Enciclopédia de Mateus 10:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 10: 2

Versão Versículo
ARA Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
ARC Ora os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
TB Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, que também se chama Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João, filhos de Zebedeu;
BGB τῶν δὲ δώδεκα ἀποστόλων τὰ ὀνόματά ἐστιν ταῦτα· πρῶτος Σίμων ὁ λεγόμενος Πέτρος καὶ Ἀνδρέας ὁ ἀδελφὸς ⸀αὐτοῦ, Ἰάκωβος ὁ τοῦ Ζεβεδαίου καὶ Ἰωάννης ὁ ἀδελφὸς αὐτοῦ,
HD Os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
BKJ Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
LTT Ora, dos doze apóstolos 305 os nomes são estes: primeiramente, Simão (que é chamado de Pedro ①) e André (o seu irmão); Jacobo (o filho de Zebedeu) e João (o seu irmão);
BJ2 Estes são os nomes dos doze apóstolos:[x] primeiro, Simão, também chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu ir mão;
VULG Duodecim autem Apostolorum nomina sunt hæc. Primus, Simon, qui dicitur Petrus : et Andreas frater ejus,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 10:2

Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 4:21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 17:1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.
Mateus 20:20 Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.
Mateus 26:37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Marcos 1:16 E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
Marcos 1:29 E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
Marcos 3:16 Simão, a quem pôs o nome de Pedro;
Marcos 13:3 E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular:
Lucas 5:10 e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens.
Lucas 6:13 E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
Lucas 9:10 E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.
Lucas 11:49 Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros;
Lucas 22:8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos.
Lucas 22:14 E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos.
João 1:40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido.
João 6:8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
João 12:22 Filipe foi dizê-lo a André, e, então, André e Filipe o disseram a Jesus.
João 13:23 Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
João 20:2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
João 21:2 estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
João 21:20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
João 21:24 Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 1:26 E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E, por voto comum, foi contado com os onze apóstolos.
Atos 3:1 Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
Atos 12:2 e matou à espada Tiago, irmão de João.
I Coríntios 15:7 Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
I Pedro 1:1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
II João 1:1 O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
III Joao 1:1 O presbítero ao amado Gaio, a quem, na verdade, eu amo.
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Apocalipse 22:8 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 305

Mt 10:2 "Apóstolo": significa "enviado com ordem e missão especiais, portanto com uma autoridade especial". Só há 12-1+1+1 = 13 apóstolos DE CRISTO, cada um tendo que ter sido chamado diretamente por Cristo presente em Sua carne, e ter sido testemunha ocular de todo o Seu ministério (desde Sua submersão, Sua crucificação, tendo-O visto e adorado no Seu corpo ressurreto) At 2:21-22. Não é indisputável, em nenhum sentido, que Gl 1:19 e Rm 16:7 afirmam que Jacobo (o irmão de Jesus), e Andônico e Junias, foram apóstolos. At 14:14 chama Barnabé de apóstolo, mas isto pode ser no sentido lato (amplificado) de enviado, sim, mas enviado por alguma ASSEMBLEIA local, neste caso a de Antioquia At 13:2, não em stricto sensu (sentido estrito- rigoroso- limitado), de enviado diretamente por CRISTO presente em Sua carne.


 ①

"uma pedra pequena".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

mt 10:2
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11454
Capítulo: 14
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A análise dos evangelhos revela que os seguidores de Jesus formavam quatro círculos em torno dele, ou quatro categorias: os adeptos, os discípulos, os apóstolos e os “três”, sendo os apóstolos e os “três” (Pedro, Tiago e João) os círculos mais próximos do Mestre.
Os adeptos eram aqueles que aplicavam ao comportamento as regras morais e espirituais ensinadas por Jesus. Prosseguiam normalmente com suas vidas privadas, ligados aos compromissos familiares e sociais, e compunham uma rede de apoio ao Nazareno. A maioria, simples e pobre; alguns, ricos e relacionados ao Poder, como Nicodemos e José de Arimateia. Entre os adeptos se encontravam amigos íntimos de Jesus, como Marta, Maria e Lázaro.
Os discípulos possuíam responsabilidades na difusão da Boa-Nova, na tarefa de ensinar o Evangelho. Discípulo, do latim, quer dizer aluno. Esse grupo teria sido designado após a convocação dos apóstolos. Jesus justificou-o (LUCAS, 10:2):
— “A colheita é grande, mas os operários são poucos”.
Lucas referiu-se a ele como os setenta e dois, enviados dois a dois à frente de Jesus, “a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. (LUCAS, 10:1.)

Jesus resumiu a tarefa dos discípulos em duas atividades primordiais (LUCAS, 10:9):
— “Curai os enfermos e dizei ao povo: o Reino de Deus está próximo de vós”.
A recomendação de curar constituía obra humanitária e, ao mesmo tempo, estratégia de aproximação das comunidades. A Medicina, no estágio em que se encontrava, não existia para os pobres nem atendia com eficácia os afortunados. Durante milênios, o caminho para a recuperação orgânica foi a cura pela fé. Jesus e os discípulos ofereciam curas. Isso abria as portas da hospitalidade e cativava ouvidos para a mensagem do reino de Deus.
“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando as enfermidades do povo. Sua fama se espalhou por toda a Síria, de modo que lhe traziam os acometidos de doenças diversas, bem como os obsidiados e os doentes mentais” (MATEUS, 4:23 e 24).
Quando Jesus enviou os discípulos, asseverou (LUCAS, 10:16):
— “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou”.
Ele se declarou a luz do mundo (JOÃO, 8:12), mas também disse que seus discípulos são a luz do mundo (MATEUS, 5:14).
Após a primeira experiência de peregrinação, os 72 regressaram exultantes (LUCAS, 10:17):
— “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
Ao que Jesus ponderou (LUCAS, 10:20):
— “[...] não vos alegreis porque os espíritos se vos submetem; alegrai-vos, antes, porque vossos nomes estão inscritos nos céus”.
Jacques Duquesne (2005, p. 110) sugeriu:

O número 72 não deve ser tomado literalmente, porque corresponde ao número de sábios anciães de Israel reunidos por Moisés no deserto para ajudá-lo a governar o povo e também ao número de nações do mundo, todas nascidas, segundo o Gênesis, de filhos de Noé. Mas significa que os discípulos eram bastante numerosos.
Num grupo mais seleto, estavam os reunidos pelo termo grego apostolos, de apostellein, enviar; chelilah, em hebraico, enviado, emissário. Esses receberam as mesmas atribuições dos discípulos, como se vê no Discurso Apostólico de Mateus (10:1 a 42); contudo, eram os cooperadores mais próximos de Jesus e, por isso, tiveram instrução mais profunda sobre a Boa-Nova. Formavam um colegiado de grande autoridade perante os discípulos e adeptos. Eram os intérpretes das ações e ensinos de Jesus.
Os critérios para a escolha desse grupo não foram revelados nos escritos evangélicos. Todavia, houve critérios, não há dúvidas. Lucas conta que Jesus se retirou de Cafarnaum e buscou uma colina próxima para orar, como Ele sempre fazia em momentos importantes. E só depois de orar uma noite inteira Ele entrou novamente na cidade e convocou doze.
O texto joanino não cita o nome de todos os apóstolos; não fala de Mateus ou de Simão, o Zelote. Já as narrativas sinópticas mencionam doze nomes. Pedro e André, Tiago e João, Tomé e Judas Iscariotes são os nomes comuns nos quatro evangelhos.
MATEUS, 10:2 a 4 apresenta os doze:
1) Shim’on (nome hebraico, aquele que ouve), Simão, que Jesus chamou de Pedro (Kepa, em aramaico, daí Cefas; em grego, Petros);
2) Andréas (nome grego, viril), André, irmão de Pedro, filhos de Giona, João ou Jonas;
3) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, transliteração grega do nome Jacó
(Iacobos), dito o Maior, irmão de João, filho de Zebedeu e de Salomé;
4) Johanan ou Iokanan (nome hebraico), João; este e Tiago chamados por Jesus de Boanerges, filhos do trovão ou trovejantes (MARCOS, 3:17);

5) Filippos (nome grego, apreciador de cavalos), Filipe;
6) Bartholomaios (nome grego, originado do aramaico bar talmai, filho de Tolmai), Bartolomeu, também chamado Natanael (nome hebraico);
7) Mattai (nome hebraico, dom de Iahweh), Mateus ou Levi, o publicano;
8) Toma (nome aramaico), gêmeo, Tomé, ou Didymos, gêmeo em grego;
9) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, dito o Menor, filho de Alfeu; 10) Shim’on, Simão, o nacionalista, o zelote, o cananeu; 11)Taddai (nome hebraico), Judas Tadeu;
12) Judas Iscariotes, filho de Simão.
O lago de Genesaré é uma das bacias hidrográficas mais piscosas do planeta, e assim era mais especialmente naquela época, nas áreas próximas a Betsaida e Cafarnaum. Muitas e numerosas famílias se dedicavam à pesca. “As famílias de pescadores formavam uma sociedade doce e cordata, estendendo-se em numerosos laços de parentesco por todo o cantão do lago”. (RENAN, 2003, p. 191.)
Onze dos escolhidos eram galileus e ligados à vida do mar da Galileia. Nasceram e se tornaram homens em suas margens, sendo vários deles conhecidos entre si, até por laços de parentesco.
Judas, a exceção, originava-se da Judeia. O apelido vem da cidade de Cariot ou Keriote, aldeia situada ao sul da Judeia, hoje chamada Kereitein. Judas se dedicava “ao pequeno comércio em Cafarnaum, no qual vendia peixes e quinquilharias”, quando conheceu Jesus. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 36.)
André, Pedro, João, Tiago e Filipe eram de Betsaida (casa dos pescadores), localizada a noroeste do lago de Genesaré, próxima à foz do rio Jordão. Com terras férteis, clima agradável e bela flora, Betsaida foi o berço de cinco grandes personagens do Evangelho.

O Novo Testamento utilizou quatro nomes para se referir a Pedro: o nome hebraico Simeão (ATOS DOS APÓSTOLOS, 15:14), que pode significar ouvir; Simão, a forma grega de Simeão; Pedro, de origem grega, significa pedra ou rocha; Cefas, rocha em aramaico.
Simão Pedro é citado em primeiro lugar nas listas dos evangelhos sinópticos. Foi o apóstolo convocado à liderança dos demais. Pedro era casado, tinha filhos e sua sogra morava com ele. Conhecera Jesus quando os primeiros cabelos embranqueciam. Era pescador e, aparentemente, homem de alguma abastança material. Possuía uma boa moradia, onde Jesus era encontrado com frequência. Seu irmão André, também pescador, foi discípulo de João Batista: “André, o irmão de Simão Pedro, era um dos que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus”. (JOÃO, 1:40.)
Os evangelhos sinópticos propõem que André e Pedro foram os primeiros apóstolos, chamados depois que João Batista foi preso por Herodes Antipas. Narra MATEUS, 4:19 que Jesus caminhava pela orla do lago e viu os dois irmãos:
— “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens”.
Mas para o quarto evangelho (JOÃO, 1:35 a 39), André foi chamado quando estava com o apóstolo João, na companhia de João Batista. É André que informa a Pedro: “Encontramos o Messias”. (JOÃO, 1:41.) E em seguida o leva a Jesus. Os dois relatos parecem se completar.
Os dois irmãos, Pedro e André, residiam havia muito tempo em Cafarnaum (vila de Naum), uma das mais importantes vilas em torno do lago. Jesus fez dela sua cidade: “E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade”. (MATEUS, 9:1.)
Cafarnaum era um centro coletor de impostos, próspero centro comercial, localizado numa pequena enseada do lago, perto de onde o Jordão trazia suas águas. O casario era baixo, localizado entre árvores frondosas e muitos pomares. Possuía uma população de 15 mil habitantes, cujos sentimentos ternos e boa vontade faziam de Cafarnaum um lugar especial para Jesus. A cidade de Jesus seria destruída no século VII, jamais sendo restaurada. Suas ruínas foram adquiridas pelos franciscanos em 1894, o que preservou sua herança arqueológica até hoje. (SOTELO, 2003, p. 75-77.)
Tiago e João eram filhos de Zebedeu, um pescador bem-sucedido, dono de vários barcos. Trabalhavam como pescadores e eram companheiros/sócios de Simão Pedro, de acordo com LUCAS, 5:10. João, tudo indica, era o outro seguidor do Batista, ao lado de André. Salomé, mãe de Tiago e João, foi uma das destacadas discípulas de Jesus que tiveram a honra de servi-lo até o fim na tarde do Calvário. (MATEUS, 27:56.)
Filipe fora aquele que ouviu o segue-me e pediu a Jesus (LUCAS, 9:59 e 60):
— “Permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
Ao que Jesus replicou:
— “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus”.
Na despedida, no cenáculo, Jesus enchia de esperanças seus apóstolos entristecidos (JOÃO, 14:6 a 9):
— “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Se me conheceis, também conhecereis a meu Pai”.
Filipe interrompe-o e pede:
— “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
Jesus o interpela:
— “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe?” Filipe era pai de quatro filhas profetisas.
Natanael, ou Bartolomeu, vinha de laboriosa família de Caná, distante 30 quilômetros de Nazaré. Ao ser procurado por Bartolomeu, Jesus disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”. (JOÃO, 1:47.) Era um homem verdadeiro.

Simão, o Zelote, viera de Canaã para dedicar-se à pescaria.
Tomé também era descendente de um pescador. Seu nome próprio não foi preservado, sendo chamado gêmeo (Toma, em aramaico, e Didymos, em grego). A tradição propôs que ele se chamava Judas. Quando Jesus, recém-perseguido na Judeia, quis voltar a ela para acordar Lázaro de seu sono letárgico, Tomé disse, em tom de desagrado e resignação fatalista: “Vamos também nós, para morrermos com ele”. (JOÃO, 11:6 a 16.)
Símbolo do discípulo despreocupado e ausente, conforme opinião de Emmanuel (XAVIER, 2013e, cap. 100), Tomé não estava presente na primeira manifestação de Jesus ao grupo.
Era o aprendiz desconfiado (JOÃO, 20:25):
— “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei”.
Jesus foi paciente com ele (JOÃO, 20:27):
— “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê”.
A partir daí, Tomé se ergueria como um símbolo de dedicação a seu Mestre.
Amélia Rodrigues informa que “Tiago, o Moço, Judas Tadeu, seu irmão, e Mateus Levi, o ex-publicano, eram filhos de Alfeu e Maria de Cléofas, parenta de Maria, Sua mãe. Nazarenos todos, eram primos afetuosos e passavam como seus irmãos”. (FRANCO, 1991a, p. 29.)
Humberto de Campos também afirma isso. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 35.)
Levi era coletor de impostos em Cafarnaum e, provavelmente, detinha a melhor formação cultural. Devia ser, entre os doze, o que melhor manejava o kalam — um caniço talhado para escrever e muito usado na época. Ainda que fosse um coletor de segunda classe, viveria em muito mais conforto financeiro do que a maioria dos seus concidadãos. LUCAS, 5:27 informou que Mateus deixou tudo para seguir seu Mestre.

Jesus causou grande escândalo quando, após convocar Mateus ao apostolado, aceitou o convite do novo aprendiz e ceou em sua casa, sentado à mesa com outros publicanos. Os publicanos, porque arrecadavam o imposto para o dominador estrangeiro, eram vistos como traidores malditos.
Nas sociedades formadas em torno do Mar Mediterrâneo, baseadas na honra e na vergonha, a mesa representava a miniatura do cosmo social dominante. A comensalidade (companheirismo da mesa) definia a hierarquia social. Só os afins sociais desfrutavam da mesma mesa: ela era um espelho das discriminações verticais da sociedade. Jesus defendia uma comensalidade igualitária, em que todos pudessem estar juntos, apesar das diferenças individuais momentâneas.
O grupo dos “três” (Pedro, Tiago e João) se distinguia entre os doze. Nos momentos importantes, eram os “três” as testemunhas prediletas e os auxiliares mais requisitados. Assim foi na cura da filha de Jairo, o chefe da sinagoga de Cafarnaum (MARCOS, 5:27), na transfiguração (MARCOS, 9:2) e no Getsêmani (MARCOS, 14:33).
A sociedade dos doze reunia homens com características pessoais muitos diferentes. Mas uma ambição comum parece ter criado variados momentos de tensão entre eles: trata-se das vantagens pessoais.
O relacionamento entre os apóstolos nunca se ajustou plenamente, tendo exigido um tempo além da vida física de Jesus para que moderassem as dissensões.
Diante da ideia do reino de Deus, a questão era saber quem estaria mais próximo de Jesus. A liderança de Pedro provocava ciúmes. Tiago e seu irmão João, por exemplo, desejavam o mesmo privilégio.
Narra MATEUS, 20:20 a 27:
Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a ele, prostrando-se, para fazer-lhe um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ao que ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda,

no teu Reino”. Jesus, respondendo, disse: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que estou para beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então lhes disse: ‘Sim, bebereis de meu cálice. Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai preparou.
Ouvindo isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os, esclareceu:
— “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso servo”.
Em outra ocasião, o grupo se aproximava de Cafarnaum, após extenuante viagem. Os apóstolos debatiam entre si. Conta MARCOS, 9:33 a 35 que, depois, na casa de Pedro, onde Jesus os aguardava, o Nazareno lhes perguntou em tom melancólico:
— “Sobre o que discutíeis no caminho?”
Os apóstolos ficaram em silêncio, tomados de surpresa, sem coragem de responder, pois eles estiveram discutindo qual deles seria o maior no conceito do Nazareno. E Ele falou aos doze:
— “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Amélia Rodrigues (FRANCO, 2000, p. 98) observou que entre os apóstolos alguns “eram Espíritos nobres, que se emboscaram no corpo, que lhes amortecia a elevação [...]”.
Além dos reflexos da reencarnação sobre o psiquismo, restringindo a potência inerente, a beletrista espiritual salientou a influência do meio sobre aqueles Espíritos, submetendo-os longamente a um cotidiano simples, repetitivo, monótono. Convocados por Jesus ao apostolado, “a súbita mudança não conseguiu alçá-los de imediato à altura correspondente”. Só pouco a pouco isso aconteceria. Por essas razões, eles tatearam “nas sombras dos labirintos da insegurança até encontrarem o caminho que iriam percorrer com invulgar grandeza de alma”.
Lentamente, Jesus foi educando os seus a disputarem não mais as vantagens pessoais, mas o privilégio da dedicação aos outros.
Os apóstolos, tão frágeis no início, no curso do tempo alcançariam o apogeu na renúncia à própria vida, oferecendo-a como láurea final de devotamento.
A cristandade primitiva deixou para a posteridade tradições martirológicas sobre o destino de cada apóstolo.
André pregou nas regiões em torno do Mar Cáspio e Mar Negro, no sul da Rússia, talvez em Éfeso e Bizâncio, sendo crucificado em Patras (na Grécia). A localização dos restos mortais de André é a mais confiável. Eles estão numa igreja ortodoxa grega, em Patras, devolvidos pela Igreja Romana em 1964.
Pedro pregou na Judeia, na região norte da atual Turquia (Ponto, Capadócia, Galácia, Bitínia), na Babilônia, em Corinto, em Antioquia, e talvez nas Ilhas Britânicas e nas Gálias. Esteve em Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, provavelmente no ano 67.
Filipe pregou na Frígia (Ásia Menor), nas Gálias, em Atenas, e morreu como mártir em Hierápolis (cidade da Frígia, hoje Pambuk- Kelessi, Turquia).
Tiago (dito o Maior, o filho de Zebedeu) pregou em Jerusalém e na Judeia; morreu degolado, por volta do ano 44, por ordem de Herodes Agripa (Agripa I), neto de Herodes, o Grande, durante uma das perseguições à igreja de Jerusalém. Foi o primeiro mártir entre os apóstolos. Enfim, ele bebeu o cálice que Jesus lhe anunciara.
Bartolomeu serviu como missionário na Ásia Menor, em Hierápolis e Liacônia, e num lugar chamado Índia, que pode não ser o país que hoje é assim conhecido. Ele também pregou na Armênia (primeira nação da história a proclamar-se oficialmente cristã, em meados do século IV) e lá,

na cidade de Albana, sofreu martírio; foi escalpelado vivo e crucificado de cabeça para baixo no ano 68 d.C.
Simão, o Zelote, com os ensinamentos de Jesus, compreendeu que o grande escravizador não era Roma, mas o “pecado”. Assim, desfez-se da adaga e da lança e se tornou pregador do Evangelho. Percorreu a Mauritânia, o Egito, a Cirinaica, a África Menor, a Líbia e depois as Ilhas Britânicas, onde teria sido crucificado no ano de 61 d.C., embora outra tradição defenda que Simão foi martirizado na Pérsia, depois de ter-se associado a Judas Tadeu na evangelização daquela região.
Tomé pregou na Babilônia, na Pérsia, na misteriosa Etiópia asiática, na China e, sobretudo, na Índia, sendo martirizado a golpe de lança no sul da Índia (talvez Malabar), região a que teria dedicado os últimos anos de seu ministério.
Tiago, o Menor, depois de dedicar sua vida à igreja de Jerusalém, foi atirado do pináculo do Templo e apedrejado, no ano 62.
Judas Tadeu pregou na Pérsia e na Armênia. Foi martirizado no sul da Armênia, em Ardaze.
Mateus pregou no Egito e foi martirizado na Etiópia (que não corresponde à localização geográfica atual).
Matias, um dos 72, escolhido para substituir Judas Iscariotes, pregou na Armênia, Síria, Macedônia e na imprecisa região da Etiópia oriental. Uma fonte diz que ele sofreu martírio na Etiópia, outra diz que foi apedrejado pelos judeus no ano 61, outra sugere que seu martírio ocorreu em 64 d.C., em Sebastopol, na Ucrânia.
Somente João, o discípulo amado, após longo trabalho de evangelização da Ásia, tendo passado por Roma, não sofreu morte por martírio. Desencarnou de forma natural, em Éfeso, próximo aos 100 anos, “poupado por amar demais”. (FRANCO, 1993, p. 140.)


Amélia Rodrigues

mt 10:2
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A tarde caía debruada em violeta.


Os montes, recobertos de vegetação verde-pálido, traduziam a adustez da terra difícil de ser trabalhada, quase reflexo do solo dos corações que iriam receber a semente de luz e vida em prol de uma época nova e feliz.


Aqueles dias haviam sido repletados de júbilos e expectativas que bailavam em musicalidade festiva na lira dos espíritos.


Jamais ocorreram fenômenos que tais e nunca voltariam a suceder.


Aqueles homens humildes e desataviados, que jamais saíram dos seus sítios, pareciam embriagados de felicidade ante as circunstâncias dos sucessos recentes.


As aragens das bênçãos de que se faziam portadores percorriam a paisagem em todas as direções.


Jesus viera ter com eles e lhes modificara os destinos. A Sua voz penetrara-os e modificara completamente as estruturas em que se firmavam.


Desse modo, seguiram-nO entre deslumbrados e curiosos.


Indecifrável para eles, o Rabi era, todavia, fascinante. Sábio sem ser solerte e nobre sem qualquer excentricidade, Sua palavra impregnava de uma singular magia que modificava os conceitos antigos e reformulava os hábitos ante a fulgência das luzes do Reino de Deus, de que se fazia embaixador, ao mesmo tempo, Rei...


Seguiam-nO docemente, sem se darem conta das fu-turas tarefas que lhes estavam reservadas. Não tinham ideia das excelentes e indimensionais proporções dos cometimen- tos que os convidariam à gigantesca realização.


Tudo eram júbilos e incertezas.


Nada inquiriam, de nada sabiam, porém confiavam.


Cobriam-lhe as pegadas maquinalmente, seduzidos pelo seu estranho fascínio.


Amavam-nO, sim, e deixar-se-iam amar se lhes fosse necessário, já que fora Ele a amá-los primeiro, por asseverar que os conhecia desde antes...


E certo que O não conheciam anteriormente,-por tal razão não entenderam aquele conceito: desde antes...


Isto não importava. O essencial era a necessidade da nutrição do amor que os sustentaria por todo o sempre.


* * *

O Senhor reuniu os doze (Mateus 10:1-33) e, fitando-os com inefável doçura, passou às instruções, despertando-os para as responsabilidades graves do futuro. O que deveria ser dito teria que ser enunciado em compasso de ternura.


Nem os atemorizar nem os iludir, revelar-lhes o que deveriam ou não fazer.


Prognosticou-lhes a finalidade do Evangelho, as responsabilidades que lhes caberia desenvolver, os compromissos a assumir e concretizar.


A palavra gentil, repassada de doçura, abria-lhes a visão anterior para os labores que deveriam modificar as estruturas sociológicas da Terra e das criaturas.


Seriam os portadores da revolução do amor, em que os proletários e infelizes, os fundamente marcados pela dor, os prepotentes e caídos no arrependimento fruiriam o amparo da esperança e a oportunidade de ascensão, mediante os recursos do sacrifício e da abnegação:

— Ide às ovelhas perdidas da casa de Israel. "Pregai que está próximo o Reino de Deus. "Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios. "De graça recebestes, de graça dai. "Não vos provereis de ouro nem de prata, nem cobre nas vossas bolsas, nem de alforjes para o caminho. "Nem de duas túnicas, nem de calçado, nem de bordão... "Digno é o trabalhador do seu salário... " Já não são antífonas as preparatórias.


E a forte canção entoando deveres.


Entreolham-se atônitos os ouvintes em silêncio.


A voz prossegue em modulação superior:

— Em qualquer aldeia ou cidade em que entrardes, indagai quem nela é digno (da mensagem) e aí ficai até vos retirardes. "Ao entrardes na casa, saudai-a. Se ela for digna, desça sobre ela a vossa paz. "Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela cidade ou daquela casa, sacudi o pó dos vossos pés. " A antevisão do futuro brilha agora nos olhos desmesuradamente abertos dos discípulos atentos, ouvintes, ansiosos...


Logo depois, a apoteose de esperança faz-se uma balada de admoestação e o Senhor se reporta aos problemas a enfrentar e às dificuldades a superar.


— Eu vos envio como ovelhas ao meio de lobos. "Sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. "Guardai-vos, porém, dos homens; porque vos entregarão aos tribunais, e vos açoitarão nas suas sinagogas. "Por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para servir de testemunhos a eles e aos gentios. "Quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado o que haveis de dizer. "Não sereis vós quem falais e sim o Espírito do vosso Pai a falar por vós. " Há uma pausa de alta solenidade.


A noite confunde a tarde em despedida.


O Rabi abre os braços e a voz é uma advertência de dor:

— Irmãos entregarão à morte seus irmãos, e pais os seus filhos... "Filhos se levantarão contra pais e os farão morrer... "Sereis odiados de todos por causa do meu nome; mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. "Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra, porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem... " Há um choque.


Os discípulos se descobrem surpresos.


No silêncio, porém, que se faz natural, a voz do Rabi se levanta num solau pungente:

— Muitas serão as dores por amor de mim!


As interrogações se fazem abafadas sem coragem de explodirem palavras nítidas. Como entender-se a significação de tão ingente batalha?


— Separar a família, dividir os irmãos, seria isso o que o Mestre desejou expressar? —, pensaram todos.


— Não me compreenderão os homens, nem aqueles a quem amo... Isto porque, para estar comigo se faz imperioso aborrecer o mundo e suas questiúnculas, suas paixões absorventes...


Imprescindível resolver em definitivo o rumo a tomar. Eu sou o caminho difícil, a porta estreita...


Já não havia dúvida. O seu era um ministério áspero: aplainar as veredas, reverdecer os campos e dourar a terra com o trigo bom em fartura de misericórdia...


Somente os que se encorajassem a um esforço sacrificial conseguiriam lograr atingir o clímax dos relevantes deveres.


Jesus espraiou os olhos, e o casario à distância, representado pelas chamas bruxuleantes através das janelas abertas, nas vasilhas de barro vermelho e nos veladores em lamparinas débeis, revelou a proximidade da aldeia.


Os longes dos tempos acercavam-se. O infinito das horas se tornava finito. O espaço diminuía e uma epopeia de momento eterno estrugiu, subitamente.


— Não é o discípulo mais que o seu mestre, nem o servo mais que o seu senhor. "Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como o seu senhor. "Se chamaram ao dono da casa Belzebu, quanto mais aos seus domésticos! "Portanto, não os temais; pois nada há encoberto que se não venha a descobrir. "O que vos digo às escuras, dizei-o às claras, e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o aos eirados. "Não temais aos que matam o corpo, mas não podem matar a alma... " Uma nova pausa se faz espontânea.


O Rabi faculta que os ditos penetrem em essência a alma dos companheiros.


E prossegue:

— Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos Céus. "Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos Céus. " Os olhos, agora, se nublam de emoções superiores.


Aqueles homens da terra, simples e ignorantes, se destinavam a reformar a Terra, a reestruturar o mundo.


Mais poderosos do que os fortes em trânsito para o fracasso... "Os Espíritos se lhes submeteriam, pisariam em serpentes sem perigo e prosseguiriam... " Fermento de luz converteria a sombra das dores humanas em Via Láctea de esperanças, deixando um rastro de prata a indicar os sublimes rumos...


Não terminou ainda a mensagem, que não voltará a ser repetida, sem embargo deverá ser vivida a partir dali.


— Não vim trazer paz à Terra, porém a espada! ... — exclama com rigor. "Quem ama seu pai ou sua mãe, seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim... "Aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim... "O que acha a sua vida, perdê-la-á; mas o que a perder por minha causa, achá-la-á... " Foi anunciada a estratégia.


Nem tudo, porém, serão dores.


As recompensas régias são apresentadas:

— Aquele que vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou... "Quem recebe um profeta ou um justo, por ser profeta ou justo, receberá a recompensa reservada ao profeta ou ao justo...


Aquele que der de beber, ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. " O Rabi sorri tranquilo.


Há uma doce quietação em a Natureza.


* * *

... E assim tem sido.


Sucedem-se os tempos e os seareiros, não obstante poucos, surgem e renascem, multiplicam-se e se desdobram em todas as direções, clareando de madrugadas as espessas meias-noites da desesperação.


O silêncio dos que se fazem mártires prepara a sinfonia das orquestrações que se levantarão esfuziantes.


Transitam uns anônimos, outros invejados, diversos incompreendidos, malsinados outros mais, nas áreas difíceis da Ciência, da Cultura, da Arte, da Política nobre, da Civilização, construindo o porvir que já se fixa em alicerces de atualidade.


Passaram os primeiros chamados, e todos, à exceção de João, provaram o testemunho áspero do sacrifício da vida no martírio...


Vieram outros que adubaram as arenas odientas da governança transitória, com o sangue da própria vida ou iluminaram as noites, transformados em archotes vivos, eles que eram estrelas luminescentes...


Através dos tempos, Jesus lhes há constituído o zênite e o nadir da vida, modelo e guia, a estimulá-los e vitalizá-los sem cessar.


Ainda hoje e até agora prossegue sendo assim. Todavia, neste crepúsculo de civilização, Jesus reúne os seus discípulos enquanto a tarde cai em debruns violáceos e fala-lhes do amanhã ditoso, rogando-lhes, em definitivo, que se estabeleça na Terra o primado da fraternidade como pórtico feliz do excelso Reino da ventura plena...


Entardecia...


Entardece...


No crepúsculo - Jesus!



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 10:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 10:1-4


1. E tendo convocado (Jesus) seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos atrasados, para os expulsarem, e para curarem todas as doenças e enfermidades.


2. Ora, os nomes dos doze emissários são estes: o primeiro, Simão, que também se chama Pedro, e André seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;


3. Filipe e Bartolomeu, Tomé e Mateus, o coletor de impostos, Tiago, filho de Alfeu e Tadeu;


4. Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, que o entregou.


MC 3:13-19


13. Depois subiu ao monte e chamou para junto de si os que ele mesmo quis, e eles aderiram a ele.


14. Então designou doze para estarem com ele, e para enviálos a pregar;


15. e ter autoridade de expulsarem os espíritos desencarnados.


16. Eis os doze que designou: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu e João, irmão de Tiago, a quem deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão;


17. André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão o Cananita, e Judas Iscariotes, que o entregou.


LC 6:12-16


12. E aconteceu que naqueles dias se retirou para o monte a orar, e passou a noite no oratório de Deus.


13. E quando se fez dia, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de emissários,


14. a saber: Simão, a quem também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João, Filipe e Bartolomeu;


15. Mateus e Tomé; Tiago filho de Alfeu e Simão, chamado Zelote;


16. Judas irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor.


Mateus apresenta-nos o fato como consumado. Marcos assinala a escolha no momento em que foi feita.


Lucas precede a escolha de outros pormenores, assim como a imposição de um título aos escolhidos.


Jesus havia rompido com os "donos" da religião (fariseus e escribas) que o haviam condenado à morte, unidos aos herodianos: a força religiosa e a força civil. Era-Lhe necessário, pois, recrutar um grupo que Lhe pudesse continuar a obra incipiente.


Como sempre fazia antes de qualquer decisão importante, retirou-se sozinho a um monte para orar. Os evangelistas dizem determinando-o com o artigo, como se fora já conhecido e bastasse citá-lo para saber-se de que monte se tratava: foi AO monte. Supuseram alguns tratar-se de Qarn-Hattin, mas este fica a 8 km de Cafarnaum; mais aceitável a hipótese de ter sido Um-Barakât ("Mãe das Bênçãos"), perto de Ain-Tabgha, a 3 km de Cafarnaum.


Realmente, não devia ficar muito distante, pois Lucas informa-nos que, logo após, Ele "entrou na cidade", bem como anota que passou toda a noite no "oratório de Deus" (en têi proseúchêi tou theou).


Esses oratórios (lugares de oração) eram geralmente paredes, sem teto, com assentos em forma de anfiteatro, usados, nas cidades em que não havia sinagogas, para as devoções e preces. Ora. Cafarnaum possuía sinagoga havia pouco tempo, pois ali ainda servia o centurião romano que a construíra (cfr.


LC 7:5). Então o "oratório" devia achar-se meio ou de todo abandonado, sendo ideal, por seu isolamento e por suas vibrações devocionais, para o transcurso de uma noite em oração.


Ao sair de sua prece prolongada, já dia, Jesus chama a si, como diz Marcos, "aqueles que Ele quis". E todos imediatamente aderiram a Ele. O Verbo grego apélthon tem o sentido exato de "vir abandonando tudo", ou seja, de aderir incondicionalmente.


Escolhidos os doze, deu-lhes o nome de "emissários", em grego "apóstolos". É a primeira vez que aparece esse título. O título grego "apóstolo" (em hebraico saluah, em aramaico saluha) era dado aos emissários ou comissionados do Sumo-Sacerdote ou do Sinédrio, quando enviados à Diáspora (Atos,

28:21) ou quando alguém era encarregado de missão especial: Paulo era "apóstolo" (emissário) do Sinédrio em Damasco (AT 9:1-2). Ainda após a queda de Jerusalém, de lá envia "apóstolos" o patriarca Jabne (cfr. Justino. Diál. 17. 108 e Eusébio, in Isaia, 18:1).


Desejando dar sempre o sentido verdadeiro e atual, correspondente aos termos usados na época de Jesus, traduzimos o grego "apóstolos" pelo português "emissários". Isto porque na simples transliteração do vocábulo, este assumiria um sentido que já variou profundamente em sua semântica através dos séculos, e representaria hoje um sentido que não tinha, absolutamente, naquela época. Baste-nos citar, como exemplo típico, a palavra epískopos, que foi transliterada para o latim "episcopus", passando em português a "bispo". Ora, o termo "bispo" exprime hoje uma coisa totalmente diferente do que significava" epíscopos" naquela época. O "epíscopos" era um simples supervisor (epi = super; scopos = visor), ou melhor, INSPETOR. E não tinha, (como hoje tem os bispos), aquele pomposo vestido roxo, nem usava mitra, nem báculo, nem anel para ser beijado, nem riquezas. Então, falar de "bispos" naquela época é grosseiro anacronismo histórico, falseamento de interpretação, como qualquer pessoa de mediana inteligência pode perceber, embora essa confusão possa trazer alguma vantagem a certas pessoas.


Este nosso modo de agir, traduzindo os termos para correspondentes atuais, corresponde à nossa intenção de compreender e de expor os Evangelhos em sua lídima pureza original, com o sentido exato dos termos usados pelos evangelistas.


A esses doze emissários, Jesus confere autoridade sobre os espíritos atrasados (obsessores). Essa interpreta ção coincide perfeitamente com a ideia original dos escritores, que traduziram por "espíritos nãopurificados" a expressão hebraica runôth hattumeah, que era o nome dado aos desencarnados que ainda habitavam os cemitérios (cfr. MT 8:28), lugar considerado "impuro". É a esses espíritas de cemitério (espíritas de mortos, el-hametim) e aos familiares (ôb) que Moisés proíbe de evocar para consultas (DT 18:11).


A seguir vem o número dos emissários: DOZE, lembrando os doze patriarcas, as doze tribos de Israel ("eles se sentarão em doze tronos para julgar as doze tribos", MT 19-28), os doze signos do zodíaco, etc. Que esse número encerrava uma intenção, está claro pelo açodamento de Pedro (AT 1. 15-16) em substituir Judas para restabelecer o número primitivo.


São quatro as listas completas dos emissários, todas agrupando os doze em três série de quatro, quando, sendo que os cabeças de série são sempre os mesmos, embora a ordem interna varie:

mt 10:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 6
CARLOS TORRES PASTORINO
(Julho a setembro de 29 A. D. - 782 A. U. C.)

LC 8:1-3


1. Logo após perambulava Jesus pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando as boasnovas do reino de Deus, e iam com ele os doze


2. e algumas mulheres que haviam sido curadas de obsessores e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete espíritos desencarnados,


3. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana e muitas outras, as quais o serviam com seus bens.


Lucas anuncia nova peregrinação de Jesus pelas cidades e aldeias da Galileia. Cada vez menos pousando em Carfanaurn, Jesus sai a pregar as boas-notícias do "reino", a curar a população humilde e sofredora.


Desde que foram escolhidos como emissários (cfr. MT 10:1-4; Marco 3:13-19 e LC 6:12-16. vol. 2. º pág. 108), os doze sempre ficaram ao lado do Mestre, acompanhando-O pari passu, preparando-se, assim, para o futuro apostolado.


A comitiva, pois, era grande, e não podia mais pedir pousada e alimentos gratuitos por onde andava.


Daí a necessidade de quem cuidasse dessas coisas. Para isso estavam a postos várias mulheres, das quais Lucas cita aqui alguns nomes das que foram curadas de enfermidades e liberadas de obsessores (pneuma ponerón) e Marcos (Marcos 15:10) acrescenta outros.


1. A primeira é Maria Madalena, cujo cognome provém de sua aldeia natal (ou de permanência), que é Mágdala (hoje el-Medjdel), na margem ocidental do lago, perto de Tiberíades. Dessa, o evangelista esclarece que havia sido libertada de sete espíritos desencarnados (daímôn). Este simples fato não significa que ela fosse mulher de vida pública: pode ter sido apenas uma perseguida pelos inimigos do astral. 2. Outra é "Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes". O cargo atribuído a Cuza (em hebraico Hózai) é epítropos, ou seja, intendente, procurador. Temos a impressão de que se trata do mesmo basilikós (palaciano) de que nos fala João (4:46-54; vol. 2. º pág. 31-32) e que Joana, sua esposa era uma das irmãs de Maria (vol. 2. º pág. 112). Daí sua intimidade com Jesus, e portanto com os doze escolhidos, dois dos quais pelo menos (Judas Tadeu e Tiago) mas talvez três (Simão Zelotes) também eram "irmãos" de Jesus, e portanto sobrinhos de Joana; estava tudo, pois, em família.


3. De Suzana, a terceira citada (cujo nome significa "lírio") nada sabemos. Seria outra das irmãs de Jesus ? Acrescenta o evangelista: "e muitas outras". Dessas muitas, conhecemos mais algumas pela informação de Marcos (Marcos 15:40), quando fala das "mulheres que O acompanhavam", citando na enumeração, em primeiro lugar, a mesma Maria Madalena; segue-se a ela:


4. Maria, mãe de Tiago o menor e de José, que também são chamados "irmãos" de Jesus (MT 13:55: cfr. MT 25:56), juntamente com Judas Tadeu e Simão. Portanto, tem-se a impressão de que essa Maria era casada com Alfeu-Clopas (vol. 2. º pág. 111) que, segundo Hegesipo (Euséb., Hist. Ecles. 3, 11, in Patrol. Graeca, vol. 20, col. 248) e segundo Epifânio (Patrol. Graeca vol. 42, col. 708) era irmão de José, o pai de Jesus.


5. Salomé, sem outra indicação, como sendo pessoa conhecida. Realmente, pensamos, tratava-se de uma das "irmãs" de Jesus, casada com Zebedeu, e mãe de Tiago o maior e de João o evangelista, os quais, portanto seriam sobrinhos de Jesus. Salomé, pois, era "irmã" de Jesus por ser filha de um dos casais acima: Maria-Alfeu ou Joana-Cuza, e por isso foi enumerada como "irmã" de Jesus (v. vol. 2. º).


Teríamos, então (uma simples hipótese): Família de Jesus Jacó-(?) Joaquim-(Ana) (tradição) Alfeu-Clopas-(Maria) JOSÉ - MARIA Joana-(Cuza) José Judas (Tadeu) Tiago (Menor) JESUS Salomé-(Zebedeu) Simão Maria Tiago (maior) João (evangelista) Esse grupo de mulheres atendia às necessidades de Jesus e dos demais discípulos, com seus bens (tà hupárchonta, bens, riquezas; cfr. Plut., Them. 5; Aemil. 4, etc.) .


Não podemos qualificar esse modo de agir de "abuso", já que se tratava de gente com posses materiais e, na maioria, parentes próximos de Jesus.


Analisando rapidamente a situação possível (ou provável) teremos:

I. Pedro e André, irmãos e sócios da firma de pesca, juntamente com Zebedeu e seus filhos Tiago maior e João Evangelista, todos representados por Salomé mãe dos dois últimos; portanto, grupo financeiramente bem provido.


II. Tiago o menor e Judas Tadeu, filhos de Alfeu (Klopas), representados por sua mãe Maria.


III. Simão (Zelotes?) representado por sua mãe Joana, esposa de Cuza, que sendo intendente de Herodes, percebia bons honorários, e por suas irmãs Salomé (Zebedeu) e Maria.


IV. Mateus, ex-cobrador de impostos, que recebia proventos largos de seu escritório (telônio).


V. De Filipe, Natanael (Bartolomeu), Tomé e Judas nenhuma notícia temos.


VI. Duas das mulheres citadas (Maria Madalena e Suzana) parece terem sido criaturas independentes (não são citadas em conexão com nenhum nome masculino) e também favorecidas de bens (hipótese que se deduz do texto de Lucas sob exame).


Tratava-se, pois, de uma comitiva coesa, na qual cada um se dispunha a ajudar os outros, com a mais espontânea alegria e boa-vontade. Então, Amor e União entre aparentados, e nada de exploração.


A individualidade, para qualquer ação material neste planeta, depende da personalidade, seu único veículo de expressão. Não lhe é possível cuidar fisicamente do sustento, do vestuário e da moradia de seu corpo denso.


Mas, tendo que viver mergulhado na matéria, necessita de quem faça todas essas coisas para permitirlhe chegar aos objetivos prefixados em sua tarefa. É pois servido, juntamente com suas faculdades, por uma série de amigos e amigas, que jamais a abandonam mas, ao contrário, põem todas as suas potencialidades e capacidades a serviço da individualidade. São seus veículos físicos e astrais, seu "corpos" densos mais ou menos, suas emoções, seus órgãos, suas células, etc.


Não há, portanto, condenação para aqueles que, tendo de ocupar todos os seus minutos no serviço do próximo, não dispõem de tempo para adquirir recursos materiais com que prover à subsistência.


A orientação de Jesus a esse respeito é bem clara: "dar de graça o que de graça se recebe", referindose exatamente à pregação, à cura de enfermos, a ressurreição de mortos, à limpeza de leprosos, à expulsão de obsessores; e acrescenta que nem sequer se deve carregar "ouro, nem prata, nem cobre, nem bolsas, nem viveres para o caminho, nem duas túnicas, nem calçado, nem bordão". Mas logo a seguir acrescenta: "o trabalhador é digno de seu alimento". Então, esclarece, ao chegar a uma cidade, indague-se quem é digno, e fique-se hospedado nessa casa (cfr. MT 10:7-11).


Portanto, nada de receber dinheiro pelos trabalhos espirituais executados. Mas, deve receber-se moradia e alimentos. Nada de mal, por conseguinte, que o trabalhador seja assistido em suas necessidades prementes por criaturas de posses, embora jamais deva receber pagamento.


O ensino é sábio e prudente e é comentado por Paulo na 1. ª Cor. 9:4 a 15 (cfr. ainda 1. ª Tim. 5:17-18) . Se essa maneira de agir dá aso a muitas abusos, nem por isso deixa de ser uma orientação segura, a fim de permitir que a palavra do ensino possa propagar-se. Assim não fora, e os pregadores, sempre baldos de recursos, se veriam confinados a pequeno círculo de ouvintes no ambiente natal.


Não há erro, evidentemente, se um grupo de interessados, ao desejar orientação de qualquer pregador, lhe pague as passagens e lhe forneça estada gratuita no local para onde se transfere. Errado estaria se, além disso, lhe "pagassem" o trabalho espiritual.


Aí temos, então, um ensinamento claro da individualidade (Jesus), através de seu próprio exemplo e de esclarecimentos prestados pela palavra, em outro local.


mt 10:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:14-16


14. Indo, então, um dos doze, o chamado Judas Iscariotes, aos principais sacerdotes,

15. disse: que quereis dar-me, e eu vo-lo entregarei; eles estabeleceramlhe trinta siclos.

16. E desde então procurava ensejo para entregá-lo.

MC 14:10-11


10. E Judas Iscarioteh, um dos doze, foi aos principais sacerdotes para que o entregasse a eles.

11. Ouvindo-o, eles alegraramse e prometeram dar-lhe dinheiro. E procurava como o entregaria oportunamente.

LC 22:3-6


3. Mas o antagonista entrou em Judas, o chamado Iscariotes, que era do número dos doze 4. e, indo, conversou com os principais sacerdotes e oficiais, como o entregaria a eles. 5. E alegraram-se, e combinaram dar-lhe dinheiro.

6. E consentiu, e procurava ensejo de entregá-lo a eles sem multidão.



Aparece aqui a figura de Judas, "O chamado Iscariotes". Mateus e Lucas escrevem Iskariótês, enquanto Marcos só grafa Iskaríoth. Os comentaristas inclinam-se para considerar essa uma palavra composta de ISH ("homem") e KARIOTH ("de Cariot") que é uma localidade da Judeia, já citada em Josué (Josué 15:25). O hebraico QERIYOT significa "desfiladeiro", embora os LXX tenham traduzido como" cidades" (hai póleis), plural do QERIY AH, correspondente ao árabe QARAIYA (ver vol. 2).


0 evangelista assinala que esse Judas "era um dos doze", portanto um dos discípulos da Escola, a par de tudo o que ocorria, e encarregado das finanças (JO 12:6).


Apresentando-se aos "principais sacerdotes", ofereceu-se para "entregá-lo" (paradôsô). Mateus afirma que Judas propôs receber dinheiro; Marcos, que os sacerdotes prometeram pagar-lhe, sem que ele o pedisse; e Lucas que os sacerdotes combinaram pagar-lhe e ele consentiu. Marcos e Lucas anotam que os sacerdotes "alegraram-se" ao ver facilitada sua tarefa.


A quantia fixada foi de trinta siclos (não "denários") que era a moeda oficial do Templo. Já no Êxodo (22:12) fora determinado que, em caso de morte acidental causada a um escravo, devia o senhor ser indenizado com trinta siclos de prata. O ciclo valia 120 denários; portanto 30 siclos somavam 3. 600 denários.


Em Zacarias 11:12-3 lemos: "Eu lhe disse: se vos parecer bem, dai-me a minha paga; e se não, deixaivos disso. Pesaram, pois, por minha paga trinta moedas de prata. YHWH disse-me: arroja-as ao oleiro, esse belo preço por que fui apreçado por eles. Tomei as moedas de prata e arrojei-as ao oleiro na Casa de YHWH". Inegável que há, na narrativa do sucedido com Judas, uma alusão a esse trecho de Zacarias, tanto mais que o simbolismo prossegue, dizendo-se que as moedas foram restituídas e "arremessadas do santuário" (MT 27:3-5) e "com elas foi comprado o campo do oleiro" (MT 27:9). Mas a seu tempo comentaremos o trecho.


Entramos numa parte sujo comentário se torna ainda mais difícil. Vemos Judas, um dos doze, entregar o Mestre e não se importar de, por esse ato, receber dinheiro. João (João 12:6) diz claramente que "ele era ladrão".


Como interpretar esotericamente o comportamento de Judas?


Diante das personagens humanas, Judas é o protótipo do traidor sujo e desprezível, que atraiçoa a quem o benefíciou, em troca de miseráveis moedas, arrependendo-se depois, mas muito tarde. Já foram escritos muitos volumes de comentários desse "gesto infame", e apareceram muitas teorias a respeito desse comportamento estranho.


No entanto, temos que considerar o outro lado do fato. Jesus afirma "que melhor fora que não houvera nascido" (MT 26:24 e MC 14:21) o que não deixa de comprovar a reencarnação como veremos a seu tempo. Essa frase pode interpretar-se como terrível condenação da personagem, mas também podemos olhá-la como lamentação a respeito do tremendo choque de retorno que essa personagem receberia, por ainda não achar-se à altura de perceber toda a magnitude cósmica de seu gesto" e se desesperaria.


Considerando o fato sob a luz da economia planetária, o papel de Judas na entrega de seu Mestre foi um ato altamente sublime: exerceu a mesma tarefa do sacerdote que oferece e imola a vítima no altar dos holocaustos.


Meditemos nessa "entrega" como a legítima parádosis (ou traditio) do iniciado que vai galgar mais um degrau na Senda, e precisa ser entregue ao Colégio Sacerdotal a fim de submeter-se aos ritos prescritos nos cerimoniais secretos. O sacerdote que, nas Escolas Iniciáticas egípcias e gregas introduzia (entregava) o candidato ao colegiado de sacerdotes (neste caso o "Sinédrio"), para que fosse submetido à prova da "Morte de Osíris", é que se constituía espontaneamente como FIADOR ou AVALISTA do candidato; e isso em virtude de bem conhecê-lo, sabendo e jurando acerca de sua capacidade de sofrer todas as provas e vencê-las. Se houvesse fracasso do candidato, o sacerdote ofertante era incriminado como incompetente, perdendo a confiança dos Mestres que passavam a considerálo incapaz de apresentar qualquer outro candidato; mas se este vencesse? seu "fiador" moral era homenageado por isso, merecendo maiores considerações de todos.


Mas, como admitir isso? Lamentavelmente nossa ignorância ainda é tão grande, que não vemos meios de responder a essa pergunta. No entanto, porem ser aventadas algumas hipóteses.


O papel de Judas foi fundamental no Drama do Calvário, que foi representado à maneira dos Dramas Sacros de Elêusis, sem que houvesse faltado nenhum pormenor. Ora, as Forças Superiores não podiam permitir que uma tarefa tão ingente e de tão grandes consequências para a humanidade, ficasse à mercê de uma criatura "fora do palco": só um dos elementos da peça poderia representá-lo com segurança, sem perigo de fazer fracassar todo o conjunto. Daí, antes que permitir que o Sinédrio agisse, ter sido um dos próprios discípulos que marcou a hora e os minutos do início solene da cerimônia sacra iniciática estabelecida por Jesus, quando lhe diz (JO 13:27): "faze já o que tens que fazer".


Função de tão grande responsabilidade e importância devia ser confiada a quem tivesse a capacidade de executá-la sem falhas. Mas - pobre homem! - o choque que recebeu, depois de cumprida a incumbência, foi tão violento, que ele se descontrolou e desesperou: "melhor lhe fora que não houvera nascido"!


A personagem não resistiu ao embate das forças mentais da época que o condenaram.


E mais ainda: a repercussão no terreno das personagens foi esmagador e tão atroz que perdura até hoje, a uma distância de quase dois mil anos! Todavia, a ação no plano espiritual foi assinalada como altamente meritória: o Espírito de Judas teve a inominável coragem de representar o papel mais triste da história, de submeter-se à pecha de "traidor", e de sofrer todas as consequências do desprezo e dos pensamentos contrários condenatórios de bilhões de criaturas durante milhares de anos, e isso com o objetivo de colaborar no drama sacro da cerimônia iniciática a que Jesus, seu Mestre, tinha que submeterse! Seu sacrifício, voluntariamente aceito por seu Espírito (seu Eu profundo) garantiu-lhe elevação no campo da coragem moral; no entanto, a fraqueza da personagem encarnada não conseguiu atingir esse ápice e se desesperou, ao ver o Mestre e amigo iniciar e levar a termo as cerimônias necessárias, com toda as violências previstas, até a aparente morte na cruz.


As cenas desse tipo de iniciação, a que Judas assistira, quando realizadas na pessoa de Lázaro, não tiveram as características de violência e derramamento de sangue, como Jesus. Ao contemplar, pois, seu Mestre na Cruz, lanceado no peito, veio-lhe a dúvida atroz de que talvez não conseguisse sobreviver como Ele havia predito na Escola. Cresceu a dúvida em seu peito, e julgou que tudo fracassara.


Não teve coragem de esperar o fim: fraquejou em sua parte humana sensitiva da emoção que ainda não estava aniquilada pela razão e pela intuição.


Essa foi a grande perda, para ele: a dúvida, a falta de confiança em seu Mestre. E se o plano falhara e ali estava à morte Aquele que ele mesmo entregara ao Sinédrio - não para morrer, mas apenas para submeter-se a uma cerimônia iniciática - então também o discípulo que o "entregara" não devia viver.


Olhando-se sob esse prisma que acabamos de expor, descobrimos novas luzes no gesto de Judas, tão condenado e, apesar disso, tão indispensável a todo o desenvolvimento da evolução humana.


Para que se destaque a luz, é indispensável a sombra. Tudo possui um pólo positivo e um pólo negativo.


E essa lei não podia falhar em tão sublime obra-prima do Espírito. Mas ambos os pólos são partes opostas mas integrantes do mesmo corpo: ambos têm que existir para que haja equilíbrio, pois não pode haver um sem o outro. Assim, não haveria JESUS sem JUDAS, nem ocorreria a sublimação de um sem o sacrifício do outro, não poderia elevar-se um sem que o outro se abaixasse: "é mister que ele cresça e eu diminua". Judas cumpriu sua tarefa, anulando-se e sacrificando-se durante milênios, para que Jesus fosse exaltado na mesma proporção durante o mesmo período.


