Enciclopédia de Lucas 6:17-17
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- O CLIMA NA PALESTINA
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- As condições climáticas de Canaã
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- A Agricultura de Canaã
- O COMÉRCIO DE TIRO
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 6: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, descendo com eles, parou numa planura onde se encontravam muitos discípulos seus e grande multidão do povo, de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom, |
ARC | E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; |
TB | e, descendo com eles, parou num lugar plano, onde se achava grande número de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom, que vieram para ouvi-lo e ser curados das suas enfermidades. |
BGB | Καὶ καταβὰς μετ’ αὐτῶν ἔστη ἐπὶ τόπου πεδινοῦ, καὶ ὄχλος ⸀πολὺς μαθητῶν αὐτοῦ, καὶ πλῆθος πολὺ τοῦ λαοῦ ἀπὸ πάσης τῆς Ἰουδαίας καὶ Ἰερουσαλὴμ καὶ τῆς παραλίου Τύρου καὶ Σιδῶνος, |
HD | Descendo com eles, ficou em pé sobre um lugar plano; uma numerosa turba de discípulos dele e uma numerosa multidão do povo de toda a Judeia, de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom, |
BKJ | E, descendo com eles, parou em uma planície, na companhia de seus discípulos, e uma grande multidão de povo de toda a Judeia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo, e para serem curados das suas enfermidades, |
LTT | |
BJ2 | Desceu com eles e parou num lugar plano, onde havia numeroso grupo de discípulos e imensa multidão de pessoas de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidônia. |
VULG | Et descendens cum illis, stetit in loco campestri, et turba discipulorum ejus, et multitudo copiosa plebis ab omni Judæa, et Jerusalem, et maritima, et Tyri, et Sidonis, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:17
Referências Cruzadas
Salmos 103:3 | É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; |
Salmos 107:17 | Os loucos, por causa do seu caminho de transgressão e por causa das suas iniquidades, são afligidos. |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 11:21 | |
Mateus 12:15 | Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos. |
Mateus 14:14 | E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos. |
Mateus 15:21 | E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. |
Marcos 3:7 | E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia, |
Marcos 7:24 | E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se, |
Lucas 5:15 | Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. |
Lucas 6:12 | E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm
![A localização estratégica da Palestina A localização estratégica da Palestina](/uploads/appendix/1667915754-a1.png)
![As regiões geográficas da Palestina As regiões geográficas da Palestina](/uploads/appendix/1667915754-a2.png)
![Altitude da Palestina Altitude da Palestina](/uploads/appendix/1667915754-a3.png)
![Samaria Samaria](/uploads/appendix/1667915754-a4.png)
![O vale de Jezreel O vale de Jezreel](/uploads/appendix/1667915754-a5.png)
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.
PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt
A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.
OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.
JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.
JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.
A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.
DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.
JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.
A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.
O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt
O último ano do ministério de Jesus
Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a Galiléia e vai a Sidom e Tiro, onde liberta de possessão demoníaca a filha de uma mulher da região.
2) Volta à Galiléia.
3) Passando por Decápolis, cura um homem surdo e quase mudo.
4) Alimenta mais de quatro mil pessoas e depois viaja de barco para Magadã.
5) Parte para Cesaréia de Filipe, onde Pedro declara que Jesus é o Cristo.
6) Pedro, Tiago e João testemunham a transfiguração de Jesus, provavelmente no monte Hermom.
7) Retorna a Cafarnaum, onde paga o imposto do templo.
8) Visita Jerusalem para participar da Festa dos Tabernáculos.
9) É recebido por Maria, Marta e Lázaro, em Betânia.
10) Ministra na Peréia.
11) Volta a Betânia e ressuscita Lázaro.
12) Retira-se para Efraim.
13) Volta a Betânia e se hospeda na casa de Simão, o leproso, onde Maria derrama um perfume caríssimo sobre os pés de Jesus.
Referências:
João 10:22-39
João 10:40-42
João 13.1
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
JERUSALÉM E SEUS ARREDORESJerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.
UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.
PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"
A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At
OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.
TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.
FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.
A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.
Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.
Referências
João 19.13
João 9.7
João 5:2-9
Lucas
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
A GEOGRAFIA DA PALESTINA
Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
O COMÉRCIO DE TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn
EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez
O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.
O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez
![Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo. Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.](/uploads/appendix/1666411791-a1.png)
![Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo. Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.](/uploads/appendix/1666411791-a2.png)
![A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque. A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.](/uploads/appendix/1666411791-a3.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
||||
Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
|||||
Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
|||||
Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
|||||
Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
|||||
Cura leproso; multidões o seguem |
||||||
Cafarnaum |
Cura paralítico |
|||||
Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
||||||
Judeia |
Prega em sinagogas |
|||||
31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
||||
Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
|||||
Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
|||||
Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
|||||
Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
||||
Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
|||||
Naim |
Ressuscita filho de viúva |
|||||
Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
|||||
Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
|||||
Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
|||||
Expulsa demônios; pecado imperdoável |
||||||
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
||||||
Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
![Mapa Bíblico de JERUSALÉM Mapa Bíblico de JERUSALÉM](/uploads/map/6244b8b0826b76244b8b0826ba.png)
JUDÉIA
Atualmente: ISRAELProvíncia romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel
![Mapa Bíblico de JUDÉIA Mapa Bíblico de JUDÉIA](/uploads/map/6244b934b92706244b934b9273.png)
SIDOM
Atualmente: LÍBANOCidade de grande importância na Antiguidade. Ez
![Mapa Bíblico de SIDOM Mapa Bíblico de SIDOM](/uploads/map/6244c075f2a596244c075f2a5c.png)
TIRO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez
![Mapa Bíblico de TIRO Mapa Bíblico de TIRO](/uploads/map/6244c2d85725c6244c2d857267.png)
Judeia
Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.
Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.
No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.
No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.
No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.
Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.
![Mapa Bíblico de Judeia Mapa Bíblico de Judeia](/uploads/map/6245dbdf88f1a6245dbdf88f1c.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Este episódio é encontrado nos três Sinóticos, e o relato de Lucas é o mais curto deles. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus
O relato deste milagre é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus
A obra Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito) sugere as seguintes divisões para este episódio:
1) O pecado nos deixa incapacitados, 6;
2) Cristo veio para nos restau-rar, 8-10;
3) Cristo exige de nós uma resposta imediata e prática, 10;
4) A bondade práti-ca é a principal manifestação do poder renovado – isto é, o homem deveria usar a sua mão curada para ajudar os outros.
C. O TERCEIRO PERÍODO, 6:12-8.56
1. A Eleição dos Doze (6:12-16)
Os três Sinóticos incluem o relato da escolha dos Doze. Para uma argumentação sobre o material dos versículos
Subiu ao monte a orar (12). Lucas mostra Jesus em oração antes de qualquer grande acontecimento na sua vida. A escolha dos Doze era tão importante que Jesus não somente orou, mas Ele passou a noite em oração a Deus. O Mestre nos deu um exemplo importante para seguir. Nunca devemos tomar qualquer decisão importante sem uma temporada de sinceras orações.
Quando já era dia, chamou a si os seus discípulos (13). Um discípulo é um aluno, um estudante, um aprendiz. Todos os seguidores de Jesus eram discípulos. Tendo concluído a sua noite de oração, agora Ele estava pronto para escolher os líderes do seu Reino e da obra do seu Reino. Entre esses discípulos escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos. Os apóstolos eram os "enviados" com uma mensa-gem. Eles eram mensageiros, mas eram mais do que isso: eram representantes e embai-xadores de Cristo.
2. O Sermão da Montanha (6:17-29)
Este é, evidentemente, o mesmo sermão apresentado no texto de Mateus, que geral-mente é chamado de Sermão do Monte. Aqui há diferenças entre os dois relatos, que levaram alguns a concluir que se trata de dois sermões separados em duas ocasiões diferentes. Mas as similaridades superam as diferenças, e estas diferenças podem ser justificadas. As similaridades são as seguintes:
a) As duas versões começam com uma série de bem-aventuranças; b) As duas incluem o ensino de Jesus de amar aos inimigos; e c) As duas terminam com a parábola dos dois construtores.
As diferenças são as seguintes: a) A versão de Mateus é bem mais longa; b) No texto de Mateus, o sermão se deu em uma montanha, e em Lucas em uma planície ou "um lugar plano"; c) Lucas inclui algum material que não é encontrado em Mateus; e d) Lucas somente menciona quatro bem-aventuranças, ao passo que Mateus apresenta nove. En-tretanto, as quatro apresentadas por Lucas têm o mesmo conteúdo, embora sejam ligei-ramente diferentes em forma das quatro correspondentes em Mateus.
As omissões de Lucas são coerentes com o plano e os propósitos do seu livro — as passagens omitidas tratam de assuntos que geralmente eram omitidos por Lucas. Geralmente eram assuntos de interesse principalmente, ou exclusivamente, dos lei-tores judeus.
O aparente conflito entre o assim chamado lugar plano e a montanha como o lugar onde aconteceu o sermão não representa realmente um conflito. A palavra grega traduzida como lugar plano no relato de Lucas significa literalmente um "lugar mais alto", ou um platô.
O fato de que Lucas inclua algum material que Mateus não apresenta somente demonstra que nem mesmo Mateus relatou tudo o que Jesus disse naquela ocasião. Para uma ampla argumentação, veja os comentários sobre Mateus, capítulos
O primeiro acréscimo importante de Lucas é encontrado nos versículos
Assim, em cada caso, Lucas citou Jesus abençoando aqueles que o mundo normal-mente considera desafortunados, e pronunciou desgraças sobre aqueles que o mundo geralmente considera afortunados. Jesus não está dizendo que aquele que é rico ou que tem amigos não possa ser salvo e ir para o céu. Ele está mostrando o perigo de estar excessivamente ligado a este mundo. Ele também está mostrando que a infelicidade é, freqüentemente, o anjo do Senhor disfarçado.
A passagem encontrada nos versículos
E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo (33). Os vossos irmãos e os publicanos, palavras judai-cas em sua conotação, não aparecem aqui.
E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recom-pensa tereis? Também os pecadores emprestam... para tornarem a receber ou-tro tanto (34). Aqui novamente não vemos nenhum termo que tenha uma conotação judaica, embora aqui esteja o mesmo grande princípio eterno que é encontrado no exem-plo citado no texto de Mateus. Uma vez mais, no versículo 35, Lucas cita a advertência de Jesus, para emprestar sem esperar uma recompensa. Este é um excelente exemplo de como estes dois evangelistas selecionaram as partes do sermão que melhor atendiam aos seus objetivos pessoais de redação.
O versículo 38 é outra passagem que não é encontrada na versão de Mateus: Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão. Embora não devamos dar nem emprestar para obter recompensa, temos a garantia de que dar traz alguma recompensa. No entanto, Jesus não diz que seremos sempre recom-pensados em espécie ou que a recompensa será necessariamente material. A nossa re-compensa será muito melhor se consistir de coisas espirituais e eternas. Existem tam-bém muitas recompensas mentais e emocionais. Ainda assim, o nosso principal interesse deve estar em "dar" e não em "receber".
A forma literária de Lucas ao descrever os quatro níveis da boa medida é excelente. Observe a força crescente dos termos descritivos: boa medida; a seguir, um aumento desta boa medida, recalcada (para caber mais no recipiente) ; então ela é aumentada novamente, sacudida (para que ainda caiba mais). Então, quando já não cabe mais, transbordando. Lucas parece ter esgotado as possibilidades de aumento que esta ima-gem poderia comportar.
O material encontrado no versículo 40 não está na versão de Mateus do Sermão do Monte, mas ele o apresenta em outra passagem (Mt
Nos versículos
1) O bom mestre, 40;
2) A boa árvore, 43;
3) O bom tesouro, 45a;
4) O bom testemunho, 45b.
Champlin
Cidades não-judaicas situadas na costa do mar Mediterrâneo, ao norte da Galiléia.
Genebra
6:1
Sábado. A principal fonte de controvérsia entre Jesus e os fariseus prendia-se ao uso correto do Sábado. Eles o cercavam de regulamentos opressivos com o objetivo de evitar que o Sábado fosse quebrado. Jesus não defendia tanto a idéia de que os regulamentos deviam ser relaxados, mas insiste que eles entendiam mal o significado do Sábado — que era um dia em que as boas obras deviam ser feitas.
colhiam... espigas. Isto era permitido na lei (Dt
* 6:4
pães da proposição. Preparados de um modo especial para uso no serviço do templo, estes pães deviam ser comidos só pelos sacerdotes (Lv
* 6:5
senhor do sábado. O sábado foi instituído por Deus (Gn
* 6:9
É lícito. Jesus propõe uma escolha entre fazer o bem e fazer o mal no dia de Sábado, e não entre fazer o bem e fazer nada. Ele considera a falta de fazer o bem como um mal em si mesmo.
* 6:12
e passou a noite orando. Prolongada oração precedeu a importante escolha dos Doze.
* 6:13
apóstolos. A palavra significa um “mensageiro”, alguém enviado (ver 2Co
* 6:17
parou numa planura. Esta frase nos explica por que o sermão é chamado “Sermão da Planície”. Lucas descreve um ministério de ensino e cura, que teve amplo apelo.
* 6.20-49
Há muitas similaridades com o Sermão do Monte (Mt
* 6:20
Bem-aventurados. Este termo implica mais do que “afortunado” ou “feliz”; é um termo religioso e significa os que desfrutam do favor de Deus.
os pobres. Lucas está especialmente preocupado com as bênçãos que o evangelho traz ao pobre (ver notas em 1:46-55; 51-53; Sl
* 6:21
A fome lhes dá consciência de sua necessidade e eles esperam de Deus a sua satisfação.
* 6:22-23
Uma bênção para o perseguido é muito inesperada. E não é para o sofrimento em geral que a bênção é prometida, mas só para o sofrimento que é por “causa do Filho do homem”.
* 6.24-26
Os “ais” correspondem às bênçãos dos versículos anteriores. Aqueles que não têm consciência de sua pobreza espiritual, mas confiam nos seus próprios recursos, colherão desastre no fim. O termo “ai” freqüentemente representa um oráculo profético de ruína (p. ex. Ez
* 6:30
Um discípulo deve livrar-se do amor às posses.
* 6:31
Jesus é o primeiro a dar a “Regra de Ouro” desta forma positiva. Ver nota em Mt
* 6.32-34
Os padrões do mundo não servem para guiar os seguidores de Jesus.
* 6:35
filhos do Altíssimo. O povo de Deus deve ser semelhante a Deus, tão misericordioso como ele é.
* 6:37
Não julgueis e não sereis julgados. Jesus, em outra parte, ensina que seus discípulos, às vezes, precisam julgar o que outros fazem (Mt
e sereis perdoados. Tal perdão não é uma recompensa, porém, a menos que nós perdoemos os outros, não temos genuíno arrependimento e fé e, assim, nos excluímos do perdão.
* 6.46-49
Chamar Jesus de “Senhor” é dizer que ele deve ser obedecido.
Matthew Henry
Wesley
As três contas deste incidente estão intimamente paralelo (ver notas em Mt
Um sábado é na ReiTiago 5ersion ", o segundo dia de sábado." O último, literalmente, "um segundo ao primeiro sábado" -é a leitura em um número considerável de manuscritos datados, tanto para trás como o quinto século. O composto grega que significa "segundo-primeiro" não tem precedente. Plummer diz: "Em toda a literatura grega, clássica, judeu ou cristão, tal palavra não é encontrada, independentemente do presente texto." Assim, ele considera que é espúrio.
Por outro lado, Gilmour ecoa as opiniões de ambos Scrivener e Tischendorf (críticos grande textuais), quando ele diz que dessa leitura adicional: "É muito dificuldade é um argumento em seu favor." Ele acrescenta: "Um acerto de contas em termos de pós- sábados Páscoa é dada em Lv
Jesus estava andando pelas searas no dia de sábado, quando os discípulos começaram a colher espigas. Lucas acrescenta: . esfregando-os em suas mãos Isso talvez indique que o grão foi de trigo, em vez de cevada. O verbo fricção é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Plummer diz que "parece ocorrer apenas em outro lugar o escritor médico Nicander." Este pode ser outro indício de que Lucas fundo médica.
Nas mentes dos fariseus legalistas arrancar espigas foi colhendo, esfregando-los na mão foi espancando, e soprar as cascas de distância foi joeirar. Gilmour escreve: "A proibição do Antigo Testamento do trabalho de sábado tinha sido completada na tradição rabínica por uma lista de trinta e nove" grandes ocupações "que foram proscritos, entre eles a colheita e debulha."
b. Cura no sábado (6: 6-11) 6 E aconteceu que, em outro sábado, que entrou na sinagoga e ensinou: e havia ali um homem, e sua mão direita atrofiada. 7 E os escribas e os fariseus observavam-no, para ver se curaria no sábado ; que eles possam encontrar a forma de acusá- LvPara discussão completa sobre este incidente veja as notas sobre Mt
Lucas indica que era outro sábado quando Jesus participou da sinagoga; acrescenta: e ensinavam. Todos os três Synoptists dizer sobre o homem com a mão atrofiada, mas apenas Lucas especifica que era a sua mão direita. Hobart diz: "Os escritores médicos, invariavelmente, indicar se é o direito ou membro da esquerda que é afetado. "
O "eles" de Mt
Pela terceira vez (conforme Mc
De manhã, ele reuniu seus discípulos e escolheu doze dentre eles, a quem também deu o nome de apóstolos (v. Lc
A questão da relação entre o resto deste capítulo para o Sermão da Montanha, em Mateus continuará a ser debatido até o fim dos tempos. Plummer parece preferir a teoria dos dois sermões diferentes, mas confessa que "uma multidão de comentaristas adotar a visão de que as principais partes dos relatórios apresentados por Mateus e Lucas representam um eo mesmo discurso." Godet favorece um sermão.
Geldenhuys vai um passo além. Ele dirige esta seção (6: 17-49 ), "O Sermão da Montanha", e comenta: "Se assumirmos, em conjunto com a maioria dos expositores, que os versículos
Tem sido dito muitas vezes que o Sermão da Montanha, em Mateus foi entregue aos discípulos só (conforme Mt
O principal argumento para dois discursos é que Mateus diz que Jesus "subiu ao monte" (Mt
Nesta seção, Jesus se dirige principalmente aos seus discípulos (v. Lc
Mas há uma rica recompensa para eles: vosso é o reino de Deus . Não é só o reino futuro, mas a presença de Deus com você agora.
A segunda Beatitude é: Bem-aventurados vós, os que agora têm fome . Paulo menciona o fato de que ele tinha sido muitas vezes sem alimentos- "em fome e sede, em jejuns muitas vezes" (2Co
Lucas dá quatro desgraças, correspondendo aos quatro Beatitudes apenas observou. Enquanto os pobres são abençoados, Jesus diz: Ai de vós, os ricos o próprio Cristo sofreu oposição dos judeus ricos de Seus dias. A Epístola de Tiago indica que essas mesmas pessoas estavam perseguindo os primeiros cristãos (Jc 5:16 ). A mesma condenação dos ricos é encontrada nos Profetas Menores (por exemplo, Jl
No que se refere a palavra Ai Geldenhuys diz: "Na boca de Jesus exprime lamentação, não a denúncia:" Ai de vós! " "
Para os ricos, Jesus disse: vós recebestes a vossa consolação. Para o significado recebido veja as notas sobre Mt
A quarta Ai é: Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de você! (v. Lc
O versículo 27 é paralela à Mt
A política de dar a todo o que pede é aquele que deve ser praticado com alguma medida de bom senso (como observamos nos comentários sobre Mt
O versículo 31 dá forma de a Regra de Ouro (conforme de Lucas Mt
O versículo 35 repete o comando para amar seus inimigos. A frase, nunca desesperado, apresentou dificuldade considerável. No ReiTiago 5ersion ele é processado ", esperando por nada de novo." Creed defende que a tradução aqui. Ele diz: "O contexto exige imperativamente o significado 'sem esperar receber nada de volta." "Apesar de admitir que o verbo" de forma consistente significa em outros lugares "ao desespero", ou "ao desespero de '", ele conclui: ". Mas esta interpretação não pode ser conciliada com o contexto"
Plummer discorda. Ele escreve: "O significado usual de apelpizo , 'eu desisto em desespero, "faz sentido excelente; ou 'desesperado de nada', ou 'desesperado de ninguém. " "Meyer também favorece" nunca desesperado ", mas refere que a" a recompensa eterna. "
A maioria dos comentaristas, no entanto, ficar com a prestação ReiTiago 5ersion ", esperando por nada novamente." Esta é a opinião de Bruce, Godet, e Geldenhuys.
Lucas é o escritor do Novo Testamento que usa o Altíssimo como um bom nome para Deus (Lc
Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (v. Lc
(V. A advertência contra julgar os outros
37) é um paralelo com Mt
Mais uma vez Jesus contou uma parábola (v. Lc
Os versículos
O versículo 46 é paralela à Mt
Wiersbe
- Jesus, o Soberano (6:1-5)
As pessoas podiam arrancar espigas dos campos alheios e comê-las, mas não podiam usar a foice (Dt
- Jesus, o Mestre (6:12-16)
Mais uma vez, Lucas menciona que nosso Senhor se retira a fim de orar (5:16). Ele tinha de tomar decisões importantes, e seus inimigos esta-vam atrás dele, portanto precisava orar. Esse é um bom exemplo para seguir em nosso ministério (Jc 1:5).
Jesus, dentre uma multidão de seguidores, escolheu os Doze para serem seus apóstolos. O apóstolo é a pessoa autorizada a desempenhar uma tarefa especial. Esses homens viveram e aprenderam com Jesus, pois tomariam seu lugar após seu retorno para o Pai. A igreja primi-tiva seguiu qualificações específi-cas quando selecionou uma pessoa para substituir Judas, pois nem todos podiam ser apóstolos (At
Em geral, crê-se que Bartolo- meu é Natanael (Jo
- Jesus, o Pregador (6:17-49)
Jesus desceu até uma "planura" ("lu-gar plano", ARC) ao lado do monte e fez o "sermão de ordenação" para os apóstolos. Lucas, em seu relato do que chamamos "o Sermão do Monte" (Mt 5—7), eliminou as "se-ções judias", pois não interessavam aos seus leitores gentios. Jesus pre-gou esse sermão para a multidão e para os apóstolos, e a mensagem dele aplica-se a nós hoje. Ninguém é salvo "guardando o Sermão do Monte", pois se alcança a salvação apenas pela fé em Jesus Cristo.
O sermão trata do relaciona-mento dos discípulos com as posses (vv. 20-26), com as pessoas (vv. 27-45) e com o Senhor (vv. 46-49). Na seção a respeito do relacionamento entre as pessoas, Jesus ensina como nos darmos bem com nossos inimi-gos (vv. 27-36) e com nossos irmãos (vv. 37-45). Podemos resumir o ser-mão em quatro verbos: ser (vv. 20-26), amar (vv. 27-36), perdoar (vv. 37-45) e obedecer (vv. 46-49).
- Posses (vv. 20-26)
As pessoas que seguiam Jesus eram, em sua maioria, pobres e mal ti-nham o necessário para viver. Elas invejavam os ricos e ansiavam ser como eles. A Bíblia não ensina que a pobreza é uma bênção, pois nos ordena a cuidar do pobre e do ne-cessitado. Todavia, essa pobreza não precisa tirar-nos as bênçãos. Diz-se com muita sabedoria que muitas pessoas sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada. Não é pecado ser rico, contudo é pecado confiar nas posses e achar-se uma pessoa especial aos olhos de Deus por causa da riqueza. O caráter é importante, não as posses.
