Enciclopédia de Marcos 16:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 16: 1

Versão Versículo
ARA Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.
ARC E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
TB Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ir embalsamá-lo.
BGB Καὶ διαγενομένου τοῦ σαββάτου ⸀Μαρία ἡ Μαγδαληνὴ καὶ Μαρία ⸂ἡ τοῦ⸃ Ἰακώβου καὶ Σαλώμη ἠγόρασαν ἀρώματα ἵνα ἐλθοῦσαι ἀλείψωσιν αὐτόν.
HD Passado o sábado, Maria Magdalena, Maria, {mãe} de Tiago e Salomé compraram aromas para que fossem ungi-lo.
BKJ E, passado o shabat, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram especiarias aromáticas, para que elas pudessem ir e ungi-lo.
LTT E, havendo sido passado o sábado ①, Maria (a madalena), e Maria (a mãe de Jacobo), e Salomé, compraram especiarias- aromáticas a fim de que elas, havendo vindo, O untassem.
BJ2 Passado o sábado, Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e Salomé compraram aromas para ir ungir-lo.[c]
VULG Et cum transisset sabbatum, Maria Magdalene, et Maria Jacobi, et Salome emerunt aromata ut venientes ungerent Jesum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:1

II Crônicas 16:14 E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
Mateus 28:1 E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
Marcos 14:3 E, estando ele em Betânia assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
Marcos 14:8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Marcos 15:40 E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé,
Marcos 15:42 E, chegada a tarde, porquanto era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado,
Marcos 15:47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
Marcos 16:4 E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
Marcos 16:8 E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém, porque temiam.
Lucas 23:54 E era o Dia da Preparação, e amanhecia o sábado.
Lucas 23:56 E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento.
João 19:25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
João 19:31 Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
João 19:39 E foi também Nicodemos (aquele que, anteriormente, se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem libras de um composto de mirra e aloés.
João 20:1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 16 : 1
Passado o sábado
Lit. “transcorrer o tempo, passar o tempo”.

Marcos 16 : 1
aromas
Lit. “aroma, especiaria; planta aromática”. Possivelmente, a referência seja a óleos aromatizados, perfumados, mais do que a ervas aromáticas.

Marcos 16 : 1
16 9:20
A Crítica Textual contemporânea rejeita esse relato (Mc 16:9-20), como sendo de autoria do Evangelista Marcos.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mc 16:1
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3756
Capítulo: 110
Página: -
Cairbar Schutel

“Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé compraram aromas para ir embalsamá-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao túmulo, tendo já saído o Sol. E diziam entre si: Quem nos há de remover a pedra da entrada do túmulo? E olhando notaram que a pedra já estava removida; pois era muito grande. Entrando no túmulo, viram um moço sentado ao lado direito, vestido de um alvo manto e ficaram atemorizadas. Ele lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu, não está aqui; vede o lugar onde o puseram. Mas ide dizer a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse. E saindo, fugiram do túmulo porque o temor e o espanto as tinham acometido, e não disseram nada a ninguém porque estavam possuídas de medo. Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual havia expelido sete demônios.


Ela foi noticiá-lo aos que haviam andado com ele, os quais estavam em lamento e choro. Estes, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e que tinha sido visto por ela não acreditaram. "


(Marcos, XVI, 1-11.)


“No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que tinha havido um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do Céu e, chegando-se ao sepulcro, removera a pedra e sentara-se sobre ela. A sua aparência era como relâmpago, e a sua veste branca como a neve. E os guardas, receosos dele, temeram e ficaram como mortos. Mas o anjo disse às mulheres: Não temais; porque sei procurais a Jesus, que foi crucificado: ele não está aqui;


vinde e vede o lugar onde ele jazia. Ide depressa dizer a seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai diante de vós para a Galileia; lá o vereis. Olhai que vo-lo tenho dito. Elas deixaram apressadamente o túmulo, tomadas de medo e grande gozo e foram correndo avisar os discípulos. Eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve! E elas, aproximando-se abraçaram-lhes os pés e adoraram-no. "


(Mateus, XXVIII, 1-9.)


“No primeiro dia da semana foram elas muito cedo ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E acharam n pedra removida do túmulo, e, entrando ali, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Ficando perplexas por causa disto, eis que apareceram ao lado delas dois varões com vestes resplandecentes; e como estivessem amedrontadas e olhassem para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como ele vos falou, quando estava ainda na Galileia, dizendo: O filho do Homem deve ser entregue às mãos dos pecadores e ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia. Então se lembraram das suas palavras e voltando do túmulo, contaram todas essas coisas aos onze e a todos os mais. E eram Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas, relataram estas coisas aos apóstolos. Estas palavras pareceram-lhes um delírio, e não acreditaram nelas. Mas Pedro, levantando-se, correu ao túmulo;


abaixando-se, viu somente os panos de linho que ali ficaram; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido. "


(Lucas, XXIV, 1-12.)


“No primeiro dia da semana Maria Madalena foi cedo ao túmulo, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida. Correu ela e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Tiraram do túmulo o Senhor e não sabemos onde o puseram. Então saíram Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam ambos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo;


e tendo-se abaixado e olhando para dentro, viu os panos de linho postos no chão, porém não entrou. Chegou Simão Pedro, que o seguia e entrou no túmulo; ele também viu os panos de linho e o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os panos, mas dobrado em lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, e viu e creu; porque ainda não compreendiam a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos. E voltaram os discípulos para casa.


Maria, porém, estava junto à entrada do túmulo, chorando. E enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos com vestes brancas, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? A quem procuras? Respondeu ela: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram, Tendo dito isto, virou-se para trás e viu a Jesus em pé, mas sem saber que era ele, Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela supondo ser ele o jardineiro, respondeu; Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela virando-se disse em hebraico: Raboni! (que quer dizer Mestre). Disse-lhe Jesus: Não me toques, porque ainda não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus, Maria Madalena foi contar aos discípulos: Vi o Senhor, e ele disse-me estas coisas. "


(João, XX, 1-18)


O Cristianismo é a Religião da Imortalidade. Sem esta não se compreende a Missão de Jesus, não se pode absolutamente compreender seu pensamento íntimo.


Em Jesus não se vêem só palavras, mas também os exemplos, e fatos que alicerçam a sua Doutrina.


Estes trechos dos Evangelhos provam exuberantemente nossa afirmação.


Já perguntamos: que seria o Cristianismo sem as aparições de Jesus?


Será possivel que a incomparável Doutrina que ele fundou tivesse por epílogo a morte?


Neste caso, teriam razão aqueles que não crêem no Além-túmulo.


Mas, não é assim; a Imortalidade resplandece da sua Palavra, que é luz a nos iluminar o futuro!


A perda irreparável do Mestre consternava o coração de seus discípulos, quando as potestades superiores rasgam o véu da morte e aparecem a Madalena a lhe desvendar os mistérios da Vida do Além em sua pujança!


Seguindo esta aparição, manifesta-se também o recém-morto, que, demonstrando assim o prosseguimento da sua existência, recomenda, à sua mediadora, dar conta aos seus discípulos daquela manifestação, para que também eles assim fizessem, porque, como já havia dito, “o discípulo deve ser como o Mestre".


A ressurreição é a Vida, e a Vida se manifesta no homem e ao homem.


Jesus é a Vida porque se manifesta vivo aos homens, para que os homens compreendam que o túmulo não é o fim: Jesus é a ressurreição.


O Espírito vive, insistamos, e a morte não é mais que uma transformação para um estado melhor.



Wesley Caldeira

mc 16:1
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11468
Capítulo: 28
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Desde as mais antigas tumbas da Mesopotâmia, até as pirâmides e as gigantescas câmaras subterrâneas do Vale dos Reis; e os túmulos em forma de calotas do famoso templo budista Borobudur, em Java; passando pelos túmulos cartagineses e pelo monumento exuberante construído por Artemisa II para Mausolo;23 até o Taj Mahal, palácio funerário que o imperador Shan Jahan ergueu em homenagem à sua favorita, Mumtaz Mahal; sem esquecer os túmulos renascentistas, que transformaram as tumbas em obras de escultores e não mais de arquitetos; os sepulcros e outras estruturas funerárias, de ricos ou de pobres, de ontem e de hoje, marcaram e marcam a preocupação do homem para com os restos mortais do homem, a fim de protegê-los da ação dos elementos naturais, e sobrenaturais, ou perpetuar a memória dos mortos.
Os povos da Antiguidade atribuíram extraordinária importância à sepultura e às honras fúnebres. Dominic Crossan (1995b, p. 189) registrou que a “hierarquia do horror era a perda da vida, das posses e do sepultamento, isto é, a destruição do corpo, da família, da identidade”. Por isso, as penas mais graves do direito romano eram a fogueira, o lançamento às feras e a crucificação, pois nas três circunstâncias normalmente nada restava para ser sepultado: a incineração destruía os corpos, os animais os devoravam e os crucificados alimentavam os corvos, os abutres e cães carniceiros.

O homem moderno não pode compreender a desonra máxima que significava a ausência de sepultamento. A tragédia grega de Antígone, de Sófocles, retrata essa cultura. A filha do rei Édipo, de Tebas, é condenada à morte por haver enterrado o cadáver de seu irmão rebelde, Polinices, e lhe prestado ritos funerários, em exemplo de comovente amor fraternal, embora afrontando a proibição do cruel rei Creonte. Há um instante em que o diálogo entre a ré e o rei beira o sublime.
Creonte:
— Não é justo dar ao criminoso tratamento igual ao do homem de bem.
Antígone:
— Quem nos garante que esse preceito seja consagrado na mansão dos mortos?
Creonte:
— Ah! Nunca! Nunca um inimigo me será querido, mesmo após sua morte.
Antígone:
— Eu não nasci para partilhar de ódios, mas somente de amor! (SÓFOCLES, 1985, p. 88.)
Entre as consequências da pena de morte no direito romano advinha ao infrator a privação do sepultamento.
Dominic Crossan (1995b, p. 198) relatou:
Da prática romana, espera-se que o corpo crucificado seja deixado na cruz para os abutres e os animais. Os sítios das crucificações, tais como os do Gólgota, em Jerusalém, ou do Campo Esquilino, em Roma, com seus postes permanentes, esperando as vítimas que levavam as suas próprias travessas para o local, eram focos horríveis para predadores atraídos pelo cheiro de suor e sangue, urina e fezes. O próprio local, com as moscas, corvos e cães, era um aviso duradouro contra a subversão das classes inferiores.

Após a morte de Jesus, um notável entre os judeus interveio para que o corpo do Nazareno tivesse sepultamento: José de Arimateia, discípulo secreto de Jesus (JOÃO, 19:38), foi aquele que requereu a Pilatos autorização para retirar o corpo da cruz.
O texto joanino observou: “[...] muitos chefes creram nele (Jesus), mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga”. (JOÃO, 12:42.)
Mais um notável participou das atenções dadas ao corpo de Jesus, Nicodemos, fariseu e integrante do Sinédrio, aquele que ouviu Jesus falar sobre a ciência do “nascer de novo”, e que durante a Festa dos Tabernáculos começou a defendê-lo (JOÃO, 7:51): “Acaso nossa Lei condena alguém sem primeiro ouvi-lo e saber o que fez?”
Nicodemos auxiliou no sepultamento, fornecendo 100 libras — cerca de 33 quilos, à época — de uma mistura de mirra e aloés.
Foram os antes vacilantes que se tomaram de coragem para proporcionar um sepultamento digno.
O corpo de Jesus foi envolvido em linho perfumado e conduzido rapidamente para um jardim próximo, onde um sepulcro novo o receberia.
LUCAS, 23:50 a 53 relatou que José de Arimateia era integrante do Sinédrio. Justo e bom, ele discordara da sentença de seus pares. O texto lucano informou que José de Arimateia foi acompanhado, além de Nicodemos, pelas mulheres vindas da Galileia, até um túmulo talhado na pedra, que ainda não abrigara corpo algum.
O texto marcano salientou que o túmulo de Jesus foi selado por uma pedra, tendo Maria de Magdala e Maria de Cléofas, irmã de Maria, a mãe de Jesus, presenciado o momento em que o corpo foi guardado.
Somente MATEUS, 27:62 a 66 fez alusão à guarda militar do túmulo, reivindicada pelos chefes dos sacerdotes e fariseus a Pilatos, sob o argumento de que os discípulos poderiam subtrair o corpo, a fim de sustentarem a predição da ressurreição.

José, da cidade de Arimateia (Haramathaim), situada entre Jerusalém e o Mar Mediterrâneo, era rico o suficiente para fruir do raro privilégio de possuir, ao norte de Jerusalém, um jardim com um túmulo de família recém-talhado na rocha e um jardineiro que cuidasse do local. (JOÃO, 20:15) O nobre judeu ousou entrar na residência de Pilatos (MARCOS, 15:42 a 45), casa pagã, especialmente na Páscoa, transgredindo a regra de pureza, mas colocando o dever referente ao corpo do amigo acima das formalidades. Foi ele que disputou a honra de descer o corpo de Jesus da cruz, aspergi-lo com expressiva quantidade de essências aromáticas e o envolver em precioso lençol novo e, enfim, guardá-lo em seu próprio sepulcro.
Sem a intervenção de José de Arimateia, Jesus teria uma sepultura comunitária, utilizada, na época, para duas categorias de pessoas: os pobres e os condenados; aqueles por ausência de recursos, estes por imposição da lei judaica. Os condenados só mais tarde poderiam ter os ossos transferidos para um sepulcro familiar. As carnes dos malfeitores e pagãos não deveriam macular as carnes dos justos, nem no túmulo.
Não há razão para se estranhar a concordância de Pilatos com o pedido de José de Arimateia. O governador não estaria necessariamente ofendendo ao direito romano. Já havia mesmo posicionamentos mais humanitários em sua interpretação. A medida também não ofendia ao direito judaico; nas circunstâncias religiosas do momento, era até conveniente.
A ossada de Iokanan ben Há’galgol, descoberta próximo de Jerusalém em 1968, única de pessoa crucificada, com um prego de ponta torta ligando os calcanhares, demonstra que um sentenciado à crucificação poderia receber sepultamento, inclusive no túmulo da família.
Durante o julgamento, Pilatos não hesitou em dar mostras de simpatia pelo inocente feito réu. O prestígio de José de Arimateia pode ter sido outro elemento significativo para a liberação do corpo, já que o procurador romano se viu na contingência de atendê-lo em audiência.

Dominic Crossan (1995b, p. 202) sugeriu que José de Arimateia nunca existiu; foi criado pelo evangelista Marcos, diante da necessidade de uma figura intermediária entre os discípulos de Jesus e os representantes do poder, que pudesse, plausivelmente, reivindicar o corpo de Jesus.
Jacques-Noël Pérès, professor de Patrística24 na Faculdade de Teologia Protestante de Paris, propôs que José de Arimateia foi apenas um zeloso membro do Sinédrio, cuja preocupação com o corpo de Jesus se deveu apenas ao interesse de preservar a regra do DEUTERONÔMIO, 21:22 e 23, que ordenava o sepultamento antes do crepúsculo. Nenhuma ligação com o condenado orientou suas ações. José de Arimateia foi “simplesmente um judeu piedoso que não conseguia admitir que um corpo supliciado permanecesse suspenso na madeira da cruz quando começava o sabat”. (PÈRÉS, 2003, p. 95.)
Seria então razoável perguntar: Por que José de Arimateia não sepultou os três condenados, em vez de um, Jesus? Por que ele não destinou o corpo de Jesus a uma sepultura comunitária, antes preferiu depor o corpo de um condenado no jazigo de sua própria família?
Nicodemos era muito rico, a se considerar a quantidade de mirra e aloés que forneceu para ungir Jesus, digna de um rei. O pó de mirra, obtido de caríssima resina que se solidificava nas árvores da Arábia e Abissínia, associado ao aloés, formava um bálsamo utilizado no sepultamento de aristocratas. (DUQUESNE, 2005, p. 157.)
A preparação de bálsamos e resinas, utilizando-se óleo de oliva e especiarias aromáticas, constituía atividade famosa em Jerusalém. MARCOS, 16:1 registra que Maria de Magdala, Maria de Cléofas e Salomé compraram aromas para ungir Jesus.
Giuseppe Ghiberti (1986, p. 692) relacionou os procedimentos aplicados a um corpo para sepultá-lo na Palestina do século I, possivelmente empregados no de Jesus. Era lavado e ungido; cabelo e barba, aparados. Os olhos eram fechados, e as mandíbulas, atadas; às vezes, os pés e os braços também, para que ficassem junto ao corpo ao longo do transporte. Os orifícios eram vedados. Um sudário envolvia o corpo, que permanecia deitado de costas, sobre um estrado, não em caixão. Possivelmente, com Jesus, foram omitidas algumas dessas e outras providências, diante das circunstâncias adversas.
Há quem desmereça a informação de Mateus quanto à guarda do túmulo requerida pelos sacerdotes a Pilatos.
Desde Hermann Samuel Reimarus (1694–1768)25 — que iniciou o moderno debate em torno de Jesus, procurando reconstruir racionalmente sua história, dentro do clima do iluminismo alemão —, ele mesmo e outros estudiosos se esforçaram por demonstrar, por argumentos variados, que Mateus inventou a lacração da tumba e sua guarda por soldados. Mateus estaria preocupado em refutar a suspeita de que a ressurreição de Jesus foi simulada, por causa do furto de seu corpo, que seria o fato histórico.
Entre os argumentos explorados, alguns questionam por que as autoridades judaicas deixaram passar uma noite antes de providenciar a vigilância do sepulcro. Outros estranham que os sacerdotes se recordaram da profecia da ressurreição, enquanto os discípulos precisaram da mensagem da entidade angélica para lembrá-la. Há quem alegue que, no sábado, a caminhada até a casa do governador seria impraticável, pela norma obrigatória de descanso.
Essas conjecturas não procedem. A avançada hora da morte de Jesus limitou ações. O fim do dia era iminente, com as implicações rituais para o Shabat e a Páscoa. Os evangelhos não afirmam que os discípulos se esqueceram da promessa de regresso da morte após o terceiro dia; deixam implícito que o grave abatimento e o medo das autoridades judaicas corromperam as esperanças. E a distância dentro de Jerusalém até a residência que hospedava Pilatos não ultrapassava a extensão da caminhada facultada para o sábado. Se os compatriotas de Jesus mobilizaram a autoridade romana na Judeia para levá-lo à morte, por que não seria admissível que tivessem reclamado à mesma autoridade precauções quanto à guarda de seu túmulo?

O furto do corpo será a impostura com que os sacerdotes justificarão sua ausência no túmulo lacrado.
MATEUS, 28:11 a 15 destaca que os legionários romanos foram noticiar aos sacerdotes do Templo o desaparecimento do corpo de Jesus (já que Pilatos subordinou a guarda aos sacerdotes) e receberam vultosa quantia para sustentarem que dormiram durante a vigilância, permitindo que o corpo fosse levado pelos seguidores do Nazareno.
— “Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e o roubaram. Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e vos deixaremos sem complicação”.
Mateus, aliás, reconhece que essa foi a história que se espalhou entre os judeus céticos no curso das décadas futuras.
Não houve, evidentemente, furto do corpo de Jesus, e o pedido de vigiar o túmulo não foi inventado por Mateus, pois corria entre os judeus a versão dos próprios soldados, esta, sim, muito pouco plausível: no correr da noite de sábado para domingo, os legionários teriam dormido de forma tão profunda que os discípulos de Jesus removeram a pesada pedra e retiraram o corpo sem nenhum deles perceber.
Escavações arqueológicas demonstraram que a região do Gólgota e do sepulcro de Jesus foi uma pedreira, na qual mesmo hoje se percebem marcas de corte nas rochas.
Em Israel, os mortos normalmente eram enterrados no chão, em fossas ou poços. Todavia, os integrantes das classes sociais superiores construíam nos montes e vales que cercavam Jerusalém câmaras sepulcrais abertas nas rochas ou a partir de grutas naturais. Formavam-se necrópoles, túmulos de família, a partir dessas câmaras, em cujas paredes escavavam-se compartimentos quadrados e estreitos, como prateleiras. Os compartimentos eram chamados kokhim, isto é, fornos, organizados para ocupar pouco espaço. Depois que terminava a decomposição, os ossos eram recolhidos em caixas, os ossuários.

O relato evangélico propõe que o sepulcro de Jesus tinha a forma de câmara e se fechava com uma pedra redonda, semelhante à de moinho, que deslizava sobre um trilho. De acordo com MARCOS, 16:3, no domingo, enquanto caminhavam para o túmulo, as mulheres questionavam-se: “Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?” O deslocamento dessa rocha, mesmo sobre o trilho, exigia a força de homens.
O corpo de Jesus não foi inserido num kokhim, num nicho da parede. João conta que, após ter visto o túmulo vazio, com Pedro, voltaram para casa. Entretanto, Madalena permaneceu no sepulcro, do lado de fora, chorando. “Enquanto chorava, inclinou-se para o interior do sepulcro e viu dois anjos, vestidos de branco, sentados no lugar onde o corpo de Jesus fora colocado, um à cabeceira e outro aos pés”. (JOÃO, 20:11 e 12.) Pela descrição, Jesus foi estendido sobre algo parecido com um banco lavrado na rocha.
O Calvário e a área do túmulo de Jesus compõem atualmente a complexa Basílica do Santo Sepulcro, com diversas capelas dedicadas a vários personagens da epopeia evangélica e mártires cristãos.
MARCOS, 15:46 informou que José de Arimateia, “comprando um lençol, desceu-o, enrolou-o no lençol”.
O quarto evangelho (JOÃO, 20:6 e 7), a certa altura da narrativa dos acontecimentos do domingo, mencionou:
Então, chega também Simão Pedro [...] e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobrira a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte.
Há, nessa descrição, uma evidência histórica. Caso o corpo de Jesus tivesse sido furtado, os autores da subtração não se dariam ao trabalho de retirar as faixas de linho que o cobriam, ou enrolar cuidadosamente o sudário “em um lugar, à parte”.
23 N.E.: Monumento sepucral construído no séc. IV a.C., em Halicarnasso em honra a Mausolo, rei de Cária, por sua irmã e esposa, Artemisa II. É considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, as suas dimensões eram colossais.
24 N.E.: Filosofia cristã formulada pelos padres da Igreja nos primeiros cinco séculos de nossa Era, buscando combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião, calcando-se frequentemente em argumentos e conceitos procedentes da filosofia grega.
25 N.E.: Filósofo alemão. Como deísta refutou a maior parte dos conteúdos dogmáticos da religião católica e atacou as concepções materialistas dos intelectuais franceses.


André Luiz

mc 16:1
Nos domínios da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Dona Ambrosina continuava psicografando várias mensagens, endereçadas aos presentes.

E um dos oradores, sob a influência de benigno mentor da Espiritualidade, salientava a necessidade de conformação com as Leis Divinas para que a nossa vida mental se refaça, fazendo jus a bênçãos renovadoras.

Alguns encarnados jaziam impermeáveis e sonolentos, vampirizados por obsessores caprichosos que os acompanhavam de perto, entretanto, muitos desencarnados de mediana compreensão ouviam, solícitos, e sinceramente aplicados ao ensino consolador.

Gabriel, de olhos percucientes e lúcidos, a tudo presidia com firmeza.

Nenhuma ocorrência, por mínima que fosse, lhe escapava à percepção.

Aqui, a um leve sinal seu, entidades escarnecedoras eram exortadas à renovação de atitude, ali, socorriam-se doentes que ele indicava com silencioso gesto de recomendação.

Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a harmonia e a ordem, na exaltação do trabalho.

Contemplamos a mesa enorme em que a direção se processava com equilíbrio irrepreensível e, fitando a médium, rodeada de apetrechos do serviço, em atividade constante, Hilário perguntou ao nosso orientador:

— Por que tantas mensagens pessoais dos Espíritos amigos?

— São respostas reconfortantes a companheiros que lhes solicitam assistência e consolo.

— E essas respostas — continuou meu colega — traduzem equação definitiva para os problemas que expõem?

— Isso não — aclarou o Assistente, convicto —; entre o auxílio e a solução vai sempre alguma distância em qualquer dificuldade, e não podemos esquecer que cada um de nós possui os seus próprios enigmas.

— Se é assim, por que motivo o intercâmbio? se os desencarnados não podem oferecer uma conclusão pacífica aos tormentos dos irmãos que ainda se demoram na carne, por que a porta aberta entre eles e nós?

— Não te esqueças do impositivo da cooperação na estrada de cada ser — disse Áulus com grave entono. — Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre.

— Sim, sim, compreendo… — exclamou Hilário, reconhecido. — Entretanto, colocando-me na situação da criatura vulgar, recordo-me de que no mundo habituamo-nos a esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para inúmeros problemas que se nos deparam…

— Semelhante atitude, porém — acentuou o orientador —, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, (Lc 19:1) sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, (Lc 8:2) não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, (Jo 11:1) não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, (At 9:1) entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz.


A essa altura, não longe de nós, simpática senhora monologava em pensamento:

— Meu filho! meu filho! se você não está morto, visite-me! Venha! venha! Estou morrendo de saudade, de angústia!… fale-me alguma palavra pela qual nos entendamos… Se tudo não está acabado, aproxime-se da médium e comunique-se. É impossível que você não tenha piedade…

As frases amargas, embora inarticuladas, atingiam-nos a audição, qual se fossem arremessadas ao ambiente em voz abafadiça.

Leve rumor à retaguarda feriu-nos a atenção.

Um rapaz desencarnado apresentou-se em lastimáveis condições e avançou para a triste mulher, dominado por invencível atração.

Da boca amarfanhada escorria a amargura em forma de palavras comovedoras.

— Mãe! mãe! — gritava de joelhos, qual se fora atormentada criança, conchegando-se-lhe ao regaço — não me abandone!… Estou aqui, ouça-me! não morri… perdoe-me, perdoe-me!… sou um renegado, um náufrago!… Busquei a morte quando eu deveria viver para o seu carinho! Agora sim! Vejo o sofrimento de perto e desejaria aniquilar-me para sempre, tal a vergonha que me aflige o coração!…

A matrona não lhe via a figura agoniada contudo, registrava-lhe a presença, através de intraduzível ansiedade, a constringir-lhe o peito.

Dois vigilantes aproximaram-se, arrebatando o moço ao colo materno, e, ladeando por nossa vez o Assistente, que se deu pressa em socorrer a senhora em lágrimas, ouvimo-la clamar, mentalmente:

— “Não será melhor segui-lo?! Morrer e descansar!… Meu filho, quero meu filho!…”

Áulus aplicou-lhe recursos magnéticos, com o que a desventurada criatura experimentou grande alívio, e, em seguida, informou:

— Anotemos o caso desta pobre mãe desarvorada. O filho suicidou-se, há meses, e ainda não consegue forrar-se à flagelação íntima. Em sua devoção afetiva, reclama-lhe a manifestação pessoal sem saber o que pede, porque a chocante posição do rapaz constituir-lhe-ia pavoroso martírio. Não poderá, desse modo, recolher-lhe a palavra direta, entretanto, ao contato do trabalho espiritual que aqui se processa, incorporará energias novas para refazer-se gradualmente.

— Decerto — acrescentou Hilário, com inteligência —, não terá resolvido o problema crucial da sensibilidade ferida, no entanto, adquire forças para recuperar-se…

— Isso mesmo.


— Aliás — considerei a meu modo —, a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

— Sim — aprovou Áulus, prestimoso —, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida. O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos; em muitas ocasiões esteve em contato com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, (Mt 17:1) Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio (Mc 16:1) e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.

Hilário esboçou o sorriso de um estudante satisfeito com a lição, e exclamou:

— Ah! sim, tenho a impressão de começar a compreender…

Os trabalhos da reunião tocavam a fase terminal.


Nosso orientador percebeu que Gabriel se dispunha a grafar a mensagem do encerramento e, respeitoso, pediu-lhe cunhar alguns conceitos em derredor da mediunidade, ao que o supervisor aquiesceu, gentil.

Dona Ambrosina entrara em pausa ligeira para alguns momentos de recuperação.

O diretor da reunião rogou silêncio para o remate dos serviços, e, tão logo reverente quietação se fez na assembleia, o condutor da casa controlou o cérebro da medianeira e tomou-lhe o braço, escrevendo aceleradamente.

Em minutos rápidos, os apontamentos de Gabriel estavam concluídos.

A médium levantou-se e passou a lê-los em voz alta:

— “Meus amigos — dizia o mentor —, é indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior.

“Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de luta em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria.

“O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante.

“Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.

“Desencarnados e encarnados, todos palmilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade.

“Não atribuamos, assim, ao médium obrigações que nos competem, em caráter exclusivo, e nem aguardemos da mediunidade funções milagreiras, porquanto só a nós cabe o serviço árduo da própria ascensão, na pauta das responsabilidades que o conhecimento superior nos impõe.

“Diante de nossas assertivas, podereis talvez indagar, segundo os velhos hábitos que nos caracterizam a preguiça mental na Terra: — Se o Espiritismo e a Mediunidade não nos solucionam os enigmas de maneira absoluta, que estarão ambos fazendo no santuário religioso da Humanidade?

“Responder-vos-emos, todavia, que neles reencontramos o pensamento puro do Cristo, auxiliando-nos a compreensão para mais amplo discernimento da realidade. Neles recolhemos exatos informes, quanto à lei das compensações, equacionando aflitivos problemas do ser, do destino e da dor e deixando-nos perceber, de alguma sorte, as infinitas dimensões para as quais evolvemos. E a eles deveremos, acima de tudo, a luz para vencer os tenebrosos labirintos da morte, a fim de que nos consorciemos, afinal, com as legítimas noções da consciência cósmica.

“Alcançadas semelhantes fórmulas de raciocínio, perguntaremos a vós outros por nossa vez: — Acreditais seja pouco revelar a excelsitude da Justiça? Admitis seja desprezível descortinar a vida em suas ilimitadas facetas de evolução e eternidade?

“Reverenciemos, pois, o Espiritismo e a Mediunidade como dois altares vivos no templo da fé, através dos quais contemplaremos, de mais alto, a esfera das cogitações propriamente terrestres, compreendendo, por fim, que a glória reservada ao espírito humano é sublime e infinita, no Reino Divino do Universo.”

A comunicação psicográfica tratou de outros assuntos e, finda a sua leitura, breve oração de reconhecimento foi pronunciada. E, enquanto os assistentes tornavam à conversação livre, Hilário e eu, ante os conceitos ouvidos, passamos a profunda introversão para melhor aprender e meditar.




Amélia Rodrigues

mc 16:1
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

As horas transcorriam pesadas e lentas entre as sombras das saudades.


Não obstante fossem dias de luz, apagaram-se as claridades da esperança e os júbilos murcharam nos corações oprimidos pelas dores superlativas.


As sombras que mantinham os discípulos em amargura, defluíam do remorso, da mágoa, da dor ante o espetáculo inesperado, que culminara na tragédia do Gólgota.


Vencidos aqueles momentos rudes, atordoantes, insinuaram-se-lhes e neles se agasalharam as angústias e os arrependimentos. . .


Subitamente perceberam imensa, a falta impreenchível que o Mestre lhes deixara nos sentimentos.


Assustados, na simplicidade de que eram portadores, homens de condição humilde deixaram-se ali ficar, alguns na residência da família Marcos, outros na Betânia e os demais em casas amigas, atemorizados.


Não saberiam dizer por que permaneceram em Jerusalém.


O ideal teria sido o retorno aos velhos sítios e às suas lembranças, aos lugares onde foram felizes com Ele.


Jerusalém era a cidade de todas as amarguras: da traição, do medo, das negativas, no entanto um estranho sortilégio mantinha-os ali, como que aguardando não sabiam o quê.


O Mestre falara que volveria três dias depois de morto.


Eles criam, mas já não sabiam em que acreditar.


O medo é algoz impenitente, que oblitera a razão e anula a claridade mental.


O remorso é vérmina que vence cruelmente por dentro a consciência culpada e esses terríveis adversários maltratavam-nos sem trégua.


A paisagem de horror da tarde ensombrada, em que Ele fora sacrificado, não lhes saía da mente.


Macerado, em abandono pelos melhores amigos, Ele não se defendera, não se queixara e permanecera estoico até o fim.


Agora, que O recordavam, percebiam a dimensão da ingratidão de que deram mostras.


São lentas as horas da aflição e do arrependimento, quanto são rápidos os minutos da alegria.


A cidade se apresentava tensa.


As conversas eram rumores e as consciências eram cavernas onde se homiziaram a covardia e os receios injustificáveis.


Anás e Caifás, Pilatos e Herodes sentiam o ar pesado, após a consumação do crime organizado.


Jerusalém jamais olvidaria aqueles dias e dificilmente se recuperaria deles. . .


Na alva do primeiro dia da semana entrante, Maria de Magdala, Joana de Cusa e Maria de Cleófas resolveram levar bálsamo e óleos à Sua sepultura. (Mateus 28:1-10 Marcos 16:1-11 Lucas 24:10-12) Vieram do lado oposto ao Calvário.


Atravessaram o Jardim das Oliveiras, enquanto a face luminosa da manhã suavemente vencia a noite demorada, desceram o vale e galgaram a encosta dos muros da cidade velha e os contornaram até defrontarem o Monte da Caveira.


A visão do local do sacrifício chocou-as.


O vento frio da madrugada levantava-lhes os véus e desnastrava os cabelos. . .


Os corações perderam o ritmo, face à dor e ante as expectativas do que ocorreria.


Temiam e ansiavam.


Experimentavam uma sensação especial e receavam, avançando, porém.


Prosseguindo firmes, contornando as muralhas altaneiras, chegaram ao sepulcro novo, que José de Arimateia oferecera para que Ele ali fosse inumado.


Ao adentrarem-se na antessala da caverna feita para as despedidas, viram um ser angélico que as informou da ocorrência. Na parte inferior da sepultura estavam os panos que O cingiram e vazia a cova silenciosa.


Susto e angústia dominaram-nas naquele momento grave.


Maria de Magdala, saindo, a chorar, interrogou o jardineiro que cuidava das rosas silvestres e do local:

— Para onde O levaram?


Ele voltou-se. Todo em luz, tangível e vivo, o Mestre sorriu:

— Rabboni! (Mestrezinho!)


— Maria! Ainda não fui a meu Pai. Avisa aos companheiros para que sigam à Galileia onde os encontrarei.


Toda a orquestração da felicidade modulava aos seus ouvidos a música dos júbilos, trazida de longe Esfera.


As duas outras mulheres desceram na direção da cidade e cientificaram a Pedro e a João que se apressaram em testemunhar o acontecido.


Ofegantes, chegaram ao túmulo e o defrontaram sem os guardas, a pedra de entrada rolada e a cobertura afastada.


Os panos ao abandono e o lenço que Lhe cingira a cabeça estava dobrado cuidadosamente, parecendo manter as vibrações da Sua face. . . Olhos nos olhos, sorrisos em cânticos e a confirmação do triunfo após a morte, os dois discípulos exultaram com o peito túmido de emoções superlativas.


A ressurreição incontestável era o selo da Sua legitimidade, após as lutas que o túmulo não encerrara.


Ressurreição e vida numa sinonímia profunda.


As esperanças consolidaram-se.


O medo cedeu ao desejo do sacrifício.


Seu aparecimento, reiteradas vezes, arrancando os amigos das algemas humanas das próprias fraquezas, era o prólogo da realização de cada discípulo que, então, sairia em testemunho da verdade, fixando na memória dos séculos a grandeza do Mestre.


Sem temerem a morte, nem os suplícios, eles se multiplicariam pelo mundo como pólen bendito, reverdecendo a terra árida dos corações.


* * *

Hoje, quando os rumores de calamidades se transformam em triste realidade, a evocação da vitória da vida sobre a morte e a mensagem da ressurreição faz-se vida, os discípulos do Evangelho restaurado tornam-se os mensageiros intimoratos da esperança, em nome da fé sem jaça.


* * *

Almas do mundo em aturdimento!


Parai na faina alucinada, na correria desenfreada e escutai a voz do Mestre, repetindo as Bem-aventuranças!


No clímax de todos os conflitos, ouvi-Lhe as promessas e parai a meditar.


Se, todavia, parecer-vos tarde demais para estancar o passo ou retroceder na marcha, confiai, porque mesmo morrendo, ressuscitareis para a vida eterna.


Já não há morte.


O Espírito libertou da carne a vida e sem a matéria prossegue sem cessar. (nota) Embora divergindo das anotações dos Evangelistas, preferimos dar um sabor e dados especiais à narrativa.


Vide em "Primícias do Reino", de nossa autoria, o Capítulo "A rediviva de Magdala".



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO VIII

A RESSURREIÇÃO
Marcos 16:1-20

A. O SEPULCRO VAZIO, Marcos 16:1-8

Em poucas pinceladas Marcos constrói o quadro da suprema prova de que o evange-lho é de Deus: Jesus, o Nazareno... já ressuscitou (6) dos mortos e foi "declarado Filho de Deus em poder" (Rm 1:4). São cansativos aqueles que exageram as diferenças entre os vários relatos, e aqueles que se esforçam demasiadamente para conciliá-los. A. M. Hunter tem uma sarcástica citação de Lessing sobre este ponto: "Será que os indife-rentes caçadores de discrepâncias não vêem que os evangelistas não contam os anjos? Não havia apenas dois anjos; havia milhões deles".'

De manhã cedo, ao nascer do sol (2), no primeiro dia da semana,' as fiéis mu-lheres da Galiléia (14:40-41,
47) foram ao sepulcro. Na noite anterior, quando o sábado havia passado, elas compraram aromas (cf. Lc 23:56) para ungir o seu corpo. Ao se aproximarem do sepulcro expressaram preocupação a respeito de quem revolveria a pedra da porta do sepulcro (3). Olhando para cima (como indica a linguagem original),' fica-ram confusas ao ver que a pedra estava revolvida; e era ela muito grande (4).

Abaixando-se, elas entraram no sepulcro (5), uma câmara de talvez dois ou três metros quadrados, provavelmente também de dois metros de altura, e ficaram espantadas ao ver um anjo assentado à direita. Ele sabia de antemão por que elas tinham vindo: para procurar Jesus (6) que foi crucificado.' Ele já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. "As três afirmações... são cumulativas:
a) o fato central;
b) a razão pela qual Ele não foi encontrado;
c) a prova de que Ele havia estado ali."' Não vos assusteis.'

Nenhum olho humano havia testemunhado a Ressurreição, somente os anjos. "En-tão as palavras do anjo para as mulheres seriam o espelho no qual os homens teriam permissão de ver o reflexo desse acontecimento escatológico."7

O jovem... vestido de uma roupa... branca então lhes disse para ir e contar aos discípulos (7), especialmente a Pedro (para que ele não se excluísse, tomado pela ver-gonha), que eles deveriam comparecer ao encontro com Ele na Galiléia (Marcos 14:28). Muito assustadas, as mulheres fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de te-mor e assombro (8). Naquele momento, tão grande era seu medo "que nada disseram a ninguém" (8, NT Amplificado). Mais tarde, tudo ficou diferente quando o entendimento lhes trouxe uma onda de alegria (Mt 28:8; Lc 24:9).

O sepulcro vazio nunca foi satisfatoriamente explicado. Se os inimigos de Jesus tives-sem apresentado o corpo, eles teriam destruído a fé que estava se iniciando. Mas não fizeram isso porque não podiam. Acreditar que os discípulos roubaram e esconderam o corpo a fim de pregar uma mentira seria inacreditável.' Por outro lado, muitos discípulos (cf. 1 Co 15:3-9) não tinham dúvida alguma de que haviam visto o Senhor. Existem pelo menos três testemunhas da realidade da Ressurreição: a Igreja, o Novo Testamento e o Dia do Senhor. Nenhuma delas poderia ter existido se Jesus não tivesse ressuscitado. "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" 1Co 15:20).

Esse parágrafo sugere:

1) A aflição das mulheres, 1-3;

2) A admiração das mulheres, 4-6;

3) A incumbência das mulheres, 7-8.

B. O EPÍLOGO, Marcos 16:9-20

Esses últimos versículos apresentam o que se chama de "um dos maiores problemas textuais do Novo Testamento".9 Os fatos são os seguintes: Os dois manuscritos mais antigos e mais confiáveis (Vaticano e Sinaítico) omitem totalmente estes versículos, e encerram o Evangelho de Marcos em 16.8. Estes versículos também não aparecem em vários outros antigos manuscritos e também em algumas versões.

Vários patriarcas da Igreja Primitiva confirmam essa omissão, inclusive o grande historiador da igreja, Eusébio, e Jerônimo, o tradutor da Vulgata. Além disso, o comentá-rio mais antigo que existe sobre Marcos termina em 16.8. Ainda outras evidências pode-riam ser apresentadas, inclusive o fato de Mateus e Lucas, que também incluem quase todo o Evangelho de Marcos, não usarem esses versículos da maneira como foram registrados aqui.

Outro fato, não evidente na versão King James em inglês, também deveria ser ob-servado. Um manuscrito latino e vários manuscritos gregos incluem um "final abrevia-do" (além dos versículos 9:20, o chamado "final alongado") entre os versículos 8:9. Acredita-se que estes "finais" tenham sido tentativas primitivas — não da autoria de Marcos — de completar o Evangelho. Seria um erro muito grave acrescentar alguma coisa à Bíblia, da mesma forma que o seria retirar alguma coisa dela (Ap 22:18-19)."

Alguns estudiosos acreditam que Marcos pretendia encerrar sua mensagem com o versículo 8, não com uma observação de temor, mas com uma de admiração.

Mas a maioria deles, entretanto, acredita que esse final abrupto no versículo 16.8 significa que o verdadeiro final do antigo manuscrito estava danificado, e, portanto, perdido, ou que Marcos foi impedido de completar seu Evangelho talvez por causa do martí-rio. A implicação de 14.28 é que originalmente Marcos fez o registro de pelo menos uma aparição de Jesus na Galiléia. A atenciosa referência a Pedro no versículo 7 (cf. 1 Co 15,5) pode sugerir que houve uma reconciliação com Jesus que não foi registrada.

As frases abaixo oferecem um conveniente resumo dos versículos 9:20."

Marcos 16 . 9-11

são uma versão condensada de João 20:11-18 (a história de Raboni).

Marcos 16 . 12-13 fazem um resumo de Lucas 24:13-35 (a caminhada para Emaús). 14-15 lembram Lucas 24:36-49 e Mateus 28:16-20.

Marcos 16 . 17-18 a maioria dos sinais aqui descritos encontra paralelos em Atos. 19-20 Cf. Atos 1:9-11.

Uma exposição do conteúdo dessas passagens pode ser encontrada nas seções apro-priadas de Mateus, Lucas, João e Atos.

A mensagem existente nos versículos 15:20 é que a tarefa da igreja é pregar e curar, e deve ser desempenhada no poder do Cristo que está e estará sempre presente.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  • A MARIA MADALENA
  • (Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  • A OUTRAS MULHERES
  • (Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  • A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS
  • (Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  • A SIMÃO PEDRO
  • (Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  • Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)
  • (Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  • A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS
  • (João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  • A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA
  • (João 21:1-23)

  • A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS
  • (1 Corintios 15:6)

  • A TIAGO
  • (I Coríntios 15:7)

  • Aos ONZE (A Grande Comissão)
  • (Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  • Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  • Ao APÓSTOLO PAULO
  • (I Coríntios 15:8)

    Notas

    INTRODUÇÃO

    1 The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan and Co. Ltd., 1959), p. 26.

    Atos 12:12-25; 13 13:15-37-39; Cl 4:10-2 Tm 4.11; Fm 24:1 Pe 5.13. João era o seu nome judeu, Marcos era o seu nome grego.

    1 C. E. B. Cranfield, "Mark, Gospel of', The Interpreter's Dictionary of the Bible (Nova Iorque: Abingdon Press, 1962), III, 268.

    4 Papias, cuja afirmação foi preservada por Eusébio em sua obra Ecclesiastical History (III. 39), na verdade estava fazendo uma citação de alguém que ele chama de "o Ancião", provavel-mente o ancião João, de Éfeso. Ibid., p. 267.

    C. L. Mitton, The Good News: Bible Guides N° 13, editores William Barclay e F. F. Bruce (Lon-dres: Lutterworth Press, 1961), p. 24.

    6 Numerosos esforços também foram feitos para estabelecer a existência de fontes escritas da época de Marcos, mas houve pouco sucesso, embora normalmente se admita que tais docu-mentos provavelmente existiram.

    Samuel A. Cartledge, "The Gospel of Mark", Interpretation, IX, N° 2 (abril de 1955), 189.

    8 Taylor, op. cit., pp. 103-4.

    Cartledge, op. cit., p. 191.

    " Ibid., p. 192.

    liKathryn Blackburn Peck, da obra "No Other Name".

    SEÇÃO I

    1 C. E. B. Cranfield, The Gospel According to Saint Mark ("The Cambridge Greek Testament Commentary"; Nova Iorque e Londres: Cambridge University Press, 1959), pp. 34-35, cita dez possíveis pontos de vista sobre a relação de 1.1 com o livro como um todo.

    2A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers Publishers, 1960), p. 31.

    Embora seja verdade que esta frase não aparece em alguns dos melhores manuscritos, ela é geralmente aceita como autêntica por ser característica da teologia de Marcos, e porque a sua omissão parece um erro maior do que a sua inclusão. Seis genitivos no singular, vários dos quais foram possivelmente abreviados, se seguem em uma sucessão.

    'Para uma tradução mais exata, veja qualquer edição recente. Ant. XVIII, 5.2.

    'F. C. Grant, "The Gospel According to St. Mark" (Exegese), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et ai., VII (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury Press, 1951), 650.

    Cranfield, (op. cit., p.
    50) diz: "Existem evidências de que um derramamento geral do Espírito era esperado como uma característica dos últimos dias".

    Ibid., p. 52.

    9 Ralph Earle, The Gospel According to Mark ("The Evangelical Commentary on the Bible", ed. George A. Turner, et al.; Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957), p. 31.

    " TB, VII, 654.

    11 William Barclay, The Gospel of Mark ("The Daily Study Bible"; Filadélfia: The Westminster Press, 1954), pp. 9-11.

    2 Halford E. Luccock, The Gospel According to St. Mark (Exposição), IB, VII, 654.

    13 Cranfield, op. cit., p. 58.

    SEÇÃO II

    1 A expressão do reino não é encontrada nos dois manuscritos mais antigos, mas nem todos os estudiosos são favoráveis à sua omissão aqui.

    2 Earle, op. cit., p. 33.

    3 Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (3á Edição; Edinburgh: T. & T. Clark, 1937), p. 226.

    4Julius Caesar, Ato IV, cena 3.

    'John Bright, The Kingdom of God (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury, 1953). Cranfield, op. cit., p. 68.

    7C. E. Graham Swift, "The Gospel According to Mark"; The New Bible Commentary, ed. F. Davidson (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953), p. 810.

    °Earle, op. cit., p. 35.

    9 R. A. Cole, The Gospel According to St. Mark ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961), p. 60.

    o Grant, IB, VII, 662.

    11 Henry Barclay Swete, The Gospel According to St. Mark (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1956 [reimpressão]), p. 21.

    1II João 1:44 afirma que Betsaida era a cidade de Pedro e André, mas evidentemente existia alguma ligação entre as duas cidades, possivelmente através da indústria da pesca; veja NBC in loco.

    3A. M. Hunter, The Gospel According to Saint Mark ("A Torch Bible Commentary", ed. David L. Edwards, et al.; Nova Iorque: Colher Books, 1962 [reimpressão]), p. 35.

    14 "A lei dizia que o sábado havia terminado e que o dia havia acabado quando aparecessem três estrelas no céu" (Barclay, op. cit., p. 31).

    Sherman Johnson, A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers, 1960), p. 50.

    6 Vincent Taylor, The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan & Co., Ltd., 1959), p. 182.

    17 Word Pictures in the New Testament (Nashville: Broadman Press, 1930), I, 263.

    18 Robert C. Trench, "Prayer", The World's Great Religious Poetry, ed. Caroline M. Hill (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1943), p. 416.

    Hunter, op. cit., p. 36. " Ibid., p. 36.

    21 Earle, op. cit., p. 40.

    " Existe uma interessante questão textual aqui. Alguns manuscritos apresentam a expressão "movido de ira" (orgistheis) ao invés de movido de compaixão. Alguns comentaristas vêem uma conexão entre este versículo e o 43, onde Jesus advertiu severamente o homem. Se Jesus estava irritado, não era com o pobre leproso, a quem Ele tocou com amor e ternura, mas com as causas da lepra, que incluíam o reino de Satanás. A versão alternativa não é recomendada, em geral, embora seja aceita por Cranfield (op. cit., p. 92).

    23 Johnson, op. cit., p. 53. " Ibid., p. 51.

    25 NBC, p. 811.

    26 Cranfield, op. cit., p. 98. IB, VII, 672.

    28 Esta é a primeira ocorrência, no texto de Marcos, desta autodenominação de Jesus. Ela só ocorre mais uma vez, além desta, nesse Evangelho (2,28) antes da grande confissão de Pedro (8:27-30), mas aparece freqüentemente depois disso. Sem dúvida, ela se refere tanto ao celestial "Filho do Homem" de Dn 7:13-28 e ao fato de que Jesus era o Representante da Humanida-de, o Segundo Adão. Nos Evangelhos, ela só ocorre nos lábios de Jesus em At 7:56 e Ap 1:13. Veja uma observação especial sobre este assunto em Earle (op. cit., p. 44), e nas referências adicionais que ele fornece ali.

    29 Existe algum questionamento sobre a relação entre Levi e Mateus. O nome Levi é usado três vezes: aqui, e em Lc 5:27-29. No texto de Mateus 9:9 consta Mateus. Embora alguns proble-mas textuais persistam na comparação das listas dos Doze, provavelmente seja melhor su-por que Levi, como Pedro, não tinha apenas um único nome. Barclay claramente o chama de Mateus (op. cit., pp. 45-49).

    30 Cole, op. cit., p. 69.

    31 A versão KJV em inglês, acompanhando Wycliffe e a Vulgata Latina, usa a palavra publicanos para traduzir a palavra telonai do Novo Testamento. Os telonai eram os sucessores dos publicani, que tinham feito grandes fortunas através da arrecadação de impostos, sob a república romana. Os telonai não eram responsáveis pelos impostos maiores, mas atormen-tavam a população com inúmeros impostos menores sobre o uso das estradas, pontes, portos, sobre o comércio, o sal e outros itens. Veja Harper's Bible Dictionary, ed. Madeleine S. Miller e J. Lane Miller (W ed.; Nova Iorque: Harper & Brothers, Publishers, 1959), p. 592.

    " NBC, p. 812.

    " O termo aqui é numphios e se refere aos "amigos do noivo que se encarregam dos preparativos nupciais" (Abbott-Smith, op. cit., p. 306).

    84 Cranfield, op. cit., p. 110.

    85 The Westminster Study Edition of the Holy Bible (Filadélfia: The Westminster Press, 1948), in loco.

    "Mais precisamente, "campos", onde os discípulos colhiam "espigas" (23) ; todos os cereais eram costumeiramente chamados de milho na 1nglaterra, onde foi feita a tradução da versão KJV em inglês.

    " Earle, op. cit., p. 49.

    33 Foundations for Reconstruction (Nova Iorque: Harper & Brothers, 1946), c. 4. " NBC, p. 812.

    40 Hunter, op. cit., p. 48.

    41 113, VII, 680 (Exposição).

    42 Op. cit., p. 70.

    43 Earle, op. cit., p. 51.

    " Abbott-Smith, op. cit., p. 431.

    SEÇÃO III

    1 NBC, p. 813.

    2A palavra "flagelo" (mastigas) que consta em algumas versões significa, literalmente, um chicote ou um açoite.

    NBC, p. 813.

    Cole, op. cit., p. 80. IB, VII, 689.

    'A lista de apóstolos termina na metade do versículo 19. A última parte do versículo logicamente acompanha o que vem a seguir.

    7 A maioria dos manuscritos gregos traz o termo Beelzebul. "Beelzebul ou Baalzebul era uma caricatura intencional de Baal-Zebube, que significa 'deus-mosca' ou 'senhor das moscas'. Os judeus diziam Baalzebul, isto é, 'deus da imundície', referindo-se a Satanás" (Hunter, op. cit., p. 51). Uma explicação alternativa do termo é "senhor da casa" ou "morada", e nesse caso o versículo 27 seria um jogo de palavras.

    8 O termo correto é hamartematos ("pecado"), e não kriseos ("condenação" ou "julgamento"). Paradise Lost, Bk. IV, 1. 110.

    1° Cf. as proveitosas palavras de Cranfield sobre este assunto, op. cit., p. 142.

    11 Que relação os irmãos de Jesus tinham com Ele? Foram oferecidas muitas explicações: a de que eram filhos de José, de um casamento anterior; a de que eram primos; e a de que eram filhos mais jovens de José e Maria. A referência a Jesus como o filho primogênito de Maria (Lc 2:7) parece apoiar esta última opinião. Para uma discussão detalhada, veja Taylor, op. cit., pp. 247-49.

    12 Cranfield, op. cit., p. 146.

    13 1B, VII, 694.

    "Abbott-Smith, op. cit., p. 338. " Barclay, op. cit., p. 81.

    16 NBC, p. 814.

    17 Cole, op. cit., p. 89. "Ibid., p. 90.

    19 Embora as versões mais recentes utilizem o termo parábola no plural, Grant (IB, VII,
    699) considera a leitura da versão KJV em inglês como sendo "prMvel".

    20 Op. cit., p. 257. Veja Cranfield, op. cit., pp. 158-161, para um cuidadoso estudo dos assuntos, e as suas razões para aceitar a autenticidade destes versículos.

    21 —p.

    u cit., p. 90.

    " Earle, op. cit., p. 63.

    "Esta palavra, apate, também pode ser traduzida como deleite ou prazer.

    24 Robertson, op. cit., p. 284.

    25 Elizabeth Barrett Browning, em Aurora Leigh.

    "Alexander Maclaren, Expositions of Holy Scripture: St. Mark (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1938 [reimpressão]), p. 150.

    27 John Milton, em Lycidas. " NBC, p. 815.

    29 The Oxford Annotated Bible, eds. Herbert G. May e Bruce M. Metzger (Nova Iorque: Oxford University Press, 1962), p. 1218.

    so IB, VII, 706.

    " IB, VII, 705 (Exposição).

    " Marvin R. Vincent, Word Studies of the New Testament (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946), I, 183-184.

    28 Ralph Earle (ed.), Exploring the New Testament (Kansas City, Missouri: Beacon Hill Press, 1955), p. 114.

    34 Cole, op. cit., p. 95.

    35 Cranfield, op. cit., p. 171.

    " Harper's Bible Dictionary, , eds. Madeleine S. e J. Lane Miller (Nova Iorque: Harper and Brothers, Publishers, 1952), pp. 213-14.

    " Cf. a tradução literal de Earle, op. cit., p. 67.

    38 A. B. Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek Testament, ed. W. Robertson Nicoll (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans, n.d.), I, 370.

    "Veja Hunter, op. cit., pp. 61-62, para uma discussão esclarecedora sobre milagres. EGT, I, 370.

    41 Diversas leituras diferentes desta indicação aparecem nos Evangelhos Sinóticos, incluindo gerasenos (a melhor leitura comprovada em Marcos) e gergesenos. Aproximadamente um quilômetro e meio da moderna Kersa, ou Koursi, há um declive a cerca de 35 metros do lago. Este lugar pertencia à região geral de Gadara.

    42 Sherman, op. cit., p. 101, se refere a "algumas histórias bem comprovadas de possessão demoní-aca". Aqui há algo mais do que uma psicose. O Dr. F. C. Sutherland, um famoso missionário nazareno da China, afirma que a crença na possessão demoníaca é algo que "ninguém pode tirar de nós".

    " O único outro uso da palavra traduzida como amansar ("domar", damasai) no Novo Testamen-to se refere à língua, "que nenhum homem pode domar" (Tg 3:7-8).

    44 Cranfield, op. cit., p. 177.

    45 Sherman, op. cit., p. 102.

    46 NBC, p. 816.

    ' Cf. qualquer versão recente.

    48 NBC, p. 816.

    49 Op. cit., p. 119.

    "A Greek-English Lexicon of the New Testament, eds. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 809.

    " Cf. Cole, op. cit., pp. 99-100.

    52 Uma palavra também traduzida como "pregar".

    ' Uma liga de dez cidades, que tinham se desenvolvido sob a influência de Alexandre o Grande, e, portanto, eram de cultura helênica. A presença dos porcos, repugnantes para um judeu fiel, indica a influência dos gentios. Nove das dez cidades ficavam a leste do Jordão, e uma a oeste. Elas se espalhavam desde Damasco, ao norte, até Filadélfia, ao sul (Rabate-Amom). Gergesa e Gadara estavam aproximadamente na metade do caminho entre elas.

    " IB, VII, 718.

    " S. D. F. Salmond, St. Mark, "The Century Bible" (Edinburgh: T. C. e E. C. Jack, s.d.), p. 173.

    56 Barclay, op. cit., pp. 126-27.

    57IB, VII, 720.

    'g Hunter, op. cit., p. 66.

    59 Cranfield, op. cit., p. 184.

    60 Uma palavra que significa conhecimento amplo, exato e completo.

    'No Novo Testamento, somente aqui e no versículo 24, "apertava" (Earle). " NBC, p. 817.

    63 Hunter, op. cit., p. 66.

    "Uma forma suavizada de um termo que significa "tirar a pele", "esfolar", "despedaçar". Abbott-Smith, op. cit., pg 411.

    65 Uma leitura melhor é parakousas, "ouvir por acaso" ou "ouvir de forma descuidada", portanto "ignorar", como em Mt 18:17.

    66 "Uma palavra descritiva das carpideiras contratadas, que gritavam `al-a-lair " (Vincent, op. cit., p. 191).

    67 NBC, p. 817.

    66 "Está implícito algum nível de força" (Vincent, op. cit., p. 396). 'Hunter, op. cit., p. 68.

    70 Barclay, op. cit., p. 137.

    71 IB, VII, 725.

    'Hunter, op. cit., p. 70.

    " Cranfield, op. cit., p. 195, julga que esta é "uma importante evidência que corrobora a historicidade do Nascimento Virginal". Para uma opinião contrária, veja IB, VII, 727.

    74A família era evidentemente devota, pois os filhos tinham os nomes de heróis do Antigo Testa-mento: Jacó (Tiago), José, Judas, Simão e Josué (Jesus) (Hunter, op. cit., p. 71). Tiago mais tarde se tornou o líder da igreja de Jerusalém. As irmãs não são mencionadas em nenhuma outra passagem.

    75 "O substantivo similar é skandalon... o graveto onde se coloca a isca em uma armadilha, e que salta e fecha a armadilha quando um animal a toca" (Vincent, op. cit., p. 41).

    76 Taylor, op. cit., p. 301. NBC, p. 818.

    "A proibição até mesmo disso em Mateus (10,10) e em Lucas (9,3) parece significar que não iriam adquirir o bordão, se já não o tivessem" (Earle, op. cit., p. 80).

    " A ordem das palavras, conforme aparece nas primeiras versões dos manuscritos. " Taylor, op. cit., p. 305.

    81 Cranfield, op. cit., p. 200.

    82 Cf. Didache xi. 3 — xii. 5. Johnson, op. cit., p. 116.

    83 "A última parte do versículo 11 é omitida pelas versões RV, RSV, NEB, que seguem o principal manuscrito uncial. Não resta dúvida de que foi adicionada aqui devido ao texto de Mt 10:15" (Cole, op. cit., p. 109).

    84 Hunter, op. cit., p. 72.

    85 Veja as notas sobre 1:15.

    " John Drinkwater, na obra "A Prayer".

    SEÇÃO IV

    1Literalmente, aquele que governa a quarta parte de um domínio.

    2CB, p. 184.

    3 Em alguns manuscritos se lê (14) "ele disse", e em outros "eles disseram".

    4 Aparentemente, algumas dificuldades desse relato levaram alguns críticos a rejeitá-lo como sendo apenas uma lenda. Para uma análise minuciosa de cada objeção, veja Cranfield, op. cit., p. 208. Antes de qualquer "avaliação imparcial" (Taylor), essas dificuldades devem ser consideradas como sem consistência.

    Veja a obra Ant. XVIII.5.1ss. para outro relato sobre todo esse assunto. 'Cole, op. cit., p. 110.

    'Uma boa tradução seria "fazia muitas coisas".

    8 Mais tarde ela se casou com seu tio paterno, Filipe, tetrarca de Traconites e, depois da morte deste, com um primo em segundo grau, Aristóbulo. Merrill F. Unger, Unger's Bible Dictionary (Chicago: Moody Press, 1957), p. 955.

    9 Cole, op. cit., p. 112.

    " "Uma das palavras latinas de Marcos, speculator. Um speculator era um guarda que tinha a função de tomar conta ou espionar (speculari). Gradualmente, ela passou a se referir a um dos guarda-costas armados do imperador romano... Herodes imitava as maneiras da corte romana" (Vincent, op. cit., pp. 194-95).

    11 Barclay, op. cit., p. 150. 2 Taylor, op. cit., p. 317.

    "Herodias foi, por fim, a causa da desgraça do seu marido. Ela estimulou Herodes a procurar o título de "rei", uma atitude que o levou ao desterro. Para seu crédito, Herodias compartilhou da desgraça do marido. Veja Branscomb, op. cit., p. 110.

    14 m, VII, 738 (Exposição).

    7' "Somente Marcos registra cerca de onze ocasiões em que Jesus se afastou do seu trabalho para descansar..." (Vincent, op. cit., p. 175).

    16 Cranfield, op. cit., p. 216. Robertson, op. cit., p. 315. " NBC, p. 819.

    19 IB, VII, 741.

    20 Swete, op. cit. p. 134.

    21 Cranfield, op. cit., p. 219.

    22 Cole, op. cit., p. 144 n. 22Abbott-Smith, p. 482.

    24 Earle, op. cit., p. 87.

    25 Cf. Johnson, op. cit., p. 126. Outros sugerem duas Betsaidas, uma associada a Cafarnaum e a outra a leste do local onde o rio Jordão desemboca no lago da Galiléia.

    26 CB., p. 194.

    27 Swete, op. cit., p. 138.

    28 Barclay, op. cit., p. 163.

    29 "A palavra para leitos'... significa colchões ou talvez tapetes de dormir, como aquele que o paralítico carregou quando Jesus lhe disse: 'Toma o teu leito' (H. D. A. Major, et. al., The Mission and Message of Jesus [Nova Iorque: E. P. Dutton and Co., Inc., 1938], p. 96).

    30 Cf. Nm 15:37-39.

    'As últimas três palavras do versículo 2 não foram encontradas nos manuscritos mais antigos. Os versículos 3:4 são muitas vezes aceitos como um parêntesis, sendo que o verso 5 está completando uma sentença que, sem ele, ficaria incompleta. Cf. Cranfield, op. cit., p. 231.

    "A expressão impuras vem de um termo (koinos) que significa " 'comum' em oposição a 'privado' ", e na época do Novo Testamento significava "ritualmente impuro" (Ibid., p. 232).

    "Por trás da expressão muitas vezes (pykna) há uma questão textual. Outra palavra (pygme) tem um melhor suporte, mas a sua tradução é difícil (a versão RSV não a traduz). Ela provavel-mente significa "com os punhos", isto é, "com a concavidade da outra mão... talvez com a mão cheia de água" (IB, VII, 748).

    34 Ou, possivelmente, aspergir o que eles haviam comprado no mercado. "Geralmente a palavra mesas é omitida por causa das evidências dos manuscritos.

    " A tradição oral da interpretação legal transmitida nas escolas culminou na elaboração escrita do Mishna, dos dois Talmudes, e dos últimos comentários sobre eles" (IB, VII, 749).

    O versículo 8 deve realmente terminar com a palavra homens.

    "Major, op. cit., p. 99. " IB, VII, 751.

    Swete, op. cit., p. 150.

    "Muitas versões recentes omitem o versículo 16 porque ele não aparece nos melhores manuscri-tos. Entretanto, ele foi incluído por Taylor em seu texto grego. Essa expressão foi usada em outra passagem por Jesus (cf. Mt 11:15).

    42 Taylor, op. cit., p. 344.

    43 MBC, p. 820.

    " Na versão KJV a ordem destes termos é um pouco diferente daquela que consta no texto grego adotado.

    45 Robertson, op. cit., p. 325.

    46 Ibid. "Às vezes... associado a termos que descrevem pecados sexuais (cf. Ef 4:19...) " (Taylor, op. cit., p. 345).

    No Novo Testamento, a blasfêmia pode ser uma maledicência em geral, ou um insulto contra Deus. Aqui a palavra foi usada em um sentido diferente de 3.29, onde é identificada com um pecado imperdoável. Veja 3:28-29 para um exemplo mais claro sobre os dois usos.

    48 Alguns manuscritos antigos omitem a expressão "e Sidom".

    49 Robertson, op, cit., 326. 'Veja a nota sobre 5.20.

    51 NBC, p. 821.

    52 Essa palavra pouco comum, hyperperissos, "era um termo encontrado apenas aqui em toda a literatura grega" (Earle, op. cit., p. 98).

    53 Alan Richardson, Interpretation, IX (1955), 144; cf. Earle, op. cit., pp. 98-99.

    54 Barclay, op. cit., p. 188.

    " Ibid., p. 186.

    " Cf. Cranfield, op. cit., p. 205.

    " Eucharistesas, de onde vem a palavra Eucaristia.

    68 Uma forma alongada de stenazo (cf. 7.34), encontrada somente aqui no Novo Testamento.

    Cf. EGT, p. 394.

    60 Earle, op,.cit., p. 101.

    61 Veja a discussão sobre 6.45, e também o artigo "Betsaida" na obra Harper's Bible Dictionary, p. 70.

    62 Unger's Bible Dictionary, p. 142.

    'TB, VII, 763.
    " Cranfield, op. cit., p. 265.

    65 Op. cit., p. 133.

    " Essa tradução reflete o melhor texto grego, tal como é encontrado em WH e Nestle.

    67 NBC, p. 822.

    SEÇÃO V

    Veja a discussão de Barclay, "The Jewish Ideas of the Messiah", op. cit., pp. 197-203.

    'Para uma útil discussão sobre as questões críticas no uso dessa frase, veja Cranfield, op. cit., pp. 272-277. Esta era a designação favorita de Jesus, relacionada com a expectativa messiânica e que não estava identificada com a sua compreensão popular.

    3 Literalmente, rejeitada depois de examinada.

    4 Mateus e Lucas esclarecem esta frase dizendo "ao terceiro dia". Longe de ser uma previsão "depois do fato", a linguagem original de Mateus pode ser uma evidência do contrário.

    Barclay, op. cit,. p. 205. 'Hunter, op. cit. , p. 94. 7 IB, VII, 775.

    s Provavelmente, Jesus, Elias e Moisés, pois a voz falava das nuvens aos discípulos.

    9 De acordo com o pensamento semítico, "a categoria possivelmente mais elevada da divina reve-lação" (IB, VII, 777).

    10 Várias versões utilizam a transliteração do termo grego para Elias que, por sua vez, se origina da versão grega do Antigo Testamento, a Septuaginta (LXX).

    1' Esse termo reflete as idéias de Isaías 53:3: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens..."

    12 Cole, op. cit., p. 145.

    13 NBC, p. 824.

    14 "Expressão usada por Marcos no Novo Testamento, somente nesta passagem, em 14.33 e 16.5, e em conexões que demandam um sentido muito forte" (EGT, p. 26).

    'Abbott-Smith, op. cit., p. 404. IB, VII, 780.

    'Hunter, op. cit., p. 99.

    '8 A obra The Westminster Study Edition of the Holy Bible reproduz o original da seguinte manei-ra: "Quanto à expressão Se podes, todas as coisas são possíveis..." (in loco).

    'TB, VII, 782.

    20 Robertson, op. cit., p. 305.

    "As palavras "e jejum" não foram encontradas nos manuscritos mais antigos e confiáveis. Entre-tanto, alguns estudiosos não consideram essa evidência como conclusiva (NBC, p. 824; Cole, op. cit., p. 148).

    22 Cranfield, op. cit., p. 305.

    23 "Alguns entendem a palavra pela no verbo composto significando que fizeram certo trajeto para evitar a publicidade" (EGT, p. 404).

    24 Modo futurista ou profético presente, "será entregue".

    25 Branscomb, op. cit., p. 169. ' Hunter, op. cit., p. 100.

    27 Ibid. Veja Johnson, op. cit. p. 164, para um exemplo da crueldade comum que existia no trata-mento das crianças entre os egípcios daquela época.

    23 IB, VII, 791.

    "Major, op,. cit. p. 123. 3° Ibid.

    31 A palavra inferno, que é a tradução de geena, não deve ser confundida com hades, o reino dos mortos, que também foi traduzida como "inferno" (por exemplo, Ap 1:18-6.8; 20:13-14).

    ""Observe que os melhores manuscritos (seguidos pela RV, RSV, NEB) omitem os versículos 44:46 que são idênticos ao versículo 48" (Cole, op. cit., p. 153).

    EGT, p. 407.

    34 O versículo 49b foi omitido pelos manuscritos mais antigos, mas acrescenta uma pista para o seu significado.

    35 Robertson, op. cit., p. 347.

    36 O ministério de Jesus na Peréia, descrito em detalhes por Lucas, incluiu alguns dos mais me-moráveis ensinos de Jesus sob a forma de parábola; por exemplo, as parábolas do Bom Samaritano e do Filho Pródigo.

    37 Earle observa que a palavra unir-se-á significa literariamente "aderir-se a" no sentido de "colar" e observa: "É como se Deus tivesse acrescentado mais cola ao casamento moderno" (op. cit., p. 123).

    38 IB, VII, 796.

    " A Commentary on the Holy Bible, ed. J. R. Dummelow (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1956 [reimpressão], p. 688.

    " A. R. G. Deasley, "The New Testament and Divorce", Interchange, I, NQ. 1, 16.

    41 Earle, et. al., ENT, p. 136.

    42 Cranfield, op. cit., p. 321.

    43 Ibid., p. 323.

    44 IB, VII, 800.

    45 "Enlaçou em Seus braços" (Earle, op. cit., p. 125).

    46 Swete, op. cit., p. 222. Esse episódio tem a reputação de ter encorajado o batismo de crianças em alguns segmentos da igreja cristã primitiva.

    O registro combinado dos Sino-ticos de que ele era jovem (Mt 19:22), rico (Mc 10:22) e um "certo príncipe" (Lc 18:18) nos dá a descrição tradicional como "o rico e jovem príncipe".

    48 Cranfield, op. cit., p. 327. "Em um sentido absoluto, a bondade pertence somente a Deus Pai. Mas, a bondade de Jesus estava, em um certo sentido, sujeita a crescer e ser testada nas circunstâncias da encarnação pelas quais Ele 'aprendeu a obediência, por aquilo que pade-ceu', Hb 5:8". (NBC, p. 826).

    49 Será que esse homem algum vez reconsiderou e voltou? Uma interessante conjectura é que ele realmente pensou nisso e que seu nome era Barnabé" (NBC, p. 826).

    " 0 significado literal do verbo stygnazo foi traduzido aqui como "ele estava triste" (22) ; cf. Mt 16:3.

    51 Outra vívida reminiscência de Pedro, como no versículo 21.

    52 Manuscritos posteriores acrescentam "para os que acreditam nas riquezas"

    53 Earle, op, cit., p. 128.

    54 Taylor, op. cit., p. 431.

    55 Devemos aqui fazer uma distinção entre os verbos, pois seguimos mostra uma simples ação no passado e temos seguido (expresso em algumas versões) mostra uma ação que continua no presente (Ezra P, Gould, A Criticai and Exegetical Commentary on the Gospel According to St. Mark, "The International Criticai Commentary" [Edinburgh: T. &. T. Clark, 1955] p. 195 n.).

    56 Cf. Rm 16:13: "Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha".

    54 "Acrescenta um elemento que deveria ajustar as compensações do presente, e prevenir contra os sonhos de uma paz interrompida" (Swete, op. cit., p. 232).

    58 Cranfield, op. cit., p. 333.

    "Isso pode ser literalmente verdadeiro. A fenda do Jordão se encontra centenas de metros abaixo do nível do mar e Jerusalém a cerca de dois mil e quinhentos metros acima do nível do mar.

    5° Hunter, op. cit., p. 110.

    'Veja Cranfield, op. cit., p. 334-35 para a negação de que esses detalhes devem ter sido acrescen-tados "depois do evento".

    62 Major, op. cit. p. 135. ss Earle, op. cit., p. 130.

    64 Para os prós e os contras a respeito de João ter experimentado um martírio precoce, como alguns acreditam que está implícito nesse versículo, cf. os argumentos de Grant (IB, VII, 814-15), e Cranfield (op. cit., p. 339).

    6' Major, op. cit., p. 135.

    66 Cranfield, op. cit., p. 341.

    G. F. Bradby, citado em Major, op. cit., p. 135.

    68 Earle, op. cit., p. 132.

    69 Hunter, op. cit., p. 112.

    "Aparecem detalhes divergentes nos relatos Sinóticos. Mateus (20,30) fala sobre dois pedintes, e Lucas (18,35) localiza esse acontecimento nas proximidades da cidade. "Estas ligeiras dife-renças não afetam nenhum ponto vital das narrativas, sendo o que se poderia esperar encon-trar em todas as evidências fornecidas por testemunhas confiáveis" (NBC, p. 828). Lucas nada diz além de que a cura ocorreu nas vizinhanças de Jericó, e Marcos pode estar mencio-nando somente o mais conhecido dos dois homens mencionados por Mateus. Cf. Earle op. cit., p. 132.

    71 Vincent, op. cit. p. 213.

    72 Hunter, op. cit., p. 112.

    " A única ocorrência desta palavra (anapedesas) no Novo Testamento.

    74 IB, VII, p. 822.

    "Um termo carinhoso de reverência e respeito (cf. Jo 20:16).

    76 Hunter, op. cit., p. 133.

    SEÇÃO VI

    1 IB, VII, 825.

    2NBC, p. 828.

    3 Ibid.

    The Westminster Study Edition of the Holy Bible, in loco.

    A segunda frase [Hosana nas alturas!] significa provavelmente, "Salve tu que habitas nas altu-ras!" (IB, VII, 826).

    'Adaptado da obra de C. Milo Connick, Jesus: The Man, the Mission, and the Message (Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 1963), p. 327.

    7 Earle, et. al., ENT, p. 139.

    8 Veja Connick, op. cit., pp. 331-33, para uma interessante descrição do Templo.

    9IB, VII, 830.

    Branscomb, op. cit., pp. 204-5; Connick,. op. cit., p. 335.

    'Mateus faz um resumo dessa história e nos dá uma descrição à distância desse evento (21:18-20).

    12 "Crede que recebestes todas as coisas que pedistes, e pelas quais orastes" (Gould, op. cit., p. 216). "O tempo do verbo é uma ênfase de retórica para o imediatismo da resposta: ele anteci-pa até a oração na mente do suplicante" (Ibid.).

    13 " 'Um pecado perto ou distante'... Primeiro... 'um passo em falso, um erro'. Depois... 'um delito ou crime'" (Earle, op. cit., p. 141).

    14 O versículo 26 é claramente um retrato preciso dos ensinos de Jesus, e é relevante ao conceito dessa passagem, mas "foi omitido em vários manuscritos importantes e pode ser, através de uma 'atração', semelhante à afirmação de Mateus 6:15" (Cole, op. cit., p. 182).

    'Na terça-feira, de acordo com a cronologia de Marcos.

    1' Os principais dos sacerdotes (saduceus), os escribas (fariseus) e os anciãos ("leigos de posição e influência") (Johnson, op. cit., p.
    149) eram os elementos que constituíam esse elevado tribunal.

    17 NBC, p. 829.

    13 Winefat (KJV) é uma antiga palavra inglesa para tonel de vinho, e é uma tradução de hupolenion, literalmente, "sob o lagar" (o tanque para pisar as uvas). "Ele estava sob o tonel do lagar, para dentro qual fluíam os sucos que eram pisados" (EGT, p. 420).

    19 Gould, op. cit., p. 220.

    20 Robertson, op. cit., p. 364.

    21 Cf. Barclay, op. cit., pp. 294-95.

    22 CB, p. 227.

    " "Para apanhar ou tomar pela caça ou pela pesca" (Abbott-Smith, p. 7).

    24 Taylor, op. cit., p. 479.

    25 CB, p. 279.

    26 NBC, p. 830.

    27 Hunter, op. cit., p. 123.

    28 Swete, op. cit., p. 281.

    29Alguns estudiosos afirmam que esta frase se refere a uma passagem do cânon saduceu que traz o título "A Sarça". "Nessa época, as Escrituras judaicas estavam divididas em seções, sendo que as mais notáveis delas tinham títulos distintos" (Major, op. cit., p. 150).

    30 Hunter, op. cit., p. 124.

    31 Cranfield, op. cit., p. 376

    32 CB, p. 285.

    " Cranfield, op. cit., p. 377.

    "Ou, "Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só" (29, RSV).

    " Major, op. cit., p. 152.

    " Literalmente, "como alguém que tivesse um espírito (próprio) " (EGT, I, 425).

    ' Hunter, op. cit., p. 126.

    38 Connick, op. cit., p. 350.

    " Ibid.

    Christianity Today, VI, n2. 8, 364. Barclay, op. cit., p. 317.

    42 Ibid., pp. 317-37; Cranfield, op. cit., pp. 387-91.

    "Veja o Harper's Bible Dictionary para uma excelente descrição dos três templos sucessivamente construídos por Salomão, Zorobabel e Herodes (pp. 730-36) ; cf. também o registro de Josefo em sua obra Wars V. 5. 1-8.

    44 Veja Cranfield, op. cit., pp. 394-407.

    " Ibid., p. 394.

    " Cole, op. cit., p. 198.

    NBC, p. 832.

    " A palavra Cristo está presente na versão KJV em inglês; observe os itálicos. Outras versões trazem as expressões "Sou eu" e "Eu sou o Messias!".

    49 Abbott-Smith, p. 490. " Cole, op. cit, p. 200.

    51 NBC, p. 832.

    52 O termo traduzido como "testemunho" (martyrion) está obviamente relacionado à nossa pala-vra "mártir".

    " Earle, et. al., ENT, p. 146. " IB, VII, 860.

    55 Cole, op. cit., p. 203.

    "Embora a frase "o profeta Daniel" não encontre um suporte adequado nesse manuscrito, ela é claramente autêntica na passagem paralela em Mt 24:15.

    57 NBC, p. 833.

    "A palavra grega e sua tradução combinam "As idéias de prensar as uvas e de debulhar os grãos" (Earle, op. cit., p. 158).

    " Wars of the Jews Livro V. 69 Cranfield, op. cit., p. 404.

    'Veja também Barclay, op. cit., pp. 333-335, para exemplos de literatura não canônica.

    62 Muitas vezes traduzido como "ele está perto", isto é, o Cristo. Lucas entende que a expressão significa "o reino de Deus" (21.31).

    63 Cranfield, op. cit., p. 408. 'NBC, p. 832.

    'Na expressão Daquele dia, "existe a clara intenção de se referir ao dia da Parousia. No Antigo Testamento, 'aquele dia' representa um termo escatológico técnico" (Cranfield, op. cit., pp. 410-411).

    66 Uma limitação auto-imposta até que Ele retornasse ao Pai; cf. Fp 2:5-8; Jo 17:5. Vincent, op. cit., p. 225.

    68 Marcos menciona as quatro vigílias da noite conhecidas pelos romanos, de três horas cada, desde as 6 horas da tarde até às 6 horas da manhã. Quanto à prática judaica, cf. Lc 12:38.

    SEÇÃO VII

    1 Dizem que um censo realizado no ano 65 d.C. sobre o número de cordeiros mortos na Páscoa revelava mais de duzentos e cinqüenta mil animais O número mínimo para cada grupo de peregrinos era de dez pessoas por cordeiro. Josefo diz que naquele ano havia mais de três milhões de pessoas na Páscoa (Wars , II. 14.3).

    'Na realidade, eles erán dois eventos separados, mas muitas vezes relacionados na mente das pessoas. A Páscoa, que celebrava a libertação dos judeus do Egito, era celebrada na noite do dia 14 de nisã, e a Festa dos Pães Asmos durante os sete dias seguintes. "O pão asmo tinha a finalidade de lembrar o pão que haviam comido quando estavam prestes a escapar da escravidão" (Barclay, op. cit., p. 350). Veja Unger's Bible Dictionary, pp. 352-56 para uma análise útil dessas festas.

    3 Os relatos paralelos apresentam alguns problemas. Lucas 7:36-50 está certamente se referindo a um acontecimento diferente. João localiza a unção na casa de Lázaro, e parece situar essa data muitos dias antes. Talvez houvesse alguma ligação entre Simão e outros amigos de Jesus em Betânia. Marcos, evidentemente, "sacrificou a ordem cronológica em benefício da homilética" (NBC, p. 834).

    Um denário valia cerca de vinte centavos e correspondia ao pagamento por um dia de trabalho de um trabalhador comum.

    5 Hunter, op. cit., p. 133.

    'Veja em 3.19 uma discussão sobre o seu nome.

    "No sentido popular, como as seguintes palavras mostram ("quando sacrificavam a páscoa"). A Festa dos Pães Asmos começava no dia 15 do mês de nisã.

    'Veja a nota sobre os versículos 1:2 para uma discussão sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos. Connick, op. cit., p. 368.

    1° No texto em inglês foi utilizada uma palavra antiga que significa chefe de família (IB, VII, 873). Earle, op. cit., p. 165.

    12 Earle et. al., ENT, pp. 149-50. Já observaram que o relato da Última Ceia não faz referência a um cordeiro, e talvez este animal não tenha sido usado por aquele que é o Cordeiro de Deus.

    Cf. Connick, op. cit. pp. 369-70 para um descrição detalhada. 14 Veja a discussão sobre os versículos 1:2 e versículos 12:16. 18 Na linguagem do original espera-se uma resposta negativa.

    16 Outra versão alternativa (veja RSV, NEB, Amplified NT), enfatiza a perfídia da traição de Judas.

    Cranfield, op. cit. p. 424. 16 Op. cit., p. 136.

    'Parece razoável acreditar que isso aconteceu como Marcos está dizendo. Entretanto, João coloca a Páscoa um dia depois, quando Jesus estava morrendo na Cruz, precisamente no momento em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados no Templo (cf. Jo 18:28-19.14, 31, 42). Nesse caso, a Última Ceia teria sido uma "apressada antecipação da Páscoa... ou o Kiddush da Páscoa ("santificação"), isto é, uma refeição social e religiosa realizada por grupos de judeus piedosos a fim de se prepararem para a Páscoa" (Hunter, op. cit., pp. 134-35). Em qualquer uma dessas hipóteses, a presença da Páscoa seria preponderante na mente dos discípulos, "de modo que, em certo sentido, essa questão é quase irrelevante" (Cole, op. cit., p. 214).

    20 Embora a palavra novo não tenha um apoio adequado dos manuscritos, ela é teologicamente precisa; a declaração como um todo reflete Jr 31:31 e Ez 37:26.

    'Estes Salmos são chamados de "Salmos de Louvor" porque começam (Salmo 113:1) com o termo "Aleluia".

    22 NBC, p. 835.

    " A palavra proaxo ou "irei adiante" dá continuidade à analogia do pastor conduzindo as suas ovelhas.

    24 "O tempo foi definido com crescente precisão" (Cranfield, op. cit., p. 429). "O cantar do galo marca a terceira vigília da noite" (Robertson, op. cit., p. 383).

    25 Macbeth, de Shakespeare, Ato III, Cena II.

    26 Cranfield, op. cit., p. 432. " Op. cit., p. 170.

    28 1951 por Lillenas Publishing Co.

    29 Taylor (op. cit., p.
    557) aceita uma outra leitura, apechei to telos. Entretanto, a maioria dos estudiosos acredita que a palavra apechei deveria estar sozinha e ser traduzida como "Já é o bastante!". Ou outras palavras com o mesmo sentido.

    " A palavra vamos (42) pode representar uma expressão militar com o significado de "Em frente!"

    31 Uma identificação que Marcos nunca nos deixará esquecer.

    32 Os principais dos sacerdotes, os escribas e os anciãos (43) constituíam os membros daque-le grupo.

    28 O verbo composto (katephilesen) foi traduzido como beijou e "denota uma certa prodigalidade no ato" (Gould, op. cit., p. 274).

    "João (18.10), que escreveu depois da morte de Pedro, afirma claramente que foi "Simão Pedro".

    "As passagens paralelas (Mt 26:51-53; Lc 22:49-51; Jo 18:10-11) devem ser lidas para que seja possível entender outros detalhes.

    36 Possivelmente sugerindo um ministério mais extenso do que aquele que é indicado pelo breve relato de Marcos.

    22 Gould, op. cit., p. 275.

    2' Cf. Barclay, op. cit., pp. 365-66.

    " Cf. A palavra traduzida como nu (gymnos) também pode ser traduzida como "pouco vestido".

    "Hunter, op. cit., p. 142.

    ' Para evidências conclusivas veja Major, op. cit., p. 180.

    42 Veja João 18:15. Essa é a razão pela qual Pedro foi capaz de ficar tão perto.

    43 Neste caso, a palavra para fogo ou lume (phos) "nunca é usada para o próprio fogo, mas para a luz do fogo" (Vincent, op. cit., p. 229). Foi essa luz que chamou a atenção da criada em direção a Pedro (66).

    44 Robertson, op. cit., p. 387.

    45 O Messias nem sempre foi considerado o Filho de Deus, mas Jesus já havia afirmado que Ele o era (veja Mt 11:27; Lc 10:22).

    46 "A lei proibia o Sumo Sacerdote de rasgar as suas vestes nas situações em que se tratasse de problemas particulares (Lv 10:6-21.10), mas quando ele agia como juiz era obrigado, segun‑

    do o costume, a exprimir desta maneira o seu horror perante qualquer blasfêmia que fosse proferida em sua presença" (Swete, op. cit., p. 360).

    IB, VII, 887.

    48 Quanto à tentativa de legalizar esta ação veja 15.1.

    49 Cole, op. cit. p. 231.

    " Cranfield (op. cit., p.
    447) acredita que esta redação, assim como a última frase do versículo 70, deveria ser traduzida como: "A despeito dos impressionantes testemunhos de omissão".

    'Até uma leitura superficial dos Evangelhos irá revelar as diferenças existentes nos relatos das negações de Pedro. Porém, elas não afetam a historicidade desse acontecimento. "Obviamen-te, não há nenhum conluio aqui" (Major, op. cit. p. 183).

    'Esta expressão pode se referir a uma observação sobre o tempo, "um toque de cometa que era chamado de gallicinium... a expressão latina para o cantar do galo (Barclay, op. cit., pg 371). Se este raciocínio estiver correto, este som seria um sinal para a troca da guarda, provavel-mente às três horas da manhã.

    53 O significado exato dessa palavra, epibalon, é duvidoso.

    54 O relato de João (18:33-37) reproduz uma conversa completa entre Pilatos e Jesus dentro da sala da audiência (ou pretório). Cf. todos os relatos paralelos para ter um quadro mais completo.

    " Amós 8:11, Phillips.

    " Connick (op. cit. p.
    389) menciona este costume romano e também um preceito do Talmude que "pode refletir esta prática dos judeus na época de Jesus".

    57 Alguma revolta judaica bem conhecida contra Roma. "Uma tradução mais confirmada de dando gritos (8). 69Barclay, op. cit., p. 376.

    69 "Sacudiu como um terremoto" (Robertson, op. cit., p. 393).

    61 Cf. Cranfield, op. cit., p. 450 e Connick. op. cit., p. 390.

    62 Gould, op. cit., p. 285.

    "Veja também Mateus 27:19.

    'Uma preparação brutal para a crucificação. O chicote com cordas de couro que levava pedaços de metal e ossos, deixava as costas da vítima em farrapos.

    65 Cf. Taylor, op. cit., pp. 646-48.

    "Uma coorte tinha 600 homens.

    "'Major, op. cit., p. 188.

    " "Uma cruel imitação da coroa de louros usada pelo Imperador" (ibid).

    " O significado de Rei (basileus) para eles.

    " Uma parte da punição da pessoa condenada consistia em carregar a peça horizontal da cruz. Alguns entendem que ela pesava "cerca de 35 a 40 quilos" (Connick, op. cit., p. 392).

    71 Cf. Mt 5:41, onde a mesma palavra foi usada.

    72 Connick, op. cit., p. 393.

    73 Ibid., p. 395.

    74 O versículo 28 está ausente nos manuscritos mais importantes.

    " "Os Evangelistas registram seis zombarias dirigidas a Jesus:

    1) Pelos servos do Sumo Sacerdo-te;

    2) por Herodes Antipas e seus soldados;

    3) pelos soldados da guarda romana,

    4) pelo público em geral,

    5) pelos sacerdotes e escribas,
    6) pelos dois criminosos crucificados" (Major, op. cit., p. 189).

    76 "Um gesto oriental de desprezo" (Johnson, op. cit., p. 255). Cf. Is 37:22; Jr 18:16.

    77 Lm 1:12. Cf. a obra The Messiah, de G. F. Handel, N. 30.

    78 Gould, op. cit., p. 293.

    79 Sobre o aparente conflito com João 19:14, veja Earle, op, cit., p. 183. " Amós 8:9.

    81 Cranfield, op. cit., p. 458.

    " Ibid.

    'Acredita-se que corresponda a cerca da metade do tempo que as vítimas geralmente levavam para morrer.

    84 Lucas e João expressam outras três "palavras" proferidas na Cruz. Mateus e Marcos relatam as mesmas declarações. As de Lucas estão em 23.34, 43, 46. As de João estão em 19:26-27, 28, 30.

    " IB, VII, 907.

    " Atos 6:7 pode nos dar uma indicação sobre o efeito desse presságio.

    87 A despeito do que o centurião quis dizer (veja Lc 23:47), a intenção de Marcos está bastante clara (cf. 1.1).

    88 Barclay, op. cit., p. 384.

    ""Possivelmente possa ser identificado com Rathamin, cerca de trinta quilômetros a noroeste de Jerusalém" (cf. 1 Sm 1.1).

    98 José não só arriscou provocar a ira de Pilatos, como também sofrer o ostracismo por parte de seus companheiros do concílio.

    91 IB, VII, 910 (Exposição). " Ibid.

    SEÇÃO VIII

    1 Op. cit., p. 154.

    Que logo passaria a ser conhecido como o Dia do Senhor (Ap 1:10).

    3 Sugerindo uma atitude de tristeza ou que o sepulcro estava em uma colina acima delas.

    4Esta frase poderia estar na forma de uma pergunta: Estão procurando?

    IB, VII, 913.

    6 Essa palavra também pode ser traduzida como "grandemente admiradas" e foi traduzida dessa forma em outra passagem de Marcos (KW). Veja 9.15; cf. 14.33.

    7 Cranfield, op. cit., pp. 465-66; q.v.como um protesto contra a contemporânea rejeição dos anjos, como se fossem uma "piedosa fantasia".

    "Até um judeu como Klausner afirma que isso seria inacreditável" (Hunter, op. cit., p. 157). NBC, p. 839.

    1° Veja Earle, op. cit., p. 20, para um resumo útil do problema.

    'Hunter, op. cit., p. 156.

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    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 1
    Depois do pôr-do-sol, já terminado o sábado, as mulheres (Mc 15:40) compraram as substâncias necessárias para cumprir com os rituais do sepultamento e da manhã seguinte (v. 2).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    *

    16:1

    Passado o sábado. Ao pôr do sol, (6:00 horas da tarde), no fim do sábado, um horário apropriado para comprar especiarias, mas não para visitar túmulos.

    embalsamá-lo. Ungir com aromas era um modo de demonstrar afeição (14.8, nota) como hoje, no Ocidente, se envia flores.

    * 16:3

    Quem nos removerá a pedra. Elas tinham visto a “pedra... muito grande” (v. 4) que fechava o túmulo (15.46, nota).

    * 16:5

    Entrando no túmulo. Elas entraram no vestíbulo da câmara mortuária, no fim da qual estava o nicho (banco ou prateleira) onde tinham deixado o corpo de Jesus (15.46, nota).

    um jovem. Mt 28:2 diz que as mulheres encontraram um anjo no túmulo.

    * 16:6

    o Nazareno. Ver nota em 1.24.

    ele ressuscitou. Se o Evangelho de Marcos alcança o seu clímax na confissão de que Jesus é o Filho de Deus (15.39, nota), um segundo clímax é atingido com a declaração de sua ressurreição, a qual confirma que sua pregação sobre a vinda do reino em poder é verdadeira. Ver notas em 1.15 e 9.1; “A Ressurreição de Jesus”, em Lc 24:2.

    * 16:7

    e a Pedro. Esta expressão faz toda a diferença no enorme papel que Pedro desempenharia na história subseqüente da redenção. Por ela, Marcos indica, quando leva seu Evangelho ao fim (16.9-20, nota), que a obra de Jesus, na preparação dos doze, não se perdeu.

    ele vai adiante de vós. Ver nota em 14.28.

    * 16:8

    medo. Se os vs. 9-20 não são originais (ver abaixo), então o Evangelho de Marcos termina com esta frase. Esta seria uma conclusão surpreendente para um documento que se propõe ser um “evangelho”, uma “proclamação de boas novas”. Uma consideração oposta é que a palavra traduzida por “medo” significa também “temor reverente”, e este mesmo estado mental é produzido nos discípulos quando viram a transfiguração de Jesus (9.6), um tipo da futura ressurreição. Mas o silêncio inicial das mulheres foi, realmente, desobediência (v. 7).

    * 16.9-20

    Os estudiosos diferem entre si quando consideram se estes versículos eram originalmente parte deste Evangelho. Alguns importantes manuscritos gregos mais antigos não trazem estes versículos; outros manuscritos têm os versículos 9:20 (conhecidos como o “Longo Final”) e, ainda outros, têm um “Breve Final” (aproximadamente o comprimento de um versículo). Uns poucos manuscritos trazem ambos, tanto um Final Breve quanto um Longo Final. Devido a estas diferenças alguns estudiosos crêem que os vs. 9-20 foram acrescentados posteriormente e que não foram escritos por Marcos. Por outro lado, esses versículos são citados por escritores do final do segundo século e são encontrados numa esmagadora maioria de manuscritos gregos do Evangelho de Marcos. Para outros estudiosos estes fatos estabelecem a autenticidade da passagem.

    * 16:9

    Maria Madalena. Ver nota em 15.40.

    * 16:12

    dois deles. Compare13 42:24-35'> Lucas 24:13-35.

    *

    16:15

    Ide por todo o mundo. Compare Mt 28:19.

    * 16:16

    batizado. Ver “Batismo Infantil”, em Gn 17:11.

    * 16:17

    sinais. Todas as coisas preditas aqui (exceto beber veneno mortal) são registradas no Novo Testamento, especialmente em Atos. Ver também Rm 15:19 e Hb 2:3-4. Histórias a respeito dos apóstolos sobreviventes, que foram forçados a beber veneno, são encontradas na literatura cristã primitiva, fora da Bíblia.

    * 16:19

    à destra de Deus. Uma posição que simboliza a autoridade que Jesus compartilha com Deus, o Pai (14.62; Fp 2:9, conforme Sl 110:1).

    * 16:20

    confirmando a palavra por meio de sinais. Ver nota no v. 17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1, 2 As mulheres compraram as especiarias na sábado na tarde e foram à tumba à manhã seguinte. Não levavam especiarias para embalsamar o corpo do Jesus, a não ser para ungi-lo como uma prova de amor, devoção e respeito. Levar especiarias à tumba era como levar hoje em dia floresça às sepulturas.

    16:4 Os anjos não moveram a pedra para que Jesus saísse, mas sim para que a gente entrasse e visse que Jesus tinha ressuscitado como o prometeu.

    16:5 Marcos fala de um anjo com o qual as mulheres se encontraram na tumba, em tanto que Lucas fala de dois. Estes relatos não são contraditórios. Cada autor dos Evangelhos decidiu ressaltar diferentes detalhes ao referir-se à mesma história, ao igual às testemunhas presenciais de um fato noticioso podem destacar aspectos diferentes do sucesso. Talvez Marcos destacou ao anjo que falou. A ênfase diferente de cada Evangelho mostra que os autores escreveram em forma independente e que os relatos dos quatro são verdadeiros e confiáveis.

    16:6 A ressurreição é de vital importância por várias razões: (1) Jesus cumpriu sua promessa de levantar-se de entre os mortos, pelo qual podemos acreditar que O cumprirá todas suas outras promessas. (2) A ressurreição nos assegura que o governador do eterno Reino de Deus será o Cristo vivente, não uma idéia, nenhuma esperança, nem um sonho. (3) Ao levantar-se da morte, Cristo nos assegura que também ressuscitaremos. (4) O poder de Deus que levantou o corpo de Cristo da morte está vigente para trazer de novo à vida nossa moralidade e nossa espiritualidade que estão mortas, nos trocando e nos fazendo crescer (1Co 15:12-19). (5) A ressurreição é parte essencial do testemunho da Igreja ante o mundo. Nós não só contamos lições da vida de um bom professor, mas sim proclamamos a realidade da ressurreição de Cristo Jesus.

    16:7 O anjo fez menção especial do Pedro para mostrar que, apesar da negação deste, Jesus não o tinha negado. O seguia tendo reservadas para o Pedro grandes responsabilidades na 1greja que ainda não tinha nascido.

    16:7 O anjo disse aos discípulos que se reunissem com o Jesus na Galilea, tal como O mesmo os disse antes (Mc 14:28). Ali foi onde chamou a vários deles para que fossem "pescadores de homens" (Mt 4:19) e ali seria onde esta missão se restabeleceria (João 21). Mas os discípulos, cheios de temor, mantiveram-se detrás portas fortemente fechadas em Jerusalém (Jo 20:19). Jesus se reuniu com eles primeiro em Jerusalém (Lc 24:36) e mais tarde na Galilea (João 21). Logo retornou a Jerusalém de onde subiu aos céus do Monte dos Olivos (At 1:12).

    16:13 Quando os dois homens por fim se deram conta que era Jesus, voltaram dispostos a Jerusalém. Não é suficiente ler a respeito de Cristo como um personagem nem estudar seus ensinos. Ao acreditar que O é Deus, devemos confiar que nos salvará e devemos lhe aceitar como o Senhor de nossas vidas. Esta é a diferença entre conhecer o Jesus e saber a respeito Do. Solo quando lhe conhecemos nos sentiremos motivados a atestar a outros do que O fez por nós.

    16:15 Jesus disse a seus discípulos: "Vão por todo mundo e preguem o evangelho". Que todos saibam que O já pagou o castigo pelo pecado e que todos os que acreditam no receberão perdão e vida eterna junto a Deus. Hoje em dia, os discípulos cristãos se encontram em todas partes do mundo falando destas boas novas aos povos que não as ouviram. O poder que dirige e leva aos missionários ao redor do mundo e põe à Igreja de Cristo em ação é a fé que vem da ressurreição. Há sentido alguma vez que não possui as habilidades nem a ousadia para ser uma testemunha de Cristo? Deve dar-se conta que Jesus se levantou de entre os mortos e vive para nós. Na medida que cresça em sua relação com Deus, O lhe dará as oportunidades e a força interna para proclamar sua mensagem.

    16:16 Não é a água do batismo o que salva, a não ser a graça de Deus aceita pela fé em Cristo. O batismo é um sinal externo de uma fé interna. Pela resposta do Jesus ao ladrão na cruz entendemos que se salvou sem o batismo (Lc 23:43). O batismo só sem fé não leva automaticamente à pessoa ao céu. Os que rechaçam acreditar serão condenados, não importa que estejam ou não batizados.

    16:18 Há ocasiões quando Deus intervém milagrosamente para proteger a seus seguidores. Às vezes, O lhes dá um poder especial. Paulo teve serpentes em suas mãos (At 28:5) e os discípulos sanaram aos doentes (Mt 10:1; At 3:7-8). Isto não significa, entretanto, que podemos provar a Deus nos pondo a propósito em situações perigosas.

    16:19 Quando Jesus subiu ao céu, deixou de estar fisicamente com os discípulos (At 1:9). O fato de que Jesus se sentasse à mão direita de Deus significa a consumação de sua obra, sua autoridade como Deus e sua coroação como Rei.

    16:20 O Evangelho do Marcos enfatiza o poder de Cristo e sua condição de servo. A vida e os ensinos do Jesus põem as coisas do mundo ao reverso. O mundo entende o poder como o controle que se tem sobre outros para subjugá-los. Mas Jesus, com todo seu poder e autoridade tanto no céu como na terra, opta por servir a outros. Teve aos meninos em braços, sanou aos doentes, lavou os pés a seus discípulos e morreu pelos pecados do mundo. Seguir a Cristo significa receber este mesmo poder de serviço. Como crentes, temos a chamada a ser servidores de Cristo. Na mesma forma em que Cristo serve, devemos servir nós.

    EVIDÊNCIA DE QUE Jesus MURIO E RESSUSCITO

    Esta evidência demonstra que Jesus é único na história e prova que é o Filho de Deus. Ninguém mais foi capaz de predizer sua ressurreição e logo realizá-la.

    Explicações apresentadas da tumba vazia:

    Jesus só estava inconsciente e logo reviveu.

    Evidencia contra estas explicações:

    Um soldado romano disse ao Pilato que Jesus tinha morrido. Mc 15:44-45

    Os soldados romanos não quebraram as pernas do Jesus, porque já estava morto. Um deles lhe abriu o flanco com uma lança.: Jo 19:32-34

    José da Arimatea e Nicodemo envolveram o corpo do Jesus e o colocaram na tumba.: Jo 19:38-40

    As mulheres se equivocaram de tumba.

    Evidencia contra estas explicações:

    María Madalena e María a mãe do José viram o Jesus na tumba.: Mt 27:59-61; Mc 15:47; Lc 23:55

    no domingo na manhã Pedro e João também foram à mesma tumba.: Jo 20:3-9

    Ladrões desconhecidos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os soldados romanos selaram e custodiaram a tumba.: Mt 27:65-66

    Os discípulos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os discípulos estavam preparados a morrer por sua fé. Roubar o corpo teria sido reconhecer que sua fé não tinha sentido.: Feitos 12:2

    A tumba estava custodiada e selada.: Mt 27:66

    Os líderes religiosos roubaram o corpo do Jesus para mais tarde mostrá-lo.

    Se os líderes religiosos tivessem roubado o corpo do Jesus, sem dúvida teriam feito algo para sossegar os rumores de sua ressurreição.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    C. RESSURREIÇÃO E reaparecimento (16: 1-20)

    1. Ressurreição (16: 1-8)

    1 E quando passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e unge-o. 2 E muito cedo, no primeiro dia da semana, eles vêm ao túmulo quando o sol foi ressuscitado. 3 E eles estavam dizendo entre si: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? 4 e olhando para cima, eles vêem que a pedra é revertida: para ele era mui grande. 5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. 6 E disse-lhes: não se surpreender: buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado: ele ressuscitou; ele não está aqui: eis o lugar onde o puseram 7 Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. 8 E saíram, e fugiram do sepulcro; por tremor e espanto veio sobre eles, e eles disseram nada a ninguém; porque temiam.

    As três mulheres do versículo um, são os mesmos que em Mc 15:40 . Marcos diz que quando o sábado foi passado , isto é, depois do sol sábado à noite, eles compraram aromas. Lucas (Lc 23:56) declara que as mulheres "prepararam especiarias e ungüentos" na sexta-feira à noite, antes do sábado começou ao pôr do sol. A probabilidade é que eles começaram suas compras na sexta-feira, mas teve que parar no por do sol, e terminou recebendo o perfume perfumado (em grego, aroma) na noite de sábado.

    Marcos afirma que as mulheres foram ao sepulcro ao nascer do sol. Provavelmente, eles saíram de Betânia, dois quilômetros de distância, enquanto ainda estava escuro, mas chegou como o sol estava nascendo.

    À medida que as mulheres se aproximou do sepulcro eles estavam querendo saber quem iria reverter a pesada pedra que bloqueava a entrada. Mas logo eles descobriram que a pedra já havia sido removida a partir da porta do sepulcro. Foi grandíssimo; isto é, muito pesado.

    Os pormenores diferem nas três contas sinópticos, mas os aspectos essenciais são a mesma. Marcos diz que a jovem estava sentado dentro do túmulo (v. Mc 16:5 ). Mateus (Mt 28:5)

    1. Para Maria Madalena (16: 9-11)

    9 Agora, quando ele se levantou muito cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 Ela foi e disse-lhes que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. 11 E eles, quando ouviram que ele estava vivo, e que tinha sido visto por ela, não acreditava.

    Nos dois mais antigos manuscritos gregos do Novo Testamento, o Evangelho de Marcos termina com o versículo 8 . Alguns manuscritos ter outro final (mais curto, e muito diferente). A questão da autenticidade destes últimos doze versos não estiver definitivamente e totalmente resolvido, mas a sua autenticidade é definitivamente uma questão em aberto. Eles dão um breve resumo de várias aparições pós-ressurreição de Jesus. Que a Maria Madalena (v. Mc 16:9) é descrito de forma bastante dramática em Jo 20:1 .

    b. Para dois discípulos (16: 12-13)

    12 E, depois disto ele se manifestou em outra forma a dois deles, enquanto eles caminhavam, em seu caminho para o país. 13 E eles foram embora e disse que até o repouso; nem lhes deram crédito.

    A aparição de Cristo aos dois homens (v. Mc 16:12 ), como eles estavam andando para fora do país (de Emaús) é narrado lindamente em Lc 24:13 .

    c. Para o Eleven (16: 14-18)

    14 E depois ele se manifestou aos onze, estando eles reclinados à mesa; e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque eles não acreditavam eles que o tinham visto ressuscitado. 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, de modo algum dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

    A visita com os onze (Judas 1scariotes ter tomado a sua própria vida), quando comiam (v. Mc 16:14) é provavelmente o mesmo que o descrito em Lc 24:36 e Jo 20:19 . A declaração de JoãoTomé que não estava com os outros discípulos nesse primeiro domingo à noite (o dia da Ressurreição) não é contrariada pelo uso de onze em Marcos. O último emprega a expressão como uma designação geral para o grupo após o default de Judas 1scariotes.

    A Grande Comissão, é dada mais brevemente em Marcos (v. Mc 16:15) do que em Mateus (28, 19-20 ), mas o principal impulso é o mesmo. Há uma forte ênfase no batismo (v. Mc 16:16 ), mas não diz que aqueles que não são batizados serão perdidos.

    A passagem sobre os sinais (vv. Mc 16:17-18) é muito diferente do que é encontrado nesta seção dos outros Evangelhos. Cinco sinais são especificados: (1) expulsão de demônios em seu nome; (2) falar em línguas; (3), tendo em serpentes; (4) bebendo veneno mortal sem ser prejudicado; (5) que as mãos sobre os doentes e curá-los. Os discípulos já haviam expulso os demônios (Lc 10:17 ). Em Pentecostes, eles falaram em línguas (At 2:4 ). Jc 5:14 indica que a cura foi praticado na igreja primitiva.

    3. Reposição (16: 19-20)

    19 Assim, pois, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Dt 20:1 e At 1:9 . O glorificado Jesus sentou-se à direita de Deus como o legítimo herdeiro do Reino. Em obediência ao mandamento de seu Mestre, os discípulos saíram para pregar no poder do Espírito. A história de sua missão é contada no livro de Atos.

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    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    1. Milagre inesperado (16:1-8)

    As mulheres vão à sepultura a fim de preparar de forma apropriada o corpo de Jesus para o sepultamento definitivo e, embora nos maravilhe-mos com a fidelidade delas, pergun- tamo-nos por que esqueceram as muitas promessas que ele fizera de que ressuscitaria. Agora que o sába-do acabara, as lojas estavam aber-tas, e elas puderam comprar a gran-de quantidade de aromas necessá-ria para a preparação do corpo. O maior problema delas era entrar na sepultura, pois uma grande pedra bloqueava a entrada. O que elas en-contraram no jardim era totalmente inesperado: a pedra fora afastada, o corpo sumira, e um mensageiro esperava para contar-lhes as boas- novas da ressurreição dele!

    Não era suficiente que fossem testemunhas do fato; elas tinham de ser embaixadoras e contar a notícia aos outros. A responsabilidade em relação à ressurreição é: "Vinde ver [...]. Ide [...] e dizei" (Mt 28:6-40). Observe que o anjo disse uma pa-lavra de encorajamento para Pedro e de orientação para todos os dis-cípulos (v. 7). Os homens, como as mulheres, esqueceram as promessas e as instruções de Jesus (14:28). As mulheres estavam emocionalmen-te preparadas para transmitir essa mensagem? Elas tremiam, estavam assombradas e temerosas e fugiram do local! Mateus relata que elas es-tavam "tomadas de medo e grande alegria" (Mt 28:8), porque a notícia era boa demais para ser verdade! Elas contaram aos discípulos, mas estes duvidaram do que ouviam, e Pedro e João examinaram a sepultu-ra aberta (Jo 20:1-43; Lc 24:12).

    1. Mensagem inacreditável (16:9-14)

    Essa seção enfatiza a descrença dos próprios discípulos de Cristo quan-do se confrontam com a ressurrei-ção dele. Os discípulos "se acha-vam tristes e choravam", em vez de estarem regozijando e louvando a Deus. Lucas relata em detalhes a aparição de Jesus para os dois ho-mens na estrada para Emaús (Lc 24:13-42), eJo 20:19-43 apre-senta detalhes de sua aparição no cenáculo. Era uma igreja que chora-va, em vez de testemunhar, porque eles não acreditavam realmente que seu Mestre estivesse vivo. O milagre de sua ressurreição corpórea é im-portante para a mensagem do evan-gelho e é a motivação para que o povo de Deus testemunhe e sirva (At 1:21-44; At 2:32; At 4:10,At 4:33).

    1. Mandato ilimitado (16:15-18)

    Os quatro evangelhos finalizam-se com uma comissão de Cristo para sua igreja de que propague a mensa-gem do evangelho até os confins da terra (Mt 28:18-40; Lc 24:46-42; Jo 20:21-43; e veja At 1:8). No versícu-lo 1 6, a ênfase não está no batismo, mas na descrença. Na igreja primi-tiva, a crença em Jesus Cristo levava à declaração pública de fé pela prá-tica do batismo com água (At 8:36-44); impor as mãos sobre doentes e curá-los (At 3:1-44; At 5:15-44) e Advogado (1Jo 2:1-62). No entanto, ele faz mais que nos representar; também opera em nós e, por nos-so intermédio, realiza o mandato que deixou para sua igreja. Já que o evangelho de Marcos enfatiza Cris-to, o Servo, é justo que termine nos lembrando de que o Servo de Deus ainda está em operação! Ele opera em nós (He 13 20:58; Fp 2:12-50), conosco (v. 20) e para nós (Rm 8:28), pelo poder do seu Espírito Santo, se permitimos que ele opere por nosso intermédio.

    1. Uma nota especial a respeito de Mc 16:9-41

    Estudiosos evangélicos da Bíblia, indivíduos bons e devotos, não concordam em relação à autentici-dade dos versículos finais do evangelho de Marcos. Alguns creem que fazem parte do texto original, e outros que foram acrescidos por outro autor como um "resumo", porque o texto original foi perdi-do. (É difícil crer que se possa ter perdido uma parte das Escrituras inspiradas.) Temos de admitir que o vocabulário e o estilo não são de Marcos, e que essa passagem não consta dos dois manuscritos mais antigos. Alguns dos pais da igreja primitiva fazem citações a partir dessa passagem, o que mostra que sabiam da existência dela e criam nela. Se esses versículos não são o final do evangelho de Marcos, en-tão temos de aceitar o final abrup-to do versículo 8 e, com isso, um registro incompleto. Uma vez que esses versículos não apresentam nada que contrarie qualquer outra coisa das Escrituras, parece razoá-vel aceitá-los como historicamente autênticos e viver com os mistérios que os cercam.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1 Passado o sábado. Não houve tempo suficiente para preparar o corpo de Jesus para o sepultamento costumeiro. Chegado o domingo, não haveria problema além de abrir o túmulo (v. 4).

    16.5 Um jovem. Era um anjo, que estava manifestando-se visivelmente (conforme Mt 28:5).

    16.6 Ele ressuscitou. No gr, o verbo está na voz passiva. "Foi ressuscitado" frisa o poder soberano do Deus Pai (conforme At 3:15; Rm 4:24).

    16.7 Galiléia. Jesus foi para a Galiléia a fim de se manifestar a muitos de Seus discípulos (conforme 14.28; Mt 28:0). E a Pedro. Jesus restaura aquele discípulo que caiu em estado de desânimo, após tê-lO negado.

    16.8 Temor e de assombro. Trata-se de temor religioso sentido na presença de Deus (cf. 4,41) e não dos homens (Jo 20:19). Nada disseram. I.e., até depois da ascensão e a vinda do Espírito (conforme At 1:0).

    16:9-20 Este trecho não consta em alguns dos melhores manuscritos da antigüidade. Há, também, indicações de que não foi escrito por Marcos. Se Marcos não foi o autor, não se sabe quem teria composto estes vv. baseando-se em Mt 28:9; Jo 20:11-43; Lc 24:1335; Mt 28:16-40; Lc 24:36-42; Jo 20:19-43; At 1:6-44. Apesar disso, porém, ainda não é decisiva a hipótese da não inspiração do trecho. O motivo, por outro lado, é claro: dar uma conclusão adequada ao evangelho que talvez tivesse sido mutilada e perdida, com o passar do tempo.

    16.9 Apareceu... Maria. Conforme Jo 20:11-43. Sugere-se a seguinte ordem dos aparecimentos de Jesus:
    1) A Maria Madalena;
    2) Às mulheres (Mt 28:8-40);
    3) A Pedro (Lc 24:34; 1Co 15:5);
    9) A Tiago, irmão de Jesus (1Co 15:7);
    10) Antes da ascensão (Lc 24:4453; At 1:3-44).

    16.12 Outra forma. A Maria, Jesus apareceu como se fosse semelhante ao jardineiro. Aos discípulos que estavam caminhando para Emaús, pareceu um viajante (Lc 24:16).

    16.17 Novas línguas. É um sinal da chegada de uma nova época (conforme 2Co 5:1 2Co 5:7).

    16.18 Pegarão em serpentes. Conforme At 28:3-44. Falta exemplo de alguém beber veneno e sobreviver no NT.

    16.19 Assentou-se... Trata-se, não da posição de Seu corpo, mas da majestade do Seu império (Calvino, conforme Sl 110:1; Mc 14:62).

    16.20 Sinais. He 2:4; Rm 15:19, etc.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    A RESSURREIÇÃO (16:1-20)

    A visita das mulheres ao sepulcro (Ml1-8). (Textos paralelos: Mt 28:1-40; Lc St-l-lZ: Jo 20:1-43.)

    Apesar do fato de as mulheres serem cos-nuneiramente depreciadas no pensamento judaico da época, na história da ressurreição de Jesus elas figuram em posição proeminente. Que o corpo de Jesus foi ungido por Nicodemos logo após a sua morte, é afirmado em Jo 19:39-43. Mas Maria Madalena, Salomé t Maria, mãe de Tiago (v. 1) queriam participar dessa unção; assim, Quando terminou o sábado (i.e., depois do pôr-do-sol no sábado, de tardezinha), elas compraram as especiarias necessárias e, então, no domingo cedo foram ao túmulo (v. 2). O propósito da sua visita mostra como desacreditavam completamente da ressurreição de Jesus. Além disso, a sua pergunta sobre como retirar a pedra da entrada do túmulo (v. 3) mostra a sua ignorância do fato de que o túmulo havia sido lacrado e era guardado (Mt 27:62-40). O jovem (v. 5), que nesse evento elas viram no túmulo, era claramente um anjo, e ele disse às mulheres que avisassem aos discípulos dele e a Pedro que, de acordo com instruções dadas a eles três dias antes (14.28), deveriam ir à Galiléia, onde o Jesus ressurreto iria encontrá-los. Evidentemente Jesus queria mostrar-se como ressurreto de novo ao maior número possível de pessoas que tinham crido nele, e, visto que a maioria desses estava na Galiléia onde Jesus tinha realizado a maior parte do seu ministério, foi ali que ele planejou que deveria ocorrer a sua grande manifestação (v. Mt 28:16,Mt 28:171Co 15:6). O fato de Jesus mencionar Pedro especificamente foi para lhe dar a certeza de que, apesar ter negado Jesus, ele não havia sido desprezado como apóstata. Esse encontro com o anjo assustou as mulheres, e elas fugiram do túmulo; temporariamente, não disseram nada a ninguém (v. 8), embora Mt 28:8 e Lc 24:9 indiquem que elas transmitiram a mensagem aos Onze na seqüência.

    As aparições de Jesus após a ressurreição e a ascensão (16:9-20). (Textos paralelos: Mt 28:9-40; Lc 24:13-42; Jo 20:1129; At 1:9.)

    Não se deve deduzir do fato de que algumas versões observem que os v. 9-20 não fazem parte dos melhores manuscritos que, por isso, não são palavra inspirada de Deus. A razão dessa observação é que é improvável que esses versículos tenham sido escritos pelo próprio Marcos, e a evidência para essa dedução é a sua diferença considerável em relação ao restante desse evangelho no que diz respeito ao vocabulário e estilo e, especialmente, a sua ausência nos melhores e mais antigos manuscritos do evangelho. E improvável, no entanto, que Marcos tenha tido em mente concluir a sua obra com o anticlímax banal da afirmação do v. 8. E provável, então, que ou Marcos foi impedido pela morte de concluir a sua história, ou então que ele a concluiu, mas que a coluna final do seu rolo (que constituiria a capa exterior do rolo) tenha sido acidentalmente destruída antes de chegar a ser copiada. Não seria irracional supor que tal coluna final incluísse (1) a história da aparição do Jesus ressurreto às mulheres amedrontadas mencionadas no v. 8, que acalmou os seus temores e as capacitou a irem com segurança aos discípulos e a proclamarem a eles o fato da ressurreição de Jesus; (2) uma história como a de Jo 21:0

    29). Coloca-se a ênfase na incredulidade dos discípulos na ressurreição de Jesus, apesar do testemunho repetido de testemunhas oculares da ocorrência do fato (v. 11,13,14). Jesus comissionou os discípulos a pregar o evangelho ao povo de todas as nações (v. 15; contraste Mt 10:5,Mt 10:6); e ele ordenou que os que cressem no evangelho fossem batizados (v. 16). Ele alistou uma série de sinais pelos quais o evangelho seria confirmado (v. 17,18); mas, “se essas manifestações evidenciais tinham ou não o propósito de serem contínuas na vida da Igreja, precisa ser considerado à luz do restante do Novo Testamento” (Cole).

    A ascensão de Jesus ao céu é então descrita, como também o seu assentar-se à direita de Deus (v. 19; conforme Sl 110:1). Mas o destaque final do livro é o Senhor Jesus que ainda está espiritualmente presente com os seus apóstolos e confirma como autêntica a mensagem que eles pregam por meio de sinais como os que são mencionados nos v. 17,18 (v. 20; cf. He 2:3,He 2:4).

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    Geral
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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 14 do versículo 1 até o 20

    VII. A Paixão e Ressurreição de Cristo. 14:1 - 16:20.

    A narrativa de Marcos, agora, movimenta-se para as cenas finais da vida de Cristo na terra. Estes foram os acontecimentos que rodearam sua morte e ressurreição. Foram os atos que realizaram a eterna redenção para todas as pessoas que a aceitassem.

    Marcos 14


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    C. A Ressurreição do Senhor. Mc 16:1-20.

    O último capítulo do Evangelho encaixa em duas seções

    inteiramente distintas. A visita das três mulheres à sepultura ocupa Mc 16:18. O restante do capítulo, Mc 16:9-20, forma um sumário dos aparecimentos de Cristo depois da ressurreição, concluindo com a sua ascensão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 8
    V. A CONSUMAÇÃO Mc 16:1-41; Lc 24:1-42; Jo 20:1-43. Passado o sábado (1). O mais completo silêncio paira sobre este sábado, exceto a curta observação de Lc 23:56, de que descansaram naquele dia. As versões da ressurreição diferem nos detalhes, como acontece sempre em narrações por testemunhas oculares. Os principais acontecimentos estão, porém, de acordo. A primeira visita foi a das mulheres ao romper do dia. Ao nascer do sol (2): há certa dificuldade em reconciliar isto com a descrição de Jo 20:1, "sendo ainda escuro". Torrey liga a frase com o verso 3: "ao nascer do sol, diziam umas às outras". A ressurreição mesma não foi testemunhada por olhos humanos, e o primeiro sinal dela foi a remoção da pedra (4). Anjos apareceram antes de Jesus ser visto (5). Marcos nos deixa entender que o jovem fosse um anjo. Jesus foi visto primeiro por Maria Madalena (9).

    A evidência da ressurreição é indiscutível. O túmulo estava vazio, e ninguém podia produzir o corpo. Não era possível que seus amigos o furtassem, e seus inimigos nem teriam interesse em retirá-lo. Quem precisar de mais evidências ainda as encontrarão na existência e continuação da igreja. É apropriado lembrar aqui as conseqüências que resultam da calamitosa hipótese: "Se Cristo não ressuscitou..." (1Co 15:14-46). E a Pedro (7): as palavras ocorrem somente em Marcos, e constituem uma das evidências da influência petrina neste Evangelho. Para Pedro seria uma lembrança preciosa que, não obstante sua lamentável queda, o Senhor ressurreto mostrou-lhe um cuidado todo especial.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    75. O espanto diante do túmulo vazio (Marcos 16:1-8)

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse que "Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta.; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam. (16: 1-8)

    A ressurreição não é simplesmente um componente do evangelho, é o evento principal. É a peça central gloriosa da redenção divina, a pedra angular da promessa evangélica, e a garantia da vida eterna para aqueles que acreditam. A ressurreição não é o epílogo ou PostScript para a vida de Cristo, é o clímax culminante de sua obra expiatória.

    A morte do Senhor Jesus no Calvário é absolutamente central para o Evangelho (conforme 1Co 15:3), afirmando por todo o tempo que a justiça divina havia sido totalmente satisfeito e Deus propiciado pela morte sacrificial de Jesus (conforme Rm 4:25; 1Pe 2:241Pe 2:24).

    O evangelho não se limita a prometer crentes que seus pecados foram perdoados, também confirma que ter sido feito bem com Deus, que um dia vai receber um corpo glorificado ressurreição em que eles vão morar para sempre em Sua presença (conforme 1 Cor 15. : 35-58; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.; 1Jo 3:21Jo 3:2; Hb 2:14-15.) (1 Cor 15 20-23.) . Assim, a "ressurreição da vida" (Jo 5:29) tornou possível por Cristo (Jo 14:19; Rm 4:25; 1 Pedro 1:. 1Pe 1:3; 1Pe 3:21) tem sido a esperança do povo de Deus em todas as épocas (14:14; 19: 25-26; Dn 12:2.) ea marca da pregação do Novo Testamento (conforme At 2:24; At 4:2; 13 27:44-13:30'>13 27:30; At 17:31; Rm 6:4; Ef 1:20; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:3)

    Todos os quatro evangelistas se combinam para informar sobre as características que cercam a ressurreição de Jesus. Embora cada autor revela elementos únicos que incidem sobre a narrativa (um fato que contradiz a noção crítica moderna que os escritores dos evangelhos copiado de uma fonte comum), eles se harmonizam perfeitamente porque compartilham um Autor divino comum (conforme Jo 14:26; 2Tm 3:162Tm 3:16;. 2Pe 1:212Pe 1:21). Cada um dos Evangelhos explica que Jesus morreu na cruz na sexta-feira à tarde e foi enterrado naquela noite (Mt 27:47-61; Mc 15:1; João 19:28-42). Ele permaneceu no túmulo todo o dia de sábado. Mas na madrugada de domingo, quando as mulheres chegaram para ungir o corpo com especiarias enterro, o túmulo estava vazio. Sua confusão virou-se para saber quando um anjo apareceu e explicou-lhes que Jesus estava vivo. Depois disso, o próprio Senhor começou a aparecer aos Seus seguidores. (Para uma harmonia dos relatos evangélicos das aparições pós-ressurreição de Jesus, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012])

    Uma característica é conspicuamente ausente de todas as quatro contas: a descrição da própria ressurreição. Os autores bíblicos não dão detalhes sobre o que aconteceu naquele momento crítico, quando o corpo morto de Jesus subiu novamente com a vida. Em vez disso, eles se concentram no rescaldo da ressurreição, usando uma linguagem discreto para descrever a cena notável. Como disse um comentarista explica:
    Nenhum dos [Evangelhos] inclui uma conta da crescente real de Jesus da morte, e todos assumem que isso tenha ocorrido em algum momento antes da descoberta do sepulcro vazio. O cenário para a descoberta é extremamente terra-a-terra ... Isso não é coisa de um épico heróico, e muito menos uma história de magia e maravilha, e ainda o que lhe está subjacente é um evento além da compreensão humana: o Jesus que eles tinham assistiu morrer e ser enterrado algumas 40 horas antes não é mais morto, mas ressuscitou ... É nesta combinação incongruente do cotidiano com o incompreensível que muitos têm encontrado um dos aspectos mais poderosos e convincentes do NT não responde de Jesus ' ressurreição (pois não há nenhuma), mas de como os primeiros discípulos descobriram que ele havia ressuscitado. (RT France, O Evangelho de Marcos, New International Greek Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 675)

    Dos quatro evangelhos, o relato de Marcos é o mais sucinto, de acordo com o estilo de ritmo acelerado de sua história. Embora breve, a sua demonstração da realidade da ressurreição de Jesus é mais do que suficiente. O relato de Marcos rende três pontos de evidência para fazer o seu caso: o testemunho do túmulo vazio, o testemunho dos anjos, e do testemunho das testemunhas oculares.

    O Testemunho do túmulo vazio

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no túmulo (16: 1-5A)

    Os judeus marcou seus dias no pôr do sol, em vez de meia-noite, então o sábado terminou na noite de sábado por volta das 6:12 PM Mas a declaração de Marcos, que tinha acabado, faz muito mais do que simplesmente transmitir o momento da ressurreição de Jesus (conforme Mc 16:2). Como a Páscoa, que terminou quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, como o novo comemorar Sua morte memorial festa (Marcos 14:22-25), o sábado foi substituído pelo Dia do Senhor para comemorar Sua ressurreição a cada primeiro dia da semana (conforme At 20:7).

    Uma vez que o sábado último passou, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé entrou em ação para completar o que eles prepararam na sexta-feira à noite (Lc 23:56; João 19:39-40). Elescompraram adicionais especiarias, de modo que eles podem vir e ungi-lo. Os outros evangelistas explicar que Joanna e outras mulheres também estavam lá (Lc 24:10; conforme 15:41), incluindo Maria, mãe de Jesus (Jo 19:26). Pelo menos dois deles observou José de Arimatéia e Nicodemos envolver o corpo de Jesus com especiarias para seu enterro na sexta-feira (Jo 19:39; conforme Mc 15:46). No entanto, eles pretendiam preparar as suas próprias especiarias para ungir o seu Senhor. Compreensivelmente, eles desejavam uma última oportunidade de demonstrar seu amor. Porque o povo judeu não embalsamar os corpos de seus mortos, unção era um ato cargo de necessidade, para minimizar os odores poderosos de um corpo em decomposição.

    Os israelitas não revelou o nome dos dias da semana, mas simplesmente contados deles, culminando no sétimo dia, o sábado. No primeiro dia da semana, que era domingo, as mulheres vieram muito cedopela manhã, chegando ao túmulo quando o sol tinha nascido. Mateus explica que eles vieram ", uma vez que começou a nascer" (Mt 28:1) e se perguntou como eles seria capaz de removê-lo. Porque sexta-feira foi a última vez que nenhum deles tinha visto o túmulo, eles não sabiam que os líderes religiosos tinham selado no sábado e definir um destacamento de soldados romanos para guardá-lo (conforme Mt 27:1), em última análise, levando-os a fugir (v. 11). Até o momento as mulheres chegaram ao túmulo, os soldados tinham desaparecido e a entrada do sepulcro foi escancarada.

    Para a surpresa das mulheres, enquanto olhavam para cima, eles viram que a pedra havia sido removida, embora fosse extremamente grande. É importante notar que a razão que o anjo removeu a pedra não era deixar que Jesus fora. Em Seu corpo da ressurreição, o Senhor poderia atravessar paredes sem precisar de uma porta (conforme Lc 24:31; Jo 20:19). Pelo contrário, era para deixar as mulheres no interior, uma vez que não teria sido capaz de remover a pedra pesada si. Entrando no túmulo e vendo que estava desocupado (Lc 24:3). (V. 13), Pedro e João (Jo 20:6), e outros, como José de Arimatéia. Significativamente, os inimigos de Jesus nunca contestou o túmulo vazio. Em vez disso, eles tentaram explicá-la por subornar os soldados para mentir e dizer que seus discípulos tinham roubado o corpo (Mat. 28: 12-15). Na realidade, o túmulo estar vazio não tinha nada a ver com os discípulos desorganizados e covardes (conforme Mc 14:50; Jo 20:19), e tudo a ver com Jesus subindo triunfante dos mortos, assim como Ele prometeu que faria (conforme Mt 12:40; Mc 8:31; Mc 9:31; 10: 33-34.; Lc 13:32; Lc 18:33; Jo 2:19).

    O Testemunho dos Anjos

    eles viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. (16: 5-B-6)

    Em um instante, as mulheres passou de ficar perplexo ao ser aterrorizado, quando a escuridão da manhã foi abruptamente dissipadas pelo brilho ofuscante de um jovem (o anjo que apareceu em forma humana, Mt 28:5; conforme Gn 18:2.; Dn 10:16). Sentado à direita, vestindo uma túnica branca, aparência deslumbrante do anjo (Mt 28:3; Ap 19:14) inequivocamente o identificou como um mensageiro do céu. Lucas (24:
    4) e João (20:
    12) indicam que houve, na verdade, dois anjos (talvez para cumprir a exigência bíblica de várias testemunhas, conforme Dt 19:15.). Como apenas um dos anjos falou, Marcos e Mateus citar apenas ele. (Os escritores do evangelho lidar de forma semelhante as contas dos dois homens possuídos por demônios em Gerasa, onde apenas um falou [conforme Mt 8:28-29; Mc 5:1, Mc 5:7 e Lucas 8:27-28], e de dois cegos na altura de Jericó, onde apenas Bartimeu falou [Mt 20:30;. Mc 10:46; Lc 18:38].)

    Não surpreendentemente, quando as mulheres viram os anjos, . ficaram maravilhados O verbo grego ekthambeō ( ficaram maravilhados ) indica que as mulheres estavam apavorados e desnorteados, caindo com o rosto para o chão (Lc 24:5; Dn 10:9; Lc 2:9; Ap 22:8), as mulheres receberam esperança e conforto dos mensageiros celestes. Foi anjos que trouxeram novas de grande alegria com o nascimento de Jesus (Lucas 2:10-15); e anjos que anunciaram a realidade maravilhosa de sua ressurreição.

    Ciente de seu terror, o anjo disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. " A identificação do anjo de Jesus não deixou nenhuma dúvida de que as mulheres haviam chegado ao túmulo correto. Como o mensageiro celeste passou a explicar, Ele ressuscitou; Ele não está aqui. A forma passiva aoristo do verbo grego egeirō ( subiu ) é mais precisão prestados ", tem sido levantada" (conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15, At 3:26; At 4:10; At 5:30; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37; Rm 4:24-25; 6:. Rm 6:9; Rm 7:4; Rm 10:9; 1Co 15:4;.. Ef 1:20; Cl 2:12; 1Ts 1:101Ts 1:10;. 1Pe 1:211Pe 1:21). Embora o próprio Jesus possuía a autoridade para dar a Sua vida e para retomá-la (Jo 10:18), o Novo Testamento também ensina que Ele foi criado pelo poder, tanto do Pai (Rm 6:1; Gl 1:1).. Essa realidade não é contraditória, mas sim afirma a unidade de Deus no seio da Trindade, uma vez que cada membro da Trindade participou da ressurreição (como fizeram na criação, conforme Gn 1:1-3; João 1:1-3) .

    De acordo com Lucas 24: "Por que buscais o Vivente entre os mortos" 5, o anjo também perguntaram às mulheres, Que leve repreensão, sob a forma de uma pergunta, lembrou as mulheres que eles deveriam ter antecipado a ressurreição de Jesus, Desde que ele tinha prometido que todo o Seu ministério (Lc 24:6; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2). No entanto, não foi até depois que o anjo explicou o que aconteceu que eles "se lembrou suas palavras" (Lc 24:8). As mulheres teriam visto os mesmos panos de sepultamento deitado intacta, exceto para a toalha de rosto, que tinha sido perfeitamente definida para um lado. Como Jesus não precisou a pedra removida para sair do túmulo, para que Ele não tinha necessidade de ser desembrulhado. Seu corpo glorificado ressurreição deixou as roupas da sepultura atrás inalterado.

    Como um emissário de Deus (conforme Lc 1:19, Lc 1:38; He 1:14; He 2:2; At 3:15; At 5:32; At 10:39; At 13:31; 1 Cor. 15: 3-8) . Porque os apóstolos (juntamente com muitos outros) tinha visto o Senhor ressuscitado, que estava disposto a sofrer por amor do Seu nome (conforme Atos 5:30-32, At 5:41; Fp 3:10.). Teve a ressurreição sido uma falsificação, eles nunca teria dado suas vidas como mártires para o que eles sabiam era uma mentira.

    Falando em nome de Deus, o anjo instruiu as mulheres a ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse '". Pedro estava sozinho neste caso, não só porque ele era o líder dos discípulos, mas para tranquilizá-lo à luz de suas negações recentes (Marcos 14:66-72). Com estas palavras do anjo, perplexidade e pânico das mulheres foi transformado em proclamação. A verdade havia sido revelado a eles, agora eles estavam declará-la aos discípulos.

    Em resposta, eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta. O termo tromos ( trêmulas ) fala de agitação física causada por um grande temor, e ekstasis ( surpresa ) é a palavra grega da qual a palavra Inglês " ecstasy "é derivado. Apavorados com a notícia de que tinha acabado de receber, eles foram imediatamente para encontrar os discípulos, dizendo nada a ninguémmais ao longo do caminho. Que eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado) não resultou da ameaça de ser prejudicado, mas a partir de um sentimento de espanto e admiração. Mateus explica que o medo se misturava com alegria ao perceber que Jesus estava vivo (conforme Mt 28:8; conforme Lc 24:12). Maria Madalena também voltaram ao sepulcro, depois de Pedro e João foram embora (Jo 20:10). Desta vez, ela também viu os anjos (12 v.) E se deparou com o Senhor ressurreto, inicialmente pensando que ele era apenas o jardineiro (vv. 14-18). Jesus apareceu para o resto das mulheres também, como eles estavam andando no caminho para cumprir os discípulos. Mateus registra que alegre reencontro:

    [As mulheres] deixou o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos discípulos. E eis que Jesus veio ao encontro delas e os cumprimentou. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés eo adoraram. Então Jesus disse-lhes: "Não tenha medo; ir e dizer a meus irmãos para partir para a Galiléia, e lá eles me verão "(Mat. 28: 8-10).

    Quando as mulheres, incluindo Maria Madalena (conforme Jo 20:18), encontrou os discípulos e relatou o que havia acontecido, os onze inicialmente se recusou a acreditar que as notícias (Lucas 24:10-11). Sua falta de fé fez lento para responder à ordem de Jesus de ir para a Galiléia. Foi só depois que o Cristo ressuscitado apareceu várias vezes para eles em Jerusalém (conforme 13 42:24-32'>Lucas 24:13-32; João 20:19-31), que eles finalmente estavam dispostos a ir para a Galiléia (Mt 28:7)..

    Quando Jesus prometeu se reunir seus discípulos na Galiléia (Mt 28:10), Ele não estava dizendo que sua primeira aparição pós-ressurreição seria lá, mas que sua aparência supremo (a centenas de seus seguidores de uma só vez) teria lugar na Galiléia. Na Judéia, Ele apareceu a Maria Madalena (João 20:11-18), as outras mulheres (Mat. 28: 8-10). Pedro (Lc 24:34), os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:15), dez dos apóstolos no Cenáculo (Jo 20:19), e todos os onze incluindo Tomé oito dias depois (Jo 20:26). Mais tarde, ele apareceu a mais de quinhentos discípulos (1Co 15:6.). Em algum momento, Jesus também apareceu para seu meio-irmão Tiago (1Co 15:7). Aparências adicionais parecem indicado em Atos 1:2-3, onde Lucas diz dos apóstolos, "Para esses também se apresentou vivo depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias e falando das coisas a respeito do reino de Deus. "O Antigo Testamento necessário o testemunho de duas ou três testemunhas para comprovar um evento (Dt 19:15). Mas Deus garantiu que a ressurreição seria verificado por centenas de testemunhas oculares, em muitas ocasiões que pessoalmente tinha visto o Cristo ressuscitado. A realidade do pelo testemunho coletivo do túmulo vazio, os anjos, e as testemunhas oculares afirmaram-ressurreição-prova Jesus é quem Ele afirmava ser.

    Marcos começou seu recorde histórico, ao declarar que Jesus é o "Cristo, o Filho de Deus" (Mc 1:1.).

    Reconhecimento intelectual do fato histórico da ressurreição de Jesus é necessário para ser salvo, mas, por si só não é suficiente para salvar. Rm 10:9.). Como D. Martyn Lloyd-Jones explicou a sua congregação um Domingo de Páscoa:

    Esta manhã, como eu olhar sobre este mundo pecaminoso mal que não me deprime, porque eu esperar dele nada melhor. O que quer que pode estar indo contra mim, tudo o que pode estar acontecendo no meu próprio corpo, este é o que devo esperar, por causa do pecado. Mas, apesar de eu morrer, ressuscitar. Vou vê-Lo face a face. Vou vê-Lo como Ele é, e eu vou ser como Ele, como Ele é em um corpo glorificado, com todo o poder renovado. E eu vou estar vivendo em um reino que é incorruptível, e imaculada, um reino que jamais poderá desaparecer. 
         Essa é a esperança viva da Ressurreição. Essa é a mensagem desta manhã de Páscoa. E que a esperança é absolutamente seguro e seguro. A própria Ressurreição garante tudo. Cada inimigo foi destruída.Cristo venceu-os cada um ... 
         Cristo é a nossa Precursor (He 6:20). Ele foi preparar um lugar para nós, e Ele voltará para nos receber, para si mesmo (João 14:2b-3). Vamos "reinar com ele como reis e sacerdotes." Vamos "julgar o mundo." Iremos até mesmo "anjos juiz." Isso é garantia de Cristo, e nada pode pará-lo. Can morte? Claro que não, a morte, pois Ele já conquistou! Pode o diabo? Não, Cristo venceu o diabo. Pode o inferno?Não, não! "Ó morte, onde está o teu aguilhão? O túmulo, onde está a tua vitória? ... Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo! " (1Co 15:55, 1Co 15:57). A ressurreição de Cristo anuncia que Ele venceu todos os inimigos. Ele venceu todos os inimigos. Ele ressuscitou triunfante do túmulo. Nem a morte, nem a vida, nem o inferno nem qualquer outra coisa, pode prevenir ou retardar a vinda do Seu Reino em toda a sua glória. Só Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. (D. Martyn Lloyd Jones, "uma esperança viva da outra vida", em clássicos sermões sobre a Ressurreição de Cristo, ed. Warren W. Wiersbe [Peabody, MA: Hendrickson Publishers, 1991], 48-49)

    76. O final apropriado para o Evangelho de Marcos (Mc 16:9-20)

    Agora, depois que Ele tinha ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando. Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar. Depois disso, ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também. Finalmente apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado. E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo;mas quem não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. "Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram. (16: 9-20)

    Esta seção final do evangelho de Marcos está em falta a partir dos manuscritos antigos mais confiáveis, e que tem causado muita consternação desnecessária em alguns círculos. Estudantes cuidadosos que fizeram um estudo sério da transmissão do texto bíblico que praticamente todos concordam que os versículos 9:20 são um gloss-a adição de escriba sem inspiração mais tarde anexado ao texto original inspirado. Na verdade, esses últimos doze versos suportar as marcas de uma tentativa de encobrir uma imperfeição percebida. Essa seção não se encaixa no estilo e estrutura do resto do Marcos.
    E, no entanto, sem esses versos finais, o evangelho de Marcos parece terminar cedo e às pressas, com a descrição de Marcos de voo com medo dos discípulos do túmulo vazio. O anjo no túmulo é o único que ainda menciona a ressurreição (v. 6). E as palavras de encerramento do versículo 8 nos dizem os discípulos disseram nada a ninguém, porque temiam. Sem versículos 9:20, final de Marcos soa abrupta e incompleta. Sabemos que não é o fim da história. Por que Marcos parar lá?

    Antes de discutir a resposta a essa questão, é necessário considerar a confiabilidade do texto bíblico e por que a presença de variações em alguns manuscritos bíblicos não é uma ameaça à autoridade, confiabilidade e infalibilidade das Escrituras.
    Nenhum livro antigo foi melhor preservada ao longo dos séculos que a Bíblia. A título de comparação, considere de Heródoto História , dos quais apenas oito manuscritos que sobreviveram, a datação mais antiga para cerca de 1.300 anos após o original. Da de César gaulesas Guerras , apenas dez cópias manuscritas foram descobertos, o mais antigo dos quais é como mil anos removidos de seu autor. Há também são apenas oito sobreviventes manuscritos do História da Guerra do Peloponeso por Tucídides, todos eles datam mais de treze séculos após o original. Muitos exemplos semelhantes poderiam ser dados, a partir dos escritos de Aristóteles com Tácito, mas o ponto permanece o mesmo: Quando se trata da preservação dos manuscritos antigos, nenhum outro texto aproxima-se dos escritos de Escritura.Nas palavras do renomado estudioso FF Bruce, "Não há corpo de literatura antiga do mundo, que goza de uma tal riqueza de bom atestado textual como o Novo Testamento" (FF Bruce, os livros e os pergaminhos [Old Tappan, NJ: Revell, 1963], 178).

    A segunda obra mais bem atestada da antiguidade é de Homero Ilíada , dos quais foram encontrados 643 cópias sobreviventes. Mas mesmo a evidência do manuscrito para a Ilíada está muito aquém do que para a Bíblia. Manuscritos gregos antigos do Novo Testamento número mais de cinco mil, que vão desde pequenos fragmentos de papiros para completar códices com todos os vinte e sete livros. Alguns desses manuscritos são apenas 25-50 anos afastado dos autógrafos originais. Quando traduções antigas (como o latim e Etíope) estão incluídos, o número de manuscritos cogumelos para quase 25.000.Testemunho adicional vem dos pais da igreja ante-Nicene, cujos escritos contêm cerca de 32.000 citações ou alusões a textos do Novo Testamento. (Conforme Josh McDowell, A nova evidência de que Exige um Veredito . [Nashville: Tomé Nelson, 1999], 34-45) em sua soberana providência, o Espírito de Deus preservou uma infinidade de antigas testemunhas ao texto bíblico, de modo que, após dois milênios, os crentes podem ter a certeza na fidelidade de suas cópias das Escrituras.

    A ciência da crítica textual analisa e compara antigos manuscritos bíblicos para determinar o conteúdo dos autógrafos originais. Antes da invenção da imprensa por volta de 1450, manuscritos bíblicos foram copiados inteiramente à mão, algumas vezes resultando em erros dos escribas. Mas através do cuidadoso processo de análise textual, tais erros e enfeites podem ser identificados e corrigidos, comparando o manuscrito em questão com outros manuscritos, anteriores. Porque tantos manuscritos do Novo Testamento ter sobrevivido, estudiosos bíblicos são capazes de determinar o texto original com um alto grau de precisão (conforme Archibald T. Robertson, Uma Introdução à Crítica Textual do Novo Testamento [Nashville: Broadman, 1925] , 22). Essa bolsa textual dá aos crentes hoje grande confiança na integridade de suas Bíblias, porque não só identifica o que era original para o texto, mas também expõe quaisquer erros ou alterações.

    Tudo isso tem uma relação direta com a seção final do evangelho de Marcos, pois demonstra que estes versos (16: 9-20), conhecido como o "final mais longo" de Marcos, não eram quase certamente parte do original divinamente revelado texto. Como a conta bem conhecida em João 7:53-8: 11, esta passagem foi inserido no evangelho numa data posterior. Tanto a evidência externa (a partir dos manuscritos gregos, as primeiras versões, e pais da igreja) e evidência interna (da própria passagem) chamam a sua autenticidade em questão, razão pela qual modernas traduções inglesas colocar estes versos entre parênteses.

    Quanto evidência externa, os manuscritos mais antigos e mais importantes do Novo Testamento não contêm esta seção. Por exemplo, os famosos códices do século IV Sinaiticus e Vaticanus tanto final evangelho de Marcos em 16: 8. Resumindo a evidência externa, William Lane explica:
    Para o testemunho dos dois primeiros códices de pergaminho, Vaticanus (B) e Sinaiticus ( ℵ ), podem ser adicionados minúscula 304 e 2386. A ausência de Ch. 16: 9-20 no Velho Latina MS [manuscrito] k , o siríaco do Sinai, vários MSS [manuscritos] da versão armênia, a Adysh e Opiza MSS da versão georgiana, e um número de MSS da versão Etíope fornecer uma ampla gama de suporte para a originalidade do final abrupto ... Além disso, uma série de MSS que contêm eles têm scholia [notas marginais] informando que cópias gregas mais velhos falta deles (por exemplo, 1, 20, 22, 137, 138, 1110 , 1215, 1216, 1217, 1221, 1582), enquanto que em outras testemunhas a seção final é marcado com asteriscos ou obeli, os sinais convencionais usados ​​pelos escribas para marcar uma adição espúria de um texto literário.A prova permite que nenhuma outra hipótese de que desde o início Marcos circulou com o fim abrupto de Ch. 16: 8. (William L. Lane, O Evangelho Segundo Marcos, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 601. Veja também RT France, O Evangelho de Marcos, A Commentary New International Greek Testament [Grand Rapids : Eerdmans, 2002], 685-86)

    Além disso, alguns manuscritos conter um fim diferente, conhecida como a "final mais curto" (conforme a discussão a seguir). O fato de que vários finais possíveis para o evangelho de Marcos circularam nos primeiros séculos da história da Igreja lança mais dúvidas sobre a autenticidade do final mais longo.
    Evidências dos pais da igreja também pesa contra a autenticidade do final mais longo. O historiador da igreja Eusébio de Cesaréia (c. 265-340), junto com o tradutor da Bíblia Jerônimo (c. 347-420), ambos explicar que quase todos os manuscritos gregos disponíveis no seu dia omitido versículos 9:20. Apesar de alguns dos pais da igreja (como Irineu e Taciano) mostram uma familiaridade com o final mais longo, outros (como Clemente de Alexandria, Orígenes e Cipriano) parecem não saber de sua existência.
    Quanto provas interno da própria passagem, vários fatores lançar mais dúvidas sobre a sua autenticidade como parte do evangelho original de Marcos. Em primeiro lugar, a transição entre o versículo 8 e versículo 9 é estranho e incoerente. A conjunção agora (da palavra grega de ) implica continuidade com a narrativa anterior, mas o foco do versículo 9 muda abruptamente a Maria Madalena em vez de continuar a discussão sobre as mulheres que se refere o versículo 8. Além disso, seria estranho para Marcos para esperar até o final de sua narrativa para introduzir Maria Madalena, como se fosse a primeira vez (lembrando que ela era mulher de quem Jesus tinha expulsado sete demônios ), quando ela já foi mencionado três vezes no contexto anterior (Mc 15:40 , Mc 15:47, Mc 15:16: 1). A descontinuidade semelhante refere Pedro, que é apontada no versículo 7 ainda não mencionado novamente nos versículos 9:20. A "final mais curto" (que circulou como uma alternativa para o final mais longo, e foi, por vezes, combinado com ele) tenta retificar essas incongruências, destacando tanto Pedro como as outras mulheres. Ele afirma: "E eles prontamente anunciaram todas estas instruções a Pedro e seus companheiros. E depois disso, o próprio Jesus enviou por meio deles de leste a oeste a sagrada e imperecível proclamação da salvação eterna. "Mas este final mais curto tem evidência do manuscrito ainda mais fraca para apoiá-lo do que a final mais longo. Além disso, como um comentarista observa, ela "lê-se como uma primeira tentativa de pontas soltas arrumado; a última cláusula, em particular, não soa Marcan em sua expressão "(R. Alan Cole, O Evangelho segundo Marcos [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 334).

    Em segundo lugar, o vocabulário, estilo e estrutura da mais final não é coerente com o resto do evangelho de Marcos. Há dezoito palavras desta seção que não são usados ​​em outros lugares em Marcos. Por exemplo, o título de "Senhor Jesus" é usado aqui, mas nunca é usada em qualquer outro lugar no relato de Marcos (conforme Tiago R. Edwards, (v. 19) O Evangelho Segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 498-99). As diferenças óbvias nestes versos do resto da narrativa de Marcos levaram a maioria dos estudiosos para concordar com a conclusão da CEB Cranfield, que escreve: "Em estilo e vocabulário que são, obviamente, não Marcos" ( O Evangelho Segundo São Marcos [New York : Cambridge University Press, 1972], 472).

    Em terceiro lugar, a inclusão de sinais apostólicos não se encaixa na maneira como os outros três evangelhos concluir suas contas da ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. Embora muitos dos sinais mencionados nesta seção porções paralelas do livro de Atos (conforme At 2:4; At 10:46; At 28:8) ou beberem algum veneno mortal (conforme Walter W. Wessel e Marcos L. Strauss, "Marcos", em Comentário Bíblico do Expositor, ed. Tremper Longman III e Davi E. Garland [Grand Rapids: Zondervan, 2010], IX: 988).

    A evidência, tanto externa como interna, demonstra conclusivamente que os versículos 9:20 não eram originalmente parte do registro inspirada de Marcos. Enquanto eles geralmente resumem verdades ensinadas em outras partes do Novo Testamento, que deve sempre ser avaliado à luz do resto das Escrituras. Deve ser estabelecido há doutrinas ou práticas exclusivamente neles. Os pregadores de manuseio de serpentes dos Apalaches fornecer um excelente exemplo dos erros que podem surgir a partir de aceitar esses versos como autoritário.

    No entanto, sabendo que Marcos 16:9-20 não é original deve dar aos crentes mais confiança na precisão do Novo Testamento, e não menos. Como mencionado acima, a ciência da análise textual torna possível para os estudiosos bíblicos para identificar as poucas passagens que não faziam parte do original. Tais lugares são claramente marcados em traduções modernas, tornando mais fácil para os estudantes das Escrituras para identificá-los. Consequentemente, os crentes podem se aproximar do resto do texto com a garantia estabelecida de que a Bíblia que eles têm nas suas mãos reflete com precisão o original.

    A realidade que estes versículos não faziam parte do evangelho original de Marcos levanta pelo menos duas questões que devem ser respondidas. Em primeiro lugar, uma vez que Marcos não escrever esta seção, onde se originou? E, em segundo lugar, se a narrativa de Marcos termina em 16: 8, por que ele concluir seu evangelho de forma tão abrupta?

    De onde surgiu essa Seção originou?

    Porque narrativa de Marcos termina abruptamente em 16: 8, e porque ele não inclui a história pós-ressurreição encontrado nos outros três evangelhos, alguns dos primeiros cristãos aparentemente sentiu que era incompleto. Consequentemente, em algum momento no início e meados do século II, o conteúdo dos versículos 9:20 foi adicionado para dar conta de Marcos uma conclusão mais plenamente desenvolvido. Nas palavras de um comentarista,
    Quase todos os estudiosos pensam que versículos 9:20 começou a ser anexado em algum momento do segundo século ou mais tarde por escribas que tentam fazer Marcos leia mais como os outros Evangelhos.No decorrer do tempo, esses versos tornou-se o fim para Marcos na grande massa de manuscritos gregos e foi considerada popularmente como um verdadeiro parte do Evangelho. Os mais antigos e melhores manuscritos gregos não, no entanto, conter esses versos, e com o testemunho dos primeiros "pais" da igreja (nos primeiros quatro séculos) indica que estes versos eram conhecidos apenas em algumas cópias de Marcos e não foram considera original com o livro. (Larry W. Hurtado, Marcos, Entendendo o Comentário Bíblico [Grand Rapids: Baker, 2011], 287-88)

    Ninguém sabe quem o escrivão ou escribas eram que acrescentou versículos 9:20. Mas é óbvio onde obtiveram o seu material. Um levantamento das evidências mais que terminam que a maioria do seu conteúdo foram resumidas ou emprestados de outros lugares do Novo Testamento, como a seguinte comparação versículo por versículo demonstra:

    (Marcos 16:9-10Agora, depois que Ele tinha ressuscitado cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando.

    (Jo 20:1) Jesus disse-lhe: "Pare de se agarrando a mim, porque ainda não subi para o Pai; mas vai para meus irmãos, e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. "Maria Madalena, anunciando aos discípulos:" Eu vi o Senhor ", e que ele tinha disse essas coisas para ela.

    (Mc 16:11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar.

    (Lucas 24:10-11) E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles.

    (Marcos 16:12-13Depois disso, Ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também.

    (13 42:24-35'>Lucas 24:13-35) E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles ... Então seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da sua presença ... E eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começou a relatar as suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão.

    (Mc 16:14, então, apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado.

    (Lucas 24:36-40) Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.

    (Mc 16:15E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."

    (Mat. 28: 19-20) Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

    (Mc 16:16Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

    (Jo 3:18) Aquele que crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (Conforme v. 36)

    (Mc 16:17Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;

    (At 2:43) Todo mundo ficava sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. (Conforme 4:30; 5:12; II Coríntios 0:12).

    (At 16:18) Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento.

    (At 2:4pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

    (Atos 28:3-5) Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor e do próprio preso em sua mão ... No entanto, ele balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano.

    (Marcos 16:19-20Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram.

    (Lucas 24:51-53), enquanto ele os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (Conforme At 1:9; At 5:31; At 7:55)

    (Hb 2:3-4.) Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade.

    O resultado em Marcos 16:9-20 é uma colcha de retalhos conciso elaborado a partir de vários textos do Novo Testamento (especialmente a partir dos outros evangelhos e Atos). Como demonstrado acima, o conteúdo do final mais longo geralmente reflete as verdades bíblicas, com as notáveis ​​exceções de manipulação de cobra e beber veneno (v. 18), que não têm precedente bíblico. Também deve ser notado que o versículo 16 não ensina a necessidade do batismo para a salvação, desde a segunda metade do versículo esclarece que a condenação é de incredulidade, não uma falta de ser batizado. Além desses pontos de esclarecimento, uma exposição destes versos não se justifica, uma vez que eles não são originais a conta inspirada de Marcos. Embora eles refletem as tradições de história da igreja primitiva, eles não fazem parte da inerrante e autoritária de Deus.

    Por que o Evangelho de Marcos termina tão abruptamente?

    Embora a maioria dos estudiosos concorda versículos 9:20 não são originais para o evangelho de Marcos, eles divergem sobre se Marcos destina sua narrativa para acabar com o versículo 8. Aqueles que pensam que Marcos escreveu mais além versículo 8 insistem que seu final original era e ainda está perdido. Mas essa afirmação é totalmente especulativo, uma vez que nenhuma evidência histórica sugere que tal fim já existiu. Uma abordagem melhor é ver versículo 8 como o verdadeiro final do Evangelho de Marcos. Afinal de contas, é o que termina o Espírito Santo escolheu, em Sua providência soberana de preservar para as gerações seguintes de cristãos para ler. Assim, não importa as intenções do autor humano, era claramente o plano de Deus para acabar com este evangelho com o versículo 8: Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tinha agarrado; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam.

    O trauma dramática do que as mulheres experimentaram é capturado por Marcos com quatro descrições. Em primeiro lugar, eles estavam tremendo (da palavra grega tromos ), significando que eles estavam tremendo fisicamente em resposta à notícia do anjo (conforme vv. 6-7). Em segundo lugar, eles estavam tomados pelo espanto (da palavra grega ekstasis , a partir do qual o Inglês palavra "êxtase" é derivado).Terceiro, eles ficaram surpresos ao silêncio, dizendo nada a ninguém. E, finalmente, eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado).Esmagado pela realidade chocante e maravilhosa da ressurreição, o sepulcro vazio deixado as mulheres que agitam e sem palavras. Ele teve o mesmo efeito sobre Marcos. Quão apropriado que o fim estava tão dramática e poderosa que nem as mulheres nem o narrador podia falar.

    Ending de Marcos é abrupta, mas não é incompleta. O túmulo estava vazio; o anúncio angélico explicou que Jesus tinha ressuscitado; e várias testemunhas confirmaram esses eventos. O propósito do evangelho de Marcos foi demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (1: 1). Tendo amplamente feito esse ponto, nenhuma prova ainda era necessário. Até o final da narrativa de Marcos, a declaração do centurião em pé nos ecos cruzadas na mente de qualquer leitor honesto: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (15:39). Na verdade, a súbita final de Marcos é consistente com a natureza abrupta de seu início, em que ele ignora o nascimento de Cristo e começa diretamente com o ministério de João Batista. Ele também se encaixa o seu estilo de staccato e o uso repetido da palavra "imediatamente" para empurrar a narrativa ao longo rapidamente (conforme 1:10, 12, 18, ​​20, 21, 28, 29, 30, 42, 43; 2: 8 , 12; 3: 6; 4: 5, 15, 16, 17, 29; 5: 2, 29, 30, 42; 06:25, 27, 45, 50, 54; 07:25; 08:10; 9 : 15, 20, 24; 10:52; 11: 2, 3; 14:43, 45, 72; 15: 1).
    Versículo 8 termina com uma nota marcante, com as palavras porque temiam. As mulheres não estavam com medo pela sua segurança. Em vez disso, eles estavam experimentando espanto perplexo misturado com profunda alegria (conforme Mt 28:8). Ao fazê-lo, ele deixa o leitor em um lugar de maravilha, admiração e adoração, centrado na sua gloriosa assunto: o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 1
    sábado: O sábado 15 de nisã terminou com o pôr do sol. Os quatro Evangelhos relatam a ressurreição de Jesus. — Mt 28:​1-​10; Mr 16:​1-8; Lu 24:​1-​12; Jo 20:​1-​29.

    Maria Madalena: Veja a nota de estudo em Mt 27:56.

    Tiago: Ou seja, Tiago, o Menor. — Veja a nota de estudo em Mc 15:40.

    Salomé: Veja a nota de estudo em Mc 15:40.

    compraram aromas para passar no corpo dele: Antes de Jesus ser sepultado, seu corpo foi preparado ‘da maneira como os judeus costumavam preparar o corpo para o sepultamento’. (Jo 19:39-40) Mas essa preparação deve ter sido feita às pressas, já que Jesus morreu cerca de três horas antes do início do sábado, e os judeus não podiam realizar esse trabalho durante o sábado. No primeiro dia depois do sábado (o terceiro dia desde a morte de Jesus) as mulheres foram ao túmulo levando mais ervas aromáticas e óleos perfumados, talvez para preservar o corpo de Jesus por um período mais longo. (Lc 23:50–​24:
    1) É provável que elas fossem passar esses aromas e óleos nos panos que envolviam o corpo.


    Dicionário

    Aromar

    verbo transitivo direto Encher de aroma.
    verbo intransitivo Exalar aroma. Variação de aromalizar.
    Etimologia (origem da palavra aromar). Aroma + ar.

    Irar

    verbo transitivo direto e pronominal Provocar ira a; causar ódio, mágoa, rancor em alguém ou em si mesmo; enraivecer, irritar: irar o chefe com falsos problemas; irou-se com tanta burrice.
    Etimologia (origem da palavra irar). Ira + ar.

    Madalena

    substantivo feminino Figurado Mulher que chora de arrependimento.

    Nome de origem hebraica e significa “A que vive só na torre, a magnífica”

    Veja Maria.


    Madalena Natural de MAGDALA (Lc 8:2). V. MARIA 3.

    Madalena Ver Maria Madalena.

    Maria

    Maria 1. Forma greco-latina do hebraico Miryam e do aramaico Maryam. Não é exato seu significado.

    2. A mãe de Jesus de Nazaré. Mateus e Lucas apresentam-na como mãe virgem de Jesus (Mt 1:18ss.; Lc 1:26ss.), que engravidou antes de contrair matrimônio, mas já comprometida com José. Essa circunstância específica — a de sua maternidade messiânica — converte-a numa pessoa cuja bem-aventurança será contada pelas gerações futuras (Lc 1:48) e sobre quem a graça de Deus manifestou-se de uma maneira absolutamente especial (Lc 1:28).

    Desde o século XVIII, criticam-se os relatos da Natividade de serem um transcrito de lendas mitológicas referentes a partos virginais. O certo é que Mateus vê o episódio como um cumprimento da profecia de Is 7:14, considerada messiânica em várias fontes judias da época. Tem-se objetado também que Mateus deturpou o sentido do texto original ao interpretar a palavra hebraica “almah” como virgem. Na realidade, esse argumento não tem base fatual real. No Antigo Testamento, a palavra “almah” aparece sete vezes, sempre se referindo a uma virgem, de forma explícita ou implícita (mulher solteira de boa reputação). Disso temos exemplo em Gn 24:43; Ex 2:8; Sl 68:25; Pv 30:19; Ct 1:3; 6,8. De fato, não deixa de ser bastante revelador que a Bíblia judaica dos LXX traduzisse o termo hebraico pela palavra grega “parzenos” (virgem). Não menos significativo é que o comentarista judeu medieval Rabi Shlomo Yitsjaki, “Rashi”, (1040-1105), ao realizar a exegese da passagem de Is 7:14, escrevesse: “Este é o sinal: a que conceberá é uma jovem (na-arah), que jamais tivera, em sua vida, relações sexuais com algum homem. Sobre ela o Espírito Santo terá poder” (Mikra’ot Guedolot sobre Is 7:14). Longe, portanto, de deturpar o texto de Isaías e de mostrar influências pagãs e antijudaicas, a passagem mateana — que afirma a condição virginal da mãe de Jesus — apóia-se categoricamente no texto hebraico literal de Is 7:14, na sua tradução para a Bíblia dos LXX e até mesmo na interpretação de exegetas judeus de renome como o medieval Rashi. Do encontro com sua parenta Isabel, a mãe de João Batista, procede-se o Magnificat, um belo cântico de gratidão ao Deus salvador, impregnado de espiritualidade judaica. Lucas demonstra um interesse especial por Maria no período do nascimento e infância de Jesus. Assim, afirmanos que as várias circunstâncias que cercaram o nascimento de seu Filho foram guardadas em seu coração (Lc 2:19) ou que durante a apresentação do Menino no Templo, Simeão profetizou que uma espada transpassaria sua alma (Lc 2:34-39).

    Junto com José e Jesus, Maria exilou-se no Egito, fugindo de Herodes, regressando mais tarde e fixando sua residência em Nazaré (Mt 2:13-23). Quando Jesus tinha 12 anos, perdeu-se no Templo de Jerusalém, onde o encontraram Maria e seu pai (Lc 2:41-50).

    São muito escassas as referências a Maria durante o ministério público de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua intervenção nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), um episódio muitas vezes empregado para apoiar o poder intercessor de Maria mas que, na realidade, manifesta a disposição de Jesus em não permitir orientações em seu ministério. Depois, encontramos Maria com os irmãos de Jesus, tentando dissuadi-lo de continuar seu ministério (o que motivou o ensinamento de Jesus acerca da supremacia do relacionamento espiritual sobre o carnal) (Mc 3:31-35 e par.) e finalmente (Jo 19:25ss.) ao pé da cruz, em companhia do Discípulo amado, numa cena profundamente comovedora. O Novo Testamento não faz referências a alguma aparição do Ressuscitado à sua mãe, a não ser que a consideremos incluída anonimamente na lista coletiva de 1Co 15:1ss. (D. Flusser). Já se estabeleceu, porém, que fazia parte, junto com os irmãos de Jesus, da comunidade de Jerusalém (At 1:14). Nada mais sabemos de sua vida posterior, e o mais possível — se aceitamos alguns restos arqueológicos do século I — é que foi sepultada em Jerusalém, tendo seu túmulo sido profanado no início do século II, d.C. A história de sua estada em Éfeso, acompanhando João, o filho de Zebedeu, carece realmente de base histórica.

    Essa falta de dados históricos sobre Maria, sua família, sua vida anterior e posterior ao ministério de Jesus foi suprida pelo surgimento de lendas piedosas que teriam uma enorme influência na arte e no pensamento posteriores — principalmente durante a Idade Média —, mas cuja autenticidade histórica é extremamente duvidosa. Uma carência de veracidade bem semelhante a essa, mesmo de significado diametralmente oposto, é a que encontramos na visão de Maria que aparece em algumas fontes judaicas. No início do século II, no mínimo, já era acusada de adúltera e de ter tido Jesus como fruto das relações sexuais mantidas com um soldado estrangeiro chamado Pantera ou Pandera (Tosefta Hul.lin II 22-3; TJ Aboda Zara 40d e Sabbat 14d). A Mishnah Yebanot 4:13 contém a informação de um rabino do início do século II, Simeón ben Azzai, de que Jesus era “ilegítimo, nascido de uma mulher casada”. Tal tradição persistiu no período amoraítico e nas lendas medievais judaicas do Toledot Yeshú.

    Fica a possibilidade de que semelhantes acusações já surgissem durante a vida de Jesus (Jo 8:41), embora os autores judeus contemporâneos (J. Klausner etc.) reconheçam que não existe nenhuma base histórica para elas e atribuem a origem dessas afirmações à controvérsia teológica. Esses ataques judeus tiveram, presumivelmente, uma enorme relevância na hora de serem redigidos os escritos apócrifos em que se afirmava a virgindade perpétua de Maria (Proto-Evangelho de Tiago). De fato, é nessa literatura que encontramos, pela primeira vez, referências a crenças como as da Assunção.

    Maria não aparece mencionada apenas nas fontes cristãs (neotestamentárias ou apócrifas) ou judaicas. O Corão refere-se a ela, em repetidas ocasiões, como mãe de Jesus (3,33-63; 4,156.171; 5,17-72.116; 19,16-40; 21,91; 23,50; 66,12) e defende ardorosamente sua concepção virginal diante de seus detratores (4,156). Opõe-se a seu culto — dentro de uma lógica própria do monoteísmo — e manifesta-se contrário à sua inclusão no seio da Trindade, detalhe que evidencia a errônea compreensão que tinha Maomé dessa doutrina e, ao mesmo tempo, aspecto idolátrico que o profeta percebia na veneração que os cristãos, conhecidos por ele, tributavam a Maria.

    2. Maria de Betânia. Irmã de Marta e de Lázaro. Os evangelhos apresentam-na especialmente voltada para o ensinamento de Jesus (Lc 10:38-40), em contraste com sua irmã. É de especial relevância sua conversa com Jesus, antes de ele ressuscitar Lázaro (Jo 11:1-44), assim como a maneira com que ungiu os pés de Jesus (Jo 12:1-11). Este último episódio não deve ser confundido — como às vezes acontece — com o relatado em Lc 7:36-50.

    3. Maria de Cléofas. Personagem citada em Jo 19:25. O texto é obscuro e não é fácil saber, com certeza, se se refere a ela como “Maria, a mulher de Cléofas” ou simplesmente como “a mulher de Cléofas”. Alguns autores identificam-na com a mãe de Tiago e de José (Mt 27:55ss.; Mc 15:40) e com a “outra Maria” de Mt 27:61, a que comunicou a Ressurreição de Jesus em companhia de Maria Madalena (Mt 28:1ss.). Todos os extremos dessa identificação não são, contudo, totalmente seguros.

    4. Maria Madalena. Possivelmente assim denominada por proceder da região de Mágdala, uma pequena cidade às margens do mar da Galiléia. Jesus libertou-a de vários demônios (Lc 8:2-3), o que a levou a segui-lo e a servi-lo com seus bens. Provavelmente, essa referência a uma possessão demoníaca contribuiu nos séculos seguintes para identificá-la com uma prostituta e até mesmo com a personagem citada em Lc 7:36-50, mas não existe base real para essa teoria. Foi testemunha da crucifixão (Mt 27:56) e sepultamento de Jesus (Mt 27:61). Também recebeu o anúncio da ressurreição de Jesus dado pelo anjo (Mt 28:1ss.) e para quem, possivelmente, foi a primeira aparição de Jesus ressuscitado (Jo 20:1-18).

    5. Maria, mãe de João Marcos. Provavelmente, mulher abastada, em cuja casa reunia-se a comunidade judeu-cristã de Jerusalém. C. Vidal Manzanares, “La figura de María en la literatura apócrifa judeo-cristiana de los dos primeros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 191-205; Idem, “Maria en la arqueología judeo-cristiana de los tres primeiros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 353-364; Idem, “La influencia del judeocristianismo de los dos primeros siglos en la liturgia mariana” em Ephemerides mariologicae, vol. 42, Madri 1992, pp. 115-126; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Warner, o. c.; R. E. Brown e outros, o. c.; A. T. Khoury, o. c.; J. P. Michaud, María de los Evangelios, Estella 21993; C. Perrot, Los relatos de la infancia de Jesús, Estella 71993; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993; C. Bernabé, Las tradiciones de María Magdalena en el cristianismo primitivo, Estella 1989.


    Maria [Gorda ? Forte ?]


    1) Mãe de Jesus e esposa de JOSÉ 2, (Mt 1:18-25), da LINHAGEM de Davi (Lc 1:27; Rm 1:3). Ela é “bendita entre as mulheres” (Lc 1:28-42,48). Após o anúncio do anjo (Lc 1:26-38), Maria engravidou pelo poder do Espírito Santo (Mt 1:18) e deu à luz a Jesus, em Belém (Lc 2:4-7). Ela guardou em seu coração os fatos extraordinários relacionados com o nascimento de Jesus (Lc 2:15-19,51). Ela esteve com Jesus no casamento em Caná (Jo 2:1-12). Quando Jesus foi crucificado, ela estava presente, e então ele a confiou aos cuidados de João (Jo 19:25-27). Finalmente, ela é mencionada com os primeiros cristãos (At 1:14).


    2) Irmã de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc 10:38-42; Jo 11:12-1-8).


    3) Madalena, talvez a mulher mencionada em Lc 7:37-50 (v. Mc 16:9; Lc 8:2), foi testemunha da morte e do sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    4) Esposa de Clopas (Jo 19:25) e mãe de Tiago e José. Ela testemunhou a crucificação e o sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    5) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl 4:10). Ela cedeu sua casa para as reuniões dos cristãos em Jerusalém (At 12:12).


    l. A mãe de Jesus Cristo. Pouco tempo antes da DATA designada para o seu casamento com José, apareceu-lhe o anjo Gabriel, e anunciou-lhe que por um milagre de Deus seria ela a mãe do Messias (Lc 1:26-56 – 2.1 a 52, cp.com Mt 1:2). os únicos acontecimentos em que, durante o ministério do Salvador, se manifesta Maria, são o casamento em Caná de Galiléia (Jo 2:1-11), e a sua tentativa de, com os outros irmãos, procurar restringir a ação de Jesus, que eles julgavam estar fora de Si (Mc 3:21-31 a
    35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:14). E não há mais nenhuma referência ao seu nome no N. T. 2. Maria Magdalena. o seu nome lhe vem de Magdala, cidade de Galiléia donde era natural, ou onde tinha residido durante os primeiros tempos da sua vida. Sete demônios Jesus expulsou dela (Mc 16:9Lc 8:2). Era do número daquelas mulheres que, seguindo a Jesus desde a Galiléia, foram testemunhas da crucifixão (Mt 27:56Mc 15:40Lc 23:49Jo 19:25), e do funeral (Mt 27:61Mc 15:47Lc 23:55). Do Calvário voltou a Jerusalém para comprar e preparar, com outros crentes, certos perfumes, a fim de ser embalsamado o corpo de Jesus, quando o sábado tivesse passado. Todo o dia de sábado ela se conservou na cidade – e no dia seguinte, de manhã muito cedo, indo ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Jesus Nazareno tinha ressuscitado. (Mt 28:1-10Mc 16:1 a S, [10,11] – Lc 24:1-10Jo 20:1-2: cp.com Jo 20:11-18). Em S. Lucas 8:2 faz-se menção, pela primeira vez, de ‘Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios’ – e esta referência vem logo depois do caso da pecadora, que ungiu os pés de Jesus (Lc 7:36-50). Não há, contudo, razão para identificar as duas, baseando-se a moderna conclusão com respeito ao termo ‘Madalena’ numa tradição de nenhum valor. Também ‘Maria de Betânia’, que, como se lê em Jo 12:3, ungiu os pés de Jesus seis dias antes da Páscoa, não se deve confundir com a hipotética Maria do diferente caso de Lucas (7). 3. Pelo que nos dizem os três primeiros evangelhos, sabemos que entre aquelas mulheres que seguiram a Jesus desde a Galiléia, e presenciaram no Calvário a crucifixão, estava ‘Maria mãe de Tiago, o menor (Me.), e de José’ (Mt 27:56Mc 15:40Lc 24:10). Na correspondente passagem do quarto evangelho (Jo 19:25) é essa mulher quase certamente a mesma Maria que é chamada ‘Maria, mulher de Clopas’, ou de Cleopas, possivelmente Filha de Clopas. Diversas questões interessantes se levantam sobre este assunto.
    (1). É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). 4. Maria, a irmã de Marta. A única referência sinóptica acha-se em Lc 10:38-42 – e pelo que aí se lê parece que Marta era a dona da casa numa certa povoação. A sua irmã Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ‘quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos’ deixando que Marta fosse sobrecarregada de tanto trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no fato da morte e ressurreição de Lázaro (Jo 11:1-46), estão em notável concordância com o que delas afirma S. Lucas no cap. 10. João também atribui a esta Maria o ato narrado por Mateus
    (26). e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo 11:2 – 12.1,2). 5. A mãe de João Marcos, e tia de Barnabé (Cl 4:10), a qual tinha uma casa em Jerusalém. Depois da prisão de Pedro, estando reunidos nesta casa os fiéis, e orando, bateu à porta o mesmo Apóstolo, que tinha saído da prisão pelo ministério de um anjo (At 12:12). 6. Uma cristã de Roma, louvada por Paulo pelo seu grande trabalho na igreja (Rm 16:6).

    1. Veja Maria, mãe de Jesus.


    2. Maria, mãe de Tiago e de José. Provavelmente era irmã da outra Maria, mãe de Jesus, e esposa de Clopas (Jo 19:25; veja Clopas). Foi testemunha da crucificação de Cristo (Mt 27:56; Mc 15:40-47) e estava presente no túmulo, na manhã depois da ressurreição. Junto com outras mulheres, levou a notícia da ressurreição para os discípulos (Mt 28:1; Mc 16:1; Lc 24:10). K.MCR.


    3. Maria Madalena, discípula de Jesus Cristo. Não se sabe se “Madalena” era seu nome de família, ou se representava sua cidade natal (Maria, de Magdala). A segunda possibilidade é mais provável.

    Jesus expeliu sete demônios dela (Mc 16:9; Lc 8:2). Durante o ministério terreno de Cristo, Maria, junto com outras mulheres, também o seguia e cuidava de suas necessidades (Mt 27:55; Mc 15:41). Acompanhou o julgamento e os sofrimentos de Cristo (Mt 27:45-56) e estava perto dele na hora de sua morte na cruz (Jo 19:25). Também foi a primeira a vê-lo depois da ressurreição (Jo 20:15-16).

    A devoção de Maria Madalena pelo Senhor fica evidente pelo serviço constante dedicado a Ele. Cuidou de Jesus até mesmo depois da morte. Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, ficou para trás para observar onde José de Arimatéia o sepultaria. Depois do descanso do sábado, planejava voltar ao túmulo, para ungir o corpo de Cristo com especiarias e perfumes (Lc 23:56).

    No terceiro dia após a crucificação, Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus fora sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante (Jo 20:1). Madalena e as outras correram de volta para a cidade, a fim de contar aos discípulos (Jo 20:2).

    Maria Madalena voltou sozinha ao túmulo e chorou pelo Senhor. Dois anjos apareceram e lhe perguntaram qual a razão das lágrimas (Jo 20:11-13). Subitamente, no momento de seu maior desespero, Cristo apareceu, mas ela não foi capaz de reconhecê-lo. Ao pensar que se tratava do jardineiro, perguntou-lhe sobre o corpo de Jesus (Jo 20:14-15). Cristo, então, gentilmente chamou-a pelo nome e Madalena o reconheceu (Jo 20:16). Ela voltou aos discípulos e confirmou o que tinha visto: “Vi o Senhor” (Jo 20:18).

    Maria Madalena era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. K.MCR.


    4. Maria, a mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos 12:12. Pedro fora lançado na prisão por Herodes, mas um anjo do Senhor interveio e o libertou miraculosamente. O apóstolo então dirigiu-se à casa dessa irmã em Cristo. O fato de que havia um bom número de cristãos reunidos ali que oravam pela libertação de Pedro e de que foi o primeiro lugar para onde ele se dirigiu depois que foi solto sugere que provavelmente tratava-se de uma casa espaçosa, que possivelmente era o local de reuniões regulares de uma das “igrejas” em Jerusalém. A soberania de Deus, ao cuidar de Pedro e protegê-lo daquela maneira, com certeza foi motivo de muita alegria. Esta casa pertencia a Maria, o que talvez indique que nem todos os cristãos aderiram ao movimento depois do Pentecostes de vender os bens e ter tudo em comum (At 2:44-45). Por outro lado, essa senhora de família rica (seus servos são mencionados no
    v. 13) colocara sua residência à disposição dos irmãos, a despeito do grande perigo que ela e sua família corriam, por causa das autoridades (Veja também Marcos, João e Rode).


    5. Maria, de Betânia, era irmã de Marta e Lázaro (Jo 11:1). Os três irmãos estavam entre os amigos mais próximos de Jesus. A Bíblia descreve três eventos nos quais ela esteve envolvida. O primeiro encontra-se em Lucas 10:38-42. Maria e Marta receberam Cristo em sua casa e a Bíblia diz que Maria, “assentando-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (v. 39). Isso deixou sua irmã preocupada, pois Marta encarregara-se sozinha de todo o trabalho na cozinha e dos preparativos para receber os hóspedes. Quando ela sugeriu a Cristo que mandasse Maria ajudá-la no trabalho doméstico, Ele respondeu: “Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (vv. 41,42). Essa forte declaração do direito da mulher de ouvir o ensino do Senhor e de interessar-se por assuntos espirituais dá uma clara indicação de que o Reino de Deus pertence a todo o que ouve e crê em Jesus. O evangelho de Lucas freqüentemente menciona que pessoas de todos os tipos e de diferentes origens — inclusive grupos minoritários — precisavam ouvir o Evangelho do Reino de Deus. Aqui está uma das mais claras declarações de que Cristo tencionava que as mulheres também recebessem de seu ensino e senhorio.

    O segundo incidente é narrado em João 11:1-47. Lázaro, irmão de Maria, ficou gravemente enfermo e as duas irmãs enviaram uma mensagem a Jesus para que fosse a Betânia, a fim de curá-lo. Cristo então declarou que a enfermidade de Lázaro era “para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (v. 4).

    Os mensageiros com certeza retornaram sozinhos, pois Jesus ainda esperou dois dias antes de se dirigir a Betânia. No caminho, disse aos discípulos: “Lázaro está morto, e me alegro, por vossa causa, de que lá não estivesse, para que possais crer” (v. 14). Os líderes religiosos daquela região buscavam um pretexto para matar Jesus e por isso Tomé respondeu ironicamente: “Vamos nós também para morrer com ele” (v. 16). Jesus e os discípulos chegaram a Betânia e descobriram que Lázaro já estava morto há quatro dias. Maria saiu para encontrar-se com Ele e lançou-se aos seus pés, para adorá-lo. Demonstrou sua fé, quando disse que, se Jesus estivesse presente, seu irmão não teria morrido. Obviamente ela e seus irmãos eram queridos e respeitados na comunidade, pois havia “muitos judeus” presentes, com o propósito de confortar a família. Todos choravam e a Bíblia diz que “Jesus chorou” (v. 35).

    Jesus foi ao túmulo e ordenou que removessem a pedra. Houve algumas objeções, pois determinadas pessoas alegaram que o corpo já estava em estado de decomposição. A pedra, entretanto, foi removida, e Jesus orou ao Pai celestial para que as pessoas que estavam presentes cressem. Então ele disse: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43) e “o morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desataio e deixai-o ir” (v. 44). A oração de Cristo foi respondida, de maneira que “muitos dos judeus que tinham ido visitar a Maria, e tinham visto o que Jesus fizera, creram nele” (v. 45).

    Pouco tempo depois deste grande milagre, o evangelho de João conta outro incidente que envolveu Maria de Betânia. Um jantar foi oferecido em homenagem a Cristo, ocasião em que Marta o servia; Lázaro estava à mesa com Jesus. “Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume” (Jo 12:1-3; cf. 11:2). A despeito da crítica feita por Judas sobre o desperdício de dinheiro, Cristo calmamente recebeu o gesto de bondade e o identificou como um sinal de sua morte iminente na cruz, quando seu corpo seria ungido com perfumes e colocado no túmulo. De fato, a passagem termina com a menção de que os judeus buscavam não somente a morte de Jesus, mas também a de Lázaro, pois acreditavam que por sua influência muitas pessoas acreditavam em Cristo (vv. 7-11).

    Maria é descrita na Bíblia como uma mulher muito dedicada ao ministério de Jesus, que sem dúvida era um amigo muito chegado de sua família. Era também uma discípula com uma profunda fé no Senhor. Embora seja mencionada apenas nesses três incidentes, é vista como uma ouvinte atenta dos ensinos de Cristo e que se prostrou a seus pés em adoração, em duas ocasiões. Jesus afirmou que seu ensino e trabalho eram dirigidos a pessoas como Maria, que criam e confiavam nele. Veja também Marta e Lázaro.


    6. Às vezes conhecida como Maria de Roma, foi saudada por Paulo no final de sua carta aos Romanos. O apóstolo declarou: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós” (Rm 16:6), talvez a fim de indicar que ela trabalhava fora de Roma pela causa do Evangelho. P.D.G.


    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.

    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.

    Mãe

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


    Passado

    [...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

    O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    [...] [É] subsolo da nossa existência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82


    adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
    Anterior; que vem antes: mês passado.
    Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
    Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
    Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
    Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
    Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
    Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
    Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
    Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
    substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
    O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
    substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
    Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.

    Salomé

    -

    (Heb. “paz”).


    1. Somente Marcos menciona esta cristã pelo nome. Foi uma das mulheres que observaram a crucificação de Jesus à distância (Mc 15:40) e, três dias após o sepultamento de Cristo, desejou “ungir o corpo de Jesus” (Mc 16:1). Elas, inclusive Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago, seguiram Jesus desde a Galiléia e o tinham servido (Mc 15:41). Isso significa que Salomé era uma mulher que tinha independência financeira ou pertencia a uma família rica. Quando se compara Marcos 15:40-41 e Mateus 27:55-56, é bem possível que Salomé fosse a mãe dos “filhos de Zebedeu”, Tiago e João. Se este for o caso, então foi ela quem recebeu a reprovação de Jesus, ao pedir que os filhos dela recebessem posições privilegiadas no Reino de Deus (Mt 20:20-21).


    2. Nome dado por Josefo à filha de Herodias. Dançou na presença do rei Herodes Antipas, o qual lhe prometeu uma grande recompensa. A jovem aconselhou-se com a mãe sobre o que pediria e exigiu a cabeça de João Batista (Mt 6:21-28). Embora a contragosto, Herodes cumpriu sua palavra e satisfez o desejo dela, ao mandar decapitar João na prisão. Para mais detalhes sobre o incidente, veja Herodias. P.D.G.


    Salomé [Paz] -

    1) Mulher de Zebedeu e mãe de Tiago e João (Mt 27:56); (Mc 15:40-41); 16.1).

    2) Filha de HERODIAS (Mc 6:17-28). O seu nome não é dado nos Evangel

    Salomé 1. Filha de Herodíades e sobrinha de Herodes Antipas que, extasiado com sua dança, entregou-lhe a cabeça de João Batista (Mt 14:6-11). Casou-se com Filipe ou Filipo, o tetrarca, e depois com Aristóbulo.

    2. Mulher pertencente ao grupo de discípulos de Jesus, identificada algumas vezes com a esposa de Zebedeu e mãe dos apóstolos Tiago e João. Se essa identificação for correta, teria estado presente na crucifixão (Mt 27:56; Mc 15:40). Menos segura é a opinião de ser ela a irmã de Maria, a mãe de Jesus.


    -

    Sábado

    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso


    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.


    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    Tiago

    -

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    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).


    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).


    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...


    Ungir

    verbo transitivo Esfregar, friccionar com óleo, unguento ou qualquer substância gorda; untar: antigamente, ungiam-se os atletas para a luta.
    Religião católica Sagrar, dar a unção a, com os santos óleos.
    Religião católica Dar a extrema-unção a.
    Untar com substâncias aromáticas.
    Figurado Purificar, corrigir, melhorar.
    Figurado Conferir dignidade, poder a.
    Figurado Repassar de doçura, de suavidade.
    verbo pronominal Untar-se; esfregar o próprio corpo com substâncias oleosas ou aromáticas.

    A prática de ungir o corpo friccionando-o com óleo e outros ungüentos era vulgar no clima quente da Palestina, tornando-se uma necessidade para saúde, conforto e bom aspecto pessoal. o ungir a cabeça com óleo ou ungüento era prova de consideração que o hospedeiro algumas vezes dava aos seus hóspedes (Sl 23:5Mt 26:7Lc 7:46Jo 11:2 – 12.3). Quando se punha de parte o costume, era sinal de luto ou de desgraça (Dt 28:40Mq 6:15). o modo de manifestar o respeito a um morto era ungi-lo com óleo (Mt 26:12Mc 16:1Lc 23:56). (*veja Embalsamamento.) isaías g1,5) refere-se ao costume de untar o escudo com azeite, antes de o guerreiro ir para a batalha. o objetivo desta operação era fazer deslizar os golpes que sobre ele caíam. o óleo era empregado em várias observâncias religiosas. o tabernáculo foi dedicado a Deus com o ‘óleo da santa unção’. Foi empregado em Arão e seus filhos, quando foram consagrados ao sacerdócio, e todas as vezes que um levita ascendia ao lugar de sumo sacerdote, era nessa ocasião ungido (Lv 16:32). Saul, por expressa determinação de Deus, foi ungido para exercer o seu real cargo, estando também escrito na Bíblia que receberam a devida unção os reis Davi, Salomão, Jeú e Joás. Com efeito, foi Davi ungido três vezes (1 Sm 16:13 – 2 Sm 2.4 – 5.3). A fi ase ‘meus ungidos’ usa-se como equivalente a ‘meus profetas’ em Sl 105:15 – 1 Cr 16.22. É desta prática de ungir com óleo os que são consagrados ao serviço de Deus, que deriva o título hebraico de ‘Messias’ e o seu equivalente grego ‘Cristo’ – e Cristo é o ungido do ‘profeta, sacerdote, e rei’, ungido na verdade com o Espírito Santo e com virtude (At 1:38). Também se diz dos que seguem a Cristo que são ‘ungidos’ por Deus (2 Co 1.21 – 1 J .20, 27).

    Ungir Pôr AZEITE na cabeça de uma pessoa, a fim de separá-la para serviço especial. Profetas (1Rs 19:16), sacerdotes (Ex 30:30) e reis (1Sm 16:1-13) eram ungidos. Tanto “o Cristo” (grego) como “o Messias” (hebraico) querem dizer “o Ungido”, um dos títulos de Jesus, a quem Deus escolheu para ser o Salvador da humanidade (Jo 1:41; At 4:26-27). Óleo perfumado que era usado também como cosmético, tanto diariamente como em ocasiões festivas e na recepção de hóspedes (Dt 28:40; Lc 7:46).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    διαγίνομαι σάββατον Μαριάμ Μαγδαληνή Μαριάμ ὁ Ἰάκωβος καί Σαλώμη ἀγοράζω ἄρωμα ἵνα ἔρχομαι ἀλείφω αὐτός
    Marcos 16: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, passado o shabat, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram especiarias aromáticas, para que elas pudessem ir e ungi-lo.
    Marcos 16: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    8 de Abril de 30. Sábado à tardinha
    G1230
    diagínomai
    διαγίνομαι
    passar, continuar
    (having been past)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - Genitivo Neutral Singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G218
    aleíphō
    ἀλείφω
    cidade ao sul da Babilônia, cidade dos caldeus, centro de adoração à lua, casa do pai de
    (in Ur)
    Substantivo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3094
    Magdalēnḗ
    Μαγδαληνή
    um calebita descendente de Judá
    (of Jehaleleel)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4539
    Salṓmē
    Σαλώμη
    coberta, trapo, cortina
    (a curtain)
    Substantivo
    G59
    agorázō
    ἀγοράζω
    cidade do norte de Israel próximo a Bete-Maaca
    (the [stone of] Abel)
    Substantivo
    G759
    árōma
    ἄρωμα
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διαγίνομαι


    (G1230)
    diagínomai (dee-ag-in'-om-ahee)

    1230 διαγινομαι diaginomai

    de 1223 e 1096; v

    1. passar, continuar
    2. estar entre, intervir, usado em referência a tempo, ter decorrido, expirado, ou passado entretanto

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλείφω


    (G218)
    aleíphō (al-i'-fo)

    218 αλειφω aleipho

    de 1 (como partícula de união) e base de 3045; TDNT - 1:229,37; v

    1. ungir

    Sinônimos ver verbete 5805


    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μαγδαληνή


    (G3094)
    Magdalēnḗ (mag-dal-ay-nay')

    3094 Μαγδαλνη Magdalene

    de um derivado de 3093; n pr f Madalena = “uma torre”

    1. nome dado à Maria Madalena, identificando-a com proveniente de Magdala

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    Σαλώμη


    (G4539)
    Salṓmē (sal-o'-may)

    4539 σαλωμη Salome

    provavelmente de origem hebraica, feminino de 7965 שלמית; n pr f

    Salomé = “paz”

    1. esposa de Zebedeu e mãe dos apóstolos Tiago Maior e João

    ἀγοράζω


    (G59)
    agorázō (ag-or-ad'-zo)

    59 αγοραζω agorazo

    de 58; TDNT 1:124,19; v

    1. estar no mercado, ir ao mercado
    2. negociar lá, comprar ou vender
    3. de pessoas vadias: perambular pelo mercado, passear lá sem um destino certo.

    ἄρωμα


    (G759)
    árōma (ar'-o-mah)

    759 αρωμα aroma

    de 142 (no sentido de exalar cheiro); n n

    1. tempero, perfume

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo