Enciclopédia de Atos 5:29-29
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 5: 29
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens. |
ARC | Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. |
TB | Mas Pedro e os apóstolos responderam: Importa antes obedecer a Deus que aos homens. |
BGB | ἀποκριθεὶς δὲ Πέτρος καὶ οἱ ἀπόστολοι εἶπαν· Πειθαρχεῖν δεῖ θεῷ μᾶλλον ἢ ἀνθρώποις. |
HD | Em resposta, Pedro e os apóstolos disseram: É necessário obedecer mais a Deus que aos homens. |
LTT | Havendo, então, respondido, Pedro e os outros apóstolos disseram: |
BJ2 | Pedro e os apóstolos, porém, responderam: "É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 5:29
Referências Cruzadas
Gênesis 3:17 | E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. |
I Samuel 15:24 | Então, disse Saul a Samuel: Pequei, porquanto tenho traspassado o dito do Senhor e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz. |
Marcos 7:7 | |
Atos 4:19 | Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; |
Apocalipse 14:8 | E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição! |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O primeiro capítulo do livro de Atos é um tipo de introdução para os "atos" deste livro. Ela registra a ascensão de Jesus e a indicação de Matias. O segundo capítulo des-creve a ativação da igreja no Pentecostes, juntamente com o primeiro sermão de Pedro. O terceiro capítulo fornece a cura do homem coxo e o segundo sermão de Pedro. O quarto capítulo registra a primeira perseguição e a primeira oração pós-pentecostal da igreja. Nesta oração, os crentes estavam pedindo poder, e não proteção (Atos
1. Antecedentes (Atos
Houve três antecedentes à primeira perseguição: 1. A cura do coxo (Atos
a. A Morte de Ananias (Atos
Por outro lado, existem pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com métodos falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons nomes. Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo Testa-mento, significa "aquele a quem Jeová foi gracioso". Mas Ananias não era muito gracioso para Deus. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à igreja. Safira significa "bonita". Mas ao invés de ser uma pedra de "safira" brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é muito feia. Klausner registra o fato de que, em junho de 1923, foi desenterrado em Jerusalém um bonito ossuário que trazia o seu nome inscrito em hebraico e em grego. Ele opina que é provável que a referência seja à Safira do capítulo 5 do livro de Atos."2
Barnabé tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a igre-ja. Ele vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos pés dos apóstolos (Atos
Mas, diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço (2). O verbo pode ser traduzido como "defraudar, desviar". Lake e Cadbury escrevem: "A expressão ocorre com certa freqüência na prosa helenística... e sempre implica: (a) que o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à usurpação daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um indivíduo, por outrem".' Aqui é usado adequadamen-te neste contexto da mordomia cristã. A palavra é usada em Josué
Guardar para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja foi um ato premeditado de Ananias e Safira. O relato diz sabendo-o também sua mulher — literalmente, "a sua mulher também sabia, com" o seu marido. Por ser deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro provavelmente recebeu um discernimento especial dado pelo Espírito — em-bora alguns entendam que o relato não descarte a possibilidade de que ele tenha sido informado por algum indivíduo humano sobre o preço da venda da terra. De qualquer forma, ele desafiou Ananias. Por que este membro da igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que ele mentisse ao Espírito Santo (3) ? No versículo 4, Pedro diz: Não mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a Deus. Estas duas frases juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do Espírito Santo.
Enquanto a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? (4) E, ven-dida, não estava em teu poder [exousia, "autoridade"]? Estas duas perguntas confir-mam o que já observamos em conexão com Atos
Quando Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e expi-rou (5). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen — literalmente, "expirou". A melhor tradução é "expirou". No Novo Testamento, o verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: "A palavra ekpsychein é muito rara e parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é raramente usada por eles".'
Os jovens (6) — lit., "os homens mais jovens" (NEB), os que estavam capacitados para aquele trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto ou
"envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo" (cf. NEB). Este é o costume no Orien-te Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e também fora dos muros da cidade (exceto no caso de reis).
Este incidente mostra "O Alto Preço da Hipocrisia". 1. O engano (1-2) ; 2. A descober-ta (3-4) ; 3. A morte (5-6).
b. A Morte de Safira (5:7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de Ananias, entrou... sua mulher (7) no principal local de reuniões da igreja — talvez o cenáculo (1.13). Ela não tinha sido informada do que acontecera com o seu marido. Pedro diri-giu-se a ela — e disse (8) — na Septuaginta e no Novo Testamento este termo freqüentemente significa algo como "perguntou-lhe" (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: "Diga-me, você vendeu a sua terra por tanto?" A resposta dela foi: Sim, por tanto. Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha apresentado aos apóstolos.
Então Pedro expôs a conspiração da fraude (9) e anunciou que aqueles que estavam acabando de retornar
, tendo enterrado o seu marido, também iriam levá-la.
Ela imediatamente "expirou" e os jovens (10) — uma expressão (um substantivo) dife-rente daquela do versículo 6, mas referindo-se ao mesmo grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11 é uma ampliação da última frase do versículo 5. "E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas". Tanto a igreja quanto a comunidade ficaram atemorizadas por essa demonstração do julgamento divino.
Houve muita discussão quanto ao fato de a morte de Ananias e Safira ter sido causa-da de forma natural ou sobrenatural. Em favor de um ato sobrenatural está Knowling, que diz: "Portanto, ele não pode ser encarado como um relato de um acontecimento ao acaso, ou o efeito de um choque súbito causado pela descoberta da culpa nas palavras de Pedro".' A maioria dos comentaristas conservadores mais velhos assume a opinião de que as duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de Deus.
Um pouco mais complicada é a opinião de F. F. Bruce, que normalmente é reconhe-cido como o estudioso do Novo Testamento mais conservador das ilhas britânicas hoje. No primeiro (1
949) dos seus três comentários sobre o livro de Atos — um magnífico trabalho sobre o texto grego — ele sugere que Safira "... além da surpresa de ter sido descoberta e da condenação da culpa, sofreu o choque pela morte repentina do seu marido".' Em seu segundo comentário, ele diz que "o choque produzido pelo repentino senso da enormidade de tal crime foi o que causou a morte dela".' Mas no seu terceiro comen-tário, ele escreve: "Foi um evidente ato de julgamento".'
De qualquer forma, o ponto em que devemos insistir é que, em nenhum lugar, a narra-tiva afirma que Pedro matou ou amaldiçoou este casal de hipócritas. Ele predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um anúncio do julgamento divino. Mas isto é tudo.
Sobre a gravidade do pecado cometido, Lumby tem a dizer o seguinte: "O pecado de Ananias e Safira mostrou desprezo por Deus, a vaidade e a ambição dos pecadores e uma total desconsideração da corrupção que eles estavam trazendo à sociedade".' Ele acres-centa: "Eles pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do que no pecado perante os olhos de Deus"."°
A palavra igreja (11) aparece aqui pela primeira vez no texto grego do livro de Atos.' O histórico e o significado da palavra ecclesia já foram comentados em relação a Mateus
O substantivo ecclesia significa "uma assembléia reunida". Deissmann diz: "Este nome auto-outorgado baseia-se na convicção de que Deus separou do mundo os seus `santos' em Cristo, e 'chamou-os' ou 'reuniu-os' numa assembléia, que era 'a assembléia de Deus'... porque Deus era aquele que os reunia".122
A palavra foi usada pela primeira vez em relação a uma assembléia dos cidadãos livres de uma cidade grega (cf. 19.32,39,41), porque eles tinham sido convocados ("chamados para fora") por um arauto. Schmidt diz: "Naturalmente, isto sugere que, na Bíblia, a referência é a Deus em Cristo citando ou convocando os homens do mundo",' mas ele ainda observa: "Foi a Septuaginta que realmente deu a palavra ecclesia ao Novo Testamento; depois disso a palavra adquiriu o seu significado específico".' F. F. Bruce escreve: "Na LXX, ela é usada com referência à 'congregação' de Israel, a nação em seu aspecto teocrático, organizada como uma comunidade religiosa".' Macgregor comenta: "O uso da palavra pelos cristãos certamente implica a afirmação de que eles, e não os judeus, eram o verdadeiro 'povo de Deusm.1"
c. A Cura dos Enfermos (Atos
Lemos que três mil pessoas foram salvas no dia de Pentecostes (2.41). Um pouco mais tarde o número de "homens" — a palavra grega significa indivíduos do sexo masculino — tinha 'se tornado' cinco mil (4.4). Neste parágrafo, afirma-se que a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais (14). Talvez a esta altura já fossem dez mil membros.
O resultado foi que a congregação cristã era grande demais para reunir-se em qual-quer sala. Assim, "por consentimento unânime, eles costumavam reunir-se no alpendre de Salomão" (12, Phillips). Uma tradução melhor da última frase seria "Pórtico de Salomão" (NEB). Este era um passeio coberto e com colunas do lado leste da área to Templo, tal como o que pode ser visto hoje dentro do muro do lado oeste. Estava no pátio dos gentios (ver o quadro A), onde dezenas de milhares de pessoas podiam reunir-se ao mesmo tempo. Era chamado de Salomão devido à lenda de que era parte do antigo Tem-plo construído por aquele grande rei (ver os comentários sobre Atos
Aqui a referência mostra que os primeiros cristãos ainda não tinham rompido com o costume da adoração no Templo. Provavelmente, eles continuavam a encontrar-se ali para o período de oração da manhã e da tarde (cf. Atos
Um resultado da morte de Ananias e Safira foi que, quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles (13). Isto se devia ao "temor" que lhes sobreveio (5,11). O medo da perseguição dos judeus pode ter se somado a isto. Mas o povo tinha-os em grande estima, isto é, "conferia-lhes grande honra" (RSV). Lumby comenta: "O temor inspirado pelo que tinha acontecido, embora intimidasse aqueles que podiam ter tentado unir-se à comunidade com motivos não tão sinceros, não produziu um sentimento desfa-vorável entre o povo, mas justamente o contrário".'
Crescia (14) significa literalmente "ia crescendo" (tempo imperfeito de uma ação continuada ou repetida). Isto descreve um crescimento firme da igreja. A expressão a multidão dos que criam... crescia, também pode ser traduzida, devido à ordem das palavras no texto grego, assim: "os crentes no Senhor" cresciam (NEB, Phillips). A men-ção específica às mulheres aqui está de acordo com a atenção especial de Lucas ao seu lugar na 1greja Primitiva (cf. 1.14), como também no ministério de Jesus. Elas são freqüentemente mencionadas no Evangelho de Lucas.
De sorte (15) se conecta logicamente com 12a, portanto o material interveniente está adequadamente colocado entre parêntesis. Phillips, na verdade, move 12a para o início de 15, embora não exista evidência nos manuscritos que justifique esta transposição. A popula-ção estava trazendo os enfermos (lit., "fracos") para as ruas (lit., "avenidas" ou ruas princi-pais") e colocando-os em leitos e em camilhas. A última palavra é melhor traduzida como "macas" (RSV) ou "esteiras" (Phillips, NEB). Além destas duas palavras, Lucas usa duas mais para cama. Duas das quatro são usadas somente por ele. Hobart observa: "É notável a variedade de palavras empregada por Lucas para se referir às camas dos enfermos".128
Os enfermos eram deixados nas ruas principais, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. Encontramos uma situação similar em 19.12, onde os lenços e aventais que tinham tocado o corpo de Paulo eram levados aos enfermos. Eram estas coisas uma evidência de verdadeira fé ou de superstição? É mais fácil fazer a pergunta do que respondê-la. De qualquer forma, Deus parece ter honrado o desejo sincero assim expresso, pois todos eram curados (16). Bruce comenta: "A sombra de Pedro era eficaz como um meio de poder de cura, como a barra ou orla da veste do Mestre tinha sido".'29 Parece que em todos estes casos a sabedoria divina acomodava-se às limitações dos homens, que tão freqüentemente precisam de símbolos materiais de realidades espirituais.
O relato afirma que "concorria muita gente" (imperfeito de ação contínua) até -assim em grego — das cidades circunvizinhas a Jerusalém. Como "a" não aparece nos mais antigos manuscritos gregos, a melhor tradução é: "as pessoas também vinham [afluíam, NEB] das cidades vizinhas de Jerusalém" (RSV).
Atormentados é o verbo ochleo, encontrado somente aqui no Novo Testamento (no melhor texto grego). Lumby escreve: "Como essa palavra aparece freqüentemente nas palavras dos autores médicos gregos, isto aponta para Lucas, como tendo sido um médi-co".1" A palavra vem de ochlos, "uma multidão"; assim, significa "estar em um tumulto" e sugere a pressão e a confusão daquele que está possuído pelo demônio. Aqui também pode ser traduzida como "importunados" ou "assediados" (NEB).
2. Apreensão (Atos
A segunda perseguição dos apóstolos aconteceu muito próxima à primeira (4:1-22). Este novo movimento crescia rapidamente e os líderes judeus estavam enormemente perturbados.
a. Presos e Soltos (5:17-21a). Como na perseguição anterior, a oposição veio basica-mente dos saduceus (cf.comentários sobre 4.1). O próprio sumo sacerdote liderou o ata-que. Ele e seus companheiros saduceus encheram-se de inveja (o texto grego diz "ciúme", cf. ASV, RSV, NEB").' Tratava-se do mesmo espírito que motivou a oposição a Jesus, como Pilatos tinha reconhecido (Mt
Os saduceus prenderam os apóstolos e os colocaram na prisão pública (18). A pala-vra para prisão significa literalmente "um lugar onde as pessoas são mantidas". O adjetivo pública significa "que pertence ao público".132 Ele aparece somente no livro de Atos. Nas outras três ocorrências (16.37; 18.28; 20.20), é usado adverbialmente no dativo feminino (como nos clássicos), no sentido de: "(a) por consentimento público; (b) publicamente".' Uma vez que esta é a forma aqui, Lake e Cadbury traduzem a passagem assim: "coloca-ram-nos publicamente sob custódia".'
Naquela noite, um anjo do Senhor (19) abriu as portas da prisão (lit., "casa de custódia") e libertou os apóstolos. Embora angelos signifique "mensageiro" (cf. Mt
A comissão dada aos apóstolos requeria coragem. Mas, cheios do Espírito Santo, eles estavam à altura da ocasião. Eles entraram de manhã cedo — lit., "ao romper do dia" -no templo e ensinavam (21). Ao fazer isto, estavam seguindo o exemplo do seu Mestre, e também obedecendo a sua ordem.
b. Presos e Retidos (5.21b-26). Enquanto isto estava acontecendo, o sumo sacerdote, que atuava como presidente do Sinédrio, convocou o conselho (synedrion, Sinédrio) e todos os anciãos — gerousia (cf. "geriatria", o estudo da idade avançada"). A palavra e (kai) entre estas duas palavras não indica que elas se refiram a dois grupos separados. Ao contrário, ela significa "até mesmo"; o Sinédrio, que é o senado ou o grupo dos anciãos dos filhos de Israel — o seu corpo diretor é composto por anciãos. Lake e Cadbury dizem: "Estas frases significam a mesma coisa".135
Quando o conselho estava reunido, ordenou-se que os apóstolos fossem trazidos para julgamento, porém os servos voltaram de mãos vazias. Eles tinham encontrado as portas da prisão trancadas e os guardas em serviço, mas os prisioneiros não estavam lá (23).
Quando 1" o capitão do templo e os principais dos sacerdotes (24) ouviram este relato, "ficaram muito perplexos acerca deles" — ou sobre estas palavras, ou sobre os apósto-los — imaginando o que viria a ser aquilo. Foi então que alguém entrou e relatou que os prisioneiros estavam ensinando no Templo (25). Desta vez, o próprio capitão foi com os servi-dores (a polícia do templo) e os trouxe, não com violência — ou "força" (26). Esta atitude não se deveu a uma mudança em sua opinião, mas porque temiam ser apedrejados pelo povo.
Nos dois parágrafos desta seção (17-26), a palavra prisão aparece seis vezes, tradu-zindo três palavras gregas diferentes. Em 18 é teresis, um lugar onde as pessoas são mantidas sob guarda. Em 19, 22 e 25 é phylake, um lugar onde as pessoas são vigiadas sob guarda. Em 21 e 23 é desmoterion, um lugar onde as pessoas são mantidas amarra-das. Isto é típico da quantidade de termos gregos freqüentemente representados pela mesma palavra nas nossas Bíblias. Neste caso, todas as palavras parecem se referir ao mesmo lugar, de modo que o uso uniforme de prisão talvez seja tão satisfatório quanto a alternância entre "prisão" e "cárcere" (Phillips, NEB).
3. A Acusação (Atos
Depois que os apóstolos tinham sido presos na noite anterior, e agora novamente presos pela manhã, os líderes da nação começaram a acusação contra eles. Aparente-mente, todos os doze apóstolos foram julgados juntos.
a. Acusação e Réplica (5:27-32). Os prisioneiros, presos novamente, foram trazidos perante o conselho (27) — o Sinédrio. O sumo sacerdote lembrou' que eles tinham recebido a ordem específica' de não ensinar nesse nome (28), ou seja, no nome de Jesus (cf. 4.18). Então, o sumo sacerdote fez contra eles uma acusação contundente: eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina [ou "ensino'] e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Tinham eles esquecido as suas palavras recentes a Pilatos: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mt
Pedro tinha uma réplica poderosa: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens (29). Mais uma vez, ele se tornou um advogado naquele processo (cf. 4:8-12). O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus (30). Isto parece, naturalmente, ser uma referência à ressurreição, e assim foi suposto por muitos dos comentaristas mais anti-gos. Mas algumas traduções trazem o texto "levantou Jesus", o que poderia ser uma referência a Cristo sendo "enviado ao mundo"." Bruce diz: "Provavelmente não à ressur-reição, mas à inauguração do seu ministério".' A seqüência de idéias apóia esta inter-pretação, uma vez que ressuscitou vem antes de a quem vós matastes.
Este Jesus, que o Deus de Israel tinha enviado como o seu Messias, os membros do Sinédrio mataram — i.e., "colocaram sobre Ele mãos violentas" — suspendendo-o no madeiro. A palavra grega para madeiro literalmente significa "madeira"; por isso, é usada aqui — como também em 10.39; 13.29; Gl
Mas esta situação em pouco tempo mudou: Deus, com a sua destra, o elevou (31).
Provavelmente, a última frase possa ser traduzida como "à sua mão direita" (RSV), em-bora a versão NEB esteja de acordo com a KJV. Qualquer tradução dá o sentido correto e representa igualmente bem o dativo grego (sem preposição) ; ambas as idéias estão corretas histórica e teologicamente (cf. 2.33). Tomado como dativo instrumental, "mão direita", ou "destra", é o símbolo do poder de Deus. Tomado como dativo local, representa o lugar de mais alta honra."'
Deus elevou Cristo a Príncipe — talvez aqui com o significado de "líder" (cf. 3,15) -e Salvador. Os dois termos gregos são usados na Septuaginta do livro dos Juízes, a fim de designar aqueles que Deus elevou para libertar Israel dos seus inimigos. Isto sugere o papel intencional de Jesus como o Messias. A dificuldade era que os judeus desejavam uma libertação militar e nacional, ao passo que Cristo veio trazer uma libertação espiri-tual e universal.
Em sua exaltação, Jesus deu a Israel o arrependimento. Uma vez que o arrependi-mento é obra do homem, esta afirmação parece um pouco surpreendente. Alexander nos dá esta explicação útil: "dar arrependimento não é meramente dar o tempo para que ele ocorra... ou o lugar para isso... mas dar a graça do arrependimento, i.e., o poder e a disposição para arrepender-se".
A palavra grega para "perdão" talvez seja melhor traduzida como "remissão" (ASV), como em 2.38, uma vez que o seu significado literal é "libertação, dispensa".' A referên-cia básica parece ser a remissão da penalidade. No entanto, o termo geral perdão é pro-vavelmente mais significativo para a mente moderna (cf. RSV, NEB, NASB).
Os termos arrependimento e "remissão dos pecados" também são encontrados jun-tos em Lucas
Esta mensagem do Evangelho de arrependimento e de remissão foi pregada em pri-meiro lugar a Israel. Isto é o que encontramos nos sete primeiros capítulos do livro de Atos.
Posteriormente, foi levada aos samaritanos (Atos
8) e aos gentios (Atos 10). Paulo sempre oferecia o Evangelho primeiramente aos judeus (cf. Rm
Os apóstolos eram' testemunhas acerca destas palavras (32), como Jesus ti-nha declarado que eles seriam (Lc
Deus dá o Espírito Santo àqueles que lhe obedecem. Em uma última análise, a obe-diência — envolvendo a rendição da vontade — é aquele preço adequado, mas invariável, que alguém precisa pagar para ser cheio do Espírito. Comumente se diz que a consagra-ção completa é o pré-requisito para a santificação completa. O passo final para a consa-gração de alguém, e que realmente a completa, é a auto-entrega.
Os versículos
b. Raiva e Razão (Atos
A palavra fariseu é mencionada aqui pela primeira vez no livro de Atos, embora seja encontrada freqüentemente nos Evangelhos (ver os comentários sobre Atos
Na época de Cristo, os fariseus eram aparentemente um grupo minoritário no Sinédrio. Mas eles eram mais populares do que os saduceus. Josefo destaca isto quando escreve sobre os saduceus: "Mas eles não são capazes de fazer quase nada por si mesmos, pois quando se tornaram magistrados... aderiram às noções dos fariseus, porque a mul-tidão não os suportaria de outra maneira".'
Gamaliel era um descendente do grande Hilel, que ficou famoso pelas suas opiniões liberais e pela sua atitude tolerante. Ele era um doutor da lei (lit., "professor da lei"). O fato de que era grandemente reverenciado — venerado por todo o povo — é indicado pela seguinte citação do Mishna: "Desde que Rabban Gamaliel, o ancião, morreu, não houve mais respeito pela lei; e a pureza e a abstinência morreram ao mesmo tempo" .151 Gamaliel morreu em 57 ou 58 d.C. Ele foi o professor de Saulo de Tarso (22.3).
Este homem tolerante e benevolente ordenou que os apóstolos fossem levados para fora... por um pouco (34), i.e., "levados para fora durante alguns minutos" (Phillips). Então ele advertiu seus colegas a se acautelarem (35) quanto ao que fariam àqueles homens. Ele citou o caso de dois revolucionários contra o governo de Roma, Teudas (36) e Judas (37). Os dois levantes foram sufocados e os líderes foram mortos.
Dois problemas relativos a tempo se apresentam em relação a este relato, se dese-jarmos identificar Teudas com um revolucionário do mesmo nome na história secular. Josefo, que viveu no século I e estava familiarizado com estes eventos, escreve: "Então aconteceu, enquanto Fado era procurador de Judéia, que um certo mágico, cujo nome era Teudas, persuadiu uma grande parte da população a pegar os seus pertences e segui-lo até o rio Jordão, pois ele lhes disse que era um profeta e que iria, por sua ordem, dividir o rio, e proporcionar-lhes uma passagem segura sobre ele".1" Mas ele foi capturado pelo governador e foi decapitado.
O problema é que Fado tornou-se procurador depois de 44 d.C., enquanto essas pala-vras de Gamaliel provavelmente foram pronunciadas em 30 d.C. A solução óbvia, e apa-rentemente a única possível, é que tenha havido um revolucionário anterior com o mes-mo nome. Knowling está plenamente justificado quando declara: "Não podemos supor que Lucas cometeria um erro tão grave, considerando a precisão que lhe era habituar.'"
O segundo problema está intimamente conectado ao primeiro. Gamaliel disse: De-pois deste, levantou-se Judas, o galileu (37). A revolta liderada por Judas ocorreu nos dias do alistamento — ordenado por Quirino, embaixador da Síria em 6 ou 7 d.C. O censo era preparatório para a cobrança de impostos. Josefo descreve assim a revolta: "Um certo galileu, cujo nome era Judas, persuadiu os seus compatriotas a uma revolta, dizendo que eles seriam covardes se continuassem a pagar impostos aos romanos".'
A sensatez em supor que deve ter havido outro Teudas anterior a este Judas ganha considerável apoio de uma maneira geral por parte de Josefo. Ele diz, sobre o período anterior à rebelião de Judas: "Nesta época, havia dez mil outras desordens na Judéia, que eram como tumultos".15' Em conexão com o mesmo período, ele acrescenta: "A Judéia estava cheia de usurpações, e quando os muitos grupos de rebeldes conseguiam alguém que os liderasse, ele era proclamado rei imediatamente".1" À luz destas afirmações, so-madas com o fato bem conhecido de que muitos indivíduos tinham o mesmo nome, pare-ce ser justificável assumir que a referência a Teudas nas palavras de Gamaliel são a outro rebelde anterior que levara o mesmo nome — um homem cuja revolta ocorreu antes da de Judas em 6 ou 7 d.C.
O conselho de Gamaliel era o de afastar-se daqueles homens e deixá-los em paz (38). Se este conselho ou esta obra é de homens — lit., "nasce dos homens", i.e., "de origem humana" (NEB) — se desfará (será derrotada). Mas se [ela] é de Deus (39; "nascida de Deus", como a sua fonte), não podereis desfazê-la — o mesmo verbo (katalyo).' Para que significa "para que não por acidente ou acaso". O perigo era que eles podiam achar-se também combatendo contra Deus.
c. Presos e Libertados (Atos
Os apóstolos não se amedrontavam com as ameaças e ordens do conselho (41). Eles deixaram a presença do Sinédrio, regozijando-se de terem sido julgados dignos de pade-cer afronta pelo nome de Jesus. O texto grego diz: "por amor ao Nome". Este uso absoluto de "Nome" é similar ao de "Caminho" ou "Seita" em 9.2. Lumby comenta: "Os apóstolos consideram uma glória, aquilo que o mundo consideraria uma vergonha".1" Semelhantemente, Paulo escreveu aos gálatas: "longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl
Os apóstolos não mostravam a intenção de obedecer às repetidas ordens do Sinédrio. Todos os dias, no templo (42) — para a multidão que se reunia ali no amplo pátio dos gentios — e nas casas (ver os comentários sobre Atos
Isto nos dá uma imagem vívida da Igreja Primitiva. Os apóstolos estavam desempe-nhando um ministério público no Templo e um ministério privado, ou semi-privado, nas casas de 'alguns crentes. Isto aconteceu algum tempo antes que os edifícios das igrejas cristãs fossem construídos.
No versículo 42, podemos ver "A evangelização no poder do Espírito". 1. Os apóstolos cheios do Espírito tinham um único objetivo — ensinar e anunciar Jesus Cristo. 2. Eles trabalhavam de acordo com o plano divino; obedeciam ao mandamento de Deus, "Ide", e iam todos os dias ao trabalho; eles iam às casas e também ao templo. 3. Eram impulsio-nados por uma paixão motivadora (G. B. Williamson).
Champlin
Genebra
5.2 reteve parte do preço. Ananias e sua mulher Safira tinham o direito de reter todo o produto da venda de sua terra, uma vez que a terra e o dinheiro eram deles (v.4). O testemunho de toda a igreja estava em risco por causa dos pecados de uns poucos (conforme Lv
* 5.3 encheu Satanás teu coração. Outro exemplo da influência de Satanás é vista na vida de Pedro (Mc
mentisses ao Espírito Santo. No v. 4 Pedro diz a Ananias que ele tinha mentido a Deus. As palavras de Pedro indicam que o Espírito Santo é Deus (v.9).
* 5.11 toda a igreja. Esta é a primeira de mais de vinte ocorrências em Atos da palavra grega ekklesia, usualmente traduzida por “igreja”. Estêvão usa esta palavra para o que seria no Antigo Testamento a “congregação” do povo (7.38). Na Septuaginta (o Antigo Testamento grego) a assembléia do povo de Deus que pratica a adoração é freqüentemente designada por esta palavra. Na Grécia antiga, a ekklesia era a “assembléia” política dos cidadãos (19.32). O Novo Testamento usa a palavra inicialmente para se referir a um corpo organizado de crentes (8.1; 11.22; 13.1).
* 5.13 dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles. Nenhum dos crentes insinceros e superficiais ousava se identificar com a igreja. Os padrões de moralidade eram altos.
*
5.14 crentes, tanto homens como mulheres. Crentes apresentavam-se e juntavam-se à igreja. Lucas menciona mulheres freqüentemente no Evangelho (Lc
* 5.15 Pedro... sua sombra. Assim como quando o poder curador de Jesus fluiu de suas vestes ao toque da mulher que havia estado sujeita ao fluxo de sangue (Mc
* 5.21 o Sinédrio. O grande concílio religioso em Jerusalém, composto de cerca de setenta homens. Ele incluía saduceus, fariseus, e seus associados. Sob os romanos, o Sinédrio tinha larga autoridade na Palestina. De acordo com antiga tradição judaica, os membros sentavam-se em semicírculo, com dois empregados e três fileiras de estudantes na frente.
* 5.28 lançar sobre nós o sangue desse homem. Em 2.23; 3.15,16 e 4.10,11, Pedro e seus companheiros culparam os membros do Sinédrio pela morte de Jesus. O povo tinha ouvido esta acusação.
*
5.31 Deus...com a sua destra, o exaltou. Esta declaração seria entendida pelo Sinédrio como uma referência à ressurreição. Tal exaltação por Deus faria este Jesus ressurreto igual a Deus (conforme Jo
* 5.34 Gamaliel. Um dos mais famosos rabinos de seu tempo, Gamaliel, foi professor de Paulo (22,3) e provavelmente um neto do rabino Hilel, o líder de uma das duas grandes escolas de interpretação legal judáica. Em contraste com a escola de Samai, Gamaliel e a escola de Hilel eram conhecidos por sua indulgente interpretação da lei (Mt
* 5.37 Judas, o galileu. O historiador judeu Josefo (Guerras dos Judeus 20,118) fala de um certo galileu que despertou uma revolta porque ele resistia à subserviência e ao pagamento de impostos aos romanos. A revolta falhou mas pode ter assentado a base para o partido dos zelotes. O apóstolo Simão o Zelote (1.13; Mt
dias do rescenseamento. Não é o censo de Lucas
*
5.40 açoitaram-nos. Os apóstolos receberam a tradicional “quarentena de açoites menos um” (2Co
Matthew Henry
Wesley
Este incidente de hipocrisia e consequente julgamento divino é o primeiro gravado "mosca na sopa preciosa" (conforme Ec
Ninguém estava sob compulsão para vender sua propriedade e reunir os recursos na igreja. Tal era puramente voluntária (v. At
Plumptre pensa que o relato de experiência de Ananias aqui deve ser entendida no contexto do ato de Barnabé em vender sua propriedade e dar ao produto para a igreja (conforme At
Há certos aspectos em que o pecado de Ananias se assemelha ao de Achan (Js
Plumptre entende repreensão de Pedro (v. At
Era ou em um serviço posterior da igreja de três horas após a morte do marido, e, provavelmente, a uma mais tarde declarou "hora da oração", ou três horas mais tarde, no mesmo serviço em que seu marido morreu, que Safira apareceu. Ela tinha se tornado cúmplice com o marido em seu pecado, e tinha a intenção de levar a cabo com o engano. Pedro repetiu a pergunta a ela, ao que ela respondeu que tinha o marido. Ela foi repreendido pelo apóstolo e do julgamento da morte seguido rapidamente. A lição evidente é que, como "nenhum ... vive para si" (Rm
Weymouth lê: "todos os que ouviram este incidente." O incidente incitou três tipos de medo: primeiro , um temor reverencial da santidade de Deus e majestade, que foi revelado; segundo , um medo disciplinar, em razão do julgamento divino contra a hipocrisia que caiu em cima e purificado da igreja; e terceiro , um medo de prender que caiu sobre os incrédulos que viu ou ouviu falar do incidente. Deus é um só, mas Suas manifestações e as administrações são tão variadas quanto as necessidades dos homens.
B. julgamento divino e de renovação espiritual (5: 12-16) 12 E pelas mãos dos apóstolos eram muitos sinais e prodígios feitos entre o povo, e eles estavam todos de comum acordo no pórtico de Salomão. 13 Mas do resto atreviam nenhum homem juntar-se a eles: mas o povo ampliada eles; 14 e crentes foram mais uniu ao Senhor em grande número tanto de homens e mulheres: 15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra pode . cobrisse alguns deles 16 E lá também se reuniram a multidão das cidades redor de Jerusalém, trazendo enfermos e os que eram atormentados por espíritos imundos, e eles foram todos curados.Deve notar-se que os acontecimentos milagrosos de versículos
A unidade dos discípulos do Senhor (v. At
O apoio popular reconhecidos os cristãos, e os apóstolos em particular, é indicada pelas palavras de Lucas, mas o povo ampliada eles (v. At
Se pelo sumo sacerdote Anás se entende, o presidente do Sinédrio, ou Caifás, o sumo sacerdote real, é difícil saber. O primeiro é provável indicado. O sumo sacerdote, provavelmente, Anás, o presidente do Sinédrio, foi apoiado pelo partido dos saduceus em sua indignação ou "inveja com raiva" (Weymouth) e intenções contra os apóstolos, com a visão da influência dos apóstolos sobre a multidão. Geralmente, a prisão foi baseada em desrespeito dos apóstolos de comando do tribunal, sua pregação contínua em nome de Cristo, seus milagres de cura, e sua influência sobre as pessoas. No entanto, mais realmente e, especificamente, foi baseada na oposição Sadducean à sua doutrina da ressurreição e as operações do Espírito Santo, sendo que ambos os saduceus negavam.Parece que estes funcionários judiciais de modo indigno-se como ter, pessoalmente, colocou as mãos sobre os apóstolos e colocá-los na prisão comum (v. At
Deus tem uma chave mestra que abrirá todas as portas da prisão, onde Seus servos podem ser encarcerados pelo inimigo. "O Senhor sabe livrar os piedosos da tentação" (2Pe
Os apóstolos foram divinamente entregues para que pudessem retomar o seu ministério, não que eles podem se aposentar em solidão e segurança. Se é para a segurança pessoal ou lucro que o homem busca a libertação de Deus, ele pode ter pouca esperança de intervenção divina. Deus salva, o homem que ele possa servi-Lo (veja 1Ts
O que um embaraço que deve ter ocasionado o presidente ter convocado esta corte extraordinária e chamou-lhe a ordem, apenas para descobrir que os prisioneiros protocolizado para julgamento, cuja detenção e encarceramento ele pessoalmente realizada na noite anterior, estavam desaparecidos desde o cárcere. A oficiais que veio não os acharam na prisão (v. At
A influência dos apóstolos parece ter chegado a um ponto mais alto, o que foi, sem dúvida, devido a um conhecimento de sua libertação divina da prisão, os muitos benefícios recebidos de Deus nas mãos do povo, e as manifestações especiais do poder divino e favor em suas vidas e ministério. Medo de apedrejamento pela multidão apenas impedido que os oficiais da violentamente batendo e arrastando os apóstolos do templo. Evidentemente, os apóstolos os acompanhou prontamente e de boa vontade, possivelmente tendo sido aplacou para com os oficiais, sabendo que Ele que os livrara da prisão seria entregá-los no tribunal.
4. O Tribunal de Justiça Charge (AtSem negação ou hesitação, os apóstolos responderam às acusações, indicando em cada caso que os governantes estavam lutando uma batalha perdida contra Deus. Em primeiro lugar , eles responderam que a autoridade de Deus era maior do que o do homem, e uma vez que eles serviam, segundo eles, Devemos obedecer a Deus do que aos homens (v. At
Como animais enlouquecidos, feridos e inescapavelmente encurralados, eles agora via como sua única alternativa a destruição de seus perseguidores. Eles literalmente "foram serrados ao meio", ou tornou-se violentamente enfurecido e se quisesse matá-los .Justiça foi esquecido e bancos dos juízes foram abandonados como paixão pessoal motivo destronado, presas maus arreganhados, e cruelmente ofegava por sangue. "Eles estavam dispostos a matar os Apóstolos" (Weymouth).
C. DA DEFESA E LIBERTAÇÃO dos Apóstolos (5: 34-42) 34 Mas, levantando-se no conselho, um fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, tinha em homenagem a todo o povo, mandou que os homens diante de um pouco de tempo. 35 E disse-lhes: Varões de Israel, olhai por vós a estes homens, o que estais prestes a fazer. 36 Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dando-se por ser alguém; a quem um número de homens, cerca de quatrocentos, juntou-se a si mesmos, que foi morto; e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos, e não deu em nada. 37 Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou alguns dos povos atrás dele: ele também pereceram; e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos. 38 E agora digo-vos, Abster-se a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará: 39 mas se ela é de Deus, e vós não será capaz de derrotá-los; para que Quiçá ser encontrado até combatendo contra Deus. 40 E lhe eles concordaram.: e quando eles tinham chamado os apóstolos a eles, vencê-los e ordenou-lhes que absolutamente não falassem em nome de Jesus, e os soltaram 41 Eles, pois, da presença do conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome de. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo.Não tinha o tribunal foi contido pelos conselhos recolhidos e sábio de Gamaliel, os governantes provavelmente teria apedrejado os apóstolos, pois mais tarde fez Estevão. No entanto, seu trabalho não foi feito. Três coisas importantes são ditas sobre Gamaliel; ou seja, ele era um fariseu, um doutor da lei, e que ele estava tinha em homenagem a todas as pessoas (v. At
O conselho de Gamaliel foi aceite pelo tribunal e, embora eles deram abertura parcial a sua indignação pela flagelação os apóstolos por sua desobediência ao comando anterior do tribunal, provavelmente com trinta e nove listras cada, os governantes de acordo com os soltou com uma renovação do comando fútil , como eles devem ter percebido, cobrando -lhes para não falar em nome de Jesus (v. 40b ). Retornado Os apóstolos imediatamente e retomou seu ministério à multidão de espera no templo e estendeu seus serviços para casas particulares, bem como, onde não cessavam de ensinar e de pregar Jesus como o Cristo (v. 42b ). Como fúteis os esforços do homem para ficar a obra de Deus!
Wiersbe
- Oposição interior (5:1-16)
Aqui vemos Satanás operar como a serpente, usando crentes da con-gregação para atrapalhar a obra do Senhor.
- O engano (vv. 1-2)
Ananias e Safira almejavam a repu-tação de ser mais espirituais do que, na verdade, eram. Os dois ficaram enciumados quando os outros trou-xeram suas doações (4:34-37) e qui-seram receber o mesmo reconheci-mento. Por favor, tenha em mente que, no versículo 4, Pedro afirmou que tinham o direito de usar o di-nheiro como quisessem, portanto o pecado deles não foi roubar di-nheiro de Deus. O pecado deles foi a hipocrisia de tentar parecer mais espirituais do que realmente eram.
- A descoberta (vv. 3-4)
Pedro era um homem com discer-nimento dado pelo Espírito. Aqui, o vemos usar o poder de "ligar e des-ligar" que Cristo lhe deu (Mt
- As mortes (vv. 5-11)
Como Deus lidou diretamente com os pecadores, esse não foi um caso de "disciplina da igreja". As duas mortes ilustram o tipo de julgamen-to que Cristo exercerá durante o rei-no (veja Jr
Russell Shedd
5.3,4 Satanás. Originalmente (no hebraico sãtãn) queria dizer, "adversário" (em gr diabolos). Em Jó
5.5 Caiu e expirou. A disciplina da igreja, em grande parte, depende da ação corretiva de Deus (conforme 1Co
5.6 Os moços. Seriam um grupo organizado dentro da igreja que correspondia aos presbíteros (anciãos)? Não sabemos (conforme 1Jo
• N. Hom. 5.11 "Grande Temor" (vv. 5.11), É conveniente quando:
1) Afasta da igreja o pecado e hipocrisia (conforme 13);
2) Aumenta a santidade e sinceridade (2Co
3) Cria espírito submisso e obediente (2.42,
43) e evita a tentação a Deus (5.9).
4) Confirma a presença real de Deus. Igreja. Aparece o termo pela primeira vez em Atos. No grego ekklesia, significava os cidadãos de uma cidade reunidos com poder legislativo. Na Septuaginta refere-se à comunidade religiosa de Israel (Dt
5.12 Pórtico de Salomão. Uma galeria coberta com duas fileiras de colunas aliás ao lado leste do átrio dos gentios no templo. Era o local mais indicado para todos se reunirem para cultuar e receberem o ensino dos apóstolos.
5.13,14 O temor da multidão evitou a infiltração de pessoas hipócritas, não regeneradas; houve muitas conversões sinceras (14).
5.16 Cidades vizinhas. Cumpre-se a segunda etapa da divulgação do evangelho "em toda a Judéia" segundo a predição de Cristo (1.8).
5.17,18 Os saduceus, o partido dos sacerdotes que controlavam o templo e seu serviço; foram os mais contestados pela pregação aberta de Cristo no recinto do templo (12; conforme Mt
5.32 O Espírito Santo, dado à igreja no dia de Pentecostes, testificou junto aos apóstolos, por prodígios e conversões, certificando os fatos testemunhados na pregação. Cumpriu-se, assim, a promessa de Cristo (Jo
5.34 Fariseu. Partido popular dos judeus que dava ênfase à Lei como o caminho da salvação. Gamaliel, renomado mestre de Paulo (22.3), representante da escola de Hilel, que favorecia uma interpretação mais liberal e humanizante da lei.
5.36 Teudas. Flávio Josefo (Antigüidades, 20.5,1) menciona um Teudas que, por volta de 44-46 d.C., conduziu uma companhia de judeus ao Jordão, prometendo dividir suas águas. Lucas não pode se referir a uma data posterior ao ano 36; portanto este Teudas é desconhecido, ou Josefo errou na data.
5.37 Judas se opôs ao censo romano de 6 d.C., alegando que Deus era o único Rei legitimo de Israel, sendo ilícito pagar tributo a outrem.
5.41 A bem-aventurança pronunciada por Jesus se tornou uma realidade (Mt
NVI F. F. Bruce
6) Poder para julgar: Ananias e Safira (5:1-11)
O momento histórico. Muitos cristãos, nominais ou sinceros, têm cometido o pecado de Ananias e não caíram mortos logo em seguida, mas lembremos o seguinte: (a) que ele e sua esposa pecaram contra a luz brilhante do testemunho quase perfeito da igreja primitiva; (b) que Deus com frequência mostra a sua desaprovação abertamente quando o pecado mancha o início de um novo estágio do seu testemunho no mundo, para que todos que seguem possam, ao menos, saber o que está na mente dele com relação a esse assunto (v. Acã, Js
O juízo e seus efeitos (5.5,6,10,11). Do ponto de vista da comunidade cristã, a morte de Ananias e Safira foi um exemplo drástico de 1Co
O Nome se mostrou poderoso não somente para o testemunho e cura, mas também para juízo, e o temor que caiu sobre a igreja e os outros foi totalmente saudável.
7) O clímax da bênção por meio do Nome (5:12-16)
Um período de muitos milagres (5.12, 15,16). A oração Dt
Ninguém ousava juntar-se a eles (v. 13). Essa frase difícil pode bem ser entendida em relação aos encontros normais dos crentes no Pórtico de Salomão. Leia com a NEB: “Eles costumavam se encontrar por consentimento na abóbada de Salomão, e ninguém de fora do seu grupo ousava juntar-se a eles”. Isto é, adoradores que passassem por ali não se uniam ao grupo do Nazareno, a não ser que fossem dos que estavam sendo acrescentados à igreja.
8) O segundo choque com o Sinédrio (5:17-42)
Uma situação impossível (v. 17,18,22).
O poder do Nome, manifestado em muitas obras de cura, preservou os apóstolos e lhes deu tremenda popularidade e prestígio em Jerusalém. A situação era semelhante à que seguiu a ressurreição de Lázaro (Jo
— o que não queriam —, ou decidir por medidas drásticas de violência, apesar do perigo da reação da multidão. Parece que todos os apóstolos foram lançados numa prisão pública
— supostamente pelo sagan (v. 4.1).
Libertação para testemunhar (v. 1926). A libertação realizada pelo anjo foi para promover o testemunho, e não para escapar por motivos de segurança, como a ordem do v. 20 deixa claro — a mensagem da vida precisava ser proclamada, e isso tinha de acontecer no próprio templo, o centro do território do inimigo! Essa intervenção surpreendente aumenta muito a culpa dos juízes que ficaram perplexos, mas continuaram a pecar contra essa luz tão brilhante (v. 21-26).
A acusação (v. 27,28). Os apóstolos foram acusados de rebeldia e provocação a um decreto oficial (4.18), com o adendo — refletindo claramente a consciência desconfortável e os medos escondidos daqueles que ousavam condenar Jesus Cristo — de que eles estariam tramando vingar a morte do seu Mestre. Observe como o sumo sacerdote — com uma combinação de escárnio e medo — fala do sangue desse homem.
A defesa e o testemunho dos apóstolos (v. 29-32). Pedro fala com e a favor dos Doze, e o seu breve discurso é uma maravilha de irrefutabilidade e clareza. A expressão É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens remonta às palavras de Pedro no final do julgamento anterior (4.19,20). Então, como em todos os julgamentos, o acusado se tornou o acusador dos juízes culpados. Dois grandes fatos foram afirmados primeiro: Deus ressuscitou Jesus em cumprimento de suas promessas, mas os governantes o haviam pendurado no madeiro (xylon) vergonhoso. Dois títulos sublimes, Príncipe e Salvador, pertencem a Jesus nessa exaltação messiânica (v.
31) (conforme Ez
Lucas, provavelmente, fornece somente os pontos principais do testemunho de Pedro, mas mesmo assim é um modelo de pronunciamento público. Exatamente a sua irrefutabilidade suscitou a ira homicida dos juízes do Sinédrio em geral (v. 33), mas Deus tinha em mente uma extensão graciosa de oportunidades para Jerusalém.
O conselho de Gamaliel (v. 34-39). Gamaliel, o mestre de Saulo de Tarso, era o líder da ala mais liberal dos fariseus, e a sua erudição era tão apreciada que recebeu o título honorário de “Rabban”, “nosso mestre”. Numa sessão secreta, ele faz um apelo à moderação no estilo típico dos fariseus. Em apoio a isso, cita dois exemplos de “messias” autoproclamados cujas facções foram destruídas pelos romanos (não mencionados pelo nome) e que foram mortos. O Teudas de 5.36 não pode ser o falso messias de mesmo nome mencionado por Josefo, visto que surgiu numa data posterior a esse julgamento. O nome era comum, e deve ter havido um rebelde anterior chamado Teudas. Judas, o galileu, liderou uma revolta perigosa no ano 6 d.G. em oposição ao censo ordenado por Quirino, governador da Síria. (Esse não é o censo citado em Lc
A moderação de Gamaliel se destaca de forma agradável diante do ódio irracional dos seus colegas, mas os seus argumentos são fracos, e sua posição é indefensável. De quantas evidências mais necessitavam os líderes da nação para determinar se Cristo e sua obra eram de Deus ou do DiaboP Somos lembrados do desafio do Senhor aos fariseus em Mt
Sofrimento e testemunho (5:40-42).
Com incoerência espantosa, o Sinédrio aceitou o conselho de Gamaliel, mas manteve o castigo dos açoites aos apóstolos, reforçando a proibição de falar no Nome. Os açoites devem ter sido os “quarenta açoites menos um” da lei judaica (Dt
Moody
II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.
A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.
D. A Segunda Oposição dos Líderes Judeus. At
A popularidade dos crentes despertou novamente a atenção dos principais sacerdotes e dos saduceus. Um dos motivos centrais do livro de Atos é a rejeição do Evangelho pela nação judia. Esta secção descreve mais um passo na rejeição e perseguição exercida pelas autoridades judias.
Francis Davidson
2. COMEÇA A PERSEGUIÇÃO (At
Pedro, ousado como sempre, formulou sua acusação nos termos que mais convinham, advertindo a Corte Suprema que o mesmo Nome pelo qual o aleijado recebera saúde física, era o único pelo qual eles podiam receber de Deus saúde espiritual. Essa ousadia era mais surpreendente por partir de "leigos", sem o preparo fornecido pelas escolas rabínicas; mas esses homens tinham sido discípulos não de um mestre qualquer, mas dAquele que provocou a observação surpresa: "Como sabe este letras, sem ter estudado?" (Jo
O capitão do templo (1); era o sagan, chefe da polícia do templo, que superintendia as providências de preservação da ordem, tanto no recinto como ao redor dos edifícios. Anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos (2). É significativo que foram os adeptos do partido dos saduceus que mais fortemente se opuseram à pregação dos apóstolos, visto estes insistirem na ressurreição de Jesus, a qual envolvia naturalmente o princípio geral da ressurreição, repudiado pelos ditos saduceus (ver At
"testemunho" primitivo comum, usado neste sentido pelo próprio Jesus (Mc
3. EXPANSÃO ININTERRUPTA (At
Senhor, tu és o Deus... (24). As palavras iniciais desta oração ilustram provavelmente a prática litúrgica primitiva dos cristãos, baseada nas fórmulas litúrgicas judaicas. Na fraseologia do exórdio como que repercutem passagens do Velho Testamento, tais como Êx
Todas as coisas lhes eram comuns (32). A referência à comunidade de bens (cfr. At
John MacArthur
Os pecados dos Santos
Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas.(5: 1-11)
A beleza da doação sacrificial, altruísta da igreja primitiva foi marcado pelos pecados horríveis de engano e auto-glória. A história de Ananias e Safira é a Atos que a história de Achan é o livro de Josué.Ambos os incidentes interrompeu o progresso vitoriosa do povo de Deus. O drama se desdobra em quatro cenas: pretensão pecaminosa, percepção espiritual, punição rápida, e purga solene.
Pretense Espiritual
Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. (5: 1-2)
Mas introduz um nítido contraste entre as ações de Barnabé e os de Ananias e sua esposa Safira. Eles, também, vendeu uma propriedade. Ao contrário Barnabé, no entanto, Ananias mantidos de volta parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa. Eles viram uma oportunidade de fazer um duplo benefício: eles iriam ganhar prestígio espiritual e ainda ganhar algum dinheiro na lateral. Retenção de parte do dinheiro para uso próprio não era um pecado, como Pedro afirma claramente no versículo 4. Em nenhum lugar foram os crentes mandou que se desse tudo. Sua doação, como toda doação Novo Testamento, era voluntária (conforme 2Co
Ele repetidamente denunciou a hipocrisia dos escribas e fariseus (Mt
Ninguém é tão feio aos olhos de Deus como aqueles que ostentam uma beleza espiritual que eles não possuem. Ananias e Safira foram nada mais do que santos pecando fingindo espiritualidade. Qualquer pecado contra a comunhão dos crentes é um pecado contra Cristo (1Co
Alguns têm questionado se eram ou não verdadeiros crentes. É melhor vê-los como cristãos genuínos por várias razões. Primeiro, eles foram incluídos no "congregação dos fiéis" em At
Percepção Espiritual
Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " (5: 3-4)
O engano de Ananias e Safira não enganou Pedro. Guiados pelo Espírito Santo, ele viu através da sua hipocrisia. Ananias, sem dúvida, esperando os elogios do povo para o seu dom, deve ter sido atordoado com as palavras de Pedro.
Em contraste com a doação cheia do Espírito de Barnabé, que de Ananias foi inspirado por Satanás. encheu Satanás o seu coração para mentir para o Espírito Santo, e retivesses parte do preço da terra. Como já mencionado, a reter parte do rendimentos não era pecado. Para mentir para o Espírito Santo, no entanto, foi. E a tragédia é que foi completamente desnecessário. Enquanto a terrapermaneceu por vender, Pedro lembra ele, é que ele não permaneça seu próprio país? E depois que ele foi vendido, não foi sob o seu controle? Ananias estava sob nenhuma obrigação de vender sua propriedade ou doar o valor total da venda.
A pergunta seguinte de Pedro era uma repreensão severa para Ananias: ? Por que é que formaste este desígnio em teu coração Considerando que ele estava certamente fortemente tentado por Satanás (v. 3), a responsabilidade pelo pecado repousava sobre Ananias. Ele teve a liberdade de fazer o que ele queria com sua propriedade e escolheu ser enganoso. Seu pecado, como já observado, originado em sua própria hipocrisia egoísta. A Bíblia em nenhum lugar coloca a culpa pelo pecado de um cristão em Satanás.
Esta passagem ensina duas verdades vitalmente importantes sobre o Espírito Santo. Em primeiro lugar, afirma que Ele é uma pessoa, não uma influência ou força impessoal, uma vez que Ele pode ser enganada. Em segundo lugar, o versículo 3 diz Ananias mentiu ao Espírito Santo, enquanto o versículo 4 diz que ele mentiu para Deus, uma clara afirmação da divindade do Espírito Santo.
Punição Swift
E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. (5: 5-10)
. Deus moveu-se rapidamente para remover esse tipo de câncer espiritual do corpo Como ele ouviu de Pedro palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. A causa final da morte de Ananias foi o julgamento de Deus. A causa física foi, talvez, um ataque do coração, provocada pela realização aterrorizante de sua culpa embaraçoso e sua exposição vergonhosa. Inglês história registra um incidente semelhante, quando o decano da catedral de St. Paulo morreu de terror depois que o rei Edward I deu-lhe um olhar irritado (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 114). Neste caso, no entanto, foi o julgamento divino, e não medo de Pedro, que matou Ananias. É uma verdade sóbria que Deus às vezes leva a vida dos crentes pecadores. A morte é forma final de Deus de disciplina física para pecar crentes. Ele quer que sua igreja pura (conforme 2Co
Após a morte de Ananias, os jovens da congregação levantou-se e cobriu-o para cima, e depois levando-o para fora da cidade, o sepultaram. Devido ao clima quente da Palestina, era costume para o enterro ocorra no mesmo dia. Isso foi especialmente prescritos para alguém que morreu por causa do julgamento divino (conforme Deut. 21: 22-23).
O segundo ato da tragédia estava prestes a acontecer. Um intervalo de cerca de três horas se passaram (indicando algo do comprimento de reuniões da igreja naqueles dias) durante o qual os jovens enterrado Ananias. Após esse tempo decorrido, Safira entrou, sem saber o que tinha acontecido com o marido. Dando-lhe uma última oportunidade de se arrepender, Pedro perguntou: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" Conforme planejado antes com seu marido, ela optou por continuar a enganação, respondendo, "Sim, isso foi o preço . "
Como ele tinha para o seu marido, Pedro, em seguida, pronunciou julgamento sobre ela. "Por que é", lamentou, "que em acordo para colocar o Espírito do Senhor à prova?" Pedro expostos a conspiração ea loucura de testes reação santo de Deus para o pecado. "Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti também." juízo de Deus caiu sobre ela igualmente rapidamente, e ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os jovens, tendo acabado de voltar de enterrar Ananias, entrou e encontrou-a morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. Assim terminou Ananias e tentativa de curta duração e insensato de Safira para enganar o Espírito Santo e testar Deus paciência com iniqüidade.
A ação de Deus era para impressionar sobre a igreja a gravidade dos pecados dos santos. Ele tinha esse efeito, como os próximos registros verso.
Purging Solene
E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. (05:11)
Um dos benefícios da disciplina na igreja é que ela impede outros de pecar (conforme 1 Tim. 5: 19-20). Sem dúvida, o auto-exame muito ocorreu após a morte de Ananias e Safira. Suas mortes causado grande temor, não só entre toda a igreja , mas também todos os que ouviram estas coisas. forte desejo de Deus para a igreja pura, e sua vontade de tomar medidas drásticas para atingir esse desejo, eram óbvias para todos verem. Já era tempo, como Pedro escreveria mais tarde, "para o julgamento começar pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o resultado para aqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?" (1Pe
13. O Padrão da Igreja Primitiva para Evangelismo (Atos
E pelas mãos dos apóstolos muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre as pessoas; e eles estavam todos reunidos no pórtico de Salomão. Mas nenhum dos outros se atreveu a associar-se com eles; no entanto, o povo os tinha em alta estima. E todos os mais crentes no Senhor, multidões de homens e mulheres, estavam constantemente adicionado ao seu número; a tal ponto que até mesmo levado os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e pallets, para que quando passar Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse qualquer um deles. E também as pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados. Mas o sumo sacerdote levantou-se, juntamente com todos os seus associados (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja; E lançaram mão dos apóstolos, e colocá-los em uma cadeia pública. Mas um anjo do Senhor, durante a noite abriu as portas da prisão, e levá-los para fora, ele disse, "Siga o seu caminho, ficar de pé e falar com as pessoas no templo toda a mensagem desta vida." E ao ouvir isso, entraram manhã cedo no templo, e começou a ensinar. Agora, quando o sumo sacerdote e seus associados tinha chegado, eles convocaram o conselho, mesmo todo o Senado dos filhos de Israel, e enviou ordens para a prisão para que sejam trazidos. Mas os oficiais que vieram não encontrá-los na prisão; e eles voltaram, e relatou volta, dizendo: "Nós encontramos a prisão bloqueado bastante segura e os guardas de pé às portas; mas quando se abriu, encontramos ninguém lá dentro."Agora, quando o capitão da guarda do templo e os chefes dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, elas perplexas sobre eles como para o que viria disso. Mas alguém veio e relatou-lhes: "Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo!" Em seguida, o capitão foi junto com os oficiais e começou a trazê-los de volta sem violência (porque temiam do povo, para que não sejam apedrejadas). E, quando os havia trazido, ficaram-los perante o Conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: "Nós lhe deu ordens estritas para não continuar a ensinar neste nome, e eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar o sangue desse homem em cima de nós." Mas Pedro e os apóstolos, respondendo, disse: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltado à sua direita mão como um Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados E nós somos testemunhas destas coisas;. e por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem ". Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos e tinham a intenção de matá-los. Mas um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, respeitado por todo o povo, levantando-se no Conselho e deu ordens para colocar os homens do lado de fora por um tempo curto. E ele lhes disse: "Homens de Israel, cuidar o que você se propõe a fazer com estes homens Há algum tempo atrás Theudas levantou-se, dizendo ser alguém;.. E um grupo de cerca de quatrocentos homens juntou-se com ele e ele foi morto, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos e reduzidos a nada Após este homem Judas da Galiléia se levantou nos dias do recenseamento, e levou algumas pessoas atrás dele, ele também pereceu, e todos aqueles que o seguiam foram dispersos. . E assim, no presente caso, eu digo a você, fique longe desses homens e deixai-os, porque, se este plano ou ação deve ser de homens, se desfará, mas, se é de Deus, você não será capaz de derrotá-los;., ou então você pode até mesmo ser encontrados lutando contra Deus " E tomaram o seu conselho; e depois de chamar os apóstolos, eles açoitado eles e ordenou-lhes que não mais falar em nome de Jesus, e depois os soltaram. Então, eles seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, eles cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo. (5: 12-42)
Um problema perene da Igreja de Jesus Cristo enfrenta é a falta de foco em sua missão. Confusão generalizada sobre o que existe de que a missão principal deve ser. Alguns argumentam que a igreja deve levar a cruzada por justiça social para os pobres e oprimidos. Outros a vêem como uma força política para ajudar a mudar a cultura. Outros, ainda, ver a sua igreja como um clube privado, onde podem socializar com seus amigos.
Em uma nota mais bíblica, o objetivo da igreja é para amadurecer os santos através da pregação da Palavra, comunhão e discipulado. Ele também se reúne para louvar e adorar a Deus. Esses são objetivos importantes, e deve marcar toda igreja. No entanto, nenhum deles é o objetivo principal da igreja aqui na terra. De fato, cada um deles poderia ser melhor realizado no céu.
O que é o objetivo principal da igreja? Nosso Senhor respondeu a esta questão, cobrando-nos a "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei" (Mat. 28 : 19-20). O objetivo primário da Igreja é a evangelização. É para continuar o trabalho iniciado pelo Senhor Jesus Cristo, cuja missão era "buscar e salvar o que estava perdido" (Lc
A igreja primitiva entendeu o seu propósito de forma clara. Os crentes nunca perdeu de vista o seu chamado para ser testemunhas de Cristo ", tanto na Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra" (At
O que a igreja fazer para contribuir para este crescimento notável? Como a igreja expandir tão rapidamente, apesar da oposição determinada das autoridades judaicas? Atos
Pureza
Eles estavam todos reunidos no pórtico de Salomão. Mas nenhum dos outros se atreveu a associar-se com eles; no entanto, o povo os tinha em alta estima. E todos os mais crentes no Senhor, multidões de homens e mulheres, estavam constantemente adicionado ao seu número; (5: 12b-14)
Para ser útil para o Senhor, um indivíduo deve ser puro (conforme 2 Tm. 2: 19-21). Ninguém afirmou que a verdade mais claramente do que o pastor escocês do século XIX nobre e evangelista Robert Murray McCheyne. Ele deu o seguinte conselho sábio para um jovem entrar para o ministério:
Não se esqueça a cultura do interior do homem, quero dizer, do coração. Como diligentemente o oficial de cavalaria mantém seu sabre limpo e nítido; toda mancha ele sai facilmente com o maior cuidado.Lembre-se que você é a espada de Deus, o Seu instrumento-Confio em um vaso escolhido para Ele a ter o seu nome. Em grande medida, de acordo com a pureza e perfeição do instrumento, será o sucesso.Não é grandes talentos que Deus abençoa tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus. (André A. Bonar, ed,. Memórias de McCheyne . [reimpressão, em Chicago: Moody, 1978], p 95)
O que é verdade para os crentes é também individualmente verdadeiro da igreja coletivamente. A igreja, que iria atingir o mundo deve ser puro; ele deve ser uma igreja que lida com o pecado. Deus mostrou a importância que ele coloca sobre a pureza de sua igreja por Sua dramática julgamento de Ananias e Safira (5: 1-11). Enquanto Deus ainda pode intervir diretamente na vida dos cristãos pecar (1Co
Infelizmente, a disciplina da igreja é praticamente um dever ignorado hoje. Ele caiu presa à noção antibíblica que amar as pessoas e construir sua auto-estima significa tolerar o seu pecado. O amor bíblico, no entanto, busca o bem-estar dos outros. Como o objetivo da disciplina é para lidar com o pecado, que é prejudicial, amor e disciplina não são mutuamente exclusivos (conforme Pv
A importância de confrontar o pecado na igreja é expressa em muitas injunções do Novo Testamento. Em Lc
O mais extenso ensino sobre a forma de exercer a disciplina na igreja vem do nosso próprio Senhor:
Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus
A igreja paga um preço alto por desobedecer claro ensino do Senhor sobre este assunto. O impuro, igreja mundana que é o resultado inevitável da ausência de santidade de confronto não será um testemunho eficaz para Jesus Cristo. Disciplinar dos santos pecando não é uma opção, mas uma obrigação.
Os versículos 12b-14 formam um parêntese. O pensamento começado no primeiro semestre do versículo 12 currículos no versículo 15. O tema do pensamento entre parêntesis é a pureza da igreja. Agora que o pecado de Ananias e Safira tinham sido tratados, a igreja estava novamente em um acordo. Pórtico de Salomão estava ao longo do lado oriental do templo, de frente para o pátio dos gentios. Era o local do segundo sermão de Pedro (3:. 11ss) e um dos discursos do nosso Senhor (Jo
E como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Deixa-me ir primeiro enterrar meu pai." Mas Ele disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos;. Mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus" E outra também disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Mas Jesus disse-lhe: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus."
Em Mateus
Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus. Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim. Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la.
O Senhor Jesus Cristo quer comprometimento total. Somente aqueles que estão dispostos a renunciar a tudo, incluindo o pecado, e perdem a vida em submissão a Ele, é digno de ser Seus seguidores. Uma igreja composta de tais pessoas será uma igreja pura, com um poderoso testemunho para o mundo.
Poder
E pelas mãos dos apóstolos muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre as pessoas ... a tal ponto que até mesmo levado os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e pallets, de modo que, quando Pedro veio, ao menos a sua sombra cobrisse qualquer um deles. E também as pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados. (5: 12a, 15-16)
Como já observado, versículo 15 retoma o pensamento iniciado no primeiro semestre do versículo 12. O parêntese, descrevendo a pureza da igreja, é fundamental para esta seção. A igreja primitiva era uma igreja em crescimento porque era uma igreja pura. Eles eram um canal limpo, através do qual o poder de Deus pode fluir.
Como discutido nos capítulos
O derramamento de milagres foi uma resposta às suas orações para que Deus "conceda que Teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus "(Atos
Os apóstolos continuaram a sua ministério de cura generalizada, público , de tal forma que as pessoas mesmo carregou os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e pallets. Berços ( klinariōn ) refere-se a pequenas camas ou sofás, enquanto pallets ( krabattōn ) descreve os colchões de palha comumente usados pelos pobres. Uso de Lucas destes dois termos implica que tanto ricos como pobres procurado cura dos apóstolos. Longe de ser cético sobre o poder de cura dos apóstolos, eles eram tão consciente de sua potência sobre a doença que eles esperavam que quando passar Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse qualquer um deles e curá-los. Isso não era mera superstição, mas refletiu a crença de que ele tinha o poder divino e que a sua sombra pode levar o poder da cura. A Bíblia não diz que a sombra de Pedro realmente curou ninguém, apenas que as pessoas acreditavam que poderia.
A celeuma causada pelo grande número de curas dos apóstolos não se limitou a Jerusalém. Adicionais pessoas das cidades nos arredores de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados. Este é o primeiro registro de influência da igreja se espalhando além Jerusalém. Eles estavam começando a cumprir carga do Senhor para ser suas testemunhas não só em Jerusalém, mas também "em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At
Bem-aventurados aqueles que foram perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sereis quando os homens lançaram insultos em você, e vos perseguirem, e, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande, pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós (Mt
Ele vem como nenhuma surpresa, então, que o poder ea eficácia da igreja resultou em amarga oposição. Alarmados com a propagação rápida e contínua do evangelho e da igreja, eo que prevalece de sua influência, o sumo sacerdote levantou-se, juntamente com todos os seus associados (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja. A alta sacerdote poderia se referir a Annas (conforme 4:
6) ou a Caifás, que estava no cargo até UM . D . 36. Tal como foram todos os sumos sacerdotes da época, ele era um membro da seita dos saduceus. Eles estavam cheios de ciúme na popularidade da Igreja com o povo (conforme 5:13). Além disso, como observado na discussão de Atos
Ciúme Os saduceus não permaneceu inativo. O surgimento de uma nova seita religiosa em Jerusalém, a própria sede do seu poder, ameaçava minar a sua influência sobre as pessoas. Esta seita, acima de tudo, que acreditava que o mesmo homem que havia assassinado estava vivo dos mortos e o poder por trás dos milagres surpreendentes e prolíficos, não poderia ser tolerada. Sua liderança estava em um estado frágil, religiosamente e politicamente, uma vez que houve também o perigo de que a turbulência criada na cidade faria com que os romanos a tomar medidas. Compelidos pela gravidade da situação,eles impuseram as mãos sobre os apóstolos (desta vez todos os doze), e colocá-los em uma cadeia pública, que detinha os presos comuns. Depois de todos os milagres que tinham visto, é difícil entender como eles se sentiram grades da prisão seria restringir o poder de Deus. Ao longo de Atos, a prisão viria a ser nenhum obstáculo ao Senhor (conforme 12: 3-11; 16:. 23 ss).
Mais uma vez, a oposição de Satanás saiu pela culatra, proporcionando oportunidade para Deus mostrar o Seu poder. Um anjo do Senhor durante a noite abriu as portas da prisão e libertou os apóstolos.O uso de Deus de um anjo para libertá-los foi especialmente irônico, já que os saduceus negavam a existência dos anjos. Depois de liberá-los, o anjo ordenou-lhes que seguir o seu caminho, ficar de pé e falar com as pessoas no templo toda a mensagem desta vida. Eles foram libertados não se esconder, mas para voltar com confiança ao templo e continuar a pregar. A todo mensagem desta vida refere-se ao evangelho (conforme 02:16 Phil; I João
Embora o comando do anjo pode ter Parecia incrível, mesmo imprudente, os apóstolos não discutiu. Ao ouvir suas palavras, eles entraram no templo de manhã cedo, e começou a ensinar. Antes os saduceus sequer sabiam que tinham sido libertados eles estavam de volta pregação. Eles escolheram a obedecer corajosamente e deixar as conseqüências para Deus. Deles foi uma coragem desafiadora, e eles não hesitou em colocar suas vidas em risco.
Enquanto isso, quando o sumo sacerdote e os seus associados se reuniram, eles chamaram o Conselho juntos, mesmo todo o Senado dos filhos de Israel. Na manhã após a prisão dos apóstolos, o Sinédrio (Conselho e Senado ambos se referem a este corpo) convocada para decidir o que fazer com os prisioneiros apostólicos. Assim, eles enviou ordens para a casa prisional para que sejam trazidosdiante deles.
Para seu choque e consternação, no entanto, os oficiais (levitas da polícia templo) enviada para recuperar os apóstolos não encontrá-los na prisão. Em vez disso, relatou ter encontrado a casa de prisão bloqueado bastante segura e os guardas de pé às portas; mas quando eles se abriram, eles não encontraram ninguém dentro. Tudo foi como deveria ter sido com uma exceção: os prisioneiros tinham ido embora!
Não surpreendentemente, quando o capitão da guarda do templo e os chefes dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, elas perplexas sobre eles como para o que viria disso. Já no final da sua sagacidade quanto à forma de parar a propagação do cristianismo, o atormentado judaica autoridades perguntava o que ia acontecer a seguir. Como os seus esforços foram infrutíferos, seu pânico e alarme montado. Os apóstolos estavam exibindo abertamente sua autoridade. Eles foram impotentes para parar a propagação do que para eles era a pior heresia que se possa imaginar e a maior ameaça à sua própria credibilidade. Pessoas de toda a região foram lotando Jerusalém para testemunhar em primeira mão os milagres feitos pelos apóstolos-milagres do Sinédrio ainda se recusava a acreditar.
No momento da sua deliberação, alguém veio e relatou-lhes notícias de fuga dos apóstolos e desafio chocante de sua autoridade: ! Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo Tinha os apóstolos ido para escondendo após a sua fuga teria sido ruim o suficiente. Que eles tinham a audácia de ir para a direita de volta para o templo e continuar pregando foi o último ato de insolência.
O capitão da polícia do templo levou seus oficiais ao templo e começou a trazer os apóstolos dispostos volta sem violência. Até agora o Sinédrio estava pronto a recorrer a medidas mais drásticas para lidar com os pregadores do evangelho, mas eles estavam com medo do povo , para que não sejam apedrejadas. popularidade e credibilidade dos apóstolos com o povo obrigou as autoridades a proceder com cautela inquieto. Tal como acontece com as suas prisões anteriores, os apóstolos não ofereceu nenhuma resistência (conforme 4: 1-3; 5:18). Eles se contentavam em submeter-se a tudo o que Deus tinha reservado para eles. Como observado na discussão de Atos
Tendo retornado ao Sinédrio com os apóstolos no reboque, eles ficaram-los perante o Conselho. O palco estava montado para segundo sermão dos apóstolos ao Sinédrio. O sumo sacerdote abriu os trabalhos lembrando aos apóstolos que o Sinédrio lhes tinha dado ordens estritas para não continuar a ensinar nesse nome. Essa foi a primeira acusação movida contra os apóstolos: eles haviam ignorado as ordens do Sinédrio. Em vez disso, como os governantes relutantemente admitiu, tinham enchido Jerusalém com o seu ensino.
Pior ainda foi a segunda acusação, que os apóstolos a intenção de trazer o sangue desse homem em cima de nós. Curiosamente, o sumo sacerdote não podia levar-se a mencionar o nome de Jesus, chamando-o este homem. Essa acusação também era verdade; Pedro e os demais haviam corajosamente indiciado os líderes judeus por seu papel na morte de Jesus (conforme 2:23, 36; 3:15; 4: 10-11). O sumo sacerdote convenientemente esqueceu, no entanto, que ele e seus companheiros haviam disse a Pilatos: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt
Conspicuamente ausente do pagamento de taxas do sumo sacerdote é qualquer menção de escapar dos apóstolos da prisão. Desde o Sinédrio não poderia explicar esse milagre, eles simplesmente reconheceu isso e ignorou. Suas mentes feita, eles não tinham nenhum desejo de ser confundida pelos fatos. Eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo
Persistência
Mas Pedro e os apóstolos, respondendo, disse: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltado à sua direita mão como um Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados E nós somos testemunhas destas coisas;. e por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem ". (5: 29-32)
Se o Sinédrio esperava que os apóstolos a ser intimidado por suas acusações, estavam enganados. Pedro, falando para o resto dos apóstolos, respondeu que eles devem obedecer a Deus do que aos homens. Como em 4:19, ele colocou o Sinédrio em oposição ao Deus. Ele reforçou esse ponto, observando que o Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Eles haviam executado Jesus, mas Deus o ressuscitou (conforme 2: 23-24, 36; 3 : 13
O One desprezaram e executado é o próprio quem Deus exaltado a um lugar de honra na Sua mão direita como Príncipe e Salvador. Como observado na discussão de At
Produtividade
Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos e tinham a intenção de matá-los. Mas um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, respeitado por todo o povo, levantando-se no Conselho e deu ordens para colocar os homens do lado de fora por um tempo curto. E ele lhes disse: "Homens de Israel, cuidar o que você se propõe a fazer com estes homens Há algum tempo atrás Theudas levantou-se, dizendo ser alguém;.. E um grupo de cerca de quatrocentos homens juntou-se com ele e ele foi morto, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos e reduzidos a nada Após este homem Judas da Galiléia se levantou nos dias do recenseamento, e levou algumas pessoas atrás dele, ele também pereceu, e todos aqueles que o seguiam foram dispersos. . E assim, no presente caso, eu digo a você, fique longe desses homens e deixai-os, porque, se este plano ou ação deve ser de homens, se desfará, mas, se é de Deus, você não será capaz de derrotá-los;., ou então você pode até mesmo ser encontrados lutando contra Deus " E tomaram o seu conselho; e depois de chamar os apóstolos, eles açoitado eles e ordenou-lhes que não mais falar em nome de Jesus, e depois os soltaram. Então, eles seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, eles cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo.(5: 33-42)
Os versos finais deste capítulo dar os resultados produtivos da evangelização do, poderoso, perseguido, igreja persistente puro. Embora para alguns, foi breve, o sermão de Pedro para o Sinédrio era poderoso e de condenação. Ele acusou-os de rejeição e execução de seu Messias, e, portanto, estar em rebelião contra Deus. Ele não jogou em suas emoções ou suavizar o confronto, mas apresentou a verdade.Conviction que leva à salvação só pode ter lugar quando o Espírito de Deus (conforme João
Para condenar pregação há somente três reações possíveis: hostilidade violenta, indecisão tolerante, ou aceitação de salvar. Esta passagem ilustra todos eles.
Hostilidade Violent
Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos e tinham a intenção de matá-los. (5:33)
Condenação pregação inevitavelmente provocará uma reação violenta daqueles endurecido no pecado. Quando as autoridades ouviram apresentação ousada de Pedro, eles ouviram-lo como blasfêmia e eles foram cortadas ao rápido. Diapriō ( cortar à rápida ) só aparece aqui e em At
O sumo sacerdote e seus companheiros saduceus estavam enfurecidos com os apóstolos, por várias razões. Os apóstolos tinham negado a sua doutrina, proclamando a ressurreição. Eles desafiaram a autoridade do Sinédrio, pregando depois de terem ordenaram que parassem. Ao cobrar o Sinédrio com a execução do Messias, os apóstolos agredido sua espiritualidade. Finalmente, ao vencer um grande número de convertidos eles ameaçaram a dominação do povo dos saduceus. Eles tiveram o suficiente e foram com a intenção de matar os apóstolos preocupantes.
O apóstolo Paulo, mais tarde, enfrentar a mesma reação. Atos
Nossas apresentações Evangelho deve ser definitiva o suficiente para que o mundo deve tomar nota, mesmo que eles rejeitam a nossa mensagem. Se o evangelho que pregamos não é convincente o suficiente para fazer alguns homens com raiva, ele é convincente o suficiente para trazê-los de salvação?
Indecisão tolerante
Mas um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, respeitado por todo o povo, levantando-se no Conselho e deu ordens para colocar os homens do lado de fora por um tempo curto. E ele lhes disse: "Homens de Israel, cuidar o que você se propõe a fazer com estes homens Há algum tempo atrás Theudas levantou-se, dizendo ser alguém;.. E um grupo de cerca de quatrocentos homens juntou-se com ele e ele foi morto, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos e reduzidos a nada Após este homem Judas da Galiléia se levantou nos dias do recenseamento, e levou algumas pessoas atrás dele, ele também pereceu, e todos aqueles que o seguiam foram dispersos. . E assim, no presente caso, eu digo a você, fique longe desses homens e deixai-os, porque, se este plano ou ação deve ser de homens, se desfará, mas, se é de Deus, você não será capaz de derrotá-los;., ou então você pode até mesmo ser encontrados lutando contra Deus " E tomaram o seu conselho; e depois de chamar os apóstolos, eles açoitado eles e ordenou-lhes que não mais falar em nome de Jesus, e depois os soltaram. (5: 34-40)
Alguns reagem a uma apresentação convincente do evangelho não com hostilidade aberta, mas com indiferença. Tal pessoa era um fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei. Ele foi facilmente o rabino mais proeminente do que o tempo e um dos maiores de toda a antiguidade. Ele era neto de outro proeminente rabino, Hillel, e seu sucessor como líder da ala liberal dos fariseus. Gamaliel era um dos poucos homenageado com o título Rabban , em vez do habitual título "rabino" (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 124 n 44.). Como ele estava altamente respeitado por todas as pessoaspodem ser vistas no seguinte citação do Mishná : "Quando Rabban Gamaliel, o Velho, morreu, a glória da Lei cessou e pureza ea abstinência morreu" (citado em João B. Polhill, O New Comentário americanos: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 171). Seu aluno mais famoso foi o apóstolo Paulo (At
Sem temer as ações do Conselho, todos os dias, no templo e de casa em casa, eles cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo. Eles tinham uma fé testada-batalha, ao contrário da falsa fé que wilts sob perseguição (13
A igreja primitiva entendeu o padrão para o evangelismo eficaz. Por consistentemente praticando esse padrão, eles transformaram o seu mundo de cabeça para baixo (conforme At
Barclay
Problemas na igreja — At
Não há uma história mais vívida que esta no livro dos Atos. Não é necessário que se faça dela um milagre. Mas nos mostra algo da atmosfera que prevalecia na 1greja primitiva. Certa vez Eduardo I se enfureceu com um de seus cortesãos e o homem caiu morto de puro medo. Esta história nos mostra duas coisas da Igreja primitiva. Demonstra a espera e a sensibilidade das mentes dos homens naqueles dias. E mostra o extraordinário respeito que se tinha pelos apóstolos. Nessa atmosfera em que a vida estava tensa, a palavra e a recriminação de Pedro produziram esse efeito.
Esta é uma das histórias que demonstram a irredutível honestidade da Bíblia. É uma história que poderia ter-se omitido porque demonstra que até na 1greja primitiva havia cristãos imperfeitos. Mas a Bíblia não quer apresentar um quadro idealizado de algo.
Uma vez um pintor da corte pintou o retrato de Oliver Cromwell. Cromwell tinha a cara desfigurada por verrugas. O pintor, pensando agradar o grande homem, omitiu as verrugas. Quando Cromwell viu o retrato disse: "Leva-o, e me pinte com verrugas e tudo".
Uma das grandes virtudes da Bíblia é que nos mostra seus heróis e seus grandes momentos, com "verrugas e tudo".
Há uma certa coragem nesta história, porque nos mostra que até nos melhores tempos a Igreja era uma mistura de bem e mal. Faríamos bem em lembrar que se a Igreja tivesse que ser uma sociedade de gente perfeita, não existiria.
É muito significativo ver como Pedro insiste em que o pecado é pecado contra Deus. Faríamos bem em lembrar isto especialmente em certos aspectos.
- A falta de diligência é um pecado contra Deus. Ele obra através dos homens. Tudo o que contribua à saúde, à felicidade e ao bem-estar da humanidade por humilde que seja, é uma obra feita para Deus. Antonio Stradivarius, o grande fabricante de violinos, disse: "Se minha mão se enfraquecesse, estaria roubando a Deus". É um lema que todos os homens deveriam seguir.
- O não utilizar nossos talentos é um pecado contra Deus. Deus nos deu os talentos que temos; não são nossos, somos mordomos dos mesmos; e somos responsáveis não perante os homens, mas sim perante Deus pelo uso que lhes damos.
- Não dizer a verdade é um pecado contra Deus. Só sabemos o que é a verdade pela ação do Espírito dentro de nossos corações; e quando caímos na desonestidade e a falsidade estamos pecando contra a direção do Espírito em nossos corações.
O ATRATIVO DO CRISTIANISMO
Temos aqui como um camafeu do que ocorria na 1greja primitiva. Conta-nos certas coisas a respeito da Igreja.
- Diz-nos onde se reunia. Seu lugar de reunião era as colunatas que circundavam a área do templo. Estes cristãos primitivos eram constantes em sua assistência à casa de Deus. Cumpriam diariamente seu encontro com Deus. Desejavam sempre conhecer a Deus melhor e obter mais de seu força para a vida. E onde poderiam estar mais perto dEle que em seu casa?
- Diz-nos como se reunia. Os cristãos primitivos se reuniam em um lugar, onde todos os viam melhor. Não escondiam seu cristianismo. Sabiam o que aconteceu aos apóstolos e o que em qualquer momento poderia acontecer com eles; mas estavam dispostos a demonstrar a todos quem eram e qual era sua posição.
- Diz-nos que a Igreja primitiva era muito efetiva. Aconteciam coisas. Os dias em que o ministério de cura da Igreja estava à frente de sua tarefa finalizaram, embora bem podem voltar a repetir-se. Mas a Igreja ainda existe para fazer que os homens maus sejam bons; ainda existe para que através dela ocorram os milagres da graça de Deus. As multidões sempre acudirão a uma Igreja na qual as vidas sejam mudadas.
Esta passagem termina com uma referência àqueles que estavam afligidos pelos espíritos imundos. O povo nessa época atribuía todas as enfermidades à atuação desses espíritos. Os egípcios, por exemplo, criam que o corpo estava dividido em partes e seções e que cada uma delas estava habitada por um espírito imundo. Muitas vezes criam que estes eram os espíritos de pessoas más que faleceram e que ainda estavam levando a cabo seu tarefa maligna. Nós podemos pensar que aprendemos a ver além desse tipo de crenças, mas para eles era algo muito real.
NOVA DETENÇÃO E JUÍZO
O segundo arresto dos apóstolos era inevitável. O Sinédrio tinha— lhes ordenado estritamente que se abstivessem de ensinar no nome de Jesus e eles desobedeceram o mandato publicamente. Devemos sempre lembrar que para o Sinédrio este era um assunto duplamente sério. Primeiro, os apóstolos eram hereges. Mas, em segundo lugar, eram perturbadores potenciais da paz. Palestina foi sempre um país inflamável; se não era controlada podia chegar a haver alguma classe de sublevação popular; e isso era a última coisa que os sacerdotes e os saduceus queriam, porque então Roma interviria e perderiam seu postos e seu prestígio.
Não devemos necessariamente considerar como um milagre a libertação de Pedro e João. A palavra aggelos tem dois significados. Significa anjo; mas também é a palavra grega normal para mensageiro. Embora a libertação dos apóstolos se realizou por meio de planos e instrumentos humanos, o agente que efetuou o fato seria sem dúvida o aggelos de Deus.
Na narração do ocorrido depois da libertação vemos vividamente descritas as grandes características destes primeiros homens de Deus.
- Eram valentes. A ordem de ir diretamente e pregar no templo, a uma mente prudente cuja meta é a segurança acima de tudo, parece-lhe algo quase incrível. Obedecê-lo era um ato de audácia quase inconsciente. Sabiam o que ia acontecer, e mesmo assim, foram.
- Eram homens de princípios. E o princípio de suas vidas era que a todo custo e em todas as circunstâncias, a primeira coisa deve ser a obediência a Deus. Nunca perguntavam: "É segura esta maneira de agir?" Perguntavam: "É isto o que Deus quer que eu faça?" E então deixavam de lado os cálculos de segurança e obedeciam. Estavam sempre desejosos de aventurar-se por Deus.
- Tinham uma idéia clara de seu dever e de sua função. Sabiam que eram testemunhas de Cristo. Uma testemunha é essencialmente alguém que fala baseando-se em um conhecimento direto; que diz: "Isto é certo e eu sei." É alguém que sabe por experiência pessoal que o que diz é certo; e é impossível deter um homem assim, porque é impossível deter a verdade.
UM ALIADO INESPERADO
Em sua segunda aparição perante o Sinédrio, os apóstolos se encontraram com um auxiliar inesperado. Gamaliel era um fariseu. Havia uma diferença básica entre os saduceus e os fariseus. Como vimos, os primeiros eram os ricos sacerdotes colaboracionistas que buscavam sempre preservar seu prestígio e seu poder. Os fariseus não tinham ambições políticas. Seu nome significa literalmente "os separados", e se tinham afastado de toda a vida comum e de todos os homens comuns para dedicar a vida a guardar os detalhes ínfimos da Lei. Nunca houve mais de seis mil deles, e a austeridade de suas vidas os fazia muito respeitáveis.
Mas Gamaliel era mais que respeitado; era amado. Era um homem gentil com uma tolerância muito maior que seus companheiros. Era, por exemplo, um dos poucos fariseus que não considerava a cultura e as letras gregas como pecaminosas e proibidas. Era um dos poucos aos quais lhes foi dado o título do "Rabban". Era chamado "A beleza da Lei". Quando morreu foi dito: "Desde que o Rabban Gamaliel morreu não houve reverencia pela Lei; e a pureza e a abstinência morreram ao mesmo tempo."
Quando parecia que o Sinédrio ia recorrer a medidas violentas contra os apóstolos, ele interveio. Os fariseus tinham uma crença que combinava o destino e a livre ação. Criam que todas as coisas estavam nas mãos de Deus e, ao mesmo tempo, criam que o homem era responsável por suas ações. "Tudo está previsto; entretanto, outorga-se a liberdade de decisão", diziam. "Deus decreta tudo menos o temor a Ele."
De modo que Gamaliel se baseou em que deviam tomar cuidado, não fosse que estivessem exercendo seu livre-arbítrio contra Deus. Aduziu que se este assunto não fosse de Deus, desapareceria de todos os modos. Citou dois exemplos. Um foi o de Teudas. Naqueles dias, Palestina tivera uma rápida sucessão de líderes incendiários que se apresentavam como salvadores de seu país e algumas vezes até como o Messias. Não sabemos quem era este Teudas. Alguns anos mais tarde houve um Teudas que dirigiu um grupo de gente ao Jordão com a promessa de que poderia dividir as águas e que poderiam caminhar a pé enxuto, e cuja rebelião foi tratada sumariamente. Teudas era um nome comum e sem dúvida este foi outro incendiário.
Judas se havia rebelado no ano do censo. O censo foi realizado pelo governador Quintino no ano 6 d.C. O propósito do censo era ordenar os impostos. Judas era um fanático que tomou a posição de que Deus era o Rei de Israel, e a Ele somente se devia pagar tributo; todo imposto além deste era ímpio e pagá-lo era blasfêmia. Tratou de fazer uma revolução mas fracassou.
Gamaliel, pois, citou estes exemplos e declarou que se este assunto não era de Deus fracassaria por si só; mas se o era, nada poderia detê-lo, e se tentavam fazê-lo se estavam opondo a Deus. O Sinédrio o ouviu. Mais uma vez ameaçaram os apóstolos e os deixaram ir.
Eles se retiraram contentes em sua tribulação. Tinham duas razões para alegrar-se na perseguição.
- Era uma oportunidade para demonstrar sua fidelidade a Cristo. Na Rússia, nos primeiros tempos do comunismo, o homem que podia mostrar a marca dos grilhões nas mãos e do látego em suas costas era um homem de honra, porque tinha sofrido pela causa. As orgulhosas palavras de Valente-pela-verdade foram: "Levo minhas marcas e cicatrizes comigo."
- Era uma oportunidade real de compartilhar a experiência de Jesus. Aqueles que ajudassem a levar a cruz compartilhariam a coroa.
Dicionário
Apóstolos
O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.
A escolha dos Doze
Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc
Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus
A relação única dos doze com Jesus
Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt
Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo
Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt
A dedicação dos doze
Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo
Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc
Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt
O treinamento dos doze
O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt
A qualificação dos doze
Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos
Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc
Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo
A autoridade dos apóstolos
O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc
O papel do apóstolo Paulo
A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At
Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co
Paulo afirmou o papel dos doze (1Co
Sumário
Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef
Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt
Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.
C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Importar
verbo transitivo direto e intransitivo Trazer algo estrangeiro para o seu país, para o país em que se vive: ele importava perfumes franceses; sua empresa pretendia importar mais.verbo pronominal Ter algo em consideração; dar uma importância excessiva a; considerar: ele se importa com suas contas.
verbo intransitivo Possuir utilidade; ser usado de determinada forma; interessar: importa cumprir as ordens.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Obter como efeito ou resultado de; causar: a traição importou a separação; a pobreza importou na tristeza do povo.
verbo transitivo direto Trazer consigo; envolver: a inteligência atrai quando importa um grande conhecimento.
verbo transitivo indireto Alcançar certo valor ou quantia; atingir: as despesas importaram em dez mil reais.
Etimologia (origem da palavra importar). Do latim importare.
Maís
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Obedecer
verbo transitivo indireto Submeter-se à vontade de outra pessoa: obedecer aos professores.Estar sob a influência de; servir ou trabalhar em favor de (algo ou alguém): alguns municípios se recusam obedecer ao Estado.
Comportar-se de acordo ou concordar com: obedecer às normas vigentes.
Acatar a um pedido, um sentimento, um estímulo.
Estar subordinado a uma força de grande intensidade; estar submetido aos instintos naturais: obedecer a vontade da razão.
verbo intransitivo Responder a um mecanismo sistemático; funcionar de modo correto: os sinos da igreja já não obedecem.
Etimologia (origem da palavra obedecer). Do latim oboediscere.
Obedecer Acatar ordem ou orientação (Jr
Pedro
Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.pedra, rocha
Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo
Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt
A vocação de Pedro
Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus
Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt
Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt
O apostolado de Pedro
Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt
De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel
Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio
Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At
Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At
Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At
Os escritos de Pedro
De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At
I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe
Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.
Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe
Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias
Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe
Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo
1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At
2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe
A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe
A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe
Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe
Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe
Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.
Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc
Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At
Natural de Betsaida (Jo
Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).
Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At
Durante os anos
Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co
Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.
C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre
(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δεῖ
(G1163)
terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v
- é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
- necessidade encontrada na natureza do caso
- necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
- necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
- uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
- necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
- relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μᾶλλον
(G3123)
neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo
- mais, a um grau maior, melhor
- muito mais (longe, disparado)
- melhor, mais prontamente
- mais prontamente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πειθαρχέω
(G3980)
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἀπόστολος
(G652)
de 649; TDNT - 1:407,67; n m
- um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
- especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
- num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
- Barnabé
- Timóteo e Silvano