- Pessoas (vv. 27-45)
Quando seus valores são diferentes dos das pessoas do mundo, e quan-do você defende o que é certo, cer-tamente terá inimigos. Descemos ao patamar deles se revidamos, mas, se os amamos, fazemos o bem a eles, os abençoamos e oramos por eles, assim alcançamos um estágio mais alto e glorificamos ao Senhor. Não é necessário muito esforço para amar e servir aos amigos, mas é preciso fé para amar nossos ini-migos e fazer o bem a eles. Os ver-sículos
No que se refere a nossos ir-mãos em Cristo (vv. 37-46), deve-mos ter cuidado para não ser mais severos com eles que com nós mesmos. Quando vir uma falta em seu irmão, antes de falar com ele, examine seu coração a fim de ver se também não é culpado. Você é um cego que guia outro cego? Você está tentando "operar" os olhos de seu irmão quando os seus olhos estão danificados? Não é errado ajudar um irmão ou uma irmã (Gl
As imagens da árvore (vv. 43-44) e do tesouro (v. 45) lembram- nos a importância do caráter. Se a árvore não é sadia, os frutos também não o são; se o coração está cheio de maldade, a boca fala maldades.
Edifique seu caráter e poderá ajudar aos outros quando eles tiverem ne-cessidades espirituais.
- O Senhor (vv. 46-49)
Jesus é Senhor e quer nossas obras, não nossas palavras (Mt
Mateus relata que os ouvintes se maravilharam com a doutrina de Cristo (Mt
Russell Shedd
6.8 Levanta-te. Em contraste marcante com os que foram espiá-lo, Jesus age abertamente e sem temor. Aquele que segue a Cristo precisa ser sincero, franco e sem temor (Mt
6.9 É lícito. O dia do Senhor é consagrado por meio da prática de boas ações em favor dos outros.
6.11 Ao que fariam a Jesus. A religião, às vezes, transforma o licito em transgressão e o ilícito (planejar a morte de um inocente) em lícito.
6.12 Orar. Para o Filho de Deus, a oração era perfeita comunhão. Jesus passou a noite orando em preparação para a escolha dos discípulos que formariam os alicerces da Igreja (Ef
6.13 Apóstolos. O equivalente no aramaico, que Jesus falava era Shaliah, alguém que recebeu a comissão e autoridade explicitas daquele que o enviou, mas sem capacidade de transferir seus atributos para outro.
6.14 Bartolomeu. "Filho de Tolmai = Ptolomeu", era, provavelmente, outro nome de Natanael (conforme Jo
6.15 Zelote. Membro do partida político dos zelotes, que não reconheciam a autoridade romana. É possível que este Simão esperasse que Jesus, como Messias, esmagasse Roma.
6.17 Planura. Este sermão parece ser distinto do Sermão da Montanha (Mt
2) A fome que valoriza o Pão do Céu bem mais do que o alimento físico (4.4; Jo
3) O arrependimento que lamenta a pecado ao ponto de abandoná-lo (2Tm 2:19),
4) A piedade que segue o exemplo de Cristo e que provoca o mesmo ódio que o crucificou (2Tm 3:12). Conclusão: Todo sacrifício pela causa de Cristo terá seu galardão neste mundo (conforme é, verbo no tempo presente, e não "será",
20) como no mundo futuro.
6.24 Aí. Gr ouoí, sinal de dor ou desagrado, é o contrário de 'bem-aventurança" (21-23). A riqueza, a fartura, o prazer e o louvor do mundo material (conforme 1Jo
6:27-45 Nestes vv., Cristo anuncia os princípios de santidade que governam Seus verdadeiros discípulos, no Reino, e condenarão os rebeldes no juízo final (Mt
6.27 Porém. Ainda que seus inimigos mundanos sejam condenados (24-26), os que seguem a Cristo são obrigados a amá-los por meio de ações que os beneficiem, e da oração que porfia por ganhá-los para Cristo.
6.31 Este versículo áureo ensina que a base de todas as relações sociais deve ser o amor genuína (Gl
6.33 Recompensa., Gr charis, "graça"; o termo denota o favor imerecido de Deus, porque tanto a recompensa, gr misthon, "galardão, salário" (Mt
6.35 Sem esperar nenhuma pago. Gr apelpizontes, "perder a esperança”. A frase poderia significar: "emprestai, sem desconfiar de ninguém", por que Deus é o fiador do crente. Tudo o que é feito com um amor cristão altruísta, é um investimento garantido com juros, um grande galardão. Sereis filhos. Isto é, mostrareis o vosso parentesco divino (conforme Mt
6.38 Dai. "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At
6:39-42 Este parágrafo adverte contra os perigos de assumir a liderança espiritual (Jc 3:1). Só aquele que anda na luz de Cristo (Jo
6.41 Por que vês. Gr blepeis, exprime atenção e observação prolongadas. A consideração cuidadosa das nossas falhas deve preceder à atenção às fraquezas dos outros.
6.43 Árvore boa. Jesus frisa a necessidade da conversão. Sem o novo nascimento pelo Espírito, o caráter não pode produzir uma vida agradável a Deus, nem pode conduzir outras a Ele (Jo
6.45 Bom tesouro. Quando nos lembramos das palavras inspiradas; "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupta" (Jr
6.46 Senhor. Chamar alguém de Senhor, no gr kurios, mas não se submeter a Ele em obediência, seria uma total contradição.
• N. Hom. 6:47-49 A casa forte: A. Dois períodos:
1) Agora, construímos a casa eterna, a) lançando o alicerce da fé em Cristo (1Co
2) No futuro, a) virá a enchente da oposição e o rio do juízo final); b) então as escolhas presentes terão conseqüências eternas. B. Dois homens:
1) o sábio que atende e obedece, à Palavra de Deus;
2) O insensato que escuta mas não obedece. Conclusão: Só o sábio constrói uma "casa forte".
NVI F. F. Bruce
(5) Acerca do sábado (6:6-11; conforme Mc
6). Na história do homem com a mão atrofiada, Jesus mostra novamente como a lei do amor deve prevalecer sobre as observâncias rituais como o sábado, assim como, aliás, os seus oponentes fariam se estivesse em jogo um animal das suas posses.
O v. 11 resume o resultado dessa série de conflitos: Mas eles ficaram furiosos e começaram a discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus.
V. o comentário mais detalhado dessa seção (5.17—6,11) em Mc
(a) Pedro, com André, Tiago e João.
(b) Filipe, com Tomé, Bartolomeu e Mateus.
(c) Tiago, filho de Alfeu, com Simão, chamado Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes (que é o último em todas as listas).
v. 16. Judas, filho (nr. da RSV: “irmão”) de Tiago (conforme “Judas [não o Iscariotes]”, em Jo
7) O grande sermão (6:17-49; conforme Mt 5—7)
Tendo descido do retiro no monte em que os Doze haviam sido escolhidos, Jesus encontra a costumeira multidão, vinda de lugares consideravelmente distantes, esperando cura e alívio. De novo, ele generosamente restaura corpos doentes, expulsa espíritos demoníacos e, então, expõe as leis do seu reino, falando principalmente aos seus discípulos (6.20; embora 6.17ss sugira que a multidão ainda está presente). Em Mt
A relação entre o Sermão do Monte registrado em Mt
v. 20-26. Ambas as versões começam com uma série de afirmações, geralmente chamadas Bem-aventuranças, definições da verdadeira felicidade, que formam, por assim dizer, o texto que o restante do Sermão vai explanar. Mateus traz uma série de nove; dessas, Lucas escolhe somente a primeira, a quarta, a segunda e a nona; mas acrescenta a elas quatro ais antitéticos, que lembram a linguagem profética do AT. Além disso, enquanto todas as Bem-aventuranças de Mateus, exceto a última, estão na terceira pessoa, as de Lucas estão na segunda.
v. 27-31. A lei do amor, com paralelo em Mt
v. 32-36. Os ditados de Mt
v. 37,38. Uma forma ampliada de Mt
v. 39-49. Uma breve coleção de parábolas completa a versão de Lucas, como também a de Mateus. Elas são introduzidas com dois ditados encontrados também em Mateus, mas em contextos diferentes. A relação entre as duas versões é como segue:
Lc
Lc
Lc
Lc
Lc
Moody
IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.
A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.
Dúvidas
PROBLEMA: Lucas afirma que Jesus "parou numa planura" quando fez esse famoso sermão. Porém Mateus diz que ele "subiu ao monte" e depois passou a ensiná-los (Mt
SOLUÇÃO: Admitindo-se que os dois relatos estejam se referindo ao mesmo acontecimento (veja os comentários de Lc
Lc
PROBLEMA: Lucas diz que Jesus "parou numa planura" para pregar, e nada diz quanto a Ele ter se sentado. Mateus registra que "assentando-se... abrindo a sua boca, os ensinava" (Mt
SOLUÇÃO: Estas referências podem ser de momentos diferentes durante o mesmo evento. Uma possibilidade é que a referência de Mateus seja a respeito do começo do evento, quando "aproximaram-se dele os seus discípulos ... e os ensinava" (Mt
Outra possibilidade é que a não-referência de Lucas a Jesus sentar-se pode ter sido pelo fato de que Jesus, antes de fazer o seu sermão, estava curando as pessoas (Lc
Isso explicaria a ordem dos acontecimentos registrada por Lucas, e esclareceria também por que Mateus disse que Jesus estava sentado quando falava aos seus discípulos. De qualquer modo, não há uma incompatibilidade entre esses dois relatos, mesmo admitindo que se refiram à mesma ocasião.
Francis Davidson
2. O SERMÃO AOS DISCÍPULOS (Lc
Bem-aventurados vós os pobres (20). Jesus está-Se dirigindo a Seus discípulos e quer dizer com isso que sua pobreza na realidade é uma bênção, porque ajuda a preservar sua dependência de Deus e assim os torna capacitados para Seu reino. Logo desabou (49). A palavra para "logo" (eutheos) é freqüente em Marcos, porém rara em Lucas. Uma boa interpretação seria "depois disso", incluindo a idéia de seqüência, a qual está sempre implicada.
John MacArthur
30. O Senhor do sábado (Lucas
Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do . o sábado "em outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 1-11)
A reação inicial ao Senhor Jesus Cristo foi em geral positiva. Falando de seu ministério no início Galiléia, Lucas observou que quando "Ele começou ensinando nas sinagogas [Ele] foi elogiado por todos" (4:15). O Senhor era tão popular que, quando Ele "esquerda [Cafarnaum] e foi para um lugar isolado ... as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles" (04:42). Depois que Jesus curou um leproso ", a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe, e grandes multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças" (5:15). No rescaldo da Sua cura de um paralítico, o povo "foram todos golpeado com espanto e começou a glorificar a Deus; e eles ficaram cheios de temor, dizendo: 'Temos visto coisas notáveis hoje' "(05:26). Até mesmo os líderes religiosos foram incapazes de conter sua curiosidade no primeiro (5:17).
Mas a curiosidade finalmente virou-se para a hostilidade; que no momento em que os eventos no sexto capítulo do Evangelho de Lucas ocorreu foi escalada severamente. Os líderes religiosos tinham vindo para ver Jesus como o homem mais perigoso em Israel, a maior ameaça ao seu poder religioso e prestígio. Seus temores foram bem fundamentada. Jesus era o professor mais poderoso que o mundo já viu ou irá ver, e ele estava agredindo sua ritualismo, o legalismo ea hipocrisia orgulhoso. Pior ainda, enquanto atacá-los, o Senhor estava associando com os cobradores de impostos, prostitutas e outros ralé da sociedade. Quando Jesus mostrou preocupação com os seus pecados, pois Ele veio "para chamar os pecadores ao arrependimento ..." (05:32), alguns deles responderam com arrependimento e fé. Mas quando Ele confrontou os fariseus e os escribas, porque eles eram os líderes da instituição religiosa e os orgulhosos, fornecedores impenitentes da mentira condenatório que Deus estava contente por justiça própria, o legalismo, e ritualismo, eles encontraram descrédito deles do Senhor para ser intolerável e irritante. Eles também descobriram Sua escolha de homens comuns, em vez de membros da elite religiosa como seus apóstolos insulto.
O Senhor não aumentar o conflito por ser insensível ou indelicado, mas por Sua proclamação intransigente da verdade. A verdade de Deus é a coisa mais importante do mundo (conforme Pv
Jesus falou a verdade em todas as situações, não sob compulsão ou contra a sua vontade, mas por Sua escolha deliberada. Ao fazer isso, Ele expôs erro tanto para aqueles que o ensinou, e qualquer outra pessoa que poderia ter sido atraída por ele. O Senhor nunca picada palavras quando se trata de qualquer religião falsa, ou os falsos mestres ímpios que Purvey lo (conforme Mt
No centro do conflito de Jesus com os fariseus e os escribas era sábado. Grande parte de sua tentativa de auto-justo para ganhar a salvação pelas boas obras focado em manter o sábado regulamentos. Devido a sua observância era o esteio ou âncora do judaísmo do primeiro século, o sábado, inevitavelmente, tornou-se um grande ponto de discórdia entre Jesus e os líderes judeus. Nesta seção do seu evangelho, Lucas registra dois incidentes em que Jesus corajosamente confrontados sua falsa visão do sábado, e se estabeleceu como Senhor sobre o sábado. O primeiro incidente ocorreu nas searas; o segundo de uma sinagoga.
NO GRAINFIELDS
Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do o sábado "(6: 1-5).
O sábado foi originalmente dado por Deus na lei mosaica (não antes) para ser um dia de descanso (a palavra hebraica traduzida por "Sabbath" vem de um verbo que significa "fazer cessar", "a desistir", ou, "a resto "[conforme Gn
O Talmud dedica vinte e quatro capítulos para sábado regulamentos, descrevendo em detalhes dolorosamente exaustiva o que era e não foi autorizado a ser feito. O resultado foi um sistema ridiculamente complexa de comportamento externo apoios de-tanto que um rabino passou dois anos e meio estudando apenas um dos capítulos vinte e quatro.
Por exemplo, viajando mais de 3.000 metros da casa era proibido. Mas se alguém tinha colocado comida no ponto pé de 3.000 antes do sábado, nesse ponto, então, ser considerada uma casa, já que não havia comida lá, e permitir que mais
Havia também regulamentos sobre a transportar objectos. Algo levantado em um lugar público só poderia ser estabelecido em um lugar privado, e vice-versa. Um objeto atirado para o ar poderia ser pego com a mesma mão, mas se ele foi pego com a outra mão, seria uma violação do sábado. Se uma pessoa se estendeu a mão para pegar o alimento quando o sábado começou, a comida tinha de ser abandonada;para colocar o braço para trás, mantendo a comida seria carregar um fardo no sábado. Era proibido levar qualquer coisa mais pesada do que um figo seco (embora algo que pesa metade do que poderia ser realizado duas vezes). Um alfaiate não podia levar sua agulha, um escriba sua pena, ou um estudante seus livros. Apenas tinta suficiente para escrever duas cartas (do alfabeto) poderiam ser realizadas. A carta não foi enviada, nem mesmo com um não-judeu. As roupas não poderia ser examinado ou sacudidos antes de ser colocada em causa um inseto pode ser morto no processo, o que seria trabalho. Nenhum fogo poderia ser aceso, ou colocar para fora. A água fria pode ser vertida em água quente, mas não quente para frio. Um ovo não pode ser cozido, nem mesmo, colocando-o na areia quente durante o verão.Nada poderia ser vendido ou comprado. Tomar banho foi proibido, para que a água seja derramado no chão e lavá-lo. Mover uma cadeira não era permitido, uma vez que pode fazer um barranco em um chão de terra, que era muito parecido com aração. As mulheres foram proibidas de olhar em um espelho, uma vez que se viu um fio de cabelo branco, que pode ser tentado a puxá-lo para fora.
Outras coisas proibidas incluído semeadura, lavouras, colhendo, atando molhos, debulha, joeirar, moer, amassar, panificação, corte, lavagem, bater, tingimento, ou fiação de lã, subordinação ou desvinculação um nó, a captura, abate, esfola ou um cervo, salga sua carne, ou a preparar a sua pele. (Para uma discussão detalhada sobre as restrições de sábado rabínicas, ver Alfred Edersheim, "As ordenanças e lei do sábado, tal como previsto na Mishná e do Talmud de Jerusalém," Anexo XVII in, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids : Eerdmans, 1974], 2: 777-87).
Foi para pessoas esmagadas pelo peso insuportável (Mt
Este sábado especial encontrou o Senhor e Seus discípulos passando por algumas searas . Sporimos (grainfields) significa literalmente, "campos semeados"; o ser safra cresceu nestes domínios particulares foi, provavelmente, trigo ou cevada. Desde o grão estava maduro o suficiente para comer, era provavelmente primavera ou verão. Enquanto caminhavam ao longo dos caminhos entre as fileiras de grãos, osdiscípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão . Para fazê-lo não estava errado em si mesmo; os viajantes eram permitidos pela lei mosaica para escolher grãos dos campos dos seus vizinhos para satisfazer sua fome (mas não, é claro, para colhê-lo): "Quando você entra em pé de grãos do seu vizinho, então você pode arrancar as cabeças com sua mão, mas você não deve exercer uma foice na seara do teu próximo "(Dt
Mas para fazer isso no sábado era uma violação, não da lei mosaica, mas das restrições rabínicas descritos acima. Especificamente, os discípulos eram culpados aos olhos dos fariseus de colher (escolher o grão), a debulha (esfregando a casca juntos para separá-los do grão), e joeirar (jogando as cascas de distância), e, assim, preparar alimentos. Os auto-intitulados guardiães do sábado foram rápidos para atacar a flagrante violação das suas regulamentações tolas. "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?", eles exigiram. Embora eles se dirigiram a sua pergunta para o grupo inteiro, repreender os fariseus "foi dirigido principalmente a Jesus, uma vez que os seus discípulos estavam certamente seguindo o seu ensinamento e exemplo. Eles viram o incidente como um ataque direto a todo o seu sistema religioso a que, como observado anteriormente, o sábado era central. Obviamente, a sua presença nos grainfields indica o escrutínio constante para que os líderes religiosos submetido Jesus, como eles perseguido Seus passos à procura de uma desculpa para condená-Lo.
Assumir a responsabilidade pelos seus discípulos "ações, Jesus respondeu com uma repreensão levemente sarcástico dos fariseus 'ignorância. Eles, claro, sabia que a história estava prestes a se relacionar, mas ignorou o seu verdadeiro significado. Assim como Ele fez com frequência (conforme 05:23; 10:26; 20: 3-4, 24) Jesus respondeu a pergunta com um de seus próprios: "Você nem mesmo ler (conforme Mt
O incidente a que se refere o Senhor está registrado em I Samuel
Em seguida, Jesus surpreendeu e indignados os fariseus, declarando: "O Filho do Homem é Senhor do sábado." Como tal, só Ele tinha o direito de decidir o que o comportamento era apropriado no sábado; Ele é o intérprete da vontade, a lei, ea palavra de Deus. Desde o sábado foi estabelecido por Deus (Ex. 20: 8-11), Ele, o Filho de Deus, tinha autoridade sobre ele. Assim, reivindicando autoridade sobre uma ordenança divinamente instituído, Jesus estava reivindicando plena igualdade com Deus. Compare João
EM UMA SINAGOGA
No outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 6-11)
No outro sábado , Jesus outra vez confrontou os fariseus sobre a questão do sábado. Lucas não especificar quando o incidente ocorreu, ou o local da sinagoga (possivelmente Cafarnaum). No entanto Mateus, Marcos e Lucas, todos colocaram-lo imediatamente após o incidente nas searas, o que sugere que isso aconteceu logo depois, talvez no próximo sábado. De acordo com a prioridade de seu ministério, Jesus estava ensinando (conforme 4: 14-15, 31, 44; 5:15, 17). O conteúdo de sua mensagem não foi gravado, mas Ele teria sido a pregação do evangelho (03:18; 04:18; 07:22; 20: 1; Mc
Na sinagoga em que determinado Sabbath era um homem cuja mão direita ... (só Lucas, com sua atenção ao detalhe médica, observa que foi a mão direita) mirrada; isto é, atrofiado devido à paralisia. Este homem era o principal objeto de Jesus 'atenção, e sua cura foi outro assalto aos fariseus restrições para o sábado.
Como sempre, os escribas e os fariseus estavam lá, na esperança de encontrar algo para a qual poderiam condenar o Senhor. Como sempre, estes legalistas zelosos estavam assistindo Jesus de perto.Observando de perto traduz uma forma de o verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a." Muitas vezes, como acontece aqui, a palavra assume um tom sinistro e poderia ser traduzido, "espreitar", "prestar atenção para uma oportunidade", ou "emboscadas" (conforme 14: 1; 20:20; Mc
Os escribas e fariseus sabiam a resposta correta à pergunta de Jesus, que o livro de registros de Isaías. Em duas passagens de Isaías Deus indiciado Israel para a sua superficial, superficial, falsa religião-o muito problema Jesus estava se dirigindo:
"Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?", Diz o Senhor. "Estou farto de holocaustos de carneiros e da gordura de bovinos alimentados; e não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras. Quando você vem para aparecer diante de mim, que exige de você este atropelo dos meus átrios? Traga as suas ofertas sem valor não mais, o incenso é para mim abominação. Lua nova e sábado, a convocação de assembléias, não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene. Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades, tornaram-se um fardo para mim; Estou cansado de as sofrer.Então, quando você se espalhar suas mãos em oração, esconderei de vós os olhos; sim, mesmo que você multiplicar as orações, eu não vou ouvir. Suas mãos estão cobertas de sangue. Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista. Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva "(1: 11-17)
Não é este o jejum que escolhi, para soltar as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e deixar em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é para dividir o teu pão com o faminto, e trazer os pobres sem abrigo na casa; quando você vê o nu, para cobri-lo; e não te escondas da tua carne? Em seguida, a sua luz irromperá como a aurora, e sua recuperação brotará sem detença; ea tua justiça irá adiante de ti; a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então você vai chamar, eo Senhor te responderá; você vai chorar e ele dirá: "Eis-me aqui." Se você remover o jugo do meio de ti, o estender do dedo e falar mal, e se você se dá a quem tem fome e satisfazer o desejo dos aflitos, então a sua luz nascerá nas trevas, ea tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e você será como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. Aqueles de entre vós que edificarão as antigas ruínas; você vai levantar os fundamentos de muitas gerações; E você será chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para morar. Se por causa do sábado, você liga o seu pé de fazer sua própria vontade no Meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, eo santo dia do Senhor, digno de honra e honrá-lo, desistir de seus próprios caminhos, de buscar seu próprio prazer e falando sua própria palavra, então você vai se deliciar com o Senhor, e eu vos farei cavalgar sobre as alturas da terra; e eu vou te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse. (58: 6-14)
Como essas duas passagens indicam, Deus rejeitou ritual religioso divorciado de compaixão, misericórdia e fazer o bem. O sábado acima de todos os dias era um dia para expressar a bondade; a mostrar misericórdia e bondade para com os necessitados Mas as restrições rabínicas tinha tão estrangulado o sábado como para tornar essa bondade proibido.
A verdadeira questão não era a cura do paralítico; Jesus não estava preocupado principalmente com a sua atitude em relação a ele, ou se ele estava certo de fazer o bem para ele. A questão mais profunda foi que estava honrando a Deus: Jesus, que queria mostrar misericórdia para com um indivíduo carente, ou os escribas e fariseus, que queriam apenas para destruir Jesus? A observância do sábado era como eles definiu-a prova de fogo da fidelidade a Deus. Paradoxalmente estes errorists religiosos observaram escrupulosamente as minúcias de suas leis sabáticas e, ao mesmo tempo conspirar para assassinar o Senhor do sábado. Como Davi Gooding observa,
A mente religiosa é uma coisa curiosa. Não é necessariamente interessado em moralidade comum; menos ainda no alívio de miséria humana e aflição. Ele está interessado em manter regras; nomeAdãoente, as regras que brotam as suas próprias interpretações acarinhados da Escritura ou tradição; e essas interpretações que vai atribuir a autoridade inflexível do próprio Deus. Deixe Deus encarnado, contrariamente às suas interpretações, interpor com um milagre da bondade divina para aliviar a miséria humana, então em vez de rever as suas interpretações que vai planejar para impedir tais milagres acontecendo novamente. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 116)
Houve uma longa pausa, enquanto o Senhor esperou por uma resposta. Mas os escribas e fariseus, chocado em silêncio, não disse nada. Finalmente, depois de olhar ao redor para todos eles "com raiva, aflito com sua dureza de coração" (Mc
31. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 1: Introdução (Lucas
Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. (6: 12-13)
Ao longo da história da redenção, Deus escolheu as pessoas comuns para fazer coisas extraordinárias, uma verdade que o apóstolo Paulo enfatizou em I Coríntios
Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e Deus escolheu desprezado, as coisas que não são, de modo que Ele pode anular as coisas que são, para que ninguém possa se vangloriar diante de Deus.
Deus escolheu Abraão, um idólatra:, para ser seu amigo (Is
Coerente com esse padrão, quando Jesus escolheu doze homens para serem seus representantes oficiais, Ele escolheu, homens comuns comuns. O Doze não eram da elite religiosa estabelecida; nenhum era fariseus, saduceus, sacerdotes, levitas, rabinos, ou escribas. Nenhum foram excepcionalmente rico (com a possível exceção de Mateus, que ganhou o que ele tinha por extorquir seu companheiro israelitas). Nem os apóstolos escolhidos a partir da elite intelectual estudiosos do Antigo Testamento; os alfabetizados; altamente qualificados; teologicamente o astuto. Em vez disso, eles eram "homens iletrados e incultos," notáveis apenas por "ter estado com Jesus" (At
Antes de examinar cada um desses homens em detalhes nos próximos capítulos, algumas informações gerais de fundo está em ordem. Este capítulo introdutório, portanto, discutir a definição para a escolha dos Doze do Senhor, Sua selecionando-os, Seu envio de-los como Seus representantes oficiais, e concluir, olhando para o seu significado.
O AMBIENTE
Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. (6:12)
A palavra tempo não se refere ao tempo do calendário, como um dia específico, semana ou mês, mas é um termo geral para a temporada, era, ou período. Ele descreve aqui o tempo de intensificar o conflito de Cristo com os escribas e fariseus. Eles apareceram pela primeira vez no relato de Lucas em 5:17, e sua hostilidade para com Jesus manifestou-se rapidamente (21 v.). Desde que o primeiro incidente, a sua oposição a Ele tinha vindo a escalada (v 30; 6:. 2, 7, 11). Tendo em vista que a hostilidade de montagem, que culminaria em Sua execução menos de dois anos depois, havia chegado a hora de Jesus para escolher os homens que exercem o seu ministério terreno após sua morte. Ele sabia que eles precisavam de preparação e treinamento intensivo no tempo restante antes da cruz por seus papéis como seus representantes oficiais.
Reconhecendo a importância crítica de sua escolha desses homens, Jesus foi para a montanha sozinho para Oração (conforme 5:16). A montanha específica sobre a qual o Senhor rezou não é conhecido, mas havia muitos na vizinhança do Mar da Galiléia. Em Sua humanidade, depois de anular o uso independente de seus atributos divinos (Filipenses
A SELEÇÃO
E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, (6: 13a)
Em resposta a fervorosa, noite longa-intercessão de nosso Senhor, Deus revelou Sua vontade a respeito de qual dos discípulos estavam a ser selecionado para o treinamento especial e comissionamento apostólico. Portanto , quando amanheceu , Jesus chamou os seus discípulos. Disciples traduz a forma plural de Mathetes , que significa "estudante", "seguidor", ou "aprendiz". Em grego e judeu cultura rabinos proeminentes, oradores, filósofos, professores ou iria atrair seguidores, que viajavam com eles de lugar para lugar. Por causa de Sua poderosa, ensino incomparável (Jo
Fora da grande grupo de discípulos, alguns dos quais vieram a Ele por conta própria e outros que Ele especificamente chamado para segui-Lo (5: 8-11, 27-28), Jesus escolheu doze dentre eles . Como Ele viria a lembrá-los: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi" (Jo
Há quatro listas dos doze apóstolos no Novo Testamento (conforme Mateus
Os doze eram um grupo diversificado, não só em suas ocupações, como mencionado acima, mas também em suas opiniões políticas. Mateus e Simon, por exemplo, não poderia ter sido mais distantes.Mateus era um cobrador de impostos, um traidor que serviu os ocupantes romanos, explorando o seu próprio povo. Simon, por outro lado, era um membro dos zelotes, uma facção radicalmente contra a Roma. Alguns deles, conhecido como sicários para os punhais escondidos que eles carregavam, eram terroristas. Eles recorreram ao seqüestro ou mesmo assassinando romanos e judeus, eles suspeitos de serem leais a Roma. Se não fosse por sua devoção comum a Jesus Cristo, Simon pode muito bem ter assassinado Mateus. Foi essa mesma devoção que moldou todos os doze homens, diferente como eles estavam em ocupação, temperamento e pontos de vista políticos, em uma unidade coesa.
O ENVIO
qual também chamou como apóstolos (6: 13b)
Tendo escolhido os Doze, Jesus nomeados ou designados los apóstolos . Apostolos ("apóstolo") refere-se a um mensageiro, embaixador, ou representante investido com a plena autoridade de quem o enviou.O conceito de um apóstolo pode ser atribuída ao conceito judaico do sheliach , que também se refere a um mensageiro enviado com plenos poderes para agir em nome de outro. Alguns rabinos, por exemplo, foram enviados para a Diáspora (judeus que viviam fora da Palestina), com autoridade para agir em nome do Sinédrio sobre vários assuntos. A sheliach também pode agir em nome de um indivíduo, similar ao conceito jurídico moderno-dia de mandato. Assim, na prática judaica, o sheliach era o mesmo que aquele que o enviou (conforme Jo
Mas, antes de serem enviados por Jesus, os Doze precisava ser pessoalmente orientado por Ele. Mc
Os apóstolos foram importantes durante pelo menos seis razões. Primeiro, como mencionado acima, eles foram a fundação da igreja. Em Ef
Em segundo lugar, os apóstolos receberam revelação ", que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito" (Ef
Em terceiro lugar, os apóstolos foram dadas para edificar a igreja. De acordo com Efésios
Em quarto lugar, não só era a sua doutrina autoritária, mas também as suas vidas foram exemplares Ef
Finalmente, os apóstolos foram grandemente abençoado (Lucas
Mas, apesar de seus privilégios e importância, os apóstolos não eram de forma perfeita; eles eram homens comuns, e não santos vitrais. Eles tinham vários pontos fracos importantes que o Senhor teve que corrigir.
Primeiro, eles foram obtuso e falta de entendimento espiritual, para que Jesus repreendeu-os repetidamente:
Você ainda está carente de entender? (Mt
Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e como cestas muitos completa você pegou? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos completa você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. (Mateus
Por que você discutir o fato de que você não tem pão? Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? (Mc
Não compreendeis esta parábola? Como você vai entender todas as outras parábolas? (. Mc
O Senhor sanado ignorância dos apóstolos por continuamente ensinando-lhes a verdade (conforme Lc
um argumento começou entre eles a respeito de qual deles pode ser o maior. Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, e disse-lhes: «Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; para aquele que é o menor entre todos vocês, este é o único que é grande "(Lucas
Mesmo dramático anúncio do Senhor na Última Ceia que Ele seria traído foi seguido por "uma disputa entre [os apóstolos], como a que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc
Em terceiro lugar, os apóstolos eram fracos na fé. Temendo que seu barco seria inundado, eles gritaram: "Salva-nos, Senhor; estamos perecendo! "(Mt
Em quarto lugar, os apóstolos "(especialmente Pedro [Matt. 26: 69-75]) desertando de Jesus quando Ele foi preso (Mc
Finalmente, os apóstolos não tinham poder. Intrigado por sua incapacidade de expulsar um demônio eles perguntaram a Jesus: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?" (Mt
Jesus sabia dos apóstolos fraquezas, falhas e deficiências. Mas Ele também viu neles o potencial sob seu poder para mudar o mundo. Estes doze homens comuns recebeu o mais nobre de todos os chamados, o ministério da Nova Aliança, proclamando a verdade gloriosa de salvação no Senhor Jesus Cristo. Mas como todos os ministros da Nova Aliança, eles tinham ", este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder [que] é de Deus e não a partir de [si]" (2Co
Os líderes devem ser exemplar, uma vez que os padrões de suas vidas são medidas são as mesmas que todos os crentes são para atender; Deus não baixar os padrões para todos os outros. Assim, o autor de Hebreus exorta os crentes a "lembrar aqueles que você levou, que falou a palavra de Deus para você; e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé "(He 13:7).
Tal padrão elevado é, humanamente falando, impossíveis de cumprir. Ninguém se qualifica em seu próprio mérito para entrar no reino de Deus ou para servi-Lo. Como não há pessoas qualificadas, Deus, em Sua graça, teve que escolher pessoas indignas e não qualificados para ministrar para Ele. Salvando e graça santificante transforma-los em servos úteis. O Doze, como todos os crentes, éramos pecadores não qualificados salvos pela graça redentora de Deus e soberanamente escolhidas por ele para o serviço (Jo
Não há exemplo mais claro nas Escrituras de como Deus constrói um líder espiritual do que Pedro. Ele foi escolhido e equipados pelo Senhor para ser o porta-voz dos Doze, e, como tal, é o mais proeminente dos apóstolos. Pedro é mencionado com mais freqüência nos evangelhos do que ninguém, exceto Jesus. Nenhum dos Doze, falou tão frequentemente como Pedro fez, nem o Senhor abordar ninguém tão frequentemente como Pedro. Nenhum dos discípulos foi tantas vezes repreendido por Jesus como Pedro era, e nenhum discípulo teve a temeridade de repreender o Senhor, exceto Pedro. Ninguém confessou a verdadeira identidade de Cristo com mais ousadia e explícita do que Pedro, mas, paradoxalmente, ninguém negou veementemente como e publicamente como fez Pedro. Ninguém recebeu maior elogio de Jesus do que Pedro, mas ele também não abordar ninguém como Satanás. No entanto, Deus levou este homem comum com um, vacilante, impulsiva, insubmissa personalidade ambivalente e moldado-o para o líder indiscutível dos Doze e os mais audaciosos, pregador mais poderoso nos primeiros anos da igreja.
Nome de nascimento de Pedro era Simão Barjonas ("filho de Jonas", ou "João";. Mt
Como observado no capítulo anterior deste volume, o nome de Pedro dirige todas as quatro listas do Novo Testamento dos apóstolos. Enfatizando sua posição primária entre os Doze, Mt
Às vezes, porém, o Senhor continuou a se referir a ele como Simon de qualquer maneira. Quando você vê que na Escritura, muitas vezes é um sinal de que Pedro fez algo que precisa de repreensão ou correção.
O apelido foi significativa, e que o Senhor tinha uma razão específica para escolhê-lo. Por natureza Simon era impetuoso, vacilante, e inconfiável. Ele tende a fazer grandes promessas que não poderia seguir com. Ele era uma daquelas pessoas que parece estocada de todo coração em alguma coisa, mas, em seguida, afiança para fora antes de terminar. Ele era geralmente o primeiro em; e, muitas vezes, ele foi o primeiro a sair. Quando Jesus o conheci, ele caber a descrição de Tiago de um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos (Jc 1:8; Lc
A segunda categoria de referências onde ele é chamado Simon é visto sempre que Pedro estava exibindo as características de sua auto-regenerado quando ele estava pecando em palavra, atitude ou ação.Sempre que ele começa a agir como seu antigo eu, Jesus e os escritores do Evangelho reverter para chamá-lo de Simon. Em Lc
É óbvio que as narrativas do Evangelho que o apóstolo João conhecia Pedro muito, muito bem. Eles eram amigos de longa data, colegas de trabalho e vizinhos. Curiosamente, no Evangelho de João, João refere-se ao seu amigo quinze vezes como "Simão Pedro." Aparentemente, João não poderia fazer a sua mente que o nome de usar, porque ele viu ambos os lados do Pedro constantemente. Assim, ele simplesmente colocar os dois nomes juntos. Na verdade, "Simão Pedro" é o que se chama Pedro no endereço de sua segunda epístola: "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo" (2Pe
Depois da ressurreição, Jesus instruiu seus discípulos a voltar para a Galiléia, onde planejava aparecer para eles (Mt
Essa foi a última vez que Jesus já teve de chamá-lo de Simon. Poucas semanas depois, no dia de Pentecostes, Pedro e os demais apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo. Foi Pedro, a Rocha, que se levantou e pregou naquele dia. Pedro era exatamente como a maioria dos cristãos, tanto carnal e espiritual. Ele sucumbiu aos hábitos da carne, às vezes; ele funcionou no Espírito outras vezes. Ele era pecaminoso, por vezes, mas outras vezes ele agiu como um homem justo deveria agir. Este homem, às vezes vacilante Simon, por vezes, Pedro-era o líder dos Doze. ([Nashville: W Publishing Grupo, 2002]., 33-37 ênfase no original.)
Como observado anteriormente, como Deus lidou com Pedro é um excelente exemplo de como Ele constrói um líder. Um exame da vida de Pedro revela três elementos-chave que se combinam para tornar-se um verdadeiro líder espiritual: a matéria-prima para a direita, as experiências de vida certas, e as virtudes certas.
O DIREITO MATÉRIA PRIMA
A melhor resposta para a pergunta de se os líderes nascem ou feito é que eles possuem certas habilidades inatas, que deve então ser moldados por suas experiências de vida. Aparentemente, Pedro possuía pelo menos três desses traços de liderança.
Em primeiro lugar, ele estava curioso. Os líderes entendem que o conhecimento é poder; portanto, as pessoas que não fazem perguntas não fazem bons líderes. Ao contrário daqueles que estão dispostos a permanecer na ignorância sobre o que eles não entendem, não me importo de ouvir idéias dos outros, não se preocupam com o que eles não têm analisado, e se contentam em deixar problemas sem solução, os líderes têm uma curiosidade insaciável
Pedro manifestou a sua curiosidade por fazer mais perguntas nos evangelhos do que o resto dos Doze combinado. Foi Pedro que pediu ao Senhor para explicar uma declaração intrigante Ele tinha acabado de fazer (Mt
Pedro também possuía uma segunda característica fundamental de um líder de iniciativa. De acordo com o provérbio cómico, existem três tipos de pessoas: "O que aconteceu?" Aqueles que fazem as coisas acontecerem, aqueles que vêem as coisas acontecem, e aqueles que pedem, os líderes são, definitivamente, aqueles que fazem as coisas acontecerem, e Pedro não foi excepção. Não só ele perguntar a maioria das perguntas, ele também era geralmente o primeiro a responder a qualquer pergunta feita pelo Senhor, mais notavelmente quando ele fez a grande confissão de que Jesus é "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (ver a discussão sobre esta passagem abaixo). Quando uma mulher com uma hemorragia tocou Jesus e foi curada, ele perguntou: "Quem é a pessoa que me tocou?" Foi Pedro quem respondeu: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em on You" (Lc
Mas em nenhum lugar a iniciativa de Pedro visto mais claramente do que no Getsêmani. Quando um grande destacamento de soldados romanos e os funcionários judeus chegaram para prender Jesus, Pedro saltou imediatamente em ação. Sem esperar por uma resposta de Jesus à pergunta dos discípulos: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc
A iniciativa de Pedro poderia, por vezes, levá-lo a agir precipitAdãoente, sem sensatez avaliar a situação. No entanto, é mais fácil de controlar alguém que é excessivamente agressivo do que tentar motivar um tímido, pessoa passiva, hesitante. Quando moldado por suas experiências de vida, e controlado pelo Espírito Santo, a vontade corajosa de Pedro para tomar a iniciativa faria dele um pregador ousado e destemido do evangelho (conforme Atos
Finalmente, Pedro estava disposta a se envolver. Como todos os verdadeiros líderes, ele tinha que estar onde estava a ação. A ilustração clássica de que vem da história de andar de Jesus na água (Matt. 14: 25-34). Aterrorizado, quando o Senhor apareceu no meio do mar da Galileia, os discípulos do princípio de que o que eles viram foi um fantasma (v. 26). Quando Jesus assegurou-lhes que era Ele (v. 27), Pedro impulsivamente exclamou: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas" (28 v.). Depois que o Senhor disse-lhe para vir ", Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus" (v. 29). Deixando os outros discípulos para trás no barco remoendo se a aparição foi realmente Jesus ou um fantasma, Pedro foi até onde estava a ação, onde o Senhor estava. Uma vez fora do barco a fé de Pedro abruptamente falhou (30 v.), E Jesus teve que salvá-lo do afogamento. As pessoas se lembram de que Cristo, com razão, o repreendeu por sua falta de fé (v. 31), mas esquecer os outros discípulos, que nunca deixaram o barco.
Da mesma forma, enquanto Pedro negou o Senhor, só ele (e João) estavam em uma posição em que isso poderia acontecer; o resto dos apóstolos fugiram para salvar suas vidas (Mt
Aqueles que se recusam a se envolver não pode efetivamente levar. As pessoas não vão seguir alguém que permanece fora da briga emissão de instruções de uma posição de segurança e conforto. Os verdadeiros líderes liderança da frente, não na retaguarda.
AS EXPERIÊNCIAS DE VIDA COM O BOTÃO DIREITO
Habilidades naturais de Pedro precisava ser moldada e moldada pelas experiências de sua vida antes que ele pudesse ser o líder Deus quis que ele fosse. A experiência pode ser um professor duro, e as lições aprendidas foram Pedro dramática e muitas vezes doloroso. Ele às vezes subiu para as alturas vertiginosas da visão teológica, e outras vezes mergulhou no abismo da ignorância lamentável, às vezes no mesmo incidente (Mt
A primeira experiência foi a grande revelação de Pedro, descrito em João
Esta experiência ensinou a Pedro que Deus lhe daria a mensagem que ele era proclamar através de meios divinos (conforme Jo
Outra experiência-shaping vida para Pedro era a grande promessa que lhe foi dada. Em resposta à sua confissão de Jesus como o Messias (Mt
disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus. Eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligardes na terra terá sido amarrado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus "(vv. 17-19)
A base sobre a qual a igreja é construída é a verdade que o Senhor Jesus Cristo é o Messias, o Filho de Deus. Era privilégio de Pedro, não só para articular essa realidade, mas também para pregá-lo até sua morte.Ao fazê-lo, ele fechasse as portas do inferno para que suas forças não prevaleceriam contra a igreja, e abrir as portas do céu para todos os que acreditaram, incluindo tanto judeus (Atos
Deus mesmo usou de grande transgressão de Pedro para mais moldar e dar forma a ele. Talvez nenhum incidente revela mais claramente temperamento mercurial de Pedro que sua confissão de Jesus como Messias e suas conseqüências. Após afirmar verdadeira identidade de Jesus através de uma revelação de Deus (Mateus
A lição Pedro aprendeu com este incidente foi que ele não estava a superestimar seu papel, mas para entender seus limites firmes dentro do plano divino (conforme Rm
Esta experiência esmagado dependência auto-confiante de Pedro em sua própria força e habilidades. Os líderes têm que aprender a confiar no Senhor para a força; eles têm que reconhecer que, como Martin Luther colocá-lo em seu hino "Castelo Forte é nosso Deus,"
Será que nós, na nossa própria força Confide,
Nosso esforço estaria perdendo.
Paulo, o orgulhoso,, fariseu auto-confiante hipócrita, veio a reconhecer-se como o principal dos pecadores (1Tm
Mas, tendo quebrado a auto-confiança de Pedro, o Senhor não deixá-lo naquele estado. Ele trouxe uma experiência definitiva na vida de Pedro, um que iria prepará-lo para o papel importante que ele iria jogar na propagação do evangelho. Depois da morte de Cristo, Pedro e os demais apóstolos foram para a Galiléia, em obediência ao seu comando (Mt
Na manhã seguinte, Jesus apareceu, e revelou a eles, orientando-os a uma grande distância de peixes (vv. 4-7). Após café da manhã (v. 9), Jesus dirigiu a Pedro. Ele sabia que, antes que ele pudesse desempenhar um papel de liderança na construção da igreja e pregar o evangelho, Pedro precisava ser restaurado e recommissioned. Ele precisava ter certeza de que se ele tivesse abandonado Cristo, Cristo não tinha abandonado ele. Portanto, Jesus desafiou Pedro três vezes, uma para cada um de seus desmentidos-reafirmar seu amor por Ele (vv. 15-17). Então ele disse algo que deve ter emocionado Pedro. "Em verdade em verdade vos digo que," Jesus lhe disse: "quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18). Como o apóstolo nota de rodapé de João indica, dizendo que Jesus foi "significando com que tipo de morte [Pedro] iria glorificar a Deus" (v. 19).
Normalmente, uma tal previsão traria alarme, não conforto. Mas as palavras do Senhor assegurou a Pedro que ele permaneceria fiel a Ele até a morte. Não haveria mais vacilante; Pedro não voltaria a abandonar Jesus, mas desempenhar com fidelidade o ministério para o qual havia sido chamado. Chegando ao fim de sua vida Pedro escreveu,
Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. (II Pedro
Ele tinha se tornado o homem que o Senhor precisava que ele fosse.
AS VIRTUDES DIREITA
Moldagem do Senhor da matéria-prima da natureza de Pedro através de suas experiências de vida produzidos nele as virtudes e caráter essenciais para um verdadeiro líder espiritual.
A, princípio fundamental fundamental da liderança espiritual é a submissão a Deus e à Sua Palavra. Como observado acima, Pedro era agressivo, ousado, e auto-confiante. Ele ilustrou esses traços quando foi abordado por pessoas que recolhem o imposto do templo e dois dracma. Quando perguntaram se Jesus estava indo para pagar esse imposto, Pedro respondeu que ele era. Essa realidade, aparentemente, não se coaduna com Pedro. Quando ele entrou na casa onde Jesus estava hospedado, o Senhor sabia que Pedro estava pensando. Antes que ele pudesse dizer uma palavra, Jesus lhe perguntou: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "(Mt
Pedro pegou o ponto. Anos mais tarde, ele exortou os cristãos: "Mantenha o seu comportamento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação" (1Pe
Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. Agir como homens livres, e não usem a liberdade como uma cobertura para o mal, mas usá-lo como bondslaves de Deus. Honra a todas as pessoas, o amor a fraternidade, a temer a Deus, honrar o rei. Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis.
Pedro tinha percorrido um longo caminho desde o homem que havia se recusado a pagar o imposto do templo. Mas ele tinha aprendido a lição de que, embora ele era um assunto do Reino de Deus e apenas um peregrino na Terra, ele, no entanto, necessário se submeter à autoridade humana por amor do Senhor.
Em segundo lugar, Pedro aprendeu restrição, ou auto-controle. O perigo enfrentado por líderes decisivos, orientadas para a ação está se tornando irritado quando seus objetivos são frustrados por aqueles que não compartilham de sua visão, ou que underperform. Falta de moderação de Pedro foi claramente visto em sua sozinho, assumindo aqueles que vieram ao Getsêmani para prender Jesus (veja a discussão acima), que lhe valeu a repreensão do Senhor (Jo
Mais uma vez, Pedro aprendeu a lição. Em sua primeira epístola, escreveu ele,
Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente (I Pedro
Ele entendeu a importância de seguir o exemplo do Senhor.
Em terceiro lugar, Pedro aprendeu a humildade. O orgulho é um perigo sempre presente para os líderes, por causa de sua influência, e porque as pessoas elogiam, respeito e admiro. Ela estava orgulhosa auto-confiança de Pedro que estava por trás de sua ostentação, mencionado acima, que ele não iria abandonar o Senhor, e da queda forte que ele posteriormente assumiu quebrou esse orgulho. Como ele fechou sua primeira epístola, ele advertiu os anciãos não exaltar-se sobre aqueles que conduzem (1Pe
Pedro não entendeu o significado da ação do Senhor, e protestou veementemente quando o Senhor veio para lavar seus pés (13
No contexto do Seu próprio exemplo, a exortação de Jesus aos doze que os crentes devem amar uns aos outros (vv 34-35; conforme 15: 12-13.,
17) teve um elevado significado. Pedro recebeu a mensagem, como a sua exortação: "Acima de tudo, manter a sede fervorosos no seu amor um pelo outro, porque o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pe
Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. (I Pedro
O que não foi torre de marfim exortação; Pedro tinha vivido o que pregava.
Finalmente, Pedro aprendeu coragem, não a impulsividade imprudente que o levou a cortar a orelha de Malco, mas sim, uma determinação resolvida madura a sofrer pela causa de Cristo. Ele precisaria de que a coragem, já que ele teria de enfrentar problemas, a oposição, perseguição e, em última análise, o martírio. Como observado acima, Jesus previu martírio de Pedro em João 21, quando Ele lhe disse: "Em verdade em verdade vos digo que, quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18)." Agora, isso Ele disse: "João observou," significando com que tipo da morte Pedro iria glorificar a Deus "(v. 19).
Pedro mostrou sua coragem por corajosamente proclamando Jesus como Salvador e Senhor para as mesmas pessoas que haviam crucificado. Nem ele parar de pregar, nem mesmo quando ordenou a fazê-lo pelo Sinédrio (Atos
Mas mesmo se você deve sofrer por causa da justiça, você é abençoado. E não temem sua intimidação, e não ser incomodado, mas santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e . reverência "(I Pedro
Pedro eventualmente se tornou o líder Jesus precisava que ele fosse. Ele foi a principal figura nos primeiros doze capítulos de Atos. Foi ele quem iniciou a substituição de Judas com Matthias, que pregou o primeiro sermão na história da Igreja no dia de Pentecostes e que manteve a pregar em desafio ao Sinédrio, que, junto com João, curou um paralítico à templo, que lidou com a hipocrisia de Ananias e Safira, que confrontou o falso professor Simão, o Mago, que curou Enéias e levantou Dorcas dos mortos, e que levaram o evangelho aos gentios.
Ao longo do caminho Pedro sofreu perseguição e prisão. Eventualmente, como o Senhor havia predito, ele foi martirizado por sua fé inabalável em Jesus Cristo. Segundo a tradição Pedro, depois de ter sido forçado a assistir a crucificação de sua esposa, foi o próprio crucificado de cabeça para baixo-a seu próprio pedido, uma vez que ele sentiu-se indigno de morrer como seu Senhor havia morrido. Sua vida e ministério pode ser resumida nas palavras de encerramento do último epístola, ele escreveu: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia da eternidade. Amém "(2Pe
33. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 3: André, Tiago (Lc
Menos conhecido, mas não menos importante, é a conta do livramento de Deus de Israel através de Jônatas e seu escudeiro. Como nos dias de Samson os israelitas estavam sendo oprimidos pelos filisteus. O pai de Jonathan, Saul, já havia sido desqualificado como rei por causa de sua desobediência (13
Mas Jonathan não compartilhava derrotismo das pessoas. Colocando sua confiança no Senhor, ele e seu fiel escudeiro se aproximaram do acampamento filisteu e saudou. Levá-los para desertores que buscam a render-se (1Sm
Assim como Deus usou indivíduos, como Gideão, Sansão, Elias e Jonathan, para mudar o curso da história de Israel, assim também no Novo Testamento Ele usou doze homens para mudar o curso da história do mundo. Aqueles, homens comuns comuns, escolhidos, treinados, e comissionado pelo Senhor Jesus Cristo, são o tema desta seção do Evangelho de Lucas. Tendo introduzido Pedro (veja o capítulo anterior deste volume), Lucas virou-se para os próximos dois membros dos Doze: irmão de Pedro André, e Tiago, irmão de João.
ANDREW
André, seu irmão (6: 14b)
A designação de André como sua (de Pedro) irmão é indicativo de sua situação. Consistentemente ofuscado por seu mais famoso irmão (ele é normalmente referido nos Evangelhos em conexão com Pedro; conforme Mt
Como Pedro, André era originária da aldeia de Betsaida (Jo
O evangelho de João relata a história do primeiro encontro de André com Jesus. Junto com o apóstolo João, André estava com João Batista, quando ele apontou Jesus para eles e disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo
Após seu encontro inicial com Jesus, André e Pedro voltou a Cafarnaum e retomou seus negócios de pesca. Meses mais tarde, veio Jesus para a Galiléia, depois de inicialmente ministrando em Judeia e de Jerusalém. Caminhando ao longo da costa do Mar da Galiléia, Ele encontrou Pedro e André (Mt
Dois outros incidentes no Evangelho de João fornecer uma visão mais aprofundada personagem de André. No sexto capítulo, João registra a alimentação dos cinco mil homens (com mulheres e crianças mais perto vinte e cinco mil), que começou quando "Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe 'Onde compraremos pão, para que estes possam comer? "(v. 5). Esmagado pela dimensão do problema, "Filipe respondeu-lhe:" Duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco '"(v. 7). Na medida em que Filipe estava em causa, alimentando uma enorme multidão tão com seus parcos recursos estava fora de questão. André, no entanto, tinha sido misturando-se com as pessoas e tinha encontrado "um rapaz ... que [tinha] cinco pães de cevada e dois peixes" (v. 9). Apesar de suas próprias dúvidas, expressa em sua pergunta retórica e, talvez, cínico: "Quais são estes para tantas pessoas?" André estava sempre ansioso para trazer as pessoas para Jesus. O Senhor obliterou todo cinismo e dúvidas quando usou o pequeno almoço para alimentar a grande multidão.
Em sua última aparição nos Evangelhos, André, fiel à forma, trouxe ainda mais pessoas para Jesus. No rescaldo tumultuada da entrada triunfal "alguns gregos [mais provável prosélitos gentios ao judaísmo] subiam [para Jerusalém] para adorar na festa [Páscoa]" (João
As três cenas, em que André desempenha um papel proeminente, revelam que ele era antes de tudo um missionário. O compromisso apaixonado de seu coração era trazer as pessoas para Jesus. Ele estava sem prejuízo, de bom grado inaugurando gentios bem como judeus para o Salvador. André também foi um homem cuja fé superou dúvida, como em confiar que o Senhor poderia usar o almoço aparentemente inadequada de um jovem rapaz para cumprir Seus propósitos. André também exibiu humildade, sendo o conteúdo para permanecer na sombra de seu irmão famoso e servir de fundo. Há pessoas que não vão tocar na banda, a menos que eles podem bater o tambor grande, mas André não era um deles. Ele estava mais preocupado em trazer as pessoas para Jesus do que sobre quem tem o crédito. Ele não era um homem de agradar, mas um servo de Cristo, comprometeu-se a "fazer a vontade de Deus de coração" (Ef
Mas o silêncio relativo dos evangelhos sobre Tiago não significa que ele era insignificante. Seu nome aparece em segundo lugar na lista dos Doze depois de Pedro no evangelho de Marcos (Marcos
A chave para a compreensão da personalidade de Tiago é o apelido Jesus deu os dois irmãos. "Boanerges", como Marcos observa, significa, "filhos do trovão" (Mc
O zelo de Tiago também foi por vezes equivocada, e expressa de maneiras que eram menos de gracioso ou justos. Em seu caminho para Jerusalém para a Páscoa final do Seu ministério (Lc
Como os escribas e fariseus, que "o amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt
Tiago buscou o poder e prestígio; Jesus deu-lhe a servidão. Ele procurou uma coroa de glória; Jesus deu-lhe um cálice de sofrimento. Tiago foi o primeiro dos Doze para morrer, e é o único cuja morte é registrada no Novo Testamento. De acordo com Atos
Como André, Tiago levou alguém a Cristo em sua morte. Segundo a tradição, registrada pelo historiador da igreja primitiva Eusébio,
o homem que liderou [Tiago] para o tribunal, ao vê-lo levando o seu testemunho da fé, e mudou-se pelo fato de, confessou-se um cristão. Ambos, portanto, ... foram levados para morrer. Em seu caminho, ele suplicou Tiago para ser perdoado dele, e Tiago considerando um pouco, respondeu: "Paz seja contigo", e beijou-o; e, em seguida, ambos foram decapitados ao mesmo tempo. ( História Eclesiástica , II. 9)
A vida de Tiago oferece testemunho convincente de que uma pessoa apaixonada, controlada pelo amor, pode ser um poderoso instrumento nas mãos de Deus.
34. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 4: João (Lc
Paulo tinha qualificações religiosas impressionantes a partir de uma perspectiva humana (At
O Doze, como todos os crentes, não foram escolhidos pelo Senhor, porque de qualquer espiritualidade superior que possuíam. Como foi observado nos capítulos anteriores deste livro, eles eram homens-pescadores comuns, coletores de impostos, revolucionários políticos. Paulo descreveu a si mesmo e seus companheiros apóstolos como "homens condenados à morte ... um espetáculo para o mundo ... loucos por amor de Cristo ... fraco ... sem honra .... com fome e sede ... mal vestidos ... mais ou menos a ... desabrigados ... trabalhando com [suas] próprias mãos ... injuriado ... perseguidos ... caluniado ... a escória do mundo, a escória de todas as coisas "(1 Cor. 4: 9-13). Os Doze também foram desprezados como galileus iletrados e incultos (At
A única explicação para o impacto do evangelho é o poder de Deus. Ele escolhe para colocar a verdade priceless do glorioso evangelho, potes simples, comuns de argila (2Co
Tendo introduzido Pedro, André, Tiago, Lucas identificou o quarto em sua lista dos doze apóstolos, João. Depois de examinar o seu passado, vamos considerar as duas coisas que eram a paixão consumidora de João vida: verdade e amor.
FUNDO DE JOÃO
Como observado no capítulo anterior deste volume, João e seu irmão Tiago eram filhos de Zebedeu, o proprietário de uma empresa de pesca próspera, no Mar da Galiléia. Os dois irmãos eram sócios da empresa com Pedro e André (Lc
Com a exceção de Pedro, João é o apóstolo sobre quem se sabe mais. Ele era um membro do grupo mais íntimo dos Doze, aqueles mais próximos de Jesus, juntamente com Pedro, Tiago e André. Apenas Pedro, Tiago e João estavam presentes na cura da filha do chefe da sinagoga (Mc
João tinha sido um seguidor de João Batista (Jo
Tal como o seu irmão Tiago, João tinha uma personalidade forte tormenta, o que levou o Senhor para nomeá-los "filhos do trovão" (Mc
Assim como fez com o resto dos Doze, Jesus moldada e moldada João para o homem, Ele queria que ele fosse. Esse aprendizado envolvido que o seu zelo pela verdade precisava ser equilibrado com o amor, e, na verdade, essas duas coisas finalmente chegou a caracterizá-lo.
Esse equilíbrio é difícil de encontrar. Muitos cristãos não parecem entender a sua importância, e acampamento em um ou o outro. O resultado é tanto um, a ortodoxia sem vida frio levando a indiferença arrogante, ou, um sentimentalismo superficial rasa levando a tolerância de erro. Mas tanto a verdade eo amor são essenciais para o reino de Deus e, portanto, inseparáveis. Paulo deixou isso bem claro em Efésios
Os cristãos devem comparar cuidadosamente qualquer ensinamento pretendendo vir de Deus com a Bíblia. Eles devem ser como os bereanos, que estavam "examinando as Escrituras todos os dias para ver se estas coisas eram assim" (At
Em sua segunda epístola, João novamente advertiu que "muitos enganadores têm saído pelo mundo, aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em carne" (v. 7). Ele lembrou a seus leitores que esses falsos professores "[ir] longe demais e [fazer] não permanecer na doutrina de Cristo." Como resultado, eles "[fazer] não tem Deus", porque só "aquele que permanece no ensinando [sobre Cristo] tem tanto o Pai eo Filho "(v. 9). Apóstatas falsos mestres não estão a ser dada hospitalidade cristã, pois isso ajuda a propagação de seus ensinamentos herético (vv. 10-11).
Uso freqüente de João da palavra "testemunhar" (gr., martureo ) também revela como importante verdade era para ele. Ele escreveu sobre o testemunho de João Batista (João
COMPROMISSO DE JOÃO TO AMOR
Ninguém estava mais comprometido com a verdade do que o apóstolo Paulo. No entanto, ele entendeu que a devoção à verdade é de pouco valor para além do amor, como ele escreveu em sua primeira carta inspirada aos Coríntios:
Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, eu me tornei um gongo ruidoso ou como o címbalo que retine. Se eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada serei. E se eu der todos os meus bens para sustento dos pobres, e se eu entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria. (13
O ponto de viragem crucial em que João, o filho do trovão, comecei a ver a importância do amor veio o único incidente nos Evangelhos em que só ele fala. Depois da experiência avassaladora da transfiguração (Marcos
Condenado pela repreensão do Senhor, João confessou a outra instância do zelo equivocada dos discípulos: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não estava nos seguindo" (v 38).. Este foi o sectarismo, uma expressão de intolerância para com aqueles que estão fora do seu grupo. A confissão de João provocou outra repreensão de Jesus, que disse aos discípulos: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós "(vv. 39-40).
João foi caracterizado pela coragem, ambição, unidade, paixão, ousadia e uma forte devoção à verdade, e as pessoas com essas qualidades são vitais para o reino de Deus. Mas o zelo de João para a verdade tinha sido deficiente no amor e compaixão pelas pessoas. Se o amor sem verdade é hipocrisia sem caráter, verdade sem amor é brutalidade indecente. Esta confissão e repreensão do Senhor começou a se mover em direção a ele um bom equilíbrio da verdade e do amor. Embora nunca vacilar em sua devoção feroz para a verdade, João aprendeu a importância do amor e enfatizou em seus escritos, tanto assim que ele se tornou conhecido como o "apóstolo do amor".
João usou a palavra "amor" mais de cem vezes em seus escritos. Ele ensinou que Deus é amor (1Jo
Alguns são corajosas, assertivas homens de ação. Quando Moisés "viu uma surra egípcio um hebreu, um de seus irmãos .... feriu o egípcio e escondeu-o na areia "(Ex. 2: 11-12). Apesar de suas dúvidas sobre a sua capacidade de falar (Ex. 4: 10-13), Moisés repetidamente confrontado Faraó com a procura de Deus que ele deixe ir a Israel. Ele também não hesita em enfrentar seu próprio povo quando eles se queixaram (Ex
Elias foi outro líder corajoso. No terceiro ano (1Rs
Mais tarde, depois de Acabe havia assassinado um homem para que ele pudesse aproveitar sua vinha (I Reis
O apóstolo Paulo é o modelo do Novo Testamento, um líder corajoso negrito. Ele destemidamente pregou o evangelho, em face de ameaças, hostilidade e perseguição em todo lugar que ia. Essa oposição começou imediatamente após a sua conversão em Damasco, onde sua proclamação de Jesus como o Messias tão enfurecido os judeus que eles procuravam matá-lo (Atos
A pregação de Paulo do evangelho também despertou hostilidade entre os gentios. Em Filipos ele foi espancado e preso (16: 16-40); em Atenas, ele foi ridicularizado pelos filósofos céticos gregos (17: 16-34); em Éfeso, seu sucesso na pregação do evangelho provocou um tumulto pelos devotos da deusa pagã Artemis (19: 23-41). Paulo também testemunhou corajosamente ao Senhor Jesus Cristo perante as autoridades gentios, incluindo Felix (24: 1-26), Festus (25: 1-12), Agripa (26: 1-32), e do imperador (25:12, 21 —27; conforme 28: 17-19). Quando o navio que o levava a Roma encontrou uma forte tempestade, Paulo, apesar de apenas um prisioneiro, assumiu o comando da situação (27: 9-10, 21-26, 30-36).
Ao contrário de muitos pastores hoje, Paulo não hesitou em denunciar os falsos mestres. Ele enfrentou o "falso profeta judeu, cujo nome era Bar-Jesus", na ilha de Chipre (At
Paulo também confrontado crentes pecadores, algo que muitos pastores hoje também estão relutantes em fazer. Ele repreendeu o Corinthians (2 Cor 10-13.), O Gálatas (Gl
Mas nem todo líder é um Moisés, Elias, ou Paulo. O Senhor também usa tranquilos, contemplativo, analíticos, homens prudentes. Um deles foi querido filho de Paulo na fé, Timóteo. Timoteo foi sem dúvida um homem de convicção, em quem Paulo tinha a maior confiança (Fp
No entanto, Timoteo também poderia ser medroso, hesitante, e falta de auto-confiança. Paulo teve de encorajar e exortar-lhe para não permitir que outros a intimidá-lo por causa de sua juventude e falta de experiência (1 Tim. 4: 12-16). Timóteo também precisava ser mais fiel no exercício de seu dom espiritual:, para deixar de ser tímido; e não ter vergonha de ser identificado (2Tm 1:6). (V 7 conforme 1Co
Como todos os líderes espirituais, os apóstolos também eram homens de diversos temperamentos. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Pedro, Tiago e João eram dinâmicos, indivíduos upfront, assumir o comando. André, de forma consistente ofuscado por seu irmão mais proeminente Pedro, operava mais no fundo. Os próximos dois indivíduos na lista dos Doze, Filipe e Natanael (Bartolomeu) de Lucas, também foram tranqüila, analítica, os homens reflexivos conteúdo para trabalhar nos bastidores.
PHILIP
Filipe (6: 14e)
Em todas as quatro listas do Novo Testamento dos Doze, o nome de Filipe aparece em quinto no geral e em primeiro lugar no segundo grupo de quatro, o que provavelmente significa que ele era o líder desse grupo. Filipe é um nome grego, que significa "amante dos cavalos . "Como o resto dos Doze, Filipe era judeu, mas o seu nome judeu não é gravado. Desde que ele tinha um nome grego, Filipe pode ter vindo de uma família de judeus helenistas (conforme At
Filipe aparece pela primeira vez em Jo
Tal reação corajoso, impulsivo deixa claro que Deus estava trabalhando no coração de Filipe. Para instantaneamente, sem hesitar, comprometer-se a Cristo, sem nenhum indício de dúvida ou descrença, estava completamente fora do personagem para Filipe, como seu papel na alimentação dos cinco mil demonstra. Vendo a enorme multidão, que teria incluído milhares de mulheres e crianças, além de cinco mil homens (Mt
O seu pedido simples de Filipe: "Senhor, queremos ver Jesus" (v. 21) pegou completamente desprevenida. Ele era um "by O book" pessoa, e não havia precedentes para a introdução de gentios para Jesus;ele não estava no manual. Na verdade, duas das declarações anteriores de Jesus manifestou-se contra ele, pelo menos na mente de Filipe. Quando enviou os Doze para pregar o evangelho Jesus lhes ordenara, "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus
Mas, em seu foco estreito em métodos e procedimentos, Filipe perdeu o ponto. As declarações do Senhor não tinham a intenção de proibir gentios de vir a Ele, mas apenas enfatizou que a prioridade de seu ministério foi Israel (conforme Rm
Incerto sobre como proceder ", Filipe veio e disse André" (v. 22). Ao contrário de Filipe, André não tinha dúvidas sobre como lidar com a situação. Se as pessoas queriam vir para Jesus, ele estava indo para trazê-los (veja a discussão de André no capítulo 4 deste volume). A reação de André foi rápida e decisiva; ele "e Filipe veio e disse a Jesus", sobre o pedido (v. 22).
O último vislumbre de Filipe no Novo Testamento (a Filipe em Atos é Felipe, o evangelista, não o apóstolo Filipe) vem no cenáculo, na noite de traição e prisão de Cristo. O Senhor tinha acabado de fazer a declaração monumental, "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo
Neste ponto, Filipe fez uma das declarações mais distressingly insensatas e absurdas qualquer dos apóstolos já feitos. Ele disse a Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." (V. 8).Inacreditavelmente Filipe, que tão ansiosamente abraçada Cristo no início, perdeu o ponto. Ele não conseguiu compreender não só o que Jesus tinha acabado de dizer, mas também todo o ensinamento que ele tinha ouvido falar e os milagres que tinha observado ao longo dos anos do ministério de Cristo. Seu ceticismo, falta de fé, e incapacidade de compreender o significado do que ele havia visto e ouvido era desolador.
Jesus repreendeu Filipe pela sua declaração decepcionante, exigindo "? Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer-me, Filipe" O Senhor, então, reiterou claramente a verdade que Ele ensinou aos apóstolos no versículo 7: " Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'? "(v. 9). Ele, então, repreendeu Filipe por não compreender que a realidade, apesar do que ele havia visto e ouvido, e desafiou-o a acreditar (v. 10); para levar sua fé em Jesus como o Messias à sua conclusão lógica (v. 11). A evidência Filipe tinha visto apontou conclusivamente a uma inescapável conclusão: Jesus era Deus encarnado, um em essência com o Pai.
Há pouca informação confiável sobre a vida e ministério depois de Filipe. Os escritores cristãos primitivos tinham uma tendência a confundi-lo com Filipe, o evangelista (At
Depois que o Senhor chamou Filipe (v. 43), ele imediatamente "encontrou Natanael e disse-lhe:" Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José "(v . 45). Seu uso do pronome plural "nós" indica que Filipe já se considerava um dos seguidores de Jesus. Sua descrição dele como aquele de quem Moisés e os profetas escreveu (ou seja, o Messias) indica que Filipe sabia que Natanael era um estudante do Antigo Testamento; uma busca a verdade divina. Pode ser que Filipe e Natanael tinha passado horas juntos debruçado sobre as Escrituras. Talvez tivessem sequer chegou à Jordânia em conjunto para ouvir João Batista.
Mas a reação de Natanael a reivindicação animado de seu amigo revela um aspecto diferente de sua personalidade. Respondendo com ceticismo, se não uma total desprezo, ele perguntou retoricamente: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (V. 46). Esta não era uma questão com base na previsão do Antigo Testamento que o Messias nasceria em Belém (Mq
Não se incomodar com comentário cínico de Natanael, Filipe emitiu um simples desafio: "Vinde e vede" (v 46).. Para seu crédito, buscando o coração de Nathanael superou seu prejuízo, e ele foi com Filipe ao encontro de Jesus. Para sua surpresa, o Senhor o saudou como "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47). As palavras de Jesus eram um elogio poderoso do caráter de Natanael. Sua caracterização dele como "um verdadeiro israelita ( alēthōs ; 'verdadeiramente' 'verdade' ', na realidade') "significa muito mais do que Natanael era um descendente físico de Abraão. Descendência de Abraão sozinho não faz de ninguém um verdadeiro judeu. Como o apóstolo Paulo escreveu: "Eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" (Rm
Surpreende-me que este homem a quem ele nunca conheceu o saudava dessa forma Natanael perguntou incrédulo "Como você me conhece?" (V. 48). Como Jesus poderia saber o que estava em seu coração?A resposta do Senhor, que revelou Sua onisciência, chocado Natanael. "Antes de Filipe te chamar," Ele respondeu: "quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Mas há mais a resposta de Jesus do que meramente Seu conhecimento sobrenatural de localização de Natanael; Ele também sabia que o estado do coração de Natanael (conforme Jo
O conhecimento do Senhor do coração de Nathanael removido todas as suas dúvidas sobre ele e ele exclamou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel "(v. 49). Nathanael afirmou sua crença na divindade de Cristo como o "Filho de Deus" e que ele era o Messias, o "Rei de Israel" (conforme Sl
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote; Judas, filho de Tiago (Lucas
A verdade bíblica aparentemente paradoxal, que aparece contra-intuitivo para a sabedoria humana, é que Deus exalta os humildes, mas humilha os soberbos. Como o salmista observou: "Deus é o juiz; Ele põe um e outro exalta "(Sl
O Novo Testamento também revela humilhante soberana de Deus do orgulho e exaltação dos humildes. Em seu Magnificat, Maria louvou a Deus porque "Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes" (Lc
Escolha dos Doze de Jesus foi consistente com o uso de Deus de pessoas humildes (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Nenhum deles eram membros da instituição religiosa de Israel; eles não incluía escribas, fariseus, saduceus ou sacerdotes. Também não foram retirados da elite social, o letrado, o educado, ou o teologicamente astuto. Nenhum deles era de Jerusalém, o centro da cultura judaica; exceto para o traidor Judas 1scariotes, que eram da Galiléia, cujos habitantes eram desprezados pelo resto do povo judeu. Os Evangelhos retratam os Doze como homens simples, comuns e normais.
Apesar do fato de que eles estavam habilitados a fazer milagres, os apóstolos eram de nenhuma maneira as estrelas dos relatos evangélicos; eles eram na melhor das hipóteses o elenco de apoio. Não há registros de os milagres que eles fizeram (até o livro de Atos) e muito poucos casos de qualquer acto significativo por qualquer um deles. Enquanto Pedro fez uma declaração profunda reconhecer Jesus como o Messias e Filho de Deus (Mt
Mas, apesar de suas deficiências, os Doze voluntariamente desistiu de tudo para seguir a Jesus Cristo (Mt
MATEUS
Mateus (6: 15a)
Introdução de de Lucas Mateus marca a metade do caminho, tanto no segundo grupo de quatro apóstolos (Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé) e na lista dos Doze. Embora ele foi o autor de um dos quatro Evangelhos, pouco é revelado no Novo Testamento a respeito dele. Mateus-se em seu próprio evangelho (9: 9-10) e Lucas (5: 27-29) descreve brevemente a sua chamada pelo Senhor, e a recepção para os pecadores que ele deu depois. Esses dois incidentes marcar apenas aparições de Mateus nos Evangelhos, para além das listas dos apóstolos. O silêncio de Mateus sobre si mesmo em seu evangelho em particular revela-lhe ter sido humilde, modesto, e conteúdo para permanecer em segundo plano.
Como vários dos outros apóstolos, ele tinha dois nomes: Mateus (Mt
Tudo isso enfureceu o povo judeu, que acreditava que Deus era a única pessoa a quem eles devem pagar impostos. Eles desprezados cobradores de impostos, classificou-os como impuros, e proibiu-os das sinagogas. Uma vez que os judeus consideravam cobradores de impostos para ser mentirosos habituais, eles não foram autorizados a prestar depoimento em um tribunal judaico. Os coletores de impostos passou a simbolizar o epítome do mal (conforme 18:17 Matt;. 21:31; Lc
Havia dois tipos de coletores de impostos, o Gabai , que recolheu os impostos gerais, tais como a terra, enquete, e imposto de renda, e as mokhes , que recolheu os impostos mais específicos, tais como as relativas ao transporte de mercadorias, letras, produzir , utilizando estradas, pontes que atravessam, e quase qualquer outra coisa os traidores gananciosos poderia pensar (conforme Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1: 515-18). Havia, por sua vez dois tipos de mokhes , os grandes mokhes , e os pequenos mokhes . Os grandes mokhes não chegou a arrecadar impostos, mas contratou outros a fazê-lo por ele. Os pequenos mokhes seria empregado por um grande mokhes para realmente cobrar impostos. Porque eles foram os únicos que interagiram com as pessoas em uma base regular, eles foram os únicos que suportou o peso da sua raiva e ódio. Mateus era um desses pequenos mokhes (Lc
No entanto, quando Jesus o chamou, Mateus, sem hesitar, "deixou tudo para trás, e levantou-se e começou a segui-Lo" (Lc
A autenticidade do arrependimento e da fé de Mateus se revelou no banquete que ele deu em sua casa depois de Jesus o chamou (Mt
Depois desta recepção, Mateus desaparece a partir do registro do evangelho. Nem é nada sabe ao certo sobre a sua vida e ministério depois de Pentecostes. A maioria dos relatos concordam que ele pregou o evangelho ao povo judeu antes de ministrar aos gentios, possivelmente, nas imediações do Mar Cáspio, ou na Pérsia, Macedônia, ou a Síria. Nem as tradições concordam sobre o local ou a maneira de sua morte. De acordo com alguns relatos, ele foi queimado na fogueira, enquanto outros afirmam que ele foi decapitado ou apedrejada até a morte. Mas em qualquer caso, este homem, que livremente abandonado um lucrativo, se criminal, carreira a seguir o Senhor Jesus Cristo, nunca olhou para trás. Mateus voluntariamente deu tudo para ele até o fim.
TOMÉ
Tomé (06:15)
Sua resposta cética a reivindicação dos outros apóstolos de ter visto o Senhor Jesus Cristo ressuscitado, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, eu não vou acreditar "(Jo
De acordo com Jo
O primeiro incidente em que Tomé aparece é registrado em João capítulo 11. Depois Sua afirmação inequívoca a divindade e igualdade com o Pai (10:30), os líderes judeus enfurecidos tentou matar Jesus (vv. 31, 39). Porque Seu tempo ainda não havia chegado (conforme Jo
Enquanto eles estavam lá, Jesus recebeu a notícia de que seu amigo íntimo Lázaro, irmão de Marta e Maria, estava gravemente doente. Ele pode até ter morrido quando o mensageiro enviaram chegou a Jesus e os discípulos. Quando ele recebeu a mensagem, Jesus disse: "Esta enfermidade não é para terminar em morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (11: 4). Ele não quis dizer que Lázaro não ia morrer, mas que a morte não seria o resultado final de sua doença. Os apóstolos, que assumiu que Lázaro foi, portanto, vai se recuperar, foram, sem dúvida aliviado ao ouvir as palavras de Jesus. Que o Senhor permaneceu onde estava por mais dois dias (11:
6) deve ter tranquilizado ainda lhes que Lázaro iria se recuperar.
Mas, então, o Senhor lançou uma bomba sobre eles: "Depois disto, disse aos discípulos:" Vamos para a Judéia de novo '"(v. 7). Chocado e consternado, os discípulos protestaram, incrédulo: "Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar agora Você, e Você vai lá novamente?" (V. 8). Por que deixar um ministério frutífero (10: 41-42), eles fundamentado, e viajar para Betânia nas imediações de Jerusalém (a cidade foi apenas três quilômetros de Jerusalém [Jo
O Senhor, então, explicou por que eles tiveram que voltar para Betânia: "Nosso amigo Lázaro adormeceu; mas eu vou, para que eu possa despertá-lo do sono "(v. 11). Ainda não agarrar a situação, "os discípulos disse-lhe então:" Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar '"(v. 12). Desde Lázaro estava aparentemente no caminho para a recuperação, não parecia haver nenhuma razão lógica para arriscar tudo, retornando para a Judéia. Finalmente, Jesus lhes disse claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; mas vamos ter com ele "(vv. 14-15). Por fim, os discípulos perceberam que realmente havia acontecido e entendeu que era inútil tentar falar Jesus fora de retornar à Judéia. Mas eles ainda eram muito hesitante e com medo de ir.
Neste ponto Tomé assumiu a liderança. Reunindo seus companheiros discípulos, disse-lhes: "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele" (v. 16). Sua declaração corajosa foi feito tanto mais por seu pessimismo, ele esperava que tanto eles como Jesus seria morto. No entanto, seu amor e devoção eram tão fortes que ele preferia morrer ao invés de enfrentar a vida sem o Senhor.
Esse aspecto de sua natureza é reforçada na próxima aparição de Tomé no evangelho de João. No Cenáculo, na noite antes de sua morte, Jesus disse aos apóstolos que Ele estava indo embora para a casa do Pai para preparar um lugar para eles, e gostaria de voltar para levá-los lá (João
Até agora os discípulos perceberam que Jesus iria morrer, mas eles não tinham conhecimento de primeira mão sobre o que acontece após a morte. Além disso, Jesus tinha acabado de dizer-lhes que não podia naquele momento ir para onde estava indo (Jo
No momento em que Tomé aparece novamente na narrativa de João, seu pior medo tinha sido realizado: Jesus tinha morrido, e ele não tinha. Quando o Senhor apareceu aos discípulos, pela primeira vez depois que Ele ressuscitou dos mortos, Tomé não estava lá (Jo
Foi então que Tomé proferiu a afirmação de que ele é famoso, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei "(v. 25). Tomé não estava prestes a começar suas esperanças, apenas para tê-los novamente frustradas. Apesar do ceticismo de Tomé lhe rendeu o apelido de "São Tomé", os outros apóstolos tinham não se saíram melhor. Eles, também, tinha zombou dos relatos iniciais da ressurreição de Cristo (Lucas
Oito dias depois, Jesus mais uma vez apareceu aos apóstolos. Desta vez, a dor de Tomé tinha diminuído o suficiente para ele estar presente com seus companheiros. O Senhor imediatamente confrontado sua falta de fé. "Chegar aqui com o dedo:" Ele ordenou Tomé ", e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente "(Jo
28) é talvez a maior declaração já feita por qualquer um dos apóstolos, igualada apenas pela confissão de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo "(Mt
TIAGO, FILHO DE ALFEU
Tiago, filho de Alfeu (6: 15c)
Apesar de seu privilégio supremo como um dos doze homens escolhidos pelo Senhor Jesus Cristo para serem seus representantes pessoais, praticamente nada se sabe sobre Tiago . Tudo o que o Novo Testamento revela sobre ele é que o nome de seu pai era Alfeu , nome de sua mãe era Maria (Mt
Em Mc
Quando Tiago ministrou depois de Pentecostes não é conhecido. Ele pode ter pregado o evangelho na Pérsia, ou no Egito, ou de ambos. De acordo com algumas tradições, ele foi martirizado por crucificação no Egito. Só marca distintiva deste humilde servo é sua obscuridade. Ele procurou nenhum reconhecimento, não apresentava sinais de grandes habilidades de liderança, sem perguntas críticas, e não demonstrou nenhuma idéias incomuns. Apenas o seu nome permanece, e a honra devida a ele como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Há um registro muito maior de sua vida e ministério no céu.
SIMÃO, O ZELOTE
Simão, chamado o Zelote (6: 15d)
Mateus (10:
4) e Marcos (3:
18) referem-se a Simon usando a palavra aramaica cananeu . Esse termo não é uma referência geográfica, quer para a terra de Canaã, ou a aldeia de Cana, mas vem de uma palavra que significa raiz "zeloso", ou "apaixonado" (daí a NASB traduz Zealot naqueles versos). Lucas usou a palavra grega correspondente Zelote , que também significa Zealot . Ambos os termos marcar Simon como um membro da facção judaica radical conhecido como os zelotes.
Os zelotes eram um dos quatro partidos primárias no primeiro século Israel, junto com os fariseus, saduceus e essênios. Eles foram apaixonAdãoente dedicado à lei de Deus, e violentamente contra qualquer intrusão em cima dele por pagãos, como os romanos. Eles eram radicais políticos, os terroristas e assassinos de seu dia, perfeitamente dispostos a matar os romanos e os seus colaboradores judeus. Ao fazer isso, eles acreditavam que estavam fazendo a obra de Deus. O historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu a respeito do fanatismo Zealots ',
Mas da quarta seita da filosofia judaica, Judas, o Galileu foi o autor. Estes homens concordam em todas as outras coisas com as noções farisaica; mas eles têm um anexo inviolável a liberdade e dizer que Deus é para ser seu único soberano e Senhor. Eles também não valorizam morrendo quaisquer tipos de morte, nem, aliás, eles acatam as mortes de seus parentes e amigos, nem pode esse receio fazê-los chamar qualquer homem Senhor. E uma vez que a presente resolução bens deles é bem conhecido por um grande número, falarei mais nenhuma sobre esse assunto; nem estou com medo de que qualquer coisa que eu já disse um deles deve ser desacreditados, mas sim o medo, que o que eu disse é abaixo da resolução que mostram quando se submetem a dor. ( Antiguidades , 18.1.6)
Enquanto precursores dos zelotes podem ser encontrados na era dos Macabeus do período intertestamental, o próprio movimento começou logo após a morte de Herodes, o Grande. Os zelotes, sob Judas (At
Como Zealot, Simon era um homem dedicado à lei de Deus, ferozmente patriótico, apaixonado, e corajoso. Ele odiava os romanos e queria desesperAdãoente-los para fora de Israel. Ele era a antítese de Mateus, cuja colaboração com os romanos tinham feito dele um homem rico. Se não tivessem sido ambos seguidores do Senhor Jesus Cristo, Simon teria tido nada a ver com Mateus, e até poderia tê-lo assassinado. Como Judas 1scariotes, Simon estava procurando um messias que expulsar os romanos. Mas ao contrário de Judas, que traiu Jesus, quando ele viu que não era o plano de Jesus, Simon abraçou-Lo como Salvador, Senhor e Deus encarnado.
Como muitos dos apóstolos, o ministério depois de Simon está envolta em mistério e lenda. De acordo com algumas tradições, ele pregou o evangelho na Pérsia e Armênia, outros colocam o seu ministério no Oriente Médio e na África, enquanto alguns até mesmo tê-lo ministrando na Grã-Bretanha. Também não há qualquer acordo sobre a forma ou local de sua morte, que alguns afirmam era por crucificação, outros por serem serrados. Simão, o Zelote, que voluntariamente havia enfrentado a morte por causa de seu compromisso para com a lei de Deus, sofreu isso no final por causa de seu amor por Jesus, o cumprimento da lei (Mt
JUDAS, FILHO DE TIAGO
Judas, filho de Tiago (6: 16a)
Embora vários dos apóstolos tinha dois nomes, este Judas pode ter tido três. Lucas deu seu nome formal, Judas, filho de Tiago , enquanto Mateus o chamou Thaddeus (Mt
Os discípulos ficaram intrigados com essa afirmação. Eles esperavam que Jesus para estabelecer o Seu reino terreno, uma crença que ainda se agarrava a mesmo depois de sua morte e ressurreição (At
Judas fez a pergunta que foi, sem dúvida, na mente do resto dos apóstolos: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo? (Jo
Judas passou o resto de sua vida expandir o reino por pregar a verdade do evangelho. Segundo a tradição, ele pode ter pregado em lugares como Samaria, Síria, Mesopotâmia, e da Líbia. Segundo alguns relatos Judas, o gentil e compassivo "menino da mamãe", sofreram o martírio com o ardente, apaixonado, o ex-Zealot Simon.
37. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 7: Judas 1scariotes (Lc
Mas o traidor mais famoso de todos os tempos foi Judas 1scariotes. Judas teve o privilégio inigualável de ser um dos doze seguidores íntimos do Senhor Jesus Cristo durante Seu ministério terreno. No entanto, inconcebivelmente, após mais de três anos de viver constantemente com o Filho incomparavelmente perfeito de Deus, observando-se os milagres que realizou, e ouvir seus ensinamentos sem paralelo, Judas traiu a Sua morte por vendê-lo aos seus inimigos. O escuro, trágica história de Judas revela que ele tenha sido o homem mais profundamente perverso em toda a história humana. Ele ilustra graficamente as profundezas do mal de que o coração humano é capaz, mesmo na melhor das circunstâncias.
Por causa de sua traição hediondo, a igreja primitiva universalmente detestados e desprezado Judas. Seu nome aparece em todas as listas última Novo Testamento dos apóstolos, exceto aquele em Atos 1-onde ele não aparece em tudo, desde Judas já havia cometido suicídio. Além disso, sempre que os escritores dos evangelhos mencionar Judas eles sempre identificá-lo como o traidor que traiu Jesus (Mt
SEU CHAMADO
A Bíblia não gravar quando e onde Judas encontrou pela primeira vez Jesus. Ele pode ter sido entre aqueles que foram para o deserto da Judéia para ouvir João Batista (Mat. 3: 1-5), ou ele pode ter encontrado o Senhor, no início de seu ministério, quando "Jesus e seus discípulos chegaram à terra da Judéia, e lá ele foi passar um tempo com eles e batizando "(Jo
Judas provavelmente era jovem (talvez em seus vinte e poucos anos), zeloso, e patriótica. Como a maioria de seus compatriotas, ele odiava a ocupação romana de Israel, e ansiava para o Messias (que ele pensado em termos políticos e militares) para expulsar os romanos e restaurar a soberania de Israel. A este respeito, ele não era diferente do resto dos apóstolos, que também esperava Jesus estabeleceria um reino terreno (At
Foi justamente essa dimensão espiritual que estava ausente em Judas. Ele viu o poder milagroso de Cristo e fervorosamente esperava que ele iria usá-lo para se libertar do jugo de Roma e estabelecer o Seu reino. Os motivos de Judas, no entanto, não eram meramente patriótico; ele também foi impulsionado pela ganância e ambição pessoal. Ele esperava colher os benefícios de poder, prestígio e riqueza, que seria seu no reino como um membro do círculo íntimo de Cristo. Foi o materialismo, e não realidades espirituais, que alimentou a ambição de Judas.
Deve ser claramente entendido que, embora Jesus escolheu Judas, Judas escolheu para segui-Lo de sua própria vontade. Ele não foi forçado a se tornar um apóstolo, nem foi ele compelido contra a sua vontade de trair Jesus. A tensão bíblica entre a soberania divina e da responsabilidade humana é evidente no chamado de Judas, como é com o resto dos Doze. Eles escolheram a deixar tudo e seguir Jesus (Mt
Que o Senhor Jesus Cristo seria traído e morrer pelos pecados do mundo, foi conhecido ainda no conselho eterno de Deus. Séculos antes de acontecer, o Antigo Testamento profetizou o papel de Judas na traição de Jesus. Sl
Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder dele. Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo; nós, que tinha comunhão doce junto andou pela casa de Deus no meio da multidão.
Zacarias
Eu disse-lhes: "Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, deixa pra lá! "E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então o Senhor me disse: "Jogue isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles." Por isso, tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor.
O evangelho de Mateus cita essa passagem como uma profecia de traição de Cristo (27: 9-10) de Judas. Assim, muito antes de Judas nasceu, sua traição foi previsto e projetado no plano eterno de Deus. Jesus sabia exatamente o tipo de homem Judas era, desde o início. Mas Ele escolheu-o para que o plano divino revelado nas profecias do Antigo Testamento seria cumprida.
Mas por outro lado Judas escolheu livremente para fazer o que ele fez, e foi totalmente responsável por seus atos. Que sua traição foi predeterminado em nada contradiz a verdade de que ele agiu por vontade própria. Jesus afirmou ambas as realidades, quando disse em Lc
Judas teve todas as oportunidades para se converter do seu pecado. Grande parte do ensinamento de Cristo aplicada diretamente a ele, como as parábolas do injusto mordomo (Lucas
SUA DESILUSÃO
Excitação inicial de Judas por ter sido escolhido como um dos doze discípulos mais íntimos de Cristo não durou muito. Em primeiro lugar, como mencionado acima, todos os Doze tinham compartilhado a crença judaica comum e espero que o Messias seria um libertador político e militar. Os outros onze apóstolos, eventualmente, aprendi que Jesus não tinha vindo como o Leão da tribo de Judá (Ap
Judas estava agora em uma encruzilhada. Sua avareza e ganância tinha sido desmascarado por Jesus, e ele poderia ter humildemente arrependido, confessou o seu pecado, e pediu perdão. Mas o orgulho, a ganância ea desilusão que controlava seu coração venceu. Desesperado para salvar alguma coisa financeiramente para os anos desperdiçados que passara a seguir Jesus ", Judas 1scariotes, que era um dos doze, foi para os chefes dos sacerdotes, a fim de trair a si mesmos. Eles ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele começou a procurar a forma de traí-lo em um momento oportuno "(Marcos
Esse "momento oportuno" veio na noite seguinte quinta-feira. Jesus e os Doze estavam reunidos no cenáculo para a sua última refeição da Páscoa juntos. Depois de dar os discípulos um notável exemplo de humildade, lavando os seus pés, o Senhor afirmou a eles que pela fé nEle que tinham sido feitos espiritualmente limpo, exceto para aquele que iria traí-lo (13
SUA TRAIÇÃO
Depois de deixar a sala superior, Judas, evidentemente, foi direto para o Sinédrio para definir seus planos malignos em movimento. Ele informou-os da violação final, irreparável entre ele e Jesus. Mais significativamente, ele disse-lhes que Jesus seria no Getsêmani mais tarde naquela noite (conforme Lc
O pecado monumental de trair Jesus produziu culpa insuportável. A consciência de Judas imediatamente ganhou vida e começou a atormentá-lo. Ele estava sobrecarregado com remorso (mas o arrependimento não genuíno). Em uma tentativa desesperada, mas sem fé e fútil para obter alívio de sua consciência torturante, ele tentou voltar para os líderes judeus a soma insignificante (trinta moedas de prata, o preço de um escravo [Ex
Várias lições atraentes talvez tirar a vida de Judas:
Primeiro, Judas é o maior exemplo da história de oportunidades perdidas e privilégio desperdiçado. Ele ouviu Jesus ensinar dia após dia, e ele pessoalmente interagiu com Ele. Ele viu em primeira mão os milagres que Jesus realizou, o que provou que Ele era Deus em carne humana. Mas Judas recusou o convite de Cristo para trocar o peso opressivo do pecado para o jugo suave de submissão a Ele (Mateus. 11: 28-30).
Em segundo lugar, Judas é a ilustração acima de tudo para o perigo de dinheiro (1Tm
Em terceiro lugar, Judas exemplifica a vileza e perigo de traição espiritual. Em todas as épocas houve Judas, que professavam a seguir a Cristo, mas se voltou contra ele. A vida de Judas também é um lembrete da necessidade de auto-exame (2Co
Em quinto lugar, o exemplo de Judas é um lembrete de que o diabo sempre vai estar no trabalho, no meio do povo de Deus. Jesus ilustrou que a verdade na parábola do joio e do trigo (13
Em sexto lugar, Judas comprova a letalidade da hipocrisia. Ele era um ramo infrutífero, cortada e lançada no fogo eterno do inferno (Jo
Quando Judas vendeu Jesus a seus inimigos, ele estava em vigor a vender sua alma ao diabo. Nas palavras do poeta do século XIX Hester H. Cholmondeley,
Ainda como antigamente
Homens por si só são fixados o preço
Por trinta moedas Judas vendeu
Ele mesmo, não a Cristo.
38. A popularidade eo poder de Jesus (Lucas
Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 17-19)
A Bíblia é um tesouro de valor inestimável com muitas facetas. Escritura é a lei do Senhor, o que é perfeito, o testemunho do Senhor, que é fiel, e os preceitos do Senhor, o que está certo, os mandamentos do Senhor, que são pura, e os juízos do Senhor, que são verdadeiras. A Palavra de Deus restaura a alma, dá sabedoria, produz alegria é a fonte da verdade espiritual, instrui em adoração, e adverte contra o pecado (Sl. 19: 7-11).
Verdade divina multifacetada da Bíblia reflete um tema unificador-o plano de redenção. Deus escolheu para a sua própria glória para eleger e resgatar um povo para ser os objetos de seu amor, assuntos de Seu reino eterno, e os adoradores eternos que oferecem perfeito louvor, honra e serviço a Ele para sempre. A Bíblia detalha que o plano de resgate desde o seu início na eternidade passada à sua consumação na eternidade futura. De predestinação para a justificação pela santificação de glorificação a Bíblia é a história do desenrolar do gracioso plano de salvação de Deus.
Como o efeito de poupança se desenrola através da história redentora, vários temas recorrentes são reveladas ao longo tanto do Antigo e Novo Testamentos.
Em primeiro lugar, a Escritura é auto-revelação de Seu caráter e atos de Deus. Ele é o soberano, criador e regente do universo, que escolheu para fazer a raça humana e para revelar à humanidade. O Antigo Testamento relata que Deus revelou a Si mesmo através do universo criado (Sl
Acima de todas essas realidades maravilhosas é a glória global, tanto do Antigo como do Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo. Ele é o único de quem "todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At
No Novo Testamento Jesus Velho é a semente prometida da mulher, que esmagaria a cabeça de Satanás (Gn
A POPULARIDADE DE JESUS
Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, (6:17)
Por este ponto em seu ministério, Jesus tornou-se imensamente popular, muito mais do que qualquer outra pessoa em Israel já tinha sido. Enormes multidões O seguiam onde quer que fosse (conforme 4:42; 5:15);uma multidão mais tarde viria a numero cinco mil homens (9:14). Incluindo as mulheres e crianças, foram provavelmente mais de vinte mil pessoas presentes naquela ocasião. Mateus e Marcos registro outra multidão de tamanho similar (Mt
O último grupo foram a sempre presente curioso, quem Lucas descrito como uma grande multidão de pessoas . Lucas por vezes utilizado laos (pessoas) para referir-se ao povo de Deus (por exemplo, 1:68, 77; 02:32). Mas, mais frequentemente o termo refere-se a aqueles que estavam curiosos, mas não confirmada (por exemplo, 7: 1, 29; 08:47; 09:13
Além daqueles de Israel, este último grupo também incluiu pessoas da região costeira de Tiro e Sidon . Essas duas cidades foram as mais importantes em Phoenicia (conforme Jr
O PODER DE JESUS
que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 18-19)
A popularidade de Jesus foi em grande parte o resultado do seu poder, exibida em três dimensões.
No reino mental, o poder de Jesus encontrou expressão em seu ensino sem precedentes, o que as pessoas tinham vindo para ouvir . No final do sermão Ele estava prestes a pregar ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas "(Mt
Ensino incomparável, trazendo as boas novas de salvação, a vida eterna, esperança, paz e alegria para as mentes de seus ouvintes, foi o aspecto mais proeminente do ministério do Senhor. Milagres corroborada Sua afirmação de ser o Filho de Deus, e verificaram que Ele ensinou a verdade, mas não puderam salvar ninguém (conforme João
As palavras de Jesus permanecem igualmente fé hoje. Como Paulo escreveu a Timóteo: "Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende" (1 Tim. 6: 3 —4). Pastores e professores simplesmente passar sobre as verdades que Ele ensinou.
Jesus também demonstrou poder sobre o mundo físico; Ele não só tinha poder sobre a mente, mas também todo o corpo. Para verificar se ele falou a verdade, e para mostrar sua compaixão, o Senhor curouos que estavam doentes de suas doenças (conforme 4: 38-39; 5: 17-25; 6: 6-10). Ao contrário de curandeiros modernos falso perversos e seletivos, Ele curou todas as pessoas que estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos . Além disso, Suas curas eram milagres que exigiam poder criativo; Ele criou olhos e ouvidos funcionando em dar vista aos cegos, a audição dos surdos, e a capacidade de falar com o, função cheia mute para membros aleijados, cura de doenças incuráveis, como a lepra, e elevar o poder criativo exigido mortos (Lc
Finalmente Lucas, ao dizer que aqueles que eram atormentados por espíritos imundos eram curados , mostra poder de Jesus sobre o mundo dos seres espirituais. Ao expulsar demônios, Jesus demonstrou sua autoridade absoluta sobre o domínio de Satanás (conforme 4: 33-35, 41). O Senhor respondeu àqueles que estranhamente e blasfemando acusaram de expulsar demônios pelo poder de Satanás, apontando Sua supremacia evidente sobre ele:
Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (11: 20-22)
O poder de Jesus foi abrangente. Ele foi capaz de ministro para a mente, ensinando a verdade, o corpo por doenças de cura, e a alma por expulsão de demônios.
Várias verdades significativas surgem a partir deste breve, mas importante passagem. Em primeiro lugar, o ensinamento de Jesus incomparável, poder milagroso para curar, e controle absoluto do reino de Satanás e suas hostes demoníacas provar conclusivamente que Ele é Deus.
Em segundo lugar, o Senhor do ministério terreno de céu oferece uma pré-visualização do céu. Em que lugar de suprema alegria e felicidade, os remidos ver a Deus face-a-face e conhecê-Lo em toda a extensão a que os seres finitos são capazes (1Co
Em terceiro lugar, a forma como Jesus se manifesta o Seu poder revelou Sua compaixão. Ele poderia ter demonstrado seu poder divino através da realização de qualquer tipo de ato milagroso. Mas Jesus escolheu para fazer coisas benéficas ao sofrimento, pecadores oprimidos. Sua compaixão era um tema constante do Seu ministério Mt
Esta passagem apresenta o Senhor Jesus Cristo como o compassivo e triunfante professor, curador e libertador. Claramente divina, Ele merece honra, adoração e obediência. E é a responsabilidade de todos os que são dele para ir além da mera curiosidade, ou até mesmo o discipulado, e ser mensageiros, levando a verdade sobre ele para o mundo perdido que precisa desesperAdãoente para ouvi-lo (Mt
E, voltando seu olhar para os seus discípulos, Ele começou a dizer: "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome.Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 20-26).
Em seu relato da magnífica história de vida e no ministério do Senhor Jesus Cristo, Lucas acumula provas irrefutáveis de que Ele é o Messias, Deus em carne humana, o Salvador do mundo. Das muitas provas Lucas apresentou até agora (veja a lista no capítulo anterior deste volume), nenhuma é mais atraente do que os ensinamentos de Cristo. Ele foi o pregador mais veraz, sábio e poderoso que nunca e seu ensino, consequentemente atraiu enormes multidões que estavam espantado e surpreso com o que ouviram (conforme Mt
Jesus falou a verdade com autoridade divina absoluta em um amplo espectro de temas doutrinais e práticos. Ele ensinou que Deus é criador (Mt
Em seu ensino respeito de Si mesmo, Jesus claramente, de forma inequívoca, e declarou enfaticamente a Sua divindade e absoluta igualdade com o Pai. O apóstolo João escreveu que "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo
Jesus previu sua morte e ressurreição (Mt
O Espírito Santo, de acordo com os ensinamentos de Jesus, é o terceiro membro da Trindade, e, portanto, a Deus (Mt
Jesus ensinou que a humanidade foi criada por Deus (Mt
Fundacional a todos o ensinamento de Jesus foi o Seu compromisso com a autoridade absoluta da Escritura. Como a palavra inspirada de Deus (Mat. 15: 3-6), a Escritura não pode ser quebrado (Jo
O ensinamento do Senhor Jesus Cristo é diametralmente oposta ao pensamento humano. A maioria do povo judeu, especialmente os líderes religiosos, achei repugnante, ofensivo, e ameaçador. Em suas mentes que era tão errado que ele tinha que ter sido satânico (conforme Mc
As Bem-aventuranças registradas nesta passagem são um excelente exemplo. Do ponto de vista humano, parece tolice dizer que a pobreza, a fome, tristeza e rejeição são os produtores de bênçãos, e riquezas, satisfação, felicidade e honra. Mas como Deus encarnado, Jesus autoritariamente define quem é abençoado e que é amaldiçoado. O que Ele disse que, nesta ocasião, e em todo o seu ministério exigiu uma mudança de paradigma de proporções monumentais. Infelizmente o povo judeu, especialmente os líderes religiosos, recusou-se a pensar fora da caixa estreita do judaísmo do primeiro século. Para este dia o mundo, como eles, continua a rejeitar a mensagem de Cristo.
Como observado no capítulo anterior deste volume, a multidão que se reuniram para ouvir o Senhor pregar este sermão consistiu em três grupos: os apóstolos, os não comprometidos, multidão de curiosos, e os discípulos. Nota de Lucas de que quando ele começou a pregar Jesus virou seu olhar para os seus discípulos indica que o Sermão da Montanha é direcionado principalmente para eles (embora os problemas foram abordados para a multidão em geral). Os discípulos estavam em vários níveis de comprometimento e entendimento, mas eles seguiram Jesus e consideravam seu professor.
Apesar das alegações de alguns, o Sermão do Monte não é uma declaração de ética, mas um sermão sobre a salvação. Tentando aplicar os princípios neste sermão à parte da regeneração é fútil. Uma vez que Ele veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc
A mensagem de Jesus chocados e indignados os religiosos hipócritas de Israel. Este não era o que eles esperavam de seu Messias. Eles imaginaram que Ele ficaria satisfeito com sua justiça e ritual religioso, e recebê-los para o reino. Em vez disso, Jesus scathingly denunciou como hipócritas (Matt. 23: 1-33), e comparou-os de forma desfavorável para os desterrados desprezados da sociedade judaica (Mt
Lucas apresenta um relato condensado do Sermão da Montanha, que Mateus
Jesus fechou este sermão, dividindo aqueles que ouvir (ou ler) que em dois grupos (ver a exposição de vv 47-49. No capítulo 12 deste volume). Ele comparou aqueles que ouvem e obedecem seus ensinamentos a um homem que constrói uma casa em uma base sólida de rock. Tais pessoas são intocado pela tempestade do juízo divino (Jo
Jesus tinha os mesmos dois grupos, tendo em vista que ele abriu a mensagem, descrevendo-os com os termos "abençoado" e "ai". Makarios ("abençoado") refere-se àqueles em posição mais benéfica, favorecido, que experimentam o verdadeiro bem— sendo que vem de um relacionamento correto com Deus. ouai ("ai") refere-se aqueles na pior das hipóteses, condição mais desfavorável, que experimentam a calamidade, desastre, e danação reservado para os ímpios. Todo mundo cai em uma dessas duas categorias; não há meio termo.
O uso que o Senhor desses termos não era um desejo, nem foi apenas orando pela bênção de Deus ou xingando as pessoas. Pelo contrário, eles são declarações absolutas de fato; veredictos divinos prestados pelo juízo de autoridade de Deus. O conceito da bênção divina e maldição era conhecida a audiência de Jesus a partir do Antigo Testamento (conforme Dt
Relato de Lucas sobre as bem-aventuranças revela quatro bênçãos derramadas sobre os justos, e quatro desgraças pronunciadas sobre os ímpios. Cada bênção tem um benefício prometido conectado a ele, enquanto cada ai tem uma ameaça prometeu correspondente. Como mencionado acima, as bênçãos e desgraças parecer para trás a partir da perspectiva dos pecadores cheios de justiça própria. Mas as palavras do Senhor pintar o seu retrato compósito dos bem-aventurados e amaldiçoada.
A BEM-AVENTURADA
"Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas "(6: 20b-23).
A primeira característica daqueles que são abençoados é que eles são pobres . Ptōchos (fraco) deriva do verbo ptōssō , o que significa, "se encolher e se acovarda." Ele descreve aqueles que são totalmente destituído e totalmente dependente dos outros para apoio . Eles estão no degrau mais baixo da escala social. Reduzido a mendicância, eles se acovardam e se encolher de implorando humilhação. Embora a Bíblia elogia ajudar aqueles em necessidade (por exemplo, Lv
Mas Jesus não estava ensinando que aqueles que são materialmente e economicamente pobres são assim abençoado. Conforme relato paralelo de Mateus deste sermão indica, o Senhor estava falando daqueles que são "pobres de espírito" (Mt
Tal reconhecimento da deficiência espiritual era impensável para as pessoas, hipócritas orgulhosos de Israel. Eles se viam como a elite espiritual, cujas boas obras, observâncias religiosas, e ascendência abraâmico deles tinha ganhado entrada para o reino de Deus. O Senhor anulou completamente que a avaliação de auto-serviço. Na realidade, eles eram como as pessoas da igreja de Laodicéia, que disse: "Eu sou rico, e tornaram-se ricos, e não preciso de nada ', e [que] não sabem que [fossem] infeliz e miserável, e pobre e cego e nu "(Ap
A promessa aos desamparados espiritualmente é que deles é o reino de Deus . O presente tempo verbal é indica que mais do que apenas as futuras bênçãos do reino milenar terreno estão à vista. Crentes desfrutam agora as bênçãos do reino de "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm
A segunda marca da bendita é a fome . Como Mt
O terceiro Beatitude imagens do abençoado como aqueles que agora choram . Este é o colapso emocional que segue o reconhecimento da falência espiritual e falta de justiça. Estes enlutados se vêem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme 4,18), e estão sobrecarregados, decepcionado, medroso, e doendo. Deles é a tristeza de arrependimento, de que Tiago escreveu: "Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago
Aqueles que choram não só serão consolados (Mt
A bem-aventurança final é talvez o mais paradoxal e, do ponto de vista humano, mais incompreensível de todos. Os três primeiros descrevem como o pecador arrependido vê a si mesmo; a quarta descreve como o mundo vê-lo. O Senhor usou quatro verbos, de ódio, ostracismo, insulto e escárnio para resumir o sarcasmo, hostilidade e animosidade derramou sobre seus discípulos pelo mundo incrédulo. Esta quarta Beatitude indica que o trabalho dos três primeiros foi realizado. Salvação Genuina ocorreu, e vidas transformadas dos discípulos são uma repreensão evidente para todos. Reação hostil do mundo para os seguidores de Cristo é uma evidência de que eles estão entre os bem-aventurados, pois o mundo não rejeita o seu próprio.
A razão subjacente para o ódio "pecadores, ostracismo, insultos, e denúncia de desprezo do nome (Cristão) que os crentes suportar como o mal é por causa de sua associação com o Filho do Homem . O Senhor elaborada em que a verdade a seu cargo aos Doze antes de enviá-los a pregar (Mateus. 10: 16-33). No versículo 16, Jesus comparou os adversários que iriam enfrentar a lobos cruéis (conforme 07:15 Matt;. At
Predição de Jesus veio a acontecer. Os apóstolos enfrentaram perseguição das autoridades judaicas (Atos
Mas em vez de ficar com medo e desanimada quando a perseguição vem, Jesus ordenou os crentes a ser feliz naquele dia e exultai . A frase em que dia indica que a perseguição não será o lote constante dos crentes, mas vai acontecer ocasionalmente. At
Não só a sua recompensa futura no céu, mas segundo a sua associação com os heróis da fé do passado deve motivar os crentes a suportar alegremente hostilidade. Eles estão no mais nobre da empresa, para, da mesma forma , Jesus declarou: seus pais usado para tratar os profetas (conforme Lucas
O CURSED
"Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 24-26).
O aproveitamento das fortes conjunção adversativa plen (mas) indica que as desgraças pronunciadas sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo estão em contraste direto com as bênçãos concedidas aos Seus verdadeiros crentes. O primeiro ai não foi pronunciado no materialmente rico . Ser rico em si não é pecado; Abraão, Job, Nicodemos e José de Arimatéia eram ricos, e de acordo com Dt
A segunda maldição cairá sobre aqueles que estão bem alimentados agora . Estas são as pessoas que estão totalmente saciados com a sua hipócrita auto-justiça. Ao contrário daqueles que anseiam por uma justiça que eles sabem que não tem e não pode ganhar, eles imaginam que eles têm tudo o que precisam, e não têm nada. A maldição pronunciada sobre eles é que eles serão eternamente faminto , experimentando a roer, a fome de uma alma perdida no inferno sem fim.
Uma terceira marca da maldita é que eles rir agora . Presunçosamente satisfeito com suas conquistas religiosas e moralidade superficial, eles felizmente contemplar a eterna bem-aventurança que tolamente imaginar os espera no reino eterno. A dura realidade, no entanto, é que, enquanto "muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus," muitos que pensam que eles são "filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores "(Mateus
O ai contrastando final pronunciada a maldita é a de popularidade "Ai de vós, quando todos falarem bem de você", Jesus advertiu, "para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma forma." O Senhor já havia ligado o verdadeiros discípulos impopular para os verdadeiros profetas; Ele ligou aqui os falsos discípulos para os falsos profetas. Recusando-se a reconhecer a sua pobreza espiritual, arrogante auto-justiça, e contentedness infundadas, o amaldiçoado desfrutar da companhia dos outros, tendo comichão nos ouvidos pelas mentiras enganosas dos falsos profetas (2Tm 4:3)!. Aqueles que abraçam o seu ensino irão compartilhar a desgraça dos falsos profetas (conforme Jer 14: 14-15; 23: 14-15., 25-34; Ez
"Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. Se vocês amam somente aqueles que vos amam, que mérito há nisso? Pois mesmo os pecadores amam aqueles que os amam. Se você fazer o bem para aqueles que fazem bem para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo. Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso?Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade. Mas amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem esperar nada em troca; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo; Porque ele é gentil com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca "(6: 27-38).
Há muitas coisas que marcam um verdadeiro cristão, incluindo arrependimento (2Co
Mas o traço mais fundamental de um verdadeiro crente em Jesus Cristo é o amor. Primeiro, os cristãos amam a Deus, que Jesus declarou ser o maior e mais importante princípio na Escritura (Matt. 22: 37-38.; Conforme Dt
Jesus abriu o Sermão da Montanha, descrevendo como a visão de si mesmos justos (6: 20-26). Ele declarou bem-aventurados aqueles que são espiritualmente pobres, reconhecendo sua total falta de quaisquer recursos de que eles poderiam obter a salvação; que estão com fome, desejando desesperAdãoente para a justiça que só Deus pode dar; que choram, consumido com dor e tristeza sobre o seu pecado; e quem são perseguidos, ainda consideram motivo de alegria quando eles são odiados, condenado ao ostracismo, e insultado por sua lealdade a Jesus Cristo.
Nesta próxima seção da Sua mensagem, o Senhor se dirigiu aos Seus discípulos verdadeiros (aqueles que ouvem , entender e obedecer a palavra de Deus, em contraste com os incrédulos, que não têm tal capacidade [1Co
O mandamento de amar os inimigos fornece um equilíbrio importante contra qualquer tendência para o isolamento. Alguns crentes, oprimido por um sentimento de inadequação pecador, pode procurar a retirar-se. Outros podem querer evitar a influência de e perseguição por pessoas más. Alguns cristãos apanhados na política até mesmo ver os não-crentes como o inimigo, em vez de o campo missionário.Mas para os verdadeiros seguidores de Cristo a isolar-se, ódio ou se ressentem os perdidos e sua agenda, viola o mandato da igreja para pregar o evangelho ao mundo perdido (Mt
Esta parte importante do nosso ensino reino do Senhor revela que os Seus verdadeiros discípulos devem ser marcados por um amor sobrenatural que faz o bem aos outros, até mesmo os seus inimigos. A passagem se desenrola seis aspectos do amor reino: os seus comandos, as reações a ele, o princípio por trás dele, a sua essência, seus benefícios, e sua meta.
OS COMANDOS DE REINO AMOR
Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. (6: 27-28)
Como observado acima, o Senhor se dirigiu estes quatro comandos simples, porém profunda aos seus discípulos verdadeiros, aqueles que ouvem e obedecem a Sua palavra. Eles descrevem um amor sobrenatural, que é muito diferente de amor do mundo. A vingança é uma virtude para os incrédulos, que fazem os heróis fora daqueles que tomam nada de ninguém, que atacá-los a pessoas que elas erradas e fazê-los pagar José Stalin, talvez o ditador mais brutal e vingativo do século XX, capturou a essência da luxúria do mundo de vingança quando ele disse: "Para escolher uma vítima, para preparar um do plano minuciosamente, para saciar uma vingança implacável, e, em seguida, ir para a cama-não há nada mais doce do mundo" ("Morte no Kremlin: Assassino da "[missas Tempo revista, 16 de março de 1953, http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,935828-7,00.html; acessado janeiro 12, 2010]). Milhões de pessoas experimentando a amargura de Stalin "vingança implacável", sofrendo tortura, exílio e morte.
Atitudes foram pouco diferente nos dias de Jesus, nem mesmo em Israel. Do primeiro século judaísmo era estreito, exclusivo, intolerante, e, portanto, em grande parte, sem amor e condenando. O ódio de seus inimigos, especialmente os gentios (e, acima de todos os seus ocupantes romanos), foi elevado ao status de uma virtude espiritual (conforme Mt
Mas tal ódio vingativo de seus inimigos era contrária à lei do Velho Testamento. É verdade que os Salmos imprecatórias pedir prometeu julgamento de Deus sobre seus inimigos. Mas, para arrogar para si esse direito, como alguns judeus fizeram, contradisse a declaração de Deus em Dt
Em vez de procurar vingança, os discípulos de Cristo devem fazer o bem para aqueles que odeiam -los. Kalos (bom) descreve o que é inerentemente, não superficialmente, bom. Refere-se aqui para fazer as coisas que irão beneficiar os inimigos. Quando amar assim, os crentes "vencer o mal com o bem" (Rm
Surpreendentemente, o mais intenso ódio sempre vem de pessoas religiosas. Nada é mais precioso para os pecadores religiosos do que a ilusão de sua virtude e elevada posição diante de Deus. Eles de fato erigir a sua própria torre pessoal de Babel, um monumento à sua própria suposta piosity. Mas o evangelho desnuda verniz religioso "pecadores de justiça própria e revela que eles sejam miseráveis, indefesas, rebeldes cegos, de frente para o julgamento eterno. Em resposta a ser desmascarado, eles lançar-se em ódio contra aqueles que proclamam a verdade para eles.
Quando os crentes enfrentam o ódio, eles estão a reagir buscando o bem-estar daqueles que os odeiam, reforçando assim a sua mensagem sobrenatural com amor sobrenatural. A credibilidade do evangelho está em jogo e os crentes devem amar os perdidos evangelisticamente.
Os discípulos de Cristo devem não só amor manifesto para os seus inimigos, o que eles fazem, mas também pelo que eles dizem. Em vez de injuriando-los, eles são para abençoar aqueles que amaldiçoam-los; dizer coisas boas em resposta a suas palavras mal. Muitos dos seguidores de Cristo foram difamados, amaldiçoados e condenados ao ostracismo de forma não oficial, assim como Jesus tinha avisado que iria acontecer (Mateus
Este comando não exclui descrentes das consequências do seu pecado de advertência, como o próprio Senhor fez (conforme 6: 24-26; Mt
Finalmente, Jesus ordenou aos seus seguidores a orar por aqueles que maltratam -los. Especificamente neste contexto, eles são a Oração para a sua salvação, como Jesus (Lc
AS REAÇÕES DOS UNIDO AMOR
Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. (6: 29-30)
Reino amor é marcado não só pela forma como ele atua em relação aos outros, mas também pela forma como ele reage ao que os outros fazem. Jesus deu quatro ilustrações de como responder corretamente a maus-tratos dos filhos de Satanás.
O comando, quem quer que você bate na face, oferece-lhe também a outra não exclui os mecanismos de auto-defesa Deus proveu para a auto-preservação. Jesus não estava proibindo seus seguidores para se defender se eles estavam perigosamente atacado. Em Lc
Jesus demonstrou a resposta adequada a ser humilhado injustamente durante o seu julgamento diante do sumo sacerdote. Quando um dos oficiais atingiu Ele (Jo
A segunda ilustração é semelhante ao primeiro. Quem tira seu casaco (seja por roubo ou ação legal [conforme Mt
A terceira ilustração, estar disposto a dar a todos os que te pede , tem lugar no contexto de captação e empréstimo (conforme v 34;.. Mt
A ilustração final, quando alguém tira o que é seu , imagina uma situação em que alguém realmente rouba um crente. Mesmo em um caso de roubo imediato, os cristãos não estão a descer à retaliação, mas para continuar mostrando o amor e não exigir o item roubado de volta . Como RCH Lenski observa: "O discípulo perde menos, deixando as coisas dele ser tomado injustamente então ele iria por com um coração egoísta clamando para tê-los devolvido" (A Interpretação do Evangelho de São Lucas [Minneapolis: Augsburg, 1946], 364).
Não importa quais sejam as circunstâncias, o amor reino não buscar vingança (Pv
19) quando injustiçado. Verdadeiros discípulos de Cristo vai seguir o seu exemplo, que "ao ser insultado, Ele não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1Pe
O PRINCÍPIO DO REINO DO AMOR
Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. (06:31)
Versões deste, a chamada Regra de Ouro, existia nos escritos rabínicos, filosofia grega, e no hinduísmo e no budismo. Essas formulações, no entanto, lançar a regra em um sentido negativo; eles não defendem a fazer aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você. O filósofo grego Isócrates escreveu: "Não faça aos outros o que o irrita quando eles fazem isso para você" ( Nicocles , 3,60).Em seus Analectos , de Confúcio aconselhou: "Nunca impor aos outros o que você não iria escolher para si mesmo" (XV.24). O livro apócrifo de Tobit ordena: "Faça isso para ninguém que odeias" (4:15). O famoso rabino Hillel resumiu a Torah no comunicado, "O que é odioso para você, não para o seu próximo" (Talmud, Shabbat 31a).
Há uma diferença sutil, mas significativa na forma como o Senhor expressou esse princípio. As versões negativas da Regra de Ouro são o epítome da ética humana. No entanto, são pouco mais do que expressões de auto-serviço de auto-amor, preocupado principalmente com a obtenção de um bom tratamento para si mesmo em troca. Jesus, no entanto, exige amor desinteressado, o amor que se concentra exclusivamente no bem-estar de seu objeto. O amor que Ele manda visa tratar os outros da maneira que gostaríamos de ser tratados por eles, mesmo que eles não amam dessa forma em troca. É assim que Deus ama, e que o amor sobrenatural é impossível no plano humano. Somente os cristãos são capazes disso ", porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm
Mas os discípulos o amor de Jesus são para expor é muito diferente daquele do mundo perdido. Se vocês amam somente aqueles que os amam , Jesus disse-lhes, que mérito há nisso? Esse amor é indistinguível da do não-regenerado. Até os pecadores -incluindo os cobradores de impostos, a escória da sociedade judaica (Mt
A META DO REINO AMOR
Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca. (6: 37-38)
Cristo fechou esta seção do seu sermão, dando quatro comandos, dois negativos e dois positivos que, se obedecidas, levará ao objetivo final de amar os outros com amor reino.
O primeiro comando, não julgueis, e não sereis julgados , não se opõe a avaliar a condição espiritual de uma pessoa e confrontar os seus pecados (conforme 6: 42-45; 17:. 3; Mt
O segundo comando, não condeneis, e não sereis condenados , é semelhante ao primeiro. Ele adiciona um sentido de Proposito à idéia de julgar, de definir-se como carrasco. Os cristãos precisam ter em mente que, além da graça de Deus eles não seria melhor do que o não regenerado. Como lembrou Paulo Tito,
Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja, odiosos, odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graça, seriam feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito
Em vez de julgar e condenar os outros, os cristãos são chamados a perdoar, e eles serão perdoados . Eles nunca são mais como seu Pai celestial do que quando perdoar os outros. Não há lugar no amor reino para guardar rancor ou ser amargo. Como Jesus (Lc
O comando final, dar, e será dado a você , apela para a generosidade. Em troca, eles (ou seja, os descrentes) irá derramar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento .Ilustração do Senhor, tirada de uma cena Seus ouvintes seria muito familiarizado com, vividamente retrata a bênção os discípulos receberá. J. Jeremias escreve:
A medição do milho é um processo que é realizado de acordo com um padrão estabelecido. O vendedor se agacha no chão, com a medida entre as pernas. Primeiro de tudo, ele enche a medida de três quartos completo e dá-lhe uma boa sacudida com um movimento de rotação para fazer os grãos sossegar. Em seguida, ele enche a medida até o topo e dá-lhe outro shake. Em seguida, ele pressiona o milho juntos fortemente com as duas mãos. Por fim, ele acumula-lo em um cone, tocando-o com cuidado para pressionar os grãos juntos; de vez em quando ele fura um buraco no milho e derrama mais alguns grãos para ele, até que não é, literalmente, há mais espaço para um único grão. Desta forma, o comprador é garantido uma medida absolutamente completo; ele não pode deter mais (citado em Darrell L. Bock, Lucas
O objetivo de todos os quatro comandos é ter os pecadores não julgar ou condenar os crentes, mas ser tolerante e generoso. Se isso está acontecendo, isso indica que os incrédulos têm aceitado, e eles têm a oportunidade de proclamar o evangelho. Quando os crentes amam não-crentes como Deus faz-compaixão, bondade, misericórdia, e perdoando-se demonstrar o poder transformador da salvação.
41. O perigo de seguir o Mestre Espiritual Errado (Lucas
E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 39-49).
No relato de Mateus do Sermão da Montanha, Jesus fechou este poderoso sermão exortando seus ouvintes para "entrar pela porta estreita; por larga é a porta e o caminho é largo que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Porque a porta é pequena e o caminho é estreito que leva à vida, e poucos há que a encontrem "(13
Fazendo o importante escolha mais confuso e complicado são falsos mestres "que," Jesus advertiu, "vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (v. 15). Movido pela ganância (Is
A atitude de Deus para com os falsos mestres está em nítido contraste com a inclusão e tolerância de erro que permeia o evAngelicalalismo contemporâneo. Escritura denuncia-los como cegos, cães mudos, não podem ladrar; sonhadores deitado que gostam de sono; ignorantes (Is
A razão para tal linguagem aparentemente dura é o perigo mortal falsos mestres colocam porque eles se envolvem em maldade mais distintiva de Satanás e do pecado mais devastador; eles desviar as pessoas da verdade da Palavra (de Deus Is
O tema do sermão de Jesus é o verdadeiro discipulado. Nos versículos
OS ENGANADORES
E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração "(6: 39-45).
Quatro características dos falsos mestres marcá-los como guias espirituais perigosas e pouco confiáveis: eles são cegos, terrestre, hipócritas, e do mal.
Falsos Mestres Are Blind
E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? (06:39)
Parabole (parábola) pode se referir a uma analogia estendida (conforme 12:16; 15: 3; 18: 9; 19:11), mas também a uma parábola simples (conforme 4:23; 5:36), pois faz aqui. Esta parábola reflete um problema que era muito familiar para o povo da época de Jesus. A cegueira era comum no mundo antigo, como ainda é hoje em várias partes do mundo. Perigos estavam em todos os lugares para os cegos, incluindo pedreiras sem proteção, fendas e precipícios, e poços secos que não haviam sido cobertas ou preenchidos com terra. A verdade que um cego não pode guiar um cego é auto-evidente; uma vez que um cego não pode ver onde ele mesmo é que ele vai não pode com segurança ou conduzir de forma confiável outra pessoa cega. O resultado mais provável é que eles vão tanto cair em um poço e ser severamente ferido ou morto.
Blindness é usado metaforicamente, tanto no Antigo como no Novo Testamento para descrever estar vazio de verdade e sem discernimento espiritual (por exemplo, Is
Por outro lado, Jesus é o "caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por [Ele] "(Jo
Os falsos mestres são terrenos
Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. (06:40)
Assim como a primeira descrição de falsos mestres acima, esta declaração conciso também é auto-evidente (veja as declarações semelhantes em Mt
Desde falsos mestres e não venha de Deus e nem sabe o caminho para Deus, eles não podem trazer as pessoas para Ele. Em tempos antigos, os alunos muitas vezes seguido seus professores regularmente, e recebeu instruções no contexto de experiências de vida diárias. Isso permitiu que os professores a se reproduzir em seus alunos na prática, e não apenas formas teóricas, mas mesmo aqueles totalmente treinado dessa maneira não poderiam senão ser como seu professor . Se ele não entendeu a verdade de Deus, nem seriam eles. Como Oséias disse: "Assim como as pessoas, como sacerdote" (Os
Ao contrário de falsos mestres, Jesus é o pecado (He 4:15), impecável (1Pe
Os falsos mestres são más
Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. (6: 43-45)
Sob a fachada hipócrita dos falsos mestres reside o mal mortal. Jesus usou outra ilustração auto-evidente, este a partir do domínio da agricultura, para fazer este ponto. O fruto de uma árvore produz é um indicador infalível de saúde daquela árvore. Assim, não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos . Boas árvores não produzem mau, fruto comestível, nem árvores más produzir bom, fruto comestível. Tomando a imagem um pouco mais longe, o Senhor acrescentou o fato igualmente evidente que cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto . As plantas produzem frutos de acordo com a sua natureza, portanto, não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar .
Nesta parábola, as árvores ruins são falsos mestres, como relato paralelo de Mateus deixa claro. Em Mt
A aplicação da parábola é clara. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o que é mau . Assim como as árvores produzem frutos de acordo com a sua natureza, assim também as pessoas. Os corações dos justos, tendo sido transformada pela obra regeneradora da salvação (Jr
Aqueles que seguem mestres espirituais falsas irá se manifestar a mesma corrupção que eles fazem. Somente aqueles que seguem o Senhor Jesus Cristo pode produzir o fruto do arrependimento (Lc
A DECISÃO
"Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 46-49).
Jesus fechou seu sermão por desafiar seus ouvintes a fazer uma escolha. As pessoas enfrentam decisões ao longo da vida, as escolhas sobre alimentação, assistência médica, estilo de vida, carreira, relacionamentos e educação, para citar alguns. Mas o que agora ofusca todo o resto é a escolha que corrige destino eterno de uma pessoa. A parábola de conclusão do Sermão da Montanha, revela dois aspectos dessa decisão: sua natureza e suas conseqüências.
A natureza da decisão
"Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (06:46)
Religião prospera no mundo, porque as pessoas querem viver após a morte no céu, no entanto eles definem. Se concebido como o nirvana do budismo, o paraíso do Islã, o progresso eterno à divindade do mormonismo, ou a liberdade do ciclo da reencarnação e da união com Brahman do hinduísmo, as religiões oferecem alguma forma de felicidade, felicidade, realização, ou recompensa num plano mais elevado depois desta vida.
Nesta era da tolerância e da rejeição da verdade absoluta (especialmente verdade religiosa), há uma crença generalizada de que qualquer um que é sincero em sua fé vai para o céu. Mesmo muitos evangélicos professos apegados a uma perspectiva inclusiva do evangelho. Deus, em sua opinião, vai aceitar aqueles que são sinceros em seu compromisso religioso, mesmo que eles nunca deixam suas falsas religiões, ou professam a fé em Jesus Cristo. Na verdade, alguns até mesmo argumentam que eles podem realmente ser ajudado a chegar a Deus por essas falsas religiões.
Mas o evangelho é intransigente exclusivo. Jesus declarou: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo
Se não houvesse nenhuma religião além do cristianismo bíblico perto o suficiente para a verdade de que seus seguidores possam ir para o céu, seria judaísmo. Afinal, os cristãos e os judeus têm muito em comum. Ambos acreditam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ambos acreditam que Deus é santo, soberano, onisciente, onipresente, imutável, criador, sustentador e juiz. Ambos acreditam na realidade do pecado e da necessidade de justiça. Ambos acreditam nas virtudes como humildade, honestidade, bondade e perdão. E os judeus acreditam nas Escrituras do Antigo Testamento.
Mas era para pessoas que ocupavam essas mesmas crenças que Jesus dirigiu este sermão. Muitos ficaram fascinados por Ele, como evidenciado pelas multidões que o seguiam onde quer que fosse. Alguns até se identificaram como seus discípulos e afirmou que Ele seja em algum sentido o seu mestre ou professor. No entanto, apesar de tudo isso, muitos ficaram aquém da salvação, porque, como pergunta incisiva do Senhor "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" deixa claro, eles não conseguiram obedecer-Lhe.
A submissão a Jesus Cristo como Senhor é um elemento inegociável da verdadeira salvação. Rm
As exigências não negociáveis da confessar pecado, arrepender-se, e confiando no Senhor Jesus Cristo como o único Salvador são necessárias para a salvação. Aqueles que falham, nesses aspectos, mas confia em boas obras e ritual religioso não vai ver o céu, não importa quão sincero suas crenças religiosas.
As consequências da decisão
Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 47-49).
Esta ilustração inesquecível revela as conseqüências inevitáveis da decisão que se faz a respeito de Jesus Cristo. Aquele que vem a Ele e ouve suas palavras e as põe em prática ... é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha . A frase cavaram profundas alude ao profundo exame de coração que marca o verdadeiro arrependimento. O único fundamento para a salvação é Jesus Cristo, ao mesmo tempo (1Co
Por outro lado, aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que edificou uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento . Este edifício religioso apareceu superficialmente a ser idêntica à primeira casa, e foi localizado na mesma região, uma vez que a mesma tempestade afetou tanto. Como foi ilustrado na parábola do joio e do trigo (13
A escolha cada pessoa enfrenta é clara. Aqueles que seguem o modelo fornecido por falsos mestres e tolamente construir suas casas espirituais na areia da realização humana será arrastado para o inferno pela inundação do julgamento divino. Mas aqueles que construir sobre a base sólida de fé no Senhor Jesus Cristo não será abalada (conforme Rm
Minha esperança é construída sobre nada menos
De sangue e justiça de Jesus;
Não me atrevo a confiar na mais doce,
Mas totalmente magra em nome de Jesus.
Em Cristo, a rocha sólida estou;
O restante do terreno é de areia movediça.
O restante do terreno é de areia movediça.
Barclay
A oposição aumenta — Luc. 6:1-5 O desafio de Jesus — Luc. 6:6-12
13
O fim dos valores terrestres — Luc. 6:20-26 A regra áurea — Luc. 6:27-38
Regras para o viver — Luc. 6:39-46
O único fundamento seguro — Luc. 6:47-49
A OPOSIÇÃO AUMENTA
Este é o primeiro de dois incidentes que mostram que a oposição a Jesus está surgindo rapidamente, e mostram claramente que a acusação
imediata será a de quebrar a Lei do sábado. Jesus e seus discípulos estavam caminhando por um atalho entre os cultivos de cereais. O fato de que os discípulos arrancassem as espigas não era em si um delito.
Uma das leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que qualquer um que passasse por uma seara podia arrancar espigas sempre e quando não utilizasse a foice (Dt
Ninguém se teria queixado em nenhum outro dia, mas se tratava de
um sábado. Quatro dos trabalhos proibidos eram: segar, debulhar, abater e preparar comida; tecnicamente os discípulos tinham realizado todas estas tarefas. Ao arrancar o cereal eram culpados de colher; ao esfregá-lo entre as mãos, de debulhar; ao tirar a vagem, de abater e ao comer demonstravam que tinham preparado comida no dia de sábado. Tudo isto
nos parece fantástico, mas devemos recordar que para um fariseu estrito este era um pecado mortal; transgrediu-se uma de suas pequenas normas; o que para eles era questão de vida ou morte.
Acusaram-nos e Jesus citou o Antigo Testamento. Recordou o incidente em 1 Samuel 21:1-6 quando Davi e seus companheiros,
estando famintos, tinham comido os pães sem levedura do Tabernáculo. Um nome melhor para este é o de Pão da Presença. Todos os sábados à manhã se apresentavam a Deus doze pães de trigo assado com farinha
peneirada não menos de onze vezes. Havia um pão por cada tribo. Nos tempos de Jesus ficavam sobre uma mesa de ouro maciço de um metro de comprimento, meio metro de largura e vinte e cinco centímetros de
altura. A mesa estava situada na largura do lado norte do lugar sagrado. O pão estava na presença de Deus e ninguém mais que os sacerdotes podiam comê-lo (Levítico 24:5-9). Mas a necessidade de Davi era mais
importante que as normas e regras.
Os próprios rabinos diziam: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado." Portanto, admitiam que as necessidades
humanas anulavam as leis rituais. Se isto era assim, então, quanto mais Senhor do Sábado é o Filho do Homem com seu coração de amor e misericórdia? Quanto mais podia utilizá-lo para seus fins de amor? Mas
os fariseus se esqueceram dos direitos da misericórdia porque estavam submersos em suas normas e regras. É muito sugestivo que observassem a Jesus e seus discípulos caminhando entre as searas. Evidentemente os estavam espiando; deste momento em adiante cada ato da vida de Jesus
seria observado e escrutinado por seus olhos agudos, críticos e hostis.
Nesta passagem há uma verdade primitiva. Jesus disse aos fariseus: “Nem ao menos tendes lido o que fez Davi?” A resposta era afirmativa é
óbvio, mas nunca tinham compreendido seu significado. É possível ler as Escrituras meticulosamente, conhecer a Bíblia por dentro de capa a capa, citá-la palavra por palavra, passar em qualquer exame sobre ela, e
entretanto, não captar seu significado. Por que os fariseus não entendiam seu significado e por que freqüentemente nos acontece também ?
- Não se aproximavam dela com uma mentalidade aberta. Aproximavam-se não para aprender os mandatos de Deus, a não ser para encontrar textos que provassem e apoiassem suas próprias idéias. Muitas vezes os homens têm imposto uma teologia à Bíblia em lugar de encontrar uma teologia nela. Quando lemos as Escrituras não devemos dizer: "Ouve, Senhor, que teu servo fala", e sim: "Fala, Senhor, que teu servo ouve."
- Não tinham um coração necessitado. O homem que não tem consciência de sua necessidade sempre perde o significado mais
profundo das Escrituras. Quando se desperta a necessidade, a Bíblia é um livro novo.
Em seu leito de moribundo o Bispo Butler estava preocupado. Seu capelão lhe disse: "O senhor se esqueceu que Jesus Cristo é o Salvador?". "Mas, como posso saber que é meu Salvador?" "Está escrito:
'Aquele que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora'", respondeu— lhe o capelão. E Butler lhe disse: "Tenho lido essas palavras milhares de vezes e nunca vi seu significado até este momento. Agora morro em
paz." A consciência de sua estado de necessidade lhe abriu o tesouro das Escrituras.
Quando lemos o livro de Deus devemos fazê-lo com nossa mente
aberta e com nosso coração necessitando dEle – e então para nós será também o livro mais prezado do mundo.
O DESAFIO DE JESUS
Neste momento a oposição a Jesus era aberta. Jesus estava
ensinando na sinagoga um dia de sábado e os escribas e fariseus estavam ali com o propósito de observá-lo, de maneira que se curava a alguém, podiam acusá-lo de quebrantar a Lei do sábado.
Há um detalhe muito interessante nesta história. Se a compararmos
com Mateus 12:10-13 e Marcos 3:1-6 encontramos que só Lucas nos
conta que o homem tinha seca sua mão direita. Aqui fala o médico, interessado nos detalhes do caso. Neste incidente Jesus quebrantou abertamente a lei. Curar era trabalhar, e estava proibido fazê-lo no dia de sábado. Na verdade, se a vida estava em perigo se podiam tomar certas medidas para ajudar ao doente.
Por exemplo, sempre era legal tratar enfermidades da garganta ou da vista. Mas este homem não estava em perigo de morte; bem poderia ter esperado até o dia seguinte. Mas Jesus estabeleceu o grande princípio
de que, digam o que digam as normas e regras, sempre é correto realizar uma boa ação no dia de sábado. Jesus perguntou agudamente: “É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” Isto lhes
deve ter dado em cheio, porque enquanto Jesus estava buscando ajudar a melhorar a vida deste homem, eles estavam fazendo todo o possível para destruí-lo. Ele estava procurando salvar e eles só procuravam destruir.
Nesta história temos três personagens:
- Ali estava o homem da mão seca. Podemos dizer duas coisas a respeito dele.
- Um dos evangelhos apócrifos, quer dizer, dos que nunca foram admitidos no Novo Testamento, diz-nos que se tratava de um homem que trabalhava com pedra e que se aproximou de Jesus pedindo sua
ajuda e dizendo: "Eu trabalhava a pedra e ganhava a vida com minhas mãos; rogo-te, Jesus, que me devolvas a saúde para que não tenha que mendigar meu pão com vergonha." Era um homem que queria trabalhar. Deus sempre olha com aprovação ao homem que quer trabalhar honestamente.
- Era um homem disposto a fazer o impossível. Não discutiu quando Jesus lhe pediu que estendesse sua mão inútil; tentou, e com a força que Cristo lhe deu, teve êxito. A palavra impossível deveria ser
tirada do vocabulário de um cristão. Como o disse um cientista famoso: "A diferença entre o difícil e o impossível é simplesmente que para obter o impossível se necessita um pouco mais de tempo."
- Ali estava Jesus. Nesta história nos vemos envoltos em uma gloriosa atmosfera de desafio. Jesus sabia que era observado, mas assim
mesmo, curou. Pediu que o homem ficasse de pé no meio. Não ia curá-lo em um canto.
Conta-se uma história a respeito de um dos pregadores de Wesley que se propôs a ir a um povo hostil. Contratou ao pregoeiro do povo para
que anunciasse a reunião, e este o fez em um sussurro tímido. O pregador lhe tirou o sino das mãos, fê-lo soar e gritou: "Fulano de tal pregará em tal lugar a tal hora esta noite – e esse homem sou eu." O verdadeiro cristão desdobra com orgulho o estandarte de sua fé e desafia
a oposição a que faça o pior.
- Ali estavam os fariseus. Estes homens tomaram a extraordinária posição de odiar a um homem que curou a outro que sofria. São o
exemplo vívido dos homens que amam mais o seu sistema que a Deus. Suas regras e normas lhes são mais apreciadas que Deus. Vemos que isto acontece nas igrejas vez por outra. Discute-se não a respeito dos grandes
tema da fé, e sim a respeito de política eclesiástica.
Leighton disse uma vez: "A forma de governo da Igreja não é obrigatória, mas a paz, a concórdia, a amabilidade e a boa vontade são
indispensáveis." Sempre está presente o perigo de pôr a fidelidade a um sistema por cima da fidelidade a Deus.
JESUS ESCOLHE SEUS HOMENS
13
Aqui vemos Jesus escolhendo seus seguidores. É interessante e
saudável ver por que os escolheu, porque pelas mesmas razões e para os mesmos propósitos ainda quer e necessita homens que o sigam.
- Mc
3: nos diz que os escolheu para que estivessem com14
ele. Isto quer dizer duas coisas.
- Escolheu-os para que fossem seus amigos. É surpreendente que Jesus precisasse amigos humanos. É da mesma essência da fé cristã que podemos dizer com toda reverência e humildade que Deus não pode ser
feliz sem os homens. Justamente por ser o Pai haverá um vazio em seu coração até que todos os homens tenham voltado ao lar.
- Jesus sabia que o fim estava perto. Se tivesse vivido em uma época posterior teria escrito um livro que teria levado seus ensinos a todo
o mundo. Mas, vivendo quando o fez, escolheu a estes homens para escrever sobre eles sua mensagem. Eles seriam seus livros vivo. Eles o acompanhariam para poder algum dia levar sua mensagem a todos os homens.
- Jesus os escolheu entre seus discípulos. A palavra discípulo significa uma pessoa que aprende. Seriam aqueles que aprenderiam cada vez mais a respeito dele. Um cristão é um homem cuja vida busca
aprender a respeito desse Senhor com quem algum dia se encontrará face a face e conhecerá assim como ele é conhecido.
- Jesus os escolheu para que fossem seus apóstolos. A palavra
grega apóstolos significa alguém que é enviado. Pode ser utilizada para referir-se a um mensageiro ou a um embaixador. Portanto seriam seus embaixadores diante dos homens. O embaixador é um homem que em uma terra estrangeira representa e fala em nome de seu país. O cristão sempre é enviado para ser um embaixador de Cristo, não por suas palavras, mas sim por sua vida e obra.
Devemos notar duas coisas a respeito dos Doze em si:
- Eram homens comuns. Nenhum era rico nem famoso nem tinha influências; sua educação não era especial; eram homens que pertenciam ao povo. É como se Jesus tivesse dito: "Dêem-me doze homens comuns
e mudarei o mundo?' A obra de Jesus não está em mãos dos homens que o mundo chama grandes, e sim nas mãos de pessoas comuns como nós.
- Eram uma estranha mistura. Tomemos a dois deles – Mateus,
era um cobrador de impostos, e, portanto, um traidor e um renegado de seu próprio país. Simão era um zelote, e os zelotes eram nacionalistas fanáticos, homens que juravam assassinar a todos os traidores e romanos que pudessem. Um dos milagres do poder de Cristo é que Mateus e Simão o zelote pudessem viver em paz na companhia dos apóstolos.
Quando os homens são realmente cristãos os caracteres mais diversos e diferentes podem viver juntos em paz.
Foi dito de Gilbert Chesterton e de seu irmão Cecil: "Discutiam sempre, mas nunca brigavam." Só em Cristo podemos resolver o
problema de conviver; e isto acontece porque até as pessoas que menos se parecem estão unidas porque lhe amam. Se lhe amarmos realmente também nos amaremos uns aos outros.
O FIM DOS 5ALORES TERRESTRES
O Sermão da Planície de Lucas e o da Montanha de Mateus (Mateus
los lido tão freqüentemente tenham esquecido seu caráter revolucionário. São bem distintos das leis que daria qualquer filósofo ou sábio. Cada uma das Bem-aventuranças é um desafio. Como disse Deissmann: "São
ditas em uma atmosfera carregada de eletricidade. Não se trata de estrelas silenciosas, mas sim de relâmpagos seguidos por um trovão de surpresa e admiração." Literalmente tomam as idéias estabelecidas e as
põem ao contrário. Jesus chamava felizes àqueles que o mundo considerava desgraçados, e desgraçados aos considerados felizes. Imaginem a alguém que diga: "Felizes os pobres", e "Ai dos ricos!".
Falar assim é pôr fim a todos os valores do mundo.
Onde está a chave de tudo isto? Encontramo-la no verso Lc
tendes que Jesus utiliza era o verbo que se usava quando se saldava uma conta. É uma palavra de negócios, que um comerciante escrevia sobre sua conta quando estava saldada. O que Jesus diz é o seguinte: "Se você entrega o seu coração e todas as suas energias para obter o que o mundo
valoriza, você o obterá, mas será tudo o que obterá." Mas se pelo
contrário entregamos nosso coração e nossas energias para ser totalmente fiéis a Deus e leais a Cristo, correremos todo tipo de infortúnios, seremos considerados desventurados pelo mundo, mas o pagamento chegará, e quando chegar teremos alegria eterna.
Aqui estamos face a face com uma escolha eterna. Trata-se de uma escolha que deve começar na infância e que só termina no fim da vida. Tomaremos o caminho fácil, que leva a prazer e ao ganho imediato? Ou, tomaremos o caminho difícil que leva a trabalho imediato e às vezes ao sofrimento? Nos apegaremos ao prazer e ao ganho do momento, ou estamos dispostos a olhar para frente e sacrificá-los por um bem melhor? Estaremos nos prêmios do mundo ou o faremos em Cristo? Se tomarmos os caminhos do mundo devemos abandonar os valores de Cristo. Se seguirmos a Cristo, devemos abandonar ao mundo. Jesus não tinha dúvidas a respeito de que caminho no final levava à felicidade.
- R. Malthy disse: "Jesus prometeu três coisas a seus discípulos: que não teriam medo jamais, que seriam absurdamente felizes e que constantemente se veriam em dificuldades."
- K. Chesterton, cujos princípios faziam que se visse constantemente em problemas, disse uma vez: "Eu gosto de me colocar em águas quentes. Mantêm-me limpo!" O ensino de Jesus é que a alegria
do céu compensará amplamente as dificuldades da Terra. Como disse Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória” (2Co
O desafio das Bem-aventuranças é o seguinte: "Será você feliz no
caminho do mundo ou no de Cristo?"
A REGRA ÁUREA
Nenhum outro mandamento de Jesus causou tanta discussão e debate como o de amar nossos inimigos. Antes de obedecê-lo devemos
descobrir o que significa. Existem três palavras em grego que significam
amor: eram, que descreve o amor apaixonado de um homem para uma mulher; philein, que descreve o amor por nossos seres queridos, o carinho de nosso coração; e agapán, que necessita todo um parágrafo para traduzi-lo:
Agapán descreve o sentimento ativo de benevolência para com outra pessoa; significa que não importa o que essa pessoa nos faça, jamais poderemos lhe desejar outra coisa que não seja o melhor; e estaremos dispostos deliberadamente a nos desviar de nosso caminho para lhe fazer bem. Isto é muito sugestivo. Não podemos amar a nossos inimigos como amamos a nossos seres queridos. Fazê-lo seria algo pouco natural, impossível e até quase mau. Mas podemos cuidar de que, não importa o que alguém nos faça, embora nos insulte, nos maltrate ou nos injurie, procuremos sempre seu maior bem. Uma coisa surge de tudo isto. O amor que temos por nossos seres queridos é algo que não podemos deter. Mas o amor aos nossos inimigos não é somente algo que surge de nosso coração; provém também da vontade. É algo que podemos sentir pela graça de Cristo.
Esta passagem encerra dois grandes aspectos da ética cristã.
- A ética cristã é positiva. Não consiste em não fazer coisas, e sim em fazer coisas. Jesus nos deu a Regra Áurea que nos ordena fazer a
outros o que nós gostaríamos que outros nos fizessem. Esta regra aparece em muitos escritores de diversos credos em sua forma negativa.
Um homem pediu a Hillel, um dos grandes rabinos judeus, que lhe
ensinasse toda a Lei enquanto permanecia sustentando-se em uma perna. Hillel lhe respondeu: "Não faça a outros o que te é odioso. Esta é toda a lei e todo o resto são explicações."
Filo, o grande judeu de Alexandria, disse: "Não faça a outrem o que você odeia sofrer." Isócrates, o orador grego, disse: "Não faça a outros aquelas coisas que lhe zangam quando as sofre às mãos de outros." Os
estóicos tinham uma de suas regras básicas a seguinte: "Não faça a outros o que não quer que façam a você."
Quando Confúcio foi perguntado: "Existe alguma palavra que possa servir como regra para ser praticada a vida inteira?", respondeu: "Não poderia ser a palavra reciprocidade? Não faça a outros o que não deseja que façam a ti."
Todas estas formas são negativas. Não é tão difícil deixar de fazer uma ação; mas é algo muito diferente sair de nosso caminho e fazer com outros o que gostaríamos que nos fizessem. A própria essência da conduta cristã é que não consiste em não fazer coisas más, a não ser em fazer ativamente boas coisas.
- A ética cristã está apoiada na coisa extra. Jesus descreveu os caminhos comuns da conduta consciente e logo os despediu com esta
pergunta: "Que mérito têm?" Muitas vezes a pessoa diz ser tão boa como seus vizinhos. Provavelmente o sejam. Mas a pergunta de Jesus é a seguinte: "Quão melhores são que as pessoas comuns?" Não devemos
nos comparar com nossos vizinhos; essa comparação pode ser muito adequada; devemos nos comparar com Deus; e nesta comparação todos nos encontramos em falta.
- Qual é a razão para esta conduta cristã? A razão é que nos faz ser parecidos com Deus, dado que essa é a forma em que Ele atua. Deus envia sua chuva sobre justos e injustos. É amável com o homem que lhe
dá gozo e com aquele que entristece seu coração. O amor de Deus abraça tanto o santo como o pecador. Esse amor é o que devemos copiar; se também nós procurarmos só o bem de nossos inimigos, seremos em realidade filhos de Deus.
O versículo 38 (Trad. Brasileira) tem uma frase estranha: "...vos porão no regaço..." Os judeus vestiam uma túnica larga, solta, até os pés, com um cinto ao redor da cintura. Podia-se subir a túnica de maneira que
o peitilho formasse uma espécie de bolso no qual se podiam levar coisas. portanto o equivalente moderno da frase séria: "As pessoas encherão seu bolso."
REGRAS PARA O VIVER
Pareceria que esta passagem é uma série de ditos que não guardam relação entre si.
Há duas possibilidades.
- Pode ser que Lucas tenha reunido vários ditos de Jesus, pronunciados em distintas ocasiões, e que nos esteja dando uma espécie
de compêndio de regras para o viver e para a vida.
- Ou que este seja um exemplo do método judeu de pregação. Os judeus chamavam a pregação charaz, que significa enfileiras contas. Os
rabinos sustentavam que o pregador não devia deter-se em um tema mais que uns breves momentos, mas para manter a atenção, devia passar rapidamente de um tema a outro. De modo que a pregação judaica às vezes nos parece desconectada.
A passagem se divide em quatro seções.
- Versículos Lc
6: e 40. Jesus chama a atenção de seus ouvintes ao fato de que nenhum professor pode guiar seus alunos além do nível que39
ele mesmo alcançou. Há uma dupla advertência nisto. Devemos procurar o melhor professor para nossa aprendizagem, porque só ele nos pode guiar mais adiante. Ao ensinar devemos sempre lembrar que não
podemos ensinar o que não sabemos.
- Versículos Lc
6: e 42. Este é um exemplo do senso de humor de Jesus. Jesus deve ter sorrido ao descrever ao homem com a viga em seu41
próprio olho tentando tirar a palha do olho de outro. Ensinou-nos que não temos direito a criticar a menos que estejamos livres de faltas. O que quer dizer que não temos direito a criticar absolutamente, porque "há
tanto mal no melhor de nós e tanto bem no pior de nós que mal podemos encontrar faltas nos demais."
- Os versículos
43: nos lembram que um homem não pode ser julgado em nenhuma outra forma senão por seus atos.44
Disse a um professor: "Tua vida fala tão alto que não posso ouvir o que tu dizes.” Tanto o ensinar como o pregar são apresentar "a verdade através da personalidade". As belas palavras nunca ocuparão o lugar das obras formosas. Isto é muito importante hoje. Tememos a ameaça do comunismo e de outros movimentos seculares. Nunca venceremos estes grupos escrevendo livros e panfletos e tendo grupos de discussão. A única forma em que podemos provar a superioridade do cristianismo é demonstrando através de nossas vidas que produz homens e mulheres melhores.
- Versículo Lc
6: . Nele Jesus nos recorda que as palavras que saem de seus lábios são em última análise o produto de seu coração. Nenhum45
homem pode falar de Deus com sua boca a não ser o que o Espírito de Deus esteja em seu coração.
Nada mostra tão bem o estado do coração de um homem como as
palavras que pronuncia quando não está cuidando e considerando o que diz, a não ser quando está falando livremente e dizendo a primeira coisa que lhe vem à cabeça, como costumamos dizer. Se lhe pedirmos que nos dirija até um lugar determinado alguns nos dirão que esse lugar se encontra perto da Igreja, outros que está perto do cinema, ou da quadra de esportes de futebol, ou de algum bar. A resposta a uma pergunta qualquer mostra para onde se dirige naturalmente o pensamento de um homem e onde residem os interesses de seu coração. Nossa conversação sempre nos delata.
O ÚNICO FUNDAMENTO SEGURO
Para obter o ensino real desta parábola temos que ler também a versão de Mateus (Mt
Palestina e conhecia bem o quadro. Na Palestina no verão muitos dos
rios se secavam e deixavam seu leito arenoso vazio. Mas no inverno, depois das chuvas de setembro, o rio seco se convertia em uma torrente enfurecida.
Muitos homens que procuravam um lugar para fazer sua casa, encontravam um trecho arenoso que os agradava e a construíam ali para
descobrir ao chegar o inverno que tinham feito sua casa em meio de um rio, que a arrastava com sua fúria. Mas o homem sábio procurava a rocha, onde era muito mais difícil edificar, e onde era um trabalho muito
duro fazer os alicerces. Mas ao chegar o selvagem tempo ventoso do inverno seu trabalho se via amplamente gratificado, dado que sua casa se mantinha forte, firme e segura. De qualquer maneira a parábola nos
ensina a importância de colocar os alicerces corretos para a vida. O único alicerce verdadeiro é obedecer os ensinos de Jesus.
O que levou o construtor insensato a escolher equivocadamente?
- Quis evitar trabalho. Não queria incomodar-se cavando na rocha. A areia era muito mais fácil, mais atrativa e oferecia menos
problemas. Desejava o caminho fácil. Pode ser mais fácil seguir nosso caminho que o de Jesus, mas no final aquele nos leva à ruína. Parece-nos difícil tomar o caminho de Jesus, mas é o caminho à segurança agora e
para sempre jamais.
- O construtor insensato era curto de vista. Não se preocupou em pensar que seria de seu lugar escolhido seis meses depois. Em cada decisão que tomamos na vida há uma perspectiva de curto alcance e
outra de longo alcance. Feliz é o homem que nunca troca o bem futuro pelo prazer presente. Feliz é o homem que vê as coisas, não à luz do momento, e sim à luz da eternidade.
Quando aprendermos que o caminho duro é muitas vezes o melhor, e que a perspectiva de longo alcance é sempre a correta, então fundamentaremos nossa vida sobre os ensinos de Jesus e nenhuma
tormenta a sacudirá.
O Evangelho em Carne e Osso
A busca pela esperança
Uma multidão já procurava a Jesus por terem visto nele, de alguma maneira, uma esperança para ela. Cada pessoa buscava algo: alguns apenas queriam resolver algum problema imediato, outros queriam sabedoria, outros perseguiam a Jesus. Ele curava e ensinava e, de um modo especial, transformava a visão daquelas pessoas anunciando um Reino que, do ponto de vista do mundo, estava de ponta cabeça, pois seu sistema de valores é totalmente diferente dos valores do que o mundo valoriza. Mas quantos, mesmo dos que foram curados, absorveriam essas palavras em seus corações?
Ele acabara de chamar os 12, e esses seriam os pontos principais que Jesus queria que eles aprendessem. Era algo muito diferente e mais profundo do que estavam acostumados a ouvir, seria algo revolucionário a todos.
A principal mensagem de Jesus era o reino de Deus, a qual ele estava inaugurando no mundo. Nesses textos ele apresenta como que a plataforma de seu Reino, seu “programa de governo”, mostrando valores totalmente diferentes do mundo e mesmo da religião. Esses são os valores que devemos ter também se nos dizemos cristãos.
Lucas nos apresenta esse sermão de uma forma didática: o trecho dos versículos
O termo “bem-aventurado” tem a ideia de felicidade e sucesso, enquanto o “ai” traz a ideia de pesar e tristeza. Esses conceitos são comuns ao mundo em geral, o que Jesus faz é mudar seus valores, mostrando que a felicidade não está onde geralmente se pensa.
Pobres x ricos
A sociedade humana é caracterizada por uma pirâmide onde os pobres estão na base e sobre eles há várias camadas consideradas mais ricas. Essa pirâmide pode ser vista praticamente em qualquer sistema, pois sempre há algum tipo de hierarquia que vai selecionando e premiando os que vão sendo considerados “melhores” entre os outros. O que varia é o que uma pessoa precisa ter ou fazer para ser considerada melhor e superior, mas o sistema de seleção e recompensa sustenta estes enquanto vai rebaixando o restante que, mesmo assim, sustenta tudo isso. Isso pode ser visto no âmbito econômico, tendo como valor a quantidade de dinheiro; no âmbito social, tendo como valor o prestígio e autoridade; no âmbito religioso, tendo como valor o que se considera riqueza espiritual; e poderíamos citar muitos outros sistemas que promovem esse tipo de hierarquia com base em seus próprios valores.
O grande ponto de Jesus quanto ao que é ser pobre e rico fica claro pelo “ai” do versículo 24: “ai de vós os ricos, por que já tendes a sua consolação”. Ricos são aqueles que já têm seu consolo nesse mundo de alguma maneira, ou que colocam suas esperanças aqui nesse sistema corrompido, e se sentem confortáveis com isso. Já os pobres são aqueles que não têm o que esperar neste mundo e, por isso mesmo, são excluídos dos vários sistemas de riquezas criados por aqueles que buscam satisfação aqui, seja pelo dinheiro ou até pela espiritualidade aparente (por isso Mateus
Jesus disse em outra ocasião: “onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Quem tem seu tesouro – ou mesmo a esperança dele – no mundo corrompido, coloca seu coração nisso. Quem tem seu tesouro no reino de Deus pode até ser visto como pobre agora, enquanto o mundo jaz no maligno, mas no Reino será consolado, acolhido e valorizado.
Famintos x fartos
Dentro da mesma ideia está a questão da fome, que é uma grande marca da desigualdade e injustiça do reino do mundo.
Há muita comida na terra, basta ver a quantidade jogada fora e até o que é estragado e armazéns dos governos. Algo que deveria ser o direito de todos é negado a muitos por falta de dinheiro ou outras condições políticas. Por isso, ter fome – de modo geral – e fome de justiça (como apresenta Mateus) tornam-se, praticamente, sinônimos.
Entretanto, o reino de Deus tem o valor da partilha e da justiça social e assim contemplará aos famintos de alimento e de justiça. Esse deve ser também o valor e prática dos discípulos de Jesus dentro de suas possibilidades. Também deve ser o anúncio do amor e da justiça de Deus quanto às questões sociais.
Já os fartos (v. 25) se beneficiam dessa condição por estarem nesse sistema injusto, ainda que indiretamente. Se continuarem fora do reino de Deus, acabarão também famintos pela própria injustiça e egoísmo das quais participam, pois o mundo injusto mantém um sistema que não tem como se justificar.
Choro x riso
No mesmo contexto são colocados o choro e o riso. E parece surpreendente que ele contemple o choro, e não o riso - como geralmente enfatizamos quando falamos de Jesus.
Não se trata de um negativismo, mas de realismo com relação ao mundo em que vivemos. Quem acha que tudo está bem e justo, pode rir; mas quem tem consciência do pecado, da maldade e da injustiça, chora - muitas vezes por senti-las em sua própria pele. Incomoda-se com o problema em si mesmo e no mundo como um todo.
Também em outros contextos o choro é incentivado como forma de sinceridade. Tiago exorta a igreja dividida e trocar seu riso pelo choro (Tg
O que nos faz rir e o que nos faz chorar? Temos esperança no reino de Deus ou nos limitamos alegremente a este mundo?
Perseguidos x louvados
O próprio Jesus já estava sendo perseguido por seu modo de vida e ensinamentos diferentes – que, como podemos ver, é ainda hoje diferente e revolucionário - e ensinava seus discípulos que era esse mesmo o caminho de quem o seguiria em seu Reino. O fato de serem odiados e até agredidos indicaria que realmente estavam vivendo de forma diferente do mundo, portanto, não deveriam estranhar isso, mas se alegrar.
Jesus até cita os antigos profetas, os quais foram vítimas desse mesmo pensamento errôneo da maioria. Embora os judeus lessem os profetas naquela época, tinham sobre si o fato de seus pais não terem dado ouvidos a eles e até os matado. E embora já valorizassem sua memória, evitavam seguir seus ensinamentos. É mais fácil homenagear um vulto histórico do que aprender com ele. Ao mesmo tempo, muitos falsos profetas foram ouvidos ao longo da história e só serviram para desviarem-nos do caminho e os deixarem agora nessa oposição aos valores do reino de Deus. Com isso ele mostrava que o fato de algum homem ser muito louvado pelos outros não significa nada.
Muitos ainda consideram a fama e a popularidade como algo importante, e mesmo líderes religiosos buscam isso ansiosamente. Esses não se importam propriamente com os valores de Deus, mas com o que lhes traz glórias aqui neste mundo. Inclusive a religiosidade proporciona muita essa glória, mesmo dentro do cristianismo, por isso surgem tantos falsos profetas denominados cristãos. Ai deles.
Jesus nos chama a sermos perseguidos e Paulo ainda fala que padecer por Cristo é um privilégio da graça (Fp
Tudo isso é muito diferente do modo como vivemos, sucesso, no reino de Deus, é outra coisa.
Saber disso lhe faz sentir esperança ou desespero?
Notas de Estudos jw.org
Margem norte do mar da Galileia, olhando para o noroeste
![](/uploads/comments/302.jpeg)
1. Planície de Genesaré. Região fértil com o formato de um triângulo, que media cerca de 5 quilômetros por 2,5 quilômetros. Foi nessa região à beira do mar que Jesus convidou os pescadores Pedro, André, Tiago e João para acompanhá-lo na obra de pregação. — Mt
2. Acredita-se que foi neste local que Jesus fez o Sermão do Monte. — Mt
3. Cafarnaum. Jesus morou em Cafarnaum, e foi nessa cidade ou perto dali que ele convidou Mateus para segui-lo. — Mt
Dicionário
Costa
substantivo feminino Encosta, declive.O litoral, a borda do mar.
[Anatomia] Ant. Costela.
substantivo feminino plural O dorso, parte posterior do tronco do homem.
Parte posterior de vários objetos; reverso.
Margem de cursos de água, lagoas etc.
Descender
verbo intransitivo Proceder ou provir por geração.Originar-se; derivar.
Discípulos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Grande
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Jerusalém
-Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm
Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Judeia
--
latim: terra dos judeus
Judéia
-Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc
Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc
Lugar
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Marítima
-Multidão
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Número
substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
Valor preciso ou quantidade delimitada.
Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142
[...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198
N O
Referencia:
Plano
adjetivo Sem diferenças de níveis; raso, liso: área plana.Cuja superfície é plana, sem desníveis: mesa plana.
Figurado De teor simples; fácil, simples, acessível.
substantivo masculino Traçado representando as diferentes partes de uma cidade, de um edifício, de uma máquina etc.
Projeto com os esboços iniciais de algo que se pretende fazer; planta, mapa, desenho: plano da casa; plano de fuga.
Conjunto de ações políticas, sociais, econômicas, estabelecidas com um propósito específico.
Conjunto de medidas ou providências a serem tomadas; projeto: plano contra a violência.
Representação tridimensional de alguma coisa.
[Geometria] Superfície lisa em que se assume estar composta por uma reta que liga dois de seus pontos.
Algo que se faz com a intenção de se distrair, por lazer: fizemos um plano para as férias.
Figurado Posição que alguém ocupa em relação aos demais: estar em primeiro plano, nas arquibancadas de um teatro.
Figurado Estado de evolução espiritual, financeira, intelectual, emocional, afetiva etc.
[Cinema] Gravação direta, sem cortes.
[Fotografia] Modo de se enquadrar aquilo que se quer fotografar.
Geografia Grande extensão territorial sem desníveis; planície.
expressão Plano de telefonia. Conjunto dos serviços oferecidos por uma companhia telefônica, que contém o valor das ligações, das mensagens, pacote de dados de Internet etc., sendo o cliente responsável pela escolha do seu próprio plano.
Etimologia (origem da palavra plano). Do latim planus, “liso, raso”.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Sidom
-Pescaria. 1. o filho mais velho de Canaã, o legendário fundador de Sidom 2 (Gn
Sidom Cidade situada numa ilha entre Beirute e Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Era um centro de fabricação de objetos de vidro, e o seu povo era dado à idolatria (Jz
Tiro
substantivo masculino Ação ou efeito de atirar; disparar qualquer arma de fogo: tiro certeiro.A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
Distância que alcança a carga ou o disparo.
Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
[Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
Ser tiro e queda. De pontaria certa.
Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.
É hoje Es-Sur, uma pobre povoação Foi, em tempos antigos, uma fortificada cidade da Fenícia, situada sobre uma península rochosa, primitivamente uma ilha da parte oriental do Mediterrâneo, colonizada pela gente de Sidom (is
Tiro Porto da Fenícia situado numa ilha ao norte do Carmelo e ao sul de Sidom (1Rs
Tiro Como Sidônia, um antigo porto fenício no Mediterrâneo (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
Ἱερουσαλήμ
(G2419)
de origem hebraica 3389
Jerusalém = “habita em você paz”
- denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
- “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
- “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
- metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico
“a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo
“a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos
Ἰουδαία
(G2449)
feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”
num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia
num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταβαίνω
(G2597)
de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v
- descer, vir para baixo, abaixar
- o lugar do qual alguém desceu
- descer
- como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
- dos seres celestiais descendo à terra
- ser lançado para baixo
- de coisas
- vir (i.e. ser enviado) para baixo
- vir (i.e. cair) para baixo
- das regiões superiores
metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha
λαός
(G2992)
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
παράλιος
(G3882)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πεδινός
(G3977)
de um derivado de 4228 (que significa o chão); adj
- horizontal, plano
πλῆθος
(G4128)
de 4130; TDNT - 6:274,866; n n
- multidão
- grande número, de homens ou coisas
- o número inteiro, multidão inteira, assembléia
- multidão de pessoas
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
Σιδών
(G4605)
τόπος
(G5117)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m
- lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
- lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
- um lugar (passagem) num livro
- metáf.
- a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
- oportunidade, poder, ocasião para agir
Τύρος
(G5184)
de origem hebraica 6865
Tiro = “rocha”
- cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo