nestes dois capítulos, nove são curas, e o outro é um milagre da natureza. Jesus mostrou a sua autoridade divina sobre as enfermidades, a morte, os demônios e as tempestades.
A. TRÊS MILAGRES DE CURA, 8:1-17
Este acontecimento também está registrado em Marcos
Um exemplo interessante das diferenças de vocabulário dos três Evangelhos Sinóticos, embora com o mesmo significado, se encontra aqui. Mateus diz que veio um leproso e o adorou (2). Marcos diz: "rogando-lhe e pondo-se de joelhos". E Lucas diz: "prostrou-se sobre o rosto e rogou-lhe". Os três autores utilizam uma considerável liberdade de ex-pressão para relatar os mesmos fatos, como seria de se esperar.
Quando Jesus tocou o leproso (3), Ele se tornou cerimonialmente impuro, de acordo com a Lei. Mas, na verdade, o seu poder purificou a doença. Assim nós, ao invés de ficarmos contaminados pelo contato com os pecadores, deveríamos, pelo poder do Espírito Santo, ter uma influência redentora sobre eles. Como a lepra, na sua maneira de espalhar-se pelo corpo e de devastá-lo, é um tipo impressionante do pecado na alma, é completamen-te adequado que a sua cura seja mencionada como uma "purificação" (cf. Lv
Os versículos
1) O medo do homem — se quiseres;
2) A fé do homem — podes tornar-me limpo;
3) o cumprimento por parte do Mestre — Quero; sê limpo.
Cristo mandou que o homem curado se apresentasse ao sacerdote, para que pudesse ser oficialmente declarado purificado (cf. Lv
Este episódio não é registrado por Marcos, mas somente por Lucas
Jesus imediatamente respondeu: Eu irei e lhe darei saúde (7). Mas o centurião objetou, dizendo que ele não era digno de que o Mestre viesse à sua casa (8). Tudo o que Jesus precisava fazer era dizer somente uma palavra e o seu servo seria curado. Ele argumentou que, assim como ele dava as ordens e elas eram obedecidas, da mesma ma-neira as ordens do Mestre teriam completa autoridade para a sua execução (9). Quando Jesus ouviu esta incomum declaração de fé no seu divino poder, maravilhou-se (10) e disse aos seus seguidores de pouca fé: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Há somente uma outra ocasião em que se diz que Cristo se maravilhou, ou se admi-rou, e esta foi diante da incredulidade das pessoas da sua cidade (Mc
Somente Mateus registra, nesta ocasião,' a advertência de Cristo de que muitos gentios virão do Oriente e do Ocidente (11) para se sentarem à mesa com os patriar-cas no Reino dos céus, ao passo que os filhos do Reino (12) — os judeus — serão lançados nas trevas exteriores (11-12). Este é um dos diversos pontos onde Jesus faz uma forte advertência quanto a estar perdido na noite da eternidade. Vindo no final desta demons-tração de fé, o ensino é claro. Aqueles que vêm ao Reino dos céus o fazem por meio da fé. Aqueles que não possuírem esta fé serão lançados fora.
O Mestre mandou que o centurião fosse para casa, com fé. E, naquela mesma hora, o seu criado sarou (13).
William Barclay desenvolve essa história sob três títulos:
1) Um pedido de um bom homem (5-6) ;
2) O passaporte da fé (7-12) ;
3) O poder que aniquila as distâncias (13).
Em um exame superficial, parece que Mateus e Lucas apresentam uma séria con-tradição em suas narrativas (veja o comentário sobre Lc
Todo o problema fica resolvido quando identificamos o hábito de Mateus de enfocar os acontecimentos através de um "telescópio", resumindo os fatos por meio de uma des-crição breve e genérica, sem dar todos os detalhes. Inúmeros exemplos desse fenômeno podem ser encontrados no seu Evangelho. Neste caso, o centurião veio até Jesus repre-sentado por seus amigos.
É interessante observar que todos os centuriões mencionados no Novo Testamento aparecem sob uma luz favorável. Além deste, os outros Evangelhos Sinóticos falam sobre o centurião junto à cruz, que deu um testemunho favorável por ocasião da morte de Jesus. Os demais centuriões são mencionados no livro de Atos. Um deles é Cornélio, (Atos 10), e o outro, Júlio, Atos 27. Eles foram melhores do que os governadores, que eram os seus superiores hierárquicos, e do que os soldados que lhes eram subordinados.
3. A Cura da Sogra de Pedro (8:14-17)
Este milagre está registrado nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 1:29-34; Lc
Talvez Pedro estivesse embaraçado pelo fato de sua sogra não poder servir os convi-dados em sua casa. Mas Jesus tocou-lhe na mão, e a febre a deixou (15). O fato de que ela foi curada imediata e completamente está demonstrado pela afirmação de que ela levantou-se e serviu-os. Que emoção: "O toque da mão do Mestre na minha!"
Os três Evangelhos Sinóticos também narram os muitos milagres de cura que ocor-riam após o pôr-do-sol, quando o sábado já tinha terminado. Uma característica notória desta ocasião foi a expulsão dos demônios, ou espíritos (16). Como é característico, Mateus cita uma passagem do Antigo Testamento como tendo sido cumprida: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças (17).
Na versão ARC da Bíblia, em Isaías
B. O CUSTO DO DISCIPULADO, 8:18-22
Jesus era um trabalhador vigoroso. Mas apesar disso percebeu que Ele e os seus discípulos precisavam às vezes afastar-se da grande multidão (18) que constantemen-te se aglomerava em volta dele. Então, Ele ordenou que fizessem a travessia para a outra margem — a margem leste do lago da Galiléia, onde poderiam ter um período tranqüilo para descanso e isolamento.
Um escriba (19) ansioso — um professor da Lei — aproximou-se de Jesus com uma oferta que soou como uma completa consagração: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. Mas Cristo pôs à prova este possível discípulo, lembrando-o de que as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (20). Em outras palavras, Ele disse: "Pense no custo dessa decisão".
Esta é a primeira vez, no texto de Mateus, que aparece o título Filho do Homem. Ele é usado oitenta e três vezes nos Evangelhos — sempre saindo dos lábios de Jesus e sempre se aplicando a Ele mesmo. Exceto nos Evangelhos, ele só aparece no Novo Testa-mento — com o artigo definido "o Filho do Homem" — em Atos
Já houve uma considerável discussão sobre o significado desta expressão. Vincent Taylor escreve: "Já se afirmou que bar nasha não pode querer dizer nada além de 'um homem' ou 'homem' em geral; mas agora se reconhece amplamente que o termo pode carregar o sentido de 'o Homem', e desta maneira poderia ser usado como um nome para o Messias".7 Manson encontra uma correlação íntima entre Filho de Deus, Servo do Se-nhor (em Isaías) e Filho do Homem. Ele diz: "... funções a princípio atribuídas pelos profetas ao príncipe da linhagem de Davi e que nos Salmos reaparecem em uma forma transfigurada ou infiltrada de sofrimento na pessoa do Servo, e finalmente investida de todas as características de glória e esplendor apocalípticos na figura do sobrenatural Filho do Homem".8 Este último uso se encontra em Daniel
Um outro discípulo de Jesus lhe disse: Senhor, permite-me que, primeiramen-te, vá sepultar meu pai (21). A resposta do Mestre parece áspera: Segue-me e deixa aos mortos sepultar os seus mortos (22). Mas não devemos supor que o pai já estives-se morto e que Jesus estivesse tentando evitar a ida do discípulo ao sepultamento. A exigência na Palestina era que o corpo fosse sepultado no mesmo dia da morte. Provavel-mente o pai desse discípulo ainda viveria por alguns anos. Mas, sendo o filho mais velho (aqui implícito), era sua responsabilidade cuidar para que quando o seu pai morresse, tivesse um sepultamento adequado. Jesus lhe informou que havia coisas mais importan-tes para fazer. Aqueles que estavam espiritualmente mortos poderiam sepultar aqueles que passassem a estar fisicamente mortos.
Esta passagem só tem um paralelo em Lucas
Bonhoeffer expressou bem o principal impulso desta seção. Ele diz: "Jesus convoca os homens para segui-lo, não como um professor ou como um padrão de uma vida de caridade, mas como o Cristo, o Filho de Deus... Quando somos convocados para seguir a Cristo, somos convocados para uma ligação exclusiva com a sua pessoa".9
C. MAIS TRÊS MILAGRES, 8:23-9.8
1. Acalmando a Tempestade (8:23-27)
Depois do atraso causado pela conversa com os dois homens (cf. v. 18), Jesus entrou em um barco com os seus discípulos (23). Este era provavelmente o pequeno barco de pesca de Pedro. Quando eles estavam cruzando o lago, se levantou (24) uma tempesta-de (seismos, "terremoto"). Enquanto o barco era coberto pelas ondas, Jesus estava dormindo (tempo imperfeito). Ele estava tão cansado que a tempestade não o despertou (veja também Mac 4:35-41; Lc
Muito assustados, os discípulos o despertaram com o grito: Senhor, salva-nos, que perecemos (25). Ele primeiro os repreendeu por temerem (26; de forma literal, "covar-demente") e então repreendeu os ventos e o mar. O resultado foi uma grande bonan-ça. Não é de surpreender que aqueles homens tenham se maravilhado (27). Em seus anos de pescaria no lago eles já tinham passado por muitas tempestades graves, mas nunca por uma que tivesse sido subitamente acalmada pela ordem de uma pessoa. A reação deles ainda hoje é pertinente: Que homem é este! Como um mero homem Ele seria completamente inexplicável.
2. Os Endemoninhados Gadarenos (8:28-34)
Quando Jesus e os seus discípulos chegaram ao lado leste do lago da Galiléia — cerca de onze quilômetros de travessia — eles se encontraram no país dos Gergesenos. Isto pode representar a vila de Khersa, cujas ruínas estão próximas à única colina perto da costa leste. Mas em alguns manuscritos gregos consta "gerasenos" (a leitura em Marcos e Lucas). Gerasa estava a cerca de 48 quilômetros a sudeste do lago. "Gadareno" é o termo que os mais antigos manuscritos gregos apresentam no texto de Mateus. Gadara era a cidade mais próxima, a quase dez quilômetros de distância.
O fato de Mateus mencionar dois (28) endemoninhados, ao passo que Marcos e Lucas falam somente de um, pode ser devido à sua mente de contador. Sendo um coletor de impostos, ele tinha que manter estatísticas cuidadosas. Os outros dois evangelistas podem ter mencionado somente o mais proeminente dos dois.
Embora a descrição de Marcos seja mais completa e vívida, Mateus é o único que diz que tão ferozes eram, que ninguém podia passar por aquele caminho. Esses dois homens estavam colocando em perigo a vida dos habitantes daquela região.
Os demônios, como em outras ocasiões, reconheceram Cristo como sendo o Filho de Deus e temeram o tormento que inevitavelmente sofreriam (29). Atendendo um pedido, Jesus permitiu que os demônios entrassem em uma manada de porcos que estava nas proximidades — Marcos afirma que eram quase dois mil. O resultado foi que toda a manada morreu nas águas do lago (30-32). Aqueles que guardavam os porcos fugiram até à cidade para contar tudo o que havia ocorrido (33). Toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus (34). O povo, tomado pelo medo (Lc
Como de costume, a narrativa de Mateus é muito mais curta do que a de Marcos
Algumas vezes, duas questões têm sido formuladas a respeito desse acontecimento. A primeira é: Por que Jesus permitiu que esses porcos fossem destruídos? Houve quem sugerisse que Ele queria confirmar a fé dos dois endemoninhados curados, por esta evi-dência visível de que os demônios haviam realmente deixado os seus corpos. Alguns pen-sam que Jesus fez isso para mostrar à multidão o poder tremendo e as tendências destrutivas que os demônios possuem. Trench escreve sobre o relato onde somente é mencionado um endemoninhado: "Se esta concessão ao pedido dos espíritos maus ajudou de alguma manei-ra a cura deste sofredor, fazendo com que eles relaxassem a sua posse do corpo dele com maior facilidade, aliviando o ataque através de sua saída, este teria sido um motivo suficiente para permitir que aqueles animais morressem. Para a cura definitiva do ho-mem poderia ter sido necessário que ele tivesse esta evidência exterior e o testemunho de que os poderes infernais que o mantinham aprisionado agora o haviam deixado".'
Uma segunda pergunta que se faz é a seguinte: Que direito tinha Jesus de destruir a propriedade de outras pessoas? A resposta para esta pergunta é mais difícil. Se tivésse-mos certeza de que os donos eram judeus, isto ofereceria uma solução simples. Os judeus deveriam evitar as carnes impuras, o que incluía os porcos. Mas Decápolis era uma região de população predominantemente gentílica. De qualquer forma, o caráter de Cris‑to garante que Ele não faria nada injusto. Os atos de Deus não podem ser sempre julga-dos segundo os padrões dos homens. Porém devemos sempre nos lembrar de que Deus não fica devendo nada a ninguém. Se tivéssemos mais informações, poderíamos enten-der melhor esta situação.
Champlin
Isto é, antes do dia do juízo.
Genebra
8.1—9.38 A ordem dos milagres e eventos, nestes capítulos, difere da ordem encontrada em Marcos e Lucas. Provavelmente, a disposição de Mateus obedece temas, preferencialmente à cronologia.
* 8:2
leproso. Várias doenças de pele são referidas pela palavra grega empregada aqui e provavelmente não a hanseníase (a moderna "lepra"). Tocar num leproso tornava a pessoa cerimonialmente imunda (conforme Lv
* 8:4
não o digas a ninguém. Recomendar ao leproso (curado) que não dissesse a ninguém, era evitar que os procuradores de milagres prejudicassem a principal missão de Jesus (Mc
* 8:5
centurião. Oficial militar romano encarregado de comandar aproximadamente cem homens. Este centurião admirava a autoridade de Jesus, que superava qualquer coisa em Israel. Ele tinha consciência das dificuldades impostas pela sua própria indignidade, e fé que Jesus podia sobrepujá-las. Mateus, que freqüentemente prefere um estilo condensado, não menciona os intermediários, que aparecem no relato paralelo em Lucas (7.1-10).
* 8.10-12
A fé mostrada pelo centurião gentio oferece ocasião para a predição de que Israel será endurecido e o Evangelho será estendido aos gentios.
* 8:11
tomarão lugares...com Abraão, Isaque e Jacó. Uma referência ao tema do banquete messiânico de Is
* 8:12
trevas... choro. Essas figuras de linguagem representam a dor e o desespero daqueles que são excluídos do reino.
* 8:17
nossas enfermidades. Is
* 8.18-22
Estes dois eventos mostram radical compromisso que Jesus exige dos Seus discípulos. Aqueles que se identificam com Jesus, serão "peregrinos e forasteiros” no mundo (1Pe
* 8:20
Filho do homem. Este título só ocorre três vezes no Novo Testamento, fora dos Evangelhos (At
* 8:27
os ventos e o mar lhe obedecem. Só Deus pode abrandar o mar e aparecer como o Senhor da tempestade (Sl
* 8:28
à terra dos gadarenos. A região é identificada em Marcos e Lucas como o "terra dos gadarenos" (conforme referência lateral). Ver nota em Mc
dois endemoninhados. Provavelmente, um destes dois endemoninhados era excessivamente violento e, assim, Marcos e Lucas mencionam apenas um. Mateus está interessado na dupla prova do testemunho.
* 8:29
Filho de Deus. Ver nota em 16.16.
antes do tempo. Os demônios, aparentemente, fazem uma reclamação legítima, ainda não é o “tempo", o Dia do Juízo. Porém, Jesus está presente, quebrando o poder das trevas (12.28).
* 8:31
demônios. A palavra grega traduzida por "demônios" é um termo amplo para "deuses" (At
* 8:32
Jesus permitiu que os demônios entrassem nos porcos, talvez porque o Dia do Juízo ainda não tinha chegado. Eventos subseqüentes demonstraram os perversos valores da comunidade, que preferia seus porcos ao livramento de dois seres humanos. Lucas
Matthew Henry
Wesley
Os capítulos oito e nove não contêm menos de dez milagres realizados por Jesus. Eles eram "as credenciais do Rei." Tudo foi feito em resposta às necessidades humanas, mostrando a compaixão do Rei. Tudo foi feito em resposta à vontade divina, mostrando o poder do rei. Nove eram milagres de cura. O outro era um milagre da natureza-o acalmar da tempestade.
O agrupamento desses milagres ilustra uma das principais características do arranjo Mateus-sistemática. O primeiro grupo de três cura de um leproso, um paralítico, e de Pedro mother-in-law-é seguido pela demanda que os discípulos de deixar tudo para segui-Lo (vv. Mt
Lenski sustenta que Mateus relata estes milagres na ordem de sua ocorrência. Mas uma comparação com Mc
É conveniente que estes dois capítulos deve vir imediatamente após os três contendo o Sermão da Montanha. O novo Moisés, como o velho, não era apenas um legislador, mas também um fazedor de milagres. Aquele que declarou: "Mas eu vos digo!" Deve dar provas suficientes de Sua autoridade divina. Estas foram as credenciais de Jesus a uma nação duvidar.
1. Ao longo da Hanseníase (8: 1-4) 1 E quando Jesus desceu do monte, grandes multidões o seguiam. 2 E eis que veio a ele um leproso, eo adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. 3 E, estendendo a sua mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. . E logo ficou purificado da lepra 4 E disse-lhe Jesus: o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.Como no caso de Moisés, Jesus desceu da montanha para encontrar grandes multidões esperando por ele. Mas havia um na multidão que tinha uma necessidade especial. Este leproso se aproximou de Jesus e caiu de joelhos diante dele. Ele tinha certeza de poder de Jesus para curá-lo, mas não completamente certo de Sua vontade. Mas o Mestre tocou -o, e a lepra foi curada . No Antigo Testamento, o leproso era considerada impura. Sua cura é, portanto, falado como uma "limpeza" (Lv
O Monte das Bem-aventuranças é perto de Cafarnaum , a cidade que Jesus tinha escolhido como seu quartel-general (Mt
Jesus ofereceu-se para ir à casa do centurião. Mas o último protestou e disse que não era digno de ter o Mestre vir. Tudo o que era necessário era uma palavra . Jesus falou esta palavra, e ao servo ficou curado naquela hora . Cristo expressou seu espanto com a fé desta estrangeiro. A incredulidade de Seu próprio povo foi um triste contraste (v. Mt
Tanto o leproso eo centurião (a Gentile) foram considerados párias pelos judeus. Mas Jesus respondeu ao seu pedido de ajuda.
3. Ao longo Fever (8: 14-17) 14 E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste deitada com febre. 15 E tocou-lhe a mão, ea febre a deixou; e ela se levantou, e serviam. 16 E, quando já era tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam enfermos; 17 para que se cumprisse o que foi falado pelo profeta Isaías, dizendo: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.Parece que Jesus fez a casa de Pedro Sua casa em Cafarna1. Aqui Um dia ele encontrou a mãe-de-lei de Pedro de cama com febre . Ele tocou a mão dela , e ela estava bem imediatamente. Este milagre contrasta com a cura do servo do centurião, que veio simplesmente por uma palavra falada à distância, ou a cura do cego de nascença, quando Jesus usou argila feita de terra e saliva (Jo
Constantemente se aglomeravam pelas multidões, Jesus finalmente deu ordens para ir para o outro lado , o lado leste do lago da Galiléia. Esta praia não foi tão fortemente habitada como eram as costas oeste e norte.
Como ele estava saindo, um escriba impetuoso ofereceu para segui-Lo. Jesus advertiu-o de que o Filho do homem não tinha casa.
A expressão do Filho do homem (v. Mt
Nos Salmos "Filho do homem" é equivalente a "homem" (eg, Sl
Outro discípulo queria seguir Jesus, mas ele teria que esperar, ele disse, até que seu pai e sua mãe morreu-que possam implicar um atraso de vários anos. Jesus disse-lhe para deixar o espiritualmente mortos sepultar os seus física mortos . O dever do discípulo foi: Segue-me . Assim, Jesus afirmou sua autoridade sobre não só os corpos dos homens, mas suas mentes e vidas também.
5. Mais de Storms (8: 23-27) 23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. 24 E eis que se levantou uma grande tempestade no mar, de modo que o barco era coberto pelas ondas; mas ele estava dormindo. 25 E vieram a ele, e despertaram, dizendo Save, Senhor; estamos perecendo. 26 E disse-lhes: Por que sois tão tímidos, ó homens de pouca fé? Então ele se levantou e repreendeu os ventos eo mar; e houve grande bonança. 27 E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos eo mar lhe obedecem?Como eles estavam atravessando o lago uma grande tempestade surgiu. A palavra grega é seismos , o significado usual de que é "terremoto". Ele ressalta a violência da tempestade, que sacudiu o navio. Mas Jesus ainda continuou a dormir (imperfeito).
Finalmente, os discípulos não aguentou mais. Eles despertado Jesus e pediu a Ele para salvá-los. Depois de repreendê-los por ser medroso (literalmente, covarde) Ele repreendeu a tempestade, como se fosse uma pessoa. O resultado foi uma grande calma .Não só os ventos deixam de soprar, mas as ondas deixaram de rolar. Não é de admirar que os homens se maravilharam . Eles nunca tinha presenciado nada parecido com isso antes.
Alguns estudiosos tentam explicar este milagre em bases puramente psicológicas. Jesus acalmou a mente dos homens, e não as ondas do mar. Mas por que não os dois? Aquele que teve a tempestade dentro de sua alma acalmado pela voz do Salvador não tem dificuldade em acreditar que o Criador poderia exercer autoridade sobre a Sua criação.
6. Mais de Demons (8: 28-34) 28 E, quando chegou ao outro lado para o país dos gadarenos, lhe ao encontro dois endemoninhados,, saindo dos túmulos, tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. 29 E eis que eles gritaram, dizendo: Que temos nós contigo, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? 30 Ora, havia de longe deles uma manada de muitos porcos. 31 E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, manda-nos entrar naquela manada de porcos. 32 E disse-lhes: Ide. E eles saíram, e entraram no suína: e eis que toda a manada se precipitou pelo despenhadeiro no mar e morreram nas águas. 33 E os que os alimentou, fugiu, e foi à cidade, e disse tudo, e . o que acontecera aos que estavam possuídos por demônios 34 E eis que toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e quando viram o, rogaram -lhe que se retirasse dos seus termos.O país dos gadarenos foi leste do lago da Galiléia e nomeado após a cidade grande mais próxima, Gadara, que era de seis quilômetros ao sudeste. A versão ReiTiago tem "Gergesenes." Provavelmente Gergasa foi o Khersa moderno, cujas ruínas estão na costa oriental. Alguns manuscritos gregos têm "Gerasenes." Gerasa estava 30 milhas a sudeste do lago.
Mateus menciona dois endemoninhados, enquanto Marcos e Lucas falam de apenas 1. Evidentemente Marcos e Lucas mencionar apenas a um proeminente dos dois. Estes endemoninhados eram tão feroz que os viajantes evitada a área.
Quando os demônios viu Jesus que ruidosamente aclamaram como Filho de Deus . Eles o reconheceram como seu juiz, que iria finalmente entregue-os ao tormento. Quando dada a permissão para entrar em uma manada de porcos pastando nas proximidades, que fez com que toda a manada para cometer suicídio em massa. Os swineherds correram para dentro da cidade para denunciar o desastre. Toda a cidade saiu para ver o que tinha acontecido. Jesus foi convidado a sair. O povo não queria perder mais de seus porcos.
Tem sido dito muitas vezes que estas pessoas não tinham o direito de manter porcos, uma vez que a alimentação destes animais foi proibido como impuros na lei de Moisés. Mas os proprietários foram, provavelmente, os gentios, e não judeus. O fato de que Jesus permitiu uma manada de porcos para ser destruído, a fim de salvar dois homens não devem dar lugar a tergiversações críticas. A libertação dos endemoninhados estava relacionada com a destruição dos porcos. O destino do último destaque para os homens curados a desesperança de sua condição anterior e do milagre de sua libertação.
Quais são as lições deste incidente? (1) Não é o fato da existência de demônios. Isso já foi discutido nos comentários sobre Mt
Wiersbe
que Jesus fez. Devemos fazer a mes-ma coisa.
Observe que Mateus cita Isaí- as 53:4 para apresentar fundamen-to bíblico ao ministério de Jesus. Alguns intérpretes acham que essa passagem significa que há "cura na expiação", e que a morte de Cris-to nos dá, hoje, o privilégio da cura física. Todavia, observe que Mateus não fala da morte de Jesus, mas de sua vida! Is
- Poder sobre a natureza (Mt
8: )18-40
Jesus, em vez de bajular a multi-dão, afastou-se! Muito diferente de algumas celebridades cristãs atu-ais que apelam para as multidões e amam o aplauso das pessoas. Os versículos
Algumas pessoas acreditam que a origem dessa tempestade era sa-tânica, já que os discípulos (alguns deles homens do mar experientes) estavam petrificados de medo. Tal-vez fosse um ataque satânico para destruir Cristo. Sabemos que as tem-pestades repentinas são comuns no mar da Galiléia. Veja a paz que Je-sus demonstra — dormiu em meio a uma tempestade perigosa. Esse é o tipo de paz que temos quando sa-bemos que seguimos a vontade de Deus. De novo, ele controla o vento e o mar, e há calma imediata. Passa-mos de uma "grande tempestade" (v. 24) a uma "grande bonança" (v. 26) por causa de um Salvador podero-so! Como devemos ser agradecidos por Cristo acalmar as tempestades da vida (veja SI 107:23-31).
- Poder sobre Satanás (8:28-34)
Cristo encontra seu inimigo de novo, dessa vez no cemitério. Essa é uma boa ilustração de Ef
Temos de admitir a existência de poderes demoníacos em nosso mundo hoje (Ef
po humano e de condenar a alma dos homens ao inferno. O temor dos endemoninhados de que Cristo os atormentasse "antes do tempo" (v. 29) indica que haverá um julga-mento futuro contra Satanás e seus exércitos. Os demônios têm de ter corpo para fazer o trabalho deles neste mundo, da mesma forma que o Espírito precisa do corpo dos cris-tãos (Rm
Os demônios têm de obede-cer à sua Palavra, e aquela palavra que proferiu: "Ide", expulsou-os do meio dos homens. Os porcos morre-ram porque Satanás é homicida (Jo
Como os cidadãos foram insen-satos ao pedir que Jesus deixasse sua região. Quando comparamos essa passagem com os evangelhos de Lu-cas e Marcos, descobrimos que hou-ve três "orações" naquele cemitério: os demônios oraram por permissão para entrar nos porcos; um dos ho-mens curados orou para ter o privilé-gio de seguir Jesus; e os cidadãos ora-ram para que Jesus os deixasse.
Hoje, Jesus Cristo tem poder sobre o demônio (Jo
No capítulo 8, observe o po-der da Palavra do Senhor (vv. 8,16,26,32). A Palavra de Deus é poderosa, não a nossa palavra (He 4:12). Devemos fundamentar nossa pregação, nosso testemunho pesso-al e nosso viver diário na Bíblia.
Russell Shedd
8.4 Moisés ordenou. As leis sobre a lepra (Lv 13 ; 14) eram pormenorizadas, e o conceito da quarentena teve seu início naquela época. A palavra traduzida por "lepra" (heb çãra'ath) é uma definição genérica de várias desordens: na pele, havendo rara coincidência com o tipo hoje mais comumente conhecido. Para os hebreus, simbolizava o pecado, por ser nojento, contagioso e incurável. Jesus, ao curá-la, revela parte da natureza do Seu ministério.
8.5 Um centurião. Oficial do império Romano, comandante de uma centúria ou destacamento de 100 soldados. O procedimento e a fé que este homem manifestou, provocaram a admiração de Jesus (10).'
8.9 Para o centurião era tão natural Jesus ter plenos poderes sobre as influências invisíveis do universo, como o era para um oficial romano ter confiança no cumprimento de suas ordens.
8.14,15 Esta passagem dos evangelhos indica que Pedro era casado e que possuía casa, como se vê em Mc
8.16 Endemoninhados. Para desafiar o ministério de Jesus, Satanás lançou uma ofensiva concentrada de forças malignas (Lc
8.17 Para que se cumprisse. Mateus mostra a Jesus Cristo como o Rei prometido pelas profecias do AT Por isso há tantos textos que vinculam Jesus com as profecias (93 citações). Isto, porém, não significa que Jesus procurasse profecias do AT para depois se esforçar para cumpri-las.
8:18-22 Segue-me. A prova de alguém ser discípulo de Cristo é o fato de segui-lO, procurando executar Sua vontade (28.20). Sepultar. Conforme Lc
8.20 O Filho do homem. Título que Jesus aplicou a si mesmo, cerca de 80 vezes Não se referia a algum profeta futuro, como certos judeus imaginavam. A comparação Dt
1) Possivelmente mostra que Jesus era plenamente humano, o Homem ideal e representante da raça humana;
2) Mostra claramente, também, que Jesus é o Messias eterno, vindo do próprio céu, segundo a profecia de Ez
8:23-27 Jesus ia atravessando o lago da Galiléia, saindo de Cafarnaum e indo para Gadara, uma travessia Dt
NVI F. F. Bruce
A escolha dos incidentes nessa seção foi feita em todos os casos para destacar a autoridade de Jesus em ação. É difícil, no entanto, explicar a ordem dos eventos, sempre que ela difere da de Marcos. Não há base para a sugestão de que Mateus está tentando corrigir a ordem de Marcos.
A cura de um leproso (8:1-4)
V.comentário de Mc
16). Lc
A cura do servo de um centurião (8:5-13)
V.comentário de Lc
A cura da sogra de Pedro (8.14,15)
V.comentário de Mc
A cura das multidões ao pôr-do-sol (8.16,17)
V.comentário de Mc
O verdadeiro discipulado (8:18-22)
Conforme Lc
v. 22. A expressão os mortos significa, como às vezes em escritos rabínicos, os espiritualmente mortos. Acerca de Filho do homem, v.comentário no final do capítulo.
A tempestade no lago (8:23-27)
V.comentário de Mc
Os endemoninhados gadarenos (8:28-34)
V.comentário de Mc
Observações adicionais acerca do Filho do homem. O título “Filho do homem” (ko hyios tou anthrõpou) ocorre 31 vezes em Mateus, 14 em Marcos, 25 em Lucas, 13 em João e uma vez em At
Ele parece ter dois usos principais, ambos com algum paralelo no uso judaico, embora nunca sejam combinados. Jesus é o homem, o homem celestial ideal (1Co
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
5) Dez milagres e Acontecimentos Relacionados. 8:1 - 9:38.
A narrativa desses dois capítulos está arrumada por tópicos, e a ordem difere um pouco de Marcos e Lucas. Entretanto, a descrição que Mateus faz da purificação do leproso logo após ao Sermão da Montanha deve ser cronológica (conf. Mt
Dúvidas
PROBLEMA: Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.
SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.
Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.
Francis Davidson
John MacArthur
45. O Poder de Jesus sobre a doença (Mateus
E quando Ele havia descido do monte, grandes multidões o seguiam. E eis que um leproso veio a Ele, e inclinou-se diante dele, dizendo: "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo."E, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: "Eu estou disposto; será purificado." E logo ficou purificado da lepra. E Jesus disse-lhe: "Veja que você não contar a ninguém;. Mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para servir de testemunho para eles"
E quando Ele havia entrado em Cafarnaum, um centurião veio a Ele, suplicando-lhe, dizendo: "Senhor, meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo muita dor." E disse-lhe: "Eu irei curá-lo". Mas o centurião, respondendo, disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas apenas dizer uma palavra, eo meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu ; e digo a este: 'Vai!' e ele vai; a outro: 'Vem!' e ele vem, e ao meu servo: 'Faça isso!' e ele o faz. " Agora, quando Jesus ouviu isto, admirou, e disse aos que o seguiam: "Em verdade eu vos digo, eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel. E eu digo-vos que muitos virão do oriente e do ocidente , e reclinar-se à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus, mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes ". E Jesus disse ao centurião: "Siga o seu caminho;. Deixá-lo ser feito para você como você ter acreditado" E o servo ficou curado na mesma hora.
E quando Jesus tinha chegado à casa de Pedro, viu a sua mãe-de-lei que encontra-se doente, de cama, com febre. E tocou-lhe a mão, ea febre a deixou; e ela se levantou, e esperou-Lo. (8: 1-15)
Mateus 8 começa onde o capítulo 4 deixa de fora, com o Sermão da Montanha como uma espécie de parêntese no meio. No final do capítulo 4, Jesus foi "indo sobre em toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, proclamando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele foi por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos, e ele os curou E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém e Judéia e de além do. Jordan "(vv. 23-25).Jesus, então, "subiu ao monte" (5: 1), onde ele pregou Seu grande sermão, e, em seguida, desceu da montanha, ainda seguido por "grandes multidões" (8: 1).
No Sermão da Montanha, Jesus virou as crenças e práticas religiosas do judaísmo populares, especialmente as dos escribas e fariseus, de cabeça para baixo. Ele lhes tinha dito, com efeito, que o seu ensino estava errado, a sua vida estava errado, e sua atitude foi errada. Praticamente tudo o que acreditava, representava, e esperava na era antibíblica e ímpios. O Senhor anulou todo o seu sistema religioso e expô-los como hipócritas religiosos e falsos amigos espirituais.
Ao contrário de outros mestres judeus daquele dia, Jesus não citou o Talmude, o Midrash, a Mishná, ou outros rabinos. Ele reconheceu nenhuma autoridade escrita, mas a Escritura do Antigo Testamento e até mesmo colocar suas próprias palavras em pé de igualdade com as Escrituras. "O resultado foi", Mateus explica, "que quando Jesus concluído estas palavras [o Sermão da Montanha], as multidões ficaram admirados com seu ensinamento, pois Ele estava ensinando-os como um com autoridade e não como os escribas" (Mateus
Ao estabelecer messianidade de Jesus Mateus demonstrou sua qualificação jurídica por meio de Sua genealogia, a sua qualificação profética por meio do cumprimento da profecia de seu nascimento e infância, a sua qualificação divina pelo próprio atestado do Pai pelo Seu batismo, Sua qualificação espiritual por Sua perfeita resistência às tentações de Satanás , e sua qualificação teológica através do ensino do Sermão da Montanha.
Nos capítulos
Estes dois capítulos são particularmente críticos para a compreensão da vida e ministério de Cristo. Nesta seção Mateus registra uma série de nove milagres realizados pelo Senhor, cada um selecionado entre os milhares que realizou durante seu ministério de três anos. Os nove milagres de Mateus
Os milagres de Jesus eram a prova suprema de Sua divindade e as credenciais irrefutáveis de Sua messianidade. O propósito de Mateus na gravação dos milagres, como o propósito de Jesus em realizá-las, foi confirmar a Sua divindade e sua afirmação de ser o Messias de Israel e Salvador do mundo. Em muitos aspectos, esta seção é o coração da mensagem de Mateus.
Quando Jesus chamou os seus doze discípulos, Ele ordenou-lhes para não ir aos gentios ou samaritanos, mas "às ovelhas perdidas da casa de Israel." E como você vai, pregar, dizendo: "O Reino dos céus está próximo." Heal os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios; livremente que recebeu, de graça dai "(10: 5-8).
Tragicamente, no entanto, e inexplicavelmente, do ponto de vista humano, muitos dos judeus que viam os milagres de Jesus concluiu que Ele realizou-los por demoníaca, e não por poder divino (Mt
Deve-se notar que o apóstolo João também gravou os milagres em seu evangelho como sinais de prova da divindade e da messianidade de Jesus. Quando os líderes judeus criticaram Jesus para a cura no sábado, acusaram de blasfêmia, e depois procuravam matá-lo por afirmar ser igual a Deus, "Jesus respondeu, e, portanto, estava dizendo-lhes:" Em verdade, em verdade vos digo que , o Filho nada pode fazer de si mesmo, a menos que seja algo que Ele vê o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, essas coisas também o Filho faz da mesma maneira Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo. está fazendo, e maiores do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer "(Jo
Ainda mais tarde, Jesus disse aos seus ouvintes judeus, "Eu disse a você, e você não acredita, as obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim ... Eu eo Pai somos um" (Jo
Para Seus discípulos conturbados, que mesmo no final de Seu ministério não poderia compreender sua relação com o Pai, Jesus teve que explicar novamente, "Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu digo . a você que eu não falo por mim mesmo, mas o Pai, que permanece em mim, faz as Suas obras Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim, caso contrário acredito que por conta das próprias obras "João
Em seu propósito declarado para escrever este evangelho, João diz: "Muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "20: 30-31.
Os três primeiros milagres relatados em detalhe por Mateus (conforme 4: 23-24) todos envolvem a cura de aflição física. No Novo Testamento vezes doença era galopante e ciência médica como a conhecemos não existia. Se uma pessoa sobreviveu a uma doença grave que era normalmente porque a doença havia se esgotado. Se é ou não foi fatal, mais doença causou grande dor e sofrimento, para o qual havia pouca remédio. Sofrem foram muitas vezes deixados com cicatrizes, deformado, aleijado, ou de outra forma debilitado para o resto de suas vidas. Pragas, às vezes, acabar com aldeias inteiras, cidades ou mesmo regiões. A lista de doenças foi longa, ea expectativa de vida era curto.
Muitas doenças são mencionados na Bíblia. Lemos de várias formas de paralisia e atrofia, o que abrangem coisas como distrofia muscular e poliomielite. A Bíblia fala freqüentemente de cegueira, que era galopante, pois poderia ser causado por inúmeras formas de doenças, infecções e lesões. Surdez era quase tão comum e tinha quase tantas causas. Somos informados de furúnculos, glândulas infectadas, várias formas de edema, disenteria, mutismo e outros distúrbios da fala, epilepsia, desordens intestinais, e muitas doenças não identificadas.
Quando Jesus curou, Ele o fez com uma palavra ou um toque, sem truques, fórmulas, ou fanfarra. Ele curou instantaneamente, sem prolongado período de espera ou de restauração gradual. Ele curou totalmente, não parcialmente, não importa quão grave da doença ou deformidade. Ele curou todos que vieram a Ele e até mesmo alguns que nunca mais o vi. Ele curou orgânico, bem como as aflições funcionais. Mais dramática e poderosa de tudo, Ele mesmo ressuscitou os mortos.
Não é de admirar, portanto, que as curas de Jesus trouxe tanta atenção imediata e generalizada. Para as pessoas que raramente tinha meios para aliviar mesmo os sintomas da doença, a perspectiva de cura completa era quase muito surpreendente para ser acreditado. Até mesmo o rumor de uma coisa tão traria uma multidão de curiosos e esperançosos. Para aqueles de nós que vivemos em uma sociedade onde a boa saúde básica é aceita em grande parte como uma questão de disciplina, é difícil avaliar o impacto do ministério de cura de Jesus teve na Palestina. Jesus instruiu os discípulos a não ter nenhum dinheiro, porque as pessoas teria pago-lhes tudo o que tinham para a saúde, e que poderia facilmente ter corrompido motivos e objetivos dos discípulos (ver 10: 8-9). Por um breve período de doença tempo e outros males físicos foram praticamente eliminados como Jesus passou pela terra curando milhares e milhares (ver Mateus
Nos três primeiros milagres de Mateus 8 o Senhor curou um leproso, um paralítico, e uma mulher com uma febre. Para além do facto de que cada um deles envolvido cura, estas três milagres têm outras quatro características comuns. Em primeiro lugar, em cada um deles Jesus tratadas com o menor nível de necessidade humana, a física. Embora até mesmo a vida terrena envolve muito mais do que o físico, a parte física tem sua importância, e Jesus era carinhosamente simpático para as pessoas com necessidades físicas. Desse modo, ele revelou a compaixão de Deus para com aqueles que sofrem nesta vida.
Em segundo lugar, em cada um dos três primeiros milagres Jesus respondeu aos apelos diretos, quer pela própria pessoa aflita ou por um amigo ou parente. No primeiro caso, o leproso se perguntou a Jesus para fazê-lo limpo (8: 2); no segundo, o centurião pediu em nome do seu servo (v. 6); e no terceiro (v. 14), vários amigos sem nome ou parentes pediu em nome da mãe-de-lei de Pedro como nós aprendemos com o relato paralelo em Lc
Em terceiro lugar, em cada um dos três primeiros milagres Jesus agiu por sua própria vontade. Embora Ele era simpático às necessidades daqueles que estavam aflitos e se comoveu com os apelos de ajuda, Ele, no entanto, agiu soberanamente por Sua própria vontade (vv. 3, 13, 15).
Em quarto lugar, em todos os três milagres Jesus ministrou às necessidades de alguém que, especialmente aos olhos dos líderes judeus orgulhosos, estava no plano mais baixo da existência humana. A primeira pessoa que ajudou foi um leproso, o segundo era um soldado Gentil e seu escravo, ea terceira era uma mulher. Nós aprendemos com João que Jesus revelou Sua primeira messiahship a uma adúltera samaritano desprezado em Sicar (João
O homem miserável: um leproso
E quando Ele havia descido do monte, grandes multidões o seguiam. E eis que um leproso veio a Ele, e inclinou-se diante dele, dizendo: "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo."E, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: "Eu estou disposto; será purificado." E logo ficou purificado da lepra. E Jesus disse-lhe: "Veja que você não contar a ninguém;. Mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para servir de testemunho para eles" (8: 1-4)
As grandes multidões que seguiram Jesus quando Ele havia descido da montanha não fazê-lo porque eles adoravam-Lo como seu Messias. A maior parte da multidão, sem dúvida, foi simplesmente curioso, nunca antes ter visto ninguém fazer milagres ou ouvi ninguém falar com tanta autoridade (4: 23-25; 7: 28-29). Eles eram observadores não confirmadas, espantado com o que Jesus disse e fez, mas não condenado por sua necessidade dEle como Senhor e Salvador.
A raiz da palavra atrás lepros ( leproso ) significa "escamas", que descreve uma das características mais antigos e mais evidentes de lepra. Continua a haver muito debate entre os estudiosos quanto à possibilidade ou não a doença comumente chamada de doença de Hansen, hoje, é o mesmo que a lepra bíblica. Muitos termos bíblicos para doenças simplesmente descrever sintomas observáveis que podem ser aplicados a vários males físicos diferentes. Além disso, algumas doenças mudar ao longo do ano, como imunidades e desenvolver novas estirpes de microrganismos infecciosos são formados.
A maioria dos historiadores médicos acreditam que a hanseníase teve origem no Egito, e o bacilo da lepra chamada miobact�ia leprae foi encontrado em pelo menos uma múmia que também mostrou a evidência escamosa típico da doença sobre a sua pele. O estudioso do Antigo Testamento RK Harrison afirma que os sintomas descritos em Levítico 13 "poderia pressagiar lepra clínica" (Colin Brown, ed. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1975], 2: 465). Parece seguro afirmar, portanto, que a antiga lepra era praticamente o mesmo que a doença contemporânea de Hansen.
Esta forma grave da hanseníase foi a doença mais temida do mundo antigo, e até hoje ela não pode ser totalmente curado, embora possa ser colocada em xeque por medicação adequada. Embora cerca de 90 por cento das pessoas nos tempos modernos são imunes a tais contágio da lepra, era muito mais transmissível em tempos antigos. Esponjosa, inchaços semelhantes a tumores, acabaria por crescer no rosto e corpo, e o bacilo se tornaria sistêmica e afetar órgãos internos, enquanto os ossos iria começar a se deteriorar. Se não for tratada, nos tempos antigos, ele produziu uma fraqueza que fez a vítima vulnerável à tuberculose ou outras doenças.
A fim de proteger o seu povo escolhido, Deus deu a normas rígidas e específicas a Moisés a respeito da hanseníase, cujos detalhes são encontrados em Levítico 13. A pessoa suspeita de ter a doença foi levado a um sacerdote para exame. Se ele mostrou sinais de ter mais do que um problema de pele superficial, ele foi isolado por sete dias. Se os sintomas pioraram, a pessoa foi isolado por mais sete dias. Se, naquela época a erupção não havia se espalhado ainda mais; a pessoa foi declarado limpo. Se, no entanto, a erupção havia se tornado pior, ele foi declarado impuro. Quando a lepra era imediatamente evidente a partir cabelos de uma pessoa que gira branco e sua tendo carne inchada cru, ele foi declarado imundo no local e sem período de isolamento estava envolvido. Um tipo menos grave da doença causada toda a pele fique branco, caso em que a pessoa afectada pode ser considerado limpo. Essa doença foi, provavelmente, uma forma de psoríase, eczema, vitiligo, hanseníase tuberculóide, ou talvez uma condição que Heródoto e o grande médico grego Hipócrates chamado leukodermia. Quando uma pessoa foi encontrado para ter a forma grave da hanseníase, suas roupas eram para ser rasgado, a cabeça descoberta, a boca coberta (para evitar a propagação da doença), e ele estava a chorar, "Imundo! Imundo!" onde quer que fosse para alertar outras pessoas para ficar longe dele. Os leprosos eram legalmente ostracismo e proibidos de viver em qualquer comunidade com os seus irmãos israelitas (Nu 5:2; Ap
Em terceiro lugar, o leproso veio a Jesus com humildade. Ele veio com expectativa, mas não demandingly, dizendo: Senhor, se você estiver disposto . Ele pediu para ser curado apenas se fosse a vontade do Senhor. Ele não pretendem ser digno ou merecedor, mas se deixou nas mãos do Senhor para fazer o que Ele faria. A implicação parece ser que o leproso estava muito disposto a permanecer leproso se isso fosse a vontade do Senhor. Obviamente, ele queria ser curado, mas ele não explicitamente pedir a Jesus para a cura, quase como se isso fosse demais para presumir. Ele simplesmente reconheceu a capacidade de Jesus para curá-lo. Quão longe que humilde espírito é a partir das demandas de muitos cristãos de hoje que fazem alegações sobre a cura, bênção e favor de Deus, como se aqueles eram seus direitos inerentes. Este homem alegou nenhum direito, e sua primeira preocupação não era o seu próprio bem-estar a todos, mas a vontade do Senhor e da glória.
Em quarto lugar, o leproso veio com fé, declarando: Você pode limpar-me. Ele disse literalmente: "Você tem o poder de tornar-me limpo." Essa é a fé no seu mais elevado-a convicção absoluta de que Deus é capaz, juntamente com humilde submissão à Sua soberania no exercício do seu poder. O homem sabia que Jesus não era obrigado a curá-lo, mas ele também sabia que Ele era perfeitamente capaz de fazê-lo. Ele tinha a fé de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que declarou a Nabucodonosor: "Se é assim, o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente, e Ele nos livrará de sua mão, ó rei. Mas, mesmo se Ele não, deixá-lo ser conhecido a ti, ó rei, que não vão serviremos a teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que você configurou "Dan. 3: 17-18.
O leproso veio com confiança, porque ele acreditava que Jesus era compassivo, com reverência, porque ele acreditava que Jesus era Deus, com humildade, porque ele acreditava que Jesus era soberano, e com fé, porque ele acreditava que Jesus tinha o poder para curá-lo.
Em resposta a essa fé, Jesus estendeu a mão, tocou-o, dizendo:; "Estou disposto a limpar." Os judeus foram proibidos pela lei mosaica para tocar um leproso, porque ele estava imundo (Lv
A primeira exigência da fé é a obediência, e assim que o leproso foi purificado, Jesus disse-lhe: "Veja que você não contar a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés ordenou, para testemunho para eles. " Antes de ele comemorou seu novo sopro de vida, e até mesmo antes que ele testemunhou a outros sobre a sua purificação milagrosa, o homem foi para cumprir as exigências da lei mosaica por ter os sacerdotes do templo atestar a sua cura.
Este processo, descrito em Levítico 14, tendo envolvido dois pássaros e matando um deles sobre águas vivas. A ave viva, juntamente com madeira de cedro, um fio de escarlate, e alguns hissopo, foi então mergulhado no sangue da ave imolada. O ex-leproso foi então aspergido sete vezes e declarado limpo pelo sacerdote, e a ave viva foi libertado. A pessoa limpa foi então para lavar suas roupas, raspar todo o cabelo, e se banhará. Ele poderia, então, se reintegrar à sociedade israelita, embora ele teve que permanecer fora da sua tenda por sete dias. O ato final no oitavo dia era trazer a culpa exigido, pecado e ofertas de acordo com grãos para o que poderia ser proporcionado e de ser ungido pelo sacerdote em várias partes do corpo.
Jesus pode ter dito o homem não dizer nada sobre sua cura, a fim de não aumentar a adulação do público Dele simplesmente como um fazedor de milagres, ou talvez Ele queria desencorajar o seu olhar para Ele como um libertador político. Pode ter sido que o Senhor ainda estava em seu período de humilhação e que sua exaltação pela multidão neste momento teria sido prematuro no plano divino.
Todas essas razões poderiam ter sido envolvidos, mas a instrução de Jesus para ir, mostrar-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, especificamente foi dada para que o testemunho deles, isto é, para a multidão e, especialmente, para os judeus líderes. Embora Jesus devastou as normas e práticas dos escribas e fariseus hipócritas, superficiais, e não bíblicas, Ele não queria que as pessoas a pensar que ele estava violando as exigências de leis que de Deus Ele tinha acabado declarou Ele veio para cumprir, não destruir (5 : 17). Além disso, quando o padre declarou o homem limpo, como ele teria que fazer por causa do milagre o óbvio cura-de Jesus seria confirmada oficialmente pelo estabelecimento judaico. É provável também por esta razão que Jesus disse ao homem para não contar a ninguém antes de ele se apresentou ao sacerdote para exame. Se a palavra que sua cura foi feito por Jesus chegou a Jerusalém à frente do homem, os sacerdotes, sem dúvida, têm sido relutantes para verificar a limpeza.
Infelizmente, o homem que tinha mostrado essa fé confiante e humilde em sua exuberância alegre não mostram também obediência imediata. Aprendemos com Marcos que ele se tornou tão animado que "ele saiu e começou a proclamá-la livremente e de espalhar a notícia sobre, a tal ponto que Jesus já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco, e eles vinham a Ele de todo o lado "Mc
Como Jesus comentou várias vezes em várias palavras ", que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda?" (Mt
Evangelismo moderno muito e testemunho pessoal é enfraquecida pela falta de confrontar os homens com o espanto e perigo de seu pecado. Vir a Cristo não está recebendo em um movimento popular de sentimentalismo religioso. Ele está enfrentando e confessando o próprio pecado e trazê-lo ao Senhor para a limpeza. A verdadeira conversão ocorre quando, como o leproso, pessoas desesperadas vir a Cristo humildemente confessando sua necessidade e com reverência buscando Sua restauração. A pessoa verdadeiramente arrependido, como este leproso, vem sem orgulho, sem vontade própria, sem direitos e sem a pretensão de merecimento. Ele se vê como um pecador repulsivo que não tem absolutamente nenhuma pretensão de salvação à parte da graça abundante de Deus. Ele vem acreditando que Deus pode e vai salvá-lo apenas como ele coloca sua confiança em Jesus Cristo.
Depois que uma pessoa é salva do pecado, primeiro requisito de Jesus é que ele doravante obedecer à Palavra de Deus. Apenas um estilo de vida de uma vida santa pode dar testemunho adequado para o que Jesus Cristo fez para nos salvar. É melhor não dizer nada de nossa relação com Jesus Cristo, a menos que nossa vida reflita algo da Sua santidade e da vontade. Quando um cristão vive obediente, então ambos os seus atos e suas palavras testemunhar a bondade e poder de Cristo.
O homem respeitado: A Gentil
E quando Ele havia entrado em Cafarnaum, um centurião veio a Ele, suplicando-lhe, dizendo: "Senhor, meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo muita dor." E disse-lhe: "Eu irei curá-lo". Mas o centurião, respondendo, disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas apenas dizer uma palavra, eo meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu ; e digo a este: 'Vai!' e ele vai; a outro: 'Vem!' e ele vem, e ao meu servo: 'Faça isso!' e ele o faz. " Agora, quando Jesus ouviu isto, admirou, e disse aos que o seguiam: "Em verdade eu vos digo, eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel E eu digo-vos que muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus, mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes ". E Jesus disse ao centurião: "Siga o seu caminho;. Deixá-lo ser feito para você como você ter acreditado" E o servo ficou curado na mesma hora. (8: 5-13)
Muitos comentaristas acreditam que os três primeiros milagres de Mateus 8 ocorreram no mesmo dia. Se assim for, Jesus entrou em Cafarnaum, pouco tempo após a cura do leproso. Porque Jesus pronunciou uma maldição sobre ele (Mt
O centurião que veio a Ele não só era um gentio, mas um oficial do exército de ocupação romana, um homem que normalmente teria sido muito odiado pelos judeus. Esses soldados eram muitas vezes odiado ainda mais porque os romanos geralmente escolheu estrangeiros residentes de uma região para compensar a sua ocupação força de tomada aqueles soldados não só opressores mas traidores aos olhos da população.
Aprendemos com Lucas que este centurião , na verdade, veio a Jesus através de intermediários judeus, porque ele sentia espiritualmente indigno de se aproximar de Jesus pessoalmente e talvez também porque ele pensou que seria rejeitado por causa de sua posição militar. Ele foi, provavelmente, nas tropas dos ímpios Antipas e foi, possivelmente, até mesmo um samaritano, um judeu mestiço que era tradicionalmente odiavam ainda mais do que os gentios por "puros" judeus. No entanto, este homem foi realizada em grande estima pelos judeus de Cafarnaum, porque, como disseram a Jesus: "Ele é digno de que conceder isso para ele, porque ele ama a nossa nação, e foi ele quem nos edificou a sinagoga" (Lucas
O inferno é um lugar tanto de trevas e de fogo, uma combinação não foi encontrado em nosso mundo atual. Parte da qualidade sobrenatural do inferno é que ele vai ser um lugar de fogo, dor e tormento que continuará por toda a eternidade na escuridão total.
Sendo um descendente físico de Abraão era um grande privilégio e vantagem (Rom. 3: 1-2), mas, apesar de que a maioria dos judeus acreditavam, não garante a salvação. São os filhos da fé espiritual de Abraão, e não os filhos de seu corpo físico, a quem Deus adota como seus próprios filhos (Rom. 8: 14-17; Gl
Jesus novamente reafirmou a grandeza da fé do centurião como Ele lhe disse: "Siga o seu caminho; faça-se a você como você acreditou." E o servo ficou curado na mesma hora. Que o servo foi curadofoi a afirmação de Jesus de que o centurião realmente acreditava , porque, caso contrário, seu servo teria ficado doente e provavelmente logo morreu. Cura do servo era de acordo com a fé do centurião (como você ter acreditado ), e porque a cura foi completa por isso teve de ter sido a fé. E se o centurião tinha tanta fé antes do milagre, quanto maior deve ter sido quando ele viu o seu jovem amigo querido se levantar de seu leito de morte e ir sobre seu trabalho com a saúde perfeita e sem dor?
Jesus não deu a princípio como você ter acreditado como uma promessa universal a todos os crentes. O princípio de cura em proporção à fé foi soberanamente aplicado como o Senhor achou por bem (ver também, por exemplo, Mt
O Relativa: A Woman
E quando Jesus tinha chegado à casa de Pedro, viu a sua mãe-de-lei que encontra-se doente, de cama, com febre. E tocou-lhe a mão, ea febre a deixou; e ela se levantou, e esperou-Lo. (8: 14-15)
A primeira coisa que muitos judeus do sexo masculino fazia todas as manhãs foi a orar: "Senhor, eu Te agradeço que eu não nasceu escravo, um gentio, ou uma mulher." Nos dois primeiros milagres de Mateus 8, Jesus mostrou misericórdia e compaixão, não só para um leproso pária, mas para um pária Gentil e seu escravo. Agora Ele mostra misericórdia e compaixão para com uma mulher. Os orgulhosos, os homens judeus hipócritas não poderia ter perdido o ponto de Jesus: saúde física, raça, condição social ou sexo não fez diferença para ele. Nenhuma dessas coisas em si foi uma vantagem ou desvantagem, na medida do seu ministério e mensagem estavam preocupados. Que a desvantagem mais vezes recebeu a Sua bênção era devido ao seu mais frequentemente ser humilde e consciente de sua necessidade. Da mesma forma, que a vantagem mais frequentemente não conseguiu receber a Sua bênção era devido ao seu mais frequentemente ter orgulho e auto-satisfeito.
Marcos diz-nos que, quando Jesus, Pedro, André, Tiago e João chegou à casa de Pedro , alguns do grupo descobriu que a de Pedro A sogra estava doente ", e imediatamente eles lhe falavam sobre ela" (Mc
Nós não sabemos a causa da febre, mas os fatos de que era alta e que a mulher estava doente demais para chegar até sugerir uma doença extremamente grave e, provavelmente, com risco de vida. As exigências da vida cotidiana não permitiu que a maioria das pessoas em que dia o luxo de ir para a cama sempre que se sentia mal. A dor física e desconforto eram uma parte normal da vida, e, a menos que eles foram graves, não interferem com as responsabilidades de uma pessoa.
Mais uma vez a resposta e cura de Jesus foram imediatos . E tocou-lhe a mão, ea febre a deixou; e ela se levantou e esperou Ele. Sabemos de Marcos e Lucas, que ela também atuou as outras pessoas lá (Mc
Embora a mãe-de-lei de Pedro, obviamente, era uma mulher, ela também era judeu. Portanto, pode ser que, depois de sua forte palavras de versículos
46. O que impede os homens de Cristo? (Mateus
E, quando já era tarde, trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio; e Ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes, a fim de que o que foi dito pelo profeta Isaías que se cumprisse, dizendo: "Ele mesmo tomou as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças."
Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordens para partir para o outro lado. E se um escriba, disse-lhe: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos;. Mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" E outro de seus discípulos lhe disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai." Mas Jesus disse-lhe: "Segue-me,. E permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos" (8: 16-22)
Depois que Jesus curou o leproso, menino escravo do centurião, e mãe-de-lei de Pedro, Mateus relata que a multidão O trouxe inúmeras outras pessoas para ser curado. Porque estes foram trazidos a elequando já era tarde , é possível que as três primeiras curas tinha sido feito no sábado. Por causa de seus líderes religiosos, muitos judeus tinham medo de perguntar a Jesus para curar no sábado, e uma vez que terminou no pôr do sol, eles agora se sentia à vontade para trazer muitos que estavam possuídos pelo demônio; e Ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes.
Como tinha feito antes (ver 4: 23-24) e muitas vezes depois (ver 14:14; Lc
Em segundo lugar, Jesus tomou as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças , no sentido de que Ele viu e sentiu o poder destrutivo de sua causa raiz, que é o pecado. Jesus não chorou sobre o túmulo de Lázaro em remorso pela morte de um amigo querido, porque ele sabia que seu amigo seria logo ressuscitou dentre os mortos. Ele chorou por causa do mal, o poder pecaminoso que trouxe sofrimento e morte para cada homem. Ele não podia ver a dor da doença e da morte, sem sentir a dor do pecado. O pecado, a doença ea morte estão todos intrinsecamente ligada à maldição. É por isso que Jesus perguntou retoricamente: "Que é mais fácil dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda?" (Mt
Mas antes que ele estabeleceu Seu reino terreno que estaria livre do sofrimento e da morte, o próprio Messias teria de sofrer e morrer para redimir os homens do pecado. Ele estaria "ferido por causa das nossas transgressões, e ... moído pelas nossas iniqüidades; o castigo para o nosso bem-estar [cairia] sobre ele, e por Sua flagelação nós [seria] sarados" (Is
Aqueles que afirmam que os cristãos nunca devem estar doente, porque não é a cura na expiação também deve afirmar que os cristãos nunca deve morrer, porque Jesus também venceu a morte na expiação.A mensagem central do evangelho é a libertação do pecado. É a boa notícia sobre o perdão, não a saúde. Cristo foi feito pecado, não a doença, e Ele morreu na cruz pelos nossos pecados, e não nossa doença.Como Pedro deixa claro, as chagas de Cristo curar-nos do pecado, não de doença. "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" 1Pe
Aqueles que rejeitaram a Jesus Cristo, mesmo depois de testemunhar seus milagres eram como um juiz ou júri que, depois de ouvir um caso em tribunal aberto e fechado, toma uma decisão que é exatamente o oposto do que a prova exige. A autoridade de Jesus era evidente, como o povo reconheceu desde o início de seu ministério (Mt
Em 9: conforto pessoal e riquezas pessoais
A Barreira de Conforto Pessoal
Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordens para partir para o outro lado. E se um escriba, disse-lhe: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos;. Mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (8: 18-22)
Jesus e seus discípulos foram, na margem ocidental do Mar da Galiléia, e a multidão tornou-se tão grande que Ele deu ordens para partir para o outro lado. Embora Ele era completamente Deus, Jesus também era completamente humano. Ele precisava de descanso ocasional e descanso das exigências intermináveis daqueles que vieram a Ele por ajuda.
Quando Jesus decidiu atravessar o lago, a questão do compromisso foi pressionado por vários homens que aparentemente estavam reavaliando sua relação com Ele. De Marcos aprendemos que alguns da multidão entrou em outros barcos, a fim de ir em frente ao lago, com Jesus (04:36), mas três homens (um terço é mencionado em Lucas 9), obviamente, não queria sair e eles se aproximaram de Jesus pouco antes de ele partiu.
O primeiro homem era um escriba, que lhe disse: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." Uma vez que ele não perguntou Jesus a uma pergunta ou um favor, só podemos adivinhar o motivo do homem para fazer essa declaração a Jesus. Como um escriba que ele teria rompido com a maioria de seus colegas escribas tinha ele se tornou um discípulo dedicado de Jesus. Ele sabia que uma tal decisão seria caro, e talvez ele queria ver como Jesus reagiu à sua declaração de lealdade.
Os escribas eram autoridades em lei judaica e estavam intimamente associados com os fariseus. Eles eram altamente educados e eram a classe acadêmica da sociedade judaica. Eles eram ferozmente leal ao sistema de tradições religiosas que muitos de seus antecessores tinham sido instrumental na concepção. Normalmente os escribas eram professores, e não seguidores de professores, e eles foram especialmente relutantes em seguir um professor, como Cristo, que não só não foi educado em uma escola rabínica, mas, na verdade, denunciou as tradições que mantinham sacrossanto.
Para um escriba para tratar Jesus como didaskalos ( Professor ) foi, portanto, uma concessão considerável em si mesmo, e sem dúvida a multidão, assim como o círculo interno dos doze discípulos, ficamos impressionados que o Senhor foi falado tão favoravelmente por um dos líderes judeus. Em sua própria mente do homem, sem dúvida, acreditava que ele disse para Jesus era verdade, assim como Pedro foi mais tarde convicto em sua própria mente que ele nunca abandonaria Jesus (Mt
Ao contrário de muitas igrejas e organizações cristãs hoje, que estão ansiosos para abraçar qualquer personalidade famosa que faz uma profissão de Cristo, Jesus sabia que uma profissão forte não necessariamente reflete um forte compromisso. Mesmo sem conhecer o coração dos homens, como o fez, os cristãos hoje podem beneficiar de tomar essa verdade em conta.
Jesus respondeu a declaração do escriba, fazendo uma declaração de Sua própria. Ele não verbalmente questionar a sinceridade do homem, mas simplesmente mencionou algumas exigências do verdadeiro discipulado o homem nunca tinha considerado. Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. " À primeira vista, as palavras de Jesus parecem alheios a afirmação do escriba. Ele estava dizendo, em forma proverbial, que, apesar de sua autoridade divina e poder milagroso, auto-indulgência não estava em seu plano, e Ele tinha menos conforto físico do que muitos animais. As raposas têm covis eles podem chamar de seu, e as aves do céu têm ninhos para que eles possam voltar e descansar.
O Messias é convocado pela primeira vez como o Filho do Homem em Dn
O propósito de Jesus em fazer tal declaração era, obviamente, para fazer o escriba fazer um balanço da autenticidade de seu compromisso. Impressionantes palavras de afirmação são fáceis de fazer, especialmente quando não se sabe o custo de compromisso envolvido. O Senhor sabia que a fé declarou inicial de muitos de seus seguidores era rasa e superficial. Quando Jesus estava em Jerusalém durante a primeira Páscoa depois de começar o seu ministério ", muitos crêem no seu nome, vendo os sinais que ele estava fazendo." No entanto, João continua a dizer, "Jesus de Sua parte, não estava confiando-se a eles, pois Ele sabia que todos os homens, e porque Ele não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem" (João
Na parábola do semeador, Jesus dá uma ilustração vívida de tais pessoas. Eles são os lugares rochosos que não têm muita terra. A semente molas imediatamente acima e dá a aparência de uma planta forte e saudável. Mas porque não tem raiz logo é queimada pelo sol e cernelha. "Este é o homem", diz Jesus ", que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raízes firmes em si mesmo, mas é apenas temporária, e quando tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se cai fora "13
Jesus sabia que a natureza humana é inconstante, instável e egocêntrico, e que muitas pessoas são atraídas a Ele pela emoção, glamour, ou a esperança de benefícios pessoais, como ser curado ou alimentados. Eles são rápidos para saltar no movimento, quando as coisas estão indo bem, mas assim que a causa se torna impopular ou demandas sacrificar eles querem pular. No início, eles olham como se eles estão vivos para Cristo e muitas vezes dão testemunhos brilhantes, mas quando sua associação com Ele começa a custar mais do que esperava para eles perdem o interesse e nunca são vistos novamente na igreja ou no trabalho cristão. Como o comentarista da Bíblia RCH Lenski observa, essa pessoa "vê os soldados em desfile, os uniformes finos, e os braços brilhantes e está ansioso para se juntar, esquecendo as marchas extenuantes, as batalhas sangrentas, as sepulturas, talvez não marcados" A Interpretação dos Evangelho de São Mateus [Minneapolis: Augsburg, 1961], pp 338-39..
Jesus sabia que o escriba estava muito ansioso para declarar sua lealdade. Ele não contar o custo do discipulado, que envolve abnegação, sacrifício e muito possivelmente sofrendo. Provérbio de Jesus sobre as raposas e aves representou o sacrifício relativamente mínima de ser sem-teto-entanto, mesmo que o custo era, obviamente, muito alta, porque o escriba simplesmente desaparece sem dizer uma palavra dita por ou sobre ele. As palavras do Senhor acertá-lo onde ele era fraco e sem vontade, e sua verdadeira lealdade apenas para o seu próprio conforto foi rápido para mostrar-se.
Sugarcoating a mensagem do evangelho, tentando fazer com que pareça ser menos exigente do que é, ou mesmo não exigindo a todos, não só compromete a Palavra de Deus e faz desserviço ao Senhor, mas também faz desserviço para aqueles a quem assiste. Jesus não fez tal coisa. Ele advertiu Seus discípulos com candidness preocupante: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos" (Mt
Perto do fim do Seu ministério, o Senhor disse a seus discípulos: "Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" (Jo
O escriba que veio para Jesus na costa do Mar da Galiléia, não estava disposto a pagar qualquer preço para a sua fé. Ele apenas queria acrescentar emoção à sua vida, ter o prestígio de ser identificado com um líder popular, ou algum outro objectivo igualmente egocêntrica.
Um explorador pode ter muitos voluntários para ir com ele em uma expedição, até que ele explica que a equipe estará trabalhando em um calor abrasador, de zero sub pântanos frios, ou sufocantes, com apenas rações de subsistência, poucas chances de tomar um banho, e pouco entre em contato com o mundo exterior por meses em um tempo. A jovem atleta pode sonhar em ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, até que ele aprende sobre o treinamento rigoroso, dieta rigorosa, a vida social limitada e concorrência feroz que ele teria de enfrentar por muitos anos.
Não há emoção como a alegria de conhecer e seguir a Cristo, mas não é uma emoção que o mundo pode compreender ou apreciar. Jesus Cristo dá grande paz para aqueles que pertencem a Ele, mas a Sua paz não é o tipo do mundo dá ou procura (Jo
A Barreira de riquezas pessoais
E outro de seus discípulos lhe disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai." (08:21)
Este homem, como o escriba do versículo 19, foi um dos de Jesus os discípulos , no sentido de ser um seguidor que foi oficialmente identificado com Ele. Ele não era um dos doze, mas um cabide-on que talvez tivesse seguido Jesus sobre o campo por algumas semanas ou meses.
Como o escriba, ele assumiu que seu relacionamento com Jesus era tudo o que deveria ser, e ele fez o que parece ter sido um pedido razoável: . Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai Uma vez que os judeus não praticar embalsamamento, uma cadáver teve de ser rapidamente preparados e enterrado. Não só isso, mas a tradição judaica exigia que uma pessoa chorar por seu falecido pai ou mãe por um período de trinta dias. O ato final da devoção aos pais foi vendo que eles foram devidamente enterrado. Uma vez que Jesus estava prestes a ir para o outro lado do mar da Galiléia, um enterro, obviamente, não podia esperar até o seu retorno.
Pedindo ao homem permissão para enterrar [seu] pai, no entanto, não quis dizer que seu pai já estava morto. A frase era uma figura comum do Oriente Próximo de discurso que se refere à responsabilidade de um filho para ajudar seu pai no negócio da família até que o pai morreu ea herança foi distribuído. Obviamente tal compromisso poderia envolver um longo período de tempo, trinta ou quarenta anos ou mais, se o pai era relativamente jovem.
A expressão é usada ainda em partes do Oriente Médio de hoje. Há alguns anos, um missionário perguntou a um homem turco jovem rico para ir com ele em uma viagem à Europa, durante o qual o missionário esperava discipular o homem. Quando o jovem respondeu que ele deve enterrar seu pai, o missionário ofereceu a sua simpatia e expressou surpresa que o pai tinha morrido. O homem explicou, porém, que seu pai estava vivo e saudável e que a expressão "enterrar meu pai" significava simplesmente ficar em casa e cumprir suas responsabilidades familiares, até que seu pai morreu e ele recebeu a sua parte da herança.
Como a herança de um homem foi habitualmente perdido ou reduzido, se ele não cumprir suas responsabilidades esperadas para a família, a frase "I deve sepultar meu pai" era frequentemente equivalente ao "Quero esperar até que eu receber a minha herança."
Este segundo discípulo superficial não queria correr o risco de perder a sua herança, comprometendo-se totalmente a Jesus. Ele queria ser associado com Jesus no nome, mas o foco de sua vida estava em sua prosperidade e no bem-estar, e não em servir ao Senhor. Portanto, Jesus disse-lhe: "Segue-me, e permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos." Like "raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos", a expressão aparentemente sem sentido (v 20). permitir que os mortos sepultar os seus próprios mortos era uma figura de expressão proverbial. Isso significava, "Deixe o mundo cuidar das coisas do mundo." Os mortos espiritualmente pode cuidar de suas próprias coisas.
Em seu relato paralelo desta história, Lucas acrescenta ainda a instrução de Jesus "Quanto a você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus" (9:60). Responsabilidade primária do homem como um discípulo de Jesus Cristo seria a proclamar o evangelho, para trazer as boas novas da vida eterna ao espiritualmente mortos . A responsabilidade do cristão não é seguir e imitar o mundo, mas para ser um testemunho para o mundo em nome e no poder de Cristo. Sua cidadania está na vida, reino eterno de Deus, não no reino morta e apodrecida deste mundo.
Novamente, como o escriba, este segundo dos discípulos que se aproximaram de Jesus, nesta ocasião, também desaparece sem mais menção. Aparentemente, nem o homem queria discutir o assunto.Exigências de Jesus eram muito alto, eo apelo do discipulado desapareceu. Como o jovem rico que perguntou a Jesus o bom coisa que ele deve fazer para herdar a vida eterna (Mt
Para Jesus a dizer, Siga-me , é que ele dissesse, "negar a si mesmo, tome a sua cruz" (Mt
Lucas diz-nos de um terceiro homem que veio a Jesus nesta ocasião e fez uma profissão de discipulado. "Eu te seguirei, Senhor", disse ele; "Mas em primeiro lugar, permita-me dizer adeus para os que estão em casa" (9:61). Tal como acontece com os outros dois homens, a declaração deste homem parece perfeitamente razoável. Levaria apenas alguns dias ou algumas semanas, no máximo, para ele pagar seus pais a simples cortesia de dizer adeus.
Mas Jesus conhecia o coração do homem e que sua motivação era fraco e sua lealdade dividida. Ele ainda não estava pronto para entregar-se de todo o coração a Jesus como Senhor. Ele ainda foi amarrado a barra da saia da sua mãe e estava sob seu domínio e controle. A decisão de seguir a Jesus Cristo é a decisão mais exclusivamente pessoal que podem ser feitas. É maravilhoso quando amigos e parentes encorajar alguém a decidir por Cristo, e é trágico quando eles aconselham contra Cristo. Mas o que quer que as influências externas podem ser, o compromisso é o indivíduo de fazer sozinho. Portanto, Jesus respondeu: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (v. 62). Estas palavras, talvez, foram adaptados de um provérbio atribuído ao famoso poeta grego Hesíodo, que viveu por volta de 800 AC — ". Você não pode arar um sulco reto quando se olha para trás" Uma pessoa não pode fazer o trabalho de forma satisfatória à mão se ele está continuamente à procura de volta para o seu trabalho passado e lealdades Uma pessoa não pode seguir a Jesus Cristo, se ele ainda anseia por caminhos da vida antiga.
Destes três homens que vieram a Jesus e depois desapareceu, William MacDonald diz acertAdãoente: "Eles deixaram Cristo para fazer um lugar confortável para si no mundo e passar o resto de suas vidas abraçando o subordinado".
Jesus deixou claro que compromisso com Ele é total e sem reservas ou não é compromisso de todo. "Não penseis que vim trazer paz à terra", disse Ele. "Eu não vim trazer paz, mas espada Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei;. E os inimigos do homem serão os membros de sua família Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim;. e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim E quem não toma a sua cruz e siga depois. a mim não é digno de mim "(Mt
Vindo de Jesus Cristo está vindo em Seus termos, não a nossa. A pessoa que vem a Cristo vem em humildade, mansidão, um mendigo carente de espírito que tem fome e sede de justiça de Deus, que chora por misericórdia, e está disposto a ser odiado, injuriados, e perseguidos por causa de seu Senhor (Matt. 5: 3-12). O Senhor não pode tirar confortos, dinheiro ou relações com os outros, mas todas essas coisas, e tudo o mais além-deve ser dada a Ele, para fazer o que lhe agrada. Caso contrário, ele não é o Senhor, não importa o quanto a fidelidade a Ele é professada.
47. poder de Jesus sobre o Natural (Mateus
E quando Ele entrou no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que se levantou uma grande tempestade no mar, de modo que o barco era coberto pelas ondas; mas Ele mesmo estava dormindo. E eles vieram a ele, o despertaram, dizendo: "Salva-nos, Senhor;! Estamos perecendo" E Ele lhes disse: "Por que você tímidos, homens de pouca fé?" Então Ele se levantou e repreendeu os ventos eo mar; e tornou-se perfeitamente calmo. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: "Que tipo de homem é este, que até os ventos eo mar lhe obedecem?" (8: 23-27)
Na criação, Deus ordenou o homem para ser o rei da terra, a "regra sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre o gado e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra" (Gn
Mas desde o início, e até mesmo antes do início, Deus planejou a redenção do homem e da terra, revertendo a maldição. De acordo com Seu plano divino, o próprio Filho de Deus viria à Terra duas vezes no processo de que-o resgate primeira vez para redimir o homem e pela segunda vez para resgatar a terra. Em sua primeira vinda de Jesus Cristo veio na humildade, indo para a cruz e ressurreição do túmulo para redimir o homem do pecado. Em sua segunda vinda Ele virá na glória de ardência e estabelecer Seu reino de mil anos, o Milênio, e depois que um completamente novo céu e terra-redimir toda a criação por toda a eternidade
Na vinda do reino de Deus, Seu plano final para a terra será restaurada, sem pecado, dor, doença, ódio, sofrimento, tristeza, desastre, ou demônios. Haverá apenas santidade, a justiça, a verdade, a paz, o amor ea beleza. Tudo o que agora destrói a felicidade do homem, que quebra seu coração, que frustra as esperanças, que perturba e perverte o seu domínio será removido para sempre. Por todo o tempo e eternidade do universo serão resgatadas.
Quando olhamos para a humanidade e do presente da terra, no entanto, é muito óbvio que o próprio homem nunca poderia efetuar essas mudanças. O homem não pode resolver os problemas naturais do ambiente, o clima, as secas, fome, doença, e doença. Alguém já disse que para cada problema resolve ciência, seis outros são criados em seu lugar. Quanto maior os nossos avanços, mais grave das complicações.
Muito menos o homem pode resolver os seus problemas morais e espirituais. À medida que se tornam mais avançados em psicologia, sociologia, criminologia e diplomacia, nós também tornar-se mais envolvido em distúrbios psicológicos, problemas sociológicos, e no crime e guerra.
O poder de reverter a maldição e trazer um novo céu e uma nova terra, não só é infinitamente além do homem, mas é inconcebível para o homem. Não podemos imaginar o poder necessário para fazer uma recriação tão radical do universo, não mais do que podemos imaginar o poder que levou a criá-lo em primeiro lugar e para sustentá-la. O homem tem a capacidade de destruir o seu mundo, mas não o poder de aperfeiçoá-lo.
O salmista nos diz que "o poder pertence a Deus" (Sl
11) e de "aquele que fazes estabelecer as montanhas por Sua força, que cingia poder." (65:
6) Davi gritou: "Ó Deus, Tu és o meu Deus; eu te buscam sinceramente, a minha alma tem sede de ti, minha carne anseia por ti, numa terra seca e cansada, onde não há água Assim eu. Te vi no santuário, para ver a tua força e tua glória "(Sl. 63: 1-2). Paulo nos lembra que, "desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito" Rm
36) Nas palavras de sua carta aos Romanos, Paulo fala de ser de Jesus de abertura ", declarou o Filho de Deus em poder," (1:
4) e na Primeira Carta aos Coríntios fala de Deus como "Cristo, o poder de Deus e sabedoria de Deus "(1:24). A prova suprema da divindade e da messianidade de Jesus era a Sua autoridade absoluta e poder sobre tudo na terra.
Em Mateus
As indicações
E quando Ele entrou no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que se levantou uma grande tempestade no mar, de modo que o barco era coberto pelas ondas; mas Ele mesmo estava dormindo. (8: 23-24)
Depois de enfrentar os três seguidores superficiais com o verdadeiro custo do discipulado (8: 18-22; Lucas
Os discípulos que O seguiam incluídos os doze, alguns dos quais estavam no mesmo barco que Jesus, junto com outros seguidores que entraram em barcos separados (Mc
Mathetes ( discípulo ) significa simplesmente um seguidor, aluno ou aluna. A palavra em si não tem nenhuma conotação espiritual, e é usado de seguidores superficiais de Jesus, bem como de crentes genuínos. Porque o Sermão da Montanha é essencialmente uma mensagem sobre a salvação, os discípulos que se reuniram na montanha para ouvir Jesus (Mt
A segunda categoria de discípulo incluídos aqueles que foram intelectualmente convencido da mensagem e poder divino de Jesus. Quando Nicodemos foi ter com Jesus de noite, ele disse: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus, como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (Jo
Na quarta categoria de discípulos eram os verdadeiros crentes e abertos, aqueles que eram publicamente e permanentemente empenhada em Jesus Cristo. O pequeno grupo de discípulos que seguiam era mais do que apenas os doze e, sem dúvida, incluídos todos os quatro tipos.
O barco foi, provavelmente, uma pequena e aberta embarcações de pesca do tipo comumente usado pelos pescadores como Pedro, Tiago e João. O Mar da Galiléia se encontra pouco mais de 600 metros abaixo do nível do mar, perto da extremidade norte do Rio Jordão. Mt. Hermon sobe 9.200 pés para o norte, e fortes ventos do norte, muitas vezes despencar para baixo do vale do Jordão superior com muita força. Quando eles se encontram o ar mais quente sobre a Bacia Galilee, a intensidade é maior. Bater as falésias da costa oriental, os ventos rodam e torção, fazendo com que as águas debaixo deles para agitar violentamente. O fato de que eles vêm de forma rápida e com pouco aviso faz com que as tempestades ainda mais perigosa e assustadora.
Seismos ( tempestade ) significa, literalmente, um tremendo e é o termo da qual nós temos sísmica, sismógrafo, e termos relacionados. A tempestade foi tão violento que sacudiu a água do lago, como se fosse um copo de água nas mãos de um grande gigante. A exclamação eis que intensifica a forma rápida e surpreendente, em que houve uma grande tempestade no mar. A tempestade se tornou tão forte que o barco era coberto pelas ondas, e Marcos explica que "as ondas estavam quebrando sobre o barco tanto que o barco já estava enchendo "Mc
No entanto, Jesus Ele mesmo estava dormindo, sem dúvida, a ser esgotada a longo dia de trabalho de cura e ensino. Pouco antes de ver uma de Suas manifestações mais terríveis da divindade, vemos uma imagem comovente de sua humanidade. O Senhor era osso cansado, e ele dormiu tão profundamente que nem mesmo a jogar do barco, o barulho do vento, ou a água soprando no seu rosto despertou Ele. Ele estava molhado até os ossos enquanto estava deitado em tábuas duras com apenas uma almofada para a cabeça (Mc
No entanto, isso era tudo parte do plano divino. A tempestade estava uivando, o vento e as ondas estavam prestes a inundar o barco, uma vez que jogou sobre a água como uma rolha e o Criador do mundo dormia profundamente no meio de tudo isso. Embora em Sua divindade Ele era onisciente, na Sua humanidade Ele estava neste momento alheio ao tumulto que o rodeava.
O Panico
E eles vieram a ele, o despertaram, dizendo: "Salva-nos, Senhor;! Estamos perecendo" E Ele lhes disse: "Por que você tímidos, homens de pouca fé?" (8: 25-26)
Vários dos doze discípulos eram pescadores, e podemos estar certos de que eles tinham feito todo o possível para salvar-se. Eles eram provavelmente tão cansado como Jesus era, mas eram muito medo de dormir. Eles tinham a quem recorrer, mas para Jesus e foram exatamente onde Deus queria que eles fossem. Às vezes, o Senhor tem para nos levar a um ponto de desespero absoluto antes que Ele pode chamar nossa atenção, e é isso que Ele fez com aqueles discípulos cujo barco estava prestes a ser inundado ou rasgado em pedaços. Eles tinham acabado de soluções humanas e tinha apenas Jesus a quem recorrer. Talvez o único que poderia purificai os leprosos, restaurar a vista aos cegos, e curar qualquer outro tipo de doença também tinha poder sobre o vento e do mar. Seu grande medo foi misturado com um lampejo de fé como eles vieram a ele, o despertaram, dizendo: "Salva-nos, Senhor;! estamos perecendo" Se eles tivessem tido a confiança em Jesus que Ele tinha em Seu Pai, eles teriam sido tão calmo e indiferente como Ele.
A história é contada de um endurecido capitão de mar de idade que foi bastante vocal sobre seu ateísmo. Uma noite, durante uma tempestade, ele foi lavado ao mar e os seus homens ouviu clamando a Deus por ajuda. Quando ele finalmente foi resgatado um dos homens perguntou-lhe: "Eu pensei que você não acredita em Deus." Ele respondeu: "Bem, se não há um Deus, deve haver um para momentos como este." Muitas pessoas recorrem ao Senhor somente quando todos os outros recursos foi esgotado. Quando a doença, a morte, a perda do emprego, ou alguma outra tragédia vem, eles clamam a Deus tanto quanto os discípulos fizeram a Jesus.
Deus está sempre satisfeito quando os homens se voltam para Ele, especialmente para a salvação. As pessoas podem ser curadas, consolado, salvou da ruína financeira, e ajudou em muitas outras maneiras, sem intervenção direta de Deus, mas a pessoa que não é salva não tem absolutamente nenhum recurso, mas o Senhor. Deus ama ouvir o choro de um pecador de desespero, porque percebendo sua própria incapacidade é o primeiro passo para transformar a Ele. Ele também gosta de ouvir seu próprio povo clamar a Ele, mesmo em desespero, porque isso é um sinal de que se lembra a quem pertencem.
Mesmo os maiores santos de Deus têm, por vezes esquecido seu Pai celestial e tornar-se inundado por circunstâncias. Exclamou o salmista: "Por que tu de longe, ó Senhor? Por que tu te escondas em tempos de angústia?" (Sl
Mas Jesus, voltando a repreensão de volta em cima deles. Por que você é tímido, ele perguntou, e, em seguida, deu a resposta, como parte da pergunta: vocês, homens de pouca fé? Eles estavam com medo porque eles eram infiéis, tímida , porque eles tinham pouca fé . "Você não acredita em mim e em meu poder?" Ele perguntou, com efeito. "Você não viu o suficiente do meu poder e experiente o suficiente do Meu amor saber que você está perfeitamente seguro comigo? Você viu Me realizar milagre após milagre, mesmo em nome daqueles que nunca confiou em mim ou sequer se preocupou em agradecer Me . Você viu meu poder e minha compaixão, e você deve saber que, por causa do Meu poder que posso ajudá-lo e que, por causa da Minha compaixão eu vou ajudá-lo. Mesmo que você deve se afogar, você não sabe que isso significaria o céu instant ? O que, então, você tem que estar preocupado? "
Os discípulos sabiam os Salmos. Muitas vezes o que tinham ouvido e repetiu as palavras do Salmo 89: "O Senhor Deus dos Exércitos, que é semelhante a ti, ó Senhor poderoso tua fidelidade também envolve Ti Tu és governar o inchaço do mar; quando as suas ondas se levantam, Thou?. Dost ainda eles "(vv. 8-9). Eles haviam cantado, "Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente em apuros Portanto, não temeremos, ainda que a terra deve mudar, e ainda que os montes escorregar para o coração do mar.: Ainda que as águas rujam e espuma, embora o terremoto montanhas no seu orgulho inchaço "(Sl. 46: 1-3). Eles sabiam muito bem o majestoso e consoladoras palavras do Salmo 107:
Os que descem ao mar em navios, que fazem negócios com os grandes águas; eles têm visto as obras do Senhor, e as suas maravilhas no profundo. Pois ele falou e levantou-se um vento tempestuoso, que eleva as ondas do mar. Eles levantaram-se para os céus, desceram às profundezas; sua alma derreteu em sua miséria. Eles cambaleou e cambaleou como um homem embriagado, e foram no final o tino.Então clamaram ao Senhor na sua angústia, e os tirou de suas angústias. Ele causou a tempestade a ser ainda, para que as ondas do mar foram abafado. Em seguida, eles estavam contentes porque eles ficaram quietos; por isso Ele guiou ao porto desejado. (Sl. 107: 23-30)
Foi um cumprimento literal desses versos que Jesus estava prestes a realizar, no Mar da Galiléia.
O crente que está ciente do poder e do amor de Deus não tem nenhuma razão para ter medo de nada. Porque Deus tanto pode e vai cuidar de seus filhos, não há nenhuma dificuldade ou perigo através do qual Ele não pode ou não levá-los. Poder e do amor de Deus nos ajudará a vencer qualquer tempestade, e que é a essência do que precisamos saber e considerar quando estamos em apuros.
No entanto, todo o crente percebe a partir de sua própria experiência que saber sobre o poder eo amor de Deus e confiando neles nem sempre andam juntos. Nossas fraquezas e fragilidades são tanto uma parte de nós que, mesmo depois de ter testemunhado a Deus fazendo coisas maravilhosas, ainda ficamos em dúvida e medo. Na verdade, como Elias após o grande milagre em Mt. Carmel e os discípulos após os grandes milagres em Cafarnaum, que às vezes são mais medo apenas depois de ter sido esmagada com a grandeza de Deus. Estamos maravilhados com a sua grandeza, mas assim que o problema vem nos esquecemos de Sua grandeza e ver apenas o problema.
A fé precisa de reforço constante, como os discípulos, eventualmente, veio a perceber. "Aumenta a nossa fé!" rogaram de Jesus (Lc
O Poder
Então Ele se levantou e repreendeu os ventos eo mar; e tornou-se perfeitamente calmo. (8: 26b)
Jesus se levantou e repreendeu os ventos eo mar, dizendo: "Silêncio, ser ainda" (Mc
Aquele que tinha o controle sobre doenças e demônios também tinha controle sobre a natureza. E, como Mateus iria proceder para mostrar, Ele também tinha o poder de perdoar os pecados e ressuscitar os mortos.
O Portent
E aqueles homens se maravilharam, dizendo: "Que tipo de homem é este, que até os ventos eo mar lhe obedecem?" (8:27)
Thaumazō ( maravilhou ) refere-se ao extremo espanto e pode levar a idéia de presságio. Os homens não podiam imaginar que tipo de homem era Jesus, que até os ventos eo mar lhe obedecem. Marcos relata que, junto com seu grande espanto, o os homens também eram "muito medo" (04:41). Eles estavam agora mais medo do que tinha acalmou a tempestade do que tinham sido da própria tempestade.Muitos deles tinham encontrado tempestades perigosas, mas nenhum havia encontrado tal poder sobrenatural como Jesus aqui apresentado.
Depois que Deus havia declarado seu grande poder e majestade, Job, exclamou: "Tenho ouvido falar de ti pela audição do ouvido, mas agora os meus olhos vê-Te, por isso eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza" (Jó
Isaque Watts escreveu:
Nós cantamos o poder de Deus,
que ordenou a montanhas ascensão.
Quem espalhou os mares fluindo no exterior,
e construiu o céu elevados.
Cantamos a sabedoria que ordenou
o sol para governar o dia.
A lua brilha completa no seu comando,
e todas as estrelas obedecer.
Senhor, como as tuas maravilhas são exibidos
Onde e'er voltamos nossos olhos,
Quando e'er vemos o chão que pisamos,
Ou contemplar os céus.
Não há uma planta nem flor abaixo
Mas faz tuas glórias conhecido,
E surgem nuvens e tempestades golpe
Por despacho do teu trono.
Ele fecha com as belas linhas:
Em Ti cada momento nós dependemos,
Se Tu retirar morremos.
O que possamos ne'er que Deus ofender,
que está sempre próximo.
O mesmo Cristo, que acalmou o mar da Galiléia é o Cristo que mantém cada átomo e cada estrela em sua órbita. Ele mantém o universo em equilíbrio e fornece para cada planta e animal. Um dia, Ele está vindo para restaurar o mundo de que o pecado contaminou, para tornar completamente nova dos céus e da terra. Mesmo agora, Ele é o Deus que dá a vida eterna para aqueles que confiam nEle, e que vai acalmar a sua tempestade cada e dar força para todos os seus tragédia.
48. poder de Jesus sobre a Sobrenatural (Mateus
E quando Ele veio para o outro lado para o país dos gadarenos, dois homens que estavam possuídos por demônios O encontrou como eles estavam saindo dos sepulcros; eles eram tão excessivamente violento que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que gritaram, dizendo: "O que nós temos a ver com você, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" E havia em uma distância deles uma manada de muitos porcos. E os demônios começaram a suplicar-lhe, dizendo: "Se você estiver indo para nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos." E Ele lhes disse: "Vá embora!" E eles saíram, e entraram no suína, e eis que toda a manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar e morreram nas águas. E os pastores fugiu, e foi para a cidade, e contaram tudo, inclusive o incidente dos endemoninhados. E eis que toda a cidade saiu ao encontro de Jesus; e quando o viram, rogaram-lhe que se a partir de sua região. (8: 28-34)
Mateus adiciona à evidência convincente de messianismo e divindade de Jesus, mostrando o Seu poder sobre o sobrenatural, bem como sobre a doença, deformidade e do mundo natural. Para Jesus para redimir a terra e reverter a maldição, ele teria que ter total poder sobre Satanás e suas hostes demoníacas. A fim de resgatar a humanidade decaída Ele teria que ser capaz de dominar as forças do mal que mantêm os homens em escravidão física, mental e espiritual. Durante todo o registro do evangelho, portanto, encontramos repetidamente contas da habilidade de Jesus para expulsar demônios daqueles sob seu controle o mal. Ele exerceu seu poder instantaneamente, com autoridade, e com sucesso total, muitas vezes com o uso de uma única palavra, mas, como no caso em apreço.
Nas tentações do deserto Jesus demonstrou seu poder de resistir a Satanás; agora Ele demonstra Seu poder para vencer e subjugar completamente Satanás. Em Seu trato com o reino das trevas Ele não só não iria dobrar a Satanás, mas fez Satanás curva a Ele. Como o apóstolo João nos diz: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para que pudesse destruir as obras do diabo" (Jo
Quando os discípulos tentaram expulsar os demônios que eles descobriram como extremamente difícil que é. Embora Jesus lhes tinha dado "poder e autoridade sobre todos os demônios" (Lc
Na conta dos dois homens possuídos por demônios, Mateus primeiro descreve a posse pelos demônios, então o poder de Cristo sobre os demônios, e, finalmente, a perspectiva das pessoas em relação a Jesus.
O Possession pelos Demons
E quando Ele veio para o outro lado para o país dos gadarenos, dois homens que estavam possuídos por demônios O encontrou como eles estavam saindo dos sepulcros; eles eram tão excessivamente violento que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que gritaram, dizendo: "o que nós temos a ver com você, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" E havia em uma distância deles uma manada de muitos porcos. E os demônios começaram a suplicar-lhe, dizendo: "Se você estiver indo para nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos." (8: 28-31)
Depois de o silenciar milagrosa da tempestade, Jesus e seus discípulos continuaram através do Mar da Galiléia para o outro lado . Até agora era a luz do dia e do grupo de barcos (ver Mc
A recepção pelos Demons
dois homens que estavam possuídos pelo demônio O encontrou como eles estavam saindo dos sepulcros; eles eram tão excessivamente violento que ninguém podia passar por aquele caminho. (8: 28b)
Em seus relatos sobre este incidente, Marcos (5:
2) e Lucas (8:
27) mencionar apenas um homem possuído pelo demônio, mas não indica que apenas um estava presente. Para seus propósitos particulares que eles escolheram para se concentrar no mais dominante dos dois homens. daimonizomai ( -endemoninhado ) significa simplesmente a ser demonizado, estar sob o controle de um espírito demoníaco, sem levar em conta o tipo ou grau de controle. Apesar de suas contas das pessoas demonizadas refletir muitas condições e graus diferentes de controle, a Escritura não distingue claramente entre ser possuído, obcecado, ou oprimidos por demônios.
Demonização pode ser definida como uma condição na qual um ou mais demons habita e ganhos de controlar ao longo de um ser humano. Demons pode atacar os homens espiritualmente, mentalmente e fisicamente. No reino espiritual que promovem falsas religiões, culto ao demônio, o oculto, e inúmeros tipos de imoralidade, incluindo assassinato (Ap
Dominação Demônio era uma aflição comum nos tempos do Novo Testamento, mesmo entre o povo escolhido de Deus, os judeus. Na igreja apostólica, o dom dos milagres, ou poderes, foi a capacidade de expulsar os demônios. É interessante, no entanto, que lemos de nenhuma conta de possessão demoníaca, na cidade de Jerusalém. Ao longo da história, incluindo tempos modernos, esse aspecto particular da atividade de Satanás parece surgir mais frequentemente em áreas rurais e pouco sofisticados do que na sociedade urbana sofisticada. Ele também é mais comum onde a religião animista e seu medo de acompanhamento e de culto dos espíritos malignos são fortes. Em sociedades mais avançadas, uma pessoa que está seriamente perturbado por demônios é susceptível de ser considerado louco e colocado em uma instituição mental, e parece certo que muitas pessoas que são diagnosticadas como doentes mentais são realmente demonizado.
É significativo que Jesus nunca culpou uma pessoa por ser ou doente ou demônio controlado. Ele reconheceu-os como vítimas de poderes além de seu próprio controle e, como na necessidade de libertação, não exortação ou condenação.
Como podemos ver com esses dois homens que estavam possuídos pelo demônio, a personalidade ea voz de um demônio pode à vontade, e, por vezes, de forma contínua, eclipsar a personalidade e voz da pessoa ocupada. Quando Jesus perguntou a um dos homens: "Qual é seu nome?" o demônio respondeu através da boca do homem, dizendo: "Meu nome é Legião, porque somos muitos" Mc
O reconhecimento por parte das Demons
E eis que gritaram, dizendo: "O que nós temos a ver com você, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" (8:29)
O que temos a ver com Você quis dizer: "O que você está fazendo aqui e por que você está nos incomodando?" Ao tratar de Jesus como Filho de Deus os demônios mostrou que eles imediatamente reconhecido quem Ele era. Marcos relata que um dos homens "correu e prostrou-se diante dele" (5: 6). A palavra da qual "inclinou-se" vem ( proskuneo ) é geralmente traduzida como "adoração", porque representa o ato mais comum do Oriente Próximo de adoração e reverência. O termo carrega a idéia de profunda admiração e respeito. Demons ódio e nojo de tudo sobre Deus, mas são impotentes para fazer qualquer coisa, mas curvar-se diante dele, quando na Sua presença, assim como um dia de seu nome todo joelho se "curva dos que estão nos céus e na terra, e sob a terra "Fp
Eles sabiam que Jesus era o seu antagonista divina e que Ele tinha plenos poderes e autoridade para destruí-los à vontade. Por sua causa, Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? reconheceram que eles sabiam que havia um divinamente tempo, ainda não chegou, quando ele seria de fato julgá-los e puni-los com a condenação eterna. Sua escatologia, como o resto de sua teologia, era factualmente correctas. Como Tiago nós ", os demônios o crêem, e estremecem" conta (Jc 2:19). Eles tremer porque sua crença é a de reconhecimento, mas não aceitação, e eles percebem plenamente a consequência da rejeição de Deus.
À luz do seu conhecimento sobre o seu poder divino e planejar parece estranho que Satanás e suas hostes caídas preocupou em tentar e atacar Jesus. Mas os enganadores supremos são também extremamente auto-enganados, e em seus delírios do mal que de alguma forma a esperança de frustrar Cristo em sua humanidade. Ao induzir a Ele para o pecado, talvez eles poderiam arrastá-lo para o lago de fogo com eles quando veio o juízo. Talvez eles pensaram que ele era de alguma forma menos poderoso e justo sobre a terra que eles sabiam que ele foi no céu. Em qualquer caso, é a natureza de Satanás e dos que pertencem a ele se opor a Deus, não importa o que as consequências ou perspectiva de sucesso.
Os demônios entendido muito mais sobre a identidade de Jesus e sobre o plano divino de redenção e julgamento do que os doze discípulos naquela época. Foi muito mais tarde que Pedro confessou antes de Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", uma verdade que ele veio a saber apenas pela revelação divina (Matt. 16: 16-17).
Os demônios sabiam que não eram destinados a julgamento até depois do Milênio e que, consequentemente, se perguntou por que Cristo já tinha relações com eles. Era muito cedo para a sua agendadotempo de tormento , e ainda assim eles perceberam que Jesus estava prestes a interromper e destruir o seu presente trabalho mal.
A pedido do Demons
E havia em uma distância deles uma manada de muitos porcos. E os demônios começaram a suplicar-lhe, dizendo: "Se você estiver indo para nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos." (8: 30-31)
Em desespero, os demônios olhei em torno de um meio de escape, e eles avistaram uma manada de muitos porcos em um pasto. O grande tamanho do rebanho, que somava 2.000 animais (Mc
Mais uma vez, só podemos admirar a "razão demônios para fazer o que eles fizeram. Se eles dirigida toda a manada se apressar para baixo do banco despenhadeiro no mar , onde eles morreram nas águas, ou se aquilo era simplesmente a resposta frenética dos animais para ser habitado pelos espíritos malignos, parece provável que os demônios sabia o resultado com antecedência . Mas não sei por que eles fizeram o que fizeram ou o que aconteceu com eles depois que os porcos se afogou.
Como os anjos caídos, demônios são seres extremamente poderosos (ver 2Rs
Os demônios têm inteligência superior (. Ez
As pessoas da cidade, provavelmente incluindo os donos dos porcos, foram tão impressionado com o relatório que toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. Que eles vieram especificamente para atender Jesus mostra que Ele era o foco de atenção. Ele era do maior interesse para eles do que tanto os suínos ou os dois homens possuíam anteriormente. Ao contrário do que a sugestão de muitos intérpretes através dos séculos, não há nenhuma indicação no texto de que a resposta do povo foi devido a sua preocupação materialista sobre a perda de tantos porcos. Embora fossem possivelmente presentes, os proprietários dos porcos não são mencionadas em nenhum dos três relatos evangélicos. A questão não era os demônios, os porcos, ou os dois homens, mas Jesus.
As pessoas da cidade (provavelmente Gerasa) nem sequer dar-Lhe a reverência relutantes mostrado pelos demônios. Eles não parecem menos interessados em descobrir quem ele era ou por que Ele veio para a sua área. Eles não queriam nada a ver com Ele, e suplicou-lhe afastar-se da sua região. Eles tinham a princípio simplesmente sair "para ver o que era o que tinha acontecido", mas quando "eles chegaram a Jesus e observou o homem que tinha sido demônio —possessed sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a 'legião' ... eles ficaram assustados "(Marcos
Quando os homens profanos ficar cara-a-cara com o santo Deus, eles estão apavorados. Mais uma vez somos lembrados de que quando Isaías "viu o Senhor sentado num trono, elevado e exaltado", ele exclamou: "Ai de mim, porque estou arruinado! Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "(Is
Não nos é dito exatamente o que as pessoas da cidade pensou em Jesus. Sabemos apenas que eles tinham uma visão do sobrenatural e isso os levou a entrar em pânico. Eles viram que podia controlar demônios, que podia controlar os animais, e que poderia restaurar mentes despedaçadas à sanidade-e eles não queria nada com ele.
Aqui encontramos o primeiro oposição a Jesus registradas nos evangelhos. O povo não ridicularizar ou perseguir Jesus; eles simplesmente pedimos a Ele que deixá-los sozinhos. Talvez eles se ressentiam Sua justiça expondo seu pecado, seu poder expor suas fraquezas, ou Sua compaixão expondo sua dureza de coração. Talvez eles não podiam tolerar Jesus por causa de Sua perfeição. Mas, ao contrário dos escribas e fariseus, essas pessoas não mostrou nenhum interesse em tudo em que Jesus era ou em Seu ensino ou trabalho. Eles pareciam totalmente indiferentes à Sua pessoa e ministério. Eles não se importavam se Ele era o Messias. Eles não parecem se importar se seus poderes eram bons ou se ele era de Deus. Eles não se importavam nada sobre ele, exceto que ele iria embora. Sua rejeição de Jesus estava na forma de grande indiferença, a mesma indiferença a Deus demonstrado pela maioria dos homens ao longo da história, a indiferença que quer deixar que Deus sozinho e de ser deixado sozinho por Deus. O Senhor foi uma intrusão com quem não quer ser incomodado.
Em grande contraste com a atitude dessas pessoas, um dos homens que tinham sido possuído por um demônio implorou Jesus "para que pudesse acompanhá-Lo" (Mc
Barclay
O amor em ação
Uma compaixão que vai além da lei — Mat. 8:1-4 (cont.) A verdadeira prudência — Mat. 8:1-4 (cont.)
A súplica de um homem bom — Mat. 8:5-13
A fé como passaporte — Mat. 8:5-13 (cont.)
Um poder capaz de vencer as distâncias — Mat. 8:5-13 (cont.)
Um milagre em um lar humilde — Mat. 8:14-15 Milagres na multidão — Mat. 8:16-17
A exortação a calcular o custo do discipulado — Mat. 8:18-22 A tragédia do momento desperdiçado — Mat. 8:18-22 (cont.)
A paz de sua presença — Mat. 8:23-27
A calma em meio à tormenta — Mat. 8:23-27 (cont.) Um universo possuído por demônios — Mat. 8:28-34 A derrota dos demônios — Mat. 8:28-34 (cont.)
O AMOR EM AÇÃO
Entre todos os evangelistas, Mateus é o mais organizado. Nunca distribui seus materiais ao acaso. Se em Mateus há uma ordem particular das distintas passagens que compõem o relato, essa ordem ou seqüência obedece a uma razão bem fundada. Assim ocorre neste lugar.
Nos capítulos Mt
por Jesus. Agora, no capítulo 8, nos oferecerá o relato dos fatos de Jesus.
Os capítulos Mt
Neste capítulo há sete ações milagrosas.
- A cura do leproso (vs. Mt
8: ). Aqui vemos a Jesus tocando o intocável. Os leprosos eram expulsos da sociedade humana; tocá-los, e até aproximar-se deles, era quebrantar a Lei.1-4
Aqui vemos o homem que sempre devia manter-se à distância dos homens, sendo abraçado, envolto pela piedade e a compaixão de Deus.
- A cura do servo do centurião (vs. Mt
8: ). O centurião era um5-13
gentio, e portanto o judeu estritamente ortodoxo teria opinado que somente servia para alimentar os fogos do inferno; era servo de uma potência inimiga e membro do exército de ocupação que oprimia os judeus, e portanto um judeu nacionalista o teria considerado candidato a ser assassinado, não a ser ajudado. O servo do centurião, por outro lado, era um escravo, e os escravos naquela época não eram senão ferramentas animadas.
Aqui vemos o amor de Deus indo em auxílio de um homem a quem todos odiavam e de um escravo, a quem todos desprezavam.
- A cura da sogra do Pedro (vs. Mt
8: e 15). Este milagre aconteceu em um humilde lar da Palestina, em uma casa despretensiosa. Não esteve rodeado de publicidade nem de público. Encontravam-se presentes só Jesus e o círculo familiar mais íntimo. Aqui vemos o infinito amor do14
Deus de todo o Universo, desdobrando todo seu poder quando só um pequeno círculo íntimo de pessoas podia vê-lo.
- A cura de todos os doentes que foram levados à porta da casa ao
pôr-do-sol (versículos
- A reação do escriba (vs. Mt
8: ). À primeira vista se poderia pensar que esta passagem está fora de lugar em um capítulo dedicado a milagres. Mas este é também milagre operado sobre a personalidade de um homem. Que possa ter havido um escriba disposto a seguir a Jesus não é um fato comum, antes um verdadeiro milagre. De algum modo teve que esquecer sua devoção à lei dos escribas. Apesar de que Jesus contradizia todas as coisas às quais ele tinha dedicado sua vida, não viu nele um inimigo, mas um amigo; não um opositor, mas um mestre. Deve ter sido uma reação instintiva.18-22
Negley Farson recorda uma história de seu ancião avô. Quando menino, Farson não conhecia a história de seu avô, e todas as coisas que tinha feito, mas, conforme diz, "Tudo o que sabia era que só com sua presença fazia com que todos os outros homens se sentissem diminuídos, fora de lugar." O escriba viu em Jesus um esplendor e magnificência que nunca tinha visto em nenhum outro homem. Aconteceu então o milagre e o coração do escriba correu para Jesus.
- O milagre do sujeição da tempestade (vs. Mt
8: ). Aqui vemos Jesus enfrentando as ondas e os redemoinhos que podem afogar a qualquer um. Como recorda Pusey, quando morreu sua esposa, "todo esse tempo foi como se alguém me tivesse estado sustentando a cabeça no alto". Aqui temos ao amor de Deus produzindo paz e serenidade no meio do tumulto e da confusão.23-27 - A cura do endemoninhado gadareno (vs. Mt
8: ). Na antiguidade se acreditava que todas as enfermidades se deviam à ação dos demônios. Aqui vemos o poder de Deus frente a frente com o poder do demônio. Vemos a bondade de Deus invadindo a maldade do mundo. O amor de Deus travando batalha contra a malignidade e a malevolência. Aqui vemos em ação a bondade e o amor que salvam os homens, triunfando sobre o mal e o ódio que arruínam o homem.28-34
O MORTO EM VIDA
Na antiguidade a lepra era a mais terrível de todas as enfermidades.
- W. G. Masterman escreve: "Nenhuma outra enfermidade converte o ser humano em uma ruína tão total e horrível à vista, e durante tanto
tempo." A princípio são pequenos nódulos que terminam ulcerando-se. Estas úlceras produzem um líquido de aspecto desagradável e vão
aumentando. Caem as sobrancelhas. Os olhos assumem um aspecto fantasmagórico, como se nunca deixassem de olhar fixamente a outros. Ulceram-se as cordas vocais e a voz se torna afônica e a respiração
sibilante. Pouco a pouco o doente se converte em uma só massa de excrescências ulcerosas. Este tipo de lepra, termina com o doente em uns nove anos, ao final dos quais se perde a razão, o paciente entra em coma e finalmente morre.
A lepra pode começar com a perda da sensibilidade em qualquer parte do corpo. Neste caso a afecção atacou os nervos. Pouco a pouco os músculos do corpo se desintegram, os tendões se contraem até que as
mãos adquirem o aspecto de garras. Seguem as ulcerações nas mãos e nos pés e a perda progressiva dos dedos de ambos. Por último se vão perdendo as mãos e os pés inteiros, até que sobrevém a morte. A duração
desta classe de lepra, é entre vinte e trinta anos. É uma espécie de morte horrenda, na qual o homem morre polegada a polegada.
(É importante esclarecer que hoje tudo isto, graças à medicina moderna, virtualmente desapareceu, e é perfeitamente possível controlar e até curar a lepra. Mas nos tempos de Jesus não se conheciam os tratamentos que hoje estão ao alcance de qualquer pessoa.)
A condição física do leproso era terrível. Mas havia algo que a fazia pior ainda. Josefo diz que os leprosos eram tratados "como se fossem mortos". Quando se diagnosticava lepra, o doente era instantânea e
automaticamente excluído de toda sociedade humana. "Todo o tempo que a chaga estiver nele será imundo; estará impuro e habitará sozinho; fora do acampamento será sua morada" (Lv
Durante a Idade Média quando alguém contraía a lepra, o sacerdote devia colocar-se a estola, tomar seu crucifixo, introduzi-lo na igreja e ler
o serviço de defuntos. Para todo propósito humano esse homem tinha morrido.
Na Palestina, nos tempos de Jesus, ao leproso era proibida a entrada
a Jerusalém e a todas as cidades muradas. Nas sinagogas havia uma pequena habitação isolada, de três metros de altura por dois de lado, chamada mechitsah, na qual podia ouvir o culto. A lei enumerava sessenta e um contatos que podiam tornar o judeu em impuro, e o segundo em importância, depois do contato direto com um morto era o contato com leprosos. Pelo fato de um leproso apenas introduzir a cabeça em uma casa, esta ficava poluída dos alicerces até as vigas do teto. Até em um lugar aberto era ilegal saudar um leproso, e ninguém podia aproximar-se de mais de quatro cotovelos –uns dois metros do leproso; mas se o vento soprava do lado onde estava o leproso, este devia manter— se a não menos de cem côvados de distância. Um rabino nem sequer teria comido um ovo comprado em uma rua por onde tinha passado um leproso. Outro rabino se gabava de que atirava pedras nos leprosos para que não se aproximassem dele. Outros se escondiam ou saíam correndo cada vez que viam um leproso mesmo à distância.
Nunca houve uma enfermidade que separasse um homem de seus semelhantes como a lepra. E este homem foi o que Jesus tocou. Para um judeu a frase mais extraordinária de todo o Novo Testamento provavelmente seja: "Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe (ao leproso)"
UMA COMPAIXÃO QUE VAI ALÉM DA LEI
Nesta história devemos notar duas coisas – o leproso se aproxima e Jesus responde. Na aproximação do leproso há três elementos que
convém destacar.
- O leproso se aproximou com confiança. Não duvidava de que se Jesus quisesse, podia curá-lo. Isto é fé. Nenhum leproso se aproximou de
um rabino ortodoxo ou de um escriba. Sabia perfeitamente que eles lhe jogariam pedras para afastá-lo. Mas este homem se aproxima de Jesus. Tinha perfeita confiança que Jesus daria as boas-vindas ao homem que
todos tinham rechaçado. Ninguém deve sentir-se muito impuro para aproximar-se de Jesus. O leproso, além disso, tinha perfeita confiança no poder de Jesus. A lepra era o único mal para o qual a medicina rabínica não prescrevia remédio algum. Mas este homem tinha a segurança de
que Jesus podia fazer o que ninguém podia fazer. Ninguém deve sentir que sua enfermidade, do corpo ou da alma, é incurável, enquanto Jesus Cristo siga existindo.
- O leproso acudiu a Jesus humildemente. Não exigiu a cura; limitou-se a dizer: "Senhor, se quiseres, podes purificar-me." Era como se houvesse dito: "Eu sei que sou um lixo, sei que qualquer outro homem
fugiria de mim; sei que não tenho direito algum, mas possivelmente você, na misericórdia divina, comunicará seu poder a alguém como eu." Somente o coração humilde, consciente apenas de sua necessidade, é o
que encontra seu caminho para Cristo.
- O leproso se aproximou com reverência. Em nossa versão da Bíblia diz que o leproso se prostrou diante de Jesus. O verbo grego é
proskuein, que só se usa com relação à adoração dos deuses; sempre descreve os sentimentos e a atitude de um homem frente à divindade. O leproso não poderia dizer a ninguém o que pensava sobre Jesus, mas sabia que na presença de Jesus estava na presença de Deus. Não é
necessário que traduzamos isto a uma terminologia filosófica ou
teológica. É suficiente que saibamos que ao estar na presença de Jesus nos encontramos ante o amor e o poder do Deus Todo-poderoso.
Sendo esta a atitude com que o leproso se aproximou de Jesus, produz-se, então, a resposta de Jesus. Em primeiro lugar, sua reação foi a
compaixão. A Lei dizia que Jesus não devia tocar nesse homem; ameaçava-o com uma terrível impureza se permitia que o leproso se aproximasse dele de menos de dois metros de distância. Mas Jesus estendeu sua mão e tocou o leproso. A medicina da época teria advertido
a Jesus que corria o risco de uma severa infecção; mas Jesus estendeu a mão e tocou o leproso. Para Jesus a vida impunha somente uma obrigação – a de ajudar. Havia somente uma lei – a lei do amor. O dever
da compaixão, a obrigação do amor, tinham precedência sobre todas as outras regras, mandamentos e leis; esta obrigação o fazia desafiar todos os riscos físicos.
Para um bom médico um doente de uma enfermidade repugnante não é um espetáculo asqueroso, mas um ser humano que necessita de sua habilidade para curar. Para o médico o menino atacado de uma
enfermidade contagiosa não é uma ameaça, mas um ser tenro que necessita ajuda. Assim era Jesus. Deus é assim e nós devemos ser assim. O verdadeiro cristão rompe todas as convenções e assume todos os riscos
quando se trata de ajudar ao próximo necessitado.
A VERDADEIRA PRUDÊNCIA
Mas há outros dois detalhes do incidente que demonstram como, embora Jesus estava disposto a desafiar a Lei e expor-se a qualquer
contágio para ajudar, não era um ser desatento e rebelde sem sentido, nem esquecia as exigências da verdadeira prudência.
- Ordenou ao homem que guardasse silêncio e não publicasse a todo mundo o que Jesus fez com ele. Esta ordem de guardar silêncio é
freqüente nos lábios de Jesus (Mt
Mc
Se o leproso tivesse divulgado o que Jesus fez com ele, iria produzir-se um movimento popular para colocar um homem com os
poderes de Jesus à frente de um movimento de libertação militar e política. Antes que Jesus tivesse podido fazer algo para deter o
movimento, teria estalado mais outra sangrenta rebelião na história da Palestina. Jesus tinha como alvo educar as mentes dos homens e transformar suas idéias; devia levá-los a ver de algum modo que seu
poder era o amor e não a força das armas. Viu-se obrigado a trabalhar virtualmente em segredo até que os homens o conhecessem bem e soubessem que o motivo de sua vida e liderança não era a destruição da
vida, mas sim o amor. Jesus ordenava aos que ajudava que guardassem silêncio a fim de que não pretendessem utilizá-lo para fazer com que seus sonhos se convertessem em realidade, em vez de esperar o
cumprimento do sonho de Deus. Deviam guardar silêncio até não ter aprendido a dizer com respeito a ele o que era correto.
- Jesus enviou o leproso aos sacerdotes, para que fizesse a
oferenda correspondente segundo a Lei, e recebesse assim o certificado de saúde. Os judeus tinham tal terror da lepra, que até havia um ritual
prescrito para o caso pouco provável de uma cura. O ritual aparece em Levítico 14.
O leproso era examinado por um sacerdote. Levava duas aves, uma das quais era morta sobre água corrente. Além disso se tomava cedro, hissopo e grão. Estas três substâncias junto com a ave viva, umedeciam-
se no sangue da ave morta, e então ficava em liberdade a ave viva. O ex— doente se lavava, lavava sua roupa e se barbeava. Depois de sete dias era
novamente revisado. Então devia barbear-se a cabeça e as sobrancelhas. Nessa ocasião se fazia o sacrifício de dois cordeiros machos sem mancha nem defeito algum, e um cordeiro fêmea, certa quantidade de farinha mesclada com azeite e uma medida de azeite. O leproso curado era aspergido com o sangue dos animais e o azeite no lóbulo da orelha direita, no polegar da mão direita e no dedo gordo do pé direito. Ele voltava a ser examinado, e se a cura demonstrava ser autêntica, podia ir embora, com um certificado que estabelecia sua cura.
Jesus ordenou ao leproso que se submetesse a todo esse processo. Esta ordem de Jesus também nos ensina algo. Recomendou-lhe que não descuidasse o único tratamento que se conhecia naqueles dias. Não recebemos milagres descuidando o tratamento que a medicina e a ciência põem a nosso alcance. Devemos fazer tudo o que possamos antes de esperar que Deus coopere com nossos esforços. Os milagres não acontecem se esperarmos de braços cruzados que Deus faça tudo, antes são o resultado do esforço cheio de fé do homem e da graça ilimitada de Deus.
A SÚPLICA DE UM HOMEM BOM
Apesar de sua muito breve aparição na cena do relato evangélico, este centurião é um dos personagens mais simpáticos de toda a história. Os centuriões eram a espinha dorsal do exército romano. Cada legião
romana constava de 6:000 homens divididos em sessenta centúrias de cem homens cada uma. À frente de cada centúria se encontrava um centurião. Estes centuriões, os verdadeiros soldados profissionais,
veteranos do exército, eram os responsáveis pela disciplina do regimento, e os que davam coesão ao exército romano. Tanto na guerra como na paz a moral das tropas dependia deles.
Em
sua
descrição
do
exército
romano,
Políbio
enumera
as
condições que devia reunir um centurião: "Não devem ser tanto atrevidos
que buscam o risco inútil, como homens capazes de dar ordens, firmes na ação e dignos de confiança; não devem estar ansiosos por lançar-se ao combate, mas quando a pressão é muito grande, devem estar dispostos a manter o terreno, e morrer em seu posto." Os centuriões eram os melhores homens do exército romano.
É interessante assinalar que todos os centuriões que se mencionam no Novo Testamento são pessoas respeitáveis. Menciona o centurião que reconheceu a Jesus como Filho de Deus quando estava na cruz;
menciona Cornélio, o primeiro pagão convertido ao cristianismo; menciona o centurião que reconheceu ao Paulo como cidadão romano e o resgatou da multidão avivada; menciona o centurião que se inteirou do
plano dos judeus de assassinar a Paulo no caminho entre Jerusalém e Cesaréia e deu os passos necessários para frustrar esse plano homicida; menciona o centurião a quem Félix encomendou a vigilância de Paulo, e
o que o acompanhou em sua última viagem a Roma, tratando-o com suma cortesia e aceitando-o como líder quando o navio em que navegavam foi surpreendido por uma tormenta (Mt
26; At
Mas há algo muito particular com respeito a este centurião da Cesaréia, e é sua atitude para com seu servo. Este servo deve ter sido um
escravo, mas o centurião estava preocupado pela enfermidade que o afligia, e estava disposto a fazer tudo o que estivesse em suas mãos para curá-lo. Esta não era a atitude comum entre senhores e escravos naquela época. No Império Romano os escravos não contavam. Ninguém se
importava se ficavam doentes, se morriam ou viviam.
Aristóteles fala sobre as amizades possíveis na vida, e diz: "Não pode haver justiça nem amizade com as coisas inanimadas, nem sequer
com um cavalo, ou com um boi, ou com um escravo, enquanto escravo. Porque o senhor e o escravo não têm nada em comum. Um escravo é uma ferramenta dotada de vida, assim como uma ferramenta é um
escravo sem vida." O escravo não era melhor que uma coisa; carecia de direitos legais; o senhor tinha plena liberdade para tratá-lo bem ou
maltratá-lo, como quisesse. Gayo, o maior especialista em leis que Roma já teve, estabelece em seu Institutos: "Temos que saber que é um princípio aceito universalmente que o senhor tem poder de vida e morte sobre
seus escravos." Varrón, o escritor romano especialista em agricultura, tem em suas obras uma passagem muito desagradável, na qual divide os instrumentos agrícolas em três classes – os invertebrados, os inarticulados e os mudos, "os invertebrados incluem os escravos, os inarticulados os animais de lavoura e os mudos os veículos". A única diferença entre um escravo, um animal ou um carro era que o primeiro podia falar.
Catão, outro autor romano que escreveu sobre agricultura, tem uma passagem que demonstra até que ponto a atitude do centurião era pouco
comum. Está dando conselhos a um homem que comprou uma granja. "Examina o gado e realiza uma venda. Vende o azeite, se o preço nesse
momento é satisfatório, e vende o restante do vinho e os cereais. Vende os bois muito velhos, o gado com defeitos, as ovelhas com defeitos, a lã, os couros, os carros velhos, as ferramentas velhas, os escravos velhos e
os doentes, e tudo é desfazer-se do escravo doente.
Pedro Crisólogo resume aquilo que possa ser supérfluo. A recomendação de Carrón coloca a questão na seguinte passagem: "Tudo
o que um senhor faça com um escravo, consciente ou inconscientemente, tendo previsto as conseqüências ou improvisadamente, depois de havê-lo pensado ou de modo irrefletido, voluntária e involuntariamente, é juízo, justiça e lei."
É evidente que este centurião era um homem pouco comum, porque amava a seu escravo. É possível que tenha sido este sentimento tão totalmente incomum e inesperado o que tenha movido a Jesus quando o
centurião foi a ele pela primeira vez. O amor sempre cobre uma multidão de pecados; o homem que se preocupa com outros homens sempre está perto do coração de Jesus.
A FÉ COMO PASSAPORTE
O centurião não somente era um homem extraordinário pela atitude que manifestou com respeito a seu escravo. Além disso, era um homem
de extraordinária fé. Queria que o poder de Jesus ajudasse e curasse a seu escravo; mas havia um problema. Ele era gentio, e Jesus judeu, e segundo a lei judia, um judeu não podia entrar na casa de um gentio,
porque os lugares onde viviam os gentios eram considerados imundos.
A Mishná o estabelece da seguinte maneira: "As moradas dos gentios são imundas." Jesus se refere a esta proibição quando pergunta:
"Tenho que ir e curá-lo?" (Barclay). Não é que a lei da impureza significasse algo para Jesus, não é que se negasse a entrar na casa de alguém porque não fosse judeu. Simplesmente está pondo à prova a fé do centurião. E é precisamente nesse momento quando essa fé chega à sua
culminância.
Como soldado, sabia perfeitamente bem o que significava dar ordens e que suas ordens se cumpriram de maneira indiscutida e
instantânea. Por isso responde: "Não é necessário que venhas a minha casa. Não sou digno de que entres nela; tudo o que precisas fazer é dar a ordem, e essa ordem será obedecida." Nestas palavras fala a voz da fé, e
Jesus afirma, continuando, que a fé é o passaporte que pode nos fazer ingressar na bem-aventurança e felicidade de Deus.
Jesus usa aqui uma famosa imagem judia muito vívida. Os judeus acreditavam que quando viesse o Messias todos se sentariam a um grande banquete para celebrar o acontecimento. O Beemote, a maior das bestas terrestres, e o "Leviatã", o maior dos monstros marinhos, seriam os manjares que se comeriam nesse banquete. "Tu os reservaste para serem comidos por quem escolheres, e no momento em que tu o decidas" (4 Ed
que guardei até o grande dia, e servirão de alimento para todos os que fiquem" (2 Baruque 29:4). Os judeus esperavam este banquete com uma inflamada expectativa, mas nunca imaginariam que a ele poderiam sentar-se gentios. Quando o banquete tivesse lugar, os gentios teriam sido destruídos. "Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas" (Is
Mas Jesus, nesta passagem, afirma que muitos virão do oriente e do ocidente, e se sentarão à mesa daquele banquete. O que é ainda pior, diz
que muitos dos filhos do reino ficarão de fora. O filho é herdeiro, portanto o filho do reino é aquele a quem corresponde herdar o reino. Mas os judeus, segundo Jesus, perderão sua herança. Ficando sempre
dentro do marco do pensamento judeu, convém recordar que "a herança dos pecadores são as trevas" (Salmos de Salomão Mt
um judeu o mais extraordinário e inaudito de toda esta passagem é que um gentio, a quem segundo seu pensamento só esperava as trevas de fora, fosse mencionado como possível candidato a participar do banquete
messiânico, e que com respeito aos judeus, que ele esperava ver recebidos com os braços abertos, fosse arrojado às trevas exteriores. Evidentemente segundo Jesus as coisas seriam à inversa do esperado, e
todas as concepções sustentadas pelo judaísmo eram transtornadas.
O judeu devia aprender que o passaporte para chegar à presença de Deus não é o pertencer a uma nação determinada, mas sim a fé. O judeu acreditava que por pertencer ao povo eleito Deus o amava. Pertencia ao povo do Senhor, e isso bastava para ser salvo. Jesus ensinou que a única aristocracia no reino de Deus é a aristocracia da fé. Jesus Cristo não é posse de raça alguma; pode ser possuído por qualquer homem, de qualquer raça, em cujo coração haja fé.
UM PODER CAPAZ DE VENCER AS DISTÂNCIAS
De maneira que Jesus disse as palavras necessárias, e deu a ordem, e o escravo do centurião foi curado. Até há pouco tempo este milagre
teria maravilhado grandemente aos homens. Não é difícil imaginar-se a Jesus capaz de curar a alguém que estivesse diante dEle; mas que pudesse curar um homem a quem jamais tinha visto nem tocado, que
estava longe dele, parecia ser algo quase completamente incrível. A ciência mais recente, enquanto isso, tem descoberto que existem forças muito pouco conhecidas, mas cuja existência é agora inegável, que
podem agir desta maneira.
Em repetidas ocasiões os homens foram confrontados por poderes que não transitam os canais ordinários de comunicação, as rotas ou os canais mais evidentes.
Um dois exemplos clássicos mais notáveis da operação positiva destes poderes é oferecido pela vida de Emanuel Swedenborg. Em 1759 Swedenborg estava em Gotenburgo e descreveu um incêndio que ocorria
nesse momento em Estocolmo, a 500 quilômetros de distância. Fez um relato muito detalhado do sinistro às autoridades da cidade, dizendo onde tinha começado, quando, qual era ou nome dos donos da casa, e quando
e como se conseguiu apagar o incêndio. As investigações ulteriores demonstraram que Swedenborg tinha comunicado a informação correta até nos mais mínimos detalhes. A visão destes fatos lhe tinha chegado
por uma rota que não está entre as que são conhecidas pelos homens.
W. B. Yeats, o famoso poeta irlandês, tinha experiências desta natureza. Tinha elaborado um código de símbolos que era capaz de
transmitir a outras pessoas pelo poder de seu pensamento. Nunca estudou este fenômeno cientificamente, mas a freqüência de suas demonstrações não permite duvidar da veracidade dos testemunhos. Tinha um tio em Sligo, que não era um homem de inclinações particularmente místicas ou
espirituais, ou religiosas. Quase todos os verões costumava visitá-lo em
sua casa. Perto dali havia uma praia rodeada por dunas e escarpados, e Yeats adotou o costume de caminhar pela costa enquanto seu tio o fazia pelos escarpados. "Sem dizer uma palavra, eu imaginava um símbolo e ele, à distância, percebia-o com os olhos de sua mente. Depois de pouco tempo chegou a não equivocar-se. Praticamente nunca e recebia todas as minhas mensagens."
O próprio Yeats nos conta um incidente sucedido em Londres, durante um jantar na qual todos os participantes eram amigos íntimos.
“Eu tinha escrito em um papel – diz Yeats – ‘dentro de cinco minutos York Powell falará de uma casa que se está queimando', e pus o papel debaixo do prato de meu vizinho de mesa. Pus-me a imaginar meu
símbolo de fogo e esperei em silêncio. Powell foi mudando o tema da conversação, e dentro de cinco minutos se pôs a descrever um incêndio de uma casa da qual tinha sido testemunha quando era jovem.”
Sempre houve testemunhos desta natureza, mas na atualidade há um cientista que experimentou com rigoroso critério o que ele denomina "percepção extra-sensorial". Refiro-me ao Dr. J. B. Rhine. Na
Universidade Duke, dos Estados Unidos, o Dr. Rhine realizou milhares de experimentos que demonstram que os homens são capazes de perceber certas coisas por meios diferentes dos sentidos comuns.
Rhine usa um maço de cartas que têm certos símbolos especiais impressos. Pede-se ao sujeito que vá identificando as cartas à medida que as põe sobre a mesa, voltadas para baixo, de tal modo que ele não pode vê-las. Um dos estudantes que participou destes experimentos,
Hubert Pearce, obteve uma média de dez acertos (entre vinte e cinco possibilidades), durante as mil primeiras tiragens de cartas. A média estatística estabelece que os acertos atribuíveis à casualidade são de
apenas quatro em vinte e cinco. Em uma ocasião, quando as circunstâncias se prestavam particularmente à concentração no jogo, pôde acertar corretamente os símbolos de vinte e cinco cartas. A
probabilidade matemática de que isto se pode atribuir à casualidade é de 298.023.223.876.953.125 para 1.
Outro experimentador, chamado Bruman, efetuou uma prova diferente. Escolheu dois temas. Colocou o "remetente" da mensagem em uma habitação, no piso superior da casa, e o "destinatário" em outro, na piso inferior. Entre as duas habitações havia um painel de vidro duplo que tornava absolutamente impossível a transmissão de nenhuma mensagem mediante o som. Através do painel de vidro, o remetente podia ver as mãos do destinatário. Frente ao destinatário havia uma mesa, e sobre ela quarenta e oito quadrados. O destinatário tinha os olhos tampados. Entre ele e a mesa com os quadrados havia uma grossa cortina. Na mão tinha um ponteiro, com o que podia assinalar os quadrados que havia na mesa. O experimento consistia em que o remetente pensasse em um dos quadrados da mesa, que ele queria que o destinatário assinalasse. Segundo as leis da probabilidade o destinatário podia acertar uma em cada cento e oitenta ordens. De fato, acertou em sessenta. É muito difícil chegar a outra conclusão que não seja que a mente do remetente estava influindo na do destinatário.
É um fato demonstrado que um tal Dr. Jante era capaz de hipnotizar à distância a dezoito de vinte e cinco pessoas, e tinha êxito parcial em
outros quatro casos.
Não há dúvida de que as mentes podem agir entre si apesar das distâncias, em uma forma que na atualidade só agora estamos
começando a compreender, embora falta muito para que possamos explicá-lo totalmente. Se as mentes humanas podem fazer tanto como isto, quanto mais não terá podido fazer a mente de Jesus? O mais
estranho deste milagre é que a ciência moderna em vez de tornar mais difícil tornou mais fácil acreditar nele.
UM MILAGRE EM UM LAR HUMILDE
Comparando a narração de Marcos com a de Mateus, vemos que
este episódio aconteceu em Cafarnaum, no sábado, depois do culto na
sinagoga. Quando estava em Cafarnaum, Jesus se hospedava em casa de Pedro, porque nunca teve casa própria. Pedro estava casado, e segundo a lenda, mais tarde sua esposa colaborou com ele na proclamação do evangelho.
Clemente de Alexandria (Strómateis Mt
Nesta ocasião a sogra de Pedro estava doente, com uma febre. Na Palestina havia três classes de febre muito comuns. Havia a febre de Malta, acompanhada por grande fraqueza, anemia e um declínio geral das energias que, depois de muitos anos de sofrimento, podia terminar com a morte do doente. Havia o que poderia denominar-se "febre intermitente", algo muito similar ao que hoje conhecemos como febre tifóide. Mas, sobretudo, havia a malária. Nas regiões em que o rio Jordão entrava e saía do mar da Galiléia, havia zonas pantanosas onde se criavam e multiplicavam os mosquitos da malária. Cafarnaum e Tiberíades eram cidades onde abundavam os casos desta enfermidade. Em geral era acompanhada de icterícia e o doente experimentava acessos de febre com calafrios que o faziam sentir-se muito mal. O mais provável é que a sogra do Pedro sofresse de malária
Este milagre diz muito sobre Jesus, e não pouco sobre a mulher que ele curou.
- Jesus acabava de chegar da sinagoga. Ali Ele havia enfrentado o
endemoninhado, e o tinha curado (Marcos 1:21-28). Se tomarmos a seqüência de Mateus, acabava de curar o escravo do centurião, enquanto se dirigia à casa. Jesus não fazia milagres sem esforço algum. Com cada milagre saía dele "virtude". Sem dúvida, a esta altura do dia, Jesus devia estar cansado. Ao chegar à casa do Pedro seu propósito era descansar,
mas não havia sequer transposto a soleira da porta quando novamente foi-lhe requerida sua ajuda frente à enfermidade. Aqui não havia publicidade alguma; não havia uma multidão que admirasse a cura e contasse o fato a outros. Só havia um lar humilde, onde uma pobre mulher do povo se agitava presa de uma febre muito comum. E entretanto, nessas circunstâncias, Jesus exerceu todo seu poder.
Jesus nunca estava muito cansado para ajudar. As demandas da necessidade humana nunca o incomodaram. Não foi uma dessas pessoas
que mostram sua melhor cara em público, mas que em particular são insuportáveis. Nenhuma situação era muito humilde para que ele ajudasse. Não necessitava a presença de um público admirador para
exercer sua compaixão. Tanto em meio à multidão como em um lar humilde, seu poder estava à disposição de todos os que pudessem requerer sua ajuda.
- Mas este milagre também nos diz algo a respeito da mulher a quem Jesus curou. Logo que foi curada ela se pôs a atender o Mestre e aqueles que estavam com Ele. Evidentemente se considerava "salva para
servir". Ele a tinha curado, e seu único desejo, agora que se sentia bem, era ser de utilidade para ele e os outros. Que uso fazemos nós dos dons de Cristo?
Oscar Wilde escreveu o que ele mesmo denominava "o melhor e mais breve conto do mundo". W. B. Yeats o cita, em sua autobiografia, fazendo especial menção do que para ele é "sua terrível beleza". A versão de Yeats é a mais simples, e carece das ornamentações que depois
lhe acrescentariam arruinando sua simplicidade original:
“Cristo desceu de uma planície branca a uma cidade púrpura, e ao atravessar a primeira rua estreita escutou gritos, e viu um homem jovem, bêbado, reclinado sobre uma janela. Perguntou-lhe: ‘Por que você esbanja a sua alma embebedando-se?’. ‘Senhor’, respondeu o bêbado, ‘eu era leproso e me curaste; que outra coisa posso fazer?’ Tendo entrado mais na cidade, viu outro homem jovem, que seguia uma prostituta, e lhe disse: ‘Por que você destrói sua alma em uma vida perdida?’ E o jovem lhe respondeu:
‘Senhor, eu era cego, e me deste a visão; que outra coisa posso fazer?’ E por fim, já no centro da cidade, viu um ancião, deitado em um canto, que chorava amargamente. Quando Jesus lhe perguntou por que chorava, o ancião lhe disse: ‘Senhor, eu tinha morrido, e Tu me ressuscitaste; que outra coisa posso fazer a não ser chorar?’ ”
Esta é uma terrível parábola da forma em que os homens usam os dons de Cristo e a misericórdia de Deus. A sogra do Pedro usou o dom de sua saúde restabelecida para servir a Jesus e a outros. Essa é a forma em que deveríamos usar todos os dons de Deus.
MILAGRES NA MULTIDÃO
Como já vimos, o relato que Marcos faz destes acontecimentos estabelece claramente que ocorreram na tarde de um sábado (Marcos 1:21-34). Isso nos explica por que esta cena tem lugar pela tarde, depois
do pôr-do-sol. Segundo a lei do Sábado, que proibia todo trabalho, era ilegal curar no sábado. Nesse dia podia fazer-se o necessário para impedir que uma pessoa piorasse de sua enfermidade, mas não podia
fazer-se nada para melhorá-la. A disposição geral era que durante o sábado só podiam ser atendidos aqueles doentes cujas vidas corressem perigo. Além disso, estava proibido levar cargas no sábado, e uma carga
era algo que pesasse mais que dois figos secos. Portanto, estava proibido levar um doente de um lugar a outro, quer em uma maca, entre duas pessoas, ou carregando-o sobre as próprias costas, ou nos braços, porque
isso era levar uma carga. O sábado terminava oficialmente quando podiam ver-se duas estrelas no céu, pois naqueles dias não havia relógios. É por isso que a multidão de Cafarnaum aguardou o entardecer
para levar até Jesus os doentes necessitados da cura que ele podia lhes oferecer.
Mas devemos pensar no que Jesus tinha estado fazendo durante aquele sábado. Esteve na sinagoga e tinha curado o endemoninhado.
Tinha enviado a saúde ao escravo do centurião. Tinha curado a sogra de Pedro. Sem dúvida, tinha ensinado e pregado, e certamente se teria encontrado com seus acérrimos adversários. Agora tinha chegado a tarde. Deus deu aos homens o dia para trabalhar e a noite para o descanso. A tarde é o momento quando se deixa de lado o trabalho e começa o repouso. Mas não era assim para Jesus. No momento em que ele também necessitava o descanso, viu-se rodeado das clamorosas necessidades humanas e sem egoísmo, sem protestar, com uma generosidade divina, saiu ao encontro dos homens. Enquanto houvesse uma alma necessitada, não haveria descanso para Jesus.
Esta cena traz à mente de Mateus certas palavras de Isaías (Is
sofreu nossas dores.
O discípulo de Cristo não pode procurar descanso quando ainda há quem necessita ajuda e saúde; e o mais estranho é que seu cansaço
desaparecerá e sua fraqueza se fortalecerá quando usar suas energias para ajudar a outros. De algum modo, quando chegarem as demandas,
também virá o poder. E sentirá que pode seguir adiante por amor dos outros quando por si mesmo não daria mais nenhum passo.
A EXORTAÇÃO A CALCULAR O CUSTO DO DISCIPULADO
À primeira vista esta passagem parece estar fora de lugar neste
capítulo. Ele inclui vários milagres e a primeira impressão é que esta passagem não encaixa bem em um capítulo onde se narram somente feitos milagrosos. Por que Mateus o inclui aqui?
Sugeriu-se que Mateus inclui esta passagem porque estava pensando em Jesus como o "Servo Sofredor". Acaba de citar Is
imagem leva o pensamento de Mateus à imagem seguinte, a de alguém que não tem um lugar onde repousar sua cabeça.
Como diz Plummer: "A vida de Jesus começou em um estábulo emprestado, e terminou em uma tumba emprestada". Sugere-se, pois,
que Mateus inseriu esta passagem aqui porque tanto esta como a anterior, mostram a Jesus como o Servo Sofredor de Deus.
É possível. Mas muito mais possível é que Mateus tenha incluído esta passagem em um capítulo sobre milagres porque entendia que nela
se relatava um milagre. Deve-se levar em conta que quem queria seguir a Jesus era um escriba. Dirigiu-se a Jesus usando o título mais alto que conhecia: "Mestre". A palavra grega é didaskalos, que equivale ao
hebreu rabbi. Para este escriba Jesus era o maior mestre que tinha ouvido ou visto em sua vida. Era verdadeiramente um milagre que um escriba outorgasse a Jesus esse título, e que queria segui-lo. Jesus propugnava a
destruição e o fim do estreito legalismo sobre o qual estava construída a religião dos escribas. Era realmente um milagre que um escriba visse algo de atrativo e apetecível em Jesus. Trata-se do milagre do impacto da
personalidade de Jesus Cristo sobre os homens.
O impacto de uma personalidade sobre outra pode certamente produzir os efeitos mais maravilhosos. Muitos grandes eruditos foram
lançados à sua carreira de estudo pela personalidade de algum de seus professores ou mestres, durante os anos formativos. Muitos são cristãos e servem como cristãos a seus semelhantes graças ao impacto que alguma grande personalidade cristã fez sobre sua vida. A própria pregação foi
definida e descrita por alguém como "a verdade através de uma pessoa".
W. H. Elliot, em sua autobiografia Undiscovered Ends, conta algo muito interessante com respeito à grande atriz Edith Evans: "Quando
morreu seu marido, veio até nós, angustiada pela dor... Em nossa sala da casa em Chester Square derramou seus sentimentos e falou de sua perda durante mais ou menos uma hora. Eram sentimentos que surgiam das
fontes mais profundas de sua alma. Sua personalidade enchia totalmente a habitação. Que devo dizer, a habitação não era o suficientemente
grande para contê-la!... Durante vários dias a sala de nossa casa ficou como 'eletrizada', segundo eu disse então. As potentes vibrações emitidas por aquela mulher ainda não tinham desaparecido."
Esta história é similar a do impacto que produziu a personalidade de Jesus sobre o escriba. Até nossos dias segue sendo verdade que o mais
necessário não é tanto falar com os homens sobre Jesus, como confrontá— los com Ele, e deixar que sua personalidade se ocupe do resto.
Mas há muito mais que isto. Não termina o escriba de manifestar
sua devoção quando Jesus lhe diz que as raposas têm covis, e as aves têm lugares para descansar nos ramos das árvores, mas o Filho do Homem não tem onde repousar sua cabeça. É como se Jesus dissesse: "Antes de me seguir, pensa muito bem o que vais fazer; antes de me seguir, calcula o custo." Jesus não queria seguidores arrastados por um momento de emoção que tão logo se acende como se apaga. Não queria homens que fossem arrastados por um mero sentimentalismo, que com a mesma facilidade que podia levá-los a ele, podia apartá-los.
Queria seguidores que soubessem o que estavam fazendo. Falou de carregar uma cruz (Mt
mais tenras e potentes da vida (Lc
coração corre para mim, e quer me seguir, mas, ama-me o suficiente para isso?"
Em qualquer esfera da vida os homens devem confrontar-se com a realidade. Se um jovem expressa o desejo de cultivar a erudição,
devemos lhe dizer: "Muito bem, mas está preparado para deixar de lado os prazeres e viver dedicado ao trabalho intelectual?" Quando um explorador está formando sua equipe, muitas pessoas se oferecem para
acompanhá-lo, mas deve separar os românticos dos realistas, dizendo: "Bem, mas está preparado para o gelo e a neve, para os pântanos e o calor tropical, para a fadiga e o esgotamento de dias e dias de marcha?"
Quando um jovem quer chegar a ser um atleta, o treinador deve lhe dizer: "Muito bem, mas estás preparado para a abnegação e a auto-
disciplina que são as únicas coisas capazes de te dar a eminência a que aspiras?"
Não se trata de apagar o entusiasmo, mas sim de reconhecer que o entusiasmo que não enfrenta a realidade muito em breve se consome, e
somente ficam cinzas no lugar da chama. Ninguém poderá jamais dizer que seguiu a Jesus enganado. Jesus é absolutamente franco.
Não estamos servindo a Jesus Cristo como ele quer que o façamos se levamos os homens a pensarem que o cristianismo é um caminho fácil
de transitar. Não há coisa mais maravilhosa que seguir a Cristo, e não há glória como a que espera aos que chegam ao final do caminho; mas Jesus Cristo nunca disse que era um caminho fácil. O caminho para a glória
sempre passa pela cruz.
A TRAGÉDIA DO MOMENTO DESPERDIÇADO
Mas havia outro homem que também queria seguir a Jesus. Este disse que seguiria o Mestre se Ele lhe permitisse primeiro ir e enterrar a
seu pai. A resposta de Jesus foi: "Segue-me, e deixa que os mortos enterrem a seus mortos." As palavras de Jesus, à primeira vista, parecem tremendamente duras. Para o judeu enterrar de maneira decente a seu
progenitor era um dever dos mais sagrados.
Quando morreu Jacó, José pediu permissão a faraó para ir enterrar a seu pai. "Meu pai me fez jurar, declarando: Eis que eu morro; no meu
sepulcro que abri para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, desejo subir e sepultar meu pai, depois voltarei" (Gn
deram-se muitas interpretações de seu significado.
Sugeriu-se que na tradução do aramaico, que Jesus falava, ao grego do Novo Testamento, houve um engano de termos, e que Jesus em realidade lhe disse que bem podia deixar a tarefa de enterrar a seu pai
aos coveiros profissionais.
Há um versículo muito estranho em Ez
Sugeriu-se, por outro lado, que Jesus quis dizer exatamente o que lemos, acusando a sociedade de estar morta no pecado, e que recomenda a seu seguidor potencial abandoná-la logo que puder, embora fazê-lo signifique deixar sem enterro a seu pai; nada, nem sequer um dever tão sagrado, devia tardar a decisão de embarcar-se no seguimento de Cristo.
Mas a verdadeira explicação, reside indubitavelmente na forma em que os judeus usavam esta frase, que ainda segue sendo comum, com o
mesmo significado, no Oriente Médio.
Wendt relata um incidente no qual teria participado um missionário sírio, M. Waldmeier. Este missionário era muito amigo de um turco
jovem, inteligente e rico. Em uma conversação, recomendou-lhe que ao terminar seus estudos universitários fizesse uma viagem por distintos
países da Europa, o que podia ajudá-lo a ampliar suas perspectivas. Mas o turco replicou: "Acima de tudo preciso enterrar o meu pai." O missionário, muito triste, deu seus pêsames ao jovem, desculpando-se por não ter-se informado da morte de seu pai. Mas o jovem turco sorriu e
lhe explicou que seu pai estava bem vivo e gozava de boa saúde, e que sua expressão na linguagem local significava que estava obrigado a cumprir todos os seus deveres para com seus pais e parentes antes de
poder fazer a viagem sugerida; que, em realidade não poderia abandonar seu lar até depois da morte de seu pai, que poderia não ocorrer até depois de passados muitos anos.
Isto, muito provavelmente, é o que quis dizer o homem que aparece no evangelho. Ao dirigir-se a Jesus disse: "Vou seguir-te algum dia,
depois que meu pai tenha morrido e esteja livre para dispor de mim mesmo." De fato, então, estava adiando sua decisão possivelmente por um lapso de muitos anos.
Jesus era sábio. Conhecia o coração humano e sabia perfeitamente que se esse homem não se decidia a segui-lo ali mesmo, jamais o faria.
Uma e outra vez atravessamos por momentos de entusiasmo em que nos sentimos impulsionados às ações mais nobres; e uma e outra vez também, deixamos que esses momentos passem de lado, sem agir de
acordo com sua inspiração suprema. A tragédia da vida com muita freqüência é a do momento desperdiçado. Sentimo-nos movidos a uma determinada ação criativa, sentimo-nos movidos a abandonar uma
fraqueza ou um hábito maligno, sentimo-nos movidos a dizer uma palavra a alguém, de simpatia, de advertência, de estímulo. Mas deixamos que passe o momento, que se desvaneça a inspiração, e nunca
fazemos o que poderíamos ter feito, nunca dizemos essa palavra. Até nos melhores de entre nós há certa inércia e letargia, o hábito de adiar as coisas, de deixá-las para amanhã; e o momento nunca volta, e nunca
passamos aos fatos.
Jesus recomendou àquele homem: "Neste momento você sente que deve sair da sociedade morta em que você se move. Você diz que a
abandonará quando tiver passado alguns anos e seu pai tenha morrido. Saia agora, abandone tudo hoje, porque de outro modo jamais o fará."
Em sua autobiografia H. G. Wells conta um dos momentos cruciais de sua vida. Era aprendiz de lojista, com um comerciante que traficava com tecidos e a vida parecia carecer de toda perspectiva para ele. Então, um dia, sentiu o que ele denomina "uma voz interior e profética": "Saia imediatamente deste ofício, antes que seja muito tarde, abandone-o, deixe-o para trás." E não esperou voltar a ouvir outra vez a mesma voz. Imediatamente deixou o seu trabalho e começou a procurar outra coisa. A decisão desse instante fez com que houvesse um H. G. Wells. Que
Deus nos dê esse poder de decisão para nos salvar de arruinar nossas melhores oportunidades!
A PAZ DE SUA PRESENÇA
Esta cena é muito freqüente no Mar da Galiléia. O Mar da Galiléia é pequeno; mede somente uns vinte e um quilômetros do norte ao sul, e
treze do leste ao oeste, em sua parte mais larga. O vale do Jordão segue a linha de um profunda falha na crosta terrestre, e o Mar da Galiléia é parte dessa depressão. Está a 210 metros abaixo de nível do mar. Isto faz que
seu clima seja quente e agradável, mas também tem seus perigos. Sobre o oeste, há montanhas com quebradas e vales; quando sopram os ventos frios do oeste, estes vales e quebradas atuam como gigantescos ventiladores. Neles o vento se comprime, por assim dizer, e baixa sobre
o lago com uma violência inusitada, selvagem, fazendo-o, além disso, repentinamente. Em um instante a calma pode converter-se em pavorosa tempestade. As tormentas do Mar da Galiléia combinam, como em
nenhum outro lugar, tanto a violência como o caráter repentino.
W. M. Thompson, em Land and the Book, descreve suas experiências à beira do Mar da Galiléia:
"Na ocasião a que me refiro, levantamos nossas carpas sobre a margem, e ficamos nesse lugar durante três dias e três noites, açoitado por esses terríveis vendavais. Tivemos que pôr dupla estaca em cada um dos ventos das carpas, e mais de uma vez, quando aumentava a tempestade, nos víamos obrigados a ajudar com todo nosso peso, nos apoiando sobre as sogas, para que o vento não levasse pelos ares nossas fracas moradas... O lago inteiro, ante nossos olhos, desatava-se em uma fúria incrível; as ondas chegavam às vezes até a porta de nossas carpas, batendo com tanta força contra as estacas, que nos infundia o temor de ser arrastados por sua força. Mais ainda, estes ventos não só são muito violentos, mas também sopram quando menos se espera, até com o céu claro e limpo. Em certa oportunidade tinha ido banhar-me nas águas termais e repentinamente
começou a soprar um desses vendavais, tão inusitado em seu furor que com muita dificuldade consegui retornar ao acampamento."
O Dr. W. M. Christie, que passou vários anos na Galiléia, descreve suas experiências. Diz que durante essas tormentas o vento parece soprar de todas as direções ao mesmo tempo, porque ao descer pelas estreitas gargantas das montanhas, tocam a superfície da água quase perpendicularmente. Conta de uma ocasião quando:
Um grupo de visitantes se encontrava na margem do mar, em Tiberíades, e vendo a tranqüilidade transparente das águas e as reduzidas dimensões do lago, alguns expressaram dúvidas em relação à fidelidade do relato evangélico em que se menciona uma tormenta. Quase imediatamente o vento começou a soprar. Em vinte minutos o mar se via branco pela espuma das ondas. Grandes massas de água rompiam contra os muros da cidade, e os visitantes precisaram buscar refúgio para que não os molhasse a garoa que vinha como resultado desses abrolhos, embora se encontravam a mais de duzentos metros da margem.
Em menos de meia hora a plácida superfície do lago se converteu em uma selvagem tormenta marinha.
Isso é o que aconteceu a Jesus e seus discípulos. As palavras do relato em grego são muito vívidas. A tormenta se denomina seismós, termo que usualmente designa um terremoto. As ondas eram tão altas que o navio ficava oculto entre elas. Jesus, por outro lado, estava dormindo. Se lermos a narração de Mc
A CALMA EM MEIO À TORMENTA
Nesta história há muito mais que o simples aquietar do mar e a tormenta. Suponhamos que Jesus verdadeiramente tenha acalmado uma
tempestade marinha ao redor do ano 28 de nossa era. Isto seria algo maravilhoso. Entretanto, teria muito pouco a ver conosco. Seria a história de um milagre isolado, sem relação alguma conosco, homens do
século
XX. Se este fosse o significado da história, estaríamos autorizados a nos perguntar, por que Ele não repete o milagre em nossos tempos? Por que permite que muitos, crentes nEle, a quem Ele ama,
sejam tragados pelo mar em meio de similares cataclismos naturais? Por que não intervém hoje para salvá-los? Se interpretarmos esta história simplesmente como o apaziguamento de uma tormenta meteorológica, apresentam-se problemas que, para alguns de nós, podem chegar a
significar uma profunda tristeza.
Mas o significado desta passagem vai muito além de tudo isto. O significado que devemos procurar nela não é que Jesus tenha sido capaz
de acalmar uma tormenta na Galiléia, mas sim, quando Jesus está presente, todas as tormentas da vida se acalmam. Significa, em outras palavras, que quando Ele está presente há paz, seja qual for o tipo de
tormenta que nos acosse. Quando sopra o vento frio, gélido da tristeza, podemos encontrar calma e consolo na presença de Jesus Cristo. Quando sopra o ardente vento da paixão, temos paz e segurança na presença de
Jesus Cristo. Quando a tormenta da dúvida ameaça desarraigar os mais profundos fundamentos de nossa fé, há segurança e firmeza na presença de Jesus Cristo. Em todas as tormentas que sacodem o coração do
homem, Jesus Cristo nos oferece a paz.
Margaret Avery conta uma história maravilhosa. Em uma pequena escola rural, em uma zona montanhosa, a professora tinha contado a seus alunos a história da sujeição da tempestade. Muito pouco tempo depois
se desatou uma tremenda nevasca, acompanhada de fortes ventos. A
professora teve virtualmente que arrastar a seus alunos, no meio do vendaval, para deixá-los seguros em suas casas. O perigo que corria o grupo de meninos não era imaginário, mas muito real. Em meio de tudo isto, ouviu a voz de um dos meninos que dizia, como se estivesse falando consigo mesmo: "Esse Jesus poderia vir e nos dar uma mão agora."
Esse menino tinha entendido perfeitamente bem a história; a professora deve ter sido uma excelente docente. A lição desta história, o significado que podemos extrair dela, o que nos ensina, é que quando as
tormentas da vida sacodem nossa alma, Jesus Cristo está ali conosco, e que graças à sua presença o furor da tormenta se transforma em uma paz que nenhum cataclismo poderá nos roubar.
UM UNIVERSO POSSUÍDO POR DEMÔNIOS
Antes de começarmos o estudo detalhado desta passagem, possivelmente convenha que nos detenhamos para esclarecer uma dificuldade que o estudioso dos evangelhos enfrenta. Evidentemente os
autores evangélicos tinham dúvidas sobre o lugar onde tinha acontecido este incidente. O desconhecimento exato deste dado se reflete nas diferenças que encontramos nos distintos evangelhos com respeito ao
nome da região. Na Nova Versão Internacional lemos que Jesus chega à "região dos gadarenos". Mas há diferenças consideráveis entre os diversos manuscritos. A mesma versão, como também a Almeida
Revista e Atualizada, que seguem os melhores manuscritos, dizem em Marcos e Lucas "gerasenos" (Mc
A dificuldade está em que ninguém conseguiu identificar o lugar
exato. Gerasa não pode ser, pois a única Gerasa de que se tem conhecimento estava a mais de cinqüenta quilômetros da costa do mar, para o sudeste, em Gileade. E é evidente que Jesus não viajou, pelo menos naquela oportunidade, uma distância tão longa. Gadara pode ser a cidade de referência, porque está somente a uns dez quilômetros do
Mar da Galiléia, e é perfeitamente possível que o cemitério e as pastagens para o gado de Gadara estivessem a alguma distância do centro povoado.
Orígenes duvidava das duas possibilidades anteriores, e conhecendo a existência de uma aldeia chamada Gerasa; situada na margem a leste
do lago, supôs que este fosse o lugar. As diferenças se devem ao fato de que os copistas dos manuscritos gregos não conheciam a Palestina o suficientemente bem para poder localizar exatamente o lugar real.
Este milagre expõe o conceito da posse demoníaca, que é tão comum nos evangelhos. Na antiguidade se acreditava firmemente e sem vacilação alguma na existência de demônios e espíritos malignos. O ar
estava tão cheio destas criaturas que, conforme diziam alguns, era impossível mover um alfinete pelo vazio sem cravar algum. Outros opinavam que havia sete milhões e meio; ou que havia dez mil à direita e
dez mil à esquerda de cada ser humano. E todos estes espíritos a única coisa que faziam era esperar para ver que mal podiam fazer ao homem. Viviam habitualmente em lugares impuros, como por exemplo nas
tumbas ou nos lugares onde era impossível conseguir água para lavar-se, ou nos desertos onde se podia ouvir seus uivos. Eram especialmente perigosos para o viajante solitário, para a mulher no transe de dar à luz,
os recém casados, para os meninos que ficavam fora de suas casas quando já era escuro, e para todos os que viajavam durante a noite. Eram especialmente perigosos na hora de mais calor, ao meio dia, e entre o pôr-do-sol e a alvorada. Os demônios masculinos se chamavam shedim e
os femininos lilin. Os demônios femininos tinham cabelo comprido e atacavam preferentemente os meninos: por isso é que os meninos tinham anjos da guarda que os protegiam (conforme Mt
Com respeito à origem dos demônios, sustentavam-se diversos pontos de vista. Alguns afirmavam que existiam desde a criação do mundo; outros afirmavam que eram os espíritos das pessoas más, que
depois da morte seguiam praticando suas más obras. A opinião mais corrente os relacionava com a estranha história que encontramos em
Gênesis 6:1-8. Nesta antiga passagem lemos como os anjos pecadores desceram à Terra e seduziram as filhas dos homens. Os demônios, sustentava-se, eram os descendentes dos filhos nascidos dessa maligna união.
Todas as enfermidades se atribuem à ação desses demônios. Não somente eram responsáveis por enfermidades como a epilepsia ou a loucura, mas também pelas enfermidades especificamente físicas. Os egípcios sustentavam que o corpo estava formado por trinta e seis partes, e que cada uma delas podia estar habitada por um demônio. Um dos métodos que usavam para introduzir-se no corpo era rondar a sua vítima enquanto comia, entrando com os mantimentos.
Tudo isto pode nos parecer fantástico; mas na antiguidade se acreditava nos demônios com convicção. Se alguém se convencia de que um demônio tinha penetrado em seu corpo, não era muito difícil que começassem a manifestar-se nele todos os sintomas da posse demoníaca. Estava genuinamente convencido que era habitava por um espírito maligno. Sabemos que qualquer um pode adoecer fisicamente se está convencido de que possui uma doença; isto era muito mais fácil em uma época quando havia muito do que hoje nós chamaríamos superstição, e os conhecimentos científicos eram muito mais primitivos que na atualidade. Embora não existam os demônios, só era possível curar agindo a partir do suposto do doente de que para ele os demônios eram a coisa mais real.
A DERROTA DOS DEMÔNIOS
Quando Jesus chegou ao outro lado do lago, saíram a seu encontro dois endemoninhados que viviam nos sepulcros, porque os sepulcros eram um lugar muito adequado para a habitação dos demônios. Estes dois homens chegavam a enfurecer-se tanto que constituíam um perigo
para os transeuntes, e em geral ninguém se atrevia a aproximar-se muito deles.
W. M. Thompson, no Land and the Book, relata sua experiência de ter conhecido, em pleno século XIX, ao viajar pela Terra Santa, homens
em similar condição à que se descreve no relato evangélico:
"Até hoje há casos muito similares – maníacos furiosos, de grande perigo, que vagam pelas montanhas e dormem em cavernas e em sepulcros. Em seus piores paroxismos é impossível controlá-los e têm uma força incrível... Uma das características destes doentes é que se negam a pôr roupa. Vi-os, absolutamente nus, nas ruas cheias de transeuntes de Beirute ou Sidom. Há casos em que se põem a correr desvairadamente pelo campo, assustando a todos os habitantes da região."
Além de tudo o mais que se pode fazer, Jesus começou demonstrando uma coragem fora do comum ao deter-se para falar com estes dois homens.
Se seriamente queremos conhecer os detalhes desta história, devemos nos remeter a Marcos (Mc
milagrosa deu lugar a muitas discussões, e estas em geral se concentram em torno da destruição da manada de porcos Muitos consideraram um tanto estranho e desumano que Jesus destruir assim uma piara de
animais. Mas é caso seguro que Ele não destruiu deliberadamente os porcos. Devemos buscar visualizar o que aconteceu.
Os homens gritavam em alta voz (Mc
possuídos por demônios. Uma das crenças ortodoxas do judaísmo era que com a vinda do Messias todos os demônios seriam aniquilados e destruídos. É por isso que os dois homens perguntam a Jesus por que
tinha vindo a torturá-los antes de que fosse sua hora. Estes homens estavam tão convencidos de que os demônios habitavam em seus corpos, que nada teria podido "curá-los" a menos que vissem com seus próprios
olhos como os demônios saíam deles e eram destruídos. Devia ocorrer algo que fosse para eles uma prova irrebatível de sua liberação. É
provável que seus gritos em alta voz tenham espantado os porcos, que se lançaram ao lago. A água era fatal para os demônios. Jesus aproveitou a oportunidade. "Olhem", disse-lhes, "seus demônios saíram de vocês e se colocaram nesses porcos, que agora se precipitam no lago, e ficam destruídos para sempre jamais."
Jesus sabia que não se poderia convencer a esses pobres miseráveis de que estavam curados sem que eles o vissem com seus próprios olhos. Se as coisas ocorreram deste modo, não se pode dizer que Jesus tenha
destruído deliberadamente os porcos. Valeu-se dessa imagem como um recurso útil para convencer a esses dois pobres homens da realidade de sua cura.
Mas embora Jesus tivesse ocasionado deliberadamente a destruição dos porcos, não se pode culpá-lo de ter feito algo improcedente. É possível chegar a ser excessivamente melindroso.
T. R. Glover diz que muitas pessoas acreditam que são muito piedosas, quando em realidade o que fazem é ser melindrosas. Evidentemente não se pode comparar o valor de um montão de porcos
com o de dois seres humanos, cujas almas são imortais. Bem poucos entre nós se negarão a comer presunto, ou costelas de porco. Nossa simpatia para com os porcos não nos impede de comer isso. Podemos
então nos queixar de que Jesus tenha devolvido a saúde a dois seres humanos à custa de uma vara de porcos? Ninguém diria que esta ação significa estimular a crueldade para com os animais. Apenas significa que devemos manter certa proporção em nossa atitude diante da vida.
A suprema tragédia desta história está na forma como que termina. Os que cuidavam dos porcos correram à cidade e contaram o ocorrido aos habitantes desta. O resultado foi que os gadarenos acudiram a Jesus e lhe pediram que abandonasse essa região. Aqui vemos o egoísmo humano em sua expressão concreta. Não se importavam com o fato de que dois semelhantes tivessem recuperado a razão. Tudo o que lhes importava era que tinham perdido seus porcos.
Com muita freqüência encontramos quem opina: "Não me importa o resto do mundo enquanto conserve meus lucros e meus bens e minha comodidade." Possivelmente nos surpreenda a dureza do coração daqueles gadarenos, mas é necessário que mantenhamos uma atitude vigilante para não cairmos também na atitude dos muitos que se negam a ajudar a outros quando a ajuda implica renunciar a algum privilégio.
Notas de Estudos jw.org
atormentar: A palavra grega usada aqui está relacionada com a palavra que foi traduzida em Mt
Dicionário
Antes
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.Aqui
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
Atormentar
atormentarv. 1. tr. dir. Infligir tormento a; molestar, torturar. 2. tr. dir. e pron. Afligir(-se), mortificar(-se).
Clamar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.
Clamar
1) Gritar (Gn
2) Implorar (Sl
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Filho
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Tempo
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καιρός
(G2540)
de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m
- medida exata
- medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
- tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
- tempo oportuno ou próprio
- tempo certo
- período limitado de tempo
- para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo
κράζω
(G2896)
palavra primária; TDNT - 3:898,465; v
- grasnar
- do grito de um corvo
- daí, gritar, berrar, vociferar
- clamar ou pedir por vingança
- chorar
- chorar alto, falar com uma voz alta
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πρό
(G4253)
preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep
- antes
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ὧδε
(G5602)
da forma adverbial de 3592; adv
- aqui, para este lugar, etc.
βασανίζω
(G928)
de 931; TDNT - 1:561,96; v
- testar (metais) pelo pedra de toque, que é um pedra silicosa preta usada para testar a pureza do ouro ou prata pela cor da listra que se forma nela ao friccioná-la com qualquer dos dois metais
- questionar através de tortura
- torturar
- vexar com com dores horríveis (no corpo ou na mente), atormentar
- ser molestado, afligido
- daqueles que no mar estão lutando com um vento contrário