Casamento

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Casamento: substantivo masculino União que, efetuada de modo voluntário e entre duas pessoas, é sancionada de acordo com a lei, dando origem a uma família.
Cerimônia, civil e/ou religiosa, em que se celebra a ação do casamento.
Por Extensão Qualquer relação que se pode assemelhar ao casamento; que estabelece uma relacão de semelhança àquela entre os cônjuges.
Figurado Ligação associativa; aliança: o casamento econômico de dois países.
Figurado Ação daquilo que se combina de maneira harmoniosa ou íntima: o casamento entre a verdade e a realidade.
Uso Antigo. União entre um homem e uma mulher e sua relação conjugal.
Ação ou efeito de casar ou de se casar.
Etimologia (origem da palavra casamento). Casar + mento.
Casamentos:
derivação masc. pl. de casar
masc. pl. de casamento

ca·sar -
(casa + -ar)
verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. Figurado Condizer, combinar.


ca·sa·men·to
(casar + -mento)
nome masculino

1. Acto ou efeito de casar.

2. Contrato de união ou vínculo entre duas pessoas que institui deveres conjugais. = MATRIMÓNIO

3. Cerimónia ou ritual que efectiva esse contrato ou união. = BODA

4. Figurado União, associação, vínculo (ex.: um casamento entre a estética e a funcionalidade).

5. [Regionalismo] Passa de figo recheada com pedaços de noz ou de outros frutos secos.


casamento branco
Casamento em que não houve relações sexuais entre os cônjuges.

casamento de mão esquerda
Estado de duas pessoas que mantêm uma relação amorosa e vivem juntas sem estarem casadas. = CONCUBINATO, MANCEBIA


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Casamento (cerimônias do): o conhecimento das cerimônias relacionadas com os atos nupciais no oriente é essencial para a compreensão de várias passagens da Escritura. os esponsais realizam-se festivamente, com muita alegria, e então é permitido aos dois que conversem, tornando-se, assim, mais conhecidos um do outro. Mas, por espaço de alguns dias, antes do casamento, eles fecham-se nas suas respectivas casas, recebendo, então, o noivo e a noiva as visitas de amizade. os companheiros do noivo acham-se expressamente mencionados na história de Sansão – também são indicadas as companheiras da noiva em Jz 14. 10 a 18 e Sl 45:9-14,15. As amigas e companheiras da noiva cantavam o Epitalâmio, ou cântico nupcial, à porta da noiva, à tarde, antes do casamento. os convidados das duas partes são chamados ‘filhos das bodas’, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus Cristo: ‘Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?’ (Mt 9:15) o noivo parte de tarde a reclamar a sua noiva, a hora já avançada, acompanhado de um certo número de amigos – e todos em procissão levam tochas e lâmpadas, indo adiante, geralmente, uma banda musical. Nenhuma pessoa pode juntar-se ao cortejo, sem alguma espécie de luz. As luzes que se levam nessas procissões são chamadas meshals. Estopa ou farrapos de linho são muito torcidos e metidos em certos vasos de metal, no topo de um varapau. Doutras vezes a lâmpada ou a tocha vai em uma das mãos, ao passo que a outra segura um vaso de azeite, havendo o cuidado, de quando em quando, de deitar azeite na candeia para conservar acesa em todo o trajeto (Mt 25:1-8). Depois da cerimônia e bênção do casamento, são conduzidos o noivo e a noiva com grande pompa à sua nova casa. A procissão assemelha-se, em todos os seus principais aspectos, à do noivo que vem buscar a sua noiva. o episódio da ‘veste nupcial’ baseia-se no fato de que era costume aparecerem as pessoas nas festas do casamento com ricos vestidos. Havia um guarda-roupa, do qual, podia servir-se todo aquele que não estava devidamente provido de veste nupcial. Se o casamento era entre pessoas de alta estirpe, recebia cada convidado uma magnífica vestimenta. Estavam as vestes penduradas numa câmara por onde passavam os convidados, que se revestiam em honra do seu anfitrião antes de entrarem na sala do banquete. Ainda prevalece no oriente este costume: quando um homem rico faz uma festa, ordena uma espécie de pelica, para vestir sobre a sua roupa.
Casamento, noiva: A instituição do casamento tem, segundo a Sagrada Escritura, a sua origem na criação (Gn 2:23-24), e assim é esse ato considerado por Jesus Cristo (Mt 19:4-5). As mais antigas memórias do casamento no A.T. mostram que eram os pais que combinavam a união (Gn 21:21 – 24), embora, algumas vezes, fosse pedido o acordo das partes contratantes (Gn 24:58). Na ocasião dos esponsais, era pago o preço, ou o dote (Gn 24:53 – 34.12). o pagamento era, algumas vezes, realizado por meio de serviços que deviam ser prestados (Gn 29:18-27,28 – Js 15:16). o casamento era acompanhado de um festim (Gn 29:22Jz 14:10-12). Pelo espaço de um ano estava o recém-casado livre de ser chamado para a guerra, ou para ‘qualquer encargo’ (Dt 24:5 – Cp.com Lc 14:20). Sendo um fato que por lei era proibido o casamento dentro de certos graus de parentesco (Lv 18:6-18 – 20.11,12,17,19 a 21 – Dt 22:30 – 27.20,22,23), há, contudo, exemplos de casamentos entre parentes próximos (Gn 24:4 – 29.19). o casamento com irmã da esposa, ainda viva, era proibido (Lv 18:18). Com um fim particular era prescrito o casamento com a viúva do irmão falecido (Gn 38:8-11 – cp.com Mt 22:24). No princípio, as uniões matrimoniais eram formadas, tanto quanto possível, dentro da mesma família (Cp Gn 29:19 com Gn 27:43-28.5). Mais tarde foi proibido o casamento com mulheres cananéias, ou ainda com outras fora da família israelita. Uma exceção parece ter sido feita em favor dos edomitas e dos egípcios (Dt 23:7-8). Era, também, permitido o casamento com mulher aprisionada na guerra (Dt 21:10-14). José e Moisés casaram com mulheres que não eram hebréias (Gn 41:45Êx 2:21Nm 12:1). E pelo tempo adiante assim fizeram Davi, Salomão, Acabe e Manassés (2 Sm 3.3 – 1 Rs 11.1 – 1 Rs 16.31 – 1 Cr 7.14). A respeito das dificuldades ocasionadas pelos casamentos com mulheres pagãs, *veja (Ed 9:10, e Ne 13:23). o casamento do sumo sacerdote, dos sacerdotes, de uma herdeira, e de uma mulher divorciada estava sujeito a certas restrições(Lv 21:7-13,14 – Nm 36:5-9Dt 24:1-4). No N.T. refere-se Jesus Cristo ao casamento, como divinamente instituído, e indissolúvel – e se fora permitido o divórcio, isso se devia à ‘dureza do coração’ (Mt 5:31-32 – 19.9 – Mc 10:2-9). Ele honrou com a sua presença um casamento em Caná, e ali operou o Seu primeiro milagre (Jo 2:1-11). Contra o pensar dos ascetas, que pregavam a necessidade do celibato (1 Tm 4.3), o casamento é declarado ‘digno de honra’ (Hb 13:4). São avisados os membros da igreja a fazerem o seu casamento dentro da esfera cristã 1Co 7:39 – 2 Co 6.14). o caso dos dois consortes, aceitando um a fé cristã, e permanecendo o outro fora do Cristianismo é tratado em 1 Co 7.12 a 16. As relações gerais e deveres de marido e mulher são assuntos considerados em 1 Co 11.3,8 a 12 – 14.35 – Ef 5:22-33Cl 3:18-19 – 1 Tm 2.11 a 15 – 1 Pe 3.1 a 7. (*veja Adultério, Poligamia, e o artigo seguinte.)

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Casamento: Vem de casar, curioso verbo que, ao que tudo indica, veio mesmo de casa, como se depreende pela antiga regência com que este verbo era empregado: no antigo sistema patriarcal, os pais casavam os filhos (em oposição a hoje, em que os filhos se casam), porque para isso eles tinham de ceder uma parte de sua propriedade (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. Portanto, o antigo provérbio "quem casa, quer casa" não seria, como muitos pensam, um simples trocadilho para indicar que o novo casal precisa de privacidade, mas um resquício do antigo costume medieval.

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Casamento: É um progresso na marcha da Humanidade. [...] o casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 695 e 696

O casamento é a união permanente de um homem e uma mulher, atraídos por interesses afetivos e vínculos sexuais profundos. Esta união não é uma invenção humana, mas, sim, o resultado da Lei Divina que nos criou para o regime de interdependência. [...] Com a união conjugal, nasce automaticamente o compromisso de um para com o outro, pois ambos viverão na dependência um do outro. [...] O casamento não é, pois, somente um contrato de compromisso jurídico, mas, muito mais, um contrato espiritual de consciência para consciência, de coração para coração, onde surgem compromissos mútuos: materiais, afetivos, morais, espirituais e cármicos, determinando responsabilidades intransferíveis de apoio mútuo. A responsabilidade conjugal não se resume simplesmente em adquirir um título de mulher e de marido, de mãe e de pai, mas, muito mais, o desenvolvimento da compreensão precisa, do desejo sincero e do esforço constante para cumprir da melhor maneira possível os compromissos individuais, visando a um fim único, que é a sustentação da união para a felicidade mútua dos cônjuges e, conseqüentemente, a dos filhos. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

A união conjugal será sempre oportunidade bendita a todas as criaturas humanas, no processo contínuo das reencarnações redentoras, de desenvolver, aperfeiçoar, purificar e sublimar as energias criadoras do sexo, tendo por base a força motriz do coração renovado no amor de Jesus Cristo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] uma instituição divina, destinada, não só à conservação da Humanidade, como também a oferecer aos espíritos, que se unem no grupo familiar, apoio recíproco para suportarem as provas da existência [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o casamento é um compromisso assumido por dois seres, que se predispõem a uma assistência mútua.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Os liames conjugais [...] são, em verdade, abençoada escola onde almas que já descortinaram horizontes mais luminosos realizam o aprendizado superior.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

[...] o casamento, aos olhos de Deus, consiste no acordo livre, livremente aceito e, até à morte de um dos cônjuges, mantido pela união dos dois corpos para a reprodução e pela das almas para a execução da lei de amor e de caridade e cumprimento de todos os deveres que aquela união lhes impõe reciprocamente e com respeito aos filhos, que ambos terão de encaminhar na vida.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

[...] consenso de duas almas que se ligam pelos sentimentos recíprocos de afeto e de amor para a constituição da família [...].
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

A Doutrina Espírita é bastante clara quanto à seriedade do vínculo matrimonial demonstrando que ele é, geralmente, fruto de planejamento espiritual, e que, ao se ligarem, os cônjuges assumem compromissos muito sérios, não tão-somente em relação ao próprio ajuste, mas, particularmente, no concernente aos filhos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - O problema do divórcio

[...] há casamento de amor, de fraternidade, de provação, de dever. [...] O matrimônio espiritual realiza-se, alma com alma, representando os demais simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou processos retificadores, embora todos sejam sagrados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Nosso Lar • Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 38


Casamento acidental: [...] Encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual. [...] Nos casamentos acidentais teremos aquelas pessoas que, defrontando-se um dia, se vêem, se conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental, sem qualquer ascendente espiritual.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Casamento afim: [...] Reencontro de corações amigos,para consolidação de afetos.[...] no sentido superior, são os quereúnem almas esclarecidas e que muitose amam.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Casamento provacional: [...] Reencontro de almas, para reajustes necessários à evolução de ambos. [...] duas almas que se reencontram em processo de reajustamento, necessário ao crescimento espiritual, esses são os mais freqüentes.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Sabemos que os casamentos na Terra não se dão unicamente pela aproximação de Espíritos simpáticos, há uniões provacionais, em que se aproximam, pelos laços conjugais, individualidades comprometidas por sérios desvios afetivos de vidas anteriores. O objetivo é que essas criaturas se rearmonizem pela vivência em comum. Dentro da família, vamos encontrar credores e devedores do passado. Aquele que lesou afetivamente o outro recebê-lo-á junto de si, na posição de filho
(a): ou de companheiro(a), a fim de reescrever a história desse afeto. [...] No dia-a-dia dos relacionamentos conjugais, algumas atitudes caracterizam a posição de devedor: ele tem mais dificuldade de ajustar-se aos limites rígidos que são culturalmente impostos pelo casamento, sente irresistível necessidade de olhar para fora desse ambiente em que sente ter-se inadvertidamente aprisionado. E o devedor é, por isso mesmo, quem está mais aberto a outras relações, sejam sociais, sejam extraconjugais. É aquele que se dedica, às vezes compulsivamente, a alguma atividade fora do lar, envolvendo-se com a realização profissional, cultivando um tipo de lazer ou de esporte, ou realizando uma função no âmbito religioso. Geralmente, é aquele que se esquece das datas de aniversário do cônjuge, de casamento e outras. A posição do credor está caracterizada por uma maior capacidade de ajustar-se aos limites de casamento tradicional. O credor é aquele que se volta inteiramente para o outro, dedica-se com empenho ao grupo familiar, não encontrando nada importante que o desvie para fora dessa relação. É geralmente fiel ao parceiro
(a): e tem pouco espaço psíquico para outros afetos, manifestando ciúme do relacionamento do cônjuge com qualquer pessoa, até mesmo com os seus parentes e, em casos extremos, com os próprios filhos. Tem dificuldade de aceitar a necessidade que o outro manifesta de maiores espaços, por isso demonstra desagrado pelo fato de que o outro esteja dedicando tempo a atividades profissionais, sociais, esportivas ou religiosas [...]. Tem necessidade de exercer um certo controle sobre o outro, saber onde está, com quem está, o que está fazendo, etc. Quando o credor é o homem, ele tem dificuldade de admitir que a mulher trabalhe fora, pois controlar as finanças da família é uma maneira de manter o outro sob controle rígido. Se o
(a): companheiro
(a): fica doente, é capaz de uma dedicação sem limites e pode-se perceber a felicidade que intimamente sente, porque assim tem o outro só para si.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – Tempo de fazer escolhas


Casamento sacrificial: [...] Reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimi-la. [...] reúnem almas possuidoras de virtudes e sentimentos opostos. É uma alma esclarecida, ou iluminada, que se propõe a ajudar a que se atrasou na jornada ascensional. Como a própria palavra indica, é o casamento de sacrifício, para um dos cônjuges.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Casamento transcendente: [...] Almas engrandecidas no Bem e que se buscam para realizações imortais. [...] São constituídos por almas engrandecidas no amor fraterno e que se reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de interesse geral.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Casamento: Casamento
1) Instituição divina pela qual um homem e uma mulher se unem por amor numa comunhão social e legal com o propósito de estabelecerem uma família (Gn 1:27-28); 2:18-24). É permanente e só pode ser dissolvido pela morte (Rm 7:2-3) ou, excepcionalmente, pelo divórcio (Mt 19:3-9).

2) As BODAS (Jo 2:2), RA).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Casamento religioso: Veja também: NESSUIM
Casamentos mistos: Os judeus religiosos desaconselham o casamento misto pelas mesmas razoes dos devotos de todos os credos. Diferenças de religião entre marido e mulher opõem um obstáculo sério as relações verdadeiramente harmoniosas. Tais casamentos, ainda que perdurem, impõem um penoso e constante esforço à lealdade religiosa de ambos os cônjuges, e suscitam problemas familiares de difícil solução. Um matrimônio feliz deve basear-se na unidade de espírito. Quando marido e mulher discordam num ponto tão crucial como o seu credo religioso, as probabilidades de relações duráveis e satisfatórias são muito pequenas. E os filhos de tais consortes ficam sujeitos ao grave conflito de terem de escolher entre as mais profundas convicções das duas pessoas que lhes são as mais caras do mundo, (NMK)
Celibato (bibl): A Torá condena o celibato. O homem é obrigado a contrair matrimônio desde a idade de 18 anos. Segundo o Talmude, o homem deve, em primeiro lugar, preparar o lar, plantar uma vinha (estabelecer o trabalho) e depois contrair o casamento. Quem não tem esposa, vive sem alegria e sem bênção. (Yebamot 62) O solteiro é considerado meio corpo. (Zohar).
Contrato de casamento: Veja também: KETUBÁ
Divórcio (leg): A Lei de Moisés permite o divórcio. O divórcio sempre foi raro na comunidade judaica. Todavia, quando as divergências entre marido e mulher são tão profundas que tornem intolerável a vida em comum, o Judaísmo permite o divórcio sem reservas. Um lar cheio de amor, dizem-nos os nossos mestres, é um santuário; um lar sem amor é um sacrilégio. Na tradição judaica se considera maior mal para os jovens serem criados num lar sem paz e respeito mútuo do que terem de encarar o divórcio dos pais. Quando duas pessoas não podem encontrar uma base comum para prosseguir em seu casamento, a despeito de reiterados e autênticos esforços, o Judaísmo sanciona e aprova-lhes o divórcio. (MNK) Veja também: GUET
hupá (hebr): Pálio nupcial, sob o qual ficam os noivos durante a cerimônia de casamento. Veja também: CASAMENTO RELIGIOSO
Jejum dos noivos: A tradição rabínica exige jejum por parte da noiva e noivo, no dia do seu casamento. Somente após a cerimônia religiosa os recém-casados podem tomar algo. Este jejum se assemelha ao "Yom Kippur" pois aos noivos após dizer as preces, são perdoados os seus pecados. O jejum dos noivos não é feito nos sábados e nos dias festivos.
Liturgia: Ordem e forma para celebração dos ofícios divinos. Todo ato litúrgico se realiza entre os judeus com a presença de um "quorum" composto de 10 homens, maiores a 13 anos. (MINYAN). Este minyan é indispensável para a leitura pública da Torá, para a bênção dos KOHANIM, para as orações nas sinagogas, para a cerimônia dos casamentos, circuncisões, enterros e para a recitação do KADISH. Existem diversos ritos os quais surgiram em diversas épocas e em diversos países. As três principais formas litúrgicas são: ASKENAZI (dos judeus da Europa Central), SEFARADI (dos judeus espanhóis, portugueses, turcos etc.) e YEMENITA (parecido com o sefaradi, usado no Oriente). A liturgia básica é dividida em serviços da manhã (SHACHABIT), na tarde, (MINHÁ) e da noite (MAARIV). São usados livros de orações, para dias normais e sábado: SIDUR, e para grandes festas: MAhSOR. As rezas (orações) têm a sua cronologia, mas em diversos ritos têm diferentes e variadas execuções. É notável como apesar das distâncias no tempo e no espaço, os judeus preservaram uma grande uniformidade na estrutura de sua liturgia.
Matrimônio: Ato sagrado. O matrimônio judaico é recomendado para a união de dois seres para a futura constituição da família. Diversas leis tradicionais e rabínicas falam sobre a realização do cerimonial religioso do casamento. É indispensável que no matrimônio ambas as partes, não só professem a religião judaica, como ambos têm que estar de acordo. Veja também: CASAMENTO RELIGIOSO e NESSUIM.
Nessuin (hebr): Casamento religioso. O matrimônio é considerado uma instituição sagrada na vida judaica. Nas bençãos, que se prenunciam durante a cerimônia nupcial, a união de homem e da mulher é encarada como a colaboração humano-divina, o respeito mútuo, que o documento prescreve, é a base dessa santidade. A religião judaica, da qual muitas prescrições têm um prudente sentido de higiene e profilaxia, proíbe as uniões consanguíneas. Quarenta e duas classes de tais parentescos estão enumeradas na Bíblia e no Talmude. E a experiência demonstrou a sábia previsão de tal medida, em infinidades de casos. Os casamentos judaicos se realizam na sinagoga ou na casa dos noivos. Num e noutro caso, a cerimônia é feita sob o pálio nupcial, a "hupá" símbolo do futuro lar. Às sete bênçãos que se pronunciam durante o desenrolar da cerimônia nupcial, contém profundos conceitos, nos quais aparece patente mais uma vez o entrelaçamento da vida individual judaica com o destino coletivo do povo. (ES)
Sefirat ha-ômer: Contagem do ômer. São os 49 dias contados a partir da segunda noite de Pessah. O quinquagésimo dia é a festa de Shavuot (semanas). Na história judaica, este período evoca nefastos acontecimentos. Sob o reinado do imperador Adriano (II Sec. d. C.) uma epidemia causou morte de 24 mil discípulos de Rabí Akiva, chefe espiritual dos hebreus daquela época. Na Idade Média, durante as Cruzadas, realizaram-se nessas semanas matanças espantosas de judeus. Por isso, este período converteu-se em período de meio-luto. As atividades festivas são suspensas, não se celebram casamentos, nem bailes. A única exceção é trigésimo terceiro dia que se conhece pelo nome de "Lag-ba-Omer".
Tenayim: ou T'NOYIM Tradução literal. Condições. Cerimônia que se faz quando duas pessoas se decidem a casar. Trata-se de um compromisso no qual se marca a data de casamento. É considerado erroneamente como noivado, apesar, de que o verdadeiro noivado só se realiza sob ahupá poucos minutos antes do casamento. Veja também: EIRUSIN
Yibum (hebr): Levirato. Casamento da viúva sem filhos com o irmão do esposo falecido. A Lei de Moisés impõe a um homem cujo irmão do pai houver morrido sem deixar filhos ou netos, tomar a mulher do falecido, se ela não é estéril, a fim de dar um sucessor a este. Este ato chama-se em hebraico "yibum" (levirato). O mandamento do levirato deverá ser cumprido pelo irmão mais velho de preferência, e a mulher do falecido será considerada por ele como esposa em tudo e por tudo, após o casamento, conforme a Lei. O irmão que se casar com a mulher do falecido, toma posse da herança deste e não é obrigado a dar ao menino que nascer do matrimônio, o nome do falecido irmão, pois a razão principal deste mandamento era que a herança do falecido não saísse da família deste. (MMM) Veja também: HALITSÁ

Strongs


γαμέω
(G1060)
Ver ocorrências
gaméō (gam-eh'-o)

1060 γαμεω gameo

de 1062; TDNT - 1:648,111; v

  1. contrair núpcias, tomar por esposa
    1. casar-se
    2. dar-se em casamento
  2. entregar uma filha em casamento

γαμίσκω
(G1061)
Ver ocorrências
gamískō (gam-is'-ko)

1061 γαμισκω gamisko

de 1062; v

  1. dar em casamento

γάμος
(G1062)
Ver ocorrências
gámos (gam'-os)

1062 γαμος gamos

de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m

  1. grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
  2. bodas, matrimônio

ἐκγαμίζω
(G1547)
Ver ocorrências
ekgamízō (ek-gam-id'-zo)

1547 εκγαμιζω ekgamizo

de 1537 e uma forma de 1061 [cf 1548]; v

  1. dar em casamento: uma filha
  2. casar, ser dado em casamento

ἐκγαμίσκω
(G1548)
Ver ocorrências
ekgamískō (ek-gam-is'-ko)

1548 εκγαμισκω ekgamisko

de 1537 e 1061; v

  1. dar em casamento: uma filha
  2. casar, ser dado em casamento

ἐπιγαμβρεύω
(G1918)
Ver ocorrências
epigambreúō (ep-ee-gam-bryoo'-o)

1918 επιγαμβρευω epigambreuo

de 1909 e um derivado de 1062; v

  1. estar ligado pelo casamento, entrar em afinidade com
    1. tornar-se sogro ou genro de alguém
    2. casar-se com a viúva de um irmão que faleceu sem filhos

εὐνουχίζω
(G2134)
Ver ocorrências
eunouchízō (yoo-noo-khid'-zo)

2134 ευνουχιζω eunouchizo

de 2135; TDNT - 2:765,277; v

castrar, neutralizar um homem

metáf. tornar-se um eunuco, i.e., pela abstinência (como um eunuco do casamento)


εὐνοῦχος
(G2135)
Ver ocorrências
eunoûchos (yoo-noo'-khos)

2135 ευνουχος eunouchos

de eune (cama) e 2192; TDNT - 2:765,277; n m

  1. superintendente do dormitório, camareiro, mordomo
    1. no palácio de monarcas orientais que sustentam numerosas esposas, o superintendente das dependências das mulheres ou do harém; ofício ocupado pelos eunucos
    2. homem emasculado, eunuco
      1. os eunucos nas cortes orientais ocupavam-se também de outros ofícios maiores, como o eunuco etíope mencionado em At 8:27-39.
    3. alguém naturalmente incapacitado
      1. para o casamento
      2. para gerar filhos
    4. alguém que voluntarimente abstem-se do casamento

ἔχω
(G2192)
Ver ocorrências
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

λύσις
(G3080)
Ver ocorrências
lýsis (loo'-sis)

3080 λυσις lusis

de 3089; n f

  1. separação, liberação, dissolução
    1. de um prisioneiro
    2. do laço do casamento, divórcio
  2. liberação, resgate, desobrigação
    1. da liquidação de uma dívida

      meios ou poder de livrar ou soltar


μνηστεύω
(G3423)
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mnēsteúō (mnace-tyoo'-o)

3423 μνηστευω mnesteuo

de um derivado de 3415; v

cortejar e pedir-la em casamento

ser prometida em casamento, estar noivo


μοιχαλίς
(G3428)
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moichalís (moy-khal-is')

3428 μοιχαλις moichalis

  1. forma prolongada do feminino de 3432; TDNT - 4:729,605; n f
  2. mulher infiel

    como a aliança íntima de Deus com o povo de Israel era comparada a um casamento, aquele que caia em idolatria era como se cometesse adultério ou prostituição

    1. fig. equiv. a ser infiel a Deus, sujo, apóstata

νόθος
(G3541)
Ver ocorrências
nóthos (noth'-os)

3541 νοθος nothos

de afinidade incerta; adj

ilegítimo, bastardo

alguém nascido, não de um casamento lícito, mas de uma concubina ou escrava feminina


νυμφών
(G3567)
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nymphṓn (noom-fohn')

3567 νυμφων numphon

de 3565; n m

  1. câmara nupcial
    1. dos amigos do noivo, que tinham o dever de providenciar e cuidar de tudo que pertencesse à câmara nupcial, i.e., tudo o que fosse necessário para a celebração adequada das núpcias
    2. a sala na qual as cerimônias de casamento eram festejadas

παραιτέομαι
(G3868)
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paraitéomai (par-ahee-teh'-om-ahee)

3868 παραιτεομαι paraiteomai

de 3844 e a voz média de 154; TDNT - 1:195,30; v

  1. pedir, suplicar para estar próximo de alguém
    1. obter pela súplica
    2. pedir de, pedir para, suplicar
  2. impedir pela súplica ou procurar impedir, deprecar
    1. implorar que ... não
    2. recusar, declinar
    3. afastar-se, evitar
    4. impedir desprazer pela súplica
      1. pedir perdão, rogar indulgência, excusar
      2. de alguém desculpando-se por não aceitar um convite para uma festa de casamento

Ὑμεναῖος
(G5211)
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Hymenaîos (hoo-men-ah'-yos)

5211 Υμεναιος Humenaios

de Υμην Humen (deus do casamento); n pr m

Himeneu = “que pertence ao casamento”

  1. um herético, um dos oponentes do apóstolo Paulo

φίλος
(G5384)
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phílos (fee'-los)

5384 φιλος philos

palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

  1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    1. amigo
    2. sócio
    3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
    4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

()

5878 - Sinônimos para Santo, Sagrado, Puro.

Ver Definição para ιερος 2411

Ver Definição para οσιος 3741

Ver Definição para αγιος 40

Ver Definição para αγνος 53

Ver Definição para σεμνος 4586

Nenhuma destas palavras tem necessariamente algum significado moral no grego clássico.

Aquelas que agora têm tal significado, desenvolveram-no no grego bíblico.

ιερος significa sagrado. Implica em uma relação especial com Deus, que não deve ser violada. Refere-se, no entanto, a uma relação formal antes que a caráter. Designa uma relação externa, que ordinariamente não implica numa relação interna. É usada para descrever pessoas ou coisas. É a palavra mais comum para santo no grego clássico, e expressa sua concepção usual de santidade, mas é rara no N.T. porque não é adequada para expressar a plenitude da concepção do N.T.

οσιος, usada de pessoas ou coisas, descreve aquilo que está em harmonia com a constituição divina do universo moral. Daí, é aquilo que está de acordo com a idéia geral e instintiva de “direito”, “o que é consagrado e sancionado pela lei universal e consentimento” (Passow), antes do que algo que está de acordo com algum sistema de verdade revelada. Como contrário a οσιος, i.e. como ανοσια, os gregos consideravam, p.ex., um casamento entre irmão e irmã, comum no Egito, ou a omissão dos ritos de sepultura de um parente. αγιος tem provavelmente como seu sentido fundamental “separação, i.e., do mundo a serviço a Deus. Se não original, é um sentido em uso desde longa data. Esta separação, de qualquer forma, não é principalmente externa. É antes uma separação do mal e da corrupção. Realmente importante, então, é o significado moral da palavra. Esta palavra, rara e de sentido neutro no grego clássico, desenvolveu o seu sentido, de tal forma que expressa a concepção completa de santidade do N.T. como nenhuma outra.

αγνος está provavelmente relacionada a αγιος. Significa especificamente puro, mas, é provável, unicamente num sentido cerimonial, senão teria um significado moral. Descreve, algumas vezes, liberdade das impurezas da carne.

σεμνος é aquilo que inspira reverência ou temor. No grego clássico é freqüentemente aplicada aos deuses. Mas freqüentemente tem a idéia inferior daquilo que é humanamente venerável, ou mesmo que se refere simplesmente às aparências, como o que é magnificente, grande, ou impressivo.


ἁρμόζω
(G718)
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harmózō (har-mod'-zo)

718 αρμοζω harmozo

de 719; v

  1. juntar, ajustar
    1. próprio de carpinteiro, atando vigas e pranchas para construir casas, navios, etc.
  2. contratar casamento para a filha
    1. juntar-se, unir-se, i.e. casar com a filha de alguém
    2. contratar casamento, dar alguém em casamento para outrem

בְּרִית
(H1285)
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bᵉrîyth (ber-eeth')

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

חֲתֻנָּה
(H2861)
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chăthunnâh (khath-oon-naw')

02861 חתנה chathunnah

procedente de 2859; DITAT - 781d; n f

  1. casamento, matrimônio

יָבַם
(H2992)
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yâbam (yaw-bam')

02992 יבם yabam

uma raiz primitiva de significado duvidoso; DITAT - 836; v

  1. (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    1. a tarefa em decorrência da morte de um irmão sem filhos - casar com a viúva e gerar um filho em seu nome

יַלְדָּה
(H3207)
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yaldâh (yal-daw')

03207 ילדה yaldah

procedente de 3206; DITAT - 867b; n f

  1. menina, donzela, moça em idade de casamento

יָעַד
(H3259)
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yâʻad (yaw-ad')

03259 יעד ya ad̀

uma raiz primitiva; DITAT - 878; v

  1. fixar, designar, juntar, reunir, estabelecer, prometer em casamento
    1. (Qal) apontar, designar, determinar
    2. (Nifal)
      1. reunir
      2. reunir-se conforme agendado
      3. juntar-se, reunir-se conforme agendado
    3. (Hifil) fazer encontrar
    4. (Hofal) ser estabelecido, ser colocado diante, ser fixado

לוּשׁ
(H3889)
Ver ocorrências
Lûwsh (loosh)

03889 לוש Luwsh

procedente de 3888; n pr loc Laís = “leão”

  1. pai de Paltiel, o homem para quem o rei Saul deu sua filha Mical em casamento, embora ela já fôsse casada com Davi

לַיִשׁ
(H3919)
Ver ocorrências
Layish (lah'-yish)

03919 ליש Layish

o mesmo que 3918;

Laís = “leão” n pr m

  1. pai de Paltiel, o homem a quem o rei Saul deu sua filha Mical em casamento, mesmo estando ela já casada com Davi n pr loc
  2. um nome primitivo para Dã, uma cidade ao norte de Israel
  3. um lugar ao norte de Jerusalém; localização desconhecida

לָקַח
(H3947)
Ver ocorrências
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מִיכָל
(H4324)
Ver ocorrências
Mîykâl (me-kawl')

04324 מיכל Miykal

aparentemente o mesmo que 4323; n pr f

Mical = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. filha do rei Saul, irmã de Jônatas, esposa do rei Davi, e mãe de cinco; foi dada como esposa a Davi pelo dote de 100 prepúcios dos filisteus; enquanto casada com Davi, seu pai a deu em casamento a outro homem, Paltiel; com a morte de Saul, Davi forçou-a a retornar

מְשֻׁלָּם
(H4918)
Ver ocorrências
Mᵉshullâm (mesh-ool-lawm')

04918 משלם M eshullam̂

procedente de 7999; n pr m Mesulão = “amigo”

  1. avô de Safã, o escriba
  2. filho de Zorobabel
  3. um benjamita dos filhos de Elpaal
  4. um benjamita, pai de Salu
  5. um benjamita que viveu em Jerusalém depois do cativeiro
  6. um benjamita
    1. talvez o mesmo que o 3 ou o 4
  7. um gadita no reino do rei Jotão, de Judá
  8. filho de Berequias que auxiliou na reconstrução do muro de Jerusalém
  9. filho de Besodias que auxiliou Joiada filho de Paséia na restauração do antigo portão de Jerusalém
  10. um líder do povo que selou a aliança com Neemias
  11. pai de Hilquias e sumo sacerdote provavelmente no reinado do rei Amom, de Judá
    1. talvez o mesmo que ’Salum’
  12. um sacerdote, filho de Mesilemite ou Mesilemote, filho de Imer, e antepassado de Masai ou Amasias
  13. um sacerdote ou uma família de sacerdotes que selaram a aliança com Neemias
  14. um sacerdote, líder da família de Ginetom, e representante da casa de Esdras nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua
  15. um sacerdote, um dos príncipes de Judá na dedicação do muro de Jerusalém
  16. um coatita ou uma família de levitas coatitas no reinado de Josias
  17. um levita, um dos líderes enviados para Ido para juntar os levitas e reuni-los à caravana que iria retornar logo para Jerusalém; um homem importante que auxiliou Esdras em abolir os casamentos que alguns do povo tinham realizado com esposas estrangeiras
  18. antepassado de uma família de porteiros ou levitas na época de Neemias
  19. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira e a despediu
  20. um dos homens que ficou de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo
    1. talvez o mesmo que o 17

עַדְרִיאֵל
(H5741)
Ver ocorrências
ʻAdrîyʼêl (ad-ree-ale')

05741 עדריאל Àdriy’el

procedente de 5739 e 410; n pr m Adriel = “rebanho de Deus”

  1. filho de Barzilai, e o homem a quem Saul deu sua filha Merabe em casamento apesar dela estar prometida para Davi

עַלְמָה
(H5959)
Ver ocorrências
ʻalmâh (al-maw')

05959 עלמה ̀almah

procedente de 5958; DITAT - 1630b; n f

  1. virgem, mulher jovem
    1. em idade para casamento
    2. moça ou recém-casada

      Não há ocorrência pela qual possa ser provado que esta palavra designa uma mulher que não é virgem. (DITAT)


עַתַּי
(H6262)
Ver ocorrências
ʻAttay (at-tah'ee)

06262 עתי Àttay

para 6261; n. pr. m. Atai = “oportuno”

  1. um judaíta, neto de Sesã, o jerameelita, através da sua filha Alai, a quem ele deu em casamento a Jara, seu escravo egípcio; o seu neto Zabade foi um dos soldados das tropas de elite de Davi
  2. um dos guerreiros de Gade com rostos de leão, capitães do exército, os quais uniram-se a Davi no deserto
  3. o segundo filho do rei Roboão, de Judá, com Maaca, a filha de Absalão

פַּלְטִי
(H6406)
Ver ocorrências
Palṭîy (pal-tee')

06406 פלטי Paltiy

procedente de 6403; n. pr. m. Palti = “meu livramento”

  1. filho de Rafu, o espia escolhido dentre a tribo de Benjamim
  2. filho de Laís, o homem a quem o rei Saul deu sua filha Mical em casamento apesar dela já ser casada com Davi

פַּלְטִיאֵל
(H6409)
Ver ocorrências
Palṭîyʼêl (pal-tee-ale')

06409 פלטיאל Paltiy’el

procedente da mesma raiz que 6404 e 410; n. pr. m. Paltiel = “Deus livra”

  1. filho de Azã e príncipe da tribo de Issacar designado como um dos 12 que repartiriam a terra de Canaã
  2. filho de Laís de Galim a quem Saul deu Mical em casamento depois que sua inveja doentia baniu a Davi como um fora da lei

תֹּועֵבַה
(H8441)
Ver ocorrências
tôwʻêbah (to-ay-baw')

08441 תועבה tow ebah̀ ou תעבה to ebah̀

part. ativo de 8581; DITAT - 2530a; n. f.

  1. uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável
    1. em sentido ritual (referindo-se ao alimento impuro, ídolos, casamentos mistos)
    2. em sentido ético (referindo-se à impiedade, etc.)