Enciclopédia de Atos 16:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 16: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. |
ARC | E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se, e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu. |
TB | E fazia isso por muitos dias. Mas Paulo, enfadado, virou-se para ela e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela; e, na mesma hora, saiu. |
BGB | τοῦτο δὲ ἐποίει ἐπὶ πολλὰς ἡμέρας. διαπονηθεὶς ⸀δὲ Παῦλος καὶ ἐπιστρέψας τῷ πνεύματι εἶπεν· Παραγγέλλω σοι ⸀ἐν ὀνόματι Ἰησοῦ Χριστοῦ ἐξελθεῖν ἀπ’ αὐτῆς· καὶ ἐξῆλθεν αὐτῇ τῇ ὥρᾳ. |
HD | {Ela} fez isso por muitos dias. Paulo, indignado , voltou-se para o espírito e disse: Em nome de Jesus Cristo, {eu} te ordeno sair dela. E {ele} saiu na mesma hora. |
BKJ | E isto ela fez por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela. E ele saiu na mesma hora. |
LTT | E ela fazia isto sobre |
BJ2 | Isto ela o fez por vários dias. Fatigado com aquilo, Paulo voltou-se para o espírito, dizendo: "Em nome de Jesus Cristo, eu te ordeno que te retires dela!" E na mesma hora saiu. |
VULG | Hoc autem faciebat multis diebus. Dolens autem Paulus, et conversus, spiritui dixit : Præcipio tibi in nomine Jesu Christi exire ab ea. Et exiit eadem hora. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 16:18
Referências Cruzadas
Marcos 1:25 | E repreendeu-o Jesus, dizendo: |
Marcos 1:34 | E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam. |
Marcos 9:25 | E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: |
Marcos 16:17 | |
Lucas 9:1 | E, convocando os seus |
Lucas 10:17 | E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. |
Atos 3:6 | E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. |
Atos 9:34 | E disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou. |
Atos 14:13 | E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. |
Atos 19:12 | de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. |
Colossenses 2:15 | E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Deixando sua cidade natal, Tarso, em direção às montanhas Taurus, e passando através dos famosos Portões da Cilicia (uma passagem com 130 quilômetros de compri-mento), Paulo finalmente chegou a — "veio a" — Derbe e Listra (1). Viajando desta vez por terra, ele se aproximou das cidades do Sul da Galada, seguindo uma direção oposta à da sua primeira viagem (ver o mapa 3).
Em Listra,' ele encontrou um discípulo chamado Timóteo, que havia sido salvo durante o seu ministério (1 Tm 1.2). Este era filho de uma judia que era crente — i.e., que havia se convertido ao cristianismo, provavelmente durante a primeira visita de Paulo a esta cidade (14:8-20) — mas seu pai era grego e, aparentemente, não havia se convertido.
Os irmãos que estavam em Listra e em Icônio, davam bom testemunho de Timóteo (2). Como Icônio ficava a aproximadamente 32 quilômetros de distância de Lis-tra, isso indica que o jovem havia deixado uma notável impressão de ser um cristão exemplar. Sua reputação havia excedido os limites de sua própria cidade.
Paulo admirava tanto Timóteo que desejava tê-lo em sua companhia (3). Como todos os judeus desta área sabiam que o pai de Timóteo era grego, Paulo o circuncidou. Esse ato não estava em conflito com a sua atitude quanto à circuncisão, como está refletido em Gálatas
E, quando iam passando (tempo imperfeito) pelas cidades (Listra, Icônio, Pisídia, Antioquia) os irmãos lhes entregavam (4) — os gentios cristãos — os decretos — lit., "dogmas" usados para os decretos imperiais (Atos
Aparentemente, a promulgação dos decretos do Concílio de Jerusalém mais ajudou do que prejudicou os trabalhos, pois lemos que: as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número (5) — lit., "estavam sendo fortalecidas" e "estavam aumentando" (verbos no tempo imperfeito). Este é o quarto relatório resumido sobre o progresso do trabalho missionário (cf. 6.7; 9.31; 12.24).
3. O Impedimento do Espírito (Atos
E, passando (6) poderia ser melhor traduzido como: "Depois que atravessaram" (Phillips) 129 — i.e., depois que fizeram a viagem missionária (cf. 8.4; 13.6), esses pre-gadores do Evangelho continuaram o caminho pela Frigia e pela província da Galácia — e não "pelo país da Frigia e da Galácia" (grego). Provavelmente, Ramsay está certo quando traduz o texto da seguinte forma: "A região da Frigia, da província da Galácia".1" Bruce traduz esta frase como "a região Frigia e Galática", mas inter-preta seu significado como "o distrito fronteiriço entre as etnias da Frigia e da Galácia".
Neste ponto, eles foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar — lit., "de falar" — a palavra na Ásia — a província romana da Ásia, na extremidade oeste da Ásia Menor. A frase literal em grego "tendo sido impedidos" sugere que eles receberam esta ordem quando ainda estavam trabalhando nas cidades do Sul da Galácia. Provavel-mente, Paulo planejara dirigir-se em seguida à grande metrópole de Éfeso, cidade mais importante da Ásia, pois era sua política evangelizar primeiro nas grandes cidades. Po-rém, Éfeso deveria esperar por uma ocasião posterior. Somente três anos depois, em sua terceira viagem missionária, Paulo permaneceu pregando nesta cidade durante cerca de três anos (cap. 19).
E quando chegaram a Mísia (7) — ou melhor, "quando chegaram do lado oposto a Misia",' a região noroeste da província da Ásia (ver o mapa
3) — eles intentavam — "estavam tentando" — ir para Bitínia — uma província senatorial no noroeste da Ásia Menor — mas o Espírito de Jesus' não lho permitiu. O melhor texto grego diz "e o Espírito de Jesus não lhes deu permissão".
Como tinham sido proibidos pelo Espírito — provavelmente por uma forte impres-são interior — de pregar o Evangelho a oeste na Ásia ou ao norte na Bitínia, os missioná-rios fizeram a única coisa que lhes havia restado. Tendo passado por Mísia (8) — ao invés de pregar através dessa região (contra Atos
Este incidente proporciona uma valiosa lição sobre a orientação divina. Paulo se sentia, de algum modo, na posição de um homem que caminha por um corredor. Ele quer entrar nas portas à direita ou à esquerda, mas todas elas trazem um aviso: "Não entre". Portanto, ele continua caminhando, sentindo-se tentado pela frustração. Então se apro-xima do que parece ser uma parede em branco. Porém, ao chegar, de repente grandes portas se abrem e ele entra em um grande auditório repleto de pessoas.
Paulo deve ter imaginado por que havia sido proibido pelo Espírito de ir para a esquerda (Ásia) ou para a direita (Bitínia). Mas, ao caminhar em linha reta até o fim da terra, de repente uma grande porta se abriu e ele se encontrou frente a frente com um grande campo a cultivar na Europa. Deus havia fechado as portas menores porque tinha uma tarefa maior reservada para o seu apóstolo. Isto às vezes também acontece em nossa vida.
Nada é mencionado sobre a pregação de Paulo e seu grupo em Trôade. Parece que nesta época o apóstolo estava seguindo em frente, obedecendo a ordens seladas, sem saber o seu destino. Mas logo o selo seria rompido e seu próximo destino seria revelado.
Paulo teve, de noite, uma visão em que viu um homem da Macedônia fazendo-lhe uma súplica: Passa à Macedônia e ajuda-nos! (9) Nesta época, a Macedônia era uma província romana, e, apesar de ter dominado a Grécia sob o comando de Felipe, e de suas conquistas no Egito e na Síria sob a brilhante liderança de Alexandre, o Grande, ela foi finalmente conquistada pelos romanos no ano 168 a.C. e transformada em uma pro-víncia romana em 146 a.C.
Logo depois desta visão, procuramos... — "buscamos", sugerindo a procura de meios de transporte (cf. NEB — "imediatamente iniciamos a procura de passagens").
Certamente deduzindo — ou melhor, "concluindo" (ASV) — que o Senhor nos cha-mava para lhes anunciarmos o evangelho (10) — "para evangelizá-los" [euangelisasthai].
Este é o começo da primeira das assim chamadas "seções nós" em Atos, onde a pri-meira pessoa do plural é substituída pela terceira. Esta seção "nós" se estende através do versículo 17. Se alguém anotar na Bíblia todas as ocorrências da palavra "nós" e "nos" nos versículos
A questão de como estes dois homens se encontraram é bastante curiosa. Será que Paulo ficou doente — novamente com a malária crônica das regiões costeiras (ver os comentários sobre Atos
Ramsay, na verdade, dá um passo à frente. Ele acha que Lucas era o "homem da Macedônica,134 embora tenha sugerido que eles "se conheceram acidentalmente quando eram estranhos","5 talvez quando Paulo procurou os serviços de um médico."' Não é impossível que Lucas tenha conhecido Filipos e possa ter insistido com Paulo para ir até lá. Esse pode ter sido o cenário, mas não deve ser entendido como um substituto da clara afirmação (9) de que o chamado para ir à Macedônia foi recebido por Paulo à noite, e sob a forma de uma visão.
Em Atos
1. Filipos (Atos
Esta cidade foi capturada por Filipe da Macedônica, que a fortificou para ser uma fortaleza fronteiriça, e desenvolveu as suas minas de ouro, às quais deu o seu próprio nome. Ela transformou-se em uma colônia romana, significando que seus cidadãos ti-nham os mesmos direitos e privilégios daqueles que viviam nas terras que faziam parte da Itália. Na época de Paulo, Filipos era uma cidade próspera, mas atualmente é apenas um cemitério. "A decadência de Filipos, agora totalmente deserta, deveu-se em grande parte à malária".'
a. A Conversão de Lídia (16:11-15). A viagem de Trôade até Neápolis (ver o mapa
3) é descrita em uma breve sentença, mas com detalhes gráficos. A palavra navegando, é um termo náutico usado apenas por Lucas (Lc
Durante sua viagem, eles pararam uma noite na Samotrácia, uma ilha montanho-sa com elevações de 5.000 pés, "um grande marco neste canto do Levante".139 Como o mar Egeu é repleto de formações rochosas que se elevam sobre a superfície da água — ou pior, ficam perto da superfície —, não era seguro navegar à noite naquela época em que não havia bússolas ou mapas.
Ao final do segundo dia, eles chegaram em Neápolis (palavra grega para "Cidade Nova"), chamada atualmente de Cavala. Lake e Cadbury dizem: "Cavala é o único porto verdadeiro na costa sul da Macedônia, com exceção de Salônica, e era muito mais seguro do que este último para os barcos à vela".140 Por essa razão, era o terminal ocidental de uma movimentada rota, a Via Egnátia, na Europa.
Do porto de Neápolis, os missionários caminharam dezesseis quilômetros sobre as colinas e chegaram à planície de Filipos (12). Ela é descrita como a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia (gr., kolonia). A Macedônia era dividida em quatro distritos administrativos, mas a capital desta região oriental era Anfípolis, e não Filipos. A palavra primeira é prote. Lake e Cadbury dizem "Prote... era um título honorífico dado ou reivindicado por muitas das cidades mais importantes das províncias orientais".' Mas eles terminam: "É mais provável que o significado de prote nesta pas-sagem seja simplesmente o de uma 'cidade principar.142
A palavra grega kolonia é uma transliteração da palavra latina colônia, que foi adotada na língua portuguesa como colônia. Lake e Cadbury apresentam o significado bastante extenso, bem como a importância deste termo: "As colônias romanas eram ori-ginalmente povoados habitados por cidadãos romanos em território conquistado, e deve-riam funcionar como guarnições militares. Mais tarde, elas foram usadas para atender às necessidades dos soldados veteranos".' Os colonos romanos tinham três principais direitos: (a) governo autônomo; (b) isenção de impostos; (c) os mesmos privilégios legais daqueles que viviam na 1tália.
Levantou-se uma questão sobre o fato de somente a cidade de Filipos ter sido descri-ta em Atos como colônia, enquanto Pisídia, Antioquia, Listra, Trôade, Ptolemaida, Corinto, Siracusa e Putéoli já gozavam desta honra. Ramsay acredita que isto se deva à vontade de Lucas de demonstrar o orgulho que sentia por sua cidade natal."' Mas na décima quarta edição (1
920) de sua famosa obra St. Paul the Traveler and the Roman Citizen, Ramsay finalmente aceita a forte tradição da Igreja Primitiva de que Lucas havia nascido em Antioquia da Síria. Ele explica esta atitude de Lucas nestes termos:
"Seu amor por Filipos se devia à longa e bem-sucedida evangelização que ele havia rea-lizado ali".145 E esta parece ser uma explicação bastante razoável. A expressão alguns dias naturalmente se refere a poucos dias.
No dia de sábado (13) — o sábado judeu —, os missionários saíram fora das portas — o melhor texto grego traz o termo "portão" — para a beira do rio — o Gangites ou Angites, um afluente do rio Strimon, onde julgavam haver um lugar para oração — ou melhor "onde estavam supondo que havia um lugar de oração" (NASB). Aparente-mente, eles preferiam um lugar às margens de um rio ou na praia por causa dos ritos de purificação dos judeus. Encontrando algumas mulheres que ali haviam se reunido, Paulo e seus companheiros sentaram-se e conversaram com elas. A menção das mulheres implica que não havia sinagogas em Filipos. A regra tradicional dizia que deveria haver pelo menos dez homens judeus em uma comunidade para que uma sinagoga pudesse ser formada.' Como os gentios do sexo masculino eram obrigados a fazer a circuncisão an-tes de pertencer ao judaísmo, era mais fácil para as mulheres se tornarem prosélitos.
Muitas vezes, as mulheres são mais religiosas do que os homens e mais conscientes da necessidade da freqüência aos cultos. O fato de nenhum homem ter sido mencionado aqui sugere que em sua maioria as mulheres atuavam como prosélitos.
Neste grupo, havia uma certa mulher, chamada Lídia (14). Ela era uma vendedora de púrpura — "vendedora de tecidos de púrpura' (uma única palavra, que só aparece aqui no NT) — da cidade de Tiatira, na província da Ásia. Esta cidade era famosa pela sua tintura púrpura obtida de um molusco. O tecido que recebia esta tintura alcançava um elevado valor no mundo da antiguidade. Foi declarado aqui que ela servia a Deus. O Senhor lhe abriu o coração, portanto ela prestava cuidadosa atenção às coisas que eram faladas por Paulo.
Depois que foi batizada (15) como cristã, ela rogou aos missionários que se hos-pedassem em sua casa enquanto estivessem em Filipos. É óbvio que se tratava de uma mulher de negócios, com uma grande casa, onde o grupo formado por quatro homens poderia ser acomodado. Os membros da casa, batizados com ela, formavam provavelmente seu séqüito de empregados, e nada é mencionado a respeito de ela ter um esposo ou filhos.
A palavra constrangeu tem um sentido muito forte. No grego clássico, queria dizer "obrigar à força".' Lumby comenta: "A força usada era a força da oração que não aceita-ria um `não".' Meyer apresenta uma sugestão útil dizendo que, aqui, esta palavra está descrevendo "a veemente urgência de um sentimento de gratidão"."
Sob o título da narrativa "Paulo em Filipos", Alexander Maclaren mostra no versículo 13: 1. O aparente significado e a real grandeza do trabalho cristão; 2. Alei do crescimento no Reino de Cristo; 3. A simplicidade das forças às quais Deus confia o crescimento do seu reino.
Esta escrava que encontrou os missionários a caminho da oração, tinha espírito de adivinhação — lit., "um espírito, uma jibóia". Bruce escreve: "As Pythones eram inspiradas por Apolo, o deus Pitiã, que consideravam estar personificado em uma ser-pente (a jibóia) na ilha de Delfos (também chamada Pito) " 152 A jovem dava grande lucro aos seus senhores — no "trabalho" ou nos "negócios" — adivinhando (palavra usada somente aqui no NT), ou "dizendo a sorte" (NASB).
A jovem possuída pelo demônio seguiu a Paulo e a nós (17). Esta frase marca o fim da primeira seção "nós" (10-17). Seguindo é um forte nome composto (somente aqui e em Lucas
Paulo estava tão ansioso por conseguir o testemunho desta região quanto o próprio Senhor Jesus. Portanto, fez a mesma coisa que Cristo; expulsou o demônio. Como a jovem escrava continuasse a importunar durante muitos dias (18), Paulo ficou perturba-do — "cansado" — e ordenou ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. A cura foi imediata e completa: E, na mesma hora, saiu. A primeira dificul-dade encontrada em Filipos havia sido enfrentada e vencida.
Quando os senhores da escrava viram que a esperança do seu lucro estava perdida (19) — pois a jovem não podia mais adivinhar — eles prenderam ("coloca-ram as mãos" em) Paulo e Silas e os levaram — ou melhor, "arrastaram" — à praça — a Àgora — à presença dos magistrados. Estava perdida é uma expressão que literalmente quer dizer "tinha desaparecido", e tem a mesma forma que "saiu" no versículo anterior.
Bruce comenta: O senso de humor de Lucas aparece aqui na escolha da palavra exelthen depois do seu uso no versículo 18. Sua "esperança de lucro" era, na verdade, o próprio espírito que havia sido expulso".154 Como o demônio "tinha saído", sua esperança de lucro havia "desaparecido".
" Autoridades" (conforme algumas versões,
19) é um termo geral (archontes), en-quanto magistrados (20) é uma palavra mais específica (strategoi) para se referir aos pretores romanos. Lake e Cadbury dizem: "Provavelmente, archontes era simplesmente um termo genérico que pode ser definido mais claramente pelo termo strategoi, que vem a seguir".155 Havia dois pretores em cada colônia que governavam em conjunto.
As acusações contra Paulo e Silas, apresentadas pelos senhores da escrava, eram muito graves. Primeiramente, eles apelaram para o preconceito racial: estes homens, sendo judeus. Depois, indicaram mais duas acusações contra eles. A primeira era: per-turbaram a nossa cidade. O verbo perturbaram é muito forte. Meyer faz a seguinte tradução: "trouxeram desordem a nossa cidade".1" Uma coisa que o governo de Roma não tolerava era qualquer perturbação da paz da comunidade. Pax Romana era a pala-vra-chave do império.
A segunda acusação era: nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos (21) — para fazer contraste com "sendo judeus" (20). O judaísmo havia sido reconhecido pelo governo romano como uma religião legal, mas o mesmo não acontecia com o cristianismo. O novo movimento podia contar com a proteção da lei desde que fosse considerado uma seita dos judeus. Roma era pouco amistosa quando se tratava de novas religiões.
Tirando proveito deste fato, e do sempre presente preconceito racial, os queixosos alcançaram sucesso imediato. A multidão (22) — de espectadores — se levantou unida contra eles — em uma manifestação espontânea de anti-semitismo. Os magistrados, rasgando-lhes as vestes... Ramsay acredita que os magistrados (pretores) rasga-ram as próprias vestes "em legal horror",' mas provavelmente Alexandre é mais correto, quando diz: "Não as suas próprias, como alguém poderia imaginar, o que estaria totalmente fora do caráter dos romanos, mas aquelas que pertenciam a Paulo e Silas".' Depois, os magistrados... mandaram açoitá-los com varas (trad. literal).
E havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança (23), pois podiam ser perigosos prisioneiros políticos. Com ordens tão severas, o carcereiro os lançou no cárcere interior (24) — ou na "prisão mais escondida" — e lhes segurou os pés no tronco — lit., "na madeira". Lake e Cadbury escrevem: "Este tronco era aparentemente feito como os tron-cos tradicionais da cidade, porém tinha mais dois buracos para as pernas, de forma que elas eram forçadas a ficar separadas em uma posição intoleravelmente dolorosa".1"
d. A Conversão do Carcereiro (Atos
E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto (26). Deus não podia deixar seus servos sofrendo enquanto cantavam louvores a Ele. Portanto, Ele sacudiu e abriu as portas da prisão, e soltou as cadeias que prendiam as mãos e os pés dos prisioneiros. O carcereiro acordou com o terremoto e ficou horrorizado ao ver que as portas da prisão estavam abertas. Imaginando que os prisioneiros tinham fugido, ele tirou a espada e quis matar-se — "uma questão de honra militar, ou talvez para evitar o castigo aplica-do a um carcereiro que deixa os prisioneiros escaparem"' (Cf. Atos
Agindo rapidamente, Paulo evitou o suicídio clamando com grande voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos (28). O único que realmente estava no comando da situação era Paulo, o homem de Deus, e não o carcereiro. Este último pediu luz (29) — em grego "luzes" — saltou dentro — "correu" — e todo trêmulo — terrivel-mente abalado pelo acontecimento — se prostrou ante Paulo e Silas, reconhecendo que o terremoto estava relacionado com eles.
Tirando-os para fora (30) — um manuscrito (D) grego acrescenta: "tendo amarra-do os outros" — disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? Ele pode ter ouvido as palavras da jovem escrava possuída pelo demônio (cf.
17) e o terremoto levou-o a acreditar que eram verdadeiras.
A reposta dos missionários foi: Crê no Senhor Jesus Cristo' e serás salvo, tu e a tua casa (31). Nada é mencionado sobre o arrependimento, como em 2:37-38, quando responderam à pergunta: "Que faremos?" A razão, provavelmente, é que Paulo percebeu um verdadeiro arrependimento já presente na atitude do carcereiro. Ele estava pronto para crer. Aqui, a palavra casa significa "lar" e pode ter incluído os servos deste homem assim como toda a sua família.
O carcereiro e sua família precisavam ser instruídos (32) na palavra do Senhor, e foi isto que os missionários começaram a fazer. Talvez Paulo tenha falado com os ho-mens, e Silas, com as mulheres e as crianças.
E... naquela mesma hora da noite (33) o carcereiro lavou-lhes os vergões. Logo depois, foi batizado, ele e todos os seus. Bruce diz: "A lavagem e o batismo acontece-ram antes de serem levados para fora da prisão (v. 30) e antes de serem levados a sua casa (v. 34), provavelmente, em uma fonte que existia no pátio".'
Quando o carcereiro trouxe os dois prisioneiros a sua casa, lhes pôs a mesa (lit.,
34) e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa. A ameaça do funeral foi substituída por uma ocasião de festa e regozijo.
Em relação aos versículos
e. A Justificação Completa (Atos
A mensagem que os "policiais" (NASB) levavam era: Soltai aqueles homens. O car-cereiro contou isto a Paulo e disse aos dois antigos prisioneiros: saí e ide em paz (36).
Mas Paulo tinha alguma coisa mais em mente. Ele respondeu: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lança-ram na prisão, e agora, encobertamente [secretamente], nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora (37). Superficialmen-te, isto parece ser uma retaliação pessoal. Mas o que devemos entender é que, neste ponto, Paulo fez um movimento estratégico. Os fundadores da igreja cristã em Filipos haviam sido publicamente acusados de serem criminosos. Sem qualquer semelhança com um tribunal ou com uma condenação legal, eles haviam sido lançados na prisão como pessoas perigosas. Em nome da igreja e da sua reputação, não a dele, Paulo exigiu que os magistrados lhe dessem uma completa justificativa com a finalidade de mostrar a toda a cidade que os fundadores da igreja não eram criminosos nem desordeiros. Se ele estivesse procurando se vingar, deveria ter processado os proprietários da escrava que haviam levantado uma calúnia contra ele e Silas. Mas isto ele não fez.
Quando os magistrados souberam que Paulo e Silas eram cidadãos romanos, eles temeram (38), e com toda razão. Como cidadãos romanos, os dois missionários podiam ter apelado ao imperador e os magistrados seriam duramente castigados. "Os cidadãos eram protegidos contra o açoite"' e, em todo caso, não podiam ser retidos antes de uma condenação oficial do tribunal.
A questão sobre a razão por que Paulo e Silas não alegaram a sua cidadania, evitan-do dessa forma o açoite — como Paulo resolveu fazer mais tarde em Jerusalém (Atos
De qualquer maneira, os magistrados vieram e humildemente dirigiram súplicas aos missionários, pedindo que saíssem da cidade (39). Aqueles homens da cidade já não queriam mais nenhum tumulto, pois suas carreiras já haviam sido ameaçadas pelo acontecido.
Paulo e Silas deixaram a prisão, foram à casa de Lídia para ver os irmãos (40), i.e., os recém-convertidos, os confortaram — ou "os exortaram" — e depois parti-ram. Evidentemente, acharam que seria melhor para a nova igreja que eles deixas-sem a cidade.
Genebra
16.1 um discípulo... Timóteo. Na pequena comunidade judaica de Listra, Paulo encontrou este jovem, que em parte era judeu e em parte grego. Como seu pai, Timóteo havia sido criado como um grego, e assim não tinha sido circuncidado. Sua mãe era judia. Paulo não pensou que estivesse comprometendo os princípios de liberdade dos judeus ao circuncidar Timóteo (v.3).
* 16.6 região frígio-gálata. Esta é a parte sul da província maior da Galácia. Incluía o distrito da Frígia, a Antioquia da Pisídia e as áreas ao redor.
Espírito Santo... Ásia. A província da Ásia, localizada no setor oeste da Ásia Menor, incluía a famosa cidade de Éfeso, para onde Deus queria que Paulo fosse numa data posterior (cap.19). O Espírito Santo é identificado como Espírito de Jesus (v. 7) e como Deus (v.10; cf, 2Co
* 16.7,8 Mísia... Trôade. Paulo e Silas vieram de Derbe e Listra em direção noroeste até Mísia, uma região ao sul do Helesponto. Eles não tinham condições de ir para o norte até Bitínia (na direção do mar Negro) e em vez disso foram a oeste para Trôade, na costa do mar Egeu. Trôade era um porto de mar bem antigo; o local da antiga Tróia ficava 16 km para o interior.
* 16.9 Macedônia. A Macedônia era do outro lado do mar Egeu, em relação a Trôade. O Monte Olimpo fica no sul da Macedônia.
*
16.10 procuramos. A primeira de várias passagens usando o pronome plural “nós” começa aqui, indicando que o autor estava com Paulo e Silas.
* 16.11 Samotrácia. Uma proeminente ilha no norte do mar Egeu, onde as embarcações normalmente paravam. Estava a cerca de meio caminho entre Trôade e Neápolis, o porto que servia Filipos.
* 16.12 Filipos. Filipe II da Macedônia, o pai de Alexandre Magno, tinha estabelecido uma grande colônia grega aqui, e dado a ela o nome de Filipos. Os romanos a conquistaram em 167 a.C. e a fizeram parte da província da Macedônia.
* 16.13 onde nos pareceu haver um lugar de oração. De acordo com a lei judaica, pelo menos dez homens eram necessários para se formar uma sinagoga. Não havendo um lugar de oração, poderia ser estabelecido ao ar livre, preferivelmente perto de água.
mulheres que para ali tinham concorrido. Elas se reuniam para ler e estudar as Escrituras, e acolhiam bem a assistência de algum professor judeu que chegasse a visitá-las.
*
16.14 da cidade de Tiatira. A sudeste de Pérgamo e cerca de 64 km para o interior, Tiatira ficava na Ásia Menor, do outro lado do mar Egeu em relação a Atenas. Tiatira era conhecida pela lã e pelo tingimento. Púrpura era um tingimento dispendioso
o Senhor lhe abriu o coração. Iluminação e persuasão divinas são necessárias para que o coração cego pelo pecado responda ao evangelho (Jr
* 16.15 ser batizada, ela e toda a sua casa. Através da história da redenção, tem sido freqüente a prática de Deus salvar unidades familiares inteiras ao mesmo tempo (2.38,39; 11.14; 16.31; Gn
* 16.16 espírito advinhador. Lit., “um espírito de pitonisa”. O termo originalmente se refere a uma serpente mística que, segundo se acreditava, guardava o templo e o oráculo do deus grego Apolo em Delfos. Posteriormente, a frase significou uma pessoa possuída por demônio ou mesmo um ventriloquista. O povo de Filipos deve ter pensado que ela tivesse um demônio que prediz a sorte.
* 16.17 Deus Altíssimo. Um judeu entenderia que este fosse Yahweh; um gentio aplicaria este nome a Zeus.
*
16.18 nome de Jesus Cristo... retira-te. Seguindo o entendimento comum da expressão “O Deus Altíssimo”, todos perceberiam que Paulo pretendia expressar o pensamento que Jesus, como deidade, expulsava os demônios.
* 16.19 agarrando em Paulo e Silas. Porque Paulo e Silas eram ambos judeus e líderes do grupo missionário, eles foram presos. Seus companheiros eram gentios (Lucas, um gentio da Antioquia da Síria e Timóteo, um meio gentio de Listra) e não foram acusados.
* 16.21 propagando costumes... não podemos... praticar... romanos. A acusação era que Paulo e Silas estavam propagando uma religião ilegal e perturbando a paz. A acusação era inflamada por preconceitos culturais e religiosos.
* 16.22 açoitá-los. Paulo e Silas eram cidadãos romanos (v. 37) e deveriam ter ficado livres de tal tratamento. Mas no clima de agitação isto foi ignorado.
*
16.24 no tronco. Eles foram tratados como criminosos.
* 16.27 abertas as portas do cárcere. Ver 5.19; 12.10.
ia suicidar-se. O carcereiro era passível de punição se os prisioneiros fugissem (12.19).
* 16.31 tu e tua casa. Para outros exemplos de salvação de casas inteiras, ver v. 15, nota; 2.38,39; 10.24,48; 1Co
* 16.33 batizado. Ver “Batismo” em Rm
*
16.37 romanos. Cidadãos romanos eram isentos de açoitamento e tortura. Se cidadãos romanos fossem julgados numa corte romana, eles tinham o direito de apelar sua causa a Cesar (25.11; 26.32).
* 16.40 casa de Lídia. Os cristãos primitivos freqüentemente se reuniam em casas particulares (Fm 2).
*
16.40 vendo os irmãos. “Irmãos” incluiria todos os crentes — Lídia, sua casa, o carcereiro, Lucas e outros.
Matthew Henry
15) mas ele voluntariamente o fez para passar por cima de qualquer barreira que impedisse seu testemunho por Cristo. Às vezes precisamos ir além dos requisitos mínimos a fim de ajudar a nossa audiência a receber nosso testemunho.16:6 Não sabemos como o Espírito Santo disse ao Paulo que não fossem a Ásia. Possivelmente foi mediante um profeta, uma visão, uma convicção interna ou alguma outra circunstância. Conhecer a vontade de Deus não significa que devemos escutar sua voz. O dirige de diferentes forma. Quando procurar a vontade de Deus: (1) assegure-se de que seu plano esteja em harmonia com a Palavra de Deus; (2) peça aos cristãos amadurecidos seu conselho; (3) analise seus motivos: está procurando fazer o que quer ou o que pensa que Deus quer?; e (4) ore que Deus abra ou fechamento as portas de acordo a sua vontade.16.7-9 O "Espírito" é outra maneira de referir-se ao Espírito Santo (16.6). O Espírito Santo fechou a porta duas vezes ao Paulo, de maneira que ele se perguntava que direção geográfica devia tomar para anunciar o evangelho. Logo, em uma visão (16.9), ao Paulo lhe dá uma direção definitiva, e ele e seus acompanhantes obedientemente viajaram a Macedônia. O Espírito Santo nos guia a bons lugares, mas também nos separa de maus lugares. À medida que procuramos a vontade de Deus é importante saber o que quer Deus que façamos e onde quer que vamos, mas também é importante saber que não quer Deus que façamos e onde não quer que vamos.16:10 O uso do pronome indica que Lucas, escritor do evangelho do Lucas e deste livro, uniu ao Paulo, Silas e Timoteo em sua viagem. Foi uma testemunha ocular da maioria dos incidentes narrados neste livro.16:12 Filipos era uma cidade chave na região da Macedônia (hoje, norte da Grécia). Paulo fundou a igreja durante sua visita (50-51 D.C.). Mais tarde escreve uma carta à igreja, o livro do Filipenses, possivelmente de uma prisão em Roma (61 D.C.). A carta foi pessoal e carinhosa, mostrando seu profundo amor e amizade pelos crentes dali. Em sua carta lhes agradeceu o presente que lhe enviaram, lhes anunciando uma próxima visita do Timoteo e Epafrodito, lhes insistindo a superar qualquer desunião e animando aos crentes a não ceder em meio da perseguição. SILAS Vista-las dos primeiros missionários cristãos se podem descrever com muitas palavras, mas "aborrecida" não é uma delas. Houve dias de grande emoção, sobre tudo quando homens e mulheres que nunca tinham ouvido falar do Jesus responderam ao evangelho. Houve viagens muito perigosas por mar e terra. Riscos de saúde e fome eram parte da rotina diária. Havia uma resistência aberta e hostil ao cristianismo em muitas cidades. Silas foi um dos primeiros missionários e se deu conta que servir ao Jesucristo não é aborrecido! O nome do Silas aparece em Feitos e termina de mencionar-se logo do primeiro concílio da igreja pelos problemas entre judeus e gentis. A maioria dos primeiros cristãos eram judeus que acreditaram que Jesus era o cumprimento das promessas de Deus do Antigo Testamento a seu povo; entretanto, a aplicação universal dessas promessas se passaram por cima. Muitos sentiram que ser judeus era um prerrequisito para ser cristãos. A idéia de que Deus aceitasse aos pagãos gentis era muito incrível. Entretanto, os gentis começaram a aceitar a Cristo como Senhor e a transformação de suas vidas e a presença do Espírito de Deus confirmou as conversões. Alguns judeus seguiam relutantes e insistiam em que os novos cristãos deviam adotar várias dos costumes judias. O assunto se converteu em um ponto candente na reunião em Jerusalém, mas resolveu pacificamente. Silas foi um dos representantes de Jerusalém enviado com o Paulo e Bernabé para levar a Antioquía uma carta oficial de bem-vinda e aceitação aos cristãos gentis. Cumprida esta missão, Silas retornou a Jerusalém. Entretanto, logo depois de um breve lapso, voltou para a Antioquía a solicitude do Paulo para que lhe acompanhasse em sua segunda viagem missionária. Paulo, Silas e Timoteo começaram um ministério de comprimento alcance que incluiu algumas aventura emocionantes. Paulo e Silas passaram toda uma noite cantando em uma prisão do Filipos logo depois de ter sido severamente golpeados. Um terremoto, a perda de suas cadeias e pânico resultante conduziram à conversão do carcereiro. Mais tarde, por pouco recebem outra golpiza na Tesalónica, de não ter sido por uma fuga noturna. Na Berea lhes esperavam maiores problemas, mas Silas e Timoteo ficaram ensinando aos crentes jovens enquanto Paulo viajou a Atenas. A equipe se voltou a reunir finalmente em Corinto. Em cada lugar visitado deixavam um pequeno grupo de cristãos. Silas desaparece da história tão de repente como entrou nela. Pedro o menciona como colaborador de 1 Peedro, mas não sabemos onde o conheceu. Foi um crente eficiente antes de deixar Jerusalém e sem dúvida seu ministério continuou depois de terminada sua tarefa com o Paulo. Aproveitou as oportunidades para servir a Deus e não se desalentou com os reversos nem a oposição que achou no caminho. Silas, embora não foi o mais famoso dos primeiros missionários, foi sem dúvida um herói digno de imitar.Virtudes e lucros: -- Um líder na igreja de Jerusalém -- Representou à igreja levando a "carta de aceitação" que preparou o concílio de Jerusalém para os crentes gentis na Antioquía -- Associou-se muito estreitamente com o Paulo desde a segunda viagem missionária -- Quando esteve na prisão com o Paulo no Filipos, entoou canções de louvor a Deus -- Atuou como secretário do Paulo e PedroLições de sua vida: -- O companheirismo é parte importante do ministério eficaz -- Deus nunca garante que seus servos não sofrerão -- A obediência a Deus freqüentemente significa renunciar ao que nos de segurançaDados vitais: -- Lugar: Cidadão romano que viveu em Jerusalém -- Ocupação: Um dos primeiros missionários -- Contemporâneos: Paulo, Timoteo, Pedro, Marcos, BernabéVersículos chave: "Pareceu-nos bem, tendo chegado a um acordo, escolher varões e enviá-los a vós com nossos amado Bernabé e Paulo, homens que têm exposto sua vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim enviamos ao Judas e ao Silas, os quais também de palavra lhes farão saber o mesmo" (At
Wesley
A referência a At
Dois benefícios acumulados a partir de segunda ministério de Paulo para essas igrejas. O primeiro foi "edificação", eles eram confirmadas na fé , eo segundo foi "evangelização". O primeiro foi um benefício passiva recebido por eles com os missionários, o segundo um benefício ativo por eles comunicada ao mundo. Este é um princípio divino cumpridores exemplificado por Cristo na formação e prática de Seus discípulos, e em todos os lugares encontrados em seus ensinamentos (conforme Jo
O crescimento rápido e generalizado da igreja nessas regiões, como sugerido pelas palavras de Lucas, as igrejas ... aumentaram em número diário (conforme At
Que Paulo tinha planos para o futuro da evangelização da Ásia Menor, que não estavam imediatamente de acordo com a vontade divina é claramente evidente a partir de relato de Lucas.
1. A proibição divina (16: 6-8) 6 E eles passaram pela região da Frígia e da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia; 7 e, quando chegaram defronte Mísia, intentavam ir para Bitínia; e o Espírito de Jesus não lho; 8 e tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.Enquanto em Listra, Paulo e seu partido recebeu uma intimação divina que eles não devem tentar a evangelização da Ásia Proconsular no oeste da Ásia Menor, por razões esquerda para a conjectura. Possivelmente mais um tempero dos cristãos da Galácia, com vista a um impacto de penetração gradual de sua nova fé aos povos ocidentais, através de viagens e intercâmbio comercial, foi necessário para preparar o solo da Ásia para o cristianismo. Possivelmente um cerco da Ásia por influências cristãs, através da plantação de igrejas na Macedônia e Acaia, era necessário como um fator preparatório. Possivelmente, o "serviço missionário ocupacional" de Priscila e Áquila, a quem Paulo era conhecer e se envolver em Corinto, era um requisito para o estabelecimento do cristianismo em Éfeso, a partir do qual a localização Ásia acabou por ser evangelizados. Possivelmente, a maturação da Europa para a mensagem do evangelho foi responsável pela proibição divina de pregar na Ásia; ou uma combinação de dois ou mais desses fatores, se não outros, pode ter ocasionado a directiva divina. Directivas do Espírito Santo está sempre certo, quando adequadamente compreendida e obedecida. O homem sempre pode dar ao luxo de colocar seus planos de lado, em deferência à vontade divina.É sábio que ele deve planejar, mas seus planos devem sempre ser objeto de alteração, pela vontade de Deus.
Frígia e da Galácia , através do qual Paulo passou, sem dúvida visitar Icônio e Antioquia, pode ser melhor compreendido, Goodwin pensa, por considerar Frígia e da Galácia como adjetivos, em vez de substantivos, e, portanto, a leitura, "o país que é frígio e Galatic."
Chegando nas fronteiras da Mísia, o partido de Paulo fez planos para entrar na Bitínia , evidentemente, com a finalidade da evangelização desse território, uma vez que o Espírito lhes proibiu de pregar na Ásia; o Espírito de Jesus não lhes permitiu (v. At
O partido missionário chegou em Trôade, o principal porto de Mísia, no Mar Egeu, que foi localizado perto do local do lendário Troy, a cena de Homero Ilíada . Trôade tinha sido feita uma colônia romana por Augustus, e foi dada privilégios especiais pelos romanos devido à sua origem tradicional nesta região.
Enquanto em Trôade Paulo certamente pregou e fundou uma igreja, como ele conheceu discípulos lá em uma visita posterior (At
Diz Wesley:
Uma visão apareceu a Paulo por noite -Ele não era um sonho, embora fosse de noite. Nenhum outro sonho é mencionada no Novo Testamento, do que a de José e da esposa de Pilatos. Um homem da Macedónia -Provavelmente um anjo vestiu o hábito da Macedônia, ou usando a língua do país, e representando os seus moradores. Ajude-nos -Contra Satanás, ignorância e pecado.É inteiramente possível que Paulo ficou doente em Trôade e foi assistido por um jovem Gentile médico cristão de Filipos, cujo nome era Lucas, a negócios ou a realização de uma clínica em Trôade, e que pode ter dito o Apóstolo das grandes necessidades e oportunidades para o evangelho em sua cidade natal. Outros já pensou o homem ter sido o anjo da guarda da Macedónia (Ez
Quão apropriado que o cristianismo deveria ter sido introduzido na Europa por uma revelação divina especial para Paulo! Deus sempre está no limiar e abre as portas para seus servos em grandes novas empresas espirituais.
D. O MINISTÉRIO em Filipos (16: 11-15)Embora não revelou a Paulo na prognostication divina em Trôade, no entanto, Deus previu a porta aberta para o evangelho em Filipos e infalivelmente dirigida a festa missionária para o lugar de oração , o que foi, não só para permitir o acesso a Deus, mas também ao grande país da Macedónia, por meio do coração de uma mulher comerciante proeminente.
1. Avanço da Missão (AtLucas deixa claro que agora havia um sentimento de certeza e urgência que caracteriza os missionários. E quando ele teve esta visão, logo procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles (v. At
Desde Filipos era a meta do partido, Lucas apressou-se com apenas um aviso de passagem de Samotrácia , um meio caminho ilha de norte do Mar Egeu, ao seu porto de desembarque no dia seguinte em Neapolis , o porto de Filipos . Notas especiais de Lucas sobre Philippi indicam sua importância como a primeira cidade do distrito, e uma colônia romana . Se primeiro em importância, ou no decurso da viagem do mar, está em dúvida; provavelmente o primeiro se referia.
Finegan dá um interessante relato desta cidade outrora orgulhosa. Filipos foi fundada em meados do século IV AC por Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande; mas um pequeno povoado chamado Crenides havia precedido, de acordo com Estrabão.Foi feita uma colônia romana para comemorar a vitória de Antônio e Otaviano sobre Brutus e Cassius na batalha de Filipos 42 BC e recebeu o nome Colonia Julia Philippenis, em homenagem a Júlio César, com os primeiros direitos de cidadania reconhecidos os veteranos desta batalha . Neapolis, localizado nove milhas de Filipos, foi incluída no território de Filipos. A rota terrestre famoso da Ásia para a Roma (a Via Egnatia) passou de Neapolis sobre Mount Symbolum em Philippi, percorrendo todo o comprimento do fórum da cidade, uma estrutura de 300 por 150 pés. A fama desta cidade outrora orgulhosa é ainda indicado pela acrópole, banhos romanos, o teatro, o "arco colonial", este último localizado na entrada oeste da cidade, que proibia divindades estrangeiras para entrar na cidade. Cerca de um quilômetro a oeste de Filipos, a Via Egnatia atravessou o rio Ganga ou Gangites. Assim, o portão de At
As palavras de Lucas, no versículo 13 sugerir cinco coisas. Em primeiro lugar , seja de que havia judeus insuficientes em Filipos para dar uma sinagoga, ou que sua religião era proibida pelos romanos para ser praticado dentro da cidade. Este último pode ser intimado por palavras do autor, E no dia de sábado saímos fora da porta (v. At
Lydia era provável um líder influente dessas mulheres de fé judaica, possivelmente, até mesmo o diretor deste simples ato de adoração. Que ela era um prosélito gentio à fé judaica, assim como as outras mulheres, é mais provável. Que ela era natural de Tiatira, da cidade de Tiatira em Lydia da Ásia Menor (o país que provavelmente deu-lhe o seu nome), e um merchandiser de um pano muito bonito e caro de tintura roxa, Lucas sugere. Suas circunstâncias indicarem que ela era uma mulher de meios consideráveis (v. At
Declaração de Lucas de que ela era e que servia a Deus implica uma sinceridade e devoção fora do curso normal. Wesley sugere que ela era "provavelmente familiarizado com os escritos proféticos", caso em que ela teria sido um daqueles gregos-judeus que sinceramente esperava o Messias e de bom grado ouviram a mensagem do Apóstolo. Ela estava perto do Reino de Deus, e a mensagem de Paulo de verdade foi usado por Deus para transformar a chave que abriu seu coração para a entrada de Cristo. O mesmo Espírito que dirigiu e inspirou a mensagem do Apóstolo condicionado sua compreensão espiritual para receber essa mensagem. Wesley observações relativas à expressão de Lucas, cujo coração o Senhor abriu (v. At
E quando ela foi batizado (v. At
Embora o evangelho tinha uma entrada Europeia pacífica através da conversão de Lydia, este estado de coisas não era para durar por muito tempo.
1. A ocasião da expulsão Demon (16: 16-18a ). 16 E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, que uma certa jovem que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que trouxe seus senhores grande lucro aos soothsaying. 17 A, seguindo a Paulo ea nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação. 18 E isto fez ela por muitos dias.As atividades evangelísticas dos missionários na margem do rio estavam perturbando a interesses de Satanás. Interferência começou através da conduta irritante de uma escrava "clarividente", cujo "mediunidade" tinha sido extremamente lucrativa para seus senhores. Que ela foi tanto possuído por um demônio e mentalmente doentio é uma inferência razoável a partir da conta de Lucas. Seu suposto, se não é real, a capacidade de adivinhar, ou clarividência explorar e discernir o mundo transomatic, e, em seguida, para exibir este conhecimento oculto na adivinhação ou a leitura da sorte, foi, sem dúvida, devido à inteligência do demônio imundo por quem ela estava possuída. Tais indivíduos e práticas não eram incomuns no antigo Oriente, nem são incomuns nas regiões escuras do paganismo hoje. Embora de uma forma mais refinada e com maiores pretensões culturais, ocultismo está experimentando um recrudescimento chocante no mundo ocidental moderno, através de práticas de clarividência, telepatia, a mediunidade espírita e materialização, quiromancia, e crystal-gazing. Especialmente se este se tornar cada vez mais verdadeiro na sequência de três grandes guerras quando tantos desprovida de conhecimento da verdade ou a fé bíblica em Deus têm tentado fazer contato com seus entes queridos falecidos. Há sempre aqueles que estão dispostos a vender suas almas e serviços para o ocultismo proibido.
Jan Karel Van Baalen analisou esta prática oculta como consistindo em qualquer trapaça, como o golpe de desempenho lado, poderes superpsychic de personalidades ocultas, e possessão demoníaca, ou possivelmente uma combinação de quaisquer dois ou todos os três destes fatores. Mais uma vez a mesma autoridade delineou os resultados do ocultismo sob o título de três "Black I do", ou seja, "infidelidade", "imoralidade" e "insanidade".
Isso ventriloquismo tem sido associada com a adivinhação e soothsaying não é estranho quando é lembrado que, não raro, esses profissionais são caracterizados por duplas personalidades, uma das quais pode ser um demônio que possui. Muitos pensadores sóbrios estão se tornando cada vez mais conscientes da realidade da possessão demoníaca como representando muito anormalidade personalidade mesmo na sociedade civilizada moderna, como testemunhas a aparência de uma publicação recente e significativa por J. Stafford Wright, diretor da Tyndale Hall, Bristol, Inglaterra . Um capítulo deste livro, intitulado "O Homem e Seus Vizinhos 1nvisíveis" trata e dá crédito total para "Demons", "anjos caídos", "possessão demoníaca", e "O método ea forma de Posse." Uma obra amplamente lida da falecido CS Lewis reconhece igualmente a credibilidade da personalidade demônio.
Que Lucas, um médico capaz de distinguir entre os sintomas de um distúrbio físico ou mental naturais e aqueles sobreposta por uma personalidade demônio, deve diagnosticar este e outros casos, como possessão demoníaca não pode ser sem importância.
Este discernimento infeliz menina refletida em sua exclamação, muitas vezes repetida, Estes homens são servos do Deus Altíssimo (v. At
Embora o evangelho tinha uma entrada pacífica em Philippi, o inimigo estava prestes a levantar uma tempestade de oposição violenta contra a invasão de seu território.
1. A causa da perseguição (16: 19-21) 19 Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam a Paulo e Silas, e os arrastaram para o lugar de mercado diante dos governantes, 20 e quando os tinham trazido até os magistrados, disseram: Estes homens , sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, 21 e nos expõem costumes que não é lícito para nós receber, nem praticar, sendo nós romanos.Esta escrava foi a fiduciária de inescrupulosos homens mercenário pagãos que não tinham respeito pelo seu valor pessoal nem preocupação com os ensinamentos dos missionários, até ao seu ganho monetário foi afetada. Ela estava com eles, mas um instrumento, e quando o seu valor instrumental que lhes foi destruída, eles ficaram furiosos. Expulsão de Paulo sobre o espírito maligno da menina a deixou completamente incapaz de adivinhar para bens roubados ou dizer fortunas para seu lucro material. Clarke não vê nenhuma evidência de que a menina foi convertido, e, portanto, dos protestos de seus senhores eram de motivos mercenários e não religiosas ou patrióticas, uma vez que representam a sua causa perante os magistrados. Como impotente são os dispositivos do mal de homens sem princípios, além do apoio de inteligência satânico! Quanto mal seria eliminado da sociedade eram o motivo ausente lucro! (Ver 1Tm
Sem dúvida, os missionários foram brutalmente arrastado para o mercado local, com vista a emocionante e inflamar as paixões da plebe ali reunidos e, assim, obter apoio para seus acusadores.
Note que quando Paulo e Silas foram denunciados perante os magistrados (ou pretores), cujos escritórios foram provavelmente perto do mercado central, eles não apresentam os seus verdadeiros motivos para atacá-los, a perda de ganho (v. At
O protesto provável de Paulo e Silas que eles eram cidadãos romanos e deve ser tratado como tal, foi provavelmente afogado pelo clamor da turba animado e inflamado. Seis passos são claramente discerníveis no processo perseguição contra Paulo e Silas. Em primeiro lugar , cada aparência de racionalidade ou a justiça foi removido de seu julgamento improvisado pela influência do espírito mob que motivou o processo (v. At
A sequência, assim como a importância, de eventos que ocorrem registrado por Lucas é impressionante.
Cansados, espancados, maltratados e sangrenta, estes dois missionários desconfortavelmente sentou-se em sua masmorra interior com pés garantidos que os estoques de tortura. Então, primeiro , nestas circunstâncias e na hora mais escura da noite, cerca de meia-noite (v. At
Como é diferente a atitude e endereço do carcereiro para Paulo e Silas agora do que ontem! Então ele impiedosamente lançaram na prisão como malfeitores; agora ele cai diante deles em reverência e se dirige a eles como Senhores . O pára-raios foi preso por Deus.
Certamente, como Clarke observa, é absurdo pensar que o carcereiro estava preocupado com sua segurança pessoal quando ele fez esta pergunta, O que devo fazer para ser salvo? (v. At
Como o nobre etíope, este carcereiro veda o trabalho interior da graça divina operou em seu coração pelo símbolo externo do batismo nas águas. Com que modo ele foi batizado não nos é dito, nem é o de importância primordial; Mas o argumento de Clarke contra o emprego de imersão nas circunstâncias dificilmente vai resistir à luz da descoberta arqueológica moderna de banhos elaborados em Filipos antiga.
Embora a influência profunda conversão do carcereiro em sua casa em trazê-los ao arrependimento e à salvação não é para ser desacreditado, também deve-se observar que não era incomum para as famílias inteiras sejam proselitismo ao judaísmo, e não raro ocorreu na igreja cristã. Que eles foram salvos individualmente em razão da sua própria fé parece evidente a partir do versículo 34 . Sua nova fé em Cristo foi produtiva de generosidade e alegria, como a graça salvadora de Cristo deve ser sempre (v. At
É bem possível que, quando o fervor da multidão frenética acalmou, os magistrados tinham aprendido a verdade sobre o suposto crime de os homens que tinham sido espancados e presos, e buscaram a lavar as mãos deste erro judiciário. Wesley pensa, e que não sem razão, o terremoto pode ter influenciado sua decisão de libertar os missionários. Em todo o caso, ordenou a libertação dos prisioneiros do dia (v. Abaixo de 35 ).
Paulo afirma seus direitos de cidadania romana e exigia a libertação respeitável pelos próprios magistrados que trataram injustamente. A resposta para os sargentos trouxe à luz a cidadania de Paulo e Silas, fato que aterrorizou os corações dos magistrados.Tal conduta oficial poderio, se conhecido em Roma, custar-lhes as suas posições ou até mesmo punição severa. Em conformidade com o pedido de Paulo, os magistrados veio pessoalmente e suplicou-los, provavelmente, pediu desculpas pelo tratamento dado a eles, e, em seguida, pediu para deixar a cidade.
Por quanto tempo não nos é dito, mas eles voltaram para a casa de Lídia, onde ministrou aos discípulos, e, em seguida, sentindo que o seu trabalho em Filipos foi feito, eles seguiram o seu caminho.
Nenhuma igreja do Novo Testamento se tornou mais caro para o coração do apóstolo Paulo do que em Filipos. Sua carta endereçada aos Filipenses supera todos os outros em espírito de sua afeição pessoal, cheio de gratidão e alegria exuberante, não obstante o fato de que ele foi escrito a partir de cela de prisão romana de Paulo. O cuidado destes cristãos para o Apóstolo de sua salvação encontra a sua expressão mais completa em suas palavras: "Também vós sabeis, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no a questão de dar e receber, senão vós somente; pois mesmo em Tessalônica, não enviou uma vez e outra vez a minha necessidade "( Fp
Wiersbe
- Novos colaboradores (16:1-5)
Leia 15:36-41 a fim de ver como Barnabé e Paulo romperam a parce-ria missionária e se valeram de no-vos colaboradores. Sob o ponto de vista de Paulo, João Marcos fracas-sara; todavia, Barnabé, como paren-te deste, estava disposto a dar outra chance ao jovem. Ficamos agrade-cidos por Deus transformar até os erros dos homens em glória para si mesmo, apesar de lamentarmos as diferenças entre os crentes!
Silas foi um homem-chave na assembléia de Jerusalém (15:
22) e era profeta (15:32). Paulo e ele se conheciam, pois tinham compar-tilhado o ministério em Antioquia. Timóteo, que assumiu o lugar de João Marcos, era um jovem que foi salvo na primeira viagem missioná-ria de Paulo a Listra (14:6-22). Ti-móteo provou ser digno do serviço cristão e testemunhou o sofrimento de Paulo em Listra (2Tm 3:10-55). Paulo amava Timóteo e chamava-o de meu "filho na fé" (1Tm
A circuncisão de Timóteo não tem relação nenhuma com salvação (Gl
- Novas oportunidades (16:6-12)
Examine em seu mapa os locais ci-tados nos versículos
Paulo era sensível à orientação do Espírito. Uma vez que o Espíri-to estava em operação na vida dos apóstolos, o relato de Atos é, na verdade, "Atos do Espírito Santo". Deus deu uma visão a Paulo que o instruía a atravessar o mar Egeu e ir para a Macedônia. Como o versícu-lo 10 fala "nós", em vez de "eles", algumas pessoas pensam que Lucas (autor de Atos) seja o homem que aparece na visão. De qualquer for-ma, o doutor Lucas juntou-se a eles em Trôade. Veja também 20:6-7.
- Novos cristãos (16:13-40)
Filipos era uma colônia romana, que depois de conquistada, no sé-culo IV, por Filipe da Macedônia, recebeu seu nome. Na verdade, as colônias romanas eram "peque-nas Romas" e seguiam as leis e os costumes romanos, e parece que não havia muitos judeus na região, já que não havia muitas sinagogas. Paulo, em seu ministério em Filipos, encontrou três tipos diferentes de pecadores e ganhou-os para Cristo.
- Uma mulher religiosa de coração aberto (vv. 13-15)
Paulo iniciou seu ministério euro-peu participando de uma reunião de oração de senhoras! Lídia era uma negociante abastada que trocara a idolatria pela adoração ao Deus de Israel. Deus abriu as portas da Euro-pa para Paulo e também o coração de Lídia, e ela foi salva. Ela com-partilhou a mensagem com toda a sua casa, e esta também foi salva. Fica evidente o cumprimento do co-missionamento que Paulo recebeu, descrito emMt
- Um homem com coração endurecido (vv. 19-40)
Não precisamos de muita imagina-ção para ver que esse carcereiro era o típico funcionário calejado que não tinha compaixão pelos homens nem interesse em Cristo. O carcerei-ro aumentou o sofrimento de Paulo e de Silas, que já tinham apanhado e sido humilhados, ao pô-los no cárce-re interior e prender os pés deles no tronco. Depois disso, ele foi cuidar de seus afazeres e, por fim, dormiu.
Contudo, Paulo e Silas, em vez de reclamar, louvavam a Deus, pois "à noite comigo está o seu cântico" (SI 42:8; conforme 77:6). Esse encontro foi um testemunho e tanto! À meia-noi-te, Deus fez seu trabalho: sacudiu a prisão e libertou todos os prisionei-ros. Não é de espantar que o car-cereiro tenha tentado cometer sui-cídio quando acordou e viu a prisão vazia, pois, nas prisões romanas, a perda de um prisioneiro era paga com a vida. Mais uma vez, Satanás estava em ação, pois o carcereiro teria morrido e ido para o inferno, se Paulo não tivesse gritado e o im-pedido de fazer isso. Dessa forma, o amor de Paulo e a graça de Deus alcançaram o coração do homem, e ele converteu-se.
Nessa passagem, contesta-se a chamada "salvação da família" do carcereiro. As crianças não são sal-vas apenas porque os pais o são, como também não se pode batizar bebês ou crianças incrédulas. A promessa de salvação foi feita para toda a família do carcereiro (v. 31), toda sua família ouviu a pregação (v.
- , e todos foram batizados (v. 33), porque todos creram (v. 34)! Não podemos conceber que crianças en-tendam a Palavra e creiam, sem que seja necessário forçar muito a ima-ginação! O carcereiro mostrou que havia sido verdadeiramente conver-tido ao lavar as feridas dos apósto-los e ao alimentá-los em sua casa. Quando o homem abre seu coração para Cristo, também abre sua casa.
Os versículos
Russell Shedd
49) prosseguiu por terra, rumo norte, atravessando os "portões da Síria" e Cilícia até o sul da Galácia. Timóteo tornou-se fiel e constante companheiro de Paulo (Fp
16.6 Impedidos pelo Espírito. A direção do avanço missionário foi executado pelo Espírito através de mensagens transmitidas por profetas. Bitínia foi evangelizada logo (talvez por Pedro, 1Pe
16.7 Espírito de Jesus. Frase rara no NT. Frisa a relação do Espírito Santo como agente de Cristo (conforme Jo
16.8 Trôade. Colônia romana e principal porto da Mísia (conforme 20:5-12).
16.10 Visão. Comparável com a visão de Pedro em cap. 10. Sugere-se que o "homem de Macedônia" era Lucas. Note-se a mudança da terceira pessoa para a primeira indicando que ele juntou-se com a equipe em Trôade.
16.11 Samotrácia. Ilha de altas montanhas a meio caminho para Neápolis, moderna Cavala, a 15 km distantes de Filipos.
16.12 Colônia. Uma colônia romana recebia privilégios. Augusto dera tal posição a Filipos. Ele abrigava seus veteranos na cidade.
16.13 Lugar de oração. Faltando dez cabeças de família, não era lícito fundar uma sinagoga, forçando o culto a se realizar ao ar livre.
16.14 Lídia, lit. "uma mulher de Lídia", terra onde Tiatira se localizava. Púrpura. Anilina famosa de Tiatira Abriu o coração. No N.T. a decisão de fé não é independente da operação inicial do Espírito Santo (Lc
16.15 Sua casa. Poderia ser viúva ou solteira, tendo também servos que trabalhavam para ela. O batismo imediato marca a identificação com Cristo. Constrangeu. Contrário aos costumes. Paulo recebeu ajuda dos filipenses (Fp
16.16,17 Adivinhador (lit. "pela fala inspirada" - por demônio). Tinha espírito de pitonisa. Deus Altíssimo. Título corrente entre judeus e gregos.
16.18 Nome de Jesus. A autoridade universal de Cristo manda nos espíritos malignos (cf. Lc
16.19 Praça. A arqueologia já descobriu o pátio da prisão aí.
16.20 Pretores. Título de cortesia dos dois magistrados chefes.
16.21 Não podemos. O judaísmo era permitido pela lei, mas era ilícito fazer prosélitos entre os romanos (cidadãos de uma colônia).
16.22 Rasgando-lhes. i.e., as vestes de Paulo e Silas.
16.24 Tronco. Instrumento de tortura que prendia as pernas.
16.27 Suicidar-se. O carcereiro respondia pela segurança dos presos.
16.31 Crê... serás salvo. O ensino nítido de Atos - a chave que abre a porta da salvação é a fé (conforme 4.12; 10.43; 13.39). Tua casa. Não há nenhuma indicação que houve criancinhas que se salvariam pela fé dos pais. • N. Hom. Três notáveis conversões - influências e resultados:
1) Timóteo - apoiado na fé da avó e mãe (2Tm 1:5), conheceu as Escrituras (2Tm 3:15) e deu bom testemunho (2).
2) Lídia - influenciada pela oração e companhia piedosa tornou-se "fiel ao Senhor" e generosa (14, 15).
3) O Carcereiro - tocado pela conduta de Paulo e Silas (25) manifestou "grande alegria" e amor compassivo (33, 34).
16.34 Pôs a mesa. É provável que depois dos batismos, tomaram uma refeição em que se celebrou a Ceia do Senhor.
16.37,39 Paulo insiste numa apologia para a maior segurança dos crentes de Filipos. Haveria mais receio em montar nova perseguição.
16.38 Temor. Seria muito sério uma acusação contra os pretores levada ao governador. A Lex Porcia proibia, sob pena de perda de mandato, açoitar um cidadão romano (cf. 22.29).
16.40 Evidentemente a casa de Lídia foi o local de reunião da Igreja.
NVI F. F. Bruce
A circuncisão de Timóteo (16.3). Paulo não permitiu por nenhuma razão que o gentio Tito fosse circuncidado, nem mesmo em Jerusalém (G1 2:3-5), mas ele mesmo levou Timóteo a ser circuncidado. A aparente incoerência surge do fato de que a mãe de Timóteo era uma judia convertida, e assim ele tinha sido criado na piedade dos hebreus. Ele poderia exercer um ministério entre judeus e gentios se a sua posição racial fosse clara, e a sua circuncisão facilitaria esse serviço. Tito era gentio de nascimento, convertido e ativo no evangelho antes de visitar Jerusalém, de modo que a sua circuncisão teria indicado que algo estava faltando na sua vida espiritual, que poderia ser suprido mediante o ritual judaico. Nesse caso, os argumentos de Paulo em Gá-latas se aplicam completa e perfeitamente.
Uma observação acerca do progresso na região da primeira viagem (v. 4,5). As igrejas da região da Licaônia e da Frigia na província da Galácia estavam suficientemente próximas do centro da disputa acerca da circuncisão (Antioquia da Síria) para que fosse recomendável que recebessem a carta de Jerusalém (v. 4). No v. 5, Lucas insere um dos resumos do progresso que segue a confirmação das igrejas organizadas durante a primeira viagem a leste da disputa da circuncisão. A partir desse resumo otimista, ele trata do novo campo aberto durante a segunda viagem.
3) Terreno novo (16:6-10)
A região da Frigia e da Galácia (v. 6). Visto que as igrejas da Licaônia e da Frigia na província da Galácia já foram visitadas, a região chamada Frigia aqui deve ser a região étnica com esse nome ligada à Ásia. Galácia seria, então, a verdadeira “Galácia” étnica do Norte, o antigo reino dos gálatas (celtas). Numerosos detalhes nas cartas mostram que Lucas passou rapidamente por períodos do ministério de Paulo quando uma história completa não iria promover o seu propósito geral, daí não há nada impossível na teoria de J. B. Lightfoot de que o período de incertezas observado no v. 6 testemunhou a organização das igrejas do norte da Galácia porque Paulo foi detido por uma enfermidade (G1 4.13), que, como já foi dito, não se encaixa bem na história no ponto observado em 13.13,
14. (A favor da “teoria do sul da Galácia”, a de que os destinatários de Gálatas seriam igrejas do sul da Galácia, v. p. 1964. Desde 1897, essa teoria tem sido amplamente aceita na Inglaterra, embora a “teoria do norte da Galácia” seja defendida, provavelmente, pela maioria dos estudiosos nos Estados Unidos e na Europa continental.)
Orientação positiva e negativa (v. 6 10). Precisamos consultar mapas se queremos entender os movimentos prováveis de Paulo nessa época. Os seus esforços na Frigia da Ásia e na Galácia (podemos pensar em Pessino) o deixaram na divisa noroeste da província da Ásia (outra mistura étnica). Ele, naturalmente, pensou nas grandes possibilidades da Ásia e poderia facilmente ter descido do planalto para a costa. O tempo não estava maduro, no entanto, e os missionários foram impedidos pelo Espírito de evangelizar a Ásia naquele momento. Deveriam eles rumar para o norte ou noroeste, para as prósperas províncias da Bitínia ou do Ponto? Novamente a tentativa foi vetada pelo Espírito de Jesus, supostamente por meio de uma mensagem profética ou de uma visão. Mísia seria a região do planalto no ponto de contato entre as três grandes províncias da Galácia, Bitínia e Ásia, sendo Mísia incluída na última das três. Não importa de qual parte da Galácia estivessem vindo, o fato de que eles foram impedidos de evangelizar a Ásia ou a Bitínia significou que foram impelidos a alcançar a costa na direção do porto de Trôade, a certa distância da antiga cidade de Tróia. Ali, numa visão noturna, Paulo viu o homem da Macedônia pedindo ajuda. Essa condução positiva lançou luz sobre os impedimentos anteriores, e eles concluíram corretamente que deveriam cruzar a parte norte do mar Egeu para a Macedônia. Lucas teve a sua participação na decisão, e o início de um trecho com pronome “nós” (preparamo-nos\ v.
10) mostra que ele se associou ao grupo apostólico naquele ponto como colaborador.
4) Avanço pacífico em Filipos (16:11-15)
A viagem e a cidade (v. 11,12). Depois de uma rápida viagem, os missionários aportaram em Neápolis, um porto no extremo oriental da Via Egnácia, mas logo prosseguiram para Filipos, que havia sido transformada em colônia romana após a derrota de Bruto e Cássio naquela região em 42 a.C. Por que uma cidade em declínio, povoada principalmente por cidadãos romanos e sem uma sinagoga, teria sido escolhida como a primeira base para a obra missionária no continente depois conhecido como Europa, é algo que tem desconcertado os estudiosos, e deve ser atribuído à orientação direta de Deus.
O lugar de oração (v. 13-15). Os judeus não haviam sido atraídos a Filipos, por isso não foi estabelecida ali uma sinagoga. Mas os apóstolos encontraram um lugar de reunião para oração, usado por mulheres judias ou prosélitos, à beira do rio Gangites. O início na Macedônia não poderia ter sido mais simples e humilde, mas, quando os missionários contaram a sua história às mulheres, ao menos Lídia se converteu e colocou-se à disposição dos servos do Senhor, junto com sua casa. O v. 40 parece indicar que a igreja se reunia na sua casa, que, provavelmente, era espaçosa, visto que o seu negócio era importante (v. 14). Antes da interrupção (v. 16), precisamos supor um período de testemunho bem-sucedido tanto no lugar de oração quanto na casa de Lídia e, talvez, por meio da pregação pública, visto que uma igreja havia sido fundada, e irmãos puderam ser visitados depois da soltura de Paulo e Silas.
5) Progresso em meio à perseguição (16:16-24)
A cura da escrava (v. 16-18). A escrava tinha o “espírito de Pitom”; F. F. Bruce observa: “Os ‘pitons’ eram inspirados por Apoio, o deus de Pito, que era considerado estar incorporado em uma serpente (Pitom) em Delfos (também chamada Pito)”. Por que um espírito mau teria dado testemunho em favor dos apóstolos (v. 17), é um mistério, mas é algo análogo a expressões usadas na presença do Mestre (Mc
A justiça romana falha (v. 19-24). A escrava já não traria mais os lucros por meio das adivinhações aos seus donos\ então, estes, bem à parte das questões espirituais envolvidas, se voltaram contra os homens responsáveis por transformar uma valiosa médium em uma mera trabalhadora. O relato é resumido, pois a acusação apresentada aos magistrados principais foi tão cuidadosamente formulada que não poderia ter sido preparada em meio ao tumulto. Os cidadãos de Filipos eram romanos, mas os líderes do grupo apostólico eram judeus, de modo que a acusação questionou a legitimidade da proclamação dos novos ensinos e práticas na colônia romana, visto que não havia nada para mostrar que a nova religião era uma religio licita, autorizada pela lei imperial. De acordo com a acusação, esses ensinos tinham causado os presentes distúrbios. Os magistrados teriam sido justificados em examinar uma acusação dessas, apelando, talvez, ao procônsul da Macedônia por um parecer; mas, em vez de um procedimento judicial e ponderado desses, eles cederam imediatamente à pressão da multidão, ordenando que Paulo e Silas fossem açoitados violentamente na sua presença, não lhes dando nenhuma oportunidade de falar em sua defesa ou de alegar a sua cidadania romana. Somente com base na acusação deles (v. 23), o carcereiro responsável pela prisão tomou todas as medidas possíveis para evitar uma fuga (v. 23,24).
6) Deus fala por meio do terremoto e por meio da sua Palavra (16:25-40)
A intervenção de Deus (v. 25,26). A voz de Deus foi inicialmente ouvida em Filipos em uma conversa sossegada à margem de um rio. Depois disso, a cidade havia sido enchida pela palavra do testemunho apostólico. Então, a palavra poderosa de Deus realizou uma cura miraculosa, e foi depois ouvida nos cânticos triunfantes e nas orações dos presos sofredores (v. 25). Agora, excepcionalmente, Deus falou por meio de um terremoto (conforme lRs 19.11,12) que abalou as fundações da prisão, abriu todas as portas e quebrou as correntes de todos os prisioneiros. A atmosfera está tensa de mistério e emoção, mas o servo do Senhor está no controle total da situação, mesmo a ponto de perceber que os presos não iriam se aproveitar da oportunidade para fugir (conforme v. 25). O responsável pela prisão talvez tenha sido um antigo oficial do exército, para quem o suicídio teria sido a única solução honrosa para o problema da perda dos presos. Paulo, provavelmente, conseguiu enxergar a silhueta do carcereiro contra a porta se abrindo e gritou em tempo de salvar a vida dele (v. 27,28). Gomo foi possível que o oficial em tão pouco tempo perguntasse a respeito da sua salvação espiritual (v. 30,32)? Ou ele estava ansioso somente em virtude de sua situação profissional? Se este foi o caso, por que ele caiu suplicando diante de Paulo e Silas, ou por que Paulo lhe deu uma resposta espiritual? Deveríamos lembrar os seguintes fatores: (a) O carcereiro deve ter tido um bom conhecimento do testemunho dos apóstolos antes desse evento, (b) Ele, certamente, deve ter notado o comportamento extraordinário dos presos e pode ter ouvido as suas orações e cânticos, (c) O momento está carregado de intensa emoção, visto que Deus está agindo por meios extraordinários, de forma que o perigo pessoal do carcereiro e o sentimento de crise espiritual devem ter se acumulado e misturado nos seus pensamentos e reações, (d) A conversão do oficial e dos membros de sua casa não ocorreu somente em virtude da grande declaração: Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa, mas também em virtude da palavra que foi pregada em sua totalidade tanto ao homem quanto aos de sua casa (v. 32). Devem ter sido tomadas medidas para restaurar a segurança da prisão, como o texto ocidental cita explicitamente, mas Lucas concentra a atenção na alegria com que o oficial e sua casa receberam a palavra, mostrando a sua fé por meio do cuidado e carinho que demonstrou aos servos do Senhor que haviam sido tratados com tanta brutalidade antes (v. 33,34). A casa do carcereiro, provavelmente, era constituída de sua esposa e família, servos e ajudantes. E pura conjectura achar que havia crianças presentes e que elas foram batizadas, visto que todos da casa se alegraram com a sua recém-descoberta nova fé (v. 34).
A posição de Paulo diante dos magistrados (v. 35-40). Os magistrados (stratêgoi, “pretores”, porque Filipos era uma colônia romana) consideraram que os dois visitantes indesejáveis tinham aprendido uma lição, portanto seria melhor tirá-los da cidade, sem maiores transtornos. Para surpresa deles, os homens voltaram com uma mensagem afirmando os direitos dos missionários como cidadãos romanos e exigindo que os próprios magistrados os soltassem da prisão como reconhecimento de violência ilegal. Era isso arrogância e falta de fé? Estava Paulo tão apegado à sua cidadania romana e cultura grega como pensava Ramsay? Parece que a realidade é que Paulo nunca reivindicou os seus direitos, a não ser que se encontrasse em uma situação extrema (22:25-29) ou quando uma reivindicação dessas pudesse ajudar na propagação do evangelho (v.comentário Dt
Francis Davidson
a) Passando à Europa: o Evangelho em Filipos (At
Quando caminhavam na direção de Éfeso, tiveram consciência de várias inibições, procedentes do céu, que lhes barraram aquela estrada, fazendo-os mudar de rumo para o norte, até que se acharam no porto de Trôade, sobre o mar Egeu, outra colônia romana, onde novo companheiro se lhes juntou, Lucas, o escritor da narrativa.
Em Trôade Paulo teve de noite uma visão que levou todo o grupo a concluir que Deus os chamava para atravessarem na direção da Europa e evangelizá-la. E assim cruzaram o Egeu, pelo norte, e desembarcaram em Neápolis, na Macedônia, hoje chamada Cavala, e avançaram pelo interior, à colônia de Filipos, onde ficaram, visto Paulo conhecer quanto valia estabelecer uma igreja ali, perto do término oriental de grande estrada romana, a Via Egnatia, que ligava o Egeu ao Adriático. A importância da cidade, como colônia romana, talvez estivesse na mente de Paulo quando, mais tarde, lembrou ele aos cristãos filipenses serem eles "uma colônia do céu" (Fp
Parece que não havia sinagoga em Filipos, presumivelmente devido à falta do mínimo requerido de dez homens; contudo dirigiram-se à margem do rio Gangites, onde se costumava fazer oração, e falaram às mulheres que ali estavam reunidas. Uma destas, Lídia de Tiatira, negociava com púrpura, artigo este com o qual sua cidade natal havia muito se celebrizara. Quando ouviu o evangelho, creu, foi batizada juntamente com os seus e persuadiu os quatro missionários a se hospedarem em sua casa.
Lídia é a primeira de três pessoas em Filipos, cuja experiência do poder de Cristo em suas vidas se menciona de modo especial. Essas três pessoas são de tal maneira diferentes entre si que é bem possível terem sido escolhidas de propósito para se mostrar como esse poder de Cristo era capaz de trazer paz e livramento aos tipos mais diferentes de indivíduos. A segunda pessoa foi uma jovem escrava, adivinhadora, que teimava em gritar atrás de Paulo e seus amigos, pelas ruas de Filipos, dando um testemunho que ninguém havia encomendado, até que Paulo, no Nome de Cristo, exorcizou o espírito de que estava possessa. Infelizmente, no entender dos senhores da moça, Paulo exorcizara ao mesmo tempo os meios de vida deles, e isto resultou em Paulo e Silas serem arrastados à presença dos pretores-denominação pomposa pela qual os dois principais magistrados desta e de outras colônias romanas gostavam de se chamar -com a queixa: "Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber nem praticar porque somos romanos". É digno de nota que nas duas principais ocasiões, nos Atos, em que os gentios se opõem ao evangelho, fazem-no porque este ameaça interesses financeiros, sendo que a outra vez ocorreu em Éfeso.
Paulo e Silas foram detidos não somente porque eram os líderes do grupo, como também possivelmente por parecerem mais judeus do que Timóteo, que era grego pelo lado paterno, ou Lucas, que provavelmente era grego de todo. Os pretores, sem procurarem averiguar cuidadosamente as alegações feitas, mandaram que os dois homens fossem açoitados com as varas dos lictores, que eram assistentes dos magistrados veteranos, e fossem encarcerados com segurança. Todavia, enquanto os dois missionários louvavam a Deus em voz alta, à meia noite, apesar de sua posição forçada e dolorosa, um terremoto soltou as barras da prisão e as algemas dos presos. O carcereiro, provavelmente ex-soldado, acordou no espírito assim como no corpo, e pela preservação de sua vida como pela salvação de sua alma reconheceu-se devedor aos homens a quem, poucas horas antes, houvera metido no tronco.
Os pretores, na manhã seguinte mandando soltar os presos, verificaram que o feitiço virara contra os feiticeiros, uma vez que vieram a saber o que na excitação da véspera tinham deixado de averiguar, isto é, que aqueles homens eram cidadãos romanos, e por conseguinte legalmente protegidos contra o tratamento vergonhoso a que tinham sido submetidos. Assim, tiveram de passar pela humilhação de cerimoniosamente retirar da prisão os dois missionários. Logo depois Paulo, Silas e Timóteo se retiraram da cidade, ao que parece deixando Lucas para ajudar a novel igreja que depressa se tornou digna de imitação.
Região frígio-gálata (6). Rumaram ao norte, depois que o caminho para a província da Ásia lhes fora impedido. A primeira intenção deles provavelmente fora percorrer a principal estrada na direção do oeste para Éfeso. O Espírito não lho permitiu (7). Leia-se "o Espírito de Jesus" (ARA). Um varão macedônio (9). É ocioso inquirir como Paulo soube que se tratava de um macedônio; as palavras, Passa à Macedônia e ajuda-nos, foram bastantes para identificá-lo. Imediatamente procuramos partir (10). Tais palavras assinalam o princípio da primeira "seção do pronome nós" neste livro de Atos, a qual vai até o vers. 17. Filipos (12); tomou o nome de Filipe da Macedônia, que a reedificara como cidade fortificada, cerca de 350 A. C. Foi feita colônia romana quando Antônio e Otaviano ali estabeleceram seus veteranos, após a batalha de Filipos em 42 A.C. Primeira cidade desta parte da Macedônia (12). Leia-se "cidade do primeiro distrito da Macedônia" (a Macedônia fora dividida pelos romanos em quatro áreas administrativas).
Possessa de espírito adivinhador (16), lit. "pitonisa". Supunha-se que os tais possessos eram inspirados de Apolo, o deus "pítio", cujo principal oráculo ficava em Delfos (também chamado Pitom), onde se acreditava que ele estava encarnado numa serpente ("Pitom"). Servos do Deus Altíssimo, que nos anunciam o caminho da salvação (17). Estas frases religiosas eram correntes tanto nos meios gregos como nos judaicos naquele tempo. Entre os gentios a "salvação" (gr. soteria) era objeto de muitas promessas e orações ao "Deus Altíssimo" (gr. theos hypisistos) e a outros "deuses salvadores" (gr. theoi soteres), e era oferecida aos iniciados das religiões de mistérios. Os magistrados (20); mais exatamente "pretores" (que é o sentido do grego strategoi, usado como título civil). Eram os dois magistrados colegiados mais antigos da colônia. O termo grego mais geral para magistrados (archontes) traduz-se por autoridades no final do vers. 19. Mandaram açoitá-los com varas (22). Cfr. 2Co
John MacArthur
O direito pessoal
E Barnabé estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. Mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre. Mas Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E ele estava viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas. Chegou também a Derbe e Listra. E eis que uma estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas seu pai era grego, e ele era bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio. Paulo queria que este homem ir com ele; ( 15: 37-16: 3 a)
Deus usa as pessoas certas, as pessoas de sua escolha, para as tarefas que ele planeja para eles. Para o efeito, Ele pode e usa até mesmo as circunstâncias mais negativas para produzir os resultados mais positivos. Ele o fez no caso detalhado neste texto.
Como eles embarcaram em sua renovada jornada, Paulo e Barnabé tropeçou ao sair do portão. Barnabas estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. O imperfeito do verbo grego traduzido estava desejoso mostra que Barnabé era persistente. Igualmente inflexível, Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho (conforme a discussão de At
Eventualmente, surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro. Paroxusmos ( forte discordância ) é a raiz da palavra Inglês paroxismo . Sua parceria dissolvido não amigavelmente, mas com emoções violentas, e Barnabé, levando consigo Marcos com ele, navegou para Chipre (casa-de Barnabé em At
A questão de saber quem estava certo, Barnabas ou Paulo. Embora a Bíblia não diz explicitamente, o peso da evidência favorece Paulo. Ele era um apóstolo, Barnabas não era. Portanto, Barnabas deveria ter apresentado a autoridade apostólica de Paulo. Além disso, Paulo e Silas, mas não Barnabas e Marcos, foram elogiados pela igreja ( v. 40 ). Finalmente, Barnabas deveria ter percebido que teria sido imprudente e difícil ter Marcos junto, se Paulo não confiava nele.
Embora, aparentemente, nunca mais ministrado em conjunto (esta é a última menção de Barnabé em Atos), sabemos que Paulo e Barnabé, eventualmente, reconciliado suas diferenças, porque Paulo escreveu mais tarde com aprovação do ministério de Barnabé ( 1Co
Depois de sua separação com Barnabé, Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. No entanto, outra das tentativas de Satanás para impedir a propagação do evangelho saiu pela culatra. Ora, havia duas equipes missionárias, onde antes havia um. O seu impacto havia dobrado.
Novo parceiro de Paulo, Silas, tinha sido um dos líderes da igreja de Jerusalém (ver a discussão de Silas no capítulo 5 deste volume). Ele estava em todos os aspectos, um homem adequado para o trabalho missionário. Como profeta ( At
Reconhecendo valor e potencial de Timóteo, Paulo queria que este homem para ir com ele. Este foi um passo importante para Timóteo e um sacrifício por parte de sua família. Eles sabiam muito bem os perigos que enfrentou como companheiro de Paulo. Eunice e Lois teria ainda recordo vivamente os acontecimentos da última visita de Paulo a Listra, quando ele acabou sangrenta, espancado, e deixado para morrer. Era possível que Timoteo pode conhecer um destino semelhante. No entanto, eles lhe permitiu ir. Depois de ter sido encomendado pelos anciãos da igreja local de crentes ( 1Tm
Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns.
Significativamente, Paulo se recusou a circuncidar Tito ( Gl
Portanto colocando para o mar de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é uma cidade líder do distrito da Macedônia, uma colônia romana; e nós estávamos na cidade por alguns dias. E no dia de sábado fomos para fora do portão para a beira do rio, onde estávamos supondo que haveria um lugar de oração; e nos sentamos e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. E uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, era ouvir; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. E quando ela e sua família tinham sido batizados, ela pediu-nos, dizendo: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." E nos constrangeu a isso. E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." E ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. ( 16: 11-18 )
As últimas décadas têm testemunhado o surgimento de muitos dos chamados movimentos de libertação. Aparentemente, seu objetivo é libertar as pessoas da opressão e da desigualdade e elevá-los a um status mais elevado. Só então, os defensores argumentam, as pessoas podem ser cumpridas.
Como todos os outros tais movimentos sociais, no entanto, os movimentos de libertação em última análise, estão muito aquém de sua promessa. Nenhum movimento que reorganiza status social das pessoas, deixando seus corações não transformada, é verdadeiramente libertadora. Há apenas uma maneira de experimentar a verdadeira liberdade, e que está a ter um coração liberto da escravidão do pecado e da morte. O Senhor Jesus Cristo expressou que a verdade em Jo
Há, portanto, apenas dois tipos de pessoas no mundo: (aqueles a quem "a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus libertou da lei do pecado e da morte" . Rm
Movimento de libertação das mulheres é um exemplo de um esforço social que promete liberdade e não pode entregar nada, mas escravidão ao pecado. Nos retratos das duas mulheres encontradas em Atos
A mulher liberada
Portanto colocando para o mar de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é uma cidade líder do distrito da Macedônia, uma colônia romana; e nós estávamos na cidade por alguns dias. E no dia de sábado fomos para fora do portão para a beira do rio, onde estávamos supondo que haveria um lugar de oração; e nos sentamos e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. E uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, era ouvir; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. E quando ela e sua família tinham sido batizados, ela pediu-nos, dizendo: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." E nos constrangeu a isso. ( 16: 11-15 )
A passagem é aberta com a equipe missionária (Paulo, Silas, Timóteo e Lucas) no porto da cidade de Trôade. Trôade foi localizado em frente ao Mar Egeu da Grécia, na costa ocidental da Ásia Menor (atual Turquia) perto do local da antiga Tróia. Os missionários tinham sido lá a orientação do Espírito Santo, que tinha fechado todas as outras portas do ministério para eles ( 16: 6-8 ). Enquanto em Trôade, Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia (no continente da Grécia), pedindo para ele "Passa à Macedônia e ajuda-nos" ( 16: 9 ). Em resposta à visão, notas Lucas ", imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles" ( 16:10 ).
Portanto, por causa do chamado de Deus, colocando para fora ao mar de Trôade, eles correndo em caminho direito para a Samotrácia . Samotrácia é uma ilha no Mar Egeu, aproximAdãoente a meio caminho entre a Ásia Menor e na Grécia continental. Lá, eles se hospedaram noite (para evitar os perigos da vela no escuro) e no dia seguinte navegou para Neapolis, a cidade portuária de Filipos. Os ventos devem ter sido favorável, para a viagem inversa de Filipos a Trôade na terceira viagem missionária tirou cinco dias ( At
É significativo que as primeiras pessoas que Paulo pregava a na Europa eram mulheres. Ele é muitas vezes caricaturado como um machista por aqueles que rejeitam o seu ensinamento sobre o papel das mulheres. Mas ele não foi prejudicado, como sua ânsia de falar com este grupo mostra. A atitude de Paulo estava em nítido contraste com a de seus companheiros fariseus. Eles não se dignou a ensinar uma mulher, e regularmente em suas orações repetitivas que agradeceu a Deus que eles não eram nem gentios, escravos, nem as mulheres. Ela também vai contra o tratamento das mulheres na sociedade greco-romana. Paulo valorizado o ministério das mulheres, como Phoebe ( Rm
Versículo 14 introduz . certa mulher chamada Lydia Porque sua casa da cidade de Tiatira foi localizado na província romana da Lydia, é possível que "Lydia" não era tanto o seu nome pessoal, como seu nome no mundo dos negócios; ela pode ter sido conhecida como "a senhora Lídia." Tiatira, local de uma das sete igrejas do Apocalipse ( Ap
Três aspectos seqüenciais de conversão de Lídia destacam-se na narrativa. Em primeiro lugar, ela era um adorador de Deus. A dela era um coração buscando, e ela já tinha se transformado de idolatria pagã para adorar o único Deus verdadeiro. A frase um adorador de Deus mostra que Lydia, como Cornélio ( At
Sua conversão, e aqueles de Cornélio eo eunuco etíope, ilustram um princípio importante. Uma pergunta frequentemente feita sobre evangelismo diz respeito ao destino daqueles que nunca ouviram o evangelho. Conversão de Lídia mostra que Deus irá revelar a plenitude do evangelho àqueles que Ele faz com que o buscam com sinceridade. Em Jo
Não só foi Lydia procurando, mas ela também estava ouvindo o evangelho proclamado por Paulo. Muitos ouvir o som da mensagem que dá vida pregou sem realmente ouvi-la. Eles são como os companheiros de Paulo na estrada de Damasco, que, embora tenham ouvido a sua voz, "não entenderam a voz daquele que falava" ( At
Em João
Por que você não entende o que estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; pois ele é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim.
Lydia não era como eles; ela ouviu com fé para o evangelho de salvar. Ela fez isso porque o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Como observado na discussão de At
Em I Coríntios
Quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder.
Apesar de um erudito, hábeis em lidar com as Escrituras, Paulo reconheceu que a mera capacidade de persuasão humana não salva ninguém. Os outros evangelistas primeiros também sabia que a verdade; uma pesquisa as mensagens evangelísticas em Atos em vão para qualquer tipo de manipulação inteligente. Em vez disso, eles estão cheios de interpretação e aplicação das Escrituras, e da proclamação do evangelho (cf. 2: 14ss ,. 41 ; 3: 12ff .; 5:42 ; 8: 4-5 ; 13: 15ff .; 16: 30-32 ; 17: 10-12 ).
Muitos em nosso dia tolamente agir como se Deus fosse totalmente dependente deles para alcançar os perdidos. Nada poderia estar mais longe da verdade. AW Tozer aponta:
Provavelmente, o pensamento mais difícil de todos para o nosso egoísmo natural para entreter é que Deus não precisa de nossa ajuda. Nós comumente representá-Lo como um agitado, ansioso, um pouco frustrado Pai correndo sobre buscando ajuda para realizar Seu plano benevolente para trazer paz e salvação para o mundo; mas como disse a Lady Julian, "eu vi realmente que Deus faz o todo-coisa, seja ela nunca tão pouco." O Deus que faz todas as coisas certamente não precisa de ajuda e não ajudantes.
Demasiados apelos missionários são baseadas essa frustração imaginária de Deus Todo-Poderoso. Um orador eficaz pode facilmente excitar piedade em seus ouvintes, não só para os gentios, mas para o Deus que tentei tanto e tanto tempo para salvá-los e falhou por falta de apoio. Temo que milhares de pessoas jovens entram serviço cristão de não superior motivo que não para ajudar a entregar a Deus a partir da situação embaraçosa Seu amor ficou Ele para e Suas habilidades limitadas parecem incapazes de tirá-lo. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 41)
O elemento mais importante de qualquer apresentação do evangelho é a clareza do conteúdo. Para apresentar o evangelho requer claramente invocando o poder do Espírito e deixando os resultados com Deus.
Como era costume na igreja primitiva, Lydia e sua família foram batizados imediatamente após a sua conversão, sem dúvida, no rio, perto do lugar de oração. Casa do carcereiro também acreditava que o evangelho ( At
Depois de seu batismo, Lydia exortou os missionários para aceitar sua hospitalidade ditado: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." Hospitalidade é exigido de todos os cristãos ( Rom. 0:13 ; He 13:2 ) e líderes da igreja ( Tt
A Mulher Enslaved
E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." E ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. ( 16: 16-18 )
Como a igreja se enraizou em Filipos, Satanás mudou-se para atacá-lo. Aqui, como em Samaria ( 8: 9 e ss .) e Chipre ( 13: 6FF .), foi o choque de luz e escuridão. Ele tentou se infiltrar na igreja ou para esmagá-lo com a perseguição. Ambas as vias de ataque iria se revelar infrutífera.
Sua tentativa de infiltração desdobrou como os missionários continuaram o seu padrão de ir para o lugar de oração ao lado do rio. Eles encontraram um emissário do diabo, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação. O texto grego diz literalmente "um espírito python." Essa designação deriva da mitologia grega, em que o Python era uma serpente que guardava o famoso oráculo de Delfos.Eventualmente, o Python foi morto por Apolo, o deus da profecia. Desde que se acreditava que Apollo falou através do oráculo de Delfos, o termo "python" veio a referir-se a qualquer pessoa em contato com Apollo. Em termos modernos, ela era um meio em contato com os demônios. Lucas observa que a garota possuída pelo demônio estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Essas pessoas foram acreditados para poder prever o futuro, uma mercadoria valiosa na cultura greco-romana:
Gregos e romanos depositam grande confiança na augúrio e adivinhação. Nenhum comandante iria expor em uma grande campanha militar nem seria um imperador fazer um decreto importante sem antes consultar um oráculo para ver como as coisas poderiam sair. A escrava com um presente clarividente era, portanto, uma verdadeira mina de ouro para os seus proprietários. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 351)
Esta ferramenta infeliz de Satanás manteve seguinte depois de Paulo e os outros, gritando no topo de sua voz, "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Este foi um sutil e ataque perigoso, uma ousada tentativa de se infiltrar em uma tara mortal no meio do trigo, porque o que a garota possuída pelo demônio estava dizendo era absolutamente verdadeiro. O demônio mesmo utilizado terminologia bíblica. O termo Altíssimo Deus era uma designação Velho Testamento do Deus de Israel ( Sl
Tal como o seu Senhor ( Mc
33. Transformando Perseguição em Produção ( Atos
Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus, e os prisioneiros os escutavam; e de repente veio um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido. E quando o carcereiro tinha sido despertado do sono e que tinham visto as portas da prisão se abriu, ele sacou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" E, pedindo luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas, e depois os tirou, ele disse: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" E eles disseram: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." E falaram a palavra do Senhor a ele, juntamente com todos os que estavam em sua casa. E, tomando-naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. E trouxe-os em sua casa e pôs-lhes, e se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. Agora, quando amanheceu, os magistrados mandaram seus policiais, dizendo: "Libertar os homens." E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo disse-lhes: "Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão, e agora eles estão nos mandando embora secretamente No fato Mas venham eles mesmos e nos tirem?!. " E os policiais relataram estas palavras para os magistrados. E eles ficaram com medo quando ouviram que eles eram romanos, e eles vieram e apelou a eles, e quando tinham os tirou, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Então eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram e partiram. ( 16: 19-40 )
Um aspecto muito reconfortante do governo soberano de Deus sobre o universo é sua capacidade de trazer bons resultados fora de circunstâncias ruins. Isso é especialmente verdadeiro quando o seu povo sofrer perseguição. Deus "faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm
Vendido como escravo no Egito por seus irmãos invejosos, José ganhou destaque na corte do faraó. Em que posição exaltada ele foi capaz de prever seu pai e irmãos durante a fome que se seguiu:
E agora não se entristeceu ou com raiva de si mesmos, porque você me vendido aqui; pois Deus me enviou adiante de vós para preservar a vida. Para a fome tem sido na terra nestes dois anos, e ainda há cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. E Deus me enviou adiante de vós, para conservar para você descendência na terra, e para mantê-lo vivo por um grande livramento. Agora, pois, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus; e Ele me fez um pai de Faraó e senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito ... E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este presente resultar, para preservar muitas pessoas vivas. ( Gn
Deus usou José para preservar os antepassados da nação de Israel.
Apostasia de Israel levaram a seu cativeiro nas mãos de nações estrangeiras cruéis. Mas a partir do trauma e da tragédia desse período surgiram essas luzes que brilham como Daniel, Jeremias, Ezequiel, Esdras, Neemias e Ester.
O crime mais hediondo já cometeu foi o assassinato do Filho de Deus, mas fora desse ato maligno Deus trouxe a salvação. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro declarou:
Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder. ( Atos
Atos capítulos 4 , 5 , 7 , 8 , e 12 registro da perseguição da igreja primitiva. No entanto, todos estes casos não resultou no fortalecimento da igreja e um aumento dos seus números ( 4: 4 ). O versículo 1 docapítulo 8 notas que "naquele dia [do martírio de Estêvão] uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; . e todos foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos " Atos
Assim, pois, os que foram dispersos por causa da perseguição que surgiu em conexão com Estevão fizeram o seu caminho para a Fenícia, Chipre e Antioquia, falando a palavra a ninguém, exceto somente aos judeus. Mas havia alguns deles, homens de Chipre e de Cirene, que veio a Antioquia e começou a falar com os gregos também, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor estava com eles, e um grande número de pessoas que acreditavam se converteram ao Senhor.
O décimo sexto capítulo de Atos registra mais um exemplo de Deus de transformar as más circunstâncias em vitória espiritual. Falsamente acusado, barbaramente espancado e preso injustamente, Paulo e Silas viu Deus usar essas circunstâncias para trazer a salvação para uma família inteira.
Esta seção move-se para os resultados de libertação milagrosa de Paulo da garota possuída pelo demônio ( vv. 16-18 ). O ministério de Paulo tinha feito sua primeira cabeça de ponte na Europa na importante cidade de Filipos. Junto com seus companheiros missionários (Silas, Timóteo e Lucas), ele evangelizou um grupo de mulheres, tanto judeus como prosélitos. Um dos prosélitos, Lydia, foi convertido juntamente com a sua família ( vv. 14-15 ), e da igreja de Filipo nasceu.
Satanás foi rápido a reagir, primeiro tentando se infiltrar o jovem comunhão com um meio possuído pelo demônio. Quando o poder milagroso de Paulo frustrada essa tentativa, Satanás tentou destruir a igreja através de perseguição. Essas são sempre seus dois vias de ataque: a igreja de dentro-atacar infiltração; e perseguição, atacando-o de fora. Os versículos
Perseguição
Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. ( 16: 19-24 )
A reação da garota possuída pelo demônio mestres revela a crueldade desumana da instituição da escravidão. Em vez de alegria em sua libertação, que ficou furioso quando viu que a esperança do seu lucro estava perdida. A sua atitude é uma reminiscência dos gerasenos em Marcos 5 . Em vez de se alegrar com a libertação do maníaco possuído pelo demônio de Jesus, eles se irritaram sobre a perda de uma manada de porcos ( v. 16 ). Então chateado foram eles que eles "começaram a suplicar [Jesus] para afastar sua região" ( v. 17 ). Mais tarde, em Éfeso, os artesãos que fizeram santuários da deusa Artemis tornou-se violentamente hostis ao cristianismo. Eles temiam a propagação do evangelho iria colocá-los fora do negócio, e o tumulto foi imensa ( At
Depois de Paulo e Silas haviam recebido muitos golpes de varas dos lictors, os magistrados ordenaram que ser jogado na prisão. Para o espancamento ilegal eles adicionaram uma prisão injusta. Eles pediram Paulo e Silas para serem colocados em segurança máxima, mandando ao carcereiro para guardá-las com segurança . Ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. correr nenhum risco com esses prisioneiros importantes , o carcereiro atirou os dois homens ensangüentados e machucados no interior , mais segura, parte da prisão. Ele, então, tomou a precaução adicional de fixar os pés no tronco. Todas essas salvaguardas deveriam revelar-se inútil, no entanto. Como Herodes ( Atos
Nem esta perseguição satânica inspirado intimidar Paulo e Silas; ele encorajou-os a ainda mais ousadia. Escrevendo sobre este incidente aos Tessalonicenses, Paulo disse: "Depois que já havia sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição" ( 1Ts
Louvor
Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus, e os prisioneiros os escutavam; e de repente veio um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido. E quando o carcereiro tinha sido despertado do sono e que tinham visto as portas da prisão se abriu, ele sacou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" E, pedindo luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas, ( 16: 25-29 )
Paulo e Barnabé estavam compreensivelmente não conseguia dormir devido às suas circunstâncias terríveis. Depois de ter sido espancado, encontraram-se em uma masmorra imunda. Seus pés estavam presos em ações destinadas a induzir cólicas dolorosas, espalhando suas pernas tão vasta quanto possível. Apesar de tudo isso, eles mantiveram uma atitude alegre. Como a meia-noite chegou, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus. A sua atitude surpreendeu os outros prisioneiros, que foram ouvi-los, e forneceu um poderoso testemunho da graça transformadora de Deus.
Como poderiam os dois missionários louvar a Deus em tais condições? Eles entenderam o que muitos cristãos parecem esquecer-louvando a Deus não depende de circunstâncias. "Alegrai-vos no Senhorsempre ", escreveu Paulo à igreja de Filipos ( Fp
Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação.
Ele acrescenta em II Coríntios
Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.
A chave para ter alegria em todas as circunstâncias da vida é para ser cheio do Espírito Santo. A alegria é uma parte do fruto do Espírito ( Gl
A reação de Paulo e Silas ressalta outra verdade de vital importância na vida cristã: Como cristãos vivem está diretamente relacionada ao seu conceito de Deus. Ninguém expressou que a verdade mais claramente do que AW Tozer:
O que vem à nossa mente quando pensamos sobre Deus é a coisa mais importante sobre nós.
A história da humanidade provavelmente vai mostrar que não há pessoas já subiu acima de sua religião e história espiritual do homem irá demonstrar positivamente que nenhuma religião tem sido sempre maior do que a sua idéia de Deus ...
Fomos capazes de extrair de qualquer pessoa uma resposta completa à pergunta: "O que vem à sua mente quando você pensa sobre Deus?" podemos prever com certeza o futuro espiritual desse homem ...
A concepção direita de Deus é fundamental não só para a teologia sistemática, mas a vida cristã na prática também. É a adorar o que a fundação é o templo; onde é inadequada ou fora de prumo, toda a estrutura deve entrar em colapso, mais cedo ou mais tarde. Eu acredito que não há praticamente um erro na doutrina ou uma falha na aplicação da ética cristã, que não podem ser rastreados, finalmente, para pensamentos imperfeitos e ignóbeis sobre Deus. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 9, 10)
Paulo e Silas não baseou a sua teologia em suas circunstâncias. Em vez disso, eles avaliaram Nestas condições, tendo em conta o que sabia ser verdade sobre Deus. Suas canções expressou confiança confiante de que Deus iria usar suas circunstâncias para seu bem e Sua glória. Eles não têm tempo para esperar até que Ele fez.
De repente, o coro de elogios foi interrompido por um grande terremoto, como Deus interveio em nome dos seus santos. Tão poderoso foi o terremoto que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido das paredes. Deus enviou um anjo para libertar Pedro da prisão ( At
Antes que ele pudesse fazer isso, uma voz fora da escuridão impediu. De dentro da prisão, Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" Não apenas Paulo e Silas, mas todo o resto dos presos também tinham permanecido (eles provavelmente estavam todos em o mesmo calabouço). Por que os outros presos não tentou escapar não é notado. Talvez eles ainda estavam atordoados pelo terremoto e com medo de novos tremores. Possivelmente eles temiam as conseqüências se eles tentaram fugir e foram recapturados. Ou pode ter sido esse o seu respeito por Paulo e Silas permitiu que os dois missionários para contê-los. Em qualquer caso, eles permaneceram dentro da prisão.
Espantado com esta virada inacreditável de eventos, o carcereiro pediu luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas. As mesas estavam virou, e o carcereiro caiu de joelhos diante de seus prisioneiros. Ele foi, sem dúvida ciente da mensagem de Paulo e Silas havia pregado, e ele considerava o terremoto como confirmação sobrenatural que eles falavam a verdade. Essa confirmação sobrenatural dos pregadores e sua mensagem levou o carcereiro para visualizá-las como falar a verdade divina e buscar a salvação que foi oferecido. Tal como no caso de Paulo (cf. At
A verdade que a salvação é inteiramente pela fé no Senhor Jesus Cristo permeia as Escrituras. "Não há salvação em nenhum outro," de acordo com At
Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
Para os romanos, ele escreveu:
Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. ( Rom. 10: 9-10 )
A mensagem da salvação foi pregado não ao carcereiro sozinho, mas também para o resto de sua família. Assim, os dois missionários pregaram a palavra de Deus, a ele, juntamente com todos os que estavam em sua casa. Sua família, servos, e talvez parentes ou os hóspedes que estavam hospedados com ele todos ouviram o evangelho (cf. v. 15 ; At
Provisão
E, tomando-naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. E trouxe-os em sua casa e pôs-lhes, e se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. ( 16: 33-34 )
Quando o evangelho é pregado aos corações preparados por Deus, os resultados são inevitáveis. O carcereiro e cada membro de sua família foram salvos. Que sua salvação era genuíno é evidente a partir de quatro considerações. Primeiro, ele expressa o amor genuíno de Paulo e Silas quando ele levou aquela hora da noite, lavou-lhes as feridas. Jesus disse em Jo
Proteção
Agora, quando amanheceu, os magistrados mandaram seus policiais, dizendo: "Libertar os homens." E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo disse-lhes: "Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão, e agora eles estão nos mandando embora secretamente No fato Mas venham eles mesmos e nos tirem?!. " E os policiais relataram estas palavras para os magistrados. E eles ficaram com medo quando ouviram que eles eram romanos, e eles vieram e apelou a eles, e quando tinham os tirou, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Então eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram e partiram. ( 16: 35-40 )
Sempre o fiel pastor em causa pelo seu rebanho, Paulo sabia que tinha de tomar medidas para proteger a igreja de Filipo recém-nascido de assédio oficial do governo. A oportunidade se apresentou , quando amanheceu, e os magistrados enviaram os seus policiais (os mesmos indivíduos que haviam batido Paulo e Silas), dizendo: "Libertar os homens." Eles, sem dúvida, a esperança de que os missionários castigados discretamente mancar fora da cidade. Paulo, no entanto, tinha outras idéias.
Sem dúvida, satisfeito com a boa notícia que ele trouxe, o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo recusou-se a ser eliminados tão levianamente . Ele não busca de vingança, mas Ele não queria que seu e maus-tratos de Silas para tornar-se um precedente para os maus-tratos de outros cristãos. Para Paulo e Silas ter partido tranquilamente poderia ter estabelecido um precedente perigoso para o futuro tratamento de missionários e expostos os crentes a ação arbitrária e abusiva dos magistrados.
Os magistrados tinha cometido um erro grave, como Paulo apontou: ". Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão" para infligir castigos corporais em um cidadão foi uma grave violação do direito romano , tanto mais que, uma vez que tinha sido feito sem julgamento. As conseqüências, tanto para os magistrados e para a cidade, eram potencialmente muito grave. Os magistrados poderiam ter sido afastado do cargo, e o imperador poderia ter rescindido privilégios de Filipepi como uma colônia romana.
Paulo recusou-se a permitir que os magistrados para compor sua injustiça por enviar -lhe e Silas secretamente. "Não mesmo!", ele respondeu, "mas venham eles mesmos e nos tirem." Se os magistrados querem que a gente sair, Paulo declara, que eles nos mostrem o respeito devido aos cidadãos romanos.
Quando os policiais relataram de Paulo palavras aos magistrados o último tinham medo quando souberam que os dois homens eram romanos. Eles sabiam que as conseqüências de suas ações poderia ser devastador para eles e para a sua cidade. Tentando acalmar a situação e aplacar Paulo e Silas, os magistrados veio em pessoa para a prisão de uma forma conciliatória e apelou a eles, e quando tinham os tirou, como Paulo tinha exigido, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Os magistrados foram em uma posição desconfortável. Por um lado, eles não tinham base legal para a expulsão de dois cidadãos romanos que eram culpados de nenhum crime. Por outro lado, de Paulo e Silas presença contínua em Filipos pode ter provocado mais violência. Sua auto-exaltação do dia anterior devidamente esvaziado, os magistrados humilhado só poderia recorrer à mendicância Paulo e Silas para deixar a cidade. Eles fizeram isso, mas em seus próprios termos. Primeiro eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia, onde viu os irmãos e encorajou-os e só então partiram.
Mais uma vez os planos de Satanás foram frustrados e anulados por controle soberano de Deus de eventos. A perseguição desencadeada Satanás para destruir a igreja de Filipos apenas acrescentou mais um lar para ele e ele ganhou proteção contra os governantes da cidade. Para aqueles que corajosamente pregar o evangelho e louvá-lo, não importa quais sejam as circunstâncias, Deus está pronto para virar perseguição em produção.
Barclay
Um filho na fé — At
Fazia cinco anos que Paulo tinha pregado em Derbe e Listra, mas quando retornou seu coração deve ter-se alegrado porque surgiu um jovem e viria a gostar muito dele. É muito natural que Paulo buscasse a alguém para ocupar o lugar de Marcos. Estava sempre muito consciente da necessidade de preparar uma nova geração para o trabalho e para os dias vindouros. No jovem Timóteo encontrou justo o homem que buscava. Ao considerá-lo, apresenta-se um problema diante do fato de que Paulo circuncidasse a Timóteo. Acabava de ganhar uma batalha em que a circuncisão se declarou desnecessária. A razão é que Timóteo era judeu e Paulo nunca disse que a circuncisão não fosse necessária para eles. Eram os gentios os que estavam livres das cerimônias do estilo de vida judeu.
Em realidade ao aceitar a Timóteo como judeu, Paulo demonstrou quão emancipado estava do pensamento judeu. Timóteo era filho de um casamento misto. Os judeus estritos se negaram a aceitar tal união como casamento. No caso de um judeu estrito, se uma jovem judia se casava com um gentio, ou vice-versa, o membro judeu do casal se considerava morto. Às vezes até se chegava a realizar seu funeral. Ao aceitar como judeu o filho de um matrimônio assim, Paulo demonstrou quão definitivamente tinha derrubado todas as barreiras.
Timóteo, era um jovem com uma grande herança. Tinha uma mãe e uma avó bondosas (2Tm 1:5). No futuro viria a converter-se no mensageiro de Paulo (1Co
O EVANGELHO CHEGA À EUROPA
Por um momento todas as comportas se fecharam para Paulo. Pode ter-lhe parecido estranho que o Espírito Santo o impedisse de ir à província romana da Ásia. Ali estava Éfeso e as outras sete Igrejas que receberam as correspondentes cartas no livro do Apocalipse. Também o impediu de ir a Bitínia. Como enviaria o Espírito Santo suas mensagens a Paulo? Talvez foi por meio de um profeta; ou por uma visão; ou também por uma convicção interior inescapável e inequívoca.
Mas existe ao menos a possibilidade de que o que impediu que Paulo viajasse a estas províncias fosse sua doença, as conseqüências de seu aguilhão na carne. O que torna isto bem provável é que no verso At
Por que razão Lucas emerge tão repentinamente na cena? Quem era Lucas? Era um médico. Acaso não é provável que Lucas estivesse com Paulo por ele necessitar seus serviços profissionais, por ser afligido por um mal que o impedia de realizar todas as viagens que gostaria? Se assim foi, é grandioso pensar que Paulo continuou sendo um mensageiro de Deus em sua fraqueza e dor.
A visão do homem da Macedônia finalmente guiou a Paulo em seu caminho. Quem era este homem? Alguns pensam que era o próprio Lucas, que talvez fosse macedônio. Outros pensam que não se deveria perguntar nada, porque os sonhos não precisam explicar-se dessa maneira.
Mas há uma teoria mais atrativa. Havia um homem que conseguiu conquistar o mundo. Era Alexandre o Grande. Agora, parece que toda a situação foi destinada para Paulo recordar a Alexandre.
O nome completo de Troas era Troas Alexandrina, assim chamada em honra ao grande guerreiro. Cruzando o mar estava Filipos, assim chamada em honra ao pai de Alexandre. um pouco mais à frente Tessalônica, que levava o nome da meia-irmã do guerreiro. A região estava impregnada de lembranças de Alexandre, e ele era quem disse que seu desejo era "casar o leste com o oeste", e unir o mundo. Pode ser que neste momento, enquanto Paulo meditava seu passo do leste ao oeste, da Ásia Menor a Europa, se lhe apresentasse esta visão de Alexandre, o homem que conquistou o mundo, e que lhe desse um novo impulso para obter um mundo para Cristo.
A PRIMEIRA CONVERSÃO NA EUROPA
Neápolis — a moderna Kavalla — era o porto de Filipos. Filipos tinha uma longa história. Numa época se chamou Crenides, que significa "Os Mananciais". Mas Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, tinha-a fortificado contra os trácios e lhe tinha dado seu próprio nome. Em uma época havia famosas minas de ouro, mas na época de Paulo estavam esgotadas. Mais tarde foi cena de uma das batalhas mais famosos do mundo, quando Augusto obteve para si o Império Romano. Era uma colônia romana, o que quer dizer que era um pedaço de Roma em um território estrangeiro.
As colônias ocupavam em geral centros estratégicos. Nelas Roma estabelecia um pequeno grupo de veteranos do exército que tinham terminado o serviço ativo. Esses colonos vestiam à romana, falavam o idioma romano e usavam as leis romanas em qualquer lugar. Em nenhuma parte se manifestava tanto o orgulho de ser cidadãos romanos como nessas extensões de Roma. Em Filipos não havia nenhuma sinagoga por onde começar. Mas onde os judeus não podiam ter uma sinagoga havia lugares de oração que estavam localizados geralmente à beira dos rios. Portanto no sábado, Paulo e seus amigos foram por essa área e falaram com as mulheres que ali encontraram.
O extraordinário a respeito da tarefa que Paulo cumpriu em Filipos é a surpreendente mistura de população que ganhou para Cristo. Esta seção nos fala a respeito de Lídia que provinha dos níveis mais altos da escala social. Era vendedora de púrpura. Esta tintura tinha que recolher— se gota a gota de certos crustáceos. Era tão cara que meio quilograma de lã tecida nessa cor custava em torno de cem dólares. Lídia era uma mulher rica, destacada no mundo comercial. Foi ganha para Cristo. E devemos notar sua reação imediata: ofereceu a hospitalidade de seu casa a Paulo e seus amigos.
Quando Paulo descreve o caráter cristão assinala que um crente deveria "praticar a hospitalidade" (Rm
A ESCRAVA DEMENTE
Já assinalamos que os conversos que fez Paulo e as pessoas com quem teve contato em Filipos representam os mais diversos setores da população. Se Lídia provinha da classe social mais alta, esta escrava estava na mais baixa. Era o que se chamava uma pitonisa, uma pessoa que podia dar oráculos para guiar os homens no futuro. Estava louca, e o mundo antigo tinha idéias muito estranhas a respeito dos doentes mentais porque diziam que os deuses os enlouqueceram para entrar em suas mentes. Provavelmente estivesse dotada também da habilidade de ser ventríloqua naturalmente. Caiu nas mãos de homens inescrupulosos que utilizavam sua desgraça para obter grandes lucros.
Quando Paulo a curou de sua loucura esses homens não se alegraram pela cura de um ser humano, pelo contrário se enfureceram ao ver que a fonte de seus lucros se acabou. Eram homens ardilosos. Jogaram com o anti-semitismo natural da multidão; e apelaram ao orgulho romano que era característico nas colônias e conseguiram que prendessem Paulo e Silas. Não só foram presos, foram encerrados na cela mais escondida e colocaram em armadilhas. O trágico é que foram presos por fazer o bem.
Sempre que o cristianismo ataca interesses criados surgem problemas. Os homens são capazes de lançar mão de armas se os seus bolsos forem atingidos e os seus lucros ameaçados.
Todo homem tem o dever de perguntar-se: Vale a pena o dinheiro que ganho? Ganho servindo ou explorando a meus concidadãos? Muitas vezes, se não sempre, o maior obstáculo na cruzada de Cristo é o egoísmo dos homens.
O CARCEREIRO DE FILIPOS
Se Lídia provinha da alta sociedade e a escrava das capas mais baixas, o carcereiro pertencia a uma forte classe média formada pelos empregados estatais romanos; portanto com estes três personagens se completa toda a gama da sociedade. Consideremos em primeiro lugar a cena descrita na passagem. Era uma região em que eram comuns os movimentos sísmicos. A porta estava fechada por meio de uma barra de madeira que se encaixava em duas ranhuras e os cepos se ajustavam da mesma maneira. O terremoto fez cair as barras e os prisioneiros se viram livres, com as portas abertas. O carcereiro quis suicidar-se porque de acordo com a lei romana se um prisioneiro escapava o carcereiro devia sofrer a mesma pena que ele tivesse sofrido.
Consideremos agora os personagens: primeiro está Paulo. Notamos três coisas a respeito dele.
O segundo dos personagens é o carcereiro. O interessante acerca deste homem é que imediatamente confirmou sua conversão e a provou por meio dos atos. Nem bem se converteu a Cristo lavou as feridas nas costas dos prisioneiros e lhes serviu comida. Neste mesmo momento seu cristianismo se expressou no mais prático ato de bondade. Se nosso cristianismo não nos tornar bondosos, não é cristianismo. Se a mudança de coração não for seguida por uma mudança nas obras, trata-se de algo ilegítimo e espúrio.
Dicionário
Cristo
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Ungido , (hebraico) – Messias.
Dias
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Espírito
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Veja Espírito Santo.
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Espírito Ver Alma.
Hora
os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (SlHora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo
2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt
3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt
- 13h) (Jo
- 18h) (Jo
- 17h) (Mt
A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Mando
substantivo masculino Direito, poder de mandar, autoridade.Direito, arbítrio.
Ordem, mandado.
A mando de, por ordem de.
substantivo masculino Direito, poder de mandar, autoridade.
Direito, arbítrio.
Ordem, mandado.
A mando de, por ordem de.
Nome
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gnv. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Paulo
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Perturbado
perturbado adj. 1. Que sofreu perturbação. 2. Alucinado, transtornado.Saias
substantivo feminino plural [Portugal] Dança popular em Elvas e Campo-Maior.substantivo feminino plural [Portugal] Dança popular em Elvas e Campo-Maior.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διαπονέω
(G1278)
ἐν
(G1722)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἐπιστρέφω
(G1994)
de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v
- transitivamente
- retornar para
- para o louvor do verdadeiro Deus
- fazer retornar, voltar
- ao amor e obediência a Deus
- ao amor pelas crianças
- ao amor à sabedoria e retidão
- intransitivamente
- voltar-se para si mesmo
- virar-se, volver-se, dar volta
- retornar, voltar
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
οὗτος
(G3778)
παραγγέλλω
(G3853)
Παῦλος
(G3972)
de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas
Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ὥρα
(G5610)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f
- certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
- das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno
as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia
a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)
qualquer tempo definido, momento
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo