Vela

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Acotoveladura: substantivo feminino Cotovelada, empurrão, pancada ou toque com o cotovelo.
Etimologia (origem da palavra acotoveladura). Acotovelar + dura.
Acotovelamento: acotovelamento s. .M Ato ou efeito de acotovelar.
Acotovelar: acotovelar
v. 1. tr. dir. Dar ou tocar com o cotovelo e.M 2. tr. dir. Dar encontrões em; empurrar. 3. pron. Achar-se em grande aperto, tocar-se.
Afivelar: verbo transitivo Prender, fechar com fivela; enfivelar.
Agavelar: verbo transitivo direto Formar gavela (com o milho, o trigo etc.).
Etimologia (origem da palavra agavelar). A + gavela + ar.
Alivelado: adjetivo Posto ao livel.
Etimologia (origem da palavra alivelado). Particípio de alivelar.
Altavela: substantivo feminino Ictiologia O mesmo que arraia-borboleta.
Alvela: substantivo feminino Ornitologia Nome dado em Portugal a algumas aves falconiformes do gênero Milvo, mais conhecidas por milhafres.
Etimologia (origem da palavra alvela). Alva + ela.
Anovelado: anovelado adj. Enovelado.
Anovelar: anovelar
v. tr. dir. Enovelar.
Aravela: substantivo feminino Cada uma das duas peças de pau do arado sobre as quais se apóia a mão de quem o dirige.
Arvela: adjetivo masculino e feminino Manhoso, velhaco.
Turbulento.
Indomável.
Assovelado: adjetivo Que tem fórma de sovela.
Assovelados:
masc. pl. part. pass. de assovelar

as·so·ve·lar -
verbo transitivo

1. Furar com sovela.

2. Figurado Espicaçar, impacientar; estimular, picar com sovela.


Avelã: substantivo feminino Fruto da aveleira, que contém uma semente comestível rica em óleo.
Fam. Cabeça de avelã, pessoa sem juízo.
Olhos de avelã, olhos da cor da avelã.
Avelã-da-índia:
avelã-da-índia | s. f.

a·ve·lã·-da·-ín·di·a
(avelã + da + Índia, topónimo [país asiático])
nome feminino

Botânica Fruto da areca. = NOZ-DE-ARECA

Plural: avelãs-da-índia.

Avelal: substantivo masculino Variação de avelanal.
Etimologia (origem da palavra avelal). Avelã + al.
Avelanado: avelanado adj. Da cor da avelã.
Avelanal: substantivo masculino Lugar plantado de aveleiras; aveleiral; avelar.
Avelaneira: substantivo feminino O mesmo que aveleira.
Avelãs:
2ª pess. sing. pres. ind. de avelar
Será que queria dizer avelãs?

a·ve·lar -
(avelã + -ar)
verbo intransitivo e pronominal

1. Secar e engelhar-se.

2. Encarquilhar-se.

3. [Popular] Ser velho e ir-se conservando sem grande perda de forças.

nome masculino

4. Lugar onde crescem aveleiras. = AVELAL, AVELANAL


Avelãzeira: substantivo feminino Variação de aveleira.
Etimologia (origem da palavra avelãzeira). Avelã + z + eira.
Bartavela: feminino Espécie de perdiz avermelhada.
Etimologia (origem da palavra bartavela). Do francês bartavelle.
Caravela: substantivo feminino Tipo de navio usado pelos espanhóis e portugueses durante os séculos 15 e XVI, especialmente nas viagens dos descobrimentos, movido a velas latinas, com um ou quatro mastros.
[Zoologia] Nome comum dos celenterados marinhos, com o corpo formado por uma campânula flutuante, mole e transparente, cujos órgãos suspensos causam queimaduras; água-viva.
[Zoologia] Nome comum a vários celenterados sifonóforos, do gênero Physalia, encontrados em mares quentes; caravela-portuguesa.
Figurado Dinheiro usado para gratificar alguém; gorjeta.
Figurado Mulher excessivamente magra.
Cata-vento, com som, usado para amedrontar as aves e proteger as plantações.
História Moeda antiga de prata que correspondia a 12 vinténs.
Vara de mandioca.
Etimologia (origem da palavra caravela). Do grego kárabos; pelo latim crabu, "canoa".
Caravela-portuguesa:
caravela-portuguesa | s. f.

ca·ra·ve·la·-por·tu·gue·sa
nome feminino

[Zoologia] Colónia de vários animais cnidários (Physalia physalis), que se apresenta com um corpo mole, azulado e transparente, providos de tentáculos com células urticantes. = CARAVELA

Plural: caravelas-portuguesas.

Caravelão: substantivo masculino Antigo Embarcação semelhante aos navios de pesca de Lisbôa.
[Desuso] Mulher alta e magra.
Etimologia (origem da palavra caravelão). De caravela.
Caravelas:
fem. pl. de caravela

ca·ra·ve·la |é| |é|
nome feminino

1. [Náutica] Embarcação de velas latinas que servia nas primeiras expedições marítimas dos portugueses.

2. Navio turco.

3. [Numismática] Moeda antiga de prata.

4. Figurado Gorjeta.

5. Cata-vento para espantar pássaros, chocalho.

6. [Zoologia] Colónia de vários animais cnidários (Physalia physalis), que se apresenta com um corpo mole, azulado e transparente, providos de tentáculos com células urticantes. = CARAVELA-PORTUGUESA


Cascavelar: verbo transitivo direto Dar feição de cascavel a.
Acompanhar com som semelhante ao de cascavel: "A mula sacudia airosamente os guizos da cabeçada, com o chocalho a cascavelar o ritmo da marcha" (Coelho Neto).
Etimologia (origem da palavra cascavelar). Cascavel + ar.
Cotovelada: cotovelada s. f. Pancada com o cotovelo.
Cotovelão: substantivo masculino Variação de cotovelada.
Etimologia (origem da palavra cotovelão). Cotovelo + ão.
Cotovelar: verbo transitivo e pronominal O mesmo que acotovelar.
Desafivelar: desafivelar
v. tr. dir. Abrir, soltar, desapertando a fivela.
Desenovelar: desenovelar
v. 1. tr. dir. e pron. Desenrolar(-se) (o que está enovelado). 2. tr. dir. Achar ou seguir (o fio de uma história, intriga etc.).
Desfavelar: verbo transitivo direto Alterar a favela de localidade; mudar a favela de lugar.
verbo transitivo direto e pronominal Sair da favela; mudar-se da favela para um outro lugar.
Etimologia (origem da palavra desfavelar). Des + favela + ar.
Desfivelar: Variação de desafivelar.
Etimologia (origem da palavra desfivelar). Des + fivela + ar.
Desnivelamento: desnivelamento s. .M Ato ou efeito de desnivelar.
Desnivelar: desnivelar
v. tr. dir. Tirar do nivelamento.
Desvelado: desvelado adj. Cheio de desvelo.
Desvelar: desvelar
v. tr. dir. 1 Tirar o véu a; descobrir. 2 Patentear, revelar. pron. 3 Manifestar-se, patentear-se.
Desvelar (1): desvelar (1)
v. tr. dir. 1 Tirar o véu a; descobrir. 2 Patentear, revelar. pron. 3 Manifestar-se, patentear-se.
Enfivelamento: enfivelamento s. .M Ação de enfivelar.
Enfivelar: verbo transitivo Pôr fivela em.
Ataviar com fivelas.
Engavelar: verbo transitivo Atar em gavelas o trigo, antes de ser debulhado ou logo depois da ceifa.
Enfeixar.
Enoveladeira: substantivo feminino Aparelho com que, nas fábricas de fiação, se formam os novelos.
Etimologia (origem da palavra enoveladeira). Enovelar + deira.
Enovelado: enovelado adj. 1. Feito em novelo; anovelado. 2. Enrolado. 3. Enredado.
Enovelar: verbo transitivo Converter em novelo; enrolar.
verbo pronominal Figurado Enredar-se, complicar-se, envolver-se.
Escaravela:
escaravela | s. f.

es·ca·ra·ve·la |é| |é|
nome feminino

1. Brinquedo feito de cana, com rodinha de penas.

2. Figurado Pessoa leviana e folgazona.


Escarcavelar: verbo transitivo direto Pop Abrir, desconjuntar.
Favela: substantivo feminino [Popular] Conjunto de moradias populares que, construídas a partir da utilização de materiais diversos, se localizam, normalmente, nas encostas dos morros; comunidade.
Botânica Tipo de árvore ou arbusto da família das euforbiáceas, do gênero Jatropha phyllacantha cujos ramos, folhas brancas e sementes oleagonosas produzem uma variedade de farinha muito proteica; mandioca-brava.
Botânica O próprio fruto dessa árvore.
Etimologia (origem da palavra favela). Fava + ela.
Favela-branca:
favela-branca | s. f.

fa·ve·la·-bran·ca
nome feminino

Botânica Árvore da família das fabáceas (Enterolobium ellipticum).

Plural: favelas-brancas.

Favelado: adjetivo Diz-se da pessoa que vive numa favela, no conjunto de moradias populares, geralmente construídas em encostas de morros.
substantivo masculino Indivíduo cuja moradia se localiza numa favela; habitante ou morador de uma comunidade.
Etimologia (origem da palavra favelado). Favela + ado.
Favelas:
fem. pl. de favela

fa·ve·la |é| |é|
(fava + -ela)
nome feminino

1. [Brasil] Conjunto de edifícios, maioritariamente para habitação, de construção precária e geralmente ilegal.

2. [Brasil, Depreciativo] Lugar de má fama, suspeito, frequentado por desordeiros.

3. [Brasil] Botânica Planta das caatingas baianas.


Fivela: substantivo feminino Peça de metal (ordinariamente retangular) com um ou mais fuzilhões em que se enfia e prende a presilha de algumas peças do vestuário (cintos, sapatos), dos arreios etc.
Fotonovela: substantivo feminino História romanesca apresentada sob a forma de fotos acompanhadas de textos integrados às imagens.
Gravela: substantivo feminino [Medicina] Doença produzida pela formação de pequenos cálculos nos rins ou na bexiga.
Tártaro que se deposita nas garrafas de vinho.
Bagaço espremido da uva.
Gravelado: adjetivo Que se refere a gravela.
Extraído de gravela.
Etimologia (origem da palavra gravelado). Gravela + ado.
Helvela: substantivo feminino Botânica Gênero (Helvella) típico da família das Helveláceas, de fungos ascomicetes com talo ascocárpico piloso.
Irrevelado: adjetivo Não revelado.
Não divulgado.
Etimologia (origem da palavra irrevelado). I + relevado.
Irrevelável: adjetivo Que não se pode revelar ou divulgar.
Etimologia (origem da palavra irrevelável). I + relevar + vel.
Labiovelar: adjetivo Gramática Qualifica os fonemas que se pronunciam com projeção dos lábios, enquanto o dorso da língua toca, ou quase toca, o véu palatino, como o w no inglês e o qu, no latim quis. Sin: labiogutural.
Etimologia (origem da palavra labiovelar). Lábio + velar.
Livelar: verbo transitivo Antigo O mesmo ou melhor que nivelar: «todas as condições se livelavam onde elle apparecia». Herculano, Eurico.
Lovelace: substantivo masculino Figurado Namorador galante.
Seductor de mulheres.
Etimologia (origem da palavra lovelace). De Lovelace, n. p.
Manivela: manivela s. f. Mec. Parte de um eixo curvado em ângulo reto ou braço fixado em ângulo reto à extremidade de um eixo, para transmitir rotação a este ou receber dele um movimento circular.
Manivelar: verbo intransitivo Dar à manivela.
Figurado Agenciar.
Movelaria: substantivo feminino Estabelecimento onde se vendem móveis.
Etimologia (origem da palavra movelaria). Móvel + aria.
Navelar:
navelar | v. intr.

na·ve·lar
(ronga kunavela, desejar, querer, ansiar por + -ar)
verbo intransitivo

[Moçambique] Querer, desejar muito (ex.: estou a navelar rebuçados).


Nivelação: substantivo feminino Ação de nivelar.
Nivelamento.
Nivelador: nivelador (ô), adj. Que nivela. S. .M 1. Aquele que nivela. 2. Implemento de terraplenage.M
Nivelamento: nivelamento s. .M Ação ou efeito de nivelar; nivelação.
Nivelar: verbo transitivo Medir ou verificar com um nível.
Tornar uma superfície plana, horizontal; aplainar.
Figurado Tornar igual.
Nivelável: adjetivo masculino e feminino Que pode ser nivelado.
Etimologia (origem da palavra nivelável). Nivelar + vel.
Novela: novela s. f. 1. Composição literária do gênero do romance, porém mais curta que este e mais desenvolvida que o conto. 2. Enredo, intriga, patranha. 3. Narrativa em capítulos transmitida pelo rádio ou TV.
Novelão:
novelão | s. m.
novelão | s. m.
Será que queria dizer novelão?

no·ve·lão 2
(novela + -ão)
nome masculino

1. Novela muito extensa.

2. Novela televisiva de enredo muito melodramático.


no·ve·lão 1
(novelo + -ão)
nome masculino

1. Novelo grande.

2. [Portugal: Açores] Botânica Hortênsia, em especial o corimbo das flores. (Mais usado no plural.) = NOVELOS


Novelar: verbo intransitivo Escrever novelas.
Etimologia (origem da palavra novelar). Novela + ar.
Pachavelão:
pachavelão | s. m.

pa·cha·ve·lão
nome masculino

[Índia] Pano pintado. = PACHEVELÃO


Parouvelar: verbo intransitivo Parolar, palestrar.
Pedivela:
pedivela | s. f.

pe·di·ve·la |é| |é|
(latim pes, pedis, pé + [mani]vela)
nome feminino

Peça rígida que, por acção dos pés, põe em movimento algum maquinismo, em especial a peça da bicicleta ou do ciclomotor que liga o pedal à roda de transmissão.


Peixe-vela:
peixe-vela | s. m.

pei·xe·-ve·la
nome masculino

Ictiologia Designação dada aos peixes do género Istiophorus, de grandes dimensões, com um prolongamento da maxila superior muito afilada e uma grande barbatana dorsal, encontrado em regiões tropicais e subtropicais do Atlântico, Índico e Pacífico. = VELEIRO

Plural: peixes-velas ou peixes-vela.

Pseudorrevelação:
pseudo-revelaçãopseudorrevelaçãopseudorrevelação | s. f.

pseu·do·-re·ve·la·ção |dò| pseu·dor·re·ve·la·ção |dò| |dò| pseu·dor·re·ve·la·ção |dò|
(pseudo- + revelação)
nome feminino

Falsa revelação ou falsa inspiração.

Plural: pseudo-revelações.

• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: pseudorrevelação.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pseudo-revelação.


Radionovela: substantivo feminino Novela radiofônica; radioteatro (gravado ou ao vivo) transmitido geralmente em capítulos diários, em horários determinados.
Etimologia (origem da palavra radionovela). Rádio + novela.
Revelador: revelador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou aquele que revela. 2. Fot. Di-Zse do, ou o banho que faz aparecer a imagem nas matrizes fotográficas.
Revelagem: substantivo feminino [Fotografia] Ação de revelar imagens fotográficas.
Etimologia (origem da palavra revelagem). Revelar + agem.
Revelantismo: substantivo masculino [Filosofia] Doutrina dos que procuram na revelação cristã a demonstração de todas as questões psicológicas e morais.
Etimologia (origem da palavra revelantismo). Revelante + ismo.
Revelão: adjetivo Diz-se do indivíduo que é muito revel.
Etimologia (origem da palavra revelão). Revel + ão.
substantivo masculino Esse indivíduo.
Revelável: adjetivo masculino e feminino Que se pode revelar.
Etimologia (origem da palavra revelável). Revelar + vel.
Selvela: feminino Espécie de ameixa das Antilhas.
Etimologia (origem da palavra selvela). De selva?.
Sobrevela: substantivo feminino Antigo Reforço de sentinelas.
Etimologia (origem da palavra sobrevela). Sobre + der regressiva de velar.
Sovela: substantivo feminino Instrumento com que os sapateiros furam o couro para cosê-lo.
Sovelada: sovelada s. f. Furo ou golpe com a sovela.
Sovelão: substantivo masculino Aumentativo de sovela; grande sovela.
Etimologia (origem da palavra sovelão). Sovela + ão.
substantivo masculino [Gíria] Avarento, sovina.
Sovelar: verbo transitivo Furar com sovela.
Figurado Furar, perfurar.
Tastavelar: verbo intransitivo Variação de tastavelhar.
Telenovela: substantivo feminino Folhetim televisionado em muitos episódios, que põe em cena geralmente personagens de psicologia estereotipada, em intrigas fundadas essencialmente sobre as situações e a ação; novela de televisão.
Travela: feminino [Portugal] Espécie de aldrava de madeira, em portas interiores.
Insecto coleóptero, (agriotes lineatus), nocivo aos milhaes. Cf. Gaz. das Aldeias, V, 102.
Etimologia (origem da palavra travela). Do latim trabs.
Trivela: substantivo feminino Futebol. Chute de efeito dado com o lado externo do pé, causando uma alteração na rotação da bola: ele fez um gol de trivela.
Etimologia (origem da palavra trivela). De origem questionável.
Vela: substantivo feminino Peça de cera, ou composta por outras substâncias gordurosas, que possui um pavio e se utiliza para iluminar.
Filtro; objeto poroso utilizado para filtrar água.
Segurar Vela. Servir de companhia a um casal de namorados.
Etimologia (origem da palavra vela). Forma regressiva de velar.
substantivo feminino Peça de tecido que, geralmente em linho, náilon ou algodão, se utiliza para levar uma embarcação para frente.
A embarcação ou navio que se move com a ajuda desse tecido.
Etimologia (origem da palavra vela). Do latim vela.ae.
Vela (1): vela (1) s. f. 1. Náut. Peça de lona ou linho forte para impelir pela ação do vento embarcações ou movimentar moinhos. 2. Fig. Embarcação movida a vela.
Velação:
velação | s. f.

ve·la·ção
nome feminino

Bênção nupcial.


Velacho: substantivo masculino [Náutica] Vela dos mastros da proa.
Velado: adjetivo Encoberto por um véu: rosto velado.
Que é alvo de vigília; que se conseguiu velar, vigiar, guardar: o corpo será velado no cemitério.
Figurado Dissimulado; que não se quer demonstrar: sentimentos velados.
Figurado Escondido; que está oculto ou coberto por algo algo.
Fotografia. Diz-se daquilo que foi manchado pela luz antes de ser utilizado ou impresso.
[Zoologia] Que contém véu.
Etimologia (origem da palavra velado). Do latim velatus.a.um.
Velado (1): velado (1) adj. 1. Coberto com véu. 2. Oculto, encoberto. 3. Di-Zse do coco quando tem a amêndoa completamente solta na casca.
Velados:
masc. pl. part. pass. de velar
masc. pl. de velado

ve·lar 1 -
(latim vigilo, -are)
verbo transitivo

1. Estar de vigia a, estar de guarda a, geralmente durante as horas habitualmente dadas ao sono. = VIGIAR

2. Figurado Proteger.

3. Proteger.

4. Não abandonar.

5. Interessar-se com vigilante zelo.

6. Exercer vigilância sobre.

verbo intransitivo

7. Passar a noite ou parte dela sem dormir.

8. Fazer serão prolongado.

9. Conservar-se aceso (ex.: uma luz velava).

10. Estar sempre vigilante.

11. Figurado Conservar-se no constante exercício das suas funções.

verbo pronominal

12. Vigiar-se, acautelar-se.


ve·lar 2 -
(latim velo, -are)
verbo transitivo

1. Cobrir com véu.

2. Tapar com alguma coisa a modo de véu.

3. Não deixar ver, interceptar.

4. [Pintura] Cobrir com cor leve para deixar transparecer a superfície ou a tinta inferior.

verbo pronominal

5. Cobrir-se com véu.

6. Encobrir-se, ocultar-se.

7. Anuviar-se.

8. Toldar-se, perder a sonoridade.


ve·lar 3
(latim velum, -i, pano, cortina, máscara, véu + -ar)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. [Anatomia] Relativo ao palato mole ou véu palatino.

2. [Fonética] Que se articula com aproximação da língua ao palato mole (ex.: [g] e [k] são consoantes oclusivas velares). = LINGUOVELAR


ve·la·do
adjectivo
adjetivo

1. Coberto com véu.

2. Figurado Oculto, encoberto.

3. Guardado durante o sono ou a doença.

4. Vigiado.

5. Passado em vigília, passado sem dormir.

6. Que já não distingue claramente.


voz velada
Voz que não tem timbre claro nem forte.


Veladura: substantivo feminino Ato de velar ou passar a noite em vigília.
Leve demão de tinta aplicada sobre uma pintura, deixando transparecer o que está por baixo.
Velame: substantivo masculino [Brasil] Planta oxalidácea.
Planta da família das euforbiáceas.
Conjunto de tecidos mortos que envolvem a casca das raízes aéreas das orquídeas epífitas.
Velame-do-mato:
velame-do-mato | s. m.

ve·la·me·-do·-ma·to
nome masculino

O mesmo que bolsa-de-pastor.


Velâmen: substantivo masculino O mesmo que velame1.
Velamento: velamento s. .M Ação ou efeito de velar; vela2.
Velames:
masc. pl. de velame

ve·la·me
nome masculino

1. Conjunto das velas de um navio.

2. Grande quantidade de velas.

3. Figurado Véu, disfarce, cobertura.

4. [Brasil] Erva medicinal.


Sinónimo Geral: VELÂMEN


Velaminar: adjetivo Botânica Diz-se de certos órgãos vegetais, que se desenvolvem como uma vela.
Etimologia (origem da palavra velaminar). Do latim velamen.
Velança: substantivo feminino P us Variação de veladura.
Etimologia (origem da palavra velança). Velar + ança.
Velar: verbo transitivo direto e intransitivo Manter-se acordado; não dormir; ficar ao pé de algo ou de alguém: velava as noites em sofrimento; velava o filho morto; o segurança vela.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Proteger; oferecer proteção a: velava a reputação da filha; o prefeito vela pela cidade.
verbo transitivo direto Vigiar; manter-se de vigia: os soldados velavam o quartel.
verbo intransitivo Permanecer aceso: a lamparina velou a festa.
Etimologia (origem da palavra velar). Do latim vigilare.
verbo transitivo direto e pronominal Cobrir com véu; encobrir alguma coisa com véu: velar o rosto; velou-se para fugir.
Figurado Encobrir, esconder, ocultar: velava os desejos; velou-se com a ajuda da cortina.
verbo transitivo direto Figurado Escurecer; fazer ficar escuro: os gatos preferem quando a noite vela a cidade.
verbo pronominal Precaver-se; ter precaução: velou-se dos péssimos conselhos.
verbo transitivo direto e intransitivo Fotografia. Obscurecer (prova fotográfica).
Etimologia (origem da palavra velar). Do latim velare.
Velar (1): velar (1)
v. 1. tr. dir. e pron Cobrir(-se) com véu. 2. tr. dir. Encobrir, ocultar. 3. tr. dir. Fot. Inutilizar (filme virgem) por excesso de exposição. 4. pron. Encobrir-se, ocultar-se. 5. tr. dir. Tornar sombrio. 6. pron. Anuviar-se.
Velar (2): velar (2)
v. 1. tr. dir. e pron Cobrir(-se) com véu. 2. tr. dir. Encobrir, ocultar. 3. tr. dir. Fot. Inutilizar (filme virgem) por excesso de exposição. 4. pron. Encobrir-se, ocultar-se. 5. tr. dir. Tornar sombrio. 6. pron. Anuviar-se.
Velário: substantivo masculino Toldo que se usava para cobrir e resguardar da chuva e do sol os teatros e anfiteatros romanos.
Velarização: substantivo feminino Fonética. Ato ou efeito de velarizar.
Velarizar: verbo transitivo Fonética. Dar caráter velar (a um fonema).
Velas:
2ª pess. sing. pres. ind. de velar
fem. pl. de vela

ve·lar 1 -
(latim vigilo, -are)
verbo transitivo

1. Estar de vigia a, estar de guarda a, geralmente durante as horas habitualmente dadas ao sono. = VIGIAR

2. Figurado Proteger.

3. Proteger.

4. Não abandonar.

5. Interessar-se com vigilante zelo.

6. Exercer vigilância sobre.

verbo intransitivo

7. Passar a noite ou parte dela sem dormir.

8. Fazer serão prolongado.

9. Conservar-se aceso (ex.: uma luz velava).

10. Estar sempre vigilante.

11. Figurado Conservar-se no constante exercício das suas funções.

verbo pronominal

12. Vigiar-se, acautelar-se.


ve·lar 2 -
(latim velo, -are)
verbo transitivo

1. Cobrir com véu.

2. Tapar com alguma coisa a modo de véu.

3. Não deixar ver, interceptar.

4. [Pintura] Cobrir com cor leve para deixar transparecer a superfície ou a tinta inferior.

verbo pronominal

5. Cobrir-se com véu.

6. Encobrir-se, ocultar-se.

7. Anuviar-se.

8. Toldar-se, perder a sonoridade.


ve·lar 3
(latim velum, -i, pano, cortina, máscara, véu + -ar)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. [Anatomia] Relativo ao palato mole ou véu palatino.

2. [Fonética] Que se articula com aproximação da língua ao palato mole (ex.: [g] e [k] são consoantes oclusivas velares). = LINGUOVELAR


ve·la |é| |é| 2
(derivação regressiva de velar)
nome feminino

1. Acto de velar. = VELADA, VELADURA, VIGÍLIA

2. Privação de sono durante a noite. = INSÓNIA, VIGÍLIA

3. Pessoa que vela ou vigília. = SENTINELA

4. Peça de cera, sebo ou estearina, com uma torcida ou pavio no centro e que serve para dar luz.

5. [Cirurgia] Aparelho, em forma de cilindro, empregado como sonda.

6. [Farmácia] Fórmula farmacêutica que tem como excipiente uma substância gorda destinada a fundir ao calor do organismo e que, introduzida no ânus, na uretra ou em outros canais estreitos, serve de veículo a diversos medicamentos.

7. [Física] Unidade de medida de intensidade luminosa.

8. [Mecânica] Peça dos motores de explosão onde se produz a faísca eléctrica, destinada a queimar os vapores da essência motriz.


segurar a vela
Fazer companhia a um casal de namorados.

vela eléctrica
Antigo Conjunto de carvões que, em aparelhos de iluminação, produzem a luz eléctrica.


ve·la |é| |é| 1
(latim vela, -orum, plural de velum, -i, pano, reposteiro, cortina, véu; máscara)
nome feminino

1. Pano forte e resistente que se prende aos mastros para fazer andar as embarcações, ou aos braços dos moinhos de vento para os fazer girar.

2. Figurado Embarcação dotada desse pano e movida pela força do vento.

3. [Desporto] Modalidade desportiva que compreende disciplinas com embarcações dotadas de vela.

4. [Astronomia] Constelação austral. (Geralmente com inicial maiúscula.)


à vela
Com as velas desfraldadas.

[Informal] Em fralda de camisa.

[Informal] Sem roupa. = DESCOBERTO, DESPIDO

ir de vela
[Informal] Ir embora, desaparecer.

vela de balão
[Náutica] Grande vela de proa triangular, leve e côncava, utilizada em veleiros de recreio nas mareações a partir de bolina folgada. = BALÃO

vela latina
[Náutica] Vela, triangular ou quadrangular, que tem um dos lados preso ao mastro ou mastaréu.

vela redonda
[Náutica] Vela de verga.


Velatura: substantivo feminino Variação de velatura, acepção 2.
Etimologia (origem da palavra velatura). Do latim velatura.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Gavela: Feixe de espigas
Inspiração, revelação: Esta palavra deriva-se de in spiro, ‘soprar para dentro, insuflar’, aplicando-se na Escritura não só a Deus, como Autor da inteligência do homem (32:8), mas também à própria Escritura, como ‘inspirada por Deus’ (2 Tm 3.16). Nesta última passagem claramente se acha designada uma certa ação de Deus, com o fim de transmitir ao homem os Seus pensamentos. Ainda que se fale primeiramente de inspiração no A.T., pode o termo retamente aplicar-se ao N.T., como sendo este livro considerado também como Escritura. A palavra, significando ‘sopro de Deus’, indica aquela primária e fundamental qualidade que dá à Escritura o seu caráter de autoridade sobre a vida espiritual, e torna as suas lições proveitosas nos vários aspectos da necessidade humana. o que é a inspiração, pode melhor inferir-se da própria reivindicação da Escritura. os profetas do A.T. afirmam falar segundo a mensagem que Deus lhes deu. o N.T. requer para o A.T. esta qualidade de autoridade divina. De harmonia com isto, fala-se em toda parte da Escritura, como sendo a ‘Palavra de Deus’. Tais designações como ‘as Escrituras’ e ‘os oráculos de Deus’ (Rm 3:2), havendo também frases como esta – ‘está escrito’ -, claramente mostram a sua proveniência divina. Além disso, são atribuídas as palavras da Escritura a Deus como seu Autor (Mt 1:22At 13:34), ou ao Espírito Santo (At 1:16Hb 3:7) – e a respeito dos escritores se diz que eles falavam pelo Espírito Santo (Mt 2:15). E deste modo as próprias palavras da Escritura são consideradas de autoridade divina (Jo 10:34-35Gl 3:16), e as suas doutrinas são designadas para a direção espiritual e temporal da Humanidade em todos os tempos (Rm 15:4 – 2 Tm 3.16). o apóstolo Paulo reclama para as suas palavras uma autoridade igual à do A.T., como vindas de Deus – e semelhantemente o autor do Apocalipse muito claramente coloca a sua mensagem ao nível das mais antigas Escrituras. A garantia de ter esta doutrina da Sagrada Escritura autoridade divina está no ensinamento a respeito do Espírito Santo, que foi prometido aos discípulos de Cristo como seu Mestre e Guia (Jo 14:26 – 16.13). É melhor usar o termo ‘revelação’ quando se tratar, propriamente, da matéria da mensagem, e a palavra ‘inspiração’ quando quisermos falar do método pelo qual foi revelada a mensagem. Por inspiração da Escritura nós compreendemos a comunicação da verdade divina, que de certo modo é única em grau e qualidade. Como os apóstolos eram inspirados para ensinar de viva voz, não podemos pensar que não tivessem sido inspirados quando tinham de escrever. Por conseqüência, podemos considerar a inspiração como especial dom do Espírito Santo, pelo qual os profetas do A.T., e os apóstolos e seus companheiros no N.T., transmitiram a revelação de Deus, como eles a receberam. É claro o fato de uma única inspiração das Escrituras. Mas até onde se estende esta inspiração? Revelação é a manifestação dos pensamentos de Deus para direção da vida do homem. Se a vontade divina tem de ser conhecida, e transmitida às gerações, deve ser corporificada em palavras – e para se estar certo dos pensamentos, é preciso que estejamos certos das palavras. A inspiração deve, portanto, estender-se à linguagem. Em 2 Pe 1.21, os homens, e em 2 Tm 3.16, a Escritura, diz-se serem inspirados – na verdade, não poderíamos ficar satisfeitos, considerando inspirados os homens, e não os seus escritos, porque a inspiração pessoal deve, necessariamente, exprimir-se pela escrita, se é certo que tem de perpetuar-se. A vida estende-se por toda parte do corpo, e não podemos realmente fazer distinção entre o espírito e a forma, entre a substância e o molde. Todavia, a expressão ‘inspiração verbal’ precisa ser cuidadosamente determinada contra qualquer noção errônea. A possibilidade de haver má compreensão faz que muitos cristãos prefiram a frase ‘inspiração plenária’. A inspiração verbal não significa um ditado mecânico, como se os escritores fossem instrumentos meramente passivos: ditar não é inspirar. A inspiração verbal estabelece até que ponto vai a inspiração, estendendo-se tanto à forma como à substância. Diz-nos o ‘que é’, e não ‘como é’, não nos sendo explicado o método da operação do Espírito Santo, mas somente nos é dado conhecer o resultado. Deus fez uso das características naturais de cada escritor, e por um ato especial do Espírito Santo habilitou-os a comunicar ao homem, por meio da escrita, a Sua divina vontade. observa-se esta associação do divino e do humano nas passagens como estas: Mt 1:22 – 2.15 – At 1:16 – 3.18 – 4.25. A operação do Espírito Santo junta-se com a atividade mental do escritor, operando por meio dele e guiando-o. Ainda que não saibamos explicar o modo de tal operação, conhecemos os seus resultados. Certamente esta maneira de ver a respeito da inspiração refere-se somente aos escritos, como eles saíram das mãos dos escritores originais. os manuscritos originais não foram preservados e por isso precisamos do auxílio de um minucioso criticismo textual de tal maneira que possamos aproximar-nos tanto quanto possível do tempo e das circunstâncias dos autógrafos. Esta maneira de compreender a inspiração pode ser justificada pelas seguintes considerações:
(a): o uso atual da Bíblia, na vida e obra da igreja cristã, sendo acentuada a sua autoridade no ensinamento verbal.
(b): Uma ponderada e sábia exegese em todos os tempos, mas especialmente em nossos dias.
(c): o recurso à Bíblia em todos os assuntos de controvérsia.
(d): A crença sobre este ponto nos tempos apostólicos e subapostólicos.
(e): o uso do A.T. pelos escritores do N.T., notando-se 284 citações, e frases como ‘está escrito’.
(f): Jesus Cristo acha apoio no A.T. para as suas considerações, como em Jo 10:30-36.
(g): os profetas e os apóstolos consideravam-se homens inspirados (2 Sm 23.2 – Jr 36:4 a S – 1Co 2:13 – 14.37). É impossível limitar a inspiração à doutrina, e considerar a história como sujeita a circunstâncias comuns, pois que doutrina e história estão unidas de tal modo que não podem separar-se. A própria revelação de Cristo é a de uma pessoa histórica, sendo inseparáveis os fatos e as doutrinas que lhe dizem re
Revelação: Ação divina que comunica aos homens os desígnios de Deus.
Sovela: Instrumento com que os sapateiros furam o couro para o coser; furador
Velado: Tornar secreto; oculto
Velador: Suporte vertical de madeira, que assenta em uma base ou pé e termina, no alto, por um disco onde se põe um candeeiro ou uma vela.
Velar: Encobrir; esconder, ocultar, guardar.

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Revelação: inspiração. – Segundo Roq. – Revelação “significa em geral a manifestação de alguma verdade secreta ou oculta; e em linguagem teológica, a manifestação, que Deus faz ao homem, de verdades que se não podem conhecer pelas forças da razão, ou por meios puramente naturais. A inspiração é a ilustração ou movimento sobrenatural com que Deus inclina a vontade do homem a fazer alguma ação boa. A revelação ilustra o entendimento; a inspiração move e leva a vontade. Revelam-se fatos, verdades, doutrinas; inspiram-se sentimentos, desejos, afetos, resoluções. As doutrinas contidas nas sagradas Escrituras são reveladas, porque Deus manifestou a seus autores fatos e verdades que eles não podiam alcançar pelas luzes da razão. Os sagrados Escritores foram inspirados para escrevê-las, isto é, o Espírito Santo os ilustrou interiormente, moveu a escrever, e dirigiu sua pena em tudo que escreveram para ensino e santificação dos homens”.

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Favelado: [...] Transitam [...] nas primeiras experiências dos sentimentos quase todos esses espíritos, que aportam à carne, na sua grande maioria, em tentames iniciais de luta contra o instinto, na imensa esca lada da evolução. Outros, porém, são calcetas do erro, retardatários passivos da estrada do progresso, que teimosamente preferem expungir sem libertar-se, demorando-se largamente na roda das sucessivas reencarnações inferiores. Outros mais são réprobos que retemperam o ânimo para novas lutas, sob o benefício da expiação redentora, transferidos de uma região de sombra e dor do mundo espiritual, em que se encontravam, para outra de dor e sombra na Terra que os beneficia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 3


Revelação: [...] conjunto de comunicações extraterrenas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

A revelação é sempre progressiva e na razão do estado de necessidade da Humanidade; suas fases são tão variadas como as do gênero humano na sucessão dos séculos. [...] Hoje, a revelação é um grande caudal cujas águas cobrem a Terra de um a outro confim.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Para nós, revelação significa simplesmente ação de levantar um véu e descobrir coisas ocultas.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] As revelações são formas de auxílio e despertamento das criaturas que, através do conhecimento de aspectos da verdade, funcionam como alavancas do progresso moral e intelectual.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 1


Revelação divina: A revelação divina, significando o que a Humanidade possui de melhor, é cooperação da espiritualidade sublime, trazida às criaturas pelos colaboradores de Jesus, através da exemplificação, dos atos e das palavras dos homens retos que, a golpes de esforço próprio, quebram o círculo de vulgaridades que os rodeia, tornando-se instrumentos de renovação necessária.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Caminho, verdade e vida • Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 156


Revelação espírita: A revelação espírita é uma doutrina de consolo, que levanta o Espírito abatido, encoraja o enfraquecido na luta da vida e ilumina a alma, impelindo-a para Deus, fonte perene e única da nossa salvação.
Referencia: BANAL, Spartaco• As sessões práticas do Espiritismo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A revelação espírita é, assim, divina (proveniente dos Espíritos de Deus) e científica, pois resultou, também, da experimentação, da observação e do trabalho do homem e se baseia em fatos, ou seja, na Ciência, cujos métodos adota. É também universal, pois o ensino do Cristo se destina a todos os povos, e progressiva, porque não teme a Ciência e suas descobertas, mas nelas se alicerça, complementando-as com esclarecimentos de outra ordem, nem por isso menos importantes.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, Notícia histórica

A revelação espírita é alta concessão que chega ao homem moderno, auxiliando-o a apressar a marcha. Ainda não compreendida na sua grandeza intrínseca, é a mais alta expressão da verdade ao homem dirigida. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

Medicamento de superior natureza e excelente elaboração, a revelação espírita é, na atualidade, a mais eficaz terapêutica para o homem moderno [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 1

[...] a revelação espírita é universalista, abrangente, assimilável pelas massas, dispensando iniciações especiais, reclamando apenas um mínimo de desenvolvimento espiritual no indivíduo que lhe permita a percepção do que está além dos sentidos físicos.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33


Revelação messiânica: [...] por suas predições e promessas, foi, é e será a fonte de toda a luz, de toda a verdade e de todo o progresso, e que, explicada e desenvolvida progressivamente pelo Espírito da Verdade, conduzirá nosso planeta e sua humanidade, purificados e transformados para o advento de Jesus, por ele predito e prometido, na época em que ele virá, em todo o seu esplendor espírita, mostrar a verdade sem véu. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1


Revelar: [...] do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu – e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 2

Revelar significa tirar o véu, mostrar, tornar conhecido o que é secreto, mas todo conhecimento deve ser progressivo e ajustado às mentalidades a que se destina.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, Notícia histórica


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Gavela: Gavela FEIXE (Rt 2:7).
Revelação: Revelação
1) Ato pelo qual Deus torna conhecido um propósito ou uma verdade (Lc 2:32, RA; Rm 16:25,
v. NTLH; 2Co 12:1; Gl 1:12; Fp 3:3).


2) Ato pelo qual Deus faz com que alguma coisa seja claramente entendida (Rm 2:5, RA,
v. NTLH).


3) Explicação ou apresentação de verdades divinas (Sl 119:130, RA; 1Co 14:26).


4) A segunda vinda de Cristo (1Pe 1:7).


5) Outro título para o livro de APOCALIPSE (v. NTLH).

Sovela: Sovela Instrumento pontudo usado para furar (Ex 21:6)
Vela: Vela Peça de tecido que, levantada e aberta, leva o barco pela força do vento (At 27:40).
Velador: Velador Suporte em que se coloca uma lamparina ou vela (Mt 5:15).
Velar: Velar
1) Estar alerta; vigiar (Ct 5:2); (He 13:17)

2) Esconder (Hc 3:4), RA).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Revelação: Revelação Como ninguém jamais pôde conhecer a Deus, ele se revelou de maneira definitiva através do Logos, que é Deus (Jo 1:1), e se encarnou em Jesus (Jo 1:18). Ele é o único que conhece o Pai (Lc 10:21 ss.; Mt 11:25-27), revelando-o em sua vida e em seu ensinamento, muitas vezes por parábolas (Mt 13:35; Mc 4:11).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Benshen (id): Expressão yidish, que significa orar. Também: bendizer. Em geral se refere à bênção, após a refeição ou a "licht benshen" - dizer a bênção sobre as velas de Shabat.
Halachá: pl. HALACHOT. "Curso". Lei Judaica. Este termo é empregado de duas maneiras, significando ou uma decisão legal específica, ou a totalidade da lei. Frequentemente usada em oposição á Agadá. (AB) A Halachá é também o modo de vida formulado pela Torá para a orientação da humanidade e de Israel. A Halachá, na definição do David S. Shapiro, é também um vasto sistema de pensamento a abranger os ilimitados setores da experiência humana, submetendo-se a um minucioso exame crítico à luz dos princípios, preceitos e leis revelados no Sinai e desenvolvidos na literatura religiosa dos milênios subsequentes.
hanucá: Festa das Luzes. Significa em hebraico "inauguração". Refere-se neste caso, à inauguração do Templo de Jerusalém, no ano 168 a C. Segundo a tradição 8 dias se manteve o azeite que parecia ser suficiente para um dia, razão pela qual ao celebra ohANUCÁ durante oito dias, a começar em 25 Kislev. Corresponde esta efeméride à rebelião da Judeia contra o domínio sírio, encabeçada pelos Macabeus; e seu feliz desfecho, apesar das condições inferiores dos israelitas frente ao inimigo poderoso, dão o este episódio um caráter milagroso e infundem na comunidade judaica um sentimento de admiração, impregnada de esperança. De ponto de vista religioso, Zianucá é considerada festa menor. Durante oito dias acende-se, diariamente uma vela, num candelabro especial (Menorá) e celebra-se alegremente esta festa nos lares.
Judaísmo: O Judaísmo começa com a ideia de um Deus Único. Este é o ponto inicial da religião judaica. O mundo Zmied do judaísmo se assenta sobre três pilares, sobre a Torá, sobre as boas ações e sobre a adoração. Um pagão pediu, certa vez ao sábio Hillel que lhe dissesse tudo sobre o judaísmo, enquanto ficasse de pé sobre uma perna. A sua resposta foi: " Não faça aos outros aquilo que lhe é detestável. Tudo o mais é comentário." Donde se conclui que a moralidade do homem, a maneira como ele se comporta com o seu próximo, é a prova de como o homem se comporta com Deus. A afirmação básica do Judaísmo leva-nos às seguintes conclusões:
A vida é uma dádiva de Deus. e por isso devemos nos esforçar para tomá-la a melhor que podemos, pelo uso sábio das nossas capacidades e dons.
O homem foi criado em fraternidade com todos os outros homens. Desde que somos igualmente preciosos à Sua vista, devemos aprender a encarar uns aos outros, através dos olhos de Deus. Somos os guardiões do nosso irmão, presos uns aos outros por um ato de divina criação, pela fraternidade.
Os homens são moralmente responsáveis perante Deus que nos revela a Sua vontade. Ele é o nosso Pai e nós somos os seus filhos, instruídos em que existe o certo e o errado. Somos moralmente responsáveis pela nossa conduta perante Ele que nos julga constantemente, e devemos lutar para fazer o que é certo.
A vida obedece, a um plano divino, que devemos procurar compreender o cumprir. Precisamos nos erguer à altura do desafio e desempenhar-nos das tarefas necessárias. O nosso dever é servir o propósito de Deus ao mundo; ajudar a criar uma vida boa para nós mesmos e para o nosso próximo.
A vida tem infinitas possibilidades. Por isso, não precisamos jamais perder a fé ou confiança nela. Não importa quão decepcionante possa ter sido o passado ou quanta frustração possa haver no presente, não nos sentiremos derrotados na medida em que encaramos o futuro.
O homem não é um Deus. Não somos autossuficientes, por isso Deus nos ajuda; a nossa visão é limitada, por isso Deus nos guia; erramos porque somos humanos, por isso Deus nos perdoa; algumas vezes somos suplantados pelos problemas da vida, por isso Deus nos guia. O cumprimento da vida de cada indivíduo é o destino da humanidade são um ato redentor de Deus. (RLB)
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Kadish: LUZ (Símbolo da. . .) A modesta chama da luz de vela desempenha um papel destacado na vivência judaica. Encontramo-la nas sextas feiras à noite, iluminando as nossas casas e emprestando-lhes solenidade especial. Em outras ocasiões, lembra-nos a alma de um ente querido que já passou para o outro mundo o mundo da verdade. No antigo Templo de Jerusalém, as chamas acesas dos braços do Castiçal de ouro puro, representavam e simbolizavam a Luz da Sabedoria e da Ética de ensinamento e da moral. As nossas luzes dehanucá lembram aquelas luzes no Templo, bem como a Luz da Fé e da Esperança, da dedicação e devoção na defesa dos ideais judaicos, do ensinamento da nossa Torá que é a Grande Luz que ilumina o mundo. A chama de fogo que tende para cima, que sempre sobe, nos lembra coisas de cima a Torá, a vida eterna das almas, ideias imorredouras do ensinamento. Tal como a chama pode acender milhares de pavios e fogos, sem perder da sua própria força, assim o Ensinamento e Ideais, a Torá e sua Ética, podem acender a luz do esclarecimento no mundo inteiro, assim também, quem possui conhecimento, pode e deve espalhá-los. A luz da Menorá, a chama da velinha, devem lembrar ao judeu e à judia, o sentido da sua vida, sua missão nesta terra, e as suas obrigações. (x)
Milagre: O Judaísmo distingue entre o "milagre oculto" e o "milagre revelador". No pensamento rabínico, um milagre oculto é um acontecimento ou um fato tão lugar comum e normal que a sua maravilha não é notada. A definição popular do milagre é "um acontecimento ou efeito que aparentemente contraria as leis científicas conhecidas e é por isso, considerado como devido a causas supernaturais, um ato de Deus." O Judaísmo terá estado muito mais fascinado pelos milagres que ocorrem diariamente conosco; o céu e a terra, o sol, a lua e as estrelas, os planetas em seu cursos estabelecidos, o ar que respiramos, a água, e o alimento que nos sustenta, mesmo a folha da grama. Todo o universo é um milagre. O "milagre revelador" é o evento ou efeito extraordinário, repentino, misterioso, que contraria a ordem natural da natureza. Isso é comumente considerado como um milagre operado por intervenção sobrenatural e nó qual Deus Se revela. O Judaísmo diz que Deus pode operar tais milagres também. Contudo, o judaísmo desencoraja o desejo de homem no sentido de que Deus interrompa a sublime e miraculosa constância da lei natural. O anseio por provas da Onipotência de Deus, pela alteração da natureza, a fim de que nos impressionemos, demonstra uma fé fraca e uma mente imatura. Na teologia judaica, os milagres não são requisitos para a validade da fé. (FLB)
Monoteísmo: Adoração de um só Deus. Sistema dos que admitem a existência de um Deus único. Os judeus (israelitas) foram os primeiros a implantar no meio dos povos pagãos a fé a crença num só Deus, dando assim a base do monoteísmo. Sob o ponto de vista intelectual, conforme Felicien Challaye, contribuiu ele para sugerir a ideia de um Universo submetido a um conjunto de leis fixas - ideia que, na ciência moderna, sobrevive à crença num Deus pessoal. Sob o ponto de vista moral, inclinando-se a considerar todos os homens filhos do mesmo Deus. Ele ajudou, poderosamente, a criar o sentimento da fraternidade humana. A ideia do Shemá, base do monoteísmo, e a expressão que não somente se revela em toda a filosofia, ética e liturgia judaica, más é o fundamento da existência do povo judeu. Veja também : SHEMÁ
Mulher: Toda véspera de sábado, a família praticante recita o último capítulo dos Provérbios, como tributo à esposa e à mãe, ideais do Judaísmo. As virtudes exaltadas naqueles vinte e dois versos resumem os dotes de uma perfeita esposa: um ser humano reverente, eficiente, compreensivo, de um otimismo alegre, de coração aberto para socorrer os necessitados que lhe batem à porta e, acima de tudo, a pessoa sobre quem toda a família pode apoiar-se. Desde o bíblico livro dos Provérbios até as modernas baladas populares judaicas, a esposa e a mãe tem sido descritas como a encarnação da terna dedicação, do altruísmo e da fidelidade à própria crença. A mãe impõe o tom espiritual à vida familiar, é a principal responsável pelo desenvolvimento do caráter dos filhos, e mantém a família unida em face da adversidade. A tradição judaica impõe poucas obrigações rituais à mulher na vida da sinagoga, mas atribui-lhe a responsabilidade total em relação à atmosfera de piedade do lar e à preservação dos ideais judaicos. Ela reúne os filhos em torno de si na véspera do sábado para ouvirem-na pronunciar a bênção das velas, prepara a casa para cada festa e para os Grandes Dias Santos, e cria um ambiente de jubilosa expectativa. Nas velhas comunidades judaicas, a educação das crianças até a idade de seis anos cabia às mulheres, a fim de que, naquele período impressionável, pudessem ensinar a seus filhos os valores eternos. Mais importante, porém, era o tradicional papel da conselheira da família inteira desempenhado pela esposa e pela mãe. Diz o Talmude: "Não importa a pequena estatura de tua mulher, irnclina-te e pede-lhe conselho", (MNK)
Neviim: Profetas. Em assírio, "nabu", em etiópico "nababa", em hebreu "nabi", é aquele que fala em nome de Deus. É o órgão da divindade, o porta-voz, o oráculo, o orador de Deus, que faz conhecer a sua vontade. Os judeus chamaram "profetas" a todos os seus autores inspirados. Assim, denominavam "Profetas Anteriores" os autores das narrativas contidas nos livros de Josué, Juízes, Samuel e Reis dando o nome de "Profetas Posteriores" aos profetas propriamente ditos, que são os três maiores (Isaías, Jeremias e Ezequiel) e os Doze Profetas Menores. Os profetas revelavam a vontade de Deus e, além disso mandavam, agiam, condenavam, ameaçavam, prometiam, e prediziam. Este último aspecto foi o que maior impressão causou no ânimo do povo, para quem "profeta" era o que anunciava com antecipação o que deveria suceder. O estilo profético aproxima-se bastante do estilo poético. Em geral as profecias contidas na Bíblia não passam de resumo de oráculos proferidos pelos profetas. Sua linguagem quase sempre se avizinha do sublime. Em todas as épocas da história "bíblica vemos aparecer profetas, a começar de Moisés que foi o primeiro deles. (JS)
Propósito da vida: A tradição, judaica define o propósito da vida em termos das obrigações do homem consigo mesmo, para com o seu próximo e finalmente em termos da mais alta perspectiva de uma vida útil as obrigações do homem para com Deus. Uma compreensão amadurecida do que se espera de nós e somos capazes, através dos nossos próprios esforços, de servir os propósitos de Déus, leva-nos a uma definição do proposito final da vida. A tradição judaica define isso como se segue: fazer a Vontade de Deus, caminhar pelos Seus caminhos e servi-lo; revelar a Sua Glória ser um cooperador de Deus; - Santificar o seu Nome, ampliar o Seu Reino, aceitar o jugo do Reino dos Céus. O homem descobre o propósito real da vida quando se capacita de que não somente precisa de Deus, mas que Deus precisa dele; quando, sem se negar a si mesmo, pode transcender-se a si mesmo e entrar para o serviço de Deus; quando haja progredido espiritualmente a ponto de poder perguntar-se sinceramente: "Que exige de mim o Senhor Deus" - quando se ergue à altura do maior desafio com que seja confrontado o sublime privilégio de ajudar a cumprir o propósito Divino da vida (RLB)
Reino de malabar: Em Malabar, na costa ocidental da índia, nasceu um dos doze estados judaicos, que surgiram após a destruição do Templo de Jerusalém. Revelam as inscrições em idioma temul da antiga sinagoga de Cochim, que o rei Irby Parcuran Iravi Vanmar que governava em Anjawanam, o atual Kranganor, concedeu aos israelitas um território e uma autonomia política. Mil anos sobreviveu este principado judaico, indubitavelmente semelhante a todos os demais territórios feudais autônomos e semi-autônomos da índia. Os portugueses o destruíram em 1471. Os remanescentes refugiaram-se nas regiões do Sul do país, em Cochim. De lá, em 1948, transferiram-se para o Estado de Israel. (MM)
Revelação: De acordo com o Judaísmo, toda descoberta humana da verdade é uma Revelação Divina e a Revelação foi uma descoberta humana. A Revelação da Torá foi extraordinária nisto que Deus Se revelou ao homem numa direta e abrupta Auto Revelação. O poder do homem exerceu apenas um papel insignificante nessa experiência: a razão, a intuição, introductionspecção, a visão moral e espiritual não foram fatores decisivos. Todas as correntes do judaísmo concordam que a Torá veio do Céu; "que Deus ditou-a e Moisés a escreveu", que dela foi a Revelação de Deus "completa, final e perfeita"; e que por isso "nada poderá jamais ser dela subtraído ou a ela adicionado". A crença que a Torá foi uma Revelação Divina foi aceita por todos os judeus, (RLB)
Ritos mortuários: Derivação lógica da santidade que a lei judaica confere à família, é o respeito à memória dos mortos. Cobre-se o cadáver, e acende-se uma vela à sua cabeceira. Esta luz deve ser renovada de sorte que permaneça ardendo durante a semana (o mês ou o ano) de luto na casa mortuária ou na sinagoga, como símbolo da alma ausente. Desde o momento da morte até que o ataúde seja retirado para o sepultamento, o corpo do defunto não deve ser deixado a sós na habitação. Os parentes e amigos se revezam para que uma pessoa, pelo menos, faça companhia ao cadáver. Os judeus mais devotos recitam os Salmos durante esse período. Antes de colocar o corpo no féretro, é ele limpo (tahará) e envolvido na mortalha, (tahrihim) Severas prescrições de igualdade regem o caso; ricos e pobres, todos devem descer à tumba envoltos num simples lençol branco, sem nenhum enfeite. Os homens são cobertos com o "talit", o clássico manto que usam em vida ao pronunciarem suas preces. A cerimônia do enterro deve ser simples. Um dos deveres da religião judaica, é o acompanhamento dos restos mortais à sua última morada. Conduzido o ataúde ao cemitério, processam-se os ritos de enterro. O ataúde é baixado à sua fossa, que deve ter um metro de profundidade, pelo menos. Fechada a tumba, o "hazan" recita a oração pela alma dos mortos e o filho, ou parente mais próximo do morto, pronuncia pela primeira vez o "Kadish". (ES)
Urim e tumba (hebr): Tradução: luz e integridade. Revelação e verdade. Meio empregado pelos antigos Hebreus diz que estas coisas eram um segredo revelado somente a Moisés, querendo demonstrar o caráter obscuro de uma instituição pouco elucidada.

Strongs


γυμνός
(G1131)
Ver ocorrências
gymnós (goom-nos')

1131 γυμνος gumnos

de afinidade incerta; TDNT - 1:773,133; adj

  1. propriamente; conveniente
    1. despido, sem roupa, corpo nu
    2. mal vestido
    3. vestido com a roupa de baixo apenas (estando a roupa exterior ou capa a um lado)
    4. da alma, cuja roupa é o corpo, despida do corpo, sem um corpo
  2. metáf.
    1. nu, i.e. aberto, revelado
    2. apenas, mero, aberto, i.e. somente o grão, não a planta em si

δεῖ
(G1163)
Ver ocorrências
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


ἐπιφαίνω
(G2014)
Ver ocorrências
epiphaínō (ep-ee-fah'-ee-no)

2014 επιφαινω epiphaino

de 1909 e 5316; TDNT - 9:7,1244; v

  1. mostrar
    1. trazer à luz
  2. aparecer, tornar-se visível
    1. de estrelas

      tornar claramente conhecido, revelar-se


ἑτοιμάζω
(G2090)
Ver ocorrências
hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

2090 ετοιμαζω hetoimazo

de 2092; TDNT - 2:704,266; v

  1. tornar pronto, preparar
    1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
  2. metáf.
    1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
    2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

εὐθύνω
(G2116)
Ver ocorrências
euthýnō (yoo-thoo'-no)

2116 ευθυνω euthuno

de 2117; adv

  1. colocar em linha reta, nivelar, deixar no mesmo plano
  2. conduzir ou guiar em linha reta, manter em linha reta ou dirigir
    1. de piloto ou timoreiro de navio
    2. de cocheiro

εὑρίσκω
(G2147)
Ver ocorrências
heurískō (hyoo-ris'-ko)

2147 ευρισκω heurisko

forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

  1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
    1. depois de procurar, achar o que se buscava
    2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
    3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
  2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
    1. ver, aprender, descobrir, entender
    2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
    3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
    4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

      descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


ἀλήθεια
(G225)
Ver ocorrências
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

καταγγέλλω
(G2605)
Ver ocorrências
katangéllō (kat-ang-gel'-lo)

2605 καταγελλω kataggello

de 2596 e a raiz de 32; TDNT - 1:70,10; v

anunciar, declarar, promulgar, fazer conhecido

proclamar publicamente, publicar

denunciar, relatar, revelar


λαλέω
(G2980)
Ver ocorrências
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λαλιά
(G2981)
Ver ocorrências
laliá (lal-ee-ah')

2981 λαλια lalia

de 2980; n f

  1. dicurso, i.e, uma estória
  2. dialeto, modo de falar, pronúncia
    1. modo de falar que revela o país de origem da pessoa que fala

λύχνος
(G3088)
Ver ocorrências
lýchnos (lookh'-nos)

3088 λυχνος luchnos

da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

  1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

    Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.


μαρτυρέω
(G3140)
Ver ocorrências
martyréō (mar-too-reh'-o)

3140 μαρτυρεω martureo

de 3144; TDNT - 4:474,564; v

  1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
    1. dar (não reter) testemunho
    2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
    3. conjurar, implorar

ἀνάγω
(G321)
Ver ocorrências
anágō (an-ag'-o)

321 αναγω anago

de 303 e 71; v

  1. conduzir, guiar ou trazer para um lugar mais alto
  2. de navegadores: aventurar-se, zarpar, fazer-se a vela, colocar ao mar

ἀνακαλύπτω
(G343)
Ver ocorrências
anakalýptō (an-ak-al-oop'-to)

343 ανακαλυπτω anakalupto

de 303 (no sentido de reversão) e 2572; TDNT - 3:560,405; v

  1. desvelar ou descobrir (levantando o véu)

ὀθόνη
(G3607)
Ver ocorrências
othónē (oth-on'-ay)

3607 οθονη othone

de afinidade incerta; n f

linho (i.e., linho fino branco para vestes femininas)

tecidos de linho (lençol ou vela)


προφητεία
(G4394)
Ver ocorrências
prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

4394 προφητεια propheteia

de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

  1. profecia
    1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

      coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

    2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
      1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
      2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
      3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

προφητεύω
(G4395)
Ver ocorrências
prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

4395 προφητευω propheteuo

de 4396; TDNT - 6:781,952; v

  1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    1. profetizar
    2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
    3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
    4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
      1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
    5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

προφῆτις
(G4398)
Ver ocorrências
prophētis (prof-ay'-tis)

4398 προφητις prophetis

de 4396; TDNT - 6:781,952; n f

profetisa

mulher a quem eventos futuros ou coisas ocultas de outros eram as vezes revelados, seja por inspiração ou por sonhos e visões

mulher que profere ou interpreta oráculos


Σαδδουκαῖος
(G4523)
Ver ocorrências
Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

  1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
    1. ressurreição do corpo
    2. imortalidade da alma
    3. existência de espíritos e anjos
    4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

σκεῦος
(G4632)
Ver ocorrências
skeûos (skyoo'-os)

4632 σκευος skeuos

de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

  1. vaso
  2. implemento
    1. no plural
      1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
      2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
  3. metáf.
    1. homem de qualidade, instrumento escolhido
    2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

τραχηλίζω
(G5136)
Ver ocorrências
trachēlízō (trakh-ay-lid'-zo)

5136 τραχηλιζω trachelizo

de 5137; v

  1. agarrar e torcer o pescoço ou garganta
    1. de combatentes que lidam desta forma com seus antagonistas

      torcer o pescoço de uma vítima para matar, revelar ou expor pelo ato de torcer

      revelar, descobrir, expor

      revelado, demonstrado, tornado manifesto a alguém


φάσις
(G5334)
Ver ocorrências
phásis (fas'-is)

5334 φασις phasis

de 5346 (não o mesmo que “fase”, que é de 5316); n f

  1. entre os oradores áticos, a denúncia (informação contra) daqueles que se apropriaram indevidamente da propriedade do estado, ou violaram a lei com respeito a importação ou exportação de mercadoria, ou defraudaram seus guardas
  2. revelação de um crime secreto

φέγγος
(G5338)
Ver ocorrências
phéngos (feng'-gos)

5338 φεγγος pheggos

provavelmente semelhante a raiz de 5457 [cf 5350]; n n

  1. luz
    1. da lua
    2. de uma vela ou lâmpada

      brilho da luz do sol, raio de luz

Sinônimos ver verbete 5817


φωνή
(G5456)
Ver ocorrências
phōnḗ (fo-nay')

5456 φωνη phone

provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

  1. som, tom
    1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
  2. voz
    1. do som de palavras expressas
  3. discurso
    1. de uma linguagem, língua

χρηματίζω
(G5537)
Ver ocorrências
chrēmatízō (khray-mat-id'-zo)

5537 χρηματιζω chrematizo

de 5536; TDNT - 9:480,1319; v

  1. negociar, esp. gerenciar assuntos públicos
    1. aconselhar-se ou consultar alguém a respeito de assuntos públicos
    2. responder àqueles que pedem conselho, apresentam inquéritos ou solicitações, etc.
      1. de juízes, magistrados, governadores, reis
  2. dar resposta àqueles que consultam um oráculo, dar uma ordem ou admoestação divina, ensinar a respeito do céu
    1. ser divinamente ordenado, admoestado, instruído
    2. ser o porta-voz das revelações divinas, promulgar os mandamentos de Deus
  3. assumir ou tomar para si mesmo um título em função dos negócios públicos exercidos
    1. receber um nome ou título, ser chamado

()

5812 - Sinônimos

Ver Definição para apokalupto 601

Ver Definição para delos 1212

Ver Definição para phaneroo 5319

Compare: 5319, 601

5319 é usado para descrever uma manifestação externa, para os sentidos; por conseguinte, aberta a todos; 601 é uma revelação interna, ao fiel que crê, e que permanece em sua fé. O 601 ou “descerramento” precede e produz o 5319 ou “manifestação”; o primeiro enfoca o objeto revelado, o último dirige-se às pessoas as quais a revelação é dada. Alguns questionam esta explicação.

Compare: 5319, 1212

1212 - evidente, que é conhecido e entendido

5319 - manifesto, como oposto ao que está escondido e invisível

1212 aponta antes para a percepção interna, 5319 para aparência exterior.


()

5831 - Sinônimos

Ver Definição para deloo 1213

Ver Definição para emphanizo 1718

1213 - tornar evidente à mente, tal como revelação com caráter de exibição ou inferência proposta

1718 - manifestar à visão, tornar visível


()

5878 - Sinônimos para Santo, Sagrado, Puro.

Ver Definição para ιερος 2411

Ver Definição para οσιος 3741

Ver Definição para αγιος 40

Ver Definição para αγνος 53

Ver Definição para σεμνος 4586

Nenhuma destas palavras tem necessariamente algum significado moral no grego clássico.

Aquelas que agora têm tal significado, desenvolveram-no no grego bíblico.

ιερος significa sagrado. Implica em uma relação especial com Deus, que não deve ser violada. Refere-se, no entanto, a uma relação formal antes que a caráter. Designa uma relação externa, que ordinariamente não implica numa relação interna. É usada para descrever pessoas ou coisas. É a palavra mais comum para santo no grego clássico, e expressa sua concepção usual de santidade, mas é rara no N.T. porque não é adequada para expressar a plenitude da concepção do N.T.

οσιος, usada de pessoas ou coisas, descreve aquilo que está em harmonia com a constituição divina do universo moral. Daí, é aquilo que está de acordo com a idéia geral e instintiva de “direito”, “o que é consagrado e sancionado pela lei universal e consentimento” (Passow), antes do que algo que está de acordo com algum sistema de verdade revelada. Como contrário a οσιος, i.e. como ανοσια, os gregos consideravam, p.ex., um casamento entre irmão e irmã, comum no Egito, ou a omissão dos ritos de sepultura de um parente. αγιος tem provavelmente como seu sentido fundamental “separação, i.e., do mundo a serviço a Deus. Se não original, é um sentido em uso desde longa data. Esta separação, de qualquer forma, não é principalmente externa. É antes uma separação do mal e da corrupção. Realmente importante, então, é o significado moral da palavra. Esta palavra, rara e de sentido neutro no grego clássico, desenvolveu o seu sentido, de tal forma que expressa a concepção completa de santidade do N.T. como nenhuma outra.

αγνος está provavelmente relacionada a αγιος. Significa especificamente puro, mas, é provável, unicamente num sentido cerimonial, senão teria um significado moral. Descreve, algumas vezes, liberdade das impurezas da carne.

σεμνος é aquilo que inspira reverência ou temor. No grego clássico é freqüentemente aplicada aos deuses. Mas freqüentemente tem a idéia inferior daquilo que é humanamente venerável, ou mesmo que se refere simplesmente às aparências, como o que é magnificente, grande, ou impressivo.


()

5881 - Sinônimos para Pecados da Língua.

Ver Definição para μωρολογια 3473

Ver Definição para αισχρολογια 152 Ver Definição para ευτραπελια 2160 μωρολογια, usado apenas uma vez no N.T. Significa conversa tola, mas isto no sentido bíblico da palavra tolo, que implica em pecaminosidade. Trata-se de conversação que é primeiro insípida, então corrupta. É conversa vazia, que naturalmente revela a vaidade e o pecado do coração.

αισχρολογια, também usado uma vez, significa qualquer tipo de linguagem perniciosa, especialmente que abusa de outros. No grego clássico, algumas vezes significa distintamente linguagem que conduz a grosseria.

ευτραπελια, que ocorre uma vez, originalmente significou versatilidade em conversação. Adquire, no entanto, um sentido desfavorável, já que conversação polida, refinada, tem a tendência de tornar-se maléfica em muitos sentidos. A palavra denota, então, uma forma sutil de mau discurso, conversa pecaminosa, sem a crudeza que freqüentemente a acompanha, mas não sem sua malícia.


ἀποκαλύπτω
(G601)
Ver ocorrências
apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

601 αποκαλυπτω apokalupto

de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

  1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
    1. expor, tornar descoberto
  2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

Sinônimos ver verbete 5812


ἀποκάλυψις
(G602)
Ver ocorrências
apokálypsis (ap-ok-al'-oop-sis)

602 αποκαλυψις apokalupsis

de 601; TDNT - 3:563,405; n f

  1. ato de tornar descoberto, exposto
  2. uma revelação de verdade, instrução
    1. concernente a coisas antes desconhecidas
    2. usado de eventos nos quais coisas, estados ou pessoas até agora não presentes na mente das pessoas se tornam parte da sua realidade
  3. manifestações, aparecimento

ἀρτέμων
(G736)
Ver ocorrências
artémōn (ar-tem'-ohn)

736 αρτεμων artemon

de um derivado de 737; n m

  1. vela, vela da proa

βάσανος
(G931)
Ver ocorrências
básanos (bas'-an-os)

931 βασανος basanos

talvez remotamente do mesmo que 939 (da noção de ir ao fundo); TDNT - 1:561,96; n m

  1. uma pedra de toque, que é uma pedra silicosa preta usada para testar a pureza do ouro ou da prata pela cor da listra que se forma nela ao friccioná-la com qualquer dos dois metais
  2. instrumento de tortura pelo qual alguém é forçado a revelar a verdade
  3. tortura, tormento, dores agudas
    1. das dores de uma enfermidade
    2. daqueles no inferno depois da morte

גָּלָה
(H1540)
Ver ocorrências
gâlâh (gaw-law')

01540 גלה galah

uma raiz primitiva; DITAT - 350; v

  1. descobrir, remover
    1. (Qal)
      1. descobrir
      2. remover, partir
      3. ir para exílio
    2. (Nifal)
      1. (reflexivo)
        1. descobrir-se
        2. descobrir-se ou mostrar-se
        3. revelar-se (referindo-se a Deus)
      2. (passivo)
        1. ser ou estar descoberto
        2. ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
        3. ser revelado
      3. ser removido
    3. (Piel)
      1. descobrir (nudez)
        1. nudez
        2. em geral
      2. expor, descobrir, estar descoberto
      3. tornar conhecido, mostrar, revelar
    4. (Pual) ser ou estar descoberto
    5. (Hifil) levar para o exílio, exilar
    6. (Hofal) ser levado para o exílio
    7. (Hitpael)
      1. ser descoberto
      2. revelar-se

גְּלָה
(H1541)
Ver ocorrências
gᵉlâh (ghel-aw')

01541 גלה g elaĥ (aramaico) ou גלא g ela’̂ (aramaico)

correspondente a 1540; DITAT - 2656; v

  1. revelar
    1. (Peal) revelar (segredos), ser revelado
    2. (Afel) levar para o exílio

גָּלַע
(H1566)
Ver ocorrências
gâlaʻ (gaw-lah')

01566 גלע gala ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 355; v

  1. expor, estar descoberto
    1. (Hitpael)
      1. revelar-se, irromper
      2. irromper (em contentação)

אֵבֶה
(H16)
Ver ocorrências
ʼêbeh (ay-beh')

016 אבה ’ebeh

procedente de 14 (no sentido de dobrar-se para frente); DITAT - 3c; n m

  1. junco, papiro

    Provavelmente os barcos feitos de junco ou papiro eram os barcos a vela daqueles dias por causa da sua velocidade.


אֹור
(H215)
Ver ocorrências
ʼôwr (ore)

0215 אור ’owr

uma raiz primitiva; DITAT - 52; v

  1. ser ou tornar-se claro, brilhar
    1. (Qal)
      1. tornar claro (dia)
      2. brilhar (referindo-se ao sol)
      3. tornar brilhante
    2. (Nifal)
      1. ser iluminado
      2. tornar claro
    3. (Hifil)
      1. luzir, brilhar (referindo-se ao sol, lua, e estrelas)
      2. iluminar, aclarar, fazer luzir, resplandecer
      3. pôr fogo a, acender (vela, lenha)
      4. brilhar (referindo-se aos olhos, à sua lei, etc.)
      5. fazer resplandecer (o rosto)

אֹזֶן
(H241)
Ver ocorrências
ʼôzen (o'-zen)

0241 אזן ’ozen

procedente de 238; DITAT - 57a; n f

  1. orelha, como parte do corpo
  2. ouvido, como o órgão de audição
  3. (subjetivo) abrir o ouvido para revelar; o receptor da revelação divina

יָדַע
(H3045)
Ver ocorrências
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

יָרַד
(H3381)
Ver ocorrências
yârad (yaw-rad')

03381 ירד yarad

uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

  1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para baixo
      2. afundar
      3. estar prostrado
      4. descer sobre (referindo-se à revelação)
    2. (Hifil)
      1. trazer para baixo
      2. enviar para baixo
      3. tomar para baixo
      4. fazer prostrar
      5. deixar cair
    3. (Hofal)
      1. ser trazido para baixo
      2. ser derrubado

מַרְאָה
(H4759)
Ver ocorrências
marʼâh (mar-aw')

04759 מראה mar’ah

procedente de 4758; DITAT - 2095g,2095h; n f

  1. visão
    1. forma de revelação
  2. espelho

מַרְצֵעַ
(H4836)
Ver ocorrências
martsêaʻ (mar-tsay'-ah)

04836 מרצע martsea ̀

procedente de 7527; DITAT - 2209a; n m

  1. sovela, instrumento cortante

מִשְׁקֶלֶת
(H4949)
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mishqeleth (mish-keh'-leth)

04949 משקלת mishqeleth ou משׂקלת mishqoleth

procedente de 4948 ou 4947; DITAT - 2454d; n f

  1. nível, instrumento ou ferramenta para nivelar, prumo

נֶבְרְשָׁא
(H5043)
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nebrᵉshâʼ (neb-reh-shaw')

05043 נברשא nebr esha’̂ (aramaico) ou נברשׂתא

procedente de uma raiz não utilizada significando brilhar; DITAT - 2845; n f

  1. candeeiro, candelabro
    1. mas não o candelabro de 7 velas do templo

נֵס
(H5251)
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nêç (nace)

05251 נס nec

procedente de 5264; DITAT - 1379a; n m

  1. algo levantado, estandarte, sinal, haste de sinalização, insígnia, bandeira, flâmula, vela de barco
    1. estandarte (como ponto de encontro), sinal
    2. estandarte (haste)
    3. insígnia, sinal

עָקַשׁ
(H6140)
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ʻâqash (aw-kash')

06140 עקש ̀aqash

uma raiz primitiva; DITAT - 1684; v.

  1. ser perverso, torcer, perverter, perverter, revelar-se perverso, declarar perverso
    1. (Nifal) ser torto
    2. (Piel) torcer, distorcer, perverter, entortar
    3. (Hiphil) declarar desonesto
    4. (Qal) perverso

פָּלָא
(H6381)
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pâlâʼ (paw-law')

06381 פלא pala’

uma raiz primitiva; DITAT - 1768; v.

  1. ser maravilhoso, ser grandioso, ser excelente, ser extraordinário, separar por ação extraordinária
    1. (Nifal)
      1. estar além da capacidade de alguém, ser difícil de fazer
      2. ser difícil de compreender
      3. ser maravilhoso, ser extraordinário
        1. maravilhoso (particípio)
    2. (Piel) separar (uma oferta)
    3. (Hifil)
      1. fazer alguma coisa extraordinária ou custosa ou difícil
      2. tornar maravilhoso, fazer maravilhosamente
    4. (Hitpael) revelar-se maravilhoso

פָּלַס
(H6424)
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pâlaç (paw-las')

06424 פלס palac

uma raiz primitiva; DITAT - 1777; v.

  1. (Piel) pesar, aplainar, pesar em balança
    1. pesar
    2. nivelar ou aplainar

שָׁוָה
(H7737)
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shâvâh (shaw-vaw')

07737 שוה shavah

uma raiz primitiva; DITAT - 2342,2343; v.

  1. concordar com, ser ou tornar-se semelhante a, nivelar, assemelhar-se
    1. (Qal)
      1. ser semelhante
      2. equivalente (particípio)
      3. pôr, colocar
      4. colocação (particípio)
    2. (Piel) nivelar, aplainar, abrandar
    3. (Hifil) tornar semelhante
    4. (Nitpael) ser semelhante a
  2. (Piel) pôr, colocar

שָׁוֵה
(H7740)
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Shâvêh (shaw-vay')

07740 שוה Shaveh

procedente de 7737; DITAT - 2342a; n. pr. l. Savé = “planície” ou “planície nivelada”

  1. o vale onde o rei de Sodoma encontrou Abraão depois de uma batalha

שְׁכַח
(H7912)
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shᵉkach (shek-akh')

07912 שכח sh ekacĥ (aramaico)

correspondente a 7911 com a idéia de relvelação de algo encoberto ou esquecido; v.

  1. encontrar
    1. (Afel) encontrar
    2. (Itpeal) ser encontrado

שָׁקַד
(H8245)
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shâqad (shaw-kad')

08245 שקד shaqad

uma raiz primitiva; DITAT - 2451; v.

  1. velar, vigiar, estar acordado, estar alerta
    1. (Qal)
      1. manter vigília sobre, estar vigilante sobre
      2. estar alerta, velar (como, por exemplo, o que pranteia ou sofre)

שָׁרֹון
(H8289)
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Shârôwn (shaw-rone')

08289 שרון Sharown

provavelmente uma forma abreviada procedente de 3474, grego 4565 σαρων; n. m.

  1. planície, lugar nivelado

    Sarom = “uma planície” n. pr. l.

  2. a região situada entre as montanhas da Palestina central, o mar Mediterrâneo e o norte de Jopa
  3. uma região na parte oriental do Jordão próxima a Gileade e Basã

תָּכַן
(H8505)
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tâkan (taw-kan')

08505 תכן takan

uma raiz primitiva; DITAT - 2511; v.

  1. regular, medir, estimar, ponderar, equilibrar, igualar, nivelar, pesar, ser igual, ser pesado, examinar, provar
    1. (Qal) estimar (particípio)
    2. (Nifal)
      1. ser estimado
      2. ser feito direito ou reto, estar ajustado ao padrão
    3. (Piel) pesar, medir
    4. (Pual)
      1. ser pesado, ser medido
      2. medido (particípio)

תֻּמִּים
(H8550)
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Tummîym (toom-meem')

08550 תמים Tummiym

pl. de 8537; n. pr. m.

Tumim = “perfeição”

  1. pedras utilizadas para descobrir a sorte sagrada
    1. empregado com o Urim, a vontade de Deus era revelada

תָּקַן
(H8626)
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tâqan (taw-kan')

08626 תקן taqan

uma raiz primitiva; DITAT - 2540; v.

  1. nivelar, endireitar, tornar reto
    1. (Qal) tornar reto
    2. (Piel) endireitar, alinhar, organizar, pôr em ordem