Enciclopédia de Lucas 6:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 6: 17

Versão Versículo
ARA E, descendo com eles, parou numa planura onde se encontravam muitos discípulos seus e grande multidão do povo, de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom,
ARC E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
TB e, descendo com eles, parou num lugar plano, onde se achava grande número de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom, que vieram para ouvi-lo e ser curados das suas enfermidades.
BGB Καὶ καταβὰς μετ’ αὐτῶν ἔστη ἐπὶ τόπου πεδινοῦ, καὶ ὄχλος ⸀πολὺς μαθητῶν αὐτοῦ, καὶ πλῆθος πολὺ τοῦ λαοῦ ἀπὸ πάσης τῆς Ἰουδαίας καὶ Ἰερουσαλὴμ καὶ τῆς παραλίου Τύρου καὶ Σιδῶνος,
HD Descendo com eles, ficou em pé sobre um lugar plano; uma numerosa turba de discípulos dele e uma numerosa multidão do povo de toda a Judeia, de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom,
BKJ E, descendo com eles, parou em uma planície, na companhia de seus discípulos, e uma grande multidão de povo de toda a Judeia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo, e para serem curados das suas enfermidades,
LTT E, havendo Jesus descido com eles, postou-se sobre um lugar plano ①, e (O seguiam) um grande número dos Seus discípulos, e grandE multidão- de- homens do povo (provenientes- de- junto- de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro, e de Sidom, oS quaiS vieraM para O ouvir e para serem curados das suas enfermidades),
BJ2 Desceu com eles e parou num lugar plano, onde havia numeroso grupo de discípulos e imensa multidão de pessoas de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidônia.
VULG Et descendens cum illis, stetit in loco campestri, et turba discipulorum ejus, et multitudo copiosa plebis ab omni Judæa, et Jerusalem, et maritima, et Tyri, et Sidonis,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:17

Salmos 103:3 É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades;
Salmos 107:17 Os loucos, por causa do seu caminho de transgressão e por causa das suas iniquidades, são afligidos.
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 11:21 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido com pano de saco grosseiro e com cinza.
Mateus 12:15 Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos.
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 15:21 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
Marcos 3:7 E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia,
Marcos 7:24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,
Lucas 5:15 Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades.
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 6 : 17
multidão
Lit. “multidão (número); massa, quantidade (volume); imensidade (espaço); grande duração (tempo)”.

Lucas 6 : 17
costa
Lit. “costa marítima, litoral, beira-mar; {lugar} situado junto ao mar, região costeira; habitantes da costa”. Nesse contexto, a palavra é utilizada em sua acepção técnica de termo náutico, que integra o vasto vocabulário de Lucas a respeito do tema.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Principais sítios arqueológicos da Palestina
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As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

O COMÉRCIO DE TIRO

586 a.C.
TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn 10:4 e Ez 27:6), Karetepe na Turquia, e outros locais na Sicília e Sardenha. Sua colônia em Társis, destino de Jonas em sua tentativa de fuga, talvez ficasse no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha. Sem dúvida, sua colônia mais famosa era Cartago, na Tunísia, fundada (segundo a tradição) em 814 a.C. Tiro passou, posteriormente, ao controle assírio, mas com o declínio da Assíria no final do reinado de Assurbanipal (c. 636-627 a.C.), a cidade recobrou a autonomia e grande parte do comércio marítimo. De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, o rei babilônio Nabucodonosor II sitiou a cidade de Tiro durante treze anos, de c. 587 a 574 a.C.

EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez 26:2). O ponto de vista de Deus, revelado por intermédio de Ezequiel, é um tanto diferente. Nabucodonosor cercaria Tiro; a cidade seria destruída, suas torres seriam derrubadas, os escombros seriam espalhados. Tiro seria transformada em rocha descalvada, um lugar para estender redes de pesca, e jamais seria reconstruída. A falta de evidências contemporâneas não permite verificar de que maneira os detalhes dessa profecia se concretizaram no cerco de Nabucodonosor, mas, sem dúvida, se cumpriram quando, em 332 a.C, Alexandre, o Grande, construiu um quebra-mar até a ilha e tomou a cidade, depois de sitia-la durante sete meses.

O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel 27:1-36, o profeta lamenta por Tiro. Depois tratar demoradamente do comércio da cidade, prenuncia sua ruína, assemelhando-a a um naufrágio. Essa passagem é a descrição mais detalhada do comércio no Antigo Testamento e nos permite observar não apenas a abrangência dos contatos comerciais da cidade, mas também a variedade de produtos comercializados. Não é de admirar que Tiro controlasse comércio de madeira e a construção de barcos. As coníferas eram abundantes em Senir (monte Hermom). ou seia. em toda a cadeia de montanhas do Antilíbano. Cedros do Líbano eram usados para construir mastros e carvalhos de Basã, na Transjordânia, eram empregados para confeccionar remos. Um pinho de Quitim usado no convés e nos bancos era decorado com martim. Não se sabe ao certo de onde vinha marfim. mas necessario pressupor que era proveniente da África, pois elefantes sírios, uma subespécie dos elefantes indianos, podiam ser encontrados no vale do Eufrates, na Síria, até c. 800 a.C. O Egito fornecia linho fino bordado para as velas; os toldos eram tingidos de azul e púrpura, com extratos de moluscos de Elisá, em Chipre.
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.

O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez 27:26b-27). Tiro, a grande potência marítima, haveria de naufragar.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

lc 6:17
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Página: -
Cairbar Schutel

“Ao anotar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola: Quando fores por alguém convidado para um casamento, não te sentes no primeiro lugar; para não suceder que seja por ele convidada uma pessoa mais considerada do que tu e; vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então irás envergonhado ocupar o último lugar. Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o ultimo lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima; então isto será para ti uma honra diante de todos os mais convivas. Pois todo o que se exalta, será humilhado; mas todo o que se humilha, será exaltado. "


(Lucas, XIV, 7-11.)


É costume dos orgulhosos, que querem ostentar grandeza, ocupar na sociedade as posições mais distintas; tornarem-se salientes, para atrair atenções.


Jesus, que costumava frequentar certas reuniões em ocasiões que julgava próprias, para estudar o caráter e a psicologia das gentes, antes de propor a seus discípulos a Parábola da Grande Ceia, julgou de bom aviso ensinar-lhes que, mesmo como convivas desse “banquete espiritual", não deveriam pleitear os primeiros lugares, posições inadequadas aos que devem observar estritamente a humildade, único meio de exaltação e de conquista de mérito.


Nenhum valor tem para Jesus os que se salientam pomposamente nos primeiros lugares e praticam todas as obras que aparentemente são boas, para serem visto pelos homens; os que alargam seus filactérios, alongam suas fímbrias, e gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças públicas e de serem chamados mestres.


O conviva da “grande ceia" deve ser sóbrio, modesto, prudente, recatado, cheio de boa vontade, laborioso, e, em vez de se recostar comodamente no primeiro lugar que encontra vago em torno da mesa do banquete, deve fazer-se como o servo que, depois de bem examinar as iguarias, serve equitativamente aos convivas, segundo o paladar de cada um deles. “A cadeira de Moisés", o estudante do Evangelho já o sabe, não deve ser ocupada pelos novos convivas da “grande ceia", para que lhes não seja aplicado o libelo condenatório pronunciado pelo Mestre contra os escribas e fariseus. (Mateus, XXIII.) A sentença do Mestre “O que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado", tem estrita aplicação a todos os que já receberam a Palavra de Jesus em espírito e verdade.


Na Parábola do Bom Servo está escrita a obrigação dos que desejam os “primeiros lugares espirituais". Não é por ocupar os “primeiros lugares na sociedade" que os obteremos. Ninguém pense galgar as eminências da glória, sem haver prestado seus serviços à causa da Verdade, sem ter experimentado, para tal fim, provas difíceis de vencer, sem haver triunfado nas lutas, sem ter vencido o mundo com suas enganadoras miragens.


Os primeiros lugares espirituais não são aqueles em que somos honrados, mas aqueles em que nos colocamos para honrar; não são aqueles em que somos servidos, mas os em que nos dão ensejo de servir. “O Filho do Homem não veio ao mundo para ser servido, mas para servir. " A Parábola de Jotam, pronunciada no crime de Gerizim, para exortar o povo de Shechem, pode ser repetida hoje aos que conquistam as glórias e querem naturalmente obter aquelas que não passam como a flor da erva:



Amélia Rodrigues

lc 6:17
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Aquele junho estava ardente, mais do que nos anos anteriores. [11]

O dia longo murchava lentamente, abafado, enquanto o Sol, semiescondido além dos picos altaneiros, incandescia as nuvens vaporosas, que o vento arrastava no seu carro pulverizado de púrpura e ouro.


A montanha, de suave aclive, terminava em largo platô salpicado de árvores de pequeno porte, que ofereciam, no entanto, abrigo e agasalho.


Desde cedo a multidão afluíra para ali, como atraída por fascinante expectativa. Eram galileus da região em redor: pescadores, agricultores, gente simples e sofredora, sobrecarregada e aflita. Eram judeus chegados d’além Jordão, de Jerusalém, estrangeiros da Decápole. Misturavam-se as vozes nos dialetos regionais e uniam-se todos na mesma imensa curiosidade feita de expectação e desejo.


Esmagada pelos poderosos, experimentava invariavelmente o desprezo da jactância e da presunção.


Amavam-se aquelas criaturas na sua dor e necessidade, interdependiam-se.


Aquele Rabi, que os alentava, era o Rei aguardado há séculos, carinhosamente esperado, que os libertaria do opróbrio e da servidão. . .


Ouviram-No e O viram mais de uma vez, e constataram que jamais alguém fizera o que Ele fazia ou falara como Ele falava.


Acorreram de toda parte: das redondezas do lago e dos campos, das cidades distantes e das aldeias para ouvi-Lo.


No ar pairava algo especial.


O azul doirado dos céus confraternizava com o verde queimado da terra, e a brisa cariciosa chegava do mar, das bandas e contrafortes do Hermon, que se alternavam, para espraiar-se pela imensa planície do Esdrelon, trazendo o acre-doce odor do solo crestado.


A montanha, em sua grandeza especial, é também um símbolo: o Filho do Homem que desce aos homens vencendo as dificuldades do mergulho no abismo, e do Homem que sobe e conduz os homens por sobre escarpas lacerantes até o seio de Deus.


A montanha também é destaque maravilhoso na paisagem.


Galgar, subir a montanha pode significar vencer os óbices que perturbam o avanço na jornada evolutiva. Descer, deixar o monte, é não considerar o empecilho e refazer o caminho, alongar as mãos em direção dos que ficaram tolhidos na retaguarda. . .


É muito áspera a descida aos homens para erguê-los a Deus.


Perder-se entre as querelas humanas para encontrar os Espíritos em perturbação na noite das necessidades aparentes e resplandecer em madrugada sublime, guiando-os por sobre os escombros da véspera, a fim de subirem até o planalto onde brilha, permanentemente, o Sol do claro e demorado Dia. . . .


Descer sem decair.


Os homens suscitam obstáculos onde existem opiniões e levantam cerros onde estão convenções.


Esquecer-se e vir até os que se debatem nas questiúnculas, que vitalizam com desconcerto emocional e sofreguidão.


Dar-se, integrar-se de tal modo que seja comum a todos, mas a nenhum igual.


Este o díptico: subir, descer.


Subir sem abandonar a baixada e descer sem esquecer os Cimos.


A montanha, era uma montanha qualquer.


E o poema que ali seria apresentado jamais foi ouvido, nunca mais será ouvido em qualquer época, equivalente. . .


O Evangelista Mateus assevera: "E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte. . . ", enquanto Lucas informa: "E descendo com eles, parou num lugar plano. . . " Subir ou descer! Não importa.


A verdade, porém, é que no plano do aclive Ele se deteve e, de pé. . .


(. . .) Vestiu-se de poente.


Auréola refulgente incendiou-lhe os cabelos que a leve brisa desnastrava, esfogueados.


As vestes abrasadas e a ansiedade do mundo em volta. No magote, homens, mulheres e crianças que levariam no cérebro e no coração a Mensagem, o Poema divisor das realidades diferentes.


A multidão era a sua paixão, a sua vida. Amá-la e atendê-la, o seu fanal.


Sentindo a multidão submissa, magnetizada, esquecida de si mesma, numa sublime comunhão em que extravasava toda a vida, Ele, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

— Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!


Os pobres, todos os conheciam. Eram maltrapilhos, malcheirosos, doentes. Distendiam a mão que a miséria estiola.


Eram pobres; no entanto, quantos deles portavam os tesouros da riqueza do espírito! Espírito rico de revolta, possuidor de paixões, dono de vasto cabedal de angústia e mágoa. . .


Quais seriam os "pobres de espírito"?


O vento perpassa em leve cantilena pela multidão pensante, a raciocinar, no silêncio que se fez espontâneo, na pausa que, natural, se alonga. . .


Os ricos possuem moedas e títulos, propriedades e espíritos ricos de ambições, de orgulho, de misoneísmo.


Os "pobres de espírito" são os livres de posses e ambições, amantes da liberdade, pugnadores dos direitos alheios, idealistas, cultores da verdade, preparados para a verdade.


Sem peias atadas à retaguarda, sem ímãs atraentes à frente.


Semelhantes aos simples, desataviados, e às crianças.


Inteiramente livres.


Candidatos ao Reino dos Céus e súditos dele, desde já.


Inocentes porque venceram com o tributo das lágrimas e o patrimônio dos suores. Ressarcido o débito, lavadas as mazelas, puros, portanto, sem a vacuidade do "eu", predispostos à autodeliberação, à autossublimação.


Livres dos resíduos do mundo, não consumidos, não afligentes.


Com todos, ao lado de todos, sem ninguém, não amarrados aos outros, às convenções dos outros. "Pobres de espírito!"


* * *

A multidão aguarda; pulsam os corações; os olhos de todos brilham com lampejos diferentes.


A voz do Rabi espraia o canto:

— Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados! "O olho é a candeia do corpo", e todos os olhos cindiam; lágrimas coroam-nos.


A figura do Rabi é ouro refletido contra o céu longínquo, muito claro.


Todos ali têm lágrimas acumuladas e muitos as vertem sem cessar, nas rudes provações, oculta ou publicamente.


Longa é a estrada do sofrimento; rudes e cruéis os dias em que se vive.


Espíritos ferreteados pelo desconforto e desassossego, corações despedaçados, enfermidades e expiações. . .


Todos choram e experimentam a paz refazente, que advém do pranto.


Creem muitos que o pranto é vergonha, esquecidos do pranto da vergonha.


Dizem outros que a lágrima é pequenez que retrata fraqueza e indignidade.


A chuva descarrega as nuvens e enriquece a terra; lava o lodo e vitaliza o pomar.


A lágrima é presença divina.


Quando alguém chora, a Lei está justiçando, abrindo rotas de paz nas províncias do espírito para o futuro.


O pranto, porém, não pode desatrelar os corcéis da rebeldia para as arrancadas da loucura, nem conduzir, em caudal, as ribanceiras do equilíbrio, qual riacho em tumulto semeando a destruição, esgalvando as searas.


Chorar é buscar Deus nas adustas regiões da soledade.


A sós e junto a Ele.


Ignorado por todos e por Ele lembrado.


Sofrido em toda parte, escutado pelos Seus ouvidos.


O pranto fala o que a boca não se atreve a sussurrar.


Alguém chorando está solicitando, aguardando.


Na impossibilidade de expressar por palavras, desnudar a alma, esvaziar-se de toda inquietação.


(. . .) "Serão consolados!"


* * *

Favônios espalham o pólen de miúdas flores no vale embaixo e os flancos da rocha canalizam o ar cantante.


A multidão estua de esperança.


O Mestre, como se se alongasse, penetrando em todas as mentes, exclama, vigoroso:

— Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra!


* * *

A terra sempre pertenceu aos poderosos que aliciam a impiedade à astúcia, e podem esmagar, tripudiando sobre os tímidos e brandos.


Os discípulos se entreolham. . .


Mas a brandura é a auréola da paz, a irmã do equilíbrio.


Os herdeiros da terra recebem-na ensanguentada, um oceano juncado de cadáveres; legatários também, todos eles, do ódio e da repulsa dos dominados.


Os brandos são os possuidores da terra que ninguém arrebata, do lar que ninguém corrompe, do país onde abundam bens e as messes são fecundas. "Herdarão a terra!"


* * *

A tarde serena e calma apresenta-se transparente.


Ignotas vibrações produzem musicalidade na tela imensa da paisagem colorida e ondulada.


A palavra do Mestre, expressiva, entoa mais um tema da Sinfonia Incomparável:

— Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos!


Fome e sede de justiça!


A caravana dos criminosos não julgados é infinita e inacabada.


Os carros dos guerreiros e vândalos passam velozes sobre cidades vencidas, órfãos e viúvas ao abandono.


A injustiça veste os corações, e a indiferença dos legisladores como dos governantes é quase conivência.


O mundo arde em sede de justiça.


O homem tomba esfaimado às portas da Justiça.


Todavia, os desvairados retornam aos antigos passos e reencarnam imolados à loucura e estigmatizados pela crueldade.


Felizes os que experimentaram suas atrocidades.


Há uma esperança que é vida, para sedentos e esfaimados.


Feridas à vista, feridas do coração, feridas ignoradas que clamam lenitivo à justiça do amor.


O homem amargurado às portas da Verdade.


A Verdade descendo ao homem, esclarecendo-o e pacificando-o.


Renascendo para resgatar, recomeçando para acertar, repetindo as experiências para aprender.


Justiçado pela consciência, corrigido pelo amor, preparado para a libertação. "Serão saciados!" Seguro equilíbrio asserena a multidão.


Jesus é o hífen de luz entre os mundos em litígio: o espiritual e o material - o lugar-comum.


As criaturas na montanha acercam-se umas das outras, entreolham-se, identificam-se.


Envolvendo todos num expressivo olhar de compaixão e entendimento, Jesus elucida:

— Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia!


A misericórdia que se doa é luz que se atira no próprio caminho;


amor que se dilata pela trilha onde todos seguem.


A Terra é um vulcão de ódios, e o crime parece um gás letal que envenena ou enlouquece.


A guerra é hidra cruenta sempre presente. "Viver cada um para si" é filosofia chã de expansão fácil.


No entanto, só a piedade redime o criminoso, assim como a reeducação o capacita para a vida.


A misericórdia é o antídoto do ódio, voz da inteligência que dialoga e vence o instinto.


A misericórdia do Pai concede a oportunidade do renascimento no reduto do crime para reabilitação do précito.


Perdão, que é ato de nobilitação, moeda de engrandecimento intransferível.


Misericórdia, que é amor, socorre e ajuda sem fastio. "Alcançarão misericórdia!" Alteram-se as expressões da Verdade.


Não se trata de uma litania.


A onda atinge o clímax.


Jesus exclama, com eloquente alegria:

— Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus!


Há um estado de quase êxtase.


Um delírio percorre a massa antes amorfa e desconexa.


Já não se podem reter as lágrimas.


Limpar o coração, nascente dos sentimentos, para ver a Deus.


Sob o fardo das iniquidades, despedaça-se a esperança.


Chafurdadas por imundícies, as origens lustrais do amor convertem-se em sorvedouro pestilencial.


Abrir os olhos do sentimento para ver o que a inteligência sonha e não alcança.


Alçar voo à inocência e sintonizar com a Verdade sem retórica, em harmonia, sem interrupção para haurir vida, fruir a visão de Deus.


Transcendência Inatingível, humanizá-lO para o órgão da vista registar, seria espezinhar a aspiração de perfeita identidade com Ele, quando, Imanente em todo lugar, é invisível em toda parte. . .


Causa Incausada não se pode condensar no raio luminoso que produz a imagem ilusória que os átomos apresentam.


Desejando o finito reter o Infinito, tem este finito pervertido e maculado o coração. . .


Mas amar a relva, o homem, o céu, o animal, o inseto, a vida em todas as manifestações, integrar-se na essência da substância divina, coração aberto ao amor, com pureza em tudo. "Verão a Deus!"


* * *

Logo prossegue o Mestre, como a completar o augusto ensino, antes que a incompreensão assole:

— Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus!


Esparzir a paz, enquanto o pensamento geral é tumultuar a tranquilidade.


Herdarão a Terra os filhos de Deus, porque estes, mansos e cordatos, serão brandos de coração.


Brandura, que é coragem de enfrentar o forte, sem o temer, submeter-se sem ceder ao império da força, dominar a ira e vencer-se para pacificar.


Quantas vezes o Mestre empregara energia sem limite ante a hipocrisia e a maldade, conservando austeridade sem violência, e firmeza de ação sem mesclas de ódio, vigor, não dureza, força moral, não desequilíbrio emocional!


Expor sem impor.


Clarear as mentes sem as subornar ou submeter, conduzir sem escravizar.


Todos os homens têm necessidade da brandura, amam e precisam de amor, identificam e não dispensam a bondade, conhecem e são ávidos de pacificação.


Os poderosos passam, e as sombras dos tempos envolvem-nos.


Ficarão com eles e conosco a paz que lhes outorgarmos, a cordura com que os recebermos, a benevolência com que os tratarmos, embora nos espezinhem e firam. . . "Herdarão a Terra", "filhos de Deus!. . . " E num átimo de minuto, eternidade além do tempo, infinito além do espaço, conclui, afetuoso, Jesus:

— Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus!


A ventura não é doação gratuita, assim como a paz não se revela adorno vão.


O sofrimento consequente à perseguição é dádiva que recama o Espírito de paz e prodigaliza a ventura.


O perseguidor é infeliz infelicitador.


Enfermo, faz-se calceta.


Desvairado, alicia os sequazes do próprio primitivismo em que se enfurna e com que investe.


Em todas as épocas a honra sofre labéus e experimenta vitupérios.


Os heróis da verdade silenciam no potro a vibração do corpo que padece, enquanto o apupo ruge em ensurdecedora zombaria.


A Justiça tem seus mártires que fecundam a terra sáfara para a primícia da verdade. "Deles é o Reino dos Céus", que inocentes sofreram por fidelidade à Justiça Divina.


* * *

A túnica de luz solar é uma coroa nos cabeços elevados dos montes além, exuberantes no entardecer.


Lá embaixo, na campina ampla, a claridade baila nas sombras do arvoredo, e no Ocaso resplende o festival glorioso do crepúsculo em delineamento.


A respiração entrecortada em todos os peitos por surdas exclamações, e a pulsação arrítmica enregela os corpos em tensão.


Ele parece afagar a multidão e no gesto que imprime com os braços abertos e as mãos como asas de luz prestes a desferirem voo, clama:

— Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós!


O sacrifício como coroamento da fé, em testemunho à convicção.


Dar direito aos outros de errarem, não se permitir, porém, errar.


Ser puro, sem aparatos de externa pureza.


Mentindo, os agressores perseguem; tranquilo, o agredido permanece inatingível.


A lama da mentira não enodoa o alvinitente da pureza.


Mãos limpas de crimes; coração puro; Espírito reto.


Os vanguardeiros da verdade encontram-se tão empenhados na extensão do lídimo ideal, que não têm tempo para a desídia, nem a chicana. Não se lembram de defender a honra.


Não recordam de justificar os atos que as conveniências humanas, mordazes, apupam.


Estão a serviço da Causa do Cristo, estendendo as dimensões imensuráveis do amor. Sua abnegação e conduta falam mais expressivamente do que suas palavras.


Sua honra é o vero labor; sua defesa e argumentos, o silêncio, — resposta dos "perseguidos que foram antes". . .


Exultam na gleba da retidão, fazendo o que devem, e não o que lhes convém fazer.


A glória dos lutadores é a honra do serviço e sua auréola, o suor do dever.


— "Exultai! Alegria!" Já não há dúvidas, àquela hora.


Toda a epopeia da Humanidade canta no sermão do monte.


O amor em sua mais alta expressão aí tem sua fonte inexaurível e eterna.


* * *

Perpassam no ar os aromas da Natureza e o vento da tarde entoa solaus onomatopaicos.


A pausa se alonga.


As emoções explodem em festa de paz e esperança.


E Ele prossegue. . .


Novas hipérboles e hipálages expressam os exórdios candentes da Verdade como mil vozes em harmonia numa só voz nunca ouvida. ". . . Sois o sal da Terra. . . "Sois a luz do mundo. . . "Não cuideis que vim destruir a lei. . . "Ide reconciliar-vos com o vosso irmão. . . "Não cometais adultério, nem escandalizeis. . . "Não jureis. . . "Não resistais ao mal. . . "Amai ao vosso próximo, aos vossos inimigos. . . "Sede perfeitos. . . "Orai assim: Pai nosso, que estais nos Céus. . .


"Não ajunteis tesouros na Terra. . .


O céu resplandece no ouro do poente.


Miríades de sons se elevam na sinfonia do entardecer.


Aconchegados, tocam-se alguns da multidão como a se ampararem uns nas fraquezas dos outros, em união e identidade.


O poema prossegue vibrante.


Não há tempo a perder.


(. . .) "Ninguém pode servir a dois senhores. . . "Olhai os lírios dos campos e as aves do céu. . . "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça. . . "Não julgueis. . . "Pedi, e dar-se-vos-á. . . "Buscai e encontrareis. . . "Batei, e abrir-se-vos-á. . . "Entrai pela porta estreita. . . "Acautelai-vos contra os falsos profetas. . . " Recama-se o infinito de astros.


Tremeluz o poente.


Um grande silêncio se abate sobre a montanha.


A multidão, abalada, se movimenta em dispersão.


Os corações estão em festa e em dor. . . . As mentes ardem em febre estranha.


O futuro os aguarda.


Não muito longe, o amanhã convidará todos aqueles ouvintes ao testemunho em postes e presídios, entre feras, nos campos de batalha do mundo, nos sórdidos pavimentos da aflição, como herdeiros legítimos do Reino de Deus.


Diante dos olhos do Rabi se desenham as cenas das lutas sangrentas pelos séculos afora, para a implantação daqueles ensinos no mundo.


Jesus desceu o monte, seguiu adiante, enquanto alguns murmuravam sobre a Sua autoridade.


E quase noite.


Os astros cintilam expressivamente, como testemunhas silenciosas sempre presentes.


* * *

A Carta Magna foi apresentada. As Boas-novas foram cantadas aos ouvidos dos séculos.


O sermão da montanha são o alfa e o ômega da Doutrina de Jesus.


Nenhum cristão poderá, por ignorância, cultivar o mal.


Jamais se repetirá.


O fasto ficará assinalado para todo o sempre.


A História concluirá o canto nos confins da eternidade, no reencontro futuro do homem redimido com o Filho do Homem, redentor.







Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 6:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 30
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 6:17-19


17. E descendo com eles, parou num lugar plano, onde se achava uma multidão de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidon, que vieram para ouvi-lo e ser curados de suas enfermidades.


18. E os que eram atormentados por espíritos atrasados ficavam sãos.


19. e todo o povo procurava tocá-lo, porque saía dele uma força que os curava a todos.


Após a permanência em prece e a escolha dos doze, Jesus desce "até um lugar unido", ou seja, plano (embora isto não signifique que estava na planície do vale), onde teriam acesso mais fácil os doentes.


Todos procuravam tocá-Lo, e Lucas explica a razão: Dele promanava uma "força" (dúnamis) que a todos curava.


Já em 5:17 essa observação fora feita pelo próprio Lucas. Embora não tendo conhecido pessoalmente o Mestre, pode, pelas narrativas testemunhas que ouvira, tirar suas conclusões médicas, de que algo extraordin ário havia.


Realmente, com Sua aura puríssima, com o incrível magnetismo irradiado de sua profunda bondade, de Sua infinita ternura, da compaixão ilimitada, os fluídos (virtudes) que Dele saíam deviam ter tido um poder curador muito acima de qualquer especulação humana comum.


Quando tivermos alcançado suficiente evolução espiritual, poderemos alcançar os "dons" de ajuda ao próximo.


Muitos dedicam-se a fazer exercícios especializados, a desenvolver faculdades personalísticas, para obtenção dessas capacidades. Conseguem alguma coisa, mas sempre permanecendo em dependência de auxiliares do mundo astral. O caminho não é esse, positivamente. O caminho (o Tao) é o progresso espiritual, a evolução íntima, o mergulho em Deus, a união com o Cristo Interno. Se conseguirmos isso, automaticamente ajudaremos o próximo com nossa simples presença, porque de nós mesmos se irradiará uma força que curará males espirituais e físicos.


Pensam alguns que a preocupação da criatura de evoluir (ao invés de dedicar-se unicamente ao servi ço em benefício do próximo), constitui egoísmo. No entanto, nós somos células do todo. Se fizermos evoluir a célula, que somos nós, estaremos ipso facto fazendo evoluir o conjunto, e muito mais rapidamente do que se nos esquecêssemos; pois neste último caso, ajudaríamos as personalidades (transit órias) dos outros, mas manteríamos todo o conjunto no mesmo nível em que se acham eles e em que nos achamos nós: daríamos somente alívio, mas não traríamos evolução nem a nós nem a eles.


O caminho, pois, é EVOLUIR, para, com a nossa evolução, arrastar a todos um pouco mais para cima.


Por exemplo: numa sociedade em que todos sejam pobres, e em que se necessite de dinheiro, se ningu ém tem meios de consegui-lo, mas um tem a capacidade de realizar um trabalho que lhe aumente de muito seus próprios rendimentos, isso será se maior ajuda à sociedade (porque ele lhe poderá dar do que é seu), do que se ele apenas se preocupasse em arranjar dinheiro com pedidos a um e a outro, o que jamais supriria as necessidades da sociedade.


Evolua, portanto, cada um de per si, e a Humanidade se encontrará amanhã, toda ela, um degrau acima em seu progresso.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


SIDOM

Atualmente: LÍBANO
Cidade de grande importância na Antiguidade. Ez 27:8
Mapa Bíblico de SIDOM


TIRO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)
Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez 27:3
Mapa Bíblico de TIRO


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
  • O Senhor do Sábado (6:1-5)
  • Este episódio é encontrado nos três Sinóticos, e o relato de Lucas é o mais curto deles. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:1-8 (cf. também Mac 2:23-38). O único detalhe significativo de Lucas é a sua menção ao fato de que eles, esfregando-as [as espigas] com as mãos (para remover as cascas), as comiam.

  • A Cura no Sábado (6:6-11)
  • O relato deste milagre é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:9-14 (cf. também Mac 3:1-6). O único detalhe significativo de Lucas é a afirmação de que os inimigos de Jesus ficaram cheios de furor (11) devido à cura que o Senhor realizou no sábado. Isto mostra a extensão do descontentamento deles, mas também está em total contraste com a alegria que seria a reação humana natural sob tais circunstâncias.

    A obra Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito) sugere as seguintes divisões para este episódio:

    1) O pecado nos deixa incapacitados, 6;

    2) Cristo veio para nos restau-rar, 8-10;

    3) Cristo exige de nós uma resposta imediata e prática, 10;

    4) A bondade práti-ca é a principal manifestação do poder renovado – isto é, o homem deveria usar a sua mão curada para ajudar os outros.

    C. O TERCEIRO PERÍODO, 6:12-8.56

    1. A Eleição dos Doze (6:12-16)

    Os três Sinóticos incluem o relato da escolha dos Doze. Para uma argumentação sobre o material dos versículos 14:16, veja os comentários sobre Mateus 10:2-4 (cf. tam-bém Mac 3:13-19). Lucas acrescenta ao relato encontrado em Mateus o conteúdo dos versículos 12:13.

    Subiu ao monte a orar (12). Lucas mostra Jesus em oração antes de qualquer grande acontecimento na sua vida. A escolha dos Doze era tão importante que Jesus não somente orou, mas Ele passou a noite em oração a Deus. O Mestre nos deu um exemplo importante para seguir. Nunca devemos tomar qualquer decisão importante sem uma temporada de sinceras orações.

    Quando já era dia, chamou a si os seus discípulos (13). Um discípulo é um aluno, um estudante, um aprendiz. Todos os seguidores de Jesus eram discípulos. Tendo concluído a sua noite de oração, agora Ele estava pronto para escolher os líderes do seu Reino e da obra do seu Reino. Entre esses discípulos escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos. Os apóstolos eram os "enviados" com uma mensa-gem. Eles eram mensageiros, mas eram mais do que isso: eram representantes e embai-xadores de Cristo.

    2. O Sermão da Montanha (6:17-29)

    Este é, evidentemente, o mesmo sermão apresentado no texto de Mateus, que geral-mente é chamado de Sermão do Monte. Aqui há diferenças entre os dois relatos, que levaram alguns a concluir que se trata de dois sermões separados em duas ocasiões diferentes. Mas as similaridades superam as diferenças, e estas diferenças podem ser justificadas. As similaridades são as seguintes:
    a) As duas versões começam com uma série de bem-aventuranças; b) As duas incluem o ensino de Jesus de amar aos inimigos; e c) As duas terminam com a parábola dos dois construtores.

    As diferenças são as seguintes: a) A versão de Mateus é bem mais longa; b) No texto de Mateus, o sermão se deu em uma montanha, e em Lucas em uma planície ou "um lugar plano"; c) Lucas inclui algum material que não é encontrado em Mateus; e d) Lucas somente menciona quatro bem-aventuranças, ao passo que Mateus apresenta nove. En-tretanto, as quatro apresentadas por Lucas têm o mesmo conteúdo, embora sejam ligei-ramente diferentes em forma das quatro correspondentes em Mateus.

    As omissões de Lucas são coerentes com o plano e os propósitos do seu livro — as passagens omitidas tratam de assuntos que geralmente eram omitidos por Lucas. Geralmente eram assuntos de interesse principalmente, ou exclusivamente, dos lei-tores judeus.

    O aparente conflito entre o assim chamado lugar plano e a montanha como o lugar onde aconteceu o sermão não representa realmente um conflito. A palavra grega traduzida como lugar plano no relato de Lucas significa literalmente um "lugar mais alto", ou um platô.

    O fato de que Lucas inclua algum material que Mateus não apresenta somente demonstra que nem mesmo Mateus relatou tudo o que Jesus disse naquela ocasião. Para uma ampla argumentação, veja os comentários sobre Mateus, capítulos 5:7-7 O que Lucas acrescentou merece um comentário adicional. Lucas acrescenta um to-que pessoal às suas bem-aventuranças ao usar a segunda pessoa ao invés da tercei-ra, como faz Mateus.

    O primeiro acréscimo importante de Lucas é encontrado nos versículos 24:26. É uma série de desgraças que seguem as bem-aventuranças. É ao mesmo tempo interes-sante e significativo que estas quatro desgraças sejam as antíteses exatas das quatro bem-aventuranças. A primeira bem-aventurança é: Bem-aventurados vós, os pobres (20). A primeira desgraça diz: Mas ai de vós, ricos (24). A segunda bem-aventurança diz: Bem-aventurados vós, que agora tendes fome (21). A segunda desgraça diz: Ai de vós, os que estais fartos (25). A terceira bem-aventurança diz: Bem-aventurados vós, que agora chorais (21). A terceira desgraça diz: Ai de vós, os que agora rides (25). A quarta bem-aventurança diz: Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem (22). A quarta desgraça diz: Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós (26).

    Assim, em cada caso, Lucas citou Jesus abençoando aqueles que o mundo normal-mente considera desafortunados, e pronunciou desgraças sobre aqueles que o mundo geralmente considera afortunados. Jesus não está dizendo que aquele que é rico ou que tem amigos não possa ser salvo e ir para o céu. Ele está mostrando o perigo de estar excessivamente ligado a este mundo. Ele também está mostrando que a infelicidade é, freqüentemente, o anjo do Senhor disfarçado.

    A passagem encontrada nos versículos 33:34 é outro detalhe não encontrado no texto de Mateus. É uma parte da argumentação sobre amar os inimigos. Lucas omite o texto de Mateus 5:47, que diz: "E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?" Este texto apresenta conotações judaicas que Lucas evidentemente achou que estariam fora de lugar no "Evangelho para os gentios". Mas Lucas acrescenta (versículos 33:34) um exemplo de Jesus que ensina a mesma coisa, sem as implicações judaicas. Os versículos são os seguintes:

    E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo (33). Os vossos irmãos e os publicanos, palavras judai-cas em sua conotação, não aparecem aqui.

    E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recom-pensa tereis? Também os pecadores emprestam... para tornarem a receber ou-tro tanto (34). Aqui novamente não vemos nenhum termo que tenha uma conotação judaica, embora aqui esteja o mesmo grande princípio eterno que é encontrado no exem-plo citado no texto de Mateus. Uma vez mais, no versículo 35, Lucas cita a advertência de Jesus, para emprestar sem esperar uma recompensa. Este é um excelente exemplo de como estes dois evangelistas selecionaram as partes do sermão que melhor atendiam aos seus objetivos pessoais de redação.

    O versículo 38 é outra passagem que não é encontrada na versão de Mateus: Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão. Embora não devamos dar nem emprestar para obter recompensa, temos a garantia de que dar traz alguma recompensa. No entanto, Jesus não diz que seremos sempre recom-pensados em espécie ou que a recompensa será necessariamente material. A nossa re-compensa será muito melhor se consistir de coisas espirituais e eternas. Existem tam-bém muitas recompensas mentais e emocionais. Ainda assim, o nosso principal interesse deve estar em "dar" e não em "receber".

    A forma literária de Lucas ao descrever os quatro níveis da boa medida é excelente. Observe a força crescente dos termos descritivos: boa medida; a seguir, um aumento desta boa medida, recalcada (para caber mais no recipiente) ; então ela é aumentada novamente, sacudida (para que ainda caiba mais). Então, quando já não cabe mais, transbordando. Lucas parece ter esgotado as possibilidades de aumento que esta ima-gem poderia comportar.

    O material encontrado no versículo 40 não está na versão de Mateus do Sermão do Monte, mas ele o apresenta em outra passagem (Mt 10:24-25).

    Nos versículos 40:45 encontramos "os quatro bons do Evangelho":

    1) O bom mestre, 40;

    2) A boa árvore, 43;

    3) O bom tesouro, 45a;

    4) O bom testemunho, 45b.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 17
    Comparar os vs. Lc 6:17-49 com os ensinos de Jesus em Mt 5:7.Lc 6:17 Tiro e Sidom:
    Cidades não-judaicas situadas na costa do mar Mediterrâneo, ao norte da Galiléia.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    *

    6:1

    Sábado. A principal fonte de controvérsia entre Jesus e os fariseus prendia-se ao uso correto do Sábado. Eles o cercavam de regulamentos opressivos com o objetivo de evitar que o Sábado fosse quebrado. Jesus não defendia tanto a idéia de que os regulamentos deviam ser relaxados, mas insiste que eles entendiam mal o significado do Sábado — que era um dia em que as boas obras deviam ser feitas.

    colhiam... espigas. Isto era permitido na lei (Dt 23:25); que isso fosse feito no Sábado, era considerado ilícito pelos fariseus.

    * 6:4

    pães da proposição. Preparados de um modo especial para uso no serviço do templo, estes pães deviam ser comidos só pelos sacerdotes (Lv 24:5-9). Num tempo de necessidade, Davi os levou a seus companheiros (1Sm 21:3-6).

    * 6:5

    senhor do sábado. O sábado foi instituído por Deus (Gn 2:3; Êx 20:8-11), mas Jesus é Senhor sobre ele. Jesus reivindica autoridade divina para interpretar a lei.

    * 6:9

    É lícito. Jesus propõe uma escolha entre fazer o bem e fazer o mal no dia de Sábado, e não entre fazer o bem e fazer nada. Ele considera a falta de fazer o bem como um mal em si mesmo.

    * 6:12

    e passou a noite orando. Prolongada oração precedeu a importante escolha dos Doze.

    * 6:13

    apóstolos. A palavra significa um “mensageiro”, alguém enviado (ver 2Co 1:1, nota). Não é freqüentemente usada nos Evangelhos (“os Doze” é mais comum), porém, seu uso é freqüente em Atos e nas Epístolas. Até agora Lucas tem falado de “Simão”, porém, a partir de agora, usualmente o chama “Pedro”.

    * 6:17

    parou numa planura. Esta frase nos explica por que o sermão é chamado “Sermão da Planície”. Lucas descreve um ministério de ensino e cura, que teve amplo apelo.

    * 6.20-49

    Há muitas similaridades com o Sermão do Monte (Mt 5:7) e alguns vêem isto como uma narrativa variante do mesmo sermão. Mas este sermão é muito mais breve, e Lucas tem paralelos em outros lugares com outras partes de Mateus 5:7. É muito mais plausível que Jesus tenha usado muito do mesmo material em numerosas ocasiões, prática comum entre os pregadores.

    * 6:20

    Bem-aventurados. Este termo implica mais do que “afortunado” ou “feliz”; é um termo religioso e significa os que desfrutam do favor de Deus.

    os pobres. Lucas está especialmente preocupado com as bênçãos que o evangelho traz ao pobre (ver notas em 1:46-55; 51-53; Sl 9:18, nota). A pobreza pode ser uma maldição (Pv 30:8,9), e os discípulos sabem que eles devem depender de Deus em todas as coisas. Eles não têm recursos de si mesmos e são “pobres”, mas Deus os abençoa com “o reino”.

    * 6:21

    A fome lhes dá consciência de sua necessidade e eles esperam de Deus a sua satisfação.

    * 6:22-23

    Uma bênção para o perseguido é muito inesperada. E não é para o sofrimento em geral que a bênção é prometida, mas só para o sofrimento que é por “causa do Filho do homem”.

    * 6.24-26

    Os “ais” correspondem às bênçãos dos versículos anteriores. Aqueles que não têm consciência de sua pobreza espiritual, mas confiam nos seus próprios recursos, colherão desastre no fim. O termo “ai” freqüentemente representa um oráculo profético de ruína (p. ex. Ez 34:2).

    * 6:30

    Um discípulo deve livrar-se do amor às posses.

    * 6:31

    Jesus é o primeiro a dar a “Regra de Ouro” desta forma positiva. Ver nota em Mt 7:12.

    * 6.32-34

    Os padrões do mundo não servem para guiar os seguidores de Jesus.

    * 6:35

    filhos do Altíssimo. O povo de Deus deve ser semelhante a Deus, tão misericordioso como ele é.

    * 6:37

    Não julgueis e não sereis julgados. Jesus, em outra parte, ensina que seus discípulos, às vezes, precisam julgar o que outros fazem (Mt 18:15-17) e que a natureza do coração de uma pessoa pode ser reconhecida através das ações que dele procedem (vs.43-45; Mt 7:15,16). Aquilo contra o que ele adverte aqui é a hipocrisia dos que condenam outros por aquilo de que eles mesmos são culpados (vs.41,42) e o fracasso em demonstrar misericórdia (v.36).

    e sereis perdoados. Tal perdão não é uma recompensa, porém, a menos que nós perdoemos os outros, não temos genuíno arrependimento e fé e, assim, nos excluímos do perdão.

    * 6.46-49

    Chamar Jesus de “Senhor” é dizer que ele deve ser obedecido.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    6:1, 2 Nas leis tradicionais feijões havia trinta e nove categorias de atividades proibidas no dia de repouso, colher era uma delas. Os professores da Lei foram até um pouco mais longe até descrever diferentes métodos de colher, um deles era esfregar os grãos com as mãos, como os discípulos o fizeram nesta oportunidade. A Lei de Deus dizia que os agricultores não deviam segar até o último rincão de seus campos, a fim de que viajantes e pobres comessem de sua generosidade (Dt 23:25), de modo que os discípulos não eram culpados de roubar grãos. É mais, embora violaram regras dos fariseus, não quebrantaram nenhuma Lei divina.

    6:2 Os fariseus pensavam que seu sistema religioso tinha todas as respostas. Não aceitavam ao Jesus porque não encaixava em seu sistema. Por essa mesma razão podemos marginar ao Jesus. Cuidado pensando que você ou sua igreja têm a resposta a todas as perguntas. Não há sistema religioso o bastante completo para conter a Cristo nem descrever à perfeição sua atividade no mundo.

    6.3-5 Cada semana ficavam doze fogaças de pão consagradas que representavam as doze tribos do Israel em uma mesa do templo. Este pão lhe chamava da proposição ou pão da presença. depois de permanecer uma semana no templo, solo os sacerdotes o comiam. Jesus, acusado de quebrantar o dia de repouso, apelou a bem conhecida história do Davi (1Sm 21:1-6). Em certa ocasião em que fugiu do rei Saul, ele e seus homens comeram este pão consagrado. Sua necessidade era mais importante que as regras cerimoniosas. Jesus apelava ao mesmo princípio: a necessidade humana é mais importante que as leis relacionadas com a observância do dia de repouso. Ao comparar O mesmo e seus discípulos com o Davi e seus acompanhantes, o que Jesus na verdade dizia era: "Se me condenarem, também devem condenar ao rei Davi".

    6:5 Quando Jesus disse que é "Senhor até do dia de repouso", revelou a quão fariseus tinha autoridade para denegar suas tradições e regulações porque O criou o dia de repouso. O Criador sempre é maior que a criação.

    6.6, 7 Segundo a tradição dos líderes religiosos, nenhuma sanidade se podia fazer no Sabat. A sanidade, argumentavam, era praticar a medicina e na sábado não se podia praticar esta profissão. Era mais importante para os líderes religiosos proteger suas leis que liberar uma pessoa de seu sofrimento.

    6:11 Os inimigos do Jesus estavam furiosos. Não só leu suas mentes, mas sim se burlou de suas leis e descobriu a ira de seus corações. É irônico que seu ódio combinado com seu zelo pela Lei os conduziu a um complô homicida, contra a Lei.

    6:12 Os escritores dos Evangelhos destacam que antes de cada feito importante em sua vida, Jesus dedicava tempo para apartar-se e orar. Nesse tempo se preparou para escolher aos integrantes de seu círculo íntimo, os doze discípulos. Assegure-se de que toda decisão importante em sua vida se apóie na oração.

    6:13 Jesus teve muitos discípulos (aprendizes), mas solo escolheu doze apóstolos (mensageiros). Os apóstolos formaram parte de seu círculo íntimo aos que preparou especialmente e os enviou com sua própria autoridade. Foram os homens que iniciaram a igreja cristã. Nos Evangelhos, aos doze homens quase sempre lhes chama discípulos, mas no livro de Feitos lhes chama apóstolos.

    6.13-16 Jesus selecionou homens "comuns" para que fossem seus discípulos e eram uma mescla de procedências e personalidades. Hoje, Deus chama gente "comum" para edificar sua Igreja, ensinar a mensagem de salvação e servir a outros por amor. Ao melhor sentimos inúteis para servir a Cristo com eficácia, mas juntos podemos formar um grupo forte, capaz de servir a Deus apesar de tudo. Seja paciente para aceitar as diferenças entre a gente de sua igreja e construa sobre a diversidade de capacidades presentes em seu grupo.

    6.14-16 Os discípulos não sempre lhes nomeia da mesma maneira. Por exemplo, Pedro às vezes lhe chama Simón ou Cefas. Ao Mateus também lhe conhece como Leví. Jesus deu a vários de seus discípulos nomes novos. Bartolomé, pensa-se que pode ser Natanael (Jo 1:45) e Judas, irmão do Jacóo, acredita-se que seria Tadeo.

    6:19 Uma vez conhecido o poder curador do Jesus, as multidões se reuniam sozinho para tocá-lo. Para muitos, chegou a ser um símbolo de boa fortuna, um amuleto de sorte ou um mago. Em lugar de desejar o perdão de Deus e seu amor, procuravam sanidade física ou uma mudança para que se vissem ações espetaculares. Algumas pessoas ainda vêem em Deus a um mago cósmico e oram sozinho para mitigar sua dor ou obter que manifeste seus truques. Mas Deus não é um mago, é o Professor. A oração não é uma forma para controlá-lo, a não ser um meio para nos pôr sob seu controle.

    6.20ss Este seria o extrato do Lucas do sermão que Mateus plasma em seu Evangelho nos capítulos 5 aos 7, ou poderia ser que Jesus deu um sermão similar em diferentes ocasione. Estão quem acredita que não foi um sermão, a não ser uma combinação apoiada nos ensinos de costume do Jesus.

    6.20-23 Estes versículos se conhecem como as Bem-aventuranças, palavra derivada do latim que significa "bento". Descrevem o que significa ser um seguidor de Cristo. Devem ser normas de conduta. Contrastam os valores do Reino com os mundanos ao mostrar o que os seguidores de Cristo podem esperar do mundo e o que Deus vai lhes dar. Contrastam a piedade enganosa com a verdadeira humildade. E por último, mostram como o Antigo Testamento e suas expectativas se cumprirão no Reino de Deus.

    6:21 Alguns acreditam que a fome que assinala Jesus é de justiça (Mt 5:6). Outros dizem que se trata de fome física. Em uma nação em que os ricos se viam como um sinal do favor de Deus, Jesus alarmou a seus ouvintes anunciando bênções para o faminto. Ao fazê-lo, entretanto, ajustava-se à tradição antiga. O Antigo Testamento fala do interesse de Deus pelo pobre. Vejam-se, como exemplos, 1Sm 2:5; Sl 146:7; Is 58:6-7; e a mesma oração da mãe do Jesus em Lc 1:53.

    6:24 Se tratar de achar satisfação nas riquezas, a única recompensa que obterá é riqueza que não dura para sempre. Não devemos procurar agora bem-estar a gastos da vida eterna.

    6:26 Houve muitos falsos profetas no Antigo Testamento. Reis e multidões os elogiaram porque suas predições de prosperidade e vitória na guerra eram as que queriam ouvir. A popularidade é inconstante. Tristeza espera a quem depende do louvor das multidões antes que da aprovação de Deus.

    6:27 Os judeus desprezavam aos romanos porque oprimiam ao povo de Deus, mas Jesus lhes disse que deviam amar a seus inimigos. Essas palavras apartaram a muitos de Cristo. Mas Jesus não falava de sentir afeto pelos inimigos; falava a respeito de um ato da vontade. Você não pode "adquirir" este tipo de amor, a não ser um esforço consciente. Amar a nossos inimigos significa atuar em busca de seus melhores interesses. Podemos orar por eles e procurar formas de ajudá-los. Jesus amou a todo mundo, embora o mundo estava em rebelião contra Deus. O nos pede seguir seu exemplo amando a nossos inimigos. Brinde a seus inimigos o mesmo respeito e direito que desejaria para você mesmo.

    6:35 Amor significa ação. Uma maneira de pôr o amor a trabalhar é ao tomar a iniciativa em satisfazer certas necessidades. Isto é fácil de fazer com pessoas que nos amam, pessoas nas que confiamos, mas amor significa fazê-lo até com os que não nos caem bem ou que se propõem nos danificar. O dinheiro que demos a outros deve considerar-se como um presente, não um ponto de apoio nem um "eu lhe devo". Dê pensando que o faz para Deus.

    6.37, 38 Um espírito perdonador demonstra que uma pessoa recebeu o perdão de Deus. Jesus usa a figura de medir grãos em cesta para assegurá-la quantidade total. Se formos críticos antes que compassivos, também receberemos crítica em recompensa. Se tratarmos a outros com generosidade, com graça e com compaixão, seja como for, estas qualidades voltarão para nós em maior medida. Devemos amar a outros, não julgá-los.

    6.39, 40 Assegure-se de seguir aos bons professores porque não irá mais longe que eles. Procure líderes que lhe mostrem mais a respeito da fé e em cuja direção possa confiar.

    6:41 Jesus não dizia que evitemos as coisas errôneas, mas sim não devemos nos preocupar com os pecados de outros ao grau que passemos por cima os nossos. Freqüentemente racionalizamos nossos pecados assinalando os mesmos enganos em outros. Que palha encontrou no olho de outro que lhe é mais fácil criticar? Recorde sua viga quando criticar e descubra que não tem que falar muito de outros.

    6:42 Não devemos temer a etiqueta de hipócritas que ainda mantemos em nossa vida cristã, ao grau que ocultamos nossa fé e não tentamos crescer. Uma pessoa que trata de fazer algo bom e que freqüentemente fracassa não é hipócrita. Tampouco o é quem atua contra seus sentimentos, freqüentemente faz falta e é bom jogar a um lado nossos sentimentos e fazer o que necessitamos. A fé débil não é hipocrisia. Um hipócrita é o que enfatiza mais a conduta religiosa para ganhar atenção, aprovação, aceitação ou admiração de outros.

    6:45 Jesus nos recorda que nosso falar e ações revelam nossa crença, atitudes e motivações verdadeiras. As boas impressões que tratamos de dar não duram se nossos corações são enganosos. O que está em seu coração se refletirá em seu vocabulário e conduta.

    6.46-49 A obediência a Deus se compara com a construção de uma casa de sólido apóie que permanece firme em meio das tormentas. Quando a vida está em calma, o fundamento não parece importar. Mas quando as crises vêm, prova-se nosso fundamento. Assegure-se de que sua vida esteja construída sobre a sólida base de conhecimento e confiança no Jesucristo.

    6:49 por que as pessoas edificariam suas casas sem fundamento? Talvez por querer evitar o árduo trabalho de preparar pedras para o mesmo ou possivelmente por economizar tempo. Talvez são mais atrativas ou de um nível mais alto as casas junto à praia que as que estão no escarpado. Também é possível que procurem unir-se aos amigos que já ocupam um lugar nos lugares arenosos. Possivelmente porque não escutaram que se moram fortes tormentas nem deram importância às advertências ou, por alguma razão, pensam que não lhes passará nada. Não importa qual seja a razão, os construtores sem fundamento não têm visão e terão que sofrer as conseqüências. Quais são suas razões quando se dá conta que ouça mas não obedece?


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    4. Observar o sábado (6: 1-11)

    1. Trabalhando no sábado (6: 1-5)

    1 Agora aconteceu no sábado, que ele estava indo pelas searas; e os seus discípulos iam arrancando espigas, e comeu, esfregando-os em suas Mc 2:1 Mas alguns dos fariseus disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer no sábado? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Tendes não leia mesmo este, o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele; 4 Como entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, e deu também aos que estavam com ele; que não é lícito comer senão só aos sacerdotes? 5 E disse-lhes: O Filho do Homem é Senhor do sábado.

    As três contas deste incidente estão intimamente paralelo (ver notas em Mt 12:1 e Mc 2:23 ). Será dada atenção aqui, principalmente, às características distintivas em Lucas.

    Um sábado é na ReiTiago 5ersion ", o segundo dia de sábado." O último, literalmente, "um segundo ao primeiro sábado" -é a leitura em um número considerável de manuscritos datados, tanto para trás como o quinto século. O composto grega que significa "segundo-primeiro" não tem precedente. Plummer diz: "Em toda a literatura grega, clássica, judeu ou cristão, tal palavra não é encontrada, independentemente do presente texto." Assim, ele considera que é espúrio.

    Por outro lado, Gilmour ecoa as opiniões de ambos Scrivener e Tischendorf (críticos grande textuais), quando ele diz que dessa leitura adicional: "É muito dificuldade é um argumento em seu favor." Ele acrescenta: "Um acerto de contas em termos de pós- sábados Páscoa é dada em Lv 23:15 , e talvez Lucas tinha em mente o segundo sábado em tal série ".

    Jesus estava andando pelas searas no dia de sábado, quando os discípulos começaram a colher espigas. Lucas acrescenta: . esfregando-os em suas mãos Isso talvez indique que o grão foi de trigo, em vez de cevada. O verbo fricção é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Plummer diz que "parece ocorrer apenas em outro lugar o escritor médico Nicander." Este pode ser outro indício de que Lucas fundo médica.

    Nas mentes dos fariseus legalistas arrancar espigas foi colhendo, esfregando-los na mão foi espancando, e soprar as cascas de distância foi joeirar. Gilmour escreve: "A proibição do Antigo Testamento do trabalho de sábado tinha sido completada na tradição rabínica por uma lista de trinta e nove" grandes ocupações "que foram proscritos, entre eles a colheita e debulha."

    b. Cura no sábado (6: 6-11)

    6 E aconteceu que, em outro sábado, que entrou na sinagoga e ensinou: e havia ali um homem, e sua mão direita atrofiada. 7 E os escribas e os fariseus observavam-no, para ver se curaria no sábado ; que eles possam encontrar a forma de acusá- Lv 8:1 Mas ele conhecia os seus pensamentos; e ele disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé no meio de nós. Então ele se levantou e ficou em Pv 9:1 E Jesus disse-lhes, peço-lhe. É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? para salvar uma vida, ou para destruí-la? 10 E ele olhou em volta e em todos eles, e disse-lhe: Estende a tua mão. E ele o fez assim , e lhe foi restabelecida. 11 Mas eles se encheram de furor; e uns com os outros sobre o que fariam a Jesus.

    Para discussão completa sobre este incidente veja as notas sobre Mt 12:9 e Mc 3:1 . As contas são semelhantes.

    Lucas indica que era outro sábado quando Jesus participou da sinagoga; acrescenta: e ensinavam. Todos os três Synoptists dizer sobre o homem com a mão atrofiada, mas apenas Lucas especifica que era a sua mão direita. Hobart diz: "Os escritores médicos, invariavelmente, indicar se é o direito ou membro da esquerda que é afetado. "

    O "eles" de Mt 12:10 e Mc 3:2)

    1. A escolha dos Doze (6: 12-16)

    12 E sucedeu que, nestes dias, que ele saiu para o monte para orar; e passou a noite toda em oração a Dt 13:1 ), é Marcos e Lucas, que relacionam a sua nomeação por Cristo (ver notas em Mc 3:13 ).

    Pela terceira vez (conforme Mc 3:21 ; Mc 5:16 ), Lucas menciona que Jesus orou. Desta vez, ele subiu em uma montanha e continuou durante toda a noite em oração a Deus . A seleção de seus associados foi uma das decisões importantes de sua vida e ele queria uma orientação clara e definitiva de seu pai.

    De manhã, ele reuniu seus discípulos e escolheu doze dentre eles, a quem também deu o nome de apóstolos (v. Lc 6:13 ). O nome, como muitas vezes observado, significa "aqueles enviados em uma missão" (ou com uma comissão). O principal ponto de interesse aqui é a substituição de Judas, filho (ou, irmão) de Tiago no lugar de "Tadeu" das outras duas listas. Lucas faz a mesma coisa em sua lista das Onze em At 1:13 .

    2. Definição do Sermão (6: 17-19)

    17 e desceu com eles, parou num lugar plano, e uma grande multidão de seus discípulos, e um grande número de pessoas de toda a Judéia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidon, que veio para ouvi-lo , e para serem curadas de suas doenças; 18 e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. 19 E toda a multidão procurava tocar-lhe; para o poder saiu dele, e curou -os todos.

    A questão da relação entre o resto deste capítulo para o Sermão da Montanha, em Mateus continuará a ser debatido até o fim dos tempos. Plummer parece preferir a teoria dos dois sermões diferentes, mas confessa que "uma multidão de comentaristas adotar a visão de que as principais partes dos relatórios apresentados por Mateus e Lucas representam um eo mesmo discurso." Godet favorece um sermão.

    Geldenhuys vai um passo além. Ele dirige esta seção (6: 17-49 ), "O Sermão da Montanha", e comenta: "Se assumirmos, em conjunto com a maioria dos expositores, que os versículos 17:49 reproduzir o mesmo sermão (embora muito abreviado) como Mt 5:1 , Mt 5:7 . ... "

    Tem sido dito muitas vezes que o Sermão da Montanha, em Mateus foi entregue aos discípulos só (conforme Mt 5:1 indica que uma grande multidão ouviu. Ambos os discursos terminam com a mesma ilustração impressionante de duas casas, uma fundada sobre a rocha e outra construída sobre a areia. E ambos, embora não em tudo idênticas, conter palavras semelhantes.

    O principal argumento para dois discursos é que Mateus diz que Jesus "subiu ao monte" (Mt 5:1)

    20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, e disse: Bendito são vós, os pobres.: porque vosso é o reino de Deus 21 Bem-aventurados são vós, que agora têm fome, porque haveis de ser preenchido. Bem-aventurados são vós, que agora chorais. porque haveis de rir 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos separarem da sua companhia , e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, porque o Filho do homem . saquê 23 Regozijai-vos nesse dia, e pular de alegria : pois eis que vossa recompensa será grande no céu; para da mesma forma faziam os seus pais aos profetas.

    Nesta seção, Jesus se dirige principalmente aos seus discípulos (v. Lc 6:20 ), como no relato de Mateus sobre o Sermão da Montanha (Mt 5:1 . No Judaísmo dos dois últimos séculos AC O termo foi praticamente um sinônimo para Hasid , ou seja, 'santo "ou" piedosa ", no melhor sentido."

    Mas há uma rica recompensa para eles: vosso é o reino de Deus . Não é só o reino futuro, mas a presença de Deus com você agora.

    A segunda Beatitude é: Bem-aventurados vós, os que agora têm fome . Paulo menciona o fato de que ele tinha sido muitas vezes sem alimentos- "em fome e sede, em jejuns muitas vezes" (2Co 11:27 ). Nos primeiros dias da Igreja, muitos cristãos judeus sofreram com boicote econômico por seus companheiros judeus. E no Oriente, então como agora, sendo pobre significava, na verdade, ficar sem comer, não uma falta de dinheiro no banco e dois carros na garagem! Ye deve ser preenchido . Este é o mesmo verbo como em Mt 5:6. ). Estes primeiros discípulos estavam prestes a sofrer severa perseguição por seus companheiros judeus. O Mestre estava buscando prepará-los para isso. Homens que odeiam e separar -los. Este último iria ocorrer religiosamente (expulso da sinagoga), social (tratados como párias), e economicamente (boicotado no negócio). Converte no campo missionário, muitas vezes sofreu um destino semelhante, envolvendo, por vezes, a exclusão do uso da aldeia bem a única fonte de água. A pessoa tem que se familiarizar com o trabalho missionário estrangeiro da igreja, a fim de compreender e apreciar muitas das referências no Novo Testamento.Na vida protegida de terras favoráveis ​​ao cristianismo evangélico algumas dessas coisas parecem remotas e irrelevantes. Mas essas passagens falam de uma forma particularmente significativa para cristãos convertidos na Ásia ou na África de hoje. Como em Mateus, aqueles que são perseguidos porque o Filho do amor de homem são para se alegrar , porque a sua recompensa no céu será grande .

    4. As Desgraças (6: 24-26)

    24 Mas ai de vós, os ricos! porque já recebestes a vossa consolação. 25 Ai de vós, vós os que estão cheios agora! Porque estais a fome. Ai de vós , vós que agora rides! porque haveis de lamentar e chorar. 26 Ai de vós , quando todos os homens falarem bem de você! para da mesma forma procederam seus pais com os falsos profetas.

    Lucas dá quatro desgraças, correspondendo aos quatro Beatitudes apenas observou. Enquanto os pobres são abençoados, Jesus diz: Ai de vós, os ricos o próprio Cristo sofreu oposição dos judeus ricos de Seus dias. A Epístola de Tiago indica que essas mesmas pessoas estavam perseguindo os primeiros cristãos (Jc 5:16 ). A mesma condenação dos ricos é encontrada nos Profetas Menores (por exemplo, Jl 6:1 ). É também uma das características distintivas do Evangelho de Lucas. Ele é o único que registra parábolas do rico insensato de Jesus, e do homem rico e Lázaro. Este é o evangelho dos pobres, e esse fato se reflete claramente aqui.

    No que se refere a palavra Ai Geldenhuys diz: "Na boca de Jesus exprime lamentação, não a denúncia:" Ai de vós! " "

    Para os ricos, Jesus disse: vós recebestes a vossa consolação. Para o significado recebido veja as notas sobre Mt 6:2 , Mt 13:50 ; Mt 22:13 ; Mt 24:51 ; Mt 25:30 ).

    A quarta Ai é: Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de você! (v. Lc 6:26 ). A Bíblia é o seu próprio melhor comentário aqui. Tiago escreve: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimiga de Deus?" (Jc 4:4 ). O político, cuja única preocupação é agradar a todos em prol de ganhar votos é o exemplo clássico de que Cristo está falando aqui. Aqueles que querem o aplauso do mundo pagar um preço muito alto por isso. Os falsos profetas desempenhou esse papel, e assim fazer falsos homens de hoje.

    5. Amor e Misericórdia (6: 27-38)

    27 Mas digo-vos que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, 28 bendizei os que vos maldizem, orai pelos que usam despitefully. 29 Para que te ferir na uma oferta bochecha também o outro ; e dele que tira teu manto reter não teu casaco também. 30 E dá a qualquer que te pedir; e daquele que tira teus bens pedir-lhes de novo não. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, não vos também a eles. 32 E, se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? pois mesmo os pecadores amam aos que os amam. 33 E se fizerdes o bem aos que fazem o bem para você, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. 35 Mas amai os vossos inimigos, e fazê -los bem e emprestai, nunca desesperado; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo.: porque ele é benigno até para com os ingratos e maus 36 Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 E não julgar, e não sereis julgados : e não condeneis e não sereis condenados; libertação, e sereis libertados: 38 Dai e vos será dado a você; boa medida, recalcada, sacudida, atropelamento, eles devem dar em seu seio. Para com o que vos mete medida será de medir a vós.

    O versículo 27 é paralela à Mt 5:44 - "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." A segunda cláusula é elaborado por Lucas no versículo 38 . Maldição você e usam despitefully descreve o tratamento que os cristãos receberam de seus perseguidores . Amar os inimigos requer a graça de Deus em seu coração. Isso não é natural; é sobrenatural. Cristo exige mais, mas "Ele dá maior graça." Geldenhuys escreve: "Nunca antes ou depois de Jesus fez ninguém estabelecer tais padrões elevados de como se deve viver em pensamento e ação diante de outros homens-Deus e de Ct 1:1 (ver notas lá). No versículo 29 Plummer tem este comentário significativo: "Um golpe violento com o punho parece ser destinado ao invés de um tapa de desprezo, para Siagon (bochecha) significa 'maxilar' ... No que se segue também é um ato de violência que. é destinado; pois nesse caso o vestuário superior e mais valioso (himation) seriam tomadas em primeiro lugar. Em Mt 5:40 o spoiler adota um método legal de spoliaton (krithenai) e leva o abrigo e menos indispensável vestuário (chitona) primeiro ".

    A política de dar a todo o que pede é aquele que deve ser praticado com alguma medida de bom senso (como observamos nos comentários sobre Mt 5:42 ), para um fazer mais mal do que bem. Plummer tem uma observação muito penetrante, neste ponto: "O amor não conhece limites, mas aquelas que amam se impõe. Quando o amor resiste ou se recusar, é porque o cumprimento seria uma violação do amor, não porque isso implicaria perda ou sofrimento. "

    O versículo 31 dá forma de a Regra de Ouro (conforme de Lucas Mt 7:12 ). É geralmente aceite pelos estudiosos que Jesus foi o primeiro de sempre a dizer isso de forma positiva. Creed chama a atenção para inúmeros exemplos de declarações negativas anteriores. Por exemplo, o grande rabino Hillel disse: "O que odeias, não fazer para teu próximo; esta é toda a Lei e todo o resto é comentário. "Os estóicos, Confúcio e Budismo todos dão-lo em forma negativa. Tsze-kung, disse: "O que você não quer fazer a si mesmo, não faça para os outros."

    O versículo 35 repete o comando para amar seus inimigos. A frase, nunca desesperado, apresentou dificuldade considerável. No ReiTiago 5ersion ele é processado ", esperando por nada de novo." Creed defende que a tradução aqui. Ele diz: "O contexto exige imperativamente o significado 'sem esperar receber nada de volta." "Apesar de admitir que o verbo" de forma consistente significa em outros lugares "ao desespero", ou "ao desespero de '", ele conclui: ". Mas esta interpretação não pode ser conciliada com o contexto"

    Plummer discorda. Ele escreve: "O significado usual de apelpizo , 'eu desisto em desespero, "faz sentido excelente; ou 'desesperado de nada', ou 'desesperado de ninguém. " "Meyer também favorece" nunca desesperado ", mas refere que a" a recompensa eterna. "

    A maioria dos comentaristas, no entanto, ficar com a prestação ReiTiago 5ersion ", esperando por nada novamente." Esta é a opinião de Bruce, Godet, e Geldenhuys.

    Lucas é o escritor do Novo Testamento que usa o Altíssimo como um bom nome para Deus (Lc 1:32 , Lc 1:35 , Lc 1:76 ; Lc 6:35 ; At 7:48 ). Manson escreve: "Foi um termo admiravelmente montada para formar uma ponte entre o judaísmo ea religião grega superior, entre o único Senhor do monoteísmo judaico e o primeiro princípio do pensamento grego."

    Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (v. Lc 6:36 ), parece ser paralelo de Lucas para Mateus: "Vós, pois, perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48 ). Sobre o uso de Lucas misericordioso em vez de "perfeito" Bruce diz: "a substituição legítimo, como a perfeição incutida referido inimigos amorosos."

    (V. A advertência contra julgar os outros
    37) é um paralelo com Mt 7:1 . lançamento significa Verso "perdoar". 38 , encontrada somente em Lucas, é uma bela promessa de recompensa abundante para um espírito generoso. TW Manson diz que eles(dará) é "provavelmente, como na literatura rabínica-a maneira de se referir a Deus." Sobre o significado do seio Barnes diz: "A palavra seio aqui tem referência a um costume entre as nações orientais de fazer o seio ou parte da frente de suas vestes grandes ", de modo que os artigos poderiam ser realizadas por elas, respondendo a finalidade de nossos bolsos.

    6. julgar e frutíferas (6: 39-45)

    39 E ele também uma parábola-lhes: Pode um cego guiar outro cego? ? será que eles não tanto cair em um poço de 40 O discípulo não está acima do seu mestre:. mas cada um, quando ele se aperfeiçoa será como o seu professor 41 E por que reparas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio olho? 42 Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, vendo tu mesmo não reparas na trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. 43 Porque não há árvore boa que produz frutos diante corrupto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. 44 Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o mal do homem para fora do mal tesouro tira o mal, porque da abundância do coração fala a boca.

    Mais uma vez Jesus contou uma parábola (v. Lc 6:39) -Aqui uma breve ditado parabólica, encontrada também em Mt 15:14 . O versículo 40 é paralelo em Mt 10:24 , Mt 10:25 (conforme Jo 13:16 ; Jo 15:20 ). Lampe aponta sua relação com o versículo anterior: "Em Lucas, isso significa que para evitar tornar-se um guia cego é preciso exercitar a auto-crítica."

    Os versículos 41:42 são paralelos aos Mt 7:3 (ver notas lá). Os versículos 43:44 correspondem a Mt 7:16 (ver comentários lá). O versículo 45 é paralela à Mt 12:34 . Fala de um homem, que flui para fora do que está no seu coração (v. Lc 6:45) é comparado com o fruto bom e mau produzido por bons e maus árvores.

    7. Duas casas (6: 46-49)

    46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? 47 Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante: 48 ele é como um homem que edificou uma casa, que cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma enchente, o travão de corrente contra aquela casa, e não a pôde abalar,. porque tinha sido bem edificada 49 Mas ele que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces; contra a qual o freio de corrente, e logo caiu em; e a ruína daquela casa era grande.

    O versículo 46 é paralela à Mt 7:21 . Os versículos 47:49 fechar esta "sermão" com a mesma ilustração como que no final do Sermão da Montanha, em Mateus (ver notas em Mt 7:24. ). A diferença entre as duas casas não estava na superestrutura, mas na fundação. A única certeza, fundação estável é a obediência à palavra de Deus. Fui profunda (v. Lc 6:48) tem óbvias conotações devocionais e homiléticas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    1. Jesus, o Soberano (6:1-5)

    As pessoas podiam arrancar espigas dos campos alheios e comê-las, mas não podiam usar a foice (Dt 23:25). Jesus violou mais uma vez a tradi-ção dos anciãos ao permitir que seus discípulos fizessem isso no sábado. Pouco antes, ele curara um homem no sábado (Jo 5:0).

    1. Jesus, o Mestre (6:12-16)

    Mais uma vez, Lucas menciona que nosso Senhor se retira a fim de orar (5:16). Ele tinha de tomar decisões importantes, e seus inimigos esta-vam atrás dele, portanto precisava orar. Esse é um bom exemplo para seguir em nosso ministério (Jc 1:5).

    Jesus, dentre uma multidão de seguidores, escolheu os Doze para serem seus apóstolos. O apóstolo é a pessoa autorizada a desempenhar uma tarefa especial. Esses homens viveram e aprenderam com Jesus, pois tomariam seu lugar após seu retorno para o Pai. A igreja primi-tiva seguiu qualificações específi-cas quando selecionou uma pessoa para substituir Judas, pois nem todos podiam ser apóstolos (At 1:21-22; 1Co 9:1).

    Em geral, crê-se que Bartolo- meu é Natanael (Jo 1:45-43), e Judas (não o Iscariotes) seja outro nome de Tadeu (Mc 3:18). Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, sempre Pedro é o primeiro, e Judas 1scariotes, o último.

    1. Jesus, o Pregador (6:17-49)

    Jesus desceu até uma "planura" ("lu-gar plano", ARC) ao lado do monte e fez o "sermão de ordenação" para os apóstolos. Lucas, em seu relato do que chamamos "o Sermão do Monte" (Mt 5—7), eliminou as "se-ções judias", pois não interessavam aos seus leitores gentios. Jesus pre-gou esse sermão para a multidão e para os apóstolos, e a mensagem dele aplica-se a nós hoje. Ninguém é salvo "guardando o Sermão do Monte", pois se alcança a salvação apenas pela fé em Jesus Cristo.

    O sermão trata do relaciona-mento dos discípulos com as posses (vv. 20-26), com as pessoas (vv. 27-45) e com o Senhor (vv. 46-49). Na seção a respeito do relacionamento entre as pessoas, Jesus ensina como nos darmos bem com nossos inimi-gos (vv. 27-36) e com nossos irmãos (vv. 37-45). Podemos resumir o ser-mão em quatro verbos: ser (vv. 20-26), amar (vv. 27-36), perdoar (vv. 37-45) e obedecer (vv. 46-49).

    1. Posses (vv. 20-26)

    As pessoas que seguiam Jesus eram, em sua maioria, pobres e mal ti-nham o necessário para viver. Elas invejavam os ricos e ansiavam ser como eles. A Bíblia não ensina que a pobreza é uma bênção, pois nos ordena a cuidar do pobre e do ne-cessitado. Todavia, essa pobreza não precisa tirar-nos as bênçãos. Diz-se com muita sabedoria que muitas pessoas sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada. Não é pecado ser rico, contudo é pecado confiar nas posses e achar-se uma pessoa especial aos olhos de Deus por causa da riqueza. O caráter é importante, não as posses.

    1. Pessoas (vv. 27-45)

    Quando seus valores são diferentes dos das pessoas do mundo, e quan-do você defende o que é certo, cer-tamente terá inimigos. Descemos ao patamar deles se revidamos, mas, se os amamos, fazemos o bem a eles, os abençoamos e oramos por eles, assim alcançamos um estágio mais alto e glorificamos ao Senhor. Não é necessário muito esforço para amar e servir aos amigos, mas é preciso fé para amar nossos ini-migos e fazer o bem a eles. Os ver-sículos 31:36 apresentam princí-pios que nos encorajam a praticar essas difíceis admoestações. Veja também 1Pe 2:13-60 e Roma-Nu 12:1 7-21.

    No que se refere a nossos ir-mãos em Cristo (vv. 37-46), deve-mos ter cuidado para não ser mais severos com eles que com nós mesmos. Quando vir uma falta em seu irmão, antes de falar com ele, examine seu coração a fim de ver se também não é culpado. Você é um cego que guia outro cego? Você está tentando "operar" os olhos de seu irmão quando os seus olhos estão danificados? Não é errado ajudar um irmão ou uma irmã (Gl 6:1-48).

    As imagens da árvore (vv. 43-44) e do tesouro (v. 45) lembram- nos a importância do caráter. Se a árvore não é sadia, os frutos também não o são; se o coração está cheio de maldade, a boca fala maldades.

    Edifique seu caráter e poderá ajudar aos outros quando eles tiverem ne-cessidades espirituais.

    1. O Senhor (vv. 46-49)

    Jesus é Senhor e quer nossas obras, não nossas palavras (Mt 7:24-40). Construir "sobre a rocha" significa obedecer ao Senhor. Edificar "sobre a areia" significa professar nossa obediência, mas não praticá-la. As tempestades da vida testam o que construímos hoje, mas o teste final e maior será diante do tribunal de Deus (Rm 14:10-45).

    Mateus relata que os ouvintes se maravilharam com a doutrina de Cristo (Mt 7:28-40). Todavia, hoje muitos cristãos lêem o Sermão do Monte e vêem apenas uma bela obra de filosofia religiosa. Perde-mos muito ao sermos ouvintes, e não praticantes!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    6.3 Davi. Nem Deus nem os fariseus condenavam Davi por esta transgressão. Davi foi orientado a agir assim, a fim de preservar sua vida para servir ao Senhor. O mesmo Senhor do Sábado tem o direito, como Autor do mandamento, de interpretá-lo e colocá-lo sob o controle de Sua vontade.

    6.8 Levanta-te. Em contraste marcante com os que foram espiá-lo, Jesus age abertamente e sem temor. Aquele que segue a Cristo precisa ser sincero, franco e sem temor (Mt 5:34-40; Jc 5:12).

    6.9 É lícito. O dia do Senhor é consagrado por meio da prática de boas ações em favor dos outros.

    6.11 Ao que fariam a Jesus. A religião, às vezes, transforma o licito em transgressão e o ilícito (planejar a morte de um inocente) em lícito.

    6.12 Orar. Para o Filho de Deus, a oração era perfeita comunhão. Jesus passou a noite orando em preparação para a escolha dos discípulos que formariam os alicerces da Igreja (Ef 2:20). Quanto mais imperativo seria parra os imperfeitos filhos de Deus, buscarem eles a face do Senhor para conhecer e efetuar Sua vontade.

    6.13 Apóstolos. O equivalente no aramaico, que Jesus falava era Shaliah, alguém que recebeu a comissão e autoridade explicitas daquele que o enviou, mas sem capacidade de transferir seus atributos para outro.

    6.14 Bartolomeu. "Filho de Tolmai = Ptolomeu", era, provavelmente, outro nome de Natanael (conforme Jo 1:45).

    6.15 Zelote. Membro do partida político dos zelotes, que não reconheciam a autoridade romana. É possível que este Simão esperasse que Jesus, como Messias, esmagasse Roma.

    6.17 Planura. Este sermão parece ser distinto do Sermão da Montanha (Mt 5:1-40);
    2) A fome que valoriza o Pão do Céu bem mais do que o alimento físico (4.4; Jo 6:35);
    3) O arrependimento que lamenta a pecado ao ponto de abandoná-lo (2Tm 2:19),
    4) A piedade que segue o exemplo de Cristo e que provoca o mesmo ódio que o crucificou (2Tm 3:12). Conclusão: Todo sacrifício pela causa de Cristo terá seu galardão neste mundo (conforme é, verbo no tempo presente, e não "será",
    20) como no mundo futuro.

    6.24 Aí. Gr ouoí, sinal de dor ou desagrado, é o contrário de 'bem-aventurança" (21-23). A riqueza, a fartura, o prazer e o louvor do mundo material (conforme 1Jo 2:15-62) só poderão recompensar com desventura aqueles que o buscam (Jc 5:1-59).

    6:27-45 Nestes vv., Cristo anuncia os princípios de santidade que governam Seus verdadeiros discípulos, no Reino, e condenarão os rebeldes no juízo final (Mt 21:23).
    6.27 Porém. Ainda que seus inimigos mundanos sejam condenados (24-26), os que seguem a Cristo são obrigados a amá-los por meio de ações que os beneficiem, e da oração que porfia por ganhá-los para Cristo.

    6.31 Este versículo áureo ensina que a base de todas as relações sociais deve ser o amor genuína (Gl 5:14; 1Pe 1:22).

    6.33 Recompensa., Gr charis, "graça"; o termo denota o favor imerecido de Deus, porque tanto a recompensa, gr misthon, "galardão, salário" (Mt 5:46), como a possibilidade de fazermos o bem, vêm de Deus.

    6.35 Sem esperar nenhuma pago. Gr apelpizontes, "perder a esperança”. A frase poderia significar: "emprestai, sem desconfiar de ninguém", por que Deus é o fiador do crente. Tudo o que é feito com um amor cristão altruísta, é um investimento garantido com juros, um grande galardão. Sereis filhos. Isto é, mostrareis o vosso parentesco divino (conforme Mt 5:9). O perdão, em vez de condenação, manifesta o verdadeiro amor em ação.

    6.38 Dai. "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At 20:35), tanto para o necessitado, que recebe com gratidão, como para o doador que receberá bênçãos de Deus em medida transbordante.

    6:39-42 Este parágrafo adverte contra os perigos de assumir a liderança espiritual (Jc 3:1). Só aquele que anda na luz de Cristo (Jo 8:12; 1Jo 1:7) pode evitar os barrancos do erro e guiar a pecadores e imaturos, O discípulo não será mais santo nem estará mais certo que seu mestre, o pastor (40). Precisamos de severidade na autocrítica, mas de brandura no trato com os irmãos.

    6.41 Por que vês. Gr blepeis, exprime atenção e observação prolongadas. A consideração cuidadosa das nossas falhas deve preceder à atenção às fraquezas dos outros.

    6.43 Árvore boa. Jesus frisa a necessidade da conversão. Sem o novo nascimento pelo Espírito, o caráter não pode produzir uma vida agradável a Deus, nem pode conduzir outras a Ele (Jo 15:5, Jo 15:16).

    6.45 Bom tesouro. Quando nos lembramos das palavras inspiradas; "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupta" (Jr 17:9; conforme Rm 3:23).

    6.46 Senhor. Chamar alguém de Senhor, no gr kurios, mas não se submeter a Ele em obediência, seria uma total contradição.

    • N. Hom. 6:47-49 A casa forte: A. Dois períodos:
    1) Agora, construímos a casa eterna, a) lançando o alicerce da fé em Cristo (1Co 3:11), b) levantando a casa, - pondo em prática Seus mandamentos (Jo 15:14);
    2) No futuro, a) virá a enchente da oposição e o rio do juízo final); b) então as escolhas presentes terão conseqüências eternas. B. Dois homens:
    1) o sábio que atende e obedece, à Palavra de Deus;
    2) O insensato que escuta mas não obedece. Conclusão: Só o sábio constrói uma "casa forte".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    (4)    Acerca da lei (6:1-5; conforme Mc 23:28). Andando por uma plantação no sábado, os discípulos pegaram e comeram espigas de trigo. À objeção dos fariseus, Jesus respondeu com uma situação do AT, em que a letra da lei tinha cedido espaço ao espírito da lei numa necessidade urgente (1Sm 21:1-9), e ao afirmar a sua própria reivindicação de Senhor sobre o sábado para interpretar sua lei de forma nova sem referência à tradição talmúdica.

    (5) Acerca do sábado (6:6-11; conforme Mc 3:1)

    6). Na história do homem com a mão atrofiada, Jesus mostra novamente como a lei do amor deve prevalecer sobre as observâncias rituais como o sábado, assim como, aliás, os seus oponentes fariam se estivesse em jogo um animal das suas posses.
    O v. 11 resume o resultado dessa série de conflitos: Mas eles ficaram furiosos e começaram a discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus.

    V. o comentário mais detalhado dessa seção (5.17—6,11) em Mc 2:1-41; At 1:13. A ordem dos nomes difere ligeiramente nas quatro listas, mas cada uma se divide em três quartetos, cada um começando em todas as listas com o mesmo nome. Os nomes são:

    (a)    Pedro, com André, Tiago e João.
    (b)    Filipe, com Tomé, Bartolomeu e Mateus.
    (c)    Tiago, filho de Alfeu, com Simão, chamado Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes (que é o último em todas as listas).
    v. 16. Judas, filho (nr. da RSV: “irmão”) de Tiago (conforme “Judas [não o Iscariotes]”, em Jo 14:22) não aparece em Mateus ou Marcos; mas Tadeu (Mc e Mt) é geralmente considerado a mesma pessoa. V. um estudo interessante da informação que temos acerca dos Doze em Wm. Barclay, The Master's Men (1959).


    7) O grande sermão (6:17-49; conforme Mt 5—7)

    Tendo descido do retiro no monte em que os Doze haviam sido escolhidos, Jesus encontra a costumeira multidão, vinda de lugares consideravelmente distantes, esperando cura e alívio. De novo, ele generosamente restaura corpos doentes, expulsa espíritos demoníacos e, então, expõe as leis do seu reino, falando principalmente aos seus discípulos (6.20; embora 6.17ss sugira que a multidão ainda está presente). Em Mt 5:1, o público parece constituído somente de discípulos até 7.12.

    A relação entre o Sermão do Monte registrado em Mt 5:7 e o “Sermão da Planície” apresentado aqui tem ocupado com freqüên-cia a atenção dos estudiosos. As semelhanças são suficientemente claras para mostrar que uma tradição comum está por trás dos dois relatos; mesmo assim, há diferenças significativas, e isso constitui um problema. A versão de Mateus é muito mais abrangente do que a de Lucas, e há também divergências consideráveis nos detalhes. E claro que não é impossível que o Senhor tenha pregado o sermão a dois grupos diferentes, em ocasiões diferentes, e que tenhamos aqui relatos independentes de dois desses discursos.
    v. 20-26. Ambas as versões começam com uma série de afirmações, geralmente chamadas Bem-aventuranças, definições da verdadeira felicidade, que formam, por assim dizer, o texto que o restante do Sermão vai explanar. Mateus traz uma série de nove; dessas, Lucas escolhe somente a primeira, a quarta, a segunda e a nona; mas acrescenta a elas quatro ais antitéticos, que lembram a linguagem profética do AT. Além disso, enquanto todas as Bem-aventuranças de Mateus, exceto a última, estão na terceira pessoa, as de Lucas estão na segunda.

    v. 27-31. A lei do amor, com paralelo em Mt 5:44,Mt 5:39,Mt 5:40,Mt 5:42; e que termina com o que é freqüentemente chamado de “Regra de Ouro” (v. 31; conforme Mt 7:12).

    v. 32-36. Os ditados de Mt 5:44-40, numa ordem ligeiramente diferente.

    v. 37,38. Uma forma ampliada de Mt 7:1, Mt 7:2, um ditado acerca do tema de que tudo quanto um homem semear isso também colherá. Lucas acrescenta uma descrição da colheita, sugerindo em termos diversos que ela será rica.

    v. 39-49. Uma breve coleção de parábolas completa a versão de Lucas, como também a de Mateus. Elas são introduzidas com dois ditados encontrados também em Mateus, mas em contextos diferentes. A relação entre as duas versões é como segue:

    Lc 6:39. Um cego conduzido por outro cego para o buraco. Mt 15:14.

    Lc 6:40. O discípulo e seu senhor. Mt 10:24,Mt 10:25.

    Lc 6:41,Lc 6:42. O cisco e a viga. Mt 7:3-40.

    Lc 6:43-42. As árvores e seus frutos. Mt 7:16-40; V. tb. 12:33-35.

    Lc 6:46-42. As duas casas. Mt 7:21-40.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

    IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

    A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 17
    Lc 6:17 - Por que Lucas diz que Jesus fez esse sermão num lugar plano, e Mateus declara que foi num monte?


    PROBLEMA:
    Lucas afirma que Jesus "parou numa planura" quando fez esse famoso sermão. Porém Mateus diz que ele "subiu ao monte" e depois passou a ensiná-los (Mt 5:1-2). Como esta discrepância pode ser resolvida?

    SOLUÇÃO: Admitindo-se que os dois relatos estejam se referindo ao mesmo acontecimento (veja os comentários de Lc 6:20 adiante), eles podem ser conciliados se observarmos que o monte refere-se à área geral era que todos estavam, ao passo que o lugar plano denota o ponto específico de onde Jesus falou. O texto diz que Ele "parou numa planura". Não diz que todo o povo estava sentado num lugar plano. Uma planura de onde pregar para uma multidão nas encostas de um monte simularia um anfiteatro natural.

    Lc 6:17 - Por que Lucas diz que Jesus os ensinou de pé, ao passo que Mateus declara que ele se sentou para ensiná-los?


    PROBLEMA:
    Lucas diz que Jesus "parou numa planura" para pregar, e nada diz quanto a Ele ter se sentado. Mateus registra que "assentando-se... abrindo a sua boca, os ensinava" (Mt 5:1-2, SBTB).

    SOLUÇÃO: Estas referências podem ser de momentos diferentes durante o mesmo evento. Uma possibilidade é que a referência de Mateus seja a respeito do começo do evento, quando "aproximaram-se dele os seus discípulos ... e os ensinava" (Mt 5:1-2, SBTB). Então, quando aquela grande multidão que o seguia se reuniu para ouvi-lo, naturalmente Jesus teria de se levantar para projetar a sua voz, de modo que pudessem ouvi-la, como Lucas registra.

    Outra possibilidade é que a não-referência de Lucas a Jesus sentar-se pode ter sido pelo fato de que Jesus, antes de fazer o seu sermão, estava curando as pessoas (Lc 6:17-19). Então, porque "todos da multidão procuravam tocá-lo", bem pode ser que ele tenha procurado um lugar para sentar, de onde, "olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes... [a sua mensagem] " (Lc 6:20).

    Isso explicaria a ordem dos acontecimentos registrada por Lucas, e esclareceria também por que Mateus disse que Jesus estava sentado quando falava aos seus discípulos. De qualquer modo, não há uma incompatibilidade entre esses dois relatos, mesmo admitindo que se refiram à mesma ocasião.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 12 até o 49
    c) Da escolha dos doze até sua primeira missão (Lc 6:12. O relato em Mateus é acerca do grupo que subiu a montanha com Jesus; Lucas descreve o evento de um ponto de vista particular. Pareceria que nosso Senhor procurou primeiramente estar em particular, no alto da montanha, com Seus discípulos e depois disso teria descido a um lugar mais plano, para falar e ser ouvido por todo o povo. Notar as referências à "grande multidão" em Mt 8:1 e a com respeito ao "povo" em Mt 7:28.

    >Lc 6:20

    2. O SERMÃO AOS DISCÍPULOS (Lc 6:20-42) -Em meio à cena que acabamos de descrever, Jesus deu uma mensagem que na generalidade é chamada de Sermão da Montanha. O mesmo está registrado em sua totalidade em Mt 5:1; Mt 7:29 e partes dele foram provavelmente repetidas em outras ocasiões. Vide comentário em Mateus para notas detalhadas concernentes a seus ensinamentos. A narrativa de Lucas começa com uma série de "Bem-aventuranças" seguidas por uma série de "ais", salientando, por um lado, o contraste em caráter entre aqueles que pertencem ao reino de Deus e aqueles que vivem para o mundo presente e, por outro lado, o contraste entre a felicidade que é a porção de uma classe e a miséria que aguarda a outra classe (20-26). A outra parte da mensagem trata dos deveres requeridos dos membros do reino (27-38). Lucas omite a maior parte do que Mateus relata com respeito à relação de Cristo com a lei mosaica, sendo que tal relação teria muito pouco significado para os leitores gentios. O que ele ensina com ênfase é que o amor é o princípio do reino e a qualidade de destaque de seus membros. Para o vers. 37, vide notas em Mt 7:1-40. Vêm depois várias afirmativas apontadas e ilustrações práticas mostrando como esse princípio deve ser mantido (39-45). Para os vers. 43-45 vide notas em Mt 7:15-40. O sermão termina com uma advertência para Seus ouvintes acerca das conseqüências de não darem atenção às Suas palavras (46-49). Cfr. Mt 7:24-40.

    Bem-aventurados vós os pobres (20). Jesus está-Se dirigindo a Seus discípulos e quer dizer com isso que sua pobreza na realidade é uma bênção, porque ajuda a preservar sua dependência de Deus e assim os torna capacitados para Seu reino. Logo desabou (49). A palavra para "logo" (eutheos) é freqüente em Marcos, porém rara em Lucas. Uma boa interpretação seria "depois disso", incluindo a idéia de seqüência, a qual está sempre implicada.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49

    30. O Senhor do sábado (Lucas 6:1-11)

    Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do . o sábado "em outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 1-11)

    A reação inicial ao Senhor Jesus Cristo foi em geral positiva. Falando de seu ministério no início Galiléia, Lucas observou que quando "Ele começou ensinando nas sinagogas [Ele] foi elogiado por todos" (4:15). O Senhor era tão popular que, quando Ele "esquerda [Cafarnaum] e foi para um lugar isolado ... as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles" (04:42). Depois que Jesus curou um leproso ", a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe, e grandes multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças" (5:15). No rescaldo da Sua cura de um paralítico, o povo "foram todos golpeado com espanto e começou a glorificar a Deus; e eles ficaram cheios de temor, dizendo: 'Temos visto coisas notáveis ​​hoje' "(05:26). Até mesmo os líderes religiosos foram incapazes de conter sua curiosidade no primeiro (5:17).
    Mas a curiosidade finalmente virou-se para a hostilidade; que no momento em que os eventos no sexto capítulo do Evangelho de Lucas ocorreu foi escalada severamente. Os líderes religiosos tinham vindo para ver Jesus como o homem mais perigoso em Israel, a maior ameaça ao seu poder religioso e prestígio. Seus temores foram bem fundamentada. Jesus era o professor mais poderoso que o mundo já viu ou irá ver, e ele estava agredindo sua ritualismo, o legalismo ea hipocrisia orgulhoso. Pior ainda, enquanto atacá-los, o Senhor estava associando com os cobradores de impostos, prostitutas e outros ralé da sociedade. Quando Jesus mostrou preocupação com os seus pecados, pois Ele veio "para chamar os pecadores ao arrependimento ..." (05:32), alguns deles responderam com arrependimento e fé. Mas quando Ele confrontou os fariseus e os escribas, porque eles eram os líderes da instituição religiosa e os orgulhosos, fornecedores impenitentes da mentira condenatório que Deus estava contente por justiça própria, o legalismo, e ritualismo, eles encontraram descrédito deles do Senhor para ser intolerável e irritante. Eles também descobriram Sua escolha de homens comuns, em vez de membros da elite religiosa como seus apóstolos insulto.

    O Senhor não aumentar o conflito por ser insensível ou indelicado, mas por Sua proclamação intransigente da verdade. A verdade de Deus é a coisa mais importante do mundo (conforme Pv 23:23). É a mensagem do pecado, o perdão, a salvação ea esperança da vida eterna. Toda a verdade deve ser proclamada, não importa o que os efeitos são, se as pessoas adotá-la, ou se sentem ofendidos por ele; se eles aceitam e são salvos, ou rejeitá-la, e estão eternamente perdidos. Não há um terreno comum entre a verdade eo erro.

    Jesus falou a verdade em todas as situações, não sob compulsão ou contra a sua vontade, mas por Sua escolha deliberada. Ao fazer isso, Ele expôs erro tanto para aqueles que o ensinou, e qualquer outra pessoa que poderia ter sido atraída por ele. O Senhor nunca picada palavras quando se trata de qualquer religião falsa, ou os falsos mestres ímpios que Purvey lo (conforme Mt 7:15-20.; 23: 1-36). Sua pregação ousada do evangelho, que era incompatível com a religião judaica de seu tempo (Lucas 5:36-39), forçou as pessoas a escolher entre o evangelho da graça e da retidão de obras do sistema do judaísmo contemporâneo.

    No centro do conflito de Jesus com os fariseus e os escribas era sábado. Grande parte de sua tentativa de auto-justo para ganhar a salvação pelas boas obras focado em manter o sábado regulamentos. Devido a sua observância era o esteio ou âncora do judaísmo do primeiro século, o sábado, inevitavelmente, tornou-se um grande ponto de discórdia entre Jesus e os líderes judeus. Nesta seção do seu evangelho, Lucas registra dois incidentes em que Jesus corajosamente confrontados sua falsa visão do sábado, e se estabeleceu como Senhor sobre o sábado. O primeiro incidente ocorreu nas searas; o segundo de uma sinagoga.

    NO GRAINFIELDS

    Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do o sábado "(6: 1-5).

    sábado foi originalmente dado por Deus na lei mosaica (não antes) para ser um dia de descanso (a palavra hebraica traduzida por "Sabbath" vem de um verbo que significa "fazer cessar", "a desistir", ou, "a resto "[conforme Gn 2:2). Mas, no primeiro século, tinha acumulado um enorme número de restrições e regulamentos extra-bíblicas, tanto que ele tornou-se o dia mais opressivo e pesado da semana.

    O Talmud dedica vinte e quatro capítulos para sábado regulamentos, descrevendo em detalhes dolorosamente exaustiva o que era e não foi autorizado a ser feito. O resultado foi um sistema ridiculamente complexa de comportamento externo apoios de-tanto que um rabino passou dois anos e meio estudando apenas um dos capítulos vinte e quatro.

    Por exemplo, viajando mais de 3.000 metros da casa era proibido. Mas se alguém tinha colocado comida no ponto pé de 3.000 antes do sábado, nesse ponto, então, ser considerada uma casa, já que não havia comida lá, e permitir que mais 3:000 metros de viagens. Da mesma forma, um pedaço de madeira ou uma corda colocada ao longo da extremidade de uma rua estreita ou beco constituída uma porta. Isso poderia, então, ser considerada a porta da frente de sua casa, e permitir que os 3:000 pés de viagens para começar lá.

    Havia também regulamentos sobre a transportar objectos. Algo levantado em um lugar público só poderia ser estabelecido em um lugar privado, e vice-versa. Um objeto atirado para o ar poderia ser pego com a mesma mão, mas se ele foi pego com a outra mão, seria uma violação do sábado. Se uma pessoa se estendeu a mão para pegar o alimento quando o sábado começou, a comida tinha de ser abandonada;para colocar o braço para trás, mantendo a comida seria carregar um fardo no sábado. Era proibido levar qualquer coisa mais pesada do que um figo seco (embora algo que pesa metade do que poderia ser realizado duas vezes). Um alfaiate não podia levar sua agulha, um escriba sua pena, ou um estudante seus livros. Apenas tinta suficiente para escrever duas cartas (do alfabeto) poderiam ser realizadas. A carta não foi enviada, nem mesmo com um não-judeu. As roupas não poderia ser examinado ou sacudidos antes de ser colocada em causa um inseto pode ser morto no processo, o que seria trabalho. Nenhum fogo poderia ser aceso, ou colocar para fora. A água fria pode ser vertida em água quente, mas não quente para frio. Um ovo não pode ser cozido, nem mesmo, colocando-o na areia quente durante o verão.Nada poderia ser vendido ou comprado. Tomar banho foi proibido, para que a água seja derramado no chão e lavá-lo. Mover uma cadeira não era permitido, uma vez que pode fazer um barranco em um chão de terra, que era muito parecido com aração. As mulheres foram proibidas de olhar em um espelho, uma vez que se viu um fio de cabelo branco, que pode ser tentado a puxá-lo para fora.
    Outras coisas proibidas incluído semeadura, lavouras, colhendo, atando molhos, debulha, joeirar, moer, amassar, panificação, corte, lavagem, bater, tingimento, ou fiação de lã, subordinação ou desvinculação um nó, a captura, abate, esfola ou um cervo, salga sua carne, ou a preparar a sua pele. (Para uma discussão detalhada sobre as restrições de sábado rabínicas, ver Alfred Edersheim, "As ordenanças e lei do sábado, tal como previsto na Mishná e do Talmud de Jerusalém," Anexo XVII in, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids : Eerdmans, 1974], 2: 777-87).

    Foi para pessoas esmagadas pelo peso insuportável (Mt 23:4; At 15:10) de sintético, regulamentos legalistas que o Senhor Jesus Cristo disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e pesada laden, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).

    Este sábado especial encontrou o Senhor e Seus discípulos passando por algumas searas . Sporimos (grainfields) significa literalmente, "campos semeados"; o ser safra cresceu nestes domínios particulares foi, provavelmente, trigo ou cevada. Desde o grão estava maduro o suficiente para comer, era provavelmente primavera ou verão. Enquanto caminhavam ao longo dos caminhos entre as fileiras de grãos, osdiscípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão . Para fazê-lo não estava errado em si mesmo; os viajantes eram permitidos pela lei mosaica para escolher grãos dos campos dos seus vizinhos para satisfazer sua fome (mas não, é claro, para colhê-lo): "Quando você entra em pé de grãos do seu vizinho, então você pode arrancar as cabeças com sua mão, mas você não deve exercer uma foice na seara do teu próximo "(Dt 23:25).

    Mas para fazer isso no sábado era uma violação, não da lei mosaica, mas das restrições rabínicas descritos acima. Especificamente, os discípulos eram culpados aos olhos dos fariseus de colher (escolher o grão), a debulha (esfregando a casca juntos para separá-los do grão), e joeirar (jogando as cascas de distância), e, assim, preparar alimentos. Os auto-intitulados guardiães do sábado foram rápidos para atacar a flagrante violação das suas regulamentações tolas. "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?", eles exigiram. Embora eles se dirigiram a sua pergunta para o grupo inteiro, repreender os fariseus "foi dirigido principalmente a Jesus, uma vez que os seus discípulos estavam certamente seguindo o seu ensinamento e exemplo. Eles viram o incidente como um ataque direto a todo o seu sistema religioso a que, como observado anteriormente, o sábado era central. Obviamente, a sua presença nos grainfields indica o escrutínio constante para que os líderes religiosos submetido Jesus, como eles perseguido Seus passos à procura de uma desculpa para condená-Lo.

    Assumir a responsabilidade pelos seus discípulos "ações, Jesus respondeu com uma repreensão levemente sarcástico dos fariseus 'ignorância. Eles, claro, sabia que a história estava prestes a se relacionar, mas ignorou o seu verdadeiro significado. Assim como Ele fez com frequência (conforme 05:23; 10:26; 20: 3-4, 24) Jesus respondeu a pergunta com um de seus próprios: "Você nem mesmo ler (conforme Mt 19:1; Mt 21:42; Mc 12:10o que fez Davi quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e pegou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer para comer exceto só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "

    O incidente a que se refere o Senhor está registrado em I Samuel 21:1-6. Fugindo perseguição implacável de Saul dele, Davi veio a Nob, a cerca de um quilômetro ao norte de Jerusalém. Davi estava com fome , como foram aqueles que estavam com ele . Buscando comida, eles entraram na casa de Deus (o tabernáculo), e pediu a Aimeleque, o sacerdote por cinco pães. O tabernáculo, é claro, não era uma padaria, eo único pão disponível lá foi o pão consagrado . Também chamado de o "pão da Presença" (Ex 25:30), que consistia em doze pães, colocados a cada Sábado na mesa de ouro no Santo Lugar.Depois que o pão foi substituído com pães frescos, pode ser comido, mas apenas pelos sacerdotes (Lv 24:9 registros que Jesus lhes disse também: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado ", enquanto Mateus registra sua repreensão," Mas se você soubesse o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não um sacrifício,' você não teria condenado os inocentes "(12: 7). Se um sacerdote humano poderia permitir Davi violar parte da lei cerimonial de Deus (talvez até mesmo no sábado, já que o velho pão sendo substituído ainda não tinha sido comido pelos sacerdotes), quanto mais poderia o Filho de Deus permitir que os seus discípulos para violar anti-bíblicas tradições humanas?

    Em seguida, Jesus surpreendeu e indignados os fariseus, declarando: "O Filho do Homem é Senhor do sábado." Como tal, só Ele tinha o direito de decidir o que o comportamento era apropriado no sábado; Ele é o intérprete da vontade, a lei, ea palavra de Deus. Desde o sábado foi estabelecido por Deus (Ex. 20: 8-11), Ele, o Filho de Deus, tinha autoridade sobre ele. Assim, reivindicando autoridade sobre uma ordenança divinamente instituído, Jesus estava reivindicando plena igualdade com Deus. Compare João 5:9-17, onde nosso Senhor foi novamente confrontado sobre sua atividade de sábado e respondeu: "Meu Pai trabalha ... e eu trabalho também" (v. 17). Aqui, novamente, Ele claramente declarado sua igualdade com Deus, como evidenciado por sua soberania sobre o sábado.

    EM UMA SINAGOGA

    No outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 6-11)

    No outro sábado , Jesus outra vez confrontou os fariseus sobre a questão do sábado. Lucas não especificar quando o incidente ocorreu, ou o local da sinagoga (possivelmente Cafarnaum). No entanto Mateus, Marcos e Lucas, todos colocaram-lo imediatamente após o incidente nas searas, o que sugere que isso aconteceu logo depois, talvez no próximo sábado. De acordo com a prioridade de seu ministério, Jesus estava ensinando (conforme 4: 14-15, 31, 44; 5:15, 17). O conteúdo de sua mensagem não foi gravado, mas Ele teria sido a pregação do evangelho (03:18; 04:18; 07:22; 20: 1; Mc 1:14) —a boa notícia de que os pobres, os presos, cegos e oprimidos poderia ser libertado de seu pecado e o pesado fardo de uma falsa, condenável, religião legalista (4: 18-21).

    Na sinagoga em que determinado Sabbath era um homem cuja mão direita ... (só Lucas, com sua atenção ao detalhe médica, observa que foi a mão direita) mirrada; isto é, atrofiado devido à paralisia. Este homem era o principal objeto de Jesus 'atenção, e sua cura foi outro assalto aos fariseus restrições para o sábado.

    Como sempre, os escribas e os fariseus estavam lá, na esperança de encontrar algo para a qual poderiam condenar o Senhor. Como sempre, estes legalistas zelosos estavam assistindo Jesus de perto.Observando de perto traduz uma forma de o verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a." Muitas vezes, como acontece aqui, a palavra assume um tom sinistro e poderia ser traduzido, "espreitar", "prestar atenção para uma oportunidade", ou "emboscadas" (conforme 14: 1; 20:20; Mc 3:2), Jesus perguntou aos auto-proclamados especialistas na lei uma pergunta pontas. " Peço-lhe, " Ele exigiu, "é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Como era muitas vezes o caso, a pergunta do Senhor empalado Seus adversários nos chifres de um dilema. Por um lado, respondendo que era lícito fazer o bem no sábado iria autorizar oficialmente Jesus para curar o homem. Eles não podiam então indiciá-lo por quebrar o sábado. Por outro lado, respondendo que não era lícito fazer bem revelaria seus perversos, corações impiedosos. Isso iria derrubar seu verniz de justiça própria e piosity e expô-los como os hipócritas que eram.

    Os escribas e fariseus sabiam a resposta correta à pergunta de Jesus, que o livro de registros de Isaías. Em duas passagens de Isaías Deus indiciado Israel para a sua superficial, superficial, falsa religião-o muito problema Jesus estava se dirigindo:
    "Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?", Diz o Senhor. "Estou farto de holocaustos de carneiros e da gordura de bovinos alimentados; e não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras. Quando você vem para aparecer diante de mim, que exige de você este atropelo dos meus átrios? Traga as suas ofertas sem valor não mais, o incenso é para mim abominação. Lua nova e sábado, a convocação de assembléias, não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene. Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades, tornaram-se um fardo para mim; Estou cansado de as sofrer.Então, quando você se espalhar suas mãos em oração, esconderei de vós os olhos; sim, mesmo que você multiplicar as orações, eu não vou ouvir. Suas mãos estão cobertas de sangue. Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista. Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva "(1: 11-17)
    Não é este o jejum que escolhi, para soltar as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e deixar em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é para dividir o teu pão com o faminto, e trazer os pobres sem abrigo na casa; quando você vê o nu, para cobri-lo; e não te escondas da tua carne? Em seguida, a sua luz irromperá como a aurora, e sua recuperação brotará sem detença; ea tua justiça irá adiante de ti; a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então você vai chamar, eo Senhor te responderá; você vai chorar e ele dirá: "Eis-me aqui." Se você remover o jugo do meio de ti, o estender do dedo e falar mal, e se você se dá a quem tem fome e satisfazer o desejo dos aflitos, então a sua luz nascerá nas trevas, ea tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e você será como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. Aqueles de entre vós que edificarão as antigas ruínas; você vai levantar os fundamentos de muitas gerações; E você será chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para morar. Se por causa do sábado, você liga o seu pé de fazer sua própria vontade no Meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, eo santo dia do Senhor, digno de honra e honrá-lo, desistir de seus próprios caminhos, de buscar seu próprio prazer e falando sua própria palavra, então você vai se deliciar com o Senhor, e eu vos farei cavalgar sobre as alturas da terra; e eu vou te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse. (58: ​​6-14)
    Como essas duas passagens indicam, Deus rejeitou ritual religioso divorciado de compaixão, misericórdia e fazer o bem. O sábado acima de todos os dias era um dia para expressar a bondade; a mostrar misericórdia e bondade para com os necessitados Mas as restrições rabínicas tinha tão estrangulado o sábado como para tornar essa bondade proibido.
    A verdadeira questão não era a cura do paralítico; Jesus não estava preocupado principalmente com a sua atitude em relação a ele, ou se ele estava certo de fazer o bem para ele. A questão mais profunda foi que estava honrando a Deus: Jesus, que queria mostrar misericórdia para com um indivíduo carente, ou os escribas e fariseus, que queriam apenas para destruir Jesus? A observância do sábado era como eles definiu-a prova de fogo da fidelidade a Deus. Paradoxalmente estes errorists religiosos observaram escrupulosamente as minúcias de suas leis sabáticas e, ao mesmo tempo conspirar para assassinar o Senhor do sábado. Como Davi Gooding observa,
    A mente religiosa é uma coisa curiosa. Não é necessariamente interessado em moralidade comum; menos ainda no alívio de miséria humana e aflição. Ele está interessado em manter regras; nomeAdãoente, as regras que brotam as suas próprias interpretações acarinhados da Escritura ou tradição; e essas interpretações que vai atribuir a autoridade inflexível do próprio Deus. Deixe Deus encarnado, contrariamente às suas interpretações, interpor com um milagre da bondade divina para aliviar a miséria humana, então em vez de rever as suas interpretações que vai planejar para impedir tais milagres acontecendo novamente. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 116)

    Houve uma longa pausa, enquanto o Senhor esperou por uma resposta. Mas os escribas e fariseus, chocado em silêncio, não disse nada. Finalmente, depois de olhar ao redor para todos eles "com raiva, aflito com sua dureza de coração" (Mc 3:5). Anoia (rage) significa, literalmente, "loucura" ou "loucura". Denota, neste contexto, um raiva irracional; eles estavam fora de suas mentes com fúria contra ataque direto de Jesus em sua religião hipócrita. Sua reação reflete a cegueira e obstinação do coração daqueles profundamente envolvido na religião falsa. Por incrível que pareça, os fariseus ainda contou com a ajuda de seus inimigos ferrenhos os herodianos (judeus fiéis para os herodianos) em sua busca por uma maneira de eliminar Jesus (Mc 3:6), ele foi chamado pelo Senhor ressuscitado para pregar o evangelho por todo o mundo romano.

    31. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 1: Introdução (Lucas 6:12-13)

    Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. (6: 12-13)

    Ao longo da história da redenção, Deus escolheu as pessoas comuns para fazer coisas extraordinárias, uma verdade que o apóstolo Paulo enfatizou em I Coríntios 1:20-29:

    Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e Deus escolheu desprezado, as coisas que não são, de modo que Ele pode anular as coisas que são, para que ninguém possa se vangloriar diante de Deus.

    Deus escolheu Abraão, um idólatra:, para ser seu amigo (Is 41:8; Jo 8:56) (Js 24:2; Gl 3:7; Gn 45:9), e foi usado por Deus para preservar seu povo (Gn 45:7, At 7:30), Moisés, o assassino, foi usado por Deus para libertar Israel da escravidão no Egito. Uma prostituta chamada Raabe da cidade cananeia destruída de Jericho tornou-se um antepassado do Senhor Jesus Cristo (1 Matt: 5.) E um exemplo de um crente fiel (He 11:31.). Davi deixou de ser um humilde pastor de entregar Israel dos filisteus, matando Golias, e se tornou o maior rei de Israel. E apesar de viver no deserto (Lc 1:80), vestindo roupa áspera, e comer uma dieta selvagem (Mt 3:4. ).

    Coerente com esse padrão, quando Jesus escolheu doze homens para serem seus representantes oficiais, Ele escolheu, homens comuns comuns. O Doze não eram da elite religiosa estabelecida; nenhum era fariseus, saduceus, sacerdotes, levitas, rabinos, ou escribas. Nenhum foram excepcionalmente rico (com a possível exceção de Mateus, que ganhou o que ele tinha por extorquir seu companheiro israelitas). Nem os apóstolos escolhidos a partir da elite intelectual estudiosos do Antigo Testamento; os alfabetizados; altamente qualificados; teologicamente o astuto. Em vez disso, eles eram "homens iletrados e incultos," notáveis ​​apenas por "ter estado com Jesus" (At 4:13). Vários foram os pescadores, um era um cobrador de impostos e, portanto, um traidor de seu povo, outra era um revolucionário político. Todos, exceto para Judas 1scariotes eram galileus, desprezado como pouco sofisticado e rude pelos judeus mais cultivadas. No entanto, as vidas e ministérios desses homens (menos Judas 1scariotes e incluindo Paulo) mudaria o curso da história.

    Antes de examinar cada um desses homens em detalhes nos próximos capítulos, algumas informações gerais de fundo está em ordem. Este capítulo introdutório, portanto, discutir a definição para a escolha dos Doze do Senhor, Sua selecionando-os, Seu envio de-los como Seus representantes oficiais, e concluir, olhando para o seu significado.

    O AMBIENTE

    Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. (6:12)

    A palavra tempo não se refere ao tempo do calendário, como um dia específico, semana ou mês, mas é um termo geral para a temporada, era, ou período. Ele descreve aqui o tempo de intensificar o conflito de Cristo com os escribas e fariseus. Eles apareceram pela primeira vez no relato de Lucas em 5:17, e sua hostilidade para com Jesus manifestou-se rapidamente (21 v.). Desde que o primeiro incidente, a sua oposição a Ele tinha vindo a escalada (v 30; 6:. 2, 7, 11). Tendo em vista que a hostilidade de montagem, que culminaria em Sua execução menos de dois anos depois, havia chegado a hora de Jesus para escolher os homens que exercem o seu ministério terreno após sua morte. Ele sabia que eles precisavam de preparação e treinamento intensivo no tempo restante antes da cruz por seus papéis como seus representantes oficiais.

    Reconhecendo a importância crítica de sua escolha desses homens, Jesus foi para a montanha sozinho para Oração (conforme 5:16). A montanha específica sobre a qual o Senhor rezou não é conhecido, mas havia muitos na vizinhança do Mar da Galiléia. Em Sua humanidade, depois de anular o uso independente de seus atributos divinos (Filipenses 2:5-8.), Jesus buscou a vontade do Pai na escolha dos Doze. Tão importante era esta decisão para o curso futuro da história da redenção que Jesus passou a noite inteira em oração a Deus . Dianuktereuōn (o que significa, "para passar a noite inteira") aparece somente aqui no Novo Testamento. Ela denota uma atividade que continua ao longo de uma noite inteira. A frase grega traduzida em oração a Deus é uma construção incomum, e poderia ser traduzido "em oração a Deus." Jesus passou as longas horas de escuridão em incessante, fervorosa, perseverante, oração inter-trinitária ao Pai antes de escolher os doze apóstolos.

    A SELEÇÃO

    E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, (6: 13a)

    Em resposta a fervorosa, noite longa-intercessão de nosso Senhor, Deus revelou Sua vontade a respeito de qual dos discípulos estavam a ser selecionado para o treinamento especial e comissionamento apostólico. Portanto , quando amanheceu , Jesus chamou os seus discípulos. Disciples traduz a forma plural de Mathetes , que significa "estudante", "seguidor", ou "aprendiz". Em grego e judeu cultura rabinos proeminentes, oradores, filósofos, professores ou iria atrair seguidores, que viajavam com eles de lugar para lugar. Por causa de Sua poderosa, ensino incomparável (Jo 7:46; Mt 7:28-29.), Capacidade de curar qualquer doença, expulsar demônios, ressuscitar os mortos, e realizar outros milagres (por exemplo, 5: 4-9; Mt . 14: 14-21, 25-32; 15: 32-38; João 21:5-11), o Senhor Jesus Cristo atraiu um grande número de discípulos. Aqueles com Ele nos campos de cereais (6: 1), por exemplo, teria incluído mais do que meramente os Doze, que ainda não havia sido escolhido. As mamadas milagrosos dos 5:004 mil homens (que também teria incluídos milhares de mulheres e crianças) indicam a grande tamanho das multidões que seguiam Jesus (conforme 12, 1). Nem todos, naturalmente, foram seguidores genuínos. Recusando-se a aceitar as exigências do seguimento de Cristo (João 6:53-65), "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (v 66)..

    Fora da grande grupo de discípulos, alguns dos quais vieram a Ele por conta própria e outros que Ele especificamente chamado para segui-Lo (5: 8-11, 27-28), Jesus escolheu doze dentre eles . Como Ele viria a lembrá-los: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi" (Jo 15:16; conforme Jo 6:70; Jo 13:18). Embora Jesus escolheu os Doze, neste momento, Ele não encomendará oficialmente-los e conceder-lhes poder para curar e expulsar demônios até mais tarde (Lc 9:1). Desde que Israel e seus líderes eram apóstatas, os Doze foram para servir como os líderes do novo, o verdadeiro Israel de Deus, os redimidos, acreditando remanescente. Jesus fez essa conexão clara em Lucas 22:29-30, quando ele disse aos Doze que eles iriam reinar sobre Israel no reino milenar: "Assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber em My mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. "

    Há quatro listas dos doze apóstolos no Novo Testamento (conforme Mateus 10:2-4., Marcos 3:16-19; At 1:13). Os nomes de todas as listas aparecem em três grupos de quatro, sempre na mesma ordem, embora os nomes de cada grupo podem ser embaralhadas (exceto para a lista em Atos, que omite Judas 1scariotes, aquele que tinha por esse tempo se suicidou). Estes grupos são organizados em ordem decrescente de intimidade com Cristo. O primeiro grupo é composto por dois pares de irmãos: Pedro, Tiago e João e André; o segundo de Filipe, Bartolomeu (Natanael), Mateus, Tomé; o último de Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas 1scariotes. O nome de Pedro é sempre o primeiro em todas as quatro listas, e Judas 1scariotes passado (excepto em Atos). A ordem dos nomes dentro de cada grupo, por vezes, varia, mas o nome de Pedro, como se referiu, é sempre o primeiro em um grupo, Filipe é sempre primeiro no grupo dois, e Tiago, filho de Alfeu de sempre lidera grupo três. Aqueles no grupo um, Pedro, Tiago, João e André, foram os primeiros quatro chamados por Jesus para ser Seus discípulos (João 1:35-42), a mais íntima com Ele, e aqueles sobre os quais o mais conhecido. Enquanto há algumas informações sobre os do grupo dois, muito pouco se sabe sobre o grupo três.

    Os doze eram um grupo diversificado, não só em suas ocupações, como mencionado acima, mas também em suas opiniões políticas. Mateus e Simon, por exemplo, não poderia ter sido mais distantes.Mateus era um cobrador de impostos, um traidor que serviu os ocupantes romanos, explorando o seu próprio povo. Simon, por outro lado, era um membro dos zelotes, uma facção radicalmente contra a Roma. Alguns deles, conhecido como sicários para os punhais escondidos que eles carregavam, eram terroristas. Eles recorreram ao seqüestro ou mesmo assassinando romanos e judeus, eles suspeitos de serem leais a Roma. Se não fosse por sua devoção comum a Jesus Cristo, Simon pode muito bem ter assassinado Mateus. Foi essa mesma devoção que moldou todos os doze homens, diferente como eles estavam em ocupação, temperamento e pontos de vista políticos, em uma unidade coesa.

    O ENVIO

    qual também chamou como apóstolos (6: 13b)

    Tendo escolhido os Doze, Jesus nomeados ou designados los apóstolos . Apostolos ("apóstolo") refere-se a um mensageiro, embaixador, ou representante investido com a plena autoridade de quem o enviou.O conceito de um apóstolo pode ser atribuída ao conceito judaico do sheliach , que também se refere a um mensageiro enviado com plenos poderes para agir em nome de outro. Alguns rabinos, por exemplo, foram enviados para a Diáspora (judeus que viviam fora da Palestina), com autoridade para agir em nome do Sinédrio sobre vários assuntos. A sheliach também pode agir em nome de um indivíduo, similar ao conceito jurídico moderno-dia de mandato. Assim, na prática judaica, o sheliach era o mesmo que aquele que o enviou (conforme Jo 13:20;. Gl 4:14). Davi, por exemplo, propôs casamento a Abigail através de mensageiros, e ela significava sua aceitação de sua proposta por lavar os pés (1 Sam. 25: 40-42). Jesus 'designando os Doze para agir em seu nome teria assim sido compreendido por todos nessa cultura.

    Mas, antes de serem enviados por Jesus, os Doze precisava ser pessoalmente orientado por Ele. Mc 3:14 observa que o Senhor os escolheu "para que eles pudessem estar com Ele." Só depois que o tempo de preparação que Ele "enviá-los a pregar." Sua chamada para ser apóstolos não era um fim em si mesmo, mas apenas o próximo passo no processo sequencial de prepará-los para continuar ministério do evangelho de Cristo após sua morte. Primeiro, eles creram nele (conforme Jo 1:35-51). Em segundo lugar, Ele os chamou para sair de suas ocupações e segui-Lo em tempo integral (Lucas 5:6-11, 27-28). Em terceiro lugar, Ele os escolheu para ser apóstolos. Em quarto lugar, Ele enviou-os a pregar o evangelho a Israel (Mateus 10:1-6.). Finalmente, os enviou para evangelizar o mundo (At 1:8).

    Os apóstolos foram importantes durante pelo menos seis razões. Primeiro, como mencionado acima, eles foram a fundação da igreja. Em Ef 2:20 Paulo escreveu que a igreja foi "construída sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular."

    Em segundo lugar, os apóstolos receberam revelação ", que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito" (Ef 3:5). Esse ensino, como registrado no Novo Testamento, ainda é a única fonte autorizada da doutrina.

    Em terceiro lugar, os apóstolos foram dadas para edificar a igreja. De acordo com Efésios 4:11-12 Deus "deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo. "

    Em quarto lugar, não só era a sua doutrina autoritária, mas também as suas vidas foram exemplares Ef 3:5; 11:. 1Co 11:1; 1Ts 1:61Ts 1:6). Ele lembrou que os romanos que ele havia realizado seu ministério "no poder de sinais e maravilhas" (Rm 15:19). O escritor de Hebreus observou que a mensagem de salvação "foi-nos confirmada pelos que a ouviram [os apóstolos], Deus também deu testemunho dela, por sinais e prodígios, e por múltiplos milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com a Sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4).

    Finalmente, os apóstolos foram grandemente abençoado (Lucas 18:28-30), já que serão na eternidade (Ap 21:12-14).

    Mas, apesar de seus privilégios e importância, os apóstolos não eram de forma perfeita; eles eram homens comuns, e não santos vitrais. Eles tinham vários pontos fracos importantes que o Senhor teve que corrigir.
    Primeiro, eles foram obtuso e falta de entendimento espiritual, para que Jesus repreendeu-os repetidamente:

    Você ainda está carente de entender? (Mt 15:16)

    Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e como cestas muitos completa você pegou? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos completa você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. (Mateus 16:9-11.)

    Por que você discutir o fato de que você não tem pão? Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? (Mc 8:17)

    Não compreendeis esta parábola? Como você vai entender todas as outras parábolas? (. Mc 4:13 Veja também Mc 9:32; Lc 9:45; Lc 18:34; Lc 12:16 João 20:9).

    O Senhor sanado ignorância dos apóstolos por continuamente ensinando-lhes a verdade (conforme Lc 24:45). Mesmo após a sua ressurreição, Jesus passou 40 dias com eles "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3). Em outra ocasião,

    um argumento começou entre eles a respeito de qual deles pode ser o maior. Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, e disse-lhes: «Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; para aquele que é o menor entre todos vocês, este é o único que é grande "(Lucas 9:46-48).

    Mesmo dramático anúncio do Senhor na Última Ceia que Ele seria traído foi seguido por "uma disputa entre [os apóstolos], como a que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24). Tiago e João inclinado para os locais mais proeminentes no reino por ter sua mãe se aproximar Jesus em seu nome (Mt 20:20-21.). Jesus respondeu a auto-busca orgulho dos apóstolos, definindo um exemplo de humildade para eles seguirem (13 1:43-13:15'>João 13:1-15).

    Em terceiro lugar, os apóstolos eram fracos na fé. Temendo que seu barco seria inundado, eles gritaram: "Salva-nos, Senhor; estamos perecendo! "(Mt 8:25). A resposta de Jesus foi uma repreensão por sua incapacidade de confiança: "Por que você está com medo, homens de pouca fé?" (V 26).. Quando Pedro começou a afundar depois de entrar em Jesus andando sobre o mar da Galiléia, "Imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou-o, e disse-lhe:" Homem de pouca fé, por que duvidaste? "(Mt 14:31). O Senhor também repreendeu "falta de fé em Mt 16:8).

    Em quarto lugar, os apóstolos "(especialmente Pedro [Matt. 26: 69-75]) desertando de Jesus quando Ele foi preso (Mc 14:50) demonstra sua falta de compromisso. A resposta do Senhor para que a fraqueza pecaminosa era orar para os apóstolos a permanecerem fiéis (Lucas 22:31-32; João 17:11-26).

    Finalmente, os apóstolos não tinham poder. Intrigado por sua incapacidade de expulsar um demônio eles perguntaram a Jesus: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?" (Mt 17:19). Jesus remediado a sua falta de poder espiritual, enviando-lhes o Espírito Santo (At 1:8). Abraão, o pai da nação de Israel e pai espiritual de gentios crentes, mentiu sobre Sara. Temendo que os egípcios iria matá-lo e agarrá-la se soubessem que ela era sua esposa, ele fingiu que ela era sua irmã (Gn 12:12-13). Mais tarde, seu filho Isaque fez a mesma coisa com sua esposa Rebeca (Gn 26:7). Desobediência orgulhosa de Moisés da ordem de Deus o impediu de entrar na Terra Prometida (Num. 20: 10-12). Aaron, o primeiro sumo sacerdote de Israel, conduziu o povo à idolatria e imoralidade (Ex. 32: 1-24). Josué fez um tratado com alguns dos habitantes de Canaã, o que o Senhor tinha proibido Israel que fazer (Josh. 9: 3-27). Davi, o maior rei de Israel, o "homem segundo o coração [de Deus]" (1Sm 13:14), e "suave salmista de Israel" (2Sm 23:1) e depois assassinado o marido em uma tentativa de encobrir a gravidez resultante (vv 14-15).. Depois de seu triunfo sobre os profetas de Baal no Monte Carmelo, Elias fugiu com medo abjeto de uma mulher (I Reis 19:1-3). Isaías confessou-se "um homem de lábios impuros" (Is 6:5), e, em vez fugiu na direção oposta. Depois de ser lançado ao mar em uma tempestade em fúria e passar três dias no estômago de uma enorme criatura do mar (. Vv 15-17), o profeta relutante obedeceu mandato de Deus originais (3: 1-3). Mas quando o povo de Nínive se arrependeram, em vez de alegria, Jonas ficou irritado e queria morrer (4: 1-3). Até mesmo o apóstolo Paulo proclamou ser o principal dos pecadores (1Tm 1:15) e "o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque [ele] persegui a Igreja de Deus" (1 Cor . 15: 9).

    Jesus sabia dos apóstolos fraquezas, falhas e deficiências. Mas Ele também viu neles o potencial sob seu poder para mudar o mundo. Estes doze homens comuns recebeu o mais nobre de todos os chamados, o ministério da Nova Aliança, proclamando a verdade gloriosa de salvação no Senhor Jesus Cristo. Mas como todos os ministros da Nova Aliança, eles tinham ", este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder [que] é de Deus e não a partir de [si]" (2Co 4:7)

    Os líderes devem ser exemplar, uma vez que os padrões de suas vidas são medidas são as mesmas que todos os crentes são para atender; Deus não baixar os padrões para todos os outros. Assim, o autor de Hebreus exorta os crentes a "lembrar aqueles que você levou, que falou a palavra de Deus para você; e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé "(He 13:7).

    Tal padrão elevado é, humanamente falando, impossíveis de cumprir. Ninguém se qualifica em seu próprio mérito para entrar no reino de Deus ou para servi-Lo. Como não há pessoas qualificadas, Deus, em Sua graça, teve que escolher pessoas indignas e não qualificados para ministrar para Ele. Salvando e graça santificante transforma-los em servos úteis. O Doze, como todos os crentes, éramos pecadores não qualificados salvos pela graça redentora de Deus e soberanamente escolhidas por ele para o serviço (Jo 15:16). Eles não estavam com vitrais santos, para ser colocado em um pedestal, ou pior, adorado; eles eram como Elias, que "era um homem com uma natureza como a nossa" (Jc 5:17). Apesar de todas as suas limitações humanas, Deus usou os apóstolos para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6; conforme 1Co 1:181Co 1:18; 2:.. 4-5; 2Co 4:72Co 4:7). Os líderes naturais são motivados pelo sucesso; líderes espirituais por amor a Deus. Os líderes naturais são independentes; líderes espirituais são totalmente dependentes de Deus.

    Não há exemplo mais claro nas Escrituras de como Deus constrói um líder espiritual do que Pedro. Ele foi escolhido e equipados pelo Senhor para ser o porta-voz dos Doze, e, como tal, é o mais proeminente dos apóstolos. Pedro é mencionado com mais freqüência nos evangelhos do que ninguém, exceto Jesus. Nenhum dos Doze, falou tão frequentemente como Pedro fez, nem o Senhor abordar ninguém tão frequentemente como Pedro. Nenhum dos discípulos foi tantas vezes repreendido por Jesus como Pedro era, e nenhum discípulo teve a temeridade de repreender o Senhor, exceto Pedro. Ninguém confessou a verdadeira identidade de Cristo com mais ousadia e explícita do que Pedro, mas, paradoxalmente, ninguém negou veementemente como e publicamente como fez Pedro. Ninguém recebeu maior elogio de Jesus do que Pedro, mas ele também não abordar ninguém como Satanás. No entanto, Deus levou este homem comum com um, vacilante, impulsiva, insubmissa personalidade ambivalente e moldado-o para o líder indiscutível dos Doze e os mais audaciosos, pregador mais poderoso nos primeiros anos da igreja.
    Nome de nascimento de Pedro era Simão Barjonas ("filho de Jonas", ou "João";. Mt 16:17). Simon era um nome muito comum em Israel; o Novo Testamento enumera vários outros homens por esse nome, incluindo outro dos apóstolos, Simão, o Zelote, (Lc 6:15), um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55), um leproso (presumivelmente curados por Jesus) em Betânia (Mc 14:3), um fariseu que convidou Jesus para comer com ele, e em cuja casa outra mulher ungiu Jesus (Lucas 7:36-50), um homem de Cirene, pressionado pelos romanos em carregar a cruz de Jesus (Mc 15:21), o pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71), o falso profeta Simão, o mágico (Atos 8:9-24), e Simão, o curtidor, em cuja casa em Jope Pedro ficou (At 9:43).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, o nome de Pedro dirige todas as quatro listas do Novo Testamento dos apóstolos. Enfatizando sua posição primária entre os Doze, Mt 10:2). Eles eram originalmente da pequena aldeia de Betsaida (Jo 1:44), mas mudou-se para Cafarnaum, a cidade mais significativo na ponta norte do Mar da Galiléia (Lc 4:31, Lc 4:38), onde Jesus tinha resolvido depois de sair Nazaré (Mt 4:13). Embora seja impossível ter certeza, uma igreja encontrado nas ruínas de Cafarnaum pode ter sido construída no local da casa de Pedro. Pedro era casado, uma vez que Jesus curou a mãe-de-lei (Lucas 4:38-39), e Paulo observou que sua esposa o acompanhou em suas viagens missionárias (1Co 9:5; 1Co 3:22; 1Co 9:5 descreve Jesus 'primeiro encontro cara-a-cara com Simão Pedro: "Agora, quando Jesus olhou para ele, Ele disse:" Tu és Simão, filho de Jonas. Você será chamado Cefas "(que é traduzido, uma pedra)." Essas foram as primeiras palavras que aparentemente Jesus nunca disse a Pedro. E a partir de então, "Rock" era o seu apelido.

    Às vezes, porém, o Senhor continuou a se referir a ele como Simon de qualquer maneira. Quando você vê que na Escritura, muitas vezes é um sinal de que Pedro fez algo que precisa de repreensão ou correção.

    O apelido foi significativa, e que o Senhor tinha uma razão específica para escolhê-lo. Por natureza Simon era impetuoso, vacilante, e inconfiável. Ele tende a fazer grandes promessas que não poderia seguir com. Ele era uma daquelas pessoas que parece estocada de todo coração em alguma coisa, mas, em seguida, afiança para fora antes de terminar. Ele era geralmente o primeiro em; e, muitas vezes, ele foi o primeiro a sair. Quando Jesus o conheci, ele caber a descrição de Tiago de um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos (Jc 1:8; Lc 4:38). Quando se fala de sua mãe-de-lei, ele faz isso em termos semelhantes: "a sogra de Simão" (Mc 1:30; Lc 4:38). Lucas 5, descrevendo a empresa de pesca, menciona "um dos barcos, que era o de Simão" (v. 3) —e Lucas diz Tiago e João eram "sócios de Simão" (v. 10). Todas essas expressões referem-se a Simon por seu nome de batismo em contextos puramente seculares. Quando ele é chamado Simon, em tal contexto, o uso de seu nome antigo geralmente não tem nada a ver com a sua espiritualidade, ou o seu caráter. Essa é apenas a maneira normal de significando de que pertencia a ele como um homem-a singular obra, a sua casa, ou a sua vida familiar. Estes são chamados de coisas "de Simon".

    A segunda categoria de referências onde ele é chamado Simon é visto sempre que Pedro estava exibindo as características de sua auto-regenerado quando ele estava pecando em palavra, atitude ou ação.Sempre que ele começa a agir como seu antigo eu, Jesus e os escritores do Evangelho reverter para chamá-lo de Simon. Em Lc 5:5, prevendo a traição de Pedro, Jesus disse: "Simão, Simão! Na verdade, Satanás pediu para você, que ele vos cirandar como trigo. "Mais tarde, no Jardim do Getsêmani, quando Pedro deveria ter sido vigiando e orando com Cristo, ele adormeceu. Marcos escreve: "[Jesus] veio e os encontrou dormindo, e disse a Pedro:" Simão, você está dormindo? Não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca "(Marcos 14:37-38). Assim, normalmente, quando Pedro precisava repreensão ou advertência, Jesus se referiu a ele como Simon. Deve ter alcançado o ponto onde sempre que o Senhor disse: "Simon," Pedro encolheu. Ele deve ter pensado, por favor, me chame de Rock! E o Senhor poderia ter respondeu: "Eu vou chamá-lo balançar quando você age como uma rocha."

    É óbvio que as narrativas do Evangelho que o apóstolo João conhecia Pedro muito, muito bem. Eles eram amigos de longa data, colegas de trabalho e vizinhos. Curiosamente, no Evangelho de João, João refere-se ao seu amigo quinze vezes como "Simão Pedro." Aparentemente, João não poderia fazer a sua mente que o nome de usar, porque ele viu ambos os lados do Pedro constantemente. Assim, ele simplesmente colocar os dois nomes juntos. Na verdade, "Simão Pedro" é o que se chama Pedro no endereço de sua segunda epístola: "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo" (2Pe 1:1).

    Depois da ressurreição, Jesus instruiu seus discípulos a voltar para a Galiléia, onde planejava aparecer para eles (Mt 28:7). Por três vezes, Pedro afirmou seu amor.

    Essa foi a última vez que Jesus já teve de chamá-lo de Simon. Poucas semanas depois, no dia de Pentecostes, Pedro e os demais apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo. Foi Pedro, a Rocha, que se levantou e pregou naquele dia. Pedro era exatamente como a maioria dos cristãos, tanto carnal e espiritual. Ele sucumbiu aos hábitos da carne, às vezes; ele funcionou no Espírito outras vezes. Ele era pecaminoso, por vezes, mas outras vezes ele agiu como um homem justo deveria agir. Este homem, às vezes vacilante Simon, por vezes, Pedro-era o líder dos Doze. ([Nashville: W Publishing Grupo, 2002]., 33-37 ênfase no original.)

    Como observado anteriormente, como Deus lidou com Pedro é um excelente exemplo de como Ele constrói um líder. Um exame da vida de Pedro revela três elementos-chave que se combinam para tornar-se um verdadeiro líder espiritual: a matéria-prima para a direita, as experiências de vida certas, e as virtudes certas.

    O DIREITO MATÉRIA PRIMA

    A melhor resposta para a pergunta de se os líderes nascem ou feito é que eles possuem certas habilidades inatas, que deve então ser moldados por suas experiências de vida. Aparentemente, Pedro possuía pelo menos três desses traços de liderança.
    Em primeiro lugar, ele estava curioso. Os líderes entendem que o conhecimento é poder; portanto, as pessoas que não fazem perguntas não fazem bons líderes. Ao contrário daqueles que estão dispostos a permanecer na ignorância sobre o que eles não entendem, não me importo de ouvir idéias dos outros, não se preocupam com o que eles não têm analisado, e se contentam em deixar problemas sem solução, os líderes têm uma curiosidade insaciável

    Pedro manifestou a sua curiosidade por fazer mais perguntas nos evangelhos do que o resto dos Doze combinado. Foi Pedro que pediu ao Senhor para explicar uma declaração intrigante Ele tinha acabado de fazer (Mt 15:15), a quem outro dos ensinamentos de Cristo aplicadas (Lc 12:41), quantas vezes ele era esperado para perdoar alguém que o ofendeu (Mt 18:21), que recompensa os apóstolos receberia (Mt 19:27.), e (juntamente com Tiago, João e André) sobre o fim dos tempos e os sinais do retorno de Cristo (13 3:41-13:4'>Marcos 13:3-4 ). Mesmo após a Sua ressurreição Pedro continuou a pimenta ao Senhor com perguntas (João 21:20-22). Seu desejo constante por mais conhecimento e melhor entendimento marca os líderes eficazes.

    Pedro também possuía uma segunda característica fundamental de um líder de iniciativa. De acordo com o provérbio cómico, existem três tipos de pessoas: "O que aconteceu?" Aqueles que fazem as coisas acontecerem, aqueles que vêem as coisas acontecem, e aqueles que pedem, os líderes são, definitivamente, aqueles que fazem as coisas acontecerem, e Pedro não foi excepção. Não só ele perguntar a maioria das perguntas, ele também era geralmente o primeiro a responder a qualquer pergunta feita pelo Senhor, mais notavelmente quando ele fez a grande confissão de que Jesus é "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (ver a discussão sobre esta passagem abaixo). Quando uma mulher com uma hemorragia tocou Jesus e foi curada, ele perguntou: "Quem é a pessoa que me tocou?" Foi Pedro quem respondeu: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em on You" (Lc 8:45) .

    Mas em nenhum lugar a iniciativa de Pedro visto mais claramente do que no Getsêmani. Quando um grande destacamento de soldados romanos e os funcionários judeus chegaram para prender Jesus, Pedro saltou imediatamente em ação. Sem esperar por uma resposta de Jesus à pergunta dos discípulos: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc 22:49), Pedro puxou sua, bravamente, mas tolamente com a intenção de cortar seu caminho através de todo o desapego. Ele atacou primeiro Malco, o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha (Jo 18:10). (Pedro, é claro, foi depois de sua cabeça, não o seu ouvido, mas reflexos rápidos de Malco salvou.) Neste caso, a iniciativa de Pedro foi equivocada, e lhe rendeu repreensão do Senhor (Lc 22:51; Jo 18:11).

    A iniciativa de Pedro poderia, por vezes, levá-lo a agir precipitAdãoente, sem sensatez avaliar a situação. No entanto, é mais fácil de controlar alguém que é excessivamente agressivo do que tentar motivar um tímido, pessoa passiva, hesitante. Quando moldado por suas experiências de vida, e controlado pelo Espírito Santo, a vontade corajosa de Pedro para tomar a iniciativa faria dele um pregador ousado e destemido do evangelho (conforme Atos 2:14-40; 3: 12-26; 4: 8-12, 19-20; 5: 29-32).

    Finalmente, Pedro estava disposta a se envolver. Como todos os verdadeiros líderes, ele tinha que estar onde estava a ação. A ilustração clássica de que vem da história de andar de Jesus na água (Matt. 14: 25-34). Aterrorizado, quando o Senhor apareceu no meio do mar da Galileia, os discípulos do princípio de que o que eles viram foi um fantasma (v. 26). Quando Jesus assegurou-lhes que era Ele (v. 27), Pedro impulsivamente exclamou: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas" (28 v.). Depois que o Senhor disse-lhe para vir ", Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus" (v. 29). Deixando os outros discípulos para trás no barco remoendo se a aparição foi realmente Jesus ou um fantasma, Pedro foi até onde estava a ação, onde o Senhor estava. Uma vez fora do barco a fé de Pedro abruptamente falhou (30 v.), E Jesus teve que salvá-lo do afogamento. As pessoas se lembram de que Cristo, com razão, o repreendeu por sua falta de fé (v. 31), mas esquecer os outros discípulos, que nunca deixaram o barco.

    Da mesma forma, enquanto Pedro negou o Senhor, só ele (e João) estavam em uma posição em que isso poderia acontecer; o resto dos apóstolos fugiram para salvar suas vidas (Mt 26:56). Pedro, no entanto, foi muito envolvido a abandonar Jesus completamente. Depois da ressurreição, que profundo compromisso com o Salvador levou Pedro para ir para a direita após João, que tinha chegado ao túmulo vazio primeira, mas permanecia fora, e entrar na tumba (João 20:4-6).

    Aqueles que se recusam a se envolver não pode efetivamente levar. As pessoas não vão seguir alguém que permanece fora da briga emissão de instruções de uma posição de segurança e conforto. Os verdadeiros líderes liderança da frente, não na retaguarda.

    AS EXPERIÊNCIAS DE VIDA COM O BOTÃO DIREITO

    Habilidades naturais de Pedro precisava ser moldada e moldada pelas experiências de sua vida antes que ele pudesse ser o líder Deus quis que ele fosse. A experiência pode ser um professor duro, e as lições aprendidas foram Pedro dramática e muitas vezes doloroso. Ele às vezes subiu para as alturas vertiginosas da visão teológica, e outras vezes mergulhou no abismo da ignorância lamentável, às vezes no mesmo incidente (Mt 16:16, Mt 16:23). Os Evangelhos registram cinco experiências que ajudaram molde Pedro para o homem que Deus poderia usar.

    A primeira experiência foi a grande revelação de Pedro, descrito em João 6:66-69. Depois de alimentar uma grande multidão de cinco mil homens e mais milhares de mulheres e crianças, Jesus apresentou-se a eles como o Pão da Vida. Quando Ele desafiou seus ouvintes a se comprometer totalmente a Ele, usando a metáfora gráfica de comer sua carne e beber seu sangue (v. 53), "muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando mais com ele" (v. 66). Virando-se para os Doze Jesus perguntou: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Com base no milagre privado que tinha acabado de ver durante a noite curta-Jesus no lago-ramp up que a sua fé n'Ele além do que até mesmo a alimentação milagre fez (Mc 6:52), Pedro atuou como porta-voz para o resto como ele costumava fazer (conforme 13 36:43-13:37'>João 13:36-37; Mt 15:15; Mt 16:16; 17:. Mt 17:4; Mt 18:21; Mt 19:27; Mt 26:33, Mt 26:35; Mc 11:21; Lc 5:8; Lc 12:41), com a resposta: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus "(João 6:68-69). Embora seja verdade a convicção de Pedro, juntamente com os Doze, que a declaração foi, todavia, uma revelação de Deus, como a confissão mais tarde, mais explícita de Pedro de que Jesus era o Messias e Filho de Deus (Mateus 16:16-17.).

    Esta experiência ensinou a Pedro que Deus lhe daria a mensagem que ele era proclamar através de meios divinos (conforme Jo 14:26; 13 43:16-14'>16: 13-14). Embora ele era apenas um pescador, não educado nas escolas rabínicas (At 4:13), ele não precisa se preocupar com o que ele diria para Deus revelasse a ele. Essa confiança permitiu a Pedro a corajosamente e sem medo proclamar o evangelho, como registrado nos primeiros capítulos de Atos.

    Outra experiência-shaping vida para Pedro era a grande promessa que lhe foi dada. Em resposta à sua confissão de Jesus como o Messias (Mt 16:16), o Senhor

    disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus. Eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligardes na terra terá sido amarrado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus "(vv. 17-19)

    A base sobre a qual a igreja é construída é a verdade que o Senhor Jesus Cristo é o Messias, o Filho de Deus. Era privilégio de Pedro, não só para articular essa realidade, mas também para pregá-lo até sua morte.Ao fazê-lo, ele fechasse as portas do inferno para que suas forças não prevaleceriam contra a igreja, e abrir as portas do céu para todos os que acreditaram, incluindo tanto judeus (Atos 2:14-40) e gentios (Atos 10:1-48).

    Deus mesmo usou de grande transgressão de Pedro para mais moldar e dar forma a ele. Talvez nenhum incidente revela mais claramente temperamento mercurial de Pedro que sua confissão de Jesus como Messias e suas conseqüências. Após afirmar verdadeira identidade de Jesus através de uma revelação de Deus (Mateus 16:16-17.) E receber a promessa e privilégio descrito acima, Pedro estava voando alto.No entanto, surpreendentemente, ele imediatamente mergulhou nas profundezas da insensatez ao ousar repreender o Senhor. Depois de Jesus avisou solenemente os apóstolos da Sua vinda rejeição e morte (v. 21), Pedro impetuosa "o levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus me livre, Senhor! Este deve nunca acontecer com você '"(v. 22). Não havia lugar na teologia de Pedro por um Messias morrendo; como o resto de seus irmãos israelitas, ele esperava o Messias para expulsar os opressores romanos e trazer Israel para o lugar de promessa de aliança, proeminência e glória. A resposta de Cristo foi rápida e devastadora. O próprio homem que tinha apenas pronunciado abençoado por Deus (v. 17) Ele agora chocantemente abordada como Satanás (v. 23).

    A lição Pedro aprendeu com este incidente foi que ele não estava a superestimar seu papel, mas para entender seus limites firmes dentro do plano divino (conforme Rm 12:3.). Pedro, no entanto, afirmou com confiança de que o que os outros podem fazer, ele estava indo para ficar com Jesus (v. 33). Quando Jesus respondeu que Pedro o negaria três vezes, Pedro vigorosamente insistiu que ele nunca iria abandonar o Senhor (v. 35). Mas, como sempre, Jesus estava certo e Pedro estava errado. Não muito tempo depois que proclama corajosamente sua lealdade eterna a Jesus, Pedro repetida e enfaticamente negado Ele (vv. 69-74). Depois de sua negação final, "o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como Ele lhe tinha dito: 'Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes' "(Lc 22:61). A realização do que ele tinha feito devastada Pedro, "e ele saiu e chorou amargamente" (v. 62). Seu orgulho auto-confiança tinha sido posta à prova e verificou-se estar querendo.

    Esta experiência esmagado dependência auto-confiante de Pedro em sua própria força e habilidades. Os líderes têm que aprender a confiar no Senhor para a força; eles têm que reconhecer que, como Martin Luther colocá-lo em seu hino "Castelo Forte é nosso Deus,"

     

    Será que nós, na nossa própria força Confide,
    Nosso esforço estaria perdendo.

     

    Paulo, o orgulhoso,, fariseu auto-confiante hipócrita, veio a reconhecer-se como o principal dos pecadores (1Tm 1:16) e reconheceu, "Mas, pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para mim não provou vão; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "(1Co 15:10).

    Mas, tendo quebrado a auto-confiança de Pedro, o Senhor não deixá-lo naquele estado. Ele trouxe uma experiência definitiva na vida de Pedro, um que iria prepará-lo para o papel importante que ele iria jogar na propagação do evangelho. Depois da morte de Cristo, Pedro e os demais apóstolos foram para a Galiléia, em obediência ao seu comando (Mt 28:10). Mas Pedro anunciou para os que estavam com ele: "Vou pescar" (Jo 21:3 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 390). À luz de suas negações vergonhosos de Cristo, Pedro, sem dúvida, sentiu-se inadequado para servi-Lo. O resto dos apóstolos concordaram com Pedro, e disse-lhe: "Nós também vamos contigo." Mesmo quando o seu curso de ação estava errado, eles ainda seguiu os passos de Pedro. Mas o Senhor tinha outros planos para estes homens, e embora "eles saíram e entraram no barco ... naquela noite não apanharam nada."

    Na manhã seguinte, Jesus apareceu, e revelou a eles, orientando-os a uma grande distância de peixes (vv. 4-7). Após café da manhã (v. 9), Jesus dirigiu a Pedro. Ele sabia que, antes que ele pudesse desempenhar um papel de liderança na construção da igreja e pregar o evangelho, Pedro precisava ser restaurado e recommissioned. Ele precisava ter certeza de que se ele tivesse abandonado Cristo, Cristo não tinha abandonado ele. Portanto, Jesus desafiou Pedro três vezes, uma para cada um de seus desmentidos-reafirmar seu amor por Ele (vv. 15-17). Então ele disse algo que deve ter emocionado Pedro. "Em verdade em verdade vos digo que," Jesus lhe disse: "quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18). Como o apóstolo nota de rodapé de João indica, dizendo que Jesus foi "significando com que tipo de morte [Pedro] iria glorificar a Deus" (v. 19).
    Normalmente, uma tal previsão traria alarme, não conforto. Mas as palavras do Senhor assegurou a Pedro que ele permaneceria fiel a Ele até a morte. Não haveria mais vacilante; Pedro não voltaria a abandonar Jesus, mas desempenhar com fidelidade o ministério para o qual havia sido chamado. Chegando ao fim de sua vida Pedro escreveu,

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. (II Pedro 1:12-15)

    Ele tinha se tornado o homem que o Senhor precisava que ele fosse.

    AS VIRTUDES DIREITA

    Moldagem do Senhor da matéria-prima da natureza de Pedro através de suas experiências de vida produzidos nele as virtudes e caráter essenciais para um verdadeiro líder espiritual.

    A, princípio fundamental fundamental da liderança espiritual é a submissão a Deus e à Sua Palavra. Como observado acima, Pedro era agressivo, ousado, e auto-confiante. Ele ilustrou esses traços quando foi abordado por pessoas que recolhem o imposto do templo e dois dracma. Quando perguntaram se Jesus estava indo para pagar esse imposto, Pedro respondeu que ele era. Essa realidade, aparentemente, não se coaduna com Pedro. Quando ele entrou na casa onde Jesus estava hospedado, o Senhor sabia que Pedro estava pensando. Antes que ele pudesse dizer uma palavra, Jesus lhe perguntou: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "(Mt 17:25). Quando Pedro respondeu: "de estranhos", Jesus chamou a conclusão lógica de que "os filhos estão isentos" (v. 26). Mesmo reis terrenos não tributam a seus filhos; portanto, como o Filho de Deus, Jesus não estava obrigada a pagar o imposto do templo. Mas então veio a lição de submissão. Para evitar ofender, Jesus disse a Pedro que "ir para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar um shekel. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim "(v. 27).

    Pedro pegou o ponto. Anos mais tarde, ele exortou os cristãos: "Mantenha o seu comportamento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação" (1Pe 2:12). Os crentes devem viver suas vidas de tal maneira a ponto de negar adversários quaisquer motivos legítimos para criticar o evangelho. Então, nos versículos 13:18 de Pedro explicitada como fazer isso:

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. Agir como homens livres, e não usem a liberdade como uma cobertura para o mal, mas usá-lo como bondslaves de Deus. Honra a todas as pessoas, o amor a fraternidade, a temer a Deus, honrar o rei. Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis.
    Pedro tinha percorrido um longo caminho desde o homem que havia se recusado a pagar o imposto do templo. Mas ele tinha aprendido a lição de que, embora ele era um assunto do Reino de Deus e apenas um peregrino na Terra, ele, no entanto, necessário se submeter à autoridade humana por amor do Senhor.

    Em segundo lugar, Pedro aprendeu restrição, ou auto-controle. O perigo enfrentado por líderes decisivos, orientadas para a ação está se tornando irritado quando seus objetivos são frustrados por aqueles que não compartilham de sua visão, ou que underperform. Falta de moderação de Pedro foi claramente visto em sua sozinho, assumindo aqueles que vieram ao Getsêmani para prender Jesus (veja a discussão acima), que lhe valeu a repreensão do Senhor (Jo 18:11).

    Mais uma vez, Pedro aprendeu a lição. Em sua primeira epístola, escreveu ele,

    Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente (I Pedro 2:21-23)

    Ele entendeu a importância de seguir o exemplo do Senhor.

    Em terceiro lugar, Pedro aprendeu a humildade. O orgulho é um perigo sempre presente para os líderes, por causa de sua influência, e porque as pessoas elogiam, respeito e admiro. Ela estava orgulhosa auto-confiança de Pedro que estava por trás de sua ostentação, mencionado acima, que ele não iria abandonar o Senhor, e da queda forte que ele posteriormente assumiu quebrou esse orgulho. Como ele fechou sua primeira epístola, ele advertiu os anciãos não exaltar-se sobre aqueles que conduzem (1Pe 5:3). Na noite antes da Sua morte, Jesus ilustrado graficamente esse princípio por lavagem humildemente os pés sujos dos discípulos. Essa tarefa degradante foi geralmente atribuído ao servo mais humilde. Mas nessa noite no cenáculo, não houve servo. E nenhum dos discípulos, que, como de costume estavam discutindo entre si sobre quem foi o maior (Lc 22:24; conforme Lc 9:46; Matt. 20: 20-28), estavam indo para eliminar-se da disputa por lavagem do pés dos outros.

    Pedro não entendeu o significado da ação do Senhor, e protestou veementemente quando o Senhor veio para lavar seus pés (13 6:43-13:10'>João 13:6-10). Mas quando Jesus lhe disse: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo" (v. 8), Pedro, de maneira típica, desviou de um extremo ao outro, "Senhor", disse ele, "e depois lavar não só os meus pés, mas também as mãos ea cabeça "(v. 9).

    No contexto do Seu próprio exemplo, a exortação de Jesus aos doze que os crentes devem amar uns aos outros (vv 34-35; conforme 15: 12-13.,
    17) teve um elevado significado. Pedro recebeu a mensagem, como a sua exortação: "Acima de tudo, manter a sede fervorosos no seu amor um pelo outro, porque o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8; 1Pe 2:17; 2Pe 1:72Pe 1:7). Mas era chorosa, recuperação arrependido de Pedro da que a maioria falha terrível que lhe permitiu reforçar os outros em suas tentações (v. 32). A compaixão é uma virtude que os líderes muitas vezes falta. Focada em suas metas e objetivos, que muitas vezes não paramos para cuidar dos feridos. Não tão Pedro. Tendo experimentado a restauração do Senhor dele (em João 21, como mencionado acima), ele modelou o reconfortante compassivo de aqueles que lutam com tristeza ou pecado que deve marcar todos os líderes. Em sua primeira epístola, ele escreveu estas palavras de conforto, expressando sua compaixão para com aqueles que enfrentam ataques de Satanás:

    Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. (I Pedro 5:8-10)

    O que não foi torre de marfim exortação; Pedro tinha vivido o que pregava.

    Finalmente, Pedro aprendeu coragem, não a impulsividade imprudente que o levou a cortar a orelha de Malco, mas sim, uma determinação resolvida madura a sofrer pela causa de Cristo. Ele precisaria de que a coragem, já que ele teria de enfrentar problemas, a oposição, perseguição e, em última análise, o martírio. Como observado acima, Jesus previu martírio de Pedro em João 21, quando Ele lhe disse: "Em verdade em verdade vos digo que, quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18)." Agora, isso Ele disse: "João observou," significando com que tipo da morte Pedro iria glorificar a Deus "(v. 19).

    Pedro mostrou sua coragem por corajosamente proclamando Jesus como Salvador e Senhor para as mesmas pessoas que haviam crucificado. Nem ele parar de pregar, nem mesmo quando ordenou a fazê-lo pelo Sinédrio (Atos 4:18-20; 5: 27-29). Ele exortou todos os cristãos a seguir o seu exemplo de coragem, quando escreveu:

    Mas mesmo se você deve sofrer por causa da justiça, você é abençoado. E não temem sua intimidação, e não ser incomodado, mas santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e . reverência "(I Pedro 3:14-15)

    Pedro eventualmente se tornou o líder Jesus precisava que ele fosse. Ele foi a principal figura nos primeiros doze capítulos de Atos. Foi ele quem iniciou a substituição de Judas com Matthias, que pregou o primeiro sermão na história da Igreja no dia de Pentecostes e que manteve a pregar em desafio ao Sinédrio, que, junto com João, curou um paralítico à templo, que lidou com a hipocrisia de Ananias e Safira, que confrontou o falso professor Simão, o Mago, que curou Enéias e levantou Dorcas dos mortos, e que levaram o evangelho aos gentios.

    Ao longo do caminho Pedro sofreu perseguição e prisão. Eventualmente, como o Senhor havia predito, ele foi martirizado por sua fé inabalável em Jesus Cristo. Segundo a tradição Pedro, depois de ter sido forçado a assistir a crucificação de sua esposa, foi o próprio crucificado de cabeça para baixo-a seu próprio pedido, uma vez que ele sentiu-se indigno de morrer como seu Senhor havia morrido. Sua vida e ministério pode ser resumida nas palavras de encerramento do último epístola, ele escreveu: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia da eternidade. Amém "(2Pe 3:18).

    33. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 3: André, Tiago (Lc 6:14.). Ao comando de Deus, força inicial de Gideão de trinta e dois mil foi reduzido para dez mil (Jz 7:3). Ainda mais tarde na história de Israel, Elias sozinho foi capaz de triunfar mais de 450 profetas de Baal no Monte Carmelo (I Reis 18:17-40).

    Menos conhecido, mas não menos importante, é a conta do livramento de Deus de Israel através de Jônatas e seu escudeiro. Como nos dias de Samson os israelitas estavam sendo oprimidos pelos filisteus. O pai de Jonathan, Saul, já havia sido desqualificado como rei por causa de sua desobediência (13 7:9-13:14'>1 Sam. 13 7:14). A força de invasão filisteu era enorme (v. 5), e os israelitas (exceto para Saul e Jonathan) não tinha armas (vv. 19-22). Derrota parecia certo, levando muitos de "o povo [esconder] se nas cavernas, nos arvoredos, em penhascos, em caves, e em covas" (v. 6). Outros fugiram e "cruzou o Jordão para a terra de Gade e Gileade" (v. 7). Israel parecia à beira de ser aniquilado como uma nação.

    Mas Jonathan não compartilhava derrotismo das pessoas. Colocando sua confiança no Senhor, ele e seu fiel escudeiro se aproximaram do acampamento filisteu e saudou. Levá-los para desertores que buscam a render-se (1Sm 14:11), os filisteus chamado aos dois homens para chegar ao seu acampamento. Jonathan, seguido por seu escudeiro, prontamente atacou os filisteus, matando vinte deles (vv. 13-14). O resultado foi de pânico no acampamento filisteu, um pânico agravada por um terremoto enviado por Deus (v. 15). Os filisteus fugiram em debandada (16 v.), E seu vôo rapidamente se transformou em uma goleada (vv. 20-23). A coragem ea fé de Jônatas e seu escudeiro salvou a nação (vv. 45-46). As palavras de Jonathan no versículo 6, "o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos", resumem não apenas suas próprias façanhas, mas também aqueles de Gideão, Sansão, e Elias.

    Assim como Deus usou indivíduos, como Gideão, Sansão, Elias e Jonathan, para mudar o curso da história de Israel, assim também no Novo Testamento Ele usou doze homens para mudar o curso da história do mundo. Aqueles, homens comuns comuns, escolhidos, treinados, e comissionado pelo Senhor Jesus Cristo, são o tema desta seção do Evangelho de Lucas. Tendo introduzido Pedro (veja o capítulo anterior deste volume), Lucas virou-se para os próximos dois membros dos Doze: irmão de Pedro André, e Tiago, irmão de João.

    ANDREW

    André, seu irmão (6: 14b)

    A designação de André como sua (de Pedro) irmão é indicativo de sua situação. Consistentemente ofuscado por seu mais famoso irmão (ele é normalmente referido nos Evangelhos em conexão com Pedro; conforme Mt 4:18; 10:. Mt 10:2; Mc 1:16, Mc 1:29; Jo 1:40, Jo 1:44; Jo 6:8), ou com os outros três no Getsêmani (Mc 14:33). A imagem dos evangelhos pintar dele é de uma pessoa para servir conteúdo silenciosamente em segundo plano.

    Como Pedro, André era originária da aldeia de Betsaida (Jo 1:44). Os irmãos mais tarde mudou-se para a maior cidade de Cafarnaum, onde dividiram uma casa (Mc 1:21, Mc 1:29) e operou um negócio de pesca (Mt 4:18). Pedro e André eram judeus devotos, comprometidos com o culto do verdadeiro Deus. Eles estavam entre os primeiros dos Doze para encontrar o Senhor Jesus Cristo. Tendo tomado um período sabático de sua empresa de pesca, eles viajaram para a região em torno do Jordão e se tornar seguidores de João Batista. Eles estavam entre os "esperava a consolação de Israel" (Lc 2:25) pela vinda do Messias prometido no Antigo Testamento.

    O evangelho de João relata a história do primeiro encontro de André com Jesus. Junto com o apóstolo João, André estava com João Batista, quando ele apontou Jesus para eles e disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1:36). Depois de ouvir isso, os dois seguiram Jesus e ficou com ele para o resto do dia (vv. 37-39). Essa experiência mudou para sempre a vida de André. Convencidos de que Jesus era exatamente que João Batista tinha dito que era, André "encontrou primeiro seu irmão Simão, e disse-lhe: 'Encontramos o Messias" (v. 41). Em seguida, no que se tornaria o padrão de vida e ministério de André "ele trouxe [Simon] para Jesus" (v. 42). Foi então que o Senhor deu o nome de Pedro Simon e começou a treiná-lo para ser o líder dos Doze, como foi observado no capítulo anterior deste volume.

    Após seu encontro inicial com Jesus, André e Pedro voltou a Cafarnaum e retomou seus negócios de pesca. Meses mais tarde, veio Jesus para a Galiléia, depois de inicialmente ministrando em Judeia e de Jerusalém. Caminhando ao longo da costa do Mar da Galiléia, Ele encontrou Pedro e André (Mt 4:18), juntamente com João e seu irmão Tiago (v. 21). Desta vez, eles não buscam o Senhor; ao contrário, Ele procurou-los. Eles se tornaram discípulos a tempo parcial (19 vv., 22), e ainda manter sua empresa de pesca. Lucas 5:1-11 registra sua chamada final para o discipulado em tempo integral, quando eles "deixaram tudo e seguiram-no" (v. 11).

    Dois outros incidentes no Evangelho de João fornecer uma visão mais aprofundada personagem de André. No sexto capítulo, João registra a alimentação dos cinco mil homens (com mulheres e crianças mais perto vinte e cinco mil), que começou quando "Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe 'Onde compraremos pão, para que estes possam comer? "(v. 5). Esmagado pela dimensão do problema, "Filipe respondeu-lhe:" Duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco '"(v. 7). Na medida em que Filipe estava em causa, alimentando uma enorme multidão tão com seus parcos recursos estava fora de questão. André, no entanto, tinha sido misturando-se com as pessoas e tinha encontrado "um rapaz ... que [tinha] cinco pães de cevada e dois peixes" (v. 9). Apesar de suas próprias dúvidas, expressa em sua pergunta retórica e, talvez, cínico: "Quais são estes para tantas pessoas?" André estava sempre ansioso para trazer as pessoas para Jesus. O Senhor obliterou todo cinismo e dúvidas quando usou o pequeno almoço para alimentar a grande multidão.

    Em sua última aparição nos Evangelhos, André, fiel à forma, trouxe ainda mais pessoas para Jesus. No rescaldo tumultuada da entrada triunfal "alguns gregos [mais provável prosélitos gentios ao judaísmo] subiam [para Jerusalém] para adorar na festa [Páscoa]" (João 0:20). Buscando uma audiência com Jesus, que primeiro se aproximou de Filipe. Eles podem ter o escolheu porque ele era de Betsaida, localizado próximo à região predominantemente Gentil conhecida como a Decápole (v. 21) (Mt 4:25;. Mc 5:20; Mc 7:31). Incerta de como lidar com a situação ", Filipe veio e disse André" sobre ele, em seguida, "André e Filipe veio e disse Jesus" (Jo 12:22). Não havia dúvida ou hesitação na mente de André; quando as pessoas queriam ver Jesus, trouxe-os a Ele.

    As três cenas, em que André desempenha um papel proeminente, revelam que ele era antes de tudo um missionário. O compromisso apaixonado de seu coração era trazer as pessoas para Jesus. Ele estava sem prejuízo, de bom grado inaugurando gentios bem como judeus para o Salvador. André também foi um homem cuja fé superou dúvida, como em confiar que o Senhor poderia usar o almoço aparentemente inadequada de um jovem rapaz para cumprir Seus propósitos. André também exibiu humildade, sendo o conteúdo para permanecer na sombra de seu irmão famoso e servir de fundo. Há pessoas que não vão tocar na banda, a menos que eles podem bater o tambor grande, mas André não era um deles. Ele estava mais preocupado em trazer as pessoas para Jesus do que sobre quem tem o crédito. Ele não era um homem de agradar, mas um servo de Cristo, comprometeu-se a "fazer a vontade de Deus de coração" (Ef 6:6]), no Mar da Galiléia. Tiago e João eram sócios em uma empresa de pesca com o outro par de irmãos que compunham o grupo interno dos Doze, Pedro e André (Lc 5:10). Tiago, como André, é ofuscada pelos outros dois apóstolos no grupo interno, Pedro e João. Escritura apresenta retratos de cores deles, mas meras silhuetas de André e Tiago.

    Mas o silêncio relativo dos evangelhos sobre Tiago não significa que ele era insignificante. Seu nome aparece em segundo lugar na lista dos Doze depois de Pedro no evangelho de Marcos (Marcos 3:16-17). E exceto por duas ocasiões, Tiago é o primeiro da lista, quando ele e João aparecem juntos. Os dois são inseparáveis ​​nos evangelhos; Tiago nunca é mencionado para além de João. E Tiago estava presente em vários eventos importantes com Pedro e João, como mencionado acima, que André não era.

    A chave para a compreensão da personalidade de Tiago é o apelido Jesus deu os dois irmãos. "Boanerges", como Marcos observa, significa, "filhos do trovão" (Mc 3:17). Isso colorido termo descreve vividamente suas personalidades vigorosas. Tiago era zeloso, apaixonado e fervoroso. Ele pode muito bem ter sido a versão do Novo Testamento de Jeú, que declarou: "Venha comigo e ver o meu zelo para com o Senhor" (2Rs 10:16). O zelo de Jeú, porém, não era nada, mas egoísta ambição mundana, uma vez que ele "não teve o cuidado de andar na lei do Senhor, o Deus de Israel, com todo o seu coração;não se apartou dos pecados de Jeroboão, com que fez pecar a Israel "(2Rs 10:31).

    O zelo de Tiago também foi por vezes equivocada, e expressa de maneiras que eram menos de gracioso ou justos. Em seu caminho para Jerusalém para a Páscoa final do Seu ministério (Lc 9:51), Jesus "enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para Ele" (v. 52). Os samaritanos eram os descendentes de judeus que tinham casado com gentios, após a queda do reino do norte para a Assíria. Os judeus os consideravam, uma raça imunda poluído, e evitou o contato com eles sempre que possível (Jo 4:9 ). André queria trazer os perdidos para Jesus; Tiago queria incinerá-los. Paixão desvairada dos irmãos lhes valeu uma repreensão do Senhor, que lhes disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los "(vv 55-56;. conforme 19:10). Seu zelo para não permitir que Cristo para ser insultado foi louvável; no entanto, neste caso, não era de acordo com o conhecimento (Rm 10:2; Lc 22:24). Buscando os lugares de destaque de honra ao lado de Jesus em Seu glorioso reino, os dois audaciosamente solicitou que o Senhor conceda a eles o privilégio de sentar-se à sua direita e esquerda (Mc 10:37). Além disso, eles trouxeram a sua mãe com eles para fazer o pedido inicial para Jesus. Ela era, evidentemente, a irmã de Jesus 'mãe Maria (como uma comparação de Matt. 27: 55-56, Mc 15:40 e Jo 19:25 sugere), fazendo com que Tiago e João de Jesus primos. Eles foram assim descarAdãoente explorar os seus laços familiares com Jesus para a sua própria auto-engrandecimento que, compreensivelmente indignado os outros dez apóstolos (Mt 20:24).

    Como os escribas e fariseus, que "o amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6) e, em seguida, deu todos os discípulos uma lição muito necessária sobre a importância da humildade (vv. 25-28).

    Tiago buscou o poder e prestígio; Jesus deu-lhe a servidão. Ele procurou uma coroa de glória; Jesus deu-lhe um cálice de sofrimento. Tiago foi o primeiro dos Doze para morrer, e é o único cuja morte é registrada no Novo Testamento. De acordo com Atos 12:1-2 ", o rei Herodes lançou mão alguns que pertenciam à igreja, a fim de maltratá-los. E ele tinha Tiago, irmão de João condenado à morte com uma espada. "Isso Herodes, procurando travar o crescimento da igreja, apreendidos e executado Tiago em vez de Pedro ou João revela que Tiago havia se tornado uma força para Deus. O antigo "Son da Thunder" tinha sido orientado por Cristo e moldado pelo Espírito Santo em um homem cujo zelo e ambição foram redirecionados para com Deus e Seu reino.

    Como André, Tiago levou alguém a Cristo em sua morte. Segundo a tradição, registrada pelo historiador da igreja primitiva Eusébio,
    o homem que liderou [Tiago] para o tribunal, ao vê-lo levando o seu testemunho da fé, e mudou-se pelo fato de, confessou-se um cristão. Ambos, portanto, ... foram levados para morrer. Em seu caminho, ele suplicou Tiago para ser perdoado dele, e Tiago considerando um pouco, respondeu: "Paz seja contigo", e beijou-o; e, em seguida, ambos foram decapitados ao mesmo tempo. ( História Eclesiástica , II. 9)

    A vida de Tiago oferece testemunho convincente de que uma pessoa apaixonada, controlada pelo amor, pode ser um poderoso instrumento nas mãos de Deus.

    34. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 4: João (Lc 6:14). Moisés também minimizou suas próprias qualificações para a liderança, dizendo que "ao Senhor:" Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste ao teu servo; porque eu sou pesado de boca e pesado de língua "(Ex 4:10;. conforme Ex 6:12). Jeremias reagiu com espanto de seu chamado para ser um profeta (Jr 1:5; 1Co 15:101Co 15:10.). No entanto, mesmo que ele não foi escolhido por causa de quaisquer qualificações humanas que possuía. Ele se considerava "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8; conforme At 8:1; 22: 4-5; 26: 9-11.; Gl 1:13 .; Fp 3:6).. Seus adversários desdenhosamente disse dele: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível" (2Co 10:10), uma vez que Paulo não tinha a persona pública e habilidades polidas de um orador grego (cf . 11: 6).

    Paulo tinha qualificações religiosas impressionantes a partir de uma perspectiva humana (At 26:24; 2Co 11:52Co 11:5; Fm 1:3 ele fez a pergunta retórica, e deu a resposta em 3 "Quem é suficiente para estas coisas?": 5: "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus. "Ninguém é capaz em sua própria força para servir adequAdãoente Deus Todo-Poderoso. Como Paulo lembrou aos Coríntios, aqueles que Deus chama para a salvação e serviço incluem "não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "(1 Cor. 1: 26-27).

    O Doze, como todos os crentes, não foram escolhidos pelo Senhor, porque de qualquer espiritualidade superior que possuíam. Como foi observado nos capítulos anteriores deste livro, eles eram homens-pescadores comuns, coletores de impostos, revolucionários políticos. Paulo descreveu a si mesmo e seus companheiros apóstolos como "homens condenados à morte ... um espetáculo para o mundo ... loucos por amor de Cristo ... fraco ... sem honra .... com fome e sede ... mal vestidos ... mais ou menos a ... desabrigados ... trabalhando com [suas] próprias mãos ... injuriado ... perseguidos ... caluniado ... a escória do mundo, a escória de todas as coisas "(1 Cor. 4: 9-13). Os Doze também foram desprezados como galileus iletrados e incultos (At 2:7).

    A única explicação para o impacto do evangelho é o poder de Deus. Ele escolhe para colocar a verdade priceless do glorioso evangelho, potes simples, comuns de argila (2Co 4:7), Deus não escolheu eruditos, oradores eloqüentes, ou líderes religiosos hipócritas. Ele escolheu doze homens comuns, cujas vidas e ministérios mudaria para sempre o curso da história.

    Tendo introduzido Pedro, André, Tiago, Lucas identificou o quarto em sua lista dos doze apóstolos, João. Depois de examinar o seu passado, vamos considerar as duas coisas que eram a paixão consumidora de João vida: verdade e amor.

    FUNDO DE JOÃO

    Como observado no capítulo anterior deste volume, João e seu irmão Tiago eram filhos de Zebedeu, o proprietário de uma empresa de pesca próspera, no Mar da Galiléia. Os dois irmãos eram sócios da empresa com Pedro e André (Lc 5:10). João foi provavelmente o mais jovem dos dois, uma vez que Tiago normalmente primeiro é indicada quando são mencionados juntos. Sua mãe era Salomé (veja a discussão de Matt. 20: 20-24, no capítulo 4 deste volume), uma das mulheres que serviam Jesus (Mt 27:1). Como também foi observado no capítulo anterior deste volume, Salomé era provável a irmã da mãe de Jesus, Maria. Nesse caso, João teria sido primo de Jesus.

    Com a exceção de Pedro, João é o apóstolo sobre quem se sabe mais. Ele era um membro do grupo mais íntimo dos Doze, aqueles mais próximos de Jesus, juntamente com Pedro, Tiago e André. Apenas Pedro, Tiago e João estavam presentes na cura da filha do chefe da sinagoga (Mc 5:37), a transfiguração (Mt 17:1.). Na verdade, a designação de João como o discípulo que Jesus amava (Jo 13:23; Jo 19:26; Jo 20:2) sugere que ele pode ter sido o mais próximo de todos os apóstolos ao Salvador.

    João tinha sido um seguidor de João Batista (Jo 1:35) e, junto com André, foi o primeiro dos Doze a encontrar Jesus (vv. 36-40). Ele finalmente voltou para a pesca no Mar da Galiléia, tornou-se um seguidor de tempo parcial de Jesus (Mt 4:21.), Em seguida, um discípulo de tempo integral (Lucas 5:10-11), e, finalmente, foi escolhido pelo Senhor para ser um apóstolo longo da vida.

    Tal como o seu irmão Tiago, João tinha uma personalidade forte tormenta, o que levou o Senhor para nomeá-los "filhos do trovão" (Mc 3:17). Temperamento volátil de João expressou-se em seu desejo, junto com Tiago, para fazer descer fogo do céu sobre os samaritanos que rejeitaram Jesus (Lc 9:54). Sua agressividade e ambição também são vistos em sua tentativa e seu irmão de explorar os seus laços familiares com Jesus para obter posições de honra e privilégio no reino (Mateus 20:20-23.).

    Assim como fez com o resto dos Doze, Jesus moldada e moldada João para o homem, Ele queria que ele fosse. Esse aprendizado envolvido que o seu zelo pela verdade precisava ser equilibrado com o amor, e, na verdade, essas duas coisas finalmente chegou a caracterizá-lo.

    Esse equilíbrio é difícil de encontrar. Muitos cristãos não parecem entender a sua importância, e acampamento em um ou o outro. O resultado é tanto um, a ortodoxia sem vida frio levando a indiferença arrogante, ou, um sentimentalismo superficial rasa levando a tolerância de erro. Mas tanto a verdade eo amor são essenciais para o reino de Deus e, portanto, inseparáveis. Paulo deixou isso bem claro em Efésios 4:11-15. Deus dá aos homens talentosos (v. 11) para equipar os crentes para a edificação mútua do corpo de Cristo (v. 12), o que resulta em maturidade espiritual e semelhança de Cristo (vv. 13-14).Em seguida, o apóstolo resumiu sucintamente maturidade espiritual como "falar a verdade em amor" (v 15; conforme 1Co 13:1; 1Pe 1:221Pe 1:22). Os cristãos maduros não só estão firmemente enraizada na sã doutrina (1Tm 4:6; conforme v 13 ; Rm 5:5) e em verdade a salvação de Deus Ele foi totalmente revelada (v. 17). Os que professam conhecer a Cristo, mas não lhe obedecem são desprovidos da verdade (1Jo 2:4). Nada trouxe João alegria maior do que ouvir dos cristãos andam na verdade (3Jo 1:4), a vida contra a morte (Jo 5:24; 1Jo 3:141Jo 3:14), o reino de Deus contra o reino do diabo (Jo 3:3; Jo 8:44), os filhos de Deus contra os filhos de Satanás (1Jo 3:10), o julgamento dos justos contra o julgamento dos ímpios (Jo 5:24; Ap 20:11-15 ), a ressurreição da vida contra a ressurreição do juízo (Jo 5:29), recebendo Cristo contra rejeitá-Lo (João 1:11-12), fruto contra fruitlessness (Jo 15:2 ). Pessoas quer caminhar na luz, ou na escuridão (Jo 12:35; 1Jo 1:71Jo 1:7). Os nascidos de Deus não pode pecado (1Jo 3:9; 1Jo 2:231Jo 2:23), aqueles que fazem o bem são de Deus, mas os que fazem o mal tem não viu a Deus (3Jo 1:11] porque eles distorcida e negou a verdade sobre Jesus Cristo). Em primeiro lugar, eles surgiram dentro da igreja, mas, em seguida, à esquerda, levando seus seguidores com eles. Como João observou: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, para que ele iria ser demonstrado que todos eles são não de nós "(1Jo 2:19). Segundo, eles "denie [d] que Jesus é o Cristo," assim "[negar] do Pai e do Filho" (v. 22). Aqueles que negam a verdadeira natureza de Jesus Cristo como Deus encarnado também negam o Pai, que testemunhou ao Filho (5: 9-10; João 5:32-38; Jo 8:19). Finalmente falsos mestres tentar enganar os fiéis (1Jo 2:26; conforme 3:.. 1Jo 3:7; Rm 16:18; 1Tm 4:11Tm 4:1; Tt 1:10; 2Jo 1:72Jo 1:7), o diabo (2Co 11:3)

    Os cristãos devem comparar cuidadosamente qualquer ensinamento pretendendo vir de Deus com a Bíblia. Eles devem ser como os bereanos, que estavam "examinando as Escrituras todos os dias para ver se estas coisas eram assim" (At 17:11). No núcleo de todos os sistemas de crença falsa é uma negação da verdade sobre Jesus Cristo. Portanto João advertiu que "todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus "(I João 4:2-3). A marca de falsos mestres é que eles rejeitam a doutrina dos apóstolos, conforme revelado nas Escrituras. Mas os apóstolos, como João escreveu: "são de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade eo espírito do erro "(v. 6).

    Em sua segunda epístola, João novamente advertiu que "muitos enganadores têm saído pelo mundo, aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em carne" (v. 7). Ele lembrou a seus leitores que esses falsos professores "[ir] longe demais e [fazer] não permanecer na doutrina de Cristo." Como resultado, eles "[fazer] não tem Deus", porque só "aquele que permanece no ensinando [sobre Cristo] tem tanto o Pai eo Filho "(v. 9). Apóstatas falsos mestres não estão a ser dada hospitalidade cristã, pois isso ajuda a propagação de seus ensinamentos herético (vv. 10-11).
    Uso freqüente de João da palavra "testemunhar" (gr., martureo ) também revela como importante verdade era para ele. Ele escreveu sobre o testemunho de João Batista (João 1:6-8), do Pai (Jo 5:37; Jo 8:18), das Escrituras (Jo 5:39); das obras que Jesus fez (Jo 10:25), do Espírito Santo (Jo 15:26), de os discípulos (Jo 15:27), e de Jesus (Jo 18:37).

    COMPROMISSO DE JOÃO TO AMOR

    Ninguém estava mais comprometido com a verdade do que o apóstolo Paulo. No entanto, ele entendeu que a devoção à verdade é de pouco valor para além do amor, como ele escreveu em sua primeira carta inspirada aos Coríntios:

    Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, eu me tornei um gongo ruidoso ou como o címbalo que retine. Se eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada serei. E se eu der todos os meus bens para sustento dos pobres, e se eu entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria. (13 1:46-13:3'>1 Cor. 13 1:3)

    O ponto de viragem crucial em que João, o filho do trovão, comecei a ver a importância do amor veio o único incidente nos Evangelhos em que só ele fala. Depois da experiência avassaladora da transfiguração (Marcos 9:1-10), os discípulos se envolveu em mais um episódio de sua longo debate sobre qual deles era o maior (vv 33-34.). Jesus repreendeu suavemente os discípulos, lembrando-lhes: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos" (v. 35). Ele então pegou uma criança nos braços e as usou para ilustrar o ponto de que os discípulos necessários para receber o outro como se estivessem Ele (v. 37).

    Condenado pela repreensão do Senhor, João confessou a outra instância do zelo equivocada dos discípulos: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não estava nos seguindo" (v 38).. Este foi o sectarismo, uma expressão de intolerância para com aqueles que estão fora do seu grupo. A confissão de João provocou outra repreensão de Jesus, que disse aos discípulos: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós "(vv. 39-40).
    João foi caracterizado pela coragem, ambição, unidade, paixão, ousadia e uma forte devoção à verdade, e as pessoas com essas qualidades são vitais para o reino de Deus. Mas o zelo de João para a verdade tinha sido deficiente no amor e compaixão pelas pessoas. Se o amor sem verdade é hipocrisia sem caráter, verdade sem amor é brutalidade indecente. Esta confissão e repreensão do Senhor começou a se mover em direção a ele um bom equilíbrio da verdade e do amor. Embora nunca vacilar em sua devoção feroz para a verdade, João aprendeu a importância do amor e enfatizou em seus escritos, tanto assim que ele se tornou conhecido como o "apóstolo do amor".

    João usou a palavra "amor" mais de cem vezes em seus escritos. Ele ensinou que Deus é amor (1Jo 4:8; Jo 5:20) e ama o Filho do Pai (Jo 14:31), que Deus ama todas as pessoas, em geral, (Jo 3:16) e os discípulos de Cristo em particular (Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 16:27; Jo 17:23), que Jesus ama aqueles que crêem nEle (Jo 13:1; 1Jo 3:161Jo 3:16), que Jesus ordenou os crentes a amar uns aos outros (Jo 13:35; Jo 15:12; conforme 1Jo 3:111Jo 3:11, 1Jo 3:23; 2Jo 1:52Jo 1:5), e que esse amor se manifestará em obediência (Jo 14:15, Jo 14:21, 23-24; Jo 15:10; 1Jo 2:51Jo 2:5), que o amor de outros crentes é uma marca da salvação genuína (I João 4:7-8, 1Jo 4:20), que a manifestação suprema do amor de Deus para o seu povo era o seu envio de Cristo para ser a propiciação pelos seus pecados (I João 4:9-10) , que o amor afasta o temor de punição (1Jo 4:18), e que o amor de Deus o motiva para disciplinar os crentes (Ap 3:19; 13 44:4-20'>4: 13-20; 8: 14-25) em proclamar a verdade, tanto que Paulo se refere se a ele como um dos pilares da igreja de Jerusalém (Gl 2:9; Tito 1:6-9). Mas além dessas normas exigidas, o Senhor usa homens de temperamentos e personalidades amplamente divergentes para liderar sua igreja.

    Alguns são corajosas, assertivas homens de ação. Quando Moisés "viu uma surra egípcio um hebreu, um de seus irmãos .... feriu o egípcio e escondeu-o na areia "(Ex. 2: 11-12). Apesar de suas dúvidas sobre a sua capacidade de falar (Ex. 4: 10-13), Moisés repetidamente confrontado Faraó com a procura de Deus que ele deixe ir a Israel. Ele também não hesita em enfrentar seu próprio povo quando eles se queixaram (Ex 17:2), ou contestada a sua liderança (Num. 16: 1-50). Sua agressividade, personalidade forte em última análise custo Moisés o privilégio de entrar na Terra Prometida depois que ele desobedeceu a Deus. Diante de mais uma rodada de resmungando e reclamando pelos israelitas (Num. 20: 2-5), Moisés procurou o conselho de Deus (v. 6). O Senhor deu-lhe instruções para a sua vara e falar com uma rocha, que passaria então a produzir a água as pessoas estavam chorando por (vv. 7-8). Mas em vez de falar à rocha, Moisés falou ao povo, com raiva denunciando-os como rebeldes (vv. 9-10). Ele, então, bateu na rocha com a sua vara (v. 11), assim, ironicamente, também se rebelar contra Deus (Nu 27:14). Como resultado, Moisés perdeu o direito de levar o povo em Canaã (Nu 20:12).

    Elias foi outro líder corajoso. No terceiro ano (1Rs 18:1). Não intimidado, no mínimo, Elias respondeu: "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu ea casa de teu pai tem, porque você tem deixado os mandamentos do Senhor e de ter seguido os baalins" (v. 18). Elias então destemidamente desafiou centenas de falsos profetas para um concurso público para ver quem era o verdadeiro Deus, o Senhor, ou Baal, e ordenou que os falsos profetas para ser morto depois (vv. 19-40).

    Mais tarde, depois de Acabe havia assassinado um homem para que ele pudesse aproveitar sua vinha (I Reis 21:1-16), Elias, mais uma vez corajosamente confrontou. Acabe disse-lhe sarcasticamente "Já me achaste, ó meu inimigo?" Recusando-se a recuar Elias respondeu: "Eu achei que você, porque você se vendeu para fazer o mal aos olhos do Senhor" (v. 20). Ele, então, pronunciou juízo de Deus sobre Acabe e sua esposa mal Jezebel (vv 21-26.). Chocado e apavorado, Acabe "rasgou as suas roupas e colocar-se de saco e jejuou, e ele se deitou com pano de saco e andava desanimado" (v. 27). Porque o rei se humilhou, o Senhor adiou o julgamento (v. 29). Para o fim de seu ministério, Elias também repreendeu o filho de Acabe e sucessor como rei, Acazias (II Reis 1:3-4). Esse confronto incluiu Elijah dramaticamente fazer descer fogo do céu para consumir dois destacamentos de soldados enviados para trazê-lo ao rei (9-12 vv.).

    O apóstolo Paulo é o modelo do Novo Testamento, um líder corajoso negrito. Ele destemidamente pregou o evangelho, em face de ameaças, hostilidade e perseguição em todo lugar que ia. Essa oposição começou imediatamente após a sua conversão em Damasco, onde sua proclamação de Jesus como o Messias tão enfurecido os judeus que eles procuravam matá-lo (Atos 9:22-24). Paulo enfrentou oposição semelhante a partir de seus compatriotas em Antioquia (13:46), Icônio (14: 1-2), Corinto (18: 4-6, 12-16), Jerusalém (21: 27-22: 23; conforme 21 : 10-13), diante do Sinédrio (22: 30-23: 10), e em Roma (28: 16-31).

    A pregação de Paulo do evangelho também despertou hostilidade entre os gentios. Em Filipos ele foi espancado e preso (16: 16-40); em Atenas, ele foi ridicularizado pelos filósofos céticos gregos (17: 16-34); em Éfeso, seu sucesso na pregação do evangelho provocou um tumulto pelos devotos da deusa pagã Artemis (19: 23-41). Paulo também testemunhou corajosamente ao Senhor Jesus Cristo perante as autoridades gentios, incluindo Felix (24: 1-26), Festus (25: 1-12), Agripa (26: 1-32), e do imperador (25:12, 21 —27; conforme 28: 17-19). Quando o navio que o levava a Roma encontrou uma forte tempestade, Paulo, apesar de apenas um prisioneiro, assumiu o comando da situação (27: 9-10, 21-26, 30-36).

    Ao contrário de muitos pastores hoje, Paulo não hesitou em denunciar os falsos mestres. Ele enfrentou o "falso profeta judeu, cujo nome era Bar-Jesus", na ilha de Chipre (At 13:6; conforme 2 Cor 11: 2-4; Gal. 1: 6-7; 6:. 12-13; Fm 1:3, 18 —19; Cl 2:8; 1 Tim. 1: 3-7; 4: 1-3.; 6: 3-5, 20-21; 2Tm 2:142Tm 2:14, 16-18, 2Tm 2:23; 3: 1-9, 2Tm 3:13; 4: 14-15; Tito 1:9-16; 3: 9-10).

    Paulo também confrontado crentes pecadores, algo que muitos pastores hoje também estão relutantes em fazer. Ele repreendeu o Corinthians (2 Cor 10-13.), O Gálatas (Gl 3:5.), Um homem culpado de incesto (1 Cor. 5: 1-5), e as pessoas indisciplinadas que se recusaram a trabalhar em Tessalônica (2 Tess. 3: 6-12).

    Mas nem todo líder é um Moisés, Elias, ou Paulo. O Senhor também usa tranquilos, contemplativo, analíticos, homens prudentes. Um deles foi querido filho de Paulo na fé, Timóteo. Timoteo foi sem dúvida um homem de convicção, em quem Paulo tinha a maior confiança (Fp 2:19-20.). O apóstolo enviou-o para lidar com a situação incomodado em Corinto (1Co 4:17.), A Tessalônica (1Ts 3:2), e, possivelmente, a Filipos (Fp 2:19.). Paulo também instalou Timoteo como o pastor da igreja importante em Éfeso (1 Tim. 1: 1-3). Timoteo suportou prisão por causa de Cristo (He 13:23.), Possivelmente por causa de seu serviço leal a Paulo (conforme 2Tm 4:9, 2Tm 4:13, 2Tm 4:21).

    No entanto, Timoteo também poderia ser medroso, hesitante, e falta de auto-confiança. Paulo teve de encorajar e exortar-lhe para não permitir que outros a intimidá-lo por causa de sua juventude e falta de experiência (1 Tim. 4: 12-16). Timóteo também precisava ser mais fiel no exercício de seu dom espiritual:, para deixar de ser tímido; e não ter vergonha de ser identificado (2Tm 1:6). (V 7 conforme 1Co 16:10..) tanto com o Senhor ou Paulo, mas estar disposto a sofrer pelo evangelho (v. 8). Mais tarde naquele mesmo epístola, o apóstolo repetiu sua exortação a Timóteo para renovar seu compromisso com o seu ministério e que estar disposto a sofrer pela causa de Cristo (2: 1, 3).

    Como todos os líderes espirituais, os apóstolos também eram homens de diversos temperamentos. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Pedro, Tiago e João eram dinâmicos, indivíduos upfront, assumir o comando. André, de forma consistente ofuscado por seu irmão mais proeminente Pedro, operava mais no fundo. Os próximos dois indivíduos na lista dos Doze, Filipe e Natanael (Bartolomeu) de Lucas, também foram tranqüila, analítica, os homens reflexivos conteúdo para trabalhar nos bastidores.

    PHILIP

    Filipe (6: 14e)

    Em todas as quatro listas do Novo Testamento dos Doze, o nome de Filipe aparece em quinto no geral e em primeiro lugar no segundo grupo de quatro, o que provavelmente significa que ele era o líder desse grupo. Filipe é um nome grego, que significa "amante dos cavalos . "Como o resto dos Doze, Filipe era judeu, mas o seu nome judeu não é gravado. Desde que ele tinha um nome grego, Filipe pode ter vindo de uma família de judeus helenistas (conforme At 6:1), Filipe era originalmente de Betsaida (Jo 12:21). Como o próprio nome indica (Betsaida significa "casa de pesca"), Betsaida foi principalmente uma aldeia de pescadores, apesar de Filipe, o tetrarca, filho de Herodes, o Grande (Lc 3:1). Filipe não é mencionado nos Evangelhos sinópticos, excepto nas listas dos apóstolos; tudo o que se sabe sobre ele vem de quatro incidentes registrados no evangelho de João.

    Filipe aparece pela primeira vez em Jo 1:43. O dia depois de ter chamado André, João e Pedro (vv. 35-42), Jesus "se propôs a ir para a Galiléia, e achando a Felipe. E Jesus disse-lhe: 'Siga-me' "(v. 43).Como os outros três apóstolos, Filipe, aparentemente, também tinha ido ao Jordão para ouvir João Batista. Mas, enquanto eles tinham procurado Jesus na direção de Batista, o Senhor encontrou Filipe. Esta é a primeira vez que Jesus iniciou o contato com alguém a quem Ele chamou para ser um apóstolo. Isso não quer dizer, claro, que Jesus não soberanamente escolher e chamar o resto deles. "Você não me escolhestes a mim", Ele disse aos Doze: "mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (Jo 15:16; conforme Jo 6:70). O não-regenerado, sendo "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1), cego (2Co 4:4) por Satanás, escravos do pecado (Jo 8:34), e incapaz de compreender a verdade espiritual (1Co 2:14), não pode buscar a Deus por sua própria iniciativa. Portanto, assim como Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia "(Jo 6:44), e," Ninguém pode vir a mim, se ela foi concedida a ele a partir do Pai "(v. 65). Que Deus estava desenhando Filipe buscar Jesus é evidente desde a sua reação: ele foi imediatamente e disse a Natanael que havia encontrado o Messias (ver a discussão de Jo 1:45 abaixo).

    Tal reação corajoso, impulsivo deixa claro que Deus estava trabalhando no coração de Filipe. Para instantaneamente, sem hesitar, comprometer-se a Cristo, sem nenhum indício de dúvida ou descrença, estava completamente fora do personagem para Filipe, como seu papel na alimentação dos cinco mil demonstra. Vendo a enorme multidão, que teria incluído milhares de mulheres e crianças, além de cinco mil homens (Mt 14:21), Jesus ", disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para que estes possam comer? ' "(Jo 6:5; At 17:4), talvez até mesmo conversos de pleno direito ao judaísmo, que tinha ido a Jerusalém para a Páscoa. No rescaldo da entrada triunfal, eles buscaram uma audiência com Jesus. Por que eles se aproximaram Filipe (v. 21) não é clara, mas a nota de João Filipe de que "era de Betsaida da Galiléia" sugere que pode ter sido o motivo. Betsaida era perto da região de Gentil conhecida como a Decápole (Mt 4:25;. Mc 5:20; Mc 7:31), e eles podem ter sido daquela região. Além disso, uma vez que ele era galileu Filipe provavelmente falava grego.

    O seu pedido simples de Filipe: "Senhor, queremos ver Jesus" (v. 21) pegou completamente desprevenida. Ele era um "by O book" pessoa, e não havia precedentes para a introdução de gentios para Jesus;ele não estava no manual. Na verdade, duas das declarações anteriores de Jesus manifestou-se contra ele, pelo menos na mente de Filipe. Quando enviou os Doze para pregar o evangelho Jesus lhes ordenara, "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.). E Filipe também tinha ouvido o Senhor dizer a uma mulher cananéia, "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24). Isso foi o suficiente para fazê-lo hesitante para trazer esses gentios para Jesus.

    Mas, em seu foco estreito em métodos e procedimentos, Filipe perdeu o ponto. As declarações do Senhor não tinham a intenção de proibir gentios de vir a Ele, mas apenas enfatizou que a prioridade de seu ministério foi Israel (conforme Rm 1:16). Filipe se esqueceu de que Jesus também havia dito que "aquele que vem a mim não terá certamente lançarei fora" (Jo 6:37) e, "Tenho ainda outras ovelhas [gentios], que não são deste aprisco [Israel]; Devo levá-los também, e elas ouvirão a minha voz; e eles se tornarão um só rebanho e um só pastor "(Jo 10:16). E Ele tinha elogiado a "grande fé" da mulher siro-fenícia (Mt 15:21-28.).

    Incerto sobre como proceder ", Filipe veio e disse André" (v. 22). Ao contrário de Filipe, André não tinha dúvidas sobre como lidar com a situação. Se as pessoas queriam vir para Jesus, ele estava indo para trazê-los (veja a discussão de André no capítulo 4 deste volume). A reação de André foi rápida e decisiva; ele "e Filipe veio e disse a Jesus", sobre o pedido (v. 22).

    O último vislumbre de Filipe no Novo Testamento (a Filipe em Atos é Felipe, o evangelista, não o apóstolo Filipe) vem no cenáculo, na noite de traição e prisão de Cristo. O Senhor tinha acabado de fazer a declaração monumental, "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6) e ninguém vai para o céu quem não somente pela fé abraçar somente a Ele como o Salvador. Jesus seguiu essa afirmação com uma declaração explícita de sua divindade absoluta e igualdade com o Pai: "Se você tivesse me conhecido, você teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto "(v. 7). Conhecer Jesus é conhecer o Pai (conforme Jo 1:18), uma vez que as pessoas da Trindade são um em sua própria essência. Tendo Jesus conhecido ao longo dos anos de seu ministério terreno, os discípulos em vigor já sabia que o Pai também.

    Neste ponto, Filipe fez uma das declarações mais distressingly insensatas e absurdas qualquer dos apóstolos já feitos. Ele disse a Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." (V. 8).Inacreditavelmente Filipe, que tão ansiosamente abraçada Cristo no início, perdeu o ponto. Ele não conseguiu compreender não só o que Jesus tinha acabado de dizer, mas também todo o ensinamento que ele tinha ouvido falar e os milagres que tinha observado ao longo dos anos do ministério de Cristo. Seu ceticismo, falta de fé, e incapacidade de compreender o significado do que ele havia visto e ouvido era desolador.
    Jesus repreendeu Filipe pela sua declaração decepcionante, exigindo "? Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer-me, Filipe" O Senhor, então, reiterou claramente a verdade que Ele ensinou aos apóstolos no versículo 7: " Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'? "(v. 9). Ele, então, repreendeu Filipe por não compreender que a realidade, apesar do que ele havia visto e ouvido, e desafiou-o a acreditar (v. 10); para levar sua fé em Jesus como o Messias à sua conclusão lógica (v. 11). A evidência Filipe tinha visto apontou conclusivamente a uma inescapável conclusão: Jesus era Deus encarnado, um em essência com o Pai.

    Há pouca informação confiável sobre a vida e ministério depois de Filipe. Os escritores cristãos primitivos tinham uma tendência a confundi-lo com Filipe, o evangelista (At 6:5; At 21:8). Esse encontro revela os pontos fortes e fracos da personalidade de Natanael.

    Depois que o Senhor chamou Filipe (v. 43), ele imediatamente "encontrou Natanael e disse-lhe:" Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José "(v . 45). Seu uso do pronome plural "nós" indica que Filipe já se considerava um dos seguidores de Jesus. Sua descrição dele como aquele de quem Moisés e os profetas escreveu (ou seja, o Messias) indica que Filipe sabia que Natanael era um estudante do Antigo Testamento; uma busca a verdade divina. Pode ser que Filipe e Natanael tinha passado horas juntos debruçado sobre as Escrituras. Talvez tivessem sequer chegou à Jordânia em conjunto para ouvir João Batista.

    Mas a reação de Natanael a reivindicação animado de seu amigo revela um aspecto diferente de sua personalidade. Respondendo com ceticismo, se não uma total desprezo, ele perguntou retoricamente: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (V. 46). Esta não era uma questão com base na previsão do Antigo Testamento que o Messias nasceria em Belém (Mq 5:2) também não encarecer Jesus para o estabelecimento religioso elitista. A reação de Natanael revela que ele não havia escapado do prejuízo que era galopante na sociedade judaica

    Não se incomodar com comentário cínico de Natanael, Filipe emitiu um simples desafio: "Vinde e vede" (v 46).. Para seu crédito, buscando o coração de Nathanael superou seu prejuízo, e ele foi com Filipe ao encontro de Jesus. Para sua surpresa, o Senhor o saudou como "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47). As palavras de Jesus eram um elogio poderoso do caráter de Natanael. Sua caracterização dele como "um verdadeiro israelita ( alēthōs ; 'verdadeiramente' 'verdade' ', na realidade') "significa muito mais do que Natanael era um descendente físico de Abraão. Descendência de Abraão sozinho não faz de ninguém um verdadeiro judeu. Como o apóstolo Paulo escreveu: "Eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" (Rm 9:6). Jesus identificou Nathanael como um dos remanescente crente, que adoravam o Deus vivo e verdadeiro. Simeão e Ana foram também exemplos de tal (Lucas 2:25-38).

    Surpreende-me que este homem a quem ele nunca conheceu o saudava dessa forma Natanael perguntou incrédulo "Como você me conhece?" (V. 48). Como Jesus poderia saber o que estava em seu coração?A resposta do Senhor, que revelou Sua onisciência, chocado Natanael. "Antes de Filipe te chamar," Ele respondeu: "quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Mas há mais a resposta de Jesus do que meramente Seu conhecimento sobrenatural de localização de Natanael; Ele também sabia que o estado do coração de Natanael (conforme Jo 2:24-25). Para fugir do barulho e, quando o tempo está quente, o calor abafado de suas casas, as pessoas muitas vezes procurou a solidão sob a sombra de uma figueira. Foi aí que Natanael foi estudar, orar e pensar.

    O conhecimento do Senhor do coração de Nathanael removido todas as suas dúvidas sobre ele e ele exclamou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel "(v. 49). Nathanael afirmou sua crença na divindade de Cristo como o "Filho de Deus" e que ele era o Messias, o "Rei de Israel" (conforme Sl 2:12). (Conforme Zc 9:9). Jesus é, na realidade, o que essa escada simbolizado, a ligação entre o céu ea terra e, portanto, o revelador da verdade divina à humanidade (conforme Jo 1:14, Jo 1:17; Jo 3:13; Jo 6:33; 1Tm 2:51Tm 2:5a)

    Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote; Judas, filho de Tiago (Lucas 6:15-16a)

    A verdade bíblica aparentemente paradoxal, que aparece contra-intuitivo para a sabedoria humana, é que Deus exalta os humildes, mas humilha os soberbos. Como o salmista observou: "Deus é o juiz; Ele põe um e outro exalta "(Sl 75:7;.. conforme v 25). Ez 17:24 expressa de que a verdade em linguagem pitoresca: "Todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor; Eu derrubar a árvore alta, exaltar a árvore baixa, secar a árvore verde e fazer a árvore seca florescer. Eu sou o Senhor; Eu falei, e eu cumprirei "(conforme 21:26).

    O Novo Testamento também revela humilhante soberana de Deus do orgulho e exaltação dos humildes. Em seu Magnificat, Maria louvou a Deus porque "Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes" (Lc 1:52). Então significativo é este princípio que o Senhor Jesus Cristo repetiu em três ocasiões diferentes (Mt 23:12;. Lc 14:11; Lc 18:14). Tiago exortou seus leitores: "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Jc 4:10).

    Escolha dos Doze de Jesus foi consistente com o uso de Deus de pessoas humildes (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Nenhum deles eram membros da instituição religiosa de Israel; eles não incluía escribas, fariseus, saduceus ou sacerdotes. Também não foram retirados da elite social, o letrado, o educado, ou o teologicamente astuto. Nenhum deles era de Jerusalém, o centro da cultura judaica; exceto para o traidor Judas 1scariotes, que eram da Galiléia, cujos habitantes eram desprezados pelo resto do povo judeu. Os Evangelhos retratam os Doze como homens simples, comuns e normais.

    Apesar do fato de que eles estavam habilitados a fazer milagres, os apóstolos eram de nenhuma maneira as estrelas dos relatos evangélicos; eles eram na melhor das hipóteses o elenco de apoio. Não há registros de os milagres que eles fizeram (até o livro de Atos) e muito poucos casos de qualquer acto significativo por qualquer um deles. Enquanto Pedro fez uma declaração profunda reconhecer Jesus como o Messias e Filho de Deus (Mt 16:16), ele então impetuosa repreendeu o Senhor e por sua vez foi severamente repreendido por Ele (vv. 22-23). Um ato impressionante de Pedro, andando sobre as águas, foi estragado quando sua fé falhou (Matt. 14: 28-31). Quando os apóstolos aparecem na narrativa, é geralmente para expressar sua falta de fé (Mt 8:26; 17: 19-20.), A falta de entendimento (Mateus 15:15-17; 16:. 5-12) , ou falta de humildade (Marcos 9:33-34; Lucas 9:46-48).

    Mas, apesar de suas deficiências, os Doze voluntariamente desistiu de tudo para seguir a Jesus Cristo (Mt 19:27;. Lc 5:11), e fez uma pausa permanente com o seu passado. Que os distinguem de muitos que seguiram Jesus temporariamente, como um exame de João capítulo 6 revela. Uma grande multidão foi atraído para Jesus porque Ele curou os enfermos (v. 2) e alimentá-los (vv. 5-14). No dia seguinte, muitos deles atravessou o Mar da Galiléia, em busca de Jesus (vv. 22-25). Sabendo seus corações (conforme v. 64), o Senhor repreendeu por segui-Lo com motivos impróprios (vv. 26-27). Ele, então, ensinou-lhes verdades profundas sobre Si mesmo que muitos não estavam dispostos a aceitar (vv. 28-65), e "como resultado desta muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando mais com ele" (v. 66). Virando-se para os Doze, Jesus lhes perguntou: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Falando em nome de todos eles, "Simão Pedro respondeu-lhe:" Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus "(vv. 68-69). Ao contrário das multidões volúveis, os Doze (com exceção de Judas;. Vv 70-71) estavam convencidos de que Jesus era o Messias, bem como o Filho de Deus.

    MATEUS

    Mateus (6: 15a)

    Introdução de de Lucas Mateus marca a metade do caminho, tanto no segundo grupo de quatro apóstolos (Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé) e na lista dos Doze. Embora ele foi o autor de um dos quatro Evangelhos, pouco é revelado no Novo Testamento a respeito dele. Mateus-se em seu próprio evangelho (9: 9-10) e Lucas (5: 27-29) descreve brevemente a sua chamada pelo Senhor, e a recepção para os pecadores que ele deu depois. Esses dois incidentes marcar apenas aparições de Mateus nos Evangelhos, para além das listas dos apóstolos. O silêncio de Mateus sobre si mesmo em seu evangelho em particular revela-lhe ter sido humilde, modesto, e conteúdo para permanecer em segundo plano.

    Como vários dos outros apóstolos, ele tinha dois nomes: Mateus (Mt 9:9). Ele era um cobrador de impostos por profissão, o que torna sua seleção como um apóstolo ainda mais notável. Os cobradores de impostos eram desprezados párias na sociedade judaica Eles eram traidores, que oportunisticamente colaboraram com os romanos para seu próprio ganho financeiro. Os coletores de impostos comprado franquias fiscais dos romanos, e qualquer coisa que eles recolhidos para além do que era exigido deles (conforme Lc 3:12-13) foi para seus próprios bolsos. Eles praticavam furto, extorsão, exploração e até mesmo agiotagem, emprestando o dinheiro a juros exorbitantes para aqueles que não foram capazes de pagar os seus impostos. Os cobradores de impostos também empregou capangas para intimidar as pessoas fisicamente em pagar o que quer que eles exigiram, e bater-se aqueles que se recusaram.

    Tudo isso enfureceu o povo judeu, que acreditava que Deus era a única pessoa a quem eles devem pagar impostos. Eles desprezados cobradores de impostos, classificou-os como impuros, e proibiu-os das sinagogas. Uma vez que os judeus consideravam cobradores de impostos para ser mentirosos habituais, eles não foram autorizados a prestar depoimento em um tribunal judaico. Os coletores de impostos passou a simbolizar o epítome do mal (conforme 18:17 Matt;. 21:31; Lc 5:30; Lc 7:34; Lc 18:11).

    Havia dois tipos de coletores de impostos, o Gabai , que recolheu os impostos gerais, tais como a terra, enquete, e imposto de renda, e as mokhes , que recolheu os impostos mais específicos, tais como as relativas ao transporte de mercadorias, letras, produzir , utilizando estradas, pontes que atravessam, e quase qualquer outra coisa os traidores gananciosos poderia pensar (conforme Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1: 515-18). Havia, por sua vez dois tipos de mokhes , os grandes mokhes , e os pequenos mokhes . Os grandes mokhes não chegou a arrecadar impostos, mas contratou outros a fazê-lo por ele. Os pequenos mokhes seria empregado por um grande mokhes para realmente cobrar impostos. Porque eles foram os únicos que interagiram com as pessoas em uma base regular, eles foram os únicos que suportou o peso da sua raiva e ódio. Mateus era um desses pequenos mokhes (Lc 5:27), um dos homens mais desprezados e odiado em Cafarnaum.

    No entanto, quando Jesus o chamou, Mateus, sem hesitar, "deixou tudo para trás, e levantou-se e começou a segui-Lo" (Lc 5:28). Ao contrário de alguns dos outros apóstolos que tinham sido pescadores (conforme João 21:1-3), Mateus nunca poderia voltar para sua profissão. Os grandes mokhes para quem ele havia trabalhado teria substituiu-o imediatamente. Por que foi Mateus disposto a ir embora de seu negócio lucrativo e seguir Jesus, sem saber o que o futuro? Apesar de ser um pária do judaísmo, Mateus foi, todavia, muito familiarizado com o Antigo Testamento. Isso é evidente a partir de suas extensas citações do Antigo Testamento, mais do que qualquer outro escritor do evangelho. Mateus acreditava no Deus verdadeiro, e compreendido as Escrituras. Como a maioria de seus compatriotas, ele estava esperando a vinda do Messias. Aparentemente, através de sua interação com aqueles de quem ele recolheu os impostos, que tinha ouvido tudo sobre Jesus 'obras miraculosas e poderosa pregação. Seu coração estava pronto quando o Senhor o chamou, e sua fé era forte o suficiente para ele largar tudo e obedecer a essa chamada.

    A autenticidade do arrependimento e da fé de Mateus se revelou no banquete que ele deu em sua casa depois de Jesus o chamou (Mt 9:10;. Lc 5:29; com humildade característica, Mateus não mencionou que a recepção foi em sua própria casa. ). Ele convidou seus colegas cobradores de impostos e outros pecadores associados-a ralé da sociedade judaica.

    Depois desta recepção, Mateus desaparece a partir do registro do evangelho. Nem é nada sabe ao certo sobre a sua vida e ministério depois de Pentecostes. A maioria dos relatos concordam que ele pregou o evangelho ao povo judeu antes de ministrar aos gentios, possivelmente, nas imediações do Mar Cáspio, ou na Pérsia, Macedônia, ou a Síria. Nem as tradições concordam sobre o local ou a maneira de sua morte. De acordo com alguns relatos, ele foi queimado na fogueira, enquanto outros afirmam que ele foi decapitado ou apedrejada até a morte. Mas em qualquer caso, este homem, que livremente abandonado um lucrativo, se criminal, carreira a seguir o Senhor Jesus Cristo, nunca olhou para trás. Mateus voluntariamente deu tudo para ele até o fim.

    TOMÉ

    Tomé (06:15)

    Sua resposta cética a reivindicação dos outros apóstolos de ter visto o Senhor Jesus Cristo ressuscitado, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, eu não vou acreditar "(Jo 20:25), ganhou Tomé o apelido de "São Tomé". Na verdade, essa frase tem vindo a marcar um, habitualmente duvidar pessoa cética. Embora seja justo dizer que Tomé tende a ser uma pessoa negativa, ele era um homem bom demais para uma avaliação de seu caráter como unidimensional.

    De acordo com Jo 11:16, Jo 20:24 e 21: 2, Tomé também foi chamado Dídimo, o que significa, "gêmeo". Se ele realmente tinha um irmão gêmeo ou uma irmã, no entanto, não está registrado nas Escrituras. Seu nome é dado nos Evangelhos Sinópticos apenas nas listas dos apóstolos. Mas, como ele fez com Filipe e Bartolomeu (Natanael), o apóstolo João dá conta alguns aspectos de seu caráter.

    O primeiro incidente em que Tomé aparece é registrado em João capítulo 11. Depois Sua afirmação inequívoca a divindade e igualdade com o Pai (10:30), os líderes judeus enfurecidos tentou matar Jesus (vv. 31, 39). Porque Seu tempo ainda não havia chegado (conforme Jo 7:30; Jo 8:20), Jesus "retirou-se de novo para além do Jordão, para o lugar onde João foi o primeiro batismo, e Ele estava hospedado lá" (Jo 10:40), juntamente com os Doze.

    Enquanto eles estavam lá, Jesus recebeu a notícia de que seu amigo íntimo Lázaro, irmão de Marta e Maria, estava gravemente doente. Ele pode até ter morrido quando o mensageiro enviaram chegou a Jesus e os discípulos. Quando ele recebeu a mensagem, Jesus disse: "Esta enfermidade não é para terminar em morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (11: 4). Ele não quis dizer que Lázaro não ia morrer, mas que a morte não seria o resultado final de sua doença. Os apóstolos, que assumiu que Lázaro foi, portanto, vai se recuperar, foram, sem dúvida aliviado ao ouvir as palavras de Jesus. Que o Senhor permaneceu onde estava por mais dois dias (11:
    6) deve ter tranquilizado ainda lhes que Lázaro iria se recuperar.

    Mas, então, o Senhor lançou uma bomba sobre eles: "Depois disto, disse aos discípulos:" Vamos para a Judéia de novo '"(v. 7). Chocado e consternado, os discípulos protestaram, incrédulo: "Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar agora Você, e Você vai lá novamente?" (V. 8). Por que deixar um ministério frutífero (10: 41-42), eles fundamentado, e viajar para Betânia nas imediações de Jerusalém (a cidade foi apenas três quilômetros de Jerusalém [Jo 11:18]), onde o risco de serem presos e executados? (. Vv 9-10) Jesus respondeu que ele e eles estavam perfeitamente seguro durante a duração divinamente designada de Seu ministério terreno (ver a exposição desses versos em João 1:11 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody 2006] , 455-56).

    O Senhor, então, explicou por que eles tiveram que voltar para Betânia: "Nosso amigo Lázaro adormeceu; mas eu vou, para que eu possa despertá-lo do sono "(v. 11). Ainda não agarrar a situação, "os discípulos disse-lhe então:" Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar '"(v. 12). Desde Lázaro estava aparentemente no caminho para a recuperação, não parecia haver nenhuma razão lógica para arriscar tudo, retornando para a Judéia. Finalmente, Jesus lhes disse claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; mas vamos ter com ele "(vv. 14-15). Por fim, os discípulos perceberam que realmente havia acontecido e entendeu que era inútil tentar falar Jesus fora de retornar à Judéia. Mas eles ainda eram muito hesitante e com medo de ir.
    Neste ponto Tomé assumiu a liderança. Reunindo seus companheiros discípulos, disse-lhes: "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele" (v. 16). Sua declaração corajosa foi feito tanto mais por seu pessimismo, ele esperava que tanto eles como Jesus seria morto. No entanto, seu amor e devoção eram tão fortes que ele preferia morrer ao invés de enfrentar a vida sem o Senhor.

    Esse aspecto de sua natureza é reforçada na próxima aparição de Tomé no evangelho de João. No Cenáculo, na noite antes de sua morte, Jesus disse aos apóstolos que Ele estava indo embora para a casa do Pai para preparar um lugar para eles, e gostaria de voltar para levá-los lá (João 14:1-3). Porque Ele já havia dito aos discípulos que Ele estava voltando para o Pai (por exemplo, Jo 7:33; Jo 13:1), Jesus espera que eles saibam para onde estava indo (v. 4). Consternado com a idéia de deixar o Senhor, Tomé exclamou: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (V. 5).Sua declaração reflete tanto o seu intenso amor a Cristo, e seu extremo pessimismo.

    Até agora os discípulos perceberam que Jesus iria morrer, mas eles não tinham conhecimento de primeira mão sobre o que acontece após a morte. Além disso, Jesus tinha acabado de dizer-lhes que não podia naquele momento ir para onde estava indo (Jo 13:33, Jo 13:36). Pergunta plaintive de Tomé refletiu sua confusão e desespero. Se eles não sabiam onde o Senhor estava indo, como eles poderiam segui-lo lá?O pensamento de perder Jesus era insuportável para Tomé, e ele estava envolto em desespero com o coração partido.

    No momento em que Tomé aparece novamente na narrativa de João, seu pior medo tinha sido realizado: Jesus tinha morrido, e ele não tinha. Quando o Senhor apareceu aos discípulos, pela primeira vez depois que Ele ressuscitou dos mortos, Tomé não estava lá (Jo 20:24). Onde ele estava não é declarado, mas talvez, devastada pela morte do Senhor a quem ele amou supremamente, ele preferiu ficar sozinho com sua tristeza e desespero. Em qualquer caso, quando ele voltou, os outros dez apóstolos cumprimentou animAdãoente com a notícia de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos e apareceu a eles.

    Foi então que Tomé proferiu a afirmação de que ele é famoso, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei "(v. 25). Tomé não estava prestes a começar suas esperanças, apenas para tê-los novamente frustradas. Apesar do ceticismo de Tomé lhe rendeu o apelido de "São Tomé", os outros apóstolos tinham não se saíram melhor. Eles, também, tinha zombou dos relatos iniciais da ressurreição de Cristo (Lucas 24:10-11), e só acreditou depois que Ele lhes apareceu (Jo 20:20).

    Oito dias depois, Jesus mais uma vez apareceu aos apóstolos. Desta vez, a dor de Tomé tinha diminuído o suficiente para ele estar presente com seus companheiros. O Senhor imediatamente confrontado sua falta de fé. "Chegar aqui com o dedo:" Ele ordenou Tomé ", e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente "(Jo 20:27). Mas profunda resposta de Tomé simples: "Meu Senhor e meu Deus!" (V.
    28) é talvez a maior declaração já feita por qualquer um dos apóstolos, igualada apenas pela confissão de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo "(Mt 16:16). Seu pessimismo melancólico desapareceu na luz gloriosa do Salvador ressuscitado, e Tomé foi transformado em um poderoso evangelista. Há uma forte tradição desde os primeiros séculos da Igreja que Tomé levou o evangelho para a Índia, onde foi martirizado. Alguns relatos dizem que ele foi traspassado com uma lança em forma de montagem do martírio em uma cujas dúvidas foram banidos para sempre quando ele viu a marca da lança no lado do Salvador.

    TIAGO, FILHO DE ALFEU

    Tiago, filho de Alfeu (6: 15c)

    Apesar de seu privilégio supremo como um dos doze homens escolhidos pelo Senhor Jesus Cristo para serem seus representantes pessoais, praticamente nada se sabe sobre Tiago . Tudo o que o Novo Testamento revela sobre ele é que o nome de seu pai era Alfeu , nome de sua mãe era Maria (Mt 27:56;. Mc 15:40), e que ele tinha um irmão chamado José (Mt 27:56) ou José (Mc 15:40). Desde o pai de Mateus também foi nomeado Alfeu (Mc 2:14), é possível que os dois eram irmãos.

    Em Mc 15:40, Tiago é conhecido pelo apelido de "Tiago, o Menor." Mikrós ("Menos") significa, "pouco". O apelido pode significar que Tiago era de pequena estatura. Pode também significar que ele era jovem em idade. O mais provável, no entanto, refere-se à sua relativa falta de importância e influência em comparação com o mais famoso Tiago, o irmão de João e membro do círculo íntimo dos Doze.

    Quando Tiago ministrou depois de Pentecostes não é conhecido. Ele pode ter pregado o evangelho na Pérsia, ou no Egito, ou de ambos. De acordo com algumas tradições, ele foi martirizado por crucificação no Egito. Só marca distintiva deste humilde servo é sua obscuridade. Ele procurou nenhum reconhecimento, não apresentava sinais de grandes habilidades de liderança, sem perguntas críticas, e não demonstrou nenhuma idéias incomuns. Apenas o seu nome permanece, e a honra devida a ele como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Há um registro muito maior de sua vida e ministério no céu.

    SIMÃO, O ZELOTE

    Simão, chamado o Zelote (6: 15d)

    Mateus (10:
    4) e Marcos (3:
    18) referem-se a Simon usando a palavra aramaica cananeu . Esse termo não é uma referência geográfica, quer para a terra de Canaã, ou a aldeia de Cana, mas vem de uma palavra que significa raiz "zeloso", ou "apaixonado" (daí a NASB traduz Zealot naqueles versos). Lucas usou a palavra grega correspondente Zelote , que também significa Zealot . Ambos os termos marcar Simon como um membro da facção judaica radical conhecido como os zelotes.

    Os zelotes eram um dos quatro partidos primárias no primeiro século Israel, junto com os fariseus, saduceus e essênios. Eles foram apaixonAdãoente dedicado à lei de Deus, e violentamente contra qualquer intrusão em cima dele por pagãos, como os romanos. Eles eram radicais políticos, os terroristas e assassinos de seu dia, perfeitamente dispostos a matar os romanos e os seus colaboradores judeus. Ao fazer isso, eles acreditavam que estavam fazendo a obra de Deus. O historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu a respeito do fanatismo Zealots ',
    Mas da quarta seita da filosofia judaica, Judas, o Galileu foi o autor. Estes homens concordam em todas as outras coisas com as noções farisaica; mas eles têm um anexo inviolável a liberdade e dizer que Deus é para ser seu único soberano e Senhor. Eles também não valorizam morrendo quaisquer tipos de morte, nem, aliás, eles acatam as mortes de seus parentes e amigos, nem pode esse receio fazê-los chamar qualquer homem Senhor. E uma vez que a presente resolução bens deles é bem conhecido por um grande número, falarei mais nenhuma sobre esse assunto; nem estou com medo de que qualquer coisa que eu já disse um deles deve ser desacreditados, mas sim o medo, que o que eu disse é abaixo da resolução que mostram quando se submetem a dor. ( Antiguidades , 18.1.6)

    Enquanto precursores dos zelotes podem ser encontrados na era dos Macabeus do período intertestamental, o próprio movimento começou logo após a morte de Herodes, o Grande. Os zelotes, sob Judas (At 5:37), levantou-se em rebelião contra o censo realizado por Quirino (a segunda em AD 6, não o primeiro de uma década antes que levou Maria e José a Belém). O Zealots também desempenhou um papel importante na revolta judaica contra Roma ( AD 66-73). Após a queda de Jerusalém, em D.C 70, um grupo de Zealots fugiu para a fortaleza de Masada. Há que se realizará até O D.C 73, em seguida, cometeu suicídio em massa em vez de se renderem aos Romanos.

    Como Zealot, Simon era um homem dedicado à lei de Deus, ferozmente patriótico, apaixonado, e corajoso. Ele odiava os romanos e queria desesperAdãoente-los para fora de Israel. Ele era a antítese de Mateus, cuja colaboração com os romanos tinham feito dele um homem rico. Se não tivessem sido ambos seguidores do Senhor Jesus Cristo, Simon teria tido nada a ver com Mateus, e até poderia tê-lo assassinado. Como Judas 1scariotes, Simon estava procurando um messias que expulsar os romanos. Mas ao contrário de Judas, que traiu Jesus, quando ele viu que não era o plano de Jesus, Simon abraçou-Lo como Salvador, Senhor e Deus encarnado.

    Como muitos dos apóstolos, o ministério depois de Simon está envolta em mistério e lenda. De acordo com algumas tradições, ele pregou o evangelho na Pérsia e Armênia, outros colocam o seu ministério no Oriente Médio e na África, enquanto alguns até mesmo tê-lo ministrando na Grã-Bretanha. Também não há qualquer acordo sobre a forma ou local de sua morte, que alguns afirmam era por crucificação, outros por serem serrados. Simão, o Zelote, que voluntariamente havia enfrentado a morte por causa de seu compromisso para com a lei de Deus, sofreu isso no final por causa de seu amor por Jesus, o cumprimento da lei (Mt 5:17;. Lc 24:44).

    JUDAS, FILHO DE TIAGO

    Judas, filho de Tiago (6: 16a)

    Embora vários dos apóstolos tinha dois nomes, este Judas pode ter tido três. Lucas deu seu nome formal, Judas, filho de Tiago , enquanto Mateus o chamou Thaddeus (Mt 10:3 Jesus disse-lhes que Ele se revelaria àqueles cuja obediência comprovou a autenticidade de seu amor por Ele.

    Os discípulos ficaram intrigados com essa afirmação. Eles esperavam que Jesus para estabelecer o Seu reino terreno, uma crença que ainda se agarrava a mesmo depois de sua morte e ressurreição (At 1:6), o legítimo herdeiro de todas as coisas (He 1:2). A boa notícia do perdão e da salvação através da Sua morte e ressurreição era para ser proclamada aos confins da terra (Mat. 28: 19-20).

    Judas fez a pergunta que foi, sem dúvida, na mente do resto dos apóstolos: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo? (Jo 14:22). A resposta do Senhor enfatizou que o Seu reino não era um externo, político (embora ele um dia reinará sobre Sua terrena, reino milenar), mas espiritual nos corações daqueles que amam e obedecer-Lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada "(v. 23).

    Judas passou o resto de sua vida expandir o reino por pregar a verdade do evangelho. Segundo a tradição, ele pode ter pregado em lugares como Samaria, Síria, Mesopotâmia, e da Líbia. Segundo alguns relatos Judas, o gentil e compassivo "menino da mamãe", sofreram o martírio com o ardente, apaixonado, o ex-Zealot Simon.

    37. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 7: Judas 1scariotes (Lc 6:16.) Aitofel, conselheiro de Davi que se juntou a rebelião de Absalão (2Sm 15:31.); Sheba, que liderou uma revolta das tribos do norte logo após a rebelião de Absalão foi derrotado:, (2 Sam 20:1-2.) Jeroboão, cuja revolta contra Salomão resultou na nação sendo dividido em dois reinos 1srael e Judá:; (1Rs 11:26ff.) Baasa, que assassinou o filho de Jeroboão Nadab e apreendeu seu trono (I Reis 15:25-28); Zinri, que matou o filho de Baasa, Elá e tomou seu lugar (I Reis 16:8-20); Atalia, apenas a rainha de Israel, que tomou o poder após a morte de seu filho, o rei Acazias (II Reis 11:1-16); os servos de Joás, que conspiraram contra ele, matando-o (II Reis 12:20-21); os conspiradores não identificadas que assassinaram o rei Amazias (II Reis 14:18-20); Salum, cuja conspiração terminou o breve reinado de D. Zacarias (II Reis 15:8-10); Menahem, que assassinou e substituído Salum (2Rs 15:14); Peca, que derrubou e assassinou o filho de Menahem Pecaías (II Reis 15:23-25); Oséias, que matou Peca e tornou-se o último rei do reino do norte (2Rs 15:30); Servos de Amon, que conspiraram contra ele e assassinou-o (2Rs 21:23); e os oficiais persas Bigthan e Teresh, cujo enredo contra o rei Assuero foi descoberto por Mordecai (Est. 2: 21-23).

    Mas o traidor mais famoso de todos os tempos foi Judas 1scariotes. Judas teve o privilégio inigualável de ser um dos doze seguidores íntimos do Senhor Jesus Cristo durante Seu ministério terreno. No entanto, inconcebivelmente, após mais de três anos de viver constantemente com o Filho incomparavelmente perfeito de Deus, observando-se os milagres que realizou, e ouvir seus ensinamentos sem paralelo, Judas traiu a Sua morte por vendê-lo aos seus inimigos. O escuro, trágica história de Judas revela que ele tenha sido o homem mais profundamente perverso em toda a história humana. Ele ilustra graficamente as profundezas do mal de que o coração humano é capaz, mesmo na melhor das circunstâncias.

    Por causa de sua traição hediondo, a igreja primitiva universalmente detestados e desprezado Judas. Seu nome aparece em todas as listas última Novo Testamento dos apóstolos, exceto aquele em Atos 1-onde ele não aparece em tudo, desde Judas já havia cometido suicídio. Além disso, sempre que os escritores dos evangelhos mencionar Judas eles sempre identificá-lo como o traidor que traiu Jesus (Mt 10:4, Mt 26:48; Mt 27:3; Mc 14:44; Jo 6:71; Jo 12:4.). Satanás também usado endemoninhado falsos profetas para enganar o rei Acabe de Israel (I Reis 22:19-23). Ele até usou Pedro para tentar Jesus a evitar a cruz (Mateus 16:22-23.). O futuro Anticristo será "aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás" (2Ts 2:9; Jo 13:2); seu sobrenome é mais provável que a tradução grega de uma frase em hebraico que significa O Antigo Testamento enumera duas aldeias nomeadas Kerioth, um em Moab (Jr 48:24, Jr 48:41; Am 2:2). Judas 1scariotes foi quase certamente a partir desta última aldeia, fazendo dele o único dos Doze, que não era galileu. Enquanto não há nenhuma evidência de que os outros onze ostracismo ele, Judas pode ter visto a si mesmo como uma pessoa de fora, o que pode tê-lo ajudado a racionalizar seu desprendimento e traição. Que os outros onze sabia pouco sobre o passado de Judas ajuda a explicar como ele conseguiu tornar-se o tesoureiro do grupo (Jo 13:29) —a posição que ele aproveitou para desviar dinheiro (Jo 12:6), ninguém apontou um dedo acusador para Judas. Pelo contrário, "os discípulos começaram a olhar um para o outro, em uma perda de saber de qual Ele estava falando" (v. 22). Só Jesus conhecia o coração do mal de Judas desde o início (Jo 6:64, Jo 6:70).

    SEU CHAMADO

    A Bíblia não gravar quando e onde Judas encontrou pela primeira vez Jesus. Ele pode ter sido entre aqueles que foram para o deserto da Judéia para ouvir João Batista (Mat. 3: 1-5), ou ele pode ter encontrado o Senhor, no início de seu ministério, quando "Jesus e seus discípulos chegaram à terra da Judéia, e lá ele foi passar um tempo com eles e batizando "(Jo 3:22). Quando o Senhor em primeiro lugar chamado Judas para segui-Lo também não está registrado nas Escrituras. Com os outros onze, ele foi escolhido para ser um apóstolo (Lucas 6:12-13). Nesse ponto (se ele não tivesse feito isso), Judas deixou a sua ocupação anterior e tornou-se um seguidor de tempo integral de Cristo. Ele até ficou com ele quando muitos outros discípulos falsos abandonado Ele (João 6:66-71). Mas, ainda que Judas era hábil como um hipócrita, aparecendo para fora fiel a Jesus, ele nunca lhe deu sua confiança como Messias e Senhor. Ele foi grosseiro ao núcleo, indiferente em relação a assuntos divinos, espirituais.

    Judas provavelmente era jovem (talvez em seus vinte e poucos anos), zeloso, e patriótica. Como a maioria de seus compatriotas, ele odiava a ocupação romana de Israel, e ansiava para o Messias (que ele pensado em termos políticos e militares) para expulsar os romanos e restaurar a soberania de Israel. A este respeito, ele não era diferente do resto dos apóstolos, que também esperava Jesus estabeleceria um reino terreno (At 1:6), o único que foi a fonte da vida eterna (Jo 6:68).

    Foi justamente essa dimensão espiritual que estava ausente em Judas. Ele viu o poder milagroso de Cristo e fervorosamente esperava que ele iria usá-lo para se libertar do jugo de Roma e estabelecer o Seu reino. Os motivos de Judas, no entanto, não eram meramente patriótico; ele também foi impulsionado pela ganância e ambição pessoal. Ele esperava colher os benefícios de poder, prestígio e riqueza, que seria seu no reino como um membro do círculo íntimo de Cristo. Foi o materialismo, e não realidades espirituais, que alimentou a ambição de Judas.

    Deve ser claramente entendido que, embora Jesus escolheu Judas, Judas escolheu para segui-Lo de sua própria vontade. Ele não foi forçado a se tornar um apóstolo, nem foi ele compelido contra a sua vontade de trair Jesus. A tensão bíblica entre a soberania divina e da responsabilidade humana é evidente no chamado de Judas, como é com o resto dos Doze. Eles escolheram a deixar tudo e seguir Jesus (Mt 19:27), mas Ele escolheu-os primeiro (Jo 15:16).

    Que o Senhor Jesus Cristo seria traído e morrer pelos pecados do mundo, foi conhecido ainda no conselho eterno de Deus. Séculos antes de acontecer, o Antigo Testamento profetizou o papel de Judas na traição de Jesus. Sl 41:9). Salmo 55:12-14 também se refere à traição de Judas:

    Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder dele. Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo; nós, que tinha comunhão doce junto andou pela casa de Deus no meio da multidão.

    Zacarias 11:12-13 previu a quantidade exata Judas receberia por trair Jesus:

    Eu disse-lhes: "Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, deixa pra lá! "E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então o Senhor me disse: "Jogue isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles." Por isso, tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor.
    O evangelho de Mateus cita essa passagem como uma profecia de traição de Cristo (27: 9-10) de Judas. Assim, muito antes de Judas nasceu, sua traição foi previsto e projetado no plano eterno de Deus. Jesus sabia exatamente o tipo de homem Judas era, desde o início. Mas Ele escolheu-o para que o plano divino revelado nas profecias do Antigo Testamento seria cumprida.

    Mas por outro lado Judas escolheu livremente para fazer o que ele fez, e foi totalmente responsável por seus atos. Que sua traição foi predeterminado em nada contradiz a verdade de que ele agiu por vontade própria. Jesus afirmou ambas as realidades, quando disse em Lc 22:22: "Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado [a soberania de Deus]; ! mas ai daquele homem por quem é traído [responsabilidade de Judas] "Pedro expressa a tensão entre o plano de Deus e escolha humana como eles se relacionam com a morte de Cristo em seu sermão no dia de Pentecostes:" Este homem [Jesus], entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte "(At 2:23). Assim como fez com os outros envolvidos na morte de Cristo, o Deus soberano, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11), usou os planos malignos de coração mau de Judas para trazer o bem da redenção (Gn 50:20).

    Judas teve todas as oportunidades para se converter do seu pecado. Grande parte do ensinamento de Cristo aplicada diretamente a ele, como as parábolas do injusto mordomo (Lucas 16:1-13) e a veste nupcial (Mt 22:11-14.), E as advertências de Jesus contra o amor ao dinheiro (Mt . 6: 19-34), a ganância (13 42:12-21'>Lucas 12:13-21), e orgulho (Matt. 23: 1-12). Judas estava presente quando o Senhor disse aos Doze: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" (Jo 6:70). Poucas horas antes de sua traição, Judas ouviu Jesus declarar que nem todos os discípulos ficaram limpos espiritualmente (Jo 13:18). Mas tudo isso deixou Judas impassível. Ele decididamente endureceu o seu coração e se recusou a arrepender-se, e foi para que o inferno eterno, onde ele pertencia. At 1:25 chama isso Há um paralelo instrutivo esta combinação de decreto divino e vontade humana em Isaías 10 "seu próprio lugar.":. 5ss, onde profecias Deus que ele vai usar Assíria como Sua vara de julgamento sobre Israel, embora Assíria não tem a intenção de servir a Jeová. Quando Assíria tem trabalhado que decretou o julgamento, ele se voltará para ela e destruí-la por muito orgulho que a motivou a agressão Israel.

    SUA DESILUSÃO

    Excitação inicial de Judas por ter sido escolhido como um dos doze discípulos mais íntimos de Cristo não durou muito. Em primeiro lugar, como mencionado acima, todos os Doze tinham compartilhado a crença judaica comum e espero que o Messias seria um libertador político e militar. Os outros onze apóstolos, eventualmente, aprendi que Jesus não tinha vindo como o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5; Marcos 14:4-5.). Mas o Senhor saiu em defesa de Maria. "Deixe-a em paz," Ele ordenou Judas (o verbo traduzido "e muito menos" está na segunda pessoa do singular) "para que ela possa mantê-lo para o dia da minha sepultura" (v. 7). No versículo 8, o Senhor lembrou a todos eles (os verbos e pronomes neste versículo são plurais) que se eles quisessem ajudar os pobres que não faltaria oportunidade, pois, Ele lhes disse: "Você sempre tem a má com você, mas você nem sempre têm Me ". Mas Maria havia escolhido para salvar o perfume para esta ocasião especial, em vez de vendê-lo e dar o produto aos pobres.

    Judas estava agora em uma encruzilhada. Sua avareza e ganância tinha sido desmascarado por Jesus, e ele poderia ter humildemente arrependido, confessou o seu pecado, e pediu perdão. Mas o orgulho, a ganância ea desilusão que controlava seu coração venceu. Desesperado para salvar alguma coisa financeiramente para os anos desperdiçados que passara a seguir Jesus ", Judas 1scariotes, que era um dos doze, foi para os chefes dos sacerdotes, a fim de trair a si mesmos. Eles ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele começou a procurar a forma de traí-lo em um momento oportuno "(Marcos 14:10-11).

    Esse "momento oportuno" veio na noite seguinte quinta-feira. Jesus e os Doze estavam reunidos no cenáculo para a sua última refeição da Páscoa juntos. Depois de dar os discípulos um notável exemplo de humildade, lavando os seus pés, o Senhor afirmou a eles que pela fé nEle que tinham sido feitos espiritualmente limpo, exceto para aquele que iria traí-lo (13 10:43-13:11'>João 13:10-11, Jo 13:18). A profecia do Sl 41:9), que entrou nele (v. 27). Tendo irrevogavelmente cruzou a linha e selou seu destino eterno, Judas foi demitido pelo Senhor para levar a cabo seu plano ímpios (v. 27).

    SUA TRAIÇÃO

    Depois de deixar a sala superior, Judas, evidentemente, foi direto para o Sinédrio para definir seus planos malignos em movimento. Ele informou-os da violação final, irreparável entre ele e Jesus. Mais significativamente, ele disse-lhes que Jesus seria no Getsêmani mais tarde naquela noite (conforme Lc 22:39; Jo 18:2). Em resposta a totalidade do-descolamento incluindo Judas-se batido à terra (vv. 5-6). Por incrível que pareça, apesar de que a exibição impressionante do poder divino de Cristo, Judas prosseguiu com seu plano diabólico. Usando o sinal previamente combinado (Mt 26:48), Judas descarAdãoente "foi para Jesus e disse:" Salve, Rabi! " e beijou-o "(v. 49). Para trair o Filho do Homem com um beijo de carinho foi o último ato de hipocrisia tortuoso de Judas; foi uma tentativa cínica de fingir inocência e esconder a sua traição. Judas usou o símbolo do amor, respeito e homenagem a tentativa de mascarar o mal no seu coração. Ele profanou a Páscoa, Getsêmani, onde Jesus derramou o Seu coração para o Pai, e foi ministrada por um anjo (Lucas 22:41-44), e acima de tudo, o Filho de Deus sem pecado.

    O pecado monumental de trair Jesus produziu culpa insuportável. A consciência de Judas imediatamente ganhou vida e começou a atormentá-lo. Ele estava sobrecarregado com remorso (mas o arrependimento não genuíno). Em uma tentativa desesperada, mas sem fé e fútil para obter alívio de sua consciência torturante, ele tentou voltar para os líderes judeus a soma insignificante (trinta moedas de prata, o preço de um escravo [Ex 21:32]) que havia recebido de eles (Mt 27:3). At 1:25 registra o epitáfio de refrigeração para a vida de Judas, observando que esse filho da perdição (Jo 17:12), foi para o seu próprio lugar-inferno (At 1:25). Em que lugar de tormento indescritível, a sua consciência baseada na culpa vai se recusar a ser silenciado por toda a eternidade. Verdadeiramente como Jesus declarou dele "Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido" (Mc 14:21).

    Várias lições atraentes talvez tirar a vida de Judas:

    Primeiro, Judas é o maior exemplo da história de oportunidades perdidas e privilégio desperdiçado. Ele ouviu Jesus ensinar dia após dia, e ele pessoalmente interagiu com Ele. Ele viu em primeira mão os milagres que Jesus realizou, o que provou que Ele era Deus em carne humana. Mas Judas recusou o convite de Cristo para trocar o peso opressivo do pecado para o jugo suave de submissão a Ele (Mateus. 11: 28-30).

    Em segundo lugar, Judas é a ilustração acima de tudo para o perigo de dinheiro (1Tm 6:10) amorosa. Riches significava mais para ele do que a salvação de sua alma (conforme Mc 8:36).

    Em terceiro lugar, Judas exemplifica a vileza e perigo de traição espiritual. Em todas as épocas houve Judas, que professavam a seguir a Cristo, mas se voltou contra ele. A vida de Judas também é um lembrete da necessidade de auto-exame (2Co 13:5).

    Em quinto lugar, o exemplo de Judas é um lembrete de que o diabo sempre vai estar no trabalho, no meio do povo de Deus. Jesus ilustrou que a verdade na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30, 13 36:40-13:43'>36-43).

    Em sexto lugar, Judas comprova a letalidade da hipocrisia. Ele era um ramo infrutífero, cortada e lançada no fogo eterno do inferno (Jo 15:6; 1Jo 3:81Jo 3:8). Deus usou a traição de Judas para a Sua própria glória (conforme Gn 50:20).

    Quando Judas vendeu Jesus a seus inimigos, ele estava em vigor a vender sua alma ao diabo. Nas palavras do poeta do século XIX Hester H. Cholmondeley,

     

    Ainda como antigamente
    Homens por si só são fixados o preço
    Por trinta moedas Judas vendeu
    Ele mesmo, não a Cristo.

     

    38. A popularidade eo poder de Jesus (Lucas 6:17-19)

    Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 17-19)

    A Bíblia é um tesouro de valor inestimável com muitas facetas. Escritura é a lei do Senhor, o que é perfeito, o testemunho do Senhor, que é fiel, e os preceitos do Senhor, o que está certo, os mandamentos do Senhor, que são pura, e os juízos do Senhor, que são verdadeiras. A Palavra de Deus restaura a alma, dá sabedoria, produz alegria é a fonte da verdade espiritual, instrui em adoração, e adverte contra o pecado (Sl. 19: 7-11).

    Verdade divina multifacetada da Bíblia reflete um tema unificador-o plano de redenção. Deus escolheu para a sua própria glória para eleger e resgatar um povo para ser os objetos de seu amor, assuntos de Seu reino eterno, e os adoradores eternos que oferecem perfeito louvor, honra e serviço a Ele para sempre. A Bíblia detalha que o plano de resgate desde o seu início na eternidade passada à sua consumação na eternidade futura. De predestinação para a justificação pela santificação de glorificação a Bíblia é a história do desenrolar do gracioso plano de salvação de Deus.
    Como o efeito de poupança se desenrola através da história redentora, vários temas recorrentes são reveladas ao longo tanto do Antigo e Novo Testamentos.

    Em primeiro lugar, a Escritura é auto-revelação de Seu caráter e atos de Deus. Ele é o soberano, criador e regente do universo, que escolheu para fazer a raça humana e para revelar à humanidade. O Antigo Testamento relata que Deus revelou a Si mesmo através do universo criado (Sl 19:1; conforme 13 19:139-14'>Sl 139:13-14.].), A trabalho dos anjos (He 2:2; Dt 9:10 Neh..), e visões (Gn 15:1; Jr 7:25; Dn 9:6; 28:. Mt 28:5; Lucas 1:11-20, 26-38; 2: 9-12; Atos 5:19-20; At 8:26; 10: 3-7; 27: 23-24; Ap 1:1), as visões (Atos 9:10-16; At 18:9; Ef 3:4-5) e profetas (Atos 11:27-28; 21: 10-11. Mas supremamente Deus tem falado em Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. (He 1:2; Mc 6:12; Lc 5:32; 13 1:42-13:5'>13 1:5.; Lc 24:47; At 2:38; At 5:31; At 17:30; At 20:21; At 26:20; 2Pe 3:92Pe 3:9).

    Acima de todas essas realidades maravilhosas é a glória global, tanto do Antigo como do Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo. Ele é o único de quem "todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). Portanto, "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia" (Ap 19:10), e como o Senhor declarou, as Escrituras testemunham sobre Ele (Jo 5:39; Lc 24:27, Lc 24:44).

    No Novo Testamento Jesus Velho é a semente prometida da mulher, que esmagaria a cabeça de Satanás (Gn 3:15); o verdadeiro sacrifício pelo pecado para que os sacrifícios do Antigo Testamento apontava (Hb 9:11-28.); o Cordeiro pascal definitivo quem todos os outros prenunciado (1Co 5:7.); a arca de segurança, um refúgio contra as tempestades de julgamento para todos os que são dele (I Pedro 3:20-21; conforme 13 1:7-24'>Gn 7:13-24); o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5); (Sl 2:8-9.) Davi maior Filho, que vai sentar-se no seu trono (Lc 1:32), e ainda assim o Senhor de Davi (Lucas 20:41-44). Seu governo vai abranger tanto um reino milenar terreno e um reino eterno de justiça e salvação, e abraçar Israel (Is 65:17-19; Sf 3:1, Dn 7:27; Zc 14:1, 31-32, 40-41), e fornece um rico recapitulação do ministério do Senhor, até este ponto. Como o vídeo será interrompida temporariamente, o instantâneo que se seguiu revela dois aspectos importantes do ministério de Cristo: Sua popularidade, e Seu poder.

    A POPULARIDADE DE JESUS

    Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, (6:17)

    Por este ponto em seu ministério, Jesus tornou-se imensamente popular, muito mais do que qualquer outra pessoa em Israel já tinha sido. Enormes multidões O seguiam onde quer que fosse (conforme 4:42; 5:15);uma multidão mais tarde viria a numero cinco mil homens (9:14). Incluindo as mulheres e crianças, foram provavelmente mais de vinte mil pessoas presentes naquela ocasião. Mateus e Marcos registro outra multidão de tamanho similar (Mt 15:38; Mc 8:9.). O lugar plano era, portanto, não é uma simples, mas sim um platô no lado da montanha mencionado em Mt 5:1). Um padrão consistente de obediência à palavra de Cristo (Jo 8:31) distingue o trigo (verdadeiros discípulos) do joio (falsos discípulos), como parábola do Senhor indica (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30). Jesus em Sua onisciência divina sabia quem eram os verdadeiros discípulos, e que não estavam (João 2:23-25; Jo 6:64). A verdadeira eram poucos (conforme Mt 7:14).

    O último grupo foram a sempre presente curioso, quem Lucas descrito como uma grande multidão de pessoas . Lucas por vezes utilizado laos (pessoas) para referir-se ao povo de Deus (por exemplo, 1:68, 77; 02:32). Mas, mais frequentemente o termo refere-se a aqueles que estavam curiosos, mas não confirmada (por exemplo, 7: 1, 29; 08:47; 09:13 18:43-19:48; 20: 1; 21:38; 23:35 ). Lucas os distinguia dos discípulos de Jesus, que tiveram pelo menos um compromisso nominal para segui-Lo. A grande multidão era de toda a Judéia (usado aqui num sentido não técnico para se referir a todos os de Israel, e não apenas a região sul), incluindo Jerusalém , o centro religioso e cultural da nação. Algumas das pessoas de Jerusalém eram membros da instituição religiosa espioná-lo (conforme 5,17).

    Além daqueles de Israel, este último grupo também incluiu pessoas da região costeira de Tiro e Sidon . Essas duas cidades foram as mais importantes em Phoenicia (conforme Jr 47:1; Jl 3:4; At 12:20), a região norte e oeste da Galiléia, no Mar Mediterrâneo, no dia moderno Líbano. Phoenicia era uma área predominantemente Gentil, mas alguns judeus também morava lá. Tiro e Sidon tinha sido portos marítimos significativas nos tempos do Antigo Testamento, até que eles foram destruídos pelo juízo devastador profetizado em Ezequiel 26:28. Sua imoralidade sórdida fez as duas cidades emblemáticas da religião pagã. Apelo de Jesus não conhecia limites; pagãos, as pessoas comuns, e religiosamente alfabetizados foram todos desenhados para ele. E mais tarde ele fez uma visita à região de Tiro e de Sidon (Marcos 7:24-31).

    O PODER DE JESUS

    que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 18-19)

    A popularidade de Jesus foi em grande parte o resultado do seu poder, exibida em três dimensões.
    No reino mental, o poder de Jesus encontrou expressão em seu ensino sem precedentes, o que as pessoas tinham vindo para ouvir . No final do sermão Ele estava prestes a pregar ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas "(Mt 7:28-29.). Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus exigiu saber por que os oficiais que tinham enviado para prender Jesus (Jo 7:32) tinha voltado de mãos vazias, eles responderam: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (v. 46) .

    Ensino incomparável, trazendo as boas novas de salvação, a vida eterna, esperança, paz e alegria para as mentes de seus ouvintes, foi o aspecto mais proeminente do ministério do Senhor. Milagres corroborada Sua afirmação de ser o Filho de Deus, e verificaram que Ele ensinou a verdade, mas não puderam salvar ninguém (conforme João 0:37). Em todos os lugares Ele foi o Senhor pregou a boa notícia de que Deus iria perdoar aqueles que estão espiritualmente destituídos, cegos, oprimidos e mantido em cativeiro em garras do pecado (conforme Lc 4:18) se eles se arrependessem (Mt 4:17). Sua agilidade mental, clareza, força e profundidade foram sem paralelo, e salvação veio para aqueles que ouviram a sua mensagem e abraçou a verdade.

    As palavras de Jesus permanecem igualmente fé hoje. Como Paulo escreveu a Timóteo: "Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende" (1 Tim. 6: 3 —4). Pastores e professores simplesmente passar sobre as verdades que Ele ensinou.

    Jesus também demonstrou poder sobre o mundo físico; Ele não só tinha poder sobre a mente, mas também todo o corpo. Para verificar se ele falou a verdade, e para mostrar sua compaixão, o Senhor curouos que estavam doentes de suas doenças (conforme 4: 38-39; 5: 17-25; 6: 6-10). Ao contrário de curandeiros modernos falso perversos e seletivos, Ele curou todas as pessoas que estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos . Além disso, Suas curas eram milagres que exigiam poder criativo; Ele criou olhos e ouvidos funcionando em dar vista aos cegos, a audição dos surdos, e a capacidade de falar com o, função cheia mute para membros aleijados, cura de doenças incuráveis, como a lepra, e elevar o poder criativo exigido mortos (Lc 7:22).

    Finalmente Lucas, ao dizer que aqueles que eram atormentados por espíritos imundos eram curados , mostra poder de Jesus sobre o mundo dos seres espirituais. Ao expulsar demônios, Jesus demonstrou sua autoridade absoluta sobre o domínio de Satanás (conforme 4: 33-35, 41). O Senhor respondeu àqueles que estranhamente e blasfemando acusaram de expulsar demônios pelo poder de Satanás, apontando Sua supremacia evidente sobre ele:

    Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (11: 20-22)
    O poder de Jesus foi abrangente. Ele foi capaz de ministro para a mente, ensinando a verdade, o corpo por doenças de cura, e a alma por expulsão de demônios.
    Várias verdades significativas surgem a partir deste breve, mas importante passagem. Em primeiro lugar, o ensinamento de Jesus incomparável, poder milagroso para curar, e controle absoluto do reino de Satanás e suas hostes demoníacas provar conclusivamente que Ele é Deus.

    Em segundo lugar, o Senhor do ministério terreno de céu oferece uma pré-visualização do céu. Em que lugar de suprema alegria e felicidade, os remidos ver a Deus face-a-face e conhecê-Lo em toda a extensão a que os seres finitos são capazes (1Co 13:12). Toda a doença, deficiência, morte, sofrimento, tristeza e dor será banido para sempre (Is 25:8;. Ap 20:10), e não mais capaz de afligir ou seduzir o povo de Deus.

    Em terceiro lugar, a forma como Jesus se manifesta o Seu poder revelou Sua compaixão. Ele poderia ter demonstrado seu poder divino através da realização de qualquer tipo de ato milagroso. Mas Jesus escolheu para fazer coisas benéficas ao sofrimento, pecadores oprimidos. Sua compaixão era um tema constante do Seu ministério Mt 9:36 observa que Jesus "sentiu compaixão para [as pessoas], porque estavam aflitas e desanimado como ovelhas sem pastor". Em outra ocasião, "Ele viu uma grande multidão, e sentia compaixão por eles e curou os seus enfermos "(Mt 14:14). Quando Ele encontrou dois homens cegos, Jesus foi "movido de compaixão [e] tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34). Quando "um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo:" Se você estiver disposto, pode tornar-me limpo "(Mc 1:40), Jesus, mais uma vez foi" movido de compaixão [ e] estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: 'Estou disposto; ser limpos '"(v. 41). Jesus parou um cortejo fúnebre para o filho único de uma viúva e ressuscitou dentre os mortos, porque "Ele sentiu compaixão por ela" (Lc 7:13).

    Esta passagem apresenta o Senhor Jesus Cristo como o compassivo e triunfante professor, curador e libertador. Claramente divina, Ele merece honra, adoração e obediência. E é a responsabilidade de todos os que são dele para ir além da mera curiosidade, ou até mesmo o discipulado, e ser mensageiros, levando a verdade sobre ele para o mundo perdido que precisa desesperAdãoente para ouvi-lo (Mt 28:18-20; At 1:8)

    E, voltando seu olhar para os seus discípulos, Ele começou a dizer: "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome.Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 20-26).

    Em seu relato da magnífica história de vida e no ministério do Senhor Jesus Cristo, Lucas acumula provas irrefutáveis ​​de que Ele é o Messias, Deus em carne humana, o Salvador do mundo. Das muitas provas Lucas apresentou até agora (veja a lista no capítulo anterior deste volume), nenhuma é mais atraente do que os ensinamentos de Cristo. Ele foi o pregador mais veraz, sábio e poderoso que nunca e seu ensino, consequentemente atraiu enormes multidões que estavam espantado e surpreso com o que ouviram (conforme Mt 7:28-29.; João 7:31-32, 45-46) .

    Jesus falou a verdade com autoridade divina absoluta em um amplo espectro de temas doutrinais e práticos. Ele ensinou que Deus é criador (Mt 19:4.), Pai (Mt 5:16; Mt 23:9; cf.. 6: 9-10). Ele é santo (Jo 17:11), misericordioso (Lc 6:36), gracioso:, perfeitamente justo (Mt 5:48; João 17 (Sl 103:8, mesmo para os incrédulos. [Mt 5:45.]).: 25), onisciente (Mt 6:8, Jo 14:23; Jo 16:27).

    Em seu ensino respeito de Si mesmo, Jesus claramente, de forma inequívoca, e declarou enfaticamente a Sua divindade e absoluta igualdade com o Pai. O apóstolo João escreveu que "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Jesus declarou aos líderes judeus hostis ", verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8:58), tomando para si o nome de "EU SOU", através da qual Deus se revelou no Antigo Testamento (Ex 3:14). Ele voltou a afirmar sua divindade em Jo 10:30, quando Ele disse aos judeus, ao contrário sectários modernos, os judeus incrédulos compreenderam claramente que Jesus estava afirmando ser Deus "Eu eo Pai somos um."; foi por isso que eles procuravam matá-lo (Jo 5:18; Jo 8:59; 10: 31-33). Se, como alguns céticos dizem que tinha entendido mal-Lo, a falha de Jesus para esclarecer o que ele realmente quis dizer é inexplicável, particularmente quando não fazê-lo lhe custou a vida (Jo 19:7; Jo 6:38, Jo 6:51, Jo 6:62; Jo 13:3), enviado pelo Pai (João 5:36-37) para fazer a Sua vontade (Jo 6:38). Ele também alegou autoridade para perdoar pecados, uma prerrogativa que pertence a Deus somente (Lucas 5:20-24), e que Ele, de fato, possuía "toda a autoridade ... no céu e na terra" (Mt 28:18.).

    Jesus previu sua morte e ressurreição (Mt 17:22-23; 20: 18-19.; Mc 8:31; João 2:19-21), e 26 ensinou que sua morte seria o sacrifício expiatório pelo pecado (Matt. : 28; Jo 10:11, Jo 10:15), que iria fornecer a salvação (Lc 19:10; conforme 5: 31-32.; Mt 20:28) para todos os que crêem nEle (João 3:14-18). Jesus também ensinou que Ele vai um dia voltar em glória (Mt 24:27.) Para julgar os ímpios e estabelecer Seu reino (Mt 16:27, Mt 16:25:. 31-46).

    O Espírito Santo, de acordo com os ensinamentos de Jesus, é o terceiro membro da Trindade, e, portanto, a Deus (Mt 28:19). Blasfemando Ele por rejeitar Seu testemunho de Cristo é o pecado imperdoável (Mt 12:32). O Espírito traz as pessoas para a salvação através do novo nascimento (João 3:5-8), habita e capacita os crentes (Lc 24:49; João 7:38-39; 14: 16-17; Jo 16:7; Jo 16:13), e convence o mundo descrente (João 16:7-11).

    Jesus ensinou que a humanidade foi criada por Deus (Mt 19:4.) E seus filhos em particular (Mt 6:1). Mas a humanidade está em um estado de rebelião contra Deus. O não regenerado são rebeldes de coração duro (Mt 19:8). Eles não virão para a luz da verdade de Deus, porque eles são maus e amar a escuridão do pecado (Jo 3:19), provando assim se para ser filhos do diabo (Jo 8:44). Por causa de sua rejeição ao Senhor e único Salvador Jesus Cristo, os pecadores não arrependidos serão julgados (Jo 5:29; Jo 12:48) e condenado ao inferno eterno (Mt 25:41; Mc 9:1). Ele afirmava ser o pão da vida (Jo 6:35, Jo 6:51), o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11), a luz do mundo (Jo 8:12; 0:46 ), e a ressurreição ea vida (Jo 11:25). O Pai soberanamente chama a Cristo (Jo 6:37, Jo 6:39, Jo 6:44) quem vai ser salvo por meio do arrependimento (Mc 1:15; Lc 5:32; Lc 13:3; Lc 24:47) e na fé do Filho (Jo 1:12; 3: 14-18, Jo 3:36; Jo 5:24; Jo 6:40). Eles receberão a vida eterna (João 3:15-16) e passar a eternidade no céu (João 14:2-3).

    Fundacional a todos o ensinamento de Jesus foi o Seu compromisso com a autoridade absoluta da Escritura. Como a palavra inspirada de Deus (Mat. 15: 3-6), a Escritura não pode ser quebrado (Jo 10:35).Na verdade, seria mais fácil para os céus e terra para passar longe do que para qualquer parte da lei de Deus a ser alterado (Mt 5:18). Escritura é a regra de vida (Mt 4:4).

    O ensinamento do Senhor Jesus Cristo é diametralmente oposta ao pensamento humano. A maioria do povo judeu, especialmente os líderes religiosos, achei repugnante, ofensivo, e ameaçador. Em suas mentes que era tão errado que ele tinha que ter sido satânico (conforme Mc 3:22). Então e agora, o ensinamento do Senhor quebra cosmovisões populares. Ela desafia as motivações dos homens, transforma o seu mundo de cabeça para baixo, e fica o seu pensamento em sua cabeça. Não faz nenhuma tentativa de correção política e ignora a sabedoria convencional.

    As Bem-aventuranças registradas nesta passagem são um excelente exemplo. Do ponto de vista humano, parece tolice dizer que a pobreza, a fome, tristeza e rejeição são os produtores de bênçãos, e riquezas, satisfação, felicidade e honra. Mas como Deus encarnado, Jesus autoritariamente define quem é abençoado e que é amaldiçoado. O que Ele disse que, nesta ocasião, e em todo o seu ministério exigiu uma mudança de paradigma de proporções monumentais. Infelizmente o povo judeu, especialmente os líderes religiosos, recusou-se a pensar fora da caixa estreita do judaísmo do primeiro século. Para este dia o mundo, como eles, continua a rejeitar a mensagem de Cristo.
    Como observado no capítulo anterior deste volume, a multidão que se reuniram para ouvir o Senhor pregar este sermão consistiu em três grupos: os apóstolos, os não comprometidos, multidão de curiosos, e os discípulos. Nota de Lucas de que quando ele começou a pregar Jesus virou seu olhar para os seus discípulos indica que o Sermão da Montanha é direcionado principalmente para eles (embora os problemas foram abordados para a multidão em geral). Os discípulos estavam em vários níveis de comprometimento e entendimento, mas eles seguiram Jesus e consideravam seu professor.

    Apesar das alegações de alguns, o Sermão do Monte não é uma declaração de ética, mas um sermão sobre a salvação. Tentando aplicar os princípios neste sermão à parte da regeneração é fútil. Uma vez que Ele veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10), a salvação foi central para o ensino do Senhor. No início do seu ministério público "Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17). Ele ensinou que as pessoas são pecadoras, sem o poder e os recursos para entregar-se, e, portanto, são escravos do pecado (Jo 8:34). A única maneira de escapar do julgamento divino (conforme 13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5) é através da fé arrependido no Filho de Deus (João 3:16-18, Jo 3:36; Jo 5:24; conforme 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14). É não exteriormente religiosas pessoas, superficialmente morais que são salvos, mas sim pessoas sobrecarregados com sua pecaminosidade, que clamam a Deus pelo perdão e misericórdia.

    A mensagem de Jesus chocados e indignados os religiosos hipócritas de Israel. Este não era o que eles esperavam de seu Messias. Eles imaginaram que Ele ficaria satisfeito com sua justiça e ritual religioso, e recebê-los para o reino. Em vez disso, Jesus scathingly denunciou como hipócritas (Matt. 23: 1-33), e comparou-os de forma desfavorável para os desterrados desprezados da sociedade judaica (Mt 21:31-32.). Sua mensagem foi inaceitável e intolerável, levando sua nação para rejeitar e assassiná-lo.

    Lucas apresenta um relato condensado do Sermão da Montanha, que Mateus 5:7 gravado em mais detalhes. No entanto, nem escritor Evangelho gravado tudo o que Jesus disse nesta ocasião. (Embora o Senhor repetiu, sem dúvida, os temas deste sermão todo o Seu ministério do Sermão da Montanha é uma mensagem contínua, pregado em uma ocasião, e não uma coleção de ditos de Jesus.) Já conta Mesmo de Mateus pode ser lido em cerca de dez minutos e certamente o Senhor pregou muito mais tempo do que isso. Existem pequenas variações nas contas de Mateus e Lucas, mas aqueles que são esperados no processo de tradução (o Senhor falou em aramaico e Mateus e Lucas escreveram em grego) e condensar a mensagem de Jesus. (Para uma defesa da opinião de que Mateus e Lucas registrou o mesmo sermão, ver William Hendriksen, Exposição do Evangelho segundo S. Lucas , New Testament Commentary [Grand Rapids: Baker, 1978], 334-35; DA Carson, Mateus , em Frank E. Gaebelein, ed. Comentário do Expositor da Bíblia (Grand Rapids: Zondervan, 1984), 8:. 125-26)

    Jesus fechou este sermão, dividindo aqueles que ouvir (ou ler) que em dois grupos (ver a exposição de vv 47-49. No capítulo 12 deste volume). Ele comparou aqueles que ouvem e obedecem seus ensinamentos a um homem que constrói uma casa em uma base sólida de rock. Tais pessoas são intocado pela tempestade do juízo divino (Jo 5:24). Por outro lado, aqueles que rejeitam o Seu ensinamento é como um homem que construiu sua casa sobre a areia. Eles serão varridos para a condenação pela inundação do julgamento divino (Jo 3:36).

    Jesus tinha os mesmos dois grupos, tendo em vista que ele abriu a mensagem, descrevendo-os com os termos "abençoado" e "ai". Makarios ("abençoado") refere-se àqueles em posição mais benéfica, favorecido, que experimentam o verdadeiro bem— sendo que vem de um relacionamento correto com Deus. ouai ("ai") refere-se aqueles na pior das hipóteses, condição mais desfavorável, que experimentam a calamidade, desastre, e danação reservado para os ímpios. Todo mundo cai em uma dessas duas categorias; não há meio termo.

    O uso que o Senhor desses termos não era um desejo, nem foi apenas orando pela bênção de Deus ou xingando as pessoas. Pelo contrário, eles são declarações absolutas de fato; veredictos divinos prestados pelo juízo de autoridade de Deus. O conceito da bênção divina e maldição era conhecida a audiência de Jesus a partir do Antigo Testamento (conforme Dt 27:1).
    Relato de Lucas sobre as bem-aventuranças revela quatro bênçãos derramadas sobre os justos, e quatro desgraças pronunciadas sobre os ímpios. Cada bênção tem um benefício prometido conectado a ele, enquanto cada ai tem uma ameaça prometeu correspondente. Como mencionado acima, as bênçãos e desgraças parecer para trás a partir da perspectiva dos pecadores cheios de justiça própria. Mas as palavras do Senhor pintar o seu retrato compósito dos bem-aventurados e amaldiçoada.

    A BEM-AVENTURADA

    "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas "(6: 20b-23).

    A primeira característica daqueles que são abençoados é que eles são pobres . Ptōchos (fraco) deriva do verbo ptōssō , o que significa, "se encolher e se acovarda." Ele descreve aqueles que são totalmente destituído e totalmente dependente dos outros para apoio . Eles estão no degrau mais baixo da escala social. Reduzido a mendicância, eles se acovardam e se encolher de implorando humilhação. Embora a Bíblia elogia ajudar aqueles em necessidade (por exemplo, Lv 25:35; Dt. 15: 7-8.; Pv 19:17; Is 58:1), a pobreza em si não é uma bênção. Na verdade, em Provérbios 30:8-9, um homem justo pediu ao Senhor para preservá-lo da pobreza para que ele não seria tentado a roubar e, assim profanando o nome do Senhor.

    Mas Jesus não estava ensinando que aqueles que são materialmente e economicamente pobres são assim abençoado. Conforme relato paralelo de Mateus deste sermão indica, o Senhor estava falando daqueles que são "pobres de espírito" (Mt 5:3, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Conforme Sl 34:18; Sl 51:17; Is 57:15; 66:.. Is 66:2). Jesus descreveu tais pessoas em Lc 4:18 como pobres, cativos, cegos e oprimidos, e proclamou o evangelho de Deus de perdão, graça e misericórdia para com eles.

    Tal reconhecimento da deficiência espiritual era impensável para as pessoas, hipócritas orgulhosos de Israel. Eles se viam como a elite espiritual, cujas boas obras, observâncias religiosas, e ascendência abraâmico deles tinha ganhado entrada para o reino de Deus. O Senhor anulou completamente que a avaliação de auto-serviço. Na realidade, eles eram como as pessoas da igreja de Laodicéia, que disse: "Eu sou rico, e tornaram-se ricos, e não preciso de nada ', e [que] não sabem que [fossem] infeliz e miserável, e pobre e cego e nu "(Ap 3:17).

    A promessa aos desamparados espiritualmente é que deles é o reino de Deus . O presente tempo verbal é indica que mais do que apenas as futuras bênçãos do reino milenar terreno estão à vista. Crentes desfrutam agora as bênçãos do reino de "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Eles são "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Rm 8:17), e possuidores das bênçãos do reino da vida eterna, a graça, a misericórdia o perdão, a alegria esperança, segurança, conforto, paz, amor e justiça.

    A segunda marca da bendita é a fome . Como Mt 5:6)?. Na mesma linha Davi escreveu: "Ó Deus, Tu és o meu Deus; Vou procurar Você sinceramente; a minha alma tem sede de Vós, meu corpo te almeja, numa terra seca e cansada, onde não há água "(Sl 63:1 promete que "os que buscam o Senhor não deve estar em falta de qualquer coisa boa." O mais amado de todos os Salmos abre: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sl 23:1 Deus declara: "O meu povo ficará satisfeito com Meu Deus" (conforme Sl 107:1-9; Is 25:1; Lc 12:37; Lc 13:29).

    O terceiro Beatitude imagens do abençoado como aqueles que agora choram . Este é o colapso emocional que segue o reconhecimento da falência espiritual e falta de justiça. Estes enlutados se vêem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme 4,18), e estão sobrecarregados, decepcionado, medroso, e doendo. Deles é a tristeza de arrependimento, de que Tiago escreveu: "Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago 4:9-10). É a "tristeza que está de acordo com a vontade de Deus [que] produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação" (2Co 7:10).

    Aqueles que choram não só serão consolados (Mt 5:4 Deus promete: "Eu tornarei o seu pranto em alegria e confortá-los e dar-lhes alegria para sua tristeza. "Em sua segunda vinda do Senhor Jesus Cristo" comfort todos os que choram ... em Sião, dando-lhes uma coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado "( Is 61:1; Is 51:3).

    A bem-aventurança final é talvez o mais paradoxal e, do ponto de vista humano, mais incompreensível de todos. Os três primeiros descrevem como o pecador arrependido vê a si mesmo; a quarta descreve como o mundo vê-lo. O Senhor usou quatro verbos, de ódio, ostracismo, insulto e escárnio para resumir o sarcasmo, hostilidade e animosidade derramou sobre seus discípulos pelo mundo incrédulo. Esta quarta Beatitude indica que o trabalho dos três primeiros foi realizado. Salvação Genuina ocorreu, e vidas transformadas dos discípulos são uma repreensão evidente para todos. Reação hostil do mundo para os seguidores de Cristo é uma evidência de que eles estão entre os bem-aventurados, pois o mundo não rejeita o seu próprio.

    A razão subjacente para o ódio "pecadores, ostracismo, insultos, e denúncia de desprezo do nome (Cristão) que os crentes suportar como o mal é por causa de sua associação com o Filho do Homem . O Senhor elaborada em que a verdade a seu cargo aos Doze antes de enviá-los a pregar (Mateus. 10: 16-33). No versículo 16, Jesus comparou os adversários que iriam enfrentar a lobos cruéis (conforme 07:15 Matt;. At 20:29). Ele advertiu ainda aos apóstolos que eles seriam severamente punidos nos tribunais e sinagogas (conforme 2Co 11:24.), Inclusive sendo colocado para fora da sinagoga (Jo 9:22, Jo 9:34; Jo 16:2.). As famílias vão ser divididos quando alguns membros se identificam com Cristo (v 21; conforme Lc. 12: 51-53). Tudo isso ódio, serão dirigidas a crentes porque eles nomear o nome do Senhor Jesus Cristo, a quem o mundo incrédulo odeia (João 15:18-19; Jo 16:33) (vv 22, 24-25.).

    Predição de Jesus veio a acontecer. Os apóstolos enfrentaram perseguição das autoridades judaicas (Atos 4:1-22; 5: 17-40), como fez a igreja como um todo (At 8:1); Herodes assassinou Tiago, irmão de João (Atos 12:1-2); Estevão foi martirizado (Atos 7:58-60); A vida de Paulo amplamente cumprido as palavras do Senhor sobre ele a Ananias: "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" (At 9:16; conforme 2 Cor. 11: 22-33); e, eventualmente, como observado nos capítulos anteriores deste volume, a maioria dos apóstolos foram martirizados por sua pregação ousada do evangelho.

    Mas em vez de ficar com medo e desanimada quando a perseguição vem, Jesus ordenou os crentes a ser feliz naquele dia e exultai . A frase em que dia indica que a perseguição não será o lote constante dos crentes, mas vai acontecer ocasionalmente. At 2:47 descreve uma época em que a igreja tinha "graça de todo o povo" (conforme 5:13), enquanto 09:31 registra outro momento em que "a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada ; e acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar "Pedro informou a seus leitores que os ensaios último" um pouco de tempo ", e só acontecerá" se necessário "(1Pe 1:6; conforme Rm 8:18..). Foi esse foco celeste que permitiu que os apóstolos, depois de ter sido espancado pelo Sinédrio, para deixar "a presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome" (At 5:41). Paulo e Silas, ter sido espancado e colocado nos estoques em Filipos, no entanto, foram "orando e cantando hinos de louvor a Deus" (At 16:25). Paulo disse aos Colossenses: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" (Cl 1:24 ). Perseverar sofrimento e hostilidade é uma marca da verdadeira fé salvadora (conforme Mt 10:22;. Mt 24:13).

    Não só a sua recompensa futura no céu, mas segundo a sua associação com os heróis da fé do passado deve motivar os crentes a suportar alegremente hostilidade. Eles estão no mais nobre da empresa, para, da mesma forma , Jesus declarou: seus pais usado para tratar os profetas (conforme Lucas 11:47-51; Lc 13:34; At 7:52; Rm 11:3;. Jc 5:10).

    O CURSED

    "Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 24-26).

    O aproveitamento das fortes conjunção adversativa plen (mas) indica que as desgraças pronunciadas sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo estão em contraste direto com as bênçãos concedidas aos Seus verdadeiros crentes. O primeiro ai não foi pronunciado no materialmente rico . Ser rico em si não é pecado; Abraão, Job, Nicodemos e José de Arimatéia eram ricos, e de acordo com Dt 8:18 Deus concede o poder de obter riqueza. A rica em vista aqui são aqueles que se imaginam ser rico no reino espiritual, que pensam que os seus atos justos são suficientes para obter a salvação. Um bom exemplo é o fariseu na história do Senhor, que "estava Orando isso para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana; Eu pago o dízimo de tudo que eu tenho "(Lucas 18:11-12). A maldição pronunciada sobre eles é que eles estão recebendo o seu conforto em plena nesta vida. O que os espera na eternidade é o comfortless tormento, incessante do inferno (conforme Lc 16:25).

    A segunda maldição cairá sobre aqueles que estão bem alimentados agora . Estas são as pessoas que estão totalmente saciados com a sua hipócrita auto-justiça. Ao contrário daqueles que anseiam por uma justiça que eles sabem que não tem e não pode ganhar, eles imaginam que eles têm tudo o que precisam, e não têm nada. A maldição pronunciada sobre eles é que eles serão eternamente faminto , experimentando a roer, a fome de uma alma perdida no inferno sem fim.

    Uma terceira marca da maldita é que eles rir agora . Presunçosamente satisfeito com suas conquistas religiosas e moralidade superficial, eles felizmente contemplar a eterna bem-aventurança que tolamente imaginar os espera no reino eterno. A dura realidade, no entanto, é que, enquanto "muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus," muitos que pensam que eles são "filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores "(Mateus 8:11-12.). Em nítido contraste com a alegria eterna prometida aos verdadeiros discípulos, "naquele lugar [inferno] haverá choro e ranger de dentes" (v 12;. Conforme 13 42:50-22:13 24:51-25:30; Lc 13:28).

    O ai contrastando final pronunciada a maldita é a de popularidade "Ai de vós, quando todos falarem bem de você", Jesus advertiu, "para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma forma." O Senhor já havia ligado o verdadeiros discípulos impopular para os verdadeiros profetas; Ele ligou aqui os falsos discípulos para os falsos profetas. Recusando-se a reconhecer a sua pobreza espiritual, arrogante auto-justiça, e contentedness infundadas, o amaldiçoado desfrutar da companhia dos outros, tendo comichão nos ouvidos pelas mentiras enganosas dos falsos profetas (2Tm 4:3)!. Aqueles que abraçam o seu ensino irão compartilhar a desgraça dos falsos profetas (conforme Jer 14: 14-15; 23: 14-15., 25-34; Ez 13:9)

    "Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. Se vocês amam somente aqueles que vos amam, que mérito há nisso? Pois mesmo os pecadores amam aqueles que os amam. Se você fazer o bem para aqueles que fazem bem para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo. Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso?Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade. Mas amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem esperar nada em troca; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo; Porque ele é gentil com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca "(6: 27-38).

    Há muitas coisas que marcam um verdadeiro cristão, incluindo arrependimento (2Co 7:10; 1 João 1:8-10.), Humildade (Jc 1:21; Jc 4:6; 1Pe 5:51Pe 5:5), a oração (Lc 18:1; Fp 4:1), separação do mundo (Jc 4:4; 1 Pedro 2:. 1Pe 2:2; 2Pe 3:182Pe 3:18), dando fruto espiritual (Mt 13:23; Jo 15:1, Jo 15:8), obediência (Mt 7:21; 1 Pedro 1: 1-2; 1 João 2:3-5), a fome pela Palavra de Deus (I Pedro 2:1-2), e uma vida transformada (2Co 5:17. ).

    Mas o traço mais fundamental de um verdadeiro crente em Jesus Cristo é o amor. Primeiro, os cristãos amam a Deus, que Jesus declarou ser o maior e mais importante princípio na Escritura (Matt. 22: 37-38.; Conforme Dt 6:5; conforme Jo 15:12; 1Ts 4:91Ts 4:9; 1Pe 4:8), os crentes devem, no entanto, a amar os pecadores perdidos presos dentro dele. Ao fazer isso eles seguem o exemplo de seu Pai celestial, que "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45), e do Senhor Jesus Cristo, que amou até mesmo aqueles que o rejeitaram (Mc 10:21; Lc 23:34).

    Jesus abriu o Sermão da Montanha, descrevendo como a visão de si mesmos justos (6: 20-26). Ele declarou bem-aventurados aqueles que são espiritualmente pobres, reconhecendo sua total falta de quaisquer recursos de que eles poderiam obter a salvação; que estão com fome, desejando desesperAdãoente para a justiça que só Deus pode dar; que choram, consumido com dor e tristeza sobre o seu pecado; e quem são perseguidos, ainda consideram motivo de alegria quando eles são odiados, condenado ao ostracismo, e insultado por sua lealdade a Jesus Cristo.
    Nesta próxima seção da Sua mensagem, o Senhor se dirigiu aos Seus discípulos verdadeiros (aqueles que ouvem , entender e obedecer a palavra de Deus, em contraste com os incrédulos, que não têm tal capacidade [1Co 2:14]), instruindo-os sobre como eles estão a ver os outros. Eles estão a ser marcado não só pelo ódio do seu próprio pecado, mas também pelo amor a seus inimigos.

    O mandamento de amar os inimigos fornece um equilíbrio importante contra qualquer tendência para o isolamento. Alguns crentes, oprimido por um sentimento de inadequação pecador, pode procurar a retirar-se. Outros podem querer evitar a influência de e perseguição por pessoas más. Alguns cristãos apanhados na política até mesmo ver os não-crentes como o inimigo, em vez de o campo missionário.Mas para os verdadeiros seguidores de Cristo a isolar-se, ódio ou se ressentem os perdidos e sua agenda, viola o mandato da igreja para pregar o evangelho ao mundo perdido (Mt 28:19-20; conforme Rom. 10: 14-15.). Além disso, como Paulo lembrou aos Coríntios, para evitar qualquer contato com os incrédulos é impossível (1 Cor. 5: 9-10).

    Esta parte importante do nosso ensino reino do Senhor revela que os Seus verdadeiros discípulos devem ser marcados por um amor sobrenatural que faz o bem aos outros, até mesmo os seus inimigos. A passagem se desenrola seis aspectos do amor reino: os seus comandos, as reações a ele, o princípio por trás dele, a sua essência, seus benefícios, e sua meta.

    OS COMANDOS DE REINO AMOR

    Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. (6: 27-28)

    Como observado acima, o Senhor se dirigiu estes quatro comandos simples, porém profunda aos seus discípulos verdadeiros, aqueles que ouvem e obedecem a Sua palavra. Eles descrevem um amor sobrenatural, que é muito diferente de amor do mundo. A vingança é uma virtude para os incrédulos, que fazem os heróis fora daqueles que tomam nada de ninguém, que atacá-los a pessoas que elas erradas e fazê-los pagar José Stalin, talvez o ditador mais brutal e vingativo do século XX, capturou a essência da luxúria do mundo de vingança quando ele disse: "Para escolher uma vítima, para preparar um do plano minuciosamente, para saciar uma vingança implacável, e, em seguida, ir para a cama-não há nada mais doce do mundo" ("Morte no Kremlin: Assassino da "[missas Tempo revista, 16 de março de 1953, http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,935828-7,00.html; acessado janeiro 12, 2010]). Milhões de pessoas experimentando a amargura de Stalin "vingança implacável", sofrendo tortura, exílio e morte.

    Atitudes foram pouco diferente nos dias de Jesus, nem mesmo em Israel. Do primeiro século judaísmo era estreito, exclusivo, intolerante, e, portanto, em grande parte, sem amor e condenando. O ódio de seus inimigos, especialmente os gentios (e, acima de todos os seus ocupantes romanos), foi elevado ao status de uma virtude espiritual (conforme Mt 5:43). Os medievais Maimonides estudioso judeu registrou máxima do Talmud que um judeu não deve resgatar um gentio que caiu no mar. Alguns extremistas zelotes tomou essa desconsideração ostensiva para a vida Gentil um passo adiante, na verdade assassinar romanos. Muitos judeus, assim, encontrado o mandamento de Jesus amar seus inimigos para ser incompreensível, chocante e inaceitável.

    Mas tal ódio vingativo de seus inimigos era contrária à lei do Velho Testamento. É verdade que os Salmos imprecatórias pedir prometeu julgamento de Deus sobre seus inimigos. Mas, para arrogar para si esse direito, como alguns judeus fizeram, contradisse a declaração de Deus em Dt 32:35 que a vingança pertence a Ele (conforme Rm 0:19; He 10:30.). Em vez de procurar vingança, Pv 25:21 comandos: "Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber "(conforme Ex. 23: 4-5). Lv 19:18 resume o ensino do Antigo Testamento sobre a forma de ver os inimigos: ". Você não deve tomar vingança, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo" O termo "próximo" refere— para quem precisa (Lucas 10:29-37), e não apenas para companheiros judeus.

    Em vez de procurar vingança, os discípulos de Cristo devem fazer o bem para aqueles que odeiam -los. Kalos (bom) descreve o que é inerentemente, não superficialmente, bom. Refere-se aqui para fazer as coisas que irão beneficiar os inimigos. Quando amar assim, os crentes "vencer o mal com o bem" (Rm 0:21; conforme 1Pe 3:9, "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros" foi seguido imediatamente por um aviso de que o mundo iria odiá-los (18 vv., 19). Desde os pecadores amam as trevas do que a luz (Jo 3:19), e os crentes são filhos da luz (Ef 5:8), eles podem esperar para ser odiados pelo mundo.

    Surpreendentemente, o mais intenso ódio sempre vem de pessoas religiosas. Nada é mais precioso para os pecadores religiosos do que a ilusão de sua virtude e elevada posição diante de Deus. Eles de fato erigir a sua própria torre pessoal de Babel, um monumento à sua própria suposta piosity. Mas o evangelho desnuda verniz religioso "pecadores de justiça própria e revela que eles sejam miseráveis, indefesas, rebeldes cegos, de frente para o julgamento eterno. Em resposta a ser desmascarado, eles lançar-se em ódio contra aqueles que proclamam a verdade para eles.
    Quando os crentes enfrentam o ódio, eles estão a reagir buscando o bem-estar daqueles que os odeiam, reforçando assim a sua mensagem sobrenatural com amor sobrenatural. A credibilidade do evangelho está em jogo e os crentes devem amar os perdidos evangelisticamente.
    Os discípulos de Cristo devem não só amor manifesto para os seus inimigos, o que eles fazem, mas também pelo que eles dizem. Em vez de injuriando-los, eles são para abençoar aqueles que amaldiçoam-los; dizer coisas boas em resposta a suas palavras mal. Muitos dos seguidores de Cristo foram difamados, amaldiçoados e condenados ao ostracismo de forma não oficial, assim como Jesus tinha avisado que iria acontecer (Mateus 10:35-37; Lc. 12: 51-53). Outros foram amaldiçoado de forma oficial por ser expulso da sinagoga, que Jesus também tinha previsto que seria o caso (Jo 16:2, Jo 9:34; Jo 12:42).

    Este comando não exclui descrentes das consequências do seu pecado de advertência, como o próprio Senhor fez (conforme 6: 24-26; Mt 23:1). Os incrédulos devem ser confrontados com a realidade que, além do arrependimento dos pecados e fé no Senhor Jesus Cristo, eles são amaldiçoados (1Co 16:22). Mas, quando os seguidores de Cristo confrontar os pecadores que devem, como Paulo, ter uma atitude de profunda preocupação e amor por eles (conforme Rom. 9: 1-3; Rm 10:1; 2 Cor. 11: 22-33.).

    Finalmente, Jesus ordenou aos seus seguidores a orar por aqueles que maltratam -los. Especificamente neste contexto, eles são a Oração para a sua salvação, como Jesus (Lc 23:34) e Estevão (Atos 7:59-60) fez.

    AS REAÇÕES DOS UNIDO AMOR

    Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. (6: 29-30)

    Reino amor é marcado não só pela forma como ele atua em relação aos outros, mas também pela forma como ele reage ao que os outros fazem. Jesus deu quatro ilustrações de como responder corretamente a maus-tratos dos filhos de Satanás.
    O comando, quem quer que você bate na face, oferece-lhe também a outra não exclui os mecanismos de auto-defesa Deus proveu para a auto-preservação. Jesus não estava proibindo seus seguidores para se defender se eles estavam perigosamente atacado. Em Lc 22:36 Ele instruiu os apóstolos para comprar uma espada para proteção se não tiver um. Governos estão no local para proteger os seus cidadãos com espadas, e impedir a ação do mal e da anarquia (conforme 13 3:45-13:4'>Rom. 13 3:4 e Lc 3:14, onde João Batista não proibiu os homens a serem soldados, mas disse que não a abusar da sua autoridade). Quando os discípulos foram colocados para fora das sinagogas, como Jesus advertiu que aconteceria (Jo 16:2.]) Ou um tapa na cara.Quando desonrado com tais insultos e impossibilitados de se defenderem, eles não eram de retaliar, mas aceitar que maus-tratos e continuar a amar os seus opressores.

    Jesus demonstrou a resposta adequada a ser humilhado injustamente durante o seu julgamento diante do sumo sacerdote. Quando um dos oficiais atingiu Ele (Jo 18:22), Ele não virou a cabeça e pedir para ser atingido novamente. Mas nem ele lançar-se em raiva e vingança na Sua maus-tratos. Em vez disso, Ele apontou calmamente a injustiça do ato (v. 23). Para dar a outra face é, como Jesus fez, para aceitar a hostilidade e maus-tratos, sem ódio ou vingança, mas para mostrar o amor em troca.

    A segunda ilustração é semelhante ao primeiro. Quem tira seu casaco (seja por roubo ou ação legal [conforme Mt 5:40]), Jesus disse, não reter sua camisa dele quer . Muitas pessoas de propriedade apenas um casaco , ou capa, que também serviu como um cobertor quando dormiam. Por causa disso, a lei mosaica exigia que qualquer casaco tomado como penhor teve de ser devolvido antes do por do sol (Ex 22:26;.. Dt 24:13). Para manter a capa de uma pessoa constituiria abuso grave. Mas quando isso acontece, os discípulos de Cristo não são de retaliar, mas sim para continuar a amorosamente ministro para aqueles que os perseguem, mesmo se isso resulta na perda de sua camisa (roupa interior) também.

    A terceira ilustração, estar disposto a dar a todos os que te pede , tem lugar no contexto de captação e empréstimo (conforme v 34;.. Mt 5:42). O pressuposto é que a pessoa que solicita tem uma necessidade legítima, uma vez que a Escritura condena a preguiça e indolência (6 conforme Prov.: 6-12; 20: 4; 24: 30-34; 2Ts 3:10.). Que uma pessoa pode tirar proveito da generosidade de um cristão e não pagar o empréstimo não deve manter o crente de graciosamente, amorosamente satisfazer a necessidade.

    A ilustração final, quando alguém tira o que é seu , imagina uma situação em que alguém realmente rouba um crente. Mesmo em um caso de roubo imediato, os cristãos não estão a descer à retaliação, mas para continuar mostrando o amor e não exigir o item roubado de volta . Como RCH Lenski observa: "O discípulo perde menos, deixando as coisas dele ser tomado injustamente então ele iria por com um coração egoísta clamando para tê-los devolvido" (A Interpretação do Evangelho de São Lucas [Minneapolis: Augsburg, 1946], 364).

    Não importa quais sejam as circunstâncias, o amor reino não buscar vingança (Pv 24:29;.. Rom 0:17,
    19) quando injustiçado. Verdadeiros discípulos de Cristo vai seguir o seu exemplo, que "ao ser insultado, Ele não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1Pe 2:23).

    O PRINCÍPIO DO REINO DO AMOR

    Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. (06:31)

    Versões deste, a chamada Regra de Ouro, existia nos escritos rabínicos, filosofia grega, e no hinduísmo e no budismo. Essas formulações, no entanto, lançar a regra em um sentido negativo; eles não defendem a fazer aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você. O filósofo grego Isócrates escreveu: "Não faça aos outros o que o irrita quando eles fazem isso para você" ( Nicocles , 3,60).Em seus Analectos , de Confúcio aconselhou: "Nunca impor aos outros o que você não iria escolher para si mesmo" (XV.24). O livro apócrifo de Tobit ordena: "Faça isso para ninguém que odeias" (4:15). O famoso rabino Hillel resumiu a Torah no comunicado, "O que é odioso para você, não para o seu próximo" (Talmud, Shabbat 31a).

    Há uma diferença sutil, mas significativa na forma como o Senhor expressou esse princípio. As versões negativas da Regra de Ouro são o epítome da ética humana. No entanto, são pouco mais do que expressões de auto-serviço de auto-amor, preocupado principalmente com a obtenção de um bom tratamento para si mesmo em troca. Jesus, no entanto, exige amor desinteressado, o amor que se concentra exclusivamente no bem-estar de seu objeto. O amor que Ele manda visa tratar os outros da maneira que gostaríamos de ser tratados por eles, mesmo que eles não amam dessa forma em troca. É assim que Deus ama, e que o amor sobrenatural é impossível no plano humano. Somente os cristãos são capazes disso ", porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:5;. Mc 2:16; Lc 15:7; Rm 5:8).. O seu amor é recíproco; eles amam aqueles que os amam.

    Mas os discípulos o amor de Jesus são para expor é muito diferente daquele do mundo perdido. Se vocês amam somente aqueles que os amam , Jesus disse-lhes, que mérito há nisso? Esse amor é indistinguível da do não-regenerado. Até os pecadores -incluindo os cobradores de impostos, a escória da sociedade judaica (Mt 5:46.) — amam aqueles que os amam . Da mesma forma, para fazer o bem para aqueles que fazem o bem para você não traz nenhum crédito , para de novo, até mesmo os pecadores fazem o mesmo . Tal atitude de auto-serviço permite que a bondade dos outros para limitar a própria. Ele também abre a porta para as pessoas para justificar buscando vingança contra aqueles que não conseguem fazer o bem a eles. Finalmente, Jesus perguntou: Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade . O Senhor não está falando aqui de empréstimo a alguém que nunca vai pagar o empréstimo (a palavra montante não está no texto grego), uma vez que a Escritura ensina que todos devem pagar suas dívidas (conforme Rm 13:8) e ser imitadores de Deus (Ef 5:1;. 2Tm 3:132Tm 3:13.). Em graça comum de Deus dá pecadores que eles não merecem; Ele "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45; conforme Sl 145:15-17..). Os discípulos de Cristo também demonstrar o amor reino quando são misericordiosos, como também o seu Pai é misericordioso . Misericórdia é o outro lado da bondade. A misericórdia de Deus faz com que Ele reter o julgamento que os pecadores merecem. Ele é "paciente ... não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Quando os crentes amar como Deus faz, demonstrando bondade e misericórdia dão evidência para o mundo observando que Ele é seu Pai.

    A META DO REINO AMOR

    Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca. (6: 37-38)

    Cristo fechou esta seção do seu sermão, dando quatro comandos, dois negativos e dois positivos que, se obedecidas, levará ao objetivo final de amar os outros com amor reino.
    O primeiro comando, não julgueis, e não sereis julgados , não se opõe a avaliar a condição espiritual de uma pessoa e confrontar os seus pecados (conforme 6: 42-45; 17:. 3; Mt 7:1; 1 Cor 5 :. 1Co 5:5, 11-13; 1Tm 5:201Tm 5:20; 2Tm 4:22Tm 4:2; 2Jo 1:102Jo 1:10; conforme Col.. 4: 5). (I discutir a importância do discernimento da igreja em meu livro Fé Imprudente: Quando a Igreja perde a sua vontade de discernir . [Wheaton, Ill .: Crossway 1994)] O que este comando proíbe é duro, crítico, sem compaixão condenação, vingativo os inimigos como se um foi investido de poder julgamento final (veja a discussão sobre v. 28, supra).

    O segundo comando, não condeneis, e não sereis condenados , é semelhante ao primeiro. Ele adiciona um sentido de Proposito à idéia de julgar, de definir-se como carrasco. Os cristãos precisam ter em mente que, além da graça de Deus eles não seria melhor do que o não regenerado. Como lembrou Paulo Tito,

    Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja, odiosos, odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graça, seriam feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:3-7)

    Em vez de julgar e condenar os outros, os cristãos são chamados a perdoar, e eles serão perdoados . Eles nunca são mais como seu Pai celestial do que quando perdoar os outros. Não há lugar no amor reino para guardar rancor ou ser amargo. Como Jesus (Lc 23:34) e Estevão (Atos 7:59-60), os crentes devem perdoar os seus inimigos, não importa como eles podem ser hostil (conforme 17: 3-4; Mateus 18:21-22., Mc 11:25).

    O comando final, dar, e será dado a você , apela para a generosidade. Em troca, eles (ou seja, os descrentes) irá derramar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento .Ilustração do Senhor, tirada de uma cena Seus ouvintes seria muito familiarizado com, vividamente retrata a bênção os discípulos receberá. J. Jeremias escreve:

    A medição do milho é um processo que é realizado de acordo com um padrão estabelecido. O vendedor se agacha no chão, com a medida entre as pernas. Primeiro de tudo, ele enche a medida de três quartos completo e dá-lhe uma boa sacudida com um movimento de rotação para fazer os grãos sossegar. Em seguida, ele enche a medida até o topo e dá-lhe outro shake. Em seguida, ele pressiona o milho juntos fortemente com as duas mãos. Por fim, ele acumula-lo em um cone, tocando-o com cuidado para pressionar os grãos juntos; de vez em quando ele fura um buraco no milho e derrama mais alguns grãos para ele, até que não é, literalmente, há mais espaço para um único grão. Desta forma, o comprador é garantido uma medida absolutamente completo; ele não pode deter mais (citado em Darrell L. Bock, Lucas 1:1-9: 50 , A Commentary Baker Exegetical sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 607-8).

    O objetivo de todos os quatro comandos é ter os pecadores não julgar ou condenar os crentes, mas ser tolerante e generoso. Se isso está acontecendo, isso indica que os incrédulos têm aceitado, e eles têm a oportunidade de proclamar o evangelho. Quando os crentes amam não-crentes como Deus faz-compaixão, bondade, misericórdia, e perdoando-se demonstrar o poder transformador da salvação.


    41. O perigo de seguir o Mestre Espiritual Errado (Lucas 6:39-49)

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 39-49).

    No relato de Mateus do Sermão da Montanha, Jesus fechou este poderoso sermão exortando seus ouvintes para "entrar pela porta estreita; por larga é a porta e o caminho é largo que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Porque a porta é pequena e o caminho é estreito que leva à vida, e poucos há que a encontrem "(13 40:7-14'>Mateus 7:13-14.). Como as referências a duas portas, dois caminhos, dois destinos, e dois grupos ilustram, a escolha cada pessoa enfrenta é entre o céu eo inferno; entre salvação e perdição; entre a única religião verdadeira ea falsa em uma infinidade de formas.

    Fazendo o importante escolha mais confuso e complicado são falsos mestres "que," Jesus advertiu, "vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (v. 15). Movido pela ganância (Is 56:11; Jr 6:13; Jr 8:10; Mq 3:1; Fp 3:18-19.; 2 Pedro 2: 1-3, 2Pe 2:14), esses emissários de Satanás, vestindo o manto de lã dos profetas, para tentar impedir as pessoas de entrar no caminho estreito para o céu e para orientá-los em vez sobre o amplo caminho para o inferno.

    A atitude de Deus para com os falsos mestres está em nítido contraste com a inclusão e tolerância de erro que permeia o evAngelicalalismo contemporâneo. Escritura denuncia-los como cegos, cães mudos, não podem ladrar; sonhadores deitado que gostam de sono; ignorantes (Is 56:10.); tolos dementes (Os 9:7.); guias de cegos (15:14 Matt;. conforme 23:16); hipócritas (Mt 23:13.); tolos (v. 17); sepulcros caiados cheios de ossos (v 27.); serpentes; uma raça de víboras (v 33.); ladrões e salteadores (Jo 10:8); escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18.); vendedores ambulantes falsificadores da palavra de Deus (2Co 2:17.); falsos apóstolos; obreiros fraudulentos (2Co 11:13.); servos de Satanás (v 15.); fornecedores de um evangelho diferente:; (Gal 1 6-8.) cães; maus obreiros (Fp 3:2.); cativos do diabo (v 26.); enganadores (2Jo 1:7; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

    A razão para tal linguagem aparentemente dura é o perigo mortal falsos mestres colocam porque eles se envolvem em maldade mais distintiva de Satanás e do pecado mais devastador; eles desviar as pessoas da verdade da Palavra (de Deus Is 3:12; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14; 13:10 Ezequiel 16:22)... Se nada for feito, as doutrinas de demônios que vender (1Tm 4:1; 2 Tm 2: 17-18), embalando muitos em uma falsa sensação de segurança em relação sua salvação.

    O tema do sermão de Jesus é o verdadeiro discipulado. Nos versículos 20:26 Ele definiu discípulos como arrependidos, sobrecarregado com o seu pecado e desesperadas para a justiça só Deus pode dar. Os verdadeiros discípulos também são marcados por amor (vv. 27-38), mesmo para aqueles que odeiam e persegui-los. O verdadeiro discipulado é sinônimo de submissão ao senhorio de Cristo. Esta seção faz esse ponto importante de uma forma negativa, uma vez seguindo a Jesus Cristo como Senhor significa evitar falsos líderes espirituais. O Senhor descreveu pela primeira vez o caráter desses enganadores. Ele, então, desafiou seus ouvintes para tomar a decisão mais importante de suas vidas, entre a verdade salvadora de Deus e as mentiras de Satanás condenatórias; entre submeter-se a Ele, ou na sequência de falsos mestres.

    OS ENGANADORES

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração "(6: 39-45).

    Quatro características dos falsos mestres marcá-los como guias espirituais perigosas e pouco confiáveis: eles são cegos, terrestre, hipócritas, e do mal.

    Falsos Mestres Are Blind

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? (06:39)

    Parabole (parábola) pode se referir a uma analogia estendida (conforme 12:16; 15: 3; 18: 9; 19:11), mas também a uma parábola simples (conforme 4:23; 5:36), pois faz aqui. Esta parábola reflete um problema que era muito familiar para o povo da época de Jesus. A cegueira era comum no mundo antigo, como ainda é hoje em várias partes do mundo. Perigos estavam em todos os lugares para os cegos, incluindo pedreiras sem proteção, fendas e precipícios, e poços secos que não haviam sido cobertas ou preenchidos com terra. A verdade que um cego não pode guiar um cego é auto-evidente; uma vez que um cego não pode ver onde ele mesmo é que ele vai não pode com segurança ou conduzir de forma confiável outra pessoa cega. O resultado mais provável é que eles vão tanto cair em um poço e ser severamente ferido ou morto.

    Blindness é usado metaforicamente, tanto no Antigo como no Novo Testamento para descrever estar vazio de verdade e sem discernimento espiritual (por exemplo, Is 42:7; Is 44:18; Jr 5:21; Sl 82:5; 2Co 4:42Co 4:4; Ap 3:17). O princípio espiritual é óbvia: os que seguem líderes que não conhecem o caminho para o reino de Deus nunca vai chegar lá. Em vez disso, tudo vai cair no abismo do inferno. Jesus estava se referindo, em particular, guias cegos religiosas de Israel, os escribas e fariseus. Em outra ocasião, ele usou essa mesma parábola do cego guiando outro cego para se referir especificamente a eles (Mt 15:14), enquanto que em sua diatribe contra os fariseus Jesus execrado-los várias vezes por sua cegueira espiritual (Mt 23:16, Mt 23:17, Mt 23:19, Mt 23:24, Mt 23:26). O resultado inevitável foi que eles levaram seus seguidores ao mesmo inferno ao qual eles estavam indo (Mt 23:15).

    Por outro lado, Jesus é o "caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por [Ele] "(Jo 14:6). Porque Ele é a "Luz do mundo" aqueles que segui-Lo "não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12; conforme 9:. Jo 9:5; 0:46; Ef 5:8).

    Os falsos mestres são terrenos

    Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. (06:40)

    Assim como a primeira descrição de falsos mestres acima, esta declaração conciso também é auto-evidente (veja as declarações semelhantes em Mt 10:24;. Jo 13:16; Jo 15:20). Um aluno não é capaz de subir acima do seu mestre , uma vez que um professor não pode dar o conhecimento que ele ou ela não possui. Limitações e erros dos professores, inevitavelmente, ser espelhado em seus alunos.

    Desde falsos mestres e não venha de Deus e nem sabe o caminho para Deus, eles não podem trazer as pessoas para Ele. Em tempos antigos, os alunos muitas vezes seguido seus professores regularmente, e recebeu instruções no contexto de experiências de vida diárias. Isso permitiu que os professores a se reproduzir em seus alunos na prática, e não apenas formas teóricas, mas mesmo aqueles totalmente treinado dessa maneira não poderiam senão ser como seu professor . Se ele não entendeu a verdade de Deus, nem seriam eles. Como Oséias disse: "Assim como as pessoas, como sacerdote" (Os 4:9). Hipócrita , Jesus disse sarcasticamente a eles, tira primeiro a trave do teu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão . O Senhor denunciou repetidamente os líderes religiosos judeus como os hipócritas, que "por fora realmente parecem justos aos homens, mas por dentro ... estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade" (Mt 23:28;.. Conforme vv 13 15:23-25, 27, 29; 6: 2, 5, 16; 15: 7; 22:18; Lc 12:1; Lc 13:15). Apenas confessando e arrependendo-se de seu próprio pecado de farisaísmo seriam capazes de ver claramente os pecados dos outros.

    Ao contrário de falsos mestres, Jesus é o pecado (He 4:15), impecável (1Pe 1:19), imaculado (He 7:26), em quem o Pai está bem satisfeito (Mt 3:17). Por conseguinte, a sua visão penetrante é cristalina, permitindo-lhe ver todos os vestígios do pecado (conforme Ap 1:14). E é através da Sua morte sacrificial sozinho que o pecado pode ser expiado (He 9:26;. He 10:12).

    Os falsos mestres são más

    Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. (6: 43-45)

    Sob a fachada hipócrita dos falsos mestres reside o mal mortal. Jesus usou outra ilustração auto-evidente, este a partir do domínio da agricultura, para fazer este ponto. O fruto de uma árvore produz é um indicador infalível de saúde daquela árvore. Assim, não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos . Boas árvores não produzem mau, fruto comestível, nem árvores más produzir bom, fruto comestível. Tomando a imagem um pouco mais longe, o Senhor acrescentou o fato igualmente evidente que cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto . As plantas produzem frutos de acordo com a sua natureza, portanto, não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar .

    Nesta parábola, as árvores ruins são falsos mestres, como relato paralelo de Mateus deixa claro. Em Mt 7:15 o Senhor advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." Então, no versículo 16, Ele usou a mesma ilustração registrado por Lucas: "Você vai conhecê-los por seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? "Ligando-o, assim, para os falsos mestres de versículo 15. Da mesma forma, em Mateus 0:33 Jesus disse aos fariseus:" Ou fazei a árvore boa, eo seu fruto bom , ou fazei a árvore má, eo seu fruto mau; para a árvore é conhecida pelos seus frutos "Então, no versículo seguinte Ele aplicou essa declaração a eles:". Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? Para a boca fala do que está cheio o coração "(v. 34).

    A aplicação da parábola é clara. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o que é mau . Assim como as árvores produzem frutos de acordo com a sua natureza, assim também as pessoas. Os corações dos justos, tendo sido transformada pela obra regeneradora da salvação (Jr 31:33; Ez. 36: 25-27; Jo 3:1; Tt 3:5;.. Mt 15:18). Como as pessoas falam revela mais claramente o que está em seu coração.

    Aqueles que seguem mestres espirituais falsas irá se manifestar a mesma corrupção que eles fazem. Somente aqueles que seguem o Senhor Jesus Cristo pode produzir o fruto do arrependimento (Lc 3:8).

    A DECISÃO

    "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 46-49).

    Jesus fechou seu sermão por desafiar seus ouvintes a fazer uma escolha. As pessoas enfrentam decisões ao longo da vida, as escolhas sobre alimentação, assistência médica, estilo de vida, carreira, relacionamentos e educação, para citar alguns. Mas o que agora ofusca todo o resto é a escolha que corrige destino eterno de uma pessoa. A parábola de conclusão do Sermão da Montanha, revela dois aspectos dessa decisão: sua natureza e suas conseqüências.

    A natureza da decisão

    "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (06:46)

    Religião prospera no mundo, porque as pessoas querem viver após a morte no céu, no entanto eles definem. Se concebido como o nirvana do budismo, o paraíso do Islã, o progresso eterno à divindade do mormonismo, ou a liberdade do ciclo da reencarnação e da união com Brahman do hinduísmo, as religiões oferecem alguma forma de felicidade, felicidade, realização, ou recompensa num plano mais elevado depois desta vida.
    Nesta era da tolerância e da rejeição da verdade absoluta (especialmente verdade religiosa), há uma crença generalizada de que qualquer um que é sincero em sua fé vai para o céu. Mesmo muitos evangélicos professos apegados a uma perspectiva inclusiva do evangelho. Deus, em sua opinião, vai aceitar aqueles que são sinceros em seu compromisso religioso, mesmo que eles nunca deixam suas falsas religiões, ou professam a fé em Jesus Cristo. Na verdade, alguns até mesmo argumentam que eles podem realmente ser ajudado a chegar a Deus por essas falsas religiões.

    Mas o evangelho é intransigente exclusivo. Jesus declarou: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6).

    Se não houvesse nenhuma religião além do cristianismo bíblico perto o suficiente para a verdade de que seus seguidores possam ir para o céu, seria judaísmo. Afinal, os cristãos e os judeus têm muito em comum. Ambos acreditam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ambos acreditam que Deus é santo, soberano, onisciente, onipresente, imutável, criador, sustentador e juiz. Ambos acreditam na realidade do pecado e da necessidade de justiça. Ambos acreditam nas virtudes como humildade, honestidade, bondade e perdão. E os judeus acreditam nas Escrituras do Antigo Testamento.
    Mas era para pessoas que ocupavam essas mesmas crenças que Jesus dirigiu este sermão. Muitos ficaram fascinados por Ele, como evidenciado pelas multidões que o seguiam onde quer que fosse. Alguns até se identificaram como seus discípulos e afirmou que Ele seja em algum sentido o seu mestre ou professor. No entanto, apesar de tudo isso, muitos ficaram aquém da salvação, porque, como pergunta incisiva do Senhor "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" deixa claro, eles não conseguiram obedecer-Lhe.

    A submissão a Jesus Cristo como Senhor é um elemento inegociável da verdadeira salvação. Rm 10:9, Jo 14:23; Jo 15:10; conforme 1Jo 5:31Jo 5:3), porque "nem toda a gente que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar "(Mt 7:21), Paulo pronunciou uma maldição sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo (1Co 16:22). "Mas provar-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem", alertou Tiago (Jc 1:22). Para ter Deus na boca de uma, mas não em seu coração é blasfêmia profano.

    As exigências não negociáveis ​​da confessar pecado, arrepender-se, e confiando no Senhor Jesus Cristo como o único Salvador são necessárias para a salvação. Aqueles que falham, nesses aspectos, mas confia em boas obras e ritual religioso não vai ver o céu, não importa quão sincero suas crenças religiosas.

    As consequências da decisão

    Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 47-49).

    Esta ilustração inesquecível revela as conseqüências inevitáveis ​​da decisão que se faz a respeito de Jesus Cristo. Aquele que vem a Ele e ouve suas palavras e as põe em prática ... é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha . A frase cavaram profundas alude ao profundo exame de coração que marca o verdadeiro arrependimento. O único fundamento para a salvação é Jesus Cristo, ao mesmo tempo (1Co 3:11rocha se refere a Deus no Antigo Testamento (por exemplo, Dt 32:4, Dt 32:18; 2 Sm. 22: 2-3.; 2Sm 23:3. ).

    Por outro lado, aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que edificou uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento . Este edifício religioso apareceu superficialmente a ser idêntica à primeira casa, e foi localizado na mesma região, uma vez que a mesma tempestade afetou tanto. Como foi ilustrado na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30), falsos crentes são muitas vezes indistinguíveis dos verdadeiros crentes até o julgamento vem e varre seu edifício religioso hipócrita de distância. Mas, quando o dilúvio e torrente do julgamento divino e fúria explodiu contra cadacasa os resultados foram dramaticamente diferente. Quando a tempestade de julgamento atingiu a casa construída sobre a base sólida da salvação em Cristo, não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída . Aqueles que constroem suas vidas sobre o alicerce do evangelho não tem nada a temer da tempestade de julgamento, uma vez que Jesus prometeu: "Em verdade em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida "(Jo 5:24; conforme Jo 3:16, Jo 3:18; Rm 8:1). A outra casa religiosa, não tendo nenhum embasamento em Cristo e do evangelho, não podia suportar. Quando a torrente do julgamento divino estourar contra ela ... imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande .

    A escolha cada pessoa enfrenta é clara. Aqueles que seguem o modelo fornecido por falsos mestres e tolamente construir suas casas espirituais na areia da realização humana será arrastado para o inferno pela inundação do julgamento divino. Mas aqueles que construir sobre a base sólida de fé no Senhor Jesus Cristo não será abalada (conforme Rm 9:33; Rm 10:11; 1Pe 2:6 Pedro 2: 6.). O hino "O Solid Rock" expressa sua confiança alegre:

     

    Minha esperança é construída sobre nada menos
    De sangue e justiça de Jesus;
    Não me atrevo a confiar na mais doce,
    Mas totalmente magra em nome de Jesus.

     

    Em Cristo, a rocha sólida estou;
    O restante do terreno é de areia movediça.
    O restante do terreno é de areia movediça.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49

    Lucas 6

    A oposição aumenta — Luc. 6:1-5 O desafio de Jesus — Luc. 6:6-12

    13 42:6-19'>Jesus escolhe seus homens — 13 42:6-19'>Luc. 6:13-19

    O fim dos valores terrestres — Luc. 6:20-26 A regra áurea — Luc. 6:27-38

    Regras para o viver — Luc. 6:39-46

    O único fundamento seguro — Luc. 6:47-49

    A OPOSIÇÃO AUMENTA

    Lucas 6:1-5

    Este é o primeiro de dois incidentes que mostram que a oposição a Jesus está surgindo rapidamente, e mostram claramente que a acusação

    imediata será a de quebrar a Lei do sábado. Jesus e seus discípulos estavam caminhando por um atalho entre os cultivos de cereais. O fato de que os discípulos arrancassem as espigas não era em si um delito.

    Uma das leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que qualquer um que passasse por uma seara podia arrancar espigas sempre e quando não utilizasse a foice (Dt 23:25).

    Ninguém se teria queixado em nenhum outro dia, mas se tratava de

    um sábado. Quatro dos trabalhos proibidos eram: segar, debulhar, abater e preparar comida; tecnicamente os discípulos tinham realizado todas estas tarefas. Ao arrancar o cereal eram culpados de colher; ao esfregá-lo entre as mãos, de debulhar; ao tirar a vagem, de abater e ao comer demonstravam que tinham preparado comida no dia de sábado. Tudo isto

    nos parece fantástico, mas devemos recordar que para um fariseu estrito este era um pecado mortal; transgrediu-se uma de suas pequenas normas; o que para eles era questão de vida ou morte.

    Acusaram-nos e Jesus citou o Antigo Testamento. Recordou o incidente em 1 Samuel 21:1-6 quando Davi e seus companheiros,

    estando famintos, tinham comido os pães sem levedura do Tabernáculo. Um nome melhor para este é o de Pão da Presença. Todos os sábados à manhã se apresentavam a Deus doze pães de trigo assado com farinha

    peneirada não menos de onze vezes. Havia um pão por cada tribo. Nos tempos de Jesus ficavam sobre uma mesa de ouro maciço de um metro de comprimento, meio metro de largura e vinte e cinco centímetros de

    altura. A mesa estava situada na largura do lado norte do lugar sagrado. O pão estava na presença de Deus e ninguém mais que os sacerdotes podiam comê-lo (Levítico 24:5-9). Mas a necessidade de Davi era mais

    importante que as normas e regras.

    Os próprios rabinos diziam: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado." Portanto, admitiam que as necessidades

    humanas anulavam as leis rituais. Se isto era assim, então, quanto mais Senhor do Sábado é o Filho do Homem com seu coração de amor e misericórdia? Quanto mais podia utilizá-lo para seus fins de amor? Mas

    os fariseus se esqueceram dos direitos da misericórdia porque estavam submersos em suas normas e regras. É muito sugestivo que observassem a Jesus e seus discípulos caminhando entre as searas. Evidentemente os estavam espiando; deste momento em adiante cada ato da vida de Jesus

    seria observado e escrutinado por seus olhos agudos, críticos e hostis.

    Nesta passagem há uma verdade primitiva. Jesus disse aos fariseus: “Nem ao menos tendes lido o que fez Davi?” A resposta era afirmativa é

    óbvio, mas nunca tinham compreendido seu significado. É possível ler as Escrituras meticulosamente, conhecer a Bíblia por dentro de capa a capa, citá-la palavra por palavra, passar em qualquer exame sobre ela, e

    entretanto, não captar seu significado. Por que os fariseus não entendiam seu significado e por que freqüentemente nos acontece também ?

    1. Não se aproximavam dela com uma mentalidade aberta. Aproximavam-se não para aprender os mandatos de Deus, a não ser para encontrar textos que provassem e apoiassem suas próprias idéias. Muitas vezes os homens têm imposto uma teologia à Bíblia em lugar de encontrar uma teologia nela. Quando lemos as Escrituras não devemos dizer: "Ouve, Senhor, que teu servo fala", e sim: "Fala, Senhor, que teu servo ouve."
    2. Não tinham um coração necessitado. O homem que não tem consciência de sua necessidade sempre perde o significado mais

    profundo das Escrituras. Quando se desperta a necessidade, a Bíblia é um livro novo.

    Em seu leito de moribundo o Bispo Butler estava preocupado. Seu capelão lhe disse: "O senhor se esqueceu que Jesus Cristo é o Salvador?". "Mas, como posso saber que é meu Salvador?" "Está escrito:

    'Aquele que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora'", respondeu— lhe o capelão. E Butler lhe disse: "Tenho lido essas palavras milhares de vezes e nunca vi seu significado até este momento. Agora morro em

    paz." A consciência de sua estado de necessidade lhe abriu o tesouro das Escrituras.

    Quando lemos o livro de Deus devemos fazê-lo com nossa mente

    aberta e com nosso coração necessitando dEle – e então para nós será também o livro mais prezado do mundo.

    O DESAFIO DE JESUS

    Lucas 6:6-12

    Neste momento a oposição a Jesus era aberta. Jesus estava

    ensinando na sinagoga um dia de sábado e os escribas e fariseus estavam ali com o propósito de observá-lo, de maneira que se curava a alguém, podiam acusá-lo de quebrantar a Lei do sábado.

    Há um detalhe muito interessante nesta história. Se a compararmos

    com Mateus 12:10-13 e Marcos 3:1-6 encontramos que só Lucas nos

    conta que o homem tinha seca sua mão direita. Aqui fala o médico, interessado nos detalhes do caso. Neste incidente Jesus quebrantou abertamente a lei. Curar era trabalhar, e estava proibido fazê-lo no dia de sábado. Na verdade, se a vida estava em perigo se podiam tomar certas medidas para ajudar ao doente.

    Por exemplo, sempre era legal tratar enfermidades da garganta ou da vista. Mas este homem não estava em perigo de morte; bem poderia ter esperado até o dia seguinte. Mas Jesus estabeleceu o grande princípio

    de que, digam o que digam as normas e regras, sempre é correto realizar uma boa ação no dia de sábado. Jesus perguntou agudamente: “É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” Isto lhes

    deve ter dado em cheio, porque enquanto Jesus estava buscando ajudar a melhorar a vida deste homem, eles estavam fazendo todo o possível para destruí-lo. Ele estava procurando salvar e eles só procuravam destruir.

    Nesta história temos três personagens:

    1. Ali estava o homem da mão seca. Podemos dizer duas coisas a respeito dele.
      1. Um dos evangelhos apócrifos, quer dizer, dos que nunca foram admitidos no Novo Testamento, diz-nos que se tratava de um homem que trabalhava com pedra e que se aproximou de Jesus pedindo sua

    ajuda e dizendo: "Eu trabalhava a pedra e ganhava a vida com minhas mãos; rogo-te, Jesus, que me devolvas a saúde para que não tenha que mendigar meu pão com vergonha." Era um homem que queria trabalhar. Deus sempre olha com aprovação ao homem que quer trabalhar honestamente.

    1. Era um homem disposto a fazer o impossível. Não discutiu quando Jesus lhe pediu que estendesse sua mão inútil; tentou, e com a força que Cristo lhe deu, teve êxito. A palavra impossível deveria ser

    tirada do vocabulário de um cristão. Como o disse um cientista famoso: "A diferença entre o difícil e o impossível é simplesmente que para obter o impossível se necessita um pouco mais de tempo."

    1. Ali estava Jesus. Nesta história nos vemos envoltos em uma gloriosa atmosfera de desafio. Jesus sabia que era observado, mas assim

    mesmo, curou. Pediu que o homem ficasse de pé no meio. Não ia curá-lo em um canto.

    Conta-se uma história a respeito de um dos pregadores de Wesley que se propôs a ir a um povo hostil. Contratou ao pregoeiro do povo para

    que anunciasse a reunião, e este o fez em um sussurro tímido. O pregador lhe tirou o sino das mãos, fê-lo soar e gritou: "Fulano de tal pregará em tal lugar a tal hora esta noite – e esse homem sou eu." O verdadeiro cristão desdobra com orgulho o estandarte de sua fé e desafia

    a oposição a que faça o pior.

    1. Ali estavam os fariseus. Estes homens tomaram a extraordinária posição de odiar a um homem que curou a outro que sofria. São o

    exemplo vívido dos homens que amam mais o seu sistema que a Deus. Suas regras e normas lhes são mais apreciadas que Deus. Vemos que isto acontece nas igrejas vez por outra. Discute-se não a respeito dos grandes

    tema da fé, e sim a respeito de política eclesiástica.

    Leighton disse uma vez: "A forma de governo da Igreja não é obrigatória, mas a paz, a concórdia, a amabilidade e a boa vontade são

    indispensáveis." Sempre está presente o perigo de pôr a fidelidade a um sistema por cima da fidelidade a Deus.

    JESUS ESCOLHE SEUS HOMENS

    13 42:6-19'>Lucas13 42:6-19'> 13 42:6-19'>6:13-19

    Aqui vemos Jesus escolhendo seus seguidores. É interessante e

    saudável ver por que os escolheu, porque pelas mesmas razões e para os mesmos propósitos ainda quer e necessita homens que o sigam.

    1. Mc 3:14 nos diz que os escolheu para que estivessem com

    ele. Isto quer dizer duas coisas.

    1. Escolheu-os para que fossem seus amigos. É surpreendente que Jesus precisasse amigos humanos. É da mesma essência da fé cristã que podemos dizer com toda reverência e humildade que Deus não pode ser

    feliz sem os homens. Justamente por ser o Pai haverá um vazio em seu coração até que todos os homens tenham voltado ao lar.

    1. Jesus sabia que o fim estava perto. Se tivesse vivido em uma época posterior teria escrito um livro que teria levado seus ensinos a todo

    o mundo. Mas, vivendo quando o fez, escolheu a estes homens para escrever sobre eles sua mensagem. Eles seriam seus livros vivo. Eles o acompanhariam para poder algum dia levar sua mensagem a todos os homens.

    1. Jesus os escolheu entre seus discípulos. A palavra discípulo significa uma pessoa que aprende. Seriam aqueles que aprenderiam cada vez mais a respeito dele. Um cristão é um homem cuja vida busca

    aprender a respeito desse Senhor com quem algum dia se encontrará face a face e conhecerá assim como ele é conhecido.

    1. Jesus os escolheu para que fossem seus apóstolos. A palavra

    grega apóstolos significa alguém que é enviado. Pode ser utilizada para referir-se a um mensageiro ou a um embaixador. Portanto seriam seus embaixadores diante dos homens. O embaixador é um homem que em uma terra estrangeira representa e fala em nome de seu país. O cristão sempre é enviado para ser um embaixador de Cristo, não por suas palavras, mas sim por sua vida e obra.

    Devemos notar duas coisas a respeito dos Doze em si:

    1. Eram homens comuns. Nenhum era rico nem famoso nem tinha influências; sua educação não era especial; eram homens que pertenciam ao povo. É como se Jesus tivesse dito: "Dêem-me doze homens comuns

    e mudarei o mundo?' A obra de Jesus não está em mãos dos homens que o mundo chama grandes, e sim nas mãos de pessoas comuns como nós.

    1. Eram uma estranha mistura. Tomemos a dois deles – Mateus,

    era um cobrador de impostos, e, portanto, um traidor e um renegado de seu próprio país. Simão era um zelote, e os zelotes eram nacionalistas fanáticos, homens que juravam assassinar a todos os traidores e romanos que pudessem. Um dos milagres do poder de Cristo é que Mateus e Simão o zelote pudessem viver em paz na companhia dos apóstolos.

    Quando os homens são realmente cristãos os caracteres mais diversos e diferentes podem viver juntos em paz.

    Foi dito de Gilbert Chesterton e de seu irmão Cecil: "Discutiam sempre, mas nunca brigavam." Só em Cristo podemos resolver o

    problema de conviver; e isto acontece porque até as pessoas que menos se parecem estão unidas porque lhe amam. Se lhe amarmos realmente também nos amaremos uns aos outros.

    O FIM DOS 5ALORES TERRESTRES

    Lucas 6:20-26

    O Sermão da Planície de Lucas e o da Montanha de Mateus (Mateus 5:7) se correspondem estreitamente. Ambos começam com as Bem-aventuranças. Existem diferenças entre ambas as versões, mas uma coisa está clara – são uma série de bombas de tempo. Talvez por havê-

    los lido tão freqüentemente tenham esquecido seu caráter revolucionário. São bem distintos das leis que daria qualquer filósofo ou sábio. Cada uma das Bem-aventuranças é um desafio. Como disse Deissmann: "São

    ditas em uma atmosfera carregada de eletricidade. Não se trata de estrelas silenciosas, mas sim de relâmpagos seguidos por um trovão de surpresa e admiração." Literalmente tomam as idéias estabelecidas e as

    põem ao contrário. Jesus chamava felizes àqueles que o mundo considerava desgraçados, e desgraçados aos considerados felizes. Imaginem a alguém que diga: "Felizes os pobres", e "Ai dos ricos!".

    Falar assim é pôr fim a todos os valores do mundo.

    Onde está a chave de tudo isto? Encontramo-la no verso Lc 6:24. Jesus diz nele: "Ai de vós, ricos!, porque já tendes vosso consolo." A palavra

    tendes que Jesus utiliza era o verbo que se usava quando se saldava uma conta. É uma palavra de negócios, que um comerciante escrevia sobre sua conta quando estava saldada. O que Jesus diz é o seguinte: "Se você entrega o seu coração e todas as suas energias para obter o que o mundo

    valoriza, você o obterá, mas será tudo o que obterá." Mas se pelo

    contrário entregamos nosso coração e nossas energias para ser totalmente fiéis a Deus e leais a Cristo, correremos todo tipo de infortúnios, seremos considerados desventurados pelo mundo, mas o pagamento chegará, e quando chegar teremos alegria eterna.

    Aqui estamos face a face com uma escolha eterna. Trata-se de uma escolha que deve começar na infância e que só termina no fim da vida. Tomaremos o caminho fácil, que leva a prazer e ao ganho imediato? Ou, tomaremos o caminho difícil que leva a trabalho imediato e às vezes ao sofrimento? Nos apegaremos ao prazer e ao ganho do momento, ou estamos dispostos a olhar para frente e sacrificá-los por um bem melhor? Estaremos nos prêmios do mundo ou o faremos em Cristo? Se tomarmos os caminhos do mundo devemos abandonar os valores de Cristo. Se seguirmos a Cristo, devemos abandonar ao mundo. Jesus não tinha dúvidas a respeito de que caminho no final levava à felicidade.

    1. R. Malthy disse: "Jesus prometeu três coisas a seus discípulos: que não teriam medo jamais, que seriam absurdamente felizes e que constantemente se veriam em dificuldades."
    2. K. Chesterton, cujos princípios faziam que se visse constantemente em problemas, disse uma vez: "Eu gosto de me colocar em águas quentes. Mantêm-me limpo!" O ensino de Jesus é que a alegria

    do céu compensará amplamente as dificuldades da Terra. Como disse Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória” (2Co 4:172Co 4:17).

    O desafio das Bem-aventuranças é o seguinte: "Será você feliz no

    caminho do mundo ou no de Cristo?"

    A REGRA ÁUREA

    Lucas 6:27-38

    Nenhum outro mandamento de Jesus causou tanta discussão e debate como o de amar nossos inimigos. Antes de obedecê-lo devemos

    descobrir o que significa. Existem três palavras em grego que significam

    amor: eram, que descreve o amor apaixonado de um homem para uma mulher; philein, que descreve o amor por nossos seres queridos, o carinho de nosso coração; e agapán, que necessita todo um parágrafo para traduzi-lo:

    Agapán descreve o sentimento ativo de benevolência para com outra pessoa; significa que não importa o que essa pessoa nos faça, jamais poderemos lhe desejar outra coisa que não seja o melhor; e estaremos dispostos deliberadamente a nos desviar de nosso caminho para lhe fazer bem. Isto é muito sugestivo. Não podemos amar a nossos inimigos como amamos a nossos seres queridos. Fazê-lo seria algo pouco natural, impossível e até quase mau. Mas podemos cuidar de que, não importa o que alguém nos faça, embora nos insulte, nos maltrate ou nos injurie, procuremos sempre seu maior bem. Uma coisa surge de tudo isto. O amor que temos por nossos seres queridos é algo que não podemos deter. Mas o amor aos nossos inimigos não é somente algo que surge de nosso coração; provém também da vontade. É algo que podemos sentir pela graça de Cristo.

    Esta passagem encerra dois grandes aspectos da ética cristã.

    1. A ética cristã é positiva. Não consiste em não fazer coisas, e sim em fazer coisas. Jesus nos deu a Regra Áurea que nos ordena fazer a

    outros o que nós gostaríamos que outros nos fizessem. Esta regra aparece em muitos escritores de diversos credos em sua forma negativa.

    Um homem pediu a Hillel, um dos grandes rabinos judeus, que lhe

    ensinasse toda a Lei enquanto permanecia sustentando-se em uma perna. Hillel lhe respondeu: "Não faça a outros o que te é odioso. Esta é toda a lei e todo o resto são explicações."

    Filo, o grande judeu de Alexandria, disse: "Não faça a outrem o que você odeia sofrer." Isócrates, o orador grego, disse: "Não faça a outros aquelas coisas que lhe zangam quando as sofre às mãos de outros." Os

    estóicos tinham uma de suas regras básicas a seguinte: "Não faça a outros o que não quer que façam a você."

    Quando Confúcio foi perguntado: "Existe alguma palavra que possa servir como regra para ser praticada a vida inteira?", respondeu: "Não poderia ser a palavra reciprocidade? Não faça a outros o que não deseja que façam a ti."

    Todas estas formas são negativas. Não é tão difícil deixar de fazer uma ação; mas é algo muito diferente sair de nosso caminho e fazer com outros o que gostaríamos que nos fizessem. A própria essência da conduta cristã é que não consiste em não fazer coisas más, a não ser em fazer ativamente boas coisas.

    1. A ética cristã está apoiada na coisa extra. Jesus descreveu os caminhos comuns da conduta consciente e logo os despediu com esta

    pergunta: "Que mérito têm?" Muitas vezes a pessoa diz ser tão boa como seus vizinhos. Provavelmente o sejam. Mas a pergunta de Jesus é a seguinte: "Quão melhores são que as pessoas comuns?" Não devemos

    nos comparar com nossos vizinhos; essa comparação pode ser muito adequada; devemos nos comparar com Deus; e nesta comparação todos nos encontramos em falta.

    1. Qual é a razão para esta conduta cristã? A razão é que nos faz ser parecidos com Deus, dado que essa é a forma em que Ele atua. Deus envia sua chuva sobre justos e injustos. É amável com o homem que lhe

    dá gozo e com aquele que entristece seu coração. O amor de Deus abraça tanto o santo como o pecador. Esse amor é o que devemos copiar; se também nós procurarmos só o bem de nossos inimigos, seremos em realidade filhos de Deus.

    O versículo 38 (Trad. Brasileira) tem uma frase estranha: "...vos porão no regaço..." Os judeus vestiam uma túnica larga, solta, até os pés, com um cinto ao redor da cintura. Podia-se subir a túnica de maneira que

    o peitilho formasse uma espécie de bolso no qual se podiam levar coisas. portanto o equivalente moderno da frase séria: "As pessoas encherão seu bolso."

    REGRAS PARA O VIVER

    Lucas 6:39-46

    Pareceria que esta passagem é uma série de ditos que não guardam relação entre si.

    Há duas possibilidades.

    1. Pode ser que Lucas tenha reunido vários ditos de Jesus, pronunciados em distintas ocasiões, e que nos esteja dando uma espécie

    de compêndio de regras para o viver e para a vida.

    1. Ou que este seja um exemplo do método judeu de pregação. Os judeus chamavam a pregação charaz, que significa enfileiras contas. Os

    rabinos sustentavam que o pregador não devia deter-se em um tema mais que uns breves momentos, mas para manter a atenção, devia passar rapidamente de um tema a outro. De modo que a pregação judaica às vezes nos parece desconectada.

    A passagem se divide em quatro seções.

    1. Versículos Lc 6:39 e 40. Jesus chama a atenção de seus ouvintes ao fato de que nenhum professor pode guiar seus alunos além do nível que

    ele mesmo alcançou. Há uma dupla advertência nisto. Devemos procurar o melhor professor para nossa aprendizagem, porque só ele nos pode guiar mais adiante. Ao ensinar devemos sempre lembrar que não

    podemos ensinar o que não sabemos.

    1. Versículos Lc 6:41 e 42. Este é um exemplo do senso de humor de Jesus. Jesus deve ter sorrido ao descrever ao homem com a viga em seu

    próprio olho tentando tirar a palha do olho de outro. Ensinou-nos que não temos direito a criticar a menos que estejamos livres de faltas. O que quer dizer que não temos direito a criticar absolutamente, porque "há

    tanto mal no melhor de nós e tanto bem no pior de nós que mal podemos encontrar faltas nos demais."

    1. Os versículos 43:44 nos lembram que um homem não pode ser julgado em nenhuma outra forma senão por seus atos.

    Disse a um professor: "Tua vida fala tão alto que não posso ouvir o que tu dizes.” Tanto o ensinar como o pregar são apresentar "a verdade através da personalidade". As belas palavras nunca ocuparão o lugar das obras formosas. Isto é muito importante hoje. Tememos a ameaça do comunismo e de outros movimentos seculares. Nunca venceremos estes grupos escrevendo livros e panfletos e tendo grupos de discussão. A única forma em que podemos provar a superioridade do cristianismo é demonstrando através de nossas vidas que produz homens e mulheres melhores.

    1. Versículo Lc 6:45. Nele Jesus nos recorda que as palavras que saem de seus lábios são em última análise o produto de seu coração. Nenhum

    homem pode falar de Deus com sua boca a não ser o que o Espírito de Deus esteja em seu coração.

    Nada mostra tão bem o estado do coração de um homem como as

    palavras que pronuncia quando não está cuidando e considerando o que diz, a não ser quando está falando livremente e dizendo a primeira coisa que lhe vem à cabeça, como costumamos dizer. Se lhe pedirmos que nos dirija até um lugar determinado alguns nos dirão que esse lugar se encontra perto da Igreja, outros que está perto do cinema, ou da quadra de esportes de futebol, ou de algum bar. A resposta a uma pergunta qualquer mostra para onde se dirige naturalmente o pensamento de um homem e onde residem os interesses de seu coração. Nossa conversação sempre nos delata.

    O ÚNICO FUNDAMENTO SEGURO

    Lucas 6:47-49

    Para obter o ensino real desta parábola temos que ler também a versão de Mateus (Mt 7:24-27). Na versão de Lucas o rio parece estar fora de lugar; isto é devido a Lucas não ser originário da Palestina e não ter uma clara visão mental das circunstâncias, enquanto que Mateus era da

    Palestina e conhecia bem o quadro. Na Palestina no verão muitos dos

    rios se secavam e deixavam seu leito arenoso vazio. Mas no inverno, depois das chuvas de setembro, o rio seco se convertia em uma torrente enfurecida.

    Muitos homens que procuravam um lugar para fazer sua casa, encontravam um trecho arenoso que os agradava e a construíam ali para

    descobrir ao chegar o inverno que tinham feito sua casa em meio de um rio, que a arrastava com sua fúria. Mas o homem sábio procurava a rocha, onde era muito mais difícil edificar, e onde era um trabalho muito

    duro fazer os alicerces. Mas ao chegar o selvagem tempo ventoso do inverno seu trabalho se via amplamente gratificado, dado que sua casa se mantinha forte, firme e segura. De qualquer maneira a parábola nos

    ensina a importância de colocar os alicerces corretos para a vida. O único alicerce verdadeiro é obedecer os ensinos de Jesus.

    O que levou o construtor insensato a escolher equivocadamente?

    1. Quis evitar trabalho. Não queria incomodar-se cavando na rocha. A areia era muito mais fácil, mais atrativa e oferecia menos

    problemas. Desejava o caminho fácil. Pode ser mais fácil seguir nosso caminho que o de Jesus, mas no final aquele nos leva à ruína. Parece-nos difícil tomar o caminho de Jesus, mas é o caminho à segurança agora e

    para sempre jamais.

    1. O construtor insensato era curto de vista. Não se preocupou em pensar que seria de seu lugar escolhido seis meses depois. Em cada decisão que tomamos na vida há uma perspectiva de curto alcance e

    outra de longo alcance. Feliz é o homem que nunca troca o bem futuro pelo prazer presente. Feliz é o homem que vê as coisas, não à luz do momento, e sim à luz da eternidade.

    Quando aprendermos que o caminho duro é muitas vezes o melhor, e que a perspectiva de longo alcance é sempre a correta, então fundamentaremos nossa vida sobre os ensinos de Jesus e nenhuma

    tormenta a sacudirá.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 17 até o 26

    23   . Esperança x Desespero

    Lc 6:17-26


    A busca pela esperança

     

    Uma multidão já procurava a Jesus por terem visto nele, de alguma maneira, uma esperança para ela. Cada pessoa buscava algo: alguns apenas queriam resolver algum problema imediato, outros queriam sabedoria, outros perseguiam a Jesus. Ele curava e ensinava e, de um modo especial, transformava a visão daquelas pessoas anunciando um Reino que, do ponto de vista do mundo, estava de ponta cabeça, pois seu sistema de valores é totalmente diferente dos valores do que o mundo valoriza. Mas quantos, mesmo dos que foram curados, absorveriam essas palavras em seus corações?

    Ele acabara de chamar os 12, e esses seriam os pontos principais que Jesus queria que eles aprendessem. Era algo muito diferente e mais profundo do que estavam acostumados a ouvir, seria algo revolucionário a todos.

    A principal mensagem de Jesus era o reino de Deus, a qual ele estava inaugurando no mundo. Nesses textos ele apresenta como que a plataforma de seu Reino, seu “programa de governo”, mostrando valores totalmente diferentes do mundo e mesmo da religião. Esses são os valores que devemos ter também se nos dizemos cristãos.

    Lucas nos apresenta esse sermão de uma forma didática: o trecho dos versículos 20:23 apresenta bem-aventuranças, enquanto os de 24 a 26 apresentam seus opostos, os “ais”. Isso torna a mensagem mais explícita ainda.

    O termo “bem-aventurado” tem a ideia de felicidade e sucesso, enquanto o “ai” traz a ideia de pesar e tristeza. Esses conceitos são comuns ao mundo em geral, o que Jesus faz é mudar seus valores, mostrando que a felicidade não está onde geralmente se pensa.

     

    Pobres x ricos

     

    A sociedade humana é caracterizada por uma pirâmide onde os pobres estão na base e sobre eles há várias camadas consideradas mais ricas. Essa pirâmide pode ser vista praticamente em qualquer sistema, pois sempre há algum tipo de hierarquia que vai selecionando e premiando os que vão sendo considerados “melhores” entre os outros. O que varia é o que uma pessoa precisa ter ou fazer para ser considerada melhor e superior, mas o sistema de seleção e recompensa sustenta estes enquanto vai rebaixando o restante que, mesmo assim, sustenta tudo isso. Isso pode ser visto no âmbito econômico, tendo como valor a quantidade de dinheiro; no âmbito social, tendo como valor o prestígio e autoridade; no âmbito religioso, tendo como valor o que se considera riqueza espiritual; e poderíamos citar muitos outros sistemas que promovem esse tipo de hierarquia com base em seus próprios valores.

    O grande ponto de Jesus quanto ao que é ser pobre e rico fica claro pelo “ai” do versículo 24: “ai de vós os ricos, por que já tendes a sua consolação”. Ricos são aqueles que já têm seu consolo nesse mundo de alguma maneira, ou que colocam suas esperanças aqui nesse sistema corrompido, e se sentem confortáveis com isso. Já os pobres são aqueles que não têm o que esperar neste mundo e, por isso mesmo, são excluídos dos vários sistemas de riquezas criados por aqueles que buscam satisfação aqui, seja pelo dinheiro ou até pela espiritualidade aparente (por isso Mateus 5:3 acrescenta “de espírito” a pobres).

    Jesus disse em outra ocasião: “onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Quem tem seu tesouro – ou mesmo a esperança dele – no mundo corrompido, coloca seu coração nisso. Quem tem seu tesouro no reino de Deus pode até ser visto como pobre agora, enquanto o mundo jaz no maligno, mas no Reino será consolado, acolhido e valorizado.

     

    Famintos x fartos

     

    Dentro da mesma ideia está a questão da fome, que é uma grande marca da desigualdade e injustiça do reino do mundo.

    Há muita comida na terra, basta ver a quantidade jogada fora e até o que é estragado e armazéns dos governos. Algo que deveria ser o direito de todos é negado a muitos por falta de dinheiro ou outras condições políticas. Por isso, ter fome – de modo geral – e fome de justiça (como apresenta Mateus) tornam-se, praticamente, sinônimos.

    Entretanto, o reino de Deus tem o valor da partilha e da justiça social e assim contemplará aos famintos de alimento e de justiça. Esse deve ser também o valor e prática dos discípulos de Jesus dentro de suas possibilidades. Também deve ser o anúncio do amor e da justiça de Deus quanto às questões sociais.

    Já os fartos (v. 25) se beneficiam dessa condição por estarem nesse sistema injusto, ainda que indiretamente. Se continuarem fora do reino de Deus, acabarão também famintos pela própria injustiça e egoísmo das quais participam, pois o mundo injusto mantém um sistema que não tem como se justificar.

     

    Choro x riso

     

    No mesmo contexto são colocados o choro e o riso. E parece surpreendente que ele contemple o choro, e não o riso - como geralmente enfatizamos quando falamos de Jesus.

    Não se trata de um negativismo, mas de realismo com relação ao mundo em que vivemos. Quem acha que tudo está bem e justo, pode rir; mas quem tem consciência do pecado, da maldade e da injustiça, chora - muitas vezes por senti-las em sua própria pele. Incomoda-se com o problema em si mesmo e no mundo como um todo.

    Também em outros contextos o choro é incentivado como forma de sinceridade. Tiago exorta a igreja dividida e trocar seu riso pelo choro (Tg 4:1-10). Não quer dizer que devamos ser tristes e desesperados, pelo contrário, como na primeira bem-aventurança, questiona onde está a nossa alegria: no mundo ou no Reino? Paulo diz em 1 Co 15.19: “Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes dos homens”. É triste encontrarmos hoje tanta pregação de um “evangelho” que enfatiza exatamente o oposto.

    O que nos faz rir e o que nos faz chorar? Temos esperança no reino de Deus ou nos limitamos alegremente a este mundo?

     

    Perseguidos x louvados

     

    O próprio Jesus já estava sendo perseguido por seu modo de vida e ensinamentos diferentes – que, como podemos ver, é ainda hoje diferente e revolucionário - e ensinava seus discípulos que era esse mesmo o caminho de quem o seguiria em seu Reino. O fato de serem odiados e até agredidos indicaria que realmente estavam vivendo de forma diferente do mundo, portanto, não deveriam estranhar isso, mas se alegrar.

    Jesus até cita os antigos profetas, os quais foram vítimas desse mesmo pensamento errôneo da maioria. Embora os judeus lessem os profetas naquela época, tinham sobre si o fato de seus pais não terem dado ouvidos a eles e até os matado. E embora já valorizassem sua memória, evitavam seguir seus ensinamentos. É mais fácil homenagear um vulto histórico do que aprender com ele. Ao mesmo tempo, muitos falsos profetas foram ouvidos ao longo da história e só serviram para desviarem-nos do caminho e os deixarem agora nessa oposição aos valores do reino de Deus. Com isso ele mostrava que o fato de algum homem ser muito louvado pelos outros não significa nada.

    Muitos ainda consideram a fama e a popularidade como algo importante, e mesmo líderes religiosos buscam isso ansiosamente. Esses não se importam propriamente com os valores de Deus, mas com o que lhes traz glórias aqui neste mundo. Inclusive a religiosidade proporciona muita essa glória, mesmo dentro do cristianismo, por isso surgem tantos falsos profetas denominados cristãos. Ai deles.

    Jesus nos chama a sermos perseguidos e Paulo ainda fala que padecer por Cristo é um privilégio da graça (Fp 1:27), como o próprio Jesus e tantos outros discípulos foram.

    Tudo isso é muito diferente do modo como vivemos, sucesso, no reino de Deus, é outra coisa.

    Saber disso lhe faz sentir esperança ou desespero?




    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 17
    e parou num lugar plano: O contexto mostra que Jesus estava descendo do monte onde tinha passado a noite inteira orando para escolher seus 12 apóstolos. (Lc 6:12-13) Na descida, Jesus encontrou um lugar plano na encosta do monte, talvez já perto de Cafarnaum, cidade que ele usava como ponto de apoio para suas atividades. Uma grande multidão se ajuntou e Jesus curou a todos. O relato paralelo em Mt 5:1-2 diz que Jesus “subiu ao monte . . . e começou a ensiná-los”. Pode ser que Mateus estivesse se referindo a um ponto acima do lugar plano, no próprio monte. Então, levando em conta os dois relatos, tudo indica que Jesus estava descendo do monte, parou em um lugar plano e, depois de curar as pessoas, encontrou um ponto um pouco mais alto e começou a ensinar. Mas é possível que Mt 5:1 seja simplesmente um resumo do que aconteceu, sem entrar nos detalhes mencionados por Lucas.


    Margem norte do mar da Galileia, olhando para o noroeste

    1. Planície de Genesaré. Região fértil com o formato de um triângulo, que media cerca de 5 quilômetros por 2,5 quilômetros. Foi nessa região à beira do mar que Jesus convidou os pescadores Pedro, André, Tiago e João para acompanhá-lo na obra de pregação. — Mt 4:18-22.

    2. Acredita-se que foi neste local que Jesus fez o Sermão do Monte. — Mt 5:1; Lu 6:​17, 20.

    3. Cafarnaum. Jesus morou em Cafarnaum, e foi nessa cidade ou perto dali que ele convidou Mateus para segui-lo. — Mt 4:13-9:1, 9.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:12-25; Mt 5:1; Mt 9:1; Lc 6:17

    Dicionário

    Costa

    substantivo feminino Encosta, declive.
    O litoral, a borda do mar.
    [Anatomia] Ant. Costela.
    substantivo feminino plural O dorso, parte posterior do tronco do homem.
    Parte posterior de vários objetos; reverso.
    Margem de cursos de água, lagoas etc.

    Descender

    verbo intransitivo Proceder ou provir por geração.
    Originar-se; derivar.

    Discípulos

    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Jerusalém

    -

    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.

    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM

    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Judeia

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    latim: terra dos judeus

    Judéia

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    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).

    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Marítima

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    Multidão

    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

    Número

    substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.
    Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
    Valor preciso ou quantidade delimitada.
    Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
    Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
    Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
    Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
    Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
    Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
    Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.

    Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142

    [...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    N O
    Referencia:


    Plano

    adjetivo Sem diferenças de níveis; raso, liso: área plana.
    Cuja superfície é plana, sem desníveis: mesa plana.
    Figurado De teor simples; fácil, simples, acessível.
    substantivo masculino Traçado representando as diferentes partes de uma cidade, de um edifício, de uma máquina etc.
    Projeto com os esboços iniciais de algo que se pretende fazer; planta, mapa, desenho: plano da casa; plano de fuga.
    Conjunto de ações políticas, sociais, econômicas, estabelecidas com um propósito específico.
    Conjunto de medidas ou providências a serem tomadas; projeto: plano contra a violência.
    Representação tridimensional de alguma coisa.
    [Geometria] Superfície lisa em que se assume estar composta por uma reta que liga dois de seus pontos.
    Algo que se faz com a intenção de se distrair, por lazer: fizemos um plano para as férias.
    Figurado Posição que alguém ocupa em relação aos demais: estar em primeiro plano, nas arquibancadas de um teatro.
    Figurado Estado de evolução espiritual, financeira, intelectual, emocional, afetiva etc.
    [Cinema] Gravação direta, sem cortes.
    [Fotografia] Modo de se enquadrar aquilo que se quer fotografar.
    Geografia Grande extensão territorial sem desníveis; planície.
    expressão Plano de telefonia. Conjunto dos serviços oferecidos por uma companhia telefônica, que contém o valor das ligações, das mensagens, pacote de dados de Internet etc., sendo o cliente responsável pela escolha do seu próprio plano.
    Etimologia (origem da palavra plano). Do latim planus, “liso, raso”.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Sidom

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    Pescaria. 1. o filho mais velho de Canaã, o legendário fundador de Sidom 2 (Gn 10:15). 2. É hoje Saída. Uma antiga e rica cidade da Fenícia, edificada sobre um pequeno promontório que entra no mar Mediterrâneo. Em tempos antiquíssimos foi mais importante do que Tiro (Js 11:8 – 19.28 – Jz 18:7). Um antigo historiador afirma que os habitantes de Sidom fundaram Tiro – mas não há prova deste fato, a não ser chamarem-se sidônios os habitantes de Tiro. os sidônios, porém, é que nunca são chamados tírios. Seja como for, esta circunstância tende a mostrar que nos tempos primitivos foi Sidom uma cidade de extraordinária influência. Além disto, usa-se a palavra sidônios como sendo um nome genérico, significando os fenícios ou os cananeus (Js 13:6Jz 18:7-28). Na última passagem teria sido a cidade de Tiro mencionada, se fosse efetivamente de igual importância, porque era da mesma religião, e achava-se mais perto 32km. Mas em tempos bíblicos estava geralmente Sidom subordinada a Tiro. Sidom ficava nos limites de Zebulom: foi cedida a Aser, e ocupada – mas a idolatria dos seus habitantes, que não tinham sido expulsos, era um laço para os israelitas (Gn 49:13Js 13:6 – 19.28 – Jz 1:31 – 10.6 – 2 Sm 24.6 – 1 Rs 16.31,32). Do mesmo modo que Tiro, que fica uns 32km ao sul, vivia Sidom em estreita aliança com os israelitas. Um dos seus reis foi Etbaal, pai de Jezabel, mulher de Acabe (1 Rs 16,31) – a cidade de Sidom foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 27.3 – 47.4 – Ez 28:21-22Jl 3:4Zc 9:2). Jesus visitou os sítios próximos de Sidom, afastados quase 80km de Nazaré (Mt 15:21Mc 7:24-31) – os seus habitantes recorreram a Ele (Mc 3:8Lc 6:17) – estava sujeita ao governo de Henxies (At12,20) – e foi residência de cristãos (At 27:3).

    Sidom Cidade situada numa ilha entre Beirute e Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Era um centro de fabricação de objetos de vidro, e o seu povo era dado à idolatria (Jz 10:6); (1Rs 11:5); (Is 23:2-4); (Ez 28:20-23). Jesus mencionou Sidom (Mt 11:21) e teve contato com os sidônios (Mc 3:8); (Lc 6:17).

    Tiro

    substantivo masculino Ação ou efeito de atirar; disparar qualquer arma de fogo: tiro certeiro.
    A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
    Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
    Distância que alcança a carga ou o disparo.
    Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
    Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
    Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
    Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
    locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
    Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
    [Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
    Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
    Ser tiro e queda. De pontaria certa.
    Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
    Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
    Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
    Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
    Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.

    É hoje Es-Sur, uma pobre povoação Foi, em tempos antigos, uma fortificada cidade da Fenícia, situada sobre uma península rochosa, primitivamente uma ilha da parte oriental do Mediterrâneo, colonizada pela gente de Sidom (is 23:2-12 – cf Gn 10:15). Foi cedida à tribo de Aser, e ocupada, não tendo sido expulsos os seus habitantes (Js 19:29Jz 1:31-32 – 2 Sm 24.7). Tiro forneceu materiais e artífices para Davi construir o seu palácio, e Salomão o templo (2 Sm 5.11 – 1 Rs 5 – 7.13,14 – 9.11 a 14, 27 – 10.22 – 16.31 – 1 Cr 14.1 – 22.4 – 2 Cr 2). Foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 47.4 – Ez 26:27-28Jl 3:4-8Am 1:9-10Zc 9:2-4). A cidade de Tiro alcançou grande poder e esplendor. Cerca de 150 anos depois da edificação do templo de Salomão, estabeleceu a grande colônia de Cartago – assenhoreou-se da ilha de Chipre, que continha preciosas minas de cobre – e exerceu domínio sobre Sidom. Foi cercada por Salmaneser, mas sem resultado (Ez 27). o cerco posto por Nabucodonosor durou treze anos, seguindo-se uma pequena sujeição ao império da Babilônia, ou uma aliança com aquela potência (Jr 27:3-8Ez 29:18-20). De Tiro foram de novo fornecidos materiais para a edificação do segundo templo, e além disso outros produtos (Ed 3:7Ne 13:16). Jesus andou pelas vizinhanças da cidade, que estava afastada de Nazaré uns 65 km (Mt 11:21 – 15.21 – Mc 3:8 – 7.24 – Lc 6:17 – 10.13). Foi a residência de pessoas cristãs (At 21. 3 a 6). Tiro, diferente de outras celebradas cidades do antigo mundo, comerciais e independentes como ela, era uma monarquia e não uma república, conservando esta forma de governo até à completa perda da sua independência. Desde tempos remotíssimos foram os tírios conhecidos pela sua aptidão para toda a obra artística de cobre ou de metal amarelo. A madeira de cedro para o templo foi levada em jangadas de Tiro a Jope, numa distancia de 118 km, estando Jope distante de Jerusalém cerca de 51 km. Hirão, rei de Tiro, mandou a Salomão marinheiros, para a viagem a ofir e à india. Por outro lado, era a Palestina o celeiro da Fenícia, fornecendo-lhe, além do trigo, o azeite, e mel, e bálsamo. Tiro era afamada pela manufatura de uma certa tinta de púrpura. Até ao fim do século décimo-terceiro da nossa era, a cidade de Tiro, tendo sobrevivido à queda dos impérios da Macedônia e de Roma, foi uma grande cidade, comparada com a qual era Roma de DATA recente. Por fim caiu diante das armas conquistadoras dos maometanos. Tiro perdeu a sua qualidade de ilha, quando foi cercada por Alexandre Magno, edificando este rei um molhe, que pôs a cidade em comunicação com o continente. o molhe foi alargado pelos depósitos de areia, e agora a língua de terra tem de largura uns quinhentos metros.

    Tiro Porto da Fenícia situado numa ilha ao norte do Carmelo e ao sul de Sidom (1Rs 9:10-14); Is 23; Ez 26:28; (Mc 7:24-31); (At 21:3-7).

    Tiro Como Sidônia, um antigo porto fenício no Mediterrâneo (Mt 11:21ss.; 15,21ss.; Mc 3:8; 7,24.31; Lc 6:17; 10,13ss.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί καταβαίνω μετά αὐτός ἵστημι ἐπί πεδινός τόπος ὄχλος μαθητής αὐτός καί πολύς πλήθος λαός ἀπό πᾶς Ἰουδαία Ἱερουσαλήμ καί παράλιος Τύρος καί Σιδών
    Lucas 6: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, descendo com eles, parou em uma planície, na companhia de seus discípulos, e uma grande multidão de povo de toda a Judeia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo, e para serem curados das suas enfermidades,
    Lucas 6: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2419
    Hierousalḗm
    Ἱερουσαλήμ
    um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
    (did Hiel)
    Substantivo
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3882
    parálios
    παράλιος
    leviatã, monstro marinho, dragão
    (their mourning)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3977
    pedinós
    πεδινός
    ()
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4605
    Sidṓn
    Σιδών
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5184
    Týros
    Τύρος
    um dos nobres de Edom, filho de Reuel e neto de Esaú
    (Nahath)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    Ἱερουσαλήμ


    (G2419)
    Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

    2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    παράλιος


    (G3882)
    parálios (par-al'-ee-os)

    3882 παραλιος paralios

    de 3844 e 251; adj

    1. pelo mar, marítimo, a costa do mar

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πεδινός


    (G3977)
    pedinós (ped-ee-nos')

    3977 πεδινος pedinos

    de um derivado de 4228 (que significa o chão); adj

    1. horizontal, plano

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    Σιδών


    (G4605)
    Sidṓn (sid-one')

    4605 σιδων Sidon

    de origem hebraica 6721 צידון; n pr loc

    Sidom = “caça”

    1. cidade antiga e rica da Fenícia, na costa leste do Mar Mediterrâneo, a menos de 30 Km ao norte de Tiro

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    Τύρος


    (G5184)
    Týros (too'-ros)

    5184 Τυρος Turos

    de origem hebraica 6865 צור; n f

    Tiro = “rocha”

    1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo