Enciclopédia de Lucas 11:1-1

Tradução (TB) - Tradução Brasileira

Índice

Perícope

lc 11: 1

Versão Versículo
ARA De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
ARC E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.
TB Estava Jesus orando em certo lugar e, quando acabou, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos.
BGB Καὶ ἐγένετο ἐν τῷ εἶναι αὐτὸν ἐν τόπῳ τινὶ προσευχόμενον, ὡς ἐπαύσατο, εἶπέν τις τῶν μαθητῶν αὐτοῦ πρὸς αὐτόν· Κύριε, δίδαξον ἡμᾶς προσεύχεσθαι, καθὼς καὶ Ἰωάννης ἐδίδαξεν τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ.
HD E aconteceu {isso} enquanto ele estava orando em certo lugar; quando acabou, um dos discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
BKJ E aconteceu que, ele estava orando em um certo lugar, e quando acabou, um dos seus discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou aos seus discípulos.
LTT E aconteceu, ao estar Ele (Jesus) em um certo lugar, orando, então, quando acabou, um certo dos Seus discípulos Lhe disse: "Ó Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos discípulos dele."
BJ2 Estando num certo lugar, orando, ao terminar, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos".
VULG Et factum est : cum esset in quodam loco orans, ut cessavit, dixit unus ex discipulis ejus ad eum : Domine, doce nos orare, sicut docuit et Joannes discipulos suos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:1

Salmos 10:17 Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
Salmos 19:14 Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu!
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 9:18 E aconteceu que, estando ele orando em particular, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
Lucas 9:28 E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
Romanos 8:26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Tiago 4:2 Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 11:1
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 167
Página: 349
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



lc 11:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 90
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.




Joanna de Ângelis

lc 11:1
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Página: 101
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Nenhum motivo, por mais ponderável, conforme suponhas, pode constituir impedimento.


Razões expressivas não há que se transformem em empeço.


Atribulações que te assoberbem não significarão óbice ao ministério renovador.


Todas as coisas sob a sua claridade mudam de aspecto e as características antes deprimentes, sombrias, sofrem significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui diversas.


Ante a dúvida ou a ulceração moral, constitui-se segurança e bálsamo refazente.


Mister, porém, fazer uma pausa no turbilhão, permitindo que o carro do desespero continue correndo, sem brida para encontrar o local de realizá-la.


Exige, como todas as coisas, condições adequadas para culminar o objetivo superior de que se encarrega.


É possivel improvisá-la qual se fora um atendimento de urgência, em situação de combate.


Terapêutica preciosa, porém, solicita maior dosagem de cuidados para colimar resultados mais poderosos.


Esse antídoto, a qualquer mal, é a oração, a pausa refazente em que o espírito aturdido salta as barreiras impeditivas colocadas pelas turbações de toda ordem, a fim de alcançar as usinas inspirativas do Mundo Excelso.


Arrimo dos fracos, amparo dos combalidos, sustento dos sofredores, dínamo dos heróis, vitalidade dos santos, perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por meio do qual o homem fala aos Ouvidos Divinos e por cujos fios recebe as sublimes respostas.


Faze um intervalo nas lutas quanto te permitam as possibilidades e convida-te à oração, a fim de poderes prosseguir intimorato pelo caminho da redenção. Lobrigarás, então, melhor entendimento sobre coisas, fatos e pessoas.



Wallace Leal Valentim Rodrigues

lc 11:1
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.




Humberto de Campos

lc 11:1
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Curada pelo Mestre Divino, (Mc 1:29) a sogra de ficara maravilhada com os poderes ocultos do Nazareno humilde, que falava em nome de Deus, enlaçando os corações com a sua fé profunda e ardente. Restabelecida em sua saúde, passou a reflexionar mais atentamente acerca do Pai que está nos Céus, sempre pronto a atender às súplicas dos filhos. Chamando certo dia o genro para um exame detido do assunto, consultou-o sobre a possibilidade de pedirem a Jesus favores excepcionais para a sua família. Lembrava-lhe a circunstância de ser o Mestre um emissário poderoso do Reino de Deus que parecia muito próximo. Concitava-o a ponderar ao Messias que eles eram dos seus primeiros colaboradores sinceros e a enumerar-lhe as necessidades prementes da família, a exiguidade do dinheiro, o peso dos serviços domésticos, a casa pobre de recursos, situação a que as imensas possibilidades de Jesus, cheio de poderes prodigiosos, seriam capazes de remediar.

O pescador simples e generoso, tentado em seus sentimentos humanos, examinou aquelas observações destinadas a lhe abrir os olhos com referência ao futuro. Entretanto, refletiu que Jesus era Mestre e nunca desprezava qualquer ensejo de bem ensinar o que era realmente proveitoso aos discípulos. Acaso, não saberia ele o melhor caminho? Não viam em sua presença alguma coisa da própria presença de Deus? Guardando, contudo, indeciso o espírito, em face das ponderações familiares, buscou uma oportunidade de falar com o Messias acerca do assunto.




Chegada que foi a ocasião, o apóstolo procurou provocar muito de leve a solução do problema, perguntando a Jesus, com a sua sinceridade ingênua:

— Mestre, será que Deus nos ouve todas as orações?

— Como não, Pedro? — respondeu Jesus solicitamente. — Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse Plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos. Acreditarias, Simão, que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem?… Não tenhas dúvida: todas as nossas orações são ouvidas!…

— No entanto — exclamou respeitoso o discípulo —, se Deus ouve as súplicas de todos os seres, por que tamanhas diferenças na sorte? Por que razão sou obrigado a pescar para prover à subsistência, quando ganha bom salário no serviço dos impostos, com a sabedoria dos livros? Como explicar que disponha de servas numerosas, quando minha mulher é obrigada a plantar e cuidar a nossa horta?

Jesus ouviu atento essas suas palavras e retrucou:

— Pedro, precisamos não esquecer que o mundo pertence a Deus e que todos somos seus servidores. Os trabalhos variam, conforme a capacidade do nosso esforço. Hoje pescas, amanhã pregarás a palavra divina do Evangelho. Todo trabalho honesto é de Deus. Quem escreve com a sabedoria dos pergaminhos não é maior do que aquele que traça a leira laboriosa e fértil, com a sabedoria da terra. O escriba sincero, que cuida dos dispositivos da lei, é irmão do lavrador bem-intencionado que cuida do sustento da vida. Um, cultiva as flores do pensamento; outros, as do trigal que o Pai protege e abençoa. Achas que uma casa estaria completa sem as mãos abnegadas que lhe varrem os detritos? Se todos os filhos de Deus se dispusessem a cobrar impostos, quem os pagaria? Vês, portanto, que, antes de qualquer consideração, é preciso santificar todo trabalho útil, como quem sabe que o mundo é morada de Deus.

Já pensaste que, se a tua esposa cuida das plantas de tua horta, Joana de Cusa educa as suas servas?! A qual das duas cabe responsabilidade maior, à tua mulher que cultiva os legumes, ou à nossa irmã que tem algumas filhas de Deus sob sua proteção? Quem poderá garantir que Joana terá essa responsabilidade por toda a vida? No mundo, há grandes generais que apesar das suas vitórias passam também pelas duras experiências de seus soldados. Assim, Pedro, precisamos considerar, em definitivo, que somos filhos e servos de Deus, antes de qualquer outro título convencional, dentro da vida humana. Necessário é, pois, que disponhamos o nosso coração a bem servi-lo, seja como rei ou como escravo, certos de que o Pai nos conhece a todos e nos conduz ao trabalho ou à posição que mereçamos.

O discípulo ouviu aquelas explicações judiciosas e, confortado com os esclarecimentos recebidos, interrogou:

— Mestre, como deveremos interpretar a oração?

— Em tudo — elucidou Jesus — deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Nesse intercâmbio incessante, as criaturas devem apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os seus anelos e esperanças, dúvidas e amargores. Essas confidências lhes atenuarão os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua luz. É necessário, portanto, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como a respiração. É indispensável conheçamos o meio seguro de nos identificarmos com o Nosso Pai.

Entretanto, Pedro, observamos que os homens não se lembram do Céu, senão nos dias de incerteza e angústia do coração. Se a ameaça é cruel e iminente o desastre, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos. Mas, quanto não deverá sentir-se o Pai amoroso e leal de que somente o procurem os filhos nos momentos do infortúnio, por eles criados com as suas próprias mãos? Em face do relaxamento dessas relações sagradas, por parte dos homens, indiferentes ao carinho paternal, da Providência que tudo lhes concede de útil e agradável, improficuamente desejará o filho uma solução imediata para as suas necessidades e problemas, sem remediar ao longo afastamento em que se conservou do Pai no percurso, postergando-lhe os desígnios, respeito às suas questões íntimas e profundas.

Simão Pedro ouvia o Mestre com uma compreensão nova. Não podia apreender a amplitude daqueles conceitos que transcendiam o âmbito da educação que recebera, mas procurava perceber o alcance daquelas elucidações, a fim de cultivar o intercâmbio perfeito com o Pai sábio e amoroso, cuja assistência generosa Jesus revelara, dentro da luz dos seus divinos ensinamentos.




Decorridos alguns dias, estando o Mestre a ensinar aos companheiros uma nova lição referente ao impulso natural da prece, Simão lhe observou:

— Senhor, tenho procurado, por todos os modos, manter inalterável a minha comunhão com Deus, mas não tenho alcançado o objetivo de minhas súplicas.

— E que tens pedido a Deus? — interrogou o Mestre, sem se perturbar.

— Tenho implorado à sua bondade que aplaine os meus caminhos, com a solução de certos problemas materiais.

Jesus contemplou longamente o discípulo, como se examinasse a fragilidade dos elementos intelectuais de que podia dispor para a realização da obra evangélica. Contudo, evidenciando mais uma vez o seu profundo amor e boa vontade, esclareceu com brandura e convicção:

— Pedro, enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.

O apóstolo guardou silêncio, demonstrando haver, afinal, compreendido. Um dos filhos de Alfeu, porém, reconhecendo que o assunto interessava sobremaneira à pequena comunidade ali reunida, adiantou-se para Jesus, pedindo:

— Senhor, ensina-nos a orar!… (Lc 11:1)

Dispondo-os então em círculo e como se mergulhasse o pensamento num invisível oceano de luz, o Messias pronunciou, pela primeira vez, a oração que legaria à Humanidade.

Elevando o seu espírito magnânimo ao Pai Celestial e colocando o seu amor acima de todas as coisas, exclamou:

— “Pai Nosso, que estás nos Céus, santificado seja o teu nome.” E, ponderando que a redenção da criatura nunca se poderá efetuar sem a misericórdia do Criador, considerada a imensa bagagem das imperfeições humanas, continuou: — “Venha a nós o teu Reino.” Dando a entender que a vontade de Deus, amorosa e justa, deve cumprir-se em todas as circunstâncias, acrescentou: “Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos Céus.” Esclarecendo que todas as possibilidades de saúde, trabalho e experiência chegam invariavelmente, para os homens, da fonte sagrada da proteção divina, prosseguiu: — “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.” Mostrando que as criaturas estão sempre sob a ação da lei de compensações e que cada uma precisa desvencilhar-se das penosas algemas do passado obscuro pela exemplificação sublime do amor, acentuou: — “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” Conhecedor, porém, das fragilidades humanas, para estabelecer o princípio da luta eterna dos cristãos contra o mal, terminou a sua oração, dizendo com infinita simplicidade: “Não nos deixes cair em tentação e livra-nos de todo mal, porque teus são o Reino, o poder e glória para sempre. Assim seja.”

Levi, o mais intelectual dos discípulos, tomou nota das sagradas palavras, (Mt 6:9) para que a prece do Senhor fosse guardada em seus corações humildes e simples. A rogativa de Jesus continha, em síntese, todo o programa de esforço e edificação do Cristianismo nascente. Desde aquele dia memorável, a oração singela de Jesus se espalhou como um perfume dos Céus pelo mundo inteiro.


(.Irmão X)


Amélia Rodrigues

lc 11:1
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O planalto da Judeia se eleva naquele local a quase 830 metros acima do nível do mar, sendo ali o seu ponto culminante. Ephrém é região bucólica, onde os damasqueiros se arrebentam em flores, se vestem de frutos, e as tulipas se multiplicam em campos verdejantes com a abundância do sol dourado, cujos poentes se demoram em fímbrias coloridas, contrastando com as sombras das noites em vitória...


A aldeia de Ephrém ou Efraim é um amontoado de casas singelas entre flores silvestres e roseiras variadas, situando-se sobre um largo terraço fértil do planalto árido, onde, no entanto, abundam nascentes cantantes e de cujas bordas se avistam no longo vale que se esconde em baixo das imensas costas talhadas a pique em alcantis, pelo lado do Moab, o tranquilo Jordão e o mar Morto. Dali, a visão dos horizontes é um convite à meditação, fazendo que o homem se apequene ante a grandeza de Deus.


Naquela paisagem tudo são convites às coisas divinas.


Nesse plano de exuberante beleza, o Mestre elucida os companheiros fiéis, quanto à comunhão com o Pai. Já lhes falara diversas vezes sobre a necessidade da oração e em muitas ocasiões deles se apartara para o silêncio da prece. Ensimesmado, frequentemente buscava a soledade para a ligação com Deus, através desse ministério ardente e apaixonado.


* * *

Os livros da fé ancestral, todos eles, se reportam à exaltação do Senhor, mediante "abrir a boca" da alma e falar aos divinos ouvidos.


Aquela será a última primavera que passariam juntos. Os colóquios, as lições serão interrompidos, Ele o sabe. Ministra as últimas instruções. O Cordeiro inocente logo mais deverá marchar na direção do matadouro. Quanto há, no entanto, ainda, a dizer!


São "crianças espirituais" aqueles companheiros, bulhentos e sem a noção exata do que lhes será pedido.


O tempo urge!


As Suas vigílias são maiores e Seus solilóquios mais demorados.


* * *

Retornava desse colóquio, e a placidez da face denotava a vitalidade haurida no intercâmbio com o Pai...


Os discípulos aguardam-No com carinho, ansiedade, e inquirem-No quanto à melhor forma de orar, como dizer todos os ditos da alma Àquele que é a Vida e que sabe das necessidades de cada um em particular e de todos simultaneamente...


Havia, sim, em todos, o desejo veemente de aprender com o Rabi, — que tantas lições lhes dispensara antes com invulgar sabedoria! — a mais eficiente das orações.


Inquiriam, porém: "se Deus nos conhece e sabe o de que temos maior urgência, por que se há de Lh"o rogar? Como fazê-lo, então?"

— "Ensina-nos a orar!" — pediu um dos discípulos, amigo devotado.


Seus olhos estavam incendiados de luz e nele havia aquela confiança pura da criança que se entrega em total doação e aguarda em tranquilidade enobrecida.


O Mestre relanceou o olhar pelas faces expectantes daqueles que O buscavam seguir e desejavam adquirir forças para, no futuro, se entregarem inteiramente ao Evangelho nascente; depois de sentir as ânsias que através dos tempos estrugiriam nos continuadores da Sua Doutrina, pelos caminhos do futuro, sintetizou as necessidades humanas em sete versos, os mais simples e harmoniosos que os humanos ouvidos jamais escutaram, proferindo a oração dominical.


As frases melódicas cantaram delicadas através dos Seus lábios como se um coral angélico ao longe modulasse um cantochão de incomparável melodia, acompanhando suavemente.


Uma invocação: "Pai Nosso que estás nos Céus;" (Mateus 6:9-15) Glorificação d"Aquele que é a vida da vida, Causa Causica do existir, Natureza da Natureza — Nosso Pai!


Três desejos do ser na direção da Vida, após a referência sublime ao Doador de Bênçãos:

"Santificado seja o Teu Nome.


"Venha a nós o Teu Reino, "Seja feita a Tua vontade, na terra como no céu;"

Eloquentes expressões de reconhecimento ao Altíssimo; humildade e submissão da alma que ora e se subordina às inexauríveis fontes da Mercê Excelsa; entrega total, em confiança ilimitada. Exaltação do Pai nas dimensões imensuráveis do Universo;


respeito à grandeza da Sua Criação, através da alta consideração ao Seu Nome;


resignação atual diante das Suas determinações divinas e divina presciência.


Canto de amor e abnegação!


Três rogativas, em que o homem compreende a própria pequenez e se levanta, súplice, confiante, porém, em que lhe não será negado nada daquilo que solicita:

"O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje;


"Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores;


"Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos de todo o mal. "

A base da manutenção do corpo é o alimento sadio, diário, equilibrado, tanto quanto a vitalidade do espírito é a sintonia com as energias transcendentes — dá-nos hoje!


Sustento para a matéria e força para o espírito, de modo a prosseguir no roteiro de redenção, no qual exercita as experiências evolutivas.


Reconhecimento dos erros, equívocos e danos causados a si mesmo e ao próximo — perdoa-nos! — ensejando reparação, através da oportunidade de refazer e recomeçar sem desânimo, superando-se e ajudando aos que nos são vítimas — como perdoamos aos que nos devem!


Forças para as fraquezas, em forma de misericórdia de acréscimo, multiplicando as construções das células e das energias espirituais; reconhecimento das incontáveis fragilidades que a cada instante nos sitiam e nos surpreendem — livra-nos de todo o mal!


* * *

A musicalidade sublime canta em balada formosa na pauta da Natureza, conduzida pelo vento.


A mais singela, a mais completa oração jamais enunciada.


Há emoções nos espíritos que reconhecem a responsabilidade de conduzirem o sublime legado na direção do futuro.


A ponte de intercâmbio entre os dois planos do mundo está lançada. Transitarão, agora, as forças mantenedoras do equilíbrio.


"Pedi e dar-se-vos-á;" — exorou o Pomicultor Divino.


"Ensina-nos a orar!" — rogara o discípulo ansioso.


As virações daquela hora embalsamam o ar de mil odores sutis e constantes, e há festa nos corações.


O Reino de Deus está, agora, mais próximo. Divisam-se os seus limites e se vislumbram as suas construções...


Nenhum abismo, nenhum óbice. Vencidas as indecisões, os caminhos se abrem, convidativos, oferecendo o intercâmbio.


Aqueles homens que se levantarão logo mais da insignificância que os limita e irão avançar no rumo do infinito, doravante, orando, estarão em comunhão permanente com o Pai.


O homem sobe ao Pai no Céu — o Pai desce ao homem na Terra.


Já não há um díptico.


Do solilóquio chega-se ao diálogo.


E do diálogo o espírito sai refeito, num grande silêncio de paz e vitalidade, exaltando o amor de Deus na potencialidade inexcedível da oração.


"Ensina-nos a orar!" "Pai Nosso que estás nos Céus... "

Nota - Conquanto as divergências entre os textos de Mateus 6:9-15 e Lucas 11:1-4 preferimos as anotações do primeiro, embora aquele situasse a preciosa oração, em continuidade ao Sermão do Monte. Assim o fazemos, considerando a métrica e o ritmo que se observam nas narrações das línguas semitas e por registrar a omissão de todo um verso nas anotações de Lucas. Outrossim, tomamos como lugar da ocorrência as circunvizinhanças da aldeia de Ephrém ou Efraim ao invés do Monte das Oliveiras, conforme a situam diversos exegetas e historiadores escriturísticos.


Nota da Autora espiritual.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 11:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.


lc 11:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 41
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 6:5-15


5. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens; em verdade vos digo, já receberam sua recompensa.


6. Tu, porém, quando orares, entra em teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai que está no secreto; e teu Pai que vê no secreto te retribuirá (na luz plena).


7. Quando orais, não useis de repetições inúteis como os gentios, pensam que pelas muitas palavras serão ouvidos.


8. Não sejais como eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes que lho peçais.


9. Portanto, orai vós deste modo: "Nosso Pai, que estás nos céus; santificado seja teu Nome;


10. venha o teu reino; seja feita tua vontade, como no céu, assim na terra;


11. o pão nosso sobressubstancial dános hoje;


12. e perdoa-nos nossas dívidas assim como nós já perdoamos aos nossos devedores;


13. e não nos induzas em tentação, mas liberta-nos do mal".


14. Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará;


15. Mas se não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai celestial perdoará vossas ofensas.


MC 11 : 25-26

26. Quando estiverdes de pé, orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoailha; para que também vosso Pai que está nos céus.


vos perdoe vossas ofensas.


27. Mas se não perdoardes, também vosso Pai que está nos céus não vos perdoará vossas ofensas.


Lc. 11:1-4

1. E aconteceu que estava (Jesus) orando em certo lugar e, quando acabou, um de seus discípulos disse-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos".


2. Ele lhes respondeu: quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu Nome; venha teu reino;


3. o pão nosso sobressubstancial dá-nos diariamente;


4. e perdoa-nos nossos erros, porque também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos entregues à tentação".


São as mais perfeitas instruções que, neste trecho, recebemos a respeito da prece, seguindo-se-lhes o modelo ditado por Jesus.


Antes dele, todavia, são dadas as atitudes a assumir. No contato com o Pai, deve evitar-se qualquer intromissão de outras criaturas: nada de assumir posições especiais, nem de fazê-la em público para ser admirado e louvado pelos homens.


Assim, é condenada a posição ostensiva, de ficar de pé (hestãtes) nas sinagogas (isto é, nos locais de oração) e nas praças públicas (referência ao hábito de orar em horas prefixadas, onde quer que se esteja, e que era prescrito aos israelitas, como ainda hoje aos muçulmanos).


A essa publicidade, Jesus opõe o segredo de entrar no quarto (eis tò tameiõn, que era o "quarto de guardados", jamais frequentado por pessoas estranhas); e além disso trancar a porta, para que ninguém presencie o contato íntimo com o Pai. Exemplo frequente disso deu-nos o Mestre, relatado pelos evangelistas: " retirou-se sozinho ao monte para orar". Lucas aproveita uma dessas situações, dizendo que, após ter Jesus orado "em certo lugar", os discípulos Dele se aproximaram pedindo-Lhe lhes ensinasse a orar, como João o fizera. Essa solicitação esclarece que Jesus orava sempre retirado e só, tanto que os discípulos não sabiam como fazer suas preces.


Outros ensinos ainda são trazidos: não repetir muitas palavras, falando muito "como os gentios, que pensam que, pela muita repetição é que são ouvidos". Portanto, condenação absoluta de repetir 10, 50 ou 150 vezes as mesmas fórmulas, o que acaba provocando a mecanização de sons, sem que haja interfer ência do sentimento quanto ao sentido das palavras.


Diz-nos mais, que não adianta PEDIR coisas ao Pai, pois Ele sabe mais e melhor que nós o de que necessitamos: habitando DENTRO DE NÓS, em nosso coração, Ele vê e sabe de tudo; inútil, além de ridículo se torna" querer ensinar a Deus aquilo que deve Ele dar-nos...


Vem, então, a fórmula perfeita, que passamos a analisar.


ANÁLISE DO "PAI NOSSO"


Nessa prece Jesus criou admirável síntese das fórmulas empregadas nas preces judaicas, escoimandoas apenas do exagerado nacionalismo e materialismo, dando-lhes sentidos espirituais profundos, que veremos adiante. Mas as expressões ensinadas são lidimamente judaicas, pois Jesus nascera e se filiara à religião mosaica, nela vivendo e morrendo, sem jamais ter tido a menor ideia de fundar nova religião.


Portanto, o "Pai nosso" é uma prece totalmente israelita, repetindo fielmente a piedade judaica.


Provemos nossas assertivas, que poderão ser verificadas com facilidade (cfr. Strack e Billeberck, o. c., pág. 410 a 422).


1) A primeira invocação pertence à oração, dos rabinos: "Nosso Pai, que estás nos céus, que teu nome seja louvado por rodas as eternidades"; e "Nosso Pai, que estás nos céus, fazei-nos misericórdia pelo amor de teu grande nome, que é invocado por nós".


2) a segunda frase é encontrada no Qaddich, oração diária dos judeus: "seja exaltado e santificado teu grande nome".


3) "Venha a nós teu reino" é frase frequente nas jaculatórias dos rabinos: "que o reino de Deus se manifeste ou apareça (Targum de Miquéias, 4:8) e "reina sobre nós Tu só" (Chêmonê-esrê, 11).


4) Rabbi Eliézer dizia: "Fazei tua vontade no céu, no alto, e dá tranquila coragem aos que te temem na Terra, e fazem o teus olhos".


5) "Não me dês pobreza nem riqueza: dá-me o pão necessário", lemos em Provérbios, 30:8; e o Targum parafraseia: "dá-me o pão que me baste".


6) "Perdoa-nos, nosso Pai, porque pecamos contra ti", está na sexta bênção do Chêmonê-esrê e tamb ém em Abina Malkênu, de que Rabbi Aqiba diz o início: "nosso Pai, nosso Rei, perdoa e resgata todas as nossas faltas.


7) "Perdoa ao próximo sua injustiça, e então, se orares, teus erros serão perdoados", lemos em Eclesiástico, 28:2.


8) Na oração da noite há: "não nos conduzas ao poder do erro, nem ao poder da tentação, nem ao poder da traição".


9) E nos Berakkot se encontra: seja feita tua vontade, YHWH, nosso Deus e nosso Pai, salva-nos (...) do homem mau, do mau encontro, da força má, do mau companheiro, do mau vizinho, do adversário corruptor, do julgamento rigoroso, dos maus adversários no tribunal".


DIVISÃO DO "PAI NOSSO"


O "Pai nosso" consta de uma invocação, seguida de três pedidos espirituais e de quatro solicitações a respeito das necessidades do homem na matéria.


INVOCAÇÃO - Jesus não manda dirigir-nos a Deus como Criador, nem como Rei, nem como Deus, mas como PAI; e mesmo assim, Pai de todas as criaturas. Pai é a mais carinhosa atribuição divina, já usada diariamente na época de Jesus pelos israelitas, como vemos várias vezes repetida na oração Chêmonê-esrê ou Tephillah, sobretudo nas bênçãos. E de tal forma Pai, que Jesus adverte: "a ninguém chameis de pai, na Terra, a não ser vosso Pai que está nos céus" (MT 23:9).


Logicamente, quando uma pessoa orar sozinha, dirá "meu Pai", e não "nosso", fórmula reservada às preces em grupo.


A expressão "que estás nos céus" (beshamaim) era também usual como sequência da invocação. Recordemos que shamaim em hebraico e "ouranós" em grego expressam a atmosfera que envolve a Terra, e não, jamais, um lugar geográfico específico. Para dar ideia precisa dessas palavras (já que "céus" foi semanticamente alterado em seu sentido etimológico), deveríamos dizer: "nosso Pai que estás no ar que nos circunda, impregna e vivifica pela respiração" (cfr. "visto ele mesmo dar a todos vida respiração e todas as coisas", AT 17:25).


1. ª PETIÇÃO - Seja santificado Teu nome". O "nome" é usado como expressão da essência, como a manifestação externa da substância última. Refere-se, pois, o pedido ao mundo, e mais particularmente às criaturas que, sendo a manifestação divina, em nosso globo, expressam Seu nome. A petição, portanto, revela o voto de que todas as criaturas se santifiquem (se tornem sadias moral e fisicamente), para que o nome de nosso Pai seja santificado em nós: assim como um filho diria a seu pai: "que possa eu honrar, com meu comportamento, o teu nome usado por mim". Com efeito, sendo nós filhos de Deus, trazemos em nós Seu nome e, santificando-nos o santificamos. Dizia Gregório de Nissa que, com as boas obras, levamos os homens a glorificar a Deus (Patrol. Graeca, 44. 1153).


2. ª PETIÇÃO - "Venha o Teu reino". Exprime o desejo ardente de que o mundo se coloque sob o reinado do Pai - Espírito - e não de satanás, a matéria. Que as criaturas se submetam ao Pai, que sabe governar Sua casa com justiça, misericórdia e amor. Alguns Pais da igreja atribuíam a esse pedido o caracter escatológico, como Tertuliano (Patrol. Lat. 1, 1158-1159), Cipriano (Patrol. Lat. 4,527 ss) e Agostinho (Patrol. Lat. 47, 1118).


3. ª PETIÇÃO - "Seja feita Tua vontade na Terra, como é ela feita nos céus". Esta petição falta em Lucas.


Manifesta a aspiração firme de que saibamos conformar-nos à vontade do Pai, obedecendo-lhe às ordens (que são as circunstâncias que surgem sem nossa interferência na vida) com amor, ao invés de pretender fazer prevalecer nossa vontade pequena, caprichosa e, sobretudo, ignorante de nossa verdadeira vantagem no que nos concerne.


4. ª PETIÇÃO - "Dá-nos hoje o pão sobressubstancial". Esse vocábulo, hápax absoluto do "Pai nosso (epioúsion) foi traduzido pela Vulgata como "cotidiano" ou "de cada dia" (epi tèn oúsan hêméran), seguindo a opinião de João Crisóstomo (Patrol. Graeca, 67, 280). Na interpretação de Orígenes significava o "pão para a subsistência" (epì ousía, Patrol, Graeca, 11, 475). Jerônimo (Patrol. Lat. 26,43) fala: "dá-nos hoje o pão de amanhã"; mas essa interpretação seria contrária ao ensino de Jesus: "não vos preocupeis com o manhã" (MT 6:34). No entanto, nesse mesmo local citado, Jerônimo interpreta o pedido como "o pão espiritual", de acordo também com Orígenes (ibidem), Cipriano (Patrol. Lat. 4, 531-533) e Agostinho (Patrol. Lat. 38, 381 e 289-390).


5. ª PETIÇÃO - "Perdoa nossas dívidas, assim como já perdoamos aos nossos devedores", é a condição sine qua, salientada expressamente por Jesus, depois de ensinar a orar (versículo 14-15). Se não soubermos perdoar, não poderemos jamais ser perdoados. Nossa tradução, "como JÁ perdoamos" foi feita para corresponder mais exatamente ao original aphékamen (segunda forma de aoristo 2. º apheíme) cujo tempo supõe a ação já realizada. Esse mesmo ensino voltará exemplificado na parábola do servo sem compaixão (MT 18:23-35).


Após a prece, Jesus volta a insistir no sexto pedido, referente às emoções, salientando a importância do perdão. Essa repetição explicativa na sublime lição da prece vem esclarecer que a condição do perdão é INDISPENSÁVEL à libertação do Espírito. As frases são repetidas em Mateus e Lucas; e Marcos, de toda a lição, fixou apenas esse ensinamento, como resumo básico para nosso aprendizado. Assim como se quisesse dizer que, se soubermos perdoar realmente, nada mais é preciso fazer; pois fazendo as pazes com os outros, podemos conseguir a paz de Deus.


6. ª PETIÇÃO - "Não nos induzas em tentação". O conjuntivo aoristo segundo, eisenégkêis (de eisph érô) tem o sentido de "conduzir para dentro" ou "induzir; e peirasmós é a prova, o exame, a experimenta ção. Pedido de socorro que fazemos, para que não sejamos colocados em situações perigosas que nos experimentem as forças, pois tememos sucumbir, já que conhecemos nossas fraquezas. Suplicamos, então, à misericórdia do Pai, que nos poupe as experimentações, que talvez nos levem à derrota.


Tentação, pois, não é o "pecado", mas a prova (cfr. LC 22:28). Segundo Tiago (Tiago 1:2) as provações" são úteis" à evolução. Essa opinião é de que Deus não nos leva ao mal, embora nos submeta à prova (cfr. Tiago 1:13; Agostinho, Patrol. Lat. 38, 390-391 e Hilário, Patrol. Lat. 9, 510).


7. ª PETIÇÃO - "Mas livra-nos do mal". O genitivo grego poneroú tanto pode ser masculino (do mau), quanto do neutro (do mal). Da interpretação dependerá exclusivamente a escolha de um ou de outro.


Como sequência do versículo anterior que fala em "provações", e como consequência do ensino "não resistais ao homem mau" (MT 5:39), pode compreender-se "do MAU". Com efeito, desde que não podemos nem defender-nos, quando um mau nos ataca, ainda que nos mate (tal como o fez Jesus, que não levantou um dedo em defesa própria quando foi assassinado, dando o exemplo vivo do que ensinou); e como sabemos que não temos ainda capacidade de agir assim, então pedimos que nos salve o Pai desses encontros com homens maus.


SENTIDO DO "PAI NOSSO"


Ensina-nos a individualidade que a prece deve ser sempre uma aproximação máxima possível entre nós e nossa origem; e por isso recorda-nos que Deus é O PAI, já que "somos gerados por Deus "(AT 17:28), somos partículas do Grande Foco de Luz Incriada. Nessas condições, quando nos dirigimos a esse Pai, "que reside no secreto" de nós mesmos, devemos voltar-nos e mergulhar nesse secreto (entrar em nosso quarto) e além disso "trancar as portas" de nossos sentidos, isolando-nos de tudo quanto é externo e material. Isolar-nos inclusive e sobretudo de nosso próprio eu pequeno, de nossa personalidade, para que o contato seja o mais lídimo possível.


Nossas primeiras palavras devem constituir um apelo que nos recorde nossa filiação divina, confessandonos FILHOS no real sentido, mais real ainda do que a simples e transitória filiação humana do corpo físico. Adverte-nos então que a filiação terrena não é propriamente uma filiação (cfr. MT 23:9). De Deus é a verdadeira paternidade, porque Ele é a origem de nosso Espírito de nosso verdadeiro EU profundo, a Centelha divina e eterna. Só a Ele devemos dirigir nossas preces: Jesus jamais ensina que nos dirijamos a intermediários, mas sim diretamente ao Pai que habita DENTRO DE NÓS, no secreto de nossos corações.


Isso mesmo exprime a cláusula apositiva "que estás nos céus". Os céus que exprimem o "reino que está dentro de nós" (cfr. LC 17:21) levam nosso pensamento ao coração; o Pai, que está nos céus, está então no reino dos céus, que está dentro de nós. A consequência é lógica e irrefutável: nosso Pai que estás em nosso coração, nesse reino dos céus que ansiosamente buscamos, como mendigos do Espírito.


E continuamos, fazendo três petições referentes à individualidade:

1 - "Seja santificado Teu nome". Sendo nós a manifestação externa de nossa essência profunda, constitu ída pela Centelha divina pedimos que seja santificada nossa personalidade, exteriorização de Deus. Que nossa parte transitória - que no planeta manifesta Deus, se torne "sadia e sábia". E, por isso, que nem nos atos, nem nas palavras, nem mesmo nos pensamentos, deixemos jamais de ver em todos, em tudo e em toda parte, a manifestação do Nome de Deus. Pois todos e tudo exprimem esse Nome santo, embora exteriorizado com defeitos, por deficiência dos canais que O manifestam. Que tudo se harmonize sitonicamente com a Santidade divina, que todos, inclusive nós e nossos veículos, se santifiquem ao contato com a Centelha Divina. Tudo o que conhecemos, que vemos, e que existe é constituído pela mesma e única essência profunda íntima de Deus, que sustenta tudo com Seu ser.


2 - A segunda petição para a individualidade ou Espírito é "venha o Teu reino" . Trata-se da express ão mais ardente do contato íntimo com a Centelha divina, com Deus através de nosso Cristo Interno, a fim de que mergulhemos na Consciência Cósmica, tornando-nos UM com O TODO, UM com o PAI.


"O reino de Deus (ou dos céus) está dentro de vós": "que Teu reino venha", que nós o encontramos o mais depressa possível, que nos unifiquemos ao Pai no prazo mais curto e da maneira mais íntima, numa unificação total e definitiva.


3 - A última das petições referentes à individualidade refere-se ao desejo real de que o Espírito siga a Vontade do Cristo Interno, e não a vontade da personalidade. De fato, o Espírito se encontra entre dois pólos opostos, antagônicos: o pólo superior influi o Espírito para sua evolução, induzindo-nos às ações superiores de fidelidade e gratidão, de bondade e amor; o pólo inferior puxa-o para o materialismo do "antissistema" (Ubaldi), impelindo-o à infidelidade, à ingratidão, aos prazeres e gozos egoístas. Nessa situação contraditória, o Espírito é batido de um lado e de outro, internamente tendendo ao bem, e externamente tentado pelo mal; pelo Cristo Interno convidado a subir, por satanás arrastado ao abismo: perene luta entre Sistema e Anti-sistema, entre espírito e matéria, entre positivo e negativo, entre bem e mal, entre sabedoria e ignorância, entre egoísmo e amor.


Todos somos testemunhas e atores nessas lutas titânicas que nos envolvem a todos. E muitos se esforçam e sofrem nesse árduo combate, procurando fazer a vontade divina com sacrifícios inauditos. Ora, o pedido salienta a necessidade de o Espírito fazer espontânea e naturalmente a vontade do Pai, que se manifesta através de Sua Partícula em nós, o Cristo Interno, que constitui nosso EU Profundo, e que sempre nos chega ao eu pequeno através da voz silenciosa de nossa consciência. Isso, exatamente, está expresso com clareza na fórmula: "seja feita Tua vontade na Terra (na personalidade) assim como nos céus (na individualidade)". O que mais uma vez comprova que o "estás nos céus" significa," que estás em nosso íntimo, dentro de nós, em nosso coração", isto é, na individualidade.


São, portanto, três pedidos referentes à individualidade (ou triângulo superior): o primeiro relativo à Centelha Divina, logo após a invocação: "Seja santificado o Teu nome"; o segundo relativo à mente chamada "abstrata", que deseja a união integral: "venha o Teu reino"; o terceiro dizendo respeito ao Espírito, que engloba as três manifestações: "seja feita Tua vontade".


São-nos apresentados a seguir quatro pedidos que se referem à personalidade, (ou quaternário inferior) isto é ao "espírito" encarnado provisoriamente.


1 - O primeiro, "dá-nos hoje o pão supersubstancial", refere-se ao intelecto, e solicita o pão, isto é, o alimento do "espírito", que é o conhecimento da Espiritualidade, a Sabedoria, Salienta bem Jesus que se trata do pão "supersubstancial" ou "sobresubstancial", ou seja, em nossa interpretação, o alimento do contato com o Eu Superior. Nenhum maior nem melhor alimento para nós, do que mergulhar na Consciência Cósmica, onde encontramos todo o conhecimento, por meio de visões intuitivas, que nos esclarecem totalmente sobre a Verdade, que é Deus. Não se trata de um conhecimento livresco e externo de um aprendizado racional e discursivo; mas de conquistas instantâneas, que chegam de dentro de nós mesmos, como respostas seguras a todas as dúvidas, como lições maravilhosas que obtemos, por contato com o Infinito, fora do espaço, e com a Eternidade, fora do tempo. Só pelo Esponsalício Místico da Unificação conseguiremos crescer, infinitizando-nos e mudar de dimensão, saindo da limita ção do finito das formas para o ilimitado do infinito; das trevas para a luz, do frio congelado para o Foco Incriado, da divisão para a união, do antissistema para o Sistema, do egoísmo para o amor total.


2 - A segunda solicitação para a personalidade é a que cuida do corpo de emoções (astral ou animal), dizendo: "perdoa nossas dívidas (cármicas) assim como já perdoamos aos nossos devedores".


O corpo emocional é o responsável pelo carma, já que ele vibra no terceiro plano, o que está sujeito à Lei da Justiça. Portanto, é em referência ao corpo emocional que pedimos o perdão, o resgate dos débitos contraídos por nossas emoções descontroladas em todos os campos, pelos desejos que nos causam as dores. Mas a condição indispensável para nossa libertação é não termos outros devedores presos a nós pela nossa exigência de pagamento. Quando tivermos perdoado (libertado) todos aqueles que nos devem, por qualquer motivo, então poderemos pedir que o Pai também nos liberte de nossos próprios erros do passado.


3 - Lembramo-nos, depois, do duplo etérico, das sensações, no terceiro pedido, solicitando que o Pai, que está dentro de nós, "não nos induza às provações". Isto porque, dado o olvido total que ocorre na reencarnação, perdemos o contato com o passado e as provações nos aparecem como novidades que nos apavoram, pois podemos fracassar por ignorância. Não estando em contato com o Mundo Espiritual, donde proviemos, surgem-nos as experimentações a que estamos sujeitos neste pólo negativo em que nos achamos, com o emborcamento da realidade, Então, a transitoriedade da riqueza nós a vemos como garantia de segurança; a ilusão da posse é considerada qual valor de realidade; a mentira do prazer engana-nos com alegrias que amanhã se transformarão em sofrimentos; mas nada disso percebemos. Por isso as provações ou tentações de riqueza, de posse, de prazer são, em vista de nossa opacidade visual, inversões da realidade da Vida. Pedimos, pois, ao Pai não nos induza a essas prova ções, colocando-nos em posição de poder cair por causa de nossa cegueira temporária. Melhor a pobreza, o trabalho e a dificuldade, que são os maiores incentivos ao progresso do "espírito".


4 - O quarto e último pedido "liberta-nos do mal" refere-se ao corpo denso, isto é, à matéria. Aqui interpretamos MAL (e não mau), por causa da simbologia que, entre os hebreus, denominava a matéria de "satanás" ou "diabo", isto é, o opositor, o adversário do espírito. Para esta interpretação mais profunda, o sentido preferível é este: liberta-nos da matéria, isto é, do ciclo reencarnatório que nos obriga a voltar periodicamente ao planeta, prendendo-nos já há tantos milênios ao cadáver de carne que nos cerceia os voos do Espírito, a este escafandro que nos mantém colados ao chão da Terra sob o oceano atmosférico.


Apelo dramático que nós, os encarnados, gritamos aflitos ao Pai que está dentro de nós: "liberta-nos da matéria, do mal aonde mergulhamos por nosso egoísmo divisionista, do abismo em que caímos por nossa rebeldia orgulhosa".


Eis, então, reduzida a seus termos reais e belíssimos, a prece mais concisa e perfeita, que deve ser proferida com o coração, meditando em cada um dos pedidos, sem que haja mister repeti-la mais de uma vez em cada caso.


Não nos esqueçamos das palavras taxativas de Jesus: assim deveis orar.


Mais que um ensino, é uma ordem. Aprendamos a obedecer a Quem sabe mais do que nós, conquistando a felicidade, afastando-nos da materialidade deprimente e alçando-nos às altitudes do Espírito que se unifica ao Pai.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
7. Um Discurso em Oração (11:1-13)

Este discurso só é encontrado em Lucas, embora certas partes dele sejam muito semelhantes aos ensinos de Jesus nos outros Evangelhos Sinóticos — especialmente na versão de Mateus do Sermão do Monte (Mt 6:9-13; 7:7-11).

Estando ele a orar num certo lugar (1). O lugar é desconhecido. Evidentemente apenas o assunto interessava a Lucas. Quando acabou, lhe disse um dos seus discí-pulos: Senhor, ensina-nos a orar. Ele estava muito emocionado pela oração de Jesus, que parece ter ouvido por acaso. Era muito diferente das orações que ele ouvia na sinago-ga e no Templo. Talvez fosse a intimidade pessoal ou a simples fé que o comoveu. Uma oração como a que Jesus fez não poderia deixar de emocionar qualquer alma verdadeira-mente piedosa.

Como também João ensinou aos seus discípulos. Este discípulo deve ter sido um antigo discípulo de João. Neste caso, embora ele evidentemente sentisse que as ora-ções de João fossem muito superiores às da média das pessoas, ele viu e ouviu alguma coisa na oração de Jesus que marcou um avanço que a sua alma desejava seguir. Tam-bém é possível que ele tivesse ouvido sobre as práticas de oração de João, mas não tives-se aprendido com ele.

Maclaren sugere para este versículo:

1) Cristo, orando, nos ensina a orar como um descanso após o trabalho;

2) Cristo, orando, nos ensina a orar como uma preparação para passos importantes;

3) Cristo, orando, nos ensina que a oração é a condição para receber-mos o Espírito e a gloriosa presença de Deus (cf. 3:21-22; 9.29).

Quando orardes, dizei: Pai (2). Para maiores detalhamentos acerca dessa oração, veja os comentários sobre Mateus 6:9-13. A oração, como expressada aqui por Jesus, difere em dois aspectos da oração ensinada por ele no Sermão do Monte. Primeiro, ela contém as palavras perdoa-nos os nossos pecados onde na versão anterior o pedido era "perdoa-nos as nossas dívidas". Aqueles que acreditam que os cristãos não cometem pecados e permanecem cristãos, às vezes evitam essa forma de oração. Dizer perdoa-nos os nossos pecados parece uma admissão de que, voluntariamente, cometemos pecados — o que não acreditamos estar em harmonia com o padrão bíblico para a vida cristã.

Mas a oração, nesta forma, tem efetivamente algumas lições significativas para nós. Algumas delas são as seguintes:
a) Nossa absolvição passada estava condicionada pela nossa disposição de perdoar; b) O pecado ainda é possível — e se pecarmos, nosso perdão é condicionado pela nossa disposição de pedir perdão; c) Nossos pecados não intencionais — quando nos conscientizamos deles — devem ser confessados; e d) O perdão de Deus será condicionado pela nossa própria capacidade de perdoar.

Um amigo... à meia-noite (5). Aqui Jesus usa uma parábola para ilustrar um importante aspecto da oração, e uma importante verdade sobre a oração. Viajar à noite na Palestina era comum por causa do intenso calor do dia, e assim a chegada deste amigo à meia-noite não é de forma alguma algo incomum.

Empresta-me três pães. Godet avalia que um pão era para o hóspede, outro para o anfitrião, que deveria sentar-se à mesa e comer com seu convidado, e o terceiro era um pão de reserva.' O pão reserva daria a impressão de abundância de suprimento e assim evitaria embaraçar o convidado com o pensamento de que ele estaria comendo o último pão de seu anfitrião.

Um amigo meu chegou... e não tenho o que apresentar-lhe (6). Aqui vemos duas coisas, a pobreza do anfitrião e as exigências da cortesia. Ele não tinha pão, mas não podia deixar seu hóspede ir para a cama com fome. Tanto as regras da cortesia como o amor por seu amigo exigiam que o pão estivesse garantido. Sua única esperança era que o vizinho lhe emprestasse os pães necessários.

Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes (7). O vizinho é hostil; um amigo que não demonstra amizade. O amor e as regras da cortesia exigem dele o que o necessitado vizinho pede, mas ele não reconhece essas exigências. Já está a porta fechada. Na antiga Palestina, ninguém bateria em uma porta fechada, a menos que tivesse uma razão muito importante — neste caso, a necessidade era premente. Os meus filhos estão comigo na cama. A cama não era mais do que um espaço em relevo nesta casa de um cômodo e o homem não queria incomodar as crianças.

Ainda que se não levante a dar-lhos por ser seu amigo, levantar-se-á, toda-via, por causa da sua importunação e lhe dará tudo o que houver mister (8). Agora chegamos ao ponto central da parábola. Mesmo quando a amizade é pequena, ser inoportuno produz resultados. A implicação é óbvia: Se ser importuno produz resultados junto a um amigo indiferente, que resultado alcançará uma oração persistente junto a um Deus amoroso! Persistência na oração não é um ato de descortesia para com Deus. Uma procura tão resoluta e contínua demonstra fé em Deus, e uma clara percepção de que Ele é a nossa única esperança.

Pedi, e dar-se-vos-á, etc. (9-13). Para uma discussão mais completa, veja os comen-tários sobre Mateus 7:7-11. A passagem atual em Lucas difere do discurso em Mateus, citado anteriormente, em dois detalhes:
a) a descrição de Lucas inclui, no versículo 12, a pergunta: Se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? O significado aqui é o mesmo das duas perguntas anteriores. b) Em Mateus, a passagem termina com as palavras: ... quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? Nesta passagem, em Lucas, o Mestre muda "bens" para "o Espírito Santo". Aqui nós vemos que o Espírito Santo é dado em resposta à oração, e que o Pai está ansioso para nos conceder esta preciosa bênção. O Espírito Santo é o melhor de todos os "bens", e os cristãos sábios o pedirão antes de qualquer outra coisa. Precisamos do Espírito Santo em sua plena atividade santificadora, e precisamos dele como nosso permanente Parácleto ou Advogado. Este discurso em Lucas aparece mais tarde no ministério de Jesus, e está mais próximo ao Pentecostes do que o Sermão do Monte, no qual aparece a passagem citada em Mateus. Portanto, Jesus pode ter sido mais específico em suas referências às necessidades dos seus discípulos.

Os versículos 1:13 têm sido chamados de "A Lição da Oração". As palavras estari-am no primeiro versículo, "Ensina-nos a orar":

1) Modelo, 2-4;

2) Persistência, 5-9;

3) Promessa, 10-13.
Os versículos 9:13 nos mostram "O Presente do Pai".

1) Para quem? Para aqueles que se tornaram filhos de Deus;

2) Qual é este presente? O Espírito Santo;

3) Como posso recebê-lo? Pedindo.

  • Por Quem Ele Expulsou os Demônios? (11:14-23)
  • Este episódio está registrado nos três Evangelhos Sinóticos. Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:22-32 (cf. também Mc 3:22-30).

  • Quando o Espírito Imundo Retorna (11:24-26)
  • Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:43-45.

    Barclay chama esta seção de "O Perigo da Alma Vazia". Ele nota:

    1) Não se pode deixar a alma de um homem vazia, 24-26;

    2) Não se pode conceber uma religião verdadeira base-ada em coisas negativas, 24-26;

    3) A melhor maneira de evitar o mal é fazer o bem (27-28).

  • Quem é Mais Bem-Aventurado? (11:27-28)
  • Bem-aventurado é o ventre que te trouxe (27). Esta mulher dentre a multi-dão estava, sem dúvida, dominada pela sabedoria e pelo poder que se manifestavam nas palavras e obras de Jesus. Ela podia ser uma daquelas que haviam experimentado a cura da possessão demoníaca que Jesus acabara de discutir. Sua reação aqui é uma espécie de veneração a um herói, mais ou menos peculiar às mães, que dramaticamente vêem grandes homens como o cumprimento das esperanças, sonhos e orações das mães. Esta mulher estava, provavelmente, colocando-se no lugar de Maria e desfrutando, no lugar dela, o êxtase do orgulho de uma mãe pelas realizações de seu filho. Mas ela estava míope, conforme revela o próximo versículo.

    Sua exclamação de modo algum indica uma efetiva adoração a Maria. Nem sequer é certo que ela conhecesse a mãe de Jesus. A palavra bem-aventurado combina o signifi-cado de duas de nossas palavras: "feliz" e "afortunado". No presente exemplo, traz tam-bém ao menos a sugestão da idéia de "santificado" ou "sagrado". Este louvor a Maria pode ser considerado como o primeiro cumprimento, no Novo Testamento, da previsão do Magnificat: "Todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1:48).

    Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (28). A palavra antes parece indicar uma aprovação ao que disse a mulher, mas o texto grego não indica claramente uma aprovação nem uma reprovação. No entanto, sem importar o que possa ser dito a respeito da bem-aventurança de Maria como mãe de Jesus, maior bên-ção é ouvir as Palavras de Jesus e organizar a vida de acordo com elas. Portanto, mesmo para a própria Maria, a relação de discípula é mais abençoada do que a de mãe. O Mestre não perdia nenhuma oportunidade para deixar claro que a relação principal e significa-tiva de qualquer pessoa com Ele é a relação espiritual, baseada na obediência e na uni-dade de vontade e propósito. Esta relação tem a sua origem nas experiências espirituais da conversão e da completa santificação, com uma permanente comunhão no Espírito.

  • Uma Geração Má Busca um Sinal (11:29-32)
  • Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:38-42. As nar-rativas de Mateus e Lucas deste discurso são, em essência, as mesmas, embora a ordem das afirmações seja um pouco diferente.

  • Luz e Trevas (11:33-36)
  • A essência dos versículos 33:35 é análoga (de forma direta ou indireta) a outras partes dos Evangelhos sinóticos. Mas isto não significa que Lucas está incorreto ao registrar o discurso aqui e na seqüência apresentada. O significado é que, de fato, Jesus utilizou o mais eficiente método pedagógico, conhecido como repetição. Como os princípi-os que Jesus ensinava eram geralmente novos, tanto em conteúdo como em espírito ou ênfase, era muito importante que Ele os repetisse muitas vezes; caso contrário seus discípulos nunca se lembrariam deles nem os compreenderiam. Quando Jesus repetia seus ensinos, Ele muitas vezes usava as mesmas palavras. O que Ele queria enfatizar eram os princípios, e não as palavras.

    Os versículos 33:34 são paralelos às duas partes do Sermão do Monte conforme registrado em Mateus. Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 5:15-6:22-23.

    Se, pois, todo o teu corpo é luminoso (36). No versículo 34, Jesus disse: Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso. Um olho "sim-ples" é um olho sem defeito ou saudável; e quando o olho é sem defeito, cada parte do corpo e da mente compartilha a alegria da luz — nenhuma parte fica em trevas. O mesmo ocorre com a alma; a alma saudável recebe a luz: e como resultado, cada faceta, cada talento de nossa personalidade compartilha os benefícios da luz. A ênfase neste versículo parece ser a palavra todo. A idéia central é que deve existir uma alma saudável para que a saúde possa ser compartilhada por toda a personalidade. A falta de unidade na lealdade básica de alguém a Deus resultará em tensão, confusão e trevas em todos os outros aspectos. É exatamente tal sanidade espiritual e moral que constitui a santidade do Novo Testamento. Não há aqui uma sugestão de naturezas contraditórias ou qual-quer resquício de dupla interpretação no modelo do Novo Testamento para o cristão.

    13. O Que Está Errado Com os Fariseus e os Doutores da Lei? (11:37-54)

    Muitas das declarações de Jesus relativas aos fariseus e doutores da lei nesta passa-gem são muito parecidas com suas acusações a esses mesmos grupos em Mateus 23. Estas não são, no entanto, duas versões do mesmo discurso, mas dois discursos proferi-dos pelo Mestre em duas ocasiões diferentes. Os eventos e ensinos registrados em Mateus 23 ocorreram em Jerusalém durante a Semana da Paixão; o episódio que estamos con-siderando em Lucas aconteceu enquanto Jesus estava na Peréia, a caminho de Jerusa-lém. A ocasião do discurso em Lucas e outras circunstâncias adjacentes eram muito dife-rentes daquela que foi relatada em Mateus. Uma comparação cuidadosa tornará isso bastante evidente.

    Rogou-lhe um fariseu que fosse jantar com ele (37). Uma vez que nesta época os fariseus, de forma geral, eram inimigos de Jesus, é bem possível que este convite fosse parte de uma cilada para o Mestre. Como eles conheciam seus hábitos e os de seus discí-pulos, sem dúvida acharam que não seria difícil pegá-lo; Ele poderia, facilmente, ser colocado em uma posição em que alguma regra ou costume fariseu seria violado. Eles poderiam, então, usar essa informação como arma contra Ele.

    E [Jesus], entrando, assentou-se à mesa. Apalavra traduzida como assentou-se significa, literalmente, "reclinou-se". Eles não usavam cadeiras; reclinavam-se em sofás. Jesus imediatamente aceitou o convite. Ele não se comprometeria com os fariseus; mas também não seria descortês para com eles.

    O fariseu admirou-se, vendo que se não lavara antes do jantar (38). O inte-resse dos fariseus em se lavar antes do jantar não visava a higiene pessoal. Eles seguiam rigidamente um elaborado sistema de lavagens cerimoniais que lhes foi transmiti-do por muitas gerações de rabinos. Os simples preceitos da lei levítica, que exigiam a limpeza e a pureza cerimonial, haviam sido subscritos de uma forma tão completa e excessiva, com interpretações rabínicas e requisitos rituais, que os preceitos originais foram negligenciados.

    Há uma forte implicação de Jesus propositadamente não ter lavado as mãos antes do jantar. O versículo 37 o mostra entrando e imediatamente reclinando-se para comer.

    A atitude que Ele mostra em sua discussão do assunto (39ss.), reforça a impressão de uma atitude deliberada de não se lavar conforme aquele costume cerimonial. Se a ação de Jesus foi de fato deliberada, Ele deve ter tido dois motivos:
    a) Ele estava expressando sua reprovação a uma regra que, além de não ter significado, obscurecia um importante princípio e ocasionava um pretexto hipócrita; b) Ele, provavelmente, estava tentando provocar uma discussão com os fariseus exatamente sobre esses assuntos. Assim, Jesus e o fariseu (ou fariseus, se outros estivessem trabalhando por meio deste) estariam ten-tando precipitar o conflito verbal. Com certeza, Jesus não estava sendo vingativo; Ele estava tentando ajudar os fariseus a verem a verdade e, ao mesmo tempo, estava tentan-do salvar outros da influência corruptora do farisaísmo.

    E o Senhor lhe disse... vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade (39). A palavra traduzida como rapina significa, literalmente, "pilhagem" ou "roubo". Estas eram palavras fortes, mas verdadeiras e necessárias. Os fariseus tinham sido muito cuidadosos em limpar o exterior, mas negligenciaram um monturo de maldade em suas almas. Era como lavar os pratos e, então, servir comida estragada neles. Os fariseus eram cuidadosos com as apa-rências, mas descuidados com a verdade.

    Loucos! (40). Certamente as ações deles assim como o padrão de valores que possu-íam se mostraram inferiores ao necessário. O que fez o exterior não fez também o interior? Estas várias lavagens tinham um propósito religioso. Então, se elas eram motivadas pela religião, por que negligenciar o interior, a essência do homem? Por que se preocupar com o externo, o perecível, e negligenciar o permanente, quando deveriam estar lidando com assuntos eternos? As assim chamadas pessoas religiosas jamais havi-am sequer tentado lidar com a fonte do pecado.

    Dai, antes, esmola do que tiverdes (41). A tradução literal é bastante clara: "Mas dai esmolas das coisas que estiverem em vosso interior". Há dois significados nestas palavras. Primeiro, Ele está dizendo que eles devem generosa e amorosamente dar esmolas, e nisto estariam fazendo um serviço maior do que a limpeza cerimonial. O signi-ficado mais profundo é que eles deveriam dar, generosa e amorosamente, de sua natureza mais íntima — seu amor, sua compaixão, sua devoção, seu próprio ser. O versículo 39 implica que esses fariseus estavam roubando os pobres. Aqui, Jesus está lhes dizendo que as suas práticas e atitudes deveriam ser exatamente opostas — deveriam dar esmo-las, e fazê-lo sem pensar em retribuições.

    E eis que tudo vos será limpo. Quando alguém age como Jesus acabou de advertir — com amor puro e desinteressado — então todas as coisas lhe são limpas. Pecado, egoísmo, desobediência, orgulho — estas são as coisas que corrompem. Tal corrupção moral só pode ser encontrada na personalidade. O pecado começa e é, de fato, cometido, no campo da vontade de uma pessoa — um ser que tem liberdade para fazer escolhas morais.

    Ai de vós, fariseus, que dizimais... e desprezais o Juízo e o amor de Deus! (42). Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:23. Na discus-são sobre este assunto, registrada em Mateus, o amor de Deus não está incluído. É óbvio que o amor era um dos pontos mais fracos dos fariseus, e o ponto em que eles estavam mais distantes de Jesus e de seus ensinos.

    Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos... e as saudações nas praças! (43). Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:6-7.

    Ai de vós, escribas e fariseus... sois como as sepulturas (44). Aqui temos uma diferença significativa em relação ao mais próximo discurso paralelo de Jesus (Mt 23:27). Em Mateus, os escribas e fariseus são comparados a "sepulcros caiados, que... parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia". O contraste, em Mateus, é entre a beleza exterior e o interior pútrido.

    Aqui, em Lucas, as covas não são belos túmulos caiados, mas simples túmulos não identificados que alguém pode pisar sem o perceber. Assim se contrairia impureza ceri-monial sem o saber.' Todos os túmulos deveriam ser pintados de branco para alertar o transeunte de sua localização. Mas estes túmulos haviam sido negligenciados. Os fariseus haviam sepultado a sua hipocrisia e maldade de tal maneira, que os outros cidadãos não sabiam o que realmente se escondia debaixo de seu exterior piedoso.
    Há, também, pelo menos a sugestão de um segundo significado neste versículo. Da mesma forma que alguém poderia caminhar por sobre um túmulo não identificado e ser cerimonialmente impuro sem o saber, assim alguém poderia ser culpado de infrin-gir uma das várias regras intrincadas e, muitas vezes, irrelevantes que formavam a tradição dos antigos, e ficar cerimonialmente contaminado (aos olhos dos fariseus) sem o saber.

    E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe:... quando dizes isso tam-bém nos afrontas a nós (45). A palavra traduzida como afrontas significa, literalmen-te, "insultas". No versículo anterior, em sua acusação, Jesus havia incluído os escribas. A semelhança entre doutores da lei e escribas e o fato adicional de que os doutores eram geralmente fariseus, deu a esses doutores presentes na audiência de Jesus a impressão de que eles também estavam incluídos. Pelo menos eles sentiram que também foram insultados.

    Ai de vós também, doutores da lei (46). Jesus deixa claro que seu julgamento dos doutores da lei é o mesmo dos fariseus. Eles são iguais em sua fraqueza e maldade e devem compartilhar a condenação. Carregais os homens com cargas... e vós mes-mos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas! Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:4.

    Ai de vós que edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram! (47). Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:29-31. Na passagem citada em Mateus sobre a controvérsia posterior de Jesus com os fariseus e os doutores da lei, a denúncia é dirigida aos "escribas e fariseus". Aqui se fala especifica-mente aos doutores da lei. O versículo 48 indicava que ao construírem as tumbas dos profetas, os judeus chamavam a atenção para o fato de que eles eram os filhos dos assas-sinos. Phillips traduz este versículo como: "Vocês mostram de forma suficientemente clara como aprovam as ações de seus pais. Eles executaram a matança, e vocês fizeram um memorial a isso".

    Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes man-darei; e eles matarão uns... (49-51). Para uma discussão detalhada, veja os comentá-rios sobre Mateus 23:34-36.

    Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência! (52). A chave da ciência, a Chave que abre a porta para o Reino de Deus, são as Escrituras. Os fariseus e os doutores da lei haviam confundido e mudado de tal forma as Escrituras em seu labirinto de cerimônias e proibições sem sentido, que já não serviam ao povo como um meio efetivo de entrar no Reino de Deus. Vós mesmos não entrastes e impedistes os que entravam. Tanto pelo próprio exemplo como pela interferência direta, eles fecha-ram o Reino de Deus para os homens. Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:13.

    E dizendo-lhes ele isso (53). Os melhores manuscritos registram "Saindo Jesus dali"; isto é, da casa do fariseu. Esta interpretação também está em harmonia com o fato

    de que pareceu haver um repentino aumento no número de seus inimigos — um grupo de fariseus e escribas parece tê-lo cercado quando Ele saiu da casa. Esta última interpreta-ção também está em harmonia com o fato de que dois versículos adiante (12,1) uma grande multidão já se havia reunido — aparentemente em volta dele.

    ...começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, armando-lhe ciladas, a fim de apanharem da

    sua boca alguma coisa para o acusarem (53-54). Jesus sabia que eles estavam evidentemente fingindo ter um profundo e entusiasmado interesse pelos seus ensinos como Mestre. Fizeram muitas perguntas sobre muitas coisas, como deveriam fazer ansiosos investigadores procurando a verdade; mas, na verdade, estavam tentando pegá-lo em uma armadilha, fazendo com que dissesse algo que pudesse incriminá-lo. Em tais casos, entretanto, Jesus sempre conhecia os objetivos de seus inimigos. Mes-mo quando lhes fornecia munição que podia ser usada contra Ele, o Mestre sabia muito bem o que estava fazendo.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 1
    Sobre os discípulos de João, ver Mt 11:2,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    *

    11:1

    Senhor, ensina-nos a orar. Esperava-se que os mestres religiosos ensinassem seus discípulos a orar.

    * 11.2-4

    Esta forma da “Oração do Senhor” difere levemente da de Mt 6:9-13. Em Mateus a oração é dada num sermão; aqui é dada como resposta a um pedido.

    * 11:2

    Pai. Isto corresponde a Abba em Aramaico, que é a palavra comum para dirigir-se a um pai de família.

    nome. O nome representa a pessoa. A petição é para que as pessoas reverenciem a Deus.

    venha o teu reino. Jesus ensinou freqüentemente a respeito do reino de Deus, e a oração pede que esse reino seja estabelecido. Ver nota teológica “Oração”, índice.

    * 11:4

    perdoa-nos... pois também nós perdoamos. Os pecadores necessitam do perdão de pecados cada dia. Se não perdoarmos aos outros, nós mesmos não estamos em condições de recebermos perdão.

    * 11:7

    Em uma casa de um só quarto a família inteira dormiria numa plataforma elevada, e para uma pessoa levantar-se, perturbaria todas as outras.

    * 11:8

    A amizade não era suficiente para fazer com que alguém se levantasse, mas a persistência era.

    * 11:13

    se vós... sois maus. Pressupõe-se a pecaminosidade universal.

    * 11:14-15

    Os inimigos de Jesus não negavam que ele expulsasse demônios, mas atribuíam seu poder a Belzebu, nome de um deus pagão (2Rs 1:2; Mt 10:25, nota).

    * 11:17-18

    União é força; Satanás não está expulsando seus próprios obreiros.

    * 11:20

    dedo de Deus. Como em Êx 8:19, esta figura descreve a obra do próprio Deus; Mt 12:28 diz: “o Espírito de Deus”. Ambas as afirmações trazem a verdade de que Jesus não expulsa os demônios por Belzebu. O poder de Deus operava nele. Isto aponta para uma outra verdade: Com a vinda de Jesus, veio também o reino de Deus. Os milagres que ele realiza são evidências para aqueles que têm olhos para ver que Deus está em operação.

    * 11:21-22

    Satanás é como um valente que controla completamente a sua casa ou, seja, os que estão sob o seu poder. Mas Jesus é mais forte do que Satanás e o sobrepuja. Esta parábola ensina que o reino de Deus não é simplesmente uma matéria de ensino útil; esse reino vem com poder para derrotar Satanás.

    * 11:23

    Não pode haver neutralidade. A mensagem do reino traz a possibilidade de vencer o mal, e qualquer um que rejeita esta mensagem, aceita os caminhos do mal. Não há meio-termo.

    * 11:24

    casa, donde saí. O demônio fala do lugar que ele deixou como se ainda fosse dono dele.

    * 11:25

    varrida e ornamentada. O homem apenas limpou sua vida e não fez mais nada. Sua vida está vazia e, portanto, aberta a qualquer influência má.

    * 11:28

    antes. Jesus não nega que Maria fosse abençoada; ele está dizendo que ouvir e obedecer a palavra de Deus é mais importante.

    * 11:29

    sinal. Aqui Jesus responde a exigência de um sinal “do céu” (v.16). Tal pedido só poderia ter sido motivado pela descrença, especialmente à vista de muitas demonstrações do poder messiânico já manifestado por Jesus (7.20-23). Para Lucas, a própria presença de Jesus é um “sinal” da atividade redentiva de Deus (2.34; 11.30).

    * 11:30

    Exatamente como Jonas ficou três dias no ventre de um grande peixe, como sinal ao povo de Nínive, assim a ressurreição de Jesus, depois de três dias no túmulo, seria um sinal aos judeus de seus dias.

    * 11:31

    A rainha do Sul. Isto é, a rainha de Sabá (no Sul da Arábia) que fez uma longa e difícil viagem para ouvir Salomão (1Rs 10).

    * 11:32

    Ninivitas. Os que se arrependeram quando Jonas pregou (Jn 3:6-10). Em ambos os casos, o argumento vai do menor para o maior. O povo que respondeu a Salomão e Jonas, com muito mais razão deveria responder ao Filho de Deus.

    * 11:34

    lâmpada do teu corpo. Quando o olho está funcionando corretamente, o corpo recebe o benefício da luz (“será luminoso”, conforme Sl 18:28). O povo que procurava um sinal não precisava de mais luz, mas de melhor receptividade para a luz que já tinha. O que Deus estava fazendo através de Jesus era plenamente suficiente.

    * 11:38

    não se lavara... antes de comer. O ato de lavar as mãos não era por motivos higiênicos, mas por motivos cerimoniais. As mãos tinham contato com todo tipo de coisas, algumas das quais podiam ter sido ritualmente profanadoras. Os Judeus escrupulosos purificavam-se, lavando suas mãos antes de comer, de forma que as mãos impuras não contaminassem seus alimentos.

    * 11:39-40

    Os fariseus eram escrupulosos a respeito de regras para purificação cerimonial externa. Contudo, as pessoas podiam observar todas essas regras e ainda continuar internamente imundas.

    * 11:41

    dai esmola. Lit., “dar coisas interiores como esmolas” (ver referência lateral). Jesus está dizendo que é preciso ter uma atitude íntima correta, quando alguém dá ao pobre, pois quando a atitude interior está correta, tudo é limpo.

    * 11:42

    ai de vós. Ver nota em 6:24-26.

    dízimo. Dizimar era para ser uma oferta alegre e de gratidão, que expressava amor por Deus, mas os fariseus, por dizimarem a hortelã e coisas semelhantes, tinham transformado o dízimo num dever incômodo.

    * 11:43

    saudações. Saudações elaboradas que indicavam que os que as recebiam eram pessoas importantes.

    * 11:44

    sepulturas invisíveis. Tocar uma sepultura tornava a pessoa cerimonialmente imunda (Nm 19:16), de modo que as sepulturas eram caiadas para prevenir as pessoas. Uma sepultura que não fosse marcada era uma fonte oculta de impureza ritual.

    * 11:45

    intérpretes da lei. Ver nota em 10.25.

    * 11:46

    sobrecarregais...com fardos. Os especialistas na lei acrescentavam à ela muitos regulamentos que visavam garantir que a própria lei não fosse quebrada e, por esses regulamentos, impunham uma carga pesada.

    * 11:47

    túmulos dos profetas. Consideravam-se como aqueles que honravam os grandes homens de Deus, construindo túmulos que não podiam esconder sua cumplicidade com aqueles que os tinham matado (v.48).

    * 11:49

    Enviar-lhes-ei... perseguirão. A fonte da citação não tem sido descoberta. O próprio Jesus pode estar dizendo que esta é a maneira de a sabedoria de Deus operar.

    * 11:50-51

    A própria geração de Jesus era culpada porque, rejeitando Jesus, rejeitava os profetas que tinham falado dele. Assim, estas pessoas participavam da culpa pela morte de homens justos. Abel foi a primeira pessoa assassinada (Gn 4:8), enquanto o assassinato de Zacarias é registrado em 2Cr 24:21-22 (ver Mt 23:35, nota).

    * 11:52

    tomastes a chave da ciência. Através da sua interpretação tradicional da lei, os “intérpretes” tinham tornado impossível, às pessoas comuns, entenderem o verdadeiro sentido da lei; os fariseus e os próprios intérpretes também usavam suas tradições para fugir às exigências da lei (conforme Mc 7:5-13).

    * 12:1

    miríades. A palavra rigorosamente significa “dez mil”, mas é geralmente empregada para significar um grande número. O ensino de Jesus era primariamente dirigido a seus discípulos, ainda que multidões pudessem ouvir e aproveitar.

    fermento. O povo estava familiarizado com o fato de que um pouco de fermento, vagarosamente, permeia e transforma uma grande quantidade de massa. Jesus, em outro lugar, usa a figura do fermento para ilustrar a operação oculta do reino de Deus (13.21), mas aqui ele descreve a influência negativa dos fariseus (Mc 8:15, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    11.1-4 Note a ordem nesta oração. Primeiro, Jesus elogia a Deus; logo, apresenta suas petições. Elogiar primeiro a Deus localiza no marco adequado para pedir por nossas necessidades. Pelo general, nossas necessidades se parecem com uma lista de compras antes que a um diálogo com Deus.

    11.2-13 Estes versículos enfocam três aspectos da oração: seu conteúdo (11.2-4), nossa persistência (11.5-10) e a fidelidade de Deus (11.11-13).

    11:3 A provisão de Deus é diária, não é uma só vez e para sempre. Não podemos armazená-la e cortar a comunicação com Deus, nem nos arriscaremos a nos sentir autosatisfechos.

    Se você correr com poucas energias, pergunte-se: Quão longe estou da Fonte?

    11:4 Quando Jesus ensinou a seus discípulos a orar, estabeleceu o perdão como pedra angular em sua relação com Deus. Deus perdoou nossos pecados, portanto, devemos agora perdoar a quem ofendeu. Seguir sem perdoar mostra que não se entendeu que nós mesmos, junto com todos outros seres humanos, precisamos ser perdoados. Pense em algumas pessoas que lhe faltaram em certa maneira. Perdoou-as de verdade? Como atuaria Deus se o tratasse na forma que você o faz com outros?

    11:8 A persistência na oração supera nossa insensibilidade, não a de Deus. Praticar a persistência é mais que trocar nosso coração que o Do, permite-nos compreender e expressar a intensidade de nossa necessidade. A oração persistente nos ajuda a reconhecer a obra de Deus.

    11:13 Bons pais cometem enganos e mesmo assim tratam bem a seus filhos. Quanto melhor nosso perfeito Pai celestial trata a seus filhos! O dom mais perfeito que deu é o Espírito Santo (At 2:1-4), que prometeu dar a todos os crentes depois de sua morte, ressurreição e ascensão (Jo 15:26).

    11.14-23 Um acontecimento similar, mas isolado, dá-se a conhecer em Mt 12:22-45 e em Mc 3:20-30. O fato descrito pelo Lucas aconteceu na Judea enquanto que o outro ocorreu na Galilea. Segundo Lucas, Jesus falou com as multidões; no Mateus e Marcos acusou aos fariseus.

    11.15-20 Há duas interpretações comuns a estes versículos: (1) Alguns dos seguidores dos fariseus jogaram fora demônios. Se assim foi, as acusações dos fariseus eram mais se desesperadas que antes. Acusar ao Jesus de que Beelzebú, o príncipe dos demônios (ou Satanás mesmo), deu-lhe poder porque jogava fora demônios, era dizer a seu povo que eles também realizavam uma obra de Satanás. Jesus replicou a acusação dos líderes com duras palavras. (2) Outra possibilidade é que os seguidores dos fariseus não jogavam fora demônios; e inclusive se o tentaram, não tiveram êxito. primeiro Jesus rechaça a afirmação deles como absurda (como poderia o demônio jogar fora a seus demônios?). Logo inclui uma pequena ironia ("seus filhos por quem os jogam?"). Ao final, declara que seu trabalho de jogar fora demônios confirma que o Reino de Deus tinha chegado.

    Agora Jesus e o reino dos céus dominavam e superavam em poder a Satanás, quem controlou o reino deste mundo por milhares de anos. O reino do Jesus começa a ter poder, cresce ao resistir as tentações no deserto, estabelece-se mediante seus ensinos e sanidades, floresce em vitória em sua ressurreição e no Pentecostés, e deverá ser permanente e universal em sua Segunda Vinda. Embora estas duas interpretações diferem, chegam à mesma conclusão: o Reino de Deus chegou com o advento do Jesucristo.

    11:21, 22 Possivelmente Jesus fez referência a Is 49:24-26. A pesar do poder de Satanás, Jesus é muito mais poderoso e o atará e o eliminará para sempre (veja-se Ap 20:2, Ap 20:10).

    Marta

    Muitos irmãos maiores têm a tendência irritante de querer mandar, hábito que se desenvolve através do crescimento. Podemos notá-lo na Marta, a irmã maior da María e Lázaro. Acostumava impor sua autoridade. O fato de que se recordem a Marta, María e Lázaro por sua hospitalidade tem major significado quando notamos que este era um requisito social na cultura judia desse tempo. considerava-se vergonhoso fechar a porta a alguém. Ao parecer, esta família cumpria muito bem com isto.

    A Marta preocupavam os detalhes. adorava agradar, servir, fazer as coisas bem, mas muitas vezes fazia que a gente que a rodeava se sentisse incômoda. Talvez, ao ser a maior, temia a afronta se seu lar não satisfazia as expectativas. Procurava fazer tudo o que lhe era possível para evitá-lo. Como resultado, era-lhe difícil descansar e desfrutar da presença de seus convidados. Inclusive foi difícil aceitar a falta de cooperação de sua irmã María em todos os preparativos. Seus sentimentos eram tão intensos que, ao final, pediu ao Jesus que interviesse no assunto. O, com amabilidade, corrigiu sua atitude e lhe mostrou que embora é certo que suas prioridades eram boas, não eram as melhores. Era mais importante emprestar atenção a quão visitantes o que tratasse de fazer por eles.

    Mais tarde, depois da morte de seu irmão Lázaro, Marta logo que pôde conter-se. Quando ouviu que Jesus ao fim vinha, correu a seu encontro e lhe expressou seu conflito interno de insatisfação e esperança. Jesus assinalou que sua esperança era muito limitada. O não só era Senhor além da morte, a não ser sobre a morte. O era a ressurreição e a vida! Momentos mais tarde, Marta uma vez mais falou sem pensar, assinalando que um corpo depois de quatro dias de falecido estava em caminho à decomposição. Algumas vezes sua preocupação pelos detalhes não lhe permitia ver o quadro completo. Mas Jesus atuou com soma paciência com ela.

    Em nosso último quadro da Marta a achamos uma vez mais servindo um jantar ao Jesus e a seus discípulos. Nunca deixava de servir. Mas esta vez a Bíblia narra seu silêncio. Começava a aprender o que sua irmã menor já sabia: a adoração começa discretamente e escutando.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Um dona-de-casa hospitalar

    -- Acreditava no Jesus com fé crescente

    -- Tinha o desejo fervente de fazer bem as coisas

    Debilidades e enganos:

    -- Esperar que todos estejam de acordo com suas prioridades

    -- Preocupavam-lhe muito os detalhes

    -- Tendia a autocondolerse quando seus esforços não se reconheciam

    -- Limitou os poderes do Jesus a esta vida

    Lições de sua vida:

    -- Permitir que os detalhe nos apanhem pode nos motivar a esquecer as razões principais pelas que atuamos

    -- Há um tempo apropriado para escutar ao Jesus e outro para trabalhar pelo

    Dados gerais:

    -- Onde: Betania

    -- Familiares: Irmã: María. Irmão: Lázaro

    Versículo chave:

    "Mas Marta se preocupava com muitos quehaceres, e aproximando-se disse: Senhor, não te dá cuidado que minha irmã me deixe servir sozinha? lhe diga porque me ajude" (Lc 10:40).

    A história da Marta se narra em Lc 10:38-42 e Jo 11:17-45.

    11:23 Como se relaciona esta passagem com 9.50: "que não é contra nós, por nós é"? Em outra passagem anterior, Jesus falou a respeito de uma pessoa que jogava fora demônios em seu nome. Os que lutam contra o mal, O dizia, estão do mesmo lado que um que joga fora demônios no nome do Jesus. Aqui por contraste se referia ao conflito entre Deus e o diabo. Se nesta batalha uma pessoa não está do lado de Deus, está a favor de Satanás. Não há terreno neutro. Já que Deus ganhou a batalha, por que escolher o bando perdedor? Se você não estiver ativamente a favor de Cristo, está em seu contrário.

    11.24-26 Jesus ilustrou uma funesta tendência humana: nosso desejo de reformas, freqüentemente, não permanece. Na história do Israel, assim que um bom rei derrubava ídolos, um mau os voltava a levantar. Não é suficiente despojando-se do mau, devemos nos encher podendo do Espírito Santo para obter o propósito de Deus em nossa vida (vejam-se Mt 12:43-45; Gl 5:22).

    11.27, 28 Jesus se dirigia a gente que valorava grandemente a relação familiar. Suas genealogias eram garantias importantes de que eram parte do povo escolhido de Deus. O valor de um homem provinha de seus ancestros e o de uma mulher dos filhos que engendrava. A resposta do Jesus à mulher significa que a obediência a Deus é mais importante que seu lugar na árvore genealógica. O trabalho paciente de constante obediência é inclusive mais importante que o ascendência de um filho respeitado.

    11:29, 30 Qual foi o sinal do Jonás? Deus pediu ao Jonás que pregasse o arrependimento aos gentis (não judeus). Jesus confirmou sua mensagem. A salvação não é sozinho para judeus, a não ser para todos. Mt 12:40 adiciona outra explicação: Jesus morreria e ressuscitaria ao terceiro dia, igual a Jonás foi resgatado depois de permanecer três dias no ventre do grande peixe.

    11.29-32 Os cruéis guerreiros do Nínive, capital de Assíria, arrependeram-se quando Jonás lhes pregou e este não tinha interesse neles. A idólatra reina do Sabá elogiou ao Deus do Israel quando ouviu falar da sabedoria do Salomão e este cometeu muitas faltas. Em troca Jesus, o perfeito Filho de Deus, veio em busca de gente a qual amou profundamente, mas o rechaçaram. Este povo escolhido de Deus chegou a ser mais culpado de julgamento que uma nação notoriamente malvada ou uma capitalista reina pagã. Compare-se com Lc 10:12-15 onde Jesus diz que as perversas cidades da Sodoma, Tiro e Sidón receberão um julgamento menos severo que as cidades da Judea e Galilea que rechaçaram sua mensagem.

    11.31, 32 Os ninivitas e a reina do Sabá se voltaram para Deus com muito menos evidências das que Jesus dava a seus ouvintes e muitas menos das que possuímos hoje. Temos a narração de testemunhas presenciais da ressurreição do Jesus, o poder contínuo do Espírito Santo derramado no Pentecostés, fácil acesso à Bíblia e conhecimento de dois mil anos sobre como Cristo veio atuando mediante sua Igreja na história. Com tudo este conhecimento disponível, nossa resposta a Cristo deveria ser mais completa e sincera.

    11.33-36 A luz é Cristo, o olho representa a compreensão e o discernimento espiritual. Os maus desejos fazem que o olho seja menos sensível e empanam a luz da presença de Cristo. Se não lhe for fácil ver a obra de Deus, revise sua visão. Há algum desejo pecaminoso que lhe impede de ver cristo?

    11.37-39 Esta lavagem não era por higiene, mas sim como símbolo de pureza moral. Os fariseus não só converteram esta prática em um espetáculo público, mas sim também ordenaram a todos seguir com esta tradição que em um princípio se projetou sozinho para os sacerdotes.

    11:41 Aos fariseus adoravam pensar que eram puros, mas sua mesquinharia para Deus e os pobres demonstrou que não eram tão puros como pensavam. Como usa você os recursos que Deus lhe confiou? É generoso com as necessidades que há a seu redor? A generosidade revela muito a respeito da pureza de seu coração.

    11:42 É fácil racionalizar para não ajudar a outros com a desculpa de que já demos à igreja, entretanto um que segue ao Jesus deve compartilhar com os necessitados. Embora o dízimo é importante para a vida da igreja, nossa compaixão não deve deter-se ali. Sempre que pudermos, devemos ajudar.

    11.42-52 Jesus criticou aos fariseus e os intérpretes da Lei porque: (1) lavavam suas mãos mas não seus corações, (2) recordavam pagar o dízimo mas esqueciam a justiça, (3) amavam os louvores da gente, (4) faziam impossível as demandas da religião, (5) não aceitavam a verdade a respeito do Jesus, e (6) evitavam que outros acreditassem. equivocaram-se ao enfocar-se nas aparências e passar por cima a condição interna de seus corações. Fazemos o mesmo quando o motivo de nosso serviço é o desejo de que o vejam, antes que um coração puro e amor para outros. É possível enganar a outros, mas a Deus não. Não seja cristão solo no externo. Ponha sua vida interna sob o controle de Deus e sua vida externa o refletirá de maneira espontânea.

    11:44 A Lei do Antigo Testamento diz que uma pessoa que touca um cadáver se considera imunda (Nu 19:16). Jesus acusou aos fariseus de converter a outros homens em imundos por sua podridão espiritual. Como cadáveres ocultos na terra, corrompiam a cada pessoa que entrava em contato com eles.

    11:46 Estas "cargas" eram os detalhes que os fariseus adicionavam à Lei de Deus. Ao mandamento: "te lembre do dia de repouso para santificá-lo" (Ex 20:8), por exemplo, adicionaram-lhe instruções relacionadas com a distância que podia percorrer uma pessoa no dia de repouso, que classes de nós atar e que peso levar. Sanar a uma pessoa se considerava obra ilegítima no dia de repouso, em troca se permitia resgatar ao animal apanhado (Ex 14:5). Não terá que surpreender-se de que Jesus condenasse os acréscimos da Lei.

    11:49 Através da história, aos profetas de Deus lhes perseguiu e assassinou. Mas esta geração rechaçava a alguém que era mais que um profeta, rechaçava a Deus mesmo. Esta referência não é do Antigo Testamento. Jesus profetizava uma mensagem de Deus.

    11:51 A morte do Abel se narra em Gn 4:8. se desejar mais informação a respeito do Abel, veja-se Gn 4:8 e seu perfil em Gênese 6. A morte do profeta Zacarías se descreve em 2Cr 24:20-22 (o último livro do canon hebreu). por que estes pecados se adjudicam contra esta geração em particular? Porque rechaçou a Cristo na carne, a quem toda sua história e profecia apontavam.

    11:52 Como estes intérpretes da Lei tiraram "a chave da ciência"? Mediante as interpretações errôneas das Escrituras e as coisas que acrescentavam obtiveram que a verdade de Deus fora difícil de compreender e praticar. Mais ainda, eram maus exemplos ao defender argumentos que puseram em lugar de outros. Apanhados em uma religião de sua manufatura, já não podiam guiar ao povo para Deus. Fecharam-lhe às pessoas a porta do amor de Deus e atiraram longe a chave.

    11.53, 54 Os escribas e os fariseus esperavam prender o Jesus por blasfêmia, heresia e por quebrantar a Lei. Estavam furiosos pelo que Jesus dizia deles, mas não podiam prendê-lo por isso. Tinham que achar uma forma legal para prendê-lo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    D. ENSINAMENTOS 5ários (11: 1-54)

    1. No que diz respeito Oração (11: 1-13)

    1. A Oração do Senhor (11: 1-4)

    1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, que quando ele terminou, um dos seus discípulos disseram-lhe: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3 Dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia. 4 e perdoa-nos os nossos pecados; pois também nós perdoamos a cada um que está em dívida com a gente. E trazer-nos não em tentação.

    Para o sexto e último tempo (conforme Lc 9:29 ), Lucas menciona Jesus como orar, onde os outros evangelistas não. Desta vez foi antes de dar a chamada Oração do Senhor.

    Como Jesus estava orando um dia ele deixou uma forte impressão sobre aqueles que a ouviram. Um de seus discípulos pediu que ensinasse a orar, como João Batista havia ensinado aos seus seguidores.

    Literalmente, ele disse: "Senhor, ensina-nos a orar." Ele não disse: "Ensina-nos como orar ", apesar de que pode ser implícita. Só se pode aprender a orar, orando. A leitura de bons livros sobre a oração vai ajudar. Mas, assim como se pode ler um livro sobre como dirigir um carro e ainda ser incapaz de dirigir, então pode-se estudar uma dúzia de livros sobre a oração e não sabemos como orar. Nesta área, como em todos os outros, só a prática leva à perfeição.

    Em resposta ao apelo do discípulo, o Mestre da oração sugeriu um padrão para rezar. É extremamente breve, consistindo apenas de cinco petições. Ao mesmo tempo, é surpreendentemente abrangente, cobrindo todas as necessidades essenciais da pessoa.

    Uma comparação da ReiTiago 5ersion e Almeida Atualizada de versos Lc 11:2-4 revelará rapidamente que a última forma é consideravelmente mais curto. Especificamente, há três cláusulas do ex que estão faltando neste último, além da palavra "Nosso" com o Pai . Estas cláusulas são "que estás nos céus", "Seja feita vossa vontade, como no céu, assim na terra," e "livrai-nos do mal." A evidência dos manuscritos parece claramente contra a genuinidade destas petições.

    Mas há outro fator que é significativo. "O testemunho expresso de Orígenes [no início do século 3] que nos textos de Lucas que ele conhece as cláusulas estavam querendo já seriam quase conclusiva; e sobre o segundo e terceiro cláusulas omissos, temos o testemunho expresso de Agostinho também. "Parece muito provável que estas cláusulas foram adicionados a partir da versão de Mateus sobre a oração do Senhor por copistas que estavam familiarizados com o uso litúrgico da forma mais longa nas igrejas .

    Para o significado das várias partes da Oração do Senhor ver os comentários sobre Mt 6:9 . Notamos apenas alguns pensamentos adicionais aqui.

    Sobre a cláusula, santificado seja o teu nome , literalmente, "o teu nome seja santificado" -Creed chama a atenção para o uso na Mishná da expressão "a santificação do nome." Este é o título para o que é chamado de "terceiro bênção ", onde se lê:" Tu és santo e teu nome é santo, e os seres santos louvar-te de cada dia ".

    A palavra grega traduzida por dia é epiousion . Seu significado é incerto. Creed observa que não foi encontrado apenas uma ocorrência de que em grego secular. Arndt e Gingrich chamar a atenção para várias interpretações que têm sido oferecidas: (1) "necessário para a existência"; (2) "para hoje"; (3) "para o dia seguinte." Provavelmente diária é uma boa renderização como alguém pode dar.

    está no imperativo presente, seguido por dia a dia ; ou seja, "Continuar a dar-nos dia a dia." Em Mateus, o verbo está no aoristo e é seguido por "este dia"; ou seja, "dar-nos agora para hoje." As duas idéias se complementam. Ambas as petições são próprias para o cristão a orar. Geldenhuys acrescenta a observação: "'Pão' aqui significa tudo o que o homem realmente precisa para a sua existência terrena."

    Para Mateus "perdoa-nos as nossas dívidas" Lucas tem nos perdoar os pecados (hamartias ). No entanto, a segunda cláusula tem, cada um que está em dívida para nós , que é paralelo ao de Mateus "nossos devedores". Talvez Lucas sentiu que "dívidas" seria menos claro para seus leitores gentios do que os mais familiares prazo pecados .

    A última petição é, trazer-nos não em tentação . Nesta, Creed diz: "Para ser interpretada geralmente de uma situação que envolveu especialmente grave tentação do pecado." Ele cita esta oração judaica: "Traga-me não para o poder do pecado, nem o poder de culpa, nem para o poder da tentação. "Tanto a sabedoria e humildade nos ensina que devemos orar assim.

    b. Parábola do importuna Friend (11: 5-13)

    5 E disse-lhes: Qual de vós terá um amigo, e for procurá-lo à meia-noite, e dizer-lhe: Amigo, empresta-me três pães, 6 para um amigo meu veio a mim de uma viagem, e Eu não tenho nada para lhe oferecer; 7 e se ele, de dentro, responder e dizer: Não me incomodes: já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; Eu não posso levantar-se e dar-te? 8 Digo-vos que, ainda que não se levante para lhos dar por ser seu amigo, por causa da sua importunação, se levantará e dá-o como o que houver mister. 9 E eu vos digo: Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei e vos será aberto até você. 10 Para todos que pede, recebe; e aquele que busca achará e àquele que bate, se abrirá. 11 E qual de vós é o pai que é seu filho lhe pedir pão, e ele lhe dará uma pedra? ou um peixe, e ele para um peixe dar-lhe uma serpente? 12 Ou , se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o seu Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

    Esta é uma das muitas parábolas encontrados somente em Lucas. É também uma das três parábolas sobre a oração. Os outros dois estão em 18: 1-14 .

    A história é viva e atraente. Um homem vai a um amigo a meia-noite , dizendo: amigo empresta-me três pães . A palavra grega para emprestar não é o comum, que significa "para emprestar a juros," como uma transação comercial, mas encontrado somente aqui no Novo Testamento e significa "conceder o uso de, como um ato amigável." Três pães podia bem representar o sentimento do homem que ele deveria ter um pão (do tamanho de uma pequena panqueca) para seu convidado, um para si mesmo como ele cortesmente comeram com ele, e um extra para os hóspedes se ele queria. A chegada do convidado na meia-noite pode refletir o costume oriental de viajar à noite para evitar o calor do dia.

    O amigo a quem o pedido foi feito responde que a porta está fechada (ie, "bloqueado") e seus filhos com ele na cama. Em uma casa mais pobre isso pode ser literalmente verdade. Uma almofada quilt-como seria colocado no chão de terra, toda a família se deitar sobre ele, e um grande cobertor seria puxado sobre todos eles. Se o homem levantou-se ele iria perturbar toda a família.

    Jesus conclui a história, dizendo que, embora a amizade sozinho não levaria o homem a se levantar e abrir a porta, mas ele iria fazê-lo por causa da de seu amigo importunação . A palavra grega significa "falta de vergonha." Foi o que o anfitrião mostrou despreparado em chegar a uma hora tão fora de época e em continuar a implorar até que recebeu o pão. A oração de Abraão é um bom exemplo de oração persistente (Gn 18:23 ). Isaías escreveu: ("Vós, os que são remembrancers de Jeová, não vos descanso e dar-lhe descanso, até que estabelecer, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra" . Is 62:6 (ver notas lá). Jesus promete que todos aqueles que pedem receberão, aqueles que buscam encontrarão; e aqueles que batem vai descobrir portas abertas.

    Para as duas figuras que Mateus usa de dar-a de um pai pão em vez de uma pedra e um peixe em vez de uma serpente Lucas acrescenta um terceiro: um ovo em vez de um escorpião . Então, ele aponta para cima seu argumento. Se os pais humanos, sendo relativamente mal (em comparação com Deus), gostam de dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem . Em Mateus, o Pai dá "coisas boas", enquanto que a versão de Lucas diz, dar o Espírito Santo. Isto está de acordo com o interesse de Lucas, no Espírito Santo.

    2. No que diz respeito expulsar demônios (11: 14-26)

    14 E estava ele expulsando um demônio que era mudo. E sucedeu que, quando o demônio se foi para fora, o mudo falar; e as multidões se admiraram. 15 Mas alguns deles disseram: É por Belzebu, o príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios. 16 E outros, tentando -o , pediam-lhe um sinal do céu. 17 Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: : Todo o reino dividido contra si mesmo, será assolado; e uma casa dividida contra casa cairá. 18 E, se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. 19 E, se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos Jz 20:1 Mas, se eu com o dedo de Deus expulsar demônios, então é o reino de Deus sobre vós. 21 Quando o forte homem armado guardeth sua própria corte, seus bens estão em paz: 22 mas quando um mais forte do que ele virá sobre ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos. 23 Quem não é comigo é contra mim; e aquele que não se reuniram comigo, espalha. 24 O espírito imundo, quando ele saiu do homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa donde saí. 25 E quando ele vier, ele acha que varrida e adornada. 26 Então vai, e leva com ele outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habitam ali; eo último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro.

    O parágrafo abre com o incidente de Jesus expulsando um demônio que era mudo (v. Lc 11:14 ). Este versículo é paralelo em Mt 9:32 . Aparentemente, o caso foi considerado hopless, para as multidões se admiraram pelo poder de Cristo para curar.

    Alguns , no entanto, disse que era por o príncipe dos demónios que Ele estava expulsando demônios (v. Lc 11:15 ). Estes alguns são identificados por Mateus (Mt 9:34) como "os fariseus", e por Marcos (Mc 3:22 ), como "os escribas que tinham descido de Jerusalém". Esta última era a mais cruel no seu tratamento de Cristo.

    Belzebu (v. Lc 11:15) é uma ortografia que não tem apoio no grego, mas vem da Vulgata Latina. Os dois mais antigos manuscritos gregos (Vaticanus e Sinaiticus, quarta cento.) Chame o demônio "Beezebul." Mas um papiro do século III (45) e os manuscritos do século V em diante se referem a ele como "Belzebu". Portanto, seria uma escolha entre os dois, com o familiar "Belzebu" descartada.

    Quanto ao significado deste termo, Plummer escreve: " Belzebu pode significar: 'Senhor da habitação ", ou seja, da morada celestial, ou:' Senhor de esterco", ou seja, de abominação idólatra. 'Senhor dos ídolos "," Prince of falsos deuses ", chega perto de" Príncipe dos demônios. " "

    Outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu (v. Lc 11:16 ). Mateus 00:38 atributos deste pedido para "alguns dos escribas e fariseus." Tentando ele pode ser traduzido como "testá-lo", ou "tentando-o. "Todos os três tons de significado são encontrados em uma palavra grega. Só se pode escolher, com base do contexto, o que nem sempre é determinante. Qualquer um dos três parece caber aqui.

    Alguém poderia pensar que expulsar o demônio seria um sinal suficiente. Mas os judeus esperavam que quando o Messias veio Ele daria algum espetacular sinal do céu para provar que Ele era o Messias. Os fariseus eram agora exigindo esse tipo de manifestação de Jesus. Ele, porém, recusou-se a aquiescer.

    Conhecendo os seus pensamentos e raciocínios -os motivos que estão por trás de suas palavras-Cristo apontou a loucura de sua acusação de que Ele estava expulsando demônios por Belzebu. Para um reino ou casa , que está dividida contra si mesma não pode ficar, mas vai cair. Da mesma forma, se Satanás está dividido contra si mesmo , o seu reino cairá (v. Lc 11:18 ). Em seguida, Jesus fez uma defesa brilhante impulso: se eu por Belzebu expulsar demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? (v. Lc 11:19 ). Os judeus daquela época exorcismo praticado (expulsão de demônios). Embora apenas um caso de possessão demoníaca é relacionado no Antigo Testamento, que de Saul (1Sm 16:14 ; 1Sm 18:10 ; 1Sm 19:9 . Eles tentaram expulsar demônios, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega" (conforme também Mc 9:38 ).

    Como Jesus expulsou demônios? Sua explicação foi: pelo dedo de Deus (v. Lc 11:20 ). Esta é uma expressão típica Hebraistic para designar "o poder de Deus." O significado é feita específico na passagem paralela de Mateus. Ele diz, "pelo Espírito de Deus" (Mt 12:28 ). Esta foi a prova de que o reino de Deus tem de vir sobre vós .

    Cristo, em seguida, usou outra figura parabólica. Enquanto um homem forte armado guardeth sua própria corte , seus bens estão seguros (v. Lc 11:21 ). Mas se uma mais forte do que ele enfrenta e supera-lo, o homem perde tanto a sua armadura e seus bens (v.Lc 11:22 ). O significado é claro. O homem forte é Satanás. O mais forte do que ele é Cristo, que está em processo de derrotar e espoliação do diabo.

    Para o significado do verso Lc 11:23 veja as notas sobre o paralelo exato em Mt 12:30 . Na disputa entre Cristo e Satanás, ninguém pode ser neutro. Aqueles que não estão recolhendo as almas para o Reino está espalhando-os para o exterior para ser capturado e destruído pelo demônio.

    O material significativo nos versículos 24:26 é paralelo quase literalmente em Mt 12:43 (ver notas lá). Geldenhuys dá o seguinte excelente aplicação: "Mesmo considerações puramente psicológicas tornam imperativo que, quando uma pessoa passou por uma crise que tem contribuído para a sua renúncia dos antigos pecados e más práticas em sua vida, ele deve imediatamente em seu lugar deixe sua vida ser preenchido com o que é belo e nobre, caso contrário os velhos pecados e males voltará em nova onda de violência. ... Não pode haver um vácuo na alma do homem. "

    3. Quanto Verdadeiro Blessedness (11: 27-28)

    27 E aconteceu que, como ele dizia estas coisas, certa mulher dentre a multidão, levantando a voz, e disse-lhe: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos que fizeste no chupar. 28 Mas ele disse : Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e mantê-lo.

    Este item pouco só é encontrado em Lucas. Ele sempre condena elevar Maria, a mãe de Jesus, a um lugar especial de reverência. Cristo disse que aqueles que ouvem a palavra de Deus e mantê-lo (v. Lc 11:28) são os que são verdadeiramente abençoado (a mesma palavra que nas bem-aventuranças).

    4. sinais preocupantes (11: 29-32)

    29 E, quando as multidões foram reunião com ele, ele começou a dizer: Esta geração é uma geração má: ela pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jn 30:1 . Lucas omite referência de Mateus aos "três dias e três noites" que Jonas estava na baleia e Jesus seriam na sepultura. A rainha do sul (v. Lc 11:31) é chamado no Antigo Testamento, "a rainha de Sabá". Ela aparentemente viviam na parte sul da Arábia. A identificação de Sheba com a Etiópia (Abissínia), que Josefo faz, provavelmente está errado, embora os sabeus tinha encontrado colônias na Etiópia.

    5. sobre a intenção de solteiro (11: 33-36)

    33 Nenhum homem, pois, acende uma lâmpada, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. 34 A luz do teu corpo é o teu olho: o teu olho é, todo o teu corpo será luminoso; mas, quando forem maus, o teu corpo será tenebroso. 35 Olha, pois, se a luz que há em ti não sejam trevas. 36 Se, pois, todo o teu corpo se encherá de luz, não tendo em trevas parte, deve ser totalmente cheia de luz, como quando a lâmpada com o seu resplendor te alumia.

    O versículo 33 é paralelo em Mt 5:15 e versículos 34:35 em Mt 6:22 (ver notas sobre as passagens). Além de duplicar referência de Mateus para colocar a lâmpada debaixo do alqueire , Lucas acrescenta em uma adega . O grego lê "em uma cripta" (krypte , somente aqui no NT); que é "um lugar escondido" (de Krypto , "eu me escondo").

    A conexão com o contexto é esta: Jesus não estava se recusando a mostrar aos judeus um sinal porque Ele quis esconder a luz da verdade divina. Mas o problema era com eles. Seu olho estava mal (v. Lc 11:34 ), porque eles se recusaram a revelação de Deus, que Cristo estava dando. O significado de olho é assim explicado por Farrar: "O olho ... é o 'olho para dentro' da consciência;. o "olho iluminado do coração," Ef 1:17 , Ef 1:18 . " Único significa "livre de distorção, normal, som"; maus meios "disseased" Plummer acrescenta a seguinte observação: ". A fé, quando doente, torna-se a escuridão da superstição; assim como o olho, quando doentes, distorce e obscurece ".

    Farrar dá esta tradução literal do versículo 36 : "Se, pois, o teu corpo será totalmente iluminada ... será iluminado totalmente como quando a lâmpada com o seu resplendor ilumina-te." Quando o coração está completamente aberta para receber a luz do sol da verdade de Deus, não é nenhuma parte escura , mas tudo é brilhante.

    6. Conflito com os fariseus (11: 37-54)

    1. A anfitriã Critical (11: 37-41)

    37 Ora, enquanto ele falava, um fariseu pede-lhe para jantar com ele, e ele entrou e sentou-se à mesa. 38 O fariseu viu isso, admirou de que ele não se lavara antes de jantar. 39 E o Senhor disse-lhe: Ora, vós os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. 40 Ó néscios, não foi que fez o exterior também o interior? 41 Mas dar esmolas aquelas coisas que estão dentro; e eis que todas as coisas vos serão limpas.

    Esta breve incidente é encontrada somente em Lucas. Um fariseu pediu a Jesus para jantar com ele. O verbo grego ocorre em outras partes do Novo Testamento apenas em Jo 21:12 , Jo 21:15 , em que o significado é claramente 'tomar café da manhã. "Assim, a referência aqui não é para um jantar, mas para uma refeição leve no início do dia, talvez o que agora é popularmente conhecido como -Almoço "brunch" e almoço combinado. sentou-se para a carne deve ser traduzida como "reclinou-se à mesa."

    O anfitrião ficou maravilhado que o seu hóspede não tinha primeiro banhado-se antes do café. O verbo é baptizo , mas provavelmente se refere aqui para simplesmente lavar as mãos. Mas os fariseus, em sua "tradição dos anciãos", tinha construído um elaborado sistema de abluções acompanhadas de longas orações. Com a tesoura incisivas de bom senso e boa religião Jesus cortar tudo isso "burocracia" e desceu para o negócio de comer. Que Ele fez agradecer pela comida é mostrada por Sua ação habitual deste em outras ocasiões. Aqui Ele deliberadamente saltou o muro desnecessário que os fariseus tinham colocado em torno da Lei. Os fariseus eram principalmente interessados ​​em proteger a Lei, Jesus na promoção da piedade no coração humano.

    Novamente Lucas usa a expressão do Senhor (v. Lc 11:39 ). Para Jesus está falando com autoridade divina na criação de lado este sistema feito pelo homem de regras e regulamentos que havia se tornado um obstáculo ao invés de uma ajuda para a verdadeira religião. Os fariseus eram interessado na limpeza do lado de fora, Jesus o interior.

    O versículo 39 está intimamente paralela à Mt 23:25 . Mas Mt 23:26 lê (em parte): "limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior se torne limpo", enquanto Lucas tem: Mas dar esmolas aquelas coisas que estão dentro;e eis que tudo vos será limpo (v. Lc 11:41 ). O que isto significa?

    Foi apontado que, no aramaico Dakki significa "limpar" e Zakki significa "dar esmolas." Sugere-se que "Lucas tem seguido um engano, ou então um literal, tradução do aramaico".

    Torrey traduz este versículo: "Não, corrigir o que está dentro, e você terá tudo limpo." Ele sugere que Lucas tinha diante de si um texto aramaico corrompido.

    Aceitando o texto grego aqui como a verdadeira leitura, Plummer dá essa interpretação, entre outros: "O conteúdo do seu copo e do prato Dai em esmolas, e eis que todas as coisas são puras para você ', ou seja, a benevolência é a melhor forma de manter as refeições livre de corrupção do que a limpeza escrupulosa dos vasos. "Talvez seja a parte de humildade e sabedoria para dizer que nós não podemos ter certeza sobre o significado desta passagem obscura.

    b. Denúncia de fariseus (11: 42-44)

    42 Mas ai de vós, fariseus! pois vós dízimo da hortelã, da arruda e de toda hortaliça, e desprezais a justiça eo amor de Deus: Ora, estas coisas para se fazer, e não para deixar as outras. 43 Ai de vós, fariseus! porque gostais dos primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças. 44 Ai de vós! porque sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que andam sobre eles saibam que não.

    O versículo 42 é paralela à Mt 23:23 , versículo 43 a Mt 23:6 , e versículo 44 de Mt 23:27 . Os fariseus são descritos aqui como orgulhoso, egoísta, e como profanar túmulos que os homens, inconscientemente, entram em contato com. É um quadro triste de os líderes religiosos de povo escolhido de Deus. Ela constitui uma advertência para os cristãos de hoje não se tornar farisaico.

    c. A denúncia dos Advogados (11: 45-52)

    45 E um dos advogados, respondendo, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso, nos afrontas a nós. 46 E ele disse: Ai de vós advogados também! pois vós homens de carga com fardos difíceis de suportar, e vós mesmos nem tocar os encargos com um de seus dedos. 47 Ai de vós! porque edificais os túmulos dos profetas, e vossos pais os mataram. 48 Assim sois testemunhas e consinto com as obras de vossos pais, porque eles os mataram, e vós construir suas tumbas . 49 Por isso diz também a sabedoria de Deus, I irá enviar-lhes profetas e apóstolos; e alguns deles vão matar e perseguir; 50 que o sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a fundação do mundo, pode ser requerido desta geração; 51 desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar eo santuário; sim, eu vos digo, será requerido desta geração. 52 Ai de vós advogados! porque tirastes a chave da ciência: vós não entrou em vós mesmos, e os que estavam entrando em vós prejudicada.

    Um dos advogados -teachers da Mosaic lei-se meteu em apuros por reclamando que em falar assim sobre os fariseus Jesus estava repreendendo-los também. Isto tornou-se a ocasião para pronunciamento do Mestre de três desgraças solenes sobre os advogados.

    O primeiro Ai foi que eles carregaram os homens com fardos difíceis de suportar (v. Lc 11:46 ), mas não levantar um dedo para ajudar a carregá-los (conforme Mt 23:4 ). Ao rejeitar João e crucificar Jesus (At 7:51) que chegou a concordar com o que faziam os seus pais (v. Lc 11:48 ). Esses fariseus estavam negando a Cristo, a quem os profetas anunciaram.

    Os versículos 49:51 são paralelos para Mt 23:34 (veja as notas lá). A única nota distintiva em Lucas é: Por isso diz também a sabedoria de Deus (v. Lc 11:49 ). O que se segue não é uma citação direta de qualquer passagem do Antigo Testamento. O significado é, provavelmente, "Deus, em sua sabedoria, disse." Em seguida, vem um composto de idéias do Velho Testamento.

    O terceiro Ai (v. Lc 11:52) marcaram os advogados para tirar a chave do conhecimento. Eles não só se recusou a entrar no reino em si, mas estavam atrapalhando os outros de o fazerem. A chave do conhecimento é a revelação do conhecimento da salvação.

    d. Inimizade de escribas (11: 53-54)

    53 E quando ele foi sair dali, os escribas e os fariseus começaram a pressioná- lo com veemência, e para provocá-lo para falar de muitas coisas; 54 , que esperam por ele, para pegar algo fora de sua boca.

    Estes dois versos, em conjunto com o versículo 52 , são encontrados somente em Lucas. Neste parágrafo, vemos a animosidade dos fariseus em sua razoável pior. Como Jesus deixou a casa, os escribas e os fariseus começaram a assediá-lo, tentando provocá-lo a dizer algo para o qual eles poderiam colocá-lo em apuros. Eles estavam esperando por Ele, para pegar algo fora de sua boca. Seus motivos maliciosos e atitudes diabólicas revelava a religião desnaturado eles representavam uma distorção-legalista da verdadeira revelação de Deus.

    O verbo captura significa literalmente "para caçar." Esses líderes religiosos que deveriam estar levando os homens a Deus, para trazê-los para o caminho de sua salvação, em vez disso foram caçar o Salvador, tentando prendê-lo em sua palestra. Eles estavam mais interessados ​​em salvar o seu sistema do que em salvar almas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
  • Poder em oração (11:1 -13)
  • O fato de que Jesus tinha de orar du-rante seu ministério terreno é prova suficiente de que precisamos orar. Jesus orou em seu batismo (3:21), antes de encontrar os Doze (6:12), na transfiguração (9:28), antes de ser preso (22:40-44), na cruz (23:
    46) e em outras ocasiões (5:16; 9:18). Os Doze aprenderam logo a importân-cia da oração.

    Provavelmente, deveriamos cha-mar de "Oração dos Discípulos" aquela que chamamos de "Pai-Nos- so", porque contém coisas que não se referem ao Senhor Jesus. É um "padrão de oração" que nos ajuda a organizar nossos motivos de oração a fim de que se harmonizem com a vontade de Deus. Observe que todos os pronomes que se referem aos cren-tes estão no plural, pois essa é uma "oração para a família". Podemos orar sozinhos (Mt 6:6), mas não ora-mos sozinhos, porque somos parte de "toda família" (Ef 3:14-49). Quando oramos, devemos pôr o interesse de Deus em primeiro lugar (v. 2), antes de apresentar nosso pedido (vv. 3-4).

    A verdadeira oração fundamen-ta-se em filiação, não em amizade. Isso não é uma parábola que ensi-na "persistência em oração" (em-bora esse aspecto seja importante), mas o desejo de Deus em cuidar dos seus. Se até uma pessoa can-sada e teimosa, por fim, ajuda seu amigo, o amoroso Pai celestial (que nunca dorme) fará muito mais para atender às necessidades de seus fi-lhos! Sim, nós devemos continuar pedindo, procurando e batendo à porta do Senhor, não para quebrar a resistência de Deus, mas a fim de revelar-lhe nossa grande preocu-pação em que a vontade dele seja feita. Diz-se com acerto: "O obje-tivo da oração não é conseguir que a vontade do homem seja feita no céu, mas que a de Deus seja feita na terra".

    Hoje, os crentes não precisam orar para pedir a dádiva do Espíri-to, já que ele vive em cada filho de Deus, porém devemos orar a fim de receber as "coisas boas" do Espírito (Mt 7:11) que precisamos para edifi- car nosso caráter, para orientar nos-sa conduta e para capacitar-nos para o serviço (Ef 1:15-49 e 3:14-21).

  • Poder sobre Satanás (11:14-32)
  • Os milagres, em si mesmos, não condenam as pessoas de pecado ou dá-lhes fé para a salvação (vv. 14-15). Ao ver o milagre, algumas pessoas se maravilharam, enquanto outras acusaram Jesus de ter alian-ça com o demônio! "Baal-Zebube" significa "senhor das moscas" (2Rs 1:1-12), "Belzebu" significa "senhor da casa" e relaciona-se com os ver-sículos 18:26. Jesus mostrou como seria ilógico Satanás lutar consigo mesmo. Satanás tem um reino (Ef 2:1-49; Ef 6:1 Oss), e Jesus invadiu-o e conquistou-o Oo 12:31-33; Cl 2:15; 1Jo 3:8).

    Os versículos 24:26 ilustram o perigo da neutralidade: a vida va-zia representa mais uma oportuni-dade para Satanás causar mais da-nos. Embora a parábola aplique-se especificamente à nação de Israel, ao fim de sua idolatria, aplica-se também às pessoas de hoje que não sabem a diferença entre reforma e regeneração.

    Os líderes pediram um sinal a Jesus (v. 16; 1Co 1:22), por isso ele advertiu-os de que a busca por um sinal era uma evidência da descren-ça e da recusa em aceitar a evidên-cia (vv. 29-32). O único sinal que ele daria a eles seria o de Jonas, ou seja, a morte, o sepultamento e a ressur-reição. Se os gentios, como a rainha do Sul e os ninivitas, criam funda-mentados na mensagem que Deus lhes dera, mais ainda os judeus, da época, que viram tudo que ele fez e ouviram sua mensagem deviam arrepender-se de seus pecados! O privilégio sempre traz responsabili-dades, e a nação pecava diante de um jorro de luz. Nas sociedades chamadas "civilizadas", as pessoas perdidas enfrentarão um julgamen-to muito maior que os "pagãos" ti-veram nas sociedades primitivas.

  • Poder pela pureza (11:33-54)
  • A luz de Deus brilha neste mundo por intermédio das pessoas do Se-nhor que vivem para ele (Fp 2:14-50; Mt 5:14-40). Devemos ter apenas uma visão de vida, não uma mente dividida (Mt 6:22-40; Jc 1:6-59). O "olhar único" traz mais e mais luz para a pessoa, todavia o "olhar di-vidido" transforma a luz em trevas! Os fariseus tinham a "mente dividi-da" (1 6:13-15), porém achavam que andavam "na luz". O exterior era limpo, contudo havia depravação e abominação no coração deles. No versículo 41, Jesus incita os fariseus a "antes, da[r] esmola" de tudo que tiverem e, assim, tudo o mais fica limpo.

    Com certeza, os seis "ais" do nosso Senhor contra os fariseus e os intérpretes (estudiosos da Lei mosaica) eram de angústia, não de raiva (veja Mt 23). Esses religiosos especializaram-se em insignificân-cias e ignoravam o que era real-mente importante. Eles amavam ser reconhecidos e honrados pelos homens, mas esqueceram a hon-ra que vem apenas de Deus. Eles glorificavam o passado, contudo não ajudavam os necessitados à sua volta. Em vez disso, os líderes religiosos apenas tornavam o jugo mais pesado para as pessoas co-muns. Jesus via esse tipo de hipo-crisia como assassinato da verda-deira justiça (2Cr 24:20-14) e sa-bia que logo eles o crucificariam.

    Os líderes religiosos, ao rejeita-rem Jesus, jogaram fora a chave que abria a mensagem de suas Escrituras (Lc 24:44-42). Eles mesmos não só não entravam na vida, como tam-bém impediam a entrada de outros. É muito ruim rejeitar a verdade e fi-car perdido para sempre; no entan-to, você, quando influencia outros a fazer a mesma coisa, é culpado pelo sangue deles.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    11.2 Pai. No aramaico, seria Abba, "paizinho" (cf.Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6), denotando, assim, uma ínfima afeição, o que exclui a possibilidade de uma familiaridade superficial. Santificado... nome. Pede a revelação do poder, santidade e atributos de Deus através dos discípulos no mundo (conforme 1Pe 1:15-60; 1Pe 3:15).

    11.3 Cotidiano. Gr epiousion, "dia a dia" ou "para amanhã". Provavelmente, isto se refere ao maná do Crente, que é Cristo (cf.Jo 6:35 e Jo 4:32), na peregrinação entre o êxodo da Salvação e a festa messiânica da segunda vinda (conforme Ap 19:9), que ele antegoza pela fé.

    11.4 Nós perdoamos. Não fala da base pela qual Deus nos outorga o perdão, mas daquela pela qual podemos recebê-la Deve. O pecado é uma divida, porque tudo o que somos e temos pertence a Deus. A desobediência é roubo aos direitos divinos, que não podem nunca ser restituídos; a perfeição é sempre exigida (conforme 7.42). Tentação ou prova (especialmente através da perseguição), cuja queda pela mesma resultaria em nossa derrota pelo maligno (conforme Mt 6:13 com Ap 3:10).

    • N. Hom. 11:2-4 A oração requer:
    1) Filiação - amor reverente;
    2) Supremacia da glória de Deus (conforme Jo 5:44) - santidade;
    3) Ansiedade pelo reino - evangelização;
    4) Comunhão diária - devoção (10.42n);
    5) Arrependimento juntamente com seu fruto - benignidade (cf. Ef 4:32); e
    6) Dependência do Senhor na luta - oração (vv. 20-22; Ef 6:12).

    11:5-8 A persistência na oração alcançará objetivos que uma mera amizade normalmente não espera. Lucas é o evangelho da oração.
    11.11 Pedra... cobra... A oração não terá resposta inútil ou prejudicial.

    11.13 Maus. Isto é, imperfeitos em pensamentos e atos. Cristo revela-nos o pecado universal da humanidade (13 1:9). Espírito... Deus sempre responderá às orações dos Seus filhos, mas o maior dom é o próprio Espírito Santo (At 1:8; GI 5.22). Todo crente tem o Espírito (conforme 1Co 12:13; Ef 1:13), mas este pedido, se dirigido com fé, abre o caminho para Sua atuação mais ampla (conforme Ef 4:30 e 1Ts 5:19).

    11.15 Belzebu. "Senhor dos ídolos"; segundo a asseveração deste verso, Jesus estaria endemoninhado.

    11.16 Sinal do céu. Em contraste com o exorcismo atribuído ao poder do inferno (conforme Mt 12:24; Ct 2:15; He 2:14).

    11.23 Espalha. O contexto do versículo é a luta contra Cristo e o diabo, na qual a neutralidade é impossível.

    11:24-26 Espírito imundo sai. Um exemplo de volubilidade e de falta de gratidão seria a do homem que, libertado de um demônio, não admitisse o novo domínio do Espírito Santo. Tipifica o pior pecado do homem reformado mas não salvo.

    11.28 Bem-aventurados. Maior que o privilégio de ser mãe de Jesus e compartilhar da Sua humanidade é atender à Sua mensagem salvadora e gozar o privilégio de participar do Seu corpo espiritual (Jc 1:22ss).

    11.29 Nenhum sinal. Recusando aceitar o significado do poder milagroso de Jesus (Jo 14:11). Gentios, como a rainha de Sabá e os ninivitas, testificarão, no juízo, contra os impenitentes judeus, porque se arrependeram ao contemplarem uma luz muito mais apagada que aquela que irradiava de Cristo. Todos têm alguma luz (cf.Jo 11:9; Rm 1:20-2.5), mas a responsabilidade aumenta, conforme a intensidade da luz de evangelho.

    11.31 Condenará. Gr katakrinõ significa, por meio do bom exemplo, tornar a maldade de outro mais evidente e censurável. Maior, gr pleion, gênero neutro; portanto não se refere a Cristo, mas ao Espírito Santo.

    11.33 Candeia... debaixo do alqueire. Já que a luz do reino está acesa em Cristo e Sua Igreja ela não será apagada nem escondida, mas se irradiará até aos confins do mundo (13 18:21), atraindo a todos os que têm olhos bons (34), fazendo-os "entrar" e "ver" (33) a verdade em Cristo.

    11.34 Olhos forem bons. A vontade do homem é que limita e controla a entrada da luz. "Precisamos de toda cautela para que a faculdade da percepção não se torne tão inexpressiva que não seja possível reconhecer a verdade revelada em Cristo" (C.F. Keil).

    11.37,43 Fariseus, "os separados". Uma seita político-religiosa que lutava pela segregação da cultura judaica, esperava um Messias político e seguia à tradição legalista rabínica de comentários complementares sobre o AT.

    11.39 É a mais perigosa insensatez pensar que Deus se preocupa mais com as cerimônias do que com a atitude do coração (conforme Is 1:10-23).

    11.41 Dai esmola. Esta demonstração de amor ao próximo limparia toda a pessoa em contraste com a lavagem ritual do exterior (conforme 19.8).

    • N. Hom. 11:42-44 Três maldições de Cristo são pronunciadas contra:
    1) Aqueles que colocam a religião acima: a) da justiça (conforme Fp 3:9); ou b) do amor a Deus (conforme 1Co 16:22);
    2) Aqueles que valorizam a honra dos homens acima da glória de Deus (conforme Jo 12:43); e
    3) Aqueles que contaminam os outros ao invés de salvá-los (conforme He 12:15 e Jc 5:20).

    11.44 Sepulturas. (Conforme Nu 19:16). Tocar ou passar por cima de uma sepultura não assinalada, resultava em imundícia cerimonial por sete dias.

    11.46 Fardos superiores... Deus exige perfeição, o que é um fardo muito superior às nossas forças, mas Cristo carregou este fardo por nós (conforme 2Co 5:21).

    11.47,48 Compare Mt 23:29-40 com At 7:51-44. Ai expressa não somente ira e maldição, como também tristeza e compaixão.

    11.49 Sabedoria de Deus. É menos provável que se refira a um livro agora desconhecido do que a um decreto sábio (oráculo) pronunciado por Cristo e aplicado à Igreja (cf. apóstolos). Destaca a relação entre os profetas do AT e os líderes do NT.

    11.50 Contas. Visa à guerra judeu-romana (66-70 d.C.), na qual, os judeus sofreram atrocidades das mais desumanas (conforme 21:20-24). Esta geração é mais culpada porque rejeita o Filho de Deus (20.14ss).

    11.51 De Abel até ao de Zacarias. Abrange toda a história do AT, que, na ordem hebraica, começa com o Gênesis e termina com 2 Crônicas.

    11.52 Chave do ciência. Significa a chave que abre a porta do conhecimento de Deus - a salvação. Os escribas fecharam o acesso às escrituras por interpretações falsas e por julgarem o povo comum indigno da salvação. Estavam entrando. Estes seriam alguns dos que seguiam a Cristo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    e) A oração do Senhor (o Pai-nosso) (11:1-13)
    A vista do nosso Senhor em oração conduz os discípulos a pedir-lhe que lhes ensine a orar. Ele responde ao lhes ensinar o que se tornou conhecido como a oração do Pai-nosso, contando-lhes a parábola do amigo insistente à meia-noite e ao anunciar alguns princípios gerais com relação à oração. Essa seção é de importância extraordinária, visto que Lucas, dentre todos os evangelistas, retrata de forma mais freqüente o Cristo em oração (v. observações na 1ntrodução, p. 1.184).
    J. M. Creed (p.
    155) diz: “Não há conexão íntima entre esse parágrafo e o precedente”; contudo, é notável que o encoraja mento para pedir ao nosso Pai celestial a porção de um dia por vez é um corretivo natural à ansiedade de Marta acerca de tantas coisas. A oração do Pai-nosso está aqui em um contexto totalmente diferente da versão de Mateus, que a situa muito antes como parte do Sermão do Monte. Aqui parece que os discípulos sentem falta de algo. “Era comum”, diz

    C. G. Montefiore, “para um rabino famoso escrever uma oração especial”; João Batista parece ter feito isso para os seus discípulos (v. 1).
    A oração que Jesus lhes deu nessa ocasião é muito mais breve que a de Mateus; e a versão de Lucas é ainda mais breve nas novas versões da Bíblia do que no texto recebido110. As diferenças principais entre Mateus e a versão mais breve de Lucas são:

    1.    A saudação a Deus: “Pai nosso, que estás no céu” se torna simplesmente Pai (o “Abba” característico de Jesus; conforme Mc 14:36).

    2.    A terceira petição “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade”, é omitida.
    3.    A expressão “Dá-nos hoje...” de Mateus se torna Dá-nos cada dia em Lucas.

    4.    O termo “dívidas” em Mateus se torna pecados em Lucas; o fato consumado em Mateus “como perdoamos” é algo constante em Lucas.

    5.    “livra-nos do mal”, a última petição de Mateus, é omitida em Lucas, como também ocorre com a doxologia final (que falta no texto original de Mateus).

    V.comentário do conteúdo da oração em Mt 6:9-40.

    v. 5-8. A parábola do amigo à meia-noite. A oração-padrão é seguida de uma parábola que ensina a importância da persistência na oração. Um homem não tem o que oferecer a um hóspede inesperado; a hora avançada da noite descarta a possibilidade da compra de pão. Por isso, ele acorda um amigo para lhe pedir emprestado. E natural que não seja atendido cordialmente, mas ele insiste com o seu pedido, e, exatamente em virtude de sua insistência (o termo gr. anaideia significa “falta de vergonha”), o amigo se rende, levanta e lhe dá o que pede, só para se ver livre dele.

    É evidentemente impossível forçar os detalhes na interpretação dessa parábola; o ponto é que a oração verdadeira e eficaz precisa ser séria e sincera (conforme Jc 5:16) e que, se um amigo humano vai atender mesmo que de má vontade às necessidades de alguém que está se tornando um aborrecimento, quanto mais o Deus amoroso vai atender às orações que ele tem prazer em ouvir, e isso não de má vontade.

    v. 9-13. Uma coletânea de ditados acerca da oração. Esse apêndice corresponde aproximadamente ao Vá e faça o mesmo da parábola anterior e encontra o seu paralelo em Mt 7:7-40 (v.comentário ad loc.).

    f) Controvérsia com os fariseus (11.1454)
    A expulsão de um demônio leva à acusação de que Jesus consegue fazer essas coisas simplesmente porque ele está em aliança com o príncipe dos demônios. Ele mostra o absurdo dessa acusação, pois Satanás não está dividido contra si mesmo. Os judeus querem um sinal, mas os sinais estão muito claros no AT; basta que eles os vejam. Eles possuem a luz, mas estão obstinadamente obscurecendo-a. Um fariseu convida Jesus para uma refeição; após ser atacado pelos fariseus presentes por não cumprir a etiqueta social e cerimonial, ele vira a mesa ao mostrar quanto os fariseus, por se preocuparem com as minúcias, se afastaram da verdadeira lei de Deus e até assassinaram servos de Deus. O resultado desse choque, como era de esperar, é um endurecimento da determinação dos seus inimigos de causar a sua queda.

    v. 14-26. A controvérsia acerca de Belzebu. V. tb.comentário de Mc 3:22-41Mt 12:22-40. Marcos omite o fato de que foi a expulsão de um demônio que deu origem a essa controvérsia; Mateus nos conta que o homem mudo era também cego. A comunicação com esse pobre homem deve ter sido muito difícil; no entanto, a cura foi imediata e completa (Mt 12:22). Os espectadores estavam perplexos. Alguns atribuíam o poder dele aos poderes demoníacos; outros queriam um sinal, uma evidência palpável de que ele não estava em aliança com os poderes das trevas (v. 14-16).

    Jesus respondeu que, se Satanás era a fonte do seu poder, então o reino de Satanás deveria estar tão dividido que estava destinado a entrar em colapso (v. 17,18). Levando a batalha para o campo inimigo, ele ressaltou que os filhos (“discípulos”, nr. da NVI) dos seus ouvintes também expulsavam demônios; eles também o faziam pelos poderes das trevas (v. 19)? Não — o poder dele era o dedo de Deus (v. 20), uma expressão usada em Êx 8:19 (Mt 12:28 traz “Espírito de Deus”).

    Seguem-se, então, duas breves parábolas, a do homem forte que é saqueado (v. 21,22) e a do espírito imundo que retorna à casa vazia (v. 24-26); e, entre elas, a afirmação de que nessa guerra ninguém pode permanecer neutro: Aquele que não está comigo é contra mim, e aquele que comigo não ajunta, espalha (v. 23).

    v. 27,28. Feliz éa mulher que te deu à luz. Ocorre somente em Lucas, que na tradição dos evangelhos era o que estava interessado no lugar das mulheres. Embora censurada por bajulação em palavras que lembram 8:21 e 10.20, essa mulher está no registro de Lucas lado a lado com as mulheres Dt 8:1-5 e 23.27.

    v. 29-32. conforme Mt 12:38-40. Duas referências do AT, o “sinal de Jonas” e a viagem da rainha de Sabá, são citadas como evidência da seriedade com que até os gentios haviam encarado o juízo vindouro.

    v. 33-36. V. tb.comentário de Mc 4:21ss; Mt 5:15; Mt 10:26. Marcos e Mateus colocam esse dito em outros contextos. Aqui a cegueira espiritual dos ouvintes conduz naturalmente ao tópico da luz (v. 33).

    v. 37-44. Somente Lucas nos conta que Jesus aceitou o convite de um fariseu para uma refeição (provavelmente, o almoço) e, aparentemente de forma propositada, negou-se a usar a água que era oferecida a cada visitante para lavar as mãos antes da refeição. Que em circunstâncias apropriadas Jesus se adaptou em tais questões, fica evidente com base em 7.44 e Jo 13:4-43; mas aqui ele tem outra lição a ensinar. A lavagem das mãos, que era um alívio bem-vindo quando oferecida como cortesia, tornava-se um fardo quando imposta como obrigação inescapá-vel. De todo modo, a sua abstenção causou uma perplexidade tal que lhe deu a oportunidade de contrastar o cuidado que os fariseus tinham com o exterior do copo e do prato com a falta de cuidado com o que se colocava neles (v. 39ss). Aí ele pronunciou os seus três “Ais” contra os fariseus (v.comentário de Mt 23:23-40). Eles são gananciosos — cheios de ganância e de maldade (v. 39); eles são insinceros

    —    meticulosos em pequenas coisas e, ao mesmo tempo, negligentes em obrigações mais importantes (v. 42); eles são arrogantes

    —    vocês [...] amam os lugares de honra nas sinagogas e as saudações em público (v. 43). Aliás, eles não são reconhecidos por aquilo que são, túmulos de homens mortos sem vida de Deus, mas espalham impurezas entre os homens (Nu 19:16).

    v. 45-52. V. tb.comentário de Mt 23:4,2936 ad loc. Enquanto os fariseus se retraíram para lamber suas feridas e preparar mais planos perversos, Um dos peritos na lei, tão pronto para falar como seu colega no capítulo anterior, se queixou: Mestre, quando dizes essas coisas, insultas também a nós. Seguem mais três “Ais”, dessa vez dirigidos aos juristas (em Mt 23, todos os “Ais” são dirigidos aos “escribas e fariseus”). Eles são censurados porque

    (a) estabelecem leis para os outros que nem eles conseguem cumprir (v. 46); visto que os únicos profetas que eles honram são profetas mortos, devem dividir a responsabilidade pela morte deles (v. 47-51) e (b) porque, sendo ignorantes eles mesmos, impedem de receber o conhecimento aqueles que gostariam de aprender a Lei de Deus (v. 52). v. 51. Zacarias, provavelmente, foi o profeta cuja morte é registrada em 2Cr 24:20-14. Segundo Crônicas é o último livro na Bíblia hebraica, de modo que Abel até [...] Zacarias inclui todos os mártires do AT.

    v. 53,54. A inimizade deles fica ainda mais intensa em virtude dessas palavras, e então se ajuntam à volta dele com perguntas e mais perguntas, com a esperança de pegá-lo em alguma armadilha por dizer algo que o possa levar a julgamento ou a ser excomungado.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    Lc 11:1

    4. UMA LIÇÃO DE ORAÇÃO (Lc 11:1-42) -Em certa ocasião, quando Jesus estivera orando, um de Seus discípulos perguntou-Lhe como orar, e Ele lhes deu um modelo-que conhecemos como a oração do Senhor (1-4), de um certo modo de forma pouco mais resumida do que o relato de Mateus no Sermão do Monte (ver notas em Mt 6:9-40). Provavelmente Jesus ensinou-a aos discípulos em diferentes ocasiões. A palavra "cada dia" (gr. epiousion) não é encontrada em outra parte na literatura grega e seu significado preciso é, portanto, incerto. No entanto, encontrou-se num documento do Egito em um contexto que sugere o significado "rações diárias". Provavelmente o melhor meio de entendê-la é "pão para o dia que chega", isto é, se usado na manhã, "o pão de hoje" e se usado à noite, "o pão de amanhã".

