πίστει νοοῦμεν κατηρτίσθαι τοὺς αἰῶνας ῥήματι θεοῦ, εἰς τὸ μὴ ἐκ φαινομένων ⸂τὸ βλεπόμενον⸃ γεγονέναι.

Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

By faith ΠίστειG4102 we understand νοοῦμενG3539 to have been formed κατηρτίσθαιG2675 the τοὺςG3588 universe αἰῶναςG165 by [the] word ῥήματιG4487 of God ΘεοῦG2316 so that εἰςG1519 which τὸG3588 not μὴG3361 from [things] ἐκG1537 being visible φαινομένωνG5316 the things τὸG3588 being seen βλεπόμενονG991 have been made γεγονέναιG1096

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

Pela féG4102 πίστιςG4102, entendemosG3539 νοιέωG3539 G5719 que foi o universoG165 αἰώνG165 formadoG2675 καταρτίζωG2675 G5771 pela palavraG4487 ῥήμαG4487 de DeusG2316 θεόςG2316, de maneiraG1519 εἰςG1519 queG3588 G3588 o visívelG991 βλέπωG991 G5746 veio a existirG1096 γίνομαιG1096 G5755 dasG1537 ἐκG1537 coisas que nãoG3361 μήG3361 aparecemG5316 φαίνωG5316 G5730.

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope Hebreus 11:3 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. Os primeiros heróis
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

É pela fé que entendemos que os mundos foram formados palavra de Deus, de modo que o visível não se tem feito das coisas que aparecem.
(TB) - Tradução Brasileira

πίστει νοοῦμεν κατηρτίσθαι τοὺς αἰῶνας ῥήματι θεοῦ, εἰς τὸ μὴ ἐκ φαινομένων ⸂τὸ βλεπόμενον⸃ γεγονέναι.
(BGB) - Bíblia Grega Bereana

Através da fé entendemos que os mundos foram moldados pela palavra de Deus; de modo que as coisas que são vistas não foram feitas das coisas que aparecem.
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Através da nossa fé estamos entendendo terem sido com- perfeição- criados ①- e- arranjados ② oS mundoS pela Palavra ③ de Deus, de maneira que, não provenientes- de- dentro- das coisas que estão aparecendo, as coisas que estão sendo vistas terem sidos feitas.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

Foi pela fé que compreendemos que os mundos foram organizados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem a sua origem em coisas manifestas.[e]
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Fide intelligimus aptata esse sæcula verbo Dei : ut ex invisibilibus visibilia fierent.
(VULG) - Vulgata Latina


Notas de rodapé da LTT

Bíblia de Estudo LTT: Bíblia Literal do Texto Tradicional (com Notas), 2ª Edição, 2018 por Hélio de Menezes Silva, membro da Igreja Batista Bíblica Fundamentalista (independente) de Soledade

Através da nossa fé estamos entendendo terem sido com- perfeição- criados ①- e- arranjados ② oS mundoS pela Palavra ③ de Deus, de maneira que, não provenientes- de- dentro- das coisas que estão aparecendo, as coisas que estão sendo vistas terem sidos feitas.


 ①

Almeida 1693.


 ②

KJB.


 ③

a Palavra de Deus, e o Palavra Eterno que depois receberia carne.



Notas de rodapé da Bíblia (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Hebreus 11 : 3

Foi pela fé que compreendemos que os mundos foram organizados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem a sua origem em coisas manifestas.[e]


[e]
A fé na criação é um caso sublime da inteligência do invisível; antes da sua criação, as realidades existiam em Deus, de quem tudo procede.

G4102
Pistei
Πίστει
(By faith)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3539
nooumen
νοοῦμεν
(we understand)
Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2675
katērtisthai
κατηρτίσθαι
(to have been formed)
Verbo - perfeito infinitivo intermediário ou passivo
G3588
tous
τοὺς
(the)
Artigo - acusativo masculino no plural
G165
aiōnas
αἰῶνας
(universe)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G4487
rhēmati
ῥήματι
(by [the] word)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G2316
Theou
Θεοῦ
(of God)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G1519
eis
εἰς
(so that)
Preposição
G3588
to
τὸ
(which)
Artigo - Acusativo neutro no Singular
G3361
μὴ
(not)
Advérbio
G1537
ek
ἐκ
(from [things])
Preposição
G5316
phainomenōn
φαινομένων
(being visible)
Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - mais neutro genitivo plural
G3588
to
τὸ
(the things)
Artigo - Acusativo neutro no Singular
G991
blepomenon
βλεπόμενον
(being seen)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - neutro acusativo
G1096
gegonenai
γεγονέναι
(have been made)
Verbo - perfeito infinitivo ativo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


γίνομαι
(G1096)
Ver mais
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

εἰς
(G1519)
Ver mais
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ
(G1537)
Ver mais
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

αἰών
(G165)
Ver mais
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


θεός
(G2316)
Ver mais
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καταρτίζω
(G2675)
Ver mais
katartízō (kat-ar-tid'-zo)

2675 καταρτιζω katartizo

de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

  1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
      1. completar
    2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
      1. preparar ou ajustar para si mesmo
    3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

μή
(G3361)
Ver mais
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νοιέω
(G3539)
Ver mais
noiéō (noy-eh'-o)

3539 νοεω noeo

de 3563; TDNT - 4:948,636; v

perceber com a mente, entender, ter entendimento

pensar sobre, prestar atenção, ponderar, considerar



(G3588)
Ver mais
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις
(G4102)
Ver mais
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ῥῆμα
(G4487)
Ver mais
rhēma (hray'-mah)

4487 ρημα rhema

de 4483; TDNT - 4:69,505; n n

  1. aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
    1. qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
    2. fala, discurso
      1. o que alguém falou
    3. uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
      1. expressão vocal
      2. qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
        1. de acordo com alguma ocorrência
  2. assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
    1. na medida em que é um assunto de narração
    2. na medida em que é um assunto de comando
    3. assunto em disputa, caso em lei

φαίνω
(G5316)
Ver mais
phaínō (fah'-ee-no)

5316 φαινω phaino

prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v

  1. trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
  2. brilhar
    1. brilhar, ser brilhante ou resplendente
    2. tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
      1. de vegetação em crescimento, vir à luz
      2. aparecer, ser visto
      3. expor à visão
    3. encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
      1. ser visto, aparecer
    4. tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião

Sinônimos ver verbete 5837


βλέπω
(G991)
Ver mais
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


Enciclopédia

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Referências em Livro Espírita


Honório Abreu

hb 11:3
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu
Detalhes Comprar

Honório Onofre de Abreu

hb 11:3
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
Detalhes Comprar
hb 11:3
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
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Poder da palavra


Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista












Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson






John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia







Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 11:3

Gênesis 1:1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
Salmos 33:6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
Isaías 40:26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará.
Jeremias 10:11 Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu.
Jeremias 10:16 Não é semelhante a estes a porção de Jacó; porque ele é o Criador de todas as coisas, e Israel é a vara da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome.
João 1:3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Atos 14:15 e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles;
Atos 17:24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
Romanos 1:19 porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Hebreus 1:2 a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
II Pedro 3:5 Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste;
Apocalipse 4:11 Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.

Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Aparecer

verbo transitivo indireto e intransitivo Começar a ser visto, tornar-se visível, mostrar-se, surgir: a doença apareceu do nada; a aurora está prestes a aparecer.
verbo intransitivo Estar publicado: este livro apareceu este ano.
Surgir sem razão aparente; ocorrer, surgir: o sucesso não aparece sem esforço.
Figurado Brilhar, fazer-se notar: este daí só quer aparecer.
Manifestar-se: seu orgulho aparece em todas as ocasiões.
verbo transitivo direto e predicativo Sobressair-se por alguma qualidade ou característica positiva; revelar-se: sua inteligência aparece em seu comportamento.
Etimologia (origem da palavra aparecer). Do latim apparescere “ficar visível”.

Fonte: Dicionário Comum

Aparente

aparente adj. .M e f. 1. Que aparece; visível. 2. Cujo aspecto não corresponde à realidade; falso, fingido.

Fonte: Dicionário Comum

Através

através adv. De lado a lado. Exige sempre a preposição de. A. de: de um para outro lado de; por entre; no decurso de.

Fonte: Dicionário Comum

Coisas

coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Dicionário Comum

Compreender

verbo transitivo direto e pronominal Abarcar em si mesmo; carregar em sua essência; incluir ou abranger-se: seu texto compreendia ironias e metáforas; algumas metáforas se compreendem neste texto.
verbo transitivo direto Ampliar o seu desenvolvimento a: a nova lei compreende todos os Estados brasileiros.
Desenvolver um ponto de vista sobre certa coisa ou pessoa: eu não compreendo a mentira.
verbo transitivo direto e intransitivo Entender intelectualmente, valendo-se da habilidade de percepção ou de entendimento; perceber: escreve em excesso, mas não compreende o assunto; era um assunto difícil de compreender.
Etimologia (origem da palavra compreender). Do latim comprehendere.

Fonte: Dicionário Comum

entender, conceber, perceber, sentir. – Diz Roq. que o verbo entender “explica uma percepção do ânimo e em que os sentidos e a memória têm mais parte do que na percepção que explica o verbo compreender, na qual tem mais parte o entendimento. Entende-se uma língua, um sinal dado: esta percepção a devemos à prática material, ao uso, à ação dos sentidos. Compreende-se a força de um discurso, a causa oculta de um efeito: devemos esta percepção à perspicácia, à subtileza do entendimento. – Do verbo latino concipio fizemos nós conceber, que em significação translata quer dizer – formar no ânimo, meditar e abraçar um propósito, um plano, etc. De outro verbo latino percipio fizemos perceber, a que demos principalmente a significação de compreender, entender, que também se dá às vezes ao verbo conceber. Mas a diferença entre conceber e perceber consiste em que, quando eu concebo sou eu o agente, e quando percebo não faço senão entrar no espírito daquilo que outro diz ou faz. Concebe o general um plano de batalha ou de ataque de uma praça, faz os seus preparativos, e começa a executá-lo; percebe-o o inimigo, e procura malográ-lo, empregando todos os meios que a arte da guerra lhe ministra”. – Sentir, aqui, é “apanhar bem o sentido, penetrar o íntimo, compreender perspicuamente”. É o mais genérico do grupo. Sentem-se as grandes verdades; sente-se um belo discurso, um tre- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 297 cho de música; sente-se o intento do inimigo; sente-se a causa de um fenômeno; sente-se um aviso posto no alto de um monte.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Fonte: Dicionário da FEB

Criados

masc. pl. part. pass. de criar
masc. pl. de criado

cri·ar -
(latim creo, -are)
verbo transitivo

1. Dar existência a.

2. Dar o ser a.

3. Gerar; produzir.

4. Originar.

5. Educar.

6. Inventar.

7. Fomentar; estabelecer; interpretar.

verbo pronominal

8. Nascer; produzir-se.

9. Crescer; passar à juventude.


cri·a·do
(latim creatus, -a, -um, particípio de creo, -are, criar, fazer crescer, causar, dar origem)
adjectivo
adjetivo

1. Que se criou.

2. Nédio, gordo (falando-se de animais).

nome masculino

3. Empregado doméstico.

4. Usado como fórmula de cortesia para indicar que a pessoa que fala se coloca ao serviço ou às ordens de outrem.

Fonte: Dicionário Comum

Dentro

advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.
Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.

Fonte: Dicionário Comum

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Fonte: Dicionário Comum

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

Fonte: Dicionário Etimológico


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Fonte: Dicionário Comum

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Fonte: Dicionário Comum

Existir

A palavra existir vem do latim existere, que significa ser ou surgir.

Fonte: Dicionário Etimológico

verbo intransitivo Ser num dado momento; viver: nunca existiu outra pessoa como você.
Possuir existência verdadeira: no depósito existem muitas munições.
verbo transitivo indireto e predicativo Continuar sendo; subsistir, permanecer: uma nação não pode existir sem leis.
expressão Não existir. Ser excepcional; fora do normal: amiga igual a você não existe!
Etimologia (origem da palavra existir). Do latim existere.

