Enciclopédia de Atos 28:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 28: 6

Versão Versículo
ARA mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair morto de repente. Mas, depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele um deus.
ARC E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito, e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus.
TB mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair morto de repente. Porém, tendo esperado muito tempo e vendo que nada de anormal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam que era ele um deus.
BGB οἱ δὲ προσεδόκων αὐτὸν μέλλειν πίμπρασθαι ἢ καταπίπτειν ἄφνω νεκρόν. ἐπὶ πολὺ δὲ αὐτῶν προσδοκώντων καὶ θεωρούντων μηδὲν ἄτοπον εἰς αὐτὸν γινόμενον, ⸀μεταβαλόμενοι ἔλεγον ⸂αὐτὸν εἶναι θεόν⸃.
HD Eles, porém, aguardavam que ele {Paulo} viesse a inchar ou a cair morto repentinamente. Depois de muito esperarem, vendo que nada de anormal lhe sucedia, mudando de opinião, diziam ser ele um deus.
BKJ Mas eles aguardavam que inchasse, ou que repentinamente caísse morto. Mas depois de esperar por muito tempo, e vendo que nenhum mal lhe sobrevinha, mudando de opinião, diziam que ele era um deus.
LTT Eles, porém, esperavam estar ele (Paulo) prestes a inchar ou a cair subitamente (morto). Por muito tempo, porém, estando eles esperando e nada sem- lugar (de aceitação) vendo acontecendo a ele, então, mudando eles de parecer, diziam um deus ele ser.
BJ2 Quanto a eles, esperavam que Paulo viesse a inchar, ou caísse morto de repente. Mas, depois de muito esperar, ao verem que não lhe acontecia nada de anormal, mudando de parecer puseram-se a dizer que ele era um deus.
VULG At illi existimabant eum in tumorem convertendum, et subito casurum et mori. Diu autem illis exspectantibus, et videntibus nihil mali in eo fieri, convertentes se, dicebant eum esse deum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 28:6

Mateus 21:9 E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Mateus 27:22 Disse-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado!
Atos 12:22 E o povo exclamava: Voz de Deus, e não de homem!
Atos 14:11 E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
2. O Inverno em Malta (Atos 28:1-10)

Depois dos horrores de duas semanas no mar tempestuoso, a terra firme deve ter parecido muito confortante para os que sobreviveram ao navio. Não haveria mais nave-gação durante diversos meses, porque a prática era proibida no inverno.

a. O Milagre da Preservação (28:1-6). Havendo escapado (1) — lit., "tendo chega-do em segurança" — eles (o melhor texto grego diz "nós") — então, souberam que a ilha se chamava Malta (ver o mapa 3), que nessa época pertencia à província da Sicília.

Os bárbaros (2) — esta é literalmente a mesma expressão traduzida como "bárba-ros" no versículo 4. Como eram um povo civilizado, talvez "os nativos" (Phillips) seja uma tradução mais adequada. Lucas, por ser grego, reflete o ponto de vista grego. Assim como os judeus chamavam de "gentios" todos os estrangeiros, também os gregos aplicavam o epíteto "bárbaros" a todos aqueles que não falavam grego. Alford diz que este "é um termo que tem o significado muito próximo da nossa palavra nativos, quando em refe-rência a qualquer lugar novo ou pouco conhecido"."50s habitantes de Malta falavam um dialeto fenício.

Os nativos trataram os sobreviventes do naufrágio com não pouca humanidade, lit. "com humanidade incomum" (philanthropia, somente aqui e em Tt 3:4). Acendendo uma grande fogueira, receberam junto a ela os refugiados, por causa da chuva e do frio. Isto implica que o vento nordeste ainda estava soprando.

Paulo juntou-se às pessoas reunidas ao redor da fogueira. Quando ele colocou um punhado de vides, (um feixe de gravetos) no fogo, repentinamente uma víbo-ra... lhe acometeu a mão (3). Alguns fizeram objeções, dizendo que agora não existem mais víboras em Malta. Smith faz um comentário bastante sensato: "Sobre esta questão, simplesmente observo que ninguém que tenha estudado as mudanças que as operações do homem produzem na fauna de qualquer país, ficaria surpreso por saber que uma espécie particular de répteis tenha desaparecido, como aquela de Malta".'"

Com base em informações do grande Professor Agassiz, de Cambridge, Hackett diz que as víboras ficam apáticas no clima frio, e que esta evidentemente estava despertada pelo calor (grego, therme), criado através da madeira na fogueira. As víboras espreitam em regiões rochosas, como parece ser esta região. Hackett prossegue: "Elas também es-tão acostumadas a se arremessar aos seus inimigos, algumas vezes se deslocando por vários metros com um único salto. E assim, esta que aqui é mencionada poderia ter alcançado a mão de Paulo, porque ele estava próximo ao fogo".667 Lake e Cadbury dizem que acometeu-lhe a mão significa que a serpente o picou.' O verbo acometer "era empregado por todos os escritores médicos".'

Os nativos observaram a víbora (therion) — lit., "animal selvagem" — pendurada na mão de Paulo (4). Hobart escreve: "Lucas usa esta palavra exatamente da mesma maneira que os autores médicos, que a empregavam para se referir às serpentes veneno-sas, e em particular às víboras (echidna) ".'

Os habitantes da ilha consideraram que Paulo deveria ser um homicida, pois em-bora tivesse escapado do mar, ele finalmente fôra pego pela Justiça — lit., vingado pela justiça. Provavelmente julgavam que fosse uma deusa, a "Justiça" (NASB).

Naturalmente, os presentes esperavam ver Paulo cair morto (6). Mas depois de passado um considerável tempo, e vendo que ele obviamente estava incólume, mudan-do de parecer, diziam que era um deus. Lake e Cadbury chamam a atenção para a alternância entre os tempos aoristo e imperfeito neste versículo, e assim o traduzem: "Mas esperaram, antecipando que ele fosse inchar ou cair de repente; mas quando já tinham esperado um longo tempo e viram que nada errado acontecia com ele, mudaram de idéia e começaram a dizer que Paulo era um deus".' Lembramo-nos da mesma reação por parte do povo de Listra (Atos 14:11).

Uma característica intrigante deste parágrafo é o uso abundante de termos médi-cos, pois a cena é narrada através dos olhos de Lucas, o médico. Harnack diz: "Toda a seção, Atos 28:3-6, tem o colorido dos matizes médicos"."

b. Milagres de Cura (28:7-10). Próximo daquele mesmo lugar (7) — melhor "nas proximidades daquele lugar" — havia umas herdades — "terras" ou "propriedades" -que pertenciam ao principal da ilha. A palavra grega para principal é protos, "pri-meiro". Lake e Cadbury escrevem: "A descoberta de duas inscrições que usam a palavra para denotar um oficial de Malta dá cor à sugestão de que este é o nome de um represen-tante do governo romano na ilha (que pertencia à província da Sicília), ou algum oficial nativo".' Eles acrescentam: "Sendo assim, a palavra no livro de Atos é outro exemplo da nomenclatura local correta comparável aos politarcos em Tessalônica".'

O nome do oficial era Públio. Ele nos recebeu — "nos deu as boas-vindas" — e hospedou — "acolheu" — benignamente — grego, philophronos, que significa "gentil-mente, com amizade" — por três dias. "Talvez a sugestão seja que depois destes três dias eles foram para a cidade no interior da ilha"."

O pai de Públio estava acamado com febres (8) — plural em grego, talvez sugerin-do "ataques intermitentes de febre76'6 — e disenteria (em grego, dysenterion). Paulo... havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou.

O resultado foi que vieram — "estavam vindo" (imperfeito) — também ter com ele os demais — lit., "o resto das pessoas da ilha" — que na ilha (9) tinham enfermi-dades — lit., "fraquezas" ou "debilidades", e portanto "doenças" — e sararam — "fo-ram curados" (NASB). Esta é uma palavra diferente para sarar no versículo 8. Aqui é therapeuo, a base de muitos termos médicos e psicológicos.

Barclay faz uma observação apropriada neste ponto. Ele observa que, embora Paulo tivesse o dom de curar, ele mesmo teve de suportar "o espinho na carne". Barclay diz: "ele curava outras pessoas, embora não pudesse curar a si mesmo. Como o seu Mestre em outro sentido, "salvou outros quando não pôde salvar-se a si mesmo".' Ele também dá um exemplo interessante: "Beethoven, por exemplo, deu ao mundo uma música imortal, enquanto ele mesmo, sendo surdo, nunca ouviu"." Isto é criatividade sem egoísmo.

Como um agradecimento pelo ministério de cura de Paulo, as pessoas de Malta, diz Lucas, nos distinguiram também com muitas honras (10). Lumby comenta: "Sem dúvida, estavam incluídos presentes como dinheiro e coisas que seriam necessá-rias para os viajantes que tinham perdido tudo no naufrágio".679 Quando o grupo partiu, nos proveram das coisas necessárias, ou seja, forneceram ao grupo amplas provisões para o restante da viagem até à Itália. As quase trezentas pessoas no grupo tinham uma dívida muito grande para com Paulo, que, sob a orientação de Deus, tinha tornado tudo isto possível — a sua própria sobrevivência e agora as provisões para as suas necessidades.

3. De Malta a Roma (Atos 28:11-16)

O tempo passado na ilha de Malta foi três meses (11), provavelmente novembro, dezembro e janeiro. Durante esta época, não havia navegação no Mediterrâneo. Plínio, em seu livro Natural History (ii. 47), diz que a navegação começou no dia 7 de fevereiro, com a chegada da primavera.'" Outro autor romano, Vegécio, declara que os mares esta-vam fechados de 11 de novembro até 5 de março, e eram perigosos desde 14 de setem-bro.' É óbvio que havia alguma divergência de opinião sobre a duração exata da estação de navegação. Mas todos concordam que durante novembro, dezembro e janeiro não era seguro aventurar-se no Mediterrâneo. Josefo fala de mensageiros enviados de Roma à Palestina que "foram surpreendidos por uma tempestade e ficaram detidos no mar du-rante três meses".682

Ao final de três meses em Malta, Lucas diz: partimos — "embarcamos num navio" (NASB) — num navio de Alexandria — outro navio que levava trigo do Egito à Itália, como aquele que tinha naufragado (cf. Atos 27:6) — que invernara na ilha — provavelmen-te no porto principal de Valetta. O qual tinha por insígnia Castor e Pólux. Estas são somente duas palavras em grego. A primeira é um adjetivo que significa "marcado com um sinal", aqui usado como um substantivo", "figura de proa".683 A segunda é Dioskouroi, que significa "Os irmãos gêmeos". Assim, uma possível tradução é: "Que tinha os irmãos gêmeos como sua figura de proa" (NASB). A referência é aos dois filhos de Zeus, Castor e Pólux. Estes deuses gêmeos "eram objeto favorito de adoração dos marinheiros, que a eles pediam ajuda em ocasiões de tempestade".684 Aparentemente, as imagens eram es-culpidas de cada lado da proa do navio; Castor de um lado e Pólux do outro.

Aparentemente, o navio partiu de Malta em fevereiro. Ramsay sugere: "Como o outono era normalmente tempestuoso, é provável que o tempo mais agradável tivesse começado mais cedo".' Evidentemente, um constante vento sul começou a soprar, pois eles navegaram quase que diretamente para o norte até Siracusa (ver o mapa

3) -"Há não mais de um dia de viagem de Malta"' (cerca de oitenta milhas náuticas). Siracusa (12), na costa leste da Sicília, era o principal porto e a principal cidade da-quela ilha. Ali eles permaneceram durante três dias, supostamente porque o vento favorável tinha cessado.

De Siracusa, eles prosseguiram costeando (13) — "fizeram uma curva" (RSV) ou "deram a volta" (Phillips) — e chegaram a Régio. Esta era uma cidade na extremidade sul da Itália, cerca de onze quilômetros do outro lado do estreito de Messina, na Sicília. Parece que, depois de esperar em vão durante três dias em Siracusa, que o vento sul soprasse novamente, finalmente partiram e tomaram um vento nordeste, fazendo uma viagem mais longa até Régio.

Mas ali foram favorecidos. Soprando, um dia depois — de um atraso adicional em Régio — um vento do sul, chegamos no segundo dia a Putéoli, "tendo percorri-do uma distância de cerca de quase 180 milhas náuticas em menos de dois dias"." Navegando a favor do vento, desfrutavam um tempo excelente. Smith escreve: "Putéoli era então, como é agora, a parte mais abrigada da baía de Nápoles. Era o principal porto do sul da Itália e... um grande empório para os navios de trigo de Alexandria"."

Em Putéoli... achando alguns irmãos (14). Isto foi provavelmente um grande con-forto para Paulo, Lucas e Aristarco, que provavelmente não tinham visto outros cristãos em seis meses. O centurião graciosamente permitiu que Paulo passasse uma semana com esses crentes. Em lugar de nos rogaram — lit., "imploraram" (a palavra também pode significar "confortaram") — alguns manuscritos apresentam: "Estavam conforta-dos, porque ficamos".

E depois nos dirigimos a Roma é literalmente "e assim chegamos a Roma" (NASB). O texto parece um pouco estranho, quando comparado a "logo que chegamos a Roma" (16). Ramsay opina que Roma significa todo o distrito em 14, mas a cidade propriamen-te dita em 16.6" Mas Lake e Cadbury rejeitam esta teoria por causa da expressão de lá (de Roma), no versículo 15. Eles sugerem uma interpretação mais simples e satisfatória: "Portanto o provável significado é simplesmente: 'E de Putéoli fomos diretamente a Roma'".' E acrescentam: "Depois desta afirmação geral, na qual houtos [depois] enfatiza o cumprimento da profecia, o autor prossegue dando detalhes deste último estágio da viagem".692

Sobre a frase "Logo que chegamos a Roma", Knowling faz esta pertinente observa-ção: "Existe um tipo de triunfo nas palavras. Como um imperador que lutou e venceu uma batalha naval, Paulo entrou naquela cidade imperial; ele nunca tinha estado mais perto da sua coroa; Roma o recebeu atado 'e viu-o coroado e proclamado vencedor"."
As palavras e depois nos dirigimos a Roma poderiam ser a base de um sermão sobre "o preço da obediência", onde poderíamos observar: 1. O panorama (19-21; cf. Rm 1:15) ; 2. A promessa (23,11) ; 3. O preço (em Jerusalém, em Cesaréia e no mar). Mas finalmente chegamos a Roma (16). Definitivamente, independentemente dos proble-mas no caminho, todas as almas obedientes atingem o destino indicado por Deus. Isto se aplica tanto aos objetivos nesta vida como em relação à nossa morada eterna.

A distância entre Putéoli e Roma era de aproximadamente 224 quilômetros, uma jornada razoavelmente longa para aqueles dias. Mas alguns dos irmãos (15) em Roma, tendo sabido da chegada de Paulo à Itália, lhes saíram ao encontro à Praça de Ápio, a 69 quilômetros de Roma na antiga via Ápia. Outros cristãos juntaram-se ao grupo em Três Vendas, a 53 quilômetros de Roma.

A respeito de encontro — lit., "para um encontro" — Bruce escreve: "Apantesis parece ser um tipo de termo técnico para a recepção oficial de um dignitário recém-chegado por uma delegação que saía da cidade para encontrá-lo e escoltá-lo; portanto, existe um profundo significado no uso desta palavra para descrever a recepção oferecida a Paulo pela igreja romana".694

Paulo, vendo os cristãos que tinham vindo encontrá-lo, deu graças a Deus e tomou ânimo. O apóstolo pode ter imaginado que tipo de recepção ele teria por parte da igreja romana. Se ele tivesse alimentado quaisquer dúvidas ou medos, teriam sido rapi-damente dissipados pela calorosa recepção que lhe foi dada. A presença destes crentes amistosos deve ter trazido grande conforto para o apóstolo.

Logo que chegamos a Roma (16) — mais apropriadamente "quando entramos em Roma" (NASB) — o centurião entregou os presos ao general dos exércitos. Provavelmente era o comandante da guarda pretoriana. Como um favor especial para o seu extraordinário prisioneiro, a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava. Podemos ter certeza de que o centurião tinha recomendações sobre Paulo. A carta que Festo enviou também indicaria que Paulo não era um criminoso perigoso.

O último nós (subentendido aqui) do livro aparece aqui. Lake e Cadbury observam: "O versículo 16 encerra as 'seções — nós', e o autor adiciona um parágrafo de conclusão, resumindo os dois anos seguintes, que Paulo passou em Roma".

L. ROMA, Atos 28:17-31

  1. A Reunião com os Líderes Judeus (28:17-22)

Três dias depois (17) — provavelmente passados em visitas dos cristãos que ti-nham vindo para vê-lo — Paulo convocou os principais dos judeus. Cláudio tinha decretado o desterro de todos os judeus de Roma (18.2), mas está claro que muitos ti-nham retornado. O apóstolo estava dando continuidade, mesmo em Roma, a sua política de ministrar primeiramente aos judeus.

A estes líderes judeus locais, ele disse que embora não tivesse feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, ainda assim acabou sendo... entregue nas mãos dos romanos. Quando examinado por eles, ele poderia ter sido libertado (18), mas quando os judeus pareciam determinados a vê-lo morto, ele tinha apelado a César (19). Então ele acrescentou: não tendo, contudo, de que acusar a minha nação. O que ele evidentemente quer dizer é que estava completamente na defensiva nos seus julga-mentos perante Félix e Festo; ele não trouxe acusações contra aqueles que o tinham acusado. Os judeus ainda eram o seu povo.

Paulo então anunciou a razão pela qual tinha desejado falar com eles: porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia (20). Esta era a esperança messiânica e a fé na ressurreição (cf. Atos 23:6-26:6-8).

Em resposta, os líderes judeus de Roma disseram que eles não tinham recebido nenhuma carta de Jerusalém a respeito dele, nem alguma informação de alguém da Judéia contra ele (21). Isto parece um pouco surpreendente, devido aos dois anos que Paulo passou na prisão em Cesaréia. Bruce faz 'uma sugestão útil: "A lei romana era severa contra os acusadores malsucedidos; é provável, portanto, que eles tenham abafa-do o caso" 696

Os judeus queriam ouvir Paulo falar por si mesmo (22). Tudo o que eles sabiam era que quanto a esta seita (hairesis; cf. Atos 5:17-15.5; 24.5,
14) notório nos é que em toda parte se fala contra ela.

  1. A Rejeição de Jesus (Atos 28:23-29)

Foi definido um dia em que Paulo pudesse explicar a sua posição religiosa (23). No dia indicado, muitos foram ter com ele à pousada, ou "como seus convidados" (NEB). A eles, declarava — "explicava" — com bom testemunho — lit., "confirmava com o seu testemunho"' — o Reino de Deus. Ele tinha um conhecimento original do Reino em seu próprio coração.

Desde pela manhã até à tarde, Paulo discursou e procurou persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas. Esta deve ter sido uma expo-sição magnífica, superada apenas por aquela que o próprio Senhor Jesus fez aos discípu-los a caminho de Emaús (Lc 24:27).

Como sempre, a resposta foi mesclada: alguns criam — lit., "foram persuadidos"—no que se dizia, mas outros não criam (24). Mesmo na atualidade, o pregador do Evangelho passa pela mesma reação dupla por parte dos seus ouvintes. Maclaren nos lembra que "cada um de nós pertence a uma ou a outra dessas duas classes",'" e prosse-gue: "O mesmo fogo derrete a cera e endurece a argila; a mesma luz é alegria para os olhos sadios e agonia para os enfermos; a mesma palavra tem sabor de vida para a vida, e sabor de morte para a morte; o mesmo Cristo existe para a queda e para a ressurreição dos homens, e é para alguns a fundação segura sobre a qual eles constroem com seguran-ça — mas para outros a pedra sobre a qual eles tropeçam e se machucam, e que, quando cai sobre eles, os reduz a pó"."

Quando os judeus começaram a discutir entre si, Paulo lhes disse esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías (25). Este é um dos muitos testemunhos que o Novo Testamento dá sobre a inspiração e autoridade divinas do Antigo Testamento.

A citação dos versículos 26:27 é de Isaías 6:9-10. Paulo já a tinha usado em Roma-nos 11:8. De maneira semelhante, Jesus aplicou-a aos judeus que o rejeitaram (Mt 13:13-15; ver BBC, VI, 132-33).

A seguir, Paulo repetiu uma declaração que ele tinha feito, em essência, em duas ocasiões anteriores (cf. 13 46:18-6). Ele disse: Seja-vos, pois, notório que esta salva-ção de Deus é enviada aos gentios, e eles a ouvirão (28). Bruce comenta: "Assim, enquanto o livro de Atos registra a expansão do Evangelho entre os gentios, também registra progressivamente a rejeição dele pela maior parte da nação judaica".'

O versículo 29 não está presente nos manuscritos gregos mais antigos. Por essa razão, ele também tem sido omitido por várias versões atuais (ERV, ASV, RSV, NEB, NASB).

3. Dois Anos em Roma (Atos 28:30-31)

Por que o livro de Atos termina com a menção de Paulo passando dois anos na prisão em Roma? A dedução mais natural é que ele foi libertado no final dos dois anos inteiros (30). Alguns pensam que ele pode ter sido absolvido. Por exemplo, Ramsay escreve: "O fato de que ele foi absolvido é uma exigência, tanto por parte das evidências em Atos... quanto por outras razões bem fundamentadas e propostas por outros".' No entanto, em um artigo posterior, Ramsay adotou a opinião de Lake,'" fornecida a seguir. Lake sugere que os acusadores judeus deixaram de aparecer, e assim Paulo foi libertado. Ele especula — não há um conhecimento seguro sobre este ponto — que dois anos pudessem ser o limite legal para manter um prisioneiro à espera de julgamento.'" Bruce conclui: "De-pois de dois anos, o caso provavelmente prescrevia".'" De acordo com isto, Winn diz: "Não é improvável que o caso tenha prescrito por falta de acusação".'"

Durante estes dois anos, Paulo ficou na sua própria habitação que alugara. Lake e Cadbury preferem a expressão "às suas próprias custas" (cf. RSV, NEB). Eles dizem: "Não existem evidências de que misthoma signifique 'uma casa alugada' (AV) ".

Paulo recebia todos quantos vinham vê-lo, pregando (30-31) — "proclamando" — o Reino de Deus e ensinando as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo. Assim, o seu ministério era uma combinação de pregação e de ensino. Ele fazia isto com toda a liberdade. O substantivo grego parresia é uma palavra interessante (cf. Atos 4:13-29,31), e significa: "1. Falar abertamente, franqueza, objetividade no falar, que não esconde nada e não ignora nada... 2. 'Abertura' algumas vezes leva à abertura ao público, diante de quem ocorre o falar e o agir... 3. Coragem, confiança, ousadia, destemor, espe-cialmente na presença de pessoas de nível elevado".'

Sem impedimento algum é uma única palavra em grego, um advérbio que signi-fica "sem nenhum obstáculo".708 Arndt e Gingrich traduziram as duas últimas frases como "bastante abertamente e sem obstáculos".709 Este foi o triunfo final de Paulo no livro de Atos. Ele tinha se erguido corajosamente diante de Félix, de Festo e de Agripa, testemunhando destemidamente a favor de seu Senhor. Agora, como um prisioneiro ro-mano, ainda pregava o Evangelho eterno. Ele não tinha a liberdade de sair, mas minis-trava a todos aqueles que vinham a ele.

Desta cena final do livro de Atos, dois pontos significativos são sugeridos por Alexander Maclaren: 1. Os caminhos inesperados e nem sempre bem-vindos de Deus para realizar os nossos desejos, e os seus propósitos. Paulo desejou durante um longo tempo pregar em Roma (Rm 15:23), mas ele não teria escolhido esta maneira de ir até lá — como um prisioneiro acorrentado. "A fúria judaica, os ardis do estado e a permanência da lei roma-na, dois anos em uma prisão, uma viagem em meio a uma tempestade, um naufrágio, acabaram por conduzi-lo ao seu objetivo tão desejado, por tanto tempo". 2. A equivocada estimativa de grandeza do mundo. Maclaren escreve: "Quem era o maior homem em Roma naquela época? Não o César, mas o pobre prisioneiro judeu".71°

Como o propósito de Lucas era descrever a divulgação do Evangelho, desde Jerusa-lém até Roma, ele termina com um breve resumo do ministério de Paulo nesta cidade imperial. Não conhecemos o motivo por que ele interrompe o livro aqui. Qualquer respos-ta seria somente especulação.
Alguns opinam que Lucas pretendia escrever um terceiro volume. Mas isto é duvi-doso. Outros opinam que Paulo foi executado. Mas isto não combina facilmente com o silêncio de Lucas a esse respeito. A conclusão mais natural é que Paulo foi libertado e Lucas simplesmente terminou a história.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  1. A MARIA MADALENA

(Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  1. A OUTRAS MULHERES

(Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  1. A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS

(Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  1. A SIMÃO PEDRO

(Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  1. Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)

(Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  1. A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS

(João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  1. A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA

(João 21:1-23)

  1. A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS

(1 Corintios 15:6)

  1. A TIAGO

(I Coríntios 15:7)

  1. Aos ONZE (A Grande Comissão)

(Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  1. Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  2. Ao APÓSTOLO PAULO

(I Coríntios 15:8)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 28 versículo 6
Conforme At 14:11-13.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
*

28.1 Malta. A antiga Malta (o nome significa “um lugar de refúgio”) foi povoada pelos fenícios que chegaram ali cerca de 1000 a.C. Malta mede 13 por 29 km e está 96 km ao sul da Sicília e 256 km a nordeste de Cirene, no norte da África.

* 28.3-5 Por terem sangue frio, as cobras podem tornar-se rígidas e sem movimento no clima frio, e Paulo deve ter pego a serpente junto com os gravetos. Alguns sugerem que a serpente não era venenosa, mas a palavra grega traduzida por “víbora” no v.4, é usada para designar animais perigosos e cobras venenosas, e há pouca razão para duvidar da identificação pelos ilhéus da cobra como sendo venenosa.

* 28.6 mudando de parecer. Existe alguma ironia na reavaliação que os ilhéus fizeram do caráter de Paulo — de um assassino destinado à morte para o de um deus. Isto relembra os eventos de Listra, onde primeiro o povo aclamou Paulo e Barnabé como deuses, e então apedrejaram Paulo quase até à morte (14.11-20).

* 28.7 homem principal... Públio. Otávio Augusto instalou um governador romano em Malta que, de acordo com as inscrições, era o “principal homem sobre toda a municipalidade de Malta”. Isto encaixa bem na descrição que Lucas faz de Públio como sendo “o homem principal da ilha”. Públio mostrou aos visitantes hospitalidade em sua propriedade na ilha.

*

28.8 enfermo de disenteria... febre. A palavra grega sugere repetidos ataques febris. A doença tem sido diagnosticada em tempos modernos como sendo febre de Malta, causada pelo leite das cabras maltesas.

* 28.16 morar por sua conta... guardava. Sob prisão domiciliar, Paulo morava em sua própria casa alugada. Ali ele podia receber seus amigos e ministrar para grupos tais como os judeus romanos.

* 28.30,31 De 60 a 62 d.C., Paulo esteve sob prisão domiciliar pregando e ensinando a qualquer um que quisesse ouvir. Seu assunto pode ser resumido como o reino de Deus e Jesus Cristo. No final de Atos, Paulo ainda não tinha sido julgado perante Nero, como o Senhor disse que iria acontecer (27.24). Parece que Paulo esperava ser inocentado e solto (Fp 1:25; 2:24; Fm 22). Isto deve ter ocorrido antes de 64 d.C., quando Nero incendiou Roma e acusou os cristãos desse crime. Quando solto, Paulo parece ter retomado seu ministério, indo até a Grécia (Nicópolis, Tt 3:12; Tessalônica, 2Tm 4.10), Creta (Tt 1:5), e Ásia Menor (Éfeso, 2Tm 1.18; 4:12; Trôade, 2Tm 4.13; Mileto, 2Tm 4.20). Possivelmente ele foi até a Espanha (Rm 15:23,24,28) como o escrito do século I que 1 Clemente parece indicar. Em cerca de 67 d.C. Paulo foi preso novamente por Nero e executado. Em 2Tm 4:6-8, Paulo preve o fim de sua vida.

*

28.31 com toda a intrepidez, sem impedimento algum. Para Paulo, Lucas e todos que vieram depois, a mensagem sobre Jesus e o glorioso reino de Deus devia ir em frente em triunfo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
28:1 A ilha de Malte se achava a cem quilômetros ao sul da Sicilia. Tinha portos excelentes e estava se localizada em forma ideal para o comércio.

28:2 Os ancestros dos ilhéus em Malte eram fenícios.

A VIAGEM NO DIRECCION A Roma: Paulo iniciou na Cesarea sua viagem de três mil e duzentos quilômetros para Roma. Para evitar os mares abertos, seguiam a linha costeira. Em Olhe tomou uma embarcação rumo à Itália. Chegou com dificuldade ao Gnido, logo passou a Giz, para desembarcar em Bons Portos. A próxima parada foi Fenece, mas fortes ventos desviaram a nave que se dirigiu ao sul costeando a ilha da Clauda, logo andaram duas semanas à deriva até que naufragaram na ilha de Malte.

28:3 Deus prometeu ao Paulo uma travessia segura (27.23-25) e não permitiria que nada detivera seu servo. A víbora venenosa que mordeu ao Paulo não pôde lhe causar danifico. Nossas vidas estão nas mãos de Deus, seja para continuar ou terminar no tempo de Deus. Paulo tinha ainda tarefas que Deus queria que as levasse a cabo.

28:6 Estas pessoas eram muito supersticiosas e acreditavam em muitos deuses. Quando viram que ao Paulo não afetou o veneno da víbora, pensaram que estavam diante de um deus. Uma situação similar se narra em At 14:11-18.

28.7, 8 Paulo continuou ministrando a outros, até como náufrago e prisioneiro. Somente nesta viagem, o centurião, o principal de Malte e muitos outros receberam sua influência. Não é de assombrar-se que o evangelho se pulverizasse como fogo desenfreado.

28:15 De onde vieram os irmãos de Roma? A mensagem do evangelho se pulverizou por Roma em formas diversas. Muitos judeus que viviam em Roma visitaram Jerusalém durante as festas religiosas. Alguns possivelmente assistiram no Pentecostés (2.10), acreditaram no Jesus e levaram a mensagem a sua volta a Roma. Também, Paulo escreveu sua carta aos romanos antes de visitá-los.

28:15 O Foro de Aipo era um povo situado a 70 km ao sul de Roma; Três Botequins estava localizado a 55 km ao sul de Roma. Um botequim era um lugar onde se vendiam mantimentos e se oferecia alojamento aos viajantes. Os cristãos publicamente foram para receber ao Paulo e animá-lo.

28:17 O decreto do Claudio de expulsar aos judeus de Roma (18,2) deveu ter sido temporal porque os líderes judeus retornaram a Roma.

28.17-20 Paulo queria pregar o evangelho em Roma e, finalmente chegou ali encadeado, através de naufrágios e depois de muitas provas. A pesar que pôde ter desejado uma travessia mais fácil, sabia que Deus o tinha bento muito ao lhe permitir reunir-se com os crentes em Roma e pregar a mensagem a judeus e a gentis nessa grande cidade. Deus fez que todas as coisas redundassem para o bem do Paulo (Rm 8:28). Pode confiar em que O fará o mesmo por você. Deus possivelmente não lhe fará as coisas cômodas nem seguras, mas lhe dará a oportunidade de fazer sua obra.

28:22 Os romanos denunciavam aos cristãos em todas partes porque os viam como uma ameaça para o sistema romano. Os cristãos acreditavam em um Deus, em troca os romanos tinham muitos deuses, incluindo o César. Os cristãos estavam comprometidos a uma autoridade de maior fila que o César.

28:23 Paulo usou o Antigo Testamento para ensinar a quão judeus Jesus era o Messías, o cumprimento das promessas de Deus. A epístola aos Romanos escrita dez anos antes, revela o diálogo que sustentou Paulo com os judeus em Roma.

28:30 Enquanto Paulo viveu sob arresto domiciliário, fez mais que falar com os judeus. Escreveu cartas, chamadas usualmente suas epístolas da prisão: Efesios, Colosenses e Filipenses, deste modo cartas pessoais, como a dirigida ao Filemón. Lucas estava com ele em Roma (2Tm 4:11). Timoteo o visitou freqüentemente (Fp 1:1; Colosenses l.l; Fm 1:1), como o fizesse Tíquico (Ef 6:21), Epafrodito (Fp 4:18) e Marcos (Cl 4:10). Paulo atestou a todo o pretorio (Fp 1:13) e se relacionou com os crentes de dita cidade.

28:30 A tradição diz que liberaram o Paulo depois de dois anos de arresto domiciliário em Roma e que empreendeu uma quarta viagem. Algumas raciocine para esta tradição são: (1) Lucas não nos dá detalhes de seu julgamento ante o César e ele era um cronista meticuloso; (2) a fiscalía tinha dois anos para trazer o caso a julgamento, talvez o tempo transcorreu e, portanto, acabou-se; (3) em sua carta aos filipenses, escrita durante sua prisão em Roma, Paulo dá a entender que muito em breve o poriam em liberdade e que estaria em condições de empreender uma nova viagem; (4) Paulo menciona vários lugares aos que queria levar o evangelho, os quais nunca visitou em suas três primeiras viagens; e (5) a literatura cristã primitiva fala claramente a respeito de outras viagens do Paulo. Ao melhor durante o tempo de liberdade, Paulo continuasse com suas viagens em forma extensa, até chegando a Espanha (veja-se Rm 15:24, Rm 15:28) e retornando às Iglesias na Grécia. As epístolas de 1 Tmmoteo e Tito se escreveram neste lapso. Mais tarde, encarceraram de novo ao Paulo, talvez em Roma, onde ele escreveu sua última epístola (2 Tmmoteo).

28:31 por que o livro de Feitos termina aqui? O livro não tráfico da vida do Paulo, a não ser a respeito da expansão do evangelho e isto se apresenta com claridade. Ao parecer, Deus pensou que não era necessário que alguém escrevesse um livro adicional que narrasse a continuação da história da igreja primitiva. Agora que o evangelho se pregou e estabelecido no centro comercial e governamental, poderia difundir-se em todo mundo.

28:31 O livro de Feitos narra a história da igreja cristã e sua expansão em círculos cada vez mais amplos tocando a Jerusalém, Antioquía, Efeso e Roma: as cidades mais influentes do mundo oriental. Feitos também mostra os milagres surpreendentes e os testemunhos dos heróis e mártires da igreja primitiva: Pedro, Esteban, Jacóo, Paulo. O Espírito Santo impulsionou e levou todo o ministério ao obrar na vida de gente ordinária: mercados, viajantes, escravos, carcereiros, líderes de igreja, homens, mulheres, gentis, judeus, ricos, pobres. Muitos heróis desconhecidos da fé continuam os fatos do Espírito Santo através de gerações posteriores, trocando o mundo com uma mensagem que segue sendo o mesmo: Cristo Jesus é Senhor e Salvador para todo aquele que lhe segue. Hoje podemos ser heróis anônimos na continuação da história da difusão do evangelho. É essa mesma mensagem que como cristãos devemos levar a nosso mundo, para que muitos mais ouçam e

criam.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
D. O INVERNO EM MALTA (28: 1-10)

Parece não haver dúvida razoável de que a ilha de Malta (ou Melita) foi o local do naufrágio de Paulo e estadia de três meses, a caminho de Roma. O nome Melita, mais tarde Malta, significa "refúgio", e foi dado à ilha pelos fenícios. A ilha é 17½ quilômetros de comprimento e tem 95 quilômetros quadrados de superfície terrestre. Ele está localizado a cerca de 60 quilômetros ao sul da Sicília. Tem uma população atual de cerca de 235 mil. O atual capital é a sua principal cidade Valletta. Seus portos são excelentes, os melhores de que é Valletta, que é relatado para ser uma das mais fortes bases navais da Grã-Bretanha. Ele foi o local mais bombardeado do mundo durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido objecto de mais de 1.200 ataques aéreos. Originalmente uma colônia Fenícios e Cartagineses, foi capturado por Roma em 218 AC Ele foi tomada pelos britânicos de Napoleão em 1800 e concedido o estatuto de domínio em 1921, mas é revertido para uma colônia da coroa em 1933, na sequência de uma controvérsia Igreja-Estado em 1930 32. Embora sem árvores, tem uma fina camada de solo fértil sobre uma formação de calcário que é agricultura produtiva. Ele tinha originalmente um templo dedicado a Juno ricos.

A fé cristã plantada por Paulo em Malta continua até o presente. Marcos tradicionais associados com Paulo e Publius viver o presente. Casa de Públio é dito ter se tornado uma igreja cristã. Um bispo cristão representado Malta, no Concílio de Calcedônia, em AD451.

1. The Incident do Viper (28: 1-6)

1 E quando estávamos escapado, então sabíamos que a ilha se chamava Malta. 2 E os bárbaros nos mostrou nenhuma bondade comum: para eles acenderam uma fogueira e receberam todos nós, por causa da chuva que caía, e por causa do frio. 3 Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora saiu em razão do calor, e preso em sua Mc 4:1 E os bárbaros, vendo a venenosa víbora pendurada na mão, diziam uns aos outro, Sem dúvida, este homem é um assassino, quem, como, escapando do mar, a justiça não tem sofrido para se viver. 5 Porém ele, sacudindo o réptil no fogo, e levou nenhum dano. 6 Mas eles esperavam que ele seria a inchar ou a cair morto de repente; mas quando eles eram longas na expectativa e vi nada de errado vir a ele, eles mudaram de idéia, e disse que ele era um deus.

Os malteses foram considerados como bárbaros, tanto pelos romanos e os gregos. A palavra não significa que eles eram um povo incivilizado, mas sim que eles não eram nem gregos nem romanos, talvez o equivalente da palavra moderna "nativo", ou aqueles que falam uma língua estrangeira, um termo um tanto paternalista. Plumptre observa que "A linguagem de Malta, no momento, se não for absolutamente Púnica, foi, provavelmente, um bastardo muito grego."

Lucas deve ter entendido seu dialeto, por cima da aterragem ele aprendeu que a ilha se chamava Malta (v. At 28:1 ).

A hospitalidade dos Maltese foi mais animador para os náufragos. Eles rapidamente construiu uma grande fogueira e calorosamente trouxe os encharcados e frios vítimas do mar impiedoso ao convidativo calor, ou como uma autoridade diz: "deu-nos os primeiros socorros." Na verdade Plumptre vê uma implicação de ambos hospitalidade e abrigo nas palavras de Lucas . Eles não fizeram nenhuma diferença entre os soldados, marinheiros e prisioneiros, mas recebeu e tratou-os todos iguais (v. At 28:2) como irmãos em necessidade (conforme Rm 14:1 ). É incrível como atencioso e compassivo coração de até mesmo povos pagãos podem estar na presença do sofrimento humano ou de calamidade. Mesmo um vira-lata Samaritano teve compaixão de um indefeso, sofrimento, vítima esquecimento de ladrões sem coração, enquanto religiosos judeus "passou pelo outro lado" (Lc 10:30 ). O frio do final do outono intensificado pela forte chuva que acompanhou o vendaval acrescentou muito ao desconforto das vítimas mar miseráveis.

A energia ilimitada de Paulo foi, como de costume, em evidência, pois ele reuniu madeira para alimentar as chamas. Talvez pela cadeia em seu pulso, o maltês o reconheceu como um dos prisioneiros. Assim, quando sob pressão do calor, uma víbora deslizou para fora da queima de madeira e prendeu-se na mão de Paulo (v. At 28:3 ; Jo 9:1) perseguido pela lei inevitável do destino ou da Justiça , ou o que os hindus chamam de Karma (v. At 28:4 ).

Foram oferecidas duas objeções ao relato de Lucas sobre os eventos imediatamente após o desembarque. Em primeiro lugar, afirma-se que não há árvores crescem em Malta e, portanto, não poderia ter havido nenhuma madeira para se reunir. Há duas respostas possíveis a esta objeção. O fogo exigido maltês para o conforto e para cozinhar. Eles não têm de carvão na ilha. Pode ter havido árvores na ilha nos dias de Paulo, embora não há agora, ou de madeira pode ter sido um dos itens do comércio por mar com outros povos para suprir sua necessidade. Ou, mais provavelmente, a resposta de Plumptre pode ser adequado: "A palavra grega, no entanto, é aplicado para os talos secos de plantas herbáceas, em vez de para os ramos de árvores, e, como tal, descreve exatamente a stout, urze espinhosa que ainda cresce perto da baía ".

A segunda objeção é que não existem serpentes venenosas na ilha de Malta. Aqui, novamente, no entanto, isso é prova suficiente de que dificilmente não havia tais criaturas lá nos dias de Paulo. Eles podem muito bem ter sido extinta sob a população pesado de tão pequeno uma ilha nos séculos subsequentes. Tem-se observado que os lobos eram ainda existentes na 1nglaterra durante muitos séculos depois que Paulo visitou Malta, embora eles estão agora extintas, como também com cobras venenosas na 1rlanda.

Se a serpente era, na verdade, venenosa ou apenas pensado por Lucas para ser assim, e se ele realmente mordeu a mão de Paulo ou apenas em si preso em sua mão por alguma maneira, está em considerável controvérsia. Macgregor sugere que a serpente pode ter sido "o Coronella Austriaka , que morde que ele não tem presas venenosas. Em qualquer caso, Lucas, e certamente os espectadores, pensou que a cobra era venenosa e que tinha atingido Paulo, e não apenas enrolada em torno de sua mão. "Certamente um médico treinado nos tempos antigos teria sido bem informado sobre serpentes, à qual grande respeito foi pago em medicina antiga e costume.

Lucas provavelmente viu uma relação entre este incidente e Mc 16:18 , se de fato ele estava familiarizado com este trabalho (conforme Lc 10:19 ).

O conceito pagão de Justiça , embora possa ter sido derivado de os gregos, levou claramente a conotação de vingança, em vez de o conceito platônico de equidade. Platão tinha definido justiça como ter e fazer o que é o próprio. Os pretensos consoladores de Jó refletia a idéia da lei mecânica inescapável da justiça. Na ausência de quaisquer conceitos claros da providência divina, os povos primitivos foram geralmente dispostos a considerar a natureza como divina em algo do Hylozoistic grego, ou cruder pagã, sentido animista. Embora possa haver uma disposição para o semi-personalizar objetos naturais ou manifestações e pensar neles como quase-deuses, esta visão geralmente envolve um conceito fatalista do universo. Assim, surge a idéia de que toda conduta beneficente adquire sua própria boa recompensa enquanto mesma forma toda conduta malévola adquire suas próprias recompensas do mal. A filosofia é o resultado de raciocínio a partir de efeito para a causa. Macgregor estados, relativa Justiça (v. At 28:4 , que "provavelmente a palavra deve ser entendida no sentido pessoal como o nome) Dike , a deusa da justiça e vingança. "Esta autoridade afirma ainda:" Não é sobrevivente de um epitáfio interessante (citado por Wettstein de Anthol, Pal. VII.
290) a um homem [um assassino] que, embora ele veio com segurança através de um naufrágio nas costas arenosas da Líbia, foi imediatamente depois morto em seu sono pela picada de uma víbora. "

Como os nativos assistiu com espanto, viram Paulo despachar a serpente para as chamas com nenhum dano pessoal. Eles pensavam que quer que ele teria inchado rapidamente ou que ele teria cair morto de repente (v. At 28:6 ). Lucan é relatado para ter escrito as seguintes linhas relativas ao efeito da picada de uma serpente venenosa Africano conhecido como o Prestes (ou inflamer): "O Prestes mordeu, e um resplendor de fogo iluminou seu rosto, e definir o a- pele esticar, e toda a sua graça formosa tinha falecido "(Lucan, IX. 790).

Como como os pagãos de Listra (conforme At 14:11 ), no entanto, definir em sentido inverso, como a ex-primeira aclamado Paulo e Barnabé deuses e, em seguida, apedrejaram a Paulo e deixaram para morrer, talvez como um demônio, enquanto o maltês primeiro julgado Paulo para ser um assassino e depois mudaram de idéia e disse que ele era um deus (v. At 28:6)

7 Ora, nos arredores daquele lugar havia umas terras que pertenciam ao homem principal da ilha, por nome Públio; que nos recebeu e nos entreteve três dias. 8 E foi assim, que o pai de Públio estava enfermo de febre e disenteria: a quem Paulo entrou, e orou, e colocando as mãos sobre ele o curou. 9 E quando isso foi feito, o resto também que tinham enfermos da ilha vieram e foram curados: 10 que nos distinguiram também com muitas honras; e, ao embarcarmos, puseram a bordo coisas como o que precisávamos.

Parece que Publius era dono de uma propriedade perto do local do naufrágio. Tal não é surpreendente quando se considera que os malteses desta vez foram relatados para ser um povo rico e até mesmo um pouco de luxo no seu modo de vida. Publius é designado corretamente o homem principal da ilha (v. At 28:7 ). Macgregor observa: "A palavra exata (protos) foi encontrado em duas inscrições como um título de um funcionário de Malta, para que possamos listar isso com o uso do título "politarch 'dos funcionários de Tessalônica (At 17:6 ).

A causa da doença do pai de Públio é dada por Lucas como febre e disenteria (v. At 28:8 ). Conhecimento médico de Lucas apoia o diagnóstico deste caso particular (conforme Lc 4:38 ). Bruce designa sua condição de "ataques intermitentes de febre gástrica e disenteria." A mesma autoridade afirma que "Malta há muito tempo tem uma febre desagradável peculiar de sua própria" febre de Malta, 'devido a um micróbio no leite de cabra. "Desde o caráter de a doença pode-se suspeitar que o pai de Públio sofria de disenteria amebiana em combinação com a febre, a doença não é incomum nesses países. Hipócrates (Hipócrates, Aph. VI.
3) dá apoio ao diagnóstico de Lucas.

A afirmação de que Lucas. Paulo orou, e que coloca as mãos sobre ele o curou (v. At 28:8 , Jc 5:15 ). Mais uma vez a relação de mordida da víbora para esta cura sugere a justaposição das promessas de Cristo em Mc 16:18 , embora esta passagem é de autoridade duvidosa. Deve-se observar que em Lucas temos uma testemunha médica em primeira mão para o caráter milagroso da cura do pai de Públio.

As muitas curas que se seguiram pode muito bem ter recebido "tratamento médico" nas mãos de Lucas, como não parece ter sido uma distinção entre a cura do pai de Públio em resposta às orações de Paulo e os outros que foram curados (v. At 28:9) é tida por alguns como significando que eles lhe pagaram taxas liberais ou deu-lhe um honorário por seus serviços (conforme At 3:7 ; At 4:34 ; At 5:2:19 ; . 1Tm 5:17 , e especialmente . Ecclus 38: 1 , que diz: "Honra a um médico de acordo com a tua necessidade dele com a honra devida a ele").

Como o partido partiu da ilha de Malta, fora de sua apreciação, dada neles do que eles precisariam para a sua viagem a Roma. Lucas não citar os artigos doados, mas podemos muito bem imaginar que eles incluíram provisões e roupas de que tinham sido privados na tempestade e naufrágio.

E. A chegada a Roma (28: 11-16)

Além dos incidentes da serpente e as curas acima mencionados, Lucas não nos diz das atividades do grupo de Paulo ou de outros náufragos durante estadia seus três meses de inverno 'em Malta. Podemos imaginar, no entanto, que Paulo se ocupou de evangelização entre os nativos, enquanto Lucas ministrou para o bem-estar físico das pessoas.

1. A Viagem de Malta a Puteoli (28: 11-13)

11 E três meses depois partimos num navio de Alexandria que tinha o inverno na ilha, cujo sinal foi os irmãos gêmeos. 12 E tocando a Siracusa, ficamos ali três dias. 13 E, a partir daí, fizemos um circuito, e chegou em Régio: e depois de um dia um vento sul, nascida, e no segundo dia chegamos a Puteoli;

A estadia dos três meses em Malta foram feitas necessário por causa do tempo de inverno que proibia navegando em mar aberto. Eles deixaram Crete algum tempo depois de outubro (veja nota em At 27:9. ; 2Rs 3:9)

14 , onde encontramos irmãos, e foram suplicou para ficar com eles sete dias. e assim chegamos a Rm 15:1 E, a partir daí, os irmãos, quando ouviram de nós, veio ao nosso encontro até a praça de Ápio e as três Tabernas; quem, quando Paulo viu, deu graças a Deus e tomou coragem.

16 E, quando chegamos a Roma, Paulo se lhe permitiu cumprir, com o soldado que o guardava.

No coração de Puteoli Paulo ficou muito contente com a presença dos cristãos, com quem ele e seu partido foram autorizados a permanecer e companheirismo por uma semana inteira. Último contato conhecido de Paulo com qualquer cristão, para além dos membros do seu partido e converte ele pode ter feito a viagem, tinha estado em Sidon cerca de seis meses antes. É possível que Julius aguardava novas ordens aqui a partir de seu oficial superior antes de seguir para Roma com suas tropas e os prisioneiros.

A presença dos cristãos no Puteoli é significativo na medida em que indica a ampla propagação da fé cristã, na ausência de qualquer registro distinta dessas partes (conforme Rm 1:8 ). Então, como Plumptre observações ", uma cidade que foi en relacionamento , como Puteoli, com ambos Alexandria e Roma, pode ter recebido de qualquer 1. "Plumptre avança ainda mais a hipótese de que a Epístola aos Hebreus foi escrito a partir Puteoli por Apolo (At 18:24) aos cristãos hebreus da classe ascética no Delta do Nilo. Ele argumenta que a saudação: "Eles de [ou a partir de] Itália vos saúdam" (He 13:24 ), não era uma maneira natural de falar de cristãos em Roma, e uma vez que não havia outra igreja cristã conhecido na 1tália, ele deve ter referência a estes discípulos cristãos na Puteoli. Assim, de acordo com essa hipótese, Apolo teria sido em algum momento posterior associada a estes cristãos em Puteoli, possivelmente como seu pastor, e aqui escreveu a letra hebraica para egípcias hebraico-cristãos. Embora a hipótese parece ter certas vantagens, ela não tem provas suficientes para a aceitação incondicional. Que havia judeus em Puteoli é atestada por Josephus.

Parece que de Paulo sete dias (v. At 28:14 ), com os cristãos de Puteoli, como também em Trôade (At 20:6 ).

Declaração de Lucas, e assim chegamos a Roma (v. At 28:14 ), simplesmente indica que a cidade de Roma foi a próxima etapa de sua viagem. En route Christian discípulos de Roma que tinham ouvido da sua chegada, talvez por mensageiros durante a semana Paulo estava em Puteoli, saiu para saudar oficialmente e saudar o grande apóstolo da sua fé para a cidade. Na verdade, eles parecem ter constituído uma delegação oficial da igreja em Roma. Parece que alguns vieram até o Mercado de Ápio (cerca de 40 km de Roma), enquanto outros o conheci em Os Três Tabernas (cerca de 40 km de Roma). Possivelmente Lucas tem a intenção de indicar que havia duas delegações diferentes que vieram para recebê-lo, um deles havia recebido a notícia de sua chegada mais cedo do que o outro. De sua carta escrita aos cristãos de Roma a partir de Corinto quase três anos antes, eles sabiam de seus planos para visitar Roma, embora eles provavelmente tinha pouca idéia de quando ele pode chegar. Ao longo da Appian Way Paulo viajou com a companhia de soldados e seus companheiros de prisão. Plumptre pensa que a razão os amigos de Paulo cristãos não havia chegado mais longe do que APPII Forum foi porque não sabia se ele viria daí, por estrada ou canal. Como citado pelo Plumptre ", Horace (sáb i, 5, 1.
4) havia condenado a cidade para uma infâmia perpétua, como ... [com marinheiros preenchido, e publicanos canalha!]". No entanto, como Paulo encontrou aqui com os cristãos de Roma, ele pode muito bem ser imaginado que eles realizaram em conjunto um serviço de oração e ação de graças a Deus, que teria dado uma compleição moral para o lugar não antes experimentado.

O próximo lugar mencionado em sua viagem de Roma-ala estava The Três Tabernas (v. At 28:15 ), onde o segundo contingente de cristãos se encontrou com eles. Não é de admirar que Paulo ... graças a Deus e tomou coragem (v. At 28:15 ), como ele conheceu esses cristãos. Ele teve tempo desejado para visitar Roma (conforme At 19:21 ; Rm 1:9 parece implicar), essa recepção calorosa mais de dissipadas quaisquer receios que ele possa ter tido. Muitas perguntas podem ter atormentado sua mente desde a sua partida de Cesaréia, tais como: Haveria amigos para recebê-lo ou que ele iria entrar em Roma sem escolta como um criminoso comum? Eram cristãos morrem, a quem ele escreveu sua carta Roman quase três anos antes e que estavam muito em sua mente (Rm 1:10. ), ainda seguro, ou que haviam sido mortos ou expulsos de Roma por perseguição? Se tivessem sido desviado da fé ou envenenados contra ele pelo trabalho mortal dos judaizantes? Todos esses temores foram dissipados em um instante com a recepção concedida a ele por seus amigos cristãos de Roma. Assim tranquilizado e re-animado, Paulo entrou em Roma, talvez pela "Porta Capena," como um vencedor voltar da derrota de um inimigo poderoso. Seu objetivo, em Roma, foi finalmente realizado, e Lucas anuncia triunfalmente: e ... chegamos a Roma (v. At 28:16-A ).

Notação de Lucas de que Paulo se lhe permitiu cumprir-se com os soldados que o guardavam (v. At 28:16) indica o privilégio especial concedido a ele pelos romanos. Este foi, sem dúvida, devido à recomendação favorável de Julius e também pode, eventualmente, ter sido aumentado por um relatório favorável sobre o seu caso por Festus. No que diz respeito ao oficial a quem Paulo foi entregue, Macgregor afirma:

Este oficial era ou o princips peregrinorum , um oficial da guarda pretoriana no comando das tropas de correio ou frumentarii ... ou, talvez mais provavelmente, os praetorii praefectus , comandante da guarda pretoriana, que tomaram prisioneiros sob custódia em sua chegada a Roma. O próprio Paulo foi concedido o privilégio de custodia libera e teria permissão para ficar sozinho em seus aposentos, sob a supervisão de um soldado que o guardava .

F. das conferências com os judeus de Roma (28: 17-29)

Como foi a política de Paulo durante todo o seu ministério, ele desejado na primeira oportunidade possível para se encontrar com os judeus em Roma. No entanto, seu confinamento impediu de ir à sinagoga para uma reunião onde ele poderia pregar a Cristo.Parece ter sido um número de sinagogas em Roma, neste momento, e os judeus eram uma comunidade bem conhecida pelos romanos, embora às vezes um muito problemático (conforme At 18:2)

17 E aconteceu que, passados ​​três dias, ele convocou os que eram os chefes dos judeus; e, quando chegaram juntos, ele disse-lhes: Eu, porém, irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou o costumes de nossos pais, ainda foi entregue preso desde Jerusalém nas mãos dos romanos: 18 , que, havendo-me examinado, queriam soltar-me em liberdade, porque não havia nenhuma causa de morte em mim. 19 Mas os judeus, falou contra ela, vi-me obrigado a apelar para César; não que eu tivesse alguma coisa de que se acusar a minha nação. 20 Por isso, pois eu vos suplico para ver e falar com me .: por causa da esperança de Israel estou preso com esta cadeia 21 E disseram-lhe: Nós nem recebeu cartas dos Judéia teu respeito, nem qualquer um dos irmãos que venha para cá e relatar ou falar mal de ti. 22 Mas desejamos ouvir de ti o que pensas; porque, quanto a esta seita, sabe-se-nos que em todos os lugares se fala contra ela.

Paulo convidou os líderes judeus em Roma para uma conferência em sua residência. Depois de breves introduções ele resumiu os acontecimentos que o tinham levado a Roma, a partir de sua prisão em Jerusalém até o presente. Ele declarou sua inocência de quaisquer actividades adversas contra o povo judeu ou seus costumes, implicando, assim, a sua lealdade ao judaísmo (v. At 28:17 ). No entanto, quando os judeus insistiu em sua punição, ele descobriu que seu único recurso era apelar para César. Ele assegura-lhes que ele não tem para trazer acusações contra sua própria nação perante César (v. At 28:19 ). Desde Roma tinha sido tão grandemente atormentado pelos judeus problemáticos da cidade, como em outros lugares, e tinha de uma só vez os expulsou de Roma (At 18:2 ; At 26:1: 6FF. ).

A resposta dos líderes judeus era no sentido de que eles não tinham relatórios adversos sobre Paulo, quer por carta dos judeus de Jerusalém ou por comunicação pessoal de viajar judeus (v. At 28:21 ). Bruce acha que o fracasso dos judeus de Jerusalém para ter sucesso em processar Paulo perante os magistrados provinciais pode ter desencorajado de tentar nova acção judicial perante César. Deve-se notar, porém, que o apelo de Paulo a César foi feito muito em breve antes de sua vela real e que, devido ao atraso da temporada, com o logo fechando dos mares para a vela, eles podem não ter tido oportunidade de enviar queixas Roma contra ele. Se, como Bruce pensa, que tinha sido um pouco mais tarde, quando Nero casou Poppaia Sabina em AD 62, que foi amigável para os judeus e, como Josefo afirma foi um temente a Deus prosélito à fé, as suas chances de influenciar o imperador contra Paulo pode ter sido melhor.

Se os judeus sabiam mais sobre Paulo do que eles admitiram, não podemos ter certeza. No entanto, eles planejavam manter-se longe de qualquer envolvimento com as autoridades romanas contra um cidadão romano. Eles refletiam cautelosamente as suas suspeitas de Paulo por admitir o seu conhecimento do cristianismo como uma seita , que foi, segundo eles, em má reputação em todos os lugares (v. At 28:22 ). Apenas quando e como a igreja cristã surgiu em Roma não é certo, mas é claro que, quando Paulo escreveu sua carta para Roma a partir de Corinto em cerca de AD 57, que era então uma comunidade cristã bem estabelecida e amplamente favorável renomado (cf . Rm 1:8)

23 E quando ele tinha assinalado um dia, eles chegaram a ele à pousada em grande número; aos quais declarava o assunto , dando testemunho do reino de Deus, e procurava persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde a manhã até a noite. 24 E alguns acreditavam que as coisas que foram faladas, e alguns não acreditavam. 25 E quando eles não concordaram entre si, partiram depois que Paulo tinha dito esta palavra: Bem falou o Espírito Santo pelo profeta Isaías a vossos pais, 26 dizendo:

Vai tu a este povo, e dizer:

Ouvindo, ouvireis, e de maneira nenhuma entender;

E, vendo, vereis, e de modo algum perceber:

27 Porque o coração deste povo está endurecido,

E os seus ouvidos estão surdos para ouvir,

E os olhos se fecharam;

Para que não por acaso eles devem perceber com os olhos,

E ouvir com os ouvidos,

E compreendam com o coração,

E se convertam,

E eu os cure.

28 Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, que também irá ouvir.

O método de Paulo de abordagem nesta ocasião foi como sempre ao pregar aos judeus: (v. Nomeadamente, exposição e testemunho 23 ). De tanto a lei de Moisés e os profetas, Paulo fundamentado ao longo de todo o dia em que Jesus era o Messias e que o Seu Reino era a igreja. Bruce afirma que "Seu texto foi todo o volume de escritura hebraica, interpretada pelos acontecimentos do advento, paixão e triunfo de Jesus de Nazaré ', declarou ser o Filho de Deus em poder, segundo o espírito de santidade, pela a ressurreição dentre os mortos "( Rm 1:4 ). No entanto, outros não acreditavam, com quem Paulo renunciou comunhão, com o resultado inevitável que, como de costume, o conflito surgiu entre eles (v.At 28:25 ). Paulo, como tantas vezes antes, repreendeu os judeus incrédulos com as palavras de seus próprios profetas (Is 6:9 ). Então, ele declarou-lhes a importação universal da salvação de Deus em Cristo, com a sua confiança pessoal que os gentios em Roma como em outros lugares iria ouvir e crer na mensagem a respeito de Cristo (v. At 28:28 ).

G. O embaixador em cadeias (28: 30-31)

30 e ficou dois anos inteiros na sua própria habitação contratado, e recebeu todos os que entravam-lhe: 31 pregando o reino de Deus e ensinando as coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo com toda a ousadia, nenhum impedimento alg1.

Paulo era, evidentemente, concedido a máxima clemência, enquanto um prisioneiro em Roma. Ele foi permitido morar em sua própria casa ou apartamento alugado na cidade em sua conveniência pessoal (e, evidentemente, à sua custa pessoal), sob a vigilância de um soldado-guarda que foi responsável para dar conta de seu cargo. A cadeia leve, presumivelmente presa pelo pulso, evidentemente garantiu Paulo para sua guarda, que guarda seria naturalmente foram alteradas regularmente. Ele estava em liberdade para convidar seus amigos para seus aposentos e para pregar ou ministrar a todos que vieram a ele, mas ele não foi autorizado a sair em liberdade. Ele, sem dúvida, encontrado ampla oportunidade para descansar e se recuperar após as experiências rigorosas e tentam do mar. Seus espíritos teria sido revivido das provações dos últimos dois anos e mais, como ele gostava de o companheirismo e incentivo de seus amigos que visitam em Roma, e em especial no que se envolveu em um ministério rentável e vitorioso por Cristo para aqueles que vieram com ele para obter ajuda (conforme Fm 1:9 ). Ele levou em correspondência com seus amigos e ex-convertidos em lugares como Filipos, Colossos, e Éfeso.

Em Roma, Paulo não se considerava um prisioneiro de César, mas sim como "prisioneiro de Jesus Cristo em favor de ... [a] pagãos" (Ef 3:1 ). A fim de que ele possa executar bem este compromisso divino em Roma, Paulo fervorosamente pediu às orações de seus amigos cristãos em outras partes (veja Ef 6:18 ). Withal, Paulo não era sem seus conflitos espirituais graves e tentação do desencorajamento durante sua prisão romana, que ele compara a uma guerra contra um inimigo sutil e poderosa, as vitórias sobre o qual ele usa para incentivar seus amigos cristãos (ver Ef 6:10 ), e a liberdade ea favor de que ele gostava nas mãos dos oficiais romanos, enquanto ele carregava em seu ministério de pregação, é sugerido pela afirmação de Lucas: nenhum proibindo-o( v. At 28:31 ), Dummelow pensa, foi causada "(1) pela perda dos documentos oficiais do naufrágio, (2) pelo não -appearance dos acusadores, (3) pela dificuldade de se reunir as testemunhas. "

Lucas cai fora de cogitação no versículo 16 , que nós aprendemos com as epístolas de Paulo de que ele estava com ele lá durante sua prisão (conforme Cl 4:14 ; 2Tm 4:11. ). Ele fecha o seu recorde com Paulo ativamente engajados no ministério que ele tanto amava.Qual a melhor conclusão que ele poderia ter dado a este grande disco do que apresentar o grande Apóstolo como um embaixador de Jesus Cristo, Senhor e Rei do universo, para o tribunal do mais ímpio de todos os governantes terrenos, Nero? (Ef 6:19 , Ef 6:20 ).

Que ele não teve sucesso em sua embaixada, mesmo dentro da casa de Nero César, parece que temos evidências para em sua epístola aos Filipenses, onde ele diz: "Todos os santos vos saúdam, especialmente os que são da casa de César" (Fp 4:22 ).

Apenas algumas vezes nos Atos que Lucas usar o título completo para Cristo, como aqui, o Senhor Jesus Cristo (v. At 28:31 ; conforme At 11:17 ; At 15:11 ; At 16:31 ; At 20:21 ). Como anteriormente mencionado, a título Senhor é a palavra importante mais repetida em Atos (110 vezes) e constitui o peso da mensagem apostólica.

Que Cristo foi redentora do Senhor do universo deu validade ao conceito e proclamação do evangelho de Jesus Cristo universal de Paulo. Assim, Lucas fecha este grande registro da vida e do ministério do maior de todos os apóstolos cristãos em uma exibição triunfante de (1) a transcendência da fé cristã sobre todos os obstáculos: Paulo o embaixador de Cristo na prisão perverso de Nero (Ef 6:19 ); (2) a liberdade e independência de Paulo, como prisioneiro de Nero: em seu próprio contratou habitação (conforme 2Tm 2:9 , At 2:39 ); (4) o Reino espiritual universal de Cristo sobre os homens: a pregação do Reino de Deus (conforme At 1:3 ; At 19:8 ; At 28:23 ); (5) a exposição dos ensinamentos e da obra de Cristo para a salvação e edificação do homem: ensinando as coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo (conforme At 9:35 Matt. ; 28: 18-20 ); (6) a confiança cristã e ousadia compatível com o anúncio da salvação de Cristo ao homem: com toda a ousadia (conforme At 4:13 , At 4:29 , At 4:31 ; Ef 6:18. , Ef 6:19 ); e (7) o favor concedido a proclamação do evangelho por parte das autoridades dominantes: nenhum impedimento algum .

Lucas trouxe seus atos representam a uma conclusão, depois de ter cumprido sua finalidade histórica. Que seu objetivo foi várias vezes tornou-se evidente no curso e culminação do registro. Primeiro , de acordo com sua tese implícita no início do livro (At 1:1 ), Lucas traçou a continuidade da obra de Cristo, iniciada . Enquanto ele estava na carne, a partir de Pentecostes em todo o império romano Segundo , ele traçou a propagação do evangelho e do desenvolvimento da igreja de acordo com o plano que ele estabeleceu no primeiro capítulo do livro (At 1:8 ). Sétimo , Lucas demonstrou a capacidade da fé cristã para ganhar o favor de, e estatuto jurídico in, o Império Romano pagão (At 28:30 , At 28:31 ), embora necessária para aguardar Édito de Tolerância do imperador Constantino (AD
313) para confirmação governamental final.

Se Paulo foi absolvido ou condenado no tribunal de Nero, no final de sua prisão de dois anos parece não ter sido no propósito de Lucas para se relacionar. Evidências de que Paulo Epístolas Pastorais , além do testemunho da tradição, parece apontar favoravelmente em direção a sua absolvição, uma quarta viagem missionária em que ele pode ter ido para a Espanha, em Creta, Nicopolis, e de outras regiões, em seguida, ter sido novamente preso, julgado em Roma, condenado e executado por decapitação em cerca de AD 67. Seja Paulo sofreu o martírio no encerramento de sua primeira ou a segunda prisão em Roma, ele deixou o seu testemunho claro para uma vida de trabalho acabado, a sua disponibilidade para o encontro com Deus por meio de decapitação-block de Nero, e uma garantia clara de uma coroação celestial em justiça pelo Senhor do universo a quem servia e cujo senhorio ele proclamou em todo o mundo antigo, e que é o "justo juiz," em distinção do Nero injustos (2Tm 4:6 ).

Nota complementar I

HOMOTHUMADON = UM ACCORD

Através do livro de Atos com Homothumadon

Esta palavra ... [ homothumadon ] ... ocorre apenas onze vezes no Westcott e Hort grego do Novo Testamento e todos esses casos, com uma exceção apenas, nos livros de Atos. ... A única exceção é encontrada em Rm 15:6 ; mas é em relação à Igreja que queremos examinar o uso de homothumadon .

Aqui está uma foto: Como presidente da Música-Palestra Comitê Curso da faculdade com a qual ele foi ligado, este escritor, duas ou três vezes, garantiu os serviços de um dos mais conhecidos e muito amado harpists da América. Antes de iniciar o seu programa, e sempre quando ela começou uma nova série de seleções, este harpista iria correr os dedos ágeis através das cordas da harpa, e, em seguida, com sua delicadeza treinado ouvido, ouvia atentamente por algum som dissonante. Às vezes, ela deve ter ouvido alguns não soar em perfeita harmonia, embora o público não teria sido capaz de detectá-lo; para que ela pegue a chave grande que ficava ao lado dela, colocá-lo no post específico do instrumento para o qual a seqüência da harpa foi anexado, e ajustá-lo.Isso ela continuou a fazer até que não havia mais ouviu o som menos de desarmonia. A música, que, em seguida, veio a grande harpa dourada foi celestial quase. Não houve discórdia, mas vontade. Este é homothumadon .

I. Homothumadon como o Pentecostal Pré-requisito

O primeiro uso de homothumadon no livro de Atos está em At 1:14 , onde o cenário é o do cenáculo, durante os dez dias que se interpõem entre a ascensão de Jesus e no dia de Pentecostes. "Todos estes com um acordo perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. "

"Todos estes" refere-se aos doze apóstolos (agora onze, Judas contou out) e as outras pessoas mencionadas. Mantendo-se os apóstolos particularmente em mente, não tinha nem sempre foi homothumadon . Houve disputas, ciúme e rixas. Mas estes já não existia. Confessions tinha sido feito, desculpas oferecidas, velhas contas, quaisquer que fossem, pagas; e agora pré-Pentecostally, eles foram unânimes : houve homothumadon . Os detalhes exatos do processo que não é dito, mas estamos a par do facto de a ausência de toda a discórdia.

Por dez dias? Deus, que conhece o fim desde o princípio, e todas as contingências do caminho, soube marcar este período compreendido entre a Ascensão e Pentecostes. Não foi o tempo que levaria Deus, mas quanto tempo o Seu povo necessária para satisfazer a Pentecostal prerequisite- homothumadon .

II. Homothumadon como um Pentecostal Requisite

A American Standard Version lê: ". E quando o dia de Pentecostes foi vêm agora, estavam todos reunidos no mesmo lugar" The ReiTiago diz: "E quando o dia de Pentecostes foi totalmente vir, estavam todos reunidos no mesmo lugar. "A diferença é que a frase" com um acordo, "é omitido na versão padrão americano. A razão que esta frase não é encontrada na versão padrão americano é que esta versão é uma tradução exata aqui do Westcott e Hort grego do Novo Testamento, e na palavra homothumadon não é neste versículo de que o grego Manuscrito onde as variações são encontradas. Westcott e Hort passou 27 anos na análise dos manuscritos gregos e encontrou a preponderância de provas em favor do texto que eles produziram.

Desde entanto homothumadon é encontrado pré-Pentecostally, e também pós-Pentecostally, mesmo que a palavra em si não foram encontrados em At 2:1 deve ter igualmente obtido em At 2:1 , onde o versículo diz o seguinte: "E, perseverando unânimes todos os dias [ humothumadon ] no templo, e partindo o pão de casa em casa, fez as suas refeições com alegria e singeleza de coração. "

Aqui está uma das referências que mostra que, mesmo pós-Pentecostally a religião cristã foi um movimento dentro do judaísmo, eo templo continuou a ser amplamente reconhecido como o seu local de serviço. A pausa que fez com que os cristãos a abandonar o templo para casas particulares para adorando lugares e capelas mais tarde, veio mais ou menos de forma gradual.

Aqui, no entanto, os cristãos são retratados como viver com um acordo, mesmo no meio da comunhão cristã temporária de mercadorias que se tornou necessária pelas circunstâncias incomuns ao abrigo do qual se encontravam. O teste do ácido do cristianismo não está nos serviços do templo ou igreja, mas na rotina diária do lugar- Ct 1:1 é encontrado em At 4:24 , onde a palavra é usada em relação à oração e adoração da igreja primitiva. Ele diz o seguinte: "E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus com um acordo ...".

Esta é a reação dos primeiros cristãos para a prisão de Pedro e João, quando tinha curado o coxo na porta do templo. Eles haviam pregado, havia sido preso, tinha sido preso, pregou um pouco mais, tinha sido ameaçado, e ordenou que não mais pregar em nome de Jesus. Eles haviam colocado Deus em primeiro lugar, e se recusou a tornar-se sujeito aos decretos dos magistrados. Soltos, voltaram para a sua própria empresa de crentes e relatados. Imediatamente a declaração acima é feita pelo escritor da narrativa sagrada, em que homothumadon é empregado em relação à sua oração.

Aqui, o batismo com o Espírito Santo e homothumadon estão ligados entre si de uma forma pós-pentecostal, como foi nos capítulos um e dois, pre-Pentecostally e Pentecostally. As pessoas que tinham sido previamente cheios do Espírito, nesta ocasião, reunião de oração foram homothumadon .

V. Homothumadon em Relação ao Problema Difícil do cristianismo

Nenhum corpo geral da igreja cristã já conheci um problema mais difícil do que a primeira reunião dos cristãos detidos em Jerusalém sobre AD 50. Tiago, irmão de nosso Senhor era presidente e, além de outros que representam as duas oposições extremas, Paulo e Pedro estavam presentes como testemunhas especialistas.

O problema extremamente difícil antes desta conferência foi a relação de judeus e gentios no corpo Christian: Deve Gentile se tornar judeu para se tornar cristão?

As atas detalhadas desse encontro teria feito um volume de leitura interessante e emocionante. Deus achou, no entanto, a mão para baixo este relatório na pequena bússola de versículos 1:35 no capítulo 15 dos Atos.

Houve testemunho, disputa, um recurso a profecia, e, evidentemente, muita oração e paciência, e, finalmente, o "Grande Carta Magna da Liberdade Cristã" foi acordado, saiu, e foi escrito para baixo.

Era uma técnica magnífica que foi empregado, resultando em um documento com aplicações fundamentais para todos os problemas de todas as vezes.

Todo o relato desta méritos conferências muito próximos e estudo orante por todos carregado com a solução dos problemas doutrinais e práticos da igreja cristã. Mas expressa entre as coisas escritas é encontrado novamente nossa palavra grega interessante,homothumadon . Aqui está: "Pareceu-nos bem, tendo chegado a um acordo (homothumadon) ... "(v. At 28:25 , NVI). Não, não é estranho, mas significativo que, no mesmo documento também são encontradas as seguintes palavras: "Pareceu bem ao Espírito Santo ea nós," (verso At 28:28 , NVI).

Onde há homothumadon entre os cristãos, há o Espírito Santo está presente. O que os homens pensam na homothumadon forma, o Espírito Santo pode pensar com eles e inspirar suas soluções de problemas difíceis.

Em nosso primeiro homothumadon referência, At 1:14 , os Doze estavam envolvidos. Na segunda referência, At 2:1 pessoas.

Poder sempre foi a paixão do homem. Nem a aquisição e exercício do poder parecem ter sido ausente do plano e propósito de Deus para o homem. Imediatamente após a criação lemos a comissão divina para o homem: "Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra "( Gn 1:28 ). O homem tem, por meio do exercício de suas habilidades nativas, tornar-se um gigante, mas na ausência da graça divina, é um gigante moral insano, um gigante que inevitavelmente destruirá a si mesmo por suas próprias forças, a menos que ele se coloca sob o controle de Deus . É um poder divino interior que o homem necessita se quiser cumprir o propósito de Deus em sua existência.

A aplicação do poder divino para a presença residente pessoal do Espírito Santo na vida do crente cristão batizado com o Espírito é múltipla. Alguns exemplos destas aplicações práticas será útil.

Em primeiro lugar , o poder Pentecostal é a garantia da vitória do cristão santificado sobre a tentação e pecado. Foi esta a garantia provisória de que o apóstolo João tinha em mente quando escreveu: "Vós sois de Deus, meus filhinhos, e ter vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo "( I João . 1Jo 4:4 ).

Em quinto lugar , o poder Pentecostal para a cura cristã na igreja do primeiro século é bastante em muito em evidência como é a expulsão do demônio. Os At está repleta de tais curas divinas nas mãos dos apóstolos cheios do Espírito.

Sexta e, finalmente, a própria morte foi feito para dar a sua vítima no comando desses servos cheios do Espírito de Deus. A restauração da Dorcas à vida nas mãos de Pedro é um exemplo familiar. Paulo parece estar pensando tanto da cura do corpo e da ressurreição final do corpo quando ele pronunciou essas palavras: "Mas, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, aquele que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós "( Rm 8:11 ).

II. Pentecostes Significa Purificação Divina

E lhes apareceram umas línguas despedida em pedaços [de despedida entre eles ou, distribuindo-se], como que de fogo; as quais pousaram sobre cada um deles (At 2:3 ).

O significado do fenômeno de fogo no dia de Pentecostes não é difícil de encontrar. Deve-se ter em mente que na efusão Pentecostal Deus estava se manifestando ou revelando-se, principalmente, aos discípulos crentes de Jesus Cristo, que no dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar . Eles haviam desistido do mundo e tinha se dedicado com fé para a busca e execução da vontade de Deus em Cristo. Por fim as suas esperanças de um reino terreno foram perdido para sempre (veja At 1:6 ). Eles estavam agora em busca sincera e desesperada do Reino espiritual interior que Cristo tinha prometido a eles. Antes do reinado interior de Cristo poderia ser plenamente realizados em suas vidas, deve haver uma purificação interior, um desgaste da natureza interna de si e do pecado, a renovação de cada câmara secreta da alma, que nada estrangeira ou contra a natureza de Deus pode permanecer dentro. Era o propósito de Deus para que seus discípulos deve ser tão interiormente puro que eles possam declarar sua independência do domínio do pecado e do diabo, como fez Cristo, quando Ele disse: "O príncipe deste mundo [Satanás] vem, e ele nada tem em me "( Jo 14:30 ). Não deveria haver nenhuma reivindicação estrangeira para a afirmação de Cristo sobre ou no interior, a vida destes discípulos de Jesus.

Para efeitos do presente purificação interior, Deus se revelou aos discípulos à espera sob o símbolo de línguas de despedida em pedaços como que de fogo . Consistentemente ao longo das Escrituras, "fogo" é empregado como um símbolo de purificação divina. Fogo sempre foi um símbolo da santidade e justiça de Deus. Assim, Deus se revelou aos Seus servos, nos tempos antigos (Deut, At 4:24 ; Ex 3:2 ; Is 6:4 ).

Da mesma forma, em Sua pós-ascensão e aparências segunda-vinda, Jesus é representado com o símbolo de fogo (Ap 1:12 ). Mesmo a Palavra de Deus é semelhante ao fogo: "Não é a minha palavra como fogo? diz o Senhor "( Jr 23:29 ). O propósito de Deus nesta grande obra de limpeza, fornecido para a alma do homem convertido por Cristo, é apresentada por Paulo em sua primeira carta aos cristãos de Tessalônica converte assim: "Esta é a vontade de Deus, até mesmo a vossa santificação "( 1Co 4:3 ). E Paulo declarou: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele "( Rm 8:9 ). De acordo com Jesus, não pode haver verdadeira adoração à parte do Espírito Santo: "Deus é Espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4:24 ).

Deve notar-se que foi depois de sua morte e ressurreição, e em conjunto com a Grande Comissão, o que não era para ser realizada até depois do Pentecostes, que Jesus "soprou sobre eles [seus discípulos], e disse-lhes: Recebei do Espírito Santo "( Jo 20:22). Que este foi um ato profético e palavra do Mestre a ser cumprida no dia de Pentecostes é evidente a partir da comissão profética dos versículos anteriores e posteriores. Na verdade, o derramamento divino do Espírito Santo no dia de Pentecostes não pode ser separada da Grande Comissão. "Mas recebereis poder, quando o Espírito Santo veio sobre vós, e sereis minhas testemunhas" (At 1:8 deve ser entendido. Não há nenhuma indicação nas palavras de Cristo, "pois ele habita convosco, e estará em vós", que o Espírito Santo não se tinha tornado o princípio vital de sua nova vida em Cristo. Pelo contrário, o enunciado é uma previsão de que a plenitude do Espírito que eles estavam a experimentar no dia de Pentecostes. Diz Samuel Chadwick: "a mudança de com a em . marca a transição de uma dispensação para outra "Na verdade, é a diferença entre a presença pessoal, físico de Cristo com seus discípulos, e que a Sua presença permanente espiritual interior através do Espírito Santo seja como resultado de Pentecostes.

Novamente Chadwick observações:

Não é muitas vezes uma certa confusão no intercâmbio de termos, e a eliminação do factor de meio. O Filho vem na vinda do Espírito, e permanece na alma na presença do Espírito; e na vinda do Filho por meio do Espírito do Pai vem e permanece também. "Ele virá ... Eu virá ... Nós virá" referem-se a vinda do Espírito, como prometido em nossa conversa de despedida do Senhor com seus discípulos (Jo 14:16 ). "Em sua relação com a alma humana do Pai e do Filho agir através de e são representados pelo Espírito Santo. E ainda o Espírito não é mesclado nem no Pai ou no Filho. "Esta é unidade absoluta com perfeita distinção de pessoas na Trindade. Eles nunca são confundidos na unidade nem dividido na distinção. Cada um é Divino e todos são um só.

IV. Pentecostes Significa Universal Proclamação

E [eles] começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem (At 2:4 almas (At 2:41. ); e novamente, "Vós recebereis poder, quando o Espírito Santo veio sobre vós; e sereis minhas testemunhas ... até aos confins da terra "( At 1:8 almas (At 2:41 ).

Deve notar-se desde o início que a palavra desconhecida , em relação ao "dom de línguas Bíblia," não ocorre no original grego do Novo Testamento. Também não é encontrada na versão revista americana . A palavra desconhecida ocorre apenas em itálico, na KJV do Novo Testamento (e que erroneamente) em uma tentativa de esclarecer o significado da palavra línguas . Assim, propriamente falando, não há língua desconhecida na língua do Novo Testamento. A palavra grega glossa , ou seja, uma língua ou uma língua (At 2:11 ), ou uma nação de pessoas que se distinguem pela sua língua (Ap 5:9 ; At 2:6 ; At 21:40 ; At 22:2 ).

Webster define a palavra "língua" como "O poder da comunicação através da fala ... ato de falar; esp., uma língua falada. "Assim, uma língua, nesse sentido, é um articulado, fala inteligível ou linguagem utilizada com a finalidade de comunicar idéias de uma pessoa para outra. Que a definição anterior de "línguas" acordos com o uso bíblico da palavra em todo o Novo Testamento, é o propósito deste estudo a mostrar .

Note-se que, com a ocorrência do milagre divino de línguas no dia de Pentecostes, os discípulos começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem (At 2:4 ). Mais uma vez, no caso de a casa de Cornélio, diz-se que os judeus que a acompanhavam Pedro ouviam falar línguas, e magnificar a Deus (At 10:46 ). Mateus Henry comenta sobre esta passagem:

Eles falavam em línguas que nunca aprendeu ... que eles possam comunicar a doutrina de Cristo aos que a ouvem. ... Ou sendo habilitado a falar em línguas a entender que todos eles foram designados para os ministros, e por esta primeira descida do Espírito sobre eles foram qualificados para pregar o evangelho a outras pessoas, o que fizeram, mas agora receber si ... quando eles falavam em línguas, eles ampliada Deus, eles falaram de Cristo e os benefícios da redenção, que Pedro vinha pregando para a glória de Deus.

Da mesma forma, quando este fenômeno ocorreu em Éfeso, afirma-se que falavam em línguas e profetizavam (At 19:6 ).

Segue-se uma lista de quinze países diferentes, que foram representadas na Jerusalém Pentecostes, para os países dos quais judeus da Diáspora tinham nascido cuja língua esse povo judeu representativos falou e compreendido.

A fim de compreender o significado mais pleno dessa necessidade para o milagre de outras línguas no dia de Pentecostes, é necessário examinar brevemente o caráter dos ouvintes da mensagem no dia de Pentecostes. O registro declara que estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu (At 2:5 ). Havia aqueles da sinagoga dos cireneus que disputava com Estevão, por ocasião do seu martírio (At 6:9 ); e houve um profeta cristão, Lúcio de Cirene, na igreja de Antioquia, que desempenhou um papel importante em instigar a primeira viagem missionária cristã de Paulo e Barnabé (At 13:1. e At 1:8 foram inicialmente convertidos a Cristo e acrescentados à igreja. Este evento, em si, é suficiente para estabelecer o fato de que o dom divino de línguas era para fins de evangelização.

Em perfeita harmonia com o propósito evangelístico do dom de línguas no dia de Pentecostes é a previsão de Isaías, que a previsão parece, finalmente, para a Idade Evangélica, e, possivelmente, personifica-se Pentecostes. Diz o profeta: "vem a hora em que eu vou reunir todas as nações e línguas; e elas virão, e verão a minha glória. E porei entre eles um sinal, ... e anunciarão a minha glória entre as nações "( Is 66:18 , Is 66:19 ). E é em conjunto com a Grande Comissão que Marcos registra previsão do fenômeno de "novas línguas" (de Cristo Mc 16:15 ).

Mas o propósito evangelístico do dom divino de línguas não residem exclusivamente sobre o incidente Pentecostal. Há três outras ocorrências distintas deste fenômeno registrado no Novo Testamento; na verdade, alguns pensam que ver mesmo quarto, no incidente do derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos Samaritano quando foram visitados por Pedro e João de Jerusalém, conforme registrado em At 8:14 . No entanto, não há nenhuma menção feita, neste relato sobre Samaria, do dom de línguas que acompanham o conceder da do Espírito Santo, e não parece ter havido necessidade de que, na presença de uma língua comum falada por essas pessoas.

IV. The Gift Bíblia das línguas em Cesaréia

O primeiro registro de um milagre de "línguas", seguindo a Jerusalém Pentecostes, é encontrado em At 10:1 ).

Em sua defesa do evangelho para os gentios em Jerusalém, após o seu regresso de Cesaréia, Pedro identifica este fenômeno divino que ocorreu em Cesaréia com a do Pentecostes em Jerusalém. Diz Pedro:

E, quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, como também sobre nós no início [ou no dia de Pentecostes]. ... Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que ele também fez a nós, quando cremos no Senhor Jesus Cristo, que era eu, para que pudesse resistir a Deus? (At 11:15 , At 11:17 ).

Agora, há duas circunstâncias que validam a importância evangelística do dom de línguas em Cesaréia. O primeiro encontra-se no local de Cesaréia eo segundo na pessoa e na posição de Cornélio. Quanto ao primeiro, deve-se notar que Cesaréia foi o mais importante litoral e porto da cidade da Palestina naquela época. Era uma colônia romana e na capital romana da Palestina. Caesarea era uma cidade cosmopolita comercial e política grande e importante, a que veio, e através do qual passou, povos de todas as partes do império romano, representando as muitas divisões linguísticas desse império. Cesaréia foi a principal porta para a rota Leste-Oeste terrestre pelo sul da Palestina, e foi o principal porto palestina de chamada para o intercurso marinho do mundo mediterrâneo com o Egito. Aqui, onde o cristianismo primeira invadiu poliglota Gentile mundo, era justo que o dom de línguas deveria ter ocorrido como um intrument para Gentile evangelização.

Como a Cornélio e sua posição, ele continua a ser notado que ele era um "adepto do portão" Gentile ou "homem devoto", em relação à religião judaica, e um centurião romano da coorte italiana em relação ao governo romano . Como tal, ele tinha em sua guarnição de cem ou mais homens (alguns sustentam uma coorte de 600 homens, em vez de um século de um 100), uma representação linguística considerável de soldados recrutados entre as várias partes do Império Romano. É facilmente possível que "a casa de Cornélio" incluído quartel dos soldados, bem como seus servos e os membros da sua família. Quando esses fatores são considerados, em seguida, o dom de línguas, tanto em passar a mensagem aos soldados do quartel e, talvez, seus servos, bem como, e por sua vez, auxiliando esses soldados cristãos gentios para testemunhar de Cristo a outros que eram de uma linguagem diferente , começa a ter um significado em Cesaréia. Também não é necessário assumir que não havia qualquer elemento de tempo entre a sua recepção do Espírito Santo e seu falar em línguas, mais do que o tal suposição garantido em relação ao dia de Pentecostes, ou em ocorrências dessa fenômeno milagroso. É inteiramente provável que entre os registros de versículos 45:46 em At 10:1 , no WBC, Vols. IV e V.

Adicional Nota IV

CHRISTIAN COMUNISMO NO LIVRO DE ATOS

Há duas passagens dos At que são especialmente usados ​​por algumas pessoas como textos-prova para o argumento de que o comunismo real era praticado na igreja cristã depois de Pentecostes. Essas passagens como eles aparecem na ReiTiago 5ersion são as seguintes: "E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo cada um havia de mister "( At 2:44 ).

"Também não houve entre eles necessitado algum; porque, como todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e depositou aos pés dos apóstolos e repartia-se a cada homem segundo o que ele tinha necessidade "( At 4:34 ).

Essas passagens supostamente descrever uma verdadeira "comunismo cristão", uma sociedade na qual a propriedade privada foi abolida e onde o princípio governante poderia ser indicado nas palavras, "De cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo a sua necessidade" -ou, pelo menos, , em que houve uma redistribuição da riqueza, em que todos partilhados equitativamente.

É evidente que este comunismo, se foi praticado, não sobrevivem por muito tempo. Por que ele não sobreviver? Duas respostas razoavelmente bem incluem os que foram oferecidos. A primeira resposta é que as práticas comunistas eram a vontade de Deus para a comunidade cristã, mas que o egoísmo e outras atitudes não-cristãs fez Deus do ideal impossível e forçou um retorno ao "capitalismo", onde cada pessoa tinha sua propriedade pessoal. Esta resposta assume que, se pudéssemos estabelecer uma cidade verdadeiramente cristão ou país hoje, ele seria, então, a vontade de Deus para ter esse tipo de comunismo novamente. Na verdade, essa suposição ajudou a levar à criação dos assentamentos Shaker, o experimento em Zion, Illinois, e outros tais tentativas malfadadas durante o século passado.

A segunda resposta, que é provavelmente o mais comum em nossos dias, é que esses primeiros cristãos eram excessivamente generoso, tornando-se idealistas-Starry Eyed que eram tão dominado pela alegria de sua comunhão cristã que eles deram o seu dinheiro fora imprudentemente , ou então estavam convencidos de que Jesus voltaria para estabelecer o Seu Reino tão cedo que o dinheiro e as posses eram inúteis. Pelo menos uma Escola Dominical lição comentarista, que parece bastante boa em muitos aspectos, implica que as coleções para os cristãos em Jerusalém que Paulo menciona em suas epístolas (1Co 16:1 ; . 1Co 2:1 Cor 8-9 ; etc.) foram necessárias porque esta experiência equivocada no comunismo tinha tão empobrecida os cristãos de Jerusalém que foram jogados nas misericórdias de outros cristãos que não tinham sido envolvidas.

Nenhuma destas duas respostas é satisfatória. Em resposta à primeira, parece haver evidências de que Deus ordenou o princípio da propriedade privada. O direito de propriedade privada, que é o capitalismo, e as recompensas legítimas de iniciativa e de trabalho próprio de um, são muito mais consistente do que é o comunismo com a alta avaliação que Deus colocou em cima de nós como indivíduos, feito à Sua própria imagem. Os mandamentos "Não furtarás" e "Não cobiçarás" baseiam-se o direito de propriedade privada. Partilhar com os outros, com base no amor e emissão no amor, seria impossível se nada fosse o nosso próprio para compartilhar.

A segunda resposta sugerida é igualmente inaceitável. O Novo Testamento em nenhum lugar nos adverte que o que esses primeiros cristãos fizeram nesses assuntos estava enganado. Se eles estavam errados, então o Novo Testamento não é um guia completamente seguro para as nossas vidas. Esta conclusão não aceitamos.

Parece que toda a premissa do comunismo em Atos, até mesmo o chamado "comunismo cristão," é devido a um mal-entendido sobre o autor de Atos. Este equívoco é de dois tipos. Um deles é um mal-entendido do ponto de vista do autor. Ele está tentando enfatizar muito fortemente a atitude de generosidade que prevaleceu entre os cristãos. Ele estava descrevendo uma atitude do coração que poderia ser encontrado em qualquer casa verdadeiramente cristã. Ele quis dizer que o amor cristão era tão sincera que, se alguém tinha necessidade, outros iriam compartilhar com ele como se os seus bens eram dele. Um escritor pagão sobre AD 100 descreveu os cristãos como Atos pretende descrevê-los, com estas palavras: "Aquele que tem dá a ele que não tem, sem murmuração. E se há entre eles um homem que é pobre e necessitado e eles não têm uma abundância de primeira necessidade, eles rápido por três dias para que possam ajudar os necessitados com o alimento necessário. "Aqui não é o comunismo, mas o amor cristão. Além disso, o autor de Atos mostra que ele não está descrevendo o comunismo completo com a história de Ananias e Safira (At 5:2 ); pois ele escreve que Pedro repreendeu Ananias com as palavras: "Enquanto permaneceu, não era teu? E depois que ele foi vendido, não estaria em teu poder? "Como poderia Pedro ter dito isso, se todos os cristãos eram esperados para entregar os seus bens?

O segundo equívoco de Atos nestas passagens é um mal-entendido de que o autor realmente disse. A descrição dada em At 2:45 e At 4:34 , At 4:35 é um retrato de venda progressiva de posses e distribuição do dinheiro. Cada verbo e cinco deles, nestas descrições é um grego imperfeito, descrevendo não um único ato, como implicado na KJV e RSV, mas um contínuo, repetido, ou ação habitual. Podemos lê-los da seguinte forma: "... eles estavam vendendo ... e estavam distribuindo ..."; e "... eles estavam trazendo os preços ... e eles estavam colocando-os ... e ele estava sendo distribuído. ..." Em outras palavras, os discípulos foram solicitado pelo amor cristão para ajudar aqueles de sua empresa, que estavam em necessidade, sempre que alguém estava a precisar , mesmo que isso significasse a vender bens para prestar a assistência. Esta assistência foi evidentemente realizada pelos apóstolos para a igreja, ao invés de ser uma questão puramente individual, como At 4:35 pontos fora. Ele pode, portanto, ter envolvido algum tipo de contribuições sistemáticas por aqueles que foram capazes. Mas não é claramente um caso de todo mundo a vender todos os seus bens e dar tudo para a igreja.

O mal-entendido não é diminuída, além disso, pelas traduções, "... e os repartiam por todos, segundo cada um havia de mister" (At 2:45 ), e "... a cada um conforme a sua necessidade" (At 4:35) . O significado de cada uma dessas passagens é mais quase, "... e distribuiu-os com tanta frequência como alguém tinha necessidade." De fato, em ambas as passagens no original das palavras "tinha necessidade" são precedidas pela partícula grega um que faz com que a idéia mais indeterminado, ou seja, a distribuição foi feita para as pessoas quando e se eles estavam em necessidade.

A tradução em At 2:44 , " tinha todas as coisas comuns ", também podem ser facilmente mal interpretado no sentido de que os discípulos possuíam tudo em Ct 1:1 ); (2) para se referir a opinião de Jesus: "que os das pessoas levou -o por um profeta "( Mt 21:46. ); e (3) nas palavras de São Paulo, em Fp 2:29 , " segurar tal na reputação ", isto é, considerar essas pessoas precioso. O significado do verbo nestas passagens, em outras palavras, é ter ou manter uma opinião sobre alguém ou algo, ou para considerar alguém ou alguma coisa em uma determinada luz. É esse sentido que deve ser usada em At 2:45 , o que dá o significado que "eles consideravam tudo em comum", isto é, eles tinham o verdadeiro espírito cristão do lema: "O que é meu é teu para compartilhar, se você precisar dele. "

Talvez uma paráfrase ou tradução livre podem resumir o que acreditam ser o próprio significado dessas duas passagens que estamos discutindo:

E todos os que criam estavam acostumados a considerar os seus bens como propriedade comum; e que iria vender suas propriedades e bens e distribuí-las para quem estava em necessidade (At 2:44 ).

Porque nem era alguém em necessidade entre eles; para todos quantos eram proprietários de campos ou casas vendiam-los e trazer o preço das coisas que foram vendidos e iria colocá-lo aos pés dos apóstolos, e seria distribuído para quem estava em necessidade (At 4:34 ), mesmo que estes últimos casos, muitas vezes mostrou os sintomas de doenças comuns, como a mudez e cegueira (Mt 9:32. , Mt 9:33 ; Mt 12:22 ).

A principal característica da possessão demoníaca parece ter sido o controle do corpo do possuído de uma forma anormal, contra o que se acreditava ser a vontade da pessoa. Onde o espírito possuindo foi preparado para falar, ele falou de si mesmo como uma entidade diferente do homem que estava possuindo. Assim, os espíritos em Mc 5:1 ).

Adicional Nota VI

O ALTO DEUS-THEORY

A alusão de Estevão para o Altíssimo (At 7:48 ), aqui claramente identificados com o Senhor dos hebreus, é interessante e estimulante. Duas vezes nos Atos a expressão ocorre (At 7:48 e At 16:17 ), uma vez que em Hebreus (He 7:1) parece ter a mesma importância que as outras referências. Em Filipos a donzela possuído por um demônio que se refere aos apóstolos cristãos como servos de "o Deus Altíssimo, que proclamam ... o caminho da salvação" (At 16:17 ). Da mesma forma o Gadarene endemoninhado dirigiu a Jesus como o "Filho do Deus Altíssimo" (Mq 5:7 , Rm 1:21 , Rm 1:25 ).

Portanto, parece mais provável que "Deus Altíssimo" do endemoninhado de Filipos (At 16:17 ), "Deus desconhecido" dos atenienses (At 17:23 ), e de Melquisedeque "Deus Altíssimo" (He 7:1) do discurso de Estevão eo "Deus Altíssimo" (Mc 5:7 e ss. ). Eles não tinham nem as normas hebraicas de pureza racial nem religiosa. A condição resultante ofendeu muito os judeus da Judéia, em conseqüência do que uma linha imaginária foi traçada entre as duas nações, que foi para nunca mais ser apagados.

Após a restauração do Reino do Sul, os judeus de Jerusalém rejeitou a assistência oferecida de samaritanos sob seu governador Sanballat, na reconstrução do templo (Ne 6:1 ; Ne 4:7 ). Eventos do Antigo Testamento muitas Assim, os samaritanos atribuídos a Mt. Gerizim qual os judeus atribuído ao Moriah. Entre eles estavam na casa de Abraão (Gn 22:1 ), o túmulo de José (Js 24:32 ), Betel de Jacó, e outros. Eles deram muitos títulos honoríficos para Mt. Garizim, como "'the Mountain antiga' ', Bethel,' 'a Casa dos Anjos", "Porta do Céu", "Luzah,' ('a Deus neste lugar'), 'Sanctuary' ', Mt. Garizim, '' Bethyhwh, o próprio nome do Altíssimo, '' the Beautiful Mountain, '' o Escolhido Place, '' o mais alto do mundo, '' o primeiro de Montanhas, '' Deus é visto ', e' o Montanha da Herança do Shekinah ". "

O templo Gerizim foi destruído pelos Macabeus sob João Hircano e nunca mais foi reconstruído, embora eles continuaram a venerar Mt. Garizim. A animosidade judaico-samaritano foi finalmente levado para Roma para a liquidação.

Ao longo do primeiro século a animosidade-Samaritan judaica continuou. Samaritanos eram considerados estranhos (Lc 17:18 ), e sua adoração mista judaico-pagãos (Jo 4:22) era uma abominação aos judeus. Apenas um punhado de samaritanos permaneceu, sacrificando, e celebrar a Páscoa e esperando o Messias no Monte Garizim.

Enquanto que em seu ministério anterior, os discípulos de Jesus parecem ter partilhado a hostilidade judaica para os samaritanos (Lc 9:51 ), é evidente que o próprio Jesus não foi infectado com este espírito. Há registros de que Ele purificou dez leprosos Samaritano (Lc 17:11) e que uma mulher de má fama Samaritano e muitos de seus conhecidos vieram a crer nele (Jo 4:21 ). Em conversa com esta mulher, Ele estabeleceu o Reino de Deus na perspectiva correta, que consiste em uma relação espiritual com Deus e não dependem de lugares sagrados terrestre ou ritual. Cristo pagou a sua mais alta aspectos ao samaritanos em sua famosa parábola de "O Bom Samaritano" entregue a um advogado judeu (Lc 10:25 ).

Cristãos Perseguidos, após o martírio de Estêvão, fugiu para a Samaria entre outros lugares, e em Samaria Filipe pregou e testemunhou um grande despertar espiritual acompanhada por muitos milagres e conversões (At 8:1 ).

Adicional Nota VIII

ANGELOLOGY

A discussão a seguir de angelologia é baseado, em parte, o tratamento de Oesterley do assunto. Em anjos gerais são reconhecidos na Bíblia como seres criados por Deus (Cl 1:16 ), que possuem poderes sobre-humanos (2Rs 6:17 ; Zc 12:8 ; 2Sm 5:24 ; Os 3:11 ). Embora eles são considerados como sábios (2Sm 14:17 , 2Sm 14:20 ), eles não possuem a perfeição divina (4:18). Se anjos e serafins são idênticos, eles se movem por voo (Is 6:2 ).

A missão dos anjos em relação aos homens parece ser a de orientação (Gn 24:7 ; Ex 23:1ff ; 33:23 ); instrutores dos profetas do Antigo Testamento (1Rs 13:18. ; . 1Rs 19:5. , 2Sm 24:17 ; 2Rs 19:25 ; 33:23 ; Sl 35:6 ; Atos 0:23 ); os guardiões dos homens (Gn 19:15. ); e mensageiros de Deus para os homens (At 1:20 Matt. ;At 2:13 ; At 28:5 ; Lc 24:23 ).

Em sua relação com Deus, a função dos anjos consiste principalmente em relatar os assuntos dos homens na terra (1:6. ; Sl 18:11. ; Is 19:1 ; Sl 103:20. ; Lc 12:8 ; Jo 1:51 ); que eles estão acima dos homens (Lc 20:36 ); que escoltar as almas dos justos mortos à sua morada celestial (Lc 16:22 ); que eles estão sem sexo (Mt 22:30. ); e que eles são muito grandes em número (Mt 26:53 ). Eles são representados como acompanhando Cristo na sua segunda vinda (Mt 13:39. ; Mt 16:27 ; Mt 24:31 ; Mt 25:31 ; Mc 8:38 ; Lc 9:26 ; Jo 1:51 ). A Bíblia indica que há o mal, assim como os anjos bons (Mt 25:41. ); mas que eles são limitados em conhecimento (Mt 24:36 ). As crianças têm os seus anjos da guarda (Mt 18:10 ). Os anjos são representados como regozijando-se com o arrependimento dos pecadores e seu retorno ao Pai celeste (Lc 15:10 ).

O ministério dos anjos parece desempenhar um papel maior no relato de Atos do que nas histórias do evangelho. Lucas dá-nos conta da libertação de Pedro e João a partir de sua prisão nas mãos de um anjo (At 5:19 ). Um anjo levou a Lei a Moisés no Monte Sinai (At 7:30 , At 7:35 , At 7:38 ). Foi um anjo que falou a Filipe durante seu trabalho em Samaria (At 8:26 ). Um anjo apareceu a Cornélio, em sua casa em Cesaréia (At 10:3 , At 10:22 ; At 11:13 ). Pedro foi libertado da sua prisão por um anjo (At 12:7 , At 12:15 ).O julgamento da morte foi infligida Herodes por um anjo (At 12:23 ). Pouco antes de sua experiência naufrágio em Malta, um anjo visitou Paulo com uma mensagem de fiabilidade (At 27:23 ).

Que os anjos e os espíritos não são uma ea mesma coisa é claramente atestado (At 23:8 ). Tratamento de Paulo de anjos acordos, em geral, com o relato de Atos (veja Rm 8:38. ; 1Co 4:9 ; 1Tm 5:21 ), exceto que ele parece dar mais lugar para a comunicação direta de Deus para o homem (. Gl 1:12 ; conforme At 9:5 ), e chega ao ponto de equacionar esta prática com a adoração de demônios (1Co 10:20 ).

Se a visão tradicional de ser verdade que um terço dos anjos caíram com Lúcifer, e se Lúcifer está a ser identificada com Satã, então seria uma conclusão lógica de que dois terços dos anjos permanecer justo e não caído. Assim, é uma conclusão lógica de que para cada anjo mal atacando homem justo sobre a terra, não pode ser atribuído dois unfallen protegem anjos para preservá-lo contra os seus ataques. Assim, na verdade, "Eles que seja para nós são mais do que os que estão contra nós."

Adicional Nota IX

CRISTIANISMO EM ANTIOQUIA

Harnack envolve as seguintes informações mais esclarecedoras sobre o status do cristianismo em Antioquia:

De acordo com sua tendência para o domínio universal, o cristianismo transmitido de Jerusalém a Antioquia (At 11:1 , e a única cidade relevar a este propósito, que tomou o passo mais decidido para a frente na história do evangelho; e, logo no segundo século que deu ainda mais expressão à sua igreja-consciousness, designando o apóstolo Pedro como seu primeiro bispo, embora, a julgar pela Gl 2:11 f. , não foi glorioso papel que ele tinha jogado em Antioquia. Uma de suas igrejas foi rastreada até a era apostólica.

Sua fama é estabelecida por Inácio, depois de Paulo. Vários recursos (não que eles são muitos) na situação contemporânea da igreja de Antioquia pode ser feita a partir das epístolas de Inácio que orgulhosamente termos que "a igreja da Síria." Em Smyrn, xi, 2 , ele diz que, após a perseguição que acabara de reconquistar seu tamanho adequado. A alegação de que ele avança, ao abrigo de uma modéstia exagerada, para instruir as igrejas estrangeiras provavelmente nasceu, e não simplesmente a partir de suas realizações pessoais como um confessor, mas também a partir da posição eclesiástica e comandante da cidade da qual ele era bispo. A posição central da igreja é indicado pelo fato de que todas as igrejas asiáticas mandou enviados para felicitar a igreja de Antioquia sobre sua recuperação. Ele agora ocupado o lugar, uma vez realizada por Jerusalém.

Uma vez mais, foi nesta igreja que a cristologia dinâmica recebeu a sua declaração mais poderosa; aqui arianismo surgiu; e aqui a escola mais capaz de exegese floresceu. Graças ao conhecimento bíblico de Lucian, o professor de Arius, Antioquia adquirido uma importância widspread para o desenvolvimento da exegese e teologia no Oriente (arianismo, a escola de Antioquia da exegese, Nestorianismo).

A posição central da igreja é refletida nas grandes sínodos realizados em Antioquia a partir de meados do século III em diante.

É impossível elaborar quaisquer cálculos estatísticos com relação à igreja sobre AD 320, mas de qualquer forma houve várias igrejas da cidade (Theod., HE, i, 2), e se os cristãos locais realmente estavam em maioria no reinado de Juliano, o seu número deve ter sido muito grande, logo no ano 320. Diodoro e Crisóstomo [347-407] pregou no que foi substancialmente uma cidade cristã, pois esta última atesta explicitamente em várias passagens. Ele dá o número de habitantes (exceto os escravos e crianças) em 200.000 (Hom. Em Ignat. 4), o total de membros pertenciam ao principal igreja sendo 100.000 (Hom. 85, 86, c. 4). Antioch nos primeiros dias era sempre o reduto do cristianismo oriental, e da igreja local estava perfeitamente consciente de sua vocação como a Igreja da metrópole. O horizonte e poder efetivo da antioqueno bispo se estendia até a Mesopotâmia e Pérsia, Armênia e Geórgia. Ele sentiu-se no dever de fiscalizar as missões e a consolidação da igreja ao longo destes países. A execução desta tarefa levou ao crescimento constante de determinados direitos, que nunca foram formalmente definidas, mas que foram exercidas pelo bispo de Antioquia todo o Oriente. Da mesma forma, ele reconheceu as suas funções no que diz respeito à defesa da igreja contra os hereges, que gostavam de recorrer para o Oriente. Foi a partir de Antioquia que o impulso missionário de Crisóstomo passou, bem como a campanha vigorosa contra os hereges travadas pelos grandes exegetas, por Diodoro e Teodoreto, e por Crisóstomo e Nestório.

Adicional Nota X

OS PRIMEIROS NOMES DOS SEGUIDORES DE CRISTO

O termo "discípulos" caiu em desuso, porque já não expressa a relação em que os cristãos agora se encontravam colocados. Isso significava ao mesmo tempo muito pouco e muito. Consequentemente outros termos surgiram, embora estes não em todos os casos se tornar técnico.

Os judeus, em primeira instância, deu seus compatriotas renegados nomes especiais de sua própria, em particular "Nazarenos", "galileus", e talvez também "Pobre" (embora seja provavelmente muito correta a tomar isso como uma auto-designação de cristãos judeus, uma vez que "Ebionim" no Antigo Testamento é um termo de respeito). Mas estes títulos realmente não prevalecer, exceto em pequenos círculos. "Nazareno" sozinho gostei, e por muito tempo mantida, um pouco extensa circulação.

Os cristãos chamavam a si mesmos "povo de Deus", "Israel em espírito" ... "a descendência de Abraão", "o povo escolhido", "doze tribos", "servos de Deus", "crentes", "santos", " irmãos ", e" a igreja de Deus. "

Os três títulos característica, no entanto, são os de "santos", "irmãos", e "a igreja de Deus", todos os quais pendem juntos.

Intimamente ligada com o nome de "santos" foi a de "irmãos" (e "irmãs"), o ex-denotando relação dos cristãos com Deus e com a vida futura ... o Reino de Deus, este último o novo relacionamento em que eles sentiam-se colocado em relação aos seus semelhantes, e, acima de tudo, para com os seus irmãos na fé (conforme também o título não infreqüente de "irmãos no Senhor"). Depois de Paulo, este título se tornou tão comum que os pagãos logo cresceu familiarizado com ele, ridicularizando e manchando-lo, mas não consegui, por tudo o que, para fugir da impressão que ela fez. Para o termo que corresponde à conduta dos cristãos.

No entanto, até mesmo o nome de "os irmãos", embora tenha sobrevivido a esse de "santos", decorridos após o encerramento do terceiro século; ou melhor, era apenas eclesiásticos que realmente continuaram a chamar uns aos outros "irmãos".

Chegamos agora o nome de "cristãos", que se tornou o título cardinal da fé. As autoridades romanas certamente empregava desde os dias de Trajano para baixo (conforme Plínio e os rescritos, o "cognitiones de cristãos"), e provavelmente até 40 ou 50 anos antes (1Pe 4:16. ; Tácito), enquanto era por este nome que os adeptos da nova religião eram conhecidos entre as pessoas comuns (Tácito; conforme também a conhecida passagem em Suetônio).

Um nome ainda deve ser apreciada, um nome que, naturalmente, nunca se tornou realmente técnica, mas foi (por assim dizer) semi-técnico; Quero dizer que, de ... (km Christi , um soldado de Cristo). Com Paulo essa metáfora já havia se tornado tão comum que ela foi empregada nas mais diversas formas.

É realmente estranho que Harnack parece ignorar um nome pelo qual os primeiros cristãos eram bem conhecidos e muitas vezes chamado, ou seja, a designação de "amigos".

Adicional Nota XI

O LUGAR DA MULHER NA 1GREJA PRIMITIVA

É muito interessante e instrutivo observar a observação de Harnack sobre o reconhecimento dado a, e a proeminência do, as mulheres na igreja do primeiro século.

Ninguém que lê o Novo Testamento com atenção, bem como aqueles escritos que imediatamente lhe sucederam, pode deixar de notar que na era apostólica e sub-apostólica as mulheres desempenharam um papel importante na propaganda do cristianismo e ao longo das comunidades cristãs. O empate de homem e mulher diante de Deus (Gl 3:28) produziu uma independência religiosa entre as mulheres, que ajudou a missão cristã. O próprio Jesus tinha um círculo de mulheres entre os seus adeptos, para além dos discípulos. ...

Em relação às letras romanas e de Filipos, como também Priscilla em Atos, Harnack afirma:

Assim, nada menos que quinze mulheres estão saudou, ao lado de dezoito homens, e tudo isso deve ter prestado serviços importantes para a igreja ou para o apóstolo, ou a ambos, na forma de trabalho com os quais são creditados. ...

Em Filipenses, que contém alguns itens pessoais, lemos (Fp 4:2 , At 18:26) a mulher é a primeira e foi a mulher que, como Crisóstomo infere justamente a partir de At 18:26 -converted Apolo, o discípulo de João Batista. Quanto a este último era um grego culto, a mulher que foi capaz de instruir-lo, deve ter sido ela mesma uma pessoa de alguma cultura. Ela não era apenas a mãe de uma igreja em sua casa. Como nos encontrar a partir de Paulo, bem, ela era um missionário e um professor. A epístola aos Hebreus, provavelmente, veio dela ou do marido. "

Nota XII adicionais

CORINTH

Finegan descreve adequadamente o Corinth do dia de Paulo da seguinte forma:

Ao ir de Atenas para Corinto (At 18:1 ).

XIII nota complementar

RIQUEZA SUPOSTO DE PAULO

Ramsay argumenta mais convincente que Paulo era um homem de meios materiais consideráveis.

Vários outros fatores mostram claramente que, durante os quatro anos seguintes, Paulo tinha o comando considerável de dinheiro. Prisões e um longo lei-suit são caros. Agora, é claro que Paulo durante os quatro anos seguintes não comparecer perante o mundo como um andarilho sem dinheiro, vivendo de acordo com a obra das suas mãos. Uma pessoa nessa posição não vai, nem no dia de hoje ou, no primeiro século, ser tratado com tanto respeito marcado como foi certamente valeu a Paulo, em Cesaréia, na viagem, e em Roma. O governador Felix e sua esposa, a princesa Drusilla, concedido a ele uma entrevista e conversa privada. O rei Agripa e sua rainha Berenice também desejava vê-lo. Um homem pobre nunca recebe tais atenções ou rouses tais juros.Além disso, Felix esperava um suborno dele; e um rico oficial romano não olhar para um pequeno presente. Paulo, por isso, usava a aparência externa de um homem de posses, como um em uma posição para subornar um procurador romano. O mínimo na forma de assistentes pessoais que era permitido para um homem de posição respeitável era dois escravos; e, como veremos, Paulo foi acreditado para ser atendido por dois escravos para servi-lo. Em Cesaréia ele estava confinado no palácio de Herodes; mas ele tinha que viver, para manter dois atendentes, e para manter uma aparência respeitável. Muitos confortos, que são quase necessidades, seria dado pelos guardas, enquanto eles foram mantidos em bom humor, e é caro para manter guardas de bom humor. Em Roma, ele foi capaz de contratar uma banda para si mesmo e para viver lá, mantendo, é claro, o soldado que o guardava.

O recurso para o Supremo Tribunal não poderia ser feito por todos que escolheu. O recurso tinha de ser permitido e encaminhado pelo governador provincial; e apenas um caso grave seria entretido. Mas o caso de um homem muito pobre nunca é estimado como grave; e não há dúvida de que o direito do cidadão de recurso para o Imperador foi limitado por taxas e promessas. Há também uma lei para o rico e outra para os pobres: pelo menos, nesta medida, que muitas reivindicações podem ser empurrados com sucesso por um homem rico, em que um homem pobre não teria nenhuma chance de sucesso. Ao apelar para o Imperador, Paulo foi, sem dúvida, a escolha de uma linha caro do julgamento. Tudo isso certamente havia sido estimada antes do passo decisivo foi dado. Paulo tinha pesado o custo; ele havia contado o ganho que adviriam para a Igreja, se o Supremo Tribunal pronunciou em seu favor; e sua experiência passada deu-lhe todos os motivos para esperar uma questão favorável diante de um tribunal puramente romana, onde a influência judaica teriam pouco ou nenhum poder. A importância do caso, conforme descrito na seção anterior, faz com que o recurso mais inteligível.

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AGRADECIMENTOS

Grato reconhecimento é feito para os seguintes autores e editores de autorização concedidos ao citar suas publicações:

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
  1. O ministério em Malta (28:1-10)

Os gregos consideravam "bárbara" qualquer pessoa que não falasse grego. O grupo ficou em Malta por três meses (v. 11), e os nativos os trataram com humanidade. É pos-sível imaginar como os prisioneiros estavam molhados e com frio quan-do chegaram à praia! Paulo ajudou a juntar madeira para a fogueira, embora agora fosse o líder e o sal-vador do grupo. (Veja 20:34-35.) Satanás, a serpente, atacou-o, mas Deus protegeu-o. (Veja Mc 16:18.) A reação dos nativos foi totalmente oposta à do povo de Listra (14:11-

  1. . Cuide-se para não acreditar na opinião da multidão!

Públio, o líder da ilha, hospe-dou Paulo e seus companheiros por três dias. Paulo curou o pai de Pú-blio e muitos nativos que estavam doentes. Deus permitiu que Paulo fizesse esses milagres a fim de que conquistasse a confiança do povo, que, em troca, ajudou a ele e a seus companheiros quando, depois de três meses, partiram rumo a Roma (v. 10). Parece que, durante o minis-tério de Paulo, o dom dos milagres e das curas extinguiu-se gradualmen-te. Em Éfeso (At 19:0! Em Putéoli, Paulo ficou uma semana com os crentes, talvez en-quanto o navio demorava-se por causa de negócios.

Os crentes arranjaram um en-contro com Paulo quando a notícia de sua chegada alcançou Roma (Pu-téoli era o principal porto de Roma). Houve bastante tempo para a troca de mensagens entre as igrejas, já que Paulo ficou uma semana em Putéoli. É maravilhoso pertencer à irmandade do evangelho e encon-trar "irmãos e irmãs" onde quer que você vá! A Praça de Ápio é uma cidade que fica a cerca de 64 qui-lômetros de Roma, na famosa via Ápia. Aí, Paulo encontrou uma dele-gação de crentes e, 16 quilômetros adiante, nas Três Vendas, encontrou outro grupo. (A palavra latina tradu-zida por "venda" não se refere ao tipo de estabelecimento que, hoje, recebe essa designação; os romanos usavam o termo "venda" para qual-quer tipo de loja.) Paulo sentiu-se encorajado ao encontrar-se com es-ses crentes a quem, três anos antes, escrevera a epístola aos Romanos.

"Uma vez em Roma" (v. 16). Veja com que simplicidade Lucas descreve a chegada à cidade que Paulo ansiava ver havia anos. Paulo estava em Roma como embaixador, não como turista, por isso não há nenhuma descrição das belezas da cidade. VejaRm 1:11-45.

  1. A apresentação aos judeus romanos (28:17-22)

Paulo, como também aconteceu em outras cidades, começou o ministé-rio com o seu povo e tentava ganhá- lo para Cristo. Para conhecer o en-cargo de Paulo, leia Rm 9:1-45 e 10:1. Ele inicia declarando sua inocência e, a seguir, conta-lhes a verdadeira razão para tê-los chama-do. No versículo 20, a expressão "es-perança de Israel" refere-se à ressur-reição de Cristo; as passagens 5:31, 23:6, 24:14-15 e 26:6-8 abordam temas semelhantes. A ressurreição provava que Cristo era o Messias e que todas as bênçãos de Israel re-pousavam nele. No entanto, perce-ba que Paulo não oferece o reino a Israel; antes, ele prega o reino de Deus, o que significa o evangelho da graça de Deus (veja v. 31).

Os líderes romanos judeus ouviram falar contra "a seita" dos cristãos, mas não ouviram qualquer acusação contra Paulo. O relato de Atos menciona três seitas: os sadu- ceus (5:17), os fariseus (15:
5) e os cristãos (24:5 e 28:22). Os judeus marcaram um encontro com Paulo para discutir a Palavra.

  1. Os judeus rejeitam o evangelho (28:23-31)

Paulo estava em uma casa alugada por ele, acompanhado do solda-do romano que o vigiava, e não na prisão, e, portanto, podia receber visitas. Paulo explicou as Escrituras do Antigo Testamento e apresentou Jesus como o Cristo aos líderes ju-deus. Compare o versículo 23 com Lc 24:13-42, em que Cristo usou Moisés e os Profetas para abrir o co-ração e a mente dos dois homens entristecidos. Contudo, os resul-tados obtidos nas duas passagens são contrastantes: os discípulos de Emaús creram na Palavra e torna-ram-se missionários, ao passo que a maioria dos judeus romanos rejei-tou a Palavra e não creu. A expressão "desde a manhã até à tarde" (v. 23) descreve a história de Israel de forma perspicaz — da luz da revela-ção de Deus às trevas da descrença (2Co 4:0, Paulo a cita e, agora, a usa pela úl-tima vez. Deus falava ao seu povo havia mais de 700 anos — que pa-ciência! O versículo 28 não afirma que Paulo foi até os gentios pela primeira vez. Afirma apenas que, agora, Paulo se voltará para os gen-tios, já que, em Roma, Israel teve uma oportunidade e recusou-a.

Paulo dera-lhes a chance de ser salvos, portanto suas mãos estavam limpas do sangue deles. Desde o início, esse foi o padrão de Paulo (At 13:44-44).

Paulo ficou aprisionado por dois anos, mas pregava e ensinava a Palavra sem impedimento. Nesse período, escreveu várias cartas — Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon. Muitas vezes, as pessoas imaginam Paulo preso em um cala- bouço com cadeias, mas, na verda-de, ele usufruía de bastante liber-dade. O primeiro período dele em Roma foi de 61 a 63 d.C.; depois, ficou solto por cerca de três anos e, nesse período, escreveu a primeira carta a Timóteo e outra a Tito. Nes-sa época, ele provavelmente visi-tou Filipos, Colossos e várias outras igrejas asiáticas. Talvez ele também tenha feito a viagem à Espanha que pretendia (Rm 15:24,Rm 15:28). Em 66 d.C., foi preso de novo, mas, dessa vez, a situação dele não foi nada fá-cil. Nessa época, ele escreveu 2 Ti-móteo, em que vemos a solidão e o sofrimento pelos quais passou. No final de 66 d.C. ou no início de 67 d.C., ele foi martirizado e encerrou sua carreira, mas manteve a fé.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
28.1 Malta. Uma ilha a cerca de 100 km alo sul da Sicília.

28.2 Bárbaros. Era a designação de quem não falasse grego. Eram descendentes dos fenícios.

28.3 Paulo mostra o mesmo zelo nas coisas insignificantes como nas grandes.

28.4 Justiça. Aqui, a justiça divina é personificada. Na mitologia grega Dike (justiça) aparece como uma deusa.

28.6 Nenhum mal. Assim foi cumprida a promessa de Cristo em Lc 1:0) e na concessão do Espírito Santa pelos apóstolos (conforme 8.18; 19.6).

28.9 Enfermos... Conforme Lc 4:38-42. Harnack baseando-se na palavra etherapeuonto "tratar com médico" considera que Lucas, o médico, tratou enfermos também.

28.10 Honrarias, lit. "contas de médico". É natural que os curados demonstrassem sua gratidão com ofertas e gratificações, a título de honorários.

28.11 Dióscuros. Lit. "os filhos de Zeus (deus)". Algumas traduções tem Castor e Polux, adorados como protetores dos marinheiros.

28.12 Siracusa. Porto importante na costa oriental da Sicília.

28.13 Régio. Porto na costa italiana no estreito de Messina. Putéoli. Puzzuoli, perto de Nápoles, porto regular de desembarque dos navios vindos do oriente. Já existia Igreja ali.

28.15 Irmãos. Paulo escrevera sua carta à Igreja de Roma uns três anos antes. Conhecidos e convertidos de Paulo também chegaram antes dele (Rm 16:0). O princípio de Paulo não mudou de evangelizar primeiramente os judeus.

28.19 Paulo quer que fique bem claro que não apelara para César com a intenção de acusar os dirigentes da nação judaica.
28.20 Cadeia. Possivelmente é uma metáfora, sendo que Paulo é romano.

28.22 Seita (gr hairesis). Conforme 24.5. O cristianismo já chegara em Roma (talvez levado pelos romanos presentes no Dia de Pentecostes, 2.10). A expulsão dos judeus por Cláudio (conforme 18.
- 1n) tornou os judeus ignorantes do evangelho de Cristo. È igualmente possível que os líderes não quiseram admitir quanto sabiam de Cristo esperando uma exposição de doutrina pelo grande Paulo.

28.23 Reino de Deus... Jesus. A esperança sobre o Reino se baseou na vida do Messias conquistador. Através das profecias do AT Paulo tenta corrigir o conceito errado e persuadi-los que Jesus é o verdadeiro alvo da esperança dos judeus.

28.25 Falou o Espírito Santo. Paulo reconhece plenamente a inspiração dos autores humanos das Escrituras, neste caso Isaías.

28.26,27 Esta citação de Is 6:9, Is 6:10, utilizada contra os judeus por Jesus (Mt 13:13ss e paralelos; Rm 11:8; Jo 12:39, Jo 12:40), é freqüente. Confirma que a rejeição de Cristo por Israel cumpre as Escrituras.

28.28 Gentios. É notável o fato que a partir desta data os cristãos se preocuparam muito pouco com a evangelização dos judeus até aos nossos dias.

28.30 Dois anos. O mesmo termo técnico usado em 24.27. Paulo foi detido pelo período máximo legal; o que sugere que seu caso não foi ouvido pelo tribunal de César (talvez por falta de acusadores). Fm 22 revela a esperança que Paulo alimentava de logo ser liberto. Casa, que alugara. Melhor traduzir: "ganhou seu próprio sustento" (conforme 20.34).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31

4) Bênção em Malta (28:1-10)
Malta e seus habitantes (v. 1,2). A ilha de Malta tinha sido usada como um centro comercial pelos fenícios e cartagineses, e tinha sido visitada por uma grande diversidade de povos; o porto de Valeta era bem conhecido. Os habitantes da ilha eram bárbaros, não porque eram incivilizados, mas porque não falavam grego. Eles falavam uma língua derivada do fenício, e eram pouco influenciados pela cultura greco-romana. A recepção calorosa que deram às vítimas do naufrágio foi semelhante à que era praticada na costa de Cornwall, Inglaterra, ainda no século XVIII.

Paulo era um criminoso ou um deus (v. 3-6)? A ajuda prática e humilde de Paulo pode ser vista no v. 3, mas parece ter sido retribuída de forma desagradável pela picada da víbora. O fato de ele sacudir a cobra e lançá-la no fogo e continuar ileso pode ser um reflexo de Mc 16:18 (no apêndice posterior do evangelho). As reações dos nativos eram naturais naquelas circunstâncias — aqui está um prisioneiro que escapa da morte no naufrágio, mas é picado por uma cobra. O Destino pegou o criminoso afinal! Mas, quando Paulo continuou a sua tarefa simples e permaneceu ileso, decidiram que ele era um deus.

Um ministério de cura (v. 7-10). O magistrado principal, chamado Públio, possuía terras perto do local do naufrágio e compartilhou a sua hospitalidade. Dessa forma, Paulo descobriu que o pai de Públio estava sofrendo de disenteria e assim foi conduzido a orar por ele, impondo as mãos sobre o doente, e este foi curado. A imposição de mãos só raramente é associada à cura no NT, mas v. Lc 4:40 e At 9:17 (com Mc 16:18). Outros, naturalmente, também tiveram o desejo de receber bênçãos semelhantes e trouxeram os seus doentes para serem curados. Lucas não menciona pregação e conversões, mas a analogia do ministério em Efeso — e todos os precedentes bíblicos — sugere que os milagres sempre abrem o caminho para a Palavra. Devemos poder imaginar um número de discípulos entre os gratos habitantes locais que trouxeram os seus presentes ao grupo apostólico quando estes embarcaram no navio chamado Castor e Pólux.


5) Paulo chega a Roma (28:11-15)
Novamente em viagem (v. 11-14). O tempo adequado em meados de fevereiro animou Júlio a embarcar o seu grupo em outro navio alexandrino (provavelmente pertencente à frota do trigo) e continuar a viagem que fora interrompida tão dramaticamente. Siracusa, o grande porto da Sicília, e Régio, no lado italiano do estreito de Messina, figuram de forma significativa nas histórias grega e romana. O que é de maior interesse para nós é que foram encontrados irmãos em Potéoli — mais uma evidência da ampla difusão do evangelho em torno de 60 d.C. Visto que Paulo foi convidado a ficar com eles, o seu ministério na 1tália começou ali. Parece que Júlio decidiu viajar via terrestre a partir de Potéoli, de forma que, numa estada de sete dias ali, pudesse se reequipar, junto com seus homens — depois da perda de praticamente tudo no naufrágio — antes de entrar em Roma. Os crentes podem ter ajudado Paulo e seu grupo.

Uma recepção oficial em Roma (v.

15) . Lucas anuncia o tão desejado alvo: E depois fomos para Roma (v. 14), mas acrescenta uma observação importante acerca de grupos de boas-vindas constituídos de irmãos da igreja em Roma, alguns dos quais chegaram a ir até Três Vendas, a 50 quilômetros de distância na 5ia Apia, e outros foram mais 15 quilômetros até a praça de Apio (v. 15). A espera em Potéoli teria proporcionado o tempo para que mensageiros anunciassem a vinda do apóstolo. Paulo havia preparado a igreja para a sua vinda anos antes ao escrever a sua carta aos Romanos, e talvez tivesse recebido boas notícias por meio de uma carta. Mas agora, os irmãos — alguns anciãos, certamente — se apressam na 5ia Apia para lhe oferecer uma recepção oficial (êlthon eis apantêsin hêmin). Esse era o tão esperado sinal de uma recepção agradável. Vendo-os, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se encorajado.

XVI. O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE QUATRO: O MINISTÉRIO DE PAULO EM ROMA (28:16-31)

1) O testemunho de Paulo aos judeus em Roma (28:16-28)
Liberdade sob custódia em Roma (v.

16) . Os melhores textos gregos não fazem nenhuma menção da forma em que Paulo foi entregue às autoridades romanas, mas o conforto relativo do seu cativeiro é destacado (v. 16). Ele teve permissão para morar por conta própria, mas estava preso a um soldado por uma leve corrente. Ele tinha de estar disponível quando sua causa fosse julgada, mas estava livre para receber visitas, pregar e escrever nesse tempo de espera. As finanças não parecem ter sido um problema nesses dias.

As explanações de Paulo aos líderes judaicos locais (v. 17-22). Os primeiros três dias em Roma, provavelmente, foram dedicados a contatos com líderes cristãos, mas Paulo não esqueceria de sua dívida para com os judeus primeiro (Rm 1:14-45). Não somente precisaria se desincumbir de sua missão ao seu povo, mas também era necessário descobrir se os judeus locais agiriam como os acusadores no incidente no Sinédrio. Paulo não pôde ir às sinagogas, mas os anciãos judaicos aceitaram o seu convite e se encontraram com ele na sua moradia. A explicação do seu apelo a Roma é breve mas exato (v. 17-20), e Paulo é cuidadoso em mostrar que não houve hostilidade da sua parte para com a nação judaica. A esperança de Israel era a esperança messiânica, encarnada em Cristo Jesus e levada ao clímax na ressurreição (cf. comentários Dt 23:6; Dt 24:15; Dt 26:6-5. Por meio do seu ensino a respeito do Senhor Jesus Cristo, ele passava adiante o seu depósito de doutrina cristã de acordo com o seu princípio expresso em 2Tm 2:2.

Ainda é muito mais provável que Filipen-ses, Colossenses e Efésios tenham sido escritas durante os dois anos em Roma do que durante um suposto, mas não registrado, encarceramento em Éfeso, e neste caso devemos a sua profunda e completa cristologia desses seus escritos sublimes — o clímax e coroa da sua revelação especial — às suas meditações e inspiração durante o tempo em que não pôde viajar, mas por isso estava mais livre para receber e expressar a verdade de Cristo e de sua igreja, o centro do plano de Deus ao longo das eras. O “embaixador [de Deus] em correntes” realizou o seu ministério tanto diante dos mais elevados tribunais do império (conforme 2Tm

4,17) quanto nos recônditos mais profundos do santuário, glorificando aquele “que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” (Ef 3:20,Ef 3:21).

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Comentários
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Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 27 do versículo 1 até o 31

B. Recepção do Evangelho em Roma. 27:1 - 28:31.

Agora Lucas narra a viagem de Paulo da Palestina à Itália e sua recepção em Roma. O fato de Lucas contar em detalhes esta viagem prova como era importante para o seu propósito. O motivo da viagem, na narrativa de Lucas, não é a evangelização inicial da capital romana, mas a rejeição do Evangelho pelos judeus em Roma e sua aceitação pelos gentios. Isto leva ao clímax um dos motivos centrais de todo o livro - a rejeição de Israel e o surgimento da igreja gentia.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 5 até o 6

5, 6. Quando Paulo sacudiu a mão, fazendo a serpente cair de volta no fogo, sem ele sofrer dano algum, os nativos chegaram à conclusão de que estavam completamente errados. Em lugar de vítima dos deuses, ele mesmo era um ser divino que não podia ser ferido pelos infortúnios comuns aos homens.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31
At 28:1

3. INVERNO EM MALTA (At 28:1-10) -Desembarcando os náufragos, verificaram que estavam na ilha de Malta, nome apropriado, pois é uma palavra fenícia que significa "refúgio". Os naturais do lugar receberam-nos hospitaleiramente e acenderam um fogo para aquecê-los e enxugá-los. Paulo outra vez se mostra de mentalidade prática: ajunta gravetos para conservar o fogo aceso, ainda que um deles fosse uma cobra, entorpecida pelo frio. Ela ao reanimar-se com o calor do fogo, apegou-se à mão de Paulo com uma dentada. Nota-se um quê de humor na descrição que Lucas apresenta da reação dos nativos em face do incidente, primeiro pensando eles que Paulo era um assassino, a quem a Justiça estava resolvida a eliminar, se não pelo mar, agora pela serpente; e quando viram que nada lhe acontecia, depois de havê-la sacudido no fogo, mudaram de idéia, chegando a concluir ser ele um deus.

Todavia, embora não fosse um deus, Paulo e Lucas mostraram-se ser hóspedes muito úteis durante os três meses de inverno passados ali. Logo de início o apóstolo curou de disenteria o pai de Públio, principal da ilha. Depois, com Lucas, cuidou dos outros enfermos do lugar; e quando por fim tiveram de prosseguir viagem, foram cumulados de honrarias pelos ilhéus.

Souberam que a ilha se chamava Melita (1). Se os marinheiros a princípio não reconheceram Malta, pode ter sido porque estavam acostumados a desembarcar em Valeta. Os bárbaros (2); isto é, os nativos ou naturais do lugar. Os gregos e os romanos chamavam "bárbaros" a quantos não partilhavam de sua civilização. Uma víbora fugindo do calor (3). Tem-se sugerido que era uma coronella austríaca, parecida com víbora, mas não venenosa. Não existem hoje cobras venenosas em Malta. Justiça (4), (gr. dike), personificada como deusa. Diziam ser ele um deus (6). M. Dibelius nota uma atitude diferente em a narrativa aqui, comparada com a de At 14:14 e segs., onde Paulo e Barnabé bradaram horrorizados quando os de Listra quiseram prestar-lhes honras divinas. É bom não esquecer que a situação agora é engraçada, no entender de Lucas, que a descreve com humorismo. O homem principal da ilha (7); lit. "o primeiro homem (gr. protos) da ilha". Tanto inscrições gregas como latinas confirmam a exatidão deste título nos meios malteses. Vieram e foram curados (9). "Toda a história da permanência do narrador em Malta é contada do ponto de vista de um médico" (Harnack). Muitas honras (10). Gr. time pode significar "honorarium" aqui, como em 1Tm 5:17.

>At 28:11

4. O ÚLTIMO SALTO (At 28:11-16) -A viagem para a Itália chegou ao fim no princípio do ano 60 A. D., em outro navio alexandrino do transporte de cereais, que ostentava o emblema dos "Gêmeos Celestes". Desembarcaram em Potéoli, onde os cristãos os acolheram por alguns dias. Daí prosseguiram para Roma. Viajaram pela Via Appia, e quando ainda se achavam a 64 km. da cidade, foi encontrá-los uma delegação de cristãos romanos que andaram aquela distância para saudar o apóstolo e acompanhá-lo à capital. Uma vez aí, foi ele entregue a um oficial chamado "stratopedarca", provavelmente o comandante do corpo de correios imperiais, de que Júlio era oficial não-comissionado.

Um navio alexandrino (11). Provavelmente pertencia à frota de carregamento de cereais. Que invernara na ilha (11); provavelmente no ancoradouro de Valeta. Tinha por insígnia Castor e Polux (11); gr. dioskouroi, "os gêmeos celestes". Os navios, como as hospedarias, tomavam o nome dos seus emblemas. Siracusa (12) ficava na costa oriental da Sicília. Era principal cidade da ilha, com duplo ancoradouro. Régio (13). Era Reggio di Calabria, colônia grega no calcanhar da Itália. Potéoli (13), modernamente Pozzuoli, naquele tempo o principal porto do sul da Itália e um dos dois principais portos de descarga da frota alexandrina de cereais (o outro era Ostia). A Praça de Ápio e as Três Vendas (15). Ambos os lugares situavam-se na 5ia Ápia; a Praça de Ápio era uma cidade onde havia mercado, cerca de 69 km. ao sul de Roma. As Três Vendas (Tres Tabernae) eram uma estação a uns 53 km. de Roma. Deu graças a Deus e sentiu-se mais animado (15). Podia bem alegrar-se com a certeza de contar com amigos na Cidade Eterna. Três anos antes assegurara aos cristãos romanos que desejava vê-los; agora, em circunstâncias imprevistas, vê cumprido seu desejo. O centurião entregou os presos ao capitão da guarda (16). Esta sentença que, do texto "ocidental", passou para o bizantino, falta a outros textos e por conseguinte está ausente da ARA. O "capitão da guarda" (gr. stratopedarchos) podia ser o comandante da guarda pretoriana do Imperador (praefectus praetorii) -nessa época Afranius Burrus-ou, mais provavelmente, o comandante do corpo de centuriões destacados para o serviço imperial de comunicações (princeps peregrinorum), cujo quartel general em Roma ficava no monte Célio. Foi permitido a Paulo morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava (16), ao qual estaria ligeiramente ligado pelo pulso.

>At 28:17

5. PAULO EM ROMA (At 28:17-31) -A entrevista do apóstolo com os judeus romanos recapitula um dos temas de Atos, a saber, a rejeição generalizada do evangelho por parte dos judeus. Paulo, como sempre, tem a última palavra, "geralmente de efeito arrasador", diz um comentador, e a última palavra nesta ocasião é aquela cita de Is 6:9-23 que nosso Senhor igualmente usou nos dias de Sua vida terrena (cfr. Mc 4:12; Jo 12:40).

O outro e principal tema de Atos é recapitulado nas palavras finais do livro, que apresentam Paulo passando dois anos no coração do Império, recebendo a quantos iam visitá-lo, anunciando o reino de Deus e ensinando a história do Senhor Jesus sem impedimento. Eis que afinal, por caminhos misteriosos, seu desejo foi realizado: "Estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma" (Rm 1:15). "A vitória da Palavra de Deus", diz Bengel, "Paulo em Roma, o ápice do evangelho, o fim de Atos... Começou em Jerusalém; termina em Roma. Aqui, ó Igreja, tens teu padrão de conduta; pertence-te preservá-lo, guardando o que te foi confiado".

>At 28:19

Não tendo nada de que acusar minha nação (19). Toma rigorosamente posição de defesa; não apresentará queixa contra o povo judeu. É pela esperança de Israel que estou preso (20). Sublinha sempre este ponto, veja-se At 23:6; At 24:14-15; At 26:6-7. Não recebemos nenhuma carta... (21). As autoridades de Jerusalém podiam julgar que não valia a pena prosseguir com o processo de Paulo em Roma, visto como tiveram tão pouco êxito cá em sua cidade. Em qualquer caso, os judeus romanos não estariam dispostos a apoiar o prosseguimento da acusação contra um cidadão romano que obtivera veredictos tão favoráveis de Festo e Agripa. É corrente a respeito desta seita que por toda parte é ela impugnada (22). Haviam tido provavelmente mais experiência do Cristianismo na própria Roma do que estavam preparados a admitir naquele momento (veja-se At 18:2). Despediram-se (25); melhor, "começaram a dissolver-se". A salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão (28). É um tema repisado, do primeiro ao último registro do ministério de Paulo em Atos (cfr. At 13:46). Ditas estas palavras... (29). Este verso é uma lição "ocidental", adotada pelo texto bizantino. Por dois anos (30). Foram os anos 60:61 A. D., provavelmente prazo bastante longo para que o libelo prescrevesse. O direito romano era bastante rigoroso a respeito de libelos frívolos. Os oponentes de Paulo na Palestina podiam julgar mais seguro abrir mão do caso. Sua própria casa que alugara (30); melhor, "às suas expensas". Pregando o reino de Deus... ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo (31). Cfr. o vers. 23. "Do teor destas palavras depreende-se o progresso da doutrina. Tudo se funda na velha expectação judaica de um reino de Deus; mas agora se explica como tal expectação se cumpre na pessoa de Jesus. A descrição de seu cumprimento consiste no desenvolvimento da verdade a respeito dele. Encerrada a manifestação de Cristo, o reino de Deus já começa. Os que O recebem, entram na posse desse reino. Tendo quebrado a rudeza da morte, abre o reino dos céus a todos os que crêem" (T. D. Bernard).

F. F. Bruce


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31

52. A Viagem de Paulo a Roma, Parte 2 O Ultima volta: Malta a Roma ( Atos 28:1-16 )

E quando eles tinham sido levados com segurança através de, em seguida, descobrimos que a ilha se chamava Malta. E os nativos nos mostrou extraordinária bondade; por causa da chuva que havia se estabelecido e por causa do frio, eles acenderam uma fogueira e receberam todos nós. Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, apegou em sua mão. E quando os indígenas viram o réptil pendente da mão dele, começaram a dizer uns aos outros: "Sem dúvida, este homem é homicida, e embora ele tenha sido salvo do mar, a justiça não lhe permitiu viver." No entanto, ele balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano. Mas eles estavam esperando que ele estava prestes a inchar ou a cair morto de repente. Mas depois que eles haviam esperado muito tempo e tinha visto nada de anormal acontecer com ele, eles mudaram de idéia e começaram a dizer que ele era um deus. Ora, nos arredores daquele lugar havia umas terras que pertenciam ao homem principal da ilha, por nome Públio, que nos acolheu e nos entreteve cortesmente três dias. E aconteceu que o pai de Públio estava deitado na cama aflitos com febre recorrente e disenteria; e Paulo entrou para vê-lo e depois que ele orou, ele pôs as mãos sobre ele e curou. E após isso tivesse acontecido, o resto das pessoas na ilha que tinha doenças vinham ter com ele e ficar curado. E eles também honrou-nos com muitas marcas de respeito; e quando estávamos de embarcar, eles nos fornecido com tudo que precisávamos. E, ao fim de três meses, partimos em um navio de Alexandria, que tinha o inverno na ilha, e que contou com a Twin Brothers para a sua figura de proa. E depois que colocamos em a Siracusa, ficamos lá por três dias. E a partir daí nós navegou ao redor e chegou a Régio, e um dia depois, um vento sul surgiram, e no segundo dia chegamos a Puteoli. Lá encontramos alguns irmãos, e foram convidados a ficar com eles por sete dias; e assim chegamos a Roma. E os irmãos, quando ouviram sobre nós, veio de lá, tanto quanto o mercado de Ápio e Três Inns ao nosso encontro; e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou coragem. E quando entrou em Roma, Paulo foi autorizado a permanecer por si mesmo, com o soldado que estava vigiando ele. ( 28: 1-16 )

É uma verdade bíblica fundamental que a obediência traz bênção de Deus, a desobediência sua punição. Em Lc 11:28 , Jesus disse: "Bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus, e observá-lo." Tiago revela que ele é o "fazedor eficaz" que "será bem-aventurado no que ele faz" ( Jc 1:25 ). Em Deuteronômio 11:26-28 , Moisés exortou os israelitas:

Veja, eu ponho diante de vós hoje uma bênção e uma maldição: a bênção, se obedeceres aos mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu hoje te ordeno; a maldição, se não obedeceres aos mandamentos do Senhor vosso Deus, mas se desviam do caminho que eu hoje te ordeno, seguindo outros deuses que não conhecestes. (Cf. Dt 28:1 ). "Mas, quando ele se tornou poderoso, o seu coração estava tão orgulhoso que ele agiu de forma corrupta, e ele foi infiel ao Senhor seu Deus, pois ele entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" ( v. 16 ). Por esse ato de desobediência Deus o feriu com lepra, e viveu em desgraça o resto de sua vida.

Uma maneira que Deus abençoa os que lhe obedecem é através da concessão de seus desejos. No Salmo 21:1-2 , Davi escreveu: "Ó Senhor, na tua força o rei será feliz, e na tua salvação quão grandemente ele se deleitará Tu lhe o desejo do seu coração, e que não me negaste o pedido de! seus lábios. " Sl 37:4 contrasta os desobedientes com os obedientes: ". o desejo dos justos será concedido" "O que o ímpio teme, virá sobre ele," mas

O apóstolo Paulo tinha desejado por muitos anos para visitar Roma. Em At 19:21 disse: "Depois que eu estive lá [Jerusalém], devo ver também Roma." Ele repetidamente expressou esse desejo aos cristãos romanos:

Porque desejo muito ver-te, para que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecida ... Assim, por minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma ... I ter tido por muitos anos grande desejo de ir para você. ( Rm 1:11. , Rm 1:15 ; Rm 15:23 )

Finalmente, havia chegado o tempo para Deus conceder desejo Seu fiel servo. Depois de anos de espera, dois anos em uma prisão romana, um terrível tempestade de duas semanas de duração no mar, e sua quarta naufrágio (cf. 2Co 11:25 ), Paulo iria finalmente ver Roma. Esta passagem climactic registra a história da chegada do apóstolo na capital imperial.

Atos 28 abre com Paulo na ilha mediterrânea de Malta. Ele havia deixado Caesarea mais de dois meses antes, com destino a Roma para ter seu apelo ouvido pelo imperador. Em uma tentativa arriscada para chegar a um porto mais favorável na ilha de Creta para invernar, navio do apóstolo tinha sido apanhado na temida Euraquilo. Isso violenta tempestade tinha conduzido a embarcação durante catorze dias cheios de terror em todo o Mediterrâneo para Malta. Há a tripulação tentou praia do navio, mas encalhou e foi destruída pelo surfe. Milagrosamente, todos os 276 pessoas a bordo conseguiu chegar à praia em segurança. Deus havia prometido a Paulo que, embora o navio seria destruído, não há vidas seriam perdidas ( 27:22 ). Ele também prometeu que o navio teria encalhado em uma ilha ( 27:26 ). Ambas as promessas foram cumpridas quando o navio chegou a Malta.

Os acontecimentos de Atos 28:1-16 se desdobram em cinco cenas: a hospitalidade pagã, dano potencial, cura público, a promessa honrado, e de habitação privada.

Pagan Hospitalidade

E quando eles tinham sido levados com segurança através de, em seguida, descobrimos que a ilha se chamava Malta. E os nativos nos mostrou extraordinária bondade; por causa da chuva que havia se estabelecido e por causa do frio, eles acenderam uma fogueira e receberam todos nós. ( 28: 1-2 )

Tendo feito isso com segurança através dos disjuntores para a praia, as pessoas do cargueiro naufragado amontoados molhado e exausto na costa. Foi só então que eles descobriram que a ilha eles estavam em foi Malta. Embora alguns membros da tripulação provavelmente tinha sido a Malta antes, eles nunca tinham visto Baía de São Paulo. Eles teriam parado na porta principal, chamado de Valletta.

Malta, localizado 58 milhas ao sul da Sicília, é de cerca de 17 milhas de comprimento e nove milhas de largura. Uma vez que não é uma grande ilha, ele não teria tomado os marinheiros muito tempo para descobrir onde eles estavam. Eles podem ter descoberto a partir dos habitantes das proximidades. Esses habitantes eram de ascendência fenícia, eo nome Malta significava, de forma adequada, "um lugar de refúgio" na língua fenícia. Malta tornou-se uma possessão britânica no início do século XIX e ganhou sua independência em 1964.

Uso de Lucas do termo nativos para descrever o povo de Malta não significa que eles eram primitivos ou não civilizados. Barbaroi ( nativos ) denota pessoas cuja língua materna não era grego ou latim; não é necessariamente um termo depreciativo.

A reação dos Maltese aos seus visitantes inesperados prova que eles não eram nada incivilizado. Lucas registra que eles mostraram extraordinária bondade, para além do que seria normalmente esperado.Eles não assassinar ou escravizar as vítimas do naufrágio, como às vezes acontecia no mundo antigo. Em vez disso, Lucas diz que, por causa da chuva que tinha, em conjunto e por causa do frio, eles acenderam uma fogueira e receberam todos nós. Esgotado de sua longa provação, encharcado de seu nadar até a costa, encharcado pela chuva torrencial, e refrigerados por o vento frio de novembro, congratularam-se com uma fogueira para se aquecer.

Deus exige que os cristãos, os dois líderes da igreja ( 1Tm 3:2 , Rm 2:27 )

Porque Deus tem revelado, todos os homens são indesculpáveis:

Portanto, você não tem desculpa, cada um de vocês que passa o julgamento, no que julgas a outro, você se condena; para você que julgam praticar as mesmas coisas. E nós sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas. E você acha que isso, ó homem, quando você passar o juízo sobre os que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? ( Rom. 2: 1-3 )

Deus pode justamente condenar aqueles que nunca ouviram o evangelho, porque eles não conseguem manter os padrões morais que impõem aos outros. Porque "não há parcialidade com Deus, ... todos os que pecaram sem lei [que têm apenas a revelação geral] também perecerão sem a lei; e todos os que pecaram sob a Lei serão julgados pela lei" ( Rom . 2: 11-12 ).

Danos Potenciais

Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, apegou em sua mão. E quando os indígenas viram o réptil pendente da mão dele, começaram a dizer uns aos outros: "Sem dúvida, este homem é homicida, e embora ele tenha sido salvo do mar, a justiça não lhe permitiu viver." No entanto, ele balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano. Mas eles estavam esperando que ele estava prestes a inchar ou a cair morto de repente. Mas depois que eles haviam esperado muito tempo e tinha visto nada de anormal acontecer com ele, eles mudaram de idéia e começaram a dizer que ele era um deus. ( 28: 3-6 )

Madeira precisava ser adicionado continuamente para a fogueira para mantê-lo de sair. É uma medida de caráter de Paulo de que ele humildemente inclinou-se para realizar uma tarefa tão humilde. A humildade é essencial para a verdadeira liderança. "Até mesmo o Filho do Homem", Jesus disse, "não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" ( Mc 10:45 ). Ele deu o exemplo clássico de serviço humilde, lavando os pés dos discípulos briguentos ( Jo 13:3 ).

Embora uma vez disposto a matar os cristãos, Paulo, desde a sua conversão, não era um assassino. Ele apenas balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano. calma do apóstolo foi notável; a maioria das pessoas picadas por cobras venenosas pânico. Mas Paulo tinha fé absoluta em repetidas promessas de Deus que ele iria ver Roma ( At 23:11 ; At 27:24 ). Portanto, ele sabia que não iria morrer em Malta. Como sempre, em Atos, Deus usou este milagre para autenticar Sua mensagem e Seu Mensageiro.

Os habitantes da ilha, no entanto, foram ainda esperando a mão de Paulo a inchar a partir da mordida, ou que ele iria cair morto de repente. Mas quando eles haviam esperado muito tempo e tinha visto nada de anormal acontecer com ele, eles mudaram de idéia e começaram a dizer que ele era um deus. É óbvio que eles estavam errados; esta não era uma vítima de sua deusa, mas um deus, eles pensavam. Tais seres divinos eram, eles acreditavam, impermeável a trivialidades como picada de cobra. Esta não foi a primeira vez que Paulo tinha sido confundido com um Deus ( Atos 14: 6FF .), e ele, sem dúvida, definir rapidamente os ilhéus reta.

Cura Pública

Ora, nos arredores daquele lugar havia umas terras que pertenciam ao homem principal da ilha, por nome Públio, que nos acolheu e nos entreteve cortesmente três dias. E aconteceu que o pai de Públio estava deitado na cama aflitos com febre recorrente e disenteria; e Paulo entrou para vê-lo e depois que ele orou, ele pôs as mãos sobre ele e curou. E após isso tivesse acontecido, o resto das pessoas na ilha que tinha doenças vinham ter com ele e ficar curado. E eles também honrou-nos com muitas marcas de respeito; e quando estávamos de embarcar, eles nos fornecido com tudo que precisávamos. E, ao fim de três meses, partimos em um navio de Alexandria, que tinha o inverno na ilha, e que contou com a Twin Brothers para a sua figura de proa. ( 28: 7-11 )

Não muito longe da Baía de São Paulo eram terras que pertenciam ao homem principal da ilha, por nome Públio. Como seu título o principal homem da ilha ( tō Proto TES nēsou ) indica, ele foi o governador romano da Malta. Provas baseadas nas inscrições confirma uso de Lucas sobre esse título (conforme Bruce, Atos , 523). Publius graciosamente congratulou-se com todos os 276 pessoas e divertir -loscom cortesia para três dias até que eles pudessem fazer arranjos para quartos de inverno.

Publius prorrogado hospitalidade mesmo que seu pai estava deitado na cama aflitos com febre recorrente e disenteria. A febre recorrente era provável a febre gástrica, causada por um micróbio encontrado no leite de cabra, que era comum em Malta. Disenteria, muitas vezes resultante de más condições de saneamento, Também era comum no mundo antigo.

Deus freqüentemente recompensa atos de bondade para com o seu povo (cf. Gn 12:3. ; Mt 25:31 resume-se na promessa "um homem fiel serão abundantes com a bênção."

53. A história que nunca termina ( Atos 28:17-31 )

E aconteceu que, depois de três dias, ele convocou os que eram os líderes dos judeus, e, quando chegaram juntos, ele começou a dizer-lhes: "Irmãos, embora eu não tinha feito nada contra o nosso povo, ou os costumes de nossa pais, mas eu estava entregue preso desde Jerusalém nas mãos dos romanos. E quando eles me examinado, eles estavam dispostos a me libertar, porque não havia nenhum motivo para me colocar à morte. Mas, quando os judeus se opuseram, eu fui forçado a apelar para César, não para que eu tivesse qualquer acusação contra minha nação Por esta razão, portanto, pedi para vê-lo e falar com você, por que estou usando essa cadeia por causa da esperança de Israel ".. E eles disseram-lhe: "Não temos nem cartas recebidas da Judéia que lhe dizem respeito, nem ter qualquer um dos irmãos vir aqui e relatado ou falado nada de ruim sobre você, mas queremos ouvir de você o que os seus pontos de vista são;. Para a esta seita , sabe-se-nos que se fala contra ela em todos os lugares. " E quando eles tinham definido um dia para ele, vieram a ele em sua apresentação em grande número; e ele estava explicando a eles por testificando sobre o reino de Deus, e tentando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto a Lei de Moisés e dos profetas, desde a manhã até a noite. E alguns foram sendo persuadido por meio das coisas faladas, mas outros não iria acreditar. E quando eles não concordam um com o outro, eles começaram a sair depois de Paulo tinha falado uma palavra de despedida, "O Espírito Santo, com razão, falou pelo profeta Isaías a vossos pais, dizendo: Vai a este povo e dizer:" Você vai continuar auditiva, mas não vai entender; e você vai continuar vendo, mas não percebam; para o coração deste povo tornou-se maçante, e com os ouvidos que ouvem mal, e eles fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure "'Que seja conhecido para você, portanto, que esta salvação de Deus é enviada aos gentios.; eles também vão ouvir. " E ele ficou dois anos inteiros em seus próprios quartos alugados, e foi acolhendo todos os que vieram com ele, pregando o reino de Deus, e de ensino a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a abertura, sem impedimentos. ( 28: 17-31 )

O último capítulo de Atos é tanto um fim e um começo. Nele Lucas traz sua narrativa dos começos e início da história da igreja a um fim. Essa narrativa aborda a expansão da igreja geograficamente, desde seu nascimento, em Jerusalém no dia de Pentecostes, para a Judéia, Samaria, e grande parte do mundo romano (cf. 1: 8 ). Atos também registra a expansão da igreja etnicamente. O que começou como uma instituição exclusivamente judaica cresceu para abraçar os samaritanos e gentios.

Graças aos esforços incansáveis ​​do apóstolo Paulo, as igrejas foram fundadas, reforçada, dado líderes, e protegido contra os falsos mestres. Mas sua ousada, pregação intransigente lhe rendeu muitos inimigos. Por fim, eles conseguiram tê-lo detido e preso pelos romanos. Depois de três audiências perante juízes romanos não conseguiram resolver o seu caso, Paulo tinha sido forçada a apelar para o imperador. Na sequência de uma viagem por mar angustiante e naufrágio, o apóstolo finalmente chegou à capital imperial. É nesse ponto que o relato de Lucas termina.

Mas a história não termina aí. Lançado a partir da prisão romana registrado em Atos 28 , Paulo retomou seus esforços-provavelmente missionárias mesmo atingindo Espanha ( Rm 15:24 ). Preso pela segunda vez, alguns anos depois, ele finalmente foi executado. (Para uma defesa da visão que Paulo foi preso duas vezes em Roma, ver John Macarthur, I Timóteo , MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1995], x-xi) Mas a história da igreja não terminou com a de Paulo ou que a morte do último apóstolo sobrevivente, João, perto do final do primeiro século. Os apóstolos entregou o bastão para uma segunda geração de líderes, que, por sua vez, entregou-o a outros. Como resultado, a história da igreja ainda está sendo escrito hoje.

Embora Actos termina abruptamente, não é incompleta. Ele revela fonte da Igreja de power-o Espírito Santo; o padrão de bênção para a igreja-walking no Espírito; da igreja mensagem-o evangelho salvador de Jesus Cristo; os perigos para a igreja pelo pecado de dentro, falsos professores de fora; e da igreja prioridades a ensinar a Palavra para aqueles que conhecem a Cristo e pregar o evangelho para aqueles que não o fazem.

Atos termina com Paulo em Roma. Orgulhosa capital do maior império que o mundo já conheceu, Roma era um centro de paganismo decadente. Paulo encontrou-se, assim, um prisioneiro no meio de um campo de missão vasto. É justo que os atos, que tem se concentrado tanto no evangelismo, fecha com o relato da primeira (mas não por último, conforme de Paulo Fp 1:13. ; Fp 4:22 ) esforço evangelístico em Roma. Esse esforço se desdobra em cinco etapas: introdução de Paulo, o interesse dos líderes judeus, apresentação do evangelho, a rejeição de Israel, e incompletude da história.

De Paulo Introdução

E aconteceu que, depois de três dias, ele convocou os que eram os líderes dos judeus, e, quando chegaram juntos, ele começou a dizer-lhes: "Irmãos, embora eu não tinha feito nada contra o nosso povo, ou os costumes de nossa pais, mas eu estava entregue preso desde Jerusalém nas mãos dos romanos. E quando eles me examinado, eles estavam dispostos a me libertar, porque não havia nenhum motivo para me colocar à morte. Mas, quando os judeus se opuseram, eu fui forçado a apelar para César, não para que eu tivesse qualquer acusação contra minha nação Por esta razão, portanto, pedi para vê-lo e falar com você, por que estou usando essa cadeia por causa da esperança de Israel ".. ( 28: 17-20 )

Nunca um a perder tempo, três dias depois de chegar em Roma Paulo convocou aqueles que eram os principais homens dos judeus. Os principais homens da comunidade judaica de Roma incluiu os homens proeminentes das sinagogas. Ele sempre tinha sido o padrão de Paulo, quando ele evangelizou a cidade, para ir primeiro para a comunidade judaica (cf. Rm 1:16 ). E, apesar de Paulo tinha sido acusado de ser anti-semita, que estava em frente a verdade (cf. Rom. 9: 1-3 ; Rm 10:1 ; . 2Tm 1:162Tm 1:16 ) . por causa da esperança de Israel " A gloriosa esperança de Israel foi a vinda do Messias e da ressurreição e reino associada a Sua vinda. Foi a pregação de Paulo de Jesus como o Rei ressuscitado que antagonizou as autoridades judaicas.

Que ele estava em julgamento por sua crença na esperança de Israel foi um tema recorrente nas defesas de Paulo. Na sua audição perante o Sinédrio, Paulo "perceber que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, começou a chorar no Conselho: 'Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; estou sendo julgado por causa da esperança e da ressurreição de os mortos "( 23: 6 )! Em julgamento perante Felix, Paulo declarou ao governador:

Mas isso eu admito a você, que de acordo com o caminho a que eles chamam seita eu sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas; tendo esperança em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. ( 24: 14-15 )

Paulo insistiu a Agripa que "estou julgada pela esperança da promessa feita por Deus a nossos pais" ( 26: 6 ).

Essa esperança foi firmemente enraizada no Antigo Testamento. Ela é expressa no antigo livro de Jó: "Mesmo depois da minha pele é destruída, mas da minha carne verei a Deus; quem eu mesmo o contemplarão, e que meus olhos o verão, e não outro" ( 19:26-27 ). Isaías profetizou: "Seu mortos viverão, os seus cadáveres subirá Você que se encontram no pó, acordado e gritar de alegria, porque o teu orvalho será como o orvalho da madrugada, ea terra dará à luz os espíritos dos mortos." ( Is 26:19 ). Em Dn 12:2 ). Ele apontou o caminho para eles para entrar na esfera da salvação e desfrutar de comunhão com Deus.

O veículo utilizado em Paulo tentando persuadi-los a respeito de Jesus foi a Lei de Moisés e os Profetas (a designação comum do Testamento-cf Velha. Mt 7:12. ; Lc 16:16 ; At 13:15 ; Rm 3:21 ; 2 Cor. 6: 1-2 ; Heb. 3: 7-12 ). Como antes, em Atos, ouvintes de Paulo foram divididos entre aqueles que acreditaram e aqueles que não o fizeram:

Mas a multidão da cidade foi dividida; e alguns do lado dos judeus, e outros pelos apóstolos. ( 14: 4 )

 
E alguns deles foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, juntamente com uma grande multidão de gregos tementes a Deus e um número de mulheres principais. Mas os judeus, tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens maus do mercado local, formaram uma turba e definir a cidade em alvoroço; e vindo sobre a casa de Jason, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo. ( 17: 4-5 )

 
E quando eles resistiram e blasfemado, sacudiu as suas vestes, e disse-lhes: "O seu sangue caia sobre a vossa cabeça! Estou limpo. A partir de agora irei para os gentios." E partiu dali e foi para a casa de um homem chamado Tício Justo, um adorador de Deus, cuja casa estava junto da sinagoga. E Crispo, chefe da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa, e muitos dos coríntios, ouvindo eles estavam acreditando e ser batizado. ( 18: 6-8 )

 
E ele entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus. Mas, como alguns deles se tornando endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e levou os discípulos, discutindo diariamente na escola de Tirano. ( 19: 8-9 )

Enquanto havia sempre um remanescente crente, a maioria do povo judeu rejeitou seu Messias.

Rejeição de Israel

E quando eles não concordam um com o outro, eles começaram a sair depois de Paulo tinha falado uma palavra de despedida, "O Espírito Santo, com razão, falou pelo profeta Isaías a vossos pais, dizendo: Vai a este povo e dizer:" Você vai continuar auditiva, mas não vai entender; e você vai continuar vendo, mas não percebam; para o coração deste povo tornou-se maçante, e com os ouvidos que ouvem mal, e eles fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure "'Que seja conhecido para você, portanto, que esta salvação de Deus é enviada aos gentios.; eles também vão ouvir. E quando ele tinha dito estas palavras, partiram os judeus, e tinha entre si grande contenda. " ( 28: 25-29 )

Aqueles judeus em Roma que se recusaram a acreditar Paulo continuavam triste história de seu país de rejeitar os mensageiros de Deus. Várias vezes em Jeremias, Deus lamentou o fato. Em Jeremias 7:25-26, por exemplo, Deus disse a desobediente, rebelde Israel:

Desde o dia em que seus pais saíram da terra do Egito até o dia de hoje, vos enviei todos os meus servos, os profetas, dia madrugando e enviando-os. No entanto, eles não me ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz; eles fizeram o mal mais do que seus pais. (Cf. 29:19 ; 35:15 ; 44: 4 )

Rejeitando os mensageiros de Deus levou a um desastre para Israel ( 2Rs 17:13 ). Como os viticultores perversos na parábola de Jesus ( Matt. 21: 33-41 ), a sua rejeição final de Deus veio quando mataram Seu Filho.

Não é possível concordar com o outro, os líderes judeus começaram a deixar depois de Paulo tinha falado uma palavra de despedida de advertência do Espírito Santo, que , com razão, falou pelo profeta Isaías (a definição concisa da inspiração divina da Escritura; cf. . 2Pe 1:21 :

Vai a este povo e dizer: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender, e você vai continuar a ver, mas não vai perceber, porque o coração deste povo tornou-se maçante, e com os ouvidos que mal ouve, e eles fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure ". ( 28: 26-27 )

Essa passagem também foi citado pelo Senhor Jesus Cristo como uma repreensão de rejeição de coração endurecido de Israel do evangelho (cf. 13, Matt 14:15. ; João 12:39-40 ). Ato deliberado de Israel de rejeição foi confirmada soberanamente por Deus; por causa da incredulidade contínua, ela tornou-se incapaz de acreditar (cf. João 0:37 , 39-40 ).

Como havia feito em outras ocasiões ( 13 46:44-13:47'>Atos 13:46-47 ; At 18:6 ; cf. At 11:18 ; At 14:27 ; 15: 14-18 ), Paulo deixá-lo ser conhecido por seus ouvintes judeus que esta salvação de Deus é enviada aos gentios; eles também vão ouvir. Ele ampliou essa verdade em sua carta aos cristãos de Roma:

Mas se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e tornou-se participante com eles da rica raiz da oliveira, ... Você [gentios] vai dizer, então, "Branches foram quebrados, para que eu fosse enxertado. " Muito bem, foram quebrados por sua incredulidade, mas você está por sua fé. Não seja pretensioso, mas o medo; Porque se Deus não poupou os ramos naturais, não te poupará a você. Pois, a bondade ea severidade de Deus; para aqueles que caíram, severidade, mas para você, a bondade de Deus, se você continuar em Sua bondade; caso contrário, você também será cortado. ( Rm 11:17 , 19-22 )

É a rejeição de Israel final? Paulo respondeu a essa pergunta em Romanos 11:1-2 : "Digo, porém: Deus não rejeitou o seu povo, tem Ele Mas longe esteja Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim?!. Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu. " No versículo 23 , ele acrescentou: "Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados;. de Deus é capaz de enxertar novamente" Está chegando o dia em que "todo o Israel será salvo" ( v. 26 ). A rejeição de Israel não irá cancelar as promessas de Deus para abençoá-la remanescente crente. O dia da fé de Israel em Jesus Cristo ainda está por vir ( Zc 12:10 ).

A incompletude da história

E ele ficou dois anos inteiros em seus próprios quartos alugados, e foi acolhendo todos os que vieram com ele, pregando o reino de Deus, e de ensino a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a abertura, sem impedimentos. ( 28: 30-31 )

Por dois anos inteiros, Paulo continuou preso em seus próprios quartos alugados em Roma. Ele teve a liberdade para acolher todos os que vieram com ele, embora presumivelmente ele não era livre para deixar seus aposentos. As condições de sua prisão não o impediu de pregar o reino de Deus e ensinando a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a abertura, sem restrições pelos romanos.

O que aconteceu durante esses dois anos? Paulo realizada uma ampla campanha evangelística (cf. Fm 1:13. ; Fm 1:44:22 ), auxiliado por alguns de seus queridos colegas de trabalho (cf. Col. 4: 10-12 , Cl 4:14 ; Filemon 24. ). Ele também escreveu quatro epístolas do Novo Testamento: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.

O que aconteceu quando os dois anos foram mais de? Paulo foi lançado (cf. I Timóteo , Commentary MacArthur Novo Testamento , x-xi). Uma vez que dois governadores provinciais tinha encontrado ele inocentes das acusações, é razoável assumir o imperador teria também. Mas um cenário mais provável é que os líderes judeus da Palestina nunca mostrou-se em Roma para acompanhar o caso, e Paulo venceu por padrão. Como observado acima, o direito romano tomou uma visão sombria de casos mal fundamentados. E os judeus tinham alcançado seu objetivo, obtendo Paulo fora da Palestina e em custódia Roman. Comentaristas divergem sobre se havia um estatuto de dois anos de limitações nos dias de Paulo. Mas mesmo se não houvesse, o caso de Paulo provavelmente teria sido demitido quando se tratava de julgamento, se ninguém estava lá para prestar queixa.

Qual foi a razão para o atraso de dois anos? Em primeiro lugar, os atrasos não eram incomuns, devido ao acúmulo de casos. Em segundo lugar, os registros relativos ao caso de Paulo provavelmente foram perdidos no naufrágio. Teria tido algum tempo para tê-los se ressentem de Cesaréia. Em terceiro lugar, as autoridades esperavam a chegada dos líderes judeus, que, provavelmente, não apareceu. Desde o direito romano deu a Paulo o direito de enfrentar seus acusadores ( 25:16 ), sem julgamento era provável na sua ausência.

Porque Atos é eminentemente um livro sobre evangelismo, é adequado concluir desenhando vários princípios de evangelização a partir do exemplo de Paulo.
Primeiro, Paulo pregou o evangelho, quando e onde ele tinha oportunidade. Em prisão domiciliária ( vv. 16 , 20 , 23 , 30 ), ele, no entanto, continuou, "pregando o reino de Deus, e de ensino a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a abertura" ( v. 31 ).

Em segundo lugar, a mensagem de Paulo estava vestida de humildade e graciosidade. Em vv. 17-20 , ele foi discreto, respeitoso e conciliatória para os líderes judeus em Roma.

Em terceiro lugar, Paulo pregou biblicamente ( v. 23 ) e doutrinariamente ( v. 31 ).

Em quarto lugar, Paulo nunca perdeu oportunidade. Ele começou sua campanha evangelística apenas três dias depois de chegar em Roma ( v. 17 ).

Em quinto lugar, Paulo pregou incansavelmente ( v. 23 ) e incessantemente ( vv. 30-31 ).

Em sexto lugar, Paulo pregou a todos, tanto judeus ( vv. 23-27 ) e gentios ( v. 28 ).

Finalmente, e mais importante, Paulo pregou Jesus Cristo como Senhor, Salvador e Messias ( v. 23 ).

A igreja em Atos fielmente realizado carga de Cristo "sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra" ( Atos 1:8 ). A igreja passou o bastão por muitas mãos através dos séculos para nós. Será que as futuras gerações achar que nós corremos nosso segmento da corrida com fidelidade?


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 28 do versículo 1 até o 31

Atos 28

Bem-vindos a Malta — At 28:1-6

Paulo e os que viajavam no barco foram lançados sobre a ilha de Malta. O grego chama barbaroi aos maltenhos; mas para os gregos os bárbaros eram pessoas que diziam barbar, o que significa, que falavam uma linguagem estrangeira incompreensível e não a flexível e bela língua grega. Estamos mais perto do significado quando os chamamos simplesmente nativos. Esta passagem lança luz sobre certos aspectos da personalidade de Paulo. Por um lado, encontramo-nos com o formoso e caseiro detalhe de que Paulo era um homem que não podia estar sem fazer nada; tinha que mostrar-se útil; era preciso acender uma fogueira e manter seu calor e ali estavam juntando ramos seca para ela.

Mais uma vez vemos que Paulo além de ser um visionário era um homem prático; e o que é mais, vemos que, apesar de ser um grande homem, não se envergonhava de ser útil também para as pequenas coisas.
Conta-se que Booker T. Washington em sua juventude caminhou centenas de quilômetros para chegar a uma das poucas universidades que aceitavam estudantes negros. Ao chegar ali foi-lhe dito que os cursos estavam completos. Ofereceram-lhe um trabalho para que arrumasse as camas e varresse os pisos. Não franziu seu nariz diante disso; aceitou; e realizou sua tarefa tão bem que em pouco tempo o tomaram como estudante e chegou a ser assim um dos maiores eruditos e administradores de seu povo.
Só o homem pequeno se nega a fazer o trabalho insignificante. O que é mais, vemos Paulo como um homem de temperamento dócil e calmo. Em um de seus molhos de ramos seca havia uma víbora; o calor a despertou e se aferrou à sua mão. É difícil dizer se foi um fato milagroso ou não. É certo que ao menos em nossos dias não existem víboras venenosas em Malta; e na época de Paulo havia uma espécie de víbora que parecia venenosa mas que não o era. O mais provável é que Paulo conseguisse escapar da víbora antes de que o mordesse. De

qualquer modo agiu como se o assunto não importasse; e os maltenhos creram que se tratava de um milagre. Evidentemente, Paulo era um homem que não fazia exibições!

AJUDANDO E CURANDO

Atos 28:7-10

Parece que em Malta o chefe da ilha era um funcionário; e Públio pode ter sido o principal representante romano dessa parte da ilha. Seu pai estava doente e Paulo teve a oportunidade de exercitar seu dom de curar e levar-lhe consolo.
Mas no versículo 9 se destaca uma possibilidade muito interessante. O versículo diz que o resto das pessoas que estavam doentes também vinham e eram curados. A palavra que se utiliza é a que se refere a receber atenção médica; e há estudiosos que pensam que isto pôde significar não só que se aproximavam de Paulo, mas também vinham a Lucas, o doutor, o médico amado, que lhes brindava sua habilidade. Se foi assim, esta é um das passagens mais interessantes do Novo Testamento; isso nos daria a conhecer a primeira cena que possuímos da tarefa de um médico missionário; e seria o primeiro relato de um tipo de cena que se veio repetindo em todo o mundo inumeráveis vezes depois. Há um fato que ressalta nesta passagem. Paulo exercia o dom de curar; e entretanto, teve que suportar sempre seu aguilhão na carne. Curava a outros e não podia curar-se a si mesmo. Como seu Mestre, em outro sentido, salvava a outros e não podia salvar-se a si mesmo.

Muitos homens outorgaram a outros dons que a eles, possuindo-os, lhes negava usá-los em si. Beethoven, por exemplo, deu ao mundo sua música imortal que ele próprio, devido a sua surdez, nunca pôde escutar.
Uma das maravilhas da graça é que esses homens não se amarguraram, mas sim se contentaram sendo canais desses dons que eles mesmos não podiam compartilhar.

ASSIM, POIS, CHEGAMOS A ROMA

Atos 28:11-15

Depois de três meses Paulo e seus companheiros de navegação conseguiram obter passagens para a Itália em outro barco cargueiro de cereais que tinha hibernado em Malta. Nesses dias os barcos levavam uma figura na proa. Dois dos deuses favoritos das pessoas de mar eram os Gêmeos Celestiais, Castor e Pólux; e este barco tinha as imagens esculpidas de ambos. Esta vez a viagem foi tão próspera como desastrosa tinha sido a primeira. Putéoli era o porto de Roma. O coração de Paulo deve ter-se estremecido ao achar-se na soleira da capital do mundo, a imortal Roma.
O que aconteceria a um pequeno fabricante de tendas judeu na maior cidade do mundo? Ao norte estava o porto do Miseno no qual ancorava a frota romana; e ao ver os barcos de guerra na distância Paulo deveu ter pensado no poder de Roma. Perto dali estavam as praias de Baiae, repletas de gente e com as velas coloridas dos barcos de passeio dos romanos ricos. Putéoli, com seus cais e depósitos e seus celeiros e seus barcos, foi chamada a "Liverpool do mundo antigo". O coração de Paulo se deve ter contraído ao pensar que tinha que enfrentar a Roma sozinho.
Mas aconteceu algo. O Foro de Apio está a uns setenta quilômetros de Roma e as Três Tabernas a uns cinqüenta. Estavam sobre a grande Via Ápia que unia Roma com a costa. Uma delegação de cristãos romanos saiu a recebê-lo. Isto é muito sugestivo: a palavra que se utiliza em grego para significar encontro é a mesma que se utiliza quando uma delegação de uma cidade sai a dar as boas-vindas a um general ou a um rei ou um conquistador. Deveriam receber a Paulo como a um dos grandes da Terra; e ele agradeceu a Deus e ganhou coragem.
O que foi que alentou tão especialmente o coração de Paulo? A resposta é bem clara com segurança: de repente se deu conta de que não estava sozinho. O cristão nunca está sozinho.

  • Tem consciência de que existe uma nuvem imperceptível de testemunhas a seu redor e perto dele. Sabe que parte em uma grande procissão na qual todos os santos têm postos seus olhos, e pelo mesmo caminho que eles pisam.
  • Tem consciência de pertencer a uma comunidade mundial. É um membro da Igreja de Cristo cujos limites são o mundo. Em qualquer lugar que vá haverá um círculo de pessoas com as quais se encontrará como em seu casa.
  • Tem consciência de que Deus está em qualquer lugar ele vá. Os antigos cartógrafos estavam acostumados a escrever em seus mapas sobre as terras desconhecidas: "Aqui há dragões; aqui há areias ardentes e temíveis." O cristão pode escrever em cada lugar: "Aqui está Deus."
  • Tem a segurança de que o Senhor ressuscitado está com ele. Tem a promessa: "Eis aqui eu estou convosco sempre"; e é a promessa de Alguém que nunca falha à sua palavra.
  • JUDEUS FRIOS

    Atos 28:16-29

    Há algo imensamente maravilhoso no fato de que até o fim de seus dias, em qualquer lugar que fosse, Paulo começava com os judeus. Durante algo mais de trinta anos tinham estado fazendo todo o possível para estorvá-lo, arruinar seu trabalho, e até matá-lo; e entretanto, sempre oferecia sua mensagem em primeiro lugar a eles. Existe algum outro exemplo de esperança e de amor como aquele que surge do ato de Paulo quando, também em Roma, pregou primeiro aos judeus? No final chega à conclusão implícita na citação de Isaías que utiliza. Considera que isto também é obra de Deus; esse rechaço de Jesus por parte dos judeus é precisamente o que abriu as portas aos gentios.

    Há um propósito em tudo. Acima de todas as coisas está a mão do piloto invisível: Deus. Um fio duplo percorre todo Atos. Por um lado se manifesta a forma gloriosa em que os gentios aceitaram a Jesus; por outro, está a tragédia da forma em que os judeus o rechaçaram; mas na estranha economia e na divina alquimia de Deus essa mesma tragédia foi a causa do triunfo. A porta que os judeus fecharam foi a mesma que se abriu aos gentios; e mesmo este não é o fim, porque em algum momento, ao chegar o fim dos tempos, haverá um rebanho e um pastor.

    ABERTAMENTE E SEM IMPEDIMENTO

    Atos 28:30-31

    Até o final de seus dias Paulo é Paulo. A frase "em uma casa alugada" obscurece um ponto. O verdadeiro significado é que viveu custeando todos os seus gastos; sustentou-se com seu próprio trabalho. Até em sua prisão suas duas mãos cobriam suas necessidades; não representava uma carga para ninguém; viveu independentemente de todos os homens até o final. E não estava ocioso. Ali na prisão escreveu as Cartas aos Filipenses, aos Efésios, aos Colossenses e Filemom. Nem tampouco esteve todo o tempo sozinho. Lucas e Aristarco tinham vindo com ele e Lucas permaneceu até o final (2Tm 4:11). Timóteo ia vê— lo muito seguido (Fp 1:1; Cl 1:1; Filemom 1).

    Por um tempo desfrutou da companhia de Epafrodito (Fp 4:18). Às vezes Tíquico o visitava (Ef 6:21). E outras, Marcos o acompanhava (Cl 4:10). Nem tampouco desperdiçou o tempo. Diz aos Filipenses que tudo isto contribuiu para o progresso do evangelho (Fp 1:12). E isto era assim especialmente porque, como teria que traduzir-se, suas prisões eram conhecidas por toda o guarda pretoriana (Fp 1:13).

    Estava em sua própria casa alugada, mas dia e noite havia um soldado com ele (At 28:16). Estes soldados pertencentes ao quartel geral eram membros do corpo escolhido do imperador, a guarda pretoriana. Em dois anos muitos deles devem ter passado longos dias e noites com Paulo. E Paulo nunca teria desperdiçado semelhante oportunidade. Deve ter conversado com os soldados dia e noite, e muitos deles devem ter deixado sua guarda com Cristo em seus corações.

    De modo que o livro dos Atos chega ao final com um grito de triunfo. Em grego as palavras abertamente e sem impedimento são uma e ressoam como um grito de vitória. É o ponto culminante da história de Lucas. Perguntamo-nos por que razão nunca nos foi relatado o que foi que aconteceu com Paulo, se foi executado ou posto em liberdade. A razão é que esse não era o propósito de Lucas. No início deu-nos um plano de Atos quando nos relata que Jesus encomendou a todos os seus homens para que pregassem em Jerusalém, em Judéia, em Samaria e nos limites da Terra (At 1:8).

    A história terminou; começou em Jerusalém quase trinta anos atrás e finalizou em Roma. É nada menos que um milagre de Deus. A Igreja que no início de Atos podia ser facilmente dividida em dezenas, agora não podia ser numerada em centenas de milhares. A história do Crucificado de Nazaré tinha percorrido todo mundo em seu curso de conquista e agora abertamente e sem impedimento estava sendo pregada em Roma, a capital do mundo. O evangelho alcançou o centro do mundo e pode ser proclamado livremente, e a tarefa de Lucas terminou.


    Dicionário

    Cair

    verbo intransitivo Perder o equilíbrio, levar uma queda: ele quis correr e caiu.
    Lançar de cima para baixo; precipitar: a chuva caiu.
    Colocar num nível inferior: a bolsa de valores caiu.
    Estar decadente; apresentar um declínio; decair: o ditador caiu.
    Lançar com rapidez; atirar-se: cair aos pés de alguém.
    Ser aprisionado: cair numa armadilha, cair em mãos inimigas.
    Deixar de existir; sucumbir: caiu no campo de honra.
    Ser arrastado, para baixo, pelo próprio peso: a cadeira caiu.
    Ficar pendente: os cabelos caem-lhe sobre os ombros.
    verbo transitivo indireto [Informal] Estar envolvido em; ter participação; participar: caiu na bandidagem.
    Figurado Condenar com veemência; criticar: caiu sobre o réu com acusações.
    [Informal] Estar encantado, apaixonado por; apaixonar: cair de amor.
    verbo intransitivo Figurado Estar a ponto de terminar; declinar: cai o dia.
    Destacar-se do que se estava ligado; soltar-se: as folhas caem.
    Ter como acontecimento; chegar: esta festa cai numa quinta-feira.
    Mudar de estado, de condição; tornar-se (como verbo de ligação): cair doente.
    expressão Cair bem. Assentar bem, vir a propósito: o vestido lhe cai bem.
    Cair em desgraça. Perder o apoio, a proteção, a simpatia.
    Cair no esquecimento. Ser completamente esquecido.
    Cair em ruínas. Desmoronar-se lentamente.
    Etimologia (origem da palavra cair). Do latim cadere.

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Esperado

    esperado adj. 1. Que se espera. 2. Desejado. 3. Provável. 4. Previsto.

    Inchar

    verbo transitivo Tornar túmido, intumescer.
    Aumentar o volume.
    Engrossar, empolar.
    verbo intransitivo e pronominal Aumentar de volume.
    Tornar-se tumefacto; intumescer-se.
    Figurado Envaidecer-se.

    Incômodo

    incômodo adj. 1. Que não é cômodo; desconfortável. 2. Que incomoda; incomodante. S. .M 1. Aborrecimento, importunação. 2. Doença passageira.

    Morto

    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".

    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos


    Parecer

    substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
    [Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
    Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
    Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
    verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
    verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
    verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
    verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
    Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.

    Repente

    repente s. .M 1. Dito ou ato repentino e irrefletido. 2. Qualquer improviso. De r.: de súbito; imprevistamente; repentinamente.

    Sobrevir

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer imediatemente após; acontecer depois de (outra coisa): depois de muitas horas de trabalho, sobrevinha-lhe a exaustão; após o vestibular, sobreveio um grande alívio.
    verbo intransitivo Ocorrer de maneira inesperada: um temporal sobreveio.
    Etimologia (origem da palavra sobrevir). Do latim sobrevire/ sobr
    (e): + vir.

    Sobrevir
    1) Acontecer (Pv 12:21); (Mc 10:32)

    2) Chegar sem aviso (Pv 6:11); (Lc 8:23). 3 Vir sobre (30:15); 1

    Tender

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    tender
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Tênder

    tênder
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Vendar

    verbo transitivo Cobrir os olhos com uma venda.
    Figurado Obscurecer, cegar: o ódio lhe vendava a razão.

    Vendar Cobrir com uma tira (Lc 22:64) ou com um pano (Is 29:10).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ προσδοκάω αὐτός μέλλω πίμπρημι ἤ καταπίπτω νεκρός ἄφνω δέ ἐπί πολύς προσδοκάω θεωρέω μηδείς ἄτοπος εἰς αὐτός γίνομαι μεταβάλλω λέγω εἶναι αὐτός θεός
    Atos 28: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eles aguardavam que inchasse, ou que repentinamente caísse morto. Mas depois de esperar por muito tempo, e vendo que nenhum mal lhe sobrevinha, mudando de opinião, diziam que ele era um deus.
    Atos 28: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2667
    katapíptō
    καταπίπτω
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3328
    metabállō
    μεταβάλλω
    יצחר
    (Jezoar)
    Substantivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4092
    pímprēmi
    πίμπρημι
    ()
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4328
    prosdokáō
    προσδοκάω
    esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)
    (are we to look for)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G824
    átopos
    ἄτοπος
    fora de lugar, inadequado
    (wrong)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G869
    áphnō
    ἄφνω
    ()


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταπίπτω


    (G2667)
    katapíptō (kat-ap-ip'-to)

    2667 καταπιπτω katapipto

    de 2596 e 4098; TDNT - 6:169,846; v

    1. cair, desmoronar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    μεταβάλλω


    (G3328)
    metabállō (met-ab-al'-lo)

    3328 μεταβαλλω metaballo

    de 3326 e 906; v

    girar, volver

    virar-se, ou transformar-se

    mudar de opinião


    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίμπρημι


    (G4092)
    pímprēmi (pim'-pray-mee)

    4092 πιμπρημι pimpremi

    forma reduplicada e prolongada de uma palavra primária πρεω preo; (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados); v

    1. soprar, queimar
    2. fazer inchar, tornar-se tímido
    3. inchar, tornar-se inchado
      1. das partes do corpo

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    προσδοκάω


    (G4328)
    prosdokáō (pros-dok-ah'-o)

    4328 προσδοκαω prosdokao

    de 4314 e dokeuo (assitir); TDNT - 6:725,943; v

    esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)

    procurar por, esperar por


    ἄτοπος


    (G824)
    átopos (at'-op-os)

    824 ατοπος atopos

    de 1 (como partícula negativa) e 5117; adj

    1. fora de lugar, inadequado
    2. impróprio, pernicioso
    3. injusto
    4. inconveniente, pernicioso

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄφνω


    (G869)
    áphnō (af'-no)

    869 αφνω aphno

    de 852 (contração); adv

    1. repentinamente