Mate

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Acatamatesia: substantivo feminino [Medicina] Distúrbio da capacidade de entendimento da linguagem.
Anomateca: feminino Gênero de plantas irídeas.
Etimologia (origem da palavra anomateca). Do grego anomos + atheka.
Apomatesia: substantivo [Medicina] Esquecimento daquilo que fora aprendido.
Aromaterapeuta: substantivo masculino e feminino O especialista em aromaterapia.
Etimologia (origem da palavra aromaterapeuta). Aroma + terapeuta.
Aromaterapia: substantivo feminino Terapêutica que utiliza óleos essenciais vegetais.
Arremate: arremate s. .M 1. Ato ou efeito de arrematar2. 2. Futebol. Lançamento para o gol, em conclusão de uma jogada.
Calamate: substantivo masculino Arbusto angolense, sarmentoso, cujos frutos são bagas vermelhas, semelhantes ás da erva-moira.
Chá-mate:
chá-mate | s. m.

chá·-ma·te
nome masculino

Bebida feita com a infusão das folhas de mate ou congonha.

Confrontar: xamate.

Cinemateca: substantivo feminino Lugar em que se conservam os filmes e onde são projetados aqueles que não estão mais em circuito comercial.
Climatérico: adjetivo Relativo ao climatério.
Climatológico.
Ano climatérico, cada sétimo ou nono ano de vida, que os antigos julgavam críticos, principalmente o sexagésimo terceiro, produto de 7 x 9.
Climatério: substantivo masculino [Medicina] Período correspondente à menopausa (na mulher) ou ao declínio sexual (no homem), e que se caracteriza por um conjunto de modificações endócrinas, somáticas e psíquicas.
Cumaté: substantivo masculino Botânica 1 Árvore mirtácea, também chamada cumati, cuja tinta serve para pintar cuias e objetos de uso comum (Myrcia atramentifera).
Nome de duas árvores melastomáceas (Macairea adenostemon e Macairea viscosa).
Dalmatense: dalmatense adj. e s., .M e f. Dálmata.
Desmaterialização: desmaterialização s. f. Ato ou efeito de desmaterializar(-se).
Desmaterializar: desmaterializar
v. 1. tr. dir. Tornar imaterial. 2. pron. Espir. Perder a suposta forma material (o espírito que, antes, se materializara).
Diastematelitria: substantivo feminino [Medicina] Fenda longitudinal da vagina.
Etimologia (origem da palavra diastematelitria). Diastêmato + eletro + ia.
Diastematencefalia: substantivo feminino [Medicina] Cisão mediana do cérebro até a base.
Etimologia (origem da palavra diastematencefalia). Diastêmato + -ence-falo + -ia.
Diplomateca: substantivo feminino Local ou acervo de documentos diplomáticos, ou de diplomas.
Etimologia (origem da palavra diplomateca). Diplomata + teca.
Dura-máter:
dura-máter | s. f.

du·ra·-má·ter
(latim tardio dura mater, mãe dura)
nome feminino

[Anatomia] A mais externa e espessa das três membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal. = PAQUIMENINGE

Plural: duras-máteres.

Enchamate: substantivo masculino [Portugal] Conclusão da parede de um prédio, onde assentam os frechaes, junto ao telhado.
Etimologia (origem da palavra enchamate). Colhido em Arganil.
Erva-mate:
erva-mate | s. f.

er·va·-ma·te
nome feminino

Botânica Planta ilicácea da América do Sul. = CONGONHA, MATE

Plural: ervas-mates.

Espermateca:
espermateca | s. f.

es·per·ma·te·ca
(esperma + -teca)
nome feminino

[Zoologia] Estrutura do aparelho reprodutivo feminino de alguns animais que recebe e armazena espermatozóides. = ESPERMATOTECA


Estígmate: substantivo masculino Botânica Variação de estigma.
Etimologia (origem da palavra estígmate). Do grego stígma, atos.
Estromateida: adjetivo masculino e feminino, substantivo masculino Estromateídeo.
Etimologia (origem da palavra estromateida). Do grego stromateús + ida.
Estromateídeo:
estromateídeo | adj. | s. m. | s. m. pl.

es·tro·ma·te·í·de·o
(latim científico Stromateidae)
adjectivo
adjetivo

1. Ictiologia Relativo aos estromateídeos.

nome masculino

2. Ictiologia Espécime dos estromateídeos.


estromateídeos
nome masculino plural

3. Ictiologia Família de peixes teleósteos acantopterígios, geralmente de forma achatada, comum em águas quentes ou temperadas.


Físico-matemático:
físico-matemático | adj.

fí·si·co·-ma·te·má·ti·co
adjectivo
adjetivo

Relativo à Física e às Matemáticas.


Hemateína: substantivo feminino Substância cristalina que resulta da oxidação da hematoxilina.
Etimologia (origem da palavra hemateína). Hêmato + e + ina.
Hematêmese: substantivo [Medicina] Vômito de sangue proveniente de hemorragia da mucosa gástrica, duodenal ou esofágica.
Hematencefálico:
hematencefálico | adj.
Será que queria dizer hematencefálico?

he·ma·ten·ce·fá·li·co
(hemat[o]- + encefálico)
adjectivo
adjetivo

Relativo ao sangue e ao encéfalo. = HEMATOENCEFÁLICO


Iatromatemático: adjetivo Que se refere à iatromatemática.
Etimologia (origem da palavra iatromatemático). Iatro + matemático.
substantivo masculino Médico que se dedicava à iatromatemática.
Imaterial: imaterial adj. .M e f. 1. Que não é matéria. 2. Que não tem matéria. S. .M Aquilo que não tem matéria.
Imaterialidade: imaterialidade s. f. Qualidade de imaterial.
Imaterialismo: imaterialismo s. .M Sistema dos que negam a existência da matéria.
Imaterializar: imaterializar
v. tr. dir. e pron. Tornar(-se) imaterial.
Jirimate: substantivo masculino Botânica Planta verbenácea medicinal (Vitex gardneriana); jeremataia. Variação de jirimato.
Licença-maternidade:
licença-maternidade | s. f.

li·cen·ça·-ma·ter·ni·da·de
nome feminino

[Brasil] [Direito] Dispensa de trabalho de quatro meses a que uma mulher grávida tem direito a partir do nono mês de gravidez.

Plural: licenças-maternidade ou licenças-maternidades.

Mate: substantivo masculino Bebida feita com infusão das folhas da erva-mate, depois de secas e pulverizadas; chá-mate.
Botânica Árvore sul-americana da família das aquifoliáceas cujas folhas são usadas na preparação do chimarrão ou, após torrefação, usadas em efusões de chá gelado, ou quente.
adjetivo Diz-se das folhas dessa planta.
Etimologia (origem da palavra mate). Do castelhano mate.
adjetivo Fosco, embaciado, sem polimento; trigueiro-claro.
[Gráficas] Diz-se da pintura ou de cópias fotográficas sem brilho, dos metais que perderam o brilho ou não o têm: tinta mate.
Etimologia (origem da palavra mate). Do francês mat; do latim mattus, de maditus.
substantivo masculino [Ludologia] No jogo de xadrez, posição do rei que está em xeque, sem poder ser movido, o que põe fim à partida.
Etimologia (origem da palavra mate). Do árabe mata; da expressão árabe assah mat.
substantivo masculino Ponto de meia, em que se apanham de uma só vez duas malhas, para estreitá-las ou fechá-las.
Etimologia (origem da palavra mate). Forma regresiva de matar.
Mate (1): mate (1) s. .M 1. Lance decisivo no jogo de xadrez; xeque-mate. 2. Ponto de meia, em que de uma vez se apanham duas malhas.
Mate (2): mate (2) s. .M 1. Lance decisivo no jogo de xadrez; xeque-mate. 2. Ponto de meia, em que de uma vez se apanham duas malhas.
Matear: verbo intransitivo Tomar mate.
(mato+ear).
verbo intransitivo [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Matejar, acepção.
Etimologia (origem da palavra matear). Mate + ar.
Mateba: substantivo feminino Botânica Árvore africana, de fibras têxteis (Hiphoene guinensis), também chamada matebeira. Variação de mateva.
Matebeira: substantivo feminino Variação de mateba.
Etimologia (origem da palavra matebeira). Mateba + eira.
Matebele:
matebele | adj. 2 g. s. 2 g.

ma·te·be·le
adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

[Pouco usado] O mesmo que zulu.


Mateína: substantivo feminino [Química] Alcaloide encontrado no chá feito com erva-mate, equivalente à cafeína; cafeína do mate.
Etimologia (origem da palavra mateína). Mate + ína.
Mateirense: adjetivo Relativo a Mateira, cidade e município de Goiás.
Etimologia (origem da palavra mateirense). Do topônimo Mateira + ense.
substantivo masculino e feminino Pessoa natural desse município.
Mateiro: substantivo masculino Guarda-florestal.
[Brasil] Lenhador que trabalha nas matas.
[Brasil] Explorador que se orienta nas florestas sem auxílio de bússola.
[Brasil] Espécie de cervídeo cujo couro é muito empregado na confecção de roupas de vaqueiros.
Mateiro (1): mateiro (1) adj. 1. Que vive no mato. 2. Que anda no mato. S. .M 1. Guarda de matas. 2. Homem hábil em orientar-se no mato e nas funções peculiares a esse meio. 3. Zool. Veado que vive nas florestas.
Mateiros:
masc. pl. de mateiro

ma·tei·ro
(mata ou mato + -eiro)
nome masculino

1. Guarda de matas.

2. [Portugal: Ílhavo] Carregador de estrume.

3. [Brasil] Explorador de matas.

4. [Brasil] O que sem bússola se orienta pelas matas.

5. [Brasil] Aquele que cultiva seringueiras ou explora o seringal.

6. [Brasil] [Zoologia] Pequeno veado (Mazama americana) de pelagem avermelhada, encontrado na América do Sul. = CAPOEIRO, VEADO-MATEIRO, VEADO-VERMELHO

adjectivo
adjetivo

7. Que vive na mata.


Matejar: verbo intransitivo Andar no mato.
Cortar lenha no mato.
Etimologia (origem da palavra matejar). Mato + ejar.
Matemática: matemática s. f. Ciência que trata das medidas, propriedades e relações de quantidades e grandezas e que inclui a aritmética, a álgebra, a geometria, a trigonometria etc.
Matematicidade: substantivo feminino Exatidão rigorosa.
Etimologia (origem da palavra matematicidade). Matemático + i + dade.
Matemático: adjetivo Relativo à matemática.
Figurado Rigoroso, exato: precisão matemática.
substantivo masculino Pessoa versada em matemática.
Matematização: substantivo feminino Redução à forma matemática.
Matematizar:
matematizar | v. tr.

ma·te·ma·ti·zar -
verbo transitivo

Introduzir num domínio os métodos matemáticos (leis, conceitos, formalização).


Matenda: feminino Árvore angolense do Cazengo.
Mateologia: feminino Estudo inútil de assumtos superiores ao alcance do entendimento humano. Estudo aprofundado em matérias abstratas e fora do alcance do entendimento humano.
[Dicionário Candido de Figueiredo, 1913].
Mateológico: adjetivo Que se refere à mateologia.
Etimologia (origem da palavra mateológico). Do grego mataiologikós.
Mateólogo: substantivo masculino Indivíduo versado em mateologia.
Etimologia (origem da palavra mateólogo). Do grego mataiológos.
Mateotecnia: substantivo feminino Ciência fantástica, inútil.
Etimologia (origem da palavra mateotecnia). Do grego mataiotekhnía.
Mateotécnico: adjetivo Que diz respeito à mateotecnia.
Etimologia (origem da palavra mateotécnico). Mateotecnia + ico.
Mater: substantivo feminino Aquela que é ou desempenha a função de mãe, da mulher que gerou, deu à luz e criou seus filhos; genitora.
Figurado O que está na origem de; a razão ou causa de: questão mater.
Etimologia (origem da palavra mater). Do latim mater.
Máter-dolorosa:
máter-dolorosa | s. f.
mater dolorosa | loc.

má·ter·-do·lo·ro·sa |ó| |ó|
(latim mater dolorosa)
nome feminino

Representação da Virgem Maria lacrimosa, aos pés da Cruz.


mater dolorosa
(locução latina que significa "mãe dorida")
locução

Representação da Virgem Maria aos pés da Cruz onde foi crucificado seu Filho.


Matéria: substantivo feminino Substância extensível, divisível, que pode ser pesada e suscetível de tomar todas as formas: a matéria é a causa permanente de todas as nossas sensações.
Coisas físicas, corpóreas: ligar-se à matéria.
Dejeção do corpo: matéria fecal.
Substância da qual uma coisa é feita.
Figurado Tema de um escrito, de um discurso.
Causa, motivo: isto é matéria para processo.
Entrar na matéria, abordar o tema, o assunto importante.
[Direito] Matéria sumária, causa cível que deve ser julgada rapidamente e com pouca despesa.
Matéria-prima:
matéria-prima | s. f.

ma·té·ri·a·-pri·ma
nome feminino

Substância essencial à fabricação de um produto (ex.: a lã é matéria-prima na indústria têxtil).

Plural: matérias-primas.

Material: adjetivo Relativo à matéria, aquilo com que os corpos são constituídos.
Que se refere ao corpo, em oposição ao espírito; corpóreo, concreto.
Formado de matéria: corpo material.
Referente ao dinheiro, aos bens materiais; materialista: vida material.
Diz-se da parte palpável de uma coisa, independente de seu valor.
Diz-se do erro de fato, opondo-se ao erro de apreciação.
substantivo masculino Propriedade inerente à matéria.
O que compõe a substância de uma coisa: as palavras são o material do discurso.
Conjunto dos objetos, dos instrumentos utilizados num serviço, numa atividade: o material escolar.
expressão Material bélico. Material utilizado pelas forças armadas, inclusive armamentos, munições etc.).
Materiais de construção. Conjunto de matérias (madeira, pedra, areia, cal, cimento, cerâmica, ferro etc.) que entram na construção de uma obra.
[Filosofia] Causa material. Para o aristotelismo e o tomismo, aquilo de que alguma coisa é feita e que lhe permanece imanente, enquanto a causa formal determina o modo preciso da existência de alguma coisa, permitindo sua definição por a incluir numa determinada classe.
Mecânica. Ponto material. Ponto geométrico ao qual se atribui certa massa.
Etimologia (origem da palavra material). Do latim materialis.e.
Materialão: adjetivo, substantivo masculino Diz-se do indivíduo grosseiramente materialista; bestial.
Etimologia (origem da palavra materialão). Material + ão.
Materialidade: materialidade s. f. 1. Qualidade do que é material. 2. Circunstância material que constitui um fato, abstraindo-se os motivos. 3. Sentimentos baixos; estupidez, grosseria.
Materialismo: materialismo s. .M 1. Filos. Sistema dos que julgam que, no universo, tudo é matéria, não havendo substância imaterial. 2. Tendência para tudo que é material, vulgar, grosseiro.
Materialista: materialista adj. 1. Relativo ao materialismo. 2. Di-Zse da pessoa que é partidária do materialismo. 3. Que só procura a satisfação dos sentidos. S. .M e f. Pessoa materialista.
Materialístico: adjetivo Relativo a materialista.
Próprio de materialista1.
Materialização: substantivo feminino Ação ou efeito de materializar ou de materializar-se.
Espiritismo. De acordo com a doutrina espírita, acão de conceder ao espírito uma forma material.
[Física] Desenvolvimento de um par caracterizado pela presença de uma partícula e uma antipartícula que se correspondem.
Etimologia (origem da palavra materialização). Materializar + ção.
Materializar: verbo transitivo direto Tornar material, sensível: os pintores materializam seus sonhos.
Considerar como matéria: certos filósofos materializam a alma.
verbo transitivo direto e pronominal Religião Assumir como corpo, se tornar visível, corpóreo: materializar uma entidade; as palavras dos espíritos se materializaram na sessão.
Ficar embrutecido, grosseiro, rude; abrutar, brutalizar: a miséria o materializou; materializou-se em razão de tanto sofrimento.
Etimologia (origem da palavra materializar). Material + izar.
Materialona: adjetivo, substantivo feminino Materialão.
Etimologia (origem da palavra materialona). Feminino de materialão.
Maternagem:
maternagem | s. f.

ma·ter·na·gem
(materno + -agem)
nome feminino

[Psicanálise] Técnica psicoterapêutica que visa estabelecer entre o terapeuta e o paciente uma relação semelhante a uma relação entre mãe e filho.


Maternal: adjetivo Próprio, natural de uma mãe: ternura maternal; compreensão maternal.
Casa maternal, estabelecimento público ou particular em que são recolhidas crianças pobres ou mães necessitadas.
Escola, ou curso maternal, estabelecimento de ensino para crianças com menos de cinco anos.
Maternidade: substantivo feminino Estado, qualidade de ser mãe.
Laço que liga a mãe aos filhos.
Ação de pôr uma criança no mundo: a maternidade não chegou a alterá-la.
Estabelecimento hospitalar onde se fazem partos.
Representação artística de uma mãe com o filho.
Materno: adjetivo Ligado à mãe ou relacionado com ela: bens maternos; parentes maternos.
Língua materna, língua do país de origem.
Materno-infantil:
materno-infantilmaternoinfantilmaternoinfantil | adj. 2 g.

ma·ter·no·-in·fan·til ma·ter·no·in·fan·til ma·ter·no·in·fan·til
(materno- + infantil)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Relativo à mãe ou à futura mãe e ao seu filho (ex.: cuidados materno-infantis).

Plural: materno-infantis.

• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: maternoinfantil.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: materno-infantil.


Mates:
2ª pess. sing. pres. conj. de matar
masc. pl. de mate

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


ma·te 1
(francês mat)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Sem brilho (ex.: papel fotográfico mate). = BAÇO, FOSCO

adjectivo de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros e nome masculino

2. Diz-se de ou cor trigueira da pele.


ma·te 2
(redução de xeque-mate ou xaque-mate)
nome masculino

Lance final no xadrez, que corresponde a um ataque ao rei que não tem defesa possível. = XAQUE-MATE, XEQUE-MATE


ma·te 3
(derivação regressiva de matar)
nome masculino

1. Apanhado de duas malhas.

2. Remate.


ma·te 4
(espanhol mate)
nome masculino

1. Botânica Planta ilicácea da América do Sul. = CONGONHA, ERVA-MATE

2. Folha dessa planta, geralmente seca e preparada para o comércio. = CONGONHA

3. Bebida feita com a infusão das folhas dessa planta. = CHÁ-MATE


ma·te 5
(inglês matte)
nome masculino

Antigo Espécie de quilate com que se avaliava a pureza do ouro em Malaca.


Matesiologia: substantivo feminino Ciência do ensino em geral.
Etimologia (origem da palavra matesiologia). Do grego máthesis, ensino + o + logo + ia.
Matesiológico: adjetivo Relativo à matesiologia.
Etimologia (origem da palavra matesiológico). Do grego máthesis, ensino + logo + ico.
Matete: substantivo masculino T. de Angola.
Papas de mandioca.
Certas de mel.
Mateus: Nome Hebraico - Significado: Dom de Jeová.
Mateva: substantivo feminino Variação de mateba.
Metamatemático: adjetivo Concernente à metamatemática.
Etimologia (origem da palavra metamatemático). Meta + matemático.
Nanomaterial:
nanomaterial | s. m.

na·no·ma·te·ri·al
(nano- + material)
nome masculino

[Tecnologia] Material que contém partículas ou constituintes de dimensões nanométricas, ou seja, da ordem dos bilionésimos do metro.


Nematélia: feminino Gênero de cogumelos.
Nematelminte: adjetivo, substantivo masculino Variação de nematelminto.
Etimologia (origem da palavra nematelminte). Némato + telminto.
Nematelmíntio: substantivo masculino Variação de nematelminto.
Etimologia (origem da palavra nematelmíntio). Nematelminto + io.
Nematelminto: substantivo masculino [Zoologia] Espécime dos Nematelmintos. Variação de nematelminte e nematelmíntio.
Etimologia (origem da palavra nematelminto). Nêmato + helminto.
Optimate: substantivo masculino Membro do partido aristocrata, na antiga Roma republicana.
substantivo masculino plural Figurado Os grandes, os magnatas de uma nação.
Pia-máter:
pia-máter | s. f.

pi·a·-má·ter
(latim tardio pia mater, mãe piedosa)
nome feminino

[Anatomia] A mais interna das três membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal.

Plural: pias-máteres.

Plerematema: substantivo masculino [Linguística] Variação de plerema.
Etimologia (origem da palavra plerematema). Plerema + t + ema.
Pneumatêmico: adjetivo Relativo à pneumatemia.
Etimologia (origem da palavra pneumatêmico). Pnêumato + hemo + ico.
Polímate:
polímate | adj. 2 g. s. 2 g.

po·lí·ma·te
(grego polumatês, -ês)
adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

Que ou quem estudou e sabe muitas coisas ou muitas ciências (ex.: diversas personalidades polímates; Avicena era um conhecido polímate persa). = POLÍMATA, POLÍMATO


Primate: adjetivo, substantivo masculino Variação de primata.
Etimologia (origem da palavra primate). Do latim primate.
Remate: substantivo masculino Última operação destinada a tornar perfeita uma obra.
Ação ou efeito de rematar, de finalizar, de concluir alguma coisa; conclusão, acabamento, fim.
O que resulta dessa ação; resultado, sucesso.
[Arqueologia] Ornato, embelezamento que finaliza uma peça de arquitetura ou qualquer obra.
Figurado O auge, o cúmulo, o extremo; ápice, apogeu: o que ele disse é remate de insensatez.
Ponto que termina e dá acabamento à costura, com o intuito de fazer com que ela não se desmanche; arremate.
expressão Pôr ou dar remate a ou em. Concluir uma coisa, dar-lhe a última demão.
Etimologia (origem da palavra remate). Forma regressiva de rematar.
Sigmatela: substantivo feminino [Zoologia] Gênero (Sigmatella) de fitozoários espongiários.
Tomate: substantivo masculino Botânica O fruto oriundo do tomateiro, muito utilizado na culinária; possui inicialmente a coloração verde, mas, quando maduro, pode ser encontrado com o aspecto vermelho ou amarelado.
Botânica Do mesmo significado de tomateiro.
[Informal] Popular. Quantia excessiva ou de grande valor.
substantivo masculino plural Vulgar. Pej. Designação popular para os testículos.
Reunião de características viris que denotam coragem ou bravura.
Segue abaixo algumas designações comuns para tomate.
Tomate-bravo. Planta solanácea tóxica - Solanum triflorum.
Tomate-cheiroso. Planta solanácea - Cyphomandra fragrans.
Tomate-de-princesa. Planta solanácea - Solanum gilo.
Tomate-de-sodoma. Planta solanácea - Solanum sodomeum.
Tomate-do-amazonas. Planta solanácea - Lycopersicum humboldtii.
Tomate-grande. Planta solanácea - Lycopersicum esculentum.
Tomate-groselha. Planta solanácea - Solanum racemigerum.
Tomate-pêra. Planta solanácea - Lycopersicum piriforme.
Tomate-redondo. Planta solanácea - Lycopersicum cerasiforme.
Tomate-vermelho. Planta solanácea - Solanum recenigenum.
Tomateiro-da-serra. Também conhecido como tomate-chimango, tomate-de-árvore, tomate-francês.
Etimologia (origem da palavra tomate). Do espanhol tomate.
Tomate-cereja:
tomate-cereja | s. m.

to·ma·te·-ce·re·ja
nome masculino

[Agricultura] Variedade de tomate cujos frutos são do tamanho aproximado de uma cereja.

Plural: tomates-cereja ou tomates-cerejas.

Tomate-de-árvore:
tomate-de-árvore | s. m.

to·ma·te·-de·-ár·vo·re
nome masculino

1. Botânica Árvore (Solanum betaceum) da família das solanáceas.

2. Botânica Fruto dessa árvore, geralmente avermelhado ou amarelado e de sabor agridoce.


Sinónimo Geral: TAMARILHO, TOMATE-ARBÓREO, TOMATE-INGLÊS

Plural: tomates-de-árvore.

Tomate-inglês:
tomate-inglês | s. m.

to·ma·te·-in·glês
nome masculino

1. Botânica Árvore (Solanum betaceum) da família das solanáceas.

2. Botânica Fruto dessa árvore, geralmente avermelhado ou amarelado e de sabor agridoce.


Sinónimo Geral: TAMARILHO, TOMATE-ARBÓREO

Plural: tomates-ingleses.

Tomate-pera:
tomate-pêratomate-peratomate-pera | s. m.

to·ma·te·-pê·ra to·ma·te·-pe·ra to·ma·te·-pe·ra
nome masculino

[Agricultura] Variedade de tomate cujos frutos pequenos, geralmente de cor amarela, têm formato semelhante ao de uma pêra.

Plural: tomates-pêra ou tomates-peras.

• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: tomate-pera.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: tomate-pêra.


Tomateiro: substantivo masculino Planta de origem americana, cultivada por seus frutos vermelhos e carnudos, comestíveis. (Família das solanáceas.).
Tomateiros:
masc. pl. de tomateiro

to·ma·tei·ro
(tomate + -eiro)
nome masculino

Botânica Planta herbácea (Lycopersicum esculentum) da família das solanáceas, cujos frutos, geralmente vermelhos quando maduros, têm aplicações culinárias.


Tomates:
masc. pl. de tomate

to·ma·te
(espanhol tomate, do nauatle tómatl)
nome masculino

1. Botânica Fruto do tomateiro.

2. Botânica Planta herbácea (Lycopersicum esculentum) da família das solanáceas. = TOMATEIRO

3. [Calão] Testículo. (Mais usado no plural.)


de tomate
Muito vermelho (ex.: cara de tomate).

ter tomates
[Calão] Ser corajoso; ter coragem para fazer algo.


Tremate: substantivo masculino Botânica Planta composta brasileira (Baccharis brasiliana e Veronica scabra).
Veado-mateiro:
veado-mateiro | s. m.

ve·a·do·-ma·tei·ro
nome masculino

[Brasil] [Zoologia] Pequeno veado (Mazama americana) de pelagem avermelhada, encontrado na América do Sul. = CAPOEIRO, VEADO-VERMELHO

Plural: veados-mateiros.

Xamate: substantivo masculino Antigo (ár ashshah mât) Variação de xeque-mate.
Xaque-mate:
xaque-mate | s. m.

xa·que·-ma·te
(árabe xayh maka, persa xah mat, o rei morreu)
nome masculino

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível. = XEQUE-MATE

Plural: xaques-mate ou xaques-mates.

Xeque-mate:
xeque-mate | s. m.

xe·que·-ma·te
(árabe xayh maka, persa xah mat, o rei morreu)
nome masculino

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível. = XAQUE-MATE

Plural: xeques-mate ou xeques-mates.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Arimatéia: altura
Basemate: hebraico: fragrância, cheiro agradável
Basmate: hebraico: fragrância, cheiro agradável
Emate: hebraico: fontes quentes
Hamate: Fortaleza ou recinto sagrado. Cidade e reino da alta Síria, no vale de orontes – sendo a ‘entrada de Hamate’ na extremidade norte do Líbano, trata-se do sítio que fica entre a montanha e a cordilheira de Bargilus (Nusairiyeh) ao norte. Era o limite daquele território, cedido aos israelitas (Nm 13:21), ainda que a verdadeira possessão estava muito abaixo desse limite. No tempo de Davi, o nome aparece de novo, quando o rei Toi mandou felicitar ao rei israelita por ter derrotado Hadadezer, o seu inimigo comum (2 Sm 8.9,10). Que Hamate fazia parte dos domínios de Salomão, depreende-se do fato de ter o sábio rei edificado ali cidades-armazéns (2 Cr 8.4 – *veja também 2 Rs 14.28). Por morte de Salomão, tornou-se outra vez estado livre, e conservou a sua independência até que o rei Jeroboão a tomou, destruindo as suas fortificações (2 Rs 14.28). Mais tarde fez parte do império da Assíria (2 Rs 18.34 – is 10:9), passando depois para o poder dos caldeus no tempo de Zedequias (Jr 39:5 – 49.23 – 52.9,27). Não somente era um importante centro comercial, mas também se tornara notável em virtude do seu sistema de irrigação por meio de grandes rodas, que faziam subir a água do rio orontes para ser levada à cidade alta. É hoje conhecida pelo nome de Hama.
Hamate-dor: grego: fontes quentes de Dor
Hamate-zoba: hebraico: fortaleza de Zoba
Matenai: dom
Materialismo: Filosofia de vida voltada unicamente para os gozos e bens materiais.
Mateus: o apóstolo que, pela comparaçãode Mt 9:9 com Mc 2:14 e Lc 5:27-28, é identificado com Levi, o filho de Alfeu. Além disso, o nome de Mateus aparece em todas as quatro listas dos apóstolos (Mt 10 – Mc 3 – Lc 6 – At
1) e o de Levi em nenhum. Mateus era publicano, ou recebedor da alfândega nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum, porto do mar da Galiléia. Foi nesta cidade que Jesus habitou, depois de ter saído de Nazaré – e provavelmente tinha Mateus ouvido nesta mesma povoação os discursos do Divino Mestre e observado os Seus milagres. Deste modo teria sido preparado para obedecer à chamada de Jesus. Com efeito, estando sentado na sua tenda à beira da estrada, tudo deixou para o seguir (Mt 9:9). Depois ele mostrou a sua afeição ao Mestre e o seu interesse pela felicidade espiritual dos seus antigos companheiros, convidando um grande número de publicanos para uma festa, em que se oferecia a ocasião de ouvir o Divino Pregador. Foi escolhido por Jesus Cristo para ser um dos doze apóstolos (Mt 10:3), e estava com os outros discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:13). A humildade de Mateus pode ser reconhecida no evangelho que tem o seu nome. Ao enumerar os apóstolos, ele se cognomina ‘Mateus, o publicano’ (10.3), não suprimindo o seu primeiro emprego. É pelo que diz Lucas, e não pelo que Mateus escreve, que nós sabemos que ‘ele deixou tudo’ para seguir a Jesus, e ‘Lhe ofereceu um grande banquete em sua casa’ (Cp. Mt 9:9-10 com Lc 5:27-29). Eusébio (Hist. Eccl. iii,
24) diz que Mateus, depois de pregar aos seus próprios conterrâneos, foi para outras nações. E Sócrates (Hist. Eccl i,
19) diz que foi a Etiópia o centro dos seus trabalhos. A maior parte dos primitivos escritores afirmam que ele teve a morte de um mártir.
Mateus (o evangelho segundo): É uniforme crença, na igreja cristã, que foi Mateus quem escreveu o Evangelho do seu nome. (*veja Mateus.) A DATA só aproximadamente pode ser determinada. Conquanto tenha sido escrito depois do de Marcos, pode inferir-se de Mt 24:15, comparada esta passagem com Lc 21:20, que a crise não tinha ainda chegado. Note-se o caráter indeterminado e o solene aviso ‘quem lê entenda’. Além disso, aquelas passagens de Mt 4:5 – 5.35 – 22.7 – 23.2 a 34 – 24.2,15 e 27.53, com as suas alusões à Cidade Santa, ao lugar Santo, e à Cidade do Grande Rei, parecem implicar que o Evangelho foi escrito no fim da guerra com os judeus (70 d.C.). os assuntos do livro não estão pela mesma ordem da do Evangelho segundo S. Marcos. Em resumo são: 1.1 a 2.23 – nascimento e infância de Jesus – 3.1 a 4.11 – preparação para o ministério – 4.12 a 18.35 – ministério na Galiléia – 19.1 a 20.34 – Peréia e a viagem a Jerusalém – 21.1 a 25.46 – o ensino em Jerusalém – 26.1 a 28.20 – a paixão e a ressurreição. As principais seções, particulares deste Evangelho, são as seguintes: l. A real genealogia, a história dos primeiros dias da infância de Jesus em Belém e a fugida para o Egito (1,2). 2. Discursos. Partes do sermão da Montanha (5 a 7), e palavras contra os fariseus
(23). – considerações a respeito da Sua igreja (16.17 a 19 – 18.15 a 20). 3. Parábolas. o trigo e o joio (13 24:30-36 a
43) – o tesouro escondido – a pérola de preço – a rede lançada ao mar
(13). – o credor incompassivo
(18). – os trabalhadores da vinha
(20). – os dois filhos
(21). – a veste nupcial
(22). – as dez virgens – os talentos – e a descrição do Juízo final (25). 4. Milagres. A cura de dois cegos, e a cura de um mudo endemoninhado
(9). – Pedro caminhando sobre as águas do mar
(14). – a moeda na boca do peixe
(17). – o tremor de terra e a ressurreição dos santos (27). 5. incidentes relacionados com a paixão, crucificação e ressurreição: a morte de Judas – o sonho da mulher de Pilatos – a guarda vigiando o sepulcro
(27). – o aparecimento de Jesus às mulheres, perto do sepulcro, e sobre um monte da Galiléia aos discípulos (28). Para quem foi escrito o evangelho Aparentemente para os leitores judeus. Em todo o livro se encontram sinais de ter sido escrito por um hebreu cristão familiarizado com os sagrados escritos do seu país e profundamente penetrado do seu espírito. o seu principal fim, ao escrever a vida de Jesus, parece ter sido mostrar que o rejeitado Mestre de Nazaré é, realmente, o prometido rei de israel. Ele encontra o herdeiro do trono de Davi na oficina de uma vila da Galiléia e vê no filho adotivo de José o ‘Emanuel’ de isaias. Narra os perigos que correu o menino Jesus por causa do receio de um rival, e o Seu livramento do que tinha sido anunciado pelos profetas. os ensinamentos são no evangelho apresentados pelo Rei de israel, como sendo o complemento da antiga lei. As Suas ações e milagres, e todas as circunstâncias dos Seus sofrimentos e morte, são o cumprimento de profecias relativas ao Filho de Davi. Com respeito às predições de Jesus, são aqui mencionadas aquelas que se referem, ou à perseguição dos Seus discípulos por obra dos judeus, ou à ruína do estado judaico, essa ruína temporal que os antigos profetas tinham posto em conexão com o estabelecimento do reino espiritual de israel (cp. o cap. 24 com 66 de isaías). Este evangelho, mais completamente do que qualquer dos outros, faz ver a ligação entre o A. T. e o N. T. sendo muitas vezes as aplicações extraordinariamente admiráveis e sugestivas.
Ramate: hebraico: lugar ou monte
Ramate-lei: hebraico: lugar alto de queixada
Ramate-mispa: hebraico: monte da torre de vigia
Remate: hebraico: lugar alto

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Matemática: A palavra matemática deriva da palavra grega "matemathike". "máthema" = compreensão, explicação, ciência, conhecimento, aprendizagem; "thike" = arte. Portanto, a matemática é a arte ou técnica de explicar, de conhecer, de entender os números e as formas geométricas.
Xeque-mate: Sabe de onde vem a expressão "xeque-mate", que se usa no jogo de xadrez? Esse jogo foi inventado por volta do século VI, na Índia, e entrou na Europa através dos persas. O objetivo do jogo é encurralar o rei. Quando isso acontecia, os persas gritavam "shah mat", que se pronunciava mais ou menos como "xek mat"(pelo menos era assim que os europeus entendiam...). Essa frase quer dizer "o rei está morto". Nesse ponto, terminava o jogo. Daí também formou-se a expressão em xeque, que significa em perigo, em situação difícil, como nesta frase, por exemplo: Os atacantes adversários puseram em xeque nossa defesa. Mas cuidado: não confunda esse xeque do xadrez com o cheque do banco...

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Maternal: materno; paternal, paterno; fraternal, fraterno. – De paternal e paterno escreveu S. Luiz, seguido depois pelos sinonimistas que lhe sucederam: Paternal exprime o que é próprio de pai, o que pertence à qualidade de pai. – Paterno exprime o que é próprio do pai, o que pertence ao pai determinado e individual da pessoa de quem se fala. Assim dizemos
v. g. que Deus nos ama com amor paternal, isto é, com amor de pai. E dizem que o filho herdou os bens paternos, isto é, os bens do pai, ou de seu pai. Esta diferença, conquanto pareça subtil, e por mais que algumas vezes se desatenda na locução vulgar, nem por isso é menos verdadeira, ou menos digna de reflexão em muitos casos. Quando, por exemplo, dizemos que tal ou tal pessoa tem as feições paternas; que descende de tal casa pela parte, ou pelo lado paterno, ou materno; que escreve com pureza e elegância a língua materna, etc., não podemos substituir por paternal, ou maternal os adjetivos paterno ou materno: pelo menos não poderíamos fazer essa substituição sem muita impropriedade e até erro inadmissível. Do mesmo modo: quando dizemos, por exemplo, que El-Rei ama os portugueses com sentimentos paternais; que um irmão tem praticado a respeito de outro irmão todos os deveres, ou todos os ofícios paternais, etc., não podemos usar de paternos em vez de paternais. – Resta acrescentar que dizemos também – amor, carinho materno –, referindo-nos ao carinho, ou ao amor da mãe pelo próprio filho: não devendo entender-se, portanto, que materno, como paterno e fraterno, só se aplicam ao que é físico. – Fraterno e fraternal apresentam diferença análoga à que se nota entre os dois outros subgrupos do artigo.

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Basemate:

1. Filha de Elom, o heteu (Gn 26:34). Esaú casou-se com ela e com outra hetéia. O
v. 35 registra que esses casamentos foram uma fonte de amargura e tristeza para Isaque e Rebeca, sem dúvida porque tais uniões representavam uma transgressão ao mandamento de Deus de que os descendentes de Abraão deveriam viver separados dos cananeus. Além do mais, significavam outra atitude de Esaú de rejeitar ao Senhor e a sua disposição de se associar aos povos ao seu redor. Esse seu procedimento contrasta grandemente com Jacó, que viajou até Padã-Arã, na Mesopotâmia, em busca de uma esposa, em vez de casar-se com as mulheres cananéias (Gn 28:6-8). O filho de Basemate, Reuel, posteriormente tornou-se um líder em Edom e seus netos também foram chefes (Gn 36:17).


2. Outra esposa de Esaú, irmã de Nebaiote e filha de Ismael (Gn 36:3). A despeito das sugestões de que pode tratar-se da esposa do mesmo nome citada anteriormente, ela poderia ser mais bem identificada como Maalate (Gn 28:6-9). Aqui novamente o texto é claro em mostrar que Esaú não deveria casar-se com mulheres cananitas.


3. Filha de Salomão, que se casara com um dos doze oficiais distritais — Aimaás, de Naftali (1Rs 4:15). P.D.G.


Matenai [matnai]:

(Heb. “presente”).


1. Descendente de Hasum, que viveu no tempo de Neemias (Ed 10:33). Depois que Secanias confessou que muitos homens de Judá tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações, Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Matnai está listado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras.


2. Descendente de Bani, também listado entre os judeus que se casaram com mulheres estrangeiras; posteriormente, divorciou-se (Ed 10:37).


3. Líder da família de Joiaribe, ajudou no serviço do Templo na época de Neemias, no período em que Joiaquim foi sumo sacerdote (Ne 12:19). P.D.G.


Mateus :

O apóstolo

Um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, ex-coletor de impostos. Mateus 9:9-13 descreve a maneira pela qual ele foi chamado e a reação que causou nas pessoas. Cristo o viu quando ele estava em seu local de trabalho, “assentado na coletoria” (Lc 5:27), na periferia de Cafarnaum, onde recebia as taxas ou impostos comerciais dos mercadores que chegavam de fora, provavelmente passageiros dos barcos que trafegavam através do mar da Galiléia. Como a maioria dos outros discípulos, Mateus obedeceu imediatamente quando Jesus o chamou para segui-lo. Logo depois, ele ofereceu um jantar para Cristo e convidou vários dos seus “queridos” amigos e colegas de trabalho, marginalizados por causa do serviço que prestavam para o governo romano. Os líderes judeus se ofenderam devido a essa intimidade com os párias da sociedade, mas Jesus defendeu sua ação com o famoso provérbio: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 9:12). Disse que viera não para chamar os que se consideravam justos, mas os que reconheciam ser pecadores (v. 13).

Marcos e Lucas descrevem essencialmente o mesmo chamado e a mesma resposta, mas referem-se a Mateus como Levi (Mc 2:14; Lc 5:25-27). Naquela época, era comum os judeus terem dois ou até três nomes. “Levi” relaciona-se ao nome do terceiro filho de Jacó (Gn 29:34), enquanto “Mateus” deriva do aramaico para “presente de Deus”. Provavelmente ele era mais conhecido no meio cristão pelo nome de Mateus, isto é, durante seu próprio ministério depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Marcos 2:14 acrescenta que ele era filho de Alfeu, o qual aparentemente não era o mesmo pai de Tiago, o menor (veja Tiago, filho de Alfeu). Mateus é mencionado nas quatro listas dos doze apóstolos (Mt 10:2-4; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13), sempre colocado junto com Tomé ou Bartolomeu.

Cobrador de impostos, Mateus era relativamente próspero para os padrões da época. Não se sabe se seguia a prática comum de muitos da sua profissão de cobrar mais do que era exigido legalmente, para ter um pequeno lucro adicional; contudo, é razoável supor que também utilizava tal expediente. Portanto, deixar tudo para acompanhar Jesus numa vida de discipulado itinerante provavelmente exigiu mais sacrifício para Mateus do que para alguns dos outros discípulos. Somente algumas tradições mencionam algo sobre sua vida e seu ministério depois da ressurreição de Cristo. Nenhuma delas está autenticada com algum grau significativo de acurácia, exceto sua associação com a composição do evangelho que leva seu nome.

O Evangelho

Seus antecedentes

De acordo com Papias, um escritor cristão que viveu em c. 150 anos d.C., citado por Eusébio, “Mateus compôs seu evangelho na língua hebraica e todos o traduziram da maneira em que foram capazes”. Não existe, entretanto, nenhuma cópia antiga do evangelho de Mateus em hebraico ou aramaico. Seu texto mostra sinais de dependência do de Marcos e um estilo grego melhor do que o seu predecessor. Muitos eruditos modernos, portanto, não consideram o testemunho de Papias. Não é algo inconcebível, porém, que Mateus tenha elaborado um “primeiro esboço” do seu evangelho, mediante o uso de uma língua semítica, e mais tarde ele próprio ou outra pessoa o tenha traduzido e/ou expandido para formar a edição que conhecemos hoje, a partir do evangelho de Marcos. É muito pouco provável que esse primeiro esboço de Mateus estivesse de alguma forma alinhado com as linhas de “Q” (a fonte de material dos discursos comuns a Mateus e Lucas reconstituída). Outros sugerem que as palavras de Papias deveriam ser interpretadas como “Mateus compôs seu evangelho num estilo hebraico”, o que seria correto com relação a certas porções, principalmente onde cita as palavras e ensinos de Jesus; entretanto, a tradição de que Mateus escreveu alguns textos numa língua semítica era bem difundida entre os antigos escritores cristãos, de modo que um ou dois evangelhos apócrifos, atribuídos ao meio judaicocristão, parecem ser pouco mais do que revisões e corrupções da narrativa de Mateus. Os estudiosos modernos freqüentemente perguntam se a associação tradicional deste evangelho com o apóstolo Mateus é justificada. Hoje em dia há uma concordância bem difundida de que o autor do livro era um judeu cristão com um certo nível de conhecimento da literatura grega, e isso encaixa-se na possibilidade de um judeu coletor de impostos de uma região cosmopolita como a Galiléia; mas por que um apóstolo tomaria como base o evangelho de Marcos, que não foi escrito por um dos doze discípulos? Uma resposta plausível seria que o próprio Marcos, conforme sugerem as antigas tradições, coletou a maior parte de suas informações de Pedro. Dada a autoridade deste apóstolo na 1greja primitiva e sua participação em certos eventos (junto com Tiago e João), nos quais os outros nove discípulos não estiveram presentes (por exemplo, a Transfiguração e o Getsêmani), é inteiramente compreensível que Mateus desejasse obter uma narrativa do ministério de Jesus do ponto de vista de Pedro e segui-la onde fosse apropriado para seus propósitos.

Os propósitos do Evangelho

Os propósitos provavelmente estejam ligados com a comunidade formada pela maioria de judeus cristãos para a qual Mateus dirigiu seu evangelho. Entre várias alternativas, o destinatário mais provável seria uma congregação recém-formada, que se tinha desligado da sinagoga há pouco tempo e ainda estava em vigoroso debate com ela. Os antigos escritores muitas vezes sugerem que esta igreja localizava-se na Palestina; eruditos modernos acham que ela ficava em Antioquia da Síria, abrigando um grande número de judeus e posteriormente de judeus cristãos. A verdade é que não sabemos com certeza. A natureza da comunidade, entretanto, é mais importante do que sua localização. A hipótese de uma congregação que, devido a uma ruptura, apresentava feridas que ainda não haviam cicatrizado” e ainda mantinha a discussão e até mesmo a polêmica com “a sinagoga do outro lado da rua”, da qual havia se separado, justifica a mistura de particularismo e universalismo nesse evangelho.

Mateus, o judaísmo e o mundo

Em outras palavras, Mateus combina de forma única um intenso interesse pelas questões pertinentes aos judeus com uma igual ênfase na hostilidade de Jesus para com os líderes judaicos. Assim, Mateus é o único evangelho o qual menciona a proibição que Cristo fez aos discípulos de sair fora dos limites de Israel durante o ministério inicial deles (Mt 10:5-6), mas também é o único documento que registra a famosa Grande Comissão de Jesus, depois de sua ressurreição, quando ordenou aos discípulos que fossem por todo o mundo e pregassem o Evangelho a todos os grupos étnicos (28:16-20). Somente em Mateus há a menção de que o próprio Cristo inicialmente recusou-se a curar a filha da mulher fenícia, porque ela não era israelita (15:24); porém, apenas Mateus inclui, na parábola dos lavradores maus, as palavras de Jesus que sugerem que o Reino seria tomado de Israel e dado a uma igreja multirracial (21:43). Somente Mateus preserva o lembrete de Cristo da constante necessidade de evangelizar os judeus (10:23), ainda que somente Mateus também antecipe o juízo de todas as nações do mundo com base na resposta que deram aos mensageiros de Jesus (25:31-46).

Mateus e o Antigo Testamento

Assim, Mateus é também o evangelho com duas vezes mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro e com o maior interesse na relação de Jesus com a Lei; mesmo assim, quando vemos o relacionamento de Cristo com a Lei neste evangelho, percebe-se que é uma relação mais de contraste do que de continuidade (cf. Mt 5:17-48, texto clássico). Mateus é extremamente severo em sua polêmica contra os líderes judaicos; Mateus 23 chega mais perto de um anti-semitismo do que talvez qualquer outra porção dos evangelhos, embora pare um pouco antes de chegar nesse extremo (cf. também 27:25). Mateus claramente desejava convencer sua comunidade (e ajudála a convencer aqueles com quem estava em debate) que Jesus era o cumprimento de todas as esperanças de Israel, a despeito da crescente rejeição que demonstraram a Cristo durante sua vida.

Mateus e Jesus

A perspectiva distinta de Mateus sobre Jesus o apresenta como impecável em suas credenciais judaicas — é um verdadeiro filho de Davi e de Abraão e, portanto, qualificado para ser o Messias (Mt 1:1). Entretanto, recebeu adoração dos magos gentios e não dos governantes judeus (2:1-12), para prefigurar a aceitação maior que teria entre os povos, após sua morte e ressurreição. Sua genealogia inclui cinco mulheres, todas elas, justa ou injustamente, suspeitas de conceber filhos ilegítimos (1:1-17), a fim de antecipar o ministério do Messias aos marginalizados pela sociedade, os quais os judeus ortodoxos rejeitavam. Mateus revela Cristo como essencialmente um Mestre, particularmente por meio de longos blocos de sermões (Mt 5:7-10; 13 18:23-25). Alguns têm visto nisto o desejo de Mateus de pintar Jesus como um novo Moisés, a fim de interpretar com autoridade, mas também transcender, o significado das Leis do que chamamos de Antigo Testamento. Alguns estudiosos até mesmo fazem um paralelo entre os cinco principais sermões de Jesus e os cinco livros de Moisés, a Torá.

Para Mateus, Jesus é também o Filho de Deus, de acordo com os textos-chave da narrativa (Mt 2:15; Mt 4:3-6; Mt 14:33; Mt 16:16; Mt 26:63; Mt 27:40-43), ou, mais especificamente, o “Emanuel” — Deus conosco (1:23; 28:20). É a personificação da Sabedoria, o qual dará ao seu povo um jugo mais suave e descanso para as almas cansadas (11:25-30). Ele é o Senhor — mestre e Deus, digno de adoração, capaz de operar milagres que só a divindade pode efetuar (Mt 8:25; Mt 9:28). É o Rei dos judeus (27:1), mas não no sentido nacionalista ou militarista. Ele é o Filho do homem (veja especialmente 26:64), mas, a despeito das interpretações distorcidas, este termo não se refere primariamente à sua humanidade, e sim à sua condição exaltada de Messias, alguém que um dia retornará entre as nuvens do céu (cf. Dn 7:13-14).

Mateus e a Igreja

Além de tudo isso, Mateus é único que se preocupa com a natureza da comunidade cristã — o discipulado e a Igreja. É o único evangelista que usa a palavra “igreja” — três vezes (Mt 16:18; Mt 18:17, duas vezes). A maior parte do ensino de Jesus em Mateus consiste em instruções dadas aos discípulos sobre como se relacionariam com a comunidade depois de sua partida. Visualiza os sábios, profetas e escribas cristãos (10:40-42) e adverte contra os falsos mestres e profetas, principalmente os de natureza antinomiana, que posteriormente se infiltrariam na comunidade cristã (7:15-23). Mateus descreve os discípulos de maneira mais positiva do que Marcos (cf. 8:26 com Mc 4:40), embora eles ainda sejam caracterizados como “homens de pequena fé” (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Mateus inclui cinco referências a Pedro nos capítulos centrais de seu evangelho que não encontram paralelos nos outros (Mt 14:28-31; Mt 15:15-16; Mt 16:16-23; Mt 17:24-27; Mt 18:21-22). Tradicionalmente, essas passagens — principalmente 16:16-20 — são tomadas como base para a primazia de Pedro e para uma crescente institucionalização da Igreja ajustando-se às linhas do catolicismo emergente. Mateus, entretanto, em outros textos oferece pouquíssimas evidências de uma comunidade institucionalizada e as circunstâncias embaraçosas nas quais Pedro é mencionado (principalmente 16:21-23) sugerem que este evangelista tentava justamente desmistificar uma visão exaltada demais de Pedro, já corrente no cristianismo daqueles dias.

Data

Um consenso de eruditos atualmente data o evangelho de Mateus em uma das décadas entre 70 e 100 d.C. No início do século II, escritores como Inácio e obras como a Didaquê começavam a citar Mateus, de forma que esse livro provavelmente foi concluído naquela época. Alguns vêem o rompimento com o judaísmo, implícito nesse evangelho, como um indicador de que provavelmente ele foi escrito depois de 85 d.C., quando as relações dos judeus com os cristãos tornaram muito difícil para qualquer pessoa que cresse em Jesus freqüentar as sinagogas. É nesse período que muitos datam a birkath ha-minim, uma maldição sobre todos os hereges que se introduziram na liturgia judaica. Por outro lado, é cada vez mais questionado se qualquer edito imperial baniu os cristãos das casas de adoração judaicas. Desde 40 d.C., o livro de Atos mostra Paulo expulso sistematicamente das sinagogas por causa do seu ensino “inflamado”, de maneira que tais tensões não se restringiram ao final do século I. Outros eruditos vêem em textos como Mateus 22:6-7 uma clara referência à destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos em 70 d.C., por isso datam o evangelho de Mateus pelo menos depois daquele ano. Este argumento, porém, só funciona se Jesus não pudesse predizer genuinamente eventos futuros ou se assumirmos que esses versículos realmente se referem à queda de Jerusalém. A linguagem utilizada de fato é reminescente de muitas descrições judaicas do julgamento de Deus sobre seus inimigos e não corresponde na realidade aos eventos ocorridos em 70 d.C. (na maior parte somente o Templo foi queimado e não toda a cidade), de modo que é muito difícil colocar tanto peso sobre um argumento para a data deste evangelho baseado unicamente nesses versículos.

O antigo escritor do século II, Irineu, atribui a composição do evangelho de Mateus ao período “em que Paulo pregou o evangelho e organizou a igreja em Roma”, o que sugere uma data no começo dos anos 60. Se Marcos, entretanto, é datado no meio desta referida década, como muitos dizem, talvez devêssemos imaginar uma data apenas levemente mais adiante. Certas referências — às taxas do Templo (Mt 17:24-27), às ofertas de sacrifícios (5:23,24) e aos rituais do culto (23:16-22) reforçam essa identificação, já que depois da destruição do Templo, em 70 d.C., tais fatos não foram mais praticados ou deixaram de ser relevantes.

Um resumo do conteúdo

Os propósitos de Mateus eram a instrução, a orientação pastoral e a apologia. Seu estilo é biográfico, de acordo com as convenções da boa literatura judaica e grecoromana daqueles dias. A despeito do freqüente cepticismo em certos círculos, sua confiabilidade histórica é aceitável. O plano de sua narrativa apresenta-se em três estágios: Mateus 1:1-4:16 proporciona uma introdução ao ministério de Jesus. Mateus 4:17-16:20 descreve o desenvolvimento desse ministério, por meio de amostras da pregação de Cristo (Mt 5:7) e dos milagres de cura (8:1 a 9:34), a fim de predizer e ilustrar a oposição ao seu ministério (9:35 a 12:50), e explicar e narrar a polarização progressiva da resposta positiva e negativa à sua obra (13 1:16-20). A terceira seção, o clímax, traça a jornada de Jesus, literal e figuradamente, para a cruz e além dela (16:21 a 28:20). Nesta seção, Mateus enfatiza primeiro o ensino de Cristo sobre sua morte iminente, bem como suas implicações para o discipulado e a Igreja (16:21 a 18:35). Jesus então concentra-se em sua jornada final e fatídica para Jerusalém e prediz o juízo sobre todos os que o rejeitassem (Mt 19:25). Finalmente, este evangelho encerra com a narrativa do sofrimento e da morte de Cristo. Ainda assim, o final não é trágico, mas triunfal, quando Deus o ressuscita dentre os mortos, vindicando seu ministério e suas declarações, dando poder a Ele e aos seus seguidores para a evangelização mundial (Mt 28).

Pode-se estabelecer uma subdivisão mais detalhada de cada uma dessas seções. Nos capítulos introdutórios, aprendemos sobre as origens de Jesus (Mt 1:2), por meio de um cabeçalho (1:1), a genealogia (1:2-17) e cinco citações do Antigo Testamento que se cumpriram (1:18 a 2:23). Mateus então pula para o início do ministério adulto de Cristo, começa com a pregação do seu precursor, João Batista (3:1-12), movese para o batismo do próprio Jesus (3:13-17), continua com a tentação (4:1-11) e culmina com seu estabelecimento em Cafarnaum (4:12-16).

Mateus 4:17-25 inaugura o grande ministério de Jesus na Galiléia. O Sermão do Monte começa com as bem-aventuranças e os conselhos relacionados (5:1-16); mantém como base a justiça maior exigida dos seguidores de Jesus (5:17-48); ilustra essa tese sob três tópicos adicionais: verdade versus hipocrisia (6:1-18), riqueza e ansiedade (6:19-34) e como tratar as outras pessoas (7:1-12). A conclusão desafia a audiência de Jesus a aceitá-lo, ao invés de rejeitá-lo (7:13-27). Mateus 8:9 ilustra a autoridade de Cristo sobre as enfermidades físicas em três ciclos de tríades de milagres (8:1-17; 23. a 9:8; 9:18-23), entre as quais são interpostas as implicações resultantes do discipulado (8:18-22; 9:9-17).

O sermão de Jesus sobre a missão dos discípulos (Mt 10:5-42) é introduzido com uma declaração sobre a necessidade de mais trabalhadores e a lista dos doze apóstolos (9:36,37; 10:4). O sermão em si divide-se em duas partes principais: a tarefa imediata (10:5-16) e as perspectivas futuras que olham adiante, para a missão dos discípulos depois da morte de Jesus (10:17-42). Os caps. 11 e 12 também se subdividem em duas partes: oposição implícita
(11). e explícita (12). Mateus 13:1-52 explica a polarização progressiva da resposta à mensagem de Jesus por meio de suas parábolas.

Os que demonstram receptividade à sua pessoa e à sua mensagem recebem maior iluminação; os outros são simplesmente deixados de lado. Mateus 13:53-16:20 ilustra essa polarização quando Cristo (como João) não é compreendido em Israel, o que provoca um conflito crescente com os líderes judeus (13 53:15-24), ao mesmo tempo em que é cada vez mais aceito pelos gentios durante sua jornada principal pelo território deles, sendo identificado corretamente por Pedro como o Cristo, o Filho do Deus vivo, o qual falava em nome de seus seguidores mais próximos (15:25 a 16:20).

Mateus 16:21-17:27 inicia a terceira e última seção deste evangelho interpondo as predições sobre o sofrimento de Jesus no meio do ensino que corrige o entendimento errado sobre a natureza da missão do Messias. Mateus 18 freqüentemente é chamado de Discurso da Comunidade, pois concede aos doze apóstolos instruções sobre como deveriam viver como uma igreja e enfatiza principalmente temas como a humildade (vv. 1-14) e o perdão (vv. 15-35). Alguém intitula Mateus 19:1-22:46 como “verdadeiro discipulado versus condenação mais severa para os líderes judeus”. Esta seção inclui instruções adicionais aos discípulos e respostas às perguntas feitas pela multidão, quando Jesus viajava para a Judéia (19:1 a 20:34), bem como o juízo sobre o Templo em Jerusalém e sobre os líderes de Israel em parábolas expressas por meio de ações (21:1-22) e em ensinos controvertidos (21:23 a 22:46). Mateus 23:25 apresenta o último bloco de discursos de Jesus, com suas advertências contra a hipocrisia de vários escribas e fariseus
(23). e suas predições sobre a destruição do Templo, seu próprio retorno e o julgamento de todas as nações (24 e 25).

A narrativa da paixão é descrita em Mateus com cenas sucessivas da Última Ceia, a traição, a prisão e o julgamento conduzidos pelos judeus (Mt 26), a audiência diante do governador romano, Pilatos, a subseqüente crucificação (Mt
27) e a gloriosa seqüência de sua morte ignominiosa — sua ressurreição e a comissão final aos discípulos (Mt 28). C.B.


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Bem material: [...] Por bens da Terra se deve, pois, entender tudo de que o homem pode gozar neste mundo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 706


Caridade material: [...] a que se traduz pela dádiva representativa de algum desses valores [materiais].
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

Caridade material é representada pelo alimento, o vestuário, o remédio e outros bens que dependem do recurso financeiro.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 44


Ciência materialista: A ciência materialista é um antemural às indagações do pensamento ainda preso aos velhos prejuízos da Humanidade.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pról•


Coração materno: O coração materno é uma taça de amor em que a vida se manifesta no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3


Criação material: Os fenômenos de criação orgânica são atos plásticos, que se completam nos órgãos em repouso, e os regeneram. A síntese assimiladora reúne os materiais e as reservas que o funcionamento deve despender. É um trabalho íntimo, silencioso, esconso, nada havendo que o possa trair exteriormente.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] A criação material é simplesmente um imenso laboratório onde os mundos se formam e depuram por meio de incessante trabalho. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 16a efusão

Toda a criação material não é nada por si nem em si. Nada é mais que o reflexo em um plano inferior, de personalidades de planos superiores; a força de vontade dessas personalidades é a causa de todos os efeitos. [...]
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 6


Doutrina materialista: A inteligência do homem é uma propriedade da matéria; nasce e morre com o organismo. O homem nada é antes, nem depois da vida corporal.
Referencia: KARDEC, Allan • Obras póstumas • Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, As cinco alternativas da Humanidade


Elemento espiritual e elemento material: O elemento espiritual e o elemento material são dois princípios, as duas forças vivas da Natureza, as quais se completam uma a outra e reagem incessantemente uma sobre a outra, indispensáveis ambas ao funcionamento do mecanismo do Universo. Da ação recíproca desses dois princípios se originam fenômenos que cada um deles, isoladamente, não tem possibilidade de explicar. À Ciência, propriamente dita, cabe a missão especial de estudar as leis da matéria. O Espiritismo tem por objeto o estudo do elemento espiritual em suas relações com o elemento material e aponta na união desses dois princípios a razão de uma imensidade de fatos até então inexplicados. O Espiritismo caminha ao lado da Ciência, no campo da matéria: admite todas as verdades que a Ciência comprova; mas, não se detém onde esta última pára: prossegue nas suas pesquisas pelo campo da espiritualidade.
Referencia: KARDEC, Allan • Obras póstumas • Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo


Espírito material: Por espírito material entendei aqueles cujos pendores são todos para a matéria e que lhe sentem a influência mesmo quando dela desprendidos, isto porque o perispírito corresponde sempre ao desenvolvimento espiritual. O de um Espírito pouco adiantado, sujeito, conseguintemente, às atrações da matéria, é muito espesso e bastante aproximado, embora o não vejais, das matérias que compõem os vossos corpos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Espírito maternal: [...] é uma espécie de anjo ou mensageiro, embora muita vez circunscrito ao cárcere de férreo egoísmo, na custódia dos filhos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Entre a terra e o céu • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33


Evolução material: A evolução material é a que se observa no meio onde se vive: a melhoria dos meios de transporte, das comunicações.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4


Idéia materialista: [...] a idéia materialista satisfaz aos que se comprazem na vida material; que querem passar por cima das conseqüências do futuro, esperando, desse modo, escapar à responsabilidade de seus atos. Em suma, a idéia materialista é iminenI I temente favorável à satisfação de todos os apetites brutais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2


Matéria: [...] Na realidade, a solidificação da matéria não é mais do que um estado transitório do fluido universal, que pode volver ao seu estado primitivo, quando deixam de existir as condições de coesão.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 6

A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. [...] é o agente, o intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 22a

A matéria é apenas o envoltório do Espírito, como o vestuário o é do corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 367

A Física subatômica subverteu completamente o conceito de matéria da Física clássica, assim como os conceitos de espaço, tempo, causa, efeito, etc. Kapra assinala que essa disciplina conduziu a Humanidade a uma visão onde a Ciência, a Filosofia e a Religião não se encontram mais separadas. Ora, há mais de um século era exatamente essa a vi são da Doutrina Espírita, sistematizada por A. Kardec. Esse posicionamento também foi alcançado pela Filosofia grega do século VI a.C., especialmente entre os sábios da escola de Mileto. Essa visão organística do Universo também foi atingida pelos grandes místicos do Oriente, conforme demonstra F. Kapra em sua obra já citada. Para esse autor, a linguagem do Budismo, do Taoísmo e do Hinduísmo tende a se confundir com a linguagem da Teoria Quântica.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 3

As modalidades da matéria ou da força movimentam-se num ciclo fechado – o ciclo das transformações. Elas podem mover-se umas nas outras, substituírem-se alternativamente por mudanças na freqüência, na amplitude ou na direção dos movimentos vibratórios. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] Matéria é: associação de energias (radiação universal, desassociação dos átomos). [...]
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

A matéria não é mais que a vestimenta, a forma sensível e mutável, revestida pela vida [...].
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

[...] é um modo, uma forma transitória da substância universal [...]. “A matéria”, diz W. Crookes, “é um modo do movimento”.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] A matéria não é substância sólida e espaçosa; é um complexo de centros de forças. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

M [...] puro dinamismo insubstancial, um congelamento da energia. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

[...] energia concentrada [...].
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 5

[...] simples vestimenta das forças que servem [o Espírito] nas múltiplas faixas da Natureza...
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Chama-se comumente de matéria a tudo o que tem volume e massa, compreendendo-se nessa definição os sólidos e os fluidos. Os sólidos caracterizam-se pela coesão de suas moléculas constitutivas, sempre maior do que as repulsões eventualmente existentes entre elas; pela disposição espacial regular de suas partículas; por sua forma própria e definida; por sua rigidez e elasticidade e por sua pequena compressibilidade. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Já vimos – diz Sua Voz, em A grande síntese – que a matéria é um dinamismo incessante e que a sua rigidez é apenas aparente, devida à extrema velocidade que a anima [...]. A matéria é pura energia. Na sua íntima estrutura atômica, é um edifício de forças. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

A matéria, embora viva com os milhões de corpúsculos que a constituem, é recurso passivo, ante a vibração espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Dicionário da alma • Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A matéria congregando milhões de vidas embrionárias, é também a condensação da energia, atendendo aos imperativos do eu que lhe preside à destinação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Libertação • Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


Matéria densa: [...] conjunto das vidas inferiores incontáveis, em processo de aprimoramento, crescimento e libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Libertação • Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


Matéria mental: [...] obedece aos mesmos princípios fundamentais que regem o mundo físico. [...] Sob o influxo da atividade mental, a glândula perispirítica que corresponde à hipófise do soma carnal segrega uma espécie de hormônio, semelhante à tireotrofina, cuja ação estimuladora auxilia a produção, pela tireóide perispiritual, de uma secreção semelhante à tiroxina, cujo trabalho não somente influi no metabolismo do corpo espiritual, mas atua, além disso, como importante fator de equilíbrio ou de desequilíbrio da estrutura celular do psicossoma.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é matéria – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreende mos elementos que transcendem o sis tema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo • Mecanismos da mediunidade • Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4


Matéria primitiva: [...] fluido cósmico universal, cujas inú meras modificações constituem a imensa variedade dos corpos da Natureza. Condensado até certo ponto, pode ele formar os mais duros metais, como a platina. Dilatado em proporções extre mas chama-se éter e tão leve é o éter que uma coluna desse fluido, grossa como a Terra e tendo por altura a distância que vai daqui ao Sol, pesaria menos do que um centímetro cúbico de ar respirável. Porém, uma incontável série de graus intermediários separam esses dois extre mos.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 33a efusão


Materialismo: [...] é uma das chagas da sociedade [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 799

[...] O materialismo é o maior inimigo da religião [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso•••

Finalmente, a filosofia materialista e cética, que há muito tempo constitui o ensino científico é uma das principais causas desse retardamento no estudo dos fenômenos psíquicos.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - Introd•

Acreditamos que o materialismo, mais do que uma expressão de filosofia negativa, é essa atitude mental em que nos demoramos, atribuindo às coisas da Terra uma importância acima da que lhes é devida e tudo centralizando de nossos anseios nessa mesma área.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Materialismo

Sistema dos que negam a existência da alma, entendendo que tudo é matéria e não há substância imaterial.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

[...] restringe todas as operações da alma aos movimentos do cérebro material [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1


Materialista: Entre os materialistas, importa distinguir duas classes: colocamos na primeira os que o são por sistema. Nesses, não há a dúvida, há a negação absoluta, raciocinada a seu modo. O homem, para eles, é simples máquina, que funciona enquanto está montada, que se desarranja e de que, após a morte, só resta a carcaça. [...] A segunda classe de materialistas, muito mais numerosa do que a primeira, porque o verdadeiro materialismo é um sentimento antinatural, compreende os que o são por indiferença, por falta de coisa melhor, pode-se dizer. Não o são deliberadamente e o que mais desejam é crer, porquanto a incerteza lhes é um tormento. Há neles uma vaga aspiração pelo futuro; mas esse futuro lhes foi M apresentado com cores tais, que a razão deles se recusa a aceitá-lo. Daí a dúvida e, como conseqüência da dúvida, a incredulidade. Esta, portanto, não constitui neles um sistema.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 20 e 21


Materialização: [...] O fenômeno de materialização se produz a expensas do corpo do médium, que fornece os elementos necessários, isto é, que um certo grau de desmaterialização do médium corresponde ao começo inevitável do fenômeno de materialização do Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] experiências que estabelecem positivamente a existência real e objetiva dos Espíritos, demonstrando que, em certas circunstâncias, pode-se constatar a sua presença com tanto rigor e pelos mesmos processos que vulgarmente são empregados quando se trata de uma pessoa viva. Podemos vê-los, tocá-los, fotografá-los, ouvi-los falar; em uma palavra, nos certificarmos por todos os meios possíveis de que, temporariamente, eles são tão vivos como os observadores. Esses fenômenos são chamados materializações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Chamamos materialização ao fenômeno pelo qual um Espírito se mostra com um corpo físico, tendo todas as aparências da vida normal. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

A materialização é, por assim dizer, uma espécie de reencarnação momentânea; a inteligência, alma ou Espírito do morto entra durante algum tempo em uma forma quase material, criada com o corpo psíquico do médium de um lado e elementos materiais tomados aos assistentes. [...] É um processo de formação fluídica extremamente delicado [...].
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 4

[...] é um simili do ser humano que anda, fala, sorri, e mesmo escreve, deixando assim provas tangíveis da sua realidade.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 4

Nos casos espontâneos, aliás raros [de materialização], nota-se a formação de um organismo – a distância e, às vezes, bem afastado do sujet – parecendo sua cópia minuciosa, o seu duplo.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - pt• 1, cap• 2

Trata-se da criação ex-novo de formas mais ou menos organizadas que têm os característicos físicos assinalados da matéria, isto é, de serem resistentes ao tato e ao senso muscular (tangíveis), e, algumas vezes, dotadas de luz própria (luminosas), e mais geralmente capazes de deter os raios exteriores de luz (fazendo-se visíveis).
Referencia: LOMBROSO, César• Hipnotismo e mediunidade• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - pt• 2, cap• 2

[...] é o fenômeno pelo qual os Espíritos se corporificam, tornando-se visíveis a quantos estiverem no local das sessões.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 42

A materialização é uma operação delicadíssima, que consiste na combinação de fluidos vitais e materiais do médium e dos próprios assistentes com os do Espírito manifestante, até adquirir a aparência de uma pessoa física.
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6


Materialização completa: [...] forma humana completamente visível e tangível que, para a vista comum, não difere em nada dum corpo humano vivo. Este fenômeno é o desenvolvimento mais elevado, o non plus ultra da materialização, durante a qual o médium acha-se isolado na obscuridade e geralmente em transe (sono magnético).
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

As materializações completas, obtidas experimentalmente nas sessões mediúnicas, apresentam importantes característicos a considerar: a forma materializada [...] é, às vezes, completa, ossos, músculos, vísceras, em nada diferindo de um vivente, pelo funcionamento orgânico. Assemelha-se, mais ou menos, com o médium. Às vezes a parecença é suficientemente forte para dar a impressão de um verdadeiro desdobramento dele. De outras, a forma difere do sujet por importantes peculiaridades como, por exemplo, cor dos olhos e dos cabelos, proporção, sexo, etc.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - pt• 1, cap• 2


Materialização incompleta: [...] Aparições de formas escuras, de caráter indeterminado ou pouco evidente. São as materializações incompletas. [...]
Referencia: LOMBROSO, César• Hipnotismo e mediunidade• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - pt• 2, cap• 2


Materialização invisível primordial: A materialização invisível primordial corresponde a uma desmaterialização mínima e invisível do médium, que se conserva visível.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1


Materialização visível: A materialização visível, mas parcial, incompleta quanto à forma ou à essência, corresponde a uma desmaterialização máxima ou completa do médium até ao tempo em que, por sua vez, ele se torna invisível.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1


Materializar: Materializar é adensar, reconverter valores fluídicos, tangibilizar o que é sutil e indefinível ainda, no quadro dos conhecimentos terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Dicionário da alma • Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Maternidade: A maternidade é luz divina [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 4

[...] é sempre o venerado altar onde se manifesta gloriosa, mesmo quando se trata de uma maternidade atormentada... A maternidade é o berço da grandeza humana, e a mulher, por isso mesmo, é sacrário maternal. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 3

A maternidade é a escola abençoada do sentimento, onde as almas estagiam, em divino aprendizado, por vidas e vidas, séculos e séculos, provas e provas.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

[...] é sagrado serviço espiritual em que a alma se demora séculos, na maioria M das vezes aperfeiçoando qualidades do sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Entre a terra e o céu • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

Maternidade na vida, / Que o saiba quem não souber, / É uma luz que Deus acende / No coração da mulher.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Trovas do outro mundo • Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a plenitude do coração feminino, que norteia o progresso. [...] traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos. Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam as chaves de controle do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 50

– Minha filha, a maternidade é um privilégio que Deus concedeu à mulher. Toda mulher desfruta desse privilégio da Providência Divina, mas os filhos excepcionais são confiados tão-somente às grandes mulheres, que demonstram uma capacidade de amar até o infinito.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O presente é minha realidade

Quando se fala em maternidade consciente, importa entender que há dentro da mulher um lado bruxa e um lado fada, e, a partir daí, cada mãe deve analisar qual desses dois lados está predominando em sua relação com seu filho. [...] [...] Precisamos ver na maternidade o chamamento para colaborar com Jesus em seu propósito de evangelizar o mundo. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe


Maternidade e paternidade: Maternidade e paternidade são magistérios sublimes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Mundo material: O mundo material é transitório, efêmero, e a matéria, qual a vemos, é de mínima importância no Universo, se bem nos pareça, agora, de suma importância. Eterno é o que não vemos; temporário o que vemos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 1

Diversos mundos destinados a habitação de Espíritos falidos e, como tais, sujeitos à encarnação humana. Esses M mundos também são apropriados ao estado de desenvolvimento e de progresso dos Espíritos que os habitam. Assim é que são: materiais, mais ou menos inferiores, mais ou menos superiores uns com relação aos outros; mais ou menos materiais, mais ou menos fluídicos. Servindo, para a encarnação dos Espíritos que faliram, para seu desenvolvimento e progresso, também têm que, através dos tempos, dos séculos, das eternidades, tomar lugar entre os mundos celestes ou divinos, dos quais só os puros Espíritos podem aproximar-se.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Ser materializado: [...] é um duplo do médium, o que quer dizer que o seu corpo espiritual (segundo S. Paulo) ou o seu corpo astral (segundo os ocultistas) ou o seu perispírito (segundo os espíritas) sai dele e forma um alter-ego psíquico ou fluídico do médium [...].
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 5


Sistema da alma material: Sistema da alma material – Consiste apenas numa opinião particular sobre a natureza íntima da alma. Segundo esta opinião, a alma e o perispírito não seriam distintos uma do outro, ou melhor, o perispírito seria a própria alma, a se depurar gradualmente por meio de transmigrações diversas, como o álcool se depura por meio de diversas destilações, ao passo que a Doutrina Espírita considera o perispírito simplesmente como o envoltório fluídico da alma, ou do Espírito. Sendo matéria o perispírito, se bem que muito etérea, a alma seria de uma natureza material mais ou menos essencial, de acordo com o grau da sua purificação.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 50


Trabalho material: O trabalho material é fator muito importante na vida do companheiro da mediunidade, preservando-o de tentações que o levariam a insucessos de ordem espiritual, pelo menosprezo aos valores eternos que lhe foram confiados.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 40


Vida material: [...] é a vida das primeiras etapas da evolução espiritual [...].
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Arimatéia: Arimatéia Cidade em que nasceu JOSÉ 3, (Mt 27:57). Ficava uns 30 km a noroeste de Jerusalém.
Hamate: Hamate Cidade e reino situado na Síria, no vale do rio Orontes (2Sm 8:9).
Hamateus: Hamateus Descendentes de CANAÃ 1, (Gn 10:18).
Materno: Materno Relativo à mãe (Jz 13:7), RA).
Mateus: Mateus [Dom de Deus]

Filho de Alfeu e também chamado de Levi. Foi cobrador de impostos em CAFARNAUM, onde Jesus o convidou para ser seu discípulo (Mt 9:9-13) e apóstolo (Mt 10:3; At 1:13).

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EVANGELHO DE MATEUS

Primeiro livro do NT, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando-o como o MESSIAS. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus do AT. Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história de Jesus, citando textos do AT a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2:5-6,15,17-18,23; 4.14; 8.17; 12:17-21; 21:4-5; 22:41-46). Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida pelo de Marcos (v. MARCOS, EVANGELHO DE). Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e, em seguida, vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios. Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco grandes discursos: a) O SERMÃO DO MONTE (caps. 5—7); b) as instruções aos 12 apóstolos para a sua missão (cap. 10); c) os segredos do Reino do céu (cap. 13); d) os ensinamentos a respeito da Igreja (cap. 18); e) os ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24—25).

Mateus, evangelho de: Mateus, Evangelho De Primeiro livro do NT, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando-o como o MESSIAS. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus do AT. Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história de Jesus, citando textos do AT a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2:5-6,15,17-18,23; 4.14; 8.17; 12:17-21; 21:4-5; 22:41-46). Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida pelo de Marcos (v. MARCOS, EVANGELHO DE). Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e, em seguida, vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios. Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco grandes discursos: a) O SERMÃO DO MONTE (caps. 5—7); b) as instruções aos 12 apóstolos para a sua missão (cap. 10); c) os segredos d o Reino do céu (cap. 13); d) os ensinamentos a respeito da Igreja (cap. 18); e) os ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24—25).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Arimatéia: Arimatéia Cidade a noroeste de Jerusalém, possivelmente a Ramataim do Antigo Testamento (1Sm 1:1). Dela procedia o José que sepultou Jesus (Mt 27:57; Mc 15:43; Lc 23:51; Jo 19:38).
José de arimatéia: José de Arimatéia Homem importante e de muitos bens, membro do Sinédrio, originário de Ramazaim (possivelmente a atual Rentis, perto de El-Loed, Lydda). Às escondidas, foi discípulo de Jesus, porque temia os preconceitos que a manifestação pública dessa circunstância poderia ocasionar.

Apelando para um privilégio que a lei romana oferecia, solicitou e obteve de Pilatos o cadáver de Jesus para sepultá-lo em um sepulcro novo, escavado na rocha e de sua propriedade (Mt 27:57ss.; Jo 19:38-42).

Mateus: Mateus Ver Levi.

A - Evangelho de Mateus

1. Autoria e datação. Papias (m. 130 d.C) ressaltou que o apóstolo Mateus recolhera os oráculos (logia) de Jesus em hebraico (ou aramaico) e que depois o texto foi traduzido (Eusébio, HE 3:39,16). Irineu (Haer 3:1,1) datou o texto na época em que Pedro e Paulo estavam em Roma, o que situaria a redação no início dos anos 60 do século I. Essas notícias — repetidas com matizes por outros autores cristãos dos primeiros séculos — prestam-se a diversas interpretações. Uma seria a de identificar o texto de logia de Mateus com o evangelho que leva seu nome (Guthrie, Zahn, Lagrange, Tasker, Maier, Wenham). Conforme outra, os logia escritos por Mateus seriam Q (Mayer, Hill, Allen, Plummer, Manson, Moule etc.). Para outros autores, a declaração de Papias, Irineu e outros carecia de base histórica (Kümmel, Marxsen). Atualmente, abre-se caminho progressivamente para a tese de que o Mateus atual em grego é o mesmo a que se referiu Papias e que a expressão “em hebraico” faria referência não tanto à língua de redação, mas ao seu estilo.

Quanto ao autor do evangelho, continua sendo hoje em dia uma questão aberta. Certamente, não existem argumentos de peso para negar a identificação tradicional do autor com o apóstolo e sim algumas razões que encaixariam neste como o enfoque judeu, a crítica dos escribas e fariseus — lógica em um antigo publicano (Mt 23 etc.). É bem possível que as primeiras cópias da obra não contivessem referência à autoria de Mateus, e isso obriga a evitar as explicações dogmáticas.

Quanto à datação, costuma situar-se em alguma data por volta de 80 d.C. (o que, indiretamente, dificultaria aceitar Mateus como o autor do evangelho). Sem dúvida, a base fundamental para se chegar a essa afirmação é — como no caso de Lucas — a pressuposição, difícil de ser sustentada, de que a pregação de Jesus sobre a destruição do Templo é um “vaticinium ex eventu”. Como Lucas, Mateus utilizou Q e não se pode descartar uma datação anterior a 70 d.C. pelas mesmas razões já aduzidas em relação a Lucas, exceto a relacionada com o Livro dos Atos (ver: Lucas).

2. Estrutura e conteúdo. Possivelmente, a estrutura de Mateus é a que tem originado mais discussões por parte dos especialistas. B. W. Bacon (1918 e 1
930) assinalou que Mateus ordenara seu evangelho sobre a base de cinco discursos alternados com material narrativo. Essa ordem seria:

1. Discipulato (3,1-7,29).

2. Apostolado (8,1-11,1).

3. Revelação desconhecida (11,2-13,53).

4. Ordem eclesial (13 54:19-1a). 5. Juízo (19,1b-26,2) e Epílogo (26,3-28,20). Outros autores (Lagrange, Plummer, Zahn) encontraram no texto uma ordenação geográfica (nascimento e infância, preparação para o ministério, ministérios na Galiléia e nas proximidades da Galiléia, em Jerusalém, últimos dias). A essas opiniões, somam-se as que encontram na obra uma estrutura concêntrica (C. H. Lohr, D. Gooding etc.), biográfico-teológica (N. B. Stonehouse, J. D. Kingsbury etc.) ou cronológica.

A mensagem de Mateus apresenta notáveis coincidências com o esquema que se encontra presente em outros evangelhos, quanto a seus temas principais: Jesus, o Reino, a salvação e os discípulos. Em Mateus, Jesus aparece como o messias, dando a esse título um significado de preexistência (2,4; 22,41-46), não isento de paralelos no judaísmo da época. Como messias, supõe o cumprimento da Lei e dos profetas (3,15; 5,17-48; 12,17-21; 13 35:21-5; 16,42; 22,44; 23,39; 26,31; 27,9; 35,46) e os realiza ao agir como o Servo de YHVH (3,17; 8,17; 10,35; 12,17-21; 13 14:15-21,5.42; 23,39; 26,31.38; 27,9.35.46 etc.). Além de messias, Jesus é o Filho de Deus, o título mais importante no evangelho (3,17; 4,3-6; 11,27; 14,33; 16,16; 17,5 etc.), num sentido sem paralelo com o de qualquer outro ser (11,27). De menor importância são os títulos de mestre — que se encarna em seu ensinamento (c. 5-7; 13,18) e do qual Jesus se apropria (10,24-25; 23,8; 26,18) e outros lhe atribuem (8,19; 9,11; 12,38; 17,24; 19,16; 22,16; 24,36) — e de pregador (4,17.23; 9,35 etc.).

Jesus, o messias, inaugura o Reino de Deus que, como nos outros evangelhos, já está presente (6,33; 11,12; 12,28; 13 24:30-36-43; 16,19; 23,13), mas aguarda a sua plena realização futura (4,17; 5,19; 8,12; 16,28; 25,1-13 26:29). E, porque o Reino já foi inaugurado, inicia-se uma era de salvação ante a qual nenhum ser humano pode ficar indiferente. Embora sofra oposição (11,12; 13 24:30-23,13), triunfará e já agora se abre até para os rejeitados e marginalizados (5,3.10; 8,11-12; 13 31:32-19,14; 21,31.43; 22,1-14; 23,13 24:14), e, para aquele que nele não entra, só existe uma alternativa: a condenação (16,19; 21,43).

Finalmente, o Filho do homem consumará o Reino (13 24:30-36-43.47-50; 16,28; 25,1-13) e terá lugar o juízo de Deus (8,12; 18,3; 19,23-24; 20,1-16; 22,1-14 etc), quando aqueles que estão unidos a Jesus alcançarão a salvação (10,32-33; 25,31-46). Para aqueles — a Igreja — que já entraram no Reino, abre-se desde já a perspectiva, a possibilidade e a obrigação de viver conforme seus valores (4,17; 5,20; 6,33; 7,21; 13 44:45-18,3.23; 19,12.23-24; 21,31-32; 24,14). A pregação de Jesus, ao menos temporariamente, será rejeitada por Israel (Mt 21:33-46), e a Igreja, centrada na Nova Aliança inaugurada pelo derramamento sacrifical do sangue de Jesus (26,26-29), abrir-se-á aos não-judeus (2,1-12; 8,5-13 15:21-28; 28,16-20 etc.). Gentios que, junto com os israelitas que creram, esperam para o presente o cuidado material de Deus (6,33; 19,29), o descanso para o espírito (11,29), a presença companheira e contínua de Jesus (28,20) e, para o futuro, a aprovação de Deus (6,1; 10,40-42; 16,27; 20,1-16), a vida eterna (19,29) e a comunhão com o Pai e o Filho (26,27-29).

P. Bonnard, o. c.; D. A. Carson, Matthew, Grand Rapids 1984; R. T. France, Matthew, Grand Rapids 1986; Idem, Matthew: Evangelist and Teacher, Grand Rapids 1989; W. D. Davies e D. C. Allison, Jr. A. Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According to Saint Matthew, Edimburgo 1988; U. Luz, Matthew 1-7, Minneapolis 1989; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; L. Poittevin e E. Charpentier, El Evangelio...; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993; Resenha Bíblica no 2, Mateo, el escriba cristiano, Estella 1994.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Agadá: Narração. Termo genérico, definindo as partes do Talmud (ciência dos rabinos), que não são do tipo de Leis. A Agadá consiste em folclore, narrativas, lendas, parábolas, interpretações alegóricas e também abrange todas as ciências, como filosofia, medicina, matemática, astronomia, teologia (FP).
Anavá (hebr): Humildade. Esta qualidade entregue à mais íntima consciência da pessoa, é, por isso mesmo, a mais fugaz entre todas . as qualidades. Humildade, é um estado de espírito. A nós, seres humanos, é mandado criar este estado dentro de nós e cultivá-lo, pois que se perde com facilidade. O judaísmo nos ensina como mantê-la. Basta olhar em seu redor e observar as maravilhas da criação para se ver a si próprio infinitivamente pequeno em relação às grandezas de mundo material, intelectual e espiritual. A nossa tarefa é não esquecer isto. Assim poderemos cultivar a difícil, e mais bela das qualidades: a humildade (x).
Berit milá (ri): Ato de circuncisão onde o menino varão é circuncidado e se incorpora à comunidade. Além de ser uma necessidade higiênica, a prática da circuncisão tem para o israelita um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o primeiro patriarca Abraão. Assim está comprometido tim pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever (MMM). O ato da Tailá é cercado por um ambiente de extremo respeito e é assistido somente pelo homens presentes à festa. A criança é introductionduzida na sala de cerimônia carregada pelo Quater (Padrinho) sob as exclamações "Baruch Habá") (Bendito seja quem chegou), é então passada de mão em mão até o pai, o Sandic (Síndico) em cujas mãos se realiza a operação. Terminada a mesma, recita o pai a oração de graças por ter cumprido essa mistvá e a criança e os pais são então saudados por toda uma série de bênçãos características, que é realmente enorme e que a tradição judaica acumulou por séculos. A cerimônia termina com o ato de molhar os lábios de bebê com vinho ou cerveja, após o que é servida a Seudat mitsvá, o banqtiete do Mandamento Cumprido. O nome do menino é dado durante a cerimônia. (Gerson Herszkowicz). Sob aspecto médico higiênico - conforme Dr. José KNOPLICH a circuncisão, o ato cirúrgico realizado durante o "berit", é a realização da operação de fimose com um ritual religioso. Desde a antiguidade, os cirurgiões se impressionavam com a destreza do "motel" em realizar a "operação". Modernamente, a cerimônia é realizada com os cuidados de antissepsia e o emprego de medicamentos anti-hemorrágicos e anti-bióticos. A vantagem para o nenê é nítida pois a operação da fimose, evita o aparecimento de pertubações inflamatórias locais e inchaços decorrentes da própria fimose. O menino, no futuro terá melhores condições de higiene local, a tal ponto que há médicos que acreditam haver nítida vantagem na circuncisão sistemática, ou seja a realização desse ato, sem relação com a religião, em todas as crianças, como já faz o Hospital Samaritano em S. Paulo e a Maternidade Carmela Dutra no Rio. Vários hospitais americanos consideram a circuncisão tão rotineira como a vacinação. Esse procedimento começou, quando por dados estatísticos ficou comprovado que as mulheres judias de todos os países apresentaram uma menor incidência de câncer do útero, quando comparado com as mulheres em geral. Os cancerologistas admitem que isso é decorrente do fato dos maridos serem circuncidados, portanto a operação da fimose, sistematicamente feita nesses hospitais, tem a finalidade de prevenir o câncer em maior número de mulheres.
Essênios: Grupos ascético que levava uma existência de monges, especialmente à beira do Mar Morto, nos dias da perseguição romana. Do meio deles teve origem a "célula mater" do cristianismo.
Guia dos perplexos (fil): Título da importante obra de Maimônides, na qual o autor distingue dois conceitos: "TSELEM" (forma) e "DEMUT" (Semelhança), do "TOAR" (aspectos) e "TAVMIT" (configuração). "TOAR" e "TAVMIT" significam a figura material, enquanto "TSELEM" e "DEMUT" a forma espiritual. A Torá, ao indicar "TSELEM" e "DEMUT", define o espírito e nos confronta com um dos princípios básicos do judaísmo. Não se pode elevar a Deus por intermédio da matéria, e sim por meio do espírito. Somente assim o homem pode aproximar-se do Deus. (MMM)
hagigá: Sacrifícios festivos no Templo. Tratado do Talmud sobre a mesma matéria.
Leis sociais: Uma das características do judaísmo é a sua preocupação pelo bem estar do indivíduo e as suas relações com o próximo. Esta preocupação resultou numa série de leis que protegem a classe menos favorecida. Além do alto conceito de caridade a primitiva legislação dos hebreus acusa uma superioridade absoluta em matérias sociais sobre tudo que se conhece neste setor. A Bíblia é uma fonte inesgotável de ideias e leis sociais que abrangem assistência social, caridade, ética, comportamento com os estranhos, leis agrárias, trabalho, descanso semanal, etc.
Pilput (hebr): Debate. Sistema de interpretação. Esclarecimento. Matéria introductionduzida no séc. XV I nos estudos talmúdicos.
Saduceus: Facção religiosa judia, de tendência helenística, que se assinalou pela sua atuação no meio da comunidade religiosa israelita, entre o 1° sec. a. C. e o 1° sec. d. C. Era um dos três principais grupos religiosos; (Fariseus, Saduceus e Essênios). Pertenciam quase todos os Saduceus à alta aristocracia e eram conservadores em matéria legal e ritual. Diz o historiador judeu Flávio Josefo que eles representavam o poder, a nobreza e a riqueza. Negavam v a imortalidade da alma e a ressurreição, reconhecendo como regra de fé apenas a Torá. Ocupavam os mais altos cargos mas, com o tempo, perderam de todo a influência, acabando por desaparecer após a revolta judaica, (JS)
Sanhedrim: Era o supremo conselho dos judeus. Os judeus da Diáspora diziam Guerusia ou ainda Sinédrio. Equivalia ao Senado dos Gregos e Romanos. Decidia a cerca de matéria legal e ritual. Era presidido pelo Sumo Sacerdote em função. Alguns quiseram fazer remontar a sua origem à Moisés. Outros à Esdras. Acredita-se todavia que não vai além da época dos Hasmoneus (II.o séc. a. C.), terminando historicamente a sua existência em 66 d. C. O Talmude dedica-lhe um dos seus tratados. Herodes devastou-o. Seu poderio foi maior em época posterior. No período dos Romanos suas principais atribuições se circunscreviam à autoridade do Procurador O número de membros do Sanhedrim era de 70, comumente escolhidos entre os eruditos pertencentes às diversas correntes liberais e conservadores (JS)

Strongs


γνήσιος
(G1103)
Ver ocorrências
gnḗsios (gnay'-see-os)

1103 γνησιος gnesios

do mesmo que 1077; TDNT - 1:727,125; adj

  1. legitimatemente nascido, não espúrio
  2. verdadeiro, genuíno, sincero

γραμματεύς
(G1122)
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grammateús (gram-mat-yooce')

1122 γραμματευς grammateus

de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

  1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
  2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
  3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

γράφω
(G1125)
Ver ocorrências
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

διαπραγματεύομαι
(G1281)
Ver ocorrências
diapragmateúomai (dee-ap-rag-mat-yoo'-om-ahee)

1281 διαπραγματευομαι diapragmateuomai

de 1223 e 4231; TDNT - 6:641,927; v

  1. empreender um negócio com completa dedicação e seriedade
  2. empreender um negócio com a finalidade de lucro, lucrar, ganhar

αἱματεκχυσία
(G130)
Ver ocorrências
haimatekchysía (hahee-mat-ek-khoo-see'-ah)

130 αιματεκχυσια haimatekchusia

de 129 e derivado de 1632; TDNT - 1:176,26; n f

  1. derramamento de sangue

ἐνδόμησις
(G1739)
Ver ocorrências
endómēsis (en-dom'-ay-sis)

1739 ενδομησις endomesis

de um composto de 1722 e um derivado da raíz de 1218; n f

  1. aquilo que é construído
    1. o material utilizado numa parede, i.e. do qual a parede é composta
    2. um molhe construído no mar para formar um quebra-mar, e assim construir um ancoradouro

ἀλάβαστρον
(G211)
Ver ocorrências
alábastron (al-ab'-as-tron)

211 αλαβαστρον alabastron

de alabastros (de derivação incerta), o nome de uma pedra; n n

  1. uma caixa feita de alabastro no qual os ungüentos era preservados Os antigos consideravam que o alabastro era o melhor material para preservar seus ungüentos. Quebrar a caixa, provavelmente significa quebrar o selo da caixa.

Ἡρώδης
(G2264)
Ver ocorrências
Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


Ἰωσήφ
(G2501)
Ver ocorrências
Iōsḗph (ee-o-safe')

2501 Ιωσηφ Ioseph

de origem hebraica 3130 יוסף; n pr m

José = “deixe-o acrescentar”

o patriarca, o décimo primeiro filho de Jacó

o filho de Jonã, um dos antepassados de Cristo, Lc 3:30

o filho de Judá [ou Judas; preferível Jodá] outro antepassado de Jesus, Lc 3:26

o filho de Matatias, outro antepassado de Cristo, Lc 3:24

o marido de Maria, a mãe de Jesus

um meio-irmão de Jesus Mt 13:55

José de Arimatéia, membro do Sinédrio, que favoreceu Jesus. Mt 27:57,Mt 27:59; Mc 15:43,Mc 15:45

José, cognominado Barnabé At 4:36

José, chamado Barsabás e cognominado Justo, At 1:23


ἀμήτωρ
(G282)
Ver ocorrências
amḗtōr (am-ay'-tore)

282 αμητωρ ametor

de 1 (como partícula negativa) e 3384; n m

  1. nascido sem mãe
  2. orfão de mãe
  3. nascido de mãe desconhecida
  4. não maternal, não digno do nome da materno

μάτην
(G3155)
Ver ocorrências
mátēn (mat'-ane)

3155 ματην maten

acusativo de um derivado da raiz de 3145 (da idéia de manipulação tentativa, i.e., procura mal sucedida, ou diferente de punição); TDNT - 4:523,571; adv

  1. em vão, inutilmente

Ματθαῖος
(G3156)
Ver ocorrências
Matthaîos (mat-thah'-yos)

3156 Ματθαιος Matthaios

um forma mais curta de 3164; n pr m Mateus = “presente do Senhor”

  1. filho de Alfeu, um dos 12 discípulos

παρακολουθέω
(G3877)
Ver ocorrências
parakolouthéō (par-ak-ol-oo-theh'-o)

3877 παρακολουθεω parakoloutheo

de 3844 e 190; TDNT - 1:215,33; v

  1. seguir após
    1. assim seguir alguém de modo a estar sempre do seu lado
    2. seguir de perto, acompanhar
  2. metáf.
    1. estar sempre presente, acompanhar alguém a qualquer parte que ele vá
    2. seguir algo com a mente de tal forma a chegar a compreendê-la
      1. entender, (cf dar seguimento a uma matéria, acompanhar o seu curso)
      2. examinar totalmente, investigar
    3. seguir confiadamente, i.e, uma regra ou norma; conformar-se a

πηλίκος
(G4080)
Ver ocorrências
pēlíkos (pay-lee'-kos)

4080 πηλικος pelikos

forma quantitativa (feminino) da raiz de 4225; pron

  1. quão grande, quão largo
    1. numa referência material (que denota magnitude geométrica distinta da aritmética)
    2. num sentido ético: quão distinto

πλούσιος
(G4145)
Ver ocorrências
ploúsios (ploo'-see-os)

4145 πλουσιος plousios

de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

  1. rico, abundante em recursos materiais
  2. metáf. abundante, abundantemente suprido
    1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

πλουτέω
(G4147)
Ver ocorrências
ploutéō (ploo-teh'-o)

4147 πλουτεω plouteo

de 4148; TDNT - 6:318,873; v

  1. ser rico, ter abundância
    1. de possessões materiais
  2. metáf. ser ricamente suprido
    1. ser afluente de recursos de modo que pode dar as bênçãos da salvação a todos

πλοῦτος
(G4149)
Ver ocorrências
ploûtos (ploo'-tos)

4149 πλουτος ploutos

da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m

  1. riquezas, fortuna
    1. abundância de possessões materiais
    2. abundância, plenitude
    3. bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido

πνεῦμα
(G4151)
Ver ocorrências
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πραγματεία
(G4230)
Ver ocorrências
pragmateía (prag-mat-i'-ah)

4230 πραγματεια pragmateia

de 4231; TDNT - 6:640,927; n f

  1. proseguimento de qualquer afazer, assunto
    1. negócio, ocupação

πραγματεύομαι
(G4231)
Ver ocorrências
pragmateúomai (prag-mat-yoo'-om-ahee)

4231 πραγματευομαι pragmateuomai

de 4229; TDNT - 6:641,927; v

estar ocupado com algo

exercer um negócio

exercer negócio de banqueiro ou comerciante


πυρά
(G4443)
Ver ocorrências
pyrá (poo-rah')

4443 πυρα pura

de 4442; n f

  1. fogo, amontoado de material combustível queimando

σάκκος
(G4526)
Ver ocorrências
sákkos (sak'-kos)

4526 σακκος sakkos

de origem hebraica 8242 שק; TDNT - 7:56,995; n m

  1. saco
    1. receptáculo para reter ou carregar várias coisas, como dinheiro, comida, etc.
    2. pano de saco, tecido rústico feito especialmente de pêlo de animais
    3. vestimenta feita de tal material, e pendurada numa pessoa como um saco, que era costumeiramente usada (ou colocada sobre a túnica ao invés da capa ou manto) pelos lamentadores, penitentes, suplicantes e também pelos que como os profetas hebraicos, levavam uma vida austera

σάρκινος
(G4560)
Ver ocorrências
sárkinos (sar'-kee-nos)

4560 σαρκινος sarkinos

de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

carnal, que consiste de carne, composta de carne

que pertence ao corpo (como material terreno e perecível)

completamente entregue à carne, enraizado na carne

Sinônimos ver verbete 5912


σκηνή
(G4633)
Ver ocorrências
skēnḗ (skay-nay')

4633 σκηνη skene

aparentemente semelhante a 4632 e 4639; TDNT - 7:368,1040; n f

tenda, tabernáculo, (feito de ramos verdes, ou peles de animais, ou outros materiais)

do bem conhecido templo móvel de Deus, a partir do modelo do qual o templo em Jerusalém foi construído


στοιχεῖον
(G4747)
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stoicheîon (stoy-khi'-on)

4747 στοιχειον stoicheion

de um suposto derivado da raiz de 4748; TDNT - 7:670,1087; n n

  1. qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto inteiro se originam, elemento, primeiro principal
    1. as letras do alfabeto como elementos da fala; não, no entanto, os caracteres escritos, mas os sons falados
    2. os elementos dos quais todos os outros vieram, a causa material do universo
    3. os corpos celestes, seja como componentes dos céus ou porque supunha-se residir neles (como outros pensavam) os elementos da humanidade, vida e destino do homem
    4. os elementos, rudimentos, princípios fundamentais e primários de uma arte, ciência ou disciplina
      1. i.e., da matemática, geometria de Euclides

τὶς
(G5100)
Ver ocorrências
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τίς
(G5101)
Ver ocorrências
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φρύγανον
(G5434)
Ver ocorrências
phrýganon (froo'-gan-on)

5434 φρυγανον phruganon

  1. de um suposto derivado de phrugo (assar ou ressecar, semelhante a raiz de 5395); n n
  2. galho seco, ramo

    varas completamente secas, madeira de arbusto, madeira para queimar, ou material similar usado como combustível

    1. de palha, restolho

χρῆμα
(G5536)
Ver ocorrências
chrēma (khray'-mah)

5536 χρημα chrema

palavra primitiva; TDNT - 9:480,1319; n n

  1. coisa, matéria, assunto, evento, negócio
    1. espec. dinheiro, riquezas

()

5912 - Mundano, Carnal, Sensual.

Ver definição de σαρκικος 4559

Ver definição de σαρκινος 4560 Ver definição de ψυχικος 5591 σαρκικος significa μυνδανο, que é controlado pelos desejos errados que dominam a carne, carne que freqüentemente é entendida no seu sentido amplo, ver σαρξ. Descreve a pessoa que entrega à carne o domínio de sua vida, um lugar que não pertence a ele por direito. Significa distintamente oposto ao Espírito de Deus, anti-espiritual. σαρκινος propriamente significa carnal, feito de carne, carne como sendo a matéria pelo qual é composta. Quando tem um mau sentido, no entanto, é simplesmente similar a σαρκικος, mas de acordo com Trench não tão forte, denotando alguém como não espiritual, rudimentar, antes que anti-espiritual. Outros, como Cremer e Thayer, com mais probabilidade fazem de σαρκινος o sentido mais forte. Descreve alguém que está na carne, completamente entregue à carne, arraigado na carne, antes que alguém que simplesmente age de acordo com a carne (σαρκικος). Há muita confusão entre os dois nos manuscritos do N.T.

ψυχικος tem um significado similar a σαρκικος. Ambos são usados em contraste com πνευματικος. Mas ψυχικος tem realmente um sentido distinto, descreveNDO a vida que é controlada pelo ψυχη. Denota, no entanto, aquilo que pertence à vida animal, ou aquilo que é controladO simplesmente pelos apetites e paixões da natureza sensual.


Ἀριμαθαία
(G707)
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Arimathaía (ar-ee-math-ah'-ee-ah)

707 Αριμαθαια Arimathaia

de origem hebraica 7414 הרמתים; n pr loc

Arimatéia = “altos”

  1. o nome de várias cidade da Palestina. A cidade mencionada em Mt 27:57; Mc 15:43; Lc

    23.51; Jo 19:38 parece ter sido a mesma onde nasceu Samuel, no Monte Efraim.


בֵּית רְחֹוב
(H1050)
Ver ocorrências
Bêyth Rᵉchôwb (bayth re-khobe')

01050 בית רחוב Beyth R echowb̂

procedente de 1004 e 7339; n pr loc Bete-Reobe = “casa da rua”

  1. um lugar em Dã junto ao caminho para Hamate

בְּרֹושׁ
(H1265)
Ver ocorrências
bᵉrôwsh (ber-osh')

01265 ברוש b erowsĥ

de derivação incerta; DITAT - 289a; n m

  1. cipreste, abeto, junípero, pinheiro
    1. uma árvore nobre (lit.)
    2. referindo-se a magestade (fig.)
    3. material para o templo

בֵּרֹותָה
(H1268)
Ver ocorrências
Bêrôwthâh (bay-ro-thaw')

01268 ברותה Berowthah ou ברתי Berothay

provavelmente procedente de 1266; n pr loc Berota ou Berotai = “bosque de ciprestes”

  1. um lugar próximo a Hamate
  2. uma cidade pertencente a Hadadezer

בַּרְזֶל
(H1270)
Ver ocorrências
barzel (bar-zel')

01270 ברזל barzel

talvez procedente da raiz de 1269; DITAT - 283a; n m

  1. ferro
    1. ferro
      1. minério de ferro
      2. como material de mobília, utensílios, implementos
  2. ferramenta de ferro
  3. aspereza, força, opressão (fig.)

בׇּשְׂמַת
(H1315)
Ver ocorrências
Bosmath (bos-math')

01315 בשמת Bosmath

procedente de 1314 (a segunda forma); fragrância; n pr f Basemate = “especiaria”

  1. esposa hitita de Esaú, filha de Ismael, irmã de Nebaiote
  2. filha de Salomão, esposa de Aimaás, um dos intendentes de Salomão

אַדֶּרֶת
(H155)
Ver ocorrências
ʼaddereth (ad-deh'-reth)

0155 אדרת ’addereth

f de 117; DITAT - 28c; n f

  1. glória, capa
    1. glória, esplendor, magnificência (de uma videira, pastores)
    2. manto, capa feita de pele seleta de animais ou de material fino
      1. veste de profeta

הֲדֹורָם
(H1913)
Ver ocorrências
Hădôwrâm (had-o-rawm')

01913 הדורם Hadowram ou הדרם Hadoram

provavelmente de origem estrangeira; n pr m Hadorão = “honra nobre”

  1. o quinto filho de Joctã
  2. um filho de Toú, rei de Hamate, foi o embaixador do seu pai com a tarefa de congratular Davi por sua vitória sobre Hadadezer, rei de Zoba
  3. o supervisor dos impostos nos reinados de Davi, Salomão e Roboão; chamado também de ’Adonirão’ e ’Adorão’

אוּרִיאֵל
(H222)
Ver ocorrências
ʼÛwrîyʼêl (oo-ree-ale')

0222 אוריאל ’Uwriy’el

procedente de 217 e 410; n pr m

Uriel = “Deus (El) é a minha luz”

  1. chefe da descendência levítica de Coate na época de Davi
  2. avô materno de Abias

חִירָם
(H2438)
Ver ocorrências
Chîyrâm (khee-rawm')

02438 חירם Chiyram ou חירום Chiyrowm

outra forma de 2361; n pr m Hirão = “nobre”

  1. o rei de Tiro que enviou operários e materiais a Jerusalém para construir tanto o palácio de Davi como o templo de Salomão
  2. o principal arquiteto e engenheiro do templo de Salomão enviado pelo rei Hirão a

    Salomão


חַמֹּון
(H2540)
Ver ocorrências
Chammôwn (kham-mone')

02540 חמון Chammown

procedente de 2552; n pr loc

Hamom = “mananciais quentes”

  1. uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
  2. uma cidade em Naftali designada aos levitas; também chamada de ’Hamate’ e ’Hamote-

    Dor’


חֲמָת
(H2574)
Ver ocorrências
Chămâth (kham-awth')

02574 חמת Chamath

procedente da mesma raiz que 2346; Hamate = “fortaleza” n pr loc

  1. a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
  2. pai da casa de Recabe

חַמַּת
(H2575)
Ver ocorrências
Chammath (klam-math')

02575 חמת Chammath

uma variação da primeira parte de 2576; n pr loc Hamate = “manancial quente”

  1. uma das cidades fortificadas no território designado a Naftali

חֲמָתִי
(H2577)
Ver ocorrências
Chămâthîy (kham-aw-thee')

02577 חמתי Chamathiy

gentílico procedente de 2574; n patr m Hamateus = veja Hamate

  1. uma das famílias que veio a descender de Canaã

חֲמַת צֹובָה
(H2578)
Ver ocorrências
Chămath Tsôwbâh (kham-ath' tso-baw')

02578 חמת צובה Chamath Tsowbah

procedente de 2574 e 6678; n pr loc Hamate-Zoba = “fortaleza de Zoba”

  1. uma cidade de localização desconhecida, talvez a mesma que ‘Hamate’

חֲמַת רַבָּה
(H2579)
Ver ocorrências
Chămath Rabbâh (kham-ath' rab-baw')

02579 חמת רבה Chamath Rabbah

procedente de 2574 e 7237; n pr loc

Grande Hamate = “cercado de enorme raiva”

  1. uma cidade de localização desconhecida, talvez a mesma que ’Hamate‘

יֹורָם
(H3141)
Ver ocorrências
Yôwrâm (yo-rawm')

03141 יורם Yowram

uma forma de 3088, grego 2496 Ιωραμ; n pr m Jorão = “Javé é exaltado”

  1. filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a perversa Atalia que provavelmente foi quem o instigou a fim de que o culto a Baal fosse aceito em Judá
  2. filho do rei Acabe, do reino do norte, Israel, e, ele próprio, rei de Israel durante doze anos; foi assassinado por Jeú no mesmo terreno onde o seu pai tinha matado Nabote, cumprindo-se, assim, cada letra da profecia de Elias
  3. um levita na época de Davi e um antepassado de Selomite
  4. filho de Toí, rei de Hamate

כִּלְאַיִם
(H3610)
Ver ocorrências
kilʼayim (kil-ah'-yim)

03610 כלאים kil’ayim

dual de 3608 no sentido original de separação; DITAT - 980d; n m

  1. dois tipos, mistura
    1. prática proibida entre o rebanho (cruzamento de raças), sementes (semeadura), e tecidos de roupas (material)

מִן
(H4480)
Ver ocorrências
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

מֶשִׁי
(H4897)
Ver ocorrências
meshîy (meh'-shee)

04897 משי meshiy

procedente de 4871; DITAT - 1256; n m

  1. um material caro para veste
    1. talvez seda

אֶלְנָתָן
(H494)
Ver ocorrências
ʼElnâthân (el-naw-thawn')

0494 אלנתן ’Elnathan

procedente de 410 e 5414; n pr m Elnatã = “Deus tem dado”

  1. avô materno do rei Joaquim
  2. três líderes na época de Esdras
  3. filho de Acbor, um comandante militar sob Jeoaquim

מַתְּנַי
(H4982)
Ver ocorrências
Mattᵉnay (mat-ten-ah'ee)

04982 מתני Matt enaŷ

procedente de 4976; n pr m

Matenai = “presente de Javé”

  1. um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
  2. um israelita que tinha e mandou embora a sua esposa estrangeira na época de Esdras
  3. outro israelita que tinha e mandou embora a sua esposa estrangeira na época de Esdras

סִבְרַיִם
(H5453)
Ver ocorrências
Çibrayim (sib-rah'-yim)

05453 סברים Cibrayim

dual procedente de uma raiz correspondente a 5452; n pr loc Sibraim = “esperança dupla”

  1. cidade entre as fronteiras de Damasco e Hamate

עָדָה
(H5711)
Ver ocorrências
ʻÂdâh (aw-daw')

05711 עדה Àdah

procedente de 5710; n pr f Ada = “ornamento”

  1. a primeira das 2 esposas de Lameque e mãe de Jabal e Jubal
  2. uma hitita, uma das 3 esposas de Esaú e mãe de Elifaz
    1. também chamada ’Basemate’

עֲדָיָה
(H5718)
Ver ocorrências
ʻĂdâyâh (ad-aw-yaw')

05718 עדיה Àdayah ou עדיהו Àdayahuw

procedente de 5710 e 3050; n pr m Adaías = “Javé adornou-se”

  1. avô materno do rei Josias, de Judá, e natural de Bozcate, nas terras baixas de Judá
  2. um levita gersonita e antepassado de Asafe
  3. um benjamita, filho de Simei
  4. um sacerdote, filho de Jeorão
  5. antepassado de Maaséias, um dos capitães que apoiavam Joiada
  6. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  7. um descendente de outro Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  8. um descendente de Perez, da tribo de Judá

עֹז
(H5797)
Ver ocorrências
ʻôz (oze)

05797 עז ̀oz ou (completamente) עוז ̀owz

procedente de 5810; DITAT - 1596b; n m

  1. poder, força
    1. material ou física
    2. pessoal ou social ou política

עֵרֶב
(H6154)
Ver ocorrências
ʻêreb (ay'-reb)

06154 ערב ̀ereb ou הערב ̀ereb (1Rs 10:15), (com o artigo prefixado),

procedente de 6148; DITAT - 1685a,1685b; n. m.

  1. tecido
    1. mesclado, entrelaçado
    2. material entrelaçado
  2. mistura, mescla de povo, grupo misto

אֵפֻדָּה
(H642)
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ʼêphuddâh (ay-food-daw')

0642 אפדה ’ephuddah

procedente de 646; DITAT - 142.1b?; n f

  1. estola sacerdotal
    1. veste sacerdotal, manto ou capa sobre os ombros, veste externa
      1. usada pelo sacerdote e confeccionada de material branco
      2. usada pelo sumo sacerdote - mais cara, tecida de ouro, azul, púrpura, escarlate, e fios de linho acompanhados de umbrais e um peitoral feito do mesmo material, ornamentado com pedras preciosas e ouro
    2. uma cobertura metálica para ídolos, revestimento

אֵפֹוד
(H646)
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ʼêphôwd (ay-fode')

0646 אפוד ’ephowd raramente אפד ’ephod

provavelmente de derivação estrangeira; DITAT - 142.1a; n m

  1. estola sacerdotal
    1. veste sacerdotal, manto ou capa sobre os ombros, veste externa
      1. usada pelo sacerdote e confeccionada de material branco
      2. usada pelo sumo sacerdote - mais cara, tecida de ouro, azul, púrpura, escarlate, e fios de linho acompanhados de umbrais e um peitoral feito com o mesmo material, ornamentado com pedras preciosas e ouro

אֶבֶן
(H68)
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ʼeben (eh'-ben)

068 אבן ’eben

procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

  1. pedra (grande ou pequena)
    1. pedra comum (em estado natural)
    2. material rochoso
      1. referindo-se a placas de pedra
      2. mármore, pedras cortadas
    3. pedras preciosas, pedras de fogo
    4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
    5. peso
    6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
    7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
    8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
    9. (símile)
      1. afundar em água, imóvel
      2. força, firmeza, solidez
      3. comum
    10. (metáfora)
      1. petrificado de terror
      2. perverso, coração duro

אֶבֶן
(H69)
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ʼeben (eh'-ben)

069 אבן ’eben (aramaico)

correspondente a 68; DITAT - 2556; n f

  1. pedra
    1. uma (a) pedra
    2. pedra, material utilizado para erigir ídolos e construções

רִבְלָה
(H7247)
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Riblâh (rib-law')

07247 רבלה Riblah

procedente de uma raiz não utilizada significando ser frutífero; n. pr. l. Ribla = “fertilidade”

  1. um lugar na fronteira leste de Israel
  2. uma cidade na terra de Hamate junto à grande estrada entre a Babilônia e a Palestina

רְחֹב
(H7340)
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Rᵉchôb (rekh-obe')

07340 רחב R echob̂ ou רחוב R echowb̂

o mesmo que 7339;

Reobe = “lugar amplo” n. pr. m.

  1. pai de Hadadezer, rei de Zobá, o qual foi morto por Davi
  2. um levita que selou a aliança juntamente com Neemias n. pr. l.
  3. o limite norte da observação dos espias em Canaã; na estrada para Hamate
  4. um cidade em Aser
  5. uma segunda cidade com o mesmo nome também em Aser

רָמַת הַמִּצְפֶּה
(H7434)
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Râmath ham-Mit-speh (raw-math' ham-mitspeh')

07434 רמת המצפה Ramath ham-Mitspeh

procedente de 7413 e 4707 com a intercalação do artigo; n. pr. l. Ramate-Mizpa = “lugar alto da torre de vigia”

  1. a lugar em Gileade na fronteira norte de Gade

רָמַת לֶחִי
(H7437)
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Râmath Lechîy (raw'-math lekh'-ee)

07437 רמת לחי Ramath Lechiy

procedente de 7413 e 3895; n. pr. l.

Ramate-Leí = “altura de uma queixada”

  1. um lugar próximo da rocha de Etã, no norte de Judá, próximo da fronteira dos filisteus; nome dado por Sansão depois de ter massacrado 1000 filisteus com a queixada de um jumento

רְעוּאֵל
(H7467)
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Rᵉʻûwʼêl (reh-oo-ale')

07467 רעואל R e ̂ uw’el̀

procedente da mesma raiz que 7466 e 410; n. pr. m. Reuel ou Raguel = “amigo de Deus”

  1. um filho de Esaú com sua mulher Basemate, a filha de Ismael
  2. o sogro de Moisés
    1. também “Jetro”
  3. pai de Eliasafe, o líder da tribo de Gade na época do censo no Sinai
  4. um benjamita, ancestral de Elá

שָׁמִיר
(H8068)
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shâmîyr (shaw-meer')

08068 שמיר shamiyr

procedente de 8104 no sentido original de picar; DITAT - 2416a; n. m.

  1. espinho(s), diamate, pederneira
    1. espinhos, espinheiros
    2. diamante (no sentido de ser cortante)
    3. uma pedra afiada, pederneira
      1. talvez um diamante

אַשִׁימָא
(H807)
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ʼAshîymâʼ (ash-ee-maw')

0807 אשימא ’Ashiyma’

de origem estrangeira; n pr m

Asima = “culpabilidade: Eu tornarei desolado”

  1. um deus de Hamate

שֻׁמָתִי
(H8126)
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Shumâthîy (shoo-maw-thee')

08126 שמתי Shumathiy

patronímico procedente de um nome não utilizado derivado de 7762 e provavelmente significando cheiro de alho; n. pr. m.ádj. gentílico (pátrio) sumateus = “os exaltados”

  1. um descendente ou morador de Suma

שֵׁן
(H8127)
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shên (shane)

08127 שן shen

procedente de 8150; DITAT - 2422a; n. f.

  1. dente, marfim
    1. dente
      1. de homem, lei de Talião, de animal
    2. dente ou ponta (de garfo)
    3. marfim
      1. como material
      2. referindo-se ao comércio
    4. rocha pontiaguda

שַׂק
(H8242)
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saq (sak)

08242 שק saq

procedente de 8264, grego 4526 σακκος; DITAT - 2282a; n. m.

  1. malha, pano de saco, saco
    1. saco (para grão)
    2. pano de saco
      1. vestimenta durante luto ou como humilhação
      2. material estendido sobre o qual se deita

תֶּבֶן
(H8401)
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teben (teh'-ben)

08401 תבן teben

provavelmente procedente de 1129; DITAT - 2493; n. m.

  1. palha, restolho
    1. como material de construção
    2. como forragem para o gado

תַּדְמֹר
(H8412)
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Tadmôr (tad-more')

08412 תדמר Tadmor ou תמר Tammor (1Rs 9:18)

aparentemente procedente de 8558; n. pr. l. Tadmor = “palmeira”

  1. uma cidade construída por Salomão depois de ter conquistado Hamate-Zoba

תֹּעוּ
(H8583)
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Tôʻûw (to'-oo)

08583 תעו To uẁ ou תעי To iỳ

procedente de 8582; n. pr. m. Toí ou Toú = “perambulação”

  1. rei de Hamate na época de Davi

תַּשְׁבֵּץ
(H8665)
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tashbêts (tash-bates')

08665 תשבץ tashbets

procedente de 7660; DITAT - 2320c; n. m.

  1. obra tecida, material axadrezado, costura pregueada ou entrelaçada