José

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Bordão-de-são-josé:
bordão-de-são-josé | s. m.

bor·dão·-de·-são·-jo·sé
nome masculino

1. Botânica Planta herbácea (Lilium candidum) da família das liliáceas, de flores brancas e perfumadas, de que se extrai óleo utilizado na medicina e na perfumaria.

2. Flor dessa planta.


Sinónimo Geral: AÇUCENA, AÇUCENA-BRANCA

Plural: bordões-de-são-josé.

Cajado-de-são-josé:
cajado-de-são-josé | s. m.

ca·ja·do·-de·-são·-jo·sé
nome masculino

Botânica Espécie de lírio.

Plural: cajados-de-são-josé.

José: Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.
Josefense: adjetivo Relativo a São José, cidade e município de Santa Catarina.
Etimologia (origem da palavra josefense). Do latim do topônimo Josephus + ense.
substantivo masculino e feminino Pessoa natural desse município.
Josefino: adjetivo Relativo a José.
Relativo ao tempo de D. José I.
Etimologia (origem da palavra josefino). Do latim Josephus, do nome próprio + ino.
substantivo masculino O partidário de José Bonaparte, rei da Espanha, nomeado por Napoleão I.
Josefismo: substantivo masculino Forma de governo imaginada por José II, imperador do Sacro Império Romano, com o fim de submeter a Igreja ao Estado.
Etimologia (origem da palavra josefismo). Do latim Josephus, do nome próprio + ismo.
Josefita: substantivo masculino Membro de uma congregação religiosa, que tem por padroeiro São José.
Etimologia (origem da palavra josefita). Do latim Josephus, do nome próprio + ita.
Josezinho: substantivo masculino Antigo capote sem mangas, com cabeção e pouca roda. Variação de jozezinho.
Etimologia (origem da palavra josezinho). Diminutivo do nome próprio José.
Palma-de-são-josé:
palma-de-são-josé | s. f.

pal·ma·-de·-são·-jo·sé
nome feminino

Botânica Planta ornamental liliácea.


Varinha-de-são-josé:
varinha-de-são-josé | s. f.

va·ri·nha·-de·-são·-jo·sé
nome feminino

Botânica O mesmo que bútomo.


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

José: Ele (o Senhor) acrescenta. 1. Filho do patriarca Jacó e de Raquel – nasceu em Padã-Arã, depois de – por muito tempo, ter Raquel esperado em vão por um filho (Gn 30:1-22 a 24). os filhos da mulher favorita de Jacó foram José e Benjamim, sendo cada um deles particular objeto da profunda afeição de seus pais. Em virtude desta parcialidade surgiram acontecimentos de grande importância. Na primeira referência que a José se faz depois do seu nascimento, é ele um rapaz de dezessete anos, dileto filho de Jacó, tendo já este patriarca atravessado o rio Jordão, e havendo fixado em Canaã a sua residência. Raquel já tinha morrido, e por esta razão era de Jacó que pendia o cuidado dos dois filhos favoritos, e também por ser ainda jovem, servia José de portador de recados para seus irmãos mais velhos, que estavam longe, guardando os rebanhos – e, andando ele vestido com roupa superior à deles, era isso motivo de grande ofensa para os filhos de Jacó. Talvez o seu pai tivesse feito a ‘túnica de muitas cores’ com as suas próprias mãos, em conformidade com o costume ainda em voga entre os beduínos. E explica-se assim o ódio e o ciúme daqueles moços. Tanto a sua mãe como ele próprio tinham sido colocados desde o princípio em lugar de honra. Era Raquel a verdadeira esposa – e por isso só ela é nomeada como ‘mulher de Jacó’ na genealogia, que vem no cap. 46 de Gênesis. Além disso, a retidão de José era tal que eles reconheciam a sua própria inferioridade, comparando as suas vidas com a de José, mais pura e mais tranqüila. E então acontecia que ele levava a seu pai notícias dos maus feitos de seus irmãos (Gn 37:2). Mas parece que foi a ‘túnica talar de mangas compridas’ que fez que o ódio de seus irmãos se manifestasse em atos (Gn 37:3). Mais insuportável se tornou José para com os seus irmãos quando ele lhes referiu os sonhos que tinha tido (Gn 37:5-11). Não tardou muito que se proporcionasse a oportunidade de vingança. os irmãos de José tinham ido apascentar os seus rebanhos em Siquém, a 80 km de distância – e querendo Jacó saber como estavam seus filhos, mandou José ali para trazer notícias dos pastores. Mas como estes já se tinham retirado para Dotã, para ali também se dirigiu José, andando mais 24 km. Tinha bebido pela última vez do poço de Jacó. Dotã era uma importante estação, que ficava na grande estrada para caravanas, que ia de Damasco ao Egito. Havia, por aqueles sítios, ricas pastagens, estando a terra bem suprida de cisternas ou poços. Eram estas cisternas construídas na forma de uma garrafa, estreitas por cima e largas no fundo, estando muitas vezes secas, mesmo no inverno. E também eram empregadas para servirem de prisão. Naquela região foi encontrar José os seus irmãos, que resolveram tirar-lhe a vida (Gn 37:19-20). Mas Rúben, ajudado por Judá, fez todo o possível para o salvar, e isso conseguiu, não podendo, contudo, evitar que ele fosse vendido como escravo (Gn 37:36). os compradores eram negociantes ismaelitas ou midianitas, os quais, tendo dado por José vinte peças de prata, tomaram a direção do Egito (Gn 37:25-28,36). Entretanto os irmãos de José levaram a seu pai a túnica de mangas compridas, com manchas de sangue de uma cabra, para fazer ver que alguma fera o havia devorado. José foi levado ao Egito e vendido como escravo a Potifar, oficial de Faraó (Gn 39:1). Bem depressa ganhou a confiança de seu senhor, que lhe entregou a mordomia da sua casa (Gn 39:4). Depois disto foi José tentado pela mulher de Potifar, permanecendo, contudo, fiel a Deus e a seu senhor (Gn 39:8-9) – sendo falsamente acusado pela dona da casa, foi lançado numa prisão (Gn 39:20). o carcereiro-mor tratava José com certa consideração (Gn 39:21) – e no seu encarceramento foi o moço israelita feliz na interpretação dos sonhos de dois companheiros de prisão, o copeiro-mor e o padeiro-mor de Faraó (Gn 40). o copeiro-mor, quando o rei precisou de um intérprete para os seus sonhos, contou ao monarca que tinha conhecido na prisão um jovem de notável sabedoria (Gn 41:1-13). Em conseqüência disto foi José chamado, afirmando ele que só como instrumento do Altíssimo Deus podia dar a devida interpretação (Gn 41:16). Explicado o sonho de Faraó, ele aconselhou o rei a respeito das providências que deviam ser tomadas, por causa da fome que ameaçava afligir o Egito. Faraó recebeu bem os seus conselhos, e colocou-o na posição própria do seu tino e sabedoria, dando-lhe, além disso, em casamento a filha do sacerdote de om (Gn 41:37-45). Nesta ocasião foi-lhe dado por Faraó um nome novo, o de Zafenate-Panéia. Durante os sete anos de abundância, preparou-se José para a fome, pondo em reserva uma quinta parte do trigo colhido (Gn 41:34-47 a 49). os governadores egípcios, em épocas anteriores à do governo de José, vangloriavam-se de terem providenciado de tal maneira que nos seus tempos não tinha havido escassez de gêneros. Mas uma fome de sete anos era acontecimento raríssimo, e tão raro que num túmulo de El-kad se acha mencionado um caso daquele gênero em certa inscrição, na qual o falecido governador da província declara ter feito a colheita dos frutos, e distribuído o trigo durante os anos de fome. Se trata da mesma fome, deve este governador, cujo nome era Baba, ter operado sob a suprema direção de José – porquanto está expressamente fixado no Sallier Papyrus que o povo da terra traria os seus produtos a Agrepi (o Faraó do tempo de José) em Avaris (Hanar). Mas com tantos cuidados não se esqueceu o governador israelita do seu Deus e dos seus parentes. os seus dois filhos, Manassés e Efraim, nasceram antes da fome. Tendo-lhes dado nomes hebraicos, mostrou que o seu coração estava ainda com o seu próprio povo, e que, de um modo especial, era fiel ao Deus de seus pais (Gn 41. 50 a 52). Com efeito, os acontecimentos foram tão maravilhosamente dispostos, que ele veio novamente a relacionar-se com a sua família. A fome foi terrível na terra de Canaã, e Jacó olhou para o Egito, como sendo o país donde lhe havia de vir o socorro (Gn 42:1-6). A descrição da visita dos filhos do patriarca ao Egito, e o fato de serem eles reconhecidos por José, tudo isso se lê em Gn 42:45. Não

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

José:

1. Veja José, o filho de Jacó.


2. Veja José de Nazaré.


3. José, o pai de Jigeal, da tribo de Issacar. Jigeal foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm 13:7).


4. Mencionado em I Crônicas 25:2, era um dos filhos de Asafe. Imediatamente abaixo da liderança de seu pai e sob as ordens diretas do rei Davi (v. 1), estava entre os levitas que profetizavam e lideravam o ministério da música nos cultos no Templo. Foi o líder do primeiro grupo de músicos levitas e componentes do coral que ministrou no Templo (v. 9).


5. Um dos descendentes de Bani. Após o exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, até mesmo descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e fez com os judeus um pacto de obedecer e servir ao Senhor (Ed 10:2). José é mencionado em Esdras 10:42 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


6. Líder da casa de Sebanias, uma família sacerdotal do tempo de Neemias (Ne 12:14).


7. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Jesus até Adão. Era filho de Matatias e pai de Janai (Lc 3:24).


8. Outro ancestral de Jesus, listado na mesma genealogia. Era filho de Jonã e pai de Judá (Lc 3:30).


9. Um dos irmãos de Jesus, é mencionado pelo nome em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Na narrativa, Cristo havia chegado a Nazaré e começado a ensinar na sinagoga. Ambos os evangelhos registram a surpresa da multidão diante da sabedoria demonstrada por Jesus. As pessoas estavam particularmente atônitas porque todos conheciam sua família, que até aquele momento ainda estava entre eles. Então perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu povo. Para mais detalhes sobre os irmãos de Cristo, veja Simão. P.D.G.


10. José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de Jesus. Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens referentes ao sepultamento de Jesus.

Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc 23:51). Além de ser rico (Mt 27:57), era também um membro influente do concílio de líderes judaicos (Mc 15:43); entretanto, desejava o Reino de Deus (v. 43) e opôs-se ao veredito do Sinédrio contra Jesus (Lc 23:51).

Este “homem bom e justo” (Lc 23:50) superou seu medo (Jo 19:38), declarou-se publicamente discípulo de Jesus Cristo e pediu seu corpo a Pôncio Pilatos; generosamente, preparou-o para o sepultamento (vv. 39,40) e então o colocou num túmulo recentemente aberto num jardim (vv. 41,42), de sua propriedade. Essas circunstâncias cumpriram a profecia de que o Messias estaria “com o rico na sua morte” (Is 53:9). A.B.L.


11. “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo”. Candidato à vaga de Judas 1scariotes entre os apóstolos; perdeu para Matias (At 1:23). Veja também Justo.


12. Veja Barnabé. José era um levita de Chipre, geralmente chamado de Barnabé, nome que lhe foi dado pelos apóstolos. Chamado de José somente em Atos 4:36.


13. Mencionado somente em conexão com sua mãe Maria, a qual estava presente na crucificação e no sepultamento de Jesus. Era irmão de Tiago, o menor (Mt 27:56; Mc 15:40-47).


14. Mencionado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Semei e filho de Jodá (Lc 3:26).


José de nazaré:

Esposo de Maria, mãe de Jesus; portanto, o pai adotivo de Cristo. Seu nome só é mencionado nas narrativas sobre o nascimento de Jesus, em Mateus 1:2 e Lucas 1:2, bem como na árvore genealógica, em Lucas 3:23.

Muito pouco se sabe sobre a vida de José, esposo de Maria. Inquestionavelmente, pertencia à “casa e família de Davi” (Lc 2:4), a linhagem do Messias (2Sm 7:12-16). Não está totalmente claro, entretanto, qual das duas genealogias de Cristo apresentadas nos evangelhos (Mt 1:1-16; Lc 3:23-38) traça sua família. A possibilidade mais provável é que a de Mateus se relacione com José, pois parece estabelecer uma genealogia estilizada, que garante o direito legal de Jesus ser Rei.

José não é o pai biológico de Jesus (Mt 1:22-25); apenas tornou-se o pai adotivo do Salvador. Nesta condição, era seu pai legal, o que colocava Cristo na linhagem dos descendentes de José e sua família, bem como na de Maria (a qual, ao que parece, está relacionada em Lucas 3:23-38).

Alguns teólogos alegam que esta linhagem dupla foi necessária devido à maldição imposta a Jeoiaquim, o último rei da casa de Davi, em Judá, no início do exílio na Babilônia (Jr 22:30). Se esta sentença for interpretada no sentido futuro, que “nenhum da sua linhagem prosperará, para se assentar no trono de Davi, ou reinar de novo em Judá” (v. 30), ambas as genealogias são essenciais. A árvore genealógica de Mateus ainda provaria o direito legal de Jesus ao trono de Davi, embora, devido à maldição, sua capacidade para “sentar” e “reinar” (Jr 22:30) viesse pela descendência alternativa de Davi (por meio de outro filho, Natã; Lc 3:31), vista na genealogia apresentada por Lucas.

Além de sua árvore genealógica, os únicos outros aspectos conhecidos da vida de José são o seu casamento com Maria, sua residência e profissão. Embora fosse da tribo de Judá, não residia na região da Judéia (Lc 2:4). Pelo contrário, era de Nazaré, na Galiléia (v. 4). Naquela cidade, trabalhava como carpinteiro (Mt 13:55), um ofício que aparentemente ensinou a Jesus (Mc 6:3).

Não há como saber a idade de José, comparando-se com a de Maria, ou as circunstâncias específicas em que se conheceram e ficaram noivos. A ausência do seu nome em Mateus 13:55 e João 2:1, passagens onde se esperaria que estivesse presente, se estivesse vivo, implica que ele era bem mais velho do que ela e já havia falecido quando Jesus iniciou seu ministério público (ou logo depois, Lc 3:23). De acordo com a cultura de Israel, o noivado e o casamento de José e Maria provavelmente foram arranjados pelos pais, embora a soberania de Deus dirigisse as escolhas de todos os envolvidos, conforme indicado pelas árvores genealógicas e pelos sonhos de José, em Mateus 1:2. O foco da narrativa do nascimento de Jesus em Lucas 1:2 concentra-se em Maria, enquanto a seção paralela em Mateus 1:2 proporciona o vasto escopo de informações que refletem o caráter de José e seu papel no nascimento e nos primeiros anos de vida de Cristo. Lucas 2, entretanto, proporciona alguns detalhes adicionais sobre as ações de José relacionadas com a infância de Jesus, bem como alguns vislumbres dos eventos durante o período no qual Cristo crescia na companhia de José e Maria. Em termos de caráter pessoal, Mateus afirma que José era “justo” (v. 19) e compassivo. Sua integridade sem dúvida tinha que ver com o cumprimento da Lei, mas pelo menos em parte também à sua obediência diretamente ao Senhor (v. 24). Sua compaixão é demonstrada ao descobrir que Maria estava grávida (v. 18): decidiu divorciar-se dela em segredo, ao invés de expô-la à condenação pública, conforme a Lei lhe permitia (Dt 22:23-24; Dt 24:1).

Uma notável seqüência de sonhos marcou o papel inicial de José como pai adotivo do Filho de Deus. Inicialmente foi instruído a não divorciar-se de Maria, “porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (v. 20). Conforme o costume daquela sociedade, José recebeu a incumbência de colocar o nome no menino: Jesus (v. 21). Ao acordar, ele obedeceu ao Senhor (vv. 24,25).

Logo depois do nascimento de Cristo, José teve um segundo sonho, no qual foi orientado a pegar Jesus e Maria e ir com eles para o Egito, para protegê-los de Herodes, o Grande, que planejava matar o Messias (Mt 2:13). Novamente, ele fez conforme o Senhor lhe ordenara (v. 14).

O terceiro sonho de José, quando estava no Egito, o enviou de volta a Israel, junto com sua família, depois da morte de Herodes (vv. 19,20). Em seguida, foi instruído num último sonho a se estabelecer em Nazaré e não na Judéia (v. 21), o que ele fez (v. 23). Em todos os casos, de acordo com a vontade do Senhor, José agia em total obediência.

José também é visto diante das revelações concernentes a Jesus, proporcionadas por Deus por meio de outras pessoas. Na ocasião da circuncisão de Cristo, ele e Maria ouviram as profecias de Simeão (Lc 2:28-32, 34,35) e de Ana (v. 38). Também se maravilharam com as palavras do próprio Jesus, ditas no Templo quando tinha doze anos de idade (vv. 48-50).

Depois que a família regressou a Nazaré, após a celebração da Páscoa (v. 51), não há mais nenhuma menção explícita de José no Novo Testamento. O nome “José” em Mateus 13:55 e Marcos 6:3, usado em relação à família de Jesus, refere-se a um filho mais novo do casal, que aparentemente recebeu o mesmo nome do pai.

Não há como sabermos quando ou como José morreu, ou quais foram as circunstâncias. O fato de que Jesus é mencionado como “o carpinteiro”, em Marcos 6:3, pode significar que Ele assumiu o lugar do pai adotivo, após a morte de José, até o início de seu ministério público. Por outro lado, talvez queira dizer apenas que Jesus aprendeu o ofício e trabalhava junto com o pai como carpinteiro.

Levando-se em conta que José em nenhum aspecto é considerado um líder entre o povo de Deus, ele demonstra ser uma das figuras mais piedosas mostradas nas Escrituras. De tudo que se sabe sobre ele, é um homem que obedecia ao Senhor. Era também um marido e pai exemplar. Além de sua consideração sobre a possibilidade de divorciar-se de Maria antes de receber a direção de Deus no sonho e sua aparente confusão diante do ensino de Jesus no Templo, quando tinha doze anos, não há nenhuma indicação de um comportamento que não estivesse de acordo com a vontade de Deus.

José realmente era um homem “justo” (Mt 1:19) e foi bem escolhido, na soberania de Deus, para ser o marido de Maria e pai adotivo de Jesus. Neste papel, aparentemente foi muito bom para o Deus-homem. Assim, sobre Cristo, há muito mais aspectos significativos na vida do Salvador do que seu direito legal ao trono de seu antepassado, o rei Davi (v. 16). A.B.L.


José, o filho de jacó:

José, cujo nome provavelmente significa “que Deus acrescente”, era o décimo primeiro filho do patriarca Jacó. Seu nome reflete o papel de sua vida na nação de Israel: foi o agente de Deus na preservação e na prosperidade de seu povo no Egito, durante o período de fome na terra de Canaã. Essa prosperidade levou os hebreus à condição de nação, 400 anos mais tarde, no Êxodo.

O nascimento e a escravidão de José

O nascimento de José é narrado em Gênesis 30:22-24. Nasceu na época em que Jacó ainda trabalhava para Labão, seu sogro. Foi o primeiro filho de Raquel, como prova do fim da esterilidade dela. O nome que sua mãe lhe deu refere-se, no contexto imediato, ao desejo dela de ter outro filho, o que aconteceu no nascimento de Benjamim (Gn 35:17). O nome, entretanto, também prefigurava o amplo papel que o filho desempenharia no progresso da futura nação.

O texto que trata da vida de José é Gênesis 37:50, que abrange cerca de um terço do livro. A história começa com ele aos dezessete anos de idade, revelando atitudes que contribuíam muito para uma amarga rivalidade entre ele e os dez irmãos mais velhos. Costumava contar para o pai as coisas erradas que eles faziam (Gn 37:2). Em uma ocasião, contou aos familiares dois sonhos que tivera, os quais prediziam que um dia seu pai e seus irmãos se inclinariam diante dele (vv. 5-10). Todos ficaram ressentidos com a atitude de José e profundamente enciumados pelo tratamento preferencial que recebia do pai (v. 4). Quando Jacó enviou-o para supervisionar o trabalho dos irmãos, sem dúvida eles se lembraram dos incidentes anteriores e conspiraram contra ele (vv. 18ss). Determinaram matá-lo, mas foram dissuadidos por Rúben, o mais velho, que chegara após a decisão tomada (vv.21,22). Ele convenceu os irmãos a jogar José numa cisterna vazia, pois tencionava resgatá-lo mais tarde.

Os irmãos arrancaram de José o símbolo do favoritismo do pai, uma túnica multicolorida (Gn 37:23) e, sem o conhecimento de Rúben, venderam o rapaz para uma caravana de comerciantes de escravos (vv. 25-28). Numa mudança irônica, a vestimenta que representava o favoritismo de Jacó por José foi embebida com o sangue de um cabrito e apresentada ao patriarca como sinal de que seu filho amado fora morto por animais selvagens. A ironia maior é que os próprios irmãos agiram como animais ferozes, ao conspirar para assassinar José e sentando-se para satisfazer seus apetites, enquanto o garoto permanecia prostrado, despido e sedento na cisterna (vv. 24,25).

A narrativa continua em Gênesis 39, depois da injustiça de Judá para com Tamar, sua nora. Neste episódio, as palavras hebraicas para “mão” (yod) e “prosperar” (tsalach) são utilizadas numa relação sutil para projetar o tema mais amplo da história de José. Potifar comprou-o das “mãos” dos comerciantes de escravos (Gn 39:1). O Senhor “estava” com José (v. 2), de maneira que aquele egípcio percebeu a prosperidade alcançada por meio dele (v. 3). Como resultado, Potifar colocou tudo o que possuía sob o controle de José (literalmente, “nas mãos dele”,
v. 4). Sob esse arranjo, seu senhor prosperou dramaticamente.

Depois de reiterar o fato de que todas as coisas estavam nas “mãos” de José (Gn 39:6), a narrativa descreve a tentativa feita pela esposa de Potifar para seduzi-lo. O jovem recusou suas insinuações, na base da confiança que seu senhor depositara nele (literalmente, “nas minhas mãos”,
v. 8). José via a concretização de tal ato como uma quebra de confiança e um pecado contra Deus (v. 9). Esta atitude indica que considerava sua mordomia sobre as responsabilidades terrenas como uma função religiosa. As tentativas de sedução continuaram e chegaram ao clímax num dia em que não havia ninguém na casa além de José e a esposa de Potifar, o que provavelmente significa que ela própria providenciou para que todos os demais empregados saíssem, a fim de conseguir seus propósitos. José resistiu e fugiu; ao fazê-lo, ela o agarrou pelas roupas; depois, chamou testemunhas e mostrou a vestimenta do rapaz, primeiro para os empregados e depois para o próprio Potifar, quando este voltou para casa, como uma evidência de que José tentara seduzi-la. Novamente uma peça de roupa daquele jovem foi utilizada como testemunho contra ele — na primeira, testemunhou que estava morto e na segunda, testemunhou que “estaria melhor morto” (Veja Potifar e Esposa de Potifar).

José então encontrou-se numa circunstância similar, ou até pior, à que se encontrava no início do episódio. Novamente era prisioneiro, quando Potifar ordenou que fosse lançado no cárcere (Gn 39:20). O uso da frase “o Senhor era com ele” (v. 21), repetição de “O Senhor estava com José” (v. 2), indica a bênção de Deus sobre o jovem, de maneira que encontrou favor com o novo senhor (v. 21; cf. v. 4). José conquistou a confiança do carcereiro de tal maneira que todas as tarefas da prisão ficaram em “nas mãos” dele (v. 22). O texto novamente nos diz que o Senhor fez com que ele prosperasse (v. 23; cf. vv. 2,3).

Neste único episódio, vemos o tema dominante da vida de José demonstrado de forma vívida — Deus providencialmente preservava sua vida, a despeito das tribulações e injustiças que enfrentava e por meio delas. Não importava em que “mãos” sua vida estava colocada; no final era a mão de Deus que o livrava e o fazia prosperar. Portanto, a providência divina estava por trás de todos os eventos que levaram à elevação de José para a posição de autoridade e influência como conselheiro de confiança do Faraó.

Neste ponto, notemos que muitos comentaristas crêem que o conteúdo de Gênesis 38 está fora de lugar, bem no meio da história de José. Depois de uma leitura superficial, esse relato do tratamento injusto que Judá dispensou à sua nora Tamar parece fora de posição. Este episódio, entretanto, serve a duas funções importantes. Primeiro, relata a origem da história da tribo de Judá. Segundo e mais relevante para o estudo de José, proporciona um agudo contraste entre os dois irmãos. Enquanto Judá abandonou a família e a terra natal por escolha (Gn 38:1), José foi deportado contra sua vontade. Enquanto Judá voluntariamente se associou a uma mulher não israelita, José resistiu a tal tentação. Judá envolveu-se em imoralidade sexual, vitimou uma mulher indefesa e, por isso, incorreu no juízo de Deus. José resistiu à tentação e foi vítima de uma mulher influente; como resultado, no final o Senhor preservou seus interesses. Judá foi acusado com justiça por uma mulher, enquanto José foi acusado falsamente. Em ambos os casos, um artigo pessoal — um cajado e uma peça de roupa, respectivamente — foi apresentado como testemunho contra eles. Esses extensos contrastes/paralelos servem para estabelecer a diferença entre o caráter de Judá e o de José. Desta maneira, o mais novo dos dois é apresentado dramaticamente como um homem de virtude, o qual olhava para Deus que governava soberanamente seu destino. O relato de Gênesis 38 é essencial para estabelecer todos esses contrastes.

A elevação de José ao poder

A elevação de José ao poder foi o resultado de sua habilidade especial que o levou tanto a ter benefícios como a enfrentar diversos problemas — a capacidade concedida por Deus de interpretar sonhos. A manifestação inicial desta habilidade gerou ciúmes por parte de seus irmãos (Gn 37:5ss). Quando se encontrou numa prisão egípcia, a habilidade tornou-se sua importante aliada, que facilitaria a sua libertação do cárcere. Dois funcionários do Faraó, o copeiro-chefe e o padeiro-chefe, estavam na mesma prisão (Gn 40:3). Não eram apenas empregados da cozinha do Faraó, mas conselheiros do rei que, por algum motivo, caíram em desgraça. As interpretações dos sonhos do padeiro e do copeiro cumpriram-se dentro do prazo determinado por José (Gn 40:21-22).

Dois anos mais tarde, Faraó teve dois sonhos que o angustiaram muito. O copeiro-chefe, então, lembrou-se de José, o qual foi convocado para interpretá-los (Gn 40:14-23). Exatamente como falara aos homens na prisão, José disse ao Faraó que a habilidade de interpretação vinha de Deus (Gn 40:8; Gn 41:16). O jovem hebreu interpretou corretamente os sonhos, ao falar ao rei que viriam sete anos de abundância, seguidos por mais sete de fome (Gn 41:29ss). Acrescentou à interpretação um sábio conselho (v. 33): Faraó deveria preparar-se para os anos de fome, mediante a nomeação de superintendentes que armazenassem alimentos durante os anos de abundância, para que o Egito pudesse suportar os anos de escassez de alimentos. O rei, impressionado com a sabedoria com a qual Deus investira José, o nomeou como superintendente sobre todo o reino (v. 39ss). Numa reviravolta completa de sua sorte, o jovem hebreu descobriu que todo o reino do Egito estava em suas mãos, o que era evidenciado pelo anel que passou a usar, dado pelo próprio Faraó (v. 42). No espaço de 13 anos (cf. Gn 41:46; Gn 37:2), José passou da posição de prisioneiro para a de primeiro-ministro e teve um sucesso espetacular na administração dos negócios egípcios (Gn 41:47-57).

A partir deste ponto, o que resta da história de José é o encontro com seus irmãos (Gn 42:47) e as bênçãos variadas que Jacó proferiu sobre seus doze filhos (Gn 48:50). Em busca de alívio para a fome que assolava também a região de Canaã, Jacó enviou dez dos seus filhos ao Egito para comprar grãos (Gn 42:1-2). Somente Benjamim, o mais novo e agora o mais querido (pois o patriarca pensava que José estivesse morto), ficou em casa com o pai (v. 4). Eles, naturalmente, negociaram com o novo governante do Egito, o qual não reconheceram, pois não esperavam encontrá-lo novamente após tantos anos (v. 8). A partir daí, José dedicou-se a usar uma série de subterfúgios, com os quais não tencionava enganar seus irmãos, mas sim testar o caráter deles (vv. 15,19), fazer com que sentissem convicção pela violência que cometeram contra ele (v. 21) e iniciar o processo para a migração deles para o Egito (quando pediu que Benjamim fosse levado a ele,
v. 20). Esta louvável intenção é revelada na reação que teve em particular devido ao dilema deles (v. 24). Quando regressaram para Canaã, Simeão foi mantido como prisioneiro, para garantir que os outros nove cumpririam as determinações do governador egípcio.

Jacó não permitiu que levassem Benjamim (Gn 42:38), mas, quando terminou o estoque de alimentos, cedeu (Gn 43:13). Ironicamente, os presentes que instruiu os filhos a levar incluíam itens que provavelmente foram usados como pagamento na venda de José aos ismaelitas (cf. Gn 37:25; Gn 43:11). O profundo amor que o governador tinha pelo seu único irmão por parte de mãe foi revelado tanto na exigência que fez aos dez de que no retorno ao Egito o trouxessem junto, como por sua reação quando o viu (Gn 43:30). Ele demonstrou bondade e hospitalidade durante o banquete que ofereceu, não somente para com Benjamim, mas para com todos os irmãos. Percebeu em cada atitude deles o temor de Deus e o desejo de agir com honestidade para com ele, o que preparou o cenário para a revelação de sua identidade.

José, por meio de angústias pelas quais fez com que passassem, elevou o drama do reencontro e o tornou um momento alegre, de alívio, depois da profunda tristeza que sentiram pelo que fizeram com ele anos antes. Quando o governador revelou sua identidade, mostrou também seu caráter, pois confortou os irmãos, ao explicar-lhes os propósitos soberanos de Deus, que estavam acima das atitudes erradas deles — fora levado ao Egito para salvar a vida de toda a família (Gn 45:5-8). Obedientemente, os irmãos foram buscar Jacó e toda sua casa e os levaram para o Egito, onde foram preservados da fome. Os irmãos não estavam totalmente convencidos das intenções de José, pois, quando Jacó morreu, tinham certeza de que ele então se vingaria deles (Gn 50:15). Mas o caráter forjado na prisão do Egito era da melhor qualidade e José repetiu a certeza que o sustentou durante os anos mais tenebrosos: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20).

O efeito desta migração da família de Jacó ao Egito não seria simplesmente para que suas vidas fossem poupadas da fome. O patriarca, em Gênesis 46:3, reconheceu que se tratava de uma jornada divinamente ordenada e que, no final, Israel tornar-se-ia uma grande nação em terra egípcia. Além disso, teriam a presença divina no meio deles, a qual constituía a essência da aliança abraâmica (Gn 15:1; Gn 28:15). Deus usou José como o agente primário no cumprimento desta promessa.

A tribo de José

Enquanto os filhos de Jacó proporcionaram o patronímico para dez das doze tribos que herdaram Canaã (a de Levi é contada separadamente, pois é a tribo sacerdotal), dois filhos de José tornaram-se os progenitores das duas restantes — Efraim e Manassés. Jacó fez uma reivindicação especial, pois eles nasceram no Egito antes de ele próprio mudar para lá (Gn 48:5). A herança desses dois foi concedida diretamente pelo avô (Gn 48:9ss). De fato, o patriarca deu a José uma porção dobrada da herança, que era reservada apenas ao filho primogênito (v. 22). O significado desta atitude é ainda mais profundo quando o cronista, de sua perspectiva do período pós-exílico, levou este fato em conta, ao relatar a constituição da nação de Israel (1Cr 5:1-2).

Os eventos na vida de José mostraram sua força de maneira vívida. Tal capacidade, entretanto, derivava da confiança na providência divina; fosse ela agradável ou não, estava na raiz de todas as ações dos homens e tinha como propósito final o bem dos filhos de Deus. Em nenhum outro lugar isto é descrito de maneira tão bela quanto nas palavras proferidas por Jacó em seu leito de morte: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte, cujos galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e perseguiram. O seu arco, porém, permanece firme e os seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó, o Pastor, o Rochedo de Israel” (Gn 49:22-24). José constitui uma das figuras principais da história da redenção identificadas por Estêvão em Atos 7. Na visão do primeiro mártir do cristianismo, este filho de Jacó foi uma das primeiras ilustrações da sua mensagem de oposição aos fariseus. Ao argumentar contra a falsa noção de que a bênção e a presença de Deus estavam relacionadas com o Templo, de maneira irrevogável, Estêvão estabeleceu o princípio do “Emanuel”, quando falou que Deus estava presente com seu povo muito tempo antes da construção do Santuário. Neste contexto, simplesmente disse sobre José: “Mas Deus era com ele” (At 7:9). Veja Emanuel, Jacó etc.

M.G.


Josebe-bassebete:

Quando Davi tornou-se rei de Israel, rapidamente mudou-se para Jerusalém. Quando se fez mais e mais poderoso, três homens valentes o apoiaram de maneira especial, e Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, foi um deles. Apontado como “líder dos três”, ficou famoso por ter matado 800 inimigos em uma única batalha (2Sm 23:8). A passagem paralela em I Crônicas 11:11 fala sobre Jasobeão, que provavelmente tratava-se da mesma pessoa.


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

José: José [Deus Aumenta ? Ele Acrescenta ?] -

1) Filho de Jacó e Raquel (Gn 30:22-24). Foi vendido ao Egito pelos irmãos (Gen 37), onde, após uma série de dificuldades, tornou-se ministro de Faraó (Gen 39—41). Salvou os próprios irmãos e seu pai da fome, trazendo-os para Gósen, no Egito (Gen 42—47). Morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquém (Js 24:32)

2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt 1:16—2:23). Era carpinteiro (Mt 13:55). 3 Homem rico de Arimatéia, membro do SINÉDRIO e discípulo de Jesus. Ele cedeu seu túmulo par

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

José: José Filho de Jacó ou Eli, esposo de Maria e pai legal de Jesus (Mt 1; Lc 3:23; 4,22; Jo 1:45; 6,42). Pertencia à família de Davi, mas com certeza de um ramo secundário. Sua ocupação foi a de “tekton” (carpinteiro, ou melhor, artesão) (Mt 13:55). Casado com Maria, descobriu que ela estava grávida e, inicialmente, pensou em repudiá-la em segredo, possivelmente para evitar que ela fosse morta como adúltera. Finalmente contraiu matrimônio com ela e, após o nascimento de Jesus, foi para o Egito para salvá-lo de Herodes. Depois que este morreu, regressou à Palestina, estabelecendo-se na Galiléia. Ainda vivia quando Jesus completou doze anos e se perdeu no Templo, porém sua morte deve ter antecedido o ministério público de Jesus, porque os evangelhos não mais o mencionaram.

Jerônimo atribuiu-lhe a paternidade dos chamados irmãos de Jesus, aos quais se faz referência em Mt 13:54-55 e Mc 6:3, todavia considerando-os fruto de um matrimônio anterior ao contraído com Maria.

José de arimatéia: José de Arimatéia Homem importante e de muitos bens, membro do Sinédrio, originário de Ramazaim (possivelmente a atual Rentis, perto de El-Loed, Lydda). Às escondidas, foi discípulo de Jesus, porque temia os preconceitos que a manifestação pública dessa circunstância poderia ocasionar.

Apelando para um privilégio que a lei romana oferecia, solicitou e obteve de Pilatos o cadáver de Jesus para sepultá-lo em um sepulcro novo, escavado na rocha e de sua propriedade (Mt 27:57ss.; Jo 19:38-42).

Josefo: Josefo = Flavio Josefo

Ver Jesus nas fontes não-cristãs.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Bereshit (bibl): O primeiro livro do Pentateuco chama-se GÊNESIS, isto é, "origem" e em hebraico "BERESHIT", que significa "no principio". Esses títulos são adequados a um livro que trata da criação do mundo, das origens do gênero humano e da iniciação da história do povo hebreu. O livro está dividido em 3 partes: a primeira trata do princípio do Mundo e da Humanidade (Cap. 1-12); a segunda, da vida patriarcal (Cap. 12-36) e a terceira, da história de José. Bereshit tem. 12 seções, as quais são lidas no Sefer Torá (Rolo da Torá), nas casas de oração, em 12 sábados após a Festa de "Simhá Torá". Esse primeiro livro do Pentateuco contém mil quinhentos e trinta quatro versículos (MMM),
Berit milá (ri): Ato de circuncisão onde o menino varão é circuncidado e se incorpora à comunidade. Além de ser uma necessidade higiênica, a prática da circuncisão tem para o israelita um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o primeiro patriarca Abraão. Assim está comprometido tim pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever (MMM). O ato da Tailá é cercado por um ambiente de extremo respeito e é assistido somente pelo homens presentes à festa. A criança é introductionduzida na sala de cerimônia carregada pelo Quater (Padrinho) sob as exclamações "Baruch Habá") (Bendito seja quem chegou), é então passada de mão em mão até o pai, o Sandic (Síndico) em cujas mãos se realiza a operação. Terminada a mesma, recita o pai a oração de graças por ter cumprido essa mistvá e a criança e os pais são então saudados por toda uma série de bênçãos características, que é realmente enorme e que a tradição judaica acumulou por séculos. A cerimônia termina com o ato de molhar os lábios de bebê com vinho ou cerveja, após o que é servida a Seudat mitsvá, o banqtiete do Mandamento Cumprido. O nome do menino é dado durante a cerimônia. (Gerson Herszkowicz). Sob aspecto médico higiênico - conforme Dr. José KNOPLICH a circuncisão, o ato cirúrgico realizado durante o "berit", é a realização da operação de fimose com um ritual religioso. Desde a antiguidade, os cirurgiões se impressionavam com a destreza do "motel" em realizar a "operação". Modernamente, a cerimônia é realizada com os cuidados de antissepsia e o emprego de medicamentos anti-hemorrágicos e anti-bióticos. A vantagem para o nenê é nítida pois a operação da fimose, evita o aparecimento de pertubações inflamatórias locais e inchaços decorrentes da própria fimose. O menino, no futuro terá melhores condições de higiene local, a tal ponto que há médicos que acreditam haver nítida vantagem na circuncisão sistemática, ou seja a realização desse ato, sem relação com a religião, em todas as crianças, como já faz o Hospital Samaritano em S. Paulo e a Maternidade Carmela Dutra no Rio. Vários hospitais americanos consideram a circuncisão tão rotineira como a vacinação. Esse procedimento começou, quando por dados estatísticos ficou comprovado que as mulheres judias de todos os países apresentaram uma menor incidência de câncer do útero, quando comparado com as mulheres em geral. Os cancerologistas admitem que isso é decorrente do fato dos maridos serem circuncidados, portanto a operação da fimose, sistematicamente feita nesses hospitais, tem a finalidade de prevenir o câncer em maior número de mulheres.
Kazars: Povo de origem mongol, da região entre os rios Don e Volga influenciado pelas comunidades judaicas persa e babilônica; aceitou, nos meados do século VII, através do seu monarca Bulan (cujo nome transformou-se em Obadia) e religião mosaica. Um século depois, entre 700 e 730, todos os súditos já seguiam os preceitos de Moisés. Treze reis se sucederam no trono do rei até que o rei Josef, numa correspondência trocada com o sábio judaico da Espanha, Hasdai Ibn Sharprut, revelou aos judeus do mundo ocidental a existência do reino judaico nas estepes da Asia. No século XII apôs contínuos ataques dos mongóis, os habitantes deste reino espalharam-se pela Ucrânia e em parte chegaram na Polônia fugindo dos massacres. (MM) Iehuda Halevi se inspirou no incidente de sua conversão para o seu importante livro filosófico "CUZARI".
Leis religiosas: Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus. O máximo, que se alcançou na compilação de um código legal único é representado pelo SHUIhAN ARUh -obra do século XVI, de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje norteiam a maioria dos judeus ortodoxos do mundo ocidental. Mas embora eles aceitem a maior parte do Shulhan. Aruh, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos- aceitos, comentários, emendas e responsa (resposta dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos. Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistematicamente e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmude. Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. Nas leis bíblicas (por exemplo relativas à poligamia, à cobrança de décimos, à escravidão, etc) que caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
Minhag (hebr): Costume. O costume ocupa um lugar importante na tradição judaica. Além das leis escritas e orais, certos costumes tornaram-se obrigatórios e fazem parte da vida judaica. Uma série destes costumes foram codificados por José Caro, no Shulhan Aruch.
Nevel: Instrumento bíblico. O nome geralmente é traduzido por "saltério" ou "harpa". Josephus diz que "nevel" possuía doze cordas e era tocado com os dedos e não com uma palheta.
Pobreza: A preocupação judaica com a pobreza é um dos problemas básicos da legislação desde os tempos bíblicos, figurando de maneira muito destacada nos códigos medievais e próximos da era moderna, notavelmente a "Mão Forte" (Yad Há-Hazaká) de Maimônides e a "Mesa Posta (Shulftan Áruh)de Joseph Caro. Os problemas das Hilkhot matnat aniym (leis referentes ao sustento dos pobres) também agitaram os legalistas judeus que escreveram Responsa, em resposta às questões legais a elas dirigidas. Embora haja sempre a ênfase na necessidade do espírito d "solidariedade" na administração das leis contra a pobreza, os judeus jamais deixaram os pobres à merce do amor, uma emoção, portanto, instável e subjetiva. A pobreza, segundo o judaísmo, só pode ser tratada eficazmente ao nível da lei.
Saduceus: Facção religiosa judia, de tendência helenística, que se assinalou pela sua atuação no meio da comunidade religiosa israelita, entre o 1° sec. a. C. e o 1° sec. d. C. Era um dos três principais grupos religiosos; (Fariseus, Saduceus e Essênios). Pertenciam quase todos os Saduceus à alta aristocracia e eram conservadores em matéria legal e ritual. Diz o historiador judeu Flávio Josefo que eles representavam o poder, a nobreza e a riqueza. Negavam v a imortalidade da alma e a ressurreição, reconhecendo como regra de fé apenas a Torá. Ocupavam os mais altos cargos mas, com o tempo, perderam de todo a influência, acabando por desaparecer após a revolta judaica, (JS)

Strongs


γαζοφυλάκιον
(G1049)
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gazophylákion (gad-zof-oo-lak'-ee-on)

1049 γαζοφυλακιον gazophulakion

de 1047 and 5438; n n

  1. repositório de tesouro, especialmente do tesouro público;tesouro Usado para descrever os apartamentos construídos na área do templo, onde não somente as ofertas sagradas e coisas necessárias para o serviço eram mantidas, mas onde os sacerdotes, etc, residiam: Ne 13:7. Referência ao tesouro sagrado, onde, além do tesouro, também os registros públicos eram guardados, e os bens das viúvas e orfãos eram depositados. Josefo fala dos tesouros do pátio das mulheres do templo de Herodes. No N.T., “próximo ao tesouro” parece ser uma referência ao receptáculo mencionaddo pelos rabinos ao qual estavam ajustados treze baús ou caixas, i. e. trombetas, assim chamados por causa de sua forma, onde eram colocadas as contribuições feitas voluntariamente ou pagas anualmente pelos judeus para o serviço do templo e o sustento dos pobres.

Ἐλιακείμ
(G1662)
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Eliakeím (el-ee-ak-ime')

1662 ελιακειμ Eliakeim

de origem hebraica 471 אליקים; n pr m

Eliaquim = “elevado por Deus”

  1. filho mais velho de Abiúde ou Judá, irmão de José, e pai de Azor Mt 1:13
  2. filho de Meleá, e pai de Jonã Lc 3:30-31

Ἐλμωδάμ
(G1678)
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Elmōdám (el-mo-dam')

1678 ελμωδαμ Elmodam

de origem hebraica, talvez por 486 אלמדם; n pr m

Elmodã = “medida”

  1. filho de Er, na genealogia de José, Lc 3:28

Ἐμμαούς
(G1695)
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Emmaoús (em-mah-ooce')

1695 Εμμαους Emmaous

provavelmente de origem hebraica, cf 3222 עמאוס; n pr loc

Emaús = “banhos quentes”

  1. a vila para a qual os dois discípulos estavam indo quando nosso Senhor apareceu a eles no caminho, no dia da ressurreição. Lc 24:13. De acordo com Lucas, Emaús distava sessenta estádios, ou 12 km de Jerusalém. Josefo menciona “uma vila chamada Emaús” à mesma distância. Ainda não foi possível estabelecer a localização de Emaús.

Ἡλί
(G2242)
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Hēlí (hay-lee')

2242 Ηλι Heli

de origem hebraica 5941 עלי; n pr m

Eli = “ascendente”

  1. pai de José, marido de Maria

Ἤρ
(G2262)
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Ḗr (ayr)

2262 Ηρ Er

de origem hebraica 6147 ער; n pr m

Er = “vigilante”

  1. filho de José e pai de Elmodão

Θευδᾶς
(G2333)
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Theudâs (thyoo-das')

2333 θευδας Theudas

de origem incerta; n pr m Teudas = “dado-por-Deus”

  1. nome de um insurgente mencionado no discurso de Gamaliel perante o Concílio Judaico, At 5:35-39, quando os apóstolos estavam sendo acusados. De acordo com a narração de Lucas, ele liderava cerca de quatrocentos homens. Provavelmente foi um dos líderes rebeldes ou fanáticos pelo qual a terra foi assolada no último ano do reinado de Herodes. Josefo fala de um Teudas que desempenhou um rol semelhante no tempo de Cláudio, cerca de 44 d.C. No entanto, o Teudas mencionado por Lucas deve ter sido uma pessoa diferente daquela citada por Josefo.

Ἰακώβ
(G2384)
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Iakṓb (ee-ak-obe')

2384 Ιακωβ Iakob

de origem hebraica 3290 יעקב; TDNT - *,344; n pr m

Jacó = “que pega no calcanhar ou suplantador”

foi o segundo filho de Isaque

pai de José, marido de Maria


Ἰαννά
(G2388)
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Ianná (ee-an-nah')

2388 Ιαννα Ianna ou Ιανναι

provavelmente de origem hebraica, cf 3238 ינה; n pr m

Janai = “florescente”

  1. filho de José e pai de Melqui, na genealogia de Cristo

Ἰοῦστος
(G2459)
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Ioûstos (ee-ooce'-tos)

2459 Ιουστος Ioustos

de origem latina (“just”); n pr m

Justo = “justo”

sobrenome de José, chamado Barsabás. At 1:23

de Tício, um cristão de Corinto, com quem Paulo se hospedou. At 18:7

um dos nomes de família de Jesus, um amigo de Paulo. Cl 4:11


Ἰωσή
(G2499)
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Iōsḗ (ee-o-say')

2499 Ιωσης Iose

caso genitivo de 2500; n pr m

José = “ele será sustentado por Jeová”

  1. filho de Eliézer, na genealogia de Jesus Cristo

Ἰωσῆς
(G2500)
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Iōsēs (ee-o-sace')

2500 Ιωσης Ioses

talvez de 2501; n pr m José = “exaltado”

um dos antepassados de Cristo, Lc 3:29

José, o irmão de Jesus, Mc 6:3

José, o filho de Maria, a irmã da mãe de Jesus, Mt 27:56

José, um levita, At 4:36


Ἰωσήφ
(G2501)
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Iōsḗph (ee-o-safe')

2501 Ιωσηφ Ioseph

de origem hebraica 3130 יוסף; n pr m

José = “deixe-o acrescentar”

o patriarca, o décimo primeiro filho de Jacó

o filho de Jonã, um dos antepassados de Cristo, Lc 3:30

o filho de Judá [ou Judas; preferível Jodá] outro antepassado de Jesus, Lc 3:26

o filho de Matatias, outro antepassado de Cristo, Lc 3:24

o marido de Maria, a mãe de Jesus

um meio-irmão de Jesus Mt 13:55

José de Arimatéia, membro do Sinédrio, que favoreceu Jesus. Mt 27:57,Mt 27:59; Mc 15:43,Mc 15:45

José, cognominado Barnabé At 4:36

José, chamado Barsabás e cognominado Justo, At 1:23


Κυρήνιος
(G2958)
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Kyrḗnios (koo-ray'-nee-os)

2958 Κυρηνιος Kurenios

de origem latina; n pr m Quirenius = “guerreiro”

  1. forma grega do nome romano Quirino. Seu nome completo é Públio Sulpício Quirino. Era cônsul no ano 12 a.C. e foi feito governador da Síria depois do banimento de Arquelau em 6 d.C. Foi provavelmente duas vezes governador da Síria; seu primeiro ofício de governador extendeu-se do ano 4 a.C. (ano do nascimento de Cristo) ao ano 1 a.C. Foi durante este tempo que ele ordenou o alistamento que fez José e Maria viajarem a Belém. Lc 2:2. O segundo alistamento é mencionado em At 5:37.

Μαϊνάν
(G3104)
Ver ocorrências
Maïnán (mahee-nan')

3104 Μαινιαν Mainan

ver Μεννα

provavelmente de origem hebraica מינא; n pr m

Mená = “advinhador: encantado”

  1. um dos ancestrais de José na genealogia de Jesus Cristo

Μανασσῆς
(G3128)
Ver ocorrências
Manassēs (man-as-sace')

3128 Μανασσης Manasses

de origem hebraica 4519 מנשה; n pr m

Manassés = “que se esqueçe”

primeiro filho de José

filho de Ezequias, rei de Judá


Μελεᾶς
(G3190)
Ver ocorrências
Meleâs (mel-eh-as')

3190 Μελεας Meleas

de origem incerta; n pr m

Meleá = “meu querido amigo: objeto de cuidado”

  1. filho de José na genealogia de Cristo

Φαρισαῖος
(G5330)
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Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


Βαρνάβας
(G921)
Ver ocorrências
Barnábas (bar-nab'-as)

921 βαρναβας Barnabas

de origem aramaica 1247 e 5029 בר נבא; n pr m

Barnabé = “filho do descanso (ou de Nabas = de profecia)”

  1. o sobrenome de José, um levita, nativo de Chipre. Ele era um distinto mestre cristão e companheiro e amigo de Paulo.

Βαρσαβᾶς
(G923)
Ver ocorrências
Barsabâs (bar-sab-as')

923 βαρσαβας Barsabas

de origem aramaica 1247 e provavelmente 6634 בר שבא; n pr m

Barsabás = “filho de Sabas (ou Tsaba)”

  1. o sobrenome de um certo José (At 1:23)
  2. o sobrenome de um certo Judas (At 15:22)

בִּנְיָמִין
(H1144)
Ver ocorrências
Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

01144 בנימין Binyamiyn

procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

Benjamim = “filho da mão direita”

  1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
  2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
  3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
  4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

בָּרֶקֶת
(H1304)
Ver ocorrências
bâreqeth (baw-reh'-keth)

01304 ברקת bareqeth ou ברכת bar ekatĥ

procedente de 1300; DITAT - 287d; n f

  1. uma jóia, pedra preciosa, esmeralda (Josefo)

גֹּשֶׁן
(H1657)
Ver ocorrências
Gôshen (go'-shen)

01657 גשן Goshen

provavelmente de origem egípcia; DITAT - 390; n pr loc Gósen = “aproximando-se”

  1. uma região no norte do Egito, a leste do baixo Nilo, onde os filhos de Israel viveram desde o tempo de José até a época de Moisés
  2. um distrito ao sul da Palestina entre Gaza e Gibeão
  3. uma cidade nas montanhas de Judá provavelmente no distrito de Gósen

אֹון
(H204)
Ver ocorrências
ʼÔwn (one)

0204 און ’Own ou (forma contrata) אן ’On

de derivação egípcia; n pr loc Om = “força ou vigor”

  1. cidade no baixo Egíto, terra fronteira de Gósen, centro de adoração ao sol, residência de Potífera (sacerdote de Om e sogro de José)

יִגְאָל
(H3008)
Ver ocorrências
Yigʼâl (yig-awl')

03008 יגאל Yig’al

procedente de 1350; n pr m Igal ou Jigeal = “Ele redime”

  1. filho de José e um espia da tribo de Issacar
  2. filho de Natã de Zobá, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  3. um filho de Semaías e descendente de Zorobabel

יְהֹוסֵף
(H3084)
Ver ocorrências
Yᵉhôwçêph (yeh-ho-safe')

03084 יהוסף Y ehowcepĥ

uma forma mais completa de 3130; n pr m José = “Javé adicionou”

  1. o filho mais velho de Jacó com Raquel

יֹוסֵף
(H3130)
Ver ocorrências
Yôwçêph (yo-safe')

03130 יוסף Yowceph

futuro de 3254, grego 2501 Ιωσηφ; n pr m

José = “Javé adicionou”

  1. o filho mais velho de Jacó com Raquel
  2. pai de Jigeal, que representou a tribo de Issacar entre os espias
  3. um filho de Asafe
  4. um homem que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. um sacerdote da família de Sebanias na época de Neemias

אֲבִי הָעֶזְרִי
(H33)
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ʼĂbîy hâ-ʻEzrîy (ab-ee'-haw-ez-ree')

033 אבי העזרי ’Abiy ha- Èzriy

procedente de 44 com acréscimo do artigo; n pr m Abiezrita = “meu pai é ajuda”

  1. um membro da família de Abiezer, descendente do filho de José, Manassés

יֹשֵׁב בַּשֶּׁבֶת
(H3429)
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Yôshêb bash-Shebeth (yo-shabe' bash-sheh'-beth)

03429 ישב בשבת Yosheb bash-Shebeth

procedente do particípio ativo de 3427 e 7674, com a interposição de uma preposição e do artigo; n pr m

Josebe-Bassebete = “habitando em repouso”

  1. um dos soldados das tropas de elite de Davi

מְנַשֶּׁה
(H4519)
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Mᵉnashsheh (men-ash-sheh')

04519 מנשה M enashsheĥ

procedente de 5382, grego 3128 Μανασσης; DITAT - 1217; n pr m

Manassés = “levando a esquecer”

  1. o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
    1. a tribo descendente de Manassés
    2. o território ocupado pela tribo de Manassés
  2. filho do rei Ezequias, de Judá, e ele próprio, rei de Judá; ele foi a causa direta e imediata para o exílio
  3. um descendente de Paate-Moabe que mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um descendente de Hasum que mandou embora uma esposa estrangeira na época de

    Esdras


מְנַשִּׁי
(H4520)
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Mᵉnashshîy (men-ash-shee')

04520 מנשי M enashshiŷ

procedente de 4519; adj

Manassitas = Manassés “levando a esquecer”

  1. descendentes de Manassés, filho de José e neto de Jacó
    1. usado somente a respeito da meia tribo que viveu ao leste do Jordão

אָסְנַת
(H621)
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ʼÂçᵉnath (aw-se-nath')

0621 אסנת ’Ac enatĥ

de derivação egípcia; n pr f

Asenate = “pertencente a deusa Nate”

  1. a esposa de José

פֹּוטִיפַר
(H6318)
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Pôwṭîyphar (po-tee-far')

06318 פוטיפר Powtiyphar

de origem egípcia; n. pr. m. Potifar = “pertencente ao sol”

  1. oficial de Faraó, chefe dos executores, e o senhor a quem José foi vendido como escravo

פֹּוטִי פֶרַע
(H6319)
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Pôwṭîy Pheraʻ (po-tee feh'-rah)

06319 פוטיפרע Powtiy Phera ̀

de origem egípcia; n. pr. m. Potífera = “aquele que Rá deu”

  1. um egípcio, sacerdote de Om, pai de Asenate, a esposa que Faraó deu a José

אֶפְרַיִם
(H669)
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ʼEphrayim (ef-rah'-yim)

0669 אפרים ’Ephrayim

dual de 672, grego 2187 Εφραιμ; n pr m

Efraim = “duplo monte de cinzas: Eu serei duplamente frutífero”

  1. segundo filho de José, abençoado por ele e tendo preferência sobre o primogênito Manassés
  2. a tribo, Efraim
  3. o território montanhoso de Efraim
  4. algumas vezes usado para nomear o reino do norte (Oséias ou Isaías)
  5. uma cidade próxima a Baal-Hazor
  6. uma porta principal de Jerusalém

צׇפְנַת פַּעְנֵחַ
(H6847)
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Tsophnath Paʻnêach (tsof-nath' pah-nay'-akh)

06847 צפנת פענח Tsophnath Pa neach pah-nay’-akh̀

de origem egípcia; n. pr. m.

Zefanate-Panéia = “tesouro do repouso glorioso”

  1. um nome dado por Faraó a José

רָחֵל
(H7354)
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Râchêl (raw-khale')

07354 רחל Rachel

o mesmo que 7353, grego 4478 Ραχηλ; n. pr. f.

Raquel = “ovelha”

  1. filha de Labão, esposa de Jacó, e mãe de José e Benjamim

תַּחְכְּמֹנִי
(H8461)
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Tachkᵉmônîy (takh-kem-o-nee')

08461 תחכמני Tachk emoniŷ

provavelmente em lugar de 2453; n. pr. m. Taquemoni = “tu me farás sábio”

  1. designação descritiva de Josebe-Bassebete, um dos guerreiros de elite de Davi

אַבְרֵךְ
(H86)
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ʼabrêk (ab-rake')

086 אברך ’abrek

provavelmente uma palavra egípcia significando ajoelhar-se; DITAT - 14; exclamação

  1. (significado incerto) - grito usado para anunciar a carruagem de José
    1. ordem
    2. inclinar-se

בֹּטֶן
(H992)
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bôṭen (bo'-ten)

0992 בטן boten ou (plural) בטנים

procedente de 990; DITAT - 237a; n m pl

  1. nozes de pistachio - iguaria dada por Jacó a José através de seus filhos