Enciclopédia de Marcos 6:17-17
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
- HERODES, O GRANDE
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Israel nos dias de Jesus
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 6: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque o mesmo Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe (porquanto Herodes se casara com ela), mandara prender a João e atá-lo no cárcere. |
ARC | Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo manietado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela. |
TB | Pois o próprio Herodes mandara prender a João e acorrentá-lo no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe (Herodes se havia casado com ela); |
BGB | Αὐτὸς γὰρ ὁ Ἡρῴδης ἀποστείλας ἐκράτησεν τὸν Ἰωάννην καὶ ἔδησεν αὐτὸν ἐν φυλακῇ διὰ Ἡρῳδιάδα τὴν γυναῖκα Φιλίππου τοῦ ἀδελφοῦ αὐτοῦ, ὅτι αὐτὴν ἐγάμησεν· |
HD | Pois o próprio Herodes mandara prender João, e o amarrou na prisão, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, que casou-se com ela. |
BKJ | Pois o próprio Herodes mandara prender a João, e o confinou na prisão, por causa de Herodias, esposa de seu irmão Filipe; porque ele havia se casado com ela. |
LTT | |
BJ2 | Herodes, com efeito, mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Felipe, pois ele a desposara |
VULG | Ipse enim Herodes misit, ac tenuit Joannem, et vinxit eum in carcere propter Herodiadem uxorem Philippi fratris sui, quia duxerat eam. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 6:17
Referências Cruzadas
Mateus 4:12 | Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia. |
Mateus 11:2 | E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos |
Mateus 14:3 | Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; |
Lucas 3:1 | E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, |
Lucas 3:19 | Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.
O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.
PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.
INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.
OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos
O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.
Referências
Gênesis
Lucas
HERODES, O GRANDE
Dos últimos governantes da Judeia, o maior foi, sem dúvida, Herodes, o Grande, que não era judeu. Seu pai, Antipater, era idumeu, descendente dos edomitas do Antigo Testamento e sua mãe, Cipros, era árabe nabateia. Em 47 a.C,, os romano: nomearam Antipater governador da judeia. Ele, por sua vez, nomeou o filho, Herodes, prefeito Galiléia. Em 40 a.C., o Senado romano conferiu a Herodes o título de "rei dos judeus", mas para obter o poder correspondente ao título ele teve de lutar durante três anos contra o governante hasmoneu Antígono e sitar Jerusalém. Ao longo de todo o seu governo, Herodes foi um amigo e aliado leal de Roma.
MESTRE DE INTRIGAS
Herodes tomou Mariamne, neta do sacerdote exilado Hircano Il, como uma de sua dez esposas e, desse modo, procurou legitimar seu governo aos olhos dos judeus. Em 29 a.C., mandou assassinar Mariamne e iniciou uma erradicação sistemática da família hasmonéia. Em 7 a.C., ordenou que até seus dois filhos com Mariamne, Alexandre Aristobulo fossem mortos. Alguns dias antes de sua morte em 4 a.C., Herodes ordenou a execução de outro filho, Anupater. Referindo-se à proibição da lei judaica de comer carne de porco, o imperador romano Augusto comentou em tom de gracejo que era mais seguro ser um porco de Herodes do que ser seu filho!! Outras vítimas de Herodes foram o sumo sacerdote Aristóbulo III, afogado por ordem do rei na piscina em Jericó em 36 a.C.e o sumo sacerdote reempossado Hircano II, em 30 a.C. O GRANDE CONSTRUTOR O maior projeto de Herodes foi, sem dúvida, a reconstrução do templo de Jerusalém do qual trataremos em detalhes mais adiante. Desse templo, resta apenas o Muro das Lamentaçõe (muro ocidental), mas uma análise de vários outros projetos de Herodes mostra como sua construções eram grandiosas Na cidade chamada Torre de Estrato, no Mediterrâneo, Herodes construiu um porto com 36 m de profundidade, protegido por um quebra-mar de 60 m de largura. O maior porte artificial do Mediterrâneo recebeu o nome de Cesaréia, em homenagem a imperador romano. Blocos maciços com até 13,5 m de comprimento toram usados para fazer os oura-mares um canal foi criado especialmente para remover a areia do porto Esse local com uma área de 66 hectares conhecido hoje como Qisaya, possuía depósitos enormes, aquedutos, um hipódromo, um teatro e um anfiteatro, sendo que este último ainda não havia sido escavado quando da publicação desta obra. Herodes realizou várias obras em Samaria, antiga capital de Israel, o reino do norte. A cidade construída por ele na região recebeu o nome de Sebaste (Augusta) em homenagem ao imperador romano. O local, ainda conhecido como Sebaste nos dias de hoje, possuía uma área de 64 hectares, com uma rua ladeada de colunas, um hipódromo e um teatro.
Em Hebrom, o rei construiu um monumento colossal aos patriarcas (Haram el-Khalil), cercado por um muro alto e ornamentado de forma simples, porém imponente com pilastras alternadas com rebaixamentos. A maior pedra dessa construção mede 7,5 m por 1,4 m.
Em Massada, um monte escarpado com vista para o mar Morto, construiu uma grande fortaleza, cercada com muros de 6 m de altura, 3,5 m de largura e 38 torres, cada uma com pelo menos 21 m de altura. Na extremidade norte, a única parte desse local que fica à sombra durante a maior parte do dia, Herodes mandou construiu um palácio de três andares, suspenso sobre um desfiladeiro.
Em Jericó, construiu um palácio de inverno com jardins ornamentais e duas fortalezas nas imediações: uma em Tell el-Akabe, com vista para o Wadi Qelt, e outra chamada Ciprus, em homenagem à sua mãe, com vista para a cidade. Outras fortalezas construídas por Herodes foram Hircânia (Khirbet Mird), 13 km a sudeste de Jerusalém, próxima ao mar Morto, e Maqueronte (el-Mekawer), uma construção espetacular do outro lado do mar Morto, na atual Jordânia.
De acordo com Josefo, João Batista foi decapitado na fortaleza de Maqueronte.
Por fim, convém mencionar o Herodium, atual Jebel Fureidis, uma fortaleza circular no alto de uma colina artificial que fica 11 km ao sul de Jerusalém. Ela demarca o local de uma batalha travada em 40 a.C, na qual Herodes rechaçou um ataque violento de opositores judeus. A fortaleza era cercada por dois muros concêntricos e para chegar até la era preciso subir duzentos degraus. Herodes foi sepultado no Herodium, mas o paradeiro de seus restos mortais ainda é um mistério.
HERODES, O PAGÃO
Sempre desejoso de obter o favor dos romanos, Herodes construiu templos para Roma e Augusto em Cesaréia e Sebaste. Restaurou o templo de Apolo Pítio em Rodes, consagrou aos deuses duas estátuas na Acrópole em Atenas e aceitou a presidência honorária dos Jogos Olímpicos em Olímpia, na Grécia. Graças às suas origens iduméias e ao fato de simpatizar com práticas pagãs e ter erradicado os hasmoneus, Herodes nunca obteve popularidade mais ampla entre os judeus.
A MORTE DE HERODES
Depois de uma enfermidade longa e dolorosa, talvez sífilis, Herodes morreu em Jericó em 4 de março de 4 a.C. Seu corpo foi levado em procissão por 40 km até o Herodium, local que ele havia preparado para seu sepultamento. O reino foi dividido entre os três filhos restantes: a Judeia e a Samaria ficaram com Arquelau; a Galileia e a região da Peréia, do outro lado do Jordão, ficaram com Herodes Antipas (também chamado de Herodes o Tetrarca) e os territórios do nordeste ficaram com Filipe.' Salomé, que era irmã de Herodes, também recebeu dois territórios menores.
Referências
Lucas
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
||||
Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
||||
Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
|||||
Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
||||
Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
29 d.C., c. outubro |
Rio Jordão, talvez em Betânia do outro lado do Jordão, ou perto dela |
Jesus é batizado e ungido; Jeová o reconhece como seu Filho e lhe dá sua aprovação |
||||
Deserto da Judeia |
É tentado pelo Diabo |
|||||
Betânia do outro lado do Jordão |
João Batista identifica Jesus como o Cordeiro de Deus; os primeiros discípulos se juntam a Jesus |
Jo |
||||
Caná da Galileia; Cafarnaum |
Primeiro milagre, água transformada em vinho; visita Cafarnaum |
|||||
30 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Purifica o templo |
||||
Conversa com Nicodemos |
||||||
Judeia; Enom |
Vai à zona rural da Judeia, seus discípulos batizam; João dá seu último testemunho sobre Jesus |
|||||
Tiberíades; Judeia |
João é preso; Jesus viaja para a Galileia |
Mt |
||||
Sicar, em Samaria |
Ensina samaritanos no caminho para a Galileia |
Israel nos dias de Jesus
Informações no mapa
Sídon
ABILENE
Damasco
Sarefá
Mte. Hermom
FENÍCIA
Tiro
Cesareia de Filipe
ITUREIA
TRACONITES
Ptolemaida (Aco)
GALILEIA
Corazim
Betsaida
Cafarnaum
Caná
Magadã
Mar da Galileia
Gergesa
Rafana
Séforis
Tiberíades
Hipos
Diom
Nazaré
GADARA
Abila
Dor
Naim
Gadara
DECÁPOLIS
Cesareia
Citópolis (Bete-Seã)
Betânia do outro lado do Jordão ?
Pela
SAMARIA
Enom
Salim
Sebaste (Samaria)
Gerasa
Sicar
Mte. Gerizim
Poço de Jacó
Antipátride (Afeque)
PEREIA
Jope
Planície de Sarom
Arimateia
Lida (Lode)
Efraim
Rio Jordão
Filadélfia (Rabá)
Jâmnia (Jabné)
Ramá
Jericó
Emaús
Jerusalém
Betfagé
Asdode, Azoto
Belém
Betânia
Qumran
Asquelom (Ascalom)
JUDEIA
Herodium
Gaza
Hebrom
Deserto da Judeia
Mar Salgado (Mar Morto)
Macaeros
IDUMEIA
Massada
Berseba
NABATEIA
ARÁBIA
Informações no mapa
Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos
Região governada por Herodes Antipas
Região governada por Filipe
Cidades de Decápolis
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Partindo dali (1), ou seja, de Cafarnaum, Jesus deu início ao primeiro trecho de um circuito de ensinos pela Galiléia. Depois de aproximadamente um dia de viagem, Ele e os seus discípulos (que agora estavam passando por um treinamento para o ministé-rio!) chegaram à sua terra, isto é, a cidade de Nazaré.
No sábado (2), Jesus começou a ensinar na sinagoga. Ali havia um "grande público" (Moffatt) formado por velhos amigos. O ministério de Jesus freqüentemente evoca assombro (Marcos
"Sempre há uma sombra debaixo da luz"" e assim era em Nazaré. Ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo
Jesus respondeu com um provérbio usual naquela época e naquela região: Não há profeta sem honra, senão na sua terra' (4). E evidente, tanto em outras passagens (Lc
No versículo 5 ocorre o que foi chamado de uma das "mais corajosas afirmações dos Evangelhos", que cria "uma profunda impressão de exatidão histórica".76 E não podia fazer ali obras maravilhosas (5; Literalmente: "não era possível fazer ali..."). O que chamamos de milagres, João chamou de "sinais", e os Evangelhos Sinóticos chamam de "obras maravilhosas" (dynameis). Exceto por alguns poucos enfermos sobre quem Jesus impôs as mãos para curar, ninguém testemunhou nenhum "sinal" nem "obra maravilhosa" na cidade daquele que sempre foi conhecido como Jesus de Nazaré.
Aonde quer que o Mestre fosse, o seu ministério produzia assombro; mas em Nazaré, o oposto era verdadeiro. A incredulidade dos seus parentes e amigos o surpreendeu. Jesus estava admirado da incredulidade deles (6). Ao percorrer as aldeias vizi-nhas na Galiléia, ensinando, Ele deve ter experimentado uma grande dor em sua alma (cf. Mt
Parece apropriado que esta seção se inicie no versículo 6b. O ministério de ensino de Jesus na Galiléia se estendia através do trabalho dos doze, a quem Ele agora chamou e começou a enviá-los (apostellein, de onde se originou a nossa palavra "apóstolo") com poder (exousia, "autoridade") sobre os espíritos imundos (7).
Que educação teológica incomparável receberam aqueles pescadores iletrados! Eles "aprenderam fazendo", sob a orientação Daquele que falava como "nunca homem algum falou" (Jo
Saindo de dois a dois, "com o objetivo de servir de testemunho e de companhia"' eles deveriam viajar com simplicidade e pressa, dependendo somente de Deus e da hospitalidade daqueles que os recebessem. Observe a progressão nas restrições: levar so-mente um bordão (8) 78 — possivelmente como proteção contra cães ferozes —, eles não deveriam levar nem alforje (bolsa para carregar pão),79 nem pão (8), nem dinheiro (moedas de cobre!) no cinto (para comprar pão). Calçados com sandálias (9), não deve-riam vestir duas túnicas (um artigo de vestuário usado junto à pele). "Duas túnicas era um luxo inadequado para uma viagem.'
Tais exigências somente se aplicaram literalmente ao curto período do seu ministério na Galiléia, mas em princípio elas são aplicáveis em todas as épocas. "Anunciar a Palavra de Deus ainda é um assunto de extrema urgência, que requer completa dedicação."'
Jesus também ordenou aos discípulos que ficassem (10) na casa em que entrardes até que estivessem prontos para partir dali em direção a outra cidade. Eles não deveriam ofender os seus anfitriões procurando algum lugar mais confortável, ou talvez per-manecendo por muito tempo. No século II foi necessário que a igreja estabelecesse re-gras a respeito dos profetas itinerantes.82
Por outro lado, quando alguns vos não receberem... nem vos ouvirem (11) estes deveriam receber uma severa advertência. Quando os discípulos partissem dali, deveriam sacudir o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra aquele lugar. A responsabilidade pela rejeição deveria repousar sobre a cabeça daqueles que a praticassem. Era costume dos judeus, depois de sair de uma terra pagã, sacudir dos seus calçados o pó daquele lugar, para que a sua terra sagrada não fosse contamina-da. Este gesto ordenado por Jesus declarava aquela cidade como pagã, na esperança de que o arrependimento viesse em seguida (cf. At
Os discípulos, que tinham sido
1) chamados das suas tarefas seculares,
2) escolhidos para serem apóstolos, e, finalmente,
3) encarregados' de sair com "poder sobre os espíritos imundos" (7), de fato saíram, e pregavam ao povo que se arrependesse.' Eles não apenas receberam a autoridade, mas a empregaram com sucesso. Quanto melhor a preparação e o planejamento, tanto melhor será o desempenho!
Não pedimos o conhecimento – o conhecimento Tu já nos deste,
Mas, Senhor, a vontade – aqui está a nossa mais amarga necessidade, Dê-nos a vontade necessária para construirmos sobre o profundo intento A obra, a obra."
Com o poder que lhes foi dado por Jesus, os discípulos expulsavam muitos demônios (13), e ungiam muitos enfermos com óleo (cf. Lc
SEÇÃO 1V
UM MINISTÉRIO ALÉM DA GALILÉIA
A história de Herodes e do martírio de João Batista (Marcos
Essa seção descreve um interlúdio entre a missão dos doze discípulos (7-13) e o retorno deles (30). Marcos não nos dá nenhum registro do que Jesus fez durante a via-gem de pregação dos discípulos, embora seja evidente, como podemos ver no versículo 6b, que Ele estava igualmente envolvido na mesma missão.
A. Os FANTASMAS DOS TEMORES DE HERODES, Marcos
Herodes Antipas, popularmente chamado rei, foi o tetrarcai da Galiléia e da Peréia desde 4 a.C. até 39 d.C. Assim sendo, seu reinado se estendeu durante a vida e o minis-tério público de Jesus. Vindo de uma família cuja característica era a intriga e a violên-cia, "ele se mostra como um príncipe sensual, astuto, caprichoso, cruel, fraco, inescrupuloso, supersticioso e despótico (Mt
32) ".2
"Era muito natural, especialmente depois da missão dos doze discípulos, que o rei Herodes ouvisse falar de Jesus (14). Prevalecia um rumor, ao qual Herodes dava sua contribuição,' de que João, o que batizava, ressuscitou dos mortos (14) "e por isso estas maravilhas", Herodes argumentava, "operam nele". Outros diziam "É Elias" (cf. Ml
Existe um comentário a respeito do poder profético das pregações de Jesus, e que seus contemporâneos o comparavam a certos homens severos como Elias e João Batista. Qualquer que tenha sido a opinião do público, a própria alma atormentada de Herodes concluiu: Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dos mortos (16).
Nesse ponto (17), Marcos relembra alguns acontecimentos históricos, fatos lamentá-veis que agora perturbavam Herodes. Algum tempo atrás, Herodes havia estado em Roma, onde se apaixonou por Herodias, mulher de Filipe, seu irmão.' Herodias, que era na verdade sobrinha de Antipas, abandonou seu marido Filipe por causa do governador da Galiléia. Herodes divorciou-se de sua primeira mulher, filha do rei ára-be Aretas IV, provocando um incidente internacional. De acordo com Josefo,5 Aretas declarou guerra contra os exércitos de Herodes e nessa empreitada ele alcançou um considerável sucesso.
João Batista, em vista desse casamento incestuoso, havia censurado o rei. Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão (18). Nem os padrões judeus, nem os cristãos, iriam apoiar esse tipo de casamento. As palavras de João feriram Herodias de modo que depois disso ela o espiava e queria matá-lo, mas não podia (19). Paradoxalmente, a mão que a impedia era a de Herodes, pois ele temia a João, pois sabia que era varão justo e santo (20).
João pregava a santidade, através da sua vida e da suas palavras. Na plenitude do Espírito Santo "já desde o ventre de sua mãe" (Lc
Tal como uma outra Jezabel, Herodias esperou o momento oportuno para armar uma cilada àquele desembaraçado profeta. Ela descobriu uma ocasião favorável (21) em que Herodes, no dia do seu aniversário daria uma festa aos grandes, e tribunos (chiliarch, ou quiliarco, "capitão de mil"), e príncipes da Galiléia ("lideres"). O ban-quete era típico de um sensual monarca oriental. A embriaguez e a voluptuosa dança de Salomé, filha de Herodias,81evaram o rei a fazer uma promessa precipitada. Tudo o que me pedires (23), ele jurou à jovem, te darei. "Promessas precipitadas são condenadas pelo Senhor em Mateus
A influência decisiva da família pode ser constatada pela atitude de Salomé. Ela foi direto à sua mãe (24) e perguntou: Que pedirei? A vida dos filhos e dos jovens pode ser desvirtuada e mal influenciada, ou enobrecida e aperfeiçoada, pelos seus pais. Tal poder é assustador! A mãe que havia ofendido os padrões de honradez naquele dia infeliz, ao expor sua filha e princesa a uma dança sensual, agora agarrava a oportunidade que sua ardorosa crueldade estava aguardando. Sua resposta: A cabeça de João Batista. Po-demos ver uma urgência febril nas palavras que se seguem: a filha entrou apressada-mente (25) e exigiu imediatamente seu horrível troféu. Nenhuma oportunidade foi dada a Herodes para mudar sua promessa.
E o rei entristeceu-se muito (26). Essa é uma linguagem muito forte e foi usada por Marcos apenas uma segunda vez em outra passagem (14.34, onde Jesus disse: "A minha alma está profundamente triste até a morte"). A tristeza e o arrependimento do rei estão em consonância com sua atitude em relação a João e devem ter sido autênticos. Mas a pressão da opinião pública estava além do que ele podia suportar. Por causa do juramento que havia feito na presença daqueles que estavam com ele à mesa, "ele não quis quebrar sua promessa" (26).
Como um vacilante Acabe, dominado por Jezabel, o rei, enviando logo... o execu-tor (27) (provavelmente um guarda) ' mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João. E ele foi e degolou-o na prisão. Essa cena ocorreu na fortaleza de Maquero, localizada em uma cordilheira cercada por terríveis desfiladeiros e que contemplava o lado oriental do mar Morto. Era uma das fortalezas mais solitárias, mais horríveis e mais inexpugnáveis do mundo"»
A desolada masmorra, com seus instrumentos de tortura, ainda se encontra no mes-mo lugar e qualquer pessoa pode visitá-la. "Herodes, o Grande, havia construído um palácio nesse lugar",' portanto é possível que o banquete tenha se realizado em Maquero. Sem a companhia de qualquer dos seus amigos, exceto Deus, para testemunhar a sua execução, João Batista pagou muito caro pelo fato de ser um pregador da justiça.
Para completar esse quadro tétrico, Herodes mandou trazer a cabeça de João (28) num prato (travessa) e deu-a à jovem. Ela, por sua vez, a deu à sua mãe.13 Os discí-pulos de João (cf. Marcos
Sob o tema "A Consciência Incomodada do Rei" podemos desenvolver:
1) A Amarga Consciência, 16-18;
2) A Sutil Conivência, 19-25;
3) A Cruel Submissão, 26-28.
B. MILAGRES E ENSINOS JUNTO AO MAR, Marcos
1. Alimentando os Cinco Mil (Marcos
Marcos agora está pronto para descrever o retorno dos doze discípulos depois da viagem de pregação e curas na Galiléia. Certamente com alegria e júbilo os apóstolos (30), assim chamados por causa da sua missão (um apóstolo, "um enviado"), "juntaram-se a Jesus" (Goodspeed) e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. Feitos e palavras, uma seqüência feliz! Podemos nos lembrar da frase de Chaucer: "Primeiro ele fez, depois ensinou".
Depois de ouvir o relatório deles, o Bom Médico, sabendo do cansaço físico e emocio-nal dos discípulos, disse: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto (a um lugar solitário e deserto) e repousai um pouco (31).
A cuidadosa atenção à saúde e ao vigor físico é um dos principais deveres da religião. Quando deixamos de tomar esse cuidado pecamos contra Deus. Estamos retirando dele rapidamente o uso do instrumento que Ele deveria usar: o nosso corpo. Se estivermos demasiadamente ocupados para permitir que nosso vigor físico seja renovado pelo repouso e o distanciamento de nossas atividades, tam-bém estamos demasiadamente ocupados para servir a Deus com nossas melhores forças."
Como em outras inúmeras ocasiões," o pequeno grupo entrou em um barco e nave-gou pelo lago procurando um lugar deserto (32). Seu destino não é mencionado, talvez fosse a margem nordeste do mar. Percorrendo mais quilômetros a pé do que de barco, a multidão (33) viu-os partir, e muitos os conheceram, e correram para lá, a pé... e ali chegaram. Se houvesse apenas uma leve brisa para suas velas, ou um vento con-trário, o barco deixaria de se movimentar tão devagar, um feliz acontecimento que, na verdade, lhes proporcionaria pelo menos algum repouso das multidões.
Quando Jesus, ao sair do barco, viu uma grande multidão (34) que dele se aproxi-mava, teve compaixão deles. Compaixão é um termo usado apenas para Jesus ou por Ele em relação aos personagens das suas parábolas e "denota uma piedade que se expressa através da assistência"." O desamparo e a confusão das ovelhas que não têm pastor é proverbial em todas as terras (cf. Nm
Em nítido contraste com a atitude de Jesus, os discípulos, sabendo que o dia já estava muito adiantado (35) e que estavam realmente em um lugar... deserto e afas-tado, se dirigiram a Jesus e sugeriram que Ele dispensasse as pessoas. Certamente, em algum lugar dos campos (36) ou aldeias circunvizinhas, eles poderiam comprar pão para si.
Jesus resistiu a essa sugestão com as palavras: Dai-lhes vós de comer (37). "Tais palavras são como uma permanente censura ao desamparo mostrado pela igreja frente a um mundo faminto."' A resposta dos discípulos, tão característica do estilo audacioso de Marcos, reflete novamente suas autênticas e antigas fontes. Iremos nós e comprare-mos duzentos dinheiros de pão...? Um dinheiro (denarius) era uma moeda de prata que valia cerca de vinte centavos de dólar americano, mas que representava o salário de um dia de trabalho (Mt
Quantos pães tendes? (38) Jesus mandou que eles avaliassem o total de seus re-cursos. E sabendo-o eles, disseram-lhe: Cinco pães e dois peixes. "Os cinco pães deveriam ser pequenos pães redondos, pouco maiores que as bisnagas de nossa época."' João acrescenta que os pães e os peixes seriam o almoço de um rapaz da multidão (Jo
Por mais modestos que sejam os nossos recursos, Jesus pode torná-los adequados à premente demanda, mas Ele exige a completa dedicação daquilo que possuímos
"O que é isso na tua mão?" (Ex
Revelando-se como Mestre e Anfitrião, Jesus tomou os pães e os peixes e, em uma atitude característica (Marcos
E todos (cerca de cinco mil homens) comeram e, de uma forma bem literal, fica-ram fartos (42). A palavra grega (echortasthesan) era geralmente usada em relação aos animais e significava "alimentar, engordar, encher ou satisfazer com alimento".23 Com o devido respeito à dádiva divina de alimentos, os discípulos levantaram doze cestos cheios de pedaços de pão (43). "Cada garçom recebeu a sua gorjeta — um cesto cheio de comida para o dia seguinte."" Os cestos eram balaios de vime onde os judeus carrega-vam seu alimento. Os pedaços que restaram representavam muito mais que o supri-mento original, e eram o testemunho da generosidade divina.
Marcos demonstra a compaixão de Jesus, faz uma alusão à Ceia do Senhor e descre-ve Jesus como o verdadeiro Pão do Céu. O Filho de Deus encarnado havia realizado uma outra "obra poderosa".
Esse episódio sugere:
1) O problema dos discípulos
2) As provisões dos discí-pulos
3) A apresentação dos discípulos
2. Caminhando Sobre as Águas (Marcos
E logo (imediatamente), depois de ter alimentado cinco mil (30-44), Jesus obrigou (45), ou mandou, seus discípulos subirem no barco e passarem... para o outro lado, enquanto Ele despedia a multidão. Aparentemente, o rigor dessa ordem (que pode sig-nificar obrigação) era necessário por causa da excitação messiânica que pairava no ar. Jesus "sabendo, pois... que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei" (Jo
Existe um problema geográfico por causa do seu destino, Betsaida. Os discípulos estavam partindo de uma praia localizada a nordeste do mar da Galiléia. Aparentemen-te, o outro lado não seria Betsaida, que estava localizada exatamente do lado leste da foz do Jordão. Além disso, a terra onde eles chegaram era Genesaré (53), que ficava a uma curta distância da margem ocidental de Cafarnaum. Entretanto, por causa do con-torno oval desse lago, Betsaida poderia ter sido descrita como estando no outro lado da praia oriental. O efeito do vento contrário (48) pode ter levado os discípulos a perder o curso e chegar no lado ocidental do lago em Genesaré.'
Anteriormente (36), os discípulos haviam insistido com Jesus para mandar a multidão embora. Agora, tendo atendido às necessidades e ensinado, curado e ali-mentado as pessoas, Jesus estava pronto para dispensar, com mais bondade e genti-leza, as pessoas que o procuravam. Ele mesmo se sentia impelido a se retirar a um monte para orar (46). "A morte de João e a atitude das pessoas provocaram uma outra crise em sua carreira que exigia oração e concentração."' Será que mais uma vez Ele enfrentava a tentação de conquistar as pessoas através da aclamação popu-lar e não pelo caminho da cruz (Lc
Das montanhas que contemplam o mar da Galiléia, Jesus podia ver os discípulos que se fatigavam a remar (48), enfrentando um vento contrário. A linguagem é bas-tante forte: "Eles estavam aflitos ao remar" (RSV). Moffatt traduz o texto dizendo que "se fatigavam enquanto remavam". A palavra fatigavam (basanizomenous) significa literalmente que estavam "sendo provados pela tortura", portanto, "atormentados" ou "aflitos". Eles estavam, sem dúvida, fatigados não só pelo vento, mas também por verifi-carem que uma tempestade havia se colocado no caminho do dever, e que Aquele que os havia enviado estava ausente.
Perto da quarta vigília da noite (3 horas da madrugada), Jesus se aproximou de seus fatigados discípulos andando sobre o mar, e literalmente, "com o propósito de passar-lhes adiante". Como no caso dos discípulos de Emaús (Lc
Se esse milagre parece misterioso para nós, devemos nos lembrar de que aqueles que o testemunharam ficaram extremamente impressionados, e se maravilharam (51). Entretanto, Jesus se aproximou deles em meio àquela aflição, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais. E quando Ele subiu no barco, o vento se aquietou. "Trata-se de um simples fato da vida... quando Cristo está presente a tempestade se acalma, o insuportável se torna suportável e os homens ultrapassam seus limites sem se despedaçar.""
3. Curas na Região de Genesaré (Marcos
O que vem a seguir é uma descrição resumida das atividades de Jesus, provavel-mente durante alguns dias na região de Genesaré. Tratava-se de uma encantadora e fértil planície, densamente habitada, de aproximadamente cinco quilômetros de compri-mento e pouco mais de um quilômetro e meio de largura, localizada ao sul de Cafarnaum. E, quando já estavam no outro lado (53) do mar, depois de terem alimentado mais de cinco mil pessoas, e da noite de tempestade, e da fadiga, eles se dirigiram à terra de Genesaré e ali atracaram ("ancoraram") na praia. Embora isso tenha acontecido de manhã bem cedo, Jesus foi imediatamente reconhecido. Sua popularidade havia atingi-do o nível mais alto nesse período. Ansiosas por ajudar seus amigos aflitos, as pessoas "vinham de toda parte" (55, Goodspeed) e começaram a trazer em leitos' todos os que se achavam doentes.
Evidentemente, Jesus se movimentou nessa região, pois os doentes foram trazidos para onde quer que [Ele] entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo (56). Eles apresentavam os enfermos "nas praças, isto é, em algum lugar importante no caminho de Jesus e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste" (Barclay)." E todos os que lhe tocavam (cf. Marcos
28) saravam (literalmente, "eram salvos").
A insistente demanda das multidões nunca ia além das suas necessidades físicas; mesmo assim Jesus ministrava a elas, embora Ele desejasse atender às suas necessida-des mais profundas. Marcos não registra qualquer atividade de ensino nessa ocasião. Talvez Jesus ainda estivesse procurando um lugar solitário longe das multidões.
Champlin
Genebra
6:1
foi para a sua terra. Nazaré, cerca de trinta e dois quilômetros a sudoeste de Cafarnaum e do Mar da Galiléia.
seus discípulos. Os Doze (v. 7).
* 6:2
sábado. Ainda que fosse o senhor do Sábado (2.28), Jesus observa semanalmente o culto sabático (1.21; 3.1; Lc
se maravilhavam. Ver 1.22; 7.37; 10.26; 11.18.
* 6:3
carpinteiro. Poderia também significar “pedreiro”. O trabalho de Jesus, antes de seu ministério, pode explicar o emprego de metáforas sobre construções, especialmente ao descrever seu próprio ministério essencial (14.58, 15.29; Mt
filho de Maria. Ver 3.31.
* 6:4
na sua casa. Jesus não só é rejeitado pelo povo da cidade e pelo mais amplo círculo de parentes ali, como também por sua própria família (3.31).
* 6:7
os doze. Tendo já sido designados para estarem com Jesus (3.14, nota), e tendo já recebido instruções especiais concernentes ao mistério da pessoa e do papel de Cristo (4.10-11, notas), aos Doze agora é permitido compartilhar do ministério e da autoridade de Jesus.
enviá-los. O verbo “enviar” tem a mesma raiz do substantivo “apóstolo” e ressalta os laços com Jesus, como representantes pessoais dele (3.14, nota).
dois a dois. O princípio bíblico de que o testemunho deveria ser firmado por, pelo menos, duas testemunhas (Nm
* 6:8
nem pão. Mt
* 6:11
sacudi o pó dos pés. Os judeus rigorosos sacudiam o pó de seus pés depois de atravessarem territórios pagãos. A recusa do evangelho convida à mesma reação.
* 6:14
aos ouvidos do rei Herodes. Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande, era tetrarca (governador de um estado dependente) da Galiléia e Peréia.
* 6:15
um dos profetas. Especulação a respeito da identidade de Jesus conduzirá às narrativas da multiplicação de pães e peixes (vs. 30-44; 8:1-9) e da caminhada sobre a água (vs. 47-52), que apontam para a divindade pessoal de Jesus. Porém, primeiro Marcos relata as circunstâncias da morte de João Batista, com quem Herodes e outros tinham identificado Jesus.
* 6:17
mulher de seu irmão Filipe. Herodias era filha de Aristóbulo, um dos filhos de Herodes, o Grande. Outros filhos de Herodes, o Grande, incluíam Herodes Antipas e Herodes Filipe (filhos de diferentes esposas). Depois de casar-se com seu meio-tio Herodes Filipe, Herodias o deixou para manter uma relação adúltera com o irmão dele, Herodes Antipas. Tal era o comportamento moral licencioso da dinastia de Herodes, contra o qual João Batista pregava (conforme Lv
* 6:31
à parte. Estar sozinhos com Jesus — que então os instruía no mistério do reino (4.10-11) — era parte da preparação deles para o futuro ministério (4.34; 9.2, 28; 13.3, conforme Jo
* 6:34
e compadeceu-se deles. Jesus faz aquilo que Deus prometeu fazer em Ez
ovelhas que não têm pastor. O antigo Israel, abandonado pelos líderes infiéis, era também descrito deste modo (Jr
* 6:40
em grupos de cem em cem, e de cinqüenta em cinqüenta. Este detalhe relembra como Moisés organizava o antigo Israel no deserto (Êx
* 6:42
Todos comeram e se fartaram. Esta história da multiplicação de pães e peixes recorda a provisão miraculosa do maná no deserto, sob Moisés (Êx
* 6:43
e ainda recolheram. Outra referência à provisão do maná, quando nada era para ser deixado até à manhã do dia seguinte (Êx
doze cestos cheios. O número lembra as doze tribos do antigo Israel e sugere o importante papel que os Doze desempenhariam na constituição do Novo Israel (3.14, nota).
* 6:44
cinco mil homens. Marcos não usa a palavra grega que significa “seres humanos”, mas um termo que distingue os homens das mulheres, talvez com a idéia de “chefe de família” (Mt
* 6:48
quarta vigília. Uma vez que os romanos dividiam a noite em quatro períodos, a quarta vigília seria das três da madrugada até à aurora.
* 6:49
um fantasma. A palavra grega traduzida aqui por “fantasma” é usada no Novo Testamento só aqui e em Mt
* 6:50
Sou eu. A frase grega (lit., “eu sou”) é igual ao termo da Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento), que traduz o nome divino “Eu sou” revelado a Moisés (Ex
* 6:53
Genesaré. Uma aldeia à margem ocidental do Mar da Galiléia (Lc
* 6:56
sua veste. Ver nota em 5.30.
Matthew Henry
Wesley
Jesus saiu dali , isto é, de Cafarnaum, onde fez sua sede durante Seu ministério galileu-e entrou em seu próprio país; isto é, Sua cidade natal, Nazaré.
Quando o sábado veio, Ele compareceram ao serviço na sinagoga. Há Ele ensinou as pessoas que se reuniram para a adoração. Eles estavam atônitos (imperfeito sugere um espanto crescente) e perguntou onde ele obteve sua sabedoria e seu poder de operar milagres. Para eles, Ele era simplesmente um "boy cidade natal", a antiga vila de carpinteiro (Mt
Porque eles sabiam que Jesus e sua família, o povo de Nazaré escandalizavam-se dele. O verbo é skandalizo ("escandalizar"). O significado evidente é que eles "tropeçou" sobre o fato de que Ele era uma figura tão familiar para eles. Eles não podiam acreditar que Ele era o Messias milagreiro. Jesus citou a eles um conhecido provérbio (v. Mc
O resultado de sua atitude era que ele podia fazer ali nenhum milagre (dynamis , poder) -que Marcos modifica imediatamente, dizendo que Ele fez por suas mãos sobre alguns poucos enfermos e os curavam. Isso está em pleno acordo com a declaração de Mateus que Ele fez "não ali muitos milagres" (Mt
Marcos acrescenta que Jesus ficou maravilhado com a incredulidade deles (v. Mc
Para o significado do número de doze ver em Mt
Enviar por diante ... é literalmente ". enviar em uma missão" Os doze "apóstolos" (mesma raiz grega como enviar por diante) eram para ser missionários de Cristo para as ovelhas perdidas de Israel (Mt
Mateus dá a lista dos doze apóstolos, neste ponto (Mt
As instruções para a viagem (vv. Mc
Eles foram para ficar em apenas uma casa em cada comunidade, para não serem acusados de levar a fofoca de uma casa para outra. Para o significado de sacudi o pó (v. Mc
Os doze apóstolos tinham uma missão tripla (vv. Mc
Como de costume, o relato de Marcos é muito mais vivas do que em Mateus (ver em Mt
O rei Herodes está corretamente chamado de "o tetrarca" por Mateus e Lucas (ver em Mt
Marcos e Lucas lugar este incidente imediatamente após o retorno dos doze apóstolos de sua missão de pregação (v. Mc
Então, eles pegaram um barco -provavelmente ofício para pesca de Pedro, o lado leste do lago, onde apenas algumas pessoas viviam. Mas alguns os vi saindo e os conhecia -melhor ", reconheceu-os"; ou seja, "viu o que estava acontecendo" (conforme Mt
Assim, os planos de férias de Jesus foram subitamente abalada. Chegando ao seu destino os treze homens encontraram uma grande multidão (v. Mc
Na verdade, a alimentação dos cinco mil é o único milagre de Jesus, que se regista em todos os quatro Evangelhos. O relato de João (6: 1-13) é mais completa.
Como tarde caía, os discípulos ficaram preocupados com que a grande multidão estava indo para obter a sua ceia. Orientais sentir um profundo sentimento de obrigação de alimentar seus convidados quando o horário das refeições chega. Então os Doze sugeriu que o Mestre tinha melhor enviar as multidões para as fazendas e aldeias vizinhas, a fim de que eles possam comprar algo para comer.
Para dizer o mínimo, a resposta de Jesus foi surpreendente: Dai-lhes vós de comer (v. Mc
A reação dos Doze para o comando era perfeitamente natural. Foram eles que ir e comprar vale duzentos xelins de pão -200 denários, no valor de cerca de quarenta dólares? Uma vez que um denário era o salário de um dia de (Mt
Quando a refeição foi encerrada e os doze discípulos tinham preenchido suas cestas de almoço com os pedaços que sobraram, Jesus restrita (ou, obrigado)-los a embarcar em seu barco, e passar adiante dele para o outro lado, a Betsaida. Esta afirmação parece estranha, uma vez que, aparentemente, eles estavam no lado leste do lago ea única Betsaida que sabemos (Betsaida Julia) foi na margem leste do rio Jordão, no ponto em que ele entra no lago da Galiléia. Além disso, Lc
Tem sido sugerido que os discípulos dirigido para o norte através da pequena baía ao sul de Betsaida, na expectativa de levar Jesus a bordo no município, mas em vez disso foram conduzidos por ventos do norte para fora no centro do lago. Alguns estudiosos acreditam que é provável que havia uma vila de pescadores chamada Betsaida, na margem ocidental perto de Cafarna1. Qualquer uma dessas soluções é aceitável, mas é preferível que seja difícil dizer. João (Mc
A história de uma caminhada de Jesus sobre a água é registrada também por Mateus (ver em Mt
Marcos sozinho diz que Jesus teria passado por eles. Isso provavelmente não significa que essa era sua intenção completo, mas apenas que parecia, assim, para os discípulos. Quando eles gritaram com medo, perturbado ou "perturbado" com o que viram, Ele os consolou por suas palavras e sua presença. Quando Ele embarcou no barco, o vento cessou. O verbo significa literalmente "se cansar." Como uma criança inquieta que tempestuosamente recusou-se a ficar quieto, o vento finalmente afundou em um sono repousante.
c. Cura em Genesaré (6: 53-56) 53 E quando eles tinham atravessado, eles vieram para a terra até Genesaré, e ali atracaram. 54 E, quando chegaram para fora do barco, logo o povo o conhecia, 55 e corria ao redor toda aquela região, e começou para levar em seus leitos os que se achavam enfermos, para onde ouviam dizer que ele estava. 56 e, onde ele entrou, em aldeias ou em cidades, ou para o país, punham os enfermos nas praças, e rogavam-lhe que os deixasse tocar se fosse, mas a orla do seu manto; e todos os que a tocavam ficavam curados.Este incidente é dada somente aqui e em Mateus (ver em Mt
O versículo 56 pode ser pensado como uma descrição geral do que ocorreu em todo grande ministério galileu do Mestre, e não só aqui. Os três tipos de habitação humana daquele dia são mencionados. As pessoas viviam em aldeias (cidades sem muros) ou cidades (geralmente com paredes) ou o país (no plural, "lugares do país"). No singular esta palavra significa "um campo." Mas, no plural refere-se a toda a área fora das cidades e vilas.
Eles apresentavam os enfermos nas praças . The Agora, como a Plaza de cidades da América Latina, foi o ponto de encontro central da comunidade para a compra e venda, bem como para a comunhão social. Aqui, as multidões se reuniram em torno de Jesus.
Wiersbe
Os Doze eram embaixadores de Cristo, comissionados e capacita-dos por ele para servir aonde quer que os enviasse. Se compararmos o relato de Marcos com o de Ma-teus (10:1-42), constataremos que Marcos omite a menção ao minis-tério para os judeus, pois escreve para leitores gentios. Como havia urgência nessa obra, Jesus disse aos homens que não comprassem ne-nhum equipamento novo nem car-regassem coisas de que não preci-savam. Não devemos entender que essas ordens referem-se a todos os ministérios, pois Deus espera que usemos de bom senso quando pla-nejamos nossas viagens. Jesus enco-rajava-os a viver pela fé, uma lição que o povo de Deus de todas as eras precisa aprender. A principal tarefa deles era pregar a Palavra e levar as pessoas a crer no Salvador.
Elerodes Antipas era apenas o te- trarca da Galiléia e da Peréia, mas gostava de ser conhecido como rei. Ele casou-se com sua cunhada, He- rodias, que deixou o marido Filipe a fim de formar essa aliança perversa, e João Batista repreendeu-o por isso (Lv
Jesus enviara os Doze para pregar. Eles retornaram e relataram-lhe o que Deus fizera por intermédio de-les. Após um período de ministério intenso, eles precisavam descansar; assim, Jesus e os apóstolos foram sozinhos para um lugar isolado. E bom ministrar aos necessitados, mas também é bom cuidar de si mesmo a fim de permanecer forte para mi-nistrar de novo. O dr. Vance Havner costumava dizer: "Se não nos afas-tamos para descansar, nós nos frag-mentamos!".
Jesus tentou afastar a multidão, mas não teve sucesso em seu inten-to (veja 7:24). O Servo de Deus não podia nem mesmo ter um tempo para descansar! O povo seguiu-o, e ele sentiu compaixão dele, e en-sinou-o e, depois, alimentou-o. Os quatros evangelhos relatam a ali-mentação dos 5 mil, portanto esse milagre é importante. A solução dos discípulos para o problema era "Ir [...] comprar" (v. 37), porém a solu-ção de Jesus foi: "Ide ver!" (v. 38). Sempre comece com o que você já tem, antes de pedir mais a Deus. O milagre da multiplicação aconteceu nas mãos de Jesus: ele era o produ-tor; os discípulos eram apenas os distribuidores. Como é maravilho-so ter um Mestre que pode resolver todos os problemas, satisfazer todas as necessidades e capacitar-nos para ministrar aos outros.
João conta que a multidão, mara-vilhada com sua capacidade de alimentar tantas pessoas, queria torná-lo rei (Jo
Na tempestade anterior (4:35- 41), Jesus estava no barco com os homens, porém agora ele estava au-sente. Quando a situação piora, Je-sus vai até eles, fala com eles e lhes transmite paz e segurança. Marcos não menciona o caminhar sobre as águas de Pedro (Mt
O barco aportou ao sul de Cafarnaum. As pessoas reconheceram Jesus e correram para buscar seus doentes e afligidos e trazê-los até o
Senhor. Elas não o esperavam, mas não queriam perder a oportunida-de, já que ele estava lá. Não ape-nas trouxeram seus doentes, como espalharam as boas-novas entre as outras vilas. Assim, aonde quer que Jesus fosse, havia pessoas necessita-das esperando por ele. O Servo esta-va à disposição de todos os tipos de pessoas e satisfazia, graciosamente, a necessidade delas.
No dia seguinte, Jesus fez o ser-mão sobre o pão da vida e perdeu a multidão (Jo
Russell Shedd
6.2 Era costume, nas sinagogas, convidar qualquer rabino visitante para a apresentação de uma mensagem. Jesus era mestre bem conhecido.
6.3 Carpinteiro. Ainda que a palavra do original possa, também, estender seu sentido a "artesão, escultor" (metal ou pedra), é muito mais provável que Cristo era carpinteiro ou marceneiro (conforme Mt
6.6 A última parte deste verso deve iniciar o parágrafo que o seque.
6.7 Dois a dois. Seis grupos de discípulos espalharam-se por todos os cantos da Galiléia. Autoridade (gr exousia). A fonte original de toda autoridade vem do Deus Pai; o Filho recebeu-a em virtude de Sua submissão até à morte, (Jo
6.10 Permanecei. Conforme Lc
6.11 Sacudi o pó. Cf Lc
6.14 Herodes. Conforme Lc
6.15 Profeta. Notável é observar-se que Jesus não é chamado claramente de Messias. Isto porque não cumpria todos os sinais do Messias, que a mentalidade popular havia imaginado e estava aguardando.
6.17 Herodias. Neta de Herodes, o grande, e Mariamne, sobrinha de Herodes. Cárcere. Conforme Mt
6.20 Boa mente. Herodes deu ouvidos à mensagem de João, mas não se arrependeu (cf. At
6.21 Dignitários. No gr é a mesma palavra que na Septuaginta se encontra em Et
6:22-25 Josefo informa-nos que a filha de Herodias era Salomé, fruto do seu primeiro casamento. Salomé, agindo de moda contrário a todo bom costume (cf.Et
6.30 Apóstolos. Conforme Lc
1) Faltam-lhes o alimento e a água da vida (Jo
2) Falta-lhes a direção para o aprisco eterno (Jo
3) Falta-lhes a proteção contra o inimigo (Jo
6.35 Deserto. Não no sentido de lugar onde só há areia, mas de um lugar solitário (v. 32) ao nordeste de lago da Galiléia. Este vocábulo liga o milagre com a provisão sobrenatural do maná que apareceu no deserto (conforme Êx 16).
6.37 Sobre o milagre e seu significado, veja Lc
6.39 Em grupos. No original, há a sugestão de uma cena de festa ou "comunhão de mesa”, ou reunião de hóspedes. Por trás do grego havia um termo técnico aramaico, usado para dar nome à festa familiar da Páscoa. A formação dos grupos também facilitaria a distribuição dos pães. Relva verde. Era primavera, época da Páscoa (Jo
6.40 Grupos. Outra palavra que pode ter, a conotação de pequenos campos de flores.
6.41 Os abençoou. Não os pães mas a Deus. A antiga bênção judaica pelo pão era, "Louvado sejas tu, ó Senhor, nosso Deus, Rei do mundo, que tiras pão, da terra" (Lv
6.43 Doze cestos. Conforme Lv
6.45 Compeliu. Provavelmente para que as discípulos não fossem contaminados pelo zelo muito comum, na época, de forçar Jesus a ser rei (Jo
6.46 Tendo-os... Refere-se à multidão, e não aos discípulos (Mt
6.48 Quarto vigília. Veja Mt
6.50 Tende bom ânimo. Em todas as sete vezes que este verbo (gr tharsei) aparece no NT, no modo imperativo (menos uma, Mc
2) Ele intercede (v. 46; 1Jo
3) Ele vê sua dificuldade (v 48: He 4:15);
4) Ele se aproximei e fala (v. 50);
5) Ele fica ao seu lado e vence o problema (51; 2Co
6.52 Os discípulos não perceberam o significado da multiplicação. Aquele que pode criar pão, pode acalmar a tempestade. Endurecido. Como os israelitas no deserto beneficiados por numerosos milagres, ainda assim rebelaram-se porque não creram.
6.53 Genesaré. A planície fértil ao sudoeste de Cafarnaum.
NVI F. F. Bruce
De Cafarnaum, Jesus prosseguiu 30 quilômetros na direção sudoeste para Nazaré, a sua cidade (v. 1), onde tinha morado anteriormente, e lá pregou na sinagoga (v. 2; v.comentário Dt
4). Em virtude da incredulidade do povo de Nazaré, Jesus foi incapaz, em conformidade com os princípios em que ele agia, de fazer milagres entre eles, exceto impor as mãos sobre alguns doentes e curá-los\ esses, supostamente, demonstraram uma pequena medida de fé nele.
A missão dos 12 apóstolos (6:7-13).
(Textos paralelos: Mt
O propósito dessa missão era duplo. Em parte, era para dar aos apóstolos algum treinamento prático na obra missionária a fim de prepará-los para responsabilidades posteriores como enviados ao mundo (v.comentário Dt
A morte de João Batista (6:14-29). (Textos paralelos: Mt
Quando Dn
As curas realizadas por Jesus em Ge-nesaré (6:53-56). (Texto paralelo: Mt
Genesaré, onde os discípulos aportaram (v. 53), era supostamente uma vila na pequena mas densamente povoada planície de Genesaré, nas proximidades de Cafarnaum. Nessa região, Jesus curou muitos inválidos dessa vez. Como outros homens judeus que eram leais à Lei, em cada extremidade da sua roupa externa Jesus tinha um cordão azul (v. Nu 15:37; Dt
Moody
I. Outra Viagem Missionária pela Galiléia. Mc
Francis Davidson
John MacArthur
19. Incrível Incredulidade (Marcos
Jesus saiu de lá e chegou à sua cidade natal; e seus discípulos o seguiram. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e os muitos ouvintes ficaram perplexos, dizendo: "Onde é que este homem conseguir essas coisas, e que é essa sabedoria dada a Ele, e tais milagres como estes realizados por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago e de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não estão aqui entre nós? "E ficavam escandalizados por Ele. Jesus disse-lhes: "Não há profeta sem honra senão na sua cidade natal e entre os seus parentes e em sua própria casa." E Ele não podia fazer nenhum milagre ali, exceto que Ele colocou suas mãos sobre alguns doentes e curá-los. E Ele se perguntou em sua incredulidade. E Ele estava indo ao redor das aldeias ensinando. (6: 1-6)
Embora as pessoas estavam constantemente surpreendido com Jesus, o Novo Testamento refere-se apenas duas vezes quando foi surpreendido por pessoas. Tanto a fé envolvidos. Do lado positivo, Jesus maravilhou-se com a forte fé expressa por um centurião romano, em Cafarnaum. De acordo com Lc
Paradoxalmente, os líderes religiosos judeus retratados no Novo Testamento exibiu o mesmo nível de descrença em sua resposta a Jesus. Como Estevão disse ao Sinédrio,
"Você Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais. Qual dos profetas que os vossos pais não perseguiram? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, cuja traidores e assassinos que você já se tornaram; . Você, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e ainda não mantê-lo "(Atos
Como todos os outros incrédulos, a sua dureza de coração resultou em-los morrer em seus pecados e perdendo céu (conforme Jo
Esta passagem (Marcos
É claro, a emoção popular de as multidões ficaram em total contraste com a hostilidade dos fariseus e dos escribas, que odiava Jesus e já estavam conspirando para matá-lo (Mc
Neste ponto o ministério de Jesus, os líderes religiosos 'atitude de rejeição pura e simples não era compartilhada pela maioria das pessoas. Como Jesus viajou por toda a cidades e vilas da Galiléia (Mt
A viagem a Nazaré gravou nesta passagem (6: 1-6; conforme Mt
Era costume para viajar rabinos de ser convidado para a sinagoga local para ler as Escrituras e abordar a congregação. Porque palavra sobre Jesus tinha se espalhado, o povo de Nazaré foram, sem dúvida, ansioso para ouvi-lo pregar. Depois de ler uma passagem messiânica de Isaías
Meses se passaram até que Jesus decidiu retornar a Nazaré para uma segunda e última vez. Deixando de Cafarnaum, Jesus saiu de lá e chegou à sua cidade natal. Até este ponto, Cafarnaum tinha sido a sede do ministério galileu de Jesus. Deste ponto em diante, que já não era o caso. Os moradores da cidade havia recebido mais de revelação suficiente para acreditar e, portanto, para ser responsável por rejeitá-Lo (conforme Mt
Nazaré, localizado 25 milhas ao sudoeste de Cafarnaum, era uma aldeia insignificante nos dias de Jesus, com uma população de cerca de quinhentos habitantes. Era tão obscuro que nunca é mencionado tanto no Antigo Testamento, ou o Talmud judaico. No entanto, ele tinha sido o Senhor cidade natal há quase três décadas. O fato de que seus discípulos o seguiram indica que esta não foi uma visita familiar privada, mas foi destinado para o ministério público. Como parte de sua própria formação ministério (conforme 6: 7-13), os discípulos seriam expostos à rejeição de coração duro que caracteriza incrédulos.
A resposta dos nazarenos para Jesus revela quatro verdades sobre a natureza perniciosa de incredulidade: ela obscurece o óbvio, eleva o irrelevante, assalta o mensageiro, e rejeita o sobrenatural.
A incredulidade obscurece a Obvious
Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e os muitos ouvintes ficaram perplexos, dizendo: "Onde é que este homem conseguir essas coisas, e que é essa sabedoria dada a Ele, e tais milagres como estes realizados por suas mãos? (6: 2)
Apesar de sua resposta violenta para Jesus em Sua visita anterior, quando chegou o sábado os moradores de Nazaré O convidou para ensinar na sinagoga. Sua popularidade crescente por toda a Galiléia, sem dúvida, fez curioso para ouvi-lo novamente. Em um nível humano, que o conhecia muito bem. Eles também estavam plenamente conscientes de que, desde que deixou Nazaré para começar a pregar e realizar milagres, Ele causou admiração e espanto em todo Israel. Embora eles não tentou matar Jesus nesta ocasião, já que tinham no primeiro (conforme Lc
Como o Senhor Jesus ensinou, os muitos ouvintes ficaram perplexos. Ao contrário do desmedido sinuoso dos rabinos, o ensinamento do Senhor era autoritário (Mt
No entanto, o espanto da platéia não levá-los a colocar sua fé nEle como Senhor e Messias. Em vez disso, eles endureceram o coração na rejeição contínua. Ao invés de reconhecer o óbvio: que Jesus estava habilitada por Deus-os moradores de Nazaré questionou a fonte de sua sabedoria e poder sobrenatural, dizendo: "Onde é que este homem conseguir essas coisas, e que é essa sabedoria dada a Ele, e tais milagres como estes realizados por suas mãos? " Os moradores de Nazaré sabia que Ele nunca tinha sido treinado para se tornar um rabino (conforme Jo
Na realidade, as palavras ( sabedoria ) e obras ( milagres ) de Jesus provou objetivamente, para além de qualquer dúvida razoável, que era de Deus. O fato de que seu ensinamento cativou os corações e mentes do povo (conforme Mt
Os moradores de Nazaré não acusou Jesus de ser habilitada por Satanás, mas nem foram eles dispostos a reconhecer que o Seu poder vem de Deus. Sua agnosticismo e ceticismo encontrou a sua expressão na forma de uma pergunta: ? Onde é que este homem conseguir essas coisas De forma a manter a sua descrença, eles olharam para qualquer explicação que não seja o óbvio. Como o solo compacto ao lado da estrada, na parábola dos solos (Mc
Incredulidade eleva o Irrelevante
"Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago e de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não estão aqui entre nós "(6: 3-A)?
Em vez de adotar o óbvio, antigos vizinhos de Jesus focada na irrelevante, jogando uma cortina de fumaça de informações independentes para justificar sua incredulidade. Embora fossem reconhecidamente surpreendido pelo seu ensino e espantado com os relatórios dos Seus milagres, eles se recusaram a acreditar que Jesus era Senhor e Salvador. Eles ficaram horrorizados que um trabalhador homegrown de sua vila, um artesão comum sem educação teológica especializada ou religiosas credenciais teria a pretensão de ser o Messias há muito esperado de Deus (conforme Lc
De acordo com a sua atitude de incredulidade, eles levantaram questões que eram irrelevantes para a questão em apreço. Era verdade que Jesus era um carpinteiro de profissão, o filho primogênito de Maria, e o meio-irmão de seus irmãos. Mas esses detalhes não eram pertinentes para a questão da sua messianidade. Enquanto o primeiro século judeus tinham muitos equívocos sobre a vinda do Messias, que, no entanto, entendeu que Ele nasceria como um homem, que cresceu em uma família judia em algum lugar na terra de Israel. Em vez de abraçar Jesus como o prometido Messias e comprovada, e louvando a Deus por ter escolhido a sua obscura aldeia para uma honra tão estimado, os moradores de Nazaré respondeu com ressentimento, escárnio, e descrença.
Não é este o carpinteiro? pediram em confusão. De acordo com Mt
Além disso, antigos vizinhos de Jesus apontou que Ele era o Filho de Maria. Este é o único lugar nos Evangelhos em que Jesus foi chamado por esse título. A prática judaica normal, identificou um filho por nome de seu pai. (No caso de Jesus, que teria usado o nome de seu pai adotivo, José-cf Lc
As pessoas não só sabia que Jesus era o filho mais velho de Maria, que também sabia que Ele era o irmão de Tiago e de José, Judas e Simão. É provável que na pequena aldeia que eles entenderam como irmãos de Jesus sentia por ele. Se for assim, teria apenas adicionado ao seu incredulidade, uma vez que neste momento "nem mesmo seus irmãos criam nele" (Jo
Ao trazer a Sua ocupação e sua família, o povo de Nazaré virou questões irrelevantes em pedras de tropeço para defender a sua incredulidade. Eles desviaram sua atenção para longe da verdade, a fim de justificar sua rejeição de Jesus. Eles só haviam conhecido como o filho de um carpinteiro local. Assim, eles não estavam dispostos a abraçar por quem ele realmente era: o Filho de Deus.
Assaltos incredulidade, o Mensageiro
E eles se ofenderam com Ele. Jesus disse-lhes: "Não há profeta sem honra senão na sua cidade natal e entre os seus parentes e em sua própria casa." (6: 3-B-4)
A incredulidade logo azedou o espanto inicial da multidão, e eles se ofenderam com Ele. A palavra traduzida delito (a forma da palavra grega skandalizō , a partir do qual a palavra Inglês "escandalizar" é derivado) significa "armadilha" ou "para causar tropeçar "(conforme 1Co
O Senhor respondeu a sua raiva e ressentimento, citando o mesmo conhecido provérbio que citou em sua visita anterior (conforme Lc
Jesus mais tarde alertou seus discípulos que eles iriam semelhante enfrentam perseguição por causa do evangelho. Em muitos casos, hostilidade começa em casa. Como Ele lhes disse: "Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas sinagogas deles ... Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma nora de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família "(Mt
Quando eles não podem refutar a Sua mensagem, os incrédulos não hesitará em atacar Ele e qualquer um que fala por Ele. Cercada pela verdade, eles contra-atacar com o ridículo, desdém, desprezo e perseguição às vezes até violento. Os fariseus e saduceus, em última instância respondeu a Jesus através do recurso a tais táticas. Recusando-se a acreditar que seu ensino e milagres, mas incapaz de refutar Sua sabedoria e poder, eles criaram um plano para silenciá-lo permanentemente. Como João
Portanto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: "O que estamos fazendo? Para este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. "Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." Agora ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas sendo de alta sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. Então, a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo.
Incredulidade repele a Sobrenatural
E Ele não podia fazer nenhum milagre ali, exceto que Ele colocou suas mãos sobre alguns doentes e curá-los. E Ele se perguntou em sua incredulidade. E Ele estava indo ao redor das aldeias ensinando. (6: 5-6)
Em resposta a incredulidade do povo, Jesus não escolheu fazer nenhum milagre em Nazaré, com a exceção de algumas curas. Como Marcos explica, "E Ele não podia fazer nenhum milagre ali, exceto que Ele colocou suas mãos sobre alguns doentes e curá-los." A questão não é que Ele não tinha o poder sobrenatural de realizar milagres. Antes, não havia nenhuma razão para fazer milagres ali, já que o objetivo de seus milagres foi para atestar a verdade e revelar-se como o Senhor e Messias, e, assim, levar os pecadores a fé salvadora. Porque o povo de Nazaré já tinha definido a sua rejeição em pedra, milagres eram desnecessárias.
Para remover quaisquer conclusões falsas que a habilidade de Jesus de fazer milagres era dependente da fé do povo, Ele freqüentemente curado pessoas que não expressam qualquer fé Nele. Por exemplo, em Lucas
Ainda assim, a retenção na fonte mais milagres do Senhor era também um sinal do julgamento (7 conforme Matt: 6.). O propósito dos milagres nunca foi para entreter o coração duro, mas para mover aqueles que estavam abertos para o evangelho para a fé salvadora. Como Jesus disse aos fariseus: "Uma geração má e adúltera pede um sinal; e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas "(Mt
Esta rejeição chocante e calejada pelas pessoas em Nazaré era tão fixo que mesmo Jesus perguntou a sua incredulidade. A palavra perguntava indica que Jesus foi abalada pela falta de fé profundamente enraizada e hostilidade aberta que ele encontrou lá. Por toda a sua vida terrena, Ele tinha sido a pessoa mais único e surpreendente em seu meio. Eles não sabiam por que Jesus era diferente, mas eles não poderia ter perdido as manifestações de Sua perfeição divina. Como poderiam aqueles que afirmavam saber tudo sobre ele teimosamente se recusam a aceitar a única explicação razoável em relação a Ele, que Ele era o Filho de Deus? Mas tal é o poder ofuscante da incredulidade (conforme 2 Cor. 4: 3-4). Uma vez que ficou claro que Nazaré tinha rejeitado Jesus, Ele rejeitou. E Ele estava indo ao redor das aldeias ensinando. O Salvador deixou e começou uma turnê de ensino em outras cidades, mais receptivos em Galiléia. Para os habitantes de sua cidade natal, o resultado foi horrível e trágico para sempre. "Ichabod" foi escrito em Nazaré: "a glória se foi" (1 Sam. 4: 21-22).
20. Homens comuns, chamando Extraordinário (Marcos
E Ele chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos; e Ele lhes deu instruções para que nada levassem para o caminho, senão uma equipe em nenhum mero pão, nem sacola, nem dinheiro no cinto, mas de usar sandálias; E acrescentou: "Não coloque duas túnicas." E disse-lhes: "Onde quer que você entrar em uma casa, ficar lá até que você sair da cidade. Qualquer lugar que não recebê-lo ou ouvi-lo, como você sair de lá, sacudi o pó das solas dos seus pés, em testemunho contra eles. "Eles saíram e pregaram que todos se arrependessem. E eles estavam expulsando muitos demônios e foram unção com óleo muitos doentes e curá-los. (6: 7-13)
Esta seção marca um ponto de viragem no ministério do Senhor. Antes disso, só Jesus pregou a mensagem do evangelho, doenças curadas, realizou milagres, e enfrentou a descrença de coração duro de estabelecimento religioso de Israel. Isso mudou com o ordenador dos doze apóstolos como pregadores oficiais. Sabendo que seu tempo restante na Galiléia foi limitado (conforme Mc
Além de seu propósito evangelístico, a seleção desses doze apóstolos também constituiu um ato de julgamento da parte de Jesus contra a apostasia e incredulidade de Israel. Nem um dos homens escolhidos pelo Messias era de instituição religiosa de Israel. Delegados de Cristo não eram sacerdotes, escribas, fariseus, saduceus, ou rabinos. Eles eram homens comuns (conforme 1Co
Jesus, é claro, teve muito mais do que apenas doze seguidores. Em um momento posterior, Ele iria selecionar outros setenta para ir em uma missão semelhante a curto prazo (conforme Lucas 10). Os setenta, no entanto, devem ser distinguidos dos doze apóstolos. Embora a setenta foi dado o poder temporário para a sua missão (conforme Lc
Fiéis mensageiros anunciar a salvação
E Ele chamou os doze e começou a enviá-los para fora em pares (6: 7-A)
Depois de deixar sua cidade natal descrente de Nazaré, Jesus começou a pregar em todas as cidades e aldeias da Galiléia (v. 6). A fim de multiplicar a extensão de seu ministério na região, bem como para treinar seus discípulos para suas futuras responsabilidades, Ele convocou os doze e começou a enviá-los em pares. Enviou-os, como seus delegados, para levar a mensagem do evangelho para outros lugares em toda a região da Galiléia. Que Ele começou a enviá-los sugere que Jesus não enviá-los todos de uma vez, mas cambaleou seu bota-fora durante um breve período de tempo. É provável que devolvido da mesma forma (ver v. 30). O Senhor enviou-os em pares, por razões óbvias: para prestar apoio e proteção mútua, para reforçar o impacto de suas capacidades individuais, e para garantir que a sua mensagem foi confirmada por duas testemunhas (conforme Dt
De acordo com Lc
A implicação para os ministros contemporâneos é clara: o mensageiro fiel com precisão e urgência proclama a boa nova da salvação para o perdido. Como o apóstolo Paulo explicou aos Coríntios: "Nós somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse fazendo um apelo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliar com Deus "(2Co
"Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador? Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas!" (13
Proclamando o verdadeiro evangelho, em que tanto a fé e arrependimento são enfatizados, é essencial para a convocação do ministro (2Tm 4:5; 2 Tim. 4: 1-2.), As repercussões para o qual são graves (conforme Jc 3:1). Falando do poder milagroso dada aos apóstolos, o autor de Hebreus explicou aos seus leitores:
Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. (Heb. 2: 3-4)
Que eles poderiam executar os mesmos tipos de sinais como Jesus provou que Ele lhes tinha enviado (conforme Mc
Pela natureza dos milagres que realizavam, o poder sobrenatural autenticar dada aos apóstolos também demonstrou a compaixão e bondade de Deus. Jesus poderia ter demonstrado seu poder divino em muitos aspectos que não teria aliviado o sofrimento humano (conforme Mt
Escritura descreve os falsos mestres como impiedoso, brutal e sem compaixão (Is. 56: 10-12; Jer 23: 1-2; 50:. Jr
Esse atributo da compaixão divina deve caracterizar todos os que representam o Senhor Jesus Cristo como Seus ministros.
Ministros fiéis a viver dependente
e Ele lhes deu instruções para que nada levassem para o caminho, senão uma equipe em nenhum mero pão, nem sacola, nem dinheiro no cinto, mas de usar sandálias; E acrescentou: "Não coloque duas túnicas." (6: 8-9)
Jesus continuou por delinear uma série de determinações para o curto prazo viagem ministério dos apóstolos. Quando os israelitas deixaram o Egito durante o êxodo, o Senhor Deus ordenou-lhes de comer a refeição da Páscoa "Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressAdãoente; é a Páscoa do Senhor "(Ex
Jesus instruiu-lhes que nada levassem para o caminho, senão um mero pessoal, que serviu tanto como uma bengala e um meio de auto-defesa contra ladrões e dos animais selvagens. De acordo com o relato paralelo em Lc
Jesus insistiu neste nível de austeridade, a fim de ensinar os Doze a importância vital de confiar na fidelidade de Deus e vê-Lo proporcionar. Eles precisavam saber, por experiência própria, a verdade de Jesus palavras do Sermão da Montanha, "Não se preocupe, em seguida, dizendo: 'O que vamos comer?' ou "O que vamos beber? ou "Que vamos vestir a roupa? Para os gentios procuram avidamente todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas "(Mt
Deve notar-se que essas disposições rigorosas eram apenas temporária. Eles não representam um voto de pobreza permanente, como o próprio Jesus deixou claro mais tarde. No Cenáculo, como Ele refletiu sobre este evento, o Senhor explicou a Seus discípulos,
"Quando vos mandei sem cinto de dinheiro e bolsa e sandálias, você não falta nada, não é?" Eles disseram: "Não, nada." E disse-lhes: "Mas agora, quem quer que tenha um cinto de dinheiro é levá-la junto, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um. Pois eu vos digo que isto que está escrito deve ser cumprida em Mim ", e foi contado com os transgressores ';pois o que se refere a mim tem o seu cumprimento "(Lucas
Como as palavras de Jesus indicam, a expectativa normal para os apóstolos era que deveriam planejar e preparar com sabedoria para o futuro. Por extensão, este princípio aplica-se a pastores e evangelistas em toda a história da igreja. Embora o Novo Testamento permite ministros para ganhar a vida razoável para o seu trabalho na igreja (conforme 1 Cor. 9: 5-14), eles devem sempre lembrar que depender em última instância, o Senhor, que vai manter sua promessa (conforme 13
Falando de sua própria satisfação, possível graças à força fornecido por Cristo, Paulo disse aos Filipenses,
Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. (Filipenses
A lição para os Doze era que eles eram de possuir contentamento. Uma vez que eles se instalaram na casa de alguém, eles não estavam a procurar acomodações mais agradáveis. De acordo com Mateus
Fiéis Ministros exercitar o discernimento
"Qualquer lugar que não recebê-lo ou ouvi-lo, como você sair de lá, sacudi o pó das solas dos seus pés, em testemunho contra eles." (6:11)
Assim que ele terminou de instrução, Jesus explicou como os Doze deve responder a aqueles que inevitavelmente iria rejeitá-las. Se qualquer cidade que não receber os apóstolos ou ouvir sua mensagem, eles estavam a sair de lá e sacudi o pó das solas dos seus pés, como testemunho contra aquele lugar. Sacudindo a poeira de seus pés era uma maneira tradicional judaica de expressar desprezo em relação aos gentios. Quando os viajantes se aventurou fora de Israel, ao retornar ao solo judaico eles sacudi o pó dos seus sandálias como um ato que simboliza que eles estavam saindo da impureza e contaminação das terras dos gentios por trás deles. O que os judeus entendida como um protesto simbólico contra os pagãos não circuncidados, Jesus aplicado como um sinal de julgamento contra os judeus que rejeitaram o evangelho (conforme 13
As palavras de Cristo ressaltam as conseqüências eternas de rejeitar o Evangelho (conforme 1Co
A realidade inevitável, é claro, foi a de que os apóstolos seriam tratados da mesma forma que Jesus tinha sido tratado (conforme Mt
Mais cedo, no Sermão da Montanha, Jesus explicou este princípio com estas palavras: "Não deis o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos, ou eles vão atropelar-los sob seus pés, e volta e rasgá-lo em pedaços "(Mt
Apesar da perseguição que eles sabiam que teriam de enfrentar, os apóstolos submissamente obedecido. Conseqüentemente, o Senhor usou poderosamente (conforme 1 Cor. 1: 20-31).
Marcos observa que, como parte de seu ministério de cura, os apóstolos foram unção com óleo muitos doentes e curá-los. Os registros do evangelho nunca indicam que Jesus ungido com óleo os doentes, mas os apóstolos fizeram, pelo menos nesta ocasião. Embora o azeite foi, por vezes, usada para fins medicinais (conforme Lc
E o rei Herodes ouviu falar dele, para o seu nome tornou-se conhecido; e as pessoas estavam dizendo: "João Batista ressuscitou dos mortos, e por isso estes poderes milagrosos estão a trabalhar nele." Mas outros diziam: "Ele é Elias". E outros diziam: "Ele é um profeta , como um dos profetas do passado. "Mas quando Herodes ouviu falar dele, ele continuou dizendo," João, que mandei degolar, ressuscitou! "Pois o próprio Herodes mandara e teve João preso e amarrado na prisão por causa de Herodias, a mulher de seu irmão Filipe, porque ele havia se casado com ela. Para João dizia a Herodes: "Não te é lícito ter a mulher de teu irmão." Herodias tinha um rancor contra ele e queria matá-lo e não poderia fazê-lo; porque Herodes temia a João, sabendo que ele era um homem justo e santo, e ele manteve-lo a salvo. E quando ele ouviu, ele estava muito perplexo; mas ele gostava de ouvi-lo. Um dia estratégica veio quando Herodes no seu aniversário natalício ofereceu um banquete aos seus senhores e comandantes militares e aos principais da Galiléia; e quando a filha de Herodias si mesma entrou e dançou, agradou a Herodes e seus convidados para o jantar; Então o rei disse à jovem: "Peça o que quiser e eu vou dar a você." E jurou-lhe, "O que quer que você pede de mim, eu vou dar a você; até a metade do meu reino. "E ela saiu e disse à sua mãe:" O que devo fazer? "E ela disse:" A cabeça de João Batista ". Imediatamente ela veio com pressa para o rei e pediu , dizendo: "Eu quero que você me dê de uma só vez a cabeça de João Batista em uma bandeja." E ainda que o rei estava muito triste, mas por causa dos seus juramentos e por causa de seus convidados do jantar, ele não estava disposto a recusar. Imediatamente o rei mandou um carrasco e ordenou-lhe para trazer de volta a cabeça. E foi, e mandou decapitá-lo na prisão, e trouxe a sua cabeça em uma bandeja, e deu para a menina; ea menina deu para sua mãe. Quando os seus discípulos ouviram isso, eles vieram e levaram o seu corpo e colocou-o em um túmulo. (6: 14-29)
Mesmo uma breve visão geral do Antigo Testamento evidencia o caminho trágico que o povo de Deus repetidamente rejeitado e maltratado Seus profetas. No início da história de Israel, os profetas como Moisés (. Conforme Dt
Os líderes religiosos do tempo de Jesus afirmou que, se estivesse vivo em gerações anteriores, eles nunca teriam perseguiram os profetas como os seus antepassados fizeram. A hipocrisia óbvia de que o pedido foi visto em sua rejeição tanto do Messias (a quem todos os profetas do Antigo Testamento pontiagudos) e seu precursor, João Batista. Jesus não hesitou em expor sua duplicidade:
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: 'Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas. Então você testemunhar contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas. Encha-se, então, a medida da culpa de seus pais. Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno? Portanto, eis que eu vos envio profetas e homens sábios e escribas; alguns deles você vai matar e crucificar, e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade, de modo que em cima de você pode cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o templo eo altar. Em verdade vos digo que todas essas coisas hão de vir sobre esta geração "(Mat. 23: 29-36).
A nação tinha sido culpado de insultando e maltratando os porta-vozes de Deus em toda a sua história (conforme Atos
Esta seção (Marcos
Quando ele morreu (em 4 AC ), seu território foi dividido entre vários de seus filhos e um sobreviventes dos quais era Herodes Antipas (conforme Lc
Embora os filhos de Herodes, o Grande não herdou o nível de poder e prestígio desfrutado por seu pai, que herdou seu caráter, para que eles eram igualmente imoral e bárbaro. Eles não eram monarcas absolutos, mas governou como vassalos de Roma. Conseqüentemente, eles tiveram pouca influência ou poder fora das regiões específicas Roma deixá-los governar. No entanto, no seu território, que exercia a autoridade para usar a força militar e exercer a pena capital, prerrogativas eles prontamente implementadas para manter a sua soberania. Como o principal antagonista, Herodes Antipas desempenha um papel fundamental nesta conta. Considerado a partir de sua perspectiva, a passagem pode ser dividido em três categorias: de Herodes fascínio, medo e loucura.
Fascination de Herodes
E o rei Herodes ouviu falar dele, para o seu nome tornou-se conhecido; e as pessoas estavam dizendo: "João Batista ressuscitou dos mortos, e por isso estes poderes milagrosos estão a trabalhar nele." Mas outros diziam: "Ele é Elias". E outros diziam: "Ele é um profeta , como um dos profetas do passado "(6: 14-15).
Como os apóstolos percorreu as cidades e aldeias da Galiléia, pregando o evangelho e fazendo milagres (conforme Marcos
Que Jesus ' nome havia se tornado bem conhecido indica que os apóstolos, através do seu ministério, apontou as pessoas a Ele como a fonte de seu poder e o único tema de sua pregação. A explosão do poder milagroso forjado através dos apóstolos em nome de Jesus tinha causado as multidões de curiosos a reconhecer que Ele não era profeta comum. Como a palavra sobre Ele começou a circular, algumas das pessoas estavam dizendo: "João Batista ressuscitou dos mortos, e por isso estes poderes milagrosos estão a trabalhar nele." dado o seu poder sobrenatural e crescente popularidade, e João recente execução, algumas pessoas especularam que Jesus poderia ser João Batista, em forma ressuscitado.
Mas outros diziam: "Ele é Elias." Eles sabiam que antes da chegada do Messias, de acordo com o livro de Malaquias (conforme Ml
Como estes relatórios atingiu Herodes, ele se fixou em Jesus. De acordo com Lucas
Agora, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo; e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Herodes disse: "Eu tinha me degolar João; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas? "E ele continuou tentando vê-Lo.
Embora o rei desesperAdãoente queria ver Jesus, ao contrário das multidões que se reuniram com ele por curiosidade ou um desejo para a cura, a fascinação de Herodes, com Jesus foi motivado pelo medo culpado.
Medo de Herodes
Mas quando Herodes ouviu falar dele, ele continuou dizendo, "João, que mandei degolar, ressuscitou!" Pois o próprio Herodes mandara e teve João preso e amarrado na prisão por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, porque ele tinha se casou com ela. Para João dizia a Herodes: "Não te é lícito ter a mulher de teu irmão." Herodias tinha um rancor contra ele e queria matá-lo e não poderia fazê-lo; porque Herodes temia a João, sabendo que ele era um homem justo e santo, e ele manteve-lo a salvo. E quando ele ouviu, ele estava muito perplexo; mas ele gostava de ouvi-lo. (6: 16-20)
Herodes foi, compreensivelmente alarmados quando recebeu a notícia sobre Jesus. Quando Herodes ouviu os relatos das pessoas, pensando João pode ter retornado dos mortos, ele projetava seus piores receios, repetidamente dizendo: "João, que mandei degolar, ressuscitou! " tumulto interior de Herodes foi o resultado de suas próprias más ações em direção a João Batista. Embora soubesse que João era um homem justo, o ímpio rei prenderam por mais de um ano antes decapitando-o de forma bárbara. Assombrado por medo e superstição, Herodes agora procurava ver Jesus, a fim de saber ao certo se ele foi realmente João (conforme Lc
Marcos relata a história sob a forma de um flashback, rever brevemente os detalhes de detenção, prisão e execução de João. Que o próprio Herodes mandara e teve João preso e amarrado na prisão indica que a ação de Herodes contra João foi intensamente pessoal. Sua raiva contra o profeta do deserto não foi apenas motivada pela instabilidade política, a demanda popular, ou decreto Roman; que resultou de uma vendetta profunda.
João batizava no rio Jordão "em Enom, perto de Salim" (conforme Jo
Marcos não indicar como João primeira confrontado Herodes. Em toda a probabilidade, João começou publicamente pregar contra as ações de Herodes, até que o rei irritado respondeu enviando soldados para prender João e trazê-lo de volta ao palácio. Uma vez lá, João emitiu uma repreensão mordaz face-to-face, dizendo a Herodes: "Não te é lícito ter a mulher de teu irmão." Isso João tinha sido dizendo essas coisas indica que ele repetiu esta repreensão em várias ocasiões, mesmo depois de Herodes lançou-o na prisão. De acordo com Mt
Ao longo do próximo ano ou assim, João provavelmente foi preso na masmorra no palácio de Herodes em Machaerus, perto do fim do nordeste do Mar Morto. A fortaleza foi situado em uma alta colina, com vistas espectaculares sobre a paisagem circundante. Nas profundezas da terra abaixo, o calabouço úmido não ofereceu nenhuma luz natural ou ar fresco, e foi lá que Herodes realizada João cativo.Depois de ter vivido toda a sua vida nas extensões abertas do deserto da Judéia, João terminou seus dias no isolamento de um calabouço intolerável. Seu único refúgio eram as visitas que recebeu de seus discípulos (conforme Lc
Como profeta fiel de Deus, João foi destemido em sua vontade de confrontar o pecado, mesmo nos líderes mais poderoso e ameaçador. Quando a elite religiosa judaica veio para ouvi-lo pregar, João repreendeu abertamente a sua hipocrisia, comparando-os com uma ninhada de serpentes (Mt
Então, imediatamente, o rei mandou um carrasco e ordenou-lhe para trazer de volta a cabeça. Mesmo que ele era apenas um pequeno pseudo-rei que funcionava como não mais do que um servo sob a supervisão Roman, Herodes tinha a autoridade para exercer a pena de morte no interior seu território. Uma vez que o comando foi emitido, foi realizada imediatamente. O carrasco foi e teve João decapitado na prisão, e trouxe a sua cabeça em uma bandeja, e deu para a menina; ea menina deu para sua mãe. Embora a definição da cabeça de João em uma bandeja foi um ajuste de apresentação para canibais, tal ato não era incomum no mundo bárbaro da antiguidade, porque a garantia de que a execução tinha sido realizado. De acordo com o antigo historiador romano Cassius Dio, quando a cabeça de Cícero (d. 43 AC ) foi trazido para a esposa de Marcos Antony, Fulvia, ela tirou a língua e repetidamente esfaqueada com ela hairpin. Sua agressão violenta em sua língua foi concebido como um ato poético de vingança final contra Cícero, porque ele tinha discursos poderosos que atacaram Marcos Antony. O pai da igreja do século V Jerome (d.
420) sugeriu que Herodias semelhante mutilado a cabeça decepada de João Batista. Embora tal não pode ser verificada, seria certamente se encaixam com a raiva rancoroso que caracterizou a rainha vulgar.
Presumivelmente, com um golpe hábil de lâmina do carrasco, João Batista entrou em seu descanso eterno glorioso, para receber a sua plena recompensa pela fidelidade intransigente a Deus. Ele não foi apenas o maior e último dos profetas do Antigo Testamento, ele também foi o primeiro mártir por Jesus Cristo. Sua vida inteira apontou para a vinda do Messias. Mesmo na morte, ele manteve-se fiel à sua tarefa dada por Deus. (Para um tratamento biográfico de João O Baptist, ver John Macarthur, Doze heróis improváveis . [Nashville: Tomé Nelson, 2012])
Quando os seus discípulos ouviram isso, eles vieram e levaram o seu corpo e colocou-o em um túmulo. É difícil imaginar o desgosto que os discípulos de João deve ter passado à medida que deu o seu corpo sem cabeça um enterro apropriado. Ele havia sido tanto o professor de Deus e seu líder. Deus usou a pregação ardente de João em suas vidas para convencer seus corações do pecado e trazê-los para um lugar de arrependimento. Ele também apontou-lhes o Messias (conforme Jo
Como mencionado acima, não foi até depois de João Batista foi morto que Herodes começou a prestar atenção ao ministério de Cristo. Receoso de que João pode ter vindo de volta dos mortos, Herodes procurava ver Jesus. Mas esse encontro não teria lugar até poucas horas antes da crucificação do Senhor. De acordo com Lucas, Pilatos enviou Jesus para junto de Herodes, porque Pilatos poderia encontrar nenhuma culpa nele:
Quando Pilatos ouviu isso, ele perguntou se o homem era galileu. E quando soube que ele pertencia a jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também estava em Jerusalém naquela época. Herodes ficou muito contente quando viu Jesus; pois ele queria vê-lo por um longo tempo, porque ele tinha ouvido sobre Ele e estava esperando para ver algum sinal feito por ele. E ele questionou ele em algum comprimento; mas ele nada lhe respondeu. E os príncipes dos sacerdotes e os escribas estavam ali, acusando-o com veemência. E Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos. (Lucas
No final, Herodes viu Jesus. O rei era, sem dúvida, aliviado de que ele não foi João levantado da sepultura. Ele era, na verdade, muito mais, mas a Herodes Jesus parecia muito menos nada mais do que uma novidade quem ridicularizado e enviado de volta a Pilatos.
Em suas interações com tanto João Batista e Jesus, Herodes Antipas se ergue como Judas como uma figura monumental trágico na história. Ele tinha o maior homem que já viveu, o profeta mais honrado por Deus em suas mãos, e ele trancou em um calabouço até que ele teve executado. Mais importante, ele teve uma audiência com o Rei dos reis, e ele escarneceram e transformou-o embora. Tal oportunidade desperdiçada foi o resultado de seu amor insidiosa para o pecado, sua indisposição arrogante acreditar, e seu medo covarde da verdade. Herodes alegou para se pronunciar sobre os outros, mas, na realidade, ele era um homem controlado pelo medo do homem. Seu medo das pessoas inicialmente manteve-lo de matar João. Seu medo de seus amigos finalmente obrigou a autorizar a execução de João. Seu medo de João fez ansiosa quando ouviu falar de Jesus. Mas seu medo se transformou em desprezo quando ele finalmente teve uma audiência com o Filho de Deus. Herodes temia a todos, exceto o Senhor, e ele perdeu sua alma como um resultado.
Horas depois desse encontro com Herodes, Jesus seria pregado na cruz. Sua morte cumpriu o aviso Ele já havia emitido para os líderes religiosos judeus: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não estavam dispostos. Eis que a vossa casa está sendo abandonada vos "(Mat. 23: 37-38)!. Tendo rejeitado o ministério de João, os líderes religiosos também rejeitou o Messias, a quem ele e todos os outros profetas do Antigo Testamento apontou. Consequentemente, eles ficaram sob severo julgamento e eterno de Deus, juntamente com a nação apóstata que representavam (11:25 conforme Rom., 28).
22. A Provisão do Criador (Marcos
Os apóstolos reuniram-se com Jesus; e eles relataram a ele tudo o que tinham feito e ensinado. E disse-lhes: "Vinde sozinhos para um lugar isolado e descansai um pouco." (Por lá haviam muitas pessoas indo e vindo, e eles nem sequer têm tempo para comer). Eles foram embora no barco para um lugar isolado por si mesmos. As pessoas os viram partir, e muitos os reconheceu e correu lá juntos a pé de todas as cidades, e cheguei lá à frente deles. Quando Jesus foi desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor; E começou a ensinar-lhes muitas coisas. Quando já era muito tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele e disse: "Este lugar é deserto e já é muito tarde;mandá-los embora para que eles possam ir para a paisagem circundante e aldeias e comprem o que comer alguma coisa. "Mas Ele respondeu-lhes:" Dai-lhes vós de comer! "E eles disseram-lhe:" Havemos de ir gastar duzentos denários de pão e dar-lhes algo para comer? "E disse-lhes:" Quantos pães tendes? Vai olhar! "E quando eles descobriram, eles disseram:" Cinco pães e dois peixes. "E ele lhes ordenou tudo para se sentar por grupos na grama verde. Sentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta. E Ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida e partiu os pães e Ele continuou dando-os aos discípulos para que os distribuíssem; E dividiu-se os dois peixes entre todos eles.Todos comeram e ficaram satisfeitos, e eles recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. Havia cinco mil homens que comeram os pães. (6: 30-44)
Significativamente, dos inúmeros milagres que ocorreram durante o ministério de Jesus (conforme Jo
Em termos de escala visível, a alimentação dos cinco mil era mais extensa milagre de Jesus. Seu nome é um pouco enganador, já que, na realidade, ela englobava muito mais do que apenas cinco mil pessoas.Como Mateus explica: "Havia cerca de cinco mil homens que comiam, além de mulheres e crianças "(Mt
Rest for O Weary
Os apóstolos reuniram-se com Jesus; e eles relataram a ele tudo o que tinham feito e ensinado. E disse-lhes: "Vinde sozinhos para um lugar isolado e descansai um pouco." (Por lá haviam muitas pessoas indo e vindo, e eles nem sequer têm tempo para comer). Eles foram embora no barco para um lugar isolado por si mesmos. (6: 30-32)
Mais cedo, Jesus delegou seu poder para os Doze e instruiu-os a pregar uma mensagem de arrependimento pelas cidades da Galiléia (Marcos
"Vá para as ovelhas perdidas da casa de Israel. E como você vai, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo. " Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça. Não adquirir ouro, prata ou cobre para seus cintos de dinheiro, ou um saco para o caminho, nem duas túnicas, ou sandálias, ou uma equipe; para o trabalhador é digno de seu apoio.E qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem é digno nele, e ficar em sua casa até que você deixar essa cidade. Como você entra na casa, dar-lhe a sua saudação. Se a casa for digna, dar-lhe a sua bênção de paz. Mas se não for digna, ter de volta a sua bênção de paz. Quem não receber, nem escutar as vossas palavras, como você sair daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que, será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade "(Mateus. 10: 6-15).
Todos os apóstolos , exceto para Judas 1scariotes eram da Galiléia, e eram, portanto, familiarizados com as aldeias para que eles viajaram para pregar o evangelho. Marcos não designar quanto tempo os Doze foram embora, mas a sua missão provavelmente durou semanas, talvez até meses. Seus esforços do ministério criou um burburinho por toda a Galiléia, causando ainda Herodes Antipas a tomar conhecimento (conforme Mc
Quando os Doze retornou, eles reuniram-se com Jesus, provavelmente em Cafarnaum, e eles relataram a ele tudo o que tinham feito e ensinado. Depois de uma extensa turnê ministério, os apóstolos eram, sem dúvida, cansado de suas viagens, que incluíram a perseguição e rejeição (cf . Mateus
O Senhor reconheceu a sua necessidade de descanso e respondeu com ternura. Após Sua instrução, os discípulos foram embora no barco para um lugar isolado por si mesmos. O barco provavelmente pertencia a alguns dos antigos pescadores entre os doze (como Pedro e André ou Tiago e João). Mesmo a viagem através do lago desde que os discípulos a oportunidade de desfrutar de uma curta trégua a partir da pressão das multidões. De acordo com Lc
Em 13
Verdade para a Wandering
As pessoas os viram partir, e muitos os reconheceu e correu lá juntos a pé de todas as cidades, e cheguei lá à frente deles. Quando Jesus foi desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor; E começou a ensinar-lhes muitas coisas. (6: 33-34)
Dada a persistência incansável das multidões que constantemente rodeados Jesus e seus discípulos, não é de estranhar que, como eles empurrado para dentro do lago, as pessoas os viram partir, e muitos os reconheceu. Eles viram Jesus e seus discípulos deixar no barco e começou a percorrer a costa a pé, a fim de segui-los. Como João escreve, a "multidão o seguia, porque via os sinais que ele estava realizando sobre aqueles que estavam doentes" (Jo
Quando Jesus e seus discípulos chegaram ao seu destino, o onipresente, pululando multidão já estava lá esperando. Quando Jesus foi desembarcar, viu uma grande multidão, que já haviam se reunido.Embora eles violaram a privacidade dele, Jesus respondeu, "acolhendo-os" (Lc
Alimentos para o Querendo
Quando já era muito tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele e disse: "Este lugar é deserto e já é muito tarde; mandá-los embora para que eles possam ir para a paisagem circundante e aldeias e comprem o que comer alguma coisa. "Mas Ele respondeu-lhes:" Dai-lhes vós de comer! "E eles disseram-lhe:" Havemos de ir gastar duzentos denários de pão e dar-lhes algo para comer? "E disse-lhes:" Quantos pães tendes? Vai olhar! "E quando eles descobriram, eles disseram:" Cinco pães e dois peixes. "E ele lhes ordenou tudo para se sentar por grupos na grama verde. Sentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta. E Ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida e partiu os pães e Ele continuou dando-os aos discípulos para que os distribuíssem; E dividiu-se os dois peixes entre todos eles. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e eles recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. Havia cinco mil homens que comeram os pães. (6: 35-44)
Depois de um dia cheio de ensino e cura, Jesus foi abordado por seus discípulos, que tinham decidido coletivamente que as pessoas estavam com fome e precisava comer. Quando já era muito tarde se refere ao fim da tarde e início da noite (em algum momento entre três e seis horas), pouco antes do pôr do sol (conforme Mt
Quando os discípulos observou que o lugar estava desolada, eles não estavam dando a entender que a localização em si era um deserto (como algumas traduções fazê-lo soar). A paisagem galileu na primavera é bonito, e as pessoas estavam sentadas na grama verde (v. 39). Observação dos discípulos apenas indica que eles estavam em uma área remota e desabitada, onde a comida não estava prontamente disponível. Então os discípulos sugeriram descartando as multidões para que o povo pode ir para locais para encontrar o jantar para eles mesmos.
Jesus, sem dúvida, chocou seus discípulos quando Ele lhes respondeu: "Dai-lhes vós de comer!" Suas palavras tinham a intenção de testar o nível de sua fé, ao mesmo tempo, forçando-os a reconhecer que não tinha solução humana para o problema. O apóstolo João registra a interação entre Jesus e seus discípulos em relação a este dilema logístico:
Portanto, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: "Onde compraremos pão, para que estes possam comer?" Este Ele estava dizendo para testá-lo, pois ele bem sabia o que Ele tinha a intenção de fazer. Filipe respondeu-lhe: "Duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco." (João
Duzentos denários igualou cerca de oito salários justos dos meses para um homem. Mesmo que claramente não era o suficiente para alimentar uma multidão de dezenas de milhares. Então eles disseram-lhe: "Havemos de ir gastar duzentos denários de pão e dar-lhes algo para comer?", pergunta dos discípulos evidenciado a sua incredulidade e ceticismo. Humanamente falando, o problema apareceu insuperável, muito além dos recursos financeiros disponíveis para eles. A possibilidade de que Jesus pode criar o alimento necessário nunca passou pela sua mente. Eles estavam tão focados no problema, e da necessidade de encontrar uma solução humana, que eles não levaram em consideração o poder divino do seu Senhor.
Jesus disse-lhes: "Quantos pães tendes? Vai olhar "E quando eles descobriram, eles disseram:" Cinco pães e dois peixes! ". Aqui, novamente o relato de João preenche os detalhes: "Um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:" Há uma rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isto para tanta gente "(João
Mas Jesus sabia o que estava prestes a fazer. Falando de Cristo, nesta ocasião, Charles Spurgeon acertAdãoente declarou:
Foi ele quem pensou na maneira de alimentá-los, era um projeto inventado e originado pelo próprio. Seus seguidores tinha olhado para a sua pequena loja de pão e peixe e desistiu da tarefa tão desesperada;mas Jesus, totalmente desembaraçada, e em nenhuma perplexidade, já tinha considerado como ele iria banquete os milhares e fazer o desmaio cantar de alegria. O Senhor dos Exércitos não precisava de súplica para se tornar o acolhimento dos exércitos de homens famintos. (Charles Spurgeon, "O Milagre dos Pães," sermão no. 1218)
Dirigindo-se à multidão, Jesus ordenou-lhes tudo para se sentar por grupos na grama verde. Sentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta. O povo estava de pé como eles pressionado em torno de Jesus para ser curado e instruídos por Ele. Mas Ele ordenou-lhes que se sentar em unidades bem organizados, para facilitar a distribuição de alimentos e para que o povo seria confortável enquanto comiam. Se o fizer, também acentuou a grandeza deste milagre, porque ele fez o grande número de pessoas fácil de contar. Com um simples comando, Jesus transformou a multidão caótica em uma montagem altamente coordenados.
Como o povo estava esperando para ver o que ele faria em seguida, Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida , dando graças ao Pai celeste (Jo
No processo, milhares de pessoas que passam fome todos comeram e ficaram saciados. A palavra traduzida como "satisfeito" (do grego chortazō ) deriva seu significado no mundo da criação de animais e descreve comer o gado até que estejam completamente cheio. Assim, ele fala de estar gratificado ao ponto de não querer mais nada. Jesus usou esta mesma palavra nas bem-aventuranças para prometer que têm fome e sede de justiça que "eles serão fartos" (Mt
Marcos conclui seu relato desse milagre extraordinário, observando que havia cinco mil homens que comeram os pães. Como observado anteriormente, Mt
As pessoas eram direito de identificar Jesus como o Messias, mas como eles tinham todo o tempo, eles mal o propósito de Sua vinda. Embora Ele será um dia de retorno para estabelecer o Seu reino terreno com todo o poder prometido, provisão e proteção, como previsto pelos profetas do Antigo Testamento, em sua primeira vinda do Filho de Deus veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc
Jesus recusou-se a ser uma fonte permanente de refeições gratuitas, mas Ele estava disposto a ser uma eterna fonte de sustento espiritual. Infelizmente, a maioria das pessoas não estavam interessados nisso.No dia seguinte, a maioria daqueles que tinham sido milagrosamente alimentado rejeitado Jesus, e muitos dos seus discípulos parou de segui-lo completamente (Jo
23. Jesus anda na água (Marcos
Imediatamente Jesus obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele próprio estava enviando a multidão. Após oferecendo-lhes adeus, ele partiu para o monte para orar. Ao cair da tarde, estava o barco no meio do mar, e Ele estava sozinho em terra. Ao vê-los se esforçando nos remos, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, Ele veio para eles, andando por sobre o mar; e Ele pretendia passar por eles. Mas quando o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e gritaram; por tudo o que viu e ficaram aterrorizados. Mas ele imediatamente falou com eles e disse-lhes: "Coragem! Sou Eu, não tenhais medo "Então Ele entrou no barco com eles, eo vento parou.; e eles foram totalmente surpreso, pois não tinha ganho qualquer visão do incidente dos pães, mas o seu coração estava endurecido.Quando tinham atravessado chegaram à terra em Genesaré, e ali atracaram. Quando eles saíram do barco, imediatamente as pessoas o reconheceram, e correu sobre toda aquela região e começaram a levar aqui e ali em seus paletes aqueles que estavam doentes, para o lugar que eles ouviram que ele estava. Onde quer que Ele entrou em aldeias, cidades ou campos, eles estavam colocando os enfermos nas praças, e implorando-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam sendo curado. (6: 45-56)
Os acontecimentos marcantes registrados nesta seção seguido imediatamente a criação milagrosa de uma refeição para dezenas de milhares de pessoas no lado nordeste do Mar da Galiléia (conforme Mc
Com a criação da refeição, Jesus atingiu o auge de sua popularidade. Ele havia ministrado por toda a Galiléia por mais de um ano, pregando e realizando inúmeros milagres. Ele também estendeu seu ministério, autorizando os doze apóstolos para proclamar a mensagem do evangelho e para expor o poder que tinha delegado a eles. Como resultado, a palavra sobre Ele varreu toda a região, chegando até os ouvidos de Herodes Antipas que, nervosamente, temiam que Jesus poderia ser João Batista, a quem ele decapitado, de volta dos mortos.
Herodes tinha motivos para estar preocupado. Quando Jesus milagrosamente criado comida a partir do nada e sem esforço aparente, a multidão respondeu com uma tentativa de euforia para coroá-lo rei (conforme João
Os evangelhos indicam que os apóstolos geralmente compartilhado as expectativas messiânicas do povo. Eles esperavam que, sem dúvida, Jesus para derrubar os inimigos de Israel e estabelecer o reino messiânico com sede em Jerusalém, em que se sentava à direita e à esquerda do seu trono real (conforme Mt
Confissão monumental de Pedro levanta uma questão importante: O que convenceu o catalisador Doze de acreditar em Jesus quando tantos outros rejeitaram? Ele havia criado pães e peixes para alimentar milhares no dia anterior. No entanto, a maioria dos que experimentaram esse milagre rejeitaram. Imediatamente após o evento, mesmo os discípulos, que permaneceu com ele "não tinha ganhado nenhum insight do incidente dos pães, mas seu coração estava endurecido" (Mc
Intercessão privada com o Pai
Imediatamente Jesus obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele próprio estava enviando a multidão. Após oferecendo-lhes adeus, ele partiu para o monte para orar. (6: 45-46)
Júbilo esperançoso tinha varrido sobre a multidão depois de Jesus milagrosamente criado a refeição (conforme Mc
Alguns estudiosos têm se perguntou o que significava Marcos, já que Jo
Depois de instruir os discípulos para partir, Jesus Ele mesmo estava enviando a multidão. Dispersão dezenas de milhares de pessoas, mantidos em cativeiro pela milagrosa, não teria sido uma tarefa fácil, humanamente falando. No entanto, da mesma maneira que Ele soberanamente ordenou-lhes que se sentar em grupos de cinquenta e cem (conforme vv. 39-40), o Senhor exerceu autoridade divina sobre a multidão e as pessoas respeitadas. Embora eles entusiasticamente queria fazê-Lo rei para atender seus próprios fins, despediu-los sem um argumento. Quanto ao povo, João
A torcida pode ter clamado por uma revolução público, mas Jesus ansiava por um momento de intercessão privada com Seu Pai celestial. Assim, depois de licitar-lhes adeus, ele partiu para o monte para orar. No início do seu ministério, Satanás tentou Jesus com a oferta de "todos os reinos do mundo, e sua glória" (Mt
A oração de Jesus naquela noite, sem dúvida, incluído um tempo de pedido de seus discípulos. Saber o que eles estavam prestes a experiência, ele confiou-lhes nas mãos de seu pai. Certamente, como fez em outras ocasiões (conforme Lc
Intervenção poderosa para os Doze
Ao cair da tarde, estava o barco no meio do mar, e Ele estava sozinho em terra. Ao vê-los se esforçando nos remos, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, Ele veio para eles, andando por sobre o mar; e Ele pretendia passar por eles. Mas quando o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e gritaram; por tudo o que viu e ficaram aterrorizados. Mas ele imediatamente falou com eles e disse-lhes: "Coragem! Sou Eu, não tenhais medo "Então Ele entrou no barco com eles, eo vento parou.; e eles foram totalmente surpreso, pois não tinha ganho qualquer visão do incidente dos pães, mas o seu coração estava endurecido. (6: 47-52)
A frase quando era noite se refere à segunda noite do dia, seis horas — nove horas da noite. Jesus alimentou as multidões antes, durante a primeira noite (conforme Mt
Como observado acima, Jesus tinha permanecido atrás para orar, se retirar para uma montanha próxima para encontrar solidão para comungar com Seu Pai. Embora os seus discípulos estavam sozinhos por si e milhas de distância, eles nunca estavam fora do alcance de sua proteção divina. Em uma clara demonstração da onisciência divina, Jesus viu -los forçando os remos, porque o vento lhes era contrário. O Senhor, consciente da sua situação mesmo antes de acontecer, permaneceu no controle da situação a cada momento. Tanto a tempestade e os Doze estavam em suas mãos. Embora Ele estava muito longe para ver fisicamente o barco através da escuridão da tempestade, Jesus sempre soube que a sua localização exacta. A onisciência de Deus é ilimitado em seu escopo e universal em sua visão. Como Pv
Que os discípulos estavam forçando os remos indica que eles estavam trabalhando febrilmente para sobreviver. Pelo menos quatro dos discípulos (e talvez até sete) eram experientes pescadores naquele lago, e apenas uma tempestade de extrema teria dado tal dificuldade. Devido às condições, uma viagem que normalmente teria durado apenas uma ou duas horas tinha-se tornado uma luta de toda a noite para manter-se de um afogamento. Marcos indica que era pela quarta vigília da noite , quando Jesus finalmente chegou para ajudá-los (conforme Mt
A situação parecia desesperada, mesmo sem esperança, quando Jesus soberanamente interveio. Ele veio para eles, andando por sobre o mar; e Ele pretendia passar por eles. Fora da escuridão, no meio dos ventos uivantes e espirro de ondas, Jesus mudou-se para os discípulos caminhando sobre o mar. O Criador das águas e do pé de vento colocada sobre a superfície instável, como se fosse duro como pedra e lisa como vidro, abrindo caminho para eles na hora do desespero. A frase Ele pretendia passar por eles podem ser facilmente mal interpretada e que seria melhor traduzido como "Ele desejava vir ao lado deles." O Senhor sabia exatamente onde estavam e ele andou no lago, até que ele chegou ao lado de seu barco.
Compreensivelmente, os discípulos ficaram chocados quando o viram andando sobre o mar. Sem dúvida, a noite de completa exaustão e luta constante adicionado a sua confusão, e uma vez que eles não podiam acreditar no que viam, nem reconhecer quem era, eles entraram em pânico e suposto que era um fantasma. A palavra fantasma (em grego Phantasma ), a partir do qual as palavras inglesas "fantasmas" e "Phantasm" são derivados, refere-se a uma aparição ou fantasma imaginário. Popular superstição do primeiro século pretendia que os espíritos da noite trouxe o desastre, e os discípulos assumiram o pior. Depois de horas de gritar um com o outro no meio da tempestade, eles eram tão assustado que, apesar de suas vozes cansadas, eles gritou de horror. Como explica Marcos, eles gritaram; . para todos o viram e ficaram aterrorizados A palavra apavorado (a forma do verbo grego tarassō ) significa "jogar em pânico" ou "para atacar com medo." Eles já tinham ficado com medo da tempestade; vendo uma figura caminhar em direção a eles na água impulsionou seu medo para níveis ainda mais altos de intensidade.
Na tentativa de descartar este milagre, alguns críticos incrédulos alegaram que Jesus estava apenas caminhando ao longo da costa, e não na superfície do lago. Esta interpretação do texto é insustentável por várias razões. Em primeiro lugar, o barco estava a quilômetros da costa, o que torna impossível para os discípulos de ter visto Jesus através da escuridão da tempestade. Mt
Graciosamente, o Senhor não permitiu que o terror dos discípulos para durar. Imediatamente Ele falou com eles e disse-lhes: "Coragem! Sou Eu, não tenhais medo. " O comando coragem (do verbo grego tharseo ) significa "ser corajoso" ou "para ter bom ânimo." Ele é usado por Jesus para chamar o seu povo a depender dele como a fonte de sua confiança, mesmo no meio de circunstâncias impossíveis (conforme Mt
A frase que é que eu poderia ser traduzida literalmente como: "Eu SOU . "Não só essa afirmação identificar o orador como Jesus, também refletiu a auto-revelação de Deus encontrada no Antigo Testamento (conforme Ex
"Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas". E Ele disse: "Vem!" E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, vendo o vento, ele ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!" Imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou-o, e disse-lhe: "Homem de pouca fé, por que você duvida "(Mat. 14: 28-31)?
Fé vacilante de Pedro era representante de todos os discípulos e exemplificado a razão desse milagre foi necessário, para fortalecer a sua fé. Embora repreensão de Jesus foi singularmente dirigida a Pedro, ele fittingly aplicada a todo o grupo. Que o Senhor chegou graciosamente a sua mão e salvou Pedro, apesar das dúvidas de Pedro, é uma imagem maravilhosa da maneira em que Ele graciosamente ajuda Sua própria em sua hora de necessidade, apesar de suas fraquezas (conforme He 13:6, "Imediatamente o barco chegou à terra para onde iam." Um momento, eles estavam lutando contra uma tempestade no meio do lago; o outro, o vento e as ondas estavam calmas eo barco tinha chegado na costa. Compreensivelmente, os discípulos responderam com choque. A palavra espantado vem da palavra grega existēmi , que significa "estar fora de si." O milagre que acabou de vivenciar soprou suas mentes.
De acordo com Mt
Culto deveria ter sido a resposta dos discípulos antes, quando Jesus alimentou milagrosamente a multidão de dezenas de milhares de pessoas. Mas, em vez de cair em reverência, que, aparentemente, permitiu-se ser pego no entusiasmo da multidão. Esta aparição de Jesus na água foi, portanto, necessário, a fim de reforçar a sua fé, porque eles não tinham ganho qualquer visão do incidente dos pães, mas o seu coração estava endurecido. Devido à sua própria frieza espiritual, os discípulos haviam perdido o verdadeiro importância dessa exibição anterior do poder criativo divino. Seguro na costa, na presença de seu Salvador todo-poderoso, eles estavam convencidos de sua divindade e caiu de joelhos em adoração e louvor.
Interação pessoal com as multidões
Quando tinham atravessado chegaram à terra em Genesaré, e ali atracaram. Quando eles saíram do barco, imediatamente as pessoas o reconheceram, e correu sobre toda aquela região e começaram a levar aqui e ali em seus paletes aqueles que estavam doentes, para o lugar que eles ouviram que ele estava. Onde quer que Ele entrou em aldeias, cidades ou campos, eles estavam colocando os enfermos nas praças, e implorando-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam sendo curado. (6: 53-56)
O relato da caminhada de Jesus sobre a água contém muito mais do que um único milagre. Primeiro, foi precedida pela alimentação sobrenatural do milhares (vv. 33-44). Em segundo lugar, Jesus omnisciently viu os discípulos no meio da tempestade (v. 48). Em terceiro lugar, Ele suspendeu a gravidade ao caminhar sobre a superfície do lago tempestuoso (v. 48). Em quarto lugar, Ele permitiu a Pedro para andar sobre a água (conforme Mt
Marcos continua a seu relato, observando que quando tinha atravessado chegaram à terra em Genesaré, e ali atracaram. A planície de Genesaré ficava ao sudoeste de Cafarnaum. Como observado anteriormente, Jo
Uma vez em terra, imediatamente as pessoas o reconheceram, e correu sobre toda aquela região e começaram a levar aqui e ali em seus paletes aqueles que estavam doentes, para o lugar que ouvi dizer que ele era. Como Jesus e os discípulos caminhavam de Genesaré a Cafarnaum, a Senhor continuou a mostrar compaixão para com as pessoas carentes, tanto ao longo do caminho e uma vez que ele finalmente chegou em Cafarnaum. O evangelho de João retoma a história nesse ponto, preenchendo os detalhes do que Jesus pregou em Cafarnaum naquele dia (conforme João
Embora muitos que experimentaram os Seus milagres nunca viria para abraçá-lo em uma genuína fé salvadora, os verdadeiros crentes, como os discípulos no barco, ir além de mera espanto para o lugar de adoração sincera. Como fez o apóstolo João na ilha de Patmos, eles caem em seus rostos diante do Filho de Deus, em homenagem ao
Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. (Ap. 1: 5-6; conforme v 17)
Barclay
Sem honra em sua própria terra — Mar. 6:1-6 Arautos do Rei — Mar. 6:7-11
A mensagem e a misericórdia do Rei — Mar. 6:12-13 Três veredictos sobre Jesus — Mar. 6:14-15 A vingança de una mulher perversa — Mar. 6:16-29 Compaixão pela multidão — Mar. 6:30-34 Nas mãos de Jesus o pouco é muito — Mar. 6:35-44 A tempestade dominada — Mar. 6:45-52 As multidões exigentes — Mar. 6:53-56
SEM HONRA EM SUA PRÓPRIA TERRA Marcos
Quando Jesus foi a Nazaré, submeteu-se a uma prova muito severa. Ia ao povoado onde estava seu lar; e não há críticos mais severos de alguém que aqueles que o conheceram desde menino. Não se tratava de uma visita particular, para ver seu velho lar e seus parentes. Chegou acompanhado por seus discípulos, quer dizer, chegou como um rabino. Os rabinos andavam pelo país acompanhados por seu pequeno círculo de discípulos, e Jesus chegou assim.
Jesus entrou na sinagoga e ensinou. Seu ensino foi recebido não com assombro, e sim com um tipo de desprezo. “E escandalizavam-se nele.” Ofendia-lhes que um homem de uma procedência como a de Jesus dissesse e fizesse coisas como essas. A familiaridade tinha gerado um equivocado menosprezo.
Negaram-se a ouvir o que Ele tinha que dizer por duas razões.
- Diziam: "Não é este o carpinteiro?" A palavra traduzida carpinteiro é tekton. Tekton significa o que trabalha em madeira, mas mais que um simples operário. Significa um artesão. Homero chama tekton ao que construía navios e casas e templos. Na antiguidade, e em muitos lugares ainda hoje, pode-se achar em povoados e aldeias um artesão capaz de construir algo, de um galinheiro a uma casa; o tipo de homem que pode levantar uma parede, arrumar um teto, reparar uma porta, o artesão, o homem de mil ofícios, que com poucas ferramentas ou sem nenhuma pode pôr mão em qualquer trabalho. Um homem assim era Jesus. Mas a questão é que os vizinhos de Nazaré o desprezavam porque era um trabalhador. Era um homem do povo, um leigo, um homem simples, e portanto o menosprezavam. O povo do Nazaré desprezou a Jesus por ser um trabalhador. Para nós, essa é sua glória, porque significa que Deus, quando veio à Terra, não reclamou exceções. Tomou sobre si esta vida comum com todas as suas tarefas comuns. Os acidentes do nascimento e a fortuna e a estirpe não têm nada que ver com a condição de homem. Devemos nos cuidar sempre da tentação de valorizar as pessoas pelo externo e incidental, e não por seu valor intrínseco.
- Diziam: "Não é este o filho da Maria? Não conhecemos seus irmãos e suas irmãs?" O fato de que chamassem a Jesus filho da Maria nos diz que José devia ter morrido. Temos portanto aqui a chave de um dos enigmas de vida de Jesus. Quando Jesus morreu tinha só trinta e três anos, mas não abandonou Nazaré até os trinta (Lc
3: ).23
Por que tão longa demora? Por que permanecer em Nazaré, havendo um mundo que esperava ser salvado? A razão era que José tinha morrido jovem e Jesus tinha assumido o sustento de sua mãe e seus irmãos; e só quando eles estavam suficientemente grandes para defender— se sozinhos, Ele saiu. Foi fiel no pouco, e portanto no fim Deus lhe deu muito que fazer. Mas os vizinhos de Nazaré o menosprezavam porque conheciam sua família.
Thomas Campbell foi um renomado poeta. Seu pai não tinha o mais mínimo sentido poético. Quando apareceu o primeiro livro de seu filho, com o nome impresso de Thomas, ele enviou um exemplar a seu pai. O ancião tomou e ficou olhando. Realmente olhava a encadernação e não o conteúdo. "Quem tivesse pensado", disse assombrado, "que nosso Tom pudesse fazer um livro como este!" Às vezes a familiaridade que deveria gerar um crescente respeito, dá lugar precisamente ao contrário. Às vezes estamos muito perto das pessoas para ver sua grandeza.
O resultado de tudo isto foi que Jesus não pôde fazer "obra de poder" em Nazaré. A atmosfera era má, e algumas coisas não se podem fazer quando a atmosfera não é a que corresponde.
- Ainda é certo que ninguém pode ser curado se recusa deixar-se curar. Margot Asquith fala da morte do Neville Chamberlain. Todos sabem que a política internacional de Chamberlain teve um resultado que lhe destroçou o coração. Margot Asquith entrevistou a seu médico, Lorde Horder. "Você não pode ser um grande médico", disse-lhe, "pois Neville Chamberlain era só uns anos maior que Winston Churchill, e eu diria o que era um homem forte. "Você o apreciava?" "Eu o apreciava muito. Aprecio a todas as pessoas retraídas. Vi muitas das outras", respondeu Lorde Horder. "Chamberlain padecia de retração. Não queria viver; e quando um homem diz isso, nenhum médico pode salvá-lo". Chamemo-lo fé, chamemo-lo vontade de viver; mas o certo é que sem isso ninguém pode viver.
- Não se pode pregar se a atmosfera não é a adequada. Nossas igrejas seriam lugares diferentes se as congregações somente recordassem que elas pregam mais da metade do sermão. Em uma atmosfera de espera, o esforço mais humilde pode inflamar os corações. Em uma atmosfera de frieza critica ou suave indiferença, as expressões mais inflamadas pelo Espírito podem cair a terra sem vida.
- Não pode haver pacificação em uma atmosfera inadequada. Se os homens se unirem para odiar, odiarão. Se se reúnem para negar-se a entender, não entenderão. Se se reúnem dispostos a não ver outro ponto de vista que o próprio, não verão outra coisa. Mas se se reúnem amando a Cristo e buscando amar-se uns aos outros, até aqueles que estejam mais separados poderão unir-se em Cristo.
Sobre nós foi colocada a grande responsabilidade de poder ajudar ou obstaculizar a obra de Jesus Cristo. Podemos abrir-lhe a porta ou fechar-lhe na cara.
ARAUTOS DO REI
Entenderemos melhor todas as referências desta passagem se tivermos um quadro mental do que usavam normalmente os judeus na Palestina nos dias de Jesus. Suas vestimentas constavam de cinco partes.
- Sobre o corpo usavam o chiton ou sindon ou túnica. Era muito simples. Simplesmente uma longa parte de tecido dobrado e costurada em um lado, de comprimento suficiente para chegar quase até os pés. Nas extremidades superiores se faziam dois buracos para os braços. Em geral se vendiam sem o buraco para a cabeça, a fim de demonstrar que o objeto era novo, e para que o comprador arrumasse o decote como quisesse. Por exemplo, o dos homens era diferente do das mulheres. No caso destas tinha que ser mais baixo para que pudessem amamentar a seus filhos. Em sua expressão mais simples era simplesmente uma bolsa com buracos nas pontas. Em uma forma mais elaborada tinha mangas longas; e às vezes estava aberta na fronte com uma abotoadura como uma casaca.
- Exteriormente usavam o que se chamava o himation. Este servia de capa de dia e de manta de noite. Constava de uma parte de gênero de algo mais de dois metros de direita a esquerda, e um metro e quarenta de cima abaixo. A cada lado se dobrava uns cinqüenta centímetros e na extremidade superior das partes dobradas a cada lado se praticava um buraco para os braços. Portanto ficava quase quadrado. Geralmente estava feito com duas partes de tecido de comprido indicado por um largura de uns setenta centímetros, costurados no comprimento. A costura caía pelas costas. Mas um himation feito especialmente podia ser malha de uma só peça, como era o do Jesus (Jo
19: ). Este era o vestido principal.23 - Logo havia o cinto. Este era portado sobre as duas vestimentas já descritas. As saias da túnica podiam levantar-se e sujeitar-se sob o cinto para trabalhar ou correr. Às vezes a túnica se sujeitava formando como uma bolsa por cima do cinto, e no oco assim formado se podia levar um pacote. Freqüentemente o cinto, ao longo de uns cinqüenta centímetros desde cada extremo era duplo. A parte dupla constituía um bolso no qual se levava o dinheiro.
- Havia também o tocado. Consistia este em um gênero de algodão de cerca de um metro quadrado. Podia ser branco, azul ou negro, e às vezes era feito de seda de cores. Era dobrado em diagonal e era posto sobre a cabeça de modo que protegesse a nuca, os maçãs do rosto e os olhos do calor e do resplendor do Sol. Era mantido em seu lugar com uma parte de lã semi elástica, que se colocava ao redor da cabeça.
- Os pés eram calçados com sandálias. Estas eram simplesmente partes de couro, madeira ou malha de ervas. Nos extremos da sola uma presilha permitia passar um cordão que mantinha em seu lugar a sandália.
O alforje pode ter sido uma de duas coisas. (a) Pode tratar-se da alforje comum dos viajantes. Este era feito com um couro de cabrito. Freqüentemente o animal era despojado de toda sua pele de modo que conservava a forma original do animal, com patas, cauda, cabeça e tudo! Tinha uma correia de cada lado e ra suspensa do ombro. Nela o pastor, ou o peregrino ou o viajante levava pão e passas de uva, azeitonas e queijo suficiente para um ou dois dias. Mas há (b) uma sugestão muito interessante. A palavra grega é pera; e pode significar uma bolsa para coletar. Muito freqüentemente os sacerdotes e devotos saíam com esse tipo de bolsas para coletar contribuições para seu templo e seu deus. Foram já descrito como "ladrões piedosos cujo despojo aumenta de aldeia em aldeia". Existe uma inscrição em que um homem que se denomina a si mesmo como escravo da deusa síria diz que entregou em cada viagem setenta bolsas cheias para sua senhora. Se se tomar o primeiro significado, Jesus teria dito que seus discípulos não deviam levar provisões para o caminho, mas deviam confiar em Deus para tudo. Se se adotar o segundo significado, quereria dizer que não deviam ser como os sacerdotes vorazes. Deviam ir dando e não recebendo.
Há aqui outras duas coisas interessantes.
- Havia um regulamento rabínico segundo a qual quando um homem entrava nos pátios do templo devia deixar de lado seu bordão, suas sandálias e seu cinto. Todas as coisas comuns deviam ser postas de lado ao entrar no lugar sagrado. Talvez Jesus estivesse pensando nisso, e queria que seus homens considerassem os humildes lares em que fossem entrar como lugares tão sagrados como os pátios do templo.
- A hospitalidade era um dever sagrado no Oriente. Quando chegava um estrangeiro a uma aldeia, não devia procurar hospitalidade: era dever dos habitantes oferecê-la. Jesus disse a seus discípulos que se lhes negassem hospitalidade, e se as portas e os ouvidos se fechavam, deviam sacudir o pó de seus pés ao sair desse lugar. A Lei rabínica dizia que o pó de um país gentil e pagão estava poluído, e quando as pessoas entravam na Palestina vindas de outro país deviam sacudir-se cada partícula de poeira imunda.
Era uma maneira formal de ilustrar o fato de que um judeu não podia ter comunhão alguma nem sequer com o pó de uma terra pagã. É como se Jesus houvesse dito: "Se se negarem a nos ouvir, a única coisa que podem fazer é tratá-los como um judeu rígido trataria a uma casa gentia. Não pode haver comunhão entre eles e vós."
Podemos ver, pois, que o sinal do discípulo cristão devia ser a absoluta simplicidade, completa confiança, e a generosidade que sempre está pronta a dar e nunca a pedir.
A MENSAGEM E A MISERICÓRDIA DO REI
Aqui temos um breve resumo do trabalho que fizeram os Doze quando Jesus os enviou.
- Proclamaram a mensagem de Jesus. A palavra que se usa é literalmente a que se emprega para a proclamação de um arauto. Quando os apóstolos saíram a pregar aos homens, não criaram uma mensagem: levaram uma mensagem. Não diziam o que acreditavam e o que consideravam provável; diziam o que Deus lhes havia dito. Não levavam aos homens suas opiniões; comunicavam-lhes a verdade de Deus. A mensagem dos profetas iniciava sempre: "Assim diz o Senhor." Quem quer levar a outros uma mensagem efetiva, deve recebê-lo primeiro de Deus.
- Levaram às pessoas a mensagem do Rei; e esta mensagem era "Arrependei-vos!" Agora, esta mensagem era evidentemente perturbadora. Arrepender-se significa mudar a mente, e logo adaptar nossas ações a essa mudança. O arrependimento significa uma mudança de coração e uma mudança de ação.
O arrependimento forçosamente fere, porque envolve a amarga compreensão de que o caminho que estávamos seguindo era equivocado. O arrependimento forçosamente perturba, porque significa um transtorno completo e total da vida. Precisamente por isso é que são tão poucos os que se arrependem, porque a última coisa que a maioria das pessoas querem é serem perturbadas.
Lady Asquith, em uma vívida frase, fala das pessoas que "folgam para a morte". Muitos são os que fazem isto. Toda atividade os molesta. Em alguns sentidos o pecador positivo, ativo, fanfarrão, que atropela para uma meta que escolheu, é uma pessoa mais atrativa que o folgazão negativo, nebuloso que se desliza pusilânime e desorientado pela vida.
Na novela Quo vadis? há uma passagem em que Vinício, o jovem romano, apaixonou-se por uma jovem cristã. Mas ela não quer nada com ele porque não é cristão. Ele a segue à reunião noturna secreta do pequeno grupo de cristãos e ali, desconhecido por todos, ouve o que é dito. Ouve Pedro pregar e, enquanto escuta, algo lhe acontece. "Sentiu que se queria seguir esse ensino teria que lançar em uma fogueira todos os seus pensamentos, seus hábitos e seu caráter, toda sua natureza até esse momento, queimá-los até reduzi-los a cinzas e logo encher-se de uma vida totalmente diferente e uma alma inteiramente nova." Isto é arrependimento.
Mas o que acontece se a pessoa não tem outro desejo senão que o deixem em paz? Não se trata necessariamente de uma mudança de uma vida de roubo, homicídio, adultério ou outros pecados flagrantes. Pode tratar-se de uma vida egoísta, instintivamente exigente, totalmente desconsiderada; uma mudança de uma vida egocêntrica a uma vida centrada em um Deus: uma mudança assim dói.
W. M. Macgregor cita um dito do bispo Os Miseráveis. "Eu sempre incomodava a alguns deles; porque através de mim lhes chegava o ar exterior; minha presença em sua companhia os fazia sentir como se tivessem deixado aberta uma porta e estivessem em uma corrente de ar." O arrependimento não é lamentar-se sentimentalmente: é algo revolucionário; por isso são tão poucos os que se arrependem.
(3) Levaram às pessoas a misericórdia do Rei. Não só apresentaram às pessoas essa tremenda demanda. Também lhes levaram ajuda e cura. Levaram libertação aos pobres, os homens e mulheres possessos por demônios. Desde o início o cristianismo objetivou levar saúde ao corpo e à alma; sempre se inclinou não só à salvação da alma, mas também à salvação total. Não só deu uma mão para elevar do naufrágio moral e sim para aliviar a dor e o sofrimento físicos.
É muito sugestivo que ungissem com azeite. No mundo antigo o azeite era considerado uma panacéia. Galeno, o grande médico grego, disse: "O azeite é o melhor de todos os instrumentos para curar os corpos doentes." Nas mãos dos servidores de Cristo as antigas curas adquiriam uma nova virtude. O estranho é que utilizavam as coisas que o limitado conhecimento dos homens conhecia naquele tempo; mas o Espírito de Cristo dava ao que curava um novo poder e à antiga cura uma nova virtude. O poder de Deus ficava ao alcance da fé dos homens, nas coisas comuns. Assim, pois, os Doze levaram aos homens a mensagem e a misericórdia do Rei, e essa segue sendo a tarefa da igreja hoje e sempre.
TRÊS VEREDICTOS SOBRE JESUS
Naquele tempo se conheciam em toda a região as notícias a respeito de Jesus. Agora chegaram aos ouvidos de Herodes. A razão por que até este momento Herodes não tinha ouvido de Jesus; pode ser que sua residência oficial na Galiléia estava em Tiberias. Tiberias era uma cidade em grande parte gentia, e, que saibamos, Jesus nunca pôs os pés nela. Mas a missão dos Doze tinha levado o nome e a fama de Jesus a toda Galiléia, de modo que seu nome estava em todas as bocas.
Nesta passagem vemos três veredictos sobre Jesus.
(1) Há o veredicto de uma consciência culpada. Como temos que vê-lo Herodes tinha sido culpado de permitir a execução de João Batista, e agora a lembrança de sua ação o acossava.
Quando alguém comete uma má ação, o mundo inteiro se converte em seu inimigo. Interiormente, não pode dominar seus pensamentos; e quando se permite pensar, seus pensamentos voltam para mal que cometeu. Ninguém pode evitar o viver consigo mesmo; e quando seu ser interior o acusa, a vida se faz intolerável. Exteriormente, vive temendo ser descoberto, que algum dia o alcancem as conseqüências de sua má ação, na incerteza a respeito de que alguém saiba o que fez.
Faz algum tempo fugiu um sentenciado do cárcere de Glasgow. Quarenta e oito horas depois foi capturado, com frio, faminto e exausto. O mesmo disse que não havia valido a pena. "Não tive nem um minuto", disse. "Acossado, acossado todo o tempo. A gente não tem uma oportunidade. Não pode deter-se para comer. Não pode dormir." "Acossado". Esta é a palavra que melhor descreve a vida do homem que fez algo mau. Quando Herodes ouviu de Jesus, a primeira coisa que cruzou por sua mente como um relâmpago foi que se tratava de João Batista, a quem ele tinha assassinado, que tinha voltado para confrontar— se se com ele. Visto que a vida pecaminosa é uma vida acossada, o pecado nunca vale o que custa.
- Há o veredicto dos nacionalistas. Alguns pensavam que esse Jesus era Elias que tinha voltado. Os judeus aguardavam o Messias. Havia muitas idéias sobre ele, mas a mais comum de todas era que o Messias seria um rei conquistador que primeiro devolveria aos judeus sua liberdade e sua autonomia, e que logo os guiaria em uma campanha vitoriosa através de todo o mundo. Agora, uma parte essencial dessa crença era que, antes da vinda do Messias, voltaria Elias, o maior dos profetas, para ser seu arauto e seu precursor. Até hoje, quando celebram a Páscoa, os judeus deixam uma cadeira vazia na mesa, a qual chamam a cadeira de Elias. Põem essa cadeira vazia e diante dela um copo de vinho, e em uma parte de seu serviço abrem de par em par a porta para que possa entrar Elias e trazer para o fim as tão aguardadas novas de que o Messias chegou. Este é o veredicto do homem que deseja achar em Jesus a realização de suas próprias ambições. Pensa em Jesus não como alguém a quem deve submeter-se e a quem deve obedecer, mas sim como alguém a quem pode usar. Um homem assim pensa mais em suas próprias ambições que na vontade de Deus.
- Há o veredicto do homem que aguarda a voz de Deus. Havia quem via em Jesus um profeta. Naqueles dias os judeus estavam pateticamente conscientes de que durante trezentos anos a voz da profecia tinha estado silenciosa. Tinham ouvido os argumentos e as disputas legais dos rabinos, tinham ouvido os discursos morais da sinagoga; mas por volta de três longos séculos não ouviam uma voz que proclamasse: "Assim diz o Senhor." Naqueles dias os homens ansiavam ouvir a autêntica voz de Deus, e em Jesus a ouviam. É verdade que Jesus era mais que um profeta. Ele não só trazia a voz de Deus. Trazia aos homens o poder e a vida e o próprio ser de Deus. Mas aqueles que viam nele um profeta, pelo menos estavam mais certos do que Herodes com sua consciência que o redargüia e os espectadores nacionalistas. Tinham chegado até aí em suas idéias a respeito de Jesus, não era impossível que pudessem dar o passo seguinte e ver nele o Filho de Deus.
A VINGANÇA DE UMA MULHER PERVERSA
Este relato tem toda a simplicidade de um tremendo drama.
Primeiro, vejamos a cena. A cena se desenvolve no castelo do Macaerus. Esta fortaleza estava sobre um penhasco solitário, rodeado de terríveis correntezas, frente à margem Leste do Mar Morto. Era uma das mais solitárias, formidáveis e inacessíveis fortalezas do mundo inteiro. Até hoje estão ali os calabouços, e o viajante pode ver nas paredes as argolas e ganchos de ferro aos quais João deve ter estado amarrado. Foi nessa fria e desolada fortaleza onde se desenvolveu o último ato da vida de João Batista.
Em segundo termo, vejamos os personagens. Os enredos matrimoniais da família do Herodes são incríveis, e suas inter-relações são tão complicadas que se faz quase impossível de desenredar. Quando Jesus nasceu, reinava Herodes o Grande. Este foi o rei que ordenou a matança dos meninos de Belém (Mateus
Herodes o Grande se casou muitas vezes. Para o fim de sua vida se tornou patologicamente desconfiado e assassinou membro após membro de sua própria família, a ponto de que chegou a ser um dito entre os judeus: "É mais seguro ser um porco de Herodes que um filho." Primeiro, casou-se com o Doris, da qual teve um filho, Antipater, ao qual assassinou. Logo se casou com o Mariamne, a asmonea, com quem teve dois filhos, Alexandre e Aristóbulo, aos quais também deu morte.
Herodias, a perversa da presente passagem, era filha deste Aristóbulo. Herodes o Grande se casou logo com outra Mariamne, chamada a betusiana. Dele ela tive um filho chamado Herodes Filipe. Este Herodes Filipe se casou com Herodias, a filha de seu meio irmão Aristóbulo, e que, por conseguinte era sua sobrinha. De Herodias, este Herodes Filipe teve uma filha chamada Salomé, que é a moça que nesta passagem dançou diante de Herodes, o governador da Galiléia. Herodes o Grande casou depois com Malthake, de quem teve dois filhos: Arquelau e Herodes Antipas, que é o Herodes de nossa passagem e que era governador da Galiléia.
O Herodes Filipe que se casou originalmente com Herodias, e que era o pai do Salomé, não herdou nenhum dos domínios de Herodes o Grande. Vivia em Roma como um rico cidadão privado. Herodes Antipas — o Herodes desta passagem — o visitou em Roma. Ali seduziu a sua esposa Herodias e a persuadiu a abandonar Filipe e se casar com ele.
Agoura, notemos que Herodias era: (a) filha de seu meio irmano, Aristóbulo, e por conseguinte sua sobrinha; e (b) era esposa de seu meio irmão Herodes Filipe, e portanto sua cunhada. Previamente, este Herodes Antipas tinha estado casado com uma filha do rei dos nabateos, um povo árabe. Ela fugiu procurando a ajuda de seu pai, quem invadiu o território do Herodes para vingar a honra de sua filha e lhe infligiu uma grande derrota. Para completar este quadro assombroso, Herodes o Grande casou finalmente com a Cleópatra de Jerusalém, de quem teve um filho chamado Filipe o Tetrarca.
Este Filipe se casou com Salomé que era ao mesmo tempo (a) filha de seu meio irmano Herodes Filipe, (b) filha de Herodias, a qual por sua vez era filha do Aristóbulo, outro de seus meio irmãos. Salomé era, pois, ao mesmo tempo sua sobrinha e sobrinha neta. Estudando o quadro da página seguinte será mais fácil seguir tudo isto.
Raramente na história houve uma série tal de complicações matrimoniais como existiu na família dou Herodes. Ao casar-se com ou Herodias, a mulher de seu irmão, Herodes tinha quebrantado a Lei judaica (Lv
Devido a esse matrimônio adúltero, e a deliberada sedução da mulher de seu irmão por Herodes, João o havia denunciado publicamente. Era preciso coragem para denunciar publicamente a um déspota oriental que tinha poder de vida e morte, e esta coragem de João para denunciar o mal em qualquer lugar que fosse é comemorado na coleta para o dia dos São João Batista, no Livro do Oração Comum anglicano:
"Deus todo-poderoso, por cuja providência teu servo João Batista nasceu milagrosamente e foi enviado a preparar o caminho de teu Filho, nosso Salvador, pregando o arrependimento: conceda-nos que sigamos de tal maneira sua santa vida e doutrina, que nos arrependamos segundo verdadeiramente ele pregou; e que a exemplo dele falemos a verdade constantemente, repreendamos livremente os vícios, e soframos com toda paciência por amor da verdade por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Amém."
Apesar da repreensão dou João, Herodes continuava respeitando-o e temendo-o, porque João era evidentemente um homem sincero e bom; mas Herodias era diferente. Ela abrigava um implacável ódio para com João Batista e decidiu eliminá-lo. Sua oportunidade se apresentou na festa de aniversário de Herodes, que este estava celebrando com seus cortesãos e seus capitães. Na festa, Salomé, a filha de Herodias, começou a dançar. O fato de que fizesse tal coisa é algo incrível.
Naqueles dias e em tal sociedade, os solos de baile eram pantomimas licenciosas. Que uma princesa de sangue real se expusesse e se rebaixasse dessa maneira é algo difícil de creditar, pois tais danças eram a arte de prostitutas profissionais. O próprio fato de que o fizesse é um feio comentário sobre o caráter de Salomé e da mãe que o permitiu e a estimulou a fazê-lo. Mas Herodes se alegrou, e lhe ofereceu qualquer recompensa; e assim Herodias teve a ocasião que estava procurando durante tanto tempo; e para gratificar seu rancor, João foi executado.
Podemos aprender algo de cada um dos personagens desta história.
- Revela-nos Herodes.
- Era uma estranha mescla: temia a João e ao mesmo tempo o respeitava; temia a língua de João e ao mesmo tempo achava prazer em escutá-lo. Neste mundo não há uma mescla tão estranha como o ser humano. O característico do homem é que é uma mixórdia.
Boswell, em seu London Diary, conta como enquanto estava na igreja desfrutava de do culto de Deus, ao mesmo tempo estava fazendo planos para encontrar-se com uma rameira nas ruas de Londres nessa mesma noite. A estranha realidade é que está acossado ao mesmo tempo cm o pecado e pelo bem. Robert Louis Stevenson fala de pessoas que "aferram-se aos restos da virtude não prostíbulo ou no cadafalso". Sir Norman Birkett, o grande Juiz e jurisconsulto fala dos delinqüentes que defendeu e julgou. "Podem tentar escapar, mas não podem, estão condenados a certa nobreza; durante toda sua vida o desejo do bem lhes persegue como um implacável caçador." Herodes podia pecar, podia temer a João e amá-lo, podia aborrecer sua mensagem, mas não podia libertar-se de sua insistente fascinação. Herodes era simplesmente um ser humano. Somos nós muito diferentes?
- Herodes era um homem que atuava por impulsos. Fez sua temerária promessa a Salomé sem pensar. Pode ser que a fizesse estando mais que medianamente ébrio e saturado de vinho. Um homem deve tomar cuidado. Deve pensar antes de falar. Não deve permitir-se perder o sentido até o ponto de perder sua capacidade de julgamento, e fazer coisas das quais depois tenha que arrepender-se.
- Herodes temia o que as pessoas poderiam dizer. Cumpriu sua promessa a Salomé porque a tinha feito diante de seus grandes e não podia quebrar a palavra. Temia suas brincadeiras e suas risadas; temia que o considerassem fraco. Mais de uma pessoa tem feio coisas que depois lamentou amargamente porque lhe faltou a coragem moral para fazer o que correspondia. Mais de uma pessoa se fez muito pior do que era, por temor às brincadeiras de seus supostos amigos.
- Revelam Salomé e Herodias. Herodias tem certa grandeza. Anos depois disto seu Herodes pretendeu o título de rei e foi a Roma para solicitá-lo; em lugar de lhe dar o título, o imperador o desterrou às Gálias por ter tido a insolência e insubordinação de solicitar tal título. A Herodias foi dito que não precisava compartilhar o exílio, que ficava em liberdade, e ela respondeu orgulhosamente que iria onde fosse o marido. Herodias nos mostra o que pode fazer uma mulher teimosa.
Não há nada não mundo tão bom como uma boa mulher, nem nada tão mau como uma má mulher. Os rabinos judeus tinham um dito curioso. Diziam que uma boa mulher podia casar-se com um homem mau, porque ao fazê-o podia terminar fazendo-o tão bom quanto ela. Mas diziam que um homem bom nunca devia casar-se com uma má mulher, porque esta indevidamente terminaria arrastando-o a seu próprio nível. O problema de Herodias era que queria eliminar o único homem que tinha tido a ousadia de confrontar com seu pecado. Queria satisfazer o seu desejo, sem que ninguém lhe recordasse a lei moral. Assassinou João para poder pecar em paz. Esqueceu que embora não voltasse a encontrar-se com João, ainda teria que encontrar-se com Deus.
- Revela-nos João Batista. Revela-se como o homem valente. Era um Filho do deserto e dos grandes espaços abertos, e ser encarcerado nos escuros calabouços de Macaerus deve ter sido para ele o máximo da tortura refinamento. Mas João era homem que preferia a morte à falsidade. Vivia para a verdade e morreu pela verdade. O homem que traz a voz do Deus aos homens atua como a consciência destes. Muitos queriam silenciar sua consciência se pudessem, e por conseguinte o homem que fala em nome de Deus deve expor sempre sua vida e destino.
COMPAIXÃO PELA MULTIDÃO
Quando os discípulos voltaram de sua missão, informaram a Jesus de tudo o que tinham feito. As exigentes multidões eram tão insistentes que não lhes davam tempo nem para comer; assim Jesus os levou consigo a um lugar solitário do outro lado do lago para que pudessem descansar tranqüilos por um tempo.
Aqui vemos o que poderíamos chamar o ritmo da vida cristã. Porque a vida cristã é um constante passar da presença dos homens à presença de Deus, e sair continuamente da presença de Deus à presença dos homens. É como o ritmo do sonho e o trabalho. Não podemos trabalhar a não ser que tenhamos nosso tempo de descanso e o sonho não vem a não ser que tenhamos trabalhado e estejamos bem como uma boa mulher, e nada tão mau como quando cansados. Há na vida dois perigos. Primeiro, o perigo de uma atividade muito constante. Ninguém pode trabalhar sem descansar, e ninguém pode viver a vida cristã a não ser que tenha momentos de encontro com Deus. Talvez todo o problema de nossa vida resida em que não damos oportunidade a Deus para nos falar, porque não sabemos estar calados e ouvir, não lhe damos tempo para nos recarregar de energia e forças espirituais, porque não dispomos de um momento para aguardar que o faça.
Como podemos pôr o ombro às cargas da vida se não tivermos contato com Aquele que é o Senhor de toda boa vida? Como podemos fazer a obra de Deus, a não ser com a força de Deus? E como podemos receber essa força se não procurarmos em quietude e solidão a presença de Deus? Mas, em segundo lugar, existe também o perigo de muito isolamento. A devoção que não termina em ação não é verdadeira devoção. A oração que não termina em trabalho não é verdadeira oração. Nunca devemos procurar a comunhão com Deus para evitar a comunhão com os homens, a não ser para nos capacitar melhor para ela. O ritmo da vida cristã é a alternância do encontro com Deus no lugar secreto e o serviço aos homens na praça.
Mas o descanso que Jesus procurava para si e seus discípulos não teria que ser ali. A multidão viu que Jesus e seus homens se afastavam. Nesse preciso lugar o cruzamento do lago em barco significava uns seis ou sete quilômetros e dando a volta a pé pela borda uns dezesseis quilômetros. Em um dia sem vento ou com vento contrário, o cruzamento em barco teria demorado o bastante, e uma pessoa vigorosa teria podido rodear o extremo do lago e chegar antes que a embarcação. Isto foi exatamente o que ocorreu, e quando Jesus e seus discípulos desembarcaram do barco a mesma multidão da qual tinham querido descansar um pouco estava ali aguardando-os.
Qualquer homem comum se teria sentido profundamente vexado. O descanso que Jesus tanto desejava e que tão bem se ganhou, era-lhe negado. Qualquer homem comum se teria ressentido, mas Jesus se encheu de piedade diante da necessidade da multidão. Olhou-os; estavam tão desesperadamente ansiosos; queriam tanto o que só Jesus podia lhes dar, que lhe pareceram ovelhas sem pastor. O que significava isto?
- Uma ovelha sem pastor não pode achar o caminho. Se ficarmos à mercê de nossa própria capacidade, extraviamo-nos na vida. O Principal Carins falou de pessoas que se sentem como "meninos perdidos na chuva". Um verso de Dante diz: "No meio do caminho da vida, encontrei-me em uma selva escura, pois o caminho tinha perdido." A vida pode ser algo muito confuso. Podemos nos encontrar em uma encruzilhada e não saber que caminho tomar. Só quando Jesus nos guia podemos achar o caminho a seguir.
- Uma ovelha sem pastor não pode achar pastos e alimento. Nesta vida estamos obrigados a procurar nossa manutenção. Necessitamos forças para prosseguir o caminho; necessitamos a inspiração que nos eleve fora e por cima de nós mesmos. Quando a buscamos em outra parte nossas mentes ficam insatisfeitas, nossos corações continuam inquietos, nossas almas insaciadas. Só podemos obter força para a vida naquele que é o pão de vida.
- Uma ovelha sem pastor não tem defesa contra os perigos que a ameaçam. Não pode defender-se a si mesmo nem dos ladrões nem dos animais selvagens. Se algo nos ensinar a vida, é que não podemos viver sozinhos. Ninguém pode defender-se das tentações que o assaltam e do mal do mundo que o ataca. Só em companhia de Jesus podemos andar pelo mundo e manter nossas vestimentas sem mancha do mundo. Sem Ele estamos indefesos; com Ele estamos seguros.
NAS MÃOS DE JESUS O POUCO É MUITO
Mc
Tariquea — que significa Povo do Peixe Salgado — era um lugar bem conhecido sobre o lago, de onde se enviava peixe salgado a todas partes do mundo. Os pequenos pescados salgados se comiam como uma guloseima com os pãozinhos secos. Não era muito. Mas Jesus os tomou e operou maravilhas. Nas mãos de Jesus sempre o pouco é muito. Podemos pensar que temos pouco talento ou capacidade ou bens para dar a Jesus. Não há razão para um pessimismo desesperado como o que tinham os discípulos. A única coisa fatal dizer é: "Para o que posso fazer, não vale a pena que tente fazer nada." Se nos pusermos nas mãos de Jesus, é impossível dizer o que Ele pode fazer conosco e por meio de nós.
A TEMPESTAD DOMINADA
Satisfeita a fome da multidão, Jesus imediatamente mandou de volta a seus discípulos antes de se despedir da multidão. Por que faria isso? Marcos não o diz, mas é muito provável que tenhamos a explicação no relato que João faz do incidente. João nos diz que depois que a multidão foi alimentada, houve um movimento para apoderar-se de Jesus e, até contra sua vontade, fazê-lo rei. Isso era a última coisa Jesus queria. Esse caminho do poder era o que tinha descartado, de uma vez por todas, no momento de suas tentações. Ele pôde pressenti-lo, e não quis que seus discípulos se poluíssem e fossem apanhados nesse estalo de nacionalismo.
Galiléia era um reservatório de revoluções. Se esse movimento não fosse dominado, poderia surgir entre as pessoas excitáveis uma rebelião que faria fracassar tudo, e que só levaria ao desastre a todos os envolvidos. Assim Jesus enviou de volta a seus discípulos, para que eles também não fossem inflamados por esse movimento, e logo acalmou à multidão e a despediu.
Quando ficou sozinho, subiu ao monte para orar. Sobre Ele se estavam acumulando os problemas: a hostilidade das pessoas ortodoxas; as suspeitas de Herodes Antipas, governador da Galiléia; os ativistas políticos que queriam fazer dele um Messias nacionalista, contra sua vontade. Nesta época tinha Jesus muitos problemas em sua mente e muitas cargas em seu coração.
Permaneceu, pois, várias horas entre as montanhas a sós com Deus. Como vimos, isso deve ter ocorrido em meados de abril, e essa era a época da Páscoa. Agora, a data da Páscoa se fixava, como ainda agora, de acordo com a Lua cheia. A noite judaica ia das seis da tarde até as seis da manhã e estava dividida em quatro vigílias das seis às nove, das nove às doze, das doze às três da manhã e das três às seis da manhã. Por volta das três da manhã, Jesus dirigiu a vista para o lago, que só tinha uns seis quilômetros de largura e se estendia ante ele iluminado pela Lua.
Levantou-se um vento, e Ele viu seus homens na barco, lutando duramente para alcançar o outro lado. E o que aconteceu? Imediatamente que viu os seus amigos em dificuldade, deixou de lado seus problemas; terminou o momento de oração; tinha chegado o momento da ação, esqueceu-se de si mesmo e foi em ajuda de seus amigos. Isto é da própria essência de Jesus. O clamor da necessidade humana ultrapassava para Ele todos outros reclamos. Seus amigos o necessitavam; devia ir a eles.
Não sabemos o que aconteceu, nem saberemos nunca. O relato está envolto em um mistério que desafia toda explicação. O que sabemos é que Ele chegou até eles e a tempestade se transformou em calma. Com Ele a seu lado já não importava nada. Escrevendo sobre este incidente, Agostinho diz: "Acudiu pisando nas ondas; e assim põe sob seus pés os crescentes tumultos da vida. Cristãos, por que temer?" A simples realidade da vida, uma realidade que foi posta a prova por incontáveis milhares de homens e mulheres em todas as gerações, é que quando Cristo está presente a tempestade se aquieta, o tumulto se converte em paz, o impossível se torna possível, o insuportável se torna suportável, e os homens passam o ponto de ruptura sem romper-se. Andar com Cristo é também para nós a conquista da tempestade.
AS MULTIDÕES EXIGENTES
Nem bem Jesus desembarcou no outro lado do lago, novamente se viu rodeado por multidões. Algumas vezes Jesus deve ter contemplado as multidões com certa tristeza, pois nelas seriam muito poucos os que não fossem com o propósito de obter algo dele. Iam obter. Iam com suas insistentes demandas. Em outras palavras: foram usar a Jesus. Qual não teria sido a diferença se entre essas multidões tivesse havido uns poucos que fossem dar e não para receber. Em certo modo é natural que acudissem a Jesus para receber algo dele, porque são muitas as coisas que só Ele pode dar, mas sempre é vergonhoso receber tudo e não dar nada, e, entretanto, é muito característico da natureza humana.
- Há os que simplesmente fazem uso de seus lares. Isto acontece especialmente com os jovens. Consideram que seus lares existem para atender a sua comodidade e conveniência. Existe para ir comer e dormir e encontrar as coisas feitas; mas certamente um lar é um lugar ao qual devemos contribuir, e não estar aproveitando dele todo o tempo.
- Há quem simplesmente usa a seus amigos. Há certas pessoas das quais nunca recebemos uma carta e sim para nos pedir algo. Há quem imagina que os outros existem para ajudá-los quando necessitam ajuda, e esquecê-los quando não podem usá-los.
- Há quem simplesmente faz uso da Igreja. Querem a Igreja para batizar seus filhos, casar a seus jovens e enterrar a seus mortos. Raramente são vistos ali, a não ser quando necessitem algum serviço. Sua atitude inconsciente é que a Igreja existe para servi-los, mas que eles não têm nenhuma obrigação para com ela.
- Há quem simplesmente faz uso de Deus. Nunca se lembram dele a não ser que o necessitem. Suas únicas orações são pedidos e até demanda a Deus. Alguns consideram a Deus como uma sorte de regulamento universal que está As suas ordens para satisfazer os seus caprichos.
Se examinarmos a nós mesmos descobriremos que todos somos culpados em alguma medida destas coisas. O coração de Jesus se regozijaria se fôssemos mais freqüentemente para lhe oferecer nosso amor, nosso serviço, nossa devoção, e menos a miúdo para lhe pedir a ajuda que necessitamos.
Notas de Estudos jw.org
Herodias, esposa de Filipe, seu irmão: Veja a nota de estudo em Mt
Dicionário
Casado
adjetivo Que se uniu com outra pelo casamento: homem casado.Por Extensão Que se ligou; ligado, associado, relacionado ou unido.
Por Extensão Que se encontra em perfeita harmonia; combinado.
[Artes] Junção entre dois ou mais trabalhos gráficos para sairem numa só tiragem.
substantivo masculino Indivíduo com o qual se casou: os casados jogam contra os solteiros.
Etimologia (origem da palavra casado). Particípio de casar.
adjetivo Que se uniu com outra pelo casamento: homem casado.
Por Extensão Que se ligou; ligado, associado, relacionado ou unido.
Por Extensão Que se encontra em perfeita harmonia; combinado.
[Artes] Junção entre dois ou mais trabalhos gráficos para sairem numa só tiragem.
substantivo masculino Indivíduo com o qual se casou: os casados jogam contra os solteiros.
Etimologia (origem da palavra casado). Particípio de casar.
Causa
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Cárcere
substantivo masculino Local onde os prisioneiros cumprem suas penas; prisão, cadeia.Tudo o que se pode utilizar para prender ou para aprisionar; cela.
Figurado Que é a razão de um problema; dificuldade.
expressão Cárcere privado. Local em que alguém foi mantido preso por ação de particulares.
Etimologia (origem da palavra cárcere). Do latim carcer.eris.
Cárcere Cela de cadeia; prisão (Gn
Encerrar
verbo transitivo direto e pronominal Pôr termo a; concluir, fechar: encerrar a sessão legislativa; a loja se encerra às 19h.Pôr algo, alguém ou si mesmo, em lugar fechado; enclausurar-se: encerrou o cão no quarto; encerrou-se e não queria falar com ninguém.
verbo transitivo direto Guardar em si; conter, guardar, abranger, incluir: o livro encerra preconceitos.
Abrigar no pensamento, na memória: encerrar no peito (estima, intenção, ódio).
Colocar o gado ou outros animais num lugar fechado: encerrar gado.
Impor limites, restrições; restringir-se: o curso se encerrará na próxima semana.
Etimologia (origem da palavra encerrar). Em + cerrar.
Meter ou guardar em lugar que se fecha; fechar
Encerrar
1) Conservar em lugar fechado (Jó
2) Conter (Et
3) Fechar (Ez
4) Prender (2Rs
Filipe
Filipe [Amigo de Cavalos]
1) Um dos apóstolos, natural de Betsaida, que levou Natanael a Jesus (Jo
2) Judeu HELENISTA, apelidado de “o evangelista”, um dos escolhidos para ajudar na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At
3) TETRARCA (v. HERODES 4).
Filipe 1. Nome de um dos Doze. Ver Apóstolos.
2. Herodes Filipe (ou Filipo) I. Seu nome real era Boeto. Filho de Herodes, o Grande, e de Mariamne 2. Marido de Herodíades. Afastado da sucessão em 5 a.C., marchou para Roma sem sua esposa, para lá residir como um civil (Mt
3. Herodes Filipe (ou Filipo) II. Filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra. Tetrarca da Ituréia e Traconítide, assim como das regiões próximas do lago de Genesaré (Lc
Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo
Quatro diferentes pessoas são conhecidas por esse nome no Novo Testamento. É importante fazer uma distinção entre Filipe, um dos doze apóstolos, e o diácono, às vezes chamado de “o evangelista”, o qual foi muito dedicado à obra de Deus na 1greja primitiva (At
1Filipe, o apóstolo Mencionado nos evangelhos e em Atos. Em Mateus
De acordo com o evangelho de João, provavelmente Filipe foi o quarto apóstolo a ser escolhido por Jesus (Jo
Três pontos são dignos de menção aqui. Primeiro, Filipe, assim como Pedro e André, é um bom exemplo daquelas pessoas que “receberam” a Jesus rápida e entusiasticamente, numa época em que a maioria dos “seus não o receberam” (Jo
26) e, é claro, o dos apóstolos (15:27). Terceiro, o conteúdo desse testemunho torna-se evidente quando Filipe testemunhou não somente sobre um homem surpreendente, mas sobre o que estava escrito na Lei de Moisés a respeito de Jesus. Talvez Filipe pensasse em Cristo como “o profeta” (Dt
Filipe é mencionado novamente em João 6. Jesus voltou-se para ele para testálo, ao perguntar-lhe onde comprariam pão para alimentar 5:000 pessoas (6:5,6). Não sabemos se Cristo desejava testar particularmente a fé de Filipe ou se ele era a pessoa mais indicada para responder a tal pergunta, por conhecer aquela região do grande “mar da Galiléia” (6:1; talvez estivessem próximos de Betsaida). Jesus, entretanto, lançou o desafio, embora já tivesse seus próprios planos de operar um milagre. Filipe não teve fé e tampouco o entendimento para imaginar qualquer solução que não custasse uma fortuna em dinheiro para alimentar aquela multidão. Essa falta de compreensão foi vista também nos demais discípulos, em várias ocasiões; ficou patente em Filipe (Jo
Em João
2Filipe, o evangelista Às vezes também chamado de diácono, é mencionado pela primeira vez em Atos
v. 7 indica o sucesso dessa divisão de tarefas: “De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos...”.
Quando começaram as primeiras perseguições contra os cristãos em Jerusalém (na época em que Estêvão foi martirizado), Filipe dirigiu-se para Samaria, onde rapidamente tornou-se um importante missionário. Perto do final do livro de Atos, Paulo e Lucas o visitaram em Cesaréia, onde vivia e era conhecido como “evangelista” (At
Atos 8 concede-nos uma ideia do tipo de trabalho no qual Filipe esteve envolvido em Samaria. Proclamou o Evangelho, operou milagres e desenvolveu um ministério que mais parecia o de um apóstolo do que de um cooperador ou administrador. Seu trabalho naquela localidade foi especialmente importante para a mensagem do livro de Atos. Lucas mostra como a Grande Comissão foi cumprida, sob a direção do Espírito Santo. Atos
Enquanto esteve em Samaria, Filipe enfrentou um problema com um mágico chamado Simão, o qual, quando viu os milagres operados por ele, creu e batizouse. Não se sabe ao certo se sua conversão foi genuína, pois mais tarde ele é duramente repreendido por Pedro (8:20-24).
Filipe também teve oportunidade de pregar para um eunuco etíope. Provavelmente foi por meio deste homem que mais tarde o Evangelho se espalhou por toda a Etiópia, pois aquele cidadão era um importante oficial do governo e estava a caminho de sua casa (8:27,28). O fato de que Filipe era realmente um homem “cheio do Espírito Santo” é visto na maneira como o Espírito o levou a falar com o eunuco, que viajava em sua carruagem. Ele lhe expôs as Escrituras do Antigo Testamento à luz do advento de Cristo; o eunuco creu e foi batizado. A referência a Filipe como “o evangelista” em Atos
3Filipe, o filho de Herodes, o Grande Em Marcos
A pressuposição geral é que este só pode ser Herodes Filipe, o tetrarca (veja abaixo), filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra. Josefo, entretanto, identificou o primeiro marido de Herodias como Herodes, filho de Herodes, o Grande, e Mariane. Herodes, é claro, era o nome de família. Josefo contudo não menciona o segundo nome de seu filho. Certamente é possível que o primeiro marido de Herodias fosse Herodes Filipe, o que justificaria sua designação por Marcos como “Filipe”. Isso significa que dois filhos de Herodes, o Grande, foram chamados de Filipe, pois tal coisa seria possível, desde que houvesse duas mães envolvidas.
4Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites Esse governante, conhecido como Filipe Herodes, era filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra, de Jerusalém. Lucas
O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo
Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo
Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo
Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
substantivo masculino Ictiologia Peixe teleósteo escombriforme (Vomer setipinnis).
[Regionalismo: Bahia] Saco de couro para guardar comida.
Conjunto de duas sementes, de frutas inconhas, como duas bananas grudadas uma na outra.
Ornitologia Nome vulgar de um pássaro (Myiophobus fasciatus, da família dos Tiranídeos, que ocorre no Brasil. No Espírito Santo é chamado caga-sebo.
Etimologia (origem da palavra filipe). De Filipe, nome próprio.
Herodes
1. Figurado Homem feio e muito mau, especialmente em relação às crianças.
2. Tirano.
filho de herói
Quatro gerações diferentes de pessoas, todas com o título da dinastia Herodes, aparecem nos Evangelhos e em Atos.
1. Herodes, o Grande, da Iduméia, foi o primeiro grande rei-vassalo de Israel, depois do domínio romano. Reinou de 37 a 4 a.C., mediante a imposição de pesadas taxas sobre os judeus, a exigência do trabalho forçado e a construção de grandes edifícios públicos. Paranóico quanto à possibilidade de seu trono ser usurpado, executou muitos membros da própria família e alguns de seus colaboradores. A história sobre sua inquietação, quando soube a respeito do nascimento de Jesus, e sua subseqüente ordem do “massacre dos inocentes” (Mt
2. Antipas. Depois da morte de Herodes, o Grande, seus domínios foram divididos entre seus três filhos: Arquelau (Mt
3. Agripa I. Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo; portanto, neto de Herodes, o Grande. Foi o governante da Galiléia até 44 d.C. Foi ele quem mandou executar Tiago, o filho de Zebedeu, e determinou a prisão de Pedro, em Atos 12; logo depois foi ferido mortalmente por um anjo do Senhor e morreu comido pelos vermes (vv. 19b-23).
4. Agripa II. Filho de Agripa I, foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando este encontrava-se preso em Cesaréia, entre 57 e 59 d.C. (At
Herodes Nome comum de vários reis 1DUMEUS que governaram a Palestina de 37 a.C. até 70 d.C.
1) Herodes, o Grande (37 a 4 a.C.), construiu Cesaréia, reconstruiu o Templo e mandou matar as criancinhas em Belém (Mt
2) Arquelau governou a Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt
3) Herodes Antipas governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Foi ele quem mandou matar João Batista (Mt
4) Filipe, TETRARCA que governou bem, de 4 a.C a 34 d.C., a região que ficava a nordeste do lago da Galiléia, isto é, Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites (Lc
5) Herodes Agripa I governou, de 41 a 44 d.C., toda a terra de Israel, como havia feito Herodes, o Grande, seu avô. Esse Agripa mandou matar Tiago (At
6) Herodes Agripa II governou o mesmo território que Filipe havia governado (50-70 d.C.). Paulo compareceu perante esse Agripa (At
Herodes 1. O Grande. Fundador da dinastia (c. 73-4 a.C.). Menosprezado pelos judeus por causa de sua origem não-judia (era idumeu) e por suas práticas pagãs (permitiu que lhe rendessem culto nos locais não-judeus de seu reino), reestruturou o Templo de Jerusalém. Mt
Esse fato não é mencionado em outras fontes, mas combina com o que sabemos do caráter do monarca. Após sua morte, a família de Jesus retornou do exílio no Egito (Mt
2. Arquelau. Filho de Herodes, o Grande. Etnarca da Judéia (de 4 a.C. a 6 d.C.). Após ser deposto, a Judéia passou a depender diretamente da administração romana até o ano 41 d.C.
3. Herodes Antipas. Filho de Herodes, o Grande. Tetrarca da Galiléia (4 a.C. a 39 d.C.). Ordenou a decapitação de João Batista (Mt
4. Herodes Agripa I. Foi nomeado rei da Judéia pelo imperador Cláudio em 41 d.C. Hábil político, soube atrair o afeto da população judia (as fontes rabínicas referem-se a ele em termos elogiosos), embora simpatizante do paganismo de seus súditos não-judeus. Para granjear aceitação de uma parte da população, desencadeou uma perseguição contra os judeucristãos de seu território. Durante essa perseguição, Tiago foi martirizado (embora improvável, supõe-se que também seu irmão João) e Pedro encarcerado, salvando-se da execução ao fugir da prisão em que estava confinado (At
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament; A. H. m. Jones, The Herods of Judaea, Oxford 1938; S. Perowne, The Life and Times of Herod the Great, Londres 1957; Idem, The Later Herods, Londres 1958; A. Schalit, König Herodes, Berlim 1969; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994.
Herodias
Herodias Neta de HERODES 1. Ela conseguiu que Herodes Antipas, seu marido, mandasse matar João Batista (MtEra neta de Herodes, o Grande o seu primeiro marido foi o seu tio Filipe, havendo deste casamento uma filha, chamada Salomé – mas como Filipe caísse em desagrado, sendo obrigado a viver fora da sociedade, ela abandonou-o, e foi novamente casar com o seu cunhado Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, que lhe ofereceu um palácio e uma coroa. Pelo fato de João Batista ter censurado este incestuoso casamento (Mt
Famosa nas Escrituras por seu desejo de ver a morte de João Batista, essa mulher era a esposa de Herodes Antipas e filha de Berenice e Aristóbulo (Mt
O conflito entre João Batista e Herodias começou quando o homem de Deus iniciou suas pregações sobre o arrependimento e a iminência do advento de Cristo. Tal pregação provocou duas reações. Algumas pessoas responderam com entusiasmo e perguntavam a João o que fariam, a fim de se prepararem para este acontecimento (Lc
As transgressões neste caso eram que Herodes casara-se com sua sobrinha e, para tanto, divorciara-se. A razão de Herodias ficar tão furiosa com João é porque ele havia apontado o pecado dela também, por ter passado de um irmão para o outro.
Certo dia, a filha de Herodias, Salomé, dançou para Herodes e seus convidados; agradou tanto ao rei que este lhe ofereceu uma grande recompensa, à sua escolha. Herodias disse à filha que exigisse a cabeça de João Batista. Com certa relutância, Herodes cedeu e João foi decapitado (Mt
v. 5). O juízo finalmente veio sobre Herodias, quando sua ambição foi longe demais: Agripa I foi feito tetrarca pelo imperador romano e ela foi banida, para passar o resto de seus dias no exílio.
A natureza exigente do Evangelho é claramente demonstrada nesses incidentes. Lucas especialmente mostra que, diante da mensagem da Palavra de Deus, em particular quando confrontadas por Cristo, as pessoas precisam dar uma resposta. A natureza da resposta, seja de fé e obediência seja de rejeição e rebelião, determinará a salvação ou o castigo eterno.
P.D.G.
-
Irmão
substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn
[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
João
Nome Hebraico - Significado: Graça divina.Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
João
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
João A) Evangelho de João
1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Mulher
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Porquanto
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Prender
verbo transitivo Privar alguém da liberdade.Atar, ligar.
Impedir, embaraçar.
Figurado Atrair.
Unir moralmente.
Seduzir.
verbo intransitivo Criar raízes.
Encontrar obstáculo: a porta prende um pouco.
verbo pronominal Ficar preso, seguro.
Deixar-se cativar.
Embaraçar-se.
Fam. Comprometer-se a se casar.
prender
v. 1. tr. dir. Atar, ligar, amarrar. 2. tr. dir. Firmar, fixar. 3. tr. dir. Segurar. 4. tr. dir. Apanhar, capturar. 5. pron. Ficar preso ou seguro. 6. pron. Enlear-se, firmar-se, fixar-se, unir-se. 7. tr. dir. Tirar a liberdade a. 8. tr. ind. Emperrar, pegar. 9. tr. ind. Criar raízes; arraigar-se. 10. tr. dir. Embaraçar, impedir, tolher. 11. tr. dir. Atrair.
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γαμέω
(G1060)
de 1062; TDNT - 1:648,111; v
- contrair núpcias, tomar por esposa
- casar-se
- dar-se em casamento
- entregar uma filha em casamento
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέω
(G1210)
uma raíz; TDNT - 2:60,148; v
- atar um laço, prender
- atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
- metáf.
- Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
- atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
- estar preso a alguém, um esposa, um esposo
- proibir, declarar ser ilícito
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐν
(G1722)
Ἡρώδης
(G2264)
composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”
nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.
Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.
Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21
(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.
Ἡρωδιάς
(G2266)
de 2264; n pr f
Herodias = “heróica”
- filha de Aristóbulo e neta de Herodes, o grande. Ela foi primeiro casada com Herodes Felipe I, filho de Herodes, o grande, um homem de vida privada; mas posteriormente formou uma união ilícita com Herodes Antipas, a quem ela não só induziu a assassinar João, o Batista, mas a realizar a viagem para Roma que o arruinou; por último, ela o seguiu ao exílio em Gaul.
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρατέω
(G2902)
de 2904; TDNT - 3:910,466; v
- ter poder, ser poderoso
- ser o chefe, ser mestre de, governar
- ter a posse de
- tornar-se mestre de, obter
- segurar
- segurar, pegar, apoderar-se
- agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
- segurar
- segurar na mão
- manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
- manter cuidadosamente e fielmente
- tornar a segurar, reter
- da morte que continua a reter alguém
- controlar, reter
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
φυλακή
(G5438)
de 5442; TDNT - 9:241,1280; n f
- guarda, vigília
- ato de vigiar, ato de manter vigília
- manter vigília
- pessoas que mantêm vigília, guarda, sentinelas
- do lugar onde cativos são mantidos, prisão
- do tempo (da noite) durante o qual uma guarda era mantida, uma vigília, i.e., um período de tempo durante o qual parte da guarda estava em ação, e no fim do qual outros tomavam o seu lugar.
Como os gregos antigos geralmente dividiam a noite em três partes, assim, antes do exílio, os israelitas também tinham três vigílias durante a noite; subseqüentemente, no entanto, depois de se tornarem sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano de dividir a noite em quatro vigílias
ἀποστέλλω
(G649)
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo