Enciclopédia de Lucas 9:60-60

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 9: 60

Versão Versículo
ARA Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus.
ARC Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.
TB Replicou-lhe Jesus: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus.
BGB εἶπεν δὲ ⸀αὐτῷ· Ἄφες τοὺς νεκροὺς θάψαι τοὺς ἑαυτῶν νεκρούς, σὺ δὲ ἀπελθὼν διάγγελλε τὴν βασιλείαν τοῦ θεοῦ.
HD Disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus próprios mortos. Tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.
BKJ Jesus lhe disse: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas vai tu e prega o reino de Deus.
LTT Disse-lhe, porém, Jesus: "Deixa aos mortos o enterrar os seus próprios mortos. Tu, porém, havendo ido, prega o reinar de Deus."
BJ2 Ele replicou: "Deixa que os mortos enterrem os seus mortos;[m] quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus".
VULG Dixitque ei Jesus : Sine ut mortui sepeliant mortuos suos : tu autem vade, et annuntia regnum Dei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 9:60

Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
II Coríntios 5:16 Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 2:5 estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
I Timóteo 5:6 mas a que vive em deleites, vivendo, está morta.
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
II Timóteo 4:5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 9 : 60
anuncia
Lit. “enviar uma mensagem; divulgar, tornar público; transmitir à posteridade; anunciar extensivamente (a todos)”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 9:60
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Página: 353
Allan Kardec
Como nas suas pegadas caminhasse grande massa de povo, Jesus, voltando-se, disse-lhes: Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (Lucas 11V, 25 a 27 e 33)

Joanna de Ângelis

lc 9:60
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3335
Capítulo: 25
Página: 84
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Diante do corpo de alguém que demandou a Pátria Espiritual, examina o próprio comportamento, a fim de que não te faças pernicioso, nem resvales pelas frivolidades, que nesse instante devem ser esquecidas. O velório é um ato de fraternidade e de afeição aos recém-desencarnados que, embora continuem vinculados aos despojos, não poucas vezes permanecem em graves perturbações. Imantados à organização somática, da qual são expulsos pelo impositivo da morte, que os surpreende com o “milagre da vida", não obstante em outra dimensão, desesperam-se, experimentando asfixia e desassossegos de difícil classificação, acompanhando o acontecimento, em crescente inquietude. Raras pessoas estão preparadas para entender o fenômeno da morte, ou possuem suficientes recursos de elevação moral a fim de serem trasladadas do local mortuário, de modo a serem certificadas do ocorrido em circunstâncias favoráveis, benignas. No mais das vezes, atropelam-se com outros desencarnados, interrogam os amigos que lhes vêm trazer o testemunho último aos despojos carnais, caindo, quase sempre, em demorado hebetamento ou terrível alucinação. . . Em tais circunstâncias, medita a posição que desfrutas nos quadros da vida orgânica, considerando a inadiável imposição do teu regresso à Espiritualidade.
* * *

Se desejas ajudar o amigo em trânsito, cujo corpo velas, ora por ele. No silêncio a que te recolhes, evoca os acontecimentos felizes a que ele se encontrava vinculado, os gestos de nobreza que o caracterizaram, as renúncias que se impôs e os sacrifícios a que se submeteu. . . Recorda-o lutando e renovando-se. Não o lamentes, arrolando os insucessos que o martirizaram, as aflições em rebeldia que experimentou. O choro do desespero como as observações malévolas, as imprecações quanto às blasfêmias ferem-nos à semelhança de ácido derramado em chagas abertas. De forma alguma registres mágoas ou desaires entre ti e ele, os vínculos da ira ou as cicatrizes do ódio ainda remanescentes. Possivelmente ele te ouvirá as vibrações mentais, sem compreender o que se passa, ou sofrerá a constrição das tuas memórias que acionarão desconhecidas forças na sua memória, que, então, sintonizará contigo, fazendo que as paisagens lembradas o dulcifiquem — se são reminiscências felizes — ou o requeimem interiormente — se são amargas ou cruéis — fomentando estados íntimos que se adicionarão ao que já experimenta. A frivolidade de muitos homens têm transformado os velórios em lugares de azedas recriminações ao desencarnado, recinto de conversas malsãs, cenáculo de anedotário vinagroso e picante, sala de maledicências insidiosas ou agrupamento para rega-bofes, onde o respeito, a educação, a consideração à dor alheia, quase sempre batem em retirada. . . E não pode haver uma dor tão grande na Terra, quanto a que experimenta alguém que se despede de outrem, amado, pela desencarnação!
* * *

Sem embargo, o desencarnado vive. Ajuda-o nesse transe grave, que defrontarás também, quando, quiçá, esse por quem oras hoje seja as duas mãos da cordialidade que te receberão no além ao iniciares, por tua vez, a vida nova. . . Unge-te, pois, de piedade fraternal nas vigílias mortuárias, e comporta-te da forma como gostarias que procedessem para contigo nas mesmas circunstâncias.


“Deixai que os mortos enterrem os seus mortos".

(Lucas, 9:60)


“Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo".

(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 5º — Item 21, parágrafo 5)



Emmanuel

lc 9:60
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Há sempre numerosos mortos em nossa luta de cada dia, convocando-nos às preces da diligência e da bondade em favor de cada um.

Mortos que sofrem muito mais [impassíveis] que os outros — aqueles que, [por vezes,] julgais sentenciados à cinza e à separação.

  Há usurários que se sustentam, inermes, em túmulos de ouro.

  Há dominadores do mundo que se mostram distraídos em seus imponentes sarcófagos de orgulho falaz.

  Há juízes inumados em covas de lama.

  Há legisladores mumificados em terríveis enganos da alma.

  Há sacerdotes enterrados sob o catafalco adornado da simonia e administradores encerrados em urnas infernais de inconfessáveis compromissos.

  Há jovens mortos no vício e velhos amortalhados no frio da negação.

  Há sábios enrijecidos no gelo da indiferença e heróis paralíticos sobre a essa de fantasias e ilusões.

  Há [criaturas] impulsivos em sepulturas de espinhos e [mentes] preguiçosos em sepulcros de miséria.


Se proclamardes a verdade perante todos eles, almas cadaverizadas no esquecimento da Divina Lei, decerto, responder-vos-ão com a inércia, com a ironia e com a imobilidade [e com a negação].

Para eles, [semelhantes retardados de espírito] pronunciou o Senhor as antigas palavras: — “Que os mortos [o cuidado de] enterrem os seus mortos”. (Lc 9:60)

Procuremos [pois,] a vida, descerrando nosso coração ao trabalho incessante do Bem Infinito…

Porque, na realidade, só aquele que aprende e ama [sempre], renovando-se incessantemente [para a Luz], consegue superar os níveis inferiores da treva, subindo, vitorioso, ao encontro da Vida Verdadeira com a eterna libertação.




(Brasil espírita, dezembro 1956, p. 3)

Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em dezembro de 1956 na revista Brasil espírita e é a 65ª lição do 3º volume do  livro “” da FEB.


lc 9:60
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 65
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Há sempre numerosos mortos em nossa luta de cada dia, convocando-nos à prece da diligência e da bondade.

Mortos que jazem muito mais impassíveis que os outros — aqueles que, por vezes, julgais sentenciados à cinza e à separação.

   Há usurários, inermes, em túmulos de ouro.

   Há dominadores da carne, encerrados em sarcófagos imponentes de orgulho falaz.

   Há juízes inumados em covas de lama.

   Há legisladores mumificados em terríveis enganos da alma.

   Há sacerdotes enterrados em brilhantes mausoléus de simonia e administradores encarcerados em urnas infernais de inconfessáveis compromissos.

   Há jovens mortos no vício e velhos amortalhados no frio do desencanto.

   Há sábios enrijecidos no gelo da indiferença e heróis cristalizados em ataúdes de medalhas faiscantes.

   Há criaturas impulsivas em sepulturas de espinhos e mentes preguiçosas em sepulcros de miséria.


Se proclamardes a verdade para essas almas cadaverizadas no esquecimento da Lei divina, decerto responder-vos-ão com a inércia, com a ironia, com a imobilidade e com a negação.

Para semelhantes retardados de espírito pronunciou o Senhor as inesquecíveis palavras: — “Deixemos aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos”. (Lc 9:60)

Procuremos, pois, a vida, descerrando nosso coração ao trabalho constante do Bem infinito, porque, em verdade, só aquele que aprende e ama sempre, renovando-se sem cessar para a Luz, consegue superar os níveis inferiores da treva, subindo, vitorioso, ao encontro da vida imperecível, com eterna libertação.




(Brasil espírita, dezembro 1956, página 3)



Wanda Amorim Joviano

lc 9:60
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 158
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

01|11|1944


Meus filhos, que Deus abençoe a vocês e lhes conceda saúde, bom-ânimo e alegria.

Poucas vezes meditei, como acontece hoje, no ensino de Jesus: . (Lc 9:60) No Rio, é a preocupação de ornamento exterior do túmulo que encerra cinzas. Entre nós, na oração de sempre, é o interesse pela iluminação interior para a vida eterna. Como é chocante o contraste! De um lado, flores externas que falem na tabela dos honrosos costumes sociais, é bem verdade! Noutra margem, as flores íntimas da prece, cujo perfume não será absorvido pela terra, mas se elevará perenemente pelas belezas do céu!

Num Plano, saudades destrutivas. No outro, esperanças edificantes. Numa região, dor aparentemente irremediável. Em outra zona, a felicidade do reencontro conscientemente realizado.

Como deixar, portanto, esquecido, o sublime ensinamento evangélico? Respeitaremos, em todas as circunstâncias, as homenagens do carinho, as notas de amor, reminiscências, gratidão, mas ai!… Temos de convir que, na grande maioria, quase todas as manifestações exteriores de amanhã são atividades de mortos que nos são extremamente queridos! Mortos não porque estejam envergando a túnica bendita da carne salvadora, mas porque se mantêm à distância das fontes reais da vida e da consolação, conhecendo-lhes, embora, as indicações certas e os roteiros inestimáveis.

Agradecerei, pois, as flores das ofertas familiares. Recolher-lhes-ei o aroma sublime no cálice do coração muito reconhecido, mas tenho de seguir ao encontro do Senhor, observando-Lhe a lição inesquecível.

Deixemos para trás as questões do sepulcro. Isso pertence agora ao passado, ao dia findo, ao eco morto. Continuemos a jornada espiritual para Deus e nessa caminhada tenho hoje a alegria de abraçar Wanda e Roberto pelo aniversário próximo. E a comemoração alegre de nossos acontecimentos vivos, palpitantes!

Que Deus, Wanda, conceda a você toda a felicidade que o seu Espírito merece. Mais um ano, minha neta, é outro marco de experiências novas. O vovô continua desejando-lhe todos os bens. Se trago as mãos vazias, trago a você o meu coração cheio de amor! Não se sinta nunca sem a nossa assistência.

Este ano é o primeiro em seguida ao curso do colégio, que foi para a sua alma um desdobramento do lar. Muitas vezes, seu coração experimentou as pequenas diferenças de vida, mas com que alegria vejo sua constante disposição para alcançar o melhor êxito nas lutas de cada dia! Não é a mocidade feliz, minha filha, tão somente pelos ideais imediatamente concretizados, mas, muito mais, pela edificação própria no serviço incessante de enriquecimento de si mesma.

O mundo inferior está repleto de quadros estranhos — pais que vivem para os filhos e filhos que se distanciam cada vez mais intensamente dos círculos do lar. Tudo isso, Wanda, é loucura dos tempos de transição que a Terra atravessa agora. Quem não plantou na meninice e na juventude as sementes fortes da compreensão e do amor no ambiente doméstico não pode exigir colheitas substanciosas no futuro. Veja, pois, em Maria sua melhor companheira e, em Rômulo, o seu melhor amigo.

Compreendo seus pensamentos mais íntimos, suas indagações mais profundas. A vida, minha neta, responderá a você, uma por uma, à medida que você demonstre crescimento na ciência evangélica de ouvir.

Aqui nesta fazenda carinhosa e amiga está sua alma levantando alicerces sublimes! O tempo há de mostrar-lhe sempre esta casa como um ninho de felicidade verdadeira, que ninguém pode confundir. Belos são os seus dias de juventude nesta preparação espiritual em que você se encontra. E só tenho motivos para louvar sua conduta de filha dedicada e afetuosa, rogando a Jesus muitas felicidades para o seu coração. Continue estudando, trabalhando e esperando em Cristo. Cada realização virá a seu tempo, desde que não se descuide você dessa trilogia de estudo, trabalho e esperança. Não é fazer teoria, minha neta, é falar a você com uma experiência muito grande e com um conhecimento recíproco ainda maior. Seu espírito, que tanto tem se esforçado no setor da realização, há de seguir vitorioso na batalha, muita vez ignorada de cada dia. Que Jesus conceda ao seu coração todo um jardim de bênçãos preciosas!

Sinto-me satisfeito com a expectativa da visita pessoal ao Roberto. Semelhante surpresa levará ao coração dele uma grande alegria e um apoio muito precioso neste momento de suas lutas evolutivas. A ele o meu grande abraço de velho amigo, desejando-lhe as melhores aquisições!

E para vocês, meus filhos, que tanto se desvelam pela paz deles, dos netos, as minhas felicitações pelo muito que fazem. Ser pai e mãe é partilhar de poderes da Divindade Criadora. E por esta razão que existe um júbilo santo, somente conhecido por vocês dois nas abnegações de cada dia.

O pai é o sacerdote do lar. A mãe é o altar sublime. Quando se consagram a Deus, as bênçãos dos céus enriquecem o mundo familiar. Continuem guardando essa posição no caminho edificante da luta. O Senhor estará conosco em todos os trabalhos da experiência humana. Repetindo as velhas e belas ideias do Sl 23:4: “Ainda que estejamos no vale da sombra e da morte, não temeremos mal algum.”

Que a bênção de Deus felicite a todos vocês. E despedindo-me, satisfeito, pelo nosso incessante cultivo da vida, cada vez mais distantes da morte, abraça-os, com muito afeto,




Amélia Rodrigues

lc 9:60
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Mateus Lucas 9:51-56


Recordando-nos da figura incomparável de Jesus, da Sua presença na Terra, deambulando entre as criaturas atônitas, podemos considerar o acontecimento como um amanhecer ensolarado em noite plena de horrores com predominância de tempestades e desesperos. . .


Qual sublime Sol, lentamente banhava as trevas densas, anunciando claridade, facultando a visão real de tudo quanto se ignorava, ensejando alegria e compreensão dos acontecimentos, que antes sucediam mergulhados no sobrenatural e no maravilhoso, por desconhecimento da sua causalidade.


Sua existência excelsa foi semelhante a uma primavera ridente e formosa, após demorada e aparvalhante invernia, que parecia não mais terminar. . .


Ainda hoje ressumam essas claridades insubstituíveis do Seu amor, atenuando a escuridão moral que teima em permanecer dominando as paisagens dos sentimentos humanos.


As multidões desnorteadas naquela época, apenas dispunham de vagas notícias a respeito da Verdade, transmitidas pelos profetas da raça, respeitáveis pelas vidas extraordinárias e sofridas, enquanto aguardavam um Messias que fosse belicoso e cruel para as demais pessoas e sumamente generoso para o povo escolhido, recompensando-o pela sua fidelidade ao Deus Único. . .


Eram mantidas na ignorância, porque assim mais facilmente se tornavam manipuladas ao bel-prazer dos poderosos que as exploravam até a exaustão.


Em realidade, a decantada afeição e o fingido devota- mento a Deus eram mais formais do que reais, porquanto, divididos em seitas, que se detestavam reciprocamente, demonstravam mais a prevalência do orgulho e da soberba do que a indispensável submissão aos desígnios divinos.


Israel desejava um poderoso Messias que o exaltasse, libertando-o do tacão dominador do império de Roma que detestava. . .


Por isso, as intrigas e pugnas sucediam-se tão intermináveis quanto odientas.


Traições e conciliábulos torpes multiplicavam-se, sempre afogados em banhos de sangue abundante. . .


As arbitrariedades no comportamento do povo misturavam-se às aparências dos religiosos em formalismos rígidos, mais preocupados com a forma do que com o conteúdo da doutrina, atestando a indiferença quase total pelas tradições espirituais venerandas e pelos ensinamentos que vertiam do Alto em exuberância e frequência, direcionados a todos os judeus.


As denominadas classes altas, a dos privilegiados, dedicavam-se ao absolutismo do poder e à competição pela conquista dos altos cargos em lamentáveis processos de usurpação vergonhosa, sem qualquer respeito pelas demais criaturas, suas irmãs, que permaneciam marginalizadas.


Os outros povos somente mereciam escárnio e desconsideração, por não pertencerem aos clãs de Abraão, de Isac ou de Jacó. . .


Nada obstante, Deus pairava magnânimo acima das rudes circunstâncias e da infeliz prosápia dos enganados.


As divisões ridículas e a segregação dos samaritanos constituíam chaga moral purulenta, exsudando as torpes condutas que não se encaixavam nos programas estatuídos para o futuro.


Os preconceitos eram absurdos, sempre selecionando os indivíduos e dividindo-os em processos de impiedade e torpeza moral.


Jesus veio, naqueles dias, e uma aragem nova perpassou pelas massas sofredoras, anônimas e esquecidas. . .


Foi Ele o primeiro a dignificar a mulher ultrajada e submetida aos infames caprichos da vileza moral dos homens grosseiros, que se consideravam especiais na Criação Divina.


Coroando a Sua experiência de amor transcendente, elegeu uma sofredora renovada para aparecer-lhe depois da morte, mulher que antes vivia de maneira equivocada, dominada por Espíritos vulgares, que Ele libertou da desintegração emocional a que se entregava. Ao mesmo tempo, honrou as duas irmãs de Lázaro, que passaram a devotar-se-Lhe com extremado carinho. Dignificou uma samaritana, junto ao poço de Jacó, na árida região em que a água era escassa, explicando-lhe que Deus não habita o templo de Jerusalém, nem o do Monte do Gafanhoto (Garizim), mas reside no santuário dos corações e no altar da Natureza. . .


Posteriormente, honrando aquela raça que fora amaldiçoada, utilizou-se da figura de um dos seus membros - o samaritano - bom e nobre, gentil e cavalheiro, para lecionar o amor ao próximo de maneira invulgar, sem qualquer exigência de sangue ou de ancestralidade, tornando-o o símbolo da caridade incondicional.


* * *

Aqueles dias aproximavam-se da fase dos testemunhos a que Ele seria submetido.


A sinfonia de bênçãos seria agredida pelos ruídos das tragédias sucessivas, e Ele deveria rumar a Jerusalém, a cidade santa e maldita, que matava os profetas e glorificava os criminosos que conseguiam vitórias. . .


Ele mandou que alguns dos Seus discípulos fossem, à frente, a fim de prepararem hospedagem, aplainando os caminhos ásperos, embora soubesse antecipadamente o que Lhe estava reservado.


Entre a Galileia e a Judeia encontrava-se a Samaria, agreste e sofredora.


Quando Ele chegou ali, porém, foi informado de que os samareus daquela aldeia por onde passava, recusavam-se a recebê-lO, porque Ele rumava a Jerusalém, onde estavam proibidos de entrar.


Era na Samaria que deveriam adorar a Deus e não em Jerusalém, ou vice-versa, a depender do lado em que se encontrava a questão, pensavam, igualmente soberbos. . .


Tiago e João que O anteciparam, tomados de ressentimento e cólera, propuseram:

— Senhor, queres que digamos que desça o fogo do céu e que os consumai Ele, porém, irretocável e majestoso, ao invés de punição contra aqueles que O recusavam, distendeu misericórdia e compaixão.


Deteve-se, mesmo ante a obstinação do povo e a muitos curou das suas mazelas, diminuindo-lhes a aflição e os sofrimentos.


* * *

Os samaritanos constituem, na Boa-nova, o exemplo paradoxal da conduta leviana e mesquinha.


Desprezados e detestados, não desenvolveram os sentimentos de elevação, de altruísmo, permanecendo nos revides insensatos e na pequenez em que se refugiavam.


Diante da luz que lhes chegou, fecharam os olhos para ignorá-la, sem dar-se conta dos benefícios que poderiam ser hauridos.


Recebendo a abundância, fixavam-se na escassez, sem permitir-se enriquecer da sabedoria que liberta e felicita.


Convidados à plenitude, optaram pela avareza.


Não quiseram receber Jesus, mas se permitiram beneficiar da Sua excelsa magnanimidade.


A aldeia ficou no anonimato, quando poderia haver florescido, reverdecendo o solo adusto dos corações ante o sopro fértil do Semeador.


Seu exemplo de egoísmo e de rebeldia permanece caracterizando outras vidas, muitas vidas que vieram depois, e que também não O receberam. . .


* * *

Entre a Galileia e a Judeia espraiava-se a Samaria dos renegados que se tomaram renegadores. . .


Ele seguiu a Jerusalém, onde foi traído, entregue aos Seus inimigos, imolado na cruz entre menosprezo e ódio perverso, nada obstante, três dias após a Sua morte, ressurgiu, retornando para atender as necessidades intimas todos aqueles que preferiram continuar na treva, ao inundar-se da luz inefável da Sua presença.


Paramirim-BA, em 21J
lc 9:60
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Aqueles eram dias de intenso júbilo. Bênçãos de esperanças várias caíam abundantes sobre aqueles corações.


O Grupo crescia consideravelmente. Mulheres abnegadas desdobravam cuidados, homens diligentes formulavam planos e jovens fascinados pelas notícias comovedoras deixavam-se arrastar pelas expectativas enobrecedoras dos dias do futuro.


As jornadas se faziam entre alegres promessas de êxito, em emocionantes realizações.


Para trás ficavam os receios e as inquietações. Não obstante as intrigas políticas, os ciúmes religiosos, as problemáticas de cada espírito, uma harmonia generalizada identificava os espíritos reunidos em torno do Rabi arrebatador.


As Suas lições eram recebidas como concessões divinas que penetravam o âmago dos sentimentos e descortinavam panoramas dantes jamais sonhados.


Quando marchavam pelos imensos caminhos na sementeira do amor, o ritmo de todos formava uma cantilena tocante que parecia ressoar além dos limites da terra que lhes era cara. Sentiam-se dominados por estranho e singular entusiasmo. A Presença dava-lhes desconhecido poder e todos pareciam dispostos a qualquer trabalho, a indistinta batalha que estrugisse nos diversos sítios.


Em conversas íntimas discutiam as razões porque os dominava o estranho magnetismo do Mestre. Conquanto o Seu amor constante e a ternura com que os recebia, não poucas vezes revelava-se austero, enérgico. Era um Comandante que os conduzia com segurança, assumindo responsabilidade por todos os atos. Jamais negaceava a Verdade e nunca deixava perder a oportunidade de ensinar com a altissonante linguagem do exemplo.


Era, pois, uma perene primavera de emoções a Sua Presença, a Sua mensagem...


* * *

Caminhavam, e havia música leve no ar, ciciada pela ramagem do arvoredo suavemente sacudido pelo vento passante.


— Mestre, — disse um deles, e a voz se embargou pela emoção que lhe estrugia no peito — eu seguirei contigo aonde quer que fores... (Mateus: 8:19-22 Lucas 9:57-62) Houve um "stacatto".


O envolvente olhar do Senhor caiu-lhe, enquanto respondia, e ele se fez ainda mais comovido.


— "As raposas têm covis e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça... "

O silêncio se fez espontâneo.


Seguir Jesus...


Bandoleiros dormem em palácios e meretrizes se prostram sobre leitos de marfim e mogno, acolchoados de veludos e sedas...


Saltimbancos se fazem onzenários e mentirosos triunfam na abastança.


Homicidas amparados pela habilidade de juízes e advogados infiéis à Justiça erguem opulentos apartamentos para o repouso, e "cabos de guerra" condecorados pelo sangue dos irmãos conseguem monumentais residências para viver.


A astúcia consegue o poder e a impiedade produz a dominação...


... O Filho do Homem não tem uma pedra para reclinar a cabeça.


Sua é a Casa Universal: ilimitada, indimensional.


Segui-Lo é renunciar às vãs ambições da posse, das quiméricas aquisições que não transpõem o túmulo. Permutar os limites do que se toca pelo horizonte sem-fim das realizações espirituais.


É ter sem deter.


Possuindo sem dominar.


Ter os céus como teto, num zimbório brochado de estrelas como gemas engastadas num dossel de insuperável beleza.


Não ter nada e tudo possuir. Sem amanhã, num perene hoje a perder-se na verticalidade do amor. _

— "Seguir-te-ei onde quer que fores", — dissera o discípulo.


Ignorava, porém, que o termo terreno para Ele era uma cruz de hediondo horror, que se transformaria depois em florescente caminho de esperanças para os caminhantes do futuro.


Como a jornada se aureolava de sol e o cântico da Natureza enchia de modulações o dia, um outro acercou-se do Mestre e tomado de singular entusiasmo, após o silêncio extenuante que se fizera, abordou:

— Sim, seguirei contigo, — sorriu algo encabulado e ao mesmo tempo jubiloso. — Mas, deixa-me primeiro sepultar o meu pai, que está morto.


Morte e vida.


Morrer é começar a viver e não raro viver é mergulhar nas sombras da morte...


Havia um cadáver à sua espera e a vida o chamava à ação.


O corpo querido que fora progênie do seu corpo, agora em jornada de desagregação molecular e aquele espírito igualmente amado, que o convocava para a perene imortalidade.


O Mestre estugou o passo e fitou-o.


O olhar transparente, desnudando o neófito, reconfortava-o. Um oceano de paz em duas bagas de visão clarificadora.


— "Deixa aos mortos — falou Ele com nobre energia — o cuidado de enterrar os seus mortos. "

Começou a reflexionar enquanto O seguia. Muitos se afadigam pelas coisas mortas.


Os corpos estão vibrando, mas são a morte, pois que passam. Carga para a marcha da evolução, projetam sombra e ensejam luz enquanto avançam. Depois... Há tantos agregados às sombras, aos interesses escusos: que estes sepultem os mortos!


Vivos para a Verdade. Mortos para a Vida.


Para viver era-lhe necessário trocar a pesada canga da ambição e da limitação do corpo para fruir as legítimas aspirações do ser.


— Deixai aos mortos...


* * *

A cidade está à vista.


O grupo exulta de raro contentamento.


Novas experiências e novas lições são prenunciadas.


O Mestre exultante avança e outro, quase tímido, fala, resfolegante:

— Também eu seguirei contigo. Permite-me, porém, que me vá despedir dos meus familiares.


Foi repentino. As palavras bordavam os lábios do Senhor como flores sublimes desabrochando em gleba rica e risonha.


— "Aquele que toma da charrua — Ele falou docemente — e olha para trás não é digno do Reino dos Céus... "

O campo aí está eriçado de abrolhos e rico de dificuldades esperando os instrumentos que lhe revolvam os empeços e os afastem.


A terra dos corações se apresenta vencida pela erva daninha da má vontade e do pessimismo.


O agricultor que sulca o solo e o deixa, fita-lo-á mais tarde infelicitado pela invasão de maior quantidade de plantas perniciosas. Os sulcos ressecam ao sol ou se transformam em pântano sob chuva, ao abandono...


Tomar a charrua e avançar.


Indecisão é insegurança.


Medo significa ignorância.


Timidez representa experiência em começo.


Dubiedade traduz pusilanimidade.


Decisão firme e marcha segura no bem é manifestação de espírito que se encontrou a si mesmo e sabe o que deseja, como quer e para que quer: não olha para trás!


— Seguirei contigo Mestre — disseram todos.


Apresentavam, porém, condicionais, justificavam indecisões.


Até hoje, há os que pretendem seguir Jesus.


Avancemos, porém, seguindo além do pretender. Sigamos já.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 9:60
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 8:19-22


19. E chegando um escriba, disse-lhe; "Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores".


20. E disse-lhe Jesus: "As raposas têm covis e as aves do céu, pousos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".


21. Outro dos discípulos disse-lhe: "Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai".


22. Porém Jesus disse-lhe: "Segue-me, e deixa os mortos enterrarem os seus próprios mortos".


LC 9:57-62


57. Enquanto estavam indo pela estrada, disselhe alguém: "Seguir-te-ei para onde quer que fores".


58. Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis e as aves do céu, pousos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".


59. A outro disse: "Segue-me". Ele, todavia, respondeu: "Deixa-me ir primeiro enterrar meu pai".


60. Retrucou-lhe Jesus e disse: "Deixa os mortos enterrarem os seus próprios mortos; tu porém vai, anuncia o reino de Deus".


61. Disse-lhe ainda outro: "Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos que estão em minha casa".


62. Respondeu-lhe Jesus: "Ninguém que olhe para trás depois de ter posto a mão no arado, é apto para o reino de Deus".


Nesta lição, privativa de Mateus e Lucas, podemos aprender o modo como devemos encarar a relação entre Mestre e discípulos.


O primeiro caso é de alguém (Mateus esclarece tratar-se de um escriba, profissão recrutada entre os fariseus), que espontaneamente se propõe a seguir Jesus, para onde quer que ele vá.


Qual seria sua intenção profunda? Jerônimo o acusa de "aproveitador": ut lucra ex operum miraculis quaereret (Patrol. Lat. v. 26 c. 53), isto é, "procurava lucros dos milagres operados". Mas isso é julgamento leviano e acusação graciosa. Duas hipóteses apresentam-se plausíveis; ou ele pretendia realmente ser discípulo para progredir (e neste caso a resposta de Jesus não o desanimaria); ou seu desejo era seguí-lo para escrever as lições que ele dava, quer para seu uso, quer para cedê-las a quem as desejasse, quer para levá-las aos fariseus, quer para "empregar-se", mediante pagamento, para exercer sua profissão.


Jesus limita-se a uma resposta que, no fundo, constitui uma recusa: ele não tem pousada fixa, não disp õe de um leito. Como empenhar-se em despesas com alguém? Não tendo conforto para si, não podia dispensá-lo a outrem. E o caso encerrou-se aí.


Mas o final é-nos desconhecido. Teria ele aceito as condições e acompanhado Jesus? Teria desanimado e se retirado? Tratar-se-ia de um dos doze por exemplo, Judas Iscariotes, cujo chamamento não aparece nos Evangelhos, e cujo ingresso no Colégio Apostólico talvez tenha sido por espontânea vontade?


O fato de só mais tarde aparecer o caso, depois de ter sido ele citado como discípulo nada imSABEDORIA DO EVANGELHO porta. Pode o evangelista só havê-lo recordado mais tarde e, desejando que não fosse esquecida a resposta do Mestre, tê-la registrado mesmo fora da ordem cronológica.


O segundo caso é diferente: trata-se de um chamado positivo de Jesus: "segue-me"! O discípulo convocado ao serviço solicita um adiamento: "deixa me primeiro enterrar meu pai". Que significado pode ter essa frase? Podia tratar-se de um pai idoso, e o discípulo, querendo obedecer ao mandamento "honrar pai e mãe", pede para atender ao pai, aguardando que ele passe para o outro lado da vida: sentir-seia então livre para seguir o Mestre. Podia tratar-se, ainda, de um caso real, de morte realmente ocorrida, e á espera para o sepultamento seria coisa de um a dois dias. Entretanto, pela resposta de Jesus, parece mais viável a primeira hipótese; "deixa que os mortos (encarnados) enterrem (cuidem) de seus mortos (encarnados); tu, porém, entrega-te à pregação do reino de Deus". Teria ele ido? Ou teria preferido ficar com o pai? Também aqui os evangelistas não esclarecem, deixando livre campo às especulações. Cirilo de Alexandria (Patrol. Graecav- 8. c. 1129) diz tratar-se do diácono Filipe (AT 6:5). Mas nenhuma prova aduz dessa opinião, que talvez fosse resultante de uma tradição corrente no Egito. Ora, Filipe foi o mistagogo do ministro da rainha Candace, da Etiópia (A-l8:27), país limítrofe do Egito.


O terceiro caso, apresentado apenas por Lucas, também parece ter sido a resposta a um chamado do Mestre. Ele aceita a tarefa, mas quer despedir-se dos seus. A resposta é dura: "se queres vir já, estás apto ao discipulato; mas se voltares os olhos para trás, não serves" (cfr. GN 19:26). A comparação com o lavrador procede: se quem guia o arado olha para trás, o sulco sai torto (cfr. Filp. 3:13-14).


Através de Jesus, o Cristo já manifestara as condições por Ele exigidas, para a aceitação de Seus discípulos amados. Esse ensino é agora exemplificado com três casos específicos, a fim de demonstrar a superioridade da união crística sobre três situações distintas e que, de modo geral, são as mais aduzidas para recusar-se o passo decisivo: e isso porque são três situações em que o homem tem a impressão de que se trata de três deveres fundamentais: o dever para consigo mesmo, o dever para com os genitores e o dever para com os familiares.


Cristo anula os três: o dever máximo diz respeito ao Espírito eterno, não à matéria transitória.


Por conseguinte, o ensino é dirigido para esclarecer que nem as obrigações para com o próprio corpo, nem para com os pais, nem para com esposa e filhos devem afastar o candidato do caminho espiritual.


O exemplo dado é o vivido pela personagem humana Jesus, que não tinha "uma pedra sequer para repousar a cabeça". E a lição prossegue com duas regras básicas: os vivos no Espírito não devem preocupar-se com os mortos na carne, isto é, os que vivem na individualidade, não podem prenderse a laços puramente carnais e sanguíneos (corpo físico e duplo etérico), mas à família espiritual divina (cfr. EF 2:19). Dirá ainda que é mister amá-lo mais que ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos (cfr. LC 14:26 ou MT 10:37, vol. 3. º) para ser digno de dizer-se Seu discípulo.


Claro, portanto, o ensinamento, no plano místico.


No campo das iniciações, encontramos nesta lição três condições indispensáveis para a dedicação ao Caminho. São três das provas essenciais a superar quando se tem que passar do quarto para o quinto grau. A modificação da mente com transmentação requer desapego. Não é bem o caso do abandono ou de fuga, mas de não prender-se, de não inverter a ordem dos valores, de não julgar mais importante o que é menos importante.


Além disso, o pretendente ao quinto grau deve saber que não pode dar importância ao física próprio, nem ao alheio; que os profanos com seus hábitos, crenças, convencionalismos e preconceitos devem ser deixados a homenagear-se entre si; e que, finalmente, uma vez passado o quarto grau não pode mais voltar atrás! Esse é um passo decisivo: dado à frente, não há recuo possível. Mister, pois, meditar bem, examinar-se, medir as próprias forças, antes de arriscar-se. Uma queda depois, uma desistência, um "olhar para trás" saudoso, podem trazer consequências graves que talvez durem séculos.


Daí o provérbio latino corruptio optimi; pessima: " a queda do melhor, é a pior".


Cuidado portanto: não alimentar pretensões que não correspondam às possibilidades; não buscar provas acima das forças reais, não dar passos maiores que as pernas; "não por o chapéu onde a mão não alcança" ...


Deixe-se de lado a vaidade, o desejo de "parecer" aos outros mais do que se é realmente, de enganarse a si mesmo, julgando-se gigante quem ainda é pigmeu. Comedimento justo é melhor que desabalada corrida, arriscando-se a quedas fragorosas. A estrada do Espírito é árdua, íngreme, estreita, pavimentada de pedras pontiagudas e ladeadas de espinheiros: é preciso coragem e decisão inabalável, com prévio conhecimento das próprias capacidades.






FIM




Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
D. O QUARTO PERÍODO, 9:1-50

  1. A Missão dos Doze (9:1-6)

Os quatro períodos do ministério de Jesus na Galiléia, exceto o primeiro, têm início com um episódio relativo aos discípulos (ou parte deles) – o Senhor naturalmente não tinha discípulos regulares no início do primeiro período. O segundo período começa com a chamada de quatro discípulos – Pedro, André, Tiago e João. O terceiro período começa com a escolha dos Doze. Agora, o quarto período começa com a missão dos Doze. Este episódio é encontrado nos três Sinóticos. Mateus fornece um relato detalhado com reco-mendações aos Doze. Para uma argumentação mais detalhada, veja Mateus 9:36-11.1.

  1. Herodes se Perturba (9:7-9)

O relato de Lucas neste ponto é muito mais curto do que o dos outros dois Sinóticos. Ele só trata do problema de Herodes para identificar Jesus, ao passo que os outros dois evangelistas discutem a morte de João em conexão com esta temática. Neste ponto, Lucas apenas menciona a morte de João. Ele havia mencionado a prisão de João ao concluir sua narrativa do ministério do Batista (veja comentários sobre Lc 3:18-20). Para uma argumentação mais ampla, veja os comentários sobre Mateus 14:1-12.

3. Cinco Mil são Alimentados (9:10-17)

Esta narrativa é encontrada nos quatro Evangelhos.' Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 14:13-21.

4. Á Grande Confissão (9:18-21)

Este episódio é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais deta-lhada, veja os comentários sobre Mateus 16:13-20 (cf. também Mc 8:27-30).

5. Jesus Ensina Um Comprometimento Total (9:22-27)

Este registro é feito nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 16:21-28 (cf. também Mc 8:31-9.1).

6. A Transfiguração (9:28-36)

Este episódio é narrado nos três Sinóticos. Para uma ampla argumentação, veja os comentários sobre Mateus 17:1-13 (cf. também Mc 9:2-13). Lucas apresenta três contri-buições à história:

  1. Ele nos diz que Jesus subiu ao monte para orar, e que Ele se transfigurou enquan-to estava orando (28-29).
  2. Ele informa que Moisés e Elias falaram da morte de Jesus, que estava próxima, e que havia de se cumprir em Jerusalém (30).
  3. Ele narra que Pedro, Tiago e João dormiram durante uma parte dos acontecimen-tos na montanha, e acordaram a tempo de ver os visitantes do céu (32).

