Enciclopédia de Atos 15:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Paulo e Estêvão
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 15: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. |
ARC | E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem. |
TB | Havendo uma grande discussão, levantou-se Pedro e disse: |
BGB | πολλῆς δὲ ⸀ζητήσεως γενομένης ἀναστὰς Πέτρος εἶπεν πρὸς αὐτούς· Ἄνδρες ἀδελφοί, ὑμεῖς ἐπίστασθε ὅτι ἀφ’ ἡμερῶν ἀρχαίων ⸂ἐν ὑμῖν ἐξελέξατο ὁ θεὸς⸃ διὰ τοῦ στόματός μου ἀκοῦσαι τὰ ἔθνη τὸν λόγον τοῦ εὐαγγελίου καὶ πιστεῦσαι, |
HD | Havendo muita discussão , levantou-se Pedro e disse para eles: Varões Irmãos, vós compreendeis que desde {os} primeiros dias Deus {me} escolheu, dentre vós, para ouvirem através da minha boca a palavra do evangelho, e crerem. |
BKJ | E, havendo muita discussão, Pedro levantou-se e disse-lhes: Homens e irmãos, vós sabeis que há um bom tempo Deus me escolheu dentre vós, para que por meio de minha boca os gentios ouvissem a palavra do evangelho e cressem. |
LTT | E, |
BJ2 | Tornando-se acesa a discussão, levantou-se |
VULG | Cum autem magna conquisitio fieret, surgens Petrus dixit ad eos : Viri fratres, vos scitis quoniam ab antiquis diebus Deus in nobis elegit, per os meum audire gentes verbum Evangelii et credere. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 15:7
Referências Cruzadas
Êxodo 4:12 | Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. |
I Crônicas 28:4 | E o Senhor, Deus de Israel, escolheu-me de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe, e a casa de meu pai, na casa de Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim para me fazer rei sobre todo o Israel. |
Jeremias 1:9 | E estendeu o Senhor a mão, tocou-me na boca e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. |
Mateus 16:18 | |
João 3:27 | João respondeu e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu. |
João 15:16 | |
Atos 1:16 | Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus; |
Atos 1:24 | E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes |
Atos 3:18 | Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado: que o Cristo havia de padecer. |
Atos 4:25 | que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vãs? |
Atos 9:15 | Disse-lhe, porém, o Senhor: |
Atos 10:5 | Agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. |
Atos 10:20 | Levanta-te, pois, e desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei. |
Atos 10:32 | Envia, pois, a Jope e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão, curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará. |
Atos 11:12 | E disse-me o Espírito que fosse com eles, nada duvidando; e também estes |
Atos 13:2 | E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. |
Atos 15:2 | Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo, Barnabé e alguns dentre eles subissem a Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos sobre aquela questão. |
Atos 15:39 | E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. |
Atos 20:24 | Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. |
Romanos 10:17 | De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. |
Gálatas 2:7 | antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão |
Filipenses 2:14 | Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O primeiro concílio geral da igreja, realizado em Jerusalém, provavelmente no ano 48 d.C., é um dos mais importantes eventos registrados em Atos. A pergunta era: Os gentios cristãos eram obrigados a obedecer à lei dos judeus? Da resposta a esta pergunta dependia, em grande parte, o destino da igreja. Se a resposta fosse "Sim", o cristianismo seria apenas uma outra seita do judaísmo; se "Não", estaria livre para cumprir a missão divinamente ordenada de ser uma religião mundial.
1. O Cristianismo Farisaico (Atos
Alguns homens (1) que tinham descido da Judéia — a pessoa sempre "desce" de Jerusalém — ensinavam assim os irmãos — lit., "estavam ensinando" (RSV) os gen-tios cristãos em Antioquia — Se vos não circuncidardes, conforme o uso [maneira] de Moisés, não podeis salvar-vos. Mas havia muitos gentios em Antioquia que goza-vam da salvação havia anos e nunca tinham sido circuncidados. Naturalmente, este novo ensino era muito perturbador.
Paulo e Barnabé (2) reconheceram que o ponto principal estava correndo um sério risco, e que isto era muito grave. Se este ensino prevalecesse, seu trabalho entre os gentios, que Deus havia coberto de abundante graça, poderia ser destruído. Muitos gen-tios convertidos iriam preferir renunciar a sua fé a submeter-se a este ritual afrontoso. Por outro lado, aqueles que realmente se submetessem à circuncisão iriam, em vista disso, renunciar a Cristo. Esta era a posição que Paulo assumiu em relação aos converti-dos da Galácia na última carta que lhes enviou (Gl
Portanto, estes dois missionários dos gentios tiveram não pequena discussão e contenda — "questionamento" ou "debate" — com estes falsos mestres judeus. Finalmente, a igreja de Antioquia determinou — "nomeou" — Paulo, Barnabé e alguns dentre eles — provavelmente incluindo alguém que concordava com os adeptos do ju-daísmo — para que ambos os lados ficassem representados — a fim de que subissem a Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos, para tratar aquela questão. Lumby obser-va: "Pedro, João e Tiago, que agora encontramos em Jerusalém parecem, a partir de outras passagens no NT (Gl
Estes emissários foram acompanhados pela igreja (3). Naquela época, havia um costume cortês dos membros de uma igreja serem "acompanhados' pelos seus respeita-dos mestres no início de suas viagens (cf. 20.38; 21.16). Os delegados passaram — lit. "estavam passando através" de uma jornada missionária (o mesmo verbo de Atos
24) — pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios (ver o mapa 1).
Paulo não se deixava intimidar e continuava a pregar a salvação através da fé em Jesus Cristo, independentemente da lei, embora houvesse muitos adeptos do judaísmo em seu grupo. A palavra contando significa literalmente "contar em detalhes" Lumby observa:
"O verbo ekdiegeisthai implica que ele deu à história todos os detalhes e podemos estar certos de que deu ênfase à maneira pela qual o Espírito de Deus havia garantido esta tarefa, embora todos os convertidos de quem falava não fossem circuncidados"."
Seu relatório trouxe grande alegria a todos os irmãos. Sem dúvida, muitos cris-tãos da Fenícia e de Samaria eram gentios e ficaram muito contentes com as boas novas.
Quando os emissários chegaram a Jerusalém (4), depois de uma viagem de quase quinhentos quilômetros, eles foram recebidos pela igreja, particularmente pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram — "relataram" — quão grandes coisas Deus tinha feito com eles (a mesma frase de Atos
Quando Paulo e Barnabé terminaram a descrição de seu trabalho missionário — e contaram o grande número de gentios que havia sido salvo através da simples fé em Jesus Cristo, sem estarem circuncidados — alguns... da seita dos fariseus que ti-nham crido se levantaram (5). O próprio Saulo havia sido um zeloso fariseu, portanto podia entender o que eles estavam sentindo. Mas sua lealdade a Jesus Cristo era tão completa que ele foi capaz de divorciar-se da lei, de uma forma que esses cristãos embe-bidos de judaísmo evidentemente não conseguiam imitar.
Os cristãos farisaicos afirmaram publicamente que era mister circuncidá-los -os gentios convertidos — e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Bruce diz:
"Para aqueles a quem a igreja era apenas mais um partido dentro da congregação judaica, a resposta era bastante simples: os gentios deveriam ser admitidos na congregação da mesma maneira que os prosélitos eram admitidos na comunidade judaica, através da circuncisão e da obediência a toda a lei mosaica".' Estes fariseus estavam totalmente imersos pelo Pentateuco, e não tinham lido e entendido suficientemente os profetas. Se tivessem lido e entendido, teriam reconhecido que o ensino de Paulo era uma dedução lógica do ensino dos profetas. Oséias
2. O Discurso de Pedro (Atos
Parece que Paulo e Barnabé fizeram seu relato a uma assembléia geral da igreja de Jerusalém — (4), mas quando os adeptos do judaísmo apresentaram sua objeção (5), congregaram-se... os apóstolos e os anciãos para considerar — lit., para "estu-dar" este assunto (6). Este era o grupo ao qual a igreja de Antioquia havia solicitado que a questão fosse levada (2). Um grande número de membros da igreja não teria tempo, nem a capacidade, de analisar adequadamente esta questão e chegar a uma sábia decisão.
Havendo grande contenda (7) —"depois de um longo debate" (NEB) — levantou-se Pedro.' Em razão de ter ocupado um lugar importante nos primeiros dias da. Igreja (At
Felizmente, por causa da visão que tinha tido na casa em Jope (Atos
Os versículos
2) ; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé (9). Pedro afirmou que aconteceram duas coisas, tanto aos judeus no Pentecostes, como aos gentios em Cesaréia: eles foram cheios do Espírito Santo e seus corações foram purificados. Portanto, podemos afirmar juntamente com Pedro que, quando uma pessoa recebe o Espírito Santo, ela recebe não só o poder (1,8) como também fica purificada do pecado (Atos
- Espírito Santo, o Espírito santificador.
Knowling faz uma pertinente observação a respeito de purificar — "limpar", katharisas — seus corações. Ele diz: "Aqui ele se apresenta como um contraste à purifi-cação exterior da circuncisão sobre a qual os adeptos do judaísmo estavam insistindo".'
O correspondente moderno em nossos dias é encontrado naqueles que colocam mui-ta ênfase na água do batismo e ignoram completamente o batismo no Espírito Santo. A água do batismo é um ato exterior, mas o batismo do Espírito é um ato interior — uma purificação dos pecados do coração através da purga interior feita pelo Espírito santificador. Dando e purificando aparecem aqui como particípios indefinidos que su-gerem mais uma crise do que um processo.
As verdades essenciais da "Completa Santificação" podem ser vistas nesta passa-gem. 1. Deus conhece o coração humano e tem a preocupação de satisfazer todas as suas mais profundas necessidades (8) ; 2. Ele tornou o Espírito Santo disponível a todos os cristãos — judeus e gentios —, para satisfazer as necessidades de seu coração (8-9) ; 3. O dom do Espírito Santo é uma experiência destinada a purificar o coração (9) ; 4. O dom de Deus e a experiência da purificação podem ser alcançados em certos momentos da vida — são o resultado da fé e foram descritos pelo tempo aoristo (dando e purificando), sugerindo mais uma crise do que um processo (8-9). (A. F. Harper)
Ao término de seu discurso, Pedro faz este apelo: Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo (10) ? "O jugo da Lei" (Torá) era uma expressão conhecida dos rabinos." Lake e Cadbury dizem que a palavra jugo "era geralmente usa-da pelos escritores judeus no sentido de 'obrigação"'.9'
Pedro declarou, fazendo um contraste com o "suave" jugo de Jesus (Mt
Schuerer documenta esta afirmação quando escreve: "A vida era um tormento contínuo para o homem zeloso que sentia estar a todo o momento correndo o risco de transgredir a lei; e por depender tanto da forma exterior, ele ficava muitas vezes na incerteza se tinha realmente preenchido todos os requisitos"."
Pedro terminou seu discurso declarando que existe apenas um caminho para a sal-vação, tanto para os judeus como para os gentios (cf. Atos
3. Uma Sessão Conjunta (Atos
O discurso de Pedro, em especial essa conclusão, aparentemente deixou o grupo em um silêncio atônito. Lemos: Então toda a multidão se calou (ficou em silêncio). A menção a uma multidão acrescenta um certo problema. Aparentemente, Paulo e Barnabé relataram suas atividades missionárias a uma assembléia especial, composta por após-tolos e anciãos para discutir a questão que havia sido levantada (6). Como aparece essa multidão novamente neste quadro?
Não seria impossível aplicar este termo à assembléia dos apóstolos e anciãos" como se fosse a mesma palavra usada pelo Sinédrio (Atos
O grupo em assembléia agora escutava — "estava ouvindo" — a Barnabé e a Saulo. Mais uma vez (cf. Atos
Paulo e Barnabé contavam ["revelavam"] quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. Era para isto que a Igreja Primitiva tinha estado orando (Atos
4. A Conclusão de Tiago (Atos
Quando Barnabé e Paulo tinham se calado (13) — o mesmo verbo de "se calou" (12) — Tiago, o irmão de Jesus, que evidentemente era um bispo (pastor chefe) da igreja de Jerusalém, e que agora atuava como moderador do Concílio de Jerusalém, resumiu o assunto e estabeleceu a conclusão. Ele chamou Pedro pelo seu nome hebreu, Simão (cf. 2 Pe 1.1), pelo qual ele se tornaria conhecido dos judeus. Tiago percebeu a referência feita por Pedro de que sob seu ministério, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome (14). Agora a nação de Israel não estava mais sozinha como povo de Deus. Os crentes gentios também haviam se tornado o povo do Senhor. Uma pílula demasiadamente amarga para os orgulhosos judeus engolirem, mas esta era a realidade.
Tiago então declarou que os profetas apoiavam essa verdade (15). Como prova, ele citou (16-18) as palavras de Amós
A citação no versículo 17 é mais problemática. O texto masorético do Antigo Testa-mento diz: "Para que eles possam possuir o restante de Edom e de todas as nações que são chamadas pelo meu nome" — uma profecia sobre a restauração do reino de Davi ao seu antigo poder. Aparentemente, os tradutores da Septuaginta adotaram a expressão yidreshu (irá procurar) no lugar de yireshu (irá possuir), e adam (homem) em lugar de Edom. O hebraico também faz de resto (restante) o objeto, não o sujeito.
Lumby oferece a seguinte solução para o problema:
O texto original retrata a restauração do Tabernáculo com o povo de Davi sen-do restaurado junto com ele, como possuidores do restante de Edom e de todos os pagãos. As nações se unirão ao povo do Senhor. A LXX, como uma exposição, fala do "resíduo de homens procurando o tabernáculo restaurado". Tiago deixa ambos bem claros, mostrando que "buscar ao Senhor" deve ser o mesmo que restaurar a casa de Davi, além de toda a humanidade"."
Existe uma considerável confusão no texto do versículo 18. Os manuscritos mais antigos dizem simplesmente: "Conhecido desde a eternidade" (ou "desde a criação"). Tal-vez o melhor que podemos fazer é combinar a última parte do versículo 17 com o breve texto do versículo 18, e traduzir: "Disse o Senhor, que fez estas coisas conhecidas desde a eternidade" (ASV). Foi feita a sugestão de que o versículo 16 se cumpriu através da presença dos judeus na igreja, e o versículo 17 pela presença dos gentios.
Pelo que julgo (19) — lit., "pelo que eu da minha parte julgo" — mostra que Tiago falou com a autoridade de um mediador do concílio. A palavra ego é expressa para dar mais ênfase (ego krino). A decisão apresentada por Tiago foi: Não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Os gentios deveriam estar isentos de obedecer à lei judaica. Não se deve perturbar, um verbo bastante raro, é um composto duplo que significa, literalmente, "pare de aborrecer".
Erdman sugere que a decisão de Tiago inclui três pontos: 1. Liberdade (19) ; 2. Pure-za (20) ; 3. Caridade entre judeus e gentios (21)."
Somente quatro restrições foram colocadas para os gentios cristãos (20). Eles deve-riam se abster das contaminações dos ídolos, i.e., das coisas oferecidas aos ídolos (cf. 29; Atos
A primeira destas restrições se referia a uma preocupação real da Igreja Primitiva, da qual Paulo tratou em toda a sua extensão 1Co
A prostituição era um pecado extremamente comum entre os pagãos, e praticado muitas vezes como parte do seu culto. Os judeus se orgulhavam dos seus elevados padrões morais e a igreja, naturalmente, tinha toda razão de fazer esta exigência aos seus membros.
Comer o que era sufocado era evidentemente proibido principalmente porque o sangue não era retirado da carne. Portanto, esta exigência estava muito ligada à quarta proibição de comer sangue. Este mandamento vem desde o tempo de Noé, quando os homens tiveram a primeira permissão de comer os animais (Gn
A íntima ligação entre estas duas últimas proibições pode explicar por que a expres-são "coisas sufocadas" foi omitida do Texto Ocidental. Entretanto, deixando isto de lado, o sangue é muitas vezes interpretado com o significado de assassinato. Neste caso, todas as proibições seriam de ordem moral e não cerimonial. Bruce escreve: "A idolatria, a fornicação e o homicídio eram os três pecados capitais aos olhos dos judeus"."
Para os cristãos de origem judaica que ainda desejassem adorar na Sinagoga, Moisés era pregado em cada cidade e era lido todo sábado nas sinagogas (21). Aqueles que desejassem poderiam comparecer, e a Lei não seria ofendida. Adam Clarke sugere que o sentido deste versículo pode ser que os judeus convertidos poderiam freqüentar a sinago-ga e ouvir a leitura da Lei; desse modo, não seria necessário escrevê-la. Mas os gentios convertidos precisavam destas instruções básicas." Os cristãos de origem gentílica, to-davia, deveriam estar isentos de obedecer à lei mosaica. O decreto do Concílio de Jerusa-lém representava uma verdadeira Proclamação de Emancipação para os gentios que se tornassem membros da igreja.
5. Decisão Conjunta (Atos
A decisão de Tiago foi endossada e publicada pelos apóstolos e pelos anciãos, com toda a igreja (22). Dessa maneira, os decretos foram emitidos com toda autoridade da igreja mãe que estava em Jerusalém. Para uma discussão sobre os apóstolos e os anciãos, veja os comentários sobre 23.
A expressão "Então agradou" (que consta em algumas versões) é melhor traduzida como pareceu bem (ASV). Lumby escreve: "Esta expressão é freqüentemente usada em pronunciamentos oficiais que estão relacionados a decisões de caráter público, ou decretos emitidos por autoridades (cf. Herodes 1.3; Thuc. IV.
118) "." Lake e Cadbury dizem: "Edoxe é o termo técnico em grego de todos os períodos para 'votar' ou 'passar' uma medida em uma assembléia".' Neste texto, eles traduzem esta expressão como "Foi votado".'
A igreja decidiu eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia. Esta foi uma atitude sábia. Ela tenderia a "cimentar" a igreja judaica que estava em Jerusalém com a igreja gentílica que estava em Antioquia. Estes cristãos de Jerusalém que retornaram com Paulo e Barnabé também tirariam a má impressão causada pelos judaizantes que haviam ido anteriormente da Judéia a Antioquia. Desse modo, ter dois homens de Jerusalém junto com dois homens de Antioquia representaria uma frente unida a favor da Igreja Cristã Judaico-Gentílica — algo que era muito necessário, como mostram as epístolas de Paulo.
Então escolheram Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os ir-mãos, i.e., "líderes entre os irmãos" (referindo-se aos cristãos de Jerusalém). Pelo fato de Judas ter sido um nome muito comum naqueles dias, este irmão foi identificado como "Judas, chamado Barsabás". Assim, foi conjecturado que estes dois homens podem ter sido irmãos (bar é o termo aramaico para "filho"), pertencendo a uma família proeminen-te na igreja de Jerusalém. Nada mais se sabe a respeito deste Judas.
O caso de Silas é diferente. Ele foi o principal companheiro de Paulo em sua segunda viagem missionária, e por essa razão o seu nome ocorre freqüentemente nos três capítu-los seguintes. Ele também é, sem dúvida, o Silvano mencionado em várias epístolas de Paulo (2 Co 1.19; 1 Tes 1.1; 2 Tes 1,1) e em I Pedro
A expressão E por intermédio deles escreveram o seguinte (23), em grego, corresponde simplesmente a "Tendo escrito através de suas mãos". Cada versão em in-glês parafraseia esta frase de algum modo, como por exemplo: "E deram-lhes esta carta para que a entregassem" (NEB). Os quatro homens evidentemente atuaram como porta-dores da carta, e não como estenógrafos. A carta deve ter sido provavelmente composta por Tiago, a pedido da igreja."'
Os autores da carta são identificados como os apóstolos, os anciãos e os irmãos, mas o manuscrito grego mais antigo diz: "Os apóstolos, e os anciãos, irmãos". Lumby traduziria o texto da seguinte maneira: "Os apóstolos e os irmãos anciãos". Ele comenta: "Até agora, embora toda a igreja estivesse unida, apenas dois conjuntos de pessoas fala-ram como tendo sido consultadas ou tendo autoridade. Estas são hoi apostoloi kai hoi presbyteroi (vv. 2,6,22) ".' Portanto, o decreto foi escrito "em nome destes dois grupos".' Isto não exclui a idéia de que a integralidade da igreja pudesse ter votado em concordân-cia com esta decisão (ver os comentários sobre 22).
A carta era dirigida aos irmãos dentre os gentios que estavam em Antioquia, Síria e Cilicia (ver o mapa 3). Porém, foi enviada apenas aos gentios cristãos, pois entendiam evidentemente que os judeus cristãos continuariam a obedecer à lei. O decre-to representava uma concessão especial aos gentios convertidos. Antioquia era a princi-pal cidade da dupla província romana da Syria et Cilicia. Mas nesse caso esta cidade foi mencionada especificamente porque a igreja de Antioquia havia solicitado uma orien-tação aos apóstolos e anciãos de Jerusalém.
A palavra saúde' está escrita em grego no final do versículo, depois da designação dos destinatários, acompanhando sempre a ordem encontrada em milhares de cartas sob a forma de papiros gregos deste período, e que foram escavadas nas areias ressequi-das do Egito. Além disso, todas elas usam as mesmas palavras encontradas aqui, chairein. O fato de a epístola de Tiago ter sido escrita pelo mesmo Tiago que compôs esta carta do Concílio de Jerusalém fica bastante comprovado por ser ela a única epístola do Novo Testamento que usa essa forma grega comum, chairein. Em outras passagens do Novo Testamento, ela só é encontrada na carta de Cláudio Lísias a Félix (23.26). Paulo, Pedro e João (2 Jo) substituíram essa palavra por charis, "graça", que vem da mesma raiz de chairein, mas que transmite uma conotação espiritual e teológica muito mais rica. O significado literal de chairein é "regozijar-se, ficar contente".1"
A carta propriamente dita começa no versículo 24. Porquanto ouvimos que al-guns que saíram dentre nós'... vos perturbaram com palavras e transtorna-ram a vossa alma — ou "perturbaram o vosso pensamento" (RSV) ll's — não lhes tendo nós dado [tal] mandamento. A palavra tal (que não aparece na maioria das versões em português) está em itálico nas versões em inglês, indicando que ela não consta no origi-nal. Ela distorce o significado da frase. Não é que a igreja de Jerusalém não tivesse dado tal mandamento a estes desautorizados adeptos do judaísmo — na verdade ela não tinha dado nenhum mandamento — lit., "não demos mandamento algum". Os supostos emis-sários de Jerusalém estavam totalmente desautorizados.
A palavra transtornaram (anaskenazo, usada somente aqui no NT e ausente em toda a Septuaginta) é um termo muito forte. Foi usada no grego clássico para uma "com-pleta remoção dos deuses"," e sua aplicação aqui é óbvia: "A devastação produzida nas mentes dos gentios convertidos, através do novo ensino, pode ser comparada a uma abso-luta subversão".110 O perigo era que uma confusão mental pudesse ser acompanhada de uma morte espiritual.
Em vista da maléfica influência que, extra-oficialmente, havia saído da igreja de Jerusalém, os líderes desta congregação sentiram que era seu dever corrigir a situação. Pareceu-nos bem (25) — edoxe, a mesma palavra traduzida no versículo 22 em algu-mas versões como "agradou-nos" — reunidos concordemente — i.e., unanimemente, eleger alguns varões e enviá-los — lit. "tendo escolhido homens para enviar-vos"
- com os nossos amados Barnabé e Paulo. Os líderes de Jerusalém estavam mos-trando possuir o espírito cristão ao enviar estes dois missionários aos gentios como seus amados representantes. Isto mostra o verdadeiro espírito de homothymadon, i.e., de total acordo.
A palavra amados, que aparece apenas aqui em Atos, ocorre freqüentemente nas epístolas de Paulo, Pedro, Tiago e João. Pode ter sido nessa mesma época que Pedro, Tiago e João deram a Paulo e Barnabé as "destras em comunhão" (Gl
Barnabé e Paulo também foram descritos como homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo (26). Esta descrição havia sido transmitida de forma convincente aos crentes de Jerusalém, quando os dois missionários relataram suas experiências em Chipre e na Ásia Menor. Já expuseram significa literalmente "en-tregaram-se" ou "renderam-se". O principal significado é que haviam dedicado sua vida a Cristo e, ao fazê-lo, haviam arriscado suas próprias vidas em benefício do nome do Senhor.
Os dois homens escolhidos para acompanhar Barnabé e Saulo, como representantes da igreja de Jerusalém, eram Judas e Silas (27). Enviamos é um tempo perfeito epistolar, afirmando o caso do ponto de vista daqueles que irão ler a carta, e significa "Estamos, portanto, enviando" (NEB), junto com esta carta. Os dois emissários iriam confirmar e explicar verbalmente o que constava da epístola.
Em seguida, vem o âmago da mensagem. Pareceu bem — edoxe, cf. 22, 25 — ao Espírito Santo e a nós (28). Dessa forma, os apóstolos e os anciãos estavam expressan-do sua convicção da presença da divina autoridade na decisão que haviam tomado. Pedro e João lembraram a promessa de Jesus aos discípulos: "Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade" (Jo
A decisão era não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessá-rias — as coisas necessárias para evitar ofender seus irmãos judeus em Cristo. Lumby entende dessa maneira: "E enquanto eles (em Jerusalém), seguindo a sugestão do Espí-rito, estavam deixando de lado seus arraigados preconceitos contra qualquer relação com os gentios, afirmavam que os gentios, por sua vez, deveriam considerar carinhosa-mente os escrúpulos dos judeus".112
As quatro proibições que haviam sido decididas (cf.
20) foram agora confirmadas, mas em uma ordem diferente, e com a frase "contaminações dos ídolos" mudada para coisas sacrificadas [ou oferecidas] aos ídolos. Provavelmente, alguém havia sugerido que este ponto precisava ser mais específico. Se os leitores observassem essas poucas e simples restrições, eles fariam bem. A carta termina com Bem vos vá — literalmente: "estejam fortes, ou em boa saúde".'
Este incidente mostra a igreja "Evitando uma Crise". Os três estágios eram: 1. Dis-sensão (1-5) ; 2. Debate (6,12) ; 3. Decisão (13-29).
6. Alegria pelo Resultado (Atos
Tendo os quatro homens se despedido (30) — "estando liberados" — partiram -lit., "desceram" (de Jerusalém) — para Antioquia, e ajuntando a multidão — (synagogontes) significando aqui "a congregação" —entregaram a carta. Bruce diz que este verbo era um termo "técnico em grego, e significava enviar um relatório ou entregar uma carta em mãos".'
Quando os cristãos de Antioquia ouviram a leitura da carta, alegraram-se pela exortação (ou consolação,
31) e ficaram muito aliviados ao saber que eles, como gentios, não seriam obrigados a obedecer à lei judaica.
Judas e Silas (32) também eram profetas, i.e., pregadores. Portanto, exortaram -ou "encorajaram" (NASB) — e confirmaram os irmãos — lit., "os fortaleceram" (cf. 14.22). Eles ajudaram a tornar a igreja "firme e coesa depois de seu recente abalo e divisão"."
Depois que Judas e Silas se detiveram ali por algum tempo (33) — lit., "passa-ram algum tempo" — os irmãos os deixaram voltar — a mesma palavra que foi traduzida como "despedido" em 30 — em paz —"i.e., com as palavras 'Ide em paz'... ou `A paz esteja convosco".' A expressão para os apóstolos pode ser entendida como "àqueles que os haviam enviado" (aposteilantos autous nos manuscritos mais antigos, em lugar de apostolous).
O versículo 34 foi omitido nas versões mais recentes porque não foi encontrado na maioria dos manuscritos gregos. Bruce explica muito bem esta questão, quando escreve: "A inserção que contradiz o versículo 33 tinha, sem dúvida, a intenção de explicar por que Silas aparece novamente em Antioquia no versículo 40. Entretanto, como o sentido claro do versículo 33 é que tanto ele como Judas retornaram a Jerusalém, devemos infe-rir que mais tarde Silas partiu de Jerusalém para Antioquia".117
Mas Paulo e Barnabé (no melhor texto grego,
35) — retornando à ordem habitual, agora que estavam longe de Jerusalém (cf. 12,25) — ficaram em Antioquia, ensinan-do e pregando... a palavra do Senhor. A igreja de Antioquia foi realmente muito afortunada por gozar do precioso ministério do apóstolo Paulo.
D. NOVAMENTE A ÁSIA MENOR, Atos
1. A Separação de Paulo e Barnabé (Atos
Alguns dias depois (36) — lit., "depois de alguns dias", sugerindo provavelmente um curto período de tempo' — Paulo sugeriu a Barnabé que deveriam visitar nova-mente as igrejas que haviam fundado em sua primeira viagem missionária. O apóstolo preocupava-se com o bem-estar dos seus convertidos, e havia chegado a hora de verificar o que estava acontecendo com eles. O termo traduzido como o verbo visitar significa em primeiro lugar "inspecionar, examinar" e depois "visitar".119Aqui, ele pode transmitir um pouco de seu conceito original de visita de inspeção. Paulo queria fazer uma curta visita aos seus convertidos e ver como estavam.
Barnabé evidentemente deu sua total aprovação a esta idéia, mas aconselhava que tomassem consigo a João... Marcos (37). Ao invés de aconselhava, o melhor texto grego utiliza "desejou" ou "queria" (cf. "queria", Phillips). Mas a Paulo parecia razoável que não [o] tomassem consigo (38) — lit., "achou que não seria adequado levar esta pessoa com eles". Ele achava que João Marcos não era digno de acompanhá-los nesta viagem missionária, pois desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. Isto implica que Paulo achava que Marcos era pregui-çoso ou covarde, ou mesmo ambos A tarefa era demasiado grande para ser prejudicada pela presença de qualquer pessoa que não estivesse totalmente consagrada ao serviço. Barnabé, evidentemente, insistiu para que João Marcos, seu primo (Cl
Finalmente, as coisas chegaram a um clímax (39). A frase Tal contenda houve entre eles corresponde a apenas duas palavras em grego, egeneto paroxysmos — lit., "levantou-se um 'paroxismo". Mas, o que significa esta palavra? No Novo Testamento, ela ocorre apenas em Hebreus
Talvez o melhor estudo dessa problemática passagem seja encontrado em Alexander. Ele escreve: "Não deve ser ampliada, entretanto, em nada que esteja além de uma repentina e temporária irritação (aguçada, de acordo com o principal signifi-cado da palavra grega), suficiente para o efeito aqui mencionado, e, podemos acres-centar, com a finalidade de cumprir o propósito divino de multiplicar os trabalhado-res e até as missões através de uma dolorosa, porém momentânea, separação entre Paulo e Barnabé".122
O fato de esta separação não ser permanente pode ser constatado nas referências posteriores feitas por Paulo a Barnabé em suas epístolas 1Co
O resultado dessa discórdia entre Paulo e seus companheiros de vários anos foi que se apartaram um do outro. Esta separação dos velhos amigos deve ter causado muita dor. Barnabé levou consigo a Marcos, seu primo, e navegou — lit. "partiram por barco" — para Chipre. Este era o seu antigo território de origem, e Barnabé não é mais mencionado no livro de Atos. Segundo a tradição, ele permaneceu em Chipre até a sua morte. É possível que já estivesse envelhecendo, e esta tenha sido a sua última viagem. Também pode ser que não tivesse correspondido aos rigores das longas jornadas de Paulo na Europa. De qualquer maneira, Barnabé merece os mais elevados elogios pela imensa contribuição que fez em benefício da vida da Igreja Primitiva. Embora possuidor de um espírito magnânimo, é possível que Paulo nunca tivesse sido aceito pela igreja de Jerusalém. Também foi Barnabé que salvou Paulo do esquecimento ao levá-lo a Antioquia, de onde o apóstolo iniciou suas viagens missionárias. Mais do que a qualquer outro semelhante, Paulo deve a grandeza de sua carreira a Barnabé. Sua vida e suas obras são o mais eloqüente memorial que esta grande alma poderia receber. Seu epitáfio diz: Ele "era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé" (Atos
Depois da partida de Barnabé, Paulo escolheu Silas (40) — sem dúvida uma sábia escolha. Provavelmente, Silas era mais jovem que Barnabé, e foi nominalmente mencionado na carta que Paulo estava levando à igreja de Jerusalém. O fato de ser membro dessa igreja o tornaria mais aceitável aos olhos de alguns judeus nas cidades que Paulo pretendia visitar. Também o fato de Silas ser, como Paulo, um cidadão romano (cf. Atos
Paulo partiu sendo encomendado — lit. "tendo sido recomendado" (cf. Atos
Em 37-40 encontramos "Os Erros de um Bom Homem". 1. A imperfeita bondade dos homens; 2. Uma possível maldade escondida em nossas melhores qualidades; 3. As gra-ves questões relacionadas às pequenas faltas (Alexander Maclaren).
Paulo, acompanhado por Silas, passou pela Síria e Cilicia (ver o mapa
3) confir-mando as igrejas (41). Este era um território muito familiar para Paulo, nas proximi-dades de Tarso. Também era a área onde os adeptos do judaísmo haviam trabalhado bastante. A primeira necessidade era certificar-se de que os gentios convertidos dessa província romana (Síria et Cilicia) estavam confirmados (fortalecidos) na fé e estabelecidos em Cristo. Paulo havia evangelizado esta área logo depois de sua conversão (Gl
Champlin
Genebra
15:1 Os relatórios dos contatos diretos de Paulo e Barnabé com os gentios, na primeira viagem missionária, podem ter alcançado a Judéia e Jerusalém através de João Marcos, antes que ele retornasse para casa (13.13). Também, outros de Antioquia podem ter trazido a notícia, durante a longa estadia de Paulo e Barnabé ali. Isto fez com que os judeus cristãos temessem que sua herança judaica estivesse ameaçada; eles pensavam que os gentios convertidos precisavam ser introduzidos no judaísmo através da circuncisão. Paulo reconhecia que forçar os gentios a serem circuncidados poderia fazê-los pensar que a salvação precisa ser merecida (conforme Gl
* 15.6 reuniram os apóstolos e os presbíteros. Os líderes da igreja tomaram a direção do debate, mas o v.12 indica que toda a assembléia estava presente.
* 15.13 falou Tiago. Tiago era o meio-irmão de Jesus (Mt
* 15.19 julgo eu. Tiago encontra apoio nas Escrituras e nos testemunhos de Simão Pedro, Barnabé e Paulo de que Deus quer que os gentios sejam livres da lei cerimonial e das exigências dos judaizantes. Ele propõe que tanto judeus quanto gentios pratiquem a moderação. Os judeus cristãos devem reconhecer que os gentios não devem ficar presos à lei cerimonial judaica. Os crentes gentios devem considerar os escrúpulos dos judeus cristãos, e não ofendê-los comendo comida sacrificada aos ídolos, ou comendo a carne de animais estrangulados, ou sangue (Lv
*
15.23 Os irmãos. Os judeus cristãos usavam esta expressão para deixar os gentios cristãos à vontade.
* 15.28 ao Espírito Santo e a nós. Eles eram cheios do Espírito (2.1-41; 4.8; 6.5; 9.17; 13,4) e reconheciam o papel do Espírito em seu debate e decisão.
* 15.32 Judas e Silas... profetas. Trazer encorajamento e força aos crentes era uma função primária do profeta do Novo Testamento (um porta-voz de Deus).
*
15.39 desavença... separar-se. A falta de apoio de Barnabé aos cristãos gentios (Gl
Barnabé, levando consigo a Marcos... Chipre. Barnabé levou seu primo Marcos (Cl
Matthew Henry
Wesley
Neste capítulo, Lucas registra a maior crise com que a jovem igreja ainda não tinha sido confrontado, se de fato não a maior crise que a igreja tem ainda enfrentou em sua história. Foi a primeira grave conflito interno do corpo eclesial, e ameaçou precipitar uma clivagem no corpo que poderia nunca ter sido curado. Manipulação da situação dos apóstolos definir um modelo para todos os tempos.
Duas visões diferentes da controvérsia circuncisão em relação ao Concílio de Jerusalém têm caracterizado o pensamento de estudiosos. Ambos são sumariamente apresentados aqui.
A posição que é, provavelmente, os lugares mais aceitas do Conselho Jeusalem entre a primeira e segunda viagens missionárias. Em primeiro lugar , a palavra da conversão dos gentios na primeira viagem missionária de Paulo, e que ele não tinha requerido a sua circuncisão, tinha chegado de Jerusalém e ali . muito perturbado a festa legalista judaico-cristã rigorosa Segundo , este partido enviou representantes para Antioquia, que falsamente professavam ter autoridade dos apóstolos de Jerusalém, para ensinar que todos os gentios convertidos tinham que ser circuncidados antes que pudessem ser salvos (At
Alguns outros estudiosos ter uma visão bastante diferente dos incidentes descritos na visão anterior. Em breve eles afirmam: primeiro , a visita a Jerusalém de Gl
Ramsay é possivelmente o torcedor mais capaz do último ponto de vista em geral. No entanto, a primeira vista é o mais geralmente aceite, e todos os fatores considerados, parece caber a maioria de forma satisfatória os eventos registrados. Este ponto de vista é detido por Clarke, Wesley, Lightfoot, e muitas outras eminentes estudiosos. Ele vai arcar com o quadro de referência para a exposição deste capítulo, exceto para o tempo de visita de Pedro a Antioquia e a possível data da carta aos gálatas, sendo que ambos estão em disputa entre os estudiosos.
1. As actividades dos judaizantes (AtPara entender corretamente esses judaizantes, como são chamados, é necessário conhecer algo da estrita partido farisaico judaica a partir do qual eles foram convertidos ao cristianismo. Depreende-se da história que a seita dos fariseus, passou a existir para a preservação e propagação da essência do judaísmo após o exílio e durante o período em que o Inter-Testamento, quando eles desenvolveram uma "teocracia", em vez de seu antigo "Monarquia". Assim, eles se tornaram os governantes de um estado religioso, no qual Mosaic monoteísmo foi preservada, a Lei Mosaica foi estritamente imposta, e a esperança messiânica foi amplamente difundido.
Isso foi tudo para o seu crédito, e para eles o judaísmo eo mundo cristão estão profundamente endividados. No entanto, no início da era cristã, suas crenças e práticas religiosas tinham cristalizado em uma defesa fanática de encadernação e cegando o legalismo que sufocou o último sopro de vida de religião. Eles se tornaram líderes cegos (Mt
Do desaparecimento desta igreja judaico-cristão legalista, Lietzmann observa:
A igreja original desapareceu com a migração para Pella e da destruição de Jerusalém. Ao mesmo tempo em que se afundava no horizonte do cristianismo gentio que estava em processo de conquistar o mundo e que tinha, assim, tornar-se dominante na cristandade após o julgamento de Deus sobre a Cidade Santa tinha deixado claro para todos os olhos Sua punição para a crucificação do Senhor, isto é, pela destruição do templo e do seu culto e a abolição da Lei. Cristianismo judaico tinha faltado não só um racial, mas também uma base religiosa para seus antigos reivindicações e, portanto, foi esquecido na 1greja Católica. Ele afundou no esquecimento nos desertos solitários de East Jordan.Se esses legalistas venceu sua disputa na Conferência de Jerusalém, tanto a igreja teria sido dividido em judaico-cristã e seções Gentile-cristãos, ou o corpo inteiro teria provavelmente sofreu o destino descrito acima.
Este ensino legalista foi extremamente perturbador para a fé dos jovens discípulos gentios em Antioquia, uma vez que eles já acreditavam em Cristo para a salvação, e agora foi dito que se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podereis ser salvos (v. At
Enquanto Paulo e Barnabé foram os delegados eleitos da igreja de Antioquia, Paulo afirma que o apoio da revelação direta no empreendimento (ver Gl
Uma vez que a questão sobre a circuncisão é suposto ter surgido com os apóstolos na 1greja Matriz em Jerusalém, é lógico que ele deve ser encaminhado para eles.
A expressão, Eles, portanto, a ser interposto em seu caminho pela igreja (v. At
Este era para ser a terceira visita de Paulo a Jerusalém desde a sua conversão. A primeira ocorreu cerca AD 37 ou 38 e seguiu sua fuga de Damasco (At
Os relatórios do apóstolo, em matéria de conversões gentios, para os discípulos na Fenícia e Samaria como eles estavam a caminho de Jerusalém, foram recebidos com jubilosa gratidão da parte deles. Embora houvesse evidentemente cristãos judeus na Fenícia (At
Aqui, como em Antioquia, Paulo e Barnabé fez um relatório completo e detalhado de suas atividades missionárias e experiências. Este relatório inicial parece ter sido feita para uma sessão privada dos apóstolos (Gl
Esta é a ocasião do primeiro conselho geral Christian já realizada, e, certamente, o maior do primeiro século. Tratava-se de alguns dos problemas mais pesadas já considerados pela igreja.
1. A defesa de Pedro (15: 6-11) 6 E os apóstolos e os anciãos estavam reunidos para considerar este assunto. 7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. 8 E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo , assim como ele a nós; 9 . e ele não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando os seus corações pela FmO discurso de Pedro aqui entregue em defesa dos gentios revela claramente os princípios envolvidos. Eles são: primeiro , a vontade direta de Deus para a salvação dos gentios pela fé, como atesta a experiência de Pedro em Cesaréia (v. At
Os argumentos apresentados por Pedro com base na experiência, a Escritura, e da lógica, evidentemente, deixou seus adversários totalmente derrotado e desarmado para o momento, e à multidão reunida impressionante convencido.
Paulo e Barnabé corroborou as conclusões de Pedro por um recital vívida de casos de manifestações divinas ea salvação graciosa dos gentios através de seu ministério na primeira viagem missionária. Sem dúvida, a cegueira de Elimas, a conversão de Sérgio Paulo, o efeito do evangelho sobre os gentios em Antioquia da Pisídia, a cura do paralítico, a conversão de Timotéo, e libertação de Paulo da morte em Listra estavam entre os sinais e maravilhas Deus fizera entre os gentios por meio deles (v. At
Naturalmente Pedro seria de esperar para ter tomado a seu cargo a montagem e rendeu a decisão relativa ao estatuto dos gentios na igreja cristã, bem como as exigências a serem cumpridas por eles para a adesão. Certamente, se a alegação da igreja romana, que Pedro era o papa, estavam corretos, ele deveria ter presidido neste primeiro conselho geral da igreja. No entanto, o escritório é assumida por outra, enquanto Pedro bastante graciosamente dá lugar.
1. A posição do Presidente (AtTiago, o irmão do Senhor, que era pastor da igreja judaico-cristão em Jerusalém, evidentemente, assumiu o papel de presidente ou moderador do Conselho, chamando a atenção para a montagem. Uma nota de autoridade reconhecida parece caracterizar sua maneira e anel em suas palavras introdutórias, irmãos, ouvi-me (v. At
Apesar de si mesmo e principalmente preocupado com os assuntos da igreja judaica-cristã um judeu cristão, Tiago, no entanto, tinha pego o significado da comissão de Cristo e as implicações universais de Seu evangelho. Ele jogou todo o peso de sua autoridade por trás do endereço de Pedro entregue em favor da salvação dos gentios pela graça e liberdade da lei cerimonial. Ele aprovou totalmente a conduta de Pedro na pregação do evangelho para a casa de Cornélio, e ele creditou sua conversão como uma verdadeira obra de Deus. Além disso, Tiago citou a esta assembléia judaica-cristã uma profecia judaica de Jl
Amós profetizou antes do exílio e predisse a restauração histórica parcial de Israel, mas, assim, implícita a inclusão espiritual deste remanescente judeu quem deve buscar o Senhor (v. At
Tiago fala com a autoridade que lhe é conferida como presidente do Conselho. Isto é evidente na decisão que ele presta, e é reconhecido pelo Conselho na sua adopção das suas recomendações.
Vale ressaltar que Tiago recomenda que as decisões que ele está prestes a fazer ser enviados para as igrejas por carta do Conselho. Isso provavelmente é destinado não só para fazer a decisão oficial, mas também para evitar a sua negação ou distorção pelos judaizantes.
Negativamente considerado, Tiago lançou a sua decisão em favor da posição de Pedro, Barnabé e Paulo, que não se deve perturbar ... os gentios (v. At
Sobre o quarto estudiosos de proibição têm divergido, algumas segurando que o sangue aqui se refere ao uso de sangue de animais como alimento, uma posição aparentemente tornando o quarto proibição completamente desnecessário devido à sua estreita semelhança, se não a identidade, com o terceiro proibição. Outra e mais provável ponto de vista é que é uma proibição contra a crueldade, assassinato, homicídio culposo, ou outros atos de violência (Clarke). Proibições de Deus contidas no Gn
Com nenhuma voz discordante, e uma aparente satisfação por parte de todos com as conclusões, o Conselho procedeu a formular os decretos.
1. O apoio dos Decretos (AtConcordando com a decisão de formular e publicar os decretos declarados por Tiago foram o corpo de apóstolos originais em Jerusalém, que foram responsáveis pela supervisão geral e direção da igreja, os presbíteros regentes das igrejas locais, representados no Conselho, e o Toda associação laical da Igreja de Jerusalém e do Conselho. Nenhuma voz discordante é ouvido pelos judaizantes, e se tivessem sido conteúdo para deixar o assunto como resolvido pelo Conselho, quantos problemas a jovem igreja teria sido salvo (veja Gl
Se os decretos foram deixados com Paulo e Barnabé para entregar, eles poderiam ter sido suspeito pela judaizantes, uma vez que eles estavam envolvidos na controvérsia. Portanto, de acordo com a exigência legal Mosaic para o estabelecimento de provas, e recomendado por Cristo (Mt
Ao escrever os decretos para as igrejas, que forneceu um testemunho triplo para as decisões do Conselho; primeiro , o de Paulo e Barnabé; segundo , a de Judas Barsabás e Silas; e terceiro , o da declaração escrita (Mt
O endereço da epístola reflete, não só a unanimidade do pessoal que participa (Os apóstolos e os anciãos, irmãos , v. At
Inspiração divina especial é reivindicada para os decretos sobre a ser escrito: Porque pareceu bem ao Espírito Santo (v. At
Por fim, as advertências contidas nos decretos estabelecidos na carta são reiteradas com algumas alterações na sua ordem de declaração original de Tiago (ver comentário sobre v. At
Oficialmente liberado e autorizado pelo Conselho, a delegação passou a Antioquia, onde antes a igreja reunida eles lêem a carta, com o resultado de que os discípulos alegraram-se pela consolação (v. At
O problema de adequar o comportamento de Pedro, como registrado em Gl
Em terceiro lugar , concedido as conclusões anteriores, em seguida, a conduta de Pedro em Gl
A conclusão anterior tem o seguinte suporte: (1) não havia judeus e gentios cristãos na igreja de Antioquia (At
Certamente, o Second Missionary journery era mais oportuno, neste momento, do que se tivesse ocorrido antes do Concílio de Jerusalém, como agora relação aos gentios cristãos "para a igreja tinha sido oficialmente determinada. Que os apóstolos tinham longa contemplado nesta segunda empresa evangelística é provável.
1. A proposta de Paulo (AtTrês coisas tornam-se evidentes nos planos para a segunda campanha missionária. Em primeiro lugar , é Paulo quem toma a iniciativa e sugere que os planos e propósitos desta campanha. Em segundo lugar , parece claro que, em seu plano original, Paulo propôs, para seguir o curso de a primeira viagem missionária, a julgar pela sua referência a todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor (v. At
Deixando as especulações anteriores, estamos em determinado terreno quando o centro do problema em João Marcos e observar que a contenção afiada sobre o problema resultou em sua despedida em pedaços, Barnabas tendo Marcos e Paulo levando Silas.Barnabé seguiu a rota anterior ao Chipre, onde perdemos de vista dele. Paulo tomou uma rota para noroeste, através da Síria e em Cilícia, confirmando as igrejas durante o percurso. Paulo e Silas são disse ter sido encomendado pelos irmãos à graça do Senhor (v.At
Assim, aprendemos a lição do cristianismo do primeiro século que até mesmo grandes homens podem vigorosamente discordam sobre o que eles consideram como princípios e ainda manter a graça e caridade cristã enquanto prosseguir em seus respectivos cursos, e que a partir de tais divergências vigorosas de homens enérgicos pode vir bem maior do que de aquiescência apático (Rm
Wiersbe
Satanás sempre começa a se opor, em geral por meio de mentiras, onde quer que a obra de Deus es-teja em andamento. Hoje, muitas igrejas são ineficazes porque acre-ditam em "mentiras religiosas", em vez de crer na Palavra de Deus. Cer-tos fariseus da igreja de Jerusalém (v. 5,24) foram a Antioquia e disseram aos gentios cristãos que a salvação deles não tinha validade, a não ser que fossem circuncidados e obede-cessem à Lei mosaica. Sem dúvida, Paulo não pregara isso (veja 13:38- 40)! Houve disputa entre o grupo deles e os dois missionários, Paulo e Barnabé, e decidiu-se levar o assun-to para os apóstolos e os presbíteros de Jerusalém. Essa decisão foi total-mente voluntária e não indica de maneira alguma que os assuntos da igreja local devam ser governados por uma "hierarquia denominacio- nal". Na verdade, Deus deu uma or-dem expressa a Paulo para que fos-se a Jerusalém; veja Gl
Esses crentes judeus, com fa-cilidade ficavam confusos com o projeto de Deus. Eles conheciam os ensinamentos do Antigo Testamen-to de que os gentios seriam salvos por intermédio de Israel. Mas viram apenas gentios salvos por intermé-dio de Pedro, não de Paulo, e em um ato especial de Deus (At
Paulo e seus colaboradores levaram cartas dirigidas às igrejas gentias es-critas pelo conselho que transmitiam a decisão tomada. Essas orientações não eram dogmas oficiais baixados por um corpo superior; eram suges-tões sábias que homens espirituais receberam por intermédio do Espí-rito Santo. Compare o versículo 25 com o 28. Essas proibições eram, acima de tudo, conselhos que aju-dariam o relacionamento entre os gentios cristãos e os judeus, tanto salvos como não-salvos, e não uma outra "Lei". Compare o versículo 29 com Gênesis
Ficou certo que Paulo e seus colaboradores fariam um relatório disso à sua igreja-mãe. Afinal, Deus não os usara para abrir a porta da fé aos gentios? Eles não tinham ar-riscado a vida por causa do evan-gelho? Toda a igreja de Antioquia ficou alegre com a decisão do con-selho na reunião que tiveram quan-do eles retornaram.
A tragédia é que hoje não se presta muita atenção à decisão do conselho de Jerusalém. Mui-tas igrejas ainda tentam "trazer o reino para o seu interior" e enfati-zam a parte terrena de Atos. Ou-tras fazem estranhas combinações de Lei e de graça, de Israel e de igreja, na tentativa de "misturar Pedro e Paulo". E tempo de escu-tarmos o apóstolo Paulo, o men-sageiro escolhido para os gentios, o profeta especial de Deus para a igreja. A maldição para quem não prega o evangelho da graça de Deus (Gl
E triste quando os cristãos concor-dam no aspecto doutrinai (v. 12), mas não no pessoal. Barnabé, como parente de Marcos, tinha obrigação de ajudá-lo; todavia, Paulo sentiu que Marcos era um fracasso. Talvez os dois tenham sido muito seve-ros, pois, mais tarde, Paulo aceitou Marcos (2Tm 4:11), e Deus usou-o para escrever o segundo evangelho. Pedro foi a Antioquia e, mais uma vez, debateu com Paulo a questão dos gentios, enquanto este e Bar-nabé ministravam nessa cidade. Leia Gl
Russell Shedd
15.6 O concílio foi composto de apóstolos, presbíteros (14.
- 23n) e membros da Igreja (12).
15.7 Pedro que dissimulou em Antioquia (Gl
15.8 Deus que conhece os corações percebeu a realidade da fé íntima dos gentios tão válida como a fé demonstrada pelos judeus.
15.9 Purificando-lhes. Em Atos só se encontra em 10.15; 11.9 onde se refere aos animais imundos (que representam os gentios purificados por Deus. • N. Hom. Tesouros da Fm
3) Pela fé vivemos em Cristo (Gl
5) Por fé andamos (2Co
7) Pela fé vencemos o mundo (1Jo
15.10 Tentais. Exigir circuncisão e submissão à Lei seria impor o que Deus não pede e desconfiar de Sua direção. Jugo. Gl
15.12 Os avanços registrados da missão confirmam o argumento de Pedro.
15.13 Tiago. Irmão de Jesus (12,17) reconhecido campeão do partido dos hebreus (cf. 21.18ss). Concordando com Pedro uniria a Igreja.
15.14 Um povo. Termo reconhecido para designar Israel vinculado a Deus pela aliança. A integração dos gentios na 1greja significa incluí-los nos benefícios da Nova Aliança (He 8:8-58);
3) Evitar de comer sangue ou
4) Animais estrangulados (baseados em Lv
15.21 Moisés... nas sinagogas. Os escrúpulos dos judeus são divulgados em todo o império pelas sinagogas onde se ensina a lei de Moisés. Os crentes gentios devem seguir os decretos do concílio, não apenas para criar harmonia na 1greja, mas para evitar escândalos na evangelização dos judeus (conforme 1Co
15.22 Judas chamado Barsabás ("filho do sábado”). Seria parente de José Barsabás (1.23)? Silas (nome semítico), Silvano (latim). Cf.1Ts
15.23 Sem... autorização. Com efeito, são falsos apóstolos. O apóstolo é agente plenamente autorizado (Jo
15.26 Exposto (gr paradedõkosi, "entregar"). O mesmo vocábulo descreve a morte de Cristo em Gl
15.28 Pareceu. A independência da Igreja de Antioquia é respeitada. As conclusões do concílio não são enviadas como mandamentos de uma hierarquia mas como conselhos importantes. O selo do Espírito Santo adiciona peso e harmonizaria possíveis divergências.
15.32 Consolaram (gr paraklesis, "consolo" ou "exortação"). O alívio da Igreja de Antioquia foi grande. A carta inclui consolação e exortação. Profetas. Conforme 1Co
15.34 Este versículo não consta dos melhores manuscritos. Todavia, explica o v. 40.
15.36 Deparamos com o coração pastoral de Paulo (conforme 20.31; 2Co
15.38 Novamente Lucas não informa qual o motivo por que Marcos foi embora.
15.39 Desavença (gr porpxusmos "febre alta", "profunda discordância"). Separar-se. A mesma palavra no gr descreve o cataclisma celestial (Ap
15.41 Síria e Cilícia. Estas Igrejas foram plantadas pelo esforço da Igreja de Antioquia e de Paulo quando passou 10 anos em Tarso (15.23; Gl
NVI F. F. Bruce
1) A questão da circuncisão (15:1-5)
Discussões em Antioquia (v. 1,2). À
medida que cada vez mais crentes incircun-cisos entravam na igreja, os temores dos cristãos judaizantes aumentaram, pois o Reino, rejeitado pela maioria dos judeus, estava sendo povoado rapidamente pelos convertidos entre os gentios. Isso parecia contrário às promessas e alianças especiais do AT, e os judai-zantes começaram a fazer campanha a favor da circuncisão de todos os gentios convertidos, para que pudessem pertencer à assembléia de Israel. Por outro lado, Paulo e Barnabé tinham sido fortalecidos por revelações de Deus na sua convicção em uma nova época em que a igreja era universal e espiritual e de forma nenhuma poderia ser sujeita às exigências legalistas do judaísmo. Homens da Judéia estavam ensinando em Antioquia da Síria que a circuncisão era necessária para a salvação, e a tensão resultante foi aguda. Os líderes concluíram que era necessário agir rapidamente a fim de evitar uma divisão que separaria a igreja em dois ramos.
A delegação enviada a Jerusalém (v. 1-5). O nome “concílio de Jerusalém” é totalmente inadequado para a discussão entre os líderes de Antioquia e os apóstolos e anciãos em Jerusalém acerca da posição dos gentios que creram. Líderes das duas grandes igrejas discutiram amplamente a questão e fizeram recomendações para a sua área, o que é bem diferente do conceito moderno de um concílio ecumênico. A delegação de Antioquia era formada por Paulo, Barnabé, junto com outros, certamente irmãos da liderança da igreja.
Discussões a portas fechadas (v. 6).
Lucas descreve a ocasião pública, pois está interessado no avanço da história do Reino, embora o v. 6 dê espaço para discussões a portas fechadas. Estas, provavelmente, incluíram o reconhecimento da “graça” apostólica conferida a Paulo e da missão evangelística de Paulo e Barnabé. Esse é o aspecto das discussões que Paulo faz questão de colocar no seu relato em G1 2:1-10. Já apresentamos razões para concluir que a breve visita Dt
2) Discussão pública (15:6-21)
Pessoas envolvidas (v. 6,12,22). As pessoas mais interessadas nessa questão são os apóstolos presentes em Jerusalém, os anciãos da igreja e a delegação de Antioquia, mas os v. 12 e 22 parecem indicar a presença da igreja toda. O debate completo era permitido, e então Pedro, Paulo e Barnabé levaram a discussão à conclusão para que Tiago (que parece ter presidido a reunião) pudesse propor uma solução.
O discurso de Pedro (v. 7-11). As observações de Pedro são uma maravilha de simplicidade, humildade e lógica espiritual. Nunca a “liberdade da lei” foi mais bem expressa. A experiência em Cesaréia havia mostrado claramente que Deus tinha dado o Espírito Santo aos gentios incircuncisos assim como havia feito aos 120 discípulos no dia de Pentecoste. Por que colocar essas pessoas debaixo do jugo da lei que os próprios israelitas nunca tinham conseguido carregar? Na sua frase final, ele coloca judeus e gentios num patamar de igualdade, dizendo: Cremos que somos [nós judeus] salvos pela graça de nosso Senhor Jesus, assim como eles [gentios] também.
O testemunho de Barnabé e Paulo (v. 12). O princípio que Deus havia estabelecido na casa de Cornélio tinha sido confirmado pelas experiências ricas e vitoriosas da primeira viagem missionária. A igreja precisou reconhecer as revelações adicionais que Deus estava dando por intermédio de mensagens inspiradas confirmadas por obras poderosas.
O resumo e a proposta de Tiago (v. 13-21). A experiência de Simão (i.e., Pedro), diz Tiago, mostra que o propósito de Deus nessa época era reunir dentre as nações um povo para o seu nome. O propósito divino é apoiado, como de costume, em uma citação do AT (Jl
A conclusão principal é a confirmação da liberdade dos gentios já revelada: Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a Deus (v. 19). A questão do princípio estava clara, mas dificuldades práticas permaneciam: (a) Gomo os convertidos do judaísmo e das nações poderiam viver juntos? (b) Qual seria o efeito das liberdades cristãs entre os gentios para o progresso do evangelho sempre que houvesse sinagogas por perto? A menção que Tiago faz dos judeus da Dispersão no v. 21 é muito importante para a exegese correta. A resposta é que os gentios crentes na região mais atingida (Cilicia e Síria) seriam requisitados a se abster de práticas que eram repugnantes ou escandalosas aos judeus em virtude da constante leitura de proibições legais como as de Lv 11 e 17. Essas restrições teriam um bom efeito para diminuir o atrito entre os irmãos e removeriam obstáculos para a difusão do evangelho. A dificuldade exegética é explicar por que a fornicação foi incluída nessa lista de pedras de tropeço para os judeus. A palavra grega é pomeia, normalmente usada para fornicação, e é difícil ver por que ela seria confinada ao “casamento dentro das condições proibidas” (conforme 1Co
3) A carta (15:22-29)
O seu valor e limitações. A carta expressa por escrito o acordo a que se chegou. E importante observar os seguintes pontos: (a) Foi escrita em nome dos irmãos apóstolos epresbíteros (v. 23). (b) Não foi um dispositivo cuja observância se tornou obrigatória para toda a igreja para sempre, mas um comunicado das pessoas denominadas na saudação aos cristãos gentios que estão em Antioquia, na Síria e na Cilicia (v. 23). Era uma recomendação forte, mas não poderia ser considerada um obstáculo a revelações adicionais posteriores dadas por meio dos apóstolos, com referência especial à autoridade de Paulo como apóstolo aos gentios. Para campos mais distantes, a produção da carta não seria útil, pois a autoridade apostólica de Paulo precisava ser defendida contra qualquer idéia de autoridade subordinada derivada de Jerusalém ou dos primeiros apóstolos (G1 1 e 2). (c) A colaboração do testemunho do Espírito Santo e dos apóstolos foi normal para a época e se refere à recomendação acerca das exigências ou coisas “convenientes” na época da transição. Quando a igreja se expandiu amplamente pelas terras dos gentios e os componentes judaicos se tornaram uma minoria, a questão deixou de ter validade. Com relação a “coisas duvidosas”, podemos aprender tudo que é necessário dos escritos de Paulo, especialmente 1Co
2) Novos companheiros (15.40—16.5)
Silas havia sido um dos emissários da carta de Jerusalém, e precisamos entender que ele havia primeiro retornado a Jerusalém e depois sido conduzido novamente a Antio-quia (v. 33,40). Silas é o mesmo que Silvano (2Co
Moody
IV. Expansão da Igreja na Ásia Menor e Europa. 13
O capítulo 13 leva-nos à segunda metade do livro de Atos. Na primeira metade, Jerusalém é o centro da narrativa, e o tema principal é a expansão da igreja de Jerusalém por toda a Palestina. Agora Jerusalém passa para segundo plano, e Antioquia se torna o centro da narrativa porque patrocinou a expansão da igreja na Ásia e Europa. Esta expansão realizou-se por meio de três missões de Paulo, cada uma começando e terminando em Antioquia.
7-9. A censura que Paulo fez a Pedro em Antioquia (Gl
Francis Davidson
1. A CARTA EXPEDIDA (At
A mesma questão tornou-se de real importância em Antioquia também, por essa época. A missão gentílica, sediada em Antioquia, ia resultar predominantemente no estabelecimento de igrejas de igual modo gentílicas; e o partido judaico mais extremado de Jerusalém via que, se tinha de agir, então era preciso agir logo. E assim organizaram uma campanha, levada a efeito não só nas novas Igrejas da província da Galácia, como também na própria Antioquia, cidadela do Cristianismo gentílico, urgindo completa adoção da lei judaica por todos os cristãos, como condição indispensável de salvação e de comunhão com os seus irmãos judeus.
O que aconteceu em Antioquia vem descrito por Paulo em Gl
Mas o problema levantado pelos judaizantes tinha de ser discutido e resolvido, para que à Igreja Cristã se evitasse o risco de ser dividida, logo no seu início, em dois corpos, um judaico e outro gentílico. Então a igreja de Antioquia enviou delegados aos apóstolos e anciãos de Jerusalém, e ali o caso foi discutido amplamente por eles na reunião conhecida por Concílio de Jerusalém. Apesar dos argumentos do partido farisaico da igreja, o peso da influência de Pedro, apoiada por Barnabé e Paulo, que narraram as bênçãos de Deus sobre a missão gentílica, e por fim o resumo judicioso de Tiago inclinaram a mente do Concílio na direção liberal.
Condição alguma se devia impor aos cristãos gentios para a salvação, ou para a admissão deles à plena fraternidade cristã, salvo aquela que Deus mesmo aceitara como suficiente, a fé em Cristo. Uma vez estabelecido esse princípio, foi mais fácil tratar da questão prática das relações sociais. Seria manifestamente um ato de cortesia e virtude da parte dos cristãos gentios respeitarem certos escrúpulos judaicos; e a decisão da reunião foi por conseguinte declarada numa carta que se escreveu à igreja de Antioquia e suas igrejas filhas, pedindo-lhes que se abstivessem dos alimentos sacrificados aos ídolos, do sangue e de carnes das quais o sangue não houvesse escorrido convenientemente (animais estrangulados) e que se conformassem com o elevado código de relações entre os sexos, divinamente estabelecido. É absurdo dizer, como alguns têm feito, que Paulo jamais teria aceitado tais condições para suas igrejas gentílicas. Quando princípios estavam em jogo, o apóstolo era inflexível; em caso contrário, não havia quem contemporizasse mais do que ele, havendo vários lugares em suas cartas onde insta com os seus convertidos e outros para que observem esse dever de respeitar os escrúpulos e a consciência alheia (cfr. 1Co
Alguns indivíduos que desceram da Judéia (1). Provavelmente os mesmos referidos em Gl
Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros (6). Parece do vers. 12 (toda a multidão) que outros membros da igreja de Jerusalém estavam presentes, embora a deliberação e a decisão coubessem aos líderes. Que os gentios ouvissem por meu intermédio a palavra do evangelho (7); é referência ao caso de Cornélio (ver o cap. 10). Concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera (8); cfr. At
Falou Tiago, dizendo (13). Tiago parece ser reconhecido, por essa época, como líder da igreja de Jerusalém, e um que fazia jus à lealdade dos legalistas. Simão (14), isto é, Pedro; Simeão expressa mais corretamente o heb. Shim’on, do que Simão. Constituir dentre eles um povo para o seu nome (14); dentre os gentios, isto é, tanto quanto dentre os judeus. Tem-se atribuído a este verso uma significação "dispensacional" exagerada, além das implicações do seu contexto. Conferem com isto as palavras dos profetas (15). A principal citação é de Jl
Que se abstenham (20). No Texto Recebido, que deve ser mantido, as condições declaradas para relações sociais consistem nas principais leis da alimentação; a fornicação, proibida aqui, pode denotar infrações da lei judaica do matrimônio, como está em Lv 18 (a fornicação em sentido geral, era em qualquer caso absolutamente proibida a todos os cristãos).
O texto "ocidental", aqui e no vers. 29 (e At
2. A CARTA É RECEBIDA (At
5) -A carta foi levada a Antioquia por dois cristãos de Jerusalém, Judas e Silas, que acompanharam de volta os delegados daquela cidade. O recebimento da carta em Antioquia causou grande satisfação.
Então Paulo e Barnabé concordaram em fazer nova visita às igrejas evangelizadas em sua primeira viagem, porém discordaram a respeito de Marcos. Barnabé recusou dispensar a companhia de seu primo; o desfecho da dissensão foi que, em vez de uma só excursão missionária, houve duas: Barnabé e Marcos indo outra vez a Chipre, enquanto Paulo tomou a Silas, que tinha a dupla vantagem de ser membro da igreja de Jerusalém e ser cidadão romano, e com ele saiu a percorrer as cidades da Ásia Menor, visitadas na primeira viagem, entregando às igrejas, cópias do decreto apostólico.
Em Listra juntou-se-lhes Timóteo, a quem Paulo circuncidou para que fosse mais útil na obra do evangelho. Pessoas há de mentalidade acanhada que, diante disso, acusam o apóstolo de incoerência (ou, por outra, negam a veracidade da declaração de Lucas); porém Paulo se ateve, de fato, a uma coerência superior, descrita em 1Co
Mas pareceu bem a Silas permanecer ali (34). Este verso, tomado pelo Texto Recebido ao texto "ocidental", não consta do original; contradiz o vers. 33, porém foi interpolado num esforço por explicar por que Silas aparece outra vez em Antioquia no vers. 40; entretanto, é fácil supor que Paulo mandou chamá-lo em Jerusalém. Houve tal desavença (39); lit. "houve tal atrito" (gr. paroxysmos). É ocioso censurar um ou outro apóstolo; o progresso posterior de Marcos provou que Barnabé tivera razão por seu lado, mas provavelmente Marcos não teria progredido assim na companhia de Paulo. Paulo, tendo escolhido a Silas... (40). Este é chamado Silvano nas Epístolas paulinas e em 1Pe
John MacArthur
30. O Concílio de Jerusalém: é a salvação pela Lei ou Graça? (Atos
E alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debater com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão. Portanto, sendo enviado em seu caminho pela igreja, passavam pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus que haviam crido, levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." E os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar essa questão. E depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para nós, e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé Agora, pois, por que você colocar Deus. o teste por pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são ". E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. Por isso, é o meu juízo de que não se deve perturbar aqueles que estão se voltando para Deus, dentre os gentios, mas que escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés, desde antigas gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados ". Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos, e eles enviaram esta carta los,
Os apóstolos e os irmãos que estão velhos, para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios, saudações. Porquanto ouvimos que alguns de nosso número a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas, pareceu-nos bem, tendo-se tornado uma só mente, para selecionar homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, os homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, enviou Judas e Silas, os quais também relatará as mesmas coisas de boca em boca. Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem.Adeus.
Então, quando eles foram mandados embora, desceram a Antioquia; e tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se por causa de seu encorajamento. E Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivada e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E depois que tinha passado um tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que haviam mandado. [Mas pareceu bem a Silas ficar ali.] Mas Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. (15: 1-35)
Em vários momentos da sua história, os líderes da igreja se reuniram para resolver questões doutrinárias. Por exemplo, os historiadores reconhecem sete concílios ecumênicos nos primeiros séculos de existência da igreja. Desses sete, talvez os dois mais significativos foram os Concílios de Nicéia (325), e Calcedônia (451). Nesses conselhos, ensino errôneo sobre a pessoa e natureza de nosso Senhor foi condenado, e a posição bíblica cuidadosamente definidos.
Tão importante quanto esses conselhos foram, o Concílio de Jerusalém, descrito neste capítulo, foi o primeiro eo mais importante de todos. Para ele fixa a questão doutrinal mais importante de todas: O que uma pessoa deve fazer para ser salvo? Os apóstolos e os anciãos resistiu com sucesso a pressão para impor legalismo judaico e ritualismo sobre os crentes gentios. Em outras palavras, eles proibiram a inclusão de obras como parte da salvação. Afirmaram por todo o tempo a verdade que a salvação é inteiramente pela graça de Deus por meio da fé, para além de todos os esforços humanos.
A entrada no atacado dos gentios na igreja era muito preocupante e ameaçando alguns dos crentes judeus. Muitos acreditavam que os gentios que queriam se tornar cristãos tinham de primeiro tornar-se prosélitos judeus. Eles viam o cristianismo como o culminar de judaísmo. Que os gentios eram curto-circuito no processo e tornando-se cristãos sem primeiro se tornar prosélitos judeus chocado e esmagou.Eles não podia conceber que os pagãos poderia simplesmente entrar na igreja e ser imediatamente em condições de igualdade com os crentes judeus. Isso parecia injusto para aqueles que haviam dedicado suas vidas para manter a lei de Deus. Eles temiam, também, que em uma igreja cada vez mais Gentil, a cultura judaica, tradições e influência estaria perdido.
Tendo em conta estas preocupações, o conflito era inevitável. Enquanto os conversos gentios eram poucos e já foram prosélitos judeus (como o eunuco etíope e Cornelius), o problema pode ser evitado. Mas pelo tempo do Concílio de Jerusalém, as questões vieram à tona. A questão não era se Deus quis salvar os gentios, mas como eles eram para ser salvo. Eles poderiam entrar no reino de Deus diretamente, sem entrar pelo vestíbulo do judaísmo? Essa foi a pergunta do Concílio de Jerusalém convocada para decidir. A partir do registro inspirado emergir quatro características: a dissensão, a discussão, a decisão, e o desenvolvimento.
A Insurreição
E alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debater com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão.Portanto, sendo enviado em seu caminho pela igreja, passavam pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos.E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus que haviam crido, levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." (15: 1-5)
Os falsos mestres têm assolado a Igreja ao longo de sua história. Eles são emissários de Satanás, enviados para destruir o poder da igreja e corromper a sua proclamação. Dois dos apóstolos no Concílio de Jerusalém, Pedro e Paulo, alertou para a influência perniciosa dos falsos professores, que já está sendo sentida na igreja. Pedro escreveu: "Mas também falsos profetas entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2Pe
O mais destrutiva das "heresias destruidoras," uma vez que condena os homens, é o ensinamento de que a salvação é pelas obras humanas, que Pedro advertiu contra. Essa doutrina é o credo de toda a religião falsa e a heresia de mais longa duração na história da igreja. Os homens que tinham descido da Judéia realizada esta praga espiritual mortal para Antioquia, onde começou a ensinar os irmãos, "não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." Sem a autorização da Igreja de Jerusalém (v. 24), esses auto-intitulados guardiães do legalismo chegou para endireitar a teologia dos crentes Antioquia. Eles, sem dúvida, também se recusou a comer com os gentios (conforme Gl
Pronunciamento dos judaizantes aos gentios, "a menos que você são circuncidados, segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos", compreensivelmente criou um alvoroço na igreja de Antioquia.Gentios, que se pensa ter sido já salvos, mediante a fé em Cristo foram agora informados de que a salvação era inválido. Como os bons pastores que eram, Paulo e Barnabé reuniram-se para a defesa de seu rebanho e teve grande dissensão e debate com os legalistas. Eles lutaram furiosamente para a verdade e contra a cunha sendo conduzido entre judeus e gentios na igreja.
Reconhecendo as implicações de longo alcance desse problema, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e alguns outros (incluindo Tito, Gl
A delegação de homens de confiança partiu para Jerusalém, a ser enviada em seu caminho pela igreja em Antioquia. Ao longo do caminho eles estavam passando pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. Essas regiões foram povoada em grande parte por judeus helenistas e os samaritanos, que eram mais abertos para a salvação de gentios que os judeus da Palestina estavam. A notícia da conversão dos gentios trouxe grande alegria a todos estes irmãos. Como os filhos espirituais de Estevão, Filipe, Pedro e João, eles não compartilham os pontos de vista dos legalistas incomodando a igreja de Antioquia. Paulo e Barnabé foram a construção de apoio como eles foram. Não só a igreja de Antioquia, mas também os irmãos da Fenícia e Samaria apoiou a doutrina apostólica da salvação pela fé somente para judeus e gentios.
Por fim, a delegação de Antioquia chegaram a Jerusalém, onde foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e os anciãos. Eles então contaram tudo o que Deus fizera com eles, reconhecendo-O como a fonte de suas realizações (conforme 14:27). Deve ter sido uma cena comovente como os guerreiros veteranos da cruz relacionados com suas lutas e triunfos para a causa de Cristo.
Nem todos, porém, ficaram satisfeitos com o relato de Paulo e Barnabé. Alguns estavam revoltados com o relatório que os gentios não estavam observando a lei de Moisés. Estes certas pessoas da seita dos fariseus que haviam crido protestou, "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés."
Embora ambos os grupos manifestado legalismo, esses fariseus crentes eram diferentes dos judaizantes do versículo 1. Claramente, este último não eram verdadeiros cristãos, uma vez que eles ensinaram que a circuncisão era necessária para a salvação. Ao misturar, assim, as obras humanas com fé eles negaram graça (Rm
Os fariseus do versículo 5 são diferentes, no entanto, uma vez que o texto descreve-os como tendo acreditado . Eles não afirmam que a circuncisão era necessária para a salvação, mas que os crentes ainda eram obrigados a cumprir a lei. Para eles, a circuncisão e guardar a lei não fosse um meio de salvação, mas a obediência necessária depois da salvação. Eles ainda estavam comprometidos com a lei cerimonial, que tinham sido retiradas em Cristo. Eles eram muito parecidos com os irmãos mais fracos de Romanos
Fariseus , ao contrário de seu arco rivaliza com os saduceus, poderia tornar-se cristãos e reter muitas das suas crenças distintas. Eles acreditavam na interpretação literal das Escrituras, uma ressurreição literal, a vida após a morte, e a existência de anjos (conforme At
A Discussão
E os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar essa questão. E depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para nós, e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé Agora, pois, por que você colocar Deus. o teste por pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são ". E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. (15: 6-18)
Depois de receber os homens de Antioquia, os apóstolos e os anciãos se reuniram em particular com eles para analisar essa questão da salvação. Os líderes, não da congregação, iria decidir esta questão explosiva e potencialmente divisiva. E mesmo que eles foram capazes de chegar a uma decisão apenas depois de ter havido muito debate. Lucas não satisfazer a nossa curiosidade, dando-nos um relato da reunião. Podemos apenas imaginar o que deve ter sido, com aprendidas e homens piedosos apaixonAdãoente pleiteando seus casos. Lucas retoma a seu relato com toda a congregação se reuniu para ouvir a decisão dos seus líderes. Essa decisão foi anunciada em uma série de discursos por Pedro, Paulo e Barnabé, e Tiago. Cada expôs a verdade de que a salvação é inteiramente pela graça soberana de Deus mediante a fé, para além de qualquer ritual ou observância da lei. Tomados em conjunto, estes discursos constituem uma das defesas mais fortes do que a verdade nas Escrituras. Foi bem dito que Atos 15 é a Magna Carta da igreja cristã.
Os discursos de Pedro, Paulo e Barnabé, e Tiago presentes seis provas que a salvação é somente pela graça. A salvação pela graça é comprovada pela revelação passado, o dom do Espírito, purificação do pecado, a incapacidade da lei para salvar, o fato de milagres, e da promessa profética.
Revelação Past prova salvação é pela graça
Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. (15: 7)
O primeiro orador foi o Pedro, que começou por tomar os crentes reunidos de volta para os primeiros dias da igreja. Ele lembrou-lhes que Deus fez uma escolha que, através de seu ministério os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. Esta questão foi resolvida anos anteriores, Pedro afirmou, quando Deus salvou Cornélio e sua família além de circuncisão, a observância da lei, e ritual (Atos
O Dom do Espírito prova salvação é pela graça
E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, (15: 8-9a)
Pedro, então, habilmente antecipado e refutou uma possível objeção a seu primeiro ponto. Os judaizantes poderia ter argumentado que desde que Cornélio e os outros não atender suas exigências legalistas para a salvação, eles não poderiam realmente ter sido salvo. Pedro demolido esse argumento potencial, salientando que Deus, que conhece os corações, testemunhou que a salvação deles era genuíno. Ele fez isso por dar-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para os cristãos judeus. O dom do Espírito Santo pertence apenas ao verdadeiramente redimidos (Rm
Purificação do pecado prova salvação é pela graça
purificando os seus corações pela fé. (15: 9b)
A limpeza dos crentes gentios ' corações pela fé sozinho oferece mais uma prova da salvação pela graça (a fonte da fé, Ef. 2: 8-9). Essas purificado de seus pecados são, obviamente, salvo, e Deus não purificar as pessoas que não estão verdadeiramente salvos. Tal limpeza vem somente pela graça de Deus. Aos Efésios Paulo escreveu: "Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef
A incapacidade da lei para salvar prova salvação é pela graça
Agora, pois, por que você colocar Deus à prova, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são. (15: 10-11)
Pedro avisa os judaizantes não colocar Deus à prova. Não era o seu lugar para desafiar ou questionar evangelho da graça de Deus. Ele ressaltou a loucura da pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem seus pais nem tinham sido capazes de suportar. A descrição da lei como um pesado, escoriações jugo era um um apt. Descrevendo o legalismo dos escribas e fariseus, Jesus disse: "Amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens" (Mt
Foi igualmente falacioso impor sobre os gentios que não tinham trabalhado para os judeus. Não é um dos ouvintes judeus de Pedro havia sido salvo pela lei, purificados de seus pecados pela lei, ou receberam o Espírito Santo, mantendo a lei (conforme Gal. 3: 2-3). Desde mantendo a lei não podia fazer qualquer uma dessas coisas vitais para eles, por que exigir isso dos gentios?
Pedro fechou seu discurso com uma afirmação de toque da gloriosa verdade que a salvação é somente pela graça. Acreditamos, declarou ele, que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também estão. Quer seja para judeus ou gentios, sempre houve e sempre será apenas um caminho de salvação.
O fato dos Milagres Prova que salvação é pela graça
E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. (15:12)
Não é possível contradizer pontos de Pedro, toda a multidão ficou em silêncio. Barnabé e Paulo , em seguida, subiu ao palco e começou relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. Essas milagrosas sinais e maravilhas confirmou que Paulo e Barnabé eram porta-vozes de Deus (conforme 2Co
Como argumentos de Pedro, as provas apresentadas por Paulo e Barnabé era irrefutável. O ensinamento que a salvação era somente pela graça foi assim carimbado unarguably com a aprovação de Deus.
Profético Promise prova salvação é pela graça
E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade "(15: 13-18).
Depois de Paulo e Barnabé tinha parado de falar, Tiago fez o discurso final em defesa da salvação pela graça. Ele lembrou a seus ouvintes que Simeon (Pedro) tinha relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. Tiago resumiu primeiro Deus salvou gentios por anos de carência anteriores de que pontos de Pedro. Ele, então, reforçou esse ponto, observando que com isso as palavras dos profetas concordam. O Antigo Testamento predisse que Deus iria salvar os gentios, e Tiago citou Amós
A passagem Amos fala do reino milenar. É então que Deus vai reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, ... reconstruir suas ruínas, ... e restaurá-lo. No reino milenar, o resto da humanidade vaibuscar ao Senhor, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. gentios serão salvos como gentios, sem primeiro se tornar judeus, ou então o versículo 17 não faria sentido. A passagem de Amos, citado nesse versículo, fala claramente de pessoas de fora da comunidade da aliança de Israel sendo salvo, sem menção de suas primeiras tornando-se prosélitos judeus. Tiago tranquilizou sua audiência judaica que a inclusão dos gentios na igreja, não revogar o plano de Deus para Israel. De fato, no reino eles serão os mensageiros para trazer gentios a Deus (Zc. 8: 20-23).
O argumento de Tiago é que o profeta disse gentios será no reino sem se tornar prosélitos judeus. Portanto, não há necessidade de que eles se tornem prosélitos na idade atual. Seu discurso é uma conclusão adequada para os discursos em defesa da salvação pela graça. Pedro começou por salientar que os gentios, no passado, foram salvos pela graça; Tiago concluiu, mostrando que o mesmo vai ser o caso no futuro. Portanto, Gentil salvação no presente também deve ser somente pela graça.
A decisão
"Por isso, é o meu juízo de que não se deve perturbar aqueles que estão se voltando para Deus, dentre os gentios, mas que escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés a partir de antigas gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados ". Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos, e eles enviaram esta carta los,
Os apóstolos e os irmãos que estão velhos, para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios, saudações. Porquanto ouvimos que alguns de nosso número a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas, pareceu-nos bem, tendo-se tornado uma só mente, para selecionar homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, os homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, enviou Judas e Silas, os quais também relatará as mesmas coisas de boca em boca.Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem. Adeus. (15: 19-29)
A evidência para a salvação pela graça apresentado durante os discursos foi conclusivo. Portanto, com base em tudo o que havia sido dito, Tiago, como chefe da igreja de Jerusalém (conforme At
Com a grande questão doutrinária resolvido, Tiago virou-se para assuntos práticos da comunhão. Ele e os outros líderes estavam preocupados não só que os judeus não problemáticos os gentios, mas também que os gentios não problemáticos os judeus. O perigo era que os gentios, deleitando-se em sua liberdade em Cristo, seria pressionar os crentes judeus para exercer essa mesma liberdade e violar suas consciências. Para evitar isso, Tiago propôs que escrever uma carta para os gentios ordenando-lhes que se abstenham de quatro práticas: . coisas contaminadas pelos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue Essas foram as violações da lei de Moisés , que desde a antiguidade gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados. Violar desnecessariamente as sanções Mosaico destruiria a credibilidade da Igreja com os judeus incrédulos e também ofender os crentes. Seria um abuso da liberdade em Cristo crentes desfrutar (conforme 1Pe
Coisas contaminados por ídolos se refere a alimentos oferecidos aos deuses pagãos e, em seguida, vendidos em lojas templo de açougueiro. A idolatria era uma questão repulsivo, blasfemo aos judeus. O Antigo Testamento está repleto de advertências contra ele (conforme Ex
Fornication descreve o pecado sexual em geral, e as orgias associados com o culto aos deuses pagãos, em particular. Sexo ilícito foi parte integrante do culto pagão Gentil. Sacerdotisas do templo eram muitas vezes pouco mais do que prostitutas. Embora a prostituição é, obviamente, uma questão moral (conforme 1 Cor. 6: 15-20), em um sentido mais amplo, é também uma questão de consideração para os judeus. Em todas as suas relações matrimoniais e conduta com o sexo oposto, os gentios estavam a fazer nada de ofensivo à lei de Deus ou sensibilidades judaicas.
Abster-se de que é sufocado e do sangue envolveu as leis dietéticas (Gn
Tendo decidido tanto as questões doutrinais e práticos, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre o irmãos. A decisão do Conselho precisava ser comunicada à igreja de Antioquia, o centro do cristianismo Gentil. Que os apóstolos e os anciãos, com toda a igreja concordou foi mais uma manifestação da unidade que marcou a igreja primitiva (conforme At
O que os fez dispostos a arriscar suas vidas? Primeiro, eles estavam preocupados com os outros. Aos Filipenses Paulo escreveu: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" (Fm
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si mesmo; Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor; portanto, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos.
Sabendo que na vida ou na morte, eles eram do Senhor fez destemido. Em quarto lugar, eles sabiam que a morte apenas ganhou-lhes o paraíso, o que eles desejavam. Paulo expressou que a esperança em Filipenses
Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. Mas se eu estou a viver na carne, isto significará fruto do meu trabalho; e eu não sei qual escolher. Mas estou duramente pressionado a partir de ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor.
Em quinto lugar, eles procuraram obedecer a Cristo a todo o custo, mesmo quando essa obediência envolvido sofrimento. Pedro escreveu que os crentes "têm sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos" (1Pe
Como havia sido decidido anteriormente (v. 22), Judas e Silas iria acompanhar Paulo e Barnabé para Antioquia. Eles poderiam denunciar as mesmas coisas de boca em boca, confirmando, assim, o conteúdo da carta por seu relatório em primeira mão do processo. (. Vv 19-21) Então, refletindo a decisão do Conselho relativa às questões de companheirismo, conclui a carta:
Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem. Adeus. (15: 28-29)
A carta respondeu, assim, a questão doutrinária levantada pela igreja de Antioquia e deu sábia instrução sobre como evitar clivagens na irmandade.
O Desenvolvimento
Então, quando eles foram mandados embora, desceram a Antioquia; e tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se por causa de seu encorajamento. E Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivada e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E depois que tinha passado um tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que haviam mandado. [Mas pareceu bem a Silas ficar ali.] Mas Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. (15: 30-35)
Tendo sido mandado embora com as bênçãos da comunhão Jerusalém, os mensageiros desceu a Antioquia. Lá, tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. A toda congregação, que tinha sido esperando ansiosamente a notícia de saber se a sua salvação era genuíno, reunidos juntos para ouvir a decisão dos apóstolos.
A leitura da carta e do relatório da delegação evocado quatro respostas dos crentes reunidos. A primeira foi a celebração: alegraram-se. A confirmação de que a salvação era de fato somente pela graça, levantou uma tremenda carga de preocupação de seus ombros. A segunda resposta foi a consolação, por causa da carta de encorajamento. Eles já não precisava temer que sua salvação não era genuíno. O legalismo produz medo, culpa, e orgulho, enquanto graça traz conforto e esperança (2Ts
A igreja apostólica sobreviveu, assim, o maior desafio ainda havia enfrentado e estabeleceu a doutrina da salvação pela graça. Tentativa de Satanás para injetar ensino herético foi frustrada. Assim também foi a sua tentativa de dividir a igreja ao longo de linhas raciais e culturais. Com a verdade de vital importância sobre a salvação salvaguardada, a igreja experimentaram maiores dias do ministério do que nunca.
Sempre houve, e sempre será, apenas uma maneira de ser salvo. Ninguém expressou que a verdade mais claro do que o apóstolo Paulo quando escreveu as palavras familiares, "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef. 2: 8-9).
31. Evangelismo o caminho certo ( Atos
E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: "Vamos voltar e visitar os irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como eles são." E Barnabé estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. Mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre. Mas Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E ele estava viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas. Chegou também a Derbe e Listra. E eis que uma estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas seu pai era grego, e ele era bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio. Paulo queria que este homem ir com ele; e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares, porque todos sabiam que seu pai era grego. E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos que estavam em Jerusalém, para serem observados. Assim, as igrejas eram confirmadas na fé, e foram aumentando em número diariamente. E passaram pela região frígio e Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia; e, quando chegaram a Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu; e passando por Mísia, desceram a Trôade. E uma visão apareceu a Paulo na noite: um certo homem da Macedônia estava em pé e atraente para ele, e dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos." E quando ele teve esta visão, imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles. ( 15: 36-16: 10 )
O Senhor Jesus Cristo definiu a missão da igreja quando ordenou os crentes, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" ( Mt
Embora exista um consenso geral sobre a necessidade de evangelização, há grande diversidade quanto aos métodos. Existem muitas abordagens diferentes, de apresentações simples de poucos versos básicos para eventos multimídia sofisticados; de one-on-one encontra para toda a cidade cruzadas evangelísticas. Inúmeros livros, fitas e seminários existem para treinar cristãos em como compartilhar sua fé.Escolas de evangelismo, centros de formação, escolas bíblicas e seminários todos oferecem cursos de evangelismo. Existe uma infinidade desconcertante de folhetos, livretos, e outra literatura evangelística, tudo, desde "One Way to Céu", a "Quatro Leis Espirituais", com "Seis Passos para a paz com Deus," para "Trinta e nove Passos para a Salvação. "
O que é muitas vezes esquecido na ênfase sobre a metodologia, são os princípios fundamentais essenciais fortalecendo todo o evangelismo verdadeiramente bíblica. Esta passagem ilustra que a evangelização exige a paixão direita, o direito de prioridade, o direito pessoal, as devidas precauções, ea apresentação certa no lugar certo.
A Paixão Direito
E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: "Vamos voltar ..." ( 15:36 a)
Depois do interlúdio do Concílio de Jerusalém, onde a questão crucial da salvação pela graça foi decidido, a igreja de Antioquia retomou o seu trabalho evangelístico. Especificamente, esta passagem marca o início da segunda viagem missionária de Paulo. Seu ministério, também, havia sido interrompido pela polêmica com os legalistas e sua visita a Jerusalém. Com que atrás dele, ele estava pronto para seguir em frente com a tarefa de alcançar os perdidos.
A frase depois de alguns dias denota um período indeterminado, durante o qual "Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor" ( 15:35 ).No final da época, Paulo disse a Barnabé: "Vamos voltar ..." Não era como se Paulo estava entediado em Antioquia. Ajudando pastor um grande crescimento da igreja local, é desafio suficiente para a maioria dos homens. Mas Paulo sempre me senti profundamente o chamado de regiões não evangelizadas. Ele só não estava nele permanecer em um só lugar por muito tempo, quando tantos milhares ainda não tinha ouvido o evangelho e que ele tinha sido contratado para alcançá-los. Ele era um homem apaixonado, impulsionada por um desejo para pregar o evangelho, especialmente onde ainda não havia sido proclamado ( Rm
Everywhere Paulo encontrou-se, não importa quanto tempo ele permaneceu, era apenas um passo para outro lugar. Por muitos anos ele desejava visitar Roma ( Rom. 15: 22-23 ). Alguém poderia pensar que Roma seria o objetivo final de Paulo, e ele seria o conteúdo ali para servir o resto de sua vida. Afinal, Roma, capital do maior império que o mundo já conheceu, era a cidade mais estratégica do mundo. Ele tinha uma vasta população e foi visitado por milhares de pessoas de todos os cantos do mundo conhecido. No entanto, mesmo poderosa Roma era apenas mais um ponto de paragem para Paulo. Para a igreja naquela cidade, ele escreveu que ele planejou para visitá-los "sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa para um enquanto ... vou continuar por meio de você para a Espanha "( Rm
Preocupação apaixonado de Paulo para aqueles sem Cristo encontrou eco no coração de J. Hudson Taylor, do século XIX missionário Inglês para China. Ele escreveu:
Eu tenho um desejo mais forte do que nunca para ir para a China. Essa terra está sempre em meus pensamentos. Pense nisso, 360 milhões de almas, sem Deus ou esperança no mundo! Pense em mais de doze milhões de nossos semelhantes que morrem todos os anos sem que nenhuma das consolações do Evangelho. Barnsley incluindo o comum tem apenas 15.000 habitantes. Imagine o que seria se todos estes foram para morrer em 12 meses! No entanto, na China a cada ano, centenas estão morrendo, para cada homem, mulher e criança em Barnsley. Pobres, negligenciada China! Quase ninguém se preocupa com isso. (Dr. e Sra Howard Taylor, J. Hudson Taylor: A Biography [Chicago: Moody, 1981], 17. O grifo no original).
Essa paixão não pode ser aprendida através do estudo de metodologia evangelística. Ela vem de conhecer e amar a Cristo tão profundamente que alguns de Seu amor pelos pecadores perdidos se torna a nossa. E conhecer a Cristo vem de estudar a Sua Palavra. É através desse estudo que "todos nós, com o rosto, refletindo como um espelho a glória do Senhor revelada, estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" ( 2Co
O que motivou Paulo, além de seu desejo de seu vencimento, para revisitar os convertidos a partir da primeira viagem missionária? Primeiro, amou-os como seus filhos espirituais. Ele expressou que o amor aos Filipenses, quando escreveu: "Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Cristo Jesus" ( Fp
Esse é um elemento frequentemente ausente no evangelismo contemporâneo. Há também muitas vezes falha em mostrar o amor suficiente para aqueles conduzidos a Cristo. Como resultado, o evangelista não aceita a responsabilidade por eles. No entanto evangelismo de Paulo sofria de nenhuma falta de amor,. Para o Corinthians, ele escreveu: "Se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho" ( 1Co
Um segundo motivo para revisitar seus convertidos era compromisso de Paulo à estratégia evangelística mais eficaz de todo-construção de crentes maduros, não bebês espirituais, que são capazes de se reproduzir. Compromisso de Paulo aos crentes com vencimento refletia a de nosso Senhor, que passou a maior parte de seu tempo com apenas doze homens. Paulo sabia que, como apóstolo, ele foi dado à igreja
para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. ( Ef
Paulo expressou sua filosofia de ministério em Cl
No longo prazo, o trabalho de um bem-didata, maduro, espiritualmente forte congregação local tem um impacto muito maior do que enormes cruzadas evangelísticas.
Barclay
O problema se intensifica — At
Foi quase por acidente que acontecessem e continuassem acontecendo em Antioquia as coisas mais importantes. Pregava-se o evangelho tanto a judeus como a gentios igualmente e ambos os grupos conviviam como irmãos. Para alguns judeus tudo isto era impensável. Não podiam esquecer do posto que ocupavam os judeus como povo escolhido. Estavam muito dispostos a aceitar os gentios na 1greja, a condição de que primeiro se tornassem judeus e aceitassem a Lei. Se prevalecesse esta atitude, inevitavelmente o cristianismo não seria mais que outra seita do judaismo.
Alguns destes judeus de idéias mais estreitas foram a Antioquia e tentaram persuadir os conversos de que perderiam tudo a não ser que aceitassem primeiro o judaísmo. Naturalmente, Paulo e Barnabé se opuseram vigorosamente a esta atitude. O assunto chegou a um ponto morto. Havia só uma saída: apelar a Jerusalém, à sede da Igreja, e se devia tomar uma decisão final num ou noutro sentido. A apresentação que fizeram Paulo e Barnabé foi simplesmente um relato do que aconteceu. Esperavam que os fatos falassem por si mesmos. Alguns fariseus se converteram ao cristianismo. O próprio nome fariseu significava separado. Separaram-se de todos os homens com o propósito de guardar todos os detalhes da Lei. Insistiam em que todos os conversos deviam circuncidar-se e guardar a Lei. A discussão continuava com todo encarniçamento.
O princípio que estava em jogo era completamente simples e fundamental. Era o seguinte: o dom de Deus é para uns poucos escolhidos ou para todo mundo? Se nós mesmos o possuirmos, devemos considerá-lo como um privilégio que nos foi dado especialmente ou como uma responsabilidade? Pode ser que este problema não nos incumba hoje em dia da mesma maneira; mas devemos recordar que ainda existem diferenças entre classes, entre nações, entre distintas cores de pele. Só compreenderemos realmente o verdadeiro significado do cristianismo quando se derrubarem todas as barreiras divisórias.
PEDRO DÁ SEU TESTEMUNHO
Em resposta aos fariseus e aos judeus mais estritos, Pedro recordou como ele mesmo foi responsável pela recepção de Cornélio na 1greja, nos primeiros dias de sua existência, dez anos atrás. A prova de que agiu corretamente era que Deus lhes concedeu o Espírito Santo ao serem recebidos. Eles poderiam ter sido considerados cerimonialmente impuros de acordo com a Lei; mas Deus tinha feito algo muito maior — por meio de seu Espírito limpou os seus corações. "Que homem encontrou a felicidade através da Lei?" perguntou Pedro. A tentativa de obedecer seus variados mandamentos e ganhar assim a salvação era uma batalha perdida que deixava a todos em dívida. Só há um caminho para todos, aceitar o dom gratuito da graça de Deus em um ato de rendimento e de humilde fé.
Pedro foi diretamente ao coração da questão. Em todo este debate e discussão estava envolto o princípio mais profundo. Era este: Pode o homem ganhar o favor de Deus? Pode justificar-se a si mesmo por seus próprios esforços? Pode chegar a ser considerado justo perante Deus por si mesmo e por obediência à Lei? Ou deve admitir sua impotência e fraqueza e estar disposto a aceitar em humilde fé o que lhe outorga a graça de Deus e o que por si mesmo não poderia obter?
Em efeito, o partido judeu sustentava: "A religião significa ganhar os favores de Deus guardando a Lei". Pedro sustentava: "A religião consiste em nos entregar à graça e ao amor de Deus". Aqui está implícita a diferença entre a religião das obras e a religião da graça. Ninguém jamais encontrará a paz até que se dê conta de que não pode considerar a Deus como seu devedor; mas sim só pode tomar o que Ele em sua graça lhe outorga. O paradoxo do cristianismo é que o caminho à vitória é o caminho da rendição; e o caminho ao poder é admitir nossa própria fraqueza.
A LIDERANÇA DE TIAGO
Podemos crer que o assunto de aceitação dos gentios estava na balança; mas Tiago falou. Sua posição foi muito importante. Ele era o líder da Igreja de Jerusalém. Sua liderança não se baseava em um posto oficial; era em realidade uma liderança moral que lhe foi concedida por ser um homem muito especial. Era irmão de Jesus. Cristo ao ressuscitar lhe apareceu especialmente (1Co
Seu critério era que os discípulos deviam ser aceitos na 1greja sem travas nem obstáculos. Mas mesmo que lhes permitisse entrar, seguiria em pé o assunto do trato social cotidiano. Como ia poder associar um judeu ortodoxo com um gentio? Para facilitar as coisas, Tiago sugeriu que os gentios guardassem certas regras.
Deveriam abster-se das contaminações dos ídolos. Esta era uma norma com respeito à comida. Um dos grandes problemas da Igreja primitiva era o da carne oferecida aos ídolos. Paulo o considera longamente em I Coríntios 8 e 9. O que havia por trás disso? Quando um gentio sacrificava em um templo, a maioria das vezes só se utilizava uma pequena porção do sacrificado. O resto lhe era entregue para que fizesse uma festa com seus amigos, dentro do templo ou em seu lar. Quando se sacrificava carne os sacerdotes recebiam parte dela e a vendiam livremente para o consumo. Essa carne se ofereceu aos ídolos e estes eram em realidade demônios e diabos. Nenhum cristão devia poluir-se comendo essa carne.
Deviam abster-se da fornicação. Diz-se que a única virtude nova que o cristianismo trouxe para a humanidade foi a castidade. Os cristãos deviam ser puros em um mundo impuro.
Deviam abster-se de coisas estranguladas e de sangue. Para os judeus o sangue representava a vida. Diziam isto porque quando alguém sangrava a vida também minguava. Portanto o gado era morto e se tentava em tal forma que se sangrava totalmente, porque o sangue era a vida e esta pertencia a Deus. De modo que os gentios foram ordenados comer unicamente carne preparada à maneira judaica. Se não se observavam estas simples normas não poderia haveria trato algum entre judeus e gentios; mas observando-as se destruía a última barreira.
Dentro da Igreja e da comunidade humana ficou estabelecido desde esse momento em diante que judeus e gentios eram um.
O DECRETO É DADO A CONHECER
Uma vez que a Igreja chegou a uma conclusão agiu com eficiência e cortesia. Estabeleceram-se os termos da decisão em uma carta. Mas não foi enviada por um mensageiro comum; foi confiada a Judas e Silas que foram a Antioquía com Paulo e Barnabé. Se estes últimos tivessem chegado sozinhos, seus inimigos teriam duvidado da veracidade da mensagem mas Judas e Silas eram emissários oficiais e garantiam a veracidade da decisão. A Igreja foi muito sábia ao enviar uma pessoa com a carta.
Um dos primeiros escritores cristãos declarou que aprendeu mais da voz viva e duradoura que da leitura. Uma carta poderia ter parecido muito fria; mas as palavras alentadoras e o sábio ensino de Judas e Silas adicionaram o calor da amizade que a simples recepção de uma carta nunca teria obtido. É muito simples e prático lembrar problemas que surgiriam pelo envio de uma carta, que nunca seriam suscitados se fosse feita uma visita pessoal. A Igreja não só tomou uma decisão sábia, mas também utilizou os meios mais sensatos para pô-la em ação.
PAULO NOVAMENTE TOMA A ESTRADA
Paulo era um aventureiro nato e não podia ficar muito tempo em um só lugar. De modo que decidiu viajar novamente; mas os planos da viagem terminaram com uma ruptura trágica. Barnabé quis levar a João Marcos com eles mais uma vez, mas Paulo não quis mais relacionamento com o homem que desertara na Panfília. A diferença entre ambos se fez tão aguda que se separaram para nunca mais trabalharem juntos. É impossível determinar quem tinha razão. Mas uma coisa é certa: Marcos foi muito feliz ao ter um amigo como Barnabé. Já vimos que ao final se converteu no homem que se redimiu a si mesmo. Pode ser que a amizade de Barnabé, o homem do coração benévolo, devolvesse a Marcos sua auto-estima e que decidiu agir corretamente. A maior coisa que um homem pode ter é alguém que confia nele. Barnabé creu em Marcos e no final Marcos justificou essa confiança.
A segunda viagem missionária
A seção de Atos que vai de At
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Bem
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Boca
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Contenda
substantivo feminino Processo judicial em que há disputa ou discórdia; litígio: contenda entre herdeiros.Ação ou efeito de contender, de brigar, de altercar; briga.
Circunstância em que ocorre conflitos; discussão: contenda de vizinhos.
Situação em que há violência, luta, combates armados etc.; guerra.
Etimologia (origem da palavra contenda). Forma regressiva de contender.
Luta, briga, discussão, controvérsia, debate, contenção; esforço para conseguir alguma coisa.
A contenda estéril é resultado da imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Contenda Briga (Sl
Dentre
contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
Deus
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Eleger
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Escolher através de uma votação: o povo elegeu o senador; elegeu-se presidente da república.verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Optar entre os demais; expressar predileção por; escolher: o jornal elegeu os piores atores; elegeu-a professora do ano.
verbo transitivo direto Escolher um domicílio legal ou residência habitual: eleger domicílio.
Gramática Verbo com duplo particípio: elegido ou eleito.
Etimologia (origem da palavra eleger). Do latim eligere.
escolher, preferir; eleição, escolha, preferência. – Preferir é escolher entre duas coisas; é, como diz Roq., “antepor uma pessoa ou coisa a outra, determinar-se por ela, ou a favor dela por qualquer motivo”. Escolher é separar o bom do mau, o útil do inútil, o que convém do que não convém, examinando e consultando o gosto, a utilidade, e demais circunstâncias da coisa; a ação deste verbo supõe a dúvida ou a indecisão existente ainda. O ato de decidir-se a vontade, e destinar a coisa ao fim proposto, é eleger, ou fazer eleição. A preferência pode ser justa ou injusta, sincera ou apaixonada, por interesse, ou capricho. A escolha pode ser acertada ou desacertada, prudente ou inconsiderada. A eleição supõe liberdade e direito na pessoa que elege, e destino a cargo ou emprego na pessoa eleita, ou fim determinado na coisa de que se faz eleição. O homem honrado e virtuoso prefere a morte ao crime; mas o perverso prefere os prazeres turbulentos do mundo à doce paz da inocente virtude. Escolhe um general os soldados mais valentes e determinados para uma empresa dificultosa e arriscada. Escolhe o superior um súbdito para o ministério ou função. Elegem os súbditos um prelado; os eleitores, um deputado. Um pregador faz eleição do assunto que há de tratar, como disse Vieira: “Para glória sua e igual bem das nossas almas, fiz eleição deste assunto” (VI, 6). A mulher leviana prefere as cores claras e vistosas às escuras e modestas, quando quer fazer um vestido, vai à casa da modista, vê os diferentes estofos, examina-lhes a qualidade, consulta o gosto e a moda (e esta é a verdadeira operação de escolher); fixa sua escolha em tal ou tal estofo que mais lhe 382 Rocha Pombo convém, mais lhe agrada, ou que lhe parece melhor (e eis a ação de eleger, ou de fazer eleição). Vieira, tendo dito que o melhor meio de desarmar a fortuna era colocar-se no último lugar, ajuntou: “Só quem soube fazer esta eleição desarmou a fortuna” (V, 214). Notaremos, contudo, que, por isso, eleger só se aplica às pessoas, exprimindo a ideia de dar a preferência a uma ou algumas entre muitas. Sujeitemo-nos, pois, a este arbitro: conservemos à expressão fazer eleição a boa aplicação que lhe deu Vieira, e deixemos ao verbo escolher aquela que verdadeiramente lhe pertence, e acima fica indicada”.
Evangelho
substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1
No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10
Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço
[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2
[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio
Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão
[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros
[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3
Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1
[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2
[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33
O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36
O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33
[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66
[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171
[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20
Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225
O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11
[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem
[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1
[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos
[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita
[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz
Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120
[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua
[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62
O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
Evangelho
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Gentios
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (MtÉ inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt
m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex
No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt
Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt
Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Grande
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Ha
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
hebraico: calor, queimado
Irmãos
-Levantar
verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
Palavra
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Pedro
Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.pedra, rocha
Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo
Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt
A vocação de Pedro
Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus
Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt
Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt
O apostolado de Pedro
Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt
De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel
Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio
Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At
Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At
Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At
Os escritos de Pedro
De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At
I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe
Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.
Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe
Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias
Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe
Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo
1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At
2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe
A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe
A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe
Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe
Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe
Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.
Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc
Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At
Natural de Betsaida (Jo
Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).
Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At
Durante os anos
Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co
Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.
C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre
(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.
Tempo
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔθνος
(G1484)
provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n
- multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
- companhia, tropa, multidão
- multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
- a família humana
- tribo, nação, grupo de pessoas
- no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
- Paulo usa o termo para cristãos gentis
ἐκλέγομαι
(G1586)
voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v
- selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
- escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
- escolher alguém para um ofício
- de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
- i.e. os israelites
- de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos
ἐν
(G1722)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἐπίσταμαι
(G1987)
εὐαγγέλιον
(G2098)
do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n
- recompensa por boas notícias
- boas novas
- as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
- as boas novas da salvação através de Cristo
- a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
- o evangelho
- quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.
ζήτησις
(G2214)
de 2212; TDNT - 2:893,300; n f
procura
investigação
questionamento, debate
assunto de questinamento ou debate, tema de controvérsia
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ἀνήρ
(G435)
uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m
- com referência ao sexo
- homem
- marido
- noivo ou futuro marido
- com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
- qualquer homem
- usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres
ἀνίστημι
(G450)
de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v
- fazer levantar, erguer-se
- levantar-se do repouso
- levantar-se dentre os mortos
- erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
- levantar, ficar de pé
- de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
- de pessoas sentadas
- daquelas que deixam um lugar para ir a outro
- daqueles que se preparam para uma jornada
- quando referindo-se aos mortos
- surgir, aparecer, manifestar-se
- de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
- daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
- levantar-se contra alguém
στόμα
(G4750)
provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n
- boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
- visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
- fio de uma espada
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀρχαῖος
(G744)
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo