Primeira

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Primeira: substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
Primeira classe: só viajo na primeira.
De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.
Primeira-dama:
primeira-dama | s. f.

pri·mei·ra·-da·ma
nome feminino

Esposa de um governante, geralmente de um presidente.

Plural: primeiras-damas.

Primeiranista: substantivo masculino e feminino Estudante que frequenta o primeiro ano do curso de uma escola ou faculdade: só participam da greve os primeiranistas de direito.
Primeiras:
fem. pl. de primeiro
fem. pl. de primeira

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.


pri·mei·ra
(feminino de primeiro)
nome feminino

1. A sílaba ou palavra simples por onde começa o vocábulo que faz o objecto de uma charada.

2. [Música] Primeira e mais delgada das cordas ede alguns intrumentos como guitarra, viola ou violino. = PRIMA


à primeira
Logo à primeira vez; logo no princípio; à primeira vista ou à tentativa inicial (ex.: o carro não arrancou à primeira).

de primeira
De boa qualidade.

[Informal] O mesmo que de primeira.


Primeiras-águas:
água | s. f. | s. f. pl.

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

João (primeira epistola de): Este livrodo N.T. tem mais a natureza de uma dissertação sobre a crença e deveres dos cristãos do que a de uma carta enviada a certa igreja. Não tem saudações ou quaisquer alusões pessoais. É uma ‘epístola universal’, visto que é dirigida à igreja em geral. A autoria é atribuída a João por alguns dos mais antigos escritores cristãos. A semelhança que se observa tanto nas idéias como na linguagem, entre o quarto Evangelho e a carta de que se trata, favorece essa crença. Com efeito, esta epístola tem todo o caráter de um suplemento e comentário do Evangelho. Cp., e.g.,1.4 com 16.24 – 2.3 com 14.15 – 2.8 com 13.34 – 2.11 com 12.35. A epístola parece, pelo que expõe, ter sido escrita por uma pessoa que viu Jesus e observou as Suas obras (1.1 a 4 e 4.14). Crê-se que foi escrita em Éfeso, mas não se sabe a DATA precisa. É muito provável que seja dos fins do século primeiro, atendendo aos erros que ali são condenados. o objeto da epistola está exposto pelo autor (5,13) – ele procura confirmar e reforçar o Evangelho, assegurando aos crentes que eles têm a vida eterna. Para conseguir o seu fim, entra o autor em controvérsia com os adversários. E, realmente, quase no início da vida da igreja, falsas doutrinas se haviam introduzido no seu seio. Havia quem pusesse em dúvida a divina dignidade de Jesus, negando que Ele fosse o Filho de Deus. Aos que assim falavam, chama o Apóstolo de enganadores e o anticristo (2.22 – 4.15 – 5.1). Havia outros que negavam a humanidade de Jesus, contradizendo, deste modo, a real comunicação social de Cristo com os homens (Hb 2:16 – 4.15, e a realidade da Sua morte e da Sua propiciação. A encarnação de Jesus era, na opinião desses, mera aparência, e a história da Sua vida não passava de um mito. o Apóstolo desfaz estas falsas idéias de modo enérgico (4.3), declara que ele próprio pôde tocar o corpo de Jesus (1.1), e alude em termos claros à água e ao sangue que jorravam do lado, que foi penetrado pela lança. Uma terceira corrente de idéias se manifestava, sustentando alguns que bastava adorar a Deus com o espírito, havendo indulgência para o corpo. o Apóstolo refuta esta doutrina imoral, pois declara que todo pecado é iniqüidade (3,4) – e que a comunhão com Deus purifica o cristão, e somente nesta pureza é que podemos ser reconhecidos como Seus filhos (2.5 – 3.8 a 10 – 4.13 – 5.11). os pontos de que trata a epístola abundam em ensinamentos positivos sob três aspectos:
i. A epistola nos ensina qual a natureza da comunhão com Deus (1.3). Ele é luz (1.5), e amor: e a comunhão implica conformidade com os Seus atributos. Visto que Deus é luz, o homem deve ser purificado e remido (1.l a 2.2), e além disso deve ser santo (2.3 a 7). E como é amor, devemos amar-nos uns aos outros (2.10). Mas se Cristo for negado, todas estas bênçãos se perdem (2.22 a 24).
ii. A epistola nos ensina qual a felicidade e os deveres de um filho de Deus. o nosso privilégio de cristãos é não somente a comunhão com Deus, mas a nossa adoção como filhos. Deus é justo, e por isso devem os Seus filhos ser também justos (2.29 a 3.3). Cristo veio para tirar o pecado do mundo, e Nele não há pecado – como Ele é, devemos nós ser (3.4 a 10). Ele deu a Sua vida por nós, e então deve o Seu amor ser o nosso modelo (3.11 a 18). Se tivermos o Espírito de Cristo, participaremos das outras bênçãos cristãs (3.19 a 24). ora, se Cristo for negado, quanto à Sua natureza humana em especial, essas bênçãos serão perdidas (3.19 a 4.6).
iii. Deus não é somente luz: Deus é amor (4.7,8). o amor, parte essencial da Sua natureza, manifesta-se na missão e caráter de Seu Filho, e é condição necessária da filiação (4.21). Amar a Deus e ao próximo, a fé em Cristo, e uma confiança tal que nos conserve a paz são entre outros os resultados dessa revelação. ora, se verdadeiramente crermos que Deus dá a vida eterna, e que essa vida está em Seu Filho, seremos santos e felizes, seremos perdoados e santificados. Mas se rejeitarmos esta verdade, ou qualquer parte dela, ficaremos sem a esperança, e estaremos, como o mundo, em maldade (5.19).
Pedro (primeira epistola de): Esta epístola acha-se entre os escritos, cuja autenticidade era por todos reconhecida na igreja primitiva. A prova interna também nos indica Pedro como seu autor. A DATA da epístola é geralmente fixada entre 64 e 67 d.C. A epistola foi dirigida aos cristãos judaicos, dispersos pelas diversas províncias da Ásia Menor, embora ela inclua referências aos gentios convertidos que as suas igrejas continham (1.14 – 4.3). Toda a matéria da epístola pode dividir-se em duas partes, não incluindo a saudação (1.1,2), a introdução (1.3 a 12), e a conclusão (5.13,14).
i. Exortações gerais para que haja entre todos amor, e em todos santidade (1.13 2:10). Mostra-se, especialmente nesta parte da epístola, que não estão perdidos os privilégios e distinções da antiga igreja, mas reproduzidos de uma forma mais alta, e conferidos a todos os crentes. São estes a geração escolhida, eleitos em Cristo (1,2) – têm uma terra de promissão, incorruptível e sempre bela, por sua ‘herança’ (1,4) – são o povo adquirido de Deus (2,9) – permanece o templo, que é uma casa espiritual, sendo Cristo a pedra principal (2.4,5) – têm um altar e um sacrifício, o precioso sangue de Cristo (1.18,19) – os próprios crentes são o sacerdócio real e santo (2.5,9) – e finalmente os profetas escreveram e falaram da igreja cristã.
ii. Exortações particulares sobre deveres especiais (2.11 a 5.12). Embora tenha a epístola um fim prático, não deixa de ser tão evangélica como se tivesse sido principalmente doutrinal. Em toda parte nela se aponta para Cristo – para a sua expiação, anunciada pelos profetas, e contemplada pelos anjos antes da criação do mundo – para a Sua ressurreição, e ascensão – para os dons do Espírito Santo – para o exemplo do Salvador, que por nós sofreu – e para o dia terrível do julgamento final. À semelhança de Paulo, ele insiste sobre a doutrina do Evangelho, como geradora da santidade e da paciência – e, ainda como aquele Apóstolo, ele procura levar cada cristão ao cumprimento dos seus respectivos deveres, tendo em alta consideração os nossos privilégios, como crentes em Cristo. A honrosa referência a Paulo (2 Pe 3.15), que publicamente o tinha censurado, e havia exposto a censura na sua epístola aos Gálatas, aos quais o próprio Pedro estava agora escrevendo (Gl 2:11 – 1 Pe 1.1 – 2 Pe 3.1), é uma prova de verdadeira humildade. Deste modo pôs ele em prática o seu próprio preceito (1 Pe 5.5), não tendo esquecido, na verdade, as lições dos últimos dias do Divino Mestre. A sua explícita referência a Cristo, como sendo o Divino Salvador, a verdadeira Pedra fundamental da igreja (2.4 a 7), parece aludir ao nome que lhe havia sido dado, para antecipadamente refutar a doutrina medieval de que Pedro é o fundamento da igreja. Algumas características da epistola são: o seu ensinamento de que a esperança se acha baseada na ressurreição (1.3,6,7,9,11, 13, etc.) – o dever de sermos pacientes no sofrimento e na provação (1.6,7 – 2.19 a 21 – 3.13 a 18 – 4.12,13,19) – e o uso do termo graça para toda a revelação cristã (1.10,13 – 3.7 – 4.10 – 5.12). o título de ‘Sumo Pastor’, aplicado a Cristo (5.4), é, também, particular desta epístola.

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Trabalhador da primeira hora: Os trabalhadores da primeira hora são os espíritos que contam com maior número de encarnações, mas que não souberam aproveitá-las, perdendo as oportunidades que lhes foram concedidas para se regenerarem e progredirem. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos trabalhadores e das diversas horas do trabalho


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Coríntios, primeira epístola aos: Coríntios, Primeira Epístola Aos Carta que Paulo escreveu aos cristãos de CORINTO para tratar de vários e sérios problemas que os estavam perturbando. A igreja estava dividida, e nela havia questões de doutrinas e a respeito da vida cristã. Nos caps. 12—14 Paulo trata dos DONS do Espírito, o maior dos quais é o AMOR (cap. 13). O cap. 15 trata da RESSURREIÇÃO.
João, primeira epístola de: João, Primeira Epístola De Carta escrita para prevenir os seus leitores contra falsos mestres e aconselhá-los a permanecerem firmes na fé e no amor. Os falsos mestres eram seguidores do GNOSTICISMO, que ensinava que Jesus Cristo não se tornou um ser humano realmente, mas tinha somente a aparência de homem (2.22-23; 4:1-3; 5:6-9). Essa falsa doutrina, diz o autor, vem do espírito do ANTICRISTO. A carta foi escrita no final do primeiro século d.C., e desde logo as três cartas que levam o nome de João foram atribuídas ao autor do Evangelho de João.
Pedro, primeira epístola de: Pedro, Primeira Epístola De Carta escrita para os cristãos que viviam em cinco PROVÍNCIAS romanas que ficavam numa região que hoje faz parte da Turquia. O apóstolo está em Roma (5.13,
v. BABILÔNIA 2). Os cristãos que estão sendo perseguidos por causa de sua fé devem sofrer como Cristo sofreu (2.21-25), viver para a glória de Deus (1.7,15-16) e anunciar o evangelho (2.9).
Tessalonicenses, primeira epístola aos: Tessalonicenses, Primeira Epístola Aos Carta escrita por Paulo para animar os cristãos de TESSALÔNICA a continuarem firmes na fé e a viverem de um modo que agrada a Deus, não se preocupando com a ressurreição dos mortos nem com o tempo da volta de Cristo.
Timóteo, primeira epístola a: Timóteo, Primeira Epístola A Carta pastoral em que Paulo aconselha Timóteo a evitar doutrinas falsas sobre alimentos e casamento (1.3-4; 4:1-6; 6:3-5). Há também orientação para os líderes da igreja no seu trabalho e na sua vida e para os cristãos em geral (2.2—3.13 5:1—6.2; 6:17-19).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Academias talmúdicas: Instituições de ensino superior judaico. Podem ser comparadas com as atuais universidades modernas. Além do ensino, eram fontes da legislatura e dogmática. As primeiras academias foram criadas no tempo de Ezra no V século a. C. e as mais famosas floresceram na Babilônia nos séculos IV e V d. C.
Alef: Primeira letra do alfabeto hebraico. Corresponde ao ALIF árabe, ao ALAF sírio e a ALFA do alfabeto grego. Pronúncia:/ˈalef/ Também representa a cifra um e com dois pontos em cima da letra, mil.
Aleinu (or): Primeira palavra da oração: "Aleinu leshabeach" - "Devemos glorificar" ou "Glorificado seja", que encerra o ofício diário, litúrgico. A oração proclama a necessidade de louvar Deus. O autor provável desta reza é Abba Areka (160-247), primeiro e maior mestre talmúdico, fundador da famosa Academia de Sura na Babilônia.
Bamidbar (bibl): O quarto livro da "Lei de Moisés", foi denominado, em hebraico "Bamidbar" (no deserto) pois nele está narrada a história dos israelitas em sua larga permanencia no deserto. Denominou-se também "Humasch Hapekudim" (Livro dos Censos), pelos diversos censos incluídos nos seus primeiros capítulos. A "Versão dos Setenta" chama este livro de "Aritmoit (Números). Entretanto, o sentido que eles quiserem dar com esta denominação, é de censos. O conteúdo de "Números" pode-se dividir, em três partes principais. Na primeira encontram-se os censos e as disposições das trifrus, antes de empreender a viagem pelo deserto; a consagração dos Levitas para o serviço do Tabernáculo; as leis do Nazireado, da mulher suspeita de infidelidade, e outras diversas leis e acontecimentos ocorridos passados antes da partida do Sinai. A segunda parte inclui quase tudo o que sucedeu ao filhos de Israel em sua vida no deserto. Na parte final são relatados os acontecimentos até a chegada dos israelitas às margens orientais do rio Jordão. A morte de Arão, a criação da serpente de cobre, as vitórias sobre os rei "Sihon" e "Og", entremeado de leis, e outros relatos. De ponto de vista literário, "Números" desperta muito interêsse pelo seu estilo, tanto dramático como legislativo, em todas as suas partes. Este livro contém mil e duzentos e oitenta oito versículos (MMM).
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Bereshit (bibl): O primeiro livro do Pentateuco chama-se GÊNESIS, isto é, "origem" e em hebraico "BERESHIT", que significa "no principio". Esses títulos são adequados a um livro que trata da criação do mundo, das origens do gênero humano e da iniciação da história do povo hebreu. O livro está dividido em 3 partes: a primeira trata do princípio do Mundo e da Humanidade (Cap. 1-12); a segunda, da vida patriarcal (Cap. 12-36) e a terceira, da história de José. Bereshit tem. 12 seções, as quais são lidas no Sefer Torá (Rolo da Torá), nas casas de oração, em 12 sábados após a Festa de "Simhá Torá". Esse primeiro livro do Pentateuco contém mil quinhentos e trinta quatro versículos (MMM),
Bund: Associação dos trabalhadores judeus. Organização fundada em 1897 em Wilno e bastante difundida entre a primeira e segunda guerra mundial. Ideologicamente de esquerda, o "Bund" considerava o "yidish" como língua nacional, difundindo-a como meio de comunicação e de cultura.
Cáf (chaf): Décima primeira letra de alfabeto hebraico. Corresponde à letra C (resp. H) de alfabeto latino. O "caf" é pronunciado no paládio. Sendo as letras hebraicas, usadas também para sinais numéricos, o valor de "cáf" é 20.
Democracia: Os princípios básicos do judaísmo, que se podem considerar como fundamento da democracia são:
Deus não faz distinção entre os homens levando em conta credos, cor ou condição social, todos os homens são iguais a Seus olhos.
Todo homem é o guarda do seu irmão, cabe-nos responsabilidade tanto pelas faltas de nosso semelhante quanto pelas suas necessidades.
Feitos à imagem de Deus, todos os homens dispõem de infinitas possibilidades para o bem; por conseguinte, o papel da sociedade é destacar o que há de melhor em cada pessoa.
A liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas; logo, as primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador.
Diápora (gr): A palavra é de origem grega e significa "dispersão". Afirma-se que os judeus do período helenístico empregavam este termo para designar aqueles dos seus correligionários que, tendo se espalhado por nações estrangeiras desde a queda da primeira comunidade, viviam fora do território de Israel. A Septuaginta traduz expressões que na Bíblia são reportadas comumente com o sentido de terror ou opressão pela palavra "Diáspora" (zaavá). Tal, por exemplo, é o passo da Bíblia que diz: "Tu serás um horror (ou diáspora, com o sentido de dispersão) por todos os reinos da terra" (Deuteronômio 28: 25), podendo indicar que o povo de Israel era oprimido e aterrorizado em seu estado de dispersão. Veja também : GALUT
Gerusia (hebr): Conselho dos anciãos. Corpo governamental do Estado Judaico, mencionado pela primeira vez na época de Antíoco (223-187 a. C.) Na época dos hasmoneus este conselho era encabeçado por um príncipe e discutia assuntos do Estado.
Hashem (hebr): O nome. Designação de Deus, que aparece pela primeira vez na mishná. Posteriormente se usava a expressão "hashem yitbarach" (o nome condito). Esta denominação de Deus penetrou na liturgia com a inovação "aná hashem" do Sumo Sacerdote.
Helenistas: Eram assim chamados os judeus da Diáspora que falavam a língua grega em contraposição aos que haviam permanecido na Palestina e falavam o aramaico. Foi por iniciativa dos judeus helenistas (eolônia de Alexandria, no Egito) que começou a ser 'feita a primeira versão da Bíblia (do hebraico para o grego), conhecida vulgarmente por versão dos Setenta. Essa tradução ficou, segundo uma antiga versão a cargo de 72 Sábios da Palestina, pelo Sumo Sacerdote Eleazar, para atender a um pedido do Faraó Tolomeu Filadelfo (285-247 a C.), tendo sido assim iniciada no III Século a C. A princípio foram vertidos apenas os primeiros livros (Pentateuco); os demais se traduziam gradativamente até cerca 150 a C. (JS)
Kidush: Consagração do dia de sábado, pronunciada na véspera do Shabat, (sexta-feira à noite). Expressa a gratidão de Israel a Deus, agradecendo-lhe o ter com a sua benevolência, dignificado o povo de Israel, concedendo-lhe o Sábado sagrado, lembrança da Criação e da Libertação do Egito. A criação é o começo da existência humana com o exôdo do Egito principia a história dos hebreus como povo. Levanta se pois o pai, o chefe da família, ou o dono da casa com um copo de vinho à mão e recita o trecho em que todas estas ideias estão contidas, antes de iniciar a primeira refeição do Shabat.
Knesset (hebr): Parlamento do Estado do Israel; reunido pela primeira vez em 14/02/1949 em Jerusalém.
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Liberdade: O tema da liberdade e da igualdade perpassa através da história trimilenar do povo judeu. Conforme o pensamento judaico, a liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas. As primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador. A liberdade não conhece, para o judeu, fronteiras. É um dos mandamentos sagrados da ética e filosofia judaica.
Ma tovú: Primeiras palavras do versículo de Num. 24,5 que se usam nas primeiras orações de manhã ao entrar na sinagoga.
Melamed (hebr): Professor. Plur. "MELAMDIM". Usado também, em "yidish" para o mestre, que ensina, no "heder", às crianças, as primeiras letras do alfabeto, hebraico.
Modê ani (or): Primeira reza, pronunciada de manhã. "Dou graças perante Ti, ó Rei vivo e existente, que devolveste a minha alma com piedade, grande é nossa fé em Ti".
Pecado: O conceito judaico de pecado se ampliou e transformou através dos séculos. Para os antigos hebreus, o pecado consista, na violação de um tabu, uma ofensa contra Deus, pela qual deveria ser oferecido um sacrifício expiatório. Gradativamente, com o correr dos anos, tal conceito se dilatou. O pecado passou a significar a nossa inabilidade em nos conformarmos com nossas plenas potencialidades, o nosso malogro em cumprir nossos deveres e arear com as nossas responsabilidades, como judeus e como povo de Deus. A tradição judaica diferencia os pecados contra a humanidade dos pecados contra Deus. As primeiras transgressões de um homem contra o próximo - só podem ser reparadas com o perdão daquele que foi agravado. Orações não podem expiar tais pecados; Deus não intervém para redimir dividas de homem para com seu semelhante. O pecado contra Deus se comete por quem se alheia à sua fé. Podem ser expiados pela verdadeira penitência, que em hebraico se exprime pela palavra: "retorno", ou seja, regresso a Deus, reconcilhação com Ele. E só podemos consegui-lo, por meio da análise honesta de nossas almas, de reconhecimento sincero de nossas imperfeições e a firme resolução de preencher o vácuo entre o credo e o ato.
Pentateuco: Chama-se a "Lei de Moisés". Em hebraico Humash, Hamishá, Humshé Torá - ou simplesmente Torá o conjunto dos cinco livros da Bíblia, que são: Gênesis, Êxodo, Lévítico, Números e Deuteronômio. Os nomes que derivam do grego estão relacionados com o conteúdo, enquanto que as denominações hebraicas, com a primeira ou principal palavra do início de cada livro. A autoria do Pentateuco é atribuída a Moisés, que o escreveu sob inspiração divina. A crença afirma que a Torá que possuímos hoje é a mesma que nos transmitiu Moisés. Esta afirmação faz parte dos Treze Artigos de Pé Judaica de Maimônides. Existem três diferentes redações do Pentateuco: a judaica, a samaritana e a grega da "Versão dos Setenta" e a versão latina desta, denominada "Vulgata". A mais próxima à judaica é a grega. A redação judaica foi focalizada pelos rabinos massoraitas, aproximadamente no século VII da era comum. A redação samaritana, a mais recente das três, difere bastante da judaica e da versão grega. O Pentateuco contém a história do homem, a origem do povo hebreu e toda sua legislação civil e religiosa, finalizando com a morte de Moisés. No que se refere à autoria dos oito versículos finais da Torá, que tratem da morte e sepultamento de Moisés (Deut. 34,5), o "Talmude" (B.B. 14 b) a atribuiu a Josué, seu sucessor, o qual acompanhou o seu Mestre até os últimos momentos. A Torá contém cinco mil oitocentos e quarenta cinco versículos, (MMM)
Ritos mortuários: Derivação lógica da santidade que a lei judaica confere à família, é o respeito à memória dos mortos. Cobre-se o cadáver, e acende-se uma vela à sua cabeceira. Esta luz deve ser renovada de sorte que permaneça ardendo durante a semana (o mês ou o ano) de luto na casa mortuária ou na sinagoga, como símbolo da alma ausente. Desde o momento da morte até que o ataúde seja retirado para o sepultamento, o corpo do defunto não deve ser deixado a sós na habitação. Os parentes e amigos se revezam para que uma pessoa, pelo menos, faça companhia ao cadáver. Os judeus mais devotos recitam os Salmos durante esse período. Antes de colocar o corpo no féretro, é ele limpo (tahará) e envolvido na mortalha, (tahrihim) Severas prescrições de igualdade regem o caso; ricos e pobres, todos devem descer à tumba envoltos num simples lençol branco, sem nenhum enfeite. Os homens são cobertos com o "talit", o clássico manto que usam em vida ao pronunciarem suas preces. A cerimônia do enterro deve ser simples. Um dos deveres da religião judaica, é o acompanhamento dos restos mortais à sua última morada. Conduzido o ataúde ao cemitério, processam-se os ritos de enterro. O ataúde é baixado à sua fossa, que deve ter um metro de profundidade, pelo menos. Fechada a tumba, o "hazan" recita a oração pela alma dos mortos e o filho, ou parente mais próximo do morto, pronuncia pela primeira vez o "Kadish". (ES)
Seder (tr): Ordem. Programa da cerimônia da Festa de Pessah, no lar, durante as duas primeiras noites. Os sefaradim chamam a esta cerimônia de "Hagadá". Nesta noite, cada pai, deve relatar a seu filho seja ele, sábio, mau, simples, ou que não saiba fazer perguntas, a história do Êxodo. Foi por este preceito que nasceu a narração denominada "Hagadá", livrinho popular na literatura israelita que apresenta em formas de antologia um esquema simples e impressionante da origem do judaísmo; e os acontecimentos mais importantes do princípio da nossa história; a estada dos israelitas no Egito e o Êxodo. Contando o episódio da escravidão do Egito, o pai deve estimular o interesse do filho pelo glorioso passado do seu povo e infundir-lhe a fé e a esperança dos seus antepassados. A mesa do Seder (ceia de Páscoa) é munida de diversos pratos especiais, que simbolizam acontecimentos históricos daquela época. O jantar é festivo e alegre. A leitura da Hagadá acaba com cânticos tradicionais. O Seder é a verdadeira festa comemorativa da liberdade, tão angustiada e cara para o povo judeu.
Shemá - ou keriat - shemá: Principal oração judaica, considerada como a expressão clássica do monoteísmo e a proclamação de fé dos israelitas. Todos israelitas devem recitá-lo, conforme se acha prescrito no ritual, todos os dias, pela manhã e à noite. As primeiras palavras que a criança deve apreender a pronunciar são: "SHEMÁ ISRAEL" (Escute Israel). As palavras do "Shemá Israel", diz o Talmude, não são dirigidas aos ouvidos, mas ao coração", (MIM)
Shemot (bibl): O segundo livro do Pentateuco chama-se em hebraico "Shemot" (Nomes) e em grego "Êxodo" (Saida), pois um dos principais acontecimentos nele narrado, é a saída do povo de Israel do Egito. Este livro pode ser dividido em duas partes: uma histórica e outra legislativa. A histórica, trata da vida do "Bené Israel" no Egito; da infância, vocação e missão de Moisés; da libertação do povo, sua peregrinação pelo deserto e a ereção de tabernáculo. A parte legislativa contém uma série de leis civis, morais e religiosas, principalmente o "Decálogo" ou "Dez Mandamentos", que se tornaram, leis universais para toda a humanidade, até hoje. A primeira parte do "SHEMOT" (ÊXODO) narra acontecimentos maravilhosos, com o nascimento e a adolescência de Moisés, a aparição de Deus a ele, os milagres e as pragas, a travessia do Mar Vermelho e a promulgação das leis no Sinai. A segunda parte é narrada em estilo de código legislativo. O "Shemot" é considerado por muita gente, como um dos mais importantes livros do Pentateuco, por seu conteúdo histórico e por apresentar grande parte da constituição civil e religiosa do povo de Israel. Este livro contém mil duzentos e nove versículos, (MMM)