    Ele seguiu este modelo de oração com um encorajamento à oração na parábola do amigo importuno (5-8). Três pessoas devem ser diferenciadas: o hospedeiro-Qual dentre vós? -com nada para suprir a seu hóspede; seu vizinho amigo (5) que tem em abundância; e seu hóspede-meu amigo (6) -que tem ido a ele estando necessitado e faminto. A parábola ensina a lição, contrastando a relutância do amigo egoísta, que tem que ser desperto pelo pedido importuno, com a vontade do Deus misericordioso. Jesus acrescentou uma exortação aos discípulos para que perseverassem em oração e apoiou-a com um apelo para o próprio entendimento deles da natureza humana dum pai (9-13). Para esta última seção vide também Mt 7:7-40. Observar que o dom do Espírito Santo subentende todos os outros dons excelentes (cfr. Mt 7:11).

    >Lc 11:14

    5. AQUELA GERAÇÃO DENUNCIADA (Lc 11:14-42) -Tendo curado um endemoninhado mudo, Jesus foi acusado de cumplicidade com Belzebu e foi desafiado por um sinal para purificar-Se daquela acusação (14-16). Primeiramente Ele refutou a acusação fazendo um apelo ao senso comum (17-19). Ele então deu a verdadeira explanação de Suas curas: o poder de Deus estava presente com Ele e o reino de Deus havia vindo entre eles (20-22). Vide notas em Mt 12:22-40; e cfr. Mc 3:22-41. Belzebu, o maioral dos demônios (15). Esse nome, provavelmente de uma divindade filistina mencionada em 2Rs 1:2, era aplicada a Satanás pelos judeus. O nome Baal-Zebul ("senhor do lugar alto") aparece como o nome de uma divindade cananita tão antiga quanto as tábuas de Ras Shamra (c. 1400 A.C.). Um valente (21); isto é, Satanás. Um mais valente do que ele (22); isto é, Cristo. Deste modo Jesus descortina Sua vitória sobre Satanás. Prosseguiu Ele apontando a impossibilidade de ser neutro no conflito entre Ele e Satanás (23).

    O caso de um endemoninhado que tem sido curado e permite ser possuído novamente é comparado ao do pecador que se arrepende de seus pecados, porém não deixa o Espírito de Cristo entrar (24-26). Cfr. Mt 12:43-40 e ver nota nessa passagem.

    >Lc 11:27

    A esta altura um incidente ocorreu, sendo que ilustra a impressão profunda que as palavras do Senhor estavam fazendo sobre o povo (27-28). Ao se juntarem a Seu redor, Jesus denunciou aos judeus de Seu dia como uma geração perversa (29) em vista deles procurarem um sinal, declarando então que nenhum sinal deveria ser dado senão o de Jonas. Essa geração seria condenada, no julgamento final, pela rainha que fora ouvir da sabedoria de Salomão e pelos ninivitas que se arrependeram através da pregação de Jonas. Por seu exemplo condenariam os judeus daquele dia, os quais possuíam alguém maior ainda do que Salomão e Jonas em seu meio (29-32). Com esses vers. cfr. Mt 12:38-40; Mc 8:11-41. Aqueles cuja visão espiritual não havia sido escurecida pela impenitência e indiferença não tinham necessidade alguma de um sinal proveniente do céu. Eram iluminados por uma luz que estava brilhando ao redor deles-a luz derramada pelo próprio Cristo (33-36). Para o vers. 33 vide notas em Mt 5:14-40. Para o vers. 34 vide notas em Mt 6:22-40.

    >Lc 11:37

    6. DENÚNCIA DOS FARISEUS E ADVOGADOS (Lc 11:37-42) -Um fariseu que havia convidado Jesus para ter uma refeição com ele, ficou surpreendido que Ele não executasse o ato costumeiro de lavagem cerimonial (37-38). Isto levou Jesus a repreender aos fariseus pelo exteriorismo de suas práticas religiosas e por seu espírito de vanglória (39-44). Uma observação interposta por um dos doutores da lei que ali estava presente, levou-O a também denunciá-los e predizer a catástrofe que viria a cair sobre aquela geração (45-52). Quando Jesus saiu da casa do fariseu foi seguido por Seus inimigos e houve uma grande comoção em torno dEle (53-54).

    >Lc 11:38

    Não se lavara primeiro (38); lit., "não se tinha batizado primeiro". A referência é feita ao cerimonial de purificação e não a uma lavagem comum. Do que tiverdes (41); lit., "as coisas que são internas". A referência é provavelmente ao conteúdo do copo e do prato (39). A maneira de conservá-los limpos é dar de seu conteúdo aos pobres.

    >Lc 11:45

    Um dos intérpretes da lei (45); isto é, um dos escribas. Sua profissão envolvia a interpretação da lei. A sabedoria de Deus (49); isto é, Deus em Sua sabedoria. O sangue de Zacarias (51). A referência ao assassinato de Zacarias registrado em 2Cr 24:20-14. Os livros de Crônicas são os últimos no Cânon hebraico e Gênesis vem em primeiro lugar, e assim também os dois assassinados que Jesus menciona aparecem no princípio e no fim da Bíblia judaica. Vide Mt 23:35 n. De tirar... motivos (54) isto é, algo que eles pudessem torcer e mal interpretar, a fim de levar à tona uma acusação contra Ele.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54

    67. A oração Modelo de Jesus-Parte 1: Ensina-nos a orar (Lucas 11:1-2a)

    Aconteceu que, enquanto Jesus estava orando em determinado lugar, depois de haver terminado, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos." E Ele lhes disse: "Quando você, orardes, dizei: "(11: 1-2a)

    Sobre a importância da oração na vida cristã, o pastor puritano notável Tomé Brooks escreveu,
    O poder da religião e da vida piedade, prospera, ou morre, como armário vida de oração [privadas], prospera, ou morre. Piedade nunca sobe para um tom mais alto do que quando os homens manter mais próximo de seus armários.
    A oração particular é que a par [segredo] chave do céu que abre todos os tesouros de glória para a alma. Os melhores riquezas e as misericórdias mais doces Deus normalmente dá ao seu povo quando eles estão em seus armários de joelhos ... as graças dos santos são animadas, e acarinhados, e reforçado pelas influências secretas doces que suas almas se enquadram quando estão em seu armário-comunhão com Deus. ( O Secret Key to Céu [Reprint; Edinburgh: Banner da Verdade, 2006], xiv, 44)

    A oração é mais do que meramente um dever ocasional; é um modo de vida. Os comandos do Novo Testamento os crentes a "manter vigiando e orando" (Mt 26:41.); "Que em todos os momentos que devemos orar" (Lc 18:1.); "dedique [si] à oração" (Cl 4:2).

    Santos do Antigo Testamento acreditavam que Deus ouviu suas orações. No Sl 65:2.). Ele não somente ouvir as orações do seu povo, Ele também se deleita em ouvi-los (Pv 15:8; Sl 17:1; Is 1:15), e também deve refletir confiança nele (1Cr 5:20).

    Os registros do Velho Testamento, por exemplo, as orações de Abraão para Abimeleque (Gn 20:7), Isaque para Rebekah (Gn 25:21), Moisés por Israel depois que o povo se rebelou contra Deus no deserto (13 4:14-19'>Num. 14: 13-19), Hannah por um filho (1 Sam. 1: 10-12), Davi, em resposta à promessa da aliança davídica (2 Sam. 7: 18-29), Salomão na dedicação do templo (I Reis 8:22-53), Elias para a ressurreição do filho de uma viúva (1Rs 17:21), Eliseu para a ressurreição do filho de uma mulher Shunnamite (2Rs 4:33), Ezequias em resposta a uma invasão assíria (II Reis 19:15-19), e para a cura (II Reis 20:2-3), Davi e Manassés de perdão pessoal (Sl 51:2 Chron. 33: 11-13.), Jonah por libertação pessoal (Jon . 2: 1-9), e Ezra (Esdras 9:5-15), Neemias (Ne 1:1) para o perdão e libertação para a nação de Israel .

    O Novo Testamento registra as orações de Anna (Lc 2:37), os apóstolos (At 1:14; At 6:6; At 2:42; 4: 23-31; At 12:5; At 13:3), Pedro (At 9:40; At 11:5; At 16:25 [ com Silas]; 20:36; 21: 5; 28: 8.; Rm 1:10; Rm 10:1., 3: 14-21; Fp 1:1, 9-11; Cl 1:3; 2 Tm 1:.... 2Tm 1:3; Fm 1:4), durante a sua primeira viagem de pregação (Mc 1:35; Lc 5:16), antes de escolher os Doze (Lucas 6:12-13), antes de alimentar os cinco mil (Mt 14:19), depois de alimentar cinco mil pessoas (Mt 14:23), antes de alimentar os quatro mil (Mt 15:36), antes da confissão de Pedro de como o Cristo (Lc 9:18), na transfiguração (Lucas 9:28-29.), para algumas crianças que haviam sido trazidos a Ele (Mt 19:13), após o retorno dos setenta (Lc 10:21), antes de ressuscitar Lázaro dentre os mortos (João 11:41— 42), ao enfrentar a realidade da cruz (Jo 12:28), na Última Ceia (Mateus 26:26-27.), por Pedro (Lucas 22:31-32), no Getsêmani (Mt 26.: 36-44), a partir da cruz (Mt 27:46; Lc 23:34, Lc 23:46), com os discípulos que ele encontrou no caminho de Emaús (Lc 24:30), na ascensão (Lc. 24: 50-51) e, soberanamente, em Sua oração sacerdotal em João 17. Ele vem como nenhuma surpresa, então, que essa passagem encontra Jesus ... orar num certo anónimo lugar em algum lugar na Judéia.

    Relato de Lucas sobre este modelo de oração é uma versão abreviada do que a registrada por Mateus (6: 9-13), embora as duas orações foram dadas em diferentes ocasiões. A única no evangelho de Mateus estava na Galiléia; o registrado por Lucas ocorreu vários meses depois na Judéia. Sem dúvida, ambos os orações refletem ensino repetido com freqüência por Jesus aos Seus seguidores em todo o Seu ministério terreno. Por uma questão de rigor, os elementos observados por Mateus mas omitidos por Lucas serão incluídas na exposição desta oração nos capítulos que se seguem.
    Esta oração é o veículo de Jesus para ensinar os discípulos (e todos os crentes) a estrutura essencial e recursos necessários de oração. Os elementos em sua oração enfatizar a razão primordial para a oração, como se verá. Esta visão geral pode ser dividido em duas seções: o pedido dos discípulos que Jesus ensinasse a orar, e da resposta do Senhor.

    PEDIDO DOS DISCÍPULOS

    Quando acabou, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos." (11: 1b)

    Enquanto Jesus freqüentemente procurado solidão quando orou (conforme 5:16; Mt 14:23; Mc 1:35), nesta ocasião alguns dos seus discípulos estavam presentes. Quando o Senhor tinha acabado de orar um dos seus discípulos , sem dúvida falar para o resto, disse-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar". Dado tanto ênfase do Antigo Testamento sobre a oração e sua familiaridade com ele, este pedido parece um tanto surpreendente . Mas ela reflete a triste realidade que naquele momento da sua história, a tradição ea cerimônia tinha substituído o conhecimento da Escritura, de modo que a verdadeira oração, em grande parte havia sido perdida para o povo judeu. A solicitação dos discípulos para a educação na oração também revela que o que eles tinham vindo para estar familiarizado com a respeito da oração não era o que Deus queria. A oração ouviram Jesus pray era radicalmente diferente das tradicionais orações costumeiras, que estavam acostumados em suas sinagogas do escribas, fariseus e rabinos.

    Jesus observou que contraste em Mateus 6, onde Ele indiciou o falso religião, hipocrisia dos escribas e fariseus. "Quando orardes," Ele avisou seus ouvintes, "você não ser como os hipócritas; pois gostam de ficar em pé e Oração nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa "(v. 5). Essas orações estavam focados em colocar em um show de piosity para as pessoas que estavam assistindo, e não em honrar e glorificar a Deus. Em vez de vistosas, ostentação, orações públicas, Jesus instruiu seus seguidores: "Quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta e ora ao teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê o que é feito em recompensa vontade secreta você "(v. 6). Muitas orações judaicas foram marcados pela ritualística, sem sentido, vazio, vãs repetições que caracterizou orações pagãs. Mas Jesus declarou: "Quando você está orando, não use a repetição sem sentido, como os gentios, para eles supõem que elas serão ouvidas por suas muitas palavras" (v. 7).

    Isso João O Baptist tinha também ensinou os seus discípulos a orar (conforme Lc 5:33) também levou os discípulos do Senhor para pedir-Lhe para ensiná-los. Eles estavam familiarizados com os discípulos de João (conforme 7: 18-24), e queria o mesmo tipo de instrução de Jesus que João tinha dado seus seguidores. É razoável supor que uma vez que João não era uma parte da instituição religiosa, que tinha mantido uma abordagem puro, incorrupto à oração de acordo com a de santos do Antigo Testamento.

    A RESPOSTA DO SENHOR

    E Ele lhes disse: "Quando orardes, dizei:" (v. 2b)

    Os discípulos não havia solicitado que Jesus ensinar-lhes uma oração para recitar, mas como orar. Ele respondeu, dando-lhes uma oração que, ao mesmo tempo que é recitado e até mesmo cantado, não se destina a apenas isso. Tendo alertou contra a repetição sem sentido na oração (Mt 6:7). No entanto, enquanto as pessoas não podiam entrar diretamente na presença de Deus, eles foram convidados para abordá-Lo em oração. "Na minha angústia", disse Davi, "Eu invoquei o Senhor, e meu Deus clamei por socorro; Ele ouviu a minha voz do seu templo, e meu grito de socorro diante dele chegou aos seus ouvidos "(Sl 18:6 acrescentou, No Sl 50:15 Deus convidou Seu povo "Invoca-me no dia da angústia; Vou salvá-lo, e você vai me honra ", e em 91:15 Ele prometeu:" Ele me invocará, e eu lhe responderei; Eu estarei com ele na angústia; Eu vou resgatá-lo e honrá-lo. "

    Orações no Antigo Testamento foram caracterizados por vários elementos. Primeiro, eles foram marcados por adoração, amor e louvor, como a paixão do coração fluiu para fora dos lábios (Sl 7:17; Sl 22:23, Sl 22:26; Sl 34:1, Sl 50:23; Is 12:1; Jon.. 2: 9), Terceiro, eles reconheceram a santidade de Deus (Sl 22:3:. Sl 119:5, Sl 119:8, Sl 119:17, Sl 119:34, Sl 119:88, Sl 119:134), o que resultou na confissão do pecado (Sl 51). Quando houve desobediência. Em quinto lugar, em vez de se concentrar exclusivamente nas necessidades dos indivíduos, as orações do Antigo Testamento também expressa as necessidades da nação como um todo (Ex 33:13, Ex 33:16;.. Dt 26:15). Em sexto lugar, a oração no Antigo Testamento, também envolvido perseverança, como a exemplificada por Moisés, que intercedeu em favor do povo durante quarenta dias após o incidente do bezerro de ouro (Dt 9:18, Dt 9:25). Por fim, as orações foram oferecidas em humildade (2Cr 7:14;. Ed 8:21;. Sl 10:17). Esses mesmos elementos estão em exibição na oração de Jesus, como Ele restabeleceu o padrão divino que em grande parte havia sido perdido em Israel.

    Este rico, modelo multifacetada pode ser abordada de várias maneiras. Desdobra-se as diversas relações entre o crente e Deus: Pai e filho ("Pai Nosso"), Santo e adorador ("santificado seja o teu nome"), Régua e sujeito ("Venha o teu reino"), mestre e servo (" Sua vontade seja feita "), Salvador e pecador (" perdoa-nos as nossas dívidas "), e guia e peregrino (" não nos levam em tentação "). Ele também define as atitudes corretas para a oração: altruísmo ("nosso"), a intimidade ("Pai"), a reverência ("santificado seja o teu nome"), fidelidade ("Venha o teu reino"), submissão ("Sua vontade seja feita" ), dependência ("Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia"), penitência ("perdoa-nos as nossas dívidas"), humildade ("não nos levam em tentação"), e confiante, a alegria triunfante ("Teu é o reino, o poder ea glória para sempre ").

    Incidindo sobre a glória de Deus, Jesus ignorou elementos não essenciais, tais como a postura de oração. Escritura registra pessoas orando em todas as posições possíveis: em pé (Gn. 24: 12-14; 1Sm 1:261Sm 1:26), sentado (Jz 21:2-3; 2Sm 7:182Sm 7:18; 1 Reis 19:.. 1Rs 19:4) , ajoelhando-se (1Rs 8:54; Ed 9:5.), curvando-se (Ex 34:8-9.), deitado de bruços (Ez 9:1; Mt 26:39), com as mãos erguidas (Sl 28:2; Jo 17:1).

    Nem há qualquer local em particular que as orações devem ser oferecidas, embora Jesus fez sugerir um lugar privado (Mt 6:6.); Elias orou em uma caverna (I Reis 19:9-10); Jesus orou no jardim do Getsêmani:, no deserto (Mc 1:35; Lc 5:16), em uma montanha, (Lc 6:12), e na cruz (Lucas 23 (Mt 26:36-44.) : 33-34); a igreja primitiva rezava em uma casa (At 1:14, At 1:24; At 12:12); Pedro rezou em um eirado (At 10:9); Paulo orou em uma praia (At 21:5); Ezequias orou na cama (Is 38:2).

    Nem Jesus especificar um determinado momento para orar. Escritura registra pessoas orando no início da manhã antes do amanhecer (Mc 1:35), na manhã após o nascer do sol (Sl 5:3)., Três vezes ao dia (Dn 6:10 [de manhã, de tarde e . noite, Sl 55:17]), ao meio-dia (At 10:9), durante a noite (Sl 4:4), à meia-noite (At 16:25), durante todo o dia (Sl 86:3; Lc 2:37; 1Ts 3:101Ts 3:10; 1Tm 5:51Tm 5:5; Ef 6:18), continuamente (At 1:14), e sem cessar (1Ts 5:17.).

    O Senhor também não definiu uma atitude especial para a oração. Por um lado, alguns se aproximou de Deus com uma atitude de tristeza, sofrimento, até mesmo desespero. Daniel orou vestindo saco, uma manifestação de tristeza (Dn 9:3); Hannah "chorou amargamente", como ela orou:, como Davi (Sl 39:12.); (1 Sam 1:9-11.) chocado com a derrota de Israel em Ai seguindo os pecados de Achan, Josué e os anciãos de Israel colocar pó sobre as suas cabeças e rasgaram suas roupas quando eles procuraram o Senhor em oração:; (Josh 7 6-7.) após as catástrofes devastadoras que o atingiu "Jó se levantou, rasgou o seu manto e raspou a cabeça, e ele caiu no chão e adoraram" (1:20); Moisés (Deut. 9: 18-19), Neemias (Ne 1:4), os líderes da igreja em Antioquia (13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3), e Paulo e Barnabé (At 14:23) jejuou e orou; Jesus, "nos dias da sua carne, ... ofereceu ambos orações e súplicas com forte clamor e lágrimas ao One capaz de salvá-lo da morte, e foi atendido por causa da sua piedade" (He 5:7); Davi exortou o povo ", derrama o teu coração diante Dele;Deus é o nosso refúgio "(Sl 62:8 o salmista exortou: "Vinde, cantemos de alegria ao Senhor, vamos gritar com alegria à rocha da nossa salvação. Deixe-nos diante dele com ações de graças, vamos gritar com alegria a Ele com salmos "(conforme 98: 4-6; 112: 1-2).

    As petições no primeiro semestre deste modelo para a oração se concentrar em glória de Deus, aqueles que, na segunda metade da necessidade do homem. No entanto, na realidade, toda a oração é centrada em Deus, pois Ele glorifica a Si mesmo, fornecendo para as necessidades do homem. Oração surge a partir da Palavra de Deus (conforme Dan. 9: 2-3) e tem como objetivo final a glória de Deus. Não é uma tentativa de mudar a vontade de Deus, e muito menos ele tenta manipulá-lo a ganhar um de gananciosos, desejos egoístas, como a "saúde e da riqueza" movimento ensina falsamente. A verdadeira oração coloca Deus em Seu lugar de direito da autoridade soberana e de boa vontade, com alegria subordina-se aos Seus propósitos. Como Tomé Brooks observou: "Tais orações nunca chegar ao ouvido de Deus, nem deleitar o coração de Deus, nem jamais será interposto no seio de Deus, que não são direcionados para a glória de Deus" ( chave secreta , 235). Tudo na oração-modelo de Cristo é, na realidade, um ensaio do que Deus tem afirmado para ser verdade, tanto em termos de sua pessoa e suas promessas. Oração busca a glória de Deus e alinha-se com as promessas que Ele fez na Escritura.

    Todas as petições afirmar a supremacia de Deus. "Pai", reconhece-Lo como a fonte de toda a bênção; "Santificado seja o teu nome", como sagrado; "Venha o teu reino", como soberano; "Sua vontade seja feita", como superior, "dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia", como defensor; "Perdoa-nos os nossos pecados", como salvador, e "não nos deixeis cair em tentação", como abrigo.
    Esta seção do capítulo 11 abertura centra-se na importância da oração. Os versículos 1:4 contêm a instrução do Senhor em oração, versículos 5:8 revelar ânsia de Deus para ouvir a oração, versículos 9:10 ensinar a certeza de que Deus responderá a oração, e os versículos 11:13 expressar o desejo de Deus para dar o melhor para aqueles que pray. Todas essas verdades ricos será o tema dos próximos capítulos deste volume.

    68. A oração Modelo de Jesus-Parte 2: Pessoa de Deus (Lc 11:2;. Lc 10:21; At 17:24). Este deus falso, dizer estas enganadores, é obrigado pela lei da fé que governa o reino espiritual, assim como a lei da gravidade faz o universo físico. Usando a lei ou princípio de fé, as pessoas podem obrigar Deus a responder da maneira que eles determinam. Além disso, esse falso ensino afirma que ele é dependente de fé humana e palavras humanas para realizar a sua obra. "Boca-faithers" são, como seus professores com arrogância chocante blasphemously afirmar, "pequenos deuses". Isso inspirado por Satanás (Gn 3:5:.. Sl 135:6; conforme Is 43:13; Is 46:10; Ef 1:11).. Deus repreendeu aqueles que recriar-Lo em sua própria imagem, declarando-lhes: "Você pensou que eu era igual a você" (Sl 50:21).

    O erro fundamental em todo o pensamento errado sobre a oração é que é principalmente para as pessoas para conseguir o que quer. Na realidade, é o privilégio insondável da comunhão com o Deus soberano do universo; de viver em constante consciência d'Aquele que é igual e perfeitamente consciente de nós. A verdadeira oração traz crentes na presença de Deus para submeter-se a Sua vontade e ver a Sua glória em exibição em suas respostas.

    Jesus especificamente ensinou que a oração é para mostrar a glória de Deus, quando Ele prometeu: "Tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado" (Jo 14:13). Coerente com esse princípio, a oração modelo do Senhor se concentra em Deus, revelando a sua paternidade ("Pai"), a prioridade ("santificado seja o teu nome"), programa ("Venha o teu reino"), plano ("Sua vontade seja feita") , disposição ("dar-nos cada dia o nosso pão de cada dia"), o perdão ("perdoa-nos os nossos pecados") e proteção ("não nos deixeis cair em tentação"). As duas primeiras verdades, que incidem sobre a pessoa de Deus, são o assunto deste capítulo. Vendo Deus tanto como Pai e como sagrado preserva o equilíbrio entre a sua transcendência e sua imanência, entre Seu amor compassivo e Sua glória majestosa, e entre a intimidade com Ele e reverência para com Ele.

    DEUS COMO PAI

    Pai, (11: 2b)

    A primeira palavra na oração de Jesus marca como profundamente diferente das orações judaicas daquele dia. Deus raramente é referido como Pai no Antigo Testamento, e apenas em um sentido nacional para se referir a Israel como um todo (Dt 32:1; 1Cr 29:101Cr 29:10; Sl 68:5]), e instruir seus seguidores a fazê-lo foi revolucionário e chocante.

    Uma das coisas que agitavam líderes religiosos apóstatas de Israel mais foi referindo-se a Deus como seu Pai (por exemplo, Mt 7:21 de Cristo; 10: 32-33.; 12:50; 16:17; Lc 22:29; Jo 8:54).Eles entenderam corretamente a declaração de Jesus: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:17) para ser nada menos do que uma reivindicação de divindade plena e absoluta igualdade com Deus Pai. Devido a essa afirmação "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (v. 18).

    Mas Jesus não só chamar a Deus seu Pai, Ele também declarou que ele era o pai de todos os que estão em Cristo. No Sermão do Monte, Jesus disse aos discípulos: "Seu Pai sabe do que vocês precisam, antes de vós lho pedirdes" (Mt 6:1; conforme vv 15, 18.). Em Mc 11:25 Ele exortou: "Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus também vos perdoará as vossas ofensas." "Pare agarrado a mim", disse Jesus a Maria Madalena após a ressurreição ", porque ainda não subi para o Pai; mas vai para meus irmãos, e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus "(Jo 20:17).

    A palavra grega traduzida Pai é Pater , mas o aramaico (a língua falada pelo povo judeu) termo era abba (conforme Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6, Jo 3:16, Jo 3:36; Jo 5:24; Jo 6:40, Jo 6:47; Jo 10:28; Jo 17:2).

    Note-se que a frase possessivo "nosso Pai" (Mt 6:9), mas não em um sentido relacional. Jesus fez essa verdade clara quando disse aos judeus incrédulos: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama ... Você é do seu pai, o diabo" (Jo 8:42, Jo 8:44). Somente aqueles que receberam Jesus através de fé salvadora são dadas "o direito de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1:12). Paulo contrastou os "filhos da carne" com os "filhos de Deus" (Rm 9:8), enquanto o apóstolo João diferenciado entre "os filhos de Deus e os filhos do diabo" (1Jo 3:10).

    A paternidade de Deus é o fundamento de toda a oração. Seus filhos são convidados a entrar em Sua presença e "em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças a [sua] petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus" (Fp 4:6.). Na ilustração de como os pais tratam seus filhos que se segue, Jesus deixou claro que a promessa se aplica somente aos filhos de Deus:

    Ou qual é o homem entre vós que, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! (Vv. 9-11)

    A paternidade de Deus resolve várias questões-chave. Primeiro, instala-se a questão do medo. O Deus vivo e verdadeiro é um Deus de amor (Dt 23:5; 3:17 Sf; Jo 3:16; Rm 5:1; Gl 2:20; 2Ts 2:162Ts 2:16; 145:. Sl 145:8; Lc 1:72; Lc 6:36; Ef 2:4; 1Pe 1:31Pe 1:3; 103:. Sl 103:8; Sl 116:5; Jr 3:12; 1Pe 5:101Pe 5:10), compaixão (Dt 4:31; Ne 9:19 , Ne 9:27, Ne 9:28, Ne 9:31; 111 Pss: 4; 112:. 4; 116:... 5; Lm 3:22; Dn 9:18; Jl 2:13, Jn 4:2), e nenhum demônio se manifestaria a amar, a atitude de coração terno, tais paternal, compassivo. Chegar a conhecer o verdadeiro Deus é para ser libertado do medo servil associado com a adoração de falsos deuses; ele é aproximar quem terá compaixão deles como um pai tem sobre seus filhos (103 Ps: 13.).

    Em segundo lugar, a paternidade de Deus resolve a questão de esperança. O mundo vive em desespero sem esperança, aliviado apenas por auto-engano que acabará por falhar (8:13; 11:20; 27:8; 1Ts 4:131Ts 4:13) . Mas a esperança que está ancorado em Deus nunca falhará (Pv 23:18; Pv 24:14; Jr 29:11; Rm 5:1; 2Ts 2:162Ts 2:16), por basear-se nos crentes ' união com Jesus Cristo (Cl 1:27), guardada no céu (Cl 1:5)..

    Em terceiro lugar, a paternidade de Deus resolve a questão da solidão, não a ausência momentânea da companhia de outras pessoas, mas a solidão cósmica que resulta da negação de que Deus existe.Descrevendo que a solidão Tiago W. Sire observa que, se Deus não existe, "Temos sido jogado para cima por um universo impessoal. No momento, um ser auto-determinação da auto-consciente aparece em cena, essa pessoa pede a grande pergunta: Qual é o significado de tudo isso? Qual é o objetivo do cosmo? Mas criador-os próprias forças impessoais da pessoa de alicerce matéria-não pode responder "( O Universe Next Door [Downers Grove, Ill. InterVarsity, 1988], 102). Mas Deus não existe, é um refúgio para seus filhos (46 Ps: 1.), E é com eles sempre (Sl 139:1:. 7-12; Mt 28:20.).

    Finalmente, a paternidade de Deus resolve a questão de recursos. "Meu Deus", escreveu o apóstolo Paulo, "suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4; 32:. Sl 32:8; Sl 94:12), conforto (Sl 23:4.)., Correção (He 12:6; 2 Ts 3:... 2Ts 3:3; 1Jo 5:181Jo 5:18), o acesso a Ele através da oração (He 4:16), provisão para todas as suas necessidades (Sl 34:10; Fp 4:19), e uma herança que inclui todas as bênçãos da salvação (Mt 19:29;.. Mt 25:34; Ef 1:11;. Cl 1:12; Cl 3:24; He 1:14; 1Pe 1:41Pe 1:4). Portanto, quando os crentes se aproximar Dele, elas devem procurar "atribuem ao Senhor a glória devida ao seu nome" (Sl 29:2), e querem ver "toda a terra ... cheia de Sua glória" (Sl 72:19). Como o salmista oram, "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória" (Sl 115:1). para manter seu nome incomparável em reverência e temor; para honrar a Deus como único e, acima de todos os outros; e estimar, prêmio, honra, a reverenciamos e adorá-Lo como infinitamente santo.

    No Meribah no deserto, Moisés desobedeceu a Deus por bater em um rochedo para levar água ao invés de falar a ele como o Senhor lhe tinha ordenado. Por esse ato de desobediência ele foi proibido de entrar na terra prometida ", porque," Deus lhe disse: "você não ter acreditado Me, para tratar-me como santo aos olhos dos filhos de Israel, por isso não deve trazer esta assembléia na a terra que lhes dei "(Nu 20:12). Em contrapartida, o Senhor Jesus Cristo, antecipando a cruz com o seu pecado de rolamento e separação do Pai, disse: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora? Mas para este fim Eu vim para esta hora "(Jo 12:27). Então, afirmando que a glória de Deus era mais importante do que o sofrimento Ele iria suportar, Jesus orou: "Pai, glorifica o teu nome" (v. 28). Ele estava disposto a suportar a cruz para que santa ira de Deus contra o pecado, a Sua justiça, Sua graça, e Sua misericórdia pode ser colocado em exibição.

    Viver uma vida que hallows Deus começa no coração. Usando uma forma de a palavra traduzida santificado nesta passagem, Pedro exortou os crentes a "santificar Cristo como Senhor nos [seus] corações" (1Pe 3:15). Trata-se de uma consciência constante da presença de Deus, uma verdade que Davi expressou, quando escreveu: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl 16:8). Quando vida dos crentes estão em conformidade com a vontade de Deus o mundo incrédulo "verá [suas] boas obras e glorifiquem a [sua] Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Eles também santificar o nome de Deus, confessando que, confiando que, recusando-se a profaná-lo (Mt 10:32). (Sl 33:21). (Lv 18:21; conforme Ex 20:7) Deus prometeu: "Eu mesmo a passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor antes de você "(v. 19). Em cumprimento dessa promessa Deus declarou alguns de seus atributos a Moisés:

    Em seguida, o Senhor passou por diante dele e proclamou: "O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que mantém misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado; Ele ainda não tem por deixar impunes os culpados, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos e nos netos, até a terceira e quarta geração "(Ex. 34: 6-7).

    Durante todo o nome de Escritura Deus é equiparado a Sua pessoa. Quando Davi declarou que "cantar louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo" (Sl 7:17; conforme 113:. Sl 113:1; Sl 135:1 Davi disse a Deus: "Aqueles que conhecem o teu nome confiam em Ti."

    Os nomes de Deus revelada nas Escrituras identificar a gama de sua gloriosa atributos. Elohim, o nome do plural do Deus trino, o descreve como o Criador (Gn 1:1); EU SOU como o eternamente existente (13 2:3-14'>Ex. 3: 13-14; conforme Jo 8:58); Jeová-Jiré (O Senhor Proverá) como aquele que atende às necessidades de Seus filhos (Gn 22:14); Jeová-Nissi (O Senhor é Meu Banner) como o rei sob o qual Seu povo de Março (17:15 Ex.); Jeová-ropheka (O Senhor seu curador) como aquele que cuida de suas necessidades físicas (Ex 15:26). Ele é Jeová-shalom (O Senhor é Paz [Jz 6:24.]); Jeová-roi (o Senhor nosso Pastor [Sl 23:1.]), E, ​​supremamente, "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 15:6; conforme 2Co 1:202Co 1:20.), O Alfa eo Omega (Ap 22:13), o advogado (1Jo 2:1), o Branch (Jr 23:5), o autor da salvação, o Cornerstone (Ef 2:20.), a consolação de Israel (Lc 2:25), o Conselheiro (Isaías 9 (He 2:10.).: 6), o Sunrise do alto (Lc 1:78), o Libertador (Rm 11:26), a porta das ovelhas (Jo 10:7), o Primogênito (preeminente um) dos mortos (Ap 1:5), o Precursor (He 6:20), o Bom Pastor (Jo 10:11), o Grande Sumo Sacerdote (He 4:14), o Guardião das almas (1Pe 2:25), o Santo de Deus (Jo 6:69), EU SOU (Jo 8:58), Emanuel (Is 7:14), o Rei de. Israel (Jo 1:49; cf. Zc 9:9), o último Adão (1Co 15:45), o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), a Luz do mundo (.. Jo 8:12), o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5), o Senhor da glória (1Co 2:8), o Deus Forte (Is 9:6), o Unigênito (um único) do Pai (Jo 1:14), nossa Páscoa (1Co 5:7), o Príncipe da Paz (Is 9:6), o Justo (At 7:52), o Rock (1Co 10:4), a Raiz de Jessé (.. Is 11:10), o governante em Israel (Mq 5:2; Tt 1:4), Filho do Deus Bendito (Mc 14:61), Filho de Davi (Mt 12:23; 21:.. Mt 21:9), o Filho de Deus (Lc 1:35), Filho do Altíssimo (Lc 1:32), o Sol da Justiça (Ml 4:2), a Videira Verdadeira (Jo 15:1), a Palavra de Deus (Ap 19:13), e a Palavra de Vida (1Jo 1:1). Mais tarde, ele acrescentou, "Eu sei que sua rebeldia e sua teimosia; eis que, enquanto eu ainda estou vivo hoje com vocês, rebeldes fostes contra o Senhor; quanto mais, então, depois da minha morte? "(Dt 31:27). História posterior de Israel mostrou que o medo de Moisés era justificada. Olhando para trás, a causa do exílio de Israel para a Babilônia, Neemias reconheceu a Deus que Israel "se tornaram desobedientes e se rebelaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das costas" (Ne 9:26). Os Salmos freqüentemente lamentar a rebelião de Israel contra Deus, especialmente o Salmo 78. Versículo 8 descreve a geração êxodo como "uma geração contumaz e rebelde"; apesar de todos provisão de Deus para eles no deserto (. vv 11-16) "eles ainda continuaram a pecar contra Ele, a se rebelar contra o Altíssimo no deserto" (v 17;.. conforme vv 40, 56; 106 : 7). Sl 5:10 e 107: 11 também descrever aqueles que se rebelaram contra Deus. Isaías denunciou Israel como "um povo rebelde, falsos filhos, filhos que se recusam a ouvir a instrução do Senhor (30 Isa: 9.; Conforme 3: 8; 65: 2). A rebelião de Israel teve conseqüências devastadoras. Porque "eles se rebelaram e contristaram o seu Espírito Santo; Ele, portanto, entregou-se a tornar-se seu inimigo, ele lutou contra eles "(Is 63:10). Por meio do profeta Jeremias, Deus mesmo declarado de Israel: "Este povo tem um coração obstinado e rebelde" (Jr 5:23). Ele disse a Ezequiel: "Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, a um povo rebelde que se rebelaram contra mim; eles e seus pais têm transgredido contra mim até o dia de hoje "(Ez 2:3; Ez 20:13; Ez 7:13 Hos 8:1.). Repetidamente em Ezequiel Deus se refere a Israel como uma "casa rebelde" (2, 5, 6, 8; 3:26, 27; 12: 3, 9, 25; 17:12; 24: 3). Em sua oração de intercessão apaixonado por seu povo, Daniel também reconheceu que Israel tinha consistentemente se revoltou contra Deus (Dn 9:5).

    Revolta é inerente à própria definição de pecado, cuja essência, o apóstolo João escreveu, é "pecado" (1Jo 3:4), como Deus soberanamente determinou: "Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele disse-me:" Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão "(Sl. 2: 7-8).

    As duas petições discutidos neste capítulo, um do relato de Lucas eo outro de Mateus, o foco no plano de Deus. Ambos reconhecem que toda a história é, inevitavelmente, inexoravelmente, se movendo em direção ao reinado de Jesus Cristo, e cada um expressa um forte desejo de que para ser realizado. O século XIX Inglês hino escritor Frances Ridley Havergal expressa o grito do coração do crente em seu hino: "Tu és Vindo, ó meu salvador":
    Oh a alegria de ver Thee reinante,
    Ti, meu Senhor amado!
    Toda língua Thy Name confissão,
    Adoração, honra, glória, bênção,
    Trazido a Thee com acordo contente;
    Ti, meu Senhor e meu amigo,
    Vindicado e entronizado:
    Até os confins da terra
    Glorificado, adorado, e de propriedade.
    Esses dois próximos das petições em nosso modelo de oração do Senhor introduzir Deus como soberano e supremo.

    DEUS COMO SOBERANO

    Venha o teu reino (11: 2d)

    Tem havido um grande número de estados, impérios e nações ao longo da história humana, mas espiritualmente há apenas dois reinos: o reino de Deus eo reino de Satanás (conforme Cl 1:13). Todos os reinos deste mundo atualmente fazem parte do domínio das trevas de Satanás. No futuro, porém, "O reino do mundo [vai] tornar-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre "(Ap 11:15). Depois de ter sido "resgatado ... a partir do domínio das trevas e transferido ... para o reino do Filho do seu amor" (Cl 1:13), os crentes têm como maior objetivo o avanço desse reino. Eles não amam o reino deste mundo (1Jo 2:15), mas, como Paulo escreveu que "continuar buscando as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus" (Cl 3:1;.. Fp 3:20).

    Basileia ( reino ), que também pode significar "regra" ou "reinado", refere-se a um reino soberano. Ele é usado com mais freqüência no Novo Testamento para se referir ao reino de Deus (chamado no reino dos céus no Evangelho de Mateus), como acontece aqui. Combinado com a forma imperativa do verbo erchomai , esta Pedido poderia ser traduzido: "Seu reino, deixe que isso aconteça"; "Deixá-lo realmente ter lugar"; ou "deixá-lo realmente vir." Para ver o reino de Deus e Sua triunfante manifesto regra na terra é o desejo e oração do crente.

    A palavra Seu indica que o reino do qual Jesus estava falando é aquele governado por seu pai. Poderes terrestres, como o Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e, em tempos mais modernos, a Alemanha nazista e da Rússia Soviética, e todos os outros ascensão e queda nação (conforme At 14:16). Unidas têm o seu momento ao sol, mas como o seu poder cresce, faz assim o seu orgulho, e o pecado traz sobre a sua queda. "A justiça exalta uma nação", escreveu Salomão ", mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Pv 14:34). Deus soberanamente determina a extensão ea duração das nações. Daniel declarou ao rei babilônico Belsazar, "Deus o teu reino e colocar um fim a isso" (Dn 5:26), enquanto Paulo proclamou aos filósofos gregos em Atenas que Deus "feita a partir de um só homem toda nação da humanidade vivem em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados e os limites da sua habitação "(At 17:26).

    A regra soberana de Deus foi o contexto de todo o ensino e pregação do Senhor Jesus Cristo. No início do seu ministério "Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17). Em Lc 4:43 Ele disse: "Eu devo pregar o reino de Deus ... para eu fui enviado para este fim" (conforme 8: 1). O reino de Deus continuou a ser o tema de sua instrução aos apóstolos, mesmo após a sua ressurreição, quando Ele "aparecem [va] a eles durante um período de 40 dias e [falou com eles] das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3 Ele falou dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó como já estar no reino.

    Em segundo lugar, Jesus falou do reino como presente. Em Lc 17:21 Ele disse aos fariseus: "O reino de Deus está no meio de vós"; anteriormente o Senhor tinha ordenado a setenta a proclamar ao povo: "O reino de Deus está próximo de vós" (Lc 10:9). No julgamento de Ovelhas e caprinos ", o Rei dirá aos que estiverem à sua direita [as ovelhas], 'Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25:34). Isso se refere ao reino milenar do nosso Senhor na terra (Apocalipse 20:1-6).

    Por meio de outra distinção, dois aspectos do reino de Deus pode ser notado. O reino universal abrange governo de Deus sobre todo o universo. Como o Criador, Ele é soberano sobre a Sua criação. Sl 29:10 diz que "o Senhor sentou-se como o rei para sempre", enquanto Ap 15:3. Davi orou,

    Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos.

    O reino universal é eterno, providencial, sobrenatural, e eficaz. Autoridade sobre ele foi delegada ao Senhor Jesus Cristo, a quem Deus empregou para criar (Cl 1:16) e sustentá-la (Heb. 1: 1-3).

    Mas o reino universal não está em vista aqui. Não há necessidade de orar por ele para avançar, uma vez que ela é eterna, abrangente e absoluta. Esta Pedido pede vez que o reino redentor, a esfera da salvação, o reino sobrenatural do povo crente, antecipAdãoente. Fá-lo de três formas.

    Em primeiro lugar, através da salvação; o reino redentor cresce uma alma redimida por vez. Não é uma estrutura visível, terrena, nem pode ser identificada com qualquer nação, denominação ou organização;é o reino das almas governados por Cristo. O pedido "venha o teu reino" é antes de tudo uma oração missionária, em que o peticionário alega a sua vontade, ambições, planos, metas e preocupações com a prioridade de vida do avanço do reino redentor de Deus, vendo os pecadores convertidos. "Primeiro de tudo, então," Paulo instruiu a Timóteo: "Peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens" (1Tm 2:1; conforme Mt 3:2)

    Ao contrário do que muitos ensinamentos popular hoje, entrada para o reino não é fácil. Também não devemos esperar que ele seja; afinal de contas, o preço da redenção foi o sacrifício de amado Filho de Deus. Os que querem entrar no Seu reino deve forçar seu caminho em (Lc 16:16) —não através meritórias boas obras que ganhar a salvação, mas através da abnegação que caracteriza o verdadeiro penitente (Lucas 9:23-24). Longe de simplesmente dizer uma oração superficial e, em seguida, continuar a viver como quiserem, quem iria entrar no reino deve passar pela porta estreita, abandonando sua bagagem de boas ações, a auto-vontade e desejos egoístas, nenhum dos quais se encaixam através de a catraca na entrada para o caminho estreito (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Em palavras que são jarringly discordante com o Evangelho de hoje centrada no homem de auto-realização e salvação fácil, Jesus sem rodeios declarou que segui-Lo exige abnegação completa e total entrega ao Seu senhorio:

    Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. (Lc 9:23)

    Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai e mãe e esposa e filhos, irmãos e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. (Lc 14:26)

    Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. (Lc 14:27)

    Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (Lc 14:33)

    Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. (Mt 7:21)

    Por que você me chama: "Senhor, Senhor", e não fazeis o que eu digo? (Lc 6:46)

    Se me amais, guardareis os meus mandamentos. (Jo 14:15)

    Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que me ama. (Jo 14:21)

    Se alguém me ama, guardará a minha palavra. (Jo 14:23)

    Quem não me ama não guarda as minhas palavras. (Jo 14:24)

    Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (Jo 15:14)

    Em Suas parábolas, Jesus comparou aqueles que entram no reino de um homem que encontra tesouro em um campo, ou um comerciante que encontra uma pérola de grande valor, e vende tudo o que tem que comprá-lo (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). (I discutir o alto custo e valor infinito de entrar no reino, seguindo Jesus no difícil de acreditar . [Nashville: Tomé Nelson, 2003])

    Em segundo lugar, o reino redentor vem não só através da salvação, mas também por meio de santificação. O reino progride quando as pessoas vêm em arrependimento e fé a Cristo, e também quando os que são seus cada vez mais crescer e se submeter a Sua Senhoria. O autor do hino familiar "Conduza-me para o Calvário", expressou o grito do coração de cada crente a este respeito:
    Rei da minha vida, eu coroar Ti agora,
    Tua deve ser a glória.

    Os avanços reino quando seus súditos ver um aumento de "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17) em suas vidas.

    Finalmente, o reino se consumará na segunda vinda do Rei para estabelecer o Seu reino terreno prometido milenar. Para orar: "Venha o teu reino", reflete um desejo de expectativa alegre para esse glorioso evento a ter lugar. Paulo exclamou em 1Co 16:22 "Maranatha", uma expressão que significa aramaico: "Ó Senhor, venha." Perto do final do livro do Apocalipse, João escreveu: "Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20). Em suas vidas, bem como suas orações, aqueles que amam o Senhor Jesus Cristo está sempre "esperando e apressando [ansiosamente desejando] a vinda do dia de Deus" (2Pe 3:12). João descreveu a vinda do reino em Apocalipse 20:1-6:

    Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo. Então eu vi tronos, e assentaram-se sobre eles, e fez justiça a eles. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e aqueles que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos ; e eles vieram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos. O restante dos mortos não reviveram, até que os mil anos se completou. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos.
    Para orar pela vinda do Reino é Oração pela salvação dos pecadores, a santificação dos crentes, ea segunda vinda gloriosa do Salvador.

    COMO DEUS SUPREMO

    Este conceito deriva da Pedido que segue o pedido, "Venha o teu reino" no relato de Mateus: "Sua vontade seja feita, assim na terra como no céu" (Mt 6:10).. Honrando a pessoa do Pai e desejando ver a Sua antecedência reino requer uma preocupação inseparáveis ​​para a Sua vontade seja feita. Desejo e oração do cristão é que a vontade de Deus, que é sempre feito perfeitamente e completamente no céu, seria feito na terra também. Esta Pedido é a expressão de um coração que busca a glória de Deus e quer o que quer; é uma expressão de adoração.

    Durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo perfeitamente realizado a vontade do Pai. No Getsêmani, antecipando seu próximo pecado-rolamento e separação do Pai, Ele clamou: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim; ainda não seja como eu quero, mas como tu queres "(Mt 26:39). Em Mc 3:35 Ele disse: "Todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe." O Senhor disse aos discípulos: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra "(Jo 4:34), enquanto que em Jo 6:38 Ele disse à multidão:" Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. "

    Em última análise, todas as coisas vão resolver de acordo com o propósito eterno de Deus, que foi criada antes que o mundo começou. Paulo expressou que a verdade quando disse aos Efésios que Deus "faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). Mas a maior parte do que acontece neste mundo caído mal,, amaldiçoado pelo pecado é contrário ao propósito de Deus. Uma boa compreensão da vontade de Deus revela por que a realidade trágica é perfeitamente consistente com Sua soberania absoluta. Teólogos distinguir três aspectos da vontade de Deus, como RC Sproul prestativamente observa:

    Quando falamos sobre a vontade de Deus, fazê-lo em pelo menos três maneiras diferentes. O conceito mais amplo é conhecido como de Deus decretive, soberano , ou vontade escondida . Por isso, os teólogos se referem à vontade de Deus, pela qual Ele soberanamente ordena tudo o que venha a acontecer. Porque Deus é soberano e sua vontade nunca pode ser frustrada, podemos ter a certeza de que nada acontece ao longo do qual ele não está no controle ....

    Embora a vontade soberana de Deus é muitas vezes escondido de nós até depois que ele vier a acontecer, há um aspecto de sua vontade que é claro para nós-His preceptiva vontade. Aqui, Deus revela a Sua vontade através de Sua santa lei .... Este aspecto da vontade de Deus é revelada em Sua Palavra, assim como em nossa consciência, pelo qual Deus escreveu a Sua lei moral em cima de nosso coração .... Nós temos o poder ou capacidade de frustrar a vontade preceptiva de Deus, embora nunca o direito de fazê-lo ....

    A terceira maneira que a Bíblia fala da vontade de Deus é com relação a de Deus vontade de disposição . Esta vontade descreve a atitude de Deus. Ele define o que é agradável a Ele. Por exemplo, Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas ele certamente mais quer ou decreta a morte do ímpio. Prazer supremo de Deus é a Sua própria santidade e justiça. Quando Ele julga o mundo, Ele se deleita na vindicação de Sua própria justiça e justiça, mas Ele não é alegre em um sentido de vingança para com aqueles que recebem o Seu julgamento. Deus se agrada quando encontramos o nosso prazer em obediência. Ele é extremamente descontente quando somos desobedientes. ( verdades essenciais da fé cristã [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1992], 67-68. Os itálicos no original.)

    A Pedido para a Sua vontade seja feita especialmente considera que a terceira característica, a sua vontade de disposição. Sua preocupação celeste (conforme Cl 3:1-2) motiva os cristãos a orar para que Deus será realizada por meio da obediência para que Ele possa ser honrado pelo testemunho dos fiéis.

    Há vários pontos de vista errados da vontade de Deus que devem ser evitados. Primeiro, alguns manifestar uma atitude de ressentimento amargo. Eles reconhecem que o que Deus quer é inevitavelmente vai acontecer quer se goste ou não. Portanto, eles razão, é inútil resistir. Tais pessoas tomam, uma visão determinista fatalista da vontade de Deus, e estão com raiva dele por causa disso. O poeta persa Omar Khayyam medieval expressou esta opinião em seu poema "O Rubaiyat":
    Mas Pieces indefesas do jogo que ele joga
    Sobre esta Chequer-board de noites e dias;
    Cá e para lá se move, e os cheques, e mata,
    E um por um de volta no Closet estabelece.

    A bola não faz questão de Ayes e Nãos,

    Mas aqui ou lá como greves vai o jogador;
    E Ele que toss'd você para dentro do campo,
    Ele sabe sobre isso tudo ele sabe-ele sabe!
    Outros rezam com uma espécie de resignação passiva. Eles não estão com raiva de Deus, mas suas orações refletem uma espécie de aceitação cinza; um, cansado, resignação apática cansado que tudo o que vai acontecer vai acontecer. Tais pessoas rezam muito pouco e com nenhuma garantia de que suas orações terá qualquer impacto. Eles atravessam os movimentos, porque é seu dever, mas falta-lhes o coração apaixonado que clama a Deus e acredita que ele vai responder.

    Mesmo a igreja primitiva foi presa a essa atitude. Quando Pedro foi preso por Herodes, que tinha acabado de executado o apóstolo Tiago, irmão de João, os fiéis se reuniram para Oração a Deus em seu nome (At 12:5) —a verdade corroborado pelas inúmeras respostas a oração registrada nas Escrituras (veja os exemplos enumerados no capítulo 1 deste volume ). A falta de orar é a desobediência às ordens explícitas da Bíblia (por exemplo 12:12, Rom; Ef 6:18; Fp 4:1; Cl 4:2) quando orou no Getsêmani. Em resposta, Deus fortaleceu-Lo para realizar Seu plano divino e Proposito. Pedro, Tiago e João, no entanto, não conseguiu prestar atenção ao mandamento do Senhor para eles, "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca "(Mt 26:41). Como resultado, quando o seu tempo de prova e tentação chegou, eles foram derrotados. Mt 26:56 registra que "todos os discípulos o abandonaram e fugiram", enquanto Pedro ainda negou que o conhecia vv. 58-75). Esqueceram-se o exemplo de seu Senhor que, como mencionado no capítulo 1 deste volume, rezou antes de todos os grandes acontecimentos de sua vida.

    Para orar pela vontade de Deus seja feita é se recusar a ser conformado com o status quo pecaminoso. É acordar e parar de dormir, desmaios, ou perder coração. É reconhecer que há uma guerra cósmica acontecendo entre o reino de Deus eo reino de Satanás, e de se recusar a atacar uma trégua com as forças do mal. A verdadeira oração se concentra em Deus. Ele reconhece seu direito soberano de recusar qualquer solicitação que não está de acordo com a Sua perfeita vontade, como foi o caso de Paulo (2 Cor. 12: 7-10). Em todas as circunstâncias a oração do crente é ser a de que o nome de Deus ser honrado por seu reino ser avançado, e que por sua vontade que está sendo feito.

    70. A oração Modelo de Jesus-Parte 4: Provisão de Deus (Lucas 11:3-4)

    Dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia. E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo que está em dívida com a gente. E não nos deixeis cair em tentação.(11: 3-4)

    Versículo 3 marca uma viragem nesta profunda oração, dado pelo Senhor Jesus Cristo, para ensinar aos crentes como orar. A oração divide logicamente e espiritualmente em duas seções seqüenciais. As três primeiras petições: "Pai, santificado seja o teu nome", "Venha o teu reino", e "Sua vontade seja feita," preocupação Deus e Sua glória. O segundo três pedidos, "dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia", "perdoa-nos os nossos pecados", e "não nos deixeis cair em tentação", foco nas necessidades do homem mais elementares e fundamentais. A ordem dos dois grupos de pedidos indica essa pessoa e os propósitos de Deus deve ser sempre indicado o lugar supremo. Só então faz tudo fit outra em seu lugar apropriado; somente quando reconhecendo Deus como Pai, Santo, Rei, e Mestre pode crentes estabelecer a base sobre a qual lhe pedem disposição, perdão e proteção. A verdadeira oração, orando no Espírito (Ef 6:18), reconhece que a glória de Deus é primário e supremo, de modo que, acima de tudo Ele deve ser exaltado e adorado.

    Os três pedidos finais implorar a Deus para glorificar a Si mesmo por suprir as necessidades mais básicas dos crentes. Assim, embora o foco na oração muda a essas necessidades, a ênfase global sobre a glória de Deus permanece. Esta oração, como toda oração, não é nem egoísta nem centrada no homem. O objetivo das três primeiras petições não é para dar glória a Deus em troca de ganância Seus entregando das pessoas. Eles não são uma tentativa de manipular Deus e forçar a mão, como se fossem moedas para colocar na máquina de venda automática celestial para conseguir o que se deseja.
    Estes três petições finais também glorificar a Deus, destacando Sua compaixão, graça e amor. Longe de ser demandas ousadas sobre Deus como aqueles do movimento Palavra Fé blasphemously faz (veja a discussão do movimento Palavra Fé no capítulo 2 deste volume), eles expressam humilde dependência de Deus para suprir o que é necessário para o bem-estar de seus crianças. Os pronomes no plural "nós", "nós" e "nós" nestes três pedidos distanciar-los ainda mais, de quaisquer intenções gananciosas egoísta. Estes últimos três petições revelar Deus como torcedor, salvador, e abrigo.

    COMO DEUS SUPPORTER

    Dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia. (11: 3)

    A substância deste pedido, pão , abrange todos os requisitos temporais básicas da vida, como a alimentação, habitação, vestuário, cuidados de saúde, e talvez até mesmo governo que oferece paz e ordem na sociedade (conforme 13 1:45-13:4'>Rom. 13 1:4) . Incide sobre os grampos necessários para manter a vida, e está longe de ser uma demanda ávida por luxos. Esta Pedido é fundamental, porque a menos que o Senhor sustém vidas físicas dos crentes, eles não podem neste mundo o avanço do Seu reino, fazer a Sua vontade, ou honrar e glorificar Seu nome.

    Em uma contrapartida Antigo Testamento a esta Pedido, Agur fez o seguinte pedido sábio para Deus:

    Duas coisas que eu pedi de você, não me recuso antes que morra: manter o engano e fica longe de mim, não me dês nem a pobreza nem a riqueza; alimentar-me com a comida que minha porção é, para que eu não seja completo e negar Você e dizer: "Quem é o Senhor?" Ou que eu não estar em falta e roubar, profanando o nome de meu Deus. (Prov. 30: 7-9)

    Sua oração foi que Deus iria entregá-lo a partir de dois extremos: a pobreza, o que pode tentá-lo a roubar, e riquezas excessivas, o que pode tentá-lo a negar arrogantemente sua dependência do Senhor. Em vez disso, Agur pediu que Deus, em sua sabedoria seria parte a ele o que era apropriado.
    A realidade surpreendente é que o, criador transcendente infinito e governador do universo se preocupa com as necessidades do mais humilde de Seus filhos. Ele não se preocupa apenas com os grandes, eventos que abalaram o mundo, tais como a criação, o dilúvio, o julgamento, o reino milenar terreno, e do novo céu e da nova terra, mas também que o seu povo tem comida, vestuário, abrigo, e os outros mundanas, as coisas ainda essenciais da vida. O Senhor Jesus Cristo ensinou que a verdade no Sermão da Montanha:

    Por esta razão, eu digo a você, não estar preocupado com a sua vida, quanto ao que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? E quem de vós, por estar preocupado, pode acrescentar uma hora para a sua vida? E por que você está preocupado com o vestuário? Observe como os lírios do campo, como crescem; Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, vai Ele não vestirá muito mais a você? Homem de pouca fé! Não se preocupe, então, dizer, ou "O que vamos beber?" Ou "Que vamos vestir a roupa?" Pois os gentios procuram avidamente todas estas coisas "O que vamos comer?"; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6:1.). O Senhor, então, ilustrada a promessa de Deus para suprir as necessidades de seu povo:

    Qual é o homem dentre vós que, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! (Vv. 9-11)

    Pais Humanos fornecer para seus filhos; quanto mais Deus fazê-lo para a Sua, pois Ele "criou [alimentos] para ser compartilhado em gratidão por aqueles que crêem e conhecem a verdade" (1Tm 4:3); nuts (Gn 43:11); pepinos, melões, alho-poró, cebola, alho (Nu 11:5.); cana-de-doce (Jr 6:20); sal (6:6.); passas (1Sm 25:18.); figos, romãs (Nu 20:5.); mel (1Sm 14:27.); ovos (Lc 11:12); bois, carneiros, gado (1Sm 14:32.); cabras (Dt 14:4.);aves, incluindo perdiz (1Sm 26:20.); codorna (Nm 11:31-33.); e outros, com algumas exceções específicas (conforme Deut. 14: 11-18); certos tipos de insetos (Lv 11:22.); e produtos lácteos, como o leite de vacas (1Sm 6:7); e ovelhas (1Co 9:7.); queijo (1Sm 17:18.); e coalhada (Jz 5:25).

    Tudo isso reflete variedade de Deus generosidade e bondade, mesmo para os incrédulos em graça comum. Para orar por um de pão de cada dia é reconhecer com gratidão a Deus como sua fonte, e deixar de fazê-lo é a altura de ingratidão, como o notável puritano Tomé Watson escreveu:

    Se tudo ser um presente, ver a ingratidão odiosa de homens que pecam contra o seu doador! Deus alimenta-los, e eles lutam contra ele; ele lhes dá o pão, e eles dão-lhe afrontas. Como indigna é este! Será que não devemos chorar vergonha daquele que tinha um amigo sempre alimentá-lo com o dinheiro, e ainda assim ele deve trair e prejudicá-lo? Assim ingratamente fazer pecadores tratar com Deus; eles não só esquecer suas misericórdias, mas abusar deles. "Quando eu tinha alimentado ao máximo, então adulteraram." Jer. v. 7. Ah, como horrível que é pecar contra um Deus generoso! —para atacar as mãos que nos aliviar! ... Eles são como Absalão, que assim que Davi, seu pai beijou, plotados traição contra ele. 2 Sam. xv. 10. Eles são como a mula que chuta a barragem depois que ela lhe deu leite. Aqueles que pecar contra o seu doador, e abusar favores reais de Deus, as misericórdias de Deus virá em como testemunhas contra eles ....

    Se Deus nos dá, deixe sua dando excitar-nos à ação de graças. Ele é o fundador e doador de todas as nossas bênçãos, e deve ter todos os nossos agradecimentos .... Todos os nossos dons vêm de Deus, e para ele deve devolver todos os nossos louvores. ( Um Corpo da Divindade [Reprint: Grand Rapids: Baker, 1979], 542)

    A súplica, dar , reflete a confiança criança, como no cuidado do Pai. A base para pedir necessidades da vida é a confiança que Deus irá proporcionar-lhes para Seus filhos. Davi, não é estranho a problemas e provações, expressou que a confiança quando declarou: "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl 37:25). Mais cedo nesse salmo, ele escreveu: "O Senhor conhece os dias dos íntegros, e sua herança será para sempre. Eles não serão envergonhados no dia do mal, e nos dias de fome se terá em abundância "(vv 18-19.), Enquanto que no Salmo 33:18-19, o salmista acrescentou:" Eis que os olhos do Senhor é sobre aqueles que o temem, sobre os que esperam pela sua bondade, para os livrar da morte, e para mantê-los vivos na fome "Job. 5: 17-20 também transmite livramento de Seu povo de Deus do flagelo da fome:

    Eis que, como feliz é o homem a quem Deus reprova, por isso não despreze a disciplina do Todo-Poderoso. Para ele inflige dor e dá alívio; Ele feridas, e as suas mãos curam. De seis angústias Ele vai entregar-lhe, mesmo em sete o mal não te tocará. Na fome te livrará da morte, e na guerra do poder da espada.

    Pv 10:3.)

    Nem o princípio geral de que Deus provê as necessidades físicas de sua própria garantia de que não haverá exceções; mesmo alguns dos heróis do Antigo Testamento da fé eram necessitados, aflitos e maltratados (He 11:37). Alguns crentes podem até morrer de exposição ou inanição. Mas até que a sua hora de morrer vem, aqueles que permanecem fiéis ao Senhor experimentará o Seu cuidado para eles, como em resposta às suas orações Ele fornece a cada dia o que eles exigem para sustentar suas vidas.

    DEUS COMO SALVADOR

    E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo que está em dívida com a gente. (11: 4a)

    Este pedido vai além da necessidade de que as coisas que sustentam a vida física para a necessidade muito mais significativo para o que proporciona vida espiritual. O perdão é a maior necessidade de cada pessoa, uma vez que os pecados perdoados expor a alma irremediavelmente para julgamento divino ea certeza da punição eterna. Que o Senhor Jesus Cristo, o Deus encarnado, diz-nos a orar, perdoai-nos os nossos pecados , revela que Deus está ansioso para perdoar (conforme Sl 86:5.), A única cura é o perdão (Cl 1:14), e só Deus, o único ofendido pelo pecado (Sl 51:4). Essas são as realidades centrais do evangelho cristão.

    O problema inescapável todas as pessoas enfrentam é que seus pecados não deixaram-los afastados de Deus e condenado ao castigo eterno no inferno. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus", escreveu Isaías ", e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59:2). Em Pv 20:9: ". Na verdade, não é um homem justo sobre a terra, que faça o bem e nunca peque" O apóstolo Paulo concordou com Salomão, argumentando que "não há nenhum justo, não nem um sequer "(Rm 3:10), uma vez que" todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus "(Rm 3:23).

    Pecado infecta cada bebê nascido no mundo (Sl 51:5;. Conforme 24:
    24) não pode mesmo fechar os olhos para o pecado. Assim, em Ex 23:7). Deus não é o amigo dos pecadores não arrependidos; Ele é o seu inimigo. Sl 5:5 diz que "Deus está irado com o ímpio todos os dias" (NVI).

    Por outro lado, os pecadores são incapaz de se livrar de seu dilema, como a linguagem pitoresca de Jr 13:23 indica: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Então você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal "O regenerado estão mortos em seus pecados. (Ef 2:1), enganados por Satanás (2Co 4:4.), escravizado pelo pecado (Jo 8:34; Rm 6:6); em suma, totalmente impotente para redimir-se (Rm 5:6 "errar o alvo.": "Portanto, você deve ser perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito "(conforme Lev. 11: 44-45). Só Deus é bom (Mc 10:18).

    A segunda palavra do Novo Testamento para o pecado é parábase , que significa "para o passo em frente", ou "overstep." Pecado cruza a linha entre o certo eo errado; que ultrapassa os limites da lei de Deus e atravessa a barreira em território proibido seja em pensamento, palavra ou ação.

    Outra palavra para o pecado que aparece no Novo Testamento é anomia , que é traduzida como "pecado" (conforme 1Jo 3:4 para se referir aos crentes 'pecado contra Deus, eo verbo no versículo 4 dessa passagem para falar dos outros "transgressões contra eles. Ao fazer com que as pessoas a errar o alvo, cruzar a linha, agem sem lei, e perder o autocontrole, o pecado coloca-los em dívida para com Deus. Burle-Lo da justiça e obediência que Ele é devido.

    Para a confissão dos pecados é reconhecer o pecado em todas as suas facetas. Orgulhoso pecadores religiosas, como as pessoas em casa vila de Nazaré (Lucas 4:28-30) Jesus, rejeitar a realidade que eles são pecadores culpados que devem Deus uma dívida impagável, porque eles não são bons. Mas o mais humilde dos homens, muito consciente do seu pecado e culpa, estão ansiosos para se arrepender e confessar sua condição e necessidade de perdão. No Salmo 51 Davi derramou a sua alma na contrição, arrependimento e confissão. Depois de testemunhar Jesus realizar um milagre surpreendente que revelou a Sua divindade, Pedro gritou: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8).

    Porque o não regenerado são orgulhosos e cegos para a realidade, tanto do seu pecado e da disponibilidade de perdão, é necessário para que o Espírito Santo "convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16:8.) (. Is 43:25; Is 44:22)., limpando o registro de seus pecados, esquecendo-se de seus pecados (He 8:12; He 10:17 ), e não contando os seus pecados contra eles (2Co 5:19). Perdão dos pecados como eliminá-los como a lã escarlate lavar as imagens da Bíblia de Deus até que ele é branco como a neve (Is 1:18), lançando-os para trás Sua volta (Is 38:17), escondê-los por trás de uma nuvem espessa (Is 44:22), removê-los "na medida [embora] quanto o leste é do oeste" (Sl 103:12) .

    O perdão em vista nesta Pedido é, inicialmente, o perdão judicial concedida por Deus na salvação. Como observado acima, Deus não pode simplesmente ignorar ou negligenciar o pecado. A questão crucial, então, é como Ele pode "ser justo e justificador" dos pecadores (Rm 3:26), já que a Sua justiça e santidade demanda punição completa para cada pecado?

    A resposta está em compreender a doutrina da expiação substitutiva. Deus colocou todos os pecados dos crentes no Senhor Jesus Cristo e, em seguida, castigou para eles. Nas palavras simples, porém profunda 2Co 5:21: "Ele [Deus] fez com que Ele [Cristo] que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele.", Escreveu Pedro, "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (1Pe 2:24). Isaías predisse que o Messias iria morrer pelos pecados de Seu povo, quando escreveu: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre Ele "(Is 53:6). Em Ef 1:7)

    Deus "não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós" (Rm 8:32). O escritor de Hebreus também enfatizou que Cristo era um sacrifício pelos pecados de Seu povo (conforme Heb. 10: 10-18).

    Ao satisfazer a justiça de Deus mediante o pagamento total da pena, a obra de Cristo na cruz fornecida completa, irreversível e permanente perdão por todos os pecados de todos os que depositam sua fé nEle, que são todos aqueles por quem Ele morreu. Esse perdão judicial está disponível desde a queda; os pecados dos santos do Antigo Testamento, que acreditavam que Deus tinha revelado a eles foram perdoados à base do sacrifício futuro de Cristo. Tanto Paulo (Rm 4:3) escreveu que Abraão foi justificado e recebeu o perdão por seus pecados através da sua confiança na revelação de Deus. De que o perdão Davi escreveu: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade "(Sl 32:1.; Jr 33:8) que os cristãos são apenas e justo porque os seus pecados foram pagos pela morte de Cristo. Mas eles não afetam a sua relação com Deus, cuja "Os olhos são tão puros para aprovar o mal", que "não pode olhar para a maldade com favor" (Hc 1:13).

    Penitente oração de Davi no Salmo 51 ilustra esse princípio. Seu pecado terrível com Bate-Seba não levá-lo a perder a sua salvação; na verdade, no versículo 14 Davi dirigiu a Deus como "o Deus da minha salvação." Ele fez, no entanto, perturbar a sua comunhão com Deus, fazendo-o gritar: "Restitui-me a alegria da tua salvação" (v. 12) . Ele não pediu para a sua salvação a ser restaurado, mas sim para o seu relacionamento com Deus para ser restaurado, para que sua alegria gostaria de voltar.

    João 13 apresenta outra ilustração do perdão relacional. Em um exemplo de serviço humilde, Jesus começou a lavar os pés dos discípulos. Mas quando veio a Pedro, ele se opôs e disse a Jesus: "Senhor, não te lavar os meus pés?" (V. 6). Não parecia adequado e apropriado para Pedro que o Senhor do universo deve executar uma tarefa reservada para o mais humilde dos escravos. Mesmo depois de Jesus explicou que Pedro iria entender mais tarde o significado de seu ato, Pedro foi inflexível. "Nunca Você deve lavar os meus pés!", Exclamou. Somente quando Jesus lhe respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo" (v. 8) fez consentimento Pedro. De maneira típica, então ele foi ao mar em outra direção e com entusiasmo, disse a Jesus: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos ea cabeça" (v. 9). O Senhor respondeu: "Aquele que se banhou não necessita de lavar senão os pés, mas está todo limpo; e vós estais limpos, mas não todos vocês "(v. 10). Em analogia de Cristo os apóstolos (exceto para o traidor Judas 1scariotes) tinha sido totalmente purificados de seus pecados a salvação, uma experiência que não precisa ser repetido. Tudo o que precisava era de ter os pés limpos, simbolizando a confissão e limpeza diária desses pecados que rompem a comunhão com Deus.

    Ao contrário das outras petições nesta oração, este tem um pré-requisito: pois também nós perdoamos a todo que está em dívida para nós . Um cristão perdoa é uma contradição em termos. Aqueles que vêm a Deus pedindo perdão relacional vai encontrá-lo somente se perdoar aqueles que erraram com elas. O Senhor deu a este pré-requisito, porque a amargura pode facilmente reinar no coração humano. As pessoas guardam rancores, às vezes por toda a vida, e são propensos a buscar vingança. Relacionamentos que desmoronar fazê-lo em última análise, porque uma ou ambas as partes envolvidas não estão dispostos a perdoar. O mundo está cheio de amargas, as pessoas com raiva. Vengeance é considerada uma virtude, e aqueles que a procuram são heróis. O resultado é casamentos quebrados, relacionamentos quebrados, guerra de gangues, crime e ações judiciais. Alguns psicólogos argumentam que não é saudável para perdoar, que é saudável e normal para atacar de volta para aqueles que nos ferem e dar-lhes o que eles merecem. Isso, eles insistem, faz com que a pessoa com raiva se sentir melhor.

    Mas o preço da falta de perdão é realmente muito alto. Ao invés de fazer alguém se sentir melhor, a falta de perdão aprisiona as pessoas em seu passado e faz com que aqueles que se recusam a perdoar seus carcereiros. Aqueles que se recusam a perdoar continuamente cutucar uma ferida aberta, nunca permitindo que ele para curar. Tendo escolhido para abraçar o ódio, eles se tornam prisioneiros torturados do delito e ao infractor. Tal comportamento é insensato, carece de senso comum, e é auto-destrutivo. Ele consome a vida das pessoas implacáveis, rouba-lhes o seu bem-estar, e priva de felicidade e alegria.
    Perdão, por outro lado, é um ato virtuoso, nobre, libertadora, e amoroso. Mas a razão mais profunda e convincente para perdoar os outros é que isso permite que se receber o perdão relacional de Deus. A falta de perdão é apresentado pelo Senhor Jesus Cristo como o pecado que bloqueia o perdão temporal (06:12 conforme Matt., 14-15). Ambos os usos de perdoar nesta passagem traduzir formas do verbo gregoaphiēmi , que pode ser traduzida por "mandar embora", "abandonar", "deixar para trás", ou "demitir". Talvez o sinônimo que melhor reflete seu uso nesta passagem é "vomitar." Assim como Deus figurativamente arremessado pecados dos crentes para as profundezas do mar na salvação (Mq 7:19), assim também deve crentes arremessar os pecados dos outros e não segurá-los. Só então é que o Senhor perdoe os pecados que perturbam seu relacionamento com Ele. (I discutir a importância do perdão em meu livro a liberdade eo poder do Perdão [Wheaton, Ill .: Crossway, 1998].)

    Embora a razão mais importante para perdoar os outros é para desfrutar do nosso relacionamento com Deus, há pelo menos nove outras razões para o fazer.

    Primeiro, o perdão é a coisa mais semelhante a Deus os crentes podem fazer; nada é mais divino do que perdoar. Perdão ansioso do pai de seu filho rebelde na parábola do Senhor ilustra a vontade graciosa de Deus para perdoar os pecadores arrependidos (Lucas 15:20-32; conforme Sl 86:5 ", compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (conforme Mt 5:44-45.; Cl 3:13). Ele não é assassinato sozinho que é proibido, mas também a falta de perdão que nos faz um assassino no coração. Em Mateus 5:21-22 Jesus ensinou que a proibição do Antigo Testamento contra o assassinato também incluiu estar com raiva de alguém (conforme 1Jo 3:15), o que pressupõe uma falta de perdão para com eles.

    Em terceiro lugar, quem ofende um cristão tenha ofendido a Deus mais. Davi cometeu adultério com Bate-Seba, em seguida, teve seu marido Urias assassinado em uma tentativa brutal para encobrir seu pecado. No entanto, quando ele abriu seu coração em confissão, ele reconheceu a Deus: "Contra ti, contra ti somente, pequei e fiz o que é mal à tua vista" (Sl 51:4). A parábola foi motivada pela pergunta de Pedro: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes? "(V. 21).Os rabinos, com base em vários versículos do livro de Amós (1: 3, 6, 9, 11), ensinou que Deus perdoou três vezes, em seguida, julgados pela quarta ofensa. Eles ensinaram que as pessoas devem perdoar não mais do que três vezes assumidos Deus perdoa. Sabendo que Jesus tinha chamado a seus seguidores para um padrão mais elevado (conforme Mt 5:20), Pedro magnanimamente estava disposto a perdoar sete vezes, mais do que o dobro da receita rabínica. Chocante, Jesus respondeu: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (v. 22), ou 490 vezes. Em outra ocasião, Jesus fez uma declaração semelhante: "Tenha em seu guarda! Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes por dia e retorna a você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoe-lhe "(Lc 17:4; conforme Mt 5:7; conforme Mt 7:2.). Quando um crente está ciente de um conflito ou uma falta de perdão em relação a outra pessoa, a situação precisa ser resolvida antes de vir para adorar a Deus. Reconciliação precede o culto, o que não é aceitável quando o pecado é abrigado no coração (Sl 66:18; Pv 15:8). Recusando-se a perdoar leva de Deus, Seu direito de retaliar contra o pecado e coloca-la nas mãos de quem não está qualificado para fazê-lo. Somente Deus tem o perfeito entendimento das infracções contra os crentes; só Ele tem a autoridade máxima, é imparcial, perfeitamente sábio e bom, e sempre age em santidade pura.

    Por fim, os delitos contra os crentes são as provações que o perfeito. Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "(Tiago 1:2-4). Pedro encorajou os crentes sofrendo lembrar que "depois [eles] têm sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que chamou [deles] para a sua glória eterna em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer [eles]" (1Pe 5:10; conforme 2: 19-21). Paulo era "nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; para quando [ele era] fraco, então [ele era] forte "(2Co 12:10).

    Visualizando as ofensas dos outros contra nós como forma de aperfeiçoar-nos de Deus coloca-los em uma luz diferente, e nos permite seguir o exemplo de Cristo, "que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(I Pedro 2:22-23). Abraço de sofrimento injusto de Cristo resultou na maior triunfo na história, a Sua morte sacrificial na cruz (v. 24).

    DEUS COMO ABRIGO

    E não nos deixeis cair em tentação. (11: 4b)

    À primeira vista, este pedido parece intrigante. Uma vez que Deus não tenta ninguém (Jc 1:13), para pedir-lhe para não fazer o que Ele já prometeu nunca fazer parece supérfluo. Mas, na realidade, isso mostra novamente as realidades paralelas de soberania divina e da responsabilidade humana. Deus faz a Sua vontade, não distante de nós, mas através de nossa obediência e orações. Há, portanto, duas razões perfeitamente legítimas para que o Senhor incluídas esta Pedido.

    Em primeiro lugar, ele reflete humilde senso do crente de fraqueza, sabendo que o mundo mal, caído é, inevitavelmente, um ambiente hostil, perigoso. Há perigos físicos a partir de vulcões, terremotos, incêndios, inundações, acidentes, doenças, terrorismo e crime. Na esfera intelectual crentes enfrentam julgamentos injustos, leis e regulamentos, bem como a influência de uma cultura de auto-centrado cada vez mais narcisista dominado pelo orgulho e pela ganância. Do mundo espiritual vêm assaltos a fé dos crentes do relativismo pós-moderno, o humanismo, evolução, falsas religiões, e outras manifestações da terrena, natural, sabedoria demoníaca (Jc 3:15), todos os quais a Bíblia chama de "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1; Ef 4:27; Ef 6:11; 1Ts 3:51Ts 3:5:. Sl 141:8; conforme Sl 18:30; Sl 46:1; 2 Sm. 22:. 2Sm 22:3; 2Sm 18:10 Prov; 30: 5). Jesus fez esse mesmo pedido para a Sua própria em Sua oração sacerdotal, quando pediu ao Pai que "os guardes do maligno" (Jo 17:15). No Sermão da Montanha, o Senhor ensinou os crentes a fazer esse mesmo pedido de libertação do mal (Mt 6:13).

    Mas há um segundo sentido em que esta Pedido pode ser entendida. É um apelo a Deus para não permitir que os testes e provações da vida para se tornar inevitáveis ​​tentações que provariam avassalador.peirasmos ( tentação ) é uma palavra neutra sem nenhuma conotação moral inerente. Deus não tenta ninguém a fazer o mal, mas Ele faz testes de licenciamento para vir para a vida dos crentes, como fez com Jó (23:10), Abraão (Heb. 11: 17-19), Paulo (2 Cor. 12: 7-10), e Jesus (He 5:8; 1 Pedro 1: 6-7; 1Pe 5:10). Como crentes responder a esses testes determina se continuam a aperfeiçoar os ensaios que trazem crescimento espiritual, ou tornar-se tentações que os oprimem e levá-los ao pecado debilitante.

    A base para essa solicitação é a promessa de Deus, expressa em 1Co 10:13, que Ele nunca permitirá que uma tentação que é mais forte do que os crentes podem suportar. Aqueles que ele licenças são comuns a todas as pessoas, e Ele irá fornecer uma maneira de escapar de ser levados ao pecado por eles. As pessoas caem em pecado não porque eles são dominados por Satanás e os demônios, ou porque eles estavam presos sem saída. Como Tiago explicou: "Cada um é tentado, quando é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado;e quando o pecado é consumado, gera a morte "(Tiago 1:14-15).

    Nestes três frases breves Jesus magistralmente abrangeu todas as necessidades mais básicas da vida:
    Toda a nossa vida é encontrado ali naqueles três petições, e é isso que faz com que esta oração tão absolutamente incrível. Em uma pequena bússola tais nosso Senhor cobriu toda a vida do crente em todos os aspectos. Nossas necessidades físicas, as nossas necessidades mentais e, claro, as nossas necessidades espirituais estão incluídos. O corpo é lembrado, a alma é lembrado, o espírito é lembrado .... Não podemos deixar de ficar impressionado com o todo-inclusividade dessas petições. Isso não significa que nunca devemos entrar em detalhes; temos, somos ensinados a fazê-lo. Somos ensinados a trazer a nossa vida em detalhes a Deus em oração; mas aqui temos apenas os grandes títulos. Nosso Senhor nos dá a estes e preencher os detalhes, mas é importante para nós ter a certeza de que todas as nossas petições devem pertencer a uma ou outra das posições. (D. Martyn Lloyd-Jones, Estudos no Sermão da Montanha [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 2: 67-68)





    71. A oração Modelo de Jesus-Parte 5: Promessa de Deus (Lucas 11:5-13)

    Então Ele lhes disse: "Qual de vocês que tem um amigo, e recorra a ele à meia-noite e disse-lhe: 'Amigo, empresta-me três pães, para um amigo meu veio me de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer '; e de dentro, ele responde e diz: 'Não me incomodes; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama; Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa. " Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai se levantar e dar a ele o quanto ele precisa. Então eu digo para você, pergunte, e será dado; buscai, e encontrareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, ele será aberto. Agora, suponha que um de vocês, pais é convidado por seu filho para um peixe; ele não lhe dará uma serpente em vez de um peixe, vai? Ou se ele é convidado para um ovo, ele não lhe dará um escorpião, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem "(11: 5-13)?

    AW Tozer abriu sua obra clássica sobre os atributos de Deus, com as seguintes astuto e penetrantes observações:
    O que vem à nossa mente quando pensamos sobre Deus é a coisa mais importante sobre nós.
    A história da humanidade provavelmente vai mostrar que não há pessoas já subiu acima de sua religião e história espiritual do homem irá demonstrar positivamente que nenhuma religião tem sido sempre maior do que a sua idéia de Deus. A adoração é pura ou base como o adorador entretém pensamentos elevados ou baixos de Deus.
    Por esta razão, a questão mais grave diante da igreja é sempre o próprio Deus, e o fato mais portentosa sobre qualquer homem não é o que em um determinado momento pode dizer ou fazer, mas o que ele em seu coração profundo concebe Deus para ser assim. Temos a tendência de uma lei secreta da alma para se mover em direção a nossa imagem mental de Deus ....
    Fomos capazes de extrair de qualquer pessoa uma resposta completa à pergunta, "o que vem à sua mente quando você pensa sobre Deus?", Podemos prever com certeza o futuro espiritual desse homem ....
    A concepção direita de Deus é fundamental não só para a teologia sistemática, mas a vida cristã na prática também. É a adorar o que a fundação é o templo; onde é inadequada ou fora de prumo, toda a estrutura deve entrar em colapso, mais cedo ou mais tarde. Eu acredito que não há praticamente um erro na doutrina ou uma falha na aplicação da ética cristã, que não podem ser rastreados, finalmente, para pensamentos imperfeitos e ignóbeis sobre Deus. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1961], 9, 10)

    Não há mais clara de referência, mais definitiva da maturidade espiritual de uma pessoa do que a sua visão de Deus. O apóstolo João descreveu os mais maduros espiritualmente as pessoas, os "pais", como aqueles que "conhecem aquele que é desde o princípio" (1Jo 2:13, 1Jo 2:14). Paulo escreveu que seu objetivo supremo era a conhecer o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:10;. Conforme v. 8).

    Para ser espiritualmente maduros é entender que Deus é eterno, onipotente, santo e imutável, onisciente, onipresente, majestoso, e transcendente, acima e além e fora de todas as contingências no universo que Ele criou. É saber que Ele é soberano, levar a efeito o plano perfeito Ele ordenou desde o início. Humilhado por declaração de Seu poder e soberania Job de Deus reconheceu, "eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado" (42:2). "Muitos planos estão no coração de um homem", disse Salomão, "mas o conselho do Senhor permanecerá" (Pv 19:21). Em Isaías 46:9-10, o Senhor declarou: "Eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: 'Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade "( conforme 14:24; 43:13).Em At 1:7). Em Ef 1:11 Paulo afirmou que Deus "faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade."

    À luz do controle soberano de Deus de eventos e a conseqüência inevitável do Seu propósito e plano, surge a questão de saber se as orações dos crentes mudar nada. E desde que Ele é onisciente, Deus não precisa de mais informações, nem ele é surpreendido por circunstâncias. Indo para Ele em oração, portanto, parece ser pouco mais do que uma expressão desnecessária. Mas ter uma visão correta da natureza e fins não squelch oração de Deus; encarnada Senhor Jesus Cristo, Deus, orou ao Pai (por exemplo, Matt. 26: 39-44; Lc 10:21; João 11:41-42; 17: 1-26), deu orações modelo para ensinar os fiéis a Oração (Mateus 6:9-13; Lucas 11:1-4.), e ordenou-lhes para orar (Lc 18:1). Da mesma forma, Deus usou os judeus hostis e os romanos como os meios de realizar o seu plano de que Cristo seria o sacrifício pelos pecados de Seu povo (Atos 2:22-23). Porque é um meio que Deus ordenou-para cumprir Seus propósitos: "A oração eficaz de um justo pode realizar muito" (Jc 5:16).

    Nesta passagem, Jesus encoraja os crentes a orar com ousadia. Pode ser dividido em quatro seções: a parábola, a promessa, o princípio, e a premissa.

    A PARÁBOLA

    Então Ele lhes disse: "Qual de vocês que tem um amigo, e recorra a ele à meia-noite e disse-lhe: 'Amigo, empresta-me três pães, para um amigo meu veio me de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer '; e de dentro, ele responde e diz: 'Não me incomodes; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama; Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa. " Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai se levantar e dar a ele o quanto ele precisa. (11: 5-8)

    Jesus ilustrou a importância da ousadia na oração em uma história inesquecível para a sua clareza e toque de humor. Ele disse para aqueles que Ele tinha abordado o seu ensinamento sobre a oração (vv. 1-4), Suponha que um de vocês tem um amigo . Philos ( amigo ) refere-se a qualquer lugar em carinho, neste caso um vizinho. Em Israel, como em todo o mundo antigo, as pessoas eram dependentes de seus vizinhos. Não houve supermercados ou lojas de conveniência, ou restaurantes, nem a maioria das pessoas têm grandes estoques de comida. Um homem foi para o seu vizinho na meia-noite , obviamente, não um momento normal para uma visita. Naquele dia ninguém foi até àquela hora, já que não havia TV, rádio ou Internet. A maioria das pessoas foi para a cama logo após o anoitecer, uma vez que eles estavam acordados e trabalhando pouco depois do nascer do sol. Chegando na casa de seu amigo, ele gritou-lhe, amigo (a saudação sensata, considerando que ele tinha vindo sem ser convidado em um momento mais inoportuno), empresta-me três pães . Estes não eram pães no sentido moderno, mas o pão plano típico.

    O amigo do homem, sem dúvida, não gostou de ser acordado no meio da noite para o que aparentemente não era uma emergência. Afinal o primeiro homem não havia sido roubado, sua esposa não estava tendo um bebê, e ninguém havia sido ferido ou doente. Mas não havia mais do que a sua procura de um lanche da meia-noite; havia uma emergência, não física, mas social. Como ele passou a explicar, Um amigo meu veio me de uma viagem . Viajar à noite não era incomum durante o tempo quente, e um outro amigo tinha acabado de chegar em sua casa. O viajante teria sido com fome depois de sua jornada, e a esta hora tardia, o homem tinha nada para lhe oferecer para comer. Desde hospitalidade foi um importante dever social no mundo antigo (Gn 19:8), ele enfrentou um dilema difícil. Ou ele poderia ser um mau anfitrião a seu convidado por deixá-lo passar fome, ou um vizinho pobre ao seu amigo por acordá-lo no meio da noite. Ele escolheu a segunda opção.

    A resposta previsível a partir de seu vizinho dentro da casa era, não me incomode; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama; Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa .Portas foram muitas vezes feitas de madeira e ferro, e abrindo um poderia ser barulhento o suficiente para acordar toda a família. Como era costume nas típicas casas de um quarto do tempo, do homemcrianças estavam na cama com ele (as famílias muitas vezes dormia em um grande tapete), por isso, sair da cama, ele iria perturbar toda a família. Ele, portanto, recusou-se a levantar-se e dar seu amigonada .

    Ignorando qualquer outro diálogo, o Senhor pulou direto ao ponto da história: Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai levantar-se e dar-lhe como tanto quanto ele precisa . Apesar da rejeição inicial, o homem se recusou a desistir. No final, o amigo percebeu que o diálogo em curso estava indo para despertar seus filhos de qualquer maneira (juntamente com todos os outros que vivem nas proximidades). Então, mesmo que ele seria não levantar-se e dar-lhe qualquer coisa, porque ele era seu amigo, por causa de sua persistência, ele finalmente conseguiu -se e deu -lhe o quanto ele precisava. Persistência ( anaideia ) significa "falta de vergonha", "insolência", " audácia "," ousadia "; hoje o seu comportamento pode ser caracterizado pelo termo iídiche "cara de pau." Sua persistência desavergonhada sucesso onde amizade falhou, ea comida que ele precisava ter sido definido antes do hóspede.

    A PROMESSA

    Então eu digo para você, pergunte, e será dado; buscai, e encontrareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, ele será aberto. (11: 9-10)

    A parábola ilustra uma promessa incrível. O uso do pronome pessoal, além da primeira forma pessoa do verbo na declaração do Senhor vos digo que adiciona ênfase. Como o Deus encarnado, o Senhor Jesus Cristo fala com a voz da autoridade divina absoluta. Usando três apresentam verbos no imperativo tensos, o Senhor ordena os crentes a ousadia, tempestade agressivamente as portas do céu. Os três verbos, pedir, buscar e bater são progressivamente mais intensa, e cada um repete a promessa: a quem perguntar ... será dado; aqueles que procuram ... encontrarão; aqueles que bater ... vai encontrar as portas do céu abertas para eles . Jesus, então, repetiu esta promessa incrível, então não haveria confundindo Seu significado: Para todo aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, ele será aberto .

    Esta promessa não é um cheque em branco a concessão de pessoas o que eles quiserem, uma vez que já foi qualificado por ensinamento do Senhor nos versículos 2:4 que Deus é o foco de toda a verdadeira oração. Tiago atingiu este mesmo equilíbrio entre ousadia na oração e na ganância egoísta. Em Jc 4:2, Mt 13:38; Jo 17:15; Ef 6:16; 2 Ts 3:.. 2Ts 3:3; 1Jo 2:131Jo 2:13, 1Jo 2:14; 1Jo 3:12; 1Jo 5:18, 1Jo 5:19]). Significativamente, o Senhor não disse que eles fazem o mal, mas sim que eles são maus. Embora eles são resgatados e perdoado, o pecado continua a ser um poderoso princípio operativo nos crentes (Rom. 7: 14-25). No entanto, apesar de ser o mal, pais humanos ainda sabeis dar boas dádivas aos seus filhos . É natural que mesmo os não crentes a amarem seus filhos, ser gentil com eles, e atender a suas necessidades. A imagem de Deus, nesse sentido, em pessoas, embora distorcida e marcado pela queda, no entanto, é ainda presente.

    A frase contrastante quanto mais é a chave para o ponto do Senhor. Fundamentação do menor para o maior, se os pais humanos que são pecadores, que amam de forma imperfeita, e muitas vezes não têm a sabedoria para saber o que é melhor para os seus filhos com amor fornecer para eles, quanto mais Deus, que é absolutamente santo, ama perfeitamente (conforme Jo 13:1; conforme 34:.. 9-10; Mt 6:33; Fp 4:19.).

    Então Jesus concluiu Seu ponto, prometendo que "crentes Pai celestial vai dar o Espírito Santo àqueles que lho pedirem . Esta é uma declaração intrigante, que difere do ensino desta mesma verdade em uma ocasião diferente do Senhor, conforme registrado em Mt 7:11. Há Falou do Pai que dá o que é bom; Ele expandiu aqui que e falou de Deus está dando o Espírito, que é a fonte de toda a bondade e bênçãos, a viver dentro de cada crente.

    Para aqueles que pedem um presente, Ele dá o doador; para aqueles que pedem um efeito, Ele dá a causa; para aqueles que pedem um produto Ele dá a fonte; para aqueles que buscam conforto Ele dá o edredom (At 9:31); para aqueles que procuram o poder que Ele dá a fonte de poder (At 1:8); para aqueles que procuram a verdade Ele dá o Espírito da verdade (Jo 16:13); para aqueles que procuram "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gl 5:22-23.) Ele dá o produtor de todas essas coisas. A habitação do Espírito Santo (Rm 8:1, Rm 8:11; 1Co 6:191Co 6:19; 2Tm 1:142Tm 1:14) é a fonte de todo o bem na vida do cristão (Ef 3:20.).

    Embora o Novo Testamento traria mais completa revelação sobre a pessoa e ministério do Espírito Santo, os judeus da época de Jesus estavam familiarizados com a revelação do Antigo Testamento a respeito dele. Eles entenderam que ele estava envolvido na criação (Gn 1:2; conforme Joel 2:28-29., Que foi parcialmente cumprida no Dia de Pentecostes [Atos 2:16-21 ]). Eles também entenderam que o Messias que enviaria o Espírito para regenerar (Tt 3:5; conforme João 7:38-39.; 14: 16-17, 25-26; Tt 3:5) na regeneração (Tt 3:5) —Conhecimento não compreendida pelo regenerado (v. 14). O Espírito liberta os crentes da lei do pecado e da morte (Rm 8:2.) E sela-los para a vida eterna (Ef 1:13; Ef 4:30.). Eles são batizados com o Espírito, colocando-os na igreja, o corpo de Cristo (1Co 12:13), habitado pelo Espírito (Rm 8:9; 1Co 6:191Co 6:19; 2Tm 1:142Tm 1:14).. O Espírito Santo capacita os crentes para o evangelismo (At 1:8.), Torna-os cada vez mais semelhantes a Cristo (Rm 8:26). (2Co 3:18.) , derrama o amor de Deus em seus corações (5 Rom:. 5), e lhes dá esperança (Rm 15:13)..

    Ousado, confiante resultados de oração em comunhão com Deus e todas as ricas bênçãos de Sua bondade como crentes experimentam a realidade de que Ele "é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós" (Ef 3:20).

    72. A difamação de Jesus (Lucas 11:14-23)

    E Ele estava expulsando um demônio, que era mudo; quando o demônio saiu, o mudo falou; e as multidões ficaram maravilhados. Mas alguns deles disseram: "Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios." Outros, para testá-lo, pediam-lhe um sinal do céu. Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Então, eles serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. (11: 14-23)

    A maioria das pessoas hoje vista verdade não como preto e branco, mas sim como um conjunto de milhares de tons de cinza. As inúmeras filosofias, teorias, idéias e religiões no mundo hoje são vistos como concorrentes com igual validade e nenhum é absoluta e exclusivamente verdadeiro. A verdade última popular é que não existe uma verdade absoluta. O que é verdade para um não é necessariamente verdade para os outros. Tolerância e diversidade dominar em uma sociedade onde o orgulho reina suprema.
    Nada poderia estar mais longe da realidade. Na verdade, toda a raça humana pode ser precisamente divididos em duas categorias absolutas, que o Senhor Jesus Cristo enumerados no versículo 23, quando declarou: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha "(conforme 09:50). Há apenas dois grupos de pessoas: aqueles que estão com Cristo e os que são contra Ele; aqueles que são de Deus, e aqueles que são de Satanás; aqueles que estão no reino da luz, e aqueles que estão no reino das trevas; daqueles que são justos e aqueles que são injustos; os "santos" e os "ain'ts". Todo mundo vive e morre em um desses dois grupos, que têm conseqüências eternas distintas e opostas.
    Na guerra entre Deus e Satanás, entre o céu eo inferno, entre o bem eo mal, entre a verdade eo erro, ninguém é neutro. Aqueles que não acreditam em Jesus Cristo, recebê-Lo, segui-Lo de todo o coração, e procuram avançar Seu reino são tanto em parceria com o diabo como aqueles que abertamente adorar Satanás. Não é necessário se opor abertamente Cristo, atacando a Sua divindade, palavra, personagem, Evangelho, ou igreja para ser contra Ele; é o suficiente apenas para não tomar uma decisão sobre Ele. Ignorando Jesus, ou defendendo o que CS Lewis descreveu em seu livro Mero Cristianismo como "bobagem" sobre ele ser apenas um grande professor de moral, mas não Deus encarnado, é uma decisão contra a sua pessoa, o trabalho, palavra, e reino. Não há uma terceira opção. Ou Jesus era um blasfemo, ou aqueles que rejeitam o são.

    Em sua narrativa da vida e ministério de Cristo, Lucas apresentou provas convincentes, irrefutável de que Jesus é o Messias e Filho de Deus, descrevendo o Seu poder sobre o reino das trevas, a doença, o pecado ea morte, e gravação de sua pregação do reino de Deus. Nos últimos meses que antecederam a cruz, Jesus, os doze, os setenta, e outros de seus discípulos fiéis, estavam proclamando o Seu reino por toda a Judéia. As palavras do Senhor no versículo 23 marcam um momento definitivo em Seu ministério na Judéia. Os fatos sobre ele eram claras; a evidência estava e pediu uma decisão.
    Por esta altura, no entanto, que a decisão tinha sido feita, em grande parte, e foi para os líderes e para a nação uma decisão de rejeição de Jesus. Como a oposição a ele se intensificou, Jesus tornou-se mais conflituosa, dirigindo palavras fortes de julgamento e de advertência para aqueles que tinha rejeitado (por exemplo, 11:29, 42-52; 12: 1, 13 15:49-58-59; 13 5:9-15, 24-25, 34-35). A trágica realidade foi que muitas pessoas tinham acreditado conclusão dos líderes que Jesus era do inferno, não o céu, e enviado por Satanás, e não Deus. O incidente relatado nesta passagem foi apenas um dos muitos exemplos de que mentira blasfema ganhando popularidade. Lucas registra a acusação da multidão, e da resposta do Senhor.

    A ACUSAÇÃO

    E Ele estava expulsando um demônio, que era mudo; quando o demônio saiu, o mudo falou; e as multidões ficaram maravilhados. Mas alguns deles disseram: "Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios." Outros, para testá-lo, pediam-lhe um sinal do céu. (11: 14-16)

    Embora possa parecer que este incidente é o mesmo registrado em Mateus 12:22-30 e Marcos 3:20-30, que ocorreu em Galileia cerca de um ano antes. É melhor ver o relato de Lucas como um evento que teve lugar durante Judéia ministério do Senhor (que Lucas tem início em 9:51). Além disso, Mateus observa que o endemoninhado também era cego (12:
    22) —a detalhe que o médico Lucas (Cl 4:14), com a sua atenção aos detalhes médicos, provavelmente não teriam omitido. A semelhança entre as duas contas reflete a propagação generalizada da reivindicação blasfema dos líderes judeus que Jesus realizou milagres pelo poder de Satanás (conforme Mt 0:24;. Mc 3:22; Jo 7:20; Jo 8:48; Jo 10:20 ).

    O que desencadeou o confronto entre Jesus e seus adversários na multidão era Seu expulsando um demônio . Esta foi uma ocorrência comum durante o ministério terreno do Senhor (conforme Lc 4:33-35, Lc 4:41; 8: 27-37; 9: 37-42; Lc 13:32), bem como os ministérios dos doze apóstolos (9 :
    1) e os evangelistas setenta (10:17). Este particular demônio tinha feito a sua vítima mudo , surdo e provavelmente bem (conforme Mc 9:25). Após o demônio tinha saído ao comando do Senhor, o mudo falou; e as multidões , como era freqüentemente o caso (conforme Mt 9:33; 12: 22-23.; Mc 1:27; Mc 5:20), ficaram maravilhados .

    Mas alguns deles , os propagandistas espalhando as mentiras dos líderes judeus em Jerusalém, foram rápidos em oferecer sua caluniosa explicação falsa, de poder milagroso do Senhor. Eles começaram a murmurar, "Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios." A mesma mentira que tinha sido espalhado na Galiléia foi agora ouvido em Judéia também. Desde que era impossível, mesmo para os seus inimigos para negar que os milagres de Cristo ocorreu (conforme Jo 11:47), eles procuraram, em vez de atacar a fonte e atribuir-lhes poder demoníaco. Não contente apenas para afirmar que Jesus recebeu o Seu poder de um demônio comum (conforme Jo 7:20; Jo 8:48, Jo 8:52; Jo 10:20), que o acusou de ser capacitado por Belzebu , um nome judeu para o governante do demônios , Satanás. Esse nome, que significa "senhor das moscas", é uma corrupção desdenhoso de Baal-Zebul ("príncipe Baal", ou "Senhor exaltado"), o deus principal da cidade filistéia de Ekron (II Reis 1:2-3 , 2Rs 1:6, 2Rs 1:16). Foi o pior nome que podiam pensar com qual associar Jesus.

    Seu uso desse nome depreciativo expressa sua blasfêmia no mais vil maneira possível. Eles chamaram a uma maior e mais santo o menor e mais mal; eles chamavam aquele que era puro bom pura maldade;eles chamaram de Deus, o diabo; maldade santidade perfeita; verdade encarnar um mentiroso, e marca o Filho de Deus um servo de Satanás. Sua acusação era ridículo, mas também era sinistro, uma vez que no incidente anterior registrado em Mateus, Jesus solenemente advertiu que aqueles que fizeram fosse culpado de blasfêmia contra o Espírito Santo (Matt. 12: 31-32). Porque aqueles que cometeram rejeitou revelação plena de Deus a respeito de Jesus Cristo, que o pecado era imperdoável e deixou-os unredeemable (conforme Heb. 6: 4-6).

    Apesar da hediondez do pecado envolvido, há um sentimento de emoção nesta cena. Durante séculos o povo judeu tinha esperado ansiosamente pela promessa da aliança de Deus para ser cumprida na vinda do Messias. Mulheres judias esperava para ser a mãe do Messias; Patriarcas judeus ansiavam por seus filhos a experimentar o reino de Messias. O Senhor Jesus Cristo, por esse tempo dada a plena manifestação de Si mesmo, não deixando qualquer margem para dúvidas de que Ele era muito aguardado Messias de Israel. Mas depois de todas as provas estava, as pessoas seguiram conclusão de seus líderes de que Jesus era um falso messias do inferno. Logo eles gritariam para seu sangue antes de um governador romano na última manifestação de ódio e rejeição (João 19:1-16).

    Apanhados na zombaria e desdém outros, para testá-lo, estavam exigindo-lhe um sinal do céu . Estes não eram candidatos a mais pura verdade, a coleta de informações, através da qual a tomar uma decisão, mas blasfemando rejeitam. Eles zombar de Jesus, ironicamente exigindo que ele falsificar sua carga absurda de que estava em aliança com o diabo através da realização de um milagre espetacular.Porque as obras poderosas Ele já tinha feito eram a prova conclusiva de que Ele era o Messias e Filho de Deus (Jo 10:25), Jesus recusou seu pedido. Como Ele disse a eles, em Lc 11:29: "Esta geração é uma geração perversa; ela pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas ".

    O RESPONSE

    Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam?Então, eles serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. (11: 17-23)

    O Senhor graciosamente e calmamente respondeu ao ataque dos adversários sobre ele, salientando que a sua conclusão faltou racionalidade, integridade e espiritualidade.

    Blasfêmia contra Jesus Cristo Lacks Racionalidade

    Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. (11: 17-18)

    Seus sussurros pode ter sido escondido dos ouvidos do Senhor, mas não de Sua onisciência, pois Ele sabia que seus pensamentos (conforme Lc 5:22; Lc 6:8; Jo 2:25). Seus processos de pensamento, propósitos e intenções eram transparentes para Jesus, e Ele sabia que esses pensamentos eram pecadores, blasfemo, e condenável. Ele tinha todo o direito a esta altura a abandoná-los à sua incredulidade e sua condenação eterna inevitável. No entanto, Ele estendeu a mão para eles novamente em misericórdia, expondo a irracionalidade da sua falsa conclusão condenatória.

    Ponto do Senhor, que Ele fez usando duas ilustrações, era simples e óbvio. É uma verdade axiomática que qualquer reino dividido contra si mesmo é devastado . Ninguém contesta o fato de que um reino envolvido em uma guerra civil se auto-destruir. Que uma casa dividida contra si mesma cai é igualmente indiscutível. Tendo em conta estas realidades evidentes pergunta de Cristo, Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? expõe o absurdo de sua acusação.

    Inconsistências muitas vezes aparecem nas estratégias do reino das trevas, pois o mal é inerentemente inconsistente, demônios operar de forma independente, e Satanás não é onisciente, onipresente, ou onipotente. Ele também pode permitir que os seus servos para fingir para expulsar demônios, como parte de sua cobertura como anjos de luz (conforme 2 Cor. 11: 14-15). Mas o objetivo de Satanás é destruir o reino de Deus, não a sua própria, e seu reino é unificado em que a intenção do mal. Portanto, para argumentar que ele seria capacitar Jesus para expulsar demônios em uma escala sem precedentes e, assim, destruir o seu próprio reino é ridículo. Contudo, é precisamente o que os adversários do Senhor estava fazendo, afirmando que Ele expulsava os demônios por Belzebu . Desde essa opção é irracional e insustentável, a única alternativa é que Jesus expulsava os demônios pelo poder de Deus.

    Blasfêmia contra Jesus Cristo não tem integridade

    E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Então, eles serão os vossos juízes. (11:19)

    Por uma questão de argumento, Jesus concedeu seu ponto. Partindo do princípio de que Ele era, como eles alegaram, usando o poder de Belzebu (Satanás) para expulsar os demônios , o Senhor pediu, então, por quem os seus filhos (ou seja, rabinos, escribas, fariseus e seus associados) expulsá-los? O Judeus acriticamente assumiu que seus exorcistas inúteis estavam fazendo a obra de Deus. Atos 19 registra uma tentativa fracassada típico por alguns pretensos exorcistas judeus para expulsar um demônio em Éfeso. Impressionado com o poder miraculoso apresentado pelo apóstolo Paulo (vv. 11-12), eles decidiram adicionar o nome de Jesus ao seu repertório. Mas as conseqüências foram desastrosas:

    Alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." Sete filhos de Ceva, um padre principal judaica, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominado eles, de modo que eles fugiram daquela casa nus e feridos. (Vv. 13-16)
    A pergunta do Senhor exposto sua inconsistência, hipocrisia e falta de integridade. Se expulsar demônios provou que alguém estava em aliança com Satanás, então por que eles não eram suspeitas de seus próprios exorcistas? Como eles poderiam não se aplicar os mesmos padrões para os seus fracassos como eles fizeram para sucessos de Jesus? Ao insistir que os seus próprios exorcistas 'ineficazes tentativas de expulsar os demônios eram de Deus, rejeitando Jesus exorcismos uniformemente eficazes como sendo de Satanás, eles estavam em vigor fazer Satanás mais poderoso do que Deus.

    Blasfêmia contra Jesus Cristo Lacks Espiritualidade

    Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. (11: 20-23)

    Irracionalidade 'adversários' de Jesus e falta de integridade invalidado sua falsa conclusão a respeito Dele e mostrou que Ele expulsava os demônios pelo poder de Deus, não Satanás. O Senhor, então, chamou a conclusão inevitável de que a realidade. Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus , Ele declarou, então o Reino de Deus já chegou até vós . Eram cara-a-cara com o reino de Deus , porque eles estavam na presença do rei. Mas em vez de aceitar e adorar Jesus, eles cometeram a forma mais grave da possível blasfêmia chamando-O de um agente de Satanás. Ao fazer isso, eles revelaram-se ser morto espiritualmente. Eles se consideravam a elite religiosa iluminada. No entanto, eles foram tão perdido, pecador, hipócrita, e de coração duro que eles não conseguiram discernir que o reino de Deushavia de vir sobre eles. Na realidade, eles, e não Jesus, eram agentes de Satanás (Jo 8:44; 2Co 4:42Co 4:4;. Conforme 31:18; Dt .. 09:10; Dn 5:5 ), expulsar demônios, e perdoar o pecado, algo que Satanás não tem nem o poder nem a inclinação para fazer-assim, a transferência de pecadores perdidos do reino de Satanás para Deus (13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14). Ninguém além de Deus poderia tão completamente "destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8.).

    73. O perigo de Reforma Moral (Lucas 11:24-28)

    Quando o espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não encontrando, ele diz: "Eu vou voltar para a minha casa, de onde eu vim." E quando se trata, se considerar varrido e colocado em ordem. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. "Enquanto Jesus estava dizendo essas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe:" Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que amamentei "Mas Ele disse:" Ao contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo "(11: 24-28)..

    Nas últimas décadas tem havido um crescente desconforto entre os cristãos sobre a corrupção moral galopante na sociedade. A preocupação com a influência dessa tolerância e defesa do pecado sobre as gerações presentes e posteriores, levou a esforços por parte da igreja para efetuar a mudança moral através de ativismo político, exposição na mídia, e os grupos de pressão social. Muitos evangélicos visualizar a promoção dos valores judaico-cristãos, ensinando aos alunos a moralidade, e politicagem a nação de volta à vida moral como uma prioridade para os crentes. Desde essa moralidade social também está na agenda de protestantismo apóstata, o catolicismo romano, o judaísmo, o islamismo, o mormonismo, e até mesmo alguns ateus, a igreja torna-se preso em comprometer e ímpios alianças que prejudicam a clareza do evangelho.

    Os verdadeiros cristãos, com razão, lamentou o abandono do evangelho poupança para o evangelho social pelas principais denominações liberais no século anterior. No entanto, a ênfase entre os crentes professos atuais sobre a restauração da moralidade pública equivale a nada mais do que uma forma de neo-liberalismo. Mais uma vez o evangelho salvadora do Senhor Jesus Cristo está sendo retiradas em favor de, uma mensagem não-poupança diferente. Albert Mohler define moralismo como "a crença de que o Evangelho pode ser reduzida para melhorias no comportamento" ("Por moralismo não é o Evangelho-E por que tantos cristãos pensam que é" [acesso 26 de abril de 2011]). É um falso evangelho e, portanto, sob a condenação de Deus (Gal. 1: 8-9). Dr. Mohler passa a notar que

    O moralismo ... promete o favor de Deus e da satisfação da justiça de Deus para os pecadores se eles só irão se comportar e se comprometer com a melhoria moral ... pecamos contra Cristo e nós deturpar o Evangelho quando sugerimos aos pecadores que o que Deus exige deles é a melhoria moral em conformidade com a Lei. (Ibid.)
    Ele então conclui observando o contraste entre o evangelho e moralismo poupança: "O moralismo produz pecadores que são (potencialmente) melhor comportados. O Evangelho de Cristo transforma pecadores em filhos e filhas de Deus "adotadas (ibid.).
    Para a igreja de Jesus Cristo para promover o moralismo é obscurecer a sua verdadeira vocação. Como escrevi no meu livro Governo Por que não posso te salvar ,

    Deus simplesmente não está nos chamando para travar uma guerra cultural que procuram transformar os nossos países em "nações cristãs." Para dedicar todo, ou até mais, do nosso tempo, energia, dinheiro e estratégia para colocar uma fachada de moralidade na mundo ou o aparecimento de "retidão" sobre as nossas instituições governamentais e políticos é mal entendem mal o nosso papel como cristãos em um mundo espiritualmente perdido. (Nashville: Palavra Publishing, 2000, 13)
    O mandato da igreja é clara. Foi confiada a mensagem salvífica de reconciliação, e mandou para proclamar a verdade que os pecadores podem ser restaurados para a união com Deus por meio de Cristo:

    Agora todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou o palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse fazendo um apelo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. (II Coríntios 5:18-20.)

    Moralismo nunca foi a mensagem do Senhor Jesus Cristo, os profetas do Antigo Testamento, ou apóstolos do Novo Testamento. Pelo contrário, Jesus reservou suas denúncias mais contundentes para os escribas e fariseus exteriormente morais, caracterizando-os como hipócritas, destinado a punição eterna no inferno (Mt 23; Lc. 11: 37-54). Ele pronunciou julgamento e condenação sobre a sociedade mais exteriormente moral no mundo (Mt 23:33; Lc. 20: 45-21: 6). Jesus declarou, ainda, que Ele veio para chamar os pecadores, não os justos, ao arrependimento (Lc 5:32). Os profetas comparou a justiça produzida pelo moralismo para "trapo da imundícia" (Is 64:6) e se arrepender de seus pecados (Jr 36:3.). O apóstolo Paulo alertou que "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" (Rm 3:20) e lembrou aqueles que iria prosseguir moralismo que "se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão" (Gl 2:21; conforme 3: 21-22.).

    Melhorar a moral de uma nação, como disciplina corporal, tem o valor temporal, limitado de tornar a vida mais segura e pacífica. Mas fazer uma sociedade mais moral não vai e não pode trazer a bênção de Deus, que vem somente da verdadeira piedade (1Tm 4:8). Isso viola o princípio Paulo previsto em Ef 5:16, quando ele ordenou a seus leitores a ser continuamente "fazer o máximo de [seu] tempo, porque os dias são maus."

    Em terceiro lugar, a busca da moralidade cultural está fadado ao fracasso inevitável. Ninguém pode ser verdadeiramente justo e moral diante de Deus para além da obra transformadora do Espírito Santo por meio do Evangelho (conforme Rom. 3: 10-12). Uma vez que "o coração é enganoso acima de todas as coisas, e desesperAdãoente corrupto" (Jr 17:9 "não é deste mundo." Não há nenhuma ligação entre uma entidade nacional e do reino de Deus, e nada que caiu os homens podem fazer para alterar o comportamento das sociedades tem qualquer impacto sobre os propósitos de Deus em redenção.

    Em quinto lugar, a busca da moralidade cultural tenta trazer a mudança moral para além do evangelho. Mas isso é impossível, porque aqueles que estão acostumados a fazer o mal não pode fazer o bem (Jr 13:23).

    Em sexto lugar, a busca da moralidade cultural divorcia moralidade da teologia. Muitos dos envolvidos nessa busca demonstrar uma ignorância das verdades essenciais teológicas sobre Deus, Sua Palavra, e Sua santa lei. Seus esforços para trazer a moralidade não têm, portanto, o maior motivo, que é honrar e glorificar a Deus de um coração transformado (1Co 10:31).

    Em sétimo lugar, a busca da moralidade cultural não consegue entender corretamente as referências ao sal e luz em 13 40:5-14'>Mateus 5:13-14. Imagens do Senhor não se refere a influência moral, mas sim Evangelho influência pela palavra falada e o poder de uma vida santa. Os crentes são leves quando eles proclamar a verdade do evangelho, tanto com as suas palavras e as suas vidas. Eles são o sal no sentido de que suas vidas virtuosos e tementes a Deus são um conservante contra o mal.

    Em oitavo lugar, a busca da moralidade cultural não tem model Novo Testamento para si padrão após exceto a dos fariseus. Mas como mencionado acima, Jesus reservados sua repreensão mais forte para eles, porque sua moralidade fora apenas mascarado sua dominante corrupção interior (conforme 23:25 Matt;. Lc 11:39).

    Em nono lugar, a busca da moralidade cultural cria sindicatos profana com os incrédulos e inimigos do Evangelho, que os proíbe Bíblia (2Co 6:14). Além disso, ele leva a inclusivismo, estendendo os limites do reino de Deus para abraçar as pessoas que não estão em Cristo.

    Em décimo lugar, aqueles que buscam a moralidade cultural são seletivos quanto aos pecados que eles se opõem. Eles atacam pecados como a homossexualidade, pedofilia, aborto e pornografia, enquanto ignorando outros pecados, como o divórcio, o adultério, o materialismo, e orgulho. O mais importante, a ênfase na moralidade ignora o pecado mais grave de tudo não obedecer "o grande e primeiro mandamento" (Mt 22:38), o que é, "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente "(v. 37). Ame o Senhor, Cristo, Paulo disse, ou ser condenado (1Co 16:22).

    Décimo primeiro, a busca da moralidade cultural não consegue compreender a verdadeira natureza da guerra espiritual. Para tentar mudar as leis através da ação política não é a guerra espiritual, que Paulo definido como "destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e ... levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10:5). A verdadeira guerra espiritual não é político ou ativismo social. É uma batalha para as mentes e almas eternas de pecadores perdidos, procurando vê-los virar do erro para a verdade do evangelho.

    Décimo segundo, perseguindo moralidade cultural cultiva hostilidade para com aqueles a quem a igreja é ordenado a alcançar com o evangelho do amor. Eles se tornam inimigos, em vez de o campo missionário. Os incrédulos não são o inimigo, mas cativos do inimigo final, Satanás (2Tm 2:26).

    Décimo terceiro, perseguindo moralidade cultural traz perseguição e ódio dos cristãos pelas razões erradas. As pessoas que se autodenominam cristãos são vilipendiados por que o mundo não para o nome de Cristo (conforme 1Pe 4:14), mas por suas opiniões políticas e desdém para com os incrédulos ímpios.

    XIV, a busca da moralidade cultural inverte a ordem divina, fazendo moralidade do poder para a salvação. Mas a moral não produz salvação; salvação produz moralidade genuína.

    Por fim, a busca da moralidade cultural não consegue entender a ira de Deus, que Romanos 1:18-32 revela "se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça" (v 18).. Como resultado Deus julgou-os, dando-lhes sobre a imoralidade sexual (v. 24), inclusive a homossexualidade (vv. 26-27), e para a torcida, depravado, mente inútil (v. 28). O pecado desenfreado evidente no mundo é uma prova da ira de Deus, que não pode ser anulada pelo ativismo político ou social. Quando este julgamento do céu vier, ninguém pode pará-lo ou alterá-lo.

    O moralismo, no entanto, não é apenas um desastre para a igreja, mas também resulta em tragédia eterna para os indivíduos:
    Ao tentar estabelecer valores cristãos através de métodos terrenos, corremos o risco de criar um falso senso de moralidade. Forçar as pessoas a adotar nossos padrões bíblicos de moralidade só traz mudança superficial e esconde a verdadeira questão-pecado e sua necessidade de renascimento em Jesus Cristo. Quando as pessoas deste mundo enfrentam o julgamento de Deus, os seus "valores cristãos tradicionais" não importa a todos somente como eles responderam a Jesus Cristo. É por isso que perseguir para fora mudar em detrimento da transformação interior é tanto uma escolha míope e mortal. ( Porque o governo não pode te salvar , ix)

    Nesta passagem, o Senhor Jesus Cristo contou uma parábola (praticamente idêntico ao que Ele havia dito há vários meses na Galiléia [Matt. 12: 43-45]) que vividamente ilustra o grave perigo de reforma moral sem regeneração. Jesus tinha fechado Sua defesa contra as falsas acusações de blasfêmia, de os líderes religiosos judeus na seção anterior por aviso: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha "(11:23). Nesta próxima seção Ele abordou a questão do que significa estar com Ele, contrastando com a reforma transformação.

    REFORMA

    Quando o espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não encontrando, ele diz: "Eu vou voltar para a minha casa, de onde eu vim." E quando se trata, se considerar varrido e colocado em ordem. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro "(11: 24-26).

    Na superfície, este foi muito religiosa homem , que tinha aparentemente limpo sua vida. Sua antiga conduta miserável dele um refúgio confortável para um tinha feito espírito imundo (um termo Novo Testamento comum para demônios, salientando o seu mal, naturezas impuros; conforme Mt 10:1; Mt 12:43; Mc 1:23, Mc 1:26, Mc 1:27; Mc 3:11, Mc 3:30; Mc 5:2, Mc 5:13; Mc 7:25; Mc 9:25; Lc 4:36; Lc 6:18; At 5:16, At 5:8: 7). Pode ser que o demônio foi fora de este homem porque o seu comportamento moral reformada fez não mais um hospedeiro adequado para fins do demônio. Pode também partiram temporariamente para validar os exorcismos falsos dos exorcistas judeus (conforme 11:19).

    Tendo deixado o homem, o demônio passou por lugares áridos, buscando repouso . Uma vez que eles são seres espirituais, os demônios não vaguear em desertos que necessitam de água; linguagem do Senhor metaforicamente representa o demônio existente sem rumo no reino do espírito. Demons fazer o seu trabalho diabólico neste mundo através das pessoas, e não ter uma pessoa para trabalhar com é o equivalente de um demônio de estar em uma situação estéril.

    Depois de vagar por um tempo, mas não encontrando qualquer outra pessoa de habitação, o demônio decidiu, 'Eu vou voltar para a minha casa, de onde saí. " A descrição do homem como do demôniocasa indica que esse demônio viveu nele, não apenas que o homem estava sob sua influência. Legalista esforço do homem na auto-reforma, no entanto, houve uma proteção duradoura. Quando o demônio voltou, encontrou o coração do homem varrido, colocar em ordem , e desocupados (conforme Mt 12:44). É aí que reside a fraqueza fatal de moralistas, os esforços legalistas na auto-reforma. O problema com o coração da pessoa moral é que, embora possa ser superficialmente limpo e colocar em ordem, é um vazio. É desprovido de o verdadeiro poder espiritual da justiça que vem apenas para os redimidos através da obra regeneradora do Espírito Santo.

    Meras esforços externos, superficiais na auto-reforma só deixar as pessoas em uma posição mais perigosa, uma vez que esses esforços promover a ilusão de condenação que eles estão em uma posição segura, protegida de calamidade e agradável a Deus. Essa perspectiva foi evidente na vida deste homem. O vazio espiritual em seu coração criado por seu esforço moralista para limpar sua vida deixou-o vulnerável a opressão demoníaca ainda mais grave do que antes. Não só o retorno demônio original, mas também trouxe consigo outros sete espíritos piores do que ele . Eles também foram capazes de entrar coração vazio do homem e viver lá ( katoikeō , o que sugere um residente permanente). O resultado final de seu moralismo era que o último estado daquele homem tornou-se pior do que o primeiro. Ele era como aqueles de quem Pedro escreveu: "Se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro "(2Pe 2:20). Ele foi ainda mais infestados com os agentes do inferno após sua tentativa de reformar-se moralmente do que antes desse esforço. Moralidade e religião são sedutores e mortal. Embora eles não têm qualquer poder de mudar o coração, eles produzem o engano de entorpecimento da alma que tudo está bem com Deus. Mas aqueles que acreditam em sua própria justiça não são resgatáveis, são paraísos para os demônios, e não recebem nenhum benefício duradouro de sua busca de reforma à parte da regeneração.

    TRANSFORMAÇÃO

    Enquanto Jesus estava dizendo essas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe: "Bem-aventurado o ventre que te aborrecer e os peitos em que amamentou." Mas Ele disse: "Pelo contrário, são abençoados aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo ". (11: 27-28)

    Esta breve incidente ilustra a verdadeira transformação espiritual que caracteriza aqueles que estão com Cristo (11:23). Como o Senhor estava dizendo essas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste." Esse provérbio proverbial foi o elogio final ", uma vez que uma mãe foi avaliado nas realizações de seu filho "(Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53 , Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1094). Ele sugere que ela estava aberto a acreditar que Jesus era o Messias.

    Sua declaração foi correta, mas não completa. . Educada resposta do Senhor desafiou-a a ir além de simplesmente elogiando-Lo "Pelo contrário , Ele disse a ela: "bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo". Esta declaração é uma reminiscência do que Jesus fez em Lc 8:21); não só para ouvir as palavras de Cristo, mas agir sobre eles (Mt 7:24.); para demonstrar seu amor para Jesus, obedecendo a ele (Jo 14:15, Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 15:10). Primeira João 3:23-24 expressa a essência do que significa ser um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus Cristo: "Este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como Ele nos ordenou. Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. "

    A busca de moralismo está fadado ao fracasso, uma vez que "os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Rm 8:8). É somente através do poder transformador da regeneração que os pecadores podem se tornar novas criaturas (2Co 5:17.) E ser caracterizada pela obediência que agrada a Deus amoroso (2Co 5:9; Cl 1:10). Para a igreja de ignorar que a realidade é para esconder a luz da verdade do evangelho Deus chamou-o para brilhar neste mundo escurecido pelo pecado (Mt 5:14;.. Fp 2:15) e abandonar sua missão de transformar os pecadores do escuridão do pecado para a luz da salvação (At 26:18).

    74. A Sentença de uma geração perversa (Lucas 11:29-36)

    Como as multidões estavam aumentando, Ele começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa; ela pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem para esta geração. A rainha do sul se levantará com os homens desta geração, no julgamento e condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que algo maior do que Salomão está aqui. Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento e condená-lo, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que algo maior do que Jonas está aqui. Ninguém, depois de acender uma lâmpada, coloca-lo fora em um porão, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. O olho é a lâmpada do seu corpo; quando seu olho é claro, todo o teu corpo será luminoso; mas quando é ruim, seu corpo também está cheio de escuridão. Então, cuidado com que a luz que em ti não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo será luminoso, sem nenhuma parte escura nele, ele será totalmente iluminada, como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios "(11: 29-36).

    Durante todo o Seu ministério, o Senhor Jesus Cristo enfrentou a hostilidade e oposição, principalmente dos líderes da seita religiosa judaica; os escribas, fariseus e saduceus. Os saduceus especialmente ficaram indignados quando, no início do seu ministério público, Jesus atacou o templo por travar e desmantelar sua operação de negócios corrupto (13 43:2-22'>João 2:13-22). Ele faria a mesma coisa novamente no fim de sua vida (Lucas 19:45-48), para que os dois ataques entre parênteses Seu ministério público. Mas havia muito mais atos privados e positivas por Jesus para que o odiava. Por exemplo, quando o Senhor perdoou os pecados de um homem paralítico, que o acusavam de blasfêmia (Lc 5:21). Quando Ele se misturava com a escória da sociedade judaica em um banquete, eles ficaram chocados (Lucas 5:29-32). Depois que Jesus curou um homem doente no sábado, eles procuravam matá-lo (Jo 5:18). Quando Ele defendeu quebra de suas sábado regulamentos feitos pelo homem 'Seus discípulos por declarando-se Senhor do sábado, eles estavam furiosos (Lc 6:5). Os escribas e fariseus também confrontado Jesus quando Seus discípulos violado as tradições rabínicas frívolas ao não observar as lavagens rituais antes de comer uma refeição (Mateus 15:1-2; conforme Lc. 11: 37-38). Poderoso ensinamento do Senhor no templo, expondo sua teologia apóstata, levou as autoridades desesperadas para tentar, sem sucesso, prendê-lo (João 7:28-49), e depois acusá-lo de mentir sobre Si mesmo (Jo 8:13). Eles desdenhosamente chamou de um endemoninhado samaritana (Jo 8:48, Jo 8:52), e, em seguida, tentou apedrejá-lo quando ele afirmou sua divindade (João 8:58-59; conforme 10: 30-33). Os líderes judeus odiava Jesus, acima de tudo, porque Ele expôs sua verdadeira condição, revelando-os hipócritas, que desagrada a Deus, danificando para as pessoas que os seguiram, e se dirigiu para o julgamento eterno.

    Sua hostilidade para com Jesus atingiu seu ápice no início de seu ministério, quando eles decidiram assassiná-lo. Esse compromisso ascendeu no fervor depois que Ele ressuscitou Lázaro dentre os mortos, como demonstrado quando

    Os sumos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: "O que estamos fazendo? Para este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não perecer. "Agora ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele pudesse também se reúnem à unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. Então, a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo. (João 11:47-53)

    Os líderes religiosos apóstatas longa tinha sido crescente o seu caso. Na Galiléia tinham acusaram de fazer seus milagres através do poder de Satanás (Mt 12:24). Vários meses depois, na Judéia eles repetiram essa afirmação falsa e blasfemo (ver a exposição de 11: 14-16, no capítulo 6 deste volume). Em resposta, as palavras de Jesus aos líderes tornou-se, em grande parte de julgamento em direção a eles e todos os que seguiram a sua liderança (ver, por exemplo vv 29, 42-52; 12:. 1, 13 15:49-58-59; 13: 1— 9, 15, 24-25, 34-35), embora intercaladas com ofertas de graça, misericórdia e salvação para os pecadores arrependidos.

    Esta passagem é uma conclusão adequada para conversa de Jesus com os escribas e fariseus, que começou no versículo 15. Implícita na sua exigência de que Ele executar um sinal (16 v.) Foi a alegação de que Jesus não lhes tinha dado provas suficientes. Perversamente, eles colocaram a culpa de sua escuridão espiritual induzida pelo pecado sobre Ele, argumentando que ele não havia dado a eles luz suficiente para ver a verdade. Supostamente, o sinal de que eles exigiram lhes daria a prova de que eles precisavam que Jesus era de Deus, em vez de Satanás.

    Mas o problema não era a falta de luz, mas a falta de visão. A luz estava em todos os lugares. Ele brilhou de forma brilhante nos milagres realizados por Jesus não compensadas (Jo 15:24; conforme Jo 5:36; Jo 10:25, Jo 10:38; Jo 14:11) e do ensino incomparável Ele deu (conforme Mt 7:28;. Jo 7:46 ). Nada revela mais profundamente a maldade dos que rejeitaram do que a realidade que a luz estava em toda parte, mas eles recusaram-se a vê-lo.

    Nesta passagem, o Senhor pronunciou julgamento sobre a deliberAdãoente cego que rejeitaram a luz do mundo (Jo 8:12; Jo 9:5, Mt 12:39; 16:. Mt 16:4; Mc 8:38). Quanto mais as pessoas que coletaram em torno dele o mais evidente, tornou-se que essa geração foi um mau um. O uso de genea ( geração ) indica que Jesus estava se referindo à maioria das pessoas em Israel naquela época; o que era verdade dos galileus (conforme 09:41), também era verdade dos judeus.

    Que Jesus caracteriza o povo de Israel como ímpio é chocante. Afinal, Ele não estava falando dos pagãos que adoravam ídolos, ou infratores ateus. A geração Ele se referia era, pelos padrões humanos normais, extremamente morais, religiosas e conscientes de Deus. O povo judeu foram fanaticamente devotado a manter a lei de Deus e observar suas tradições religiosas, como a vida de Paulo antes de sua conversão ilustra (conforme At 22:3.). Mas embora exteriormente parecia ser justo, interiormente, estavam cheios de maldade (11:39; Mateus 23:25-28.). Nesse estado, eles estavam mais em perigo do que aqueles que eram abertamente imoral. Devoutly pessoas religiosas, confiante de que a sua auto-justiça ganhou-lhes o favor de Deus, são auto-satisfeito. A mensagem do evangelho que as pessoas são miseráveis ​​pecadores (. Ef 2:1; Rm 7:18), que são totalmente incapazes de agradar a Deus (Rm 8:8) choques e ultrajes, e eles veementemente rejeitá-la (vv. 28-30). O evangelho também ensina que a salvação vem somente para aqueles que se humilham, reconhecer a sua pobreza espiritual, chorar sobre o seu pecado, enquanto a fome e sede (Mat. 5: 3-6) para a justiça divina que vem somente através da fé no Senhor Jesus (... Rm 3:22; Gl 2:16; Fp 3:9, no capítulo 7 deste volume).

    Durante todo o ministério de nosso Senhor, foram os, hipócrita, pessoas religiosas morais que resistiram e odiava. Quando, como mencionado acima, Ele descreveu a multidão sinagoga em sua cidade natal de Nazaré como pobre espiritualmente, cegos e oprimidos (Lc 4:18), eles eram tão indignado que eles tentaram matá-lo (vv. 28-30). Após sua chamada para a salvação e apostolado, Levi (Mateus) deu uma recepção em sua casa em honra de Jesus (Lucas 5:27-29). Ele convidou os amigos que, como o coletor de impostos que ele tinha sido, eram os párias desprezados da sociedade judaica. Revoltados que o Senhor iria associar com tais gentalha ", os fariseus e os escribas começaram a resmungar aos Seus discípulos, dizendo: 'Por que você comer e beber com os cobradores de impostos e pecadores?'" (V. 30).Ouvindo-os, "Jesus respondeu, e disse-lhes:" Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(vv. 31-32). Como todas as pessoas hipócritas, os líderes religiosos não se vêem como pecadores e, portanto, isolar-se da salvação; não havia nenhum ponto em chamá-los ao arrependimento, uma vez que eles não acreditavam que eles tinham alguma coisa para a qual se arrepender. Tanto o jovem rico (Lucas 18:18-27) e irmão mais velho do filho pródigo (Lucas 15:25-30) ilustram a verdade que a religião, moralidade e legalismo enganar as pessoas a pensar que eles estão corretamente relacionados com Deus e digno de Seu favor. Mas a verdade é que Deus não aceita superficial auto-justiça, como a dos escribas e fariseus (Mt 5:20.); apenas aqueles a quem Deus atribui justiça, por meio da fé (Gn 15:6). Mas seu conhecimento dos milagres-o de Jesus realidade da qual eles nunca negou-tornava profundamente culpado de rejeitar a prova indiscutível e odiando ele e Deus, Seu Pai (Jo 15:24), uma vez que ninguém pode amar o Pai enquanto odiando Seu Filho (v. 23). Esse conhecimento, em primeira mão, o que outras gerações não tiveram o privilégio de ver, também marcou aquela geração judaica como singularmente ímpios para rejeitar Jesus. A maior luz que recebeu trouxe consigo maior potencial para o julgamento (conforme 10: 13-15; Hb 10:26-31.).

    Apesar de seus protestos, o povo de Israel que justificaria a caracterização deles de Jesus como uma geração má poucos meses após este incidente. Poucos dias depois de euforicamente, entusiasticamente saudando-o como o Messias na entrada triunfal, eles iriam ligar Jesus e gritar para sua execução.

    O Final Sign

    e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem para esta geração. (11: 29-B-30)

    Nenhum sinal do tipo que geração perversa estava exigindo iria ser dado a ele . O Senhor quer, no entanto, trabalhar um sinal de milagre que apontam, inequivocamente, a Ele como Deus, o Messias, e Salvador, que ele identificou como o sinal de Jonas . Mais cedo, na Galiléia Jesus havia descrito este sinal em mais detalhes:

    Uma geração má e adúltera pede um sinal; e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas; Pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. (Mateus 12:39-40; conforme Mt 16:4) era bem conhecido para os ouvintes de Jesus. Comandado por Deus para ir a Nínive e proclamar seu iminente julgamento (Jonas 1:1-2), em vez disso ele fugiu na direção oposta. Embarcar em um navio com destino a Társis (provavelmente uma cidade no que é hoje Espanha), Jonah a intenção de chegar o mais longe possível Nínive, em vez de levar a mensagem de salvação para os gentios odiados. Mas o Senhor interveio e despertou uma forte tempestade. Reconhecendo que a sua desobediência foi a causa da tempestade, Jonas pediu os marinheiros para jogá-lo ao mar. Deus providenciou uma grande criatura do mar (talvez uma baleia ou um tubarão-baleia) para engolir Jonas e salvá-lo do afogamento. Jonas se arrependeu, foi a Nínive, e sua pregação resultou em um grande reavivamento.

    Jonas foi um sinal para os ninivitas por causa de sua libertação milagrosa da morte certa, que os convenceu de que ele falava por Deus. Sua experiência é análoga à do Filho do Homem , que iria ser um sinal semelhante a sua geração . Ambos proclamaram julgamento e chamado para o arrependimento. Jonas foi engolido por uma criatura do mar mortal; Jesus foi engolido para a sepultura. Jonas foi milagrosamente salvo da morte certa; Jesus foi, na verdade, ressuscitou dentre os mortos. A libertação de Jonah das garras da morte introduziu-o um grande e poderoso ministério, como a ressurreição do Senhor fez por ele.

    O último sinal e maior, então, era a ressurreição de Cristo. Mas mesmo este sinal mais poderoso e convincente, como todo o resto do Senhor realizada, não conseguiu convencer aqueles cujos corações foram endurecidos contra Ele (Jo 12:37). O último sinal destacou a miséria da incredulidade pecaminosa. Os líderes de Israel, que sabia que ele estava morto e voltou à vida, subornaram os soldados para mentir (Mat. 28: 11-15).

    A frase final

    A rainha do sul se levantará com os homens desta geração, no julgamento e condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que algo maior do que Salomão está aqui. Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento e condená-lo, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que algo maior do que Jonas está aqui. (11: 31-32)

    Duas figuras históricas do Antigo Testamento simbolicamente ficar em julgamento sobre a geração perversa que rejeitou Jesus. A Rainha do Sul , conhecido no Antigo Testamento como a Rainha de Sabá (I Reis 10:1-13), vai subir com os homens desta geração, no julgamento e condená-los por uma série de razões. Ela fez uma árdua jornada de várias semanas desde os confins da terra (Sheba foi localizado no sudoeste da Arábia, mais de mil quilômetros de Jerusalém), seu propósito é ouvir a sabedoria de Salomão , enquanto a sabedoria de Jesus era de fácil acesso para as pessoas de sua geração.Ela era uma idólatra pagão, sem o conhecimento do verdadeiro Deus, enquanto eles estavam mergulhados no Antigo Testamento. Eles foram convidados a vir a Jesus (Mateus 11:28-30.), Enquanto não há nenhuma indicação de que a ela foi convidada para visitar Salomão. No entanto, ela foi salva do seu pecado depois de crer que Salomão disse a ela sobre o Deus verdadeiro, enquanto rejeitavam salvação verdade do Rei infinitamente mais sábio e maior do que Salomão . Essa é uma acusação grave de que geração perversa.

    Os homens de Nínive se também levantar-se com esta geração no julgamento e condená-lo . Como a Rainha de Sabá, os ninivitas tiveram muito menos privilégios e muito menos informações do que a geração que rejeitou Jesus. O mensageiro que veio a eles, Jonas, era um tolo, profeta rebelde, enquanto Jesus, o mensageiro de Israel, é o Filho de Deus sem pecado. Jonas foi a Nínive para proclamar o destino da cidade (Jn 3:4). Jonah não realizou milagres em Nínive, enquanto que Jesus realizou inúmeros milagres durante todo Israel. No entanto, os idólatras pagãos de Nínive se arrependeram com a pregação de Jonas , enquanto as pessoas ultra-religiosos de Israel rejeitou a uma maior do que Jonas . Sua rejeição provou que eles merecem a sentença para o castigo eterno que os espera no julgamento do Grande Trono Branco.

    A RAZÃO PARA O JULGAMENTO

    Ninguém, depois de acender uma lâmpada, coloca-lo fora em um porão, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. O olho é a lâmpada do seu corpo; quando seu olho é claro, todo o teu corpo será luminoso; mas quando é ruim, seu corpo também está cheio de escuridão. Então, cuidado com que a luz que em ti não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo será luminoso, sem nenhuma parte escura nele, ele será totalmente iluminada, como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios "(11: 33-36).

    A experiência universal da luz e da escuridão no mundo físico fornece uma porta para a compreensão do conceito de luz e escuridão no mundo espiritual. Aqui a luz é uma metáfora para compreender a verdade revelada por Deus, já que a luz revela (Ef 5:13.), Mas esconde Trevas (1Co 4:5; conforme Dn 2:22..), E em sua luz vemos a luz (Sl 36:9, o salmista escreveu: "A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho." Mas a manifestação mais significativa da luz de Deus está na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Ele é a "verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9); o "Nascer do alto" (Lc 1:78; conforme Is. 42: 1-7; e "Luz do mundo" (Jo 8:12; Jo 9:5, Jo 12:46). Por meio dEle a luz da glória de Deus foi revelado (2Co 4:6; Jo 10:25, 37-38; Jo 14:11; Jo 15:24), os líderes religiosos, juntamente com a maioria do povo judeu, rejeitou Ele. Eles não podiam aceitar o Seu indiciamento de seu, ritualística, religião legalista externo. Teimosamente agarrado a sua justiça própria, que procurou explicar os milagres de Cristo, atribuindo-as ao poder de Satanás, em vez de Deus. (Rom. 2: 17-19) Embora eles se consideravam guias para cegos, eles mesmos eram guias cegos (Mt 15:14; Mt 23:16, Mt 23:24). DeliberAdãoente cego por seu ódio de Jesus e Sua mensagem (e por Satanás engano [2Co 4:4).

    Desde o olho é a lâmpada do corpo , a capacidade de ver depende de sua condição. Quando é claro , o corpo inteiro também está cheio de luz . A luz entra no cérebro através do olho, trazendo compreensão de tudo o que a luz revela. Por isso , quando o olho é mau , o corpo também é cheio de trevas . Haplous ( claro ) tem o significado básico de "single", "aberto", ou "reter nada." A palavra relacionada pode ser traduzida como "generosidade" Quando. seus olhos estão bem abertos, as pessoas vêem tudo. Por outro lado poneros ( ruim ) descreve olhos nublados pelo pecado e do mal. Aqueles cujos olhos são ruins são espiritualmente cegos e não podem ver a luz da verdade. A luz da glória de Deus que resplandece na face de Jesus Cristo (2Co 4:6, Rm 1:22, Rm 1:25).

    A realidade assustadora para aqueles que obstinAdãoente se recusam a arrepender-se é que Deus pode judicialmente confirmá-los em seu estado endurecido. Aqueles que obstinAdãoente se recusam a arrepender-se pode, eventualmente, ser incapaz de fazê-lo (13 13:40-13:15'>Mt 13:13-15; conforme Is 6:1; Is 44:18; João 12:39-40; At 28:1). Porque ele sabia que "agora é" o tempo aceitável ... agora é o dia da salvação "(2Co 6:2).

    A Preciosidade Da Sight

    Se, pois, todo o teu corpo será luminoso, sem nenhuma parte escura nele, ele será totalmente iluminada, como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios. (11:36)

    Para aqueles dispostos a se arrepender e voltar do pecado que os cega, o dom da visão abre vistas ilimitadas de bênção. A linguagem do Senhor é expansiva: Todo o seu corpo está cheio de luz , declarou,sem parte escura nele ...como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios . Tornando-se um crente significa ter os olhos espirituais abertos às verdades reveladas na Palavra de Deus (Sl 119:18, Sl 119:130; 2Pe 1:192Pe 1:19). Depois de ter sido "chamado ... das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2:9), são filhos da luz (Ef 5:8). Eles são, e eternamente será, grato pela luz que inunda a alma pela graça de Deus.



    75. Características da falsa Religiao (Lucas 11:37-54)

    Agora, quando ele tinha falado, um fariseu o convidou para almoçar com ele; E ele entrou, e reclinou-se à mesa. Quando o fariseu viu, ele estava surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição. Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Pois vocês são como túmulos escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso. "Um dos advogados disse-lhe em resposta:" Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também. "Mas Ele disse:" Ai a vocês, advogados, bem! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. " Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam. "Quando ele deixou lá, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse . (11: 37-54)

    No último ano de vida de nosso Senhor, Seu ministério consistia principalmente de advertência e julgamento, e foi marcada por um conflito constantemente escalada com os líderes religiosos judeus.Fervendo de ódio por causa de Suas reiteradas denúncias deles e sua teologia, os cegos espiritualmente, líderes hipócritas do judaísmo apóstata queria morto (conforme Jo 11:53). Seu ódio finalmente alcançou seu clímax quando, contra toda a razão e revelação, eles manipularam os romanos em crucificando seu próprio Messias, trazendo a ira divina sobre suas cabeças.

    Muitos imaginar superficialmente ministério terreno do Senhor como um dos realizando atos de bondade e milagres, enquanto gentilmente ensinar sobre amor, paz e sendo cercado por mulheres e crianças.Mas isso é apenas parte da história. Jesus não só graciosamente proclamou a verdade, mas também condenou fortemente aqueles que torceu e perverteu-lo. É verdade que Ele prometeu céu eterna àqueles que O receberam (Mt 19:29; João 3:15-16.)., Mas também é verdade que Ele prometeu inferno eterno para aqueles que rejeitaram (Mt 7:21— 23; 25: 41-46; Jo 3:36). Jesus, o Deus encarnado de verdade, a personificação viva da santa lei de Deus, não poderia evitar o conflito com o pecado e erro.

    Vida e ministério de Cristo ilustram a importância crucial da verdade. Em certo sentido, todas as pessoas afirmam a importância da verdade. O dia de rotina para assuntos do dia de vida temporal dependem de pessoas dizendo a verdade, e sem algum grau de veracidade vida se desintegra e se torna caótico. É por isso que os mentirosos são injuriados, e, por vezes considerada legalmente culpados. Mas a verdade é infinitamente importante no reino espiritual, porque nada é tão importante quanto saber a verdade sobre a salvação.

    Satanás, o pai da mentira (Jo 8:44), o governante do sistema-mundo mal, opõe-se a salvação verdade (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11; 1Jo 5:191Jo 5:19). Seu reino de escuridão gera um fluxo interminável de mentirosos e enganadores religiosos, que levaram as pessoas desviaram desde Adão e Eva. Engano é hoje maior do que nunca, devido à sua acumulação ao longo da história humana e da sua exposição pelo poder geral de mídia moderna. E numa época em que a promoção da tolerância e da diversidade como as mais altas virtudes deixou as pessoas tanto incapaz e sem vontade de distinguir a verdade do erro, o engano domina. Mesmo muitos que se dizem cristãos defendem tolerar falsos mestres em nome do amor, aceitação, paz e unidade. Eles ignoram a realidade de que essas pessoas são selvagens, lobos devoradores (Mt 7:15;. At 20:29) disfarçado como mensageiros da verdade, que impedem as pessoas de verdadeira salvação (. Consulte a discussão do v 52 abaixo). Mas Jesus ensinou que o ensino espiritual falso vem do inferno de Satanás e envia as pessoas lá. Ele direcionou suas advertências mais severas e julgamentos mais severos para aqueles que aparentemente parecia ser os adeptos mais religiosos a Deus e as Escrituras.

    Mas ser religioso não é uma virtude. A religião falsa não é o homem ascendente godward ao pináculo da nobreza, mas descendo para o nível mais baixo da depravação blasfêmia. Como Paulo escreveu em Romanos 1:18-23, a religião é o homem estupidamente abandonar o verdadeiro Deus e criando falsos sistemas de sua própria autoria. Os falsos profetas e falsos mestres são hipócritas em realidade, que criam a ilusão de que eles são algo que não são. Em vez de dar pecadores perdidos a verdade salvadora do evangelho, eles redirecionar-los do caminho estreito da salvação para o caminho largo que leva à condenação eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Sua exibição externa de piedade não é senão uma farsa insincero da piedade. Eles porque eles são desprovidos de verdadeiro poder espiritual, devem ser evitados, não aplaudiu (2Tm 3:5; Jo 15:23; 1Jo 2:231Jo 2:23), nenhuma experiência do poder do Espírito Santo, sem o conhecimento da verdade, não a justiça verdadeira, e não interesse em arrependimento real. O Senhor os denunciou publicamente como hipócritas (Mt 15:7; Mt 23:13, Mt 23:15, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29)., De frente para o julgamento mais severo por causa de sua rejeição voluntária de Deus (Mt 23:33 ). Sua repreensão aparentemente dura deles era, ao mesmo tempo, um ato de misericórdia. Meta de Jesus não foi apenas para alertar outras pessoas sobre os falsos mestres, mas também para avisá-los de sua verdadeira condição espiritual. A menos que eles reconheceram e se arrependeu de sua hipocrisia e abraçou a verdade nele, eles não poderiam ser salvos.

    Nesta passagem há uma ocasião clara entre muitos onde Jesus expôs os líderes religiosos judeus como enganadores condenados. A frase agora, quando Ele tinha falado conecta esta passagem com Sua mensagem nos versículos 29:36. Depois que Jesus tinha acabado de falar um fariseu o convidou para almoçar (a mais próxima das duas principais refeições do dia) com ele . Uma refeição com alguém era o sinal da amizade em Israel. O convite é, portanto, surpreendente, e, mais ainda, uma vez que Jesus tinha apenas repreendeu a nação e, por implicação seus líderes. Fariseus se recusou a ter refeições com não fariseus, especialmente aqueles associados com os pecadores (conforme 5: 29-32). Este homem pode ter infringido as regras de separação farisaica por curiosidade, já que não há indicação de que ele tivesse qualquer motivo mau para convidar o Senhor (conforme 7: 36-50). Jesus aceitou o convite e ele entrou, e reclinou-se à mesa , a posição comum para uma refeição estendida e conversa (7: 36-37., 49; 14:15; 09:10 Matt 26:7-20; Jo 12:2, Jo 13:23, Jo 13:28).

    Os fariseus eram um dos quatro principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus (os ricos, sacerdotes elite), os Zealots (revolucionários políticos que buscavam a independência de Roma), e os essênios (monásticos ascéticas). Seu nome provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separado". Os fariseus viam a si mesmos como separados e superior a todos os outros (conforme Jo 7:49) por causa de seu zelo incomparável para a lei mosaica e as tradições rabínicas.

    Os fariseus se originou durante o período intertestamental, provavelmente como um desdobramento do hassídicos (os "piedosos", que se opôs à helenizante da cultura judaica sob o ímpio rei selêucida Antíoco Epifânio). Ao contrário dos saduceus, que tendiam a ser sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus eram leigos, geralmente de classe média. Embora em número reduzido (havia cerca de 6000 na época de Herodes, o Grande), a sua popularidade com o povo todo a terra deu-lhes uma influência significativa no Sinédrio (conforme Atos 5:34-40).

    Confronto do Senhor nesta ocasião revela duas características definidoras de falsos religiosos: o que eles amam, e que lhes falta.

    OS RELIGIOSOS FALSOS SÃO CARACTERIZADOS POR O QUE ELES AMAM

    Quando o fariseu viu, ele estava surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição. Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato;mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos sepulcros escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso "(11: 38-44).

    Falsa religião dos fariseus foi marcado por cinco características que eles adoraram: o simbólico, o pecador, o simplistas, o secundário, eo vistosas.

    Os religiosos falso amor do simbólico

    Quando o fariseu viu, ele estava surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição. (11:38)

    Quando Jesus tomou o Seu lugar na mesa , o fariseu ... fiquei surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição (15 conforme Matt 1:2; Marcos 7:1-5.). Isso não tinha nada a ver com a higiene. Seu choque não foi porque mãos do Senhor eram fisicamente sujo, mas porque Ele não tinha realizado a lavagem ritual elaborado para torná-los cerimonialmente limpo. Essa roupa não foi ordenado no Antigo Testamento, mas tinha desenvolvido como parte das tradições extra-bíblicas dos anciãos (Mt 15:2.). Ele estava disposto a insultar esse homem para levá-lo face-a-face com o seu falência espiritual.

    Os religiosos falso amor O Sinful

    Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. (11:39)

    Embora o fariseu não disse nada, o Senhor sabia que sua mente e entendeu que ele estava perturbado porque seu convidado tinha ignorado a lavagem ritual. Imediatamente, sem pedir desculpas e sem deferência, Jesus confrontou superficialidade do homem e lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. " Esta foi uma ilustração apropriada para Jesus para usar em uma refeição. Qualquer host decente seria a certeza de que as partes dos pratos pessoas comeram eram limpos. Mas espiritualmente falando, os fariseusfizeram exatamente o oposto, e teve grande cuidado para limpar o exterior do copo e do prato . No simbolismo da ilustração do Senhor, os fariseus escrupulosamente limpas as partes da louça que eram inconsequentes, deixando as superfícies alimentares sujo e insalubre. O ponto é que, apesar de sua devoção para fora, para rituais, cerimônias e tradição, no interior estavam cheios de rapina e maldade (conforme Mateus 23:25-28.). Eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3:19). Suas almas alimentadas com orgulho, luxúria, e decepção.

    Os dois termos utilizados Jesus descrito graficamente sua corrupção interna. Harpagēs ( roubo; "pilhagem", "pilhagem", "booty") refere-se a algo apreendido pela força violenta. No grego clássico foi usado às vezes de estupro. Devastações e falsa religião saqueia posses temporais das pessoas e suas almas-e eternos os fariseus eram culpados de fazer ambos (20:47;. Mt 23:13, Mt 23:15). Poneria ( maldade ) também poderia ser traduzida como "mal", "depravação, "malícia", ou "maldade", "— que descrevem bem esses hipócritas que Jesus chamou os filhos do inferno (Mt 23:15.).

    A religião externa dos fariseus era uma farsa. Eles exaltado símbolos do lado de fora e pecado acariciado no interior; sua preocupação com rituais externos levou a ignorar o problema significativo de seus corações perversos. É uma marca certeza da religião falsa que os mais símbolos não são a realidade menos espiritual que existe.

    Os religiosos falso amor O Simplista

    Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. (11: 40-41)

    Vivendo no mundo compartimentado do seu próprio sistema religioso impedia os fariseus de pensar profundamente, sinceramente, ou, na expressão de hoje, fora da caixa. Para enfrentar o anfitrião e seus convidados como néscios foi certamente não convencional, mas mesmo assim preciso. Jesus não estava fazendo o que Ele proibida em Mt 5:22; esta foi uma avaliação precisa, não um epíteto grosseira.Aphrones ( tolos ) descreve aqueles que são ignorantes, não têm bom senso e pensar superficialmente e superficialmente. No Novo Testamento descreve quem confia em suas riquezas (Lc 12:20), são ignorantes da verdade religiosa (Rm 2:20), dúvida ou negam a ressurreição (1Co 15:36), ou rejeitar o Cristão fé (1Pe 2:15). Em contraste Paulo exortou os crentes, "Não seja tolo, mas entendei qual seja a vontade do Senhor" (Ef 5:17).

    Pergunta retórica de Cristo, "não Aquele que fez o exterior também o interior?" era uma repreensão inconfundível. E pensar que Deus santo só estaria preocupado com a sua observância de rituais externos e não sobre seus corações era o cúmulo da loucura. Tal pensamento simplista revela sua ignorância chocante do Antigo Testamento (conforme Dt 10:16; 1Sm 16:71Sm 16:7; Amos 5:21-24; Mic. 6: 7-8). O apóstolo Paulo, ele próprio uma vez um fariseu (At 23:6). Deus quer o coração.

    É melhor entender as palavras do Senhor, Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você , como uma exortação aos seus ouvintes para demonstrar seus corações para Deus, dando aos pobres. Nesse sentido, é uma reminiscência de suas palavras ao jovem rico: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me "(Mt 19:21). Todas as suas armadilhas-esmola religiosos externos, orações, jejum, eram hipócritas, desde que mantidos saqueando, pilhando, e devastando as pessoas tanto física como espiritualmente. Sua perspectiva de auto-serviço injustificAdãoente rasa os impediu de se concentrar no que estava em seus corações.

    Os religiosos falso amor O Secundário

    Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. (11:42)

    Este é o primeiro de três desgraças que Jesus dirigida aos fariseus como Ele pronunciou julgamento sobre a sua abordagem tolo, pecaminoso, simplista a verdade espiritual. Ai não é primariamente uma expressão sentimental de tristeza, mas uma declaração de julgamento (conforme Is 3:9; Is 5:8, Is 5:18, ​​Is 5:20, Is 5:21, Is 5:22; Is 10:1; Is 30:1, Mt 23:15, Mt 23:16, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27 , Mt 23:29).

    O que provocou esse primeiro ai era a devoção dos fariseus ao que era de importância secundária. Eles diligentemente paga seu dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas , mesmo que comanda o Antigo Testamento a respeito do dízimo (por exemplo, Lev 27: 30-33; Deut. 14: 22-29.; 26: 12-15) fez se estende a tais itens triviais. No entanto, a sua corrupção dentro e fracasso em obedecer dois grandes comandos da lei, a amar a Deus e ao próximo (Matt. 22: 36-40), os levou a desconsiderar a justiça eo amor de Deus . Em vez disso, eles se concentraram sobre os detalhes minuciosos de suas regulamentações feitas pelo homem. Dízimo e obedecer a Deus de coração em questões menores prescritas no Antigo Testamento são as coisas que os fariseus deveria ter feito , mas sem deixar de lado a justiça ou deixar de amar a Deus. Vazio da vida espiritual, eles foram deixados para prosseguir as formas secundárias, exteriores de piedade religiosa, em uma tentativa desesperada para estabelecer a sua própria justiça.

    Os religiosos falso amor O vistoso

    "Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos sepulcros escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso "(11: 43-44).

    O segundo Jesus ai pronunciada sobre os fariseus revela o motivo subjacente por trás de tudo que eles fizeram. Seu amor dos monitores vistosas de prominence- das primeiras cadeiras (os para dignitários na frente de frente para a congregação) nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças , os lugares de honra nos banquetes (Mt 23:6), faltou justiça e misericórdia, e pilharam e estuprada posses e as almas das pessoas. Não obstante, queria ser amado, admirado, reverenciado, respeitado, e se colocaram em uma posição elevada, acima de todos os outros.

    A atitude dos fariseus era a antítese da verdadeira liderança espiritual. Jesus instruiu seus seguidores que o serviço humilde, não exigindo orgulho, é a marca de líderes espirituais genuínos:

    Não ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. Não ninguém na terra chameis vosso pai; porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não ser chamados de líderes;porque um só é o vosso Líder, isto é, Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilha será exaltado. (Mateus 23:8-12; conforme Lucas 14:8-11.)

    Os fariseus, como os seus homólogos do Velho Testamento, falhou miseravelmente para pastorear o rebanho de Deus corretamente (Is. 56: 10-12; Jr 10:21; 23: 1-2.; Jr 50:6; Zech . 10: 2-3). Eles estavam tão empenhados em buscar sua própria glória que eles se recusaram a acreditar em seu próprio Messias revelado a eles em pessoa (Jo 5:44). Sua auto-promoção foi uma forma de idolatria; Cristo era uma ameaça ao seu sistema satânico bem trabalhada.

    O Senhor pronunciou uma última desgraça sobre os fariseus. Ele revela que não só eles ser julgado por sua própria hipocrisia, mas também por sua má influência sobre os outros. Apesar de sua aparência exterior de santidade, Jesus comparou-os a túmulos escondidos , a quem as pessoas ... andam sobre ... e não tem consciência disso . O Antigo Testamento proibido tocar um cadáver (Num. 19: 11-22) ou uma sepultura (. 16 v), e aqueles que o fizeram se tornou impuro. Portanto sepultura em Israel foram claramente marcados para que as pessoas não inadvertidamente tocá-los e contaminar. Tendo conduzido o povo ao erro, os fariseus eram como túmulos sem identificação, contaminando as almas daqueles que entraram em contato com eles.

    OS RELIGIOSOS FALSOS SÃO CARACTERIZADOS POR O QUE FALTA

    Um dos advogados disse-lhe em resposta: "Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também." Mas Ele disse: "Ai de vós, os advogados também! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. " Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam. "Quando ele deixou lá, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse . (11: 45-54)

    Depois de Jesus terminou Sua condenação dos fariseus um dos advogados disse-lhe em resposta: "Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também." Também chamados mestres da lei (Lc 5:17) e mais frequentemente escribas (sessenta —três vezes no Novo Testamento), os advogados eram especialistas na interpretação e aplicação da lei mosaica e rabínica. Eles eram normalmente, mas nem sempre, fariseus (que se distinguem deles por ser mencionado separAdãoente; [05:21, 30; 6: 7; 11:53; 15:. 2; Mt 5:20; Mt 12:38; Mt 15:1, Mt 23:14, Mt 23:15, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29; Mc 7:1; Jo 8:3 se refere a "os escribas dos fariseus", e At 23:9, Jo 1:49; Jo 3:2, onde é dada a Jesus). Uma vez que os advogados desenvolveu o sistema religioso dos fariseus praticada, para insultar os fariseus era a insultar -lostambém .

    Em resposta ao protesto do advogado ao longo dos insultos, Jesus pronuncia três desgraças sobre eles (embora todas as seis desgraças nesta passagem se aplicam a ambos os fariseus e os advogados). Eles revelam três coisas que falsos religiosos não têm: o poder espiritual, de vida espiritual, e verdade espiritual.

    Os religiosos falsos Falta Poder Espiritual

    Mas Ele disse: "Ai de vós, os advogados também! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. (11:46)

    O primeiro ai dirigida para os advogados expõe inerente falta de poder para aliviar o coração carregado de pecado falsa religião. Mesmo a lei de Moisés só pode revelar para as pessoas como elas são pecaminosas (Is 64:1; Rm 3:20; Rm 7:7; Jc 2:10); não tem o poder de mudar o coração. Como o apóstolo Paulo escreveu em Rm 8:3, Gl 2:21; Gl 3:11; Fp 3:9). Tendo usurpado a autoridade para interpretar a lei (conforme Mt 23:2).

    Nem os advogados interessados ​​em ajudá-los no menor caminho, nem mesmo para tocar (o verbo grego traduzido toque tem a conotação de "tocar de leve", ou "escovar") os encargos com um de seusdedos . A verdade era que os advogados não poderia sustentar os encargos eles impostas sobre si mesmos, muito menos o povo. Mas eles eram especialistas em encontrar formas de evitar alguns dos encargos mais onerosos impostas pelo seu sistema legalista e enganando a si mesmos sobre a realização de justiça diante de Deus. Leon Morris escreve:

    No sábado, eles ensinaram, um homem não pode carregar um fardo "na mão direita ou na sua mão esquerda, no seu seio, ou em seu ombro." Mas ele pode levá-lo "na parte de trás da sua mão, ou com o pé ou com a boca ou com o cotovelo, ou em seu ouvido ou no cabelo ou em sua carteira (realizado) boca para baixo, ou entre sua carteira e sua camisa, ou na barra de sua camisa, ou em seu sapato ou em sua sandália ( Shabbat 10: 3). Multiplique isso por todos os regulamentos da Lei e as pessoas comuns têm um fardo insuportável até mesmo para saber o que eles podem fazer e não pôde fazer. Mas há também uma infinidade de brechas para um advogado que conhecia as tradições que lhe permitiu fazer muito bem o que ele desejava. ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 205-6)

    Os advogados não tinham misericórdia, graça, ou poder de oferecer as pessoas comuns, enquanto desesperAdãoente lutando sob o peso esmagador que impôs a si mesmos. Sua incapacidade e indiferença estavam em forte contraste com a promessa de Jesus: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).

    A religião falsa não tem o poder de trazer as pessoas para correta relação com Deus. Nem seus líderes têm o poder de produzir a verdadeira vida espiritual. Eles são guias cegos (Lc 6:39), e ambos vão acabar no poço eterno do inferno. No entanto, é o objetivo de toda a religião falsa para realizar uma fraude elaborada, pois reúne os condenados em sua influência.

    Os religiosos falsos Falta Vida Espiritual

    Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. " (11: 47-51)

    A razão óbvia para a falta de poder espiritual falsos religiosos é a sua falta de vida espiritual; eles são "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1) e habitação do Espírito Santo (v. 27), e, portanto, não têm capacidade para honrar, obedecer, ou servir a Deus. Todos os que os seguem são levados em condenação eterna e morte.

    Esta segunda ai especificamente orientada para os advogados desmascara sua morte espiritual. Eles achavam-se superiores aos seus antepassados, porque eles construíram ou embelezou os túmulos dos profetas , enquanto seus apóstatas pais haviam matado esses mesmos profetas (Ne 9:26;.. Jr 2:30). Os escribas e fariseus "buil [t] os túmulos dos profetas e adornam [va] os monumentos dos justos, e [disse]: 'Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas "(Mt 23:29-30.).

    Mas, apesar da homenagem superficial que pagaram aos profetas martirizados, os escribas e fariseus não eram diferentes do que os seus antepassados. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, apóstata Israel rejeitou os profetas e, eventualmente, se recusou a acreditar no Messias que eles previram viria. Jesus voltou-se a sua veneração dos profetas em sua cabeça, quando declarou: Vós sois as testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas . Apesar de sua pretensão de ser diferente do que seus ancestrais, eles tiveram a mesma rejeição da verdade espiritual como fizeram seus pais. A única maneira de realmente honrar os profetas não era para enfeitar seus túmulos, mas para obedecer a palavra de Deus que eles proclamaram, que os escribas e fariseus claramente não fez. Ainda pior, eles rejeitaram o Messias de quem os profetas tão freqüentemente escreveu, e acabaria por matá-lo, assim como seus pais haviam feito aos profetas. Longe de ser melhor do que os seus antepassados, os escribas e fariseus eram de fato muito pior. A atenção que paga aos túmulos dos profetas ligado simbolicamente o que faziam os seus pais o que eles estavam planejando fazer com a mais gloriosa sempre prometido pelos profetas.

    O Senhor continuou sua repreensão, declarando, no versículo 49, "Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão." O apóstata religiosa Líderes ações futuras iria provar a verdade de Jesus 'afirmação de que eles não eram melhores do que seus pais. Uma vez que a citação atribuída a sabedoria de Deus não é encontrada no Antigo Testamento, é melhor para traduzi-lo com o sentido de "Deus, em sua sabedoria disse ..." Os profetas e apóstolos a quem os líderes apóstatas do judaísmo iria matar eperseguir Were o Novo Testamento apóstolos e profetas. João Batista (Matt. 14: 3-12), Estevão (Atos 7:58-60), o apóstolo Tiago, irmão de João (Atos 12:1-2), Tiago, irmão do Senhor (cuja morte foi registrada por o historiador do primeiro século judeu Josefo) e outros (conforme At 26:10) foram mortos, enquanto Pedro e João (Atos 4:1-3), todos os apóstolos (Atos 5:18-41), e outros (At 8:1). Esta geração , a uma viva quando Jesus viveu, era culpado pelo sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, porque não tinha a revelação mais acumulado, ainda envolvidos nos mesmos pecados que as gerações anteriores. Eles tinham o ensino dos profetas no Antigo Testamento, que tinham ouvido João Batista, os doze apóstolos, os setenta evangelistas e, mais importantes, que tiveram o privilégio sem precedentes de ouvir a verdade profunda do céu da boca de Jesus, Deus encarnado. E eles tinham visto o seu divino poder sobre os demônios, a doença, a morte, e da natureza em uma enorme tela, inconfundível de milagres Undenied.

    O julgamento em vista aqui é temporal, envolvendo a morte de dezenas de milhares de almas, bem como a destruição da nação de Israel como uma entidade. Apenas algumas décadas mais tarde que esta geração se experimentar aquela fúria temporais de Deus, como não tinha sido sentida desde o cativeiro babilônico. A revolta contra Roma, em 66-70 dC resultou na destruição de cerca de mil cidades e vilas em todo Israel. Jerusalém foi tomada depois de um cerco, os seus edifícios arrasados, eo templo destruído. Dezenas de milhares de judeus, por todo Israel foram massacrados, e milhares de outros vendidos como escravos. Esta geração seria de fato "encher-se ... a medida da culpa de [seus] pais" (Mt 23:32). E esse julgamento terrena obviamente levou para o inferno final.

    A frase, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus , abrange todos os mártires do Antigo Testamento. Abel foi a primeira pessoa na história a ser assassinado, morto por seu irmão Caim, porque do seu zelo sobre a fidelidade de Abel na obediência aos mandamentos de Deus. Alguns pensam que o Zacarias em vista aqui é o filho de Joiada, o sacerdote, que foi apedrejado até a morte no pátio do templo por ordem do rei Joás (II Crônicas 24:20-22.). Mas sua morte não foi perto da conclusão do Antigo Testamento, e havia muitos mais mártires depois dele.

    Nenhuma especulação é necessária porque Jesus deixou claro que das mais de duas dezenas de Zacarias mencionados no Antigo Testamento, ele estava se referindo. Em Mt 23:35 Ele o chamou de "Zacarias, filho de Berequias." Este foi o profeta Zacarias, o autor do livro de Zacarias (Zc 1:1]). A culpa coletiva pela morte de todos aqueles mártires justos seria cobrado contra o iníquo geração que tinha enchido a ira de Deus para o topo.

    Os religiosos falsos Falta verdade espiritual

    "Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam. "Quando ele deixou lá, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse . (11: 52-54)

    A religião falsa está vazio de poder espiritual, porque é desprovido de vida espiritual, e que deriva da falta de verdade espiritual. A terceira e última desgraça contra os advogados , ea última das seis destinada a eles e os fariseus, que torna explícito. Eles deveriam ser intérpretes e mestres da lei, mas na realidade eles tinham tirado a chave do conhecimento interpretação —accurate das Escrituras sob a direção de iluminação do Espírito Santo. Uma vez que eles são "desprovidas do Espírito" (Jd 1:19). Com efeito, Jesus declara que trancar as verdades da Escritura e jogar fora a chave!

    Como o próprio Cristo rejeitando revela, os escribas e fariseus não conseguia entender corretamente o Antigo Testamento, que apontou a Ele (Jo 5:39; Lc 24:27; Ap 19:10). Suas tradições cada vez mais obscurecido a verdade contida no Antigo Testamento, transformando-o em um labirinto de enigmas, alegorias, significados secretos, e interpretações obscuras, todos concebidos para reforçar a sua esperteza e vender seu falso sistema de justiça própria. Não só eles eram incapazes de entrar no reino de Deus a si mesmos, eles também dificultado aos que entravam . Essa é a condenação mais grave dado por nosso Senhor, como fica claro nas palavras de Hebreus 10:29-31:

    Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.
    Infelizmente, mas previsivelmente, os fariseus e os escribas não conseguiu dar ouvidos às advertências misericordiosamente graves de Jesus. Em vez de se arrepender de seus pecados, repudiando seu falso sistema de religião, e pedindo misericórdia divina, que se tornou ainda mais agressivamente hostil a Ele. Quando Ele deixou lá , Lucas observou, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil .Enechō ( hostil ) poderia ser traduzida, "guardar rancor." Não era apenas que eles não concordavam com ele teologicamente; sua animosidade contra Jesus era pessoal devido à sua expô-los publicamente como falsos mestres. Sua hostilidade vicioso os levou a questioná-lo de perto em muitos assuntos . Os verbos gregas traduzidas plotagem e captura estão caçando termos. O primeiro significa "emboscadas", ou "de emboscada"; o segundo descreve a caça e captura de um animal selvagem. A linguagem vívida revela seu desespero para prender Jesus em alguma coisa que dissesse . Tendo falhado completamente a fazê-lo, eles finalmente recorreu a trazer falsa, encontrando-se testemunhas contra Jesus no Seu julgamento (Mateus. 26: 59-61).

    A igreja de Jesus Cristo deve, em qualquer tempo e lugar estar sempre vigilantes contra os falsos mestres que fingem ser moral, amam a Deus, e ensinar a verdade, mas, na realidade, são pecaminosas, tolos egoístas, desprovido de poder espiritual, a vida espiritual, e verdade espiritual. Porque eles são culpados de "falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (At 20:30), eles não devem ser recebidos em nome da tolerância, mas rejeitou como "aqueles que causam dissensões e obstáculos contrárias ao ensino "do evangelho de Jesus Cristo (Rm 16:17; conforme 2 Tm 3:.. 2Tm 3:5; Tt 3:10; 2 João 10:11). As fortes palavras de 2 Pedro e Judas ficar como os avisos para a igreja.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54

    Lucas 11

    Ensina-nos a orar — Luc. 11:1-4 Pedi, e dar-se-vos-á — Luc. 11:5-13

    A calúnia maliciosa — Luc. 11:14-23

    O perigo de uma alma vazia — Luc. 11:24-28

    A responsabilidade do privilégio Luc. 11:29-32 O coração em trevas — Luc. 11:33-36

    A adoração dos detalhes e a negligência das coisas importantes - Luc. 11:37-44

    Os pecados dos legalistas — Luc. 11:45-54

    ENSINA-NOS A ORAR

    Lucas 11:1-4

    Era um costume comum que um rabino ensinasse a seus discípulos uma oração simples que pudessem usar habitualmente. João o tinha feito,

    e agora os discípulos de Jesus pediam que ele fizesse o mesmo. Esta é a versão de Lucas do Pai Nosso. É mais curta que a de Mateus, mas nos ensina tudo o que devemos saber a respeito de como e por que orar.

    1. Começa chamando a Deus Pai. Esta era a forma característica em que os cristãos falavam de Deus (Gl 4:6; Rm 8:15; 1Pe 1:171Pe 1:17). A primeira palavra já nos diz que ao orar não estamos nos

    dirigindo a alguém de quem se devem extrair os dons, e sim a um Pai que se deleita em satisfazer as necessidades de seus filhos.

    1. Em hebreu o nome significava muito mais que a palavra pela qual se chamava uma pessoa. Significa todo o caráter de uma pessoa tal

    como nós a conhecemos. O salmo 9 diz: "Em ti confiarão os que conhecem o teu nome." Isso significa muito mais que saber que o nome de Deus é Jeová. Significa que aqueles que conhecem todo o caráter,

    mente e coração de Deus confiarão alegremente nEle.

    1. Devemos notar em especial a ordem do Pai Nosso. Antes de pedir alguma coisa, reverenciemos a Deus e sua glória. Só quando damos

    a Deus o seu lugar, todas as outras coisas ocupam seu próprio lugar.

    1. A oração cobre toda a vida.
      1. Abrange a necessidade presente. Diz-nos que oremos por nosso pão cotidiano; mas notemos que pedimos pão para o dia. Isto nos recorda

    a história do maná no deserto (Êxodo 16:11-21). Só se devia colher o suficiente para as necessidades diárias. Não devemos trabalhar em

    excesso pelo futuro desconhecido, e sim viver um dia por vez.

    1. Abrange o pecado passado. Quando oramos não podemos mais que pedir perdão, porque o melhor de nós é pecador diante da pureza de Deus.

    1. Abrange as provas futuras. Tentação significa no Novo Testamento qualquer situação de prova. Inclui mais que a mera sugestão. de pecar; abrange todas as situações que são um desafio e uma prova da humanidade de um homem, de sua integridade e fidelidade. Não podemos as evitar, mas com Deus podemos as enfrentar.

    Alguém disse que o Pai Nosso tem dois grandes usos em nossa oração particular. Se o utilizarmos no começo de nossas devoções acorda todo tipo de desejos santos que nos guiarão nos atalhos corretos da

    oração. Se o utilizarmos no final de nossas devoções, resume tudo o que teríamos que dizer na presença de Deus.

    PEDI, E DAR-SE-VOS-Á

    Lucas 11:5-13

    Na Palestina se viajava quase sempre de noite para evitar o calor do

    meio-dia. Na história de Jesus um viajante tinha chegado à casa de seu amigo à meia-noite. No oriente a hospitalidade era um dever sagrado; não era suficiente dar a um homem algo que lhe satisfizesse, um hóspede devia ser recebido com grande abundância. Nas aldeias o pão era feito nas casas. Assava-se só o suficiente para as necessidades do dia, porque, se fosse guardado e ficava rançoso, ninguém o comeria. De maneira que a chegada tarde de um viajante punha o dono de casa em uma situação embaraçosa, porque sua despensa estava vazia e não podia cumprir com a obrigação sagrada da hospitalidade. Tarde como era, foi pedir um pouco emprestado. A porta de seu amigo estava fechada.

    No oriente ninguém batia numa porta a não ser que se tratasse de uma necessidade urgente. Pela manhã se abria a porta e não se fechava

    durante todo o dia, porque havia pouca vida privada; mas se estava fechada, era um sinal bem definido de que o dono de casa não queria ser incomodado. Mas o anfitrião que procurava ajuda não se deu por vencido. Bateu várias vezes. A casa mais pobre na Palestina consistia em

    uma habitação com uma pequena janela. O solo era simplesmente de

    terra calcada coberta com juncos secos. O ambiente estava dividido em duas partes, não por uma separação, mas sim por um desnível no piso. Dois terços da habitação estavam a nível, o outro terço sobre o mesmo. Sobre este último ardia o braseiro a noite inteira e a seu redor dormia toda a família, não em camas, e sim em esteiras. As famílias eram grandes e dormiam juntas para distribuir o calor. Era inevitável que ao levantar-se um, incomodasse a toda a família. Mais ainda, nas aldeias era costume entrar de noite o gado, as galinhas e as cabras. É surpreendente, então, que um homem deitado não queria levantar-se? Mas o anfitrião chamou sem vergonha – é o que significa a palavra grega – até que no final o dono de casa, sabendo que de todos os modos a família já estaria acordada, levantou-se e lhe deu o que necessitava.

    "Esta história", disse Jesus, "fala a respeito da oração". A lição desta parábola não é que devemos persistir em oração; não devemos

    bater à porta de Deus até obrigá-lo pelo cansaço a nos dar o que queremos; até que forcemos um Deus sem disposição a nos responder. Uma parábola significa literalmente algo que está ao lado. Se pusermos

    algo ao lado de outra coisa para ensinar uma lição, esta deve ser obtida por semelhança ou contraste. Neste caso ocorre o segundo. O que Jesus disse é o seguinte: "Se um dono de casa rude e indisposto no final pode

    ser pressionado pela persistência sem vergonha de um amigo a lhe dar o que deseja, quanto mais Deus, que é um Pai amante, suprirá as necessidades de seus filhos? "Se vocês que são maus", disse Jesus, "sabem que estão obrigados a suprir as necessidades de seus filhos,

    quanto mais Deus?"

    Isto não nos absolve da intensidade na oração. Depois de tudo, só podemos garantir a realidade e a sinceridade de nosso desejo pela paixão

    com que oramos; mas quer dizer isto, que não estamos obtendo dons de um Deus indisposto, mas sim dirigimos a Alguém que conhece nossas necessidades melhor do que nós conhecemos, e cujo coração transborda

    de amor generoso por nós. Se não recebermos aquilo que pedimos em oração, não é porque um Deus mal-humorado se negue a nos dar isso

    mas sim porque tem algo melhor para nós. Não há tal coisa como a oração sem resposta. A resposta que nos dá pode ser que não seja a resposta desejada ou esperada. Mesmo que nossos desejos sejam negados, é a resposta do amor e da sabedoria de Deus.

    A CALÚNIA MALICIOSA

    Lucas 11:14-23

    Quando os inimigos de Jesus não podiam se opor a Ele por meios aceitáveis recorriam à calúnia. Declaravam que seu poder sobre os demônios se devia em realidade a que Ele estava em união com o

    príncipe deles. Atribuíam seu poder não a Deus, e sim ao diabo. Jesus lhes deu uma resposta duplamente esmagadora.

    Em primeiro lugar, deu-lhes um golpe sagaz. Nessa época havia na Palestina muitos exorcistas. Josefo, o historiador judeu, busca as raízes

    desse poder na época do Salomão. Parte da sabedoria de Salomão era que conhecia muito sobre ervas, e que teria inventado encantamentos que expulsavam demônios de maneira que nunca mais voltavam. Josefo

    afirma ter visto utilizar com êxito os métodos de Salomão em seus dias. (Antiguidades, 8:5:2). Portanto Jesus dá no alvo. "Se eu posso expulsar demônios", disse, "porque estou de acordo com o príncipe deles, com

    que poder os expulsam aqueles dentre vocês que fazem o mesmo?" "Se me condenarem, vocês se estão condenando a si mesmos."

    Em

    segundo

    lugar,

    empregou

    um

    argumento

    realmente

    incontestável. Nenhum reino pode sobreviver com uma guerra civil. Se o príncipe dos demônios está emprestando seu poder para vencer a seus próprios emissários, está terminado. Só há uma forma na qual um homem forte pode ser vencido e é que outro mais forte o domine. "Portanto, se expulsar demônios, longe de provar que estou aliado com o príncipe deles, isso demonstra que o reino do diabo está quebrado, o homem forte do mal foi dominado, o Reino de Deus está aqui."

    Desta passagem surgem certas verdades permanentes.

    1. É bastante comum que as pessoas recorram à calúnia quando a oposição honesta é impotente. Gladstone, o grande primeiro-ministro da Inglaterra, estava interessado em reformar às mulheres perdidas das ruas de Londres. Seus inimigos sugeriram que se interessava nelas por razões muito distintas e vis. Não há nada mais cruel que uma calúnia, pois faz efeito porque a mente humana é tal que sempre tende a pensar o pior, e muitas vezes o ouvido humano prefere ouvir a história pejorativa e não a elogiosa.

    Não devemos pensar que estamos livres de tal pecado. Quantas vezes tendemos a pensar o pior das pessoas? Quantas vezes atribuímos motivos baixos a alguém de quem nós não gostamos? Quantas vezes repetimos a história caluniosa e maliciosa e assassinamos reputações conversando sobre uma taça de chá? Pensar nisto não é agradável, mas chama ao auto-exame.

    1. Uma vez mais devemos notar que a prova que Jesus apresentava de que o Reino tinha chegado, era, o fato de que os que sofriam eram curados e que a saúde havia substituído a enfermidade. Em palavras modernas, o propósito de Jesus não era só a salvação da alma; era a salvação total.
    2. Lucas termina esta seção com a declaração de Jesus de que aquele que não estiver com Ele estava contra Ele, e que aquele que não

    ajudava a reunir o rebanho, o estava dispersando. Na vida cristã não há lugar para a neutralidade. O homem que se afasta da boa causa, automaticamente ajuda a causa do mal.

    O PERIGRO DE UMA ALMA VAZIA

    Lucas 11:24-28

    Esta é uma história triste e terrível. Havia um homem do qual tinha sido expulso um demônio. O demônio andou procurando onde descansar e não encontrou lugar. Decidiu voltar para homem. Achou a alma do

    homem varrida e adornada – mas vazia. De maneira que o espírito foi e

    reuniu a outros sete piores e voltou e entrou; e finalmente o estado do homem ficou pior que no princípio.

    1. É uma verdade fundamental que a alma de um homem não pode ficar vazia. Não é suficiente combater os maus pensamentos, maus

    hábitos e velhos costumes e deixar a alma limpa, mas vazia. A alma vazia está em perigo. Adam C. Welch gostava de pregar sobre o texto: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei— vos do Espírito” (Ef 5:18). Começava dizendo: "É preciso encher o

    homem com algo." Não é suficiente expulsar o mal; deve entrar o bem.

    1. Isto significa que não podemos erigir uma verdadeira religião sobre preceitos negativos. "Não faça."

    Temos um exemplo bem claro – um dos grandes problemas do mundo moderno é o de guardar o domingo. Muitas vezes se enfoca o problema com uma intolerância do que as pessoas fazem nos domingos,

    e com um catálogo de coisas proibidas. Mas o homem a quem nos dirigimos tem todo o direito de perguntar: "Então, o que posso fazer?" E se não lhe dizemos, seu estado último é pior que no princípio, porque

    simplesmente o condenamos ao ócio e Satanás tem o costume de encontrar ocupação para as mãos ociosas. O perigo da religião é que seja apresentada sempre negativamente. Na verdade, é necessário limpar, mas

    depois de extirpar o mal deve-se substituí-lo com o bem.

    1. Encontramo-nos com a grande verdade prática de que a melhor forma de evitar o mal é fazendo o bem. O jardim mais bonito que vi estava tão cheio de flores que havia pouco lugar para que crescessem as

    ervas daninhas. Não é suficiente tirar as ervas daninhas de um jardim; terá que semear e plantar flores até ocupar o espaço que tivessem usurpado aquelas. Em nenhum outro lugar é isto tão certo como no

    mundo do pensamento. Muitas vezes nos incomodam maus pensamentos. Se não vamos além de dizermos a nós mesmos: "Não devo pensar nisto; não o farei mais", tudo o que fazemos é fixar mais e mais

    nossa mente nisso. A solução é pensar em outra coisa, vencer o mau

    pensamento pensando em algo bom. Não nos tornamos bons pelo não fazer coisas, e sim enchendo nossa vida de coisas belas.

    Os versículos 27:28 mostram Jesus falando severamente, mas com verdade. A mulher que falou se deixou arrastar pela emoção. Jesus a fez

    voltar à realidade. O momento de emoção é bom; mas a maior coisa é uma vida de obediência na rotina de todos os dias. Os bons sentimentos não podem ocupar o lugar da fidelidade na ação.

    A RESPONSABILIDADE DO PRIVILÉGIO

    Lucas 11:29-32

    Os judeus queriam que Jesus fizesse algo sensacional para provar que era realmente o Ungido de Deus. Mais tarde, cerca do ano 45 d. C., um homem chamado Teudas se levantou proclamando-se o Messias. Persuadiu as pessoas a segui-lo ao Jordão com a promessa de que abriria

    o rio em dois, e poderiam passar para o outro lado. É desnecessário dizer que falhou, e que os romanos atuaram sumariamente contra a revolta; mas esse é o tipo de coisas que o povo queria que Jesus realizasse para

    provar sua identidade. Não podiam entender que o maior sinal era que Deus tivesse enviado ao próprio Jesus. Assim como fazia muito tempo Jonas tinha sido o sinal de Deus em Nínive, Jesus o era para eles – e não

    puderam reconhecê-lo.

    Quando Salomão era rei, a rainha de Sabá reconheceu sua sabedoria e veio de muito longe a beneficiar-se com ela; quando Jonas pregou aos

    homens do Nínive reconheceram nele a voz autêntica de Deus e responderam: No dia do julgamento essa gente se levantará e condenará os judeus do tempo de Jesus, porque tiveram muito maiores

    oportunidades e privilégios dos que eles tinham tido jamais e se negaram a aceitá-los. A condenação dos judeus será mais completa porque seus privilégios foram tão grandes. O privilégio e a responsabilidade correm em forma paralela. Pensemos em dois de nossos grandes privilégios e em

    como os utilizamos.

    1. Todos podemos obter uma Bíblia, a palavra de Deus. Isto custou muito sacrifício. Houve uma época em que se pagava com a morte o ensinar a Bíblia em nosso idioma. Quando Wycliffe escreveu a um erudito inglês, cerca do ano 1350, pedindo que ensinasse às pessoas comuns os relatos do evangelho no idioma vernáculo, este lhe respondeu: "Sei bem que a lei de Cristo me obriga a fazer o que me pede, porém, estamos tão longe da lei de Cristo, que se aceder ao que me pede posso chegar a sofrer a morte; e você sabe bem que alguém deve cuidar sua vida o quanto lhe seja possível." Mais tarde, Fox teria que nos dizer que nesses dias os homens passavam as noites lendo e ouvindo a Palavra de Deus em seu idioma. "Alguns davam cinco marcos, outros mais, outros menos por um livro; alguns davam uma carga de feno por uns poucos capítulos de Tiago a Paulo em inglês."

    Tyndale deu à Inglaterra sua primeira Bíblia impressa. Para fazê-lo, como ele mesmo disse, teve que sofrer: "pobreza, exílio, a amarga

    ausência dos amigos, fome, sede e frio, grandes perigos e outras inumeráveis e sérias lutas". Foi martirizado em 1536. Quando, uns anos

    antes, as autoridades tinham queimado o livro, disse: "Não fizeram nada que eu não esperasse; nada mais farão se me queimam também." Nenhum outro livro custou tanto como a Bíblia. Hoje em dia está em

    perigo de merecer a cínica definição do que é um "clássico" – um livro do qual todo mundo ouviu, mas que ninguém lê. Temos o privilégio de possuir a Bíblia, e é uma responsabilidade pela qual devemos responder.

    1. Temos a liberdade de adorar como cremos que é correto; e este,

    também, é um privilégio que custou a vida de muitos homens; e o trágico é que muitos utilizaram essa liberdade para não adorar absolutamente. Esse privilégio é também uma responsabilidade pela qual devemos responder. Se um homem possuir a Cristo, seu livro e sua Igreja, é herdeiro de todos os privilégios de Deus; e os desprezamos ou as rechaçamos, como os judeus na época do Jesus, estamos condenado.

    O CORAÇÃO EM TREVAS

    Lucas 11:33-36

    Esta é uma passagem muito difícil de compreender. Provavelmente seu significado seja o seguinte: a luz do corpo depende do olho. Se o

    olho for são o corpo recebe toda a luz que necessita; se o olho estiver doente então a luz se obscurece. Do mesmo modo a luz da vida depende do coração. Se este estiver bem toda a vida se enche de luz; se funcionar

    mal, fica escurecido. Jesus insiste para cuidarmos que nossa lâmpada interior ilumine sempre.

    O que é, pois, o que obscurece a luz interior? O que é o que pode

    estar mal em nossos corações?

    1. Nosso coração pode endurecer-se. Algumas vezes, se tivermos que fazer algo que não estamos acostumados a fazer com nossas mãos, nossa pele se irrita, e sentimos dor; mas se repetimos a ação, a pele se

    endurece e podemos fazer sem problemas nem dor o que uma vez nos machucou. O mesmo ocorre com nossos corações. A primeira vez que fazemos algo mau, fazemo-lo com um coração tremente e às vezes

    dolorido. Cada vez que o repetimos a sensação é menor, até que no final podemos fazê-lo sem escrúpulos. O pecado tem um poder terrivelmente endurecedor.

    Nenhum homem deu os primeiros passos para o pecado sem sentir as advertências de seu coração; mas se peca em forma constante chega o momento em que deixa de preocupá-lo. Aquilo que uma vez fizemos

    com medo, vacilando e com repugnância, converte-se em hábito. Não podemos culpar a ninguém exceto a nós mesmos se chegarmos a essa situação.

    1. Nosso coração pode chegar a embotar-se. A experiência da vida nos demonstra que é tragicamente fácil aceitar as coisas. No começo nossos corações poderão entristecer-se com o sofrimento e a dor do mundo; mas no final a maioria das pessoas se acostumam tanto que o

    aceitam e não sentem nada. É muito certo que na maioria dos casos os

    sentimentos são muito mais intensos na juventude que na idade adulta. Isto é certo em especial ao nos referir à cruz do Jesus Cristo.

    Florence Barclay conta que quando era menina foi levada à igreja pela primeira vez. Era Sexta-feira Santa, e ouviu a longa história da

    crucificação belamente lida. Ouviu a Pedro mentir e a Judas trair: ouviu as perguntas provocadoras de Pilatos; ouviu a coroa de espinhos, os soldados zombando; ouviu como entregavam a Jesus para ser crucificado, e depois as palavras com seu terrível final: "e ali o

    crucificaram". Parecia que ninguém na 1greja se importava; mas de repente a garotinha escondeu o rosto no seio de sua mãe, e chorando terrivelmente, seu pequena voz se ouviu através de toda a igreja: "Por

    que lhe fizeram isso? Por que lhe fizeram isso?"

    Isso é o que todos teríamos que sentir a respeito da cruz, mas ouvimos a história tantas vezes que podemos ouvi-la sem reagir. Deus

    nos guarde do coração que perdeu o poder de sentir a agonia da cruz sofrida por causa de nós.

    1. Nosso coração pode ser ativamente rebelde. É muito possível

    que um homem conheça o caminho correto e tome deliberadamente o caminho errado. Podemos sentir realmente sobre nosso ombro a mão de Deus e sacudir o ombro. Com os olhos bem abertos podemos tomar o caminho para longe, quando Deus nos está chamando para Ele.

    Deus nos guarde do coração em trevas.

    A ADORAÇÃO DOS DETALHES E A NEGLIGÊNCIA DAS COISAS IMPORTANTES

    Lucas 11:37-44

    Os fariseus estavam surpreendidos porque Jesus não lavava as mãos

    antes de comer. Não era uma questão de higiene, mas sim da lei cerimonial.

    A lei dizia que antes de comer era preciso lavar as mãos de uma

    maneira determinada, e que também deviam ser lavadas entre um prato e

    outro. Como sempre, descrevia-se cada detalhe. Havia grandes vasilhas de pedra especiais para esse fim, porque se temia que a água comum fosse impura; a quantidade de água que devia utilizar-se devia ser pelo menos um log (ao redor do meio litro). Primeiro, a água devia entornar— se sobre as mãos começando pela ponta dos dedos e correndo até o punho. Depois, era preciso limpar a palma de cada mão esfregando cada uma com o outro punho. Finalmente, voltava-se a jogar água sobre a mão, esta vez do punho para a ponta dos dedos. Para um fariseu era pecado omitir o menor destes detalhes.

    O comentário de Jesus foi que se tivessem tanta preocupação em limpar seus corações como o faziam ao lavar as mãos, seriam melhores

    homens.

    Havia certas obrigações que um ortodoxo meticuloso não devia omitir nunca.

    1. Os primeiros frutos da terra. Os primeiros frutos das seguintes sete classes: trigo, cevada, videira, figueira, granada, oliva e mel, eram oferecidos no templo.
      1. O Terumah. Os primeiros frutos eram para Deus, mas o Terumah era uma contribuição para o sustento dos sacerdotes. Era a apresentação dos primeiros frutos de tudo o que crescia. A quantidade

    que se devia dar-se era uma qüinquagésima parte da colheita total.

    1. O dízimo. Este se pagava diretamente aos levitas, os quais, por sua vez, entregavam-no aos sacerdotes pelo que recebiam deles. Era a décima parte de "tudo o que pode ser utilizado como alimento e é

    cultivado e cresce sobre a terra". A meticulosidade dos fariseus está demonstrada pelo fato de que a própria lei dizia que não era necessário dizimar a arruda. Não importava o interior de seu coração nem seus

    sentimentos, nem se negavam a justiça e se esqueciam do amor, o fato era que jamais deviam omitir o dízimo.

    Os principais assentos na sinagoga estavam à frente olhando para o

    auditório. Na própria congregação, os melhores assentos eram os da frente, e decresciam em honra à medida que chegavam atrás. O

    vantagem destes assentos era que podiam ser vistos por todos. Quanto mais exageradas eram as saudações que recebiam os fariseus na rua, mais satisfeitos se sentiam.

    O versículo 44 quer dizer o seguinte: Nu 19:16 estabelece que, quem tocar um sepulcro no campo será impuro por sete dias. Ser

    impuro significava não poder participar do culto religioso. Agora, podia ser que alguém tocasse um sepulcro sem saber que o fazia. Isso não importava, assim mesmo era impuro. Jesus disse que os fariseus eram

    exatamente assim. Embora os homens não soubessem, sua influência era maléfica. Sem dar-se conta, o homem que entrava em contato com eles, entrava em contato com o mal.

    Embora não suspeitassem, a corrupção estava ali; todo o tempo estavam sendo infectados com idéias erradas a respeito de Deus e suas exigências. Duas coisas se destacam dos fariseus, e por estas duas coisas

    Jesus os condenou.

    1. Concentravam-se nas coisas exteriores. Tudo o que lhes interessava era que se cumprisse a parte exterior da religião. Seus

    corações podiam ser tão negros como o inferno; podiam não ter caridade nem justiça; consideravam-se bons perante os olhos de Deus sempre e quando realizassem os movimentos corretos no momento correto.

    Podemos ir regularmente à igreja; podemos estudar diligentemente a Bíblia; podemos dar generosamente à Igreja; mas se em nossos corações há pensamentos de orgulho e desprezo, se não temos caridade ao tratar com os outros homens na vida cotidiana, se formos injustos com nossos

    subordinados ou desonestos com nossos patrões, não somos cristãos. Ninguém é cristão por observar escrupulosamente os convencionalismos da religião, se esquece as realidades.

    1. Concentravam-se nos detalhes. Comparada com o amor e a amabilidade, a justiça e a generosidade, o lavar as mãos e dar seus bens com uma exatidão matemática eram meros detalhes sem importância.

    Uma vez um homem foi ver o Dr. Johnson com uma história de dor. Trabalhava em uma fábrica de papel e tinha tomada um pedacinho de

    papel e um pedacinho de fio, e estava convencido de que tinha cometido um pecado mortal e não podia deixar de falar a respeito dele. No fim Johnson lhe disse: "Senhor, deixe de preocupar-se com esse papel e esse fio quando estamos vivendo todos em um mundo que está estalando de pecado e dor."

    Quantas vezes a igreja e suas pessoas se perdem em detalhes totalmente sem importância sobre o governo e a administração da igreja, e até discutem e brigam por eles, e se esquecem das grandes realidades

    da vida cristã.

    OS PECADOS DOS LEGALISTAS

    Lucas 11:45-54

    Aqui se apresentam três acusações contra os escribas.

    1. Eram peritos na lei; faziam os homens carregarem as mil e uma cargas da lei cerimonial; mas eles não a guardavam porque eram peritos

    em evitá-la. Vejamos algumas dessas evasões. O limite do caminho que se podia fazer um sábado era de uns mil metros da casa. Mas se se atava

    uma soga no final da rua, este local se convertia em sua residência e podia caminhar mil metros a partir dali; se na sexta-feira de noite deixava em qualquer lugar o suficiente como para duas refeições, esse

    lugar era tecnicamente sua residência, e podia caminhar mil metros a partir dali. Uma das tarefas que se proibiam no sábado era atar nós, de marinheiros ou cameleiros, e em sogas. Mas uma mulher podia atar um

    nó em seu cinto. Portanto, se era preciso tirar água do poço não se podia atar uma corda ao cubo, mas sim ao cinto de uma mulher. Estava proibido levar uma carga, mas a lei escrita codificada estabelecia:

    "É culpado aquele que leva algo, já seja na mão direita ou na esquerda, no regaço, ou ao ombro; mas o que leva algo sobre o dorso da mão, com o pé, ou com a boca, ou com o cotovelo, ou com a orelha, ou com o cabelo, ou com a bolsa do dinheiro ao avesso, ou entre este e a

    camisa, ou em uma dobra desta, ou no sapato ou as sandálias é inocente, porque não o leva da maneira que é comum."

    É incrível que os homens tenham pensado alguma vez que Deus estabelecesse leis como estas, e que desenvolver esses detalhes fosse um

    serviço religioso e observá-los fosse questão de vida ou morte. Mas esta era a religião dos escribas. Com razão Jesus os criticava e eles o olhavam como se fosse um herege irreligioso.

    1. A atitude dos escribas para com os profetas era paradoxal.

    Professavam uma grande admiração e os elogiavam de lábios para fora. Mas o únicos que admiravam eram os profetas mortos; quando se encontravam com um vivo tentavam matá-lo. Honravam os profetas mortos com tumbas e memoriais, mas desonravam os que viviam com perseguição e morte. Isaías diz: "Suas luas novas e suas festas solenes minha alma as aborrece." “Ele te declarou, ó homem, o que é bom” disse Miquéias, “e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. Essa era a essência da mensagem profética; e, era a antítese do que ensinavam os escribas. Com razão os escribas, com seus detalhes externos, odiavam os profetas, e Jesus andava na linha profética. O assassinato de Zacarias se descreve em 2 Crônicas 24:20-21.

    1. Os escribas afastavam as pessoas das Escrituras. Sua interpretação das mesmas era tão fantástica que era impossível que os homens comuns as entendessem. Em suas mãos as Escrituras se convertiam em um livro de adivinhações. Em seu equivocado engenho se negavam a ver seu significado simples, e não deixavam que tampouco ninguém o visse. As Escrituras se converteram em regalias dos peritos e em escuro mistério para com o homem comum.

    Nada disto está muito fora de lugar hoje em dia. Ainda existem os que exigem de outros metas que eles mesmos se negam a satisfazer. Ainda existem aqueles cuja religião não é mais que legalismo. E aqueles que fazem tão difícil a palavra de Deus, que a mente inquisitiva do

    homem comum se vê surpreendida e não sabe o que acreditar nem a quem escutar.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 4

    54  . Aprendendo a orar

    Lc 11:1-4

     

    Ensina-nos a orar

     

    Jesus orava bastante e o evangelho de Lucas é o que mais registra isso. Há uma ênfase no evangelho de Lucas em mostrar Jesus como o ser humano perfeito, com suas próprias limitações e necessidade de dependência de Deus. Jesus, esvaziado de sua divindade (Fp 2:5-11), dependia do relacionamento com o Pai através da oração.

    Ao terminar um desses momentos, um de seus discípulos pede que lhes ensine a orar. Ele percebeu o quanto isso era importante para Jesus e que era muito importante para eles também, o exemplo de Jesus deixava isso claro.

    Era comum que os mestres da época, inclusive João Batista, ensinassem modelos de orações aos seus discípulos. Aprender a orar era como ter uma confissão de fé que se expressava diretamente a Deus, indicava o relacionamento do discípulo para com Deus e suas implicações na vida cotidiana. Ou seja, não se tratava de “palavras mágicas” que moveriam a mão de Deus, mas do modo como se relacionava, confessava e se vivia a vida cotidiana diante de Deus.

    Como são nossas orações?

    De quem aprendemos a oração que fazemos?

    Como vemos o Deus para o qual oramos?

    O que esperamos com nossas orações?

    Responder a essas questões pode nos ajudar a ver o que entendemos por oração e sobre nosso relacionamento com Deus.

    O discípulo demonstrou grande humildade e reverência para com a oração. Que façamos o mesmo para aprendermos a orar, pois todos nós temos muito a aprender de Jesus.

     

    Uma oração pra ser vivida

     

    Essa oração ficou mais conhecida pelo modo registrado no evangelho de Mateus, onde ela é um pouco maior, embora com a mesma essência. Pelo contexto aqui parece se tratar de outra ocasião onde Jesus ensinou a mesma oração. O fato não repetir exatamente as mesmas palavras - mas sim a essência – indica que não se tratava de uma fórmula a ser decorada, mas de um modelo a ser usado e, principalmente, vivido.

    Jesus ensina um modelo de oração que contempla várias atitudes da vida do discípulo em relação a Deus:

     

    Pai

     

    Jesus ensina a seus discípulos a se dirigirem a Deus como Pai. Muitos títulos bíblicos expressam soberania, poder e grandeza, mas “Pai” indica relacionamento, sem, contudo, diminuir a autoridade. Os primeiros cristãos usavam o termo Abba que, em aramaico, era o modo íntimo da criança se referir a seu pai, para nós seria como “papai” (conforme Rm 8:15; Gl 4:6).

    Isso era (e ainda é) muito ousado para a maioria das pessoas, acostumadas a pensarem num Deus distante e irado, ao qual se deve agradar para se conseguir alguma coisa. Muitos enfatizam apenas a soberania de Deus em termos despóticos e parecem até tentar emprestar um pouco dessa autoridade sobre eles mesmos, mas têm dificuldades em pensar num relacionamento íntimo e familiar com Deus.

    Jesus muda esse conceito e nos dá o mesmo relacionamento que ele tinha com o Pai. Somos filhos pela obra de Cristo em nós (Jo 1:12).

     

    Santificado seja o teu nome

     

    Ao mesmo tempo em que se dirige a Deus como papai, deve-se também santificar o seu nome, ou seja, prezar por esse nome em temor e reverência, respeitando o Pai que se ama.

    Há uma tendência em se desvalorizar o relacionamento íntimo e tratá-lo com falta de respeito ou mesmo sem consideração. Muitos acabam tentando se portar como filhos rebeldes e mimados, que apenas exigem que o pai faça tudo o que querem e como querem. Isso é o oposto da santificação do nome de Deus.

    “É uma oração de que ‘Deus seja Deus, de modo que os homens não reduzissem Deus para um tamanho e formato de fácil manejo’ (Melinski)” (citado por MORRIS 1983, p. 183).

     

    Venha o teu reino

     

    Conhecemos a Deus em Jesus porque seu Reino foi inaugurado entre nós e, ao mesmo tempo, esperamos seu estabelecimento. Oramos e trabalhamos por isso, essa é nossa missão.

    O Reino é onde a vontade de Deus é cumprida, seja no céu ou na terra, e nós reconhecemos e fazemos parte disso. Ter um relacionamento filial com Deus nos leva a participar de sua obra no mundo, vivendo e pregando seu Reino e sua vontade.

    Oramos desse modo porque desejamos e trabalhamos pelo Reino, queremos ser filhos que realmente obedecem ao Pai Santo. E quanto a isso recebemos uma grande exortação na parábola dos dois filhos em Mateus 21:28-32.

     

    O pão nosso cotidiano

     

    Para muitos, esta parte é o único sentido da oração, isto é, como conseguir de Deus o que eu preciso (ou quero) em meu cotidiano. E nessa redução temos visto grandes aberrações.

    Jesus não desconsidera essa necessidade, pelo contrário, sabe que precisamos de sustento material; mas o coloca dentro do relacionamento correto com o Pai e de nossa confiança e dependência nele.

    Aqui aprendemos a pensar em um dia depois do outro e do que realmente necessitamos em cada um. Reconhecemos e colocamos isso nas mãos do nosso Pai, o qual cuida bem até dos pássaros do céu e dos lírios dos campos (Mt 6:25-34). Ou seja, é mais que um pedido na oração, é uma declaração diária de confiança no Pai.

    Esse pedido faz eco com a sabedoria expressa em Provérbios 30:7-9.

     

    Perdoa-nos, pois perdoamos

     

    Os discípulos caminham com Cristo, mas ainda são pessoas falhas e necessitam do perdão de Deus, o qual ele dá gratuitamente em Cristo. Pedimos perdão porque o pecado fere nosso relacionamento com o Pai e, ao sermos perdoados, restabelecemos o relacionamento.

    Isso também é a base para nossa vida comunitária, pois as pessoas também nos ofendem, ficam em dívida conosco, assim como nós a elas. O perdão é necessário para a continuidade do relacionamento.

    Jesus coloca primeiramente o perdão de quem ora, como pré-requisito para se receber o perdão de Deus. Como ele está ensinando a discípulos que já foram perdoados, ele quer que cada um pense no assunto a cada vez que for orar e, especialmente, quando pedir perdão.

    E, assim, a prática da oração levará o discípulo à prática do perdão, como Jesus também ensinou de maneira dura em outras ocasiões (Mt 5:23-24; 18:23-35).

     

    Não nos deixes cair em tentação

     

    Somos falhos e temos a tendência ao pecado; devemos reconhecer isso para não subestimarmos a tentação. Então pedimos forças a Deus para que desenvolvamos nossa santificação.

    Muitos decoram a frase: “resisti ao Diabo e ele fugirá de vós”, mas se esquecem do que antes é dito: “sujeitai-vos, portanto, a Deus” (Tg 4:7). A sujeição a Deus é o segredo da vida cristã.

    Esse pedido está totalmente ligado ao relacionamento com o Pai, onde reconhecemos nossa fragilidade e, ao mesmo tempo, levamos a sério a vida de obediência.

    Queremos viver como filhos que santificam o nome do Pai, que desejam e trabalham por seu Reino, que vivem em confiança diária e que perdoam como foram perdoados. Não queremos viver no pecado e no mal, ainda que tenhamos tantas tentações nesse sentido, por isso colocamos o assunto em oração e prática de vida, crendo que nosso Pai é que nos sustenta em suas mãos, onde realmente queremos estar.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 1
    Senhor, ensine-nos a orar: Lucas é o único escritor dos Evangelhos que menciona esse pedido, feito cerca de um ano e meio depois de Jesus ter ensinado a oração-modelo no Sermão do Monte. (Mt 6:9-13) Pode ser que o discípulo não estivesse presente naquela ocasião e que, por isso, Jesus tenha bondosamente repetido os pontos principais da oração-modelo. Orar fazia parte da vida e da adoração dos judeus. As Escrituras Hebraicas contêm muitas orações, tanto nos Salmos como em outros livros. Assim, parece que o discípulo não estava dizendo que não sabia orar ou que nunca tinha orado. Além disso, ele pelo visto conhecia as orações que os líderes religiosos do judaísmo faziam por mera formalidade. Mas agora ele tinha visto Jesus orar e, provavelmente, percebeu que havia uma enorme diferença entre o modo de Jesus orar e as orações dos líderes religiosos, que oravam para serem vistos por outros. — Mt 6:5-8.


    Dicionário

    Acabar

    verbo transitivo Levar a seu termo, perfazer, concluir, terminar: acabar uma tarefa.
    Estar no fim: no latim o verbo acaba a frase.
    Dar cabo, matar: o trabalho acabou com ele.
    verbo intransitivo Ter fim: aqui acaba a terra.
    Morrer: ele acabou na miséria.
    verbo pronominal Ter fim: acabou-se o que era doce.

    concluir, cessar, descontinuar, interromper, suspender, finalizar, findar, ultimar, terminar, rematar, fechar, intermitir, parar. – Segundo Roq., “acabar representa a ação de chegar ao termo ou fim de uma operação; concluir representa a ação no deixar a coisa completa. Hoje se acaba minha fadiga. Ontem se concluiu o negócio. Como as ações destes dois verbos são em geral inseparáveis, é pouco perceptível sua diferença; para distingui-la, porém, basta buscá-la num exemplo, no qual o que se acaba seja precisamente a ação de outro verbo: Amanhã acabarei de escrever; não acaba de chegar; ao meio-dia acabou de correr; acaba de sair, de chegar, de entrar, etc. Em nenhum destes exemplos se pode usar sem impropriedade do verbo concluir, porque não se trata diretamente de uma coisa finalizada e completa por meio da conclusão, senão puramente de uma ação que cessa, do termo e fim a que chega, não a coisa concluída, mas a operação com que se conclui”. – “Cessar – diz ainda Roq. – é um termo geral, que a toda suspensão de trabalho ou ação pode aplicar-se, sem indicar diferença alguma. Cessa-se por um instante, por muito tempo, para sempre. – Descontinuar é suspender o trabalho, ainda que não seja por muito tempo; é romper a continuação ou seguida do fato com o que fica por fazer”. – Acabar e findar têm muito íntima conexão; devendo notar-se, no entanto, que findar enuncia simples fato em muitos casos em que acabar enuncia ação. Findar é “ter fim”; acabar é, além de “ter fim” – chegar, levar ao fim (ao cabo); e é nesta última acepção, que se distingue de findar. “Acabamos a nossa tarefa” (e não – findamos). Segue-se que em todos os casos em que se aplica findar pode aplicar-se acabar; mas a inversa não seria exata. – Entre findar e finalizar dáse uma diferença análoga. Finalizar enuncia ação, esforço “para chegar ao fim”. “Findou o sofrimento da triste criatura” (e não – finalizou), “Finalizamos o trabalho com muita fortuna” (e não – findamos). – Finalizar, ultimar, terminar, rematar, fechar podem confundir-se. Quem diz ultimar indica a ação de “chegar ao termo de uma coisa deixando supor que se havia começado e que se vai ou pode dar princípio a outra; e, portanto, como que estabelecendo uma certa relação de ordem ou de seguimento entre a coisa que se ultima, o princípio que teve essa coisa, e às vezes alguma outra coisa que se lhe pode seguir”. Dizemos rematar quando queremos exprimir que se “pôs fim ou conclusão a uma coisa com um sinal próprio ou de um modo completo”. Um exemplo: “Quando ouvimos aquela apóstrofe vibrante supusemos que o orador ia ultimar as graves acusações; mas ele continuou no mesmo tom veemente; e parecia terminar ou concluir já mais calmo, quando a um aparte do ministro, rematou a tremenda objurgatória com uma invetiva ultrajante”. – Rematar, portanto, e fechar, neste caso, seriam sinônimos perfeitos se não fosse a nuança assinalada na predicação daquele primeiro verbo: o que se fecha fica “resolvido definitivamente, concluído, ultimado”: o que se remata “tem termo preciso, formal, bem marcado, e até pode ser que solene”. – Terminar é “ir ao termo, 60 Rocha Pombo levar ao termo, ter fim, chegar ao limite”. – Interromper e suspender, como descontinuar, enunciam ação de “cessar, ou deixar de exercer por algum tempo função própria ou alheia”. Descontinua-se quando “se deixa de prosseguir aquilo que é contínuo ou sucessivo”; interrompe-se alguma coisa quando “se lhe corta ou suspende bruscamente a ação ou o modo de ser”; suspende-se alguma coisa quando “se a interrompe por algum tempo e a deixa pendente”. – Intermitir é “suspender ou interromper de momento a momento, cessar de agir, de atuar, ou de se fazer sentir por intervalos”. – Parar significa “cessar, acabar, tratando-se de movimento ou de função”. “Para o relógio quando se lhe acaba a corda”. “Intermite-se a aplicação de um medicamento quando sobrevêm acessos do mal que se combate”.

    perecer, falecer, morrer, fenecer, finar-se, extinguir-se, expirar. – Todos estes verbos significam “chegar ao fim”, quer se trate de duração ou de espaço. – “Acabar – escreve Roq. – significa chegar ao cabo ou fim de uma operação sem indicar a conclusão, e de um modo mui genérico. – Fenecer é chegar ao fim do prazo ou extensão própria da coisa que fenece. – Perecer é chegar ao fim da existência, cessar de todo, e às vezes por desastre ou infortúnio. – Finar- -se exprime propriamente o acabamento progressivo do ser vivente. – Falecer é fazer falta acabando. – Morrer é acabar de viver, perder a vida. Depressa se acaba o dinheiro a quem gasta perdulariamente. Muitas vezes se acaba a vida antes que tenhamos acabado a mocidade. Fenecem as serras nas planícies, e às vezes no mar. – Fenece a vida do homem muitas vezes quando ele menos o espera. Perece, ou há de perecer tudo quanto existe. Quantos têm perecido de fome, de sede, à míngua, nos cárceres, nos suplícios, nos incêndios, nos terremotos, nos naufrágios?! Todos os seres animados finam-se quando, extenuadas as forças, pagam o tributo à lei da morte. Falece o homem quando passa da presente a melhor vida. Morre tudo quanto é vivente; e porque as plantas têm uma espécie de vida, também as plantas morrem. O homem não morre só quando o prazo dos seus dias está cheio, mas morre muitas vezes às mãos de assassinos, de inimigos ou de rivais. Acaba ou fenece a serra, e não perece, nem morre7 , nem se fina, nem falece. Perece um edifício, uma cidade, etc., e não morre, nem se fina, nem falece (nem fenece). Morre o vivente, mas o irracional não falece. Morre, acaba, falece, fina- -se o homem, e por sua desventura também muitas vezes perece. Diz-se mui urbanamente, e por uma espécie de eufemismo, que um homem faleceu quando acabou seus dias naturalmente, do mesmo modo que diziam os latinos vita functus est; mas não se dirá que faleceu aquele que morreu na guerra ou às mãos do algoz”. – Expirar é “render o último alento, dar o último suspiro, acabar de existir no mesmo instante”. – Extinguir- -se significa “fenecer, acabar de ser”; e sugere a ideia do desaparecimento da coisa que se extingue.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Discípulos

    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Ensinar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
    Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
    verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
    verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
    verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
    Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.

    [...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    João

    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.


    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.

    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.


    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand

    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Orar

    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.

    e PRECE
    Referencia:


    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    γίνομαι εἶναι προσεύχομαι ἔν τίς τόπος ὡς παύω τίς αὐτός μαθητής αὐτός ἔπω κύριος διδάσκω ἡμᾶς προσεύχομαι καθώς καί Ἰωάννης διδάσκω αὑτοῦ μαθητής
    Lucas 11: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, ele estava orando em um certo lugar, e quando acabou, um dos seus discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou aos seus discípulos.
    Lucas 11: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3973
    paúō
    παύω
    fazer cessar ou desistir
    (he ceased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παύω


    (G3973)
    paúō (pow'-o)

    3973 παυω pauo

    verbo raiz (“pausa”); v

    1. fazer cessar ou desistir
    2. restringir algo ou pessoa de algo
    3. cessar, desistir
    4. obter livramento do pecado
      1. não mais se deixar levar por seus incitamentos e seduções

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo