Enciclopédia de Lucas 7:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 7: 16

Versão Versículo
ARA Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo.
ARC E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
TB Todos ficaram cheios de medo e glorificaram a Deus, dizendo: Um grande profeta levantou-se entre nós; e: Deus visitou ao seu povo.
BGB ἔλαβεν δὲ φόβος πάντας, καὶ ἐδόξαζον τὸν θεὸν λέγοντες ὅτι Προφήτης μέγας ⸀ἠγέρθη ἐν ἡμῖν, καὶ ὅτι Ἐπεσκέψατο ὁ θεὸς τὸν λαὸν αὐτοῦ.
HD O temor tomou a todos, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós. Deus visitou o seu povo.
BKJ E a todos sobreveio o temor, e eles glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e que Deus visitou o seu povo.
LTT E temor se apoderou de todos, e glorificavam a Deus, dizendo que: "O grande Profeta ① tem sido levantado entre nós!" e que "Deus olhou- cuidou em favor de Seu povo!"
BJ2 Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo".
VULG Accepit autem omnes timor : et magnificabant Deum, dicentes : Quia propheta magnus surrexit in nobis : et quia Deus visitavit plebem suam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 7:16

Êxodo 4:31 E o povo creu; e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel e que via a sua aflição; e inclinaram-se e adoraram.
Salmos 65:9 Tu visitas a terra e a refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus, que está cheio de água; tu lhe dás o trigo, quando assim a tens preparada;
Salmos 106:4 Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua boa vontade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação,
Jeremias 33:9 E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou.
Mateus 9:8 E a multidão, vendo isso, maravilhou-se e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.
Mateus 15:31 de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.
Mateus 21:11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia.
Mateus 28:8 E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
Lucas 1:65 E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judeia foram divulgadas todas essas coisas.
Lucas 1:68 Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo!
Lucas 2:20 E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.
Lucas 5:8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador.
Lucas 5:26 E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus, e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje, vimos prodígios.
Lucas 7:39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
Lucas 8:37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
Lucas 9:19 E, respondendo eles, disseram: João Batista; outros, Elias, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitou.
Lucas 19:44 e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
Lucas 24:19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
João 1:21 E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
João 1:25 e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
João 4:19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
João 7:40 Então, muitos da multidão, ouvindo essa palavra, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta.
João 9:17 Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 5:5 E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
Atos 5:11 E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas.
Atos 7:37 Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis.
Gálatas 1:24 E glorificavam a Deus a respeito de mim.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 7 : 16
visitou
Lit. “escolher, selecionar com base em investigação cuidadosa (sentido estrito); observar, inspecionar; visitar (para confortar)”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 7:16
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 333
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 7:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 7:11-18


11. E aconteceu que, no dia seguinte, Jesus se dirigia para uma cidade chamada Naim, e iam com ele seus discípulos e grande multidão.


12. Aproximou-se ele da porta da cidade e levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe que era viúva: e com ela ia muito gente da cidade.


13. Logo que o Senhor a viu, compadeceu-se dela e disse-lhe: "não chores".


14. Aproximando-se, tocou o esquife e pararam os que o conduziam. E disse: "Moço, eu te digo, levanta-te"!


15. E o que estava morto sentou-se e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe dele.


16. Todos se atemorizaram e glorificaram a Deus, dizendo: "Grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou seu povo".


17. Esta Palavra espalhou-se por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança.


18. Os discípulos de João contaram-lhe a respeito de todas essas coisas.


A vila de Naim (ainda hoje existente, quase em ruínas, com o mesmo nome), fica a sudeste de Nazaré, a sete horas de Cafarnaum, perto do djebel Dahl. Esse local é quase o mesmo de Sunem, onde Eliseu ressuscitou o filho de sua hospedeira (cfr. 2RS 4:8, 2RS 4:17-37). Loisy atribui ao fato o sentido alegórico: Jerusalém, ameaçada de perder seu filho único Israel, reencontra-o por obra de Jesus.


Aqui, pela primeira vez Lucas atribui a Jesus o epíteto de Senhor (cfr. ainda 7:19; 10:1; 11:39; 12:42; 13:15; 17:6; 18:6 e 19:8).


Era costume no Oriente carregar o cadáver numa padiola, coberto com um lençol. Jesus toca o esquife, fazendo deter-se o féretro. Com simples ordem, desperta o jovem e, num gesto de suprema bondad "entrega-o à mãe".


Há muitas discussões exegéticas a respeito da "ressurreição", ou seja, de fazer reviver o "cadáver".


Nada vemos de extraordinário nesse fato, conseguido em certas circunstâncias até por meios mecânicos pela medicina hodierna. Desde que a alma se não tenha desprendido do corpo (ou seja, desde que não tenha sido rompido o "cordão prateado") há possibilidade de fazer que o espírito retome o comando do grupo celular que constitui o corpo.


Para a criatura evoluída, com clara e segura visão dos diversos planos físico, etérico, astral, etc.) não é difícil VER que o "espírito" ainda está ligado ao soma. Portanto, se o corpo está em condições hígidas e seus órgãos com funcionamento razoável, ele pode conseguir que a psiquê retome a direção do conjunto de células que ainda não está descontrolado, despertando o corpo, embora este já esteja "cadaverizado" em estado letárgico ou cataléptico.


Compreendemos bem que o corpo é constituído de um conjunto de Órgãos e tecidos, formados por grupos de células especializadas, que permanecem todas reunidas pela unidade de sua "alma-grupo", que é a psiquê (ou ánima) humana. Enquanto, pois, a alma-grupo mantém sob seu domínio o grupo celular somático, há possibilidade de fazer reviver o cadáver. Caso, todavia, tenha havido o rompimento do "cordão de prata", cada grupo de células especializadas assume sua própria função biológica independente, transformando-se as células em "vermes" uni ou pluri-celulares. Dizemos, então, o corpo" entrou em putrefação". Já nesse estágio supomos impossível uma ressurreição. Entretanto, não estamos em condições de categoricamente afirmar que é impossível: apenas supomos que o seja. Que sabemos nós das Leis da Natureza, para fazer afirmações definitivas?


Há ocasiões em que o Eu Real vê a individualidade triste, a lamentar-se, porque seu filho único ( "espírito" encarnado) está anquilosado na indiferença ou cadaverizado na descrença, e já sendo conduzido ao sepulcro, fora de tudo o que é belo e agradável (Naim significa exatamente "belo").


Diante dessa situação desesperadora, o Eu Interno resolve intervir para "ressuscitar" o "espírito" morto em vida, desanimado de tudo e de todos. Nessas ocasiões, ocorre que o Cristo Interno, comovido, toca, por meio dos dedos da consciência atual, o cadáver, e detém o cortejo dos vícios que arrastam o morto para a sepultura definitiva. Vem então a ordem imperiosa e curta: "Levanta-te"!


A essa voz de comando, irresistível e amorosa, dá-se a "conversão" do "espírito" que, aturdido ao verificar o perigo que o estava ameaçando, ergue-se de um salto e começa a falar. Então o Eu Interno, recolhendo-se novamente ao seu anonimato, entrega-o à individualidade, sua mãe, para que o dirija.


Diante do ocorrido todos se maravilham: operou-se um prodígio, e o "pecador" sai da morte para a vida, ressuscitando para o espiritualismo. Todos os veículos, todas as células, sentem que "Deus visitou seu povo", isto é, que o Eu Interno se manifestou sensivelmente. Acontece, então, que o Logos (a Palavra) se espalha por toda a Judeia (incentivando o espírito religioso) e por todas as circunvizinhan ças (atingindo todos os demais setores).


O final, com toda a característica histórica (os discípulos de João foram contar-lhe, no cárcere de Maquérus onde se achava, todos esses feitos) tem, como cada palavra evangélica, o seu sentido mais profundo: os veículos (Somático, etérico e astral - discípulos de João, isto é, da personalidade) vão notificar o intelecto já iluminado (João), embora prisioneiro da matéria, a transformação fabulosa que se operou naquele "espírito": isto significa que a criatura que foi beneficiada, toma conhecimento e consciência de tudo o que com ela ocorreu.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
  1. O Servo do Centurião é Curado (7:1-10)

Este episódio também é encontrado no texto de Mateus. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 8:5-13. Lucas omite o material en-contrado nos versículos 11:12 de Mateus, que contêm a passagem onde Jesus diz: "Muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó... E os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores". Esta é uma omissão característica, pois Lucas raramente inclui as passagens que dizem respeito exclusiva-mente aos judeus.

Lucas também dá uma contribuição significativa para essa história. No relato de Mateus está registrado que chegou junto dele (de Jesus) um centurião. Na verdade, se tivéssemos somente o relato de Mateus, poderíamos concluir que o centurião foi diretamente até Jesus. Lucas nos diz que o primeiro contato, nesta ocasião, foi feito pelos anciãos dos judeus que foram até Jesus com o pedido do centurião, e que também disse-ram que ele era digno da consideração do Senhor. A alta estima que eles dedicavam ao centurião se baseava no fato de que ele lhes havia construído uma sinagoga. Lucas tam-bém nos informa que quando Jesus se aproximou da casa, e o centurião viu que Ele estava chegando, enviou servos para dizer a Jesus que não era digno de tê-lo em sua casa. No relato de Lucas, Jesus e o centurião não tiveram contato direto. Isto não repre-senta uma contradição ao relato de Mateus. Mateus simplesmente está seguindo o cos-tume antigo de omitir, sem comentar, todo o material que não é útil aos seus objetivos.

  1. A Ressurreição do Filho da Viúva de Naim (7:11-17)

Este episódio só consta do texto de Lucas. Naim ficava na planície de Esdraelom, a cerca de três quilômetros do monte Tabor, aproximadamente trinta quilômetros a sul-sudoeste de Cafarnaum, e a uns dez quilômetros ao sul de Nazaré. Pertencia à tribo de Issacar. Naim significa "agradável" ou "formosura".
Este milagre é uma das três ocasiões registradas no Novo Testamento em que Jesus ressuscitou os mortos, embora haja clara evidência de que outras pessoas, não informa-das, tenham sido ressuscitadas.' Dois destes três milagres são narrados em somente um dos Evangelhos. A ressurreição de Lázaro é encontrada somente no texto de João (11.44). O evento mencionado aqui só é encontrado no texto de Lucas. A ressurreição da filha de Jairo é apresentada nos três Sinóticos.9

Aconteceu... ir ele à... Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão (11). A multidão não se limitava a ficar ao seu redor nas cidades, mas o seguia de uma cidade a outra. Esta multidão se compunha de três grupos: os Doze, muitos dos seus discípulos, e grande multidão.

Levavam um defunto, filho único de sua mãe... viúva (12). O Evangelho de Lucas é o Evangelho dos pobres, dos oprimidos, dos infelizes. O rapaz era o filho único e a mulher era viúva. Assim, ele era a sua única fonte de sustento, assim como a sua alegria e o seu orgulho. Jesus demonstrava interesse pelas necessidades econômicas do homem, e também pelas suas necessidades físicas e espirituais.

O Senhor é um título encontrado freqüentemente no texto de Lucas e peculiar a este Evangelho. Moveu-se de íntima compaixão por ela (13). Observamos, antes de mais nada, que o motivo deste milagre foi a compaixão. Sem dúvida, Jesus realizou milagres para confirmar a sua divindade. Mas a sua maravilhosa compaixão nunca estava ausente quando o milagre tinha algo a ver com os problemas humanos ou com o sofri-mento humano, e algumas vezes esta compaixão parece ser o único motivo envolvido.

Além disso, vemos que a compaixão era relacionada à viúva. Não há indicação de que Jesus tenha se comovido pela condição do filho morto, exceto pelo fato de que a sua morte trouxe dificuldades e tristeza para a mãe. Cristo não vê a morte como uma tragédia, a menos que seja a morte de um pecador. Não chores. Estas amáveis palavras, vindas do grande coração amoroso de Jesus, trariam um pouco de conforto à mulher.

Tocou o esquife (e os que o levavam pararam) (14). O esquife não era um cai-xão como os usados pelos egípcios, mas uma estrutura plana, semelhante a uma cama, na qual o cadáver era colocado embrulhado em um tecido." O toque de Jesus no esquife produziu uma reação imediata naqueles que o levavam. A fama de Jesus era tão grande que eles, sem dúvida, sabiam quem Ele era, e não estavam totalmente despreparados para um milagre.

Jovem, eu te digo: Levanta-te. Quando Jesus pronunciou estas palavras, elas pareciam ser uma simples ordem ou um pedido que certamente seria seguido por algum resultado imediato. O Criador, Aquele que dá a vida, está ali, falando, e o seu poder de dar a vida fica claramente demonstrado; pois o defunto assentou-se e começou a falar (15).

De todos se apoderou o temor (16). O efeito do milagre sobre a multidão foi tremendo. Literalmente, "o temor dominou a todos". Uma evidência tão inconfundível da presença e do poder de Deus produz um medo em todos — no santo, produz um temor reverente; no pecador, um medo da punição. Mas todos eles glorificavam a Deus. Eles justificavam o milagre de duas maneiras:
a) Um grande profeta se levantou entre nós, e b) Deus visitou o seu povo. A segunda explicação parece implicar o Messias. Como aqueles que ouviram a história da Natividade ou que viram o menino Jesus, eles sabiam que Deus estava trabalhando, mesmo que não compreendessem inteiramente a evidência que tinham diante de si.

E correu dele esta fama (literalmente, "este relato") por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha (17). Nenhuma obra conhecida de Jesus até este ponto criou tanta agitação, e nenhum relato se espalhou com tanto entusiasmo, alcançando uma distância tão grande.

  1. João Batista Procura Certificar-se (7:18-23) Veja os comentários sobre Mateus 11:2-6.
  2. Jesus Fala Sobre João (7:24-30)

Para uma ampla e detalhada argumentação, veja os comentários sobre Mateus 11:7-15. Embora Lucas omita alguns detalhes que aparecem no texto de Mateus, ele acrescenta algo significativo nos versículos 29:30. Uma leitura casual poderia dar a entender que esta passagem é um comentário de Lucas e não uma parte das palavras de Jesus. Alguns estudiosos assumiram esta opinião, mas a maior parte dos estudiosos do Novo Testamento rejeita este ponto de vista. Esta passagem parece, definitivamen-te, ser uma parte das palavras do Mestre sobre João. Se este fosse um comentário de Lucas, isto não teria precedente nos seus escritos; em nenhuma outra parte ele inter-rompe um discurso com os seus comentários. Observe que o versículo seguinte (31) prossegue com o discurso de Jesus sem nenhuma introdução ou qualquer outra indica-ção de que o discurso tenha sido interrompido.

Todo o povo... e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus (29). Nos versículos anteriores (24-28) Jesus comentara a pessoa de João Batista. Agora Ele aponta para a recepção diversa dos seus ensinos pelos dois maiores grupos de israelitas. Justificar a Deus significa declarar por palavras e atos a garantia, a justiça e a excelência dos atos e palavras de Deus. O povo comum e os publicanos, que se convenciam com mais facilidade da sua característica pecadora e das suas necessidades espirituais, aceitavam a mensagem de João, se arrependiam, recebi-am o batismo e apoiavam a sua obra.

Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele (30). Literalmente, "anularam" ou "reser-varam para si mesmos o conselho ou o decreto de Deus". Eles não podiam frustrar o plano de Deus, mas pela rejeição e rebelião deles podiam invalidar ou limitar os seus benefícios, naquilo que lhes dizia respeito. Assim, vemos que qualquer pessoa que se oponha a Deus, está somente interrompendo o fluxo das bênçãos divinas sobre si mesma.

  1. Uma Geração Infantil (7:31-35) Veja os comentários sobre Mateus 11:16-19
  2. Jesus, Uma Mulher Penitente e um Fariseu (7:36-50)

Este evento só é mencionado por Lucas. É semelhante ao relato da refeição de Jesus na casa de "Simão, o leproso," em Betânia,11 mas as diferenças são numerosas demais para permitir a suposição de que sejam, na verdade, o mesmo evento. Entre outras coisas, as atitudes dos dois fariseus em relação a Jesus são diferentes; as duas mulheres são diferentes — a de Betânia não tinha uma sombra de vergonha sobre si; a época é diferente — este evento acontece no início do ministério de Jesus, o outro está próximo ao final; e os lugares são diferentes — o evento atual ocorre na Galiléia e o outro na Judéia (Betânia).

Rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele (36). Embora muitos dos fariseus estivessem ficando cada vez mais desgostosos em relação a Jesus, a separação pública e declarada ainda não havia ocorrido. Não era de surpreender, portanto, que um fariseu o convidasse para jantar. Ele provavelmente tinha muitos amigos ou pessoas que o queriam bem nessa seita.

Uma mulher da cidade, uma pecadora (37). Uma expressão como esta, na ter-minologia do Novo Testamento, significa uma prostituta. A palavra pecadora tinha um estigma muito maior na época do Novo Testamento do que hoje em dia, e isto se deve a três causas: a) Os fariseus usavam a palavra em um sentido muito restritivo e condenatório, para referir-se àquelas que eles consideravam as pessoas mais inferiores (moral e espiritualmente) ; b) Jesus removeu grande parte do ódio e do sarcasmo da pala-vra por meio das suas bonitas histórias de compaixão pelos pecadores; e c) O uso moder-no tendeu a remover da palavra grande parte do sentido de vergonha, de erro e de rebe-lião que ela transmitia no seu significado original.

Sabendo que ele estava à mesa. Ela tinha ouvido muitas coisas sobre Jesus, como todos na Galiléia. Consciente do peso do seu pecado e da sua fome por alívio, ela veio até a casa. Era costume que os não convidados a um banquete ou a um jantar se colocassem em pé junto às paredes e falassem com os convidados. Mas certamente não se esperaria que uma mulher como esta entrasse na casa de um fariseu. Ela levou um vaso de alabastro com ungüento. O alabastro é um tipo muito fino de gipsita, ou gesso natural, normalmente branco, mas não tão duro quanto o mármore, e desta forma ele pode mais facilmente ser esculpido em forma de recipiente. Normalmente os perfu-mes eram transportados nesse tipo de "vasos" de alabastro.

Estando por detrás, aos seus pés, chorando (38). Na Palestina, à época de Jesus, o costume era reclinar-se junto a uma mesa sobre um sofá. Os pés se esticavam na direção oposta à da mesa. Assim, foi fácil para a mulher chegar aos pés de Jesus. As suas lágrimas podiam ter sido lágrimas de arrependimento, motivadas pela lembrança da sua vergonhosa vida passada, em contraste com a santidade que era evidente no caráter de Jesus. Mas as afirmações do nosso Senhor, nos versículos 44:50, parecem sugerir que ela já havia sido convertida em um contato anterior com Ele; que essas lágrimas eram lágrimas de alegria, e que o ungüento tinha a finalidade de demonstrar a sua gratidão. Na sua profissão vergonhosa ela estava acostumada a comprar perfu-mes, e alguns pensam ser possível que este fosse originalmente destinado para propó-sitos relacionados ao pecado. Mas agora o seu coração estava afastado do pecado e da vergonha e voltado para o Salvador. Assim como o seu corpo e a sua alma, este ungüento estava dedicado a Cristo.

A sua intenção era ungir Jesus. Mas quando ela se colocou junto aos seus pés, o seu coração se comoveu, as lágrimas começaram a correr e a cair sobre os pés de Jesus. Não tendo nada para enxugá-las, ela soltou os seus cabelos e usou-os para isso.

Se este fora profeta, bem saberia... (39). Toda a cena foi vergonhosa para Simão, o fariseu. Sem dúvida ele tinha alguma afeição por Jesus, mas como Jesus não repreen-deu esta mulher pecadora, isso pareceu provar que Ele não percebia que tipo de mulher ela era. Simão não estava falando em voz alta, ele falava consigo. Mas é interessante notar que enquanto Simão estava meditando sobre as limitações da visão profética de Jesus — o Seu suposto desconhecimento do verdadeiro caráter da mulher — Jesus tam-bém estava lendo os pensamentos de Simão. Logo Ele revelou que não somente tinha um perfeito conhecimento do caráter da mulher, mas também do de Simão.

Simão, uma coisa tenho a dizer-te (40). Aqui Jesus profere a sua parábola dos dois devedores. Nesta parábola e na sua aplicação vemos um excelente exemplo da força e da persuasão irresistíveis dos argumentos do Mestre. Jesus não está simplesmente tentando convencer Simão de que Ele o conhece e entende; Ele quer ajudar Simão a conhecer e entender a si mesmo. Simão é cortês com Jesus e responde: dize-a, Mestre (literalmente, "Professor").

Um certo credor tinha dois devedores (41). Jesus sabia o que a maioria de nós ignora: que sempre podemos parecer melhores quando olhamos para outra pessoa. Um dos devedores de quem Jesus estava falando era Simão. Em breve ele iria saber qual deles, e iria conhecer mais sobre si mesmo. Um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro, cinqüenta. O termo dinheiro é uma tradução do termo originalmente empre-gado para esta moeda — "denário" (o plural é "denarii"). Cinqüenta denarii corresponderiam a cerca de dez dólares americanos, e 500 somariam cerca de 100 dóla-res americanos (uma quantia muito elevada para a época).

Não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos (42). No campo espiritu-al, todos os homens estão nesta situação difícil, pois ninguém consegue pagar a sua dívida moral e espiritual. Na época de Jesus, havia duas maneiras de libertar um deve-dor que não pudesse pagar a sua dívida: o perdão ou a escravidão. Assim, o perdão envol-via uma grande dívida de gratidão. Qual deles o amará mais? A resposta é óbvia.

Quando Simão diz: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou (43), ele está hesitante, mas não por ter dúvidas quanto à resposta para a pergunta de Jesus, mas porque ele já percebe aonde Jesus o está conduzindo. Aceitando a resposta de Simão como correta, Jesus dá início a uma aplicação clara e muito eficiente da parábola para Simão e para a mulher.

Vês tu esta mulher? (44) Ele quer que Simão veja o que ainda não viu. Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta... ele tinha negligenciado uma cortesia habitual, esperada de todos os anfitriões naquela região. O calor e a poeira da Palestina, aliados ao fato de que os sapatos ou as sandálias eram meras solas atadas aos pés com correias de couro, faziam da lavagem dos pés ao entrar em uma casa tanto uma cortesia quando uma necessidade. A mulher compensou a falta de consideração de Simão ao lavar os pés de Jesus com as suas lágrimas.

Não me deste ósculo, mas esta... (45). Outro costume tinha sido quebrado por Simão; mas a mulher, com pureza e verdadeira humildade, tinha mais do que suficiente para compensar — ela não parava de beijar os seus pés.

Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta... (46). Parece que Simão tinha negligenciado todas as cortesias que eram o costume e até mesmo o prazer de um anfi‑

trião atencioso. Mas a mulher tinha ungido os seus pés. Simão tinha provado, pelo trata-mento que ele mesmo dispensou ao seu Convidado, — e um Convidado a quem ele aparen-temente não dedicava nenhum antagonismo — que ele não era atencioso e praticamente não tinha amor para dar.

Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados (47). Estas são algumas das palavras mais preciosas que Jesus pronunciou — palavras que muitos pecadores já ouviram e com as quais muitas almas pecadoras se alegraram.

Os teus pecados te são perdoados (48). As palavras do versículo anterior foram pronunciadas a respeito da mulher, mas Jesus agora se voltou para ela. A tradução literal aqui é: "Os teus pecados foram perdoados". Isto pode dar a entender que a mulher havia conhecido anteriormente o Senhor e se convertido, e nesta ocasião ela estava sim-plesmente demonstrando gratidão. Também é coerente com a parábola e a sua aplicação, pois na parábola o amor se segue ao perdão, e na aplicação a mulher demonstrou amor antes que fosse mencionada a garantia do perdão. Parece que Jesus está dando à mulher uma nova garantia, a completa certeza do perdão.

Quem é este, que até perdoa pecados? (49) Para alguns daqueles que faziam esta pergunta, o fato de Jesus perdoar pecados era possivelmente uma demonstração da sua natureza divina, e para outros era, sem dúvida, um obstáculo. Mas Jesus nunca permitiu que o perigo de ser mal interpretado o impedisse de demonstrar misericórdia ou de expressar o seu amor.

A tua fé te salvou (50). Se, como parece, esta mulher converteu-se anteriormente, a fé a que Jesus se refere também foi anterior. Mas como a mulher confirmou o seu arrependimento e o seu amor, e como Jesus confirmou o seu perdão, a mulher demonstrou uma renovação da sua fé viva em Cristo. Certamente, a coragem que os seus atos demonstraram e a sua profunda sinceridade confirmam uma robusta fé, sem a qual aquelas ações não teriam sido possíveis.

Sob o título "A Fé do Pecador" (texto, 50), Charles Simeon oferece a seguinte esquematização: Primeiro, As marcas e as evidências da fé dela;

1) o seu zelo;

2) a sua humildade;

3) a sua contrição;

4) o seu amor;

5) a sua confiança. Segundo, os frutos e as conseqüências da sua fé:

1) o perdão dos seus pecados;

2) uma garantia de que ela era aceita;

3) a felicidade e a glória eternas.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 7 versículo 16
Deus visitou:
Isto é, Deus veio para ajudar; ver Lc 1:68,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
*

7:2

servo. A palavra grega significa “escravo”. Este centurião era humanitário no que se referia a seus escravos.

de um centurião. Nominalmente estava no comando de cem homens, ainda que o número real pudesse variar. Os centuriões, no Novo Testamento, eram todos homens de bom caráter (7.4; 23.47; At 10:2-27.43).

* 7:3

anciãos dos judeus. Que líderes entre os judeus tenham ido pleitear por ele mostra o respeito com que o centurião era tido.

* 7:5

é amigo do nosso povo. Este comportamento era incomum num conquistador.

nos edificou a sinagoga. O centurião estava interessado no culto judaico. Ele pode mesmo ter sido um “temente a Deus”, um gentio que se tenha ligado à sinagoga e cultuado a Deus, porém, sem ser circuncidado e sem se tornar um judeu prosélito.

* 7.6-8

Em Mt 8:6, o centurião vem em pessoa. Mateus parece significar que aquilo que um homem faz através de um agente, faz por si mesmo. Para Lucas, os mensageiros eram importantes por mostrarem a humildade do centurião (vs.6,7).

* 7:8

sujeito à autoridade. O centurião estava familiarizado com a autoridade exercida à distância.

* 7:9

admirou-se. Só duas vezes se diz que Jesus “se admirou” ou “se maravilhou”: aqui, diante da fé demonstrada por um estrangeiro (conforme Mt 8:10) e em Mc 6:6, diante da descrença em Nazaré.

* 7:13

Vendo-a. A mãe devia estar andando diante do caixão; assim Jesus teria encontrado-a primeiro. Ninguém lhe pediu para ajudar, porém, movido de misericórdia, ele tomou a iniciativa.

* 7:15

O primeiro dos três milagres de Jesus em ressuscitar mortos (8.40-56; Jo 11:1-44). Tais milagres foram poderosos sinais messiânicos (v.22). Entretanto, estas “ressurreições” diferem da ressurreição de Cristo porque estes três foram reunidos aos seus corpos mortais, somente para morrerem uma vez mais. Sendo o primeiro a ser revestido de um imperecível corpo espiritual (1Co 15:42-44), Jesus é, na verdade, “o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18 conforme 1Co 15:20).

* 7:16

Grande profeta. Inadequado, porém, era o mais alto título que eles conheciam. Reconheceram a presença do poder de Deus entre eles.

* 7:18-19

João tinha nascido como testemunha de Jesus (3.16,17), de modo que perguntas como estas eram inesperadas. Alguns pensam que sua fé tinha fracassado devido às duras condições no cárcere de Herodes; outros pensam que sua paciência tinha chegado ao fim e ele estava sugerindo que Jesus devia introduzir ativamente o reino. Mais provavelmente ele esperava que Jesus trouxesse julgamento, um tema que João tinha enfatizado no seu próprio ministério. Ele não podia entender por que Jesus não punia os pecadores, mas realizava constantemente obras de misericórdia. Viria outro para cumprir as ameaças de julgamento?

* 7.21-23

Ver Is 35:5,6; 61:1.

* 7.24-28

Jesus destaca João como o maior dos homens, seguindo os moldes dos profetas de Israel, que não andava segundo oportunismos e luxos. Contudo, como um profeta ele pertencia a uma era que estava acabando, enquanto o reino de Deus estava sendo introduzido. Neste sentido, ele era menor do que os que estavam no reino.

* 7:32

semelhantes a meninos. Jesus compara aquela geração com crianças brincando, que às vezes rejeitam qualquer brincadeira que alguém pode sugerir.

* 7:37-38

Num jantar como este, a casa estava aberta e as pessoas podiam vir e observar. Uma mulher pecadora (talvez uma prostituta) não teria sido bem-vinda; ela precisou de coragem para vir. Os convidados no jantar reclinavam-se em divãs. Inclinando-se do lado esquerdo, eles tomavam o alimento com a mão direita.

* 7:37

alabastro. Uma pedra translúcida usada para fazer recipientes de perfumes caros.

* 7:38

chorando. As lágrimas da mulher e a unção que ela fez nos pés de Jesus demonstraram arrependimento e humildade.

* 7:39

Se este... bem saberia. O fariseu não teria contato com gente pecadora e estava certo de que nenhum profeta consentiria com tal contato. Como Jesus não despediu a mulher, Simão pensou que ele ou não sabia que ela era uma pecadora ou não se preocupava com isto. Em qualquer dos casos, do ponto de vista de Simão, Jesus não podia ser um profeta.

* 7.44-46

Simão tinha omitido a cortesia normalmente manifestada para com os convidados. Porém, a mulher se incumbiu desta cortesia.

* 7:47

porque. A mulher foi perdoada por causa da fé (v.50). Seu amor mostrou que ela compreendeu o que o perdão de Deus significava para ela.

* 7.48-50

Outra vez Jesus, com autoridade, declara perdoados os pecados, uma declaração que provoca comentários (conforme 5.20,21). Porém, a preocupação de Jesus é com a mulher.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
7:2 Um centurião era o encarregado de cem homens no exército romano. Veio ao Jesus não como último recurso nem amuleto mágico, mas sim porque acreditava que Deus enviou ao Jesus. Ao parecer, reconheceu que os judeus tinham uma mensagem de Deus para a humanidade. narra-se que amava à nação e que construiu uma sinagoga. De maneira que lhe resultou natural recorrer ao Jesus em sua necessidade.

7:3 por que o centurião enviou ao Jesus uns anciões dos judeus em vez de ir ele mesmo? Informado do ódio dos judeus aos soldados romanos, possivelmente não quis interromper a reunião judia. Como um capitão do exército, cada dia delegava tarefas e enviava grupos em missão, daí que escolheu esta maneira de enviar sua mensagem ao Jesus.

7:3 Mt 8:5 diz que o centurião romano visitou pessoalmente ao Jesus, enquanto que Lc 7:3 diz que enviou a uns anciões dos judeus para apresentar sua petição ao Jesus. No trato com os mensageiros, Jesus tratava com o mesmo centurião. Para sua audiência judia, Mateus enfatizou a fé do homem. Para sua audiência gentil, Lucas destaca as boas relações entre os anciões judeus e o centurião romano.

7:9 O centurião não foi ao Jesus nem tampouco esperava que Jesus fora a ele. Assim como não precisava estar presente para que suas ordens se levassem a cabo, tampouco Jesus precisou estar presente para saná-lo. A fé do centurião foi em especial surpreendente, porque era um gentil que ainda não conhecia o amor de Deus.

7.11-15 A situação da viúva era séria. Perdeu a seu marido e agora a seu filho único, seu meio de sustento. O grupo de enfermos voltaria para seu lar e ela ficaria abandonada sem dinheiro nem amigos. Talvez tinha passado a idade de procriar e não voltaria a casar-se de novo. A menos que algum familiar viesse para lhe ajudar, seu futuro carecia de esperanças. Seria uma presa fácil de estelionatários e poderia terminar pedindo esmola para alimentar-se. Mais ainda, como Lucas enfatiza, era o tipo de pessoa que Jesus veio para ajudar e foi o que fez. Jesus tinha poder para dar esperança em meio de qualquer tragédia.

7.11-17 Esta história ilustra a salvação. O mundo inteiro estava morto em pecado (Ef 2:1), assim como o filho da viúva o esteve. Ao estar mortos, nada pudemos fazer por nós mesmos, nem sequer pudemos pedir ajuda. Mas o coração de Deus superabundou em compaixão e enviou ao Jesus para nos dar vida com O (Ef 2:4-7). O filho morto não ganhou sua segunda oportunidade à vida, nós tampouco ganhamos a nova vida em Cristo. Mas podemos aceitar o presente de Deus, elogiá-lo por isso e usar nossas vidas para cumprir sua vontade.

7:12 Honrar ao defunto era importante na tradição judia. Uma procissão fúnebre, os familiares do falecido seguiam o corpo que se envolto e levado em uma espécie de maca, atravessava o povo e se esperava que os espectadores se unissem ao grupo. Além disso, as chorosas (que recebiam dinheiro por isso) choravam em voz alta e atraíam a atenção. O luto familiar continuava durante trinta dias.

7:16 A gente pensava que Jesus era um profeta porque, como os profetas do Antigo Testamento, proclamou com audácia a mensagem de Deus e algumas vezes ressuscitou mortos. Tanto Elías como Eliseu ressuscitaram meninos (1Rs 17:17-24; 2Rs 4:18-37). A gente não se equivocou ao pensar que Jesus era profeta, mas O é mais que isso: é Deus mesmo.

7.18-23 João estava confundido porque os informe recebidos relacionados com o Jesus eram inesperados e incompletos. Suas dúvidas eram naturais e Jesus não o repreendeu por isso; em troca, respondeu de maneira que João compreendesse, ao lhe explicar que O cumpria as coisas que se esperava que fizesse o Messías. Deus também pode resolver nossas dúvidas e não rechaça nossas perguntas. Tem perguntas a respeito do Jesus, a respeito de quem é O ou que espera de você? as admita ante si e ante Deus, e comece a procurar respostas. Solo na medida que em frente suas dúvidas de uma maneira sincera poderá começar a resolver.

7.20-22 As provas enumeradas aqui para demonstrar que Jesus é o Messías são importantes. Consistem de feitos evidentes, não teorias, ações que os contemporâneos do Jesus viram e anotaram para que as leiamos hoje. Os profetas manifestaram que o Messías seria capaz de fazer estas coisas (vejam-se Is 35:5-6; Is 61:1). Estas provas físicas ajudaram ao João e nos ajudarão para saber quem é Jesus.

7:28 De todas as pessoas, ninguém cumpriu melhor o propósito dado Por Deus que João. Mais ainda, no Reino de Deus tudo o que viesse depois dele teria uma maior herança espiritual porque sabe mais do propósito da morte e ressurreição do Jesus. João foi o último profeta do Antigo Testamento, o último em preparar às pessoas para a era messiânica. Jesus não fazia um contraste entre o João homem com cristãos particulares, a não ser a oposição entre a vida antes de Cristo com a vida na plenitude de seu Reino.

7.29, 30 Os coletores de impostos (quem encarnava a maldade nas mentes de muitos) e as pessoas comuns ouviram a mensagem do João e se arrependeram. Em contraste, os líderes religiosos rechaçaram suas palavras. Queriam viver a sua maneira, negaram-se a emprestar atenção a outras idéias. antes de tentar impor seus planos a Deus, procure descobrir seu plano para você.

7.31-35 Os líderes religiosos odiavam a qualquer que falasse a verdade e desmascarasse a hipocrisia, e não se incomodaram em ser lógicos em suas críticas. Criticaram ao João o Batista porque jejuava e não tomava vinho, criticaram ao Jesus porque comia em abundância e tomava vinho com os coletores de impostos e "pecadores". Sua objeção real para ambos, é obvio, não tinha nada que ver com seus hábitos de dieta. O que fariseus e peritos na Lei não suportavam era que lhes descobrissem sua hipocrisia.

7.33, 34 Aos fariseus não preocupava sua atitude ilógica com o João o Batista e Jesus. Eram muito bons para justificar sua "sabedoria". A maioria podemos encontrar razões muito válidas para fazer ou acreditar algo que encaixe com nossos propósitos. Entretanto, se não examinarmos nossas idéias à luz de Deus, chegaremos a ser tão auto-suficientes como os fariseus.

7:35 Os filhos da sabedoria seguiam ao Jesus e João. Tinham vistas trocadas. Seu estilo de vida reto demonstrava a sabedoria que Jesus e João ensinavam.

7:36 Um incidente similar ocorreu mais tarde no ministério do Jesus (vejam-se Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo 12:1-11).

7:37 Os copos de alabastro eram esculpidos, caros e formosos.

7:38 Apesar de que não convidaram à mulher, de algum modo entrou na casa e se ajoelhou ante o Jesus. Na época do Jesus, acostumava-se recostar-se enquanto se comia. Os convidados se recostavam sobre leitos com suas cabeças perto da mesa, lhes permitindo apoiar-se em um cotovelo e estirar seus pés. A mulher pôde com facilidade ungir os pés do Senhor sem ter que aproximar-se da mesa.

7.44ss Lucas compara de novo aos fariseus com os pecadores e de novo estes tomam a dianteira. Simón cometeu vários enganos sociais ao passar por cima lavar os pés do Jesus (uma cortesia que se estendia aos convidados, já que com o uso das sandálias os pés se sujavam muito), ungir sua cabeça com azeite e lhe oferecer o beijo de bem-vinda. Pensou possivelmente que era muito bom para tratar ao Jesus como igual? A mulher pecadora, por contraste, derramou lágrimas e perfume custoso e beijou a seu Salvador. Nesta história a prostituta é generosa, e não o avaro líder religioso, quem obtém o perdão de seus pecados. Embora seja a graça de Deus mediante a fé o que nos salva e não atos de amor nem de generosidade, os fatos desta mulher demonstraram sua verdadeira fé, a qual Jesus honrou.

7:47 O amor se transborda como reação natural ao perdão e ao efeito apropriado da fé. Mas solo os que reconhecem a profundidade de seu pecado podem apreciar todo o perdão de Deus que lhes oferece. Jesus resgata a todos seus seguidores da morte eterna, seja que alguma vez fossem malvados em extremo ou que fossem convencionalmente bons. Valora a infinita misericórdia de Deus? Está agradecido por seu perdão?

7.49, 50 Os fariseus pensavam que só Deus podia perdoar pecados, de maneira que se admiravam que este homem, Jesus, dissesse que os pecados da mulher eram perdoados. Não viam o Jesus como Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
F. CURA MINISTÉRIO (7: 1-17)

1. Cura de Slave da Centurion (7: 1-10)

1 Depois de ter terminado todas as suas palavras aos ouvidos do povo, entrou em Cafarna1. 2 E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente e no ponto de morte. 3 E, quando ouviu a respeito de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. 4 E, quando chegaram a Jesus, rogavam-lhe com sinceridade, dizendo: Ele é digno que deves fazer isso por ele; 5 para ele ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. 6 E Jesus foi com eles. E quando já estava perto da casa, enviou o centurião amigos para ele, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes; pois eu não sou digno de que entres debaixo do meu telhado: 7 por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; mas dizer a palavra, eo meu servo será curado. 8 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e me soldados; e digo a este: Vai, e ele vai; ea outro: Venha, e ele vem; e servo ray, Faça isso e ele o faz. 9 E quando Jesus ouviu isto, admirou-se dele, e virou-se e disse para a multidão que o seguia, eu vos digo, eu não encontrei tão grande fé, não , não em Israel. 10 E os que foram enviados, voltando para casa, encontraram o servo.

Este milagre é registrado também em Mt 8:5 (veja as notas lá). Ambos os Evangelhos indicam que ela teve lugar em Cafarnaum, na costa noroeste do lago da Galiléia, onde Jesus, evidentemente, fez Sua sede, em casa de Pedro.

A palavra grega para centurião (v. Lc 7:2) é um composto que significa "governante de uma centena." O centurião era um oficial no comando de um "século", Roman composto de cem soldados de infantaria.

A palavra servo é doulos ; literalmente, "escravo" (v. Lc 7:2 ). Mateus usa um termo diferente, pais , o que pode significar tanto "criança" ou "servo". Estranhamente, nesta passagem Lucas não especifica a natureza da doença, enquanto que Mateus faz. Mas Lucas descreve o escravo como querida -honored, valorizado preciosos a seu mestre, e também como no ponto de morte , literalmente, "prestes a chegar ao fim."

Quando o centurião ouviu falar sobre Jesus e os milagres de cura Ele estava realizando, enviou-lhe uns anciãos dos judeus -leaders do que Ele venha e pedindo sinagoga local salvar seu escravo. Esse verbo é sozo , que é usado freqüentemente nos Evangelhos para a cura física e nas Epístolas para a salvação espiritual; isto é, a cura da alma. Basicamente, significa " para salvar de perigo, lesão ou sofrimento. "

Os anciãos veio a Jesus, sinceramente pleiteando o caso do centurião. Eles disseram: Ele é digno que deves fazer isso por ele; Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga (v. Lc 7:4 ). É um fato interessante que centuriões são sempre falado de uma forma favorável no Novo Testamento. Tudo o que há a fazer para verificar esse fato é verificar as passagens listadas em "centurião" em uma concordância.

Jesus foi com eles (v. Lc 7:6 ); literalmente, "ia", ou "começou a ir" com eles. Mas antes que ele chegou a casa do homem, Ele foi recebido por uma outra delegação, desta vez da do centurião amigos. É óbvio que este soldado romano foi conceituado na comunidade judaica. Os amigos trouxeram a mensagem de que o centurião não se considerava digno de ter o Mestre entrasse em sua casa; por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo (v. Lc 7:7 ).

Quando comparamos isso com o relato de Mateus, nós imediatamente correr em uma dificuldade. Mateus diz que o centurião veio a Jesus, suplicando a Ele (Mt 8:5 ), que este recurso não pode ser questionada. Então aqui Mateus simplesmente diz que o centurião veio , rogando , e respondeu , enquanto Lucas explicita os detalhes, mostrando que o centurião fez tudo isso por meio de seus amigos. Isto é perfeitamente adequada e compreensível.

O raciocínio do centurião era lógico. Ele sabia o que era para exercer autoridade sobre seus soldados e escravos (v. Lc 7:8 ). Ele acreditava que Jesus tinha autoridade total sobre a doença. Então, tudo o que era necessário era: Diga a palavra, eo meu servo será curado (v. Lc 7:7 ).

A palavra grega para servo é diferente do utilizado anteriormente. No versículo 2 foi doulos , "escravo". Mas aqui é pais , o que pode significar tanto "criança" ou "servo". Aqui ele é usado da mesma forma que um funcionário em uma família britânica seria chamado de "menino".

Jesus maravilhou-se em forte fé do centurião, inteligente. Ele disse: Eu não encontrei tão grande fé, não, não em Israel (v. Lc 7:9 ). Apenas uma outra hora está registrado que Jesus maravilhou-se, e que estava na incredulidade de Seu próprio povo da cidade (Mc 6:6)

11 E aconteceu que, logo depois, que ele foi para uma cidade chamada Naim; e os seus discípulos foram com ele, e uma grande multidão. 12 Agora, quando ele chegou perto da porta da cidade, eis que foi realizado um que estava morto, o filho único de sua mãe, e ela era viúva; e grande multidão da cidade estava com ela. 13 E quando o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. 14 E chegou perto e tocou no esquife, e os portadores ficaram parados. E ele disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te. 15 E aquele que estava morto sentou-se e começou a falar. E deu-lhe a sua Mt 16:1 E o medo tomou conta de todos, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós:. e: Deus visitou o seu Pv 17:1 E este relatório saiu a seu respeito em toda da Judéia, e toda a circunvizinhança.

Este incidente é registrado apenas por Lucas. É um quadro típico de compaixão de Cristo, como Lucas adora pintar.

Nos Evangelhos existem três casos de Jesus levantando alguém dentre os mortos. A fim de clímax eles seriam: (1) a filha de Jairo, que tinha acabado de morrer; (2) o filho da viúva de Naim, que estava morto há algumas horas e estava a caminho para o cemitério; (3) Lázaro, que estava no túmulo por quatro dias. Estes, em certo sentido, prefigurado própria ressurreição de Cristo.

Nain é hoje uma aldeia árabe chamado Nein. É na encosta inferior de uma colina chamada "Little Hermon", localizado entre o Monte Gilboa e Monte Tabor na planície de Esdrelon (que forma uma fronteira natural entre a Galiléia e Samaria). Ele está a cinco ou seis milhas ao sudeste de Nazaré e cerca Dt 25:1 , onde Dorcas sentou-se quando de volta à vida. Hobart escreve: "Neste sentido intransitivo seu uso parece, com algumas exceções, a ser quase totalmente confinada aos escritores médicos, que empregam para descrever pacientes sentada na cama."

O fato de que o jovem começou a falar foi a prova plena de que ele era agora vivo. Seria interessante saber o que suas primeiras palavras foram, quando de volta à vida. Jesus deu o jovem para sua mãe. Ele não pediu este homem a segui-lo, porque sua mãe precisava dele. Deus não excessivamente ignorar a responsabilidade humana quando Ele chama um para serviço de tempo integral.

Uma vez mais temos a reação dupla da multidão: em primeiro lugar, o medo; em seguida, glorificavam a Deus (v. Lc 7:16) -a expressão típica de Lucas (conforme Lc 5:25 , Lc 5:26 ). O povo disse: Deus vos visitou o seu povo. Plummer observa: "O verbo foi usado especialmente das" visitas "de um médico", e acrescenta este comentário: "Depois dos séculos cansados ​​durante o qual nenhum Profeta tinham aparecido, ele era de fato um prova de Jeová visitando o seu povo que aquele que se destacou dos maiores profetas estava entre eles. "

Este relatório (logos , "palavra") saiu em toda a Judéia. Gilmour diz: "Judéia, como em Lc 1:5 ; e Lc 6:17 , é toda a Palestina. " Toda a região em redor levaria na Síria e Fenícia.

G. Jesus e João Batista (7: 18-35)

1. A preocupação de João (7: 18-23)

18 E os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas. 19 E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os ao Senhor, dizendo: És tu aquele que vem, ou havemos de esperar outro? 20 E quando os homens chegaram a ele, disseram: João Batista nos enviou a ti, dizendo: És tu aquele que vem, ou havemos de esperar outro? 21 Naquela mesma hora, curou muitos de doenças e pragas e espíritos malignos; e em muitos cegos deu vista. 22 E ele, respondendo, disse-lhes: Ide contar a João o que vistes e ouvistes; os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, os pobres têm boas novas pregou a eles. 23 E bem-aventurado é aquele que se encontrar nenhum motivo de escândalo em mim .

Esta seção é encontrada somente aqui e em Mt 11:2 (ver notas de lá para uma discussão mais aprofundada).

Os discípulos de João -que evidentemente ainda eram leais a ele, apesar de seguir a Jesus, enquanto João estava na prisão, informou ao seu mestre de todas estas coisas . Este relatório refere-se principalmente para os dois incidentes de cura apenas observou.

João chamou dois dos seus discípulos e enviou-os para o Senhor (a designação favorita de Lucas novamente). Eles deveriam perguntar: ? És tu aquele que vem, ou havemos de esperar outro (v. Lc 7:19 ). A última palavra é heteros ", outro de um tipo diferente."

Aquele que vem é uma frase com uma longa história. Mowinckel fez-lhe o título de sua obra monumental sobre o conceito Messias no Antigo Testamento e, mais tarde Judaísmo. Seria impossível resumir em uma breve bússola seus mais de quinhentas páginas de material de perto por escrito. Basta dizer que as esperanças dos séculos focada em "o que vem" -primeiro concebido como uma figura política e, finalmente, também, como um Filho sobrenatural do homem.

O relato de Lucas é mais completa do que a de Mateus. Os versículos 20:21 são encontrados somente aqui. O versículo 21 formas um prelúdio lógico ao versículo 22 , que se encontra quase na íntegra no Mt 11:4 .

O versículo 22 revela o valor que Jesus colocou em evangelismo. Depois de enumerar os vários tipos de milagres que Ele realizava-cura do cego, coxo, leprosos, surdos e ressuscitar os mortos-Ele gozou tudo com o que era mais importante de tudo: os pobres têm boas novas pregou a eles (literalmente, " estão sendo evangelizados "). Este foi um milagre maior do que todo o resto. Aqui era sua verdadeira missão messiânica (conforme Lc 4:18 ). Esta foi a maior prova de que Ele era o Messias.

Então Jesus soou uma nota que foi, talvez, um pouco de aviso para João: E bendito é aquele que se encontrar nenhum motivo de escândalo em mim (v. Lc 7:23 ). O verbo é skandalizo ("escandalizar"), encontrado comumente em Mateus e Marcos, mas raramente em Lucas (somente aqui e Lc 17:2 ; Mt 18:6 . Plummer diz: "O verbo combina as noções de 'tropeçar' e 'aprisionar', e no Novo Testamento é sempre usado no sentido figurado de" causando a pecar. " "

Houve várias sugestões a respeito de porque João esta pergunta. Crisóstomo pensou que a pergunta foi feita por causa dos discípulos de João, e não para seu próprio bem. Esta ideia foi aprovada por Lutero e Calvino, assim como outros mais tarde. Alguns sugeriram que a própria fé de João estava falhando. Plummer prefere um terceiro ponto de vista: que era a sua paciência, não a sua fé, que estava falhando. Ele estava ansioso para o Reino a ser criado e para os judeus a ser libertada do cativeiro romano. É preciso confessar que a forma da pergunta de João parece favorecer a segunda visão, que sua fé estava falhando. Mas gostaríamos de preferir o terceiro.

2. A Comenda da João (7: 24-35)

24 E quando os mensageiros de João, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que fostes ver no deserto para ser visto? uma cana agitada pelo vento? 25 Mas, então que fostes ver? um homem ricamente vestido? Eis que aqueles que trajam roupas preciosas, e em delícias, estão nos paços reais. 26 Mas, então que fostes ver? um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que um profeta.

27 Este é aquele de quem está escrito:

Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti,

Quem preparará o teu caminho diante de ti.

28 Digo-vos que, entre os que são nascidos de mulher não há ninguém maior do que João; mas aquele que é o menor no reino de Deus é maior do que ele. 29 E todo o povo, quando eles ouviram, e os publicanos, justificada Deus, tendo sido batizados com o batismo de Jo 30:1 ), nem um homem vestido com roupas finas (v. Lc 7:25 ).Ele era um profeta? Sim ... muito mais do que um profeta (v. Lc 7:26 ). Ele era de Deus mensageiro, previu em Ml 3:1 , Mt 21:32 . Tem havido muita discussão sobre se estas palavras são uma parte do discurso de Jesus, ou se eles são uma observação histórica pelo escritor do Evangelho. No primeiro caso, isso significa que todas as pessoas quando ouviram a pregação de João Batista. Esta é a visão de Geldenhuys. Ele diz: "Estas palavras fazem parte do que Jesus disse nesta ocasião. Então, temos um endereço ligado de nosso Senhor em execução a partir do versículo 24b ao versículo 35 "Plummer concorda:".. Um comentário inserido no meio das palavras de Cristo, e sem indicação de que ele é um comentário, é sem paralelo e improvável "

As pessoas comuns e os publicanos, como o resultado de ouvir a pregação de João, justificaram a Deus, ser batizado. Ou seja, eles ", admitiu a justiça de Deus (em fazer estas reivindicações sobre eles e concedendo-lhes estas oportunidades) por ser batizado.Seu batismo aceitar foi um reconhecimento de Sua justiça. ".

Por outro lado, os fariseus e os doutores da lei rejeitaram por si mesmos o conselho de Deus , recusando-se a ser batizado-melhor, "Eles frustrado o conselho de Deus a respeito de si mesmos. "conselho de Deus, ou propósito, foi a sua salvação. Por sua rejeição de João pregação de arrependimento de João Batista eles negaram o propósito de Deus para salvá-los.

A palavra advogados é quase um termo de Lucas. Ele usa-lo seis vezes. Em outra parte do Novo Testamento ocorre apenas três vezes (Mt 22:35. ; Tt 3:9 ). O termo não se refere a advogados, no sentido moderno, mas para mestres da lei mosaica.Lucas frequentemente usa a palavra no lugar de "escribas", evidentemente temendo que seus leitores gentios pode não saber que a principal função dos escribas, que foi para ensinar a Lei.

Os então (ou, "portanto") do versículo 31 liga-se com a interpretação dada apenas para os versos Lc 7:29 e Lc 7:30 . Os fariseus e os advogados eram como crianças que ficam de mau humor sobre as linhas laterais e se recusam a jogar casamento (a oferta de Jesus do evangelho) ou funeral (acidentada arrependimento-pregação de João). A aplicação é feita de forma muito clara aqui. João Batista era um asceta; de modo que os fariseus diziam que ele estava possuído pelo demônio. Jesus era sociável e gostava de comer com as pessoas; Então, ele era, Seus inimigos disse, um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores (v. Lc 7:34 ). É impossível agradar a críticos antagônicas. Jesus está dizendo: "João não conseguiu através de sua austeridade; Vou deixar por minha mansidão; nem sob uma forma ou outra você vai obedecer a Deus. No entanto, há aqueles cuja conduta, condenando você justifica a Deus. "

H. JESUS ​​E arrependida mulher (7: 36-50)

36 E um dos fariseus que ele iria comer com ele. E ele entrou em casa do fariseu, e sentou-se à mesa. 37 E eis que uma mulher que estava na cidade, um pecador; e quando soube que ele estava sentado à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume, 38 e de pé atrás em seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e mos enxugou com os cabelos da a cabeça, e beijou seus pés, e ungindo-os com perfume. 39 Agora, quando o fariseu que o havia mandado viu, falava consigo, dizendo: Este homem, se ele fosse um profeta, saberia quem e de que maneira é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora. 40 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. E ele disse: Mestre, falai. 41 Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários eo outro, cinqüenta. 42 Quando não tinha com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles o amará mais? 43 Respondeu-lhe Simão, Ele, suponho eu, a quem mais perdoou. E ele disse-lhe: Tu justamente julgado. 44 E voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas ela tem molhado meus pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. 45 me deste nenhum beijo, mas ela, desde o momento em que entrei, tem não deixou de me beijar os pés. 46 A minha cabeça com óleo tu os não ungir: mas ela ungiu-me os pés com perfume. 47 Por isso eu te digo, seus pecados, que são muitos, são perdoados; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado, o mesmo pouco Loveth. 48 E disse-lhe: Os teus pecados te são perdoados. 49 E os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa ? pecados 50 E ele disse à mulher: A tua fé te salvou; vai em paz.

Que motivo o fariseu teve em convidar Jesus para o jantar, não sei. Do jeito rude, descortês ele tratou seu convidado, parece que ele não foi gentilmente disposto para com Cristo. sentou-se para a carne deve ser "reclinou-se à mesa." Nas melhores casas da época, era costume para reclinar em sofás em volta da mesa, enquanto se come, com os pés descalços na borda externa do sofá.

Durante a refeição, uma mulher que era um pecador (street-walker) na cidade (v. Lc 7:37) entrou na sala de jantar. Para alguns isso pode parecer estranho, mas em que o clima quente que era habitual ter a área de alimentação aberta ao exterior para uma melhor ventilação.

A mulher trouxe um vaso de alabastro com perfume . Chorando de penitência e gratidão amorosa, ela lavou os pés com lágrimas, e mos enxugou com seus próprios cabelos, beijando seus pés, e ungindo-os com perfume. Talvez o próprio perfume que ela tinha usado antigamente na exercendo seu comércio, ela derramou agora no amor puro, como ela estava a seus pés e continuou chorando (particípio presente de ação contínua).

Era uma cena para fazer anjos de chorar de alegria (conforme Lc 15:10 ), mas o fariseu que se reuniu com o frio, a crítica cruel. Ele argumentou a si mesmo que se Jesus fosse um profeta, saberia que era um pecador que estava tocando ele (v. Lc 7:39 ). Em seu próprio pensamento que chamou de Jesus este homem . O grego tem simplesmente "um presente." A expressão nos Evangelhos é frequentemente utilizado como um epíteto de desprezo por parte de Jesus 'enemies- "esse sujeito".

O anfitrião farisaico foi particularmente revoltado que esta mulher lhe toca . De acordo com os rabinos não é bom homem jamais em discurso público para uma mulher não mesmo a sua própria esposa, mãe ou irmã, ou deixar uma mulher chegar no prazo de seis metros dele. Jesus estava violando as duas regras. Ao deixar esta mulher tocar seus pés, ele rendeu-se impuro. Assim, o pensamento, o fariseu. Mas, em vez Jesus fez a mulher pecadora limpo. O toque do poder divino traz pureza.

Logo Jesus estava respondendo pensamentos de Simon. Como Agostinho bem expressou, "Ele ouviu o fariseu pensando." Para ter certeza de que seu anfitrião tem o ponto, Jesus colocou a verdade na forma de uma parábola-a parábola dos dois devedores (vv. Lc 7:41-42 ). Um certo credor ("agiota") tinha dois devedores. Um lhe devia 500 denários, ou cerca de uma centena de dólares, e os outros 50 denários, ou cerca de dez dólares.

Quando eles foram incapazes de pagar, o emprestador de dinheiro livremente perdoou a ambos. O verbo é construído sobre a raiz charis , significando Plummer bem observa "graça.": "Em echarisato ', ele fez-lhes um presente "do que lhe devia, traçamos a doutrina paulina da livre graça e salvação para todos."

Em seguida, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual deles, portanto, o amará mais" (v. Lc 7:42 ). Simon respondeu: Ele, suponho , a quem mais perdoou (v. Lc 7:43 ). Jesus assegurou-lhe que ele tinha respondido corretamente, e em seguida, fez o pedido. Em primeiro lugar, perguntou a seu hospedeiro para olhar para a mulher a quem ele vinha tratando com desprezo de desprezo. Quando Cristo entrou na casa do fariseu, foi oferecido água para seus pés. Este foi um verdadeiro insulto a um convidado. Naqueles dias, os homens usavam sandálias abertas e sem meias. Nas estradas empoeiradas quentes pés do viajante se tornaria encardido com sujeira e suor. A primeira coisa que qualquer host pensativo fiz foi ter um servo lavar os pés dos convidados, ou pelo menos a oferecer-lhe água para o efeito (conforme Gn 18:3 ; 19: 2 ). Mas Simon mostrou a sua verdadeira atitude para com Jesus omitindo esta cortesia com1. A mulher tinha feito esta falta lavando seus pés com as suas lágrimas. Também era costume para o acolhimento de cumprimentar cada um somente para convidados homens comiam juntos nestes jantares-com um beijo. Simon não teve coragem de beijar alguém a quem ele aparentemente desprezado em seu coração. Mas a mulher agradecida, penitente , desde o tempo que entrei, não tem cessado de me beijar os pés (v. Lc 7:45 ). Um terceiro costume era a cortesia adicional de derramar um pouco de óleo na cabeça de um convidado favorecida. Simon deliberadamente omitido isso também, mas a mulher tinha ungiu os pés de Jesus com perfume, o que seria mais caro do que o azeite utilizado habitualmente.

Então o Mestre fez a sua conclusão. Os muitos pecados da mulher são perdoados -o grego diz, "foram perdoados" - porque ela muito amou (v. Lc 7:47 ). Esta última afirmação tem causado um grande debate. Ele parece dizer que a mulher foi perdoado porque muito amou-que é o que os comentaristas católicos romanos sustentam. Plummer aponta a falácia deste ponto de vista: "É completamente em desacordo (a) com a parábola que antecede; (B) com a segunda metade do verso ...; (C) com o ver. 50 , que afirma que foi a fé , não o amor, que tinha sido o meio de salvação; uma doutrina que atravessa todo o Novo Testamento ".

Adão Clarke pensa que hoti , para , aqui é equivalente a dioti , "portanto". Talvez uma solução mais simples é o proposto por Godet. Ele ilustra-o assim: "Pode-se dizer, é leve, pois o sol se levantou; mas também podemos dizer, O sol vai nascendo, para (eu digo. isso porque) ele é leve. "Isto é," para "pode ​​ser usada para introduzir o resultado, bem como a causa. Então aqui. Porque a mulher ama muito que você pode facilmente perceber que seus pecados foram perdoados.

Então Jesus virou-se para a mulher e disse: Os teus pecados te são perdoados (v. Lc 7:48) -mais ", foram perdoados." Aparentemente Cristo ignorou as críticas do outro hóspedes- Quem é este que até perdoa pecados? (v. Lc 7:49) -para Ele acrescentou uma bênção fechando à mulher: A tua fé te salvou; vai em paz (v. Lc 7:50 ). Isto responde à pergunta dos críticos; era sua fé que salva. Vá em paz é uma bela bênção hebraico.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
A forma como esse capítulo re-gistra o ministério de nosso Senhor ilustra as graças cristãs da fé, da es-perança e do amor (1Co 13:13).

  1. Fé (7:1-10)

O centurião romano comandava cem soldados. Os quatro menciona-dos no Novo Testamento eram ho-mens de caráter (Mt 27:54; At 10:0); em Ca- farnaum, da grande fé (v. 9; veja Mt 15:28). O fato de ter curado o me-nino a distância foi apropriado, pois ministrava aos gentios (Ef 2:11-49). Esse soldado gentio, que não tem todos os privilégios espirituais dos judeus, é uma censura à nossa pou-ca fé.

  1. Esperança (7:11-35)

Jesus encorajou duas pessoas desespe-rançadas: uma viúva solitária cujo filho único morrera (vv. 11 -18) e um profeta desanimado que achou que fracassara em seu ministério (w. 19-35).

  1. A viúva (vv. 11-18)

Naim ficava a cerca de 40 quilô-metros de Cafarnaum, e Jesus via-jou essa grande distância a fim de confortar uma viúva pesarosa. Pro-vavelmente, o rapaz morrera ha-via um dia e, quando Jesus e seus acompanhantes se encontram com ela e seu cortejo, era de tarde. O Autor da vida (At 3:15) está para se encontrar com o último inimigo, a morte (1Co 15:26), e vencê-la. O rapaz estava em um esquife aberto e provavelmente enrolado em pa-nos com perfumes por causa do sepultamento. Imagine o espanto dos pranteadores quando ele se sentou e começou a falar!

Os evangelhos registram três milagres de ressurreição: o desse ra-paz morto talvez havia um dia, da menina Dt 12:0 ss). Em todos esses casos mencionados aqui, Jesus trouxe vida pelo poder de sua palavra Jo 5:24).

  1. O profeta (vv. 19-35)

João Batista tinha discípulos que lhe serviam e traziam relatos do ministério de Jesus. João anunciara que o ministério do Messias seria de julgamento (3:7-9,16-17), toda-via escutava apenas relatórios de um ministério de misericórdia. João deveria rememorar Is 29:18-23 e 35:5-6 e agradecer a Deus que o Messias realizava os propósitos de Deus; contudo, naquele momento, ele caminhava pela visão, não pela fé. Seria muito fácil João sentir-se desencorajado, afinal era um ho-mem de vida ao ar livre que foi confinado em uma prisão por um rei perverso. Hoje, sentimo-nos de-sencorajados em situações muito melhores que a dele!

Jesus louvou João, embora os mensageiros deste não estivessem presentes para ouvir suas palavras e relatá-las ao mestre. João não era um "caniço agitado pelo vento"ou uma celebridade popular; ele era o maior de todos os profetas (Is 40:1-23; Ml 3:1). No entanto, hoje, o crente mais humilde tem uma posição mais elevada em Cristo que João teve como profeta, por-que ele pertencia à antiga dispen- sação da Lei. Os crentes de hoje sentam-se com Cristo nos céus (Ef 2:1-49), privilégio que nunca foi dado a João.

João pensa que fracassou em seu ministério, mas Jesus mencio-na que foram os líderes judeus (vv. 29-30) e o povo (vv. 31-35) que fracassaram. Os líderes rejeitaram a Palavra de Deus enviada a eles por intermédio de João (20:1-8), e o povo era infantil. Nada agradava a ele: nem a austeridade de João nem a sociabilidade de Jesus. As pessoas realmente sábias demonstram sabe-doria em sua vida (vv. 29-30).

  1. Amor (7:36-50)

Não sabemos por que Simão, o fa-riseu, convidou Jesus para jantar em sua casa. Talvez ele quisesse conhe-cê-lo melhor ou esperasse conseguir uma nova evidência para acusá-lo. Com certeza, Simão sentiu-se emba-raçado quando uma prostituta entrou em sua casa para ungir Jesus! Essa podería ser uma experiência trans-formadora de vida para Simão, po-rém ele estava cego demais para ver as verdades envolvidas nesse ato.

E uma lástima que estudiosos descuidados confundam essa mu-lher com Maria Madalena (8:
2) e com Maria de Betânia (Mt 26:6-40), e é provável que essa pecadora, na-quele momento, respondeu a Jesus e creu nele. Ela foi transformada; assim, publicamente, foi a Cristo e deu-lhe seu amor e adoração. Ela expressou seu amor ao tomar o jugo dele.

Simão disse consigo mesmo: "Ela é uma pecadora"; ele, con-tudo, é quem precisava dizer: "Eu sou um pecador". Em sua parábo-la, Jesus deixa claro que todos nós temos uma dívida com Deus e não podemos pagá-la, porque estamos falidos espiritualmente. As duas dí-vidas (500 denários versus 50 dená- rios) representam não o montante de pecados, mas a consciência da culpa. A mulher sabia que pecara contra Deus, mas Simão não tinha convicção de seu próprio pecado. Todavia, ele também precisava mui-to ser perdoado! E teria sido perdoa-do se tivesse se humilhado e crido em Jesus.

De forma afável, Jesus mencio-nou o pecado de omissão de Simão, pois não tratara nosso Salvador com amabilidade e hospitalidade. A mulher era culpada de pecados carnais, mas Simão era culpado de pecados do espírito: atitude crítica e coração duro (2Co 7:1). O versí-culo 47 não ensina a salvação por meio de obras, pois o versículo 50 deixa claro que a mulher foi salva pela fé. Suas obras eram a prova de sua fé (Jc 2:14-59; Tt 3:4-56) e foram motivadas pelo amor (Gl 5:6).

Mais uma vez, seus inimigos acusam-no de blasfêmia por per-doar pecados (5:21), porém a mu-lher sabia que fora perdoada, por-que ele lhe disse isso. Como sabe-mos que somos perdoados? Temos a garantia da Palavra de Deus (Is 55:6-23; Rm 4:7-45; He 8:12). A mu-lher conseguiu "paz com Deus", porque foi justificada pela fé (v. 50; Rm 5:1). Jesus ofereceu-lhe descanso (Mt 11:28-40), e ela re-cebeu-o pela fé.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
7.1 Suas Palavras. Nunca houve outro, senão Jesus, que promulgasse um padrão tão alto para governar o pensamento e a ação do homem em relação a Deus e ao seu próximo.

• N. Hom. 7.8,9 A fé que opera Milagres: os elementos da fé do centurião eram:
1) Profunda humildade e
2) Absoluta confiança no poder de Cristo sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade. Como a presença do chefe não é necessária para se executar uma ordem, Cristo, que é superior a todas as criaturas, poderia com maior facilidade ordenar e realizar milagres a distância. Fé como esta, que não demanda a presença corporal de Jesus, é que torna a oração eficaz (Jc 5:15-59). Lucas relata o incidente para nos lembrar que a fé do gentio é aceitável a Jesus.

7.11 Naim. Ficava a três quilômetros a oeste de En-Dot, cerca de um dia, a pé, de Cafarnaum.

7.13 Senhor. Gr kurios. Jesus é descrito como aquele que, de fato, tem o poder de banir a morte e a tristeza (conforme 1Co 15:55-46). O Senhor se compadeceu. O motivo para ressuscitar ao filho único da viúva, não foi outro, senão o própria amor compassivo de Cristo. É impossível saber quantas vezes recebemos um beneficio imerecido, devido apenas ao amor de Deus (conforme Mt 5:45).

7.14,15 Que Jesus levantou mortos, isto é testemunho na apologia de Quadrato endereçada a Adriano (125 d.C.). Afirma que os restaurados continuaram vivos além dos dias de Jesus, até aos próprios tempos do autor. Sua mãe. É de se notar que os mortos

restaurados, na Bíblia, são milagres operados quase que exclusivamente entre mulheres (conforme 1Rs 17:23; 2Rs 4:36; Jo 11:22, Jo 11:32; At 9:41; He 11:35).

7.16 Temor - Profeta. Durante 400 anos 1srael esperou por um homem que falasse da parte de Deus. A ressurreição do defunto foi prova suficiente de que Deus visitara Seu povo.

7.17 Judéia. Refere-se à terra dos judeus ou a toda a Palestina.

7.22 Que vistes e ouvistes. A confirmação de que Jesus era o Messias tornou-se evidente no comprimento das profecias de At (cf.Is 35:5, Is 35:6; Is 61:1). Atualmente esta confirmação vem no poder transformador que opera no novo nascimento.

7.23 Tropeço. Gr skandolizõ, "preparar armadilha; causar tropeço”. É sempre usado no NT com o sentido figurado de "levar alguém, a pecar".

7.28 Ninguém é maior do que João. Entre os profetas, porque ele foi escolhido como o precursor imediato de Cristo. Além de falar a respeito dele, revelou-o ao mundo. O menor no Reino. Com todos os privilégios de um filho de Deus, é maior que qualquer membro da Velha Aliança.

7.29 Justificação. Reconheceram a justiça de Deus ao oferecer-lhes a oportunidade e a responsabilidade do arrependimento.

7.30 Desígnio de Deus. "O livre arbítrio capacita o homem a anular o propósito divino de dar-lhe a salvação" (Plummer).

7.31 Presente geração. Na maioria seguiu aos líderes que rejeitaram o convite divino por meio de João e de Jesus.

7.33 Tem demônio. Assim era explicado o comportamento não convencional. Depois acusaram a Jesus de ser endemoninhado (Jo 7:20; Jo 8:48; Jo 10:20).

7.34 Bebendo. Vivendo a vida normal, e não a ascética do nazireu como João Batista.

7.35 A sabedoria é justificada. Tem o sentido de manifestar sabedoria divina, como os discípulos de João e de Cristo o fizeram (conforme 29n).

7.36 Lugar à mesa. Era costume reclinarem-se sobre divãs à mesa, com os pés para trás. Assim, seria fácil para a mulher regá-los com lágrimas e ungi-los.

7.37 Pecadora. No sentido de mulher de má reputação, uma prostituta. Fica subentendido que, depois tenha abandonado sua velha vida (Jo 8:11). • N. Hom. Amor sem palavras:
1) Sua fonte - contrição, arrependimento, fé e humildade


2) Sua prova - uma oferta preciosa como sacrifício de ação de graça (Sl 50:23) e a emoção das lágrimas (22.62).

7.39 Se este fora profeta. Simão ouvira que Jesus era profeta, mas a maneira acolhedora de Jesus o decepcionou. Para a mulher, Jesus era mais do que profeta, era o Salvador, o único que podia perdoá-la e purificar sua vida. Jesus praticou aquilo que Jc 2:1-59 ordena.

7.45 Beijar os pés. Era sinal de humildade da mulher e de honra para Jesus.

7.46 Em contraste com o óleo de oliva, que era muito comum, um frasco de ungüento valia até 300 denários (conforme Jo 12:5; o denário representava o ordenado de um dia de trabalho de um lavrador).

7.47 Perdoados... muito amou. A doutrina católica romana afirma que o tributo de amor, merece o perdão (contritio caritate forata). Mas é ao contrário - a parábola ensina que reconhecer o perdão é que produz o amor. Não foi o amor que salvou a mulher, mas a sua fé (50).

7.50 Vai-te em paz. O presente do indicativo, no gr, descreve um estado de permanente paz com Deus e no próprio coração.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50

8) Diversos incidentes (7.1—8.3)
A seção 7:1-8 registra quatro incidentes que não são narrados por Marcos: a cura do servo do centurião, a ressurreição do filho da viúva, a resposta à perplexidade de João Batista e a unção de Jesus. G. B. Caird lhes confere o feliz título de “Amor em ação — o gentio; a viúva; o prisioneiro; o penitente”. O primeiro e o terceiro se encontram também em Mateus, e assim supostamente vêm de Q; o segundo e o quarto aparecem somente em Lucas.
a) O servo do centurião (7:1-10). Um centurião envia uma mensagem por meio de um grupo de judeus responsáveis, pedindo que Jesus venha e cure seu escravo. Os judeus têm esse gentio em alta estima, especialmente em virtude de sua generosidade para com eles; Jesus se propõe a atender ao seu pedido. Já a caminho, Jesus se encontra com outra delegação, que traz a sugestão de que não precisa nem visitar a casa; uma palavra dele, assim crê o centurião, vai curar mesmo a distância. O centurião expressa o seu sentimento de indignidade e não quer importunar o mestre, pois está consciente de seu lugar como gentio e tem uma percepção aguçada da disciplina e do decoro hierárquicos. Jesus não somente pronuncia a palavra de cura, mas também elogia fortemente o requerente: Eu lhes digo que nem em Israel encontrei tamanha fé (v. 9).

Essa é a única narrativa, ausente em Marcos, que Mateus e Lucas têm em comum; o restante do material de Q contém exclusivamente ensino. Nesse incidente, o diálogo nas duas versões é praticamente idêntico, mesmo que as duas narrativas sejam muito diferentes, indicando, assim se sugere, que a versão Q continha somente diálogos.

O milagre tem diversas características em comum com a cura da filha da mulher siro-fenícia (Mc 7:24-41; Mt 15:21-40) que Lucas não registra. Em ambos, o requerente é um gentio, pai ou responsável pelo paciente; em ambos, as palavras apropriadas obtêm a cura na ausência do paciente.

v. 2. um centurião: Um oficial não-co-missionado, provavelmente das forças de Herodes Antipas. o servo [...] a quem seu senhor estimava muito: Em Mt 8:5-40, o paciente é chamado pais (palavra grega assim pronunciada), que significava escravo ou filho. Em Lucas, ele é um escravo, embora no v. 7 seja novamente um pais. João tem uma história semelhante, em que o moço é “filho” (Jo

4,46) sem qualificativo. A expressão estimava muito significa “era precioso”, ou amado como filho ou “de valor” como escravo. A evidência não é conclusiva, mas tanto no caso de filho quanto de escravo o retrato é de alguém a quem o centurião era completamente dedicado, v. 5. ama a nossa nação e construiu a nossa sinagoga-, Foram feitas tentativas de identificar essa sinagoga com a de Tell-Hum, o lugar famoso de Gafarnaum.

Muito trabalho arqueológico tem sido feito nesse sítio durante os últimos cem anos, e os resultados foram amplamente divulgados, e.g., na primeira das palestras de E. L. Sukenik em 1930 (“the Schweich Lectures”), Ancient Synagogues in Palestine and Greece (1934). Embora não se possa dizer com certeza que essa sinagoga específica foi erigida em tempo para ser a oferecida pelo centurião, E. M. Blaiklock diz: “a sinagoga escavada ali [i.e., em Tell-Hum] pelos alemães em 1904 provavelmente [é] o lugar de encontro mencionado por Lucas” (Out of the Earth, 1957, p. 20). O ponto de vista mais geral, no entanto, a localiza no século II, embora possa bem ter sido construída no lugar da sinagoga conhecida do nosso Senhor.

b) O filho da viúva (7:11-17)
Ao prosseguir para Naim seguido de uma grande multidão, nosso Senhor depara com um cortejo fúnebre. O luto da mãe viúva desse jovem que havia morrido suscita a compaixão do Senhor, como aconteceu evidentemente com muitas pessoas da vila. Ele faz parar o cortejo, traz o moço à vida e o devolve àquela que o pranteia. Ele é saudado como um grande profeta: Deus interveio em favor do seu povo!.

Esse é um de três milagres de ressurreição realizados por Jesus nos Evangelhos, sendo os outros a ressurreição da filha de Jairo e a de Lázaro. É notável que em obras em que o aspecto miraculoso era tão importante o número de ocorrências fosse tão pequeno; a limitação é certamente um testemunho significativo a favor da confiabilidade do relato. Levantar os mortos era um dos sinais messiânicos cumpridos para os quais o nosso Senhor chamou a atenção (7.22).

A história automaticamente lembra os filhos que foram ressuscitados e devolvidos às suas mães por Elias (lRs
17) e Eliseu (2Rs 4:0. Em algumas versões (NIV e RSV em inglês), eles são colocados entre parênteses. Todo o povo, até os publicanos, ouvindo as palavras de Jesus, reconheceram que o caminho de Deus era justo, sendo batizados por João. Mas os fariseus e os peritos na lei rejeitaram o propósito de Deus: Eles “frustraram” (nr. da VA) o propósito de Deus. Essas atitudes contrastantes são associadas por Lucas com o batismo de João; em 3.12, ele registra a preocupação e o batismo dos cobradores de impostos, mas não faz menção dos fariseus. Conforme Mt 3:7. V.comentário dessa seção muito importante em Mt 11:2-40.

d)    Jesus é ungido (7:36-50)
Jesus aceita o convite de um tal Simão, um fariseu, para uma refeição, durante a qual uma mulher da rua entra e expressa sua gratidão a Jesus ao molhar os pés dele com suas lágrimas, enxugá-los com seus cabelos e, ainda, ungi-los com o perfume de um frasco caro que ela havia trazido. O seu anfitrião fica bastante surpreso diante do fato de que Jesus tolera essa expressão de emoções procedente de uma fonte tão manchada; Jesus, com uma parábola acerca de dois devedores, mostra que, na profundidade do seu amor e devoção, ela demonstrou ser consideravelmente superior a Simão.

Há tentativas de identificar esse incidente com a unção realizada por Maria de Betânia durante a semana da Páscoa (Mt 26:6; Mc 14:3), mas é difícil reconhecer nessa penitente sem nome a Maria com cuja personalidade Lucas estava, na verdade, familiarizado (Lc 10:39,Lc 10:42). Parece bem claro que houve de fato dois incidentes desse tipo; há muitas diferenças entre a história de Lucas, por um lado, e os outros três evangelhos, por outro. Balmforth os esboça da seguinte maneira (Clarendon Bible, p. 173):

Lucas

Marcos/Mateus João

Pessoa

um pecador

uma mulher

Maria de

Betânia

Lugar

Cafarnaum (?)

Betânia, na casa

Betânia,

na casa do

de Simão, o

aparentemen

fariseu Simão

Leproso

te na casa de

Lázaro

Tempo

durante o

semana santa

seis dias

ministério na

antes da

Galiléia

Páscoa

Objeção

não um profeta

desperdício de

desperdício

verdadeiro

dinheiro

de dinheiro

Realizada

Simão

alguns dos

Judas

por

presentes

Iscariotes

Pode-se ver que os relatos de Mateus/Mar-cos e de João concordam em muitos detalhes em contraste com Lucas. Aliás, o único ponto importante em que um dos outros toma o partido de Lucas é no nome do anfitrião; Lucas e Mateus/Marcos o chamam de Simão. Mas Simão era um nome tão comum que na realidade nada se pode dizer acerca de sua dupla aparição aqui.

v. 37. certa mulher daquela cidade, uma “pecadoraEla não tem nome no relato ou por causa do tato e da discrição de Lucas, ou simplesmente porque ele não sabia o nome dela. v. 39. Simão é o típico fariseu, absolutamente seguro do que a Lei exige dele e completamente incapaz de discernir que há circunstâncias em que a lei do amor

—    “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
—    transcende as minúcias das observâncias e regulamentos prescritos. Assim, ele atribui o fato de Jesus não denunciar a mulher por aquilo que ela é a um defeito no discernimento espiritual dele. O ponto importante da parábola dos dois devedores é que não é a ação da mulher que a torna merecedora do perdão; antes, é a devoção espontânea de alguém que está consciente de já ter sido perdoado (v. 47). Como diz Geldenhuys (p. 236), a parábola ensina que “a remissão de dívidas produz grande amor, e não vice-versa”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


Moody - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 17

E. Um Período Difícil do Seu Ministério. 7:1 - 9:17.

Na parte entre a escolha dos apóstolos e o clímax do ministério de Jesus na Transfiguração, Lucas apresenta uma série de atos e ensinamentos de nosso Senhor que não formam uma narrativa conexa, mas que ilustram o caráter do seu ministério. Milagres de cura e parábolas que contêm uma história parecem ter interessado Lucas de modo particular.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50
Lc 7:1

3. DOIS TRABALHOS DE PODER (Lc 7:1-42) -Após ter sido feito o sermão aos discípulos, Jesus retornou a Capernaum (1), e lá um centurião apelou a Ele relativamente a seu empregado que estava a ponto de morrer, sendo que Jesus o curou. Vide também as notas em Mt 8:5-40. A história de Lucas com respeito a esse milagre é mais completa do que o relato condensado dado por Mateus, o qual representa o centurião fazendo para si o que Lucas narra ter ele feito através de uma deputação de anciãos judeus (2-5). Quando Jesus Se aproximou da casa foi encontrado por amigos do centurião, o qual havia mandado os mesmos a fim de expressarem seu próprio imerecimento em receber o Senhor ou mesmo aproximar-se dEle, bem como a convicção de que uma só palavra dEle seria o suficiente, pois que sua experiência da autoridade de um comandante militar levava-o a encarar a autoridade de Jesus como semelhante em seu alcance (6-8). Quando Jesus ouviu isto, Ele Se maravilhou e declarou que a fé que esse gentio demonstrara ultrapassava de longe qualquer outro tipo de fé que Ele havia encontrado entre os judeus. Quando os amigos voltaram à casa, encontraram o criado completamente restabelecido (9-10). A quem este muito estimava (2). Era característico de Lucas anotar tal coisa. Todos os centuriões mencionados em o Novo Testamento têm algo registrado a seu crédito. (Mt 27:54; At 10:1; At 22:26; At 27:43). Meu rapaz (7); um termo de afeição.