Estes detalhes não alteram materialmente a história, mas ainda assim são signifi-cativos. O primeiro certamente é uma característica de Lucas. Ele, mais do que qualquer outro escritor dos Evangelhos, narra os exemplos significativos de oração na vida de Jesus. O conhecimento deste fato aprofunda o valor religioso da história.
Como a transfiguração está obviamente relacionada com a missão de Cristo na ter-ra, o seu significado é esclarecido pelo relato de Lucas de que o tema da conversa era a morte expiatória de Cristo. Assim, é apropriado que Moisés e Elias estivessem ali, para representar a Lei e os Profetas, em uma última reunião com o Redentor antes do paga-mento do preço da redenção.

O terceiro detalhe que Lucas adiciona ao relato injeta o elemento humano na história. Precisamos sempre recordar que estes três vigorosos e devotados seguidores eram profunda-mente humanos O sono, o medo e a frustração caracterizaram as suas reações nesta ocasião.

7. Um Espírito Imundo é Expulso de Um Menino (9:37- - 43a)

Marcos apresenta este episódio com detalhes, enquanto que os relatos dos outros dois Sinóticos são mais curtos. Nos pontos onde Lucas difere de Mateus, ele geralmente acompanha de forma muito próxima o texto de Marcos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Marcos 9:14-29 (cf. também Mt 17:14-20).

8. Jesus Prediz a Sua Paixão (9.43b-45)

Os três Sinóticos contêm esta profecia. Novamente, Lucas acompanha Marcos mais do que Mateus nos detalhes. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentá-rios sobre Marcos 9:30-32 (cf. Mt 17:22-23).

9. Um Pensamento Diferente do Proclamado por Cristo (9:46-50)

Os três Sinóticos relatam este episódio. O relato de Marcos é mais detalhado que os outros, e apresenta uma correspondência mais próxima com o de Lucas do que com o de Mateus. Para uma argumentação detalhada, veja os comentários sobre Marcos 9:33-50 (cf. Mt 18:1-6).

SEÇÃO V

A VIAGEM PARA JERUSALÉM
O MINISTÉRIO NA PERÉIA

Lucas 9:51-19.27

Chamar esta grande divisão do Evangelho de Lucas de "A Viagem para Jerusalém" é uma simplificação excessiva, pois não foi uma simples e contínua viagem em direção àquela cidade. Ao contrário, foi um ministério evangelístico e de ensino, cujo destino final era Jerusalém. Pelo menos uma vez durante este ministério o Mestre fez uma curta viagem até lá (10:38-42).

De modo geral, o curso tomado por Jesus foi o seguinte: Ele iniciou este período na Galiléia, a oeste do rio Jordão. Atravessou o Jordão ao sul do mar da Galiléia e ao norte de Samaria. Passou pela região da Peréia, do norte para o sul (com muitas viagens interme-diárias), até que alcançou um ponto no lado leste do Jordão, do outro lado de Jericó. Lá Ele cruzou o Jordão, passou por Jericó e subiu para Jerusalém. Parte da evangelização desta área parece ter sido conseguida através do envio de grupos de discípulos. Este ministério parece ter preenchido os últimos seis ou sete meses anteriores à Paixão de Cristo.
A maior parte do material nesta divisão da narrativa de Lucas não se encontra em nenhum outro Evangelho. Algumas das mais bem conhecidas e mais apreciadas históri-as de todos os Evangelhos são encontradas aqui – "O Bom Samaritano", "O Filho Pródi-go", "O Rico e Lázaro" e muitas outras.

A. O PRIMEIRO ESTÁGIO, 9:51-13.21

1. A Rejeição dos Samaritanos (9:51-56)

E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém (51). Aqui está a introdução de Lucas para toda esta divisão, e que define todo o ritmo do que se segue. A partir deste ponto, a sombra da cruz cai sobre tudo o que é dito ou feito. Note, porém, que a ênfase não é sobre a morte ou a cruz, mas sobre a assunção. Jesus não perdeu a cruz de vista, mas a sua atenção estava concentrada além dela.

A frase manifestou o firme propósito... implica urna fixação concentrada e cen-tralizada de sua atenção em seu próprio sacrifício, que era o propósito central de sua Encar-nação. Deste ponto até o Calvário, Ele foi reconhecido como aquele cujo "rosto apontava para uma direção" e um propósito definido. Até os samaritanos notaram isso (cf. v. 53).

E mandou mensageiros para uma das aldeias de samaritanos (52). Parece que se os samaritanos estivessem dispostos, o estágio final do ministério de Jesus, antes dos seus últimos dias em Jerusalém, poderia ter acontecido em Samaria. Os samaritanos teriam ao menos compartilhado o seu precioso ministério.

Os samaritanos eram mestiços na raça e semi-pagãos na religião. Quando os assírios conquistaram 1srael (as dez tribos) eles levaram cativos muitos dos israelitas e trouxe-ram pagãos do leste para tomarem o lugar deles na Palestina. Assim, ocorreu a mistura de raças e, ao longo do tempo, a religião deles também se tornou híbrida, com um templo rival e a afirmação de que o monte Gerizim era o lugar apropriado para a adoração.' A intensa rivalidade entre a Samaria e a Judéia começou na partilha do reino de Salomão2 e intensificou-se após a miscigenação da raça pelos assírios — especialmente como resul-tado do conflito entre Sambalate e os judeus que retornaram do cativeiro na Babilônia.' Na época de Jesus, os judeus odiavam os samaritanos e os consideravam como estando no mesmo nível dos cães; os samaritanos retribuíam na mesma moeda, de maneira que os judeus tinham duas razões para evitar Samaria: ódio e medo.

Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusa-lém (53). Não há dúvidas de que os samaritanos sabiam algo a respeito de Jesus – de suas obras e de seus ensinos. Este versículo parece indicar que eles o teriam recebido se Ele não estivesse decidido a ir a Jerusalém. Eles, sem dúvida, perceberam nele muita coisa desejável e sabiam que a hierarquia judaica não gostava dele. Isso o tornava mais atraente para eles. Mas sua determinação de ir para Jerusalém o tornou inaceitável.

Queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias tam-bém fez? (54). O Senhor sabia o que estava fazendo quando chamou Tiago e João de "Filhos do Trovão". Aqui, sua disposição natural inflamada, sua típica antipatia judaica pelos samaritanos, e o fato de que o Senhor deles havia sido desprezado, eram suficien-tes para que sugerissem a aniquilação como forma de castigo. E eles tinham um prece-dente no Antigo Testamento.

Vós não sabeis de que espírito sois (55) significa, literalmente: "Vocês não sa-bem a que espírito pertencem". Jesus não condenou Elias, mas queria que os seus discí-pulos soubessem que eles teriam um espírito diferente.' Eles precisavam aprender que estavam ingressando na dispensação do amor, da piedade, do perdão e da misericórdia. Jesus não viera para destruir os pecadores, mas para lhes dar o Evangelho e uma opor-tunidade para se arrependerem. Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las (56). E foram para outra aldeia. Aqui está um exemplo de misericórdia. É sempre melhor ir para outra aldeia do que pedir que o fogo caia. Mas a outra aldeia era uma aldeia judaica e isto marca a desistência de uma possível evangelização de Samaria. Marca também a mudança de direção, rumo à Peréia.

  1. O Custo do Discipulado (9:57-62)

Uma certa pessoa disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. E dis-se-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (57-58). Um compromisso superficial é fa-cilmente estabelecido, mas por trás dele há muitas vezes um motivo egoísta. Aqui Jesus deixa claro que qualquer que quisesse segui-lo para obter ganhos terrenos ficaria desa-pontado. Para mais informações, veja os comentários sobre Mateus 8:18-22.

E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar

os seus mortos; porém tu vai e anuncia o Reino de Deus (59-60). O homem do versículo 57 ofereceu seus serviços e foi desencorajado. Este outro homem (59) recebeu um chamado especial de Jesus (Segue-me). Ele planejava obedecer ao chamado, mas queria fazer uma outra coisa primeiro. Jesus lhe informou que o seu chamado atual era mais importante do que qualquer outra coisa.

Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primei-ro dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus (61-62). Este homem ofereceu, voluntariamente, seus serviços ao Mestre, mas queria adiar seus serviços religiosos até que as suas obrigações sociais tivessem sido cumpridas. Jesus está dizendo aqui, como nas duas passagens antecedentes, que servir a Cristo e ao seu Reino devem vir em primeiro lugar. Se não o pusermos acima de tudo o mais, não importa quão importantes sejam as demais coisas, não poderemos ser discípulos dele. Uma vez que tenhamos lan‑

çado nossas mãos ao arado no campo do Mestre, não poderemos olhar para trás. Jesus parece sugerir que este discípulo voluntário ainda está olhando ardentemente para as coisas que está deixando para trás.

Devemos nos lembrar de que Jesus enxergou estes três compromissos ou respostas mais profundamente do que seríamos capazes de enxergar. Ele viu a atitude do coração que os impelia. Ele sabia se os compromissos eram de coração ou não, e Ele, simplesmen-te, não queria discípulos que tivessem um coração dividido. Sua obra e sua pessoa são importantes demais para ter discípulos superficiais.
Charles Simeon descreve estes três personagens aqui. O primeiro (57-58) professa o extremo desejo de seguir a Cristo. O segundo (59-60) manifesta um elevado grau de relutância. O terceiro (61-62) professa um desejo de seguir a Cristo, mas pede permissão para um adiamento. Ao primeiro, Cristo mostra as dificuldades do discipulado. Ao se-gundo, mostra que qualquer consideração tem que ser posta de lado. Ao terceiro, Ele administra uma solene advertência.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 60
Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos:
Ver Mt 8:22,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
*

9:1-2

Os Doze, evidentemente, não estavam juntos todo o tempo (alguns tinham lares e famílias). Porém, para esta importante missão, Jesus reuniu-os todos. Ele os equipou com poder sobre os demônios (ver “Demônios”, em Dt 32:22) e sobre as doenças e os comissionou a continuarem sua obra de pregação e cura.

* 9:3

Eles deviam levar o mínimo que precisavam usar e confiar na provisão de Deus.

nem bordão. Nenhuma explicação completa tem sido dada à razão por que Marcos 6:8 permite levar bordão; talvez ambas sejam um modo de dizer: “Vão como estão; não precisam fazer preparação especial”.

alforje. Uma espécie de bolsa em que o viajante leva seus pertences e provisões de viagem.

* 9:4

Eles deviam contar com a hospitalidade, mas ficar numa só casa limitava o tempo gasto em qualquer lugar.

* 9:5

sacudi o pó dos vossos pés. Os Judeus rigorosos sacudiam o pó de seus pés depois de retornarem de terras gentílicas. Esta ação dos discípulos diria, simbolicamente, que os que rejeitassem os pregadores não pertenciam ao povo de Deus.

* 9:7

Herodes. Herodes Antipas, que governou a Galiléia.

João ressuscitou dentre os mortos. Isto se tornou a opinião de Herodes (Mc 6:16), mas, nessa ocasião ele simplesmente acreditava que João estava morto; o próprio Herodes tinha ordenado a sua decapitação.

* 9:8

Elias. Ver a profecia de Ml 4:5.

* 9.10-17

É o único milagre, além da Ressurreição, encontrado em todos os quatro Evangelhos.

* 9:10

levando-os consigo... à parte. Retiraram-se para um lugar privado, evidentemente para relatarem a Jesus e descansarem depois de um turno de pregação.

Betsaida. Isto deve significar a vizinhança de Betsaida, porque foram até “um lugar deserto” (v.12).

* 9:11

Acolhendo-as. Esta foi uma atitude afável, quando Jesus estava procurando um período de descanso.

* 9:20

quem dizeis que eu sou. Esta pergunta distingue os discípulos das multidões. A palavra “vós” é enfática.

Cristo. Esta palavra significa “ungido” (1Sm 2:10; Mt 1:1, e notas). Cristo é o único que Deus escolheu acima de todos os outros, o único que trará salvação. A resposta de Pedro é mais do que uma avaliação profunda; não é uma descoberta humana, mas uma revelação divina (Mt 16:17).

* 9:21

advertindo-os. Os discípulos certamente seriam mal compreendidos se contassem a quem quer que fosse; o povo poderia pensar que eles estavam proclamando um libertador político. Jesus passou a explicar que o Messias devia sofrer, ser rejeitado, morrer e ressuscitar ao terceiro dia (v.22).

* 9.23-25

Tomar a cruz significa renunciar às ambições egoístas; é a morte de todo um estilo de vida.

* 9:27

vejam o reino de Deus. Sugestões quanto ao sentido desta frase incluem a Transfiguração, a ressurreição de Jesus, a ascensão, o Pentecostes, a disseminação do Evangelho, a destruição de Jerusalém e o Segundo Advento. Ver nota sobre Mateus 16:28.

* 9:28

ao monte. O lugar da Transfiguração não é conhecido. O monte Tabor é o lugar tradicional, mas fica longe de Cesaréia de Filipe e um posto militar estava localizado ali naquele tempo. O monte Hermon é a sugestão mais provável. Ver “A Transfiguração de Jesus”, em Marcos 9:2.

* 9:30

dois varões. Moisés era o doador da lei e Elias era o representante dos profetas.

* 9:31

sua partida. Lit., seu “êxodo” (2Pe 1:15 tem a mesma palavra grega). Só Lucas registra o assunto dessa conversação. O fato de a morte de Jesus ter sido discutida durante esta revelação de glória, mostra o lugar central que ela ocupa para a sua missão. Era por sua morte que a glória viria aos pecadores.

* 9:32

premidos de sono. A Transfiguração pode ter ocorrido à noite, uma vez que o v.37 menciona “no dia seguinte”, pois Jesus, às vezes, orava toda a noite (6.12).

* 9:33

três tendas. Pedro sugere a construção de estruturas de alguma espécie, talvez capazes de permitir o prolongamento daquela experiência.

* 9:34

uma nuvem. Como no Antigo Testamento, a nuvem está associada à presença de Deus.

* 9:35

Este é o meu Filho. Esta designação dá ênfase ao relacionamento divino e a ordem “a ele ouvi” referenda a sua autoridade. Ambas destacam Jesus como diferente e superior a Moisés e Elias.

* 9.37-40

O contraste entre a glória no topo da montanha e a inabilidade dos discípulos para derrotar as forças do mal, na planície, é notável. Eles já tinham expulso demônios anteriormente (vs.1-6; conforme Mc 9:29).

* 9:41

Ó geração incrédula e perversa. Estas palavras, ao que parece, são dirigidas às multidões que tinham vindo sem fé, evidentemente esperando que Jesus não tivesse poder para fazer qualquer coisa. Em contraste, o pai do menino tinha fé, ainda que fosse imperfeita (Mc 9:24).

* 9:44

A palavra “vossos” é enfática. Por contraste com a descrença geral, os discípulos devem ser diferentes. Jesus, então, prediz sua traição e morte em termos gerais, mas eles não compreendem.

* 9:45

foi-lhes encoberto. Isto pode significar que eles foram propositadamente impedidos de entender ou, simplesmente, que antes da ressurreição parecesse contraditória aos discípulos que a salvação pudesse vir por meio da morte de Jesus.

* 9:46

qual deles seria o maior. Lucas contrasta o desejo dos discípulos, em ter o melhor lugar, com a preocupação de Jesus em favor dos outros.

* 9:47

uma criança. As crianças eram tipicamente consideradas sem importância. Estar preocupado com elas e aceitar o lugar menos importante é ser verdadeiramente grande.

* 9:49-50

Para João não era suficiente realizar milagres em nome de Jesus, era necessário “seguir conosco”. Jesus está dizendo que não há neutralidade na luta contra o mal. Os que não são contra nós, são por nós, um teste que devemos aplicar a outros. Em 11.23, encontramos um teste que devemos aplicar a nós mesmos.

* 9:51

Deste ponto a 19.44, Lucas oferece-nos uma narrativa da viagem de Jesus a Jerusalém. Não há um paralelo desta unidade, como um todo, em nenhum dos outros Evangelhos, ainda que haja paralelos a algumas seções individuais. Lucas apresenta um solene progresso para a cidade capital onde Jesus deveria morrer pelos pecadores, de acordo com a vontade de Deus. Pelo caminho Jesus dá ensinos a seus discípulos que seriam importantes para eles, quando fossem deixados a prosseguir como líderes cristãos, sem a sua presença física.

* 9.52-53

Jesus e seus discípulos seriam suficientes para esgotar os recursos de uma pequena aldeia, se eles a visitassem inesperadamente. Jesus procurou avisar os moradores, mas deparou-se com a tradicional hostilidade dos Samaritanos contra os judeus.

* 9:54

Os discípulos eram zelosos em sua tarefa, mas não entendiam a misericórdia de Deus.

* 9:59

sepultar meu pai. O pai ainda podia estar vivo. Estas palavras, então, indicariam que o discípulo potencial queria continuar a cuidar de seu pai até à morte deste. No entanto, se o pai estava morto, as palavras de Jesus seriam ainda mais chocantes, uma vez que a piedade filial exigia que um filho devia providenciar o sepultamento de seu pai. De qualquer modo, Jesus está dizendo que as exigências do reino suplantam todas as lealdades terrenas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
9.1-10 Note os métodos do Jesus. Deu-lhes poder (9.1), deu-lhes instruções específicas de modo que sabiam o que fazer (9.3, 4), deu-lhes instruções específicas para que soubessem o que fazer (9,5) e exigiu responsabilidade por suas ações (9.10). Quando guiar a outros, estude o modelo de liderança do Professor. Qual destes elementos precisa incorporar ao dele?

9:2 Jesus anunciou seu Reino mediante a predicación e a sanidade. Se somente tivesse pregado, a gente poderia ter visto seu Reino só como espiritual. Por outro lado, se solo tivesse sanado sem pregar, a gente não teria compreendido a importância espiritual de sua missão. A maioria de seus ouvintes esperavam um Messías que traria prosperidade e poder a sua nação; preferiam bênções materiais antes que discernimento espiritual. A verdade é que Jesus é Deus e homem, espírito e carne, e a salvação que oferece é para a alma e o corpo. Qualquer ensino que enfatize a alma a gastos do corpo ou a estes a gastos da alma, está em perigo de distorcer as boas novas do Jesus.

9:3, 4 por que instruiu aos discípulos a depender de outros enquanto foram de cidade em cidade anunciando as boas novas? Seu propósito era abranger a Judea com a mensagem do Jesus e ao viajar sem bagagem se moveriam com rapidez. Depender de outros teria além alguns efeitos positivos: (1) Mostraria com claridade que o Messías não veio para oferecer prosperidade a seus seguidores. (2) Forçaria aos discípulos a confiar, a depender do poder de Deus e não de sua própria provisão. (3) Arrolaria aos habitantes do povo e os converteria em pessoas com ânsias de ouvir a mensagem. Esta foi uma forma excelente de abordar sua missão a curto prazo; entretanto, não era a intenção de que fora uma forma de vida permanente para eles.

9:4 Em cada lugar, os discípulos deviam ficar em uma só casa porque assim não ofenderiam a seus anfitriões ao transladar-se a outra que fora mais cômoda ou socialmente mais proeminente. Ficar em uma casa não seria uma carga para o hospedador porque sua permanência em cada comunidade seria breve.

9:5 Sacudir o pó dos pés nas cidades onde não os aceitassem tinha uma funda implicação cultural. Os judeus piedosos sacudiam o pó de seus pés depois de passar por cidades gentis, para mostrar sua separação das práticas deles. Se os discípulos se sacudiam o pó de uma cidade judia, mostrariam sua separação de quão judeus rechaçaram ao Messías. Esta ação também assinalava que os discípulos não eram responsáveis por como a gente respondia a sua mensagem. Tampouco nós se apresentarmos a Cristo com esmero e veracidade e rechaçam a mensagem. Como os discípulos, seguiremos para outros que desejam alcançar a Deus.

9:7 se desejar mais informação sobre o Herodes, também conhecido como Herodes Antipas, veja-se seu perfil no Marcos 6.

9:7, 8 Foi muito difícil para as pessoas aceitar ao Jesus pelo que O era, de maneira que trataram de apresentar outras soluções que pareciam incríveis. Muitos pensavam que O era alguém que ressuscitou, talvez João o Batista ou outro profeta. Alguns sugeriram que era Elías, o grande profeta que não morreu mas sim foi levado em um carro de fogo (2Rs 2:1-11). Muito poucos acharam a resposta correta, como foi o caso do Pedro (2Rs 9:20). Para muitos hoje, possivelmente não lhes seja fácil aceitar ao Jesus como totalmente humano e totalmente divino Filho de Deus, por isso seguem tentando achar explicações: um grande profeta, um líder político radical, um mentiroso bagunceiro. Nenhuma destas descrições consideram os milagres do Jesus nem, sobre tudo, sua gloriosa ressurreição. De modo que estas realidades também devem explicar-se. Enfim, os intentos para explicar ao Jesus são muito mais complicados que acreditar a verdade mesma.

9:9 se desejar mais informação a respeito de como Herodes decapitou ao João, veja-se Mc 6:14-29.

9.10, 11 Jesus tratou de passar inadvertido, mas logo descobriram onde estava e o seguiram. Em lugar de incomodar-se por esta interrupção, Jesus lhes recebeu e supriu suas necessidades. Como vá a quem interrompe seus planos, como um estorvo ou como a razão de sua vida e ministério?

9:11 O Reino de Deus foi um ponto focal no ensino do Jesus. Explicou que não era sozinho um reino futuro; estava entre eles, materializado no, o Messías. Entretanto, embora o Reino não se consumará até a vinda do Jesus em glória, não devemos esperar para prová-lo. O Reino de Deus começa nos corações dos que acreditam no Jesus (17.21). Está tão presente conosco, como o esteve com os judeus faz dois mil anos.

9.13, 14 Quando os discípulos expressaram sua preocupação por onde a multidão de milhares ia comer, Jesus ofereceu uma solução: "lhes dêem vós de comer". Eles protestaram, enfocando sua atenção no que não tinham (mantimentos e dinheiro).

Acredita que Deus lhe pediria que fizesse algo que você e O não pudessem juntos realizar? Não permita que sua fonte de recursos o cegue para ver o poder de Deus.

9.16, 17 por que Jesus se incomodou em dar de comer a esta gente? Facilmente pôde pedir que se fossem. Mas Jesus não passa por cima as necessidades. Interessa-lhe cada aspecto de nossa vida, tanto físico como espiritual. Na medida que procuramos trabalhar na vida das pessoas de maneira integral, nunca devemos evitar que todos temos necessidades físicas e espirituais. É impossível ministrar com eficácia a um tipo de necessidade sem considerar a outra.

9.18-20 A fé cristã vai mais à frente do conhecimento do que outros acreditam. Demanda que criamos. Quando Jesus pergunta: "E vós, quem dizem que sou?", espera que saibamos responder. Quem diz você que é Jesus?

9:21 Jesus disse a seus discípulos que não deviam dizer que era o Cristo porque nesse momento não entendiam do todo o significado desta declaração, nenhum o entendia. Todos seguiam esperando ao Messías que viria como um Rei conquistador. Mas Jesus, como o Messías, teria ainda que sofrer, rechaçariam-no os líderes, morreria e ressuscitaria. Quando os discípulos vissem acontecer todas estas coisas no Jesus, compreenderiam o porquê da vinda do Messías. Solo então estariam preparados para pregar as boas novas ao redor do mundo.

9:22 Este é um ponto sobressalente no ensino do Jesus a seus discípulos. Agora, começa a ensinar de maneira clara e específica a respeito do que ia ocorrer e do que deviam esperar, a fim de que não se surpreendessem quando isto acontecesse. Explicou que agora não seria o Messías conquistador, porque antes teria que sofrer, morrer e ressuscitar. Mas que um dia retornaria em grande glorifica para estabelecer seu Reino eterno.

9:23 O cristão que segue a seu Senhor imita sua vida e obedece seus mandamentos. Tomar a cruz significa levá-la até o lugar onde nos vão matar. Muitos galileos morreram à mãos dos romanos. Aplicado aos discípulos, isto denota identificar-se por completo com a mensagem de Cristo, inclusive se significar a morte. Devemos negar nossos desejos egoístas, usar tempo e dinheiro e escolher o caminho tomando em conta a Cristo. Hoje em dia esta forma de vida é custosa, mas à larga vale a pena a dor e o esforço.

9.23-26 A gente está disposta a pagar um alto preço por algo que valora. Surpreende que Jesus demandasse este tipo de entrega de quem decidisse segui-lo? Há, ao menos, três condições que deve cumprir o que queira seguir ao Jesus: Estar disposto a negar-se a si mesmo, levar sua cruz e dar sua vida. Todo o resto é um serviço superficial, solo de palavras.

9.24, 25 Se esta vida é o mais importante para você, fará algo para protegê-la. Não fará nada que ponha em perigo sua segurança, saúde ou comodidade. Em troca, se para você seguir ao Jesus é o mais importante, possivelmente se ache em lugares inseguros, insanos e incômodos. Enfrentará a morte, mas não temerá porque sabe que Jesus o ressuscitará à vida eterna. Nada material compensa a perda da vida eterna. Os discípulos do Jesus não devem usar sua vida terrestre para seu próprio prazer, mas sim devem gastá-la servindo a Deus e a outros.

9:26 À audiência grega do Lucas lhe seria difícil compreender a um Deus que pode morrer, deste modo o feijão do Jesus se mostraria perplexa ante um Messías que permitiria sua captura. A ambos os envergonhariam se não olhassem sua morte, sua gloriosa ressurreição e sua Segunda Vinda. Então veriam o Jesus, não como um perdedor, mas sim como o Senhor do universo que, através de sua morte, obterá a salvação em favor de todos.

9:27 Quando Jesus manifestou que alguns não morreriam sem ver seu Reino, referia-se a: (1) Pedro, Jacóo e João que seriam testemunhas da transfiguración oito dias depois, ou em um sentido mais amplo, (2) a todos os que seriam testemunhas de sua ressurreição e ascensão, ou (3) todos os que tomariam parte na extensão da Igreja depois do Pentecostés. Os ouvintes do Jesus não teriam que esperar por outro futuro Messías, o Reino estava entre eles e muito em breve viria em poder.

9:29 Jesus levou ao Pedro, Jacóo e João à cúpula do monte para lhes mostrar quem era em realidade, não só um grande profeta, a não ser o mesmo Filho de Deus. Moisés representa a Lei e Elías representa aos profetas. Ambos apareceram com o Jesus e a voz de Deus distinguiu ao Senhor como o tão esperado Messías com autoridade divina. Jesus cumpriria ambos, a Lei e os Profetas (Mt 5:17).

9:33 Quando Pedro sugeriu fazer três ramagens, talvez estava pensando na Festa dos Tabernáculos, em que se levantavam ramagens para comemorar o êxodo, a liberação de Deus da escravidão do Egito. Queria que Moisés e Elías ficassem com eles. Mas Deus não queria isto. O desejo do Pedro de fazer três ramagens para o Jesus, Moisés e Elías, possivelmente denotava também sua crença de que a verdadeira fé se constrói sobre três pedras angulares: a Lei, os Profetas e Jesus. Entretanto, a compreensão do Pedro cresceu e, ao final, pôde escrever que Jesus é "a principal pedra do ângulo, escolhida e preciosa" (1Pe 2:6).

9.33 Pedro, Jacóo e João experimentaram um momento maravilhoso no topo do monte e não quiseram deixá-lo. Algumas vezes nós também ao ter uma experiência emocionante queremos permanecer onde estamos, afastados da realidade e dos problemas da vida diária. As dificuldades que nos esperam no vale nos motivam a desejar ficar no topo da montanha. Entretanto, quando estamos no topo do monte não podemos ministrar a outros. Em lugar de chegar a ser gigantes espirituais, muito em breve nos converteríamos em miúdos pelo egoísmo. Necessitamos tempos de retiro e renovação para logo voltar e ministrar ao mundo. Nossa fé deve ter sentido no monte e fora dele.

9:35 Como Filho de Deus, Jesus tem o poder e a autoridade de Deus, por isso suas palavras devem ser nossa verdadeira autoridade. Se os ensinos de algum são certas, estarão de acordo com os ensinos do Jesus. Avalie tudo o que ouça à luz das palavras do Jesus e não lhe guiarão por falsos caminhos. Não se apresse em procurar conselho e direção de fontes humanas, jogando a um lado a mensagem de Cristo.

9:35 Deus identifica com claridade ao Jesus como seu Filho antes de lhe dizer ao Pedro e outros que devem lhe ouvir o e não a suas idéias nem desejos. O poder para seguir ao Jesus vem da segurança de saber quem é. Se acreditarem que é o Filho de Deus, sem dúvida desejaremos fazer o que O diz.

9.37-39 Quando os discípulos e Jesus desceram do monte, passaram de uma experiência alentadora da presença de Deus a uma aterradora do mal. A beleza que acabavam de contemplar fez que a fealdade se visse muito mais feia. À medida que sua visão espiritual se enriquece e lhe deixa ver e compreender melhor a Deus, permitirá-lhe também ver e compreender melhor ao mal. Se não termos ao Jesus a nosso lado para nos levar a lugar seguro, sucumbiremos aos embates do mal.

9:40 por que os discípulos não puderam jogar fora ao demônio? Para uma possível resposta, veja-se Mc 9:18.

9.45, 46 Os discípulos não entenderam as palavras do Jesus a respeito de sua morte. Seguiam pensando no Jesus como um rei terrestre e lhes preocupavam os lugares que ocupariam no Reino. De modo que passaram por cima suas palavras relacionadas com sua morte e começaram a discutir a respeito de quem seria o mais importante.

9:48 Quanto interesse mostra por outros? Esta é uma pergunta vital que pode medir com exatidão sua grandeza ante os olhos de Deus. Como mostrou interesse por outros, sobre tudo pelos desamparados, necessitado-los, quão pobres não podem devolver o bem recebido? Sua resposta sincera a esta pergunta lhe dará uma boa idéia de sua verdadeira grandeza.

9:49, 50 Os discípulos estavam ciumentos. Nove deles não puderam jogar fora um só demônio (9.40), mas quando viram um homem que não era de seu grupo jogar fora demônios, disseram-lhe que não o seguisse fazendo. Nosso orgulho se fere quando alguém trunfa onde falhamos, mas Jesus disse que não havia lugar para esse tipo de zelo na guerra espiritual de seu Reino. Tenha a mesma atitude de braços abertos que teve Jesus com cristãos que não eram de seu grupo.

9:51 Apesar de que Jesus sabia que enfrentaria perseguição e morte em Jerusalém, seguiu adiante sem vacilar. Essa classe de determinação devesse caracterizar nossas vidas também. Quando Deus nos risca a linha de ação, devemos seguir adiante sem variar nossa determinação, sem importar os riscos potenciais que nos esperem.

9:53 Depois que Assíria invadiu o Israel, o reino do norte, e o restabeleceu com sua gente (2Rs 17:24-41), a mescla de raças se chegou a conhecer como samaritana. A "pura raça" de judeus odiava esta "mestiça" de samaritanos, em recompensa, estes também odiavam o feijão. Surgiram muitas tensões entre ambos grupos, a tal grau que os viajantes judeus que foram da Galilea a Judea do sul, freqüentemente preferiam caminhar dando um rodeio para não atravessar o território samaritano embora isto prolongava muito mais sua viagem. Jesus não manteve esses prejuízos e enviou mensageiros para preparar as coisas em uma aldeia samaritana. Entretanto, recusaram receber a estes viajantes judeus.

9:54 Quando os samaritanos rechaçaram ao Jacóo e João, estes não só quiseram sacudir o pó de seus pés (9.5). Quiseram vingança ao pedir que caísse fogo do céu sobre a gente, assim como Elías fez com os servos de um malvado rei do Israel (2 Rseis 1). Quando outros nos rechaçam ou se burlam, possivelmente também sintamos o mesmo. Entretanto, devemos recordar que o julgamento pertence a Deus e não devemos esperar que O use seu poder para materializar nossos desejos de vingança.

9:59 Lucas não nos diz se o pai já tinha morrido ou se tinha uma enfermidade terminal. Parece provável que se o pai tivesse morrido, o filho teria que cumprir com os serviços fúnebres. Jesus proclamou que o verdadeiro discipulado demanda ação imediata. Jesus não ensinou às pessoas que abandonasse suas responsabilidades familiares, mas freqüentemente lhes deu mandamentos à luz de suas verdadeiras motivações. Talvez este homem não queria seguir a Cristo imediatamente e usou a seu pai como desculpa. Há um custo em seguir ao Jesus e cada um deve estar disposto a servir mesmo que requer sacrifício.

9:62 O que quer Jesus de nós? Dedicação total, não entrega pela metade. Não temos direito a escolher entre as idéias do Jesus e lhe seguir a conveniência; devemos aceitar a cruz junto com a coroa, julgamento junto com misericórdia. Terá que ter em conta o custo e estar dispostos a abandonar tudo o que nos deu segurança. Enfocados no Jesus, não devemos permitir que nada nos distraia da maneira de viver que O chama boa e verdadeira.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
J. ENCERRAMENTO DO MINISTÉRIO galileu (9: 1-50)

1. Missão dos Doze (9: 1-6)

1 E ele chamou os doze juntos, e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar doenças. 2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e para curar os doentes. 3 E disse-lhes: Levai nada para o caminho, nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. 4 Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, e dali partem. 5 E a todos quantos vos não receberem, quando vos saindo daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra Ec 6:1 E eles partiram, e passou por as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda parte.

Este evento é descrito nos três Evangelhos sinópticos (ver notas em Mt 10:1. ; Mc 6:7 ). Jesus chamou os doze , deu-lhes o poder (dynamis) e autoridade (exousia) sobre todos os demônios e curar doenças . Espiritualmente Assim equipados, eles partiram em sua missão. Na medida em que o seu equipamento físico estava em causa, eles estavam a viajar luz. Eles estavam a ter com eles sem comida ou dinheiro e sem roupa extra. É interessante notar que, enquanto nós encontramos "bronze" em Mateus e dinheiro em Marcos e Lucas (v. Lc 9:3 ), o grego tem "bronze" em Mateus e Marcos, e "prata" em Lucas.

A dupla missão dos doze apóstolos foi a pregar o reino de Deus, e para curar os enfermos (v. Lc 9:2 ). Eles realizaram sua comissão, pregando o evangelho -evidently equiparado com o Kingdom- e cura em todos os lugares. Assim, eles foram se espalhando ministério de seu Mestre mais longe do que ele poderia ir em pessoa.

2. Consciência de Herodes Inquieto (9: 7-9)

7 E o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que foi feito: e era muito perplexo, porque o que foi dito por alguns, de que João ressuscitara dentre os mortos, 8 e por alguns, que Elias tinha aparecido; e por outros, que um dos antigos profetas se levantou.9 E disse Herodes, Jo 1:1 (ver notas sobre Lc 3:1 ). Alguns estavam dizendo que João Batista tinha ressuscitado dos mortos, outros que Elias tinha chegado ou um dos profetas tinha ressuscitado. Herodes sabia que ele havia decapitado João; mas quem era esse? Ele queria ver Jesus. Mas o Mestre não retribuir o seu desejo.

3. A alimentação dos cinco mil (9: 10-17)

10 E os apóstolos, quando eles foram devolvidos, declarou-lhe tudo o que havia feito. E tomou-os e retirou-se parte para uma cidade chamada Betsaida. 11 Mas as multidões, percebendo isto, seguiram-no, e ele os recebeu, e falou-lhes do reino de Deus, e os que tinham necessidade de cura, curou. 12 E o dia começava a declinar; e os doze, e disse-lhe: Despede a multidão, para que possam ir aos povoados e aldeias em redor, e alojamento, e obter disposições:. porque aqui estamos em um deserto lugar 13 Mas ele disse-lhes: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes; salvo se nós formos comprar comida para todo este Pv 14:1 Pois eram cerca de cinco mil homens. E ele disse aos seus discípulos: Fazei-os sentar-se em grupos de cerca de cinquenta Ct 1:15 E eles o fizeram, e fez com que todos se sentar. 16 E tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, ele abençoou, e freio; e deu-os aos discípulos para que a multidão. 17 E comeram, e todos foram cheios; e foi levado aquele que permaneceu até eles de peças quebradas, doze cestos.

Este é o único milagre de Jesus, que se regista em todos os quatro Evangelhos (conforme 14 Matt 13:23. ; Mc 6:3 ). Em Marcos e Lucas, o incidente é precedido pelo retorno dos Doze de sua turnê da pregação. O Mestre sabia que seus homens precisava de umas férias, e Ele quis dar-lhes instrução privada. Então, Ele retirou-se com eles para uma cidade chamada Betsaida . Este foi presumivelmente Betsaida Julias, que foi localizado na margem leste do rio Jordão, perto de onde ele deságua no parte norte do lago da Galiléia. Aparentemente, eles foram para um local tranquilo ao sul de Betsaida.

As férias nunca se materializou. O povo, vendo o caminho que o barco estava indo, seguiu-o (v. Lc 9:11 ). Marcos diz vividamente como as pessoas correram em torno do extremo norte do lago e chegou destino de Jesus antes que ele fez (Mc 6:23 ). João nos diz que era apenas antes da Páscoa (Jo 6:4 ; conforme Jo 6:9 ), que foram preenchidos com o pão partido que sobrou, Farrar escreve que eles eram provavelmente cestas de vime. "Todo judeu carregava uma cesta sobre tal com ele para evitar a possibilidade de sua comida contrair qualquer tipo de poluição levítico em lugares pagãos".

4. Cesaréia de Filipe (9: 18-27)

1. A confissão de Pedro (9: 18-20)

18 E aconteceu que, como ele estava orando à parte, os discípulos estavam com ele, e perguntou-lhes, dizendo: Quem dizem as multidões que eu sou? 19 Responderam eles: João, o Batista; mas outros dizem , Elias; e outros, que um dos antigos profetas ressuscitou. 20 E ele lhes disse: Mas quem dizeis que eu sou? E Pedro, respondendo, disse: O Cristo de Deus.

Mateus (16: 13-20) e Marcos (8: 27-30) -veja observa -lá tanto indicam que a confissão de Pedro foi feita perto de Cesareia de Filipe. Lucas só diz que Jesus foi orar pouco antes desta (v. Lc 9:18 ). Esta é a quarta vez que Lucas tenha mencionado a vida de oração de Jesus, onde os outros Evangelhos não fazer (conforme Lc 3:21 ; Lc 5:16 ; Lc 6:12 ).

Este foi um incidente culminante na vida de Cristo. Farrar diz: "Este evento pode muito bem ser considerado como o ponto culminante em Seu ministério. Ele já tinha ganhado a fé deliberada e convicção daqueles que tinham vivido em estreita relação sexual com ele. "

b. Prediction of Passion (9: 21-27)

21 Mas Jesus ordenou-lhes, e ordenou -lhes para dizer isso para ninguém; 22 dizendo: O Filho do homem padecesse muitas coisas, que fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ao terceiro dia ressuscitasse .-se 23 E ele disse a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará. 25 Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? 26 Porque, quem se envergonhar de mim e da minha palavras, dele estará o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. 27 Mas eu vos digo em verdade, existem alguns deles que estão aqui , que por nenhum provarão a morte até que vejam o reino de Deus.

A primeira previsão da Paixão é um pouco semelhante em todos os três sinóticos (veja as notas sobre Mt 16:21 ; Mc 8:31 ). Todos mencionar que os anciãos , os príncipes dos sacerdotes , e os escribas -as partes constituintes do Grande Sinédrio em Jerusalém-se rejeitar a Cristo, para que Ele seria morto e ressuscitar ao terceiro dia. É difícil ver como os discípulos poderiam não conseguiram entender o que ele estava dizendo. Mas eles não conseguem.

Lucas omite o protesto de Pedro, dado em Marcos e Mateus. Mas ele não se juntar a eles em dar o grande desafio a consagração encontrada nos versículos 23:25 ​​. Ele acrescenta uma palavra significativa no versículo 23 : o seguidor de Cristo é levar a sua cruzdiária . Deve haver não só uma crise de consagração completa, mas também uma apresentação diária à vontade de Deus.

Para o significado do verso Lc 9:27 , ver os comentários sobre Mt 16:28 e Mc 9:1)

28 E sucedeu que, cerca de oito dias depois destas palavras, que ele levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu ao monte para orar. 29 E, enquanto ele estava orando, a aparência do seu rosto foi alterada, e sua vestes tornaram-se brancas e deslumbrante.30 E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias: 31 que apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual ele estava prestes a cumprir-se em Jerusalém. 32 Ora, Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono:., mas quando eles estavam totalmente despertos, eles viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele 33 E aconteceu que, como eles se apartavam dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, é bom para nós estarmos aqui, e façamos três tendas; uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias: não sabendo o que dizia. 34 E quando ele disse essas coisas, veio uma nuvem que os cobriu; e se atemorizaram ao entrarem na nuvem. 35 E um voz saiu da nuvem, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi. 36 E quando a voz, Jesus foi achado sozinho. E eles calaram-se, e disse que nenhum homem naqueles dias qualquer das coisas que tinham visto.

Esta foi uma das grandes crises na vida de Cristo. Apropriadamente ele é gravado em todas as três Evangelhos sinópticos (veja as notas sobre Mt 17:1 ; Mc 9:2 ).

Lucas diz que foi cerca de oito dias depois destas palavras . Mateus e Marcos dizem que "depois de seis dias." Ambas as expressões significam "uma semana depois."

Uma vez mais, pela quinta vez, Lucas menciona Jesus como rezar (conforme v. Lc 9:18 ). Ele não usa a palavra "transfigurado" (Mt 17:2 e Mc 9:14 . O relato de Lucas é muito mais breve e menos vívida do que Marcos. Tanto Marcos e Lucas dizem que o demônio convulsionou o boy- convulsionou; gravemente (v. Lc 9:42 ).

Lucas conclui a narrativa dizendo que Jesus curou o menino , e deu-lhe de volta para seu pai (v. Lc 9:42 ), e, em seguida, registra a reação da multidão: E todos se maravilhavam da majestade de Deus (v. Lc 9:43 ). A última expressão é tipicamente de Lucas.

7. segunda previsão da Paixão (Lc 9:43 e Mc 9:30 (veja as notas lá). Mas ele concorda com Marcos em ressaltando o fato de que os discípulos não entenderam o aviso da vinda da morte de seu Mestre.

8. Disputa sobre Position (9: 46-48)

46 E levantou-se entre eles, sobre qual deles era o maior. 47 Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo ao seu lado, 48 e disse-lhes: Qualquer que receber esta criancinha em meu nome a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; pois aquele que é o menor entre vós todos, o mesmo é grande.

Novamente Lucas é o mais breve (ver comentários sobre Mt 18:1 , Mc 9:33 ). Os discípulos estavam discutindo sobre quem seria o maior. Lucas relata: Jesus, vendo o pensamento de seus corações (v. Lc 9:47 ), deu-lhes um sermão ilustrado, usando uma criança como um exemplo. Na conclusão, Jesus diz: para ele que é o menor entre vós todos, o mesmo é grande (v. Lc 9:48 ).

9. Repreensão de sectarismo (9: 49-50)

49 E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome; e nós lho proibimos, porque não segue conosco. 50 Mas Jesus disse-lhe: Proibir ele não; pois aquele que não é contra vós é por vós.

Este pequeno incidente é registrado também por Marcos (ver notas em Mc 9:38 ). Lucas usa novamente a sua palavra única para Mestre , epistata , enquanto Marcos normalmente diz "Mestre". Jesus repreendeu o, espírito sectário estreita que João mostrou. Ele concluiu: quem não é contra vós é por você (Marcos diz que "nós"). Os cristãos não devem tomar uma atitude antagônica em relação às pessoas, porque eles pertencem a uma denominação diferente, mas dar as boas vindas a todos os verdadeiros crentes como irmãos e irmãs no Senhor.

IV. O MINISTÉRIO pereianas (9: 51-19: 28)

Lucas começa neste momento para dizer de uma nova etapa no ministério de Jesus. Durante os dias de Sua grande ministério galileu o Mestre subiu a Jerusalém para as festas anuais. Algumas dessas visitas são descritos no Evangelho de João. Mas agora ele está deixando Galiléia pela última vez. Este bloco longo de Lucas, que tem sido tradicionalmente identificado como "o Ministério pereiana," cobre que última viagem a Jerusalém. Ele consiste de contas dos ensinamentos e milagres do Mestre alternada.

Talvez o termo "pereiana" deve ser explicado. Um olhar sobre um mapa da Palestina na época de Cristo vai mostrar que Perea estava a leste do rio Jordão, em frente a Judéia e Samaria. A palavra Perea significa simplesmente "em toda." O equivalente moderno é Transjordânia.

Quanto a esta seção do Evangelho de Lucas, Plummer observa: "Embora este período é de apenas um terço, enquanto a anterior, é descrito com maior minúcia, ea narrativa é quase um terço mais tempo." Ele acrescenta cerca de Lucas: "A partir de Lc 11:51 aLc 18:14 , ele é quase sozinho, e ele nos dá informações que obtemos de nenhuma outra fonte. "

A. A PARTIDA da Galiléia (9: 51-62)

1. Um samaritano Vila Hostil (9: 51-56)

51 E sucedeu que, quando os dias eram quase vir que ele deve ser recebido, ele stedfastly seu rosto, para ir a Jerusalém, 52 e enviou mensageiros diante da sua face; e, indo eles, entraram numa aldeia de os samaritanos, a fim de preparar para ele. 53 E eles não o receberam, porque o seu aspecto era como se estivesse indo para Jerusalém. 54 E os discípulos Tiago e João viram isso , disseram: Senhor, queres que vamos licitar fogo cair do céu e os consuma? 55 Mas ele se virou, e repreendeu-os. 56 E foram para outra aldeia.

Quando os dias eram quase vir ". Quando os dias estavam sendo cumprido" é, literalmente, o verbo grego ocorre em outras partes do Novo Testamento apenas em Lc 8:23 e At 2:1) para providenciar hospedagem durante a noite para o grupo. Esta é a primeira vez que lemos de Sua fazendo isso. Mas o tempo foi ficando curto, e também eles foram entrando em território hostil, onde não poderiam ter a certeza de receber hospitalidade.

Os mensageiros (em grego, angelous , de onde vem "anjos") entrou em uma aldeia samaritana para fazer arranjos para a noite. Mas porque era óbvio que Jesus estava indo para Jerusalém, Sua solicitação para hospedagem foi recusado (v. Lc 9:53 ).

Há uma longa história de volta desta reação dos samaritanos. Essas pessoas eram descendentes de uma raça mista de judeus e gentios. Shalmanezer, rei da Assíria, conquistou Samaria (a capital do reino do norte de Israel), em 722 AC Ele então começou a deportar os israelitas e para trazer as pessoas da Mesopotâmia e do Oriente para preencher o distrito (2Rs 17:1) viu a reação da aldeia samaritana ao pedido do seu Mestre, eles queriam relâmpago para golpear o lugar. Eles estavam prontos para orar para que o fogo cair! Mas Jesus os repreendeu. Na verdade,ele ... os repreendeu . Jesus praticava o que pregava (não-retaliação), indo para outra aldeia (v. Lc 9:56 ). Se isso era outra cidade Samaritano, ou não, não é indicado. Aparentemente, Jesus quis tomar o caminho mais curto da Galiléia para a Judéia, através Samaria. É algo que parece que ele mudou de planos e atravessou o Jordão, para ir para baixo do lado leste. Esta rota foi preferido por muitos dos peregrinos galileus, para evitar passar pelo -territory "impuro" hostil e de Samaria.

2. Testes de Discipulado (9: 56-62)

57 E, quando iam a caminho, um homem disse-lhe: eu te seguirei por onde quer que fores. 58 E Jesus disse-lhe: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele disse: Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai. 60 Mas ele disse-lhe: Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; mas tu vai e publicar no exterior o reino de Dt 61:1 (ver notas lá). No entanto, Mateus fala de apenas dois indivíduos em conversa com Cristo, enquanto que Lucas tem três.

O primeiro foi um homem que impetuosamente declarou: eu te seguirei por onde quer que fores (v. Lc 9:57 ). Plummer observa: "Seu perigo reside na confiando em seus sentimentos em um momento de entusiasmo." Não é o suficiente para ter entusiasmo; é preciso perseverança para ter sucesso.

Jesus estava feliz em receber novos discípulos. Mas eles devem perceber que havia um preço a pagar. O discipulado cristão é-o caro coisa mais caras do mundo. Este homem foi, sem dúvida, acostumado a uma casa confortável. Jesus advertiu-o de que o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça (v. Lc 9:58 ). Ele havia sido expulso de Nazaré. Ele havia deixado o abrigo da casa de Pedro em Cafarna1. Os samaritanos se recusara Ele hospedagem. Ele estava indo para uma Jerusalém hostil. Tudo o que Jesus poderia prometer um futuro discípulo era a comunhão dos seus sofrimentos, tanto quanto esta vida estava em causa.

Para outro, o Mestre disse, Siga-me (v. Lc 9:59 ). Mas o homem pediu permissão primeiro para enterrar seu pai. A linguagem do verso Lc 9:60 parece dura na superfície, mas a necessidade era de alguém para ir agora e publicar no exterior o reino de Deus .

Um terceiro aspirante ao discipulado ofereceu para seguir Jesus. Mas ele queria primeiro a voltar e se despediu às que estão em sua casa (v. Lc 9:61 ). Foi que não um pedido razoável? O problema era que este dia de despedida de licitação em estilo típico Oriental teria levado, talvez semanas e possivelmente meses. Mas o tempo era curto. Qualquer um que queria unir forças de Cristo têm de fazê-lo de uma vez, para o fim de sua guerra terrestre era próximo.

Então Jesus deu um aviso para todas as pessoas e de todos os tempos. Ele disse: Nenhum homem, tendo posto a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus (v. Lc 9:62 ). Bispo Ryle observa com razão: "Aprendemos com isso dizendo que é impossível servir a Cristo com um coração dividido. Se nós estamos olhando para trás para qualquer coisa no mundo que não estão aptos a ser discípulos. "


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
Jesus está para embarcar em sua "campanha" final na Galiléia antes de ir para Jerusalém a fim de morrer (v. 51). O pano de fundo desse capí-tulo éMt 9:35-40. Sua compai-xão pelas multidões e a necessidade enorme de colaboradores. Como Jesus respondeu a esse desafio? Ele enviou os apóstolos para ministrar e, em particular, preparou-os para o mi-nistério após seu retorno para a gló-ria. Os Doze ainda tinham um longo caminho pela frente antes que pudes-sem assumir posições de liderança e serviço, contudo Jesus era paciente para com eles, da mesma forma que o é conosco. Considere algumas das lições que ele tentou ensinar-lhes.

  1. Aprender a servi-lo (9:1-17)

Jesus primeiro equipou os Doze pa-ra o serviço. Poder é a capacidade para fazer alguma coisa, e autori-dade é o direito para fazer isso. Os apóstolos tinham as duas coisas (Rm 15:18-45; He 2:1-58; 2Co 12:12). Eles foram enviados apenas aos ju-deus (Mt 10:5-40; At 3:26; Rm 1:16) e deviam pregar as boas-novas e curar os aflitos. Essa viagem não eram fé-rias, por isso Jesus exortou-os a via-jar sem bagagem e a viver pela fé. À medida que partiam, dois a dois, para servi-lo, eles tinham de confiar em que Jesus os capacitaria para fa-zer o que lhes pedia (Mc 16:20).

O ministério deles foi tão efi-caz que até Herodes Antipas soube e começou a perguntar a respeito de Jesus. Herodes, ainda incomodado pela consciência, tinha certeza de que João Batista voltara para amea-çá-lo. De acordo com Jo 10:41, João Batista não fez milagres; por-tanto, certamente, Herodes era um homem desconcertado. Quando, por fim, Herodes encontrou-se com Jesus, o Senhor não fez nem disse nada (Lc 23:6-42).

Jesus e os apóstolos tentaram descansar um pouco depois da via-gem de ministério que exigira muito deles, mas as multidões não permi-tiram que descansasse. O que fazer Ct 5:0). Filipe preocupou-se com o dinheiro (Jo 6:5-43), e André viu a dis-ponibilidade de alimento e informou a Jesus Oo 6:8-9). Jesus ensinou-lhes uma lição importante para o futuro trabalho deles: não existe situação impossível se você pega o que tem e leva a Deus com ações de graças, e compartilha com os outros.

  1. Aprender a conhecê-lo (9:18-36)

Agora, Jesus começa a "afastar-se" do ministério público a fim de po-der passar um tempo sozinho com os Doze e prepará-los para o que aconteceria com ele em Jerusalém. Jesus, a cada marco importante de seu ministério, passa um tempo es-pecial em oração (v. 18). Quando os apóstolos ministraram entre o povo ouviram o que era dito a respeito de Jesus, todavia Jesus não queria que os Doze adotassem a opinião do povo, mas que tivessem convicções pessoais. Ele queria que a confissão deles fosse uma experiência pessoal vinda do Pai (Mt 16:16-40).

Após todos serem claros em sua confissão de fé (com exceção de Ju-das — Jo 6:67-43), os Doze podiam aprender mais a respeito do sofrimen-to e da morte vindouros de Cristo. Mateus relata que Pedro opôs-se ao plano (Mt 16:21-40), portanto Jesus explicou a ele e aos outros o sentido da cruz. Pedro era um homem salvo, mas sabia pouco sobre discipulado, sobre tomar a cruz e seguir Jesus. A salvação é a dádiva de Deus para nós porque Jesus morreu por nós na cruz. O discipulado é a nossa dádiva para ele à medida que tomamos a cruz, morremos para nós mesmos e segui-mos o Senhor em tudo.

No monte da transfiguração, os três apóstolos escolhidos aprende-ram que o sofrimento leva à glória, uma mensagem que Pedro enfatiza em sua primeira epístola (1:6-8,11; 4:12—5:10). Moisés representa a Lei, Elias, os profetas, e ambos en-contram seu cumprimento em Jesus Cristo (He 1:1-58). No versículo 31, "partida" é a tradução da palavra grega exodus e refere-se ao minis-tério completo de nosso Senhor em Jerusalém: sua morte, ressurreição e ascensão. Da mesma forma como Moisés tirou os judeus da escravi-dão do Egito, Jesus tira os crentes pecadores da prisão do pecado.

Pedro queria transformar o even-to em uma Festa dos Tabernáculos contínua, porém o Pai interrompeu-o a fim de lembrá-lo: "A ele ouvi". Essa foi a primeira de três interrupções que houve na vida de Pedro: aqui, o Pai interrompeu-o; o Filho o fez em Mt 17:24-40; e o Espírito, emAt 10:44-44. Com essa experiên-cia, Pedro aprendeu a crer na Palavra imutável de Deus (2Pe 1:16-61) e no reino glorioso que viria, apesar do que os homens pecadores possam fazer para impedir isso (2Pe 3:0) e, provavel-mente, os ridicularizavam por causa do esforço vão. Jesus dera o poder e a autoridade que os nove precisa-vam para fazer isso (9:1 -2), contudo algo acontecera. Mt 17:19-40 apresenta a explicação para isso. Aparentemente, os nove apóstolos deixaram de orar e jejuar, e isso en-fraqueceu a fé deles. A poderosa fé que exercitaram durante a viagem (v. 10) estava muito fraca para con-firmar a promessa de vitória que Je-sus lhes dera. Não podemos viver e servir fundamentados em vitórias passadas. Temos de estar sempre alertas e disciplinados, confiantes no trabalho do Senhor.

  1. Aprender a amar (9:44-56)

É estranha a forma como os Doze responderam a esse outro anúncio da cruz. Eles discutiram sobre quem entre eles era o maior, em vez de sentir-se humildes. Talvez o fracasso dos nove em expulsar o demônio e o privilégio dos três que foram ao topo do monte com Jesus criaram rivalidade entre eles. Pedro Tiago e João certamente gostariam de con-tar aos nove o que viram no monte, contudo Jesus ordenara-lhes silên-cio em relação ao assunto (Mt 17:9). Os Doze estavam andando pela carne (Cl 5:20) e pensando apenas neles mesmos. Se pretendiam servir ao Senhor com eficácia, tinham de aprender a amar uns aos outros.

Eles também tinham de apren-der a amar os outros que não fa-ziam parte desse grupo especial (vv. 49-50). Jesus não tinha apenas os doze apóstolos, também tinha ou-tros setenta homens que podia en-viar a serviço (10:1-2). João pensou ser algo espiritual proibir o homem anônimo de servir; todavia, Jesus, de forma afetuosa, o repreendeu por isso. Para uma situação paralela, vejaNu 11:24-4, Jo 3:26-43.

Por fim, eles tinham de aprender a amar os inimigos (vv. 51-56). Ha-via séculos que judeus e samaritanos brigavam, porém Jesus não partici-pou dessa disputa (veja Jo 4:0). Talvez a visão de Elias no monte os tenha incitado a querer fazer descer fogo do céu (2Rs

  1. . Contudo, essa não é a forma de transformar um inimigo em amigo (Rm 12:17-45; Mt 5:10-40,Mt 5:38-40). O primeiro homem não pôde negar a si mesmo quando sou-be da possibilidade de haver dificul-dades. O segundo estava preocupa-do com o funeral errado: ele deveria tomar sua cruz, morrer para si mes-mo e obedecer à vontade de Deus. O terceiro homem voltou os olhos para a direção errada e não pôde se-guir Cristo. Lc 9:23 apresenta as condições para o discipulado, e es-ses três homens não as satisfizeram. Eles enfatizavam o "eu" em primeiro lugar. Não é de admirar que haja tão poucos colaboradores!

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
9.1 Deu-lhes poder e autoridade. Cristo, o Soberano do Novo Reino, compartilha Seu poder, gr dunamis, e autoridade, gr exousia, com Seus embaixadores. No exercício desta cornis- são, eles tornam-se apóstolos (v .10), "enviados em lugar daquele que os comissionou" (conforme 6.13n; NDB, s v "Apóstolo").

9.3,4 O plano indicado para os evangelistas e seguido pela igreja primitiva, era sair com simplicidade (dependendo unicamente de Deus) e urgência ("o tempo se abrevia", 1Co 7:29; 1Co 16:19; Cl 4:15; Fm 1:2).

9.9 Herodes. Antipas, filho de "o Grande",Mt 2:1-40, perturbado, queria ver se Jesus era João Batista, que ele assassinara (conforme 13 31:23-8). A pregação dos discípulos se assemelhava à mensagem de João identificado com Elias (Mt 11:14; conforme Ml 4:5). Só aqueles que se rendem a Jesus é que podem vê-lo (9.27; 13.35; Jo 11:40). O crer precede ao ver. Tanto Herodes como os judeus que buscavam um sinal são exortados ao arrependimento (conforme Mt 12:38-40).

9.10 Retirou-se... para Betsaida, para descansar (Mc 6:31) e sair do território de Herodes. Este ministério de ensina e milagres (v. 11) só resultou em condenação (conforme "Ai", 10.13). 9:12-17 O milagre da multiplicação dos pães é o clímax da missão de Jesus na Galiléia. Lembraria aos judeus o maná no deserto. Identificava a Jesus como o cumprimento da profecia de Moisés em Dt 18:18 (conforme Jo 6:0).

9.17 Doze cestos. Talvez uma indicação do contínuo e miraculoso sustento do Novo Israel de Deus (a Igreja; 11.3; GI 6.16).

9.18 Ele orando. Lucas salienta a oração de Cristo antes do Batismo, da escolha dos Doze, da confissão de Pedro, da transfiguração e da traição.

• N. Hom. 9:18-26 As duas opções da Vida: A. Salvar a vida requer a decisão Ct 1:0, Ct 2:12, 20; Ct 3:1-22), enquanto os incrédulos só verão o Rei vindo na Sua glória (conforme Mc 14:62).

9:28-36 A transfiguração confirma o testemunho da Lei (Moisés) e dos profetas (Elias), de que Jesus era o Messias sofredor (v. 20). Repetem-se os elementos que acompanharam as revelações da lei no Sinai (conforme Êx 13:21,22; 33:9-23) e do Filho do Homem (conforme Ez 7:13; Ez 10:5-27, Ez 10:16); sendo, entretanto, Jesus maior que aqueles, por ser o Filho (v. 35; He 3:5, He 3:6).

9.31 Sua partida. Gr exodon, "êxodo". Refere-se à obra redentora de Cristo na cruz; à ressurreição, e à ascensão. A tipologia do Êxodo fornece o pano de fundo; Jesus supera a Moisés na formação e na chefia do Nova Israel (v. 35; conforme 12-17).

9.32 Glória. No NT, caracteristicamente refere-se à natureza da "nova era" inaugurada na ressurreição (conforme 24.26; Jo 17:4, Jo 17:5, Jo 17:22; He 2:9, He 2:10).

9.33 Três tendas. Pedro sugere a equivalência de Cristo, Moisés e Elias, enquanto indiretamente tenta desviar Jesus da cruz (Mt 16:22).

9.35 Eleito. No AT 1srael é o povo eleito. No NT é o Eleito transformando os que são Seus em "os eleitos" (Mt 24:31; Ef 1:4). A Ele ouvi, lembra Dt 18:15.

9:37-43 A seqüência da transfiguração e depois a cura do jovem, ensinam a necessidade do serviço suceder ao culto. Apenas a permanência no monte do êxtase, sem tentar melhorar a vida dos outros no vale; ou vice-versa, resultam na falta de poder. Dia seguinte. A transfiguração se deu à noite (conforme v. 32).

9.39 Um espírito. A possessão demoníaca afetava os afligidos de maneiras diversas (cf. 4.33; 8.28; 13 11:16). Aqui se agravava com os sintomas da epilepsia.

• N. Hom. 9.40,41 "A falta de Poder" nos domina quando:
1) Solicitamos ajuda aos homens, em vez de a Cristo (40);
2) Agimos sem fé (41);
3) Existe perversidade, gr díastrephõ, "torcer", no coração (41); e
4) Há falta de oração (conforme Mc 9:29).

9.41 Sofrerei. A incredulidade é motivo de profunda tristeza.

9.43 Majestade. Cristo de tal modo refletia a presença de Deus que o povo admirava nele a sublimidade de Deus (conforme 2Pe 1:16). A necessidade de Jesus repetir a predição sobre a paixão deve-se à constante adulação das multidões. Ele não reinará como monarca terrestre, mas sofrerá como criminoso.

9.46,47 O maior. A grandeza no reino de Deus é o serviço humilde. É o significado dá cruz (vv. 44, 45; Fp 2:7, Fp 2:8), Criança. "O serviço do amor é provado pela sua operação em favor daqueles que são mais insignificantes" (Creed).

9.49,50 Não proibais. Não é a posição oficial que mede a grandeza do homem, porém a qualidade do seu propósito.

9.51 Ir para Jerusalém. Começa aqui a seção central de Lucas que conclui em 19.44 e concentra a atenção sobre a ensino de Jesus. O percurso não é descrito cronologicamente (conforme 9.52 com 17.11,2 e 10.38n). A doutrina do Messias rejeitada é confirmada pelo resoluto propósito dEle de dar Sua vida em resgate de muitos. Assunto corresponde a "glorificado" em João (conforme Jo 13:31), incluindo a paixão, a ressurreição e a ascensão.

9.52 Mensageiros foram adiante para conseguir alojamento e sustento.
9.53 Não o receberam, Por causa da invalidade do culto (conforme Jo 4:20). Galileus (4.29; 10:13-16), gentios (8.37), samaritanos e judeus (13 34:23-1-18), todos O rejeitaram. Atos, pelo contrário, relata sua aceitação (At 2:41ss; 8.4ss; 13.46ss).

9.55 Repreendeu (conforme v. 50). Cristo demonstrou o amor que pregou (Mt 5:44).

• N. Hom. 9:57-62 Proibidos de Seguir a Cristo:
1) Os que valorizam segurança e conforto acima do Senhor,
2) Os que dão preeminência à família acima do Salvador;
3) Os que olham para trás, para a velha vida (Gn 19:26; Ef 5:17, Ef 5:24). Cristo não aceita "Soldados de verão" ou "discípulos turistas".

9.59,60 Sepultar meu pai. Para o judaísmo era um dever sagrado, trazendo galardão nesta, como na vida futura. Deixa aos mortos... Sempre haverá mortos espirituais, (Ef 2:1) que não sentirão qualquer lealdade para com Cristo e que cuidarão das responsabilidades terrenas.

9.61 Despedir-me. A missão de Cristo é mais urgente do que aquela que Elias dá a Eliseu. Todo a trecho mostra que Cristo não exige aquilo que Ele não pratica e suporta. Ser igual ao Mestre é o alvo e o jugo do discipulado (conforme 6.40).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62
V. TERCEIRA VIAGEM (9:1-50)

O ministério do nosso Senhor está se aproximando agora de uma de suas grandes crises. A narrativa de Marcos, que Lucas seguiu até aqui de forma bastante fiel, parece se dividir em duas partes, a primeira contando do Filho do homem que não “veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10:45a); a segunda contando daquele que veio “dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45b). Assim, já vimos como a reivindicação de autoridade por parte de Jesus (caps. 4 e
5) levou ao conflito direto com os judeus (caps. 5 e 6); e como ele se preparou para a sua partida ao apontar e treinar apóstolos (cap.
6) e ao ensinar o povo em parábolas que não seriam facilmente esquecidas (cap. 8).

Durante todo o tempo em que esteve com eles, Jesus ensinou os seus seguidores. Agora, Pedro chega ao ponto a que o Senhor os conduziu, e num momento de percepção divina ele enxerga que Jesus é o Messias. A partir desse momento, o ensino se torna mais sombrio no seu tom, pois eles precisam aprender que tipo de Messias ele vai ser, a saber, um

Messias sofredor como o Servo de Javé em Is 42:53, “um homem de dores e experimentado no sofrimento” (Is 53:3b). Assim, a partir do momento da confissão em Cesaréia de Filipe, Jesus começa a gravar na mente e no coração dos seus discípulos o que o espera (v. 22). (V. um ponto de vista diferente acerca do questionamento do Senhor e da confissão de Pedro no comentário de Mc 8:27-41.)

O material dessa seção encontra paralelo em grande parte em Marcos, que provavelmente foi a fonte de Lucas. Além da confissão de Pedro, três eventos importantes são registrados, todos associados diretamente aos “sofrimentos de Cristo e [às] glórias que seguiriam àqueles sofrimentos” (1Pe 1:11).

(a)    Ele menciona a morte de João Batista. Se o precursor precisa morrer, isso aponta para aquele que deve seguir o mesmo caminho.

(b)    A multiplicação dos pães para Dn 5:0; Lv 16:22Cr 5:13 etc.), v. 35. A mensagem no batismo citada de Sf 2:7 e Is 42:1, a voz acrescenta mais uma frase: ouçam-nol (Dt 18:15). v. 36. Jesus ficou só: A Lei e os Profetas serviram ao seu turno e passaram; aquele que é o cumprimento de ambos é o único que permanece.


6)    A cura do endemoninhado (9:37-43)

A experiência no topo da montanha é seguida, como tantas vezes, do retorno devastador às coisas cotidianas. Voltando à colina, mais uma vez eles precisam enfrentar a impotência dos seus colegas discípulos em expulsar um demônio. V.comentário de Mc 9:14-41.

v. 49,50. Uma advertência contra a falta de amor do exclusivismo. Observações mais detalhadas acerca dessa última seção podem ser encontradas no comentário da versão mais abrangente de Marcos (Mc 9:31-41).

VI. O MINISTÉRIO FINAL NA JUDÉIA (9.51—19.27)
A longa seção de 9.51—18.14 é, junto com os dois primeiros capítulos e o último, a contribuição mais distintiva de Lucas à tradição dos Evangelhos. Na superfície, parece simplesmente o relato da última grande jornada que o nosso Senhor fez, depois dos estágios finais do seu ministério na Galiléia, para Jerusalém e sua Paixão. Diversos nomes foram sugeridos para essa seção, mas B.
H. Streeter (The Four Gospels, cap. viií) disse que a maioria era insatisfatória por tomar por certo alguma coisa. Chamá-la de seção da Peréia omite o fato de que parte da jornada, de todo modo, foi realizada a oeste, e não a leste, do Jordão. A “Narrativa da Viagem” ou o “Documento da Viagem” sugerem a existência de um documento que Lucas incorporou no seu Evangelho; não existe prova alguma de tal documento. O próprio Streeter propõe: “Seção Central”, que não força a situação; outros a chamam de “Grande Interpolação”, percebendo que é no seu todo uma interpolação no quadro geral de Marcos. Mas qualquer que seja o nome dado à seção, Reicke não está exagerando quando a chama de “o enigma central desse evangelho” {The Gospels Reconsidered, ed. Aland, 1960, p. 107).

A questão em debate é se esses capítulos descrevem a “grande jornada” da Galiléia para Jerusalém como de fato ocorreu, com os incidentes registrados ocorrendo exatamente onde Lucas os coloca; ou se, por outro lado, ele usa o quadro geral da jornada (que obviamente deve ter ocorrido, visto que os eventos da última semana em Jerusalém seguem um ministério totalmente localizado no Norte) como uma forma conveniente de ajuntar diversos incidentes e ditados não relacionados.

Seria correto dizer que a maioria dos críticos acadêmicos pende para o segundo ponto de vista. “O itinerário de Lucas”, diz T. W. Manson, “é difícil de seguir [...]. Não impota o que mais Lc 9:51-42, por exemplo, a terceira e mais clara predição dos sofrimentos do nosso Senhor evoca de João e Tiago apenas manobras para ganhar vantagens e posições pessoais no reino. Aqui, quando ele se põe no caminho derradeiro para a cruz, os discípulos estão preocupados somente com a vingança espetacular sobre os rudes samaritanos que tinham insultado os seus sentimentos. O fato de essa obtusidade ter sido registrada testemunha de forma intensa a favor da confiabilidade do registro — isso certamente nunca teria sido inventado.

Os samaritanos eram um espinho especial na carne dos judeus. Eles eram descendentes das tribos mistas com que Sargão II da Assíria havia repovoado Samaria depois da queda do reino de Israel em 722-1 a.C. (2Rs 17:24-12, v. tb. F. F. Bruce, Israel and the Nations, 1963, p.
66) e, como tais, não eram de fato judeus por raça. Mas eles adotaram as formas judaicas de adoração e liam a Torá dos judeus, e, quando, após o retorno do seu exílio, os judeus rejeitaram a ajuda dos samaritanos na reconstrução das ruínas, a animosidade se intensificou consideravelmente.

O mal-estar persistia, e o desdém dos judeus por esses pseudojudeus continuava evocando o ressentimento dos samaritanos, o que é bem visível na narrativa do NT. Nesse incidente, a rudeza samaritana suscitou a ira dos filhos do trovão, que queriam permissão para retribuir com juros.
v. 51. Jesus partiu resolutamente em direção a Jerusalém'. Talvez um eco do terceiro dos cânticos do Servo: “Por isso eu me opus firme como uma dura rocha” (Is 50:7). v. 53. Os samaritanos lhe negaram hospitalidade porque ele estava indo para Jerusalém a fim de cumprir as suas obrigações religiosas, ignorando o santuário deles em Gerizim que, na opinião deles, de forma nenhuma era inferior ao de Jerusalém, v. 54. O texto de Lucas veio a nós de diversas formas ligeiramente diferentes; nesse trecho, as versões apoiadas pelo conjunto maior de evidências textuais são mais breves do que o texto recebido do qual a VA é a tradução (em português, a ACF). Aqui o texto mais longo associa o desejo por vingança com um incidente na vida de Elias (2Rs 1:0; Mt 13:32 etc.); raposas na literatura judaica são os aparentados, mas hostis ao povo de Deus; em Lc 13:32, a raposa é Herodes. Assim, todos estão em casa na terra de Israel, tanto os senhores romanos (aves) quanto o intruso edomita (Herodes), exceto o verdadeiro Israel. “O verdadeiro Israel é deserdado por eles, e, se você tentar a sorte comigo e com os meus, está se unindo aos desapossados” (Sayings, p. 72-3). V., no entanto, o comentário de Mt 8:20.

v. 59,60. O segundo pretendente a discípulo. Outro candidato quer postergar assumir o compromisso com o discipulado até que tenha cumprido o mais sagrado dos deveres filiais, o de enterrar o pai. Mas não há indicação alguma de que o pai já tenha falecido. As reivindicações do reino são superiores: Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos. Esse ditado, que tem sido muito debatido, é seguido em Lucas da ordem você, porém, vá e proclame o Reino de Deus; em Mateus (8,22) é simplesmente “Siga-me”.

v. 61,62. O terceiro pretendente a discípulo (somente em Lucas). A desculpa pela demora é menos válida aqui, sendo simplesmente uma questão de despedidas familiares. A resposta, dada por Jesus, associada ao arador lembra que foi enquanto arava a terra que Eliseu ouviu o chamado de Deus (lRs 19.19ss).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 60
Mt 8:22 (conforme Lc 9:60) - Não foi um absurdo Jesus ter dito que os mortos sepultassem os seus próprios mortos?


PROBLEMA:
Um certo homem queria seguir Jesus, mas pediu-lhe permissão para primeiro ir enterrar seu pai. Jesus respondeu-lhe: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Mt 8:22). Mas os mortos não podem enterrar ninguém. Isso parece não fazer sentido.

SOLUÇÃO: Jesus não estava falando daqueles que estão fisicamente mortos, mas daqueles que estão espiritualmente mortos (Ef 2:1). Ele pediu que o homem o seguisse (Lc 9:59) e este respondeu-lhe dizendo que desejava primeiro dar assistência à sua família.

A questão então é: o que está em primeiro lugar - a família de alguém ou Jesus Cristo. A resposta de Jesus indica o estado espiritual da família daquele homem. Aparentemente eles não eram crentes, e a Bíblia diz que aqueles que não são crentes estão "mortos em seus delitos e pecados" (Ef 2:1,Ef 2:5). Jesus estava dizendo ao homem que a sua família, que estava morta espiritualmente, cuidaria do enterro. Jesus queria que ele o seguisse. O discipulado cristão requer uma forte disposição.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 51 até o 62
V. A VIAGEM A JERUSALÉM (Lc 9:51; Lc 13:22; Lc 17:11).

Isto indicaria três fases na viagem. É provável que estas estavam separadas por diferentes visitas a Jerusalém, pois que o Evangelho de João mostra que Jesus estava na cidade em duas ocasiões durante este período, antes da última páscoa. Tais ocasiões eram a festa dos tabernáculos no outono (Jo 7:2-43, Jo 7:37) e a festa da dedicação durante o inverno (Jo 10:22-43).

a) A primeira fase da viagem (Lc 9:51. Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos (60). Deixar os espiritualmente mortos, cujos interesses estão somente nesta vida, a fim de atenderem aos deveres da sociedade terrena.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62

54. Um perfil de um Cristão Mensageiro (Lucas 9:1-9)

E Ele chamou os doze juntos, e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e curar doenças. E Ele enviou-os a proclamar o reino de Deus e para realizar a cura. E Ele lhes disse: "Nada leveis para o caminho, nem a equipe, nem um saco, nem pão, nem dinheiro; e nem sequer tem duas túnicas cada. Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até sair daquela cidade. E, como para aqueles que não vos receberem, como você sair daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. "Saindo, eles começaram a ir percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e cura em todos os lugares. Agora, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo; e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Herodes disse: "Eu tinha me degolar João; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas? "E ele continuou tentando vê-Lo. (9: 1-9)

Esta passagem marca uma transição significativa para o Senhor Jesus Cristo. Cerca de metade de seu ministério de três anos é longo, e sua morte na cruz é de cerca de 18 meses de distância. Até este ponto, Jesus havia ministrado por ele mesmo. Só Ele realizou milagres, pregou o evangelho, responderam às perguntas, e manipulados em conflito com aqueles que se opuseram a Ele. Seu ministério foi isolado para onde quer que estivesse, uma vez que Ele era o único pregador, professor e curador. Como resultado, as multidões que O seguiam por toda a Galiléia cresceu cada vez maiores. Além disso, o ministério galileu do Senhor foi rapidamente chegando ao fim. Como Lc 9:51 indica, ele estava prestes a deixar a Galiléia para a Judéia, acrescentando pressão de tempo para que a partir dos crescentes multidões.

Obviamente, aquele que criou o universo em seis dias poderia ter continuado a ministrar eficazmente por conta própria. Em vez disso, Jesus escolheu para multiplicar seu ministério por meio dos doze homens que Ele havia chamado para ser apóstolos (6: 12-16). Em um estágio que iria prepará-los para ministrar mais tarde por conta própria, sem Ele, o Senhor enviou os Doze por toda a Galiléia para pregar o Seu reino. Até este ponto eles tinham sido ouvintes e alunos; Agora, eles precisavam para iniciar a transição para se tornar pregadores e mensageiros. Os apóstolos precisavam ser treinados para exercer o ministério de Jesus após sua morte. Eles eram pessoas comuns, homens comuns (conforme 1Co 1:26), sem credenciais humanas para qualificá-los para a tarefa mais monumental na história da humanidade.Mesmo depois de três anos de seguimento de Jesus e 18 meses de treinamento intensivo por Ele, todos eles abandonaram em sua hora de necessidade (Mt 26:56) e se encolheu em escondendo das autoridades judaicas depois de sua morte (Jo 20:19). Não foi até o Espírito Santo encheu-os no Dia de Pentecostes, capacitando-os para o serviço (At 1:8), que se tornaram os homens que transformaram a mundo de cabeça para baixo (At 17:6). Infelizmente as pessoas de lá rejeitaram novamente, como eles tiveram a primeira vez que Ele ministrou lá (Lucas 4:16-30). Embora eles não podiam negar o Seu poder miraculoso sobre os demônios, a doença, a morte, e o mundo natural, sendo consumida com orgulho farisaico, eles rejeitaram indignados Seu diagnóstico deles como espiritualmente pobres, prisioneiros, cegos e oprimidos (4:
18) .

Depois de deixar Nazaré, Jesus continuou a viajar pela Galiléia, ensinando nas aldeias (Mc 6:6).

Esta foi a penúltima etapa no chamado do Senhor dos apóstolos. A primeira fase foi quando Ele os chamou para a fé salvadora (conforme 5: 27-28; João 1:35-51). A segunda fase foi a sua chamada para o permanente, o discipulado em tempo integral (5: 1-11). A terceira fase foi a sua chamada para o apostolado, como mencionado acima. A atribuição missão de curto prazo descrito nesta passagem foi a quarta fase. A fase final foi a Grande Comissão, quando Jesus, pouco antes de sua ascensão, ordenou-lhes: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo que vos tenho ordenado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos "(Mat. 28: 19-20).

Em mais um ato de graça e misericórdia, Jesus posteriormente enviado setenta de seus outros discípulos por toda a Galiléia em outra viagem de pregação (10: 1-20). Eles, no entanto, não foram apóstolos. O seu ministério, embora (9 conforme vv.,
17) poderoso, era temporária, uma missão expansivo de um tempo especial para pregar o evangelho mais uma vez para os galileus de coração duro. Ministério dos apóstolos, por outro lado, era permanente. Eles foram o fundamento da igreja (Ef 2:20). Seu ensino era autoritário (At 2:42), e eles e seus colaboradores mais próximos foram os autores humanos do Novo Testamento.

A razão pela qual o Senhor escolheu doze homens para serem seus apóstolos, em vez de algum outro número que era de doze foi simbólica das doze tribos de Israel. O número de doze importância foi reforçada pela adição de Matias para ocupar o lugar de Judas (Atos 1:23-26), garantindo assim que os apóstolos continuaria a ser uma unidade de doze homens. Escolha desses doze homens de Jesus, nenhum deles membros de qualquer parte da instituição religiosa, foi um ato de julgamento, enfatizando a realidade de que Israel e sua liderança espiritual eram apóstatas.

Um dos primeiros atos oficiais do ministério de Cristo foi a sua primeira purificação do templo (13 43:2-22'>João 2:13-22), que destacou a corrupção, a apostasia, e falência espiritual dos líderes religiosos judeus e todos os que os seguiram. Sua hostilidade para com Ele havia se intensificado ao longo dos 18 meses de intervenção. Quando chegou a hora de escolher seus apóstolos, o Senhor ignorou a instituição religiosa. Em vez disso, Ele escolheu doze comuns, homens comuns para serem os líderes do novo, o verdadeiro Israel de Deus, os redimidos, acreditando remanescente. Jesus fez essa conexão clara em Lucas 22:29-30, quando ele disse aos Doze que eles iriam reinar sobre Israel no reino milenar: "Assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber em My mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. "Seus nomes também será estampada nas pedras da fundação da Nova Jerusalém por toda a eternidade (Ap 21:14).

Do relato inspirado de Lucas do comissionamento dos Doze de nosso Senhor, um perfil de um mensageiro de Jesus Cristo emerge. Um mensageiro cristã proclama a salvação, manifesta compaixão, mantém a confiança, demonstra contentamento, e exerce discernimento.

A SALVAÇÃO CRISTÃ MENSAGEIRO PROCLAMA

E Ele enviou-os a proclamar o Reino de Deus (9: 2b)

A missão da Doze tinha um único propósito: eles foram para proclamar o reino de Deus . kerusso (proclamar) refere-se ao formal de autoridade anúncio público de um arauto,, de verdade importante.Em uma época antes de mídia de massa, era assim que as mensagens importantes foram comunicados ao público, assim como pregoeiros faria em tempos posteriores. Na cidade após cidade, os apóstolos proclamou publicamente que o reino de Deus estava à mão, porque o Senhor, Salvador e Rei tinha chegado. Eles também anunciaram que a entrada no reino era através do arrependimento (Mc 6:12), com a confissão do pecado, e fé no Messias (João 1:12-13).

A pregação dos Doze seguiu o padrão estabelecido por Jesus. Em Lc 4:43 Ele anunciou, "eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque fui enviado para este fim." Uma das provas de Sua messianidade que ele se ofereceu para os mensageiros de João Batista foi que os "pobres é anunciado o evangelho a eles" (07:22). No início do capítulo 8, Lucas registrou que "Ele começou a ir em torno de uma cidade e de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando o Reino de Deus" (8: 1). Como Lucas observou no mesmo versículo, "os doze iam com Ele," aprender com seu exemplo. Quando Ele enviou-os, os Doze pregou a mesma mensagem que Jesus fez. A igreja de hoje tem essa mesma responsabilidade de pregar exatamente o que Jesus fez sem alterá-lo. A mensagem da igreja não é social, política, filantrópica, ou moral. É uma mensagem do pecado, salvação e perdão, que sem ser mudada foi explicado e enriquecido nas epístolas do Novo Testamento.

O Senhor reduziu o âmbito da primeira pregação atribuição dos apóstolos, ordenando-lhes ", Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.; conforme Rm 1:16.). O povo judeu, herdeiros de alianças de Deus, a lei, e promessas (Rm 9:4). Israel nunca foi destinado a ser um cul-de-sac para a mensagem da salvação, mas sim um canal através do qual fluiria para o mundo. Escolhida para ser nação testemunha de Deus, a incredulidade obstinada de Israel causou a ser temporariamente retiradas. O Senhor escolheu um novo povo, a igreja, composta de crentes de cada povo e nação. Deus não rejeitou permanentemente Israel (Rom. 11: 1-2, 25-26), e, no futuro, o remanescente crente voltará a ser suas testemunhas (Apocalipse 7:1-8).

UM CRISTÃO MENSAGEIRO MANIFESTS COMPASSION

e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e curar doenças ... e para realizar a cura. (9: 1b, 2b)

Os Doze foram concedidos poder e autoridade do tipo que só Jesus (e brevemente a setenta) já possuía. Se a sua mensagem era para ser validado e acredita, que é preciso haver uma forma de atestar a sua origem divina. Desde a conclusão do Novo Testamento, a mensagem de um pregador pode ser medido contra a sua inspirada, infalível, inerrante padrão. Autenticidade do Doze foi verificada por sua capacidade concedida por Deus para executar o mesmo tipo de sinais miraculosos que Jesus realizou (conforme 04:36, 40-41; 6: 17-18; 8: 1-2).

Especificamente, o Senhor delegou aos apóstolos Seu poder e autoridade sobre todos os demônios , dando-lhes o domínio completo sobre o reino sobrenatural do mal, anjos caídos. Eles também receberam poder para realizar a cura , e até mesmo de ressuscitar os mortos (Mt 10:8.; 2 Cor 0:12; Heb. 2: 3-4). Essa confirmação milagrosa não era mais necessária após a conclusão do Novo Testamento. Mesmo no final do livro de Atos, os milagres foram desaparecendo de cena como desapareceram os apóstolos. Paulo curou pessoas no início de seu ministério (conforme Atos 14:9-10; 19: 11-12; At 28:8.) E aconselhou Timóteo não encontrar um curandeiro, mas para tratar seu problema do estômago recorrente com vinho (1Tm 5:23).

Mas de muitas maneiras o Senhor poderia ter mostrado seu poder através de seus mensageiros, Ele escolheu para tê-los, como Ele mesmo fez (conforme a discussão de 8:42 no capítulo anterior deste volume), realizar milagres de cura que aliviou humano sofrendo. Esses milagres refletem o cuidado compassivo de Deus para com os necessitados e aflitos (36:5-6.; Sl 9:18; Sl 12:5; Sl 69:33; 140:. Sl 140:12; 41:17 Isa), demonstrando que Ele é, por natureza, um salvador e libertador, mesmo em um temporal nível físico (conforme 1Tm 4:10).

Em contraste com os compassivos, verdadeiros servos de Deus, os falsos mestres são retratadas na Escritura como impiedoso, abusivo, e rápido para tirar proveito de pessoas (Is. 56: 10-12; Jer 23: 1-2; 50:. Jr 50:6; .. Lm 4:13; Ez 22:25; Mq 3:5; Mt 7:15; 23:.. 2-4; Marcos 12:38-40; Jo 10:8; At 20:29 ; 2Co 2:172Co 2:17;. Ap 2:20). Falta-lhes a misericórdia, compaixão e bondade que marca um verdadeiro mensageiro de Jesus Cristo. Eles não sabem nada de preocupação apaixonado de Paulo para os perdidos, que expressou de forma tão eloquente em Romanos 9:1-5:

Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência testifica comigo, no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, ea glória, e os pactos e da entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.

Essa preocupação convincente levou Paulo para literalmente implorar pecadores que se reconciliem com Jesus Cristo (2Co 5:20).

UM CRISTÃO MENSAGEIRO MANTÉM CONFIANÇA

E Ele lhes disse: "Nada leveis para o caminho, nem a equipe, nem um saco, nem pão, nem dinheiro; e nem sequer tem duas túnicas cada. (9: 3)

Desde Doze havia sido concedido o poder de aliviar praticamente todo o sofrimento, não havia o potencial para o abuso que o poder para obter ganhos pessoais. Pessoas desesperadas teria pago qualquer coisa para tê-los a curar doenças, expulsai os demônios, e ressuscitar os mortos, exatamente como eles fazem hoje, curandeiros falsificados sem escrúpulos, que não pode curar ninguém.

Os apóstolos, no entanto, não foram para enriquecer-se à custa de pessoas que sofrem. Mateus registra que Jesus ordenou-lhes: "De graça recebestes, de graça dai" (Mt 10:8). Eles estavam a confiar dependentemente provisão do Senhor para suas necessidades (conforme Mt 6:25-32.; Fp 4:19.).

Que esta austeridade era temporário, com a Proposito de formação dos Doze e não a norma, é clara a partir da referência do Senhor para este evento no cenáculo. Lembrando os apóstolos da Sua carga para eles nesta passagem Jesus ", disse-lhes: Quando vos mandei sem cinto de dinheiro e bolsa e sandálias, você não falta nada, não é? ' Eles disseram, 'Não, nada' "(Lc 22:35). Em seguida, estabelecendo o padrão para o futuro ministério, o Senhor ", disse-lhes: 'Mas agora, quem tem um cinto de dinheiro é levá-la ao longo, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um '"(v. 36). O rigoroso governa o Senhor executada durante esta primeira missão de treinamento ensinou aos apóstolos a confiar e ver o Senhor fornecer.

UM CRISTÃO MENSAGEIRO DEMONSTRA CONTENTAMENTO

Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até sair daquela cidade. (9: 4)

Naquele dia, os viajantes se hospedaram em casas das pessoas. Hotéis não existia, e estalagens eram perigosas e muitas vezes pouco mais de bordéis. Onde quer que eles viajaram, qualquer casa em que passou a ser convidado para ficar, os apóstolos eram para ficar lá até que eles deixaram essa cidade . Isso distingui-los dos que viajam falsos mestres, que se mudou de casa em casa recolhendo o dinheiro de todos que podiam. Os apóstolos, e, por extensão, todos os cristãos, devem se contentar com as suas circunstâncias (conforme 1 Tim. 6: 6-10). Como o apóstolo Paulo escreveu aos filipenses,

Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. (Filipenses 4:11-12.)

UM CRISTÃO MENSAGEIRO EXERCÍCIOS DISCERNIMENTO

E, como para aqueles que não vos receberem, como você sair daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. "Saindo, eles começaram a ir percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e cura em todos os lugares. Agora, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo; e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Herodes disse: "Eu tinha me degolar João; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas? "E ele continuou tentando vê-Lo. (9: 5-9)

Última palavra de instrução do Senhor cobriu a questão muito importante de como os Doze deve lidar com aqueles que se não receber deles. De acordo com o costume judaico, Jesus disse-lhes que, quando iam para fora de o rejeitar cidade , eles foram para sacudi o pó dos seus pés, em testemunho contra eles . Ressaltando a importância dos apóstolos como Seus mensageiros, Jesus solenemente advertiu que "será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do julgamento" do que para aqueles que eles e sua mensagem (Mt 10:15) rejeitada. A ordem do Senhor reflete as graves consequências de rejeitar o Evangelho (conforme 1Co 16:22; 2 Tessalonicenses 1:.. 6-9).

Para sacudi o pó dos seus pés era um gesto tradicional judaica. Quando um judeu voltou de viagem em um país Gentil, ele iria abalar a sujeira daquela terra as suas vestes e sandálias como um gesto simbólico de livrar-se das influências pagãs que podem contaminar a vida das pessoas judaicas e terra. Esse ato tornou-se uma expressão de desdém e rejeição (conforme 13 50:44-13:51'>Atos 13:50-51; At 18:6) e executado (9:
9) João Batista.

Quando Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo em conexão com o ministério da pregação dos Doze, ele ficou muito perplexo . Os Doze estavam dando toda a glória e de crédito para a sua pregação poderosa e milagres para Jesus (conforme Atos 3:11-12). Mas quem foi Jesus? Isso foi dito por alguns que Ele era João Batista ressuscitado dos mortos foi particularmente preocupante para Herodes (veja a discussão sobre v. 9 abaixo). Para aumentar a confusão, ele estava sendo dito por alguns que Elias tinha aparecido, e por outros que um dos antigos profetas tinha ressuscitado (conforme v 19;.. Mt 16:14; Mt 17:10). No entanto, Herodes, assombrado por sua execução indevida de João, a quem ele mesmo reconheceu ter sido "um homem justo e santo" (Mc 6:20), disse: "Eu mesmo tive João decapitado." De acordo com o relato de Marcos, Herodes, atormentado por sua consciência culpada ", continuou dizendo: 'João, que mandei degolar, ressuscitou!" (Mc 6:16). (Para uma conta de execução de Herodes de João, ver a exposição de 7: 18-23, no capítulo 15 deste volume, de exposição dos 3:19 em Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009] , 231-32). Inquieta, Herodes se perguntou, "Quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas?"

Essa questão da identidade de Jesus é a mais importante já feita e respondida. A resposta de cada pessoa dá a ele determinará o seu destino eterno, no inferno ou no céu. Devido à sua importância, Lucas registrou repetidamente casos de pessoas fazendo essa pergunta (conforme v 18; 05:21; 07:20, 49; 08:25; 22:67, 70; 23: 3.). Tragicamente, a maioria das pessoas, então como agora deu a resposta errada. Mas Pedro, falando para os discípulos (Mt 16:16), um centurião romano na cruz (Mc 15:39), e Tomé (Jo 20:28), entre outros, deu a resposta correta: Jesus é Deus Filho, o Messias, Salvador e Senhor.

Motivados pela curiosidade e medo, Herodes ficava tentando ver Jesus. Ele não era um candidato honesto, no entanto. Em Lc 13:31, alguns fariseus Jesus advertiu: "Vá embora sair daqui, porque Herodes quer matar-te." Se Jesus era de fato João Batista ressuscitou dos mortos como Herodes temia, tinha a intenção de matá-lo novamente. Mas Herodes não veria Jesus até que o Senhor lhe havia sido enviado a partir de Pilatos como um prisioneiro (Lc 23:7)

Quando retornou os apóstolos, eles deram uma conta a Ele de tudo o que eles tinham feito. Levando-los com Ele, Ele retirou sozinho para uma cidade chamada Betsaida. Mas as multidões estavam cientes disso e seguiram-; e acolhendo-os, Ele começou a falar com eles sobre o reino de Deus e curar aqueles que necessitavam de cura. Agora, o dia foi terminando, e os doze veio e disse-lhe: "Despede a multidão, para que vão às aldeias circundantes e campo e encontrar hospedagem e conseguir algo para comer; pois aqui estamos em um lugar desolado. "Mas Ele disse-lhes:" Dai-lhes vós de comer! "E eles disseram:" Nós não temos mais que cinco pães e dois peixes, a menos que talvez nós formos comprar comida para todos essas pessoas. "(pois havia cerca de cinco mil homens.) e ele disse aos seus discípulos:" Tê-los sentar-se para comer em grupos de cerca de cinquenta cada um. "Eles fizeram isso, e fez com que todos se sentar. Então, Ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, partiu-os, e continuou dando-os aos discípulos para que as pessoas. Todos comeram e ficaram saciados; e os pedaços que tinham que sobraram foram apanhados, doze cestos cheios. (9: 10-17)

O Senhor Jesus Cristo realizou inúmeros milagres durante todo o seu ministério terreno. Além do três dúzias registrada nos Evangelhos, Jesus realizou muitos outros milagres em uma base (conforme Marcos quase diariamente 6: 2; Lc 19:37; Jo 2:23; Jo 3:2 ; Jo 11:47; Jo 12:37; Jo 20:30; Jo 21:25; At 2:22). Ao longo de seu ministério, Jesus constantemente demonstrou seu poder divino sobre demônios, doença, morte e natureza.

A notícia do milagre do Senhor havia se espalhado por toda a Galiléia. Galiléia era uma região relativamente pequena, com cerca de 50 milhas de norte a sul e 25 milhas de leste a oeste. As suas aldeias foram principalmente agrupados em torno do Mar da Galiléia, incluindo cidade natal adotiva de Jesus de Cafarnaum (Mt 4:13). Jesus tinha crescido na região, na aldeia anódino de Nazaré, e Ele ainda voltou lá para pregar o evangelho, mas foi violentamente rejeitado (Lucas 4:16-30). Ao ministrar extensivamente na Galiléia, o Senhor estava demonstrando Sua rejeição da liderança religiosa de Israel, com sede no sul de Jerusalém e Judéia. Galiléia era uma região desprezada pelos líderes religiosos e outros judeus como, uma região de remanso rude, a partir do qual nada de bom poderia vir (Jo 1:46; Jo 7:41, Jo 7:52). Escolha de que Jesus afirmou a apostasia da liderança de Israel.

Ao aproximar-se o final de seu ministério galileu na primavera de AD 29, o Senhor realizou o que foi em uma escala visível seu mais extenso milagre. Ressaltando a importância deste incidente, é um dos dois únicos eventos miraculosos registrados nos quatro Evangelhos, sendo o outro a ressurreição de Cristo. A alimentação de cinco mil homens, além de certamente um número igual de mulheres e crianças, foi a maior obra do poder criativo divino desde a semana da criação e da reestruturação da terra depois do dilúvio (Gn 6:8). Ele também foi o ponto alto eo ponto culminante do ministério de Cristo na Galiléia e a última grande oportunidade para o seu povo. O Senhor quer logo partem Galiléia para ministrar nas regiões em grande parte dos gentios de Tiro e Sidon, ea Decápole (onde outro milagre ocorreu alimentação; conforme Mc 8:1-8), em seguida, siga para o sul para a Judéia e Jerusalém. Mas depois dessa demonstração inegável de Seu poder divino, apenas voluntariosa, obstinada incredulidade, de coração duro poderia explicar por que alguém na Galiléia iria continuar a rejeitá-Lo como Senhor e Messias como eles vieram fazer, apesar da exuberância momentânea.

O milagre foi tão monumental em seu impacto e potencial que o povo queria fazer Jesus rei à força (Jo 6:15). O plano era para ele para derrubar Herodes Antipas, instalar-se como governante em seu lugar, e, em seguida, expulsar os ocupantes romanos odiados. O resultado seria um estado de bem-estar com nenhuma enfermidade e toda a comida de graça que eles poderiam comer. Na verdade, o dia após o milagre, a multidão apareceu em Cafarnaum, onde Jesus tinha ido após a alimentação miraculosa (João 6:16-21), à procura de café da manhã (22-27 vv.).

Mas, enquanto a alimentação milagrosa de nosso Senhor da multidão é uma exibição impressionante de Seu poder divino, é muito mais do que isso. Tal como acontece com todos os milagres que Jesus realizou, esta é também uma demonstração de ternura de Deus, cuidado compassivo, mostrando que o seu poder não pode ser dissociada da sua compaixão. Esta disposição milagrosa de alimentos em grande escala é uma exposição marcante da preocupação de Deus, mesmo para as questões mais mundanas da vida. Que Jesus alimentou as pessoas que acabaria por rejeitam ilustra a graça comum de Deus, por causa de que "Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45). Ele também inspeciona o poder de Cristo para inaugurar as bênçãos do reino milenar terreno (conforme Is. 25: 6-9).

Relato de Lucas sobre esse milagre revela sensibilidade Cristo 'para cinco necessidades: a necessidade de resto, a necessidade de verdade divina, a necessidade de cura, a necessidade de comida diariamente, e a necessidade de provisão para seus servos.

A NECESSIDADE DE DESCANSO

Quando retornou os apóstolos, eles deram uma conta a Ele de tudo o que eles tinham feito. Levando-los com Ele, Ele retirou sozinho para uma cidade chamada Betsaida. (9:10)

Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus enviou os doze em uma viagem de pregação na Galiléia. Depois retornou os apóstolos, eles reuniram-se com Ele, provavelmente, em Cafarnaum, efez um relato a Ele de tudo o que eles tinham feito . Reconhecendo que eles estavam exaustos depois de seu tempo de viagem e do ministério, Jesus tomou -los com Ele e por Ele se retirou para uma cidade chamada Betsaida . Lá eles poderiam descansar e se recuperar longe das multidões que os mantinham tão ocupado que nem sequer têm tempo para comer (Mc 6:31). Jesus, o grande sumo sacerdote do seu povo, está consciente de suas fraquezas (He 4:15) e sensível a todas as suas necessidades. Tendo Ele mesmo experimentou o cansaço que vem de grande ministério (conforme Mc 4:38), Jesus entendeu a necessidade dos apóstolos para descanso.

A localização exata de Betsaida não é conhecida com precisão, mas o seu nome significa "casa de peixe", indicando que ele foi uma das muitas vilas de pescadores à beira do lago. Betsaida, talvez, foi localizado ao longo da costa nordeste do Mar da Galiléia. (Alguns têm sugerido que pode ter havido outra aldeia com o mesmo nome na costa oeste de Cafarnaum [Mc 6:45].) Esta pequena aldeia era importante para uma série de razões. Primeiro, foi a cidade natal de até quatro dos apóstolos: Pedro, e seu irmão André (Jo 1:44; embora mais tarde mudou-se para Cafarnaum [Lc 4:31, Lc 4:38]), Filipe (Jo 12:21), e, possivelmente, Natanael (Jo 1:45).

Mas em um tom mais sombrio, Betsaida foi escolhido pelo Senhor, juntamente com Corazim, como sendo mais merecedor de julgamento do que Tiro e Sidon (Lc 10:13). Essas duas cidades gentios eram símbolos do paganismo, idolatria e mal aos judeus galileus. O Antigo Testamento registra julgamento devastador de Deus no passado em Tiro e Sidon para sua maldade indizível (Is. 23: 1-18; Ez 26:28; Amos. 1: 9-10; Zc. 9: 3-4). Eles estavam indo para uma outra destruição porque rejeitaram o Senhor Jesus, que fez muitos milagres lá (Lc 10:13). Sem dúvida, alguns dos apóstolos (provavelmente a três ou quatro que estavam nessa vila) também fez milagres em Betsaida durante a sua viagem de pregação. O milagre em massa que ocorreu nas proximidades apenas acrescentou mais culpa para a sua rejeição.Divinamente privilégio concedido, quando se recusou, leva a uma maior julgamento; Assim, como Jesus advertiu: "Vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para [Corazim e Betsaida]" (Lc 10:14). As pessoas exteriormente religiosas de Betsaida que rejeitaram a verdade vai enfrentar um julgamento mais severo do que os pagãos com menos conhecimento.

A NECESSIDADE DE VERDADE DIVINA

Mas as multidões estavam cientes disso e seguiram-; e acolhendo-os, Ele começou a falar com eles sobre o reino de Deus (9: 11a)

A partida do Senhor para Betsaida com os apóstolos não passou despercebido; as multidões estavam cientes deste desenvolvimento eo seguiu . Literalmente, como Marcos registros, "As pessoas os viram partir, e muitos os reconheceu e correu lá juntos a pé de todas as cidades, e cheguei lá à frente deles" (Mc 6:33). João registra que a "multidão o seguia, porque via os sinais que ele estava realizando sobre aqueles que estavam doentes" (Jo 6:2).

No entanto, por causa de Sua preocupação compassiva para estas ovelhas sem pastor (Mc 6:34), Jesus não rejeitá-los fora de mão. Em vez disso, acolhendo-os, Ele começou a falar com eles sobre o reino de Deus -o tema constante de sua pregação e ensino (4:43; 6:20; 8: 1; 11:20; 17: 20-21; 18:24 —25; Mc 1:15; Mc 4:11, 26-32; Jo 3:3 usa uma forma do verbo splagchnizomai , que se refere a sentimentos internos, sugerindo os efeitos físicos de simpatia no corpo para descrever a compaixão de Jesus sentia. Sofrimento humano verdadeiramente causado dor dele, e o levou a aliviá-la. A cura do Senhor, como o Seu fornecimento de alimentos, prenuncia as bênçãos do reino milenar (conforme Is 33:24;.. Jr 30:17;. Ez 34:16).

A NECESSIDADE DE FOOD DAILY

Agora, o dia foi terminando, e os doze veio e disse-lhe: "Despede a multidão, para que vão às aldeias circundantes e campo e encontrar hospedagem e conseguir algo para comer; pois aqui estamos em um lugar desolado. "Mas Ele disse-lhes:" Dai-lhes vós de comer! "E eles disseram:" Nós não temos mais que cinco pães e dois peixes, a menos que talvez nós formos comprar comida para todos essas pessoas. "(pois havia cerca de cinco mil homens.) e ele disse aos seus discípulos:" Tê-los sentar-se para comer em grupos de cerca de cinquenta cada um. "Eles fizeram isso, e fez com que todos se sentar. Então, Ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, partiu-os, e continuou dando-os aos discípulos para que as pessoas. Todos comeram e ficaram saciados; (9: 12-17a)

A narrativa de Lucas agora se volta para o milagre real. Seu relato simples, sem adornos, enquadrado em linguagem simples, não deve ser permitido para obscurecer as implicações surpreendentes deste milagre criativo.
Como o dia estava terminando (lit., "começou a declinar" depois do sol alcançou seu ponto alto ao meio-dia) e que a tarde avançava, os apóstolos ficaram preocupados. Focada como eles também eram frequentemente nas coisas terrenas, os doze veio a Jesus e impetuosa, quase impertinente disse-lhe: "Despede a multidão, para que vão às aldeias vizinhas e do campo e encontrar alojamento e comer alguma coisa." Eles queriam que o Senhor para dispersar a multidão antes de chegar um pouco mais tarde, porque, eles informaram-Lo, "Aqui estamos em um lugar desolado." Eremos (desolado) não se refere aqui a um deserto, uma vez que não era abundante grama verde (Mc 6:39; Mt 14:31; Mt 16:8; conforme 1 Reis 17:10-16)

Incrivelmente, mesmo depois desta exposição surpreendente do poder divino de Cristo, a fé dos apóstolos ainda estava fraco. Enquanto Jesus, Pedro, Tiago e João estavam na montanha durante a transfiguração, os nove que não tinha acompanhado lhes foram incapazes de expulsar um demônio, porque eles não conseguiram orar com fé (Lucas 9:37-40). Irritado com a sua contínua falta de fé, Jesus repreendeu-os fortemente, chamando-os de uma "geração incrédula e perversa" (conforme Mt 17:17). Em vez de confiar em Jesus para lidar com a evidente necessidade de comida, os apóstolos só pensava em uma solução humana.

A resposta de Jesus, "Dai-lhes vós de comer!" , aparentemente distante da realidade, deve ter espantado e surpreso eles. Incrédulo eles protestaram, "Nós não temos mais que cinco pães e dois peixes .André, antecipando o problema, tinha tomado um inventário do que comida escassa a multidão possuía (João 6:8-9). Em seguida, um pouco sarcasticamente os apóstolos acrescentou, "a menos que talvez nós formos comprar comida para todo este povo." Talvez jogando fora de sua observação, o Senhor disse a Filipe: "Onde compraremos pão, para que estes possam comer?" (Jo 6:5), não poderia ter havido 20-25000 pessoas presentes. Os cinco pães (pequenos biscoitos ou bolachas) e duas pequenas secas peixes foram, obviamente, concebido como um protesto, se não uma paródia do pedido do Senhor.

Seu espanto deve ter virado para completar choque quando o Senhor ordenou aos apóstolos para "tê-los sentar-se para comer em grupos de cerca de cinquenta cada um." Mc 6:40 observa que "sentou-se em grupos de cem e de cinqüenta." Organizando a multidão como essa teria tornado mais fácil para atendê-los. Mas a pergunta óbvia que teria surgido é: "Sirva-o quê?" Os apóstolos tinha acabado de dizer a Jesus que não tinham nada com que alimentá-los.

Apesar de suas dúvidas, os discípulos obedeceu ao Senhor e tinha o povo sentar-se todos . Era primavera, pouco antes da Páscoa (Jo 6:4; He 1:2). As pessoas comiam seu preenchimento até que eles estavam saciados.

A NECESSIDADE DE PROVISÃO PARA SEUS SERVOS

e os pedaços que tinham que sobraram foram apanhados, doze cestos cheios. (9: 17b)

Em sua provisão abundante de alimento, Jesus não esqueceu a sua própria. Após a refeição, os pedaços dos pães e dos peixes (Mc 6:43que a multidão tinha que sobraram foram apanhados pelos apóstolos. Em precisão do Senhor, nada foi desperdiçado; a quantidade de restos de comida era exatamente o suficiente para atender as necessidades dos Doze.

Há um posfácio triste com essa história notável que João registra. No dia seguinte, a multidão, frustrado em sua tentativa de fazê-lo rei, seguido Jesus volta a Cafarnaum (João 6:22-25). Eles esperavam que Ele fornecer mais alimentos (v. 26), mas quando ele se recusou e, em vez se apresentou como o pão da vida que desceu do céu (vv. 27-40), eles rejeitaram (vv. 41-66). Então, fazer todos os pecadores que rejeitam a generosidade de Deus, compaixão e bondade (conforme Rom. 2: 4-5).

Os crentes precisam proclamar poder e misericórdia do Senhor para aqueles que precisam de alívio de lutas físicas e emocionais da vida. Mas supremamente, devemos apresentar-lhes o Salvador, o único que liberta do pecado. É nossa tarefa de apontar-lhes o pão todo-suficiente de vida, o Senhor Jesus Cristo, a encarnação da compaixão de Deus. Somente através da salvação que só Ele fornece vai pecadores perdidos encontrar bênção eterna e descanso para as suas almas (Matt. 11: 28-30).

56. A pergunta mais importante da vida (Lucas 9:18-22)

"Quem faz as pessoas dizem que eu sou" E aconteceu que, enquanto ele estava orando sozinho, os discípulos estavam com Ele, e Ele perguntou-lhes, dizendo: Eles responderam: "João Batista, e outros, que é Elias; mas outros, que um dos antigos profetas ressuscitou. "E disse-lhes:" Mas vós, quem dizeis que eu sou? "E Pedro, respondendo, disse:" O Cristo de Deus ". Mas ele avisou-os e instruiu-os a não contar isso a ninguém, dizendo (9 "O Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.": 18— 22)

A pergunta que o Senhor Jesus Cristo perguntou aos apóstolos no versículo 20, "Mas vós, quem dizeis que eu sou" introduz a questão mais crítica enfrentar qualquer pessoa: a questão da identidade de Jesus (conforme 9: 9). Onde as pessoas passarão a eternidade, no céu ou no inferno, depende de respondê-la corretamente. Filosofia humanística e do secularismo, bem como sistemas teológicos aberrantes, cultos, e as falsas religiões, inevitavelmente rejeitam a verdade sobre a natureza ea obra de Jesus Cristo. O número de livros, artigos, documentos, simpósios, palestras e discussões que defendem uma identidade falsa a respeito de Jesus Cristo é aparentemente interminável. Essa multiplicidade de esforços supostamente acadêmicas e religiosas para descobrir que Jesus é certamente sugere para alguns que a questão é muito complexa um, talvez até mesmo insolúvel. Na realidade, porém, é apenas difícil para aqueles que rejeitam a revelação clara da Bíblia.

Todos os quatro Evangelhos apresentam de forma inequívoca a verdadeira identidade de Jesus. Falando para si e para os outros escritores do evangelho, assim, o apóstolo João revelou o propósito para os registros de inspiração da vida e do trabalho de Jesus quando, em nome de todos os quatro, ele escreveu: "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(Jo 20:31). Esta afirmação não é obscura, mas clara e precisa: Jesus é o Messias, o Filho encarnado de Deus, o único Salvador, e fé em resultados ele na vida eterna.

Como os outros três historiadores, Lucas registra claramente a identidade de Jesus Cristo. O anjo Gabriel disse a Ele: "Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(1: 32-33). Mais tarde, no capítulo 1, Zacarias, o pai de João Batista, testemunhou que Jesus iria cumprir todas as promessas do Antigo Testamento (1: 68-69, 76-79). No Seu nascimento um anjo disse aos pastores: "Não tenhais medo; pois eis que vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo; para hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo, o Senhor "(2: 10-11). Mais tarde Simeon (2: 25-32) e Anna (2: 36-38), testificou que Ele era realmente o Messias, o cumprimento das profecias do Velho Testamento. Com a idade de doze anos, Jesus disse a seus pais que ele tinha que ser na casa de Seu Pai celeste (2:49). João Batista, seu arauto e precursor, também identificou Jesus como o Messias (3: 16-18). Em seu batismo do Espírito Santo ungiu Jesus eo Pai afirmou como filho (3: 21-22), como fez na transfiguração (9,35). Mesmo Satanás teve de reconhecer que Jesus é o Filho de Deus (4: 3), assim como os demônios (04:34, 41; 08:28).

O Doze testemunhou que Jesus era o Messias, Salvador e Senhor. Reconhecendo que ele era um pecador na presença do Deus santo, Pedro "prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:" Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, ó Senhor! "(5: 8). Depois de Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, os apóstolos "estavam com medo e espantado, dizendo uns aos outros:" Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem? "(8 : 25). Imediatamente após a alimentação da Galiléia, os discípulos estavam atravessando o lago em uma tempestade, quando Jesus apareceu no meio da noite, andando sobre as águas. Mateus registra que "os que estavam no barco o adoraram, dizendo:" Tu és o Filho de Deus! "(Mt 14:33). Mas é aqui em Lucas 9 que os Doze fez uma afirmação clara, precisa e definitiva de que Jesus era o Messias prometido. Ele vem na narrativa de Lucas imediatamente após o milagre culminante do ministério galileu do Senhor, a alimentação da multidão, embora os dois eventos não chegou a realizar-se em sequência imediata. No meio tempo, Jesus ministrou nas regiões em grande parte dos gentios de Tiro e Sidon e Decápole antes de voltar brevemente para a Galiléia. Ele, então, mais uma vez, cruzou para o lado oriental do Mar da Galiléia (ver Matt. 14: 22-16: 12, Marcos 6:45-8: 26). Alguns questionam por que Lucas não conseguiu gravar factos ocorridos. Mas a grande quantidade de material disponível para os escritores dos evangelhos inspirados obrigou-os a ser seletiva (conforme Jo 21:25). Lucas pulado o material intervir, registrado por Mateus e Marcos, porque fazê-lo caber o fluxo temática desta seção do seu evangelho. Em Lc 8:25 introduziu a questão da identidade de Jesus, quando gravou os discípulos pergunta temerosa: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" Herodes Antipas perguntou inquieto "Eu me João tinha decapitado; mas quem é este homem de quem ouço dizer tais coisas "(9: 9)?. As pessoas, influenciadas pelas suas expectativas messiânicas e seus líderes religiosos, manteve-se confuso sobre quem Jesus realmente era (ver a exposição de v 19 abaixo.). Para inserir o material que desviaria os seus leitores de seu foco na identidade de Jesus não servem o propósito de Lucas.

Como a cena aberta, Jesus estava orando (conforme vv 28-29; 3:21; 05:16; 06:12; 11:. 1; 22: 41-45). É instrutivo e desafiador observar que o Deus-Homem sempre fez comunhão com o Pai uma prioridade em face das constantes dificuldades e exige pessoas feitas nele.

Embora o Senhor estava orando sozinho, os discípulos estavam nas proximidades. A essa altura, eles haviam estado com anos Ele quase dois anos e meio, observando Sua vida e ministério, e que está sendo ensinado e discipulado por Ele. Eles testemunharam Seu poder sobre os demônios, a doença, a natureza, e da morte. Eles tinham visto provas contundentes de que Ele é Deus, possuir poder divino, conhecimento, discernimento e dando revelação divina. Depois de tudo o que tinham visto e ouvido, a pergunta do Senhor para eles nesta passagem ascendeu a seu exame final.

O cenário para este incidente foi Cesaréia de Filipe (Mt 16:13;. Mc 8:27), localizado ao norte do Mar da Galiléia, nas encostas do Monte Hermon, cerca de quarenta a cinquenta km ao sudoeste de Damasco. Era perto da fronteira norte extremo de Israel do Antigo Testamento, não muito longe da cidade de Dan. Ele foi originalmente chamado Panion, após o deus Pan, a quem os colonos gregos, que entraram na região após a morte de Alexandre, o Grande, adorado em uma caverna nas proximidades. Herodes, o Grande, construiu um templo lá, e dedicou-o a Roma e Augusto César. O filho de Herodes, o tetrarca Filipe rebatizou a cidade Caesarea e anexado o seu próprio nome a ele para distingui-lo do outro Caesarea na costa do Mediterrâneo. Em mais de mil metros de altitude, esta região belíssima oferecido Jesus e os apóstolos algum alívio das multidões nas terras baixas. É também mais distante era de Jerusalém e da hostilidade dos líderes judeus, e da ameaça de Herodes Antipas.

"Exame final" dos apóstolos consistia em duas perguntas. A resposta para a primeira expressa opinião humana de Jesus; a resposta para o segundo expressa a revelação divina de sua verdadeira identidade.

A RESPOSTA DA OPINIÃO HUMANA

"Quem é que as pessoas dizem que eu sou", e Ele perguntou-lhes, dizendo: Eles responderam: "João Batista, e outros, que é Elias; mas outros, que um dos antigos profetas ressuscitou "(9: 18b-19).

Dirigindo-se ao Doze Jesus perguntou-lhes, dizendo: "Quem é que as pessoas dizem que eu sou?" Ochlos (de pessoas) é uma palavra Lucas usado com freqüência para falar da massa não confirmadas de pessoas que seguiram a Jesus em todos os lugares (conforme v 37; 4. : 42; 5: 1, 15; 07:11, 24; 8: 4; 11:14, 29; 12: 1, 54; 13 14:17-14:25). Eles nunca questionou a legitimidade de seus milagres, tendo testemunhado-los em primeira mão (Jo 7:31; conforme Jo 3:2). De fato, foi em grande parte por causa desses sinais miraculosos que eles seguiam (Jo 6:2), achava que ele era João Batista ressuscitado dos mortos (conforme 9: 7). Outros optaram porElias (conforme Ml 4:5.); outros ainda argumentou que outro um dos antigos profetas tinha ressuscitado .

A resposta correta à pergunta do Senhor é clara nas Escrituras. Ele é o Filho do Homem (conforme 6: 5; 09:26; 12: 8, 10; 17:24, 26, 30; 18: 8, 31; 19:10; 21:27, 36), um messiânico título derivado de 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14. O anjo Gabriel disse a Maria que ele seria "o Filho do Altíssimo" (01:
32) e "o Filho de Deus" (v 35;. Conforme 22:70); outro anjo disse aos pastores que Ele seria o Salvador (2,11); até os demônios foram obrigados a reconhecê-lo como "o Santo de Deus" (04:
34) e "o Filho de Deus" (v. 41. Veja também a discussão da identidade de Cristo no início deste capítulo).

Parece incrível que a multidão, sabendo o que eles sabiam, poderia chegar a uma conclusão errada sobre Jesus. Neste ponto, embora incerto sobre sua identidade, as multidões ainda não tinha se voltado contra Jesus. Eles ainda esperava que ele seria o rei messiânico conquistando, quem iria expulsar os romanos, arrumador no Seu reino terreno e trazer bênçãos e proeminência de Israel (conforme João 6:14-15).Rejeição final de Israel não viria até a semana da Paixão sob forte influência da elite religiosa. Muitos dos galileus iria seguir Jesus a Jerusalém e se juntar à multidão gigantesca saudando-o como o Messias como ele entrou na cidade. Chocante, até o final da semana, as multidões de peregrinos e residentes iria rejeitá-Lo e gritar para o Seu sangue. Mas, por enquanto, Jesus ainda manteve alguma popularidade com o povo.

João 12 revela duas razões significativas para a incapacidade desconcertante da sua torcida para identificar corretamente Jesus. Mesmo durante a semana da Paixão, a poucos dias de sua morte, a multidão ainda estava pedindo-Lhe: "Quem é esse Filho do Homem?" (V. 34). Jesus respondeu que eles não tinham falta de informação; eles já tinham a luz, e precisava de acreditar na verdade que havia sido revelado a eles (vv. 35-36). Dito isto, Jesus "retirou-se e escondeu-se deles" (v. 36). As pessoas sabiam a verdade e rejeitou-a, e, como resultado Deus judicialmente abandonou:

Mas embora tivesse feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele. Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que ele falou: "Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? "Por isso não podiam acreditar, pois 1saías disse novamente:" Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que eles não vejam com os olhos e perceber com o seu coração, e se convertam e eu curá-las. "(vv. 37-40)
Tragicamente, a sua persistente rejeição da verdade, finalmente, trouxe endurecimento judicial de Deus, de modo que não podiam acreditar.

Outra declaração em João 12 revela a segunda principal razão que as pessoas não conseguem afirmar a verdadeira identidade de Cristo: "No entanto, muitas mesmo dos governantes creram nele, mas por causa dos fariseus não estavam confessando-O, por medo de que eles seriam expulsos da sinagoga; Porque amavam a aprovação dos homens, em vez de a aprovação de Deus "(vv. 42-43). Aqui está uma ilustração decepcionante do poder da religião falsa-soubessem a verdade, mas se recusou a agir sobre ela. Mantendo a sua fachada de justiça própria, sendo aceites pelas autoridades religiosas judaicas, e evitando o trauma de ser colocado para fora da sinagoga era mais importante para eles do que a verdade. Como a multidão inconstante, porque eles não acreditam que, eventualmente, não podia acreditar.

A RESPOSTA DA REVELAÇÃO DIVINA

E Ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" E Pedro, respondendo, disse: "O Cristo de Deus". Mas ele avisou-os e os instruiu para não contar isso a ninguém, dizendo: "O Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia "(9: 20-22).

À luz da confusão e descrença que Sua primeira pergunta revelado, o Senhor perguntou aos Doze, "Mas quem dizeis que eu sou? A palavra que você é enfático em todos os três relatos evangélicos deste incidente (conforme Mt 16:15. ; Mc 8:29). Quem fez que em contraste com a opinião pública prevalecente, acreditar em Jesus para ser?

A resposta dos apóstolos, na voz de seu porta-voz Pedro , era a antítese absoluta das sugestões da multidão. Quando os Doze confessou Jesus como o Cristo de Deus , fizeram-no com todo o conhecimento de pontos de vista alternativos de ele ser proposto. Para fazer a sua visão dele inequivocamente claro, eles adicionaram sua afirmação de que Ele é "o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Christos (Cristo) é a tradução grega da palavra hebraica Mashiach . Ambas as palavras se referem à ungido (conforme 04:18; At 10:38; He 1:9; At 4:26; Ap 11:15; Ap 12:10). Qualquer um que rejeita Jesus, o Messias de Deus, é amaldiçoada (1Co 16:22) e merecedor da punição mais severa (He 10:29).

Os apóstolos sabiam que Jesus não era apenas mais um profeta, nem foi o governante político e militar que se encaixam a expectativa das pessoas. Ele foi escolhido, ungido Messias de Deus e Seu amado Filho (Mt 3:17; Mt 17:5; 2Pe 1:172Pe 1:17), o rei de Israel (Jo 1:49). A fé dos Apóstolos continuariam a vacilar, às vezes entre esta confissão e morte de seu Senhor e ressurreição. Mas, apesar das flutuações de sua confiança, eles se apegam à sua identificação Dele. Eles questionam Seu plano, especialmente quando falou de sua morte. Mas nunca fizeram duvidar de Sua pessoa.

Registros relato de Mateus que Jesus também disse Pedro, e, por extensão, o resto dos Doze (exceto para o traidor, Judas 1scariotes), "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai, que está nos céus "(Mt 16:17). Pessoas espiritualmente mortos (. Ef 2:1-3) não pode ser convencido de que Jesus é Deus, o Messias, Salvador e Rei, a menos que Deus desperta a mente e dá entendimento para o coração (1Co 1:21; 2:. 10— 14; 1Co 12:3). E," Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer "(Jo 6:44), não precisa ser estimulado para tentar novamente. Mas a razão para esta proibição foi instruir seus seguidores que a mensagem que eles estavam indo para pregar não era que Jesus era um curandeiro ou provedor, mas o Salvador. Eles nunca iriam ser enviados a pregar permanentemente até depois de sua morte e ressurreição. Essas conquistas consumadas pelo Senhor Jesus seria o coração essencial do evangelho, eles e todos os que os seguiram pregaria. Para mostrar que esta era sua razão, ele imediatamente falou dele (conforme Mt 16:20-23., Marcos 8:30-33). Em muitas ocasiões, ele restringiu a proclamação de Seu poder (Mc 1:25, Mc 1:34; Mc 3:12; Mc 5:43; Mc 7:36; Mc 8:26, Mc 8:30; Mc 9:9; conforme At 3:18; 4: 27-28; 13 27:44-13:28'>13 27:28; Lc 9:31; Lc 22:22, Lc 22:37). O que Isaías previu que infalivelmente acontecerá:

 

Certamente nossas tristezas Ele mesmo levou,
E as nossas dores Ele carregou;
No entanto, nós mesmos o reputávamos por aflito,
Ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
E por sua pisaduras fomos sarados.
Todos nós como ovelhas, nos desviamos,
Cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho;
Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos
Para cair sobre ele.
Ele foi oprimido e ele foi afligido, mas não abriu a sua boca; Como um cordeiro que é levado ao matadouro,
E como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
Então, Ele não abriu a sua boca.
Da opressão e do juízo foi tirado;
E, como para a sua geração, que considerou
Que Ele foi cortado da terra dos viventes
Pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido?
Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios,
No entanto, Ele estava com um homem rico na sua morte,
Porque Ele nunca fez injustiça,
Também não houve engano na sua boca.
Mas o Senhor estava satisfeito
Esmagá-lo, fazendo-o enfermar;

Se Ele tornaria-se como uma oferta pela culpa. (Is. 53: 4-10)

 

As muitas coisas do Filho do homem sofreria incluído o ódio dos líderes judeus, a agonia no Getsémani, a traição de Judas, zombaria, uma surra brutal, a coroa de espinhos, sendo rejeitado pelos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e sendo abandonado pelo Pai e morto . Tudo isso deve ter lidado esperanças messiânicas dos apóstolos um golpe impressionante. O plano não foi que Jesus inaugurar o reino, mas em que ele sofrer a morte por instigação dos governantes da nação. Jesus veio para ser "feito ... pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).Tendo redenção realizada, Jesus iria ser levantado em triunfo no terceiro dia .

57. Um Retrato do Discipulado Verdadeiro (Lucas 9:23-26)

E ele estava dizendo a todos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos "(9: 23-26).

Esta breve passagem é um diamante de verdade, clara e brilhante, e que contém o coração de convite de Jesus para com os pecadores, contemplando a tornar-se um dos seus discípulos. Em suas próprias palavras, o Senhor colocou para fora o que significa ser um verdadeiro crente nEle; a incluir no seu reino salvação. Consequentemente, revela a verdade que é insuperável em importância.
O que é mais impressionante sobre o chamado do Senhor ao discipulado é que ele exige abnegação radical, talvez a ponto de morrer, ao mesmo tempo, vivendo em completa obediência aos seus mandamentos. Isso coloca o verdadeiro evangelho, pregado por Jesus, em nítido contraste com o pseudogospel contemporâneo de auto-realização popularmente anunciada e recebida por muitos que se identificam como cristãos. Esses falsos mestres em vigor ver o Senhor como pouco mais que um gênio utilitária, que concede as pessoas o que eles quiserem. Alguns afirmam que Jesus quer que as pessoas saudáveis ​​e ricos, e se eles não estão, é porque eles não conseguiram reivindicar suas bênçãos. Outros afirmam que o objetivo principal de Deus é fazer as pessoas se sentirem melhor, elevando sua auto-imagem (como se os pecadores teve problemas humildade e precisava de mais amor-próprio) e eliminando o seu pensamento negativo. Alguns até já pediu uma "nova reforma", abandonando, teologia centrada em Deus bíblico em favor de uma teologia centrada no homem descarAdãoente da auto-estima. Esta abordagem "ao gosto do freguês" veio para substituir o evangelho bíblico da salvação do pecado com um conjunto de suportes psicológicos para elevar as pessoas a satisfação e maior propósito de vida. Este narcisismo quasi-Cristão descarAdãoente promove a auto-amor, o que caracteriza os falsos mestres que pregam-lo (2Tm 3:2 Jesus advertiu:

Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família.
Acreditando nele pode realmente tornar a situação pior na terra. Mas, em vez de prometer que suas circunstâncias iria melhorar, Jesus insistiu que seus seguidores estariam dispostos a pagar o preço que for necessário para segui-Lo:
Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim.Quem acha a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por minha causa a encontrará. (Vv. 37-39)
A meta suprema para os crentes não é o desenvolvimento de sua auto-confiança, a melhoria da sua perspectiva de vida e situação, mas seguir a Cristo não importa quão grave as consequências.

Jesus encontrou um jovem importante, rico ansiosamente buscando a resposta para a questão crucial de como ser salvo. Marcos registra que ele "correu até [Jesus] e ajoelhou-se diante dele, e lhe perguntou:" Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? "(Mc 10:17). Aqui era uma perspectiva aparentemente infalível. Ele tinha uma necessidade sentida para a salvação, foi para a pessoa certa, e fez a pergunta certa. No entanto, de uma maneira que teria causado a Ele para deixar qualquer curso amigável-candidato a moderna no evangelismo, Jesus aparentemente deixá-lo escapar. Na verdade, o Senhor colocou intencionalmente o padrão para a vida eterna muito acima do que esse jovem trágico estava disposto a pagar: "Olhando para ele, Jesus sentiu um amor por ele e disse-lhe: 'Uma coisa te falta: vai, vende tudo tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me "(v. 21). Crestfallen ", ele foi embora de luto, pois ele foi um dos que possuía muitos bens" (v. 22). Ele queria que Jesus nos seus termos, com sua riqueza intacta. Ele não tinha nenhum interesse em sacrifício abnegado.

Três incidentes no final de Lucas 9 reforçar ainda mais o princípio de que seguir Jesus exige uma vontade de desistir de tudo, se lhe pedir. Quando um candidato a discípulo lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá" (Lc 9:57), Cristo respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "(v 58.); em outras palavras, seguindo-o poderia ser uma experiência sem-teto. Mais ao ponto, seguindo-o prometido nada neste mundo. Jesus não estava construindo um reino terreno de conforto e prosperidade.

Quando Jesus desafiou um outro homem para segui-Lo, ele respondeu: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai" (v. 59). A implicação é que o pai do homem ainda não havia morrido, e ele queria adiar seguir o Senhor até que recebeu a sua herança. Mas Jesus respondeu: "Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus "(v. 60). Mais uma vez, este candidato a discípulo queria esperar até que seu pai havia morrido para que ele pudesse receber sua herança. Ele seguiria Jesus quando ele tinha todo o tesouro terrestre vir ter com ele.

Finalmente "Disse também outro:" Eu te seguirei, Senhor; mas primeiro permita-me dizer adeus para aqueles em casa '"(v. 61). Aqui era o mesmo problema novamente. O homem queria ir para casa para negociar algum apoio de sua família. Jesus e os bens terrenos eram sua exigência. A resposta de Jesus "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (v. 62) confrontou-o com o verdadeiro chamado para o discipulado a deixar tudo ir e siga-me. Cristo viria a enfatizar que uma ruptura com a família pode ser necessária, uma vez que são incrédulos. Ele disse: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26). Aqueles que seriam Seus seguidores deve estar desesperado o suficiente para ser liberto do pecado e com fome e sede o suficiente para buscar a justiça radicalmente.

O ensinamento do Senhor neste convite breve mas potente pode ser exposta em três temas: o princípio do verdadeiro discipulado, o paradoxo do verdadeiro discipulado, ea punição de falsa discipulado.

O PRINCÍPIO DO VERDADEIRO DISCIPULADO

E ele estava dizendo a todos: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. (09:23)

A boa notícia Jesus pregou é a verdade que Deus oferece o perdão de todos os pecados e o dom da vida eterna àqueles que verdadeiramente segui-Lo na fé. Ele chama para o abandono total de si; como Paulo escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20).

Essa mensagem é radicalmente diferente do que a "crença fácil" que é galopante na igreja hoje. A Bíblia fala de se tornar um cristão tão difícil. Em 13 40:7-14'>Mateus 7:13-14 o Senhor usou a analogia de dois portões para descrever a escolha de frente para todos os indivíduos. A primeira é uma porta de largura, que é fácil de inserir. Ela abre-se para um caminho largo, facilmente atravessada. Dessa forma fácil, no entanto, leva à perdição eterna (v. 13). A outra porta é pequeno e apertado, e o caminho que se abre para é estreito e difícil. No entanto, esse caminho difícil é o único que conduz à vida eterna (v. 14).

Mais tarde, "alguém disse-lhe: 'Senhor, são apenas alguns exemplos que estão sendo salvos?'" (Lc 13:23). A resposta de Cristo reforçou o ponto Ele tinha feito anteriormente em Mateus 7: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; para muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão "(v. 24). Em Mt 11:12 Jesus voltou a afirmar a dificuldade de entrar no reino, notando que "desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-la à força" (conforme Lc 16:16) , enquanto Pedro perguntou retoricamente: "Se é com dificuldade que o justo é salvo, o que será do ímpio e do pecador?" (1Pe 4:18). "Buscar-me e encontrar-me", declarou Deus, apenas "quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Pecadors lutam bravamente para chegar a verdadeira auto-rejeição, ódio ao pecado, e submissão a Cristo. E essa luta que termina em salvação é nada menos do que energizado pelo poder do Espírito Santo que opera no propósito soberano de Deus.

O que faz a porta estreita tão difícil de obter através de é a necessidade de auto-negação. Rejeitando o chamado do Senhor para ele abandonar tudo e segui-Lo, o jovem rico, como mencionado acima, "ficou muito triste, e ele foi embora de luto, pois ele foi um dos que possuía muitos bens" (Mc 10:22). Recusando-se a chamada de Cristo para o compromisso extrema e absoluta a Ele, "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (Jo 6:66).

Por causa da necessidade de auto-negação, Jesus desafiou seus pretensos seguidores a considerar o que poderia custar-lhes a vir a Ele:

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai para atender outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. (Lucas 14:28-32)

Em seguida, ele aplicou o ilustrações para seus ouvintes: "Assim, pois, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens" (v 33).. O Senhor não era, é claro, ensinando que a salvação vem por empobrecer a si mesmo. A abnegação, tendo em vista não é apenas de coisas materiais, mas de qualquer coisa que merece a salvação (Rm 7:18), ou é mais importante para uma pessoa do que a Deus. Seu ponto é que vem a Ele envolve plena submissão à Sua Senhoria e vontade de abandonar tudo o que Ele pede para o Seu propósito. Esse é o ponto de as parábolas do tesouro escondido no campo, e a pérola de grande valor em que o tesouro e da pérola só foram adquiridos quando o homem vendeu tudo (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). O pecador é compreender o valor inestimável da vida eterna e ansiosamente se livrar de qualquer coisa que possa ser uma barreira para que a alegria eterna

Como se observa, o evangelho é tão contrária ao amor-próprio da humanidade caída, egoísmo e desobediência e rebeldia que ninguém pode vir a fé em Cristo para além da condenação e regenerar obra do Espírito. O não-regenerado, estando mortos em seus pecados, vivem vidas totalmente controlado por desejo pessoal impulsionado pelos desejos da carne (Ef. 2: 1-3). Por natureza, eles amam as trevas do pecado e odeiam a luz da verdade (João 3:19-20), e estão cegos por Satanás para que eles não podem ver que a luz (2Co 4:4), chama-los para Cristo (Jo 6:44, Jo 6:65) e lhes dá vida (João 3:3-7) pode salvação ter lugar.

Tendo "convocou a multidão com seus discípulos" (Mc 8:34), Jesus começou a dar a todos eles este importante ensinamento sobre discipulado genuíno. Um verdadeiro compromisso com Cristo envolve abnegação, levar a cruz, e obediência.

Abnegação

renuncie a si mesmo, (9: 23a)

Arneomai (negar a si mesmo) é um termo forte, usado para descrever desmentidos veementes de Pedro que ele conhecia Jesus (Mt 26:70, Mt 26:72), réprobos que permanentemente negar a Cristo (Lc 12:9; 1 João 2:22-23; Jd 1:4). Ele ainda pode ser traduzida como "renegado", como é em referência à rejeição de Jesus de Israel (13 44:3-14'>Atos 3:13-14; conforme At 7:35). Para ser um seguidor de Jesus Cristo é para negar a própria natural, depravado, pecaminoso. É a desistir de tudo dependência e confiança em si mesmo e de obras para salvar.

Ninguém tinha credenciais religiosas mais impressionante do que o apóstolo Paulo. De acordo com seu próprio testemunho, ele foi "circuncidado ao oitavo dia da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "(Fp. 3: 5-6). Em julgamento perante Herodes, Paulo testemunhou que ele tinha "viveu como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião" (At 26:5).

No entanto, quando se encontrou com Cristo na estrada de Damasco, todos realizações religiosas dos fariseus zeloso tornou-se sem sentido para ele:

Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o disposto está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. (Rm 7:18)

Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo. (Fp 3:7-8.)

É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. (1Tm 1:15)

Paulo exemplificado os "pobres de espírito" (Mt 5:3).

Como Paulo, aqueles que vieram face a face com Deus está sobrecarregado com um senso de sua própria pecaminosidade. Depois que Deus o repreendeu, Jó respondeu: "Eu me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (42:6). Quando ele viu uma visão da glória de Deus no templo, Isaías, abalada por sua pecaminosidade, gritou: "Ai de mim, porque estou arruinado! Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "(Is 6:5 declara que "o Senhor está perto dos contritos de coração e salva os que têm espírito esmagado." Em sua grande oração de arrependimento e confissão Davi disse: "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás "(Sl 51:17). "Mas para este olharei", declarou Deus ", para aquele que é humilde e contrito de espírito e que treme da minha palavra" (Is 66:2).

A lei prevê nenhuma esperança para os pecadores naturais. Não foi dado como um padrão ou meio pelo qual alguém poderia alcançar a salvação (Rm 3:20, Rm 3:28; 8:. Rm 8:3; Gl 2:16; Gl 3:11.). Pelo contrário, foi dado para mostrar pecado, para revelar desamparo, expor a incapacidade do homem para ganhar a salvação, e deixar claro a necessidade do Salvador (Gl 3:24). A lei exige que o que não é possível absoluta, perfeita obediência (Gl 3:10;. Jc 2:10) ou Deus está com raiva vingativa, e irá punir o transgressor da lei. No Sermão da Montanha, Jesus atacou a religião farisaica, que foi o esforço mais exigente para manter a lei. Sua mensagem foi projetado para destruir a sua confiança em seus esforços superficiais, hipócritas em guardar a lei, e mostrar como o mal tinham o coração (Mt 5:1). Arrependimento é o cerne da mensagem do evangelho. Jesus veio para chamar os pecadores ao arrependimento (Lc 5:32), pregou a necessidade de arrependimento (18: 13-14; Mt 4:17; Tiago 4:6-10.), E ordenou que seus seguidores façam o mesmo (Lc 24:47).

O Novo Testamento usa três palavras gregas para descrever o arrependimento. metanoeo (Mt 3:1; Mt 4:17; Lc 10:13; Lc 15:7) expressa o aspecto mental de arrependimento. Trata-se de uma reversão de seu pensamento; uma mudança de mentalidade pela qual os pecadores se ver como Deus as vê-caído, depravado, e indefeso para salvar-se. metamelomai (Mt 21:29, Mt 21:32) descreve o aspecto emocional do arrependimento, o pesar e tristeza que a mudança de uma pessoa de mente sobre si mesmo produz. Finalmente, epistrepho (Lc 17:4; At 3:19; At 9:35; At 11:21; 2Co 3:162Co 3:16) refere-se ao ato de vontade em mudar de direção na vida; abandonando o pecado a Deus (1Ts 1:9; conforme 2Co 4:42Co 4:4) não pode se arrepender de seus própria vontade. Arrependimento vem quando o Espírito de Deus usa a palavra de Deus para despertar os pecadores à sua condição perdida por convencendo-os de seu pecado (João 16:8-11). At 11:18 diz que "Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida." Paulo afirmou a escolha divina para dar tal arrependimento quando ele instruiu Timóteo a "com mansidão [correto] aqueles que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem a verdade, e eles podem vir a seus sentidos e escapar da armadilha do diabo, tendo sido mantida em cativeiro por ele para cumprirem a sua vontade "(2 Tim. 2: 25-26) .

Pecadors, então, não estão em posição de definir as condições em que eles virão a Cristo; Eles o levam em Seus termos, não deles. O século XVII notável Inglês puritano Tomé Watson descreveu o que significa expor a abnegação que caracteriza os pobres em espírito:

Os pobres de espírito se contenta em levar Cristo em seus próprios termos. O artigo pecador vontade orgulhoso e travessão com Cristo. Ele vai ter Cristo e seu prazer, Cristo e sua avareza. Mas o que é pobre de espírito se vê perdido sem Cristo, e ele está disposto a tê-lo em seus próprios termos, um príncipe, bem como um Salvador: "Jesus, meu Senhor" (Fp 3:8).Um sacrifício pequeno quando comparado com o dom da vida eterna.

Discurso de despedida de Paulo aos anciãos da igreja de Éfeso refletiu a vontade do apóstolo sofrer tudo aquilo era exigido dele para a causa de Cristo:

E agora, eis que, ligado no espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me. Mas eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. (Atos 20:22-24)

Um pouco mais tarde Paulo disse para aqueles preocupados com a sua segurança, se ele foi a Jerusalém, "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus "(At 21:13). "Eu morro todos os dias", ele disse aos Coríntios (1Co 15:31.), Expressando a realidade de que ele vivia constantemente à beira da morte (conforme At 20:19; 2 Cor 11: 22-33.).

Não há coroa sem cruz. A vida eterna é tão precioso que aqueles que verdadeiramente procuram estão dispostos a abrir mão de tudo para obtê-lo se o Senhor quiser e até mesmo sofrer com alegria (conforme I Pedro 4:12-19). Eles podem dizer com Paulo: "Momentary, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17).

Obediência

e siga-me. (9: 23c)

O presente do indicativo do verbo traduzido acompanhamento indica que um padrão contínuo de obediência caracteriza um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo. No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" (Mt 7:21). Em Lc 6:46 Ele fez a pergunta aguçado: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" Falando aos apóstolos no Cenáculo, na noite antes da Sua morte, Jesus enfatizou que a fé da poupança real inevitavelmente se manifestar em obediência:

Se me amais, guardareis os meus mandamentos. (Jo 14:15)

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele .... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou. (Jo 14:21, 23-24)

Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. (Jo 15:10)

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (Jo 15:14; conforme 1 João 2:5-6; 1Jo 3:24; 1Jo 5:3). Mais cedo, conforme registrado em Mt 10:39, Ele disse: "Quem acha a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por minha causa a encontrará." João 0:25 afirma que, durante a semana da Paixão Repetiu este apelo: "Quem ama a sua vida perdê-la, e aquele que odeia a sua vida neste mundo, conservá-la para a vida eterna." Claramente, a mensagem é que aqueles que se concentrar em amor-próprio, auto-estima, e cumprindo todos seus desejos, sonhos e ambições na vida, mesmo com um interesse superficial em Jesus, vai perder a sua alma eterna (conforme Mt 7:21-23.). Mas aqueles que abandonam os seus próprios interesses, negar a si mesmos, odeiam sua condição pecaminosa, e dar-se totalmente a Jesus Cristo será salvo.

Um ponto importante a se notar é que Jesus não estava investindo todas as formas de auto-negação de qualquer nobreza inerente. Ele não estava dizendo que aqueles que dão suas vidas por causas sociais, políticas, religiosas ou até mesmo irá beneficiar espiritualmente de fazê-lo. A abnegação o Senhor pedia era especificamente, Ele disse, por minha causa .

Falando sobre sua altura, Jesus fez a pergunta retórica, Pois o que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Expressando a hipérbole final, o Senhor disse, com efeito, "Suponha, por causa do argumento que você poderia possuir todo o mundo, tudo o que as suas paixões de fome para, seus olhos cobiçam, e seu orgulho de demandas (conforme 1Jo 2:16). Qual seria que o lucro se você perdeu a sua alma eterna? "A resposta óbvia é" nada ". Nada no mundo é de valor comparável à alma eterna de uma pessoa.

A PUNIÇÃO DO DISCIPULADO FALSA

Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. (09:26)

Jesus identifica aqueles que não irá se arrepender e crer nEle como aqueles que estão com vergonha dele e de suas palavras (10 conforme Matt 32:33.). Para ser envergonhado , neste contexto, significa rejeitar, desprezar, e encontrar inaceitável. Tais pessoas são orgulhosos do que deveria ter vergonha de; sua "glória é para confusão deles" (Fm 1:3). Apesar do fato de que Ele manifesta a glória de Deus (Jo 1:14; Ap 5:12), os pecadores rejeitar Jesus (João 1:10-11). A mensagem da cruz é loucura e ofensivo para aqueles que querem manter o seu pecado (1Co 1:18, 1Co 1:23), que amam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus (João 0:43).

Aqueles que têm vergonha Dele, por sua vez achar que o Filho do homem se envergonhará deles quando Ele vier em sua glória, ea glória do Pai e dos santos anjos (conforme II Tessalonicenses 1:7-9.) . As palavras de Cristo aqui refletem um texto do Velho Testamento com que os seus ouvintes teriam sido familiar. Daniel 7:9-10 descreve o julgamento também registrado em Apocalipse 20:11-15. Em seguida, versículos 13:14, em Daniel descrever a aparência do Filho do Homem, que fará julgamento (conforme Jo 5:22, Jo 5:27) e receber o Seu reino eterno. Naquela época todos os que tinham vergonha dele e rejeitaram será condenado ao inferno eterno.

Por outro lado, os cristãos não têm vergonha de Cristo ou a sua palavra (Rm 1:16;.. Fp 1:20;. 2Tm 1:122Tm 1:12; 1Pe 4:161Pe 4:16). A promessa para aqueles que têm vergonha de si mesmos e seu pecado, que se vangloriam apenas na cruz (Gl 6:14; conforme He 12:2) e "Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus" (He 11:16).

58. Antevendo a Segunda Vinda (Lucas 9:27-36)

"Mas eu vos digo a verdade, existem alguns daqueles que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus." Cerca de oito dias depois destas palavras, tomou consigo ao longo de Pedro, João e Tiago, e subiu ao monte para orar. E enquanto orava, a aparência de seu rosto tornou-se diferente, e as suas vestes tornaram-se brancas e brilhantes. E eis que dois homens estavam conversando com Ele; e eles eram Moisés e Elias, que, aparecendo em glória, falavam de sua partida, que ele estava prestes a cumprir-se em Jerusalém. Ora, Pedro e seus companheiros tinham sido superadas com o sono; mas quando eles estavam totalmente despertos, viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele. E como estes foram deixando Ele, Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias ", não percebendo o que ele estava dizendo. Enquanto ele dizia isso, uma nuvem formada e começou a ofuscar-los; e se atemorizaram ao entrarem na nuvem. Então veio uma voz fora da nuvem, dizendo: "Este é o meu Filho, o meu escolhido; Escutai-o! "E quando a voz tinha falado, Jesus foi achado sozinho. E eles se manteve em silêncio, e relatou a ninguém naqueles dias quaisquer das coisas que tinham visto. (9: 27-36)

Uma das seções mais gloriosos da obra-prima de Handel Messias é o refrão "E a glória do Senhor", que tira a sua texto da profecia de Isaías. Falando sobre a vinda do Messias, Isaías escreveu: "Então, a glória do Senhor será revelada e toda a carne vai vê-lo em conjunto; porque a boca do Senhor o disse "(Is 40:5); em Lv 9:23 na ordenação de Arão e seus filhos como sacerdotes; em Mt. Sinai na promulgação da lei:; (Ex 24:15-18). na conclusão do tabernáculo (Ex. 40: 34-35); no deserto, em resposta à revolta da nação (. Nu 14:10) e de novo após a rebelião de Corá, Datã e Abirão (Nu 16:19, Nu 16:42.); quando as pessoas se queixaram da falta de água em Meribá (Nu 20:6); e Ezequiel (Ez 1:28; Ez 3:23; 10:. Ez 10:4, Ez 10:18; Ez 11:23). Sempre que a glória do Senhor apareceu, ela se manifesta a presença do próprio Deus.

As manifestações do Antigo Testamento de Deus foram envolta em mistério. "Eis que estes são as franjas dos seus caminhos", declarou Job ", e como desmaiar uma palavra dele, ouvimos! Mas Seu grande trovão, que pode entender? "(26:14). Moisés clamou a Deus: "Eu peço, me mostrar a Sua glória!" (Ex 33:18). Mas Deus respondeu: "Você não pode ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver-me e viver!" (V.
20) e, em seguida, disse a Moisés: "E isso vai acontecer, quando a minha glória está passando por que eu vou colocá-lo em a fenda da rocha e cobri-lo com a minha mão, até que eu tenha passado Então eu vou tomar minha mão e você verá minha volta, mas meu rosto não deve ser visto "(vv. 22-23). A plenitude de ardência da glória de Deus seria incinerar qualquer um que encontrou.

É no Senhor Jesus Cristo, para que a glória de Deus é a mais completa e claramente manifestado. O escritor de Hebreus começou seu livro com uma descrição da glória de Cristo:

Deus, depois de Ele falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras, nestes últimos dias falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. E Ele é o resplendor da glória ea expressão exata de sua natureza. (Hebreus 1:1-3.)

O apóstolo Paulo chamou de o "Senhor da glória" (1Co 2:8 estados,

E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Para nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: "A luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.

Tiago se refere a ele como "nosso glorioso Senhor Jesus Cristo" (Jc 2:1; Mt 25:31.).

A última visão que o mundo tinha de Jesus era Dele pendurado em uma cruz; apenas seus seguidores viram depois da ressurreição e testemunhou Sua ascensão. A crucificação era do ponto de vista Gentil o último ato de desdém para com as pessoas mais miseráveis ​​da sociedade, enquanto que para o povo judeu que simbolizava ser amaldiçoado por Deus (conforme Gl 3:13.).

Mas essa não é a visão final, o mundo terá de Jesus. Enquanto o mundo vê apenas sua primeira vinda, Jesus falou muitas vezes de Seu retorno (conforme Lc 9:26; Lc 12:40; 17: 24-30; Lc 18:8, Lc 21:36). As duas vindas de Cristo, o primeiro em humildade ea segunda em glória, são os dois grandes temas da profecia bíblica

Ainda assim, escarnecedores questionar por que alguém deveria acreditar em promessa de Jesus para retornar. Afinal, quase dois mil anos se passaram desde a sua morte. "Onde está a promessa da sua vinda?" Exigem, "Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2Pe 3:4). Escolha de três homens de Jesus reflete a exigência do direito que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmada" (Dt 19:15; conforme Mt 18:16; 2 Cor. 13:.. 2Co 13:1; 1 Tm . 5:19; He 10:28). Os apóstolos havia sido devastada pela previsão da sua morte (9: 21-22) Jesus e a possibilidade de os seus próprios martírios (vv 23-24.). Mateus (16, 22-23) e Marcos (8: 32-33) nos dizem Pedro repreendeu Jesus por sugerir tais planos, para o qual ele foi severamente repreendido por seu Senhor. Foi extremamente difícil de conciliar essas previsões inesperados e indesejados com seus pontos de vista messiânicas e glória prometida do Senhor (v. 26). O evento incrível que Pedro, João e Tiago estavam prestes a testemunhar que foi concebido como uma ajuda para reforçar a sua fé em glória e reino promessas de Jesus.

Eles estavam esperando e esperando a vinda do reino prometido desde que eles começaram a seguir Jesus. Eles tinham visto o poder do reino cada vez que o Rei não expulsamos demônios demonstrado controle sobre a natureza, curou os doentes, ou ressuscitou os mortos. Eles também tinham experimentado o poder divino operando através deles (9: 1). Mas o que Pedro, Tiago e João estavam prestes a experiência iria além de meramente observar os sinais que apontam para o reino; eles realmente entrar brevemente o próprio reino.
Em preparação para este evento glorioso, Jesus tomou os três apóstolos com Ele e subiu ao monte para orar . Nessa montanha sem nome na Galiléia, na maior revelação em sua vida de quem ele realmente é, Jesus 'glória foi manifestada de quatro maneiras: a transformação do filho, associação do santo, os dormentes' sugestão, e da revelação do Deus Soberano.

TRANSFORMAÇÃO DO FILHO

E enquanto orava, a aparência de seu rosto tornou-se diferente, e as suas vestes tornaram-se brancas e brilhantes. (9:29)

Como o versículo 32 indica, só Jesus foi orar; os apóstolos estavam dormindo. De repente, enquanto eles dormiam, a aparência do seu rosto tornou-se diferente do que já tinha sido. Como Mateus descreveu, "Ele foi transfigurado [ metamorphoo , a fonte do Inglês palavra "metamorfose"] diante deles; e seu rosto resplandecia como o sol "(Mt 17:2;. Mt 25:31). Era a glória divina de Cristo que os três apóstolos vêem quando acordei, junto com dois outros seres gloriosos que a narrativa apresenta agora.

ASSOCIAÇÃO DOS SANTOS

E eis que dois homens estavam conversando com Ele; e eles eram Moisés e Elias, que, aparecendo em glória, falavam de sua partida, que ele estava prestes a cumprir-se em Jerusalém.(9: 30-31)

A frase e eis que introduz outro aspecto surpreendente dessa cena incrível. Jesus não era a única pessoa do reino eterno presente; dois homens falavam com Ele; e eles eram Moisés e Elias, que também foram aparecendo em glória, ou seja, no esplendor de seus corpos glorificados (conforme Fm 1:3).

Além disso, Moisés e Elias foram duas testemunhas que seriam confiáveis ​​implicitamente por Israel. Moisés foi o maior e mais respeitado líder na história do país, o que os levou para fora da escravidão no Egito. Elias foi um dos maiores e mais respeitados dos profetas. Ele também foi um dos dois únicos homens no Antigo Testamento, junto com Enoque (Gn 5:22-24) para não experimentar a morte, mas para ser levado diretamente para o céu.

Finalmente, eles representavam as duas grandes divisões do Antigo Testamento. Moisés é identificado com a lei, que é comumente referido como a lei de Moisés (por exemplo, Js 8:31; 1 Reis 2:. 1Rs 2:3; 2Rs 23:252Rs 23:25; 2Cr 23:182Cr 23:18; Ed 7:1; Ne 8:1, Dn 9:13; Ml 4:1; Lc 24:44; Jo 7:23; At 13:39; At 10:28 Hb).. Enquanto Moisés deu a lei, Elias guardava. Sua posição firme contra a rejeição de Israel idólatra da lei culminou em sua vitória dramática sobre centenas de falsos profetas no Monte Carmelo (I Reis 18:19-40).

A questão de saber por que os dois homens tinham corpos visíveis, uma vez que os santos do Antigo Testamento são descritos em He 12:23 como "os espíritos dos justos aperfeiçoados" e não recebem seus corpos glorificados até depois da tribulação (Dan. 12 : 1-2). Evidentemente que quer recebeu os corpos apareceram em temporariamente para essa ocasião, ou que Deus lhes deu seus corpos ressuscitados permanentes cedo.

SUGESTÃO DOS SLEEPERS

Ora, Pedro e seus companheiros tinham sido superadas com o sono; mas quando eles estavam totalmente despertos, viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele. E como estes foram deixando Ele, Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias ", não percebendo o que ele estava dizendo. (9: 32-33)

Enquanto esta cena incrível se desenrolava-Jesus transfiguração 'e seu diálogo com Moisés e Elijah- Pedro e seus companheiros tinham sido superadas com o sono . Eles não estavam desinteressados, indiferente ou apático; o perfeito particípio passivo traduzido superar implica que o seu adormecer foi involuntário E eles estava dormindo antes de a glória do Senhor foi revelado. Profundamente triste com previsão de Sua rejeição e morte de Jesus, os três apóstolos estavam dormindo, como eles seriam mais tarde no Getsêmani (22:45).

Mas Jesus não trazê-los de lá para dormir, mas para testemunhar a Sua glória. Eles foram despertados, grogue no início, talvez esfregando os olhos e tentando dar sentido à cena. Mas quando eles estavam totalmente despertos, viram a sua glória e os dois homens que estavam com ele . Obviamente, eles não teriam reconhecido Moisés e Elias, a menos que os dois homens haviam se apresentado, ou foi introduzido pelo Senhor.

Quanto tempo durou a cena glorioso não é conhecida, mas, eventualmente, Moisés e Elias começou a sair. E como estas estavam saindo ... Pedro , muitas vezes impetuoso e nunca tem medo de dizer o que pensa, disse a Jesus: "Mestre (Mt 17:4 que a Festa dos Tabernáculos era para ser comemorado no reino milenar. Ele também sabia que de acordo com Ml 3:1), tranquilizando-os da realidade do reino vindouro.

REVELAÇÃO DO DEUS SOBERANO

Enquanto ele dizia isso, uma nuvem formada e começou a ofuscar-los; e se atemorizaram ao entrarem na nuvem. Então veio uma voz fora da nuvem, dizendo: "Este é o meu Filho, o meu escolhido; Escutai-o! "E quando a voz tinha falado, Jesus foi achado sozinho. E eles se manteve em silêncio, e relatou a ninguém naqueles dias, e das coisas que tinham visto. (9: 34-36)

Enquanto Pedro estava interrompendo a conversa entre Jesus, Moisés e Elias, Deus o interrompeu. Como ele estava oferecendo a sua sugestão, um brilhante (Mt 17:5;. Ex 16:10; Ex 24:16; Ex 40:35; Nu 16:42;. 1Rs 8:111Rs 8:11). É engolfado Jesus, Moisés e Elias, deixando os apóstolos fora, uma vez que quando ouviram de Deus a voz que saiu da nuvem . Compreensivelmente, Pedro, Tiago e João estavam com medo , e caiu de bruços no chão apavorado por causa da presença gloriosa de Deus (Mt 17:1; conforme Is 6:1; Ez 1:28; Ap 1:17), a declaração do Pai, "Este é o meu Filho, o meu escolhido," testemunhou que como Seu Filho, Jesus compartilhou a Sua natureza, essência e divindade Ele então ordenou que o aterrorizado apóstolos para ficar em silêncio e ouvir a Jesus, especialmente na questão de sua morte.

Há um epílogo bastante estranho e inesperado a esta cena incrível. Após a voz de Deus havia falado, Jesus foi achado sozinho . A nuvem que representa a presença de Deus tinha desaparecido, como fez Moisés e Elias. Jesus levantou os apóstolos do chão e acalmou seus medos (Mt 17:7). Mas o mais importante, eles não podiam pregar a Cristo glorificado sem a verdade de Sua morte e ressurreição. Só depois da ressurreição seria Pedro (II Pedro 1:16-18), João (Jo 1:14), e Tiago testemunham a visualização glorioso da segunda vinda que tinham visto, em sua relação adequada para a cruz e túmulo vazio.



59. O Significado da Fé (Lucas 9:37-45)

No dia seguinte, quando desceram do monte, uma grande multidão reuniu-Lo. E um homem da multidão gritou, dizendo: "Mestre, eu imploro que você olhe para o meu filho, pois ele é meu único menino, e um espírito se apodera dele, e de repente ele grita, e atira-o para uma convulsão com espumando da boca; e só com muita dificuldade que isso deixá-lo, mauling ele como ele deixa. Eu implorei teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. "E Jesus, respondendo, disse:" Você geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você e colocar-se com você? Traga o seu filho aqui. "Enquanto ele ainda estava se aproximando, o demônio jogou-o no chão e jogou-o em uma convulsão. Mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino eo entregou a seu pai. E todos ficaram maravilhados com a grandeza de Deus. Mas enquanto todo mundo estava maravilhado com tudo o que Ele estava fazendo, ele disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; . Porque o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "Mas eles não entendiam esta declaração, e foi escondido deles para que eles não percebem; e eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação. (9: 37-45)

O fundamento de toda a vida espiritual para os cristãos é a fé no Senhor Jesus Cristo. Em talvez a afirmação mais clara do que a verdade das Escrituras, Paulo escreveu: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef 2:8-9; conforme Jo 1:12; Jo 3:28 Rom; 5:.. 1; Gl 2:16; Gl 3:8, Gl 3:24). A fé também é fundamental para a santificação. "Já estou crucificado com Cristo;" Paulo escreveu, "e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20). A fé é objetivo e se expressa na confissão confiante em Jesus como Senhor e obediência à Palavra de Deus, o que resulta em uma separação progressiva do pecado e da configuração com o Senhor Jesus Cristo até a glorificação, quando a fé é substituído pela visão (conforme 2 Cor . 5: 6-7).

Mas no mundo pós-moderno de hoje, a fé tornou-se subjetiva; um termo vago e ambíguo. A fé é muitas vezes visto como um fundamento, não-racional, "salto no escuro" sem conteúdo que é visto como virtuoso e até impactante por si só. A verdadeira fé bíblica, no entanto, é radicalmente diferente. Pode ser definida simplesmente como acreditar em quem é Deus e que Ele tem dito porque a Escritura declara que ela é verdadeira. A fé não é, uma experiência mística nebuloso, mas está fundamentada na natureza de Deus como revelado na Palavra de Deus. Para acreditar que a revelação de Deus nas Escrituras é sempre razoável, porque é divinamente inspirada verdade.
Hebreus, capítulo 11, contém a mais ampla discussão sobre a fé na Bíblia; Na verdade, a palavra "fé" aparece lá vinte e cinco vezes. A partir dos exemplos de homens e mulheres de Deus do Antigo Testamento, várias verdades sobre a fé surgir. Verso 1 define a fé como "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." A fé transporta as promessas de Deus a partir do futuro para o presente, dando substância à realidade futura. É uma confiança substancial que se torna, uma convicção inabalável absoluta.
A fé bíblica não é natural, a fé humana. Nesse sentido, toda a gente tem fé, já que todo mundo confia nas coisas, tais como a segurança da água que bebem e os comestibilidade dos alimentos que comemos, a competência de quem manter e voar os aviões que viajam, e a eficácia da os medicamentos que toma. Mas, em todos esses exemplos, a fé é baseada na experiência humana. Trusts fé bíblica em que ele não tenha experimentado, com base na sua absoluta confiança na verdade das promessas de Deus nas Escrituras. Além de tal fé, é impossível agradar a Deus (v. 6).
Teólogos usar três palavras latinas para delinear os elementos da fé salvadora. Notitia (conhecimento) refere-se ao elemento intelectual da fé, e "consiste em um reconhecimento positivo da verdade, em que o homem aceita como verdadeiro tudo o que Deus diz em Sua Palavra" (Louis Berkhof, Teologia Sistemática [Grand Rapids: Eerdmans, 1976]., 503) assensus (parecer favorável) descreve o elemento emocional de fé. Berkhof observa: "Quando se abraça a Cristo pela fé, ele tem uma profunda convicção da verdade e da realidade do objeto da fé, sente que ele atende a uma necessidade importante em sua vida, e é consciente de um absorvente interesse nele, e isto é parecer favorável "(Berkhof, 504-505). Finalmente, fiducia denota o elemento volitivo da fé; é um ato de vontade. A fé salvadora

não é apenas uma questão do intelecto, nem do intelecto e as emoções combinadas; é também uma questão de vontade, determinação da direção da alma ... este terceiro elemento consiste em uma relação de confiança pessoal em Cristo como Salvador e Senhor, incluindo a entrega da alma como culpado e contaminaram a Cristo, e uma recepção e apropriação de Cristo como fonte de perdão e da vida espiritual.(Berkhof, 505)

A fé genuína inevitavelmente resulta em uma vida de obediência a Deus; não se pode afirmar a Jesus como Senhor, sem fazer o que Ele manda (Lc 6:46; conforme Mt 7:21-23.). Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José e os outros mencionados em Hebreus 11 acreditava nas promessas de Deus e obedeceu, embora todos eles morreram sem perceber totalmente o que havia sido prometido. A fé salvadora vence a morte, resiste a tortura, outlasts cadeias e prisões, resiste às tentações, sofre o martírio, e sobrevive dificuldades (vv. 32-38). É por essa fé que as pessoas ganhar a salvação e aprovação de Deus (v. 39).

Nesta seção do evangelho de Lucas, o Senhor Jesus Cristo deu a seus seguidores uma lição importante sobre a fé. O versículo 41 revela que o ponto que o Senhor queria fazer é que uma visão distorcida, distorcida da Palavra de Deus produz incredulidade. Esta passagem pode ser examinada em quatro categorias: a possessão demoníaca, perversão discípulo, o poder divino, e uma pessoa deslumbrante.

POSSESSÃO DEMONÍACA

No dia seguinte, quando desceram do monte, uma grande multidão reuniu-Lo. E um homem da multidão gritou, dizendo: "Mestre, eu imploro que você olhe para o meu filho, pois ele é meu único menino, e um espírito se apodera dele, e de repente ele grita, e atira-o para uma convulsão com espumando da boca; e só com muita dificuldade que isso deixá-lo, mauling ele como ele deixa. (9: 37-39)

Todos os três evangelhos sinóticos colocar este incidente no dia seguinte após a transfiguração (conforme Mt 17:14-21; Mc 9:1).

Uma das pessoas na multidão estava desesperada. Seu problema era uma muito comum um; seu filho foi cruelmente possuída por um demônio. Jesus encontrou possessão demoníaca todo o Seu ministério, quando a maior manifestação de atividade demoníaca até esse ponto da história ocorreu. Ele desmascarado, exposta, e aterrorizou os demônios, como eles enfrentaram o único que acabará por lançá-los para dentro do lago de fogo preparado para eles (Mt 25:41). Neste incidente, Jesus mostrou seu poder sobre anjos caídos na manifestação mais grave da possessão demoníaca no Novo Testamento. (Para mais informações sobre a possessão demoníaca, ver Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody 2009], 279-88)

Tendo trabalhado seu caminho com seu filho no meio da multidão que avançou ao encontro de Jesus (Mc 9:15), o homem caiu de joelhos diante dele. Ele gritou ao Senhor para fazer-se ouvir acima do barulho da multidão. O relato de Mateus revela que ele dirigiu-Lo como Senhor (Mt 17:15), provavelmente em referência à sua divindade. Reconhecendo que Jesus tinha poder divino sobre os demônios, Ele lhe disse: "Mestre, eu imploro que você olhe para o meu filho, pois ele é meu único menino, e um espírito se apodera dele." Embora o pai que se refere ao comportamento do menino como epiléptico (conforme Mt 17:15), Ele entendeu que a condição de seu filho não era fisiológica, mas demoníaca. Mateus acrescenta que o demônio repetidamente tentou destruir o menino, jogando-o para as lareiras e piscinas ou poços de água que eram comuns em Israel (Mt 17:15;. Conforme Mc 9:22). Marcos observa que o demônio fez o surdo e mudo menino (Mc 9:17, Mc 9:25), e que o havia afligido desde que ele era uma criança (21 v.). Como, por que ou em que idade a criança tornou-se possuído por demônios não é revelado, por isso é inútil especular. Deus, em última análise permitiram que isso acontecesse, como fez no caso do cego de nascença (João 9:1-3), para a Sua glória em demonstrar o poder de Cristo. A condição do menino também ilustra a realidade de que todo mundo que está fora do reino de Deus está sob o poder de Satanás (Ef 2:2) e professor sugere que tinha fé não só na pessoa de Cristo, mas também acreditava que seu ensinamento era a verdade de Deus. Ele implorou ao Senhor para olhar ( epiblepō ; à vista com preocupação, ter em conta [Lc 1:48], ou para "prestar especial atenção à" [Jc 2:3), mas sim a ralé da sociedade, os cobradores de impostos e as prostitutas, levantou uma melhor chance de entrar nela do que eles fizeram (Mt 21:31) . Escusado será dizer que eles ficaram chocados e indignados. Enfurecido por desmascarar a hipocrisia e denúncia de seu sistema religioso como uma abominação sem valor de Cristo, a elite religiosa tinha sido longo conspirando contra ele e, eventualmente, o assassinou.

Era perfeitamente razoável para este homem ter trazido seu filho possuído pelo demônio para os discípulos que o expulsassem . Eles haviam concluído recentemente uma viagem de pregação alargado durante o qual eles haviam expulso os demônios pela autoridade Cristo lhes havia concedido (Mt 10:1.). Mas, surpreendentemente, nesta ocasião, eles não podiam expulsar o demônio que assola o menino. Depois que o Senhor expulsá-lo, os apóstolos desnorteados "foi ter com Jesus em particular e disse: 'Por que não pudemos nós expulsá-lo?" E disse-lhes: "Por causa da pequenez da vossa fé" (Mat. 17: 19-20). Os apóstolos não têm poder, experiência ou autoridade; faltava-lhes a fé para lidar com este excepcionalmente poderoso demônio. (Evidentemente demônios variam em intensidade tal como os humanos, por exemplo, em Daniel 10:12-14., Um santo anjo enviado com uma mensagem para Daniel foi sustentada por um anjo caído mais forte até que o arcanjo Miguel interveio.) Tendo percebido a força de o demônio que habita este menino, os apóstolos deveria ter procurado a ajuda de Deus na oração de fé (Mc 9:29). Se o tivessem feito, mesmo com uma pequena quantidade de fé— "fé do tamanho de um grão de mostarda" (17:20 Matt.) —eles Poderia ter lidado até dificuldades extremas (simbolizados pelo enunciado metafórico do Senhor ", você vai dizer para este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará "). A palavra tinha sido falado, a promessa feita a vontade de Deus manifestada. Todos os apóstolos precisavam ter feito era a acreditar e pedir a Deus para o poder. Infelizmente, neste caso eles não o fizeram.

Repreensão do Senhor, "Você geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você e colocar-se com você" englobava toda a nação de Israel, a quem denunciou em outras ocasiões como uma geração de "víboras" (Mt 12:34), uma "geração má e adúltera" (Mt 12:39; Mt 16:4), e uma "geração adúltera e pecadora" (Mc 8:38). Eles estavam agindo como se eles não eram diferentes dos seus pais, a quem Moisés caracterizados como "uma geração perversa e depravada" (Dt 32:5) e, um dia, lançou-o no lago de fogo (Ap 20:10).. Em desespero, enquanto o menino ainda estava se aproximando, o demônio fez uma última tentativa de matá-lo. Como o pai e filho se aproximou de Jesus, o demônio jogou-o no chão e jogou-o em uma violenta convulsão .

Neste ponto Marcos observa que seu pai, olhando em angústia impotente, clamou a Jesus: "Se você pode fazer qualquer coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos!" (Mc 9:22). O Senhor respondeu: "Se você pode? Tudo é possível ao que crê "(v. 23). Jesus não costumam chamar de fé naqueles Ele curou. Neste caso, no entanto, Ele pretendia usar esse homem como uma ilustração para os apóstolos de que até mesmo a fé imperfeita Nele pode realizar. Em honestidade brutal "o pai do menino gritou e disse: 'Eu creio; ajuda a minha incredulidade "(v. 24). Desesperado, ele pediu para Jesus para dar-lhe tudo o que estava faltando em sua fé.

PODER DIVINO

Mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino eo entregou a seu pai. (9: 42b)

Sem alarde, de forma simples, questão de linguagem fato, Lucas registra libertação do menino. Notando que uma multidão de curiosos estava reunindo e buscando poupar o pai eo filho mais longe constrangimento, Jesus repreendeu o espírito imundo . Autoritariamente o Senhor disse-lhe: "Você Espírito mudo e surdo, eu te ordeno, sai dele e não entrar nele de novo" (Mc 9:25). Isso provocou um final de paroxismo, violento como o demônio ", após gritando e jogando-o em convulsões terríveis, ... saiu; eo menino ficou tão parecido com um cadáver que a maioria deles disse: 'Ele está morto!' "(26 v.). Ele estava vivo, no entanto, e Jesus, depois de ter curado o menino ... deu-lhe de volta para seu pai . Mais uma vez o Senhor exibiu o amor, a compaixão, a misericórdia e bondade no coração de Deus para aqueles que sofrem.

PESSOA DAZZLING

E todos ficaram maravilhados com a grandeza de Deus. Mas enquanto todo mundo estava maravilhado com tudo o que Ele estava fazendo, ele disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; . Porque o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "Mas eles não entendiam esta declaração, e foi escondido deles para que eles não percebem; e eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação. (9: 43-45)

Nota de Lucas de que todos ficaram maravilhados com a grandeza de Deus fornece um clímax apropriado para esta história. Ekplessō (espantado) tem a conotação de serem expulsos de seus sentidos com espanto. A multidão ficou espantado com o incompreensível grandeza , majestade (o substantivo traduzido grandeza aqui é traduzida como "majestade" em 2Pe 1:16), e poder Jesus exibido. A majestade Pedro, Tiago e João testemunhou na montanha durante a transfiguração foi exibido no vale como Jesus venceu o demônio. Estes versículos revelam três razões pelas quais Jesus foi incrível: por causa de seu poder, sacrifício e simpatia.

Incrível poder de Jesus

Mas enquanto todo mundo estava maravilhado com tudo o que ele estava fazendo, (9: 43b)

O povo estava maravilhado não só a libertação de Cristo de um menino de um demônio poderoso e obstinado, mas também em tudo o que Ele estava fazendo . Essa frase indica que, como era típico de seu ministério, Jesus vinha desempenhando outros milagres (cf.. 6: 17-19; 7:21; 9:11; Mt 4:23; Mt 8:16; Marcos 1:32-34 ;. Mc 3:10Thaumazō (maravilhado) significa estar cheio de admiração e espanto com algo fora do domínio da explicação humana. A autoridade soberana absoluta Cristo exibido sobre a doença, a morte, demônios, natureza, e do pecado era inexplicável Além de ser o poder de Deus no trabalho. Tudo que a autoridade foi demonstrada em uma base limitada durante sua encarnação, confinado à sua presença em Israel. Mas, depois da ressurreição e ascensão, Sua autoridade ilimitada sobre todo o universo criado foi restaurado (Mt 28:18).

Sacrifício surpreendente Jesus '

Ele disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; pois o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "(9: 43c-44).

Jesus 'demonstração de Seu poder e autoridade sobre até mesmo um demônio muito forte aumentada dos discípulos fervorosos expectativas messiânicas. Tendo sido ensinado toda a sua vida que o Messias seria um libertador político e militar, eles acharam difícil deixar de ir a essas esperanças profundamente enraizadas. Mas, como ele repetidamente claro para eles, em sua primeira vinda Jesus não veio como conquistador e governante, mas como Salvador e sacrifício pelo pecado.
Querendo ter certeza de que eles não cultivar e alimentar falsas expectativas, o Senhor mais uma vez disse aos seus discípulos: "Que estas palavras em vossos ouvidos". Exortou-os a ouvir; prestar atenção e entender o que ele estava prestes a dizer-lhes. A homenagem da multidão era inconstante; o louvor que lhe são oferecidos em admiração e reverência diante da grandeza de Deus era trivial e temporário. Em cerca de seis meses, as pessoas iriam se voltar contra ele, rejeitá-Lo, e exigimos que Ele fosse crucificado. Naquela época o Filho do Homem seria para ser entregue nas mãos dos homens. O indivíduo por quem Ele iria ser entregue foi, é claro, Judas. Mas os judeus também foram culpados por entregar Jesus à morte. Em At 3:13, Pedro disse: "O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos." Pilatos também é a culpa, porque era ele quem, em última instância, em violação da orgulhosa tradição de justiça romana, cedeu às ameaças e exigências dos judeus e entregue Jesus para ser crucificado (Mt 27:26).

Mas, afinal, foi o próprio Deus que entregou o Seu Filho para ser morto: "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar" (Is 53:10).. Em Rm 8:32 Paulo escreveu que Deus "não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós". Não é verdade, como alguns céticos afirmam que Jesus destina-se a introduzir o reino, mas seus planos deram errado e ele foi morto. O plano de Deus desde o início foi a de que Jesus iria oferecer a Si mesmo como um sacrifício pelo pecado. Ele era, como disse Pedro, "entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus ... [e] pregado a uma cruz pelas mãos dos homens ímpios" (At 2:23). Por isso, era absolutamente necessário para que o Senhor "ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mt 16:21). Antes do reino veio a cruz. Jesus teve que morrer; o plano de Deus não poderia ser anulado (conforme Mt 26:24, Mt 26:54; Lucas 24:25-26., Lc 24:46).

Sympathy surpreendente Jesus '

Mas eles não entendiam esta declaração, e foi escondido deles para que eles não percebem; e eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação. (09:45)

Previsão de Sua morte do Senhor, foi demais para os discípulos a entender (conforme 18: 31-34). Como observado acima, o conceito de Messias como um governante político e libertador militar estava profundamente enraizado em seu pensamento. Eles não entendiam o que Jesus estava dizendo, porque não se encaixava nesse conceito. Além disso, os detalhes precisos do que a verdade inquietante e perturbador foram escondido deles para que eles não percebem -los. Jesus, o concurso, compassivo Sumo Sacerdote, sabiam o que poderia lidar, e reteve informações que Ele sabia que iria devastar-los.Nem os apóstolos empurrar o problema, porque eles tinham medo de perguntar a ele sobre essa afirmação .

Esta passagem enfatiza a centralidade da fé na vida cristã, ressaltando a importância de acreditar que Deus vai fazer exatamente o que ele disse que vai fazer. Aqueles que têm uma visão pervertida torcida da Sua pessoa e promessas como revelado na Bíblia não pode esperar receber nada de Deus; Ele não vai abençoar e honrar a dúvida de, pessoas instáveis ​​duplas-minded (Tiago 1:5-8). Mas Ele honrará a oração da fé que clama no trono da graça de ter suas necessidades espirituais satisfeitas (He 4:16). Paulo escreveu que, devido a essa oração acreditando, "Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4)

Um argumento começou entre eles a respeito de qual deles pode ser o maior. Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, e disse-lhes: «Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; para aquele que é o menor entre todos vocês, este é o único que é grande "João respondeu, e disse:" Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome.; e tentamos impedi-lo porque ele não segue junto com a gente "Mas Jesus lhe disse:" Não impedi-lo.; pois quem não é contra vós é por vós "(9: 46-50).

Esta seção está em um momento crítico no evangelho de Lucas, como registra o fim do ministério galileu do Senhor. A partir de 9:51 e continuando até 19:27 Lucas registra sua última viagem a Jerusalém.Ao atravessar as cidades e aldeias da Judéia para os meses que antecederam a sua morte, Jesus focada em treinamento mais intensivo dos Doze. Esta passagem também é uma parte crucial da sua preparação para o futuro ministério.
O tema principal desses dois incidentes é a importância da humildade, contra o cenário de orgulho flagrante dos discípulos. O primeiro incidente encontra-los discutindo entre si sobre qual deles era o maior;no segundo João confessou que eles haviam tentado impedir o ministério de alguém fora de seu grupo.

Nada vem de forma mais natural para os seres humanos caídos do que orgulho, manifestando-se no egocentrismo, o amor-próprio, auto-promoção, e auto-realização. O orgulho é o pecado definição da natureza humana caída, o solo em que todos os outros pecados brotar, criar raízes e crescer. É o pecado condenável que produziu a rebelião Angelicalal contra Deus e tentou derrubá-lo do trono como o governante soberano do universo. Ele produziu o pecado de Adão e Eva, mergulhando a corrida para a corrupção. Esse orgulho foi reclassificada como uma virtude ao longo da história e na sociedade contemporânea só revela as profundezas da depravação humana. Isaías escreveu de uma reversão tão perverso da realidade, "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e do doce amargo! "(Is 5:20).

Em contraste com o orgulho que as marcas caído humanidade, aqueles que vêm a Cristo para a salvação são transformados e tornar-se caracterizado pela auto-ódio, abnegação e auto-humilhação (veja a discussão sobre 09:23 no capítulo 28 deste volume) . Só quando o orgulho é divinamente dominado pela convicção de sua pecaminosidade e miséria pode uma pessoa verdadeiramente se arrepender e vir a fé salvadora.

Biografia espiritual do apóstolo Paulo ilustra essa verdade. Seu currículo, a partir de uma perspectiva humana, era impressionante (Fp 3:5-6.). Ele havia aderido a todos os ritos, rituais e tradições do judaísmo, começando com seu ser circuncidado quando tinha oito dias de idade. Paulo não era apenas um israelita, mas também um membro da tribo de Benjamin, um dos mais nobre das doze tribos. O zelo pela lei que o fariseu fez também fez Paulo um perseguidor da Igreja. Em termos de justiça externo da lei, ele era um inocente "hebreu de hebreus" (v 5;. Conforme Gl 1:14.).

Mas quando ele foi confrontado por Cristo e condenado pelo Espírito Santo, a visão de Paulo de si mesmo foi revertida. Aquelas coisas que estavam na coluna mais agora ele escreveu como prejuízo. Tão fortemente que ele repudiar as realizações das quais ele havia ficado orgulhoso que ele descreveu-os como lixo, ou estrume (Fp 3:8:

Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou.

Embora o orgulho é quebrado na conversão, quando o pecador arrependido se aproxima de Deus com o que o Antigo Testamento chama de "coração quebrantado e contrito" (Sl 51:17; conforme Is 57:15; 66:.. Is 66:2), não é de significa derrotados permanentemente. Mesmo depois de sua salvação, Paulo ainda lutou com os pecados que fluem de orgulho:

Para o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que a Lei é boa. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o disposto está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que eu quero, eu não faço, mas eu pratico o muito mal que eu não quero. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que quer fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente e me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros . Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Rom. 7: 15-24)

A santificação é o triunfo progressivo da humildade sobre o orgulho no poder do Espírito Santo (Rom. 8: 1-14). Esse orgulho não é facilmente derrotado é evidente a partir da experiência dos discípulos.Mesmo depois de o Senhor confrontou seu orgulho nesta ocasião, ele continuou a vir à tona, mesmo na mais chocante e improvável de circunstâncias. Na Última Ceia, logo após o Senhor fez o anúncio dramático que um deles iria traí-lo, os apóstolos "começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer essa coisa" (Lc 22:23 ). Incrivelmente, a discussão degenerou em "uma disputa entre eles para que um deles foi considerado para ser o grande" (v. 24) —o mesmo argumento egoísta que levou o ensinamento do Senhor nesta ocasião.

Deve-se notar que os pecadores 'humilhando-se em arrependimento não é uma obra pré-salvação pelo qual eles se preparam seus corações para Deus para salvá-los; a vontade humana por si só não tem capacidade de ser humilde. Aqueles que estão espiritualmente mortos (Ef 2:1.) Não são capazes de degradar-se, arrepender-se e pôr-se a a fé salvadora e vida espiritual. Somente o Espírito de Deus, usando a Palavra de Deus, pode penetrar o coração teimoso, orgulhoso, humilde, e torná-lo contrito e penitente.

Ao longo da Bíblia, Deus promete abençoar os humildes. Ele vai fortalecê-los (Sl 10:17.), Ensiná-los:, salvá-los:, dar graça a eles (Sl 25:9; Jc 4:6), dar-lhes as bênçãos de seu reino (Mt 5:3-5.), e exaltá-los (Lc 14:11; 1Pe 5:61Pe 5:6). Ninguém jamais foi mais exaltado e ninguém jamais foi inferior. Jesus,

pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2:6-8.)

O "Senhor da glória" (1Co 2:8). Ao fazer isso eles vão ter a mesma "atitude [de humildade] em [si] que houve também em Cristo Jesus" (v. 5).

Discussão dos discípulos sobre qual deles era o maior refletiu a atitude orgulhosa predominante em sua cultura religiosa. Isso foi particularmente verdadeiro para os líderes do judaísmo, que exibiram o seu orgulho abertamente como um símbolo de sua espiritualidade, ampliando as borlas de suas vestes e os seus filactérios (Mt 23:5), orando (Lc 20:47), e da esmola (Mt 6:2.).

A configuração geográfica para esta lição sobre humildade era Cafarnaum (Mc 9:33). Localizado no extremo norte do Mar da Galiléia, Cafarnaum tinha sido sede de Jesus durante Seu ministério galileu (Mt 4:13). Os incidentes ocorreram em uma casa (Mc 9:33), possivelmente de Pedro (conforme Mt 8:1, Mt 8:14). Jesus usou briga orgulhoso dos apóstolos e confissão de João para esclarecer seis características de orgulho. Orgulho ruínas unidade, levanta relatividade, revela depravação, rejeita divindade, inverte a realidade, e reage com exclusividade.

ORGULHO RUINS UNITY

Um argumento começou entre eles (9: 46a)

A advertência de Jesus de Sua iminente sofrimento e morte (09:44), e sua necessidade de estar dispostos a sofrer (9: 23-26) não tinha afundado com os apóstolos (9: 45-46). Eles ainda estavam focados na coroa em vez da cruz; na glória, não o sofrimento. Ainda antecipando a chegada iminente do reino, uma discussão começou entre eles quanto ao seu lugar nele. Ironicamente, enquanto Jesus falou de seu sofrimento pessoal, eles discutiram sobre a sua glória pessoal.

Este foi um desenvolvimento preocupante e potencialmente desastrosa. Esses homens foram a primeira geração de pregadores do evangelho, e seriam os líderes da igreja em breve a ser fundada. Com tanta coisa sobre eles e tanto a oposição do mundo hostil, eles precisavam ser unificadas e solidárias entre si. O perigo aqui é revelado que o orgulho ruínas unidade, destruindo relacionamentos. Relacionamentos são baseados em sacrifício e serviço de amor; em altruísta e adiando para dar aos outros. Orgulho, sendo auto-centrado, é indiferente para os outros. Além de que, em última análise é crítico e crítico, e, portanto, de divisão. Por causa disso, o orgulho é o destroyer mais comum tanto de relacionamentos e igrejas. Ele atormentado a igreja de Corinto, fazendo com que Paulo a perguntar: "Para uma vez que há inveja e divisão entre vocês, não é mesmo carnal, e que você não agindo como mundanos?" (1Co 3:3) deve ter entristecido Jesus. Os apóstolos eram como aqueles de quem Paulo escreveu: "Quando eles medir-se por si mesmos e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento" (2Co 10:12). Qualquer coisa que eles tinham conseguido em seus ministérios não foi por causa de suas habilidades, mas unicamente através do poder que lhes sejam concedidas por Jesus (9: 1).

A triagem interminável de pessoas de forma mesquinha de fazer algum se sentir superior aos outros, como os apóstolos estavam fazendo, simplesmente derrama gás sobre os incêndios de orgulho e de queimaduras através do tecido da unidade.

ORGULHO REVELA DEPRAVAÇÃO

Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, (09:47)

Como sempre, Jesus foi além da manifestação externa de comportamento pecaminoso para a questão mais profunda. Em sua onisciência, o Senhor sabia o que eles estavam pensando no seu coração (conforme 5:22; 7: 39-40; Jo 2:25). O argumento dos apóstolos fluiu de corações pecaminosos (o substantivo traduzido pensamento é o mesmo traduzida como "argumento" em v 46).. A forma singular do substantivo traduzido coração indica que ele está sendo usado em um sentido coletivo. Eles foram todos os mesmos pensamentos malignos.

O coração depravado (Jr 17:9 ). Em Marcos 7:14-15 Jesus, "depois de ter chamado a si a multidão de novo ...começou a dizer-lhes: 'Ouça-me, todos vocês, e entender: não há nada fora do homem que possa contaminá-lo, se ele vai para ele; mas o que sai do homem é o que contamina o homem. "

Marcos observa que neste momento Jesus confrontou os apóstolos, pedindo-lhes sobre o que Ele já sabia em Sua onisciência tinha acontecido. Ele disse-lhes: "O que você estava discutindo no caminho?" (Mc 9:33). Envergonhado ", eles se manteve em silêncio, para a caminho tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior" (v. 34). De acordo com o relato de Mateus sobre este incidente, os discípulos, aparentemente comprometidos com a nobreza do seu debate, pediu a Jesus para resolver o seu diferendo e declarar que um deles era o "maior no reino dos céus" (Mt 18:1), Jesus disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Todo aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus "(Mateus 18:3-4.). Em vez de alardeando suas supostas realizações, os apóstolos (como todos os que entram no reino) necessários para humilhar-se e reconhecer que eles não tinham posto e não há conquistas que mereciam entrada ou elevação no reino de Deus; que poderiam contribuir em nada para a sua salvação. Uma vez que todos que entram no reino são considerados o maior nele, não há classificação espiritual; grandeza no reino é absoluto, não relativo (conforme Lucas 18:15-17). Jesus utilizou o mais insignificante de todos para ensinar o que realmente é ser o maior de todos.

ORGULHO REJECTS DIVINDADE

"Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; (9: 48a)

Seguinte declaração de Jesus indica a consequência mais grave de orgulho: Quem receber esta criança , simbólico dos crentes, em meu nome a mim me recebe . O Senhor falou aqui da Sua união com aqueles que são Dele. Paulo expressou esse princípio, quando escreveu que "aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co 6:17). Portanto, aqueles que rejeitam os crentes também estão rejeitando Jesus (conforme Mt 25:1). Além disso, uma vez que aquele que recebe Jesus recebe o Pai que o enviou Ele, aqueles que rejeitam os outros cristãos não são apenas rejeitar Jesus, mas o Pai, como bem (conforme Jo 5:23). Tão fortemente que Jesus se identifica com os crentes que Ele declarou que aqueles que os atrair para o pecado são merecedores da morte mais horrível que se possa imaginar: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim tropeçar, seria melhor para ele ter um mó pesado pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar "(Mt 18:6.). A sabedoria espiritual, o que equivale a grandeza com humildade, é contra-intuitivo; é o oposto do modo como o mundo, tanto secular e religioso, pensa. O verdadeiramente grande no reino celestial não são aqueles que garra seu caminho para o topo e buscar as pessoas a dar-lhes honra, mas aqueles que humildemente adiar a outros, considerando-os mais importante do que a si mesmos e olhar para fora para seus interesses (Fil. 2 : 3-4). É o humilde, não o orgulho, que Deus te exaltará (01:52; 14:11; 18:14; Matt. 23: 5-12; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6) é clara, já que ele estava com sucesso expulsar demônios em Cristo nome; isto é, de acordo com a Sua autoridade e poder. Não era uma reivindicação de vazio, como que em Mateus 7:21-23:

Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? "E então eu lhes direi:" Eu nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade. "
Quem quer que fosse, os apóstolos, cheios de orgulho, ciúme de sua posição exclusiva, tentou impedi-lo de exercer a seu ministério , porque ele fez não seguir junto com eles. Em outras palavras, ele não era um de seu grupo. Por que Jesus permitiu que ele fizesse o que ele fez também não é clara. Pode ser que mais tarde viria a ser incluído como um dos setenta, que teria tal poder (Lc 10:17). Em qualquer caso, ele forneceu outra lição para Jesus a ser usado para ensinar a humildade discípulos.

Jesus confirmou a dúvida de João sobre como eles haviam lidado com a situação, e disse-lhe: "Não impedi-lo." O Senhor eliminou qualquer dúvida de que este homem era um verdadeiro discípulo, pois Ele nunca teria proibido os apóstolos para repreender um falso mestre .

Orgulho promove exclusividade, mas a humildade promove a unidade. Não podemos abraçar aqueles que afirmam ser de Cristo, mas não pregam a verdade de Cristo. No entanto temos de abraçar todos os que tanto citar o nome de Cristo e também falar sua verdade, independentemente da organização a que pertencem. Os cristãos devem ter a atitude de Paulo, que se alegrou quando a verdade foi proclamada, mesmo quando aqueles pregação fosse cruelmente hostil a ele (Fl 1: 15-18.).

Jesus fechou esta seção com o comunicado axiomático, "Quem não é contra vós é por vós." Não há meio-termo entre a verdade eo erro; entre a sã doutrina e heresia. Cada pessoa é ou por Cristo, ou contra Ele. Mais tarde, no evangelho de Lucas, o Senhor repetiu esta palavra, desta vez relacionando-o diretamente para si mesmo: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha "(11:23).Somente aqueles que ensinam a verdade pode ser encarado como companheiros servos do Senhor Jesus Cristo.

O orgulho não é uma virtude, mas a fonte de todo pecado. Ele não deve ser desculpado ou justificado, nem pode ser a sua hediondez minimizou. A verdade preocupante é que "todo mundo que está orgulhoso de coração é uma abominação ao Senhor; certamente, ele não será impune "(Pv 16:5)

Quando os dias estavam se aproximando de Sua ascensão, Ele estava determinado a ir a Jerusalém; e enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para Ele. Mas eles não o receberam, porque Ele estava viajando em direção a Jerusalém. Quando os discípulos Tiago e João, vendo isto, disseram: "Senhor, que queres que nós ordenar que desça fogo do céu e os consuma?", Mas ele virou-se e repreendeu-os, e disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los. "E foram para outra aldeia. (9: 51-56)

Misericórdia é uma palavra cheia com amabilidade. Dizer que alguém é misericordioso é pagar-lhes o maior dos elogios; é para caracterizá-las como amoroso, compassivo, concurso, perdoando, altruísta, carinho e proteção. Em contraste pessoas impiedosas são cruéis, vingativo, mortal, destrutiva, odiar os outros, e desejo-lhes somente o mal.

Tanto o Antigo Testamento e do Novo Testamento exaltar o valor da misericórdia. Pv 3:3; 65:16 Isa), mas Ele exalta a misericórdia na medida em que a verdade é exaltado. Se isso não fosse verdade, a sua verdade seria instantaneamente esmagar pecadores. Refletindo a misericórdia de Deus, os crentes são cobrados para falar a verdade, não duramente ou impaciente, mas no amor (Ef 4:15).Escritura também enfatiza a importância da misericórdia, ligando-o com a justiça (Os 12:6). Davi expressou esse mesmo princípio, quando escreveu: "Bem-aventurado é aquele que considera o indefeso; o Senhor o livrará no dia de angústia "(Sl 41:1). No Beatitudes Jesus disse: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" (Mt 5:7). Zacarias, o pai de João Batista, falou sobre "a misericórdia do nosso Deus" (Lc 1:78). Paulo descreveu Deus como "o Pai das misericórdias" (2Co 1:3).

Os cristãos são ordenados a mostrar misericórdia. Em Lc 6:36 Jesus instruiu os crentes, "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso", enquanto Tiago advertiu que aqueles que não conseguem mostrar misericórdia vai enfrentar o julgamento de Deus, uma vez que "o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia; a misericórdia triunfa sobre o juízo "(Jc 2:13).

Misericordia pode ser definida como o amor incondicional estendendo a mão para atender a necessidade de uma pessoa sem pensar em se ele ou ela merece. É bondade compassiva, que faz o bem para as pessoas, simplesmente porque eles estão em necessidade. Misericordia é ativado pelo sofrimento dos outros, e concede-lhes misericórdia por causa de sua condição desesperadora. A ilustração a suprema Novo Testamento da misericórdia é a história do filho pródigo. Depois de desperdiçar sua herança por seu devasso, vida pecaminosa, ele foi perdoado e recebido em casa por seu pai misericordioso e misericórdia estendida para aliviar sua condição terrível. Em uma ilustração do Antigo Testamento de misericórdia, II Reis 6:11-23 conta a história de alguns soldados sírios quem Eliseu atingidas com cegueira e levados cativos para a cidade de Samaria. O rei de Israel queria executá-los, mas em vez Eliseu lhe mandou preparar uma festa para os soldados e depois libertá-los (vv. 22-23). Em um mundo onde a vingança é considerada uma virtude, o povo de Deus deve ser caracterizado por misericórdia.

Esta passagem registra o primeiro incidente na longa viagem do Senhor de Jerusalém (veja a discussão abaixo). Jesus aproveitou a oportunidade proporcionada pela rejeição de uma aldeia samaritana Dele para ensinar seus discípulos uma lição fascinante e inesquecível em misericórdia. É o perfeito acompanhamento para a lição sobre humildade que Ele lhes havia ensinado na seção anterior (veja a discussão de 9: 46-50, no capítulo 31 do presente volume), uma vez que só os humildes são misericordiosos. Embora esta é uma breve narrativa que nunca menciona a palavra misericórdia, está implícito na atitude de nosso Senhor que Ele veio para estender este tesouro inestimável para aqueles em necessidade desesperada, mas não o merecem. Como Jesus dirige em direção a Jerusalém, ele é proporcionar misericórdia por sua morte; Ele entra como uma aldeia samaritana, ela também é estender misericórdia.

MISERICORDIA DISPONIBILIZADO

Quando os dias estavam se aproximando de Sua ascensão, Ele estava determinado a ir a Jerusalém; (09:51)

A frase , quando os dias significa que um período indefinido de tempo tinha passado desde o incidente registrado em 9: 46-50. No entanto, este incidente provavelmente não ocorreu muito tempo depois. Ele marca um ponto de viragem importante na narrativa da vida e ministério de Cristo de Lucas. Até este ponto, Lucas tem incidido sobre a vinda de Jesus, detalhando o anúncio angélico de seu nascimento a Maria a conta de seu nascimento, o incidente no templo quando tinha doze anos, Seu batismo por João, Sua tentação por Satanás, e o primeiros dois anos e meio de Seu ministério como Messias, atingindo o seu auge na transfiguração.

Mas neste momento, todo o teor das alterações Evangelho de Lucas. O foco não é mais sobre a vinda de Jesus é, mas em Sua ida. O ministério galileu é longo, e ele está em seu caminho para o tempo final de sua paixão, em Jerusalém. Embora o Senhor, nos poucos meses de intervalo de Seu ministério na Judéia, fazer visitas de retorno breve para a Galiléia (por exemplo, 17: 11-37), a Galiléia não era mais sua base de operações. Grande parte do material deste livro de viagens (conforme vv 52, 57; 10:. 1, 38; 13 22:33-17:11; 18:35; 19: 1, 11, 28-29) da jornada final de Cristo para a cruz (9: 51-19:
27) é exclusivo para o evangelho de Lucas. Dos outros evangelistas, somente João registra características dos meses na Judéia (João 7:11).

Imediatamente após a revelação de Sua glória e majestade na transfiguração, o Senhor advertiu a Seus discípulos: "Que estas palavras em seus ouvidos; pois o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "(9:44). A partir da exaltação da Transfiguração, Jesus tomou os Doze pelo vale da humilhação, que culminou com a sua morte. Embora Jerusalém era apenas um par de dias de caminhada desde a Galiléia, Jesus não ir diretamente para lá. Mas, embora ele levou meses para atravessar a região da Judéia, com uma parada final em Perea (Lucas 18; conforme Mt 19:20;. Marcos 10), durante todo o tempo Ele era inexoravelmente focado em chegar em Jerusalém-a Páscoa tempo determinado para o Cordeiro de morte sacrificial de Deus. Ao longo do caminho principal foco de Cristo não foi sobre as multidões, mas na formação da primeira geração de pregadores do evangelho, os apóstolos que escolhera para exercer seu ministério depois que Ele partiu para o céu.

Sumplēroō (aproximando-se) significa, literalmente, "para ser cumprida", ou "concluída". plano de redenção de Deus era para ser cumprida por Cristo ao ir a Jerusalém para morrer como um sacrifício pelo pecado, e Ele sempre operou em um calendário divinamente pré-escrita (cf . 13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33; Jo 7:8; Jo 8:20). No Getsêmani, Jesus repreendeu Pedro por sua valente tentativa equivocada mas para evitar a prisão, pedindo-lhe, (Mt 26:54 "Como, então, vai se cumpririam as Escrituras, que dizem que ele deve acontecer desta maneira?";.. Conforme v 56 ; Lc 22:37). Na estrada para Emaús depois da ressurreição, Jesus lembrou dois de seus discípulos: "Todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprido" (Lc 24:44). Pedro declarou ao povo judeu que "as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido" (At 3:18), enquanto que Paulo disse aos gentios em Antioquia da Pisídia, " Aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem [Jesus], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O "(At 13:27).

Alguns limite ascensão (lit., "levantando") para a morte de Jesus na cruz, ligando esta passagem com a sua declaração: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (Jo 3:14; conforme Jo 8:28; Jo 12:32). Mas, enquanto o substantivo analēmpsis (ascensão) aparece somente aqui no Novo Testamento, o verbo relacionado analambanō é usado da ascensão de Cristo em At 1:2, At 1:22 e 1Tm 3:16. Parece que o uso de Lucas do termo aqui engloba toda a seqüência de eventos a partir da cruz, por meio da ressurreição, a ascensão real para a glória (Atos 1:9-11).

Sterizō (determinado) descreve algo que é fixo, imóvel, ou firmemente estabelecida. Ela expressa inabalável, determinação constante de Cristo de ir a Jerusalém e suportar a vergonha da cruz com o seu sofrimento, rejeição e rolamento da ira de Deus contra o pecado. Nas palavras do escritor aos Hebreus, Jesus "em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" (He 12:2; 14: 24-27; 15: 12-19). Ele próprio era um gentio, e ele escreveu a Teófilo, (1: 3), que também era um gentio.Não só Lucas ver o evangelho como sendo para todos os grupos étnicos, incluindo judeus, samaritanos e gentios, mas também para todos os tipos de pessoas dentro desses grupos, incluindo as mulheres (mesmo prostitutas), excluídos (incluindo os leprosos), os endemoninhados , coletores de impostos, mesmo desprezados (conforme 7: 36-50; 10: 25-37; 15: 11-32; 16: 19-31; 8: 2, 27-38; 17: 11-19; 19: 1— 10). A ênfase de Lucas sobre o apelo universal do evangelho também é evidente em sua genealogia de Jesus. Mateus começou sua genealogia com Abraão, o pai do povo judeu, mas Lucas traçou a genealogia de Cristo por todo o caminho de volta para Adão, o pai de toda a raça humana.

Jesus precisava ensinar Seus discípulos o caráter inclusivo do evangelho da misericórdia, e o primeiro incidente em sua viagem a Jerusalém desde que essa oportunidade de ensino. Surpreendentemente, o Senhor escolheu para viajar através de Samaria, que a maioria dos judeus fez um grande esforço para evitar fazer. Judeus que viajam desde a Galiléia para a Judéia seria atravessar para o lado leste do rio Jordão, viajar para o sul através de Perea, e depois recross o rio em Jericó e subir para a Judéia. Aqueles que viajavam através Samaria realizada a sua própria comida, para não ter que comer comida contaminada por o imundo e desprezados samaritanos.
A animosidade entre os judeus e os samaritanos remonta vários séculos antes da época de Cristo. Após o reino do norte (Israel) foi derrotado pelos assírios, as dez tribos do norte de

Israel [foram] levados para o exílio de sua terra para a Assíria ... [e] o rei da Assíria trouxe gente de Babilônia e de Cuta e de Avva de Hamate e Sephar-vaim, e estabeleceu-los nas cidades de Samaria em lugar dos filhos de Israel. Então eles tomaram Samaria e viviam em suas cidades. (II Reis 17:23-24).

Aqueles estrangeiros gentios casaram-se com os judeus que não haviam sido deportados, formando uma raça mista conhecida como os samaritanos (o nome deriva da região e cidade capital da parte norte do reino dividido, ambos chamados Samaria). Os recém-chegados trouxeram sua falsa religião idólatra com eles (II Reis 17:29-31), que passou a ser misturado com o culto do verdadeiro Deus (vv 25-28, 32-33, 41).. Eventualmente, os samaritanos abandonaram seus ídolos e adoraram ao Senhor sozinho, após a sua própria moda complicado (por exemplo, eles aceitaram apenas o Pentateuco como Escritura canônica, e adoraram a Deus no Monte Gerizim, não em Jerusalém). Este é o plano de fundo do encontro de nosso Senhor com a mulher samaritana, registrada em João 4:7-42.

Quando os exilados judeus voltaram para Jerusalém sob Esdras e Neemias, a sua primeira prioridade era para reconstruir o templo. Afirmando ser leal a Deus de Israel, os samaritanos se ofereceu para ajudar (Esdras 4:1-2). Mas os judeus sem rodeios rejeitou sua oferta (Ed 4:3., Ne 4:7 ss).Impedida de adorar em Jerusalém, os samaritanos construíram seu próprio templo no Monte Gerizim (c.400 AC ). Os judeus mais tarde destruiu o templo durante o período intertestamental, o que piorou ainda mais as relações entre os dois grupos.

Séculos de desconfiança produziu uma profunda animosidade entre os judeus e os samaritanos. O escritor do livro apócrifo de Eclesiástico expressa o desprezo e desdém os judeus sentiam para os samaritanos, quando ele ironicamente se refere a eles como "as pessoas estúpidas vivendo em Siquém" (50: 25-26). Os líderes judeus da época de Jesus exibiu que mesmo preconceito. O pior insulto que poderia pensar em lançar sobre Jesus foi chamá-lo um samaritano (Jo 8:48). Os samaritanos, claro, retribuiu a hostilidade dos judeus, como neste encontro.

Mas a missão de salvar a misericórdia do Senhor transcendeu todas as fronteiras raciais e culturais. Ele estava disposto a ir para onde os líderes religiosos judeus cheios de ódio iria matá-lo, e para ir a uma cidade samaritana que esses mesmos líderes nunca sonharia em ir. Por isso Ele enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para alimentação e hospedagem para ele e os que o acompanharam. O Senhor Jesus Cristo era misericórdia encarnada, chegando até mesmo a pessoas desprezado por seus colegas judeus para oferecer a esperança da salvação.

Não surpreendentemente, a aldeia samaritana não recebeu Jesus. Mas essa rejeição não foi dele pessoalmente; eles não sabiam nada do seu poder miraculoso e ensinamento divino. Eles nem mesmo rejeitá-lo apenas porque ele era judeu. Em vez disso, os Samaritanos rejeitaram Jesus porque Ele estava viajando em direção a Jerusalém para adorar no templo. Como observado acima, o governante dos Macabeus João Hircano destruiu o templo samaritano no Monte Gerizim durante o período intertestamental, e nunca tinha sido reconstruído. Os samaritanos, agarrando-se ao seu próprio sistema religioso, apesar da falta de um templo, se recusou a reconhecer o templo de Jerusalém como um lugar apropriado de adoração. Assim, eles rejeitaram todos os que adoraram lá.

Enfurecida com este insulto flagrante ao seu Mestre, os discípulos Tiago e João, vendo isto, disseram: "Senhor, que queres que nós ordenar que desça fogo do céu e os consuma?"

Os dois irmãos, a quem Jesus "deu o nome de Boanerges, que significa," filhos do trovão "(Mc 3:17) por causa de sua natureza volátil, queria incinerar a aldeia samaritana. O que os levou a propor que o método de destruição é que Elias havia feito algo semelhante em que muito região. Rei Acazias do reino do norte de Israel enviou uma empresa de cinquenta homens para prendê-lo. No entanto Elias chamou fogo do céu, o que consumi-los. Uma segunda empresa de cinqüenta, teve o mesmo destino. Por fim, o comandante da terceira companhia pediu Elias para poupar sua vida e as vidas de seus homens. O profeta foi com ele ao rei, sobre quem ele pronunciou o julgamento de Deus (II Reis 1:9-16). Tiago e João queria fazer o mesmo a esta vila insolente.

Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os por sua atitude impiedosa. Para querem destruir aqueles que rejeitam a verdade não é ministério evangélico. As palavras e disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los " não são nos manuscritos mais antigos, o que indica que em algum lugar na história mais tarde um escriba queria esclarecer a repreensão e emprestado de outros textos. No entanto, o princípio de que Jesus veio para salvar o que estava perdido é claramente ensinado nas passagens emprestados (Lc 19:10; Jo 12:47).

Ao contrário de seus discípulos excessivamente zelosos, o Senhor Jesus Cristo concede misericórdia para com os pecadores hostis, ignorantes, como o apóstolo Paulo tinha sido antes de sua conversão (1Tm 1:13). Como mencionado acima, os samaritanos não sabia quem era Jesus ou o que Ele ensinou. Eles rejeitaram não porque Ele declarava ser Deus, Salvador e Messias, mas apenas porque Ele era um judeu de viajar para o templo em Jerusalém. Misericordia foi a resposta ali mesmo, e julgamento dá lugar a misericórdia sobre aqueles que deixam sua hostilidade para com a verdade. Mas quando essa hostilidade é continuamente fixo e persistente, a misericórdia é retirado. Por exemplo, quando os enviou a pregar o evangelho, Jesus ordenou aos setenta,

Mas qualquer que seja cidade em que entrardes e não vos receberem, sair para as ruas e dizer: "Até o pó da vossa cidade, que se apega a nossos pés, sacudimos em protesto contra você; ainda ter certeza disso, que o reino de Deus está próximo. "Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. (Lucas 10:10-12)

Em seguida, ele mesmo pronunciou julgamento sobre rejeitam de coração duro da verdade:
Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado para baixo para Hades! (Vv. 13-15)
Mas este não era o momento de julgamento para esta aldeia, por isso Jesus e aqueles que viajam com ele apenas para a esquerda e passou para outra aldeia . Porque o Senhor, em Sua misericórdia poupado eles, talvez alguns destes moradores mais tarde se arrependeram com a pregação de Filipe, o evangelista (Atos 8:6-8) (v. 25) e Pedro e João e foram salvos.

Embora nunca deve comprometer a verdade ou tolerar o pecado, a Igreja deve mostrar a mesma misericórdia para os perdidos, como fez Jesus. Sempre que as pessoas que afirmam representar Jesus Cristo têm exercido o direito de pronunciar julgamento temporal, os resultados foram desastrosos. A Inquisição, as Cruzadas, a execução desses pensado para ser bruxas, ea perseguição dos anabatistas por Reformadas protestantes e católicos têm igualmente sido uma chaga em nome de Jesus Cristo. A Igreja deve confrontar o pecado e chamar ao arrependimento, mas deixar o julgamento final de Deus (que é o ponto da parábola do joio e do trigo [13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30] e o indiciamento de Jesus sobre os líderes judeus [ Mateus 7:1-3.]). Misericórdia é o cerne do ministério redentor, e deve ser estendida a todos, sem distinção de raça, sexo, idade, ou o fundo cultural. O Deus que se deleita na misericórdia (. Mq 7:18 NVI) se delicia com os cristãos misericordiosos (conforme 2Co 4:1)

Como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. "E ele disse a outro:" Segue-Me. "Mas ele disse:" Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai. "Ele, porém, disse-lhe:" Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos ; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus "Outro também disse:" Eu te seguirei, Senhor.; mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa "Mas Jesus lhe disse:" Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus "(9:.. 57— 62)

Durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo chamou repetidamente pessoas que foram atraídas para o segui-lo permanentemente como Messias e Senhor. Alguns singularmente respondeu ao seu chamado e se tornaram Seus verdadeiros discípulos; outros rejeitaram quando suas exigências fossem rigorosos e deixou-o (João 6:60-66). Sempre que Jesus chamou as pessoas, como Mateus (Mt 9:9; Lc 5:27), Filipe (Jo 1:43), Pedro (Jo 21:19, Jo 21:22), assim como o resto da aqueles que se tornaram seus discípulos (Mt 16:24; Mc 8:34.; Lc 9:23; Jo 12:26), Ele usou a mesma palavra, akoloutheō ("seguir", "para acompanhar", "para ser um discípulo "). Ele sempre empregada que verbo no imperativo presente tenso, para indicar Ele não estava buscando uma sequência momentâneo, mas um compromisso de vida contínua.

A abordagem do Senhor é muito diferente de evangelismo contemporâneo, que vê a se tornar um cristão como uma decisão emocional e até mesmo impulsivo; um ato induzida pelo sentimento de que as pessoas são levadas pela pregação de fogo, histórias comoventes e-agitando emoção da música. O objetivo da metodologia evangelística contemporânea é induzir as pessoas a aproveitar o momento, fazer uma oração, e tomar a decisão de aceitar a Cristo. Mas Jesus nunca tentou mover as pessoas emocionalmente em um momento de crise em que eles iriam aceitá-Lo. Não há registro no Novo Testamento de Jesus ou os apóstolos aconselhando alguém a fazer uma escolha tão momentânea, ou fazer uma oração, a fim de ser salvo. Quando o Senhor convidou uma pessoa para receber o perdão e salvação pela fé em Deus, Ele não queria que a emoção do sentimento de um momento de culpa, medo ou desejo de uma vida melhor, mas um cuidadosamente pensado (conforme Lucas 14:28 —33) compromisso de vida a Ele como Senhor. Para Jesus, e os apóstolos, assim, seguir a Cristo salvifically não era um evento, mas um modo de vida. Martin Luther capturou a essência do princípio que no primeiro de seus famosos Noventa e cinco teses: "Quando o nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, disse:" Arrependei-vos, "Ele ligou para toda a vida dos fiéis fosse uma de arrependimento" (citado em João Dillenberger, Martin Luther, Seleções de seus escritos [Garden City NY: Anchor, 1961], 490).

De acordo com esse princípio, Jesus fez muitas vezes as coisas muito difíceis para os seguidores superficiais. Em suas conversas, Ele deliberAdãoente colocar barreiras entre eles e salvação. Como aqueles em João 6, muitos expostos como falsos discípulos não confirmadas "retirou-se e não estavam andando mais com ele" (Jo 6:66). No presente texto, Jesus confrontou três pretensos discípulos. Em cada caso, Ele colocou-se uma barreira intransponível que descobriu a sua falta de fé genuína e compromisso sincero a Ele. E, em cada caso, as exigências expulsaram dali

A configuração desta conta não está claro; Lucas apenas coloca-lo em uma estrada ao longo do qual Jesus e os seus acompanhantes estavam viajando. Mateus, no entanto, coloca conversas do Senhor com os dois primeiros indivíduos perto de Cafarnaum, como Ele estava se preparando para atravessar o Mar da Galiléia para Gadara (Matt. 8: 18-22). Lucas pode ter incluído o incidente aqui, pois se encaixam tematicamente em treinamento do Senhor dos Doze, que é um dos principais temas de sua viagem a Jerusalém. Em 9: 46-50 Jesus deu-lhes uma lição de humildade; nos versículos 51:56 Ele lhes deu uma lição sobre a misericórdia; nesta seção Ele lhes deu uma lição sobre o custo do discipulado. Como foi observado nos capítulos anteriores deste volume, não é incomum para Lucas para organizar seu material por via tópica, em vez de em ordem cronológica.

Como sempre, a multidão que acompanha Jesus variou em todo o espectro de autênticos discípulos que, pelo Espírito Santo havia se arrependido de seus pecados e afirmou Jesus como o Filho de Deus e Messias, para o outro extremo, os que odiaram e procuravam matá-lo . No meio eram os outros que estavam em níveis variados de interesse não-comprometedora. Referência de Mateus para o segundo indivíduo como um "outro dos discípulos" (Mt 8:21) coloca-o na medida em que grande grupo. Mas, como este incidente deixa claro, ele e os outros dois indivíduos não demonstrou fé salvadora. Eles não pediu perdão e salvação, mas a auto-realização como eles olharam para as coisas que eles desejados. Quando Jesus confrontou-os com o que é exigido daqueles que verdadeiramente segui-Lo como Senhor-abnegação, sacrifício e submissão à Sua autoridade, que não era aceitável para eles.

A passagem ilustra três coisas que impedem as pessoas de seguir Jesus: desejo de conforto pessoal, o desejo de riquezas pessoais, e desejo por relações pessoais.

DESEJO DE CONFORTO PESSOAL

Como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "(9: 57-58).

Em algum lugar nos arredores de Cafarnaum como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." Mateus identifica este homem como um escriba (Mt 8:19). Escribas eram altamente especialistas na Mosaic e lei rabínica, que interpretaram com autoridade para as pessoas comuns estimado. Escribas eram qualificados e autorizados pelos líderes religiosos judeus, e eram hostis a Jesus (Mt 9:3.; 15: 1-2; Mt 16:21; Mt 20:18; 21: 15-16; 23 : 1-36; Mt 26:57; Mt 27:41; Marcos 2:6-7, Mc 2:16; Mc 3:22; Mc 12:38; Mc 14:1; Lc 6:7; Lc 23:10, ele foi atraído a Jesus e ansioso para ligar-se a um professor tão incomparável. Rabinos que viajam freqüentemente tinham grupos de estudantes que os acompanhavam e aprendi com eles. Este escriba reconheceu Jesus como seu rabino e queria se juntar a seu séquito. De acordo com o relato de Mateus, ele se dirigiu a Jesus como "Professor", oferecendo-se, assim, como um aluno disposto do milagreiro de Nazaré. Além disso, sua vontade de seguir Jesus onde quer que fosse sugere que houve a noção de lealdade de longo prazo em sua decisão. E mesmo que ele sabia que Jesus condenou o legalismo estreito dos escribas, Ele foi, no entanto, o professor mais impressionante este escriba já conheci e era, portanto, digno de sua devoção.

Aparentemente um prêmio convertido, este estudioso respeitado parece ser um desertor de boas-vindas de um grupo que era abertamente hostil a Cristo. Para ter um escriba convertido como um seguidor que parece ter sido um golpe para Jesus. Mas, como ele faz com todos os homens (João 2:23-25), Jesus viu sob o verniz exterior de entusiasmo para o seu coração e se recusou a abraçar a sua oferta ansioso. O Senhor sabia que o escrivão, tendo visto as multidões e os milagres e tendo ouvido ensino incomparável de Jesus, queria ser associado à uma no centro de toda a acção, que tinha um futuro potencial inigualável de elevação.

Jesus quebrou as expectativas ambiciosas do homem com a sua resposta surpreendente, "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça", que deve ter sido intrigante para o escrivão. O Senhor viu através de seu compromisso professado impulsionado por seu desejo de conforto e confrontou-o com a realidade. Mesmo as raposas que eram comuns em Israel (conforme Jz. 15: 4-5.; Sl 63:10; 02:15 Canção; Lm 5:18; Ez 13:4 ). O povo de sua cidade natal, Nazaré "levou-o fora da cidade, eo levaram até ao cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco" (Lc 4:29). Cafarnaum, onde se estabeleceu depois de deixar Nazaré (Mt 4:13), também rejeitaram a Cristo, levando-o a declarar: "E tu, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado ao Hades! "(Lc 10:15). Eventualmente, a nação como um todo iria rejeitar Jesus e as multidões gritavam "Crucifica-o!" (Mt 27:22), e "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (V. 25).

Seus seguidores não poderia esperar melhor. Quando enviou os Doze para pregar o evangelho, Jesus advertiu-os da hostilidade e da oposição que teriam de enfrentar:

Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; assim ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você ainda vai ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não se preocupe sobre como ou o que haveis de dizer; pois será dado naquela hora o que haveis de dizer. Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. (Mateus 10:16-22.)

Depois, no versículo 25 Ele acrescentou: "É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como seu mestre, e o escravo como o seu mestre. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles difamar os membros de sua família! "

Este homem tipificado o solo rochoso, que simboliza as pessoas "que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria; e eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários; então, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam "(Marcos 4:16-17). Em última análise, ele não estava preparado para "negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga" o Senhor (Lc 9:23). Ele queria estar em sobre os benefícios de seguir Jesus, mas não os sacrifícios.

DESEJO DE RIQUEZA PESSOAL

E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai." Ele, porém, disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus "(9: 59-60).

Este segundo incidente seguido imediatamente o primeiro. Virando-se para um outro homem, que provavelmente tinha ouvido sua conversa com o primeiro, Jesus desafiou-o, "Siga-me". Mas ele também era só está disposto a seguir a Cristo em seus próprios termos, então ele disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai. " À primeira vista, isso parece ser um pedido razoável. Era dever de cada filho para ter certeza de que seu pai estava bem cuidada em morte (conforme Gn 25:9; 49: 29-50: 13); só o sumo sacerdote (Lev. 21: 10-11) e os que haviam feito um voto Nazireu (Num. 6: 6-7) foram dispensados ​​do funeral de seu pai, uma vez que eles foram proibidos de chegar perto de uma pessoa morta.

O problema com a desculpa do homem era de que seu pai ainda não estava morto! Uma vez que os judeus não embalsamar, costume judaico ditou que o sepultamento ocorrerá imediatamente após a morte.Uma comparação de Jo 11:1 e 17 revela que Lázaro foi enterrado no mesmo dia em que ele morreu (um dia para o mensageiro de Maria e Marta para chegar a Jesus, Jesus atrasou mais de dois dias, em seguida, chegou no quarto dia de achar que Lázaro tinha sido enterrado quatro dias antes). Ambos Ananias (At 5:6;. Lc 5:11, Lc 5:28), ele não estava disposto a deixar tudo e seguir Jesus. Ele foi um exemplo de "a semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade" (Lc 8:14).

Jesus respondeu com um provérbio proverbial que era uma repreensão de prioridades erradas deste homem: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos." Isso não significa que os crentes são proibidos de assistir a funerais ou cuidar de assuntos de seus parentes mortos. Dizer que o espiritualmente mortos pode sepultar os seus próprios mortos é dizer que há questões que são prioridades para os mortos espiritualmente, mas não para aqueles que estão vivos em Cristo. Jesus desafiou este indivíduo deixe questões terrenas, temporais para mundanas pessoas e não torná-los sua prioridade máxima. Pessoas seculares estão preocupados com questões seculares, mas ele foi para ir em todos os lugares e proclamar o reino de Deus , não importa o que isso poderia lhe custar. Mas, como o jovem rico, ele estava mais comprometido com riquezas pessoais do que a verdade espiritual. É impossível servir a Deus e as riquezas (Lc 16:13), e quando é forçado a escolher os homens tanto escolheu riquezas.

DESEJO DE RELAÇÕES PESSOAIS

Outro também disse: "Eu te seguirei, Senhor; mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa "Mas Jesus lhe disse:" Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus "(9:.. 61— 62)

Outro homem, provavelmente acompanhando a discussão do Senhor com o indivíduo anterior, também se ofereceu para seguir a Jesus. "Eu te seguirei, Senhor" , ele prometeu, "mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Ao contrário do homem que o Senhor tinha acabado de falar com, este terceiro indivíduo estava disposto a deixar sua herança para trás. Ele tinha apenas um pedido, que parecia bastante razoável: Ele queria atrasar juntar Cristo o tempo suficiente para ir para casa e dizer adeus a seus entes queridos.

Mas, como foi o caso com os outros dois, o Senhor, sabendo o que estava em seu coração, rejeitou a proposta deste homem. Talvez ele queria fazer um pouco de angariação de fundos rápida entre sua família e amigos antes de sair em sua viagem missionária com Jesus. O mais provável, no entanto, houve uma questão mais profunda envolvida. Suas palavras revelou que os seus laços familiares eram fortes demais para ele romper com eles. Jesus sabia que, se ele voltou para casa, o impulso do momento iria morrer e que ele nunca seria capaz de sair. Como muitas pessoas, medo de estar longe ou condenado ao ostracismo por sua família iria impedi-lo de seguir o Senhor. É por isso que Jesus advertiu as multidões que o seguiam: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26).

Jesus respondeu, adaptando um provérbio popular que remonta ao século VIII AC, poeta grego Hesíodo: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás , declarou, é apto para o reino de Deus. " Este provérbio imagens completa dedicação à tarefa em questão, uma vez que dificilmente se poderia arar um sulco reto ao olhar para trás. É impossível seguir a Cristo com um coração dividido, já que este homem era. Ele não estava apto para o reino de Deus, porque ele estava segurando o reino deste mundo. "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?", Perguntou Tiago."Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Jc 4:4).

Embora o texto não descreve o que acabou se tornando um desses três homens, é óbvio que eles, como o jovem rico, abandonado Cristo se agarrar às coisas terrenas. A questão, tendo em conta em todos os três destes encontros não foi aptidão para o serviço por aqueles no reino, mas a fé salvadora, através da qual se entra no reino. Aqueles dispostos a participar com algo-conforto, riquezas, relacionamentos, ou qualquer outra coisa, não pode entrar no reino de Deus; salvação é para aqueles que vieram para completar a auto-negação. "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me", declarou Jesus, porque "quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo "(Lc 9:23-24).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 1 até o 62

Lucas 9

Os emissários do Rei — Luc. 9:1-9 Alimento para os famintos — Luc. 9:10-17

A grande descoberta — Luc. 9:18-22

As condições do serviço — Luc. 9:23-27 O monte da glória — Luc. 9:28-36

A descida do monte — Luc. 9:37-45

A verdadeira grandeza — Luc. 9:46-48

Duas lições sobre tolerância — Luc. 9:49-56 A honestidade de Jesus — Luc. 9:57-62

OS EMISSÁRIOS DO REI

Lucas 9:1-9

Na antiguidade havia uma só maneira de difundir uma mensagem, e era por meio da palavra falada. Não existiam periódicos, os livros se escreviam à mão, e produzir um exemplar do tamanho do Novo Testamento teria custado 400 dólares. O telégrafo, esse grande

disseminador de notícias, nem tinha sido sonhado. Por isso Jesus enviou os Doze nesta missão. Ele também estava sob as limitações do tempo e o espaço. Seus auxiliares tinham que ser bocas que falassem por ele.

Deviam viajar sem carga. A razão é que poderiam fazê-lo mais rápido e ir mais longe. Quando mais um homem esteja envolto nas coisas materiais, mais preso permanecerá a um lugar. Deus precisa de um

ministério estável; mas também dos que abandonam as coisas terrestres para aventurar-se por Ele e sua causa.

Se não eram recebidos deviam sacudir o pó de seus pés ao deixar a

cidade. Quando os rabinos entravam na Palestina depois de ter viajado por uma terra gentílica, sacudiam até a última partícula de pó pagão de seus pés. Uma aldeia ou um povo que não os recebesse tinha que ser tratado como um judeu estrito teria tratado a um país pagão. Tinham rechaçado sua oportunidade e se condenaram a si mesmos.

A reação de Herodes mostra que este ministério foi muito eficiente. Estavam sucedendo muitas coisas. Possivelmente Elias, o precursor,

tinha chegado ao fim. Possivelmente tinha chegado o grande profeta prometido (Dt 18:15). Mas "a consciência nos converte todos em covardes", e na mente de Herodes respirava o temor de que João

Batista, a quem pensava ter eliminado, houvesse tornado a persegui-lo.

O que se sobressai no ministério que Jesus deu aos Doze, é o seguinte: seguidamente nesta curta passagem a pregação se une ao

poder de cura. Vincula a preocupação pelos corpos e os espíritos dos homens. Era algo que não só tinham que ver com palavras, por muito consoladoras que estas fossem; tinha que ver com atos. Era uma mensagem que não se limitava a falar a respeito da eternidade; propunha mudar as condições na Terra. Era a antítese de uma religião de alegrias futuras. Insistia em que a saúde dos corpos dos homens era parte tão integral do propósito de Deus como a saúde de suas almas. Nada tem feito mais mal à Igreja que a repetida declaração de que as coisas do mundo não interessam. Nos anos trinta de nosso século o desemprego invadiu lares respeitáveis e decentes. A habilidade do pai se oxidava no ócio; a mãe tratava de fazer com cem o que deveria fazer com mil; os meninos não podiam compreender o que acontecia; sabiam que estavam famintos. Os homens se amarguravam e se desalentavam. Dizer a essas gente que as coisas materiais não interessavam era algo imperdoável, em especial se quem o dizia tinha uma posição cômoda.

O general Booth foi criticado uma vez por oferecer comida às pessoas em vez de evangelizá-los. O velho guerreiro respondeu

duramente: "É impossível consolar o coração dos homens com o amor de Deus quando seus pés estão morrendo de frio." É obvio, é possível dar muita importância aos bens materiais. Mas é igualmente possível

descuidá-los. Só com grande perigo pode a igreja esquecer que Jesus enviou primeiro seus homens a pregar o Reino e curar para salvar os homens em corpo e espírito.

ALIMENTO PARA OS FAMINTOS

Lucas 9:10-11

Este é o único milagre de Jesus relatado nos quatro evangelhos (Mt 14:13; Mc 6:30; Jo 6:1). Começa com algo belo. Os Doze haviam voltado de sua excursão. Em nenhum outro momento Jesus necessitou mais estar sozinho com eles como neste, de maneira que os

levou a Betsaida, que era uma vila do outro lado do Jordão, ao norte do

Mar da Galiléia. Quando o povo descobriu que foi embora, eles o seguiram em hordas – e Ele lhes deu as boas-vindas. Aqui vemos a compaixão divina. A maioria das pessoas se desgostaram ante essa invasão de sua duramente ganha intimidade. Como nos sentiríamos se tivéssemos procurado um lugar solitário para estar com nossos amigos mais próximos e de repente aparecesse uma multidão clamorosa com suas insistentes demandas? Às vezes estamos muito ocupados para ser incomodados. Mas para Jesus, a necessidade humana precedia a qualquer outra coisa.

Chegou a noite; o povo, cansado e faminto, estava longe de seus lares. Jesus, surpreendentemente, ordenou a seus discípulos que lhes

dessem de comer. Há duas formas de considerar honestamente este milagre. A primeira, é ver nele simplesmente um milagre no qual Jesus criou mantimentos para toda essa multidão. A outra é a dos que

acreditam que o que realmente aconteceu foi o seguinte: O povo tinha fome, mas era tremendamente egoísta. Todos tinham algo, mas não estavam dispostos a tirá-lo nem mesmo para si mesmos por medo a ter

que compartilhá-lo com outros. Os Doze puseram diante da multidão suas poucas reservas, e no final houve mais que suficiente para todos. De modo que pode ser visto como um milagre que converteu as pessoas

egoístas e suspeitas em generosas, um milagre do que acontece quando, movidas por Cristo, as pessoas se sentem dispostas a compartilhar.

Antes de distribuir a comida, Jesus a abençoou; deu graças. Um dito judeu dizia: "Aquele que goza de algo sem dar graças é como se o

tivesse roubado de Deus." A bênção que se proferia na Palestina em todo lar antes de cada comida era: "Bendito seja, Jeová, nosso Deus, Rei do mundo, que faz o pão surgir da terra." Jesus não comia sem dar graças ao

Doador de todas as coisas boas.

Esta é uma história que nos diz muitas coisas:

  1. Jesus de preocupava com a fome dos pobres. Seria muito interessante calcular quanto tempo Jesus passou, não falando, e sim

consolando a dor dos homens e satisfazendo sua fome. Jesus ainda

necessita o serviço das mãos dos homens. A mãe que esteve toda sua vida cozinhando para sua família faminta; a enfermeira, o médico, o amigo, o parente, que sacrificaram sua vida e seu tempo para consolar a dor de outros; o reformador social que se consumou procurando melhores condições para os homens e as mulheres – todos pregaram um sermão muito mais efetivo que o homem que fala, embora se trate de um grande orador.

  1. A ajuda que Jesus nos dá é generosa. Fala suficiente e mais que suficiente. No amor não se calcula o mais e o menos. Deus é assim.

Quando plantamos um envelope de sementes quase sempre temos que limpar as plantas, e muitas vezes temos que tirar mais que as que

podemos deixar. Deus criou um mundo onde há mais que suficiente para todos se os homens o compartilharem.

  1. Como sempre, há uma verdade permanente aplicável a todos os

tempos. Todas as necessidades dos homens se satisfazem em Jesus. Há uma fome da alma; em todo homem há, pelo menos às vezes, um desejo de encontrar algo em que possa investir sua vida. Nossos corações não têm descanso até que descansam em Deus. “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades”, disse Paulo (Fp 4:19) – até nos lugares desertos desta vida.

A GRANDE DESCOBERTA

Lucas 9:18-22

Este é um dos momentos cruciais em toda a vida de Jesus. Fez esta pergunta quando já havia manifesto no semblante o firme propósito de ir a Jerusalém (Lc 9:51). Sabia bem o que o esperava ali, e a resposta a

esta pergunta era de suma importância. O que Jesus sabia era que Ele ia morrer na cruz. O que queria saber antes de ir era: "Havia alguém que sabia quem era ele?" Toda a diferença dependeria da resposta. Se não obtivesse resposta, e se encontrasse com uma opaca falta de

compreensão, significaria que todo seu trabalho não tinha valor nenhum.

Se havia uma resposta positiva, por mais incompleta que fosse, significava que tinha aceso nos corações uma tocha que o tempo jamais poderia apagar. Como terá ficado alegre o coração de Jesus quando a descoberta de Pedro surgiu em seus lábios: "O Cristo de Deus"! Quando Jesus ouviu isto soube que não tinha fracassado.

Mas os Doze não só tinham descoberto o fato, mas também conheciam seu significado. Criaram-se em um meio onde foram ensinados a esperar de Deus um Rei conquistador que os guiasse a

dominar o mundo. Os olhos de Pedro deviam ter brilhado com uma grande emoção quando disse isto. Mas Jesus tinha que ensiná-los que o Ungido de Deus tinha vindo para morrer em uma cruz. Tinha que tomar

suas idéias a respeito de Deus e de seus propósitos e mudá-las completamente; e desde este momento se aproximou a isso. Tinham descoberto sua identidade; agora tinham que descobrir o que significava

sua descoberta.

Nesta passagem há duas grandes verdades gerais:

  1. Jesus começou perguntando o que diziam os homens a respeito dEle e depois, de repente, lançou-lhes a pergunta: "E vós, quem dizeis

que sou?" Nunca é suficiente saber o que os outros dizem a respeito de Jesus. O povo poderia passar num exame a respeito do que foi dito e

pensado a respeito de Jesus; poderia ler todos os livros sobre cristologia que escritos em todos os idiomas da Terra, e não ser cristão. Jesus deve ser sempre nossa descoberta pessoal. Nossa religião não pode ser contada como um conto. Jesus pergunta a todos os homens, não: "Pode

me dizer o que outros disseram e escreveram a respeito de mim?", e sim: "Quem você pensa que sou eu?" Paulo não disse: “"Eu sei o que tenho crido", e sim “Sei em Quem tenho crido” (2Tm 1:12). O

cristianismo não é recitar um credo; é conhecer uma pessoa.

  1. Nesta passagem ouvimos dos lábios de Jesus a frase é necessário que. Disse: "É necessário que vá a Jerusalém e morra." É

muito interessante ver no evangelho de Lucas a quantidade de vezes que Jesus diz é necessário que. "...nos negócios de meu pai me é necessário

estar" (Lc 2:49); "É necessário que... anuncie o evangelho do Reino de Deus" (Lc 4:43); "é necessário que hoje e amanhã... siga meu caminho" (Lc 13:33). Várias vezes disse a seus discípulos que era necessário que morresse na cruz (Lc 9:22; Lc 17:25; Lc 24:7). Jesus sabia que tinha que cumprir o seu destino. A vontade de Deus era a sua. Não tinha outro objetivo senão cumprir na Terra que o que Deus o havia enviado a fazer. O cristão, como seu Senhor, é um homem que está sob ordens.

AS CONDIÇÕES DO SERVIÇO

Lucas 9:23-27

Aqui Jesus estabelece as condições do serviço daqueles que o seguem.

  1. Negar-se a si mesmo. O que significa isto? Um grande erudito dá o significado seguinte: Pedro uma vez negou a seu Senhor. Disse:

"Não conheço esse homem." Negar-nos a nós mesmos quer dizer: "Não me conheço a mim mesmo." É ignorar a existência de si mesmo. É tratar o eu como se não existisse. Quase sempre tratamos a nós mesmos como

se nosso eu fora com muito o mais importante do mundo. Se queremos seguir ao Jesus devemos destruir o eu e nos esquecer de que existe.

  1. Tomar sua cruz. O que significa isto? Jesus sabia muito bem o

que significava a crucificação. Quando era menino de uns onze anos, Judas o galileo tinha encabeçado uma rebelião contra Roma. Tinha atacado ao exército real em Seforis, que estava a uns seis quilômetros de Nazaré. A vingança dos romanos foi rápida e repentina. Queimaram a cidade integralmente; seus habitantes foram vendidos como escravos; e dois mil rebeldes foram crucificados com o passar do caminho para que fossem uma terrível advertência para outros que queriam fazer o mesmo. Tomar nossa cruz significa estar preparados para enfrentar coisas como esta por nossa fidelidade a Deus; significa estar dispostos a suportar o pior que um homem nos possa fazer pela graça de ser fiéis para com Deus.

  1. Usar sua vida, não escondê-la. Devem-se mudar todas as pautas terrestres. As perguntas não são: "Quanto poderei obter?", e sim: "Quanto posso dar?" Não: "O que é seguro?" e sim: "O que é correto?" Não: "Quanto é o mínimo que se pode trabalhar?" e sim: "Quanto é o máximo?" O cristão deve dar-se conta de que a vida lhe é dada, não para que a guarde para si, mas sim para utilizá-la para outros; não para poupar sua chama, e sim para consumir-se por Cristo e os homens.
  2. A fidelidade ao Jesus terá seu prêmio, e a falta dela seu castigo. Se formos fiéis a Ele no tempo, Ele o será conosco na eternidade. Se

buscarmos segui-lo neste mundo, no vindouro nos ele nos apontará como um dos seus. Mas se o desonramos com nossas vidas, embora o

confessemos com nossos lábios, chegará o dia em que ele não poderá fazer outra coisa que nos negar.

  1. No último versículo desta passagem, Jesus diz que alguns dos

que estavam ali veriam o Reino de Deus antes de morrer.

Alguns desejam sustentar que ao Jesus dizer isto estava pensando em seu retorno com glória, que declarou que isso aconteceria durante a

vida de alguns dos que se encontravam ali, e que portanto se equivocou totalmente. Não é assim. O que Jesus está dizendo é o seguinte: "Antes que passe esta geração, verão sinais de que o Reino de Deus está a

caminho." Sem dúvida isto era certo. Algo tinha chegado ao mundo que, como a levedura na massa, tinha começado a mudá-lo.

Seria bom que, às vezes, deixássemos nosso pessimismo e pensássemos na luz que se esteve abrindo caminho lentamente no

mundo. Estejamos contentes – o Reino está a caminho – e faremos bem em agradecer a Deus pelos sinais de sua aparição.

O MONTE DA GLÓRIA

Lucas 9:20-36

Aqui nos encontramos com outro dos grandes momentos da vida de

Jesus na Terra. Devemos recordar que estava para partir a Jerusalém,

fazia a cruz. Já vimos a importante passagem na qual perguntou a seus discípulos quem criam que era ele, com o propósito de descobrir se alguém tinha consciência disso. Mas havia uma coisa que Jesus nunca faria: não tomaria nenhuma resolução sem a aprovação de Deus Nesta cena o vemos procurar e receber essa aprovação. Nunca saberemos o que aconteceu no Monte da Transfiguração, mas sabemos que foi algo grandioso. Jesus tinha ido ali para procurar a aprovação de Deus para o passo decisivo que ia dar. Moisés e Elias apresentaram-se a Ele. O primeiro era o grande legislador do povo do Israel; o segundo o maior de seus profetas. Foi como se os príncipes da vida, o pensamento e a religião de Israel motivassem a Jesus a continuar. Agora podia partir para Jerusalém, seguro de que ao menos um pequeno grupo de homens sabia quem era, que o que estava fazendo era a consumação de toda a vida, pensamentos e trabalho de sua nação, e que Deus estava de acordo com sua decisão.

Há aqui uma expressão muito vívida. Diz dos três apóstolos: "... mas permanecendo acordados, viram a glória do Jesus. . . "

  1. Na vida perdemos muito porque nossas mentes estão dormidas. Há certas coisas que tendem a manter dormitadas nossas mentes.
    1. Os preconceitos. Pode ser que estejamos tão obstinados em

nossas idéias que nossas mentes estejam fechadas. Se uma nova idéia bater à nossa porta, somos como dorminhocos que não despertamos.

  1. A letargia mental. Há muitos que rechaçam a enérgica tarefa de pensar. Disse Platão: "Não vale a pena viver uma vida que não se

examinou." Mas, quantos de nós pensamos realmente nas coisas em sua totalidade? Foi dito de alguém que havia tangenciado os clamorosos desertos da infidelidade, ao qual alguém replicou mais sábio que teria

sido melhor se ele tivesse aberto passado por eles lutando. Às vezes estamos tão entorpecidos que nem sequer enfrentamos nossos problemas e nossas dúvidas.

  1. O amor à tranqüilidade. Há uma espécie de mecanismo de defesa que nos faz fechar a porta automaticamente em face de qualquer

pensamento que nos incomode. É possível drogar-se mentalmente até que a mente adormece.

  1. Mas a vida está cheia de coisas destinadas a despertar.
    1. A tristeza. Uma vez Edgar disse de uma jovem cantor, que era tecnicamente perfeita, mas cantava sem sentimento nem expressão. "Será

grande quando algo despedace seu coração." Muitas vezes a dor pode despertar rudemente ao homem, mas nesse momento, através das lágrimas verá a glória.

  1. O amor. Em alguma parte Browning fala de duas pessoas que se apaixonaram. Ela o olhou. Ele a olhou como pode fazê-lo um apaixonado "e de repente despertou a vida". O verdadeiro amor desperta

horizontes que jamais sonhamos que existiam.

  1. O sentido de necessidade. Por muito tempo alguém pode viver a rotina da vida adormecido e, de repente, surge um problema

completamente impossível de resolver, alguma pergunta sem resposta, alguma tentação entristecedora, o requerimento de um esforço que considera além de sua capacidade. Nesse dia não fica outra coisa senão

chorar, aferrando-se ao céu. E esse sentido de necessidade o desperta para Deus.

Faríamos bem em orar: "Senhor, mantém-me sempre acordado

diante de ti."

A DESCIDA DO MONTE

Lucas 9:37-45

Nem bem Jesus desceu do monte, as demandas e as desilusões da vida o rodearam. Um homem se aproximou dos discípulos procurando

sua ajuda, porque seu filho era epilético. Certamente, a epilepsia se atribuía à maligna atividade de um demônio. A palavra utilizada no versículo 42 é muito vívida. Enquanto se aproximava de Jesus, o demônio o derrubou e sacudiu com violência. São as palavras que se

utilizam para um boxeador que aplica um golpe decisivo a seu oponente

ou de um lutador que nocauteou alguém. Deve ter sido um lamentável espetáculo o do jovem preso de convulsões; e os discípulos não puderam curá-lo. Mas quando Jesus chegou dominou a situação com grande calma e devolveu ao jovem curado a seu pai.

Nesta passagem há duas coisas que se destacam.

  1. O momento sobre o monte é absolutamente necessário, mas não pode ser prolongado por mais tempo. Se a subida ao monte é essencial, a descida é igualmente imperativa. Pedro, sem saber o que estava dizendo,

gostaria de ficar no monte. Queria construir três tabernáculos para poder permanecer ali em toda a glória. Freqüentemente temos momentos que gostaríamos de prolongar indefinidamente.

Mas depois de ter estado no topo da montanha devemos voltar à batalha e à rotina da vida. Não fomos criados para viver alegres na montanha; esse momento nos é dado com o propósito de nos dar forças

para cada dia da vida. Depois da grande luta no Monte Carmelo contra os profetas do Baal, Elias, em reação, escapou. Saiu ao deserto, e como o conta a velha história, enquanto dormia debaixo de um zimbro, um anjo

lhe preparou comida duas vezes. E então nos encontramos com a seguinte declaração: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites” (I Reis 19:1-8).

Devemos ir ao monte da presença de Deus, mas não para ficar ali, a não ser para continuar com a força que nos seja dada por muitos dias. Dizia-se do Capitão Scott, o grande explorador, que era "uma estranha mistura de sonhador e prático, e nunca mais prático que imediatamente

depois de ter sonhado." Não podemos viver para sempre no momento da montanha, mas não podemos viver sem ele.

  1. Em nenhum outro incidente se mostra tão claramente a

competência de Jesus. Quando desceu do monte toda a situação estava assaz fora de controle. Temos a impressão de ver gente corrente sem saber o que fazer. Os discípulos estavam muito contrariados; o pai do jovem estava amargamente desiludido e preocupado. Jesus entrou nesta cena de desordem. Dominou a situação em um instante, e com sua

mestria a desordem se converteu em calma. Muitas vezes sentimos que a vida está fora de controle; que perdemos nosso domínio sobre as coisas. Só o Mestre da vida pode dirigi-la com essa tranqüila idoneidade que consegue controlar tudo.

  1. Porém mais uma vez o incidente terminou com Jesus apontando a cruz. Aqui havia triunfo; Jesus tinha dominado os demônios e maravilhado as pessoas. E no momento em que estavam dispostos a aclamá-lo, disse-lhes que Ele estava a caminho da morte. Teria sido muito fácil para Jesus tomar o caminho do êxito pessoal; sua grandeza foi que o rechaçou e escolheu a cruz. Ele não evitaria a cruz à qual tinha chamado a outros.

A VERDADEIRA GRANDEZA

Lucas 9:46-48

Enquanto os Doze pensavam que o Reino de Jesus era terrestre, era inevitável que houvesse competição para ocupar os postos mais altos nele. Faz muito tempo, o venerável Beda sugeriu que esta disputa surgiu

porque Jesus tinha levado Pedro, Santiago e João ao monte com Ele, e os outros estavam com ciúmes.

Jesus sabia o que acontecia em seus corações. Tomou um menino e

o localizou ao lado dele; esse posto séria o de mais alta honra. Continuou dizendo que quem quer que recebesse a um menino pequeno, receberia a Ele; e que quem o recebesse, receberia a Deus. O que queria dizer? O menino não era muito importante. Os Doze eram os auxiliares escolhidos por Jesus; mas o menino não ocupava nenhum posto de honra nem tinha nenhum posto oficial. De modo que Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas servindo, ajudando e amando as pessoas que aos olhos do mundo não têm importância, estarão servindo a mim e servindo a Deus." Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas fazendo coisas aparentemente sem importância, sem

tentar ser o que o mundo chama grandes, então serão importantes aos olhos de Deus." Há muitos motivos equivocados para o serviço.

  1. Existe o desejo de obter prestígio. A. J. Cronin nos conta a respeito de uma enfermeira que conheceu quando atuava como médico. Por vinte anos tinha servido sozinha em um distrito de dezessete quilômetros. "Maravilho-me com sua paciência, fortaleza e simpatia. De noite nunca estava cansada para levantar-se para um chamado de urgência. Seu salário era muito inadequado, e uma noite, tarde, depois de um dia especialmente cansativo, animei-me a lhe dizer em tom de protesto: "Enfermeira, por que não faz com que lhe paguem mais? Deus sabe que você o merece." Ela respondeu: "Tudo o que me interessa é que Deus saiba." Não estava trabalhando para os homens, e sim para Deus. E quando trabalhamos para Deus o prestígio será a última coisa que entrará em nossa mente porque saberemos que o melhor que pudermos fazer não é suficiente para Ele.
  2. Existe o desejo de ocupar uma posição. Se alguém recebe uma tarefa ou um posto na 1greja, deveria considerá-lo não como uma honra,

mas sim como uma responsabilidade. Há os que servem na 1greja pensando em si mesmos e não naqueles a quem servem. Um primeiro-

ministro britânico recebeu felicitações por ter obtido o posto: "Não quero suas felicitações", disse, "quero suas orações." Ser eleito para um posto é ser afastado para o serviço, não elevado a um posto de honra diante dos olhos dos homens.

  1. Existe o desejo de obter distinção. Muitas pessoas estão dispostas a servir ou dar, sempre e quando seu serviço e generosidade sejam agradecidos e elogiados. Uma das instruções de Jesus foi que não

deixássemos que nossa mão esquerda soubesse o que está fazendo a direita. Se dermos só para, com isso, ganhar algo para nós mesmos, destruímos todo o bem que poderíamos ter feito.

DUAS LIÇÕES SOBRE TOLERÂNCIA

Lucas 9:49-56

Havia muitos exorcistas na Palestina que pretendiam poder expulsar demônios; e sem dúvida João viu neste homem um competidor e quis

eliminá-lo. O caminho direto entre a Galiléia e Jerusalém atravessava Samaria; mas a maioria dos judeus o evitavam. Havia uma disputa de séculos entre os judeus e os samaritanos (Jo 4:9). Os samaritanos em

realidade faziam tudo o que podiam para estorvar e até ferir os grupos de peregrinos que tratavam de atravessar seu território. Era estranho que Jesus tomasse esse caminho para Jerusalém; e era mais estranho ainda

que tratasse de encontrar hospitalidade em uma aldeia samaritana.

Ao fazer isto, Jesus estava estendendo uma mão amiga a esse povo que era inimigo. Neste caso não só lhe negaram albergue, mas também rechaçaram o oferecimento de amizade. Sem dúvida Tiago e João criam

estar fazendo algo digno de elogio quando se ofereceram para pedir a ajuda divina para destruir a aldeia.

Em nenhuma outra passagem Jesus ensina tão diretamente o dever

da tolerância como nesta. A tolerância, em muitas maneiras, é uma virtude perdida, e se existir, surge de uma causa equivocada.

De todos os grandes líderes religiosos nenhum foi um modelo tão

perfeito de tolerância como João Wesley. "Não tenho mais direito a objetar a um homem porque tenha uma opinião distinta à minha de que tenho para discutir com ele porque usa peruca e eu meu próprio cabelo; mas se a tira e sacode o pó sobre minha cara, considerarei meu dever me afastar dele logo que me seja possível." "O que resolvi evitar por todos os meios possíveis foi a estreiteza de espírito, o zelo partidário, o estar constrangidos a nossas próprias vísceras – esse fanatismo miserável que faz que alguns não estejam dispostos a pensar que há alguma obra de Deus, a não ser entre eles." "Pensamos e deixamos pensar." Quando seu sobrinho, Samuel, filho de Carlos, ingressou na igreja católica, escreveu— lhe: "Não me interessa que esteja nesta igreja ou naquela. Pode te salvar

ou te condenar em ambas; mas tenho medo de que não nasça de novo." O convite metodista ao sacramento é simplesmente: "Venham todos os que amam o Senhor." A convicção de que somente nossas crenças e métodos são corretos foi causa de mais tragédia e angústia na igreja que qualquer outra coisa.

Oliver Cromwell escreveu uma vez aos escoceses intransigentes: "Vos rogo, pelas vísceras de Cristo, que pensem que é possível que estejam equivocados." T. R. Glover cita em algum lugar o seguinte dito:

"Lembre ao tentar fazer algo, que alguém não pensa igual a você."

Há muitos caminhos para chegar a Deus. Ele tem sua própria escada secreta a cada coração. Deus se manifesta em muitas formas; e nenhum

homem nem nenhuma igreja têm o monopólio de sua verdade.

Mas – e isto é de grande importância – nossa tolerância deve estar apoiada no amor e não na indiferença. Não somos tolerantes porque nada

nos importa; mas sim porque olhamos à outra pessoa, não com olhos críticos, a não ser com os olhos do amor. Quando se criticou a Abraão Lincoln por ser muito cortês com seus inimigos, e lhe foi dito que seu

dever era destruí-los, deu esta grande resposta: "Não os destruo al torná— los meus amigos?" Embora um homem esteja totalmente equivocado não devemos olhá-lo como um inimigo que deve ser destruído, mas sim

como um amigo perdido que deve ser recuperado pelo amor.

A HONESTIDADE DE JESUS

Lucas 9:57-62

Aqui nos encontramos com as palavras de Jesus a três possíveis seguidores.

  1. Jesus recomendou ao primeiro homem: "Calcula o que custa antes de me seguir." Ninguém pode dizer que foi induzido a seguir a Jesus sob falsas recomendações. Jesus fez aos homens o favor de pôr suas exigências o mais alto possível. Bem pode ser que tenhamos ferido

seriamente a Igreja dizendo às pessoas que em realidade ser membro

dela não é nada diferente; seria melhor que lhes disséssemos que realmente é o mais diferente. Poderíamos ter menos gente; mas os que conseguíssemos estariam totalmente consagrados a Cristo.

  1. As palavras de Jesus ao segundo homem parecem duras, mas não o são necessariamente. Provavelmente seu pai não estava morto,

nem sequer perto de seu fim. Suas palavras parecem significar: "Eu te seguirei depois que meu pai morrer."

Um oficial inglês no oriente nos relata a história de um jovem árabe

tão brilhante que lhe ofereceu uma beca para Oxford ou Cambridge. Sua resposta foi: "Eu aceitarei depois de enterrar meu pai." Nesse momento seu pai não tinha mais de quarenta anos.

O que Jesus estava enfatizando é que em tudo há um momento crucial; se o perdermos, o mais certo é que não volte a apresentar-se. O homem do relato sentia o desejo de sair da morte espiritual que o

rodeava. Se perdesse o momento, nunca mais poderia sair. Os psicólogos nos dizem que cada vez que temos um bom sentimento, se não o cumprirmos imediatamente, faltar-nos-á vontade para fazê-lo em outra

ocasião. A emoção se converte em um substituto da ação.

Tomemos um exemplo: algumas vezes sentimos desejo de escrever uma carta, possivelmente de simpatia, de agradecimento, de felicitações.

Se não o fizermos no momento, se o deixarmos para amanhã, será que a escreveremos? Jesus insiste conosco que ajamos imediatamente, quando nossos corações estão comovidos.

  1. As palavras de Jesus ao terceiro homem afirmam uma verdade

que ninguém pode negar. Nenhum lavrador arou um sulco direito olhando para trás por cima do ombro. Alguns têm seus corações no passado. Caminham sempre olhando para trás e desejando os velhos tempos.

Watkinson, o grande pregador, conta-nos como uma vez à beira do mar, quando estava com seu pequeno neto, encontraram-se com um

velho pastor. O ancião estava de muito mau humor, e para cúmulo de males estava um pouco insolado. O menino estava ouvindo, mas não

tinha compreendido bem; e quando deixaram o ancião com suas queixas, disse a Watkinson: "Avô, espero que você nunca sofra de entardecer!" O cristão marcha não para o entardecer e sim para o amanhecer. A contra— senha do Reino não é: "para trás" e sim: "para frente!". A este homem Jesus não disse nem "Segue-Me!", nem "Volte!". Disse-lhe: "Não aceito o serviço de mornos", e deixou para que tomasse sua própria decisão.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 9 do versículo 57 até o 62

48  . Exigências do discipulado

Lc 9:57-62

 

Jesus já havia declarado sua identidade aos discípulos e mostrado como isso tornava o discipulado algo sério e intenso, de modo que teriam muito a aprender ainda. Também decidiu iniciar sua jornada rumo a Jerusalém, onde consumaria sua missão sendo entregue nas mãos das autoridades, como havia também declarado. Isso indica que segui-lo não era algo tão simples, pois haveria as exigências próprias da realidade de sua missão.

No caminho aparecem alguns querendo segui-lo, enquanto outros são chamados para isso, mas como lidariam com as exigências desse chamado?

 

Incerteza quanto ao bem-estar pessoal

 

Jesus ia para Jerusalém com objetivo específico. Sabia que ia para não ser recebido e que não havia nada certo com relação a quem o receberia. Já no episódio anterior foi rejeitado pelos samaritanos, mas a rejeição seria mais dolorosa quando praticada por seu próprio povo.

Ele faz uma comparação ao mundo natural, onde até os pequenos animais têm essa certeza. Em outro sermão até disse para observarem os lírios e as aves e como eram cuidados pelo Pai celeste, mas agora afirmava que para ele mesmo, o Filho do Homem, esses cuidados básicos não estavam certos.

Não que o Pai não estivesse cuidando, mas a realidade do mundo governado pelo pecado e oposição a Deus fazia com que tudo fosse diferente. A realidade do cuidado divino seria experimentada pela fé durante a caminhada, não pelas certezas do planejamento. Temos a certeza da preparação de nossa “morada na casa do Pai” (Jo 14:2), mas só na glória, pois aqui sempre somos peregrinos numa terra estranha e incerta.

O homem queria segui-lo, mas será que ele suportaria essa incerteza? Não ter lugar certo para dormir, para comer?

Muitos têm usado o nome de Jesus para assegurarem seu bem-estar pessoal aqui neste mundo. Será que os mesmos o seguiriam nessa situação? Será que nós continuaremos com nosso desejo de segui-lo ao nos depararmos com essa incerteza?

 

Vida com objetivo vivo

 

O outro foi chamado por Jesus para segui-lo. A resposta só poderia ser “sim” ou “não”. Mas o homem apresentou uma prioridade diante de seu “sim”. E não se tratava de algo ilícito ou fútil (como muitas vezes se dá), mas era algo sério: sepultar o pai.

Pode ser que ele ainda não tivesse morrido e o filho precisasse cuidar até que ele morresse, ou então teria acabado de morrer e o filho precisava cuidar do sepultamento. Fosse qual fosse o caso, indicava uma prioridade diante do anúncio do reino de Deus. Não que ele não devesse honrar o pai ou cuidar do seu sepultamento, mas isso era mais importante para ele do que seguir Jesus.

A morte é uma fatalidade de nossa vida carnal; triste, mas comum a todos os homens. Jesus trazia o reino de Deus, a novidade de vida e a superação da morte.

Embora a morte fosse parte da missão terrena de Jesus, como ele já havia declarado, o objetivo era a verdadeira vida: “quem perder sua vida por minha causa, esse a salvará”. Jesus chamou aquele homem para a nova vida, mas ele se escondia atrás da velha morte.

Jesus não o rejeita, mas manda ir e anunciar o reino de Deus; provavelmente para sua família e seu próprio pai. Cuidar dos mortos qualquer um poderia fazer, mas anunciar o Reino e sua nova vida era algo muito especial.

 

Perseverança

 

Um terceiro também quis segui-lo, mas também carregava uma prioridade.

Mais uma vez era uma prioridade que julgamos lícita, mas aprendemos que a prioridade tem que ser o reino de Deus (Mt 6:33), as outras coisas serão acrescentadas.

Ali estava alguém que tinha chegado até ele, mas que agora queria voltar para resolver suas pendências familiares para que pudesse segui-lo tranquilamente - talvez quisesse até pedir permissão. Mais uma vez o problema não está no ato em si, mas na questão das prioridades.

O discipulado não é um teste, não é uma simulação, nem um treinamento. É real, é pra valer. Ou o seguimos sempre ou o perdemos de vista. Muitos querem seguir a Jesus agarrados ainda em outras prioridades, como que esperando o momento certo para escolher uma ou outra. E assim perdem o objetivo de vista.

Para se arar a terra deve-se fixar os olhos aonde se quer chegar, caso contrário, os sulcos na terra podem sair errados e comprometer toda a plantação. A vida do discípulo tem os olhos fixos no autor e consumador de sua fé, e para lá ele corre (Hb 12:1,2a). A família também terá sua importância dentro do Reino, mas como algo dentro dele, não como sua busca principal.

Não é dito se Jesus aceita-o ou rejeita-o como discípulo (assim como os outros dois), mas ele deixa bem clara uma lição que deve fazer todo discípulo pensar em suas prioridades.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 60
Deixe que os mortos enterrem seus mortos: Conforme explicado na nota de estudo em Lc 9:59, o pai do homem provavelmente estava doente ou era idoso, mas ainda não tinha morrido. Pelo visto, Jesus estava dizendo: ‘Deixe que as pessoas que estão espiritualmente mortas enterrem seus mortos.’ Ou seja, aquele homem não devia deixar para seguir Jesus só depois que seu pai morresse, já que, pelo visto, havia outros parentes que poderiam cuidar dele. Se aquele homem se tornasse discípulo de Jesus, ele teria a esperança de vida eterna e não estaria entre os que Deus considera espiritualmente mortos. Com sua resposta, Jesus mostrou que colocar o Reino de Deus em primeiro lugar na vida e divulgar a mensagem do Reino é essencial para continuar vivo em sentido espiritual.


Dicionário

Anunciar

verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.
Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.

Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.

Deixa

deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Enterrar

verbo transitivo direto Inserir na terra; soterrar: enterrar uma planta.
Sepultar um cadáver: enterrar um corpo.
Figurado Participar do enterro de; sepultar: enterrar um amigo.
Figurado Sobreviver a morte de: enterrar maridos.
Figurado Assumir como finalizado; acabar: enterrar uma briga.
Figurado Fazer com que caia em descrédito: enterrou seus sonhos.
Ocultar debaixo da terra; esconder: enterrar um tesouro.
[Esporte] No basquete, inserir a bola na cesta com as mãos.
verbo bitransitivo Inserir num lugar profundo; cravar: enterrar nas profundezas do mar.
verbo pronominal Isolar-se do convívio: enterrou-se num mosteiro.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Figurado Perder o crédito, o prestígio, ter mau êxito; afundar-se: enterrou a empresa em dívidas; enterrou-se no vício.
Etimologia (origem da palavra enterrar). In + terra + ar.

Jesus

Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

Mortos

masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.

masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.

Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

V. NECROMANCIA.


Observar

verbo transitivo direto Espiar, analisar de modo sorrateiro, escondido: o vizinho gostava de observar quem passava naquela rua.
Adequar-se às regras; obedecer: observou os comportamentos sociais da vila.
Analisar empírica e cientificamente: observar os hábitos das tartarugas.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para algo, alguém ou para si próprio; analisar com cuidado; ver atenciosamente: observava os filhos na escola; observava-se ao comer para não cometer gafes; observaram-se como dois desconhecidos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer uma constatação sobre algo ou alguém: observou, no olhar da namorada, resquícios de culpa.
Atrair a atenção para algo ou alguém: observou os problemas do relatório.
Exprimir juízo de valor ou opinião sobre: observou que o trabalho seria degradante.
Etimologia (origem da palavra observar). Do latim observare.

Reino

substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


Vai

3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
δέ Ἰησοῦς ἔπω ἀφίημι νεκρός θάπτω ἑαυτού νεκρός σύ δέ ἀπέρχομαι διαγγέλλω βασιλεία θεός
Lucas 9: 60 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Jesus lhe disse: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas vai tu e prega o reino de Deus.
Lucas 9: 60 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Outubro de 29
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1229
diangéllō
διαγγέλλω
levar um mensagem através de, anunciar em todo lugar, através de lugares, através
(declare)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G2290
tháptō
θάπτω
cinturão, cinto
(loincloths)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3498
nekrós
νεκρός
ser deixado, sobrar, restar, deixar
(the remainder)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G565
apérchomai
ἀπέρχομαι
declaração, discurso, palavra
(to my speech)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo
G932
basileía
βασιλεία
um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
(of Bohan)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαγγέλλω


(G1229)
diangéllō (de-ang-gel'-lo)

1229 διαγγελλω diaggello de-ang-gel’-lo

de 1223 e raiz de 32; TDNT - 1:67,10; v

  1. levar um mensagem através de, anunciar em todo lugar, através de lugares, através assembléias de homens etc.
  2. divulgar, espalhar, declarar

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

θάπτω


(G2290)
tháptō (thap'-to)

2290 θαπτω thapto

raíz; v

  1. sepultar, enterrar

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νεκρός


(G3498)
nekrós (nek-ros')

3498 νεκρος nekros

aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

  1. propriamente
    1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
    2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
    3. destituído de vida, sem vida, inanimado
  2. metáf.
    1. espiritualmente morto
      1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
      2. inativo com respeito as feitos justos
    2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀπέρχομαι


(G565)
apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

565 απερχομαι aperchomai

de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

  1. ir embora, partir
    1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
  2. passar, terminar, abandonar
    1. de deixar maldades e sofrimentos
    2. de coisas boas roubadas de alguém
    3. de um estado transitório das coisas

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

βασιλεία


(G932)
basileía (bas-il-i'-ah)

932 βασιλεια basileia

de 935; TDNT - 1:579,97; n f

  1. poder real, realeza, domínio, governo
    1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
    2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
    3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
  2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
  3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias