Enciclopédia de Marcos 12:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 12: 24

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?
ARC E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
TB Respondeu Jesus: Não provém o vosso erro de não saberdes as Escrituras, nem o poder de Deus?
BGB ⸂ἔφη αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς⸃· Οὐ διὰ τοῦτο πλανᾶσθε μὴ εἰδότες τὰς γραφὰς μηδὲ τὴν δύναμιν τοῦ θεοῦ;
HD Jesus lhes disse: Não {é} por isso {que} estais enganados , não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus?
BKJ E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura vós não errais em razão de não conhecerdes as escrituras, nem o poder de Deus?
LTT E, (nisso) havendo respondido, Jesus lhes disse: "Porventura não estais vós sendo enganados- feitos- extraviar ① através disto: não tendo vós conhecido as Escrituras, nem o poder de Deus?
BJ2 Jesus disse-lhes: Não é por isso que errais, desconhecendo tanto as Escrituras como o poder de Deus?
VULG Et respondens Jesus, ait illis : Nonne ideo erratis, non scientes Scripturas, neque virtutem Dei ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:24

Gênesis 18:14 Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Isaías 25:8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
Isaías 26:19 Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Jeremias 8:7 Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou, e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor.
Jeremias 32:17 Ah! Senhor Jeová! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma.
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
Daniel 12:2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
Oséias 6:2 Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dele.
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Oséias 8:12 Escrevi para eles as grandezas da minha lei; mas isso é para eles como coisa estranha.
Oséias 13:14 Eu os remirei da violência do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos.
Mateus 22:29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.
Marcos 10:27 Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
Lucas 1:37 Porque para Deus nada é impossível.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 20:9 Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Filipenses 3:21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 12 : 24
enganados
Lit. “estar desviado, extraviado; estar enganado, iludido, seduzido; estar desencaminhado ou desviado do caminho”. O vocábulo, nos evangelhos, faz referência às ovelhas que se perdem, se desgarram do rebanho. Jesus utiliza um trocadilho para se referir tanto ao engano quanto ao desvio da seita dos saduceus, comparando-os a ovelhas desgarradas.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Simonetti, Richard

mc 12:24
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Mateus, 22:23-33 Marcos, 12:18-27 Lucas, 20:27-
Os saduceus constituíam uma casta de intelectuais com ideias singulares sobre|

religião.


Admitiam apenas a Lei Mosaica, formada pelos cinco primeiros livros do Velho Testamento - Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.


Poderiamos defini-los como teístas materialistas.


Acreditavam em Deus, mas não aceitavam a imortalidade da alma.


Para eles tudo terminava na sepultura.


Assim como os fariseus, implicavam com Jesus.


Não perdiam oportunidade de criar-lhe embaraços.


Com a deliberada ideia de confundi-lo, um deles fez uma pergunta sarcástica, que hoje definiriamos como gozação, sobre a vida além-túmulo, tola fantasia para eles.


—Se um homem morrer, sem deixar filhos, seu irmão casará com a viúva e dará descendência ao falecido. Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, depois de casado, morreu, e não havendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.


Do mesmo modo, o segundo, o terceiro, até o sétimo.


Depois de todos eles, morreu a mulher. De qual dos sete será ela a mulher, na vida espiritual, pois todos se casaram com ela?


Para entender a questão proposta é preciso lembrar uma disciplina judaica: o levirato.


Se um homem morresse, sem deixar filhos, seu irmão deveria casar-se com a viúva, a fim de gerar descendência.


Tal orientação poderia ser indesejável.


Imaginemos que a cunhada fosse mais velha, de parcas virtudes e fartos defeitos...


Mas, ai dele se não aceitasse!


Seria levado a explicar-se diante dos anciãos.


Se insistisse na negativa, a viúva seria orientada a drástica medida: tiraria as sandálias de seus pés e lhe cuspiría no rosto.


Desde então, do descalçado seria a sua casa.


Diriamos desgraçado.


Caíra em desgraça.


Questão de perspectiva.


A seus olhos, a desgraça poderia estar naquele casamento indesejável.


O levirato tinha sua razão de ser.


Importante favorecer a prole.


A nação judaica precisava de guerreiros para defender-se de seus inimigos.


Inconcebível uma mulher sem filhos.


Se viúva, que o cunhado resolvesse.


A mulher estéril ficava em situação difícil.


O marido poderia dispensá-la ou constrangê-la a coabitar com outra.


Hoje há outra mentalidade.


A não ser em culturas retrógradas, concebe-se que o casamento não deve atender aos interesses do Estado, mas às razões do coração.


Questão proposta, responde Jesus:

—Os filhos deste mundo se casam e dão-se em casamento; mas aqueles que forem julgados dignos de alcançar a eternidade não se casam nem se dão em casamento, pois não podem mais morrer, porquanto são iguais aos anjos do Céu.


Curiosa observação - não podem mais morrer!


Então, há os que morrem mais de uma vez?


Como é possível?


Simples, leitor amigo: na reencarnação!


Experimentamos incontáveis mortes no desdobrar das vidas sucessivas.


O Espírito reencama: morre para o plano espiritual.


O Espírito desencarna: morre para o plano físico.


Nascemos e morremos, reencarnamos e desencarnamos, renascemos e "remorremos", indefinidamente, até atingirmos um desenvolvimento que nos habilite a viver em altos planos do Infinito.


Consideremos o Espírito puro, na plenitude de suas potencialidades: Não se liga a alguém - o amor romântico.


Nem a alguns - o amor família.


Liga-se a todos - o amor universal!


Seu lar - o Universo!


Seu romance. - a Vida!


Sua família - os filhos de Deus!


Até chegarmos a esse estágio, teremos milênios pela frente, em permanente aprendizado nas lides humanas e, vezes sem conta, experimentaremos a morte.


* * *

Deixando de lado o levirato, que já não é observado, para alívio de cunhados ameaçados, poderiamos formular pergunta semelhante: À luz da Doutrina Espírita, com quem ficará o indivíduo que foi casado sete vezes?


Bem, consideremos, em princípio, que dificilmente alguém se casaria tantas vezes por viuvez, a não ser o Barba-azul, na história famosa de Charles Perrault, em Contos da Carochinha.


Matou seis esposas e preparava-se para liquidar a sétima, quando foi morto pelos irmãos dela.


As pessoas costumam agir de forma mais civilizada.


O casamento pode converter-se num campo de batalha.


Marido e mulher talvez desejem, em determinados momentos, que o cônjuge vá "para o diabo que o carregue".


Mas não chegam a consumar o conjugecídio.


Matam o casamento, o que é frequente nestes. tempos de liberdade sexual confundida com libertinagem, de casamentos apressados e separações aprazadas.


Por isso há pessoas que se casam quatro, cinco, seis, sete vezes, consagrando o casamento descartável.


Podemos até estabelecer uma sequência de motivações para essas uniões efêmeras: Primeiro casamento: Triunfo do amor sobre a inconsequência.


E o atestado de confiança na legitimidade da ligação.


Felizes para sempre! Juntos até que a morte os separe!


Não dá certo!


Brigas, discussões, desentendimentos...


Separam-se. A culpa é do outro.


Segundo casamento: Triunfo da esperança sobre a experiência.


Desta vez será diferente.


Felizes para sempre! Juntos até que a morte os separe!


Não dá certo!


Brigas, discussões, desentendimentos...


Separam-se. A culpa é do outro.


Terceiro casamento: Triunfo da obstinação sobre a incompetência.


Finalmente, vamos acertar!


Felizes para sempre! Juntos até que a morte os separe!


Não dá certo!


Brigas, discussões, desentendimentos...


Separam-se. Já não pode culpar o cônjuge.


O problema está com ele, a exprimir-se em instabilidade emocional e despreparo para assumir responsabilidades conjugais.


Com quem ficará na vida espiritual?


Certamente, com ninguém!


Fará um estágio no umbral, o purgatório espírita, onde terá a oportunidade de refletir sobre sua frivolidade.


E dentro da normalidade, aquele que, em virtude do falecimento do cônjuge, casou-se mais de uma vez e deu-se muito bem? Com quem ficará na vida espiritual?


Ficará com aquele ao qual mais se afinar, desde que ambos se habilitem a viver no mesmo plano.


Na Terra temos uniões envolvendo Espíritos em estágios de evolução diferentes, unidos, em princípio, pelo mistério do amor, que opera o prodígio de misturar vinagre com azeite.


Na espiritualidade prevalece a lei do merecimento, situando cada Espírito em plano compatível com suas conquistas espirituais.


O ideal de estarem juntos em cidades como Nosso Lar, a Shangrilá espírita, onde todos são felizes para sempre, só será alcançado por casais harmonizados, que olharam na mesma direção, que cultivaram os mesmos ideais de renovação e trabalho no campo do Bem, dispostos a alcançar os planos celestes, onde vivem os que não mais experimentam a morte.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 12:24
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:23-33


23. Naquele dia chegaram a ele uns saduceus, dizendo não haver ressurreição, e perguntaram-lhe,

24. dizendo: Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, o irmão dele casará com a mulher dele e ressuscitará a semente de seu irmão.

25. Ora, havia sete irmãos, entre nós, e o primeiro, casado, morreu, não tendo semente, e deixou a mulher dele a seu irmão.

26. Igualmente o segundo e o terceiro, até o sétimo.

27. Depois de todos, morreu a mulher.

28. Na ressurreição, pois, de qual dos sete será a mulher? Pois todos a tiveram.

29. Respondendo, porém, Jesus disse-lhes: "Enganai-vos, não sabendo as Escrituras nem a força de Deus,

30. pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento, mas são como os anjos no céu.

31. Quanto, porém, à ressurreição dos mortos, não lestes o dito pelo Deus a vós, dizendo:

32. Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó? Não é o Deus de mortos, mas de vivos".

33. E ouvindo, as multidões maravilhavam-se acerca do ensino dele.

MC 12:18-27


18. E chegaram uns saduceus a ele, os quais dizem não haver ressurreição, e perguntaramlhe, dizendo:

19. Mestre, Moisés escreveunos que se algum irmão morrer e deixar mulher e não deixar filho, que o irmão dele tome a mulher e suscite uma semente para seu irmão.

20. Havia sete irmãos; e o primeiro tomou mulher e, morrendo, não deixou semente.

21. E o segundo tomou-a e morreu e não deixou semente; e o terceiro igualmente.

22. E os sete não deixaram semente. Por último de todos também a mulher morreu.

23. Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Pois os sete a tiveram como mulher.

24. Disse-lhes Jesus: "Não é por isso que vos enganais, não sabendo as Escrituras nem a força de Deus?

25. Pois quando ressuscitarem dos mortos, nem se casarão nem se darão em casamento, mas são como anjos nos céus.

26. Mas quanto aos mortos que se reerguem, não lestes no livro de Moisés, na sarça, como lhe disse Deus: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó?

27. Não é um Deus de mortos, mas de vivos: muito vos enganais".

LC 20:27-39


27. Chegando, porém, alguns dos saduceus, que negavam haver ressurreição, perguntaramlhe,

28. dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu: se algum irmão morrer tendo mulher e esse seja sem filho, que o irmão dele tome a mulher e suscite a semente a seu irmão.

29. Havia, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem filho,

30. e o segundo 31. e o terceiro tomaram-na, e igualmente os sete não deixaram filhos e morreram.

32. Por último também a mulher morreu.

33. Na ressurreição, pois, a mulher de qual deles se tornará esposa? Pois os sete a tiveram como mulher.

34. E disse-lhe Jesus: "Os filhos deste eon casam-se e dão-se em casamento,

35. mas os dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento,

36. pois já nem podem morrer, pois são quais anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.

37. Que os mortos se reerguem, também Moisés revelou na sarça, como disse: O senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaac, e Deus de Jacó.

38. Deus, contudo, não é de mortos, mas de vivos, pois, para ele, todos vivem".

39. Respondendo, porém, alguns dos escribas disseram: Mestre, falaste bem!



Chegou a vez dos saduceus. Salomão (cfr. 1RS, 2:35) constituiu Sadoc (Zadok) sacerdote. Era da tribo de Levi. E seus descendentes assim ainda se mantiveram, como atesta Ezequiel (Ezequiel 40:46) fiéis a YHWH, para servi-lo. Quando foram condenados outros elementos e famílias levitas, YHWH abriu uma exceção para os saduceus: "mas os sacerdotes levitas, filhos de Sadoc, que cumpriram as funções prescritas de meu santuário, quando os filhos de Israel se desviaram de mim, esses se chegarão a mim para servir-me" (Ez. 44:15). Já no tempo de Jesus estava bem firmado o partido político-religioso dos saduceus, que constituíam a aristocracia sacerdotal entre os judeus, dificilmente "descendo" a discutir com a plebe: os doutores, fariseus e anciãos é que agitadamente tomavam a si essa tarefa.


A questão proposta ao Rabi Nazareno era, provavelmente, velha objeção jamais solucionada, e argumento irrespondível, quando apresentado aos fariseus e doutores para combater a "ressurreição".


Strack e Billerbeck (o. c. t. 3, pág. 650) cita o Tratado Jebannoth (4, 6b, 35) que traz um desses "casos": eram treze irmãos, sendo doze casados, mas todos estes morrem sem filhos; o décimo terceiro recebe as doze viúvas e fica, com cada uma, um mês do ano; após três anos, está com trinta e seis filhos. Era "casos" que visavam a demonstrar o "absurdo" da ressurreição.


Os casos citados prendem-se à chamada "Lei do Levirato" (NM 25:1-10): "Se irmãos moram juntos e um deles morrer e não tiver filhos, a mulher do defunto não se casará com gente estranha, de fora; mas o irmão de seu marido estará com ela, recebê-la-á como mulher fará a obrigação de um cunhado, com ela".


Chamamos a atenção do leitor para o que escrevemos atrás (vol. 6): o adultério só existia para as mulheres.


A questão foi proposta, e a resposta aguardada ansiosamente.


Sem alterar-se, diz-lhes Jesus que "não conhecem as Escrituras, pois quando os espíritos se erguem (ressurgem) abandonando os corpos cadaverizados, são COMO os anjos do céu: nem (os homens) se casam, nem (as mulheres) se dão em casamento". Essa resposta, porém, constituía uma afirmativa teórica, que podia ser aceita ou recusada de plano.


Sabendo disso, Jesus traz um argumento irrespondível, citando exatamente uma frase do Êxodo (Êxodo 3:6), pois os saduceus só aceitavam o Pentateuco como divinamente inspirado. Aí se encontra a palavra de YHWH: "Eu sou o deus de Abraão, o deus de Isaac, o deus de Jacob". Ora, os três já haviam morrido, para a Terra. No entanto, YHWH - afirma Jesus de acordo com a crença dos fariseus - não é um deus de mortos, mas de vivos.


A resposta foi tão inesperada e tão fantasticamente irretrucável, que os próprios escribas não puderam conter-se e elogiaram de público o adversário: "Mestre, falaste bem"!


Em Lucas há dois pormenores que chamam a atenção: "os filhos deste eon casam-se... mas os dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos, não; pois nem mais podem morrer, sendo QUAIS anjos, filhos de Deus, já que são filhos da ressurreição".


O outro: "Não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele, todos vivem".


Aprofundemos o estudo dentro do possível.


Aprendamos, primeiramente, a lição que nos é dada a respeito do reerguimento do espírito, após abandonar à terra seu corpo imprestável, na chamada "ressurreição dos mortos" (anástasis ek tõn nekrõn). Note-se, de passagem, que jamais fala o Novo Testamento em ressurreição DA CARNE invenção muito posterior; só fala em ressurreição "dos mortos", valendo esse DOS como ponto de partida, ablativo (em inglês from).


A distinção é feita com a palavra eon (aiôn), opondo-se este eon, ao que vem após, aquele eon: dois estágios da mesma vida contínua, eterna, indestrutível. Neste eon, mergulhados na matéria, há necessidade do uso de uniões sexuais para que se propague a humanidade, evitando o desaparecimento da espécie humana. Imperativo biológico, imposto pela natureza a todos os seres.


No entanto, alguns são dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos. Se só alguns são dignos, isto quer dizer quem nem todos o são, e por isso, nem todos ressurgem. Como seria isso?


Sabemos que a grande massa de catalogados como pertencentes à espécie hominal, na realidade ainda não atingiu plenamente esse estágio, pois se acha pouco acima da escala animal não racionalizada.


São seres recém-saídos do reino animal, que "ainda não têm espírito" (Jud. 19), isto é, que ainda não tomaram consciência de serem espíritos, mas se julgam somente "o corpo". Estes, quando perdem esse corpo e o largam no chão da terra, permanecem adormecidos, (como os bichos), com vaga percepção de que existem, mas incapazes de pensar. Apenas "sentem" sensações (etérico) e emoções (astral).


O intelecto não está ainda firmado independentemente. Por isso, vão e voltam de seguida, automaticamente, para reaver outro corpo, para o qual se sentem irresistivelmente atraídos. Isso ocorre com os animais já individualizados e com os seres humanos ainda animalizados, que constituem a imensa maioria da massa terrestre. Ainda "não são dignos", por incapacidade intelectiva á evolutiva de verdadeiramente ressurgir, ou seja, de - fora da matéria poderem levar vida indepente, livre e consciente.


Não se trata, pois somente de dignidade moral, mas de capacidade evolutiva (kataxiôthéntes, de katarióô julgo alguém digno de algo"). Ninguém pode ser digno de receber alguma coisa que não entenda.


Dessa forma não chegam a viver no plano astral: apenas vegetam, aguardando o novo e inevitável mergulho na matéria densa. E não "vivem"; mas continuam "mortos": então, não ressurgiram dos mortos! Incapacidade por atraso, por involução. Não são dignos por não terem aquele mínimo grau de evolução necessária.


Aqueles, todavia, que já alcançaram um grau evolutivo que os faça perceber seu novo estado no mundo astral; aqueles que despertam fora do corpo, consciente de si, e portanto vivem "naquele eon", esses "são dignos de ressuscitar": afastam-se, de fato, de seus cadáveres que debaixo da terra apodrecem, erguem-se (egeírô) realmente do meio dos outros "mortos", e penetram na vida espiritual semelhante à dos mensageiros divinos. Sabem que são filhos de Deus. Sabem que são homens ressuscitados ("filhos da ressurreição"). Sabem que jamais morrerão: estão vendo que não existe a morte. Sabem que não há necessidade, para eles, nesse novo estado, de uniões sexuais, e que todo amor é sentimento, mais que emoção. E sabem que o amor é a chave da vida. Preparam-se, então, para futuros encontros no planeta denso, para recomeçarem suas experiências de aprendizado ou de resgate.


A propósito, encontramos um trecho de um livro ainda inédito do Professor Pietro Ubaldi (cap. 16, "O Meu Caso Parapsicológico", da obra "Um Destino Seguindo Cristo"), que vem confirmar tudo isso.


Escreveu ele: "Nos primitivos não desenvolvidos no supraconsciente, ativos apenas no plano físico, a vida é somente a corpórea e a morte dá a sensação da anulação final, e é, por isso, olhada com terror. Mas isso não quer dizer que eles não sobrevivam. Mas sobrevivem caindo na inconsciência ou ficando com a capacidade de pensar apenas no nível do subconsciente animal, o faz realmente sofrer essa sufocante diminuição vital, que é o que torna terrível a morte. Extinto o cérebro, que era a zona dentro da qual estava limitada toda a consciência que o indivíduo possuía, mentalmente é como se este fosse finito, mesmo que sobrevivam em seu subconsciente resíduos de reminiscências terrestres. Para tais indivíduos, a vida é a do corpo no plano físico, por isso temem perdê-la e, perdida, a procuram, reencar nando-se para tornar a viver no plano físico deles, o único em que se sentem vivos. Pelo contrário, no indivíduo que alcançou desenvolvimento mental e nível de consciência psicocêntrico mais avançado que o normal, a sobrevivência da personalidade, após a morte, advém sem nenhuma perda de consciência, em estado lúcido, sem a sensação da anulação e da morte".


Prossigamos em nosso raciocínio: então, enquanto lá vivem, todos se sentem irmãos, amando-se profunda, sincera e fraternalmente, sem exclusivismos nem ciúmes. Que importa se a mulher pertenceu corporalmente aos sete? Não é mais de nenhum, pois aquele corpo que foi possuído, não mais existe: filha da ressurreição, imortalizada no amor universal, semelhante aos angélicos mensageiros do plano astral, compreende que a união de corpos é totalmente superada quando se perdem esses corpos.


O Mestre, entretanto, reforça sua lição, pois é preciso fixar categoricamente o princípio irrecusável da vida após a morte. E o texto trazido para comprová-lo, jamais fora utilizado pelos rabinos com essa interpretação espiritual. Mas é taxativo.


Quando Moisés, no Sinai, ouve a voz de seu espírito-guia, YHWH, (naquela época o espírito-guia era chamado "Deus", conforme vimos no vol. 5), ele deseja saber de quem se trata. E YHWH, sem zangarse, identifica-se como sendo o mesmo espírito-guia "de teu pai (Amram), de Abraão, de Isaac e de Jacob". Não diz: "FUI o deus de" ... mas diz: "SOU o deus de" ... A diferença é sutil, mas filosoficamente importante: YHWH continua sendo o espírito-guia ou deus de Amram, de Abraão, de Isaac, e de Jacob. Então, eles continuam vivos! Quem se daria ao trabalho de querer guiar algo que deixou de existir (morreu)?


E o acréscimo de Lucas traz um impacto de grandiosidade magnificente e confortadora, numa das mais sublimes lições, que o Cristo jamais deu aos homens: "para Deus, todos vivem".


Vejamos o original: pántes gàr autôi zôsin. Podemos interpretá-la de quatro maneiras diferentes:
a) "pois para ele (Deus) todos vivem (são vivos);
b) "pois todos vivem para ele (Deus)";
c) "pois todos vivem por ele (Deus)" - considerando-se o autôi como dativo de agente; embora só seja este usado, em geral, com verbos na voz passiva no perfeito ou no mais que perfeito ou com adjetivos.

d) "pois todos vivem nele (em Deus)" - caso em que teria que subentender-se a preposição en.


Os dois primeiros significados são traduções literais, rigorosamente dentro da expressão original, sem nenhum desvio interpretativo; e como procuramos manter sempre o máximo de fidelidade ao original, usamos em nossa tradução o primeiro sentido, que é o mais fiel ao texto, inclusive quanto à ordem das palavras.


Há que penetrar, portanto, o significado do texto tal como chegou até nós. E, sem a menor dúvida, para Deus, que é a Vida substante a todas as coisas e a todos os seres, tudo o que existe partilha de Sua Vida, e logicamente vive. A morte seria o aniquilamento, isto é, a não-existência, o nada. E sendo Deus TUDO, o nada não pode coexistir onde o Tudo impera: teríamos que imaginar "buracos vazios" no Todo.


Então, o ensino é perfeito: "para Deus, todos vivem", não importa se revestidos de matéria pesada ou dela libertos em planos superiores de vibração. Este o sentido REAL da frase.


Mas esse mesmo sentido REAL é consentâneo com o ensino que se oculta nessa ideia: "todos vivem EM Deus". Se Deus é a substância última de tudo o que existe (pois só Ele É), concluímos licitamente que tudo existo NELE. Daí a exatidão da frase paulina: "pois todos vivemos nele", embora aí Paulo empregue a preposição: en autôi gàr zômen (AT 17:28), a fim de que o sentido de sua frase não ficasse dúbio, como ficou no texto de Lucas (autor, aliás, tanto do Evangelho quanto dos Atos. Por que, num, teria usado a preposição e no outro a teria omitido?).


Terminada a exposição, procuremos penetrar SENTINDO a sublimidade do ensino, que deve ser sempre repetido, para não correr o risco de ser olvidado e para que aprofundemos dia a dia o alcance ilimitado de sua expressão.


Aprendamos que nossa vida, que se manifesta de fora, é a exteriorização da VIDA interna, que constitui, simplesmente, a expressão do Deus imanente em nós. Anotemos entrementes que não somos privilegiados, nós os humanos. Se a vida é comprovada pelo movimento intrínseco, tudo o que vive, se move por força intrínseca (a força divina); e o corolário brilha legítimo a nossos olhos: tudo o que se move por impulso íntimo, tem vida.


Se outrora, por ignorância científica, nossos ancestrais negavam movimento intrínseco (e portanto vida) às matérias inorgânicas (ferro, ouro, pedra, cobre, etc.), verificamos hoje que a classificação deixou de ter perfeita exatidão, pois desde os átomos, tudo está em celeríssima movimentação por impulso intrínseco; então, os próprios átomos do ferro, do ouro, da pedra, do cobre, etc., têm vida.


Vida própria? Não: vida cósmica, isto é, vida divina, porque a Divindade lhes é a substância última.


Mas também os seres orgânicos, animais e homens inclusive, não possuem vida própria, pois "todos vivem NELE", todos usufruem a manifestação da vida de Deus.


Essa VIDA é a Divindade, o Espírito (-Santo), que se manifesta em Som (Palavra, Verbo, Logos, isto é VERDADE), o qual, por sua vez, se manifesta em movimento intrínseco, que cria e sustenta tudo, ao qual denominamos o CRISTO Cósmico: é o movimento "Permeado" ou "Ungido" (Cristo) pela VIDA VERDADEIRA.


Isso não é criação nossa: o próprio Cristo, manifestado em Jesus, o ensinou quando disse: "EU (o Cristo) sou o CAMINHO DA VERDADE (da Palavra ou Logos) e DA VIDA (Espírito)" (JO 14:6).


É assim que, iluminada pela Luz, a humanidade pode entrever a grande REALIDADE e descobrir o rumo, estabelecer a rota, demarcar o roteiro, e seguir adiante, até atingir a meta: luzes ofuscantes que nos apresenta a Beleza Divina!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
  1. Os Lavradores Malvados (Marcos 12:1-12)

Quando Jesus recomeçou seu ministério público, Ele começou a falar-lhes por parábolas ou "figuras" (1; ao povo da área do Templo, inclusive aos seus inimigos). Tinha sido o hábito de Jesus falar ao povo através de parábolas, a fim de prender sua atenção e levá-los a raciocinar. "Sem parábolas nunca lhes falava" (veja Marcos 4:33-34). Quan-do estava a sós com os discípulos Ele se dirigia a eles de forma mais clara e direta.

A parábola que Ele usou agora tinha a forma de uma alegoria, e era uma óbvia adaptação de Isaías 5:1-7, uma história bastante conhecida dos seus ouvintes. Em uma terra onde os vinhedos cobriam as encostas das montanhas, os detalhes dessa parábola eram um lugar-comum: um homem que plantou uma vinha; uma cerca ou sebe [cer-cou-a de um valado], provavelmente feita de pedras retiradas do solo, um poço cavado para o lagar;'s uma torre (de cerca de 4,5 metros de altura por 1,8 de largura) que servia ao mesmo tempo como um posto para o vigia, e "abrigo para o cultivador da vinha";19 e a prática de arrendar a vinha aos lavradores (literalmente, "aqueles que trabalhavam o solo")," enquanto o proprietário partiu para fora da terra.

O objetivo da parábola deve ter ficado dolorosamente claro desde o início. O propri-etário da vinha era Deus, e a vinha era Israel. Os malvados lavradores eram os líderes e os governantes de Israel, enquanto os servos que foram agredidos ("açoitados" ou "esfolados"), feridos na cabeça (4) e insultados, eram os profetas que Deus tinha enviado a eles (veja 2 Cron 36:15-16; Ne 9:26; Jr 25:3-7; Mt 23:29-30). Seu único filho (6), o seu filho amado, que foi morto e lançado fora da vinha (8), era o próprio Senhor Jesus. A destruição dos lavradores pelo senhor ("mestre", "proprietário") da vinha (9) apontava para o ano 70 d.C. e para a destruição de Jerusalém. Por mais severa que fosse essa condenação, mais esmagadora ainda era a previsão de que a vinha seria entregue a outros. Que a herança escolhida de Israel pudesse se tornar propriedade dos gentios era uma possibilidade impensável para o povo judeu (cf. Atos 22:21-22).

Essa parábola nos diz que Deus é generoso, confiável, paciente e justo. Ela nos conta que Jesus tinha consciência de que era o filho amado, e não um dos servos; que Ele previa claramente não só a certeza da Sua morte e que seria rejeitado e lançado para fora da vinha, como também a Sua vitória final.' Tão proféticos são os detalhes dessa parábola — a Cruz, a Ressurreição, a destruição de Jerusalém (70 d.C.), a missão dos gentios — que muitos podem rejeitá-la dizendo não ser autêntica. É muito triste saber que na mente de alguns críticos qualquer previsão do futuro encontrada nos Evangelhos, seja uma evidência prima facie feita sem qualquer exame pormenorizado e que foi inventada depois do acontecimento. Essa é apenas uma suposição a priori de que Jesus não podia conhecer o futuro. Através do conhecimento sobrenatural que o Senhor demonstrou aqui, Ele estava transmitindo aos líderes de Israel a mais clara advertência possível.

Essa parábola descreve um erro do administrador. Na história familiar do judaísmo (Is 5:1-7), o dono da vinha esbanjava cuidados com ela e "esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas" (Is 5:2). Avinha do Senhor era a "a casa de Israel, e os homens de Judá... a planta das suas delícias", mas quando Ele procurou juízo encontrou opressão e derramamento de sangue; e quando "esperou que exercessem... justiça... eis aqui cla-mor" (Is 5:7). Por causa dessa frustração, o Senhor prometeu uma incrível devastação na vinha: Eu "a tornarei em deserto".

Se Jerusalém, aquela encantadora "vinha em um outeiro fértil", foi finalmente trans-formada em deserto pela força esmagadora do exército romano, como nós poderíamos, de forma pessoal e coletiva, considerar a nossa administração do evangelho que o Senhor nos confiou? (cf. Rm 11:13-24).

Levando Seu propósito ainda mais longe, Jesus perguntou: Ainda não lestes esta Escritura (10; Sl 118:22-23), a saber, o texto bíblico a respeito da pedra que os edificadores do Templo rejeitaram, para mais tarde descobrir que ela havia sido pos-ta por cabeça da esquina (aquela que une duas paredes como pedra angular ou como a crista da cumeeira). No original, o salmista acha que Israel é a pedra que foi colocada de lado e rejeitada pelos poderes do mundo "mas finalmente reconduzida ao seu lugar de honra, que lhe foi destinado por Deus entre as nações".' Esse ato foi realmente feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa perante os olhos de Israel (11). Essa citação, que tinha um tom extremamente messiânico, Jesus obviamente aplicou a Si mesmo, da mes-ma forma que a igreja iria fazer mais tarde (Atos 4:11; Ef 2:20-1 Pe 2:4-8).

Os membros do Sinédrio não podiam deixar de entender suas implicações, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola. "Eles buscavam prendê-lo (12) mas, com medo do povo, o deixaram por um momento, e foram-se."

C. H. Spurgeon encontrou nestes versículos:
1)
A extraordinária missão, 6;

2) O terrível crime, 8;

3) O castigo adequado, 9.

3. A Questão do Tributo a César (Marcos 12:13-17)

Os principais dos sacerdotes, os escribas, e os anciãos (Marcos 11.27), que tinham acabado de se retirar depois do primeiro conflito (12), em seguida mandaram representantes dos fariseus (13) e dos herodianos para que... apanhassem' Jesus em suas palavras (literalmente, "em alguma palavra", cf. Marcos 3.6).

Eles se aproximaram de Jesus cheios de elogio. Sabemos que és homem de ver-dade... porque não olhas a aparência dos homens (14). É lícito pagar tributo a César ou não? O tributo era um desagradável imposto pago anualmente ao impera-dor. Como líder popular, esperavam que Jesus tivesse uma sólida opinião sobre o assun-to do imposto. Seus inimigos tentaram colocá-lo em um dilema. Se dissesse que não deveriam pagar o imposto, estaria sujeito a ser preso por Pilatos, o governador romano. Se dissesse que deveriam pagar o imposto, Jesus iria se indispor com o povo. "Ele seria desacreditado ou colocado em perigo.'

Conhecendo a sua hipocrisia, Jesus lhes disse: Por que me tentais? (15). Trazei-me uma moeda. Jesus pediu um denário, uma moeda de prata que trazia a imagem do imperador. Essa moeda era particularmente ofensiva. As outras moedas locais tinham inscrições menos provocativas, como "fermento das árvores nativas".25 Quando trouxe-ram a moeda, Jesus perguntou: De quem é esta imagem e inscrição? (16). Eles de-vem ter se contorcido ao responderem: de César. Eles professavam ódio a César, mas levavam sua imagem em suas bolsas!

A resposta de Jesus deixou todos atônitos. Eles haviam perguntado: "Devemos pagar essa taxa injusta?" Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai (17), como uma justa obriga-ção, pois, a César o que é de César. "O imposto não era muito e, de qualquer maneira, a moeda tinha a efígie de César — devolvam-na para ele!" Depois, para mostrar que não há necessidade de conflito entre os deveres civis e religiosos de uma pessoa, Jesus concluiu: e a Deus, o que é de Deus (talvez Jesus também estivesse sugerindo que, se a nação judaica tivesse obedecido à vontade de Deus, César não estaria na sua terra). "O dever a Deus e o dever ao Estado não são incompatíveis; temos deveres para com ambos, e é clara-mente possível ser um bom cristão e um cidadão leal"' (veja Rm 13:7-1 Pe 2:13-14).

4. Controvérsia Sobre a Ressurreição (Marcos 12:18-27)

O próximo grupo que desafiou Jesus nessa série de perguntas foi o dos saduceus (18), um grupo menor que o dos fariseus, mas poderoso por causa do seu controle sobre o Templo. Eles eram ricos, loquazes, severos e arrogantes. Eles se apegavam às tradições mais antigas do judaísmo e rejeitavam os novos desenvolvimentos dos fariseus, inclusive a doutrina da ressurreição. Os saduceus desapareceram com a queda de Jerusalém, enquanto os fariseus continuaram a existir.

Estes aristocratas bem educados se aproximaram do Profeta da Galiléia (do interior da Palestina) e fizeram uma pergunta típica de ceticismo e esnobismo intelectual. Ela estava relacionada com a lei do levirato de Israel (Dt 25:5-10), destinada a perpetuar a linhagem familiar de um homem que havia sofrido a grande calamidade de ter morrido sem deixar filhos... "para que o seu nome se não apague em Israel". Na ressurreição (23), eles perguntaram, de qual destes será a mulher que sucessivamente tinha se casado com sete irmãos, sendo que todos eles haviam morrido sem deixar semente? Este quebra-cabeças poderia ter representado o trunfo dos saduceus em seus debates com os fariseus. Era um problema que pretendia transformar em um absurdo a crença na ressurreição dos mortos. Podemos imaginar que os interlocutores mal conseguiam conter sua vontade de rir.

Jesus não discutiu essa questão com os seus oponentes em seu próprio campo, antes, foi direto ao cerne do problema: a ignorância deles das Escrituras e do poder de Deus (24), pois ambos deveriam ser do seu conhecimento como sacerdotes do Templo de Deus.

Eles eram conservadores racionalistas (que aceitavam, como os samaritanos, apenas a Torá como Escritura). Dessa maneira, evitavam aceitar o desenvolvimento da revelação de Deus. "Não é aí que vocês cambaleiam e erram...?" (24, NT Amplificado). As Escrituras e o poder de Deus são correlatos. Fora do conhecimento do Evangelho, disponível apenas na Bíblia, a procura pelo Deus vivo será frustrante, se não inútil. Sem o poder do Espírito de Deus, as Escrituras são destituídas de vida espiritual, "porque a letra mata, e o Espírito vivifica" (2 Co 3.6). A Palavra escrita devidamente relacionada com a Pala-vra viva nos dá a única esperança para a preservação da pura religião.

Aqueles que conhecem o poder de Deus através das Escrituras não consideram a promessa da ressurreição como algo inacreditável. O Deus da Bíblia é um Deus de milagres e tem a capacidade de "criar novas ordens de existência" " muito diferentes daquelas que conhecemos hoje. Nas palavras de Lucas: "Os que forem havidos por dig-nos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos..."

(20:35-36). Os saduceus estavam errados ao rejeitar a ressurreição, e os fariseus (como os muçulmanos) estavam errados ao supor que a ressurreição do corpo permitiria as funções do casamento. Os anjos (25; cuja existência os saduceus também negavam) foram criados diretamente por Deus, não pela procriação. "A semelhança dos crentes com os anjos consiste na sua libertação da mortalidade e suas conseqüências."'

E, acerca dos mortos (26), se eles irão ou não ressuscitar, Jesus "virou a mesa sobre os seus adversários" e citou diretamente as Escrituras: Não tendes lido...como Deus lhe falou na sarça,' dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? (Ex 3:6). O Deus vivo é o Deus de vivos. "Deus chamou a estes homens de seus amigos (diz Jesus) e Ele não abandona os seus amigos no pó. Quando Deus ama uma vez, Ele ama para sempre."

O argumento de Jesus em favor da vida após a morte não estava baseado em uma análise filosófica da natureza do homem, mas no caráter de Deus. Se Abraão, Isaque e Jacó estavam entre os vivos na época de Moisés, "podemos ter certeza de que Deus irá finalmente ressuscitar seus corpos para que eles possam participar da bem-aventurança finar.' Aos céticos de qualquer época — saduceus e modernos — Jesus diz: "Vocês estão completamente errados!" (27).

5. O Primeiro de Todos os Mandamentos (Marcos 12:28-34)

Enquanto Jesus estava disputando (28) ou discutindo com os seus adversários (Marcos 13.-27), um dos escribas de espírito mais nobre aproximou-se e percebeu que o Mestre tinha respondido bem a todas as perguntas. A atmosfera da discussão que se seguiu era agradável e amistosa, em nítido contraste com os debates anteriores. Aparentemen-te levado por sinceras razões, o escriba perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Ele pode muito bem ter tido a intenção de perguntar: "Que espécie de mandamento tem o direito de estar em primeiro lugar?"" Foram feitas muitas tenta-tivas de distinguir entre mandamentos "pesados" ou "grandes", e mandamentos "leves" ou "pequenos", e muitos procuraram algum princípio de classificação, ou alguma forma de analisar o complexo sistema de leis. Dizem que em certa ocasião um gentio se aproxi-mou do grande rabino Hillel e concordou em se tornar um prosélito se todas as leis lhe pudessem ser ensinadas enquanto ele se equilibrava em um pé só."

Jesus respondeu (29) ao escriba citando a primeira parte do Shema (Dt 6:4-5) : Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor." Esta é uma vigorosa confis-são de monoteísmo. "O Senhor teu Deus é o único Senhor" (NEB). O Deus que é único e indivisível clama por um indivisível amor e lealdade. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus... (literalmente, em cada caso, "de todo") o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças (30). É impossível definir exatamente cada uma dessas faculdades, embora pareça claro que existe a intenção de se fazer alguma diferenciação entre elas. Esse mandamento exige uma reposta int gral de todo ser humano. Esse é o perfeito amor da perfeição cristã.

Embora não fosse solicitado, Jesus continuou e acrescentou um segundo (31) manda-mento, semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Até onde se sabe, ninguém havia relacionado previamente essas duas afirmações (Dt 6:4-5; Lv 19:18) como sendo a essência de toda a Lei. Jesus não estava dizendo que estes eram o primeiro e o segundo mandamentos, respectivamente, em uma longa relação de requisitos, mas que eles haviam sido combinados para expressar a essência de toda obrigação moral do homem. "Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt 22:40).

Embora o segundo mandamento seja igualmente significativo, será importante ob-servar a sua dependência do primeiro. "O amor de Deus é a única base segura e perma-nente para o amor do homem. O amor do homem, se não estiver baseado no amor de Deus, será sempre passível de sucumbir às tentações da auto-recompensa, do auto-inte-resse e do sentimentalismo."

O escriba foi profundamente tocado pela resposta de Jesus. "Muito bem, Mestre" (32, NT Amplificado). Fazer isso é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios (33). Jesus, por sua vez, foi tocado pela resposta do escriba. Vendo que ele havia res-pondido sabiamente (34; "inteligentemente")," Jesus disse como incentivo: Não estás longe do Reino de Deus. Será que esse escriba foi um daqueles que em Jerusalém se converteram depois do Pentecostes (cf. Atos 6:7) ? É bem possível.

Naquele momento os inimigos de Jesus foram silenciados. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada (34).

Os três parágrafos precedentes poderiam ser analisados em conjunto sob o tópico: "Cristo pode responder as suas perguntas". Aqui temos perguntas:

1) Em relação à vida atual — os impostos 13:17;

2) Em relação à vida futura — a ressurreição, 18-27;

3) Em relação à essência da vida religiosa — o Grande Mandamento, 28-34.

  1. O Messias e Davi (Marcos 12:35-37)

Quando os inimigos de Jesus não ousavam mais lhe fazer perguntas, Ele novamente tomou a iniciativa (cf. 11,30) e deu uma resposta às implícitas negativas do Seu messianato com uma pergunta: Como dizem os escribas, os mestres da Lei, que o Cristo é filho de Davi? (35). Uma pergunta como esta chamaria a atenção de todos os ouvintes que se encontravam na área do templo, pois o povo judeu afirmava, e o Antigo Testamento ensi-nava, que o Messias seria um descendente da linhagem de Davi (Is 9:6ss.; 11.1 f.; Jr 23:5ss.).

Citando o Salmo 110:1, o principal Salmo Messiânico ao qual são feitas muitas alu-sões no Novo Testamento (por exemplo, At 2:34; Hb 1:13), Jesus observou que o próprio Davi (37), inspirado pelo Espírito Santo, havia chamado Cristo de seu Senhor. ...como é logo seu filho? Em outras palavras, essa não é a linguagem que um pai usa para falar com seu filho, mas exatamente o oposto.

Jesus, que era realmente "da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3), estava tentando corrigir a idéia errada dos escribas a respeito do Messias. Para eles, o Filho de Davi significava algum outro líder político popular. Davi, por divina inspiração, viu clara-mente que o Messias era muito mais do que isso, como o próprio Senhor Jesus sabia que o era. O Pai havia dito: "Tu és o meu Filho amado" (1.11). O Messias era muito maior que qualquer simples descendente de Davi! "A grande multidão o ouvia com boa vontade" (37).

  1. Uma Advertência Contra os Escribas (Marcos 12:38-40)

Para a grande multidão (37) que o ouvia com prazer, Jesus disse durante seus ensi-nos: Guardai-vos dos escribas (38). O ofício de escriba tinha uma longa história em Israel (cf. Jr 8:8) e havia incluído o "escriba hábil" Esdras (Ed 7:6). Na época de Jesus, o número e a influência desse grupo havia se multiplicado tanto, que a sua responsabilida-de como intérpretes e mestres da Lei, assim como juristas, os levou a conquistar uma influência dominante sobre o judaísmo. Jesus havia condenado seus ensinos por estarem errados, e agora atacava suas práticas religiosas por não serem sinceras.

Havia quatro coisas de que estes homens gostavam, e todas elas indicavam sua ânsia por reconhecimento e preferência (veja Jo 5:44-12.
43) : caminhar pela cidade tra-jando vestes compridas, próprias dos estudiosos, para receber saudações nos lugares públicos (Mt 23:7-8) ; sentar-se nas primeiras cadeiras nas sinagogas (enquanto a con-gregação ficava de pé) ; e ocupar o lugar de honra nas ceias, ou festas. Suas largas [ou longas) orações (40) eram apenas o "disfarce dos gananciosos" ("uma capa para a cobi-ça") que devoram as casas das viúvas através de impostos exorbitantes ou através do abuso de sua generosidade e hospitalidade. Seu castigo seria em proporção direta ao seu pretexto de piedade Essas críticas severas não eram injustas. Josefo fala sobre a "grande influência" que certos fariseus exerciam sobre as mulheres, e o Talmude se refere a alguns deles como uma "praga".' Não deixemos estas advertências ressoarem inutilmente em nossos ouvi-dos do século XXI.

8. A Oferta da Viúva (Marcos 12:41-44)

Marcos termina seu relato sobre as controvertidas discussões entre Jesus e seus oponentes (11.27; 12.40), e passa agora a apresentar, como um alívio bem-vindo, a inspiradora história da viúva (42) e da sua oferta sacrificial.

A arca do tesouro (41) "era provavelmente uma seção ou sala em um dos pórticos do Pátio das Mulheres"," no próprio Templo. Na arca do tesouro havia treze receptácu-los com a forma de boca de trombeta para receber os vários tipos de ofertas. Diz-se que os contribuintes deveriam declarar a quantia de sua oferta, e o seu propósito.' Portanto, Jesus assentou-se defronte da arca do tesouro. Ele provavelmente podia ver e ouvir o que a multidão estava dando.

Enquanto Ele observava... como muitos ricos depositavam muito, apareceu uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas que, juntas, valiam cinco réis (ou meio centavo). Elas eram as menores moedas de cobre em circulação, e repre-sentavam a menor contribuição legal que podia ser feita.

Aquele que observa cada vez que a salva da oferta se move pela congregação, cha-mando os seus discípulos (43), disse-lhes: Esta pobre viúva depositou mais do que todos com suas grandes ofertas. Aqueles que eram ricos contribuíam facilmente do que lhes sobejava (44) ; a viúva, por amor, deu tudo o que tinha (cf. Phillips, 4.11), todo o seu sustento, colocando-se em uma completa dependência de Deus. Será que essa pobre viúva teria sido uma daquelas cuja casa os escribas haviam devorado? (40). Será que a oferta dos ricos tinha vindo de recursos obtidos através de tal ganância?

A partir desta história, o pobre pode aprender o valor da sua oferta, por mais modes-ta que seja, e o rico pode descobrir a medida da sua dádiva, por mais generosa que seja.

Dê o que você daria se um anjo

Estivesse esperando a oferta à sua porta.

Dê como você daria se o amanhã

Lhe encontrasse onde não existem mais ofertas.

Dê como você daria ao Mestre

Se encontrasse Seu olhar amoroso.

Dê como daria do seu sustento

Se a própria mão dele viesse receber a sua oferta.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
*

12:1

lhes. Este pronome, aparentemente, se refere aos principais sacerdotes e escribas, uma vez que concorda com a terceira pessoa do plural (“eles”), no v. 12 (os que buscavam um meio de prendê-lo). Esta parábola era também uma provocação (11.18, nota).

parábola. Ver notas em 4.2, 11. Ainda que seja incorreto procurar um sentido simbólico e especial para cada detalhe da parábola, o ponto essencial é claro.

vinha. A parábola é baseada no “cântico da vinha” (Is 5:1-5), que descreve Israel e sua infidelidade.

* 12:2

servo. Freqüentemente, um termo para designar os profetas (Êx 14:31; 2Cr 1:3; Is 20:3; Am 3:7), a quem Jesus vê como os enviados de Deus para chamar Israel à fidelidade e que, com freqüência, eram mortos (Mt 23:37).

lavradores. Para aqueles que tinham autoridade “oficial” sobre o povo de Deus, em particular aqueles para quem a parábola foi contada.

* 12:6

filho amado. Nos três Evangelhos Sinóticos, o tema de Jesus, como o Filho amado de Deus, é raro (Mc 1:11; 9:7, conforme Mt 16:16), mas está inequivocamente presente.

* 12:9

e passará a vinha a outros. Mt 21:43 lê: “Será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”, sugerindo tanto a comunidade dos discípulos que estavam em torno de Jesus (Lc 22:29-30) quanto a missão aos gentios (Mt 8:11-12; Rm 9:22-26).

* 12:10

A pedra que os construtores rejeitaram. Jesus cita o Sl 118:22-23. Este salmo celebra a vitória que Deus dá a seu Messias, estabelecendo-o em seu trono. Tal é a fé que Jesus tem em seu Pai e nas Escrituras que, em face da morte que ele acaba de predizer para si mesmo (“E, agarrando-o, mataram-no” v.8), ele pode regozijar-se na vitória prometida.

* 12:13

fariseus e dos herodianos. A aliança entre os fariseus e os herodianos ressurge (3.6). Esta aliança era possível porque ambos os partidos aceitavam a ocupação romana, aqueles como punição divina, estes por vantagens políticas.

* 12:14

tributo a César. Como acréscimo a numerosos direitos alfandegários, impostos, pedágios e outros encargos (2.14, nota), cada província romana era obrigada a pagar o tributo imperial. A mesma soma ou importância era arrecadada (ou extorquida) de todos, ricos e pobres igualmente. Esta tributação era muito impopular entre o povo.

* 12:15

Por que me experimentais. A pergunta de seus opositores, aparentemente, era uma tentativa para estigmatizar Jesus como um revolucionário político.

denário. Numerosas moedas estavam em circulação na Palestina. Jesus pede um denário romano, que valia o salário de um dia de trabalho e que, de um lado, trazia impressa a efígie de César e, de outro, uma cena que glorificava o seu reino.

* 12:17

Dai a César. Jesus aproveita a ocasião para afirmar que o poder político de Roma é legítimo, como ele declara em seu julgamento que esse poder vem de Deus (Jo 19:11). A Igreja Primitiva seguiu este ensino de Jesus (13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7; Cl 1:16; 1Tm 2:1-6; Tt 3:1,2; 13 60:2-17'>1Pe 2:13-17).

* 12:18

saduceus. As famílias sumo sacerdotais dos tempos de Jesus eram membros deste grupo. Os saduceus negavam a ressurreição, a existência de anjos e rejeitavam a tradição oral dos fariseus. O nome deles, provavelmente, se deriva de Zadoque, sumo sacerdote de Davi (2Sm 8:17; 13 15:11'>1Cr 15:11; 13 29:22'>29:22) e escolhido oficial sobre a linha sacerdotal aarônica (13 27:17'>1Cr 27:17), a quem foi dado o direito exclusivo para ser sumo sacerdote (Ez 40:46; 43:19).

* 12:19

Moisés nos deixou escrito. A história que eles contam a Jesus (vs. 19-23) está baseada na lei do levirato (“parente resgatador”) de Dt 25:5-10, lei que estipula que a linha familiar seja perpetuada pelo parente mais próximo, no caso de morte prematura (Rt 2:20, nota).

* 12:24

poder de Deus. Provavelmente, Jesus se refere às obras contínuas de Deus e suas poderosas manifestações futuras (incluindo a ressurreição), através de seu Messias (Lc 22:69; Rm 1:16; 1Co 1:18-24).

* 12:25

nem casarão. A ressurreição final é a transformação do universo físico (Rm 8:21; 1Co 15:52-53), e o mandato da criação do casamento e procriação (Gn 1:27, 28; 2:24) não mais será apropriado.

* 12:26

no trecho referente à sarça. Ver Êx 3:1-6. O Deus que aparece com poder miraculoso na teofania da sarça ardente, “não é Deus de mortos, e sim de vivos”; é o Deus daqueles que estão unidos a ele pela eterna aliança da graça. O ensino a respeito da ressurreição — Jesus dá a entender — não está limitado a certos textos-provas do Antigo Testamento (p.ex., 19:25-27; Sl 16:9-11; 17:15; 73.24-26; Is 26:19; 53:11; Ez 37:1-14; Dn 12:2; Os 6:2 e 13.14), mas está baseado na pessoa do Deus vivo e doador da vida.

* 12:27

Laborais em grande erro. Esta frase forte lembra a acusação condenatória de Jesus contra aqueles cujo pai não é Deus, mas o diabo (Jo 8:42-47).

* 12:29

Ouve, ó Israel. Outra vez o debate se trava em torno das Escrituras. Jesus cita Dt 6:4, conhecido como o “Shema” (do hebreu que significa “ouvir”) que é a confissão central da fé monoteísta de Israel.

* 12:31

O segundo. Jesus liga Lv 19:18 a Dt 6:4-5, um texto que Tiago chama a “lei régia” (Tg 2:8).

* 12.33 holocaustos. O escriba aprova a resposta de Jesus e acrescenta, ele mesmo, uma prova escriturística (1Sm 15:22; Os 6:6).

* 12:34

Não estás longe do reino. Compare o jovem rico de 10.21 (“uma coisa te falta”) e Nicodemos (Jo 3:1-21). Em cada caso há a necessidade de um novo nascimento para a vida eterna (que é entrar no reino de Deus), o que só é possível pela morte e ressurreição do Filho do homem (Jo 3:3, 14, 15).

* 12:35

templo. Ver nota em 11.15. Além do átrio dos gentios, havia também o átrio das mulheres e o átrio de Israel, que era reservado só para os homens judeus.

* 12:36

O próprio Davi. A interpretação de Jesus prende-se à autoria davídica deste salmo.

falou, pelo Espírito Santo. Jesus atribui ao salmo de Davi plena inspiração divina, como farão os seus discípulos posteriormente (At 1:16-4.25).

* 12:37

O mesmo Davi chama-lhe Senhor. Jesus mostra que, conquanto o Messias descenda de Davi, sua dignidade real e poder sobrepujam os de Davi, porque Davi se dirige a este Rei, chamando-o de “meu Senhor”(Sl 110:1). Este Rei está singularmente associado com o SENHOR (Sl 110:2). Uma tal interpretação clara e fiel das Escrituras é ouvida “alegremente” (conforme Lc. 24.32).

* 12:38

Guardai-vos dos escribas. A superficialidade da doutrina e da exegese dos escribas, a respeito do Messias, leva Jesus a criticar o superficial estilo de vida deles, em geral. Advertência semelhante é encontrada em 8.15.

* 12:40

devoram as casas das viúvas. Era considerado impróprio, para qualquer um, receber salário para interpretar as Escrituras. Conseqüentemente, eles aproveitavam e, às vezes, tiravam vantagem da hospitalidade das pessoas, entre as quais as viúvas, eram, especialmente, vulneráveis.

longas orações. Ver Mt 6:5-6, onde há uma condenação semelhante da espiritualidade exibicionista e hipócrita.

* 12:41

gazofilácio. Os cofres para as ofertas, no templo, eram colocados no átrio das mulheres no templo, que dava acesso a todos.

* 12:42

duas pequenas moedas. Esta moeda, de um lepton, era a de menor valor em circulação.

quadrante. Moeda romana que valia uma sexagésima quarta parte de um denário (o denário equivalia ao pagamento do salário de um dia de trabalho). Marcos traduz para o grego, para os leitores gentios (5.41, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
12:1 As parábolas são histórias e ilustrações que usam um pouco conhecido para nos ajudar a entender algo novo. Este método de ensino induz ao ouvinte a descobrir a verdade por si mesmo. A mensagem chega sozinho a quem está dispostos a escutar e aprender.

12:1 o Israel, representado pelo vinhedo, foi o lugar onde Deus cultivou a salvação e a trouxe para o mundo. Os líderes religiosos não só frustraram o propósito nacional, mas sim também matavam aos que tratavam de cumpri-lo. Tinham tanto zelo, que descuidaram o bem-estar desse povo que se supunha tinham que guiar a Deus.

12.1ss Nesta parábola, o dono da terra é Deus; a vinha é a nação do Israel; os agricultores são os líderes religiosos judeus; os proprietários da terra são os profetas e sacerdotes que se mantinham fiéis a Deus; o filho é Jesus; outros são os gentis. Ao contar esta história, Jesus mostrou aos líderes religiosos que sabia exatamente o que pensavam e pôs ao descoberto seu plano para lhe dar morte. Advertiu-lhes que seu pecado não ficaria impune.

12:10 Jesus se referiu a si mesmo como a pedra que desprezaram os edificadores. Embora a maioria dos líderes judeus o rechaçaram, chegou a ser a pedra angular de um novo "edifício", a Igreja (At 4:11-12). A pedra angular assegurava que as demais pedras do edifício estivessem direitas e a nível. Do mesmo modo, a vida do Jesus e seu ensino são a base ou fundamento da Igreja.

12:13 Os fariseus eram acima de tudo um grupo religioso, em tanto que os herodianos eram um grupo político judeu que aprovava os compromissos do Herodes com Roma. Pelo general, os dois grupos não tinham nada que fazer um com outro.

Os fariseus não queriam ao Jesus porque denunciou sua hipocrisia. Os herodianos também viam o Jesus como uma ameaça. O sustento da dinastia do Herodes o Grande, perdeu o controle político quando, como resultado de uma hipotética rebelião, Roma depôs ao filho do Herodes substituindo-o com um governador romano. Os herodianos temiam que Jesus causasse mais instabilidade na Judea e que Roma reagisse não voltando a permitir que os líderes romanos diminuíram e os substituíssem um descendente do Herodes.

12:14 Qualquer que fugisse do pagamento de impostos se enfrentava a castigos. Os judeus detestavam pagar impostos a Roma porque o dinheiro sustentava a seus opressores e simbolizava seu despotismo. Muito do dinheiro destes impostos se destinava também a manter templos pagãos e a vida luxuosa das classes altas de Roma. Os fariseus e os herodianos esperavam apanhar ao Jesus com o assunto dos impostos. Com um sim ou com um não, veria-se em problemas. Um sim significaria respaldar a Roma, o que faria que a gente se voltasse em seu contrário. Um não traria acusações de traição e rebeldia contra Roma, com seus correspondentes pena civis.

12:15 Pelo general, um denario era o pagamento por um dia de trabalho.

12:17 Os fariseus e os herodianos acreditavam ter a pergunta perfeita para apanhar ao Jesus. Mas a sábia resposta do Jesus uma vez mais deixou ao descoberto suas más intenções. Jesus disse que a moeda com a imagem do imperador tinha que dar-se ao imperador. Mas a que tinha a imagem de Deus, nossas vidas, pertencia a Deus.

Dá a Deus tudo o que é legitimamente do? Assegure-se de entregar sua vida a Deus: você leva sua imagem.

12.18-23 Depois que os fariseus e os herodianos falharam em apanhar ao Jesus com o assunto dos impostos, os saduceos voltaram para a carga com outra questão que ao parecer não podia lhes falhar. tratava-se de uma pergunta que usaram com muito êxito contra os fariseus, os que não puderam dar uma resposta. Os saduceos não acreditavam na vida depois da morte porque o Pentateuco (Gênese ao Deuteronomio) não o ensina diretamente e os escritos do Moisés eram a únicas Escrituras que obedeciam. Mas Jesus lhes disse que os livros do Moisés sim respaldavam a idéia da vida eterna (12.26).

12:19 De acordo à Lei do Antigo Testamento, quando o marido de uma mulher morria sem deixar descendência, o irmão do morto tinha que casar-se com a mulher a fim de assegurar filhos que cuidassem da viúva e permitissem que a linha familiar não se interrompesse. O primeiro filho deste matrimônio se considerava filho do homem morto (Dt 25:5-6).

12:24 O céu vai além de nossa capacidade de entender ou imaginar (Is 64:4; 1Co 2:9). Devemos nos cuidar em não formular perguntas sobre o céu, perguntas que não possamos responder desde nossa perspectiva humana. Não devemos temer à vida eterna pelo que não sabemos a respeito dele. Em lugar de nos preocupar com saber como será o Reino vindouro de Deus, deveríamos nos concentrar em nossa relação com o Jesus agora, porque no novo reino estaremos com O, não se atemorize pelo que O nos tem preparado.

12.25-27 A declaração do Jesus não significa que uma pessoa não vai reconhecer a seu companheiro ou companheira no reino vindouro. Significa que a nova ordem de Deus não será uma extensão da presente vida, nem se aplicarão as regras naturais e físicas.

O comentário do Jesus no versículo 25 não tenta ser a palavra final sobre o matrimônio no céu. Em troca, com esta resposta Jesus se nega a responder a adivinhação dos saduceos e a cair em sua armadilha. Jogando a um lado a pergunta a respeito da mulher que se casou muitas vezes, O deu uma resposta definitiva à pergunta sobre a ressurreição.

12:26 A verdadeira pergunta dos saduceos não era sobre o matrimônio, a não ser sobre a doutrina da ressurreição. Como os saduceos acreditavam unicamente no Pentateuco, Jesus citou Ex 3:6 para provar que há vida depois da morte. Em seus debates sobre este assunto com os saduceos, os fariseus passaram por cima este versículo. Anos depois da morte dos patriarcas, Deus se referiu ao Abraão, ao Isaque e ao Jacó como se ainda estivessem vivos. O pacto de Deus com cada pessoa tem validez além da morte.

12:28 Nos tempos do Jesus, os judeus já tinham acumulada centenas de leis: nada menos que seiscentas e treze. Alguns líderes religiosos tentavam distinguir entre as mais importantes e as menos importantes. Alguns ensinavam que todas eram igualmente obrigatórias e que era muito perigoso fazer qualquer distinção. Esta pergunta pôde ter causado certa controvérsia entre estes grupos, mas a resposta do Jesus resumiu todas as leis de Deus.

12.29-31 As leis de Deus não são onerosas nem em número nem em detalhe. Todas podem reduzir-se a duas regras simples para a vida: amar a Deus e amar ao próximo. Estes mandamentos vêm do Antigo Testamento (Dt 6:5; Lv 19:18). Quando amamos a Deus por inteiro e nos interessamos em nosso próximo como nos interessamos em nós mesmos, cumprimos o propósito dos Dez Mandamentos e das demais leis do Antigo Testamento. De acordo com o Jesus, estas duas regras resumem toda a Lei de Deus. Deixemos que regulem nossos pensamentos, nossas decisões e nossas ações. Quando não estivermos seguros sobre o que fazer, nos perguntemos qual curso de ação demonstra melhor o amor a Deus e o amor ao próximo.

12.32-34 Este homem captou o propósito da Lei de Deus como freqüentemente se enfatiza no Antigo Testamento: o amor sincero é melhor que o cumprimento externo e que a verdadeira obediência provém do amor. Devido a todo o Antigo Testamento nos guia a Cristo, o próximo passo foi a fé no Jesus mesmo e esse era o mais difícil.

12.35-37 Jesus citou o Salmo 110:1 para mostrar que Davi considerava que o Messías seria o Senhor, não só seu filho. Os líderes religiosos não entendiam que o Messías seria muito mais que um ser humano descendente do Davi; seria Deus mesmo em forma de homem.

12.38-40 Jesus de novo pôs ao descoberto os motivos impuros dos líderes religiosos. Estes não recebiam pagamento e dependiam somente da hospitalidade dos judeus devotos. Alguns se valiam desta situação para explorar ao povo, enganavam aos pobres em tudo o que podiam e se aproveitavam dos ricos. Fingiam espiritualidade para ganhar prestígio, reconhecimento e respeito.

12.38-40 Jesus advertiu contra os professores religiosos a quem adoravam parecer Santos e receber honras quando em realidade eram falsos. Os verdadeiros seguidores de Cristo não se distinguem por seus atos pomposos. Ler a Bíblia, orar em público ou cumprir com os rituais da igreja pode ser uma simulação se a intenção é ser visto e honrado por isso. Procure que suas ações concordem com suas crenças. Viva para Cristo, mesmo que ninguém o veja.

12:40 O castigo aos líderes religiosos seria grande porque, como professores e guias, carregavam sobre seus ombros a grande responsabilidade de formar a fé de seus discípulos. Mas afligiam às pessoas com leis insignificantes enquanto esqueciam ao Deus que deviam adorar, e com sua voracidade e motivos impuros levavam a muita gente pelo mau caminho.

12:41 No templo havia várias arcas onde a gente podia jogar o dinheiro. Algumas eram para recolher o imposto do templo que deviam pagar os homens judeus; as outras eram para oferendas voluntárias. Possivelmente estas arcas estavam no átrio das mulheres.

12.41-44 Aos olhos do Senhor, esta pobre viúva deu mais que todos outros juntos, apesar de que sua oferenda foi por muito a mais pequena. O valor de uma oferenda não o determina a quantidade, a não ser o espírito com que se dá. Uma oferenda que se dá a contra gosto ou por procurar reconhecimento perde todo seu valor. Quando você dê, recorde: as oferendas de qualquer quantidade agradam a Deus quando se dão com gratidão e espírito de generosidade.

QUE DISSE Jesus SOBRE O AMOR

Em Mc 12:28 um escriba perguntou ao Jesus qual dos mandamentos era o mais importante. Jesus mencionou dois mandamentos, a gente tirado de Dt 6:5 e o outro de Lv 19:18. Ambos se relacionam com o amor. por que o amor é tão importante? Jesus disse que todos os mandamentos têm dois objetivos simples: nos ajudar a amar a Deus e a nossos semelhantes.

i Que mais disse Jesus sobre o amor?

Deus nos ama.: Jo 3:16

Devemos amar a Deus.: Mt 22:37

Porque Deus nos ama, O cuida de nós.: Mt 6:25-34

Deus quer que cada um de nós saibamos quanto nos ama.: Jo 17:23

Deus ama até aos que o odeiam; devemos fazer o mesmo.: Mt 5:43-47; Lc 6:35

Deus procura até aos que estão mais afastados do.: Lucas 15

Deus deve ser nosso primeiro amor.: Mt 6:24; Mt 10:37

Amamos a Deus quando o obedecemos.: Jo 14:21; Jo 15:10

Deus ama ao Jesus seu Filho.: Jo 5:20; Jo 10:17

Jesus ama a Deus.: Jo 14:31

Os que rechaçam ao Jesus não têm o amor de Deus.: Jo 5:41-44

Jesus nos ama da mesma maneira que Deus o ama ao.: Jo 15:9

Jesus nos demonstrou seu amor ao morrer na cruz para que vivêssemos eternamente com O.: Jo 3:14-15; Jo 15:13, Jo 15:4

O amor entre Deus e Jesus é o exemplo perfeito de como devemos amar a outros.: Jo 17:21-26

Devemos amar a outros (Jo 13:34-35) e dar amostras desse amor.: Mt 5:40-42; Mt 10:42

Não devemos amar os louvores dos homens (Jo 12:43), o reconhecimento (Mt 23:6), as posses terrestres (Lc 16:19-31), nem qualquer outra coisa mais que a Deus.: Lc 16:13

O amor do Jesus se estende a cada indivíduo.: Jo 10:11-15; Mc 10:21

Jesus quer que lhe amemos nos tempos bons e nos difíceis.: Mt 26:31-35

Jesus quer que nosso amor seja genuíno.: Jo 21:15-17


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
b. Questão de Manejo (12: 1-12)

1 E começou a falar-lhes em parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a sebe, e cavou um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se do país. 2 E, no tempo próprio, enviou aos vinhateiros um servo, para que possa receber de lavradores dos frutos da vinha. 3 E tomando-o, e espancando-o, mandaram-no vazio. 4 E tornou a enviar-lhes outro servo; e este feriram na cabeça eo ultrajaram. 5 E enviou outro; ea este mataram; e muitos outros; . batendo alguns, e matando alguns 6 . Ele tinha ainda um, o filho amado: ele enviou por último-lhes, dizendo: Terão respeito a meu filho 7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; Venham, vamos matá-lo, ea herança será nossa. 8 E tomando-o, e matou-o, lançaram-no fora da vinha. 9 Portanto, o que será o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. 10 : Não tendes lido mesmo esta passagem da Escritura:

A pedra que os construtores rejeitaram,

O mesmo foi feito a cabeça da esquina;

11 Esta foi a partir do Senhor,

E é maravilhoso aos nossos olhos?

12 E buscavam prendê-lo; e temiam a multidão; pois perceberam que ele falou da parábola contra eles, e eles o deixaram, e foi embora.

A Parábola do mau Lavradores é um dos poucos encontrados em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lc 20:9 e as notas sobre Mt 21:33 ). É transmitida essencialmente o mesmo aviso como o incidente da figueira secou: a nação judaica era para ser destruído.

Em vez de "lagar" (Mat.), Marcos tem um lagar . Isso tudo é uma palavra no grego e encontrado somente aqui no Novo Testamento. Foi a calha sob o lagar, para o qual o suco de uva poderia fluir. Às vezes, o lagar foi cortada da rocha sólida. A um típico pode ser visto hoje perto do Jardim da Tumba.

Como de costume, Mateus telescópios a narrativa um pouco, ao mencionar duas vezes "servos" enviados pelo chefe de família. Marcos e Lucas indicar três servidores diferentes enviadas em sucessão, eo que aconteceu com Ct 1:1 ).

Todas as três contas gravar a final envio do filho. Marcos e Lucas têm amado filho (v. Mc 12:6 ), o que significa propriamente "filho único".

O que o senhor da vinha fazer? Havia apenas uma conclusão lógica: os inquilinos maus devem ser destruídos. Típico das ligeiras diferenças nas contas sinópticos é o fato de que aqui Mateus diz que "eles" (a multidão, ou os discípulos) responde à pergunta, enquanto Marcos (v. Mc 12:9) e Lucas têm Jesus responder suas próprias perguntas. Mas pode não ter sido uma resposta geral, simultaneamente com a sua resposta?

A citação de Sl 118:22 é dada em todos os três sinóticos, o que demonstra sua grande importância. A expressão principal da esquina é um pouco ambígua. Isso pode significar uma pedra angular, ou uma cornija no topo da parede, ou mesmo a pedra angular da porta em arco. Em qualquer caso, Cristo é a pedra que os construtores (os líderes judeus) tinha rejeitado, mas que Deus tinha escolhido. Em Is 28:16 (citado em 1Pe 2:6. ). A nação judaica era para ser substituído pela igreja Gentile como povo de Deus.

Todos os três relatos indicam que os líderes dos judeus reconheceram que a parábola era dirigida contra eles. Enfurecido, eles queriam prendê-lo, cumprindo assim o seu papel na parábola. Mas o medo da multidão impediu a fazê-lo neste momento.

c. Pergunta de Tributos (12: 13-17)

13 E eles enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma conversa. 14 E, quando chegaram, eles disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e carest não para qualquer um ; porque não olhas à aparência dos homens, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus: É lícito dar tributo a César, ou não? 15 Daremos, ou não daremos? Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que fazeis julgamento de mim? traga-me um denário para que eu possa vê- Lv 16:1 E eles trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E disseram-lhe: De César. 17 E Jesus disse-lhes: Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele.

Foi, talvez, ontem à tarde ou, eventualmente, quarta-feira. Os três Evangelhos sinópticos concordam perto aqui em dar três perguntas de Jesus, Suas respostas, e em seguida, uma pergunta final que Ele perguntou de seus adversários e que silenciou-los permanentemente.

A primeira pergunta foi sobre o pagamento de impostos a César (ver Lc 20:20 e as notas sobre Mt 22:15 ). Os fariseus e herodianos tentou pegar ele em um comunicado. A palavra grega (encontrado somente aqui no NT) significava " pegar outirar da caça ou da pesca. "Eles pensavam que Jesus seria presa relativamente fácil, mas em que eles estavam enganados.

Apesar de sua aparência de sinceridade, Cristo viu através da sua hipocrisia (v. Mc 12:15 ). Mateus diz "maldade", e Lucas "astúcia". Eles estavam usando uma máscara religiosa para cobrir a sua malícia perverso para com Ele.

Em vez de responder à sua pergunta diretamente, o que teria o colocou em apuros-Jesus pediu um denário (no valor de cerca de vinte centavos). Esta moeda foi particularmente odiado pelos judeus, porque é realizado nele a imagem do imperador. Eles se ressentiam da necessidade de lidar com ele.

Ensinamento de Cristo sobre o pagamento de impostos é claro. rendem está literalmente "dar a volta." Os impostos são uma dívida que cada cidadão deve ao seu governo para a proteção e outros serviços prestados. Com efeito, Jesus disse aos judeus: "Se esta moeda tem a imagem de César sobre ele, então ele deve pertencer a ele. Então dá-lo de volta para ele "Paulo (. Rm 13:7.) echo ensinamento de Jesus aqui.

Como muitas vezes, Marcos aqui usa um termo vívida para expressar a reação da multidão. Ele diz que eles admiravam- palavra -um no grego, um forte verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. Bickersteth bem diz: "Ele saltou por cima da armadilha eles montaram para ele, deixando-os envolvidos nelas."

Esta seção laços em logicamente com o anterior, sobre mordomia. Para Jesus declarou que é preciso "dar a volta" a Deus o que pertence a Ele, e isso inclui tudo o que somos e temos. Mordomia cristã exige a consagração do nosso tudo a Cristo.

d. Pergunta da Ressurreição (12: 18-27)

18 E, se aproximaram dele os saduceus, que dizem que não há ressurreição; e perguntaram-lhe, dizendo: 19 Mestre, Moisés nos escreveu que, se o irmão de um homem morrer e deixar uma mulher atrás dele, e não deixar nenhuma criança, que seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. 20 Havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; 21 e o segundo também a tomou e morreu, não deixando descendência atrás de si; eo terceiro da mesma maneira: 22 e os sete não deixaram descendência. Último de tudo morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, de qual será a mulher, um deles? para os sete a tiveram por mulher. 24 Jesus disse-lhes. Não é por este motivo que vos err, que vós não conheceis as Escrituras nem o poder de Deus? 25 Para quando ressuscitarem de entre os mortos, nem se casam, nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. 26 E, acerca dos mortos, que eles são criados; não lestes no livro de Moisés, na passagem a respeito da sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? 27 Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos: vós grandemente errar.

A segunda pergunta foi sobre a ressurreição (ver Lc 20:27 e as notas sobre Mt 22:23 ). Mateus que indica que foi colocada no mesmo dia que o anterior.

Depois de ter visto seus rivais, os fariseus, silenciados, os saduceus decidiram que iriam tentar embaraçar Jesus diante do povo, e embaraçar e desacreditá-lo, pela sua pergunta favorita sobre a ressurreição. Talvez tivessem "perplexo" os fariseus com ele mais de uma vez. Este simples galileu sem formação teológica formal seria uma vítima fácil. Então, eles posaram sua hipotética, realmente ridículo, caso de uma mulher cujos sete maridos sucessivos morreram todos e deixou-a sem filhos. Eles estavam preocupados com cuja esposa estaria na ressurreição!

As primeiras palavras de Jesus em resposta foram uma repreensão aos seus sofismas. Ele disse que cometeu um erro, porque eles sabiam nem as Escrituras nem o poder de Deus. Como sacerdotes, os saduceus deveria ter conhecido tanto. Só um bom conhecimento da Palavra de Deus, além de uma experiência pessoal do poder de Deus, pode salvar um de erro hoje.

Cristo declarou que os casamentos terrenos não são transferidas para o reino celestial. O resgatadas serão como anjos no céu (v. Mc 12:25 ). Isto concorda com o ensino de Paulo sobre a ressurreição em 1Co 15:1 ): "Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." Parece razoável, no entanto, admitir que nós devemos conhecer os nossos entes queridos no céu. Mas as relações haverá muito transcendem aqueles que experimentamos aqui.

Os saduceus tinha citado Moisés (v. Mc 12:19 ). Agora Jesus atende-los em seu próprio terreno, citando um outro texto de Moisés (Ex 3:6)

28 E um dos escribas, e ouvi-los questionando juntos, e sabendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro mandamento de todos? 29 Jesus respondeu: O primeiro é: Ouve, ó Israel; O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor: 30 e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças. 31 O segundo é este: Tu amar o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. 32 E o escriba lhe disse: Em verdade, Mestre, disseste bem que ele é um; e não há nenhum outro mas ele: 33 e amá-lo com todo o coração, e de todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. 34 E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo.

A terceira questão relacionada com o mandamento (literalmente, "que tipo de mandamento") foi o primeiro lugar (ver Lc 20:39 e as notas sobre Mt 22:34 ). Foi o principal destaque do verdadeiro cerimonial religião ou moral? É ritual ou a justiça mais importante? Isso pode ter sido alguns dos antecedentes para esta pergunta, sobre a qual os rabinos argumentou frequentemente.

Marcos diz que um dos escribas (fariseu) ouviu o diálogo entre os saduceus e Jesus, e sabendo que ele havia respondido bem , passou a representar a nova pergunta. Na superfície isto pode parecer a discordar com a imagem apresentada em Mt 22:35 , onde lemos de um advogado "tentador" Ele (KJV). "Tentando" (ASV) é menos difícil. Mas aqui, o escriba parece quase amigável. Provavelmente até mesmo fariseus individuais sentiu reações mistas para este galileu Profeta.

Para o início da resposta de Jesus Marcos sozinho dá a primeira parte do Shema, o grande declaração da unidade de Deus (v. Mc 12:29 ). Este procedimento foi repetido por cada fariseu fiel duas vezes por dia. É tomado de Dt 6:4 . O primeiro mandamento, disse Cristo, é amar a Deus com todo o coração, alma, mente e força . O texto hebraico tem o coração, alma e força. A Septuaginta (grego) de Deuteronômio diz "entendimento, alma e força." Jesus combinado todos os quatro termos diferentes (modo Marcos e Lucas). A implicação é clara: devemos amar a Deus com tudo o que há de nós.

Unsolicited, o Mestre expressou um segundo comando: amar ao próximo como a si mesmo (Lv 19:18. ). Então, ele acrescentou (apenas Marcos): Não há outro mandamento maior do que estes (v. Mc 12:31 ).

A resposta do escriba (vv. Mc 12:32-33) é encontrado apenas em Marcos. Este mestre da Lei sentiu um alto apreço pelo discernimento espiritual aguçada mostrado pelo professor mestre. Ele mostrou sua verdadeira visão ao declarar que o amor de Deus e ao próximo valia mais do que tudo cerimônia e ritual. Não admira que Jesus disse: Tu não és longe do Reino de Deus (v. Mc 12:34 ). Mas não há nenhuma evidência de que o homem entrou na Unido.

f. Pergunta em Reply (12: 35-37)

35 E Jesus, respondendo, disse, quando ensinava no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36 Davi mesmo disse no Espírito Santo,

Disse o Senhor ao meu Senhor:

Assenta-te à minha direita,

Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.

37 O próprio Davi lhe chama Senhor; como é ele seu filho? E as pessoas comuns ouvia com prazer.

Depois que Cristo tinha silenciado Seus adversários (V.
34) e com êxito as suas respostas às três questões colocadas pelos fariseus, saduceus, e um escriba, Ele começou a perguntar a um mesmo (ver Lc 20:41 e as notas sobre Mt 22:41 ). Marcos sozinho indica que era como Ele ensinou no templo (v. Mc 12:35 ). Isto significa que os tribunais abertos de área do templo.

Os escribas ensinou que o Messias (Cristo) seria o filho de Davi . Este foi o coração da esperança messiânica de que dia-a régia, governando Messias. No entanto, Davi lhe chama Senhor. Como é que estes dois conceitos se reconciliar? A Encarnação é a resposta.

Parece evidente que Jesus colocou esta questão, a fim de corrigir os equívocos populares a respeito do Messias. Ele estava buscando para pavimentar o caminho para as pessoas a aceitá-lo como o verdadeiro Messias, enviado por Deus. Como de costume, as pessoas comuns ouvia com prazer (apenas em Marcos).

3. Condenação e Louvor (12: 38-44)

1. Condenação dos escribas (12: 38-40)

38 E em seu ensinamento, ele disse: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e ter saudações nas praças, 39 e primeiros assentos nas sinagogas, e lugares principais nas festas: 40 que devoram as casas das viúvas , e sob pretexto de prolongadas orações; Estes receberão maior condenação.

Esta seção é dada quase idêntico em Lc 20:45 e muito mais plenamente em Mt 23:1 (ver notas lá). O Mestre advertiu Seus homens para tomar cuidado com os escribas que estabelecem um triste exemplo de orgulho e amor do lugar.

As longas túnicas eram supostamente para indicar riqueza ou nobreza. Os principais lugares referem-se a um banco diante da arca em frente à sinagoga, de frente para o público. Os primeiros lugares foram para os sofás reclináveis ​​na mesa principal. Festaspode ser traduzida como "banquetes" (Moffatt).

Junto com tudo isso pretensão religiosa e aparência exterior, os escribas, pelo menos alguns deles, eram ladrões no coração. Dificilmente se pode conceber maior hipocrisia do que a crueldade desonesto pobre, desamparado viúvas de crueldade encoberto, fazendo longas orações em público. Os escribas aproveitou do fato de que as pessoas tinham de empregá-los para a elaboração de documentos legais. Há evidências de que alguns deles praticado pura desonestidade, enquanto outros heartlessly hipotecas encerrado, deixando viúvas sem-teto e sem dinheiro. Deve ser lembrado que, naqueles dias uma viúva normalmente não conseguia encontrar emprego, como ela pode hoje.

Condenação (v. Mc 12:40) é melhor do que "condenação" (KJV). A palavra grega significa simplesmente "julgamento". Este será eterna, no caso de o pecador impenitente.

b. Comenda da Widow (12: 41-44)

41 E ele sentou-se defronte do tesouro, observava como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. 42 E veio uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valiam um quadrante. 43 E, chamando a si os seus discípulos, e disse-lhes: Em verdade vos digo que, esta pobre viúva deu mais do que todos os que estão lançando para o tesouro: 44 para todos deitaram do que sua super-fluity eles; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento.

A história do óbolo da viúva é dada por Marcos e Lucas (21: 1-4 ). Jesus sentou-se em frente ao tesouro . Esta foi localizado no Pátio das Mulheres. Vindo para a área do templo, pode-se entrar pela primeira vez o Pátio dos Gentios, a parte mais extensa, onde Jesus ensinou grandes multidões. A parede de mármore pontuado com nove gateways separados isso a partir do átrio das mulheres, que não Gentile foi autorizado a entrar. Em 1871 não foi descoberto o sinal grega que guardava este ponto. Dizia:

Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da balaustrada e cerco em torno do Santuário. Quem for pego vai tornar-se passível de pena de morte, que inevitavelmente se seguirá.

Dentro do Tribunal de as mulheres foi o Tribunal de os israelitas, que só os homens judeus poderiam entrar. Dentro deste foi o Tribunal de Justiça do Priest, com o seu altar do sacrifício e do Santuário.

Diz-se que o Tribunal de Justiça das Mulheres conseguia segurar 15.000 pessoas. Aqui Jesus sentou-se e observou as diferentes pessoas que depositam suas oferendas nos treze grandes recipientes, em forma de trompete que foram colocados lá. O elenco rico em moedas por um punhado, mas, em um gesto descuidado de despreocupação.

Mas o Mestre estava particularmente interessado em uma pobre viúva. Ela tinha apenas dois ácaros -lepta, as menores moedas de cobre então em uso, no valor de apenas cerca de um quarto de um centavo cada. Assim, os dois ácaros igualou cerca de meia centavo americano. Mas isso representou todo o seu viver (v. Mc 12:44 ), ou "modo de vida".

Jesus disse que ela lançou mais do que todos os outros (v. Mc 12:43 ). Isso era verdade, tanto na proporção e no espírito da sua doação. Ela deu-lhe tudo, e assim ultrapassou todos os outros. Dar não é medida pela quantidade dada, mas por aquilo que é mais de esquerda. É o espírito de devoção e sacrifício que agrada a Deus, e só Ele pode julgar plenamente quanto a isso. É o dom do amor, que traz alegria ao coração do Pai celestial. , Dando descuidado Fria nunca é recompensado, não importa o quanto o valor da doação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
O Cordeiro de Deus da Páscoa Oo 1:
29) foi "examinado" pelos líderes judeus e provou ser perfeito (1Pe 1:18-60), embora não o aceitassem. Como é trágico quando as pessoas devotas prendem-se a suas tradições e rejeitam a verdade viva que está tão evidente! Na verdade, o Senhor Jesus revelava os pecados do cora-ção deles ao responder às muitas perguntas que eles faziam.

  • Egoísmo (12:1-12)
  • Jesus sabia que seus inimigos que-riam matá-lo e, nessa parábola, ele revela o desejo pecaminoso deles de destruí-lo e de reivindicar a he-rança para si mesmos (Jo 11:45-43). A vinha identifica de imediato a na-ção de Israel (Is 5:1-23; SI 80:8-1 6; Jr 2:21), e os lavradores são os líderes da nação (v. 10; At 4:11).

    Em Levítico 19:23-25, veja as instruções em relação ao tempo da colheita. O proprietário tinha de receber uma quantia como "paga-mento" a fim de manter seus direitos sobre a terra. Os arrendatários, ao não pagar o estabelecido, perdiam seus direitos à terra. Se os herdei-ros morressem, então a terra ficaria com os que moravam nela. Essa era uma artimanha egoísta que punha as posses à frente das pessoas.

    Jesus citaSl 118:0, um sal-mo messiânico (118:22-23; e com-pare com Mc 11:9 e SI 11 8:25-26), e permite que seus ouvintes profiram a própria sentença (Mt 21:41). Jesus, ao aplicar a si mesmo a imagem de "pedra angular", afirmou que, na verdade, ele era o Messias (At 4:11; 1Pe 2:7). Para os líderes religiosos, isso era blasfêmia, e eles o teriam prendido na mesma hora se não te-messem o povo.

  • Hipocrisia (12:13-17)
  • Os fariseus opunham-se a Roma, e os herodianos (uma facção política) cooperavam com Roma. A única coisa que tinham em comum era o inimigo, Jesus Cristo (veja Lc 23:12).

    No versículo 13, a palavra gre-ga para "apanhassem" transmite a imagem de uma armadilha em um jogo de caça. A delegação de fari-seus e de herodianos pensou que podia pegar Jesus em uma cilada com uma pergunta que tivesse co-notação política e religiosa.

    Os judeus ortodoxos não gosta-vam de pagar impostos a Roma, pois sabiam que eram o povo escolhido de Deus. Pagar impostos significava reconhecer o poder de Roma sobre a nação — algo que não podiam admitir por serem muito orgulhosos (Jo 8:33) —, como também ajudar a idolatria pagã. Se Jesus aprovasse o pagamento de impostos a Roma, teria problemas com seu próprio povo, mas, se se opusesse a isso, te-ria problema com Roma.

    Nosso Senhor, que conhecia a hipocrisia deles, respondeu de uma maneira que não apenas evi-tava o perigo do dilema, como tam-bém devolveu aos questionadores a responsabilidade pela afirmação. Como eles usavam a moeda de Cé-sar, admitiam a autoridade de Cé-sar sobre eles; assim, eles apenas devolviam a César o que este antes dera a eles. Os impostos não são presentes para o governo, mas o va-lor que pagamos em troca dos ser-viços prestados (política e proteção contra incêndio, agências sociais, defesa, etc.). E como a imagem de Deus também está estampada em cada ser humano, temos de devol-ver a Deus as coisas que são dele. Já que Deus instituiu o governo huma-no para o nosso bem, estamos obri-gados a respeitar os governantes e a obedecerás leis (Rm 13:0). A pergunta hipotética deles, fundamentada em Deutero- nômio 25:7-10, tinha o propósito único de tentar pegar Jesus por sua fala. No entanto, a pergunta, em vez de revelar a ignorância de Jesus, re-velava o desconhecimento deles da Palavra e do poder de Deus.

    Para Jesus, a resposta a todas as perguntas estava nas Escrituras, não no pensamento do próprio homem (Is 8:20; veja Mc 10:19; Mc 12:10).

    Ele reporta-os a Êxodo 3:1-12 e apresenta a conclusão lógica de que, uma vez que Jeová é o Deus da vida, Abraão, Isaque e Jacó es-tão vivos. Há vida após a morte e, portanto, esperança de ressurreição futura. Todavia, a ressurreição não é a reconstrução e a continuação da vida como ela é neste mundo. Os filhos de Deus não se tornarão an-jos, pois devemos ser iguais a Cris-to (1Jo 3:1-62), no entanto seremos como anjos no que se refere a não casar ou ter família. Será um tipo de vida total mente novo.

  • Superficialidade (12:28-40)
  • Os fariseus fizeram mais uma per-gunta a respeito da qual os rabis ti-nham discutido muito tempo. Das 613 determinações encontradas na Lei (365 negativas, 248 positi-vas), qual era a mais importante? Jesus respondeu com a "afirmação de fé" (o shemá) tradicional judai-ca que encontramos em Deutero- nômio 6:4. Os judeus devotos a recitavam de manhã e à noite. Ele também acrescentou Levítico 19:18 a isso, pois, se amamos a Deus, temos de demonstrar amor por nosso próximo (Lc 10:25-42). Um dos es- cribas apreendeu a mensagem com clareza e, corajosamente, concor-dou com Cristo, porém os outros não entenderam a noção de modo algum. Eles tinham uma visão su-perficial do significado da Lei e não entendiam a importância de obede-cer de coração.

    Jesus fez a pergunta final — e mais importante — e calou-os (Mt 22:46; Rm 3:19). Em sua chegada a Jerusalém, Jesus foi chamado de "Filho de Davi" (Mt 21:9) pelas multidões, e as crianças repeti-ram essa saudação no templo (Mt 21:15). Claro, esse era um título messiânico, o que explica por que os fariseus queriam calar o povo (Lc 19:39-42). Jesus cita Sl 110:0 ao pedir-lhes que expliquem como o Senhor de Davi também podia ser o Filho de Davi, e eles não respon-deram à pergunta. A resposta é que o Senhor de Davi teve de se tornar homem, mas os "teólogos" nega-vam-se a encarar as implicações tanto da pergunta como da respos-ta. Tinham um conhecimento su-perficial da Palavra, e a submissão deles a ela era muito insincera.

    Jesus encerra esse "debate" com uma advertência (vv. 38-40) e um exemplo (vv. 41-44), os quais expõem a hipocrisia dos lí-deres religiosos. Quando vemos o contraste entre a atitude dos es- cribas e a da viúva constatamos o que Deus valoriza mais. Leia Ma-teus 23 para uma exposição mais detalhada dos fariseus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    12.1 Falar-lhes. Continuam a ouvi-lo os líderes Dt 11:27ss. A parábola dos "maus lavradores" aponta para os homens que desconfiam da autoridade divina de Jesus. "Plantou vinha", "cercou", "sede", "construiu um lagar", "edificou", "torre", todas estas palavras vêm citadas da versão grega (LXX) de Is 5:1,Is 5:2.

    12.2 Servo. Gr doulos, "escravo". Aqui, aponta para um profeta de Jeová, do AT, obediente e submisso (conforme Jr 7:25ss; Jl 3:7; Zc 1:4).

    12.6 Restava-lhe ainda um. A ênfase de NT recai sobre a incomparabilidade de Cristo (He 1:1). (Quem rejeitar o Filho fica destituído de qualquer esperança de aceitação da parte de Deus. Amado, Significa "único", como na versão LXX de Gn 22:2.

    12.7 Ora, vamos, matemo-lo. As mesmas palavras de Gn 37:2 usadas na LXX.

    12.8 Fora do vinha. Conforme He 12:11-58 e notas.

    12.9 Dono. Gr kurios, "Senhor". Indica que Jesus será o juiz (14.62; At 17:31)., Quanto àquilo que o dono fará, veja Mt 21:41, onde os ouvintes concordam com a justiça desse juízo divino.

    12.10,11 Este trecho é citado, palavra por palavra, ipsis litteris, conforme a versão LXX do Sl 118:22, Sl 118:23. Principal pedra. Provavelmente a pedra que ajunta e completa o edifício (cf. At 4:11; 1Pe 2:7).

    12:18-23 Os saduceus. O partido aristocrata dos sacerdotes, rico e proeminente na política que, na época era subordinada aos romanos. Limitando-se à aceitação apenas dos escritos de Moisés, negaram a ressurreição e os anjos (conforme At 23:6-44). Sobre a pergunta dos saduceus, veja Mt 22:23-40 e Lc 20:7, 3ss). Seria um absurdo Deus declarar que Ele é (no presente) o Deus dos mortos, i.e., dos não existentes. Sendo Deus dos vivos, Ele garante a ressurreição.

    12.28 Escribas. Eram fariseus, eruditos na lei, criadores e transmissores da interpretação tradicional dos mandamentos de Deus (3.22n). Principal. Os fariseus reconheciam 613 mandamentos bíblicos, mas havia muita divergência de conceitos acerca de mandamentos "pesados" e 'leves”.

    12.29,30 Ouve, ó Israel... Esta citação de Dt 6:0).

    12.33 Amor ao próximo... mesmo. É fato conhecido da psicologia, que quem não valoriza a si mesmo não pode valorizar ao seu próximo. Mas esse amor a nós mesmos pode ser egoísta; por isso devemos negar-nos a nós mesmos para podermos ser amados (8.34).

    12.36,37 Pelo Espírito. Cristo confirma a autoria davídica e a inspiração do Sl 110:0. Senhor ao meu Senhor. O primeiro "senhor" traduz a palavra Yahweh, enquanto o segundo, o termo Adonai (lit. "meu senhor'), ambos do AT. Destaca-se, aqui, a impossibilidade de acontecer que um filho apenas humano seja senhor do seu pai. Davi declara, assim, que Cristo é divino.

    12.38 Jesus adverte severamente contra o perigo da vaidade espiritual (cf.Mt 23:7; Jo 5:44). Vestes talares. Mt 23:5; Nu 15:38.

    12.42 Pequenos moedas. Gr lepta "finas". Valiam 1/1 6 de um denário. Quadrante. Um quarto de um as, moeda do oeste do império, de pouco valor. • N. Hom. A pequena oferta da viúva:
    1) Do ponto de vista humano; a) era desnecessária; b) sem valor; c) presunçosa, porque a viúva, então, dependia totalmente de Deus;
    2) Do ponto de vista de Jesus: a) era mui grande - bem maior do que a riqueza dos ricos; b) boa, porque glorificou a Deus. O Senhor valoriza, sim, o amor sacrificial, e não a quantia da oferta.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    A parábola dos maus lavradores (12:1-12). (Textos paralelos: Mt 21:33-40; Lc 20:9-42.)

    Havia muitas propriedades rurais nessa época na Galiléia que pertenciam a donos estrangeiros e eram lavradas por camponeses galileus, que compreensivelmente se sentiam muito descontentes com a posição que ocupavam. Essa situação pode ser o pano de fundo da parábola que Jesus contou. Ela foi designada não somente para indicar que a sua autoridade, acerca da qual estava sendo questionado (11.28), era até mais elevada do que a dos profetas (no sentido de que o profeta era um servo de Deus, enquanto ele mesmo era o Filho de Deus), mas também para advertir aqueles a quem estava falando, e que estavam tramando a sua morte, tanto da atrocidade do crime que estavam maquinando quanto do horror das suas inevitáveis conseqüências. As palavras introdutórias da parábola “Certo homem plantou uma vinha” (v. 1) devem ter trazido à memória dos ouvintes imediatamente a parábola registrada em Is 5:1-23 (com a interpretação apresentada) e indicavam para eles que se referiam ao relacionamento do Deus todo-poderoso com a nação de Israel. Em concordância com o costume da época, o senhor da propriedade é descrito como tendo arrendado a vinha a alguns lavradores (representando aqui os líderes judaicos), em troca de uma parte negociada dos produtos da vinha. Os servos, no entanto, a quem o proprietário enviou para cobrar o valor do arrendamento que lhe era devido, foram castigados e feridos (v. 2-4), e alguns foram até mortos (v. 5). Ao lhes enviar finalmente o seu filho, ele também foi morto (v. 6-8). A conseqüência disso, como certamente era de esperar, foi a vinda do proprietário, sem dúvida com a autorização do governo, para matar aqueles lavradores e dar a vinha a outros (v. 9), uma clara predição da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Jesus lembrou ao seu público, nesse ponto, a afirmação contida em Sl 118:22-23, deduzindo dela que, embora em poucos dias os líderes judaicos fossem rejeitá-lo definitiva e totalmente, na seqüência ele seria exaltado ao posto mais elevado de todos.

    A questão do pagamento do imposto a César (12:13-17). (Textos paralelos: Mt 22:15-40; Lc 20:20-42.)

    Apesar da advertência de Jesus feita aos líderes judaicos como ocorreu na parábola anterior, eles continuaram a sua campanha contra ele. Alguns dos herodianos (v. 13; cf. comentário Dt 3:6), que tinham vindo da Galiléia para celebrar a Páscoa, se juntaram com alguns dos fariseus para fazer uma pergunta a Jesus por hipocrisia (v. 15), i.e., não para descobrir a verdade, mas para o apanharem em alguma coisa que ele dissesse. A pergunta era se estava de acordo com a lei de Deus pagar a César o imposto (v. 14) que tinha sido exigido desde 6 d.C. de todos os judeus da província. Esse imposto particular era especialmente impopular, sendo o sinal da posição subserviente dos judeus. Os inquiridores pensavam que, se Jesus insistisse no seu pagamento, isso iria afastar as pessoas dele, ao passo que, se ele negasse a legitimidade do imposto, isso poderia ser reportado aos romanos como um ato de rebeldia contra a sua autoridade. A resposta de Jesus foi que, visto que o dinheiro que eles possuíam continha a gravação da imagem do imperador Tibério e, de acordo com o ponto de vista da época, pertencia a César, estava implícito nisso que eles reconheciam a sua subserviência a ele, de modo que deveriam lhe pagar o imposto. O que Jesus acrescentou ainda, no entanto, significava que se, em algum momento, César exigisse algo que na verdade pertencia a Deus, a exigência de César teria de ser negada (v. 17).

    A pergunta acerca da ressurreição (12:18-27). (Textos paralelos: Mt 22:23-40Lc 20:27-42.)

    Ao passo que a pergunta anterior tinha sido preparada para colocar Jesus numa dificuldade política, esta pergunta seguinte teve o objetivo de colocá-lo numa dificuldade teológica. Foi dirigida a ele por membros do partido sacerdotal aristocrata dos saduceus, que se empenharam agora em tornar ridícula a doutrina da ressurreição, em que eles não acreditavam. A sua argumentação, no final das contas, era que ela era incompatível com a lei do casamento de levirato, como exposta em Dt 25:5-5, que eles citaram de forma não literal para Jesus (v. 19). Jesus, na verdade, negou que esse fosse o caso, desde que a vida na ressurreição fosse concebida corretamente; e ele sinalizou que a razão de os sa-duceus terem dificuldade com a doutrina da ressurreição era a sua rejeição anterior da doutrina dos anjos (At 23:6-8); pois assim como os anjos, sendo imortais, não precisavam se casar, tampouco os seres humanos precisariam disso no seu estado ressurreto (v. 25). Depois disso, voltando a sua atenção da questão da forma da ressurreição para o seu fato, Jesus demonstrou que a crença na ressurreição havia sido logicamente sugerida já no Pen-tateuco. Ele ressaltou que, em Ex 3:6, Deus se apresentou como sendo, durante o tempo de vida de Moisés, o Deus de homens que, segundo a carne, já não estavam vivos (v. 26); a conclusão era que Deus estava ainda cuidando deles e que, no final, necessariamente, ele iria ressuscitar os seus corpos, para que eles pudessem partilhar da bênção final. A falha dos saduceus, portanto, era que eles não conheciam as Escrituras que ensinavam a ressurreição, nem o poder de Deus que poderia efetuar a ressurreição (v. 24).

    A pergunta acerca do grande mandamento (12:28-34). (Texto paralelo: Mt 22:3440.)
    Na pergunta apresentada a Jesus agora, em contraste com as que foram submetidas antes, parece não ter havido nenhum espírito de hostilidade, o que era incomum, visto que um dos seus proponentes era um dos mestres da lei (v. 28; conforme v. 38-40). Ao ser perguntado acerca de qual era o mais importante dos mandamentos, Jesus respondeu com a citação do shema (Dt 6:4,Dt 6:5), que os judeus piedosos recitavam diariamente, mas ele acrescentou, como fez o advogado em Lc 10:27, ao que foi declarado no AT que Deus deveria ser amado de todo o seu entendimento, como também com as outras capacidades humanas (v. 28,29). Embora ninguém tivesse perguntado a Jesus acerca de qual era o segundo mandamento mais importante, de tão inseparáveis que eram aos seus olhos o primeiro e o segundo (conforme ljo 4:21), ele falou do segundo também, citando, para isso, Lv 19:18 (v. 31). Devemos observar aqui que há muito mais envolvido em “amar a Deus” e “amar o próximo” do que se pode imaginar na superfície. As implicações dessa segunda tarefa foram desenvolvidas antes por Jesus, na sua parábola do bom samaritano (Lc 10:30-42). O escriba concordou com a resposta de Jesus (v. 32), e, sem de forma alguma diminuir a importância dos sacrifícios, comentou que amar a Deus era um dever mais sublime ainda (v. 33; conforme 1Sm 15:22; Sl 69:30-31; Dn 6:6). Enquanto, no entanto, o escriba estava fazendo uma avaliação de Jesus, Jesus estava avaliando o escriba; e sua observação final foi que o escriba havia chegado bem próximo de possuir as características necessárias para um homem se qualificar para entrar no Reino de Deus (v. 34). Se, pelo compromisso e a entrega pessoal a Jesus, ele alguma vez nasceu de novo, o texto não deixa claro.

    A pergunta de Jesus acerca do filho de Davi (12:35-37). (Textos paralelos: Mt 22:41-40.)

    A iniciativa na discussão foi agora tomada por Jesus, que fez uma pergunta aos que estavam a sua volta. O propósito da pergunta foi mostrar que o título messiânico filho de Davi (v. 35; conforme comentário de 10.47), usado tão comumente pelos mestres da lei, por correto que fosse, não expressava toda a verdade acerca da pessoa do Messias. Prova desse fato, como Jesus destacou, era que, quando o próprio Davi escreveu acerca do Messias em Sl 110:1, ele caracterizou o Messias não como se poderia esperar, como “meu filho”, mas como meu Senhor (v. 36), com a implicação de que o Messias possuía não somente uma natureza humana (como filho de Davi), mas também uma natureza divina. Jesus tocou nesse ponto claramente com a esperança de que os seus ouvintes pudessem ser induzidos a associá-lo a ele.

    Jesus condena os escribas (12:38-40).

    (Textos paralelos: Mt 23:1-40; Lc 20:45-42.)

    Tendo criticado o que os escribas diziam (v. 35), Jesus criticou agora o que os escribas faziam. Acerca do fato de eles gostarem de andar com roupas especiais (v. 38a), estas eram roupas caracteristicamente usadas por homens de muito conhecimento. Nas mais diversas situações, esperavam que se prestasse a mais elevada deferência a eles (v. 38b,39). De viúvas necessitadas, extorquiam somas exorbitantes de dinheiro; e se esforçavam em obter a estima dos homens fazendo longas orações (v. 40a). A razão que Jesus citou por que eles receberiam punição mais severa do que os outros (v. 40) foi que as práticas más que faziam eram astutamente realizadas sob o disfarce da religião.

    A oferta da viúva (12:41-44). (Texto paralelo: Lc 21:1-42.)

    Tendo falado da avareza dos escribas (v. 40), Jesus agora fala de uma mulher que ele observou e que entregou para a obra de Deus tudo o que possuía para viver (v. 44). Do lado do “pátio dos gentios” no templo (v.comentário Dt 11:15), ficava o “pátio das mulheres”; nas paredes desse pátio, havia 13 caixas de ofertas em forma de trombeta. Em contraste com alguns ricos que Jesus viu colocarem grandes quantias (v. 41), essa viúva, da forma mais discreta possível, sem dúvida, colocou em uma delas duas pequeninas moedas de cobre (v. 42). A razão de Jesus ter anunciado que essa era uma oferta maior que a dos ricos (v. 43) deveu-se ao fato de ser uma oferta sacrificial, enquanto os ricos ainda retinham muito para o seu uso pessoal.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 1 até o 37

    VI. Conclusão do Ministério de Cristo em Jerusalém. 11:1 - 13:37.

    Nesta seção Marcos registrou os últimos atos e ensinamentos do Salvador antes da sua paixão. Todos esses acontecimentos tiveram lugar em Jerusalém e nos seus arredores. Aqui aconteceu a "Entrada Triunfal" e a purificação do Templo (Mc 11:1-26), as numerosas controvérsias com os líderes judeus (11:27 - 12:44), e o longo discurso apocalíptico no Monte das Oliveiras (Mc 13:1-37).

    Marcos 11


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    Mc 12:1

    2. A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS (Mc 12:1-41) -Veja também Mt 21:33-40. A divisão em capítulos aqui é infeliz, pois a parábola nasce do desafio dos sumo-sacerdotes. A parábola abrange um período extraordinariamente amplo, desde os primórdios da história israelita, incluindo a situação contemporânea de conflito, e projetando-se até as conseqüências no futuro remoto. Como símbolo da nação de Israel, a figueira seria reconhecida pelos escritos do Velho Testamento (Is 5:1-23). Valado, ou sebe (1): (gr. phragmos); para proteção contra feras. Lagar: (gr. hypolenion); tanque ou instalação onde se expremem as uvas. Torre: (gr. pyrgos); construção de madeira com plataforma onde o vigia se mantinha. Todas as medidas tomadas pelo dono são necessárias para a história, a fim de indicar o cuidado meticuloso dele, sem porém ter algum significado especial. A lição primária é que a nação de Israel recebia, através dos séculos, uma sucessão de servos nos profetas do Velho Testamento, culminando em João Batista, todos eles buscando os frutos de arrependimento e justiça (cfr. Lc 3:8). Por último, veio Aquele que não era apenas servo, mas o unigênito Filho amado, o Herdeiro, investido de toda a autoridade do Seu Pai (6). Desde o verso 7, a parábola se torna profética, com a alusão à rejeição do Messias pelo povo e a conseqüente crucificação. No verso 9 Jesus vaticina o juízo contra a nação, que se cumpriu na destruição de Jerusalém em 70 A. D. e nos versos 10:11 Ele aponta para o triunfo final e a exaltação do Filho. Passará a vinha a outros (9): alusão à extensão dos privilégios de Israel aos gentios (cfr. Mt 21:43). Pela mudança da figura da vinha para a da pedra-mestra (10) torna-se possível a sugestão da ressurreição, pois embora não fosse possível que o filho morto da história reviva, a pedra rejeitada pode ser exaltada. A citação do Velho Testamento é haurida de Sl 118:0, sendo este um dos salmos de Hosana, entoado em parte na ocasião da entrada triunfal (Mc 11:9-41). Construtores: peritos que deviam ter mostrado mais capacidade. Alguns alegam que o proceder dos lavradores contra-indique toda probabilidade natural. Há, porventura, coisa mais desnatural ou mais insensata que a incredulidade que a parábola procura ilustrar?

    >Mc 12:13

    3. A QUESTÃO DO TRIBUTO A CÉSAR (Mc 12:13-41) -Veja notas sobre Mt 22:15-40; Lc 20:20-42. Pela segunda vez, os fariseus se aliam com os herodianos, seus inimigos políticos (veja 3.6 n.). Para que o apanhassem (13): para expressar o alvo comum, usa-se o verbo gr. agreusosin, apanhar, cujo sentido comum era "caçar". Apresentaram-lhe a pergunta, em termos adulatórios, sobre o tributo romano, odiado pelos judeus como símbolo da sua sujeição. Envolveram-no no dilema clássico, onde a resposta afirmativa mereceria o nojo do povo e a negativa O implicaria perante os romanos. A réplica de Jesus é uma entre muitas neste dia de questões, que deixa transparecer Sua indefectível sapiência e perfeição, réplica esta cuja influência profunda se sente através de todo o pensamento subseqüente, relativo à atitude do cristão para com o Estado. O princípio básico gira em torno das duas palavras pagar (15) e dar (17). Plummer comenta o seguinte: "Não era questão de dar o que se podia recusar dentro da lei, mas de pagar o que era legitimamente exigido. O tributo não era dádiva, mas dívida. César lhes deu o beneficio inestimável de governo estável. Como então podiam aceitar tais benefícios e recusar pagamento de impostos empregados na sua manutenção?" Dever para com Deus, e responsabilidade para com o Estado não são incompatíveis. Devemos a ambos, e é perfeitamente possível ser um crente fiel e um cidadão leal. Esta resposta seria de interesse especial para os leitores romanos deste Evangelho, visto que desculpa o Cristianismo da acusação de deslealdade ao Estado. Compare o ensino paulino de Rm 13:1-45.

    >Mc 12:18

    4. A QUESTÃO DA RESSURREIÇÃO (Mc 12:18-41) -Veja notas sobre Mt 22:23-40; Lc 20:27-42. Esta é a única referência neste Evangelho aos saduceus, que Marcos introduz com uma palavra de explanação (18). Constituíam uma aristocracia sacerdotal, menos numerosa que os fariseus e menos popular. No tocante à religião, eram os racionalistas de então, embora conservadores na sua atitude em relação às Escrituras, de vez que negavam a validade da tradição oral, considerada obrigatória pelos fariseus. Firmavam-se mais particularmente na autoridade do Pentateuco. Portanto, eram tão desprezíveis por razões religiosas para os fariseus, como o eram por motivos políticos para os herodianos. Os fariseus estavam prestes a cooperar com ambos os grupos para a destruição de Jesus. Pode ser que os saduceus pensassem vencer onde seus adversários falharam. Sua pergunta era menos arriscada que a anterior, sendo assunto para exegese e especulação antes de política, e mais doutrinária que ética. A história fantástica que relataram, sem dúvida, tinha o propósito de ridicularizar Jesus. Baseava-se na lei levita de casamento de Dt 25:5-5, cuja finalidade era evitar que alguém morresse sem posteridade, o que seria uma calamidade máxima para o judeu. A resposta do Senhor esclarece primeiro a natureza da ressurreição (24-25) salientando o fato que o aspecto físico do casamento, a que se refere a lei levita, é realmente somente no mundo, onde a morte se impõe, e assim se torna necessária a reprodução da espécie. A vida no outro mundo não é uma simples repetição das condições atuais. Num sentido, o problema dos saduceus tem pouca relevância à vida moderna, mas ainda existem objeções contra o conceito geral duma ressurreição. Para alguns, a ressurreição requereria condições inaceitáveis. A resposta a todas estas objeções é clara: "não conheceis o poder de Deus" (24). Depois de considerar a natureza da ressurreição, Cristo assevera o fato dela (26-27) haurindo suas provas apropriadas do Pentateuco, tão estimado pelos saduceus. Séculos depois da morte dos patriarcas, Deus fala da relação ainda íntima e indestrutível de que goza com eles. "Este trecho sugere a única e suprema consideração que confirma o cristão moderno na sua fé na vida além-túmulo. Suas esperanças se baseiam, não nos argumentos platônicos concernentes à natureza da alma, mas na sua experiência real de comunhão com Deus" (V. Taylor).

    >Mc 12:28

    5. O GRANDE MANDAMENTO (Mc 12:28-41) -Veja Mt 22:34-40, Mt 22:46; cfr. Lc 10:25-42. Marcos introduz esta questão de natureza moral como incidente que ocorre ao mesmo tempo. Não é aceitável a hipótese que fosse incluída por razões tópicas, e que pertencesse cronologicamente ao ministério na Galiléia. O escriba exibe qualidades incomuns entre os demais interrogadores. Era sincero e inteligente, mas estas qualidades não lhe bastavam para ingressar no reino. Qual é o principal de todos os mandamentos? Lit., de que classe de mandamento é o principal (gr. poia entole). A pergunta pressupõe uma diferença na importância dos diversos mandamentos. Os rabinos dividiam os preceitos da lei em "pesados" e "leves", mas a classificação das diversas leis era assunto de grandes debates. É possível que os escribas discriminavam entre mandamentos morais e rituais (cfr. vers. 33). A resposta de Jesus é notável nisto, que une duas escrituras bem diferentes para resumir o dever do homem, escrituras estas que, ao que pareça, nunca foram ligadas desta maneira por escritores sacros nem comentadores. Entretanto, ambas eram conhecidíssimas. O primeiro, Dt 6:4-5, chamava-se o Shema, que os judeus soíam recitar duas vezes por dia. Os judeus levavam este mandamento no filactério, e às vezes o fincavam na ombreira da porta, em obediência literal a Dt 6:8-5. O segundo mandamento é citado exatamente dos LXX de Lv 19:18. Estes dois mandamentos se resumem numa só palavra "amor", primeiro para com Deus, e então para com o próximo. Tal amor não é um sentimento emocional, mas o princípio ativo que rege toda a personalidade (30). Em nossos dias a tendência geral é de salientar a necessidade do amor para com o próximo, isto é, da filantropia, e de neglicenciar o amor para com Deus. O Senhor Jesus une os dois, dando a primazia a este. A filantropia não substitui a religião, mas deve emanar dela.

    >Mc 12:35

    6. O FILHO DE DAVI (Mc 12:35-41) -Cfr. Mt 22:41-40; Lc 20:41-42. Esta vez Jesus propõe a pergunta. Seu motivo não seria, como alguns sugerem, que desejasse negar Seu nascimento em Belém da linhagem de Davi, mas sim de ensinar que Ele é de fato muito mais que um "Filho de Davi": é Senhor. Com esta finalidade, Ele cita Sl 110:1, a autoria davídica do qual é negada pela crítica moderna. Cria-se então um interessante problema de crítica, no qual os críticos manejam, com destreza extraordinária, todo matiz de interpretação, antes de abandonar sua teoria sobre a autoria não davídica do salmo. Não é possível apresentar adequadamente nestas poucas linhas a situação, mas consta que, embora haja casos onde a declaração de Jesus com respeito à autoria dos livros do Velho Testamento não tenha relevância ao Seu argumento, neste caso todo o raciocínio dEle gira em torno da autoria davídica. "O Seu argumento não depende da linguagem majestosa do salmo, mas da relação entre Davi e o Messias. Portanto, se esboroa se Davi não é realmente o cantor" (A. Maclaren). Afirmamos por isso que a atribuição do salmo a Davi por Jesus é o pronunciamento final para aqueles que aceitam Sua autoridade. (Veja Edersheim, Life and Times of Jesus the Messiah, pág. 405).

    >Mc 12:37

    7. JESUS CENSURA OS ESCRIBAS (Mc 12:37-41) -Veja Lc 20:45-42; cfr. Mt 23:1-40. A grande multidão o ouvia com prazer (37): esta observação pertence talvez mais ao que segue do que ao incidente anterior. Seus ensinos continuam a atrair o povo, fascinado pela Sua sabedoria e Sua habilidade em derrotar os mestres profissionais. Apesar disto, quase todos, sob coerção, consentirão mais tarde à Sua morte. Não todos os escribas evidenciam as mesmas características censuráveis, (vers. 34), mas em geral a classe se distingue por exibição, avareza, e hipocrisia. Esta laia de religião é perigosa para os simples que não reconhecem o fato que poder moral e espiritual valem mais que vestes sagradas e ostentação.

    >Mc 12:41

    8. A OFERTA DA VIUVA POBRE (Mc 12:41-41) -Veja Lc 21:1-42. Esta história deliciosa refresca a alma, depois do calor da controvérsia, pois aqui se encontra uma mulher que, na singeleza de humilde adoração, ofertou ao Senhor tudo quanto tinha. Não há dúvida quanto à situação cronológica do texto, que também ilustra topicamente a advertência de Jesus contra os que devoram as casas das viúvas (40). Assentado diante da arca do tesouro, ou gazofilácio (ARA); não é certo se havia um edifício com este nome, mas ao longo da colunata ao redor do Pátio das Mulheres havia treze cofres (Heb. shopharoth), cujos bocais, em forma de trombetas, recebiam os donativos dos devotos. Escolhendo um lugar estratégico de onde podia ver toda a área, Jesus sentou-se, provavelmente cansado pelas disputas prolongadas daquele dia. Como o povo lançava dinheiro: a palavra mais sugestiva é como, pois o Senhor Jesus ensina aqui o valor da maneira em que se dá, acima do valor material. Dinheiro em si mesmo não tem valor no reino de Deus; Jesus não calcula a quantia dada, mas olha para o motivo do contribuinte (cfr. 2Co 8:12). Por isso, Ele observou a pobre viúva isolada que deu apenas duas moedas, aproveitando da sua ação para ensinar os discípulos. Moedas (42): gr. lepta, a mais pequena moeda de bronze de então. Para seus leitores romanos, Marcos traduz as duas moedas para o valor romano, dando-as como equivalentes a um "quadrante" (gr. kodrantes, transliteração do latim quadrans). Seu valor se aproxima ao antigo vintém brasileiro. Não se sabe como Jesus podia informar exatamente a quantia dada, se por observação ou por meios sobrenaturais. Em todo caso, o ponto é sem relevância. O valor essencial da pura oferta reside no sacrifício, e cada contribuição tem seu valor relativo e não absoluto.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44

    56. O Pilar da Rejeição (Marcos 12:1-12)

    E ele começou a falar-lhes em parábolas: "Um homem plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele, e cavou um tanque sob o lagar e construiu uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Na época da colheita, enviou um escravo para os viticultores, a fim de receber alguns dos produtos da vinha dos viticultores. Levaram-no e espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Depois enviou-lhes um outro escravo, mas feriram na cabeça, e afrontando-o. E ele enviou outro, e este mataram; e assim com muitos outros, que batem algum e matando outros. Ele tinha mais um para enviar, o seu filho amado; ele enviou por último de tudo para eles, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. "Mas aqueles lavradores disseram uns aos outros: 'Este é o herdeiro; Venham, vamos matá-lo, ea herança será nossa! ' Levaram-no e mataram-no e lançaram-no fora da vinha. Qual será o dono da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. Você nem mesmo ler esta passagem da Escritura: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular; isso aconteceu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos '? "E eles estavam buscando a prendê-lo, e ainda temiam o povo, pois eles entenderam que Ele falou a parábola contra eles. E assim eles o deixou e foi embora. (12: 1-12)

    Ao longo da história, os incrédulos céticos afirmam que Jesus foi surpreendido por Sua rejeição inesperada e morte; que Ele era, uma vítima involuntária involuntário. Alguns dos que defendem esse ponto de vista perniciosa e falso imaginar que Jesus era apenas um sábio; um filósofo, que ensinou a moralidade e ética. Para outros Jesus era um revolucionário, um cruzado da justiça social e política cuja tentativa de incitar uma revolução contra Roma deu horrivelmente errado. Gerenciando para antagonizar tanto as autoridades judaicas e romanas, Jesus involuntariamente tem-se executado.

    Mas essa caricatura blasfema do Senhor Jesus Cristo como um mártir bem-intencionada, mas equivocada existe apenas na mente dos "aqueles que estão perecendo" (1Co 1:18). Jesus não era vítima. Nem os romanos nem os judeus tinham o poder de tirar a vida. "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-lo novamente", declarou Jesus. "Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai "(João 10:17-18). Longe de ser uma surpresa, Sua morte foi a razão que Cristo veio ao mundo.

    Totalmente antecipando sua morte, Jesus disse: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora? Mas para este fim Eu vim para esta hora "(Jo 12:27; Lc 22:22). Em Mc 8:31 Marcos observa que "Ele começou a ensinar [seus seguidores] que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria . "

    Após a transfiguração, como Jesus, Pedro, Tiago e João "foram descendo da montanha, Ele deu-lhes ordens para não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos" (Mc 9:9). No versículo 45 Ele acrescentou: "Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (conforme Heb. 2: 14-15; 1Jo 3:51Jo 3:5). Ele declarou a Nicodemos: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (Jo 3:14; conforme Jo 8:28; 18: 31-32).

    Na Última Ceia, Jesus disse de Seu traidor, Judas 1scariotes, "O Filho do Homem é ir, assim como está escrito a seu respeito; mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido "(Mt 26:24). Depois da ressurreição, Jesus repreendeu os dois discípulos no caminho de Emaús por não saber seu ensinamento a respeito de sua morte: "Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória "(Lucas 24:25-26)?. Não muito tempo depois, ele lembrou os onze apóstolos restantes, "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (v. 46).

    Os pregadores apostólicos também ensinou que a morte de Jesus foi precisamente o plano de Deus. No primeiro sermão cristão sempre pregou, Pedro ousAdãoente declarou: "Este homem [Jesus], entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (At 2:23). Os apóstolos e os primeiros crentes orou: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu objetivo predestinado a ocorrer "(Atos 4:27-28). O apóstolo Paulo disse que estão reunidos na sinagoga de Antioquia da Pisídia,

    Aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem [Jesus], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado. Quando tinham realizado tudo o que foi escrito a respeito dele, tirando-o da cruz e deitou-o numa tumba. (13 27:44-13:29'>Atos 13:27-29)

    Jesus contou a parábola gravado aqui por Marcos na quarta-feira da Paixão Week, após a entrada triunfal na segunda-feira apresentado sua popularidade e seu ataque ao templo na terça-feira mostrou Seu poder. Apesar de manifestações públicas de entusiasmo para Ele das multidões, o Senhor sabia que, em dois dias, era a vontade do Pai que eles iriam ligar e Ele seria crucificado. A força do mal sobrenatural por trás de sua morte seria o diabo (Lc 22:53; Jo 13:2). Em uma espantosa exibição de paciência com os hostis, recalcitrantes viticultores, o proprietário da vinha enviou muitos outros de seus servos, mas os lavradores responderam por bater alguns e matando outros. Finalmente, em uma exibição extremamente generosa de paciência e misericórdia para com os inquilinos assassinos, o proprietário da vinha fez mais um apelo a eles para honrar o que era certo. Ele tinha mais um representantepara enviar, o seu filho amado; ele enviou por último de tudo para eles, dizendo: "Eles vão respeitar o meu filho." O Senhor frequentemente introduzidas elementos surpreendentes em suas histórias, e esta decisão teria sido certamente um deles. Seus ouvintes teria esperado o dono da vinha de reunir uma força armada e, com o apoio das autoridades legais, à justiça exata executando aqueles que tinham abatido os seus servos (conforme Gn 9:6). Jesus concordou que o dono da vinha iria vir e destruir os viticultores, e iria dar a vinha a outros, afirmando assim sua reação.

    Neste ponto, todas as implicações da história do Senhor estabeleceu em clareza nas mentes dos líderes e do povo. Eles perceberam que Jesus tinha acabado levou-os a se condenar. Ao tomar o lado do proprietário da vinha e condenando os inquilinos, que já tinha passado frase sobre si mesmos (ver a discussão de v 12 abaixo.). Backpedaling longe de sua sentença autodeclarada, eles gritaram: "De modo nenhum!" ( genoito mim ; o termo mais forte de negação na língua grega) (Lc 20:16).

    A Interpretação

    Você nem mesmo ler esta passagem da Escritura: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular; isso aconteceu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos "(12: 10-11)?

    O que fez com que os líderes e as pessoas a recuar em horror de sua condenação dos viticultores era a sua percepção do que os elementos da história de Cristo representado. O homem que plantou e de propriedade da vinha representa Deus (conforme Is. 5: 1-2); a vinha representa Israel (conforme Is 5:7.). Jeremias foi constantemente maltratado, falsamente acusado de traição (13 24:37-16'>Jer. 37: 13-16), jogado em uma cova (Jr 38:9); Zacarias foi rejeitada (Zc 11:12), e Miquéias foi atingido no rosto (1Rs 22:24). Tanto o Antigo Testamento (por exemplo, Jer 7: 23-26; 25: 4-6.) E do Novo Testamento (por exemplo, Matt. 23: 29-39; Lc 6:22-23; Lc 11:49; Lc 13:34 ; Atos 7:51-52) repreendeu Israel por rejeitar e perseguir os profetas.

    Ao criar esta parábola fascinante, Jesus deixou claro para aqueles que tentaram matá-lo que ele sabia exatamente o que eles estavam planejando fazer a Ele. Ele, o Filho amado de Deus e mensageiro final (Heb. 1: 1-2), foi representado pelo filho do proprietário da parábola. Assim como o filho do proprietário não era um escravo, mas seu filho, assim também Jesus não era apenas mais um profeta, mas o Filho de Deus. Os líderes queriam o controle sobre a herança (Israel na história). Portanto, assim como os inquilinos matou o filho do proprietário e lançaram-no fora da vinha, por isso também os líderes religiosos rejeitam Jesus e jogue para fora do país, ligando-o aos romanos, que iria matá-lo fora de Jerusalém. Os líderes judeus iria revelar-se "filhos daqueles que mataram os profetas" (Mt 23:31). Eles iriam "encher-se ... a medida da culpa de [seus] pais" (v. 32), matando tanto o Filho de Deus e os pregadores cristãos que iria proclamar a verdade sobre ele após sua morte. Como resultado, "em cima [deles] cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem [eles] assassinaram entre o santuário eo altar "(v. 35).

    A destruição do proprietário da vinha dos inquilinos rebeldes retrata o julgamento de Deus sobre Israel em AD 70. Deus foi incrivelmente paciente com Seus desobedientes, povo rebelde. Os julgamentos anteriores sobre a nação tinha sido séculos antes, nas mãos dos assírios no reino do norte (Israel), em 722 AC , os babilônios e sobre o reino do sul (Judá), em 586 AC A vinda destruição de Israel e, especialmente, Jerusalém era devastador. Dezenas de milhares de judeus foram massacrados, e milhares mais vendidos como escravos. O templo foi destruído, pondo fim todo o sistema religioso de sacrifícios, sacerdotes, rituais e cerimônias que dependiam dele. Os líderes religiosos da nação tinha falhado completamente em sua gestão, o que lhes foi tirado em um julgamento devastador, como tinha acontecido séculos antes, quando os babilônios saquearam Jerusalém e destruíram o templo.

    Não só foi mordomia dos líderes apóstatas sobre o povo de Deus tirado do meio deles, também foi concedido aos mais improvável grupo imagináveis-os apóstolos. Esses doze galileus desprezados comuns, não treinados nas escolas rabínicas e fora da instituição religiosa, se tornariam os beneficiários e mordomos da revelação divina, que seria ativado para divulgar para o mundo. Jesus já havia dado-lhes autoridade sobre os demônios e doenças, e para proclamar o evangelho (Mc 6:7; 15: 26-27; 13 43:16-14'>16: 13-14 ). . Por essa razão, quando a igreja primitiva se reunia, eles estudaram a doutrina ensinada pelos apóstolos (At 2:42; conforme 1Co 4:11Co 4:1; 3: 1-5; 2Pe 3:22Pe 3:2; conforme Ef 2:20; 1 Pedro 2:. 6— 7).

    Para os líderes de Israel em sua ignorância, a pedra não medir. Era uma pedra rejeitada, inadequado, imperfeito, inaceitável, e não para ser o cabeça da esquina, incapaz de suportar toda a estrutura e simetria de glorioso reino de Deus. Mas eles estavam totalmente errados. Jesus é pedra angular de Deus, o próprio um dos quais foi dito dois dias antes, durante a entrada triunfal: "Bendito o que vem em nome do Senhor" (Mc 11:9). Este foi um terrível reiteração de esmagamento julgamento. Foi também uma profecia da igreja, novo povo de Deus composta por judeus e gentios nascidos no dia de Pentecostes. Não o salmista ter isso em mente quando escreveu: "Isto é obra do Senhor; é maravilhoso aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele "? (Sl. 118: 23-24).

    O Response

    E eles estavam tentando prendê-lo, e ainda temiam o povo, pois eles entenderam que Ele falou a parábola contra eles. E assim eles o deixou e foi embora. (12:12)

    Enfurecidos, os líderes buscavam aproveitar Jesus, para que eles entenderam a última que Ele falou a parábola contra eles. Mas o tempo no plano de Deus para que Ele morrer ainda era de dois dias de distância, para que eles não foram capazes de prendê-lo, porque eles temiam o povo. Ao contrário da maioria de Jesus parábolas, que escondiam a verdade dos incrédulos (13: Matt. 10-13, 34-35), esse público entendeu o ponto de Jesus 'parábola. Eles sabiam que os seus antepassados ​​tinham perseguiram e mataram os profetas, e que seus líderes procuraram matar Jesus, mas eles ainda não estavam prontos para parar de ouvir a Ele (conforme Lucas 21:37-38). No entanto, mesmo que logo se voltar contra ele e gritar para o governador romano Pilatos: "Crucifica-o!" (Mt 27:22, Mt 27:23) e, "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (V. 25 ).

    Embora os líderes religiosos deixaram Jesus e foi embora, logo estariam de volta em Sua presença física (Mc 12:13). Mas, tendo desprezado o indiciamento julgamento parábola e rejeitou a principal pedra angular Ele mesmo, eles estavam permanentemente condenado. Como foi o caso com eles, Jesus é para todas as pessoas, seja a pedra julgamento para aqueles que O rejeitam (Lc 20:18; Rom. 9: 32-33a; 1 Pedro 2: 7-8), ou a pedra angular da reino salvação de Deus para aqueles que crêem nEle (1Pe 2:1; Rm 9:33)

    Depois mandaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de armar uma cilada em um comunicado. Eles vieram e disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és sincero e adiar para ninguém; para Você não é parcial para qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. É lícito pagar uma sondagem de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? "Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes:" Por que você está me testando? Traga-me um denário para olhar. "Eles trouxeram um. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" E eles disseram-lhe: "De César." E Jesus disse-lhes: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles foram surpreendidos com Ele. (12: 13-17)

    A vida milagrosa e obras do Senhor Jesus Cristo de forma clara e convincentemente demonstrada a Sua divindade. Seu nascimento virginal levou a uma vida sem pecado, que perfeitamente exibido misericórdia, compaixão e amor de Deus. Poder de Cristo sobre o reino demoníaco, a doença, a morte, e o mundo natural, e cumprimento da profecia do Antigo Testamento era inegável. Mesmo Seus adversários nunca negou seu poder sobrenatural, milagres e sabedoria inigualável (Mt 7:28;. Jo 7:46). Nem eles negam Sua vida sem pecado; Seu desafio: "Qual de vocês Me convence de pecado?" (Jo 8:46) ficaram sem resposta.

    Mas, embora eles não podiam negar a natureza sobrenatural da vida e obra de Jesus, os líderes religiosos judeus odiado e rejeitado. Durante três anos, começando com seu primeiro ataque ao templo (13 43:2-20'>João 2:13-20), eles haviam perseguido os seus passos. Eles foram os porteiros, os que deveriam pastorear o povo de Deus, para preservar e ensinar a verdade divina revelada no Antigo Testamento. No entanto, quando Jesus, o Messias prometido, veio, em vez de honra e aceitá-Lo, eles procuravam matá-lo e conseguiu. Em vez de seu Senhor e Rei, que o via como o inimigo da religião que eles ensinaram e acreditava, e das tradições por que viveram suas vidas. Confrontado com a escolha de se arrepender e crer nEle, ou eliminá-lo, os líderes religiosos, escolheu a segunda opção.

    Jesus, é claro, estava bem ciente do seu ódio e intenção de matá-lo. Ele falou de que muitas vezes a Seus discípulos. Mais cedo nessa quarta-feira da Semana da Paixão, ele elaborou uma parábola que refletiu sobre líderes passado de Israel para perseguir e assassinar os profetas, e indiciou o atual liderança por conspirar para matar o Filho de Deus (ver a exposição de que parábola no capítulo anterior) .

    A entrada de Jesus em Jerusalém na segunda-feira demonstrou sua popularidade sem precedentes, por isso, antes que pudessem matar Jesus, que primeiro tinha a tarefa de transformar as pessoas contra ele.Em uma espantosa exibição de astúcia ímpios, eles conseguiram, em poucos dias para manipular uma completa inversão de atitude das pessoas em relação a Ele. A mesma multidão Páscoa que tinha recebido com entusiasmo Jesus como o Messias na segunda-feira que na sexta-feira gritar: "Crucifica-o!" (13 41:15-14'>Marcos 15:13-14).

    Para provocar a morte do Senhor Jesus, os líderes judeus não só teve que virar o povo contra ele, eles precisavam também de convencer os romanos a executá-lo. Para conseguir tanto, o Sinédrio decidiu criar três armadilhas para Jesus; esta passagem grava o primeiro dos três. Ao fazer isso, os governantes de Israel revelou os pecados escuros de engano que eles dominaram, incluindo ódio, orgulho, bajulação, decepção, e acima de tudo, sua hipocrisia consumado. Três aspectos da hipocrisia que se destacam nesta passagem. Hipócritas religiosos fazem estranhas alianças contra a verdade, vai dizer qualquer coisa para ganhar a sua terra, e falsamente fingir para perseguir a verdade.

    Os hipócritas religiosos Faça estranhas alianças contra a verdade

    Depois mandaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de armar uma cilada em um comunicado. (12:13)

    Satanás pode orquestrar todas as diversas formas de religião falsa sob seu controle para atacar a verdade, ea história registra algumas dessas alianças espúrias. Verdade, por outro lado, não pode fazer alianças com erro. Depois de conspirações para eliminar Jesus (Mt 22:15) e envio de "espiões que fingiam ser justos, a fim de que eles podem pegá-lo em alguma declaração" (Lc 20:20), o Sinédrio surgiu sua primeira maquinação: eles enviaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de prender ele em um comunicado. A palavra grega traduzida armadilha aparece somente aqui no Novo Testamento, e refere-se a um caçador de capturar um animal ou um pescador que trava um peixe. Estes homens mascarados como emissários e agentes do Deus vivo e verdadeiro, mordomos da verdade divina, e pastores fiéis de Israel, ao mesmo tempo que procuram ter seu filho, o Messias condenado à morte.

    Seu plano era forçar a ação de seus odiados inimigos, os romanos. Roma era muito sensível ao potencial de revolta, especialmente durante a época da Páscoa com o seu grande entusiasmo e grandes multidões, e pode ser contado sobre a mover-se com força contra qualquer rebeldes. Se eles poderiam prender Jesus a fazer uma declaração anti-romano, eles poderiam denunciá-lo ao governador como um revolucionário político. Por "entregar [ndo] Ele para a regra ea autoridade do governador" (Lc 20:20), eles teriam desacreditá-lo aos olhos do povo. Prisão de Jesus provaria que ele não tinha poder sobre os romanos, e, portanto, não poderia libertar Israel da mão de ferro de Roma, como eles esperavam o Messias que fazer.

    O autor americano do século XIX, Charles Dudley Warner escreveu certa vez: "A política faz estranhos companheiros de cama." Assim também faz a religião falsa. Os fariseus e herodianos eram antagonistas ideológicos que não poderia ter sido mais oposto em suas opiniões políticas e religiosas. Os fariseus eram os defensores mais radicais da lei e da conduta religiosa; os herodianos a menos religiosas e violadores de tudo o que era sagrado para os judeus. Os fariseus eram mais preocupados com a lei de Deus; os herodianos eram mais preocupados com a lei de Roma. Os fariseus eram mais dedicados a Israel; os herodianos eram mais dedicado a Roma. Os fariseus eram intensamente religiosa; os herodianos eram intensamente política. Essencialmente, os herodianos eram bajuladores a César e leal à família de Herodes, neste caso, Herodes Antipas, o governador da Galiléia e Perea. Antipas não era judeu; ele era meio Idumaean e metade Samaritano. Depois que seu pai Herodes, o Grande, morreu, Antipas tinha sido feito governante (sob a autoridade suprema e subsídio de Roma) de uma parte do reino de seu pai.

    Embora os fariseus desprezavam os herodianos, eles sabiam que poderia ser útil em seu plano para eliminar Jesus. Querendo se livrar de Jesus por causa de Suas críticas fulminantes de sua teologia aberrante e suas vidas pessoais hipócritas, eles sabiam que os romanos não iria executar Jesus por causa de uma disputa teológica com seus companheiros judeus. Gálio, o procônsul romano da Acaia, viria a ilustrar que reticência Roman a intervir em assuntos teológicos judeus. Quando os judeus em Corinto acusou o apóstolo Paulo antes dele de "persuad [ndo] os homens a servir a Deus contra a lei" (At 18:13), ele se recusou a se envolver:

    Mas quando Paulo estava prestes a abrir a boca [em sua própria defesa] disse Gálio aos judeus: "Se fosse uma questão de agravo ou crime perverso, ó judeus, seria razoável para me colocar em contato com você; mas se houver dúvidas sobre palavras e nomes, e da lei, cuidar dele vós; Eu não estou disposto a ser um juiz destas coisas. "E ele levou-os para longe da cadeira de juiz. (Vv 14-16; conforme 23:29; 25: 18-20.)
    Os fariseus, portanto, destina-se a armadilha Jesus a fazer uma declaração política inflamatório na frente dos herodianos, que, então, relatam que para agentes de Roma, Herodes e Pilatos. Se bem tratadas seu enredo, os romanos, sempre alerta para qualquer sinal de rebelião, poderia ser isca para prender e executar Jesus como uma ameaça ao seu poder. Já ciente de que ele havia entrado Jerusalém na segunda-feira à frente de dezenas de milhares de seguidores entusiasmados com fervor, também sabiam que Ele tinha, sozinho, jogado os mercadores do templo na terça-feira, e, portanto, eram sem dúvida, já alertou a Ele como um causador de problemas em potencial.

    Religiosos hipócritas dirão qualquer coisa para ganhar a sua terra

    Eles vieram e disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és sincero e adiar para ninguém; para Você não é parcial para qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. (12: 14a)

    Religiosos falsos muitas vezes recorrem a bajulação como uma manobra para avançar a sua agenda. Cults que negam a verdade sobre o Senhor Jesus afirmam amar e honrá-Lo. Esta delegação, enviada pelo Sinédrio, veio a Jesus e flatteringly dirigida Ele como professor, um termo de honra reservada aos rabinos. Deve ter sido difícil para eles pôr-se a abordar a quem eles odiavam e cuja doutrina e desprezaram por esse honroso título.

    Mas o que eles disseram ao lado deve ter sido uma mentira ainda mais doloroso se eles tivessem qualquer consciência funcionamento. "Sabemos que o Senhor são verdadeiras, disseram-lhe. Lucas registra que eles ainda acrescentou: "Você falar e ensinar corretamente" ( Orthos , a partir do qual o Inglês palavra "ortodoxia" deriva, Lc 20:21). É claro que eles não acreditavam que Ele ensinou corretamente e falou a verdade, ou então eles não teria tão violentamente se opuseram a Ele. A realidade é que eles viam como um enganador, mentiroso, e fraude, que teve de ser silenciado pela morte. Seu elogio, no entanto, teve pelo menos duas Propositos tortuosos. Primeiro, eles estavam fingindo se identificar com as pessoas que, em sua maior parte, acreditavam que Jesus ensinou a verdade. Os líderes religiosos queriam convencer as pessoas de que eles, também, estavam buscadores da verdade legítimos. Segundo, e mais importante, eles queriam inflar o orgulho do Senhor, na esperança de que o impediria de se esquivar da pergunta que eles estavam prestes a pedir a Ele.

    Mas eles ainda não foram terminadas lisonjeiro Jesus. Não só eles declará-Lo para ser sincero, mas também disse que iria adiar a ninguém. Seu ponto era que Cristo era tão comprometido com a verdade de que Ele não se equivocar-se e mudar Sua mensagem com base na opinião humana ou consequências negativas. Ele era não parcial a qualquer. Corajosamente eles reforçaram a sua bajulação anteriormente que Ele era sincero ao afirmar que Jesus ensinou o caminho de Deus segundo a verdade. Tudo o que eles disseram sobre Ele era verdade, mas eles não acreditaram em qualquer de suas próprias palavras.Essa é a decepção extrema de sua falsa louvor. Ironicamente, Jesus logo iria demonstrar Sua recusa imparcial para adiar a qualquer pessoa através da emissão de uma denúncia contundente e julgamento destes mesmos homens e aqueles que os enviou (Matt. 23: 1-36).

    Religiosos Hipócritas falsamente perseguir a verdade

    É lícito pagar uma sondagem de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? "Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes:" Por que você está me testando? Traga-me um denário para olhar. "Eles trouxeram um. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" E eles disseram-lhe: "De César." E Jesus disse-lhes: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles foram surpreendidos com Ele. (12: 14b-17)

    Pensando que eles tinham as pessoas e Jesus desenhada para sua decepção, os fariseus e herodianos saltou sua armadilha. Com sinceridade fingida e respeito pela sua resposta como um contador de verdade, eles lhe perguntaram: "É lícito (de acordo com a lei divina) para pagar uma pesquisa de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? " Na realidade, eles só estavam tentando desacreditá-lo publicamente, forçando-lo em um dilema inevitável. Sua expectativa era de que Jesus teria que responder que os judeus não deveriam ter de pagar o imposto, porque isso seria uma violação da lei de Deus. As pessoas pagavam impostos para idólatra Roma não por escolha, mas porque eles foram forçados a fazê-lo. Eles detestava Roma e sua presença ocupando na sua terra. Porque eles acreditavam que a terra de Israel e tudo na mesma pertencia a Deus, eles odiavam dar nada para adoradores de ídolos pagãos, cuja presença profanado a terra de Deus.

    Entre os inúmeros impostos que lhes são impostas por Roma (por exemplo, com a importação, transporte, terras, culturas, etc .; Lucas usou um termo geral para tais impostos em Lc 20:22), o pagamento universalmente abominado pelo povo judeu foi o poll —Imposto. Este era um imposto não em suas terras ou seus bens, mas em suas pessoas. Ela consistia de um denário (um dia de salário para um trabalhador comum) por pessoa por ano. O que fez este imposto mais odioso do que o resto era sua implicação que César de propriedade deles, enquanto eles estavam realmente a posse de Deus (conforme Jo 8:33). Eles tinham sido feitos sujeitos a um outro deus, uma violação do primeiro mandamento (Ex 20:3), liderou uma revolta na Galiléia, na resposta a um censo romano conectado com a coleta o pagamento do imposto (ver a referência a esta revolta em At 5:37). Embora a revolta foi esmagada e Judas e seus seguidores mortos, o ressentimento dos judeus contra o pagamento de impostos a Roma demorou. Eventualmente, ele iria ajudar a desencadear a revolta judaica contra Roma em D.C 66-70 que levou à devastação de Israel ea destruição do templo e de Jerusalém.

    Tendo em conta que o fundo, se Jesus respondeu que eles não devem pagar o imposto, os herodianos iria vê-lo como um outro Judas da Galiléia e denunciá-lo aos romanos. Por outro lado, se Ele respondeu que eles deveriam pagar impostos, o povo iria virar sobre ele e sua popularidade iria despencar.

    Neste ponto, o foco da história se transforma a partir das manipulações tortuosos do Sinédrio para o infinito conhecimento e sabedoria do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que "ele mesmo sabia o que havia no homem" (Jo 2:25), Ele entendeu a sua hipocrisia, "detectada sua malandragem" (Lc 20:23), e "percebendo a sua malícia" (Mt 22:18). Por isso Jesus disse-lhes: "Por que você está me testando?"Mateus observa que Ele acrescentou: "hipócritas" (Mt 22:18). Como mencionado acima, a delegação não se aproximou Jesus procurando uma resposta para uma pergunta honesta. Eles não estavam perseguindo a verdade, mas sim buscando o laço de uma forma que levaria à sua execução.

    A resposta do Senhor foi simples e profunda. Ele pediu-lhes para trazer a Ele um denário para olhar. Ele pode ter levado algum tempo para encontrar um, desde que a maioria dos judeus recusou-se a realizá-los. Um denário era uma moeda de prata cunhadas sob a autoridade do imperador e igual a um dia de salário por um soldado romano ou um trabalhador comum entre os judeus (conforme Mt 20:2, Paulo escreveu:

    Cada pessoa é estar em sujeição às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Portanto, aquele que resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, que traz ira sobre aquele que pratica o mal. Por isso, é necessário estar sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência. Por causa disto você também paga impostos, para os governantes são servos de Deus, dedicando-se a isso mesmo. Dai a todos o que lhes é devido: o imposto a quem imposto é devido; personalizado a quem costume; medo a quem temer; honrar a quem honra.
    Pedro escreveu dessa mesma verdade em sua primeira epístola:

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. (13 60:2-15'>I Pedro 2:13-15)

    Submeter-se o governo também envolve orar por aqueles em posições de autoridade, como Paulo escreveu a Timóteo: "Primeiro de tudo, então, peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade "(1 Tim. 2: 1-2).

    Autoridade Civil é uma expressão da graça comum. Não houve nenhuma sociedade sacral legítimo desde o fim da teocracia de Israel, e não haverá ninguém até o reinado do Senhor Jesus Cristo na terra em Seu reino milenar. No meio não existe tal coisa como um governo cristão, ou uma nação cristã. Mas até mesmo os governos seculares proporcionar muitos benefícios para os seus cidadãos. Poderio militar dos romanos desde a paz, segurança e proteção. As estradas que construíram e as redes de transporte que eles mantiveram acelerado o fluxo de mercadorias que adicionados a prosperidade dos seus súditos.Era justo e correto para eles esperam que os serviços que prestaram a ser pago por aqueles que se beneficiaram delas. César teve sua esfera, e não a pagar-lhe o seu devido era para roubá-lo. Jesus afirmou o papel do governo de cobrar impostos por seu apoio, porque é meio ordenado de Deus para a proteção do homem e bem-estar. O único governo de tempo pode ser legitimamente desobedeceu é quando ele comanda algo contrário à lei de Deus, ou proíbe algo comandado por ele.
    De muito maior importância do que dar César o que é devido é prestar a Deus o que é de Deus. Os líderes judeus recusou-se a dar a César o que lhe era devido, mas muito pior eles desconsideraram dar a Deus o que era devido a Ele. O exemplo mais imediato e evidente de que era sua recusa em honrar o Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, a quem toda a honra é devida, já que para honrá-Lo é honrar a Deus (Jo 5:23; conforme Mt 17:5; ver a exposição de que o verso no capítulo 19).

    O denário pertencia a César e deu à luz a sua imagem; pessoas pertencem a Deus para suportar Sua imagem. A moeda pode ser processado a César em obediência à lei física, mas a obediência e honra deve ser prestado a Deus, à luz da lei divina.
    Tentativa inicial do Sinédrio para atrair Jesus em seu gancho tinha falhado miseravelmente. Mas, embora eles ficaram admirados com Ele por causa da profunda sabedoria na simplicidade de sua resposta, eles não tinham intenção de reexaminar a sua obrigação para com Deus. Em vez disso, eles se tornaram morosely silenciosa (Lc 20:26) e à esquerda, novamente derrotado (Mt 22:22).

    No final, uma vez que a sua tentativa de sugar Jesus em incriminando-se através de bajulação falhou, eles ficaram apenas de recorrer a uma mentira deslavada. Ele não diria nada para acusar a si mesmo, de modo que levou Jesus a Pilatos e "eles começaram a acusá-lo, dizendo:" Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, uma Rei '"(Lucas 23:1-2). Essa teimosia pecaminosa revelou que como todos os que persistem em hipocrisia religiosa, eles estavam em uma condição espiritual sem esperança, irremediável e irredimível.

    58. A ignorância bíblica em alta escala (Marcos 12:18-27)

    Alguns saduceus (que dizem que não há ressurreição) veio a Jesus, e começou a interrogá-lo, dizendo: "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com o esposa e suscitar filhos a seu irmão. Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela. "Jesus disse-lhes:" Não é esta a razão pela qual você está enganado, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? Para quando ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. Mas em relação ao fato de que os mortos ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus falou com ele, dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas de vivos; está muito enganado "(12: 18-27).

    Ao longo de sua história, o povo judeu sempre acreditou na ressurreição, o que eles viram desdobramento em duas dimensões. Eles acreditavam que haveria uma restauração nacional de Israel, conforme profetizado na visão de Ezequiel sobre o vale de ossos secos (Ez 37:1-14; conforme Is 26:19.). Israel seria aumentado para proeminência política e de dominação política. Todas as promessas feitas a Abraão e Davi, junto com o resto das promessas do reino, seria cumprida. Concomitante com que a ressurreição nacional seria a ascensão do Messias, o Filho de Davi, a quem viam como um conquistador militar e rei como Davi. A ressurreição nacional sob o Messias iria levantar Israel da morte para a vida e glória.

    O povo judeu tirou sua visão de uma ressurreição nacional de sua confiança em uma ressurreição pessoal. Os escritos apócrifos do Antigo Testamento expressar essa esperança confiante, assim como o Talmud. Um escrito apócrifo que ficou mais conhecido como o Apocalipse de Baruch, ou 2 Baruch, descreve a crença judaica tradicional na vida após a morte:
    Porque a terra se então seguramente restaurar os mortos, [[Que agora recebe, a fim de preservá-los]]. Ele não fará nenhuma mudança em sua forma, mas como ele recebeu, por isso deve restaurá-los, e como eu os entregou a ela, assim também deve criá-los. Para, em seguida, será necessário mostrar ao vivo que os mortos voltaram à vida novamente, e que aqueles que tinham partido regressaram (novamente). E será que, quando eles têm solidariamente reconhecido aqueles a quem eles sabem agora, então o julgamento deve crescer forte, e as coisas que foram ditas antes de virá. E ela deve vir a passar, quando esse dia marcado se passou, que então o aspecto dos que são condenados seja posteriormente alterada, ea glória daqueles que são justificados. Para o aspecto de quem agora agir perversamente passa a ser pior do que é, como eles devem sofrer tormento. Além disso (como para) a glória daqueles que agora, sendo justificados na minha lei, que tiveram compreensão em sua vida, e que têm plantado em seu coração a raiz da sabedoria, então o seu esplendor será glorificado em mudanças, e a forma de seu rosto se converterá em função da sua beleza, que pode ser capaz de adquirir e receber o mundo que não morre, que é, então, prometeu a eles. Por mais esta acima de tudo deve aqueles que vêm em seguida, lamento, que rejeitaram a minha lei, e taparam os ouvidos para que não ouvir a sabedoria ou receber entendimento.Quando, pois eles vêem aqueles, sobre os quais eles já estão exaltados, (mas) que deve então ser exaltado e glorificado mais do que eles, estas devem ser transformados, respectivamente, este último para o esplendor dos anjos, e o ex-são ainda mais definhar em admirar as visões e na contemplação das formas. Pois em primeiro contemplar e depois partem para ser atormentado. Mas aqueles que foram salvos por suas obras, e para quem a lei tem sido agora uma esperança, e compreender uma expectativa, e sabedoria a confiança, devem maravilhas aparecer em seu tempo. Para eles verão o mundo que agora é invisível para eles, e eles verão o tempo que agora está escondido deles: e tempo deixam de envelhecer eles. Pois, nas alturas de que mundo eles habitará, e eles devem ser feitas como a dos anjos, e ser igual para as estrelas, e eles serão transformados em todas as formas que eles desejam, de beleza, em beleza, e da luz para o esplendor da glória. (50: 2-51: 10)
    Mais importante ainda, o Antigo Testamento ensina que haverá um futuro, ressurreição corporal:

    Quanto a mim, eu sei que o meu Redentor vive, e no último Ele tomará Sua posição sobre a terra. Mesmo depois da minha pele é destruída, ainda da minha carne verei a Deus; quem eu mesmo o contemplarão, e que meus olhos vão ver e não outra. (19:25-27)

    Por isso o meu coração se alegra e se regozija a minha glória; minha carne também habitará seguro. Pois não deixarás a minha alma ao Seol; nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Você vai fazer-me saber o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; em sua mão direita há delícias perpetuamente. (Sl. 16: 9-11)

    Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois Ele vai me receber. (Sl 49:15)

    Com o teu conselho Você vai me guiar, e depois me receberás na glória. (Sl 73:24)

    Se eu subir ao céu, Você está lá; se faço a minha cama no mais profundo abismo, você está lá. (Sl 139:8; Lc 20:1), e a maior parte do Sinédrio. Mantendo todas as posições de autoridade sobre o templo composto por falta de números dos saduceus.

    Politicamente, a mais alta agenda dos saduceus era cooperação com Roma. Uma vez que eles acreditavam que a vida neste mundo é tudo que existe, os saduceus perseguido poder, riqueza, posição e controle. Se obtenção dessas coisas necessárias-los a cooperar com os seus senhores romanos, eles eram mais do que dispostos a obrigá-los. Suas acomodações para Roma levou a ser odiado pelo povo em geral. Os saduceus também comandou as operações de negócios rentáveis ​​localizados no terreno do templo e estavam obviamente furioso com Jesus por duas vezes interromper seu empreendimento lucrativo. Eles também temiam que pudesse incitar uma rebelião que poderia custar-lhes as suas posições, ou privilegiados até mesmo levar à destruição de sua nação (conforme João 11:47-50).

    Teologicamente, os saduceus, enquanto que em um sentido liberal em sua negação da ressurreição, anjos, e era por vir, estava em outro sentido conservador. Eles rejeitaram as tradições orais e prescrições rabínicas que os fariseus aceito e reconhecido apenas Escritura como autoritário. Além disso, os saduceus eram muito estreitas e rigorosa e interpretou a lei mosaica mais literalmente do que os outros fizeram. Eles também foram mais exigente em questões de pureza ritual previstas na lei.

    Os saduceus mantidos até o primado da lei mosaica, estabelecidas nos cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estavam convencidos de que o resto do Antigo Testamento era subordinado aos escritos de Moisés e apenas um comentário sobre ele. Eles argumentaram que em nenhum lugar nesses cinco livros é a ressurreição ensinada e, portanto, qualquer escrito, até mesmo o resto do Antigo Testamento-que apareceu para ensinar a ressurreição deve ser entendido de uma forma diferente. Estão constantemente a oposição quem ensinou a ressurreição, não só os fariseus, mas também os pregadores apostólicos (Atos 4:1-3; At 5:17, At 5:28).

    Coerente com sua negação de qualquer vida futura, os saduceus viveu o presente como se não houvesse amanhã (conforme Is 22:13; 1Co 15:321Co 15:32.). Além disso, uma vez que eram aniquilacionistas e acreditavam que a alma não sobreviver à morte, eles acreditavam que havia em última análise, não há penalidades para o mau comportamento ou recompensas por bom comportamento, o que lhes prestados, humanistas teístas religiosos. Por isso, eles não tinham interesse em salvação pessoal através do Messias. Embora eles meticulosamente observado a lei mosaica, eles, mais ainda do que os fariseus, extorsão do povo comum. Eles se aproveitaram de suas posições de poder e influência para se locupletar às custas do povo, que se tornou suas vítimas.

    Assalto de Jesus na teologia dos fariseus e a economia dos saduceus causado esses dois grupos, que foram separados por suas crenças, para se unir em seu ódio por ele. Os fariseus tentaram destruir Jesus, aprisionando-lo a fazer uma declaração anti-inflamatório romano (conforme Lucas 20:19-26), esperando que Ele, então, ser aproveitada pelos romanos e executado. Os saduceus, por outro lado, tentou desacreditá-lo aos olhos do povo como ignorante, pedindo-Lhe uma pergunta que ele não poderia responder. Eles decidiram criar um dilema impossível sobre a questão das relações de casamento, depois da ressurreição, uma suposta questão projetada para tornar a crença na ressurreição parecer absurdo e Jesus parecer tolo.

    O confronto entre os saduceus e o Filho de Deus consiste em dois pontos: o cenário absurdo proposto pelos saduceus, ea solução astuta dado por Ele em resposta. Os saduceus buscavam enganar Jesus com um absurdo lógico que iria fazê-lo parecer ridículo para o povo. Em vez disso, eles revelaram-se os tolos, lamentavelmente ignorantes tanto do ensino das Escrituras eo poder de Deus.

    O Cenário Absurd

    "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão.Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela "(12: 19-23).

    Assim como os fariseus e herodianos (Mc 12:13), os saduceus dirigida Jesus respeitosamente diante do povo como professor, tentando continuar a lisonja. Eles também levantou a expectativa entre as pessoas que ele deveria ser capaz de responder a sua pergunta. Sua incapacidade de fazê-lo, então, revelar para ser um professor incompetente que, os saduceus que o esperado, o povo iria abandonar como néscios, e tão claramente não o Messias.

    Como sua declaração introdutória, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão, indica, a sua questão em causa a instrução a respeito do casamento levirate em Deuteronômio 25:5-6:

    Quando os irmãos vivem juntos e um deles morre e não tem filho, a mulher do falecido não se casará fora da família de um homem estranho. O irmão de seu marido estará com ela e levá-la a si mesmo como esposa e fazendo a obrigação de o irmão de um marido para ela. Será que o primogênito que ela lhe der assumir o nome de seu irmão morto, para que seu nome não seja apagada de Israel.

    O propósito do casamento levirato era manter heranças dentro da tribo. É aplicada somente quando o irmão sobrevivente era solteiro; ele não estava se divorciar de sua esposa existente, nem se casar com a mulher de seu falecido irmão, além de seu próprio país. O princípio é anterior à lei mosaica, como a história de Onan (Gen. 38: 6-10) indica. Talvez o exemplo mais notável de casamento levirato no Antigo Testamento é o casamento de Boaz ao seu parente de Elimelech viúva filha-de-lei, Rute (Rt 2:1). A história revela que, quando não havia nenhum irmão solteiro sobreviver para se casar com a viúva, outro parente próximo assumiria a responsabilidade.

    Os saduceus Jesus confrontado com uma situação hipotética, projetada para tornar os fariseus e Jesus "visão excessivamente literal da vida após a morte parecer absurdo:
    Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela.
    Eles estavam confiantes de que sua incapacidade de responder a sua cuidadosamente elaborado, pergunta ainda absurda destruiria qualquer pensamento de como Messias, aos olhos do povo.

    A Solução Astute

    Jesus disse-lhes: "Não é esta a razão pela qual você está enganado, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? Para quando ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. Mas em relação ao fato de que os mortos ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus falou com ele, dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas de vivos; está muito enganado "(12: 24-27).

    Em vez de se atrapalhar sobre como responder e, em seguida, não para chegar a uma resposta coerente como os saduceus esperados, Jesus perguntou-lhes uma counterquestion que serviu para indiciá-los por sua ignorância. "Não é esta a razão que você está enganado, Ele pediu, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? " A resposta do Senhor virou o jogo sobre eles, metaforicamente falando. Eles haviam feito a pergunta na esperança de revelar Sua suposta ignorância e incompetência. No entanto, sua pergunta não só expôs como tolos, mas também não qualificado para ser eles mesmos professores, uma vez que eles demonstraram falta de compreensão de ambas as Escrituras e do poder de Deus.

    Mistaken traduz uma forma do verbo planaō , que significa "para passear", ou "se desviem" (a forma substantiva desse verbo é a fonte do Inglês palavra "planeta"). Devido a sua ignorância da Escritura, os saduceus tinha andado longe da verdade em erro. Além disso, a estrutura gramatical da frase, Não é esta a razão pela qual você está enganado, sugere que eles não eram apenas negativamente ignorante, mas também positivamente relutante. Eles não tinham nem a capacidade nem a vontade de compreender as Escrituras-a acusação de que poderiam ser levantadas contra todos os falsos mestres.

    Os saduceus não conseguiu compreender que as Escrituras ensinam a realidade da ressurreição (mesmo no Pentateuco, como Jesus logo demonstrou). Assim, é lógico que também não conseguiu compreender o ressurreição, que dá vida poder de Deus, que é declarado na Escritura. Certamente o Deus que falou o universo e todos os seus habitantes à existência tem o poder de ressuscitar os mortos na vida por vir. Como todos os defensores da falsa religião, eles foram mortos espiritualmente e cegos para a verdade.

    Fracasso dos saduceus para entender o poder de Deus viria a ser acompanhado por alguns que estavam incomodando a igreja em Corinto. Eles negavam a ressurreição física do corpo e defendeu uma puramente espiritual, um ensino coerente com a filosofia grega do dia. Em I Coríntios 15:35-53, o apóstolo Paulo repreendeu sua loucura:

    Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm? "Insensato! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear, você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também corpo espiritual. Assim também está escrito: "O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente." O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual. O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. Assim como trouxemos a imagem do terreno, também vamos ter a imagem do celestial. Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; vamos nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade.
    Na verdade, não era a realidade da ressurreição que era absurdo, era questão artificial dos saduceus. A resposta à sua pergunta é simples e direta:. Não há casamento no céu Quando as pessoas . ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu O pronome que se refere às pessoas que vivem no presente idade, a quem Lucas, no relato paralelo, descrito usando o hebraísmo "filhos deste mundo" (Lc 20:34; conforme Lc 16:8) e, portanto, não precisa ser substituído. Nem haverá qualquer necessidade de casamento e as relações familiares para passar a verdade ea justiça, de geração em geração, uma vez que todos estarão em santa união perfeita com Deus trino e uns aos outros. Por causa da perfeição eterna de cada pessoa, não haverá necessidade de parceiros de casamento para complementar e completar um ao outro, como marido e mulher fazer nesta vida.

    Objeção equivocada dos saduceus da ressurreição era irrelevante e indicativo de sua ignorância a respeito da vida na idade para vir. Havendo eliminado rapidamente, em seguida, Jesus refutou a alegação de que o Pentateuco não ensinou a ressurreição, uma vez mais, expondo sua ignorância indesculpável das Escrituras. "Mas a respeito do fato de que os mortos ressuscitam," Ele disse a estes homens que se orgulhavam de seus conhecimentos sobre os escritos de Moisés, "não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente (Ex 3:6; Ex. 3: 15-16; Ex 4:5; 2 Tm 3: 15-17; 2 Pedro 1: 20-21.).

    Para os crentes, a verdade da ressurreição é uma realidade reconfortante. A tristeza, sofrimento e pecado que marca a vida presente vai acabar. Nós um dia vai receber um corpo glorificado, perfeito em todos os sentidos, quando Deus "transformar [s] o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da glória [de Cristo], pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "(Fp 3:21). Vamos perfeitamente amar a Deus e uns aos outros, e ser capaz de adorar a Deus em santa perfeição. Vamos ter conhecimento perfeito: "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, assim como eu também foram totalmente conhecido "(1Co 13:12). Vamos ser perfeitamente motivado para fazer um serviço perfeito, tornando perfeita obediência. Os remidos nunca será cansado, entediado, desanimado, ou decepcionado, mas vai experimentar a alegria eternamente inalterada, unmarred por qualquer tristeza ou mágoa, porque Deus "enxugará toda lágrima de seus olhos; e não haverá mais nenhuma morte; lá não será mais qualquer luto, nem choro, nem dor; as primeiras coisas passaram "(Ap 21:4)

    Um dos escribas e ouvi-los discutindo, e reconhecendo que Ele lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: "O mandamento é o mais importante de todos?" Jesus respondeu: "O mais importante é: 'Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a tua força. " "O segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Não há outro mandamento maior do que estes "O escriba disse-lhe:" Certo, Professor.; Você realmente afirmou que ele é um, e não há ninguém mais além d'Ele; e amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. "Quando Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, disse— ele, "Você não está longe do Reino de Deus." Depois disso, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. (12: 28-34)

    O amor a Deus é o fundamento da vida cristã, que é a característica que define a identificação de um verdadeiro crente. Os cristãos são aqueles que amam a um Deus vivo e verdadeiro; o Deus dos patriarcas;"O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 15:6; Lc 22:2). Por isso, eles precisavam encontrar uma maneira de reverter a aprovação do povo. Além disso, uma vez que eles não têm a autoridade sob a ocupação romana para executar qualquer um (Jo 18:31), eles precisavam convencer os romanos que Jesus era uma ameaça a César para que eles tivessem razão para executá-lo.

    Para atingir esses objetivos individuais, o Sinédrio tentou prender Jesus com uma série de três perguntas. As duas primeiras tentativas, pelos fariseus e herodianos (13 41:12-17'>Marcos 12:13-17), e pelos saduceus (. Vv 18-27), tinha vergonhosamente falhou. Esta passagem descreve a terceira e última tentativa. Pode ser examinado em quatro categorias: a abordagem, a pergunta, a resposta, e a reação.

    O Approach

    Um dos escribas e ouvi-los discutindo, e reconhecendo que Ele lhes havia respondido bem, (12: 28a)

    O aparecimento de um dos escribas iniciou a terceira onda de incursão do Sinédrio em Jesus. Eles evidentemente havia uma pausa para se reagrupar após o fracasso de suas duas primeiras tentativas (conforme Mt 22:34), mas agora estavam prontos para tomar a ofensiva novamente. Que os membros do Sinédrio, como Mateus observou, "se ajuntaram" contra Jesus cumpriu a profecia do Sl 2:2 revela:

    [Senhor, Tu] pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disse: "Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e as autoridades ajuntaram-se contra o Senhor e contra o seu Cristo. "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, ao longo com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer.

    Este escriba particular, como a maioria de seus colegas escribas, era um fariseu (Mt 22:35;. "Advogado" é um título alternativo para "escriba", e Lucas referido escribas como "doutores da lei" em Lc 5:17 ). escribas eram eruditos profissionais especializados na interpretação e aplicação da lei de Moisés, do Antigo Testamento, e os regulamentos rabínicos. Eles receberam o título respeitoso do Rabino ("grande"), que eles ansiosamente premiado (Mateus 23:6-7.), Embora outros que ensinavam a Palavra de Deus também pode receber esse título (conforme Jo 1:38, Jo 1:49; Jo 3:2, onde é dada a Jesus). Foram os advogados que eram os teólogos do sistema religioso dos fariseus praticada.

    Embora enviada pelo Sinédrio, em uma tentativa de desacreditar Jesus, este homem parece ter sido mais honesto no seu inquérito do que nos dois primeiros duas delegações. Ele, evidentemente, ouviu pelo menos parte da "refutação devastadora dos saduceus Jesus argumento a respeito da ressurreição, uma vez que Marcos observa que depois que ele ouviu discutindo, ele reconheceu que Jesus lhes havia respondido bem. Marcos também registra que, após a discussão, Jesus disse que este escriba era "não muito longe do reino de Deus" (v. 34).

    A Questão

    "O mandamento é o mais importante de todos?" (12: 28b)

    À primeira vista, a questão trabalhada pelo Sinédrio parece inócuo; ao contrário de suas duas primeiras tentativas para enredar o Senhor, o potencial armadilha não é facilmente perceptível. A intenção, no entanto, era simples. Os fariseus acreditavam que a mensagem que Jesus pregava era contrária aos ensinamentos da lei de Moisés. Enquanto os fariseus e saduceus discordaram sobre se o resto do Antigo Testamento foi inspirado a Escritura, os dois grupos concordaram que os cinco livros de Moisés eram. A questão decidida foi um todos eles poderiam concordar.

    O Sinédrio esperava que Jesus iria responder, dando um mandamento não encontrada na lei de Moisés, assim, elevar-se acima dela. As pessoas reverenciado Moisés como a maior figura no Antigo Testamento. Ele liderou Israel do cativeiro no Egito e através dos quarenta anos de peregrinação no deserto para a fronteira da Terra Prometida. Foi Moisés que receberam a lei e trouxe-o para o povo. Ele experimentou a presença de Deus visível e gloriosa (Ex 24:1-2.) E "o Senhor usou para falar com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo" (Ex 33:11; conforme Nm 12.. : 6-8; Dt 34:10)..

    Aos olhos de ambos os povos e os líderes, Moisés foi a figura suprema da sua história. Ninguém, acreditavam eles, poderia estar mais perto de Deus do que ele, e, portanto, nenhuma reflexão da Palavra de Deus poderia ser mais puro e mais verdadeira do que a que veio através de Moisés. Se Jesus respondeu à pergunta do escriba, elevando a Si mesmo e Seus ensinamentos acima Moisés e a lei dada por Deus para ele, o Sinédrio poderia denunciá-lo como um herege e desacreditá-lo. Se eles tivessem ouvido o Sermão da Montanha, eles teriam sabido que ele explicitamente negou qualquer intenção de alterar ou acabar com qualquer das Escrituras do Antigo Testamento:

    Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; Eu não vim para abolir, mas para cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei, até que tudo seja cumprido. (Mateus 5:17-18.)

    A pergunta do escriba, "O mandamento é o mais importante de todos?" é aquele que tinha sido muito discutida e debatida entre os rabinos, como narrado nos escritos rabínicos. Eles finalmente decidiram que havia 613 leis do Pentateuco (os cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Eles chegaram a esse total porque havia 613 cartas no texto hebraico dos Dez Mandamentos (em números). Os rabinos dividido essas leis em 248 afirmações positivas e 365 negativas proibições. Eles dividiram-los ainda mais em leis pesadas, que eram absolutamente obrigatório, e as leis de luz, que eram menos vinculativo. Não havia nada de errado per se com tal distinção; mesmo Jesus fez uma divisão similar em sua repreensão dos fariseus registrada em Mt 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. "Os rabinos, no entanto, nunca foram capazes de chegar a um consenso a respeito de que as leis eram pesados ​​e que eram leves.

    Eis o dilema que todos os legalistas enfrentar. Sabendo que não poderia manter todas as 613 leis, os rabinos focado em manter os mais pesados ​​ou mais importantes (como eles viram-los). Eles esperavam em vão que isso iria satisfazer a Deus. Mas, mesmo que era um esmagamento, fardo insuportável (At 15:5), para que eles constantemente procurado reduzir a sua lista de leis pesadas para alguns dos mais importantes. Incapaz de manter até mesmo aquelas poucas leis, eles se concentraram em vez de manter suas tradições humanas (conforme Marcos 7:5-13), que foram menos difíceis de observar. Em seu esforço para prender Jesus, o Sinédrio realizado que o reducionismo ainda mais. Por isso, o escriba perguntou a Jesus o único mandamento era o mais importante para Deus. Talvez, como outra legalista frustrado quem Jesus tinha encontrado (Marcos 10:17-22), ele estava procurando que elusiva uma boa ação que poderia fazer para alcançar a vida eterna (Mt 19:16.).

    O Response

    Jesus respondeu: "O mais importante é: 'Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a tua força. " O segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Não há outro mandamento maior do que estes "(12: 29-31).

    A resposta do Senhor, como sempre, foi perfeito e absolutamente preciso. Quando Ele citou passagens do Deuteronômio e Levítico que eram familiares a todos os judeus, afirmou sua solidariedade completa com Moisés e com a verdade da Palavra de Deus como registrado por ele.
    O Jesus comando nomeado como o mais importante: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a sua força, é a, verdade fundamental mais básico do Antigo Testamento. Conhecido como o Shema (do verbo hebraico traduzido por "ouvir" que começa Dt 6:4 comandos, "vigiar seu coração com toda a diligência, porque dele procedem as fontes da vida." O amor a Deus deve fluir a partir da parte mais profunda do ser de uma pessoa. Alma adiciona as emoções. Em Mt 26:38 Jesus disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte", falando de sua alma como a sede da emoção. Mente abraça a vontade, as intenções e propósitos. Força refere-se a energia física e função . Os elementos intelectuais, emocionais, volitivas e físicas de personalidade são todos os envolvidos em amar a Deus. O amor genuíno por Deus é um amor inteligente, um amor emocional, um amor que está disposto e um amor ativo. Em suma, é uma forma abrangente, todos os consumidores de amor e adoração singular. O amor incondicional de Deus para os crentes não deve ser retribuído com devoção halfhearted.

    Há apelos repetidos ao longo Deuteronômio para tal amor genuíno por Deus (conforme 11:13 22:13-1-4; 19: 9; 30:. 6, 16, 20; conforme Js 22:5.)

    Ninguém pode perfeitamente amar a Deus ou manter Sua lei como Ele requer, uma vez que "não há homem que não peque" (1Rs 8:46); "Não há ninguém que faça o bem" (Sl 14:1). Nem a lei foi dada como um meio de salvação; é "nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24). O Shema eo resto dos discursos de Moisés em Deuteronômio deveria ter convencido o povo que eles nunca poderiam manter essa ordem por conta própria. A nação inteira deve ter, como o coletor de impostos fizeram em Lc 18:13, gritou: "Deus, sê propício a mim, pecador!"

    A questão de amar a Deus, como mencionado acima, divide todas as pessoas em duas categorias. Em Êxodo 20:4-6 Deus declarou a Israel,

    Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, ou embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Você não deve adorá-los ou servi-los; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia a milhares, aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

    Em Deuteronômio 7:9-10, Moisés ecoou o pronunciamento de Deus:

    Sabe, portanto, que o Senhor, teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a sua aliança e sua benignidade para uma milésima geração com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos; mas reembolsa aqueles que odeiam a seus rostos, para destruí-los; Ele não vai atrasar com ele que odeia a Ele, Ele vai pagar-lhe na cara.

    Os crentes, perdoado por não dar a Deus a devoção Ele merece, fazer desejo de amar a Deus (Ne 1:1; Sl 97:10; 1Co 2:91Co 2:9.; 1Co 16:221Co 16:22).

    segundo mandamento fundamental, indissociável da primeira, porque é um mandamento de Deus que exige a obediência de amor a Ele, é esta: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (conforme Lv 19:18). Os dois estão ligados, uma vez que "se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê "(1Jo 4:20). O comando também inclui amar os inimigos, como Jesus ensinou no Sermão da Montanha (Mt 5:1 Ele acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." Juntos, eles resumem todo os Dez Mandamentos, a primeira das quatro que demandam recursos relacionados ao amor a Deus; os últimos seis descrever características de amor pelo homem.

    A Reação

    O escriba disse-lhe: "Certo, Professor; Você realmente declarou que ele é um, e não há ninguém mais além dele; e amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. "Quando Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, disse— ele, "Você não está longe do Reino de Deus." Depois disso, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. (12: 32-34)

    A afirmação do escriba que a resposta de Jesus foi correta sinalizou o fracasso da última tentativa do Sinédrio prendê-lo. Há, no pátio do templo, este homem sabia a resposta do Senhor foi correto e reconheceu Jesus como um professor de verdade. Longe de ser o inimigo apóstata de Moisés, como o Sinédrio falsamente acusado, Jesus estava em perfeito acordo com ele. Porque ele tinha respondido com inteligência, Jesus disse-lhe: "Você não está longe do Reino de Deus." Só podemos esperar que, ao contrário do jovem rico (Mc 10:22), este escriba não virar as costas para o verdade e ir embora.

    A tentativa do Sinédrio para desacreditar e destruir o Filho de Deus terminou em fracasso completo, e após este incidente, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. Mas mais do confronto ainda estava por vir. Na próxima seção do evangelho de Marcos, Jesus iria tomar a ofensiva e pedir aos líderes religiosos uma pergunta que não podia responder.

    60. Filho de Davi, Senhor de Tudo (Marcos 12:35-37)

    E Jesus começou a dizer, quando ensinava no templo, "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? O próprio Davi disse no Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." "O próprio Davi chama 'Senhor'; assim, em que sentido é ele seu filho? "E a grande multidão gostava de ouvi-Lo. (12: 35-37)

    Esta breve mas altamente impactante conversa ocorreu também como Cristo estava ensinando no templo na quarta-feira da Semana da Paixão. Ele dirigiu a sua identidade e envolveu a pergunta mais importante que jamais poderia ser perguntou: "Quem vocês dizem que eu sou" (Mt 16:15.). A resposta de cada pessoa dá a essa pergunta determina o seu destino eterno.

    Historicamente, o povo judeu visto o Messias como nada mais do que um homem. Eles esperavam que ele fosse um governante terreno de poder sem paralelo e influência. Ele iria conquistar os inimigos de Israel e cumprir todas as promessas que foram dadas a Abraão, repetidas para seus filhos, e reiterou e ampliou nas promessas feitas a Davi de um rei que vem e reino. O Messias seria um filho (descendente) de Davi e, como ele, derrotar os inimigos de Israel e inaugurar o reino glorioso. O povo judeu visto o Messias como o salvador da nação como um todo, mas não de almas individuais. Eles não o fizeram (e ainda não) acreditam que o Messias seria Deus em carne humana.

    Naquela manhã, quarta-feira, os líderes do judaísmo exigiu de Jesus para saber, "Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?" (Mc 11:28). Essa foi mais uma indicação de que eles não acreditavam que Ele era o Messias, apesar de suas palavras (Jo 7:46) e obras (Jo 5:36; Jo 10:25, 32-33; Jo 14:11). Em vez disso, eles odiavam Jesus por causa de Sua assalto em sua teologia, sua repreensão de sua hipocrisia, Sua ruptura de suas operações de negócios no templo, sua influência generalizada, todos os quais diminuíram-los nos olhos das pessoas, Sua denunciá-los publicamente, Sua expondo sua corrupção e hipocrisia, e Sua apresentando a visão divina da verdadeira religião que estava em oposição ao deles. Mais significativamente, no entanto, eles odiavam Jesus e procuravam matá-lo como um blasfemador porque Ele afirmou ser Deus encarnado (conforme Jo 5:18; Jo 8:40, 58-59; 10: 31-33).

    Desesperado para eliminá-lo, o Sinédrio tinha feito três tentativas para interceptar e destruir ou desacreditar Jesus (13 41:12-33'>Marcos 12:13-33). Ele havia derrotado essas tentativas, no processo de humilhá-los a ponto de que eles não se atreveu a humilhar-se ainda mais, pedindo-Lhe mais perguntas (Mc 12:34). Nesta passagem, o Senhor virou o jogo e posou para lhes uma pergunta, que se mostrou incapaz de responder. ApropriAdãoente, essa conversa final com líderes religiosos de Israel focado em sua identidade como o Messias. A conversa épica consistia em três aspectos: o convite final, o equívoco final, e a exposição final.

    O convite final

    E Jesus começou a dizer, quando ensinava no templo, "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? (12:35)

    Jesus começou a discussão com os líderes religiosos judeus como Ele ensinou no templo , pedindo-lhes uma pergunta, muito provavelmente motivada pela declaração do Senhor para o escrivão em Marcos 0:34: "Não estás longe do reino de Deus". foi também um convite final para que o homem e o resto dos escribas, fariseus, saduceus e abraçá-lo como o Messias, o Filho de Deus e Salvador.

    Apesar de todo o rancor e ódio dirigido a ele por esses líderes, eo superficial, vacilante, indecisão das multidões, Jesus continuou a ser um evangelista compassivo. O Filho de Deus não tinha prazer na morte do ímpio (Ez 18:23; Ez 33:11.), Cuja destruição o levou a chorar (Lucas 19:41-44).

    Nem todos os membros do Sinédrio, os escribas, fariseus e sacerdotes foram igualmente mal, nem havia rejeitado todos permanentemente Cristo. Na verdade, pelo menos, dois membros do Sinédrio, José de Arimatéia (Mc 15:43) e Nicodemos (Jo 3:1), como sua vontade de enterrar seu corpo indica (João 19:38-39; José é explicitamente chamado um discípulo de Jesus em Mt 27:57.). Atos 6: ". Um grande número de sacerdotes estavam se tornando obedientes à fé" 7 registros de que, após a ressurreição de Cristo, A pergunta do Senhor dirigiu um apelo evangelístico final para aqueles que possam ter sido aberto para o evangelho. Sua pergunta não era como os que Lhe perguntou pelos emissários do Sinédrio. Deles vieram de maus motivos e tinham a intenção de interceptar e destruir; A pergunta de Jesus era uma oferta de salvação.

    De acordo com o relato paralelo de Mateus, Jesus começou por pedir aos líderes religiosos, "O que você acha sobre o Cristo, quem é filho?" Eles responderam: "O filho de Davi." Como Marcos pega a conversa, Jesus voltou para o seu discípulos e à multidão no pátio do templo e perguntou: "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi?" A implicação da pergunta do Senhor é, como podem dizer que o Messias é nada mais do que o ser humano descendente de Davi? Ela expôs sua visão errônea de que o messias seria nada mais do que um poderoso líder militar e político, que libertaria Israel de seus inimigos e estabelecer o reino prometido.

    O Equívoco final

    A resposta dada pelas elites religiosas à pergunta de Jesus sobre a identidade do Messias, "O filho de Davi" (Mt 22:42) estava correta. O Antigo Testamento ensina claramente que esse seria o caso. Em II Samuel 7:12-14 Deus prometeu a Davi,

    Quando seus dias estão completos e se deitar com os seus pais, então farei levantar sua descendente depois de você, que sairá de você, e eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho; quando vier a transgredir, vou corrigi-lo com vara de homens e com açoites de filhos de homens.

    No Salmo 89 Deus declarou:

    Eu fiz um pacto com o meu escolhido; Jurei a Davi, meu servo, eu estabelecerei a tua descendência para sempre e construir o seu trono por todas as gerações ... Uma vez jurei pela minha santidade; Eu não vou mentir para Davi. Seus descendentes durará para sempre e seu trono, como o sol diante de mim. Será estabelecido para sempre como a lua, e do testemunho no céu é fiel. (Vv 3-4, 35-37; conforme Am 9:11; Mq 5:2 registra que "dois cegos o seguiram, gritando:" Tem compaixão de nós, Filho de Davi! '"(Conforme 20: 30-31). Depois que o Senhor curou um cego e mudo, "todas as multidões ficaram admirados, e diziam:" Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode? "(Mt 12:23). Mt 15:22 notas que mesmo "uma mulher cananéia daquela região [Tiro e Sidon] saiu e começou a gritar, dizendo: Tende piedade de mim, Senhor, Filho de Davi; minha filha está cruelmente possuídas pelo demônio '"As multidões frenéticas na entrada triunfal de Cristo" gritavam, "Hosana ao Filho de Davi.; bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '"(Mt 21:9), eram descendentes diretos de Davi, assim, Jesus também foi. Sua reivindicação descendência davídica poderia ser facilmente verificadas ou falsificadas. Os registros genealógicos foram cuidadosamente preservados no templo e foram, sem dúvida, examinado pelo Sinédrio. Se o Senhor não tivesse sido descendente de Davi, sua afirmação teria sido provada falsa. Que nenhum de seus adversários sempre desafiou ascendência davídica de Cristo oferece uma prova convincente de sua validade.

    A Exposição final

    O próprio Davi disse no Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." "O próprio Davi chama 'Senhor'; assim, em que sentido é ele seu filho? "E a grande multidão gostava de ouvi-Lo. (12: 36-37)

    Crença dos escribas que o messias seria o filho de Davi estava correto, mas incompleto. Como observado anteriormente, eles ensinaram que o Messias seria apenas uma ferramenta poderosa, governante humano triunfante que traria prometeu proeminência de Israel. Exposição do Salmo 110 de Jesus: 1, no entanto, revela a inadequação dessa crença. Salmo 110 é um salmo messiânico, citado várias vezes no Novo Testamento. Pedro usou em Atos 2:34-35, como fez o escritor de Hebreus (He 1:13; He 10:13.), Enquanto que o apóstolo Paulo fez alusão a isso em 1Co 15:25. Verso 1 prova que o Messias não poderia ser simplesmente um homem, uma vez que Davi se referia a ele como seu Senhor.

    Simples argumento de Jesus era tão poderosa e convincente que, quando se tornou amplamente conhecido após o Novo Testamento foi escrito, muitos judeus, a fim de evitar que a realidade óbvia, negou a visão histórica que o Salmo 110 era messiânica. Em vez disso, argumentou-se que ele se refere a Abraão, ou de Melquisedeque, ou o líder judeu intertestamentária Judas Macabeu. Estudiosos liberais modernos, que negam a divindade de Cristo e da infalibilidade da Escritura, argumentaram que Davi era simplesmente equivocado em ver o Messias como seu Senhor. No entanto, todos esses argumentos exigem rejeitando a verdade revelada que o próprio Davi chama o Messias seu Senhor por causa da revelação do Espírito Santo.

    Além disso, Deus declarou que o Senhor de Davi, "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." Elevando o Messias à Sua mão direita, uma referência para a posição divina do poder (conforme Ex 15:6). A referência é para a execução dos inimigos do Messias, como ilustrado por um incidente em Josué 10:24-26:

    Quando trouxeram esses reis para Josué, ... Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos comandantes dos homens de guerra que tinham ido com ele: "Venha, ponde os pés sobre os pescoços destes reis . "Então, eles chegaram e puseram os pés sobre os pescoços. Josué disse então para eles ", não temais, nem vos assusteis! Seja forte e corajoso, porque assim fará o Senhor a todos os seus inimigos com os quais você luta "Então, depois disto, Josué feriu e colocá-los à morte, e ele pendurou em cinco árvores.; e eles pendurados nas árvores até a noite.
    O Antigo Testamento, então, revela não só a humanidade, o Messias de Jesus como filho de Davi, mas também sua divindade como o Senhor de Davi, exaltado à mão direita do Pai. Aqui está a verdade incompreensível, infinito que Jesus Cristo é plenamente Deus e do homem.

    A humanidade de Cristo é claramente revelada na Escritura. Ele "nasceu da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3). "Uma vez que os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas" (He 2:14). O escritor de Hebreus também observa que Jesus "tinha que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que Ele possa se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo" (He 2:17). Jesus suportou as limitações físicas do ser humano. Ele ficou com fome (Mt 4:1-2.), Com sede (Jo 4:7; conforme Mt 8:23-24.). Ele também experimentou toda a gama de emoções humanas, incluindo a alegria (Lc 10:21), dor (Mt 26:37.), Amor (Jo 11:5; Jo 15:9) , espanto (Lc 7:9), quando disse para os seus adversários "Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8:58). Que os líderes judeus (ao contrário sectários modernos) compreendeu claramente o que ele quis dizer é evidente a partir de sua reação: eles tentaram apedrejá-lo por blasfêmia (v 59; conforme Lv 24:16..). Em Jo 10:30, Jesus afirmou ser a mesma essência que Deus, o Pai. Mais uma vez os judeus tentaram apedrejá-lo por blasfêmia, porque "ser um homem [Ele se fez] por ser Deus" (v. 33). Quando Tomé dirigiu a Ele como Deus (Jo 20:28), Jesus aceitou que a afirmação de Sua divindade e elogiou sua fé (v. 29). Fp 2:6, com João. 12: 39-41; Jer 23: 5-6.)

    Pastor (conforme Sl 23:1)

    Juiz (conforme Gn 18:25 2Tm 4:1)

    Um Santo (conforme Is 10:20 com At 3:14;. Conforme Sl 16:10 com At 2:27.)

    Primeira e última (conforme Is 44:6 com Ap 1:17; Ap 22:13)

    Light (conforme Sl 27:1)

    Senhor do sábado (conforme Ex 16:23, Ex 16:29;Lv 19:1 com Mt 12:8 com At 4:12;. Tt 2:13)

    EU SOU (conforme Ex 3:14 com Jo 8:58)

    Pierced One (conforme Zc 12:10 com Jo 19:37)

    Poderoso Deus (conforme Is 10:21 com Is 9:6 com Ap 17:14)

    Alpha e Omega (conforme Ap 1:8)

    Senhor da Glória (conforme Sl 24:10 1Co 2:8; Is 48:17; Is 63:16 com Ef 1:1; He 9:12.)

     

    Jesus Cristo possui os atributos incomunicáveis ​​de Deus (aqueles que são exclusivos para Deus e não têm analogia no homem):

     

    Eternity (Mq 5:2;. Mt 28:20)

    Onisciência (Mt 11:23;. Jo 16:30; Jo 21:17)

    Onipotência (Fm 1:3)

    Gloria (Jo 17:5).

     

    Jesus Cristo também fez as obras que só Deus pode fazer:

     

    Criação (Jo 1:3)

    Providence (sustentar a criação) (Cl 1:17; He 1:3)

    Perdoar pecado (Mc 2:7)

    Ter a Sua Palavra permanecerá para sempre (Mt 24:35; conforme Is 40:8), e Escritura registra que tanto os homens (Atos 10:25-26) e os anjos (Apocalipse 22:8-9) recusou a adoração:

     

    Mt 14:33

    Mt 28:9

    Jo 9:38

    (Ver também Fp 2:10; Hb 1. [Conforme Is 45:23.]: 6.)

     

    Outra forma de demonstrar a divindade de Cristo é fazer a pergunta: "Se Deus se tornou homem, o que esperamos que ele fosse como?"

    Em primeiro lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele esteja sem pecado, porque Deus é absolutamente santo (Is 6:3). Ele é "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (He 7:26).

    Em segundo lugar, se Deus se tornou um homem, que seria de esperar Suas palavras a ser os maiores palavras nunca ditas, porque Deus é onisciente, perfeitamente sábio, e tem comando infinito da verdade ea capacidade de expressá-lo perfeitamente. As palavras de Jesus demonstrou tudo isso. Os oficiais enviados para prendê-lo de volta relatou aos seus superiores: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (Jo 7:46; conforme Mt 7:28-29.).

    Em terceiro lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exibir poder sobrenatural, porque Deus é todo-poderoso. Natureza Jesus controlada, andou sobre a água, curou os enfermos, ressuscitou os mortos, dominou o reino de Satanás e os demônios, sobrenaturalmente evitados aqueles que tentaram matá-lo, e realizou milagres numerosos demais para ser contado (Jo 21:25).

    Em quarto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exerce uma profunda influência sobre a humanidade. Jesus fez. Ele mudou o mundo como ninguém mais na história.
    Em quinto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele manifestar o amor, a graça, a bondade, a compaixão, a justiça, o juízo ea ira de Deus. Jesus fez.

    Jesus Cristo foi em todos os sentidos a representação exata da natureza de Deus (He 1:3, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2014], 155-58)

    A conclusão a esta passagem é anticlímax e trágico. Das alturas majestosas de profunda sabedoria de Jesus e exposição magistral do Salmo 110 que comprovem sua divindade, o leitor é mergulhou nas profundezas da rejeição orientada por ódio por líderes endurecidos da nação, bem como a apatia divertido de grande multidão, que só gostava de ouvi-lo, mas dois dias mais tarde chorar por sua execução.Alguns odiavam, outros foram entretidos por Ele. Nada, aparentemente, caíram com o rosto na presença do Todo-Poderoso Deus encarnado para se arrepender e confessar-Lo como Senhor e Salvador.

    Na verdade, as respostas se tornaria muito pior dois dias depois. Judas, que foi, sem dúvida, presente, iria traí-lo aos seus inimigos para o preço de um escravo, sabendo o tempo todo que tinham a intenção de matar o Messias. Esses inimigos, os porta-estandartes do judaísmo, iria realizar uma série de julgamentos simulados e manipulações, deixando os romanos convenceu Jesus teve que ser executado. O convite de Cristo gracioso final para eles, e tentativa de derrubar o seu equívoco final com uma exposição definitiva de um texto pertinente Antigo Testamento, só aumentou a sua culpa. Eles eram tão resoluto em seu ódio e tão cegos pela escuridão do pecado deles, que eles não podiam ver a luz do mundo, quando Ele estava em pé diante deles.

    61. A religião e as suas vítimas (Marcos 12:38-44)

    Em Seus ensinos Ele estava dizendo: "Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e pelo amor de aparência oferecer longas orações; Estes receberão maior condenação "E Ele sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. A pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. Chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver "(12: 38-44).

    Ao contrário de muitos na igreja de hoje que promover a tolerância dos falsos mestres em nome do amor e da unidade, os escritores da Bíblia denunciou-os fortemente e alertou para o perigo extremo que eles representam. A Escritura não defender a tolerância para estes sempre presentes emissários de Satanás, o pai da mentira (Jo 8:44), que se disfarçam como servos da justiça (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15). Em vez disso, ela denuncia falsos mestres, usando expressões marcantes e gráficos. Eles são descritos como homens cegos que nada sabem, cães mudos, não podem ladrar, sonhadores deitado que gostam de sono, idiotas dementes (Os 9:7.), Imprudentes, homens traiçoeiros (Sf 3:4), guias de cegos (Mt 15:14;.... conforme Mt 23:16), hipócritas (Mt 23:13), tolos (v 17), sepulcros caiados cheio de ossos (v. 27), serpentes, raça de víboras (v 33)., ladrões e salteadores (Jo 10:8), os escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18), falsos apóstolos, obreiros fraudulentos (2Co 11:13), servos de Satanás (v. 15), fornecedores de um evangelho diferente (Gal. 1 : 6-8), cães, maus obreiros (Fp 3:1), inimigos da cruz de Cristo (Fm 1:3), cativos do diabo (v. 26), enganadores (2Jo 1:7; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

    Em nítido contraste com esses defensores da tolerância que ensinam que Deus aceita as pessoas de qualquer religião, a Bíblia ensina o contrário. Por exemplo, no livro de Provérbios sozinho, os seguintes condenações dos incrédulos perversos aparecer: "O perverso de coração são uma abominação ao Senhor" (Pv 11:20.). "O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor" (Pv 15:8; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14, Ez 13:10, Ez 13:16, Ez 13:22)... Eles atraem as pessoas para longe do caminho estreito da salvação do evangelho que leva à vida eterna no céu e encaminhá-los para o caminho largo que leva à condenação eterna no inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15; conforme 2 Pedro 2: 1-3. ; Jude 4-16).

    Em Israel, no tempo de Cristo, os promotores de falsidades satânicas foram justamente aqueles encarregados de proteger a verdade de Deus e ensiná-la ao povo-os escribas, fariseus, saduceus, sacerdotes e outros líderes religiosos. Embora as pessoas percebiam-los como devoto, respeitado, pastores responsáveis ​​do povo de Deus, eles realmente estavam buscando popularidade, poder, prestígio, e acima de tudo, o dinheiro (Mq 3:5; 2 Pedro 2: 1-3 , 2Pe 2:14). Alegaram para adorar e honrar a Deus, mas eles tinham a intenção de assassinar o Filho de Deus. Essa meta uniu estes diversos grupos, que freqüentemente diferem entre si. Verdadeiramente seu pai era o diabo (Jo 8:44).

    Durante todo o dia em que a quarta-feira da Semana da Paixão, Jesus havia ensinado as pessoas nas terras do templo. Durante esse tempo, o Sinédrio, como observado nos capítulos anteriores, o conselho governante de Israel, tinha feito três desesperados, últimos assaltos vala, buscando trazer Sua execução (veja os capítulos 17:19 deste volume). O Senhor frustrou todas as três tentativas, em seguida, confrontou-os com uma pergunta que levou a provar sua divindade do Salmo 110 (veja o capítulo 20 deste volume). Sem dúvida, muitas das pessoas ali reunidas no templo recintos aplaudido de Jesus limpar os negócios corruptos fora do complexo do templo na terça-feira. Eles foram certamente impressionado com as respostas que deu aos que tinham tentado prendê-lo e Sua counterquestion a eles.

    O ensino nesta passagem Jesus dirigidas aos seus discípulos (Lc 20:45). Depois de seu último confronto com os líderes religiosos (12: 35-37), o Senhor diria mais nada a eles, até seu julgamento. E enquanto a multidão também estava ouvindo a Ele, o foco de Cristo neste texto estava em Seus discípulos.

    A passagem pode ser compreendido em quatro títulos: o cuidado, a caracterização, a condenação, e o caso.

    O Caution

    Em Seus ensinos Ele estava dizendo: "Cuidado com os escribas (12: 38a)

    Em este Sua tempo final de público de ensino , Jesus estava dizendo aos seus discípulos: "Guardai-vos dos escribas." ApropriAdãoente, em consonância com o que tinha sido um tema importante durante todo o seu ministério (conforme Mt 7:15-20; Mt 15:14; Lc 7:30 ; Lc 10:25; 11: 45-46, Lc 11:52; Lc 14:3). Como a maioria dos escribas eram fariseus, eles são incluídos nesta denúncia e aviso.

    A mensagem do Senhor é uma vigorosa condenação de todos os que têm uma visão corrupto da Escritura, Cristo e do Evangelho. Ao contrário de muitos na igreja de hoje, Jesus teve de tolerância zero para os falsos mestres. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver meus livros A Guerra Verdade [Nashville: Tomé Nelson, 2007], e O Jesus, você não pode ignorar . [Nashville: Tomé Nelson, 2008])

    Para ouvir Jesus denunciar os escribas deve ter chocado os ouvi-lo, uma vez que foram realizadas em tão alta estima. Segundo a tradição judaica, Moisés recebeu a lei e deu para Josué, que deu aos anciãos, que deu aos profetas, que deu aos escribas. A Mishná, a codificação das leis orais, declara: "É mais culpados de transgredir as palavras dos escribas que os da Torá [os cinco livros de Moisés]" (citado em Alfred Edersheim, O Vida and Times da Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1:. 625 n 1). Os escribas eram reverenciados como os guardiões da lei e os protetores do povo. Em teoria, eles definiram a lei para todos e realizou todos os seus padrões, obediência à qual, eles prometeram, trouxe bênção. Na realidade, eles eram hipócritas, filhos do inferno que fez seus discípulos duas vezes mais filhos do inferno como eram (Mt 23:15).

    A Caracterização

    que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e por causa da aparência oferecer longas orações; (12: 38b-40a)

    Depois de advertir os discípulos e à multidão, Jesus deu cinco ilustrações de sua hipocrisia.
    Primeiro, eles fizeram certo para caminhar com vestes compridas. Estes eram de corpo inteiro, caras, roupas exteriores ornamentado. Em suas franjas foram as borlas necessários (Num. 15: 38-40.; Conforme Mt 9:20), que os escribas ampliado em uma exibição grandiosa de sua suposta piedade (Mt 23:5), como convinha a quem determinada direção e até mesmo destino.

    Em terceiro lugar, em seu orgulho arrogante e desejo por atenção e adulação, eles procurado avidamente as primeiras cadeiras (ou seja, os mais proeminentes e importantes) nas sinagogas (aqueles na plataforma elevada na parte da frente) e os lugares de honra nos banquetes (aqueles mais próximos para o anfitrião), que a prática orgulhoso o Senhor referido em Lucas 14:7-11.

    Enquanto os três primeiros exemplos revelou orgulho obsessivo dos escribas, a próxima era muito mais sinistro. Sua ganância insaciável levou-os, em flagrante desrespeito do ensino repetido do Antigo Testamento (por exemplo, Ex 22:22; Dt 10:18; Dt 14:29; 24:... 17-21; Dt 27:19; Sl 68:5; Is 1:17; Jr 22:1; Zc 7:10), de rapina sobre os membros mais indefesos da sociedade e . devoram as casas das viúvas Os escribas consumiu o recursos limitados daqueles que tiveram o mínimo. Eles abusaram de sua hospitalidade, defraudado-los de suas propriedades, mal administrada sua propriedade, e tomou as suas casas como garantia para as dívidas que eles nunca poderiam reembolsar (conforme Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53, A Commentary on Baker Exegetical o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1643). Como fizeram com todos apanhados em seu sistema religioso falso, eles também exigiu que as viúvas dar dinheiro para comprar as bênçãos de Deus.

    Finalmente, por causa do aparecimento eles ofereceram longas, públicas orações para mostrar sua santidade imaginado e devoção a Deus. "Quando orardes," Jesus ordenou: "você não ser como os hipócritas; pois gostam de ficar em pé e Oração nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa "(Mt 6:5 ). No entanto, não foi o, fariseu hipócrita arrogante, mas o, humilhado, coletor de impostos arrependido quebrado que foi justificado (v. 14). Orações dos escribas, como o resto de sua religião, não passava de um pretexto; uma farsa; uma demonstração exterior; "Repetição sem sentido" (Mt 6:7). O julgamento sobre os líderes religiosos de Israel seria intensificada porque não só eles conscientemente rejeitam a verdade, mas também levou outros a se desviarem. Por essa e seus muitos outros pecados, Jesus pronunciou julgamento sobre eles em Mateus 23:

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você desligou o reino dos céus de pessoas; para você não entrar em vós mesmos, nem você permitir que aqueles que estão entrando para entrar. (v. 13)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você viajar ao redor no mar ea terra para fazer um prosélito; e quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós. (V. 15)
    Ai de vós, guias cegos, que dizeis: "Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas quem jura pelo ouro do santuário é obrigado. "(v. 16)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. (V. 23)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. (V. 27)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: "Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas." (vv. 29-30)
    Então, somando tudo, o Senhor declarou-lhes: "Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno?" (V. 33).

    O Case

    E sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. A pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. Chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver "(12: 41-44).

    A história toma um rumo aparentemente estranho que Jesus, depois de um dia cansativo, sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.À primeira vista, a inclusão desta história sobre uma viúva e sua oferta é intrigante. A seção anterior terminou com um aviso do julgamento (v. 40) e na próxima seção retoma esse tema (13: 1 e segs.).Universalmente, esta mulher é apresentada como um modelo de obediente, fiel entregando contra o pano de fundo feio da pretensão corrupto de líderes religiosos de Israel.

    Não só é um tal perspectiva externa ao contexto, mas também se a viúva está ensinando uma lição a dar, o que é? Naquele ponto crucial não há acordo entre os comentaristas. Várias opções são apresentadas.Alguns argumentam que a história ensina que a doação não deve ser medido pela quantidade que foi dado, mas pelo que o doador mantido. Outros insistem que dar deve ser medida pelo nível de auto-negação do doador, que se reflecte na percentagem dos recursos da pessoa que foi dado. Outro ponto de vista é que o valor de um presente está diretamente relacionada com a atitude com que é dado. Foi dada na humildade altruísta como uma expressão de amor e devoção a Deus? A viúva, depois de ter dado tudo o que possuía, teve a menor quantidade possível à esquerda após o seu dom. Portanto, ela deve ter tido a atitude mais agradável a Deus. De acordo com esse ponto de vista, parece que o presente que mais agrada a Deus é tudo o que se possui.
    Todas essas idéias são impostas sobre a narrativa, no entanto. Jesus chamou nenhum princípio sobre dando a partir de seu comportamento. O texto não registra que Ele condenou os ricos para suas doações, ou elogiou a viúva para dela. Ele não fez nenhum comentário sobre a verdadeira natureza de seu ato, sua atitude, ou o espírito em que foi dada a ela de presente. Nem os discípulos instruídos a seguir o seu exemplo; na verdade, não está claro a partir da narrativa que ela realmente conhecia a Deus ou acreditava em Cristo. Uma vez que Jesus não fez nenhum ponto sobre a doação de sua ação, esta história não pode legitimamente ser interpretada como qualquer tipo de lição sobre mordomia.
    O que fica claro a partir da passagem é que a viúva não é o herói da história, mas a vítima, levado a dar tudo o que tinha com a falsa promessa de legalismo judaico que isso iria trazer bênção. Ela é um exemplo trágico de como o sistema religioso corrupto maltratado viúvas, e isso é o que liga esta passagem com as passagens de julgamento que precedem e seguem.
    No final de um dia longo e cansativo do ministério, Jesus sentou-se em frente à tesouraria. O tesouro foi localizado no Pátio das Mulheres, que foi aberto a todos os judeus. Ela consistia de treze recipientes em forma de trompete em que as pessoas colocaram as ofertas. Enquanto estava sentado ali, olhando, o Senhor começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.Deve ter profundamente entristecido e irritou-lo para ver as pessoas sacrificar o seu dinheiro para este desgraçado, apóstata, sistema corrupto da religião falsa, sob a suposição equivocada que isso iria agradar a Deus e produzir bênção divina.

    Jesus observou que muitos ricos (a palavra grega se refere àqueles que são totalmente fornecido e ter o suficiente) as pessoas estavam colocando em grandes somas de dinheiro. Eles tinham muito e foram capazes de dar grandes quantidades, e foram, portanto, erroneamente pensado para ter a trilha interna para o reino de Deus (ver a exposição de 10:25 no capítulo 8 deste volume). Sua atenção estava especialmente focado em uma pobre viúva que veio e colocou duas pequenas moedas (o menor valor facial da moeda judaica), que equivalem a um cêntimo (1/64 de um denário; um denário era o salário de um dia para um comum trabalhador).

    Aproveitando a oportunidade de usar sua situação como uma ilustração, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver. " Proporcionalmente, ela colocou mais do que todos os contribuintes para o Tesouro. O rico deu fora dos seus excedentes; ela, por outro lado, ., deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver aqui era uma mulher que tinha sido devorado pelo sistema religioso falso e foi deixado totalmente desamparado, sem nada deixado para viver.

    Longe de visualização de sua doação como um modelo para a dos crentes, Jesus estava zangado com o sistema religioso que tinha literalmente tomado seu último centavo. Na próxima seção (13: 1 e segs.), Marcos registra Sua resposta-Ele pronunciou julgamento sobre esse sistema apóstata.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44

    Marcos 12

    Rechaço e retribuição — Mar. 12:1-12

    13 41:12-17'>César e Deus — 13 41:12-17'>Mar. 12:13-17

    Falsa idéia da vida por vir — Mar. 12:18-27

    Amor a Deus e amor aos homens — Mar. 12:28-34 O Filho de Davi — Mar. 12:35-37a A religião equivocada — Mar. 12:37b-40 O maior dom — Mar. 12:41-44

    RECHAÇO E RETRIBUIÇÃO Marcos 12:1-12

    Quando tratamos os princípios gerais de interpretação das parábolas dissemos que uma parábola nunca deve ser tratada como uma alegoria, e que não se deve procurar um significado para cada detalhe. Recordemos que originalmente as parábolas de Jesus não estavam destinadas a ser lidas, mas que foram ditas e seu significado era o que tiveram para os que primeiro as ouviram. Mas em certa medida esta parábola é uma exceção. É uma espécie de híbrido, uma mescla de alegoria e parábola. Nem todos seus detalhes têm um significado íntimo, mas têm mais do que o normal. E possivelmente isto é porque Jesus estava falando em figuras que eram parte integrante do pensamento e a imaginação judeus.

    O proprietário da vinha é Deus. A própria vinha é o povo de Israel. Esta é uma figura com a qual os judeus estavam perfeitamente familiarizados. No Antigo Testamento é empregada vividamente em Isaías 5:1-7, uma passagem do qual estão tomados alguns dos detalhes e a linguagem da presente passagem.

    A vinha tinha todas as partes necessárias. Tinha um muro para assinalar seus limites, para preservá-la de ladrões e defendê-la contra os ataques dos javalis. Tinha um lagar. Em uma vinha havia uma imprensa na qual se pisavam nas uvas com os pés. debaixo da imprensa havia um lagar no qual caía o suco. Havia uma torre. Nesta se armazenava o vinho, alojavam-se os operários, e dali se mantinha a vigilância contra os ladrões na época de colheita.
    Os lavradores representam os dirigentes de Israel ao longo da história da nação. Os servos que o amo enviou representam os profetas.

    Servo ou escravo de Deus é um título comum. Assim foi chamado Moisés (Js 14:7). Assim foi chamado Arão (Js 24:9). Assim foi chamado Davi (2Sm 3:18). E o título aparece regularmente nos livros dos profetas (Am 3:7; Jr 7:25; Zc 1:6). O Filho é o próprio Jesus. Até na excitação do momento os ouvintes puderam fazer estas identificações, pois os pensamentos e figuras eram todos familiares para eles.

    O relato em si é o relato do que bem poderia ter acontecido na Palestina nos dias de Jesus. Na Palestina havia muita agitação trabalhista e muitos donos ausentes. O dono dessa vinha poderia ser um judeu que tinha procurado uma morada mais cômoda que a Palestina, ou podia ser um romano que a considerasse como um investimento de seu dinheiro. Se o dono seguia a Lei, a primeira oportunidade para cobrar a renda seria cinco anos depois de plantada a vinha (Levítico 19:23-25).

    Em tal caso a renda era paga em espécie. Podia ser uma percentagem fixa acordada da colheita, ou podia ser uma soma estabelecida, qualquer que fosse o resultado da colheita. A história não é de modo algum improvável, e relata o tipo de coisas que podiam ocorrer na realidade.
    Esta parábola está tão cheia de verdades, que só as podemos assinalar brevemente.
    Diz certas coisas a respeito de Deus.

    1. Fala-nos da generosidade de Deus. A vinha estava equipada com todo o necessário para que o trabalho dos lavradores fosse fácil e proveitoso. Deus é generoso na vida e no mundo que deu aos homens.
    2. Fala-nos da confiança de Deus. O dono se ausentou e deixou aos lavradores que eles mesmos dirigissem a vinha. Deus confia em nós o suficiente para nos dar liberdade para levar nossa vida como queremos. Como disse alguém: "O lindo a respeito de Deus é que nos permite fazer tanto por nós mesmos."
    3. Fala-nos da paciência de Deus. Não uma nem duas, mas muitas vezes o dono deu oportunidade aos lavradores para pagar a dívida que tinham com Ele. Tratou-os com uma cortesia e uma paciência que não mereciam.

    (4) Fala-nos do triunfo final da justiça de Deus. Os homens podem aproveitar-se de sua paciência, mas no final chega o julgamento e a justiça. Deus pode suportar muito tempo a desobediência e a rebelião, mas no final Ele age.

    Também nos diz algo a respeito de Jesus.

    1. Diz-nos que se considerava a si mesmo não como um servo e sim como um filho. Ele se aparta deliberadamente da sucessão dos profetas. Eles eram servos. Ele era Filho. No se ouvi a palavra final e definitiva de Deus. Esta parábola era um desafio deliberado às autoridades judaicas, porquanto contém a inconfundível declaração do Jesus de que Ele era o Messias.
    2. Diz-nos que sabia que teria que morrer. A cruz não foi uma surpresa para Jesus. Sabia que o caminho que tinha escolhido não podia ter outro fim. A grandeza de seu valor consiste em que sabia isso e prosseguiu inflexivelmente.
    3. Diz-nos que estava seguro de seu triunfo final e sua vindicação. Sabia que seria maltratado e morto, mas também sabia que esse não era o fim, que depois do rechaço viria a glória.

    Diz-nos também algo sobre o homem.

    1. Podia haver só um motivo para que os lavradores pensassem que poderiam matar o filho e entrar na posse da vinha. Devem ter pensado que o dono estava muito longe para agir, ou que tinha morrido e não se precisava contar com ele. Ainda os homens pensam que podem proceder contra Deus e dar-se bem. Mas Deus está bem vivo. Os homens tratam de aproveitar-se de sua própria liberdade e da paciência divina, mas vem o dia do ajuste de contas.
    2. Se alguém rechaça seus privilégios e responsabilidades, estes passam a outra pessoa. A parábola contém todo o germe do que viria: o rechaço por parte dos judeus e a transferência de seus privilégios e responsabilidades aos gentios.

    A parábola termina com uma citação do Antigo Testamento que chegou a ser muito querida para a Igreja. A citação a respeito da pedra que foi rechaçada pertence ao Salmo 118:22-23. A pedra que foi rechaçada se converteu na pedra que une entre si as esquinas do edifício, a pedra que é a chave do ângulo, a pedra mais importante de todas. Esta passagem fascinou os primeiros escritores cristãos. É citada ou se faz referência a ela em At 4:11; 1Pe 2:41Pe 2:4,1Pe 2:7; Rom. 9:32-33, Ef 2:20.

    Originalmente, no salmo, era uma referência ao povo de Israel. As grandes nações que se consideraram arquitetos da estrutura do mundo tinham considerado o povo de Israel como um povo sem importância nem honra. Mas, segundo a visão do salmista, a nação que tinha sido menosprezada, algum dia, na economia divina, viria a ser a maior nação do mundo. Os escritores cristãos viram no sonho do salmista algo que se cumpriu perfeitamente na morte e ressurreição de Jesus.

    CÉSAR E DEUS

    13 41:12-17'>Marcos 12:13-17

    Por trás desta ardilosa pergunta havia uma história amarga. Herodes o Grande faleceu no ano 4 A.C.; tinha governado toda a Palestina como um rei tributário dos romanos. Tinha sido fiel aos romanos e estes o tinham respeitado e lhe tinham dado muita liberdade. Antes de morrer dividiu seu reino em três. A Herodes Antipas deu Galiléia e Peréia. A Herodes Filipe deu a região desértica do Nordeste, ao redor de Traconites e Ituréia e Abilene. A Arquelau deu o território do Sul, que incluía Judéia e Samaria. Antipas e Filipe logo se estabeleceram e em rigor governaram bem e sabiamente. Mas Arquelau foi um fracasso total como rei. O resultado foi que no ano 6 D.C. os romanos tiveram que intervir e encarregar-se diretamente do governo. As coisas eram tão pouco satisfatórias que o Sul da Palestina não pôde continuar sendo um reino tributário semi independente e se converteu em uma província. Era governada por um procurador.
    As províncias romanas se dividiam em dois grupos. As que eram pacíficas e não necessitavam tropas eram governadas pelo Senado por meio de procônsules. As que eram centros de agitação e que requeriam a presença de tropas, eram da incumbência direta do imperador e eram governadas por procuradores. O Sul da Palestina pertencia naturalmente à segunda categoria e de fato se pagava tributo diretamente ao imperador.
    O primeiro ato do governador Cirênio foi levantar um censo do país, a fim de poder estabelecer impostos justos e uma administração geral. A seção mais tranqüila do povo o aceitou como uma necessidade inevitável. Mas um tal Judas Gaulonita levantou uma violenta oposição. Trovejou que "a introdução dos impostos não era melhor que a introdução da escravidão". Incitou à população a rebelar-se, dizendo que Deus os ajudaria se recorriam a toda a violência que pudessem. Seu argumento era que para os judeus Deus era o único Rei e Senhor. Deveriam morrer alegremente antes que chamar senhor a homem algum. Os romanos se encarregaram de Judas com sua habitual eficiência, mas seu grito de batalha nunca morreu. "Não pagar tributo aos romanos" converteu-se no santo e senha dos patriotas judeus mais fanáticos.

    Os tributos que se impuseram eram três.

    1. Um imposto à terra, que consistia em um décimo de todo o grão e um quinto do azeite e o vinho que se produzira. Isto se pagava em parte em espécie e em parte em dinheiro.
    2. Um imposto à renda que subia ao um por cento dos ganhos de uma pessoa.
    3. Uma captação, que se cobrava a todos os varões de quatorze a sessenta e cinco anos e a todas as mulheres de doze a sessenta e cinco. Esse imposto consistia em um denário por cabeça. Este era o imposto que afetava a todos e que todos tinham que pagar pelo simples feito de existir.

    Os fariseus e os herodianos se aproximaram de Jesus muito sutilmente. Começaram adulando-o. Com isto se propunham duas coisas: desarmar as suspeitas que Jesus pudesse ter, e sublinhando seu valor e sua honestidade, fazer impossível que deixasse de dar uma resposta sem perder completamente sua reputação.

    Em vista de todas as circunstâncias a pergunta que os fariseus e os herodianos expuseram a Jesus foi uma obra mestra de astúcia e sutileza. Devem ter pensado que o tinham parecido nos chifres de um dilema completamente iniludível. Se dissesse que era lícito pagar o tributo, perderia definitivamente sua influência no povo, e seria considerado como um covarde e um traidor. Se dissesse que não era lícito, podiam denunciá-lo aos romanos e fazê-lo prender como revolucionário. Estavam seguros de que tinham apanhado Jesus em uma armadilha da qual não havia escapatória possível.
    Jesus disse: "Mostrem-me um denário" Notemos, de passagem, que Ele não possuía nem sequer uma moeda desse valor. Perguntou de quem era a imagem que tinha a moeda. Seria a de Tibério, o imperador reinante. Todos os imperadores eram chamados César. Uma inscrição ao redor da moeda diria que era a moeda "de Tibério César, o divino Augusto, filho de Augusto", e no reverso o título "pontifex maximus", o sumo sacerdote da nação romana. Agora, a fim de entender este incidente devamos ter presente o conceito antigo da moeda. Com respeito à cunhagem os povos antigos tinham três princípios conseqüentes.

    1. A cunhagem é signo de poder. Quando alguém conquistava uma nação, ou se algum rebelde tinha êxito, o primeiro que fazia era cunhar sua própria moeda. Isso, e somente isso era a garantia final de domínio e poderio.
    2. Onde a moeda era válida se aceitava o poder do rei. O domínio de um rei se media pela área na qual suas moedas eram válidas.
    3. Devido a que uma moeda tinha a cara e a inscrição de rei se sustentava, ao menos em certo sentido, que era propriedade pessoal do rei. A resposta de Jesus foi esta: "Ao usar a moeda de Tibério reconhecem em todo caso seu poder político na Palestina. Além disto, a moeda de todos os modos é sua, pois tem nela seu nome. Dando-lhe dão— lhe o que é dele. Dêem-na, mas recordem que há uma esfera da vida que pertence a Deus e não a César."

    Nunca ninguém estabeleceu um princípio mais influente que este. Era um princípio que conservava ao mesmo tempo o poder civil e o religioso. Rawlinson nos recorda que Lorde Acton, o grande historiador, disse deste dito de Jesus: "Essas palavras... deram ao poder civil, sob o amparo da consciência, uma importância que nunca tinha gozado e limite que nunca tinha conhecido, e foram o repúdio do absolutismo e a inauguração da liberdade." Estas palavras afirmaram ao mesmo tempo os direitos do estado e a liberdade de consciência.
    O Novo Testamento em geral estabelece três grandes princípios que têm que ver com o cristão e o Estado.

    1. O Estado é ordenado por Deus. Sem as leis do Estado a vida seria um caos. Os homens não podem viver juntos a não ser que estejam de acordo em obedecer as leis da convivência. Há muitos valiosos serviços de que ninguém poderia desfrutar a não ser pelo Estado. Ninguém pode ter individualmente sua água corrente, seus próprios deságües, seu próprio sistema de transporte, sua própria organização de segurança social. O Estado é a origem de muitas das coisas que fazem possível a vida.
    2. Ninguém pode aceitar todos os benefícios que o Estado lhe dá e fugir de todas as responsabilidades. Não se discute que o governo romano introduziu no mundo antigo um sentido de segurança que nunca antes tinha tido. Em sua maior parte, exceto em certas áreas notórias, os mares foram limpos de piratas e os caminhos de bandidos, as guerras civis foram trocadas pela paz, e a tirania imprevisível e caprichosa pela justiça imparcial de Roma.

    Como escreveu E. J. Goodspeed:

    "A glória do império romano foi que trouxe a paz a um mundo convulsionado. Sob seu domínio as regiões da Ásia Menor e do Oriente desfrutaram de tranqüilidade e segurança em uma extensão e por um lapso que não tinham conhecido antes e provavelmente tampouco depois. Esta era a pax romana. Sob o domínio romano o morador das províncias se encontrava em condições de dirigir seus negócios, prover para sua família, enviar suas cartas e fazer suas viagens com segurança, graças à forte mão de Roma."

    Segue sendo certo que ninguém pode honestamente receber todos os benefícios que confere o viver em um Estado, e logo rechaçar todas as responsabilidades da cidadania.

    1. Mas há um limite. E. A. Abbott tem um pensamento sugestivo. A moeda tinha a imagem de César gravada, e por conseguinte pertencia a César. O homem leva sobre ele a imagem de Deus — Deus o criou à sua imagem (Gên. 1:26-27) — e portanto pertence a Deus. A conclusão inevitável é que, se o Estado permanece dentro de seus próprios limites e faz as demandas que lhe são próprias, o indivíduo deve lhe dar sua lealdade e seu serviço, mas em última análise tanto o Estado como o homem pertencem a Deus e, portanto, em um conflito entre as pretensões do Estado e Deus, a lealdade a Deus é a primeiro. Mas segue sendo certo que em toda circunstância ordinária, o cristianismo deve fazer do homem um cidadão melhor que qualquer outro homem.

    FALSA IDÉIA DA VIDA POR VIR

    Marcos 12:18-27

    Esta é a única vez que aparecem os saduceus no Evangelho de Marcos, e sua aparição é inteiramente característica deles. Os saduceus não eram um grande partido judeu. Eram aristocratas e ricos. Incluíam a maior parte dos sacerdotes.
    A função de sumo sacerdote normalmente era desempenhada por um saduceu. Sendo o partido rica e aristocrata, não era estranho que fossem colaboracionistas, já que queriam conservar suas comodidades e privilégios. Deles procedia a classe governante, os que estavam dispostos a colaborar com os romanos no governo do país. Em certas questões diferiam muito dos fariseus. Primeiro, os saduceus aceitavam só as escrituras escritas e atribuíam mais importância ao Pentateuco, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, do que a todo o resto. Não aceitavam a massa de tradições e leis orais, as regras e regulamentos que eram tão caros para os fariseus. Seu fundamento era a Lei mosaica escrita. Em segundo lugar, os saduceus não acreditavam na imortalidade, nem em espíritos e anjos. Diziam que nos primeiros livros da Bíblia não havia evidências da imortalidade, e não a aceitavam.

    Assim, pois, os saduceus acudiram a Jesus com uma pergunta de prova, destinada a ridicularizar toda a crença na ressurreição individual. A legislação judaica tinha uma instituição denominada matrimônio de levirato. Sua regulamentação se encontra em Deuteronômio 25:5-10. Se um grupo de irmãos viviam juntos — detalhe este que os saduceus omitem em sua citação da Lei — e um deles morria sem deixar descendência, o dever do seguinte era tomar por esposa a viúva de seu irmão e levantar descendência a seu irmão. Teoricamente isto podia durar enquanto houvesse irmãos vivos e não houvesse descendência. Quando nascia um menino, era considerado filho do marido original. Agora, é evidente que esta Lei tinha o propósito de assegurar duas coisas: primeiro, que não se extinguisse o nome da família, e segundo, que a propriedade familiar permanecesse dentro da família.

    De fato, por estranho que possa nos parecer todo este assunto, na legislação grega havia disposições não muito diferentes destas. Se um pai grego tinha propriedades consideráveis e só uma filha, esta, por ser mulher, não podia herdar diretamente. O herdeiro direto seria seu marido ou seu filho. Mas se a filha era solteira, o pai podia deixar sua propriedade e sua filha a quem quisesse. Esta pessoa devia casar-se com a herdeira, embora para isso tivesse que divorciar-se de uma esposa já existente. E se, em tais circunstâncias, um pai morria sem fazer testamento, o parente mais próximo podia reclamar como esposa a filha herdeira. O princípio é o mesmo. Tudo está destinado a manter a família e conservar a propriedade dentro da família a que pertencia.

    Pergunta-a que fizeram os saduceus, pois, pode ter apresentado um caso exagerado, com a história dos sete irmãos, mas estava fundada em uma Lei judia bem conhecida. A pergunta dos saduceus era simplesmente esta: se de acordo com as normas que governam o levirato, uma mulher esteve casada por turno com sete irmãos, havendo ressurreição dos mortos, de quem será esposa na ressurreição? Acreditavam que ao fazer esta pergunta tinham feito a idéia da ressurreição totalmente ridícula.

    A resposta do Jesus tem duas partes.
    Primeiro, ocupa-se do que poderíamos chamar a maneira da ressurreição. Estabelece que quando se produz a ressurreição e uma pessoa volta à vida, já não regem as antigas leis da vida física, que os ressuscitados são como os anjos, e que já não intervêm coisas físicas como casar-se e dar-se em matrimônio.

    Em realidade, Jesus não estava dizendo nada novo. No livro de Enoque se encontra a promessa: "Terão grande gozo, como os anjos do céu." No Apocalipse do Baruque se diz que os justos serão feitos "como os anjos". E os mesmos escritos rabínicos diziam que na vida vindoura "não há comida nem bebida, nem gerar filhos, nem regateio, ciúmes, ódios e pendências, mas os justos se sentam com coroas nas cabeças, e se satisfazem com a glória de Deus". O que Jesus quer assinalar é que não se pode pensar na vida vindoura em termos desta vida.
    Segundo, ocupa-se do fato da ressurreição. Aqui enfrenta aos saduceus em seu próprio terreno. Eles insistiam em que no Pentateuco, ao qual davam tanta importância, não havia evidências da imortalidade. E Jesus extrai suas provas do Pentateuco. Em Ex 3:6, Deus se chama a si mesmo o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Se Deus for o Deus destes patriarcas até agora, significa que eles devem estar vivos, porque o Deus vivo deve ser o de homens vivos, e não de seres mortos. E se os patriarcas estão vivos, então está provada a ressurreição. Em seu próprio terreno e com argumentos que eles não podiam responder, Jesus tinha derrotado os saduceus.

    Esta passagem pode parecer que se ocupa de uma questão que é muito recôndita e remota. É uma discussão em termos que estão totalmente fora da órbita de nossa existência, mas apesar disso surgem duas verdades eternas.

    1. Os saduceus tinham cometido o engano de criar um céu à semelhança da Terra. Pensavam em termos das coisas desta Terra. Os homens sempre têm feito isso. Os pele-vermelhas, que eram por natureza caçadores, pensavam que o céu seria um feliz lugar de caça. Os vikingos; que eram por natureza guerreiros, pensavam em um Walhalla onde brigariam todo o dia, onde de noite os mortos ressuscitariam e os feridos se curariam, e onde passariam as noites em banquetes, bebendo vinho em taças feitas com os crânios de seus inimigos vencidos. Os maometanos eram um povo do deserto que viviam em circunstâncias em que o luxo era desconhecido.

    Portanto concebiam o céu como um lugar em que os homens viveriam uma vida repleta de todos os prazeres sensuais e físicos. Os judeus odiavam o mar e concebiam o céu como um lugar onde não haveria mais mar. Todos fogem da tristeza e da dor, e o céu seria um lugar no qual as lágrimas seriam enxutas de todo olho e onde não haveria mais dor. Sempre os homens criam em seu pensamento um céu que satisfaça seus desejos. E não deixa de haver beleza nesse desejo.

    Mas faremos bem em recordar que Paulo tem razão (1Co 2:9) quando toma as palavras do profeta (Is 64:4) e as torna suas: "Coisas que, olho não viu, nem ouvido ouviu, nem subiram em coração de homem, são as que Deus preparou para os que o amam." A vida nos lugares celestiais será maior que todo conceito que esta vida possa nos proporcionar.

    1. No final Jesus baseava sua convicção da ressurreição no fato de que a relação entre Deus e um homem bom é uma relação que nada pode romper. Uma vez que alguém entrou em uma relação pessoal com o Deus eterno, essa relação é eterna. Deus era amigo de Abraão, de Isaque e de Jacó quando viviam. Essa amizade não pode cessar com a morte.

    "Deus", como diz Loisy, "não pode deixar de ser o Deus daqueles que lhe serviram e amaram." Como diz o salmista: “Estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória” (Salmo 73:23-24). Ele não pode conceber que sua relação com Deus seja interrompida alguma vez. Em uma palavra, uma só coisa é imortal: o amor.

    AMOR A DEUS E AMOR AOS HOMENS

    Marcos 12:28-34

    Nada se tinha perdido entre o doutor na Lei e os saduceus. Toda a profissão dos escribas consistia em interpretar a Lei e ser peritos em todas suas muitas regras e regulamentações. O ofício do perito na Lei era conhecer e aplicar a Lei oral, enquanto que, como vimos, as saduceus não aceitavam para nada essa Lei. Sem dúvida o doutor da Lei ficou satisfeito com a derrota dos saduceus.
    Este escriba acudiu a Jesus com uma pergunta que freqüentemente era objeto de debate nas escolas rabínicas. No judaísmo havia duas tendências. A tendência a expandir a Lei ilimitadamente em centenas e milhares de regras e regulamentos. Mas também existia uma tendência a tratar de concentrar a Lei em uma sentença, uma declaração geral que fora um compêndio de toda a sua mensagem.
    Uma vez um partidário pediu a Hillel que o instruíra em toda a Lei enquanto permanecia apoiado sobre uma só perna. A resposta de Hillel foi: "Não faças a teu próximo o que não queres para ti. Esta é toda a Lei. O resto é comentário. Vai e aprende."
    Akiba já havia dito: " 'Amarás a teu próximo como a ti mesmo' — este é o maior princípio geral da Lei.'' Simão o Justo havia dito: "O mundo descansa sobre três coisas: sobre a Lei, sobre o culto e sobre as obras de amor." Shammai tinha ensinado que Moisés recebeu 613 preceitos sobre o Monte Sinai, 355 segundo os dias do ano solar e 248 de acordo com as gerações dos homens.

    Veio Davi e os reduziu de 613 a 11. no Salmo 15: Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?

    1. O que vive com integridade.
    2. E pratica a justiça.
    3. E. de coração. fala a verdade.
    4. O que não difama com sua língua.
    5. Não faz mal ao próximo.
    6. Nem lança injúria contra o seu vizinho.
    7. Aquele a cujos olhos o vil é menosprezado.
    8. Mas honra aos que temem ao SENHOR.
    9. O que jura com dano próprio e não se retrata;
    10. O que não empresta o seu dinheiro com usura.
    11. Nem aceita suborno contra o inocente.

    Veio Isaías e os reduziu a 6 (Is 33:15):

    1. O que anda em justiça
    2. E fala o que é reto;
    3. O que despreza o ganho de opressão;
    4. O que.com um gesto de mãos. recusa aceitar suborno.
    5. O que tapa os ouvidos. para não ouvir falar de homicídios;
    6. E fecha os olhos. para não ver o mal; este habitará nas alturas. Veio Miauéias e reduziu Os 6:3):

    Ele te declarou. ó homem. o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti:

    1. Que pratiques a justiça.
    2. Ames a misericórdia.
    3. E andes humildemente com o teu Deus.

    Novamente Isaías reduziu Os 3:2):

    1. Mantende o juízo.
    2. Fazei justiça.

    E finalmente Habacuque reduziu todos a um só (Hc 2:4):

    O justo pela sua fé viverá.

    Como se vê, o engenho rabínico tentou contrair a Lei de uma vez que expandi-la. Havia realmente duas escolas de pensamento. Havia aqueles que crivam que na Lei havia questões mais importantes e menos importantes, que o que se tinha que captar eram os grandes princípios. Como disse mais tarde Agostinho: "Ame a Deus e faça o que quiser." Mas havia outros que estavam contra esta posição, que sustentavam que o princípio mais insignificante era igualmente obrigatório, e que era muito perigoso tratar de distinguir entre a importância relativa de uns e outros. O escriba que interrogou a Jesus nesta ocasião, perguntou-lhe sobre algo que era uma questão muito debatida no pensamento judeu.
    Para responder, Jesus tomou dois grandes mandamentos e os pôs juntos,

    1. “Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Esta sentença é o verdadeiro credo do judaísmo (Dt 6:4). Tinha três usos. É chamado de o Shema. Shema é o imperativo do verbo hebraico ouvir, e recebe este nome pela primeira palavra que contém.
    2. Era a sentença com que sempre começava, e começa ainda, o serviço da sinagoga. O Shema completo abrange Deut. 6:4-9; 13 5:11-21'>11:13-21; Números 15:37-41. É a declaração de que Jeová é o único Deus e não há outro, o fundamento do monoteísmo judeu.
    3. As três passagens do Shema estavam contidos nos filactérios (Mt 23:5), que eram pequenas caixas de couro que o judeu devoto levava sobre a fronte e no pulso quando orava. Ao orar recordava seu credo. A origem dos filactérios se acha em Dt 6:8.
    4. O Shema estava contido em uma pequena caixa cilíndrica chamada Mezuzah que se fixava, e ainda se fixa, na porta de toda casa judaica e na porta de cada habitação da casa, para que o judeu recorde a Deus ao entrar e ao sair. Quando Jesus citou este mandamento como o primeiro, todo judeu piedoso concordou com Ele.
    5. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Esta é uma citação de Lv 19:18. No original se refere ao próximo judeu. Não teria incluído os gentios, a quem se permitia odiar. Mas Jesus a citou sem condição, e sem limite. Tomou uma velha Lei e a encheu de um novo significado.

    O novo que Jesus fez foi pôr estes dois mandamentos juntos. Nenhum rabino tinha feito isto antes. Só há uma sugestão de conexão em Os Testamentos dos Doze Patriarcas, obra composta por volta do ano 100 a.C., na qual um escritor desconhecido pôs na boca dos patriarcas alguns belos ensinos. No Testamento de Issacar (Mc 5:2) lemos:

    "Ama ao Senhor e ama a teu próximo,
    Tenha compaixão dos pobres e dos fracos."

    No mesmo Testamento (Mc 7:6) lemos:

    "Amei ao Senhor, E da mesma maneira a todo homem com todo meu coração."

    No Testamento de Daniel (Mc 5:3) lemos:

    "Amem ao Senhor durante toda sua vida,
    E os uns aos outros com coração sincero."

    Mas até vir Jesus ninguém tinha tomado os dois mandamentos pondo-os um junto do outro, fazendo dos dois um só. A religião, para Jesus, consistia em amar a Deus e amar ao próximo. Ele teria dito que a única forma em que alguém pode provar que ama a Deus é mostrando que ama aos homens.

    O escriba aceitou isto de bom grado, e acrescentou que tal amor era melhor que todos os sacrifícios. Nisto mantinha a linha do pensamento supremo de seu povo. Muitíssimo antes Samuel havia dito: “Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22). Oséias tinha ouvido Deus dizer: "Misericórdia quero e não sacrifício". (Os 6:6). Mas sempre é fácil permitir que o ritual ocupe o lugar do amor. Sempre é fácil que o culto chegue a ser algo do templo, em lugar de ser algo de toda a vida. O sacerdote e o levita poderiam passar junto ao viajante ferido porque tinham pressa de chegar ao templo para cumprir seu ritual. Este escriba se elevou acima de seus contemporâneos e por isso simpatizou com Jesus.

    Deve ter havido nos olhos de Jesus um olhar de amor e de apelo, ao lhe dizer: "Já que foste tão longe, não quer percorrer todo o caminho e aceitar minha maneira de ver as coisas, e ser então um verdadeiro cidadão do Reino?"

    O FILHO DE DAVI

    Marcos 12:35-37a

    Esta passagem para nós é difícil de entender, porque emprega pensamentos e métodos de argumentação que nos são estranhos. Mas não seria tão difícil para a multidão que o ouviu no templo de Jerusalém, porque eles estavam acostumados a essas maneiras de argumentar e de usar as Escrituras.
    Podemos começar por notar algo que ajuda a esclarecer a passagem. O versículo 35 diz: “Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?” Nas primeiras partes do Novo Testamento, Cristo não é um nome próprio, como chegou a ser na atualidade. Aqui leva o artigo definido, o Cristo. Cristo é o termo grego para ungido, e o hebraico para ungido é Messias. Cristo e Messias são em realidade a mesma palavra em grego e em hebraico, e ambas significam O Ungido. A razão para o uso deste título é que na antiguidade a maneira de fazer alguém rei era ungi-lo com azeite, Cristo e Messias significam ambas Rei ungido de Deus, o grande Aquele que há de vir de Deus para salvar o seu povo. Por esta razão Jesus pergunta: "Como podem dizer os escribas que o Rei ungido de Deus que tem que vir é filho de Davi?"

    O argumento que Jesus apresenta para sustentar sua pergunta é este. Cita o Sl 110:1: “Disse o SENHOR ao meu senhor: Assenta-te à minha direita.” Nesta época os judeus davam por sentado que todos os salmos procediam da mão de Davi. Por conseguinte, crivam que este tinha sido escrito por Davi. Também sustentavam que este salmo se referia ao Messias, o Ungido de Deus que viria. Agora, neste versículo

    Davi se refere a aquele que viria como seu Senhor. Como, se for seu filho — pergunta Jesus — pode Davi dirigir-se ao com o título de Senhor?

    O que Jesus busca ensinar aqui? De todos os títulos do Messias, o mais comum era o de Filho de Davi. Em todas as épocas os judeus antecipavam o envio por Deus de um libertador que pertenceria à linha de Davi (Isa. 9:2-7; 11:1-9; Jer. 23:ss.; Jr 33:14-18; Luc. 3:23-38). As genealogias de Jesus que se dão nas passagens citadas de Mateus e Lucas estão destinadas a mostrar que Jesus realmente descendia da estirpe de David. O que faz Jesus é isto — não nega que o Messias seja filho de David, nem diz que Ele não é filho de Davi. O que diz é que é filho de David: e muito mais. O que havia de vir não só era filho do David: era o Senhor de Davi.

    O problema era que o título Filho de David estava inextricavelmente mesclado com a idéia de um Messias conquistador. Estava envolto em esperanças e sonhos, finalidades e ambições políticas e nacionalistas. Era usado para o esperado fundador de um reino terrestre. O que faz Jesus é dizer que o título Filho de Davi, como era usado popularmente, é uma descrição totalmente inadequada dele. Ele era Senhor. Agora, esta palavra Senhor (em grego Kyrios) é a tradução comum do Yahweh (Jeová) na versão grega das Escrituras hebraicas. Seu emprego sempre dirigia os pensamentos a Deus. O que Jesus diz é que Ele não veio fundar nenhum reino terrestre. Veio para trazer Deus aos homens.

    Jesus está fazendo aqui o que constantemente buscava fazer. Está buscando tirar das mentes a idéia de um Messias conquistador que teria que fundar um império terrestre, e pôr nelas a idéia de um Messias que seria o servo de Deus, e que traria para os homens o amor de Deus.

    A RELIGIÃO EQUIVOCADA

    Marcos 12:37b-40

    A primeira oração desta passagem muita provavelmente deva ir ao princípio desta seção, e não ao final da anterior. A divisão do Novo Testamento em versículos foi introduzida pelo Stefanos, no século XV). Dizia-se que a tinha feito enquanto cavalgava desde sua casa até sua imprensa. Nem sempre são as divisões mais adequadas, e esta parece ser uma das que deveriam ser mudadas (veja-se a versão H. A.). É muito mais provável que a massa do povo ouvisse com prazer uma denúncia dos escribas que uma discussão teológica. Há certas mentalidades para as quais a invectiva é sempre atrativa.

    Nesta passagem Jesus faz uma série de acusações contra os escribas. Gostavam de andar com roupas longas. No Oriente uma roupa longa que varria o chão era o sinal de uma pessoa notável. Com essa roupa ninguém podia andar depressa nem trabalhar, e era o sinal do homem honorável e dono de seu tempo. Pode ser que a frase tenha outro significado. Mt 23:5 diz: “Alargam as franjas das suas vestes.” Em obediência a Nu 15:38, os judeus levavam borlas no bordo de sua túnica exterior. Essas borlas tinham a finalidade de recordá-los que eles eram o povo de Deus. Muito possivelmente esses peritos legais levariam borlas de tamanho maior que o comum, para destacar-se especialmente. Em todo caso gostavam de vestir-se de maneira tal que chamasse a atenção para suas pessoas e a honra de que desfrutavam.

    Amavam as saudações nas praças. Os escribas amavam ser saudados com honra e respeito. O mesmo título de rabino significa "Meu grande". Quem os saudasse assim agradava a sua vaidade.

    Procuravam as primeiras cadeiras na sinagoga. Na sinagoga, diante da arca em que se guardavam os volumes sagrados, e de frente para a congregação, havia um banco onde se sentavam os personagens distinguidos. Tinha a vantagem de que ninguém que se sentasse ali ficava inadvertido. Estava à vista da congregação que o admirava.

    Procuravam os primeiros assentos em festas. Nas festas a precedência estava fixada estritamente. O primeiro lugar estava à direita do anfitrião, o segundo à sua esquerda, e assim sucessivamente, alternando direita e esquerda, ao redor da mesa. Era fácil dizer qual era a honra que se conferia a alguém pelo lugar em que estava sentado.
    Devoravam as casas das viúvas. Esta é uma acusação brutal. Josefo, que era ele próprio fariseu, fala de certas épocas de intriga na historia judaica, nas quais "os fariseus se valorizavam a si mesmos segundo sua exata habilidade na Lei de seus pais, e faziam os homens crerem que eles, os fariseus, eram altamente favorecidos por Deus", e "enganavam" a certas mulheres em seus planos e complôs. A idéia por trás disto parece ser a seguinte.
    Um perito na Lei não podia receber pagamento por seu ensino. Devia ensinar de graça. Supunha-se que tinha um ofício com o qual ganhava o sustento diário com suas mãos. Mas estes peritos na Lei tinham arquitetado para levar as pessoas a crer que não havia mais alto dever e privilégio que o de sustentar comodamente a um rabino, e que, de fato, esse sustento conferiria aos que o proporcionavam um lugar superior na academia celestial. Em matéria religiosa, a triste realidade é que as mulheres sempre foram dominadas pelos enganadores religiosos, e, ao que parece, estes escribas e fariseus dominavam a pessoas simples que apenas podiam sustentá-los. Nunca faltariam incautos.
    As longas orações dos escribas e fariseus eram notórias. Tem-se dito que suas orações não eram oferecidas a Deus tanto como aos homens. Ofereciam-nas em lugares e em formas em que ninguém podia deixar de ver quão piedosos eram.
    Esta passagem, uma das mais severos que Jesus jamais pronunciou, adverte contra três coisas.

    1. Adverte contra o desejo de proeminência. A gente pode aceitar um cargo na 1greja porque pensa que o merece e o ganhou, mas bem que porque quer prestar um serviço ainda mais desinteressado à casa e ao povo de Deus. Ainda há quem considera os cargos na 1greja como um privilégio e não como uma responsabilidade.
    2. Adverte contra o desejo de deferência. Quase todos querem ser tratados com respeito. E, entretanto, o fato básico do cristianismo é que deveria levar alguém a querer anular o eu em vez de exaltá-lo.

    Conta-se de um monge da antiguidade, um homem muito santo, que foi enviado a tomar conta de um monastério como abade. Parecia uma pessoa tão humilde que, quando chegou, enviaram-no à cozinha como ajudante, pois ninguém o reconheceu. Sem uma palavra de protesto, e sem tentar assumir seu cargo, foi e lavou os pratos e fez as tarefas mais servis. E só muito depois, quando chegou o bispo, descobriu o engano e o humilde monge ocupou sua verdadeira posição. O homem que assume um cargo pelo respeito que este lhe tem que proporcionar, começa erradamente, e, a não ser que mude, não pode jamais ser em nenhum sentido o servo de Cristo e de seus semelhantes.

    1. Adverte contra a intenção de traficar com a religião. Ainda é possível empregar as relações religiosas para obter lucros e progredir. Mas esta é uma advertência a todos os que estão na 1greja pelo que podem obter dela, e não pelo que podem pôr nela.

    O MAIOR DOM

    Marcos 12:41-44

    Entre o Pátio dos gentios e o Pátio das mulheres estava a Porta Formosa. É possível que Jesus tivesse ido sentar-se tranqüilamente ali depois da discussão e a tensão no Pátio dos gentios e os pórticos. No Pátio das mulheres havia treze caixas para ofertas chamadas "As trombetas" porque tinham essa forma. Cada uma tinha um propósito especial, por exemplo comprar grão ou vinho ou azeite para os sacrifícios. Eram as contribuições para os sacrifícios diários e os gastos do templo. Muitas pessoas lançavam ali contribuições importantes. Então apareceu uma viúva que lançou duas moedas. A moeda assim chamada era um lepton, que significa literalmente delgada. Era a mais pequena de todas as moedas. Mas Jesus disse que essa ínfima contribuição era maior que todas as outras, porque os outros tinham lançado o que podiam dar facilmente e ainda ficava muito, enquanto a viúva tinha posto tudo o que tinha.

    Aqui temos uma lição sobre o dar:

    1. O dar, para ser real, deve significar um sacrifício. O importante não é a soma da oferenda, e sim o custo para o doador. Não é o tamanho da oferenda, e sim o seu valor sacrificial.

    A verdadeira generosidade é dar até que dói: Para muitos de nós a verdadeira questão é se nossa oferta a Deus alguma vez foi um sacrifício. São poucas as pessoas dispostas a passar sem algum prazer para dar um pouco mais à obra do Senhor. Bem pode ser um sinal de decadência da Igreja e do fracasso de nosso cristianismo ter que extrair donativos às pessoas de Igreja, e que freqüentemente não dão a não ser que obtenham algo por seu dinheiro, em forma de entretenimentos ou bens. Poucos de nós poderemos ler este relato sem nos envergonhar.

    1. O dar, que é verdadeiramente real, tem certa implacabilidade. A mulher teria podido guardar uma moeda. Não teria sido muito, mas algo teria sido; mas deu tudo o que tinha. Aqui há uma grande verdade simbólica. Nossa tragédia é que com freqüência há alguma parte de nossas vidas, alguma parte de nossas atividades, alguma parte de nós mesmos que não damos a Cristo. De um modo ou outro, sempre nos reservamos algo. Raramente fazemos o sacrifício definitivo, a entrega final.
    2. É algo estranho e formoso que a pessoa que o Novo Testamento e Jesus passam à história como um modelo de generosidade fosse uma pessoa que deu o menos que se podia dar. Podemos sentir que não temos muitos dons materiais ou pessoais que dar a Cristo, mas se pusermos ao seu dispor tudo o que temos e somos, Ele pode fazer com isso e conosco coisas que estão além de nossa imaginação.

    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 24
    as Escrituras: Veja a nota de estudo em Mt 22:29.


    Dicionário

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Errar

    verbo transitivo Cometer erro em; equivocar-se, enganar-se: errou o caminho, errou a (ou na) conta.
    verbo intransitivo Cometer erro.
    Andar de um lado para outro sem destino; vaguear: errar por esse mundo afora.

    Escrituras

    Escrituras ESCRITURAS SAGRADAS

    Nomes dados ao conjunto dos livros sagrados dos judeus (Mt 22:29). Esses livros são conhecidos entre os cristãos pelo nome de Antigo Testamento.


    Jesus

    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Poder

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.

    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).


    Porventura

    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

    Razão

    substantivo feminino Capacidade para resolver (alguma coisa) através do raciocínio; aptidão para raciocinar, para compreender, para julgar; a inteligência de modo abrangente: todo indivíduo é dotado ou faz uso da razão.
    Raciocínio através do qual se consegue induzir ou deduzir (alguma coisa).
    Habilidade para fazer avaliações de maneira correta; em que há juízo; bom senso: o álcool acabou com a sua razão.
    Por Extensão Desempenho normal das funções intelectuais: nunca perdeu a razão.
    Aquilo que é a causa ou marca o início de (alguma coisa); origem: a razão do câncer foi o cigarro.
    Aquilo sobre o que se conversa ou se faz alguma coisa; motivo: quais foram as suas razões para deixar o emprego?
    Aquilo que rege a conduta moral; justiça: condenação que se baseou na razão.
    O que se utiliza para informar; informação: não tinha razão sobre as circunstâncias do crime.
    [Matemática] Quociente composto por dois números.
    [Matemática] Numa progressão aritmética, a diferença observada entre os termos consecutivos e o seu quociente.
    [Filosofia] Habilidade para raciocinar de maneira discursiva, combinando conceitos e proposições; pensamento lógico.
    [Filosofia] Capacidade intelectual que distingue o indivíduo de outros animais.
    [Filosofia] Cartesianismo. Conhecimento definido pela capacidade de discernir entre o bem e o mal, ou entre verdadeiro e o falso.
    substantivo masculino Tipo de livro utilizado para registro num sistema mercantil.
    substantivo feminino plural Razões. Discurso (oral ou escrito) utilizado para argumentar a favor de certa causa.
    Etimologia (origem da palavra razão). Do latim ratio.onis.

    A razão é um atributo, um dom, concedido aos homens pelo Altíssimo. [...] é a vista da alma, nos foi concedida para buscarmos a luz da verdade, que é o pão do espírito.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. [...] A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A razão é uma conquista do ser humano através dos milênios, quando este alcança o patamar do discernimento e da lógica, sendo a faculdade de raciocinar discursivamente, selecionando aquilo que se lhe apresenta como portador de legitimidade, depois de ajuizado o verdadeiro do falso, o bem do mal, etc. Existem igualmente outras acepções que são atribuídas à razão. Com a contribuição valiosa de Kant a razão pode ser conceituada como pura e prática. A primeira, é o conjunto de princípios aprioristicamente estabelecidos, cuja verdade dispensa a contribuição da experiência, podendo ser formulados pela lógica, e que se alcança através da reflexão. A segunda, é resultado do princípio da ação mediante uma regra moral. Ele considerava também uma concepção mais restrita, através da qual essa faculdade de pensar leva a uma conceituação superior envolvendo as idéias de Deus, da alma e do mundo. [...] Na atualidade, a razão representa de certo modo o pensamento de Ortega y Gasset quando se refere a uma razão vital, que funciona na vida, não se submetendo à razão pura e abstrata, mas à que atinge o nível concreto das coisas e dos fatos, tornando-se razão histórica.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ética e razão

    Finalmente, verificamos que a razão longe de ser uma forma definitivamente fixa do pensamento é uma incessante conquista. [...] na Filosofia Espírita, a razão aparece definida como a capacidade de entender, de discernir, de escolher, de optar, de agir conscientemente e, portanto, de assumir responsabilidade – condição sine qua non de progresso espiritual.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas e que, como todas as outras faculdades, se desenvolve e se aumenta pelo exercício. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Fé

    [...] A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. [...] A razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    [...] A razão, de fato, é uma luz na consciência humana, mas, por vezes, converte-se num cérbero feroz, a exercer terrível controle sobre o coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἀποκρίνομαι ἔπω αὐτός Ἰησοῦς οὐ διά τοῦτο πλανάω μή εἴδω γραφή μηδέ δύναμις θεός
    Marcos 12: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura vós não errais em razão de não conhecerdes as escrituras, nem o poder de Deus?
    Marcos 12: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3366
    mēdé
    μηδέ
    preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
    (the honor)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4105
    planáō
    πλανάω
    o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
    ([was] Mehetabel)
    Substantivo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδέ


    (G3366)
    mēdé (may-deh')

    3366 μηδε mede

    de 3361 e 1161; partícula

    1. e não, mas não, nem, não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλανάω


    (G4105)
    planáō (plan-ah'-o)

    4105 πλαναω planao

    de 4106; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
      1. perder-se, vagar, perambular
    2. metáf.
      1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
      2. ser induzido ao erro
      3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
      4. desviar-se ou afastar-se da verdade
        1. de heréticos
      5. ser conduzido ao erro e pecado

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo