Enciclopédia de Mateus 27:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 27: 19

Versão Versículo
ARA E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito.
ARC E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.
TB Estava Pilatos sentado no tribunal, quando sua esposa mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão deste justo; porque hoje, em sonhos, muito padeci por causa dele.
BGB Καθημένου δὲ αὐτοῦ ἐπὶ τοῦ βήματος ἀπέστειλεν πρὸς αὐτὸν ἡ γυνὴ αὐτοῦ λέγουσα· Μηδὲν σοὶ καὶ τῷ δικαίῳ ἐκείνῳ, πολλὰ γὰρ ἔπαθον σήμερον κατ’ ὄναρ δι’ αὐτόν.
HD Enquanto estava sentado no estrado , sua mulher lhe mandou dizer: Não te envolvas com esse justo, pois muitas {coisas} sofri hoje, em sonho, por causa dele.
BKJ E, estando ele assentado no tribunal, sua esposa mandou-lhe dizer: Não te envolvas na questão desse justo, porque eu muito sofri hoje em sonho por causa dele.
LTT Estando ele (Pilatos), porém, assentado sobre a cadeira- de- juiz (sobre- plataforma), a sua esposa enviou (mensageiro) até ele, dizendo ela (através deles): "Nada haja entre ti e Este justo varão, porque muito sofri hoje (em um sonho), por causa dEle."
BJ2 Enquanto estava sentado no tribunal, sua mulher lhe mandou dizer: "Não te envolvas com esse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele".
VULG Sedente autem illo pro tribunali, misit ad eum uxor ejus, dicens : Nihil tibi, et justo illi : multa enim passa sum hodie per visum propter eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 27:19

Gênesis 20:3 Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite e disse-lhe: Eis que morto és por causa da mulher que tomaste; porque ela está casada com marido.
Gênesis 31:24 Veio, porém, Deus a Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal.
Gênesis 31:29 Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal.
Números 12:6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
Jó 33:14 Antes, Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso.
Provérbios 29:1 O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.
Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Mateus 1:20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
Mateus 2:12 E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
Mateus 2:19 Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu, num sonho, a José, no Egito,
Mateus 2:22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judeia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avisado em sonhos por divina revelação, foi para as regiões da Galileia.
Mateus 27:4 dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.
Mateus 27:24 Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; considerai isso.
Lucas 23:41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
Lucas 23:47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
João 19:13 Ouvindo, pois, Pilatos esse dito, levou Jesus para fora e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico o nome é Gabatá.
I Pedro 2:22 o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano,
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 27 : 19
estrado
Lit. “lugar elevado acessível por meio de degraus; plataforma, estrado; tribuna do julgador”.

Mateus 27 : 19
sua mulher lhe mandou dizer
Lit. “a mulher dele enviou para ele {alguém} dizendo:”

Mateus 27 : 19
Não te envolvas com esse justo
Lit. “nada para ti e para esse justo”. Expressão idiomática muito utilizada nos Evangelhos.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Joanna de Ângelis

mt 27:19
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3333
Capítulo: 23
Página: 78
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Quando o estudante da Boa Nova se adentrou pela senda luminosa do esclarecimento renovador, sentiu-se dominado por ignota emoção, permitindo-se arrastar por aspirações superiores, planejando programas abençoados a favor da própria paz e em volta dos passos que pretendia imprimir pela rota. Tudo sorriam flores, ofertando largas dádivas de alegrias: amigos gentis, esclarecedores, de segura aparência interior, como se se encontrassem realmente forjados nos altos fornos do sofrimento e da abnegação; tarefas múltiplas favoráveis, em clima de fraternidade convidativa; oportunidades felizes de exercitar as lições vivas do Mestre no convívio comunitário. . . Entusiasmo singular dominou-o com as mais agradáveis impressões que se convertiam em convites à doação total. Legitimamente concitado à construção dos postulados formosos no dia a dia das lutas, envidou esforços e entregou-se ao labor. A princípio, incipiente, era dirigido pelos companheiros mais experimentados, desconhecendo a escolha de serviços e a todos se entregando com alto espírito de abnegação. Passou a despertar interesse e granjeou simpatias, inspirando respeito A ociosidade que estava à espreita, vigilante, bradou por uma boca malsã: “Tudo no começo é fácil. Vejamos daqui a alguns anos". Não obstante a decepção sofrida, o candidato ao bem afervorou-se mais e insistiu na realização dos serviços nobres. A maledicência que lhe seguia os passos, almejando ensejo, não aguardou mais tempo e blasonou: “Parece o dono da Casa, e apenas chegou ontem. Presunçoso e fingido, dará o golpe, quando menos se espere". O estudante da lição evangélica anotou o apontamento soez e, embora sofrendo, superou os próprios melindres, laborando Infatigável. A inveja que lhe não perdoava a ação elevada, surpreendeu-o através dos companheiros de trabalho e destilou veneno: “Interesseiro e falso que é. Será que pretende tomar todo o trabalho nas suas mãos? Não pergunta nada a ninguém e crê- se auto-suficiente. Merece desprezo e expulsão antes que seja tarde demais". O servidor da gleba, coração ralado, asfixiou as lágrimas e, orando pelos ofensores, prosseguiu confiante. A viciação segura das vitórias incessantes a que se acostumara nas contínuas investidas à fraqueza humana, fez cerrado sítio e requisitou a seu serviço a sensualidade, que após os primeiros cometimentos foi rechaçada. Ferida no brio, convocou a vaidade que envolveu o lidador no incenso da palavra vã, esparzindo os fluídos do egoísmo em forma de ardilosas insinuações que redundaram Inoperantes. O suborno pelo dinheiro foi, então, estimulado, e como não conseguisse desligar da órbita dos deveres o discípulo afervorado, este, com os recursos de que dispunha, passou a engendrar dificuldades, multiplicando óbices e malquerenças onde medrava o despeito e campeava a disputa das cogitações inferiores. Embrulhado, todavia, nas vibrações da prece, o seareiro da luz insistiu no serviço edificante, apesar da dor que o trespassava interiormente. Nesse ínterim, porém, a calúnia resolveu comparecer ao campo das ações variadas, e, afrontosa, se impôs o compromisso de cravar as garras nas carnes da alma do operário incansável, O ácido da acusação indébita, produzindo a impiedade, desvelou os inimigos que jaziam ocultos e o fel do descrédito cobriu-lhe as pegadas; o enfado antecipou-lhe o avanço e malquerença, abraçada à ignorância, armou áspera e alta muralha; todavia, cansado e humilhado, o servo do Cristo se negou saltá-la, deixando-se abater, então, pelos ardis da calúnia habilmente manejada pelas mãos da mentira que, confundindo os frívolos e os vãos, estabeleceu primado, transformando o antes verde campo de esperança em caos de dor e reduto de animalidade. . .
* * *

Entrega-te a Deus, Nosso Pai, e deixa-te conduzir por Ele docilmente, confiantemente, até o momento da tua libertação. . . Eles, também, os teus acusadores experimentarão em breve o trânsito para a própria libertação. Perdoa-os, e insiste no bem, haja o que haja, certo de que Jesus, a Quem amas, continuará com eles, mas contigo também.


“Não te envolvas na questão desse Justo".

(Mateus, 27:19)


“O Senhor apôs o seu selo em todos os que nele crêem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas e eu vos digo que aquele que sofre, e tem a fé por amparo, ficará sob a sua égide e não mais sofrerá."

Santo Agostinho - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 5º — Item 19 parágrafo 4)



Wesley Caldeira

mt 27:19
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11465
Capítulo: 25
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Quando Jesus estava com 11 anos, Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi deposto por César Augusto, e a Judeia e sua capital, Jerusalém, perderam também a independência política interna. Não só a Judeia, mas a Samaria e a Idumeia se transformaram também em extensão da província da Síria, cujo governador era o embaixador imperial Publius Sulpício Quirino.
Vários procuradores romanos, subordinados a Quirino, administraram a Judeia. Na sequência: Copônio, Marcos Ambívio, Anio Rufo, Valério Grato.
A partir do ano 26 d.C., por uma década, Pôncio Pilatos ocupou a função.
Nenhum outro personagem dos evangelhos possui tantas informações históricas, fora do Novo Testamento, como Pôncio Pilatos, da família Pôncia. Até uma inscrição constando seu nome foi encontrada num santuário erguido em homenagem a Tibério. E, talvez, Filo tenha sido quem mais exatamente traçou o perfil do juiz de Jesus.
Filo, o Judeu (30 a.C. a 45 d.C.), foi um dos principais representantes da escola filosófica greco-judaica. Em Alexandria, ele tentou produzir uma interpretação do Antigo Testamento com base na filosofia grega,

defendendo a preexistência da alma e sua transmigração, isto é, a reencarnação.
Para Filo, Pilatos tinha um caráter inflexível, radical, rude e obstinado, arbitrário e arrogante, insensível ao sofrimento alheio, com tendência à crueldade, responsável por inumeráveis atrocidades, entre elas a execução de pessoas sem o devido processo legal.
Era cruel, a sua frieza de coração não conhecia a misericórdia. No seu tempo reinavam na Judeia a corrupção e a violência, o roubo, a opressão, as humilhações, as execuções sem processo legal e crueldade sem limites. (apud KELLER, 1978, p. 379.)
Flávio Josefo (2005, p. 832 e 835) também descreveu um Pilatos violento:
Ele ordenou então aos soldados que escondessem cacetes debaixo da túnica e rodeassem a multidão. Quando recomeçaram as injúrias, sinalizou aos soldados para que executassem o que havia determinado. Eles não somente obedeceram, como fizeram mais do que ele desejava, pois espancaram tanto os sediciosos quanto os indiferentes. Os judeus não estavam armados, e por isso muitos morreram e vários foram feridos.
Se os métodos do procurador romano eram lamentáveis, sua competência administrativa parece ter sido apreciada por Roma, a se considerar o longo período de sua gestão sobre a Judeia: dez anos.
O Pilatos histórico é demasiado diferente daquele apresentado nas narrativas da paixão de Jesus. Diversos autores supõem que o Pilatos dos evangelhos está adulterado em virtude de necessidades apologéticas, ou seja, de defesa da fé cristã. A condenação de Jesus por uma autoridade do Império deveria refletir negativamente na difusão das ideias cristãs dentro do mundo romano. Daí a razão de os textos do Novo Testamento traduzirem Pilatos como um fraco e amedrontado a sentenciar um inocente, pela insistência inclemente e ameaçadora dos judeus.
Paul Winter (1998, p. 123) acentuou:

Em Marcos, Pilatos é descrito como um dignatário provincial tolo e vacilante, porém bem-intencionado, a quem falta, ao ser confrontado com o clamor da multidão inquieta, a força de caráter para absolver um homem que considera inocente. No entanto, Josefo nos mostra que Pilatos costumava lidar com multidões em desordem de um modo nada suscetível às delicadezas da persuasão.
Uma curta passagem do Evangelho de Lucas apoia o retrato composto por Filo e Josefo sobre o prefeito imperial. Durante um discurso de Jesus, “vieram algumas pessoas que lhe contaram o que aconteceu com os galileus, cujo sangue Pilatos havia misturado com o das suas vítimas”. (LUCAS, 13:1 e 2.)
Por outro lado, dramaticamente, Lucas faz Pilatos defender Jesus perante os judeus, sucessivas vezes:
a) “Pilatos disse, então, aos chefes dos sacerdotes e às multidões: Não encontro nesse homem motivo algum de condenação” (23:4);
b) “Vós me apresentastes este homem como um agitador do povo; ora, eu o interroguei diante de vós e não encontrei neste homem motivo algum de condenação, como o acusais” (23:14);
c) “Tampouco Herodes, uma vez que ele o enviou novamente a nós. Como vedes, este homem nada fez que mereça a morte. Por isso eu vou soltá-lo, depois de o castigar” (23:15 e 16);
d) “Pilatos, querendo soltar Jesus, dirigiu-lhes de novo a palavra. Mas eles gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o! Pela terceira vez, disse-lhes: Que mal fez este homem? Nenhum motivo de morte encontrei nele!” (23:20 a 22).
O procurador romano chega até aventar a troca entre Jesus e Barrabás.
Teria sido Pilatos remodelado de maneira a não inspirar aos romanos rejeição à fé cristã? Teria sido transformado numa testemunha da inocência de Jesus? O comportamento de Pilatos, segundo os evangelistas, é uma ficção?

Não há dúvidas de que a imagem de Pilatos foi melhorada pelos evangelhos canônicos e, em seguida, pelo movimento cristão em formação.
Aristides (séc. II) poupa Pilatos ao salientar que os judeus entregaram Jesus e “condenaram-no à morte na cruz”, acrescentando: “Ele foi crucificado (suspendido) pelos judeus”. Os Atos de João afirmam que “os judeus o crucificaram numa árvore”. Melito de Sárdis (séc. II) adverte Israel: “Aquele para quem até Pilatos lavou as mãos, vós o matastes”. Para alguns, Pilatos era até cristão. Tertualiano (séc. II) disse: “Pilatos [...] já cristão, por sua consciência”. Cláudia Prócula, mulher de Pilatos, foi elevada à condição de santa na Igreja Grega — uma mulher pagã, com sonhos supostamente enviados por Deus, e que teria tentado salvar Jesus. (WINTER, 1998, p. 131)
O Evangelho de Pedro apresenta, equivocadamente, um só julgamento, num só lugar, presentes todas as autoridades pertinentes, religiosas e civis: os integrantes do Sinédrio, Herodes Antipas e Pilatos. Nele, o procurador romano é poupado até de julgar Jesus: “o governador não teve qualquer participação na condenação e na execução de Jesus”. (apud WINTER, 1998, p. 131.) Pilatos se retira do julgamento, que prossegue com os demais, responsáveis pela condenação. Herodes entrega Jesus ao povo, e o povo escarnece Jesus, crucifica-o e retira-o da cruz.
Considerou Paul Winter (1998, p. 133-134):
Há uma ligação crucial entre os dois fatos: quanto mais o Estado romano persegue os cristãos, mais generosa se torna a descrição de Pôncio Pilatos [...]. Sofrendo sob os imperadores e as autoridades romanas graças à sua confissão, os cristãos empregaram a técnica de mostrar Pilatos como amigo de Jesus, de modo a repreender seus atuais perseguidores [...] recorreram ao expediente de mostrar um Pilatos que agia contra a vontade, pressionado, apesar de considerar a condenação injusta.
Quando, porém, o Cristianismo deixa de ser para o Império Romano a exitiabilis superstitio (funesta superstição), por meio do Édito de Milão

(313 d.C.), pelo qual Constantino retirou de sobre a fé cristã o caráter de seita proscrita, a reputação de Pilatos se estabiliza em alguns meios cristãos, e em outros se deteriora, surgindo, lentamente, referências a sua sordidez, avareza, crueldade e soberbo desdém pelos direitos alheios.
Apesar dos favorecimentos posteriores à imagem de Pilatos, os evangelhos não se enganam ao retratá-lo sensível à inocência de Jesus.
Naquela manhã de sexta-feira — conta MATEUS, 27:1 e 2 — todos os chefes dos sacerdotes (nobreza clerical) e anciãos do povo (nobreza leiga) convocaram o Conselho contra Jesus, “a fim de levá-lo à morte”. Depois, amarraram-no e o entregaram a Pilatos.
JOÃO, 18:28 e 29 narra que os judeus não ingressaram nas dependências do Pretório (o tribunal do procurador romano, localizado na Fortaleza Antônia), para não se contaminarem e ficarem impedidos de participar da ceia pascal. Pilatos precisou sair ao encontro dos acusadores de Jesus e questionou:
— “Que acusação trazeis contra este homem?”
Segundo João, os representantes da comitiva responderam:
— “Se não fosse um malfeitor, não o entregaríamos a ti”.
Mas, conforme LUCAS, 23:2, a resposta que se ouviu foi:
— “Encontramos este homem subvertendo nossa nação, impedindo que se paguem os impostos a César e pretendendo ser Cristo Rei”.
Logo, os judeus não acusam Jesus de blasfêmia diante de Pilatos.
Três títulos aparecem na acusação contra Jesus durante seu julgamento: Filho de Deus, Messias e Rei. Num julgamento judaico, atribuir-se a condição de Filho de Deus importaria em gravíssima blasfêmia. Dizer-se Messias constituiria grave infração seja numa corte judaica, seja romana. Contudo, autoproclamar-se Rei representaria um gravíssimo delito num tribunal romano.
Naturalmente, Pilatos percebe que o prisioneiro é um assunto de ódio farisaico e sacerdotal, e inclina-se a não acreditar nas acusações.

Pilatos procura se desvencilhar da causa e recomenda que os judeus julguem Jesus:
— “Tomai-o vós mesmos, e julgai-o conforme a vossa Lei”. (JOÃO, 18:31.)
Eles, no entanto, redarguem:
— “Não nos é permitido condenar ninguém à morte”.
Sobre isso — já discutido — há fortes evidências de que a jurisdição judaica abrangia fatos criminais e tinha poderes para aplicar a pena capital.
O acusador, o réu e o juiz são os protagonistas de um processo penal no direito romano. Os chefes dos sacerdotes e membros do Sinédrio formaram a coletividade que acusou Jesus.
Pilatos entra no Pretório e dirige sua primeira pergunta a Jesus, referente à acusação que importava a seu tribunal:
— “Tu és o rei dos judeus?” (JOÃO,18:33.) Nos evangelhos sinópticos a resposta é: — “Tu o dizes”.
João acrescenta à resposta de Jesus:
— “Falas assim por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” Pilatos faz sua segunda pergunta:
— “Que fizeste?”
Jesus prossegue com a questão anterior:
— “Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas meu reino não é daqui”. (JOÃO, 18:36.)
Ele esclarece à autoridade romana que não possui pretensão política; a sua não é uma soberania de ordem terrena, não objetiva contrapor-se a Roma.

Pilatos, mesmo assim, repergunta, procurando confundi-lo e surpreendê-lo em eventual culpa, jogando com a lógica humana:
— “Então, tu és rei?”
— “Tu o dizes”.
Jesus responde à segunda pergunta do juiz romano e informa a natureza de suas atividades no mundo:
— Para isso nasci [...] para dar testemunho da verdade. (JOÃO, 18:37.) O magistrado indaga:
— “Que é a verdade?”
Pilatos, contudo, indiferente à resposta, levanta da cadeira de juiz (que ficava no centro do tribunal, elevada e em forma de arco) e dá as costas a Jesus, para ir novamente tratar com os judeus, fora do Pretório.
Pilatos estava impressionado com a altivez do prisioneiro. Lucas indica que nesse momento Pilatos, pela primeira vez, declarou não encontrar culpa no acusado. Os judeus disseram a ele:
— “Ele subleva o povo, ensinando toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”. (LUCAS, 23:5.)
Conta o Espírito Emmanuel, em seu célebre romance autobiográfico, que Pilatos mandou reunir, então, alguns dos mais ilustres romanos que se encontravam em Jerusalém naquela oportunidade, entre os quais o senador Publius Lentulus, uma das encarnações mais conhecidas de Emmanuel.
A convocação foi justificada para “resolver um caso de consciência”. (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 107.)
Uma vez no palácio do governo provincial, o senador se juntou a pequeno grupo de patrícios, e Pilatos apresentou-lhes uma síntese dos acontecimentos, ao final confessando:
“Eu, francamente, não lhe vejo culpa alguma, senão a de ardente visionário de coisas que não posso ou não sei compreender,

surpreendendo-me amargamente o seu penoso estado de pobreza.” (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 107.)
Foi Publius Lentulus quem sugeriu a Pilatos, nesse momento, que enviasse o prisioneiro ao regente da Galileia, Herodes Antipas.
Certificando-se o governador de que Jesus era galileu, súdito, portanto, de Herodes Antipas, remeteu-o à jurisdição do tetrarca da Galileia, que estava presente em Jerusalém, em seu faustuoso palácio, para acompanhar a Páscoa.
Herodes alegrou-se com a decisão de Pilatos, gesto que significou a reconciliação entre os dois políticos. Sentiu-se envaidecido pela deferência do governador romano.
LUCAS, 23:12 registrou, em nota peculiar, que “nesse mesmo dia Herodes e Pilatos ficaram amigos entre si, pois antes eram inimigos”.
Os ATOS DOS APÓSTOLOS, 4:27 e 28 reforçam isso:
[...] contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, verdadeiramente coligaram-se nesta cidade Herodes e Pôncio Pilatos, com as nações pagãs e os povos de Israel, para executarem tudo o que, em teu poder e sabedoria, havias predeterminado.
Herodes desejava conhecer Jesus, pelo que falavam dele. Esperava presenciar alguma das maravilhas que se difundiam como obras de Jesus, que ele suspeitava ser João Batista ressuscitado. Interrogou-o insistentemente, em vão. Jesus nada lhe respondeu, não tinha do que se defender. Herodes, tratando-o com desprezo, cobriu-lhe com uma veste alva, uma sobrecapa de gala, principesca, coroou-lhe a cabeça com espinhos, pôs-lhe uma cana imunda nos braços à maneira de cetro, e o reenviou a Pilatos.
O tetrarca da Galileia “era um príncipe preguiçoso e sem valor, favorito e adulador de Tibério”. (RENAN, 2003, p. 125.)
Na volta ao Pretório, muitos soldados cercavam Jesus para impedir que populares furiosos o agredissem. A praça estava cheia, e a gritaria era ensurdecedora.
Pilatos, de acordo com os evangelhos, retomou o caso de Jesus e renovou tentativas de salvá-lo, inutilmente. A multidão fora trabalhada pelo ódio das classes superiores e exigia a morte do Justo com insana inclemência.
Polibius, um assistente de Pilatos, foi à sala onde o prefeito romano se reunia com os patrícios notáveis e lhe disse, segundo a narrativa de Emmanuel (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 109-110):
— Senhor governador, a multidão enfurecida ameaça invadir a casa, se não confirmardes a sentença condenatória de Jesus Nazareno, dentro do menor prazo possível...
— Mas isso é um absurdo — retrucou Pilatos emocionado. — E, afinal, que diz o Profeta, em tais circunstâncias? Sofre tudo sem uma palavra de recriminação e sem um apelo oficial aos tribunais de justiça?
— Senhor — replicou Polibius igualmente impressionado —, o prisioneiro é extraordinário na serenidade e na resignação. Deixa-se conduzir pelos algozes com a docilidade de um cordeiro e nada reclama, nem mesmo o supremo abandono em que o deixaram quase todos os diletos discípulos da sua doutrina!
[...]
— Homem extraordinário!... — revidava Pilatos [...].
Pilatos requereu a Polibius uma alternativa que livrasse Jesus da morte, e o assistente sugeriu a pena dos açoites.
O governador ordenou que o portador da Verdade fosse flagelado, para que a exposição do seu corpo seviciado abrandasse a avidez de sangue dos seus perseguidores. Mas foi em vão.
Os romanos não tinham uma regulamentação do número de golpes que poderiam ser dados na flagelação. Na Judeia, a lei judaica definia um limite de 40 golpes (DEUTERONÔMIO, 25:3), o que costumava ser respeitado pelos romanos. Paulo relatou que, por cinco vezes, recebeu a pena dos 39 açoites (2 CORÍNTIOS, 11:24).
Na flagelação, comumente, a vítima era despida e amarrada pelos pulsos numa coluna rebaixada, o que a deixava curvada. Dois carrascos se sucediam em golpes nas pernas e nas costas, alcançando o peito. O chicote mais usado era o flagrum, cujas três correias (ou até mais) possuíam esferas de chumbo nas pontas ou dilacerantes pedaços de ossos de carneiro. Cada golpe causava 3 lacerações e os 39 produziam 117.
Abundante hemorragia baixava rapidamente o volume de sangue (hipovolemia) e reduzia drasticamente as forças do indivíduo; os golpes nas costas e no peito fraturavam costelas e lesionavam músculos, gerando muita dor a cada vez que o açoitado tentava recuperar o fôlego; vômito, tremores, desmaios, estado de choque, eram comuns. (FRANCO, 1993, p. 127; ZUGIBE, 2008, p. 32 e 37.)
O senador Publius Lentulus se aproximou de Jesus durante a flagelação:
Aquele rosto enérgico e meigo, em que os seus olhos haviam divisado uma auréola de luz suave e misericordiosa, nas margens do Tiberíades, estava agora banhado de suor sangrento a manar-lhe da fronte dilacerada pelos espinhos perfurantes, misturando-se de lágrimas dolorosas; seus delicados traços fisionômicos pareciam invadidos de palidez angustiada e indescritível; os cabelos caíam-lhe na mesma disposição encantadora sobre os ombros seminus e, todavia, estavam agora desalinhados pela imposição da coroa ignominiosa; o corpo vacilava, trêmulo, a cada vergastada mais forte, mas o olhar profundo saturava-se da mesma beleza inexprimível e misteriosa, revelando amargurada e indefinível melancolia.
Por um momento, seus olhos encontraram os do senador, que baixou a fronte, tocado pela imorredoura impressão daquela sobre-humana majestade. (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 111.)
Há mais de um século os botânicos vêm discutindo qual planta teria sido utilizada para a coroa de espinhos.

Os mais renomados especialistas em botânica da Palestina preferem hoje limitar o debate ao espinheiro-de-cristo sírio (Ziziphus spina-christi) e ao espinheiro-de-cristo (Paliurus spina-christi). São duas espécies de plantas espinhosas parecidas. Mas outras vêm sendo apontadas, como a acácia-do-nilo (Acacia nilotica), muito comum nas proximidades de Jerusalém. Os botânicos especializados em plantas da Palestina têm predileção pela hipótese do espinheiro-de-cristo sírio. (ZUGIBE, 2008, p. 43.)
Ao receber Jesus, Pilatos gritou aos judeus:
— “Vede, eu vo-lo trago aqui fora, para saberdes que não encontro nele motivo algum de condenação”. (JOÃO, 19,4 e 5.)
Jesus foi levado para fora, coberto com a coroa de espinhos e o manto. E Pilatos lhes disse:
— “Eis o homem” (Ecce homo).
Os inimigos de Jesus, os príncipes do clero, longe de se sensibilizarem com sua imagem transfigurada pela violência, apenas sentiram o ódio exacerbar. E gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o!”.
Publius Lentulus então perguntou a Pilatos se não havia algum prisioneiro com processo consumado que pudesse substituir Jesus na cruz naquele dia, satisfazendo a sede de sangue da massa.
O pretor recordou-se de Barrabás. Na verdade, Jesus Barrabás, isto é: Jesus, filho de Aba; ou, Jesus, filho do mestre; conforme Ieshu bar (R)Abba(n). Alguns poucos códices evangélicos (o sinaíta siríaco, o harcleano siríaco, a versão armênia, o Códice Koridethi) guardaram o nome completo de Barrabás, incluindo o prenome Jesus. Tudo indica que copistas posteriores excluíram o prenome por entenderem ofensiva a ideia de alguém como Barrabás possuir o nome do “Filho de Deus”.
Marcos relata que Barrabás estava preso com outros amotinadores, os quais durante a revolta cometeram um assassinato. Deixa, portanto, incerta sua condição de homicida. Lucas declara Barrabás autor de homicídio. João se refere a ele como “bandido” ou, de acordo com alguns tradutores,

“ladrão”, “revolucionário”. Mateus se limita a dizê-lo “preso famoso”. Emmanuel disse que ele era “conhecido e odiado de todos pelo seu comprovado espírito de perversidade”. (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 111.)
Pilatos ofereceu à multidão uma espécie de indulto, a libertação de um prisioneiro em homenagem à festa — o que ficou conhecido como Privilegium Paschale.
Redundaram sem sucesso todas as pesquisas sobre a existência desse costume. Documentos judaicos e romanos da época nada comentam sobre essa regra.
Vários especialistas concordam acerca da existência histórica de Barrabás. Era muito difundida a narrativa do prisioneiro Jesus Barrabás, salvo pela intercessão do povo.
O indulto a Barrabás causa estranheza, porque somente o imperador dispunha da prerrogativa de anular os efeitos de uma sentença (provocatio ad imperatorem).
O privilégio da Páscoa, possivelmente, nunca existiu; foi apenas o modo como os seguidores de Jesus interpretaram a tentativa de Pilatos em salvar Jesus, dando ao povo o sangue de outro, de acordo com a sugestão do senador Publius Lentulus.
Frustrada essa estratégia, hesitante, sem saber como solucionar o impasse, Pilatos socorreu-se do senador Publius Lentulus.
O senador foi ambíguo. Disse que, se dependesse dele, afrontaria a multidão à pata de cavalo, para submeter o prisioneiro a regular processo, mas não se sentia em condições de determinar isso. De sua parte, acreditava que tudo fora feito para salvar o prisioneiro. Como homem, estava contra a multidão irresponsável; mas, como romano, achava que aquela província não passava de uma unidade econômica do Império, não competindo aos patrícios interferir nas questões morais daquela população. Concluiu que a morte do Justo era da responsabilidade do povo e seus sacerdotes ambiciosos.

Por fim, a covardia moral de Pilatos foi rendida quando os judeus evocaram sua lealdade a César, argumento político ao qual era sensível (JOÃO, 19:12):
— “Se o soltas, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei, opõe-se a César”.
JOÃO, 19:15 descreveu, ainda, o momento em que Pilatos apresentou Jesus uma última vez à multidão:
— “Crucificarei o vosso rei?!”
Os sacerdotes principais redarguiram:
— “Não temos outro rei a não ser César”.
A massa estava alucinada, duplamente manietada, seja pelas influências dos profissionais do ódio, travestidos de sacerdotes, seja pela insana turba espiritual que operava sobre as mentes precárias de valores. O magistrado pediu água — conta MATEUS, 27:24 — e lavou as mãos à vista da multidão, num gesto tipicamente judaico (e não romano), de isenção moral quanto à medida sanguinária:
— “Estou inocente desse sangue. A responsabilidade é vossa”. Responderam, aceitando o desafio:
— “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”.
Flávio Josefo (2005, p. 832) anotou: “Os mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem”.
Três características marcam o direito romano: primeira, o seu formalismo; segunda, os direitos da vítima são privilegiados; e, terceira, o indivíduo não desfruta de qualquer proteção quando é acusado.
Os soldados do governador, levando Jesus outra vez para o interior do Pretório, reuniram-se em torno dele para hostilizá-lo fisicamente e escarnecê-lo. Ajoelhavam-se diante dele, vestido com a capa, com a coroa de espinhos e o caniço nas mãos, e diziam-lhe, caçoando: “Salve, rei dos Judeus!” E cuspindo nele, tomaram o caniço e batiam-lhe na cabeça. Depois da zombaria, despiram-lhe a capa e tornaram a vesti-lo com as suas próprias vestes, e o levaram para crucificar. (MATEUS, 27:29 a 31.)
Os maus-tratos e humilhações faziam parte da pena. Por isso, em nada perturbaram a autoridade romana.
Yann Le Bohec (2003, p. 91) afirmou:
“Do ponto de vista estrito do direito romano, não há nenhuma ressalva a fazer na maneira como Pôncio Pilatos conduziu o processo”.
Essa afirmativa é equivocada, pois, a não ser interrogar o acusado, nenhuma outra providência legal foi tomada para instruir o processo com provas. Não houve confissão de culpa. E não se pode esquecer a desobediência às formalidades legais próprias do direito romano.
Pilatos perdia oportunidade inigualável para sua alma.
Observa Amélia Rodrigues (FRANCO, 1988, p. 200) que, “lavando as mãos, Pôncio Pilatos não limpou a consciência ultrajada, que permaneceria exigindo-lhe retificação de conduta”.
Três anos depois — no ano 36, de acordo com Amélia Rodrigues; ano 35, de acordo com Emmanuel (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. X, p. 168) — com as denúncias de suas atrocidades, Lucius Vitellius, governante da Síria, ordena a Pilatos que se apresente perante César Tibério a fim de se justificar; porém durante sua viagem a Roma, o imperador morre em Anacapri, sendo sucedido por Calígula. Deste, o procurador romano não obteve o que nunca dera: clemência. Calígula não aceitou sua defesa e nomeou Marulo para substituí-lo, sendo Pilatos deportado para região próxima à Suíça, em exílio perpétuo (FRANCO, 1988, p. 200).
Emmanuel (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. X, p. 168) especificou o lugar do banimento: Viena, nas antigas Gálias. Para lá o acompanhou sua neurose de culpa, a expressar-se num contínuo lavar as mãos, como nos explica Amélia Rodrigues (FRANCO, 1988, p. 200):

O olhar do Inocente era, na sua lembrança, duas estrelas de intensidade ímpar penetrando-lhe os esconsos redutos da alma sofrida. Desarmado de fé e corroído pelos remorsos incessantes, com o sangue nas mãos, da vítima que representava todas as vítimas que lhe sofreram a injunção criminosa, que se avolumava, e sem valor moral para a reabilitação através do bem, atirou-se, inerme, infeliz, na cratera profunda de um vulcão extinto.
Decorridos três anos no exílio — informou Emmanuel —, “ralado de remorsos, de privações e de amarguras” (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. X, p. 168), Pilatos suicidou-se, mais se perturbando.
O antagonismo entre o Pilatos da História e o dos evangelhos se explica não por sua mudança de caráter; afinal, ele deu as costas ao emissário da Verdade, após questionar o significado da verdade. Algo, todavia, o modificara para além de sua frieza habitual. Emoções desconcertantes parecem tê-lo dominado. A presença de Jesus lhe causou profunda impressão. Sua alma intuiu a gravidade de seu momento espiritual, tendo em vista o passado e o futuro na longa estrada das reencarnações. Cláudia Prócula, sua mulher, que a tradição conta ter sido admiradora dos ensinos de Jesus, mandara-lhe a advertência: “Não te envolvas com este justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele”. (MATEUS, 27:19.)
Emmanuel, testemunha daquela hora, analisou:
Pilatos hesitava. Seu coração era um pêndulo entre duas forças poderosas... De um lado, era a consciência transmitindo-lhe a vontade superior dos Planos Divinos, de outro, era a imposição da turba ameaçadora, encaminhando-lhe a vontade inferior das esferas mais baixas do mundo. [...]. Na qualidade de homem, Pôncio Pilatos era portador de defeitos naturais que nos caracterizam a quase todos na experiência em que o nobre patrício se encontrava, mas como juiz, naquele instante, seu imenso desejo era de acertar. Queria ser justo e ser bom no processo do Messias Nazareno, entretanto, fraquejou pela vontade enfermiça, cedendo à zona contrária ao bem. (XAVIER, 2003, p. 55 e 56.)
A despeito do abrandamento de sua índole, moldado pelos textos da cristandade primitiva, os esforços do pretor romano para a libertação de Jesus foram sinceros; no entanto, insuficientes para que não se deixasse intimidar pelas astúcias políticas dos sacerdotes judeus, rendendo-se ao interesse próprio, relegando a responsabilidade de juiz e o valor da justiça.


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mt 27:19
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 27:19
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 27:19
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mt 27:19
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 27:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 27:15-23


15. Ora, em cada festa costumava o governador soltar o preso que o povo queria.

16. Tinham então prisioneiro um famoso chamado (JESUS) Barabas.

17. Congregados eles, pois, disse-lhes Pilatos: Quem quereis que vos solte? (JESUS) Barabas ou Jesus, o denominado Cristo?

18. Pois sabia que por inveja o haviam entregado.

19. Estando ele sentado no tribunal, enviou-lhe sua mulher dizendo: Nada (haja) entre ti e esse justo, pois muitas coisas experimentei hoje em sonho por causa à dele.

20. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram ao povo que pedisse Barabas e perdesse Jesus.

21. Respondendo, pois, o governador disse-lhes: Qual dos dois quereis que vos solte? Eles disseram: Barabas.

22. Disse-lhe Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado o ungido? Disseram todos: Crucifica!

23. Ele então falou: Mas que mal fez? Mas eles gritaram mais alto: Crucificai!

LC 23:18-23


18. Mas gritaram todos juntos: Tira esse, e solta-nos Barabas.

19. O qual, por causa de uma sedição que houvera na cidade, e homicídio, fora lançado ao cárcere.

20. De novo Pilatos, querendo soltar Jesus, grilou-lhes,

21. mas eles gritavam mais: crucifica-o, crucifica-o!

22. Pela terceira vez disse-lhes: Que mal, pois, fez este? Nenhuma causa de morte encontro nele; castigandoo, portanto, o soltarei.

23. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado, e prevaleciam os gritos deles.

MC 15:6-14


6. Em cada festa soltava-lhes um preso que pedissem.

7. Havia o chamado Barabas, algemado com os sediciosos, os quais no motim cometeram um homicídio.

8. E, levantando-se, o povo começou a pedir, como lhes fazia.

9. Pilatos respondeu-lhes dizendo: Quereis que vos solte o rei dos Judeus?

10. Porque sabia que por inveja o haviam entregado os principais sacerdotes.

11. Contudo os principais sacerdotes agitaram o povo para que lhes soltasse antes Barabas.

12. Mas Pilatos respondendo de novo, disse-lhes: Que farei então do que chamais rei dos judeus?

13. Eles de novo clamaram: Crucifica-o!

14. Então Pilatos disse-lhes: Mas que mal fez e1e? Eles gritaram mais: Crucifica-o!

JO 18:38-40


38. b E dizendo isso, saiu de novo para os judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele.

39. Há um costume vosso, que eu vos solte um, na páscoa. Quereis, então, que vos solte o rei dos judeus?

40. Gritaram, então, de novo, dizendo: Não este, mas Barabas. Barabas era salteador.



Vers. 17 (Lucas) Antes de começarmos o comentário geral, anotemos que, em alguns códices de Lucas, de menor import ância, aparece um versículo 17: "Era costume libertar para eles um preso em cada festa". Nos papiros e nos melhores códices falta, tornando clara uma interpolação, trazida de palavras semelhantes dos outros evangelistas. Como comprovação, a crítica interna nos fornece a conjunção dé no versículo 18, que o liga ao 16. Caso houvesse um vers. 17 entre eles, o versículo 18 deveria ter gár ou oún.


* * *

BAR ABBAS


O nome significa simplesmente "filho do pai", sendo de muito frequente emprego àquela época.


Mas a questão maior é que alguns códices (theta, 1, 118, 209, 241, 299) e as versões siríacas (palestinense e sinaítica) e armênia, e o escritor sacro Anastácio, registram como nome do criminoso "JESUS BARABBAS".


Há uma hipótese, levantada por Orígenes latino, que afirma: in multis exemplaribus non continetur quod Barabbas etiam Jesus dicebatur, et forte recte, ut ne nomen Jesus conveniat alicui iniquorum; et puto quod in haeresibus tale aliquid super additum est, ut habeant aliqua convenientia dicere fabulis suis de similitudine Jesu et Barabbae, ou seja: "em muitos exemplares não se contém que Barabas também seja chamado Jesus e, talvez, com razão, para que o nome de Jesus não se aplique a um celerado; e julgo que entre os hereges esse nome foi acrescentado, para que tenham, por alguma conveniência, o que, dizer em suas fábulas, acerca da semelhança de Jesus e Barabas".


Alguns comentadores anotam que falta um paralelismo perfeito, o que comprovaria a hipótese do acréscimo "criminoso". Argumentam que, se figurasse no original, deveria aparecer a palavra legómenos: " Jesus chamado Barabas e Jesus chamado o ungido "; não simplesmente seguidos os dois nomes: " Jesus Barabas e Jesus chamado o ungido".


Não obstante, muito mais fácil, óbvio e compreensível é que se tenha omitido, na maioria das cópias, o nome "Jesus", exatamente pelo respeito que se devota a esse nome santo. Donde a argumentação de Orígenes constituir a revelação do contrário do que afirma: é mais lógico que os cristãos tenham suprimido o nome "Jesus" em relação a Barabas, do que terem tido os hereges acesso aos códices para acrescentá-lo.


LIBERTAÇÃO DE PRESO


Temos notícia do hábito de fazer graça a um preso, em certas ocasiões segundo a vontade do povo.


Isso constituía um "costume", que não constava de leis. Comprovação desse hábito encontramos em Tito Lívio (5, 13) que diz que na festa das Lectisternia, vinctis quoque dempta in eos dies vincula, isto é, "as cadeias também eram rompidas aos encarcerados naqueles dias". Encontramos ainda, o papiro 61 (cfr. Girólamo Vitelli, "Papiri Greco-Egizi") do primeiro século A. D., que registra as palavras de Gaius Septimius Vegetus, prefeito do Egito, dirigidas a um tal Phibion: "mereceste ser flagelado, mas perdôo-te, em atenção ao povo". Daí a possibilidade de ocorrer o mesmo por ocasião da páscoa, em Jerusalém, embora nada tenha dito Flávio Josefo a esse respeito talvez por lhe não interessar o registro de algo que favorecesse aos romanos.


No caso de Jesus, isso teria constituído uma abolitio, ou suspensão de processo, pois a autoridade reconhecera oficialmente não ter encontrado nenhuma culpa no réu, e não uma indulgentia ("perdão"), usada quando havia culpa, como ocorreu com Barabas. João o classifica apenas de "salteador", enquanto, Lucas esclarece que estava na cadeia por ter feito uma sedição na cidade e ter cometido um homicídio.


O SONHO


Mateus registra que a esposa de Pilatos, que figura com o nome de Cláudia Prócula como "santa" no hagiológio grego, mandou um emissário ao esposo enquanto este se encontrava sentado na cadeira de juiz, solicitando-lhe que "não se envolvesse com aquele justo" ou, literalmente, que "nada houvesse entre os dois" (mêdèn soì kaì tôi dikaiôi ekeínôi). E a razão foi dada: "muitas coisas experimentei em sonho por causa dele" (pollà gàr épathon kat"ónar di’autón).

As traduções comuns interpretam páthein, aqui como alhures, por "sofrer". Mas já vimos (vol. 4 e vol. 5) que páthein exprime realmente "experimentar". Conta a tradição que Cláudia era admiradora de Jesus, do qual conhecia os ensinamentos, embora, por sua posição, não pudesse segui-Lo abertamente.


Ora, que páthein não pode significar "sofrer", bastará um raciocínio normal para entende-lo. Como admitir que Jesus ou qualquer espírito que O acompanhasse, tivesse o sadismo de fazer a pobre criatura sofrer em sonhos, como que ameaçando-a caso o marido condenasse Jesus? Isso teria sido a negação completa de toda a lógica, e nenhum espiritualista esclarecido conseguirá entender comportamento tão estranho. Que ela tivesse tido "experiências" reveladoras da missão de Jesus, é plenamente aceitável.


Mas, há um ponto a observar. Que teria ela solicitado? Que Pilatos não condenasse Jesus? Não, absolutamente.


Foi pedido que não se envolvesse pessoalmente no caso, deixando que as determinações divinas se desenrolassem como deviam. Fora previsto e predito que Jesus tinha que ser sacrificado, e esse passo iniciático não podia ser evitado. Imaginemos que Pilatos, convicto de Sua inocência, batesse o pé e O libertasse! Estaria tudo arruinado. Então, qual teria sido o sentido real do pedido de Claudia?


A nosso ver, pediu ela que Pilatos não se envolvesse e, com sua autoridade, salvasse Jesus da morte, pois esta constituía uma necessidade e o cumprimento do que estava escrito nas profecias a Seu respeito.


E só havia um meio de ser isso conseguido: era que Pilatos, embora convicto da absoluta inocência de Jesus, não se baseasse em sua autoridade de governador para salvá-Lo da morte, pois todo o drama profetizado e indispensável ruiria por terra. Então, que "não se envolvesse com ele", e deixasse que se cumprissem as Escrituras. Que não O condenasse, que reconhecesse de público Sua inocência e inculpabilidade absolutas, mas não evitasse Seu destino, que parecia infamante aos olhos do público, mas que seria gloriosa vitória sobre a morte.


Como bom romano, Pilatos devia acreditar em sonhos premonitórios, mesmo que no momento não se lembrasse do conhecidíssimo sonho de Calpúrnía, esposa de Júlio César, que nos idos de março suplicara que ele não saísse de casa, pois sonhara que o vira coberto de sangue. E como conhecia o valor de um aviso onírico, logo após ter recebido o aviso da esposa, declara que não vê culpa no acusado, e após algumas tentativas mais, para tranquilizar sua consciência, lava as mãos, simbolicamente demonstrando sua não-interveniência naquela condenação, mas O entrega aos judeus. E o próprio Jesus diz a Pilatos que ele comete um erro bem menor que o dos judeus que O entregaram, justificando-o e quase absolvendo-o de culpa em Sua morte.


Só a interpretação que damos, apesar de totalmente nova e original, diferente de todas as que foram dadas nestes últimos dois mil anos, consegue explicar o modo de agir de Pilatos, que com uma palavra poderia ter libertado Jesus das mãos dos judeus sem que nada pudesse realmente temer por isso. E não o fez exatamente - é o que transparece da narrativa - por causa do aviso que recebeu da esposa. Talvez, em sonho, esta tivesse visto o grande benefício para Jesus e para toda a humanidade, se as coisas corressem segundo os planos preestabelecidos pelos Espíritos Superiores, com a aprovação do Pai.


O Concílio Vaticano II colocou o problema em seus devidos termos, quando escreveu ("Declaratio de Ecclesiae Habitudine ad Religiones Non-Christianas", 28-10-1965, n. º 4): Etsi auctoritates Judaeorum cum asseclis mortem Christi urserunt (cfr. JO 19. 8) tamen ea quae in passione Ejus perpetrata sunt nec omnibus indistincte judaeis tune viventibus, nec judaeis hodiernis imputari possunt. Licet autcm Ecclesia sit novus populus Dei, judaei tamen neque a Deo reprobati neque ut maledicti exhibeantur quasi hoc ex Sacris Litteris sequatur... Ceterum Christus, uti semper tenuit et tenet Ecclesia, propter peccata omnium hominum voluntarie passionem Suam et mortem, immensa caritate obiit, ut OMNES salutem consequantur, isto é: "Embora as autoridades dos judeus com seus sequazes tivessem reclamado a morte de Cristo, não obstante o que se fez em Sua paixão não pode ser imputado indistintamente nem a todos os judeus que viviam então, nem aos judeus de hoje. Ainda que a igreja seja o novo povo de Deus, não se assinalem os judeus como reprovados nem malditos por Deus, como se isso se deduzisse das Escrituras... De resto, Cristo, como sempre sustentou e sustenta a igreja, enfrentou voluntariamente, por amor imenso. Sua paixão e morte, por causa dos pecados de TODOS os "homens".


FLAGELAÇÃO


Segundo lemos em Flávia Josefo (Bell. JD 2, 14, 9 e 5, 11, 1) todos os condenados à crucificação eram flagelados diante do tribunal, prô toú bêmatos. E tanto esse castigo, quanto a crucificação só podiam ser infligidos a escravos ou pessoas não-romanas, segundo as leis Porcia (195 AC) e Sempronia (123 AC), jamais a cidadãos romanos (cfr. AT 22:25).


O flagelo (flagellum) era um chicote com tiras (flagrum) munidas de pontas de osso (scorpiones) ou com pequenas bolas de chumbo (plumbata) que deixavam sobre a pele do paciente sulcos sangrentos e dolorosos.


OCORRÊNCIAS


Depois de esclarecidos esses pontos, podemos estudar como ocorreram os fatos neste terceiro interrogat ório.


Pilatos estava convicto da inocência do réu e tudo fazia para salvá-Lo, pois SABIA que O estavam entregando por ciúme (ou inveja, ou despeito). E teve uma ideia que lhe deve ter parecido genial: lembravase das aclamações que o povo fizera a Jesus, ainda no domingo precedente, e julgou que o povo se achava constrangido diante da pressão do clero; e supôs que, diante do Governador, se manifestaria livremente.


Deve, pois, ter tido íntima alegria ao pensar na derrota fragorosa daquele clero antipático e hipócrita, quando o povo procurasse libertar da prepotência clerical, aquela vítima injustiçada e perseguida justamente por causa dos benefícios que prestava ao povo.


Aproveitando-se do costume implantado, põe esse benfeitor dos pobres em confronto com um salteador e assassino vulgar, e pergunta qual dos dois devem libertar Para ele era certo que o povo preferiria Jesus. Mas ignorava que ali não estava o povo bom de Jerusalém, mas a malta reunida e dominada pelo clero, seus empregados e servos.


E os sacerdotes ali presentes, fanatizados como todos os dessa classe, cheios de ódio e despeito, começaram a gritar quais energúmenos, pedindo a libertação de Barrabás.


A essa altura já recebera o aviso de Cláudia, sua esposa, e começava a perceber as coisas, embora talvez não atinasse bem com sua razão de ser. Os sacerdotes "berravam" (ékrazon, Mat, e ekraúgesen, João), e Pilatos teve que também gritar para ser ouvido: "E que farei com Jesus, o ungido"? E ouviu horrorizado o grito e viu os gestos descompostos daquelas "autoridades" e do povo que as imitava, fazendo eco: "Crucifica-O! Crucifica-O!"

Pilatos resolveu mandar executar a primeira parte do rito sacrificial, mandando flagelar o prisioneiro.


Os tempos mudaram! De que nos podemos queixar, hoje, quanto ao combate que nos move o clero de qualquer religião, diante do que foi feito a nosso Mestre? Hoje o combate é até suave e inócuo, pois quase não nos atinge fisicamente, a não ser em ambientes muito atrasados em civilização e cultura.


Vivemos num mar de rosas, e a liberdade que desfrutamos é imensa. Se em alguns países ainda são encarcerados os pregadores da verdadeira doutrina do Cristo, isso constitui exceção vergonhosa no século atual, e tende a desaparecer aos poucos, à proporção que essas nações se civilizam.


No entanto, o exemplo que nos deixou Jesus é consolador: "Não é o discípulo mais que o Mestre, nem o servo mais que seu Senhor; se perseguiram vosso Senhor e Mestre, muito mais o farão a vós (MT 10:24, LC 6:40) e ainda: "Felizes sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa" (MT 5:11). Quem neste planeta vive cercado de aplausos da maioria, não é nem pode ser discípulo do Cristo: Este será o eterno incompreendido, o louco, o perseguido. Vivendo de modo diferente da massa, mas mergulhado nela, sofre-lhe os impactos de rejeição, como todo elemento estranho que penetra no corpo humano. As células o expulsam e matam (fazem-no necrosar-se), negando-lhe alimentos, até que o vejam eliminado como intruso indesejável.


Na humanidade de hoje, aquele que vive o Cristo é igualmente expurgado, pois a tônica de sua sintonia difere de modo absoluto da nota emitida pela grande maioria.


Segundo os evangelistas, Pilatos compreende que a raiva contra Jesus é produto de ciúme ou, talvez melhor, do despeito. Na realidade, esse é o sentimento predominante que, não apenas a massa, mas sobretudo os "profissionais da religião" nutrem, contra os seguidores fiéis do Cristo. Estes revelam, no exemplo de sua vida, um teor de espiritualização que jamais aqueles atingem, preocupados que estão com o predomínio social e político, com o progresso financeiro, com o bem-estar pessoal, com o número e a subserviência de seus seguidores. Então, qualquer pessoa que revele atitude crística se torna, pelo próprio comportamento, viva condenação daquilo que eles pregam, mas não praticam.


Embora afirmem o contrário, preferem a convivência com criminosos que lhes não façam sombra: Barrabás é ótimo, Jesus atrapalha. Porque Barrabás os faz parecer aos olhos da massa, quando esta estabelece confrontos, seres superiores e perfeitos. Sejam soltos os Barrabás, mas morram aqueles que se querem identificar com Jesus! Só assim a vida lhes será tranquila e sem atropelos, subindo eles, cada vez mais, no conceito popular.


Nesse ímpeto, não titubeiam em tomar as atitudes mais inoportunas, pois tudo "é para a maior glória de Deus"! E se o próprio Jesus se arriscasse a regressar hoje à Terra, naquela Sua mesma posição de operário carpinteiro, dizendo o que disse, pregando o que pregou, fazendo o que fez, as igrejas que "se dizem" cristãs O perseguiriam outra vez implacavelmente como impostor e blasfemo, pois "se fez Filho de Deus"! Ora quem!? Um operário sem títulos acadêmicos, que não pertence ao clero organizado e oficial! Que petulância, que presunção! CRUCIFICA-O!


E são os fatos que o provam, Gandhi, O maior cristão do século XX, embora não tivesse pertencido a qualquer igreja cristã, vivia os ensinos do Cristo. Mas não foi recebido em Roma, em 1931, pelo papa Pio XI, somente porque não quis vestir uma casaca de gala: alegou que não na tinha e recusou-se a alugá-la por ter voto de pobreza, não podendo despender dinheiro com vaidades. O "representante" de Jesus na Terra não o recebeu, e não teria recebido o próprio Jesus, se ali chegasse com Sua humilde indumentária de carpinteiro: Jesus teria que vestir uma casaca para ser recebido por Seu representante!


Cristãos! Mas não seguidores e menos ainda discípulos do Cristo. No entanto, desde que se apresentem em casaca, são recebidos com sorrisos os grandes criminosos, esses que são tão grandes que escapam a qualquer condenação terrena; os assassinos que não sujam suas mãos com o sangue de uma vítima, mas ordenam massacres de milhões de cristãos nas guerras de ambição e ganância; os fabricantes de armas mortíferas; os financiadores de conflitos sangrentos; enfim, todos os "Barrabás" modernos, salteadores e assassinos, porque esses não fazem sombra. Gandhi, com sua grandeza espiritual, seu voto REAL de pobreza e sua humildade, teria sido uma bofetada com luva de pelica na face do representante de Jesus, a nadar em ouro e púrpura, quando o Mestre "não tinha uma pedra onde repousar a cabeça...(MT 8:20, LC 9:58).


Não aprendemos as lições do Mestre, apesar de ouvi-las há dois mil anos: buscamos riquezas, mentimos para escapar ao sofrimento e depois, cinicamente, nos dizemos cristãos!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
c) A Sessão Matinal do Sinédrio (Mateus 27:1-2). As reuniões do Sinédrio à noite eram ile-gais. Assim, o grupo se reuniu durante o dia para dar a sentença oficial a Jesus. O gover-no romano não permitia que os judeus executassem ninguém – exceto no caso de um estrangeiro que invadisse os recintos sagrados do Templo, isto é, que passasse além do Pátio dos Gentios. Tudo o que o Sinédrio podia fazer era prender Jesus e entregá-lo a Pilatos para o julgamento final. Pôncio Pilatos era o governador (2; hegemon), ou "procurador" da Judéia entre 26 e 36 d.C.

7. O Remorso de Judas (Mateus 27:3-10)

Embora os três Evangelhos Sinóticos falem do pacto que Judas 1scariotes fez com os príncipes dos sacerdotes para trair Jesus, e os três registrem a traição, somente Mateus narra o remorso e o suicídio do traidor. O caso de Judas nos faz pensar com seriedade; como um homem a quem Cristo escolheu para ser apóstolo e enviou a pregar, pôde termi-nar a sua carreira dessa maneira.
Quando Judas viu que Jesus fora condenado pelo Sinédrio – e este veredicto era irrevogável" – ele ficou arrependido (3). O verbo não é metanoeo, "mudar de idéia", mas sim metamelomai, "lamentar". Ele lamentou as conseqüências do seu ato de traição, mas não teve um genuíno arrependimento do seu pecado. Voltando à presença dos prín-cipes dos sacerdotes e dos anciãos (o Sinédrio), ele levou as trinta moedas de prata. O dinheiro queimava nas suas mãos.

Aos líderes religiosos ele fez esta confissão: Pequei, traindo sangue inocente (4). Mas ele não recebeu conforto nem ajuda por parte deles, que, como resposta, somente lhe disseram: Que nos importa? Isso é contigo. Se os líderes espirituais falavam dessa maneira ao seu povo, fica bastante claro que as coisas estavam muito mal com o judaísmo.

Judas não conseguia mais suportar a visão do seu ganho ilícito. Literalmente, "ati-rando no santuário as moedas de prata" – a parte interior do templo, onde somente os sacerdotes podiam entrar – ele retirou-se e foi-se enforcar (5).

Os príncipes dos sacerdotes apanharam as moedas de prata, mas ficaram con-fusos quanto ao que fazer com elas. Eles não poderiam usá-las no Templo, porque eram preço de sangue (6). Eles se reuniram em conselho e decidiram comprar com elas o campo de um oleiro (7). O texto grego é "o campo do oleiro", o que dá a entender que era um lugar bem conhecido nas proximidades de Jerusalém. Os estrangeiros que eles queriam sepultar ali seriam os judeus estrangeiros que morriam durante as festivida-des anuais, ou que vinham, já em idade avançada, para morrer na Terra Santa.'

De acordo com os seus hábitos, Mateus cita uma profecia do Antigo Testamento (Mateus 9-.10). A citação é atribuída a Jeremias. (Na leitura das Escrituras em voz alta, os nomes proeminentes do Antigo Testamento mencionados no Novo Testamento devem sempre receber a forma familiar que eles têm nas Escrituras antigas.) Mas a passagem parece ser uma citação de Zacarias 11:12-13. Bengel julga que Jeremias é um comentário, adici-onado por um copista.' John Wesley — que se baseou fortemente na obra Gnomon, de Bengel —, em seu Explanatory Notes on the New Testament escreve: "A palavra Jeremias, que foi adicionada ao texto em cópias posteriores, e por isso foi acolhida em muitas tra-duções, é evidentemente um engano; pois aquele que falou o que Mateus registra, ou melhor, parafraseia, não foi Jeremias, mas sim Zacarias".' Da mesma maneira, Adam Clarke diz: "É muito provável que a leitura original fosse dia tou prophetou ['por meio do profeta'], e que não fosse mencionado o nome de nenhum profeta"."

O problema textual é que "Jeremias" é o que está escrito em praticamente todos os manuscritos gregos, incluindo o mais antigo, que ainda existe. O comentarista Morison, que segue o pensamento de Wesley, entende que se trata de um erro tipográfico que de alguma maneira teria sido introduzido na "edição original dos Evangelhos, a primeira edição publicada", assim como a expressão "pressionar um mosquito" ao invés de "coar um mosquito" teria sido introduzida na primeira edição da versão King James em inglês, e assim permanecido (cf. 23.24)."

8. O Julgamento Romano (Mateus 27:11-31)

a) Jesus Perante Pilatos (27:11-14). Tendo sido condenado pelos judeus em um exem-plo de julgamento corrupto, Cristo agora compareceu perante o governador (11). Os três Evangelhos Sinóticos dizem que Pilatos perguntou: És tu o Rei dos judeus? e os três dão a Sua resposta: Tu o dizes. M'Neile diz que isto parece implicar: "Você está verbalmente correto, mas a verdade está além da sua compreensão".'

Sendo acusado pelos líderes judeus, Jesus nada respondeu (12). "O silêncio, que respondeu às acusações e à próxima pergunta de Pilatos, é do mesmo tipo de Mateus 26.62ss.; legalmente ele poderia ser interpretado como uma confissão de culpa, mas, na verdade, produzia um efeito desconfortável sobre o juiz: Caifás foi levado por ele a extorquir uma confissão, e Pilatos a uma série de tentativas para libertar o prisioneiro e a si mesmo."' Pilatos estava muito maravilhado com o perfeito equilíbrio de Cristo (14).

  1. Jesus ou Barrabás? (Mateus 27:15-23). Durante a festa anual (15) da Páscoa, o governador tinha o costume de soltar um preso escolhido pelo povo. Muitas vezes já se chamou a aten-ção para o fato de que este costume não é mencionado fora dos Evangelhos. Carr faz uma boa sugestão sobre como ele surgiu entre os judeus. Depois de notar que a libertação dos prisioneiros ocorria em algumas festas em Roma, ele diz: "Portanto, não é improvável que Herodes, o Grande, que certamente familiarizou os judeus com outros costumes da Grécia e de Roma, introduzisse esse hábito, e que o governador romano, ao ver que o costume estava estabelecido e que agradava aos judeus, de acordo com os procedimentos romanos... o tivesse mantido".33 É significativo que Pilatos diga: "Vós tendes por costume" (Jo 18:39).

Havia outro preso bem conhecido ali, chamado Barrabás (16). Este é um nome aramaico que significa "filho [bar] de um pai [abba]"; Marcos (15,7) e Lucas (23,19) afir-mam que Barrabás havia cometido o crime de assassinato durante um motim. Pilatos agora perguntou aos líderes judeus (17) se eles queriam que ele libertasse Barrabás ou Jesus, o Messias (Cristo). É óbvio que o governador esperava que eles preferissem o profeta inofensivo no seu meio ao perigoso assassino. Ele sabia que o ódio que eles senti-am por Jesus era devido à inveja (18). Isto deveria tê-lo obrigado a libertar a Cristo. Adicionalmente, houve uma mensagem de sua esposa (registrada somente no texto de Mateus) insistindo com ele: "Não entres na questão desse justo". Lenski faz o seguinte comentário: "No sonho dela, Jesus apareceu completamente inculpável, e o sonho prova-velmente sugeriu que Pilatos estava prestes a condenar este homem justo".' Foi por isso que ela disse num sonho muito sofri por causa dele (19).

Enquanto Pilatos estava ocupado com a mensagem de sua esposa, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos aproveitaram a oportunidade para incitar a multidão a pedir que Barrabás fosse solto, e que Jesus fosse morto (20). Assim, quando Pilatos reto-mou o julgamento onde havia parado, perguntando quem deveria libertar, o povo respon-deu Barrabás (21). Então Pilatos fez uma pergunta que assumiu proporções cósmicas em seu impulso evangelístico: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? (22) Podemos recordar as palavras da canção: "O que você fará com Jesus? Neutro você não pode ficar". Nenhum ser humano pode permanecer neutro em relação a Jesus Cristo.

Esta passagem sugere três pontos. Pilatos:

1) foi confrontado por Cristo, 11;

2) ficou preocupado com Cristo, 17;

3) foi condenado por Cristo, 23. O texto principal está no versículo 22.
Como resposta à pergunta do governador, o povo gritou: Seja crucificado! Em seu poderoso romance, Behold the Man, Kagawa talvez tenha percebido bem o que estava acontecendo aqui. Ele retrata o ardiloso e idoso Anás, ex-sumo sacerdote (cf. Jo 18:13) agindo em desespero. "De um modo secreto, ele estava infiltrando os seus servos na multidão, através dos sacos de moedas que estavam distribuindo, sussurrando para os que estavam ali o que deveriam fazer."' O que eles estavam dizendo à multidão, natural-mente, era que deveriam pedir a libertação de Barrabás e a crucificação de Jesus.

  1. Jesus é Açoitado (27:24-26). Pilatos finalmente cedeu aos pedidos da multidão. Ele podia ver que a multidão estava ficando descontrolada, que um tumulto (levante) estava surgindo. Não havia nada que um governador romano temesse mais do que um tumulto. Se Roma ficasse sabendo que ele tinha permitido que acontecesse uma revolta, a sua carreira pública estaria encerrada. Era melhor deixar que um prisioneiro sofresse um erro da justiça do que arriscar o seu próprio futuro. Assim, Pilatos, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; considerai isso (24). De forma insana, a multidão respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos (25). O horrível holocausto do ano 70 d.C. acrescenta uma trágica nota de rodapé a este epitáfio de uma nação.

Pilatos soltou Barrabás, mandou açoitar Jesus e entregou-o para ser crucifi-cado (26). O açoite romano era um instrumento cruel — um chicote pequeno com longas tiras que tinham peças agudas de metal ou ossos presos nas extremidades. O prisioneiro era forçado a se curvar, e o açoite caía com uma força terrível sobre as suas costas despi-das. A pele esticada em breve estaria retalhada. Não era incomum que os homens mor-ressem sob esse açoite. Parece ter sido um costume romano o de açoitar as vítimas antes da crucificação. Josefo menciona pelo menos dois casos como este."

d) Jesus é Escarnecido (Mateus 27:27-31). Os soldados do governador levaram Jesus à audi-ência — uma única palavra, praitorion, do latim praetorium. Essa palavra primeiramen-te se aplicava ao quartel-general em um acampamento militar romano, e posteriormente à residência oficial do governador de uma província. A localização do Pretório em Jerusa-lém é uma questão discutida. Alguns estudiosos julgam que era o palácio de Herodes, na parte sudoeste da cidade, perto da atual Porta Jaffa. Outros preferem a Torre de Antônia, o quartel romano na extremidade noroeste da área do Templo. Josefo parece favorável à última: ele menciona o governador estabelecendo o seu tribunal "no palácio".' Schurer diz: "Em ocasiões especiais, particularmente durante as principais festas judaicas, quando, devido às multidões que se espremiam em Jerusalém, uma vigilância particularmente cautelosa era necessária, o procurador ia a Jerusalém, saindo de Cesaréia, a sede do governo romano na Palestina, e residia ali, no lugar que havia sido o palácio de Herodes"". Este ponto de vista tem o apoio de M'Neile,39 de George Adam Smith," de Sherman Johnson,41 e talvez da maioria dos estudiosos da atualidade.

Os soldados reuniram toda a coorte. Normalmente isso consistia de uma décima parte de uma legião, aproximadamente seiscentos homens. Mas nem todos poderiam estar em serviço ao mesmo tempo. Esses soldados despiram Jesus e o cobriram com uma capa escarlate (28) — a capa exterior de um soldado romano. A seguir, eles teceram uma coroa de espinhos, que colocaram na sua cabeça, e na sua mão direita puseram uma cana (como se fosse um cetro). Fazendo reverências diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus (29). Cuspindo nele com desprezo, tiraram-lhe a cana e bati-am-lhe com ela na cabeça (30). Nunca alguém foi tratado com desdém mais cruel e mais imerecido. Depois que os soldados tinham zombado de Jesus até se cansarem do seu jogo cruel, tiraram-lhe a capa e o levaram para ser crucificado (31).

B. A MORTE E O SEPULTAMENTO, 27:32-66
1. A Crucificação (Mateus 27:32-50)

a) As Horas da Manhã (27:32-44).

Quando os soldados deixaram o Pretório, eles obrigaram um homem cireneu (32) — do norte da África — a levar a cruz de Jesus. Jesus começou a caminhar levando a sua cruz, mas enfraquecido por tudo o que havia passado, Ele foi incapaz de carregá-la por muito tempo. Assim, os soldados forçaram uma pessoa que passava e colocaram a cruz sobre os seus ombros.

A palavra Gólgota (33) é uma transliteração da palavra aramaica que significa caveira. Ela é encontrada em Mateus, Marcos e João, mas não em Lucas. Os quatro Evangelhos têm a palavra grega kranion, que chegou aos idiomas inglês e português em sua forma latina, cranium. Em algumas versões é traduzida como "Calvário" em Lucas 23:33). Ela vem da Vulgata Latina, onde calvaria é a tradução normal para a palavra grega kranion (encontrada somente aqui e nas três passagens correspondentes nos ou-tros Evangelhos — Mac 15.22; Lc 23:33; Jo 19:17). Apesar disso, a palavra "calvário" se tornou muito enraizada no nosso pensamento teológico e tem um lugar importante na nossa homilética e nos nossos hinos.

A localização do Gólgota é um assunto incerto e muito discutido. No entanto, de forma geral, hoje em dia os estudiosos estão de acordo em que não significa um "lugar de caveiras" — isto é, de execuções — mas sim um monte em forma de caveira. Os dois luga-res propostos são a Igreja do Santo Sepulcro, dentro da Velha Jerusalém, e "o calvário de Gordon", do lado de fora da muralha norte da cidade, perto da Porta de Damasco. Embo-ra os arqueólogos prefiram o primeiro lugar, o último fornece mais o "sentimento" da crucificação — e o Jardim do Sepulcro quase fornece o "sentimento" da ressurreição.

Tendo chegado ao lugar da execução, os soldados ofereceram a Jesus vinho mistu-rado com fel para beber (34). A tradição diz que as mulheres de Jerusalém tinham o costume de oferecer esse narcótico anestesiante, movidas pela piedade aos prisioneiros que seriam crucificados. Mas quando Jesus o provou, ele não quis beber. Ele não que-ria que os seus sentidos se amortecessem, nem que a sua consciência diminuísse en-quanto sofria pelos nossos pecados.

Finalmente, eles o crucificaram (35). As suas roupas foram repartidas entre os quatro soldados. O lançando sortes é explicado por João (19:23-24) como um ato es-pecífico em relação à túnica, que não tinha costura (chiton). Mateus novamente usa a sua fórmula favorita: para que se cumprisse o que foi dito. Desta vez, a citação pertence ao Salmo 22:18, o grande salmo messiânico da crucificação.

O versículo 36 é algumas vezes interpretado como uma evidência adicional da insen-sível crueldade dos soldados. Mas M'Neile provavelmente está mais próximo da verdade, quando escreve: "Isto não significa que eles estivessem tripudiando sobre o Sofredor; eles se sentaram e o vigiaram, como era costume, para evitar a possibilidade de uma fuga".'

Sobre a cabeça de Jesus havia uma tábua que exibia a sua acusação ("crime"; 37). As palavras exatas são um pouco diferentes nos quatro Evangelhos. Marcos apresenta a forma mais curta: "O Rei dos Judeus", que é incorporada pelas outras três. Colocando-as todas juntas, obtemos: "Este é Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus".

Com Jesus estavam sendo crucificados dois salteadores (em grego, "ladrões"), um, à direita, e outro, à esquerda (38). É perfeitamente possível que eles fossem amotina-dos, como Barrabás. Se este foi o caso, é possível que Barrabás tivesse sido designado para morrer na cruz que estava no centro. Mas Jesus tomou o seu lugar — uma parábola acerca do fato de que Ele tomou o lugar de cada pecador na cruz.

Até mesmo os que passavam por ali zombavam de Jesus de uma maneira impiedosa. Eles recordavam a acusação de que Ele tinha afirmado ter o poder para destruir e reconstruir o Templo. Se Ele era o Filho de Deus (40), por que não afirmava o seu divino poder e não descia da cruz? Os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos (que formavam o Sinédrio) também zombavam dele. Involuntariamente, proferiram uma verdade profunda: Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se (42). Era exatamente isso. Se Ele tivesse salvado a sua própria vida, nós ainda estaríamos mortos no pecado. A crueldade desses homens pode ser vista em sua insinuação de que Deus Pai não queria Jesus (43). Naturalmente, a verdade é que o Pai tinha que voltar as costas para o seu Filho e deixar que Ele morresse sozinho. Isso era parte do preço da nossa redenção. Até mesmo os "ladrões" dos dois lados lhe lançaram também em rosto as mesmas palavras (44) — somente duas palavras em grego: "o censuraram".43

b) As Horas da Tarde (Mateus 27:45-50). Os três Evangelhos Sinóticos mencionam a mudan-ça que ocorreu na hora sexta (ao meio-dia), quando houve escuridão até a hora nona (45) — três horas da tarde. Isto aconteceu sobre toda a terra. A palavra grega é ge, que pode ser traduzida como "terra" ou "região". Se a segunda hipótese for a correta, ela pode se referir a toda a Palestina ou somente à Judéia. Provavelmente, a última interpreta ção é a melhor. Uma vez que a lua sempre é cheia na época da Páscoa, o que acontece no meio do mês lunar entre as luas novas, isto não poderia ter sido um eclipse do sol. Trata-va-se de uma escuridão sobrenatural ou devida a nuvens muito pesadas e escuras. De qualquer forma, o acontecimento foi um milagre.

Aproximadamente na hora nona — a hora da oferta dos sacrifícios do entardecer -Jesus exclamou em alta voz: Eli, Eli, lema sabactâni? — palavras aramaicas que signi-ficam: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (46). De que maneira Je-sus tinha sido abandonado? M'Neile diz: "O grito foi uma expressão da sua agonia de corpo e alma, mas naquela agonia está envolvido o mistério da expiação".'

Alguns dos presentes pensaram que Jesus estivesse chamando o profeta Elias. Um deles ensopou uma esponja em vinagre e ofereceu a Ele, para saciar a sua insuportável sede (48). Mas os restantes procuraram contê-lo. É melhor esperar e ver se Elias virá salvá-lo (49). Mais uma vez Jesus clamou em voz alta, e então entregou o espírito (50) — ou "despediu o seu espírito". Jesus havia declarado que tinha poder para dar a sua vida e também para tornar a tomá-la (Jo 10:18).

2. Outros Acontecimentos (Mateus 27:51-54)

Quando Jesus morreu, o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo (51). Este era o véu interno, que separava o Santo dos Santos do Lugar Santo. O signifi-cado espiritual desse acontecimento se afirma claramente em Hebreus 9:1-14; 10:19-22. Através do véu da carne rasgada de Cristo, o caminho para a presença de Deus estava agora aberto. Isto também pode ter sido uma indicação de que em breve o antigo santu-ário seria destruído (70 d.C.) No cristianismo podemos adorar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar. Também pode ter havido uma conexão entre este evento e a conver-são de muitos sacerdotes (Atos 6:7).

O rasgar do véu está registrado nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mc 15:38; Lc 23:45), mas o tremor de terra e a ressurreição de alguns santos só estão registrados aqui (51b-53). Se houve alguma relação entre o tremor de terra e o rasgar do véu, não se sabe; nada está afirmado aqui. Parecem ter sido duas específicas conseqüências sobrenaturais daquela morte que abalou a Terra. Tampouco sabemos o que aconteceu com os santos que ressuscitaram. Quaisquer sugestões a esse respeito seriam pura especulação.

Quando o centurião (oficial encarregado de cem homens) viu as coisas que tinham acontecido, ele se atemorizou e disse: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus (54). Não há um artigo definido no texto grego aqui. Essa frase pode ser traduzida como "um filho de Deus" (RSV) ou talvez "Filho de Deus" (Berkeley). Mas uma coisa deve ser dita sobre a tradução "o Filho de Deus" aqui. E. C. Colwell discutiu longamente o uso ou a omissão do artigo definido no texto grego do Novo Testamento.' Moule aparentemente concorda com ele.' A omissão do artigo definido não é uma evidência contrária à divinda-de de Jesus, ensinada tão claramente por todo o Novo Testamento. A omissão aqui ape-nas sugere que era improvável que um soldado romano pagão pudesse ter conhecimento suficiente para entender e afirmar a divindade de Jesus. Na narrativa de Lucas, o centurião diz: "Na verdade, este homem era justo".

  1. As Mulheres Presentes (Mateus 27:55-56)

Em um agudo contraste com as atitudes e os atos vis dos líderes judeus ao redor da cruz (41-43) estão as reações do centurião (54) e destas mulheres. Com amorosa devoção, elas tinham seguido o Mestre desde a Galiléia, para o servir (diakonousai; 55). Carr chama isso de "O início do ministério das mulheres — o diaconato feminino — na igreja cristã".' Os homens tinham fugido amedrontados (26.56). Foram as mulheres que fica-ram diante da Cruz. Que consolo isto deve ter sido para Cristo!

Maria Madalena (56) é mencionada aqui pela primeira vez neste Evangelho. O seu nome indica que ela vinha de Magdala, na costa ocidental do mar da Galiléia. Jesus tinha expulsado sete demônios dela (Lc 8:2), e ela estava cheia de gratidão a Ele. A sua profunda devoção fez com que ela fosse a primeira a estar no seu sepulcro vazio na manhã da Páscoa, e a primeira a ver Jesus depois da sua ressurreição (Jo 20:1-18). Sabe-se muito pouco sobre a outra Maria. ... a mãe dos filhos de Zebedeu provavelmente se chamava Salomé (cf. Mac 15.40).

  1. O Sepultamento (Mateus 27:57-61)

Vinda já a tarde (57) — o final da tarde, antes do pôr-do-sol, quando começaria o sábado sagrado — José de Arimatéia realizou o sepultamento do corpo de Jesus. Entre os judeus se considerava uma coisa horrível para o corpo de um amigo ou companheiro judeu permanecer sem ser sepultado. O Livro apócrifo de Tobias enfatiza fortemente este fato.

José aqui é chamado de discípulo de Jesus. Esta parece ser a primeira vez em que ele se apresenta abertamente a favor de Cristo. Foi preciso ter coragem para ir até Pilatos e pedir o corpo de Jesus. Mas José o fez, e o seu pedido foi atendido.

Não havia tempo para qualquer tratamento demorado do corpo. Ele simplesmente envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha (59-60). Ele rolou uma grande pedra para a porta do sepulcro e se foi. As duas Marias estavam vigiando atentamente o lugar onde o Senhor foi colocado (61).

  1. A Colocação da Guarda (Mateus 27:62-66)

Embora os quatro Evangelhos registrem o sepultamento de Jesus, somente o de Mateus fala da colocação da guarda. Isso aconteceu no dia seguinte (62), no sábado. Os príncipes dos sacerdotes (os saduceus) e os fariseus (representando o Sinédrio) vie-ram até Pilatos. Eles tinham ouvido falar da predição de Jesus, de que ressuscitaria no terceiro dia. Eles não queriam arriscar. Pediram que uma guarda fosse colocada diante do sepulcro, para que os discípulos não viessem e roubassem o corpo, e então afirmassem que Ele tinha ressuscitado. A última frase do versículo 64 é assim explicada por M'Neile: " 'O último erro' seria a crença na ressurreição de Jesus; o 'primeiro', a crença de que Ele era o Messias"."

Pilatos respondeu: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes (65). O termo guarda aqui é koustodian ("custódia"). Talvez o verbo ter devesse ser tratado como um imperativo, ao invés de um indicativo (a mesma forma em grego, na segunda pessoa do plural). Lenski faz a seguinte tradução: "Usem a guardar.' Provavelmente Pilatos estivesse irritado e tenha falado rispidamente. Estes homens o haviam encurra-lado e ele estava sem dúvida desgostoso pelos seus pedidos de favores adicionais. Mas ele evidentemente lhes deu um pequeno grupo de soldados para que montassem uma guar-da oficial no sepulcro (66).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
*

27:3

tocado de remorso. O remorso de Judas não é a mesma coisa que arrependimento (3.2, nota).

* 27:4

Eles não podem alegar indiferença à questão de “sangue inocente” pelo qual pagaram o preço (26.15). Esta tentativa de transferir a responsabilidade não é mais eficaz do que a de Pilatos no v. 24.

* 27:5

foi enforcar-se. Ver Atos 1:18, nota.

* 27:9

Foi dito por... Jeremias. A maioria das palavras da citação é de Zc 11:12-13, mas o conteúdo está estreitamente relacionado com Jeremias 19:1-13, que é uma profecia de julgamento pelo derramamento de sangue inocente (Jr 19:4). Jeremias fala duas vezes do oleiro (Jr 19:1,11) e o “Campo de Sangue” em Mateus, relembra sua designação de Tofete como “o vale da Matança” (Jr 19:6), que se torna também um cemitério (Jr 19:11). Mateus encontra, nas ações de Judas e dos sacerdotes, o cumprimento das profecias de juízo feitas por Zacarias e Jeremias.

* 27:14

O silêncio de Jesus cumpre Is 53:7.

* 27:25

Caia sobre nós o seu sangue. Quando Pilatos parecia relutante em agir, a multidão não teve medo de dizer que o próprio povo assumiria a responsabilidade. A culpa deles, de Pilatos e de Judas, não é determinada por eles, mas por Deus (conforme At 4.27). De acordo com Ezequiel, os descendentes não participam da culpa dos pais, a menos que continuem cometendo os mesmos pecados dos seus ancestrais (Ez 18:20, conforme At 2:23-39).

* 27:26

açoitado. O açoite romano era aplicado com um chicote com muitos fios, nas extremidades dos quais pedaços de ossos eram presos. Os prisioneiros freqüentemente morriam com este castigo.

* 27:28

manto. Lit., o “manto” de um soldado romano. Mateus diz que o manto era “escarlate”, ainda que Marcos e João dizem que era de “púrpura”. O detalhe de Mateus dá ênfase à humilhação e pode sugerir a concepção popular do Messias, como um libertador militar e político.

* 27.32-37

A crucificação causava uma morte lenta e agonizante. Provavelmente, os pregos eram fincados nos punhos, ao invés de nas palmas das mãos. O peso do corpo suspenso tornava a respiração difícil e dolorosa. Os esforços involuntários das pernas para aliviar a pressão, aumentava enormemente o sofrimento dos pés. Esta terrível experiência continuava até que a vítima, totalmente exaurida, não podia mais respirar; isto podesse durar vários dias.

* 27:34

fel. Qualquer de várias ervas amargas. Marcos menciona mirra. Estudiosos, freqüentemente, notam que mirra misturada com vinho alivia a dor. Porém, o oferecimento desta bebida não foi um gesto de compaixão, mas de zombaria, como no Sl 69:21. A sede de Jesus teria sido muito grande, mas o fel tornou o vinho algo imbebível.

* 27:35

repartiram entre si as suas vestes. Esta ação cumpriu o Sl 22:18, como se torna explícito em Jo 19:23-24. Os eventos que envolveram a crucificação de Jesus incluem numerosos cumprimentos do Sl 22.

* 27:37

O REI DOS JUDEUS. A tabuleta no alto da cruz especificava o crime. Pilatos estava insultando os líderes judeus, mas a ironia dessa verdade estava clara à toda Igreja Primitiva.

* 27:38

O termo traduzido por “ladrões” é uma palavra que Josefo usa para rebeldes. Ladrões não eram comumente crucificados. Talvez estes dois eram do bando de Barrabás (Mc 15:7).

* 27:40

Outra vez, note-se a ironia. Jesus ia voltar depois de três dias e ia “reconstruir” o templo de seu corpo. Precisamente porque ele era o Filho de Deus, não iria descer da cruz.

* 27:45

Desde a hora sexta até à hora nona. Do meio dia até às três horas da tarde.

* 27:46

por que me desamparaste. O grito desolado de Jesus é o cumprimento do Sl 22:1, mostrando a profundidade do sofrimento que ele experimentava ao sentir-se separado de seu pai. Posteriormente, os apóstolos perceberam que Jesus estava suportando o horror da ira do juízo de Deus sobre o pecado. Este foi, de todos, o mais agonizante dos sofrimentos daquele cujo relacionamento com o Pai era perfeito em amor. O clamor é em Aramaico, exceto a palavra Hebraica “Eli”. Marcos emprega a expressão aramaica “Elói”.

* 27.48-49

O cumprimento do Sl 69:21 (v. 34, nota).

* 27:51

o véu... se rasgou. O véu do templo era uma cortina que separava o Santo dos Santos do resto do Santuário. Simbolizava a impossibilidade de o homem se aproximar de Deus (Hb 9:8). A morte de Jesus foi o seu sacrifício no altar celestial (Hb 9:12, 24, 25), que abriu o caminho até Deus (Hb 10:19-20), removendo o véu. O céu tinha sido aberto através do sacerdócio real de Cristo (1Pe 2:9).

de alto a baixo. Implicando ação divina.

* 27:52

ressuscitaram. A ressurreição de “muitos... santos”, ainda que mencionada aqui, para mostrar a conexão com o rompimento do véu, ocorreu depois da ressurreição de Jesus. Esta ressurreição era o cumprimento simbólico parcial de Dn 12:2. Não há como saber quem eram estas pessoas, ou se elas morreram novamente, ou foram arrebatadas diretamente para o céu.

* 27:54

Verdadeiramente este era Filho de Deus. Embora eles possam não ter entendido plenamente a frase que usaram (16.16; Mc 15:39, e notas) os soldados fizeram uma confissão apropriada, enquanto os herdeiros naturais da Aliança estavam ridicularizando o seu Messias.

* 27:57

homem rico. A doação de um túmulo por José completa o cumprimento, por parte de Jesus, de Is 53:9. Ver nota em Lc 23:50-51.

* 27.62-66

Mateus inclui isto como pano de fundo para 28:11-15.

* 27:62

No dia seguinte. O Sábado. Ver nota em Jo 19:14.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
27.1, 2 Os líderes religiosos tinham que persuadir aos governantes romanos a que sentenciassem ao Jesus a morte porque eles não tinham a autoridade para fazê-lo. Os romanos tinham tirado aos líderes religiosos a autoridade para aplicar a pena capital. Politicamente, isto lhes parecia melhor aos líderes religiosos apesar de tudo, mais ainda tratando-se de responsabilizar-se da morte do Jesus. Queriam que a responsabilidade recaísse sobre os romanos de maneira que a gente não lhes jogasse a culpa. Tinham detido ao Jesus apoiando-se no terreno teológico: blasfêmia; mas tomando em conta que este cargo não teria validez no tribunal romano, tinham que procurar uma razão política para dar morte ao Jesus. Sua estratégia teria que consistir em apresentar ao Jesus como rebelde, aquele que pretendia ser Deus e mais importante que o César.

27:2 Pilato era o governante romano para a região da Samaria e Judea a partir do 26-36 D.C. Jerusalém estava localizada na Judea. Pilato achou supremo prazer ao demonstrar aos judeus sua autoridade ao fazer coisas como tomar o dinheiro do templo para construir um aqueduto. Não era popular mas os líderes religiosos não tinham outro caminho para tirar-se ao Jesus de cima, tinham que ir necessariamente ao Pilato. Que ironia, quando Jesus, um judeu, veio ante o Pilato para ser ajuizado, este o achou inocente. Não pôde achar nenhuma falta no Jesus, tampouco pôde inventá-la.

27:3, 4 O acusador formal do Jesus (veja-a nota em 26,48) quis retirar os cargos, mas os líderes religiosos não quiseram deter o julgamento. Quando traiu ao Jesus, Judas possivelmente estava tratando de forçá-lo a encabeçar uma revolta contra Roma. Isto, é obvio não resultou. Qualquer que tenha sido a razão, Judas trocou de opinião, mas muito tarde. Os planos que pomos em ação muitas vezes não podemos detê-los. É melhor pensar primeiro nas conseqüências potenciais que depois ter que lamentar-se.

27:4 A tarefa dos sacerdotes era ensinar a respeito de Deus e servir de intercessores, ajudando com os sacrifícios que se ofereciam para cobrir os pecados. Judas se enfrentou aos sacerdotes e exclamou que tinha pecado. Em lugar de ajudá-lo a que achasse perdão, os sacerdotes lhe disseram: "Isso é problema teu". Não só tinham rechaçado ao Messías, mas também também tinham rechaçado sua função como sacerdotes.

27:5 Nesta passagem diz que Judas "foi e se enforcou". At 1:18, entretanto, diz que "caindo de cabeça, arrebentou-se pela metade e todas suas vísceras se derramaram". A melhor explicação é que o ramo da árvore da que pendurava se rompeu e como resultado caiu e se arrebentou.

Pedro

As primeiras palavras do Jesus ao Simón Pedro foram "Venham em detrás de mim" (Mc 1:17). As últimas: "me siga você" (Jo 21:22).

Entre esses dois desafios, nunca falhou quanto a segui-lo em cada passado do caminho, mesmo que com muita freqüência tropeçava.

Quando Jesus chegou à vida do Pedro, este simples pescador se transformou em uma nova pessoa com novas metas e prioridades. Não chegou a ser uma pessoa perfeita, mas nunca deixou de ser Simón Pedro. Podemo-nos perguntar: O que viu Jesus no Simón que o levou a saudar este novo discípulo em potencializa com um novo nome: a "rocha"? Pedro, o impulsivo, não atuava como uma rocha a maior parte do tempo. Mas quando Jesus escolheu a seus seguidores não procurava modelos, procurava gente real. Pessoas que seu amor podia trocar e logo as enviar para comunicar que sua aceitação estava ao alcance de qualquer, até dos que falhavam freqüentemente.

Poderíamos nos perguntar o que vê Jesus em nós que nos chama a lhe seguir. Mas sabemos que O aceitou ao Pedro apesar de seus fracassos. Pedro seguiu adiante fazendo majores costure para Deus. Está você disposto a seguir ao Jesus, mesmo que às vezes falha?

Pontos fortes e lucros:

-- Converteu-se entre os líderes reconhecidos dos discípulos do Jesus, um do grupo mais íntimo de três

-- Foi primeira e grande voz do evangelho durante e depois do Pentecostés

-- Talvez conheceu o Marcos e lhe deu informação para o Evangelho do Marcos

-- Escreveu 1 e 2 Peedro

Debilidades e enganos:

-- Freqüentemente falou sem pensar, era rude e impulsivo

-- Durante o julgamento do Jesus negou três vezes havê-lo conhecido

-- Mais tarde lhe resultou difícil tratar aos cristãos gentis como iguais

Lições de sua vida:

-- O entusiasmo tem que respaldar-se com fé e compreensão, se não, fracassa

-- A fidelidade de Deus pode compensar nossa infidelidade maior

-- É melhor ser um seguidor que fracassa que um que fracassa ao seguir

Dados gerais:

-- Ocupações: Pescador, discípulo

-- Familiares: Pai: João. Irmão: Andrés

-- Contemporâneos: Jesus, Pilato, Herodes

Versículo chave:

"E eu também te digo, que você é Pedro, e sobre esta rocha edificarei minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18).

A história do Pedro se narra nos Evangelhos e no livro de Feitos. Também se menciona em Gl 1:18 e 2:7-14. além das duas epístolas que escreveu.

27:6 Aos principais sacerdotes não dava nada o ter dado dinheiro ao Judas para que traísse a um inocente, mas quando Judas devolveu o dinheiro não quiseram aceitá-lo porque estava proibido receber dinheiro de mãos de um homicida. Seu ódio pelo Jesus lhes tinha feito perder todo sentido de justiça.

27:9, 10 Esta profecia se acha em Zc 11:12-13, mas pôde também haver-se tirado de Jr 17:2-3; Jr 18:1-4; Jr 19:1-11 ou 32:6-15. Jeremías se considerou, nos tempos do Antigo Testamento, um compilador de algumas das profecias escritas, talvez por isso seu nome se cita mais que o do Zacarías.

27:12 diante do Pilato, os líderes religiosos acusaram ao Jesus de delitos diferentes. Tinham-no detido por blasfêmia (afirmar ser Deus), mas para os romanos essa acusação não tivesse significado nada. Os líderes religiosos tiveram que acusar o de delitos que afetassem aos romanos, como insistir às pessoas a não pagar os impostos, proclamar-se rei e dar lugar a motins. Eram acusações falsas, mas aqueles religiosos se proposto que matassem ao Jesus, e para obtê-lo quebrantaram vários mandamentos.

27:14 O silêncio do Jesus cumpria uma profecia (Is 53:7). Pilato estava surpreso de que Jesus não tratasse de defender-se. dava-se conta de que obviamente havia uma conjuração contra Jesus e quis soltá-lo, mas estava sob pressão de Roma quanto a manter a paz em seu território. O menos que o fazia falta era uma rebelião originada por aquele homem calado e aparentemente insignificante.

27:15, 16 Diabinho tinha tomado parte em uma rebelião contra o governo romano (Mc 15:7). Era inimigo de Roma, mas para os judeus era como um herói. É interessante que Diabinho sim tinha cometido o delito pelo que acusavam ao Jesus. Diabinho quer dizer "filho do pai", o que era Jesus em relação com Deus.

27:19 Embora tinha o dever de fazer justiça, Pilato demonstrou estar mais interessado na política que na justiça. Teve várias oportunidades de tomar a decisão correta. A consciência lhe dizia que Jesus era inocente; a lei romana dizia que um inocente não devia morrer; e sua esposa tinha tido um sonho perturbador. Pilato não tinha desculpa para condenar ao Jesus, mas temia à turfa.

27:21 As multidões são volúveis. Se aclamaram ao Jesus no domingo foi porque pensavam que ia estabelecer seu Reino e sem pestanejar o desprezaram na sexta-feira quando seu poder pareceu desmoronar-se. Frente ao levantamento das massas contra Jesus, seus amigos temeram dar-se a conhecer.

27:21 A gente preferiu a Diabinho, um homicida e revolucionário, antes que ao Jesus, o Filho de Deus. A gente de hoje em dia segue escolhendo a Diabinho. Preferem a força tangível do poder humano antes que a salvação que oferece o Filho de Deus.

27:24 Ao começo Pilato duvidou em dar permissão aos líderes religiosos para que crucificassem ao Jesus. Compreendeu que estavam ciumentos de um professor que era mais popular que eles. Mas quando os judeus ameaçaram informando ao César de sua atitude (Jo 19:12), atemorizou-se. Os anais indicam que os judeus já tinham ameaçado apresentando uma queixa contra Pilato por seu teimoso desprezo de suas tradições, e sorte queixa poderia originar que Roma o despedisse. Seu posto estava em perigo. Os governantes romanos não estavam em condições de desdobrar um grande número de tropas em todas as regiões que estavam sob seu domínio, de modo que uma das tarefas principais do Pilato era fazer o necessário por manter a paz.

27:24 Ao não tomar uma decisão, Pilato estava tomando a decisão de deixar que a turfa crucificasse ao Jesus. Apesar de haver-se lavado as mãos, é culpado. que nos lavemos as mãos em uma situação difícil não nos libera de culpa, embora ofereça uma falsa sensação de paz. Não procure desculpas. Aceite a responsabilidade das decisões que tome.

27:27 Uma companhia romana a compunham uns duzentos homens.

27:29 A gente ainda se burla dos cristãos por sua fé. Mas os cristãos devem animar-se porque Cristo mesmo foi objeto de mofa e ainda em maior grau que qualquer. A mofa pode ferir nossos sentimentos, mas devemos evitar que afete nossa fé (veja-se 5.11, 12).

A VIA DA CRUZ : Os soldados romanos levaram ao Jesus ao pretorio e se burlaram do, vestindo-o com uma túnica escarlate e lhe pondo uma coroa de espinhos. Logo o levaram a lugar em que seria crucificado, fora da cidade. achava-se muito debilitado pelas chicotadas recebidas e não pôde levar sua cruz. A um do Cirene o obrigaram para que a levasse até o Gólgota.

27:32 Os condenados tinham que levar suas próprias cruzes ao sítio da execução. Jesus, debilitado pelos golpes que tinha recebido, achava-se fisicamente impossibilitado de dar um passo mais com sua cruz. Por isso obrigaram ao Simón a que o fizesse. Simón era do Cirene, ao norte da África, e talvez era um dos tantos judeus que visitavam Jerusalém durante as Páscoas.

27:33 O Gólgota era um lugar de execução em um sítio público proeminente nos subúrbios da cidade. As execuções efetuadas ali tinham como finalidade dissuadir aos criminosos em potência.

27:34 Ao Jesus lhe ofereceu vinagre misturado com fel para amortecer sua dor. Mas o rechaçou. entendia-se que o fel atuava como narcótico e se usava para acalmar a dor dos moribundos. Jesus teria que sofrer totalmente consciente e com mente lúcida.

27:35 O costume era que os soldados tomassem as vestimentas dos que eram crucificados. Estes soldados jogaram sorte e se repartiram as vestimentas do Jesus, cumprindo assim a profecia do Davi. Muito do Salmo 22 é um paralelo da crucificação.

27:44 Mais tarde um dos ladrões se arrependeu. Jesus lhe prometeu que lhe uniria no paraíso (Lc 23:39-43).

27:45 Não sabemos como teve lugar esta escuridão, mas é claro que proveio de Deus. A natureza atestava da gravidade da morte do Jesus, enquanto os amigos e os inimigos do Jesus por igual permaneciam em silencio na escuridão. As trevas essa sexta-feira pela tarde foram físicas e espirituais.

27:46 Jesus não estava questionando a Deus; estava recitando a primeira linha do Salmo 22, que expressava a profunda angústia que sentiu quando tomou sobre si os pecados do mundo e o Pai o teve que abandonar. Isto foi o que temeu Jesus quando orou a Deus no jardim dizendo que se separasse do essa taça (26.39). A agonia física foi horrível mas foi muito mais o período de separação espiritual de Deus. Jesus sofreu esta morte dobro de modo que nós nunca tivéssemos que experimentar a separação eterna de Deus.

27:47 Os espectadores não entenderam as palavras do Jesus e pensaram que chamava o Elías. Como Elías subiu ao céu sem morrer (2Rs 2:11), pensavam que retornaria para resgatar os de grande tribulação (Ml 4:5). Em seu jantar anual de Páscoa, cada família deixava um lugar extra para o Elías em sinal de que esperavam sua volta.

27:51 O templo tinha três lugares principais: os átrios, o Lugar Santo (onde só os sacerdotes podiam entrar) e o Lugar Muito santo (onde só o supremo sacerdote podia entrar, e uma só vez ao ano, para expiar os pecados da nação; Lv 16:1-35). A cortina que separava o Lugar Santo do Lugar Muito santo se rompeu em dois no momento em que Cristo morreu, simbolizando que a barreira entre Deus e o homem tinha sido tirada. Agora todos temos a liberdade de nos aproximar de Deus, graças ao sacrifício de Cristo por nossos pecados na cruz (vejam-se Hb 9:1-14; Hb 10:19-22).

27.52, 53 A morte de Cristo esteve acompanhada de pelo menos quatro acontecimentos milagrosos: a escuridão, a divisão da cortina no templo, o terremoto e a ressurreição de várias pessoas. A morte do Jesus não passou desapercebida. Todos notaram que algo significativo estava tendo lugar.

27:57, 58 José da Arimatea era um seguidor secreto do Jesus. Era dirigente religioso, membro distinto do Sanedrín (Mc 15:43). No passado, José tinha temido falar contra os líderes religiosos que se opunham ao Jesus; agora com valentia e intrepidez pedia tirar da cruz o corpo do Jesus para lhe dar sepultura. Os discípulos que o tinham seguido publicamente tinham fugido, mas este líder judeu, que seguisse ao Jesus em segredo, passou à frente e fez o que era correto.

27:60 A tumba em que puseram ao Jesus provavelmente foi uma cova lavrada em uma das muitas colinas da área. Nestas covas pelo general se podia caminhar.

27:64 Os líderes religiosos tomaram a ressurreição do Jesus com maior seriedade que os discípulos. Os discípulos não recordavam os ensinos do Jesus a respeito de sua ressurreição (20.17-19), mas os líderes religiosos sim. Por isso quase temiam mais ao Jesus depois de morto que quando vivia, e tomaram todas as precauções para que seu corpo permanecesse em l

27:66 Os fariseus estavam tão temerosos das predições do Jesus relacionadas com sua ressurreição que se asseguraram de que selassem a tumba e a custodiassem. devido a que a tumba estava lavrada na rocha em um lado da colina, havia uma só entrada. Para selá-la, passaram uma corda sobre a pedra que fechava a entrada, e selaram com argila os extremos da corda. Mas os líderes religiosos tomaram uma precaução maior: solicitaram que houvesse guardas na entrada da tumba. Com estas precauções, a única forma em que a tumba podia ficar vazia era que Jesus ressuscitasse. O que os fariseus não entendiam era que nem a rocha, nem o selo, nem os guardas, nem todo o exército romano poderiam impedir que o Filho de Deus ressuscitasse.

POR QUE O JULGAMENTO DO Jesus FOI ILEGAL

1. Até antes de que o julgamento começasse, já se tinha determinado que Jesus seria morto (Jo 11:50; Mc 14:1). Não houve "inocente, antes de que provassem sua culpabilidade".

2. buscaram-se testemunhas falsas para que atestassem contra O (Mt 26:59). Usualmente os líderes religiosos seguiam um sistema elaborado de escrutínio para escolher testemunhas a fim de assegurar justiça.

3. Não se buscou ou permitiu nenhuma defesa para O (Lc 22:67-71).

4. O julgamento se realizou na noite (Mc 14:53-65; Mc 15:1) o que era ilegal do ponto de vista das leis que defendiam os líderes religiosos.

5. O supremo sacerdote pôs ao Jesus sob juramento mas logo o incriminou pelo que disse (Mt 26:63-66).

6. Casos que incluíam cargos tão sérios deviam ser julgados sozinho no Sanedrín, no lugar de reuniões regulares, não no palácio do supremo sacerdote (Mc 14:53-65).

Os líderes religiosos não estavam interessados em submeter ao Jesus a um julgamento imparcial. Em suas mentes, Jesus tinha que morrer. Esta obsessão cega os guiou a perverter a justiça, sem tomar em conta que tinham sido escolhidos para protegê-la. Aqui temos vários exemplos das ações que se tomaram e que foram ilegais à luz de suas próprias leis.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
c. Jesus Condenado (27: 1-2)

1 Agora, quando a manhã chegou, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem: 2 e eles amarraram-no e levaram-no e entregaram-no a Pilatos, o governador.

O julgamento judaica durante a noite era ilegal. Para fazer com que o funcionário matéria, o Sinédrio (conforme Mc 15:1 ).

d. Judas Desiludido (27: 3-10)

3 Então Judas, que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, arrependeu-se, e trouxe de volta as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e pelos anciãos, 4 ditado, pequei em que o sangue inocente Eu traí. Mas eles disseram: O que é isso para nós? ver tu a ele . 5 E ele, atirando para as moedas de prata para dentro do santuário e partiram; e ele foi embora e se enforcou. 6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, e disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue. 7 E eles entraram em conselho, compraram com elas o campo do oleiro, para sepultura dos estrangeiros. 8 Pelo que o campo foi chamado, Campo de Sangue, até este dia. 9 Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, dizendo: Tomaram as trinta moedas de prata, o preço do que foi avaliado, a quem certos preço dos filhos de Israel fizeram; 10 e deram-nas pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o Senhor.

A história é contada apenas por Mateus. A insensibilidade dos líderes religiosos judeus está em doloroso contraste com a compaixão de Cristo. Tendo retornado o dinheiro, Judas foi e enforcou-se (v. Mt 27:5 ). Este parece ser contrariada pela conta em At 1:18 .Mas a robustez do terreno ao redor de Jerusalém torna completamente possível que o enforcamento ocorreu com vista para um precipício, onde a quebra de qualquer corda ou o galho de uma árvore pode causar o seu corpo para ser golpeado nas rochas abaixo.Há também uma aparente disparidade entre o versículo 8 e At 1:19 , quanto à razão pela qual o lugar foi chamado Campo de Sangue . Mas não há nenhuma razão para que ambas as explicações não deveria ter sido atual em que dia e ambos corretos.

De acordo com seu costume, Mateus cita uma profecia do Antigo Testamento para mostrar que ela foi cumprida em Cristo (v. Mt 27:9 ). Mas há um problema real aqui. A passagem mais próxima a esta, no Antigo Testamento é Zc 11:13 . Como é que o nome de Jeremias entrar? A primeira sugestão seria um erro do copista. Mas Jeremias é encontrado em praticamente todos os manuscritos gregos e primeiras versões. Não Morison de fato sugerem-após o anúncio de uma dúzia de possíveis soluções, que isso é uma espécie de erro de digitação feita pelo primeiro escriba que copiou manuscrito original do autor. Este não é de todo impossível. No púlpito Comentário Williams tem um bom tratamento do problema. Ele defende a idéia de que Mateus tinha em mente reminiscenses de certas passagens em Zacarias, mas conclui: "Muito tem sido feito de que, afinal, pode ser simplesmente uma errata . perpetuada a partir de uma cópia antiga "

2. Julgamento Roman (27: 11-32)

1. Mistried por Pilatos (27: 11-26)

11 Agora Jesus apresentado ao presidente, eo presidente o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? E Jesus disse-lhe: Tu o dizes. 12 E quando ele foi acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. 13 Então disse-lhe Pilatos: Não ouves quantas coisas testificam contra ti? 14 E ele não lhe deu resposta, nem mesmo a uma palavra: modo que o governador muito se admirava. 15 Agora na festa o governador costumava soltar para a multidão um preso qualquer que eles queriam. 16 E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. 17 Quando portanto, eles estavam reunidos, Pilatos disse-lhes: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? 18 Pois sabia que por inveja o haviam entregado. 19 E enquanto ele estava sentado na cadeira do juiz, sua mulher mandou-lhe, dizendo: Tem tu nada a ver com isso justo homem; pois eu sofri muito hoje em sonho por causa dele. 20 Ora, os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. 21 Mas o governador respondeu, e disse-lhes: Qual dos dois quereis que vos solte? E eles disseram: Barrabás. 22 Pilatos disse-lhes: Que farei então a Jesus, chamado Cristo? Todos eles dizem, Seja crucificado. 23 E ele disse: Mas que mal fez ele? Mas eles clamavam, dizendo: Seja crucificado. 24 Ao ver Pilatos que ele prevaleceu nada, mas sim que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Eu sou inocente do sangue deste justo; vedes a ele . 25 E todo o povo respondeu: O seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos. 26 Em seguida, lançou ele lhes Barrabás; mas Jesus mandou açoitar, eo entregou para ser crucificado.

Pilatos é aqui chamado o governador . O termo grego é hegemon , que foi popularizada no livro de Sholem Asch, O Nazareno . Ela ocorre em versos Mt 27:2 , Mt 27:11 (duas vezes), 14 , 15 , 21 , 27 , bem como Mt 28:14 . O título em latim correto para Pilatos era "procurador".

A primeira pergunta que Pilatos perguntou a Jesus era, És tu o rei dos judeus? (assim em todos os três sinóticos). Isto é provavelmente devido à acusação de abertura dos líderes judeus que Jesus alegou ser um rei (Lc 23:2 ). Não houve uso de Jesus 'a tentar defender-se contra as muitas coisas (v. Mt 27:13 ), com o qual os principais sacerdotes o acusou falsamente. Então, Ele manteve um silêncio digno e discreto. O governadormuito se admirava pelo seu equilíbrio perfeito.

O costume de libertar um prisioneiro na época festa na Judéia não é mencionado fora dos Evangelhos. Mas é em linha com as políticas às vezes generosas de domínio romano. Barrabás é um termo aramaico (Bar-abba ), que significa "filho do pai." Os judeus seria consciente do jogo de palavras, uma vez que este era exatamente o que Jesus dizia ser. Pilatos perguntou-lhes se ele deve liberar Barrabás ou o Messias (v. Mt 27:17 ). Esta questão foi, obviamente, uma tentativa de sua parte para libertar Jesus, sem mais julgamento. Ele estava interessado o suficiente para ver que o problema real foi a inveja (v. Mt 27:18) dos líderes judeus.

O incidente registrado no versículo 19 são registrados somente no Evangelho de Mateus. A esposa de Pilatos mandou dizer-lhe que ela tinha sido afligido em um sonho sobre Jesus. O governador havia saído cedo para a cadeira de juiz (conforme Jo 18:28 ), e, evidentemente, sua esposa havia despertado depois de seu horrível sonho . Ela queria que esse homem justo liberado. Querendo ou não, ela tinha tido qualquer contato com os discípulos de Cristo é uma questão de pura especulação. Tradição primeiros quadros dela como se tornar um cristão.

Enquanto a atenção de Pilatos foi desviado por esta mensagem desconcertante de sua esposa, os chefes dos sacerdotes estavam ocupados persuadir a multidão reunida para pedir a libertação de Barrabás e da morte de Jesus (v. Mt 27:20 ). Quando o governador repetiu a pergunta, o povo respondeu: Barrabás (v. Mt 27:21 ). Distraída, Pilatos perguntou: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? -a questão que hoje confronta cada homem. A resposta foi: Seja crucificado (v. Mt 27:22 ). Novamente Pilatos negou, querendo saber o que o mal Jesus tinha feito. Isso mostra o seu caráter lamentavelmente fraco. Agitada ao frenesi por seus líderes religiosos, as pessoas clamavam com o mesmo slogan (v. Mt 27:23 ). Cheio de medo covarde diante de uma multidão incontrolável, Pilatos deu. Ele se permitiu ser manobrado em um canto pelos saduceus intrigas, e ele não viu nenhuma fuga. Ele não teve a coragem moral para fazer o que ele sabia que estava certo e também o que era sua responsabilidade como governador.

Lavagem de Pilatos as mãos diante da multidão (v. Mt 27:24) é constituída apenas por Mateus. Ele não limpar sua consciência, nem remova sua culpa. Seu desejo de aplacar os judeus, deixando que eles têm a sua maneira fez dele não é bom. Seis anos mais tarde, ele foi chamado a Roma pelo imperador para responder às acusações de desgoverno. Banido para a Gália, ele disse ter cometido suicídio.

O governador soltou Barrabás e açoitar Jesus. O flagelo romano era um chicote curto feito de tiras de couro, com peças afiadas de metal ou osso presas às extremidades. Costas da vítima foi dilacerado em pedaços; alguns homens até morreram sob o chicote.Não há desculpa para Pilatos adicionando essa tortura cruel, a menos que fosse um requisito absoluto antes da crucificação.

b. Ridicularizado por Soldiers (27: 27-32)

27 Então os soldados do governador levaram Jesus ao pretório, e reuniram em torno dele toda a coorte. 28 E, despindo-o, vestiram-lhe um manto escarlate. 29 e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana na mão direita; e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! 30 E, cuspindo nele, tomaram o caniço e batiam-lhe na cabeça. 31 E quando o haverem escarnecido, tiraram- -lhe o manto, vestiram-lhe as suas vestes, e levaram-no para ser crucificado.

32 E, quando saíam, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão: a quem obrigaram a ir com eles , para que pudesse levar a sua cruz.

Quando Jesus foi entregue aos soldados que o levou para o Praetorium . A localização do lugar é muito debatido. As duas alternativas são palácio-in de Herodes parte sudoeste de Jerusalém, perto da atual Porta de Jaffa, ou a Torre de Antonia no canto noroeste da área do templo. Josephus parece sugerir o antigo, assim como Philo-sendo ambos escritores judeus do primeiro século. A residência regular do governador romano da Judéia estava em Cesaréia. Schürer escreve: "Em ocasiões especiais, especialmente durante as festas judaicas principais, quando, por causa da multidão de pessoas que entrava em Jerusalém, a fiscalização especial cuidado era necessário, o procurador subiu a Jerusalém e residia então em que tinha sido o palácio de Herodes. "Sanday também defende esta como a localização do pretório , assim como Dalman de dois dos melhores autoridades sobre Novo Testamento topografia.

Mas Herodes Antipas estava em Jerusalém neste momento (Lc 23:7 ), onde convocaram toda a banda, ou "coorte" -o décima parte de uma legião romana, e assim por cerca de seiscentos homens. Talvez duzentos ou assim seria de plantão no momento.

Primeiro os soldados despindo-o (ou seja, tirou sua roupa exterior) e colocado sobre ele a capa escarlate (v. Mt 27:28) de um legionário romano. Em seguida, eles trançado uma coroa de espinhos e colocá-lo na cabeça, e uma palheta (cetro simulada) em Sua mão.Depois vestiu-o como um rei, eles se ajoelhou na frente dele e zombavam dele, saudando-o zombeteiramente como Rei dos Judeus . Era como insensível e cruel uma performance como se pode imaginar. Para adicionar o insulto, eles cuspiram nele, e pegar o cetro simulada, bateu-lhe com ela na cabeça, sem dúvida, dirigindo os espinhos em sua testa.

Quando eles foram abençoados com zombando dele, tiraram o manto escarlate, colocou o seu próprio vestuário exterior, e levaram para fora, a crucificação. No caminho, eles pressionado em serviço de um certo Simão de Cirene -um Africano, mas não necessariamente um negro e obrigou-o a carregar a cruz de madeira pesada. Era costume para um criminoso condenado a sustentar a sua própria cruz, ou pelo menos a viga-to o local da execução. Jesus começou levando o Seu (Jo 19:17 ), mas aparentemente ele estava tão enfraquecido pelas agonias do Getsêmani e do terrível flagelo que Ele cambaleou sob a carga e teve de ser substituído.

3. Execução (27: 33-66)

1. Colocado em Cross (27: 33-44)

33 E, quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, isto é, o lugar de um crânio, 34 deram-lhe a beber vinho misturado com fel;. e quando ele, provando-o, não quis beber 35 E quando eles tinha-o crucificado, repartiram as suas vestes que entre eles, sorteando; 36 . e sentaram-se e observou-o há 37 E por cima da sua cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. 38 Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. 39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça 40 e dizendo: Tu, que destróis o templo, e buildest-lo em três dias, salva-te a ti mesmo: se . tu és o Filho de Deus, desce da cruz 41 De igual modo também os principais sacerdotes zombando dele , com os escribas e os anciãos, disse,42 Salvou os outros; a si mesmo não pode salvar. Ele é o Rei de Israel; deixe que ele desça agora da cruz, e creremos nele. 43 ele confia em Deus; livre-o agora, se lhe quer bem; porque disse: Eu sou o Filho de Dt 44:1 sugere que a crucificação ocorreu fora da cidade. O local tradicional no presente Igreja do Santo Sepulcro é no interior das muralhas, mas pode ter sido fora da parede norte da época. Arqueologia ainda não forneceu uma resposta definitiva para esta questão.

Os soldados ofereceu a Jesus vinho misturado com fel ... (v. Mt 27:34 ). Este foi concebido como um narcótico para amortecer a dor de ficar pendurado na cruz. A tradição diz que as mulheres de Jerusalém mobilados esta misericordiosamente para criminosos crucificados. Quando Jesus tinha provei -o e reconheceu o que era, ele se recusou a beber. Ele queria estar plenamente consciente durante essas horas de sofrimento para o pecado.

Os soldados despojado Ele por crucificação e dividido Suas poucas roupas entre eles (v. Mt 27:35 ). Estes provavelmente consistia de sandálias, uma peça de roupa em (sem mangas curtas e), uma longa túnica branca, um cinto, e o turbante (cocar). Jo 19:234explica mais claramente a referência ao sorteio , eo assunto será aí discutidas. O relato de João também indica que havia quatro soldados que sentei e assisti -lo.

O texto da inscrição sobre sua cabeça difere um pouco nos quatro Evangelhos. João (Mt 19:20) diz que foi escrito em hebraico (aramaico), latim e grego. Então, a forma pode ter variado. Marcos (Mc 15:26) dá a forma mais curta: "O Rei dos Judeus", que está incorporada em todas as quatro formas. Colocá-los todos juntos, temos: "Este é Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

Dois ladrões (não "ladrões") foram crucificados com Jesus, um de cada lado. As pessoas que passavam por blasfemava dele , e ironicamente balançaram a cabeça para Ele (v. Mt 27:39 ). Insultando-o com Sua suposta alegação de que Ele poderia reconstruir o templo em três dias, eles disseram, Salve a ti mesmo . Se Ele era o Filho de Deus, por que Ele não prová-lo, descendo da cruz (v. Mt 27:40 )? O que eles não podia perceber era que ele provou-se o Filho de Deus por ficar na cruz. O amor divino, o poder não espetacular, é a maior demonstração da divindade. Salvou os outros; a si mesmo não pode salvar (v. Mt 27:42 ), disse que os membros do Sinédrio (v. Mt 27:41 ). Eles falaram melhor do que eles conheciam. Ele não podia salvar-se da Cruz e ainda salvar outros.

O aguilhão mordaz das palavras do versículo 43 também vai além do intelecto e da intenção destes líderes judeus. Desde Ele afirmava ser o Filho de Deus, deixe Deus livrá-Lo se Ele deseja tê-lo. O fato terrível foi que o pai teve que virar as costas para o Seu Filho amado e abandoná-lo quando Ele tomou o lugar do homem como um pecador condenado. Este era o coração do significado da Cruz, mas os líderes religiosos perdeu inteiramente. Para eles, Jesus era um impostor blasfemo, que merecia morrer.

A declaração do versículo 44 parece fora de sintonia com Lc 23:40 . Mas pode muito bem ser que a princípio os dois ladrões que sofrem amargamente censurou o homem na cruz do meio, mas que, finalmente, um deles ficou tão impressionado com a atitude de Jesus para com aqueles que escarneceram que ele virou-se para Ele em arrependimento e fé.

b. Orando em desespero (27: 45-56)

45 Agora, a partir da hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias. 48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e encheu-o com vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49 E o resto disse, vamos ser; . Vejamos se Elias vem salvá-lo 50 . E Jesus, clamando outra vez com grande voz, e entregou o espírito 51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra; e as rochas partiram-se; 52 e os túmulos foram abertos; e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; 53 e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. 54 Ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, quando eles viram o terremoto e as coisas que foram feitas, grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Dt 55:1 . Provavelmente a tradução antiga, "terra", encontrado em todos os três sinóticos nas versões revistas, está correto. A escuridão cobriu a terra da Judéia, ou possivelmente Palestina (conforme Mt 2:6 ). Isso não poderia ter sido causado por um eclipse ordinária do sol, a lua está sempre cheio na época da Páscoa. (Cada mês do calendário judaico começou com a lua nova, e uma vez que a Páscoa foi no XV era sempre na lua cheia.) Provavelmente um pesado, nuvem negra desligar a luz do sol. Nuvens de tempestade foram pensados ​​como sinais de julgamento divino.

Na hora nona vez -o para a oferta da noite sacrifício-Jesus gritou em hebraico (citando Sl 22:1) e soldados colocá-lo em cana (Jo 19:29diz: "hissopo"), e ofereceu-o a Jesus. Novamente Cristo gritou-it não é dito que Ele uttered- e entregou o espírito . Sua morte foi voluntária (Jo 10:18 ). Ele deu a Si mesmo como um sacrifício pelos pecados dos homens.

No momento da sua morte, o véu -o véu interior desligar o Santo dos Santos no santuário-se rasgou em dois, de alto a baixo. O autor de Hebreus (9: 1-14 ; 10: 19-22) dá o significado desta. Ele simbolizava o fato de que, através do véu rasgado da carne de Cristo o caminho estava aberto agora para cada crente para entrar na santa presença de Deus. Ele também pode ter prefigurava a destruição do templo em AD 70. Deus não habita em um templo feito por mãos, mas no santuário de corações humanos (1Co 3:16 ; 1Co 6:19 ).

O incidente registrado nos versículos 51b-53 -o terremoto, de abertura de túmulos e ressurreição de muitos santos-só é encontrado em Mateus. Os corpos dos santos foram levantadas (v. Mt 27:52 ). Depois de sua ressurreição (isto é, de Cristo), eles saíram de suas tumbas e entrou na cidade santa (conforme Mt 4:5 ). Houve considerável comentário sobre a mudança de "filho de Deus" (RSV). O simples fato é que o artigo definido não é usado aqui, e a língua grega não tem artigo indefinido. A tradução mais segura é "Filho de Deus" (Berkeley Version). Mas deve "filho" ser capitalizados ou não?

Um item importante, muitas vezes esquecido, é que Lucas relata o centurião como dizendo: "Certamente este era um homem justo" (Lc 23:47 ). Essa é a maneira como ele interpretou para seus leitores gregos. (Ou, se o centurião dizer tanto?) Será que "filho de Deus", em seguida, uma pessoa piedosa, "um homem justo"? Será que o centurião pagão tiveram a formação religiosa para compreender "o Filho de Deus"?

Muitos acham que o centurião era as primícias da vitória de Cristo na Cruz. A dificuldade de interpretar esta passagem é mostrado por meio de tratamento de WC Allen dele. Ele imprime a tradução, "um Filho de Deus", mas comenta: "O centurião, que pode muito bem ter sabido que Jesus era popularmente entendido como a pretensão de ser o Filho de Deus, expressa a sua convicção de que a circunstância de sua morte apontou para a realidade do crédito. "

Colwell CE fez um estudo cuidadoso do uso e não-uso do artigo, no Novo Testamento. Ele conclui que "... substantivos predicativos definitivas que precedem o verbo normalmente não têm o artigo." Isso significa que a frase aqui deve ser traduzida como "o Filho de Deus." CFD Moule concorda com Colwell. É de notar que a mesma frase ocorre em Mt 14:33 , onde o Standard Version Revised dá a tradução obviamente correcta. "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus." Isso pode ser a melhor renderização aqui.

Muitas mulheres da Galiléia assistiu a crucificação. Três são nomeados (v. Mt 27:56 ). Maria Madalena foi um dos mais fiéis seguidores de Cristo. Outra Maria é identificada como a mãe de Tiago ("a menos", Mc 15:40) e de José . A terceira mulher era a mãe dos filhos de Zebedeu , talvez com o nome "Salomé" (conforme Mc 15:40 ).

c. Colocado em Tomb (27: 57-61)

57 E, quando já era tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também era discípulo de Jesus: 58 este homem foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe fosse entregue. 59 E José tomou o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho, 60 e depositou-o no seu sepulcro novo, que ele havia cavado na rocha; e rolou uma grande pedra para a porta do sepulcro, e partiram. 61 E estavam ali Maria Madalena ea outra Maria, sentadas defronte do sepulcro.

Quando já era tarde -evidently entre três horas e sunset-José de Arimatéia, um discípulo secreto de Jesus (Jo 19:38 ), pediu a Pilatos para o cadáver. Quando foi dado a ele, ele envolveu-o num pano de linho limpo e pô-lo num sepulcro novo , que foi cortado em face de um penhasco. Suas ações mostrou o amor e reverência que ele tinha por Cristo. Rolando uma grande pedra em frente à entrada para o túmulo, ele partiu , para o sábado começou ao pôr do sol, e todo o trabalho deve cessar. Duas mulheres que observava seu trabalho de Maria Madalena (ou seja, a partir da cidade de Magdala) e outra Maria . Este último é, aparentemente, a mulher mencionada no versículo 56 .

d. Colocado sob guarda (27: 62-66)

62 Agora, no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram-se a Pilatos, 63 dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, disse, enquanto ele ainda estava vivo, Depois de três dias ressuscitarei . 64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, que nunca se ache seus discípulos possam vir e levá-lo para longe, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos:. e o último erro será pior do que o primeiro 65 Pilatos disse-lhes: Tendes uma guarda:. ir, torná-lo tão seguro, como entendeis 66 Foram, pois, e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra, o guarda de estar com eles.

Esta história é contada apenas por Mateus. Ele descreve o que ocorreu no sábado. A preparação é um termo técnico para sexta-feira, um dia antes do Sabbath (sábado). Os chefes dos sacerdotes (saduceus) e os fariseus vieram a Pilatos. Eles se lembraram de que aquele enganador (impostor) havia previsto Ele ressuscitaria após três dias. Então eles queriam Seu túmulo guardado com cuidado especial, para que os seus discípulos roubar Seu corpo e relatá-lo como uma ressurreição milagrosa. Nesse caso, o último erro - "impostura", mesma raiz enganador (v. Mt 27:62) -seria ser pior do que o primeiro (ou seja, sua afirmação de ser o Messias). A conexão das mesmas raízes gregas devem ser mostrados ao traduzir ou "enganador ... engano", ou "impostor ... impostura." Tendes uma guarda pode ser processado, "Take a guarda." Eles evidentemente levou quatro soldados romanos, selou o sepulcro , e deixou os soldados para guardá-lo.

Esta passagem lança alguma luz sobre a questão muito debatida relativa quanto tempo Jesus estava no túmulo. "Três dias e três noites" (00:
40) soa como 72 horas, o que, obviamente, ser excluída uma crucificação sexta-feira. Alega-se que depois de três dias (v. Mt 27:63) também faz. Mas os líderes judeus pediram que um guarda de ser definido até o terceiro dia (v. Mt 27:64 ). Assumindo que isto significa começando com sexta-feira, o terceiro dia seria domingo. A expressão "no terceiro dia" é usada sete vezes para a ressurreição de Cristo (Mt 16:21. ; Mt 17:23 ; Mt 20:19 ; Lc 24:7 , Lc 24:46 ; 1 Cor. 15: 4 ). Parece claro que os escritores do Evangelho usado "depois de três dias" (duas vezes) e "no terceiro dia" como equivalente. Desde o último ocorre com muito mais freqüência e é mais específica, parece razoável tomá-lo como definitivo, e, assim, sustentar que Jesus morreu na sexta-feira à tarde e ressuscitou domingo de manhã.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
Agora, Pedro chega ao fim da corda ao juntar-se aos inimigos de Cristo e esquentar-se perto do bra-seiro (Jo 1:8:18). Era uma noite fria, porém Jesus suou "como gotas de sangue" (Lc 22:44). Pedro estava com o coração frio e, porque não tinha a atitude correta de coração, tinha dificuldade em responder às pessoas que o questionavam (veja 1Pe 3:15). Pedro lembrou-se da Palavra, quando o galo cantou. Ele pecou porque esqueceu a Palavra, mas agora, ao lembrar-se dela, seu coração frio aqueceu-se de novo (Lc 24:32), e ele chorou de arrependimento. Após a ressurrei-ção, Jesus encontra-se com Pedro e restaura-o na comunhão consi-go. Que contraste com Judas, que confessou seu pecado ao sacerdo-te e, depois, enforcou-se! A triste-za de Pedro era piedosa, do tipo que resulta em arrependimento e perdão; a de Judas era a "tristeza do mundo [que] produz morte" (veja 2Co 7:1 2Co 7:0).

Pedro começou a decair em Betânia ao se juntar a Judas e ao jul-gar Maria. A seguir, ele gaba-se de sua devoção e não presta atenção à Palavra de Deus, em especial às advertências de Cristo. Ele não vi-giou nem orou; em vez disso, dor-miu. Entretanto, ele tentou parecer espiritual ao usar sua espada. Ele seguiu Cristo, quando este lhe dis-se que se afastasse, e misturou-se aos inimigos em busca de conforto carnal, enquanto Cristo passava por grande sofrimento e vergonha. Con-tudo, Pedro era honesto o bastante para admitir seus pecados e confes-sá-los (1Jo 1:9). Pedro perdeu seu discipulado, não sua filiação, e, em Jo 21:0. Jeremias 18—19 também diz res-peito a um campo de oleiro; assim, é possível que, em sua época, Je-remias tivesse proferido a profecia, porém Zacarias escreveu-a mais tarde. A morte de Cristo comprou a redenção do mundo, mas a mor-te de Judas comprou um cemitério para forasteiros!

  • Jesus e Pilatos (Mt 27:11-40)
  • Temos de ler o relato inteiro do evangelho para ver o desassosse- go e a indecisão do governante ro-mano. Vez após vez, ele vai até a multidão, depois questiona Jesus, buscando o tempo todo uma for-ma de não ter de tomar uma de-cisão. Mas nenhum homem pode evitar o fato de que tem de tomar uma decisão em relação a Cristo! Pilatos foi advertido pela esposa e pela própria consciência, contudo ele, deliberadamente, entregou Je-sus para ser crucificado. É verda-de que esse era o plano de Deus (At 2:23), no entanto Pilatos não ficou isento de culpa. At 3:13 põe muito da culpa nos próprios judeus. O plano eterno de Deus nunca nega a liberdade de escolha ao homem, nem o isenta da culpa subseqüente. Pilatos pensava que a multidão chamaria Jesus, não Bar- rabás, porém ele estava enganado. Jesus não é a "escolha das pessoas". Os homens sempre pedem o pecador, não o Salvador. "Barrabás" significa "filho do pai". Eles rejeitaram o Filho de Deus em fa-vor de um assassino! Observe que Pilatos, como Judas, testemunha que Jesus era inocente (v. 24). No versículo 25, o pedido dos judeus é atendido, o sangue de Cristo está sobre eles e seus filhos; e estará, até que a nação "olh[e] para aque-le [Jesus] a quem traspassaram" e se arrependa (Zc 12:10). A destrui-ção de Jerusalém, em 70 d.C., a dispersão e a perseguição dos ju-deus e a futura ira de Deus sobre a terra de Israel durante a tribulação são respostas ao pedido deles.

    Era costume que o crimino-so condenado carregasse a pró-pria cruz como um testemunho de culpa Oo 19:17), mas, ao longo do caminho, os soldados "obrigaram" Simão a carregá-la para ele. Assim, Jesus não era culpado; Simão era o verdadeiro pecador!

  • Jesus e os espectadores (Mt 27:33-40)
  • Leia Sl 22:0; Mt 26:61) e riem con-tinuamente de sua afirmação de ser Rei (vv. 37,42).

    Claramente, a escuridão men-cionada aqui foi sobrenatural (v. 45). Talvez não fosse um eclipse, pois a Páscoa aconteceu durante a lua cheia. Essa foi a forma de Deus enco-brir a cruz enquanto seu Filho supor-tava os pecados do mundo e experi-mentava a ira do Senhor em relação à humanidade. O mistério de Deus Pai desamparar seu Filho Unigênito é muito profundo para que possamos sondá-lo ou compreendê-lo.

    Os três eventos de sua morte são impressionantes. O véu rasgou- se porque seu sangue abriu um caminho novo e vivo para Deus (He 10:19-58). É possível que esse milagre tenha levado, mais tarde, muitos sacerdotes a crer em Cristo (At 6:7). As sepulturas abriram-se porque sua morte derrotou a morte (He 2:14-58). Os santos não saíram das sepulturas antes de sua res-surreição porque Cristo é as "pri- mícias" (1Co 15:20,1Co 15:23). Judas e Pilatos confessaram que Jesus era inocente, como também o soldado romano (v. 54). Mesmo a ira do ho-mem louva a Deus.

  • Jesus e seus amigos (Mt 27:55-40)
  • Observe que Jesus Cristo não foi tocado de novo por mãos inimigas depois de terminar sua obra reden-tora. Deus permitiu que as pessoas fizessem seu pior enquanto Cristo se fazia pecado por nós. No entanto, quando sua obra terminou, o Senhor permitiu que apenas os amigos de Cristo pusessem as mãos nele. Sem dúvida, José de Arimatéia e Nico- demos eram crentes, ou não teriam se sujado na Páscoa ao sepultar o corpo de Jesus. Eles não precisavam mais de um cordeiro de Páscoa; en-contraram o perdão no Cordeiro do Senhor. Nicodemos veio até Jesus à noite (Jo 3:0). O Espírito iluminou-os a fim de que entendessem a respeito do sofrimento e da glória de Cristo quando pesquisaram as Escrituras. Por intermédio da profecia de Da-niel, eles entenderam quando ele morreria e, por meio de outras Es-crituras, a razão pela qual morreria e como isso se sucedería. Dessa for-ma, eles tinham a sepultura, a mirra e o aloés preparados Jo 19:38-43) e estavam de prontidão quando Jesus morreu. Assim, Deus, em sua pro-vidência, cuidou do corpo de seu Filho, e cumpriu-se a profecia de Is 53:9.

    Os líderes judeus lembraram-se do que os discípulos haviam esque-cido: que Cristo prometera sair da sepultura depois de três dias. Como é terrível quando Satanás e seus fi-lhos conhecem a Bíblia melhor que os cristãos! Os judeus chamaram Jesus de "embusteiro" (v. 63), sem saber que, um dia, a nação de Israel aceitará o "maior enganador", o an- ticristo, e fará uma aliança com ele. Tudo que Pilatos disse foi: "Guardai o sepulcro como bem vos parecer" (v. 65). Todavia, nenhum selo terre-no poderia impedir Cristo de sair da sepultura como prometera fazer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
    27.1 Em conselho. Não para julgar o caso, mas para "legalizar" uma decisão ilícita, tornada no decurso da noite.

    27.2 Entregaram. Este veio a ser o dia da crucificação de Cristo, tido tradicionalmente como sexta-feira, mas que bem podia ter sido quinta-feira, seguindo-se a cronologia dada acima, e que daria os três dias da permanência de Jesus na sepultura, embora a expressão "três dias" pudesse muito bem ser calculada, desde sexta-feira à tarde até a manhã de domingo, o que seria o cômputo tradicional Lc 23:54-42; Jo 3:0) Lc 23:43; Lc 4:0) Mt 27:46; Mt 5:0) Jo 19:28; Jo 6:0) Jo 19:30; Jo 7:0) Lc 23:46.

    27.50 Entregou o espírito. Depois destas palavras, Lucas diz que Jesus expirou, (Jo 19:31-43). O perfeito amor lançou fora o medo (1Jo 4:18).

    27:57-66 O sepultamento de Jesus. Aos cuidados de José da Arimatéia e de Nicodemos, ambos membros do Sinédrio (Jo 19:38-43), que trataram das formalidades civis, das despesas, e do túmulo, que pertencia a José de Arimatéia e que ficava no monte Calvário (Jo 19:41). As autoridades civis e religiosas, para evitar qualquer história que pudesse surgir sobre um Mestre ressurreto, violaram o sábado para tomarem as providências necessárias para evitar que o túmulo fosse violado e o corpo roubado.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66
    O terceiro estágio do julgamento judeu (27.1,2).

    V.comentário de Mc 15:1; Lc 22:66-42. Por causa da legalidade, o veredicto da noite tinha de ser formalmente ratificado por todo Sinédrio. Economizou-se tempo repetindo-se apenas a pergunta decisiva. Quando foi dada a mesma resposta, o veredicto de blasfêmia foi adotado.

    Com freqüência, se argumenta, especialmente em círculos judaicos, que toda a história do julgamento é necessariamente inverídica, porque nenhum dos Doze pode ter estado presente. (1) Isso é uma negação implícita da ressurreição; pois, de outra forma, a informação poderia ter vindo do próprio Jesus. (2) E esquecido o fato de que esse tipo de julgamento não era feito secretamente; esperava-se em especial que os discípulos dos rabinos estivessem presentes para ganhar experiência em questões jurídicas. Alguns deles podem bem ter se convertido depois (cf. At 6:7-15.5). (3) José de Arimatéia (Lc 23:50Lc 23:51) evidentemente, estava presente e pode ter dado todas as informações necessárias. Conforme Bammel.

    A morte de Judas (27:3-10)
    Conforme At 1:18-19. Judas tinha recebido permissão para entrar na sala do julgamento ou estava esperando em uma sala próxima. Parece que ele tinha esperado que finalmente Jesus iria usar o seu poder miraculoso para se salvar e assim confundir os seus inimigos, embora seja difícil acreditar que esse tenha sido o verdadeiro motivo da traição. De todo modo, a realidade causou forte reação dos sentimentos. v. 5. dentro do templo (eis ton naon): Não há motivo para se duvidar que Mateus esteja observando a distinção usual entre hieron, toda a área do templo, geralmente traduzido por “templo”, e naos, o santuário em si e o pátio que o cercava imediatamente, em que só sacerdotes e levitas podiam entrar. Judas, no seu desespero, parece ter arremessado as moedas no pátio dos sacerdotes; parte do dinheiro pode ter até atingido o pórtico do templo. A meticulosidade perversa dos sacerdotes, da qual há evidência também no Talmude, os forçou a considerar as moedas “santas” porque tinham parado na área sagrada, mas não podiam ser depositadas em nenhuma das contas regulares. Nos v. 9,10, temos uma citação livre de Zc 11:12,Zc 11:13, aparentemente atribuída ao profeta Jeremias. A diferença no texto da citação não se deve, como com tanta freqüência no NT, à LXX, mas pode ser uma citação livre de memória. Alguns sugerem, portanto, que “Jeremias” foi uma escorregadela. Isso é improvável. A única explanação com alguma medida de probabilidade é que na época os “profetas posteriores” eram encabeçados por Jeremias, e não por Isaías como agora, e assim significaria nada mais do que “nos livros proféticos”. Há uma discussão completa disso em Williams, II, p. 50-55.

    O julgamento romano. O julgamento romano também pode ser dividido em três partes. (1) A primeira audiência diante de Pilatos está em 27.2,11-14; Mc 15:1-41; Lc

    23:1-7; Jo 18:28-43, porque era essencialmente um interlúdio. (3) A segunda audiência diante de Pilatos se encontra em

    27:15-26; Mc 15:6-41; Lc 23:13-42; Jo 18:39,Jo 18:40; Jo 19:4-43; Lc 23:2-42; Jo 18:28-43; Lc 23:1725; Jo 18:39,Jo 18:40; Jo 19:4-43; conforme Jo 19:2, Jo 19:3. v. 29. “Salve, rei dos judeus!”: No insulto ao povo, o castigo da rejeição já começa a se expressar.

    O caminho para o Gólgota (27.32)

    V.comentário de Mc 15:21; Lc 23:26-42. A crucificação (27:33-44)

    V.comentário de Mc 15:22-41; Lc 23:3343; Jo 19:17-43. Gólgota: Os leitores que se interessam pela topografia devem consultar Dalman, cap. XXI, ou Parrot. As recentes escavações da senhora Kathleen Kenyon mostram que o lugar tradicional deve ter sido fora dos muros da cidade na época. “Calvário” vem do latim. Significa o mesmo que Gólgota, mas, estritamente falando, não é um nome bíblico.

    Nos manuscritos mais antigos seguidos pela NVI, não há referência a Sl 22:18 no v. 35. Isso ocorreu pela primeira vez em Jo
    19.24, o que ajuda a mostrar a falsidade do ponto de vista cético segundo o qual os detalhes da Paixão foram inventados com base em supostas profecias do AT.

    Não há contradição real entre o v. 44 (Mc 15:32) e Lc 23:39-42. O comportamento de Jesus na cruz convenceu um dos ladrões, que tinha zombado dele, de que esse não era um falso Messias que não havia resistido no momento da crise, mas o verdadeiro Rei.

    A morte de Jesus (27:45-56)

    V.comentário de Mc 15:33-41; Lc 34:4449; Jo 19:25-43. Os evangelistas, não sendo cientistas, não fazem sugestão alguma acerca da causa das trevas (v. 45). Tudo que se pode dizer de proveitoso é que não foi um eclipse; além de sua duração, era tempo de lua cheia. Não há razão para pensar que a escuridão se estendeu além da Judéia.

    v. 46. “Eloí, Eloí, lamá sabactâniConforme Mc 15:34. Há variantes consideráveis nos manuscritos mais antigos em razão do fato de que o aramaico era desconhecido da maioria dos copistas cristãos. Parece claro, no entanto, que Jesus não estava citando o hebraico de Sl 22:1 (Eli, Eli, lamah ‘azabtani), o que é ainda mais notável, visto que o Saltério hebraico era memorizado pelos piedosos. Nenhuma explanação desse grito é fornecida pelo NT, e é melhor não tentarmos explicar o inexplicável. Os pontos seguintes, no entanto, podem ser dignos de consideração.

    A pressuposição de que Jesus estava se associando com o Sl 22:0) mostra que Jesus sabia antes de entregar o seu espírito que a vitória estava ganha.

    Devemos traduzir o Filho de Deus (v. 54) ou “filho de Deus”, de acordo com a nota de rodapé da NVI? A versão de Lucas “Certamente esse homem era justo” favorece claramente a segunda opção.

    v. 51. de alto a baixo: Destaca o caráter sobrenatural do evento. O véu pode ter sido ou aquele que ficava entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, ou aquele que impedia que os adoradores olhassem para dentro do Lugar Santo quando as portas do templo estavam abertas. Com base em aspectos teológicos, a primeira opção parece mais provável.

    v. 52. e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados: Essa passagem de Mateus é única no NT, e não temos outro texto das Escrituras para nos ajudar a compreendê-la. Também não há referências a ela na tradição judaica. Foi o terremoto que abriu os túmulos, e a ressurreição de Cristo que tornou a ressurreição dos santos possível. A própria relutância de Mateus sugere que ele mesmo não tinha uma compreensão clara do que aconteceu.

    Observações adicionais acerca das sete palavras de Jesus na cruz. Não recebemos um evangelho quádruplo para que disso fizéssemos um evangelho único. Por isso, nunca pode haver certeza a respeito das nossas reconstruções. O fato de que a trama sugerida contém uma harmonia interior não garante sua exatidão.

    A ordem mais provável das sete palavras parece a seguinte: (1) A oração de Lc 23:34.

    (2)    A promessa ao ladrão penitente (Lc 23:43).

    (3)    As palavras a Maria e João (Jo 19:26,Jo 19:27).

    (4)    O grito do desamparo (Mt 27:46; Mc 15:34). (6) “Está consumado!” (Jo 19:30; Mt 27:50). (7) A oração final (Lc 23:46).

    O sepultamento de Jesus (27:57-61)

    V.comentário de Mc 15:42-41; Lc 23:5056; Jo 19:38-43. v. (dd. fazendo rolar uma grande pedra sobre a entrada do sepulcro: Isso é entendido geralmente como descrição da tampa de túmulo em forma de pedra de moinho, às vezes usada em túmulos judaicos (não tão freqüentemente como se imagina). A linguagem sugere, no entanto, que o túmulo não estava completamente concluído e que foi um grande seixo que foi rolado para a entrada do túmulo; esse seria muito mais difícil de ser removido pelas mulheres.

    A guarda do sepulcro (27:62-66)

    “No dia seguinte ao da Preparação” (nr. da NVI): O “dia da Preparação” (paraskeue) era sexta-feira (v. Observação adicional no final do cap.). As autoridades religiosas não fariam trabalho algum no sábado, que para elas também era 15 de nisã, mas isso não as impediu de terem uma audiência com Pi-latos. Tinham de conseguir permissão para obter a guarda, não que não tivessem seus próprios soldados — havia a polícia do templo —, mas porque o cadáver do “criminoso” crucificado era propriedade romana confiada a José. A resposta de Pilatos pode ser traduzida por “Vocês têm um destacamento” (nr. da NVI) ou Levem um destacamento (v. 65). A primeira permitia que usassem a polícia do templo; a segunda lhes garantia um pelotão de soldados romanos. A maioria das traduções modernas prefere a primeira (exceto BJ); a maioria dos comentários, a segunda. Mas por que Pilatos, sentindo-se aborrecido por causa do dia anterior, lhes concederia o favor de usarem soldados romanos? Além disso, havia poucas acusações mais sérias contra um soldado romano do que dormir em serviço. Seria crível que eles metessem o nariz numa armadilha ao aceitar a proposta dos sacerdotes (28.13ss)? Até mesmo um guarda do templo em serviço especial corria algum perigo, mas, conquanto o capitão do templo estivesse satisfeito, o governador dificilmente iria intervir.

    Pode bem ser que devêssemos mudar a pontuação e encerrar o capítulo com as primeiras palavras do seguinte, i.e., “colocando a guarda depois do sábado” (opse de sabbatõn). A negociação foi realizada no sábado, o trabalho de lacrar e colocar a guarda, assim que escureceu.

    Observações adicionais acerca do dia da crucificação. Embora a Igreja como um todo tenha mostrado unanimidade notável na sua aceitação da sexta-feira como dia da crucificação, hoje fala-se muito na quarta-feira como dia provável da crucificação. O motivo principal é admitidamente conceder o cumprimento completo em termos de três dias de vinte e quatro horas a Mt 12:40. Percebe-se também com freqüência um tom antitradicional entre os que apoiam esse ponto de vista. O grande ponto fraco dessa teoria é que inclui a negação de que a última ceia tenha sido uma refeição pascal. Agora ela assumiu novo significado e possibilidade à luz da sugestão de que a ceia ocorreu como uma Páscoa na terça-feira à noite (v. Observação adicional acerca da data da última ceia).

    A crucificação na quarta-feira responderia à objeção de que os Evangelhos não sabem nada de um encarceramento de 48 horas. No entanto, há três textos que se apresentam como barreiras insuperáveis para a aceitação da teoria, além, sem dúvida, da tradição coerente da Igreja.

    (1)    Lc 24:21: “E hoje é o terceiro dia” parece irreconciliável com a teoria; conforme tb. Mt 16:21; Mt 17:23; Mt 20:19; Lc 9:22; Lc 24:7, embora esses últimos trechos sejam mais fáceis de explicar.

    (2)    “No dia seguinte ao da Preparação” (paraskeuê) (Mt 27:62): paraskeuê sem um complemento havia se tornado um termo técnico para denotar a sexta-feira, mais especialmente a tarde de sexta-feira. Mesmo que pudéssemos dissociar isso do seu contexto, parece incrível que os sacerdotes tivessem esperado até o sábado depois da crucificação na quarta-feira para realizar uma ação concreta de guardar o túmulo.

    (3) Temos paraskeuê uma série de vezes em Jo 19. No v. 14, é complementado por “na semana da Páscoa” e tem uma conotação não-técnica; diríamos “véspera da Páscoa”. No v. 31, “Era o paraskeuê, e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado”. Aqui temos o sentido técnico da véspera do sábado novamente. Embora o dia 15 de nisã, junto com dias festivos semelhantes, fosse guardado como um sábado, os judeus usam o termo sábado somente para o Dia da Expiação, além do sábado semanal. Obviamente, se 15 de nisã e o sábado coincidiram, seria um “sábado especialmente santo”. Finalmente, no v. 42 temos: “Por ser o paraskeuê dos judeus”, em que mais uma vez devemos encontrar o significado da sexta-feira.

    A luz de todos esses textos, parece impossível negar que a crucificação ocorreu numa sexta-feira.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 66

    IV. A Paixão de Jesus Cristo. 26:1 - 27:66.

    Esta seção, de incalculável importância para cada cristão, está cheia de dramático interesse humano. Mas os detalhes fornecidos pelos Evangelistas têm causado problemas, principalmente cronológicos, desde os tempos mais remotos. Todavia, a maneira concreta pela qual cada Evangelho (escrito por homens que estavam eles mesmos emocionalmente envolvidos) trata esses acontecimentos altamente emocionais torna esses sublimes tratados ainda mais notáveis.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 11 até o 31

    G. Acontecimentos nos Tribunais Romanos. Mt 27:11-31.

    Mateus seleciona certos aspectos do julgamento, mas para se obter uma seqüência deve-se consultar as narrativas paralelas. Entretanto, só Mateus registra os interessantes detalhes de Mt 27:19, Mt 27:24.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    f) O julgamento perante Pilatos (Mt 27:1-40; Lc 23:1-42; Jo 18:28-43, mas as palavras não concordam pormenorizadamente nem com o hebraico nem com os LXX. O acréscimo mais importante é a palavra "campo", sobre a qual depende o cumprimento da profecia citada pelo evangelista. Tanto esta palavra, como as idéias relacionadas a ela, são oriundas de Jr 32:6-24, onde ocorre a transação de um campo por tantas moedas de prata. A relação entre a profecia e seu cumprimento, ao qual o evangelista chama a atenção, depende dos dois trechos do Velho Testamento. É compreensível então que dos dois profetas, o evangelista escolheria Jeremias, sendo ele o maior e o mais antigo dos dois e que também fornece a palavra essencial da citação. Barrabás (16). No aramaico a palavra significa "filho do pai". Constitui um contraste propositado com Jesus, o Filho do Pai. Mas que mal fez ele? (23). Esta pergunta de Pilatos, no fim do julgamento admite indiretamente a inocência de Cristo. Não é de admirar que Pilatos quisesse transferir a culpa da execução de si mesmo para os ombros dos judeus. A resposta dramática do vers. 25 marca a tragédia final na história dos judeus. A maldição invocada sobre eles mesmos pesa sobre eles até hoje. Ouvindo esta declaração dos judeus, Pilatos permitiu que sua pusilanimidade e medo de distúrbios superassem seus sentimentos de justiça.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66

    142. O suicídio do traidor (Mateus 27:1-10)

    Agora, quando a manhã chegou, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; E amarraram-no e levaram-no e entregaram-no a Pilatos, o governador.
    Então, quando Judas, que o havia traído, viu que ele tinha sido condenado, sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: "Pequei, traindo o sangue inocente." Mas eles disseram: "O que é isso para nós? Veja para que você mesmo!" E ele jogou as moedas de prata para dentro do santuário e partiram; e ele foi embora e se enforcou. E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, e disse: "Não é lícito metê-las no tesouro do templo, já que é o preço de sangue." E eles aconselhou juntos e com o dinheiro comprou o campo do oleiro, para sepultura para estranhos. Por esta razão que o campo tem sido chamado o Campo de Sangue para este dia. Então o que foi dito pelo profeta Jeremias se cumpriu, dizendo: "Tomaram as trinta moedas de prata, o preço de uma cujo preço tinha sido criado pelos filhos de Israel, e deram-nas pelo campo do oleiro, como o Senhor me dirigiu. " (27: 1-10)

    Nos últimos anos, nos Estados Unidos, o dobro de pessoas se mataram como mataram outros. Porque os especialistas acreditam que muitas mortes aparentemente naturais são, na verdade, auto-infligida, a incidência é provavelmente muito maior do que o que é relatado. Fileiras de suicídio entre os dez principais causas de morte no Estados Unidos e muitos outros países têm taxas que são ainda maiores.
    Os investigadores que analisam o comportamento humano lista cinco razões principais para cometer suicídio. Eu acredito que a maioria das pessoas se matam por retaliação. Porque eles estão com raiva sobre um delito ou maus-tratos, eles tiram suas próprias vidas como um meio de ferir aqueles que prejudicá-los. Se o seu abuso era real ou imaginado, eles invariavelmente ter sucesso em infligir dor profunda entre os que buscam a doer. Isso é quase sempre o caso quando os jovens se matam. E, geralmente, é os pais que querem ferir irremediavelmente.
    Algumas pessoas tomam suas próprias vidas por causa de reencontro com entes queridos que já morreram. Cônjuges mais velhos que estavam particularmente dependentes de seus companheiros às vezes decidem se juntar a eles na morte, em vez de suportar a solidão e frustração da vida sem eles.
    Algumas pessoas levam suas vidas de um desejo para o renascimento. Com o aumento da influência das religiões orientais, muitos ocidentais foram convencidos da realidade da reencarnação, e cometendo suicídio eles esperam para renascer em uma forma melhor ou circunstância.
    A razão particularmente distorcida para o suicídio é referido como retroflex, a morte de si mesmo no lugar de alguém que está inacessível. Alguns anos atrás, um homem matou-se porque um criminoso de guerra nazista brutal não foi encontrado e levado à justiça.
    Para algumas pessoas, o suicídio é uma forma extrema de auto-castigo. Considerando-se a sua culpa para ser imperdoável e unremediable, algumas pessoas, na verdade, condenar-se a pena de morte e executar a sentença por suas próprias mãos.

    Porque cada ser humano é criado à imagem de Deus e pertence a Ele, ninguém tem a luta para assassinar qualquer um, até mesmo o próprio. O suicídio é a auto-assassinato e é rebelião contra o direito soberano de Deus sobre a vida ea morte. É um ato de pecado e incredulidade, uma clara violação do sexto mandamento: "Não matarás" (Ex 20:13).

    De acordo com a definição comum de suicídio, a Escritura relata apenas dois casos. Apesar de Saul e seu escudeiro tiraram suas próprias vidas, eles fizeram-no apenas porque enfrentaram uma morte muito mais brutal e humilhante nas mãos do inimigo. Mas no sentido usual, apenas os óbitos de Aitofel (ver 2 Sam. 17) e Judas foram suicídio.

    Porque o pecado de Judas era tão monstruoso, não é difícil entender como a culpa unrelieved o levou a tirar sua própria vida. Ele cometeu o crime mais hediondo qualquer homem jamais cometeu ou poderia cometer, traindo o homem só é verdadeiramente inocente e perfeito que já viveu. Porque ele não poderia viver com sua culpa, Judas tinha apenas duas opções. Ele poderia ter ido a Jesus para o perdão e salvação, que o Senhor tinha tantas vezes oferecido. Mas porque ele não faria isso, seu único recurso era auto-destruição.
    Para a conta do suicídio de Judas, Mateus interrompe brevemente sua interpretação de julgamento de Jesus. Sua intenção ao apresentar a história das últimas horas de Judas da vida não era simplesmente para mostrar o destino terrível de traidor de Cristo, mas também para mostrar por vários contrastes, a pureza beleza e majestade de um traído. Jesus é exaltado até mesmo contra o pano de fundo do pecado e da morte sórdida.

    O contraste entre os líderes iníquos e Sem Pecado Cristo

    Agora, quando a manhã chegou, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; E amarraram-no e levaram-no e entregaram-no a Pilatos, o governador. (27: 1-2)

    Ao contrário do que a lei rabínica as duas primeiras fases do julgamento religioso de Jesus foram realizadas durante a noite e longe do Templo. Ele primeiro havia sido levado perante o ex-sumo sacerdote Anás, provavelmente na esperança de que este conniver perverso poderia inventar uma acusação contra Jesus que justificaria a pena de morte quando isso falhou, Cristo foi levado perante o sumo sacerdote em exercício, Caifás, eo apressAdãoente Sinédrio —assembled. Mesmo com dispostos falsas testemunhas desse grupo também foi incapaz de acusar Jesus. Só quando ele confessou ser o Cristo e Filho de Deus fez eles descobrem uma maneira de destruí-lo. Embora Ele falou a verdade, eles condenaram por blasfêmia e ser dignos de morte (Matt. 26: 63-66). Ele foi condenado à morte pela verdade, por ser quem ele realmente é.

    Agora, quando a manhã chegou, Mateus relata, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem. Embora eles já tinham chegado a um veredicto sobre sua culpa e castigo, eles ainda tinham dois obstáculos. Em primeiro lugar, eles tiveram que inventar uma maneira de fazer a sua decisão aparecer jurídica de direito rabínica. Marcos menciona que, além de todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos, "escribas e todo o Conselho" estavam presentes (15: 1). Em segundo lugar, porque as pessoas sabiam que todos os estudos envolvendo a pena de morte teve que ser conduzida durante o dia e no pátio do Templo, eles tiveram que esperar até de manhã do que a Páscoa sexta-feira para reunir o Sinédrio em sua câmara do conselho legítimo (Lc 22:66 ). O conselho tomaram entre si ascendeu a reafirmar as acusações contra Jesus e reafirmando o veredicto colocá-Lo à morte (conforme Lc 22:67-71).

    Após esse ponto, no entanto, os líderes judeus caiu toda a pretensão da legalidade. Como explicado no capítulo 16 deste volume, a lei rabínica necessário que uma sentença de morte não poderia ser realizado até o terceiro dia depois que foi prestado e que durante o dia intervir os membros da corte foram a jejuar. O atraso de execução previsto de tempo adicional para prova ou testemunho para ser descoberto em favor do réu. Porque sexta-feira foi um dia sagrado para os judeus da Judéia, que incluiu praticamente todos os líderes religiosos, e no dia seguinte era sábado, a sua execução legítima de Jesus não poderia ter sido até domingo, assumindo que o julgamento em si tinha sido legítima. Nesta ocasião, no entanto, o Sinédrio não se preocupou em dar até a aparência de cumprimento dessa exigência. Agora que Jesus foi, finalmente, em sua custódia, eles determinaram a destruí-lo o mais rápido possível.

    Mas porque eles não foram autorizados a administrar a pena de morte a si mesmos (Jo 18:31), os líderes judeus agora teve que convencer o governador romano para dar imediatamente a permissão necessária para a execução de Jesus. Portanto eles amarraram-no e levaram-no e entregaram-no a Pilatos, o governador. Com essa audiência, a primeira fase do secular, o julgamento romano de Jesus iria começar.

    Pôncio Pilatos tinha sido o Roman governador da Judéia desde AD 26, quando Tibério César era imperador, e continuou a governar até o ano 36. Jesus foi levado para o Pretório, a residência oficial do governador provincial, e para não ser cerimonialmente contaminado e, assim, impedido de celebrar a Páscoa mais tarde naquele dia os líderes judeus esperavam do lado de fora (Jo 18:28).

    O contraste entre Guilty Judas e Jesus Innocent

    Então, quando Judas, que o havia traído, viu que ele tinha sido condenado, sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: "Pequei, traindo o sangue inocente." Mas eles disseram: "O que é isso para nós? Veja para que você mesmo!" E ele jogou as moedas de prata para dentro do santuário e partiram; e ele foi embora e se enforcou. (27: 3-5)

    Não nos é dito que Judas foi durante os julgamentos simulados judeu. Ele, sem dúvida, tinha seguido a multidão a partir do Monte das Oliveiras até a casa de Anás e estava esperando nas proximidades, talvez no pátio onde Pedro foi. É possível que ele foi chamado como uma das testemunhas contra Jesus, mas isso parece improvável. Judas ainda tinha o ônus de ser um discípulo de Jesus, e, em qualquer caso, o próprio fato de que ele era um traidor teria feito seu suspeito testemunho. Porque Judas tinha cumprido a sua utilidade para eles, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos não queria mais nada a ver com ele. Ele agora era um pária rejeitou-a eles, aos discípulos, e para a sociedade judaica em geral.

    Então, quando poderia ser traduzida como "naquele tempo", que parece se encaixar no contexto. Mesmo antes do amanhecer tinha tornou-se óbvio para Judas e os outros no pátio que o veredicto precipitada dos líderes judeus haviam sido confirmadas. Agora Judas, que o havia traído, viu com seus próprios olhos que ele tinha sido condenado. Embora horaō ( serra ) foi usado às vezes no sentido figurado de estar consciente de ou perceber, o seu uso aqui sugere literal, visão física. Se Pedro foi capaz de ver Jesus durante pelo menos parte do julgamento (Lc 22:61), em seguida, outros no pátio poderia ter visto Ele também. Judas tinha visto Jesus difamado, cuspido, espancado e ridicularizado. Agora ele observava com espanto como seu condenou professor foi levado para Pilatos.

    Como Judas assistiu Jesus sendo levado a Pilatos, a enormidade completa de sua traição, finalmente, começou a nascer em cima dele quando ele percebeu os líderes judeus, de fato, a intenção de colocar Jesus à morte. A um último obstáculo era a permissão de Pilatos, Judas, que não tinha nenhuma razão para crer seria negado. Uma vez Pilatos consentiu, a morte de Jesus seria inevitável.
    A visão foi devastador para Judas, mais do que até mesmo o seu dinheiro com fome de espírito, sua alma sórdida, e sua consciência cauterizada poderia lidar com eles. Ele sentiu remorso quando ele começou a experimentar a intensa dor, excruciante que é exclusivo para profunda culpa.

    Nenhum homem poderia ser mais mal do que Judas 1scariotes. Apenas onze outros homens em toda a história tiveram o relacionamento íntimo e pessoal que teve com o Filho de Deus encarnado. Nenhum homem jamais esteve mais exposta à verdade perfeito de Deus, tanto no preceito e exemplo. Ninguém foi mais exposto em primeira mão para o amor, a compaixão, o poder, bondade, perdão e graça de Deus.Ninguém teve mais provas da divindade de Jesus ou mais conhecimento de primeira mão o caminho da salvação. No entanto, em todos esses três anos indescritivelmente abençoados com Jesus, Judas não demorou tanto como o primeiro passo de fé.
    De uma forma que desafia a compreensão, Judas persistentemente resistiram e rejeitaram a verdade de Deus, a graça de Deus, e até mesmo o próprio Filho de Deus. Também de uma forma que desafia a compreensão, ele conseguiu esconder completamente sua rebelião mau de todo mundo, mas Jesus. Sua hipocrisia era tão completa e enganosa que, mesmo quando Jesus previu que um dos discípulos iria traí-lo, Judas não era suspeito.

    Judas foi tão totalmente preso na escuridão e corrupção do pecado que ele se tornou um instrumento dispostos de Satanás. Porque esse falso discípulo tinha totalmente renunciou Cristo ", Satanás entrou em Judas 1scariotes, que foi chamado" (Lc 22:3).

    Mesmo assim, Judas não poderia escapar o sinal divinamente concebido de culpa que lembra os homens de seus pecados, e adverte-os de suas conseqüências. Tal como a dor é um aviso intrínseca e automática de perigo físico, a culpa é um aviso intrínseca e automática de perigo espiritual. Não era que Judas de repente ficou com medo de Deus, então ele teria girado em desespero ao que ele sabia que poderia perdoá-lo. Nem estava com medo dos homens. Embora ele agora estava descartada e desprezado pelos líderes judeus, eles não tinham nenhum motivo para prejudicá-lo. Era, sim, que Judas de repente percebeu o erro horrível de que ele tinha feito. Uma consciência inata de certo e errado é divinamente construída em cada ser humano e não pode ser totalmente apagados, não importa o quão profundo a pessoa pode cair em depravação ou como consciente e rebelde que ele pode se voltar contra Deus. Este é intensificada pela pressão de convencimento do Espírito de Deus.
    De Judas remorso não era o arrependimento do pecado, como a Rei Tiago 5ersion sugere. Mateus não usar metanoeo , o que significa uma verdadeira mudança de mente e vontade, mas metamelomai , que se limita a conota arrependimento ou tristeza. Ele não experimentar penitência espiritual, mas apenas emocional remorso. Embora ele não iria se arrepender de seu pecado, ele não poderia fugir da realidade de sua culpa. Genuína tristeza pelo pecado ( metamelomai ) pode ser solicitado por Deus, a fim de produzir arrependimento ( metanoeo ), como Paulo declara em 2Co 7:10. Mas de Judas remorso não foi motivada por Deus para levar ao arrependimento, mas apenas para a culpa e desespero.

    Porque ele era uma espécie de testemunho contra Jesus, talvez Judas pensou que ao admitir a maldade do que ele tinha feito ele seria punido como um falso testemunho, como Deuteronômio 19:16-19 prescrito. Segundo esta disposição, ele teria sido crucificado si mesmo, sofrendo a penalidade imposta ao que ele causou a ser falsamente condenado. Em vez de olhar para Jesus para o perdão e confiando na Sua morte expiatória, mente pervertida de Judas pode tê-lo levado a acreditar que, morrendo de alguma forma ele poderia expiar seu próprio pecado.

    A prova de que a tristeza de Judas foi ímpios e egoísta é visto no fato de que ele não fez nenhum esforço para defender ou resgatar Jesus. Ele não tinha nenhum desejo de reivindicar ou salvar Jesus, mas apenas para aplacar a sua própria consciência, que ele tentou fazer, retornando as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e os anciãos.

    Enquanto alguns dos líderes religiosos judeus estavam escoltando Jesus a Pilatos, outros permaneceram no Templo. Foi lá que Judas confrontou-os (ver v. 5) e confessou que tinha pecado, traindo o sangue inocente. Se ele tivesse se preocupado com o perdão por seus pecados e tinha ele realmente acreditava no Senhor, ele teria se aproximou de Jesus, e não o príncipes dos sacerdotes e os anciãos. Ele esperava que de alguma forma para amenizar sua culpa simplesmente devolver o dinheiro de sangue. Como Pilatos, que reconheceu a inocência de Jesus, mas, no entanto, permitiu que Sua morte, Judas sabia que ele tinha traído sangue inocente, mas ele não veio em defesa de Cristo ou buscar seu perdão.

    Judas tinha sido capaz de se lembrar de uma falha em Jesus, uma deficiência ou pecado, ele pode ter sido capaz de racionalizar a sua traição. Mas arqui-inimigo, mesmo de Jesus no reino humano não poderia escapar confessando sua inocência. Como os líderes judeus religiosos, os líderes políticos romanos, as falsas testemunhas, e até mesmo os demônios, Judas poderia encontrar nenhuma falha em Jesus. Em seu poder soberano, Deus fez com que até os seus inimigos para testemunhar aos Filhos de pureza sem pecado.
    No entanto, apesar de sua confissão, Judas não tinha mudado de idéia sobre quem era Jesus ou sobre sua própria necessidade de salvação. Ele simplesmente tornar-se consciente da iniqüidade do que ele tinha feito e queria alívio da culpa esmagadora que agora atormentado cada parte do seu ser. O dinheiro que ele tinha queria tanto agora queimado em suas mãos como uma brasa viva.
    Pecado nunca traz a satisfação que promete. Em vez de felicidade que traz tristeza e, em vez de prazer produz dor. Envenena com uma pontada que não pode ser aliviada parte da graça de perdão de Deus.
    Em resposta ao apelo agonizante de Judas, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos callously respondeu: "O que é isso para nós? Veja para que você mesmo!" Fiel à caracterização Jesus tinha dado deles, alguns dias antes, os líderes religiosos de Israel eram peritos em que coloca fardos religiosos pesados ​​sobre os ombros dos homens, enquanto não levantar um dedo-se para ajudar a aliviar esses fardos (Mt 23:4). Mas porque o Sinédrio tinha pago a propina traição, eles foram mal em uma posição para indiciar e punir Judas para tomá-lo. Se eles não se importou nada para a justiça em relação a Jesus, eles certamente não cuidava disso sobre Judas, especialmente se ele iria trazer a sua própria acusação também.

    Em total desespero e frustração Judas desafiadoramente jogou as moedas de prata para dentro do santuário e partiu. Alguns intérpretes afirmam que o dinheiro foi lançado no tesouro do Templo, o que sugere que ato público final de Judas foi um gesto de caridade. Mas naos ( santuário ) se refere especificamente ao lugar santo interior do templo, onde só os sacerdotes tinham permissão para entrar. Judas intencionalmente jogou o dinheiro em um lugar onde só os sacerdotes podiam recuperá-la. Ele não jogá-lo lá fora, de caridade, mas por despeito, querendo que eles se sentem culpados e forçando os principais sacerdotes para lidar com o dinheiro de sangue novo si.

    Depois disso, ele foi embora e se enforcou. Considerando-se já amaldiçoado por causa de sua traição e tendo dor unrelieved de ter cometido o maior crime da história da humanidade, ele pode ter raciocinado que o enforcamento foi o único a fuga e uma morte montagem, sabendo que " aquele que é pendurado é maldito de Deus "(Dt 21:23). Não podemos conhecer a mente de Judas, mas a auto-castigo parece uma explicação credível para o que ele fez. Se assim for, ele tirou a própria vida como um ato de auto-punição final, de uma forma que foi determinada a ser amaldiçoado por Deus, causando, assim, sobre si o que seu senso avassalador de culpa o levou a acreditar que ele justamente merecido.

    Mas a morte não exime a culpa; torna-se permanente e intensificada além da compreensão. Como Jesus declarou repetidamente, o inferno é um lugar de tormento eterno, de "choro e ranger de dentes" (Mt 8:12;. Mt 13:42, Mt 13:50; Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30). É um lugar de "fogo inextinguível, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Marcos 9:43-44). Judas hoje grita de dor eterna de sua culpa diminuiu.

    De acordo com At 1:18, quando Judas se suicidou ele caiu de cabeça e "se abriu no meio e todas as suas entranhas se derramaram." Embora esta conta e aquele em Mateus relatam diferentes aspectos de sua morte, eles são compatíveis. Ele deve ter se enforcado em um galho fraco de uma árvore em uma colina, e quando o membro quebrou sob seu peso caiu para baixo da encosta e foi esmagado nas rochas abaixo

    O contraste entre a hipocrisia dos homens ea profecia de Deus

    E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, e disse: "Não é lícito metê-las no tesouro do templo, já que é o preço de sangue." E eles aconselhou juntos e com o dinheiro comprou o campo do oleiro, para sepultura para estranhos. Por esta razão que o campo tem sido chamado o Campo de Sangue para este dia. Então o que foi dito pelo profeta Jeremias se cumpriu, dizendo: "Tomaram as trinta moedas de prata, o preço de uma cujo preço tinha sido criado pelos filhos de Israel, e deram-nas pelo campo do oleiro, como o Senhor dirigiu-los ". (27: 6-10)

    Porque os príncipes dos sacerdotes foram obrigados a retomar as moedas de prata, eles tiveram que inventar uma maneira de eliminá-lo. Após seu tratamento injusto e desprezível de Jesus, uma pergunta por que eles de repente tornou-se preocupado com propriedade legal. Eles sabiam que era lícito para colocar o dinheiro no tesouro do templo, uma vez que era o preço do sangue, e por alguma razão hipócrita eles decidiram honrar essa restrição particular. Mas ao admitir que era sangue dinheiro que condenou-se fora de suas próprias bocas. Por definição, o preço do sangue que se refere o dinheiro ilegitimamente pagos e recebidos para condenar falsamente um homem de um crime que levou à sua execução. Estranhamente e perversamente, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos não teve pudores de tomar o dinheiro do tesouro do Templo para pagar Judas pela traição, mas agora eles tiveram dúvidas em colocar-lo de volta. Ao fazê-lo, eles testemunhou perante o mundo a sua culpa e hipocrisia. É interessante notar como insensível e sem sentimentos que estavam sobre seu crime, em contraste com a agonia esmagadora de Judas que o levou a se matar em uma vã tentativa de aliviar a sua culpa.

    Eles aconselharam juntos e decidiu usar o dinheiro para comprar o campo do oleiro, para sepultura para estranhos. Como um gesto de boa vontade para o público e também para aplacar suas próprias consciências, eles tiveram a ideia de comprar um campo onde oleiros tinha recolhido argila para usar em seu comércio. Talvez a argila foi esgotado e o campo estava disponível por um preço barato. Os líderes religiosos podem ter raciocinado que eles iriam usar o dinheiro para comprar um contaminaram campo corrompidos e inútil em que a enterrar contaminaram estranhos, um termo frequentemente usado pelos judeus como um eufemismo para gentios. Ou o campo pode ter sido usada para enterrar qualquer viajante que morreu enquanto visitava Jerusalém, especialmente aqueles que eram indigentes.

    Por essa razão, Mateus explica, que o campo tem sido chamado o Campo de Sangue para o dia de hoje, referindo-se ao tempo, há cerca de trinta anos depois, quando seu evangelho foi escrito. Campo do oleiro tinha chegado a ser chamado o Campo de Sangue, porque era de conhecimento comum que tinha sido comprado com dinheiro de sangue. E por esse nome, toda a cidade testemunhou a inocência de Jesus, reconhecendo que Ele havia sido falsamente acusado, falsamente condenado, e falsamente executado.

    Na nomenclatura desse campo, o que foi dito pelo profeta Jeremias se cumpriu, dizendo: "Tomaram as trinta moedas de prata, o preço de uma cujo preço tinha sido criado pelos filhos de Israel, e deu-lhes para o campo do oleiro, como o Senhor me dirigiu. "

    O fato de que esta citação vem de Zacarias 11:12-13 e não a partir do livro de Jeremias tem causado alguns intérpretes a acusar Mateus de erro. Outros tentaram relacionar a cotação para as seções de Jeremias 18 ou 19, embora claramente não se encaixa. A explicação é encontrada na divisão judaica do Antigo Testamento em três seções, a lei dos Escritos e os Profetas. Na ordem rabínica dos livros proféticos, Jeremias foi sempre o primeiro da lista. Por essa razão, toda a categoria profética foi por vezes referido como Jeremias, assim como toda a secção dos Escritos foi por vezes referido como os Salmos, o seu livro de abertura. faladas através de Jeremias, o profeta era, portanto, o equivalente a dizer ", gravado no livros proféticos ".

    Como qualquer outro incidente na vida de nosso Senhor, que um não pegou Deus de surpresa, mas foi um cumprimento exato da profecia específica em Seu plano onisciente. Mesmo na morte de Judas, a Palavra de Deus foi homenageado, e do Senhor Jesus Cristo foi glorificado.

    143. Que farei com Jesus? (Mateus 27:11-26)

    Agora Jesus apresentado ao presidente, eo governador questionou-o dizendo: "És tu o rei dos judeus?" E Jesus disse-lhe: "É como você diz" e enquanto ele estava sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, Ele não fez nenhuma resposta. Então Pilatos disse-lhe: "Não ouves quantas coisas testificam contra ti?" E Ele não lhe respondeu que diz respeito ao mesmo uma única carga, de modo que o governador foi muito maravilhado. Agora na festa o governador estava acostumado a liberação para a multidão qualquer um prisioneiro a quem eles queriam. E eles estavam realizando nesse momento um preso notório, chamado Barrabás. Quando, portanto, eles estavam reunidos, disse-lhes Pilatos: "A quem você quer que eu solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?" Pois sabia que por inveja o haviam entregado. E enquanto ele estava sentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: "não tem nada a ver com este justo, pois na noite passada eu sofri muito em sonhos por causa dele." Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e colocar Jesus à morte. Mas o governador respondeu, e disse-lhes: "Qual dos dois quereis que eu vos solte?" E eles disseram: "Barrabás". Disse-lhes Pilatos: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" Todos eles disseram: "Seja crucificado!" E ele disse: "Mas que mal fez ele?" Mas eles gritavam ainda mais, dizendo: "Seja crucificado!" E quando Pilatos viu que ele estava realizando nada, mas sim que um tumulto estava começando, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: "Eu sou inocente do sangue deste homem; ver para que vocês mesmos." E todo o povo respondeu e disse: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!" Em seguida, ele soltou Barrabás para eles; mas depois de ter Jesus flagelado, entregou-o para ser crucificado. (27: 11-26)

    Jesus Cristo faz uma afirmação em cada coração humano, e cada coração deve decidir o que fazer com ele. A questão mais importante e inevitável cada ser humano enfrenta é a que Pilatos perguntou nesta passagem: "Que farei com Jesus, chamado Cristo"

    Escritura proclama claramente Jesus como sendo plenamente Deus. Muito antes de seu nascimento, foi divinamente previu que ele seria chamado Emanuel, que significa "Deus conosco" (Mt 1:23;. Conforme Is 7:14.). Ele foi chamado por nomes divinos, como "o Santo e Justo" (At 3:14). Ele declara que para conhecer Jesus é conhecer a Deus, o Pai (Jo 8:19; Jo 14:7; Jo 14:1). Ele proclama que Jesus é onipotente (Mt 28:18.), Onipresente (Mt 28:20.), Imutável (He 13:8), e deve ser adorado como Deus (Filipenses 2:9-11; conforme Mt 28:1; He 1:6). (Mq 5:2; Gn 22:18; 2Sm 7:132Sm 7:13), ser da tribo de Judá (Gn 49:10), e gostaria de fazer milagres (Isaías 35:5-6).. Em Sua morte Ele seria executado pelos governantes:, abandonado por Deus:, traído por um amigo por trinta moedas de prata (Sl 41 (Sl 2:1-2). (Sl 22:1..): 9; 11; Zc:. 12), e ter sua barba arrancada e ser cuspido (Is 50:6), e gostaria de vencer a morte (Is 25:8 se concentra.

    Após relatar o suicídio de Judas, Mateus retoma o relato do julgamento de Jesus, que iniciou a sua secular, fase romana, quando os judeus obrigados Jesus "e levaram-no eo entregaram a Pilatos, o governador" (27: 2).

    Tendo falhado em encontrar uma carga legítima contra Jesus, o Sinédrio tinha acusado falsamente de blasfêmia e ser digno de morte, quando ele reconheceu a verdade Ele era "o Cristo, o Filho de Deus" (26: 63-66; conforme Lc 22:70), os líderes judeus foram forçados a pedir permissão do governador romano, Pôncio Pilatos.

    A maior parte da Palestina estava sob o domínio monárquico nominal dos três filhos de Herodes, o Grande. Herodes Antipas governou a Galiléia e Perea, Filipe governou a região nordeste pouco povoada, e Arquelau governou a Judéia, Samaria e Iduméia. Mas o oficial romano supremo sobre Judéia era o procurador, ou governador, que também teve o comando das tropas romanas.
    Ao relatar julgamento romano de Jesus, Mateus continua a exaltar a Cristo como o imaculado, puro, soberano, e glorioso Rei. Como os líderes religiosos judeus, os líderes políticos romanos poderia encontrar nenhuma falha nele. Mesmo com todos os seus esforços, os tribunais dos homens não conseguiu produzir uma acusação legítima contra o perfeito Filho de Deus. O registro está na Escritura para os homens e mulheres de todas as idades para descobrir que Jesus Cristo foi condenado à morte por nenhum crime ou pecado de Sua própria, mas pelo ódio de homens pecadores.
    Em 27: 11-26 Mateus apresenta quatro elementos em julgamento de Jesus perante Pilatos que demonstram sua inocência e perfeição.

    A acusação dos judeus

    Agora Jesus apresentado ao presidente, eo governador questionou-o dizendo: "És tu o rei dos judeus?" E Jesus disse-lhe: "É como você diz." E enquanto ele estava sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, (27: 11-12a)

    O primeiro elemento demonstrando perfeição e inocência de Jesus é a acusação negativa dos líderes religiosos judeus. Quando os chefes dos sacerdotes e os anciãos primeiro trouxe Jesus a Pilatos (Mateus 27:1-2.), Ainda era muito cedo na sexta-feira de manhã, provavelmente por volta de cinco horas. João relata que "eles levaram Jesus, portanto, da presença de Caifás para o pretório, e era cedo, e eles mesmos não entraram no pretório, a fim de que eles não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa" (Jo 18:28). O Praetorium era a residência do governador em Jerusalém e provavelmente foi localizado na Fortaleza de Antonia, que foi ao norte do Templo. O Praetorium também serviu como uma sala de julgamento, quando as matérias governador julgadas perante ele.

    Como mencionado em capítulos anteriores, embora os judeus do norte, incluindo os da Galiléia, como Jesus e os discípulos, tinha celebraram a Páscoa no dia anterior, os judeus do sul, que inclui a grande maioria dos líderes religiosos, comemorou-lo um dia mais tarde, que naquele ano era sexta-feira. Os membros do Sinédrio, portanto, ainda não tinha oferecido os seus sacrifícios ou comido a refeição da Páscoa, e porque a tradição rabínica ensinou que entrar em um Gentil casa ou edifício foi cerimonialmente contaminando, eles se recusaram a entrar no pretório.

    O extremo de sua hipocrisia ímpios é visto em sua tomada conscientemente falsas acusações contra Jesus enquanto no próprio processo de transgredir tanto a lei bíblica e suas próprias normas sobre o processo judicial. Eles foram meticuloso sobre observando as restrições provocadas pelo homem em relação a suposta contaminação cerimonial, mas foram totalmente insensível às exigências da justiça simples. Eles mantiveram o compromisso exigente a um tolo, superstição arrogante enquanto resolutamente buscar a execução de o Filho do Deus vivo (conforme Mt 23:23).

    Podemos ter certeza de que Pilatos era mais do que um pouco perturbado por ter sido despertado a uma hora tão cedo, mas ele ficou ainda mais preocupado com o aumento a ira dos líderes judeus, especialmente no meio de seu grande festival religioso, quando Jerusalém foi inchou para rebentar com os peregrinos. E porque não entrarei em sua casa, o governador ", portanto, foi até eles", provavelmente em uma varanda ou terraço "e disse:" Que acusação trazeis contra este homem? "(Jo 18:29). Essa questão foi, talvez, o primeiro e único acto jurídico no julgamento de Jesus. Antes de o governador iria julgar o caso, ele insistiu que uma acusação formal de ser apresentado.

    Sem dúvida aproveitando ao máximo a influência que tinha sobre Pilatos por causa de seu medo de problemas políticos, os líderes judeus respondeu com arrogância e sarcasmo. Eles hipocritamente afirmou: "Se este homem não fosse um malfeitor, não teríamos o entregou para você (Jo 18:30). Na verdade, eles repreendeu o governador para indiretamente impugnar a sua integridade. Mas não foi sua intenção de Pilatos a Jesus dar um julgamento justo, mas simplesmente para aprovar e administrar a sentença de morte que já tinham decretado.

    Pilatos já estava ciente de que Jesus era e da animosidade dos líderes judeus tinham por ele. Porque as suas preocupações eram puramente religiosa, o governador não tinha vontade de se envolver e, portanto, lhes disse: "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei" (v. 31). Ao dizer isto, Pilatos deu tácito, se não explícita, a permissão para a execução de Jesus, porque ele sabia que, de acordo com suas leis, as ofensas religiosas mais graves foram punidos com a morte.

    O Sinédrio não fez nenhum esforço para garantir a permissão Roman para execução quando apedrejavam Estêvão (Atos 6:12-15; 7: 54-60), ou quando, alguns anos mais tarde, eles planejaram a morte de Paulo (23: 12-15). Sua dizendo Pilatos: "Nós não estão autorizados a colocar alguém à morte" (Jo 18:31 b ) foi dúbio. Seu projeto não era simplesmente ter Jesus condenado à morte, mas para evitar a responsabilidade por ele, e possíveis represálias de seu próprio povo, por ter os romanos executá-lo por um suposto delito político.

    Mas ofuscando esse plano satânico era o plano divino de Deus, que usou esquema destrutiva do adversário para cumprir o Seu próprio propósito redentor. Ao exigir a execução romana, os líderes judeus involuntariamente a certeza de que "a palavra de Jesus que se cumprisse o que ele falou, significando com que tipo de morte que estava prestes a morrer" (Jo 18:32).

    A fim de satisfazer a demanda de Pilatos, para uma carga específica e garantir condenação de Jesus à luz do direito romano, os principais sacerdotes e outros líderes fabricado a acusação de sedição. Esta taxa, é claro, não tinha nada a ver com a suposta blasfêmia para os quais tinham apenas condenou Jesus à morte. "Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César," eles mentiram ", e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei" (Lc 23:2). Jesus não só não se rebelou contra o imperador, mas havia declarado publicamente que os cidadãos devem "dar a César o que é de César" (Mt 22:21). E quando Seus admiradores queria fazê-Lo rei à força Ele tinha desaparecido de seu meio (Jo 6:15). As acusações contra Jesus foram essas mentiras óbvias que se quer saber que tipo de enganar os líderes judeus pensei Pilatos para ser.

    Em resposta às acusações, como foi Jesus apresentado ao governador, o governador ... O questionaram dizendo: "És tu o rei dos judeus?" Pilatos sabia muito bem que as acusações eram falsas, e sua pergunta para Jesus era meramente processual . À luz da intolerância absoluta de Roma da insurreição, a reação indiferente de Pilatos serviu para ressaltar dramaticamente a consciência da despropósito das alegações do Sinédrio.

    Primeira resposta de Jesus a Pilatos era uma pergunta contador: "Você está dizendo isso por sua própria iniciativa, ou foram outros dizer sobre mim?" (Jo 18:34). Surpreso e chocado, o governador respondeu: "Eu não sou um judeu que eu estou A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim,? O que você fez" (V. 35). Ao que Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse deste mundo, então meus servos estariam lutando, para que eu não fosse entregue aos judeus;., Mas como ele é, o meu reino não é deste reino "(v. 36).

    Foi talvez neste ponto que Jesus disse: "É como você diz." Comentando ainda sobre a verdadeira natureza de Sua realeza, Ele disse: "Tu dizes que eu sou rei. Para isso nasci, e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz "(Jo 18:37). Embora ele admitiu ter nenhuma compreensão do que Jesus queria dizer com "verdade", Pilatos "saiu novamente para os judeus, e disse-lhes:" Não acho culpa nele. '"(V. 38).

    Neste contexto, "encontrar" representou um veredicto judicial. Pilatos Jesus absolvido de qualquer delito civil ou criminal. Em linguagem moderna, Ele jogou o caso fora do tribunal por falta de provas. Ele exerceu "julgamento sumário".

    Não foram só as acusações patentemente falsa, mas Pilatos sabia que os próprios líderes judeus odiava Roma apaixonAdãoente. Jesus tinha realmente sido um rebelde, eles o teriam suportado e procurou protegê-lo, não o trouxestes perante um tribunal romano e exigiram a sua execução. Ele sabia muito bem que "foi por inveja" de Jesus, não lealdade a Roma, que "eles haviam entregado" (Mt 27:18).

    Os sumos sacerdotes, sacerdotes anciãos, escribas, fariseus e saduceus todos odiavam Jesus porque Ele minou sua influência religiosa com estatura e diante do povo. Ele expôs sua pecaminosidade, hipocrisia e erro doutrinário. Ele era popular, ao passo que eles não estavam. Ele podia curar, enquanto eles não podiam. Ele ensinou a verdade, ao passo que eles não fizeram. Sua verdadeira motivação era transparente, mesmo para um político pagão. O governador provavelmente suspeitava que algo do que eles estavam fazendo quando solicitado a escolta de soldados romanos em prender Jesus. Mas ele já sabia que Jesus não era um perigo para a Roma e provavelmente pensou que, depois de condenar e flagelação Jesus em sua própria quadra, os líderes judeus ficaria satisfeito e que Sua ameaça para eles iria acabar.
    Mas os líderes do Conselho não se deixe levar pelo veredicto de inocente de Pilatos. Como ele estava diante deles novamente na sacada do Praetorium, Jesus continuou a ser acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos. Lucas relata que "eles continuaram insistindo, dizendo ', Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, a partir de Galiléia, mesmo tão longe quanto este lugar '"(23: 5). Eles aumentaram a pressão sobre o governador como eles desesperAdãoente agarrado por um custo que despertaria sua preocupação. Todo esse esforço não enfatiza a virtude perfeita do Salvador.

    A atitude do Senhor

    Ele não respondeu. Então Pilatos disse-lhe: "Não ouves quantas coisas testificam contra ti?" E Ele não lhe respondeu que diz respeito ao mesmo uma única carga, de modo que o governador foi muito maravilhado. (27: 12-B-14)

    O segundo elemento desta conta que demonstra a perfeição e inocência de Cristo foi a sua própria atitude. Para consternação de Pilatos, Jesus não respondeu às acusações intensificação dos príncipes dos sacerdotes e os anciãos.

    Os líderes judeus já haviam prestado o seu veredicto predeterminado de culpado e ao governador seu veredicto de não culpado, declarando: "Não acho culpa nele" (Jo 18:38). Ele sabia que as acusações iniciais contra Jesus não só eram religiosos em vez de política, mas eram falsas e feitas de inveja. Ele também sabia que as acusações que tinham acabado feitas sobre a insurreição, não pagar impostos, e afirmando ser um rei foram fabricados exclusivamente para seu benefício, a fim de dar uma base política para julgamento contra ele.

    Pilatos sabia a verdade, e os judeus se opuseram a verdade. Os judeus haviam condenado injustamente Ele, e Pilatos justamente exonerado Ele. Jesus, portanto, recusou-se a dizer mais nada porque não havia mais nada a dizer.
    Na esperança de que Jesus viria para sua própria defesa e ajudar a expor os líderes judeus dúplice, Pilatos disse-lhe: "Não ouves quantas coisas testificam contra ti?" Mas, novamente Jesus não lhe respondeu que diz respeito ao mesmo uma única carga . Compreensivelmente, o governador foi muito maravilhado. Pilatos havia confrontado centenas de homens acusados, a maioria dos quais protestaram em voz alta a sua inocência e estavam dispostos a dizer ou fazer qualquer coisa para salvar-se. Muitos deles, sem dúvida, fez contra-ataques contra seus acusadores ou então apaixonAdãoente implorou por misericórdia. Uma pessoa que não disse nada em sua própria defesa era inédito e surpreendente. Mas a inocência de Jesus era tão óbvio que exigiu nenhuma defesa de sua parte.

    "Onde está o revolucionário que se opõe a Roma, o manifestante-sonegação fiscal, e do rival ao trono de César?" Pilatos deve ter ponderou. O homem que estava diante dele estava calmo, sereno, undefensive, e completamente em paz. Como Isaías havia previsto há cerca de sete séculos antes, embora "Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele fez não abriu a boca "(Is 53:7). Com sua aparência diante de Herodes, a segunda fase do julgamento político de Jesus começou.

    Por suas próprias razões perversas ", Herodes ficou muito contente quando viu Jesus; pois ele queria vê-lo por um longo tempo, porque ele tinha sido ouvido sobre Ele e estava esperando para ver algum sinal feito por ele. "(Lc 23:8). Lucas não mencionar o que Herodes perguntou sobre Jesus, mas com base no que se conhece desse governante, suas perguntas eram totalmente superficial. Jesus, portanto, tinha ainda menos para dizer a ele do que a Pilatos. Ele devia o tetrarca nenhuma explicação de seu ensino ou Suas atividades, sobre o qual Herodes provavelmente foi bem informado ou facilmente poderia ter sido.

    Qualquer outra coisa que Herodes pode ter conhecido ou acreditavam sobre Jesus, ele sabia que não era uma ameaça política para si mesmo ou para César. A essa altura, Jesus já havia sido batido pelo Sinédrio, e seu rosto estava machucado, sangrando, e coberto com a saliva. O acusado, preso em silêncio apareceu nada, mas régia ou perigoso.

    Mas ressentido do silêncio de Jesus e, provavelmente, com a esperança de acalmar o uivo, enfureceu os judeus ", Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos" (Lc 23:11 ). A palavra traduzida como "lindo" significa literalmente brilhante e resplandecente, sugerindo que o fato real que muitas vezes tinha sido usado por reis judeus em suas coroações.

    Embora Herodes não declarou Jesus não culpado, como Pilatos havia feito, ele reconheceu nenhuma acusação contra ele, e mais uma vez a inocência de Cristo se manifestou. O tetrarca escarnecido e maltratado Cristo, mas ele poderia encontrar nenhuma falha nele.

    A animosidade da multidão

    Agora na festa o governador estava acostumado a liberação para a multidão qualquer um prisioneiro a quem eles queriam. E eles estavam realizando nesse momento um preso notório, chamado Barrabás. Quando, portanto, eles estavam reunidos, disse-lhes Pilatos: "A quem você quer que eu solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?" Pois sabia que por inveja o haviam entregado. E enquanto ele estava sentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: "não tem nada a ver com este justo, pois na noite passada eu sofri muito em sonhos por causa dele." Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e colocar Jesus à morte. Mas o governador respondeu, e disse-lhes: "Qual dos dois quereis que eu vos solte?" E eles disseram: "Barrabás". Disse-lhes Pilatos: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" Todos eles disseram: "Seja crucificado!" E ele disse: "Por que mal fez ele?" Mas eles gritavam ainda mais, dizendo: "Seja crucificado!" (27: 15-23)

    O terceiro elemento desta narrativa que demonstra perfeição e inocência de Jesus também foi a terceira fase de seu julgamento político. Os dois primeiros terminaram em absolvição, um por declaração específica eo outro por padrão.
    Se ele tivesse tido a coragem de fazê-lo, Pilatos poderia ter terminado o julgamento após a primeira aparição de Jesus diante dele, e ele poderia ter terminado agora. Mas, com sua própria carreira e talvez a sua vida em perigo, ele não poderia desafiar diretamente o estabelecimento judaico, sem arriscar um motim durante a semana mais tumultuada do ano em Jerusalém.

    Por isso Cristo ficou mais uma vez antes de o governador, que neste momento "convocou os príncipes dos sacerdotes e os governantes e do povo, e lhes disse: 'Você trouxe-me este homem como alguém que incita o povo a rebelião, e eis que, tendo examinou-o antes de você, eu não encontrei nenhuma culpa neste homem em relação às acusações que lhe fazem contra ele que não, nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós;. e eis que, nada digno de morte foi feito por Ele "( 13 42:23-15'>Lucas 23:13-15).

    Tendo falhado em fazer passar a responsabilidade para Herodes e em convencer os líderes judeus da inocência de Jesus, Pilatos descobriu outra maneira possível de evitar executar este homem, obviamente, sem culpa. Quando "a multidão se levantou e começou a pedir [Pilatos] para fazer o que ele estava acostumado a fazer por eles" (Mc 15:8; Jo 18:40). Ele provavelmente não era um zelote mas um patife independente que lutou mais Roma para ganho pessoal de patriotismo. Este arco-penal era uma ameaça tão grande para seus compatriotas quanto aos seus opressores. Devido à gravidade de seus crimes, ele foi, sem dúvida, agendado para execução, e Jesus provavelmente foi crucificado na cruz originalmente construído para Barrabás.

    Foi agora "volta da hora sexta" (Jo 19:14), o que por acerto de contas Roman seria 6:12 AM Por esta altura uma multidão de judeus estavam reunidos na frente do Praetorium, atraídos pela grande encontro de líderes religiosos como bem como pela convocação específicas de Pilatos (Lc 23:13). Quando, pois, eles reunidos, disse-lhes Pilatos: "A quem você quer que eu solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?" Embora ele desprezava os judeus, o governador tinha aprendido o suficiente sobre suas práticas e crenças de saber que eles olharam para a frente a um libertador prometido, a quemchama Cristo, ou Messias. Ele também sabia que muitos dos judeus tinham atribuído o título de Jesus. E ele dificilmente poderia ter deixado de saber da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, poucos dias antes e Sua aclamação turbulento pelas multidões.

    Pilatos sabia que por causa de sua inveja de Jesus, os líderes religiosos haviam entregado, e, lançando as pessoas contra esses líderes, ele esperava para soltá-lo de forma segura.

    Enquanto ele estava sentado na cadeira de juiz, a deliberação de Pilatos foi interrompido quando sua mulher mandou-lhe dizer: "não tem nada a ver com este justo, pois na noite passada eu sofri muito em sonhos por causa dele." Ele certamente não era seu praticar a interromper seu marido quando ele estava no meio de um julgamento, especialmente um tão sensível como esta. Para ser sentado na cadeira de juiz era estar agindo na qualidade oficial de juiz, e nem mesmo a esposa do governador teria ousado intrometer em tais processos, exceto em uma grave crise. Ela sabia o veredicto original de Pilatos tinha sido, mas tinha medo de que os líderes judeus teriam coagi-lo a mudar de idéia.

    É possível que Pilatos e sua esposa já havia discutido Jesus muitas vezes essa semana. Sua entrada triunfal era de conhecimento comum, assim como os seus milagres de cura, incluindo a recente ressurreição de Lázaro apenas fora de Jerusalém. Eles sabiam da sua purificação ousada e dramática do Templo e, provavelmente, riu sobre a consternação Ele fez com que os príncipes dos sacerdotes e os mercadores do templo por esse ato.
    Seja qual for o entendimento pessoal da esposa do justo pode ter sido, ela estava correto em sua avaliação deste homem, e ela sofreu muito por causa dessa consciência. Mateus não explicar a origem de seusonho, e não há justificativa em insistir que foi dada diretamente por Deus. Tudo o que aconteceu aqui foi de acordo com "o plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23). Mas, embora Deus trabalhou de maneira sobrenatural através do sonho, a esposa de Pilatos pode simplesmente ter sido convencido da inocência de Jesus em sua própria mente e tinha o sonho como resultado dessa preocupação. Em qualquer caso, ela estava assustada para o marido e insistiu que ele não têm parte na condenação ou punição de Jesus. Ao fazê-lo, acrescentou ela atestado com perfeição e inocência de Jesus.

    Problema de Pilatos, agora foi agravada. Pressões tanto para liberar e para condenar Jesus foram aumentando, e ele foi pego no meio. Enquanto o mensageiro foi veicular a mensagem de cautela da esposa de Pilatos, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos aproveitou a oportunidade e convencido a multidão a pedir Barrabás e colocar Jesus à morte. O governador percebeu que tinha novamente subestimou a astúcia dos líderes judeus e superestimou as convicções dos volúveis multidões.

    Desconhecendo o que os líderes haviam conseguido realizar entre a multidão, enquanto sua atenção voltou-se para alerta de sua esposa, o ainda esperançoso governador respondeu, e disse-lhes: "Qual dos dois quereis que eu vos solte?" Sem hesitar e, aparentemente, a uma só voz, que disse: "Barrabás".

    Porque Jesus tinha sido declarado não culpado sob a lei romana, Pilatos era agora legalmente livre para soltá-lo, bem como Barrabás. Ele percebeu, porém, que o único propósito da multidão em pedir a libertação de Barrabás era obrigá-lo a condenar Jesus. No entanto, em um último esforço para fazer justiça, o desnorteado disse-lhes Pilatos: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" Mais uma vez sem hesitação e com uma só voz, tudo o que eles disseram: "Seja crucificado!"

    A multidão claramente queria sangue, não a justiça, e até mesmo para o endurecido, mente pagã de Pilatos a sua resposta vicioso deve ter sido sangue frio. "Mas que mal fez ele?" , ele rebateu, novamente proclamando inocência do Senhor diante do mundo. Como ele deve ter sabido, esta questão só inflamou a multidão a maior frenesi, levando-os a manter a gritar ainda mais, dizendo: "Seja crucificado!"Assim como eles tinham feito diante de Herodes, mas com ainda maior veemência, eles exigiram nada menos do que a morte de Jesus.

    A aquiescência do Governador

    E quando Pilatos viu que ele estava realizando nada, mas sim que um tumulto estava começando, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: "Eu sou inocente do sangue deste homem; ver para que vocês mesmos." E todo o povo respondeu e disse: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!" Em seguida, ele soltou Barrabás para eles;mas depois de ter Jesus flagelado, entregou-o para ser crucificado. (27: 24-26)

    O quarto elemento nesta conta que demonstra a perfeição de Jesus e da inocência foi a aquiescência do governador romano com a vontade da multidão, que tinha sido incitado contra Cristo pelos líderes religiosos levaram-Satanás. Não importava a eles que nem uma única acusação contra ele tinham assistido diante de Anás, Caifás, antes, antes de todo o Sinédrio, diante de Herodes, ou diante de Pilatos. Em sua cegueira espiritual dolosa não tinham preocupação com a verdade, a justiça, ou de justiça. Eles sim perseguido vingança infundada e irracional sobre um homem inocente que não só nunca tinha feito algum mal, mas que tinha curado suas doenças e ofereceu-lhes a vida eterna.
    Portanto, quando Pilatos viu que ele estava realizando nada, mas sim que um tumulto estava começando, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: "Eu sou inocente do sangue deste homem;. ver para que vós mesmos" Finalmente percebendo que nenhuma quantidade de raciocínio ou em provas prevaleceria com a máfia obcecado, o governador fez testemunho público de que ele não concordar com a sua decisão e que ele desmentiu qualquer cumplicidade com ele.

    Pilatos não podia pagar um outro judeu motim. Como observado acima, o último motim tinha trazido severa censura pelo próprio César. Outra revolta iria encerrar sua carreira e muito possivelmente sua vida. A multidão estava totalmente fora de controle, e ficou claro que a sua única pacificação seria a crucificação de Jesus.

    Pilatos nunca tinha sido conhecido por misericórdia ou diplomacia. Herodes Agripa I é relatado para ter dito que Pilatos era "naturalmente inflexível-uma mistura de auto-vontade e implacabilidade" (Filo de Alexandria, no Legatio anúncio Gaium [38]). Era a sua indiferença cruel anterior para as pessoas sob sua jurisdição que ele tinha entrado em tantos problemas.

    No entanto, ele tinha um senso de justiça. Se ele tivesse sido capaz de descobrir a mínima evidência de que Jesus era culpado de um crime capital, ele teria sido muito aliviado e mais do que dispostos a conceder Sua execução. Isso teria sido, de longe, o caminho mais fácil. Ele havia condenado muitos homens à morte e não teve pudores sobre a execução de mais um. Mas o fato de que ele unwaveringly mantida inocência de Jesus, tornando pelo menos cinco veredictos públicas de não culpado, atesta a sua incapacidade para encontrar nenhuma culpa nele. Ele, portanto, repetidamente apelado aos líderes judeus e às multidões a abdicar da sua demanda pela morte de Jesus. Mas ele não teve a coragem de arriscar a própria bem-estar para proteger a vida de Cristo.
    Era irônico, e, sem dúvida, intencional, que o governador escolheu um ritual judaico de retratar sua renúncia de responsabilidade para com o destino de Jesus. Se os presbíteros regentes de uma cidade não foram capazes de determinar a identidade de um assassino, a lei mosaica, desde que pudesse lavar publicamente suas mãos, orar a Deus, e, assim, se isentar de qualquer culpa em relação à sua incapacidade de fazer justiça. Usando uma forma modificada do que cerimônia judaica que ele tinha ouvido falar, Pilatos proclamou que ele era inocente deste inocente do sangue do homem.

    Sem dúvida com um tom de tanto espanto e desgosto, o governador então disse, "Veja para que vocês mesmos." E quando ele deu-lhes o que eles queriam, o povo deu-lhe o que ele queria. Se ele permitiria a morte de Jesus, eles iriam assumir toda a culpa. "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!" , gritavam. Essa declaração não, é claro, absolver Pilatos de culpa, mas fez proclamar por todo o tempo de reconhecimento de sua própria culpa do povo. Eles logo se esqueceu de que assunção de culpa, no entanto, e não muitos meses depois, o Sinédrio hipocritamente repreendeu os apóstolos para responsabilizá-los pelo sangue de Cristo (At 5:28).

    A multidão de talvez milhares de judeus que estavam fora do Praetorium fizeram o seu veredicto em favor de todo o Israel. Foi esse veredicto, reconhecido por todos os outros judeus incrédulos através de seu silêncio, que causou o ramo de Israel para ser quebrado fora da árvore de bênção redentora de Deus (Rm 11:17). Não é à toa que, desde aquele dia terrível, como nação e como indivíduos, os judeus não resgatados foram sob a mão disciplinadora de Deus.

    No final da segunda audiência de Jesus perante Pilatos, a intenção do governador tinha sido a "puni-lo e soltá-lo" (Lc 23:16). Mas os judeus não iria se contentar com a mera punição, não importa quão grave.Eles insistiram em morte. Portanto, após ele soltou Barrabás de acordo com os desejos da multidão, Pilatos tinha Jesus flagelado e entregues ... para ser crucificado.

    O chicote usado para flagelação tinha um cabo curto de madeira, ao final do qual foram anexadas várias tiras de couro. Cada fio dental foi derrubado com peças muito afiadas de metal ou osso. O homem a ser açoitado foi amarrado a um poste pelos pulsos acima da cabeça, com os pés balançando e seu corpo tenso. Muitas vezes, havia dois açoitadores, um de cada lado da vítima, que se revezavam chicoteando-o em toda a volta. Músculos foram lacerados, veias e artérias foram rasgada, e não era incomum para os rins, baço, ou outros órgãos a serem expostos e cortou. Como seria de esperar, muitos homens morreram de flagelação antes que pudessem ser retirados para execução. Nós não sabemos a extensão das feridas de Jesus, mas ele estava tão enfraquecido por eles que Ele não era capaz de realizar sua própria cruz (Mc 15:21).

    Apesar do palavreado acusatório daquela noite trágica, não era realmente Jesus que estava em julgamento, mas o resto do mundo. Os religiosos judeus condenaram a si mesmos como eles violentamente exigiu Sua crucificação. As multidões volúveis condenou-se como eles sem pensar fui junto com seus líderes. Herodes condenou a si mesmo como ele zombou do Rei dos reis. Pilatos condenou a si mesmo como ele voluntariamente permitiu um homem inocente para ser condenado à morte, a escolha do mundo acima do Filho de Deus.
    E através desse ridículo, desprezo, e do sangue, o Filho de Deus sem pecado foi ainda mais exaltado.

    144. A maldade da crucificação (Mateus 27:27-44)

    Em seguida, os soldados do govrernor levou Jesus para o pretório e reuniram toda a coorte romana em torno dele. E, despindo-o, e colocar um manto escarlate. E depois de tecer uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana na mão direita; e ajoelhando-se diante dele e zombavam dele, dizendo: "Salve, rei dos judeus!" E, cuspindo nele, tomaram o caniço e começou a bater-lhe na cabeça. E depois de terem zombado dele, tiraram o seu manto e colocar suas vestes sobre ele, e levaram-no para ser crucificado.
    E como eles estavam saindo, eles encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, a quem eles pressionados no serviço para levar a sua cruz.
    E, quando chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira, deram-lhe a beber vinho misturado com fel; e depois de prová-lo, Ele não estava disposto a beber.E quando eles tinham crucificado, repartiram-se entre si as suas vestes, lançando sortes; e sentar-se, começaram a vigiar-lo lá. E puseram-se acima de sua cabeça a acusação contra ele, que dizia: "ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS." Naquela época dois ladrões foram crucificados com Ele, um à direita e outro à esquerda. E os que passavam lançavam abuso na dele, meneando a cabeça e dizendo: "Vocês que estão indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salva-se! Se tu és o Filho de Deus, desce da cruz. " Da mesma forma, os principais sacerdotes Além disso, juntamente com os escribas e os anciãos, estavam zombando dele, e dizendo: "Salvou os outros, Ele não pode salvar a si mesmo Ele é o Rei de Israel;. Deixemo-lo agora descer da cruz, e acreditaremos n'Ele Ele confia em Deus;. Que ele o livre agora, se Ele tem prazer nele; '. Eu sou o Filho de Deus "pois Ele disse:" E os ladrões também que tinham sido crucificados com Ele estavam lançando o mesmo insulto para ele. (27: 27-44)

    A crucificação de Jesus Cristo foi o clímax da história da redenção, o ponto focal do plano de salvação de Deus. A obra redentora de Deus culminou na cruz, onde o Senhor Jesus levou os pecados do mundo.Mas também na crucificação de Cristo a maldade do homem atingiu seu ápice. A execução do Salvador foi a expressão mais vil do mal na história da humanidade a profundidade total de equipa a depravação. A morte de Jesus Cristo foi, portanto, a revelação suprema do amor misericordioso de Deus, enquanto também é a expressão máxima da pecaminosidade do homem.
    E considerando que Johns Evangelho incide sobre a crucificação, principalmente a partir da perspectiva do amor e da graça redentora de Deus, o foco de Mateus é principalmente a partir da perspectiva de equipa a maldade. Mans maldade tentou matar Jesus logo após seu nascimento, tentou desacreditar seu ensinamento, e todos os esforços para enganar e corromper seus discípulos. Mans maldade o havia traído, negou, preso, caluniado, e golpeado ele. Mas a manifestação incomparável de mans maldade estava na Sua crucificação.
    Davi Tomé escreveu:
    [Por milhares de] anos maldade vinha crescendo. Ele havia feito atos de impiedade e crime que tinha arrancadas as idades com agonia e, muitas vezes despertou a justiça do universo de revirar os raios de fogo de retribuição pelo mundo. Mas agora, já estava com a plena maturidade; ele fica em torno desta cruzada em tais proporções gigantescas, como nunca tinha sido visto antes; ele funciona uma enormidade diante do qual o mais poderoso dos seus feitos passados ​​diminuir na insignificância, e pálido em penumbra. Ele crucifica o Senhor da vida e da glória ( O Evangelho de Mateus [Grand Rapids: Kregel, 1979 (reimpressão da edição de 1873)]., p 536)

    Os inimigos de Jesus para que odiavam que até sua morte parecia ser uma decepção, pois terminou a sua oportunidade para vomitar veneno nele mesmo como Ele sofreu a agonia da crucificação. A intensidade cruel das palavras e ações maléficas dos que participaram na sua descrição mendigo morte.

    Mateus 27:27-44 retrata quatro grupos de pessoas más na crucificação que escarneceram e abusado Cristo: (. Vv 27-37) o ignorante ímpios, a saber ímpios (v 38)., O inconstante ímpios (vv 39-40. ), e os religiosos ímpios (vv. 41-44).

    O ignorante Malvada

    Em seguida, os soldados do governador levaram Jesus ao pretório e reuniram toda a coorte romana em torno dele. E, despindo-o, e colocar um manto escarlate. E depois de tecer uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana na mão direita; e ajoelhando-se diante dele e zombavam dele, dizendo: "Salve, rei dos judeus!" E, cuspindo nele, tomaram o caniço e começou a bater-lhe na cabeça. E depois de terem zombado dele, tiraram o seu manto e colocar suas vestes sobre ele, e levaram-no para ser crucificado.
    E como eles estavam saindo, eles encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, a quem eles pressionados no serviço para levar a sua cruz.
    E, quando chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira, deram-lhe a beber vinho misturado com fel; e depois de prová-lo, Ele não estava disposto a beber.E quando eles tinham crucificado, o dividido Suas vestes entre si, tirando a sorte; um sentado, eles começaram a vigiar-lo lá. E puseram-se acima de sua cabeça a acusação contra ele, que dizia: "ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS." (27: 27-37)

    Os ímpios ignorantes eram os soldados romanos insensíveis, que a realizou a crucificação sob as ordens de Pilatos, que finalmente sucumbiu à intimidação dos líderes religiosos judeus. O governador romano havia declarado publicamente várias vezes inocência de Jesus, mas por medo de um tumulto que quase certamente teria custado sua carreira e, possivelmente, a sua vida, ele se rendeu à execução. Ele havia pervertido justiça romana, ao concordar em condenar um homem que ninguém foi capaz de cobrar legitimamente com um crime contra o Estado. Ele havia pecado contra suas próprias convicções, integridade e consciência, e contra a verdade. Ele negociou sua alma eterna para a segurança provisória.
    De uma forma ainda pior, os líderes judeus haviam pervertido não só princípios bíblicos de justiça, mas as suas próprias tradições rabínicas. Apesar de terem sido incapazes de cobrar adequAdãoente Jesus com o pecado contra Deus, eles estavam determinados a destruí-lo, custe o que custar a Escritura, a justiça, a verdade, ou a justiça.
    Embora os soldados do governador estavam sob suas ordens para açoitar e crucificar Jesus (v. 26), que exibiu sua própria maldade, de longe, superior a que dever básico necessário. Como eles levaram Jesus ao pretório, eles decidiram fazer esporte pública de seu prisioneiro e reuniu toda a coorte romana em torno dele para assistir.

    Um total de coorte roman ascendeu a 600 soldados, e porque esta coorte especial servido o governador romano em sua Praetorium em Fort Antonia, em Jerusalém, ele provavelmente foi composta por legionários de elite. Eles não eram necessariamente todos, ou mesmo principalmente, italiano, porque Roma normalmente recrutados soldados de entre os seus países ocupados. Porque a maioria dos homens não estariam dispostos a lutar contra seus próprios compatriotas, eles eram freqüentemente enviados para regiões vizinhas que falavam a mesma língua ou similar. Podemos ter certeza de que nada disso coorte era judeu, porque Roma havia concedido uma isenção especial de judeus do serviço militar romano. É provável que o contingente em Jerusalém foi composta em grande parte de sírios, que falava aramaico, a língua coloquial e comércio mais comum da Palestina.

    Porque sede primárias de Pilatos estavam em Cesaréia, esta coorte pode ter sido postado lá, viajando de um lugar para outro com o governador como sua escolta militar. Nesse caso, eles teriam sido ainda menos familiarizados com o judaísmo do que o soldado romano média em Jerusalém e, provavelmente, nunca tinha ouvido falar de Jesus. Para eles, Ele era simplesmente um outro prisioneiro condenado, a quem eles eram livres para abusar tanto quanto quisessem, contanto que ele não foi morto antes da execução designado. Se Jesus a ser considerado em qualquer forma única, foi apenas em que Ele tinha, aparentemente, afirmou ser uma espécie de rei. O que eles fizeram com ele foi, portanto, sem relação com a animosidade religiosa ou pessoal. Sua tormento de Jesus era mau e indesculpável, mas foi feito por ignorância espiritual.

    O rosto de Jesus estava inchado das palmadas e surras que recebeu da polícia do Templo e foi coberto com a saliva de Seus algozes judeu. Ele estava sangrando muito, depois da Flagelação, com lacerações terríveis de seus ombros para baixo, expondo os músculos, ligamentos, vasos sanguíneos e órgãos talvez até mesmo internas. Porque Ele não tinha falado durante a última hora ou assim, os soldados podem ter considerado Ele mentalmente perturbado e digno apenas de ridículo. Eles jogaram-Lo como o tolo, fazendo esporte das observações que tinham escutado sobre sua afirmação de soberania.
    Não importava para eles que Jesus nunca tinha pessoalmente prejudicado eles ou que tecnicamente ele era inocente de acordo com a lei romana. Eles tinham sido treinados para obedecer ordens, que freqüentemente exigidos assassinato e tortura. Jesus foi oficialmente condenado, e nenhum senso de justiça ou de decoro muito menos da misericórdia ou compaixão, temperado seu entretenimento de coração frio, a expensas de Jesus. Embora de forma extrema, expressaram a maldade natural de cada coração humano, que é ignorante de Deus.
    Pilatos não iniciou a zombaria mas tampouco se opõem a ela. Apesar de seus esforços meia-hearted para absolver Jesus, Pilatos era conhecido por crueldade e impiedade. Tendo encomendado flagelação e crucificação de Jesus, ele dificilmente teria tido escrúpulos sobre o abuso relativamente leve de zombaria. É possível que os soldados realizavam suas ações irônicos sob o olhar divertido do governador. Os soldados provavelmente compartilhada ódio de seu comandante de judeus e aproveitou a oportunidade para desabafar sua malícia em um judeu condenado por companheiros judeus. Com todos os nervos em agonia e Seu corpo tremendo de dor, Jesus tornou-se objeto de um jogo diabólico.
    Jesus foi nus ou quase nua para a flagelação, depois que ele foi, provavelmente, vestido com sua roupa interior sem costura. Em primeiro lugar, os soldados despojaram de que roupa e colocar um manto escarlate sobre Ele, ainda irritando ainda mais a sua exposição, sangramento carne. O manto escarlate provavelmente pertencia a um dos soldados, que o usaram para se aquecer enquanto montando guarda nas noites frias. Marcos e João relatam que o manto era roxo (Mc 15:17; Jo 19:2). Assim como os soldados vestidos Jesus no manto escarlate, ele voluntariamente se vestiu nos pecados escarlates do mundo, a fim de que aqueles que crêem nEle pode ser libertado do que o pecado.

    Para aumentar a dor, bem como ao ridículo, depois tecendo uma coroa de espinhos, os soldados colocá-lo na cabeça. Muitos tipos de espinhos foram predominantes na Palestina na época, e da variedade particular usado é desconhecido. O objetivo era imitar a coroa de flores que César usava em ocasiões oficiais e que podia ser visto em moedas romanas que suportaram a sua imagem. Como o mock coroa foi pressionado na cabeça, sangue escorria das novas feridas para se misturar com o sangue que já cobriu o resto do seu corpo. Como o manto escarlate, a coroa de espinhos tornou-se um símbolo não intencional dos pecados que Jesus estava prestes a tomar sobre si. Depois da queda, espinhos e abrolhos se tornou lembranças dolorosas da maldição que o pecado tinha trazido para o mundo (Gn 3:18), a maldição da qual o mundo desde então tem ansiava por ser libertado (Rm 8:22).

    O rosto de Jesus estava agora ainda mais irreconhecível e sua dor mais intensa. Mas ainda não o conteúdo, os soldados próximo colocado uma cana na mão direita. Como o manto ea coroa de espinhos, acana foi a intenção de representar royalty imitando cetro de um monarca, o símbolo de sua autoridade e poder. Tal cetro também pode ser visto no lado de César em moedas romanas.

    Para completar a provocação sarcástico, os soldados ainda se ajoelhou diante dele e zombavam dele, dizendo: "Salve, rei dos judeus!" Os líderes religiosos judeus zombou de Jesus como um profeta (Mt 26:68), e agora os soldados romanos O escarneceram como um rei. Então, assim como os judeus tinham feito, eles cuspiram nele, lançando Nele o que foi considerado a indignidade final.

    Em seguida em sua diversão brutal eles tomaram o caniço de sua mão e, para ridicularizar ainda mais a sua suposta autoridade, começou a bater na cabeça dele, que já estava inchado, dilacerado, e sangramento. Era como se dissesse: "Sua realeza é uma piada. Olha como é fácil tira-lo de sua dignidade e de sua autoridade. Nós vencê-lo com seu próprio cetro. Onde está o seu poder? Onde está o seu exército real para defender-se da sua inimigos? " De João aprendemos que feriram Jesus com seus punhos, bem como com a cana (Jo 19:3). Em seguida, os quadros serão transformados, e a zombaria e escárnio será por Deus dos ímpios. Então Aquele que está sentado nos céus se rirá, e que o Senhor vai zombar deles (Sl 2:4).

    Através de tudo isso tormento e dor Jesus não disse nada, quer na defesa ou na reprovação. Ele previu sua zombaria, Seu sofrimento e da Sua crucificação muito antes de Pilatos ou seus soldados sabiam quem Ele era (Mt 16:21; 20: 18-19.). Esse era o plano de Deus incontáveis ​​eras antes que ele era o plano de homens ímpios, e foi com esse propósito que Ele tinha vindo à terra. Como homens cumpriram seu projeto mal e destrutivo, Deus cumpriu Sua design gracioso e redentor. Cristo estava na agenda divina, que até os seus inimigos foram involuntariamente cumprindo nos mínimos detalhes.

    Aprendemos com João que durante este tempo Pilatos trouxe Jesus para fora antes de os judeus, afirmando novamente que ele não encontrou nenhuma culpa nele. Jesus ficou novamente na varanda do Praetorium ", trazendo a coroa de espinhos eo manto de púrpura E disse-lhes Pilatos: Eis o homem! '." (João 19:4-5). Apesar de ter concordado com a crucificação e havia permitido a Jesus para ser brutalmente agredido e ridicularizado, o governador, obviamente, ainda esperava, talvez devido ao aviso de sua esposa, que a vida de Jesus poderia ser poupado. Mas "quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, que gritaram, dizendo: 'Crucifica!'" Como se para lavar as mãos de todo o caso injusta de novo ", disse-lhes Pilatos:" Tomai-o vós, e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nele. ' Os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus." Pilatos, quando ouviu esta declaração, ele foi o mais medo "(vv. 6-8). Embora eles repetiram apenas as acusações religiosas contra Jesus, a implicação clara é que os líderes judeus estavam insistindo em cumplicidade de Roma em sua execução. Na verdade, eles se recusaram a crucificar Jesus por si só, mesmo com a permissão de Pilatos.

    Levando Jesus volta para o Pretório, Pilatos lhe perguntou de onde ele era, mas não recebeu resposta. Quando ele então disse a Jesus que ele tinha poder de vida e morte sobre Ele, o Senhor respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto, por esta razão ele quem me entregou a ti, maior pecado, "(João 19:10-11). Embora ele tinha pouca compreensão do que Jesus quis dizer, Pilatos estava convencido de que tudo o mais de sua inocência de qualquer crime civil, e mais uma vez" feitos esforços para libertá-lo, mas os judeus clamavam para fora, dizendo: "Se soltas este homem, não és amigo de César" (v. 12).

    Ainda segurando-se contra eles, Pilatos trouxe Jesus para "o tribunal, no lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata", e ironicamente disse: "Eis o vosso rei!" Enfurecido por desafio contínuo de Pilatos deles, os líderes judeus "gritou," Fora com Ele, embora com Ele, crucifica-O! '"Em uma última provocação, Pilatos perguntou:" Hei de crucificar o vosso rei? " para que os chefes dos sacerdotes, hipocritamente, respondeu: "Não temos rei, senão César". Frustrados e exaustos, Pilatos resignou-se à injustiça e "o entregou a eles para ser crucificado" (13 43:19-16'>João 19:13-16).

    Como representantes do povo, os príncipes dos sacerdotes aqui pronunciou a apostasia culminante de Israel. Rejeitando o Filho de Deus, eles publicamente embora sem sinceridade, declarou lealdade ao imperador pagão.
    Pegando a conta, neste ponto, Mateus relata que , depois de terem escarnecido-lo ainda mais, eles levaram o seu manto e colocar suas vestes sobre ele, e levaram-no para ser crucificado.

    Alguns intérpretes sugerem que apenas a travessa ou o poste vertical foi realizado, mas com toda a probabilidade era a cruz inteira, pesando mais de 200 quilos, que a vítima carregava. Ele, normalmente, seria cercado por uma quaternion, quatro soldados que iria escoltar o prisioneiro no meio da multidão para o local da execução. A cartazes com a acusação do prisioneiro foi muitas vezes colocada em volta do pescoço, um pré-aviso para os outros do alto preço a ser pago para o crime.

    Foi durante a procissão esgotante pelas ruas de Jerusalém, que Jesus deu a Sua última, e muito breve, a mensagem pública. "Há seguiam uma grande multidão de povo e de mulheres que choravam e lamentavam-Lo", relata Lucas. Virando-se para eles, Jesus disse: "Filhas de Jerusalém, parar de chorar por mim, chorai antes por vós e por vossos filhos. Pois eis que dias virão em que se dirá:" Felizes as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram ". Então começarão a dizer aos montes: "Caí sobre nós", e às colinas: "Cobri-nos." Para se fazer essas coisas na árvore verde, o que vai acontecer no seco? " (Lucas 23:27-31).

    Ter filhos foi considerada a maior bênção de uma mulher judia poderia ter, e só uma tragédia de dimensões impressionantes poderia causar-lhe para desejar o contrário. A referência de Jesus à árvore verde e seca relacionada com um provérbio popular que significava se algo de ruim ocorreu em boas circunstâncias, seria muito pior sob ruim. Seu ponto era que, se os romanos fizeram uma coisa tão terrível como a crucificar um homem judeu inocente, o que eles poderiam ser esperados para fazer à nação culpada de Israel? Se eles executaram um homem que não havia cometido nenhum delito contra eles, o que eles fariam a um povo que se rebelaram?
    O Senhor foi, é claro, se referindo ao D.C 70, quando o templo seria totalmente destruída e que a maioria de seus habitantes abatidos pelas legiões romanas de Tito. A partir desse holocausto a nação de Israel ainda não se recuperou totalmente, mesmo em tempos modernos, porque ainda não há um templo em Jerusalém, sem sacrifícios, sem sacerdócio para oferecê-los, e não há registros sacerdotais para verificar linhagem. Esse foi o horror de que Israel deveria ter sido terrível, disse Jesus.

    Porque Ele não tinha pecado e completamente imaculada no corpo, bem como em mente e espírito, Jesus estava fisicamente tudo o que Adão era antes da queda e muito mais. Mas espancamentos de Jesus e da flagelação tinha feito ainda Ele fraco demais para carregar a cruz pesada. Não só Ele estava sofrendo dor física insuportável, mas Ele não tinha sono na noite anterior e estava sofrendo as agonias adicionais de traição, deserção e recusa. Além disso, ele ainda estava sofrendo a dor acumulada de ter sido tentado por e estar em batalha espiritual contínuo com Satanás. Havia agora não há anjos enviados para ministrar a Ele como eles tiveram após as tentações do deserto, e Seu corpo, mas tudo foi esgotado de força. Mais ainda do que tudo isso, Ele sabia perfeitamente que Ele enfrentava a perspectiva indescritivelmente dolorosa de tomar sobre si o pecado de toda a humanidade, de tornar-se pecado por causa deles. E por que Ele iria sofrer a ira de Seu Pai celestial, que o pecado merecia.
    Todas essas agonias-físicas, emocionais e espirituais-combinado para enfraquecer totalmente Seu corpo perfeito, mas agora emagrecido. Consequentemente como eles estavam saindo do Praetorium, os soldados encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, a quem eles pressionado no serviço para levar a sua cruz.

    Cyrene era um povoado grego localizado a oeste de Alexandria, na costa Norte Africano do Mediterrâneo, diretamente ao sul da Grécia, em que é a Líbia moderna. Era um próspero centro de comércio e tinha uma grande população de judeus. Simon era um nome comum entre os judeus, e com toda a probabilidade, este homem era um peregrino que tinha ido a Jerusalém para celebrar a Páscoa.

    Simon foi "um transeunte que vinha do campo" (Mc 15:21), como Jesus estava sendo levado para fora da cidade. Talvez porque ele parecia forte ele foi recrutado pelos soldados romanos a carregar a cruz de Jesus. Marcos também identifica Simon como "o pai de Alexandre e Ruffs" (v. 21), indicando que esses dois homens foram cristãos conhecidos por Marcos e muitos outros crentes na época em que escreveu seu evangelho. Porque Marcos provavelmente escreveu de Roma, Alexandre e Rufus pode ter sido ativo na igreja lá. Este Rufus pode ter sido o homem Paulo recebidos em sua carta a Roma, e, em caso afirmativo, "sua mãe e minha" remete para a mulher de Simão (conforme Rm 16:13.).

    Pode ter sido o porte da cruz de Jesus que levou Simão a fé nEle. O que começou como um ato forçado e, provavelmente, se ressentiam de servidão física tornou-se a oportunidade para a vida espiritual. Não só o próprio Simon, mas toda a sua família veio para a salvação, e sua esposa tornou-se como uma mãe para o apóstolo Paulo.

    Porque a lei mosaica exigia que as execuções ser realizada fora da cidade (Nu 15:35.) E também porque pendurado em uma árvore era considerada uma maldição (Dt 21:23;.. Conforme Gl 3:13), Jesus foi levado para fora Jerusalém para ser crucificado. E porque a crucificação era um meio vívidas de mostrar a população o preço por se opor a Roma, cruzes eram geralmente erguido ao lado de uma estrada bem-viajado, se possível em uma colina, blefe, ou outro promontório onde seria visível a todos.

    O local escolhido para a crucificação de Jesus era uma colina nos arredores de Jerusalém chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira. Como um pária tanto de Israel e de Roma, Jesus "sofreu fora da porta" (He 13:12).

    Lucas refere-se à colina da crucificação como "o lugar chamado Calvário" (23:33), e como vários evangelhos explicar, Crânio traduz um termo grego ( Kranion ) equivalente ao hebraico / aramaico Gólgota(ver Jo 19:17). O nome do Calvário é derivado da palavra latina ( calvaria ) para crânio, ou crânio.

    Ao contrário do que alguns estudiosos têm sugerido, o Lugar da Caveira não era um cemitério, onde os crânios foram encontrados comumente. Judeus não permitiria cadáveres para ser exposto, e nenhuma parte de um esqueleto humano era para ser visto em Israel. Pelo contrário, o nome se refere a um determinado site que tinha a aparência de uma caveira. Essa colina, comumente chamado Calvário de Gordon, é o local tradicional e ainda pode ser visto hoje uma curta distância da parede norte de Jerusalém.

    Antes de os soldados pregaram Jesus na cruz e foi colocado em posição vertical no chão, deram-lhe a beber vinho misturado com fel. A palavra traduzida fel simplesmente referido algo amargo, que Marcos identifica como mirra (15:23), um narcótico que também foi usado como um perfume (veja Sl 45:8.), como um ingrediente de óleo da unção dos sacerdotes (Ex 30:23.), e para embalsamar (Jo 19:39). Era muito caro e foi um dos presentes apresentados ao Jesus infantil pelos magos (Mt 2:11).

    Porque crucificação foi concebido para infligir o máximo de dor, o fel, ou mirra, não foi oferecido como um ato de misericórdia por parte dos soldados. Foi simplesmente usado para entorpecer a vítima para impedi-lo de lutar violentamente como os pregos foram levados para suas mãos e pés.

    A partir de fontes extra-bíblicas é sabido que judias ricas, muitas vezes fornecer vinho misturado com mirra para aqueles prestes a ser executado, especialmente por crucificação. Ao contrário do que os soldados, o seu objectivo era aliviar a dor de "aquele que está perecendo", seguindo a advertência de Pv 31:6) e depois a Pedro como ele estava sendo preso (Jo 18:11), Ele estava determinado a beber o cálice que o Pai Lhe. Ele iria suportar a plena medida de, emocional, físico e espiritual dor.

    Quando eles haviam crucificado não se refere à execução acabado, mas a levantar-lo de pé e colocando o feixe vertical no buraco preparado para isso. Foi nesse ponto que a crucificação real começou.

    Crucificação originou na Pérsia, onde foi acreditado uma divindade chamada Ormazd a considerar a sagrada terra. Porque um criminoso que foi executado tinha que ser elevada acima da terra, para não contaminá-lo, ele foi suspenso em um grande pólo e deixou lá para morrer. A prática foi pego pelos cartagineses e, em seguida, pelos gregos e, especialmente, os romanos, cujo uso extensivo fez com que ele se identifica com eles. Estima-se que até o tempo de Cristo, os romanos crucificaram cerca de 30.000 homens em Israel sozinho, principalmente para a insurreição. A crucificação de apenas três homens fora de Jerusalém era, portanto, praticamente insignificante aos olhos de Roma.

    Nenhum dos escritores do evangelho descreve o procedimento para garantir Jesus à cruz. O texto grego literal é ainda menos reveladoras do que a maioria das representações inglesas, dizendo simplesmente "Os que têm os crucificado repartiram as suas vestes." É somente a partir de comentários de Tomé é vários dias depois da ressurreição que aprendemos sobre Jesus sendo pregado pelas mãos e pés (Jo 20:25), em vez de ser amarrado com cordas ou correias como foi frequentemente o caso.

    A julgar pelas descrições não-bíblicos da crucificação nos tempos do Novo Testamento, Jesus foi colocado na cruz, uma vez que estava no chão. Primeiro Seus pés foram pregados na trave na posição vertical e, em seguida, com os braços esticados ao longo da viga horizontal e pregado pelos pulsos logo acima da mão, permitindo uma ligeira curva na altura dos joelhos, quando o corpo foi prorrogado. A cruz foi, então, pegou e caiu dentro do buraco, causando dor excruciante como o peso de seu corpo puxou a carne já rasgado ao redor das unhas.
    Em seu livro O Lift de Cristo , Frederick Farrar descreve a crucificação como segue:

    A morte por crucificação parece incluir toda essa dor e da morte pode ter do, cãibras, sede, fome, falta de sono, febre traumática horrível e medonho-tonturas; vergonha, a publicidade de vergonha, duradouras de tormento, horror de antecipação, a mortificação de feridas-tudo destinados intensificado até o ponto em que eles podem ser suportado em tudo, mas tudo apenas evitando o ponto que daria para o sofredor o alívio da inconsciência.
    A posição não natural feito cada movimento doloroso; as veias e tendões dilacerados esmagados pulsava com incessante angústia; as feridas, inflamada pela exposição, gradualmente gangrenado [quando a vítima levou vários dias para morrer]; as artérias, especialmente na cabeça e no estômago, tornou-se inchado e oprimidos com sangue sobrecarregado, e enquanto cada variedade de miséria passou a aumentar gradualmente, adicionou-se a eles o pang intolerável de uma queima e furioso sede, e todas estas complicações físicas causadas uma excitação interna e ansiedade, o que fez a perspectiva da morte em si, da morte, o inimigo desconhecido, em cuja abordagem homem geralmente treme mais arcar com o aspecto de um comunicado delicioso e requintado.
    Uma coisa é clara. As primeiras execuções do século não eram como os modernos, para que eles não procuram um rápido, morte sem dor nem a preservação de qualquer medida de dignidade para o criminoso. Pelo contrário; eles procuraram um agonizante tortura que o humilhou completamente. E é importante que entendamos isso, pois isso nos ajuda a perceber a agonia da morte de Cristo. (Vol 2 [New York: EP Dutton, 1877].., Pp 403-4)
    Dr. Truman Davis dá uma descrição adicional da crucificação de Jesus:
    Neste ponto, um outro fenômeno ocorre. Como a fadiga braços, grandes ondas de cãibras varrer sobre os músculos que atam-los em profundidade, implacável, a dor latejante. Com estas cãibras, vem a incapacidade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados ​​e os músculos intercostais são incapazes de agir. Ar pode ser arrastado para os pulmões, mas não pode ser exalado. Jesus luta para aumentar a Si mesmo, a fim de obter ainda uma respiração curta. Por fim, o dióxido de carbono se acumula nos pulmões e na corrente sanguínea e as cólicas parcialmente diminuir. Spasmodically Ele é capaz de empurrar-se para cima, para exalar e trazer o oxigênio que dá vida ....
    Horas de essa dor sem limites, ciclos de torção, joint-rasgando cólicas, asfixia parcial intermitente, dor lancinante como tecido é arrancado de seu dilacerado costas enquanto ele se move para cima e para baixo contra a madeira áspera; depois outra agonia começa. Uma dor profunda esmagamento no peito como o pericárdio enche lentamente com soro e começa a comprimir o coração.
    Ela agora está quase no fim ... o coração comprimido se esforça para bombear pesado; espesso, sangue lento para os tecidos. Os pulmões torturados estão fazendo um esforço frenético para ofegar em pequenos goles de ar. ("A crucificação de Jesus; A Paixão de Cristo a partir de um ponto de vista médico" Arizona Medicine .., vol 22, março de 1965, pp 183-87)

    Ele não era o propósito de Mateus, no entanto, de se concentrar sobre os elementos físicos da crucificação que levou ao de Cristo entregou a sua vida, mas sim sobre o caráter dos crucificaram.

    Através de tudo isso tormento os soldados insensíveis sentou, impassível, como haviam feito muitas vezes antes. Eles não tinham idéia de quem era Jesus, exceto para o que foi escrito sobre o sinal acima de sua cabeça como um insulto sarcástico por Pilatos. Eles, sem dúvida, estavam cientes de que Pilatos, governador da região e seu comandante militar, havia declarado repetidamente Jesus inocente de qualquer crime contra a Roma. Mas Jesus provavelmente não foi o primeiro homem inocente que tinham visto executado. Eles não tinham nenhuma preocupação religiosa sobre a identidade de Jesus e nenhuma preocupação moral sobre a sua inocência. Fora de sua ignorância mau eles, também, eventualmente, se juntou em zombar de Jesus, dizendo: "Se tu és o Rei dos judeus, salva-se!" (Lucas 23:36-37).

    Jesus tinha dito repetidamente os discípulos de Sua vinda sofrimento, desprezo, e da morte, e que tinha sido predito por Isaías e outros profetas centenas de anos antes disso. O Messias seria "desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum" (Is 53:3, que é citado em Jo 19:24.

    Homens judeus normalmente usava cinco peças de roupa: sandálias, uma capa de interior, um capacete, um cinto e um casaco exterior, ou túnica. Os quatro soldados dividiram os primeiros quatro pedaços de Jesus vestes entre si por sorteio. Porque "a túnica era sem costura, tecida em uma peça," eles decidiram não cortá-la em quatro pedaços, mas para "deitemos sorte sobre ela, para decidir quem será "(João 19:23-24). Tendo feito isso, eles se sentaram perto da cruz e começou a vigiar-lo lá. O quaterniões foi obrigado a permanecer com a vítima até a sua morte era certa, certificando-se de que os amigos ou membros da família não resgatá-lo ou procurar reduzir sua sofrimento, colocando-o à morte por um meio mais rápidas.

    Como um escárnio final de Jesus e afronta aos líderes judeus, Pilatos tinha instruído os soldados (ver Jo 19:19 a ) para colocar-se acima de sua cabeça a acusação contra ele, que dizia: "ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS." Mateus registrou uma versão abreviada da inscrição completa, que dizia: "Jesus, o Nazareno, O REI DOS JUDEUS", e foi "escrito em hebraico, latim e em grego" (João 19:19b-20). Grego era a língua mais quase universal no império naquela época, aramaico (intimamente relacionado com hebraico) era a língua da Palestina, e latim era a língua oficial de Roma. Com estas três línguas o governador a certeza de que praticamente todas as pessoas que passavam por ali podia ler a inscrição.

    Os chefes dos sacerdotes insistiu que a redacção da inscrição ser alterado para "Ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'". Mas Pilatos se recusou a admitir a eles novamente, declarando com Proposito "O que eu escrevi, escrevi: '( João 19:21-22).

    O mau Knowing

    Naquela época dois ladrões foram crucificados com Ele, um à direita e outro à esquerda. (27:38)

    O segundo grupo presente na crucificação era simplesmente composto por dois ladrões, que pode ser descrito como o saber ímpios. Robbers traduz Lestes , o que denota um bandido que rouba como ele rouba. Estes homens não eram pequenos ladrões ou até mesmo ladrões comuns, mas bandidos cruéis que tomaram prazer em atormentar, abusar, e muitas vezes matar suas vítimas. É possível que eles eram sócios de Barrabás, que provavelmente tinha sido destinado para a cruz do meio entre eles, antes que ele foi libertado e Jesus tomou o seu lugar. Eles não eram patriotas que saqueavam os romanos para ajudar a proteger a liberdade de seu país, mas os criminosos endurecidos cuja única lealdade era para si mesmos. Eles eram uma ameaça tão grande para seus próprios compatriotas como para os romanos.

    Em toda a probabilidade dos dois ladrões eram judeus ou, pelo menos, viveu na sociedade judaica da Palestina. Consequentemente, eles teriam tido algum conhecimento do judaísmo e o Messias judeu. Eles provavelmente saberia algo sobre Jesus de Nazaré e do fato de que ele e seus seguidores alegou que ele era o Messias previsto. Por isso a sua rejeição de Jesus era mais grave do que a dos soldados.

    Como os soldados, eles devem ter sabido sobre as acusações infundadas de os líderes religiosos judeus e as inúmeras exonerações por Pilatos. No entanto, eles não estavam satisfeitos em ignorar Jesus, mas sim, como Mateus menciona mais tarde em seu relato (v. 44), lançou-lhe insultos.
    A razão específica, consciente de seu ódio de Jesus não é clara. Eles aparentemente não foram impulsionados por preocupações religiosas, e Jesus certamente tinha feito nenhum mal a eles. Mas seus corações naturalmente maus alguma forma reconhecida a sua vida como um julgamento justo sobre a sua pecaminosidade, e eles se juntou a multidão zombando e os líderes religiosos no zombeteiro.
    Como aqueles de muitas pessoas hoje em dia, a vida dos dois ladrões girava em torno de bens materiais e satisfação carnal. Eles tinham como pouca preocupação com a religião, a moral comum, ea justiça como fizeram os soldados romanos pagãos. Ter um amor maior para as coisas do mundo do que as coisas de Deus, eles usaram seu último suspiro para desabafar sua raiva reprimida sobre o único que poderia dar-lhes esperança.

    O Inconstante Malvada

    E os que passavam lançavam abuso na dele, meneando a cabeça e dizendo: "Vocês que estão indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salva-se! Se tu és o Filho de Deus, desce da cruz. " (27: 39-40)

    Outro grupo presente na crucificação pode ser chamado de inconstante ímpios. Ao que se refere Mateus simplesmente como quem passa, esta multidão provavelmente foi composta em grande parte de peregrinos judeus que tinham vindo para celebrar a Páscoa. Porque Jerusalém não poderia abrigar todos os visitantes, a maioria deles teve de acampamento fora da cidade ou ficar em cidades e vilas próximas. Consequentemente, houve tráfego muito mais pesado dentro e fora de Jerusalém do que o habitual.

    Esta multidão particular de transeuntes habitantes quase certamente incluídos da Judéia e da Galiléia que já havia admirado Cristo e talvez até mesmo o seguiu por um tempo. Eles tinham ouvido pregar e visto realizar milagres e expor a hipocrisia malicioso dos escribas, fariseus e outros líderes religiosos. Alguns deles, sem dúvida, tinha participado em sua entrada triunfal, poucos dias antes e tinha se juntado em gritando hosanas ao Seu nome. Eles tinham visto purificar o Templo dos cambistas e vendedores de sacrifício e, provavelmente, o animou para que ao ouvir seus ensinamentos.
    Também é quase certo que estes antigos admiradores tinha no início do dia pediu a crucificação de Jesus e tinha seguido os soldados e Jesus para o Lugar da Caveira para testemunhar a execução haviam exigido. Estes foram os inconstante mau que tinha um lugar para Jesus somente quando Ele satisfez seus desejos. Eles ficaram fascinados por ele, sabia que Ele afirmava ser, e tinha testemunhado inúmeras demonstrações de poder que verificaram essa reivindicação.
    Mas apesar de serem gratos por seus milagres e impressionado com sua pregação, que não tinha nenhum desejo por Ele para purificá-los de pecados acariciados ou para dar-lhe o controle de suas vidas. Eles esperavam que Ele seja o seu tipo de Messias, um Messias que derrubar Roma e estabelecer Israel como soberano sobre o mundo gentio. O fato de que Ele permitiu que fosse preso, zombado, espancado, açoitado e julgados perante o pagão Pilatos, oferecendo não, muito menos milagrosa, a defesa era a prova verbal suficiente em suas mentes que Ele não era o Messias que eles e mais de Israel, querido e esperado.
    Ao passarem por debaixo da cruz, eles lançavam abuso para ele, meneando a cabeça. O verbo atrás hurling abuso é no imperfeito, indicando repetido, difamação contínua. Para enfatizar o seu desdém, eles também foram meneando a cabeça em zombaria, e dizendo: "Você, que está indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salva-se!" Assim como Davi tinha previsto alguns milhares de anos antes, aqueles que olhavam sobre o Messias zombou dele, o escarneciam, e balançou a cabeça, dizendo, em essência, "Comprometa-se com o Senhor; livre-o, deixe-o resgatá-lo, porque tem prazer nele" (Sl 22:7).

    Você, que está indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias a que se refere o depoimento das testemunhas falsas durante a audiência diante de Caifás. A utilização indevida de uma declaração Jesus tinha feito quase três anos antes, referindo-se a sua morte e ressurreição (conforme Jo 2:19-21), essas testemunhas acusaram de poder reivindicar para reconstruir o Templo de Jerusalém em três dias (Mt 26:61.). "Se você pudesse realmente fazer uma coisa tão milagroso quanto isso," Seus algozes foram dizendo: "Certamente você pode salvar-se da morte agora. Se Tu és o Filho de Deus, desce da cruz. "

    Enquanto Pilatos estava ouvindo o aviso enviado por sua esposa, os chefes dos sacerdotes e os anciãos haviam sido incitar a multidão para exigir a libertação de Barrabás e da crucificação de Jesus, talvez dizendo-lhes de suas afirmações para reconstruir o Templo e para ser o Filho de Deus (conforme Mt 27:19-20.). Algumas dessas pessoas foram agora jogando as acusações em rosto de Jesus como Ele foi suspenso na cruz. Não foi o suficiente para que Ele estava morrendo em agonia. A multidão ímpios, estúpido, sem coração, e inconstante tinha mudado em poucos dias, a partir de aclamando Jesus como o Messias para condenando-o como um blasfemo.

    Muitas pessoas hoje em dia são como eles. Eles podem ter sido criado na igreja, ouviu as verdades do evangelho muitas vezes, e sei que Jesus Cristo afirmou ser o Filho de Deus. Eles podem ter sido batizado, fez uma profissão de fé, e freqüentava a igreja regularmente por um tempo. Mas porque Jesus não cumpre as suas expectativas mundana egoístas eles perdem o interesse nas coisas de Deus. Eles podem ser bastante dispostos a ter os males de ataque da igreja na sociedade, mas são bastante dispostos a ser confrontado com seu próprio pecado e da necessidade de arrependimento e perdão. Com efeito, eles zombam e zombam de Jesus como eles viram as costas para a sua verdade, a sua justiça, e Seu senhorio. O mundo está cheio de transeuntes que uma vez elogiou Jesus mas agora ridicularizá-lo.

    O Perverso Religiosa

    Da mesma forma, os principais sacerdotes Além disso, juntamente com os escribas e os anciãos, estavam zombando dele, e dizendo: "Salvou os outros, Ele não pode salvar a si mesmo Ele é o Rei de Israel;. Deixemo-lo agora descer da cruz, e acreditaremos n'Ele Ele confia em Deus;. Que ele o livre agora, se Ele tem prazer nele; '. Eu sou o Filho de Deus "pois Ele disse:" E os ladrões também que tinham sido crucificados com Ele estavam lançando o mesmo insulto para ele. (27: 41-44)

    De longe, o mais perverso de quem assediado Jesus na cruz eram os líderes religiosos, em particular, os príncipes dos sacerdotes e os escribas e os anciãos. Eles foram os instigadores principais da crucificação, assim como Jesus havia predito (Mc 8:31; Matt . 20:18; conforme Mc 14:43). Os fariseus haviam sido primeiros e mais persistentes críticos de Cristo, e eles começaram a tramar sua morte muitos anos antes e estavam envolvidos em Sua prisão (Mt 12:14). (Jo 18:3).

    Os chefes dos sacerdotes e os escribas e os anciãos representada toda a liderança religiosa de Israel, incluindo a reinar e os sumos sacerdotes aposentados e os fariseus e saduceus, os quais resolutamente contra Jesus e buscaram Sua destruição. Apesar de suas audiências e condenação de Jesus eram ilegais pelas suas próprias normas, bem como pela lei mosaica o conselho governante supremo de Israel, o Sinédrio, aprovou plenamente a decisão final e irreversível para pôr Jesus à morte (26:59; Mc 15:1). Mais um milagre, ou mais uma dúzia, não teria persuadiu-os acrer Nele.

    O único tipo de poder, natural ou sobrenatural, com o qual os líderes religiosos estavam em causa era a que iria servir os seus próprios interesses e expectativas. Parece certo que, se Jesus tivesse usado seu poder para conquistar Roma e estabelecer Israel como a nação suprema na terra como a maioria dos judeus esperados, os líderes ea maioria dos outros judeus teriam seguido com entusiasmo. Mas eles não teriam acreditado nele como Senhor e Salvador, mas apenas lhe dado a lealdade superficial necessário para atingir seus próprios fins-de-apenas como Seus seguidores nominais têm feito ao longo da história e continuam a fazer hoje.
    Jesus não era o seu tipo de Messias, e eles não tinham nenhum desejo de segui-Lo no caminho Ele exigiu. Eles não querem ser feitos justos, mas bem sucedida. Eles não querem ser limpos, mas egoisticamente satisfeito. Eles não querem desistir de qualquer coisa para Deus, mas queria dele apenas as vantagens mundanas, material que acarinhados. Quando eles perceberam que Jesus não ofereceu tais favores, eles não tinham mais uso para ele.

    "Ele confia em Deus", eles continuaram hipocritamente, "livre-o agora, se Ele tem prazer nele." Eles não acreditavam que Jesus realmente confiava em Deus, mas que Ele era uma fraude ímpios. E eles, obviamente, não acha que Deus iria entregá-Lo ou que Deus tomou prazer nele, porque consideravam Jesus um blasfemo. Também não parece provável que eles intencionalmente citou o Sl 22:8). Embora eles alegaram para ficar no lugar de Moisés, que contradizia o que Moisés ensinou, e embora eles alegaram que falam por Deus, eles eram de fato os seus inimigos e filhos de Satanás (Jo 8:44).

    Um dia o Senhor "Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele" (Zc 12:10). Na crucificação os líderes religiosos representados todos os israelitas que na época rejeitaram o seu Messias e "furadas" Ele. Todo mundo que rejeita Cristo compartilha na culpa de sua crucificação e de colocá-lo para abrir vergonha, ainda mais se, como os líderes religiosos, uma pessoa teve privilégios especiais de Deus e da exposição a Sua verdade (Hb 6:4-6. ).

    Mateus menciona novamente (ver v. 38), os dois ladrões ... que tinham sido crucificados com Ele. Como já foi observado, eles assumiram a liderança dos chefes dos sacerdotes, escribas e anciãos em difamar Jesus, lançando o mesmo insulto para ele.

    No entanto, um deles teria uma mudança de coração e chegar a fé salvadora. Através do Espírito Santo que ele veio ver Jesus pelo que Ele realmente é e se declarou em seus momentos finais: "Jesus, lembra-se de mim quando entrares no teu reino", ao que o Salvador gentilmente respondeu: "Em verdade vos digo que, hoje você estarás comigo no paraíso "(Lucas 23:42-43).

    Muitos outros que haviam zombado Cristo na cruz mais tarde veio a confiar em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Após a mensagem de Pedro capacitado pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes, os ouvintes "foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: 'Irmãos, o que devemos fazer?" E Pedro disse-lhes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" ... Então, aqueles que tinham recebido a palavra foram batizados, e ali foram adicionados naquele dia cerca de três mil almas "(Atos 2:37-38, At 2:41).

    Até o trabalho da graça soberana de Deus, até mesmo alguns dos escárnio, condenando os líderes religiosos veio a salvação durante os primeiros dias da igreja, incluindo "um grande número de sacerdotes" (At 6:7)

    Agora, a partir da sexta hora escuridão caiu sobre toda a terra até a hora nona. E perto da hora nona Jesus clamou com grande voz, dizendo: "Eli, Eli, lamá sabactâni?" isto é, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" E alguns dos que estavam ali, ouvindo-o, começou a dizer: "Este homem está chamando para Elias". E logo correu um deles, e tomando uma esponja, encheu-o com vinagre e coloque-a numa cana, dava-lhe uma bebida. Mas o resto deles disse: "Vamos ver se Elias vem salvá-lo." E Jesus, clamando outra vez com grande voz, e entregou o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de cima para baixo, ea terra tremeu; e as rochas foram divididas, e os túmulos foram abertos; e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. (27: 45-53)

    Alguns anos atrás, como eu estava dirigindo para uma reunião na sexta-feira de manhã, ouvi um programa de rádio em que o orador estava fazendo uma tentativa de reconhecê-lo como um dia muito especial. Foi um dia ele disse, quando um homem foi processado por crimes que não cometeu e, apesar de inocente, foi condenado à morte. O orador foi, naturalmente, falando sobre a crucificação de Cristo.Ele comentou sobre a inspiração dessa pessoa especial e de todos os outros como ele que estão sem vacilar por aquilo em que acreditam, desconsiderando as conseqüências.
    Mas, como bem-intencionado como o alto-falante pode ter sido, ele perdeu totalmente o verdadeiro significado da morte de Jesus. Como a maioria das pessoas na sociedade ocidental, ele sabia que muitos dos fatos nus da crucificação, mas não tinha noção do seu significado para além da óbvia paródia da justiça humana. E, a partir do que foi dito sobre esse programa, a ressurreição de Jesus foi considerado mais mitos e lendas que a história. Sem propósito divino, atividade, ou realização eram tanto como insinuado.

    Como observado no capítulo anterior, pelo tempo de Cristo, os romanos crucificaram cerca de 30.000 homens na Palestina sozinho. Parece provável que alguns de cujos homens também eram inocentes das acusações contra eles. A maioria deles foram executados para a insurreição e, sem dúvida, foram patriotas sinceros que esperavam para libertar seu povo da opressão. Eles morreram nobremente por uma causa em que acreditavam. Por que, então, podemos perguntar, será que a história se lembra o nome de apenas um desses homens?

    A resposta é clara, quase desde as palavras da Escritura de abertura. O pecado de Adão e Eva não só causou a sua própria queda e que, de todos os seus descendentes, mas também trouxe a corrupção de toda a terra. Foi por essa razão, Paulo declarou que o mundo físico geme como uma mulher em trabalho de parto, desejando muito ser restaurado à sua perfeição Deus projetou-(Rom. 8: 19-22).

    Imediatamente após a queda, Deus deu a primeira promessa velada de libertação do pecado que tinha a humanidade amaldiçoado e no resto do mundo. Ele disse a Satanás: "Porei inimizade entre ti ea mulher, entre a tua descendência ea sua descendência; ele te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3:15). Porque os homens, não as mulheres, levar a semente da procriação, da descendência de Eva era uma previsão do nascimento virginal de Cristo, que não teria nenhum pai humano e que seria ferido temporariamente "no calcanhar" por Satanás, mas que esmagará a Satanás permanentemente "na cabeça."

    Quando Deus proveu o carneiro como um substituto para Isaque, a quem ele havia ordenado seu pai, Abraão para sacrificar (Gen. 22: 1-14), Ele providenciou uma bela imagem da oferta de sacrifício de seu próprio Filho, Jesus Cristo, exceto que para ele nenhum substituto foi ou poderia ser fornecido. E através dos sacrifícios de animais previstos na lei de Moisés, Deus retratado ao Seu povo a necessidade de derramamento de sangue para a remissão dos pecados. Mas o sangue desses animais não tinha poder para remover o pecado mais leve, e os sacrifícios tinham que ser repetido continuamente ao longo da história de Israel. No entanto, imperfeita como eram, eles não obstante imaginou a verdade, suficiente, e uma vez por todas sacrifício pelos pecados que o sangue de Cristo derramado na cruz proporcionaria.Apenas um dos 30 mil crucificado morreu pelos pecados do mundo!

    Isaías graficamente previu que a vinda do Messias seria "ferido por causa das nossas transgressões, e ... moído pelas nossas iniqüidades", levando em seu próprio corpo os pecados de toda a humanidade caída (Is 53:5).

    No Novo Testamento, Paulo explica que na cruz, Cristo foi feito maldição por nós, que merecem ser amaldiçoado (Gl 3:13). Pedro declara que Ele "morreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, a fim de que Ele possa nos levar a Deus, depois de ter sido condenado à morte na carne, mas vivificado no espírito" (1Pe 3:18), e João fala de Cristo como o supremo sacrifício "Cordeiro que foi morto," (Ap 13:8, que registra seis milagres que formam o próprio comentário de Deus Todo-Poderoso sobre o significado da cruz.

    Escuridão Sobrenatural

    Agora, a partir da sexta hora escuridão caiu sobre toda a terra até a hora nona. (27:45)

    Quando Jesus nasceu, o céu noturno ao redor de Belém se encheu de luz sobrenatural como "a glória do Senhor os cercou de resplendor" os pastores no campo (Lc 2:9; conforme 12: 35-36).

    Mas o primeiro sinal miraculoso que acompanhou a morte de Jesus não foi gloriosa luz, mas temem a escuridão . A partir da sexta hora (meio-dia), quando o sol está em seu apogeu, sobrenatural escuridão caiu sobre toda a terra até a hora nona (3:12 PM ). Crucificação de Jesus havia começado na terceira hora, ou 9:12 AM (Mc 15:25), e quando a escuridão começou Ele tinha sido na cruz por três horas.

    Durante esses três primeiras horas, o silêncio foi quebrado por Jesus apenas três vezes. A primeira foi por Sua dizendo: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34), e um pouco mais tarde disse ao ladrão arrependido ao lado dele, "Em verdade eu vos digo: , hoje estarás comigo no paraíso "(23:43). Pouco depois que ele disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" e João, "Eis a tua mãe!" (João 19:26-27).

    No início do segundo três horas, o grande escuridão caiu sobre toda a terra. O grego  ( terra ) também pode ser traduzida terra , indicando o mundo inteiro. Portanto, não é possível a partir do texto para determinar quão difundido é a escuridão era. Deus foi igualmente capaz, é claro, fazer a escuridão local ou universal. Pouco antes do Êxodo, Ele fez uma grande escuridão para cobrir a terra do Egito (Ex. 10: 14-15), e cerca de quarenta anos mais tarde, ele fez com que o sol para "ficar parado", provavelmente por parar temporariamente a rotação da Terra (Js. 10: 12-13; conforme 2 Reis 20:9-11).

    Vários relatos interessantes na literatura extra-bíblica sugerem que a escuridão na crucificação de Jesus foi em todo o mundo. A igreja primitiva Pai Orígenes ( Contra Celso , 2,33) relatou a declaração de um historiador romano que mencionou tal escuridão. Outra igreja Pai, Tertuliano, escreveu a alguns conhecidos pagãos sobre uma escuridão incomum naquele dia ", que é de admirar é relacionados com suas próprias anais e preservados em seus próprios arquivos para este dia" Houve também um suposto relatório de Pilatos ao Imperador Tiberius que assumiu o conhecimento do imperador de uma certa escuridão generalizada, nem mesmo mencionar que foi 12-3 na parte da tarde.

    Para descrever essa escuridão Lucas usou a palavra ekleipō , que tem o significado literal de falhar, ou deixar de existir, e é o termo a partir do qual eclipse é derivado. Mas um eclipse astronômica normal teria sido impossível durante a crucificação, porque o sol ea lua foram afastados no mesmo dia. Independentemente da sua extensão, portanto, o escurecimento do sol era pela intervenção sobrenatural de Deus. Durante esse período de três horas, Lucas explica, o sol estava encoberto (23:45).

    A Proposito para a escuridão não é explicado nos evangelhos ou em outro lugar nas Escrituras, mas de acordo com as Talmude Babilônico muitos rabinos há muito tempo ensinou que escurecimento do sol foi um julgamento de Deus sobre o mundo para um pecado invulgarmente hediondo. Se, de fato, essa era a intenção de Deus na crucificação, apresentava uma lição objeto gigantesco para o mundo sobre o maior pecado cometido pela humanidade caída.

    Alguns intérpretes têm sugerido a escuridão era um meio de Deus lançando um grande véu sobre os sofrimentos de Cristo, e outros que era um ato de simpatia paternal divina dada para cobrir a nudez e desonra de Seu Filho.

    Mas, à luz de muitos ensinamentos e eventos bíblicos, parece que a escuridão crucificação era de fato uma marca do julgamento divino. Ao falar do ser de Assíria usado por Deus para punir Israel, Isaías falou de "trevas e angústia" que iria cobrir a terra, quando "até a luz é escurecido por suas nuvens" (Is 5:30). Ao descrever o dia do Senhor, o mesmo profeta declarou que "as estrelas do céu e as suas constelações não vai resplandecer a sua luz" e que "o sol será escuro quando ele sobe, ea lua não dará a sua luz. Assim Eu vou punir o mundo de sua maldade, "Deus disse," e sobre os ímpios a sua iniqüidade "(13 10:11).

    Também falando do dia do Senhor, o profeta Joel escreveu sobre "um dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e densas trevas" (Jl 2:2). Sofonias escreveu: "Ouça, o dia do Senhor! Nele, o guerreiro chora amargamente. Um dia de ira é que dia, um dia de tribulação e de angústia, dia de destruição e desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e densas trevas "(Sofonias 1:14-15.).

    Nessas passagens do Antigo Testamento e muitos outros o juízo de Deus está diretamente associada com a escuridão, e de associação semelhante é encontrada no Novo Testamento. Pedro declara que Deus expulsou os anjos rebeldes "no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando para o julgamento" (2Pe 2:4;. Mt 22:13; Mt 25:30).

    A cruz era um lugar de julgamento divino imensa, onde os pecados do mundo foram derramado vicariamente no impecável, perfeito Filho. Foi, portanto, apropriado que grandes trevas sobrenatural expressar a reação de Deus para o pecado nesse ato de julgamento.

    Sovereign Partida

    E perto da hora nona Jesus clamou com grande voz, dizendo: "Eli, Eli, lamá sabactâni?" isto é, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" E alguns dos que estavam ali, ouvindo-o, começou a dizer: "Este homem está chamando para Elias". E logo correu um deles, e tomando uma esponja, encheu-o com vinagre e coloque-a numa cana, dava-lhe uma bebida. Mas o resto deles disse: "Vamos ver se Elias vem salvá-lo." (27: 46-49)

    Um segundo milagre ocorreu em cerca da hora nona, ou três horas da tarde, através de um evento inexplicável que poderia ser chamado de partida soberano, como de algum modo Deus foi separado de Deus.

    Naquele tempo , Jesus clamou com grande voz, dizendo: "Eli, Eli, lamá sabactâni?" Como Mateus explica, o hebraico Eli (Marcos usa a forma aramaica, " Eloi ", 15:
    34) significa, Meu Deus, e Lama sabachthani meio, por que me desamparaste?

    Porque Jesus estava citando o Salmo bem conhecido 22, poderia ter havido pouca dúvida na mente daqueles que estavam ali , como o que Jesus estava dizendo. Eles haviam sido insultando-o com sua afirmação de ser Filho de Deus (v. 43), e um apelo por ajuda divina teria sido esperado. Sua dizendo: "Este homem está chamando Elias," não era conjectura sobre o que ele disse, mas era simplesmente uma extensão de sua cruel, zombaria cínica.

    Neste milagre único e estranho, Jesus estava chorando de angústia por causa da separação Ele agora experiente do Seu Pai celestial, pela primeira e única vez em toda a eternidade. É o único momento de que temos registro de que Jesus não dirige a Deus como Pai. Porque o Filho tomou sobre Si o pecado, o Pai virou as costas. Esse mistério é tão grande e imponderáveis ​​que não é de estranhar que Martin Luther disse ter ido em reclusão por um longo tempo tentando entendê-la e saiu tão confuso como quando começou. De alguma forma e por alguns meios, nos segredos da soberania divina e onipotência, o Deus-Homem foi separado de Deus por um breve tempo no Calvário, como a ira furiosa do Pai foi derramado sobre o Filho sem pecado, que em incomparável graça se fez pecado por aqueles que crêem nEle.

    Habacuque declarado de Deus, "Teus olhos são tão puros para aprovar o mal, e Tu não podes olhar para maldade com favor" (Hc 1:13). Deus virou as costas quando Jesus estava na cruz porque Ele não podia encarar o pecado, mesmo, ou talvez especialmente-in Seu próprio Filho. Assim como Jesus lamentou alto, Deus , o Pai de fato tinha abandonado ele.

    Jesus não morreu como um mártir para uma causa justa ou simplesmente como um homem inocente injustamente acusado e condenado. Nem, como alguns sugerem, Ele morreu como um gesto heróico contra a desumanidade do homem para o homem. O Pai poderia ter olhado favoravelmente sobre essas mortes abnegados como aqueles. Mas porque Jesus morreu como um sacrifício substituto para o pecado do mundo, o Pai celestial justos tinha para julgá-lo totalmente de acordo com que o pecado.

    O Pai abandonou o Filho porque o Filho tomou sobre Si "nossas transgressões, e as nossas iniqüidades ..." (Is 53:5.) E "morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras" (1Co 15:3) e se tornou "uma maldição por nós" (Gl 3:13). "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz" (1Pe 2:24), "morreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos" (1Pe 3:18), e tornou-se "a propiciação pelos nossos pecados "(1Jo 4:10).

    Jesus Cristo não somente carregou o pecado do homem, mas, na verdade, tornou-se pecado em nome do homem, a fim de que aqueles que crêem nEle pode ser salvo da pena do seu pecado. Jesus veio para ensinar aos homens perfeitamente a respeito de Deus e de ser um exemplo perfeito de santidade e justiça de Deus. Mas, como ele mesmo declarou, a razão suprema de Sua vinda à Terra não era para ensinar ou para ser um exemplo, mas "dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28).

    Quando Cristo foi abandonado pelo Pai, a sua separação não era um de natureza, essência ou substância. Cristo não fez em nenhum sentido ou grau deixam de existir como Deus ou como um membro da Trindade. Ele não deixa de ser o Filho, mais do que uma criança que pecados gravemente contra o seu pai humano deixa de ser seu filho. Mas Jesus fez por um cessar enquanto a conhecer a intimidade da comunhão com o Pai celestial, assim como uma criança desobediente deixa por um tempo para ter íntima comunhão amorosa, normal, com seu pai humano.

    Pela encarnação em si já tinha havido uma separação parcial. Porque Jesus havia se separado de sua glória divina e de comunicação face-a-face com o Pai, recusando-se a segurar a esses privilégios divinos para seu próprio bem (Fm 1:2), ele orou ao Pai, na presença de Sua discípulos ", glorifica-me tu, juntamente com a ti mesmo, Pai, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse" (Jo 17:5). Como João, em seguida, deixa claro (v. 29), foi nessa altura que imediatamente correu um deles, e tomando uma esponja, encheu-o com vinagre e coloque-a numa cana, dava-lhe uma bebida.

    único que correu para ajudar Jesus foi provavelmente um dos guardas militares romanos, e por tomar uma esponja e enchendo -o com vinho azedo, ele esperava temporariamente para matar a sede de Jesus. O vinagre era um vinho barato altamente diluído com água que era uma bebida comum para os trabalhadores e soldados. Porque ele tinha um ponto alto e baixo teor de álcool, foi especialmente útil para matar a sede. João dá o detalhe acrescentou que a cana era um ramo de hissopo (Jo 19:29), o que não teria sido mais do que dezoito polegadas. Para que um ramo curto para chegar a tais lábios de Jesus, a viga horizontal da cruz teria de ser bastante baixo para o chão.

    Oferecendo a bebida para Jesus foi, talvez, um ato de misericórdia, mas foi mínima no seu efeito e serviu apenas para prolongar a tortura antes da morte trouxe alívio. Mas o resto dos que estavam perto da cruz usado aquele gesto de bondade como mais uma oportunidade para levar a sua zombaria do Senhor ainda mais, dizendo: "Vamos ver se Elias vem salvá-lo."

    Parece incrível que, mesmo na escuridão arremesso do meio-dia não alarmar a multidão ímpios. Eles estavam tão empenhados em desprezando Jesus que mesmo um fenômeno tão importante como o bloqueio fora do sol não impedi-los. Estar ciente das muitas associações do Antigo Testamento da escuridão não natural com o julgamento, parece que pelo menos brevemente ter considerado a possibilidade de que o julgamento divino estava ocorrendo naquele momento. Mas o único pensamento agora em suas mentes era fazer com que a morte de Jesus dolorosa e humilhante. Eles não tinham nenhuma compreensão da alienação incrível do Filho do Pai.

    Self-Dando Morte

    E Jesus, clamando outra vez com grande voz, e entregou o espírito. (27:50)

    Um terceiro milagre da cruz foi doação morte de Cristo, sacrifício voluntário do Filho de Si mesmo para os pecados do mundo em obediência à vontade do Pai.
    O fato de que Jesus, clamando outra vez com grande voz (conforme v 46;. Mc 15:37; Lc 23:46) demonstraram considerável força física, mesmo depois que os espancamentos, açoites, coroa de espinhos, as feridas de unha, e penduradas em agonia durante várias horas. Jesus não desaparecer gradualmente Sua vida vazando pouco a pouco até ido embora. Mesmo agora Tornou evidente que Ele não estava no ponto de completa exaustão e que Ele tinha os recursos para se manter vivo, se ele assim o desejar.

    As últimas palavras do Senhor gritou da cruz estavam em primeiro lugar, "Está consumado" (Jo 19:30), indicando que o trabalho Seu Pai O havia enviado para realizar estava completa. Então, mais uma vez se dirigindo a Deus como seu Pai, Ele disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23:46).

    Aphiēmi ( entregou ) tem o significado básico de deixar ir ou mandar embora indicando um ato de vontade. A vida de Jesus não lhe foi tirado por homens, mas sim Ele se rendeu Seu espírito pelo ato consciente de sua própria vontade soberana. Como Ele tinha explicado aos Doze, ninguém poderia ou iria tirar a vida Dele. "Eu a dou por mim mesmo", disse Ele. "Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la" (Jo 10:18).

    Como acabamos de observar, a capacidade de Jesus falar da cruz em alta voz indicou uma reserva de energia inédito para uma pessoa na sua condição física. No entanto, mesmo à luz de sua condição corporal grave, Jesus morreu muito mais cedo do que o normal. Portanto, quando José de Arimatéia informado Pilatos da morte de Jesus e perguntou para o seu corpo, o governador ficou surpreso e perguntou a um centurião para dar verificação (Marcos 15:43-45).

    Ambos os fatos atestam a entrega voluntária de Jesus de Seu espírito. Ele não tirar sua própria vida, mas ele voluntariamente desistiu para aqueles que tentaram levá-la e que de outra forma não poderia ter êxito.

    Na cruz, o Pai julgou o pecado do mundo que o Filho tomou sobre si mesmo, e do Filho, que divinamente controles que vivem e morrem, voluntariamente entregou sua vida como penalidade por esse pecado.

    Devastação Sanctuary

    E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo, (27: 51a)

    O quarto milagre que ocorreu durante a crucificação era a devastação divina do santuário, como o véu do templo se rasgou em dois.

    Naos ( templo faz) não se refere ao Templo como um todo, mas para o santuário interior, o Santo dos Santos, onde Deus habitava em Sua presença simbólica. Uma enorme tecido véu separava o Santo dos Santos do resto do Templo, e Josephus relata que este enorme cortina era predominantemente azul e foi ricamente decorado.

    Uma vez por ano o sumo sacerdote foi autorizado a passar através do véu, no Dia da Expiação para aspergir o sangue sobre o altar para os pecados do povo, e que apenas por um breve período de tempo.Porque, como a presença de Deus no Santo dos Santos, mesmo sacrifício que especial foi apenas simbólica. O ritual teve de ser repetido a cada ano, antecipando o único, verdadeiro sacrifício pelos pecados que o próprio Filho de Deus um dia iria oferecer.
    Quando Cristo entregou o espírito, que de uma vez por todas sacrifício foi concluído e que a necessidade de um véu não existia mais. Ao vir para o Filho, qualquer homem poderia agora vir a Deus diretamente, sem necessidade de padre, o sacrifício, ou ritual. Consequentemente o véu se rasgou em dois, de alto a baixo por ato milagroso de Deus, porque a barreira do pecado foi removido para sempre para aqueles que depositam sua confiança no Filho como Senhor e Salvador.

    Ao rasgar o véu do templo, Deus estava dizendo, com efeito, "Na morte de meu filho, Jesus Cristo, há um acesso total à Minha santa presença. Ele pagou o preço cheio de pecado para todos os que confiam nele, e eu agora escancarar meu santo presença a todos os que virão em Seu nome. O escritor de Hebreus advertiu: "Vamos, portanto, aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna "(He 4:16).

    Dramático rasgar do véu do Pai foi feita enquanto o Templo estava cheio de adoradores, que incluíam não só muitos sacerdotes, mas também muitos milhares de peregrinos que estavam naquele momento celebrando o sacrifício da Páscoa. Embora o templo não foi destruído até cerca de quarenta anos mais tarde, em D.C 70, o sistema sacrificial de Israel e seu sacerdócio atendente deixou de ter valor, mesmo simbólica quando o véu se rasgou em dois e no Santo dos Santos foi exposto. As cerimônias e funções sacerdotais continuou até o Templo foi destruído, mas o seu significado divino terminou quando Cristo morreu, como a Antiga Aliança foi revogada eo New inaugurada.

    Revolvimento do solo

    ea terra tremeu; e as rochas foram divididos, (51b)

    Um quinto milagre ocorrido durante a crucificação era um terremoto sobrenatural causado. Imediatamente depois que Jesus morreu e o véu do templo se rasgou em dois, a terra tremeu; e as rochas foram divididas. Fazendo ainda outra declaração sobre o Seu Filho ao mundo, e, especialmente, para o seu povo escolhido, o Pai trouxe um terremoto devastador para Jerusalém e arredores.

    Mais uma vez o Velho Testamento dá uma visão sobre o significado da ocorrência. Quando Deus apareceu a Moisés no Monte Sinai, "todo o monte tremia violentamente" (Ex 19:18), e quando apareceu a Elias, em uma montanha, "um grande e forte vento estava rasgando as montanhas e quebrando em pedaços as rochas diante do Senhor, ... e depois do vento um terremoto "(1Rs 19:11). Davi cantou da terra de tremer e tremer quando o Senhor ficou irado (2Sm 22:8, (Is 29:6).

    Na cruz Jesus ganhou o direito de tomar a título de propriedade da terra, da mão de Seu Pai (Apocalipse 5:9-10). Portanto, quando Deus abalou a terra com a morte de Seu Filho, Ele deu ao mundo uma amostra do que ele vai fazer quando um dia Ele sacode a terra em julgamento na vinda do Rei dos reis. Porque Jesus tornou-se "obediente até à morte, e morte de cruz", Seu Pai celestial "o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que que estão no céu, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai "(Fil. 2: 8-11).

    Subjugar Morte

    e os túmulos foram abertos; e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos (27: 52-53)

    O sexto milagre na crucificação era intimamente relacionado com o anterior, como o terremoto sobrenatural não só deu ao mundo uma antecipação do julgamento divino, mas também causou muitostúmulos para ser aberto.

    O milagre significativa desse evento, no entanto, não foi a simples abertura de túmulos, como poderia ocorrer durante qualquer terremoto. O grande milagre foi que muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados. Depois que o véu do templo se rasgou em dois, a terra ao redor de Jerusalém foi violentamente sacudido, o Senhor seletivamente levantou os corpos de certos crentes que haviam morrido.

    Mateus aponta que muitos, mas não todos, corpos de santos que tinham morrido foram ressuscitados, deixando claro que esta ressurreição foi divinamente restrito a um número limitado de crentes. Eles tinham confiança em Deus durante o tempo antes e sob a Antiga Aliança, e alguns destes organismos pode ter sido em suas sepulturas muitas centenas de anos. Quando Jesus morreu, seus espíritos veio a morada dos espíritos dos justos e se juntaram com seus corpos glorificados que saíram dos túmulos. Este foi total e definitiva ressurreição e glorificação, tornando este milagre outro antecipação da obra soberana de Deus durante o fim dos tempos, quando "todos os mortos em Cristo ressuscitarão" (1Ts 4:16).

    É importante notar que a frase e, saindo dos túmulos deve ser seguido por um período, indicando o fim da frase. Depois de Sua ressurreição começa uma nova frase e introduz uma verdade distinta, ou seja, aqueles que selecionar santos ressuscitados depois introduzidos a cidade santa e apareceram a muitos.

    Esses santos não apareceu em Jerusalém até depois própria ressurreição do Senhor, porque Ele foi designado por Deus para ser "as primícias dos que dormem" (1Co 15:20). E, assim como o próprio Cristo apareceu após a Sua ressurreição apenas para aqueles que já creram nele, parece também que a muitos a quem os santos ressuscitados apareceram foram todos os crentes. Não nos é dito o que disse a seus irmãos na cidade santa, mas sua aparência em forma corpórea, não só testemunhou a ressurreição de Cristo, mas também a promessa de Deus para levantar todos aqueles que depositam sua confiança em Cristo (1Co 15:22, 51-53).

    Através desses seis milagres do Pai estava dizendo que a cruz é a única esperança para a vida eterna. Quando alguém do pecado é levado pela morte expiatória de Cristo, a ira de Deus é aplacada por que crente, e ele é entregue a partir da morte e da condenação que o Senhor suportou em seu nome. Para aqueles que acreditam no Filho, o acesso a Deus é aberta, e eles são a garantia de viver em Seu reino eterno e indestrutível em corpos eternos e indestrutíveis.

    146. As respostas à morte de Cristo (Mateus 27:54-56)

    Agora, o centurião e os que com ele estavam vigiando Jesus, vendo o terremoto e as coisas que estavam acontecendo, ficou muito assustado e disse: "Verdadeiramente este era Filho de Deus!" E muitas mulheres estavam ali, olhando de longe, que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para Ele, entre elas Maria Madalena, juntamente com Maria, mãe de Tiago e de José, ea mãe dos filhos de Zebedeu. (27: 54-56)

    Esta breve passagem apresenta duas respostas para a morte de Cristo, ambos positivos. O primeiro foi pelo centurião e seus companheiros soldados que estavam ao pé da cruz, eo segundo foi pelas mulheres que estão a alguma distância. Outra resposta nesta mesma época (pela multidão descrente) é registrado por Lucas, e um quarto (pelos discípulos temerosos) está implícita em todos os quatro evangelhos.
    Essas respostas são representativos das respostas que os homens fizeram a Deus ao longo da história; e eles têm uma aplicação poderosa e prático mesmo para o nosso próprio tempo.

    Fé salvadora

    Agora, o centurião e os que com ele estavam vigiando Jesus, vendo o terremoto e as coisas que estavam acontecendo, ficou muito assustado e disse: "Verdadeiramente este era Filho de Deus!" (27:54)

    Como o título sugere, um centurião (da palavra latina para
    100) era um oficial militar no comando de 100 homens e, portanto, de grau significativo ". Este oficial particular tinha sido dada a responsabilidade de supervisionar os três crucificações. É provável que ele e os outros soldados que estavam com ele vigiando Jesus tinha sido no Praetorium quando Ele foi levado lá pelos líderes judeus. " Eles podem ter sido com o grupo de soldados romanos que acompanhou os príncipes dos sacerdotes e os anciãos para o Jardim do Getsêmani para prender Jesus. Eles, sem dúvida, ouviu as acusações feitas contra ele por esses líderes e também tinha ouvido declaração repetida de Pilatos de inocência de qualquer crime contra Roma Jesus. Eles podem até ter ouvido a conversa entre Pilatos e Jesus sobre ele ser rei dos judeus (João 18:33-37).

    Esses soldados provavelmente participou de flagelação de Jesus, em colocar a coroa de espinhos na cabeça, em insultando-o, e, batendo nele com o cetro de simulação. No Gólgota, pregaram na cruz, indiferentemente jogou para as suas vestes, e escarnecido para ele enquanto ele ficou pendurado em agonia.
    Se esses homens eram religiosos em tudo, eles eram idólatras. E se eles eram da guarnição na sede de Pilatos em Cesaréia eles provavelmente têm pouco conhecimento sobre o judaísmo e, talvez, sem o conhecimento prévio em tudo sobre Jesus. Se eles sabiam alguma coisa de ensinamentos ou atividades de Jesus foi por ouvir dizer. Estavam junto à cruz simplesmente porque era seu dever para ter certeza da execução foi realizada de forma adequada e sem interferências.
    Como Pilatos pronunciou Jesus inocente, eles sabiam que Ele não era uma ameaça a Roma. Mas porque o governador finalmente consentiu em sua crucificação, eles não tinham escolha, mas para executar o comando '. Para aqueles homens Jesus não era mais que uma figura bizarra que aparentemente fez uma afirmação tola e totalmente inofensivo para ser uma espécie de rei religioso. Era óbvio quando vi pela primeira vez Jesus que Ele não representava nenhuma ameaça militar ou política para Roma, e deve ter parecido estranho para eles que os líderes judeus levaram tão a sério. Quando Ele foi trazido perante Pilatos, ele já havia sido espancado e cuspido, e ele parecia tudo menos régia ou perigoso. Ele nem olhou nem falava como os muitos insurrectionists os soldados tinham visto e provavelmente ajudou a executar. Ele não só não tinha banda de lutar contra os homens a virem em sua defesa, mas não tinha seguidores visíveis a todos. E porque Ele não oferecem qualquer auto-defesa, os guardas podem ter pensado Ele mentalmente perturbado. " Quando ele finalmente falou com Pilatos, Ele alegou para governar um reino que não era deste mundo, parecendo-lhes como Ele estava completamente fora de contato com a realidade.
    O ódio a Jesus pelos líderes judeus ea multidão era óbvio o suficiente para os soldados, mas a razão para isso foi tudo menos óbvio. Eles tinham ouvido os gritos de "Crucifica crucificar", mas dificilmente poderia ter tido alguma idéia do que estava por trás da amargura intensa. Sua suposta pretensão de ser o Filho de Deus parecia tão ridícula e inofensivo como sua afirmação de ser um rei.
    Mas como a quarta hora de Sua crucificação começou, várias coisas aconteceram para mudar a atitude dos soldados, e quando viram o terremoto e as coisas que estavam acontecendo, os soldados ficou muito assustado.

    A primeira coisa a enervar-los teria sido a escuridão repentina. Eles não teriam tido conhecimento da rasgar do véu do templo e provavelmente não a abertura dos túmulos. " Mas eles não podiam escapar percebendo o terremoto com a sua divisão violenta de rochas, e que foi uma experiência aterrorizante mesmo para legionários endurecidos. Phobeō ( muito medo ) é o termo da qual nós temos fobia e refere-se ao puro terror, o pânico absoluto que causa taquicardia, sudorese profusa, e de extrema ansiedade. É a forma verbal da palavra usada por Mateus para descrever a resposta dos discípulos a ver Jesus andar sobre a água, pensando que ele era um fantasma (14:26). Ela também é a palavra usada para descrever a reação de Pedro, Tiago e João, quando vislumbrou a glória divina de Jesus e ouviu o Pai falar diretamente com eles no Monte da Transfiguração (17: 6).

    O contexto e as circunstâncias da passagem claramente indicam, entretanto, que o centurião e seus homens estavam assustados de muito mais do que a escuridão e terremoto. Eles perceberam que aqueles fenômenos naturais impressionantes teve uma origem sobrenatural, e seu medo primário não desses eventos foi em si, mas do poder divino por trás deles. Seu medo emocional logo se transformou em espiritual, reverente temor, como testemunhado pelo fato de que eles não correr por suas vidas ou tentar encontrar um lugar de segurança, mas sim declarou, "Verdadeiramente este era Filho de Deus!"

    Marcos (15:
    39) diz-nos que era o centurião que realmente falou as palavras, mas Mateus deixa claro que ele falou para os seus homens também. Todos eles de repente percebeu que Jesus não foi iludido ou demente, mas era de fato que os judeus tinham acusaram de pretender ser. Como já observado, eles ouviram seu próprio comandante repetidamente afirmam inocência de Jesus, e eles podem ter ouvido falar do aviso pela esposa de Pilatos, que declarou Jesus não apenas para ser inocente, mas justos (Mt 27:19). Mais do que isso, as poucas palavras que Jesus falou durante suas aparições diante de Pilatos e da cruz deve ter penetrado seus pagãos, mentes endurecidas. Eles agora sabia que estava na presença de um de alguma forma relacionados com a divindade.

    O medo dos soldados dá testemunho da sua consciência do pecado, e seu temor reverencial dá testemunho da sua serem confrontados com santidade e justiça de Deus. E, assim como Isaías em sua visão Templo (Isa. 6), que de repente percebeu que estava sob julgamento e condenação de Deus.

    E eu acredito 'confissão de Jesus' divindade os soldados testemunha a possibilidade de sua salvação. Ambos seu medo e sua confissão foram respostas espirituais para Cristo. De Lucas, aprendemos que o centurião, e presumivelmente os outros soldados, bem como, não só confessou a divindade de Jesus, mas "começou a louvar a Deus" (23:47).
    A profunda convicção dos homens é visto em sua introdução a confissão com verdadeiramente. Eles proclamaram sem reservas ou ressalvas que o homem a cujos pés que agora estava era realmente o Filho de Deus.

    Alguns estudiosos afirmam que, por causa da construção grega do texto e por causa da origem pagã dos soldados, sua declaração deve ser processado, "Verdadeiramente este era um filho de Deus ", como pode ser visto em algumas versões modernas. O argumento linguístico é baseado no que é chamado de construção anarthrous, significando que o substantivo grego não tem um artigo definido ("a"). Tal é o caso no texto de Mt 27:54, onde não existe um artigo grego ( a ) antes de Filho. Normalmente, em tais construções o artigo indefinido ("um") é compreendido. Mas é claro da literatura grega secular, bem como de muitas outras passagens do Novo Testamento, que a construção anarthrous nem sempre exigir o artigo indefinido.

    Quando Caifás ordenou Jesus: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus" (Mt 26:63), ele usou o artigo definido (em grego ho ) antes de "Filho. "Ao dizer:" Eu te conjuro pelo Deus vivo ", o sumo sacerdote já havia feito óbvio que ele estava falando a verdade, Deus bíblico dos judeus, e escusado será dizer que o seu Messias só poderia ser que o Filho de Deus , e não o filho de qualquer outro deus. Ele estava acusando Jesus de pretender ser o Filho de Yahweh, o criador, Deus da aliança de Israel revelado no Antigo Testamento.

    A mesma acusação foi feita pelos judeus diante de Pilatos, exceto sem o artigo definido. "Nós temos uma lei", disseram, "e por essa lei ele deve morrer porque se fez por ser o Filho de Deus" (Jo 19:7). E depois de Jesus andou sobre as águas, uma frase similar ( theou huios ), também sem o artigo definido, foi usado pelos discípulos quando eles confessaram diante de Jesus: "Tu és o Filho de Deus" (Mt 14:33), em ambos os dessas construções anartros a idéia de o Filho, ao invés de um filho, é indiscutível.

    Foi, sem dúvida, as mesmas palavras que os líderes judeus usados ​​para acusar Jesus diante de Pilatos ("Ele fez-se por ser o Filho de Deus " ) que o centurião pegou e usou a si mesmo. A grande diferença era que ele e seus companheiros soldados acreditavam agora essas palavras para ser verdade. A declaração "Verdadeiramente este era Filho de Deus!" tornou-se para eles uma profissão de fé em Cristo.Acredito firmemente com o comentarista observou RCH Lenski que "este gentio, chamado Longinusin tradição, veio a fé sob o morto do Salvador cruz" ( A Interpretação dos St . Evangelho de Mateus[Minneapolis: Augsburg, 1961], p 1,133.).

    As palavras de graça e profundos de Jesus que eles ouviram, Seu humilde, abnegado comportamento, e sua completa falta de raiva ou vingança todo trabalhado nos corações dos soldados, mas a única maneira que poderia ter conhecido com tanta certeza de que Jesus era verdadeiramente de Deus Filho foi através da iluminação e convicção do Espírito Santo.

    Mesmo depois que Pedro passou vários anos sob a instrução de Jesus e tinha testemunhado centenas e talvez milhares de milagres de afirmação da divindade, Jesus deixou claro para ele que era Deus, o Pai, não a sabedoria e inteligência humana de Pedro, que inspirou a sua confissão de que Jesus era o Messias e Filho de Deus (Mateus 16:16-17.), Paulo assegurou aos Coríntios que "ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo" (1Co 12:3). Os escritores do evangelho, para não mencionar o Espírito Santo que inspirou-los, não teria deixado a soldados "que significa uma questão em aberto. Tivessem os soldados tinham em mente um filho de uma divindade pagã sem nome, Mateus e os outros escritores teria feito isso bem claro. Quando a Escritura fala de Deus, no singular, ela sempre se refere ao verdadeiro Deus, a menos que o contexto indique especificamente o contrário. Lucas não falam dos soldados 'elogiando seu próprio deus ou deuses, ou seja, uma divindade pagã, mas sim "louvando a Deus", o que poderia significar apenas o Deus verdadeiro. No entanto limitado a sua compreensão teológica pode ter sido na época, esses homens realmente confessou o verdadeiro Filho do verdadeiro Deus.

    A fé dos soldados é de grande importância, e foi especialmente verdade na igreja primitiva. Seu testemunho foi, por assim dizer, o próprio testemunho final de Jesus da cruz. Embora dada após ele tinha morrido, que o depoimento proclamou dramaticamente que a Sua graça se estende a todo o pecador, mesmo para aqueles que o condenado à morte, durante o próprio processo de sua crucificação, Jesus Cristo tornou-se o objeto da fé de que O crucificaram!

    Sua oração "Pai, perdoa-lhes" (Lc 23:34) não ficar sem resposta. Em primeiro lugar, um dos ladrões que haviam sido jeering Cristo virou-se para a fé nEle. Agora, depois de Ele tinha respirado Sua última, os homens que tinham batido, provocou, e crucificaram Cristo virou para ele e foram perdoados e salvos, Jesus declarou: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos os homens a Myself "(Jo 12:32), Os mesmos homens que, na incredulidade e zombaria tinha, literalmente, levantou-o da terra tinha sido realmente atraídos a Ele em arrependimento e fé.

    Uma resposta contrastante com a das soldados em que é visto da multidão de observadores em torno da cruz. "E todas as multidões que se reuniram para este espetáculo, quando observaram que havia acontecido, começou a voltar, batendo no peito" (Lc 23:48).

    Como os soldados, as pessoas ficaram alarmados sobre a escuridão e do terremoto. E também como os soldados, eles perceberam que esses fenômenos terríveis não foram causados ​​naturalmente. Muitos deles, sem dúvida, tinha ouvido Jesus pregar e visto realizar milagres. Talvez alguns deles haviam sido curado por Ele. Essas pessoas sabiam muito melhor do que os soldados o que Jesus fazia e quem dizia ser. Eles sabiam como Ele tinha tudo, mas banido doença da Palestina e tinha até levantado pessoas da morte. Lembraram-se que, com o resto da multidão, poucos dias antes, eles haviam saudado Jesus como o Messias. Eles tinham ouvido palavras de graça de Jesus da cruz e não poderia ter ajudado a suspeitar que a mão de Deus estava nos acontecimentos impressionantes que eles estavam observando agora.
    Mas como eles "começaram a retornar, batendo no peito" com medo e remorso, eles não mostrou nenhum sinal de arrependimento. Eles talvez foram esmagados por um sentimento de culpa e de mau presságio sobre a sua participação na execução de um homem inocente. Como Judas, eles podem ter desejado sinceramente que eles poderiam de alguma forma, desfazer o terrível mal que tinha feito. Eles provavelmente perceberam que Deus estava expressando desagrado através da escuridão e do terremoto e que eles eram os objetos de que desfavor. Mas eles não fizeram nenhuma confissão, ou de seu pecado ou do senhorio de Cristo. Eles sentiram pena dele, mas eles não tentar ajudá-lo. Eles sabiam que estavam sob seu julgamento, mas eles não buscar a Sua misericórdia. Eles não deram ajuda Cristo, nem procurou a ajuda d'Ele, e, em vez de recorrer a Ele como os soldados, que se virou.

    É provável que muitas pessoas neste multidão acabou retornando a Ele com fé. Algumas semanas mais tarde, ao ouvir a acusação de Pedro que "Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus que vocês crucificaram," muitos dos seus ouvintes "foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: ' Irmãos, o que devemos fazer "Depois ele explicou o caminho da salvação, muitos que tinham sido no meio da multidão sob a cruz tornou-se contados entre os 3:000 almas convertidas no dia de Pentecostes (Atos 2:36-41)?.

    Mas as convicções da maioria daqueles que se afastou de Jesus na cruz permaneceu superficial ea semente do evangelho nunca foi capaz de criar raízes e crescer na fé salvadora. Ao contrário daqueles que Paulo elogiou em Corinto, a maioria daqueles que bater no peito no Gólgota não tinha a tristeza "que está de acordo com a vontade de Deus [e que] produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação". "Eles, evidentemente, tinha apenas "a tristeza do mundo [que] produz a morte" (2Co 7:10).

    Lealdade Simpático

    E muitas mulheres estavam ali, olhando de longe, que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para Ele, entre elas Maria Madalena, juntamente com Maria, mãe de Tiago e de José, ea mãe dos filhos de Zebedeu. (27: 55-56)

    A reação do segundo grupo Mateus menciona era especialmente bonita. Ao contrário dos soldados, que foram da incredulidade à crença, as muitas mulheres que estavam lá já eram crentes. A resposta deles à crucificação poderia ser descrito como lealdade simpático.

    A partir de relato de João, sabemos que algumas das mulheres, assim como João, já havia estado no pé da cruz (João 19:25-27). Mas, talvez, porque não podia suportar a observar o sofrimento de seu Senhor tão de perto, essas mulheres estavam agora olhando de longe. Eles não tinham medo dos soldados, nem os líderes judeus e não tinha preocupação com a própria segurança ou bem-estar. Eles não tinham vergonha de ser identificado com Jesus. Eles se retiraram porque eles foram devastados pelo sofrimento e morte do que eles tinham tanto amava. Sua dor era profunda e suas esperanças parecia abalada, mas sua coragem não se intimidou.

    Simpática lealdade é uma das mais belas características e diferenciais de mulheres piedosas, em geral, sendo mais evidente neles do que nos homens piedosos. Uma mulher espiritual tem a capacidade de lealdade incrível na cara do ridículo e perigo. Com exceção de João, o resto dos discípulos tinham fugido com medo. Mesmo Pedro, que reuniu coragem suficiente para seguir Jesus, tanto quanto a casa de Caifás, não era para ser encontrada na cruz.
    O grande expositor da Bíblia G. Campbell Morgan descreveu as mulheres como "desesperado, decepcionado, enlutada, com o coração partido, mas o amor que Ele tinha criado naqueles corações para Ele mesmo não poderia ser extinta, até mesmo por Sua morte, não poderia ser superada, mesmo que desapontar; não poderia ser extinta, mesmo que a luz da esperança tinha ido para fora, e sobre o mar de sua tristeza não havia vento suspirando que disse do amanhecer "( O Evangelho Segundo Mateus [Old Tappan, NJ: Revell, 1929], p. 318).

    Nós não sabemos o número de mulheres que estavam lá, mas o falar de Mateus deles como muitos talvez gostaria de sugerir até uma dúzia. No entanto, muitos que eram, essas mulheres estavam entre aqueles que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para Ele.

    Mulheres dedicados tinha viajado com Jesus e servido por um longo tempo. Entre o mais adiantado deles eram "Maria, chamada Madalena, da qual sete demônios tinha saído, e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras pessoas que estavam contribuindo para a sua [de Jesus e os discípulos '] apoio fora de seus meios privados (Lucas 8:2-3). Ao longo de seu ministério, essas mulheres ministrou generosa e amorosamente para Jesus e os Doze, com os recursos financeiros, os seus talentos e sua hospitalidade É provável que muitos, se não a maioria. , das refeições que comeram foram preparados por essas mulheres fiéis.

    Ministrando traduz diakoneo , que tem o significado básico de servir e é a forma verbal do substantivo a partir do qual diácono é derivado. Embora a forma feminina do termo não foi usado para descrever um tipo específico de ministério até que muitos anos mais tarde na igreja primitiva, se em tudo (conforme Rm 16:1;. conforme Lc 4:39; Lc 10:40).

    Longe de ser espiritualmente humilhante, essa auto-dando atos de utilidade prática são uma marca de excelência feminina e maturidade espiritual-a verdade Jesus tinha um momento muito difícil ensinar os discípulos (conforme 13 3:43-13:16'>Jo 13:3-16).

    O ministério de mulheres piedosas sempre foi de grande importância na igreja. Aquelas mulheres por a cruz era o principal acreditando testemunhas à crucificação de Jesus, e uma mulher foi a primeira pessoa a ver o Senhor após a Sua ressurreição. Essas mulheres fiéis, certamente teria tido um lugar especial de respeito e carinho na igreja primitiva. Quando os apóstolos estavam pregando o evangelho primeiro e testificando de suas experiências com Jesus, é difícil imaginar que eles não freqüentemente reconhecer a coragem e dedicação dessas mulheres-que permaneceram com o Senhor durante o seu tempo de agonia e morte, enquanto eles , Sua especialmente escolhido e homens treinados, fugiram e foram se esconder em alguma parte obscura de Jerusalém.
    Por meio de Sua direção da pena de Mateus, o Espírito Santo identifica algumas dessas mulheres tementes a Deus pelo nome. A primeira é Maria Madalena, aquela de quem Jesus tinha expulsado sete demônios (Lc 8:2) ou Tiago, filho de Alfeu (Mt 10:3), aparentemente uma variante de Alfeu.

    A terceira mulher é identificada como Salome por Marcos (15:40), mas é referido por Mateus simplesmente como a mãe dos filhos de Zebedeu, em outras palavras, a esposa de Zebedeu. Os filhos de Zebedeu de Tiago e João (Mt 4:21) e foi apelidado por Jesus "Sons da Thunder" (Mc 3:17). Do Evangelho de João, aprendemos que Maria, mãe de Jesus também estava na cruz (19:26), embora ela não pode ter sido com as outras mulheres no momento.

    A primeira das três mulheres Mateus menciona não era casada, o segundo foi identificado por seus filhos, eo terceiro pelo marido. A implicação parece ser que a dignidade divina é concedido a todas as categorias de feminilidade. Deus tem um papel maravilhoso e abençoado para as mulheres Ele presenteou com singeleza, para as mulheres que são mães fiéis, e para as mulheres que são esposas fiéis. E, talvez, a fim de não sugerir uma classificação secundária para a mulher solteira ou para a mulher anteriormente ímpios, Maria Madalena aqui é chamado pela primeira vez.

    Conspicuamente ausente da cena na cruz foram os Doze, com exceção de João. Judas cometeu suicídio, e os outros dez estavam escondidos por medo de suas vidas. Durante a maior tempo de seu Senhor de necessidade, eles tinham violado temporariamente o princípio básico de discipulado. "Quem não toma a sua cruz e siga-Me depois", disse Jesus, "não é digno de mim" (Mt 10:38). Neste momento, os discípulos não só não têm a coragem de arriscar das suas próprias cruzes, mas nem sequer tem a coragem de ficar com o seu Senhor, como Ele deu a Sua.

    147. enterro surpreendente de Jesus (Mateus 27:57-66)

    E quando já era tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também havia se tornado um discípulo de Jesus. Esta foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe fosse entregue a ele. E José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo e depositou-o no seu sepulcro novo, que ele havia cavado na rocha; e, rodando uma grande pedra para a entrada do túmulo e foi embora. E estavam ali Maria Madalena ea outra Maria, sentadas em frente ao túmulo.
    Agora, no dia seguinte, que é a uma após a preparação, os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram-se com Pilatos, e disse: "Senhor, lembramo-nos que, quando ele ainda estava vivo aquele enganador disse:" Depois de três dias estou a subir novamente. ' Portanto, dar ordens para o túmulo para ser guardado com segurança até o terceiro dia, para que os discípulos possam vir e levá-Lo e dizer ao povo: 'Ele ressuscitou dentre os mortos', e o último embuste será pior do que o primeiro. " Disse-lhes Pilatos: "Você tem um guarda;. Ir, torná-lo tão seguro quanto você sabe como" E eles foram e fizeram o túmulo seguro, e, juntamente com o guarda que pôs selo sobre a pedra. (27: 57-66)

    Um dos atributos majestosas de Deus é a Sua soberania absoluta, Sua suprema soberania e controle total sobre todas as coisas do universo. Ele criou e Ele sustenta todas as coisas que existem, e Ele ordena e faz acontecer todas as coisas que acontecem.

    O cronista escreveu: "Tua é, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade de fato tudo o que está nos céus e na terra; teu é o reino, ó Senhor, e tu exaltar-te como . cabeça sobre tudo E riquezas e glória vêm de ti, tu és regra sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e que se situa em Tua mão para engrandecer e fortalecer todos "(1Cr 29:11. —12). Mais uma vez, ele declarou: "Ó Senhor, o Deus de nossos pais, não és Deus nos céus? E: Não estás governante sobre todos os reinos das nações? Força e poder estão em tua mão, para que ninguém pode estar contra ti "(2Cr 20:6). O salmista escreveu: "O nosso Deus está nos céus; tudo faz como lhe agrada":, e, "Tudo o que agrada a Deus, Ele faz, no céu e na terra, nos mares e em todos os abismos (Sl 115:3). "(Sl 135:6). Por meio de Isaías, o próprio Senhor proclamou: "Eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, declarando o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade" (Is. 46: 9-10).

    Após um período de loucura divinamente-infligida por causa de seu orgulho arrogante, mesmo o pagão Nabucodonosor confessou que "o domínio de Deus é um domínio eterno, eo seu reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada. Mas Ele faz de acordo com a Sua vontade no exército do céu e entre os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: "O que fizeste? '" (Dan 4: 34-35.).

    O apóstolo Paulo resumiu todas essas verdades na simples declaração de que Deus "faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11).

    É, naturalmente, muito além da capacidade humana de entender como a mente infinita, eterna de Deus é capaz de executar a maior tão facilmente como o menos coisa que Ele inventa. Para se ter mesmo uma pequena compreensão de que a grande verdade é necessário compreender que Deus governa este mundo através de dois meios inter-relacionados: milagres e providência.

    A fim de cumprir Seus propósitos, Deus às vezes sobrenaturalmente interrompe os processos naturais que Ele mesmo tem ordenados e ordenados. Ao fazê-lo, Ele dirige o que comumente chamamos a lei natural, cumprindo, assim, o que é cientificamente inexplicável. Tal interrupção divina é chamado milagre .

    A própria criação foi o primeiro grande interrupção do status quo natural, quando em seis dias Deus criou o universo do nada, ex nihilo. O dilúvio dos dias de Noé era uma interrupção em todo o mundo, sobrenatural de praticamente todos os processo natural. As pragas do Egito e da morte do primogênito fosse um local, mas não menos sobrenatural, intervenção no curso da natureza, assim como a abertura do Mar Vermelho e do fornecimento de maná no deserto. O Senhor sobrenaturalmente causou o sol para ficar parado por Josué e fez com que os muros de Jericó cair sem quaisquer meios mecânicos. Ele fez com que o chão de engolir Corá e seus seguidores rebeldes e milagrosamente fornecida Samson com extraordinária força física, pela qual, entre outras coisas, que ele, sozinho, matou 1.000 homens (Jz. 15: 15-16).

    Deus fez uma cabeça flutuante machado, um burro fala, uma carruagem de fogo levar Elias para o céu sem morrer, as bocas dos leões famintos de ser fechada, e um grande peixe para engolir Jonas e levá-lo em sua barriga por três dias, sem prejuízo para o profeta.
    A segunda maneira sobrenatural em que Deus executa Sua vontade é através da providência divina. Como Trinity o termo providência não é encontrada nas Escrituras, embora a realidade é explícita ou implícita em todas as páginas. Providence refere-se a superintendência independente de Deus do universo através da operação de processos e acontecimentos normais e naturais. Através de Sua providência soberana, Deus é capaz de levar o número virtualmente infinito de eventos e circunstâncias, bem como as atitudes pessoais inumeráveis, ambições e capacidades que existem nos mundos natural e demoníacos e levá-los todos a trabalhar juntos em precisão meticulosa aos perfeitamente cumprir a Sua vontade divina.

    Através milagre, Deus interrompe e anula a operação de processos e eventos normais e naturais, enquanto que pela providência Ele leva-los como eles são e orquestra-los para realizar a Sua vontade predeterminado. De uma perspectiva humana, portanto, providência parece ainda mais surpreendente do que o milagre. No milagre, Deus "simplesmente" substitui eventos naturais e circunstâncias com aqueles de sua própria criação especial, geralmente dentro de um curto período de tempo e, muitas vezes instantaneamente. Providence, no entanto, envolve o infinitamente mais complexa tarefa de tirar eventos e circunstâncias naturais, bem como as liberdades limitadas, mas reais de mentes e vontades humanas e demoníacas e, muitas vezes, mais vastos períodos de tempo, supervisionando todos esses elementos no cumprimento impecável de seus próprios planos preordenados. Miríades multiplicados de planos individuais e aparentemente aleatórios, escolhas, ações e eventos trabalhar continuamente em conjunto em uma estratégia divinamente sincronizado para executar plano predestinado de Deus.
    Em toda a Escritura, Deus é mostrado para controlar os trovões e os relâmpagos, a chuva ea neve dos rios e as montanhas, o calor eo frio, os animais e as aves, as cidades e as nações, o recém-nascido e os moribundos, a saudável e os doentes, os pobres e os ricos, os fracos e os fortes, o simples eo complexo, o governante e os governados, o humano eo demoníaco, e o natural eo sobrenatural em liberdade soberana.

    José foi um dos doze irmãos nascidos de Jacó em cumprimento da promessa da aliança de Deus com Abraão. Por causa do ódio ciúmes de seus irmãos, José foi vendido como escravo, levado para o Egito, falsamente acusado de seduzir a mulher de seu empregador, jogado na prisão, e divinamente capacitado para interpretar sonhos por um companheiro de prisão e em seguida para o faraó. José acabou por ser elevada a regência perdendo apenas para o próprio Faraó e por isso posição elevada foi capaz de salvar sua própria família da fome e foi maravilhosamente reunido com eles. Sem o uso de um único milagre, Deus soberanamente, pela providência, dirigido a cada momento da vida de José e as vidas daqueles ao seu redor. Percebendo que a verdade profunda, José foi capaz de dizer a seus irmãos arrependidos: "Quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muita gente em vida" (Gn 50:20; conforme Gn 45:5). Jeremias confessou: "Eu sei, Senhor, que a maneira de um homem não é em si mesmo, nem é em um homem que caminha o dirigir os seus passos" (Jr 10:23).. Paulo lembra aos crentes que suas vidas são dirigidas exclusivamente por seu Pai celestial. "Porque Deus é quem efetua em vós", diz ele, "tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade" (Fp 2:13). Jesus declarou: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:17). Mesmo durante a encarnação, o Pai eo Filho estavam funcionando em perfeita harmonia para realizar o seu soberano, vontade divina.

    Em nenhum lugar nas Escrituras é providência incrível e maravilhosa de Deus mais evidente do que o sepultamento de Jesus. Seu sepultamento é muitas vezes passou rapidamente em comentários, sermões e estudos bíblicos como sendo simplesmente um evento necessário entre Sua morte e ressurreição. Há uma forte tendência a apressar imediatamente de sua morte a Sua ressurreição, mencionando Seu sepultamento apenas de passagem. No entanto, o relato de Mateus de Seu sepultamento transmite várias verdades surpreendentes que dão testemunho notável para a superintendência de Deus.
    Apesar de uma história comovente e interessante o enterro de Jesus parece um tanto banal e comum em relação a Sua morte e ressurreição dramática e substantiva. No entanto, mesmo Seu sepultamento fornece suas próprias demonstrações de controle soberano de Deus. Não houve milagres no julgamento de Cristo, na Sua crucificação, ou em seu enterro, mas a providência de Deus controlava cada detalhe.
    Especialmente no relato de Mateus, todos os detalhes do sepultamento de Jesus, incluindo as conspirações de seus inimigos, é um testemunho da sua filiação, messianismo, e realeza. Não há explicação humana para esses eventos. Ele é mais uma vez demonstrou ser outro senão o Filho de Deus prometido eo Soberano do reino de Deus.

    José de Arimatéia

    E quando já era tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também havia se tornado um discípulo de Jesus. Esta foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe fosse entregue a ele. E José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo e depositou-o no seu sepulcro novo, que ele havia cavado na rocha; e, rodando uma grande pedra para a entrada do túmulo e foi embora. (27: 57-60)

    O primeiro ponto focal no relato de Mateus refere-se ao cumprimento das duas profecias chave, um por Isaías e outro pelo próprio Jesus.

    Isaías 53 é a previsão mais bonita e detalhada do Antigo Testamento de sofrimento e morte do Messias. Incluído em que a previsão é a afirmação de que "Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte" (v. 9). Essa profecia obscura teria sido impossível de compreender plenamente até o sepultamento do Messias realmente ocorreu. Agora entendemos que o Espírito Santo estava revelando que, embora os inimigos de Cristo destina-se a enterrá-lo com criminosos comuns, o plano de Deus é que Ele seja enterrado não com os ímpios, mas no túmulo de um homem rico, que, por inferência, era piedoso.

    A segunda profecia cumprida no sepultamento de Jesus era a Sua própria declaração de que, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra " (Mt 12:40;. conforme Mt 16:21; Mt 26:61).

    Ao cair da tarde se refere ao período a partir Dt 3:12 PM até 6:12 PM , que os judeus período considerado o fim do dia e início da noite. Foi "cerca da hora nona", ou 3: 00 PM , que Jesus falou suas últimas palavras na cruz e "entregou o espírito" (Mat. 27: 46-50).

    Por duas razões era imperativo que Jesus morrer várias horas antes do final do dia. Primeiro, porque o sábado começou às seis horas naquele dia, Ele teve que ser retirado da cruz antes disso e preparado para o enterro, para não profanar o sábado. Em segundo lugar, como explicado em detalhe abaixo, Ele teve que ser enterrado antes do final do dia, sexta-feira, a fim de ser na terra, pelo menos, uma parte de três dias separados antes da Sua ressurreição, como Ele mesmo declarou que ele seria.

    João explica que "os judeus, como era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles poderiam ser tirado "(Jo 19:31). O fato de que era um dia antes do Sabbath prova conclusivamente que Jesus foi crucificado na sexta-feira, vulgarmente designado por judeus como "o dia da preparação."

    Embora a tradição rabínica tinha acrescentado muitas restrições extremas e loucas para a observância do sábado, o próprio Deus tinha ordenado a seu povo para "lembrar o dia de sábado, para o santificar" (Ex 20:8). Se tal coisa foi contaminando em um dia normal da semana, seria mais contaminando no sábado. E, como João assinala na passagem acima, o sábado especial, que estava prestes a começar foi especialmente santo porque ele também foi o elevado dia da festa da Páscoa. É, portanto, teria sido extraordinariamente contaminando por corpos mortos sejam pendurado em cruzamentos do lado de fora da parede ao norte de Jerusalém, possivelmente em vista do Templo, em uma alta dia sagrado.

    Em nenhum lugar é a hipocrisia ímpio dos líderes judeus mais evidentes do que em sua insistência de que o corpo de Jesus ser retirado antes do sábado. Eles não tinham nenhum escrúpulo em matar o Senhor do sábado, mas eles foram meticuloso em não querer contaminar o sábado por ter Seu corpo pendurado na cruz depois daquele dia começou.
    Porque os romanos não permitiria que um homem crucificado para ser retirado antes que ele estava morto, os líderes judeus solicitado a Pilatos que as pernas dos três homens ser quebrado para segurar morte rápida. Nesses casos, um grande martelo de madeira foi usado para quebrar as pernas de uma vítima, o que torna impossível para ele levantar-se, a fim de respirar. Embora a dor adicionado seria insuportável, foi de curta duração, porque a morte resultou rapidamente de asfixia.
    De acordo com o estudioso da Bíblia eminente Alfred Edersheim, os soldados, então, administrar o que foi chamado o golpe mortal, que consistia em espetar uma lança no coração ( O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1953], 2: 612). A razão para adicionar o golpe mortal para o esmagamento das pernas parece ter sido a de remover todas as dúvidas quanto à morte ter ocorrido.

    Como Pilatos não se atreveu a ofender os líderes judeus mais longe, ele deu ordens para as pernas dos homens para serem quebradas. Depois de quebrar as pernas dos dois homens de cada lado de Jesus, no entanto, os soldados viram que ele já estava morto. Por conseguinte, "um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água" (Jo 19:34). Mais uma vez a Escritura foi cumprido.Como João passou a explicar (. V 36), o salmista tinha declarado dos séculos Messias anteriormente que "Ele mantém todos os seus ossos, nem um deles está quebrado" (Sl 34:20).. Os romanos não teria sabido de que salmo e, em qualquer caso, não teria cumprido propositAdãoente. Eles cumpriu a predição, porque eles foram divinamente orientado para fazer isso, o que quer que suas razões humanas podem ter sido.

    Novamente, como João explica, a profecia também foi cumprida pela ferida lança, porque "outra Escritura [Zc 12:10] diz: 'Hão-de olhar para Aquele que trespassaram" (Jo 19:37). Porque o soldado já reconheceu que Jesus estava morto, ele não tinha nenhuma razão humana para administrar o golpe mortal com a lança. Mas ele involuntariamente o fez em cumprimento da Palavra de Deus, e que a ferida resultante era tão profunda que Jesus podia dizer Tomé para colocar a mão dentro dele (Jo 20:27). Precisamente como profetizado, nenhum osso no corpo de Jesus foi quebrado, e Seu lado foi perfurado.

    Em que muitos estudantes da Bíblia preciso para ser um salmo messiânico, Davi escreveu: "Reproach quebrou meu coração" (Sl 69:20). Alguns médicos especialistas acreditam que, sob circunstâncias extremas, é possível para o coração humano, literalmente, para explodir de tensão emocional, fazendo com que o sangue derramado sobre o pericárdio que envolve o coração e não misturar com o fluido linfático. Se fosse esse o caso com Jesus, a Sua morte cumpriu mais uma profecia.

    Assim que a vítima foi declarado morto, seu corpo foi descido da cruz e ordinariamente foi jogado em uma vala comum para os criminosos, como Isaías havia profetizado inimigos do Messias havia planejado por Ele (Is 53:9 para 6:12 PM , momento em que o dia seguinte, neste caso o sábado, foi considerada a começar. Teve José pediu o corpo mais cedo, Jesus não teria sido morto, e tinha ele veio um pouco mais tarde, ele não poderia ter preparado o corpo para o enterro antes do sábado começou.

    José não só era um homem rico, cumprindo a profecia de Isaías (Is 53:9). Ao contrário dos outros membros, no entanto, ele era "um homem bom e justo", que "não tinha consentido no plano e ação" para condenar e executar Jesus (Lucas 23:50-51).

    A única coisa que sabe com certeza sobre Arimatéia é que era "uma cidade dos judeus" (Lc 23:51), ou seja, na Judéia. Embora Galiléia era no coração do antigo Israel, tornou-se preenchido com muitos gentios e muitas vezes foi associado com a região ao leste frequentemente referido como a Galiléia dos gentios (ver Mt 4:15; conforme Is 9:1). O texto grego usa a forma verbal dediscípulo e poderia ser traduzido ", foi discípulo de (ou por) Jesus." José era um seguidor do aluno e de Jesus, o que sugere que ele deve ter ouvido nosso Senhor pregar e ensinar e que ele provavelmente testemunhado muitos de seus milagres.

    Porque, como já observado, ele era um discípulo secreto, José tinha seguido e aprendeu com Jesus a uma distância. É possível que ele tinha ouvido falar primeiro Jesus, na companhia de outros membros do Sinédrio como eles vieram para criticar e condenar e, enquanto ouve-lo pregar, estava convencido de messiahahip Jesus. Mas para ter feito a sua fidelidade a Cristo público não só lhe teria custado o seu lugar no Sinédrio, mas teria prejudicado a sua economia, e do bem-estar, família social.

    Mas agora José "ganhou coragem" (Mc 15:43) e foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Aprendemos com Marcos que "Pilatos perguntou se ele estava morto por esta altura, e chamando o centurião, ele perguntou-lhe quanto a saber se ele já estava morto e se certificado pelo centurião, deu o corpo a José "(Marcos 15:44-45)..

    O corpo de uma vítima normalmente seria dado apenas a um membro da família. Muitas vezes, no entanto, mesmo que a consideração humana não era permitido, porque profanação pública do corpo, jogando-o em um túmulo aberto ou em um monte de lixo foi usado às vezes como um adicional de advertência sobre as graves consequências da oposição Roma.
    Mas já que concedeu o pedido dos líderes judeus para se certificar de que os homens crucificados estavam mortos e removidos de suas cruzes antes do sábado, e não querer irritar os líderes mais longe,Pilatos pode ter sido feliz em conceder o corpo de Jesus a José e que o assunto seja encerrado. Por causa de sua humilhação e intimidação dele, Pilatos não tinha inclinação para fazer o Sinédrio um favor.Mas ele podia se dar ao luxo ofendê-los novamente. Ele não teria conhecido o motivo de José e, talvez, assumiu que ele estava agindo em nome dos seus colegas. Sem pedir uma explicação, Pilatos ordenou imediatamente o corpo de Jesus ser entregue a José.

    José provavelmente veio a Pilatos, com pouca esperança de receber o corpo, e há muitas razões para que o seu pedido não poderia ter sido concedido. Ele certamente não esperava que Jesus ressuscitar dentre os mortos, tais muita atenção ou então ele não teria dado a preparação do corpo e sepultamento permanente. No entanto, seu grande amor por Jesus levou-o a enfrentar a ira de seus colegas e amigos do Conselho, bem como a ira de Pilatos, a fim de oferecer este último gesto de respeito a Cristo.
    O Senhor tinha soberanamente causou os líderes judeus de fazer sua parte na exigência de que os corpos ser tomadas para baixo das cruzes antes do final do dia. Ele tinha causado Pilatos para conceder essa permissão, causada pedido de José para o corpo, e causou a permissão de Pilatos, mais uma vez. Agora, o Senhor fez com que José para proteger, preparar e organismo inter Jesus 'até sexta-feira à noite terminou. Nenhuma dessas pessoas perceberam que estavam cumprindo a profecia. Na medida em que os seus próprios motivos e compreensão estavam em causa, mesmo a José piedosa fez o que fez por motivos pessoais. Parecia justo que esse homem inocente em quem ele tinha colocado sua fé tem um enterro respeitável. Não há indicação de José estava ciente que ele estava fazendo a vontade de Deus, e muito menos cumprindo a Palavra de Deus.
    José não tinha pressa porque tinha medo de violar o sábado. Ele já havia contaminado a si mesmo para a observância do sábado, indo no pretório para ver Pilatos e estava prestes a contaminar-se ainda mais por lidar com o corpo morto de Jesus. Ele operou com pressa, porque, como todos que participaram deste grande drama, ele estava sendo transportada sob poder divinamente ordenado e scripturally previsto de Deus e de acordo com o tempo Dele.
    Palavra de Deus Quanto mais se estuda de forma honesta e objetivamente a mais convincente a sua infalibilidade é demonstrada. Mais e mais ele se mostra precisa em cada detalhe.
    Após retirá-lo da cruz, José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo e depositou-o no seu sepulcro novo, que ele havia cavado na rocha. Por causa de sua devoção a Cristo e porque o túmulo foi muito próximo Gólgota (Jo 19:42), parece provável que, embora ele era um homem rico e tinha muitos servos, José realizado o corpo próprio.

    João relata que Nicodemos, um fariseu proeminente e quase certamente um membro do Sinédrio (ver Jo 3:1;. Mc 15:47), é possível que eles assistida José e Nicodemos.Mais tarde, eles se prepararam seus próprios temperos e foram ao sepulcro na manhã de domingo, o planejamento para ungir ainda mais o corpo de Jesus (Lucas 23:56-24: 1).

    Depois que o corpo foi embrulhado, José rolou uma grande pedra para a entrada do túmulo e foi embora. Graves eram comumente garantiu, de alguma forma, muitas vezes com uma grande pedracolocada sobre a entrada, a fim de evitar a profanação do corpo por animais ou aves e para evitar que ladrões roubem os objetos de valor que muitas vezes eram enterrados com o falecido.

    Dois Marys

    E estavam ali Maria Madalena ea outra Maria, sentadas em frente ao túmulo. (27:61)

    Um segundo grupo de pessoas no enterro de Jesus foram usadas para dar a prova da divindade de Cristo de uma maneira incomum e maravilhoso.
    Das "muitas mulheres" que tinham observado a crucificação de longe e que tinha servido fielmente Jesus durante Seu ministério galileu (vv. 55-56), apenas Maria Madalena ... ea outra Maria, a mãe de Tiago o Menor e José (Mc 15:47), havia seguido José de Arimatéia para o túmulo. Depois que eles talvez ajudou José e Nicodemos envolver o corpo de Jesus nas especiarias e depois da grande pedra foi no lugar para prendê-lo, os dois Marys foram sentado em frente ao túmulo. Aparentemente, os dois homens tinham ido embora, e essas mulheres eram agora sozinho em o túmulo, tragado por profunda tristeza.

    A contribuição especial de aquelas duas mulheres não é evidente até o início da manhã de domingo, quando eles voltaram ao sepulcro para terminar ungir o corpo de Jesus. Naquele tempo eles se tornaram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Quando eles chegaram, a pedra já havia sido removida da entrada por um anjo, e as mulheres entraram no túmulo (Marcos 16:4-5 a ). Enquanto os guardas ficaram paralisados ​​de medo (Mt 28:4).

    Sacerdotes Principais e fariseus

    Agora, no dia seguinte, que é a uma após a preparação, os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram-se com Pilatos, e disse: "Senhor, lembramo-nos que, quando ele ainda estava vivo aquele enganador disse:" Depois de três dias estou a subir novamente: Portanto, dar ordens para o túmulo para ser guardado com segurança até o terceiro dia, para que os discípulos possam vir e levá-Lo e dizer ao povo: 'Ele ressuscitou dentre os mortos', e o último embuste será pior do que o primeiro. " Disse-lhes Pilatos: "Você tem um guarda; ir, torná-lo tão seguro quanto você sabe como" E eles foram e fizeram o túmulo seguro, e, juntamente com o guarda que pôs selo sobre a pedra. (27: 62-66)

    O terceiro grupo Deus providencialmente dirigido em relação ao sepultamento de Jesus foi com os principais sacerdotes e os fariseus. Inconscientemente e certamente sem querer eles ainda previsto mais um testemunho de Jesus divindade.

    Como já observado, no dia seguinte após a crucificação era o sábado, para que no dia anterior foi o dia da preparação. Além disso, como observou, não foi um sábado comum, mas era Páscoa Sabbath e, portanto, um dia sagrado (ver Jo 19:31), e em ambos os casos a sua única comum motivação foi o ódio de Jesus.

    Embora Jesus estava morto, esses homens ainda estavam preocupados com sua contínua influência. Eles, portanto, disse a Pilatos: "Senhor, lembramo-nos que, quando ele ainda estava vivo aquele enganador disse:" Depois de três dias estou a subir novamente. ' Portanto, dar ordens para o túmulo para ser guardado com segurança até ao terceiro dia. " Mesmo na Sua morte, os inimigos de Cristo desprezaram tão veementemente que não iriam proferir o seu nome, referindo-se a ele apenas como aquele enganador.

    Em algum momento durante ou logo após a crucificação, os fariseus lembrado que alguns anos antes, quando havia exigido um sinal de Jesus, Ele lhes disse: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado a 12 Pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra "(Mateus;-lo, mas o sinal do profeta Jonas. : 38-40). Porque Jonas saiu vivo após os três dias e noites, os fariseus, com razão, entendeu que Jesus estava afirmando que ele seria enterrado na terra e surgem vivos após o mesmo período de tempo.

    Os discípulos não tinham tomado Jesus, literalmente, em seguida, ou quando, em várias outras ocasiões, Ele lhes disse em particular sobre o Seu sofrimento, morte e ressurreição (Mt 16:21;. Mt 17:23; Mt 20:19).Os líderes religiosos não acreditam que Jesus quer, mas eles levaram Sua previsão sério, pensando que ele iria tentar retirar um hoax para fazer as pessoas pensarem que ele realmente morreu e ressuscitou.Agora que ele estava morto, eles estavam com medo Seus discípulos iria tentar perpetrar uma fraude similar.

    A expressão "três dias e três noites" que Jesus tinha usado na previsão de seu enterro (Mat. 0:
    40) não se refere necessariamente a três total de vinte e quatro horas por dia. "Um dia e uma noite" era um colloquialism judaica que poderia referir-se a qualquer parte de um dia.

    Quando a Rainha Esther instruído Mordecai a dizer aos judeus a jejuar "por três dias" (Et 4:16), torna-se óbvio que ela não tem em mente três dias completos. Era "no terceiro dia" no final do jejum, que ela "colocar em seus trajes reais e se pôs no pátio interior do palácio do rei" para interceder por seu povo (5: 1).

    O Talmud, o principal comentário judaico na Escritura e tradição, especifica que "um dia e uma noite faz um Onah , e uma parte de um Onah é como o todo. "

    Da mesma forma como as pessoas hoje falam de uma visita a um determinado lugar por três dias, sem necessariamente significa três períodos completos de vinte horas. Para chegar em uma manhã de segunda-feira, por exemplo, e sair na tarde seguinte, quarta-feira é geralmente considerada uma visita de três dias.
    Que Jesus tinha em mente apenas uma parte do primeiro e terceiro dias fica claro pelas numerosas referências à Sua ascensão no terceiro dia (Mt 16:21;. Mt 17:23; Mt 20:19). É também evidente que os líderes religiosos judeus tomaram a Jesus para dizer sobre o terceiro dia. Apesar de terem usado a frase depois de três dias em dar Pilatos a razão para seu pedido, se lhe pediu para deixar um guarda sobre o túmuloaté o terceiro dia, o que indica que eles usaram essas duas frases como sinônimos.

    Insistir em um enterro completo de três dias, não só se opõe a Jesus 'ressuscitar ao terceiro dia, mas também exige que empurra o dia da crucificação de volta a quarta-feira, a fim de que ele tenha sido no chão todos quinta-feira, sexta-feira, e sábado. Nesse caso, as partes de cinco dias consecutivos teria sido envolvido-de quarta-feira de manhã, quando a crucificação teria começado, até o dia amanhecer, no domingo, que teria sido cerca de doze horas após aquele dia tinha começado às 6:12 PM , na noite anterior. Mas uma cronologia tal prorrogação não pode ser conciliada com os relatos evangélicos.

    A crucificação é especificamente dito ter sido na sexta-feira, "um dia antes do sábado" (Mc 15:42), e da ressurreição de ter sido em algum momento antes do amanhecer no domingo ", o primeiro dia da semana" (Mc 16:2). Não é que eles não entenderam o significado da ressurreição, porque essa era uma doutrina comumente aceita entre a maioria dos judeus do dia. Mas porque não podia conceber de morrer do Messias, que, obviamente, não poderia conceber a sua ressuscitar dos mortos (conforme 09:32). Mesmo quando Pedro e João vieram ao túmulo de Jesus e encontraram vazio "Porque ainda não entendiam a escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos" (Jo 20:9), eles sabiam que eles mesmos tinham feito isso impossível.

    Essas verdades notáveis ​​sobre o sepultamento de nosso Senhor deve aprofundar cada apreciação cristãos da declaração de Paulo de que "Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28 ). Quando não podemos ver porque estamos passando por problemas e conflitos, precisamos segurar a certeza de que a soberania, o poder providencial de Deus pede a cada circunstância e acontecendo no universo para a Sua glória e para o nosso bem.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 27 do versículo 1 até o 66

    Mateus 27

    O fim do traidor — Mat. 27:3-10

    O homem que sentenciou Jesus à morte — Mat. 27:1-2, 11-26 A infrutífera luta de Pilatos — Mat. 27:1-2, 11-26 (cont.)

    A zombaria dos soldados — Mat. 27:27-31 A cruz e a vergonha — Mat. 27:32-44 A vitória do final — Mat. 27:45-50 A revelação fulminante — Mat. 27:51-56 O presente de um sepulcro — Mat. 27:57-61 Uma tarefa impossível — Mat. 27:62-66

    O FIM DO TRAIDOR

    Mateus 27:3-10

    Aqui nos encontramos com todo o horror do último ato da tragédia de Judas. Qualquer que seja nossa interpretação da mente de Judas, uma coisa é evidente: neste momento viu o espanto do que tinha feito. Mateus nos diz que Judas tomou o dinheiro e o jogou no templo, e o interessante é que a palavra que emprega não é a que designa os recintos do templo em geral (hieron), mas sim a que se refere ao templo propriamente dito (naos). Lembraremos que o templo constava de uma série de pátios que se abriam uns sobre outros. Em seu cego desespero Judas chegou ao Pátio dos Gentios, passou através dele até o Pátio das Mulheres, daí foi ao Pátio dos 1sraelitas; não poderia ir mais longe, tinha chegado ao limite que separava o Pátio dos Sacerdotes, com o próprio templo no extremo.

    Pediu-lhes que recebessem o dinheiro; mas não quiseram fazê-lo, tomou e o lançou, logo saiu correndo e se enforcou. E os sacerdotes recolheram o dinheiro, que estava tão manchado que não podiam pô-lo no tesouro do templo e com ele compraram um terreno para enterrar os corpos impuros de gentios que morriam dentro da cidade.

    Sem dúvida o suicídio de Judas é a indicação final de que seu plano tinha fracassado. Sua intenção tinha sido que Jesus surgisse como um conquistador, tinha-o conduzido à cruz; e sua vida ficou destroçada. Aqui nos encontramos com duas grandes verdades sobre o pecado.

    1. O mais terrível sobre o pecado é que não podemos voltar atrás. Não podemos desfazer o que já fizemos. Não se precisa ser muito velho para experimentar esse desejo terrível e urgente de poder voltar a viver algum momento determinado. O relembrar que não podemos voltar atrás em nenhuma ação, deveria nos fazer duplamente cuidadosos de como procedemos.
    2. O que é estranho sobre o pecado é que alguém pode chegar a odiar aquilo que obteve por meio desse mesmo pecado. O prêmio que se obteve por meio do pecado pode produzir desgosto, espanto e repulsa, até que o único desejo da vida é fazê-lo desaparecer dela. A maior parte das pessoas pecam porque acreditam que se puderem possuir a coisa proibida será feliz. Mas aquilo que o pecado desejava e obteve pode converter-se naquilo do qual o homem daria algo para livrar-se — e com muita freqüência não pode fazê-lo.

    Como vimos, Mateus encontra previsões sobre os sucessos da vida de Jesus nos lugares mais inverossímeis. De fato, aqui nos encontramos com um engano. Neste lugar, Mateus cita de cor, e a citação não pertence a Jeremias, e sim a Zacarias. Procede de uma estranha passagem (Zacarias 11:10-14) na qual o profeta nos relata que recebeu uma recompensa indigna e a lançou ao tesouro. Nessa velha imagem Mateus viu uma semelhança simbólica com o que Judas tinha feito.

    Poderia ter sucedido que, se Judas tivesse sido fiel a Jesus, teria morrido como um mártir; mas como se empenhou muito em seguir seu próprio caminho, morreu como suicida. Perdeu a glória da coroa do martírio para descobrir que a vida lhe era intolerável porque tinha pecado.

    O HOMEM QUE SENTENCIOU JESUS À MUERTE

    Mateus 27:1-2,11-28

    Os dois primeiros versículos desta passagem descrevem o que deve ter sido uma reunião muito breve do Sinédrio, celebrada a uma hora bem cedo de manhã, com a intenção de formular uma acusação oficial contra Jesus. A necessidade de fazê-lo estribava no fato de que, enquanto os judeus podiam julgar casos simples, não tinham direito de infligir a pena de morte. Essa sentença só podia ser pronunciada pelo governador romano e as autoridades romanas podiam executá-la. De maneira que o Sinédrio devia formular uma acusação com a qual pudesse ir a Pilatos e exigir a morte de Jesus. Mateus não nos diz qual foi a acusação, coisa que Lucas o faz. No Sinédrio, a acusação que se levantou contra Jesus foi um acusação de blasfêmia (Mateus 26:65-66). Mas ninguém sabia melhor que as autoridades judaicas que Pilatos jamais ouviria essa acusação. Dir-lhes-ia que fossem resolver suas próprias controvérsias religiosas. Portanto, conforme nos diz Lucas, apareceram diante de Pilatos com uma acusação tripla, cada uma de cujas partes era uma mentira, uma flagrante mentira. Acusaram a Jesus, em primeiro lugar, de ser um revolucionário, em segundo lugar, de incitar as pessoas a não pagar impostos e, por último, de afirmar que era rei (Lc 23:2). Fabricaram três acusações políticas, cada uma delas uma mentira consciente, porque sabiam que Pilatos agiria só a partir desse tipo de acusações. De maneira que tudo ficou dependente da atitude de Pilatos.

    Que tipo de homem era este governador romano?
    Oficialmente, Pilatos era o procurador da província e era responsável em forma direta, não diante do Senado romano, e sim diante do Imperador. Deve ter tido pelo menos vinte e sete anos porque essa era a idade mínima para ocupar o cargo de procurador. Deve ter sido um homem de bastante experiência porque teria que galgar uma série de posições, entre elas o comando militar, até estar preparado para tornar-se governador. Pilatos deve ter sido um soldado e administrador que tinha passado por todas as provas necessárias. Tornou-se procurador da Judéia no ano 26 A. C. e manteve o posto durante dez anos, até que o mandaram chamar.
    Quando Pilatos chegou a Judéia se encontrou com numerosos problemas, de muitos dos quais ele era o causador. O problema de Pilatos era que não sentia a menor simpatia para com os judeus. Mais ainda, sentia desprezo pelo que ele chamava seus preconceitos irracionais e fanáticos, e que os judeus denominavam princípios. Os romanos conheciam a intensidade da religião judaica e o caráter indestrutível de sua fé, e sempre tinham tratado os judeus com luvas de pelica, e nisso demonstravam grande sabedoria. Pilatos se propôs, com toda arrogância, a empregar o punho fechado.
    Começou com problemas. Os quartéis romanos estavam em Cesaréia. Os estandartes romanos não eram bandeiras: eram mastros com a águia romana ou a imagem do imperador do momento. Todos os governadores anteriores, em um gesto de deferência para com o ódio que sentiam os judeus pelas imagens, tinham tirado as águias e as imagens dos estandartes antes de encaminhar-se para Jerusalém em visitas de Estado. Pilatos recusou-se a fazê-lo. O resultado foi uma oposição tão hostil e uma intransigência tão grande que por último se viu forçado a claudicar, porque não é possível prender ou executar a uma nação inteira. Mais ainda, Pilatos decidiu que Jerusalém necessitava uma melhor provisão de água. Para tal fim construiu um aqueduto novo — mas o pagou com dinheiro do tesouro do templo. Pilatos tinha granjeado uma péssima reputação entre os judeus.
    De fato, Filo, o grande intelectual judeu de Alexandria fez um estudo do caráter do Pilatos; e devemos lembrar que Filo não era cristão, mas falava do ponto de vista judeu. Diz-nos que os judeus tinham ameaçado exercer seu direito de denunciar Pilatos ao imperador por seus enganos. Esta ameaça exasperou Pilatos ao máximo, visto que temia que pudessem enviar uma missão com suas queixas e que o acusassem acerca de outros assuntos de seu governo — sua corrupção, sua insolência, sua rapina, seu costume de insultar as pessoas, sua crueldade, seus contínuos assassinatos de pessoas sem julgamento prévio nem condenações e sua contínua falta de humanidade, gratuita e agravante. A reputação de Pilatos entre os judeus era algo terrível e o fato de que estes pudessem denunciá-lo fazia com que sua posição fosse completamente insegura.

    Podemos seguir a carreira de Pilatos até o fim. No final o mandaram chamar de Roma. Este chamado foi devido à sua atitude selvagem em um incidente ocorrido em Samaria. Um impostor tinha convocado as pessoas ao monte Gerizim assegurando que lhes mostraria os vasos sagrados que Moisés tinha escondido nesse lugar. Infelizmente muitos foram armados e se reuniram em uma aldeia chamada Tirabata. Pilatos caiu sobre eles e os assassinou com uma selvageria muito desnecessária, visto que era um movimento intranscendente. Os samaritanos apresentaram suas queixas a Vitelino, o legado em Síria, que era o superior imediato de Pilatos. Vitelino ordenou que voltasse a Roma para dar explicação de sua conduta.
    Quando Pilatos se dirigia a Roma, o imperador Tibério morreu e parece que Pilatos jamais foi julgado. A lenda conta que terminou suicidando-se. Seu corpo foi lançado ao Tigre mas os maus espíritos alteraram tanto as águas que os romanos o tiraram dali, levaram-no a Gália e o atiraram no Ródano. A suposta tumba de Pilatos se pode ver até hoje em Viena (França). Ali aconteceu o mesmo; por último levaram o corpo a um lugar próximo a Lausana e o enterraram em uma cavidade da montanha. Frente a Candelabro há uma montanha chamada monte Pilatos. Em suas origens a montanha se chamava Pileatus, que significa com uma capa de nuvens, mas como foi relacionada com Pilatos, o nome foi mudado para Pilatus.

    Mais tarde, a lenda cristã se mostrou muito mais compreensiva com Pilatos e tentou lançar toda a culpa da morte de Jesus nos judeus, exonerando completamente a Pilatos. Como era de esperar, a lenda chegou a dizer que a esposa de Pilatos, que, conforme se afirma, era uma partidária judaica chamada Cláudia Prócula, converteu-se ao cristianismo. Inclusive se sustentou que o próprio Pilatos se tornou cristão e até o dia de hoje a Igreja Copta considera que tanto Pilatos como sua mulher são santos.

    Podemos terminar este estudo de Pilatos com um documento muito interessante. Não resta dúvida que Pilatos deve ter enviado um relatório a Roma sobre o julgamento e a morte de Jesus; esse era o trâmite comum na administração da província. Um livro apócrifo chamado Os Atos de Pedro e Paulo, contém uma suposta cópia desse relatório. Tertuliano, Justino Mártir e Eusébio fazem referência a ele. O relatório, tal como o temos, não pode ser genuíno, mas é interessante lê-lo:

    Pôncio Pilatos saúda a Cláudio
    Recentemente se apresentou um assunto que eu mesmo julguei: porque os judeus, por inveja, castigaram-se a si mesmos e a sua posteridade com juízos terríveis por sua própria culpa. Seus pais tinham recebido promessas a respeito de que seu Deus enviaria a seu Santo do céu, a quem se chamaria rei, e lhes prometeu que o enviaria à terra por meio de uma virgem. Chegou quando eu era governador da Judéia e o viram dar vista aos cegos, curar leprosos, paralíticos, expulsar demônios, ressuscitar mortos, dar ordens aos ventos, caminhar sobre as ondas do mar sem molhar os pés, e fazer muitas outras maravilhas enquanto todo o povo judeu o chamava Filho de Deus. De maneira que os sumos sacerdotes, sentindo inveja dele, trouxeram-no, entregaram-me e o acusaram com uma acusação falsa após a outra, dizendo que era um mago e fazia coisas que iam contra a lei.

    Mas eu, acreditando que as acusações eram falsas, açoitei-o e o entreguei e eles o crucificaram e, uma vez sepultado puseram guardas junto ao sepulcro. Mas enquanto meus soldados o cuidavam ressuscitou ao terceiro dia; mas a maldade dos judeus se acendeu tanto que deram dinheiro aos soldados e lhes disseram: Digam que os discípulos roubaram o cadáver. Mas eles, embora recebessem o dinheiro, não puderam manter em segredo o que tinha ocorrido porque eles também deram testemunho de que o viram ressuscitar e que receberam dinheiro dos judeus. Informei a Vossa Eminência todas estas coisas para o caso de alguém lhe ter dito uma mentira e lhe parecesse correto acreditar nas falsidades dos judeus.

    Não resta dúvida de que o relatório não é mais que uma lenda, mas não se pode questionar o seguinte: Pilatos sabia que Jesus era inocente, mas suas más ações anteriores deram aos judeus uma alavanca para obrigá-lo a fazer o que lhe pediam, embora ia contra seu melhor juízo e seu sentido da justiça.

    A INFRUTÍFERA LUTA DE PILATOS

    Mateus 27:1-2,11-28 (continuação)

    Toda esta passagem nos deixa a impressão de um homem que trava uma luta condenada ao fracasso. É evidente que Pilatos não queria condenar a Jesus. Surgem certos elementos.

    1. Não há dúvida de que Pilatos se sentiu muito impressionado com Jesus. É evidente que não levou a sério a afirmação de que era o rei dos judeus. Pilatos podia reconhecer a um revolucionário e Jesus não era um deles. O nobre silêncio de Jesus o fez pensar que o acusado não era Jesus e sim ele próprio. Pilatos sentia o poder de Jesus e experimentava temor de submeter-se a Ele. Ainda há pessoas que temem ser o tipo de cristãs que deveriam ser.
    2. Pilatos procurou algum meio de escapar. Parece que era costume libertar um prisioneiro durante a Festa. No cárcere estava detento um tal Barrabás. Não se tratava de um ladrão comum; provavelmente era um bandoleiro ou um detento político.

    Existem duas especulações interessantes sobre este personagem. Seu nome significa Filho do Pai. Pai era o título com que se designava os rabinos mais conspícuos. Pode ser que Barrabás pertencesse a uma família antiga e distinguida e que se envolveu numa carreira de crimes.

    Um homem assim converteria o crime em algo atrativo e muita gente sentiria simpatia por ele. Ainda mais interessante é a certeza quase absoluta de que Barrabás também se chamava Jesus. Algumas das versões mais antigas do Novo Testamento, tais como a siríaca e a armênia, chamam-no Jesus Barrabás. Tanto Orígenes como Jerônimo conheciam essa versão e a consideravam correta. É curioso que Pilatos diga duas vezes Jesus, chamado Cristo (vv. Mt 27:17 e 22), para diferenciá-lo de algum outro Jesus. Jesus era um nome comum; é o mesmo nome que Josué. E o mais provável é que a exclamação da multidão fosse: "Não a Jesus Cristo, e sim a Jesus Barrabás." Pilatos procurou uma saída mas a multidão escolheu o criminoso violento e rechaçou o Cristo amável. Preferiram o homem de violência ao homem de amor.

    1. Pilatos tentou tirar de cima de si a responsabilidade de condenar a Jesus. Temos essa imagem estranha e trágica em que aparece Pilatos lavando suas mãos. Esse era um costume judeu.

    Há uma regulamentação muito curiosa em Deuteronômio 21:1-9. Se se encontrava um corpo morto e não se sabia de quem era, deviam tomar-se medidas para averiguar qual era a cidade ou aldeia mais próxima. Os anciãos dessa aldeia ou cidade deviam sacrificar uma bezerra e lavar as mãos para livrar-se da culpa. Pilatos se viu advertido por seu sentido da justiça, por sua consciência, e pelo sonho de sua afligida esposa. Mas não podia enfrentar a multidão e fez o gesto inútil de lavar suas mãos.

    Segundo conta uma lenda, até o dia de hoje há momentos em que a sombra de Pilatos sai da tumba e volta a lavar suas mãos. Há uma coisa da qual o homem jamais se pode livrar: a responsabilidade. Nem Pilatos nem ninguém pode dizer jamais. "Lavo minhas mãos de toda responsabilidade", porque a responsabilidade é algo que nada nem ninguém pode tirar.

    A imagem de Pilatos provoca em nós mais compaixão que ódio. Porque aqui vemos um homem tão imerso em seu passado e tão impotente a respeito dele, que foi incapaz de assumir a posição que devia. Pilatos é uma imagem de tragédia em vez de perversidade.

    A ZOMBARIA DOS SOLDADOS

    Mateus 27:27-31

    Iniciou-se a espantosa rotina da crucificação. A última seção terminou dizendo que Pilatos mandou açoitar a Jesus. O açoite romano era uma tortura terrível. Despia-se a vítima, atavam-se suas mãos atrás e o amarravam a um poste com as costas curvadas e expostas ao açoite. O látego era uma larga tira de couro ao longo da qual havia pedaços de osso afiados e bolas de chumbo. Os açoites sempre precediam à crucificação e "reduziam o corpo nu a farrapos de carne e feridas inflamadas e sangrantes". Alguns morriam pelos açoites, outros perdiam a razão, e eram poucos os que permaneciam conscientes depois de tê-los recebido.
    Depois disso Jesus foi entregue aos soldados, enquanto se preparavam os últimos detalhes da crucificação, assim como a própria cruz. Levaram-no a seus barracos no quartel do governador e chamaram o resto do destacamento. No destacamento, chamado speira, havia seiscentos homens. Não é provável que houvesse tantos soldados em Jerusalém. Estes soldados constituíam a guarda pessoal de Pilatos que o tinham acompanhado desde Cesaréia, onde tinha sua residência permanente,

    O que os soldados fizeram pode nos fazer estremecer; mas de todas as partes que se viram comprometidas na crucificação os soldados são os que estão mais livres de culpa. Sequer estavam destacados a Jerusalém, nem tinham idéia de quem era Jesus; sem dúvida não eram judeus, porque este era o único povo que estava isento do serviço militar. Estes soldados eram recrutas que podiam provir do outro extremo do mundo e se divertiam com suas brincadeiras pesadas. Mas, diferente dos judeus e de Pilatos, faziam-no em plena ignorância. Possivelmente isto foi o mais fácil de Jesus agüentar, porque embora o disfarçaram de rei; não havia ódio em seu olhar. Para eles, não era mais que um galileu meio louco que ia à cruz. Não deixa de ser significativo que Filo nos diga que em Alexandria uma multidão judia fez o mesmo com um menino imbecil: "Puseram um pedaço de alimento sobre a cabeça em lugar de uma diadema... e como cetro lhe deram um pedaço de ramo de papiro que encontraram atirado na estrada. E como estava vestido como um rei alguns se aproximavam para adorá-lo, outros para lhe fazer alguma petição." Assim era como zombavam de um menino imbecil, isso é o que representava Jesus para os soldados.
    Depois se prepararam para levá-lo à crucificação. Às vezes somos aconselhados a não nos determos no aspecto físico da cruz. Mas não é assim, não podemos chegar a ter uma imagem vívida do que Jesus fez e sofreu por nós.
    Escrevendo sobre a crucificação, Klausner, o autor judeu, diz: "A crucificação é a morte mais terrível e cruel imaginada pelos homens para vingar-se de seu próximo." Cícero a chamou "a tortura mais cruel e horrível". Tácito a chama "uma tortura só digna de escravos". Originou— se em Pérsia devido ao fato de que considerava-se que a terra era sagrada para o Ormuz, o deus, e se erguia o criminoso para que não manchasse a terra, que era propriedade do deus. Da Pérsia passou a Cartago no norte da África. Roma a copiou de Cartago embora só a reservava para os rebeldes, os escravos que escapavam e a classe mais baixa de criminais. De fato, era um castigo ilegal de infligir a um cidadão romano.
    Klausner descreve a crucificação. Fixava-se à cruz o criminoso, convertido já em uma massa de sangue devido aos açoites. Aí permanecia pendurado para morrer de fome, sede e pelo calor do Sol, incapaz de defender-se sequer da tortura das moscas e mosquitos que posavam sobre seu corpo nu e sobre suas feridas sangrantes. Não é uma imagem agradável, mas foi isso o que Jesus sofreu voluntariamente por nós.

    A CRUZ E A VERGONHA

    Mateus 27:32-44

    O relato da crucificação não necessita comentário algum; seu poder radica no que diz por si mesmo. Tudo o que podemos fazer é apresentar o pano de fundo para que a imagem seja o mais claro possível.
    Quando um criminoso era condenado, era levado à crucificação. Era situado em meio de um quadrado vazio formado por soldados romanos. O costume era que carregasse o lenho horizontal de sua própria cruz; o vertical o esperava no cenário da crucificação. A acusação pela qual a pessoa era executada se escrevia sobre uma madeira, depois era pendurada em volta do pescoço ou um soldado o levava diante da procissão e logo era fixado à cruz. O criminoso era levado ao lugar da crucificação pelo caminho mais longo possível para ser visto pela maior quantidade de gente e a lúgubre cena lhes servisse de advertência. Jesus passou pelos espantosos açoites, depois suportou as zombarias dos soldados, antes disso o tinham interrogado durante a maior parte da noite: estava fisicamente exausto e cambaleava sob a cruz.

    Os soldados romanos sabiam muito bem o que deviam fazer nesses casos. Palestina era um país ocupado; tudo o que o soldado romano tinha que fazer era tocar um judeu no ombro com a ponta de sua lança e o homem devia fazer qualquer coisa que lhe fosse ordenado, por mais baixa e desagradável que fosse. De uma das aldeias vizinhas se aproximava um homem oriundo da longínqua Cirene, ao norte da África. Chamava-se Simão. Pode ser que durante anos economizou dinheiro para assistir a esta Páscoa, e agora caía sobre ele esta vergonha e indignidade; porque o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. Quando Marcos conta a história identifica a Simão como o "pai de Alexandre e de Rufo" (Mc 15:21). O único sentido da identificação pode ser que Alexandre e Rufo fossem conhecidos na 1greja. E deve ser que nesse dia trágico Jesus se apoderou do coração de Simão. O que para ele era como o dia de sua vergonha se converteu em seu dia de glória.

    O lugar da crucificação era um monte chamado Gólgota, porque tinha a forma de uma caveira. Quando se chegava ao lugar era preciso empalar o criminoso sobre sua cruz. Sus mãos eram atravessadas com pregos, mas em general os pés eram atados frouxamente à cruz. Nesse momento, e para adormecer sua dor, davam-lhe a beber vinho drogado, preparado por um grupo de mulheres abastadas de Jerusalém como um ato de misericórdia. Um escrito judeu diz: "Quando se leva a um homem para matá-lo, deve-se permitir que beba um grão de incenso em uma taça de vinho para adormecer seus sentidos... As mulheres abastadas de Jerusalém costumavam doar estar coisas e levá-las ao lugar." A taça drogada foi oferecida a Jesus mas Ele se recusou a bebê-la, porque se propôs aceitar a morte em seu aspecto mais amargo e lúgubre e não evitar nem a mais mínima dor.

    Já vimos que se conduzia o criminoso à execução no centro de um quadrado formado por quatro soldados romanos. Os criminosos eram crucificados nus, à exceção de uma tanga e a roupa do criminoso passava a ser propriedade dos soldados como pagamento. Todo judeu levava cinco coisas: os sapatos, o turbante, o cinturão, a túnica interior, e a capa exterior. De maneira que havia cinco artigos e quatro soldados. Os primeiros quatro artigos eram todos do mesmo valor, mas a capa era mais valiosa que todos os outros. Os soldados lançaram sortes pela capa de Jesus, conforme relata João (João 19:23-24). De maneira que quando os soldados terminaram de repartir a roupa se sentaram a montar guarda até que chegasse o fim. Assim, no Gólgota estava esse grupo de três cruzes, em meio das quais se erguia o Filho de Deus, e de ambos os lados um ladrão. Na verdade, esteve com pecadores no momento de sua morte.

    Os últimos versículos desta seção descrevem as zombarias e piadas que dirigiram a Jesus os que passavam por ali, as autoridades judaicas e os ladrões crucificados a seu lado. Todas as zombarias se centravam ao redor de uma coisa: as afirmações feitas por Jesus e sua aparente impotência na cruz. E era justamente nisso em que os judeus tanto se equivocavam. Usavam a glória de Cristo para zombar dEle. Diziam: “Desça da cruz, e creremos nEle.” Mas como disse em uma ocasião o general Booth: “É precisamente porque não quis descer que cremos nEle.” Os judeus só podiam ver Deus em meio ao poder, mas Jesus mostrou aos homens que Deus é amor sacrificial.

    A VITÓRIA DO FINAL

    Mateus 27:45-50

    A leitura da história da crucificação dá a impressão de que tudo aconteceu muito rapidamente, mas em realidade as horas passavam muito lentamente. Marcos é o mais exato em sua menção do tempo. Diz— nos que crucificaram a Jesus na terceira hora, quer dizer às nove da manhã (Mc 15:25), e que morreu na hora nona, quer dizer, às três da tarde (Mc 15:34). Isso significa que Jesus esteve pendurado na cruz durante seis horas. A agonia de Jesus foi breve, porque sucedia que os criminosos ficavam pendurados de suas cruzes durante dias até que a morte tivesse piedade deles.

    No versículo 46 temos a frase que deve aparecer a qualquer um como a mais assombrosa de todo o relato evangélico: a exclamação de Jesus: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Trata-se de uma frase ante a qual só podemos baixar a cabeça em sinal de respeito. Entretanto, devemos buscar entendê-la. Houve muitos intentos de penetrar o mistério dessa frase; só podemos nos referir a três deles.

    1. É estranha a forma como o Salmo 22 se intercala em todo o relato da crucificação; e, de fato, esta frase é o primeiro versículo sobre esse salmo. Quando nos remetemos a ele, vemos que o salmista diz: “Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer” (Salmo 22:7-8). Quando continuamos lendo o mesmo salmo vemos que diz: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes” (Sl 22:18). Esse salmo está entretecido com toda a história da crucificação.

    Agora, sugeriu-se que o que Jesus fazia, na verdade, era repetir esse salmo em seu íntimo e, embora o salmo começa no abandono mais absoluto, termina com um triunfo total: “Cantar-te-ei louvores no meio da congregação... Pois do SENHOR é o reino, é ele quem governa as nações” (Salmo 22:25-31). De maneira que se sugere que Jesus repetia esse salmo na cruz como uma imagem de sua própria situação e como um cântico de sua confiança e sua fé, visto que sabia muito bem que começava nas profundezas e terminava nas alturas. Trata-se de uma sugestão muito atraente, mas quando se está sobre uma cruz, ninguém repete poesia no seu íntimo, mesmo que se trate de um salmo; e além disso, toda a atmosfera do mundo escurecido pertence à tragédia mais desoladora.

    1. Sugere-se que nesse momento todo o peso dos pecados do mundo caiu sobre o coração e o ser de Jesus. Que foi nesse momento quando “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós” (2Co 5:21); e que o castigo que agüentou por nós foi a inevitável separação de Deus, a qual produz o pecado. Ninguém pode afirmar que isso não seja certo, mas se o é, é um mistério que só podemos expor e diante do qual a única coisa que podemos fazer é nos sentir maravilhados.
    2. Pode ser que haja algo mais humano aqui, se assim podemos dizer. Parece-me que Jesus não seria Jesus se não tivesse penetrado nas mais recônditas profundezas da experiência humana. Agora, na experiência humana e à medida que passa a vida e nela entra a tragédia, há momentos, possivelmente um só, nos quais sentimos que Deus se esqueceu de nós. Segundo minha opinião, isso foi o que aconteceu a Jesus aqui. Vimos que a única coisa que Jesus sabia no jardim era que devia seguir adiante, porque essa era a vontade de Deus, e que devia aceitar aquilo que nem sequer Ele podia chegar a compreender.

    Aqui vemos a última agonia dessa situação humana. Vemos Jesus descer às últimas profundezas da situação humana para que não houvesse lugar que tenhamos que ir ao qual Jesus não tenha estado antes.
    É evidente que aqueles que escutavam não entendiam. Alguns pensavam que chamava Elias; devem ter sido os judeus. Um dos grandes deuses dos pagãos era o Sol: Hélio. Uma oração ao deus Sol teria começado com "Heli!" e se sugeriu que os soldados podem ter pensado que Jesus clamava ao maior dos deuses pagãos. Seja como for, para os guardas essa exclamação era um mistério.

    Mas a questão é a seguinte. Teria sido terrível que Jesus morresse com um grito assim nos lábios; mas não o fez. A narração nos diz que depois de ter dado um grande clamor, entregou o espírito. Esse clamor deixou uma marca nas mentes dos homens. Aparece em cada um dos evangelhos (Mt 27:50; Mc 15:37; Lc 23:46). Mas um deles vai mais longe. João nos diz que Jesus morreu com um grito: “Está consumado!” (Jo 19:30). Em grego, essa frase se diz em uma só palavra — Tetelestai — e o mesmo acontece no aramaico. E essa mesma palavra é a exclamação do vencedor; a do homem que completou sua tarefa; a de quem venceu na luta; a de quem saiu da escuridão à glória da luz e tomou posse da coroa. De maneira que Jesus morreu vitorioso e conquistador, com um grito de triunfo nos lábios.

    Aqui está, pois, o elemento valioso. Jesus passou pelo mais profundo dos abismos e depois irrompeu a luz. Se nós também nos aferramos a Deus, inclusive quando parece que Deus não existe, se reunirmos em forma desesperada e invencível os restos de nossa fé, não há dúvida de que aparecerá a aurora e venceremos. O triunfador é o homem que recusa crer que Deus o esqueceu, mesmo que cada fibra de seu ser sinta que Deus o abandonou. É o homem que jamais deixará que sua fé desapareça, mesmo que sinta que seus últimos apoios desapareceram. É o homem que foi derrotado ao máximo, mas continua aferrando-se a Deus, porque isso foi o que Jesus fez.

    A REVELAÇÃO FULMINANTE

    Mateus 27:51-56

    Esta passagem se divide em três partes.

    1. Temos o relato das coisas surpreendentes que ocorreram quando Jesus morreu. Quer devamos tomar ao pé da letra ou não, ensinam-nos duas grandes verdades.
    2. O véu do templo se rasgou de alto a baixo. Tratava-se do véu que ocultava o lugar santíssimo, além do qual ninguém podia passar com exceção do sumo sacerdote no Dia do Perdão. Atrás desse véu morava o Espírito de Deus. Aqui temos um elemento simbólico. Até este momento Deus tinha estado oculto, era algo remoto, e ninguém O conhecia. Mas na morte de Jesus vemos o amor escondido de Deus, e o caminho que uma vez esteve fechado a todos os homens, agora está aberto para que todos cheguem à presença de Deus. A vida e morte de Jesus nos mostram como é Deus e tiram para sempre o véu que ocultava Deus dos homens.
    3. Abriram-se os sepulcros. Este símbolo significa que Jesus venceu a morte. Ao morrer e ressuscitar, Jesus destruiu o poder da morte. Devido à sua vida, sua morte e sua ressurreição o sepulcro perdeu seu poder, a tumba perdeu seu terror e a morte sua tragédia, porque agora estamos seguros de que, porque Ele vive, nós também viveremos.
    4. Temos o relato da adoração do centurião. Só podemos dizer uma coisa sobre isto. Jesus havia dito: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12:32). Jesus predisse o poder magnético da cruz, e o centurião foi o primeiro fruto da cruz de Cristo. A cruz o tinha levado a ver a majestade de Jesus como nenhuma outra coisa o tinha obtido jamais.
    5. Temos a singela afirmação a respeito das mulheres que viram o fim. Todos os discípulos O abandonaram e fugiram, mas as mulheres ficaram. Tem-se dito que, diferente dos homens, as mulheres não tinham nada a temer porque sua posição era tão baixa que ninguém prestaria a menor atenção às discípulas. Mas há muito mais que isso. Estavam ali porque amavam a Jesus e, nelas, como em muitos outros, o amor perfeito tinha feito desaparecer o medo.

    O PRESENTE DE UM SEPULCRO

    Mateus 27:57-61

    Segundo a lei judaica, não se podia deixar pendurado durante toda a noite o corpo de um criminoso. Era preciso enterrá-lo no mesmo dia. “O seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia” (Deut. 21:22-23). Isto era obrigatório por duplo motivo quando, como no caso de Jesus, o dia seguinte era um sábado. Segundo a lei romana, os parentes de um criminoso podiam solicitar seu cadáver para enterrá-lo, mas se não o reclamavam, era deixado apodrecer até que os cães vira-latas dessem conta dele. Agora, nenhum dos parentes de Jesus podia solicitar o corpo, porque eram da Galiléia e não possuíam um sepulcro em Jerusalém. De maneira que apareceu o rico José de Arimatéia. Dirigiu-se a Pilatos e pediu que lhe entregassem o corpo de Jesus. Ocupou-se dele e o pôs em um sepulcro na rocha, onde ninguém jamais foi enterrado. José será famoso para sempre como o homem que deu um sepulcro a Jesus.

    Acumularam-se lendas em torno do nome de José. A lenda mais conhecido e famosa diz que no ano 61 d. C. Felipe enviou a José da Gália a Inglaterra para pregar o evangelho nesse país. Diz-se que chegou com o cálice que se usou na Santa Ceia e que agora tinha o sangue que Jesus tinha derramado na cruz. Esse cálice se converteria no Santo Graal, tão renomado na lenda dos cavalheiros do Rei Artur. Afirma-se que quando José e seu grupo de missionários escalaram o monte Weary— all e chegaram ao outro lado, encontraram-se em Glastonbury. Ali José golpeou o chão com sua vara e nesse lugar cresceu o Espinheiro de Glastonbury. Não há dúvida que Glastonbury foi durante anos um dos lugares mais santos da Inglaterra, e até o dia de hoje recebe a muitos peregrinos. Conta-se que um puritano arrancou o espinheiro original mas que o que cresce até hoje provém de um galho do anterior; e até a atualidade se enviam partes dessa planta a todos as partes do mundo. De maneira que a lenda relaciona José de Arimatéia com Glastonbury e com a Inglaterra. Outra lenda afirma que José de Arimatéia era tio de Maria, a mãe de Jesus. (Poderia ser que tivesse exercido o direito de parentesco ante a lei romana ao reclamar o corpo?)

    Costuma-se afirmar que José deu um sepulcro a Jesus quando este morreu mas não o apoiou durante sua vida. José era membro do Sinédrio (Lc 23:50), e o mesmo evangelista nos diz que não tinha consentido no acordo nem nos atos deles (Lc 23:51). É possível que essa reunião que se convocou na casa de Caifás no meio da noite tenha sido seletiva? Parece muito pouco provável que todo o Sinédrio tenha estado presente. Pode ser que Caifás tenha chamado àqueles que ele queria que estivessem presentes e que tenha organizado uma reunião com quem o apoiava e que José não tenha tido nenhuma possibilidade de estar ali.

    Não há a menor dúvida de que no final, José demonstrou a maior das coragens. Ficou do lado de um criminoso crucificado. Enfrentou o possível ressentimento de Pilatos, e enfrentou certo ódio e zombarias da parte dos judeus. É muito possível que José de Arimatéia fez tudo o que esteve em suas mãos.

    Mas subsiste um ponto obscuro. A mulher a quem se chama a outra Maria, em Mc 15:47, é identificada como Maria, a mãe de José. Já vimos que estas mulheres estavam presentes na cruz; seu amor as fez seguir a Jesus na vida e na morte.

    UMA TAREFA IMPOSSÍVEL

    Mateus 27:62-66

    Esta passagem começa na maneira mais curiosa. Diz que os sumos sacerdotes e os fariseus se apresentaram diante de Pilatos no dia seguinte, que é o dia depois da preparação. Agora, Jesus foi crucificado numa sexta-feira. O sábado é o dia de repouso judeu. Vimos que, segundo os cálculos judeus, o novo dia começava às seis. Portanto, o sábado começava às seis da tarde da sexta-feira e as últimas horas da sexta-feira eram a preparação. Se for assim, só pode significar uma coisa: que os sumos sacerdotes e os fariseus foram a Pilatos com seu pedido no dia de sábado. Se o fizeram, é muito claro ver o modo radical em que quebraram a lei do sábado. Se tudo isto for correto, há muito poucos incidentes no relato evangélico que demonstrem com maior clareza o ansiosas que estavam as autoridades judias para eliminar de modo definitivo a Jesus. Estavam dispostos até a quebrantar suas leis mais sagradas para assegurar-se de que por fim tinham-se livrado dEle.

    Aqui percebemos uma lúgubre ironia. Estes judeus foram dizer a Pilatos que Jesus havia dito que ressuscitaria no terceiro dia. Não reconheceram que viam a possibilidade de que fosse certo, mas pensavam que os discípulos podiam buscar roubar o cadáver e dizer que tinha ressuscitado. Portanto, queriam tomar medidas especiais para vigiar o sepulcro. Chega a resposta de Pilatos: “Guardai o sepulcro como bem vos parecer.” É como se, inconscientemente, Pilatos dissesse: "Mantenham a Cristo no sepulcro — se puderem." Tomaram suas medidas. A porta destes sepulcros na rocha se fechava com uma pedra grande redonda semelhante a uma roda de carro, que se deslizava por uma fenda. Selaram-na e puseram um guarda especial, e lhe asseguraram tanto como puderam.

    Não se tinham dado conta de um detalhe: que não havia nenhum sepulcro no mundo que pudesse prender o Cristo ressuscitado. Todos os planos dos homens não bastavam para atar o Senhor ressuscitado. O homem que tenta pôr ataduras em Jesus Cristo planeja uma tarefa impossível.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 27 versículo 19
    tribunal: Em algumas ocorrências das Escrituras Gregas, refere-se a uma plataforma elevada, ao ar livre, onde autoridades se sentavam para falar às multidões e anunciar suas decisões.

    num sonho: Pelo visto, foi Deus que fez com que ela tivesse esse sonho. Mateus é o único Evangelho que menciona o sonho da esposa de Pilatos.


    Dicionário

    Assentado

    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Dizer

    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.

    Entrar

    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

    Justo

    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L


    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150


    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).


    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.

    Mandar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
    verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
    Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
    Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
    Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
    Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
    Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
    Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
    [Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
    verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
    verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
    expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
    Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
    Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
    Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.

    Mulher

    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Questão

    substantivo feminino Pergunta; em que há uma interrogação; o que é feito com o intuito de perguntar, interrogar: não sabia responder aquela questão.
    Por Extensão Assunto; o que é alvo de análise; o que se discute.
    Por Extensão Problema; o que se pretende resolver, solucionar.
    Disputa; em que há contenda, desentendimento.
    [Jurídico] Litígio; divergência que é levada para ser resolvida por um juiz.
    [Jurídico] Tema ou ponto mais importante que deve ser analisado ou discutido.
    Etimologia (origem da palavra questão). Do latim quaestio.onis.

    questão s. f. 1. Assunto que se discute ou controverte; discussão, controvérsia. 2. Tese, assunto.

    Sofrer

    deriva do latim, sufferre, termo pelo qual os velhos romanos designavam quem estava "sob ferros", acorrentado, submetido à força (fosse escravo ou prisioneiro). Ou seja, a origem do nosso popular "sofrimento": palavra pela qual melhor se traduz, em português, a infelicidade contínua e intensa e, no momento em que ocorre, irremediável, é justamente o vocábulo que designava a opressão, a submissão, a situação da criatura submetida ao poder de outrem, que como coisa, ou "ferramenta", padece de todos os infortúnios capazes de lhe "ferir" (machucar) corpo e alma.

    verbo transitivo direto , transitivo e intransitivo Sentir dor física ou moral; padecer: ela sofria ofensas diariamente; a criança sofre pela morte da mãe; já sofreu muito.
    verbo transitivo indireto Ser alvo de alguma doença, sofrimento: padecia de dores nas costas.
    verbo transitivo direto Passar por alguma coisa; sentir, experimentar, passar: sofreu fome e sede.
    verbo transitivo direto e intransitivo Suportar pacientemente; tolerar sem reclamar: não podia sofrer tão grande decepção; naquele emprego, padecia.
    Admitir alguma coisa; permitir: não pode sofrer nenhum atraso; ja soube que irá sofrer em demasia.
    verbo intransitivo Ter uma consequência negativa; perder: o excesso de uso está fazendo o carro sofrer.
    verbo pronominal Não responder violentamente a alguma situação ou comportamento; conter: a empregada sofreu-se calada!
    expressão Sofrer de. Ter dores; ser atormentado por algo: sofre do coração.
    Etimologia (origem da palavra sofrer). Do latim sufferere.

    Sonho

    os orientais, e particularmente os judeus, tinham em grande consideração os sonhos, e recorriam, para a sua interpretação àqueles que diziam saber explicá-los. Vê-se quanto é antigo esse costume, na história do padeiro e copeiro-mór de Faraó (Gn
    40) – o próprio Faraó (Gn 41), e Nabucodonosor (Dn 2), quiseram, também, que fossem explicados os seus sonhos. os midianitas davam crédito a essas representações mentais, como parece depreender-se daquele sonho que um midianita relatou ao seu companheiro, em cuja interpretação Gideão viu um feliz prognóstico (Jz 7:13-15). Considerai também os sonhos de Abimeleque (Gn 20:3a 7), de Labão (Gn 31:24), de José (Mt 1:20), dos Magos (Mt 2:12), e da mulher de Pilatos (Mt 27:19). E cuidadosamente deve ser notado que maior número de sonhos eram concedidos àqueles que não tinham a vantagem de viver sob o pacto judaico.

    do Latim somniu

    Conjunto de ideias e imagens mais ou menos confusas e disparatadas, que se apresentam ao espírito durante o sono; utopia; ficção; fantasia; visão; aspiração.


    O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. [...] Os sonhos são efeito da emancipação da alma, que mais independente se torna pela suspensão da vida ativa e de relação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 402

    [...] podem ser: uma visão atual das coisas presentes, ou ausentes; uma visão retrospectiva do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons; para induzir-nos em erro e nos lisonjear as paixões, se são Espíritos imperfeitos os que no-lo apresentam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 101

    Os sonhos são o resultado da liberdade do Espírito durante o sono; às vezes são a recordação dos lugares e das pessoas que o Espírito viu ou visitou nesse estado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 137

    [...] é a liberdade condicionada que todas as noites experimentamos, como consolo às tribulações da vida encarnada.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 56

    [...] o sonho ordinário, puramente cerebral [é] simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É também o reflexo das impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a vigília. [...] Por último vêm os sonhos profundos, ou sonhos etéreos, o Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade, onde procura os seres amados, seus parentes, seus amigos, seus guias espirituais. Vai, não raro, ao encontro das almas humanas, como ele desprendidas da carne durante o sono, com as quais se estabelece uma permuta de pensamentos e desígnios. Dessas práticas conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória. Essas impressões se gravam, todavia, na consciência, que lhes guarda os vestígios, sob a forma de intuições, de pressentimentos, e influem, mais do que se poderia supor, na direção da nossa vida, inspirando os nossos atos e resoluções. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    Segundo os antigos, existem duas espécies de sonhos: o sonho propriamente dito, em grego, onar, é de origem física, e o sonho repar, de origem psíquica. Encontra-se esta distinção em Homero, que representa a tradição popular, assim como em Hipócrates, que é representante da tradição científica. Muitos ocultistas modernos adotaram definições análogas. Em tese geral, segundo eles dizem, o sonho propriamente dito seria um sonho produzido mecanicamente pelo organismo, e o sonho psíquico um produto da clarividência adivinhadora; ilusório um, verídico o outro. É, porém, às vezes, muito difícil estabelecer uma limitação nítida e distinta entre essas duas classes de fenômenos. O sonho vulgar parece devido à vibração cerebral automática, que continua a produzir-se no sono, quando a alma está ausente. Estes sonhos são, muitas vezes, absurdos; mas este mesmo absurdo é uma prova de que a alma está fora do corpo físico e deixou de regular-lhe as funções. Com menos facilidade nos lembramos do sonho psíquico, porque não impressiona o cérebro físico, mas somente o corpo psíquico, veículo da alma que está exteriorizada no sono.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] O sonho é para a alma o que é o ar para o pássaro, o que a vista das estrelas é para o prisioneiro. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] o chamado processo de controle de sonho [...] [é assim descrito por Mr. Muldoon:] [...] Ao sonharmos, estamos no plano astral ou extra-físico. Assim sendo, entramos no astral cada vez que vamos dormir e o corpo sutil se destaca do corpo físico, conservando-se a maior ou menor distância deste. O objetivo, então, será o de fazer coincidir a ação individual, no sonho, com a ação do próprio perispírito. Quando isso ocorrer, o corpo astral se desdobra. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 3

    [...] afora ligeiras intercorrências de fundo fisiológico, é lembrança das atividades do Espírito nos planos em que é chamado à verificação de valores próprios, no campo da compreensão imortalista que edifica situações conscienciais, quando, durante o sono, adquire uma liberdade relativa de locomoção nas esferas extraterrenas peculiares a cada posição evolutiva da alma.
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] os sonhos são fatos ou acontecimentos que já se passaram, estão se realizando, ou vão suceder mais hoje, mais amanhã. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    Todos eles [sonhos] revelam, em sua estrutura, como fundamento principal, a emancipação da alma, assinalando a sua atividade extracorpórea, quando então se lhe associam, à consciência livre, variadas impressões e sensações de ordem fisiológica e psicológica.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Toda comunicação obtida durante o sono deve ser classificada entre os sonhos, com a diferença, porém, de que os sonhos ordinários provêm geralmente de recordações, ou da luta da matéria com o Espírito, ao passo que os sonhos da natureza do de José são revelações [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Na maioria das vezes, o sonho constitui atividade reflexa das situações psicológicas do homem no mecanismo das lutas de cada dia. Em determinadas circunstâncias, contudo, como nos fenômenos premonitórios, ou nos de sonambulismo, em que a alma encarnada alcança elevada porcentagem de desprendimento parcial, o sonho representa a liberdade relativa do espírito prisioneiro da Terra, quando, então, se poderá verificar a comunicação inter vivos, e, quanto possível, as visões proféticas, fatos esses sempre organizados pelos mentores espirituais de elevada hierarquia, obedecendo a fins superiores, e quando o encarnado em temporária liberdade pode receber a palavra e a influência diretas de seus amigos e orientadores do plano invisível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 49


    Sonho Série de cenas vistas durante o sono. Nos tempos antigos foi usado por Deus para comunicar mensagens às pessoas (Gn 20:3); (Nu 12:6); (1Rs 3:5); (Mt 1:20). É usado também na MAGIA, pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Dt 13:1-3); (Jr 23:25-28); (Zc 10:2).

    Tribunal

    substantivo masculino Jurisdição de um ou de vários juízes que julgam conjuntamente.
    Os magistrados que compõem um tribunal: o tribunal declarou-se suficientemente esclarecido.
    O lugar em que funciona o tribunal.
    Figurado O que se considera capaz para emitir decisão, julgamento: tribunal da consciência.

    A acusação que fizeram a Jesus Cristo foi a de traição, que era punível com a morte (Lc 23:2-38Jo 19:12-15). Paulo e Silas foram em Filipos acusados de inovações na religião judaica, e isso era considerado crime para desterro, ou caso de morte (At 16:19-21). os autores judaicos do processo contra Paulo, no tribunal de Cesaréia, diante de Félix, empregaram um advogado romano para fazer a acusação. (*veja Tértulo.) Paulo, apelando para César, no tribunal, em presença de Festo, fez logo passar a sua causa para a jurisdição do imperador. o direito de apelação para a suprema autoridade era um dos privilégios do cidadão romano (At 24:25-26). o fato de se empregar o plural, falando daqueles a quem Demétrio e os artífices expuseram o seu caso, encontra melhor explicação na maneira geral de descrever os acontecimentos. Porquanto a palavra significa ‘procônsules’, e havia um só procônsul. É possível que a referência seja feita aos seus assessores nos tribunais (At 19:38). (*veja Juiz, Sinédrio.)

    O tribunal é um santuário para a manifestação da justiça; no entanto, se o magistrado que lhe preside as ações não se honra no culto da reta consciência, inultimente surgirão leis e processos para a exaltação do equilíbrio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Tribunal
    1) O lugar onde são oficialmente resolvidas as questões de justiça (Mt 27:19).


    2) Os juízes (Dn 7:10, RA; At 25:10).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ κάθημαι αὐτός ἐπί βῆμα αὐτός γυνή ἀποστέλλω λέγω πρός αὐτός μηδείς σοί ἐκεῖνος δίκαιος γάρ σήμερον κατά ὄναρ πολύς πάσχω διά αὐτός
    Mateus 27: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, estando ele assentado no tribunal, sua esposa mandou-lhe dizer: Não te envolvas na questão desse justo, porque eu muito sofri hoje em sonho por causa dele.
    Mateus 27: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3677
    ónar
    ὄναρ
    ()
    G3958
    páschō
    πάσχω
    uma pedra preciosa
    (a jacinth)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G968
    bēma
    βῆμα
    um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    (judgment seat)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄναρ


    (G3677)
    ónar (on'-ar)

    3677 οναρ onar

    de derivação incerta; TDNT - 5:220,690; n n

    1. sonho

    πάσχω


    (G3958)
    páschō (pas'-kho)

    3958 πασχω pascho

    que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

    1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
      1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
      2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
        1. de um pessoa doente

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βῆμα


    (G968)
    bēma (bay'-ma)

    968 βημα bema

    da raíz de 939; n n

    1. um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    2. um lugar elevado no qual se sobe por meio de degraus
      1. plataforma, tribuna
        1. assento oficial de um juíz
        2. o lugar de julgamento de Cristo
        3. Herodes construiu uma estrutura semelhante a um trono na Cesaréia, do qual ele via os jogos e fazia discursos para o povo