Shivá assar be tamuz: 17 de Tamuz. Data em que foi aberta a primeira brecha no muro de Jerusalém, por isso é dia de jejum. (Ocorreu no ano 586 antes E. C.)
Taaniyot (hebr): Dias de Jejum. O calendário hebraico celebra também os dias trágicos. O judeu oprimido rende-lhes o tributo da lembrança e de jejum, dupla homenagem em que alma e corpos se associam à dor coletiva. No transcurso do ano judaico, aparecem as seguintes datas de jejum, instituídas em comemoração a acontecimentos lúgubres: ASSARÁ BE-TEVET (10. de Tevet), quando começou o sítio de Jerusalém, pelas tropas de Nabucodonosor; SHIVÁ ASSAR BE TAMUZ (17 de Tamus), data em que foi aberta a primeira brecha no muro da Cidade Santa, e em que 550 anos mais tarde, teve que ser interrompido o serviço no Templo, em virtude do assédio dos romanos; TISHÁ be AV (9 de Av), dia da destruição do primeiro e segundo Templo de Jerusalém; TSOM GUEDALYA (3 de Tishrê), em memória do desaparecimento do último sinal de autonomia judaica e TAANIT ESTER (jejum de Ester) dia 13 de Adár, vespera de Purim. (ES)
Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)
Tefilá: As principais orações diárias dos israelitas são TEFILAT-SHAhARIT (oração da manhã); TEFILAT-MINhÁ (oração da tarde); TEFILAT-ARVIT (oração da noite). Podemos também classificar as orações, do ponto de vista do seu conteúdo. Tornou-se hábito no judaísmo ao rezar, de nos aproximarmos de Deus, primeiramente com palavras de louvor e de adoração.
Nas ORAÇÕES DE ADORAÇÃO, consideramos o poder e majestade, e. grandeza e o mistério de Deus. Deus não necessita da nossa adoração mas nós necessitamos adorá-Lo. As orações de adoração protegem os homens de se tornarem enamorados de que é falso e degradante, o propósito da oração é encontrar a nossa relação com um Deus vivo. Essa relação é expressa em palavras que entoam louvores a Deus. O louvor a Deus é uma resposta à sua Majestade e Glória. Na medida em que enunciamos esses louvores, somos elevados a um plano mais alto de sentimento e de pensamento. (RLB) As orações de AGRADECIMENTO (veja-BERACHÁ) têm como objetivo de tornar-nos conscientes das bençãos que nos cercam e da qual recebemos benefícios diariamente.
Só após louvar e agradecer, o judeu nas suas orações chega às rezas, nos quais exprime o seu "pedido". Estas podem ser chamadas ORAÇÕES SUPLICATÓRIAS. Suplicamos a Deus em favor daqueles que estão enfermos e encorajamos mesmo o agonizante a orar pela sua restauração à saúde e ao serviço útil a Deus. As orações suplicatórias exigem que o adorador se concentre-se sobre a Vontade de Deus em vez de a sua própria. A nossa súplica (por bênção para a vida), deve ser motivada pelo nosso desejo de usar essa bênção para a glória de Deus. As orações judaicas de súplica são feitas no plural em vez do singular a fim de aguçar o nosso consciente a respeito dos outros. (RLB) Veja também: TAhANUN
Temos ainda orações de penitência em que o homem confessa o seu erro e pede perdão. Em hebraico chamamos estas rezas "SELIhOT". O judeu pede ajuda de Deus a fim de que possa superar os seus maus desejos. Apela por uma outra oportunidade, quando ele tem a intenção de agir 'diferentemente e confia no misericordioso perdão de Deus Veja também: SELIhOT
Vayikrá (bibl): O terceiro livro do Pentateuco chama-se "Vayikrá" (e chamou), palavra com a qual começa este livro. Entretanto na linguagem talmúdica, denomina-se "Sefer Torat Cohanim" (livro da lei dos sacerdotes). A "Versão dos Setenta" deu-lhe o título de "LEVÍTICO", porém esta denominação não está de acordo com o seu conteúdo, pois o livro só trata dos Levitas esporadicamente, dedicando a maior parte aos "Kohanim" (sacerdotes) e ao culto em geral. Chamaram-no assim, talvez, porque Aarão e seus filhos, os sacerdotes, pertenciam à tribo de Levi. A primeira parte do Levítico trata dos sacrifícios, suas categorias e suas normas (Cap. 1-7). Segue-se depois o ritual da consagração de Aarão e seus filhos como sacerdotes, e as regras que eles deviam observar em sua vida consagrada ao culto divino, as leis de higiene alimentar, leis da pureza e seus ritos impostos aos sacerdotes, impureza da mulher e identificação do leproso e outras enfermidades consideradas impuras. Este livro contém também uma série de leis e disposições, para que o homem as observe e se aproxime da Santidade de Deus. Vêm inumeradas, a seguir, as leis relativas às festas e datas sagradas e leis do jubileu. E, como conclusão, o livro cita as bençãos reservadas por DEUS aos cumpridores de seus mandamentos e as maldições aos transgressores. VAYIKRÁ é um livro essencialmente legislativo. Contém oitocentos e cinquenta e nove versículos. (MMM)
Véspera: Os judeus começam as suas festas religiosas na véspera, isto é antes de anoitecer. Assim sexta-feira de noite inicia se o Shabat. Na véspera do Ano Novo (Erev Rosh Hashaná) começam os festejos do início do ano. Na véspera de Pessah, com a ceia (Seder) dá-se o início da Páscoa. Com o aparecimento das primeiras estrelas no céu, acaba o dia, e assim acaba o Shabat e outras festas religiosas.
Zelotas: Designação dada a certa casta de judeus piedosos estremados na observação da lei e adversários da dominação estrangeira na Palestina. Foram os sustentáculos de Judas. Galileu, quando organizou uma rebelião contra os Romanos na época do Procurador Quintilio Varão e posteriormente durante a administração do Procurador Tibério Alexandre. Importante foi também o papel dos zelotas durante a Primeira Revolta (66 a 70 d. C.) quando heroicamente defendiam a Cidade Santa e o Templo.
Zeraim: Primeira divisão da Mishná. Trata das leis rituais relativas ao solo e seu produtos como também contém orações e bençãos.

Strongs


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Hitpolel

Essa forma hebraica, quanto ao uso, equivale ao Hitpael, e tem setido reflexivo/causativo. O modo distinto se dá por causa de certas formas verbais que

duplicam sua última consoante e se modificam para uma raiz composta de quatro letras ao invés da forma triliteral (com 3 letras) normal da raiz. Essa forma, adicionalmente, alonga a vogal inicial na primeira consoante.

Ver Hitpael 8819


()

Itpolel

Essa forma aramaica (caldéia) equivale, quanto ao uso, ao Hitpolel no hebraico, e tem sentido reflexivo/causativo, assim como o Hitpael. O modo distinto ocorre por causa de certas formas verbais que duplicam suas consoantes finais e se alteram para uma raiz composta por quatro letras em vez da forma triliteral (de 3 letras) normal.

Essa forma adicionalmente alonga a vogal inicial na primeira consoante.

Ver Hitpael 8819

Ver Hitpolel 8824


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Palpal (não é utilizado)

Uma forma de um verbo triliteral tal como “palal” que duplica a primeira sílaba por eufonia. Essa forma funciona, não obstante, como o tronco Qal normal.

Ver Qal 8851


A (al'-fah)

1 α a al’-fah

de origem hebraica א; TDNT 1:1,*; letra

  1. primeira letra do alfabeto Grego
  2. Cristo é o Alfa e o Ômega para indicar que ele é o princípio e o fim.

ἐγώ
(G1473)
Ver ocorrências
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί
(G1510)
Ver ocorrências
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔννατος
(G1766)
Ver ocorrências
énnatos (en'-nat-os)

1766 εννατος ennatos

ordinal de 1767; adj

  1. nono
    1. a nona hora corresponde a 3 horas da tarde, pois a sexta hora dos judeus coincide com a décima segunda do dia tal como dividida pelo nosso método. A primeira hora do dia judeu equivale a 6 horas da manhã para nós.

ἐσμέν
(G2070)
Ver ocorrências
esmén (es-men')

2070 εσμεν esmen

de 1510; v

  1. primeira pessoa do plural do verbo “ser” ou “estar”

ἔσομαι
(G2071)
Ver ocorrências
ésomai (es'-om-ahee)

2071 εσομαι esomai

futuro de 1510; v

  1. futuro da primeira pessoa do singular do verbo “ser” ou “estar”

Εὖα
(G2096)
Ver ocorrências
Eûa (yoo'-ah)

2096 Ευα Eua

de origem hebraica 2332 חוה; n pr f

Eva = “vida”

  1. primeira mulher, segundo as escrituras; mãe de toda a raça humana

Ἀλέξανδρος
(G223)
Ver ocorrências
Aléxandros (al-ex'-an-dros)

223 Αλεξανδρος Alexandros

do mesmo que (a primeira parte de) 220 e 435; n pr m Alexandre = “defensor do homem”

  1. filho de Simão de Cirene que carregou a cruz de Cristo, Mc 15:21
  2. um certo homem da família do sumo sacerdote, At 4:6
  3. um certo judeu, At 19:33
  4. um certo caldeireiro que se opôs ao apóstolo Paulo, 1Tm 1:20

ἠλί
(G2241)
Ver ocorrências
ēlí (ay-lee')

2241 ηλι eli ou eloi

de origem hebraica, 410 אלי com sufixo pronominal; n pr m

  1. Eli, Eli, lamá sabactâni. A forma hebraica, como Elio, Elio, etc., é o siro-caldeu (a língua de uso diário dos judeus no tempo de Cristo) das primeiras palavras do Salmo 22. Significam “Meu Deus, meu Deus, por quê me desamparaste?”

Ἡρώδης
(G2264)
Ver ocorrências
Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


θεός
(G2316)
Ver ocorrências
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα
(G2443)
Ver ocorrências
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

λατομέω
(G2998)
Ver ocorrências
latoméō (lat-om-eh'-o)

2998 λατομεω latomeo

do mesmo que a primeira parte de 2991 e a raiz de 5114; v

  1. escavar na rocha

Λύδδα
(G3069)
Ver ocorrências
Lýdda (lud'-dah)

3069 λυδδα Ludda

de origem hebraica 3850 לד; n pr loc

Lida = “disputa”

  1. cidade que está a 15 km de Jope, e que é a primeira cidade mais ao norte dos dois caminhos entre aquela localidade e Jerusalém

Λυδία
(G3070)
Ver ocorrências
Lydía (loo-dee'-ah)

3070 λυδια Ludia

propriamente, feminino de Ludios [de origem estrangeira] (um habitante de Ludios, na Ásia Menor); n pr f

Lídia = “trabalho árduo”

  1. mulher de Tiatira, vendedora de púrpura, a primeira convertida européia de Paulo, e logo depois sua anfitriã durante sua primeira estada em Filipo

ὄρθριος
(G3721)
Ver ocorrências
órthrios (or'-three-os)

3721 ορθριος orthrios

de 3722; adj

cedo

levantar-se na primeira alvorada ou muito cedo de manhã


ὄφελον
(G3785)
Ver ocorrências
óphelon (of'-el-on)

3785 οφελον ophelon

primeira pessoa no singular de um tempo passado de 3784; partícula

  1. Oxalá! Tomara!, onde alguém deseja que algo que não aconteceu tivesse acontecido ou que algo que provavelmente não será feito tivesse sido feito

στοιχεῖον
(G4747)
Ver ocorrências
stoicheîon (stoy-khi'-on)

4747 στοιχειον stoicheion

de um suposto derivado da raiz de 4748; TDNT - 7:670,1087; n n

  1. qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto inteiro se originam, elemento, primeiro principal
    1. as letras do alfabeto como elementos da fala; não, no entanto, os caracteres escritos, mas os sons falados
    2. os elementos dos quais todos os outros vieram, a causa material do universo
    3. os corpos celestes, seja como componentes dos céus ou porque supunha-se residir neles (como outros pensavam) os elementos da humanidade, vida e destino do homem
    4. os elementos, rudimentos, princípios fundamentais e primários de uma arte, ciência ou disciplina
      1. i.e., da matemática, geometria de Euclides

Ἀντιόχεια
(G490)
Ver ocorrências
Antiócheia (an-tee-okh'-i-ah)

490 Αντιοχεια Antiocheia

de Antíoco (um rei sírio); n pr loc Antioquia = “dirigido contra”

  1. Capital da Síria, situada junto ao rio Orontes, fundada por Selêuco Nicanor em 300 A.C. e nomeada assim em honra de seu pai, Antíoco. Muitos judeus gregos viviam lá. Também foi lá que os seguidores de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos.
  2. Uma cidade na Pisídia nos limites da Frígia, fundada por Selêuco Nicanor. Sob os romanos tornou-se uma “colônia” e era também conhecida como Cesaréia.

ἀπαρχή
(G536)
Ver ocorrências
aparchḗ (ap-ar-khay')

536 απαρχη aparche

de um composto de 575 e 756; TDNT - 1:484,81; n f

  1. ofertar primícias ou primeiros frutos
  2. tirar os primeiros frutos da produção da terra que era oferecida a Deus. A primeira porção da massa de farinha, da qual os pães sagrados eram para ser preparados. Daí o uso do termo para pessoas consagradas a Deus para sempre.
  3. pessoas que superam aos outros da mesma classe em excelência

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5818 - Sinônimos

Ver Definição para bathmos 898 Ver Definição para erchomai 2064

Ver Definição para poreuomai 4198

Ver Definição para choreo 5562

2064 - denota movimento ou progresso em geral, e de alguma forma; daí, “vir” e chegar a, bem como “ir”

898 - primeiramente significa “caminhar”, “dar passos”, que descreve o modo de movimento, “ir embora”

4198 - expressa movimento em geral, freqüentemente confinado dentro de determinados limites, ou que dá proeminência ao comportamento; daí, a palavra normal para a marcha de um exército.

5562 - sempre enfatiza a idéia de separação, alteração de lugar, e não, como por exemplo 4198, que registra o movimento externo perceptível.


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5820 - Sinônimos

Ver Definição para bia 970

Ver Definição para dunamis 1411

Ver Definição para energeia 1753

Ver Definição para exousia 1849

Ver Definição para ischus 2479

Ver Definição para kratos 2904

970 - força, poder efetivo, freqüentemente opressivo, que se mostra em ações únicas de violência

1411 - poder, habilidade natural, geral e inerente

1753 - trabalho, poder em exercício, poder operativo

1849 - primeiramente liberdade de ação; então autoridade — seja com poder delegado, ou como poder irrefreável, arbitrário

2479 - força, poder (especialmente físico) como uma doação

2904 - força, poder relativo e manifesto — no NT, principalmente de Deus


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5868 - Sinônimos

Ver Definição para paidarion 3808

Ver Definição para paidion 3813

Ver Definição para paidiske 3814

Ver Definição para pais 3816

Ver Definição para teknon 5043

Ver Definição para huios 5207

3813 - refere-se exclusivamente a crianças pequenas

3808 - refere-se a uma criança até seu primeiro ano escolar

3816 - refere-se a uma criança de qualquer idade

3814 - refere-se à infância e juventude

3816, 5043 denota uma criança parecida com respeito à descedência e idade, referência à última como sendo mais proeminente na primeira palavra, a descendência em 3813; mas o período que 3816 cobre não é precisamente definido; e, tanto no uso clássico como no moderno, ref. a jovens descrevem melhor o sexo feminino do que o masculino Compare: 5043, 5207

5043 - dá proeminência aos aspectos físicos e externos de parentesco

5207 - dá proeminência aos aspectos legais, internos e éticos de parentesco


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5872 - Sinônimos

Ver Definição para sophos 4680

Ver Definição para sunetos 4908

Ver Definição para phronimos 5429

4680 - denota sábio, hábil, experto

4908 - “inteligente”, denota alguém que pode colocar as coisas juntas, quem tem discernimento e compreensão

5429 - “prudente”, denota primeiramente alguém que tem percepção rápida e correta; por conseguinte, “discreto, circunspecto”


ἀρχή
(G746)
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archḗ (ar-khay')

746 αρχη arche

de 756; TDNT - 1:479,81; n f

  1. começo, origem
  2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
  3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
  4. a extremidade de uma coisa
    1. das extremidades de um navio
  5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
    1. de anjos e demônios

בְּכִירָה
(H1067)
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bᵉkîyrâh (bek-ee-raw')

01067 בכירה bekiyrah

procedente de 1069; DITAT - 244d; n f

  1. filha primogênita, primeira filha (dentre as mulheres)
    1. sempre com referência a mulheres

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1095)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01095 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂

de derivação estrangeira; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1096)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01096 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 1095; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

דֹּוד
(H1730)
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dôwd (dode)

01730 דוד dowd ou (forma contrata) דד dod

procedente de uma raiz não utilizada significando, primeiramente, ferver; DITAT - 410a; n m

  1. amado, amor, tio
    1. amado, querido
    2. tio
    3. amor (pl. abstrato)

דָנִיֵּאל
(H1840)
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Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
  2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
  3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

דָּנִיֵּאל
(H1841)
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Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01841 דנאיל Daniye’l (aramaico)

correspondente a 1840; n pr m Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, Beltessazar’ (1095 ou 1096)

חַוָּה
(H2332)
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Chavvâh (khav-vaw')

02332 חוה Chavvah

causativo procedente de 2331, grego 2096 Ευα; n pr f

Eva = “vida” ou “vivente”

  1. a primeira mulher, esposa de Adão

חַמַּת
(H2575)
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Chammath (klam-math')

02575 חמת Chammath

uma variação da primeira parte de 2576; n pr loc Hamate = “manancial quente”

  1. uma das cidades fortificadas no território designado a Naftali

חֲשׂוּפָא
(H2817)
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Chăsûwphâʼ (khas-oo-faw')

02817 חסופא Chasuwpha’ ou חספא Chasupha’

procedente de 2834; n pr m Hasufa = “despojado”

  1. líder de uma família de servos do templo que retornou do exílio na primeira caravana

יֹורֶה
(H3138)
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yôwreh (yo-reh')

03138 יורה yowreh

particípio ativo de 3384; DITAT - 910a; n m

  1. primeiras chuvas, chuva de outono
    1. chuva que cai na Palestina do final de outubro até o início de dezembro

יִזִּיָּה
(H3150)
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Yizzîyâh (yiz-zee-yaw')

03150 יזיה Yizziyah

procedente da mesma raiz que a primeira parte de 3149 e 3050; n pr m Jezias = “Javé rega”

  1. um descendente de Parós que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras

יָנֹוחַ
(H3239)
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Yânôwach (yaw-no'-akh or (with enclitic) Yanowchah yaw-no'-khaw)

03239 ינוח Yanowach ou (com enclítico) ינוחה Yanowchah

procedente de 3240; n pr loc Janoa = “Ele descansa”

  1. um lugar aparentemente no norte da Galiléia, em Naftali, tomado por Tiglate-Pileser na sua primeira investida contra a Palestina

יְרִיחֹו
(H3405)
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Yᵉrîychôw (yer-ee-kho')

03405 יריחו Y eriychoŵ ou וירח Y erechoŵ ou variação (1Rs 16:34) יריחה Y eriychoĥ

talvez procedente de 3394, grego 2410 Ιεριχω; DITAT - 915; n pr loc Jericó = “sua lua”

  1. uma cidade a 8 km (5 milhas) oeste do Jordão e 11,5 km (7 milhas) ao norte do mar Morto e a primeira cidade conquistada pelos israelitas depois de entrarem na terra prometida de Canaã

יִשָּׂשכָר
(H3485)
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Yissâˢkâr (yis-saw-kawr')

03485 יששכר Yissaskar

procedente de 5375 e 7939, grego 2466 Ισσαχαρ;

Issacar = “há recompensa” n pr m

  1. o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o seu nome
  2. um levita coreíta, o 7o. filho de Obede-Edom e porteiro do templo n pr col
  3. a tribo descendente de Issacar, o filho de Jacó n pr loc
  4. o território alocado aos descendentes de Issacar quando estes entraram na terra de Canaã

לֵאָה
(H3812)
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Lêʼâh (lay-aw')

03812 לאה Le’ah

procedente de 3811; n pr f Lia = “cansada”

  1. filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná

מֹורֶה
(H4175)
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môwreh (mo-reh')

04175 מורה mowreh

procedente de 3384; DITAT - 910b,910c; n m

  1. (a primeira) chuva
  2. (DITAT) professor

מֹורֶה
(H4176)
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Môwreh (mo-reh')

04176 מורה Mowreh ou מרה Moreh

o mesmo que 4175; n m Moré = “professor”

  1. o carvalho em Siquém onde Abraão parou quando entrou pela primeira vez em Canaã; perto das montanhas de Ebal e Gerizim
  2. o monte no vale de Jezreel no qual os midianitas estavam acampados quando Gideão os atacou

מֵשָׁא
(H4852)
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Mêshâʼ (may-shaw')

04852 משא Mesha’

de derivação estrangeira; n pr loc

Messa = “liberdade”

  1. uma região que marcava um dos limites do território dos joctãnitas quando estes se estabeleceram pela primeira vez na Arábia

נִיר
(H5214)
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nîyr (neer)

05214 ניר niyr

uma raiz provavelmente idêntica àquela de 5216, com a idéia de brilho de um sulco fresco; DITAT - 1360; v

  1. (Qal) romper, lavrar ou arar pela primeira vez

עָדָה
(H5711)
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ʻÂdâh (aw-daw')

05711 עדה Àdah

procedente de 5710; n pr f Ada = “ornamento”

  1. a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
  2. uma hitita, uma das 3 esposas de Esaú e mãe de Elifaz
    1. também chamada ’Basemate’

אֲנָא
(H576)
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ʼănâʼ (an-aw')

0576 אנא ’ana’ (aramaico) ou אנה ’anah (aramaico)

correspondente a 589; DITAT - 2586; pron pess

  1. Eu (pronome primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

אֲנוּ
(H580)
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ʼănûw (an-oo')

0580 אנו ’anuw

forma contrata para 587; DITAT - 128; pron pess

  1. nós (primeira pess. pl. - normalmente usado para ênfase)

אֲנַחְנָא
(H586)
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ʼănachnâʼ (an-akh'-naw)

0586 אנחנא ’anachna’ (aramaico) ou אנחנה ’anachnah (aramaico)

correspondente a 587; DITAT - 2588; pron pess;

  1. nós (primeira pess. pl.)

אֲנַחְנוּ
(H587)
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ʼănachnûw (an-akh'-noo)

0587 אנחנו ’anachnuw

aparentemente procedente de 595; DITAT - 128; pron pess

  1. nós (primeira pess. pl. - normalmente usada para ênfase)

אֲנִי
(H589)
Ver ocorrências
ʼănîy (an-ee')

0589 אני ’aniy

forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

אָנֹכִי
(H595)
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ʼânôkîy (aw-no-kee')

0595 אנכי ’anokiy

um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing.)

פֹּכֶרֶת צְבָיִים
(H6380)
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Pôkereth Tsᵉbâyîym (po-keh'-reth tseb-awyeem')

06380 פכרת צביים Pokereth Ts ebayiym̂

procedente do part. ativo (da mesma forma que a primeira palavra) fem. de uma raiz não utilizada (significando apanhar com armadilha) e pl. de 6643; n. pr. m. Poquerete-Hazebaim = “aqui o extirpar”

  1. um servo de Salomão cujos descendentes retornaram do exílio com Zorobabel

תְּחִלָּה
(H8462)
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tᵉchillâh (tekh-il-law')

08462 תחלה t echillaĥ

procedente de 2490 no sentido de abrir; DITAT - 661d; n. f.

  1. início, primeiro
    1. a primeira vez
    2. desde o início, no início (com prep.)