A questão monetária constitui um pormenor adrede preparado para escurecer mais o lado da sombra, a fim de ressaltar melhor a iluminação do positivo, além de constituir, como sempre, símbolo marcante.


TRINTA é um número que aparece com frequência nas Escrituras judaicas, não só porque constitui o limite de idade para início da vida pública (cfr. GN 41:46; NM 4:3, NM 4:35; 2SM 5:4; 1CR.


23:3; LC 3:23), como também na medida do mês (NM 20:30; Judit, 3:15 e 15:13; DN 6:7, DN 6:12) sendo uma das medidas da arca (GN 6:15) e de outras construções (1RS, 7:2, Judit, 1:2) além de outros testemunhos.


Temos, nesse número, o símbolo (vol. 1) de haver-se completado o desenvolvimento da personagem encarnada, ou seja, a multiplicação do TRÊS (que representa o Filho) pelo DEZ (que é o ciclo terminado).


Neste caso temos, no TRINTA, o símbolo de que havia sido completado o ciclo da existência da personagem encarnada de Jesus. Tanto assim que a tradição diz que viveu 33 anos, isto é, 30 mais os três da perfeição. Na realidade, já vimos que deve ter permanecido, nessa vida exotérica, cerca de 37 anos ou 38 anos.


Ademais, Judas, em todas as listas de Emissários, sempre foi colocado em 12. º lugar (cfr. MT 10:2-4; MC 3:16-19; LC 6:14-16; AT 1:13, onde Judas não é citado; veja vol. 2). Ora, o arcano 12 corresponde, no alfabeto hebraico, à letra lamech, cujo valor numérico é precisamente 30.


Outras observações nesse setor: na correspondência dos doze emissários com as doze tribos de Israel, Judas é comparado a DAN (1). Um e outro equivalem ao signo de Escorpião, no zodíaco. O signo de escorpião representa a "geração" do veículo mais denso (serpente), em sua energia mais baixa, através do sexo físico que é, nos seres humanos, uma herança do estágio animal; mas representa, também, a "regeneração" (águia), que atinge em seu vão os mais altos planos. Esse signo, portanto, quando em ação, simboliza a destruição definitiva do eu personalístico que provém da evolução do psiquismo animal, para o nascimento integral e absoluto do Eu Profundo não mais sujeito à reencarnação.


(1) Segundo Sábado Dinotos ("Dicionário Hebraico-Português", H. Koersen, 1962, pág. XXIII) a tribo de Dan povoou a Grécia ("danai") e o norte da Europa, permanecendo de seu nome um resquício em "DANemark", em DANúbio, etc.


Então compreendemos a atuação de Judas ("escorpião") no Drama do Calvário e exatamente nesse ponto histórico: porque aqui encontramos a aniquilação total da personagem terrena Jesus, numa final absorção dela por parte do Cristo de Deus, que nascera e se desenvolvera através de seu Eu Interno.


De DAN, rezava a tradição talmúdica, surgiria o antimessias; e lemos no Gênesis (Gênesis 49:17) "Dan será uma serpente no caminho, uma víbora na Senda, que morde os calcanhares ao cavalo, de modo que caia para trás seu cavaleiro"; interessante observar que, no Apocalipse 7:5-3, são enumeradas as doze tribos de Israel, mas a de Dan é substituída por Manassés, filho de José (do Egito). Da mesma forma Judas desaparecerá da relação dos doze Emissários, sendo substituído por Matias (AT 1:26). O escorpião desaparecera, tendo-se tornado "águia".



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
B. A Missão DOS DOZE, Mt 10:1-42

1. A Nomeação (Mt 10:1-4)

Jesus escolheu doze discípulos (1) para que empreendessem uma viagem missionária pelas doze tribos de Israel. As fronteiras dessas tribos já não estavam intac-tas, mas havia representantes de todas estas tribos no meio do povo que ficou na terra, assim como no meio daqueles que retornaram do cativeiro. A missão dos doze era estrita-mente voltada às "ovelhas perdidas da casa de Israel" (6).

Aos seus mensageiros, Jesus deu "autoridade" — a palavra grega é exousia — sobre os espíritos imundos. Uma importante parte do ministério dos discípulos, como do próprio Senhor, consistia em expulsar demônios, e curar os enfermos.

A expressão espíritos imundos aparece duas vezes em Mateus, dez vezes em Mar-cos, e cinco em Lucas (além de "espírito de um demônio imundo", 4.33), duas vezes no livro de Atos e uma vez no Apocalipse (Ap 16:13). Ela parece ser uma designação particular-mente apropriada para "demônios". Essa última palavra, daimonia, é encontrada onze vezes em Mateus, treze em Marcos, vinte e duas vezes em Lucas e seis vezes em João -de um total de sessenta vezes no Novo Testamento. Lucas também os chama de "espíri-tos maus" ou "espíritos malignos" (Lc 7:21-8.2; Atos 19:12-13, 15-16).

Os doze discípulos são chamados de apóstolos (2). A palavra vem do grego apostolos, que quer dizer "alguém enviado em uma missão". Walls observa que "A força do termo apostolos é provavelmente a de 'alguém comissionado' — e está implícito que se trata de alguém comissionado por Cristo".3

Listas dos doze apóstolos podem ser encontradas em todos os Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 3:16-19; Lc 6:14-16) e em Atos 1:13. Todas as listas começam com Pedro e terminam com Judas 1scariotes (exceto a última, que foi preparada quando Judas já estava morto). Os quatro pescadores sempre são citados em primeiro lugar, embora em seqüências diferentes. Mateus e Lucas os mencionam como pares de ir-mãos. Marcos e Atos mencionam Pedro, Tiago e João em primeiro lugar, como consti-tuindo o círculo mais íntimo, um grupo privilegiado que esteve a sós com Jesus na ocasião da ressurreição da filha de Jairo, no Monte da Transfiguração e no Getsêmani. Além disso, o segundo grupo de quatro nomes sempre começa com Filipe, e o terceiro grupo com Tiago, o filho de Alfeu. As pequenas diferenças podem ser vistas na com-paração das listas.'

Simão "é um nome grego comum substituto do hebraico Symeon" (cf. Atos 15:14).' Pedro é o grego petros ("pedra"). Ele é designado como sendo o primeiro. Tasker diz: "Há pouca dúvida de que o primeiro (protos) signifique 'o primeiro e o principal' "? André e Filipe são nomes gregos. Bartolomeu, Tomé ("gêmeo") e Mateus são nomes aramaicos. Aquele que foi apelidado como Lebeu talvez deva ser omitido, por não ser encontrado nos dois manuscritos gregos mais antigos (cf. as versões revisadas). Marcos apresenta simplesmente Tadeu. Em lugar desse nome, Lucas usa "Judas, filho [ou irmão] de Tiago" (Lc 6:16; Atos 1:13). Tasker observa: "Pode ser que Judas fosse o seu nome verdadeiro; porém, mais tarde, devido ao estigma ligado ao nome Judas 1scariotes, Tadeu (que talvez signifique "de coração bondoso") tenha sido um nome que substituiu o nome Judas":

Simão, o Zelote (4), esta última palavra deve ser entendida como simplesmente designando-o como um judeu que era zeloso pela lei (como Saulo) ou um homem que foi, anteriormente, um membro do grupo revolucionário que se tornou conhecido como "os zelotes".8 Iscariotes normalmente se explica como um "homem (hebr. ish) de Queriote" — um vilarejo de Judá. Se isso estiver correto, Judas era, aparentemente, o único dos doze que não era da Galiléia.

2. Instruções (Mt 10:5-15) 9

A primeira instrução que o Mestre deu aos seus doze apóstolos (somente no texto de Mateus) foi a de não evangelizar as gentes (ou "os gentios") nem os samaritanos (5). Depois do Pentecostes isso seria feito, como está registrado no livro de Atos. Mas antes da sua crucificação, Jesus estava preocupado em oferecer o Reino a Israel. Paulo decla-rou que o evangelho de Cristo é "o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16). As ovelhas perdidas da casa de Israel (6) devem ser as primeiras a ter a oportunidade de aceitar o seu Messias.

A mensagem que eles deviam pregar (proclamar) era: É chegado o Reino dos céus (7). Esta era a mensagem de Jesus e de João Batista.

Juntamente com a sua pregação, eles deviam desempenhar um ministério de cura dos enfermos e de expulsão dos demônios (8). A ordem, ressuscitai os mortos (encontrada somente no texto de Mateus) apresenta um problema. Adam Clarke a rejeita como impro-vável." Stier diz: "Nós a consideramos uma importação espúria de uma época futura... à fraca fé deles não se poderia confiar esse poder tão grande".11 Mas estas palavras são en-contradas na maioria dos primeiros manuscritos gregos. A. B. Bruce afirma: "Está... dema-siadamente autenticada para ser omitida", e acrescenta: "Ou ela encontrou um lugar no manuscrito, ou deve ter se infiltrado como um comentário em um período muito curto"." O problema é que os Evangelhos registram somente três vezes em que Jesus ressuscitou os mortos. Alguns pensam que é difícil imaginar os doze apóstolos fazendo isso. Mas o Mestre delegou sua autoridade aos seus apóstolos, e esse poder estava potencialmente incluído. Nos Evangelhos não há registro de que eles realmente tenham ressuscitado os mortos, embora Pedro posteriormente tenha ressuscitado Dorcas (Atos 9:36-43).

A seguir vêm as instruções específicas em resposta à pergunta que não foi feita: "O que devemos levar conosco?" A ordem foi: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos (9). Estas eram as três modalidades de dinheiro. O ouro tinha o lugar do nosso atual papel-moeda. Cintos literalmente significa os cintos de dinheiro -o lugar mais seguro para se transportar dinheiro.

Os alforjes (10) também estavam proibidos. O termo pera, em grego, era a palavra usada para a bolsa de couro de um viajante. Mas com base em uma inscrição deste período na Síria, Deissmann afirma: "Este termo claramente significa a bolsa em que os mendigos guardavam as esmolas que recebiam"." Assim, a orientação de Cristo significa duas coisas: "Não haverá pagamento, e nem mendicância"."

Eles não poderiam ter duas túnicas. A palavra grega se refere à roupa íntima. As-sim, "camisas" (Moffatt) seria uma boa tradução. Sandálias quer dizer literalmente "atado embaixo". Eles deveriam usar sandálias, mas não poderiam levar um par extra (cf. Mac 6.9).

Bordão está no singular nos manuscritos antigos — "nem um bordão". Evidente-mente algum copista posterior passou o termo para o plural, porque parecia estar em conflito com o texto de Marcos — "senão um bordão". Mas Mateus diz que eles não deve-riam possuir ou "conseguir" um bordão; isto é, um bordão extra. Eles deveriam simples-mente levar o que tinham, e sair para a sua missão.

A razão para essas instruções rigorosas é óbvia. Os discípulos fariam uma viagem urgente e de curta duração. O clima era quente e os costumes da época lhes garantiam comida e alojamento grátis onde quer que estivessem. Assim, eles não precisavam se sobrecarregar com bagagens.

Eles deveriam escolher cuidadosamente os seus alojamentos em cada cidade, e per-manecer na mesma casa enquanto estivessem ali (11). Ao entrar em uma casa a instrução era saudai-a (12). A saudação costumeira era "Shalom", a palavra hebraica que signifi-ca "paz!"

Quando rejeitados, deveriam sacudir dos pés a poeira do lugar (14) como um sinal de que Deus, por sua vez, rejeitava aquela casa ou cidade porque ela havia rejeitado a sua mensagem. Jesus declarou que haverá menos rigor para... Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade (15). Muita coisa foi dita nos últimos anos sobre "os bondosos ensinos do humilde galileu". Mas em diversas ocasiões Jesus falou com voz severa sobre a realidade de um julgamento futuro. A destruição de Sodoma é mencionada diversas vezes no Novo Testamento como um exemplo de advertência (cf. Mt 11:23-24; Lc 10:12-17.29; Rm 9:29-2 Pe 2.6; Jd 7). Na verdade, em determinada ocasião Jerusalém chegou a ser chamada de "Sodoma" (Ap 11:8).

3. Advertências (Mt 10:16-23)

Jesus advertiu os seus discípulos quanto às perseguições que os surpreenderiam. Esta predição não fala apenas da viagem imediata que eles estavam fazendo, mas tam-bém dos muitos anos de ministério que estavam por vir. Eles estavam saindo como ove-lhas ao meio de lobos (16). O Livro de Atos fornece uma documentação vívida desta afirmação. Os missionários deveriam ser prudentes como as serpentes, mas símplices como as pombas. O primeiro adjetivo significa "cauteloso", o segundo "inofensivo" ou "sincero". Um cristão bem-sucedido precisa ter essas duas características.

O Mestre preveniu os seus discípulos de que eles seriam entregues aos sinédrios (conselhos) e açoitados nas sinagogas (17). Eles também (18) seriam conduzidos à pre-sença dos governadores (como Félix e Festo, Atos 24:25) e dos reis (como Agripa, Atos 26). Esses eram governadores gentios. Mas foram os judeus que causaram a prisão de Paulo. Assim, a perseguição ainda era judaica, em sua origem.

Quando entregues, eles não deveriam ficar ansiosos por sua defesa (19), pois o Espí-rito Santo lhes daria as palavras que deveriam dizer (20).

Cristo também declarou que a vinda do seu reino resultaria na divisão das famílias, de modo que os filhos poderiam causar a morte dos pais (21). Isto já aconteceu muitas vezes no passado e ainda hoje acontece, especialmente nos países muçulmanos. Com o aviso de que eles seriam odiados por todos os homens, por causa de Jesus, vem a promes-sa: mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (22). Há um significado segun-do o qual alguém é salvo quando se converte, outro em que alguém está sendo salvo dia após dia à medida que crê e obedece, e ainda outro segundo o qual a pessoa será salva no céu, finalmente e para sempre. É do segundo e do terceiro significados que Jesus fala neste versículo.

Se fossem perseguidos em uma cidade, os missionários deveriam ir para outra (23). Jesus os informou de que não acabariam de percorrer as cidades de Israel sem que viesse o Filho do Homem. Muita tinta foi usada na tentativa de explicar o significado dessa afirmação. Talvez a melhor interpretação possível seja a de Tasker: "Este versículo muito difícil, que só é encontrado no texto de Mateus, é melhor compreendido como uma referência à vinda do Filho do Homem em triunfo, imediatamente após a sua ressurrei-ção, quando Ele apareceu aos apóstolos e os encarregou de fazer discípulos em todas as nações (28:18-20) ".5

  1. O Discipulado (Mt 10:24-25)

Os apóstolos não poderiam esperar escapar à perseguição, pois não é o discípulo mais do que o mestre (24) — literalmente, "professor". (Discípulo significa "apren-diz"). Nem é o servo (grego, "escravo") mais do que o seu senhor (amo). Se eles chama-ram Belzebu" ao "pai de família" (uma única palavra em grego), quanto mais aos seus domésticos (25) ?

A origem e o significado de Belzebu ainda estão velados na obscuridade. As recen-tes descobertas em Ugarít sugeriram "príncipe de Baal". Outras sugestões são "Senhor do Esterco" ou "Senhor da Residência" [por exemplo, santuário]".' Davies diz: "Beelzebub, significava originalmente 'senhor das moscas'. Mas nessa época significava Satanás, como o senhor da casa dos demônios"."

  1. A garantia (Mt 10:26-33)

Apesar dessas predições de perseguição, Jesus disse aos seus discípulos que não tivessem medo. Pois nada há encoberto que não haja de revelar-se (26) — em grego, "descoberto". Chegará o dia em que tanto os perseguidores quanto os perseguidos serão vistos sob a sua luz verdadeira. O Dia do Juízo fará o registro correto. Portanto, os discí-pulos deveriam pregar a mensagem de Cristo corajosa e abertamente (27).

Eles não deveriam temer aqueles que podiam matar o corpo, mas somente aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (28) — Geena (inferno). A mai-oria dos comentaristas concorda que a referência aqui é a Deus e não a Satanás.'

Para encorajar a fé dos discípulos, Jesus citou os passarinhos (29). Dois deles eram vendidos por um ceitil. Aqui há uma palavra grega diferente daquela que é traduzida como "ceitil" em 5.26 (veja o comentário sobre esta passagem). Um ceitil valia aproxima-damente um centavo. Embora comercialmente cada pássaro valesse apenas meio centavo, nenhum deles cairia no chão sem o consentimento do Criador. Somente a eternidade pode explicar esse conceito ,de Deus. As mentes finitas são incapazes. É necessário um "salto de fé" para se crer em um Deus que, na verdade, é infinito em conhecimento e em poder.

Para tornar as coisas um pouco mais pessoais, Jesus disse: até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados (30). Além disso, mais valeis vós do que muitos passarinhos (31). Assim, o sentimento lógico é a confiança, e não o medo.

Se os discípulos fossem fiéis em confessar (32) a Cristo pela pregação destemida da sua verdade (cf. v. 27), e o reconhecessem fielmente como o seu Senhor, a qualquer preço, Ele prometeu que os reconheceria perante o seu Pai. Mas quem quer que o negasse (33) seria negado perante o Pai. O contexto indica que o silêncio — ou seja, deixar de falar a favor de Cristo — pode ser uma maneira de negá-lo.

  1. O Preço do Discipulado (Mt 10:34-39)

A afirmação de Jesus: não vim trazer paz, mas espada (34) é assombrosa — pode-ríamos dizer, literalmente, "chocante". É óbvio que Ele está falando dos inevitáveis re-sultados das exigências do discipulado. Tasker acertadamente observa: "As conseqüên-cias são freqüentemente expressas na Bíblia como se fossem intenções".' Sempre será verdade que alguns membros de uma família aceitarão a Cristo, enquanto outros o rejei-tarão. Isto traz um conflito inevitável. Pois Deus exige, em primeiro lugar, o nosso amor e a nossa fidelidade (37). Falando em termos terrenos, isto combate a natureza do egoís-mo. Aquele que deseja seguir a Cristo deve tomar a sua cruz (38) em completa submis-são à vontade de Deus.

Uma das frases mais significativas de Jesus está no versículo 39.21 Sobre a primeira parte, Filson diz: "Buscar a si mesmo é derrotar a si mesmo".' Sobre a segunda parte, Davies escreve: "A auto-negação e o auto-sacrifício são os únicos caminhos para o auto-conhecimento".23 No contexto da perseguição descrita nos versículos anteriores, a aplica-ção especial desta verdade seria: "Aquele que, sob a pressão da perseguição, desejar preservar a sua vida, perderá a verdadeira vida da alma; ao passo que aquele que morrer com alegria, viverá".'

  1. O Privilégio do Discipulado (Mt 10:40-42)

O relacionamento entre o discípulo e o seu Senhor é, de certo modo, semelhante ao de Cristo com o seu Pai — aquele que me enviou (40). Somos lembrados da linguagem de Jesus em sua oração sumo-sacerdotal (Jo 17:21-23).

Lukyn Williams define profeta (41) como "alguém sobre quem se pode afirmar que o manto dos antigos profetas, de alguma maneira, caiu"; e justo como "alguém que é meticuloso em cumprir a vontade revelada de Deus em todos os seus detalhes".' Profeta e justo são termos usados aqui referindo-se aos discípulos. Até mesmo dar um copo de água fria em nome de discípulo (42) traz uma recompensa. Os discípulos são, desta maneira, honrados como emissários de Cristo.

Como indicado pelos títulos, as duas últimas seções deste capítulo nos dão um esbo-ço de sermão de dois tópicos:

1) o preço do discipulado;

2) o privilégio do discipulado.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 10 versículo 2
Apóstolos:
Aqui os doze discípulos (lit. seguidores ou aprendizes) recebem, em virtude do encargo que Jesus lhes deu, o título de apóstolos (enviados ou comissionados).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
*

10:2

apóstolos. A palavra grega apostolos significa um representante ou emissário autorizado, cuja palavra tem a autoridade daquele que o envia (Ver 2Co 8:23, onde a palavra é traduzida por "mensageiros" e 2Co 1:1, nota). Aqui os doze recebem autoridade para fazer exatamente aquilo que Jesus estava fazendo (vs. 7, 8).

* 10:3

Tadeu. Provavelmente, ele é o “Judas, filho de Tiago” mencionado em Lc 6:16 e At 1:13 (ver Mc 3:18, nota).

* 10:4

Simão, o Zelote. (Zelote, grego “cananeios”). Outros manuscritos lêem “Simão, o cananeu” (como em 15.22). Os “zelotes“eram membros de um movimento revolucionário (“Simão, chamado Zelote”, Lc 6:15). De acordo com Josefus, os Zelotes constituíam um partido político cujo entusiasmo religioso os levou a advogar uma rebelião armada contra Roma. Simão pode ter estado associado antigamente a este movimento e deve ter continuado a ser chamado o "Cananeu" ou o "Zelote", para distingui-lo de Simão Pedro.

* 10.5—11.1

Esta seção contém várias linhas do ensino referente à missão cristã que são encontradas em diferentes lugares, nos outros Evangelhos. Isto não significa que Mateus tenha inventado a ocasião. Mateus apresenta o ensino de Jesus em cinco discursos maiores e ele pode ter incluído material relevante em outras ocasiões. Particularmente 10:17-22, que prefigura uma missão mundial, "sereis levados à presença de governadores e de reis" (v. 18), parece ir além do v. 5, que restringe a missão a Israel. Não obstante, a missão futura dos discípulos a todo o mundo (28.18-20) é ligada a esta primeira experiência de pregação a Israel, e o agrupamento deste material por Mateus é apropriado.

* 10:5

Não tomeis rumo aos gentios. Ainda que Jesus já tivesse respondido à fé (8.10), o enfoque da primeira missão dos discípulos, como a de Jesus antes de sua paixão e ressurreição (15.24), era aos herdeiros naturais do reino. Jesus não proíbe pregar aos gentios encontrados durante a missão a Israel, mas não envia os discípulos nessa ocasião, às áreas dos gentios.

* 10.7-8

pregai... Curai... ressuscitai. Os mesmos sinais do reino que Jesus tinha realizado, nos capítulos 8:9, serão realizados por seus discípulos.

* 10:8

de graça dai. O reino foi dado aos discípulos gratuitamente; oferecer a mensagem como a mercadoria de um vendedor ambulante insultaria a Deus e obscureceria a natureza do Evangelho, como um dom gratuito. Não obstante, eles seriam sustentados; não necessitavam dinheiro extra para a viagem nem de provisões (vs. 9-10). Este é um modelo para a vida cristã em geral.

* 10:14-15

sacudi o pó dos vossos pés. Isto é, o pó das vestes de uma pessoa levantado pelos pés. Os judeus, algumas vezes, sacudiam o pó de suas roupas, quando retornavam de terras gentilícas, como um sinal de desprezo. Jesus usa esta atitude como um sinal de julgamento. Uma cidade que não recebia os discípulos, não recebia Jesus e se tornava espiritualmente “pagã” e tão sujeita ao julgamento como Sodoma e Gomorra (At 13:51).

* 10.17-20

Estes versículos antecipam uma missão posterior e mais extensiva do que a da ocasião imediata do v. 5 (10.5—11.1 e nota). Perseguições ocorreriam tanto da parte de autoridades judaicas (v. 17) como da parte de autoridades gentílicas (v. 18). Mas os discípulos não deveriam responder a isto como fazem os pagãos, que contratam oradores profissionais para defendê-los. O Espírito Santo providenciará a sua defesa (At 4:8).

* 10:22

de todos. Por toda espécie de gente. A alusão é a Mq 7:6, que Jesus cita depois (v. 35).

* 10:23

até que venha o Filho do homem. Há várias interpretações para a vinda do Filho do homem, referida neste versículo:

a) A "vinda" é a Segunda Vinda de Cristo para julgar a terra. Esta visão se ajusta melhor às outras ocorrências da frase (24.30; 25.31; 26.64; mas ver 16.28). A principal dificuldade é que a nota de urgência, no v. 23, parece incompatível com a demora até o juízo final;

b) A "vinda" é a ressurreição e ascensão de Jesus ou o envio do Espírito Santo, no Pentecostes. Contudo, não há evidências de que os discípulos foram perseguidos com a intensidade referida nos vs. 17-22, antes da ressurreição de Jesus ou do Pentecostes;

c) A frase "até que venha o Filho do homem" é um modo de dizer "antes de nos reunirmos". Porém, outra vez, a perseguição descrita nos vs. 17-22, não ocorreu durante esse tempo, e o propósito para a vida do Filho do homem, em outros lugares (trazer o julgamento), torna este sentido improvável;

d) A "vinda" se refere à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., como um ato de juízo contra a nação de Israel. Este modo de entender conserva a nota de urgência e é mais adequado à experiência da igreja, antes do ano 70 d.C.. As outras referências à vinda do Filho do homem considera a expressão como a grande e terrível manifestação do juízo de Deus. Ainda que estas manifestações não possam limitar-se à destruição de Jerusalém, aquele evento foi terrível em intensidade, caindo sobre aquilo que tinha sido o símbolo central visível da presença de Deus: o templo.

* 10:25

Belzebu. O grego beelzeboul é uma transliteração de um nome hebraico ou aramaico que designa o príncipe dos demônios (12.24-27). O nome, provavelmente, significa "senhor dos céus" e aparece no Antigo Testamento na forma intencionalmente distorcida de Baal-Zebub ("senhor das moscas"), como nome para o deus de Ecron (2Rs 1:2).

* 10.26-31

Esta exigência para temer a Deus e não aos homens é, talvez, o desenvolvimento de Is 8:12-13. Está apoiada em três argumentos: primeiro, os atos dos ímpios serão mostrados por aquilo que eles são; segundo, ainda que os homens possam matar o corpo, Deus pode punir a alma e o corpo; terceiro, Deus ordena todas as coisas, até mesmo a queda de um pardal e o número dos cabelos da cabeça. A bíblia ensina consistemente que o temor e a reverência são respostas apropriadas a Deus.

* 10:28

inferno. Ver nota em 5.22.

* 10:35

entre o homem e seu pai. Mq 7:6 trata da rebeldia e lutas características de Israel, durante o tempo de Acaz. Exatamente como a história de Israel prefigura a história de Jesus (2.15, nota), sua perturbação e contenda prefiguram a contenda que resulta da vinda do Messias, até mesmo a divisão de famílias. Ainda que a vinda de Cristo traga paz ao coração (11.29), abraçar o Evangelho também torna a vida mais difícil em alguns aspectos, porque Jesus exige fidelidade que tenha prioridade sobre os laços naturais da vida familiar (vs. 37-39).

* 10:38

toma a sua cruz. Isto significa obedecer e identificar-se com Jesus, mesmo até à morte, e não simplesmente suportar alguma obrigação específica imposta pelo Senhor.

* 10:41

profeta... justo. Este versículo dá ênfase ao princípio de que receber os emissários de outrem é equivalente a receber a pessoa que os envia (v.40).

* 10:42

pequeninos. Conquanto não exclua as crianças, esta frase refere-se aos discípulos de Jesus, que devem ser como crianças pequenas (18.1-6, 10, 14). A observação de Jesus a respeito da recompensa destaca a importância de aceitar e ajudar mesmo aqueles crentes que parecem insignificantes (25.40, 45).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
10:1 Jesus chamou a seus discípulos. Não os pressionou, nem os forçou nem lhes pediu que fossem voluntários. Ser chamado significa ser eleito para servir a Cristo em uma forma especial. Se você o conhecer seriamente, não pode fazer outra coisa. Cristo nos chama hoje. O não nos torce o braço nem nos obriga a atuar contra nossa vontade. Podemos escolher nos unir ao ou ficar atrás. Cristo o está chamando a você para que o siga. Responde a seu chamado?

10.2-4 A lista dos doze discípulos do Jesus não nos proporciona muitos detalhes, talvez porque não eram muito impressionantes. Jesus chamou pessoas que estavam de diferentes ofícios: pescadores, ativistas políticos, coletores de impostos. Chamou homens comuns e a líderes; ricos e pobres; educados e analfabetos. Hoje, muitas pessoas pensam que solo certo tipo de pessoa é digna de seguir a Cristo, mas essa não foi a atitude do Professor. Deus pode usar a qualquer por insignificante que pareça. O usa pessoas ordinárias para levar a cabo sua obra extraordinária.

10:4 Nesta lista, Bartolomé é possivelmente Natanael o que aparece em Jo 1:45-51. Tadeo é além disso conhecido como Judas, filho do Santiago. Os discípulos também são jogo de dados a conhecer em Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; e At 1:14.

10:4 Simón o cananista era zelote. Os zelotes eram um partido político radical que lutava por liberar ao Israel do jugo romano.

10:5, 6 por que Jesus não enviou aos discípulos aos gentis ou aos samaritanos? Um gentil é um que não é judeu. Os samaritanos eram uma raça que teve sua origem no matrimônio entre judeus e gentis, depois das cautividades no Antigo Testamento (veja-se 2Rs 17:24). Jesus pediu a seus discípulos que fossem só aos judeus porque O primeiro vinho aos judeus. Deus tinha eleito aos judeus para que falassem do ante o mundo. E isso é o que em realidade aconteceu: discípulos e apóstolos judeus pregaram as boas novas do Cristo ressuscitado em todo o Império Romano e muito em breve os gentis se acrescentaram à Igreja. A Bíblia ensina com claridade que a mensagem de salvação de Deus é para todos, sem importar raça, sexo nem nacionalidade (cf11\ul Gn 12:3; Is 25:6; Is 56:3-7; Ml 1:11; At 10:34-35; Rm 3:29-30; Gl 3:28).

10:7 Os judeus estavam esperando que o Messías estabelecesse seu reino. Esperavam um reino político e militar que os libertasse do governo romano e que os fizesse voltar para os dias de glória sob o reinado do Davi e Salomão. Mas Jesus falava de um reino espiritual. As boas novas de hoje é que o Reino ainda está perto. Jesus, o Messías, já começou a reinar na terra no coração de seus seguidores. Um dia seu reinado será total. Logo o maligno será destruído e todos viveremos em paz.

10:8 Jesus ensinou a seus discípulos um princípio que devia guiá-los ao sair a pregar: "De graça receberam, dêem de graça". Como Deus derramou suas bênções sobre nós, devemos dar a outros com generosidade nosso tempo, amor e posses.

10:10 Jesus diz que os servos de Deus devem ser objeto de cuidado; os discípulos deviam esperar mantimentos e amparo em troca do serviço espiritual que ofereciam. Quem o ajuda a você espiritualmente? Vele sempre pelos pastores, missionários e professores que servem a Deus ao servi-lo a você (veja-se 1Co 9:9-10 e 1Tm 5:17).

10:10 Na narração do Marcos (6,8) diz que devem levar estribilho, e no Mateus e Lucas (9,3) diz que não. Jesus pôde ter querido dizer que não levassem um par extra de sandálias, nem fortificação nem bolsa. Seja como for, o princípio era que deviam sair, preparados para a tarefa e para a viagem, sem travas pelo excesso de bens materiais.

10:14 por que disse Jesus que deviam sacudir o pó dos pés se uma cidade ou lar não os recebia? Quando os judeus piedosos saíam das cidades gentis, com freqüência se sacudiam o pó dos pés para mostrar sua separação das práticas gentis. Se os discípulos se sacudiam dos pés o pó de um povo judeu, indicavam que se separavam de quão judeus tinham rechaçado a seu Messías. Este gesto demonstrava às pessoas que estavam escolhendo mau, que a oportunidade para escolher a Cristo não se apresentaria outra vez. É você receptivo ao ensino de Deus? Se não seguir o impulso do Espírito, pode que não volte a ter outra oportunidade.

10:15 As cidades da Sodoma e Gomorra foram destruídas por fogo do céu por causa da maldade de seus moradores (Gn 19:24-25). Jesus disse que o castigo dos que rechaçam as boas novas seria maior que o daquelas cidades que foram destruídas sem ter ouvido essa mensagem.

10:16 Em sua oposição ao evangelho, os fariseus seriam como lobos rapaces. A única esperança dos discípulos seria procurar amparo em seu Pastor. Nós podemos ser confrontados com uma hostilidade similar. Assim como os discípulos, não devemos ter uma atitude diminuída, a não ser uma atitude sensível e prudente. Não devemos ser crédulos, mas tampouco entrar em confabulações.

10:17, 18 Mais tarde os discípulos experimentariam estas dificuldades (At 5:40; At 12:1-3), não só com os de fora (governos, tribunais), mas também com os de dentro (amigos, família) (At 10:21). Viver Por Deus com freqüência traz consigo perseguição mas com ela vem a oportunidade de anunciar as boas novas de salvação. Em meio da perseguição, podemos atuar com confiança porque Jesus venceu ao mundo (Jo 16:33). E o que "persevere até o fim, este será salvo" (Jo 10:22).

10:19, 20 Jesus disse a seus discípulos que quando fossem presos por pregar o evangelho, não se preocupassem do que devem dizer em sua defesa: o Espírito de Deus falaria por meio deles. Esta predição se cumpriu em At 4:8-14 e se cumpre em todo lugar. Alguns pensam que isto significa que não temos que nos preparar para apresentar o evangelho porque Deus se encarrega de tudo. As Escrituras ensinam, entretanto, que devemos apresentar declarações bem pensadas e cuidadosamente preparadas (Cl 4:6). Jesus não diz que não devemos nos preparar, mas sim não devemos nos preocupar.

10:22 Permanecer até o fim não é a maneira de alcançar a salvação a não ser a evidência de que alguém se entregou seriamente ao Jesus. A persistência não é um meio de assegurar nossa salvação, a não ser o resultado de uma vida rendida ao Senhor.

10:23 Cristo advertiu a seus discípulos que deviam evitar o martírio prematuro. Deviam ir-se antes de que a perseguição fora muito grande. Temos muito por fazer e muitas pessoas por alcançar. Nosso trabalho não terminará até que Cristo retorne. E só depois de que O retorne o mundo descobrirá realmente quem é O (veja-se Mt 24:14; Rm 14:9-12).

10:25 Beelzebú é também conhecido como a potestad dos ares e príncipe dos demônios. Os fariseus acusaram ao Jesus de valer do poder do Beelzebú para expulsar demônios (veja-se 12.24). Algumas vezes o bom é rotulado como mau. Se ao Jesus, que é perfeito, chamaram-no mau, seus seguidores podem esperar acusações similares. Mas os que permanecem firmes serão vindicados (10.22).

10.29-31 Jesus diz que Deus cuida dos pajarillos e nós somos muito mais importantes para Deus que qualquer ave. Tão valiosos somos que Deus enviou a seu único Filho a morrer por nós (Jo 3:16). Você é de grande valor para Deus. Você nunca se extraviou no inventário de Deus. portanto, não terá que temer as afrontas nem as aflições. Estas jamais poderão nos separar do amor de Deus, nem desalojar ao Espírito de Deus que mora em nós. Mas não pense que por ser valioso Deus vai liberar lhe de todos seus problemas (veja-se 10.16). A qualidade se demonstra com o uso, o mau trato e o abuso diário. Os que são fiéis a Cristo apesar de seus problemas são pessoas de verdadeiro valor e receberão grandes recompensa (veja-se 5.11, 12).

10:34 Jesus não deveu trazer a paz que brilha sobre diferenças profundas só por dar harmonia superficial. Os conflitos e o desacordo se levantarão entre aqueles que escolhem seguir a Cristo e aqueles que não o fazem. Entretanto, podemos divisar o dia quando todos os conflitos serão resolvidos. Para mais informação sobre o Jesus como pacificador vejam-se Is 9:6; Mt 5:9; Jo 14:27.

10.34-39 A dedicação cristã pode nos afastar de amigos e seres queridos. Ao dizer isto, Jesus não estava respirando a desobediência aos pais nem os conflitos no lar. Estava afirmando que sua presença demanda uma decisão. Já que alguns o seguiriam e outros não, seria inevitável que surgissem conflitos. Ao "tomar nossa cruz e lhe seguir", nossas metas, valores, moralidade e propósitos diferentes em forma inevitável nos separarão de outros. Não descuide sua família, mas ao mesmo tempo não descuide sua missão sublime. Deus deve ter sempre o primeiro lugar.

10:37 Cristo chama uma missão sublime antes que a uma vida tranqüila e cômoda. Amar à família é um mandato de Deus, mas ainda esse amor pode ser uma desculpa para não servir a Deus.

10:38 Tomar nossa cruz e lhe seguir é nos identificar com O publicamente e estar dispostos a enfrentar por sua causa o sofrimento e a morte.

10:39 Este versículo é uma declaração positiva e negativa da mesma verdade. Se apegarmos a esta vida podemos perder o melhor de Cristo neste mundo e no vindouro. quanto mais amemos as recompensas desta vida (prazer, poder, popularidade, segurança econômica) mais descobriremos quão vazias som. A melhor maneira de desfrutar da vida é perder nosso apetite voraz pelas recompensas terrestres a fim de ficar livre para seguir a Cristo (Mt 16:25). Ao fazê-lo, vamos herdar a vida eterna, e começaremos imediatamente a experimentar os benefícios de lhe seguir.

10:42 Nosso amor a Deus será medido por como tratamos a outros. O exemplo do Jesus quanto a dar um copo de água a um menino ilustra o que é servir desinteresadamente. Um menino pelo general não pode pagar favores. Deus toma as boas obras que fazemos ou que não fazemos como se o fizéssemos ao. Há algo que você desinteresadamente poderia fazer hoje a favor de alguém? Embora ninguém o veja, não passará inadvertido para Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
F. seus mensageiros (10: 1-42)

1. Sua Number (Mt 10:1)

2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé, e Mateus, o publicano; Tiago, o filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o cananeu, e Judas 1scariotes, aquele que o traiu.

A palavra apóstolos significa "aqueles enviados em uma missão." Listas de doze ocorrer em cada um dos três evangelhos sinópticos (conforme Mc 3:16 ; Lc 6:14) e em At 1:13 . Em cada caso, o nome Pedro vem em primeiro lugar. Recebeu o nome deSimon , um nome judaico muito comum naquela época. Mas Jesus o chamou de Petros ", um rock."

Os quatro pescadores estão sempre no topo da lista, como tendo sido chamado pela primeira vez. Que Simon e Tiago foram usados ​​freqüentemente nomes é demonstrado pelo fato de que entre os doze apóstolos havia dois homens chamados Simon e duas chamado Tiago. Só nesta lista Evangelho é Mateus identificado como o publicano . Isso reflete a humildade do escritor. Apesar de ser um cobrador de impostos desprezado, ele tinha sido escolhido por Jesus como um de seus apóstolos.

O segundo Simon é identificado como o Cananeu . Este é mais correto do que "cananeu" (KJV). Lucas explica o significado desta chamando-o de "o Zelote" (Lc 6:15 ; At 1:13 ). Isto poderia significar simplesmente que ele era uma pessoa muito zelosa, mas pode ser que ele pertencia ao partido que mais tarde viria a ser conhecido de forma destacada como "os Zealots." Eles eram nacionalistas fervorosos que desejavam romper o jugo de Roma.

Judas é sempre nomeado por último (exceto em Atos, depois de sua morte), e sempre que ele carrega o epíteto vergonhoso, aquele que o traiu . A palavra Iscariotes provavelmente significa "homem de Kerioth", uma aldeia em Judá. Se assim for, Judas era o único não-galileu entre os apóstolos.

3. Sua Missão (10: 5-15)

5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Vai, não em qualquer caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos: 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. 7 E como vós ir, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo. 8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios:. livremente recebestes, de graça Ez 9:1 Obter você nem ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; 10 sem carteira para o seu caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento. 11 Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procure saber quem nela é digno; e lá fique até vos sair. 12 E como vós entrar na casa, saudai-a. 13 E se a casa for digna, torne sua paz desça sobre ela:., mas se não for digna, deixe o seu retorno da paz a você 14 E aquele que não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, como vós sairá daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos Pv 15:1 Em verdade vos digo que, se haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade.

Os doze foram enviados com a acusação de que eles não eram para visitar os gentios ou samaritanos . Jesus ainda estava oferecendo-Se como o Messias para os judeus. Só depois eles finalmente e oficialmente rejeitaram foi a porta se abriu para os gentios.Que a política enunciada aqui não se destinava a ser uma permanente é mostrado de forma conclusiva por At 1:8 , Mt 11:24 ; Lc 10:12 ; Lc 17:29 ; Rm 9:29. ; 2Pe 2:6)

16 Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17 Acautelai-vos dos homens; porque eles vos entregarão aos tribunais e nas suas sinagogas vos açoitarão ; 18 sim e perante governadores e reis sereis levados por minha causa, para testemunho a eles e aos gentios. 19 Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis como ou o que haveis de falar, por isso vos será dado naquela hora o que haveis de dizer. 20 Porque não sois vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. 21 E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra pais, e levá-los a ser condenado à morte. 22 E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo. 23 Mas, quando vos perseguirem numa cidade, fugi para o próximo, porque em verdade vos digo: Vós não passaram pelas cidades de Israel, até que o Filho do homem seja vir.

A figura de ovelhas e lobos viria a se tornar um muito familiar para os discípulos. Os líderes judeus mostraram-se lobos vorazes em seu tratamento de Cristo e Seus seguidores. Esta voracidade é especialmente evidente no livro de Atos.

Por causa do perigo, os apóstolos estavam a ser prudentes como as serpentes e ao mesmo tempo simples como as pombas . O primeiro adjetivo significa "prudente", possuindo sabedoria prática. O segundo significa "puro" (sem mistura), "simples", ou "sincero." Nenhuma quantidade de sabedoria irá compensar a falta de sinceridade, mas a combinação de ambas as virtudes é um forte trunfo.

O Mestre advertiu Seus homens que seriam entregues a conselhos -plural do Sinédrio e açoitado em sinagogas . Além do Grande Sinédrio em Jerusalém cada cidade e aldeia tinha o seu próprio sanhedrin local, ou Tribunal de Justiça. Estes foram conectadas com as sinagogas, onde a punição foi aplicada. Os discípulos iria mesmo ser interposto perante governadores (por exemplo, Felix e Festus) e reis (por exemplo, Agripa). Mas o Espírito de Deus iria apoiá-los (v. Mt 10:20 ).

Cristo é, inevitavelmente, um divisor de homens, pois todos devem tomar partido a favor ou contra Ele. O resultado é que, por vezes, o pior inimigo de um crente é seu próprio irmão . Mais além Jesus advertiu Seus discípulos que eles seriam odiados de todos. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo (v. Mt 10:22 ). Há três tempos em sua salvação. O crente nascido de novo foi salvo na conversão, está sendo salvo como ele diariamente crê e obedece, e será em última análise, salvo se ele perseverar até o fim.Enquanto Jesus aplicou essa particularmente para os perseguidos, o princípio é aplicável a todos os crentes.

Os discípulos foram exortados a manter em movimento, para que não iria chegar a todas as cidades de Israel até que o Filho do homem seja vir . O que esta última cláusula significa? Ele pode ter referência ao tempo que leva até a destruição de Jerusalém noANÚNCIO de 70, e ainda podem ser aplicadas à obra missionária continuada que vai durar até a volta de Cristo. Uma terceira interpretação aplica à manifestação de Cristo na vinda do Seu reino nos corações dos homens. Em qualquer caso, a urgência da hora é enfatizada.

5. Sua Comfort (10: 24-33)

24 O discípulo não está acima do mestre, nem o servo, acima do seu senhor. 25 É o suficiente para o discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. ! Se chamaram o dono da casa Belzebu, quanto mais aos seus domésticos 26 Não os temais, pois, não há nada encoberto que não venha a ser revelado; nem oculto que não venha a ser conhecido. 27 O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz; eo que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre a casa-tops. 28 e não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo em inferno. 29 não se vendem dois pardais por um asse? e nenhum deles cairá em no chão sem o seu Pai: 30 mas os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 31 Não temais, pois vós sois de mais valor do que muitos pardais. 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.

Se o Mestre deve sofrer, não é de se esperar que seus servos vai escapar da perseguição. Os fariseus O chamaram Belzebu , ou príncipe dos demônios (melhor texto grego, Belzebu , significando incerto); que seja difamada Seus seguidores pior.

A segunda cláusula do versículo 28 gerou uma grande discussão. Quem é que pode destruir a alma eo corpo no inferno ? Carr diz que significa Deus ou Satã ", em cujo poder o ímpio se entregar." AB Bruce observa que a maioria dos comentaristas dizem que significa "Deus", mas ele discorda deles. Ele acha que a passagem significa: ". Não temas, o perseguidor, mas o tentador, não é o homem que te mata por sua fidelidade, mas o homem que quer comprar-lo fora, e o diabo, cujo agente é" Mas parece melhor tomar a interpretação tradicional. Allen explica desta forma: ". O medo da ira de Deus contra a infidelidade a Ele, pois Ele pode destruir a alma eo corpo juntos no inferno"

Tendo dado esse aviso, Jesus passou a confortar Seus discípulos. Dois pardais -Food para os mais pobres pessoas-foram vendidos por um centavo . Esta última palavra não deve ser confundida com a palavra usual para centavo nos Evangelhos, que é denário , no valor de cerca de vinte centavos. Este é o assarion , uma pequena moeda de cobre aproximadamente iguais em valor a um centavo americano. Apesar de seu preço mais barato, o Pai celeste observa a queda de cada pardal. Além disso, os cabelos de cada cabeça estão contados . Isto sugere cuidado providencial de Deus sobre os mínimos detalhes da vida dos seus filhos.

O parágrafo termina com uma promessa e uma advertência. Aqueles que confessam Cristo vai encontrá-lo em pé por eles no reino celestial, mas aqueles que negam serão rejeitados por Ele.

6. sua consagração (10: 34-39)

34 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. 35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, ea nora contra sua sogra: 36 e os inimigos do homem serão os da sua própria casa. 37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. 38 E quem não toma a sua cruz e siga-me segue, não é digno de mim. 39 Quem achar a sua vida perdê-la; e aquele que loseth sua vida por minha causa achá-la.

Cristo é frequentemente retratado como "o doce Jesus, manso e suave", e os anjos anunciaram Ele como trazer a paz na terra (Lc 2:14 ). No entanto, aqui Cristo declara que Ele não veio para trazer paz à terra , mas sim a espada . Como podem estas duas afirmações se reconciliar?

O contexto da passagem inteira aponta o caminho para a resposta correta. Jesus não veio para causar divisão. Mas Sua vinda exige uma decisão. Ninguém pode ficar indiferente ou neutro em Sua presença. Desde alguns se recusam a segui-Lo, divisões inevitáveis ​​em famílias resultar.

A ênfase principal aqui é que Cristo exige a lealdade absoluta dos seus seguidores. Ele deve ter o primeiro amor do discípulo (v. Mt 10:37 ). Ninguém pode segui-lo, a menos que ele está disposto a tomar a cruz de completa submissão à Sua vontade (v. Mt 10:38 ).

O versículo 39 contém um dos provérbios mais frequentemente repetidas de Jesus (Mc 8:35 ; Lc 9:34 ; Lc 17:33 ; Jo 12:25 ). Carr dá seu significado claramente o seguinte: "Quem achar a vida de conforto e prazer externo, deve perder a vida eterna de alegria espiritual; e, inversamente, o que loseth sua vida terrena por minha causa, encontrar a vida mais verdadeira e mais abençoada no céu. "

7. Seu Care (10: 40-42)

40 Quem vos recebe a mim me recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo em nome de um justo homem, receberá a recompensa de justo. 42 E aquele que der de beber a um destes pequeninos, um copo de água fresca, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.

A estreita relação entre Cristo e Sua igreja já está previsto no versículo 40 . Mais tarde, Jesus disse a Saul: "Por que me persegues?" (At 9:4 )? Alguns tomá-lo como referindo-se aos discípulos menos proeminentes. Outros pensam que Jesus pode ter indicado as crianças que estava por perto. Outros, ainda, apresentá-lo aos novos convertidos, aqueles que eram menos instruídos do que os apóstolos. Em qualquer caso, o pensamento é o de mostrar bondade para com aqueles que podem ser novatos na educação espiritual. Esta bondade é o Espírito de Cristo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
Esse capítulo apresenta o fim da pri-meira seção de Mateus, "a revelação do Rei" (1—10). Nos capítulos 1—4, ele apresenta a pessoa do Rei; de 5—7, seus princípios; e de 8—10, seu poder. Nos capítulos 8—9, Cris-to revela seu poder por meio da série de milagres que realiza, e nesse ca-pítulo ele envia seus embaixadores para fazer milagres e levar a mensa-gem do reino. Tenha em mente que, sempre que há sinais, estamos lidan-do com os judeus e a mensagem do reino (1Co 1:22).

Ao ler esse capítulo, você no-tará que os versículos 16:24 apre-sentam uma mudança nas instru-ções. Você se confundirá se aplicar todo esse capítulo aos 12 apósto-los, pois Jesus, nos versículos 1:5-23, pula os séculos e trata da men-sagem do reino durante a tribula- ção. Esse capítulo dá instruções aos apóstolos do passado (vv. 1-15) e aos do futuro período da tribulação (vv. 16-23), e aos servos de Deus de hoje (vv. 24-42).

  • Instruções para os apóstolos do passado (10:1 -15)
  • Em 9:36-38, Cristo pediu-lhes que orassem a respeito da seara; agora, ele os envia à seara para servir. Orar pelo perdido é uma coisa séria, por-que Deus quer usar você para aju-dar a responder àquelas orações.

    Observe a mudança de "discí-pulos" (os que aprendem; v. 1) para "apóstolos" (os que são enviados; v. 2). Ec 12:0); (3) não há evi-dência de que os doze apóstolos foram perseguidos. Lc 9:10 e Mc 6:30 indicam que eles fo-ram muito bem-sucedidos no mi-nistério e estavam satisfeitos com isso; (4) os versículos 22:23 fazem paralelo com 24:9,13, que, com certeza, se aplica aos últimos dias. Há um sentido em que essa seção poder-se-ia aplicar ao ministério dos apóstolos durante o período de At, especialmente ao do apóstolo Paulo. Entretanto, a aplicação verdadeira é para o pe-ríodo da tribulação. Observe que o versículo 22 não tem nada que ver com a salvação do pecado. Ele fala a respeito da persistência fiel de seus embaixadores durante a perseguição do período da tribula-ção. Isso terminará com o retorno do Senhor (v. 23).

  • Instruções para os discípulos de hoje (10:24-42)
  • Observe que ele volta ao trata-mento de discípulo e não limita as instruções apenas aos judeus. Essa passagem traz encorajamento e instruções para seus seguidores de hoje. Nós somos aprendizes (discí-pulos) e trabalhadores (servos). Ele adverte contra temer os homens (vv. 25-31). Ele afirma que os homens o trataram da mesma forma, e que é um privilégio sofrer por causa dele (veja Fp 1:29; At 5:41). O versícu-lo 28 não fala de Satanás, pois ele não tem o poder de destruir o cor-po ou a alma no inferno. Deus faz isso, e Cristo diz-nos que devemos temer somente a ele. Você não pre-cisa temer mais nada quando teme ao Senhor. Jesus garante-lhes o cui-dado do Pai, pois Deus cuida até do pardal faminto. Nos versículos 31:33, ele afirma a importância de confessar Jesus Cristo abertamente. Isso se aplica aos servos e aos con-vertidos que conseguem (vejaRm 10:9-45; 2Tm 2:12). A confissão

    não salva, mas é um resultado na-tural da salvação.

    Os versículos 34:39 indicam, de forma clara, que o evangelho é um divisor de pessoas. Cristo é o Príncipe da Paz, e o evangelho é o mensageiro da paz; contudo, em geral, quando as pessoas confessam Cristo, fazem inimigos. Cristo separa e faz com que os fortes laços familiares, bem como as amizades, percam a importância. Os cristãos não podem servir a Cris-to sem carregar a cruz. Isso significa crucificar o eu e sofrer o opróbrio que ele sofreu. Salvar nossa vida sig-nifica perdê-la; porém, perdê-la por ele representa salvá-la.

    Os versículos finais (40-42) indi-cam a importância do servo de Cris-to, pois ele é seu representante. Como Paulo afirma em 2Co 5:20, re-jeitar o servo é o mesmo que rejeitar Cristo. É muito encorajador saber que representamos o Rei dos reis, e que ele é justo conosco quando o servimos.

    Nessa seção, Cristo delineia a posição (vv. 24-25), a proteção (vv. 26-32), o privilégio (vv. 33-38), a promessa (v. 39) e a prática (vv. 40-42) do servo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    10.1 Deu-lhes autoridade. Concedeu algo do Seu poder sobrenatural para vencer as forças do maligno, conforme notas 7.29; 28:18-20; Lc 9:1.

    10.2 Apóstolos. "Enviados", conforme 4:18-22n. É a primeira vez que esta palavra ocorre na Bíblia. A lista dos doze deve ser comparada com a dos demais evangelhos, e com At 1:13 para se notar diferenças nos nomes e na ordem dos mesmos.

    10:9-11 Estes versículos ensinam o servo de Cristo a tomar uma atitude de fé com a obra missionária, aceitando as condições de vida que Cristo e a comunidade dos fiéis lhe ofereceram.
    10.14 Sacudi o pó. Os judeus, sob o domínio romano, desenvolveram um costume de afastar, de maneira mais dramática e completa, qualquer contato com os não judeus, considerando o próprio pó dos seus pés imundo como a putrefação da morte. Jesus ordena que seus apóstolos usem desse costume para com os próprios judeus, caso necessário, a fim de causar impacto aos rebeldes e duros de coração. Seriam, por isso perseguidos, maltratados, presos e interrogados, porém o Espírito Santo falaria por eles, e o evangelho causaria grande revolução, até sair-se vitoriosos A obra a ser feita em meio às perseguições, era pregar o reino de Deus, confirmando-o pela cura de enfermos, ressuscitando os mortos, purificando leprosos, expulsando demônios, e tudo pela graça de Cristo (5-8).

    10.25 Belzebu. Nome antigo de algum ídolo dos cananeus, que depois se tornou o nome de um demônio principal, ao qual os fariseus chegaram a atribuir a obra divina e sobrenatural de Jesus, como se vê em 9.34 e 12.24, conforme Lc 10:15n.

    10.28 Perecer. O castigo eterno; afastado de Deus; a fonte da vida.

    10.29 Pardais. Gr strouthion lit. "passarinho", um diminutivo afetuoso como seria o feminino "pardoca", uma nota de ternura para com algo de mínimo valor comercial; esta compaixão divina nos consola muito. Asse, moeda equivalente a meia hora de serviço baseado no "salário mínimo" da época.

    10.30,31 Até os cabelos. A providência divina valoriza o homem.

    10:32-36 O capítulo inteiro, e este trecho especialmente, projeta uma nota de urgência na mensagem de Cristo, mostrando que é exclusiva na sua situação e nos seus resultados, que é eterna na sua duração e no seu propósito, e que é dogmática quanto ao caráter único e insubstituível da pessoa de Cristo. O cristianismo moderno, como tem sido superficial, está longe de arcar com as exigências desta mensagem.
    10.34 Não vim trazer paz. "Paz" no sentido de comodismo, ócio e ausência de lutas, Jesus não trará, enquanto o mundo não estiver em comunhão com Deus. A paz verdadeira de espírito para o crente que está em comunhão com Deus, é sua herança legada Por Cristo (Jo 14:27).

    10.35 Nora. Gr numphe, lit. "noiva", "esposa", que no caso seria levada para morar na casa do marido com seus sogros. Se ela se achega mais a Cristo do que a seus sogros, logo as relações no lar se deterioram. • N. Hom. Confissão ou negação de Cristo. Toda pessoa chega a tomar, uma atitude ou atitude ou outra (Mt 12:20). Há vários modos de confessá-lo, recebendo dEle uma missão (10:5-7), ajudando os Seus servos (10.11), testificando publicamente de Cristo (10.32). Para negar a Cristo, pode-se recusar a aceitação de Seus obreiros (10.14), persegui-los (17-23), ou falar publicamente contra Ele (33).

    10.37 Não é necessário abandonar os parentes para seguir a Jesus, mas se estes forem um empecilho para o crente livremente servi-lo, deve-se dar a Cristo a preeminência.
    10.38 Toma a sua cruz. Não é procurando o sofrimento, mas é vivendo tão-somente para Cristo ao ponto de se enfrentar as conseqüências. O criminosa romano carregava a cruz para o lugar da execução. O crente salvo por Cristo carrega consigo a mesma cruz: a renúncia de si mesmo para servir unicamente a Cristo, mesmo até à morte (Gl 2:20).

    10.39 Um dos paradoxos de Jesus. Quem se dedica à busca das vantagens da vida terrestre, perde a vida eterna concedida em Cristo (2Co 5:17).

    10:40-42 Quem vos recebe. Jesus promete recompensar a todo e qualquer esforço que fizermos em favor do seu Reino, não se esquecendo dos que assim o servem (1Co 15:58; Mt 25:35-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    A escolha dos Doze (10:2-4)

    V.comentário de Mc 3:13-41 (Lc 6:12

    16). A linguagem deixa claro que Mateus está lembrando uma escolha que havia sido feita anteriormente.

    A ordem aos Doze (10:5-16)

    Conforme Mc 6:8-41; Lc 9:1-42; Lc 10:2-42; Lc 21:12-42,Lc 21:19. Visto que, à parte do v. 6a, não há indicação de perseguição no ministério desse período, parece sábio considerar que essa seção foi deslocada do discurso escatológico do cap. 24. A honra do apostolado inclui sofrimento, assim como o Mestre sofreu, mas o seu espírito está com eles. A promessa dos v. 19,20 não pretende ser uma desculpa para a falta de idéias e de preparo do preguiçoso em uma posição que foi conhecida de antemão e livremente escolhida. A influência avassaladora que a mensagem genuinamente cristã tem sobre a sociedade (v. 21,22), seja pagã, seja não-religiosa, seja nominalmente cristã, é um dos desafios principais que aqueles que a proclamam têm de enfrentar. A sociedade “cristã” ocidental foi criada em grande parte pelo silenciar daqueles que não estavam dispostos a fazer concessões (conforme tb. v. 34-36).

    v. 17. Tenham cuidado, pois os homens...-. O termo “homens” é usado com freqüência nos Evangelhos com referência a homens sem Deus. v. 22. aquele que perseverar até o fim será salvo-. Conforme Ap 2:7,Ap 2:11,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:12,Ap 3:21Ap 20:4 etc. Há muitos textos no NT que destacam a necessidade de perseverança e superação, e a sua interpretação teológica é uma questão controvertida. O seu contexto e uso geral sugerem posição e honra especiais no reino, em vez de salvação da segunda morte, v. 23. vocês não terão percorrido todas as cidades de Israel...-. E inútil enumerar todas as interpretações estranhas desse versículo. Em primeiro lugar, é uma advertência de que a realização dos propósitos de Cristo não será concluída por nós, seja na missão dos Doze, seja na missão da Igreja a Israel (Rm 9:0.

    A segurança do apóstolo (10:26-33)

    Conforme Lc 12:2-42. A nossa falta de medo é devida à vitória de Cristo por meio da morte. A revelação do que está escondido é obra de Deus, para quem isso já está revelado. Grande parte do ensino de Jesus foi dada em particular, mas tinha a intenção de ser tornado público. Não há lugar para o esotérico no cristianismo. O v. 28 retrata um contraste entre os homens e Deus.

    A desunião produzida pelo evangelho (10:34-36)

    Conforme Lc 12:51-42. V.comentário Dt 10:21. Esse texto está baseado em Mq 7:6. Na Bíblia, com freqüência o resultado inescapável de uma ação é expresso como seu propósito (v. 34).

    As condições do apostolado (10:37-39)

    Conforme 16.24,25; Mc 8:34,Mc 8:35; Lc 9:23,Lc 9:24; Lc 14:26,Lc 14:27. A diferença de expressão aqui e em Lc 14:26,Lc 14:27 é explicada pelo fato de que aqui os ouvintes já são discípulos, não é digno de mim-. O sentido fica mais claro em Phillips: “não merece ser meu”, quem não toma a sua cruz-. Até onde se sabe, o próprio Jesus cunhou essa expressão. Significa assumir a posição de um criminoso condenado.

    Conclusão do discurso (10.40—11,1) Conforme 18.5; Mc 9:37,Mc 9:41; Lc 9:48; Lc 10:16. Finalmente somos lembrados do relacionamento íntimo entre o representante apostólico e o Mestre que ele representa. Os rabinos repetidamente ressaltavam: “O representante de um homem é como o próprio homem”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    Mt 10:1, Mt 10:23 e 42). a) Instruções para a viagem imediata (vs. Mt 10:5-15).

    b) Advertência sobre as futuras perseguições, culminando com o Segundo Advento (vs. Mt 10:16-23). c) Encorajamento geral para todos os crentes (vs. Mt 10:24-42).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 4
    Mt 10:1

    Poder sobre os espíritos imundos (1). Autoridade sobre os demônios. Apóstolos (2). Gr. Apostolon. No original a palavra não goza da significação especial que lhe foi dada no decorrer da história cristã, mas apenas "missionários". Os doze, que são chamados pelo termo mais comum de discípulos, no vers. 1, aqui são denominados apóstolos em virtude da comissão especial que lhes fora cometida. Notem que os nomes dos doze são agrupados aos pares, o que bem podia corresponder à organização dada pela sua missão.

    O primeiro, Simão (2). O nome de Pedro se encontra no primeiro lugar em todas as quatro listas dos doze, (cfr. Mc 3:16; Lc 6:14; At 1:13). Nos Evangelhos e nos Atos ele é o mais destacado dos doze e provavelmente era o líder natural entre eles. Não se segue, porém, que sua liderança jamais tenha sido transmitida a seus sucessores. Bartolomeu (3). Geralmente é considerado idêntico a Natanael, de Jo 1:45-43. Lebeu, apelidado Tadeu (3). Os melhores textos citam apenas "Tadeu". Lucas dá-lhe o nome Judas (Mt 6:16; At 1:13). Simão Cananita (3). Não quer dizer que habitava em Canaã. Simão era outrora membro do partido nacionalista, cujos membros se chamavam "zelotes" (hebraico qanna, daí o gr. kananaios, "cananeu", termo mais exato). O partido tinha resistido a Herodes, o Grande, e estava prestes a opor-se a qualquer governo estrangeiro pela força das armas. Era como o "Maquis". Judas 1scariotes (4). O nome Iscariotes pode significar membro da tribo de Issacar ou habitante de Queriote (Js 15:25), ou aquele que levava a bolsa (do aramaico secariota, "bolsa"), ou aquele que foi estrangulado (do hebraico iscara, " estrangulação"). A segunda hipótese é a mais provável.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    55. Os Mensageiros do Rei (Mt 10:1) e da sua vocação Seus homens escolhidos e confiando-lhes proclamar o evangelho (At 13:2).

    Quando Jesus chamou os seus doze discípulos , Ele estava fazendo mais do que um pedido casual. A escolha do escritor de verbos parece implicar que esta convocação foi conectado a um comissionamento oficial ao serviço do Senhor. Aqui Mateus refere-se a doze como discípulos, ao passo que no verso seguinte ele os chama apóstolos. Mathetes (discípulos) se refere àqueles que aprender sob a orientação de um professor mestre. Apostoli ("apóstolos", v. 2) refere-se a representantes qualificados que são enviados em uma missão. Durante seu período de formação, os doze estavam alunos e foram chamados principalmente discípulos, mas como eles se aventuraram-se em obediência a comissão de Cristo e no Seu poder, eles foram mais frequentemente chamados de apóstolos. Eles ainda tinham mais a aprender antes que pudessem ser totalmente enviado para representar o seu Senhor, e é sobre a sua futura aprendizagem que Jesus próxima concentrou sua atenção e esforço.

    Havia quatro fases gerais na formação dos discípulos para apóstolos de Jesus. Os dois primeiros, já apresentado nos capítulos anteriores do evangelho, eram a sua conversão e sua vocação inicial para segui-Lo. Do muitos que vieram a confiar Nele como Messias e Senhor no início de seu ministério, Jesus escolheu a dedo os doze para o serviço especial e único. Chamou-os longe de suas ocupações anteriores e deu-lhes uma forma completamente nova vocação.

    A terceira fase de seu treinamento poderia ser chamado de um estágio, que experimentou como eles viveram com Jesus constantemente por três anos, para ser ensinado tanto por Sua instrução e por Seu exemplo. É nesta fase que é destacado em Mateus 10. A partir relato de Marcos (Mc 6:7).

    É encorajador perceber que Jesus não chamou esses doze discípulos que se tornaram apóstolos, com base em sua dignidade inata ou capacidades pessoais ou fidelidade, mas unicamente na base do que ele poderia fazer deles pelo Seu próprio poder trabalhar com eles. É uma marca de autenticidade e honestidade que os escritores dos evangelhos, como todos os outros escritores da Bíblia, não fazem nenhum esforço para mascarar as falhas e deficiências do povo de Deus, incluindo os de seus líderes mais destacados. Durante os discípulos três anos de formação sob Jesus, vemos alguns sinais de maturidade e confiabilidade, mas muitos sinais de mesquinhez e inadequação. É uma visão maravilhosa para a graça de Deus para conosco para ver Cristo lidar com tanto carinho e paciência com os homens que são tão fracos e sem resposta.

    Escolhido soberanamente

    Atrás treinamento dos doze Jesus 'vários fatos fundamentais. Em primeiro lugar, estes homens foram escolhidos soberanamente por Deus. Nenhum dos doze iniciou a idéia de seguir Jesus e tornando-se seus discípulos, muito menos seus apóstolos. Foi inteiramente planejamento de Deus e fazendo. Marcos nos diz que Jesus "convocou aqueles que Ele mesmo quis" (3:13), e perto do fim do Seu ministério terreno Jesus lembrou-lhes: "Vocês não me escolheram, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (Jo 15:16 e 20:28 ensinam claramente que o Espírito Santo soberanamente coloca os homens na liderança na igreja.

    Escolhido após a oração

    Em segundo lugar, a doze foram escolhidos após a oração. Os homens foram a escolha de Cristo e Sua escolha foi a escolha de Seu Pai. Jesus procurou a vontade do Pai em tudo o que Ele fez, não fazer absolutamente nada de forma independente ou por sua própria iniciativa (Jo 5:19, Jo 5:30; Jo 8:28). Jesus escolheu e chamou os que Ele iria discipular só depois de uma longa vigília de oração. "E foi neste momento que Ele saiu para o monte a orar," Lucas diz-nos ", e Ele passou a noite toda em oração a Deus" (Lc 6:12). Foi só depois de dia veio que ele chamou de "os seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (v. 13). Escolheu estes doze, porque eles foram a escolha de Seu Pai, dom do Pai ao Filho. "Manifestei o teu nome aos homens que me deste para fora do mundo", Jesus orou mais tarde; "Eram teus e Tu lhes deste a mim" (Jo 17:6. Aqueles eram homens muito especiais, não por causa de quem eles estavam em si, mas porque tinham sido soberanamente escolhido por Deus Pai para ser discípulos de Deus, o Filho.

    Escolhido para ser preparado

    Em terceiro lugar, a doze foram escolhidos para estar preparado. Mesmo que eles se converteram e foram chamados, eles estavam longe de pronto para servir ao Senhor. O treinamento é uma parte essencial de qualquer trabalho, incluindo a do Senhor. Os discípulos deixaram as suas redes, as suas culturas, seus estandes arrecadadores, e seus outros negócios; e durante três anos andaram com Jesus-watching, ouvir, observar, aprender, e muitas vezes mal-entendido.

    Um escritor disse uma delas,
    Eles têm nenhuma ocupação, eles abriram mão das atividades em que eles estavam envolvidos: a sua pesca, sua coleta de impostos, e sua agricultura. Eles carregam em nenhum negócio; eles simplesmente caminhar ao redor e atrás de seu líder, conversando entre si ou a Ele, e quando Ele fala para as pessoas que começam a se reunir, ouvem como todo mundo. A única coisa que fazem é ir com ele a partir de um lugar para outro. Eles estão ociosos, e começa a ser uma questão de saber se ele não está fazendo mal e dando origem a acusação de que doze homens adultos estão sendo mantidos inativo por nenhum propósito aparente e negligenciando deveres óbvios, a fim de fazê-lo. (Herbert Lockyer, Todos os apóstolos da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p.13)

    Ele deve ter parecido que para muitos daqueles que vieram a Jesus. Era fácil ver o que estava fazendo; mas porque eram os doze com Ele? Eles fizeram muito pouco para ajudá-Lo, e em mais de uma ocasião, eles discordaram e até tentou interferir com o que estava fazendo.

    No entanto, eles estavam com Jesus, para um propósito, e tempo não de um momento com Ele foi desperdiçada, apesar das aparências, porque a sua preparação foi em uma programação divina. Jesus sabia que eles precisavam de ser ensinado e treinado. Eles tiveram que ser treinados antes que pudessem ser enviados. Eles tiveram que aprender como discípulos antes que pudessem ministrar como apóstolos, e deles foi o privilégio inimaginável e inigualável de ser treinado pelo próprio Senhor. Para cada crente Jesus diz: "Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim" (Mt 11:29). Nenhum crente pode crescer em Cristo além de aprender com Ele através da Sua Palavra. Mas o treinamento dos doze discípulos foi absolutamente único. Em toda a história, só eles foram ensinados diretamente pelo Deus encarnado, como eles viviam com ele inseparavelmente para esses três anos.

    Muito pode ser aprendido a partir da sala de aula, a partir de bons livros, e da experiência pessoal. Mas o crescimento espiritual vem melhor do contato com um santo exemplo. A vida de pureza consistente que é paciente, amoroso, reverente, e que tem a paz do coração e da mente é um tutor inigualável para uma vida piedosa. Para ouvir uma pessoa piedosa conversar com outras pessoas e orar a Deus, ao vê-lo agir e reagir, e sentir sua pulsação para o Senhor deve ser treinado na melhor de todas as escolas.
    Os discípulos eram um grupo humanamente defeituoso e inepto, mas seu Mestre foi insuperável. Sua intenção não era para ensiná-los a ser o melhor que poderia estar em suas próprias capacidades e força, mas para ensiná-los a ser o que poderia ser através de sua provisão e poder.
    Um dos defeitos mais óbvios dos discípulos era a sua falta de entendimento espiritual. Eles foram chamados a evangelizar o mundo para Cristo, mas mesmo longe na sua formação eles não tinham percepção da verdade celeste ou de propósito desdobramento de Deus e eterno plano para redimir o mundo. Eles estavam espiritualmente vivo porque tinha confiado em Cristo, mas eles tinham pouca percepção espiritual ou sensibilidade. Eles foram denso para as coisas espirituais. Eles lutavam para entender as parábolas de Jesus quase tanto como as multidões fez. Quando Jesus perguntou se eles entenderam o que Ele estava ensinando, eles costumam dizer: "Sim, Senhor". Mas as suas palavras e ações subseqüentes, invariavelmente, provaram que não entendia tudo o que o Senhor ensinou. Eles eram tão maçante que eles nem sequer entender que eles não conseguiram entender. Soma-se a sua frieza espiritual eram seus muitos preconceitos e preconceitos, que eles estavam relutantes em abandonar até mesmo à luz do ensinamento específico do Senhor para o contrário.

    Quando em uma ocasião, Pedro disse a Jesus: "Explica-nos a parábola," Jesus respondeu: "Você ainda está com falta de entendimento também?" (Mat. 15: 15-16). Quando Jesus deu aos discípulos uma lição de humildade, lavando pessoalmente seus pés, Pedro orgulhosamente recusou. Depois Jesus disse-lhe que, caso contrário ele não teria nenhuma parte nele, Pedro foi para o outro extremo, pedindo para ser lavado todo (13 5:43-13:9'>João 13:5-9). Por ambas as respostas Pedro provou que ele tinha perdido o significado do que Jesus estava fazendo e ensino.

    Quando Jesus começou a dizer aos discípulos de vinda de Sua morte em Jerusalém, "Pedro levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus não permita isto, Senhor Este nunca deve acontecer com você!'" — A que Jesus respondeu: " Para trás de mim, Satanás Você é uma pedra de tropeço para mim, porque você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem "(Mateus 16:21-23.)!.Quando Jesus tomou os Seus discípulos de lado para explicar sua morte los de sua prisão prevista, zombaria, flagelação, dizendo-crucificação iminente, e resurrection— "eles não entenderam nada dessas coisas, e esta palavra foi escondido deles, e eles não compreenderam o coisas que foram ditas "Lucas 18:31-34.

    Depois que Jesus foi crucificado, assim como ele tinha previsto, os discípulos ignorado que Ele também tinha predito Sua ressurreição, e eles foram despondently de volta para sua pesca (João 21). Mesmo depois que o Senhor lhes apareceu várias vezes, provando Sua vitória sobre a sepultura, eles ainda não entenderam o propósito de Seu sofrimento, morte ou ressurreição, ou o que o seu papel no seu futuro ministério era para ser.

    No entanto, através de todos os seus equívocos, contradições, mesquinhez e falhas, Jesus pacientemente continuou a ensinar-repetindo muitas das verdades essenciais novamente e novamente. Mesmo durante o tempo entre a Sua ressurreição e ascensão "Ele também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus" At 1:3). Jesus tinha acabado de dizer-los novamente de sua vinda a prisão, crucificação e ressurreição (v. 31), ainda que eles poderiam pensar apenas em seus rankings pessoais no reino! Jesus os repreendeu, dizendo: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos" (v. 35).

    Um pouco mais tarde a disputa sobre a grandeza tornou-se ainda mais intensa. Provavelmente, a pedido de seus filhos, a mãe de Tiago e João veio a Jesus e perguntou: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (Mat. 20:20 —21). Novamente repreensão de Jesus foi afiada, e ela foi dirigida mais para os dois discípulos do que à sua mãe. Ele disse: "Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu estou a ponto de beber?" Com a auto-confiança típica eles responderam: "Nós somos capazes" (v. 22). Mesmo nesta data tardia no ministério de Jesus eles não compreender plenamente que o copo estava prestes a beber era a crucificação; mas mesmo que o tivessem conhecido, sua resposta seria, sem dúvida, ter sido o mesmo.Como Jesus passou a dizer-lhes, a sua resposta foi correta, mas de uma maneira e grau muito diferente do que eles imaginavam. Tiago seriam martirizados por seu senhor, e João seriam exilados para a vida, mas não por causa de sua própria coragem ou força.

    Neste ponto, os outros dez discípulos "ficaram indignados com os dois irmãos" (v. 24), mas a partir de há melhor motivo. Eles foram simplesmente irritou que presume Tiago e João para reivindicar os lugares altos que eles próprios cobiçados. Portanto, Jesus disse a todos eles: "Vocês sabem que os governantes das nações as dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos "(vv 25-28.).

    Jesus não só corrigiu pensamento e as atitudes erradas dos discípulos, ensinando-lhes novamente os princípios de Seu reino, mas deu-lhes opor lições desses princípios. Em uma ocasião Ele pegou uma criança e colocou-o diante deles como o modelo da verdadeira humildade (Mc 9:36), e quando Ele queria que eles compreender o verdadeiro servo é assim, Ele lavou os pés Ele mesmo (13 5:43-13:15'>João 13:5 —15).

    A terceira fraqueza que assolou os discípulos foi a falta de fé. Eles tinham confiado Jesus para a salvação, mas eles lutaram para confiar em Sua verdade, a Sua bondade, ou Seu poder. Repetidamente Jesus se referiu a eles-His seleto círculo, como interior homens de "pouca fé". Quando eles ficaram apavorados por suas vidas durante a tempestade no mar, Ele disse: "Por que você está tão tímido? Como é que você não tem fé?" (Mc 4:40). Mesmo depois de sua ressurreição, "Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado" (Mc 16:14). Os discípulos tinham testemunhado praticamente todo milagre que o Senhor tinha realizado durante seus três anos de ministério, incluindo pelo menos dois milagres de ressuscitar os mortos. No entanto, eles não acreditam que os relatos de sua própria ressurreição não mais do que haviam crido suas predições sobre ele.

    Um quarto problema com os discípulos foi a falta de compromisso. A sua falta de humildade e auto-compreensão fez rápido para prometer que nunca iria deixar ou abandonar Ele, mas sua falta de fé criados compromisso fraco, o que os tornava tão rápido para falhar no teste de suas promessas. Quando o momento do teste real veio, Judas traiu Jesus, Pedro O negou, e os outros dez foram afugentado. No início, quando o custo era pequeno, os discípulos "deixaram tudo e seguiram-no" (Lc 5:11); mas quando eles enfrentaram as espadas e varapaus dos soldados no jardim ", todos eles abandonaram e fugiram" Mc 14:50.

    Apenas algumas horas antes Pedro tinha confiança se vangloriou: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" (Lc 22:33), e Mateus relata que "todos os discípulos disseram a mesma coisa também" (26:35). Mas Jesus sabia que eles infinitamente melhor do que eles se conheceram, e Ele disse a Pedro: "O galo não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você sabe Me" (Lc 22:34). Jesus já tinha avisado Pedro do desejo de Satanás de peneirá-lo como trigo e garantiu que ele tinha orado para que a sua fé não desfaleça (vv. 31-32).

    Um quinto fragilidade dos discípulos foi a falta de energia. Tal como acontece com os outros problemas, no entanto, que eles próprios não estavam dispostos a admitir. Em si mesmos, eles eram impotentes e desamparados, ainda mesmo depois de repetidas falhas continuaram a acreditar que eles eram fortes e auto-suficiente. Quando um homem levou seu filho para os discípulos para a cura, que a auto-confiança tentei, mas "não puderam curá-lo" (Mt 17:16). Antes de o próprio Jesus curou o menino, Ele disse: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Quanto tempo devo colocar-se com você?" (V. 17). Quando os discípulos perguntaram a Jesus em particular por que eles não tiveram sucesso, ele respondeu: "Por causa da pequenez da vossa fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para lá ', e ele deve deslocar-se; e nada vos será impossível "(vv 19-20.). Chegou o dia em que os discípulos tinham tal poder da fé, mas foi só depois de terem sido preenchidas apenas com o Espírito Santo do Senhor (At 1:8).

    Jesus lidou com a falta de compreensão dos seus discípulos, continuando com paciência para ensiná-los. Ele lidou com a sua falta de humildade, demonstrando humildade Ele lidou com a sua falta de fé, demonstrando o poder de Deus. Ele lidou com a sua falta de compromisso por parte orando por eles. Depois que Ele lhes tinha dado várias advertências das perseguições que teriam de enfrentar por causa dele (João 15:18-21; 16: 1-4, Jo 16:22, 32-33), Ele levantou "os olhos ao céu" e orou em seu nome a mais bela oração jamais proferiu (17: 1-26). E Ele lidou com sua falta de poder, enviando-lhes o Seu próprio Espírito Santo como seu ajudante divino (Jo 14:16; Jo 16:7). Eles foram reconhecidos como discípulos de Jesus, porque eles já falava e agia como Jesus. Eles se tornaram espelhos de seu Senhor vivo, e é por isso que os crentes foram finalmente chamados cristãos, o que significa "pequenos cristos". Os discípulos ficaram ilustrações vivas do axioma de que "todo mundo, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre" (Lc 6:40). Jesus lhes tinha treinado bem e, agora, eles saíram e viveu como seu Mestre. O que eles tinham aprendido por estar com Cristo e havia recebido dele através do Seu Espírito, não só havia transformado sua vida, mas que, por meio delas, transforma o mundo.

    Durante três anos eles viveram com este homem entre os homens que nunca proferiu uma palavra que não era verdade, que nunca pecou em pensamento ou ação, que nunca perdeu a paciência, e que nunca estava com raiva, exceto em justa indignação sobre o mal. Embora Ele era o Filho de Deus, Ele nunca seguiu sua própria vontade ou tomou a glória para si mesmo. Ele não se importa com o seu próprio bem-estar, mas tudo para o bem-estar dos outros, literalmente vestindo-Se com a fadiga em seu serviço. Ele curou os doentes, limpou o possuído pelo demônio, e ressuscitou os mortos; E ele amava ninguém e todos. Agora Ele nomeou o "doze para que estivessem com ele" (Mc 3:14), a fim de que eles possam se tornar como Ele. E eles fizeram.

    Escolhido para ser enviado

    Não foram só os doze discípulos escolhido soberanamente, escolhido com a oração, e escolhido para o treinamento, mas eles também foram escolhidos para serem enviadas. Os discípulos ("aqueles que aprendem") foram treinados para se tornarem apóstolos ("aqueles que são enviados").

    Jesus chama todos os discípulos, a fim de enviá-los para fora. Havia apenas doze apóstolos (Matthias foi adicionado mais tarde para substituir Judas, e Paulo foi uma adição única para além do doze) que eram os "enviados" oficiais da igreja primitiva e que um dia vai "sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel "(Mt 19:28). Mas todo discípulo de Jesus Cristo é chamado para fazer outros discípulos (Mat. 28: 19-20). Estamos todos treinados para serem enviados.

    Seu Impacto

    Ele deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para expulsá-los, e para curar todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (10: 1b)

    Exousia ( autoridade ) é a partir de um verbo que significa "é legal", e, portanto, refere-se a um direito ou poder que é legitimamente delegada. Jesus concedeu divina a doze discípulos de Deus autoridadepara fazer exatamente o que ele mesmo tinha feito (veja 4:23; 9:35). Para fazer o que Ele fez demonstraria que foram enviados por Ele, assim como o que ele fez demonstrado Ele foi enviado pelo Pai. Ao longo do livro de Atos vemos os discípulos a fazer as mesmas coisas para as quais Jesus aqui lhes dá autoridade.

    Os apóstolos, de fato, lançar ... fora muitos espíritos imundos e curar todo tipo de doença e de todo tipo de doença. Pedro e João curaram o coxo na Porta Formosa do templo (Atos 3:2-8). "Nas mãos dos apóstolos muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre o povo, ... E também as pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou atormentados de espíritos imundos, e eles todos eram curados "(05:12, 16; conforme 8: 6-7). Para o homem em Listra que era "sem força em seus pés, coxo desde o ventre de sua mãe, que nunca tinha andado", disse Paulo "," Fique em pé em seus pés. " E ele saltou e começou a andar "(14: 8-10). Enquanto Paulo estava encalhado na ilha de Malta, ele curou o pai de Públio, o homem principal da ilha, "e depois isso tivesse acontecido, o resto das pessoas na ilha que tinha doenças vinham ter com ele e ficar curado" (28: 8-9).

    Os apóstolos manifestou o tipo de poder que o seu reino Senhor manifestara, e por sua obediência fiel eles viraram Jerusalém e então o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6; Fm 1:1 ). O padrão para cada crente, de fato, não é nada menos do que a perfeição: "Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito", diz Jesus (Mt 5:48.). No entanto, as Escrituras fazem igualmente claro que nenhuma pessoa em si mesmo pode atender o mínimo de padrões de Deus. Mesmo depois que ele se tornou um apóstolo, Paulo confessou de si mesmo: "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm 7:18.). Na mesma epístola, ele diz sobre a humanidade em geral, "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faz o bem, não há nem um sequer "(3: 10-12).

    A grandeza da graça de Deus é visto em seu escolhendo os que não merecem ser Seu povo e os não qualificados para fazer a Sua obra. Ele deve ser um incentivo maravilhoso para todo crente sabe que, assim como Elias (Jc 5:17), os apóstolos tinham uma natureza como a nossa. Porque não havia outra maneira, Deus escolheu para conceder a graça santificante sobre aqueles que crêem em Seu Filho e pelo Seu próprio poder para transformá-los em homens e mulheres de grande utilidade.

    Somos tentados a ficar desanimados e desanimados quando a nossa vida espiritual e testemunha sofrer por causa de nossos pecados e fracassos. Satanás tenta nos convencer de que essas deficiências nos inútil prestar a Deus; mas o Seu uso dos apóstolos atesta o contrário. Eles não liderar a igreja em transformar o mundo de cabeça para baixo, porque eles eram extraordinariamente talentoso ou naturalmente talentoso, mas porque, a despeito de suas limitações humanas e falhas, eles se entregaram a Deus, cujo poder se aperfeiçoa na fraqueza do homem (2Co 12:9.

    O Novo Testamento não ensina os líderes cristãos a seguir os métodos individuais ou estilos dos apóstolos. Ele não explica os seus métodos ou dar detalhes de suas estratégias específicas para o evangelismo ou outro ministério. O foco do poder apostólico no Novo Testamento é sempre no Senhor. Tal como acontece com o crente mais humilde, o poder ea eficácia dos apóstolos eram exclusivamente a obra do Espírito Santo.
    A história é contada que, depois de um artista famoso terminou sua pintura da Última Ceia, pediu a um amigo para comentar o trabalho. Quando o amigo comentou que os copos eram as partes mais magníficas de toda a pintura, o artista estava pasmo. Ele pegou o pincel e pintou sobre cada copo, explicando: "Eu não. Eu queria que você visse Cristo, mas você só percebeu os copos". É uma coisa maravilhosa para ser um ajuste navio para o uso do Mestre, mas o navio não é a fonte de poder espiritual e nunca deve ser o foco de atenção.
    Enfatizando os métodos e práticas de líderes cristãos famosos e visivelmente bem sucedidos inevitavelmente enfraquece a igreja, e em nenhum momento na história que tem ênfase equivocada sido mais dominante do que é em grande parte da igreja de hoje. Quando os homens são elevados, Cristo é reduzido; e quando a energia e os recursos dos homens são invocados, a obra de Cristo é enfraquecido.
    Alguém comentou que um grande escritor pode ter um pedaço de papel sem valor, escrever um poema sobre ele e imediatamente fazer com que seja extremamente valioso. Um artista famoso pode ter um pedaço de lona vale cinqüenta centavos e por pintar um quadro em que tornam impagáveis. Um homem rico pode inscrever o seu nome a um pedaço de papel sem valor e fazer valer um milhão de dólares.De uma forma infinitamente maior Jesus Cristo pode dar uma vida inútil, corrompido, e repulsivo e transformá-lo em uma criança de Deus justo e um trabalhador útil em Seu reino.
    A igreja, em Estrasburgo, na França, foi severamente danificado por bombas durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de uma estátua de Cristo amado tivesse sobrevivido, uma viga do teto tinha caído nos braços e quebrado-los fora. Um escultor local ofereceu para restaurar a estátua sem carga, mas os habitantes da cidade decidiu deixá-lo como era. Sem mãos seria um lembrete de continuar a eles que Deus faz a Sua obra através do seu povo, suas mãos terrenas.

    Jesus Cristo escolhe mãos e mentes humanas e braços e pés-como os instrumentos de Sua obra de redenção eterna. Aqueles que não são ofendidos por suas exigências para o discipulado e que, como os apóstolos, dar suas vidas imperfeitos e falhos a Ele como sacrifício vivo (Rm 12:1, Gideon, um outro juiz, encaminhado um incontável número de midianitas e amalequitas, a quem o Senhor fez para abater um ao outro em pânico. Ainda um outro juiz, Sansão, abatidos 1:000 filisteus com apenas uma queixada de burro como uma arma.Jonathan e seu escudeiro, que provavelmente era apenas um menino, matou vinte filisteus armados que estavam esperando por eles no topo de uma colina; e que a vitória levou à derrota de todo o exército filisteu pelos israelitas armados apenas com implementos agrícolas. Em um dia Elias sozinho abatidos 850 profetas pagãos no Monte Carmelo.

    O Senhor pode exibir seu poder divino através de um punhado de homens, ou até mesmo um homem, tão certo quanto através de uma multiplicidade-so o pequeno número dos apóstolos não foi impedimento para a obra do evangelho.
    Henry Drummond, o autor escocês e evangelista que escreveu o livrinho bem conhecido A melhor coisa do mundo, já foi convidado a falar para um clube de homens exclusivos em Londres. Ele começou sua palestra com uma analogia provocativa que aqueles homens de fácil compreensão: "Senhores, a taxa de entrada para o reino dos céus é nada, no entanto, a assinatura anual é tudo."

    Porque Jesus Cristo pagou o preço total para a salvação, não custa nada para tornar-se seu discípulo. Mas, para seguir -Lo como um fiel discípulo custa tudo o que temos. Nós não somos apenas salvos pelo sangue de Cristo, mas são comprados com ele e, portanto, pertencem totalmente a Ele (I Coríntios 6:19-20; 1Co 7:23.).

    Os doze homens como Jesus chamou os discípulos e transformados em apóstolos estavam dispostos a pagar tudo. Eles viraram as costas para suas ocupações, seus estilos de vida, das suas casas, os seus próprios planos e aspirações. Comprometeram-se totalmente a seguir Jesus Cristo, onde quer que levaria e tudo o que custaria.
    Eles foram alguns comprometida entre os incrédulos muitos. Desde o início de Seu ministério, e especialmente depois que ele começou a fazer milagres, Jesus nunca faltou para uma audiência. As multidões seguiam-onde quer que fosse, tanto assim que muitas vezes ele teve dificuldade em ser, por si só ou com os doze. As multidões foram atraídos pelo anel de autoridade em sua voz, pela singularidade de sua mensagem, pela maravilha de seus milagres, e por sua preocupação com as pessoas comuns e para o doente, doente, e pecaminoso.
    No sentido mais amplo que eram discípulos ( Mathetes ), que tem o significado de raiz seguidor ou aprendiz. Mas esse termo não necessariamente carregam a idéia de compromisso, como resulta dos vários relatos evangélicos. Na manhã seguinte Jesus alimentou os cinco mil (mais mulheres e crianças), muitas das pessoas que foram alimentados com o seguiu de volta para Cafarnaum. Quando Viu-os, Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que, me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães, e se fartaram" (Jo 6:26). Um pouco mais tarde, disse ao mesmo grupo, "Você me vê a mim, e ainda não acredito" (v. 36). Entre esta multidão eram "muitos dos seus discípulos ..." (v. 60) que estavam perturbados quando ouviram Jesus dizer: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia "(vv. 54). Depois de Jesus explicou o que ele quis dizer, eles foram ainda mais ofendido, e "como resultado desta muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando com ele mais" (v. 66). Aqueles discípulos eram apenas observadores e ouvintes que não tinha vontade de confiar e seguir o Senhor.

    Aqueles discípulos aceitaram Jesus como um grande professor e trabalhador maravilha, mas apenas no nível físico. Eles estavam muito dispostos para ele se curar seus corpos e encher seus estômagos, mas não queria que ele se purificar seus pecados, recriar seus corações, e transformar suas vidas. Eles cordialmente aproximaram-se dele para o "alimento que perece," mas que não tinha apetite para "a comida que permanece para a vida eterna" Jo 6:27.

    O ensinamento de Jesus não era "difícil" (v. 60), porque era difícil de entender, mas porque era difícil de aceitar. As pessoas sabiam que Jesus não estava falando de comer e beber Seu corpo físico e sangue, mas de aceitar tudo o que Ele era, disse, e fez. Sua declaração foi difícil para eles aceitarem pela simples razão de que eles se entendê-la.

    Como no tempo de Jesus e ao longo da história, os falsos discípulos hoje estão dispostos a aceitar o que quer que o evangelho se adapta às suas inclinações pessoais e estilos de vida. Eles estão dispostos a ser identificados como cristãos, pertence a uma igreja, ser ativo no seu trabalho, e dar dinheiro para o seu apoio. Mas eles não têm intenção de dar-se a Jesus Cristo como Senhor e Mestre. Quando tal demanda é feito deles, ou mesmo sugerido, eles desaparecem tão rapidamente e de forma permanente como aqueles discípulos em Cafarnaum.

    Ensinamentos difíceis de Jesus ofendido e os fez "tropeçar". (Jo 6:61) "Stumble" traduz skandalizō , o que significa colocar-se uma armadilha ou pedra de tropeço, e é o termo da qual nós temos escândalo.O significado original pertencia a uma armadilha realizada por um pedaço de pau. Quando um animal pegou o alimento que foi anexada à vara, o pau ia cair, causando a armadilha para capturar ou matar o animal. Os discípulos em Cafarnaum ofendidos compreenderam claramente que a aceitar as exigências de Cristo para comer sua carne e beber seu sangue, a fim de receber a vida eterna a intenção de desistir de sua antiga vida, que eles não iriam abrir mão até mesmo para o céu. Consequentemente, eles não tinham mais nada a ver com Jesus.

    Depois que a multidão saiu, Jesus perguntou aos discípulos: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Ele "sabia desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair" (v. 64), mas ele queria ter certeza de que os doze percebeu em suas próprias mentes o custo do verdadeiro discipulado. Pedro respondeu para o grupo, dizendo: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. E nós temos crido e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (vv. 68-69).
    Com exceção de Judas, os doze decidiu comer a carne de Cristo e não beberdes o seu sangue, custe o que custar. Eles não tinham idéia dos elementos do custo, mas eles se colocaram nas mãos do Senhor, confiante de que nele, e só nele, era a vida eterna e tudo o mais de qualquer valor.

    Os doze homens que Jesus escolheu como seus apóstolos tinham em suas mãos a responsabilidade total para, inicialmente, levar o evangelho para o resto do mundo. A igreja foi "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular" (Ef 2:20). Jesus prometeu-lhes: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo 14:26). Através do Espírito Santo, os apóstolos receberam a revelação divina de Deus e foram os responsáveis ​​por escrever a maior parte do Novo Testamento. Foi, portanto, a "doutrina dos apóstolos", ao que a igreja verdadeira e fiel sempre se dedicou, começando em Jerusalém imediatamente após o Pentecostes (At 2:42).Através deles, a doutrina da Nova Aliança foi estabelecido, explicou, e proclamou.

    Os apóstolos não foram só os canais de teologia e evangelização cristã, mas também foram os primeiros exemplos de piedoso, uma vida virtuosa para a igreja para seguir a Deus confirmou a sua autoridade como verdadeiros apóstolos "por sinais, prodígios e milagres" (2 Cor. 0:12 ); e como "seus santos apóstolos" (Ef 3:5). O Senhor Jesus Cristo foi o primeiro pregador do evangelho, e os apóstolos ("aqueles que ouviram") confirmou o que pregava, e por Deus Pai confirmou seu testemunho pelos sinais divinamente capacitado "e maravilhas ... vários milagres e .. . dons do Espírito Santo ", que acompanhou sua pregação. A palavra dos apóstolos foi milagrosamente atestada como eles, foram a base para a igreja.

    Os apóstolos eram homens comuns. Tanto quanto sabemos o único que foi materialmente próspero era Mateus, que ganhou a sua riqueza com a legalidade, mas de forma antiética extorquir impostos para Roma. Nenhum dos doze era altamente educado ou tinham status social, política ou religiosa proeminente. Detalhes sobre alguns deles permanecem desconhecidos para nós hoje, com exceção de seus nomes, porque nem as Escrituras nem a história secular tem muito a dizer sobre eles.
    No entanto, nunca houve uma tarefa na história do mundo igual ao dos homens comuns a quem o Senhor escolheu como seus primeiros agentes do ministério em colocar em movimento o avanço do reino de Deus na terra. Eles tinham a tarefa monumental de terminar o trabalho de fundação da igreja que o próprio Senhor havia começado. Lucas menciona essa transição de responsabilidade nas palavras introdutórias de Atos: "A primeira conta [isto é, o evangelho de Lucas] eu compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois Ele tinha pelo Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera. Para estes também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de 40 dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus "1: 1-3.

    Um certo número de verdades sobre os apóstolos podem ser aprendidas simplesmente a partir das listas das escrituras de seus nomes. Primeiro de tudo, nas quatro listas do Novo Testamento dos apóstolos (Mt 10:2-4; Marcos 3:16-19.; Lc 6:14-16.; E At 1:13; conforme v 26), Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar. Em Mt 10:2). Neste contexto, protos ( primeiro ) indica lugar na classificação. Os apóstolos eram iguais em sua divina comissão, autoridade e poder; e um dia eles vão sentar-se em tronos iguais como eles julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Mas, em termos de função, Pedro foi o primeiro, o membro mais importante dos doze. Protos é usado com o mesmo significado em 1Tm 1:15, onde Paulo fala de si mesmo como o "principal de todos os" pecadores. Em Ap 1:17, Cristo fala de si mesmo como "o primeiro [ protos ] e o último. "Nenhum grupo pode funcionar adequAdãoente sem um líder, e Pedro era o principal membro dos Doze desde o início.

    Em segundo lugar, todas as quatro listas dos apóstolos estão divididas nas mesmas três subgrupos. O primeiro grupo inclui Pedro, André, Tiago e João; a segunda inclui Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus e;eo terceiro inclui Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes. Os nomes estão em ordens diferentes dentro dos grupos, mas eles sempre incluem os mesmos quatro nomes, eo primeiro nome de cada grupo é sempre a mesma, o que sugere que cada grupo tinha a sua própria identidade e líder. O primeiro grupo inclui aqueles Jesus chamado pela primeira vez (embora não na ordem individual), o segundo inclui aqueles Ele chamou seguinte, e no terceiro grupo aqueles que Ele chamou passado.

    Sabemos muito sobre os homens no primeiro grupo, muito menos sobre os do segundo, e quase nada sobre as da terceira, com exceção de Judas, que traiu Jesus, suicidou-se, e foi substituído por Matthias pouco antes de Pentecostes (At 1:26). Não existe apenas uma redução do volume de informações sobre os membros de cada grupo, mas também uma intimidade diminuindo com Jesus. Os quatro primeiros constituído círculo íntimo dos discípulos de Jesus; e daqueles quatro, Pedro, Tiago e João foram especialmente próximos a Ele. Pouco se fala Sua instrução direta ou trabalho com o segundo grupo, e quase nada sobre o contato próximo com o terceiro. Ele amava todos os apóstolos da mesma forma, deu-lhes poder de forma igual, e prometeu-lhes igualdade de glória; mas por causa das limitações físicas comuns a todos os homens, Ele não foi capaz de dar-lhes a mesma atenção. É impossível para qualquer líder a ser igualmente perto de todos com quem ele trabalha. Por necessidade, ele vai passar mais tempo com e coloque mais responsabilidade em certas pessoas que são particularmente capaz e confiável.

    O primeiro grupo incluía dois pares de irmãos, Pedro e André, Tiago e João, os quais eram pescadores. Mateus era um cobrador de impostos, mas não sabemos nada das ocupações de qualquer um dos outros sete. Os dois pares de irmãos conheciam antes mesmo Jesus chamou-os, porque eles pescavam perto um do outro, no Mar da Galiléia (Veja Mat. 4: 18-21).

    Os temperamentos dos apóstolos sobre quem sabemos que a maioria era muito diferente. Pedro, por exemplo, era impulsivo, um líder natural, e um homem de ação. Quase invariavelmente, ele foi o primeiro a reagir a algo que foi dito ou feito por dizer ou fazer-se alguma coisa. João, por outro lado, parece ter se tornado quieto e pensativo sob a tutela de Cristo. Nos primeiros doze capítulos de Atos, lemos sobre Pedro e João a trabalhar em conjunto durante os primeiros dias da igreja. Deve ter sido uma experiência de aprendizagem útil para ambos, com Pedro ansioso para seguir em frente e João querer pensar sobre as coisas em primeiro lugar. Pedro fez toda a pregação. Homens da igualdade de estatuto e de escritório e até mesmo superdotação de semelhante pode ter diferentes funções relativas à singularidade de seus dons.

    Tomé era claramente o mais cético dos doze (Jo 20:25), e muito nome Simon do Zealot indica que ele era um revolucionário judeu radical, dedicada a expulsar o opressor romano. Antes de conhecer Cristo, ele, sem dúvida, teria de bom grado mergulhou uma faca no coração de Mateus, um colaborador traidor com Roma.

    Simão Pedro

    O primeiro, Simão, chamado Pedro, (10: 2a)

    Todos os doze, incluindo Judas, eram partes integrantes do plano do Senhor. Mas Pedro era, de longe, a figura central, tanto durante os três anos do ministério terrestre de Jesus e durante os primeiros anos da igreja depois de Pentecostes. Jesus passou mais tempo com Pedro do que com qualquer um dos outros, em parte porque Pedro era constantemente ao lado do Senhor. Ele nunca estava longe de Jesus e foi continuamente fazendo-lhe perguntas, dar conselhos, e até mesmo dar comandos. Para além de que de Jesus, nenhum nome é mencionado mais vezes no Novo Testamento do que Pedro. Nenhuma outra pessoa fala como muitas vezes ou é falado por muitas vezes. Nenhum discípulo foi repreendido tão frequentemente ou tão severamente como Pedro, e só ele era presunçoso suficiente para reprovar o Senhor.Nenhum outro discípulo tão corajosamente confessou Cristo ou tão corajosamente negaram. Nenhum outro discípulo foi tão elogiado e abençoado por Jesus, e ainda assim nenhum outro Ele chamou Satanás.

    Como Jesus pode levar um homem tão ambivalente, inconsistente e egocêntrica e fazer dele o primeiro -os Protos -de os apóstolos? A partir do registro do evangelho podemos discernir pelo menos três elementos instrutivos que foram determinantes para a preparação de Pedro, o Senhor: a matéria-prima para a direita, a experiência certa, e as lições certas.

    O Direito Matéria Prima

    Pedro tinha a matéria-prima desde que Jesus poderia moldar o tipo de líder que ele destina Pedro ser. Pedro foi um grande começo; ele tinha potencial. Mas, enquanto ele estava no controle de sua própria vida, suas origens nunca ficou mais do que isso e seu potencial nem sempre era fácil ver.
    Mas uma das qualificações de Pedro para a liderança é visto em seu fazer perguntas continuamente de Jesus. Ele sempre quis saber o que, quando, onde e por que de tudo o que o Senhor disse e fez. Muitas de suas perguntas eram superficial e imaturo, mas refletia uma preocupação genuína sobre Jesus e Sua obra. Uma pessoa que não faz perguntas tem pouca chance de sucesso como um líder, porque ele não tem nenhum desejo ou de vontade para perguntar sobre o que ele não entende. Quando os outros discípulos não conseguiram entender alguma coisa, eles parecem ter sido mais propensos a manter a calma ou simplesmente discutir suas dúvidas e perguntas entre si. Pedro, por outro lado, nunca estava relutante em pedir a Jesus sobre o que estava em sua mente.

    Quando Pedro não entendeu o que Jesus quis dizer quando disse que "não é o que entra pela boca [que] contamina o homem, mas o que sai da boca", ele perguntou: "Explique-nos a parábola" (Mt 15:11, Mt 15:15). Quando ele estava preocupado sobre a recompensa que ele e seus companheiros discípulos iria ficar para deixar tudo e seguir Jesus, ele não hesitou perguntando sobre isso (Mt 19:27). Pedro perguntou sobre a figueira que Jesus causou a murchar (Mc 11:21) e, com Tiago, João e André, ele pediu a Jesus para explicar quando e como o Templo seria destruído (Mc 13:4). Perguntas de Pedro raramente recebeu a resposta que ele esperava, porque eles geralmente eram auto-centrado ou perdeu completamente a verdade primária Jesus estava explicando. Mas o Senhor usou até mesmo suas perguntas pacientemente pobres para treiná-lo na liderança.Perguntas de Pedro, imaturos, como muitos deles eram, deu o Senhor a oportunidade de ajudá-lo a crescer

    Em segundo lugar, Pedro mostrou iniciativa, outro ingrediente necessário de liderança. Assim como ele era geralmente o primeiro a fazer perguntas a Jesus, ele também era geralmente o primeiro a responder às perguntas feitas Jesus. Quando o Senhor perguntou aos discípulos: "vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro imediatamente respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:15-16.). Quando os soldados chegaram para prendê Jesus no Jardim do Getsêmani, "portanto, Pedro tinha uma espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita" (Jo 18:10). Mesmo que suas ações eram muitas vezes equivocada, Pedro estava pronto para responder o que ele pensava que era nome de Cristo.

    Em terceiro lugar, Pedro posicionou-se no meio da actividade. Ele foi um dos participantes natural, nunca contentar em ser à margem. Ele ficou tão perto de Jesus quanto possível e queria ser uma parte de tudo o que aconteceu. Mesmo quando ele negou o Senhor, ele foi pelo menos tão perto de Jesus como ele poderia ser, ao passo que todos os outros discípulos estavam longe de ser encontrada. Quando eles foram informados da ressurreição de Jesus, Pedro chegou ao túmulo depois de João João só porque era um corredor melhor (Jo 20:4.): 5, é provável que a esposa de Pedro viajou com ele ao longo de sua apostólica ministério

    Mesmo os nomes de Pedro dar dicas sobre seu caráter. Ele foi dado o nome comum Simon por seus pais, mas Jesus mudou seu nome para Pedro ( Cefas em aramaico), o que significa pedra (Mt 16:18). Por natureza, Pedro foi vacilante e instável, e quando o Senhor o chamou Pedro, os outros discípulos, sem dúvida, tinha grandes reservas sobre a adequação de seu novo nome. Mas o novo nome foi, talvez, um lembrete gentil e encorajadora Simon do tipo de homem que Jesus chamou-o a tornar-se.

    Pedro é normalmente referido como Simon quando o objetivo é simplesmente para identificá-lo ou algo relacionado a ele, tais como a sua casa ou a mãe-de-lei (Marcos 1:29-30), seu barco (Lc 5:3). Ele também é conhecido como Simon sempre que ele é repreendido pelo pecado ou mostrar fraqueza especial, como quando ele questionou o conselho de Jesus para ir "para a água profunda e lança as redes para a pesca" (Lc 5:4). Depois da ressurreição Pedro desobedientemente voltou para sua pesca, e quando o Senhor o confrontou três vezes sobre a sua fidelidade, a cada vez que se dirigiu a ele como Simon (João 21:15-17). Ele usou o seu nome antigo para apontar que ele estava agindo como seu antigo self.

    No evangelho de João Pedro é chamado pelos dois nomes juntos (Simão Pedro) cerca de dezessete vezes. Talvez por João Pedro sabia muito bem que ele usou os dois nomes para descrever tanto os antigos e os novos características de seu amigo, que foram muitas vezes misturados e difíceis de distinguir.

    As experiências certas

    Um segundo elemento na preparação para a liderança está a ter experiências certas. O Senhor trouxe para a vida de Pedro todas as experiências necessárias para desenvolver sua capacidade de liderança.

    Em primeiro lugar, Jesus deu a Pedro revelações maravilhosas. Quando Pedro primeiro confessou que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo," Jesus explicou-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus "(Mat. 16: 16-17). Quando muitos dos seguidores de Jesus o abandonaram por causa do Seu ensinamento sobre o custo do discipulado, usando a figura de comer sua carne e beber seu sangue, o Senhor perguntou aos Doze: "Você não quer ir embora também, não é?" A resposta de Pedro naquela ocasião também parece ter sido inspirada por Deus, como ele disse: "Senhor, para quem iremos nós Tu tens palavras de vida eterna?" João 6:66-68.

    Jesus foi transformar Pedro, deixando-o saber que Deus queria usar a boca para proclamar a grande verdade entrega do evangelho. Um dia ele iria se levantar com ousadia e dizer: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, seja-vos isto notório, e dar ouvidos às minhas palavras" (At 2:14). E um dia ele iria tomar uma caneta e escrever a revelação de Deus na forma de duas epístolas do Novo Testamento.

    Em segundo lugar, Pedro recebeu grande honra e recompensa. Depois de Jesus explicou a Pedro que a verdade de sua confissão foi revelado a ele pelo Pai, Ele disse: "Eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não dominá-lo Eu te darei as chaves do reino dos céus;. e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus "(Mt 16:18.). O Senhor usou Pedro para pregar o grande sermão de Pentecostes para os judeus reuniram-se ali de todo o mundo, e Ele usou Pedro para levar o evangelho a Cornélio, o primeiro Gentil converter. Pedro abriu as portas do evangelho para os judeus e os gentios.

    Todos os apóstolos abriu a porta para o reino como eles pregavam o evangelho da salvação, e cada vez que qualquer homem de Deus prega Cristo, ele, também, abre as portas do reino para deixar os homens em.
    Em terceiro lugar, Pedro experimentou grande repreensão. Pouco tempo depois de Jesus honrou Pedro pela declaração apenas mencionado acima, o próprio Pedro provou que a referência de nosso Senhor não poderia ter sido para ele, já que ele foi, então, qualquer coisa, mas uma base sólida sobre a qual Cristo poderia construir sua igreja. Talvez sentindo orgulhoso e excesso de confiança como o principal discípulo, ele demonstrou que a boca pode ser usada por Satanás, bem como por Deus. Quando o Senhor "começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia, ... Pedro, tomando-o de lado e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus não permita isto, Senhor Este nunca deve acontecer com você!' "Mas a sua severa repreensão de Jesus trouxe uma repreensão ainda mais grave de Jesus:" Arreda, Satanás Você é um obstáculo para! Me, pois você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas "Matt homem. 16: 21-23.
    Um grande perigo de liderança não é saber seus limites. Muitos ditadores e demagogos uma vez foram os funcionários públicos capazes, mas grande honra e poder fez com que eles acreditam que o direito de liderança leiga em si mesmos, em vez de em seu escritório privilegiada. Quando Pedro começou a elevar a sua própria posição e entendimento, ele encontrou-se servindo a Satanás ao invés de Deus. Grande potencial para ser usado por Deus também traz um grande potencial para ser usada por Satanás.
    Em quarto lugar, Pedro experimentou o que poderia ser chamado de grande rejeição, não por Jesus, mas de Deus. Extrema auto-confiança de Pedro novamente o levou a falhar Jesus exatamente no ponto em que ele achava que era mais forte. Assim como a confiança na sua própria sabedoria resultou em sua repreensão por Jesus, a sua confiança em sua própria confiabilidade resultou em sua rejeição de Jesus.Quando Jesus previu que todos os discípulos iria cair quando ele foi preso, Pedro novamente o contradisse, afirmando: "Mesmo que tudo pode cair por causa de você, eu nunca vai cair." Quando Jesus chegou a dizer que Pedro apostasia ocorreria naquela mesma noite e seria, de fato, acontecer três vezes, Pedro protestou ainda mais forte: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você". Seguindo o seu exemplo ", disse todos os discípulos a mesma coisa também." Jesus, é claro, mais uma vez provado para a direita e Pedro vez provou errado. Enquanto ele aqueceu-se no pátio do sumo sacerdote, Pedro não só negou o Senhor três vezes, mas progressivamente negou com mais veemência (Matt. 26: 31-35, 69-75).

    Em quinto lugar, Pedro experimentou um grande recomissionamento. Quando Jesus confrontou-o com a falta de amor, Pedro assegurou ao Senhor três vezes que ele realmente ama, e Jesus três vezes reintegrou-o e lhe ordenou que cuidar de seu rebanho. Jesus não tinha desistido de Pedro. Ele tranquilizou Seu discípulo vacilante que sua vocação ainda se levantou e ordenou-lhe de novo, assim como Ele tinha no início, "Siga-me!" (João 21:15-19).

    As atitudes corretas

    Um terceiro elemento na formação de Pedro de Jesus estava lhe ensinando os princípios de liderança dos deuses. Em primeiro lugar, porque os líderes podem facilmente tornar-se dominador, eles têm uma necessidade especial de aprender submissão. Quando os cobradores de impostos de Cafarnaum exigiu um dois-dracma Templo imposto de Jesus, Ele ordenou a Pedro para ir e pegar um peixe, em cuja boca seria um stater, exatamente o suficiente para pagar o imposto, tanto para Jesus e Pedro (Matt. 17:24 —27). A partir dessa experiência Pedro aprendeu uma lição, não só em submeter-se a Jesus, mas para autoridades humanas. Em sua primeira carta, ele escreveu: "Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos .... Honra a todos os homens, o amor da irmandade, temem a Deus, honrar o rei "13 60:2-15'>1 Ped. 2: 13-15, 1Pe 2:17.

    Em segundo lugar, Pedro precisava aprender contenção, de que ele precisava de uma porção dobrada. Como já mencionado, quando os soldados romanos veio com os oficiais dos príncipes dos sacerdotes e os fariseus para prender Jesus no jardim, Pedro desembainhou a espada e começou a lutar, mesmo que o corte romana só pode ter numerado 500 ou mais homens. Jesus disse a Pedro para guardar sua espada e deixá-plano divino de Deus tome o seu curso (João 18:10-11).

    Em terceiro lugar, Pedro precisava aprender a humildade; e, novamente, ele precisava de uma porção dobrada. Apenas algumas horas depois que ele orgulhosamente se gabava: "Mesmo que tudo pode cair por causa de você, eu nunca vai cair," Pedro negou o Senhor três vezes, embora ele estava em pouco, se algum, perigo (Mt 26:33 , 69-75). Mas ele finalmente aprendeu a lição, e muitos anos depois, escreveu: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" 1Pe 5:5).. Quando Pedro tornou-se preocupado que João não pode ter que pagar um sacrifício tão caro, Jesus disse-lhe com firmeza: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você? Você segue-me!" (Vv. 21-22). Pela segunda vez, nesta ocasião, Jesus ordenou a Pedro para segui-Lo, desta vez usando o enfático su ("você").

    Essa foi a última vez que Jesus tinha de comandar Pedro para segui-Lo. A partir de então, Pedro obedeceu a qualquer custo. Ele até aprendeu a regozijar-se com o seu sofrimento por Cristo, e escreveu: "Na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, continue nos alegrando;. Para que também na revelação da sua glória, você pode se alegrar com exultação Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós ... Se alguém sofre como cristão, que ele não sentir vergonha, mas em que o nome glorifique a Deus ... Portanto, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, fazendo o que é certo "13 60:4-14'>1 Ped. 4: 13-14, 1Pe 4:16, 1Pe 4:19.

    Em quinto lugar, Pedro precisava aprender o amor. Foi falta de amor verdadeiro que causou Pedro negar seu Senhor, e foi sobre esse amor que Jesus insistiu com ele três vezes. O Espírito Santo levou Pedro e João para ministrar juntos nos primeiros anos da igreja, e Pedro, sem dúvida aprendeu muitas lições no amor verdadeiro do grande apóstolo do amor.

    "Lavar os pés dos discípulos de Jesus não só foi um exemplo de humildade, mas da fonte de humildade-amor. (. Conforme 1Co 13:3; conforme 3: 1-8). Quando o Conselho novamente cobrado Pedro e João não continuar a pregação, os apóstolos responderam: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar o que temos visto e ouvido "(v. 19-20). Na reunião de oração subsequente em Jerusalém oraram por ousadia continuou; e "eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia" (v. 31).

    Pedro muitas vezes aprendeu suas lições lentamente, mas ele aprendeu-los bem. Ele tomou a iniciativa de procurar alguém para substituir Judas entre os apóstolos (Atos 1:15-17), se tornou o primeiro porta-voz da igreja no dia de Pentecostes (02:14), foi o primeiro a defender o evangelho diante do Sinédrio (4: 8), foi o primeiro a decretar a disciplina da igreja (em lidar com a decepção de Ananias e Safira, 5: 3-9), confrontado Simon o mágico quando tentou perverter o poder de Deus para sua própria vantagem (8: 18-23) , curou Enéias e levantou Dorcas dos mortos (09:34, 40), foi o primeiro a levar o evangelho aos gentios (Atos 10), e escreveu duas epístolas maravilhosas em que ele humildemente incluídas todas as lições Jesus pacientemente lhe ensinaram .

    Pedro era um homem que Deus tocou com a sua graça de uma maneira especial. Como um "coração errante" que Deus finalmente capturado e reivindicou para si mesmo, Pedro teria cantado com alegria as palavras do hino amado Robert Robinson "Venha fonte de mil de todas as bênçãos":
    O a graça como um grande devedor
    Diariamente eu estou constrangido a ser!
    Que a Tua bondade, como um obstáculo,
    Prenda o meu coração errante a Ti.
    Propenso a vagar, Senhor, eu sinto isso,
    Propenso a deixar o Deus que eu amo;
    Tome meu coração, ó tomar e selá-lo,
    Guarde-o para as cortes celestes.
    Tradição informa que Pedro teve uma morte cruel. E antes que ele foi crucificado, ele disse ter sido forçado a testemunhar a crucificação de sua esposa. Em sua História Eclesiástica, a igreja primitiva Padre Eusébio escreve que Pedro ficou ao pé da cruz de sua esposa e repetia-lhe: "Lembra-te do Senhor. Lembre-se do Senhor." Depois que ela morreu, diz-se que ele implorou para ser crucificado de cabeça para baixo, porque ele era indigno de morrer como seu Senhor havia morrido.

    A vida de Pedro pode ser resumida nas últimas palavras de sua segunda epístola: "crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, a ele a glória, agora e para sempre Amém..." (2Pe 3:18)

    57. Os Homens do Mestre— parte 2: André, Tiago, filho de Zebedeu, João (Mt 10:2; Jd 1:14) e foi um pescador no mar da Galiléia. Mesmo antes de conhecer Jesus, André era uma piedosa, judeu dedicado. Ele e João eram discípulos de João Batista, e quando esse profeta declarado de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus!" eles deixaram o Batista e começou a seguir Jesus (João 1:36-37).André, em seguida, "encontrou primeiro seu irmão Simão, e disse-lhe:" Achamos o Messias (que traduzido significa Cristo) "(v. 41). Pedro e André viveram juntos (Mc 1:29) e, sem dúvida, compartilhado tudo um com o outro. Foi, portanto, atraente para André para compartilhar com Pedro a descoberta mais importante de sua vida.

    Após a sua confissão de Jesus como o Messias, no entanto, André havia retornado para sua pesca. Um pouco mais tarde, como Jesus foi "andando junto ao mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores E disse-lhes: '. Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens "(4 Matt 18:19.). Foi nessa época que Jesus realmente chamado os dois homens em treinamento e discipulado, e a partir desse ponto esses dois irmãos, juntamente com os outros dois irmãos, Tiago e João, se tornaram amigos mais íntimos de Jesus. Mas, ainda que ele era muito respeitado por seus colegas e discípulos é sempre mencionado favoravelmente nas poucas contas em que ele é mencionado, André aparentemente nunca foi tão perto do Senhor como os outros três e é normalmente referido como o irmão de Pedro.
    Nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) André não é mencionado, excepto nas listas dos doze discípulos. E em apenas três contas no Evangelho de João é que vamos encontrar qualquer informação sobre ele mais do que o seu nome.

    Primeiro, João nos diz do discipulado de André anterior a João Batista, sua confissão de Jesus como o Messias, e seu relato para Pedro sua descoberta e apresentá-lo ao Senhor (João 1:37-42). A partir de seu primeiro encontro com Jesus, André demonstrou uma vontade de levar outros a seu senhor, e o desejo de testemunhar caracterizado todo o seu ministério.

    Em segundo lugar, João nos diz do envolvimento de André em Jesus alimentar cinco mil pessoas do outro lado do mar da Galiléia. Quando Filipe manifestou perplexidade com Jesus "questão", "Onde compraremos pão, para estes comerem?" ... O irmão de André Simão Pedro, disse-lhe: "Há aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes , mas que é isto para tanta gente "(João 6:5-9)?. Ele também estava confuso sobre a pergunta de Jesus, mas ele fez o máximo que pôde, em resposta a ele e localizado um pouco de comida. Os pães de cevada eram bastante pequenos, bem como biscoitos ou bolachas grandes, e muitas vezes foram comidos com peixes conservados em decapagem, para que pudessem ser transportados para trabalhar como um almoço ou em viagens longe de casa. André de trazer o garoto para Jesus sugere que ele acreditava que seu Mestre poderia de alguma forma fazer mais desta pequena quantidade de alimento.

    Em terceiro lugar, João descreve André trazer outros para o Senhor. Quando alguns gentios tementes a Deus veio a Filipe pedindo para ver Jesus ", Filipe veio e disse André; André e Filipe veio, e eles disseram a Jesus" (João 12:20-22). Embora Filipe ele mesmo era um dos doze, ele aparentemente se sentiram menos do que confortável aproximando sozinho Jesus e perguntou André para acompanhá-lo.

    A partir dessas três contas podemos discernir vários insights sobre o caráter de André. Primeiro de tudo o que vemos sua abertura e falta de preconceito. Ele sabia que a primeira prioridade dos discípulos, mas não a sua única tarefa, foi levar o evangelho a seus companheiros judeus, "as ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10:6, 40-42 ).

    André também foi caracterizada pela fé simples, mas forte. Nós não sabemos o que estava em sua mente quando ele trouxe o menino com os pães e os peixes para Jesus, mas ele obviamente acreditava que Jesus poderia fazer uso de o menino e sua comida. Ele tinha visto Jesus fazer o vinho, e ele provavelmente não viu nenhuma razão por que Ele não poderia multiplicar comida bem.
    André também parece ter sido humilde. Ao longo de seu ministério, ele era conhecido principalmente como o irmão de Pedro, e ele nunca foi tão íntima com Jesus ou usado por Ele como público ou dramaticamente como era seu irmão. E embora ele fazia parte do círculo íntimo, André parecia estar sempre na sombra de Pedro, Tiago e João. No entanto, não há nenhuma indicação de que ele já se ressentiam da sua posição ou função. Ele era simplesmente o conteúdo de pertencer a Jesus e servir, e sem dúvida, para o fim de sua vida era admirado com o fato de que ele foi chamado para ser apóstolo de todo. Ele se preocupava mais com seu Senhor e seu trabalho do que ele fez para o seu próprio bem-estar ou vantagem, e ele voluntariamente sacrificado seus próprios interesses e conforto para o bem dos outros que vêm para o Senhor. Ele não mostrou nada da vontade própria e auto-interesse visto às vezes em Pedro, Tiago e João.
    André é o modelo para todos os cristãos que trabalham silenciosamente em lugares e posições humildes. Ele não tentou agradar aos homens, mas a Deus, e não tinha interesse em construir uma reputação de si mesmo. Ele ficaria feliz em ter tomado para si mesmo as palavras de Christina Rossetti:
    Dá-me o lugar mais baixo;
    Não que eu ouso pedir que lugar mais baixo,
    Mas Tu morreu para que eu pudesse viver
    E compartilhar a Tua glória ao teu lado.
    Dá-me o lugar mais baixo;
    Ou se para mim o lugar mais baixo é muito alto,
    Em seguida, fazer mais uma baixa
    Onde eu possa sentar-se e ver o meu Deus e amá-lo assim.
    (Citado em Herbert Lockyer, Todos os apóstolos da Bíblia . [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p.54)

    André era essa pessoa rara que está disposto a tomar o segundo lugar, que é perfeitamente conteúdo para a manutenção do ministério mais perceptível e aclamado dos outros, se esse é o lugar onde Deus quer que ele seja. Ele não se importa de ser escondido, desde que a obra do Senhor é feito. Aqui é a pessoa que todos os líderes dependem e que são a espinha dorsal de cada ministério. A causa de Cristo é muito dependente das almas auto-esquecendo que estão satisfeitos para ocupar uma pequena esfera em um lugar obscuro, livre de egoísta ambição. André foi dito que um dia ele iria se sentar em um dos tronos apostólicos e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Mas, para ele essa honra única, não foi motivo de vanglória, mas por temor humilde e admiração.

    O Scotsman Daniel McLean escreveu de André, o santo padroeiro da Escócia:
    Reunindo os traços de caráter encontrados nas Escrituras [sobre André], encontramos nem o escritor de uma epístola, nem o fundador de uma igreja, nem uma figura de destaque na Era Apostólica, mas simplesmente ... um discípulo íntimo de Jesus Cristo , sempre ansioso que os outros devem saber a fonte de alegria espiritual e compartilhar a bênção que ele tão valorizada. Um homem de endowment muito moderado, que mal redimidos sua promessa precoce, simplista e solidário, sem qualquer poder dramático ou espírito heróico, ainda com que a confiança do apego em Cristo que deu a ele que o círculo interno dos Doze; um homem de profundo sentimento religioso, com pouco poder de expressão, mais do que magnético elétrico, mais adequado para os passeios tranquilos de vida do que as vias de agitação.André é o apóstolo da vida privada, o discípulo do lar. (Citado em Lockyer, todos os Apóstolos, pp. 55-56)

    Deus usa pessoas como André e só Ele pode calcular a sua eficácia. Às vezes é preciso uma André para chegar a um Pedro. Um pregador metodista obscuro do século XVIII chamado Tomé Mitchell era um André. Sua leitura obituário ", Tomé Mitchell, um velho soldado de Jesus Cristo, um homem de habilidades delgado como um pregador, e que gostava de apenas uma educação muito deficiente." No entanto, um de seus amigos escreveu sobre ele: "Seu trabalho sério e de amor o levou a levar muitas pessoas a Cristo." Apesar de ser um homem de "habilidades esbeltas" e "educação defeituosa", ele foi, no entanto meio de levar a Cristo, o grande pregador Tomé Olivers de Deus.
    Tomé Mitchell foi para uma pequena aldeia em Lincolnshire, onde ele se levantou pela manhã, às cinco horas para pregar ao ar livre, como João Wesley sempre fazia. Sua pregação era tão ardente que ele foi preso e atacado por uma multidão quando ele foi levado para a casa de público para uma audiência perante o pároco da aldeia. A multidão convenceu o cura para deixá-los jogar Mitchell em um imundo, lagoa viscoso. Cada vez que ele conseguiu se arrastar para fora, a multidão jogou-o de volta. Ele foi, então, pintado da cabeça aos pés com tinta branca e levado novamente para a casa pública. Depois de um longo debate sobre o que fazer com ele, eles decidiram afogá-lo. Ele foi jogado em um pequeno lago fora da cidade, e cada vez que ele veio para a superfície, um homem com uma longa vara iria empurrá-lo sob outra vez. Eventualmente, ele foi levado para fora, mais morto do que vivo. Ele foi incansavelmente cuidada por uma velha senhora piedosa da aldeia, mas quando a multidão descobriu que ele estava se recuperando, eles ameaçou arrancar-lhe membro a membro, a menos que ele prometeu nunca para pregar novamente. Ele se recusou a fazer tal promessa, mas de alguma forma conseguiu escapar da punição ameaçada. Mais tarde, ele escreveu sobre o incidente, "Todo o tempo Deus me mantido em perfeita paz e eu era capaz de orar pelos meus inimigos." Para o resto de sua vida, ele continuou a ministra na fidelidade obscura. Mas para os padrões de Deus e no poder de Deus, ele estava longe de ser "um homem de habilidades finas." Então era André.

    Tiago, filho de Zebedeu

    O terceiro homem chamado na lista dos quatro primeiros discípulos de Mateus é Tiago, filho de Zebedeu. Nos relatos evangélicos, Tiago nunca aparece para além de seu irmão João, e durante os três anos de formação no âmbito Jesus eles eram inseparáveis. Porque Tiago é sempre mencionado em primeiro lugar, ele foi provavelmente o mais velho e mais dinâmico dos dois. Os irmãos estavam pescando parceiros com seu pai, Zebedeu, que aparentemente era muito bem-fazer, porque ele empregou funcionários contratados em seu negócio (Mc 1:20).

    Porque tão pouco se fala dele, Tiago aparece nos evangelhos mais como uma silhueta de um retrato detalhado. Jesus referiu-se Tiago e João como "Boanerges, que significa," Filhos do Trovão, '"(Mc 3:17) ea partir desse nome descritivo só podemos supor Tiago era apaixonado, zeloso, fervoroso, e agressivo.

    Como a semana da Paixão se aproximava, Jesus enviou vários discípulos à frente para fazer arranjos para hospedagem. Porque eles estavam viajando desde a Galiléia, eles seriam obrigados a passar uma noite em Samaria no caminho para Jerusalém. Judeus e samaritanos teve grande animosidade religiosa e racial para o outro, e quando os samaritanos se recusou a dar acomodações para Jesus ", porque ele estava viajando com seu rosto em direção a Jerusalém", disse Tiago e João-Lhe: "Senhor, Tu nos quer comando descer fogo do céu e os consuma? " (Lucas 9:52-54). Os dois irmãos podem ter acreditado que a mulher samaritana arrependido em Sicar e os outros lá que tinha confiança em Jesus como o Messias foram mal digno de salvação (conforme Jo 4:25-42). Mas um samaritano, que se recusou até mesmo para fornecer o Senhor alojamento de uma noite foi, na sua opinião, digno apenas de execução instantânea. Nesse ponto, Tiago e João foram odioso e intolerante, e seus temperamentos voláteis e vingativos anuviou o que tinham ouvido Jesus ensinar e vi fazer. Ele, portanto, "virou-se e repreendeu-os, [e disse: 'Você não sabe que tipo de espírito sois, porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los']" Lucas 9:55— 56.

    Tiago teve muito zelo, mas pouca sensibilidade. Em seu ressentimento da rejeição Samaritanos de Jesus refletiu um compromisso louvável. É bom para o povo de Deus para tornar-se irritado quando Ele é desonrado e vilipendiado (conforme Sl 69:9). O próprio Jesus se irritou quando a casa de Seu Pai foi profanado (Matt. 21: 12-13) e quando dureza de coração feito Seus adversários criticam mesmo Sua cura os enfermos e aflitos no sábado (13 15:42-13:16'>Lucas 13:15-16). Mas Jesus não retribuir o mal com o mal (1Pe 2:23.), E proíbe seus seguidores a fazê-lo (Mat. 5: 38-42).

    Quando a mãe de Tiago e João, sem dúvida, a sua insistência, perguntou Jesus a conceder-lhes assentos de cada lado do seu trono no reino, o Senhor lhes perguntou: "Você é capaz de beber o cálice que Eu estou para beber?" Sem hesitar, eles responderam com confiança, "Nós somos capazes" (20 Matt 21:22.). Se eles instigaram pedido de sua mãe ou não, que, obviamente, pensei que era perfeitamente adequado. Eles não tinham reservas quanto à sua merecendo a honra ou a sua capacidade de atender todas as demandas que poderia fazer com eles.
    Do ponto de vista humano Tiago e João exibido confiabilidade mais natural do que Pedro. Eles não eram tão vacilante e não foram dadas para comprometer ou equívoco. Mas eles eram descarAdãoente ambicioso. Os dois que vengefully queriam que descesse fogo contra os samaritanos agora são vistos também como lugar candidatos a auto-serviço, perseguição ao Senhor por Sua patrocínio-vergonha de usar a sua mãe para atingir seus objetivos pessoais e alheios ao fato de que eles estavam humilhando Cristo e Seu reino.

    Quando Herodes queria atacar e destruir a igreja nascente, ele destacou Tiago para detenção e execução. O fato de que ele escolheu Tiago primeira sugere que este apóstolo pode ter sido mais publicamente visível e influente do que até mesmo Pedro ou João. Foi só depois que ele viu que o assassinato de Tiago agradava aos judeus que Herodes "passou a prender Pedro também" (Atos 12:1-3). Pelo menos aos olhos do rei, Tiago parecia ser o mais perigoso. Ele foi, provavelmente, estrondosa e inflexível em seu ministério, e por causa disso se tornou o primeiro mártir apostólico.

    O zelo é uma grande virtude, e o Senhor precisa aqueles que estão sem medo agressivo. Mas zelo também é propensa a ser impetuoso, sem amor, insensível, e falta de sabedoria. Insensibilidade pode destruir um ministério, e Tiago teve que aprender a refrear a sua ambição e ao amor.
    Alguns pastores que estão na doutrina ortodoxa e moralmente íntegro são totalmente insensível às suas congregações e suas próprias famílias. O escritor do século XIX Henrik Ibsen disse de um pastor norueguês que diligentemente seguido o lema "Tudo ou nada". Ele era severo e inflexível em tudo o que ele disse e fez. Ele zelosamente quis avançar o reino de Cristo, mas ele não tinha nenhuma relação com os sentimentos dos outros crentes. Ele queria manter os padrões de verdade e santidade de Deus, mas ele era cego aos Seus padrões de amor e bondade.
    Ele foi especialmente difícil para sua própria família. Quando sua menina ficou gravemente doente, ele se recusou a levá-la para fora do clima Norwegian frio para um local mais quente, apesar de o médico avisou que não fazê-lo iria custar sua vida. O pastor respondeu com seu habitual "Tudo ou nada", e a menina logo morreu. Porque a mãe não tinha encontrado o amor em seu marido, sua vida tinha sido completamente centrada em sua pequena filha. Quando a filha morreu, a mãe estava tão perturbada e abalada que ela iria se sentar por horas acariciando as roupas do seu bebé, tentando alimentar seu coração faminto com as roupas vazias. Depois de alguns dias seu marido levou as roupas fora e deu-os a uma pobre mulher na rua. A esposa tinha escondido um pequeno gorro como um último lembrete, mas seu marido e logo descobriu que o jogou fora-após ter dado a mãe de luto uma palestra sobre "Tudo ou nada". Em poucos meses, a mãe também morreu, vítima mais de zelo equivocada de seu marido do que da morte prematura de sua filha.

    O grande evangelista Billy Sunday viu milhares de almas convertidas a Jesus Cristo, mas cada um de seus filhos morreram na incredulidade, porque ele não tinha tido tempo para eles. Zelo sem amor é cruel e destrutivo. Uma pessoa com flamejante paixão e entusiasmo para a obra do Senhor, mas que tende a ser intolerante e impaciente é sem dúvida mais útil do que uma pessoa morna, não confirmada, e comprometendo, que disse o Senhor está apto apenas para ser cuspido da sua boca (Ap 3:16). Mas a intolerância ea insensibilidade são uma barreira trágico para um ministério eficaz e nunca são justificados. Sem amor, nada (: 1-3. 1 Cor 13) o mais dinâmico e dedicado zelo, mesmo no próprio a obra do Senhor é.

    Jesus freado o zelo de Tiago e canalizou a energia de seu servo em ministério frutífero. Tiago e João, de fato, beber o copo de seu Mestre, como Ele havia predito (Mt 20:23). Para João, o copo foi uma longa vida de rejeição e uma morte no exílio. Para Tiago era uma chama brilhante curto que trouxe o martírio.

    Uma antiga moeda romana representado um boi enfrentando tanto um altar e um arado com a inscrição "Pronto para qualquer um." Essa deve ser a atitude de cada crente. Tiago deu a sua vida para o Senhor como um sacrifício breve e morrendo, enquanto que João deu a sua como um sacrifício de comprimento e de estar de serviço.

    João

    O último discípulo mencionado no primeiro grupo é João , o irmão de Tiago. Ao contrário de André e Tiago, João é um dos discípulos mais proeminentes no Novo Testamento. Ele não só aparece em destaque nas contas do evangelho, mas escreveu um dos evangelhos ele mesmo, assim como três epístolas e do livro de Apocalipse.

    Por causa de sua eventual Gentilza e atitude discreto, às vezes somos inclinados a pensar de João como sendo naturalmente se aposentando e leve educado, talvez até um pouco efeminado. Mas em seus primeiros anos, ele foi totalmente tanto um "filho do trovão", como Tiago. Ele se juntou a seu irmão em querer fazer descer fogo sobre os samaritanos incrédulos e na busca de uma posição ao lado do Senhor no reino. Como Tiago, ele era naturalmente intolerante, ambicioso, zeloso, e explosivo, embora talvez não tanto assim.

    É interessante que a única vez que João é mencionado apenas nos evangelhos está em uma luz desfavorável. Em uma ocasião, ele chegou a Jesus e relatou: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não estava nos seguindo" (Mc 9:38). João aparece preconceituosa e sectária, e ele não olhar positivo sobre aqueles que não tinham vínculo com seu próprio grupo, mesmo que tenham sido fielmente fazendo a obra do Senhor.

    Cristãos são justificados em ruptura de comunhão com os irmãos que ensinam falsas doutrinas e persistem na vida imoral; na verdade, são ordenados a fazê-lo (Rm 16:17-18; 1 Cor. 5:.. 9-11; Gl 1:8) por causa de sentimentalismo piegas, mas porque ele tinha uma fome insaciável de verdade e comunhão de Cristo. Ele queria reunir toda a palavra que veio dos lábios de seu mestre e para aquecer continuamente no calor do Seu amor.

    Que o amor de João foi controlado pela verdade de Deus é visto em nenhum lugar mais claramente do que em suas três epístolas, nas quais suas exortações para o amor são sempre equilibrados por comandos para a verdade ea justiça. Ele denunciou o anticristo e aqueles que ficou do lado dele. Ele repreendeu o desamor e os rebeldes. Foi João que Jesus inspirou a gravar sua distinção mais preocupante entre os salvos e os perdidos, declarando que aquele é o filho de Deus e do outro o filho de Satanás (João 8:41-44). Uma e outra vez João recorreu a várias testemunhas da verdade que Ele ensinou. Ele falou sobre o testemunho de João Batista (João 1:7-8; Jo 3:26), o testemunho dos milagres (Jo 5:36), o testemunho dos apóstolos (15:27), o testemunho do Pai (05:37), do Filho (18:37), e do Espírito Santo e da água e sangue (1Jo 5:8; Jo 19:26; Jo 20:2). João poderia reivindicar maior honra para si mesmo do que ser o apóstolo a quem Jesus amava.

    A tradição nos diz que João não deixou a cidade de Jerusalém até que Maria, mãe de Jesus morreu, porque o Senhor confiou aos seus cuidados (Jo 19:26). O Senhor disse a Pedro: "Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21:17); mas para João Ele disse que, na verdade, "cuidar da minha mãe." João tinha um amor especial que Jesus sabia que iria levar o discípulo para tratar Maria como sua própria mãe.

    Ensino de João sobre o amor pode ser resumida em dez verdades que são executados através de seus escritos. Ele ensinou que Deus é um Deus de amor (1Jo 4:8), que Deus ama Seu Filho (Jo 3:35; Jo 5:20) e é amado por Seu Filho (14.31), que Deus amou o discípulos (16:27; 17:23), que Deus ama todos os homens (3:16), que Cristo amou os discípulos (13:34), que Ele ama todos os crentes (1Jo 3:1, Jo 14:21), que os crentes nele amemos uns aos outros (13:34; 1Jo 4:11, 1Jo 4:21), e que o amor preenche todos os mandamentos (14:23; 1Jo 5:3, 1Jo 3:141Jo 4:7, 20-21.

    Estes eram três homens com temperamentos normais, pontos fortes e fracos, comuns e lutas comuns. No entanto, no poder de Cristo, eles foram transformados em homens que viraram o mundo de cabeça para baixo. Não era o que eles estavam em si, mas o que eles estavam soberanamente e de bom grado feito para tornar-se que lhes rendeu tais instrumentos poderosos nas mãos do Mestre. Os pescadores da Galileia tornou-se pescadores de homens em grande escala, e no poder de Deus se reuniram milhares de almas para a igreja e desempenhou um papel vital na salvação de milhões mais. Através do testemunho de suas vidas e escritos, os pescadores ainda estão lançavam as redes ao mar da humanidade e trazendo multidões no reino.

    58. Os Homens do Mestre— parte 3: Filipe, Bartolomeu (Natanael) (Mt 10:3; Lc 6:14; At 1:13), provavelmente indicando que ele era seu líder. Este Filipe não deve ser confundido com o diácono que se tornou um evangelista de destaque nos primórdios da Igreja (ver At 6:5, 26-40).

    Todos os doze eram judeus, mas muitos usados ​​tanto nomes judeus e grega. Não se sabe qual o nome judaico deste discípulo era, porque Filipe (um nome grego que significa "amante de cavalos") é o único nome usado por ele no Novo Testamento. Foi possivelmente devido ao seu nome que os gregos que queriam ver Jesus veio a Filipe primeiro (João 12:20-21).

    Cidade natal de Filipe era a cidade do norte da Galiléia Betsaida, onde Pedro e André também viveu. Porque todos eles foram tementes a Deus os judeus e provavelmente foram todos os pescadores (ver João 21:2-3), parece certo que Pedro, André, Filipe e Bartolomeu não só eram conhecidos, mas eram amigos íntimos, mesmo antes de Jesus os chamou.

    Tal como acontece com André os três primeiros evangelhos não fazem menção da Filipe exceto em listas dos apóstolos, e tudo o que é revelado sobre ele é encontrado no quarto evangelho.

    Ele pode ser inferido a partir da conta de João Filipe que já era um homem devoto. O dia depois de Jesus chamado Pedro, e André, "Ele propôs para ir para a Galiléia, e achando a Felipe, e Jesus disse-lhe: 'Siga-me'" (Jo 1:43). Embora João, André e Pedro tinha pegado com Jesus, assim que percebeu que era o Messias (vv. 35-42), Filipe foi a primeira pessoa a quem o Senhor disse expressamente, "Siga-me".

    Deus já tinha dado a Filipe um coração seeking. A salvação é sempre por iniciativa do Senhor soberano, e ninguém vem a Jesus Cristo, a menos que Deus, o Pai-o traga (Jo 6:44, Jo 6:65). Mas Deus plantou o desejo no coração de Filipe para encontrar o Messias, mesmo antes de Jesus o chamou. Portanto, Filipe disse a Natanael (ou Bartolomeu), "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu, Jesus de Nazaré, filho de José" (01:45). Do ponto de vista da soberania divina, o Senhor encontrou Filipe, mas a partir da perspectiva da compreensão humana e volição, Filipe tinha encontrado o Senhor. Ambas as vontades divinas e humanas estará de acordo quando a salvação se realiza. Jesus veio buscar e salvar o perdido (Lc 19:10), e é daqueles que verdadeiramente buscam que encontrá-Lo (Lucas 7:7-8; conforme Jr 29:13.). Deus procura e encontra os corações daqueles que realmente buscam.

    A partir de suas observações à Nathanael, parece que Filipe deve ter sido diligente estudo das Escrituras para aprender vontade e plano de Deus. O Messias prometido por Deus foi central em sua mente, e quando ele foi apresentado ao Messias, ele imediatamente reconheceu e aceitou. Usando Sua Palavra escrita, Deus tinha preparado o coração de Filipe. A partir do registro das escrituras não sabemos de nenhum agente humano que foi fundamental na chamada ou compromisso da Filipe. Jesus simplesmente caminhou até ele e disse: "Siga-me". Coração e os olhos e ouvidos de Filipe estavam espiritualmente sintonizados, e quando ouviu o chamado de Jesus sabia que era de Deus. Podemos apenas imaginar a emoção e alegria que encheu sua alma naquele momento.
    A autenticidade da fé de Filipe é visto não apenas no fato de que ele imediatamente reconhecido e aceite o Messias, mas na realidade que ele também prontamente começou a servir a Cristo, dizendo outros Dele. Assim que Jesus o chamou, Filipe encontrou Natanael e disse-lhe que havia encontrado o Messias.
    Um dos certas marcas de conversão genuína é o desejo de contar aos outros do Salvador. O novo crente que é batizado como testemunho público de sua nova relação com Jesus Cristo muitas vezes tem um desejo espontâneo de usar essa ocasião para testemunhar para o Senhor. O crente que não tenha deixado o seu primeiro amor ao Senhor, inevitavelmente, tem um desejo amoroso de testemunhar àqueles que não o conhecem.
    Porque Filipe já se preocupava com seu amigo Natanael, que era natural para comunicar-lhe a descoberta mais profunda e alegre da sua vida. Em cada lista dos doze, Filipe e Natanael estão juntos, e é provável que eles tinham sido amigos íntimos por muitos anos antes de se conhecerem Jesus.

    Em segundo lugar, podemos aprender com o Evangelho de João que Filipe tinha uma mente prática, analítica. Quando Jesus enfrentou o grande multidão de pessoas que seguiam para o outro lado do mar da Galiléia, Ele sabia que eles estavam cansados ​​e com fome e que alguns deles tinham feito provisão para comer. Ele, portanto, "disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para estes comerem? "(Jo 6:5), mas neste momento os seus pensamentos eram apenas dos problemas práticos envolvidos na sugestão de Jesus. Além dos 5:000 homens (6:10), não é realista supor que havia um número igual de mulheres e várias vezes que muitas crianças.

    A julgar pela resposta de Filipe, que pode ter sido que ele era normalmente responsável por pegar comida para Jesus e seus condiscípulos, assim como Judas era o encarregado de dinheiro do grupo. Ele, portanto, teria conhecido a quantidade de comida que geralmente comemos e quanto custou. Mas Jesus tinha um propósito especial em pedir Filipe sobre a comida. "E isso Ele estava dizendo para testá-lo, pois Ele mesmo sabia o que tinha a intenção de fazer" (v. 6). Se Jesus tivesse perguntado sobre a compra de alimentos apenas para os treze homens em seu próprio grupo, a resposta teria sido simples e prático, e Filipe poderia rapidamente deram a resposta. Mas ele deve ter percebido que, em Sua perguntando sobre a alimentação de toda a multidão, a pergunta de Jesus foi muito além da prática e implicou o impossível.
    Mas Filipe levou a questão a seu valor prático rosto e imediatamente começou a calcular uma resposta com base em sua própria experiência. Fazendo uma estimativa grosseira, ele concluiu que "duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco" (v. 7). A denários representou o salário diário de um trabalhador palestino média, e mesmo que duzentos deles foram coletados a partir da multidão ou retirado do Tesouro dos discípulos, esse montante não poderia comprar pão suficiente até mesmo para dar a multidão um lanche.
    A resposta de Filipe foi sincero, mas revelou uma falta de consideração para provisão sobrenatural de Jesus. Ele estava cara a cara com o Filho de Deus, mas ele podia ver mais longe do que a prática, o dilema físico. Não havia nenhuma perspectiva de uma solução do ponto de vista humano, e isso é tudo o que ele considerou. Ele estava tão absorto na situação material que ele perdeu completamente a visão do poder de Deus.

    Tem-se observado que o essencial supremo de um grande líder é um sentido do possível. Como a maioria das pessoas, no entanto, incluindo, talvez, a maioria dos crentes-Filipe só tinha um sentido de o impossível. Ele ainda não entendeu que "para Deus todas as coisas são possíveis" Mt 19:26.

    Parece que, depois de ter visto Jesus realizar tantos milagres, a resposta imediata de Filipe teria sido: "Senhor, Tu fizeste a água em vinho, acalmou a tempestade, e curando todas as doenças. Por que se preocupar tentando comprar tanto comida quando tudo que você tem a fazer é dizer a palavra e criar o alimento necessário para alimentar todas essas pessoas? "
    Filipe falhou teste de fé de Jesus, porque ele estava muito ocupado com seu próprio entendimento e habilidades. Ele era metódico e cheio de bom senso prático; mas essas virtudes, útil, pois muitas vezes são, pode ser um obstáculo para o incomensuravelmente maior virtude de confiar em Deus para o que é impraticável. Fatos e números são um substituto pobre para a fé.
    Em terceiro lugar, podemos aprender com o Evangelho de João que Filipe não era forte e estava inclinado a ser indeciso. Embora ele não era um membro do círculo interno, Filipe teve acesso a Jesus por conta própria. Mas quando "alguns gregos entre os que estavam subindo para adorar na festa ... veio a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e começaram a perguntar-lhe, dizendo: 'Senhor, queremos ver Jesus", "Filipe decidiu levá-los primeiro a André (12: 20-22).

    Filipe sabia que Jesus curou o servo do centurião Gentil e aceito a meia-Gentil samaritanos que veio a Ele para a salvação, mas ele parece ter sido incerto sobre se era adequado para introduzir estes gentios ao Senhor. Ele pode ter sido pensando da instrução temporária Jesus deu quando ele enviou os discípulos por conta própria: "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.). Preconceito judaico Natural feito que um comando fácil obedecer, e Filipe pode ter pensado que a restrição ainda estava em vigor. Mas ele não ignorou pedido dos gregos e, pelo menos, fez um esforço para consultar André

    Em quarto lugar, descobrimos do Evangelho de João que Filipe faltou percepção espiritual. Esta deficiência foi evidente em sua falha teste de Jesus em relação a alimentar a multidão, e foi ainda mais pronunciada quando, quase três anos depois, ele disse a Jesus na Última Ceia: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso é o suficiente para nós "(Jo 14:8). Filipe era pessimista, insegura, analítico e lentos para aprender; mas a tradição nos diz que ele finalmente deu sua vida como um mártir para o Senhor que ele tantas vezes decepcionado e que tão pacientemente ensinou e retaught ele. É relatado que ele estava despido, pendurado de cabeça para baixo por seus pés, e perfurado com estacas afiadas em seus tornozelos e coxas, causando-lhe lentamente para sangrar até a morte. Ele disse ter pediu para não ser encoberto com roupa depois que ele estava morto, porque ele sentia indigno de ser enterrado como era o seu Senhor.

    Bartolomeu (Natanael)

    Bartholomew significa "filho [aramaico, bar ] de Tolmai ". Ele era muito diferente de Filipe, seu grande amigo e companheiro com quem ele está sempre emparelhado no Novo Testamento. Os três primeiros evangelhos referem-se a ele apenas como Bartholomew mas João sempre como Natanael, que pode ter sido seu primeiro nome. O curta conta de João 1:45-51 é o único lugar esse apóstolo é mencionada no Novo Testamento fora das quatro listas dos doze.

    Bartolomeu veio de Caná da Galiléia e foi trazido para o Senhor por seu amigo Filipe. Assim que Filipe descobriu Jesus era o Messias esperado, ele "encontrou Natanael e disse-lhe:" Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu, Jesus de Nazaré, filho de José "( Jo 1:45).

    Palavras de Filipe implica que, como ele, Natanael era um estudante da Escritura, que busca a verdade divina e bem familiarizado com as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Uma outra implicação parece ser que estes dois homens eram parceiros no estudo das Escrituras, tendo examinado o Antigo Testamento juntos por muitos anos. Em qualquer caso, é evidente a partir de declaração de Filipe que ele sabia Nathanael saberia imediatamente quem ele estava falando. Ambos fome de verdade de Deus e buscou seriamente a vinda do Messias esperado.
    Mas Natanael foi afetado pelo preconceito. Em vez de julgar Jesus por que Ele disse e fez, Nathanael tropeçou sobre o fato de que Ele era de Nazaré, uma cidade com uma reputação nomeAdãoente desagradável. Era um lugar turbulento não refinado que recebeu muitos viajantes estrangeiros. A pergunta de Natanael: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (V. 46), foi, provavelmente, uma expressão comum de escárnio entre os judeus da Galiléia.
    O preconceito é uma generalização indevida com base em sentimentos de superioridade, e isso pode ser um poderoso obstáculo à verdade. Herbert Lockyer assinala que, na sua alegoria da Guerra Santa,João Bunyan descreve Cristo (chamado Emmanuel) invadindo e segurando a vida de uma pessoa (representada como a cidade Mansoul). Durante o curso do cerco em Mansoul, as forças de Emmanuel atacar Eargate. Mas Diabolus (Satanás) configura um guarda formidável chamado "Old Mr. Preconceito, um companheiro irritado e mal-condicionado que tem sob seu poder sessenta homens surdos" todos os apóstolos da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p. 60.

    A natureza do preconceito é fazer ouvidos de mercador e um olho cego para qualquer verdade que não se encaixa suas idéias preconcebidas e acarinhados. Por conseguinte, é uma arma comum e poderosa de Satanás. Ao apelar para vários preconceitos, muitas vezes ele é bem sucedido na obtenção de uma pessoa a rejeitar o evangelho, mesmo antes de aprender o que é realmente sobre. Os preconceitos de suas tradições feitas pelo homem cego muitos judeus ao verdadeiro ensinamento de suas Escrituras e, assim, levou-os a rejeitar Jesus como o Messias, apesar de seus queridos demonstrações de poder divino e cumprimento da profecia do Antigo Testamento.
    Felizmente, o preconceito de Natanael foi temperado pela sua genuíno desejo de conhecer a verdade de Deus. Ele concordou com a sugestão de Filipe ("Vinde e vede") e foi ao encontro de Jesus para si mesmo (v. 46 b -47 um ).

    Da boca de Jesus ainda aprender outras características de Natanael. Como Natanael se aproximava, Jesus disse: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47 b ). Alēthōs ("de fato") era uma palavra de forte afirmação de que Jesus declarou Nathanael para ser o tipo de homem que Deus planejou o seu povo escolhido para ser. Ele era um judeu no mais verdadeiro sentido espiritual, "um judeu que o é no interior, ... [cujo] louvor não provém dos homens, mas de Deus" (Rm 2:29). Ele não era apenas um descendente físico de Abraão, mas, mais importante, um judeu no verdadeiro pacto com Deus, um descendente espiritual, um filho da promessa (conforme Rm. 9: 6-8).

    Não só foi um verdadeiro Natanael, judeu espiritual, mas ele era, pelo próprio testemunho do Senhor, um homem ", em quem não há dolo!" (Jo 1:47, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27 ).

    Natanael tinha reflectido o preconceito comum da época, mas seu coração estava certo e ganhou ao longo de sua cabeça. Seu prejuízo não foi forte e rapidamente secou, ​​à luz da verdade. O que é um elogio assombrosamente maravilhoso para ser descrita pelo próprio Senhor como "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!"

    A resposta de Nathanael O elogio de Jesus refletiu sua adequação. Ele não inchar de orgulho com o elogio, mas se perguntou como Jesus podia falar com tanta certeza sobre a vida interna de uma pessoa que Ele nunca conheceu. "Como é que você me entende?" perguntou ele (Jo 1:48). "Como você sabe o que eu sou realmente como no interior?" ele estava pedindo. "Como você sabe que eu realmente procuram seguir a Deus e que a minha vida não é hipócrita?" Por causa de sua humildade genuína, Nathanael pode ter sido inclinados a duvidar de julgamento de Jesus e pensar Seus comentários eram mera bajulação.

    Mas próximas palavras de Jesus removido quaisquer dúvidas Nathanael pode ter tido. Quando Jesus disse: "Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi", Nathanael sabia que ele estava na presença de onisciência. Ele declarou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (. Vv 48 b -49).

    Porque figueiras da região poderia se tornar muito grande, muitas vezes eles foram plantadas perto de uma casa para proporcionar sombra, conforto e um lugar de retiro de actividades domésticas. Natanael deve ter sido meditando e Orando, à sombra de uma tal árvore antes de Filipe veio a ele.

    Em qualquer caso, Jesus não só viu onde Natanael estava sentado, mas sabia o que ele estava pensando. "Eu vi você em seu lugar secreto de retiro", disse Jesus, com efeito, "e eu mesmo vi o que estava em seu coração." Orações de Natanael foram respondidas e sua busca para o Messias tinha acabado. Porque seu coração estava divinamente preparado para buscar o Messias, ele imediatamente reconheceu Ele quando eles se conheceram, assim como o piedoso Simeão e Anna reconhecida até mesmo o menino Jesus como o Filho de Deus (Lucas 2:25-38).

    Jesus continuou Seu atestado de fé de Natanael. "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita?" (Jo 1:50), é melhor traduzida como uma declaração de fato (como na NVI ).Ambos Jesus e Natanael sabia que era a manifestação da onisciência que convenceu Nathanael da messianidade de Jesus. Por causa da fé de Natanael, Jesus passou a dizer: "Você verá coisas maiores do que estas." E disse-lhe: 'Em verdade, em verdade vos digo que, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem. "(Vv. 50b-51). Esta demonstração da onisciência de Jesus viria a parecer pequeno para Nathanael em comparação com as maravilhas do poder divino que em breve começam a testemunhar.

    Pode ser que Natanael veio a entender a glória de Jesus, bem como qualquer um dos outros apóstolos. Nós sabemos nada mais do homem do que o que é encontrado em que uma conta breve. Mas parece razoável supor que ele estava entre os mais confiável e dócil dos doze. Não há registro de sua questionando Jesus ou discutindo com ele ou até mesmo mal-entendido Ele.
    O Novo Testamento diz nada do seu ministério ou sua morte, e até mesmo a tradição tem pouco a oferecer sobre ele. Mas é evidente a partir das próprias palavras do Senhor que, como Davi, Natanael era um homem segundo o coração de Deus.

    59. Os Homens do Mestre— parte 4: Tomé, Mateus (Mt 10:3; Lc 6:15; At 1:13).

    Tomé

    Provavelmente, desde o primeiro século, Tomé foi conhecido principalmente, se não quase exclusivamente, por sua dúvida; e "Tomé" tem sido um epíteto para os céticos. Mas um olhar cuidadoso sobre as contas do evangelho revela este discípulo era um homem de muita fé e dedicação.

    Tal como acontece com vários outros apóstolos, tudo o que se sabe sobre ele além de seu nome é encontrado no evangelho de João. Enquanto Jesus estava ministrando no outro lado do rio Jordão, perto de Jericó, o relatório veio que Lázaro tinha morrido. Ao ouvir a notícia, Jesus disse aos seus discípulos: "Estou feliz por vossa causa que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar, mas vamos ter com ele" (Jo 11:15). Mesmo depois de testemunhar tantos milagres, incluindo a ressurreição dos mortos, os doze ainda estavam com falta de fé, e Jesus determinados a realizar esse último grande milagre em seu benefício. Ele já tinha decidido voltar para a Judéia, apesar das notificações por parte dos discípulos que custaria sua vida (vv. 7-8). Porque Bethany era um subúrbio perto de Jerusalém, para Jesus a ir para lá era quase tão perigoso como Seu entrar em Jerusalém. Totalmente percebendo o perigo para todos eles ", Tomé portanto, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos:" Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele "(v. 16).

    Tomé, e, sem dúvida, os outros discípulos, assim, acredita que, por causa da hostilidade do estabelecimento judaico, ir a Jerusalém seria um suicídio virtual. Mas ele tomou a iniciativa de incentivar os doze para ir com Jesus e sofrer as conseqüências com Ele. Ele estava obviamente pessimista sobre o resultado da viagem, mas o pessimismo faz seu ato ainda mais corajoso. Como um pessimista, ele esperava que as piores conseqüências possíveis; no entanto, ele estava disposto a ir. Um otimista teria precisado de menos coragem, porque ele teria esperado menos perigo. Tomé estava disposto a pagar o preço final por causa do Seu Senhor.
    Tal disposição sem reservas a morrer por Cristo não era a marca de um cético. Tomé estava disposto a morrer por Cristo, porque ele acreditava totalmente nele. Tomé talvez fosse igualada somente por João em sua devoção absoluta e inabalável de Jesus. Ele tinha um amor tão intenso para o Senhor que ele não poderia suportar existência sem Ele. Se Jesus estava determinado a ir a Jerusalém e morte certa, assim era Tomé, porque a alternativa de viver sem Ele era impensável.
    Herbert Lockyer comentou: "Como aqueles bravos cavaleiros presentes sobre o cego rei João da Bohemia, que entrou na batalha de Crécy com seus freios entrelaçadas com a de seu mestre, decidiram partilhar o seu destino, seja ele qual for ... então Tomé, vem a vida, venha a morte, estava decidido a não abandonar o seu Senhor, vendo que ele estava ligado a ele por um profundo amor e entusiasmo "Todos os apóstolos da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p.178.

    Tomé não tinha ilusões. Ele viu as garras da morte e não vacilou. Ele preferia enfrentar a morte de rosto deslealdade para com Cristo.

    No Cenáculo, após a Última Ceia, Jesus pediu aos discípulos para não ser incomodado no coração e assegurou-lhes que Ele iria preparar um lugar paradisíaco para eles e que vai novamente e recebê-los para si mesmo, a fim de que eles podem ser para sempre com Ele. Ele, então, disse: "E você sabe o caminho para onde vou" (João 14:1-4). Intrigado com isso, Tomé perguntou: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (V. 5).

    Apenas alguns dias antes Tomé havia declarado sua determinação de morrer com Cristo, se necessário. Sua devoção a Cristo não era qualificado, mas como os outros discípulos que ele tinha quase nenhuma compreensão da 'morte de Jesus, ressurreição e ascensão, para o qual seu Mestre tinha sido preparando-o para três anos. Tomé tinha pouca compreensão do que Jesus tinha acabado de dizer, aparentemente assumindo Jesus só estava falando sobre a tomada de uma longa viagem para um país distante. Ele estava confuso, triste, e ansioso. Mais uma vez o pessimismo do discípulo e também seu amor são revelados. Seu pessimismo o fez temer que ele poderia de alguma forma ser permanentemente separado de seu Senhor, e seu amor por seu Senhor fez esse medo insuportável. Entender o coração de Tomé, assim como suas palavras, Jesus disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida." (V.
    6) "Se você sabe Me", Jesus estava dizendo: "você sabe o caminho E se você está em mim, você está no caminho. Sua única preocupação é estar comigo, e eu vou levá-lo onde quer que eu ir. "
    O terceiro texto em que João nos diz sobre Tomé é, de longe, o mais conhecido. Quando Jesus foi crucificado e sepultado, todos os piores temores de Tomé parecia se tornar realidade. Jesus tinha sido morto, mas os discípulos foram poupados. Seu Mestre tinha ido embora, e eles foram deixados sozinhos, sem liderança e indefeso. Para Tomé era pior do que a morte, que ele tinha sido perfeitamente disposto a aceitar. Ele sentiu-se abandonado, rejeitado, e provavelmente até mesmo traído. De sua perspectiva, seu pior pessimismo tinha sido justificada. Promessas de Jesus tinha sido empty-sincero e bem intencionado, sem dúvida, mas, no entanto, vazio. Porque ele amava tanto a Jesus, o sentimento de rejeição foi ainda mais profunda e dolorosa. A mágoa mais profunda é potencializada pelo maior amor.

    Quando os outros discípulos disseram Tomé tinham visto o Senhor, ele provavelmente sentiu como o sal tinha sido derramado em suas feridas. Ele não estava com disposição para fantasias sobre seu Senhor partiu. Era insuportavelmente doloroso tentando ajustar a morte de Jesus, e ele não tinha vontade de ser quebrada por mais falsas esperanças. Quando Tomé soube que Jesus tinha ressuscitado dos mortos e vivos, ele declarou: "A não ser que eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, I não vai acreditar "Jo 20:25.

    Uma pessoa que está deprimido, especialmente se ele é naturalmente pessimista, é difícil convencer de que tudo já vai estar certo de novo. Porque ele está convencido de sua situação é permanente, a idéia de melhoria não só parece pouco realista, mas pode ser muito irritante. Para a pessoa confirmada em desesperança, até a ideia de esperança pode ser uma ofensa.

    Mas a atitude de Tomé era basicamente não é diferente da dos outros discípulos. Eles também ficaram incrédulos quando o primeiro disse da ressurreição de Jesus. Quando Pedro e João correram ao sepulcro e encontraram vazio como Maria tinha dito: "Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos" (Jo 20:9). Nenhum dos discípulos acreditavam que Jesus estava vivo até que o viram pessoalmente.

    Porque todos eles duvidaram de sua promessa de subir no terceiro dia, Jesus permitiu Tomé permanecer em sua dúvida, por mais oito dias. Quando Ele, então, apareceu outra vez aos discípulos, Ele destacou esta querida alma que o amava o suficiente para morrer por Ele e que agora estava totalmente quebrado em espírito. "Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos", disse a Tomé ", e chega a tua mão, e colocá-lo no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente" (João 20:26-27). Em um dos maiores confissões já feitos, Tomé exclamou: "Meu Senhor e meu Deus!" Agora toda a dúvida se foi e ele sabia com certeza plena de que Jesus era Deus, que Jesus era o Senhor, e que Jesus estava vivo! O Senhor, então, gentilmente repreendeu Tomé, dizendo: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram" (vv. 28-29). Mas sua repreensão era plenamente tanto dos outros discípulos como de Tomé, porque a sua dúvida, porém declarou abertamente, tinha havido uma maior do que a deles.

    Se Jesus não é Deus e não está vivo, o evangelho é um engano tolo e fútil, a coisa mais distante de uma boa notícia. "Se Cristo não ressuscitou," Paulo disse aos coríntios céticos ", sua fé é inútil;. Você ainda estais nos vossos pecados Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima" 1Co 15:17.

    A tradição afirma que Tomé pregou tão distantes como a Índia, ea Igreja Mar Thoma, que ainda existe, no sudoeste da Índia e tem o seu nome, traça sua origem a ele. Ele disse ter tinham morrido de uma lança que está sendo empurrado através dele, uma morte apropriada para quem insistiu em colocar a mão na ferida lança de seu Senhor.

    Mateus

    Porque ele escreveu o primeiro evangelho, Mateus é um dos apóstolos mais conhecidas. Mas o Novo Testamento revela poucos detalhes de sua vida ou ministério.

    Antes de sua conversão e chamado para o discipulado, Mateus recolhidos os impostos para Roma (9 Matt: 9.). Não era uma ocupação que se orgulhar, e alguém poderia pensar que ele teria queria dissociar-se do estigma, tanto quanto possível. No entanto, quando ele escreveu o evangelho cerca de trinta anos depois, ele ainda se refere a si mesmo como o coletor de impostos .

    Como discutido anteriormente com mais detalhes (ver cap.
    6) traidores, coletores de impostos foram considerados, os membros mais odiados da sociedade judaica. Eles eram muitas vezes mais desprezado do que os governantes de ocupação e soldados, porque eles traíram e financeiramente oprimidos seu próprio povo. Eles eram roubadores legais que extraíram o máximo de dinheiro que podiam tanto cidadão estrangeiro e com a plena autoridade e proteção de Roma.

    Eles eram tão desprezível e vil que o Talmud judaico disse: "É justo para mentir e enganar um cobrador de impostos." Os cobradores de impostos não foram autorizados a testemunhar em tribunais judeus, porque eles eram mentirosos notórios e aceito subornos como uma parte normal da vida. Eles foram cortadas do resto da vida judaica e foram proibidos de adorar no Templo ou até mesmo em uma sinagoga.Na parábola de Jesus, o cobrador de impostos que veio ao templo para orar ficou "a alguma distância" (Lc 18:13), não só porque se sentia indigno, mas porque ele não foi autorizado a entrar.

    Mateus não era orgulhoso do que ele tinha sido, mas ele parece ter acalentado a descrição como um lembrete de sua própria indignidade e de grande graça de Cristo. Ele se via como o mais vil pecador, salvo apenas pela misericórdia incomparável de seu Senhor.
    Mesmo a partir da pouca informação dada sobre ele, é evidente Mateus era um homem de fé. Quando ele se levantou de sua mesa de impostos e começaram a seguir Jesus, ele queimou suas pontes atrás dele.Cobrança de impostos era uma ocupação lucrativa, e muitos oportunistas foram, sem dúvida, ansioso para tomar o lugar de Mateus. E uma vez que ele abandonou sua posição privilegiada, os oficiais romanos não teria concedido a ele novamente. Os discípulos que eram pescadores poderia voltar sempre para a pesca, como muitos deles fez após a crucificação; mas não poderia haver retornando para cobrança de impostos para Mateus
    Nos olhos dos escribas e fariseus, Mateus deixando seu escritório de imposto para seguir Jesus fez pouco para elevar sua posição. Lançando seu lote com Jesus não aumentou de Mateus popularidade, mas aumentou muito o seu perigo. Há pouca dúvida de que Mateus enfrentou algo do verdadeiro custo do discipulado antes de qualquer um dos outros apóstolos.

    Mateus não foi fiel, mas só humilde. Em seu próprio evangelho (e mesmo nos outros três), ele não tem rosto e absolutamente sem voz durante o seu tempo de formação no âmbito Jesus. Ele não faz perguntas e não faz comentários. Ele aparece diretamente em nenhuma narrativa. Somente a partir de Marcos (2:
    15) e Lucas (5:
    29) aprendemos que o banquete Jesus comia com "publicanos e pecadores" estava na casa de Mateus. Em sua própria conta, o fato de que ele foi o responsável por ela é apenas implícita (Mt 9:10). Ele estava ansioso e cheio de alegria para os seus amigos e antigos associados ao encontro de Jesus, mas ele chama nenhuma atenção a seu próprio papel no banquete.

    Pode ser que a sua humildade nasceu de sua enorme sensação de pecaminosidade. Ele viu a graça de Deus como tão superabundante que se sentia indigno de dizer uma palavra. Ele era o discípulo em silêncio, até que o Espírito Santo levou-o a pegar a caneta e escrever o livro do Novo Testamento e vinte e oito capítulos poderosos sobre a majestade abertura, poder e glória do Rei dos reis.
    O fato de que Mateus também é referido como Levi indica sua herança judaica. Nós não temos nenhuma idéia do que seu treinamento bíblico pode ter sido, mas Mateus cita o Antigo Testamento mais frequentemente do que os outros escritores três evangelho combinado e cotações de todas as três partes do mesmo (a lei, os profetas, e os escritos, ou Hagiographa). Uma vez que é altamente improvável que ele estudava as Escrituras, enquanto ele era um cobrador de impostos, ele ganhou o seu conhecimento bíblico ou em sua juventude ou depois que ele se tornou um apóstolo.
    Mateus tinha um coração amoroso para com o perdido. Assim que ele foi salvo sua primeira preocupação foi contar aos outros de que uma grande notícia e convidá-los a participar dele. Ele estava envergonhado de sua própria vida anterior do pecado; mas ele não tinha vergonha de ser visto comendo com seus antigos companheiros que foram desprezadas pela sociedade e estar sob o julgamento de Deus, porque eles precisavam de Salvador, assim como ele tinha.

    Ele sentiu pecaminosidade pessoal como talvez nenhum de seus companheiros discípulos fizeram, porque ele tinha sido avidamente e desavergonhAdãoente envolvido em extorsão, fraude, corrupção, e, provavelmente, a blasfêmia e qualquer forma de imoralidade. Mas agora, como a mulher apanhada em adultério, porque ele foi perdoado muito, ele muito amou (conforme Lc 7:42-43, Lc 7:47). A autenticidade de seu amor pelo Senhor é provada na sua preocupação para a salvação de seus amigos.

    Deus tomou aquele pecador pária e transformou-o em um homem de grande fé, humildade e compaixão. Ele virou-o de um homem que extorquiu a quem deu, de quem destruiu vidas para quem trouxe o caminho da vida eterna.

    60. Os Homens do Mestre — parte 5: Tiago, filho de Alfeu, Tadeu (Judas, filho de Tiago), Simão, o Zelote (Mt 10:3), Tiago e Mateus pode ter sido irmãos. Ou esta Tiago pode ter sido um primo de Jesus. Cléofas era uma forma de Alfeu, e se Jesus '", irmã da mãe, Maria, mulher de Cléofas" (Jo 19:25), era a mãe de Tiago, ele teria sido Jesus' primo em primeiro grau. Essa possibilidade também é apoiado por Mc 15:40, que nos diz que a mãe de Tiago, o Menor, foi chamada Maria. É possível que ele era ao mesmo tempo o irmão de Mateus e primo de Jesus. Em ambos os casos, ou ambos, de baixo perfil deste Tiago atesta a sua humildade, já que não há indicação de que ele tentou tirar vantagem pessoal de qualquer relacionamento.

    Tiago não foi distinguido como um líder talentoso, antes ou depois da sua vocação e da formação. Podemos supor que ele cumpriu fielmente a obra do Senhor durante o seu ministério, e sabemos que ele um dia vai se sentar em um trono celestial e se juntar a outros doze em julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Mas seu apostolado não tinha relação com a notável capacidade ou realização. Ele era um homem unextraordinary, usado de maneiras unextraordinary para ajudar a cumprir a tarefa extraordinária de levar o evangelho de Jesus Cristo ao mundo.

    Depois de dois mil anos, Tiago, filho de Alfeu permanece obscura. Não conheço uma única palavra que ele falou ou uma única coisa que ele fez. Os Pais da Igreja alegou que ele pregou na Pérsia (atual Irã) e foi crucificado lá como um mártir para o evangelho. Se isso for verdade, pode-se imaginar o que teria acontecido a esse país e para a história do mundo teve aquelas pessoas responderam favoravelmente ao evangelho.

    Tadeu (Judas, filho de Tiago)

    O segundo apóstolo enumerados no terceiro grupo é Thaddaeus . Com base em manuscritos gregos menos confiáveis, o texto autorizado lê, "Labbaeus, cujo apelido era Tadeu". De Lc 6:16 e At 1:13 ficamos sabendo que ele também foi chamado de Judas, filho de Tiago. É provável que Judas era seu nome original e que Tadeu e Lebbaeus eram nomes descritivos, um pouco como apelidos, acrescidos de sua família ou amigos.

    Tadeu vem da palavra hebraica sável , que se refere a uma mama feminina. O nome significa "filho de mama", e foi, provavelmente, um coloquialismo comum para o filho mais novo de uma família, o "baby" permanente da família que foi o último a ser amamentado por sua mãe.

    Embora o nome Lebbaeus não é encontrado em que são considerados os manuscritos gregos superiores, e, portanto, não na maioria das traduções modernas, pode muito bem ter sido um dos nomes deste apóstolo. Ele é baseado no hebraico leb ("coração") e significa "filho do coração", o que sugere que ele era conhecido por sua generosidade, amor e coragem.

    Na noite antes de sua prisão e julgamento, Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará —me a ele "(Jo 14:21). Naquela época Tadeu falou suas únicas palavras registradas nas Escrituras: "Judas (não o Iscariotes) disse-lhe:" Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo? "(V. 22).

    Judas (Tadeu), obviamente, foi pensando apenas para fora, divulgação visível, e ele perguntou como Jesus poderia se manifestar para aqueles que amavam sem também manifestando-se a todos os outros.Como a maioria dos judeus de sua época, ele estava à procura de Cristo para estabelecer um reino terreno. Como ele se perguntava, poderia o Messias sentar-se no trono de Davi e governar a terra inteira sem manifestar-Se a Seus súditos? Tadeu também pode ter se perguntou por que Jesus iria revelar-Se a um pequeno grupo de homens insignificantes e não para os grandes líderes religiosos em Jerusalém e os poderosos líderes políticos em Roma.

    Jesus não repreendeu Tadeu por seu mal-entendido, que ele com sinceridade e humildade expressa. À luz das expectativas judaicas comuns, a questão era apropriado e perspicaz, e deu a Jesus a oportunidade para explicar melhor o que ele quis dizer. Ele passou a reiterar o que Ele tinha acabado de dizer e acrescentou o lado negativo da verdade: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada . Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou "(João 14:23-24). Cristo não era naquele tempo estabelecendo Seu reino terreno, devendo a divulgação Ele foi então tomada foi de Sua divindade e autoridade espiritual como Senhor e Salvador. Que a divulgação só pode ser reconhecido por aqueles que confiam e amam, e da veracidade de tal confiança e amor é evidenciado pela obediência à Sua Palavra. Manifestação é limitado a recepção.

    A transmissão de rádio ou televisão pode ter um grande alcance, atingindo praticamente todo o globo por uso de satélites. Mas seus programas só são "revelados" para aqueles que têm receptores adequados.O resto do mundo não tem consciência da transmissão, embora as suas ondas eletrônicas cercá-los completamente.

    Henry Davi Thoreau observou certa vez que "é preciso duas pessoas para falar a verdade, aquele que diz que e quem ouve." Aqueles que não vai ouvir o evangelho não pode ouvi-lo, não importa o quão claramente e com força, pode ser proclamada. Jesus Cristo era Deus encarnado, mas "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:10-11). Durante seus três anos de ministério, incontáveis ​​milhares de pessoas-na maior parte povo escolhido de Deus, os judeus-vi e ouvi Jesus. No entanto, apenas alguns tinham mais do que um interesse passageiro em quem ele realmente era ou o que Ele disse. O deus deste mundo tão cegos suas mentes que quando eles olharam eles não podiam ver (2Co 4:4; At 1:13).

    Zealot pode ter significado a sua filiação no partido radical de Zealots cujos membros estavam determinados a se libertar do jugo de Roma pela força. Os zelotes desenvolvido durante o período dos Macabeus, quando os judeus, sob Judas Macabeu, revoltou-se contra seus conquistadores gregos. Durante a época de Cristo, outro Judas (um nome comum entre os judeus desse período) era o líder Zealot excelente.

    Os zelotes eram um dos quatro partidos religiosos dominantes em Judá (juntamente com os fariseus saduceus e essênios), mas foram para a maior parte motivada mais por política do que religião. Eles eram principalmente guerrilheiros que fizeram ataques de surpresa contra postos e patrulhas romanas e, em seguida, fugiram para as colinas e montanhas. Às vezes, eles recorreram ao terrorismo, e do historiador judeu Flávio Josefo chamou-os sicários (latim, "daggermen") por causa de seus assassinatos freqüentes. Os defensores heróicos da grande fortaleza de Herodes em Massada eram zelotes judeus liderados por Eleazar. Quando esse grupo bravo caiu para Flavius ​​Silva em AD 72, após um cerco de sete meses, os Zealots desapareceu da história.

    Se Simon era esse tipo de Zealot, ele era um homem de intensa dedicação e paixão talvez violenta. Sua sempre sendo listado ao lado de Judas 1scariotes pode sugerir que aqueles homens eram um pouco dois de uma espécie, cuja principal preocupação sobre o Messias era terrena e material e não espiritual. Mas seja qual for motivações podem inicialmente ter tido em comum logo desapareceu, como Judas tornou-se mais confirmado na sua rejeição de Jesus e Simon mais confirmado na sua devoção a Ele.

    Aparentemente, ao longo de seus ministérios, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote permaneceu desconhecido até mesmo para a maioria da igreja. Mas eles se juntaram às fileiras dos santos do Antigo Testamento não citadas que "escárnios e açoites experientes, sim, também cadeias e prisões Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenados à morte com a espada;. Iam em peles de ovelhas, de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão. E todos esses aprovação ... adquirida através de sua fé . " (Heb. 11: 36-39)

    61. Os Homens do Mestre — Parte 6: Judas (Mt 10:4, é sempre identificado como traidor de Jesus. Por 2.000 anos, o nome Judas 1scariotes foi um sinônimo de traição.

    Quarenta versos no Novo Testamento menciona a traição de Jesus, e cada um deles é um lembrete do pecado incrível de Judas. Após a descrição de sua morte e seu substituto entre os doze em Atos 1, seu nome nunca é mencionado novamente na Escritura. Em Dante Inferno Judas ocupa o nível mais baixo do inferno, que ele compartilha com Lúcifer, o próprio Satanás.

    Seu Nome

    Judas era um nome comum na época do Novo Testamento e foi um segundo nome para um dos outros apóstolos, Tadeu. É uma forma personalizada de Judá, o reino do sul, durante a monarquia judaica e da província romana da Judéia durante o tempo de Cristo. Alguns estudiosos acreditam que o nome significa "Javé (ou Jeová) leads", e outros acreditam que ele se refere a uma que é o objeto de louvor. Com qualquer sentido, foi um equívoco trágico no caso de Judas 1scariotes. Nenhum ser humano jamais foi menos dirigidos pelo Senhor ou menos digno de louvor.

    Iscariotes significa "homem da Kerioth", uma pequena cidade na Judéia, a cerca de 23 milhas ao sul de Jerusalém e cerca de sete quilômetros de Hebron. Judas é o único apóstolo cujo nome inclui uma identificação geográfica, possivelmente porque ele era o único judeu entre os doze. Todos os outros, incluindo Jesus, eram da Galiléia, no norte. Judéia judeus geralmente se sentia superior aos judeus da Galiléia; e, embora o próprio Judas era de uma aldeia rural, ele provavelmente não se encaixam bem em grupo apostólico.

    Seu Chamado

    Judas é sempre listado entre os doze apóstolos, mas seu chamado específico não é registrado nos evangelhos. Ele aparece pela primeira vez na lista de Mateus, com nenhuma indicação sobre onde ou como Jesus o chamou. Obviamente, ele foi atraído para Jesus, e ele ficou com ele até o final de seu ministério, muito além do momento em que muitos dos outros discípulos falsos tinham deixado Ele (Ver Jo 6:66).

    Não há nenhuma evidência de que Judas já tinha um interesse espiritual em Jesus. É provável que, desde o início, ele esperava Jesus para se tornar um poderoso líder religioso e político e queria usar a associação com Ele por razões egoístas. Ele reconheceu poder milagroso óbvia de Jesus, bem como sua grande influência sobre as multidões. Mas ele não estava interessado na vinda do reino por causa de Cristo, ou até mesmo por causa de seus compatriotas judeus, mas apenas por causa de tudo o que ganho pessoal que ele poderia derivar de estar no círculo interno do Messias da liderança. Embora ele tenha sido motivado totalmente pelo egoísmo, ele, no entanto, seguiu o Senhor de uma maneira indiferente, até que ele finalmente foi convencido de que os planos de Jesus para o reino eram diametralmente oposta à sua.

    Cristo escolheu Judas intencionalmente e, especificamente, "pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair" (Jo 6:64). Embora os discípulos não o fez no momento entender o que ele quis dizer, Jesus aludiu a sua traição de um ano ou mais antes que ocorresse. "Será que eu Eu não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" Jesus disse-lhes logo após os falsos discípulos em Cafarnaum se afastaram Dele. João explica que "Ele quis dizer Judas, filho de Simão Iscariotes, pois, um dos doze, ia traí-lo" (vv. 70-71).

    Davi previu a traição de Cristo durante mil anos antes do fato. "Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão", escreveu ele, "se levantou contra mim o calcanhar" (Sl 41:9, 20-21). Embora esta passagem se refere principalmente ao Davi, seu maior significado aplicado a Jesus Cristo, como Ele mesmo declarou (Jo 13:18).

    Zacarias mesmo previu que o preço exato de traição. "E eu disse-lhes:" Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, não importa! E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então, o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. ' E tomei as trinta moedas de prata e jogou-os ao oleiro na casa do Senhor "(Zc. 11: 12-13). Ao comando do Senhor, o profeta tinha guiou pessoas (vv. 4-11) do Senhor, e os salários que paga Zacarias representou o "preço magnífico" em que seus descendentes iriam valorizar o próprio Messias.

    Em Sua oração sacerdotal, Jesus disse ao Pai, falando dos doze, "Enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo-os em teu nome que me deste, e eu guardava-os, e não deles se perdeu, mas o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse "(Jo 17:12). Lutero traduziu "filho da perdição" como "filho perdido", isto é, uma criança cuja natureza e intenção é ser continuamente obstinado e perdido.Jesus perdeu nenhum dos doze, exceto aquele que foi confirmado em seu pecado e se recusou a ser salvo. Ele escolheu Judas, a fim de cumprir as Escrituras, sabendo que Judas iria rejeitar essa escolha.

    Na Última Ceia, Jesus disse: "Eis que a mão do um trair Me está comigo na mesa Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado;. Mas ai daquele homem por quem é traído! " (Lucas 22:21-22). Embora nossas mentes humanas finitas não pode compreendê-lo, Deus havia determinado a traição, embora, ao mesmo tempo, Judas foi realizada totalmente responsável por ela, porque foi por sua própria escolha.

    Na rejeição de Cristo de Judas não é o mesmo aparente paradoxo da soberania divina ea vontade humana que existe no processo de salvação. Embora uma pessoa deve receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador com um ato de sua vontade (Jo 1:12; Jo 3:16; Rm 1:16) cada crente que faz isso foi escolhido para ser salvo, mesmo antes da fundação do mundo (Ef 1:4.). Da mesma forma, Judas teve a oportunidade de aceitar ou rejeitar Cristo em relação à salvação, embora Cristo planejado desde o início para a descrença e rejeição que caracterizaria esse discípulo. Essas verdades-a apenas aparentemente conflitantes como outros encontrados nas Escrituras-são resolvidos apenas na mente de Deus. A Bíblia é clara que Jesus estendeu a Judas a oportunidade para a salvação, na medida em que a sua incredulidade era sua própria escolha e culpa (conforme Mt 23:37;. Jo 5:40). Judas escolheu para rejeitar e trair Cristo. É por isso que Cristo não rotulá-lo como vítima de decreto soberano, mas "um diabo" (Jo 6:70) e deixou claro que ele fez o que não fez, porque Deus o fez fazê-lo, mas sim Satanás (Jo 13:27) .

    Deus também predeterminado sucessor de Judas entre os doze desde o início. Pouco antes de Pentecostes, o Espírito Santo levou Pedro para explicar aos apóstolos que permaneceram, "É, portanto, necessário que dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João , até o dia em que Ele foi levado para cima de nós e um deles se torne testemunha conosco da sua ressurreição "(Atos 1:21-22). Fora dos discípulos que se reuniram essa qualificação, o onze, em seguida, escolheu "dois homens: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. E, orando, e disse: 'Tu, Senhor, que conheces os corações de todos os homens , mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, de que Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar. " E eles tiraram a sorte para eles, e cair a sorte para Matthias, e foi contado com os onze apóstolos "(vv 23-26.). Ambos soberano, escolha pré-determinada de Deus e da escolha humana dos apóstolos estavam envolvidos na seleção de Matias.

    Poucos dias depois; no dia de Pentecostes, Pedro disse à multidão em Jerusalém, "Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, assim como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte "(2: 22-23). Deus soberanamente predeterminado crucificação de Jesus, mas os judeus incrédulos foram responsáveis ​​por mandá-lo para a cruz. Foi a vontade predeterminada de Deus de enviar Seu Filho para morrer, e foi determinada a vontade do homem rebelde colocá-Lo à morte.

    Seu caráter

    Personalidade externa de Judas deve ter sido louvável ou pelo menos aceitável. Antes da traição real, nenhum dos outros discípulos acusado Judas de qualquer delito ou o criticaram por qualquer deficiência.Quando, depois de três anos de treiná-los Jesus previu que um dos doze iria traí-lo, os outros onze não tinha idéia de quem poderia ser. Na primeira, "sendo profundamente entristecido, cada um começou a dizer-lhe:" Com certeza não sou eu, Senhor? "(Mt 26:22). Em seguida, "eles começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer isso." Mas eles logo perdeu de vista a traição e começaram a discutir e não quem foi o pior entre eles, mas sim "o que um deles foi considerado para ser o grande" (Lucas 22:23-24). Em qualquer caso, Judas não mais suspeitas do que qualquer um dos outros foi. Em resposta à pergunta de João "Senhor, quem é?" Jesus respondeu: "Isso é o único para quem eu molhará o bocado e dar a ele" (13 25:43-13:26'>João 13:25-26). Jesus, então, deu o pedaço de Judas, dizendo: "O que você faz, fá-lo depressa" Ainda que os outros não tinha idéia o traidor era Judas. "Ninguém dos que estavam à mesa percebeu a que propósito que Ele tinha dito isso a ele", isto é, para Judas (vv. 27-28).

    Porque ele nunca foi suspeitado pelos outros discípulos, Judas deve ter sido um hipócrita notável. Ele até havia sido selecionado tesoureiro do grupo e foi perfeitamente confiável (Jo 13:29). É provável que, como a maioria dos outros discípulos, ele levou uma vida religiosa respeitável antes de Jesus o chamou. Talvez ele não tivesse sido roubador e traidor de seu próprio povo, como Mateus ou um assassino revolucionário e possível de sangue quente como Simão, o Zelote, apesar de sua vinda de Queriot da Judéia pode ter obscurecido o seu passado para os outros discípulos, que eram galileus.

    Judas aparentemente guardado o que ele disse. Suas palavras foram ditas apenas registrados perto do fim do ministério de Jesus, quando ele se opôs a Maria da unção de Jesus pés com perfume caro. "Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários, e dado aos pobres?" perguntou ele (Jo 12:5). Até o fim Jesus amou Judas, mas ele não queria nada com o que Ele lhe ofereceu.

    Sua rejeição Progressive

    Judas não começou seu discipulado com a intenção de trair Jesus. Ele estava em total solidariedade com o que ele pensava que era propósito e plano de Jesus e estava pronto para apoiá-lo. Depois de cada milagre Judas pode ter esperado Jesus para anunciar Sua realeza e começar uma campanha contra a Roma, cujo vasto exército, grande como era, teria sido páreo para poder sobrenatural de Jesus. Judas manteve segurando as pontas e pendurado em, esperando Jesus para cumprir seus sonhos de derrotar o opressor desprezado. Como um jogador que pensa cada perda coloca muito mais perto de ganhar, Judas talvez pensou que cada fracasso de Jesus para usar seu poder contra Roma trouxe que o objetivo final e inevitável um pouco mais perto.
    Durante três anos, Judas esperava, e no momento da entrada triunfal em Jerusalém, ele deve ter pensado que o tempo tinha finalmente chegado. Obviamente, Judas fundamentado, Jesus tinha vindo a construir-se a um grande clímax, à espera de que as multidões se reconhecem plenamente o Seu caráter messiânico e seu direito ao trono de Davi. Ele subiria Seu trono pela demanda popular, e o Leão de Judá seria finalmente expulsar e destruir a águia de Roma.
    Mas quando Jesus rejeitou a coroa da multidão e, em vez começou a ensinar ainda mais seriamente sobre a sua detenção iminente e morte, era esperanças e expectativas que foram expulsos e destruídos de Judas. Ele ficou arrasado que Jesus poderia construir-se a uma oportunidade tão perfeita e intencionalmente deixou escapar através de suas mãos. Ele deve ter pensado Jesus louco para permitir bom grado a Si mesmo para ser maltratado e até mesmo mortos, quando com uma palavra Ele poderia destruir qualquer adversário. Agora ele sabia que fora de dúvida que, o que quer que Jesus pretendia fazer, não tinha qualquer relação com seus próprios motivos e planos.
    Judas começou no mesmo lugar que os outros discípulos. Mas eles confiavam em Jesus e foram salvos, e como eles se renderam mais e mais para seu controle, eles cresceram longe de seus velhos hábitos.Eles também eram pecadores, mundano, egoísta, sem amor, e materialista. Mas eles submetidos a Jesus, e Ele mudou-los. Judas, no entanto, nunca avançou além do materialismo crasso. Ele se recusou a confiar em Jesus e mais e mais resistiu a Sua Senhoria. Eventualmente, ele foi confirmado em seu próprio caminho para o ponto que ele permanentemente fechado a porta à graça de Deus. Como Faust, ele irremediavelmente vendeu sua alma ao diabo.

    Quando Jesus virou as costas para a coroa oferecida pela multidão, Judas virou as costas para Jesus. Ele não conseguia mais conter seus vis, motivos miseráveis ​​para a auto-glória e ganho. Ele havia dado um vislumbre de seu verdadeiro eu, quando ele mostrou mais preocupação com o dinheiro "perdido" na perfume para ungir Jesus do que a preocupação com a prisão iminente do Senhor e da morte, que os discípulos por agora sabia O aguardava em Jerusalém (Jo 11:16 ).

    O fascínio de Judas com Jesus tinha virado primeiro a decepção e, finalmente, para o ódio. Ele nunca amou Jesus, mas só procurou usá-lo. Ele nunca tinha amado seus condiscípulos, mas sim roubou para si mesmo do que pequenos recursos que tinham. Agora ele virou completamente contra eles.

    Na última noite Jesus estava junto com os discípulos, Ele lavou os pés com as próprias mãos, para ensinar-lhes a humildade e serviço. Como Começou Ele disse: "Vós estais limpos, mas não todos vocês", referindo-se a Judas (13 10:43-13:11'>João 13:10-11). . Depois da lição Ele deu outro aviso de que Judas poderia ter ouvido: "Eu não falo de todos vocês que eu sei o que eu ter escolhido, mas é que a Escritura pode ser cumprida," Quem come a minha pão levantou o seu calcanhar contra mim "(Jo 13:18). Jesus se entristeceu com Judas, não estar disposto que mesmo este homem vil pereça (conforme 2Pe 3:9).

    Sua traição

    Judas não traiu Jesus em um ataque súbito de raiva. Não nos é dito que a idéia veio primeiro com ele, mas, aparentemente, o incidente de unção Jesus de Maria com o perfume o levou a persegui-lo. Foi logo depois disso que "um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os principais sacerdotes, e disse: 'O que você está disposto a dar-me entregá-lo a você?'" Depois de aceitar as trinta moedas de prata, "A partir de então, ele começou a procurar uma boa oportunidade para traí-lo" (Mt 26:14-16.). Lucas acrescenta que buscava "uma boa oportunidade para trair a si mesmos à parte da multidão" (22: 6). Judas era um covarde, e naquela época ele assumiu as multidões que aclamados Jesus durante a entrada triunfal permaneceria fiel a Ele. Ele não queria que ninguém sabe de sua traição, certamente não uma multidão hostil. Tal como os principais sacerdotes e escribas que lhe pagaram, ele era "medo do povo" Lc 22:2). Seu desprezo por Jesus era tal que ele usou essa marca querida de amor e amizade como seu sinal de traição.

    Judas não só profanado a Páscoa, recebendo dinheiro de sangue, mas ele também profanado Getsêmani, lugar privado de culto e de consolo que Ele sabia que Jesus amava. "Judas, em seguida, depois de ter recebido a coorte de Roman, e oficiais dos principais sacerdotes e os fariseus, chegou ali com lanternas, tochas e armas" (Jo 18:3 utiliza uma forma intensiva que sugere que Judas beijou Jesus fervorosamente e repetidamente. No entanto, mesmo diante dessa farsa diabólica, Jesus chamou Judas "amigo" como Ele lhe disse: "Faça o que você veio para" (v. 50). O amor de Jesus estendeu-se além ponto de não retorno de Judas.

    O grau de traição de Judas foi única, mas não a sua natureza. Através de Ezequiel, Deus repreendeu Seu povo para profanar Ele "por punhados de cevada, e fragmentos de pão" (Ez 13:19), e através de Amos Ele acusou de vender "o justo por dinheiro e os necessitados por um par de sandálias" (Am 2:6). O pecado de Judas levou a vender para fora Cristo, os seus companheiros apóstolos, e sua própria alma. Quando Jesus tinha sido considerado culpado pelo julgamento simulado no Sinédrio e foi entregue a Pilatos, Judas "sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: Pequei, entregando sangue inocente" " (Mateus 27:3-4.). Mas remorso não é arrependimento. Judas lamentou o que tinha feito e reconhecido algo de sua pecaminosidade horrível. Mas ele não teve uma mudança de mente, e ele não pedir a Deus para mudar seu coração. Ele sabia que não podia desfazer o estrago que tinha feito, mas ele tentou apaziguar a sua consciência através da devolução do dinheiro que havia sido pago por sua maldade. Porque ele viveu apenas no nível material, de alguma forma ele pensou que poderia resolver o seu problema, o ato físico de dar de volta o dinheiro de sangue. Em seguida, seu coração não perdoado virou de vingança contra Cristo para vingança contra si mesmo, e ele "foi embora e enforcou-se" (v. 5). Isso não acabar com a miséria de sua consciência, no entanto, por sua culpa e angústia vai durar por toda a eternidade

    Aparentemente Judas falhou em sua tentativa de enforcamento, e Lucas relata a consumação de sua morte. Pode ter sido que o ramo a que a corda estava amarrada quebrou e ele caiu de um precipício ou descer uma colina ", e precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram" At 1:18.

    Embora eles não tinham nenhum escrúpulo em fazer falsas acusações contra Jesus e de condenando-o à morte ilegalmente, consciências, os principais dos sacerdotes não iria deixá-los colocar as trinta moedas de prata de volta para o tesouro do Templo após Judas jogou o dinheiro a seus pés ", uma vez que é o preço do sangue "(Mt 27:6) ", eles a aconselharam juntos e com o dinheiro comprou o campo do oleiro, para sepultura para estranhos Por esta razão que o campo tem sido chamado o Campo de Sangue para. o dia de hoje "Matt. 27: 7-8.

    Deus anulou a maldade do traidor e executores de Jesus e é usado para cumprir a Sua própria Palavra. Mesmo aqueles que se opôs energicamente contra a vontade do Senhor se encontraram sem querer, cumprindo a Sua Palavra.

    Lições Aprendidas da vida de Judas

    Mesmo maldade e tragédia pode ensinar lições valiosas, e há grande lucro de estudar a vida de Judas. Primeiro de tudo, ele é o maior exemplo do mundo de oportunidades perdidas. Judas era um dos doze homens originais Jesus chamou para ser Seus apóstolos, Seus embaixadores Evangelho ao mundo. Ele viveu e falou e ministrou com Jesus por três anos, ouvindo a Palavra de Deus da boca de Seu próprio Filho e vendo o poder de Deus manifesta-se como nunca antes na terra. Nenhum ser humano tem cada ouviu uma declaração mais completa e perfeita do evangelho ou visto mais perfeita obediência a ele.Judas ouviram o evangelho perfeito e viu a vida perfeita. Para nenhum dos apóstolos que Jesus deu o aviso mais específico sobre o pecado ea oportunidade mais repetido para se arrepender e crer do que Ele fez a Judas. No entanto, Judas virou as costas para a graça encarnado.
    Hoje muitas pessoas ouviram o evangelho de forma clara e visto exemplos genuínos embora imperfeitos de seu poder transformador. No entanto, eles também rejeitá-la e, como Judas, escolher em vez de ficar no caminho que conduz à perdição.
    Em segundo lugar, a vida de Judas oferece maior exemplo do mundo de privilégio desperdiçado. Ele desejou para posses materiais e riquezas, quando ele poderia ter herdado o universo para sempre. É uma pechincha tragicamente tolice trocar as riquezas do reino de Deus para os pittances o mundo pode oferecer.

    Em terceiro lugar, a vida de Judas serve como o exemplo mais claro de amor ao dinheiro sendo a raiz de todos os males (veja 1Tm 6:10). No extremo inacreditável de ganância, ele amava o dinheiro, tanto que ele vendeu o Filho de Deus para uma quantidade insignificante dele.

    Em quarto lugar, a vida de Judas é o objeto supremo da história do amor tolerante, paciente de Deus. Só Deus poderia ter conhecido o mal absoluto do coração de Judas desde o início e ainda nunca ter retirado a Sua oferta de graça. Na Última Ceia, Cristo apresentou Judas o bocado de cruzamento em um gesto de amor e honra; E como ele mesmo estava sendo traído pelo beijo, chamou Judas "amigo".

    A vida de Judas fornecida uma qualificação essencial na preparação de Cristo pela sua alta função sacerdotal. A traição de Judas trouxe grande angústia para o coração de Jesus, e por isso e outro tal tormento o Filho de Deus foi aperfeiçoado por meio de Seu sofrimento (He 2:10). Cristo pode entender e simpatizar com os nossos sofrimentos em parte porque Judas ajudou a tornar próprio completa o sofrimento de Cristo.

    Judas foi o hipócrita consumado de todos os tempos, a ilustração supremo de uma vida ímpios que se esconde atrás de Cristo, enquanto ele serve a Satanás.
    Alguém disse muito bem,
    Ainda como antigamente,
    O homem por si mesmo tem um preço.
    Por trinta moedas de prata
    Judas vendeu a si mesmo, não a Cristo.
    (Autor desconhecido)

    62. Princípios para um ministério efetivo (Mateus 10:5-15)

    Jesus enviou estes doze após instruindo-os, dizendo: "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos;. Mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel e de como você vai, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo. " Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios;. Livremente você recebeu, de graça dai Não adquirir ouro, prata ou cobre para seus cintos de dinheiro, ou um saco para o caminho, ou mesmo duas túnicas, ou sandálias, ou uma equipe;. para o trabalhador é digno de seu apoio e em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem é digno nele;. e ficar ali até que você vá embora E como você entrar na casa, dar-lhe o seu saudação E se a casa for digna, torne sua saudação de paz desça sobre ela;. mas se não for digna, torne sua saudação de retorno da paz a você E quem não receber, nem escutar as vossas palavras, como você sai. daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que, será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade. " (10: 5-15)

    Após o anúncio dos Apóstolos, capítulo 10 pode ser dividido em três partes. A primeira seção (vv. 5-15) lida com a tarefa básica do ministério, a próxima seção (vv. 16-23), com reação ao ministério, e a última seção (vv. 24-42), com o custo de ministério.

    Os apóstolos eram os missionários originais, treinado e enviado para pregar o evangelho a um mundo sob o julgamento de Deus, em uma colheita que era abundante, mas em que os trabalhadores eram poucos (Mt 9:37;.. Conforme 2Co 5:11 ). A instrução Jesus deu aos apóstolos neste momento era para o trabalho missionário de curto prazo no seu próprio país; mas os conceitos básicos se aplicam a todos os crentes o Senhor envia para o ministério. Algumas das especificidades eram restritas a um determinado momento e situação, ao passo que os princípios são ampla e universal.

    Uma das tragédias do cristianismo contemporâneo, e da igreja durante a maior parte de sua história, é que muitos dos que pretendem representar Jesus Cristo ou não representá-Lo em tudo ou representá-lo mal. Aqueles a quem Cristo envia não pode ministrar fiel e eficazmente para ele se eles não entendem e seguem os princípios para o ministério que Ele mesmo ensinou.
    O propósito de Jesus para esta primeira missão apostólica era duplo. Primeiro, foi por causa dos perdidos, para dar-lhes oportunidade de ouvir e aceitar o evangelho; e, em segundo lugar, foi para o benefício dos doze si mesmos, para dar-lhes formação na empresa de ganhar almas. Jesus estava ensinando seus discípulos como reproduzir discípulos.

    Em Mateus 10:5-15 Jesus articula oito princípios, cada um dos quais é um requisito geral para um ministério eficaz: uma missão divina, um objectivo central, uma mensagem clara, as credenciais que confirmam, de confiança confiante, compromisso estabelecido, de concentração sobre aqueles que são receptivos e rejeição daqueles que desprezam.

    A Comissão Divino

    Jesus enviou estes doze após instruindo-os, dizendo: (10: 5a)

    doze não se ofereceu para se tornarem discípulos e apóstolos, nem eles se oferecem para ministrar em nome de Cristo. Eles foram soberanamente chamado, comissionados, e enviados por Ele. Eles estavam sob ordens divinas. O que o Senhor disse de Jeremias poderia ser dito de cada um dos doze: "Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você nascer, Eu te consagrei" Jr 1:5) daria autoridade adicionado a pregação dos apóstolos.

    Este momento particular do ministério provavelmente durou apenas algumas semanas, mas foi especialmente significativa, pois foi a primeira verdade reino tempo foi proclamada por alguém que não o próprio Cristo. Em cumprimento da Proposito para a qual Cristo tinha dito a cada um deles, "Siga-me!" Ele agora enviado a cada um deles em seu primeiro trabalho em Seu nome.

    O chamado de Deus e envio de Seu povo hoje não é tão direta quanto isso, mas pode, todavia, ser conhecido. Três critérios podem ajudar um crente decidir se quer ou não que ele é chamado para o serviço do Senhor. O primeiro critério é forte desejo. A Palavra de Deus revela que quando nos deleitamos nEle, Ele nos dará os desejos do nosso coração (Sl 37:4), para comandar um espírito maligno (8:29), para pedir Jairo e sua esposa (08:56), e de cobrar seus discípulos (09:21). Os oficiais do sinédrio usou o termo quando ordenou a Pedro e João "para não falar ou ensinar a todos em nome de Jesus" (At 4:18), como fizeram alguns dos fariseus crentes em Jerusalém, que insistiram que era necessário "direcionar [cristãos] a observar a Lei de Moisés" (At 15:5; 2 Ts 3:... 2Ts 3:4, 2Ts 3:6, 2Ts 3:10, 2Ts 3:12; 1Tm 6:131Tm 6:13), bem como de instrução por outros líderes cristãos (1Tm 1:3)..

    Quando a pessoa percebe que seu chamado é do Senhor, ele não tem escolha a não ser responder apenas como soldado responde a seu superior ou de uma pessoa no tribunal responde ao juiz. Deus estabelece os padrões e dá as ordens; nossa responsabilidade é obedecer. Deus não exige criatividade ou inovação, seus ministros, mas Ele exige obediência e fidelidade (1Co 4:2.

    De um modo geral a cada crente é comissionado pelo Senhor e é obrigado a obedecer ao Seu chamado para ir e apresentá-lo ao mundo. Nem todo crente é chamado para ser um pregador, professor, pastor, ou missionário; mas cada crente é chamado a ser testemunha de Cristo para o mundo. Jesus Cristo não tem seguidores que não estão sob sua ordem na Grande Comissão "fazer discípulos de todas as nações" Mt 28:19), quando o jugo e carga são verdadeiramente seu, Jesus nos garante que vai ser fácil e leve (Mt 11:29) e se revelou pela primeira vez publicamente como o Messias para a mulher samaritana de Sicar, que acreditava nele ela e levou outros samaritanos à fé salvadora (João 4:7-42).

    A redenção de todo o mundo sempre foi no plano de Deus. Ele não chamou Abraão para que apenas ele e seus descendentes, o povo hebreu, seria abençoado, mas que através desses descendentes "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3; conforme Is 42:1; Is 49:6). Desde o início, Israel não foi chamado simplesmente de receber, mas também para ser o canal de, a bênção de Deus. O povo do convênio eram para ser um testemunhando as pessoas para o resto do mundo, ou seja, para os gentios .

    Os samaritanos foram especialmente desprezado pelos judeus, porque eles eram mestiços, nem os verdadeiros judeus nem gentios verdadeiros. Mas Jesus sempre mostrou bondade para com os samaritanos, mesmo com a mulher de Sicar que estava vivendo em adultério. E em Sua parábola do amor ao próximo, um samaritano foi favoravelmente retratado como o epítome da compaixão divina. Em últimas palavras de Cristo aos apóstolos antes de Sua ascensão, Ele nomeia especificamente Samaria como um campo de ministério (At 1:8);ou seja, ele veio para os judeus primeiro e, por meio deles, vem para o resto do mundo, assim como Deus havia prometido a Abraão. Israel, representado por "Jerusalém e Judéia ...", foi o ponto de partida para levar o evangelho a "Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8; At 13:5), que ensinou que os gentios teve de ser tornar-se prosélitos judeus antes de se tornarem cristãos.

    Exceto para Cornélio e sua família, o eunuco etíope, e alguns outros, o evangelho teve pouco impacto sobre o mundo gentio até que o Senhor levantou Paulo. Apesar de um ex-fariseu e um "hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Como já foi referido, o seu ministério pessoal para outras pessoas além de judeus e os seus mandamentos para levar o evangelho a todo o mundo mostram que "apenas para Israel ..." referia o objectivo principal de seu trabalho naquele momento. O evangelho não foi geralmente levado para os não-judeus, até que foi primeiro totalmente apresentado ao povo escolhido de Deus (conforme Rm 1:16).

    Jesus estava agora dando um comando limitado a seus apóstolos que era válida apenas para que o tempo e lugar em Seu plano divino da redenção do mundo. Mas o comando ilustra um princípio que é válida para todos os ministérios em todo tempo e lugar, ou seja, que Deus dá o Seu povo objetivos claros, específicos para o serviço e ministério.
    Messias auto-intitulados são sempre egoístas que esperam ganhar o mundo imediatamente. O seu ministério, muitas vezes procura ser tão grande que se torna cada amplitude e sem profundidade, como um lago de um quilômetro de diâmetro e uma polegada de profundidade.

    A Clear Mensagem

    E como você vai, pregar, dizendo: "O Reino dos céus está próximo." (10: 7)

    O terceiro preceito para um ministério efetivo ilustrado aqui é o de ter uma mensagem clara. Muitas pessoas não conseguem compreender e receber o evangelho, porque eles ainda não ouviu claramente apresentados.
    Alguns anos atrás, um pastor amigo que estava sentado ao meu lado em um avião pegou um pequeno pedaço de papel e começou a escrever sobre ele até que foi completamente coberto. Quando ele passou para mim e me perguntou o que ele disse, eu mal podia distinguir uma única letra. "Bem, o que foi a primeira palavra que eu escrevi?" ele perguntou; e eu tive que confessar mais uma vez que eu não tinha idéia. Então ele me mostrou o que tinha feito. Ele me deu uma outra peça pequena, de papel em branco e me disse para escrever "Cristo" nele. Em cima disso primeira palavra e em todo o resto do papel que eu era, então, disse para escrever "Batista, Presbiteriana, Metodista, Episcopal, Pentecostal, dispensational e fundamental, evangélico, liberal, protestante," e talvez mais uma dúzia de tais termos. Seu ponto era clara: o simples evangelho de Jesus Cristo é por vezes tão sobrecarregados com questões secundárias e interpretações humanas que o mundo não tem idéia do que sua mensagem central é.
    Não só o mundo, mas muitos crentes estão confusos sobre o cristianismo porque pregadores e professores divagar sobre o evangelho do reino em todo o tipo de causa e ênfase secundária. Caminho certo de Satanás de fazer o impotente evangelho é simplesmente para mantê-lo de ser compreendido. Quando o evangelho é nublado com políticos, culturais, sociais, econômicos, ambientais, eclesiásticas, e outras causas, a sua mensagem é confusa e seu poder está diluído.
    A mensagem de Jesus deu aos apóstolos para pregar foi simplesmente declarou: O reino dos céus está próximo . Obviamente, eles foram elaborar e explicar o que isso significava, mas a verdade básica era inconfundível.

    Nas Escrituras, o reino dos céus pode ser visto em três aspectos. Em primeiro lugar, é manifesto na conversão, quando uma pessoa entra no governo soberano de Deus ao confiar em Cristo para a salvação (conforme Mt 18:3). Em terceiro lugar, o reino será visto em sua forma milenar gloriosa quando Cristo voltar à Terra para estabelecer e governá-lo em pessoa e, em seguida, estabelece o Seu reino eterno (Mt 25:31; Atos 3:19-21.; Ap 11:15 ; Ap 20:4). Foi com esses sinais de prova que Jesus habilitados os apóstolos como os enviou em sua primeira missão de pregar a "ovelhas perdidas da casa de Israel."

    O cego curado em Jerusalém imediatamente reconheceu o poder de Jesus para curar como prova de que ele era de Deus. Ele disse aos fariseus incrédulos: "Bem, aqui é uma coisa incrível, que você não sabe de onde ele é, e ainda Ele abriu meus olhos Nós sabemos que Deus não ouve a pecadores;. Mas se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, Ele ouve Desde o início do tempo que nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença Se esse homem não fosse de Deus, Ele não podia fazer nada "João. 9: 30-33..

    Os sinais, prodígios e milagres que Jesus ordenou aos apóstolos para executar não estavam com o propósito de simplesmente demonstrar o poder sobrenatural cru. Jesus não disse aos apóstolos, por exemplo, para desaparecer e reaparecer, para mover o Templo de um lugar para outro, ou qualquer coisa semelhante. Os milagres que realizou maravilha criada e demonstrou o caráter de Deus e da natureza do Seu reino.
    O primeiro da credencial milagrosa foi a capacidade de curar os enfermos e purificar o leproso. Jesus não queria que as pessoas simplesmente conhecer o poder de Deus, mas ao saber que Ele ofereceu o Seu poder para ajudá-los. Os milagres eram sinais que apontam para a compaixão de Deus e misericórdia. Eles demonstraram o coração compassivo de Deus, que se preocupa com o sofrimento, a ferir, os aflitos, e os necessitados. O reino futuro vinda à terra trará a remoção da doença e da restauração de corpos quebrados, assim como a Palavra de Deus havia predito (Is 29:18; 35: 5-6.; Is 42:7.). Jesus sabia que João iria reconhecer esses milagres como as marcas que confirmam de o Messias de Deus eo reino de Deus.

    Apesar de tais milagres apostólicos cessou com rescisão de trabalho dos apóstolos, aqueles que verdadeiramente representam Jesus Cristo ainda dar-se aos doentes, os sofredores, os oprimidos, e os necessitados de qualquer género. O líder cristão que gasta todo o seu tempo e esforço trabalhando com aqueles que são saudáveis ​​e bem-fazer ou não é enviado por Deus ou não é totalmente fiel à sua vocação. Cada pessoa precisa do evangelho e cada crente continua a precisar de ajuda e provisão de Deus, mas Deus tem compaixão por aqueles que estão em grande necessidade.

    O Antigo Testamento feita de que a verdade clara. "O necessitado não será sempre esquecido, nem a esperança dos aflitos perecer para sempre", escreveu Davi (Sl 9:18). "'Por causa da devastação dos aflitos, por causa do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o Senhor;" Vou colocá-lo na segurança às quais aspira' "(Sl 12:5). Deus é o refúgio dos aflitos (Sl 14:6). Ele persegue os pobres (Sl 10:2; 8: 5-6, mói-los para baixo (Is 3:15), e os devora (Hc 3:14).

    No Novo Testamento vezes rabinos foram obrigados por lei talmúdica para ensinar para nada, pelo mesmo motivo básico Jesus deu aos apóstolos. Moisés tinha sido dada a lei livremente por Deus, e rabinos não estavam a cobrar para ensiná-la. A única exceção foi para o ensino de uma criança pequena de pais que foram fugir a sua responsabilidade, para ensiná-lo. O Mishna considerou que um rabino não era mais para tirar dinheiro para o ensino de um juiz era levar dinheiro para a sua decisão em um tribunal ou uma testemunha de seu testemunho. Rabbi Zedek escreveu: "Não faça com que a lei a coroa para engrandecer a si mesmo, ou por meio do qual uma pá para cavar." O famoso Hillel disse: "Quem faz uso mundano da coroa da lei deve desperdiçar, daí tu possas inferir que todo aquele que deseja um lucro para si a partir das palavras da lei está ajudando sua própria destruição."

    Os falsos mestres, por outro lado, colocar um preço sobre seu ministério, porque o motivo não é para servir a Deus ou os homens, mas eles mesmos. Isaías falou de tais falsos pastores do povo de Deus ", que não têm entendimento, todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, para o último" (Is 56:11).. Pedro diz deles que "em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas;" mas, ele continua a dizer, "o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme" 2Pe 2:3:. Conforme Lc 10:7). O povo de Deus de fazer mais do que simplesmente prover as necessidades nuas de seus ministros; eles também são a honrá-los com generosidade, especialmente quando eles estão proclamando fielmente o Palavra. É o plano divino de Deus que aqueles que "proclamar o evangelho ... que vivam do evangelho" 1Co 9:14.).

    Concentração em Aqueles que são Receptivo

    E, como você entrar na casa, dar-lhe a sua saudação. E se a casa for digna, torne sua saudação de paz desça sobre ela; (10: 12-13a)

    O sétimo princípio do ministério refletida no ensino de nosso Senhor aqui é que de concentrar esforços sobre aqueles que estão receptivos ao evangelho.

    A casa referido aqui não é o lugar onde os apóstolos iria apresentar, mas representa as várias casas onde eles iriam para o ministro. Um digno casa era um onde seu testemunho e trabalho foram apreciados e aceito como sendo de Deus.

    saudação foi a saudação judaica milenar Shalom , que geralmente é traduzido simplesmente como a paz , mas que carrega o significado mais profundo de bem-estar total e integridade do corpo, mente e espírito.

    A família, que de bom grado receberam dos apóstolos era ter a sua saudação de paz confirmou em cima dele. A implicação é que os ouvintes eram verdadeiramente receptivos ser ministrado a da maneira mais plena. Seus corações abertos para a obra do Senhor lhes rendeu as mais ricas bênçãos de Deus. "Quem recebe um profeta na qualidade de profeta," Jesus explicou um pouco mais tarde ", receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo" Matt . 10:41.

    Deus não chama os seus servos para ministrar apenas onde o evangelho é imediatamente e ansiosamente recebidos. Muitos campos de serviço são extremamente resistentes ao evangelho. Mas o foco do ministério em qualquer área ou circunstância deve ser sobre as pessoas que são mais receptivos. Os que têm fome e sede de justiça são prometidas satisfação (Mt 5:6).

    O mesmo princípio se aplica aos falsos mestres que vêm até nós. "Se alguém vem ter convosco," João adverte, "e não traz este ensino, não o recebais em casa, e não dar-lhe uma saudação;. Para quem o saúda participa de suas más obras" (II João 10:11).

    Quando uma casa ou de uma cidade era de desprezo dos apóstolos e das palavras que eles ensinavam, como eles saiu daquela casa ou cidade que estavam a sacudi o pó dos seus pés. Quando eles voltaram para Israel a partir de um país Gentil, muitos judeus literalmente tremer tanto pó dos seus pés como possível a fim de não trazer solo pagão em sua terra natal. Para os apóstolos a sacudi o pó dos seus pés, deixando uma casa judaica ou cidade seria tratar os habitantes como gentios-quem a maioria dos judeus considerados fora do alcance de Deus. Quando os líderes da sinagoga de Antioquia da Pisídia levou Paulo e Barnabé fora de seu distrito, os dois homens ", sacudindo o pó dos seus pés em sinal de protesto contra eles e foi para Icônio." (At 13:51). Dos judeus incrédulos há Paulo havia declarado: "Era necessário que a palavra de Deus deve ser falado com você primeiro, uma vez que você repudiá-lo, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão se voltando para os gentios." (v . 46; conforme Mt 7:6). Se Deus não maravilhosamente paciente e longo sofrimento com a humanidade caída, Ele teria destruído o mundo há muito tempo. Ele é infinitamente paciente com os pecadores, Pedro nos diz, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento." (2Pe 3:9.). Dessas pessoas, Jesus adverte: Em verdade vos digo que, será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade. Deus destruiu totalmente essas duas cidades antigas com enxofre e fogo por causa de sua maldade (Gn 19:24), e hoje não determinado traço deles ainda foi encontrado por arqueólogos.Mas os homens e mulheres que são desdenhoso da graciosa salvar evangelho de Jesus Cristo, enfrentar um destino ainda pior no dia do juízo (conforme Mt 24:50-51; 25:. 14-46; 2Ts 1:52Ts 1:5).

    63. Ovelhas entre lobos (Mateus 10:16-23)

    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens; pois eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você deve mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não ficar ansioso sobre como ou o que você vai falar; por isso vos será dado naquela hora o que você está a falar. Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós. E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. E sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. Mas sempre que vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que, você não deve terminar de percorrer as cidades de Israel, até que o Filho do Homem vier. (10: 16-23)

    Como parte de seu treinamento para finalmente ser enviado por conta própria depois da ressurreição e ascensão de Jesus, os doze necessário para se ter uma idéia dos obstáculos que enfrentariam. Como observado no capítulo anterior, algumas das especificidades que Jesus ensinou em Mateus 10:5-42 aplicada apenas para os apóstolos; ainda, em princípio, que se aplicam a suas testemunhas em cada geração. De forma semelhante, um pouco da instrução aplicada apenas para o breve missão em que Jesus enviou os doze, agora a dois e dois (Mc 6:7). Ministério construído sobre preceitos divinos não vai acabar ", até que o Filho do Homem vier" (10:23), o termo escatológico Mateus usa para representar o retorno de Cristo para estabelecer o Seu reino milenar.

    Há um significado telescópica na passagem. Começando com o limitado pregação, dispensational do reino de "ovelhas perdidas da casa de Israel" (vv. 6-7) durante esta missão particular e até ao Pentecostes, há uma varredura por todo o futuro da igreja de Cristo-de Sua primeiro a chegar ao seu segundo. Com Sua onisciente olho profético, Jesus imagens de doze em toda a sua missão, e então Ele imagens de todos aqueles que iria continuar a representá-lo ao longo da história redentora, incluindo aqueles que irão sofrer por Seu amor durante o holocausto na Grande Tribulação.

    Esse tipo de profecia telescópica é visto em várias passagens do Antigo Testamento, em que uma previsão tinham significado e realização tanto imediatos e futuros. Por exemplo, no prazo de três versos, Micah falou do nascimento de Jesus em Belém, em sua primeira vinda e de sua decisão de Israel e toda a terra na Sua segunda vinda (Mic. 5: 2-4). No entanto, em que a passagem das duas vindas parecem ser misturados em um só.

    Para além da compreensão uso deste método telescópico de Jesus, Mateus 10:5-42 não pode ser interpretado de forma sensata. Os apóstolos não ressuscitar os mortos (veja v. 8), durante este breve missão na Galiléia, nem em qualquer outro momento durante o próprio ministério terrestre de Jesus. Nem eles mesmos experimentar perseguição directa ou sofrimento (ver vv 16-23.) Até depois de Pentecostes.

    Em Mateus 10:16-23 Jesus primeira dá uma analogia dos crentes e seus adversários (v 16. a ) e figuras que ilustram as duas atitudes que devem ter como eles enfrentam esses adversários (16 b ). Em seguida, ele menciona as duas principais áreas a partir do qual o ataque direto de perseguidores virão (vv. 17-18) e promete disposição igualmente direta de Deus para ele (vv. 19-20). Finalmente, Ele menciona as duas principais áreas de ataque indireto (vv. 21-22 a ) e diz a seus seguidores como responder quando a perseguição vem (v. 23).

    A Analogia

    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; (10: 16a)

    Em dizendo: Eis que Jesus indicou seu desejo de doze a prestar especial atenção ao que ele estava prestes a dizer. Ele tinha falado das multidões descrentes como sendo como "ovelhas sem pastor" (9:36), e Ele havia delegado poderes milagrosos aos doze (10: 8). Com base em tal contributo que poderia ter parecido aos apóstolos que eles estavam destinados a ser lobos poderosos que sairia com invencibilidade para conquistar o indefeso ovelhas, descrente do mundo. Mas o Senhor aqui deixou claro que "ovelhas" do mundo não são realmente indefesos e que os apóstolos poderes divinamente dotados e maravilhosas como eles foram-se não impedi-los de sofrimento das mãos dos homens. Eles, eo resto de Seus seguidores até que Ele volte novamente, seria o verdadeiro ovelhas . Em que a verdade paradoxal Jesus graficamente apontou as tensões entre a nossa vulnerabilidade e nossa invencibilidade-entre a nossa fraqueza em nós mesmos e nossa força em Deus, entre o poder de perseguição odiosa eo poder de submissão amorosa, e entre o poder mundano da carne e o poder sobrenatural do Espírito.

    Ovelhas são, talvez, os animais domesticados mais dependentes, indefesas, e estúpidos de todos. Eles são tão frequentemente em pânico por coisas inofensivas como por aqueles que são perigosos. E quando perigo real vem, eles não têm defesa natural, exceto em execução, e eles não são muito bons nisso.
    Em um pastor Olha para a Vigésima Terceira Salmo, Filipe Keller dá muitos insights de sua longa experiência como pastor no Canadá. Ele ressalta que porque as ovelhas são tão indiscriminado na escolha da vegetação para comer, é necessário protegê-los com cuidado de comer ervas venenosas. Porque eles são altamente vulneráveis ​​aos extremos climáticos e às infecções e doenças, devem ser regularmente e individualmente verificado para sintomas perigosos, para cortes e escoriações, e para insetos e parasitas que podem prejudicá-los. Moscas zumbindo em torno de seus olhos e ouvidos têm sido conhecida a tão irritar e assustar ovelhas que batem suas cabeças contra as árvores ou pedras até que eles estão mortos. Às vezes voa põem ovos nos olhos de uma ovelha e, finalmente, causar cegueira. Na tentativa de escapar do perigo real ou imaginário, ovelhas, às vezes, de pânico em uma debandada cego, e prenhezes perderão seus cordeiros da corrida e às vezes até mesmo suas próprias vidas a partir de esgotamento total.

    Mas o maior inimigo da ovelha é predadores, a pior das quais na Palestina e em muitas outras partes do mundo sempre foi lobos. As pessoas na Palestina compreendido a natureza da ovelha e do perigo de lobos. Eles sabiam o quão difícil a tarefa do pastor era simplesmente para manter suas ovelhas vivo, muito menos saudável e contente.

    A maioria dos pastores não eles próprios proprietários dos rebanhos, mas tendiam a eles em nome dos proprietários. Quando uma ovelha foi morto, o pastor foi necessária para trazer de volta um pedaço de sua carne rasgada ou alguma outra parte de seu corpo para provar que de fato tinha sido morto por um animal selvagem ao invés de roubado por um ladrão ou talvez vendido por um pastor desonesto .
    Jesus identifica claramente a ovelha como você , ou seja, os seus discípulos-os doze e, por extensão, todos os Seus discípulos que ainda virão.

    O perigo normal para ovelhas é que os lobos vêm em entre eles. Mas aqui Jesus disse aos Doze, Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos . Chamou-os a entrar em território dos lobos, a pé, o bucho muito de seus inimigos. Jesus é o Bom Pastor perfeita, que ama suas ovelhas com um amor divino, que os conhece intimamente e é conhecido por eles, e que dá a sua vida por eles (João 10:11-15). Mas, na figura do ovelhas e lobos, Jesus deu uma ilustração gráfica da rejeição e perseguição por um mundo odiando a Deus que eles enfrentariam por causa dele. Portanto, antes de os doze saiu para sua primeira breve e serviço relativamente pouco exigente para o Senhor, que Ele deu-lhes o custo do discipulado. Assim como Ele não escapou oposição e perseguição, nem seriam eles (conforme João 15:18-27; Jo 16:33).

    O mundo vai continuar a fazer incursões na igreja assim como lobos fazem incursões em rebanhos de ovelhas. "Eu sei que depois da minha partida", Paulo disse: "lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho" (At 20:29). Em sua carta de Romanos ele falou de crentes sendo olhava pelo mundo como "ovelhas destinadas ao matadouro" (8:36). Jesus já tinha avisado Seus seguidores dos "falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" Mt 7:15). Vidas piedosas não são marcadas pelo sofrimento contínuo e sofrimento infligidos pelo mundo incrédulo. Nem a vida de Jesus, nem a vida dos apóstolos foram caracterizados por dificuldades ininterrupta e perseguição. Mas a fidelidade de Deus garante que em alguns momentos e em algum grau Satanás e seu sistema mundial vai exigir um preço por isso.

    A Attitude

    portanto, ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. (10: 16b)

    Em hieróglifos egípcios, assim como em grande sabedoria antiga, serpentes simbolizam a sabedoria. Eles foram considerados astuto , inteligente, astuto, cauteloso. Em essa característica, pelo menos, os cristãos são para emular serpentes .

    Paulo aconselha os crentes, "Andai com sabedoria para com os forasteiros, aproveitando ao máximo a oportunidade" (Cl 4:5.). Não é nem corajoso nem sábio, e nem espiritual, nem amar, para incitar desnecessariamente raiva ou problemas tribunal.

    Como o mais inofensivo e suave de pássaros, pombas representar ser puro, ou inocente , outra característica do fiel discípulo de Cristo. Ser fiel à Palavra de Deus e intransigente na proclamação do evangelho não exige, e nunca deve incluir, sendo abrasivo, claro, irreverente, beligerante, flagrante, ou cega.

    Sabedoria e inocência, astúcia e Gentilza, são servas de discrição. No apóstolo foi mais intransigente do evangelho de Paulo; no entanto, ele declarou:

    Eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu que eu poderia ganhar os judeus; para aqueles que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não me estar sob a lei para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. (1 Cor. 9: 19-22)

    Inocência envolve mais do que simplesmente evitar atitudes e abordagens negativas. Envolve também o atributo positivo de pureza. A sabedoria divina não tem parte em tudo o que é impuro, enganador, ou profanação. É sempre o aliado da verdade e da justiça. Nada inverídicas ou antiético pode melhorar o evangelho ou fazer o seu testemunho mais eficaz. Paulo assegurou aos tessalonicenses que a sua pregação e ensino do evangelho que "não vêm de erro ou impureza ou por meio de engano" (1Ts 2:3). Devemos amar os nossos inimigos e fazei o bem aos que nos odeiam (Lc 6:27). Jesus é mais uma vez o nosso modelo, porque ele "não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justiça "(1Pe 2:23). Em seguindo o exemplo de nosso Senhor, "quando estamos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliar" 1 Cor. 4: 12-13.

    Quando Paulo foi levado perante o Sinédrio em Jerusalém, o sumo sacerdote Ananias ordenou que ele fosse atingido na boca. Em um momento de raiva subterrâneo o apóstolo respondeu: "Deus vai atacar você, parede caiada! E você se senta para tentar me de acordo com a Lei e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" (At 23:3). Mas os agentes desses inimigos sobrenaturais são seres humanos. É através de homens que Satanás se opõe e persegue a Igreja de Jesus Cristo. Os homens são os lobos que molestarem, oprimir, prender, torturar e matar o povo de Deus.

    Cuidado com estes adversários, Jesus diz-estar em guarda, estar atento, ser perspicaz. Para ser inocente não é ser ingênuo. Quando bem-intencionados crentes insistem em colocar o melhor rosto em todo o mal, eles não estão demonstrando amor, mas tolice e auto-engano. Não para bater um incrédulo sobre a cabeça com a vileza de seu pecado é uma coisa; para minimizar o seu pecado e sua perdição à parte de Cristo é outra completamente diferente. Para amar nossos inimigos e não retribuir o mal com o mal é uma coisa; para negar que eles são inimigos é outra completamente diferente.

    Jesus já tinha prometido bênção para aqueles que são "perseguidos por causa da justiça" e que têm insultos e "todos os males" faladas contra eles falsamente por amor a Ele (Mateus 5:10-11.). Aqui Ele promete a perseguição que finalmente traz a bênção.

    Os próprios discípulos ainda não tinha experimentado perseguição ou mesmo oposição. Resistência a Jesus ainda não era forte. Alguns dos escribas havia criticado a Ele para reivindicar autoridade para perdoar pecados (9: 2-3), e alguns dos fariseus reclamaram aos Seus discípulos que o seu professor comeu "com os publicanos e pecadores" e acusou mais tarde (v. 11) Ele de lançar "os demônios pelo príncipe dos demônios" (v. 34). Mas essas críticas não impediu o ministério, nem constituem qualquer perigo naquele momento.
    O propósito de Jesus em alerta sobre a perseguição não era para assustar os apóstolos e fazê-los desconfiar de todo ser humano que não era um crente. Sua própria missão era converter os incrédulos e ganhá-los para o reino de Cristo. Mas eles precisavam ser advertidos para não esperar que o mundo para receber o evangelho e de seus mensageiros com os braços abertos. Sistema mundial de Satanás, de quem todo incrédulo é uma parte, é diametralmente oposta à Cristo, o Seu povo, e Seu reino. Satanás vai mobilizar o apoio de todos os possíveis descrente em sua luta contra Deus. O propósito de Jesus neste texto foi para advertir os apóstolos, e todo o Seu povo, para não ser surpreendido quando são criticados, condenado ao ostracismo, e até mesmo preso e condenado à morte por amor a Ele.

    Perseguição por Religião

    pois eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; (10: 17b)

    A primeira fonte de perseguição é a religião, para que ambos os tribunais e sinagogas se referem. Mesmo sob governadores pagãos, os judeus foram muitas vezes deixadas assentar a maioria dos litígios entre si, incluindo muitas questões civis. Para este efeito, eles tinham desenvolvido um sistema detalhado de tribunais em que foram adjudicados vários casos. Cada aldeia judaica e da cidade, bem como todos os assentamentos judaicos de qualquer tamanho em países gentios, tinha uma sinagoga, que significa simplesmente um local de encontro ou uma congregação.

    Judeus iria tentar, condenado, e punir ( flagelo ) companheiros judeus em suas próprias religiosas tribunais , que eram uma parte de suas sinagogas . Um judeu acusado de quebrar a lei mosaica ou uma tradição rabínica seria levado perante um tribunal de juízes, que decidiram o veredicto, determinaram a sentença, e dispensado punição, o que era muitas vezes debaixo de açoites.

    Nos tempos do Novo Testamento, o flagelo geralmente constituída por trinta e nove chicotadas com um chicote, um a menos do que o máximo de quarenta açoites permitido pela lei mosaica (Dt 25:3). Na época em que Paulo escreveu II Coríntios ele foi açoitado pelos judeus em cinco ocasiões diferentes (2Co 11:24), provavelmente cada vez em uma sinagoga.

    William Barclay comenta que "o homem com uma mensagem de Deus tem que se submeter a ódio e inimizade de uma ortodoxia fossilizado". O próprio Jesus foi acusado, julgado e condenado pelos religiosos. Até que a destruição de Jerusalém em AD -70 e com ela a destruição do Templo, o sacerdócio, e os sacrifícios a praticamente toda a perseguição dos cristãos era por judeus. Embora ainda há hostilidade pessoal entre os judeus, depois que o tempo da perseguição judaica dos cristãos praticamente cessaram, e ele nunca retornou de forma significativa desde então.

    A partir de Apocalipse 11, no entanto, ficamos a saber que a hostilidade residual contra Cristo fará com que essa perseguição para retomar durante os últimos dias. Na primeira metade da Tribulação, a besta do abismo será alinhada com Israel; e em Jerusalém ", onde o seu Senhor foi crucificado", ele vai matar as duas testemunhas que Deus envia a pregar na terra por mil duzentos e sessenta dias (vv. 3-8). É provável que muitos judeus incrédulos serão parte do martírio desses dois homens e à alegria em todo o mundo sobre suas mortes (10 v.).

    Entretanto, muitos outros grupos religiosos, alguns até com o nome de Cristo, terá oprimidos, presos, torturados, exilados, e matou incontáveis ​​milhões de verdadeiros crentes. Durante a vida de muitos dos apóstolos, outra perseguição relacionada com religião já tinha começado. Paulo foi amargamente oposição em Éfeso porque a propagação do evangelho havia severamente cortado na venda de ídolos pagãos, que eram a principal fonte de renda para os cambistas locais (ver Atos 19:24-29). Uma carta escrita por Plínio, um governador romano do primeiro século da Bitínia, indica que ele tomou medidas severas para verificar o rápido crescimento do cristianismo porque ele ameaçou os interesses comerciais de venda de ídolos e sacrifício de animais a partir do qual os templos pagãos derivadas maior parte de sua renda.

    A intimidação, vandalizar e assassinato de missionários modernos, nas sociedades primitivas se, quase sem exceção, foram realizadas ou instigado por feiticeiros, xamãs, ou outros tais líderes religiosos. E as maiores restrições ao ministério cristão e adoração fora do mundo comunista ateu é nos países muçulmanos.

    A perseguição religiosa dos crentes tem sido freqüentemente dentro do próprio cristianismo. Paulo advertiu os anciãos de Éfeso que "depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" At 20:29.

    A grande perseguição final do povo de Deus será pelo sistema religioso mundial chamado de "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra", que vai se tornar "embriagada com o sangue dos santos e com o sangue de as testemunhas de Jesus "(Apocalipse 17:5-6). Todos os sistemas religiosos falsos tiveram seu início em Babel, quando a humanidade rebelde determinado a invadir o céu e estabelecer o seu próprio substituto inspirada por Satanás para o caminho de Deus. Religiões do homem sempre se opuseram e procurou destruir a verdade de Deus; e um dia eles vão culminar em um incrivelmente poderosa religião do mundo ecumênico que será implacavelmente e sem piedade se opõem ao evangelho de Cristo e perseguir o seu povo.

    Perseguição pelo Governo

    e você deve mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. (10:18)

    Perseguição também virá do governo. Governadores eram procuradores romanos, tais como foram Pilatos, Felix, e Festus, mas representam qualquer cargo governamental ou corpo abaixo do nível nacional.Reis (como os dois Agrippas, Herodes Antipas, e outros monarcas mencionada no Novo Testamento) representam chefes de Estado.

    Aqui Jesus explica por que os lobos são tão cruel com as ovelhas do Senhor. Não é por causa das ovelhas em si, mas por causa de seu Pastor. "É por causa de mim ", disse Jesus, que os discípulos sofreriam ameaças e perseguições. O mundo odeia os cristãos, porque o mundo vos odeia Cristo. Cada pessoa que se identifica com Cristo através da salvação torna-se um alvo potencial de Satanás e suas forças do mal, incluindo homens maus. Que é Cristo, e não os próprios cristãos que o mundo se opõe é visto no fato de mais de Cristo se manifesta em nós, mais vamos ser atacados. Por outro lado, quando não se manifestar Cristo, nós não incitar a ira do mundo. O cristão que imita o mundo, ou simplesmente mantém sua fé para si mesmo, é em pouco perigo do mundo, porque ele manifesta pouco da natureza do seu senhor. O mundo nos ataca somente quando ele vê Cristo em nós.

    Jesus afirmou essa realidade, quando disse:

    Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. (João 15:18-21)

    As listras, lacerações, hematomas e cicatrizes no corpo de Paulo eram os "brandmarks de Jesus" (Gl 6:17). Elas foram feitas em seu corpo, mas eles foram destinados para o seu Senhor. Perseguidores de Paulo não desprezá-lo por causa de quem ele era, mas porque Cristo trabalhou tão poderosamente através dele. Quando finalmente tirou sua vida, foi porque sua vida era a vida de Cristo. Porque a Igreja é o Corpo de Cristo, é crentes fiéis na igreja que, como Paulo, encher-se "aflições de Cristo" (Cl 1:24). É por essa razão que Paulo desejava o privilégio de compartilhar na "comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com a sua morte." (Fm 1:3). É o "Espírito da glória e de Deus" na vida do crente que o mundo vos odeia e quer destruir.

    Quando o reino de Deus está prosperando, Satanás faz com que o seu povo a reagir contra ela em proporção ao seu sucesso. O próprio Paulo havia sido utilizado de Satanás para perseguir a igreja. Sob o seu antigo nome de Saul, que estava "ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor de respirar." Ele até pediu cartas do sumo sacerdote "para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém" (Atos 9:1-2). Quando o Senhor interceptado Saul em seu caminho para Damasco, para executar seu plano perverso, Suas primeiras palavras para ele foram: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" e quando Saul perguntou quem estava falando com ele, o Senhor respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (vv. 4-5).

    Saul não tinha visto Jesus durante Seu ministério terreno, e Jesus estava agora no céu; Saul ainda estava perseguindo Jesus. Embora os objetos físicos da perseguição eram cristãos (aqueles "pertencente ao Way"), o objeto espiritual era o próprio Cristo. Acusação de Jesus causou uma profunda impressão em Paulo, e quando ele testemunhou perante a multidão em Jerusalém que exigiu sua prisão e, eventualmente, sua execução, ele citou as palavras dirigidas a ele pelo Senhor no caminho de Damasco (At 22:7). Motivação de Herodes, mesmo em agradar os judeus, não era religioso, mas político e pessoal.

    Como o cristianismo começou a se espalhar por todo o império, Roma tornou-se especialmente com medo de seus escravos. Por causa de seus grandes números (talvez cerca de 60 milhões de dólares) escravos há muito tempo representava a ameaça de rebelião. Eles não foram autorizados a se casar com cidadãos livres, até mesmo os homens livres no nível mais baixo da sociedade, porque os escravos eram considerados menos do que pessoas. Mas quando os escravos e os romanos livres iguais tornaram-se cristãos, eles descobriram que não havia mais qualquer barreira entre eles, que eram iguais em Cristo. Portanto, o cristianismo passou a ser visto como uma ameaça a todo o sistema romano social e economia e, consequentemente, os encargos falsos foram repetidamente feitas contra os cristãos. Eles foram acusados ​​de canibalismo porque eles alegaram para comer o corpo de Cristo, e não beberdes o seu sangue durante a Ceia do Senhor. Eles foram acusados ​​de imoralidade em suas festas de amor e de promover a revolução através da pregação sobre o retorno de Cristo para estabelecer o Seu reino terreno. Muitos foram martirizados.
    Ao longo da história da igreja, vários governos têm sido envolvidos na perseguição à igreja, às vezes por razões puramente políticas e às vezes como um executor de reconhecido pelo Estado religião.Durante os tempos modernos, os governos comunistas só ter abatido milhões de cristãos e perseguidos e presos incontáveis ​​milhões mais. Porque o ateísmo é um princípio central do comunismo, ele sempre procurou suprimir e eliminar a religião, sobretudo o cristianismo.

    No fim dos tempos perseguição aos santos vai atingir o seu clímax, tanto pela religião e pelo governo, e aparentemente vai ser manejada como um grande braço poderoso do anticristo. A besta que virá "para fora do mar" vai gritar "blasfêmias contra Deus" e vai "fazer guerra aos santos e vencê-los; e autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação foi dado a ele" Ap 13:1.). Um ano mais tarde, como Ele ensinou sobre a Tribulação, Jesus repetiu a mesma advertência (Mc 13:12).

    Durante perseguições romanas dos séculos 2 e III um número incontável de cristãos foram traídos às autoridades civis por um irmão ou pai ou filho . Essa triste realidade foi repetida muitas vezes, e ele não é desconhecido até mesmo em nossos dias

    Em certas culturas religiosas um serviço funeral é realizado por um membro da família que se torna um cristão, porque aos olhos de seus parentes, ele não está mais vivo. Em alguns casos, o membro convertido tenha sido envenenado até a morte. Alguém observou que apenas duas coisas são mais fortes do que o amor natural; quem não nascer da Inferno e um nasce do céu. Mais forte do que o amor natural são o amor que vem de Deus e do ódio que é de Satanás.

    Falando do fim dos tempos, talvez a era do reino, Zacarias profetizou: "E acontecerá que, se alguém ainda profetizar, seu pai e sua mãe que deu à luz a ele vai dizer-lhe: 'Você não deve viver, por que você tem falado falsamente em nome do Senhor ", e seu pai e sua mãe que deu à luz a ele vai perfurar ele através quando profetiza" (Zc 13:3) é garantir a ira da sociedade contra o evangelho e aqueles que pregam.

    Porque eles eram tão intransigente na proclamação do evangelho, Paulo declarou a si mesmo e seus companheiros apóstolos para ser "homens condenados à morte;. Porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens Nós somos loucos por amor de Cristo ,. .. fraco, ... sem honra ... ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados mais ou menos, e são sem-teto "1 Cor. 4: 9-11.

    Quando um general romano conquistou uma grande vitória, ele iria desfilar seus cativos pelas ruas em uma procissão triunfal grande, propositAdãoente fazendo um espetáculo de seus inimigos vencidos, especialmente dos oficiais militares e os governantes. Esse é o tipo de espetáculo do mundo antigo figurativamente fez dos apóstolos.
    Em resumo, a religião falsa reage contra os crentes, porque ela é gerada por Satanás. Governo reage contra os crentes, porque está sob o controle do príncipe do poder do ar, o príncipe deste mundo. Famílias ímpios e sociedade reagir contra os crentes, porque eles não podem tolerar pessoas justas em seu meio.
    Endurance de perseguição é a marca da salvação genuína: É aquele que perseverar até o fim, que será salvo. A Endurance não produzir ou proteger a salvação, que é totalmente a obra da graça de Deus.Mas a resistência é a evidência da salvação, a prova de que uma pessoa é verdadeiramente remidos e um filho de Deus. Deus dá a vida eterna "para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade", diz Paulo (Rm 2:7Jo 8:311 Coríntios 15:1-2Colossenses 1:21-23Hebreus 2:1-3He 4:146: 11-12He 10:39He 12:142Pe 1:102Pe 1:10.

    Perseguição queima rapidamente afastado joio na igreja. Aqueles que fizeram apenas uma profissão superficial de Cristo não tem nenhuma nova natureza para motivá-los a sofrer por Cristo e nenhum poder divino que lhes permitam suportar isso se quisessem. Nada se purificar espiritualmente mais e fortalecer a perseguição (conforme Jc 1:12).

    É porque a Palavra de Deus nos assegura que nada pode nos separar de Cristo que podemos contar com tal resistência inabalável. "Quem nos separará do amor de Cristo?" Paulo pergunta retoricamente "Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?" Ele então responde sua própria pergunta. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor "Rm 8:35, At 12:17). Quando a perseguição tornou-se tão grave em um lugar que ele não poderia mais ministrar efetivamente, ele saiu e foi para o outro. Ele não tinha medo de perseguição, e muitas vezes ele foi severamente espancado antes de ele sair de uma cidade. Pelo menos uma vez ele foi apedrejado e deixado para morrer. Mas ele não tentou testar os limites da oposição. Ele suportou qualquer que seja ridículo, injuriando, espancamentos e prisões foram necessárias enquanto ele ministrava. Mas ele deixou um lugar quando sua eficácia não cessou.

    Esse é o padrão que cada ministro fiel e missionário é seguir até que o Filho do Homem vier. Mesmo durante a Grande Tribulação, fiéis 144:000 judeus de Cristo vai pregar em todo o mundo e manter em movimento a partir de um lugar para outro como eles são perseguidos e aflitos.

    Apesar dos seus muitos mal-entendidos, deficiências, falhas e presunções, os discípulos sabiam que Jesus era o seu único recurso, que sem Ele, nada podiam fazer (Jo 15:5), e um tempo viria logo quando aqueles que mataram seus seguidores seria realmente acho que eles estavam "oferta de serviço a Deus" (16: 2). Foi, portanto, tanto vantajoso e necessário que Jesus vai embora, a fim de que o Espírito Santo, o Consolador divino e Consolador, poderia vir a eles (v. 7). "Estas coisas vos tenho dito para você," Jesus disse a eles, "para que em mim tenhais paz No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo;. Eu venci o mundo." (V. 33)

    64. A imagem de marca do discipulado — parte 1 (Mateus 10:24-31)

    O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família! Portanto, não temê-los, pois não há nada encoberto que não será revelado, e oculto que não venha ser conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz; eo que ouve sussurrou em seu ouvido, proclamai-o sobre os telhados. E não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno. Não se vendem dois pardais por uma moedinha? E, no entanto, nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temas; vocês valem mais do que muitos pardais. (10: 24-31)

    Ensinamento mais importante e definitiva de Jesus sobre o discipulado, estabelecendo a sua verdadeira natureza e suas demandas reais, é apresentada no restante deste capítulo. A chamada da Grande Comissão é a chamada para "fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). De fazer discípulos é a obra central do povo da igreja de Cristo, o trabalho de levar homens e mulheres a uma poupança de relacionamento com Jesus Cristo e de ajudá-los a crescer em seu conhecimento e semelhança. É o que Paulo chama de "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" Ef 4:12 Jesus apresenta a essência dessa dedicação e consagração cristã. As verdades que ensina aqui eram, obviamente, de grande importância para Ele, porque Ele repetiu-los com freqüência em todo o seu ministério. Como cada professor efetivo, Ele entendeu a importância de enfatizar e resgatando verdades básicas. Cada área de estudo tem um núcleo de informação que é absolutamente fundamental, eo bom professor vai continuamente de volta a essas informações e reforça.

    Como um aparte, deve-se notar que a crítica redacional falhar em grande parte, naquele exato momento. Porque certos analistas bíblicos não reconhecem a validade ea importância do ensino repetitivo, eles assumem que os escritores dos evangelhos reuniu várias frases de Jesus e arbitrariamente decidiu inseri-los em lugares diferentes em seu ministério. Sustentam que, portanto, não pode ter a certeza de que Jesus realmente falou em qualquer ocasião. Mas a aceitar a opinião do crítico redação é rejeitar a integridade dos escritores do evangelho e, portanto, da própria Escritura.
    Como todo bom professor, Jesus ensinou as mesmas verdades com muitos formatos, em várias circunstâncias e com diversas aplicações. O Senhor está aqui fornecendo os doze apóstolos com o corpo de Seu ensino básico sobre discipulado. Usando uma variedade de frases e ilustrações em todo o Seu ministério, Ele iria repetir estas verdades mais e mais outra vez aos discípulos e às multidões.

    Porque as verdades de Mateus 10 são tão fundamental e tão profunda, crentes que viveram todo o coração para fora estas verdades são os homens e mulheres que fizeram grandes marcas no mundo para Jesus Cristo. Eles são os únicos com total dedicação, comprometimento total e obediência total.

    Florence Nightingale escreveu em seu diário: "Eu sou 30 anos de idade, a idade em que Cristo começou a sua missão as coisas agora não mais infantis, as coisas nunca mais vão.". Anos mais tarde, perto do fim da sua vida heróica de serviço, ela foi convidada o segredo de sua capacidade de realizar tanto para o Senhor. Ela respondeu: "Eu posso dar apenas uma explicação, e que é a seguinte: eu tenho guardado nada de volta de Deus." Isso é exatamente o que Jesus está falando neste mantendo-passagem nada de volta.
    . Quando o famoso cirurgião Howard A. Kelly formou na faculdade de medicina, ele escreveu em seu diário: "Hoje me dedico, meu tempo, a minha capacidade, minha ambição, tudo a Ele Bendito Senhor, santificai-me a Tua usa; não me dá nenhuma mundana sucesso que não pode me levar mais perto de meu Salvador ".
    Logo depois de se formar na faculdade, Jim Elliot escreveu em seu diário: "Deus, eu te peço, acender estas varas ociosas da minha vida para que eu possa queimar por Ti Consumir minha vida, meu Deus, pois é teu eu não a procuram.. vida longa, mas uma completa como Tu, Senhor Jesus ". Deus respondeu que a oração; e na flor da vida da jovem masculinidade Jim Elliot foi interrompida pela lança de um índio Auca como ele e vários outros jovens procuraram levar o evangelho profundamente nas selvas do Equador.
    Jonathan Edwards, o grande pregador e teólogo que Deus usou para trazer o avivamento para a América colonial, escreveu:
    Eu reivindico o direito de mim mesmo, não tem direito a esse entendimento, esta vontade, essas afecções que estão em mim. Nem eu tenho o direito de esse corpo ou os seus membros, o direito a esta língua, a estas mãos, pés, orelhas ou olhos. Eu me entreguei clara a qualquer coisa e não retido do meu próprio. Estive em Deus esta manhã e disse-lhe que eu me entreguei totalmente a Ele, tenho dado todo o poder para que no futuro eu reivindico o direito de me em qualquer aspecto. Tenho expressamente prometeu Ele, pois, por sua graça eu não vou falhar. Levo-o como toda a minha porção e felicidade, olhando para nada mais como qualquer parte da minha felicidade. Sua lei é a regra constante da minha obediência. Eu vou lutar com todas as minhas forças contra o mundo, a carne eo diabo até o fim da minha vida. Vou aderir à fé do evangelho no entanto perigoso e difícil da profissão e prática de que possa ser. Peço a Deus para o bem dos outros a olhar para isto como auto-dedicação. De agora em diante, eu não sou a agir sob qualquer aspecto como o meu. Vou agir como meu próprio se eu alguma vez fazer uso de qualquer um dos meus poderes para fazer qualquer coisa que não é para a glória de Deus ou a deixar de fazer a glorificação Dele minha inteira e todo negócio. Se eu murmurar no mínimo, em aflição, se eu estou de forma alguma sem caridade, se eu vingança meu caso, se eu fizer qualquer coisa puramente para agradar a mim mesmo ou omitir nada, porque é uma grande negação, se eu me confiar, se eu tomar qualquer elogio para qualquer bem que Cristo faz por mim, ou se eu estou de forma alguma orgulho, vou agir como meu próprio e não a de Deus. Mas eu Proposito de ser absolutamente His.

    A instrução de Mateus 10 foi antes de tudo aos doze, não só porque eles eram os únicos presentes com Jesus nesta ocasião, mas também porque alguns da instrução (pregação apenas para Israel, v. 6) foi temporária e porque alguns dos que envolveu o uso de poderes (cura, ressuscitar os mortos, e expulsando os demônios, v. 8), que foram delegados só para eles. Grande parte do ensino, no entanto, aplica-se a todo discípulo de Jesus Cristo em todas as épocas. No versículo 24, Jesus começa a usar a terceira pessoa indefinido ("um discípulo", "um escravo", "todos", "quem"), além da segunda pessoa "você" —clearly indicando que Ele está falando sobre cada crente, cada verdadeiro discípulo. Jesus ensina aqui com a perspectiva mais ampla possível. "Para cada pessoa que iria ser meu discípulo", Ele diz, com efeito, "aqui é o que eu peço. Para todos os que seguem Me, este é o custo do discipulado."

    Porque Jesus se recusou a disfarçar ou minimizar o custo do discipulado, muitos candidatos a discípulos deixaram. Quando ele deixou claro que para participar do reino e para segui-Lo exigiu uma completa identificação com Ele, retratado pela comer sua carne e beber do seu sangue-"muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (João 6:53-66). Quando "um escriba e lhe disse:" Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá ", e Jesus respondeu:" As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça ", o escrivão desapareceu (Mateus 8:19-20.).Quando Jesus chamou outros dois homens para segui-Lo, um deu a desculpa de ter que enterrar seu pai, o que significa que ele queria esperar até que seu pai morreu, a fim de receber a herança. O outro homem queria "dizer adeus para os que estão em casa", ou seja, ele queria cuidar de todas as suas responsabilidades familiares antes de seguir Jesus. Para ambos Jesus disse: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (Lucas 9:59-62). O reino está inscrita e servido em termos de Deus, não do homem.

    Instruções de Jesus em Mateus 10:5-15 levou a sua advertência sobre os perigos do discipulado (16-23 vv.), O que levou ao seu ensinamento sobre as características e benefícios do discipulado (24-42 vv.).Ele primeiro deu instruções sobre como ministro e, em seguida, descreveu a reação do mundo ao ministério fiel. Finalmente, Ele apresentou as características do discípulo fiel, deu adicionais advertências sobre o custo do discipulado, e disposições Deus promete fazer por Seus verdadeiros discípulos mencionados.

    'Ensino e os escritores do evangelho' Jesus apresentação dele são sempre lógica e clara. Somente a pessoa que duvide ou a inteligência ou a integridade de Jesus e os escritores pode perder o efeito e progressão de sua instrução quando é cuidadosamente estudado. Jesus não estava ensinando só para os estudiosos e os escritores não estavam escrevendo apenas para estudiosos. Eles estavam ensinando e escrevendo para o homem comum, e seu objetivo não era obscuro e complicar a mensagem, mas para deixar claro o suficiente para o crente mais simples de entender. Só a cegueira da descrença disposta pode impedir uma pessoa de compreender o caminho da salvação e o caminho da obediência.
    No restante do capítulo (10: 24-42) Jesus identifica uma definição abrangente de discipulado, em que Ele enumera cerca de seis marcas. O verdadeiro discípulo de Jesus Cristo emula His Mestre; ele teme a Deus do que o mundo; ele confessa o Senhor; ele abandona a família; Ele segue sua chamada; e ele recebe uma recompensa.

    O Discípulo Emula His Mestre

    O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família! (10: 24-25)

    Jesus primeira apresenta o aspecto negativo da verdade (24 v.), Então o positivo (v. 25 a ), e, em seguida, a consequência (v. 25b).

    Em primeiro lugar, é evidente que um discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Por definição, um discípulo (aprendiz) está abaixo de seu professor em conhecimento e sabedoria e um escravo está sob seu mestre na posição social e econômica. Além disso, por definição, um discípulo que é genuinamente um discípulo aprende com seu mestre, e um escravo que realmente é um escravo obedece ao seu mestre.

    Vontade do homem é representado pela figura de discípulo e mestre, e a soberania de Deus é representado por que de escravo e mestre. As duas ilustrações unir para enfatizar que o primeiro e mais óbvio princípio do discipulado é submissão.
    Desde o início até o final de seu evangelho, o propósito de Mateus é revelar Jesus como o Rei divino dos reis, o Messias e Filho de Deus que veio para redimir e, eventualmente, governar o mundo. Ele é o único Rei, o único Messias, o Filho único de Deus, o único Salvador e Senhor. Em todos esses papéis Ele exige e é merecedor de submissão total.

    Depois de Davi finalmente tornou-se rei de Israel, ainda estava espalhada lealdade para com a família de Saul, apesar de fraco desempenho que do rei como um governante. Abner, o comandante do exército de Saul, se recusou a reconhecer Davi como rei e conseguiu estabelecer temporariamente Isbosete, filho de Saul, como governante sobre parte do reino por um período de dois anos. Mas quando Isbosete fez uma acusação tola e infundadas contra Abner, o comandante voltou a si, finalmente percebendo o quão sem ressalvas Isbosete era para governar e quão tola seu próprio pensamento tinha sido na oposição Davi, o homem escolhido e ungido de Deus para a liderança (Ver 2 Sam. 2: 8-3: 21).

    Mateus chama os Abners do mundo, por assim dizer, a abandonar suas fidelidades tolas para falsos líderes e falsos deuses e tornar-se sujeitos de Jesus Cristo, ungido de Deus Salvador e Senhor.
    Em segundo lugar, como Jesus continua a apontar, também é evidente que a Proposito de um verdadeiro discípulo é aprender com seu professor, a fim de tornar-se como o seu mestre , e que a Proposito de um fiel escravo é servir e tornar-se como o seu mestre . Ao ensinar a mesma verdade, em outra ocasião, Jesus disse: "Todo mundo, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre" (Lc 6:40). A única Proposito do discípulo, prevalece é o de imitar o seu professor. É o suficiente para ele ser como seu mestre, não só em sabedoria e caráter do professor, mas também no tratamento do professor. O discípulo não deseja nada mais e se contenta com nada menos.

    "Aquele que diz que permanece nele, [Cristo]", João nos informa, "deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6.). Um discípulo se torna como seu Cristo, seu professor, quando ele descobre e obedece a Escritura. Ele é aquele em quem a palavra de Cristo habita ricamente (Cl 3:16). Para crescer no discipulado é crescer na semelhança de Cristo, ansioso para o dia em que "seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" 1Jo 3:2.) Belzebu (Mc 3:22;. conforme Mt 12:24; conforme v 20; 13:16.). O dia virá quando a pessoa que perseguiu os discípulos seria realmente "pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" (16: 2). Mas, na realidade, aqueles que se opõem e perseguir os discípulos de Jesus fazê-lo ", porque não conheceram ao Pai" ou o Senhor Jesus Cristo (v. 3). Como Jesus já tinha explicado, os seus discípulos não são odiados por causa de quem eles são, em si mesmos, mas "por causa do meu nome" Mt 10:22.

    Mas cada crente, como Pedro aquecendo-se no pátio, enquanto Jesus estava em julgamento, às vezes tem dificuldade de falar para o Senhor por medo de ser considerado tolo, para trás, extremista, sem sofisticação, intrusivos, ou estranho.

    Porque a crítica, abuso e perigo se tornaria companheiros freqüentes dos apóstolos, Jesus exortou-os repetidamente para não ter medo (ver, por exemplo, Mt 14:27;. Mt 28:10; Lc 12:32; Jo 14:27). Neste momento Jesus deu três razões para os seus seguidores a não ter medo: sua justificação por Deus, a sua veneração de Deus, e sua valorização por Deus.

    Vindication por Deus

    Portanto, não temê-los, pois não há nada encoberto que não será revelado, e oculto que não venha ser conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz; eo que ouve sussurrou em seu ouvido, proclamai-o sobre os telhados. (10: 26-27)

    Em primeiro lugar, os crentes nunca deve ter medo do mundo, porque eles sabem que Deus um dia vindicar-los. Por isso olha para trás, para o que Jesus tinha dito no versículo 25. Embora as crianças de Deus serão maltratados e acusado de ser mau e até mesmo demoníaco, Jesus diz: não temê-los, isto é, aqueles que lhe causar problemas. Para aguarda, introduzindo a promessa de que, no final, Deus vai fazer tudo certo. Toda a verdade e de bondade e toda a falsidade e maldade será visto pelo que elas realmente são.

    O mundo é altamente bem sucedido em ilusão e engano. Ele pode fazer um caso impressionante e convincente para o pecado, cobrindo-o com mais de aparentemente bons motivos e benefícios úteis. O mundo coloca a melhor face da maldade e da pior face na justiça. Mas o Senhor decretou que não há nada encoberto que não será revelado, e oculto que não venha ser conhecido. maldade do mundo será mostrado para o que é, e justiça dos crentes será mostrado para o que é. Deus ligou-Se para reivindicar os Seus filhos.

    Nós não deve estar preocupado com o que o mundo diz agora, mas sobre o que Deus vai dizer no dia final. Quando o Senhor voltar, Ele "também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus" (1Co 4:5.) E "a liberdade da glória dos filhos de Deus" 8:21; cf. 1 Tim. 5: 24-25.

    "Agora ninguém depois de acender uma lâmpada de cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama", disse Jesus; "Mas ele coloca no velador, para que os que entram vejam a luz" (Lc 8:16). Quando Deus dá a verdade para declarar, o negócio dos cristãos é para torná-lo conhecido, não escondê-lo, exatamente como um dia o próprio Deus vai instantaneamente e perfeitamente fazer toda a verdade conhecida. Em vista do que está chegando, é tanto incrédula e míope para esconder a luz agora, a fim de evitar críticas e perseguições.

    Com o incentivo de simulação Salomão escreveu: "Alegra-te, jovem, durante a sua infância, e deixe seu coração ser agradável durante os dias da mocidade. E seguir os impulsos do seu coração e os desejos de seus olhos." Em seguida, ele acrescentou: "No entanto, sei que Deus vai lhe trazer a juízo por todas estas coisas." (Ec 11:9 é muitas vezes apenas parcialmente pregado e ensinado. Que Deus ama o mundo, enviou o Seu Filho para salvar o mundo, em vez de julgar o mundo, e salva todo aquele que crê no Filho não é a verdade total da passagem. Implícito no versículo 16 e explícito no versículo 18 é a verdade que para além de tal fé uma pessoa irá perecer, porque "quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. "

    A veneração de Deus

    E não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno. (10:28)

    O segundo não temem tem a ver com os que matam o corpo. O mal que fazem é apenas temporária. Deveríamos, em vez temem que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno. O medo é usado aqui em dois sentidos. A primeira tem a ver com o medo e terror, enquanto o segundo tem a ver com a admiração e veneração.

    Pode haver um preço a pagar por ter falado a verdade de Deus na luz e proclamá-la de cima dos telhados. Como Paulo determinado a ir a Jerusalém, apesar de muitos avisos de seus amigos, "um profeta chamado Ágabo desceu da Judéia. E vindo para nós", Lucas relata: "ele tomou o cinto de Paulo e amarrou seus pés e mãos próprias, e disse: "Isto é o que o Espírito Santo diz:" Desta forma os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregarão nas mãos dos gentios "(Atos 21:10-11) Quando os seus amigos começaram a chorar.com a notícia, Paulo disse: "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus "(v. 13). Paulo não tinha medo daqueles que só poderiamatar o corpo. Ele já havia dito: "Nem tenho a minha vida preciosa para mim "At 20:24, KJV .

    Essas pessoas, no entanto, e até mesmo o próprio Satanás, são incapazes de matar a alma. A morte física é a extensão total dos danos que eles podem trazer-nos; eles não podem tocar a alma , a pessoa eterna. Mesmo os corpos que eles destruam um dia vai ser ressuscitado e se tornar imortal (1Co 15:42).

    Deve ficar claro que destruir não aqui significa aniquilação. A perda não deixará de existir, mas em seus corpos ressuscitados "irão para o castigo eterno", assim como os salvos em seus corpos ressuscitados vai entrar em "vida eterna" (Mt 25:46). A palavra atrás de destruir ( appolumi ) não transmite a noção de extinção, mas de grande perda ou ruína. Paulo usa o mesmo termo em 2Ts 1:9). Como podemos estar ansioso e com medo, sabendo de tal cuidado e proteção de nosso Pai celestial?

    De entre os melhores atletas do império romano, Nero selecionado um grupo chamado Os lutadores do Imperador. Seu lema era: "Nós, os lutadores por ti, ó Imperador, ganhar para ti a vitória e de ti, a coroa da vitória." Os lutadores também foram soldados e muitas vezes eram enviados em campanhas militares especiais. Em uma determinada missão na Gália (França moderna), muitos dos lutadores foram convertidos a Cristo. Ao ouvir a notícia, Nero ordenou o comandante, Vespasiano, para executar qualquer lutador que recusou-se a renunciar a Cristo e jurar fidelidade religiosa, bem como militar para o imperador. As ordens do imperador foram recebidos no auge do inverno, quando os homens estavam acampados na margem de um lago congelado. Quando Vespasiano reuniu os soldados e perguntou quantos eram cristãos, quarenta homens se adiantou. Na esperança de não perder qualquer um desses bons homens, muitos dos quais eram seus amigos, ele deu-lhes até o anoitecer do dia seguinte para reconsiderar. Mas, na hora determinada, todos eles ainda se recusou a renunciar a Cristo. A fim de que eles não morrer nas mãos de seus companheiros, o comandante ordenou que os quarenta homens a se despir e andar nu para fora no gelo. Durante toda a noite os soldados em terra podia ouvir os quarenta condenados homens cantando triunfalmente, "Quarenta lutadores por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti a vitória, e de Ti, a coroa da vitória." O canto cresceu mais fraco quanto manhã se aproximava, e ao amanhecer uma figura solitária voltou e se aproximou do fogo. Ele confessou que sua fé não era forte o suficiente para enfrentar a morte. Quando Vespasiano, em seguida, ouviu as estirpes fracas de "Trinta e nove lutadores por Ti, ó Cristo," ele estava tão comovido que jogou fora de sua armadura e roupas e saiu para se juntar aos outros, gritando como ele foi, "Quarenta lutadores , lutando por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti a vitória, e de Ti, a coroa da vitória. "

    65. A imagem de marca do discipulado — parte 2 (Mateus 10:32-42)

    Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.
    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim. Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la.
    Quem vos recebe a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo. E quem, em nome de um discípulo dá a um destes pequeninos, até mesmo um copo de água fresca para beber, em verdade vos digo que ele não perderá a sua recompensa. (10: 32-42)

    Depois de Henry Martyn passou praticamente toda a vida do ministério na Índia, ele anunciou que Deus colocou um fardo para o seu coração para ir para a Pérsia (atual Irã) e traduzir o Novo Testamento e Salmos para a língua persa. Os médicos já lhe tinha dito que ele iria morrer por causa do calor se ele ficasse na Índia. Ele foi para a Pérsia, estudou a língua, e acabou por terminar o trabalho de tradução em 1812. Em seguida, ele aprendeu, porém, que ele não poderia imprimir e distribuir as Escrituras sem a permissão do xá. Ele viajou 600 milhas a Teerã, mas foi negada a permissão para ver o xá. Ele tomou uma outra viagem de 400 milhas para visitar o embaixador britânico, que lhe deu os documentos apropriados de introdução. Montando uma mula durante a noite e descansar durante o calor do dia, ele voltou a Teerão e conseguiu obter a permissão necessária. Dez dias depois, ele morreu. Pouco antes de sua morte, ele havia escrito em seu diário: "Eu sentei e pensei com doce conforto e paz de meu Deus. Na solidão meu companheiro, meu amigo, e Consolador."
    Limite-se no espírito de Henry Martyn foi a chave para o discipulado genuíno: sendo assim totalmente consumidos com a causa de Cristo que você não se preocuparem com a sua própria vida ou o bem-estar.

    O Discípulo Confessa O Senhor

    Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus. (10: 32-33)

    Além de emular seu Senhor e não temer o mundo (ver cap 20, em Mt 10:1). Ele não tinha vergonha de reconhecer a pessoa e obra de Cristo, porque Ele é a única mensagem que oferece a salvação e de esperança para um mundo corrupto e morrendo.

    Ao longo da história da igreja, os crentes que foram sem vergonha de confessar Jesus diante dos homens são aqueles que o Senhor usa para trazer outros para si. Quer seja através de pregação, ensino, testemunho pessoal, ou a coragem do martírio, aqueles que confessar Ele corajosamente e sem pedir desculpas antes que o mundo não só são discípulos mais fiéis do Senhor, mas também sua tomadores discípulo mais eficazes.

    Confessar significa afirmar e concordo com ele. Não se trata simplesmente de reconhecer a verdade, mas para identificar com ele. Mesmo os demônios, por exemplo, reconhecer que Deus é um só (Jc 2:19), mas de nenhuma maneira confessar a Deus, porque eles são seus inimigos implacáveis. Nós não confessar a Cristo simplesmente por reconhecer que Ele é o Senhor e Salvador, mas, reconhecendo e recebendo-o como nosso Senhor e Salvador. "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor", diz Paulo ", e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo, porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10). Outward confissão com a boca é um reflexo da crença genuína no coração.

    Homens , como todos , é universal. Um verdadeiro discípulo está disposto a identificar abertamente com Cristo onde quer que ele seja, se antes de uma comunhão de outros crentes, um grupo de investigadores sérios, ou uma multidão hostil de incrédulos. "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus" (1Jo 4:15). Para a igreja fiel em Pérgamo, o Senhor disse: "Eu sei onde você mora, onde está o trono de Satanás é, e você se apegam meu nome, e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel , que foi morto entre vós, onde Satanás habita "Ap 2:13.

    Perto do fim de sua vida Paulo escreveu a seu amado Timóteo: "Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, terminei o curso, eu tenho guardei a fé "(2 Tim. 4: 6-7). Mas alguns versos mais tarde, ele falou de Demas, que "amou o mundo presente, [e] me abandonou e foi para Tessalônica" (v. 10). Demas tinha sido um fiel ajudante de Paulo, mas quando a perseguição tornou-se grave, ele segurou as coisas do mundo muito caro a abandoná-las (conforme Mt 13:22). Os tempos difíceis são o teste de fé. A igreja não falta para os adeptos quando ele é popular e respeitado; Mas quando o mundo se volta contra ele, seus amigos de todas as horas são para não ser encontrado.

    Os crentes podem ser silenciadas por muito menos do que a perseguição. Simples embaraço ou ridicularizar amigável fechou muitas bocas cristãs. Às vezes, é mais fácil de se levantar a lesões físicas vicioso por um governo hostil do que a levantar-se para a família incrédula e amigos que nunca nos fazer dano físico.

    Cada crente tem lapsos de fidelidade, que é por isso que a promessa do Senhor 1Jo 1:9).

    As ovelhas são aqueles que não apenas identificar-se com Ele, mas que, pela sua confissão pública de Ele e sua obediência diariamente a Sua vontade, refletir o seu próprio amor e compaixão, servindo aos outros em seu nome (35-36 vv., 40). Eles confessam Cristo por suas palavras e suas ações, amando como Ele amou, estendendo a mão como Ele estendeu a mão, cuidando como Ele se importava. A marca all-essencial de ser um verdadeiro discípulo de Cristo e, portanto, verdadeiramente confessando Cristo é ser como Cristo, nosso Mestre e Mestre (10:25).

    Na história das ovelhas e cabras Jesus passou a dizer ", então ele [o rei] dirá também aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos "(Mt 25:41). Embora os pagãos, agnósticos, ateus, e qualquer outro tipo de incrédulo vai enfrentar o mesmo fogo eterno, Jesus não estava falando sobre essas pessoas nesta ilustração. Ele estava falando daqueles que alegou ser Seus seguidores e quem vai dizer a ele no dia do juízo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você? " (V. 44). Como Judas, que professavam a Ele, mas eles não genuinamente confessam. Alegaram como Senhor, mas eles nunca pertenceu a Ele; eles não tinham confiança nele ou obedeceu.

    Creio que Jesus estava continuamente preocupados com Judas, que ele conhecia não acreditava e que ele, portanto, não podia confessar diante do Pai. Judas é o exemplo clássico de um professor que não é um confessor.
    Cada pastor consciencioso, por vezes, torna-se ansioso para que algumas pessoas em sua congregação não pode conhecer verdadeiramente o Senhor e vai acordar na condenação eterna, embora possam ser ativo nas atividades da igreja e viver uma vida moral e aparentemente altruístas.

    O Discípulo abandona sua família

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e inimigos um homem s serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. (10: 34-37)

    A quarta marca do discipulado é vontade de abandonar tudo, inclusive a própria família, se necessário, por amor de Cristo. Jesus introduz este ponto usando a figura de guerra e paz. Na medida em que muitos relacionamentos humanos estão em causa, Ele não veio para trazer a paz sobre a terra, mas ... uma espada.

    Os judeus da época de Jesus em sua maior parte esperavam que o Messias para trazer libertação política para Israel e para inaugurar um reino eterno de justiça e paz. O Antigo Testamento fala de pacificação do Messias. Isaías O chamou o Príncipe da Paz (Is 9:6.

    Maridos ou esposas, por vezes, não virá a Cristo por causa do medo da separação de seus cônjuges. As crianças às vezes não virá por causa de possivelmente ofender seus pais, e vice-versa. Esses temores são muitas vezes sem chão, porque um membro de uma família vinda de Cristo, por vezes, leva a toda a família que está sendo convertido. Mas a conversão de um membro leva muitas vezes ao invés de amargura e perturbação permanente das relações familiares. Ninguém pode ter certeza de antemão o que as reações das outras pessoas para sua conversão será, nem mesmo as reações de sua própria família.A lição de Jesus é que a preocupação com a salvar a própria alma e cedendo à senhorio absoluto de Cristo deve ser primordial, seja qual for o custo em relacionamentos podem ser. A frase não é digno de mim identifica a pessoa que não virá a Cristo por causa de outros relacionamentos íntimos e significativos que podem ser afetados.

    Uma vez que eu conversei com uma jovem em uma conferência cristã que me disse que ela tinha sido criada em uma família pagã e que, desde sua conversão seu pai havia se recusado a falar com ela. Ela disse: "Eu posso entender por que ele se opõe a minha decisão, porque ele não sabe nada sobre o evangelho e acredita que toda religião é superstição. Mas você pensaria que ele teria, pelo menos, ser feliz que eu não sou um alcoólatra, viciado em drogas, prostituta, . criminal, ou um aleijado Eu nunca tive tanta alegria na minha vida, e eu nunca amei meu pai tanto, mas ele me cortou de sua vida ". Como muitos outros, ela tinha experimentado a espada e fogo o evangelho às vezes traz.

    Em casamentos em que um dos parceiros é um crente eo outro não é, Paulo diz que "o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, ea esposa incrédula é santificada por meio do marido .... No entanto, se o descrente folhas, deixe-o sair, o irmão ou a irmã, não está sujeito à servidão, em tais casos, mas Deus chamou-nos para a paz "(1 Cor 7: 14-15.). Se a espada de divisão faz com que um descrente de romper um casamento, a separação deve ser aceito para o bem da paz do crente.

    Através Zacharias Espírito Santo proclamou João Batista como o precursor do "Nascer do alto", que iria "guiar os nossos passos no caminho da paz" (Lucas 1:78-79). No momento do nascimento de Jesus, os anjos cantaram: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama" (2:14). Pouco antes de sua crucificação Jesus assegurou a doze, "Paz que eu deixo com você, minha paz vos dou; ... Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize" (Jo 14:27); e novamente, "Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz" (16:33). Mas Ele se classificou ambas as promessas, explicando, em primeira instância, "não como o mundo dá, dou [paz] a você" (14: 27b), e, no segundo, "No mundo tereis aflições, mas o ânimo; eu venci o mundo "(16: 33b).

    Na segunda vinda de Cristo um reino perfeito de paz na Terra será estabelecida, inaugurou e soberanamente sustentada pelo Príncipe da Paz. Mas, por agora, durante o intervalo entre suas duas vindas, o evangelho que traz a paz interior para aqueles que acreditam que será também a causa de seu ser incompreendido, caluniado, e maltratados por aqueles que não acreditam, inclusive aqueles mais próximos e queridos para eles. Maioria das divisões de cortar o coração estão sempre entre aqueles que estão mais próximos de nós. Em nenhum lugar pode ser ferido sentimentos mais profundamente do que em casa.
    Porque a intervenção na história pelo Filho de Deus iria dividir e fraturar as relações humanas, Jesus determinou que seus discípulos estar preparado para essa experiência. Martin Luther disse: "Se o nosso evangelho foram recebidos em paz, que não seria o verdadeiro evangelho." Pregação e ensino de Lutero produziu o maior brecha na história da religião, desafiando os ensinamentos e práticas da Igreja Católica não bíblicas e quebrando seu milênio de complacência e poder político.
    Tornar-se cristão exige afirmando o Senhorio de Cristo até o ponto onde você está disposto a abandonar tudo o resto. Não é simplesmente levantar a mão, a assinatura de um cartão, ou caminhar por um corredor e declarando amor por Jesus. A salvação é pela fé, para além de quaisquer obras em tudo; mas a fé que é genuíno será manifestado em um compromisso que não pode ser influenciado por qualquer influência. O cristão é amar a sua família com amor abnegado. Maridos e esposas cristãos devem amar uns aos outros e os seus filhos com uma dedicação sem reservas. Crianças cristãs são a amar, respeitar e cuidar de seus pais como para o Senhor. Mas o compromisso do crente a Cristo é tão profunda e de longo alcance que qualquer relacionamento que põe em perigo essa relação deve ser sacrificado, se necessário.
    João Bunyan foi dito para parar de pregação ou ser jogado na prisão. Ele sabia que se ele foi para a prisão a mulher e os filhos seriam deixados na miséria. Eles tinham pouco o suficiente para comer e vestir-se quando ele estava livre; mas se ele estivesse preso que seria totalmente empobrecida. No entanto, ele sabia que ele deve pregar o evangelho Deus o havia chamado para pregar. Porque ele se recusou a parar de pregar, ele foi preso; e de sua cela, ele escreveu:
    A despedida com minha esposa e as crianças pobres tem sido muitas vezes para mim neste lugar como o de puxar a carne dos meus ossos; e que não só porque eu sou um pouco também gostava dessas grandes misericórdias, mas também porque eu teria muitas vezes trouxe à minha mente as muitas dificuldades, misérias, e quer que a minha família pobre era como se encontrar com, devo ser tomadas a partir deles , especialmente meu filho cego pobre, que estava mais perto do meu coração do que tudo o que tenho além. Oh, o pensamento do sofrimento que eu pensei que a minha um cego pode ir sob iria quebrar meu coração em pedaços .... Mas ainda, recordando-me, pensei que eu, devo arriscar tudo com Deus, embora ele vai ao rápido para deixar você . Oh, eu vi nessa condição, eu era um homem que estava puxando para baixo a sua casa sobre a gota de sua esposa e filhos; Ainda pensei que eu, devo fazê-lo. Devo fazê-lo.

    O Discípulo oferece a sua própria vida

    E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim. Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la. (10: 38-39)

    Amor da a própria vida é muitas vezes o maior obstáculo ao pleno compromisso com Cristo. No entanto, Jesus chama os seus discípulos para a auto-negação total, incluindo, se necessário, sacrificar a ponto de morte.

    Ninguém no Império Romano no tempo do Novo Testamento, e certamente ninguém na Palestina, poderia ter perdido o ponto de Jesus quando Ele disse: Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim . A cruz simboliza os extremos de ambos dor excruciante e crueldade sem coração; mas acima de tudo ele simbolizava a morte. Apenas alguns anos antes de Jesus pronunciou estas palavras, um fanático chamado Judas tinha reunido um grupo de rebeldes para combater as forças de ocupação romanas. A insurreição foi facilmente debelada, e, a fim de ensinar os judeus uma lição, o general romano Varus ordenou a crucificação de mais de 2.000 judeus. Seus cruzamentos forrado pelas estradas da Galileia de um lado para o outro.

    Os doze soube imediatamente que para tomar a sua cruz e siga-Me após a intenção de abandonar-se sem reservas para o senhorio de Jesus, sem consideração de custo-mesmo da própria vida.

    Não importa o quão terrível que sejam, as dificuldades e tragédias da vida humana, que muitas vezes acontecem os cristãos não são as cruzes de que Jesus fala. Coisas como um cônjuge cruel, um filho rebelde, uma doença debilitante ou terminal, a perda de um emprego, ou a destruição de uma casa por um tornado ou inundação, pode testar fortemente a fé de um crente; mas esses não são cruzes.
    cruz de um crente não é uma identificação mística ou espiritual com a cruz de Cristo, ou alguma idéia "vida crucificada". Tais conceitos são estranhas ao contexto, e da cruz de Cristo era ainda futuro, quando Jesus falou aqui. Os discípulos ouviria cruz e pensar apenas da morte física.

    cruz é o sacrifício voluntário de tudo o que se tem, incluindo a vida, para o bem de Cristo. É algo que, como o próprio Senhor, um crente deve tomar sobre si mesmo quando é imposta a ele pelo mundo descrente por causa de sua relação com Deus.

    Mas como o Senhor continua a explicar, nenhum sacrifício para Ele compara com o que é recebido de Cristo. A pessoa que pensa que encontrou a sua vida nas coisas do mundo , perdê-la. A vida terrena é temporária, e a pessoa que detém sobre a que acima de tudo se agarra a algo que ele não pode manter-e no processo ele perde a vida eterna que ele não pode perder.

    Por outro lado, a pessoa que perdeu sua vida por minha causa , Jesus diz, deve encontrá-lo. O Senhor não é isolar o martírio, porque nenhum sacrifício humano pode merecer a salvação. Mas a vontade de abandonar tudo, inclusive a vida física, se necessário, para o bem de Cristo indica o espírito do verdadeiro discipulado, e, portanto, o espírito de uma pessoa que está destinado ao céu e eterna vida na presença de Deus.

    Quando João Bunyan foi levado perante o magistrado para ser condenado à prisão, ele disse: "Senhor, a lei de Cristo tem fornecido duas formas de obediência: o único a fazer o que eu em minha consciência acredito que eu sou obrigado a fazer activamente; e onde eu não posso obedecê-la ativamente, não estou disposto a deitar-se e sofrer o que eles devem fazer para mim. "

    O Discípulo percebe seu Reward

    Quem vos recebe a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo. E quem, em nome de um discípulo dá a um destes pequeninos, até mesmo um copo de água fresca para beber, em verdade vos digo que ele não perderá a sua recompensa. (10: 40-42)

    A sexta marca de um verdadeiro discípulo não é o que ele faz ou é, mas o que ele recebe. Esta marca é a mais positiva, mas é também o mais invisível. Não é experiente totalmente às vezes muito pouco nesta vida, mas é principalmente reservado para o céu e é apreciado agora pela fé e esperança.
    Apesar de muitas pessoas rejeitam o evangelho, muitos também acreditam. Aqueles que aceitam o evangelho vai aceitar o que lhes traz o evangelho. O verdadeiro discípulo e ministro de Jesus Cristo é um agente de Deus. Nem mesmo os apóstolos tinham dentro de si o poder de perdoar pecados ou reconciliar os homens com Deus. Mas cada cristão cujo testemunho traz uma outra pessoa a Cristo é o instrumento da salvação de Deus. Nesse sentido, Jesus disse: Quem vos recebe a mim me recebe. Uma pessoa que nós e nosso testemunho recebe também recebe a Cristo, porque somos Seus embaixadores.

    A pessoa que recebe o Filho recebe também o Pai: e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Não existe tal coisa como acreditar em Deus Pai, sem acreditar em Deus, o Filho. Jesus disse aos judeus incrédulos em Jerusalém, "Você sabe que nem eu, nem a meu Pai;. Se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai" Um pouco mais tarde, ele disse a um mesmo grupo: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou" Jo 8:19, Jo 8:42.

    Em Sua graça ilimitada Deus não só premia um profeta por sua fidelidade, mas também recompensa qualquer outra pessoa que recebe um profeta na qualidade de profeta , mesmo dando-lhes umarecompensa de profeta. O mesmo princípio, de fato, aplica-se a cada crente que é aceito por amor de Cristo. Aquele que recebe um justo, receberá a recompensa de justo . Em uma partilha incompreensível de bênção, Deus derrama sua recompensas em cada pessoa que recebe o seu povo, porque eles são o Seu povo.

    Estendendo a promessa da graça de Deus ainda mais, Jesus disse: E quem, em nome de um discípulo dá a um destes pequeninos, até mesmo um copo de água fresca para beber, em verdade vos digo que ele não perderá a sua recompensa.

    Os pequenos são os crentes que parecem insignificantes e sem importância (conforme Mateus 18:1-3; 25:. 31-46). Eles podem ser novos crentes que são ignorantes e estão tropeçando em sua nova vida; ou eles podem ser crentes ao longo da vida, cuja dedicado anos de serviço têm atraído pouca atenção. A lição de Jesus é que qualquer serviço feito para qualquer de seu povo em suas quantidades de nome para o serviço a Ele e será recompensado. A ajuda mais simples dado ao discípulo mais simples não vai passar despercebida ou recompensada por Deus.

    Enquanto um jovem rapaz em uma aldeia rural na 1nglaterra lutou muito para estudar para o ministério, um velho sapateiro o ajudou de todas as maneiras que podia. O homem piedoso incentivou o menino espiritualmente e ajudou a apoiá-lo com o pouco dinheiro que ele poderia poupar. Quando o jovem foi finalmente autorizado a pregar, o sapateiro disse-lhe: "Eu sempre tive em meu coração o desejo de ser um ministro do evangelho, mas as circunstâncias nunca tornou possível Você está fazendo o que sempre foi meu sonho, mas nunca. uma realidade. Eu quero que você deixe-me fazer seus sapatos para nada, e eu quero que você usá-los no púlpito quando você prega. Dessa forma eu vou sentir que você está pregando o evangelho que eu sempre quis pregar, de pé no meu lugar . "
    Sempre que se tornar a fonte de bênção para os outros, somos abençoados; e sempre que os outros crentes se tornar uma fonte de bênção para nós, eles são abençoados. Na magnífica economia da graça de Deus, a menos crente pode compartilhar as bênçãos do grande, e ninguém bom trabalho ficará sem recompensa.
    João Calvin foi banido de Genebra pelos cidadãos ingratos que se ressentiam sua dando-lhes toda a verdade da Palavra de Deus. Em resposta à notícia decepcionante, ele disse: "Em verdade, se eu tivesse apenas serviu homem, o que teria sido uma recompensa pobres. Mas é a minha felicidade que eu tenho servido Ele, que nunca deixa de recompensar seus servos em toda a extensão da Sua promessa. "


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    Mateus 10

    Os mensageiros do Rei — Mat. 10:1-4

    A formação dos mensageiros — Mat. 10:1-4 (cont.) A comissão dos mensageiros do Rei — Mat. 10:5-8a

    As palavras e as obras dos mensageiros do Rei — Mat. 10:5-8a (cont.)

    O time dos mensageiros do Rei — Mat. 10:8b-10

    O comportamento dos mensageiros do Rei — Mat. 10:11-15 O desafio do Rei a seus mensageiros — Mat. 10:16-22

    A honestidade do Rei para com seus mensageiros — Mat. 10:16-22 (cont.)

    As razões da perseguição contra os mensageiros do Rei — Mat. 10:16-22 (cont.)

    Mt 10:23

    Mt 10:23 (cont.)

    Os mensageiros do Rei e os sofrimentos do Rei — Mat. 10:24-25 A liberdade do temor dos mensageiros do Rei — Mat. 10:26-31

    A liberdade do temor dos mensageiros do Rei – a coragem dos que têm razão — Mat. 10:26-31 (cont.)

    A liberdade do temor dos mensageiros do Rei – Deus cuida de nós — Mat. 10:26-31 (cont.)

    A lealdade dos mensageiros do Rei e sua recompensa — Mat. 10:32-33 A luta dos mensageiros do Rei — Mat. 10:34-39

    O custo de ser um mensageiro do Rei — Mat. 10:34-39 (cont.)

    A recompensa dos que recebem o mensageiro do Rei — Mat. 10:40-42

    OS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:1-4

    Mateus desenvolve sua história de Jesus com certo método, que não exclui o dramático. Na história do batismo vemos como Jesus aceita sua

    tarefa. Na história das tentações Mateus mostra a Jesus decidindo qual será o método que utilizará para cumprir sua tarefa. No Sermão da

    Montanha ouvimos as sábias palavras de Jesus. Em Mateus 8 somos espectadores dos fatos poderosos de Jesus. Em Mateus 9 vemos como se arma ao seu redor a ameaça de uma crescente oposição. E agora vemos Jesus escolhendo a seus seguidores. Se um líder estiver a ponto de embarcar numa empresa de grandes dimensões, a primeira coisa que deve fazer é escolher seus colaboradores. Deles depende o efeito presente e o êxito futuro da obra que se propôs realizar. Aqui temos a Jesus escolhendo seus colaboradores, os homens que serão sua mão direita, os que O ajudarão enquanto estiver na Terra e continuarão sua obra depois que Ele houver retornado a sua glória.

    Há duas circunstâncias, com relação a estes homens, que nos surpreenderão imediatamente:

    1. Eram homens comuns. Não possuíam riquezas, nem formação acadêmica, nem posição social. Escolheu-os dentre o povo comum.

    Eram homens cujas atividades se desenvolviam no mundo cotidiano, homens sem uma educação especial, homens sem vantagem social alguma. Tem-se dito que Jesus não procura tanto homens extraordinários

    que sejam capazes de fazer coisas extraordinárias, como homens comuns que possam fazer as coisas comuns extraordinariamente bem. Jesus vê em cada homem não somente o que esse homem é, mas também o que

    Ele pode fazer dele. Jesus escolheu a estes homens não a partir do que eram mas sim pelo que chegariam a ser ao colocar-se debaixo de sua influência e seu poder. Ninguém deve pensar jamais que não tem nada a oferecer a Jesus Cristo. Jesus pode tomar em suas mãos até o que o mais

    comum dos homens pode lhe oferecer e usá-lo com grandeza. .

    1. Constituíam

      a

      mais

      extraordinária

      mixórdia.

      Havia,

      por exemplo, Mateus, o coletor de impostos. Todos veriam em Mateus o

    traidor, que se tinha vendido aos senhores de sua pátria, justamente o contrário do que faria um bom patriota que amasse a sua terra natal. E junto com Mateus estava Simão, a quem se designa como o cananita

    (AV; NKJV; Reina-Valera; na RA está Simão Zelote). Em Lc 6:15 está "Simão, chamado Zelote".

    O historiador Josefo fala destes zelotes (Antiguidades, 8.1.6.), denominando-os "o quarto partido político entre os judeus palestinenses". Os outros três partidos eram os fariseus, os saduceus e os essênios. Diz que "experimentavam uma paixão inviolável pela liberdade" e que para eles "Deus era seu único soberano e rei". Estavam preparados para confrontar qualquer classe de sofrimento na luta pela liberação de sua pátria, e não vacilavam ante a morte até de seus seres mais queridos se se tratava de uma morte necessária pela liberdade de sua nação. Recusavam-se a conceder o título de rei a nenhum homem sobre a Terra. Sua decisão era tão firme que nenhuma dor podia fazê-los apartar-se de seus objetivos. Estavam dispostos ao assassinato e a guerra de guerrilhas para liberar Israel do domínio estrangeiro. Eram os patriotas por excelência entre os judeus, os mais radicais de todos os nacionalistas.

    A realidade terminante é que se Simão o Zelote se encontrasse com Mateus em qualquer outro lugar que não fosse o grupo dos que seguiam

    a Jesus, provavelmente lhe teria cravado uma adaga. Aqui temos a tremenda verdade de que até homens que se odeiam podem aprender a

    amar-se, quando ambos amam a Jesus Cristo. Com muita freqüência a religião tem sido um elemento de divisão entre os homens. Mas seu propósito é – e o era na presença de Jesus – um meio de reunir entre si a

    quem sem Ele teriam permanecido separados.

    Podemos nos perguntar por que Jesus escolheu doze "apóstolos" especiais. É bem possível que tenha sido porque em Israel havia doze tribos; da mesma maneira que na antiga dispensação as tribos de Israel

    eram doze, na nova dispensação são doze os apóstolos do Novo Israel. A informação que o Novo Testamento nos oferece sobre estes homens é muito escassa. Tal como Plummer sugere: "No Novo Testamento não

    são os obreiros, e sim a obra o que se exalta."

    Mas mesmo que o Novo Testamento não nos diga muito sobre estes homens, é evidente que os concebe como figuras principais da igreja. No

    Apocalipse lemos que nas doze pedras fundamentais da Santa Cidade estavam inscritos os nomes de cada um dos doze apóstolos (Apocalipse

    Ap 21:14). Estes homens, simples, sem um pano de fundo ou origem social destacada, provenientes de distintas esferas da fé, eram as pedras fundamentais sobre as quais se construiria a Igreja. Homens e mulheres comuns constituem o material sobre o qual está fundada a Igreja de Cristo.

    A FORMAÇÃO DOS MENSAGEIROS

    Mateus 10:1-4 (continuação)

    Quando colocamos lado a lado os três relatos da chamada dos doze (Mateus 10:1-4; 13 41:3-19'>Marcos13 41:3-19'> 13 41:3-19'>3:13-19; 13 42:6-16'>Lucas13 42:6-16'> 13 42:6-16'>6:13-16) surgem certos fatos

    ilustrativos.

    1. Jesus os escolheu. Lc 6:13 diz que Jesus mandou chamar a seus discípulos, e que dentre eles escolheu a doze. É como se o olhar de Jesus tivesse estado percorrendo as multidões que o seguiam, e no

    pequeno grupo que sempre ficava com Ele depois que a multidão se dispersava, procurasse todo o tempo aqueles a quem pudesse confiar sua tarefa. Como se tem dito: "Deus sempre está procurando mãos para

    utilizar." Deus sempre se pergunta: "A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" (Is 6:8).

    No Reino há muitas tarefas. Há a do que deve abandonar sua pátria

    e lar e a do que deve ficar onde está; a tarefa que requer o uso das mãos e a que requer o uso da mente; a tarefa que concentrará os olhares dos homens sobre o obreiro, e a tarefa que passará totalmente inadvertida. Mas Jesus está procurando todo o tempo, entre os homens, aqueles que devem realizar sua missão.

    1. Jesus os chamou. Jesus não obriga a ninguém a cumprir uma responsabilidade no Reino, limita-se a oferecer as responsabilidades,

    para que quem esteja dispostos a aceitá-las as tornem suas. Jesus não obriga, convida. Não quer "recrutas", mas voluntários. Tem-se dito que todo ser humano é livre para crer ou não crer. Mas todo ser humano

    recebe o chamado, que pode aceitar ou rechaçar.

    1. Jesus lhes atribuiu uma tarefa. Em Mc 3:14 diz que Jesus estabeleceu os doze. No original grego a palavra é poiáin, que significa literalmente fazer ou fabricar. Freqüentemente era usada com o significado de atribuir uma tarefa ou designar para uma função pública. Jesus age aqui como um rei que designa a seus ministros; ou como um general que atribui as ordens a cada um de seus comandantes de tropa. Não se tratava de entrar ao serviço de Jesus por uma derivação inconsciente; tratava-se de uma designação definida para Ele. Qualquer um se orgulharia de ser nomeado por um rei para desempenhar algum cargo público, quanto mais deverá orgulhar-se se quem o designa é o Rei de reis?
    2. Estes homens foram designados dentre os discípulos. Um discípulo é alguém que aprende. Os homens que Jesus deseja e precisa devem estar dispostos a aprender. A mente fechada não pode servir a Jesus Cristo. O servo de Cristo deve estar disposto a aprender algo novo cada dia de sua vida. Cada dia deve estar um passo mais perto de seu Mestre e mais perto de Deus. .
    3. Igualmente significativas foram as razões pelas quais Jesus escolheu estes homens. Escolheu-os para que estivessem com Ele (Mc 3:14). Se tiverem que ser os encarregados de seu trabalho no mundo, devem viver em sua presença antes de sair ao mundo; devem passar da presença de Jesus Cristo à presença dos homens.

    Alexander Whyte pregou, em certa oportunidade, um sermão notavelmente poderoso e comovedor. Depois do culto um amigo seu lhe

    disse: "Hoje pregou como se viesse diretamente da presença de Jesus Cristo." Whyte lhe respondeu: "Possivelmente tenha sido assim."

    Nenhuma obra no nome de Cristo pode ser efetuada por quem não

    provenha diretamente da presença de Cristo. Hoje, na complexidade da vida e organização da Igreja contemporânea, muitas vezes, em tantas comissões e comitês, juntas e grupos de trabalho, estamos tão ocupados em fazer funcionar a maquinaria eclesiástica, que corremos o perigo de esquecer que nada de tudo isto tem importância alguma se os atores

    forem homens que não estiveram com Cristo antes de estar com os homens.

    1. São chamados para ser apóstolos (Mc 3:14; Lc 6:13). A palavra "apóstolo" significa literalmente o que é enviado; é a palavra que

    se utilizaria para designar um enviado especial ou um embaixador. O cristão é um embaixador de Jesus Cristo diante dos homens. Chega perante a presença de Cristo para poder ir, desde essa presença, a representar a Cristo entre os homens, levando consigo a palavra e a

    beleza de Jesus Cristo.

    1. Foram chamados para ser arautos de Cristo. No Mt 10:7 lhes encarrega de pregar. A palavra é kerússain, que provém de kérux,

    cujo significado em português é arauto.

    O cristão é um arauto de Jesus Cristo. Traz para os homens o anúncio de Jesus Cristo. É por isso que deve começar estando na

    presença de Jesus Cristo. O cristão não foi chamado para levar aos homens seus próprios pontos de vista ou opiniões. Traz de parte de Jesus Cristo uma mensagem de certezas divinas e não pode levar essa

    mensagem a menos que primeiro a tenha recebido na presença divina.

    A COMISSÃO DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:5-8a

    Encontramos aqui o começo da comissão que recebem os mensageiros do Rei. A palavra que o texto original usa para descrever a

    ação de Jesus ao ordenar a seus apóstolos o que devem fazer é extremamente interessante e ilustrativa. Trata-se de parangélain, vocábulo que em grego possui pelo menos quatro usos diferentes.

    1. É o termo que designa uma ordem militar: Jesus age como o general de um exército quando reparte as ordens a seus oficiais ao começar uma campanha.
    2. É a palavra que se usa quando se chama a seus amigos para que

    o ajudem. Jesus age como alguém animado por um grande ideal que

    chama a seus amigos para que o ajudem a fazer com que esse ideal se converta em realidade.

    1. É a palavra que se usa quando um filósofo ou mestre dá normas e preceitos a seus discípulos. Jesus age como o Mestre que envia os Seus

    discípulos ao mundo, equipados com Seu ensino e mensagem.

    1. É a palavra empregada normalmente para uma ordem imperial. Jesus age como um rei que envia seus embaixadores ao mundo inteiro, para executar suas ordens e falar em seu nome.

    Esta passagem começa com uma recomendação que para todos deve parecer muito difícil. Começa proibindo os doze de ir aos gentios ou aos samaritanos. Muitos duvidam de que Jesus tenha dito isto; este aparente

    exclusivismo está totalmente em desacordo com seu caráter, e se sugeriu, que este dito deve atribuir-se à intromissão de quem posteriormente quis limitar o evangelho aos judeus, os mesmos que foram os acérrimos

    adversários de Paulo quando este quis levar a mensagem aos gentios. Mas é preciso lembrar certas coisas. Em primeiro lugar, era tão pouco provável que Jesus tivesse dito estas palavras que ninguém as teria

    inventado; Ele deve tê-las dito, e deve haver alguma explicação de seu significado. Podemos estar seguros de que não se tratava de uma ordem permanente. No mesmo evangelho vemos Jesus conversando íntima e

    meigamente com a mulher samaritana, a quem revela sua autêntica natureza (João 4:4-42); uma de suas imortais parábolas tem como protagonista precisamente a um samaritano (Lc 10:30); cura a filha de uma mulher cananéia (Mt 15:28); e o mesmo Mateus nos fala da

    ordem final do Mestre, quando manda os seus discípulos irem a todas as nações e trazê-las para o evangelho (Mt 28:19, Mt 28:20). Qual será, então, a explicação destas palavras?

    Proíbe-se aos doze de irem para os gentios. Isto significa concretamente que não podiam ir para Síria, ao norte, nem para Decápolis, que ficava ao leste, nem para Samaria, ao sul. A conseqüência

    prática concreta desta ordem é limitar as primeiras viagens dos doze à região da Galiléia.

    Há três boas razões para esta limitação inicial.

    1. Os judeus ocupavam um lugar muito especial nos planos de Deus. Com toda justiça, mereciam ser os primeiros em receber o oferecimento do Evangelho. É certo que o rechaçaram, mas toda a história obrigava a dar-lhes a primeira oportunidade.

    1. Os doze não estavam capacitados a pregar aos gentios. Não possuíam nem o pano de fundo, nem os conhecimentos, nem a técnica necessários para isso. Antes que o Evangelho pudesse chegar de maneira efetiva aos gentios, devia surgir entre os discípulos alguém com a formação e a vida de um Paulo. A mensagem tem poucas possibilidades de êxito se o mensageiro estiver mal equipado para transmiti-la. Se um pregador ou mestre é sábio, terá consciência de suas próprias limitações e saberá que coisas estão dentro e quais fora de sua possibilidade.

    1. Mas a mais importante das razões desta restrição é simplesmente esta – qualquer comandante sábio sabe que deve limitar seus objetivos. Deve escolher um ponto e direcionar a ele o ataque. Se diluir suas forças aqui e ali e mais à frente, dissipa sua potência de ataque e se arrisca ao fracasso. Quanto menores sejam suas forças, maior deverá ser a limitação de seus objetivos imediatos. Tentar o ataque sobre uma frente muito ampla seria, simplesmente, convidar ao fracasso. Jesus sabia disto, e seu objetivo era concentrar o primeiro movimento de sua campanha expansiva na região da Galiléia, porque esta, tal como o vimos, era a região da Palestina que mais aberta estava à recepção de um novo evangelho, uma nova mensagem (conforme comentário de Mat. 4:12-17).

    Mas esta ordem de Jesus era transitiva. Atuou como o general sábio, que se nega a dissipar e dispersar suas forças. Com toda

    habilidade, concentrou o ataque em um objetivo limitado, a fim de obter, ao final da campanha, uma vitória total e universal.

    AS PALAVRAS E AS OBRAS DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:5-8a (continuação)

    Os mensageiros do rei tinham coisas a dizer e coisas a fazer.

    1. Tinham que anunciar a iminência do Reino. Como vimos (comp. Mt 6:10, Mt 6:11) o Reino de Deus é uma sociedade terrena na

    qual se executa a vontade de Deus de maneira tão perfeita como no céu. Entre todas as pessoas que viveram no mundo, Jesus é o único que

    sempre obedeceu, fez e cumpriu perfeitamente a vontade de Deus. Portanto nEle tinha vindo o Reino. É como se os mensageiros do Reino devessem dizer: "Olhem! Vocês sonhastes com o Reino e o desejaram.

    Aqui, na vida de Jesus está o Reino. Olhem para Ele, e vejam o que significa estar no Reino." Em Jesus veio aos homens o Reino de Deus.

    1. Mas a tarefa dos doze não se reduzia a dizer certas coisas. Tinham

      que

      curar

      doentes,

      ressuscitar

      mortos,

      purificar

      leprosos,

    expulsar demônios. Todas estas ordens devem interpretar-se em um duplo sentido. Devem interpretar-se fisicamente, porque Jesus devia trazer saúde e cura para os corpos dos homens. Mas também devem

    interpretar-se espiritualmente. Descrevem a mudança operada por Jesus Cristo nas almas dos homens.

    1. Devem curar enfermos. A palavra que se usa com o significado

    de enfermos é extremamente sugestiva. É parte do verbo grego aszenain, cujo significado primário é ser fraco. Quando Jesus Cristo entra na vida de um homem robustece sua vontade fraca, fortalece a resistência fraca frente às tentações, dá força ao braço debilitado, para que prossiga a luta, confirma ao de resolução fraca. Jesus Cristo enche nossa fraqueza humana com seu poder divino.

    1. Devem ressuscitar mortos. A pessoa pode estar morta em seus pecados; quebrada sua vontade de resistir; sua visão do bem pode estar tão obscurecida que deixou que existir; pode estar desesperadamente nas garras de pecados que dominam sua vida; pode estar cega e surda à bondade e à voz de Deus. Quando Jesus Cristo entra na vida de um

    homem, ressuscita-o para a virtude. Jesus Cristo revitaliza em nós a bondade e a virtude que o pecado matou.

    1. Devem purificar leprosos. Como vimos anteriormente, o leproso era considerado uma pessoa imunda. Lv 13:46 diz: "Será imundo

    durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial."

    O texto de2Rs 7:32Rs 7:3, 2Rs 7:4 mostra uns leprosos que somente durante uma fome ousaram entrar na cidade. Em 2Rs 15:5 nos conta a história

    de Azarias, o rei atacado pela lepra, e até o dia de sua morte estava obrigado a habitar em um lazareto, separado do resto dos homens.

    É interessante recordar que até na Pérsia se acreditava na impureza

    dos leprosos. Heródoto (1:138, 1), diz que "quando alguém na Pérsia tem lepra, não lhe é permitido entrar em cidade alguma, nem ter relação alguma com outros persas; segundo eles dizem, deve ter pecado contra o sol". Os doze, pois, devem levar purificação aos impuros. Todo ser humano pode manchar sua vida com o pecado. Pode sujar sua mente, seu coração, seu corpo com as conseqüências de seu pecado. Suas palavras, suas ações, sua influência podem até tal ponto estar corrompidas por seu pecado, que sejam uma influência impura sobre todos os que entrem em contato com ele. Jesus Cristo pode limpar a alma que se manchou com o pecado. Pode oferecer aos homens o anti-séptico divino contra o pecado. Jesus Cristo limpa o pecado humano com a pureza divina.

    1. Deviam expulsar demônios. O possesso pelo demônio era o homem que estava nas garras de um poder maligno; tinha deixado de ser

    dono de si e de seus atos; o poder maligno que o habitava tinha feito dele seu escravo. Todo ser humano pode ser dominado pelo mal, escravo de hábitos malignos; o mal pode nos atrair de maneira hipnótica e nos

    fascinar. Jesus vem não somente para eliminar e cancelar o pecado, mas também para quebrantar o poder do mesmo. Jesus Cristo traz aos homens escravizados pelo pecado o poder libertador de Deus. Emancipa

    os escravos do pecado.

    O TIME DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:8b-10

    Cada uma das frases e palavras desta passagem, sem lugar a dúvidas, era familiar ao ouvido dos contemporâneos de Jesus. Nela Jesus

    dá a seus discípulos as instruções e ordens que davam a seus discípulos os melhores rabinos e no mais elevado dos espíritos do judaísmo daquela época.

    "Vocês receberam gratuitamente", diz Jesus, "dêem gratuitamente." A Lei exigia que os rabinos ensinassem gratuitamente; estava-lhes absolutamente proibido receber dinheiro pelo ensino da Lei, visto que

    Moisés a tinha recebido gratuitamente de Deus. Somente em um caso podia o rabino receber algum pagamento: quando seu discípulo fosse um menino; porque ensinar ao menino era uma responsabilidade dos pais, e nenhum outro podia esperar-se que gastasse seu tempo e sabedoria

    naquilo que era dever do pai e da mãe. Mas o ensino superior devia repartir-se gratuitamente, sem dinheiro e sem preço. Na Mishná a Lei estabelece que se alguém cobrar por agir como juiz, seus julgamentos

    não são válidos, e se receber alguma retribuição por dar testemunho, seu testemunho é nulo.

    O rabino Zadok disse: "Não faça da Lei uma coroa para se

    engrandecer nenhuma pá com a qual cavar.". Hillel afirmou: "Quem faz uso mundano da coroa da Lei perecerá. Você pode inferir disto que quem quiser obter benefícios ou lucros de qualquer tipo com as palavras da Lei está contribuindo para sua própria destruição." Outro mestre disse: "Assim como Deus ensinou a Moisés de graça, faça você o mesmo."

    Há uma história que se refere a um tal rabino Tarfón. Ao finalizar a colheita dos figos, ele estava caminhando por um horta e comeu alguns

    dos figos que tinham sido deixados nas árvores pelos ceifeiros. Os guardiões do campo vieram e lhe deram uma surra, mas ele lhes disse quem era, e ao reconhecê-lo como um famoso rabino o deixaram ir.

    Toda sua vida o rabino Tarfón se lamentou de ter-se valido de sua

    condição de rabino para ajudar-se em uma situação difícil. “Todos os dias de sua vida se lamentou dizendo: ‘Miserável de mim, porque usei a coroa da Lei para meu próprio benefício’.”

    Ao dizer Jesus a seus discípulos que tinham recebido gratuitamente o que tinham e deviam dar gratuitamente, estava repetindo as mesmas

    palavras que os mestres de religião de seu povo tinham vindo ensinando a seus próprios discípulos desde longa data. Se alguém possuir um segredo precioso, seu dever, evidentemente, não é guardá-lo para si

    mesmo até que o paguem, mas deve comunicá-lo de boa vontade. É um privilégio compartilhar com outros as riquezas que recebemos de Deus.

    Jesus diz aos doze que não procurem ouro, prata ou cobre para levar

    em seus cintos. Os cintos com que os judeus atam a roupa na cintura eram bem largos, e em suas extremidades possuíam um duplo fundo no qual era costume levar o dinheiro. O cinto era a carteira dos judeus. Além disso, os discípulos não deviam levar alforjes. Estes alforjes podem ser a espécie de mochila em que comumente se levavam as provisões. Mas há outra possibilidade. A mesma palavra designava naquela época a bolsa que os mendigos usavam para mendigar. Às vezes os filósofos ambulantes depois de ter ensinado recolhiam uma esmola entre os que tinham recebido seu ensino.

    Com todas estas disposições, Jesus não procurava criar uma situação difícil para seus discípulos. Outra vez, pode dizer-se neste caso, que estava repetindo ensinos que todos os judeus conheciam muito bem desde há muito tempo. O Talmud diz que ninguém deve ir ao Monte do Templo "com cajado, sapatos, cinturão de dinheiro ou pés sujos de pó". A idéia era que ao entrar no templo tudo o que estivesse relacionado com os negócios, com os trabalhos ou as preocupações deste mundo ficasse para trás. Aqui Jesus está dizendo a seus discípulos que devem considerar o mundo inteiro como templo de Deus. O homem de Deus, não deve dar a impressão de ser um homem de negócios, atento ao que pode obter.

    As instruções que Jesus dá a seus discípulos indicam que o homem de Deus deve demonstrar por sua atitude para com as coisas materiais que é um homem de Deus, e que seu primeiro interesse é Deus e não as coisas materiais.

    Por último, Jesus diz que digno é o trabalhador do seu alimento. Isto também qualquer judeu o teria reconhecido. É certo que o rabino não estava autorizado a receber pagamento por seu ensino. Mas ao mesmo tempo se considerava um privilégio e um dever dar de comer aos mestres religiosos, se estes eram verdadeiramente homens de Deus.

    O rabino Eliézer Ben Jacob disse: "Quem recebe a um rabino em sua casa, ou como seu hóspede, e lhe permite desfrutar de suas posses, a

    escritura o reconhece como se tivesse feito uma oferenda contínua.

    O rabino Jocanán estabeleceu que toda comunidade judia tinha a obrigação de manter um rabino, quanto mais porque o rabino descuida

    seus próprios assuntos para concentrar-se nos de Deus.

    Aqui temos a dupla verdade: o homem de Deus nunca deve preocupar-se muito pelas coisas materiais; mas o povo de Deus nunca

    deve esquecer seu dever de que o homem de Deus receba tudo o que razoavelmente pode necessitar para seu sustento. Esta passagem estabelece uma obrigação tanto sobre o ministro como sobre o povo.

    O COMPORTAMENTO DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:11-15

    Eis aqui uma passagem cheia de conselhos práticos para os mensageiros do Rei.

    Quando entrarem em uma cidade ou aldeia deverão procurar para

    hospedar uma casa que seja digna. A idéia é que se escolhiam como lugar de residência uma casa de má reputação, esta circunstância podia agir como impedimento em sua tarefa. Não deviam identificar-se com ninguém que pudesse dificultar sua tarefa. Isto não quer dizer que não deviam tratar de ganhar nessas pessoas para Cristo, mas sim o

    mensageiro de Cristo deve ser cuidadoso na escolha de seus amigos íntimos.

    Quando chegavam a uma casa, deviam ficar nela até que viajarem para outra cidade. Esta recomendação tem a ver com a mais elementar

    cortesia. É bem possível que depois de ter chegado a um lugar e procurado alojamento nele, o mensageiro, tendo ganho alguns discípulos, se visse tentado a mudar-se a outra casa que pudesse lhe oferecer maior luxo ou comodidade ou melhor companhia. O mensageiro de Cristo

    nunca deve dar a impressão de que corteja as pessoas por sua posição material, ou de que age guiado pelas exigências de sua comodidade.

    A recomendação sobre a saudação, que se não for recebido deve

    recolher-se, é tipicamente oriental. No Oriente a palavra falada é concebida de maneira tal que pode atribuir-se a ela uma sorte de existência independente e ativa. Saía da boca do que fala com a mesma realidade que uma bala sai da boca de um revólver. Esta idéia aparece em repetidas oportunidades no Antigo Testamento, especialmente quando se trata das palavras que Deus fala. Isaías ouviu que Deus dizia: "Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua" (Is 45:23). "Assim será minha palavra que sai de minha boca; não voltará para minha vazia mas sim fará o que eu quero, e será prosperada naquilo para que a enviei" (Is 55:11). Zacarias vê um rolo voador e ouve uma voz que lhe diz: "Esta é a maldição que sai sobre a face de toda a terra" (Zc 5:3).

    Até nossos dias, no Oriente, se alguém saudar outro pela rua com uma bênção e depois descobre que o outro professa uma fé diferente à sua, voltará para recolher de volta sua bênção. A idéia nesta passagem é que o mensageiro do Rei pode pronunciar sua bênção sobre uma casa, e se esta é indigna de recebê-la pode, por assim dizer, recolher sua bênção e levá-la de volta.

    Se em algum lugar a mensagem é rechaçada, os mensageiros do Rei devem sacudir o pó desse lugar que tiver ficado preso em suas sandálias

    e ir para outra parte. Para o Judeu o pó de um caminho ou lugar de gentios tinha a qualidade negativa de torná-los impuros; portanto, cada vez que um judeu cruzava o limite da Palestina, depois de ter viajado por terra de gentios, sacudia de suas sandálias o pó dos caminhos gentios, para eliminar deste modo, até a mais insignificante partícula de impureza. Jesus diz a seus discípulos: "Se alguma cidade ou vila não receber a mensagem, devem tratá-la como se fosse um lugar gentio." Devemos procurar entender claramente qual é a idéia que Jesus está tratando de comunicar.

    Nesta passagem há duas verdades, uma transitiva e a outra eterna.

    1. A verdade transitiva é a seguinte. Jesus não está dizendo que certas pessoas deviam ser abandonadas como se estivessem fora do

    alcance da mensagem do evangelho e da graça. Esta instrução é similar a de que no momento não devem dirigir-se aos gentios ou aos samaritanos.

    Seu

    significado depende da situação em que a reparte. Deve-se principalmente ao fator tempo. Os discípulos dispunham de pouco tempo; era necessário que a maior quantidade possível de pessoas

    ouvisse a proclamação do Reino; nesse momento não havia tempo para discutir com os discutidores ou tratar de ganhar os teimosos. Isso viria mais tarde. Naquele momento os discípulos deviam percorrer toda a

    região, o mais rapidamente possível, e portanto deviam prosseguir seu caminho quando sua mensagem não tinha uma acolhida imediata.

    1. A verdade permanente é a seguinte: Um dos fatos mais

    importantes da vida é que em geral as grandes oportunidades nos são apresentadas uma só vez, e se não formos capazes das aproveitar,

    perdemos

    definitivamente a possibilidade de fazer uso delas. Os habitantes da Palestina tinham a grande oportunidade de conhecer e

    aceitar o evangelho. Se não a recebiam, muito provavelmente nunca mais se lhes voltaria a oferecer. Como diz um provérbio tradicional inglês: "Há três coisas que não voltam: A palavra falada, a flecha que se

    arrojou e a oportunidade perdida." Isto ocorre em todas as esferas da vida.

    Em sua autobiografia, Chiaroscuro, Augustus John, o famoso artista inglês, relata um incidente de sua vida e o comenta de maneira lacônica, dizendo:

    "Estava em Barcelona, Espanha e tinha chegado o momento de viajar a Marselha, na França. Tinha enviado antecipadamente minha bagagem e me dirigia caminhando para a estação quando encontrei três ciganas que compravam flores em um quiosque. Tanto me impressionou a beleza dessas mulheres e sua fulgurante elegância, que quase perco o trem. Quando cheguei a Marselha a visão daquelas mulheres ainda seguia me perseguindo. Senti que tinha que voltar para Barcelona para buscá-las. E o fiz. Mas nunca voltei a encontrar a aquelas três ciganas. Nunca encontramos o que perdemos uma vez."

    O artista estava sempre procurando brilhos de beleza que transferir ao tecido mas sabia que se não a pintava quando a achava, provavelmente nunca voltaria a ter essa visão. Muito freqüentemente a tragédia de muitas vidas é a tragédia de uma grande oportunidade perdida.

    Por último ouvimos que no dia do juízo será menos grave o destino da Sodoma e Gomorra que o do povo ou a aldeia que tenha rechaçado a

    mensagem de Cristo e do Reino. Sodoma e Gomorra, no Novo Testamento,, são exemplos clássicos de maldade (Mateus 11:23-24; Lucas 10;12-13; Lc 17:29; Rm 9:29; 2Pe 2:62Pe 2:6; Jd 1:7).

    É interessante e pertinente com relação a esta passagem assinalar que justamente antes de sua destruição Sodoma e Gomorra foram culpados de uma grave violação das leis da hospitalidade (Gn 19:1-

    11). Eles também tinham rechaçado aos mensageiros de Deus. Mas Sodoma e Gomorra não tiveram a oportunidade de rechaçar a mensagem do Cristo e seu Reino. É por isso que seu destino o dia do julgamento

    será menos trágico que o das cidades e aldeias da Palestina. A maior privilégio, maior responsabilidade.

    O DESAFIO DO REI A SEUS MENSAGEIROS

    Mateus 10:16-22

    Antes de começar o estudo detalhado desta passagem, devemos tomar nota de dois importantes aspectos gerais.

    Quando estudávamos o Sermão da Montanha, vimos que uma das características de Mateus era seu afã por apresentar os materiais de que dispunha segundo uma meticulosa organização. Vimos que seu costume

    era reunir em um mesmo lugar todas as passagens que tivessem que ver com um mesmo tema, embora Jesus houvesse dito ou feito essas coisas em diferentes ocasiões. Mateus sistematizou os ensinos de Jesus ao as

    preparar para escrever seu evangelho.

    Esta passagem é um dos exemplos de como Mateus reúne em um mesmo lugar materiais que provêm de diferentes oportunidades. Aqui encontramos reunidos vários ensinos de Jesus sobre a perseguição. Não

    cabe dúvida de que até a primeira vez que Jesus enviou a seus discípulos, deve ter-lhes dito algo com respeito à sorte que os esperava. Mas, por exemplo, enquanto que na passagem anterior Jesus ordena a seus

    discípulos não pisar em território de gentios ou samaritanos, aqui O ouvimos antecipando o destino dos mensageiros que seriam levados perante governadores e reis, algo que só podia ocorrer muito longe da

    Palestina. A explicação é que Mateus reúne aqui coisas que Jesus disse sobre o tema das perseguições em diferentes oportunidades. De maneira que temos palavras reunidas que Jesus deve ter pronunciado quando

    enviou a seus discípulos a pregar pela primeira vez e palavras que lhes comunicou depois da ressurreição, quando os enviou a pregar o evangelho a todo o mundo. Aqui temos, pois, não só palavras de Jesus da

    Galiléia, mas também do Cristo Ressuscitado.

    Por outro lado, deve destacar-se que nestas palavras Jesus faz uso de idéias e imagens que formam parte da tradição do pensamento judeu. Já vimos como era o costume judeu, quando se tratava de representar o

    futuro, dividir o tempo em duas idades ou eras. Havia a era presente,

    totalmente má e pecaminosa, e havia a era vindoura ou futura, que seria a idade áurea de Deus. Entre ambas, como evento separador, estava o Dia do Senhor, um momento de transição entre ambas, um dia de terrível caos e destruição e juízo.

    Um dos conceitos recorrentes no judaísmo com respeito ao dia do juízo, era que os parentes e os amigos seriam separados entre si irreparavelmente. Os laços humanos mais tenros se transformariam, então, em acérrimas inimizades.

    "Todos os amigos se destruirão entre se" (2 Ed 5:9). "Naquele dia os amigos farão guerra entre si como inimigos" (2 Ed 6:24). "E lutarão entre si, o jovem contra o velho, o pobre contra o rico, o inferior

    contra o superior, e o mendigo contra o príncipe" (Jubileus Mt 23:19). "E se odiarão entre si, e se provocarão à luta, e os indignos governarão sobre os dignos, e os de baixa condição serão exaltados sobre os que são

    famosos" (Apocalipse de Baruque 70:3). "E começarão a lutar entre si, e sua mão direita se fortalecerá contra eles mesmos; e não se conhecerão entre os irmãos, nem entre filhos e pais, ou mães, até que o número dos

    cadáveres que sobrarão da luta não poderá contar-se" (Enoc 56:7). "Naquele dia os carentes irão embora levando seus filhos, e os abandonarão, e seus filhos perecerão por culpa deles mesmos;

    abandonarão a seus filhos de peito e não voltarão a recolhê-los; não terão piedade de seus seres amados" (Enoque 99:5). "E naqueles dias os pais e os filhos lutarão, e os irmãos entre si, até que se formem correntes de sangue como rios. Porque ninguém deterá sua mão para não matar a seus

    próprios filhos e os filhos de seus filhos, e o pecador não deterá sua mão para não matar a seu irmão justo; da saída do sol até o crepúsculo se matarão entre si" (Enoque 100:1-2).

    Todas estas citações aparecem em livros que foram escritos pelos judeus, e que estes conheciam muito bem, respeitavam e amavam, e com os quais alimentavam a esperança de seus corações nos dias entre o

    Antigo e o Novo Testamento. Jesus conhecia estes livros assim como seus discípulos; e quando falava dos horrores do juízo final, e das lutas

    fratricidas que romperiam até os laços humanos mais tenros, estava dizendo, em realidade: "O dia do Senhor chegou." E seus homens sabiam que isto era o que Jesus queria dizer, e sairiam a pregar sabendo que estavam vivendo nos dias supremos de toda a história.

    A HONESTIDADE DO REI PARA COM SEUS MENSAGEIROS

    Mateus 10:16-22 (continuação)

    Ninguém poderia ler esta passagem sem ficar profundamente impressionado pela honestidade de Jesus. Nunca vacilou em dizer a seus discípulos qual era a sorte que podiam esperar se o seguiam. É como se

    houvesse dito: "Esta é a tarefa que tenho para encomendar-lhes; não é fácil nem está livre de perigos. Vocês são capazes de aceitá-la?"

    Plummer comenta: "Esta não é a maneira que o mundo tem de ganhar partidários." O mundo sempre oferece rosas, um caminho de

    rosas, comodidade e seguranças, junto com o cumprimento de todas as ambições mundanas. Jesus oferece dificuldades, e até a morte. E entretanto, a história demonstrou que Jesus tinha razão. No mais íntimo,

    os seres humanos apreciam mais o chamado à aventura; no coração de cada um de nós há escondido um aventureiro.

    Depois do sítio de Roma, em 1849, Garibaldi dirigiu a seguinte

    proclama a seus partidários: "Soldados: Todos os nossos esforços contra forças superiores foram inúteis. Não tenho nada a lhes oferecer a não ser fome e sede, dificuldades e morte; mas chamo a todos os que amem a pátria a unir-se comigo" – e foram por centenas. Depois da derrota de Dunquerque, Churchill ofereceu aos ingleses, "sangue, suor e lágrimas".

    Pizarro confrontou o seu bando de seguidores com uma escolha tremenda. A opção era entre a segurança conhecida do Panamá e o ainda

    ignorado esplendor do Peru. Tirou sua espada e riscou uma linha na areia, do leste a oeste: "Amigos e camaradas!", disse, "desse lado da linha encontrarão trabalhos, fome e nudez, a tormenta, a deserção e a

    morte; do outro lado, comodidade e prazeres. Lá fica o Peru, com suas

    riquezas; aqui, Panamá e sua pobreza. Que cada homem escolha agora qual é o destino mais adequado para um valente castelhano. Quanto a mim, eu escolho o Peru." Treze de seus homens, cujos nomes são imortais, escolheram aventurar-se com ele.

    Quando Shackleton propôs sua marcha para o Pólo Sul, pediu voluntários para que o seguissem por esse caminho no qual os esperava a tormenta branca dos gelos polares. Não esperava que muitos respondessem a seu chamado, mas recebeu uma avalanche de cartas provenientes de jovens e anciãos, ricos e pobres, nobres e plebeus, todos animados pelo mesmo desejo de participar da grande aventura.

    Talvez a Igreja deva voltar a aprender que não deve convidar os homens a percorrer veredas suaves; é o chamado ao heróico o que,

    finalmente, toca de maneira mais direta o coração dos homens.

    Jesus ofereceu a seus seguidores três classes de provas:

    1. O Estado os perseguiria; seriam levados aos tribunais, ante reis e governadores. Muito antes Aristóteles se perguntou se um homem verdadeiramente bom podia ser um bom cidadão, porque, dizia, o dever do cidadão consiste em obedecer sempre ao Estado, e apoiá-lo em seus esforços, e às vezes o homem bom verá que isto lhe é impossível.

    Quando fossem levados ante os juízes e submetidos a julgamento, não deviam preocupar-se com as palavras com que se defenderiam;

    porque Deus poria tais palavras em sua boca. “Agora, pois, vê, que eu estarei em sua boca” , disse Deus a Moisés, “e te ensinarei o que deves falar.” (Ex 4:12). Os primeiros cristãos não temiam a humilhação,

    nem mesmo a dor e a agonia; muitos deles, em troca, temiam que sua incapacidade para expressar-se de maneira eloqüente prejudicasse à fé em vez de beneficiá-la. A promessa de Deus é que quando o crente é

    julgado por sua fé, encontrará as palavras.

    1. A Igreja os perseguiria. Seriam expulsos e perseguidos pelas sinagogas. A Igreja não quer ser perturbada e tem seus próprios métodos

    para enfrentar e eliminar os que alteram a paz. Os cristãos foram e são os que "transtornam ao mundo" (At 17:6). Tem ocorrido com muita

    freqüência que o crente possuidor de uma mensagem de parte de Deus tenha que suportar o ódio e a inimizade de uma ortodoxia fossilizada.

    1. A família os perseguiria. As pessoas mais próximas e queridas de seus discípulos os veriam como loucos, e lhes fechariam as portas de

    seus próprios lares. Às vezes o cristão deve enfrentar a opção mais difícil de todas – entre obedecer a Cristo ou obedecer a seus parentes e amigos.

    Jesus advertiu a seus discípulos que no futuro muito possivelmente deveriam confrontar-se com a aliança opositora do Estado, a Igreja e a

    família, aliados contra eles.

    AS RAZÕES DA PERSEGUIÇÃO CONTRA OS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:16-22 (continuação)

    Olhando de nosso ponto de vista, é-nos difícil entender por que

    governo algum pode ter querido jamais perseguir os cristãos, cujo único objetivo sempre foi viver na pureza, no amor e respeito para com os outros. Mas o governo de Roma, anos depois, teve o que ele acreditou ser boas razões para perseguir os cristãos (veja-se sobre este tema às págs. 126-129).

    1. Circulavam certas calúnias sobre os cristãos. Eram acusados de canibalismo, pelas palavras da comunhão, nas quais se falava de comer a

    carne de Cristo e beber o seu sangue. Eram acusados de imoralidade, devido a que o nome de sua reunião semanal era ágape, ou seja "festa de amor". Eram acusados de incendiários, pelas vívidas imagens que os

    pregadores usavam para descrever o fim do mundo. Eram acusados de ser

    cidadãos rebeldes e desleais, por negar-se insistentemente a reconhecer o imperador como uma divindade.

    1. É duvidoso que até os pagãos tenham acreditado verdadeiramente nestas acusações. Mas havia outras acusações, de outra ordem, que eram mais sérias. Os cristãos eram acusados de "perturbar as

    relações familiares". Era certo que a fé cristã com muita freqüência

    dividia em dois bandos as famílias, como já o vimos. Para muitos pagãos o cristianismo era um elemento de divisão que separava os filhos de seus pais e os maridos de suas esposas.

    1. Uma dificuldade muito real era a posição dos escravos dentro da Igreja. No Império Romano havia sessenta milhões de escravos. Um dos

    maiores temores dos romanos era que esses escravos se levantassem em rebeldia. Para que a estrutura imperial seguisse em pé era necessário que esses escravos fossem mantidos em seu lugar. Ninguém devia fazer nada

    para estimular o espírito de rebelião entre os milhões de escravos de Roma, porque as conseqüências teriam sido terríveis, além do imaginável. A Igreja cristã não fez intentos por liberar os escravos nem

    condenou a escravidão; mas, pelo menos dentro da Igreja, os escravos eram tratados como iguais.

    Clemente da Alexandria afirmou que "os escravos são como nós", e

    que a regra áurea, o mandamento do amor, aplicava-se também a eles. Lactâncio escreveu: "Os escravos para nós não são tais, são irmãos no Espírito, conservos conosco na religião." É notável que mesmo que a Igreja contava em suas filas milhares de membros que eram escravos. nunca se encontra a palavra "escravo" nas lápides das tumbas cristãs. Mais ainda, era perfeitamente possível que os escravos ocupassem cargos de dirigentes na 1greja.

    A princípios do século II, dois dos bispos de Roma, Pio e Calixto, tinham sido escravos. Não era incomum que os presbíteros ou os diáconos fossem escravos. No ano 220 Calixto, que como acabamos de

    ver tinha sido escravo, declarou que a Igreja aceitaria desse momento em adiante, os casamentos entre livres e libertos, algo que a lei romana declarava como carente de valor legal e que, portanto, não era um

    casamento como deve ser. Pelo trato que concedia os escravos, a Igreja deve ter parecido, às autoridades romanas, uma força que ameaçava destruir o próprio fundamento de sua civilização e a existência do

    Império, visto que considerava em um mesmo nível os escravos e os

    cidadãos livres, outorgando aos primeiros uma posição que a lei romana jamais lhes teria concedido.

    1. Não há dúvida de que o cristianismo deve ter afetado seriamente importantes interesses criados com relação ao culto pagão. Quando o

    cristianismo entrou em Éfeso, por exemplo, a profissão dos ourives sofreu um golpe mortal, ao diminuir o mercado dos que compravam as imagens da deusa Diana, que eles fabricavam (Atos 19:24-27).

    Plínio era governador da Bitínia durante o império do Trajano, e em

    uma carta que escreveu ao imperador (Plínio, Cartas, 10:
    96) conta como precisou tomar medidas para controlar o rápido crescimento das comunidades cristãs, de tal maneira "que os templos, abandonados pelo povo, agora voltam a ser freqüentados; depois de um compulsivo recesso, as festividades religiosas voltam a celebrar-se, e há uma demanda geral de animais para sacrificar nos templos, que tinha diminuído durante um tempo". É evidente que a expansão do cristianismo deve ter significado a abolição de certos artesanatos, profissões e mercados. Os que perdiam seus empregos ou seu dinheiro, como é muito natural, sentiam-se ressentidos contra a fé cristã.

    O cristianismo prega um conceito do homem que nenhum Estado totalitário pode aceitar. Deliberadamente tende a eliminar certos

    comércios e profissões e maneiras de fazer dinheiro. E isto segue sendo tão real hoje como no princípio, o que significa que o cristão ainda hoje pode ser açoitado por sua fé.

    A PRUDÊNCIA DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mt 10:23

    Esta passagem recomenda uma prudência que ao mesmo tempo é sábia e cristã. Nas épocas de perseguição as testemunhas cristãs devem enfrentar alguns perigos. Houve quem diretamente cortejou o martírio; tinham sido levados a tal ponto de entusiasmo fanático e histérico que

    procuravam converter-se em mártires por causa da fé. Jesus era sábio.

    Disse a seus seguidores que não devia haver um inútil desperdício de vidas cristãs; que não deviam entregar sua vida ao martírio assim desnecessariamente. Como alguém disse, a vida de cada testemunha cristã é suficientemente preciosa como para que não ser dilapidada irrefletidamente. "A bravata não é martírio." Muitos cristãos tiveram que morrer por sua fé, mas nenhum devia entregar-se ao martírio de maneira que não ajudasse realmente à causa. Como se disse posteriormente, o cristão deve lutar por sua fé legalmente.

    Quando Jesus falava deste modo, os judeus podiam compreender perfeitamente o que lhes queria dizer, Nenhum povo tinha sido tão açoitado como os judeus, e nenhum tinha compreendido melhor no que consistem os deveres do mártir.

    O ensino dos grandes rabinos era bem clara. Quando se tratava da

    santificação pública ou da aberta profanação do nome de Deus, o dever do bom judeu era bem evidente. Devia estar preparado a entregar sua

    vida. Mas quando não se tratava de fazer declaração pública de apostasia com respeito à santidade do nome divino, qualquer judeu podia salvar

    sua vida, mesmo que significasse quebrantar a lei; mas por nenhuma razão devia submeter-se a práticas idolátricas ou cometer pecados contra a castidade ou homicídios.

    Um caso que os rabinos citavam era o seguinte: "Suponhamos que um judeu é tomado por um soldado romano, com o propósito de zombar dele, e sem outra intenção que divertir-se um momento humilhando a um judeu e lhe ordena: 'Come esta carne de porco, quem é judeu pode comê-

    la, porque as leis de Deus foram ditadas para vida e não para morte. Mas suponhamos que o soldado romano lhe diz: 'Come esta carne de porco como sinal de que renuncia ao judaísmo; come esta carne de porco como

    sinal de que está disposto a adorar a Júpiter e ao Imperador, então a obrigação do judeu é morrer antes que comer."

    Em toda época de perseguição por parte das autoridades o judeu

    devia morrer antes que renunciar à sua fé, como o afirmavam os rabinos: "As palavras da Lei são firmes somente naqueles que estão dispostos a

    morrer por elas." Era proibido ao judeu desperdiçar sua vida em uma ação desnecessária de martírio sem sentido; mas quando se tratava de oferecer um autêntico testemunho de sua fé, devia estar disposto a morrer.

    Convém-nos recordar que embora nós devemos estar sempre preparados a aceitar o martírio por nossa fé, não devemos cortejar o martírio. Se devemos sofrer por nossa fé pelo cumprimento do dever de cristãos, devemos aceitar esse sofrimento. Mas não devemos procurar o sofrimento em si; pois convidar o sofrimento faz mais mal que bem à fé que professamos. O mártir por vocação própria é um personagem muito comum em diversas esferas da vida humana.

    Afirmou-se que às vezes há mais heroísmo em atrever-se a fugir do perigo que em enfrentá-lo. Dar-se conta do momento em que podemos escapar é verdadeira sabedoria.

    André Maurois, em Por que Caiu a França, narra uma conversação que teve com Winston Churchill. Houve um momento, no princípio da Segunda Guerra Mundial, quando a Inglaterra parecia muito pouco

    disposta a encarar a ação direta contra Alemanha. Churchill disse ao Maurois: "Observou você o costume das lagostas marinhas?" Maurois respondeu que não a esta estranha pergunta.

    "Se alguma vez tiver oportunidade, estude-as. Em certos períodos de sua vida a lagosta perde o carapaça que a protege. Nesse momento de

    transição até o crustáceo mais valente se esconde em alguma greta entre as
    rochas e aguarda com paciência, até que lhe cresce uma nova carapaça. Uma vez que essa nova armadura adquiriu a suficiente rigidez, sai de sua greta e volta a ser o mesmo lutador de antes, senhor dos mares. Inglaterra, por culpa de ministros irresponsáveis, perdeu sua carapaça; por ora devemos esperar em nossa greta entre as rochas, até que a nova carapaça seja o suficientemente forte."

    Há momentos em que a passividade é mais sábia que a ação; e quando fugir é mais sábio que atacar. Se alguém possui uma fé débil,

    convém-lhe evitar as discussões e disputas sobre questões duvidosas, e não lançar-se irresponsavelmente a tais confrontações. Se alguém souber

    que é suscetível ante certa tentação, fará bem em evitar aqueles lugares onde essa tentação pode atacá-lo, e não freqüentá-los. Se alguém souber que há pessoas que o fazem zangar e irritar, e que conseguirão sempre tirar à lume o pior que existe nele, será sábio evitar sua companhia e não sair à procurá-la. Coragem não é temeridade; não há virtude alguma em correr riscos desnecessários. A graça de Deus não está destinada a amparar os irresponsáveis, mas sim os prudentes.

    A VINDA DO REI

    Mt 10:23 (continuação)

    Esta passagem contém um estranho dito que não podemos, em honra à honestidade, passar por cima. Mateus descreve o modo em que Jesus envia a seus discípulos, e como parte de suas instruções, como lhes diz: "Vocês não acabarão de percorrer todas as cidades do Israel antes

    que venha o Filho do Homem." Aparentemente, o significado destas palavras é que Jesus voltará em glória e em poder antes que os apóstolos terminassem sua excursão de pregação. A dificuldade com esta

    passagem é que simplesmente as coisas não ocorreram do modo em que foi anunciado. Se nesse momento Jesus tinha tal expectativa, estava equivocado. Se disse estas palavras com o sentido que interpretamos à

    primeira vista, anunciou algo que não aconteceu. Mas há uma explicação perfeitamente boa e suficiente que salva esta aparente dificuldade.

    Os

    crentes

    da

    Igreja

    primitiva

    acreditavam

    ardentemente

    na

    Segunda Vinda de Cristo, e acreditavam que ocorreria muito em breve, sem dúvida antes que terminasse o lapso normal de suas vidas. Não havia nada mais natural que isto, porque viviam em uma época de selvagens perseguições, e desejavam ansiosamente o dia de sua liberação e glória. O resultado era que se aferravam a qualquer dito de Jesus que parecesse profetizar seu retorno glorioso e triunfal; e às vezes, simplesmente, interpretavam alguns ditos de Jesus, fazendo-os dizer muito mais e de maneira muito mais definida que sua intenção original.

    Podemos ver este processo em algumas passagens que aparecem no próprio Novo Testamento. Encontramos, por exemplo, três versões de um mesmo dito de Jesus. Vamos vê-las uma junto à outra:

    “Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.” (Mt 16:28).

    “Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.” (Mc 9:1).

    “Verdadeiramente, vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam o reino de Deus.” (Lc 9:27).

    É evidente que estas são três versões de um mesmo dito. O evangelho de Marcos é o mais antigo, e o mais provável é que sua versão seja a mais fiel ao dito original. Marcos diz que alguns dos que estavam ouvindo a Jesus não morreriam até ter visto o Reino de Deus vindo com poder. Esta afirmação é gloriosamente verídica, porque trinta anos depois da crucificação a mensagem da cruz se expandiu por todo mundo conhecido de então, chegando até Roma, a capital do mundo. Os homens estavam sendo arrastados ao Reino; o Reino se estava manifestando em poder. Lucas transmite a declaração de Jesus aproximadamente do mesmo modo que Marcos.

    Vejamos agora a versão de Mateus. Aqui ele nos apresenta de maneira ligeiramente diferente. Diz que alguns não morrerão sem ter

    visto a vinda em poder do Filho do Homem. Isto, de fato, não ocorreu. A explicação é que Mateus escreveu entre os anos 80:90, em dias em que

    aumentava a perseguição. Os crentes se aferravam a tudo o que pudesse lhes prometer uma pronta liberação de sua agonia; tomaram um dito que anunciava a expansão do Reino e o transformaram em uma profecia da

    Volta de Cristo antes que eles morreram. Quem poderia culpá-los?

    Isso é o que Mateus fez aqui. Partindo da versão que temos em Mateus, procuremos imaginar como o teriam apresentado Marcos ou

    Lucas. Provavelmente o original dissesse: "Vocês não contemplarão sua excursão pelas cidades do Israel sem ter visto como vem o Reino de Deus." E isto era uma verdade bendita, porque quando os apóstolos saíram, os corações se abriam a Jesus Cristo, e o aceitavam universalmente como Senhor e Salvador.

    Em uma passagem como esta não devemos pensar que Jesus estava errado; devemos interpretar que Mateus, autor do evangelho, entendeu equivocadamente um dito de Jesus, cujo significado original era o

    anúncio da vinda do Reino de Deus, como uma profecia da Segunda Vinda de Cristo. E o fez deste modo, porque nos momentos de terror os crentes se aferravam à esperança de Cristo; e Cristo vinha a eles em seu

    Espírito, pois ninguém jamais sofreu sozinho por sua fé no Salvador.

    OS MENSAGEIROS DO REI E OS SOFRIMENTOS DO REI

    Mateus 10:24-25

    Aqui se trata da advertência de Jesus a seus discípulos de que deviam esperar que lhes acontecesse o mesmo que acontecia a ele. Os

    judeus conheciam muito bem a frase que dizia: "O escravo deve contentar-se sendo como seu senhor." Em uma época posterior, estas palavras adquiririam para eles um significado especial. No ano 70 a

    cidade de Jerusalém foi destruída por completo, até o ponto de que sobre suas ruínas foi passado o arado. O templo e a Cidade Santa estavam totalmente em ruínas. Os judeus foram dispersos por todo o mundo, e

    muitos lamentavam, e choravam, e amaldiçoavam pelo destino que lhes cabia sofrer pessoalmente. Foi então quando os rabinos ensinaram a suas congregações que nenhum judeu tinha direito de lamentar-se por suas

    desgraças pessoais, quando o Templo de Deus tinha sido destruído.

    Nesta declaração de Jesus há duas coisas importantes:

    1. Há uma advertência. É a advertência de que, assim como Cristo teve que levar uma cruz, cada cristão individualmente deverá carregar

    com sua própria cruz. A palavra traduzida os de sua casa é oikiakoi, que

    possui em grego um significado técnico que vale a pena recordar. Significa os membros da servidão de um funcionário do governo; quer dizer, seu séquito ou o pessoal que colaborava com ele. É como se Jesus dissesse: "Se eu, que sou o dirigente, o líder, devo sofrer, vocês, que são membros de meu séquito, não poderão escapar às perseguições."

    Jesus nos chama a compartilhar sua glória, mas também sua luta e sua agonia; e ninguém merece usufruir dos frutos da vitória se negar-se a participar da luta que produzirá tais frutos.

    1. Jesus estabelece um privilégio. Sofrer por Cristo significa participar da obra de Cristo; ter que sacrificar-se pela fé é participar do sacrifício de Cristo. Quando se torna difícil ser cristão não só podemos

    dizer: "Irmãos, estamos transitando pelo mesmo caminho dos santos", mas também: "Irmãos, estamos caminhando nas pegadas de Jesus Cristo." Sempre é emocionante pertencer a uma nobre companhia.

    Eric Linklater, em sua autobiografia, conta suas experiências durante a desastrosa retirada de março, na Primeira Guerra Mundial. Pertencia ao regimento do Guarda Negro, e tinham saído do combate

    com um só oficial sobrevivente, trinta soldados e um gaiteiro. Isso era tudo o que restava do regimento.

    "No dia seguinte, enquanto partíamos pacificamente sob o glorioso sol da campina francesa, encontramo-nos com os fragmentos dispersos de um batalhão dos Guardas de Infantaria. Nosso gaiteiro soprou em sua gaita de fole e saudou nossos camaradas como se os saudasse com tal energia que o ar pareceu encher-se com o som de toda uma banda de divisão. Eles, que ainda conservavam um ou dois dos tambores, e alguns instrumentos de vento, responderam a saudação garbosamente. Assim cruzamos, rígidos, com os peitos inchados, as cabeças voltadas para a direita, partindo como em um desfile. O pompom vermelho de nossas boinas era como a demonstração de uma fé possivelmente ferida, mas jamais morta. Nós estávamos barbudos e nossos uniformes estavam manchados de barro. Os Guardas, por sua vez, tinham lustrado os botões de suas jaquetas, e estavam recém barbeados. Nós fomos os moços sujos das minas de carvão de Escócia e das ruas escuras dos subúrbios industriais do norte, mas ao

    partir o mais marcialmente possível, ao som de uma melodia tradicional escocesa, repentinamente me vi chorando com o deleite dos tolos e com a simples alegria de estar em semelhante companhia."

    Uma das experiências mais extraordinárias da vida é ter a sensação de formar parte de uma companhia e fraternidade de homens dignos e honoráveis. Quando a fé cristã nos custa algo, estamos um pouco mais perto de Jesus Cristo do que estávamos antes e se conhecemos a comunhão de seus sofrimentos, também conheceremos o poder de sua ressurreição.

    A LIBERDADE DO TEMOR DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:26-31

    Nesta passagem Jesus recomenda a seus discípulos três vezes que

    não tenham medo. No mensageiro do Rei deve manifestar-se certa intrepidez cheia de coragem que o distingue dos outros homens.

    1. A primeira ordem está nos versículos 26:27 e se refere a uma

    dupla liberdade do temor.

    1. Não devem temer que haja coisas tampadas que não vão ser destampadas, ou coisas ocultas que não se venham a manifestar. O

    significado destas palavras é que a verdade finalmente de triunfar. “Grande é a verdade”, dizia um provérbio latino, “e a verdade triunfará”.

    Quando o rei Jaime VI ameaçou mandar pendurar Andrew Melville ou

    enviá-lo ao exílio, este lhe replicou: “Não podes pendurar nem exilar a verdade.” Mesmo que o cristão deva sofrer privações e necessidades por sua fé, até no momento do martírio, deve lembrar que chegará o dia quando todas as coisas serão vistas tal como são, e então se poderá avaliar com seu justo valor tanto o poder do perseguidor como o testemunho do cristão, e a cada um corresponderá seu respectivo pagamento.

    1. Não devem ter temor de apresentar com ousadia a mensagem que receberam. Devemos comunicar a todos os homens o que Jesus lhes comunicou.

    Aqui, neste versículo (v. Mt 10:27) temos um resumo perfeito da função do pregador. Em primeiro lugar, o pregador deve ouvir; deve acompanhar a Cristo no segredo de sua presença oculta, para que nas horas mais escuras Cristo lhe faça chegar sua palavra de consolo, e na solidão lhe sussurre ao ouvido palavras de estímulo. Ninguém pode falar no nome de Cristo a menos que Cristo tenha falado a ele; ninguém pode proclamar a verdade a menos que tenha ouvido falar a verdade; porque ninguém pode falar do que não conhece.

    Nos grandes dias quando estava a ponto de produzir-se Reforma, Colet convidou a Erasmo para que visitasse Oxford e pronunciasse uma série de conferências sobre Moisés e Isaías; mas Erasmo sabia que não estava em condições. E respondeu por escrito:

    "Eu, que aprendi a viver comigo mesmo, e sei até que ponto é pobre minha equipe, não posso pretender ter à minha disposição nem a sabedoria que esta tarefa requer, nem acredito ter a fortaleza mental para suportar o ciúme de tantos homens, que estarão dispostos a sustentar seus pontos de vista com insistência. A campanha não exige um principiante e sim um general experiente. Não me acusará você de falta de modéstia ao me negar a aceitar uma posição que seria muito imodesto de minha parte assumir. Não está você atuando com prudência, Colet, ao querer espremer água de uma pedra-pome, como disse Plauto. Com que cara poderia ensinar eu coisas que jamais aprendi? Como faria para esquentar o frio de outros, quando eu mesmo estou tremendo?"

    Aquele que tem a responsabilidade de pregar e ensinar deve começar ouvindo, no segredo da comunhão, para aprender.

    Em segundo lugar, o pregador deve dizer o que recebeu de Cristo, e deve dizê-lo embora desse modo a única coisa que consiga seja o ódio dos homens, embora ao dizê-lo arrisque sua vida. Os homens se

    desagradam de ouvir a verdade, como disse Diógenes, porque a verdade para os homens é como a luz para os olhos fatigados.

    Em certa oportunidade Latimer pregava estando presente o rei

    Henrique. Sabia que ia dizer coisas que não agradariam ao rei. Então,

    antes de entrar nessa parte de seu sermão, deteve-se e disse em voz alta como falando consigo mesmo: "Latimer, Latimer, tome cuidado com o que vais dizer, porque o rei está presente!" E depois de um instante acrescentou: "Latimer, Latimer, tome cuidado com o que vais dizer, porque o Rei dos reis está presente!"

    O homem que tem uma mensagem fala com outros homens, mas o faz na presença de Deus. Quando enterraram John Knox, foi dito com respeito a ele: "Aqui jaz um homem que temeu tanto a Deus que jamais

    temeu os homens." A testemunha cristã é um homem que não conhece temor algum, porque sabe que os julgamentos da eternidade corrigirão os julgamentos do tempo. O pregador e mestre cristão, é alguém que ouve

    com reverência e fala com intrepidez, porque sabe que, seja ouvindo ou falando, sempre está na presença de Deus.

    A LIBERDADE DO TEMOR DOS MENSAGEIROS DO REI — A CORAGEM DOS QUE TÊM RAZÃO

    Mateus 10:26-31 (continuação)

    1. O segundo mandamento está no versículo 28. Para dizê-lo de

    maneira muito simples, Jesus quer que seus discípulos entendam que seja qual for o castigo que os homens possam administrar, não é nada em comparação com a sorte final de quem é achado culpado de infidelidade e desobediência a Deus. É verdade que os homens podem até tirar a vida física de outro homem, mas Deus pode condenar o homem à morte de sua alma. Há três coisas que devem notar-se nesta passagem:

    1. Há uma forma de acreditar na imortalidade que se denomina tecnicamente imortalidade condicional. Segundo este ponto de vista a

    alma dos justos ascende e sobe até identificar-se com a imortalidade, a bem-aventurança e a eterna alegria de Deus, e que o castigo do pecador

    contumaz que não corrige seus caminhos apesar de todas as reclamações que recebe de Deus, é que sua alma, depois da morte, desce mais e mais até ser finalmente obliterada, extinguindo-se e cessando de existir. Não

    se pode construir uma doutrina sobre a base de um único texto, mas os que sustenta esta interpretação afirmam algo muito similar ao que Jesus está dizendo aqui. Os judeus sabiam muito bem até que ponto pode ser terrível o castigo de Deus.

    Porque você tem poder sobre a vida e a morte,

    E conduz até as portas do Hades, e desde elas pode levar de novo até o céu.

    Mas mesmo que um homem em sua maldade pode até matar,

    Não pode trazer de volta o espírito que se foi, Nem pode liberar o alma que o Hades recebeu.

    (Salmos de Salomão Mt 16:13-14)

    Durante as épocas das matanças, na rebelião dos Macabeus, os sete

    irmãos martirizados se estimulavam entre si, dizendo: "Não temamos ao que pensa que pode matar; porque enormes são as torturas e o sofrimento da alma que esperam na eternidade ao que transgride as ordenanças de Deus" (4 Macabeus Mt 13:14-15). Convém-nos sempre recordar que os castigos que pode administrar o ser humano não são nada, comparados com os castigos da eternidade, ou com os prêmios que Deus pode dar.

    1. A segunda coisa que esta passagem nos ensina , é que há lugar na vida cristã para o que se poderia denominar um santo temor. Os judeus conheciam muito bem este "temor de Deus".

    Uma das histórias rabínicas conta de uma época quando o Rabino Jocanan estava doente.

    "Seus discípulos foram visitá-lo. Ao vê-los, Jocanan começou a chorar. Seus discípulos lhe disseram: ‘Ó lâmpada de Israel, pilar da mão direita, poderoso martelo, por que choras?’ E ele lhes respondeu: ‘Se fosse levado à presença de um rei terrestre, que hoje está aqui e amanhã na tumba, e que se ficasse zangado comigo, sua ira jamais poderia ser eterna, que se me pusesse no cárcere, minha prisão jamais seria eterna, e que se me matasse, sua morte para mim não seria para sempre, e a quem poderia aplacar com palavras ou subornar com dinheiro – até então choraria. Mas agora, quando estou a ponto de ser conduzido à presença do Rei dos reis, o Santo Bendito, louvado seja o seu nome, que vive e permanece por toda a eternidade, que

    se estivesse zangado comigo sua ira eu jamais conseguiria aplacar, que se me pusesse na prisão, eu jamais voltaria a ser livre, que me condenasse a morte, minha morte seria eterna, e a quem não posso aplacar com palavras nem subornar com dinheiro... mais ainda, agora que frente a mim são apresentados dois lugares, um o Jardim do Éden e o outro o Geena, e não sei qual me corresponde pela eternidade, como não deveria chorar?’ ”

    Não é que os pensadores judeus se esqueceram de que há amor, e que o amor é a maior de todas as coisas. "A recompensa de quem age por amor", costumava dizer-se "é dupla ou quádrupla. Age por amor, porque não há amor onde há temor, nem há temor onde há amor, exceto com respeito a Deus." Os judeus estavam seguros de que na relação com Deus sempre estão presentes, unidos, o amor e o temor. "Ama e teme a Deus; a Lei diz ambas as coisas; age a partir tanto do amor como do temor; a partir do amor, porque se odiasse, ninguém que ame é capaz de odiar; e com temor, porque se te rebelasses, ninguém temente se rebela." Mas o judeu nunca esquecia a absoluta santidade divina – e tampouco nós devemos esquecê-la.

    Para o cristão a santidade divina é ainda mais digna de santo temor, porque não tememos o castigo divino, e sim ofender seu amor. O judeu não corria o perigo de cair em sentimentalismos do amor de Deus, nem Jesus corria esse perigo. Deus é amor, mas também é santidade, porque Deus é Deus; e em nossos corações e em nossos pensamentos deve haver lugar tanto para o amor que é resposta ao amor de Deus, como para o respeito e o temor que são respostas ante a santidade divina.

    1. Além disso, nesta passagem somos lembrados de que há coisas piores que a morte; e a deslealdade é pior que a morte. Se um cristão incorrer em deslealdade; se compra sua tranqüilidade às custas da honra, a vida deixa de ser tolerável. Não pode encarar os homens nem pode enfrentar-se a si mesmo, e finalmente, não pode enfrentar a Deus. Há momentos em que o conforto, a segurança, o lazer, e até a própria vida podem custar muito caro.

    A LIBERDADE DO TEMOR DOS MENSAGEIROS DO REI – DEUS CUIDA DE NÓS

    Mateus 10:26-31 (continuação)

    1. A terceira ordem de não temer está no versículo 31; e se baseia

    na certeza do minucioso cuidado que Deus tem de cada um de nós. Se Deus cuida dos pardais, não podemos duvidar de que também cuidará de nós.

    Mateus diz que dois pardais se vendem por uma poucas moedas e

    que, entretanto, nenhum morre sem que Deus saiba. Lucas nos transmite este mesmo dito de Jesus em uma versão ligeiramente diferente: "Não se vendem cinco passarinhos por dois quartos? Contudo, nenhum deles está esquecido diante de Deus" (Lc 12:6).

    A idéia é que embora se vendiam dois pardais por um quarto, segundo Mateus, se o comprador estava disposto a pagar dois quartos,

    em vez de quatro pardais podia adquirir cinco. O quinto pardal era um acréscimo que, como fazia parte do acordo, não possuía valor algum. Deus cuida até do passarinho que se recebe grátis, que, segundo as

    contas que os homens fazem, não tem valor algum. Até o passarinho que se dá de presente ao comprador tem valor para Deus.

    A imagem é ainda mais vívida se lançamos mão do original grego.

    Porque em grego a palavra que nossas versões traduzem cair em terra (o qual nos faz pensar na morte do pardal) provavelmente represente um termo aramaico que significa "pousar" sobre a terra. Não se diz, então, que Deus tem em conta o pardal quando morre, e sim mesmo cada vez que a ave pousa suas patas sobre a terra. A argumentação de Jesus é que se Deus tem tal cuidado com os pardais quanto mais cuidado terá de nós.

    Uma vez mais podemos dizer que os judeus sabiam perfeitamente bem sobre o que estava falando Jesus. Nenhuma nação teve jamais uma

    noção tal do minucioso cuidado de Deus por suas criaturas.

    O rabino Chanina disse: "Ninguém machuca um dedo nesta terra, se assim não está disposto por Deus para ele." Havia um dito rabínico

    segundo o qual, "Deus está sentado no alto e alimenta o mundo, desde os chifres do búfalo até a semente do camundongo."

    Hillel interpretava de maneira realmente maravilhosa o Salmo 136. Este salmo começa falando de maneira poética sobre o Deus que é

    Senhor da criação, o Deus que criou os céus e a Terra, o Sol, a Lua e as estrelas (versículos 1:9); depois, segue fazendo referência ao Deus que é Deus da História, que resgatou a Israel do Egito e lutou por Israel as batalhas contra seus inimigos (versículos 11:24); por último, conclui

    referindo-se ao Deus que "alimenta toda carne" (versículo 25). O Deus que criou o universo, o Deus que controla a História, é o Deus que dá alimento aos homens. A recepção cotidiana dos mantimentos com que

    nos nutrimos é um ato divino, tal como o são a criação ou a liberação do Egito. O amor de Deus para com os homens fica manifesto não somente na criação e nos grandes acontecimentos da história, mas também na

    alimentação dia a dia de cada ser humano.

    A coragem do mensageiro do Rei se baseia na convicção de que, seja o que for que lhe aconteça, jamais estará mais à frente do amor e o

    cuidado divinos. Sabe que seus dias estão pela eternidade nas mãos de Deus; que Deus não o abandonará nem se esquecerá dele; que está para sempre rodeado pelo amoroso cuidado divino. E sendo assim, a que ou a

    quem haveremos de temer?

    A LEALDADE DOS MENSAGEIROS DO REI E SUA RECOMPENSA

    Mateus 10:32-33

    Aqui se estabelece qual tem que ser a dupla lealdade da vida cristã. Se alguém é leal a Jesus Cristo nesta vida, Jesus Cristo lhe será leal na vida vindoura. Se alguém reconhece com orgulho que Jesus Cristo é seu

    Senhor, Jesus Cristo se orgulhará de reconhecê-lo como seu servo. É um fato histórico que se na 1greja primitiva não tivesse havido homens e mulheres que enfrentaram o sofrimento e a agonia e a morte sem negar a

    Jesus Cristo, hoje não haveria Igreja cristã.

    A Igreja de nossos dias está fundada na lealdade inquebrantável de quem se aferrou a sua lealdade e sua fé. Plínio, o governador da Bitínia, escreveu uma carta a Trajano, imperador de Roma, sobre como tratava os cristãos em sua província. Informantes anônimos denunciavam a certas pessoas como cristãos. Plínio diz que dava aos tais a oportunidade de invocar os deuses romanos, oferecer um pingo de incenso como sacrifício ante uma imagem do imperador e, à maneira de prova limite, amaldiçoar o nome de Cristo. E acrescenta: "Conforme se diz, os que verdadeiramente são cristãos jamais podem ser obrigados a realizar nenhum destes atos."

    O próprio governador romano reconhece sua impotência frente à inquebrantável lealdade de quem era verdadeiramente cristãos.

    Ainda segue sendo possível negar a Jesus Cristo.

    1. Negamo-lo mediante nossas palavras. diz-se de J. P. Mahaffy, o famoso erudito e homem de mundo irlandês, do Trinity College, de

    Dublin, que quando alguém lhe perguntou se era cristão, respondeu: “Sim, mas não em forma ofensiva.” O que quis dizer é que embora se

    considerasse cristão, não estava disposto a permitir que sua religião interferisse com as amizades e a classe de vida que o tornaram famoso.

    Às vezes nós também dizemos a quem pergunta que sim, somos

    membros da Igreja, mas isso em realidade não é importante, que não temos a intenção de ser diferentes dos outros; que estamos dispostos a participar da medida que nos corresponde nos prazeres do mundo; e que não esperamos que nossos amigos respeitem os vagos princípios espirituais e religiosos que possamos ter. O verdadeiro cristão não pode escapar jamais ao dever de ser diferente com relação ao mundo. Não é nossa obrigação nos adaptar ao mundo; nosso dever é ser transformados e feitos diferentes com respeito ao mundo.

    1. Podemos negar a Cristo mediante nosso silêncio. Um novelista francês muito famoso relata a história de como uma jovem entra,

    mediante o casamento, em uma família muito antiga e tradicionalista. A família não estava de acordo com o casamento, embora eram muito bem

    educados para formular suas objeções e críticas de maneira direta. Mas a jovem esposa confessa, depois de muitos anos, que toda sua vida tinha sido um tortura, "pela ameaça das coisas que jamais se diziam". Na vida cristã, pode existir a ameaça de coisas que jamais se dizem. Uma e outra vez a vida nos dará a oportunidade de dizer algumas palavras em favor de Cristo, de pronunciar nosso protesto contra o mal de adotar alguma posição, de demonstrar de que lado estamos. Vez após vez em tais ocasiões é muito mais fácil guardar silêncio que falar. Mas esse silêncio é em si uma negação de Jesus Cristo. É muito provável que bem mais pessoas neguem a Jesus Cristo com seu silêncio covarde, que expressando-se deliberadamente contra Ele.

    1. Podemos negar a Cristo mediante nossas ações. Podemos viver de tal modo que nossas ações sejam uma contínua negação da fé que professamos com nossas palavras. Aquele que se consagrou a um evangelho de pureza, pode ser culpado de inumeráveis faltas aparentemente pequenas, de brechas em uma conduta que deveria ser estritamente honrada. Aquele que aceitou seguir a um Senhor que o convida a tomar sua cruz, pode, entretanto, viver uma vida dominada pela atenção ao seu próprio luxo e satisfação. Aquele que entrou ao serviço de um Mestre que viveu perdoando e recomendou a seus discípulos perdoar até a seus inimigos, e amá-los deste modo, pode, entretanto, viver uma vida cheia de amargos ressentimentos e de hostilidade contra seus próximos. Aquele que se comprometeu a viver tendo como meta a um Cristo que amou, até morrer por esse amor, a todos os homens, pode, entretanto, viver uma vida na qual o serviço, a caridade e a generosidade cristãs estejam claramente ausentes.

    Para a conferência de Lambeth (onde se reúnem periodicamente todos os dirigentes da Igreja Anglicana) de 1948 se escreveu uma oração

    especial que dizia:

    Deus Todo-poderoso, dá-nos tua graça para que não sejamos apenas ouvintes mas também praticantes de tua Santa Palavra, para que não apenas admiremos mas também obedeçamos tua doutrina, para que não

    apenas professemos mas também pratiquemos tua religião, e para que não apenas amemos mas também vivamos teu evangelho. Concede-nos, pois, que recebamos em nossos corações tudo o que possamos aprender de tua glória e o ponhamos de manifesto em nossas ações. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

    Esta é uma oração que, em suas palavras ou em seu espírito, todos nós deveríamos lembrar e usar constantemente.

    A LUTA DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:34-39

    Em nenhum outro lugar se manifesta como aqui a extraordinária

    honestidade de Jesus Cristo. Aqui nos fala da exigência da fé cristã da maneira menos equivocada e mais comprometedora possível. Diz aos seus exatamente o que podem esperar se aceitarem a ordem de sair como mensageiros do Rei. Nesta passagem Jesus oferece quatro coisas.

    1. Oferece uma luta; luta na qual até os próprios parentes e amigos do cristão serão seus inimigos. Jesus usa uma linguagem que os judeus conheciam perfeitamente bem. Os judeus acreditavam que uma das

    características do Dia do Senhor, o dia em que Deus irromperia na história, seria a divisão das famílias. Os rabinos diziam: "Quando vier o Filho de Davi, a filha se levantará contra sua mãe, a nora se rebelará

    contra sua sogra." "O filho desprezará a seu pai, a filha se rebelará contra sua mãe, a nora contra sua sogra e os inimigos de cada homem serão os de sua própria casa." É como se Jesus estivesse dizendo: "O fim que

    todos vocês esperavam chegou; a intervenção de Deus na história está já dividindo os lares, os grupos, as famílias."

    Toda causa de certa magnitude inevitavelmente divide os homens;

    sempre haverá quem responda ao desafio e quem se negue a fazê-lo. Ao ser confrontados por Jesus inevitavelmente somos também confrontados pela decisão de aceitá-lo ou rejeitá-lo; enquanto o mundo existir está e

    estará sempre dividido entre os que aceitaram e os que não aceitaram a Cristo.

    A amargura maior desta luta era que os inimigos do homem seriam os de sua própria casa. É possível que um homem ame tanto a sua esposa

    e a seus filhos, que se negue a aceitar o desafio de uma grande aventura, de uma forma de serviço, de um chamado ao sacrifício, seja porque não quer abandoná-los, seja porque acredita que se aceitar, os que ama se veriam envoltos em riscos e perigos.

    T. R. Glover cita uma carta que Oliver Cromwell, um puritano que chegou a governar a Inglaterra, escrevera a Lorde Wharton. A carta está datada de 19 de janeiro de 1649. A idéia de Cromwell era que muito

    provavelmente Wharton estivesse tão afeiçoado com sua esposa e tão apegado a seu lar que pudesse rechaçar o chamado à aventura e à batalha que lhe dirigia, e que escolhesse ficar em sua casa: "Dê minhas

    saudações a sua muito apreciada esposa. Gostaria que você não a transformasse em uma tentação maior do que já é. E o mesmo com todas as outras relações humanas. As misericórdias jamais deveriam ser

    transformadas em tentações; e entretanto com muito freqüência é precisamente isso que fazemos."

    Tem sucedido muitas vezes que os homens rejeitem o chamado de

    Deus a uma vida de serviço, aventura ou luta por permitir que suas amizades ou família os imobilizassem.

    Muito poucas vezes nos encontraremos de frente com esta terrível opção; possivelmente a maioria passe toda sua vida sem ter que decidir

    desta maneira; mas subsiste o fato de que é possível que os seres mais amados se transformem em nossos inimigos, ao nos impedir de fazer o que sabemos que Deus quer de nós e espera que nós façamos.

    1. Jesus nos oferece uma escolha. Nela às vezes será necessário escolher entre os laços mais tenros que pode haver sobre a Terra e nossa lealdade a Jesus Cristo.

    Bunyan, o autor de O Peregrino, conhecia muito bem a severidade desta opção. O que mais lhe preocupava de seu confinamento no cárcere

    era o efeito que a separação podia ter em sua esposa e seus filhos. O que lhes aconteceria quando ele não estivesse para ajudá-los e defendê-los? Escreveu no cárcere:

    "A separação de minha esposa e meus pobres filhos esteve presente mais de uma vez, comigo, nesta cela, como ganchos de ferro que me arrancassem a carne dos ossos; e não somente porque possivelmente aprecie muito estas misericórdias de Deus, mas sim porque pensava que tivesse tido que refletir, antes, nas muitas dificuldades, misérias e carências que minha família teria que suportar no caso que eu lhes faltasse, especialmente meu pobre filho cego, que está mais perto de meu coração que todo o resto. Quando pensava na miséria de meu pobre ceguinho, meu coração parecia que ia romper-se em pedaços. Entretanto, recuperando o controle de meus pensamentos, penso que não poderia ter agido de outro modo, e que se hoje pudesse voltar a decidir, arriscaria tudo de novo, em nome de Deus, embora abandoná-los me desgarrasse. Bem via que nessa situação era eu um homem que estava derrubando sua casa sobre a cabeça de sua esposa e filhos; e no entanto, pensava, isso, precisamente, era o que estou obrigado a fazer."

    Repetimos, decisões de tão extrema magnitude nos imporão muito

    de vez em quando; graças à misericórdia de Deus a maioria de nós jamais será confrontada por elas; mas o fato é que todas as lealdades

    devem ceder diante da exigência da lealdade a Deus.

    O CUSTO DE SER UM MENSAGEIRO DO REI

    Mateus 10:34-39 (continuação)

    1. Jesus lhes ofereceu uma cruz. Os galileus sabiam muito bem o

    que era uma cruz. Quando o general romano Varus conseguiu subjugar a revolta de Judas da Galiléia, crucificou a dois mil judeus, colocando as cruzes ao longo de todo os caminhos da Galiléia. Na antiguidade os criminosos eram obrigados a levar a sua cruz até o lugar da execução. Os homens a quem Jesus se dirigia tinham visto mais de uma vez a seus compatriotas vergando sob o peso de suas cruzes, e morrendo na mais terrível agonia sobre elas.

    Os grandes crentes, cujos nomes estão inscritos na lista de honra da fé, sabiam perfeitamente bem o que estavam fazendo.

    Depois de seu julgamento no castelo do Scarborough, George Fox escreveu: "E os magistrados me ameaçavam, dizendo que me

    pendurariam dos muros do castelo... falavam todo o tempo de me pendurar. Mas eu lhes disse que se isso era o que desejavam, e se lhes fosse permitido fazê-lo, eu estava disposto."

    Quando Bunyan foi levado perante o magistrado, disse: "Senhor, a

    lei de Cristo oferece duas formas de obediência; a primeira é fazer o que em minha consciência acredito que é minha obrigação, e esta é a forma ativa da obediência; a segunda, quando a obediência ativa não é possível, é estar disposto a sofrer tudo o que queiram me fazer."

    O cristão pode ser chamado a sacrificar suas ambições pessoais, o conforto e o lazer de que poderia ter desfrutado, a carreira que poderia

    levá-lo a triunfo pessoal; pode ter que deixar de lado seus sonhos, compreender que coisas brilhantes das que percebeu um brilho não são para ele. Certamente deverá sacrificar sua vontade, porque nenhum

    cristão pode jamais voltar a fazer o que gostaria muito; deve fazer o que Cristo quer que faça. No cristianismo sempre há alguma cruz, porque o cristianismo é a religião da cruz.

    1. Jesus lhes ofereceu uma aventura. Disse-lhes que o homem que encontrava sua vida, em realidade a perdia; e que o homem que perdia sua vida, a achava. Uma e outra vez esta afirmação aparentemente contraditória foi demonstrada nos fatos como verdadeira até em um

    sentido literal. Sempre foi certo que mais de um cristão poderia ter salvo sua vida; mas ao fazê-lo, a teria tivesse em realidade perdido, porque ninguém jamais teria ouvido falar dele, e o que ele fez na história jamais

    teria sido feito, e teria perdido o lugar que ocupa na galeria dos homens que deram forma ao presente em que vivemos.

    Epicteto diz de Sócrates: "Ao morrer salvou sua vida, porque não

    fugiu." Sócrates poderia ter salvo sua vida com facilidade, mas se o

    fizesse, o verdadeiro Sócrates teria morrido, e ninguém jamais teria ouvido falar dele.

    Quando Bunyan foi acusado de recusar-se a assistir os serviços religiosos oficiais e celebrar reuniões espirituais proibidas em sua casa,

    pensou seriamente se seu dever era procurar a segurança na fuga ou sustentar a posição que acreditava correta. E como todo mundo sabe, escolheu defender suas convicções.

    T. R. Glover conclui seu ensaio sobre Bunyan dizendo:

    "Suponhamos que se conseguisse convencê-lo de seu erro, e que tivesse aceito participar do culto divino oficial, abandonando suas reuniões ilegais que subvertiam a paz do reino e serviam como oportunidade de manifestar sua rebeldia a muitos súditos da coroa, contra os leis do rei... A cidade de Bedford teria tido um funileiro a mais (porque esse era seu ofício), possivelmente não dos melhores, pois nada indica que os renegados sejam bons funileiros – e Inglaterra teria perdido uma de suas glórias nacionais."

    Na vida cristã não há lugar para a política da segurança a qualquer custo. O homem que busca o conforto, a tranqüilidade e o cumprimento de suas ambições pessoais possivelmente as obtenha – mas não será feliz, porque sua razão de ser no mundo era servir a Deus e a seu próximo. A pessoa pode entesourar a vida, se deseja fazê-lo. Mas deste modo a única coisa que conseguirá é perder todas as coisas que fazem da vida um bem valioso, tanto para outros como para ele mesmo. O caminho do serviço a outros, o caminho do serviço a Deus, o caminho da verdadeira felicidade é empregar nossa vida até o final no serviço e o testemunho, porque somente deste modo encontraremos a verdadeira vida, aqui e no além.

    A RECOMPENSA DOS QUE RECEBEM O MENSAGEIRO DO REI

    Mateus 10:40-42

    Quando Jesus disse isto, estava fazendo uso de um modo de

    expressar-se muito comum entre os judeus. Os judeus acreditavam que

    receber o enviado ou mensageiro de uma pessoa era como receber a essa mesma pessoa. Render honras a um embaixador era o mesmo que render honras ao rei que o tinha enviado. Receber com amor o mensageiro de um amigo, era como receber o amigo em pessoa. Assumia-se esta atitude especialmente com respeito aos sábios e os homens que tinham sido instrutores na verdade de Deus. Os rabinos diziam: "Quem oferece sua hospitalidade ao sábio é como se levasse a Deus a oferenda de seus primeiros frutos." "Quem recebe o estudioso é como se recebesse a Deus." Se um homem de Deus é verdadeiramente um homem de Deus, recebê-lo é como receber ao Deus que o enviou.

    Nesta passagem podemos nos dar conta de quais são os elos da cadeia da salvação. É uma cadeia que tem quatro elos.

    1. Em primeiro lugar vem Deus, que por Seu amor inicia todo o processo da salvação.
    2. Em segundo lugar vem Jesus, que trouxe a mensagem aos homens.
    3. Em terceiro jogar vem o mensageiro humano, o profeta de Deus.

    O crente sincero que é um bom exemplo para outros, o discípulo que aprende os ensinos do Mestre, e então ele transmite a outros as boas novas que ele mesmo recebeu.

    1. Em quarto lugar vem o crente que recebe os homens de Deus e sua mensagem, que é a mensagem de Deus, e assim, fazendo isso encontra a vida para sua alma.

    Nesta passagem há algo muito precioso para todas as almas simples

    e humildes.

    1. Nem todos podemos ser profetas, ou proclamar e pregar a Palavra de Deus. Mas o que oferece ao mensageiro de Deus o simples

    dom da hospitalidade receberá a mesma recompensa que o profeta mais exaltado. Há muitos homens que chegaram a ser figuras reconhecidas na história; há muitos homens cujas vozes conseguiram incendiar de

    entusiasmo e amor os corações de seus ouvintes; há muitos homens que tiveram que suportar tremendas cargas de responsabilidade em seu

    serviço ao próximo, à nação e ao mundo, todos os quais teriam dado alegremente testemunho de que não teriam suportado as exigências de seu ofício sem o apoio do amor, do cuidado e da simpatia e do serviço de alguém no lar, que nunca figurou em público. Quando se medir a verdadeira grandeza de cada ser humano, segundo as pautas com que julga Deus, descobrir-se-á que todos os homens que comoveram o mundo por sua grandeza dependiam de outros que, desconhecidos para o mundo, fizeram possível sua obra. O profeta também necessita que se prepare para ele o café da manhã, e que se cuide de sua roupa; até ele necessita de um lar.

    Que todos os que têm a ingrata tarefa de cuidar da casa, preparar as refeições, lavar a roupa, fazer as compras, cuidar dos meninos, não mais

    pensem que suas tarefas carecem de importância e de mérito; provavelmente seja, aos olhos de Deus, o serviço mais importante de

    todos. Quando chegar o momento de receber a recompensa, a sua não será menor do que do profeta, e certamente será maior que a daqueles que não souberam cuidar de um lar por ocupar-se muito em comissões e

    tarefas várias na igreja.

    1. Nem todos podemos ser exemplos brilhantes de bondade e santidade. Nem todos podemos ser aclamados pelo mundo como homens

    justos. Mas aquele que ajuda o santo a ser santo recebe a recompensa do santo.

    H. L. Gee escreveu uma bela história. Havia um moço de um povo de campanha que depois de muitas lutas conseguiu chegar a ser pastor da

    igreja. Um amigo dele, que era sapateiro em seu próprio povo, tinha-o ajudado para que pudesse seguir seus estudos. No dia que o jovem pregador foi ordenado, o sapateiro, que como muitos dos membros de

    seu ofício era um homem capaz de profundas reflexões, disse-lhe:

    "Sempre foi meu desejo ser um ministro do evangelho, mas as circunstâncias de minha vida o fizeram impossível. Mas você obteve o que para mim foi um caminho fechado. E quero que me prometa uma coisa: Quero que sempre me permita remendar de graça os seus sapatos. Quando você subir ao púlpito levará postos os sapatos que eu remendei, e então eu

    sentirei que você está pregando o evangelho que eu sempre quis pregar... em meus sapatos."

    E sem lugar a dúvidas o sapateiro estava servindo a Deus tanto quanto o pregador, e a recompensa dos dois seria, algum dia, a mesma.

    1. Nem todos nós podemos ensinar aos meninos; mas em um

    sentido muito real todos podemos fazer algo para ajudar no crescimento dos meninos. Possivelmente não tenhamos os conhecimentos ou o domínio das técnicas do ensino que requer a profissão docente, mas há outras tarefas, possivelmente mais humildes, que são necessárias para que os meninos vivam e cresçam felizes e sãos.

    É possível que nesta passagem Jesus não fale tanto de meninos pequenos no sentido cronológico, como de meninos na fé. Os rabinos

    costumavam chamar "filhos" e "pequenos" a seus discípulos. É possível que não sejamos capazes de "ensinar" no sentido técnico da palavra mas há um ensino que se transmite pelo exemplo, que até a pessoa mais

    humilde e singela pode oferecer a todos os que estão a seu redor.

    A grande beleza desta passagem é o acento que põe nas coisas mais simples e humildes. A Igreja e Jesus Cristo sempre necessitarão seus grandes oradores, seus brilhantes exemplos de santidade, seus grandes mestres e teólogos, aqueles cujos nomes serão conhecidos em sua época, e muito tempo depois, por todo mundo. Mas a Igreja e Cristo, necessitarão também sempre a aqueles em cujos lares há hospitalidade,

    em cujas mãos está a virtude do serviço humilde que mantém em funcionamento o lar, e em cujos corações há essa preocupação pelo bem— estar dos outros, cujo verdadeiro nome é "caridade cristã". Podemos estar seguros de que todo serviço é de idêntico valor aos olhos de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 10 versículo 2
    apóstolos: Ou: “enviados”. A palavra grega apóstolos vem do verbo apostéllo, que significa “enviar”. (Mt 10:5; Lc 11:49-14:
    32) O sentido básico dessa palavra pode ser visto claramente em Jo 13:16, onde ela é traduzida como “o enviado”.

    Simão, o chamado Pedro: As Escrituras Gregas usam cinco nomes diferentes para Pedro: (1) “Simeão”; (2) “Simão” (tanto “Simeão” como “Simão” vêm de um verbo hebraico que significa “ouvir; escutar”); (3) “Pedro”, nome de origem grega que significa “pedra; um pedaço de rocha” (só esse apóstolo é identificado por esse nome na Bíblia); (4) “Cefas”, que é o equivalente semítico do nome grego Pedro e talvez esteja relacionado com a palavra hebraica kefím (rochas), que aparece em 30:6 e Jr 4:29; e (5) a combinação “Simão Pedro”. — At 15:14; Jo 1:42; Mt 16:16.


    Dicionário

    André

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Forte, másculo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo 1:40-44). Natural de Betsaida, da Galiléia, André previamente fora seguidor de João Batista e estava presente quando este apontou Jesus como o Cordeiro de Deus. Juntamente com os outros três discípulos chamados em João 1, André recebeu sua comissão formalmente como discípulo itinerante, de tempo integral, no início do ministério de Jesus na Galiléia. Na época, André, Pedro, Tiago e João eram todos pescadores (Mt 4:18; Mc 1:16). André faz par com seu irmão Pedro na lista dos doze discípulos em Mateus 10:2 e Lucas 6:14 (mas não em Mc 3:18 ou At 1:13), para sugerir que pelo menos parte do tempo os dois irmãos formavam uma dupla no ministério de Cristo (cf. Mc 6:7). Marcos 13:3 registra que estes quatro discípulos pescadores estavam presentes no “Discurso de Jesus”, no monte das Oliveiras”. Em João 6:8, André informou a Jesus, um pouco constrangido, que só havia cinco pães e dois peixes disponíveis para a multidão de cinco mil homens. Em João 12:22, ele também foi um dos intermediários os quais disseram a Jesus que certos gregos desejavam falar com Ele. A despeito das alegações contrárias, não existe um padrão consistente no comportamento de André, nem dados suficientes nas páginas das Escrituras para se deduzir qualquer princípio teológico significativo baseado em seu caráter ou sua personalidade. Vários atos apócrifos são atribuídos a ele, embora sem nenhuma evidência histórica. Nada mais é conhecido sobre ele com algum fundamento histórico. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    André [Varonil]

    Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc 1:29; Jo 1:35-42; Mt 4:18-19; Mc 3:18; Jo 6:8-9; 12.22.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    André Um dos doze apóstolos de Jesus (Jo 1:35-42; Mt 4:18-20; Mc 13:3ss.). Seguramente, nada sabemos a respeito dele além do que o Novo Testamento apresenta. Segundo uma tradição tardia, foi martirizado em Patras na Acaia, por volta do ano 60. A tradição de ter morrido em uma cruz em forma de aspa com certeza carece de base histórica e não surgiu antes do séc. XIV.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1:36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1:38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1:41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
    André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1:29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
    André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6:8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4:18-19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1:35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
    André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12:20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
    Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Apóstolos

    O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

    A escolha dos Doze

    Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

    Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

    A relação única dos doze com Jesus

    Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

    Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

    Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

    A dedicação dos doze

    Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

    Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

    Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

    O treinamento dos doze

    O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

    A qualificação dos doze

    Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

    Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

    Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

    A autoridade dos apóstolos

    O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

    O papel do apóstolo Paulo

    A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

    Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

    Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

    Sumário

    Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.


    Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

    Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
    957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

    C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...


    Chamado

    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.

    Doze

    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.

    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).


    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).

    Filho

    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Irmão

    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    João

    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.

    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand

    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.


    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.

    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.


    Nomes

    masc. pl. de nome

    no·me |ô| |ô|
    (latim nomen, -inis)
    nome masculino

    1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

    2. Denominação.

    3. Apelido.

    4. Prenome.

    5. Alcunha.

    6. Nomeada.

    7. Fama.

    8. Poder, autoridade.

    9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


    chamar nomes
    [Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

    em nome de
    Da parte de.

    Em atenção a.

    nome comum
    Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

    nome de código
    Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

    nome de fantasia
    Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

    nome de guerra
    pseudónimo.

    nome feio
    Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

    nome predicativo
    Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

    nome próprio
    Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

    Confrontar: nume.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.

    Pedro

    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P

    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.


    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.


    pedra, rocha

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Simão

    substantivo masculino [Popular] Macaco.

    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.


    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir

    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).


    São

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    Tiago

    -

    -

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).


    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).


    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...


    Zebedeu

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Era pescador da Galiléia, pai de Tiago e João, discípulos de Cristo, e marido de Salomé. Estes dois filhos foram chamados por Jesus, na ocasião em que estavam no barco de seu pai, ajudando-o a consertar as redes. A família tinha bens suficientes para ter criados ao seu serviço. As relações entre João e o sumo sacerdote também nos sugerem a sua posição social (Mt 4:21 – 27.M – Mc 1:20 – 15.40 – Jo 18:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt 4:21-22; Mc 1:19-20; Lc 5:10). Parece que ocasionalmente os dois irmãos voltavam a se dedicar à pesca e é bastante provável que essa família razoavelmente bem estabelecida tenha apoiado Jesus financeiramente durante seu ministério. Aparentemente Zebedeu mantinha uma sociedade com Simão Pedro (Lc 5:8-10). Quando comparamos Mateus 27:56 com Marcos 15:40, deduzimos que a esposa de Zebedeu chamava-se Salomé. A preocupação dela com Jesus indica que não foram somente os filhos que atenderam ao chamado de Cristo e decidiram segui-lo e servi-lo. (Confira Mt 10:2; Mt 26:37; Mc 3:17; Mc 10:35; Mc 16:1; Jo 21:2. Veja Tiago e João.) P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zebedeu [Javé É Um Presente] - Pescador da Galiléia, pai de Tiago e de João (Mc 1:19-20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Zebedeu Pescador do mar da Galiléia, casado com Salomé e pai dos apóstolos Tiago e João (Mt 4:21).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ὄνομα δώδεκα ἀπόστολος ἐστί ταῦτα πρῶτος Σίμων ὁ λέγω Πέτρος καί Ἀνδρέας αὐτός ἀδελφός Ἰάκωβος ὁ Ζεβεδαῖος καί Ἰωάννης αὐτός ἀδελφός
    Mateus 10: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
    Mateus 10: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2199
    Zebedaîos
    Ζεβεδαῖος
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G406
    Andréas
    Ἀνδρέας
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ζεβεδαῖος


    (G2199)
    Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

    2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

    de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

    Zebedeu = “meu dom”

    1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Ἀνδρέας


    (G406)
    Andréas (an-dreh'-as)

    406 Ανδρεας Andreas

    de 435; n pr m

    André = “varonil”

    1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo