Enciclopédia de Daniel 3:15-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
dn 3: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Agora, pois, estai dispostos e, quando ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles, prostrai-vos e adorai a imagem que fiz; porém, se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos? |
ARC | Agora pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da guitarra, da harpa, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se a não adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente: e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? |
TB | Agora, pois, se estais prontos, no momento em que ouvirdes o som da corneta, da flauta, da harpa, da sacabuxa, do saltério, da sinfonia e de toda sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a imagem que fiz, bem está; se, porém, não adorardes, sereis, na mesma hora, lançados numa fornalha de fogo ardente. Quem é esse deus que vos livrará das minhas mãos? |
HSB | כְּעַ֞ן הֵ֧ן אִֽיתֵיכ֣וֹן עֲתִידִ֗ין דִּ֣י בְעִדָּנָ֡א דִּֽי־ תִשְׁמְע֡וּן קָ֣ל קַרְנָ֣א מַשְׁרוֹקִיתָ֣א [קיתרס] (קַתְר֣וֹס) שַׂבְּכָ֡א פְּסַנְתֵּרִין֩ וְסוּמְפֹּ֨נְיָ֜ה וְכֹ֣ל ׀ זְנֵ֣י זְמָרָ֗א תִּפְּל֣וּן וְתִסְגְּדוּן֮ לְצַלְמָ֣א דִֽי־ עַבְדֵת֒ וְהֵן֙ לָ֣א תִסְגְּד֔וּן בַּהּ־ שַׁעֲתָ֣ה תִתְרְמ֔וֹן לְגֽוֹא־ אַתּ֥וּן נוּרָ֖א יָקִֽדְתָּ֑א וּמַן־ ה֣וּא אֱלָ֔הּ דֵּ֥י יְשֵֽׁיזְבִנְכ֖וֹן מִן־ יְדָֽי׃ |
BKJ | Todavia, se vós estiverdes prontos ao ouvirdes o som da corneta, flauta, harpa, sacabuxa, saltério e xilofone e todos os tipos de música, e vos prostrardes e adorardes a imagem que eu fiz, bem; mas se vós não adorardes, sereis lançados na mesma hora ao meio de uma fornalha de fogo ardente; e quem é esse Deus que vos livrará de minhas mãos? |
LTT | Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, para dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? |
BJ2 | Pois bem. Estais prontos, ao ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da sambuca, do saltério, da cornamusa e de toda espécie de instrumentos de música, a vos prostrar e a render culto de adoração à estátua que fiz? Se não a adorardes, sereis imediatamente precipitados na fornalha acesa. E qual é o deus que poderia livrar-vos das minhas mãos?" |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 3:15
Referências Cruzadas
Êxodo 5:2 | Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel. |
Êxodo 32:32 | Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. |
II Reis 18:35 | Quais são eles dentre todos os deuses das terras, os que livraram a sua terra da minha mão, para que o Senhor livrasse a Jerusalém da minha mão? |
II Crônicas 32:15 | Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito, porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum pôde livrar o seu povo das minhas mãos, nem das mãos de meus pais, quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus das minhas mãos. |
Isaías 36:18 | Não vos engane Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura, os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria? |
Isaías 37:23 | A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e ergueste os olhos ao alto? Contra o Santo de Israel! |
Daniel 3:5 | Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. |
Daniel 3:17 | Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. |
Daniel 3:28 | Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. |
Daniel 6:16 | Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará. |
Daniel 6:20 | E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e, falando o rei, disse a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? |
Mateus 10:19 | |
Mateus 27:43 | confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus. |
Marcos 13:11 | |
Lucas 4:7 | Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. |
Lucas 12:11 | |
Lucas 13:9 | |
Lucas 21:14 | |
Atos 4:8 | Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel, |
Atos 4:19 | Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; |
Atos 5:29 | Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. |
Atos 6:15 | Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo. |
Atos 24:10 | Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Um Auto-endeusamento do Imperador (3:1-7)
J. A. Seiss faz uma defesa vigorosa de Nabucodonosor e de seu intento. Ele argu-menta que o conceito audacioso da grande imagem era resultado direto do sonho do rei. Ele próprio não tinha caído em adoração diante do homem que transmitiu a mensagem do Deus dos céus?
Agora todo o seu reino se curvaria diante dessa maravilhosa idéia revelada a ele. Em sua mente pagã confusa esse era um tributo maravilhoso ao Deus de Daniel e seus amigos hebreus. Isso tornaria a recusa deles (em se curvar diante da está-tua) ainda mais irracional e irascível.
Diante da luz da revelação clara e completa e dos princípios divinos que Nabucodonosor não tinha, fica evidente que ele cometeu um grande equívoco que não pode ser justificado ou desculpado de acordo com os padrões bíblicos. Mas o erro estava no método e não nos motivos. Era o erro da educação defeituosa, não da intenção. Ele honestamente queria reconhecer e glorificar o Deus dos céus que ti-nha se comunicado com ele de forma tão marcante. Ele desejava que o seu império, por meio de todos os seus representantes reunidos, reconhecesse que Deus era a cópia tangível da imagem dada a ele em sonho. A profundidade da sua natureza religiosa, das suas experiências e convicções se intensificaram no sentido de fazer obedecer ao que ele havia arranjado e ordenado de maneira tão devota e honesta".2
Mas é provável que esse esforço em defender o rei pagão da Babilônia não cubra todos os pontos. Não parece provável que Nabucodonosor tenha erigido uma imagem a um dos antigos deuses da Babilônia, visto que a terra estava cheia de deidades e templos compe-tindo entre si. É possível, no entanto, que esse sonho tivesse marcado profundamente o rei, em relação ao seu lugar no mundo e na história. Afinal, não era ele a cabeça de ouro? Não era ele o primeiro e maior de todos os reis da terra? Não é difícil imaginar a crescente vaidade desse déspota oriental, cuja mente pagã falhou em sondar o verdadeiro significado das percepções espirituais que Deus havia tentado compartilhar com ele. Essa estátua de dois metros e sessenta de largura e vinte e sete metros de altura, que se elevava acima do campo de Dura (1), sendo visível a quilômetros de distância, proclamava a todos o es-plendor do homem que a havia projetado e a glória do rei que ela simbolizava. O campo de Dura certamente ficava próximo de Babilônia, mas sua localização exata é desconhecida.
Qualquer que tenha sido o motivo de Nabucodonosor, o decreto que convocava todos os líderes políticos do reino, grandes e pequenos (3), não deixava dúvida quanto à exigên-cia do rei. Instantaneamente, após o sinal combinado de antemão w o som da orquestra imperial (5), cada homem deveria prostrar-se em adoração diante da imagem.
Não deveria nos surpreender que os três hebreus, recentemente promovidos a car-gos de liderança política, despertassem uma certa inveja entre os outros funcionários púbicos. A ausência de Daniel da convocação pode ser explicada pelo fato de estar cum-prindo alguma tarefa especial para o rei. Alguns homens caldeus (8), não a casta sacerdotal, mas cidadãos babilônios, tomaram as devidas precauções para que os três hebreus não escapassem. Quando o rei ficou sabendo da atitude dos três hebreus, ficou furioso (13) e convocou os três imediatamente. Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes mais uma oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa em fazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível — eles seriam lançados dentro do forno de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? (15), vociferou o rei.
O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em claro contraste com a fúria incontida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à sua serenidade. Os três responderam ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder ("defen-der-nos", NVI) sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adorare-mos a estátua de ouro que levantaste (16-18).
A verdadeira fé não está ligada às circunstâncias nem às conseqüências. Ela está fundada na imutável fidelidade de Deus. E a fé é decisiva no que tange à questão da fidelidade no crente. Poderia ter parecido algo de menor valor racionalizar apenas um pouco. Afinal, eles não deviam uma certa consideração ao rei? Porventura, eles não poderiam dobrar seus joelhos, mas ficar em pé em seus corações? Uma pequena con-cessão à limitada compreensão das coisas divinas por parte do rei seria uma questão insignificante.
Mas não! A reputação do caráter do Deus vivo e verdadeiro dependia desse momen-to. Multidões de pagãos de muitos países estavam observando. Quer Deus os libertasse das chamas, quer não, eles deveriam ser fiéis em honrar o seu nome.
O castigo ameaçador foi executado quase que imediatamente. O rei ficou tão furioso que se mudou o aspecto do seu semblante (19), e o fogo foi aquecido sete vezes mais. Deu-se ordem a um grupo de soldados fortes para amarrar (20) os três prisionei-ros, que estavam "vestidos com seus mantos, calções, turbantes e outras roupas" (21, NVI), e lançá-los na fornalha. Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram no fogo, seus executores morreram diante deles, por causa do intenso calor.
Nabucodonosor estava endurecido de ver tantos homens morrerem, mesmo de for-mas horrendas. Mas o que aconteceu o espantou. Ele se levantou depressa e falou com seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? [...] Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses (24-25).
Seiss,3 seguindo Keil e muitos outros, também traduz a última frase do versículo 25 como: "semelhante ao filho dos deuses".'t Keil' explica:
N. do T.: a versão inglesa King James traz "semelhante ao Filho de Deus".
O quarto homem que Nabucodonosor viu na fornalha era semelhante [...1 a um filho dos deuses, i.e., alguém da raça dos deuses. No versículo 28, o mesmo persona-gem é chamado de um anjo de Deus. Sem dúvida, Nabucodonosor estava seguindo a concepção dos judeus, devido à conversa que teve com os três que foram salvos. Aqui, por outro lado, ele fala dentro do espírito e significado da doutrina babilônica acerca dos deuses...
Nabucodonosor se aproximou da porta da fornalha e gritou aos três homens para saírem, chamando-os de servos do Deus Altíssimo. Essa expressão não vai além do âmbito das idéias pagãs. Ele não chama o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego de o único e verdadeiro Deus, mas somente de Deus Altíssimo, o prin-cipal entre os deuses.
Independentemente da profundidade de discernimento que Nabucodonosor tinha em relação à identidade do quarto que caminhava entre as chamas, fica claro que aqui havia uma manifestação do sobrenatural, e o rei não era cego para deixar de enxergar isso. Deus estava lá na fornalha da aflição com seus servos. E a presença de Deus, o Criador da luz e do calor, era suficiente para controlar o efeito dessas forças naturais sobre esses homens que ousaram confiar nele.
4. O Tributo de Nabucodonosor ao Deus Verdadeiro (Daniel 3:26-30)
As palavras de Nabucodonosor aos seus três servos hebreus ao saírem ilesos da "boca do inferno" continham um tributo espontâneo ao Deus poderoso em quem eles confiavam. E nesse tributo o rei reconheceu que eles serviam um Senhor maior do que ele. Servos do Deus Altíssimo, saí e vinde (26). O assombro do rei e dos seus oficiais foi instantâneo e evidente. De que forma três homens indefesos jogados nas chamas poderiam escapar não somente ilesos, mas sem ao menos apresentar o cheiro de fumaça nas suas roupas? No entanto, a evidência estava lá, bem diante dos seus olhos! O sobre-natural estava em ação.
Esse era um momento intenso de revelação. O rei elevou a voz em louvor a esse Deus vivo cuja obra poderosa ele acabara de testemunhar. Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que con-fiaram nele (28).
Nabucodonosor, em seguida, deu um testemunho marcante da fidelidade e coragem desses três servos de Deus. Eles haviam confiado em Deus, não obstante as conseqüências. Eles ousaram não cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus (28).
O Senhor, nosso Deus, é mais claramente conhecido quando resolve revelar sua gló-ria por meio dos seus servos humildes. Para o rei, esse era o Deus, não do cosmo nem da eternidade, mas de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (29). E no desamparo deles, na prova da fornalha da aflição, o poder e a glória de Deus foram manifestos.
Além do mais, foi na fornalha que o aspecto do quarto foi revelado. Aqui, meio milênio antes do milagre da Encarnação, o eternamente preexistente Filho de Deus veio e caminhou com aqueles que eram seus no meio da aflição. Aqui brilhou a glória da Palavra que iria tornar-se carne e morar entre nós (Jo
O rei ficou profundamente comovido com essa experiência. Em todo o seu reino, ele ordenou que houvesse respeito e reverência ao Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. A ameaça horrenda de despedaçamento e destruição da propriedade que acompa-nhou o édito caracterizava a crueldade pagã desse rei, para quem a religião via coerção e medo era uma maneira natural de pensar. Há pouca evidência de que o rei Nabucodonosor tenha se convertido, mesmo que fosse forçado a admitir que não há outro deus que possa livrar como este (29). Os deuses da Babilônia não foram renunciados, mas na-quele momento o Deus Altíssimo estava sendo exaltado como o maior entre todos os deuses.
Como resposta prática ao apreço que dirigiu às três fiéis testemunhas, o rei, sem demora, fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na província de Babilônia (30).
Champlin
A Audiência (13
Então Nabucodonosor, irado e furioso. O rei, como se fosse um louco, reagiu como era previsto. Sua cólera desconheceu limites. Ele reagiu com “ira furiosa" (Revised Standard Version) e requereu que os “criminosos” fossem trazidos imediatamente à sua presença. Ele os julgaria “com justiça”. A alta estima que o rei lhes devotara (Dn
39) e Plutarco (Solon,
27) oferecem exemplos seculares do mesmo fenômeno.
Dn
Falou Nabucodonosor, e lhes disse. O rei queria certificar-se de que as acusações eram verazes, a fim de não perpetrar alguma injustiça. Por isso, perguntou aos acusados se eles tinham desobedecido à sua ordem de adorar a imagem. Eles tinham a obrigação de servir os deuses do rei, ou seriam considerados traidores do Estado. Sempre são más as notícias quando governos têm religiões oficiais, quando igreja e Estado se unificam. Até mesmo em países modernos, que se consideram democráticos, ainda mantêm, em suas atitudes e atos, “religiões do Estado”, que causam a perseguição dos dissidentes. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Igreja e Estado.
Dn
Agora, pois, estais dispostos...? O rei mandaria novamente tocar a música, dando aos pobres cativos outra chance de obedecer à lei. A lista dos instrumentos é repetida pela quarta vez (ver os vss. Dn
Genebra
3:1
uma imagem de ouro. Embora as proporções da largura pudessem sugerir um obelisco, e não uma estátua, o monumento é chamado de "imagem". Provavelmente, tratava-se de uma figura em pé sobre um pedestal. Provavelmente, era banhado a ouro, pois a imagem se parecia muito com aquela descrita em Is
no campo de Dura. Provavelmente a 10 km ao sul da cidade da Babilônia.
* 3:2
sátrapas... oficiais. Não são conhecidas as responsabilidades precisas desses diferentes oficiais. Cinco dos sete termos são de origem persa, o que parece indicar que Daniel não terminou de escrever o relato senão depois do começo do governo persa, que se deu em 539 a.C.
*
3:5
o som da trombeta... do saltério. Dentre os seis vocábulos usados para indicar instrumentos musicais, os três traduzidos aqui por "harpa", "saltério" e "gaita de foles" foram tomados por empréstimo dos gregos. Isso não é de surpreender, visto que a troca internacional de músicos e instrumentos musicais, nas cortes reais, era um costume de longa data. A presença desses três termos gregos não estabelece que a narrativa tivesse sido escrita após o tempo de Alexandre o Grande, conforme tem sido, algumas vezes, argumentado.
*
3:6
lançado na fornalha de fogo ardente. Fornalhas eram usadas na Babilônia para cozer tijolos (Gn
*
3:8
caldeus. Ver 2.2 e nota; aqui, "caldeus" provavelmente indica a questão da nacionalidade. Os informantes tinham preconceitos contra os judeus (v. 12; conforme Et
*
3:12
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ver nota em Dn
*
3:15
quem é o deus. Da perspectiva politeísta de Nabucodonosor, não havia deus capaz de tal livramento. Sem sabê-lo, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.
* 3:17-18
Se... quer livrar-nos... Se não... Estes versículos expressam o tema central deste capítulo. A idéia não é que Deus sempre protegerá o seu povo dos danos físicos (Is
*
3:25
um filho dos deuses. Como Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha, como um ser divino, não ficou explicado (v. 28, nota). Talvez a aparição miraculosa foi, por si mesma, suficiente para que o rei tivesse chegado a essa conclusão.
* 3:26
Deus Altíssimo. Esse é um título que exprime a autoridade universal de Deus. Tal como no v. 29 em 2.47, tal confissão, nos lábios de um pagão, não era o reconhecimento que o Senhor de Daniel era o único Deus, mas tão-somente que ele era supremo sobre todos os deuses (4.2,17,34). Para um judeu, porém, isso significa que só existe um Deus (4.24-32; 5.18,21; 7:18-27).
*
3:28
anjo. O "Anjo" pode ser identificado com o Anjo do Senhor (Gn
Matthew Henry
Wesley
Este capítulo ensina a lição de heroísmo espiritual. É um capítulo de despotismo, desafio, e libertação, lembrando-nos da promessa de Isaías: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando tu andas pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti "( Is
Não é dado o tempo de ação de Nabucodonosor; foi, sem dúvida, depois do sonho registrada no capítulo 2 . Os primeiros Padres da Igreja acreditavam que Nabucodonosor estava inchado de orgulho em afirmação de Daniel de que ele era a cabeça de ouro (Dn
A consagração da estátua foi uma ocasião para chamar os príncipes do império juntos. Os vários nomes dos oficiais apresentam uma gradação na classificação do mais alto ao mais baixo funcionários provinciais. Nabucodonosor pode ter usado a idéia de uma dedicação como pretexto para garantir para si a adoração e fidelidade de seus oficiais. Nós não sabemos por que Daniel não estava presente para a ocasião, e uma vez que não há nenhuma informação disponível, é inútil especular sobre o ponto.
Versículo Dn
O que uma vista sobre o babilônico simples e três hebreus solitário de pé, enquanto todos os outros funcionários se prostraram para a imagem de ouro! Mas a ação não muito tempo passar em branco, para alguns homens caldeus, e acusaram os judeus. O ciúme estava no trabalho em suas mentes, porque os três hebreus tinham sido exaltado acima deles.
Os caldeus deve ter sido do círculo interno, pois tinham acesso rápido a Nabucodonosor. Eles lembraram o rei de seu decreto e, em seguida, nomeou os transgressores. A acusação era triplo: os hebreus eram ingratos, eles não te considerado ; eles estavam sem religião, que não serviremos a teus deuses ; e eles foram rebeldes, nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado. A psicologia da acusação foi bem pensada, pois deixou os hebreus aparecer sob a pior luz possível, e colocar o rei em uma raiva de raiva.
3. Quais os três hebreus Did-Defiant decisão (3: 13-18)
13 Então Nabucodonosor, na sua ira e fúria, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Então estes homens foram trazidos perante o ApA reação inicial de Nabucodonosor era raiva e fúria. Ao seu comando os três hebreus foram presos e levados perante ele. No momento em que chegou a sua raiva acalmou, e ele parece ter falado com calma, mas deliberadamente a eles.
Os tratamentos consistiram de uma pergunta, uma oportunidade para retratar-se, e uma ameaça. É de propósito ... significa simplesmente "É verdade?" O acusado foi dada uma chance de limpar-se de falsas acusações. Eles provavelmente assentiu uma resposta afirmativa. Então o rei deu-lhes outra chance de cumprir. As condições foram as mesmas: se estais prontos ... mas se vocês não adoram, sereis ... em ... a fornalha de fogo ardente. O rei provavelmente viu o olhar determinado sobre os rostos dos acusados, e como a sua ira montado, ele deixou escapar: E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Isto parece implicar que o rei estava plenamente consciente da posição religiosa dos três jovens. O testemunho deles tinha falado para si mesmo no palácio do tribunal. Se ele tivesse pensado seriamente que ele poderia ter respondido à sua própria pergunta, pois não era tempo que ele não reconheceu o Deus de Daniel (Dn
A resposta dos três hebreus é uma expressão corajosa de fé que ignora conseqüências. Nós não temos nenhuma necessidade de responder-te é melhor parafraseado: "Nós não precisamos de fazer uma longa defesa diante de ti, ó Nabucodonosor." Young, explica: "Os três são simplesmente reconhecer a justeza da acusação feita contra eles e declarando que não há defesa ou pedido de desculpas que precisa ser feita. "
O versículo 17 é uma expressão de fé, apesar das evidências; versículo 18 é a mesma fé expressa em desprezo das consequências. O nosso Deus ... é capaz era a crença dos três hebreus; eles tinham testado o Seu poder e estavam convencidos da fidelidade de Deus. No entanto, eles perceberam que Deus nem sempre vai para deliver- Mas se não. ... Há momentos, como no sofrimento de Jó e cruz de Jesus, quando Deus não nos salva da fornalha ardente, mas nos permite experimentar a sua chama e angústia enquanto Ele nos sustenta através da provação (conforme Sl
Cheio de fúria! extrema raiva faz duas coisas a um homem-distorce sua aparência física e perturba seus processos de pensamento racional. O comando do rei para aquecer a fornalha sete vezes mais do que se costumava aquecer era absurda. O fogo poderia ser ampliada, mas foi necessária nenhuma quantidade de calor extra para destruir os três hebreus. Mas talvez fosse a fé calma de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que alfinetou o rei, pois ele ordenou que os homens poderosos ... para ligar ... eles. Ele estava tomando todas as precauções para que seu deus entregá-los. Mas ao que adiantou? Os homens que vinculados a três e atirou-as no forno eram eles mesmos queimada até a morte pelo calor e pela explosão das chamas.
Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente, parecia que Nabucodonosor tinha ganhado o dia. A execução foi realizada de forma rápida; o fogo estava quente; fuga parecia impossível. Nabucodonosor tinha contado com tudo, exceto o poder de Deus.
5. O que Deus fez-Divine Deliverance (3: 24-27)
24 Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa: ele falou e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do meio do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. 25 Ele respondeu, e disse: Eis que eu vejo quatro homens soltos, andando no meio do fogo, e sem sofrer nenhum dano; eo aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. 26 Então, se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente: ele falou e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, levantarem-se, e vem cá. Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo. 27 E os sátrapas, os prefeitos, os governadores, e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram estes homens, para que o fogo não teve poder sobre seus corpos, nem era o cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas hosen mudaram, nem tinha o cheiro de fogo tinha passado sobre eles.Libertação divina veio rapidamente para os homens que foram lançados na fornalha; suas cordas foram queimados, e a presença de outro estava com eles. No meio do julgamento eles encontraram seu Libertador sustentável.
Nós não sabemos por que o rei sequer olhou em depois que os homens estavam comprometidos com as chamas, mas ele fez; e quando o fez, ele se espantou, e se levantou depressa. Mal podia acreditar em seus olhos! Não lançamos nós três homens atados dentro do meio do fogo? é uma expressão de extrema surpresa. Lo, vejo quatro homens soltos , andando. A liberdade ea atividade dos homens impressionou o rei, mas acima de tudo ele ficou intrigado com o quarto, cuja aparência era semelhante a um filho dos deuses. Evidentemente, há algo sobre a aparência dos seres sobrenaturais que chama de reconhecimento diante imediato . Um rei pagão foi capaz de reconhecer o visitante sobrenatural. Quem era essa quarta pessoa? O versículo 28 chama-lhe um anjo, mas a maioria dos pensadores cristãos têm considerado a manifestação como uma aparição do Filho pré-encarnado de Deus. Jerome diz: "Mas, quanto a seu significado típico este anjo ou filho de Deus prefigura nosso Senhor Jesus Cristo."
A convite do rei os três hebreus saíram do chamas de fogo, enquanto a quarta figura desapareceu. O texto é o cuidado de observar que não só o rei, mas todos os conselheiros do rei viu com seus próprios olhos a libertação milagrosa. Com seus sentidos físicos (visão, audição, olfato) verificaram o milagre, que o fogo não tinha poder sobre seus corpos, nem era o cabelo chamuscado ... ... nem tinha o cheiro de fogo tinha passado sobre eles. A libertação foi completa e exaustiva. Eles sofreram nenhuma perda nas chamas, exceto as bandas que os prendiam.
6. O que Nabucodonosor fez-Royal Arrependimento (3: 28-30)
28 Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, e entregar os seus corpos, para que eles não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. 29 Portanto, faço um decreto, pelo qual todo o povo, nação e língua que disser algo errado contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, deve ser cortado em peças, e as suas casas sejam feitas um monturo; porque não há outro deus que possa livrar desta maneira. 30 Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província de Babilônia.O arrependimento do rei tomou a forma de um salmo de louvor. Bendito seja o Deus foi um reconhecimento de que o Deus dos hebreus era grande, embora a religião deixou de Nabucodonosor no contexto de paganismo, como o versículo 26 sugere.Nabucodonosor reconheceu a Jeová como o Deus Altíssimo, mas não a única divindade (ver nota complementar VI , "The High Deus-Theory" em WBC , Vol. IV, pp. 733-735). Sua avaliação do filho dos deuses (v. Dn
O decreto do rei foi um segundo passo em honra do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ninguém dentro dos limites do império foi autorizado a falar qualquer coisa errada contra o Deus dos três hebreus, o que significa que o nome de Deus deve ser respeitado. Um decreto deste tipo teria sido uma benção para a pequena comunidade hebraica que tinha sido levada para o cativeiro. A fidelidade a suas convicções acabará por suscitar o respeito por parte do mundo incrédulo.
A promoção do rei dos três hebreus era o último passo até agora em seu arrependimento. O fato de que este versículo é o último no capítulo pode sugerir que a recompensa da justiça acabará por vir. O mal parece oferecer a boa vida imediatamente, mas não devemos fechar os olhos para a verdade de que Deus e justiça vai prevalecer no final. As recompensas da virtude pode demorar muito a chegar, e às vezes pode apenas vir na vida do outro mundo, mas eles estão certos. Promoção baseada em um personagem testado muitas vezes está por vir para o homem de Deus.
Wiersbe
A. A promessa de perseguição
Os cristãos devem esperar a forna-lha da perseguição se são totalmente dedicados a Cristo. "Não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos" (1Pe
- A promessa de preservação
Deus nunca abandona os seus quando passam por provações ater-radoras. Ele pode não impedir que entremos na fornalha, mas entrará conosco e nos preservará para sua glória. Is
- A lição profética
Aqui temos um retrato dos eventos nos últimos dias. Antes de tudo, ob-serve que Daniel não estava presente quando essas três coisas aconteceram. Sem dúvida, ele estava fora tratando de negócios oficiais para o rei, e o rei aproveitou a ausência dele para fazer seu perverso ídolo. Isso ilustra o arre- batamento da igreja: quando a igreja estiver fora da terra, então Satanás poderá levar avante seus planos dia-bólicos a fim de escravizar a mente e o corpo das pessoas.
Segunda aos Tessalonicenses 2 e Apocalipse 13 deixam claro que, após o arrebatamento da igreja,
Satanás terá um tempo de "júbi-lo". Por um motivo, ele se tornará o governante mundial, o anticristo que (como Nabucodonosor) con-quistará as nações e instituirá um governo totalitário. A igreja será arrebatada, mas apenas 144 mil judeus crentes serão selados pelo Senhor e protegidos de logros de Satanás (Ap
Assim, Daniel 3 é uma previ-são profética de Israel durante a tribulação, após o arrebatamento da igreja. Nabucodonosor simbo-liza o anticristo; sua estátua repre-senta a do anticristo que será erigi-da; e os três hebreus representam os crentes judeus, os 144 mil que serão protegidos durante a tribula-ção. É provável que esses judeus leiam Daniel 3 e saibam que o Deus deles entrará na fornalha da tribulação com eles e os resgatará para sua glória.
Todos os dias, vemos nosso mundo caminhando em direção à unificação. Hoje, há centenas de or-ganizações e acordos que ligam as nações. Um dia, elas serão os "Esta-dos Unidos da Europa", e o líder des-sa organização será o último ditador mundial, o anticristo. O cenário está armado. "A vinda do Senhor está próxima." Nós, os cristãos, temos de atravessar a "fornalha de fogo" antes do retorno de Jesus. Mas não temos nada a temer, pois ele estará conos-co. E é muito melhor atravessar uma fornalha de fogo que viver em um lago de fogo por toda a eternidade.
Russell Shedd
3.2 Aqui ocorre uma lista dos oficiais do império, que a arqueologia comprova ser historicamente correta para aquela época.
3.5 É quase uma solenidade de juramento de fidelidade à religião nacional feita na hora de tocar o hino nacional, sob ameaça de morte.
3.8 Homens caldeus. Os quatro estrangeiros que subiram a altos postos no império (2.48 é
49) deviam ter causado fortes ciúmes entre os caldeus, que aguardavam sua oportunidade (conforme 6.4 e 5).
3.12 Tu constituíste. Aqui transparece o espírito de inveja. Não fizeram caso de ti. Uma acusação de insubordinação, tanto na política como na religião nacional: a teus deuses não servem.
3.13 Os déspotas da época não toleravam a desobediência, que normalmente acarretava uma morte imediata, sob torturas cruéis.
3.14 É verdade. Os mesmos são três estrangeiros que não conhecem os modos da corte, favoritos do rei, o qual concede a eles o diálogo • N. Hom. Este capítulo mostra-nos o orgulho pessoal do rei "cabeça de ouro" querendo ser glorificado, e esquecendo-se de que Deus rege a história; a fidelidade dos oficiais que, sendo súditos leais ao rei, não podiam negar o Rei dos reis, adorando um ídolo; a firmeza da fé em Deus, pela qual os três homens resolvem obedecer a Deus até ao fim, sem exigir uma proteção sobrenatural, mas entregando tudo nas mãos daquele que julga justamente, vv. 16-18. A proteção divina foi publicamente revelada, mediante a obra de alguém que era semelhante a um filho dos deuses, ou seja, o Redentor revelado "antes dos dias da sua carne" (He 5:7) que os "salvou totalmente" (He 7:25) do fogo.
3.15 O rei quer ser gracioso, mas no fim acaba gritando um desafio religioso: "Quem é o deus que vos poderá livrar... ?"
3.16 Quanto a isto. Este desafio é assunto do próprio Deus.
3.18 A verdadeira fé não depende de favores carnais, de proteção física - à Palavra de Deus obedece-se porque é a plenitude da alegria do crente, a comunhão com Deus,Sl
3.25 Passeando. Os lugares perigosos são lindos para aquele que anda com o Filho de Deus ao seu lado (a tradução mais exata de "um filho dos deuses"), comp. Sl
3.26 Deus altíssimo. O imperador aprendeu a não falar mais em "deuses", mas sim no único Deus Todo-Poderoso.
3.27 Nem cheiro de fogo. Nenhum sinal de queimado nos cabelos; nas roupas, ou no corpo. É um milagre total para uma ocasião especial, um antegozo da salvação total que o Filho de Deus outorga àqueles que confiam nEle pela fé, He 7:25.
3.28 Não quiseram cumprir. Talvez a primeira vez na história do despotismo, em que um rei aplaude a desobediência à sua pessoa!
3.29 Decreto. Mais tarde, um decreto semelhante foi feito por Dario, rei da Pérsia, Ed
NVI F. F. Bruce
1) A imagem de Nabucodonosor (3:1-7)
A reforma de estátuas antigas ou a confecção de novas era uma característica comum das responsabilidades do rei. Não sabemos qual deus foi honrado por essa estátua, não há pista remanescente fora desse capítulo; é improvável que se tenha representado o rei por meio dela. Alguns têm sugerido que o sonho do cap. 2 induziu Nabucodonosor a erguer esse colosso. Por outro lado, a idéia já em desenvolvimento nas intenções do rei pode ter precipitado o sonho, vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta centímetros de largura-. qualquer que tenha sido a figura que foi criada, ela pode ter sido elevada sobre um pedestal. Estátuas de ouro eram encontradas com freqüência nos templos, e os textos antigos descrevem muitas delas. O ouro revestia um material mais simples (conforme Is
2) Os três amigos confiantes (3:8-18) v. 8. denunciaram-, por inveja, uma sorte comum aos honestos, sem meios satisfatórios de refutação, pois a acusação não era falsa, v. 10. decreto-, uma palavra diferente da palavra persa dat Dt
Nabucodonosor de um poder pessoal muito superior a qualquer poder que ele ou os seus deuses poderiam demonstrar. Mesmo confessando isso, ele continuou politeísta, apegando-se aos deuses que tinha conhecido desde a infância, em vez de se devotar Aquele que acabara de conhecer, v. 27. A proteção de Deus se estendeu a toda a roupa dos três e até aos fios de cabelo, testemunhando assim do seu poder total e do controle sobre as forças da natureza (contraste com o destino dos homens do rei, v. 22). v. 28,29. A fé e as convicções que os três tão tenazmente defenderam diante das ameaças do tirano recebe um tributo do próprio tirano. A partir daí, a religião deles era uma religião permitida e protegida. Assim, a fé e a confiança de poucos beneficiaram a muitos.
Moody
Dn
Os personagens do "drama" são conhecidos, todos já tendo sido apresentados anteriormente: Nabucodonosor (Dn
Em harmonia com o caráter didático desta narrativa, sugerimos um esboço homilético e não um analítico. Os atos apresentados são os seguintes :
1) a oposição à fé (v. Dn
2) a tentação da fé (vs. 215);
3) a demonstração da fé (vs. Dn
4) a salvação pela fé (vs,1930).
2) A Tentação da Fé. Dn
Francis Davidson
Uma estátua (1). Era costume entre os reis assírios erigirem estátuas de si mesmos. Que aquela fosse uma estátua do próprio Nabucodonosor, entretanto, não é expressamente afirmado. É possível que o fato de Daniel haver identificado a cabeça de ouro com o rei (Ez
Objeção contra a autenticidade do livro de Daniel tem sido aventada por causa da presença de alegadas palavras gregas no versículo 5. Os nomes de três dos instrumentos musicais (a saber, os que são traduzidos como harpa, sambuca e saltério) têm sido algumas vezes considerados como de origem grega. Caso sejam gregas, assim diz o argumento, então certamente Daniel não as teria conhecido, visto que viveu tão antes do levantamento da cultura grega. Não obstante, ainda que tais palavras fossem realmente de origem grega, de forma alguma seguir-se-ia que Daniel não poderia tê-las usado, visto que a cultura grega se espalhou desde bem cedo e havia soldados gregos no exército de Nabucodonosor (ver The Prophecy of Daniel, pág. 87).
O caráter injusto da acusação contra os companheiros de Daniel deveria ser notado (12). Seus acusadores declaram-nos judeus, assim frisando que eram estrangeiros, com a possível implicação que, sendo estrangeiros, não seriam leais. Note-se, ainda, a declaração que o rei havia honrado aqueles judeus, deixando subentendido que lhes faltava gratidão. Tem sido levantada a questão por que Daniel não é mencionado nesse capítulo. Várias sugestões têm sido feitas tentando dar resposta, mas, nenhuma delas é satisfatória. Visto que a Bíblia não menciona Daniel nesse ponto, é inútil especular sobre a questão.
Tomado de ira, o rei ordena que os três homens acusados lhe fossem trazidos à presença, oferecendo-lhes oportunidade de negar a acusação (14). O versículo 16 oferece alguma dificuldade e seria mais apropriado traduzir sua última parte como: "... não necessitamos, com respeito a esse assunto, defender-nos perante ti". Em outras palavras, os três reconhecem a verdade da acusação e, em lugar de se defenderem, estão dispostos a deixar seu caso nas mãos de Deus. O versículo 17 não lança qualquer dúvida sobre a capacidade de Deus para salvar, mas antes, salienta Sua habilidade ética, isto é, se Deus em Sua vontade puder livrar, Ele o fará.
Em resposta, Nabucodonosor ordena que a fornalha seja aquecida sete vezes mais do que o costumeiro e os três são projetados no meio das chamas (19). O versículo 25 apresenta o espanto do rei ao perceber que, em adição aos três judeus, havia na fornalha alguém "semelhante ao filho dos deuses". Por meio da abertura no fundo da fornalha, o rei viu uma quarta pessoa e, embora falando do ponto de vista de um homem estribado na superstição babilônica, reconheceu a presença de um Ser sobrenatural, alguém da raça dos deuses. O rei pagão, naturalmente, não podia reconhecer a verdadeira identidade dAquele que estava em sua presença. Alguns têm pensado que se tratava de um anjo que apareceu na fornalha; mais provavelmente, porém, temos aqui uma manifestação pré-encarnada do Filho de Deus.
No livramento dos três foi realizado um grande milagre por Deus. Milagre é um ato, realizado no mundo externo pelo poder sobrenatural de Deus, contrário ao curso comum da natureza (embora não necessariamente levado a efeito contra os meios ordinários da natureza), e seu propósito é servir de sinal ou comprovação. Um milagre, por conseguinte, não deve ser considerado meramente como uma obra poderosa, mas como uma obra poderosa designada a comprovar os propósitos redentores de Deus. A milagrosa libertação da fornalha ardente tinha o propósito de demonstrar a soberania do verdadeiro Deus sobre a nação que havia feito cativa Israel. Nabucodonosor reconhece a superioridade do Deus de Israel porquanto não há outro Deus que possa livrar como este (29). Embora o rei tenha progredido além do que disse em Ez
Dicionário
Adorar
verbo transitivo direto e intransitivo Render ou prestar culto a; idolatrar uma divindade; cultuar: adorava as santas; preferia adorar na igreja.verbo transitivo direto predicativo Por Extensão Demonstrar excesso de admiração por; venerar algo ou alguém; reverenciar: adorava o padrasto; adorava o chocolate.
verbo transitivo direto , pronome Gostar de maneira exagerada ou extrema; apaixonar-se: apaixonada, adorava o marido; meus pais me adoram.
verbo transitivo direto [Informal] Demonstrar preferência por; gostar excessivamente de alguma coisa: adoro chocolate!
Etimologia (origem da palavra adorar). Do latim adorare.
Adorar a Deus em espírito e verdade é adorá-lo conforme a sua verdadeira natureza, isto é, adorá-lo no íntimo de nossos corações, no recôndito de nossas almas. Adorar a Deus em espírito e verdade é cultivar a sinceridade e a pureza de sentimentos, requisitos indispensáveis à revelação de Deus em nós mesmos. Adorar a Deus em espírito e verdade é viver segundo as grandes Leis Divinas, gravadas em caracteres indeléveis no âmago das nossas consciências, e que se traduzem em amor e justiça. Adorar a Deus em espírito e verdade é colaborar, por pensamentos, palavras e obras, no estabelecimento do seu reino neste mundo; reino de fraternidade, de igualdade e de liberdade. Adorar a Deus em espírito e verdade é tornar-se progressivamente melhor, opondo embargos às expansões do egoísmo, cultivando a mente e o coração. Adorar a Deus em espírito e verdade é reconhecê-lo em todas as manifestações da vida, em todos os esplendores da sua infinita criação. Adorar a Deus em espírito e verdade é sentir-se ligado à Fonte Geradora da vida, reconhecendo, ao mesmo tempo, que a vida que em nós palpita é a mesma que palpita em todos os indivíduos. Adorar a Deus em espírito e verdade é servir à Humanidade, é querer o bem de todos os homens, é renunciar à sua personalidade em favor da coletividade. [...] adorar a Deus em espírito e verdade é adorá-lo no templo vivo, que somos nós próprios; é escoimar o nosso coração de toda a impureza, transformando-o em custódia sagrada, onde se ostente, em realidade, sua augusta imagem, a cuja semelhança fomos criados.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Em torno do Mestre• Prefácio do Dr• Romeu A• Camargo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Em Espírito e Verdade
Prestar culto à divindade; venerar; amar em extremo.
Agora
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Ardente
adjetivo Que arde, que queima; muito quente.Figurado Que expressa intensidade, energia, ímpeto; intenso, vivo, enérgico, impetuoso, violento: amor ardente.
Figurado Que provoca ardência ao entrar em contato com a boca; picante, acre.
Figurado Que é sensual ou desperta interesse, desejo, paixão: amor ardente.
Figurado Que causa calor; que queima; abrasador, cáustico, fervente.
Figurado Que aparenta uma cor ligeiramente avermelhada; rubro, corado.
Diz-se da mó (pedra de triturar) que quebra o grão ao invés de o triturar.
Etimologia (origem da palavra ardente). Do latim ardens, entis.
Ardente
1) Venenoso (Nu 21:6, RC).
2) Intenso (Pv
Bom
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl
Buzina
Buzina TROMBETA (Exbuzina s. f. 1. Instrumento feito de chifre de boi, ou de outro material, usado na caça para orientar os cães. 2. Porta-voz. 3. Instrumento de carros motorizados para sinais acústicos de advertência. adj. Colérico, raivoso.
Cítara
Cítara Pequena harpa em forma de triângulo, de quatro ou mais cordas (Sl 53, título, RA; 1Cosubstantivo feminino Entre os gregos, forma aperfeiçoada da lira.
Modernamente, instrumento musical de cordas tensas sobre caixa de ressonância aproximadamente trapezoidal.
Instrumento de cordas, forma aperfeiçoada da lira.
Dentro
advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Estátua
Estátua Peça ESCULPIDA, modelada ou FUNDIDA, representando, de corpo inteiro, um ser humano, um deus ou um animal (Dnsubstantivo feminino Obra de escultura em relevo pleno, que representa um ser animado.
Figurado Pessoa imóvel, sem ação.
Estátua curul, a que representa uma pessoa num carro.
Estátua jacente, a que representa uma pessoa deitada.
Estátua sedestre, a que representa uma pessoa sentada.
Estátua equestre, aquela em que o esculpido aparece montado a cavalo.
Fogo
substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx
[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7
Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a
[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.
Foles
(latim follis, -is)
1. Instrumento para soprar o lume, para introduzir ar nos canos do órgão, etc.
2. Saco ou bolsa de couro.
3. Antigo Passadeira de couro, nos arreios das muares de diligências.
4. Árvore da Guiné.
5. [Popular] Estômago.
6. Tufo, papo (na roupa que não assenta bem).
7. Parte dobrável e extensível de uma câmara fotográfica.
8. Caixa de acordeão.
9. Corredor flexível de comunicações entre duas carruagens de passageiros.
10. Antigo Que é de má índole.
11. [Portugal: Beira] Fruto podre ou nervado.
Forno
substantivo masculino Obra de pedra ou tijolo de forma abobadada, que serve para cozer diversas substâncias ou para produzir temperaturas muito elevadas.Obra análoga mas aberta por cima, para fabricar louça, cal, tijolos etc.
Compartimento de fogão onde se cozem ou assam quaisquer iguarias.
Figurado Lugar muito quente: esta sala é um forno.
[Brasil] Espécie de tacho para torrar mandioca ou milho.
Forno elétrico, forno muito empregado em metalurgia, no qual o calor é fornecido pelo arco elétrico ou por uma resistência percorrida por uma corrente intensa.
Forno solar, espelho côncavo de grande diâmetro, que concentra os raios solares em seu foco, produzindo uma temperatura muito elevada.
Baixo forno.
verbo BAIXO-FORNO.
Alto forno.
verbo ALTO-FORNO.
Forno de microondas, aquele no qual a radiação de ondas eletromagnéticas de hiperfrequência permite um cozimento, reaquecimento ou descongelamento de alimentos muito rápidos.
o forno é uma das coisas comuns no oriente, e é costume ser construído pelos habitantes de cada doze habitações para seu uso geral. Muitas vezes tem a forma e a grandeza de um cortiço de abelhas, sendo construído de tijolos, cimentados por meio de cal misturada com grande quantidade de sal. o espaço livre para cozer o pão tem aproximadamente 90 cm. de diâmetro, sendo apenas de 25 centímetros quadrados a boca do forno. É aquecido com silvas e erva seca, e quando o aquecimento está feito, as cinzas são varridas e postas ao lado com uma vassoura apropriada. Depois disto é colocado no centro um pano molhado, sobre o qual se depositam os bolos de farinha, sendo então fechada a boca do forno com uma grande pedra. Dentro de pouco tempo o pão está cozido. Nos tempos mais antigos, cada casa possuía um forno portátil, semelhante ao mencionado (Êx
Gaita
Gaita Instrumento de sopro, provavelmente parecido com uma flauta ou com um clarinete (1Rsgaita s. f. 1. Instrumento de sopro com vários orifícios, que se toca com os lábios. 2. Sanfona, harmônica, acordeão. 3. Gír. Dinheiro.
Harpa
substantivo feminino Instrumento músical de tamanho grande, formato triangular e cordas de comprimentos irregulares, que se fazem ressoar com os dedos, e que existe desde a mais remota antiguidade.O mais importante, sob o ponto de vista da música, dos instrumentos de cordas tocados com os dedos e não com um arco. É o mais antigo dos instrumentos de cordas.
: veio do Latim harpa, que veio do Proto-Germânico kharpon. Até fica meio difícil imaginar aquele povo guerreiro tocando um instrumento capaz de fazer sons tão delicados. Mas certamente não se tratava da harpa como a conhecemos hoje.
Harpa Instrumento musical em forma de triângulo, tendo 10 ou 12 cordas que são tangidas com os dedos (1Sm
É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gn
Hora
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl
Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo
2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt
3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt
- 13h) (Jo
- 18h) (Jo
- 17h) (Mt
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Livrar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.
Mãos
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Música
Música A arte de combinar agradavelmente os sons. Existe desde os tempos mais antigos (Gn5) e em outras ocasiões, como festas (2Sm
[BUZINA]); e de percussão (ADUFE, CÍMBALO, CÍTARA, PANDEIRO, TAMBOR, TAMBORIL, TAMBORIM). O canto, tanto na forma uníssona como coral, e a música instrumental tinham seu lugar nos cultos e na vida religiosa do povo de Deus do AT e do NT (1Cr
A palavra "Musica" vem do grego "Mousiki" que significa a ciencia de compor melodias.
[...] A música é o médium da harmonia; ela a recebe e a dá [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Música Espírita
[...] a música exerce salutar influência sobre a alma e a alma que a concebe também exerce influência sobre a música. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Música espírita
[...] [é] a mais alta expressão espiritual [...].
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 13
[...] A música é um bálsamo divino que ameniza todas as dores da alma, tornando-a ditosa, deslembrada da Terra e nostálgica do céu.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 3, cap• 7
[...] é a poesia divina, eleva a alma a paragens desconhecidas, num palpitar de luz e de beleza.
Referencia: LANZA, Celestina Arruda• O beijo da morta• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - cap• 16
[...] parece ser o ponto culminante das Artes em nosso planeta, o ápice da sensibilidade que um gênio da Arte pode galgar no estado de encarnação. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3
Atribui-se a invenção da músicainstrumental a Jubal, o sexto descendente de Caim (Gn
substantivo feminino Combinação harmoniosa de sons ou combinação de sons para os tornar harmoniosos e expressivos.
Execução de uma composição musical, por diversos meios.
Ação de se expressar através de sons, pautando-se em normas que variam de acordo com a cultura, sociedade etc.
Ato de entender ou de interpretar uma produção musical.
Reunião de quaisquer sons provenientes da voz, de instrumentos, que possuam ritmo, melodia e harmonia.
[Música] Teoria dessa arte; realização prática dessa arte; composição musical.
Conjunto ou corporação de músicos; filarmônica, orquestra.
Particularidade musical; musicalidade: a música de um texto.
Figurado Suavidade, doçura: suas palavras são música para o meu ouvido.
Etimologia (origem da palavra música). Do latim musica.ae, pelo grego mousikós.e.on.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Prontos
1. Que não tarda, que não é moroso.
2. Rápido, que opera sem demora.
3. Imediato.
4.
5. Penetrante, atilado, que compreende com rapidez.
6. Acabado, terminado, concluído.
7. Preparado.
8. [Militar] Disponível, desocupado, livre.
9. Prontamente, rapidamente.
10. Soldado que acabou a recruta.
11. [Brasil, Informal] Que ou quem não tem dinheiro.
12. Expressão usada para dizer que não há mais nada a acrescentar, a fazer.
13. Expressão usada para responder a uma chamada. = PRESENTE
14. [Informal] Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: naquela altura estudava à noite, mas pronto, como o dinheiro não chegava, teve de arranjar um segundo emprego, e pronto, a carreira na música, pronto, teve de ficar para trás).
15. [Brasil] Expressão usada para atender o telefone. = ALÔ
a pronto
À vista.
de pronto
O mesmo que num pronto.
num pronto
Num ápice, rapidamente, num instante, num relance.
Prostrar
verbo transitivo direto Fazer cair ou cair ao chão ou sobre algo; lançar por terra; derrubar: prostrar alguém no chão.verbo transitivo direto e pronominal Abater-se fisicamente; perder a força, o vigor; enfraquecer, debilitar, extenuar: prostrar de cansaço; prostrou-se ao saber do divórcio.
Figurado Ser dominado por alguém ou dominar outra pessoa; submeter, subjugar, humilhar: prostrou-se diante do seu superior; prostrava-se de medo.
verbo pronominal Abaixar-se, curvar-se, humilhar-se em postura de súplica ou de adoração; reverenciar: prostrar-se diante do papa.
Etimologia (origem da palavra prostrar). Do latim prostrare; prostrado + ar.
Prostrar
1) Ajoelhar-se, curvando-se para o chão (Dn
2) Jogar (Ap
3) Lançar por terra (Sl
4) Acabar com (Jz
Lançar por terra, abater, derribar, prosternar
Pífaro
substantivo masculino Tipo simples de instrumento de sopro de madeira que se assemelha à flauta.Para obter sonoridade, o músico sopra por uma abertura existente na extremidade superior do instrumento. As notas são controladas pelos dedos que tapam ou não os seis orifícios existentes no corpo do pífaro. Esse instrumento não tem chaves e não pode produzir os sons da escala cromática. Atualmente, poucos são aqueles que tocam pífaro, tendo o flautim tomado o seu lugar.
O mesmo que pífano.
Pífaro Espécie de FLAUTA (Is
Quando
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Saltério
substantivo masculino Antigo instrumento musical de cordas, de forma triangular e muito conhecido na Antiguidade.Conjunto dos 150 salmos bíblicos atribuídos a Davi.
substantivo masculino Antigo instrumento musical de cordas, de forma triangular e muito conhecido na Antiguidade.
Conjunto dos 150 salmos bíblicos atribuídos a Davi.
Saltério
1) HARPA de dez cordas (Sl
2) Nome dado ao livro dos Salmos.
Som
substantivo masculino Ruído, vibração.[Física] Movimento vibratório de um corpo sonoro, que se propaga no ambiente e impressiona o órgão da audição: som agudo, som grave.
Emissão da voz; voz. Quando um corpo sonoro é tangido, suas diferentes partes experimentam imediatamente um movimento de vibração. O ar que cerca os corpos participa desse movimento e forma em volta dele ondas que atingem o ouvido. O ar é, pois, o principal veículo do som, que se propaga com uma velocidade de cerca de 340 m por segundo (em temperatura normal). Os líquidos transmitem-no com mais rapidez: a velocidade dele na água é de 1.425 m por segundo; nos sólidos, a velocidade é ainda maior. O som não se transmite no vácuo, e sua intensidade aumenta ou diminui proporcionalmente à pressão do gás que o transmite. Quando as ondas sonoras encontram um obstáculo fixo, elas se refletem. É nesta propriedade que se fundamenta a teoria do eco. Os sons perceptíveis têm uma frequência compreendida entre 16 períodos
som s. .M 1. Tudo o que soa ou impressiona o sentido do ouvido. 2. Timbre. 3. Voz. 4. Gra.M Qualquer emissão de voz simples ou articulada. 5. Fa.M A música, o ritmo.
Sorte
substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גַּו
(H1459)
correspondente a 1460; DITAT - 2650; n m
- meio, o interior
דִּי
(H1768)
aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação
- quem, o qual, que indicação do genitivo
- aquele que, o que pertence a, aquilo conj
- que, porque
הוּא
(H1932)
correspondente a 1931; DITAT - 2693; pron 3p s
- ele, ela
- (enfatizando e retomando o sujeito)
- (antecipando o suj)
- como pron demons
- (relativo)
- (afirmando existência)
הֵן
(H2006)
correspondente a 2005; DITAT - 2698; interj
- eis!, se
זְמָר
(H2170)
procedente de uma raiz correspondente a 2167; DITAT - 2710a; n m
- música instrumental, música
זַן
(H2178)
correspondente a 2177; DITAT - 2711; n m
- tipo, espécie
יַד
(H3028)
correspondente a 3027; DITAT - 2763; n f
- mão
- poder (fig.)
יְקַד
(H3345)
correspondente a 3344; DITAT - 2774; v
- (Peal) queimar
כֹּל
(H3606)
correspondente a 3605; DITAT - 2789; n m
- todo, tudo, a totalidade
- a totalidade de, tudo
- todo, toda, todos, todas, nenhum
כְּעַן
(H3705)
provavelmente procedente de 3652; DITAT - 2795; adv
- agora, neste momento, até agora
לָא
(H3809)
אִיתַי
(H383)
correspondente a 3426; DITAT - 2572; subst
- há, existem
- partícula denotando existência
אֱלָהּ
(H426)
מָן
(H4479)
procedente de 4101; DITAT - 2832; pron interr
- quem?, o que?, qualquer, qualquer um
מִן
(H4481)
correspondente a 4480; DITAT - 2833; prep
- de, fora de, por, em razão de, em, mais que
- de, fora de (referindo-se a lugar)
- de, por, como resultado de, em razão de, em, de acordo com (de fonte)
- de (referindo-se ao tempo)
- além, mais que (em comparações)
מַשְׁרֹוקִי
(H4953)
procedente de uma raiz correspondente a 8319; DITAT - 3049a; n f
- flauta
נוּר
(H5135)
procedente de uma raiz não utilizada (correspondente a aquela de 5216) significando brilhar; DITAT - 2856; n f/m
- fogo
נְפַל
(H5308)
correspondente a 5307; DITAT - 2867; v
- cair
- (Peal)
- cair
- cair
סַבְּכָא
(H5443)
procedente de uma raiz correspondente a 5440; DITAT - 3003; n f
- cítara, instrumento musical
- um instrumento musical triangular com quatro cordas, semelhante a lira
סְגִד
(H5457)
correspondente a 5456; DITAT - 2884; v
- prostrar-se, prestar homenagem, adorar
- (Peal) prestar homenagem
סוּמְפֹּונְיָה
(H5481)
de origem grega; DITAT - 2887; n f
- um instrumento musical, instrumento de sopro, gaita de foles, dois tubos, flauta pan
- talvez gaita de foles, flauta pan
עֲבַד
(H5648)
correspondente a 5647; DITAT - 2896; v
- fazer, realizar
- (Peal)
- fazer, criar
- proceder, realizar
- (Itpeal)
- ser transformado
- ser feito, ser elaborado, ser realizado, ser executado, ser cumprido
עִדָּן
(H5732)
procedente de uma raiz correspondente àquela de 5708; DITAT - 2900; n m
- tempo
- tempo (referindo-se à duração)
- ano
עֲתִיד
(H6263)
corresponde a 6264; DITAT - 2934; adj.
- pronto, preparado
פְּסַנְטֵרִין
(H6460)
uma transliteração do grego psalterion; DITAT - 2943; n. m.
- um instrumento de cordas (triangular)
- talvez uma lira ou uma harpa
צֶלֶם
(H6755)
correspondente a 6754; DITAT - 2961; n. m.
- imagem, ídolo
קִיתָרֹס
(H7030)
de origem grega; DITAT - 2972; n. m.
- um instrumento musical
- provavelmente a lira ou a cítara
קָל
(H7032)
correspondente a 6963; DITAT - 2973; n. m.
- voz, som
קֶרֶן
(H7162)
correspondente a 7161; DITAT - 2980; n. f.
- chifre
- como instrumento musical
- simbólico (em visões)
- de um animal
רְמָה
(H7412)
correspondente a 7411; DITAT - 2997; v.
- atirar, lançar
- (Peal)
- atirar
- lançar
- referindo-se ao tributo (fig.)
- (Peil)
- ser lançado
- ser posto, ser colocado
- (Itpeel) ser lançado
שְׁזַב
(H7804)
correspondente a 5800; DITAT - 3027; v.
- (Peel ou Peil) livrar
שְׁמַע
(H8086)
correspondente a 8085; DITAT - 3040; v.
- ouvir
- (Peal) ouvir, ter um sentido de audição
- (Itpael) mostrar-se obediente
שָׁעָה
(H8160)
procedente de uma raiz correspondente a 8159; DITAT - 3044; n. f.
- breve tempo, momento
אַתּוּן
(H861)
provavelmente do correspondente a 784; DITAT - 2619; n m
- fornalha