>Lc 7:11

A ressurreição do filho da viúva de Naim é registrado somente em Lucas (11-17). Naim ficava a cerca de quarenta e cinco quilômetros de Capernaum, fora, na planície na parte sulina da Galiléia. O estado desolador da viúva, a qual havia perdido o seu único filho, tocou a compaixão de Jesus. Parou Ele a procissão fúnebre, chamou novamente à vida aquele jovem e restabeleceu-o, devolvendo-o à sua mãe. O milagre deixou o povo atônito e a fama de Jesus foi espalhada ainda mais. O Senhor (13). Parece que Lucas usa esse título propositadamente aqui: o Senhor da vida vai ao encontro da morte.

>Lc 7:18

4. A MENSAGEM DE JOÃO, O BATISTA (Lc 7:18-42) -Esta passagem é paralela a Mt 11:2-40, onde se podem fazer referências às notas. João enviara dois de seus discípulos a Jesus, indagando se Ele seria Aquele que estava sendo esperado. Justamente naquela hora Jesus realizou muitos milagres de cura e Ele enviou os discípulos de João de volta a fim de narrarem a seu mestre tudo quanto haviam visto e ouvido (18-23). Quando já haviam ido, Jesus falou ao povo com respeito a João e pronunciou os maiores elogios relativamente a ele. Era ele muito mais do que um profeta, pois que tinha tido a honra ímpar de ter sido escolhido por Deus a fim de introduzir o Messias. Como tal, João é o maior de todos os homens e, no entanto, o menor membro do reino de Deus é maior do que ele (24-28). A esta altura, Jesus fez um resumo do resultado do ministério de João como sendo duplo, um movimento geral entre o povo comum e uma oposição aberta da parte dos governantes (29-30). Depois, continuou Ele a comparar o povo de Sua própria geração com crianças que estão na praça de mercado, achando defeitos em seus companheiros, porque não conseguem que brinquem com qualquer tipo de brincadeira, Chamam a João um demoníaco em vista dele praticar o ascetismo, e chamam Jesus de glutão e beberrão porque Ele não age daquela outra maneira (31-35).

>Lc 7:19

És Tu aquele que estava para vir? (19). A pergunta não implica em uma completa derrota na fé que João demonstrara; no entanto, com toda a probabilidade ele esperara que Jesus seguisse um método diferente quando deu testemunho dEle como sendo o Messias. Ide, e anunciai a João (22). Jesus descreve as obras que os discípulos de João viram-No fazer usando as próprias palavras que o profeta Isaías havia usado relativamente à idade messiânica, (Is 35:5-23); João, sendo ele mesmo um profeta, compreenderia o que Jesus estava dizendo. Ninguém é maior do que João (28); ou antes, não há maior profeta do que João. Jesus não está comparando o Batista com todos os outros profetas, mas, sim, com todos os outros membros da raça humana. Assim fazendo, Ele revela o verdadeiro padrão da grandeza-proximidade de inter-relação conSigo mesmo. O significado do vers. 35 é que a Sabedoria divina é vindicada por seus próprios filhos, a minoridade fiel que acolheu a João, o Batista e o Messias, e não pela maioria descrente que os rejeitou.

>Lc 7:36

5. NA CASA DE SIMÃO, O FARISEU (Lc 7:36-42) -Este incidente é registrado por Lucas somente. A unção de Jesus feita pela mulher pecadora (36-38) deve ser diferenciada da unção em Betânia, registrada pelos outros evangelistas (cfr. Mt 26:6-40; Mc 14:3-41; Jo 12:1-43), Jesus respondeu ao pensamento não expresso do fariseu orgulhoso e arrogante, contando a parábola dos dois devedores (39-43), e aplicando-a depois para seu caso e o da mulher. Sua indiferença com relação a seu hóspede e sua derrota como hospedeiro contrastavam agudamente com a afeição e o comportamento da mulher (44-47). A palavra final que Jesus lhe deixou indica que o amor que ela lhe demonstrou surgiu de sua fé nEle e esta fé implicava no perdão dos pecados dela (47-50).

>Lc 7:39

Por detrás, a Seus pês (38). As sandálias eram removidas para as refeições e os hóspedes reclinavam em seus respectivos divãs, com seus pés esticados, por detrás. Quinhentos denários... cinqüenta (41). Um denário era então relativamente muito mais valioso: era o salário de um dia. Vês esta mulher? (44). Nos vers. 44-46, Jesus menciona três atos de cortesia com que o hospedeiro geralmente recebia seu convidado. Simão os havia ignorado a todos e a mulher os havia executado. Ao estabelecer o contraste entre Simão e a mulher, as palavras de Jesus surgem como o paralelismo rítmico da poesia hebraica. Ela muito amou (47). A prova de seu perdão e não a razão dele.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50

42. O homem que impactou Jesus (Lucas 7:1-10)

Quando Ele havia completado todo o Seu discurso na audiência do povo, Ele foi para Cafarnaum. E escravo um centurião, de quem era muito bem visto por ele, estava doente e prestes a morrer. Quando ele ouviu falar de Jesus, enviou alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe para vir e salvar a vida de seu escravo. Quando eles chegaram a Jesus, eles sinceramente implorou-lhe, dizendo: "Ele é digno de que conceder isso com ele; pois ama a nossa nação e foi ele quem nos edificou a sinagoga "Agora Jesus começou a caminho com eles.; e quando Ele não estava muito longe da casa, enviou o centurião amigos, dizendo-lhe: "Senhor, não te incomodes mais, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; por esta razão eu nem sequer me considero digno de ir ter contigo, mas apenas dizer uma palavra, eo meu servo será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu comando; e eu digo a este: 'Vai!' e ele vai; a outro: 'Vem!' e ele vem, e ao meu servo: 'Faça isso!' e ele o faz. "Jesus, ouvindo isto, admirou-se dele, e voltando-se para a multidão que o seguia" Eu digo a você, nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. "Quando aqueles que tinham sido enviados voltaram para casa, encontraram o escravo de boa saúde. (7: 1-10)

Não há dúvida de que Jesus Cristo é a pessoa mais incrível que já viveu. Os evangelhos gravar repetidamente que as pessoas ficaram espantados, surpreendido, ainda traumatizada pelas palavras que Ele falou e os milagres que realizou. Seu conhecimento divino e poder sobrenatural excede todo o entendimento.

Depois de ouvir o Sermão da Montanha ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino" (Mt 7:28). No próximo capítulo do Evangelho de Mateus, Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, que era tão intensa que os discípulos temeram por suas vidas (Mt 8:25). Mas depois da constatação de que o Deus encarnado estava no barco com eles aterrorizava-los ainda mais do que a tempestade fora do barco tinha. Versículo 27 fichas que eles "ficaram maravilhados, e disse:" Que tipo de homem é este, que até os ventos eo mar lhe obedecem? '"Depois Ele expulsou um demônio de um homem mudo" as multidões ficaram maravilhados, e diziam: 'Nada como isso já foi visto em Israel "(Mt 9:33;. conforme Mc 7:37). Quando Jesus ensinou na sinagoga em sua cidade natal de Nazaré ", eles ficaram surpresos, e disse: 'Onde é que este homem esta sabedoria e estes poderes milagrosos?'" (Mt 13:54;. Conforme Lc 4:22). Aqueles que ouviram ensinar na sinagoga de Cafarnaum (Mc 1:22) e no templo (João 7:14-15) tiveram reações semelhantes.

As multidões que se reuniram para Jesus ao longo da costa do Mar da Galiléia "ficou maravilhado ao verem a mudos falavam, os aleijados restaurada, ea curta coxos e os cegos a ver; e glorificavam ao Deus de Israel "(Mt 15:31). Depois que o jovem rico rejeitaram, o Senhor disse aos discípulos: "Em verdade vos digo que, é difícil para um rico entrar no reino dos céus" (Mt 19:23). Uma vez que na cultura judaica os ricos foram pensados ​​para ter a trilha interna para o céu ", quando os discípulos ouviram isto, eles foram muito surpreso e disse:" Então, quem pode ser salvo? "(V. 25). "Vendo uma figueira solitário à beira da estrada, [Jesus] veio a ele e não encontrei nada sobre ele, exceto apenas folhas; e Ele disse a ela: 'Já não deve haver sempre qualquer fruto de ti.' E, uma vez que a figueira secou "(Mt 21:19). Apesar de todos os milagres que testemunharam durante o seu tempo com Jesus ", os discípulos ficaram espantados e perguntou: 'Como é que a figueira secou tudo de uma vez?" (V. 20).

Inúteis tentativas dos líderes religiosos judeus para prender Jesus falhou, deixando tanto a eles (Mt 22:22). E as multidões (v 33;. Conforme Mc 11:18) assombrada com suas respostas. Ao contrário daqueles que ficaram espantados com o que Jesus disse, Pilatos ficou surpreendido com o que Ele não disse. O governador estava acostumado a ouvir os prisioneiros acusados ​​levada até ele quer protestar veementemente sua inocência ou desesperAdãoente implorar por clemência. Por isso, ele foi "bastante surpreendido" quando Jesus manteve uma calma majestosa e permaneceu em silêncio (Mt 27:14). Os discípulos, compreensivelmente, ficaram maravilhados quando viram o Cristo ressuscitado (Lc 24:12, Lc 24:41).

Mas, enquanto Jesus as pessoas freqüentemente espantados, existem apenas duas vezes nos evangelhos, quando Ele se diz ter sido surpreendido. Como mencionado acima, as pessoas em Jesus 'terra de Nazaré foram os primeiros espantado, então irritado com o ensinamento de Jesus. Em resposta, como Marcos registros, Jesus "se perguntou em sua incredulidade" (Mc 6:6) e sede para o Seu ministério na Galiléia, foi localizado na costa noroeste do Mar da Galiléia, a uma curta distância da encosta onde o Senhor entregou o Sermão da Montanha. Seu nome significa "cidade de Nahum," mas se ele foi nomeado para o Antigo Testamento profeta Naum não é conhecido. Cafarnaum era a principal cidade na costa norte do Mar da Galiléia, e era uma cidade importante o suficiente para ter tido esse centurião com seu destacamento de soldados estacionados lá. Um funcionário real (provavelmente a serviço de Herodes Antipas) também viveu lá (Jo 4:46). Em Lc 10:15, Jesus repreendeu seu povo para a sua visão exaltada de importância da sua cidade: "E tu, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado ao Hades! "Em cumprimento da palavra do Senhor, Cafarnaum acabou por ser destruído tão completamente que a sua localização precisa é desconhecida.

Referência de Lucas para o centurião fornece o cenário para esta história biográfica. Centurions, assim chamados porque eles estão a cargo de cerca de cem soldados, eram a espinha dorsal do exército romano. A legião romana com força total consistiu de 6.000 homens, e foi dividido em dez coortes de 600 homens cada. Um centurião ordenou 100 desses homens e, portanto, uma legião tinha 60 centuriões, cada um dos quais relataram a um dos seis tribunas da Legião (conforme Atos 22:25-26). O historiador romano Políbio descrito como centuriões "não tanto aventureiros ousados ​​como líderes naturais de um espírito firme e tranqüilo, não tanto os homens que irão iniciar ataques e abrir a batalha como os homens que mantenham sua terra quando penteada e duramente pressionado e estar pronto para morrer em seus postos "( Histórias . vi xix-xlii, citado em Naftali Lewis e Meyer Reinhold, eds. civilização romana: Sourcebook 1: A República [New York: Harper & Row, 1966], 435).

Desde Galiléia estava sob o domínio de Herodes Antipas, durante a vida de Cristo, as tropas romanas não eram normalmente ali estacionados. Este centurião pode ter sido supervisionar alguns dos soldados de Herodes, ou um pequeno destacamento de tropas romanas pode ter sido atribuído a Cafarnaum (Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 136). Ele provavelmente não era um italiano, mas um nativo de um dos territórios próximos, como a Síria. Que ele era um Gentil resulta do versículos 4:5. Ele era um soldado de carreira, tendo subido a partir das fileiras por revelar-se um responsável, homem de confiança forte e um lutador corajoso, leal e qualificado. Suas responsabilidades incluíam manter a ordem, fazer cumprir a lei, e fiscalizar a cobrança de impostos.

Como todos os outros centuriões mencionados no Novo Testamento (Mc 15:39; Atos 10:1-2; 22: 25-26; 23: 17-18; At 27:1), ele se tornou um crente em Jesus Cristo.

O CONTEÚDO DA FÉ SURPREENDENTE DA CENTURION

slave um centurião, de quem era muito bem visto por ele, estava doente e prestes a morrer. Quando ele ouviu falar de Jesus, enviou alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe para vir e salvar a vida de seu escravo. Quando eles chegaram a Jesus, eles sinceramente implorou-lhe, dizendo: "Ele é digno de que conceder isso com ele; pois ama a nossa nação e foi ele quem nos edificou a sinagoga "Agora Jesus começou a caminho com eles.; e quando Ele não estava muito longe da casa, enviou o centurião amigos, dizendo-lhe: "Senhor, não te incomodes mais, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; por esta razão eu nem sequer me considero digno de ir ter contigo, mas apenas dizer uma palavra, eo meu servo será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu comando; e eu digo a este: 'Vai!' e ele vai; a outro: 'Vem!' e ele vem, e ao meu servo: 'Faça isso!' e ele o faz. "Jesus, ouvindo isto, admirou-se dele, e voltando-se para a multidão que o seguia" Eu digo a você, nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. "Quando aqueles que tinham sido enviados voltaram para casa, encontraram o escravo de boa saúde. (7: 2a-10)

Quatro aspectos da fé exemplar do centurião se destacar na narrativa: seu grande amor, sua grande generosidade, sua grande humildade, e sua grande confiança.

Seu grande amor

slave um centurião, de quem era muito bem visto por ele, estava doente e prestes a morrer. Quando ele ouviu falar de Jesus, enviou alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe para vir e salvar a vida de seu escravo. Quando eles chegaram a Jesus, eles sinceramente implorou-lhe, dizendo: "Ele é digno de que conceder isso com ele; pois ama a nossa nação (7: 2a-5-A)

O amor do centurião pode ser visto pela primeira vez em sua atitude para com seu escravo . Doulos (escravo) é um termo específico que descreve uma pessoa compra, propriedade e completamente sujeito à vontade e controle de seu mestre. O centurião também se referiu ao seu escravo usando o termo pais (v. 7) que, apesar de muitas vezes usado de escravos (conforme 01:54, 69; 15:26; Mt 14:2 Paulo usou para descrito Epafrodito e outros homens que estavam para ser homenageado na igreja, enquanto que Pedro usou para descrever o Senhor Jesus Cristo (1Pe 2:4). Significa que o centurião tinha um extraordinário nível de afeto por seu escravo.

O amor do centurião para seu escravo estava em contraste com a visão típica de escravos no mundo greco-romano. Aristóteles descreveu um escravo como uma ferramenta de estar ( Ética , 1161b). O jurista Gaio notou que foi universalmente aceito que mestres possuía o poder de vida e morte sobre seus escravos ( Institutos , 1,52). O escritor romano Varro insistiu que a única diferença entre um escravo, um animal, e um carrinho foi a de que o escravo falou ( Agricultura , 1,17). Os escravos eram muitas vezes abusado, meninos, em particular, uma vez que a pedofilia não era incomum.

Por causa de sua afeição por seu escravo, o centurião estava profundamente preocupado com ele quando ele estava doente e prestes a morrer . Lucas não descrever a sua doença ou sintomas, mas Mateus observou que o jovem estava paralisado e com dor grave (Mt 8:6.) e foi muito conhecido naquela região (Lc 4:14, Lc 4:37; Mt 4:23-25.). Em algum lugar ao longo do caminho que ele tinha ouvido falar mais do que a conversa superficial habitual sobre os milagres de Jesus. No desenrolar da história, torna-se claro que ele sabia o suficiente sobre Jesus para reconhecer quem ele realmente era.

Acreditando que ele não era digno de ir ter com Jesus pessoalmente (veja a discussão sobre sua humildade abaixo), o centurião enviou alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe para vir e salvar a vida de seu escravo . Que esses líderes da comunidade judaica teria autorização para fazê-lo para um soldado Gentil é incrível, e demonstra a alta consideração que tinha por ele. Em contraste com a humilde sentido do centurião de indignidade que de acordo com seu sistema religioso obras de justiça própria, defendeu a dignidade. Quando eles chegaram perto de Jesus, eles sinceramente implorou-lhe, dizendo: "Ele é digno de que conceder isso a ele." Seu mérito pessoal, eles argumentaram, obrigado Jesus para ajudá-lo, exatamente como em seu sistema religioso sua justiça própria obrigado Deus para salvá-los.

A razão pela qual o centurião era digno, eles disseram a Jesus, era que ele ama a nossa nação . Apesar de não ser meritório no sentido de obrigar Deus a fazer qualquer coisa para ele, o amor do centurião para o povo de Deus foi surpreendente e louvável. Judeus e gentios geralmente odiado e desprezado o outro. "Anti-semitismo não é uma coisa nova", escreve William Barclay "Os romanos chamavam os judeus uma raça imunda; eles falaram do Judaísmo como uma superstição bárbara; eles falaram do ódio judeu da humanidade; eles acusaram os judeus de adorar uma cabeça de jumento e, anualmente, sacrificando um estranho Gentil para o seu Deus "( O Evangelho de Lucas , A Bíblia de Estudo Nova diário [Louisville: Westminster João Knox, 2001], 101). Por seu lado, os judeus se recusaram a associar-se com os gentios (conforme Atos 10:25-28; 11: 2-3.; Gl 2:11-13). Mas esse centurião superou esses preconceitos, reconheceu os judeus como povo escolhido de Deus, e os amava.

Sua grande generosidade

e foi ele quem nos edificou a sinagoga. (7: 5b)

O amor do centurião não era mero sentimentalismo abstrato; ele se expressou praticamente construindo os judeus de Cafarnaum uma sinagoga . O uso do pronome autos , além da terceira pessoa do singular do verbo traduzido construído , enfatiza o papel pessoal do centurião. Os anciãos judeus lhe deu crédito exclusivo para a construção de sua sinagoga. Centurions eram bem pagos, ganhando entre 3.750 e 7.500 denários, em contraste com os soldados mais mal pagos, que ganhou uns meros 75 denários (Darrell L. Bock, Lucas 1:1-9: 50 , Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 635), por isso ele foi capaz de financiar a construção.

A função principal da sinagoga era ensinar a palavra de Deus, e seu edifício da sinagoga refletido amor do centurião para a verdade. Como Cornélio (Atos 10:1-2), ele era um verdadeiro temente a Deus. De alguma forma, apesar da condição geralmente apóstata do judaísmo de sua época (conforme Mt 23:13, Mt 23:15;.. Rm 2:24), o centurião tinha ouvido falar e acreditava que a verdade de que Jesus Cristo era o Messias, Salvador e Senhor .

Sua grande humildade

Agora Jesus começou a caminho com eles; e quando Ele não estava muito longe da casa, enviou o centurião amigos, dizendo-lhe: "Senhor, não te incomodes mais, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; por esta razão eu nem sequer me considero digno de ir ter contigo, (7: 6-7a)

Uma das marcas de um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo é o reconhecimento da falência espiritual (6:
20) e que acompanha a humildade que o centurião exibido. Sua visão de si mesmo era radicalmente diferente da dos anciãos judeus. Depois de concordar em curar o servo do centurião (Mt 8:7).

Assim, o centurião enviou uma segunda delegação a Jesus, este consiste de seus amigos, dizendo a Ele através deles, "Senhor, não te incomodes mais . Skullo (problemas) significa "ser incomodado", "irritado", ou "agitado". Ele entendeu que o seu pecado era uma afronta à santidade de Jesus, mas não entendeu ainda totalmente Sua provisão de graça e misericórdia. Tudo o que sabia era que ele eraindigno para o Senhor a vir sob seu teto . Na verdade, foi por causa de seu senso de pecado e indignidade que ele fez nem mesmo considerar -se digno de vir a Jesus em primeiro lugar. Ele era um verdadeiro penitente, com um coração quebrantado e contrito que o Senhor não desprezaria (Sl 51:17).

Sua Grande Confiança

Mas dize apenas uma palavra, eo meu servo será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu comando; e eu digo a este: 'Vai!' e ele vai; a outro: 'Vem!' e ele vem, e ao meu servo: 'Faça isso!' e ele o faz. "Jesus, ouvindo isto, admirou-se dele, e voltando-se para a multidão que o seguia" Eu digo a você, nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. "Quando aqueles que tinham sido enviados voltaram para casa, encontraram o escravo de boa saúde. (7: 7-B-10)

Em vez de ter Jesus entrar em sua casa, o centurião propôs que ele acabou de dizer a palavra, e seu servo iria ser curado .

Ele estava absolutamente confiante de que o Senhor falou com poder e autoridade divina, como a ilustração deu revela: Pois eu também sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu comando; e eu digo a este: 'Vai!' e ele vai; a outro: 'Vem!' e ele vem, e ao meu servo: 'Faça isso!' e ele o faz. " Como comandante militar, o centurião estava sob a autoridade de seus oficiais superiores e acostumada a obedecer suas ordens. Ele também sabia o que isso significava para dar ordens aos soldados que servem sob a ele, bem como sua escrava , e tê-los obedecido. Ele compreendeu que Jesus tinha a mesma autoridade sobre a vida ea morte.

Quando Jesus ouviu essa expressão notável de humilde a fé do centurião, admirou-se dele . Aqui está um vislumbre da verdadeira humanidade de Jesus, pois como Deus, Ele é onisciente e não pode ser surpreendido por nada. Mas, assim como em Sua humanidade, Ele tornou-se cansado (Jo 4:6; conforme Jo 4:7.). Confiando em sua justiça própria e ceremonialism externo, o povo judeu não tinham genuíno, a fé salvadora. Mesmo os discípulos de Cristo possuía apenas fraco, "pouco" fé (Mt 6:30; Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Como o Apóstolo Paulo escreveria mais tarde: "Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus "(Rom. 10: 2-3).

O epílogo da história fornece uma homenagem a notável a fé do centurião. Mateus observou que, compelido por sua desesperada preocupação, loving para seu escravo, ele finalmente não aguentava esperar mais. Seu grande amor superou seu senso de indignidade, e que saiu ao encontro de Jesus. Ele reafirmou pessoalmente a mensagem que ele havia enviado através de seus amigos que ele era indigno de ter Jesus entrar em sua casa, e sua crença de que o Senhor poderia curar seu servo meramente falar uma palavra. Se ele voltou com os que tinham sido enviados ou permaneceram com Jesus não é declarado.Mas quando seus amigos voltaram para casa, encontraram o servo de boa saúde . O Senhor honrou a fé incomum do homem através da concessão de seu pedido.

43. O poder de Jesus sobre a morte (Lucas 7:11-17)

Logo depois, ele foi a uma cidade chamada Naim; e Seus discípulos estavam indo junto com Ele, acompanhado por uma grande multidão. Agora, como Ele se aproximou da porta da cidade, um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. Quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chore." E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. O medo tomou conta de todos eles, e eles começaram a glorificar a Deus, dizendo: "Um grande profeta se levantou entre nós!", E: "Deus visitou o seu povo!" Este relatório a respeito Dele saiu toda a Judeia e em todo o distrito circundante. (7: 11-17)

Sem dúvida, Jesus Cristo é a pessoa mais bem conhecido na história da humanidade. Todas as grandes civilizações do mundo sabe alguma coisa dele; apenas pessoas isoladas grupos e indivíduos desconhecem-Lo. Mas, paradoxalmente, ao passo que Jesus é mais conhecida figura da história, Ele é ao mesmo tempo a sua menos conhecida. Por enquanto a maioria está familiarizado com o seu nome e alguns dos fatos de sua vida e sua influência através da história, poucos compreendem que Ele realmente é. Opiniões a respeito de Jesus Cristo são diversas, e vistas errada sobre ele não faltam. O Islã vê-lo como simplesmente um profeta, que na verdade não morreu na cruz; no panteão Mórmon Jesus é um ser criado, o irmão espírito de Satanás; para as Testemunhas de Jeová Ele é Miguel, o arcanjo encarnado;musicais de rock blasfemas retratá-lo como um herói da contracultura, mas apenas um homem; pseudo-eruditos reinventar-Lo como um filósofo cínico, crítico social, politicamente correta sábio, libertador dos oprimidos, e mártir equivocada. A lista de pontos de vista errantes continua ad infinitum, ad nauseam.

Mas, enquanto há uma infinidade de pontos de vista falsos satanicamente-desovado de Jesus, há apenas uma correta revelada nas Escrituras. Pedro articulada quando ele declarou: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16), e Tomé afirmou que quando ele exclamou: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20:28) . Jesus Cristo é o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade encarnada, e para aqueles que rejeitam que a verdade não pode haver salvação. Como Jesus avisou solenemente o escárnio, judeus incrédulos: "Se você acredita que eu sou Ele [Deus; cf. Ex 3:14; conforme v 58; 05:18; 10: 30-33.). Aqueles que pregam um falso Cristo (2Co 11:4; Gal. 1: 8-9.). A divindade do Senhor Jesus Cristo é a verdade fundamental da fé cristã.

Enquanto "ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento" Jesus Cristo ", O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (Jo 1:18). "Explicação" traduz uma forma do verbo exēgeomai , a fonte da palavra Inglês "exegese" (o método e prática da interpretação das Escrituras). Só Jesus pode interpretar Deus ao homem, uma vez que "ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar "(Mt 11:27). Quando até mesmo os discípulos não conseguiram perceber que a verdade, Jesus repreendeu por sua obtusidade:

"Se você me tivesse conhecido, teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto "Filipe disse-lhe:" Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. "Jesus disse-lhe:" Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não vim para me conheces, Felipe? Quem me vê a mim vê o Pai; ? Como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai "(João 14:7-9)

Como observado no capítulo 9 deste volume, como Lucas se desenrola a história da vida e ministério de Jesus, ele (assim como os outros evangelistas) demonstra continuamente sua divindade e igualdade absoluta da natureza, com Deus. Esta passagem é uma das muitas ocasiões em que Jesus se manifesta a Sua divindade, desta vez levantando um jovem dentre os mortos. A passagem revela três evidências implícitas da divindade de Cristo, seguido por uma uma explícita e incontestável, e conclui, informando a resposta daqueles que testemunharam o milagre.

PROPÓSITO DIVINO

Logo depois, ele foi a uma cidade chamada Naim; e Seus discípulos estavam indo junto com Ele, acompanhado por uma grande multidão. (7:11)

A frase logo em seguida aponta de volta para a cura do servo do centurião registrado na passagem anterior (7: 1-10). É uma designação tempo indefinido, mas sugere um intervalo de poucos dias, no máximo. Nain foi uma pequena aldeia a cerca de 20 milhas ao sudoeste de Cafarnaum, e seis quilômetros a sudeste da cidade de Nazaré Jesus. Do outro lado da colina sobre a qual Nain ficou foi a aldeia de Suném, onde Eliseu levantou um rapaz dentre os mortos (II Reis 4:8-37). Cerca de três quilômetros de distância foi a aldeia de Endor, onde Saul visitou um médium (1 Sam. 28: 7-25). Jesus, junto com seus discípulos e acompanhado por uma grande multidão , fez o dia inteiro de viagem de Cafarnaum a esta pequena cidade, indefinido.

Deus age sempre com um objetivo fixo, nunca caprichosamente, e não há contingências inesperadas ou coincidências para Ele. O plano soberano de Deus é liquidada, imutável e infalível levou a cumprimento. Em Isaías 46:9-10 Deus declarou: "Eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: 'Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade. " Em Is 55:11 Ele acrescentou: "Minha palavra ... que sair da minha boca ... não voltará para mim vazia, sem realizar o que eu desejo, e sem conseguir o assunto para que a enviei."

Como o Deus encarnado, Jesus também agiu com determinação inalterável para realizar os propósitos divinos. Em seu caminho da Judéia para a Galiléia, Jesus "teve que passar por Samaria" (Jo 4:4). Em Lc 13:33 Ele reafirmou sua determinação de seguir o calendário divino quando Ele disse: "No entanto, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte; por isso não pode ser que um profeta pereça fora de Jerusalém. "Jesus sabia exatamente onde e quando sua morte foi ordenado no plano de Deus para acontecer.

Uma das idéias blasfemas defendidos por alguns que falsamente se dizem evangélicos é Open teísmo. De acordo com esse ponto de vista, Deus nem infalivelmente conhece e nem soberanamente planeja o futuro. Jesus, no entanto, não só conhecia o futuro, mas agiu para ter certeza de que os propósitos de Deus se desenrolou exatamente como o planejado.
Circunstâncias que talvez ainda não tinha acontecido quando Jesus e sua comitiva começou o dia de viagem de Cafarnaum para Nain estaria no lugar de criar uma exposição surpreendente do poder divino de Jesus. Quando eles saíram, nem os apóstolos, o resto dos discípulos de Jesus, nem a emoção que procuram multidão sabia por que eles estavam indo para Nain, ou o que eles iriam ver quando eles chegaram lá. Na verdade, o jovem pode ainda não ter morrido, já que o costume judaico ditou que o funeral e sepultamento ocorrerá logo após a morte. Mas Jesus sabia, e fez esta viagem para um "fora do caminho batido" aldeia porque era o plano de Deus que Ele encontra um cortejo fúnebre lá.

DIVINA PROVIDÊNCIA

Agora, como Ele se aproximou da porta da cidade, um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. (7:12)

Controle superintende de Deus sobre todos os humanos escolhas, ações e eventos para efetuar Seus propósitos predeterminados é conhecida como Sua providência. Ao contrário de um milagre, quando Deus sobrenaturalmente interrompe ou suspende o curso natural dos acontecimentos, Sua providência envolve eventos naturais perfeitamente controladores para trazer infalivelmente sobre Seus propósitos. Dada a complexidade escalonamento envolvidos na coordenação até mesmo eventos relativamente simples, a providência de Deus é, em alguns aspectos ainda mais imponente do que os milagres que Ele realiza.

Controle providencial de Deus sobre os eventos flui diretamente de Sua soberana autoridade, onipotência e onisciência. "A mente do homem traça o seu caminho", diz Pv 16:9.)!

Embora Deus não é o autor do mal (. Hc 1:13), mesmo calamidades estão sob seu controle, como o profeta Amós observa: "Se uma calamidade ocorre em uma cidade não tem o Senhor fez isso?" (Am 3:6. ; Rute 4:1-11; Is 29:21).. Em tempo providencial de Deus, Jesus e sua comitiva se aproximou da porta da cidade após a viagem de Cafarnaum, assim como um homem morto estava sendo realizado . O funeral terminou, e as pessoas estavam retirando o cadáver em um caixão ou maca para o local do enterro fora da cidade.

Aumentando o pathos deste funeral foi a realidade que o homem morto era o único filho de sua mãe (conforme 08:42; 09:38). Fazendo a trágica perda ainda pior, que era viúva . Já destituído de seu marido, que ela teve com a morte de seu filho perdido seus últimos meios de apoio. Sua passagem também marcou o fim da linha de família. A morte de um filho único simbolizava o epítome da dor no Antigo Testamento. Jr 6:26 exortou Israel a "chorar como por um filho único, um pranto de grande amargura." Em Am 8:10 Deus advertiu de um julgamento que virá sobre Israel que seria "como um momento de luto por um filho único, eo final do que será como um dia amargo "Zc 12:10 compara o futuro de Israel de luto sobre sua rejeição de Jesus Cristo, para que pela morte de um filho único.:

Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito.
Esta mulher e bier de seu filho estavam à frente de uma multidão considerável da cidade que compunham o cortejo fúnebre. Ele teria incluído os amigos e entes queridos da família enlutada, os outros da aldeia, e os músicos e profissionais mulheres chorando que faziam parte de cada enterro judaico. Esta mais triste de todas as cenas tristes na vida familiar judaica definir o cenário para o Senhor do céu para revelar-se no poder divino.

COMPAIXÃO DIVINA

Quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chore." (7:13)

Examinando o triste, cena caótica, o coração do Senhor saiu para a viúva e Ele sentiu compaixão por ela. Piedade traduz uma forma do verbo splagchnizomai , que está relacionada com um substantivo que descreve as partes internas do corpo. Como o uso moderno do "coração" ou "gut", as partes internas do corpo eram vistos em sentido figurado como a sede das emoções, devido aos efeitos físicos tais emoções têm sobre o corpo.

Uma das interpretações equivocadas mais perversos da Escritura é a idéia de que o Deus do Antigo Testamento é irritado, irado, vingativo e, enquanto o Senhor Jesus Cristo é manso, compassivo e amoroso.Mas o Velho Testamento revela a compaixão de Deus, graça e misericórdia, enquanto no Testamento Cristo New limpou o templo (Mateus 21:12-13; 13 43:2-17'>João 2:13-17.)., Alertou para a condenação eterna no inferno (Mt 5:22 , Mt 5:29, Mt 5:30; Mt 18:9; Mt 25:41; Jo 8:24), estava zangado com o pecado (Mc 3:5.)

Em contraste com as falsas divindades de outras religiões, é a natureza do Deus vivo e verdadeiro a sentir compaixão pelos que sofrem os pecadores. Mesmo depois de dar a Sua lei e julgar os idólatras que fizeram o bezerro de ouro, Ele disse a Moisés: "Eu vou ter misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e terá compaixão de quem eu quiser mostrar compaixão" (Ex 33:19), e mais tarde descreveu a si mesmo como

O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que mantém misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado;Ele ainda não tem por deixar impunes os culpados, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos e nos netos, até a terceira e quarta gerações. (Ex. 34: 6-7)

De acordo com o Sl 103:8; 2 Crônicas 30:.. 2Cr 30:9; Ne 9:17, Ne 9:31; Sl 111:1:... Sl 111:4; Lm 3:22; Jl 2:13, Jn 4:2.); "Ele, sendo compassivo, perdoou a sua iniqüidade, e não destruí-los; e muitas vezes Ele conteve sua ira e não despertou toda a sua ira "(Sl 78:38).

O Novo Testamento retrata o Senhor Jesus Cristo como um "misericordioso e fiel sumo sacerdote" (He 2:17). Ele não era "um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" (He 4:15). Ele repetidamente sentiu compaixão por perdido, sofrendo pecadores (conforme Mt 9:36;. Mt 14:14; Mt 15:32; Mt 20:34; Mc 1:41). Foi Sua compaixão que levou o Senhor, fiel à sua natureza como misericordioso, para confortar essa mulher devastada, e dizer a ela tranqüilizador, "Não chore."

PODER DIVINO

E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe.(7: 14-15)

A atuação de Cristo com o propósito divino, providencial organização de contingências para trazer o plano de Deus, e compaixão para com aqueles que sofrem todos levam à conclusão de que Ele é Deus.Sua impressionante exibição de poder, no entanto, demonstra diretamente a Sua divindade.
Que Jesus veio e tocou no caixão revela Seu poder sobre o pecado. De acordo com Números 19:11-22, qualquer um que tocou uma pessoa morta ou qualquer coisa associada a essa pessoa se tornou impuro.Mas Jesus, como santo Deus encarnado, não foi contaminada por tocar o homem morto caixão (ou maca); Ele permaneceu "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (He 7:26).

Este incidente também revela o poder de Jesus sobre as pessoas. Normalmente, a tentativa de pôr fim a uma procissão fúnebre e tocar o cadáver teria produzido indignação, e a pessoa que fez isso mesmo poderia ter sido agredidos fisicamente pelos choros de raiva. Mas por causa do comandante do Senhor, a presença de autoridade, os portadores chegou a um impasse .

Mas mais importante, Jesus demonstrou seu poder sobre a morte. Como o criador (Jo 1:3), Ele simplesmente disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" (conforme 8: 54— 55; Jo 11:43). Naquele momento a vida surgiu no corpo do homem morto, exatamente como ele vai por todos os mortos no dia em que "todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e sairão; aqueles que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal para a ressurreição da condenação "(João 5:28-29).

Note-se que uma vez que ninguém perguntou a Jesus para levantar o morto, este milagre não depende da fé de ninguém. A fé não é um pré-requisito para o poder de Deus para operar; Deus soberanamente ativa seu poder de acordo com a Sua vontade. Algumas das curas de Jesus envolveu fé, outros não. Mas para ver a fé humana como princípio operativo em vez da vontade soberana de Deus é, um erro ainda blasfema flagrante. A fé sempre esteve presente na salvação, mas nem todos os milagres.
Ao comando de Jesus o morto sentou-se e começou a falar . Como sempre foi o caso, Jesus curou imediatamente e completamente. Não havia um período prolongado de terapia pós-ressurreição para este homem. Ele foi imediatamente restaurado com força total, e Jesus o entregou à sua mãe .

O RESPONSE

O medo tomou conta de todos eles, e eles começaram a glorificar a Deus, dizendo: "Um grande profeta se levantou entre nós!", E: "Deus visitou o seu povo!" Este relatório a respeito Dele saiu toda a Judeia e em todo o distrito circundante. (7: 16-17)

Escusado será dizer que o aumento do homem morto trouxe um fim abrupto, inesperado e chocante para o funeral. Medo ( Phobos ; a fonte do Inglês palavra "fobia") agarrou ... tudo que tinha testemunhado. Eles estavam traumatizadas, sobrecarregado com terror na manifestação da presença e do poder de Deus (conforme Ex 3:6; Is 6:5; Mt 17:1; Ap 1:17).Em resposta, eles começaram a glorificar a Deus (conforme 2: 13 14:20-05:26; 13 13:17-18; 18:43), e afirmando que Deus tinha visitado o seu povo . No Antigo Testamento, essa frase se refere a Deus está chegando para ajudar o seu povo (Rt 1:1; 1Sm 2:211Sm 2:21; Sl 106:1:. Sl 106:4; Zc 10:3, Lc 1:78). O povo de Israel tinha sido anseio por uma tal visitação durante quatro séculos, durante os quais Deus havia ficado em silêncio. Agora eles perceberam que Deus havia de fato os visitou, pois somente o criador pode dar vida aos mortos.

A ponto de o milagre era para confortar essa mulher de coração, não para angariar publicidade para Jesus. No entanto este relatório (que Deus visitou o seu povo) a respeito dele saiu muito (toda a Judeia,representando aqui toda a terra de Israel) e próximo (todo o distrito circundante ao redor Nain).

Mas a triste realidade é que eles perderam o ponto que Deus estava realmente presente na pessoa de Jesus Cristo. Para eles, Ele não era nada mais do que um grande profeta que haviam surgido entre eles, como Elias e Eliseu, tanto de quem levantou uma pessoa morta pelo poder de Deus (I Reis 17:17-24; 2 Reis 4:18-36 ). Ao contrário das ressurreições realizadas por Jesus, no entanto, essas ressurreições não foram resultado dos profetas 'próprio poder, mas veio em resposta aos profetas' orações (I Reis 17:20-22; 2Rs 4:332Rs 4:33). Eles falharam em ver a verdade de que Jesus era o profeta final de quem Moisés falou em Deuteronômio 18:15-18, o Messias, Deus em carne humana.

No final do Seu ministério terreno, Jesus lamentou a oportunidade Israel havia perdido ao não reconhecer que Ele realmente é:

Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos.Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(Lucas 19:41-44).

Como resultado da rejeição de Israel, Deus tomou ", dentre os gentios um povo para o seu nome" (At 15:14), enquanto Israel continua em grande parte cegos espiritualmente (Rm 10:1-3; 2Co 3:152Co 3:15..).

Em contraste com aqueles que testemunharam a ressurreição de Naim naquele dia, Marta, irmã de Lázaro, entendeu a implicação da ressurreição iminente de seu irmão. Depois que Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra, e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá "Ele perguntou a ela:" Você acredita que este "(João 11:25-26)?. Marta afirmou sua convicção de que Ele era realmente o Messias: "Sim, Senhor; Tenho crido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que vem ao mundo "(v. 27).

Isso por si só é a visão correta de Jesus Cristo, que Ele é o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade encarnada, que veio à Terra "para dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28) e "salvar Sua povo dos seus pecados "(Mt 1:21), que" foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação "(Rm 4:25). Aqueles que rejeitam a verdade irão morrer em seus pecados (Jo 8:24), pois "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "(At 4:12).

15.  Você é o esperado ? (Lucas 7:18-23)

Os discípulos de João anunciaram-lhe sobre todas essas coisas. Convocando dois dos seus discípulos, João enviou-os ao Senhor, dizendo: "Você é o esperado, ou havemos de esperar outro?" Quando os homens aproximaram-se dele, disseram ", João Batista enviou-nos a Ti , para perguntar: 'Você é o esperado, ou havemos de esperar outro?' "Naquele exato momento Ele curou muitas pessoas de doenças e aflições e espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos. E ele, respondendo, disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, os pobres têm o evangelho pregado a eles. Bem-aventurado é aquele que não se ofender com Me "(7: 18-23).

O escritor de hinos do século XVIII, observou Charles Wesley compôs mais de 7000 hinos em sua vida, incluindo o magnífico hino de Natal "Vinde, ó Deus tão esperado Jesus." As letras expressam rico verdade teológica a respeito da Encarnação do Senhor Jesus Cristo:

 

Vem, tu longa espera Jesus,
Nascido para definir o teu povo livre;
A partir de nossos medos e pecados nos libertar;
Vamos encontrar o nosso descanso em Ti.
Força e consolação de Israel,
A esperança de toda a terra Tu és;
Caro Desejado de todas as nações, alegria de cada coração saudade.

 

Nascido teu povo para entregar,
Nascido de uma criança e ainda um rei.
Nascido a reinar em nós para sempre,
Agora o teu reino gracioso trazer.
Por Tua própria espírito eterno
Regra em sozinhas todos os nossos corações;
Por Tua todo o mérito suficiente,
Elevar-nos o teu trono glorioso.

 

Identificação de Wesley de Jesus como "a uma longa espera" reflete João questão do Batista, nesta passagem, Você é o esperado (ou seja, o Messias; Sl 40:7.]; 118.: 26; Mc 11:9, Jo 1:27)?

Jesus repetidamente afirmado ser o esperado prometido no Antigo Testamento. Ele disse que Abraão alegremente esperava por Ele (Jo 8:56), Moisés escreveu sobre Ele (Jo 5:46), e Davi chamou de Senhor (Matt. 22: 41-45). Ele repreendeu dois de Seus discípulos no dia da Sua ressurreição por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" A respeito dele (Lc 24:25), e "E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras "(v. 27).

O Antigo Testamento está cheio de referências ao esperado que apontam, inequivocamente, para Jesus Cristo.

  • O esperado, juntamente com o Pai eo Espírito, criou tudo (Gn 1:1; conforme Jo 1:1-3).
  • Sua vinda foi prometido primeiro a Adão e Eva imediatamente após a queda. Deus assegurou-lhes que Satanás, que havia enganado e devastou eles, seria o próprio ser destruída por o esperado (Gn 3:15; cf.1Jo 3:8).
  • O esperado era para ser um descendente de Abraão (Gn 22:18; conforme At 3:25;. Gl 3:16), da tribo de Judá (Gn 49:10;. Conforme He 7:14 ).
  • O padre Velho Testamento Melquisedeque ("rei de justiça"; He 7:2).
  • Oferta de seu filho Isaque (Gn 22:1-14) de Abraão simboliza o sacrifício de o esperado; assim como Deus providenciou um carneiro como um substituto para Isaque, assim também é Jesus, o sacrifício pelos pecadores (I João 2:1-2).
  • José, desprezado e rejeitado por seus irmãos, no entanto, tornou-se o seu libertador. Da mesma maneira que Jesus "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome "(João 1:11-12).
  • Arca de Noé, um lugar de refúgio da ira de Deus, imagens de Jesus-a verdadeira arca da segurança em quem crentes andar com segurança acima das ondas do julgamento divino.
  • O anjo do Senhor (Gênesis 16:7-13; 22: 11-18; 31: 11-13; Ex 3:2-6; Jz 6:1; conforme 1 Pedro 1: 18-19).
  • O maná no deserto prefigurava a vinda do esperado, o verdadeiro pão da vida (João 6:31-58).
  • Arão e todos os sumos sacerdotes que o sucedeu na foto do Senhor Jesus Cristo, o grande sumo sacerdote (He 2:17; 3:. He 3:1; 4: 14-15; He 6:20), que estava para vir.
  • A serpente de bronze no deserto, a quem os pecadores mordidas por cobras venenosas olharam e foram curados, simboliza Jesus, que declarou: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado; para que todo aquele que crê será Nele tenha a vida eterna "(João 3:14-15).
  • O esperado era para ser o profeta final de quem Moisés falou (Deut. 18: 15-19; conforme Atos 3:22-23; At 7:37).
  • Boaz, resgatador de Rute (Rute 4:1-12) era um tipo de Cristo, o redentor do seu povo (Mt 1:21.).
  • Como Davi, o rei pastor, o Messias viria como um pastor (Jo 10:11) e Rei (Mt 27:11;. Jo 1:49; Ap 17:14).
  • O enchimento do templo com a glória de Deus (I Reis 8:10-11), desde um vislumbre da glória de Jesus (Jo 1:14).
  • O esperado é o Filho de Deus e Rei do Salmo 2, o ressuscitado um dos Salmos 16, o crucificado do Salmo 22, o pastor do Salmo 23, e o traiu um dos Salmos 41.
  • Isaías predisse que o Messias seria uma luz sobre aqueles que andam em trevas (9: 2), nasceria de uma virgem (7:14), urso exaltado títulos (9: 6), ser Deus conosco (7:14 .; conforme Mt 1:23), ser um descendente de Davi (11: 1), e sentar-se no seu trono (9: 7). Isaías também descreveu a crucificação do Messias e suas implicações teológicas profundas no capítulo 53.
  • O resto dos profetas preenchidos outros detalhes a respeito de Jesus, o esperado. Micah previu Seu nascimento em Belém (5: 2); Jeremias, o abate de Herodes dos bebês do sexo masculino inocentes (31:15; conforme Mt 2:17-18.); Oséias, a fuga de José, Maria e Jesus para o Egito (11:. 1; conforme Mt 2:15); Joel viu que pela vinda do esperado o Espírito de Deus seria derramado (2: 28-32; conforme Atos 2:16-18); Daniel previu sua morte (09:26);Zacarias previu a entrada triunfal (9: 9), a quantidade exata Judas receberia por trair Jesus (11: 12-13), o piercing de Jesus 'side (12:10), e os discípulos' abandono de Deus (13: 7).
  • Mas, apesar do claro testemunho do Antigo Testamento que Jesus foi o esperado-testemunho confirmado por Zacharias, Elisabete, o anjo Gabriel, os anjos que anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores, João Batista, do Pai e do Espírito Santo em Jesus ' batismo, e surpreendente, ensino sem precedentes de Jesus e poder sobre a doença, os demônios, e morte-mais não acreditava nele. Seu ensino público generalizado e visíveis, milagres inegáveis ​​foram recebidos com críticas, a indiferença, a rejeição, o ódio, e finalmente assassinato.

    Dúvida honesto, por outro lado, não é um ponto de partida má, mas é um ponto de chegada má. Mesmo o mais nobre dos santos, como Abraão (Gn 17:17), Sara (Gn 18:12), Moisés (Ex. 3: 10-15), Gideon (Jz 6:1), e os apóstolos (Mt 6:30; Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8.; Lc 12:28; Lc 24:38; João 20:24-25) tiveram seus momentos de dúvida. A capacidade de duvidar é um aspecto da racionalidade que faz parte da imagem de Deus no homem. A ceticismo saudável, ser capaz de discernir a verdade do erro, é criticamente importante. Por exemplo, a Bíblia elogia os nobres de espírito Bereans, que "receberam a palavra" pregado por Paulo e Silas "com grande avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se estas coisas eram assim" (At 17:11).

    Até mesmo o maior homem que já viveu até o seu tempo (Mt 11:11), João Batista, lutou com a dúvida. Ele acreditava que Jesus era o Messias. Ele tinha testemunhado o testemunho de Sua identidade do Pai e do Espírito Santo, quando ele batizou Jesus. João havia declarado que Jesus era "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29), e testemunhou sobre sua identidade para os líderes judeus (vv. 26-27). Mas apesar de seu poderoso testemunho de Jesus como o Messias, dúvidas surgiram na mente de João sobre sua identidade. Esta passagem dá as razões para a dúvida de João, e resposta de Jesus a essa dúvida.

    DÚVIDA DE JOÃO

    Os discípulos de João anunciaram-lhe sobre todas essas coisas. Convocando dois dos seus discípulos, João enviou-os ao Senhor, dizendo: "Você é o esperado, ou havemos de esperar outro?" Quando os homens aproximaram-se dele, disseram ", João Batista enviou-nos a Ti , para perguntar: 'Você é o esperado, ou havemos de esperar outro?' "(7: 18-20)

    João cumpriu sua missão de preparar o povo para a vinda do Messias e para apontá-lo quando ele chegou. Ele, então, desapareceu de cena, como ele mesmo havia previsto que aconteceria (Jo 3:30). Uma vez que Jesus foi introduzido, os escritores dos evangelhos inspirados colocar os holofotes sobre ele. Como esta passagem começa, João tinha estado na prisão por muitos meses, talvez enquanto um ano.Mateus (14: 1-12) e Marcos (6: 14-29) dão a história de sua prisão e eventual execução por Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande e governador da Galiléia e Perea (Lc 3:1). Enfurecido, Herodias procurou fazer com que João condenado à morte. Herodes, no entanto, impressionado com caráter justo e santo de João (v 20). E com medo das multidões que o reverenciado como um profeta (Mt 14:5.) e manteve João informado com relatórios (Mt 11:2). Dúvida de João, como Jó, surgiu, em parte, a sua incapacidade de entender por que Deus havia permitido que suas circunstâncias negativas, uma vez que, com razão, percebeu-se como um servo leal, de sacrifício do Senhor. Sua situação era o oposto do que a do ladrão arrependido na cruz, que livremente reconheceu que suas circunstâncias terríveis eram exatamente o que ele merecia (Lc 23:41). Cada situação que os crentes se encontram é sujeita ao propósito soberano de Deus se ela é percebida como merecia ou imerecido.

    A segunda causa de dúvida de João era influência popular. Ele era, em parte, uma vítima de equívocos atuais sobre o Messias. Judaísmo contemporâneo ignorado as profecias do sofrimento (Sl. 22) e trabalho pecado-bearing (Isa. 53) do Messias, concentrando-se em Sua vinda para esmagar os inimigos de Israel e estabelecer Seu reino glorioso. Tão profundamente enraizada foi que a percepção entre o povo judeu que, mesmo depois de Jesus ressuscitou dos mortos, os apóstolos perguntaram-Lhe: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" (At 1:6). Nem poderia entender os discípulos previsão do Senhor repetida de sua morte (por exemplo, Matt. 16: 21-23; 17: 22-23; 20: 18-19; Lucas 24:6-7, Lc 24:46). Tal comportamento foi intrigante para muitos dos seguidores de Jesus, incluindo João. Ilegítimos, expectativas não bíblicas só pode levar à dúvida e à perda de alegria quando eles não são cumpridas.

    A tradição judaica também realizou-sem-mandado que bíblica uma série de profetas reapareceria, culminando com o Messias. Isso levou a uma confusão e dúvidas sobre Jesus. Ele era o Messias, ou um desses profetas ressuscitado (Lc 9:19)? É por isso que, em resposta à pergunta do Senhor: "Quem é que as pessoas dizem que o Filho do homem é" (Mt 16:13) Os discípulos responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; mas outros ainda, Jeremias ou um dos profetas "(v. 14). Pergunta de João a Jesus, Você é o esperado, ou havemos de esperar outro? reflete esse equívoco popular.

    Em terceiro lugar, a dúvida de João resultou da revelação incompleta. Falta de informação gera dúvida (conforme Mt 22:29), e João estava faltando uma peça crucial de informação não claramente revelado no Antigo Testamento. É verdade que o Antigo Testamento implica dois adventos de Messias, um como o servo sofredor, eo outro como o rei conquistador. Mas o Velho Testamento não revela explicitamente o gap já 2.000 anos entre esses dois adventos. Durante esse tempo, o Senhor iria se converter dos desobedientes, rejeitando Israel (Mateus 23:37-39.) Para os gentios e estabelecer a igreja, que é composta de judeus e gentios. Não até que termine o período e todo o Israel será salvo (Rm 11:26) irá retornar Jesus, estabelecer o Seu glorioso reino, e cumprir todas as promessas dos convênios abraâmicas e davídicos. Foi a sua incapacidade de compreender que a verdade que solicitado pós-ressurreição pergunta dos apóstolos ao Senhor sobre o estabelecimento de Seu reino mencionado acima.

    A cura para essa dúvida é para ler, estudar, entender e meditar sobre a revelação de Deus nas Escrituras, como as palavras do livro de Salmos revelar abertura:

     

    Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
    Nem se detém no caminho dos pecadores,
    Também não se sentar no banco dos escarnecedores!
    Mas o seu prazer está na lei do Senhor,
    E na sua lei medita de dia e de noite.
    Ele será como uma árvore plantada junto a ribeiros de águas,
    Qual dá o seu fruto na estação própria
    E sua folhagem não murcha;

    E em tudo o que ele faz é bem sucedido. (Sl 1:1-3.)

     

    Para manter Josué de duvidar de sua capacidade de liderar Israel na conquista de Canaã, Deus lhe ordenou: "Este livro da lei não se aparte da tua boca, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer de acordo com tudo o que nele está escrito; para, em seguida, você vai fazer o seu caminho próspero, e então você vai ter sucesso "(Js 1:8; conforme Jo 5:39). Como mencionado anteriormente, os bereanos virou-se para as Escrituras para verificar o ensino que receberam. Uma vez que contém a mente de Cristo (1Co 2:16.) E revela "tudo o que pertence à vida e piedade" (2Pe 1:3), a Escritura fornece a cura para a dúvida.

    A razão última e talvez mais significativo para a dúvida de João era sua expectativa errada. João era um pregador ardente, aviso do julgamento iminente de Deus e chamando para o arrependimento (conforme Lucas 3:3-17). Sua advertência do juízo pegou onde o Antigo Testamento terminou (Ml 4:1), Jesus tratou gentilmente com a dúvida de João. Pelo o muito tempo que os dois mensageiros de João chegou, Ele curou muitas pessoas de doenças e aflições e mal espíritos; e deu vista a muitos cegos . Esta foi uma exibição especial de Seu poder miraculoso especialmente para seu benefício e João. Jesus havia rejeitado os pedidos dos fariseus semelhantes (conforme Mt 12:38-42; 16: 1-4.), Porque eles pediram, na incredulidade. João, no entanto, estava à procura de ter sua fé fortalecida e concluída.

    Após a exibição de Jesus disse para os mensageiros, "Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, os pobres têm o evangelho pregado a eles. " Os sinais que Jesus tinha realizado eram prova inequívoca de que o reino havia sido inaugurado (apesar de não estar presente em seu sentido mais amplo, até a volta de Cristo e estabelece o Seu reino terreno milenar) eo rei estava presente. João, imerso no Velho Testamento, sabia que as passagens como Is 26:19 e Dn 12:2 associados cura do cego, coxo , esurdo com o reino messiânico, enquanto Is 61:1). Em seguida, Jesus disse aos mensageiros para lembrá-João, "Bem-aventurado é aquele que não se ofender com Me." Ele precisava subir acima de sua tragédia pessoal, os pontos de vista populares do dia da sua falta de revelação completa, e suas expectativas erradas e colocou a completa fé e confiança na evidência convincente de que Jesus era o Messias.

    Como é que a história de João acabar? A resolução de sua dúvida pode ser inferida a partir evangelhos de Marcos Mateus e. Como mencionado acima, a mulher de Herodes Herodias odiava João e queria que ele morto. Eventualmente, em uma festa de aniversário de gala para Herodes, a filha de Herodias (Salome, de acordo com Josephus) realizaram uma dança lasciva por Herodes e seus convidados.Cativado por seu desempenho e buscando impressionar seus convidados, Herodes impulsivamente prometeu a moça o que ela quisesse. Quando ela perguntou à mãe o que pedir, Herodias prontamente respondeu: "A cabeça de João Batista" (Mc 6:24). Preso por sua promessa tola e sem vontade de perder a face perante os seus convidados, Herodes o seu pedido concedido e teve João decapitado.

    Depois que João foi decapitado, os seus discípulos vieram e levaram seu corpo para o enterro. Então, de forma significativa, "eles foram e contaram a Jesus" (Mt 14:12). Claramente, João havia superado suas dúvidas e estava convencido de que Jesus era o Messias, ou os seus discípulos não teria procurado Jesus a dizer-lhe da morte de João.

    Apesar de não ser imune a ela, os verdadeiros crentes, como João, ser levantada pela verdade acima de sua dúvida e reafirmar sua fé em Jesus como Senhor, Messias e Salvador. Eles serão levados a confiar em sua sabedoria acima da sabedoria humana, acredita sem reservas tudo o que a Bíblia ensina sobre Ele, ouvir e obedecer a Sua palavra com alegria confiam suas vidas a Ele, agora e para a eternidade, dar suas vidas para proclamar Seu evangelho da salvação, desejo sempre para fazer o que Lhe agrada, reverenciar, adorar e obedecer a Ele, confie em Seu propósito para as suas vidas, ter confiança em Seu controle soberano dos acontecimentos, ser grato a Ele como a fonte de toda a sua boa e agradeço a Ele por isso, a renúncia corpo, mente, espírito, tempo, habilidades e posses ao seu controle, vivem suas vidas para Ele não importa o que lhes é exigido, e, se solicitado, disposto a morrer por Ele.
    Aqueles que fazê-lo vai encontrar Jesus para ser tudo o que poderia precisar ou querer-Salvador, Pão da vida, Luz do mundo, pastor de suas almas, a ressurreição ea vida, o caminho, a verdade ea vida, o único caminho para Deus, e aquele que um dia voltar para a Sua própria para inaugurar-los para a gloriosa presença de Deus, onde a fé se tornará vista e todas as dúvidas para sempre desaparecem.

    45. O Maior Homem Que Já Viveu (Lucas 7:24-30)

    Quando os mensageiros de João havia deixado, Ele começou a falar às multidões a respeito de João, "O que você vai para o deserto para ver? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido com roupas finas? Aqueles que estão esplendidamente vestido e viver no luxo são encontrados em palácios reais! Mas o que você vai ver? Um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente, que preparará o teu caminho diante de ti. " Eu digo que, entre os nascidos de mulher não há ninguém maior do que João; mas aquele que é o menor no reino de Deus é maior do que ele. "Quando todas as pessoas e os cobradores de impostos, ouvindo isto, reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo de João. Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o propósito de Deus para si mesmos, não tendo sido batizado por João. (7: 24-30)

    O principal objetivo do ministério de Jesus foi demonstrar que Ele era o Messias prometido, Rei e Redentor, que iria cumprir as promessas do Abraão, Davi, e da Nova Aliança. Portanto Seu objetivo nesta passagem não era apenas para homenagear João Batista, embora ele era merecedor de honra. Principal ponto de Cristo em discutir João era mostrar como o seu ministério revelou e estabeleceu Jesus para ser o esperado (conforme a discussão desse termo no capítulo anterior deste volume).

    A maioria das pessoas em Israel inicialmente aceita João como profeta de Deus que falava por Deus como todos os verdadeiros profetas fizeram no passado. Este foi monumental, já que não tinha sido um para quatro séculos. Todos os três Evangelhos sinópticos referem-se as vastas multidões que acorriam ao rio Jordão para ouvi-lo (Mat. 3: 5-6; Mc 1:5; Mc 11:32.).

    O que torna a crença do povo que João era um profeta ainda mais notável é a natureza da sua mensagem. João Batista havia flatterer-agradável homem, mas pregou uma mensagem de fogo do juízo vindouro e da necessidade de arrependimento. Ele denunciou tanto as multidões (Lc 3:7). Nesta passagem, Jesus enumera três características que marcam a grandeza de João; seu caráter pessoal, chamada privilegiada, e contribuição poderosa.

    CARÁTER PESSOAL DE JOÃO

    Quando os mensageiros de João havia deixado, Ele começou a falar às multidões a respeito de João, "O que você vai para o deserto para ver? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido com roupas finas? Aqueles que estão esplendidamente vestido e viver no luxo são encontrados em palácios reais! (7: 24-25)

    Como observado no capítulo 15 deste volume, João foi preso e incapaz de chegar a Jesus em pessoa. Aparentemente experimentando algumas dúvidas, com base no que estava acontecendo com ele e não acontecendo com Jesus, João enviou dois dos seus discípulos para lhe perguntar se ele era realmente o Messias. Em resposta, o Senhor colocou sobre uma exposição convincente do seu poder divino para seu benefício e mandou de volta para João (7: 21-23). Depois de os mensageiros de João havia deixado, Ele começou a falar às multidões sobre ele. Jesus levou para casa seu ponto que era inconsistente para o povo a aceitar João como um profeta, mas rejeitá-lo como Messias. Três perguntas retóricas formar sua resposta. Os primeiros dois sublinham o caráter pessoal de João.

    Primeira pergunta do Senhor, "O que você vai para o deserto para ver? Uma cana agitada pelo vento? " salienta que João Batista não era um vacillator, balançando aqui e ali nas brisas de opinião popular, mas um homem de firmes, inabaláveis ​​convicções. Essas convicções o levaram a enfrentar sem medo Herodes Antipas, que resultou na prisão de João e eventual execução. Era a sua ousadia e intransigente compromisso apaixonado com a verdade que causou milhares de pessoas a viajar até quarenta ou cinquenta milhas ou mais para o deserto , onde João gastou todo o seu ministério (Mt 3:1), o que sugere que ele tinha feito um voto Nazireu (conforme Nm. 6: 2-4). Integridade profética de João soou verdadeiro com as pessoas por causa de seu caráter pessoal irrepreensível.

    CHAMADO PRIVILEGIADO DE JOÃO

    Mas o que você vai ver? Um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente, que preparará o teu caminho diante de ti. " (7: 26-27)

    Tão nobre como o personagem de João era, um elemento ainda mais significativo de sua grandeza era sua vocação privilegiada. Quando o povo caminhou para o deserto para ver João, todos sabiam que eles estavam indo para fora para ver um profeta . Como observado acima, João era muito bem visto pelas pessoas, tanto que eles até me perguntei se ele próprio poderia ser o Messias (Lc 3:15). João tinha todas as marcas de um profeta; ele poderosamente anunciavam a palavra de Deus, diante do pecado, advertiu do juízo vindouro, chamado para o arrependimento, e viveu uma vida de abnegação.

    Mas Jesus foi além de mera identificação de João como um profeta, declarando que ele seja aquele que é mais do que um profeta . João não era apenas um próprio profeta, mas também aquele que foi profetizado por vir. Parafraseando Ml 3:1; Lucas 3:4-6). Era seu privilégio único de ser precursor do Messias que ele separou para a grandeza incomparável. Enquanto os outros profetas do Antigo Testamento predisse que o Messias viria; João anunciou que tinha chegado. Para eles era uma questão de fé;para João foi vista. Ele teve o privilégio de não só ver o Messias, mas também de falar com Ele, e ouvir o testemunho audível do Pai a respeito dele.

    Identificação de Malaquias desta vinda profeta como Elias (Ml 4:5). A verdadeira interpretação da profecia de Malaquias foi bem claro antes de João nasceu. Em seu anúncio do nascimento milagroso de João a seu pai Zacarias, o anjo Gabriel disse a respeito dele: "É ele quem vai como um precursor diante dele [Messias] no espírito e poder de Elias" (Lc 1:17). Assim, quando João negou que ele era Elias, ele quis dizer que ele não era aquele profeta Testamento muito velho voltou do céu, e esclareceu que os judeus errAdãoente esperados (ver Lc 9:8, no capítulo 15 deste volume).

    A verdade é que tinha os judeus acreditavam em Jesus, João Batista teria se tornado o cumprimento do profeta Elias-like de quem Malaquias escreveu. Em relato paralelo de Mateus sobre esta passagem, Jesus observou: "Se você estiver disposto a aceitá-la [a verdade de que Ele era o Messias], o próprio João é o Elias que havia de vir" (Mt 11:14). Quando os apóstolos lhe perguntou: "Por que é que os escribas dizem que Elias deve vir primeiro?" (Mc 9:11) Jesus respondeu:

    Que Elias venha primeiro e restaurará todas as coisas. E ainda como é que está escrito do Filho do homem que ele vai sofrer muito e ser tratado com desprezo? Mas eu digo-vos que Elias [João Batista] tem já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como está escrito a seu respeito. (Vv. 12-13)

    Desde que Israel rejeitou Messias e Seu reino, deve haver outro profeta Elias-like, que virá em cumprimento da profecia de Malaquias, pouco antes do retorno de Cristo para estabelecer o Seu glorioso, terrestre, reino milenar. Alheios ao profeta para vir, que têm alguma semelhança com o ministério de Elias, há também aparece duas testemunhas que irão ministrar durante a tribulação (Apocalipse 11:3-12), uma das quais pode ser realmente Elias.

    Mas a incredulidade de Israel não diminui a estatura de João. Ele foi o precursor do Messias, o cumprimento da de Malaquias (Ml 3:1). Ao contrário das pessoas, elas não foram de todo disposto a reconhecer que eram pecadores.

    As pessoas comuns estavam emocionados por um tempo pelo ministério de João. Eles foram animado para ter um profeta entre eles novamente após quatro séculos sem qualquer palavra de Deus. As pessoas ansiosamente aguardado a chegada do tão desejado Messias, de quem João foi o precursor. Mas a identificação de João de Jesus como o Messias colocá-los em um dilema. Por incrível que pareça, em vez de aceitar o testemunho do único quem haviam saudado como grande profeta de Deus, o povo se recusou a abraçar Jesus. Alguns até mesmo escolheu para escapar de seu dilema, uma revisão da sua visão de João para acomodar sua rejeição de Jesus. Alguns disseram que o pior de acordo com Lc 7:33, onde o Senhor disse: "Para João Batista veio não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio! '" Outros, de acordo com Jo 5:35 , foram temporariamente impressionado com João. Nas palavras de Jesus: "Ele era a lâmpada que ardia e brilhava e você quisestes alegrar-vos por um tempocom a sua luz "(grifo nosso).

    Toda a euforia em torno João e seu ministério foi de curta duração. Awed e traumatizados pela poderosa pregação de João e apanhados na mentalidade multidão, muitas pessoas fizeram superficiais, compromissos emocionais. Mais tarde, sob a influência dos líderes religiosos, que se afastou de João e seu ensino. Eles começaram a negar o que já havia afirmado em relação a João para justificar sua rejeição de Jesus. Tão completamente que eles abandonar João que não houve clamor público corrupto quando Herodes o executaram. Muitos semelhante foram varridos na excitação da entrada triunfal de Jesus. Mas a mesma multidão frenética que gritaram "Hosana", nessa ocasião, teria apenas alguns dias depois gritar: "Crucifica-O!" Como os solos rochosos e espinhosos (conforme Lucas 8:6-7), o seu compromisso era rasa, superficial e desaparecendo rapidamente.

    Mas, apesar de seu caráter pessoal exemplar, exclusivamente vocação privilegiada, e contribuição inegavelmente poderoso, a verdade chocante é, Jesus disse aos seus ouvintes, que, embora "entre os nascidos de mulher não há ninguém maior do que João; mas aquele que é o menor no reino de Deus (a esfera da salvação, onde Deus reina sobre o seu povo) é maior do que ele. " Essa declaração surpreendente pode ser entendido de duas maneiras. Em primeiro lugar, o reino de Deus é, uma realidade espiritual eterna, enquanto o ministério de João era um um terreno, temporal (embora o próprio João, é claro, também estava no reino). Assim, embora nunca ninguém tinha uma função terrena mais significativo do que João, todos no reino tem mais privilégios espirituais. A salvação eterna ultrapassa de longe o maior privilégio terrena.

    Mas há um outro sentido em que as palavras do Senhor pode ser compreendido. O reino de Deus assume várias formas distintas. Ela já existia no Antigo Testamento, onde Deus reinou como rei de Israel (conforme 1Sm 8:7; Is 33:22.). Era um reino baseado na promessa da vinda do Messias. Mas não havia outra forma de o reino que tanto João Batista (Mat. 3: 1-2) e Jesus (Mt 4:17) disse era iminente, inaugurada com a vinda do Messias. Esta não era uma esfera diferente da salvação, mas sim o cumprimento do reino prometido no Antigo Testamento. Todos os crentes na época de realização desfrutar de privilégios maiores do que até mesmo João, o maior homem da era da promessa, gostei.

    Tendo inaugurou a era do cumprimento com a Sua vinda, Jesus poderia dizer a seus discípulos: "Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes, pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes, e não vê-los, e para ouvir as coisas que você ouve, e não ouvi-los "(Lucas 10:23-24). O escritor de Hebreus diz que "todos estes [os heróis da fé da era da promessa], tendo ganho a aprovação através de sua fé, não receberam o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que, além de nós, eles não seriam aperfeiçoados "(Heb. 11: 39-40).

    Em contraste com João e os outros na era da promessa, crentes na época de realização tem o registro completo da vida de Cristo nos evangelhos, a expansão do evangelho pelo poder do Espírito em Atos, a explicação da pessoa de Cristo e trabalhar e o propósito de Deus na salvação nas epístolas, e os detalhes da vinda gloriosa de Cristo para estabelecer o Seu reino terreno eo estado eterno que o segue no livro do Apocalipse. Os crentes na época de realização também têm a habitação do Espírito Santo para capacitar (At 1:8, 1Jo 2:27). Como resultado, nós entendemos verdades não compreendidas por aqueles que, na era da promessa, nem mesmo pelo seu maior profeta, João Batista. . Paulo identifica essas verdades como mistérios, escondido no Antigo Testamento, mas revelado no Novo Eles incluem:

  • O mistério da encarnação de Cristo (Colossenses 2:2-3); que Ele seria Deus e homem, uma verdade sugerida no Antigo Testamento (por exemplo 07:14, Isa; 9: 6.), mas não deixou claro.
  • O mistério da incredulidade de Israel (Rom. 11: 25-29).
  • O mistério da salvação Gentil (Rom. 16: 25-26).
  • O mistério de judeus e gentios unidos em um só corpo (Ef. 2: 11-22).
  • O mistério da habitação de Cristo nos crentes (Colossenses 1:25-27).
  • O mistério da iniqüidade contido no futuro anticristo (2 Ts. 2: 7-8).
  • O mistério do arrebatamento da igreja (1Co 15:51).
  • O mistério da síntese de todas as coisas em Cristo (Ef. 1: 9-10).
  • Aqueles na era do cumprimento ter a revelação completa sobre a depravação do homem, expiação substitutiva de Cristo, ressurreição, ascensão e futuro retorno na glória, o céu eo inferno, a justificação, santificação e glorificação dos crentes; em suma, temos na palavra de Deus a revelação da mente de Cristo (1Co 2:16) e o pleno propósito de Deus (Atos 20:17-20, At 20:27).

    A cruz ea tumba vazia marcar o ponto em que se tornou promessa realização. Os crentes deste lado da ressurreição são maiores do que João Batista, não em termos de caráter pessoal ou influência, mas porque eles têm o privilégio de proclamar a plenitude do evangelho. João pregou que os pecadores precisavam se arrepender e se reconciliar com Deus para se prepararem para vinda do Messias. Mas, para os crentes na época de realização, Deus "cometeu ... a palavra da reconciliação" (2Co 5:19), enviando-nos como embaixadores de Cristo, suplicando com os pecadores para ser reconciliados com Deus por meio dele (v. 20 ; conforme Mt 28:19-20).. Nossa mensagem é para proclamar a verdade integral da morte e ressurreição do Salvador.

    46. A Parábola das crianças: Estilo Versus Substancia (Lucas 7:31-35)

    "Para o que, em seguida, vou comparar os homens desta geração, e quem são semelhantes? Eles são como crianças que se sentam no lugar de mercado e chamam um ao outro, e eles dizem, 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar; cantamos uma canção triste, e você não chorou. ' Para João Batista veio não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio! ' O Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis que um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos "(7: 31-35).

    O termo "brat" é uma palavra grosseira, simples e ainda carregada de significado vivas. É um termo pejorativo que chama a atenção para as crianças que são indisciplinados, desobedientes, censurável, obstreperous, refratários, recalcitrante, incorrigível, obstinado, e intratável. A Bíblia descreve-os como aqueles que desonram seus pais, insensatos, que rejeitam a disciplina de seu pai (Pv 15:5). (Pv 19:26), vergonhoso e crianças vergonhosas que rejeitam seus pais, e egoísta crianças que trazem vergonha para seus pais (Pv 29:15). Sendo desobedientes a pais e aparece na lista de pecados graves que marcam aqueles que rejeitam a Deus (Rm 1:30; 2Tm 3:22Tm 3:2; Prov . 30:
    17) —inclusive sendo executada (Ex 21:15; Dt. 21: 18-21.).

    Jesus dirigiu esta parábola dos pirralhos para as pessoas de sua sociedade, em especial, os presentes naquela ocasião. Ele comparou a sua resposta ao evangelho ao das crianças-beligerantes malcriado, ingratos, e impossíveis de satisfazer. No entanto, o princípio é atemporal. Em todas as épocas, haverá pessoas que respondem à mensagem do evangelho do arrependimento, fé, perdão e salvação como os pirralhos daquela geração fez.

    Note-se que, em contraste com ênfase politicamente correto de hoje sobre a tolerância, nem João Batista nem Jesus hesitou em enfrentar e pessoas repreensão em linguagem forte e ofensivo. Quando os líderes judeus veio vê-lo, João cumprimentou-os abruptamente com o desafio decididamente não-candidato amigável, (Mt 3:7, Mt 6:5, Mt 6:16; Mt 23:13, Mt 23:15, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29), guias de cegos (Mt 15:14; Mt 23:16, Mt 23:24), filhos do inferno (Mt 23:15.), tolos (Mt 23:17.), ladrões (Jo 10:8.) e serpentes (Mt 23:33.).

    A mensagem do evangelho tinha até este ponto da história foi pregado por apenas dois homens, João Batista e Jesus. O Doze ainda não tinham sido enviados a pregar (Lucas 9:1-2), nem teve a setenta (Lc 10:1). Eles haviam reconhecido João para ser um verdadeiro profeta de Deus, o precursor de Messias predito por Malaquias (3 Mal:. 1).

    A elite religiosa, por outro lado, com altivez se recusou a confessar os seus pecados, arrepender-se, ou ser batizado por João Batista (Lc 7:30). Presunçosamente seguro em seu legalismo hipócrita, eles viram as pessoas comuns que estavam interessados ​​em João com desprezo (conforme Jo 7:49). Eles não tinham nenhum uso para o pregador deserto; que indeferiu o seu pedido de arrependimento, eles foram incomodados por sua advertência do juízo vindouro, e enfurecido por sua denúncia corajosa deles como uma "raça de víboras" (Mt 3:7; Lucas 15:1-2; Jo 9:34) os levou a rejeitar como ridícula a promessa do evangelho de perdão, mesmo para os pecadores mais miseráveis.

    Eventualmente, as pessoas comuns, sob a influência dos religiosos apóstatas, começou a ter dúvidas sobre Jesus. Embora surpreso com sua pregação incomparável (Mt 7:28-29.; Conforme Jo 7:46) e os milagres que realizou (Jo 2:23; Jo 3:2). Como observado no capítulo anterior deste volume, tornando-se desconfortável com Jesus levou muita gente a repensar sua visão de João Batista. João tinha inequivocamente declarou que Jesus era o Messias. Se eles continuaram a acreditar que ele era precursor do Messias, eles enfrentaram o dilema de como conciliar essa crença com sua negação das reivindicações de Jesus. No final, a maioria rejeitou tanto João (Lc 7:33; Jo 5:35) e Jesus (Jo 6:66). Desde que João era por esta altura um prisioneiro, o peso de sua oposição e hostilidade foi dirigido a Jesus.

    Esta parábola pode ser dividido em quatro seções: a introdução, a ilustração, a aplicação, ea conclusão.

    A INTRODUÇÃO

    "Para o que, em seguida, vou comparar os homens desta geração, e quem são semelhantes? (07:31)

    Após o comentário entre parênteses (provavelmente por Lucas) nos versículos 29:30, Jesus continuou falando, como havia sido desde 07:22. Esta frase é um hebraísmo, comumente utilizado no Midrash para introduzir uma analogia explicar uma realidade espiritual A parábola ou analogia que se segue vai dar a avaliação do Senhor de os homens desta geração . O termo geração refere-se às pessoas da época de Jesus, em particular, os fariseus e os escribas e aqueles que os seguiram em rejeitar João Batista e Jesus (vv. 29-30). Genea (geração) é usado com freqüência no evangelho de Lucas em um negativo sentido como um termo de condenação. Em 9:41 Jesus falou desta geração como uma "geração incrédula e perversa", e em 11:29 descreveu como uma "geração perversa" culpados de todo o sangue dos profetas assassinados (vv. 50-51) e, acima de tudo de rejeitar o Senhor Jesus Cristo (17:25). Por extensão, o termo pode se referir a qualquer geração perversa e infiel (conforme Dt 32:5; 07:29 Jer; At 2:40; At 2:15 Phil...). Ilustração intemporal do Senhor que se segue aplica-se a qualquer pessoa em qualquer geração que rejeita o evangelho.

    A ILUSTRAÇÃO

    Eles são como crianças que se sentam no lugar de mercado e chamam um ao outro, e eles dizem, 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar; cantamos uma canção triste, e você não chorou. ' (07:32)

    Apesar de uma cena, como o Senhor descreveu, crianças brincando, é familiar ao longo da história humana, esta é a única referência na Bíblia para as crianças que jogam um jogo. Ao contrário de cidades modernas, cidades e aldeias da Palestina do primeiro século não tinha parques ou playgrounds designados. A maioria deles, no entanto, teve uma ágora , uma grande área aberta perto do centro da cidade usada como um lugar de mercado . Ele também era o lugar para as reuniões públicas e tornou-se um parque infantil conveniente para as crianças. Jesus imagens de uma época em que a ágora não estava sendo usado como um lugar de mercado e as crianças estavam jogando nele.

    Quando eles jogam, as crianças frequentemente imitar comportamentos adultos. Aparentemente, as crianças nos dias de Jesus muitas vezes jogou dois jogos que refletiam os acontecimentos mais significativos na vida social judaica: casamentos e funerais. Historicamente, casamentos e funerais têm marcado e ocasiões mais felizes da vida mais tristes. Casamentos em Israel eram ornamentadas, casos elaborados, muitas vezes com duração de uma semana e envolvendo procissões pelas ruas, bem como festa (conforme Mt 25:1). Funerais destacados elementos de luto público e uma procissão pública para o enterro, juntamente com o jejum (Lucas 7:11-16), para que as crianças teriam sido familiarizados com ambos.

    Na história de Jesus algumas crianças tinham sido tentando organizar um jogo. Sentaram-se no mercado e chamou a algumas das outras crianças que se recusaram a jogar, "Nós tocamos flauta para você, e você não dançou." Isso sugere que essas crianças tinham tentado envolver os outros em um jogo de faz-de-casamento, uma vez que a música ea dança eram partes integrantes de uma festa de casamento.Mas os convidados não iria se juntar no jogo; eles eram teimosos, indiferente, e grosseiro. Recusando-se a ser feliz e participar da dança e canto, eles preferiram não fazer beicinho e mau humor.

    O primeiro grupo de crianças, em seguida, tentou envolver os outros em um funeral simulado. Mas eles se recusaram a jogar esse jogo, quer, o que levou os filhos que os convidou para reclamar, "Nós cantamos uma canção triste, e você não chorou." Sua frustração é compreensível, uma vez que não importa o jogo que eles concebido, os outros não iria jogar. A natureza do jogo não era o problema, uma vez que os pirralhos peevish não iria jogar ou o feliz ou triste do jogo. Eles servem como uma ilustração apt do povo de que os descontentes temperado de geração do mal.

    O APLICATIVO

    "Para João Batista veio não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio! ' O Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis que um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! '"(7: 33-34)

    Tendo dado seus ouvintes uma ilustração simples, Jesus aplicou a Si mesmo e João. Em primeiro lugar, Ele comparou o ministério de João para o jogo funeral. Comendo o pão e bebendo o vinho simboliza o padrão normal da vida social. No Sermão do Monte Jesus disse aos seus ouvintes que quando Ele voltar a vida vai ser continuar normalmente, assim como nos "dias antes do dilúvio [quando] comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca "(Mt 24:38). Estilo de vida radicalmente ascética de João era uma total desconexão da condenação e da sociedade judaica;Em vez de comer pão , de João "alimentar-se de gafanhotos e mel silvestre"; em vez de roupas elegantes, ele usava "uma peça de roupa de pêlos de camelo e um cinto de couro na cintura" (Mt 3:4). Mesmo depois que ele começou seu ministério, João permaneceu no deserto desolado, perto do Jordão (Mt 3:1), e sua dieta, uma espécie de jejum, isolado ainda João do curso normal da vida. Tendências culturais e os modismos da sociedade não tinha influência sobre ele.

    O ministério de João era um sombrio, canto fúnebre grave soando um aviso do juízo vindouro e proclamando aos pecadores a necessidade de arrependimento e de luto sobre o pecado. O tom de sua pregação era terrível, assustador, e de confronto; A mensagem de João era um severo, com pouca ênfase na graça e misericórdia. Seu foco era a ira e vingança de Deus, e ele desafiou seus ouvintes a se arrepender ou ser consumida pelo julgamento de fogo que estava por vir (Lc 3:8, Lc 3:17). Ele não tinha nenhuma utilidade para rasas, hipócritas superficiais, denunciando-os como uma "raça de víboras" (v. 7), tentando desesperAdãoente escapar das chamas do julgamento.

    A reação dos pirralhos espirituais para João austera abnegação e mensagem de julgamento do Batista foi chocante. No início, eles o tinham saudado como um verdadeiro profeta de Deus, o precursor do Messias profetizado por Isaías e Malaquias. Mas logo depois que eles desdenhosamente demitiu-o como tendo um demônio . O presente do indicativo do verbo traduzido você diz indica que alguns dos que ouvir Jesus falar estavam entre os mesmos que haviam denunciado João como sendo possuído pelo demônio. A razão para essa conclusão surpreendente foi que o comportamento bizarro foi frequentemente associada a possessão demoníaca. O endemoninhado geraseno, por exemplo, viveu em um cemitério, não usava roupas, foi extremamente violenta, gritava constantemente, e mutilado a si mesmo (Mt 8:28; Mc 5:1). O comportamento de João era tão diferente, único e anti-social que alguns concluíram que ele só poderia ser explicada como a loucura associada com possessão demoníaca. Muitos teriam chegado à mesma conclusão blasfemo sobre Jesus (conforme Lc 11:19; Jo 7:20; Jo 8:48; Jo 10:20).

    Motivação das pessoas para assim rotular João era o seu ódio de sua mensagem. Seus corações estavam duros e impenetrável, levando-os a rejeitar o diagnóstico divina de sua condição de que ele proclamou.Ser orgulhoso e hipócrita, que odiava a condenação deles de João, como pecadores, precisando desesperAdãoente de arrependimento e perdão. Eles atacaram pessoa de João, a fim de justificar a sua rejeição da sua mensagem. Eles se recusaram a se juntarem a ele.
    Mas a rejeição do evangelho dos pirralhos espirituais não parou com João. O termo Filho do Homem , um título messiânico tomado de Dn 7:13, foi a designação favorita do Senhor de Si mesmo, que ele usou mais de oitenta vezes. Ao contrário de João Batista, Jesus veio comendo e bebendo, isto é, Ele participou dos prazeres normais e ocasiões da vida social, incluindo casamentos (João 2:1-11), bem como os funerais (Lucas 7:11-16; João 11:1-44). O ministério de João ocorreu no deserto, mas Jesus viajou extensivamente através das cidades e aldeias de Israel (conforme Mt 9:35; Mc 6:1, Mc 6:56; Mc 8:27; Lc 8:1). Se o ministério de João era uma reminiscência de um funeral, o ministério de Jesus mais parecia um casamento. Na verdade, o Senhor comparou Seu ministério a um casamento, imaginando-se como o noivo e os discípulos como atendentes do noivo (Mt 9:15;. Conforme Jo 3:29).

    Porque João estava distante e não se associou com as pessoas, que o denunciou como possesso por demônios. Mas porque Jesus interagia com as pessoas, até mesmo os párias da sociedade, os seus inimigos com desdém denunciou-o como um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores . Que Jesus freqüentemente associada com aqueles que eles viram como a escória da sociedade nunca deixou de enfurecer os líderes religiosos judeus. Quando o Senhor participou de um banquete oferecido pelo ex-cobrador de impostos Mateus depois de seu chamado para segui-Lo, os fariseus confrontado Seus discípulos e perguntou: "Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores?" (Mt 9:11). Lucas registra mais tarde, em seu evangelho que "todos os cobradores de impostos e pecadores estavam chegando perto dele para ouvi-Lo" (Lc 15:1.). Ambos os termos referem-se ao produto da verdadeira sabedoria espiritual, que é a salvação (2Tm 3:15). Apesar dos pirralhos espirituais caluniadores, o evangelho sempre produzirá resultados; sempre haverá alguns que aceitá-lo. Suas vidas vão demonstrar o poder da salvação sabedoria .

    Ilustração magistral do Senhor revela que existem dois tipos de filhos espirituais em todas as gerações: pirralhos da loucura e filhos da sabedoria. Os moleques são tolos desprovidos da verdadeira sabedoria e marcadas por um ódio da verdade e da rejeição de quem proclamá-la. Por outro lado, as crianças da sabedoria, remidos, são conhecidos pelos atos justos suas vidas transformadas produzem (Ef 2:10;. Conforme 2Co 5:17). O estilo do pregador não é o fator determinante; "O evangelho", não a esperteza do mensageiro ", é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). A mesma "palavra da cruz", que "é loucura para os que estão perecendo" é para aqueles "que estão sendo salvos ... o poder de Deus" (1Co 1:18).

    47. Um Pecador Transformado (Lucas 7:36-50)

    Agora, um dos fariseus estava pedindo-lhe para jantar com ele, e ele entrou na casa do fariseu, reclinou-se à mesa. E havia uma mulher na cidade que era um pecador; e quando ela soube que ele estava reclinado à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume, e de pé atrás dele a seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e manteve limpá-los com o cabelos de sua cabeça, e beijando seus pés e ungindo-os com o perfume. Agora, quando o fariseu que o convidara Ele viu isso, disse para si mesmo: "Se este homem fosse profeta, saberia quem e que tipo de pessoa é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora." E Jesus respondeu ele, "Simão, tenho uma coisa a dizer-te." E ele respondeu: "Diga, professor". "Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e outro cinquenta. Quando eles foram incapazes de pagar, perdoou a ambos.Então, qual deles o amará mais? "Simão respondeu:" Suponho que aquele a quem mais perdoou. "E disse-lhe:" Você julgou corretamente. "Voltando-se para a mulher, disse a Simão:" Vês esta mulher? Entrei em tua casa; não me destes de água para os pés, mas ela tem molhado meus pés com lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste ósculo; mas ela, desde o momento em que entrei, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas ela ungiu-me os pés com perfume. Por esta razão, eu digo a vocês, seus pecados, que são muitos, foram perdoados, porque muito amou; mas quem se perdoa pouco, pouco ama. "Então disse a ela:" Seus pecados foram perdoados. "Aqueles que foram reclinado à mesa com Ele começou a dizer entre si:" Quem é este homem que até perdoa pecados? "E Ele disse à mulher:" A tua fé te salvou; vai em paz "(7: 36-50).

    Muitas evidências para a veracidade da fé cristã pode ser acumulado a partir de áreas como ciência, história, filosofia e profecia cumprida. No entanto, a verdade do evangelho também é evidenciado pelo testemunho das vidas transformadas dos redimidos.

    A profunda em conta a transformação de Saul de zelo, fariseu-to Paulo-apostólica missionária-levou, direta ou indiretamente, para a conversão de milhões de pessoas ao longo dos séculos perseguindo-cristã.As vidas transformadas dos crentes de Corinto (1 Cor. 6: 9-11) forneceu um testemunho poderoso naquela cidade debochado. Em I Pedro 4:3-4 Pedro descreveu o impacto da vida dos crentes sobre os infiéis;

    Para o tempo já passado é suficiente para você ter realizado a vontade dos gentios, tendo prosseguido um curso de sensualidade, concupiscências, embriaguez, orgias, festas e abomináveis ​​idolatrias potável.Em tudo isso, eles são surpreendidos que você não correr com eles nos mesmos excessos de dissipação, e eles difamam você.

    A mudança dramática na vida do odiado cobrador de impostos Levi (Mateus) foi imediatamente evidente para aqueles que participaram da recepção que ele deu em honra de Jesus (Lucas 5:27-29). Ainda mais surpreendente foi a reviravolta na vida de Zaqueu. Como um chefe dos publicanos (Lc 19:2). Uma transformação igualmente milagroso e exclusivamente impressionante foi operada no geraseno homem possuído por um demônio, que deixou de ser, um maníaco nu mortal para um missionário sane (Lucas 8:26-39).

    A ideia principal desta passagem aparece na superfície a ser a vida transformada da mulher pecadora. Mas ela era apenas um elemento da história, que se concentra principalmente no Senhor evangelizando um fariseu. Jesus usou-a como um testemunho para ele e os outros presentes da verdade e do poder do evangelho. Ironicamente, Jesus demonstrou seu poder de perdoar os pecados e transformar vidas usando o mesmo tipo de pessoa os fariseus desprezavam a mais. Na realidade, os líderes religiosos hipócritas, hipócritas eram os piores pecadores possíveis; pessoas que eles acreditam que não são perdidos e acho que eles não precisam de redenção não pode ser salvo.

    O Senhor Jesus Cristo veio para buscar e salvar o penitente e acreditando perdido (Lc 19:10) —os membros hipócritas da instituição religiosa, bem como a Raff pária riff da sociedade. De acordo com essa verdade, Lucas registra duas outras ocasiões em que Jesus tinha uma refeição na casa de um fariseu (11: 37-54; 14: 1-24). Em ambos os casos, os fariseus não tinha interesse genuíno em Jesus. Tendo já rejeitaram e Sua mensagem, eles estavam apenas tentando reunir provas que poderiam usar para condená-Lo. Em 14: 1 Lucas observa que os fariseus presentes foram "ver [Jesus] de perto", enquanto que após a refeição registrada no capítulo 11, "os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra Ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse "(vv. 53-54).

    Este incidente não deve ser confundida com a unção depois de Jesus por Maria, irmã de Marta e Lázaro (Matt. 26: 6-13; Marcos 14:3-9; João 12:1-8). A história registrada nesta passagem ocorreu na Galiléia, não Betânia; a mulher sem nome era um pecador (provavelmente uma prostituta, como observado abaixo) não Maria; esta unção aconteceu muito mais cedo no ministério do Senhor, e não durante a semana da Paixão, na casa de Simão, o fariseu, não Simão, o leproso. A única semelhança superficial é que os proprietários de ambas as casas foram nomeados Simon. No entanto Simon era um nome muito comum em Israel. O Novo Testamento apresenta vários outros homens por esse nome, incluindo dois dos apóstolos, Simão Pedro e Simão, o Zelote, (Lucas 6:14-15) (Mt 13:55), um dos irmãos de Jesus, um homem de Cirene forçada pelos romanos a carregar a cruz de Jesus (Mc 15:21), o pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71), o falso profeta Simão, o mágico (Atos 8:9-24), e Simão, o curtidor, em cujas casa em Jope Pedro ficou (At 9:43).

    Quando a história começa, um dos fariseus estava pedindo ao Senhor para jantar com ele . Sempre que este incidente ocorreu não é conhecido, exceto que ele estava na Galiléia durante o ministério de Jesus da Galiléia, que Lucas descreve em 4: 14-9: 50. Como os outros fariseus que convidaram Jesus para uma refeição, este fariseu não tinha interesse pessoal nele. Ele não era um investigador de mente aberta, mas não tinha como a maioria dos fariseus, já decidiu que Jesus era um blasfemo, arrogando para si o direito de perdoar os pecados que pertence a Deus somente (Lc 5:21). Estes auto-indicados guardiões de legalista, externo, religião ritualística odiava a mensagem de Jesus de graça, arrependimento e perdão, e ao Seu chamado para o amor sincero de Deus de coração. Eles também odiavam para incisivamente repreender seu hipócrita auto-justiça (Mat. 23), e para a associação com os excluídos da sociedade (Lc 7:34). Depois de já ter chegado a uma conclusão a respeito de Jesus, eles estavam ocupados acumulando provas contra ele. Este convite do fariseu para Jesus era parte desse processo de coleta de provas. No que se preze fariseu convidaria qualquer associação com um blasfemo, a não ser para fazer-lhe mal.

    Jesus, é claro, estava bem ciente do motivo deste homem por convidá-lo. Apesar do fato de que convidar alguém para um banquete normalmente era um sinal de amizade e honra, Ele entendeu que o fariseu era um hipócrita e que suas intenções para com Ele eram más. No entanto, graciosamente Jesus estendeu a mão para este pecador perdido, expondo-o ao poder que Ele tem para transformar vidas. O Senhorentrou na casa do fariseu e , como era costume, reclinou-se à mesa . Desde estradas eram ou empoeirado ou lamacento, foi prudente manter os pés dos convidados para o mais longe da mesa possível.Deitada apoiado em uma de cotovelo foi tanto um sanitário e uma posição confortável para a conversa prolongada que acompanhou tal uma refeição.

    Não era incomum para convidar um rabino visita a uma refeição sábado ou um banquete especial, dando aos presentes a oportunidade de discutir questões teológicas, culturais e sociais com ele. Há alguma evidência de que em tais ocasiões as portas foram muitas vezes deixados em aberto para que aqueles não foi convidada para a refeição poderia ficar em torno do perímetro da sala e ouvir sobre o diálogo.Essa é, sem dúvida, o que aconteceu nesta ocasião.
    A história gira em torno de dois personagens principais: a mulher pecadora, e o homem hipócrita.

    A MULHER PECADORA

    E havia uma mulher na cidade que era um pecador; e quando ela soube que ele estava reclinado à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume, e de pé atrás dele a seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e manteve limpá-los com o cabelos de sua cabeça, e beijando seus pés e ungindo-os com o perfume. (7: 37-38)

    O texto grego do versículo 37 diz literalmente: "e eis" ( kai idou ), enfatizando que, uma coisa chocante surpreendente estava prestes a acontecer. O que foi chocante foi que essa mulher era bem conhecidona cidade como um pecador , um termo para as pessoas mais desprezados da sociedade (conforme Pv 11:31; Matt. 9: 10-13.; Lc 19:7; Lc 17:29; Jc 5:17; Ap 11:6). Mas o que teria chocado os espectadores ainda mais do que lavar os pés de Jesus da mulher era o seu deixando os cabelos. Para uma mulher judia a fazê-lo em público foi considerada indecente, mesmo imoral. Mas dominado pela emoção, ela não estava preocupado com a vergonha que ela poderia enfrentar.

    Depois de terminar de lavá-las, a mulher começou a beijar os pés de Jesus. Kataphileō (beijar) é uma palavra intensa. Em Lc 15:20 descreve o beijo do filho pródigo em seu retorno para casa do pai.Lucas usou em At 20:37 para descrever como os anciãos da igreja de Éfeso beijou Paulo quando ele se despediu deles. Beijos de pés de Jesus da mulher era uma expressão marcante de afeto. Então, queiram ou não possam esperar mais, ela fez o que tinha vindo a fazer e ungiu os pés do Senhor com o perfume . Esta foi uma exibição impressionante de honra prestada a Jesus no meio daqueles que buscavam apenas para desonrá-Lo.

    O HOMEM HIPÓCRITA

    Agora, quando o fariseu que o convidara Ele viu isso, disse para si mesmo: "Se este homem fosse profeta, saberia quem e que tipo de pessoa é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora." E Jesus respondeu ele, "Simão, tenho uma coisa a dizer-te." E ele respondeu: "Diga, professor". "Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e outro cinquenta. Quando eles foram incapazes de pagar, perdoou a ambos. Então, qual deles o amará mais? "Simão respondeu:" Suponho que aquele a quem mais perdoou. "E disse-lhe:" Você julgou corretamente. "Voltando-se para a mulher, disse a Simão:" Vês esta mulher? Entrei em tua casa; não me destes de água para os pés, mas ela tem molhado meus pés com lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste ósculo; mas ela, desde o momento em que entrei, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas ela ungiu-me os pés com perfume. Por esta razão, eu digo a vocês, seus pecados, que são muitos, foram perdoados, porque muito amou; mas quem se perdoa pouco, pouco ama. "Então disse a ela:" Seus pecados foram perdoados. "Aqueles que foram reclinado à mesa com Ele começou a dizer entre si:" Quem é este homem que até perdoa pecados? "E Ele disse à mulher:" A tua fé te salvou; vai em paz "(7: 39-50).

    As ações da mulher que poderia ter colocado Jesus em uma luz muito ruim. Afinal de contas, ela era uma pecadora notória. Deixando os cabelos, lavar, beijo, abraço, e unção Seus pés era uma grave violação do decoro. Isso pode ter levado alguns a perguntar por que ela sentiu a liberdade de ser tão familiarizados com ele e chegar a um óbvio, mas errado, conclusão. Sem pecado, caráter sem mácula do Senhor (Jo 8:46) impedia qualquer pensamento de impropriedade por parte dele, mesmo por parte de seus inimigos.

    O fariseu, desenhou um igualmente falsa conclusão: ele riscado até a reação do Senhor não para o mal, mas a ignorância. Isso, no entanto, foi a prova para ele que Jesus não poderia ser quem dizia ser, pois, o fariseu fundamentado, "Se este homem fosse profeta, saberia quem e que tipo de pessoa é essa mulher que o toca, que ela é um pecador. " Como Jesus poderia dizer-lhes coisas que não sabia se ele nem mesmo sabia o que eles próprios sabiam sobre essa mulher? Afinal nenhum professor religioso sensato, muito menos um que afirma ser o Messias, jamais iria permitir que uma mulher que o tocasse. O fariseu, era ao mesmo tempo revoltado com a cena que ele estava testemunhando, e ao mesmo tempo satisfeito, porque confirmou sua crença de que a ignorância da maldade dessa mulher de Jesus foi a prova de que Ele não era um verdadeiro profeta.

    As palavras do Senhor para o fariseu, agora introduzidas como Simon , injetar um toque de ironia na história. Simon tinha assumido que Jesus não sabia o verdadeiro caráter da mulher e, portanto, não era um verdadeiro profeta. Mas, apesar de Simon não tinha verbalizado sua pergunta, ele respondeu-lhe . Seu conhecimento dos pensamentos de Simon provou que Jesus era de fato um verdadeiro profeta (conforme Lc 5:22). Interromper qualquer conversa que pode ter ocorrido, Jesus lhe disse: "Simão, tenho uma coisa para te dizer." Respeitosamente educada, mas frio, Simon respondeu: "Diga, professor". O Senhor comunicou o ponto Ele pretendia fazer por meio de uma parábola simples ou analogia: "A credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e outro cinquenta . Suas dívidas diferiram dramaticamente (quinhentos denários era cerca de um ano e meio para o salário de um trabalhador comum; cinqüenta cerca de dois salários do mês), mas também não poderia pagar sua dívida.Felizmente, tanto para o credor tinha misericórdia deles, e quando eles foram incapazes de pagar, perdoou a ambos . Além de seu uso aqui em um sentido do negócio, (graciosamente perdoou)charizomai , é usado em um sentido teológico para descrever o perdão que Deus concede os crentes em Cristo (Rm 8:32; Ef 4:32; Cl 2:13).

    O que fez o ato do agiota tão generoso é que ao perdoar as dívidas dos dois indivíduos, sofreu essas dívidas na íntegra. Paulo entendeu que o princípio, quando ele magnanimamente ofereceu para assumir a dívida Filemon de outra forma teria incorrido quando ele perdoou seu escravo fugitivo Onésimo: "Mas, se te fez algum dano, de qualquer forma ou te deve alguma coisa, cobrar que a minha conta; Eu, Paulo, estou escrevendo isso com a minha própria mão, vou pagá-lo "(Fm. 18-19). Da mesma forma, quando Deus perdoa os pecados dos crentes Ele incorre a sua dívida, e Jesus Cristo morreu para pagá-la.

    Então, o Senhor chegou a um ponto de sua ilustração pedindo Simon, "Então, qual deles o amará mais?" hesitando em dar uma resposta simples Simon respondeu: "Suponho que aquele a quem mais perdoou." Ele pode ter foi sendo sarcástico, uma vez que a resposta à pergunta do Senhor era óbvio, ou cauteloso, desconfiado de que de alguma forma Jesus a intenção de constrangê-lo, se ele deu a resposta errada. Mas ele tem razão, e Jesus disse-lhe: "Você julgou corretamente." O princípio era simples e óbvio: quem é perdoado o mais vai amar quem perdoa a mais; grande amor vem do grande perdão.

    Voltando-se para a mulher , Jesus, então, aplicado o princípio ilustrado na parábola para ela e Simon. Dirigindo-Simon, o Senhor contrastou seu amor óbvio para Ele com sua fria indiferença. "Vês esta mulher? Entrei em tua casa; não me destes de água para os pés, mas ela tem molhado meus pés com lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste ósculo; mas ela, desde o momento em que entrei, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas ela ungiu-me os pés com perfume ". Sua demonstração de amor por Jesus deu provas claras de sua vida transformada; ela muito amou, porque ela foi muito perdoada. Em contraste, Simon havia insultado Jesus ao não oferecer a cortesia normal de fornecimento de água para os seus pés (conforme Gn 18:4; Gn 43:24; Jz 19:21; 13 4:43-13:5'>João 13.: 4-5) ou cumprimentá-lo com o habitual beijo (conforme Gn 29:13; Gn 45:15; Ex 4:27; Ex 18:7).. E enquanto ele não tinha conseguido ungir do Senhor cabeça comazeite barato óleo, ela tinha ungido Seus pés com dispendioso perfume .

    Continuando a abordar Simon, o que ele procurou chegar, Jesus disse: "Por isso eu digo a você, seus pecados, que são muitos, foram perdoados, porque muito amou; mas quem se perdoa pouco, pouco ama. " O tempo verbal perfeito (descrevendo ação concluída no passado com contínuos resultados no presente) traduzidos foram perdoados indica que a mulher já tinha sido perdoado antes que ela chegou lá naquele dia. Esta era sua oportunidade de mostrar sua gratidão e amor a quem tinha graciosamente perdoado. Depois, dirigindo a mulher, Jesus reafirmou o que já tinha sido perdoado (novamente o verbo está no tempo perfeito), dizendo -lhe: "Os seus pecados foram perdoados." Sua demonstração de amor pelo Salvador foi a marca de sua transformada vida.

    Essa transformação foi evidente para aqueles que estavam reclinados à mesa com Cristo e eles começaram a dizer entre si: "Quem é este homem que até perdoa pecados?" Que Jesus tomou sobre si mesmo para perdoar os seus pecados, em vez de dizer que Deus havia perdoado ela, não foi perdido sobre eles. As últimas palavras de Cristo para a mulher ", tua fé te salvou; vai em paz ", deixou claro que o seu amor e as boas ações que ela tinha feito para ele eram o resultado de sua salvação, não a sua causa (Ef 2:10). A salvação é pela  sozinho (Jo 5:24; Jo 6:40; Rm 3:28; 5:.. Rm 5:1; Gl 2:16; Gl 3:24; Efésios 2:8-9; Fp 3:1; 2 . Tim 3:15), e produz eterna paz (At 10:36; Rm 15:13;. Ef 2:14; Cl 1:20).

    É o seu amor pelo Senhor Jesus Cristo, que é o mais poderoso testemunho dos crentes ao mundo perdido. Um ingrato, sem amor cristão enfraquece o testemunho do evangelho e tais atitudes são incompatíveis com gracioso perdão de Deus.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 1 até o 50

    Lucas 7

    Um soldado com fé — Luc. 7:1-10

    A compaixão de Cristo — Luc. 7:11-17 A prova final — Luc. 7:18-29

    A perversidade dos homens — Luc. 7:30-35

    O amor de uma pecadora — Luc. 7:36-50

    UM SOLDADO COM FÉ

    Lucas 7:1-10

    O personagem principal nesta história é um centurião romano. Este centurião não era um homem comum.

    1. Primeiro e acima de tudo, era um centurião, e nenhum centurião

    era um homem comum. Equivalente a sargento, em uma companhia; os centuriões eram a espinha dorsal do exército romano. Em qualquer lugar do Novo Testamento que se fala de centuriões, se fala bem (Lc 23:47; At 10:22; At 22:26; At 23:17, At 23:23, At 23:24; At 24:23; At 27:43).

    Políbio, o historiador, descreve as qualidades que devia ter um centurião. Deviam ser: "nem tanto homens que procurem o perigo, como dotados do dom do mando, seguros na ação e de confiança; não devem

    estar ansiosos por entrar na luta; mas em circunstâncias difíceis devem estar dispostos a manter seu lugar e morrer em seus postos." O centurião deve ter sido um homem entre muitos ou nunca poderia ter conservado

    seu posto.

    1. Tinha uma atitude completamente pouco comum para com seu escravo. Amava a esse escravo e estava disposto a enfrentar qualquer

    dificuldade com o fim de salvá-lo. Para a lei romana um escravo era uma ferramenta viva; não tinha direitos; seu dono podia maltratá-lo e até matá-lo se assim o desejava.

    Um escritor romano sobre administração de bens recomenda ao camponês que examine seus implementos todos os anos e despreze aqueles que estão velhos e quebrados e que faça o mesmo com seus

    escravos. Normalmente quando um escravo se tornava velho era abandonado para que morresse. Portanto a atitude deste centurião para com seu escravo não era nada comum.

    1. Era claramente um homem profundamente religioso. Um homem tem que estar mais que levianamente interessado para chegar a

    construir uma sinagoga. É certo que os romanos apoiavam a religião pelo motivo cínico de manter o povo tranqüilo. Viam-na como o ópio dos povos. Augusto recomendou que se construíssem sinagogas por essa

    mesma razão.

    Como disse Gibbon em uma sentença famosa: "Todas as formas religiosas que existiam no mundo romano eram consideradas igualmente

    verdadeiras pelas pessoas, falsas pelos filósofos, e muito úteis pelos magistrados." Mas este centurião não era um cínico; era um homem sinceramente religioso.

    1. Tinha uma atitude pouco comum para com os judeus. Se os judeus desprezavam os gentios, estes os odiavam. O anti-semitismo não é algo novo. Os romanos consideravam os judeus como uma raça

    imunda, falavam do judaísmo como uma superstição bárbara, do ódio que os judeus tinham pela humanidade, acusavam-nos de adorar a cabeça de um asno e de sacrificar anualmente um estrangeiro gentio a seu Deus.

    É verdade que muitos gentios, cansados dos deuses e da moral do paganismo, tinham aceito a doutrina judaica do Deus único e a austera ética judaica. Mas toda a atmosfera desta história implica um laço de amizade entre este centurião e os judeus.

    1. Era um homem humilde. Sabia muito bem que a Lei proibia a um judeu estrito entrar na casa de um gentio (At 10:28). Sabia também que um judeu estrito não permitiria que um gentio entrasse em sua casa,

    nem podia ter nenhum tipo de comunicação com ele. Nem sequer se animou a aproximar-se de Jesus. Pediu a seus amigos judeus que fossem falar com o Mestre. Este homem que estava acostumado a mandar tinha

    uma surpreendente humildade em presença da verdadeira grandeza.

    1. Era um homem de . Sua fé estava baseada no melhor dos argumentos. Partia do aqui e agora para alcançar o lá e depois. Partia de sua própria experiência para com Deus. Se sua autoridade produzia resultados, quanto mais a autoridade de Jesus? Chegou com essa confiança perfeita que olha e diz: "Senhor, eu sei que podes fazer isto." Se só tivéssemos uma fé como esta também ocorreria um milagre para nós e a vida começaria de novo.

    A COMPAIXÃO DE CRISTO

    Lucas 7:11-17

    Nesta passagem, e na imediatamente anterior, fala novamente Lucas o médico. No versículo 10 a palavra traduzida curado é um termo médico que significa em perfeita saúde. No versículo 15 o termo traduzido sentou-se significa tecnicamente que um doente está sentado

    na cama.

    Este incidente teve lugar em Naim, que está a um dia de caminho do Cafarnaum. Naim está entre o En-dor e Suném, onde Elias, como o

    relata a velha história, ressuscitou o filho de uma viúva (II Reis 4:18-37). Até o dia de hoje, a uns dez minutos a caminho de Naim sobre o caminho a En-dor, há um cemitério de tumbas de pedra onde os mortos

    são sepultados.

    Em muitos sentidos esta é a mais bela história dos evangelhos.

    1. Fala-nos a respeito do triste e lastimável que é a vida humana. A procissão fúnebre era encabeçada por um grupo de choronas

    profissionais com suas flautas e címbalos, lançando em uma espécie de frenesi seus agudos gritos de pesar. Na simples expressão: "filho único

    de sua mãe, a qual era viúva", está condensado toda a dor imemorial do mundo.

    Virgílio, o poeta romano, em uma frase imortal falou de "as lágrimas dos objetos" – sunt lacrimae rerum. É da natureza das coisas o

    viver em um mundo de corações quebrantados.

    1. Mas à tristeza da vida humana, Lucas agrega a compaixão de Jesus. Comoveu-se até o mais profundo de seu coração. No idioma grego não há outra palavra mais forte que signifique piedade, simpatia e sentimento que a que se utiliza uma e outra vez nos evangelhos ao falar de Jesus (Mt 14:14; Mt 15:32; Mt 20:34; Mc 1:41; Mc 8:2). Isto para o mundo antigo deve ter sido algo surpreendente. A fé mais nobre da antiguidade era a dos estóicos. Criam que a principal característica de Deus era a apatia. Esta significava incapacidade de sentir. Se alguém pode fazer que outro seja feliz ou tenha tristeza, esteja alegre ou contente, significa que, ao menos por um instante, pode influir na outra pessoa. Se pode fazê-lo, quer dizer que ao menos por um momento, é maior e superior que ela. Agora, ninguém pode ser maior que Deus; portanto, ninguém pode influir em Deus; logo, pela natureza das coisas, Deus deve ser incapaz de sentir. E aqui os homens estavam em face da assombrosa concepção de que o Filho de Deus se havia comovido até as profundezas de seu ser.

    Para muitos esta é a coisa mais apreciada de Deus que era o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

    1. Mas à compaixão de Jesus, Lucas acrescenta seu poder. Jesus se aproximou e tocou o féretro. Não se tratava de um ataúde, já que no

    oriente não eram utilizados. Utilizavam-se ataúdes feitos de vime para levar o corpo à tumba. Era um momento dramático. Como disse um grande comentarista: "Jesus reclamou como seu o que a morte tinha tomado como sua presa." Bem pode ser que nos encontremos diante de

    um milagre do diagnóstico; que Jesus com sua vista penetrante visse que o jovem estava sob um transe cataléptico e o salvou de ser enterrado vivo, como acontecia a muitos na Palestina. Não interessa; o fato é que

    Jesus pediu a vida para um jovem que estava marcado pela morte. Jesus não é somente o Senhor da vida; é também o Senhor da morte que triunfou Ele próprio sobre ela e que prometeu que, porque Ele vive, nós

    também viveremos (Jo 14:19).

    A PROVA FINAL

    Lucas 7:18-29

    Um dia João mandou emissários a Jesus para perguntarem se Ele era realmente o Messias, o Rei Ungido de Deus, ou se deviam procurar a

    outro.

    1. Este incidente preocupou a muitos pensadores porque a aparente dúvida na mente do João os surpreendeu.

    Deram-se várias explicações.

    1. Sugere-se que João deu esse passo, não sua causa, mas sim por causa de seus discípulos. Ele estava tinha certeza; mas eles tinham suas

    dúvidas e ele desejava que enfrentassem uma prova indisputável.

    1. Sugere-se que João queria que Jesus se apressasse, que ele pensava que já era tempo de Jesus agir decisivamente.
      1. A explicação mais simples é a melhor. Pensemos no que

    acontecia a João. O filho do deserto e o ar livre, estava confinado em uma pequena cela no castelo do Macário.

    Uma vez um dos MacDonalds, um chefe dos Highlands escoceses,

    esteve detento em uma cela no Castelo de Carlisle. A cela tinha uma janela pequena. Até o dia de hoje se podem ver no arenito as marcas dos pés e as mãos deste homem que se levantava e se pendurava da sacada da janela, contemplando dia a dia com infinitas ânsias as colinas e os vales ao redor, pelos quais não poderia andar nunca mais. Encerrado em sua cela, afogado pelas estreitas paredes, João expôs esta pergunta porque seu cruel cativeiro tinha posto dúvidas em seu coração.

    1. Notemos a prova que Jesus ofereceu. Apontou os fatos. O doente, que sofria e o pobre humilde estavam experimentando o poder e

    ouvindo a palavra das Boas Novas. Aqui há algo que poucas vezes se levou em conta – esta não é a resposta que João esperava. Se Jesus era o Ungido de Deus, João teria esperado que a resposta fosse: "Meus exércitos se estão reunindo. Cesaréia, a sede do governo romano, está

    para cair. Os pecadores são destruídos. O juízo começou." Teria

    esperado que Jesus dissesse: "A ira de Deus está em marcha." Mas Jesus disse: "A misericórdia de Deus está aqui." Recordemos que onde a dor é consolada e a tristeza se converte em alegria, onde se vence a tristeza, o sofrimento e a morte, lá está o Reino de Deus. A resposta de Jesus foi: "Voltem e digam a João que chegou o amor de Deus."

    1. Depois que se foram os emissários de João, Jesus lhe rendeu uma homenagem. O povo se reuniu no deserto para ver e ouvir a João. Não tinha saído a ver uma cana levada pelo vento. Isto pode significar

    duas coisas.

    1. Nada era mais comum nas margens do Jordão que as canas sacudidas pelo vento. Tratava-se em realidade de um provérbio que se

    utilizava para referir-se às coisas mais comuns. Pode significar então que as pessoas não saíam para ver algo comum.

    1. Pode ser que signifique inconstância. Os homens não saíam para

    ver uma pessoa vacilante e cambiável, como uma cana que se movia, e sim a uma pessoa firme como uma árvore. Não saíam para ver um ser suave e efêmero, como os cortesãos vestidos de seda dos palácios reais.

    Então, o que tinham saído a ver?

    1. Em primeiro lugar, Jesus honra a João. Todos esperavam que antes que o Ungido de Deus viesse ao mundo, Elias retornaria à Terra

    para preparar o caminho e ser seu arauto (Ml 4:5). João era o arauto do Santíssimo.

    1. Em segundo lugar, Jesus estabelece claramente as limitações do João. O menor no Reino dos Céus era maior que ele. Por que? Alguns

    têm dito que a razão é que João titubeou em sua fé em um momento. Mas não era por isso. A razão era que João tinha marcado uma linha divisória na história. Da proclamação de João tinha chegado Jesus; a

    eternidade tinha invadido o tempo; o céu tinha invadido a Terra; Deus tinha chegado em Jesus; e portanto a vida jamais poderia ser igual.

    Nosso calendário se divide em antes de Cristo e depois de Cristo,

    Jesus é a linha divisória. E, portanto, todos os que vêm depois dele e o recebem, alcançam necessariamente uma bênção maior que os que

    vieram antes que ele. A entrada de Jesus no mundo dividiu o tempo em dois; e a entrada dele em nossas vidas também as divide em dois. Qualquer pessoa que esteja em Cristo é uma nova criatura (2Co 5:17). É criado de novo.

    Como disse Bilney, o mártir: "Quando leio que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, é como se o dia irrompesse de repente na noite."

    A PERVERSIDADE DOS HOMENS

    Lucas 7:30-35

    Esta passagem contém duas grandes advertências:

    1. Fala-nos a respeito dos perigos do livre-arbítrio. Os escribas e os fariseus tinham conseguido frustrar os propósitos de Deus para com eles. A tremenda verdade do cristianismo é que a coerção de Deus não é a da

    força, mas a do amor. Aqui é precisamente onde podemos ver a dor de Deus. A tragédia maior do amor é olhar a um ser querido e ver que tomou o caminho errado e considerar o que deveria ter sido, o que

    poderia ter sido e o que se queria que fosse. É a angústia maior da vida.

    É certo que:

    "De todas as tristes palavras da língua e a pena, as mais tristes são estas: 'Poderia ter sido'."

    A tragédia de Deus também é o que poderia ter sido da vida. Como disse G. K. Chesterton "Deus não tinha escrito um poema, e sim uma

    peça de teatro; uma obra que planejou como perfeita, mas que tinha ficado necessariamente em mãos de atores e diretores humanos, que

    fizeram dela um grande desastre."

    Deus nos salva de levar nossa vida ao fracasso e de angustiá-lo utilizando nosso livre-arbítrio para frustrar seus propósitos.

    1. Fala-nos da perversidade dos homens. Tinha vindo João,

    vivendo com a austeridade de um ermitão, e os escribas e fariseus disseram que era um louco excêntrico, que algum demônio tirara sua

    razão. Veio Jesus, vivendo como outros homens e tomando parte em todas as suas atividades, e o vituperavam dizendo que amava muito os prazeres da Terra. Conhecemos bem os dias em que um menino protesta diante de tudo; conhecemos nosso humor quando nada vai bem para nós. O coração humano pode perder-se em uma perversidade na qual qualquer chamado que Deus nos faça seja enfrentado com um obstinado e volúvel descontentamento infantil.

    1. Mas há uns poucos que respondem e a sabedoria de Deus é finalmente justificada por aqueles que são seus filhos. O homem pode

    abusar de seu livre-arbítrio para frustrar os propósitos de Deus: em sua perversidade pode estar cego e surdo aos chamados de Deus. Se Deus

    tivesse usado a força da coerção e preso o homem com laços de ferro a uma vontade que não teria podido negar, então teria havido um mundo de autômatos e sem problemas. Mas Deus escolheu o caminho perigoso

    do amor, e este no final vencerá.

    O AMOR DE UMA PECADORA

    Lucas 7:36-50

    Esta história é tão vívida que nos faz crer que Lucas bem poderia ter sido um artista.

    1. A cena ocorre no pátio da casa de Simão o fariseu. As casas dos ricos estavam construídas ao redor de um pátio quadrado. Nesse pátio muitas vezes havia um jardim e uma fonte; e quando fazia calor se comia

    ali.

    No oriente era costume que, quando um rabino concorria a uma comida em uma dessas casas, entravam nela todo tipo de pessoas –

    estavam livres para fazê-lo – para ouvir as pérolas de sabedoria que saltam de seus lábios. Isto explica a presença da mulher. Quando um hóspede entrava na casa sempre eram feitas três coisas. O anfitrião punha sua mão no ombro de sua hóspede e lhe dava o beijo da paz. Este

    era um sinal de respeito que nunca se omitia no caso de um rabino

    famoso. Os caminhos eram só rastros de terra e os sapatos consistiam em solas que se mantinham no lugar por meio de tiras que cruzavam o pé. De modo que sempre se punha água fresca sobre os pés do hóspede para limpá-los e aliviá-los. Queimava-se um pingo de incenso sobre sua cabeça ou se colocava uma gota de água de rosas. As boas maneiras ordenavam que se cumprissem estas coisas, e neste caso não aconteceu nada disto.

    No oriente, as visitas não se sentavam à mesa, elas se reclinavam. Faziam-no em leitos baixos, apoiando-se sobre o cotovelo esquerdo e

    deixando livre o braço direito, com os pés para trás; e durante a comida tiravam as sandálias. Isto explica como a mulher podia estar de joelhos

    aos pés de Jesus.

    1. Simão era um fariseu, um dos separados. Por que tinha convidado Jesus à sua casa? Há três respostas possíveis.
    2. É possível que fosse um admirador e simpatizasse com Jesus, porque nem todos os fariseus eram seus inimigos (Lc 13:31). Mas a atmosfera de falta de cortesia torna isso pouco provável.
    3. Poderia ser que o teria convidado a sua casa com a intenção deliberada de persuadi-lo a falar ou atuar de tal maneira que desse a base de uma acusação contra ele. Simão pôde ter sido um agente provocador.

    Mais uma vez, não é factível, porque no versículo 40 ele dá a Jesus o título de rabino.

    1. O mais provável é que Simão colecionasse celebridades; e que com um orgulho de patrocinador tenha convidado a esse surpreendente

    jovem galileo a comer com ele. Isto explicaria melhor a estranha

    combinação de certo respeito com a omissão das cortesias que deviam prestar-se na ocasião. Simão era um homem que buscava patrocinar a Jesus.

    1. A mulher tinha uma má reputação notória. Era uma prostituta. Sem dúvida tinha visto Jesus falando com a multidão e tinha visto nele a

    mão que a levantaria do lodo de sua vida. Levava ao redor de seu pescoço, como todas as mulheres judias, um pequeno frasco com perfume concentrado; chamavam-se alabastros e eram muito caros. Quis

    derramá-lo sobre seus pés porque era tudo o que tinha para oferecer. Mas ao vê-lo, chorou e caiu a seus pés. Para uma mulher judia aparecer com o cabelo solto era um ato de grave falta de modéstia. Ao casar uma jovem se atava o cabelo e jamais voltaria a aparecer com ele solto novamente. O fato de que esta mulher soltasse o cabelo em público demonstra como se esqueceu de todos menos de Jesus.

    Toda a história mostra o contraste entre duas atitudes da mente e do coração.

    1. Simão estava consciente de que não necessitava nada e portanto não sentia amor. A impressão que tinha de si mesmo era que se tratava de uma boa pessoa aos olhos de Deus e dos homens.
    2. A mulher tinha consciência nada mais que de sua necessidade, e portanto estava cheia do amor por aquele que podia dar-lhe de modo que recebeu o perdão.

    A auto-suficiência fecha a porta entre o homem e Deus. E o estranho é que quanto melhor é o homem, mais sente seu pecado. Paulo podia falar dos pecadores "dos quais eu sou o primeiro" (I Timóteo

    1Tm 1:15). Francisco de Agarram podia dizer: "Em nenhum lugar há um pecador mais desgraçado e miserável que eu." É certo dizer que o maior dos pecados é não estar consciente de pecado; mas sentir a necessidade

    abrirá as portas ao perdão de Deus, porque Deus é amor, e a maior glória do amor é que precisamos dele.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 7 do versículo 11 até o 17

    28  . A restauração da esperança

    Lucas 7:11-17

     

    A morte da esperança

     

    Uma multidão acompanhava Jesus: os discípulos e outras pessoas que o haviam ouvido e visto seus milagres e agora o seguiam cheios de esperança e curiosidade. Certamente o seguiam com muita alegria, pois sabiam que era alguém diferente e bom, que vinha da parte de Deus.

    Entretanto, essa multidão alegre e esperançosa logo encontra outra multidão saindo da cidade: triste e desesperançada. O filho único de uma viúva havia morrido.

    Já é terrível para qualquer pai ou mãe perder seu filho, mas aquela mulher estava perdendo seu único filho e também sua esperança de uma vida digna. Naquela cultura a mulher só era alguém se estivesse ligada a um homem. Aquela já havia perdido o marido e agora perdia seu único filho. Além da tristeza, havia a desesperança com relação à vida dali em diante.

    Ela se deparava tanto com a triste realidade da morte como com indiferença humana, a qual estava institucionalizada nesse sistema que, nessa hora tão difícil, a abandonava.

     

    Muitos ainda morrem na desesperança

     

    Ainda carregamos conosco o problema da morte e sabemos o quanto isso é doloroso e está além de qualquer coisa que possamos fazer. Morrem bons e maus, justos e injustos e todos nos entristecemos, mas mesmo assim poucos aprendem a dar o real valor à vida enquanto ela continua. Por isso também é doloroso saber da falta de esperança que permeia o nosso mundo, mesmo para os que ainda vivem.

    Muitas pessoas atualmente, como aquela viúva, não têm qualquer representação na sociedade. Não têm dinheiro, prestígio e nem nome. E mesmo vivendo num sistema que se diz representativo, nunca são representados, sequer conhecidos. Vivem e morrem na desesperança.

    A morte é inevitável, mas também nosso mundo pouco se preocupa com melhores condições de vida aos mais necessitados. Pouco se preocupa com a qualidade de vida daqueles que não aparecem na vida política.

    Comentando o sexto mandamento (não matarás), Calvino diz o seguinte: Decorre disso que o mandamento determina que façamos o possível para conservar a vida do nosso próximo, empregando fielmente os recursos necessários. Para isso devemos providenciar para o próximo o que lhe for conveniente, e evitar ou impedir o que lhe for prejudicial. Além disso, devemos ajudá-lo e socorrê-lo quando estiver em perigo ou em necessidade.

    Embora Jesus não tenha tratado o problema socioeconômico em si, valorizou a mulher que sofria por isso - o que é a essência para as transformações que precisa haver em nossos sistemas. Se praticarmos os ensinos de Jesus até o fim, faremos naturalmente mudanças estruturais.

     

    Jesus restaurou a esperança daquela mulher

     

    Jesus se importou e se compadeceu dela, dizendo: não chores. Ele poderia apenas ter continuado com sua alegre multidão, mas parou para ver aquela viúva no meio daquela outra multidão que seguia triste. Diferentemente do episódio anterior com o centurião, nem a viúva e nem ninguém da multidão foi buscá-lo; era apenas mais uma mais uma triste contingência passando por ali, como certamente todos os dias acontecia. Jesus poderia simplesmente continuar o caminho com sua multidão esperançosa, ensinando e atendendo aos que porventura o procurassem. Mas não, ele tomou a iniciativa e parou.

    Aqui vemos que a graça de Jesus entra em cena para mudar toda aquela trágica história. Neste caso Jesus não espera por nenhuma atitude por parte da mãe ou de alguém da multidão, não se admira de nenhuma atitude de fé por parte de ninguém ali, mas ele mesmo toma a atitude. Jesus toca o esquife, manda que o menino se levante e devolve-o à sua mãe.

    Não se sabe se aquela mulher conhecia a Jesus ou mesmo se cria nele. Aqui ela não toma qualquer iniciativa, é Jesus quem a vê, se compadece dela e lhe restaura o filho e, assim, sua esperança.

    Isso leva as duas multidões a adorarem a Deus e a reconhecerem que Deus visitava o seu povo. Não se sabe quantos daqueles viriam a crer realmente, mas não podiam negar que a graça de Deus estava ali; e assim a notícia foi se espalhando entre o povo.

     

    Jesus tem restaurado nossa vida e esperança

     

    Apesar de todas as dificuldades que temos passado, Jesus ainda restaura nossas vidas e nossas esperanças. Sua graça tem alcançado pessoas em diversas situações, mesmo quando elas ainda nem se dão conta disso.

    Por isso temos o privilégio e a capacidade de anunciar esperança aos outros. De lutar por melhores condições de vida. De valorizarmos aqueles que não têm valor para o mundo e de ouvirmos aqueles que nele também não têm voz.

    Não precisamos esperar por alguma atitude, nós podemos e devemos tomá-la. Como foi dito sobre o amor anteriormente, nós tomamos a iniciativa de fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem por nós. Esse amor prático em favor do próximo é a essência da prática cristã. Ainda que não possamos resolver ou, ao menos, ajudar em todos os problemas, podemos lutar por eles através da valorização do ser humano, do amor ao próximo que Jesus nos ensinou. O que ele fez por nós - e nos ensinou - nos capacita a isso.

    “Para que assim também vejam nossas boas obras e glorifiquem a Deus” (Mt 5:16); reconhecendo que a graça de Deus está entre nós.


    Dicionário

    Apoderar

    verbo pronominal Apossar-se; assumir a posse de: apoderou-se das propriedades dos pais; alguns prefeitos apoderaram-se do dinheiro público.
    Figurado Tomar posse e ter o domínio moral e/ou psicológico sobre alguém; deixar-se possuir por: o sentimento de felicidade apoderou-se da família.
    verbo transitivo direto Possuir; conceder posse; dar ou ocasionar domínio de: os proprietários apoderaram os pertences alheios.
    Não confundir com: empoderar.
    Etimologia (origem da palavra apoderar). A + poder + ar.

    Tomar posse, Apossar

    Apoderar
    1) Tomar posse (Mt 21:38).


    2) Dominar (Sl 119:53).


    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Glorificar

    verbo transitivo direto Cobrir de glória, de louvor; gloriar, exaltar: glorificar um herói.
    Fazer uma homenagem a; celebrar as boas qualidades, os feitos de; homenagear: o colégio glorificou os melhores.
    Religião Atribuir a alguém a glória eterna; conduzir à bem-aventurança, à felicidade eterna ao lado de Deus; canonizar, beatificar: glorificar um papa.
    verbo pronominal Tornar-se notável; distinguir-se dos demais: glorificou-se fazendo o bem.
    Dar uma importância excessiva para os próprios feitos e qualidades; exaltar-se: glorificava-se de seu dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra glorificar). Do latim glorificare.

    Glorificar
    1) Dar GLÓRIA 1, (Sl 22:23; Jo 21:19; Rm 1:21).


    2) Mostrar a GLÓRIA 2, (Jo 12:28; 17.5).


    3) Ser levado à GLÓRIA 3, (Jo 7:39).


    4) Receber a GLÓRIA 1, (2Ts 1:10).


    5) Repartir a GLÓRIA 1, com (Rm 8:30).


    6) Conseguir a GLÓRIA 1, às custas de (Ex 14:4).


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Profeta

    Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.

    [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

    O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

    Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

    Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados


    Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

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    O PROFETA

    O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

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    OS PROFETAS

    Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.


    Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

    Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

    O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

    O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

    Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

    L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.


    Temor

    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.

    Reverência; respeito; veneração

    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).


    Visitar

    verbo transitivo direto Ir ao encontro de alguém por razões diversas: visitou o padre.
    Passar a conhecer alguma coisa: no verão passado, visitou Portugal.
    Ir à casa de alguém para ver sua saúde: o médico visitou o paciente.
    Fazer fiscalização ou exame minucioso: o fiscal visitou a empresa.
    Figurado Aparecer; surgir de maneira repentina: o desanimo visita-o constantemente.
    verbo pronominal Conviver; ter uma boa relação com alguém: ele têm filhos que sempre se visitam.
    Etimologia (origem da palavra visitar). Do latim visitare.

    visitar
    v. 1. tr. dir. Procurar (alguém) em sua casa, por cortesia, dever, afeição etc. 2. tr. dir. Percorrer (regiões, monumentos etc.) por interesse ou curiosidade. 3. tr. dir. Surgir e.M 4. tr. dir. Revelar (Deus) a sua cólera ou a sua graça a. 5. pron. Fazer visitas mutuamente.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἅπας λαμβάνω φόβος καί δοξάζω θεός λέγω μέγας προφήτης ἐγείρω ἔν ἡμῖν καί θεός ἐπισκέπτομαι αὑτοῦ λαός
    Lucas 7: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a todos sobreveio o temor, e eles glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e que Deus visitou o seu povo.
    Lucas 7: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1392
    doxázō
    δοξάζω
    pensar, supor, ser da opinião
    (they should glorify)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1980
    episképtomai
    ἐπισκέπτομαι
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5401
    phóbos
    φόβος
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοξάζω


    (G1392)
    doxázō (dox-ad'-zo)

    1392 δοξαζω doxazo

    de 1391; TDNT - 2:253,178; v

    1. pensar, supor, ser da opinião
    2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
    3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
    4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
      1. conceder glória a algo, tornar excelente
      2. tornar renomado, causar ser ilustre
        1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπισκέπτομαι


    (G1980)
    episképtomai (ep-ee-skep'-tom-ahee)

    1980 επισκεπτομαι episkeptomai

    voz média de 1909 e a raíz de 4649; TDNT - 2:599,244; v

    1. cuidar ou preocupar-se, inspecionar, examinar com os olhos
      1. a fim de ver como ele está, i.e. visitar, ir ver alguém
        1. o pobre e aflito, o doente
      2. tomar em consideração a fim de ajudar ou beneficiar
        1. ser responsável por, ter cuidado de, prover para: de Deus
      3. procurar por (olhar em torno), selecionar (alguém para escolher, empregar, etc.)

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    φόβος


    (G5401)
    phóbos (fob'-os)

    5401 φοβος phobos

    da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

    1. medo, temor, terror
      1. aquilo que espalha medo

        reverência ao próprio marido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo