Enciclopédia de Salmos 1:1-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 1: 1

Versão Versículo
ARA Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
ARC BEM-AVENTURADO o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
TB Feliz é o homem que não anda segundo o conselho dos iníquos,
HSB אַ֥שְֽׁרֵי־ הָאִ֗ישׁ אֲשֶׁ֤ר ׀ לֹ֥א הָלַךְ֮ בַּעֲצַ֪ת רְשָׁ֫עִ֥ים וּבְדֶ֣רֶךְ חַ֭טָּאִים לֹ֥א עָמָ֑ד וּבְמוֹשַׁ֥ב לֵ֝צִ֗ים לֹ֣א יָשָֽׁב׃
BKJ Abençoado é o homem que não anda no conselho do ímpio, nem fica no caminho dos pecadores, nem assenta na cadeira dos escarnecedores.
LTT Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se há assentado no banco dos escarnecedores.
BJ2 Feliz o homem que não vai ao conselho dos ímpios, não pára no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores.
VULG Beatus vir qui non abiit in consilio impiorum, et in via peccatorum non stetit, et in cathedra pestilentiæ non sedit ;

sl 1: 2

Versão Versículo
ARA Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
ARC Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
TB Mas o seu prazer está na lei de Jeová,
HSB כִּ֤י אִ֥ם בְּתוֹרַ֥ת יְהוָ֗ה חֶ֫פְצ֥וֹ וּֽבְתוֹרָת֥וֹ יֶהְגֶּ֗ה יוֹמָ֥ם וָלָֽיְלָה׃
BKJ Mas o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
LTT Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na Sua lei medita de dia e de noite.
BJ2 Pelo contrário: seu prazer está na lei de Iahweh, e medita[b] sua lei, dia e noite.
VULG sed in lege Domini voluntas ejus, et in lege ejus meditabitur die ac nocte.

sl 1: 3

Versão Versículo
ARA Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido.
ARC Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
TB Ele é qual árvore plantada junto às correntes das águas,
HSB וְֽהָיָ֗ה כְּעֵץ֮ שָׁת֪וּל עַֽל־ פַּלְגֵ֫י מָ֥יִם אֲשֶׁ֤ר פִּרְי֨וֹ ׀ יִתֵּ֬ן בְּעִתּ֗וֹ וְעָלֵ֥הוּ לֹֽא־ יִבּ֑וֹל וְכֹ֖ל אֲשֶׁר־ יַעֲשֶׂ֣ה יַצְלִֽיחַ׃
BKJ E ele será como uma árvore plantada junto aos rios de água, que produz seu fruto em sua estação; sua folha também não murchará; e tudo aquilo que ele faça, prosperará.
LTT Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu devido tempo; as suas folhas não murcharão, e tudo quanto fizer prosperará.
BJ2 Ele é como árvore plantada junto d"água corrente: dá fruto no tempo devido e suas folhas nunca murcham; tudo o que ele faz é bem sucedido.
VULG Et erit tamquam lignum quod plantatum est secus decursus aquarum, quod fructum suum dabit in tempore suo : et folium ejus non defluet ; et omnia quæcumque faciet prosperabuntur.

sl 1: 4

Versão Versículo
ARA Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
ARC Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
TB Não são assim os iníquos,
HSB לֹא־ כֵ֥ן הָרְשָׁעִ֑ים כִּ֥י אִם־ כַּ֝מֹּ֗ץ אֲ‍ֽשֶׁר־ תִּדְּפֶ֥נּוּ רֽוּחַ׃
BKJ Os ímpios não são assim; mas são como a palha que o vento lança para longe.
LTT Não são assim os ímpios; mas são como o pó- da- palha- da- debulha, o qual o vento leva para longe.
BJ2 Não são assim os ímpios! Não são assim![c] Pelo contrário: são como a palha que o vento dispersa...
VULG Non sic impii, non sic ; sed tamquam pulvis quem projicit ventus a facie terræ.

sl 1: 5

Versão Versículo
ARA Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.
ARC Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
TB Por isso, os iníquos não subsistirão no juízo,
HSB עַל־ כֵּ֤ן ׀ לֹא־ יָקֻ֣מוּ רְ֭שָׁעִים בַּמִּשְׁפָּ֑ט וְ֝חַטָּאִ֗ים בַּעֲדַ֥ת צַדִּיקִֽים׃
BKJ Portanto, os ímpios não ficarão de pé no juízo, nem pecadores na congregação dos justos.
LTT Por isso os ímpios não se porão de pé no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
BJ2 Por isso os ímpios não ficarão de pé no Julgamento,[d] nem os pecadores no conselho dos justos.
VULG Ideo non resurgent impii in judicio, neque peccatores in concilio justorum :

sl 1: 6

Versão Versículo
ARA Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
ARC Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
TB Pois Jeová conhece o caminho dos justos,
HSB כִּֽי־ יוֹדֵ֣עַ יְ֭הוָה דֶּ֣רֶךְ צַדִּיקִ֑ים וְדֶ֖רֶךְ רְשָׁעִ֣ים תֹּאבֵֽד׃
BKJ Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
LTT Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
BJ2 Sim, Iahweh conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perece.
VULG quoniam novit Dominus viam justorum, et iter impiorum peribit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:1

Gênesis 5:24 E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou.
Gênesis 49:6 No seu secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação, minha glória não se ajunte; porque, no seu furor, mataram varões e, na sua teima, arrebataram bois.
Levítico 26:27 E, se com isto me não ouvirdes, mas ainda andardes contrariamente comigo,
Deuteronômio 28:2 E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus:
Deuteronômio 33:29 Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.
I Reis 16:31 E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele.
II Crônicas 22:3 Também este andou nos caminhos da casa de Acabe, porque sua mãe era sua conselheira, para proceder impiamente.
Jó 10:3 Parece-te bem que me oprimas, que rejeites o trabalho das tuas mãos e resplandeças sobre o conselho dos ímpios?
Jó 21:16 Vede, porém, que o seu bem não está na mão deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios!
Jó 31:5 Se andei com vaidade, e se o meu pé se apressou para o engano
Salmos 1:6 Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Salmos 26:4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados.
Salmos 26:12 O meu pé está posto em caminho plano; nas congregações louvarei ao Senhor.
Salmos 32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Salmos 34:8 Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.
Salmos 36:4 Maquina o mal na sua cama; põe-se em caminho que não é bom; não aborrece o mal.
Salmos 64:2 Esconde-me do secreto conselho dos maus e do tumulto dos que praticam a iniquidade,
Salmos 81:12 Pelo que eu os entreguei aos desejos do seu coração, e andaram segundo os seus próprios conselhos.
Salmos 84:12 Senhor dos Exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua confiança.
Salmos 106:3 Bem-aventurados os que observam o direito, o que pratica a justiça em todos os tempos.
Salmos 112:1 Louvai ao Senhor! Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer.
Salmos 115:12 O Senhor, que se lembrou de nós, abençoará; abençoará a casa de Israel; abençoará a casa de Arão.
Salmos 119:1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.
Salmos 119:115 Apartai-vos de mim, malfeitores, para que guarde os mandamentos do meu Deus.
Salmos 144:15 Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor!
Salmos 146:5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus,
Salmos 146:9 o Senhor guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.
Provérbios 1:15 Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas.
Provérbios 1:22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Provérbios 2:12 para te livrar do mau caminho e do homem que diz coisas perversas;
Provérbios 3:34 Certamente ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos.
Provérbios 4:14 Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus.
Provérbios 4:19 O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem conhecem aquilo em que tropeçam.
Provérbios 9:12 Se fores sábio, para ti sábio serás; e, se fores escarnecedor, tu só o suportarás.
Provérbios 13:15 O bom entendimento dá graça, mas o caminho dos prevaricadores é áspero.
Provérbios 13:20 Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.
Provérbios 19:29 Preparados estão os juízos para os escarnecedores e os açoites para as costas dos tolos.
Jeremias 15:17 Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação.
Jeremias 17:7 Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.
Ezequiel 20:18 Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos.
Mateus 7:13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Mateus 16:17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Lucas 11:28 Mas ele disse: Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
Lucas 23:51 (que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros), natural de Arimateia, cidade dos judeus, e que também esperava o Reino de Deus,
João 13:17 Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
João 20:29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Efésios 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Apocalipse 22:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:2

Josué 1:8 Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.
Jó 23:12 Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento.
Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Salmos 88:1 Senhor, Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Salmos 104:34 A minha meditação a seu respeito será suave; eu me alegrarei no Senhor.
Salmos 112:1 Louvai ao Senhor! Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer.
Salmos 119:1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.
Salmos 119:11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Salmos 119:15 Em teus preceitos meditarei e olharei para os teus caminhos.
Salmos 119:35 Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.
Salmos 119:47 E alegrar-me-ei em teus mandamentos, que eu amo.
Salmos 119:72 Melhor é para mim a lei da tua boca do que inúmeras riquezas em ouro ou prata. Iode.
Salmos 119:92 Se a tua lei não fora toda a minha alegria, há muito que teria perecido na minha angústia.
Salmos 119:97 Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!
Jeremias 15:16 Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos.
Lucas 2:37 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
I Tessalonicenses 2:9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
I Timóteo 4:15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
I João 5:3 Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:3

Gênesis 39:3 Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
Gênesis 39:23 E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o Senhor estava com ele; e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava.
Josué 1:7 Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
I Crônicas 22:11 Agora, pois, meu filho, o Senhor seja contigo, e prospera e edifica a Casa do Senhor, teu Deus, como ele disse de ti.
II Crônicas 31:21 E em toda obra que começou no serviço da Casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, com todo o seu coração o fez e prosperou.
II Crônicas 32:23 E muitos traziam presentes a Jerusalém, ao Senhor, e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo que, depois disso, foi exaltado perante os olhos de todas as nações.
Jó 14:9 ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta.
Salmos 92:14 Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes,
Salmos 128:2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
Salmos 129:8 nem tampouco os que passam dizem: A bênção do Senhor seja sobre vós! Nós vos abençoamos em nome do Senhor!
Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
Isaías 27:11 Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados; vindo as mulheres, os acenderão, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor.
Isaías 44:4 E brotarão entre a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas.
Jeremias 17:8 Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto.
Ezequiel 17:8 Numa boa terra, à borda de muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos e para dar fruto, para que fosse videira excelente.
Ezequiel 19:10 Tua mãe era como uma videira na tua quietação, plantada à borda das águas; ela frutificou e encheu-se de ramos, por causa das muitas águas.
Ezequiel 47:12 E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio.
Mateus 13:6 Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz.
Mateus 21:19 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.
Mateus 21:34 E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
Mateus 21:41 Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus e arrendará a vinha a outros lavradores, que, a seu tempo, lhe deem os frutos.
João 15:6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Apocalipse 22:2 No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:4

Jó 21:18 Porque são como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.
Salmos 35:5 Sejam como pragana perante o vento; o anjo do Senhor os faça fugir.
Isaías 17:13 Bem rugirão as nações, como rugem as muitas águas, mas ele repreendê-las-á, e fugirão para longe; e serão afugentadas como a pragana dos montes diante do vento e como a bola diante do tufão.
Isaías 29:5 E a multidão dos teus inimigos será como o pó miúdo, e a multidão dos tiranos, como a pragana que passa; em um momento repentino, isso acontecerá.
Oséias 13:3 Por isso, serão como a nuvem de manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa, como o folhelho, que a tempestade lança da eira, e como a fumaça da chaminé.
Mateus 3:12 Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:5

Salmos 5:5 Os loucos não pararão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a maldade.
Salmos 9:7 Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar.
Salmos 9:16 O Senhor é conhecido pelo juízo que fez; enlaçado ficou o ímpio nos seus próprios feitos. (Higaiom; Selá)
Salmos 24:3 Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo?
Salmos 26:9 Não colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida com a dos homens sanguinolentos,
Malaquias 3:18 Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.
Mateus 13:49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos.
Mateus 25:32 e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Lucas 21:36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
Judas 1:15 para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:6

Jó 23:10 Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro.
Salmos 9:6 Oh! Inimigo! Consumaram-se as assolações; ? tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas.
Salmos 37:18 O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre.
Salmos 112:10 O ímpio verá isto e se enraivecerá; rangerá os dentes e se consumirá; o desejo dos ímpios perecerá.
Salmos 139:1 Senhor, tu me sondaste e me conheces.
Salmos 142:3 Quando o meu espírito estava angustiado em mim, então, conheceste a minha vereda. No caminho em que eu andava, ocultaram um laço.
Salmos 146:9 o Senhor guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.
Provérbios 14:12 Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.
Provérbios 15:9 O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça.
Naum 1:7 O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.
Mateus 7:13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
João 10:14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
João 10:27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
II Pedro 2:12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wanda Amorim Joviano

sl 1:1
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 211
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

19|12|1945


  Ao nosso amigo e irmão Rômulo Joviano


Emmanuel

  

Casimiro Cunha

  

Seggie

  

  

  

Arthur Joviano

  

João de .Deus Macário

sl 1:1
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

18/12/1946


Meu caro Rômulo, Deus abençoe a você, concedendo-lhe o sumo bem da paz.

Pela passagem do seu aniversário, trago-lhe os nossos “parabéns”, consagrando à sua alma de trabalhador do bem e de batalhador do ideal o . 

Jesus conserve a seiva de sua fé viva no coração, enriquecendo-a de graças infinitas e que seus dias sejam longos pelas realizações sadias e belas, pela claridade que você sabe imprimir aos quadros de serviço.

Em preces fervorosas, suplicamos ao Divino Poder conceda ao seu coração a luz do Alto, acrescentando-lhe energias para as edificações indispensáveis. Todos os nossos amigos me fazem portador de um abraço fraternal a você, com os seus votos ardentes pela sua saúde física, pela sua paz e pela sua contínua prosperidade espiritual.

Estendo a você as alegrias que recebi na noite de 14. São suas, filhas de sua lembrança filial. Retornam, desse modo, à fonte de origem, rogando eu ao supremo Senhor enriqueça a árvore de sua vida atual, colocando uma flor e uma bênção em cada expressão de suas frondes, para que o seu celeiro no porvir seja farto de frutos.

Grandes luzes, abençoados serviços, horas repletas de trabalho sadio, muitos anos de luz e tranquilidade, harmonia e bom-ânimo é o que pede hoje a Deus para você o coração do papai,




Nota da organizadora: Rômulo faria aniversário em 19 de dezembro, dia seguinte à recepção da mensagem.


Nota da organizadora: Salmo 1 da Bíblia Sagrada traduzida e comentada pelo Padre Matos Soares, editada pela Tipografia Porto Médico Ltda., Porto, Portugal, 1933: “A VERDADEIRA FELICIDADE — Bem-aventurado o homem que não se deixou levar pelo conselho dos ímpios, E que não se deteve no caminho dos pecadores, E que não se sentou na cadeira pestilencial (dos maus), mas que tem a sua vontade posta na lei do Senhor, E que nesta lei medita de dia e de noite. Ele será como a árvore que está plantada junto às correntes das águas, Que a seu tempo dará o seu fruto, E cuja flor não cairá; E todas as coisas que ele fizer serão prósperas. Não assim os ímpios, não assim; Mas serão como o pó que o vento dispersa à superfície da terra. Por isso os ímpios não ressuscitarão no (dia do) juízo; Nem os pecadores (estarão) na congregação dos justos; porque o Senhor conhece o caminho dos justos; Mas o caminho dos ímpios perecerá.”



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Salmos
O Livro de

SALMOS

W. T. Purkiser, M.A.

Introdução

O livro de Salmos é o primeiro livro na terceira divisão da Bíblia hebraica. Conheci-da como Kethubhim ou Escritos, essa terceira divisão era popularmente conhecida pelo nome do primeiro livro, isto é, "Os Salmos". Deste modo, Jesus incluiu todo o Antigo Testamento no que tange às profecias a seu respeito "na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos" (Lc 24:44).

O título em português vem da tradução grega, Septuaginta, concluída em cerca de 150 a.C. Psalmoi, o termo grego, significa "cânticos" ou "cânticos sagrados" e é derivado da raiz que significa "impulso, toque", em cordas de um instrumento de cordas. O título hebraico é Tehillim, e significa "louvores" ou "cânticos de louvor".

Os Salmos têm uma importância especial na Bíblia. Lutero descreveu esse livro como "uma Bíblia em miniatura".1 Calvino o descreveu como "uma anatomia de to-das as partes da alma", visto que, como explicou, "não existe emoção que não é repre-sentada aqui como em um espelho"? Johannes Arnd escreveu: "O que o coração é para o homem, os Salmos são para a Bíblia".' W. O. E. Oesterley descreve os Salmos como "a maior sinfonia de louvor a Deus que já foi escrita na terra".4 Theodore H. Robinson disse:

O Saltério hebraico detém uma posição singular na literatura religiosa da hu-manidade. Ele tem sido o hinário de duas grandes religiões e tem expressado a vida espiritual mais profunda dessas religiões ao longo dos séculos. Esse Saltério tem ministrado a homens e mulheres de raças, línguas e culturas muito diferentes. Ele tem trazido conforto e inspiração aos aflitos e abatidos de coração em todas as épo-cas. Suas palavras podem se adaptar às necessidades das pessoas que não têm conhecimento algum acerca de sua forma original e pouca compreensão a respeito das condições sob as quais foi formado. Nenhuma outra parte do Antigo Testamento tem exercido uma influência tão ampla, profunda e permanente na alma humana.'

O lugar que Salmos recebe no Novo Testamento claramente testifica sobre o valor desse importante livro. Dos aproximadamente 263 textos do Antigo Testamento citados no Novo Testamento, um pouco mais de um terço, ou seja, um total de 93 é tirado do livro de Salmos. Alguns deles, mais particularmente os Salmos 2:110, são citados diversas vezes. W. E. Barnes escreve: "Somente a existência de uma verdadeira continuidade espiritual entre os Salmos e o Evangelho pode explicar o profundo sentimento de afeição com que os cristãos de todas as épocas têm tratado o Saltério".6

Um dos valores mais importantes dos Salmos para o estudo do Antigo Testamento é a percepção que se recebe acerca da verdadeira natureza da religião do Antigo Testa-mento. Infelizmente, temos, com bastante freqüência, associado a religião do Antigo Tes-tamento ao farisaísmo e legalismo descritos nos evangelhos e nos escritos de Paulo. Os Salmos mostram claramente que nos tempos do Antigo Testamento a piedade era uma fé viva, espiritual, alegre e intensamente pessoal. Os Salmos refletem um nível de espiritualidade que muitos da dispensação cristã mais favorecida não conseguem alcan-çar. Como A. F. Kirkpatrick observou:

Os Salmos representam o aspecto interior e espiritual da religião de Israel. Eles são a expressão múltipla da intensa devoção das almas piedosas a Deus, do sentimento de confiança, esperança e amor que alcançava um clímax em diversos Salmos como o 23; 42; 43; 63 e 84. Eles são a voz da oração de tonalidade múltipla no sentido mais amplo, à medida que a alma se dirige a Deus por meio da confissão, petição, intercessão, meditação, ações de graças, louvor, tanto em público como em particular. Eles oferecem a prova mais completa, se é que isso era necessário, de como é completamente falsa a noção de que a religião de Israel era um sistema formal de ritos e cerimoniais externos.'

A. Estrutura do Livro

Desde os primórdios da sua história o livro de Salmos no hebraico tem sido subdivi-dido em cinco "livros" ou divisões que são especificados na maioria das traduções moder-nas. O Livro I inclui os Salmos 1:41. O Livro II, inclui os Salmos 42:72, o Livro III, os Salmos 73:89, o Livro IV, os Salmos 90:106 e o Livro V, os Salmos 107:150. O Midrash judaico, ou comentário dos Salmos, compara esses cinco livros com os cinco livros de Moisés, o Pentateuco. A divisão está provavelmente relacionada com o ciclo de três anos da leitura da Lei que predominava na Palestina primitiva. O livro de Gênesis era lido nos primeiros quarenta e um sábados. A leitura de Êxodo começava no quadragésimo segundo sábado, Levítico no septuagésimo terceiro sábado, Números no nonagésimo e Deuteronômio no centésimo sétimo sábado — correspondendo com o primeiro salmo de cada livro.8

Também é provável que o livro de Salmos atual seja, na verdade, uma coleção de coleções. Isto se observa tanto na natureza como no agrupamento de títulos (veja abaixo) e na afirmação em 72.20: "Findam aqui as orações de Davi, filho de Jessé".

Um exame nos títulos dos salmos no Livro I revela que todos eles são creditados a Davi com exceção de 1; 2; 10 e 33. O Livro I foi provavelmente o primeiro saltério oficial. Este livro usa livremente o nome da aliança para Deus, o termo hebraico Yahweh, tradu-zido por "Javé" na ASV e "SENHOR" na ARC e ARA e impresso em versalete (ou seja, letra que tem a mesma forma das maiúsculas escrita no tamanho das minúsculas).

Uma segunda coleção, aparentemente organizada mais tarde, é encontrada no Li-vro II, Salmos 42:72. Desse número, sete (42; 44-49) são dedicados "aos filhos de Corá", um é identificado como sendo de Asafe (50), oito de Davi, um de Salomão (72) e quatro estão sem títulos (43; 66; 67; 71). Que essa coleção foi originariamente separada do primeiro livro é demonstrado pela repetição do Salmo 14 no Salmo 54 e parte do Salmo 40 no salmo 70, e pelo fato de que o termo Elohim (traduzido por "Deus") é constantemente usado como o nome divino em vez de Yahweh. Os salmos de Asafe do Livro III, 73-83, também usam preferivelmente Elohim em lugar de Yahweh, embora os salmos restantes do livro se refiram a Deus como Yahweh. Nenhuma boa razão é dada pelo uso diversificado do nome divino. Mas parece que isso ocorreu de maneira intencional e cuidadosa. É verdade que o judaísmo posterior considerava o nome Yahweh sagrado demais para ser usado, mas essa atitude surgiu muito tempo depois que os salmos foram concluídos.'

No Livro III, o núcleo básico é formado por um grupo de salmos (73-83) atribuídos a Asafe, que era ministro de louvor de Davi (1 Cr 16:4-7). Com base na menção do aviva-mento de Ezequias na salmódia de Davi e Asafe (2 Cron 29.30), Delitzsch conjectura que a coleção representada pelo Livro II pode ter sido acrescentada na época de Ezequias." O restante dos salmos neste que é o mais breve dos cinco livros é atribuído por meio dos seus títulos aos filhos de Corá (Sl 84:85-87; talvez 88), a Davi (86), a Hemã, o ezraíta (88; cf. 2 Cron 35,15) e a Etã, o ezraíta (89; cf. 1 Cr 2.6). Hemã e Etã são descritos em I Reis 4:31 como homens de sabedoria notável. De acordo com I Crônicas 2:6 eles poderiam ser netos de Judá, mas II Crônicas 35:15 mostra que um dos filhos de Asafe se chamava Hemã.

Os salmos nos últimos dois livros em sua maioria não têm descrição, embora um dos títulos atribua o Salmo 90 a Moisés; quinze salmos desse grupo são atribuídos a Davi, um a Salomão (127) e o Salmo 96 e parte do Salmo 105 a Davi conforme I Crônicas 16:7-33. Existem três agrupamentos discerníveis de salmos no Livro IV. Os Salmos 90:99 formam um grupo de dez salmos sabáticos, e o Salmo 100 é o salmo tradicional para o dia da semana. Os Salmos 103:104 são os dois Salmos de Bênção e Adoração, que têm como base o refrão: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor!". Os Salmos 105:106 constituem dois "Salmos de Aleluia"."

No Livro V temos dois grupos davídicos 108:110-138-145, além de dois outros salmos também atribuídos a Davi (112; 133). Os Salmos 113:118 são conhecidos como o Hallel egípcio (referindo-se ao Êxodo no Salmo 114). O "Hallel" é um cântico de louvor. Hallelu-Yah ("aleluia!") no original hebraico significa "Louvai ao Senhor". O Hallel egíp-cio é tradicionalmente usado em conexão com a comemoração da Páscoa. Os Salmos 120:134, "Cânticos dos Degraus" ou "Cânticos da Subida", são um grupo de cânticos de peregrinos comemorando o retorno do exílio e usados pelos devotos na sua peregrinação anual a Jerusalém. Estes quinze salmos formam um saltério em miniatura, divididos em cinco grupos de três salmos cada. Os Salmos 146:150 são conhecidos como o Grande Hallel. Cada um desses cinco salmos inicia e termina com a palavra hebraica Hallelu-Yah, que significa: "Louvai ao Senhor".

Embora haja exceções à regra, Kirkpatrick ressalta que os salmos do Livro I são na maioria pessoais; os salmos dos Livros II e III são basicamente nacionais e os Livros 4 e V são, em grande parte, litúrgicos ou designados para serem usados na adoração pública.2

B. Os Títulos

Freqüentemente tem sido feito algum tipo de alusão aos títulos de muitos salmos. Ao todo, cerca de dois terços dos salmos têm títulos, que geralmente vêm impressos na tradução portuguesa acima do primeiro versículo. Embora os títulos não tenham feito parte do texto original do salmo, são muito antigos. Os tradutores da Septuaginta, ou versão grega da Bíblia Hebraica, encontraram esses títulos anexados aos salmos, mas tão obscuros que eram incapazes. de entender o seu significado geral. A Septuaginta (abreviada, LXX) dos Salmos tornou-se de uso comum em torno de 150 a.C."

Em geral, existem cinco tipos de títulos. Há aqueles que descrevem a natureza do poema, e.g., salmo, cântico, masquil, mictão, shiggaion, oração, louvor. Outros estão conectados com o cenário musical ou execução dos salmos. Exemplos típicos disso são:

"para o cantor-mor", "sobre Neguinote" , "sobre Neilote", "Alamote", "Seminite" ou "Gitite" (provavelmente os nomes de instrumentos musicais), "sobre Mute-Laben", "Aijelete-Hás-Saar", etc. (representando melodias).

Um terceiro tipo de títulos é atribuído ao uso litúrgico dos salmos — por exemplo, para uma dedicação (Sl 30), para o sábado (Sl
92) e os Cânticos dos Degraus (Sl 120:134). Outros títulos estão associados à autoria ou possivelmente a dedicações. A frase hebraica encontrada nos cabeçalhos de cerca de vinte e três salmos, le-David, e tradu-zidos por "de Davi", podem igualmente ser traduzidos "para Davi", "pertencente a Davi" ou "segundo o modo ou estilo de Davi"." Títulos desse tipo, além dos setenta e três salmos atribuídos a Davi, podem ser encontrados para o Salmo 90 (Moisés), Salmos 72:127 (Salomão). Salmos 50:73-83 (Asafe), Salmo 88 (Hemã), Salmo 89 (Etã) e dez ou onze salmos atribuídos aos "filhos de Corá".

Uma última classe de títulos destaca a ocasião da composição do salmo. Eles podem ser encontrados principalmente nos salmos creditados a Davi: e.g., capítulo 3: "quando fugiu diante da face de Absalão, seu filho"; capítulo 7: "que cantou ao Senhor, sobre as palavras de Cuxe, benjamita"; capítulo 18: "que disse as palavras deste cântico ao Se-nhor, no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul: e ele disse";" capítulo 34: "quando mudou o seu semblante perante Abimeleque, que o expul-sou, e ele se foi"; etc.
Onde os títulos requerem uma explanação, isso é feito neste comentário ao tratar do salmo específico.

C. Classificação dos Salmos

Existem muitas tentativas de classificação dos salmos, mas nenhuma delas é inteiramente satisfatória. Certo número de salmos contém materiais de mais de um tipo, tornando qualquer tentativa de classificação necessariamente experimental. A classificação abaixo, baseada em um número de fontes padronizadas de informações, pelo menos ilustra a amplitude e variedade a serem encontradas nesse hinário da Bíblia:

  1. Salmos de Sabedoria e de Contraste Moral: Sl 1:9-10; 12; 14; 19; 25; 34; 36; 37; 49; 50; 52; 53; 73; 78; 82; 92; 94; 111; 112; 119.
  2. Salmos Reais e Messiânicos: Sl 2:16-22; 40; 45; 68; 72; 89; 101; 110; 144.
  3. Cânticos de Lamentação, Individual e Nacional: Sl 3:5-7; 11; 13 17:26-28; 31; 39; 41-44; 54-57; 59-64; 70; 71; 74; 77; 79; 80; 86; 88; 90; 140-142.
  4. Salmos de Penitência: Sl 6:32-38; 51; 102; 130; 143.
  5. Salmos de Devoção, Adoração, Louvor e Ações de graça: Sl 8:18-23; 29; 30; 33; 46-48; 65-67; 75; 76; 81; 85; 87; 91; 93; 103-108; 135; 136; 138; 139; 145-150.
  6. Salmos Litúrgicos: Sl 15:20-21; 24; 84; 95-100; 113 118:120-134.
  7. Salmos 1mprecatórios: Sl 35:58-69; 83; 109; 137.

Os títulos dados aos salmos conforme registrado no Sumário oferecem evidências adicionais ao vasto âmbito dos assuntos considerados nesses hinos antigos.

Merece uma atenção especial os salmos classificados por último. Estes salmos têm sido denominados "imprecatórios" por causa das maldições que eles invocam sobre os ímpios em geral e sobre os inimigos do salmista em particular. Tem-se defendido ampla-mente que os salmos imprecatórios são anticristãos e impróprios de constarem na Bíblia Sagrada. Precisamos admitir prontamente que eles parecem não alcançar o padrão tra-çado por Jesus no Sermão do Monte (particularmente Mateus 5:43-44).

No entanto, existem alguns pontos que deveríamos ter em mente ao lermos estes salmos. Primeiro, eles nunca foram usados durante a adoração na sinagoga e nunca se tornaram parte do ritual judaico. A destruição dos ímpios tem sido entendida tradicio-nalmente pelos judeus como significando que Deus destruiria, não os pecadores, mas o pecado em si. Existe uma história bastante conhecida de um rabino famoso do segundo século d.C., que estava sendo provocado pelo comportamento fora da lei de alguns dos seus vizinhos. Ele orou para que morressem. Sua esposa reprovou sua atitude: "Como você pode agir dessa forma? O salmista disse: 'Que os pecados acabem na terra'. E, de-pois, ele acrescenta: 'E os ímpios deixarão de existir'. Isto ensina que tão logo o pecado desapareça, não haverá mais pecadores. Portanto, ore não pela destruição desses ho-mens perversos, mas pelo seu arrependimento". A história se firma no fato de que é possível entender "pecados" onde consta "pecadores" na língua hebraica."

Em segundo lugar, embora a retaliação pessoal seja contrária ao espírito do Novo Testamento, a Bíblia deixa claro que todos os homens, em última análise, colhem as conseqüências das suas escolhas. Como Franz Delitzsch afirma:

O reino de Deus não vem somente por meio da graça, mas também por meio do julgamento; o suplicante do Antigo bem como do Novo Testamento anela pela vinda do reino de Deus (veja 9.21; 59.14 etc.) ; e nos Salmos cada imprecação de julgamen-to sobre aqueles que se colocam contra a vinda desse reino é feita com base na suposição da sua persistente impenitência (veja 7.13ss; 109.17)."

Em terceiro lugar, é difícil distinguir gramaticalmente entre "Que isto aconteça" e "Isto acontecerá". Ou seja, não podemos ter certeza de que o salmista não tenha tido a intenção de que suas palavras amargas fossem predições do que acabaria acontecendo inevitavelmente com os ímpios."

Em quarto lugar, as palavras do salmista não refletem necessariamente qualquer rancor pessoal ou de crueldade. Esses homens estavam preocupados com os inimigos de Deus e com seus próprios inimigos, ou melhor, eles os consideravam seus inimigos por-que eram inimigos de Deus. Salmos 139:21 expressa essa idéia: "Não aborreço eu, ó Senhor, aqueles que te aborrecem?" O zelo por Deus, e não o desejo de vingança, está por trás de muitos textos imprecatórios.

Finalmente, os salmos imprecatórios expressam um forte senso da lei moral que governa o universo. Como C. S. Lewis escreveu:

Se os judeus amaldiçoavam de forma mais amarga do que os pagãos, isto ocorria, eu penso, pelo menos em parte, porque eles levavam o certo e o errado mais a sério. Porque, se observamos as suas repreensões, percebemos que eles geralmente estão irados não simplesmente porque essas coisas tenham sido feitas contra eles, mas porque essas coisas estão manifestamente erradas e são detestá-veis a Deus bem como à vítima. A idéia de um "Senhor justo" — que certamente deve detestar essas coisas tanto quanto eles as detestam, e que certamente deve (mas que demora terrível!) "julgar" ou punir, sempre está lá, mesmo que somente como pano de fundo."

Claro que existe perigo em uma equação casual demais em relação ao nosso interes-se pessoal pelo reino de Deus. Percebemos que os próprios salmistas não estavam des-percebidos disso ao lermos as palavras que seguem a exclamação em Salmos 139:12-22: "Não aborreço eu, ó Senhor, aqueles que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Aborreço-os com ódio completo; tenho-os por inimigos". Mas a oração continua: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno" (23-24).

D. A Data dos Salmos

O padrão da crítica bíblica no passado tem sido datar os salmos em época muito posterior ao reinado de Davi. Alguns estudiosos têm defendido a idéia de datas pós-exílio, e mesmo da época dos macabeus, para a maioria dos salmos (e.g., 520-150 a.C.). Outras conclusões foram tiradas a partir de um suposto desenvolvimento evolucionário das formas de pensamento expressas nos salmos.

O quadro, no entanto, tem mudado radicalmente com um estudo mais cuidadoso dos textos de Ras Shamra ou de Ugarite. O impacto completo dessas descobertas ainda não foi sentido.20 Ligado a isso está a evidência ainda mais recente dos textos de Qumrã (os Manuscritos do Mar Morto). Mitchell Dahood resume as tendências mais recentes nessa cronologia dos salmos: "Um exame do vocabulário desses salmos revela que virtualmen-te cada palavra, imagem e paralelismo são agora relatados nos textos cananeus da Idade do Bronze. [...] Se eles são poemas compostos pouco antes da LXX, por que então os tradutores judeus em Alexandria os entendiam tão imperfeitamente? As obras contem-porâneas deveriam se sair melhor na tradução deles"." Dahood continua: "Embora não tenhamos evidências diretas que nos permitiriam datar a conclusão da coleção inteira, a grande diferença na linguagem e métrica entre o saltério canônico e o Hodayot de Qumrã torna impossível aceitar uma data do tempo dos macabeus para qualquer um dos sal-mos, posição essa que ainda é mantida por um número razoável de estudiosos. Uma data helenística também não é aceitável. O fato de os tradutores da LXX estarem perdidos diante de tantas palavras e frases arcaicas evidencia uma lacuna cronológica considerá-vel entre eles e os salmistas originais".22

Sumário

I. LIVRO I: SAL MOS DE DAVI, 1:1-41.13

Salmo 1: Um Estudo em Contraste, 1:1-6

Salmo 2: A Rebelião Pecaminosa contra o Senhor, 2:1-12

Salmo 3: Uma Oração Matutina de Confiança, 3:1-8

Salmo 4: Uma Oração Noturna 4:1-8

Salmo 5: Oração pelo Sacrifício Matutino, 5:1-12

Salmo 6: Uma Oração por Libertação, 6:1-10

Salmo 7: Um Clamor por Socorro, 7:1-17

Salmo 8: O Paradoxo do Homem diante de Deus, 8:1-9

Salmo 9: Ações de Graça e Confiança, 9:1-20

Salmo 10: Oração pela Derrota dos ímpios 10:1-18

Salmo 11: A Coragem da Fé, 11:1-7

Salmo 12: O Auxílio de Deus em um Mundo Incrédulo, 12:1-8

Salmo 13: Amedrontado mas não Desamparado, 13 1:6

Salmo 14: O Fruto Amargo da Impiedade, 14:1-7

Salmo 15: A Vida de Santidade, 15:1-5

Salmo 16: A Herança Generosa dos Crentes, 16:1-11

Salmo 17: Uma Oração Urgente por Proteção, 17:1-15

Salmo 18: Uma Canção de Vitória, 18:1-50

Salmo 19: Obras de Deus e Palavra de Deus., 19:1-14

Salmo 20: Oração por Vitória, 20:1-9

Salmo 21: Louvor pela Vitória, 21:1-13

Salmo 22: Sofrimento e Cântico, 22:1-31

Salmo 23: Pastor e Anfitrião, 23:1-6

Salmo 24: Adorando o Rei da Glória, 24:1-10

Salmo 25: Canção de Oração e Louvor, 25:1-22

Salmo 26: Profissão de Fé e Oração, 26:1-12

Salmo 27: Luz do Sol e Sombra, 27:1-14

Salmo 28: Dificuldades e Ações de Graça, 28:1-9

Salmo 29: Um Salmo para Pentecostes, 29:1-11

Salmo 30: Ações de Graça pelo Toque Curador de Deus, 30:1-12

Salmo 31: Provado mas Confiante, 31:1-24

Salmo 32: A Alegria do Perdão dos Pecados 32:1-11

Salmo 33: Louvor pelos Grandes Atos de Deus, 33:1-22

Salmo 34: Um Salmo de Livramento, 34:1-22

Salmo 35: Oração em meio ao Perigo Pessoal, 35:1-28

Salmo 36- Impiedade e Sabedoria, 36:1-12

Salmo 37: Os Justos e os ímpios 37:1-40

Salmo 38: A Oração do Penitente, 38:1-22

Salmo 39: Mais uma Oração Penitente, 39:1-13

Salmo 40: A Natureza da Verdadeira Adoração, 40:1-17

Salmo 41: Benevolência e Traição, 41:1-13

  1. LIVRO II: SALMOS DO TEMPLO, 42:1-72.20

Salmos 42:43: O Anelo Profundo da Alma, 42:1-43.5

Salmo 44: Fé e Fato, 44:1-26

Salmo 45: O Noivo e a sua Noiva, 45:1-17

Salmo 46: O Refúgio Seguro, 46:1-11

Salmo 47: O Senhor é Rei de tudo, 47:1-9

Salmo 48: A Cidade Santa de Deus, 48:1-14

Salmo 49: Morte, o grande Nivelador, 49:1-20

Salmo 50: Deus, o Juiz de Tudo, 50:1-23

Salmo 51: Oração por Perdão e Purificação, 51:1-19

Salmo 52: O Contraste do Pecador e do Santo, 52:1-9

Salmo 53: O Perigo do Ateísmo Prático, 53:1-6

Salmo 54: Um Grito por Auxílio, 54:1-7

Salmo 55: A Balada da Traição, 55:1-23

Salmo 56: Dificuldade e Confiança, 56:1-13

Salmo 57: Perigo e Oração, 57:1-11

Salmo 58: O Destino dos ímpios 58:1-11

Salmo 59: Oração por Proteção Noturna 59:1-17

Salmo 60: Um Salmo na Derrota, 60:1-12

Salmo 61: Oração de um Exilado, 61:1-8

Salmo 62: Somente Deus é uma Defesa Segura, 62:1-12

Salmo 63: Deus Está em Tudo, 63:1-11

Salmo 64: A Loucura e Destino dos 1nimigos 64:1-10

Salmo 65: Uma Canção de Adoração, 65:1-13

Salmo 66: Um Salmo de Libertação, 66:1-20

Salmo 67: Um Hino de Louvor, 67:1-7

Salmo 68: Deus e suas Hostes de Adoradores, 68:1-35

Salmo 69: Desespero e Desejo 69:1-36

Salmo 70: Um Grito Urgente por Socorro, 70:1-5

Salmo 71: Mesmo no Tempo da Velhice, 71:1-24

Salmo 72: O Rei Ideal, 72:1-20

  1. LIVRO III: SALMOS DE ASAFE E OUTROS 73:1-89.52

Salmo 73: O Problema dos Ímpios que Prosperam 73:1-28

Salmo 74: Lamento pela Desolação da Cidade, 74:1-23

Salmo 75: Uma Liturgia de Louvor, 75:1-10

Salmo 76: Uma Canção de Celebração, 76:1-12

Salmo 77: Canção em vez de Pesar, 77:1-20

Salmo 78: A Mão de Deus na História, 78:1-72

Salmo 79: A Canção Fúnebre de uma Nação, 79:1-13

Salmo 80: Um Clamor por Restauração, 80:1-19

Salmo 81: O Significado do Ritual Religioso, 81:1-16

Salmo 82: A Visão do Julgamento, 82:1-8

Salmo 83: Oração em uma Época de Perigo Nacional, 83:1-18

Salmo 84: Fome pela Casa de Deus, 84:1-12 Salmo 85: Louvor, Oração e Expectativa, 85:1-13 Salmo 86: Orando a Oração da Fé, 86:1-17 Salmo 87: As Glórias de Sião, 87:1-7 Salmo 88: A Noite Escura da Alma, 88:1-18 Salmo 89: A Fidelidade de Deus, 89:1-52

  1. LIVRO IV: SALMOS DIVERSOS 90:1-106.48

Salmo 90: O Homem Mortal e o Deus Eterno, 90:1-17

Salmo 91: A Segurança de um Coração Confiante, 91:1-16

Salmo 92: A Justiça Soberana de Deus, 92:1-15

Salmo 93: O Deus de Santidade Reina 93:1-5

Salmo 94: "Somente Deus é nosso Auxilio", 94:1-23

Salmo 95: Louvor e Paciência, 95:1-11

Salmo 96: "Cantai um Cântico novo", 96:1-13

Salmo 97: Deus de Julgamento e Graça, 97:1-12

Salmo 98: O Porquê e o Como da Adoração, 98. 1-9

Salmo 99: O Deus de Santidade, 99:1-9

Salmo 100: O Senhor é o Verdadeiro Deus, 100:1-5

Salmo 101: O Propósito Nobre do Rei, 101:1-8

Salmo 102: A Oração do Aflito, 102:1-28

Salmo 103: O Cântico de um Coração Transbordante, 103:1-22

Salmo 104: A Glória do nosso Grande Deus, 104:1-35

Salmo 105: As Obras Maravilhosas de Deus, 105:1-45

Salmo 106: Pecado e Salvação, 106:1-48

  1. LIVRO V: SALMOS PARA ADORAÇÃO, 107:1-150.6

Salmo 107: Cântico dos Redimidos 107:1-43

Salmo 108: Uma Mistura de Louvor, 108:1-13

Salmo 109: Um Clamor por Vindicação e Justiça, 109:1-31

Salmo 110: Canção do Senhor Soberano, 110:1-7

Salmo 111: A Fidelidade do Senhor, 111:1-10

Salmo 112: A Confiança dos Devotos 112:1-10

Salmo 113: "Louvai ao Senhor", 113 1:9

Salmo 114: A Grande Libertáção, 114:1-8

Salmo 115: Nosso Deus Está muito acima dos ídolos 115:1-18

Salmo 116: Um Cântico de Testemunho Pessoal, 116:1-19

Salmo 117: Doxologia, 117:1-2

Salmo 118: Força, Canção e Salvação, 118:1-29

Salmo 119: Amor Sincero pela Lei, 119:1-176

Salmo 120: O Lamento de um Exilado, 120:1-7

Salmo 121: O Salmo do Viajante, 121:1-8

Salmo 122: "Jerusalém Dourada", 122:1-9

Salmo 123: Lamento debaixo do Açoite de Desprezo, 123:1-4

Salmo 124: Libertação do Desespero, 124:1-8

Salmo 125: A Segurança de um Coração Confiante, 125:1-5

Salmo 126: O Cântico de um Coração Transbordante, 126:1-6

Salmo 127: Uma Habitação Segura, 127:1-5

Salmo 128: A Bênção daqueles que Temem a Deus, 128:1-6

Salmo 129: Preservação e Oração, 129:1-8

Salmo 130: Penitência e Perdão, 130:1-8

Salmo 131: A Confissão de uma Confiança Pura, 131:1-3

Salmo 132: A Oração pela Casa de Deus, 132:1-18

Salmo 133: As Bênçãos da União entre Irmãos 133:1-3

Salmo 134: Ministrando na Casa do Senhor, 134:1-3

Salmo 135: A Grandeza do nosso Deus, 135:1-21

Salmo 136. A Misericórdia Duradoura de Deus, 136:1-26

Salmo 137: O Lamento de um Exilado, 137:1-9

Salmo 138: Um Salmo de Ações de Graça, 138:1-8

Salmo 139: Um Senhor Maravilhoso, 139:1-24

Salmo 140: Uma Oração por Libertação da Perseguição, 140:1-13

Salmo 141: Libertação do Pecado e dos ímpios 141:1-10

Salmo 142: Da Angústia ao Triunfo, 142:1-7

Salmo 143: Almejando Viver para o Senhor, 143:1-12

Salmo 144: Bênçãos Nacionais 144:1-15

Salmo 145: "Grande é o Senhor", 145:1-21

Salmo 146: Deus é nosso Auxílio, 146:1-10

Salmo 147: Poder Imensurável e Graça Incomparável, 147:1-20

Salmo 148: "Aleluia. Louvado seja Javé!", 148:1-14

Salmo 149: Louvor pela Salvação e Vindicação, 149:1-9

Salmo 150: Doxologia: "Louvai ao Senhor", 150:1-6


Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
SEÇÃO I

LIVRO I: SALMOS DE DAVI
Salmos 1:41

Os quarenta e um salmos do Livro I são todos atribuídos a Davi, com a exceção dos Salmos 1:2-10; 33, que estão sem títulos. Somente o Livro V é mais extenso. Não existe uma ordem específica de organização nesta coleção de salmos. Uma série de títulos rela-ciona os salmos individuais a acontecimentos na vida de Davi, mas não estão organiza-dos em ordem cronológica.

SALMO 1: UM ESTUDO EM CONTRASTE, 1:1-6

O primeiro salmo pode ser considerado o prelúdio da coleção inteira. É bem possível que ele tenha sido composto com esse objetivo. Ele não contém um título, mas foi eviden-temente escrito e conhecido antes da época de Jeremias, visto que Jeremias 17:5-8 pare-ce ser uma paráfrase e expansão de uma parte deste salmo.

Este salmo é considerado um salmo sapiencial. Ele traça um contraste acentuado entre os justos e os ímpios que encontramos na literatura sapiencial. Ele demonstra o que tem sido chamado de "a doutrina da retribuição". Os justos prosperam e são felizes. Os ímpios são afligidos e têm uma vida curta. No entanto, conheciam-se exceções muito claras em casos individuais a essa regra. Mas o princípio geral era aceito como verdadei-ro e válido.

1. A Bênção dos Santos (1:1-3)

O homem piedoso é descrito, primeiramente, em termos do que ele não faz. Ele é bem-aventurado (1; asher) ou feliz. A LXX usa makarios, o mesmo termo grego encon-trado nas Bem-aventuranças em Mateus 5:3-11.

O justo é feliz naquilo que ele não faz. A religião consiste em mais do que aspectos negativos, mas ela também inclui essa faceta. Não é possível construir um prédio sem escavação; semelhantemente, não pode haver vida santa sem renúncia do mal. A felici-dade do justo consiste primeiramente no fato de que ele não anda segundo o conselho dos ímpios (hb., rashaim, os perversos). Kirkpatrick sugere que "se a noção primária da palavra hebraica rasha é inquietação (veja 3:17; Is 57:20-21), a palavra expressa de uma maneira clara a desarmonia que o pecado incutiu na natureza humana, afetando o relacionamento do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo".' Nem se detém no caminho dos pecadores. A forma intensa do termo traduzido por pecadores indi-ca que o autor tinha em mente transgressores habituais e determinados. Os escarnecedores, com freqüência descritos no livro de Provérbios, são "os ímpios da pior qualidade; eles são arrogantes, briguentos, injuriosos, inimigos da paz e ordem entre os homens e em suas comunidades, e zombadores da bondade".2

Existe um progresso inequívoco aqui, descrevendo o caminho que o justo evita com todo cuidado. Anda significa uma associação casual ou passageira com aqueles que es-tão fora de sintonia com Deus. Detém é uma comunhão contínua com pessoas que são continuamente pecaminosas em atitudes e atos. Assenta implica que a pessoa está à vontade no meio daqueles que zombam de Deus e da religião. A pessoa justa recusa-se a dar um passo sequer em direção a esse caminho inferior.

O caráter do justo é então descrito positivamente. Uma pessoa que é verdadeira-mente feliz faz o seguinte: Ela tem o seu prazer na lei do SENHOR (2), o ensino ou instrução de Javé. O termo hebraico torah tem um significado muito mais amplo do que é sugerido por "lei". Ela representa todo o caminho revelado de vida contido nos ensinos de Moisés e nos profetas e é usada paralelamente com a expressão "a palavra do Senhor". Estes termos são virtualmente sinônimos. O termo hebraico para medita vem da raiz que sugere o murmúrio (sussurro) daquele que está estudando à meia voz as palavras de um livro.' "A verdadeira felicidade não se encontra no próprio pensa-mento do homem, mas na vontade revelada de Deus".4 O cristão é "gerado, guiado e nutrido pela Bíblia".

Os resultados de uma vida justa são descritos por meio de símbolos conhecidos. Esse homem é como a árvore plantada junto a ribeiros de águas (3). A imagem é de uma árvore bem irrigada, favoravelmente colocada ("transplantada", Anchor) junto a um ri-beiro ou canal de irrigação, cultivada e cuidada, e, como conseqüência disso, frutífera. Esse não é um crescimento silvestre, que sobrevive por acaso. A menção de folhas que não caem e a abundância de água sugere que se tinha em mente uma tamareira. Nas palavras tudo quanto fizer o salmista abandona a figura da árvore e se refere diretamente ao justo. Está inferida, é claro, a idéia de que esse homem vai fazer aquelas coisas por meio das quais o Senhor o possa fazer prosperar.

2. A Carga do Pecador (1:4-6)

O pecador está em completo contraste com o justo. Os ímpios (4) são os rashaim do versículo 1. Ao contrário da árvore com raízes profundas, eles são como a moinha (palha) que o vento espalha. Esta é uma referência ao local de debulha onde a palha era batida e separada do trigo. Esse local geralmente ficava no topo de uma colina ou num lugar alto onde o vento soprava mais forte. O trigo e a palha juntos eram jogados para cima com pás. O trigo mais pesado caía no chão para então ser cuidadosamente recolhido, mas a palha leve e imprestável era levada pelo vento.

As pessoas ímpias são semelhantes à palha, sem raízes ou frutos, incapazes de sub-sistir no juízo (5). Os ímpios não conseguirão sobreviver ao julgamento do último dia nem ao julgamento contínuo do peneirar providencial de Deus do caráter humano. Nem resistirão os pecadores na congregação dos justos. Esses pecadores são persisten-tes e habituais, como no versículo 1. A congregação dos justos é o ideal bíblico para a verdadeira comunidade de fé. O propósito dos julgamentos atuais de Deus bem como do seu julgamento final no porvir (Mt 13:24-30, 36-43) é remover o mal e os malfeitores de sua Igreja.

Um resumo do contraste entre justo e ímpio no Salmo 1 pode ser observado no seu último versículo. A primeira parte do versículo 6, Porque o Senhor conhece o cami-nho dos justos, resume os versículos 1:3. A segunda parte resume os versículos 4:5. O Senhor conhece, não no sentido abstrato de estar ciente ou informado, mas no sentido concreto e pessoal de cuidar, aprovar, guiar e estar atento. É possível, em alguns contex-tos, traduzir yada, "conhecer", por "cuidar" ou "se importar". De modo inverso, o cami-nho dos ímpios perecerá, terminará em ruína, "caminhos da morte" (Pv 14:12). As primeiras e últimas palavras do salmo resumem o contraste que é traçado entre os jus-tos e os ímpios: bem-aventurado e perecerá.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Salmos
Introdução ao Livro O livro dos Salmos (= Sl) contém orações e cânticos produzidos pela experiência religiosa de uma comunidade que adora. O adorador, nos Salmos, toma a palavra para dirigir-se a Deus e repartir as experiências e as aspirações mais profundas da alma: lutas e esperanças, triunfos e fracassos, adoração e rebeldia, gratidão e arrependimento; particularmente, o clamor que surge da enfermidade, da pobreza, do exílio, da injustiça e de toda espécie de calamidades e misérias que atingem a humanidade. O nosso Senhor Jesus Cristo utilizou os Salmos durante o seu ministério. Assim o vemos, por exemplo, por ocasião da tentação no deserto (Mt 4:6; conforme Sl 91:11-12) ou nos ensinamentos do Sermão do Monte (Mt 5:7, conforme Sl 18:25; Mt 5:35, conforme Sl 48:2; Mt 7:23, conforme Sl 6:8). Além disso, os Evangelhos relatam que, nas suas últimas palavras na cruz, Jesus citou duas vezes os Salmos (Mt 27:46 e Sl 22:1; Lc 23:46 e Sl 31:5). Através da história, os Salmos têm servido de inspiração tanto para a comunidade judaica como para a comunidade cristã. O povo de Israel expressou a sua fé entoando-os no templo de Jerusalém, e o Judaísmo os tornou parte essencial do culto na sinagoga. A Igreja os adotou tal como estavam e, ao recebê-los, os incorporou à fé cristã, dando-lhes um sentido cristocêntrico. As expectativas messiânicas, originalmente centradas no rei da linhagem de Davi, foram identificadas com Jesus Cristo (At 2:30-31). O livro de Salmos, compilado por ocasião do regresso do exílio na Babilônia, com base em antigas coleções, inclui salmos que datam de um período que abarca mais de seis séculos, desde os inícios de Israel até a era pós-exílica; além disso, foi o hinário que os judeus utilizaram durante a reconstrução do templo de Jerusalém, conhecido como o Segundo Templo, depois do exílio na Babilônia. O nome hebraico do livro é tehilim, plural de tehila, que significa “cântico de louvor”. O título em português “Salmos” deriva da Vulgata, onde recebe o nome de Liber Psalmorum ou “Livro dos Salmos”. O latim, por sua vez, o toma da Septuaginta (LXX), na qual esse livro se chama Psalmoi ou “Cânticos para Instrumentos de Corda”, apesar de apenas alguns deles se identificarem no texto hebraico como “cânticos para instrumentos de corda” (em hebraico, mizmor). Em certas ocasiões, dá-se ao livro o nome “Saltério”, palavra derivada do grego psalterion, que é o nome do instrumento de cordas (lira) que se usava na antiga Grécia para acompanhar os cânticos.A poesia hebraica A poesia hebraica teve grande popularidade em todo o antigo Oriente Próximo. Numerosos exemplos desse gênero literário chegaram a nós de Canaã (cujos músicos e cantores tinham fama internacional) bem como do Egito e da Mesopotâmia. É evidente a contribuição que, nesse sentido, Israel deu ao mundo cultural do seu tempo. A poesia israelita existe em grande quantidade na Bíblia. Ver, como exemplo desse gênero, o Cântico de Moisés (Ex 15:1) e “O livro dos Justos” (Js 10:13 e 2Sm 1:18). Mas a maior parte da obra poética do antigo Israel se encontra no livro de Salmos. O estilo da poesia hebraica não se assemelha ao estilo da poesia na nossa língua. As suas estruturas são semelhantes às dos outros povos semitas da antiguidade. Possivelmente, de todas as formas peculiares de gênero poético hebraico, o “paralelismo” seja a mais fácil de ser reconhecida numa tradução em português. A estrutura paralela era uma das formas favoritas de se criar a beleza literária. A poesia hebraica não possui rima, que se usa, normalmente, na poesia em português; no seu lugar, o paralelismo oferece uma espécie de “rima de idéias”. Em geral, distinguem-se três formas de paralelismo: (a) Paralelismo sinonímico, que consiste em expressar duas vezes a mesma idéia com palavras diferentes, como em Sl 15:1: Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? (b) Paralelismo antitético, que é formado pela oposição ou pelo contraste entre duas idéias ou imagens poéticas; p. ex., Sl 37:22: Aqueles a quem o SENHOR abençoa possuirão a terra; e serão exterminados aqueles a quem amaldiçoa. (c) Paralelismo sintético, que se dá quando o segundo membro prolonga ou termina de expressar o pensamento enunciado no primeiro membro acrescentando elementos novos, como em Sl 19:8: Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; O mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. Às vezes, o paralelismo sintético apresenta uma forma particular, que consiste em desenvolver a idéia repetindo algumas palavras do verso anterior. Então, costuma-se chamá-lo de paralelismo progressivo, como no caso de Sl 145:18: Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Gêneros literários nos Salmos Uma leitura atenta dos Salmos aponta uma série de características de forma e conteúdo que permitem classificá-los em grupos, de acordo com o seu gênero literário. Por outro lado, a identificação desses gêneros é muito importante para compreender os salmos adequadamente. Podemos distinguir no Saltério as seguintes categorias de salmos: (a) Hinos, utilizados no louvor a Deus (8; 15; 19:1-6; 24; 29; 33; 46-48; 76; 84; 93; 96-100; 103-106; 113 114:117-122; 135-136; 145-150). Estão incluídos nessa categoria dois subtipos de salmos: os hinos de entronização, que celebram Deus como Rei de toda a criação (47; 93; 96-100), e os cânticos de Sião, que expressam devoção a Jerusalém e ao seu santuário (46; 48; 76; 84; 87; 122). (b) Lamentos ou súplicas, tanto individuais, em súplicas de auxílio diante de alguma aflição física ou moral (3-7; 9-10; 12-14; 17; 22; 25-26; 28; 31; 38-39; 41-43; 51; 54-59; 61; 63-64; 69-71; 77; 86; 88; 94; 102; 109; 120; 130; 139-143), como coletivos, quando todo o povo implora ajuda em momentos de calamidade nacional, tais como uma seca, uma epidemia ou uma grave derrota militar (44; 60; 74; 79-80; 83; 85; 90; 123; 125-126; 129; 137). (c) Cânticos de confiança, nos quais se expressa a certeza da ajuda iminente de Deus (11; 16; 23; 27; 62; 131). (d) Ações de graças, expressões de gratidão pela ajuda recebida (30; 32; 34; 40:1-10; 63; 65; 67; 75; 92; 103; 107; 111; 116; 118; 124; 136; 138). (e) Relatos de história sagrada, que narram as intervenções redentoras de Deus (78; 105-106; 135-136). (f) Salmos reais, que podem ser de diversos gêneros e que eram usados em ocasiões especiais da vida do rei, tais como a sua coroação, o seu casamento ou alguma ação militar (2; 18; 20-21; 28; 45; 61; 63; 72; 84; 89; 101; 110; 132; 144). (g) Salmos sapienciais ou didáticos, que são meditações sobre a natureza da vida humana e das ações divinas (1; 37; 49; 73; 91; 112; 119; 127-128; 133). (h) Salmos de adoração e louvor (15; 24; 50; 66; 68; 81-82; 108; 115; 118; 121; 132; 134). (i) Salmos de peregrinação, que os peregrinos entoavam a caminho de Jerusalém ou no seu regresso à Cidade Santa (84; 107; 122). (j) Salmos de gênero misto (36; 40). (l) Salmos acrósticos, que utilizam estruturas poéticas baseadas no alfabeto hebraico; cada verso começa com uma letra sucessiva do alfabeto (9-10; 34; 119). (m) Imprecações (Ver mais adiante). Estrutura e numeração dos Salmos O Saltério está dividido em cinco livros, sendo que cada um termina com uma doxologia. Apesar de, hoje, essas doxologias serem numeradas como vs. de um salmo, na realidade, são elementos independentes que encerram cada um dos livros, com exceção do Livro V, no qual o último salmo é a doxologia, que, por sua vez, encerra toda a coleção. A organização dos livros e das doxologias é como segue: Livro I

Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 1
Salmo didático ou sapiencial, que serve de prólogo ou introdução às cinco coleções de poemas que formam o livro dos Salmos. Ver a Introdução aos Salmos.Sl 1:1 As “bem-aventuranças” são exclamações de júbilo que declaram feliz ou ditosa uma pessoa ou um grupo de pessoas, algumas vezes, pelo que são (p. ex., os pobres, em Lc 6:20) e, outras vezes, pelo que fazem (p. ex., os pacificadores, em Mt 5:9). As “bem-aventuranças” são uma forma característica dos escritos sapienciais (Pv 14:21; Pv 16:20; Pv 20:7; Pv 28:14; Pv 29:18), forma que também aparece nos Salmos (Sl 2:12; Sl 32:1-2,) e no Apocalipse (ver Sl 1:3,).

Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 2
O seu prazer:
A frase, em hebraico, implica algo mais que o simples prazer ou agrado; é vontade, anelo, adesão alegre e obediência motivada pelo amor.Sl 1:2 Lei:
A palavra hebraica torah, traduzida habitualmente por “lei”, significa antes “instrução” ou “ensinamento”. Essa “instrução”, que está contida, especialmente, nos primeiros cinco livros da Bíblia, não é concebida como um conjunto impessoal de mandamentos e preceitos, mas é palavra viva de Deus, que sai ao encontro das pessoas para manifestar-lhes a sua vontade e conduzi-las pelo caminho da vida e do bem. Conforme Sl 19:7-14; Sl 119:1.Sl 1:2 Js 1:8.

Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 3
29:19; Jr 17:8; Ez 17:5,Ez 17:8; Ez 19:10.

Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 4
21:18; Jr 13:24; Os 13:3; Sf 2:2.

Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 5
Não prevalecerão:
Ou não permanecerão de pé, no sentido de que não poderão resistir ao juízo de Deus.

Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 6
Conhece:
O verbo conhecer é empregado muitas vezes na Bíblia para referir-se a um relacionamento pessoal estreito e, inclusive, bastante íntimo. Conforme Mt 11:27; Jo 10:14-15.Sl 1:6 Jr 21:8; conforme Dt 30:15-20.Sl 1:6 Pv 4:18-19; conforme Mt 7:13-14.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de Salmos
Introdução à

POESIA HEBRAICA

A mais proeminente das características que distingüem a poesia hebraica é a repetição de idéias, chamada paralelismo. Uma idéia é afirmada e, então, imediatamente expressa novamente em palavras diferentes, e os conceitos das duas linhas correspondem de forma mais ou menos aproximada. Os tipos de paralelismo foram classificados por Lowth (1
753) em três categorias: sinônimo, na qual a idéia é repetida de forma similar; antitético, na qual a idéia é afirmada por oposição, e sintético, na qual a segunda linha desenvolve ou continua o pensamento da primeira ao invés de meramente repeti-la. Outras categorias também têm sido reconhecidas. Por exemplo, no paralelismo emblemático, uma das duas linhas é uma figura de linguagem e a outra apresenta a mesma idéia literalmente, explicando a figura. No paralelismo de estribo, de escada ou climático, as linhas subseqüentes levam a idéia adiante, sendo que cada uma adiciona um novo elemento ao que veio antes. Exemplos característicos dos tipos mencionados são: (a) sinônimo, Sl 113:7 e Sl 147:10; (b) antitético, Sl 1:6 e Pv 10:1; (c) sintético, Sl 52:9; (d) emblemático, Pv 25:4, 5 e (e) de escada, Jz 5:30; Sl 29:5, 6 e 65.4.

As partes correspondentes das linhas paralelas muitas vezes auxiliam a explicar uma à outra. Duas linhas juntas podem definir uma idéia mais claramente do que uma somente. Mais recentemente, tem sido observado que mesmo se as duas linhas são praticamente idênticas, ainda há um efeito especial devido à repetição apenas. Neste sentido, todos os paralelismos são em alguma medida sintéticos. Entretanto, a análise tradicional não tem perdido sua validade e é amplamente usada em estudos da poesia bíblica.

É proveitoso estudar as técnicas da antítese, da linguagem figurada e assim por diante em paralelismos simples porque as mesmas técnicas são combinadas em exemplos mais complexos. Assim, Sl 92:12-15 tem elementos sinônimos e emblemáticos que comparam uma árvore verdejante com uma pessoa justa e define a pessoa justa como alguém que é plantado ou permanece na casa de Deus. O fruto da árvore é o louvor da justiça de Deus. A comparação e o contraste das partes correspondentes de expressões paralelas é a chave fundamental tanto para compreender como para apreciar a poesia bíblica.

A métrica ou ritmo da poesia hebraica tem sido objeto de permanente debate. Parece certo que há ao menos uma métrica claramente definida, a qinah ou lamentação, tendo três batidas e depois mais duas em cada linha. Mas não há uma concordância geral sobre outras métricas propostas. Em qualquer caso, enquanto o paralelismo de idéias pode ser transmitido e apreciado mesmo em uma tradução, a métrica é algo muito mais difícil de ser reproduzida. O mesmo vale para características tais como aliteração, ritmo e outros efeitos que dependem da sonoridade das palavras. Na poesia hebraica, contudo, esses elementos não são tão importantes quanto o paralelismo.

Outra característica formal, que é muitas vezes indicada nas margens ou notas de traduções, é o acróstico. Nesse tipo de composição as linhas ou estrofes começam com as sucessivas letras do alfabeto. Essa técnica, a exemplo do paralelismo, auxiliaria na memorização e ensino. Também pode ser um meio de sugerir-se que o assunto foi tratado de forma completa. O melhor exemplo é o Sl 119.

A poesia em geral, não somente a poesia hebraica, é caracterizada pela compactação de idéias e economia de expressão. Isso significa que transições são muitas vezes omitidas e relação entre idéias é deixada por conta do leitor. Por exemplo, nos Salmos há muitas mudanças de assunto que não ficam claras e idéias aparentemente não relacionadas podem estar próximas. Mas a dificuldade e sutileza da linguagem poética pode ser considerada uma virtude. A boa poesia recompensa o esforço exigido para compreendê-la como também para memorizá-la.

O Livro dos

SALMOS

Autor Muitos dos salmos começam com um título ligando o respectivo salmo a um indivíduo ou grupo em particular, fazendo uso, para isso, de uma preposição hebraica que poderia indicar dedicação ("a Davi"), o tema ou assunto ("sobre Davi") ou autoria ("por Davi"). No entanto, um dos poucos títulos de salmo com um contexto ampliado não deixa qualquer dúvida de que o propósito do título é identificar o compositor do salmo (Sl 18). Davi é de longe o autor mais freqüentemente citado, encontrando-se a maioria dos seus salmos nos primeiros dois livros (ver Estrutura), embora haja uma pequena coletânia de salmos de Davi no final (Sl 138—145). A tradição que associa Davi com o canto e a composição de salmos é tão forte que praticamente não há dúvida de que Davi escreveu os salmos que trazem o seu nome (1Sm 16:14-23; 2Sm 1:17-27; 2Sm 22; 2Sm 23:1; 13 6:31'>1Cr 6:31; 13 15:16'>15:16; 13 16:7'>16:7; Sl 18 e Am 6:5).

Os títulos trazem o nome de outros autores: Moisés (S 90), Salomão (Sl 72 e 127), os filhos de Coré (Sl 42—49; 84; 85; 87 e 88), os filhos de Asafe (Sl 50 e 73—
83) e Etã, o ezraíta (Sl 89). Uma série de salmos não informa o autor (p.ex., 1; 10).

Data e Ocasião Os títulos dos salmos mostram que foram compostos por indivíduos em resposta a uma experiência individual ou corportiva. As datas e ocasiões dos salmos (ver parágrafos introdutórios ao salmos nas notas) vão desde a época de Moisés (Sl 90) através das experiências de Davi (Sl 51) até a época após o exílio dos judeus na Babilônia (Sl 126). Ainda, os salmos reunidos para uso no culto público nunca eram tão específicos que não pudessem ser usados em novas situações.

A formação da coletânea durou vários séculos, chegando à sua presente forma algum tempo após o exílio na Babilônia. O nome "Salmos" quer dizer "cânticos" e é tirado da Septuaginta, a antiga tradução grega do Antigo Testamento. Esse é o nome usado no Novo Testamento (Lc 20:42; 24:44; At 1:20)

Características e Temas

Títulos. Os títulos de salmos individuais em geral não são contados como um versículo nas traduções, dando a impressão de que eles estão separados dos demais versículos. Na Bíblia Hebraica, os títulos são geralmente contados como o primeiro versículo. Os títulos ou são uma parte original dos salmos ou, no mínimo, recuam a uma tradição muito antiga.

Os títulos podem ser divididos em cinco tipos básicos: de autoria, históricos, musicais, quanto ao gênero (tipo literário) e de instruções para uso no culto.

1. Títulos de autoria. Ver a discussão acima sob "Autor".

2. Títulos históricos. Há menos títulos históricos do que de autoria (Sl 3; 7; 18; 30; 34; 51; 52; 54; 56; 57; 59; 60; 63 e 142). A autenticidade dos primeiros tem sido debatida, embora não exista qualquer evidência textual de que tenham sido posteriormente acrescentados. Contudo, alguns acreditam que a aparente desarmonia entre o título e outros livros (Sl 56 comparado com 1Sm 21:10-15) seja uma indicação de que esses títulos são posteriores e artificiais. Outros argumentam que se os títulos históricos tivessem sido acrescentados mais tarde, quem o fez teria certificado-se de que os títulos estivessem em acordo com o conteúdo do respectivo salmo. Para dar um exemplo, por que um editor posterior relacionaria o Sl 30 com a dedicação do templo, uma vez que não há qualquer menção do templo no salmo?

Os títulos históricos podem dar-nos uma indicação das origens de um salmo (veja abaixo) mas são um auxílio limitado para a interpretção. Isto é, enquanto os salmos podem ter sido escritos em reação a determinados acontecimentos históricos, os compositores não deram-se ao trabalho de serem específicos quanto a isso no corpo do poema.

Os salmos tinham como finalidade expressar o que outros pudessem compartilhar no culto púbico e formal, não sendo poemas de uso particular. Contudo, o intérprete não está obrigado a reconstruir o pano de fundo histórico de todos os salmos (uma prática de muitos dos antigos comentaristas dos salmos).

3. Títulos quanto ao gênero. Diversos termos nos títulos classificam os salmos em gêneros ou tipos literários. É difícil determinar o significado preciso dos termos usados. Alguns são encontrados com freqüência: mizmor (um "cântico", p.ex. Sl 139) e shir ("cântico"), outros, raramente. Na discussão atual, os tipos literários são determinados a partir do conteúdo e não dos títulos.

4. Notações musicais. Alguns dos termos que indicam gêneros, como acima, também são notações musicais, especialmente mizmor (da raiz verbal "cantar") e shir ("cântico"). Outros são de significado incerto. É provável que alguns poucos designem melodias (p.ex., Sl 60, "Segundo a melodia Os lírios do testemunho").

Selá é uma palavra que ocorre com freqüência no corpo dos salmos. Seu significado é desconhecido, embora pudesse ser um termo musical com "pausa" ou "interlúdio."

5. Instruções para Uso no Culto. Ocasionalmente, os títulos indicam como os salmos foram usados no culto formal. Os mais conhecidos desses são os "Cânticos de Romagem" (Sl 120—134; ver o parágrafo de introdução ao Sl 120).

Estrutura. Os salmos são organizados em cinco livros. Cada livro termina com uma doxologia e ação de graças [bendição] (Sl 1—41; 42—72; 73—89; 90—106 e 107—150). A tradição judaica diz que o número cinco foi escolhido para combinar com os cinco livros de Moisés.

Os salmos 1 e 2 são o saguão de entrada do santuário dos Salmos e os Sl 146—150 encerram o livro com uma grande doxologia. O Sl 1 transforma as orações e louvores originalmente apresentadas do templo em um livro para meditações em reuniões e em casa.

Os dois primeiros livros celebram a idade de ouro de Israel durante o tempo da monarquia unida. Os Sl 2 e 72 são preces para que o rei estenda o reino de Deus aos confins da terra. Todos os salmos no Livro I são atribuídos a Davi, exceto os Sl 1:2 e 33. Lamentos nos primeiros dois livros sempre terminam com louvor.

Por contraste, o Livro III (Sl 73—
89) é sombrio. O primeiro salmo da seção queixa-se que o justo sofra. O último salmo da seção lamenta que a aliança davídica pareça ter falhado, com a coroa do rei rolando na poeira. O Sl 88 é, concordantemente, o único salmo sem louvor.

O Livro IV (Sl 90—
106) volta-se para Deus mesmo, o qual tem sido o socorro de Israel em eras passadas. Nesse livro, Moisés é mencionado sete vezes; ele havia sido mencionado antes uma única vez (Sl 77). Salmos 93—99, chamados "salmos de entronização," olham para o reino de Deus na terra. O autor de Hebreus atribui o louvor de Deus celebrado no Sl 102:25-27 a Jesus Cristo (Hb 1:10-12).

O Livro V começa agradecendo a Deus por trazer Israel de volta do exílio. O livro inclui salmos que apresentam Davi como modelo para a piedade (138—
145) e salmos predizendo o reino de Cristo (110).

Gêneros. Características distintivas pemitem classificar os salmos segundo grupos literários para fins de estudo. Os tipos literários comumente adotados são os seguintes:

1. Hinos de Louvor. Hinos são facilmente reconhecidos por seu exuberante louvor ao Senhor. Deus é louvado pelo que é e por seu poder e misericórdia. P.ex., ver Sl 8; 24; 29; 33; 47 e 48.

2. Lamentações. Lamentações expressam uma emoção oposta àquela do louvor. Na lamentação, o salmista abre seu coração honestamente a Deus, um coração muitas vezes cheio de tristeza, medo ou mesmo ira. Salvo poucas exceções, as lemanteções voltam-se ao Senhor com confiança no final. P.ex., ver Sl 25; 39; 51; 86; 102 e 120.

3. Salmos de Ação de Graças. A ocasião de um salmo de ação de graças é quando o Senhor respondeu uma oração de lamento. Os três primeiros tipos de salmos formam uma espécie de tríade. O salmista canta hinos quando ele está em paz com Deus, lamentos quando está em desarmonia com Deus e dá graças quando a relação é restabelecida. P.ex., ver Sl 18; 66; 107; 118 e 138.

4. Cânticos de Confiança. Alguns salmos têm na confiança seu estado de ânimo dominante. Esses são freqüentementes curtos e contêm alguma metáfora impressionante que expressa a atitude de confiança do salmista. P.ex., ver Sl 23; 121 e 131.

5. Salmos Reais. Uma vez que Deus, o Rei do universo, é o tema dos Salmos e uma vez que Davi, o rei humano, é tanto salmista como tema de muitos samos, a realeza é um conceito importante no Saltério. Contudo, alguns poucos salmos destacam-se pela intensidade com que focalizam seja a realeza de Deus (Sl 24 e
93) ou o rei humano (Sl 20; 21 e 45).

6. Salmos de Sapienciais. Em geral, pensamos em livros como os Provérbios, Jó, Cantares e Eclesiastes quando falamos em sabedoria bíblica. Nesses livros, encontramos orientações práticas sobre como Deus quer que vivamos nossa vida. Os "salmos de sabedoria" fazem uso de temas encontrados nos livros de sabedoria. Por exemplo, o forte contraste entre o justo e o ímpio encontrado no livro de Provérbios está presente no Sl 1. Além desse, ver Sl 37 e 49 como exemplos.

Estilo Poético. Não se requer nenhum conhecimento especial para reconhecer a qualidade poética do Saltério. Ao invés de sentenças formando parágrafos, os salmos compõe-se de versos poéticos breves e mais ou menos do mesmo tamanho. Essa característica é facilmente reconhecida em um página impressa.

Poesia é comunicação deliberada que reserva atenção especial à sua própria forma. A linguagem poética dirige-se não somente à mente mas à imaginação e às emoções. Dizer "O SENHOR é o meu pastor" (Sl 23:1) é mais do que informar. A metáfora de um pastor evoca um quadro e toca as emoções de um modo que uma afirmação didática não poderia.

Paralelismo é o instrumento poético mais óbvio na poesia do Antigo Testamento. Sl 6:1 é um bom exemplo:

SENHOR, não me repreendas na tua ira,

nem me castigues no teu furor.

Para interpretar as linhas em paralelo, é importante ter mente que a segunda linha continua e desenvolve o pensamento da primeira. No verso acima, a primeira linha refere-se à palavra enquanto a segunda à ação de Deus.

Pode-se encontrar exemplos de linhas que são ainda mais similares (Sl 2:1) e outros em que é difícil de reconheceer a conexão (Sl 2:6). Mas o princípio geral de interpretação consiste em que a segunda metade de um verso poético continua o pensamento da primeira metade. Ver "Introdução à Poesia Hebraica."

Teologia dos Salmos. Assim como o Saltério foi composto durante todo o período do Antigo Testamento, a teologia dos salmos é tão abrangente como a teologia do Antigo Testamento. Martinho Lutero chamou os Salmos de "uma pequena Bíblia e o resumo do Antigo Testamento."

Leitores cristãos dos Salmos apreciam a relação desses cânticos antigos com Jesus Cristo. Jesus falou a seus discípulos após a ressurreição que "importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos" (Lc 24:44). O Antigo Testamento, inclusive os Salmos, ansiavam pela vinda de Cristo, seu sofrimento e sua glória. Jesus e os escritores do Novo Testamento fazem extenso uso dos salmos para expressar o seu sofrimento (Mt 27:46) e sua glorificação (Mt 22:41-46). Além disso, Jesus foi revelado como o objeto de culto dos salmos. Uma ves que Cristo é a segunda pessoa da Trindade, os hinos e lamentações dos salmos são dirigidos a ele assim como ao Pai e ao Espírito. Jesus é, ao mesmo tempo, um cantor dos salmos (Hb 2:12) e seu principal tema. Podemos cantar-lhe nosso louvor, falar-lhe de nossas queixas e petições e agradecê-lo por sua bondade. Nós o exaltamos como nosso Rei, depositamos nele a nossa confiança e olhamos para ele como a encarnação da sabedoria de Deus.

As maldições dos Salmos. Alguns salmos não apenas clamam pela vindicação dos justos mas também para que Deus puna os ímpios (Sl 69:22-28). Tais orações refetem o chamado de Israel à guerra santa como instrumento do juízo de Deus. Com a vinda de Cristo para sofrer o juízo de Deus, o estado de guerra do povo de Deus continua, agora dirigido contra "as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12). Em seu estado de guerra atual, os cristãos receberam o mandamento de não amaldiçoar mas abençoar seus inimigos pessoais, vencendo o mal com o bem (Rm 12:17-21).

Título "Salmos" siginifica "cânticos" e é tirado da Septuainta, a antiga tradução grega do Antigo Testamento. O Novo Testamento usa esse nome (Lc 20:42; 24:44 e At 1:20). A palavra hebraica correspondente, mizmor, ocorre com freqüência nos salmos e significia um cântico ou melodia.


Esboço de Salmos

I. Livro I, Salmos 1—41

II. Livro II, Salmos 42—72

III. Livro III, Salmos 73—89

IV. Livro IV, Salmos 90—106

V. Livro V, Salmos 107—150


Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
*

Sl 1 Como se fora o vestíbulo de um santuário, um dos relativamente poucos salmos de sabedoria introduz a coletânea inteira. Antes de ter uma conversa íntima com Deus, a atitude do leitor para com a lei de Deus precisa ser considerada. A pessoa reta ama e estuda a lei; mas a pessoa ímpia a odeia.

* 1:1

Bem-aventurado. Uma palavra mais enfática do que "feliz"; ser alguém um "bem-aventurado" é desfrutar do favor e da graça especiais de Deus.

Não anda... não se detém... nem se assenta... O homem justo é aqui descrito pelo que ele evita. Há uma progressão para baixo nos verbos "andar", "deter-se" e "assentar-se".

* 1:2

Antes, o seu prazer. O homem justo é descrito como alguém que ama a lei de Deus. "Lei" pode referir-se a um mandamento específico, mas também à Escritura inteira. A pessoa justa cresce, mediante uma aceitação obediente das Escrituras, que exprimem a vontade de Deus.

* 1:3

como árvore. Assim como José prosperou no Egito, assim sucederá ao justo. Ele é comparado a uma árvore luxuriante, sempre florescendo porque há água abundante próxima.

* 1:4

Os ímpios não são assim. O contraste é forte. Os ímpios são comparados a plantas mortas e sem raízes. Um sopro de vento os derruba.

* 1:6

o SENHOR conhece o caminho. Os dois caminhos nesta vida são determinados pela relação do indivíduo com o Senhor. O ideal da retidão tem cumprimento em Jesus Cristo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de Salmos
Salmos

DADOS ESSENCIAIS:

PeROPÓSITO:

Proporcionar poesia para a expressão de louvor, adoração e confissão a deus

Autores:

Davi escreveu 73 salmos. Asaf escreveu 12. Os filhos do Coré escreveram 9. Salomão escreveu 2. Hemán (junto aos filhos do Coré), Etán e Moisés escreveram um cada um. E 51 Smalmos são anônimos. O novo testamento atribui dois dos salmos anônimos (salmos 2:95) ao Davi (vejam-se At 4:25; Hb 4:7.

Data:

Entre os dias do Moisés (ao redor de 1440 a.C.) E o cativeiro em Babilônia (586 a.C.)

Marco histórico:

Em sua major parte, os salmos não tentavam ser narrações de feitos históricos. Entretanto, freqüentemente têm paralelos com acontecimentos históricos, tais como quando Davi se escondia do Saul e quando pecou com o Betsabé.

Versículo chave:

< Tudo o que respira elogie ao Jah. Aleluia > (150.6.

Pessoa chave:

Davi

Lugar chave:

O templo santo de deus

< Olá. Como vai? >

< Bem.

Isto não é exatamente o que chamaríamos uma conversação profunda. Este breve intercâmbio de palavras é comum entre amigos e conhecidos que se cruzam e saúdam com um ou dois clichês. Estes já são parte da vida, e com eles saturamos orações e parágrafos. Mas quando esta é em essência a comunicação entre duas pessoas, suas relações ficam em um nível bem superficial. Às vezes a verbosidad também está cheia de dados e opiniões. utilizam-se palavras que impregnam mais profundo, mas a verdadeira pessoa ainda se esconde detrás delas. Solo quando exteriorizam sentimentos e emoções sinceros um pode conhecer, amar e ajudar à pessoa.

Freqüentemente, os patrões de comunicação superficial se derrubam em nossas conversas com deus. Muito facilmente nos deslizamos sobre linhas muito debulhadas que recitamos por décadas, ou rapidamente lançamos a deus um ou dois clichês e o chamamos oração. Não há dúvida alguma de que deus escuta e compreende estes intentos débeis, mas quando limitamos a profundidade de nossa comunicação, voltamo-nos superficiais em nossa relação com deus. Não obstante, ele nos conhece e quer ter uma comunicação sincera conosco.

Na parte central da Bíblia se encontra o livro dos salmos. Nesta grande coleção de canções e orações se expressa a alma da humanidade, toda a gama de experiências humanas. Não existem os clichês neste livro. Pelo contrário, Davi e outros escritores vertem com sinceridade seus verdadeiros sentimentos, refletindo assim uma dinâmica, poderosa e transformadora amizade com deus. Os salmistas confessam seus pecados, expressam suas dúvidas e temores, pedem ajuda a deus em tempos difíceis, elogiam-no e adoram.

Quando ler o livro dos salmos, verá crentes que clamam a deus das profundidades do desespero, ou que lhe cantam com grande celebração. Mas já seja que estejam no meio do regozijo ou em meio do desespero, sempre os notará lhe expressando com sinceridade a deus seus sentimentos. devido à sinceridade expressa pelos salmistas, ao longo da história os crentes procuraram no livro de salmos o alívio que necessitam durante os momentos de luta e aflição. Unido aos salmistas, subiram que as profundidades do desespero para novos topos de gozo e louvor ao descobrir o poder do amor e do perdão eternos de deus. Permita que a sinceridade dos salmistas o guie em uma relação mais genuína e profunda com Deus.

Bosquejo

LIBERO I SALMOS (1.1-41,13)

Embora os salmos não estão organizados por temas, é muito útil comparar os tema dominantes de cada uma das seções com os cinco livros do Moisés. A primeira coleção de salmos, principalmente escrita pelo Davi, é similar ao livro de Gênese. Assim como Gênese nos conta como a humanidade foi criada, caiu em pecado e logo lhe prometeu redenção, muitos destes salmos falam de seres humanos bentos, cansados e redimidos Por Deus.

LIVRO II SALMOS (42.1-72,20)

Esta coleção de salmos, principalmente escrita pelo Davi e os filhos do Coré, é similar ao livro de êxodo. Assim como êxodo descreve ao Israel, muitos destes salmos descrevem a uma nação arruinada e logo recuperada. Da mesma maneira em que Deus resgatou ao Israel, também nos resgata. Não temos que pensar nas soluções, a não ser ir a Deus com nosso problema e lhe pedir ajuda.

LIVRO III SALMOS (73.1-89,52)

Esta coleção de salmos, principalmente escrita pelo Asaf ou seus descendentes, é similar ao livro do Levítico. Assim como Levítico fala do tabernáculo e a santidade de Deus, muitos destes salmos falam do templo e a coroação de Deus. devido a que Deus é Todo-poderoso, podemos nos voltar para ele para pedir que nos libere. Estes salmos elogiam a Deus porque é Santo, e sua perfeita santidade merece nossa adoração e reverência.

LIVRO IV SALMOS (90.1-106,48)

Esta coleção de salmos, escrita em sua maioria por autores anônimos, é similar ao livro de Números. Assim como em Números se fala da relação do Israel com as nações vizinhas, estes salmos freqüentemente mencionam a relação do supremo reino de Deus com as outras nações. devido a que somos cidadãos do Reino de Deus, podemos manter os acontecimentos e problemas da terra em sua perspectiva adequada.

LIVRO V SALMOS (107.1-150,6)

Esta coleção de salmos, principalmente escrita pelo Davi, é similar ao livro do Deuteronomio. Assim como Deuteronomio mostra especial interesse em Deus e sua Palavra, estes salmos são hinos de louvor e gratidão Por Deus e sua Palavra. A maioria foram compostos com música e se empregavam na adoração. Podemos utilizar estes salmos hoje como os usaram no passado, como um hinário de louvor e adoração. Este é um livro que bem pode fazer cantar a nosso coração.

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

Louvor

Os salmos são canções de louvor a Deus nosso criador, sustentador e redentor. O louvor reconhece, agradece e expressa a grandeza de Deus.

Centrar nossos pensamentos em Deus nos leva a elogiá-lo. Quanto mais o conheçamos, mais poderemos apreciar o que tem feito por nós.

Poder de Deus

Deus é todo-poderoso e sempre atua no momento devido. É soberano sobre qualquer circunstância. O poder de Deus se manifesta nas formas em que se revela na criação, na história e em sua palavra.

Quando nos sentimos impotentes, Deus pode nos ajudar. Sua fortaleza pode superar o desespero em qualquer dor ou prova. Sempre podemos orar que nos libere, proteja e sustente.

Perdão

Muitos salmos são orações intensas onde se pede perdão a Deus. Deus nos perdoa quando confessamos e abandonamos nosso pecado.

Devido a Deus nos perdoa, podemos lhe orar justifica e diretamente. Quando recebemos seu perdão, transladamo-nos do isolamento à intimidade, da culpabilidade ao amor.

Gratidão

Estamos agradecidos a Deus por seu interesse em nós, sua ajuda e sua misericórdia. Não só nos protege, guia e perdoa, mas sim sua criação nos proporciona tudo que necessitamos.

C uando nos precavemos de como nos beneficiamos ao conhecer deus, temos que lhe expressar plenamente nossa gratidão. Quando lhe damos obrigado freqüentemente, cresce a espontaneidade em nossa vida de oração.

Confiança

Deus é fiel e justo. Quando depositamos nossa confiança nele, tranqüiliza nosso coração. devido a que foi fiel ao longo da história, podemos confiar nele nos momentos de provas.

A gente pode ser injusta e os amigos podem nos abandonar. Entretanto, podemos confiar em Deus. Conhecer intimamente a Deus libera da dúvida, o temor e a solidão


Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
ONDE ENCONTRAR AJUDA NO LIVRO DOS SALMOS

parQuando você se sinta:

Afligido: 25; 69; 142

Impaciente: 13 27:37-40

Aflito: 13 25:31-40; 107

Inseguro: 3; 5; 12; 91

Agradecido: 118; 136; 138

Insignificante: 8; 90; 139

Ameaçado: 3; 11; 17

Insultado: 41; 70

Arrependido: 32; 51; 66

Perdido: 23; 139

Apanhado: 7; 17; 42; 88; 142

Preocupado: 37

Cansado ou débil: 6; 13 18:28-29; 40; 86

Rancoroso: 11

Ciumento: 37

Seguro de si mesmo: 24

Com desejos de renunciar: 29; 43; 145

Sem propósito: 14; 25; 39; 49; 90

Com desejos de adorar: 8; 19; 27; 29; 150

Soberbo: 14; 30; 49

Confundido: 10; 12; 73

Solitário: 9; 10; 12; 13 27:40-43

Contente: 19; 96

Temeroso: 3; 4; 27; 46; 49; 56; 91; 118

Culpado: 19; 32; 38; 51

Tenso: 4

Deprimido: 27; 34; 42; 43; 88; 143

Triste: 13

"Destruído": 6; 63

Vingativo: 3; 7; 109

Enganado: 41

Quando se em frente a:

Assassinatos 6:46-83

Exito: 18; 112; 127; 128

Ateus: 10; 14; 19; 52; 53; 115

Heresia: 14

Calunia / insultos 7:15-35; 43; 120

Hipocrisia: 26; 28; 40; 50

Castigo: 6; 38; 39

Malvados 10:35-36; 49; 52; 109; 140

Competência: 133

Mentiras: 5; 12; 120

Crítica: 35; 56; 120

Morte: 6; 71; 90

Crueldade verbal: 35; 120

Perigo: 11

Decisões: 1; 119

Perseguição: 1; 3; 7; 56

Necessitados / doentes: 6; 139

Pobreza: 9; 10; 12

Discriminação: 54

Problemas: 34; 55; 86; 102; 142; 145

Dor: 23; 34

Tentação: 38; 141

Dúvidas: 34; 37; 94

Velhice: 71; 92

Inimigos 3:25-35; 41; 56; 59

Quando queira:

Aceitação: 139

Liderança: 72

Amizade: 16

Milagres: 60; 111

Comunhão com Deus: 5; 16; 25; 27; 37; 133

Oração: 5; 17; 27; 61 Peaz: 3; 4

Confiança: 46; 71

Conhecimento: 2; 8; 18; 19; 25; 29; 97; 103

Descanso: 23; 27

Perdão: 32; 38; 40; 51; 69; 86; 103; 130

Perspectiva: 2; 11

Amparo: 3; 4; 7; 16; 17; 18; 23; 27; 31; 91; 121; 125

Dinheiro: 15; 16; 17; 49

Respostas: 4; 17

Direção: 1; 5; 15; 19; 25; 32; 48

Sabedoria: 1; 16; 19; 64; 111

Esperança: 16; 17; 18; 23; 27

Salvação: 26; 37; 49; 126

Estabilidade: 11; 33; 46

Sanidade: 6; 41

Gozo: 9; 16; 28; 126

Santidade: 15; 25

Humildade: 19; 147

Sustento: 23

Inspiração: 19

Valor: 11; 42

Integridade: 24; 25

Vindicação: 9; 14; 28; 35; 109

Justiça: 2; 7

.

RACIOCINE PARA LER OS SALMOS

Encontrar consolo: Salmo 23

Encontrar-se com Deus intimamente: Salmo 103

Aprender uma nova oração: Salmo 136

Aprender uma nova canção: Salmo 92

Aprender mais a respeito de Deus: Salmo 24

Compreender-se a você mesmo com mais claridade: Salmo 8

Saber como ir a Deus diariamente: Salmo 5

Receber perdão de pecados: Salmo 51

Sentir-se valorado: Salmo 139

Compreender por que deve ler a Bíblia: Salmo 119

Elogiar a Deus: Salmo 145

Saber que Deus tem as rédeas: Salmo 146

Dar graças a Deus: Salmo 136

Agradar a Deus: Salmo 15

Saber por que deve adorar a Deus: Salmo 104

A Palavra de Deus se escreveu para ser estudada, compreendida e aplicada, e o livro de Salmos se disposta mais diretamente à aplicação. Compreendemos melhor os salmos quando deixam que nos caiam em cima e nos empapem como a chuva. Podemos ir aos salmos em busca de algo, mas cedo ou tarde encontraremos a Alguém. Quando lemos e nos aprendemos os salmos, gradualmente descobrimos que em grande medida já são parte de nós. Expressam em palavras nossas mais profundas feridas, desejos, pensamentos e orações. Pouco a pouco nos levam a ser o que Deus tinha pensado que fôssemos: gente que o ama e vive para O.

1:1 O escritor começa seu salmo elogiando o gozo de obedecer a Deus e não escutar aos que o desacreditam ou ridicularizam. Nossos amigos ou sócios podem ter uma influência profunda em nós, freqüentemente em forma muito sutil. Se insistirmos em ter amizade com os que se burlam do que Deus considera importante, veremo-nos levados para o pecado e nos voltaremos indiferentes à vontade de Deus. Esta atitude é igual à brincadeira. Edificam-no em sua fé seus amigos ou a destroem? Os amigos verdadeiros devem nos aproximar de Deus.

1.1ss Deus não julga às pessoas sobre a base da raça, sexo ou nacionalidade. Julga-a sobre a base de sua fé no e a resposta que dão a sua vontade revelada. Os que com diligência tratam de obedecer a vontade de Deus são como árvores sões que dão fruto e que têm grandes raízes (Jr_17:5-8) e Deus promete cuidá-los. A sabedoria de Deus guia suas vidas. Em contraste, os que não confiam no nem lhe obedecem têm vistas sem significado que o vento se leva como se fora pó.

Só existem dois caminhos na vida: o caminho da obediência a Deus ou o caminho da rebelião e destruição. Assegure-se de escolher o caminho de Deus porque sua eleição determinará onde passará a eternidade

1:2 Você pode aprender a seguir a Deus ao meditar em sua Palavra. Meditar significa acontecer tempo lendo e pensando no que tem lido. Além disso significa pensar aproxima em como trocar para viver como a Deus agrada. Conhecer e meditar a Palavra de Deus são os primeiros passos para aplicá-la a seu jornal viver. Se você quer seguir a Deus mais de perto, deve conhecer o que O diz.

1:2 Esta "lei do Jeová" se refere a toda as Escrituras: os primeiros cinco livros do Moisés, os profetas, e os outros escritos. Quanto mais conheçamos o ponto de vista da Palavra de Deus, mais recursos teremos para tomar nossas decisões diárias.

1.2, 3 Há um pingo muito simples de sabedoria nestes dois versículos. Quanto mais nos deleitamos na presença de Deus, mais frutífero seremos. Por outro lado, quanto mais permitamos que os que ridicularizam a Deus afetem nossos pensamentos e atitudes, mais nos separamos da fonte real de alimento espiritual. Devemos ter contato com os incrédulos se é que queremos lhes falar de Deus. Mas não devemos imitar sua conduta pecaminosa. Se você deseja se desesperar-se, passe tempo com os escarnecedores. Mas se deseja felicidad,cultive a amizade dos que amam a Deus e sua Palavra.

1:3 Quando as Escrituras prometem "e tudo o que fazem, prosperará", não significa que sejam imunes ao fracasso ou às dificuldades. Tampouco é uma garantia de saúde, riqueza e felicidade. O que a prosperidade significa nas Escrituras é isto: quando a sabedoria de Deus se aplica em nossas vidas, o fruto (resultados ou produtos derivados) que produz em nós será bom e receberá a aprovação de Deus. Assim como uma árvore absorve a água e produz muitos frutos, nós devemos absorver a Palavra de Deus, para produzir feitos e atitudes que o honrem. Para alcançar lucros que valham a pena, devemos ter a Palavra de Deus em nosso coração.

1:4 O felpa é a coberta exterior (ou casca) que se deve retirar para obter as sementes de grão que estão dentro. O felpa se retirava por meio de um processo chamado debulha e aventamiento. Depois que se cortavam as novelo, eram esmagadas, e logo as peças eram ventiladas ao ar. O felpa é muito leve e o mais mínimo vento o leva, enquanto que o grão bom cai na terra. O felpa é símbolo de uma vida infiel que vaga sem direção. O grão bom é símbolo de uma vida fiel que Deus pode utilizar. Entretanto nós, a diferença do grama, podemos escolher a d


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de Salmos
O Livro dos Salmos 1:72

por W. Thompson Ralph

Prefácio do Editor de Salmos 1:72

O autor das exposições sobre Salmos 1:72 para a Commentary Wesleyan Bíblia é Dr. Ralph W. Thompson, presidente da Divisão de Filosofia e Religião, e Professor de Religião, em Spring Arbor College. Dr. Thompson detém a AB e Th.B. graus de Greenville College, o BD de Winona Lake School of Theology, o STB do Seminário Bíblico, em Nova York, o MA da Ball State University, eo Th.M. e Th.D. graus do Seminário Teológico Batista do Norte.

Dr. Thompson nasceu de pais de fazenda em Toledo, Illinois, em 1910. Após a sua graduação de faculdade, ele casou-se em 1936 a Claribel Hessler. Os Thompsons têm três filhos.

Dr. Thompson é um ministro ordenado da Igreja Metodista Livre. Ele pastoreou igrejas em sua denominação em Norwood e Saratoga Springs, Nova Iorque, em Moca e Tamboril (República Dominicana), em Nogales, Arizona, e em Harvey, Illinois. Ele serviu como diretor de El Instituto Evangelico, Santiago, República Dominicana (1941-45), e como Diretor da Escola Bíblica Nogales mexicana em Nogales, Arizona (1947-1949). Dr. Thompson era um professor de religião na Universidade de Taylor 1950-1955 e de 1959 a 1964. Ele foi chefe do Departamento de Religião na Universidade de Taylor 1952-1955 e 1959 a 1964. Foi também Presidente da Divisão de Filosofia e Religião de 1960 a 1964. Ele assumiu o cargo de presidente da Divisão de Filosofia e Religião da Spring Arbor College, em 1964.

Dr. Thompson é um membro da Academia Americana de Religião, Sociedade Evangélica Teológica, a Associação Nacional de Evangélicos, a Associação Nacional Santidade, eo Wesleyan Theological Society, da qual ele também é o Tesoureiro. Dr. Thompson é um membro da Phi Delta Kappa, e ele está listado no Directory of Scholars americanos (4ª ed.), Quem é quem na educação americana (1967-1968 ed.), e Quem é Quem no Centro-Oeste (1967-1968 ).

Dr. Thompson escreveu o Bible Quiz Texto para o Methodist Juventude Livre (Luz e Vida Press, 1961), ele é um contribuinte para mais ideias sobre Santidade , ed. Kenneth Geiger (Beacon Hill Press), e ele tem sido um colaborador freqüente de periódicos e revistas religiosas.

Professor Thompson é um estudioso do Antigo Testamento reconheceu que, por seus muitos anos de estudo, o ministério pastoral, o serviço missionário, e do ensino universitário, escreveu um comentário acadêmico, prático, rico e esclarecedor sobre Salmos 1:72 para a Commentary Wesleyan Bíblia . Aqui o leigo cristão encontrará rica leitura devocional e do ministro uma riqueza de sermão ajuda. É com sincero e alta comenda de exposições do professor Thompson dos Salmos que este comentário é apresentado aos leitores da Commentary Wesleyan Bíblia .

CHAS. W. CARTER

Presidente e Editor Geral

Wesleyan Comentário Bíblico

Introdução

O livro de Salmos é a coleção mais incomum da poesia já escrita por homem nos tempos antigos ou modernos. Apesar de algumas semelhanças entre ele e alguns outros tipos de literatura das culturas contemporâneas dos vales da Mesopotâmia e do Nilo, e das outras pessoas que viviam ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo, o Saltério ainda está de pé por si só como único na literatura devocional.

O Saltério é a saída dos corações dos homens de piedade que ouviram a voz de Deus, e, no pântano do pecado e do desespero, respondeu a Ele, clamando por salvação. É a quarta explosão da alegria irreprimível e louvor de pessoas que experimentaram o toque criativo de Deus e entrou em vitória espiritual. É as meditações de homens sérios que enfrentaram a vida honestamente e sondado suas profundezas para que soubessem o papel do mal, mas, acima de todos os caminhos de Deus. O que eles nos dão, por seu próprio testemunho, não veio por motivo sozinho, mas pela revelação de Deus. Aqui é o núcleo da fé dos hebreus.

Os Salmos não só surgiu a partir dos encontros do homem com a vida e com Deus, que se tornou a maior forma de expressão de adoração para as gerações de pessoas no templo e na sinagoga. Não foi apenas o hinário de tempos do Antigo Testamento, mas muitos dos salmos sempre tiveram um lugar vital na liturgia do judaísmo.

Os Salmos também têm sido precioso para os cristãos ao longo dos tempos. No Novo Testamento, mais citações e alusões vêm dos Salmos que de qualquer outro livro do Antigo Testamento. Os salmos têm sido a base para cantar e cantar no culto cristão, seja qual for a sua forma. Eles têm sido indispensáveis ​​para o crescimento espiritual. A maravilha é que a literatura brota do Antigo Testamento piedade tem sido capaz de atender às necessidades dos cristãos maduros de todas as idades.

I. TÍTULOS

Ele tem sido habitual no judaísmo para se referir aos Salmos como o tehillim , que significa "louvores". Este título aparece como uma forma singular, tehillah , no início do Sl 145:1 . No Sl 72:20 o termo tephilloth , que significa "orações , "também ocorre. Os dois termos juntos muito bem cobrir o caráter da maioria dos salmos, embora existam alguns, como Sl 1:1 , Sl 24:1 , e 119 que estão interessados ​​principalmente na lei. Há outros que têm traços de Literatura de Sabedoria, como Sl 16:1 , Sl 49:1 e73 .

O título mais familiar para os cristãos é "Salmos", que é derivado do título Septuaginta psalmoi . No entanto, um grande manuscrito Septuaginta, o Códice Alexandrino, emprega o termo psalterion , a partir do qual o Inglês expressão "Saltério" é derivado. O significado básico das palavras gregas centra sobre o uso de instrumentos para produzir música, mas eles têm um significado secundário de cantar com os instrumentos, uma prática conhecida entre os hebreus (conforme Sl 150:1. ).

Um pouco mais de uma centena de salmos têm títulos individuais contendo uma variedade de informações. Alguns dão informações sobre o cenário histórico dos salmos (conforme Sl 18:1 , ​​60 , 90 ). Alguns designar a finalidade dos salmos (conforme Sl 38:1 , Sl 92:1 , Sl 100:1 ,Sl 102:1 ), e outros indicam a melodia para que os salmos são unidas para cantar no culto (conforme Sl 9:1 , Sl 45:1 , Sl 130:1 ). Há títulos que evidentemente designar os instrumentos musicais que acompanham o canto do salmo (conforme Sl 4:1 , Sl 4:6 , Sl 4:8 , 95 , 103 ), bem como aqueles que nomear os tipos de salmos, embora o pleno significado de tal termos como Shiggaion, Michtam, Sheminith, Masquil, Gittith, Muth-Labben, Alamote, Mahalath, Mahalath-Leannoth e Shushan-Eduth não é totalmente compreendido. Mais da metade dos salmos têm uma declaração no título supostamente lidando com a autoria.

II. ORGANIZAÇÃO

Os mais antigos manuscritos da Septuaginta que nos dão tudo, ou quase tudo, do Saltério mostrar uma divisão em cinco vezes em "livros". Isso aparece em muitas traduções para o inglês também. Livro I é composta de Salmos 1:41 , Livro II de Salmos 42:72 , Livro III de Salmos 73:89 , Livro IV de Salmos 90:106 , e Livro V de Salmos 107:150 . Cada livro conclui com uma doxologia (conforme Sl 41:13 Pss. ; Sl 72:18-19 e 137-145 ). 13 1:118-1'>Salmos 113:118 são conhecidos como o Hallel egípcio, e Salmos 120:134 compõem um saltério peregrino, cada um com o título de "Song of Ascents." Estes provavelmente foram cantados pelos peregrinos quando eles se aproximaram de Jerusalém e, em seguida, envolvido em adoração no templo. Sl 135:1 e 136 são Hallelujah Hinos e Salmos 146:150 compreendem um saltério última Hallel .

III. NAMORANDO DOS SALMOS

Os diferentes grupos de salmos deixar claro que nem todos eles vieram do mesmo período histórico. Apesar de várias décadas atrás, era popular para alguns estudiosos a considerar que nenhum dos salmos foi pré-exílico na origem, este ponto de vista, deu lugar ao reconhecimento de que a origem de Davi para muitos dos salmos não deve ser levemente negado.

Setenta e três salmos são atribuídas a Davi em seus títulos, mas não é de todo certo que a frase "Davi" refere-se, em todos os casos, a autoria direta. A preposição hebraica le , traduzida como "de" em versões em inglês, tem muitas nuances de significado.Pode designar "pertencente a", "sobre", "para", "dedicado", ou "no estilo de." Desde que um é livre de um preconceito contra a crença de que o monoteísmo foi uma característica do início religião hebraica, há há nenhuma razão convincente para a remoção desses salmos a partir do período de Davi. As Escrituras são bem definida ao considerar que Davi era um músico talentoso, poeta e cantor (2Sm 1:19 ; 3:. 2Sm 3:33f ; 2Sm 23:1 ).

Como um todo os salmos têm tão pouca referência histórica em seu conteúdo que datação precisa da maioria dos salmos não davídicos pode ser pouco mais que conjecturas. Que alguns vieram de postexilic vezes pode ser bastante bem deduzida a partir de certas declarações dentro alguns salmos, mas que qualquer veio de tempo dos Macabeus (165 BC ff.) parece completamente impossível. É melhor para concluir que o Saltério foi arranjado tanto quanto temos agora na época de Esdras e concluída no prazo máximo de 400 AC

IV. CARACTERÍSTICAS POÉTICOS

O traço marcante da poesia hebraica é o paralelismo. Normalmente duas frases estão ligados entre si, menos frequentemente três frases e raramente quatro. Existe uma variedade de modos para relatar o conteúdo destas frases ligadas umas às outras, mas basicamente três métodos são predominantes. Estes métodos são sinônimos, antitético, e paralelismo sintético.

No paralelismo sinônimo duas frases dizer a mesma coisa de uma maneira um pouco diferente. Alguns exemplos são Sl 1:2 , Sl 5:6 , Sl 5:7 , Sl 5:8 .

Outros tipos menos comuns de paralelismo são o clímax (ou "escada-like"), o emblemático, eo chiastic ou introvertido. O paralelismo climactic constrói pensamentos adicionais sobre a declaração inicial. O primeiro versículo nos Salmos é desse tipo (Sl 1:1 . Paralelismo emblemático tende a fazer uma comparação, empregando similes (ver Sl 1:4. ; Sl 137:5 ).

Uma compreensão de paralelismo é útil na obtenção de insights sobre formas de pensar dos salmistas; eo emparelhamento de palavras, o que é comum em tipos sinônimas e antitéticas, muitas vezes proporciona uma compreensão mais clara de nuances de significado que os termos-chave pode ter na língua hebraica.

Uma segunda característica importante da poesia hebraica é o seu padrão de ritmo. Para o salmista o número de sílabas acentuadas não contava; apenas as principais palavras acentuadas eram importantes. Estes foram dispostas de forma a relação entre si.

A unidade básica de um verso hebraico é a "linha" ou stichos , e há pelo menos dois deles em um verso. Esse versículo é chamado um dístico . Se existem três linhas, o verso é chamado de tristich . As duas linhas de um dístico são equilibradas, com uma notável exceção. O número de palavras maiores acentuados em um stichos é igual ao número dos outros stichos . O número mais comum é de quatro em um stichos e quatro no outro. Outro número muito comum é três principais palavras acentuadas pareados por outros três, ou duas palavras acentuadas pareados por dois na segunda stichos . Estes padrões de ritmo pode ser simbolizada Ct 4:4: 3, ou Sl 2:2: Sl 3:3 , há vinte e duas seções de oito versos cada. Em cada seção a primeira palavra hebraica de cada verso começa com a letra alfabético atribuído a essa seção. Pode-se com a justificação chamar cada seção uma estrofe. Outras unidades estrofe deve ser determinada pelo conteúdo de cada salmo, e aqui os alunos dos Salmos tendem a diferir em suas opiniões.

V. TIPOS DE SALMOS

Embora o Saltério é organizada de acordo com os livros e de acordo com os grupos dentro de cada livro, não está organizado de acordo com o conteúdo dos salmos. Muitas vezes, orações, hinos e meditações são misturados de forma indiscriminada. Apesar deste fato, os estudiosos têm explorado vários métodos de agrupamento dos salmos de acordo com a natureza do seu conteúdo, ou de acordo com a sua função na adoração.

Um grupo de Maio os salmos de acordo com o conteúdo da seguinte maneira: (1) reflexões sobre a vida, (2) reflexões sobre o problema do mal, (3) Deus em relação à natureza, (4) Deus em relação à história, (5) imprecações (6), meditações sobre a lei, (7) Meditações sobre perfeição, (8) meditações tocam na vida futura, (9) meditações sobre o Reino de Deus, (10) Meditações sobre a promessa messiânica, (11) orações de arrependimento, (12) súplicas de desespero, (13) depoimentos de perdão e confiança.

Os salmos podem ser organizados de acordo com temas gerais de uma maneira diferente. McFadyen sugeriu que eles sejam classificados como: (1) salmos de adoração, (2) salmos sobre o domínio de todo o mundo de Deus, (3) salmos sobre o rei, (4) Salmos de reflexão, (5) salmos de acção de graças, (6) salmos para ocasiões de culto, (7) salmos sobre a história (8), salmos de imprecação, (9) salmos penitenciais, (10) Salmos de petição (11), salmos acrósticos.

A tendência popular nas últimas décadas tem sido a de classificar os salmos de acordo com a sua função no culto público e privado. Este foi iniciada por Gunkel sobre a virada do século. Ele sentiu que o formato literário de um salmo correspondeu ao seu papel na adoração, então ele propôs o conceito de "tipos" de salmos. Paterson tem seguido esta sugestão e tem defendido os seguintes tipos: (1) hinos de louvor, (2) lamenta da comunidade, (3) salmos reais, (4) lamenta do indivíduo, (5) ação de graças do indivíduo, (6) bênçãos e maldições, (7) salmos peregrino, (8) ação de graças da comunidade, (9) lendas, (10) salmos lidar com a lei, (11) salmos proféticos, (12) salmos de sabedoria, (13) misturado tipos.

VI. OS ENSINAMENTOS DOS SALMOS

Informações sobre a relação de Deus com o seu povo está em toda parte presente nos Salmos. Não há inquéritos estendido para a essência de Deus, mas muitas declarações sobre sua relacionamentos jogar uma grande quantidade de luz sobre a Sua natureza.

Os salmistas eram bastante definido em afirmar a singularidade de Deus, que só Ele é verdadeiramente Deus. Apesar de tais passagens como Sl 77:13 e Sl 86:8 declara sem hesitação que os ídolos são inúteis.

A doutrina de que o Senhor Deus é o Criador de todas as coisas e ao Senhor de toda a história é posta sobre a singularidade e do poder de Deus. Por trás de toda atividade natural e por trás de todos os assuntos dos homens, Deus permanece como soberano, como juiz e como Redentor.

Os salmistas gostava de repetir palavras preferidas do vocabulário que descrevem a natureza de Deus revelada ao homem. Palavras como santo, misericórdia, bondade, fidelidade, justiça, verdade, amor, compaixão, glória, majestade, honra, etc. desempenham um papel importante em suas expressões devocionais. Deus é justo, mas Ele não é dura; Ele é firme, mas Ele não é razoável. Ele é digno de o melhor homem pode oferecer a Ele.

Os salmistas sempre assumiu a realidade de Deus como Pessoa, independente da natureza, mas sempre trabalhando por ele, e independente do homem, embora constantemente lidando com ele. Deus está relacionado com o seu povo por meio de um convênio. Os acontecimentos que envolveram a tomada da aliança no Sinai são os pontos focais da maioria dos salmos históricos, mas a aliança davídica também ocupa a atenção de vários dos salmos.

As realidades da existência humana foram confrontados diretamente pelos salmistas. A finitude e de criatura do homem foram medidos por eles em termos de grandeza, o poder de Deus, de modo que havia dois pólos para seus conceitos religiosos, infinito necessidade do homem e misericórdia ilimitada de Deus. Além de Deus, o homem não possui nem vale a pena nem destino, pois estes não são inerentes ao homem, nem podem ser atingido por sua própria ingenuidade. O homem se torna algo apenas como Deus vivifica e forja uma relação de comunhão com ele.

Os salmistas sabia o impacto total do sofrimento, desespero, culpa, medo e desprezo, que resultam da participação numa sociedade pecaminosa. Eles sabiam que a futilidade, a falta de sentido, que o fato incontestável da morte impõe a vida. Eles sabiam que as frustrações que classificam a injustiça social pode gerar na alma. Eles sabiam que a amargura da auto-piedade que é inerente aos distúrbios emocionais que muitas vezes surgem quando Deus atrasa Sua execução da justiça sobre a terra. Eles lutaram com tudo isso; mas em Deus, eles encontraram a vitória, coragem, fé e amor. Eles não chafurdar para sempre na derrota. Eles entraram reinos de maturidade espiritual e tinha gosto de alma nutrição nunca conhecido por adoradores de ídolos pagãos. Ao fazê-lo eles experimentaram os aspectos da vida eterna que é pouco compreendida, exceto que a morte não pode destruí-lo. Para isso, eles se atreveu a depor.

Nas experiências dos salmistas, como registrado nos Salmos, o Espírito de inspiração de Deus era dramaticamente ativa. Não há um salmo em que Deus está ausente. No mesmo seus momentos mais sombrios, o Espírito de Deus estava ativamente envolvê-los em uma relação dinâmica. Eles nem sempre eram imediatamente conscientes da Sua presença, mas presente Ele era de fato. Mesmo na hora em que a consciência do divino foi o mais maçante, e as suas palavras a mais severos, Ele iria tocar sua alma, e eles foram vivificados em uma explosão de alegria surpreso (conforme Sl 13:5 ). Houve momentos em que o toque parecia afundar sob uma nuvem (conforme Sl. 89 ), mas com confiança pode-se supor que os grandes hinos de louvor predominantemente surgiu de as vitórias que Deus concedeu os salmistas. Assim, o que a compreensão dos salmistas tinham da natureza de Deus, do pecado e da natureza de suas próprias necessidades, veio a eles como uma comunicação de revelação da verdade durante esses momentos de luta livre, na presença de Deus.

O Espírito de inspiração de Deus também estava presente no ato de registrar as contas de luta alma e alma vitória nas formas de orações, hinos e meditações. O Espírito era ativo para que a realidade da relação Deus-salmista e a concretude de suas interações ser borrada e distorcida. Assim é que os salmos continuam a verdadeira imagem dos múltiplos aspectos das relações de Deus com o homem, tão verdadeiro que eles maravilhosamente desvendar o ser interior do homem e servir como um veículo adequado de testemunho e súplica para o cristão mais maduro.

Para os salmistas, a piedade era um modo de vida, um exercício de pé diante do Senhor, não é primariamente um exercício de falar e discutir com outros homens. Antes de este modo de vida jamais poderia começar deve haver confissão, entrega e fé. Na entrada para o caminho, há uma divisão das maneiras que exige escolha. Não existe um caminho do meio. Descer uma viagem estrada o ímpio, o tolo, o profano. Descendo a outra estrada a pé os justos, os sábios, os santos que não querem nada, mas a plenitude de Deus em suas vidas. Sem exceção os salmistas escolheu seguir o caminho da vida.

G. HERBERT LIVINGSTON


Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
Sl 1:1 ), ele não pode realizar-se enquanto ele anda em pecado.

O salmista deixa claro que aquele que é abençoado (feliz, ajustado, percebendo-se) caracteriza-se pelo seguinte:

(1) Ele não ceder à tentação (compromisso) - não anda segundo o conselho dos ímpios . O primeiro passo para longe de Deus, mas geralmente começa com um ligeiro desvio.

(2) Ele não se rebelam contra Deus- nem se detém no caminho dos pecadores . Um pouco de afastamento de Deus persistiu em torna um rebelde contra Deus.

(3) Ele não despreza Deus e righteousness- nem se assenta na roda dos escarnecedores . Esta é a terceira fase da partida de Deus: quem comprometido com o pecado e continuou a se rebelar contra o Senhor agora senta-se em uma atitude fixa de rebelião, na verdade, desprezando o caminho de Deus e ridicularizando aqueles que andam aí. Adão Clarke diz:

A grande lição a ser aprendida com o todo é, o pecado é progressiva : um mal propensão ou ato leva a outra. Aquele que age por mau conselho, em breve poderá fazer maldades ; e quem se abandona a maldades , pode acabar com sua vida em total apostasia de Deus.

Muitos nunca chegar à terceira fase nesta vida, ainda são tão certamente perdido como aqueles que o fazem.

B. SEUS ASPECTOS POSITIVOS (Sl 1:2)

2 Mas o seu prazer está na lei do Senhor;

E na sua lei medita de dia e de noite.

3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas,

Isso dá o seu fruto na estação própria,

E cuja folha não vos cai;

E tudo quanto fizer prosperará.

Passando do pecado é apenas o começo da auto-realização. O salmista agora enfatiza suas características positivas:

(1) A contemplação da Palavra de Deus é o seu prazer. Ele ama a lei de Deus, porque ele ternamente ama a Deus e porque ele acredita que a lei divina de ter sido dada para o bem das criaturas de Deus. Operando de acordo com as leis para o qual ele foi feito, o homem encontra a liberdade. Como o escritor de outro salmo declara:

Então devo observar a tua lei continuamente

Para todo o sempre .

E eu andará em liberdade;

Por eu ter procurado os teus preceitos .

(Sl 119:44)

(2) A obediência à Palavra de Deus faz o seu futuro brilhante.

(A) A sua vida tem uma razão. A plantado árvore sugere tanto a finalidade e os cuidados de quem planta-lo. O homem obediente encontra esse fim e sabe que o cuidado.

(B) Ele dá fruto na estação própria. Não importa quão grave é a "seca" de problemas pode tornar-se, o homem que continua a encantar ... na lei do Senhor será alimentado pelas correntes de infinita graça até de velhice (Sl 92:14 ). Essa prosperidade não pode ser em áreas de desenvolvimento económico, social ou física; embora normalmente a manutenção da lei de Deus irá aumentar a sua prosperidade, aumentar a sua afinidade com pessoas boas, e melhorar a sua saúde física. Mas, seja como for, é certo que as coisas espirituais em tudo quanto fizer prosperará .

II. O CAMINHO DA frustração pessoal (Sl 1:4-6.)

4 Os ímpios não são assim,

Mas são como a palha que o vento driveth distância.

5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo,

Nem os pecadores na congregação dos justos.

6 Porque o Senhor conhece o caminho dos justos;

Mas o caminho dos ímpios perecerá.

Tendo esboçado brevemente o caminho da auto-realização, o salmista agora se volta para a alternativa de vida, o caminho da rebelião contra a lei de Deus.

A. É O QUE PRECEDE IN REVERSE

Com a análise enigmática diz ele, Os ímpios não são assim: o caminho da rebelião contra Deus leva à frustração.

B. ELE CONTINUA A PIORAR

Nota carece estes fatal:

(1) Eles são, sem caráter: como a palha que o vento driveth longe . Muito orgulhosa durante a vida a ceder à vontade divina, quando os ventos joeira de julgamento golpe, eles não terão essas qualidades que fazem um agradável a Deus.

(2) Eles serão sem justa causa: a ímpios não subsistirão no juízo . Basicamente, o salmista parece prever o julgamento final. Ele não deve ser assumido, no entanto, que o julgamento é reservado inteiramente para a vida futura.

(3) Eles serão sem companhia. Naquele dia eles vão estar plenamente conscientes de que eles que escolhem ficar com os pecadores, durante a vida não deve ficar na congregação dos justos na hora da morte.

(4) Eles serão sem aceitação. Isto é sugerido antiteticamente pelas palavras, o Senhor conhece o caminho dos justos; mas , etc.

(5) Eles serão sem segurança: o caminho dos ímpios perecerá .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de Salmos
Notas introdutórias

  • Nome
  • Salmos origina-se de uma palavra grega que significa "louvores em poemas acompanhados de música". O nome hebreu é tehillim, que sig-nifica "louvores". Nem todos os sal-mos são hinos de louvor, mas muitos o são. Salmos é o hinário da nação judia, e alguns salmos constam dos hinários cristãos. Lutero fundamen-tou o hino "Castelo forte é nosso Deus" no Sl 46:0.

  • Propósito
  • Salmos é uma coletânea muito pes-soal de cânticos e poemas. Com o passar dos séculos, os judeus adapta-ram seu conteúdo para o incorporar na adoração e na devoção pessoal deles. Nessa coletânea, encontramos orações de sofredores, hinos de lou-vor, confissões de pecado e de fé, hi-nos sobre a natureza e cânticos que ensinam a história dos judeus, e, em cada um deles, o ponto central é a fé no Senhor. O escritor, quer rememo-re a história, quer levante os olhos para o céu, quer olhe para seus pro-blemas, contempla, acima de tudo, a fé no Senhor. Os salmos ensinam- nos a ter um relacionamento pessoal com Deus à medida que lhe conta-mos nossas dores e necessidades e meditamos a respeito da grandeza e da glória dele.

  • Poesia hebraica
  • Com freqüência, a poesia ocidental baseia-se na rima, mas não a poesia oriental. Ela baseia-se basicamente no que chamamos de paralelismo, isto é, a relação entre os versos. No paralelismo sinônimo, o segundo verso reafirma o primeiro, como em Sl 15:1: "Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?". O paralelismo antitético é exata-mente o oposto disso: os versos contrastam um com o outro. Um exemplo disso é Sl 37:9: "Por-que os malfeitores serão extermina-dos, mas os que esperam no Senhor possuirão a terra". Sl 19:8-19 (veja He 10:1-58); o sumo sacerdote do sal-mo 110 (veja He 7:17-58); a pedra do salmo 11 8:22-23 (veja Mt 21:42 exalta as virtudes da Palavra do Senhor (veja também SI 19), e os judeus usam os salmos 113—118 na celebração da Páscoa.

  • Autores
  • Embora usualmente associemos o livro de Salmos a Davi (seu nome está em 73 deles), alguns salmos são anônimos, e outros são de au-tores diversos: Asafe (50, 73—83), Salomão (72, 127), os filhos de Corá (42—49, 84—85, 87—88), Etã (89) e Moisés (90). Alguns salmos de Davi refletem o que ele estava vi- venciando no momento, como a re-belião de seu filho Absalão (3), sua vitória sobre Saul (18), seu pecado com Bate-Seba (32, 51), seu estra-nho comportamento em Gate (34,
    56) e seus anos de exílio no deserto (57, 63, 142).

  • Esboço
  • Como os salmos são unidades se-paradas, não há necessidade de uma análise da estrutura do livro. Ele tem cinco divisões, e cada uma delas termina com ação de graças: 1—41, 42—72, 73—89, 90—106, 107—150.


    Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
    O tema desse salmo é a alegria do devoto e o julgamento do ímpio. Po-demos traduzir o versículo 1 desta forma: "Oh, a alegria do homem!". Em qualquer lugar da Bíblia, vemos que Deus dá alegria ao obediente (mesmo em meio à provação) e, no fim, sofrimento ao desobediente. O Senhor vê apenas duas pessoas nes-te mundo: a piedosa, que está "em Cristo", e a ímpia, que está "em Adão". Veja 1Co 1:5:22,49. Vejamos essas duas pessoas.

    1. A pessoa que Deus abençoa (Sl 1:1-19). O Senhor sempre quis que a raça hu-mana desfrutasse de suas bênçãos. Ef 1:3 afirma que os que crêem em Cristo são "abençoado[s] com toda sorte de bênção espiritual". Como somos ricos nele! Infelizmen-te, muitos cristãos não "possuirão as suas herdades" (Am 1:7) nem des-frutarão as bênçãos em Cristo. Esses versículos descrevem o tipo de cris-tão que Deus abençoa.

      1. A pessoa separada do mundo (v. 1)

      Compara-se a vida cristã a uma ca-minhada (veja Ef 4:1,Ef 4:17; Ef 5:2,Ef 5:8,Ef 5:15).

      Ela inicia-se com o passo de fé de crer em Cristo e prossegue quando damos passos de fé adicionais na obediência à sua Palavra. O cami-nhar envolve avanço, e os cristãos devem fazer progressos na aplicação das verdades bíblicas em sua vida di-ária. No entanto, o crente pode an-dar "nas trevas", afastado da vontade do Senhor (1Jo 1:5-62). As pessoas que Deus abençoa são cuidadosas em seu caminhar: embora elas este-jam no mundo, não são do mundo. Em contraste, não é necessária muita imaginação para pensar na pessoa que caminha perto do pecado, de-pois pensa a respeito dele e, por fim, senta-se para usufruir os "prazeres transitórios do pecado" (He 11:25). Vemos essa triste evolução na de-sobediência de Pedro. Jesus dissera que Pedro se afastasse Co 18:8), mas ele, em vez de fazer isso, caminha atrás de Jesus (18:15). A seguir, nós o vemos em meio a um grupo ao qual não deveria se unir (18:
      18) e logo de-pois estava sentado perto do fogo (Lc 22:55). Você sabe o que aconteceu: ele caminhou direto para a tentação e negou seu Senhor três vezes. Se os cristãos começam a ouvir os conse-lhos (avisos, planos) dos ímpios, logo adotam o caminho deles na vida e, no fim, concordam com eles.

      1. A pessoa embebida na Palavra (v. 2)

      As pessoas que Deus abençoa não se deleitam com o que pertence ao pecado e ao mundo; deleitam- se na Palavra do Senhor. É o amor à Bíblia e a obediência a ela que trazem bênçãos para a nossa vida. Veja Js 1:8. As pessoas que o Senhor abençoa não apenas lêem a Bíblia todos os dias, mas estudam- na, memorizam-na e meditam a res-peito dela dia e noite. A Palavra do Senhor controla a mente delas. Por isso, são guiadas pelo Espírito e ca-minham nele. Para a alma, a medi-tação representa a mesma coisa que a digestão para o corpo. Significa entender a Palavra, pensar cuidado-samente a respeito dela e aplicá-la a nossa vida, tornando-a uma parte de nossa pessoa interior. Veja Jere-mias 15:16, Ezequiel 3:3 e Apoca-lipse 10:9.

      1. A pessoa que fica próxima à água (v. 3)

      A água de beber é um símbolo do Espírito Santo de Deus Oo 7:37-39). Esse versículo compara o cristão à árvore que obtém água das nas-centes escondidas sob a areia seca. O mundo é um deserto que nunca satisfaz o crente consagrado. Deve-mos aprofundar nossas raízes espi-rituais nas coisas de Cristo, e delas tirar a água espiritual da vida. VejaJr 1:7-24; Sl 92:12-19. Não há frutos se a árvore não tiver raiz. Muitos cristãos preocupam-se mais com as folhas e os frutos que com as raízes, mas a raiz é a parte mais importante. A menos que os cristãos, todos os dias, passem um tempo em oração e no estudo da Palavra e permitam que o Espírito os alimente, eles secarão e morre-rão. O cristão que se vale da vida espiritual em Cristo será frutuoso e bem-sucedido na vida de fé. Quan-do os cristãos deixam de dar frutos, é porque alguma coisa aconteceu às raízes (Mc 11:12-41,Mc 11:20; e veja Lc 13:6-42). Que tipo de fruto devemos produzir?Veja Rm 1:13 e 6:22; Gl 5:22-48; He 13:15 e Cl 1:10.

      Nos versículos 1:3, obviamen-te, esse exemplo de perfeição é Je-sus Cristo. Ele é o Caminho (v. 1), a Verdade (v. 2) e a Vida (v. 3); veja Jo 14:6.

      1. A pessoa que Deus julga (Sl 1:4-19)

      "Não são assim." Isso significa que tudo que a pessoa devota usufrui e vivência não é verdade na vida do ímpio. Compara-se o devoto a uma árvore forte, permanente, bonita, útil, produtiva. Compara-se o ímpio à palha — ele não tem raízes, o ven-to sopra-o, é inútil para os planos de Deus e não é bonito nem produtivo. EmMt 3:10-40, João Batista usa uma imagem semelhante quando descreve Deus como o segador que limpa a eira e separa o trigo da palha. Ele "queimará a palha". Veja também Sl 35:5 e 21:18. É uma tragé-dia que as pessoas passem a vida na terra como palha e, no que se refere às coisas celestiais, não atinjam nada.

      Há um julgamento futuro? O versículo 5 informa que sim. É cla-ro que o Antigo Testamento não fornece a explicação completa a respeito do julgamento futuro como o Novo Testamento faz. Para o cren-te em Cristo, não há julgamento do pecado (Jo 5:24; Rm 8:1), mas para o ímpio há "certa expecta- ção horrível de juízo" (He 10:27). Ap 20:11-66 descreve esse julgamento do perdido. Não have-rá cristãos em cena, apenas os não- salvos. No julgamento, revelar-se-á o verdadeiro caráter dos perversos; eles serão vistos como palha, almas perdidas e indignas. Quando o ver-sículo 5 afirma que eles "não preva-lecerão" no julgamento, não quer dizer que serão absolvidos; antes, significa que não resistirão ao jul-gamento. Esses indivíduos, quando abrirem-se os livros, se ajoelharão para confessar os pecados e a ver-dade da Palavra e do Filho de Deus (Fp 2:9-50). Nunca $e permitirá que os ímpios entrem na congregação celestial dos justos, mesmo que na terra fossem membros de grupos re-ligiosos. VejaMt 7:21-40.

      Na Bíblia, a palavra "conhe-cer" significa muito mais que o en-tendimento intelectual de quando dizemos: "Conheço o nome dos 12 apóstolos". Além disso, ela abrange a noção de escolha e cuidado. "O

      Senhor conhece os que lhe perten-cem" (2Tm 2:19). "Conheço as mi-nhas ovelhas [...]. Assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai" Oo 10:14-15). A declaração de Cristo para o perdido é: "Nunca vos conheci" (Mt 7:23). O Senhor conhece o caminho do justo: ele planejou-o, marcou-o (Ef 2:10) e ele mantém os olhos no justo enquanto ele trilha esse caminho. A vida da pessoa devota é o plano eterno de Deus! O que ele diz, aonde vai, o que faz — tudo tem conseqüências eternas. Contudo, em relação ao ímpio, "cada um se desviou pelo caminho" (Is 53:6). A vereda do jus-to leva à glória (Pv 4:1 Pv 4:8), mas o ca-minho do ímpio perece.

      O versículo 6 apresenta-nos o conhecido ensinamento dos "dois caminhos". Jesus finalizou o Ser-mão do Monte com essa imagem (Mt 7:13ss), e ela é mencionada ao longo de Provérbios (Pv 2:20; Pv 4:14; Pv 4:24-20? Isso se inicia com a entrega ao Senhor, a entrega de tudo que somos e temos (Rm 12:1-45). Isso envolve passar tempo com a Palavra de Deus, lendo-a e medi-tando a respeito dela. Isso significa ter uma vida separada do mundo (não isolada, é claro, mas separa-da de suas profanações). Isso exige uma vida cujas raízes fixam-se nas riquezas do Senhor. Abençoada é a vida que traz satisfação aqui e na vida futura.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Salmos
    O Livro dos Salmos

    Análise

    Qualquer esboço do Livro dos Salmos tem de ser geral, visto que os salmos individuais evidentemente não foram colecionados dando-se atenção ao assunto ventilado ou ao autor. É possível que considerações musicais, pelo menos em parte, tenham influído no arranjo atual. O Saltério é dividido em cinco livros, cada um dos quais é assinalado no fim por uma doxologia. Mais significativo que algum esboço geral, no estudo dos salmos, é a sua classificação de conformidade com os assuntos explorados.
    Os salmos, metade dos quais são atribuídos a Davi, o suave cantor de Israel, conforme os seus títulos, vêm quase todos do período áureo de Israel, isto é, cerca de 1000 a.C. Sem dúvida, alguns deles foram escritos mais tarde, até mesmo no tempo do cativeiro (por exemplo SI 137). Expressam grandes verdades em estilo poético, calculado para atingir as cordas mais profundas do coração. Deveríamos aprender a lição que nos dão, de que o conhecimento intelectual não é o bastante, o coração também deve ser tocado pela graça remidora de Deus.

    A poesia hebraica não consiste em rima, mas principalmente em repetição de pensamento numa cláusula paralela, como seja: "Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades" (Sl 103:10). A atenção a esse paralelismo, pode ajudar-nos ocasionalmente a interpretar palavras obscuras, pelo paralelo mais claro. Outro artifício frequentemente encontrado na poesia hebraica é a dramatização. Davi não escrevia apenas para si mesmo; também escrevia para os outros. Usando o mesmo artifício poético, Shelley escreveu "A Nuvem", recontando as experiências de uma nuvem na primeira pessoa do singular, Os salmistas escreveram por todos nós, e podemos reputar suas orações e louvores como nossas próprias orações e louvores. Quando interpretamos os salmos messiânicos, precisamos relembrar que, nesse caso, Davi também escreveu na primeira pessoa, ainda que exiba, com vívidos detalhes, às experiências do Messias.

    Cerca de metade dos salmos pode ser classificada como orações de fé em tempos angustiosos. Salmos preciosos tais como os de número 23, 91 e 121, além de muitos outros, nos sustentam em períodos da mais profunda necessidade. Faríamos bem em decorar e relembrar esses salmos freqüentemente, a fim de sertnos fortalecidos pela Palavra para quando vierem os dias de provação. Cerca de outros quarenta salmos foram dedicados ao tema do louvor. A nota de louvor a Deus deveria fazer parte da respiração do crente, e salmos, tais como os de números 100:103 deveriam ter uma participação em nossas devoções diárias.

    A classificação detalhada dos salmos é empresa difícil, visto que são altamente poéticos, e um salmo pode tocar em diferentes temas. Porém, podemos aqui sugerir diversas cgtegorias: Salmos do Homem Reto representadosPv 1:15, Nu 2:22, 40, 41, 45, 68, 69, 89, 102, 109, 110 e 118. Alguns deles são tipicamente messiânicos, ou seja, escritos acerca de nossas experiências gerais, mas aplicados a Cristo. Outros são diretamente preditivos, como os salmos 2:45-110, que predizem a vinda do Rei messiânico. Em Sl 45:6, o Messias aparece como Deus; no Sl 110:0, Ele é o rei-sacerdote e Senhor de Davi; no Sl 2:0; 2Sm 1:17; 2Sm 23:1). OSl 18:0 também teria sido escrito por ele. Essa reputação de Davi como músico é muitas vezes mencionada (2Sm 23:1; 1Sm 16:18; Jl 6:5). Os livros de Crônicas são bastante explícitos ao dizerem que Davi reuniu coros para o templo e compôs salmos para os mesmos (1Cr 16:4, 1Cr 16:5-; 1Cr 25:1-13). Os enigmáticos termos musicais dos títulos têm sido freqüentemente associados nos livros de Crônicas com a obra de Davi (1Cr 15:20, 1Cr 15:21; 1Cr 16:4; compare-se os títulos dos salmos 46:12-38; e dosSl 105:1; Sl 148:1; e outros). Finalmente, Jesus Cristo alicerçou um importante argumento sobre a validade do título doSl 110:0 (Mc 12:36). Não parece haver qualquer evidência positiva contra o ponto de vista tradicional de que a maioria dos salmos foi escrita por volta do ano 1000 a.C., conforme os títulos afirmam. Nova evidência, baseada nos Papiros do Mar Morto nos proíbe colocar qualquer dos salmos numa data tão posterior como o século II a.C., conforme alguns eruditos o faziam no passado.


    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
    1.1- 3 A descrição do homem verdadeiramente feliz.
    1.1 A descrição negativa daquilo que não faz. Nota-se o caminho do pecado, sempre piorando: anda, detém-se, assenta-se.
    1.2 A descrição positiva daquilo que é. Seu deleite não está nos prazeres deste mundo, mas na Palavra de Deus.
    1.3 O resultado deste tipo de vida: a vitalidade, como a de uma árvore, a estabilidade, sendo firmemente plantada, a produtividade, simbolizada pelo fruto da árvore; a prosperidade, em todos os seus atos.

    1.4- 6 A descrição do homem ímpio, que está longe de Deus.
    1.4 Contrasta-se fortemente com o homem feliz. Os ímpios são todos aqueles que estão fora de Cristo. São como a moinha que não tem vida nem conteúdo nem valor, e que facilmente é levada ao espaço.

    1.5 O resultado da vida do ímpio: a punição eterna (conforme Ap 20:11-66).

    1.6 Existem apenas dois caminhos, com dois destinos diferentes; é nossa atitude para com Cristo que determina nossa sorte eterna (conforme 1Jo 5:10-62; Jo 3:18).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Salmos
    Salmos

    JOHN W. BAIGENT (1—
    72) LESLIE C. AT.T.EN (73—150)

    I) A formação do Saltério

    O livro de Salmos é uma coleção de poemas religiosos. (Acerca da poesia dos Salmos, v. “Introdução aos livros poéticos e sapien-ciais”.) A descrição que se dá costumeiramente ao Saltério na sua presente forma, como o hinário e livro de oração do templo pós-exílico, certamente não está longe da verdade. Mas, como no caso de todo hinário moderno, o seu conteúdo tem diversas origens. Ele é dividido em cinco seções ou livros: SL 1—41; 42—72; 73—89; 90—106 e 107— 150. Cada livro termina com uma doxologia acrescentada pelos compiladores, e Sl 150:0; 146—150). Os salmos 93—99 formam uma coleção temática, tratando de Deus como um Rei ou Juiz universal.

    A formação do Saltério certamente foi um processo gradual. O período principal de composição parece ter abarcado os quatro séculos da dinastia davídica (c. 1000 a.C.— c. 600 a.C.), mas tanto naquela época quanto no
    exílio e depois dele ocorreu a obra de compilação e edição sob a supervisão do Espírito de Deus até a conclusão desse monumento inspirado e inspirador para a glória de Deus.

    II) Os diferentes tipos de salmos

    A literatura tem as suas próprias convenções, e a poesia hebraica antiga não foi exceção. Ê evidente que há duas formas de se dirigir a Deus, por meio de um pedido ou do louvor, e é com base nessas duas formas que se desenvolveu toda a salmodia de Israel. O desenvolvimento alcançou níveis altamente sofisticados e técnicos.


    1) Um tipo muito comum de salmo é o que os estudiosos chamam de lamento; um terço dos salmos está nessa categoria. E uma oração a Deus com um pedido de ajuda em tempos de crise. Há dois tipos principais: o lamento da comunidade, que é expresso na primeira pessoa do plural, e o lamento do indivíduo, que é expresso na primeira pessoa do singular. Podemos encontrar exemplos do primeiro tipo em Sl 60:0; Sl 126:0 (conforme J1 1 e
    2) e do segundo tipo em Sl 3:0; Sl 42:0; Sl 43:0 e 44; 88; 141. Os lamentos de indivíduos geralmente são marcados por linguagem geral e figurada, e não por descrições específicas; essa característica os tornava adequados para uso bastante abrangente, independentemente da natureza exata do sofrimento. Os lamentos tendem a ter cinco partes que podem ser facilmente identificadas nos Sl 79:0; Sl 28:0; Sl 60:0 (conforme comentários do Sl 85:0; Sl 23:0; Sl 125:0; Sl 131:0.


    2) Depois do lamento, a outra grande categoria de salmos é o cântico de louvor. Ele ocorre em duas formas. Uma é a gratidão expressa por um indivíduo. E a contraparte do lamento pessoal e o cumprimento da sua promessa de louvor. A crise passou, o fiel foi liberto e agora derrama diante de Deus a expressão de gratidão como complemento da sua oferta de gratidão. Como no caso do lamento, o cântico de louvor usa linguagem bem abrangente. “O salmista não tem a intenção de relatar o que lhe aconteceu, mas quer testificar do que Deus fez por ele” (C. Westermann). Exemplos dessa forma são os Sl 18:0; Sl 116:0; Sl 118:0. Há alguns exemplos de ação de graças comunitária, especialmente os Sl 124:0 e 129.

    A outra forma de cântico é o que tecnicamente se chama de hino: essa forma não agradece a Deus algo que ele acabou de fazer, mas o louva de forma mais geral por sua grandeza e graça, expressas na Criação e na história de Israel. Em geral, começa com uma conclamação ao louvor, depois dá a razão desse louvor em uma seção introduzida com “porque” ou com uma série de particípios no hebraico, e termina com mais uma conclamação ao louvor. Exemplos disso são os Sl 33:0; Sl 100:0; Sl 103:0; Sl 136:0. Um grupo especial que usa essa forma é o dos poemas que celebram o reinado de Deus (Sl 47:0; 96—99). As controvérsias dos estudiosos têm sido intensas acerca do contexto e significado desses salmos e acerca de que eles teriam relação com uma festa pagã babilónica do ano-novo. Muitos estudiosos associam esses salmos com a festa do outono em Israel, a festa das cabanas (conforme Zc 14:16); e alguns propõem uma entronização anual de Javé, em vez de uma simples celebração da soberania divina.

    A festa das cabanas parece ter tido uma função crucial no culto do templo, i.e., no ritual oficial de adoração que se fazia em Jerusalém. Há lacunas no nosso conhecimento da adoração antiga em Israel, e os estudiosos são rápidos em fazer sugestões de como essas lacunas poderiam ser preenchidas no caso dessa festa. A perspectiva de uma cerimônia de entronização incluindo um confronto dramático, em que o rei era o ator principal representando uma disputa de derrota e vitória e também celebrando a sua própria entronização, está associada ao nome do erudito escandinavo S. Mowinckel. A maioria dos comentaristas opõe-se veementemente a essa tese, ao menos na sua forma extrema, por uma série de razões válidas. Dois estudiosos germânicos, A. Weiser e H.-J. Kraus, estão em solo mais seguro ao atribuírem à festa das cabanas funções distintamente israelitas. Weiser a considera uma cerimônia de renovação da aliança com a leitura da Lei (conforme Dt 31:10-5), enquanto a entronização de Deus e do rei eram temas meramente secundários. Kraus caracteriza a festa como uma celebração do fato de que Deus escolheu Sião e a dinastia de Davi. Os salmos podem ser citados como apoio aos dois pontos de vista, embora se considere que Weiser atribui um número exagerado de salmos à sua festa da aliança. E sábio não ser dogmático em definir a festa do outono em termos muito rígidos, embora a realeza, a aliança e Sião possam ter estado entre seus diversos temas.

    Outro conjunto de hinos é o dos “cânticos de Sião” (Sl 46:0; Sl 76:0; Sl 87:0; Sl 132:0; conforme Sl 137:3), que celebram a vitória de Deus conquistada contra os seus inimigos em Jerusalém. Quando de fato aconteceu a conquista, se em 701 a.C. ou num período anterior, é uma questão debatida, mas era considerada a garantia e o sinal tanto do fato de que Deus escolheu a capital como sua casa, como da sua supremacia como aliado de Israel.


    3) Outra categoria, distinta nos seus temas, mas sobrepondo-se no tipo com os grupos anteriores, são os “salmos da realeza”. O seu conteúdo revela que um rei davídico está falando ou está sendo celebrado em termos de seu relacionamento especial com Deus. Exemplos disso são os Sl 2:0; Sl 45:0; Sl 72:0Sl 89:0; Sl 101:0; Sl 110:0. Há outros grupos, não tão comuns, como os “salmos sapienciais”, que são semelhantes à literatura sapiencial na sua linguagem e nas suas características didáticas e reflexivas (e.g., Sl 1:0; Sl 73:0; Sl 119:0; Sl 127:0; Sl 128:0).

    Na sua forma presente, o propósito dos salmos é o uso no culto, como ainda são usados na tradição anglicana. Ainda é uma questão em debate quantos salmos foram escritos e compostos especificamente para o uso no culto, em vez de serem aproveitados posteriormente para esse fim. Não há razão para duvidarmos de que ao menos alguns têm origem em orações particulares, mas muitos foram compostos originariamente para a adoração no templo, até mesmo os salmos expressos na primeira pessoa do singular. Com base no grande número de salmos individuais que em parte se dirigem à congregação ou são testemunhos individuais num contexto cultual (e.g., Sl 92:0), podemos ver que havia amplas oportunidades para que o indivíduo participasse oralmente, quando levava os seus sacrifícios pessoais e evidentemente no decorrer da adoração pública (e.g., Sl 32:0; Sl 73:0; Sl 131:0).

    III) Os títulos dos salmos e os termos técnicos

    Um pouco mais de três quartos dos salmos têm cabeçalhos de diversos tipos. A maioria dos 34 salmos que não têm estão nos quarto e quinto livros. Os títulos parecem não fazer parte dos salmos, mas são anotações posteriores que lançam luz sobre tradições antigas de adoração e interpretação. Devem ser respeitados como parte do texto canônico, e não omitidos como em algumas versões (a ACF em português; em inglês, a NEB).

    1) Termos descritivos são usados com fre-qüência. A palavra salmo ocorre 53 vezes: é um cântico religioso cantado com o acompanhamento de música. Cântico, que ocorre 30 vezes, é um termo geral, mas deve ter tido algum significado técnico. Seis salmos são intitulados Miktam (Sl 16:0 é chamado Um cântico de louvor. Este último termo também é usado para se referir ao livro dos Salmos, literalmente, “Louvores”. Devemos

    0    título em português à LXX. O Sl 45:0; Sl 85:0; Sl 87:0; Sl 88:0) indica o repertório de um grupo de cantores do templo (conforme lCr 6.22,31-33). O mesmo evidentemente é verdade em relação ao título de Asafe (Sl 50:0). Isso provavelmente se aplica também a títulos que citam Jedutum (Sl 39:0; Sl 77:0; conforme lCr 16.41), o ezraíta Etã (Sl 89:0). Por outro lado, o fato de que a LXX intitulou o Sl 96:0 depois de um salmo atribuído a Salomão). Visto que “Davi” (ou “davídico”) poderia evidentemente ser o título de um rei da linhagem de Davi (conforme Jr 30:9; Dn 3:5), alguns estudiosos defendem que o cabeçalho se refere a uma coleção régia usada por e para reis davídicos; o comentário de J. H. Eaton desenvolve esse ponto em detalhes. As alusões a experiências pessoais de Davi nos cabeçalhos Dt 14:0 (conforme Sl 72:0). A expressão Para o mestre de música ocorre 55 vezes; a RSV interpreta isso como a sinalização para que o regente do coro preste atenção às instruções que seguem. Outros entendem a expressão como referência a uma grande “coleção do regente do coro” da qual os salmos foram tomados, e que incluía a coleção já existente dos coraítas e outras coleções.

    Em alguns casos, os instrumentos musicais usados no acompanhamento eram especificados: Com instrumentos de cordas ocorre sete vezes, e Para flautas, uma vez (Sl 5:0; Sl 84:0; NVI: Os Lagares) e Não Destruas (SL 57—59; Sl 75:0; conforme Is 65:8). Outros títulos são: A Corça da Manhã (Sl 22:0; Sl 80:0; conforme Sl 60:0, provavelmente significa “murmúrio”, que é, talvez, uma referência a um acompanhamento musical (conforme Sl 92:3) ou vocal em volume baixo.


    4) Atribuições a ocasiões ou propósitos especiais são às vezes mencionadas nos cabeçalhos. O Sl 30:0), a não ser que o título seja uma referência à dedicação em Ed 6:16. O Sl 92:0 acompanhava as ofertas de gratidão (conforme Jr 33:11), e os Sl 38:0). Cântico de Peregrinação ocorre nos cabeçalhos dos salmos 120— 134. O significado da palavra hebraica traduzida por peregrinação é incerto. A teoria mais aceita é que seja uma referência à peregrinação ou procissão ao templo. Outra sugestão, encontrada na tradição judaica, é que esses salmos eram cantados no lance Dt 15:06ss,68ss; 2.29ss). Esse uso duplo dos salmos pode ser visto também na vida de Jesus (conforme Mt 26:30; Mt 27:46; Lc 23:46) e na prática da igreja (conforme 1Co 14:26; Ef 5:19Cl 3:16 e At 4:25-26; 16.25; Jc 5:13).

    A conveniência desses poemas magníficos para a expressão dos sentimentos espirituais do cristão praticamente não precisa ser demonstrada. O fato de que a descrição das experiências do salmista é muitas vezes generalizada e expressa em linguagem estereotipada significa que essas orações podem ser usadas por aqueles que passam por experiências semelhantes e mesmo assim diferentes. E claro que as referências à eleição de Israel, aos atos salvíficos de Deus na história desse povo, à escolha de Davi e de Sião e à esperança pelo reino universal de Deus precisam ser entendidos nos termos da nova aliança, da redenção como efetuada por Jesus Cristo e da igreja como o novo povo de Deus (conforme 1Pe 2:9,1Pe 2:10) e herdeira da Jerusalém celestial (conforme He 12:22, He 12:23; Ap 21:0Fp 3:12,Fp 3:13; ljo 1:8ss). Duas coisas, no entanto, precisam ser levadas em consideração. Em primeiro lugar, em alguns casos (e.g., 7.3ss) o salmista foi falsamente acusado e está simplesmente declarando sua inocência em relação àqueles crimes específicos (conforme Paulo: At 20:26ss; 23.1). Em segundo lugar, em outros casos (e.g., 26.1ss) o salmista afirma ter um relacionamento correto com Deus, i.e., ser um dos “justos”, em contraste com os “ímpios” (v.comentário de Sl 1:0,Rm 8:33ss; He 10:19ss) que foi justificado pela graça de Deus, por intermédio da fé, e não por obras (Rm 3:27ss; Ef 2:8,Ef 2:9).

    O cristão depara com um problema mais sério quando chega aos chamados “salmos im-precatórios” (e.g., 35:1-8; 58:6-9; 59; 69:22-28;

    137.8,9), nos quais o salmista amaldiçoa os inimigos, invoca vingança sobre eles e se alegra com satisfação maligna sobre a ruína deles. Repetindo, é importante tentar entender a situação e o ponto de vista do salmista antes de condená-lo sumariamente. Mesmo que o desejo de vingança pessoal e revanche não possa ser descartado completamente, é evidente que os salmistas tinham uma visão mais ampla do mal realizado pelos seus inimigos. Eles o consideravam um desafio ao governo divino sobre o mundo. Os inimigos do salmista e de Israel são em primeiro lugar e acima de tudo inimigos de Deus, e o salmista está mais preocupado com a honra de Deus do que com a sua (conforme 9.16ss; 79.9ss; 83.16,17; 139.21,22). Era inconcebível que os ímpios pudessem continuar na sua rebeldia contra Deus. No caso de os ímpios serem israelitas, os salmistas estão implicitamente apelando a Deus que execute as maldições anunciadas na aliança (cf. Dt 27:24,Dt 27:25; Dt 28:15ss).

    Precisamos lembrar também que os salmistas querem ver o triunfo dos justos e a punição dos ímpios nesta vida, visto que eles não crêem num julgamento após a morte. Acima de tudo, é crucial observar que os salmistas não querem resolver as questões por conta própria. Eles reconhecem que a vingança pertence a Deus (conforme 1Sm 25:0) e do NT em geral (conforme At 7.60; Rm 12:14,Rm 12:19ss; lTm 2:1-4). O máximo que ele pode fazer é reaplicar esses textos às forças do mal no mundo (conforme Ef 6:12ss) e aos desejos pecaminosos do seu próprio coração (conforme G1 5.16ss), usando-os como orações para que Deus derrote tudo que resiste à vontade dele (conforme G11.8,9; 2Ts 1:0Ap 11:17ss; 18.2; 19:1-6) e estabeleça o seu reino de justiça (conforme Mt 6:10; 2Pe 3:13). (V. um estudo detalhado desse tema em Kidner, p. 25-32.)

    Há ainda outro aspecto que pode ser considerado um problema para o cristão: a concentração quase total dos salmos nesta vida e a falta de convicção acerca de uma vida futura. Os estudiosos do AT divergem sobre se os salmistas alguma vez expressam esperança de vida após a morte (v.comentário de Sl 16:0; Sl 73:0), mas está bem claro que em geral os olhos dos salmistas estão voltados para esta vida e é nessa esfera que a salvação e as bênçãos de Deus (ou o seu juízo e castigo) devem ser experimentados. Em certo sentido, o cristão compartilha desse destaque da importância da vida terrena, mas ele não pode compartilhar do medo da morte que o salmista tem (conforme 6.4,5; 88.1ss), a não ser, talvez, se ele identificar o “Sheol” com o “inferno” ou com a “morte espiritual”. O cristão lê e canta os salmos à luz da cruz e da ressurreição de Jesus Cristo, lembrando que foi ele quem “tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho” (2Tm 1:10) e percebendo que mais uma dimensão foi acrescentada a esta vida, o que significa que as questões de recompensa e vingança, juízo e retribuição, seguramente podem ser deixadas para a próxima vida (conforme 2Co 4:16ss; Rm 2:0; Sl 37:0; Sl 111:0), mas todas as orações do Saltério constituem uma formação abrangente no caráter de Deus e na natureza da vida de fé. Os salmos apresentam um Deus que não é somente o salvador e pastor do seu povo, mas também o criador e sustentador, juiz e rei de todo o mundo. Os salmos demonstram também o que significa viver como povo de Deus. De forma especial, o cristão encontra nos salmos uma “escola de oração” (C. Barth), ensinando-lhe como orar, quando orar e pelo que orar.

    O uso comprobatório dos salmos como testemunhas de Jesus Cristo pode ser visto nos ensinos do próprio Jesus (e.g., Mt 21:42Mt 22:44; Mt 23:39; Lc 24:44ss; Jo 13:18), nos ensinos dos apóstolos (e.g., At 2:25ss; 13.33, 35ss; Rm 15:9) e particularmente na carta aos Hebreus (e.g., He 1:6,He 1:10-58; He 2:0.6ss; 5.5,6 etc.). Inclui-se aí uma série de diferentes tipos de salmos. Alguns tratam da realeza (e.g., Sl 2:0; Sl 45:0; Sl 110:0), que a certa altura os próprios judeus passaram a considerar salmos messiânicos. Outros salmos são acerca do justo sofredor (e.g., Sl 22:0; Sl 69:0), que evidentemente nunca foram associados pelos judeus ao Messias, mas usados em primeiro lugar por Jesus como evidência de que os sofrimentos foram predeterminados por Deus. Alguns salmos tratam do homem piedoso e justo (e.g., Sl 16:0); outros são uma descrição do verdadeiro destino do homem (Sl 8:0; Sl 102:25ss) que no NT são aplicadas a Jesus Cristo (Ef 4:8; Hb l.lOss).

    Uma série de questões é proposta ao pensador cristão. Qual é a natureza do cumprimento dos salmos em Cristo? E o mesmo em todos os casos? Isso significa que devem ser considerados profecias (i.e., predições)? Será que o uso um tanto limitado do NT pode ser ampliado para cobrir outros salmos semelhantes ou até mesmo o Saltério inteiro? Responder de forma adequada a essas perguntas requer uma discussão mais detalhada do que é possível aqui (v. Kirkpatrick, cap. viii). Em resumo, parece perfeitamente satisfatório considerar que esses salmos continham expressões que providencialmente receberam um significado ampliado para prefigurar e prenunciar as experiências de Jesus (v.comentário de Sl 22:0; Sl 72:0), salmos do homem piedoso e do sofredor justo (e.g., Sl 15:0; Sl 42:0; Sl 43:0; Sl 54:0) e salmos relacionados a Deus como criador, redentor e juiz (e.g., Sl 23:0; Sl 96:0). Acima de tudo, embora o cristão deva começar sempre com o significado histórico dos salmos, ele nunca deveria parar aí; precisa lê-los à luz da vida, morte, ressurreição, ascensão e segunda vinda daquele em quem o Saltério encontra o seu cumprimento definitivo.


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
    SALMOS 1—41
    são vazios, inúteis, instáveis e inconstantes; o caminho que escolhem inevitavelmente resulta em ruína. A divisão nítida da humanidade em justos (heb. saddtqím) e ímpios (heb. fsã‘im) — as duas palavras estão no plural — corresponde à distinção definitiva entre aqueles que têm um relacionamento correto com Deus, com sua lei e com as outras pessoas, e aqueles (israelitas ou gentios) que intencionalmente rejeitam esses padrões.

    v. feliz: heb. ’ase (lit. “ó felicidades de”; provavelmente um plural de intensidade) deve ser diferenciado do heb. bãrúk (“abençoado”; v.comentário Dt 26:2). Significa o elogio a outra pessoa pela bênção que recebeu ou está para receber” (H. Hartnell, in: Weiser, p.
    87) e pode ser parafraseado como “como é recompensadora a vida de...” (A. A. Anderson) ou “como é invejável o homem...” (W. Janzen; v. Anderson, p. 58). “Feliz” como na NVI e em algumas outras versões modernas não é inteiramente satisfatório; sugere por inferência um estado de espírito que depende de oportunidades e circunstâncias da vida, e não uma condição que resulta da bênção de Deus. zombadores: única ocorrência da palavra nos salmos, mas é comum na literatura sapiencial (conforme Pv 15:12). Em vez de ter prazer na lei de Deus, eles menosprezam essa lei e os que a seguem, v. 2. lei: heb. tôrãh\ lit. “instrução”,

    “orientação” ou “ensino” (conforme Pv 8:8) e dos sacerdotes (Dt 17:8-5); em regulamentos específicos (e.g., Lv 6:9) e códigos de lei escritos (e.g., Êx 24:12; Dt 29:21); a certa altura, o termo passou a ser usado para denotar o Pen-tateuco (Ne 8:1) e até mesmo o AT como um todo (Rm 3:9). (V. tb.comentário de SJ119.) Aqui, provavelmente, é referência a um documento escrito que o homem justo (provavelmente um escriba ou um rei; cf. Dt 17:19) leria para Sl mesmo em voz baixa (medita é lit. “murmurar”) ou recitaria de memória. Inclui a idéia de que a intenção dele é pôr a lei em prática (conforme Dt 17:19; Js 1:8). v. 4. Acerca de peneirar e joeirar o trigo como símbolo de castigo divino, v. 21:18; Sl 35:5; Is 29:5. v. 5. julgamento', heb. mispãt pode denotar (como também “justiça”; v.comentário Dt 33:5) o ato ou lugar de decisão, o veredicto, a sentença, ou a execução da sentença, i.e., o castigo. Aqui pode ser uma referência ao juízo final do Dia de Javé (conforme Jz 3:2,Jz 3:14), mas mais provavelmente indica os atos contínuos de julgamento divino nos eventos da história (conforme Ez 23:24) ou o veredicto de Deus mediado por agentes humanos (conforme Dt 1:17). v. 6. aprova-, as versões em geral trazem “conhece” (ARA, ARC; interessante a tradução da CNBB: “o Senhor protege a caminhada dos justos”); a palavra significa lit. “conhece” e sugere relacionamento pessoal, interesse real, cuidado, orientação e até mesmo aprovação, como traz aqui a NVI (conforme Sl 139:1-19; Jl 3:2Jr 1:5; Na 1:7).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Salmos

    Salmo 1 – Os Dois Modos de Vida

    O salmo apresenta em contraste agudo os dois extremos - o modo de vida verdadeiramente honesto e o modo basicamente perverso. Ó contraste introduz de maneira didática as duas categorias de homens a serem descritos em todo o Saltério. O salmista continua com a antítese, mostrando os destinos presente e futuro de cada grupo.


    Moody - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Salmos

    INTRODUÇÃO

    Natureza. Entre todos os livros da antiguidade, nenhum tem agradado tanto ao coração humano como Os Salmos. Em nenhum outro livro da Bíblia podemos encontrar tal variedade de experiências religiosas. Aqui o coração de Israel foi desnudo em múltiplas expressões de fé, pois 1srael conheceu experimental, mente a verdade da revelação de Deus. Nos diversos Salmos, o conhecimento que Israel tinha dos dias passados uniu-se à adoração e assim recebeu permanência. A experiência dos indivíduos está aqui ligada à vida corporativa de Israel. Portanto, no Livro dos Salmos existe uma qualidade universal que só pode advir da expressão combinada das experiências espirituais dos homens nos muitos períodos da história e em uma variedade de circunstâncias da vida. Cada homem foi motivado pelo seu desejo de reação para com o Deus vivo. Todos foram unidos pelo seu desejo inerente de reagir através de suas mais profundas emoções. Cada tipo de experiência religiosa reflete-se no cadinho da vida dada e projeta-se sobre a vida do crente de hoje. Assim, encontramos nos Salmos uma ausência da limitação do tempo que toma este livro igualmente aplicável a cada período da história.

    O termo "Salmos" vem da LXX, que deu o título de Psalmoi à coleção. Um dos maiores manuscritos bíblicos, o Códice Alexandrino, fornece a designação "Saltério" pelo uso da palavra grega Psalterion. Contudo, a Bíblia Hebraica usa a designação Tehillîm, que significa "Louvores". Na literatura rabínica esta mesma idéia foi transmitida no termo Seper Tehillîm, significando "Livro dos Louvores". Em ambos os termos, hebraico e grego, encontramos a raiz significando cântico com acompanhamento instrumental. Através da passagem do tempo a palavra assumiu o significado de "o canto com acompanhamento musical", um aspecto do culto israelita popularizado pelo cântico dos coros levíticos. Muitos dos salmos dão evidências de terem sido usados pelos coros e devotos como hinos, enquanto outros não se adaptavam a tal uso.

    Entretanto, a coleção como um todo atesta do mais profundo e mais apaixonado anseio de Israel em conjunto na adoração de Deus.

    Títulos e Autoria. Uma das coisas que primeiro se nota em um salmo é o título que leva. Como chegar a uma adequada interpretação desses títulos é um dos problemas mais exasperantes apresentados por este livro. Às vezes é a autoria que está enfatizada nos títulos; noutras, o relacionamento. A ocasião da composição dos salmos às vezes é indicada. Certos títulos fazem referência do uso especifico de um salmo para o culto público. Outros títulos indicam o desejado efeito musical ou cenário. Outros ainda descrevem o caráter básico do salmo como
    1) um hino para ser cantado com acompanhamento musical (mizmôr),
    2) uma canção (shîr),
    3) uma antema (maskîl), ou
    4) uma lamentação (miktam).

    Todos, menos trinta e quatro salmos, têm algum tipo de título sobrescrito. Os trinta e quatro salmos sem título são chamados de "órfãos" judeus. Entre os salmos com título, setenta e três têm a inscrição le Dawid, que foi traduzida para "Um Salmo de Davi" na E.R.A, e E.R.C. Contudo, o uso hebraico da expressão pode indicar "pertencente a Davi", "no estilo de Davi" ou "por Davi". De modo nenhum se deve considerar que esses títulos sempre indiquem autoria, quer se refira a Davi ou outros. A LXX acrescenta o nome de Davi a quinze salmos que não foram assim intitulados no hebraico. Em adição aos setenta e três atribuídos a Davi (oitenta e oito na LXX), doze são relacionados com Asafe, doze com os Filhos de Coré, dois com Salomão, um com Etã e um com Moisés.

    Embora esses títulos não façam parte do texto original, eles se baseiam em tradição relativamente antiga. Uma comparação entre o Texto Massorético e a LXX indica que os títulos antedatam a LXX, pois algumas das orientações musicais já eram incompreensíveis aos tradutores gregos e os títulos não se fixaram. Embora os sobrescritos não façam parte do texto original, são dignos de consideração, pois representam o primeiro esforço do homem em escrever uma introdução ao Saltério.

    Estrutura. Embora o livro de Salmos pareça carecer de um plano, não está em uma ordem indefinida. Embora careça de organização em termos de assunto, segue um sistema muito mais óbvio de organização. Está dividido em cinco seções, representando diversas coleções que foram reunidas. De acordo com o Midrash on the Psalms, um antigo comentário judeu, esta divisão quíntupla foi feita para corresponder aos cinco livros da Lei. Assim deve ter havido um propósito original entre os editores das coleções de salmos para fazer um paralelo entre esta quíntupla expressão do povo com a quíntupla convocação divina.

    Mais evidências de um plano é a presença da doxologia no fim de cada um dos cinco livros. Os salmos 41:72-89, 106 e 150 incluem doxologias para cada um dos cinco livros. Realmente, o Sl 150:1 é uma doxologia global, enquanto o Sl 1:1, declara-se que ali "findam as orações de Davi", embora sigam-se outros salmos que se atribuem a Davi. Outras coleções menores incluem os Salmos das Peregrinações e os Salmos dos Aleluias. Certas seções também demonstram uma preferência decisiva por Jeová ou Elohim, indicando a antiga existência de determinadas seções. As coleções abaixo podem ter circulado separadamente, sendo mais tarde reunidas:

    Salmos 3-41. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Yahweh (272 ocorrências com 15 de Elohim).

    Salmos 51-72. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Elohim (208 ocorrências com 48 de Yahweh).

    Sl 50:1. Coleção de corporação levita atribuída aos Filhos de Coré.

    Salmos 90-99. Salmos sabáticos intimamente relacionados com o culto regular do sábado.

    13 1:118-1'>Salmos 113-118. Salmos de Halel do Egito, relacionados com o culto da Festa da Páscoa (cons. Sl 136:1).

    Salmos 120-134. Cânticos das Peregrinações ou dos Degraus, provavelmente cantados pelos peregrinos quando iam ao Templo.

    Salmos 146-150. Salmos dos Aleluias cantados nos festivais.

    T.H. Robinson (The Poetry of the Old Testament) e outros têm sugerido que uma divisão tripla precedeu a forma quíntupla final. Esses três livros 1:41-42-89, 90-150, podem bem ter sido redivididos na forma presente para fazê-los corresponder às divisões da Lei. Quer se possa ou não provar esta teoria, uma compreensão adequada da natureza composta do livro dos Salmos é coisa essencial. Através do processo gradual da compilação, rearranjo e revisão, Deus preservou este tesouro da expressão de Israel diante de Sua revelação.

    Data. Um preciso sistema de datas para o livro de Salmos é impossível. Os responsáveis pela edição final do Saltério, como também os compiladores anteriores, esforçaram-se em fornecer um hinário para suas gerações. Em tempos de tensão e dificuldades, tentaram reviver o vigor do passado para servir ás necessidades dos seus dias. O processo da revisão e adaptação faz muitos dos salmos parecerem posteriores aos períodos de sua origem.

    N.H. Snaith (Twentieth Century Bible Commentary, pág.
    235) diz: "Poucos Salmos são pré-exílicos ou totalmente pós-exílicos. Alguns Salmos podem conter elementos de várias datas distantes em mais de mil anos". Alguns mestres têm seguido Duhm, afirmando que a maioria dos salmos pertencem ao período dos Macabeus. Contudo, a tendência hoje em dia entre esses mestres, tais como Gunkel, Snaith, Patterson, Oesterley e outros é de lhes conceder datas mais antigas. A frase, "O Hinário e Livro de Orações do Segundo Templo", pode bem se aplicar à coleção como um todo por causa da edição final depois do Exílio. No entanto, a maior parte do Saltério é pré-exílico, com alguns elementos originalmente pré-davídicos. Este reconhecimento de material antigo e novo torna o livro dos Salmos ainda mais precioso como registro de toda a história da expressão de Israel diante de Deus na qualidade de Seu Povo Escolhido.

    Embora seja importante na interpretação conhecer os antecedentes históricos exatos e a data de certa passagem, torna-se menos imperativo nos Salmos do que em outras seções do Velho Testamento. Por causa da universalidade de suas verdades, o livro sofre menos da falta deste conhecimento do que se poderia esperar. Sua mensagem eterna toma-a aplicável ao período pré-exílico, ao período pós-exílico e à nossa presente dispensação. Contudo, esta ausência da limitação temporal não deveria nos afastar de buscarmos os antecedentes históricos sempre que possível. O estilo literário, as alusões históricas, a linguagem, as idéias teológicas e outras evidências internas deveriam ser examinadas, porque qualquer passagem é enriquecida quando seus antecedentes são devidamente compreendidos. Mesmo que tais aquisições da realidade sejam desejáveis, o dogmatismo em atribuir autores, datas e circunstâncias é descabido por causa da mensagem ilimitada do livro. Devemos nos lembrar de que a história costuma repetir-se muitas e muitas vezes.

    Forma Poética. Os hebreus deram ao mundo uma herança de expressão poética simples e infantil. Seus pronunciamentos poéticos saíram mais do coração do que de um desejo de atingir a excelência da arte. Considerando que o hebraico é uma linguagem pitoresca, cada palavra é viva e descritiva. As raízes verbais retratara ação visível, enquanto o seu uso dá lugar à imaginação. A linguagem tem uma qualidade intensamente emocional muito apropriada para exibir ardente paixão religiosa.

    Embora a poesia hebraica não tenha rima e seja pobre na métrica, tem aspectos compensatórios. Em lugar dos fundamentos básicos da poesia inglesa, o hebraico emprega duas principais características que a distinguem – acento rítmico (ritmo) e paralelismo. De acordo com F.C. Eiselen (The Psalms and Other Sacred Writings), o ritmo é "a repetição harmoniosa de determinadas relações de som". Um padrão rítmico de dois, três ou quatro compassos em cada linha torna possível esta harmoniosa repetição. Diversas sílabas átonas entre os compassos formam a regra das sílabas curtas e longas. Esta forma de regulamentação depende do ritmo dentro das cláusulas e do equilíbrio rítmico entre as cláusulas. O resultado é um agradável subir e descer da voz que pode expressar espírito animado, segurança, calma, excitamento, lamentação ou qualquer outra qualidade emocional .

    A segunda principal característica distinta da poesia hebraica é o equilíbrio de forma e sentido chamado paralelismo. O poeta apresenta uma idéia; depois ele a reforça por meio da repetição, variação ou contraste. Três tipos principais de paralelismo se encontram através do Saltério:

    COMENTÁRIO

    LIVRO 1. Salmos 1-41

    O primeiro livro na divisão quíntupla do Livro dos Salmos parece ter sido alguma vez uma coleção davídica em separado. O nome Senhor, Yahweh em hebraico, aparece 272 vezes, enquanto o mais generalizado Elohim só se encontra 15 vezes. Os salmos são de conteúdo variado, mas os ensinamentos morais são simples e diretos. Evidente através de toda esta divisão está a fé positiva na justiça de Deus. O Salmo 1 serve como introdução a todo o Saltério, enquanto o Salmo 2 introduz a coleção do Livro I. O fato de alguns manuscritos darem o Salmo 3 como sendo o primeiro torna o caráter introdutório do salmo 1 e 2 mais aparente. Também é possível que os salmos 1:2 fossem originalmente um só salmo, começando e terminando com "bem-aventurados". Todos com exceção do 1, 2, 10 e 33 estão ligados a Davi pelo título e anotações.


    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 3

    1-3. O Caminho do Homem Justo. Bem-aventurado o homem. O Saltério começa com uma forte interjeição: Oh! que felicidade u do homem que segue o plano de Deus. Os verbos, anda, se detém, se assenta, descrevem os passos característicos do perverso que o justo evita: aceitação dos princípios dos ímpios, participação das práticas de pecadores declarados e finalmente a união com aqueles que zombam abertamente. Observe o paralelo triplo entre os três verbos e suas cláusulas modificadoras. A mudança então se faz da recusa negativa para o deleite positivo. Tal homem medita ou constantemente reflete nos ensinamentos divinos. Como resultado, ele se torna cada vez mais como uma "árvore transplantada", com as raízes nas realidades eternas. Vitalidade constante lhe é assegurada e o sucesso final é certo porque ele colocou a sua confiança firmemente em Deus.


    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 4 até o 6

    4-6. O Caminho do Homem Ímpio. Os ímpios não são assim. Agora surge uma mudança abrupta com as palavras não do assim. O agudo contraste intensifica-se com o uso deste termo freqüente para os ímpios, que representa a antítese exata para o outro termo, os justos. Diferindo da árvore firmemente estabelecida, os ímpios são varridos pelo vento. O quadro é de uma eira no alto de uma colina, onde o vento carrega a palita e deixa o grão. Em construção paralela, os dois grupos (ímpios e pecadores) não têm a promessa de participação na companhia vindicada dos justos. Enquanto Deus conhece ou se preocupa com o caminho dos justos, os ímpios simplesmente vão à deriva até a final destruição.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 2
    Sl 1:2 - Os cristãos devem meditar, ou esta é uma prática budista?


    PROBLEMA:
    Davi declarou que o justo "medita de dia e de noite" (Sl 1:2). Entretanto, a meditação acha-se associada às religiões orientais, tais como o budismo e o hinduísmo, que são contrários ao cristianismo. Os cristãos devem então praticar + a meditação?


    SOLUÇÃO:
    Há uma diferença bastante significativa entre a meditação cristã e a meditação mística encontrada em muitas das religiões orientais, popularmente conhecidas no Ocidente como religiões da "Nova Era". As diferenças ficam evidenciadas no seguinte contraste:


    NO CRISTIANISMO

    NAS RELIGIÕES OCIDENTAIS

    Objeto

    Alguma coisa (Deus)

    Nada (esvaziamento)

    Propósito

    Cultuar a Deus

    Unir-se a Deus

    Meio

    Revelação divina

    Intuição humana

    Esfera

    Por meio da razão

    Além da razão

    Poder

    Pela graça de Deus

    Pelo esforço humano

    Experiência

    Realidade objetiva

    Puramente subjetiva

    Estado imediato

    Concentração

    Relaxamento

    (Veja Geisler e Amano, The Infiltration of the New Age [A Infiltração da Nova Era], Tyndale, 1989, p. 135.)

    Há uma grande diferença entre esvaziar a mente para meditar em nada e preenchê-la com a Palavra de Deus para meditar no Deus vivo. Davi disse que meditava na "lei" de Deus-na Palavra, não num vazio, O seu propósito era ter uma comunhão espiritual com Yahveh, não uma união mística com Brahma ou com Tao, das religiões orientais. As duas formas de meditação são completamente diferentes.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Salmos
    OS SALMOS

    INTRODUÇÃO

    O constante encanto e atualidade dos Salmos são devidos, principalmente, à intensidade espiritual. Os salmistas são unânimes em adorar a Deus, seja qual for o modo, motivo ou variedade de circunstâncias. Cada um destes hinos, cada uma destas orações, é uma expressão ou um eco de uma vívida relação pessoal com Ele. Foi incorporada nestes poemas uma qualidade dinâmica de vida. Por detrás das palavras existe uma experiência profunda e, para além da experiência, encontra-se uma manifestação de Deus. Cada Salmo torna-se assim um sorvo da própria fonte da vida.

    Há três temas principais deslizando através do Saltério. Em primeiro lugar, um encontro pessoal com Deus, envolvendo o princípio da Sua existência real. Em segundo lugar, a importância da ordem natural das coisas, envolvendo o princípio do poder criador, universal e sábio de Deus. Em terceiro lugar, um conhecimento consciente da história, envolvendo o princípio da escolha Divina de Israel para desempenhar um papel especial e benevolente entre os homens (cfr. 48; 74; 78; 81; 105; 106; 114).

    O nome hebraico do livro é Tehillim, que significa "Cânticos de Louvor". Embora se manifeste, em certas ocasiões um sentimento de confusão por causa de alguma injustiça temporal (como em 37 e 73), há uma expressão dominante de esperança, não só no conceito messiânico de uma única manifestação futura de Deus ao homem, mas também na realidade e na eficácia do perdão divino do pecado. (Ver, por exemplo, 25; 51; 70). Há também um sentido profundo do caráter objetivo da religião. Os salmistas tratam mais com Deus do que com os homens, e lançam-se, para alcançá-lO num abandono de si próprios. Deus é conhecido como universal (como em 65; 67), supremo na natureza (29) e na história (78), constante (102) e, acima de tudo, fiel, pessoal, gracioso, ativo e adorado (139).

    I. COMPILAÇÃO

    Sabe-se que existiram hinos, usados no culto em Babilônia e no Egito, por muitos séculos antes de Abraão e José. Embora fosse um caso notável se a salmodia hebraica não se apresentasse sinais de ter crescido de tal solo, uma semelhança de estrutura literária, como por exemplo o uso extenso do paralelismo (ver o Artigo Geral, A Poesia do Velho Testamento), não é índice de igual riqueza e vigor espirituais. Neste aspecto, os Salmos de Israel não têm rival. Além disso, o seu uso comum por parte de uma congregação de adoradores, bem como pelos sacerdotes oficiantes, era uma prática desconhecida em todos os lugares.

    Quando os filhos de Israel estabeleceram o culto de Jeová, na Palestina, fizeram-no no meio de um povo que possuía um considerável depósito de poesia religiosa. Isto é indicado pelas tábuas de Ras Shamra e está implícito nos cânticos de júbilo e de maldição entoados pelos Siquemitas no tempo de Abimeleque (Jz 9:27). É a este período que devemos atribuir a poesia israelita como o Cântico de Moisés (Ex 15) e o Cântico de Débora (Jz 5:0). É presumível que tenha havido mais do que um centro onde os hinos hebraicos foram colecionados, do mesmo modo que houve mais do que uma "escola de profetas". Durante os séculos em que estes grupos se fundiram, algumas repetições foram aceitas. Estas continham habitualmente variantes, em que aparecia a palavra Eloim para o nome de Deus, de hinos que se referiam a Deus como Jeová, mas havia ainda outras diferenças ligeiras (cfr. 2Sm 22:0, 1Cr 6:39); outros receberam os seus títulos como uma indicação do estilo ou do lugar de origem. Os Salmos de Asafe são mais didáticos, dão maior proeminência às tribos de José e fazem um maior uso da imagem do pastor e do discurso direto por parte de Deus. A estes grupos combinados foram acrescentados uns poucos Salmos anônimos (33; 84-89) e também o Sl 1:0 de uma forma hábil mas devota. Não é possível explicar como estes grupos de Salmos chegaram a ser selecionados, coordenados e finalmente combinados numa grande coleção. A poucos deles pode atribuir-se uma data definida; uns são de Davi, outros são distintamente pós-exílicos. É absolutamente possível que muitos tenham sido revistos através de séculos de uso litúrgico. (Nota: alguns "Salmos" aparecem dispersos pelo Velho Testamento, como, por exemplo, Êx 15:1-21; Dt 32:0 e seguinte e Jz 5:0 era usado em cada uma das três festividades anuais (é provável que seja o hino referido em Mc 14:26); o Sl 130:0, com a expectativa e o desejo intensos por perdão que o caracterizam, era usado no dia da expiação; o Sl 135:0 era um hino habitualmente pascal. Os velhos cânticos peregrinos (120-134) foram adotados para a festa dos tabernáculos e, no tempo do templo de Herodes, eram habitualmente entoados por um coro de levitas, de pé, nos quinze degraus que ligavam os dois pátios do templo. Alguns eram tradicionalmente considerados sabáticos (por exemplo: 92-100), e cada dia da semana tinha o seu Salmo habitual.

    IV. TÍTULOS

    Sabe-se que os títulos atribuídos a cerca de cem Salmos são de data anterior à Septuaginta e merecem ser tratados com respeito por causa da antigüidade da sua origem. O hebraico pode significar "de", "para", "pertencendo a", isto é, "aparentado com". Estes títulos são de cinco tipos: os que apontam para uma origem (por exemplo, 18; 51-60; 90); os que dão ênfase a um propósito especial (por exemplo, 38; 60; 92; 100; 102); títulos que indicam melodias especiais para o hino (por exemplo, 9; 22; 45; 56; 57; 60; 80); títulos que se referem ao tipo de acompanhamento musical (por exemplo, 4-6; 8; 45; 53; ver o Sl 150:0 em relação aos instrumentos musicais). Há, finalmente, títulos descritivos do tipo do Salmo, por exemplo, Maschil-um Salmo instrutivo ou de sabedoria; Michtam-para expiação (?). O significado de alguns termos, por exemplo, Shiggaion, é obscuro. A palavra "Selah" que aparece em muitos Salmos (a maior parte davídicos) indicava provavelmente uma mudança na melodia de acompanhamento, ou um intervalo musical; ou, se for tomada como assinalando uma pequena versão do Salmo, pode ser, em si mesma, uma exclamação abreviada de louvor (correspondendo ao uso moderno de "glória").

    V. INTERPRETAÇÃO

    A interpretação dos Salmos depende do nosso conhecimento da condição da crença religiosa e da revelação ao tempo da sua composição e da nossa própria experiência de Deus em Cristo. Pensa-se muitas vezes que certas passagens se referem à vida depois da morte (por exemplo, Sl 16:10, 17.15, 49.16, 73.24; Sl 36:0), e tanto quanto conhecermos o poder da ressurreição de Cristo, podemos ler tais declarações à luz daquela verdade. O salmista não conhecia tal certeza, embora compartilhasse com o profeta um discernimento parcial de coisas maiores do que podia expressar em palavras. Certamente que estas passagens não se encontravam vazias de esperança quando primeiramente foram enunciadas, mas a qualidade dessa "certeza" é que era variável. Constituía principalmente uma inferência da experiência pessoal do autor com Deus e a sua percepção de um propósito divino correndo através da História. Ele tinha fé suficiente para vislumbrar a promessa, embora esta estivesse muito longínqua. As suas palavras podem incluir, muitas vezes, a esperança de ser livrado de uma morte física imediata, mas não podemos limitar a isso o seu significado.

    O elemento de predição é mesmo mais forte na forma profética, mais geral, de alguns Salmos. É verdade que cada predição tem de esperar pelo cumprimento antes de poder ser completamente compreendida, mas existe, de algum modo, desde a sua primeira expressão. Por exemplo, o Sl 16:8-19 é interpretado em At 2:25-32 e o Sl 2:0; He 5:5, de uma forma que esclarece e preenche completamente o que, na maior parte, podia ter sido apenas parcial e esquemático na mente do salmista. De fato, a origem da idéia pode ter para ele uma relação secundária com a sua interpretação final. A revelação de Deus em Cristo é o ponto central da história do mundo (cfr. He 9:26; Rm 8:19-45). Não é, pois, surpreendente que, à medida que os séculos deslizam para o passado, uma tal verdade eterna causasse em homens piedosos uma "advertência" crescente de acontecimentos iminentes e relacionados. O Senhor escolheu Israel para um certo propósito. Do ponto de vista divino esse objetivo já estava cumprido (cfr. 1Pe 1:20, Ef 1:10) e a corrente da experiência humana, sob Deus, incluía recursos que tornavam possível a sua revelação. Para um estudo dos vários aspectos da esperança messiânica e do significado das referências dos Salmos, ver Hebert, The Throne of David (págs. 39-69) e Manley, The New Bible Handbook (págs. 197, 265-275).

    Há dificuldade em reconciliar a bondade e a misericórdia divinas com algumas das maldições encontradas no Saltério (cfr. Jc 3:9-59). Podem notar-se quatro pontos.

    1. Estas imprecações não estão no espírito do Evangelho, e contudo há também palavras ásperas no Novo Testamento (por exemplo: Mt 13:50, 23. Mt 13:13-40, Lc 18:19.27, At 13:8-11, 2Ts 1:6-53, Ap 6:10, 18. Ap 6:4-66; 2Co 5:10).

    2. O salmista pode não ter tido a intenção de revestir as suas amargas palavras de sentido profético mas na vasta providência divina elas podem tornar-se verdadeiras (por exemplo, At 1:20 cita os Sl 69:0; Rm 11:9-45 cita o Sl 69:0; Pv 17:13). As suas imprecações são orações para que o Deus justo faça como tem falado. Em muitos casos, é provável que as maldições sejam citações que o salmista fazia do que os seus inimigos tinham (falsamente) dito a respeito dele (ver notas ao Sl 109:0).

    4. Não somos autorizados a voltar a ler nas palavras imprecatórias do Saltério qualquer rancor e crueldade pessoais. Homens bons desejam a punição do mal: se mostrássemos simpatia para com aqueles a quem, na sabedoria de Deus, lhes é permitido tornarem-se plenamente o que desejaram ser (contra Deus), então estaríamos a participar do seu pecado e da sua impiedade.

    Em conclusão, diga-se uma vez mais que a vida interior é sempre maior do que a expressão da mesma. Devemos considerar o Saltério de um modo muito semelhante à forma como encaramos uma catedral; não meramente como um agregado de estilos arquitetônicos e sistemas decorativos constituídos pelo curso da história numa unidade, mas como um lugar cujo propósito é servir de auxílio no culto a Deus. Contudo, por mais interessantes que sejam os elementos de arquitetura ou literários, ambos perderiam a razão essencial da sua existência se o seu significado espiritual e função fossem ignorados ou rebaixados.


    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
    LIVRO UM. SALMOS 1:41

    Sl 1:0), referindo-se aqui à vontade de Deus revelada. A qualidade desta vida é como a de uma árvore crescendo junto a um curso perene de água que produz abundante fruto por causa daquele sustento oculto, mesmo quando os ventos quentes ressecam tudo o mais (cfr. Jr 17:8).

    Aquela vida que não tem raiz, e que não tem absorvido energia dos recursos de Deus, não é mais do que moinha, tão leve e sem valor que o vento do Espírito rapidamente espalha e dispersa. Não subsistirão (5). Note-se o contraste disto com a posição daqueles que, no vers. 1, não andam segundo o conselho dos ímpios. O Senhor conhece (6); isto é, tem interesse nos justos e observa-os.


    Dicionário

    Anda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
    Fonte: Priberam

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Assenta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de fazer com algo ou alguém se coloque sobre um assento, sobre um local em que se pode sentar.
    Ação de montar, de instalar, alguma coisa: ele assenta o piso.
    Ajuste perfeito: este vestido lhe assenta bem.
    Conformidade entre coisas; ação de combinar: verde não assenta com rosa.
    Etimologia (origem da palavra assenta). Forma regressiva de assentar.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Aventurado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Caminho

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Caém

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pres. ind. de cair

    ca·ir |a-í| |a-í| -
    (latim cado, -ere)
    verbo intransitivo

    1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

    2. Figurado Descer.

    3. Ir dar a.

    4. Deixar-se apanhar.

    5. Ser vítima de.

    6. Praticar.

    7. Tocar.

    8. Vir a conhecer.

    9. Pender.

    10. Acontecer.

    11. Incorrer.

    12. Desagradar.

    13. Descambar.

    14. Vir.

    15. Chegar.

    nome masculino

    16. Acto ou momento de cair.


    cair em si
    Reconhecer o erro ou culpa.

    cair fora
    [Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

    [Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

    cair o Carmo e a Trindade
    [Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

    Confrontar: sair.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Congregação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Conselho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Da

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    fazer justiça
    Fonte: Dicionário Adventista

    Espalha

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que fala em excesso; falador.
    Aquele que é alegre; quem está sempre contente; estabanado ou estouvado.
    Etimologia (origem da palavra espalha). Forma regressiva de espalhar.
    Fonte: Priberam

    Estação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde param trens, ônibus, navios; estada: estação de trem.
    Cada uma das quatro divisões do ano, com duração de três meses, duas se iniciam nos solstícios (verão e inverno) e outras duas nos equinócios (primavera e outono): em que estação estamos?
    Período no qual dominam certos estados da atmosfera: estação de chuvas.
    Época em que se faz uma plantação, uma colheita.
    Tempo que determina um período; época: estações da vida.
    Local destinado a pesquisas científicas; posto: estação astronômica.
    [Telecomunicação] Local destinado à transmissão de rádio ou TV.
    Divisão menor da polícia; posto policial.
    Religião Cada uma das 14 paradas feitas por Jesus, durante a via-sacra; cada representação dessas paradas.
    Etimologia (origem da palavra estação). Do latim statio,onis, paragem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde param trens, ônibus, navios; estada: estação de trem.
    Cada uma das quatro divisões do ano, com duração de três meses, duas se iniciam nos solstícios (verão e inverno) e outras duas nos equinócios (primavera e outono): em que estação estamos?
    Período no qual dominam certos estados da atmosfera: estação de chuvas.
    Época em que se faz uma plantação, uma colheita.
    Tempo que determina um período; época: estações da vida.
    Local destinado a pesquisas científicas; posto: estação astronômica.
    [Telecomunicação] Local destinado à transmissão de rádio ou TV.
    Divisão menor da polícia; posto policial.
    Religião Cada uma das 14 paradas feitas por Jesus, durante a via-sacra; cada representação dessas paradas.
    Etimologia (origem da palavra estação). Do latim statio,onis, paragem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Estação Cada um dos dois períodos em que os israelitas dividiam o ano (Gn 8:22; Sl 74:17). O inverno, de meados de setembro a meados de maio, é tempo de frio e de chuvas, em que se semeia. No verão, de meados de maio a meados de setembro, o tempo é quente e seco, quando se faz a colheita.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Folhas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de folha
    2ª pess. sing. pres. ind. de folhar

    fo·lha |ô| |ô|
    (latim folium, -ii)
    nome feminino

    1. Botânica Cada uma das partes que constituem a verdura dos vegetais.

    2. Pétala.

    3. Lâmina dos instrumentos e das armas cortantes.

    4. Lâmina dentada da serra.

    5. Chapa delgada de qualquer metal.

    6. Ferro.

    7. Chapa delgada de boa madeira para forrar exteriormente outra madeira ordinária.

    8. Prancha.

    9. Cada uma das camadas naturalmente sobrepostas que fazem parte de um todo.

    10. Pedaço de papel que, dobrado ao meio, forma quatro páginas de formato determinado.

    11. Pedaço quadrado ou quadrilongo de papel, papelão, cartolina, etc.

    12. Lista de salários.

    13. Ornato representando uma folha.

    14. [Vestuário] [Vestuário] Cada uma das partes de um vestuário entre duas costuras verticais.

    15. Carta de partilhas (em inventário).

    16. [Agricultura] Porção de terreno que recebe culturas alternadas.

    17. Papel que contém uma oração ou reza.

    18. Figurado Insipidez, coisa sem substância.

    19. Nota, factura, guia, etc.


    fazer a folha a
    [Informal] Planear secretamente uma acção para prejudicar alguém. = TRAMAR

    folha corrida
    Certificado do registo criminal.

    folha de cálculo
    [Informática] Programa informático que permite fazer cálculos matemáticos, contabilísticos, estatísticos, etc. (Equivalente no português do Brasil: planilha.)

    folha de impressão
    Papel que se imprime de uma vez, e que constitui cada uma das partes soltas de que se compõe um fascículo ou um livro por brochar.

    folhas de partilha
    Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros; carta de partilha.

    folha seca
    [Futebol] Remate, geralmente para cobrança de uma falta, feito com a parte lateral do pé, de maneira a que a bola leve um efeito, fazendo uma curva.

    novo em folha
    Que ainda não foi usado (ex.: capacete novinho em folha).

    Que está em bom estado, como se fosse novo (ex.: o arranjo deixou o rádio novo em folha).

    Figurado Que recuperou a boa forma (ex.: uma noite bem dormida e fico logo novo em folha).


    fo·lhar -
    verbo transitivo

    1. Activar o aparecimento da folha.

    2. Fazer dar folha a.

    3. Dar a forma de folha a.

    4. Ornar com folhagem.

    5. Revestir de folhas, lâminas ou placas finas.

    6. Tornar folhado.

    verbo intransitivo

    7. Cobrir-se de folhas.

    verbo pronominal

    8. Criar folhas.

    9. Revestir-se de folhagem.

    Fonte: Priberam

    Fruto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Justos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de justo

    jus·to
    (latim justus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Conforme ao direito.

    2. Conforme à razão.

    3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

    4. Razoável, sensato.

    5. Exacto.

    6. Ajustado.

    7. Adequado.

    8. Que ajusta ou assenta bem.

    9. Apertado.LARGO

    nome masculino

    10. Pessoa que procede com justiça.

    11. Bem-aventurado.

    12. Aquele que não é grande pecador.

    13. O que é conforme com a justiça.


    à justa
    Exactamente; nem de mais nem de menos.

    ao justo
    Ao certo.

    bater o justo
    Dizer a verdade.

    pagar o justo pelo pecador
    Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.

    Fonte: Priberam

    Juízo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lei

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Moinha

    Dicionário Comum
    moinha (o-i), s. f. 1. Fragmentos mirídeos que ficam depois da debulha dos cereais. 2. Pó a que se reduz qualquer coisa seca.
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Prazer

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sensação agradável de contentamento ou de alegria, normalmente relacionada à satisfação de um desejo, vontade ou necessidade; divertimento, diversão.
    Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
    Sensação de satisfação sexual.
    Ação de se divertir; em que há divertimento.
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
    Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] neste mundo é a fonte copiosa do sofrimento.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Própria

    Dicionário Comum
    adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
    A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Que pode ser utilizado para determinado propósito.
    Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
    Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.
    Fonte: Priberam

    Ribeiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de ribeiro

    ri·bei·ro
    (latim riparius, -a, -um, que frequenta as margens dos rios, de ripa, -ae, margem)
    nome masculino

    1. Rio pequeno. = ARROIO, REGATO, RIACHO

    2. [Construção] Intersecção de águas de um telhado, seguindo um ângulo reentrante.

    adjectivo
    adjetivo

    3. [Agricultura] Diz-se de uma espécie de trigo.

    Fonte: Priberam

    Roda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Objeto mais ou menos circular; círculo.
    Qualquer dispositivo mecânico de forma circular; disco, prato.
    Figurado Giro feito por pessoa ou coisa; volta, rodada.
    Grupo de pessoas dispostas em círculo: brincar de roda.
    As pessoas que vivem habitualmente em torno de alguém; grupo de pessoas, círculo: roda de milionários.
    Espaço, duração de um período de tempo: a roda do ano.
    Alta roda, círculo de pessoas da alta burguesia e da aristocracia.
    Roda de água, de pás ou hidráulica, a que é movida pela água e que serve para transmitir movimento a um maquinismo, a um moinho.
    Roda dentada, a que tem filetes em toda a sua circunferência, à semelhança de dentes.
    Roda dos expostos, ou simplesmente roda, espécie de armário gigante que existia nas portarias dos orfanatos e creches, onde se deixavam as crianças abandonadas.
    Meter (ou pôr) na roda, enjeitar uma criança.
    Poética Roda fatal, destino, fado, má sorte.
    Roda de fogo, a que tem buscapés ou foguetes em toda a sua circunferência, nos quais se pega fogo para fazê-la girar.
    Em certos jogos carteados, principalmente no pôquer, últimas rodadas.
    Roda da fortuna, nas antigas loterias, roda que continha os números que designavam por sorte os premiados.
    Roda de vento, roda com pás movidas pelo vento, usada em moinhos.
    locução adverbial De roda, em volta, em círculo.
    locução prepositiva Em roda de, à roda de, em torno de, em volta de: sentar-se em roda da fogueira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    roda s. f. 1. Mec. Peça circular, de madeira ou metal, que gira em torno de um eixo, fixo ou móvel, destinada a vários fins, como locomoção de veículos, movimento de rotação em máquinas etc. 2. Por ext. Tudo aquilo que tem forma circular. 3. Círculo. 4. Amplidão em torno. 5. Giro. 6. Figura circular; disco. 7. Folguedo infantil, em que crianças, em círculo, de mãos dadas, giram na mesma direção ao compasso de cantigas características. 8. Enfeite de renda em toda a largura dos vestidos. 9. A extensão da barra de uma peça de vestuário: A roda da saia. 10. Grupo de pessoas em forma de círculo. 11. Grupo ou sociedade de pessoas; classe: Alta roda.
    Fonte: Priberam

    Segundo

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    São

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Varão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.
    Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
    Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
    adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
    substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
    Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn 2:23; Jo 1:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vento

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.
    Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
    Atmosfera, ar.
    Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
    Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct 4:16). No livro de Jó (1.19), se descreve a violência do vento oriental (*veja também is 21:1Jr 4:11Zc 9:14.) o mar de Tiberíades está sujeito a repentinas tempestades, que têm por causa ser ele rodeado de altos terrenos. (*veja Galiléia (Mar da), Palestina (clima).
    Fonte: Dicionário Adventista

    águas

    Dicionário Comum
    água | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
    Será que queria dizer águas?

    á·gua
    (latim aqua, -ae)
    nome feminino

    1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

    2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

    3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

    4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

    5. Suor.

    6. Lágrimas.

    7. Seiva.

    8. Limpidez (das pedras preciosas).

    9. Lustre, brilho.

    10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

    11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

    12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

    13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

    14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


    águas
    nome feminino plural

    15. Sítio onde se tomam águas minerais.

    16. [Informal] Urina.

    17. Ondulações, reflexos.

    18. Líquido amniótico.

    19. Limites marítimos de uma nação.


    água chilra
    Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

    Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

    água de Javel
    [Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

    água de pé
    Água de fonte.

    água doce
    Água que não é salgada, que não é do mar.

    água lisa
    Água não gaseificada.

    água mineral
    Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

    água no bico
    [Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

    água panada
    Água em que se deita pão torrado.

    água sanitária
    [Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

    água tónica
    Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

    água viva
    Água corrente.

    capar a água
    [Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

    com água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

    comer água
    [Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

    dar água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

    deitar água na fervura
    [Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

    em água de barrela
    [Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

    em águas de bacalhau
    [Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

    ferver em pouca água
    [Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

    ir por água abaixo
    [Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

    levar a água ao seu moinho
    Conseguir obter vantagens pessoais.

    mudar a água às azeitonas
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    pôr água na fervura
    [Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

    primeiras águas
    As primeiras chuvas.

    sacudir a água do capote
    Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

    Atribuir as culpas a outrem.

    tirar água do joelho
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    verter águas
    [Informal] Urinar.


    a·guar |àg| |àg| -
    (água + -ar)
    verbo transitivo

    1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

    2. Misturar com água. = DILUIR

    3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

    4. Fazer malograr ou frustrar algo.

    5. Pôr nota discordante em.

    verbo intransitivo

    6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

    7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

    8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

    verbo pronominal

    9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).

    Fonte: Priberam

    árvore

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
    Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
    Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
    [Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
    [Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
    Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 1: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se há assentado no banco dos escarnecedores.
    Salmos 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2400
    chaṭṭâʼ
    חַטָּא
    pecadores adj
    (and sinners)
    Adjetivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3887
    lûwts
    לוּץ
    escarnecer, desprezar, falar arrogantemente
    (he spoke by an interpreter)
    Verbo
    H4186
    môwshâb
    מֹושָׁב
    assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    (their territory)
    Substantivo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6098
    ʻêtsâh
    עֵצָה
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H835
    ʼesher
    אֶשֶׁר
    felicidade, bem-aventurança
    (Happy)
    Substantivo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    חַטָּא


    (H2400)
    chaṭṭâʼ (khat-taw')

    02400 חטא chatta’

    forma intensiva procedente de 2398; DITAT - 638b n m

    1. pecadores adj
    2. pecaminoso
    3. exposto à condenação, considerados como ofensores

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לוּץ


    (H3887)
    lûwts (loots)

    03887 לוץ luwts

    uma raiz primitiva; DITAT - 1113; v

    1. escarnecer, desprezar, falar arrogantemente
      1. (Qal)
        1. gloriar-se
        2. escarnecer
      2. (Hifil)
        1. zombar, ridicularizar
        2. interpretar (linguagem)
          1. intérprete (particípio)
          2. embaixador (fig.)
      3. (Hitpalpel) ser inflado, zombar, agir como escarnecedor, mostrar-se um escarnecedor

    מֹושָׁב


    (H4186)
    môwshâb (mo-shawb')

    04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

    procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

    1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
      1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
      2. habitação, moradia
      3. situação, localização
      4. período de habitação
      5. habitantes, morador

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    עֵצָה


    (H6098)
    ʻêtsâh (ay-tsaw')

    06098 עצה ̀etsah

    procedente de 3289; DITAT - 887a; n f

    1. conselho, desígnio, propósito

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֶשֶׁר


    (H835)
    ʼesher (eh'-sher)

    0835 אשר ’esher

    procedente de 833; DITAT - 183a; n m

    1. felicidade, bem-aventurança
      1. freqüentemente usado como interjeição
      2. bem-aventurados são

    Salmos 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na Sua lei medita de dia e de noite.
    Salmos 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H1897
    hâgâh
    הָגָה
    gemer, rosnar, proferir, cismar, resmungar, meditar, inventar, conspirar, falar
    (but you shall meditate)
    Verbo
    H2656
    chêphets
    חֵפֶץ
    deleite, prazer
    ([as great] delight)
    Substantivo
    H3069
    Yᵉhôvih
    יְהֹוִה
    Deus
    (GOD)
    Substantivo
    H3119
    yôwmâm
    יֹומָם
    de dia, durante o dia subst
    (by day)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3915
    layil
    לַיִל
    Noite
    (Night)
    Substantivo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo


    הָגָה


    (H1897)
    hâgâh (daw-gaw')

    01897 הגה hagah

    uma raiz primitiva [veja 1901]; DITAT - 467; v

    1. gemer, rosnar, proferir, cismar, resmungar, meditar, inventar, conspirar, falar
      1. (Qal)
        1. rosnar, resmungar, rugir
        2. proferir, falar
        3. meditar, inventar, imaginar, refletir
      2. (Poal) proferir
      3. (Hifil) murmurar

    חֵפֶץ


    (H2656)
    chêphets (khay'-fets)

    02656 חפץ chephets

    procedente de 2654; DITAT - 712b; n m

    1. deleite, prazer
      1. deleite
      2. desejo, anseio
      3. o bom prazer
      4. aquilo em que alguém se deleita

    יְהֹוִה


    (H3069)
    Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

    03069 יהוה Y ehoviĥ

    uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

    como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

    3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

    1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
      1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

    יֹומָם


    (H3119)
    yôwmâm (yo-mawm')

    03119 יומם yowmam

    procedente de 3117; DITAT - 852a; adv

    1. de dia, durante o dia subst
    2. dia

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לַיִל


    (H3915)
    layil (lah'-yil)

    03915 ליל layil

    ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

    procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

    1. noite
      1. noite (em oposição ao dia)
      2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    Salmos 1: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu devido tempo; as suas folhas não murcharão, e tudo quanto fizer prosperará.
    Salmos 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H5034
    nâbêl
    נָבֵל
    ser insensato, ser tolo
    (surely)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5929
    ʻâleh
    עָלֶה
    ()
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H6388
    peleg
    פֶּלֶג
    ()
    H6529
    pᵉrîy
    פְּרִי
    fruto
    (the fruit)
    Substantivo
    H6743
    tsâlach
    צָלַח
    (Qal) apressar
    (had made prosperous)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8362
    shâthal
    שָׁתַל
    ()


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    נָבֵל


    (H5034)
    nâbêl (naw-bale')

    05034 נבל nabel

    uma raiz primitiva; DITAT - 1286; v

    1. ser insensato, ser tolo
      1. (Qal) ser tolo
      2. (Piel)
        1. considerar ou tratar como tolo
        2. tratar com desprezo
    2. afundar ou cair, esmorecer, murchar e cair, decair
      1. (Qal)
        1. afundar ou cair
        2. cair, murchar e cair, decair
        3. desfalecer

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָלֶה


    (H5929)
    ʻâleh (aw-leh')

    05929 עלה ̀aleh

    procedente de 5927; DITAT - 1624a; n m

    1. folha, folhagem

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    פֶּלֶג


    (H6388)
    peleg (peh'-leg)

    06388 פלג peleg

    procedente de 6385; DITAT - 1769a; n. m.

    1. canal

    פְּרִי


    (H6529)
    pᵉrîy (per-ee')

    06529 פרי p eriŷ

    procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

    1. fruto
      1. fruto, produto (do solo)
      2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
      3. fruto (de ações) (fig.)

    צָלַח


    (H6743)
    tsâlach (tsaw-lakh')

    06743 צלח tsalach ou צלח tsaleach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1916,1917; v.

    1. (Qal) apressar
    2. avançar, prosperar, progredir, obter sucesso, ser proveitoso
      1. (Qal) prosperar
      2. (Hifil)
        1. tornar próspero, conduzir a um bom resultado, fazer prosperar
        2. mostrar ou experimentar prosperidade, prosperar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    שָׁתַל


    (H8362)
    shâthal (shaw-thal')

    08362 שתל shathal

    uma raiz primitiva; DITAT - 2480; v.

    1. (Qal) plantar, transplantar

    Salmos 1: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Não são assim os ímpios; mas são como o pó- da- palha- da- debulha, o qual o vento leva para longe.
    Salmos 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4671
    môts
    מֹץ
    palha
    (and as chaff)
    Substantivo
    H5086
    nâdaph
    נָדַף
    conduzir, afugentar, dispersar
    (shaken)
    Verbo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H7307
    rûwach
    רוּחַ
    vento, hálito, mente, espírito
    (And the Spirit)
    Substantivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מֹץ


    (H4671)
    môts (motes)

    04671 מץ mots ou מוץ mowts (Sf 2:2)

    procedente de 4160; DITAT - 1162a; n m

    1. palha
      1. sempre como algo levado pelo vento

    נָדַף


    (H5086)
    nâdaph (naw-daf')

    05086 נדף nadaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 1307; v

    1. conduzir, afugentar, dispersar
      1. (Qal) afugentar
      2. (Nifal) ser conduzido, ser afugentado

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    רוּחַ


    (H7307)
    rûwach (roo'-akh)

    07307 רוח ruwach

    procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

    1. vento, hálito, mente, espírito
      1. hálito
      2. vento
        1. dos céus
        2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
        3. fôlego de ar
        4. ar, gás
        5. vão, coisa vazia
      3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
        1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
        2. coragem
        3. temperamento, raiva
        4. impaciência, paciência
        5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
        6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
        7. espírito profético
      4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
        1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
      5. espírito (como sede da emoção)
        1. desejo
        2. pesar, preocupação
      6. espírito
        1. como sede ou órgão dos atos mentais
        2. raramente como sede da vontade
        3. como sede especialmente do caráter moral
      7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
        1. que inspira o estado de profecia extático
        2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
        3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
        4. que capacita os homens com vários dons
        5. como energia vital
        6. manifestado na glória da sua habitação
        7. jamais referido como força despersonalizada

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    Salmos 1: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por isso os ímpios não se porão de pé no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
    Salmos 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H2400
    chaṭṭâʼ
    חַטָּא
    pecadores adj
    (and sinners)
    Adjetivo
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H5712
    ʻêdâh
    עֵדָה
    a congregação
    (the congregation)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6662
    tsaddîyq
    צַדִּיק
    justo, lícito, correto
    (righteous)
    Adjetivo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo


    חַטָּא


    (H2400)
    chaṭṭâʼ (khat-taw')

    02400 חטא chatta’

    forma intensiva procedente de 2398; DITAT - 638b n m

    1. pecadores adj
    2. pecaminoso
    3. exposto à condenação, considerados como ofensores

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    עֵדָה


    (H5712)
    ʻêdâh (ay-daw')

    05712 עדה ̀edah

    procedente de 5707 no sentido original de acessório; DITAT - 878a; n f

    1. congregação, assembléia

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    צַדִּיק


    (H6662)
    tsaddîyq (tsad-deek')

    06662 צדיק tsaddiyq

    procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

    1. justo, lícito, correto
      1. justo, correto (no governo)
      2. justo, reto (na causa de alguém)
      3. justo, correto (na conduta e no caráter)
      4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
      5. certo, correto, lícito, legítimo

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

    Salmos 1: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
    Salmos 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H6
    ʼâbad
    אָבַד
    perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    (is destroyed)
    Verbo
    H6662
    tsaddîyq
    צַדִּיק
    justo, lícito, correto
    (righteous)
    Adjetivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אָבַד


    (H6)
    ʼâbad (aw-bad')

    06 אבד ’abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

    1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
      1. (Qal)
        1. perecer, morrer, ser exterminado
        2. perecer, desaparecer (fig.)
        3. ser perdido, extraviado
      2. (Piel)
        1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
        2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
        3. causar extraviar-se, perder
      3. (Hifil)
        1. destruir, matar, exterminar
          1. referente ao juízo divino
        2. nome de reis (fig.)

    צַדִּיק


    (H6662)
    tsaddîyq (tsad-deek')

    06662 צדיק tsaddiyq

    procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

    1. justo, lícito, correto
      1. justo, correto (no governo)
      2. justo, reto (na causa de alguém)
      3. justo, correto (na conduta e no caráter)
      4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
      5. certo, correto, lícito, legítimo

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)