Fonte: Dicionário Comum

Feitas

fem. pl. part. pass. de fazer
fem. pl. de feito

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


fei·to
(latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
nome masculino

1. Obra.

2. Acto; acção.

3. Empresa, lance, façanha.

4. Propósito, fim.

5. Acabamento, feitio.

6. Ocupação, cuidado.

7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


feitos
nome masculino plural

8. [Direito] Autos.

adjectivo
adjetivo

9. Formado, trabalhado, lavrado.

10. Crescido, adulto.

11. Maduro; chegado à sazão.

12. Resolvido, concluído, ultimado.

13. Acostumado, habituado.

14. Exercitado.

15. Afiado.

16. Disposto.

conjunção

17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


andar feito com
O mesmo que estar feito com.

bem feito
Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

de feito
Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

estar feito com
Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

mal feito
Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.

Fonte: Dicionário Comum

Feito

Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.

Fonte: Dicionário Comum

Formado

adjetivo Que se conseguiu formar; que se formou; que recebeu algum tipo de forma (formato).
Que se encontra disposto em fila; em forma: os estudantes estavam formados para a palestra.
Que está composto por; desenvolvido ou organizado de; constituído: alguns telhados são formados por madeira.
Que terminou um curso de nível superior (universitário): ele é um professor formado.
Etimologia (origem da palavra formado). Part. de formar/ do latim formatus.a.um.

Fonte: Dicionário Comum


1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: Dicionário da FEB

1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

Fonte: Dicionário Bíblico

substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

Fonte: Dicionário Comum

Heróis

-

Fonte: Dicionário Comum

Maneira

substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.

Fonte: Dicionário Comum

Manifestar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Dar a conhecer; tornar público; declarar, revelar, divulgar: manifestar vontade de ser feliz; manifestou-se publicamente.
verbo pronominal Religião Fazer-se conhecer: Deus se manifesta pela caridade.
Demonstrar solidariedade, apoio, felicitações: manifestou-se a favor dele.
[Esporte] Comunicar-se por meio de um médium: o espírito se manifestava.
verbo intransitivo e pronominal Fazer coletivamente demonstração pública, geralmente de teor político ou de protesto: povo passou a se manifestar.
Etimologia (origem da palavra manifestar). Do latim manifestare.

Fonte: Dicionário Comum

Manifestar
1) Tornar conhecido; mostrar; revelar; declarar (12:22); (Is 40:5); (Jo 2:11); (Rm 1:19)

2) Fazer-se conhecer; mostrar-se; aparecer (1Sm 3:21); (Lc 17:30); (Jo 9:3).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Modo

substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.

Fonte: Dicionário Comum

Mundo

Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

Fonte: Dicionário Comum

[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: Dicionário da FEB

universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

Fonte: Dicionário Comum

Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.

Fonte: Dicionário Bíblico

Mundos

masc. pl. de mundo

mun·do 2
(latim mundus, -a, um, limpo, asseado; elegante; puro, purificado)
adjectivo
adjetivo

Que não tem sujidade ou impurezas. = LIMPO, PUROIMPURO, IMUNDO


mun·do 1
(latim mundus, -i, conjunto dos corpos celestes, firmamento, universo)
nome masculino

1. Conjunto formado pelo espaço com todos os seus corpos e seres. = UNIVERSO

2. Conjunto dos astros a que o Sol serve de centro. = UNIVERSO

3. Globo terrestre. = TERRA

4. Representação do planeta Terra no centro de um conjunto de anéis que representam os principais círculos da esfera celeste. = ESFERA ARMILAR

5. Astro; planeta.

6. Cada um dos dois grandes territórios continentais terrestres, particularmente a América, quando chamada Novo Mundo.

7. [Por extensão] Conjunto dos seres humanos. = HUMANIDADE

8. Sociedade humana em determinado tempo ou espaço (ex.: mundo medieval; mundo oriental).

9. A vida terrestre.

10. Classe ou categoria social.

11. Vida em sociedade.

12. Tudo o que é grande.

13. Conjunto dos prazeres materiais (ex.: renunciou ao mundo).


do outro mundo
Que é fora do comum ou de grande qualidade. = EXTRAORDINÁRIO

mundos e fundos
Grandes riquezas, recursos ou promessas.

novo mundo
Conjunto de países ou territórios da América. (Geralmente com inicial maiúscula.)

o outro mundo
Aquilo que se acredita existir para além da morte; vida futura.

primeiro mundo
[Economia política] Conjunto de países desenvolvidos económica e socialmente. (Geralmente com inicial maiúscula.)

segundo mundo
[Economia política] Conjunto de países de economia socialista, sobretudo os de influência soviética. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Conjunto de países em processo intermédio de desenvolvimento económico e social. (Geralmente com inicial maiúscula.)

terceiro mundo
[Economia política] Conjunto de países pobres, subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento económico e social. (Geralmente com inicial maiúscula.)

velho mundo
Conjunto de países ou territórios da Europa, da Ásia e da África. (Geralmente com inicial maiúscula.)

vir ao mundo
Nascer.

Fonte: Dicionário Comum

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Fonte: Dicionário Comum

Origem

substantivo feminino Início de uma ação ou de algo cujo desenvolvimento continua num tempo ou espaço; ponto de partida.
Lugar em que uma pessoa nasce: origem italiana.
Geração que antecede uma pessoa ou família; ascendência: envergonha-se de sua origem.
Por Extensão Local onde nasce um rio; fonte.
Figurado Aquilo que causa ou caracteriza um comportamento, ação, o nascimento de algo; causa: o divórcio é a origem da minha felicidade.
Etimologia (origem da palavra origem). Do latim origo.inis.

Fonte: Dicionário Comum

Palavra

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Fonte: Dicionário Comum

Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

Fonte: Dicionário Etimológico

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: Dicionário da FEB

Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Perfeição

substantivo feminino Excelência; de teor elevado, supremo; sem defeitos, falhas; o mais elevado grau de exatidão: a peça foi ótima pela perfeição dos atores.
Justeza; alto nível de virtude, correção moral: perfeição de caráter.
Apuro; excesso de cuidado, de zelo demonstrado na realização de algo.
Algo ou alguém que não erra, sem defeitos: era uma perfeição de pai.
Religião Estado ou condição da pessoa que não peca.
Etimologia (origem da palavra perfeição). Do latim perfectio.onis.

Fonte: Dicionário Comum

[...] a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 2

[...] devemos compreender como perfeição, não a perfeição absoluta, incompreensível para o homem, porém a perfeição moral, que se pode compreender já na Terra e também praticar, elevando-se a criatura às maiores altitudes espirituais compatíveis com o estado de encarnado, altitudes que deixam entrever outras ainda mais excelsas, porquanto deveis considerar que, aos olhos humanos, os Espíritos superiores, encarnados, nunca aparecem na sua verdadeira elevação: sempre estão acima do que representam ante a atônita Humanidade que os contempla, por mais alto que ela os julgue colocados.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5

[...] é a calma completa proveniente da harmonia de todos os sentimentos, o saber absoluto, a luz sem sombras, a felicidade sem pesar, a vontade sem hesitação, o amor em sua mais sublime concepção; enfim, o trabalho sem fadiga, tornado supremo gozo da alma. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• Sinal da vitória: romance da época romana• Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• Trad• de Yolanda de Araújo Costa• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

A perfeição é o grande objetivo do Espírito e se processa, naturalmente, com a subida de vários degraus evolutivos. Quem evolui, renova-se para o bem, transforma-se para melhor.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 8

A perfeição não é apostolado de um dia e sim dos milênios e cada mente traz consigo as marcas da própria ação de ontem e de hoje, determinando, por si mesma, o cárcere ou a libertação de amanhã.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: Dicionário da FEB

Perfeição Estado ou qualidade de maturidade espiritual (Fhp 3:12,15). Não quer dizer absoluta ausência de pecado. A perfeição absoluta só existe em Deus (11:7); o ser humano é limitado (Jc 3:2); 1(Jo 1:8). (Mt 5:48) ensina que devemos ser “perfeitos em amor” (NTLH).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Primeiros

masc. pl. de primeiro

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.

Fonte: Dicionário Comum

Sidos

-

Fonte: Dicionário Comum

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Fonte: Dicionário Comum

Terém

substantivo masculino Bras gír Treco.
Etimologia (origem da palavra terém). De trem.

Fonte: Dicionário Comum

Universo

substantivo masculino Conjunto de todos os astros com tudo que neles exista; cosmos.
[Astronomia] Sistema solar, com seus planetas e satélites; o sistema do mundo; o mundo (neste sentido usado com inicial maiúscula: Universo).
[Astronomia] O planeta Terra e seus habitantes.
Figurado O meio em que se vive: o quarto é seu limitado universo.
Figurado Domínio material, intelectual e moral: fazer dos estudos todo o seu universo.
Reunião dos fragmentos que de modo harmonioso foram um todo.
Conjunto que se apresenta na sua totalidade, com características, propriedades comuns, que podem ser analisadas separadamente.
adjetivo Que carrega consigo toda a existência, as pessoas ou objetos; universal.
Etimologia (origem da palavra universo). Do latim universus.a.um.

Fonte: Dicionário Comum

A casa do Pai é o Universo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3, it• 2

O Universo é, ao mesmo tempo, um mecanismo incomensurável, acionado por um número incontável de inteligências, e um imenso governo em o qual cada ser inteligente tem a sua parte de ação sob as vistas do soberano Senhor, cuja vontade única mantém por toda parte a unidade. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 4

O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, Epíg•

U U [...] o Universo é infinito em todas as direções.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] O Universo é o campo de educação do espírito imortal [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] É um organismo imenso animado de vida eterna. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 9

[...] é um prodígio de sabedoria, de harmonia, de beleza, e que já na penetração das leis superiores se realiza a união da Ciência, da Arte e da Religião, pela visão de Deus na sua obra. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

[...] imenso laboratório onde se afina e apura a alma humana, através das existências alternativamente celestes e terrestres. O objetivo das últimas é um só – a educação das Inteligências associadas aos corpos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

[...] nada mais, nem menos é do que éter, em diferentes estados de vibração [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] o Universo todo é feito de matéria em vários graus de densidade e de atividade vibratória; que ela enche por completo o espaço, em todo o qual há vida nos mais variados graus de desenvolvimento. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

O universo aparente, o mundo visível, é o cadinho no qual se elabora, incessantemente, o mundo psíquico, único real e definitivo.
Referencia: FLAMMARION, Camille• O fim do mundo• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

O Universo pulsante, que os modernos cientistas já afirmam ser não mais uma máquina, conforme os conceitos materialistas do passado, mas sim um Grande Pensamento, é o exemplo dessa ação incessante... [do trabalho]. Nele, não há vácuo nem repouso ... A vibração da vida está presente, a tudo interpenetrando e movendo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] Para nós, a Casa do Pai é o Universo e as suas diversas moradas são os mundos inumeráveis, que uns servem de campo à atividade dos Espíritos que se depuram, enquanto outros oferecem habitação aos Espíritos purificados. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 3a efusão

[...] o Universo não é um conjunto de criações díspares e coeternas e sim uma sucessão de seres mais ou menos adiantados, conforme suas idades e seus papéis. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] O Universo é, pois, a soma de todas as perfeições reunidas e combinadas e o sinal representativo da perfeição suprema.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 10a efusão

O Universo é o Império Divino dos Raios e das Forças, onde tudo e todos se intercomunicam e se sustentam. As árvores, os animais, a terra, as águas e o ar, tudo, enfim, que circunda o ser humano, o atinge com as suas irradiações e é igualmente atingido pelas irradiações dele.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

U O Universo é o templo do Senhor. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Universo é uma arena em que a alma luta pelo seu engrandecimento, e este só é obtido por seus trabalhos, sacrifícios e sofrimentos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários sobre as obras de Léon Denis

[...] É obra de Deus [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 7

O Universo físico é complemento do Universo espiritual. Estão interligados como obra do mesmo Criador.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 9

[...] é o moto-perpétuo de Deus [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Após inaugurares um túmulo

[...] é um organismo, isto é, um todo composto de partes reunidas, não ao acaso, mas com ordem, com recíproca proporção e, embora momentânea e excepcionalmente o contrário se possa dar, sempre em correlação entre si, como é necessário se verifique num organismo em que, funcionando, as partes componentes têm que se coordenar para um fim único. [...] O Universo é um movimento contínuo. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3

[...] é a exteriorização do pensamento divino, de cuja essência partilhamos, em nossa condição de raios conscientes da Eterna Sabedoria, dentro do limite de nossa evolução espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Universo é a projeção da mente divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

O Universo é plano infinito que o pensamento divino povoou de ilimitadas e intraduzíveis belezas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 325

O Universo é o nosso domicílio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 130

[...] interpretaremos o Universo como um todo de forças dinâmicas, expressando o pensamento do Criador. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Fonte: Dicionário da FEB

Universo O conjunto de todas as coisas que Deus criou; tudo o que existe no céu e na terra (He 1:2), RA). V. MUNDO 4.

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Fonte: Dicionário Comum

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Vistas

2ª pess. sing. pres. conj. de vestir
fem. pl. part. pass. de ver
fem. pl. de visto
fem. pl. de vista

ves·tir -
verbo transitivo

1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

3. Dar roupa a.

4. Cobrir, adornar, revestir.

5. Usar como vestuário.

6. Trazer ordinariamente.

7. Fazer roupa para.

8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

9. Adornar.

10. Assumir.

11. Encobrir, disfarçar.

12. Dar realce a; embelecer.

13. Tingir; tingir-se de.

verbo intransitivo

14. Trajar.

verbo pronominal

15. Cobrir-se com roupa.

16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

17. Comprar roupa para seu uso.

18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

19. Imbuir-se, impregnar-se.

20. Disfarçar-se.


ver |ê| |ê| -
(latim video, -ere)
verbo transitivo

1. Exercer o sentido da vista sobre.

2. Olhar para.

3. Presenciar, assistir a.

4. Avistar; enxergar.

5. Encontrar, achar, reconhecer.

6. Observar, notar, advertir.

7. Reparar, tomar cuidado em.

8. Imaginar, fantasiar.

9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

10. Prever.

11. Visitar.

12. Escolher.

13. Percorrer.

14. Provar.

15. Conhecer.

verbo pronominal

16. Olhar-se.

17. Encontrar-se.

nome masculino

18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

19. O acto de ver.


a meu ver
Na minha opinião.

até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

vis·to
(particípio de ver)
adjectivo
adjetivo

1. Conhecido, notório, sabido; considerado, reputado; aceite, recebido, acolhido.

2. Versado, sabedor; ciente.

3. Atendendo, considerando, ponderando.

nome masculino

4. Fórmula ou assinatura que dá validade a um documento.

5. Autorização de entrada num país estrangeiro (ex.: foi à embaixada pedir o visto).

6. Sinal gráfico, geralmente semelhante à letra V, que indica que algo foi feito ou verificado.

preposição

7. Indica causa (ex.: visto haver muitas dúvidas, é necessário um esclarecimento). = DADO, POR


está visto que
É claro que, é óbvio que.

pelos vistos
A julgar pelo que se vê; ao que tudo indica; na aparência (ex.: pelos vistos, mudaram de planos). = APARENTEMENTE

pelo visto
O mesmo que pelos vistos.

visto que
Expressão que indica causa e introduz uma frase subordinada (ex.: visto que estamos atrasados, não vamos fazer uma pausa). = DADO QUE, POSTO QUE, UMA VEZ QUE


vis·ta
(feminino de visto)
nome feminino

1. Acto ou efeito de ver.

2. O que se vê; tudo o que os olhos alcançam desde um lugar.

3. O aspecto do que se vê.

4. Faculdade de ver e gradações dessa faculdade.

5. Aquele dos sentidos que nos dá a conhecer os objectos pelo aspecto.

6. Representação de um lugar pela pintura, pela gravura, pela fotografia, etc.

7. Presença.

8. Desígnio, intenção, mira.

9. Maneira de ver, de encarar uma questão.

10. Cavaco que se acende à entrada do forno para o iluminar interiormente.

11. Tira de fazenda, de cor viva, para guarnição de vestidos.

12. Parte da viseira do capacete onde há duas fendas correspondente aos olhos.

13. Cenário teatral.

14. Janela, abertura, por onde se pode ver o exterior.

15. Olho.


a perder de vista
Que se prolonga por grande distância (ex.: o sol banhava a planície a perder de vista).

à primeira vista
Segundo a aparência inicial; superficialmente (ex.: cada um de nós é mais do que aquilo que à primeira vista parece).

até à vista
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ MAIS, ATÉ MAIS 5ER

à vista
Visível; à mostra (ex.: os resultados estão à vista).

Com pagamento imediato em dinheiro no momento de compra ou de entrega (ex.: pagou à vista).

Num futuro próximo (ex.: ainda não há datas à vista para iniciar a restauro do quadro).

à vista armada
Com recurso a instrumentos ópticos.

à vista de
Diante de; perante (ex.: discutiram à vista de todos).

De acordo com; segundo (ex.: as conversações, à vista dos comentadores, foram um sucesso).

à vista desarmada
Sem uso de um instrumento óptico.

com vista
(s): a
Com a intenção de (ex.: abriu concurso público com vista à construção de uma nova escola; aprovaram a proposta com vistas ao melhoramento das instalações).

Usa-se para indicar que um requerimento ou pedido está à consideração de alguém ou de alguma entidade (ex.: as duas ações estão com vistas ao ministro; processo vai com vista ao Ministério Público).

correr a vista por
Ver superficialmente; passar a vista por.

curto de vistas
Que vê pouco ou que vê mal.

Figurado Que é pouco inteligente. = TACANHO

dar na
(s): vista(s)
Chamar a atenção.

de encher a vista
Que é muito agradável, bom ou atraente (ex.: organizou um banquete de encher a vista).

de vista
Sem relação de intimidade ou proximidade, apenas por ver ou encontrar socialmente (ex.: só os conheço de vista, nunca falei com eles).

de vistas curtas
Tacanho.

de vistas largas
Inteligente, perspicaz.

fazer vista
Fazer figura.

fazer vista
(s): grossa(s)
Ignorar deliberadamente; fingir que não se vê.

haja vista
Expressão usada para indicar que se considera algo referido a seguir; tendo em conta, tendo em vista (ex.: será necessário muito cuidado, haja vista a delicadeza do assunto).

navegar à vista
[Marinha] Navegar sem instrumentos de navegação.

[Por extensão] Agir sem um plano ou sem um rumo definido.

pasmar a vista
Fixar prolongadamente os olhos.

passar a vista por
Ver superficialmente; correr a vista por.

perder a vista
Perder a visão; ficar cego.

perder de vista
Deixar de ver, de acompanhar, de saber notícias de.

saltar à vista
Ser claro, evidente, óbvio. = SALTAR AOS OLHOS

ter vista para
Estar situado em determinado local, de maneira a permitir ver (ex.: o apartamento tem vista para o mar).

vista cansada
Presbitismo.

vista
(s): curta(s)
Dificuldade em ver bem ao longe.

Figurado Falta de inteligência, de entendimento (ex.: políticas de vistas curtas).

vista de lince
Figurado Acuidade visual; visão muito apurada. = OLHO DE LINCE

vista de olhos
Acto de ver de passagem; breve observação (ex.: demos uma última vista de olhos ao texto).

Fonte: Dicionário Comum

Visível

adjetivo Perceptível; que pode ser percebido pela visão, pela vista.
Aparente; que se consegue ver.
Óbvio; facilmente percebido por ser claro, evidente.
Por Extensão Que está apto para receber visitas.
Etimologia (origem da palavra visível). Do latim visibilis.e.

Fonte: Dicionário Comum

visível adj. .M e f. 1. Que se pode ver; aparente, perceptível. 2. Claro, evidente. 3. Que pode receber visita; acessível.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.

Fonte: Dicionário Comum