Enciclopédia de I João 1:1-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1jo 1: 1

Versão Versículo
ARA O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida
ARC O QUE era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida.
TB O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida
BGB Ὃ ἦν ἀπ’ ἀρχῆς, ὃ ἀκηκόαμεν, ὃ ἑωράκαμεν τοῖς ὀφθαλμοῖς ἡμῶν, ὃ ἐθεασάμεθα καὶ αἱ χεῖρες ἡμῶν ἐψηλάφησαν, περὶ τοῦ λόγου τῆς ζωῆς—
BKJ O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos apalparam, da Palavra da vida
LTT  1668 1669 Aquilo ① que era desde o princípio, aquilo ① que temos ouvido, aquilo ① que temos visto com os nossos olhos, aquilo ① que contemplamos e as nossas mãos tocaram, concernente a o Palavra de a Vida
BJ2 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida[a]
VULG Quod fuit ab initio, quod audivimus, quod vidimus oculis nostris, quod perspeximus, et manus nostræ contrectaverunt de verbo vitæ :

1jo 1: 2

Versão Versículo
ARA (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada),
ARC (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada):
TB (pois a vida se manifestou, e nós a temos visto, e testificamos dela, e vos anunciamos esta vida eterna, que estava com o Pai e a nós se manifestou),
BGB καὶ ἡ ζωὴ ἐφανερώθη, καὶ ἑωράκαμεν καὶ μαρτυροῦμεν καὶ ἀπαγγέλλομεν ὑμῖν τὴν ζωὴν τὴν αἰώνιον ἥτις ἦν πρὸς τὸν πατέρα καὶ ἐφανερώθη ἡμῖν—
BKJ (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e fomos testemunhas, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e foi manifestada a nós);
LTT (Porque ① a Vida foi feita manifesta, e nós A temos visto, e damos testemunho dEla, e vos estamos anunciando a Vida eterna, a Qual estava com o Pai e nos foi feita manifesta);
BJ2 - porque a Vida manifestou-se: nós a vimos e lhes damos testemunho e vos anunciamos a Vida eterna, que estava voltada para o Pai e que nos apareceu -
VULG et vita manifestata est, et vidimus, et testamur, et annuntiamus vobis vitam æternam, quæ erat apud Patrem, et apparuit nobis :

1jo 1: 3

Versão Versículo
ARA o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.
ARC O que vimos e ouvimos isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.
TB o que temos visto e ouvido também vo-lo anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco. A nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.
BGB ὃ ἑωράκαμεν καὶ ἀκηκόαμεν ἀπαγγέλλομεν ⸀καὶ ὑμῖν, ἵνα καὶ ὑμεῖς κοινωνίαν ἔχητε μεθ’ ἡμῶν· καὶ ἡ κοινωνία δὲ ἡ ἡμετέρα μετὰ τοῦ πατρὸς καὶ μετὰ τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ Ἰησοῦ Χριστοῦ·
BKJ O que vimos e ouvimos vos declaramos, para que também possais ter comunhão conosco; e verdadeiramente a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.
LTT Aquilo ① que temos visto e temos ouvido, nós vos estamos anunciando, a fim de que, também vós, comunhão tenhais conosco. E a nossa comunhão, em verdade, é com o Pai e com o Seu Filho, Jesus Cristo.
BJ2 o que vimos e ouvimos vo-lo anunciamos para que estejais também em comunhão[b] conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo.
VULG quod vidimus et audivimus, annuntiamus vobis, ut et vos societatem habeatis nobiscum, et societas nostra sit cum Patre, et cum Filio ejus Jesu Christo.

1jo 1: 4

Versão Versículo
ARA Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.
ARC Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.
TB Essas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo seja completo.
BGB καὶ ταῦτα γράφομεν ⸀ἡμεῖς ἵνα ἡ χαρὰ ἡμῶν ᾖ πεπληρωμένη.
BKJ E estas coisas vos escrevemos, para que a vossa alegria possa ser completa.
LTT E estas coisas vos estamos escrevendo a fim de que o gozo vosso # esteja tendo sido cumprido.
BJ2 E isto vos escrevemos para que a nossa alegria[c] seja completa.
VULG Et hæc scribimus vobis ut gaudeatis, et gaudium vestrum sit plenum.

1jo 1: 5

Versão Versículo
ARA Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.
ARC E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.
TB A mensagem que dele temos ouvido e vos anunciamos é esta, que Deus é luz, e não há nele nenhumas trevas.
BGB Καὶ ἔστιν αὕτη ἡ ἀγγελία ἣν ἀκηκόαμεν ἀπ’ αὐτοῦ καὶ ἀναγγέλλομεν ὑμῖν, ὅτι ὁ θεὸς φῶς ἐστιν καὶ σκοτία ⸂ἐν αὐτῷ οὐκ ἔστιν⸃ οὐδεμία.
BKJ Então esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos declaramos: Que Deus é luz, e não há nele treva alguma.
LTT E esta é a mensagem que temos ouvido proveniente- de- junto- dEle (Jesus) e vos estamos anunciando: que Deus luz é, e treva nEle não há nem sequer exatamente uma.
BJ2 Esta é a mensagem que ouvimos dele e vos anunciamos: Deus é Luz e nele não há treva alguma.
VULG Et hæc est annuntiatio, quam audivimus ab eo, et annuntiamus vobis : quoniam Deus lux est, et tenebræ in eo non sunt ullæ.

1jo 1: 6

Versão Versículo
ARA Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
ARC Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
TB Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
BGB ἐὰν εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν ἔχομεν μετ’ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει περιπατῶμεν, ψευδόμεθα καὶ οὐ ποιοῦμεν τὴν ἀλήθειαν·
BKJ Se nós dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
LTT Se dissermos que comunhão temos com Ele (Deus), e caso na treva andemos, então estamos- mentindo, e não estamos praticando a verdade.
BJ2 Se dissermos que estamos em comunhão com ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
VULG Si dixerimus quoniam societatem habemus cum eo, et in tenebris ambulamus, mentimur, et veritatem non facimus.

1jo 1: 7

Versão Versículo
ARA Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
ARC Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
TB Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
BGB ἐὰν δὲ ἐν τῷ φωτὶ περιπατῶμεν ὡς αὐτός ἐστιν ἐν τῷ φωτί, κοινωνίαν ἔχομεν μετ’ ἀλλήλων καὶ τὸ αἷμα ⸀Ἰησοῦ τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ καθαρίζει ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἁμαρτίας.
BKJ Mas se andamos na luz, assim como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
LTT Caso, porém, na luz andemos (assim como, Ele (Deus), está na luz), então comunhão temos cada um (de nós) com (cada um de todos) os outros (irmãos), e o sangue de Jesus Cristo 1670 (o Seu Filho) nos purifica para- longe- de todo o pecado.
BJ2 Mas se caminhamos na luz como ele está na luz, estamos em comunhão uns com os outros,[d] e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
VULG Si autem in luce ambulamus sicut et ipse est in luce, societatem habemus ad invicem, et sanguis Jesu Christi, Filii ejus, emundat nos ab omni peccato.

1jo 1: 8

Versão Versículo
ARA Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
ARC Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
TB Se dissermos que não cometemos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
BGB ἐὰν εἴπωμεν ὅτι ἁμαρτίαν οὐκ ἔχομεν, ἑαυτοὺς πλανῶμεν καὶ ἡ ἀλήθεια ⸂οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν⸃.
BKJ Se dissermos que não temos nenhum pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
LTT Se dissermos que pecadO (algum) não estamos- tendo , a nós mesmos estamos enganando- fazendo- extraviar, e a Verdade não está em nós.
BJ2 Se dissermos: "Não temos pecado", enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós.
VULG Si dixerimus quoniam peccatum non habemus, ipsi nos seducimus, et veritas in nobis non est.

1jo 1: 9

Versão Versículo
ARA Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
ARC Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
TB Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda injustiça.
BGB ἐὰν ὁμολογῶμεν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν, πιστός ἐστιν καὶ δίκαιος ἵνα ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
BKJ Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
LTT Caso confessemos os nossos pecadoS, fiel Ele (Deus) é, e justo, de modo a nos perdoar os pecados e nos purificar para- longe- de toda injustiça.
BJ2 Se confessarmos nossos pecados, ele, que é fiel e justo, perdoará nossos pecados e nos purificará de toda injustiça.
VULG Si confiteamur peccata nostra : fidelis est, et justus, ut remittat nobis peccata nostra, et emundet nos ab omni iniquitate.

1jo 1: 10

Versão Versículo
ARA Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
ARC Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
TB Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
BGB ἐὰν εἴπωμεν ὅτι οὐχ ἡμαρτήκαμεν, ψεύστην ποιοῦμεν αὐτὸν καὶ ὁ λόγος αὐτοῦ οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν.
BKJ Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
LTT Se dissermos que não temos cometido- pecado, mentiroso O fazemos, e a Sua Palavra não está em nós.
BJ2 Se dissermos: "Não pecamos", fazemos dele um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.[e]
VULG Si dixerimus quoniam non peccavimus, mendacem facimus eum, et verbum ejus non est in nobis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:1

Provérbios 8:22 O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
Isaías 41:4 Quem operou e fez isso, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Lucas 1:2 segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
Lucas 24:39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 5:26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.
João 8:58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.
João 19:35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
João 20:27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
Atos 1:3 aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
Atos 4:20 porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
II Pedro 1:16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
I João 1:2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
I João 2:13 Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
I João 5:7 Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 19:13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:2

Provérbios 8:22 O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:4 Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 3:13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.
João 7:29 Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou.
João 8:38 Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 15:27 E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 21:14 E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.
Atos 1:22 começando desde o batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:15 E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.
Atos 5:32 E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.
Atos 10:41 não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos.
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
II Timóteo 1:10 e que é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho,
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
I João 3:5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:3

Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Salmos 22:22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Isaías 66:19 E porei entre eles um sinal e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul e Lude, flecheiros, a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações.
João 14:20 Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
Atos 4:20 porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Atos 13:32 E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus,
Atos 13:41 Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; porque opero uma obra em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.
Atos 20:27 porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.
Romanos 15:27 Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Colossenses 1:13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
I Tessalonicenses 1:10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
I Timóteo 6:2 E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes, os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.
Hebreus 2:12 dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
I João 1:5 E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:4

Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
João 3:29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.
João 15:11 Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.
João 16:24 Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.
II Coríntios 1:24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Filipenses 1:25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
II João 1:12 Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar de boca a boca, para que o nosso gozo seja cumprido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:5

Salmos 27:1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?
Salmos 36:9 porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
Salmos 84:11 Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão.
Isaías 60:19 Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória.
João 1:4 Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
João 1:9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 9:5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
I Coríntios 11:23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
I João 3:11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
Apocalipse 21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:6

Salmos 5:4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal.
Salmos 82:5 Eles nada sabem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam.
Salmos 94:20 Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei?
Provérbios 2:13 dos que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas;
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Mateus 7:22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
João 11:10 Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
João 12:46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
II Coríntios 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
I Timóteo 4:2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
Tiago 2:14 Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
Tiago 2:16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Tiago 2:18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
I João 1:10 Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
I João 2:4 Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
I João 2:9 Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
I João 4:20 Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:7

Salmos 56:13 pois tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para que eu ande diante de Deus na luz dos viventes.
Salmos 89:15 Bem-aventurado o povo que conhece o som festivo; andará, ó Senhor, na luz da tua face.
Salmos 97:11 A luz semeia-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração.
Salmos 104:2 Ele cobre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina.
Isaías 2:5 Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor.
Amós 3:3 Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?
Zacarias 13:1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, contra o pecado e contra a impureza.
João 1:29 No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
Romanos 13:12 A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 5:8 Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
I Pedro 1:19 mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 1:5 E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
I João 2:9 Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
I João 5:6 Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.
I João 5:8 E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam num.
II João 1:4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai.
III Joao 1:4 Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
Apocalipse 1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:8

I Reis 8:46 Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares nas mãos do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro à terra do inimigo, quer longe ou perto esteja;
II Crônicas 6:36 Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha;
Jó 9:2 Na verdade sei que assim é; porque como se justificaria o homem para com Deus?
Jó 14:4 (Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!)
Jó 15:14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
Jó 25:4 Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?
Salmos 143:2 e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.
Provérbios 20:9 Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado!
Eclesiastes 7:20 Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Isaías 64:6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam.
Jeremias 2:22 Pelo que, ainda que te laves com salitre e amontoes sabão, a tua iniquidade estará gravada diante de mim, diz o Senhor Jeová.
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Gálatas 6:3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tiago 1:26 Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.
Tiago 3:2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.
II Pedro 2:13 recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
I João 1:6 Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
I João 1:10 Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
I João 2:4 Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
I João 3:5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
II João 1:2 por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco.
III Joao 1:3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:9

Levítico 26:40 Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,
Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos;
I Reis 8:47 e, na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente agimos, e cometemos iniquidade;
II Crônicas 6:37 e, na terra para onde forem levados em cativeiro, tornarem a si, e se converterem, e, na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente fizemos, e impiamente procedemos,
Neemias 1:6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos.
Neemias 9:2 E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais.
Jó 33:27 Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
Salmos 19:12 Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
Salmos 32:5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)
Salmos 51:2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Jeremias 33:8 e os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram contra mim e com que transgrediram contra mim.
Lamentações de Jeremias 3:23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Ezequiel 37:23 E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Daniel 9:4 E orei ao Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Mateus 3:6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Marcos 1:5 E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Atos 19:18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
Romanos 3:26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 10:23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
Hebreus 11:11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:10

Jó 24:25 Se agora não é assim, quem me desmentirá e desfará as minhas razões?
Salmos 130:3 Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
I João 2:4 Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
I João 2:14 Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
I João 4:4 Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
II João 1:2 por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1668

1Jo, todo o livro: ver nota preambular (antes do verso 1 do cap. 1Jo 1:1) de Hebreus: em boa parte ela também se aplica ao presente livro


 1669

1Jo 1:1 João, apóstolo para os judeus (Gl 2:9), está escrevendo primariamente aos JUDEUS de todo o mundo, abertos ao evangelho. Aplica-se a nota preambular de Hebreus (releia-a). Na sua maior parte (particularmente ao falar sobre a salvação ou a 2ª vinda de o Cristo até à terra), as epístolas de João aplicam-se direta e primariamente a:
(A) o grupo misto, do período de transição de antes da Diáspora do ano 70, de judeus já salvos e judeus ainda no vestíbulo da salvação (sendo atraídos pelo Cristo mas ainda ligados ao Velho Testamento e ainda não estando realmente nEle); e
(B) aqueles judeus que serão salvos durante os 7 anos da Tribulação, ou seus descendentes que serão salvos durante o Milênio.


 ①

aquilo sobre Jesus Cristo.


 ①

KJB.


 ①

aquilo sobre Jesus Cristo.


 #

Beza, Erasmo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

1jo 1:5
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3719
Capítulo: 70
Cairbar Schutel

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. "


(Mateus, XV, 8-9.)


A religião não consiste num amálgama de dogmas e na proclamação de mistérios.


A Religião é parte da Verdade, que se concede aos que a procuram e lhes é dada de acordo com o seu grau de elevação moral.


O conhecimento da Religião cresce nas almas, na proporção do progresso moral e espiritual de cada uma.


Como acontece com a aquisição de quaisquer ramificações do saber, a Religião não prescinde do estudo, da análise, do livre-exame.


Paulo, doutor dos gentios, aconselhava a seus ouvintes, para obtenção do conhecimento da Religião, o exame nítido, racional, inteligente de todas as Escrituras; por esse meio chegariam ao conhecimento da Verdade: Examinar tudo, mas abraçai só o que for bom (I Tess., V, 21.) Pedro remata a sua Epístola Universal com a bem significativa sentença: “Crescei no conhecimento e na graça de N. S. Jesus Cristo. " (II Pedro, III, 18.) João diz peremptoriamente numa das suas cartas, condenando a ignorância: “Deus é luz; se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. "


(I João, I, 5- 6)


Tiago não é menos categórico, quando pretende avivar-nos sobre as tentações e provações, lembrando-nos suas causas e efeitos: “A fortaleza deve completar a sua obra para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma. "(I, 4.) O conhecimento das circunstâncias que nos cercam se deve completar com o conhecimento da nossa individualidade e dos nossos deveres religiosos; do contrário não teremos fortaleza para resistir às tentações e vencer as provas.


O homem religioso não é, pois, o escravo do culto que repete maquinalmente as orações do breviário, mas, sim o que estuda e compreende as Revelações que lhe são transmitidas. “Examinar tudo e abraçar só o que for bom" é examinar todos os sistemas religiosos e fazer com inteligência e critério a seleção do que for bom, rejeitando os erros que as religiões ensinam como artigos de fé.


Está claro que um sistema religioso que proclama a infalibilidade de seus sacramentos pretende ser intangível e não admite se lhe repudie uma palavra, quanto mais um preceito!


O crítico, por mais competente que seja, filiado a esse credo terá de submeter-se ainda ao que não julgue bom.


Por exemplo: o católico e o protestante, embora repugne à sua razão os dogmas das penas eternas e do Diabo, não têm liberdade para impugnar sua religião; têm, à força, de submeter-se a eles ou então serem excluídos da comunhão a que pertencem.


Para gozar das regalias do todo, é princípio de Teologia, indispensável se torna que o adepto aceite as partes integrantes do princípio conjeturado. " “Quem não aceita a parte prejudica o todo, não pode, ipso facto, fazer parte desse todo. " A sentença de Paulo, pelo que se vê, caduca em face do exame de uma religião única, porque tendo de aceitar o todo é impossivel rejeitar o que não for bom.


O mesmo acontece às demais recomendações epistolares de Pedro, Tiago e João.


Para os sacerdotes do Catolicismo e Protestantismo, a sua religião é a verdade revelada, integral, completa. Aqueles que fizeram profissão de fé é porque chegaram ao conhecimento da verdade máxima, não têm de crescer no conhecimento e na graça de N. S. Jesus Cristo; já estão crescidos, não têm mais que crescer, atingiram o ponto culminante da verdade religiosa, sabem tanto quanto o Cristo, seu conhecimento é mesmo igual ao de Deus, porque para essas religiões, Jesus Cristo é o próprio Deus que se manifestou na segunda pessoa da Trindade.


Conclui-se que, falecendo aos católicos e protestantes os atributos de perfeição com que a sua religião deveria revesti-los, estão eles, sem dúvida, fora da Verdadeira Religião, necessitando, portanto, pôr em prática as recomendações apostólicas para obterem o conhecimento da Verdade, cujos preceitos se resumem na memorável sentença de Paulo: “Examinai tudo, mas abraçai só o que for bom. " Foi, portanto, com justa razão que o Cristo repetiu aquelas palavras ao povo de então, semelhante ao de hoje, discípulos dos escribas, saduceus e fariseus: “Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. "



Emmanuel

1jo 1:7
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 41
Página: 99
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Se andarmos na luz como Ele está, temos comunhão uns com os outros…” — JOÃO (1Jo 1:7)


Tanta vez, dissensões e incompreensões nos separam… Resoluções da vida particular, incompatibilidades, interpretações discordantes, ressentimentos.

E, com isso, consideráveis perdas de tempo e trabalho nos arruínam as tarefas e perturbam a vida.

Retiramo-nos do campo de serviço, prejulgamos erroneamente pessoas e fatos, complicamos os problemas que nos dizem respeito e desertamos da obra a realizar…

Contudo, não nos sobrevirão semelhantes desastres, se andarmos na luz, porque, na claridade irradiante do Mestre, compreenderemos que todos partilhamos as mesmas esperanças e as mesmas necessidades.

Se nos movimentarmos ao Sol do Evangelho, saberemos identificar o infortúnio, onde cremos encontrar simplesmente rebeldia e desespero, e a chaga da ignorância, onde supomos existir apenas maldade e crime… Perceberemos que o erro de muitos se deve à circunstância de não haverem colhido as oportunidades que nos felicitam a existência, e reconheceremos que, situados nas provas que motivaram a dor de nossos irmãos caídos em delinquência, talvez não tivéssemos escapado à dominação da sombra.

É que a luz do Senhor nos fará sentir o entendimento real…

Não bastará, no entanto, que ela fulgure tão somente em nossa razão e pontos de vista. É necessário andarmos nela, assimilando-lhe os sagrados princípios, para que assinalemos em nós a presença da verdadeira caridade, a alavanca divina que, por agora, é a única força capaz de sustentar-nos em abençoada comunhão uns com os outros.



Reformador, setembro 1958, p. 194.


1jo 1:7
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 116
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Se andarmos na luz como Ele está, temos comunhão uns com os outros…” — JOÃO (1Jo 1:7)


Tanta vez, dissensões e incompreensões nos separam… Resoluções da vida particular, incompatibilidades, interpretações discordantes, ressentimentos.

E, com isso, consideráveis perdas de tempo e trabalho nos arruínam as tarefas e perturbam a vida.

Retiramo-nos do campo de serviço, prejulgamos erroneamente pessoas e fatos, complicamos os problemas que nos dizem respeito e desertamos da obra a realizar…

Contudo, não nos sobrevirão semelhantes desastres, se andarmos na luz, porque, na claridade irradiante do Mestre, compreenderemos que todos partilhamos as mesmas esperanças e as mesmas necessidades.

Se nos movimentarmos ao Sol do Evangelho, saberemos identificar o infortúnio, onde cremos encontrar simplesmente rebeldia e desespero, e a chaga da ignorância, onde supomos existir apenas maldade e crime… Perceberemos que o erro de muitos se deve à circunstância de não haverem colhido as oportunidades que nos felicitam a existência, e reconheceremos que, situados nas provas que motivaram a dor de nossos irmãos caídos em delinquência, talvez não tivéssemos escapado à dominação da sombra.

É que a luz do Senhor nos fará sentir o entendimento real…

Não bastará, no entanto, que ela fulgure tão somente em nossa razão e pontos de vista. É necessário andarmos nela, assimilando-lhe os sagrados princípios, para que assinalemos em nós a presença da verdadeira caridade, a alavanca divina que, por agora, é a única força capaz de sustentar-nos em abençoada comunhão uns com os outros.



Reformador, setembro 1958, p. 194.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1jo 1:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:18-27


18. "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro que a vós, me odiou.

19. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria do (que lhe é) próprio; mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, o mundo vos odeia.

20. Lembrai-vos do ensino que eu vos falei: não é o servo maior que seu senhor; se me perseguiram, também a vós perseguirão; se executaram meu ensino, também o vosso executarão.

21. Mas todas essas coisas farão a vós por causa do meu nome, porque não sabem quem me enviou.

22. Se eu não viesse e não falasse a eles, não teriam erro; agora, porém, não têm desculpa quanto a seus erros.

23. Quem me odeia, também odeia meu Pai.

24. Se não tivesse feito as obras neles, que nenhum outro fez, não teriam erro; agora, porém, também viram e odiaram tanto a mim, quanto a meu Pai.

25. Mas para que se plenifique o ensino escrito na lei deles: odiaram-me sem motivo.

26. Todas as vezes que vier o Advogado, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito verdadeiro que saiu do Pai, ele testificará a respeito de mim,

27. e vós testificareis, porque desde o principio estais comigo".



Neste trecho o Cristo avisa a Seus discípulos daquela época e aos porvindouros de todos os tempos, que todos eles receberão o impacto do ódio do "mundo". O termo "kósmos" é aqui empregado no sentido antitético, em oposição a "Reino de Deus", como diria Ubaldi: Antissistema oposto a Sistema, ou seja, Mundo oposto a Reino dos céus. O mundo é o reino do antagonista (satanás) ou adversário (diabo), que é a personagem transitória (intelecto) que se opõe ao Espírito eterno (Cristo). Mundo é tudo aquilo que gira fora, que é externo, ao passo que reino dos céus é o dentro, o Eu profundo. Esse sentido é dado com frequência a esse termo por João (cfr. 7:7; 8:23; 12:31, 14:17, 30; 16:8, 11; 17:6, 9, 11,

16, 25; 1JO, 2:15, 16 e 3:1, 13).


Muitos comentadores interpretam essas palavras como realizadas pelas perseguições dos imperadores romanos contra os cristãos. Esquecem, entretanto, que a igreja que assumiu abusivamente o título d "cristã" em Roma, conquistado a fio de espada, já se havia bandeado para o pólo do "mundo", e perseguiu com muito mais violência os lídimos cristãos, por eles classificados de "arianos"; e no espaço de poucos dias, no ano de 380 (após o edicto de Milão de 3 de agosto de 379 e o edicto de Tessalônica, publicado por Teodósio em 27 de fevereiro de 380) só na cidade de Roma massacraram cerca de 30. 000 verdadeiros seguidores de Cristo - ou seja, um número muito mais elevado do que os assassinados pelos imperadores durante três séculos.


Quando a igreja de Roma, aliando-se aos imperadores romanos Constante e sobretudo Graciano, em 378, abandonou o Espírito do Cristo e aliou-se ao mundo, com esse gesto triste passou a perseguir e matar friamente - sobretudo com a fogueira e a espada - todos aqueles que possuíam o verdadeiro Esp írito crístico: os místicos, os profetas (médiuns, que eles chamavam "feiticeiros"), os enviados e mensageiros celestes que encarnavam, para tentar abrir os olhos dos homens ambiciosos de posses e posições mundanas, que haviam usurpado o mando na sociedade cristã.


Os primeiros assassinados como "feiticeiros", cujo registro ficou na história (Cfr. Amiano Marcelino) foram Hilarius e Patrícius, no ano 370; a última foi Anna Goeldi supliciada em Glaris (Suíça) em 17 de junho de 1782. Foram 1412 anos de assassinatos de médiuns! Catorze séculos!


Todas essas matanças e perseguições, de que a história registra horrorizada a maldade manifestada na época da Inquisição e da conquista sobretudo do México e do Peru, atestam a nítida e inegável posição que a igreja, que se dizia "do Cristo", assumira contra o próprio Cristo; haviam esquecido que o Novo Mandamento era o amor mútuo, e não a matança fratricida de criaturas, que amavam com o coração o mesmo Cristo que vivia profanado nos lábios hipócritas e mendazes das autoridades eclesiásticas, durante o longo espaço de 1. 400 anos. Somente agora, com o papa João XXIII, é que se começou a perceber o absurdo de suas atitudes e, oficialmente, se adotou o "ecumenismo", embora esparsamente ainda continuem, por obra de elementos avulsos, as mesmas incompreensões e ataques.


* * *

O texto original apresenta o verbo miséô, que significa precisamente "odiar", e não apenas "aborrecer" . O ódio é o pólo oposto do amor pregado pelo Cristo, e esse ódio resolvia-se pela impiedosa destrui ção das formas físicas, a fim de tirar de seu caminho de conquista das vantagens materiais, todos aqueles que falavam nas prerrogativas do Espírito e na ilusão da matéria, constituindo uma acusação viva e irrespondível à cobiça dos homens que se haviam apoderado do mando.


Essa perseguição e esse ódio, que Cristo assinalou ser "sem motivo" (cfr. Salmos 25:19 e Salmos 69:5), cumpriuse in totum: os perseguidos jamais concorreram com os dominadores violentos, jamais ambicionaram seus bens: limitavam-se a amar o Cristo e a servi-Lo, gritando ao povo que os bens materiais são transitórios e perecíveis. Mas os poderosos, apoiados na espada do poder Leigo ou, mais tarde, tomando em suas próprias mãos a espada sangrenta do poder mundano, não na deixavam enferrujar-se na bainha: usaram-na vigorosamente, servindo-se da maior falsidade hipócrita para decepar as cabeças que pensavam certo, fazendo parar os corações que Cristo tinha constituído como moradia Sua e do Pai.


Basílio (século IV) deixou escrito: "As doutrinas dos Pais são desprezadas, as especulações dos inovadores criam raízes na igreja... a sabedoria do mundo toma lugar de honra, derrubando a glória da cruz.


Os pastores foram expulsos e em seu lugar subentraram afrontosos lobos que maltratam o rebanho. As casas de oração já não encontram quem nelas se reuna e os desertos estão cheios de gente enlutada" (Epístola 90).


J. G. Davies ("As Origens do Cristianismo", pág. 252), apesar de absolutamente parcial em favor do catolicismo, comenta: "A crescente secularização da igreja, devida à incursão dos que eram movidos por interesses e dos pagãos semi-convertidos, levou muitos a protestar. Os cristãos (ele escreve os padres" !) do deserto, na verdade fugiam não tanto do mundo, quanto do mundo na igreja". E mais adiante, verificando a aversão das autoridades eclesiásticas a todos os que buscavam o verdadeiro Espírito do Cristo, escreve: "Assim, no período entre Nicéia e Constantinopla, enquanto o movimento (monástico) criava raízes sólidas, só gradualmente pôde ganhar para sua causa os principais dirigentes da igreja, que o podiam defender de seus detratores. Um pagão convertido, cerca de 360, perguntou: Explicaime, agora, o que é a congregação ou seita dos monges, e por que é ela objeto de aversão, mesmo entre os nossos" (in Consul. Zacch. et Apoll., III, 3).


Observe-se que, no vers. 24 não se fala em "sinais" (sêmeion), mas em "obras" (érga), realizadas neles, ou seja, nos homens do mundo, e que eram próprias para abrir-lhes os olhos à realidade. Mas em todos os tempos e climas, as obras espirituais que beneficiam as criaturas servem, em grande parte, para dar-lhes forças de continuar realizando suas conquistas mundanas e terrenas.


O fato de "testificar" de "dar testemunho" (martyrein) é várias vezes repetido por João como fundamental para alertar as consciências dos homens (cfr. JO 1:7, JO 1:8, JO 1:15, JO 1:32, 34; 3:11, 33; 5:31, 32, 36ss; 8:13ss; 10:25; 15:26ss; 18:37; 19:35 e 21:24).


Novamente fala o Cristo no "Advogado" (paráclêtos), que repete ser o Espírito verdadeiro, e que procede do Pai, ou seja, "sai de dentro" (ekporeúetai) do Pai, onde tem origem.


Para finalizar, anotemos que o Cristo fala-nos "que estão com Ele desde o começo". Não cremos que essa afirmativa se refira apenas aos que O acompanharam, durante alguns anos, em Sua peregrinação física na Palestina, sentido que é adotado em outros passos do Novo Testamento: é a convicção muito humana de que mais vale a convivência de corpos, do que a união profunda do Espírito; no entanto, esta é muito mais importante que o contato de corpos (cfr. AT 1:21, AT 1:22; 10:40, 42; 1JO, 1:1, 2; 2:7, 24; 3:11 e 2. ª JO 5 e 6). Prova viva em contrário encontramos em Paulo de Tarso que muito mais fez na divulgação do espírito crístico, que os "apóstolos" que tiveram convivência física com o Mestre Jesus.


Avisos preciosos que todos nós, sobretudo aqueles que, viciados por longos séculos de vivência no seio da igreja "oficial" romana, ainda sentem no subconsciente instintivo a tentação das posições de destaque, das posses materiais, (que garantem o amanhã!), dos títulos hierárquicos, dos templos de pedra grandes, ricos e solenes, da escala sacerdotal cheia de privilégios e exceções em flagrante diferenciação da massa ignara: "Amarram fardos pesados e insuportáveis e impõem sobre os ombros dos homens, mas eles não querem movê-los com o dedo deles" (MT 23:4; vol. 7). Trata-se da adaptação que nós, homens imperfeitos, fizemos da doutrina de Cristo, moldando-a segundo a fôrma mundana da qual provínhamos. Agora cabe a nós mesmos, arduamente e com grande fadiga, tornar a trazê-la a seu ponto exato de sacrifício.


O "mundo" não pode admitir em seu seio, não pode aceitar, o espírito crístico de renúncia e de perdão.


Encontrando-se no pólo oposto, condena e persegue seus maiores adversários. Pertence e vive bem no pólo do ódio, em franca e confessada oposição ao pólo do amor.


Por isso é indispensável que o pólo do amor atraia a si, mais pelo exemplo que pelas palavras, todos os elementos das forças constitutivas desse pólo negativo e, atraindo-os, os transforme em forças positivas.


Seguindo o Cristo, passam as criaturas para o Sistema e de imediato levantam-se contra elas, odiando-as, as forças cegas e violentas do Antissistema.


Devem todos ter conhecimento e consciência desse fato, para não se deixarem desanimar nos tremendos embates que têm sobre eles, como avalanches titânicas para derrubá-los: apesar do barulho exterior e das basófias que arrotam pedantemente, jamais conseguem destruir as "forças do Cordeiro" que, em sua mansidão e amor se sobrepõem rígida e inexpugnavelmente: "as portas inferiores não prevalecerão" contra os escolhidos. (MT 16:18).


O mundo gosta dos que a ele pertencem, vivendo segundo suas leis e costumes, na busca infrene de bens, de prazeres, de fama, de posições e vantagens, de títulos e honrarias externas, embora pisando os concorrentes. Mas aqueles que o Cristo escolheu do mundo, segregando-os espiritualmente desse ambiente maquiavélico de competições; aqueles que renunciaram de coração a todo o acervo que constitui o ponto alto da primazia no mundo, e vivem apagados e apagando-se, recebendo golpes e dores como incentivo para galgar novos degraus na subida, alegrando-se nas tribulações, sorrindo impávidos ante as tempestades, amando quando afrontados, dando a capa quando lhes roubam a túnica, inatingíveis aos golpes da malícia e da maldade, - esses tomam-se insuportáveis ao mundo, que os considera covardes por não reagirem, já que o involuído não sabe que há mais necessidade de coragem para perdoar como os anjos, do que para vingar-se como os animais.


A humanidade, contudo, assaltando o poder e conseguindo posses materiais, terrenos, palácios, templos suntuosos, grandes extensões de latifúndios, esqueceu a advertência de que o "servo não é maior que seu senhor", e não refletem que o Senhor "não possuía uma pedra onde repousar a cabeça" (MT 8:20, LC 9:58): tornaram-se, perante o mundo, maiores que o humilde carpinteiro pobre. E aqueles que O imitaram, foram perseguidos, tal como o havia sido o Mestre.


Se não tivesse Ele vindo à Terra, não teria havido erro. Mas o sublime Pastor aqui veio, deu o exemplo vivo, serviu de modelo: portanto não há desculpa para esse erro clamoroso.


E, falando o Cristo, é claro que quem odeia o Filho, odeia o Pai que O enviou. Odeia, no sentido de permanecer no pólo negativo, opondo-se pela vivência ao pólo positivo. Apesar de todas as obras de grandiosidade e benemerência, desprezam tudo o que é do Espírito, só cuidando da parte material terrena.


Na realidade "não há motivo" para esse ódio: por que o mau odeia o bom? Porque a vivência do bem é uma condenação patente do mal e a consciência íntima mais profunda grita dentro deles que estão errados. Por mais que procurem abafar a voz silenciosa da consciência que provém do Eu profundo, não conseguem eliminá-la.


Mais uma vez aparece o esclarecimento indispensável de que "todas as vezes que vier o Advogado que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito verdadeiro, ele testificará a respeito do mim".


Vale a pena pararmos para tecer alguns comentários sobre isso.


O homem lentamente evolui, saindo do estágio animal puramente psíquico para o estágio hominal pneumático. Aí chegando, vive milênios para firmar em si mesmo a consciência intelectiva de suas novas faculdades, que vão surgindo e aperfeiçoando-se. Ao atingir um grau de desenvolvimento capaz de perceber a fixação de seu Eu profundo, que constitui o somatório das aquisições e experiências conquistadas durante os milênios de evolução, o homem sente a necessidade de fazer que sua consciência

—que só vibrava até então na personagem transitória - se aprimore e eleve sua frequência vibratória, até que possa sintonizar na faixa superior do Espírito.


Ao sentir essa necessidade - o que ocorre como impulso que vem de dentro - quer por si mesmo, quer alertado por leituras e conhecimentos que vai adquirindo, inicia o processo longo e árduo de buscar unir-se a esse Eu profundo que permanece em outro plano. Esforça-se, tenta, prepara-se, coloca todas as condições requeridas para isso, e começa a perceber, de princípio como lampejos, mais tarde como permanente conscientização, a existência real dessa Individualidade superior, cujos primórdios de contato já fora levado a sentir de modo automático, embora inconscientemente, durante milênios, nos momentos de clímax do orgasmo sexual e do sono profundo sem sonhos.


Atingido esse estágio, vai recebendo gradualmente a resposta a seus anseios: o próprio Eu profundo, o Espírito verdadeiro, vem contatar com a personagem intelectiva, atraindo-a a si.


A Centelha crística - o Cristo interno - que funciona como impulsor constante desde que se individuou, saindo do Pai, como partícula indivisa, age positivamente e envia, condicionando-o e impelindo-o a isso, esse Eu profundo, essa Individualidade superior, esse Espírito verdadeiro, a vir até a personagem a fim de testificar a respeito do próprio Cristo. E então ocorre que essa Individualidade - à qual o Cristo fala diretamente, interpelando-a de "vós" - passará a testificar a respeito da real essência e da veracidade de todo o processo.


E o Mestre termina: "porque desde o princípio estais comigo".


Incongruente seria interpretar-se a frase no sentido limitado das personagens em contato com a personagem: ficaria o ensino cósmico reduzido a um episódio transitório de três anos, dentro de um período que conta muitos milhões de anos. O sentido é bem mais amplo.


Sendo individuação do Cristo cósmico, a Individualidade está com o Cristo desde o princípio de sua individuação, mesmo que ignore totalmente essa realidade.


Eis então a gnose total e plena da posição que precisamos assumir, para defender-nos do ódio destruidor do mundo. Procuremos resumir esquematicamente essa "obra" (érgon) que Cristo "realizou em nós" (vers. 24), a ver se damos forma didática.


* * *

Dentro do infinito adimensional e do eterno atemporal do Cristo Cósmico, que é resultante necessário e sem princípio (Filho unigênito) do Som (Pai), que é a vibração energética produzida pela degradação das vibrações da Luz Incriada (Espírito-Santo), processa-se uma individuação: uma Centelha que é lançada para atuar (passa de potência a ato) sem destacar-se do Todo. Portanto, também não tem princípio, a não ser "externo", já que existia em potência desde toda a eternidade.


Essa Centelha decresce suas vibrações até o estado de "núcleo", que passa a girar por efeito das vibrações energéticas do Som (Pai), mantendo em si a vida própria, que é a do Espírito (Luz), a mesma que mantém a Energia (Som) e vivifica o Cristo Cósmico (Filho unigênito), permanecendo tudo ligado como um só Todo, apenas desomogeneizado.


Esse núcleo vai agregando a si elétrons e prótons, mésons e néutrons, e outros elementos desconhecidos a nós, até constituir um átomo, que também degrada suas vibrações até materializar-se no reino mineral (o estado mais baixo e menor da matéria que até agora podemos conhecer, o que não impede que possa haver outros ainda inferiores).


Começa daí a linha evolutiva para o Sistema, após essa "queda" no Antissistema. Sempre sustentado pelo Som, vivificado pelo Espírito, e mergulhado no Cristo, desenvolve-se o átomo primitivo, atravessando eons incomensuráveis como mineral, depois como vegetal, adquirindo envoltórios sempre mais desenvolvidos: duplo etérico e a seguir corpo astral, onde aprimora o psiquismo mais animal.


Prosseguindo na linha ascensional, o psiquismo se vai elevando aos poucos no reino hominal, até atingir o estado de pneuma, no qual aprimora o intelecto, enriquecendo-se com a cultura diferenciada que avoluma seu potencial.


Já nessa altura, o Eu profundo começa a situar-se com independência, preparando-se para receber conscientemente o influxo crístico, e expandindo, cada vez mais, sua gama vibratória, de tal forma que sua faixa mais alta sintoniza com a frequência crística, e a mais baixa com a personagem encarnada.


Não deve causar estranheza que o Eu profundo venha a existir já bem mais tarde, só quando adquire potencialidade suficiente para isso, em virtude do acúmulo de experiência conquistada durante a evolução de seus veículos: grande maioria dos seres, apesar de sua forma externa humana, ainda não atingiram o estágio de Homem, e se isso não foi conseguido, "ainda não tem Espírito" (JO 7:39 e Judas, 19; cfr. vol. 4), ou seja, ainda não possuem Eu profundo conscientizado. Este surge aos poucos, consolidando-se pela impulsão interna do Cristo, e só então toma consciência de seu papel de criar personagens transitórias que O ajudem mais rapidamente na evolução sem princípio e sem fim. Até esse ponto, tudo se passa unicamente sob a impulsão direta do Cristo Interno (Mente Cósmica) constituindo para todos os seres e inclusive para aquele que não formou seu Eu profundo, embora sendo "homem", um evoluir automático, do qual não toma conhecimento.


Ao tomar consciência dessa realidade espiritual, o homem encarnado começa a interessar-se pelos assuntos espirituais internos a si mesmos - não se trata, porém, do interesse pelos assuntos religiosos externos, coisa natural ao homem desde que o psiquismo iniciou sua transformação em pneuma, na primeira infância do reino hominal - e começa também a buscar a elevação de seu nível consciencial, para poder transferi-lo da personagem para a Individualidade.


É nesse ponto que o Eu profundo forceja por entrar em contato com aquele que O busca; constitui-se, então, em "Advogado" ou seja, "o que é chamado para junto da personagem".


Então, "todas as vezes que o Advogado (o Eu Profundo) vier, ele será enviado (ou "impelido") pelo Cristo Interno; e essa impulsão é dada da parte do Pai (ou Som energético) de onde ele saiu. E esse Eu profundo atestará a realidade da essência do Cristo, demonstrando-o claramente à personagem, de tal forma, que esta também poderá dar seu testemunho à humanidade. E esse testemunho da individualidade é sólido, convincente e irrespondível, porque a individualidade está com o Cristo interno desde o desabrochar de sua existência (EX+SISTERE, isto é, exteriorizar-se), desde sua individuação.


Se a personagem o ignora, nada importa: o Cristo tem disso consciência, e já a passou para o Eu profundo, e este encontra-se capacitado para garantir essa verdade à personagem, dando testemunho da realidade do fato. Figuremos um bebê recém-nascido: embora produzido pelo pai, plasmado e alimentado pela mãe, ele ignora esse fato.


À proporção que vai crescendo e desenvolvendo seu cérebro, vai tomando consciência do que se passa.


Ao atingir certo grau de amadurecimento, recebe o testemunho dos pais acerca de sua filiação; testemunho válido, porque proveniente do conhecimento pessoal das ocorrências.


Assim, na infância de seu Eu, a personagem nada percebe. Mas ao atingir certo grau de maturidade espiritual, o Eu profundo, o Espírito verdadeiro, testifica a origem divina do ser, porque SABE donde veio e para onde vai, coisa ainda desconhecida à personagem (cfr. JO 3:8).


Recebido esse testemunho, e certa de sua veracidade, a própria personagem passará também a testificar tudo o que sabe a respeito do Eu e do Cristo. E desde o primeiro instante que isso ocorrer, começará a sofrer os impactos violentos da perseguição do "mundo", que desconhece totalmente tudo isso, e crê que a única realidade, é o corpo físico, com as sensações e emoções que pensa serem dele. Daí dizer que, com a morte, tudo acaba!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de I João

A Primeira Epístola de

JOÃO

Introdução

A. Prescrição

A Primeira Epístola de João não é uma carta no mesmo sentido da epístola aos Hebreus ou das epístolas de Pedro e Tiago. Ela também não é uma carta no estilo das epístolas de Paulo. Ela tem sido entendida como um ensaio, tratado ou sermão. Embora seja difícil defini-la, ela tem todas as marcas da obra de um pastor cujo propósito era a edificação do seu povo na fé. Outras porções do Novo Testamento têm esse mesmo propó-sito, mas essa epístola se sobressai. Suas distinções não estão baseadas no seu propósito ou seu estilo de escrita, nem no seu conteúdo, mas na intensa paixão de um pastor. A familiaridade íntima de João com seus leitores tornou desnecessária qualquer saudação ou referência pessoal e seu amor fervoroso, que é evidente em toda parte, o tornou ousa-do, mesmo áspero, em sua forma de se expressar. "O espírito de [...] João é um espírito imponente; sentimos que ele quase fica aflito pela grandiosidade dos pensamentos dessa epístola, que são como música celestial aos ouvidos do leitor"!

Nenhum outro livro da Bíblia trata de tantas doutrinas de forma tão concisa e tão adequada. Tratando desde o pecado e sua confissão, passando pela expiação e purifica-ção e chegando à vida de santidade cristã, o autor apresenta as reivindicações do evan-gelho de forma tão clara que "os viajantes, mesmo sendo insensatos, não poderão se desviar nesses assuntos". No entanto, não é doutrina para formar um sistema de teolo-gia, mas doutrinas como base para a comunhão com Deus e uma vida de amor perfeito. A teologia se torna viva aos filhos de Deus. O autor foi o último escritor do Novo Testa-mento e, nessa epístola, derramou a essência de uma vida de comunhão com o seu Senhor ressuscitado e seu conhecimento profundo dos outros livros do Novo Testamen-to. Sem dúvida, sua memória lhe foi útil — ele tinha visto e ouvido e lidado com "a Palavra da vida" — mas foi a memória elevada ao nível da percepção espiritual e revivida no domínio do Espírito.

"Na avaliação de algumas mentes profundamente espirituais, a primeira epístola de João ocupa o lugar mais elevado nos escritos inspirados que constituem a Bíblia"? John Wesley a chamou de "a parte mais profunda das Escrituras Sagradas". Robert Law percebeu nessa epístola três testes de vida: o teste teológico, ou seja, se acreditamos que Jesus é o Filho de Deus; o teste moral, se vivemos vida justa; e o teste social, se amamos uns aos outros.' Essa epístola busca tornar real na vida dos crentes a oração de Jesus em João 17:15: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal".

B. A Epístola e o Evangelho de João

Mesmo o leitor casual deve estar ciente de que as idéias dessa epístola e do evange-lho de João, bem como sua maneira de expressão, são similares. O Dr. James Moulton diz que ninguém, mesmo que tenha uma vaga compreensão de estilo, separaria as epís-tolas de João do quarto evangelho.' Para B. F. Westcott, a epístola "está intimamente conectada com o quarto evangelho no que tange ao vocabulário, estilo, pensamento e escopo; por isso, esses dois livros só podem ser considerados obras do mesmo autor".5 William Alexander diz: "Os dois documentos não só são semelhantes em pensamento, mas interpenetram-se mutuamente; assim, a epístola está constantemente propondo perguntas que somente o evangelho pode responder".6

A grande semelhança entre os dois livros pode ser vista na comparação de algumas passagens paralelas (em que a referência à epístola é colocada primeiro em cada par) : 1Jo 1:1 e Jo 1:1-1Jo 1:2 e Jo 3:2-1.2 e 1.1; 1.6 e 8.12; 2.3 e 14.15; 2.5 e 14.21; 2.6 e 15.5; 2.8 e 13 34:2-25 e 17.2. Comparações mais completas são apresentadas por Hayes7 e Stott8 para aqueles que desejam estudar esse assunto de forma mais abrangente.

C. Autoria e Data

Essas semelhanças, no entanto, de forma alguma garantem unidade de autoria. A epístola tem compartilhado da prolongada discussão acerca da autoria do quarto evan-gelho e dos resultados incertos acerca dessa discussão entre os estudiosos modernos. Até o século XVI, ninguém parecia duvidar que a primeira epístola e o evangelho eram do mesmo autor.

Os argumentos a favor do ponto de vista tradicional apresentados por A. E. Brooke têm se tornado mais ou menos normativos.' C. H. Dodd apresenta um ponto de vista oposto." Os dois homens concordam que as idéias dos dois escritos bem como a sua forma de expressão são semelhantes. Brooke conclui que é impossível provar uma autoria co-mum em contraste com a imitação ou semelhança produzidas pela formação comum na mesma escola de pensamento. Mas ele não encontra razões adequadas para descartar a visão tradicional que atribui a epístola e o evangelho ao mesmo autor — ela continua sendo a explicação mais provável dos fatos.

Por outro lado, Dodd acredita poder encontrar evidências de diferenças na autoria dos dois livros ao mostrar divergências de pensamento na epístola. Ele apresenta três aspectos em que a epístola parece estar mais próxima da crença cristã popular do que o evangelho: na escatologia, no significado ligado à morte de Cristo e na doutrina do Espí-rito Santo. Ele apresenta suas respostas em forma de dúvidas e impressões e conclui que a epístola foi escrita por um discípulo do autor do quarto evangelho e um estudante diligente da sua obra.
Esses dois grandes teólogos apresentam posições inconclusas de todas as suas evi-dências disponíveis. Nossa tendência então é concluir que o valor principal não deve ser encontrado na autoria desses dois livros. Também estamos propensos a concordar com a posição tradicional de um único autor. Uma visão semelhante é expressa por David Smith, que cita J. B. Lightfoot para apoiar o seu argumento. Ele diz: "Sem dúvida, a epístola e o evangelho vêm da mesma pena. 'A identidade de autoria nos dois livros [...1 embora não incontestada, é aceita com um grau de unanimidade tão elevado que ela deveria ser posicionada na categoria de fato reconhecido' "I'

A argumentação necessária para estabelecer o discípulo João como o autor único desses dois livros, mesmo sobre uma base provável, foge do espaço permitido aqui. Todo o problema foi examinado minuciosamente em minha introdução ao evangelho de João no The Wesleyan Bible Commentary .12 A conclusão é que nenhuma evidência tem desalojado de maneira bem-sucedida o apóstolo João do seu lugar tradicional como o autor, e há pouca evidência nova para continuar essa discussão. João continua estabe-lecido firmemente como o autor tanto do evangelho como da epístola. A epístola de I João quase certamente foi escrita num época próxima da do evangelho. Ela provavel-mente foi escrita mais tarde e pode ser datada no meio da última década do primeiro século, em torno de 95 d.C.

D. Características

João era um homem de discernimento aguçado. Ele olhou para cada situação e cada verdade como de uma grande altura, onde apenas as distinções principais são vistas e importantes rachaduras são percebidas. Ele tem uma visão de perspectiva, a percepção de coisas fundamentais. Por exemplo, ele traça uma linha entre o mundo e a Igreja, entre os filhos de Satanás e os filhos de Deus. No entanto, ele não diz que todos os pecadores são igualmente pecaminosos — o pecado varia desde o pensamento mundano até o pecado para a morte. Semelhantemente, ele vê a vida cristã como a vida de amor perfeito. No entanto, alguns cristãos estão na berlinda, enquanto outros são verdadeira-mente habitados pelo Espírito de Deus.

João não é desatencioso com as nuanças mais sutis da verdade quando deixa de lidar com elas. Ao tratar de questões que, quando resolvidas, incorporarão outros assun-tos menos importantes, ele revela uma proximidade com a mente de Cristo e é quase inesgotável em suas implicações.
Essa epístola é marcada por contrastes — luz e trevas, vida e morte, santo e peca-dor, amor e ódio, Cristo e Anticristo.
A primeira epístola de João é um dos livros do Novo Testamento mais difíceis para análise. Se o autor tinha um plano organizado ao escrever, era um plano de sentimento interior e pensamento harmonioso em vez de uma organização formal. A epístola é uma obra de arte que revela sua forma somente por meio da reação daquele que a estuda, e isso deu origem a uma variedade de esboços. As transições de um assunto para outro não são claras, mas são como as "mudanças de cenas sucessivas e sobrepostas", como o pano-rama crescente de um pôr-do-sol que enriquece a imaginação e enche a alma do observa-dor com riquezas espirituais e contentamento.

O Comentário Moffat do Novo Testamento organizou a epístola em torno de três tópicos: "O que é cristianismo?" (1:5-2.28), "Vida na família de Deus" (2:29-4,12) e "A certeza da fé" (4:13 5:13). A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades destaca dois tópicos principais: "Deus é luz" (1:5-2,28) e "Deus é amor" (2:29-5.12). Robert Law encontrou nessa epístola vários Testes de Vida. Alguns comentaristas não procuram tra-çar um esboço para a epístola. O sumário é oferecido somente como um conjunto de impressões convenientes em torno do qual é elaborado o comentário.

Esboço

I. INTRODUÇÃO, 1:1-4

II. FUNDAMENTOS DO EVANGELHO, 1:5-2.29

  1. A Mensagem de Vida — Deus é Luz, 1:5-7
  2. Do Pecado para a Vida, 1:8-10
  3. Para que Não Pequeis 2:1-2
  4. O Teste da Obediência, 2:3-6
  5. O Teste da Vida, 2.7,8
  6. O Teste do Amor, 2:9-11
  7. Filhinhos, Pais, Jovens, 2:12-14
  8. Amor do Mundo, 2:15-17
  9. O Mundo Passa, 2:18-26
  10. Permanecendo em Cristo, 2:27-29

III. O CARÁTER DOS FILHOS DE DEUS, 3:1-24

  1. Os Filhos de Deus, 3:1-3
  2. Uma Definição de Pecado, 3:4-6
  3. Filhos de Deus Versus Filhos do Diabo, 3.7,8
  4. Impecabilidade, 3:9-12
  5. Amor e Ódio, 3:13-17
  6. O Amor Revelado em Ação, 3:18-24

IV. A FONTE DE FILIAÇÃO, 4:1-5.12

  1. Verdade e Erro, 4:1-6
  2. O Amor é de Deus, 4:7-12
  3. Deus é Amor, 4:13-21
  4. A Fé é a Vitória, 5:1-5
  5. A Vida Eterna 5:6-12

V. CONCLUSÃO, 5:13-21

  1. O Motivo de Confiança, 5:13-17
  2. O Conhecimento Espiritual, 5:18-21

Beacon - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
SEÇÃO

INTRODUÇÃO

I João 1:1-4

Esse parágrafo introdutório da epístola é excessivamente complexo quanto à sua estrutura e, como conseqüência, não revela prontamente o sentido pretendido do autor. Tem-se a impressão de que o autor estava tão "absorto no seu assunto", tão impressiona-do com a verdade que buscava expressar, que seus pensamentos tornaram-se "amontoa-dos" e sua expressão complicada. Essa não é a característica do estilo de João.

O sujeito da primeira sentença é "nós" (v. 1; sujeito oculto na língua portuguesa), um "nós editorial" que é usado repetidas vezes na epístola. João se refere aqui aos primeiros ministros do evangelho, sendo que ele era provavelmente aquele que havia sobrevivido mais tempo. O verbo é anunciamos (3) e o objeto é a Palavra da vida (1). Portanto, o autor está dizendo: "Nós anunciamos a vocês a Palavra da vida".

As quatro frases dependentes do versículo 1 são descritivas do objeto: O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram, é idêntico em significado à Palavra da vida. A sentença intercalada do versículo 2 também fala do mesmo assunto. Essa é a Palavra (Logos) da introdução do evangelho de João e, é claro, refere-se a Jesus.

Mas essa análise está apenas parcialmente correta. Não é exatamente a Palavra que João declara, mas algo acerca (peri) da Palavra. Esse fato é confirmado no versículo 2, em que é a vida que fez sua aparição e João a viu e estava testificando dela. E assim, mais precisamente, o objeto da declaração de João é a vida, que era possessão do Logos e emanava dele. Uma outra evidência disso é encontrada no pronome neutro, o que, usado quatro vezes no versículo 1. No evangelho de João, tanto a vida quanto a luz estão no Logos. "Aqui, quando o autor diz que a Vida estava com Deus e se manifestou a nós, não precisamos supor que ele quer dizer qualquer coisa substancialmente diferente do que é dito no Prólogo do quarto evangelho".'

Seria inteiramente apropriado dizer que João estava escrevendo o que era conheci-do — o que havia sido revelado — acerca de Cristo. Em outras palavras, ele estava anunciando o evangelho de Cristo. O evangelho era a revelação "que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" e que aqueles que cressem teriam "vida em seu nome" (Jo 20:31). Ele não estava escrevendo uma cristologia completa, mas tinha algo muito importante a dizer a respeito da vida que está em Cristo e que Ele concede aos seus seguidores.

Com base nisso, o ouvir, o ver e o tocar da Palavra da vida eram mais do que a identificação de Jesus por parte de uma testemunha ocular. Era a maneira antropomórfica de João de também proclamar que ele e os outros discípulos — mesmo a Igreja toda -tinham reconhecido em Jesus a vida eterna da Divindade. Ele, portanto, procurou com-bater a noção docética de que Jesus era aparente ou ilusório e não real. Mas seu alvo principal não era polêmico; era teológico e devocional.

Tanto a Palavra da vida quanto o evangelho que João pregou eram desde o prin-cípio (1), antes da criação e da Encarnação. João tinha contemplado Cristo no sentido mais profundo do termo — ele tinha ouvido seus sermões e ensinamentos, mas também tinha ouvido sua mensagem de vida eterna (2). Ele havia "visto" Cristo como homem mas também tinha visto quem Ele era — o Filho de Deus. Essa visão — e percepção -pode vir a nós de maneira involuntária como resultado de circunstâncias evidenciais. Mas João o contemplou e "isso implica uma visão deliberada e talvez prazerosa".2 O "toque" lembra o pedido de Tomé de uma evidência sensorial da realidade do corpo ressurreto de Cristo e, portanto, torna-se uma referência ao fato da ressurreição.

A frase intercalada do versículo 2 é uma repetição revisada daquilo que a precedeu. A ênfase está na vida, e essa vida somente podia ser conhecida porque foi manifesta-da. Nenhuma pessoa por meio da busca pode encontrá-la; ela pode ser vista e conhecida somente pela revelação. A vida que era desde o princípio também estava com o Pai. E ela é vida eterna. Não é apropriado comparar essa vida unicamente à vida perpétua, porque "eterna" (aionion) é algo qualitativo em vez de quantitativo. "Ela só pode signifi-car 'fazer parte da época' da qual o autor está falando ou pensando. Assim, esse termo está relacionado às características daquela época. Se a 'era vindoura' é 'supra-temporal', então aionios significa que o sujeito que ele qualifica tem essa característica"?

Sempre que João usa o termo "vida", ele tem essa qualidade eterna implícita em seu significado. Isso é ilustrado pela designação de Jesus como "o caminho, e a verdade, e a vida" (Jo 14:6) e pela sua declaração: "Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância" (Jo 10:10). Essa vida foi manifestada por Cristo para a redenção do ho‑

mem. Ela é uma qualidade de vida que Cristo possuía e que Ele concede a todo aquele que nele crê. É essa vida que distingue os "filhos de Deus" do "mundo" (3.1). A mensagem da epístola diz respeito a essa vida, e João segue o caminho do seu Mestre ao proclamá-la. Ele falou dessa vida que ele mesmo compartilhou em comunhão com Deus, o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (3). Ele escreveu da forma como havia pregado, para que seus leitores também pudessem compartilhar dessa comunhão, cujo resultado evidente é a plenitude de gozo.

Esse então é o propósito principal da epístola de João: que tenhamos comunhão com Deus ao compartilhar a vida de Cristo, e que "nosso gozo possa ser completo e possa permanecer assim".4 Essa comunhão é melhor entendida em termos de vida eterna.

O conceito de João acerca da vida também ajuda a entender o significado da ressur-reição. Descrever a vida pós-ressurreição de Cristo como uma renovação da vida extraí-da dele na morte é inadequado, se não impreciso. O corpo que tornou a viver era diferen-te daquele que foi envolto em lençóis para o sepultamento; esse corpo era um "corpo espiritual" 1Co 15:44). Mas a vida, da qual estamos falando, não foi tocada pela experi-ência da crucificação. Essa vida ficou intacta, imaculada e inalterada. Ela passou pelo sepulcro, da mesma maneira que tinha passado pelos rigores da Encarnação, ou seja, imaculada e perfeita. Embora tenhamos dito que vida eterna não conota primariamen-te uma duração sem fim, também devemos dizer que sua qualidade é uma qualidade de sobrevivência que, em termos temporais, é como o próprio Deus, "de eternidade em eter-nidade". A morte tem um aguilhão e não há nada de prazeroso a ser dito a esse respeito. Mas, esse tipo de vida transcende a vida e a morte da forma como geralmente as conhe-cemos — transcende-as e as absorve.

Esse é o âmago da mensagem da Páscoa, o fato glorioso da vida eterna, demonstrado na ressurreição. Não é que Cristo voltou à vida mas, sim, que ele ressuscitou da morte. Para o cristão isso significa que a comunhão (koinonia) que temos com Deus e compar-tilhamos uns com os outros não pode ser quebrada ou destruída pelo sofrimento e morte. Na verdade, a comunhão da vida é mais significativa quando essas experiências devem ser suportadas.

Comunhão com o Senhor e comunhão com os irmãos constitui a base do nosso gozo mais elevado. E nosso gozo é cumprido ("nossa alegria seja completa", ARA) por meio da comunhão contínua.

O uso de João do termo vida tem algo a dizer acerca da Encarnação. A vida do Filho, o Cristo, que Ele compartilhava com o Pai e que o tornou Filho de Deus, entremeou-se com a humanidade sem perder sua qualidade eterna. O Nascimento Virginal foi a porta de entrada para a humanidade dessa vida que João ouviu, viu e tocou em vez da forma-ção de uma nova vida por meio de processos naturais.

SEÇÃO II

FUNDAMENTOS DO EVANGELHO

I João 1:5-2.29

A. A MENSAGEM DE VIDA — DEUS É Luz, 1:5-7

Aqui encontramos um dos paradoxos de João. De acordo com o versículo 2, seu as-sunto era "vida eterna". Agora ele introduz o que parece um novo assunto e diz: E esta é a mensagem que [...] anunciamos: que Deus é luz (5). Se a consistência é uma virtu-de, talvez deveríamos procurar uma consistência mais profunda debaixo da superfície ou um tipo mais elevado no pensamento superior do autor. Notamos aqui o hábito de João de abordar seu tema de diversos ângulos. Isso torna a análise mais difícil, mas a recom-pensa é preciosa. Todos os seus pensamentos são entrelaçados; mas à medida que o após-tolo passa de um pensamento para o outro e de volta para o primeiro, com uma inspira-ção grandiosa, ele tece um padrão de rara beleza e percepção profunda.

Deus é luz. Esse é o evangelho com sua expressão mais condensada. Uma outra afirmação metafórica condensada, "Deus é amor", aparece em 4.8 e 16. João usou esse tipo de expressão no quarto evangelho: "Deus é espírito" (Jo 4:24, lit.). As três afirmações juntas representam algumas das afirmações mais significativas já feitas acerca da natu-reza de Deus. "Deus é espírito" — em sua natureza essencial. Deus é luz — em sua auto-revelação ao homem. "Deus é amor" — em sua obra de salvação redentora e curadora.

Deus é um Deus revelador. Luz é a terceira palavra nesses primeiros versículos da epístola que se refere à natureza reveladora de Deus. A primeira é "Palavra" (logos), depois "vida" (zoe) e agora "luz" (phos). Todas as três palavras também são usadas por João no prólogo do seu evangelho, belamente ligadas nesse versículo: "Nele [o logos], estava a vida e a vida era a luz dos homens" (Jo 1:4). Tanto no evangelho quanto na epístola, o termo luz é colocado em contraste direto com treva. Aqui está o propósito da auto-revelação de Deus — que a treva seja invadida e desafiada pela luz.

Tanto luz como treva são termos espirituais que denotam as qualidades opostas de santidade e pecado. Deus é Luz, Santidade e Pureza, e é a natureza da luz revelar-se a si mesma. Mas a luz não pode ser revelada a qualquer coisa incapaz de recebê-la. Deus tem se revelado por meio do mundo físico mas não para ele. A revelação somente pode vir a seres racionais, capazes de fazer uma escolha. Eles podem aceitar ou rejeitar uma certa revelação. "Somente o homem é capaz de ser luz, isto é, ele pode receber a natureza do Logos que emana em sua direção, para que seja conscientemente transformado nela"!

Deus se revelou com o propósito de dar sua vida e luz ao homem, para que o caráter do homem possa estar em harmonia com a natureza divina. Nenhuma pessoa tem comunhão com Deus — a comunhão da vida eterna compartilhada — enquanto viver nas trevas. Se uma pessoa afirma ter esse tipo de comunhão, mas vive uma vida não afetada pela luz, ele está se enganando a si mesmo. João declara que esse homem é mentiroso. Não é uma questão de opinião, nem de testemunho, mas da verdade da auto-revelação de Deus. Um homem que escolhe viver na escuridão, não conhece a comunhão com Deus e com seus filhos.

Essa verdade é auto-evidente. Se andarmos na luz (7), paramos de andar na escu-ridão. O resultado é uma vida purificada do pecado e conduzida à comunhão com Deus por meio de Cristo. Isso pode ser tão seguramente conhecido quanto a experiência ante-rior de caminhar nas trevas. Para João trevas e luz são muito reais. Nossa vida manifes-tará a mudança, e, ao testificarmos dela, estamos apenas contando a verdade.

Parece lógico para João concluir que temos comunhão com Deus. Alguns manuscri-tos antigos trazem essa tradução, mas a melhor tradução é: temos comunhão uns com os outros. Nossa experiência com Deus pode ser testada tendo como base o nosso relacionamento com outros cristãos.

Essa luz de Deus revelada é semelhante ao sol, que dissipa as trevas. Essa figura, no entanto, não se encaixa no pensamento de João. Ele havia dito que "as trevas não a derrotaram" (Jo 1:5, NVI), mas ele nunca diz que a luz derrotou completamente as trevas. O mundo continua nas trevas do pecado e não há promessa que essas trevas serão destruídas enquanto durar o tempo. Analogia melhor é a de um holofote que penetra a escuridão e traça um caminho no meio dela. João fala desse tipo de caminhar na luz, mesmo no meio de trevas circundantes. Mas as trevas não podem derrotar a luz; aquele que anda na luz desfruta da comunhão com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo, e de uma união mística com cristãos de todas as eras.

É um erro pensar que tudo que João sugere aqui pode ser obtido em uma única ocasião ou em resposta a uma entrega momentânea e total a Deus. Jesus disse: "Sigam-me". Somente aqueles que começam a seguir e continuam a caminhar na luz podem experimentar os resultados descritos. Isso fala de um caminhar a ser adotado, uma vida a ser vivida, uma comunhão a ser desfrutada e uma purificação a ser experimentada.

Essas observações não militam contra a idéia de que a purificação deveria ser distinta da idéia de perdão. Se, de fato, somos capazes de discernir o pensamento de João até aqui, ele tem tratado do que podemos denominar de "homem interior" em vez da sua conduta exterior, embora isso não esteja excluído. "Essa conexão de pensamen-to mostra que katharidzein não deve ser entendido como o perdão dos pecados passados, mas de santificação [...] Pasa hamatia, cada pecado, é uma expressão abrangente demais para os pecados do passado; ela não significa 'todos os nossos pecados' mas `tudo que é chamado pecado' "

A expressão o sangue de Jesus, seu Filho é a chave para o que João está ressal-tando. Ele escreve a pessoas que entendem essa linguagem como uma referência ao golpe de mestre final de Deus no processo redentor. Em termos da auto-revelação de Deus, o sangue de Cristo encerra uma série de verdades preciosas em seu significado. Primeiramente, ele diz que Deus revelou-se no homem Jesus. Em segundo lugar, Deus tornou-se homem. Isso significa que Ele não só tomou "a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fp 2:7), mas também se tornou homem, fundindo sua nature-za com a natureza do homem numa maneira nunca antes conhecida. Na criação, o ho-mem foi feito à imagem de Deus. Na redenção, Deus foi feito à imagem do homem. Algo maravilhoso aconteceu à raça humana na Encarnação. Deus revelou-se na humanidade bem como aos homens. Em terceiro lugar, Deus sofreu pelos pecados do mundo. Deus sofreu em Jesus, porque Jesus era Deus, o Filho.

Isso faz parte do significado de Deus ter se revelado de maneira redentora. Ele reve-lou-se de forma criativa na natureza, incluindo a criação do homem. Mas de forma re-dentora, Ele revelou-se principalmente no homem e para o homem. Isso não significa que todos os homens serão, de modo automático, salvos eternamente, do mesmo modo que a imagem de Deus na qual o homem foi inicialmente criado não pôde salvá-lo da Queda. Isso significa que a consciência do homem desde o Calvário é uma consciência cristã, quer obedecida, quer suprimida. Significa que a semelhança de Cristo é o padrão moral mais elevado conhecido pelo homem, embora semelhantemente a Saulo de Tarso ele reme contra a maré. Significa que a Luz "que alumia a todo homem" veio ao mundo.

B. Do PECADO PARA A VIDA, 1:8-10

O versículo 8 repete o pensamento do versículo 6 e o expande. Se dissermos que não temos pecado (8) estamos fazendo uma suposição falsa. Isso é pior do que mentir (v. 6) ; é auto-ilusão. E isso é autodestrutivo, a não ser que reconheçamos nosso erro e nos arrependamos. " 'Ter pecado' não é meramente sinônimo para cometer pecados [...] Pe-cado' é o princípio segundo o qual os atos pecaminosos se manifestam de diversas manei-ras".3 Brooke não concorda com a interpretação dos que acreditam que a mesma frase "ter pecado", encontrada em João 15:22-24, significa culpa pelo pecado. E ele conclui: "O `pecado' que havia tomado conta deles, pelo fato de o terem rejeitado, apesar do que Ele tinha feito no meio deles, tinha concebido e gerado ódio".4 O pecado, não a verdade, é o princípio controlador dessas pessoas.

Se confessarmos (9) combina com o versículo 7. O indivíduo hipotético nesse versículo reconhece o fato do princípio do pecado interior que produz atos pecaminosos e uma consciência culpada. Ele reage à luz de Deus revelada nele e reconhece as trevas que o controlam. Quando confessamos nossos pecados, aprendemos por experiência a verdadeira natureza de Deus; aprendemos o que significa dizer que "Deus é luz". Desco-brimos que Deus é fiel aos seus propósitos, pelos quais se revelou em Cristo. Deus não pode negar-se a si mesmo; Ele precisa ser fiel à sua própria natureza.

Deus também é justo (dikaios, reto) em relação ao homem e seu pecado. As pessoas são tentadas a retaliar na mesma moeda quando outras pessoas as maltratam ou come-tem algum mal contra elas. Mas não é assim com Deus. As injustiças e falhas do homem não podem provocar Deus a ser injusto em resposta à confissão genuína de pecados. João deseja deixar claro que nenhuma acusação de injustiça ou falta de retidão pode ser leva-da contra Deus de maneira bem-sucedida.

Mas na obra de redenção Deus faz muito mais do que vindicar sua justiça moral. "A revelação em Jesus Cristo mostra que Deus é dikaios à medida que age ao longo da linha do seu poder salvador ao tornar a fé em Jesus Cristo a condição para receber seu livra-mento".5 Há uma qualidade salvadora na justiça ou retidão de Deus. Ela é demonstrada naqueles que "caminham na luz", aqueles que confessam os seus pecados.

O conceito de salvação de João é paralelo ao conceito de pecado. Pecado é algo que nós controlamos — algo que escolhemos aceitar ou rejeitar, mas pecado também é algo que nos controla. Ele é um ato mau e uma inclinação para essa ação. Para o ato do pecado, João prescreve perdão; para a inclinação para o pecado, ele oferece purificação.

Perdão e purificação não representam para João toda a essência da experiência da salvação. Eles são parte do processo por meio do qual entramos numa nova vida de luz e amor. Perdão e purificação são duas portas — talvez portas duplas — através das quais passamos da vida de pecado para a vida de comunhão com Deus e seu povo. No entanto, eles não constituem a ênfase principal de João aqui porque ele está mais interessado no produto do que no processo. É por isso que ele ressalta tão fortemente as qualidades divinas de vida, luz e amor.
O versículo 10 corresponde ao versículo 8. Se dissermos que não pecamos é uma frase mais ampla e geral do que se dissermos que temos comunhão ou se dissermos que não temos pecado. João está dizendo: "Se dissermos que nunca temos pecado". Essa é uma negação do fato em si do pecado, a razão para a expiação, a ocasião para a auto-revelação de Deus ao homem. Essa atitude é a mais repreensível de todas, porque torna Deus um mentiroso. É o pecado acima de todos os outros pecados — o pecado da arrogância e orgulho, que coloca a sabedoria do homem acima da sabedoria de Deus. Esse é o fruto da primeira tentação registrada: "É assim que Deus disse [...] ? [...] Certa-mente não morrereis" (Gn 3:1-4).

A sua palavra não está em nós é uma repetição de não há verdade em nós (8). A verdade e a palavra de Deus vêm com a luz, e aquele que anda nas trevas não é gover-nado por nenhuma delas.

A repetição da primeira pessoa do plural refere-se ao grupo de cristãos a quem João escreveu, grupo do qual ele fazia parte, talvez como pastor ou superintendente. O apóstolo não diz que o estado pecaminoso é normal para o cristão, porque ele escreveu "para que não pequeis" (2.1). Ele podia dizer que eles eram mentirosos e tornaram Deus um men-tiroso ao afirmar estarem livres de pecado, porque a possibilidade de pecar sempre está presente, e alguns deles tinham se tornado partidários do espírito do Anticristo e havi-am apostatado. A possibilidade de pecar não significa que isso precisa acontecer. A ênfa-se de João está nas virtudes cristãs positivas de comunhão, na permanência na luz, no perdão e purificação em vez de ressaltar os elementos negativos de caminhar nas trevas.

Não está de acordo com o pensamento de João equiparar o caminhar na luz e o arrependimento de pecado, como se os dois fossem continuamente necessários para a vida cristã. A confissão de pecados é o início da caminhada na luz, isto é, dar as costas às trevas do pecado. E há um arrependimento do qual não precisamos nos arrepender, uma volta da escuridão para a luz que não precisa ser repetida, mesmo que a possibilidade de pecar sempre esteja presente. No entanto, essa possibilidade de pecar não deveria ser interpretada como que significando a existência de pecado.

Há um tipo de perfeccionismo que é chamado corretamente de heresia — a afirma-ção de que podemos ser libertos da inclinação para o pecado de tal maneira que se torna impossível cometer qualquer ato de pecado. É difícil identificar esse tipo de ensinamento mesmo entre os mestres mais radicais de santidade. Embora alguns possam ocasional-mente fazer essa afirmação, esse ensinamento é expresso na maioria das vezes pelos críticos da posição teológica wesleyana acerca do pecado e da salvação. A possibilidade de cometer pecado permanece, porque os cristãos precisam viver em um mundo pecamino-so, eles podem ser tentados e são cercados por fraquezas humanas de todo tipo. Mas essa situação não é incompatível com o caminhar na luz. É a luz de Deus, não a nossa. A verdade é encontrada na antiga fórmula: "É impossível não pecar", em vez de: "Não é possível pecar".
O problema envolve a compreensão da natureza do pecado. Qualquer má ação, por mais inadvertida ou repugnante que seja ao que a cometeu, deve ser considerada pecado no sentido mais amplo do termo. As pessoas mais santas estão sujeitas a pecar com base nessa definição. João diz que "Toda iniqüidade é pecado" (5. 17). Ele também diz que "Qualquer que permanecer nele não peca" (3,6) ; e "Quem comete pecado é do diabo" (3.8). Ser cristão não garantirá que um homem não matará outra pessoa em um acidente de carro. Mas nenhum homem honesto e imparcial o acusaria de ser um assassino e, conse-qüentemente, refutar seu caráter justo, porque os motivos sempre precisam ser levados em conta; João, portanto, estabelece a definição de pecado como um ato voluntário reali-zado por uma pessoa responsável.
Não existe o desejo aqui de descartar um problema ao simplificá-lo demais. Confli-tos armados, desequilíbrio mental, falta de julgamento em circunstâncias não provadas, padrões culturais e muitos outros elementos da vida moderna impedem uma distinção claramente definida entre o pecado que escolhemos e um erro que as circunstâncias lançaram sobre a pessoa. Somente o julgamento final dará a resposta. Mas a distinção entre o mal voluntário e involuntário está presente no pensamento de João e é um dogma teológico muito necessário.
O pecado, como João usa o termo, inclui tanto a inclinação quanto o ato. O arrepen-dimento envolve a aceitação da culpa e é, portanto, uma coisa voluntária. João nunca atribui responsabilidade por atos pecaminosos onde não houve uma escolha responsável.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de I João
Introdução ao Livro De um ponto de vista estritamente literário, a Primeira Epístola de João (=1Jo) poderia ser classificada como um sermão ou um discurso teológico. A razão é que não se encontra na carta qualquer menção de autor, destinatário, introdução, saudações e despedida. No entanto, desde os primeiros tempos do Cristianismo se tem reconhecido que este documento é, se não uma missiva pessoal propriamente dita, uma espécie de carta pastoral dirigida ao conjunto dos membros de algumas igrejas residentes em lugares próximos uns dos outros: pequenas congregações da Ásia Menor, necessitadas de instrução e conselhos que as ajudassem a viver em plenitude o testemunho da sua fé em Jesus Cristo que “veio em carne” (1Jo 4:2-3), filhos de Deus-filhos do diabo (1Jo 3:10, conforme Jo 8:44). Igualmente é característico da epístola e do Evangelho o uso da palavra “Verbo” para referir-se ao Filho de Deus feito homem (1Jo 1:1, conforme Jo 1:1-5,Jo 1:14). Com essas e outras figuras literárias, o autor explica em que consiste o conhecimento que o cristão tem de Deus: Deus é amor, e amar é conhecer a Deus (1Jo 4:7-12,1Jo 4:16,1Jo 4:21) com um conhecimento que tem sido revelado em “Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1Jo 5:20). Esboço: Prólogo: O Verbo da vida (1Jo 1:1-4) 1. Deus é Luz: Permaneçamos na luz (1Jo 1:5-29) 2. Deus é o nosso Pai: Andemos como filhos de Deus (1Jo 3:1-6) 3. Deus é amor: Amemo-nos uns aos outros (1Jo 4:7-12) Epílogo (1Jo 5:13-21)

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 1
O prólogo desta epístola tem vários elementos em comum com o de Jo (Jo 1:1-18) e pode identificar-se tanto com o conteúdo da mensagem como com Jesus Cristo, em quem essa vida se manifestou (vs. 1Jo 1:1-2 e aqui pode aludir ao começo da sua atividade e à pregação do evangelho pelos seus discípulos (conforme Jo 15:27) ou, melhor, à preexistência de Cristo, o Verbo.1Jo 1:1 O texto assinala que as primeiras testemunhas ouviram, viram e apalparam Jesus, destacando assim que houve um contato real com ele (conforme Jo 1:14).1Jo 1:1 O Verbo da vida:
Conforme Jo 1:4; Jo 6:68.

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 2
A vida se manifestou:
Conforme Jo 1:14,Jo 1:18; Jo 14:6.1Jo 1:2 Damos testemunho:
Conforme Jo 15:27.

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 3
A comunhão entre os cristãos, baseada na sua união com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo, é um tema também importante em Jo (Jo 14:20; Jo 15:4-6; Jo 17:11,Jo 17:20-23).

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 4
Conforme Jo 15:11; Jo 16:24; Jo 17:13.

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 5
Há um contraste entre a luz, símbolo da santidade, da verdade e da vida e as trevas, símbolo do pecado, da mentira e da morte (conforme 1Jo 2:8-11); também este é um tema que se sobressai em Jo (ver 1Jo 1:9,).

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 6
Se dissermos que:
Esta frase, ou uma semelhante, repete-se várias vezes para advertir contra uma atitude de falsa confiança (conforme 1Jo 1:8,1Jo 1:10; 1Jo 2:4,1Jo 2:9; 1Jo 4:20).1Jo 1:6 Verdade:
Palavra freqüente nesta carta e em Jo, usada para designar o caminho revelado por Deus no seu Filho Jesus Cristo e que leva à vida eterna (conforme Jo 1:14,Jo 1:17; Jo 14:6). Por isso, a expressão “praticamos a verdade” (Jo 3:21; 1Jo 1:6) também é característica destes escritos.

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 7
1Jo 2:10; conforme Jo 12:35-36.1Jo 1:7 O sangue de Jesus, seu Filho:
Isto é, a morte redentora de Jesus na cruz (conforme Ef 1:7; 1Pe 1:2,).1Pe 1:7 Conforme He 9:14; Ap 7:14.

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 9
Conforme Sl 32:5; Pv 28:13; Jc 5:16.

Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 10
Pv 20:9; Ec 7:20.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de I João
A Primeira Epístola de João

Autor:

Em estilo, vocabulário e conteúdo, I João segue de perto o quarto evangelho. É praticamente certo ter sido escrito pelo mesmo autor (Introdução a João: Autor). Mesmo que os dois livros sejam anônimos, a sua atribuição tradicional a João, filho de Zebedeu, não pode ser contestada. Ela se baseia em evidências mais firmes do que simples propostas especulativas, como a de João o Presbítero ou João Marcos. A ênfase, no versículo de abertura, na proclamação com autoridade e no testemunho ocular é mais naturalmente aceita como sendo um reflexo do chamado apostólico de João (Jo 19:35; 20.3-8; 21:24).

Data e Ocasião:

A primeira carta de João foi escrita para alertar e instruir os leitores sobre um tipo de falso ensinamento que negava que Jesus Cristo havia sido encarnado (4.2, 3). O ensino era que Cristo só tinha a aparência de ser humano, e sendo assim não havia real encarnação e não havia um Salvador divino que pudesse morrer pelos pecadores. Cristo só havia aparentado morrer. Tal ensinamento é conhecido desde a história cristã primitiva, e é chamado de "docetismo" (do grego dokeo, "parecer").

Alguns estudiosos acham que o falso ensinamento era uma variação do gnosticismo, um movimento religioso que ligava a salvação a uma experiência de revelação individual e esotérica (gnosis é a palavra grega que significa "conhecimento"). Um exemplo seria o ensinamento do mestre Cerinto, que viveu no final do primeiro século. Escritores posteriores consideram Cerinto gnóstico e docético, mas existe pouca evidência em I João para estabelecer alguma ligação do falso ensinamento, que ali é confrontado, com as idéias específicas atribuídas a Cerinto, ou até ao gnosticismo em geral.

Várias considerações indicam que a epístola de 1 João foi escrita depois do evangelho de João. Primeiro, ela se refere muito brevemente a idéias que o evangelho explica mais clara e amplamente. Aparentemente presumia-se que os leitores tinham conhecimento do evangelho. Em segundo lugar, o conflito com o docetismo está ausente no evangelho e parece ter sido algo posterior. Em terceiro lugar, não há nenhuma indicação em I João do conflito ideológico com "os judeus" que permeia a primeira metade do evangelho. O evangelho mostra a comunidade cristã dolorosamente se destacando do povo judeu, enquanto I João reflete uma ocasião posterior, onde a auto-identificação cristã era bem mais estabelecida e podia ser pressuposta.

Outro fator indicador da data de 1 João, vem da comparação com as cartas de Inácio (em torno de 110 d.C.) e de Policarpo. Estes escritos criticam ensinamentos falsos semelhantes porém mais desenvolvidos do que aqueles tratados por 1 João. Para abrigar este desenvolvimento, I João deve ser datada alguns anos antes de 110 d.C.

Características e Temas:

Ainda que I João tenha sido tradicionalmente tratada como sendo uma carta, ela não contém os fatores principais que identificam uma carta (saudação, cumprimentos introdutórios, saudação final). Ainda assim, João se dirige aos leitores como "meus filhinhos" (2.1). Ele parece estar escrevendo a um grupo específico de pessoas com o qual partilha de um relacionamento íntimo. Nos seus propósitos básicos de admoestação e instrução, I João é semelhante à maioria das cartas do Novo Testamento.

É notoriamente difícil fazer um esboço desta pequena carta. Os seus temas parecem mostrar pouca relação uns com os outros. A linguagem não é difícil ou técnica, mas as idéias são profundas. João diz que Deus foi revelado em Cristo para que pudesse comunicar a vida eterna àqueles que crêem. Deus é luz, verdade, e amor—cada uma destas características é alvo de alguma meditação, mas sempre em conexão com o desenvolvimento de virtudes correspondentes nos próprios dos crentes.

Os ideais de pureza e amor, que são mostrados ao leitor, são dons de Deus comunicados através da sua auto-revelação. Ao mesmo tempo, eles só são reais quando estão em ação. Esta realidade é possível através do novo nascimento e do perdão dos pecados.

O inimigo do evangelho ataca de maneira geral. Ele impugna a auto-revelação de Deus tentando negar que Jesus foi encarnado. Com isso, ele ameaça subverter a confiança do crente em Deus. Além disso, o adversário tenta argumentar que alguém pode acreditar em Deus sem tomar parte no amor e na bondade que são parte da natureza dele. Isto faria da salvação também uma mera aparência. Para a luz e a verdade do evangelho, o anticristo usa escuridão e mentiras, ou a regra do ódio e da confusão mental.

Diferentemente de Paulo, as idéias de João não são desenvolvidas logicamente passo a passo. As conclusões finais, de que Deus é luz, e que Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado, são declaradas já nos primeiros versículos. Ele trabalha estas conclusões com uma abordagem espiritual no decorrer do livro.


Esboço de I João

I.

Introdução: a vida eterna apareceu (1.1-4)

II.

Luz e treva (1.5—2.27)

A.

Andando na luz (1.5—2.11)

1.

O perdão dos pecados (1.5-10)

2.

Guardando os mandamentos (2.1-6)

3.

Amando ao próximo (2.7-11)

B.

Escapando do pecado (2.12-17)

1.

Vencendo o maligno (2.12-14)

2.

Vencendo o mundo (2.15-17)

C.

Conselhos para a última hora (2.18-27)

1.

A apostasia (2.18-21)

2.

A negação a Cristo (2.22-24)

3.

A lembrança sobre a unção (2.25-27)

III.

A vida de retidão (2.28—4.6)

A.

A retidão dos filhos de Deus (2.28—3.3)

B.

A prática do pecado e o diabo (3.4-10)

C.

O amor contra o ódio (3.11-15)

D.

O amor e a generosidade (3.16-18)

E.

A segurança (3.19-24)

F.

O Espírito de Deus e o anticristo (4.1-6)

IV.

O amor é aperfeiçoado em nós (4.7—5.12)

A.

Deus é amor (4.7-21)

B.

Fé e obediência (5.1-12)

V.

Conclusão (5.13-21)

A.

Oração pelo pecador (5.13-17)

B.

A vida em Deus (5.18-21)

A Qualidade do Amor (4.19)

A Fonte do Amor O Efeito do Amor

Deus personifica o seu amor (4.8, 16)

Nós refletimos o amor de Deus no mundo (4.7)

Deus nos amou (4.19)

Nós amamos a Deus; o medo é lançado para fora; guardamos os seus mandamentos (4.18, 19; 5.3).

Deus deu o seu Filho por nós (4.9, 10)

Nós damos o nosso amor pelos outros (3.17; 4.11)

Cristo deu a sua vida por nós (3.16)

Nós damos as nossas vidas pelos outros (3.16)


Genebra - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
*

1.1-4 O evento central da história é o aparecimento da vida eterna em Jesus Cristo. João é uma das testemunhas escolhidas que viram, ouviram e tocaram naquele que existira deste o princípio — o Filho de Deus, cuja eterna comunhão com o Pai é estendida agora a outros. Tal estender acontece por meio da proclamação apostólica, na forma escrita de 1 João inclusive.

* 1:1 O que era desde o princípio. Esse versículo baseia-se em Jo 1:1, que, por sua vez, baseia-se em Gn 1:1. Os dois versículos do Novo Testamento destacam a encarnação como um evento tão importante quanto a própria criação.

ouvido... visto... contemplamos... apalparam. Esses verbos impressivos defendem a realidade da natureza humana de Cristo contra a especulação docética, que é explicitamente rejeitada mais adiante (2.22; 4.2,3; Introdução: Data e Ocasião).

ao Verbo da vida. O tema da proclamação de João é Jesus, a palavra encarnada (Jo 1:1-14).

* 1.5-10 Tal como o evangelho de João, I João começa com a contraposição de luz e trevas. No evangelho, o Cristo encarnado é a luz que continua a brilhar nas trevas de um mundo que procura excluí-lo. Os crentes deparam-se com uma escolha: ou "andar na luz", vindo a ele e abrindo lhe seus corações em confissão de pecado ou "andar nas trevas", negando que são pecadores. A oposição entre luz e trevas está inseparavelmente ligada àquela entre os que "praticam a verdade" e concordam com Deus e os que fazem de Deus "um mentiroso". É uma verdade inegável que cristãos pecam; o remédio para o pecado — confissão de pecado e purificação pelo sangue de Jesus — é a dádiva permanente e irrevogável de Deus aos que crêem. Visto que a morte de Jesus pagou completamente a punição pelo pecado e que Deus confirmou Jesus como seu verdadeiro Filho, ressuscitando-o dentre os mortos, Deus concede perdão e purificação por uma questão de fidelidade e justiça. Ele não se recusará, nem mesmo pode recusar-se a fazê-lo.

* 1:5 Deus é luz. Essa descrição de Deus enfatiza os seus atributos de pureza moral e de onisciência, reforçando o enfoque de João quanto à necessidade que temos de confessar o pecado.

*

1:7 o sangue de Jesus. Como Hb 9:22 afirma, "sem derramamento de sangue não há remissão." O derramamento do sangue de Cristo foi um sacrifício vicário voluntário de valor infinito para os eleitos; pagou completamente a punição de Deus pelo pecado (Hb 9:27,28).

* 1.9 Se confessarmos os nossos pecados. O perdão de Deus nos é dado tão logo admitimos que temos necessidade do mesmo, não com base em quaisquer atos que tenhamos feito para alcançá-lo mas, exclusivamente, por causa de sua graça. O dom gratuito do perdão traz consigo a purificação de toda injustiça. Deus nos aceita como justos porque ele imputa-nos a justiça de Cristo. Em outras palavras, a própria justiça de Cristo, aquele que leva os pecados por nós, é creditada a nosso favor.

*

1.10 Se dissermos que não temos cometido pecado. Talvez o "pecado para morte" mencionado em 5.16 seja a recusa obstinada em aceitar o diagnóstico de Deus quanto à nossa necessidade bem como à sua oferta de perdão.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de I João
I João

DADOS ESSENCIAIS

PROPÓSITO: Dar segurança aos cristãos em sua fé e opor-se aos falsos ensinos

AUTOR: O apóstolo João

DESTINATÁRIO: A carta não tem título e não escreveu a nenhuma igreja em particular. Foi enviada como carta pastoral a várias congregações gentis. Também escreveu aos crentes de todas partes.

DATA: Provavelmente entre o 85 e 90 D.C., desde éfeso

MARCO HISTÓRICO: João era já ancião e possivelmente o único apóstolo sobrevivente naquela época. Ainda não tinha sido deportado à ilha do Patmos, onde viveria exilado. Como uma testemunha de Cristo, escreveu com autoridade para dar segurança e confiança em Deus e em sua fé a esta nova geração de crentes.

VERSÍCULO CHAVE: < Estas coisas lhes tenho escrito a vós que criem no nome do Filho de Deus, para que saibam que têm vida eterna, e para que criam no nome do Filho de Deus > (5.13).

PESSOAS CHAVE: João, Jesus

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

João é o apóstolo do amor, e se menciona o amor ao longo desta carta. Há grande similitude entre esta carta e o Evangelho segundo San João: em vocabulário, estilo e idéias principais. João emprega afirmações breves e palavras singelas, e apresenta contrastes agudos: luz e trevas, verdade e engano, Deus e Satanás, vida e morte, amor e ódio.

< UM BOM HOMEM... sim... talvez um de quão melhores tenha vivido... mas solo um homem >, dizem muitos. Outros estão em desacordo, e afirmam que ele sofreu por delírio de grandeza, um < complexo de messías >. E o argumento cai com veemência sobre a verdadeira identidade deste homem chamado Jesus. As sugestões vão de < um simples professor > até < um egomaníaco > e < um parvo mau aconselhado >. Quem quer que tenha sido, todos devem estar de acordo em que Jesucristo deixou sua marca na história.

Ao escutar essas discussões, até os cristãos podem começar a perguntar-se e a duvidar. É Jesucristo Deus? Deveu salvar pecadores como nós? Deus se interessa por mim?

escreveu-se Primeira do João para dissipar as dúvidas e estabelecer segurança ao apresentar um quadro claro de Cristo. Ao fazer seu ingresso na história, Jesucristo foi e é a personificação de Deus na carne, visto, ouvido e apalpado pelo autor desta epístola, João o apóstolo. João caminhou e falou com o Jesus, viu-o sanar, ouviu-o ensinar, viu-o morrer, reuniu-se com ele logo depois da ressurreição, e o viu subir aos céus. João conhecia deus, tinha vivido com ele e o tinha visto obrar. E João desfrutou da comunhão com o Pai e seu Filho todos os dias de sua vida.

Como figura respeitada da igreja, escreveu sua carta a seus < filhinhos >. Nela apresenta a Deus como luz, como amor e como vida; e explica em termos singelos e práticos o que significa ter comunhão com Deus.

Ao mesmo tempo, falsos professores tinham entrado na igreja. Eles negavam a encarnação de Cristo. João escreveu para corrigir seus sérios enganos. Proporciona-nos um modelo importante para usar-se quando combatemos as diversas heresias que vieram surgindo em nossa época.

João inicia sua carta apresentando seus créditos como testemunha da encarnação e estabelece as razões pelas que escreve (1.1-4). Logo apresenta a Deus como < luz >, um símbolo de absoluta pureza e santidade (1.5-7), e explica como os crentes podem caminhar na luz de Deus e ter comunhão com ele (1.8-10) com Cristo como seu defensor (2.1, 2). João os precatória a obedecer plenamente a Cristo e a amar a todos os membros da família de Deus (2.3-17). Acautela a seus leitores dos < anticristos > e do anticristo que tentará apartar os da verdade (2.18-29).

Na seguinte seção, João apresenta a Deus como amor: que dá, que morre, que perdoa e o que benze (3.1-4.21). Deus é amor, e porque Deus nos ama, chama-nos seus filhos e assemelha a Cristo (3.1, 2). Esta verdade profunda devesse nos motivar a viver perto de Cristo (3.3-6). E podemos estar seguros de que nossa comunhão com Deus é genuína quando nossa vida abunda em boas obras e amor por outros (3.7-24). Uma vez mais, João acautela sobre os falsos professores que torcem a verdade. Devêssemos rechaçar a estes falsos professores (4.1-6) quando vivemos no amor de Deus (4.7-21).

Na última seção, João apresenta a Deus como < vida > (5.1-21). A vida de Deus está em seu Filho. Ter a seu Filho é ter vida eterna.

Conhece você a Deus? Conhece cristo? Sabe você que tem vida eterna? escrito-se Primeira do João para lhe ajudar ou seja a realidade de Deus em sua vida, para lhe dar a segurança de que você tem vida eterna e para animá-lo a manter sua comunhão com o Deus que é luz e amor. Leoa esta carta escrita por um que esteve afligido pelo amor de Deus e que, com confiança renovada, passou seu amor a outros.

Bosquejo

1. Deus é luz (1.1-2.27)

2. Deus é amor (2.28-4,21)

3. Deus é vida (5.1-21)

João escreveu a respeito dos aspectos fundamentais da fé para que os cristãos pudessem distinguir entre a verdade e o engano. Fez ênfase no fundamental da fé, de modo que possamos ter confiança em nossa fé. Em nosso mundo em trevas, Deus é luz. Em nosso mundo frio, Deus comunica o calor de seu amor. Em nosso mundo agonizante, Deus dá vida. Quando sentimos perda de confiança, estas verdades nos dão certeza.

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

Pecado

Até os cristãos pecam. O pecado requer o perdão de Deus e a morte de Cristo nos proporciona esse perdão. Determinar viver de acordo com as normas de Deus na Bíblia mostra que se está transformando nossa vida.

Não podemos negar nossa natureza pecaminosa, sustentar que estamos < em cima > do pecado nem minimizar as conseqüências do pecado em nossa relação com Deus. Devemos resistir a atração do pecado; não obstante, devemos confessar quando pecamos.

Amor

Cristo nos manda amar a outros como ele o fez. Esse amor é prova de que seriamente somos salvos. Deus é o Criador do amor e lhe interessa que seus filhos se amem.

Amar significa pôr a outros em primeiro lugar, quer dizer, não ser egoístas. O amor é ação, é amostra de que outros nos interessam; não é simplesmente dizê-lo. Para mostrar nosso amor devemos dar como sacrifício nosso tempo e dinheiro a fim de suprir as necessidades de outros.

Família de Deus

Devemos ser filhos de Deus por acreditar em Cristo. A vida de Deus em nos capacita para amar aos membros de nossa família.

A forma em que tratamos a outros mostra quem é nosso Pai. Viva como um fiel e amoroso membro da família.

Verdade e engano

O ensino de que o corpo não importa, repartida pelos falsos professores, estimulou aos crentes a pôr a um lado as restrições morais. Também lhes ensinaram que Cristo não era em realidade um homem e que devemos ser salvos por ter alguns conhecimentos místicos especiais. O resultado foi que a gente chegou a ser indiferente ao pecado.

Deus é verdade e luz; portanto, quanto mais cheguemos a conhecê-lo, quanto mais fácil nos resultará o enfocar a verdade. Não permita ser desviado por qualquer ensino que nega a deidade ou humanidade de Cristo. Considere a mensagem; prove as afirmações.

Segurança

Deus está em controle dos céus e a terra. Ao ser verdade sua Palavra, podemos ter a segurança de vida eterna e vitória sobre o pecado. Pela fé podemos ter a certeza de nosso destino eterno com ele.

A segurança de nossa relação com Deus é uma promessa, mas também é uma forma de vida. Estabelecemos nossa confiança ao obedecer a Palavra de Deus e depender da provisão de Cristo para nosso pecado.


Matthew Henry - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
1:1 Primeira do João a escreveu João, um dos doze discípulos originais do Jesus. É provável que fora o "discípulo a quem amava Jesus" (Jo 21:20) e que, junto com o Pedro e Jacóo, chegou a ter uma relação especial com o Jesus. escreveu-se esta carta entre os anos 85:90 D.C. desde o Efeso, antes que João estivesse exilado na ilha do Patmos (veja-se Ap 1:9). Jerusalém tinha sido destruída em 70 D.C. e os cristãos foram pulverizados por todo o império. No tempo em que João escreveu esta epístola, o cristianismo já existia por mais de uma geração. Tinha enfrentado e sobrevivido perseguições severas. O problema principal que enfrentava a igreja nesse momento era a perda de consagração. Muitos crentes se conformavam às normas deste mundo, não se mantinham firmes por Cristo e transigiam em sua fé. Os falsos professores eram numerosos e aceleraram o deslizamento da igreja, afastando-a assim da fé cristã.

João escreveu esta carta para pôr aos cristãos outra vez no caminho, lhes mostrando a diferença entre a luz e as trevas (a verdade e o engano), e animando à igreja a crescer em amor genuíno para Deus e outros. Também escreveu para lhes assegurar aos crentes verdadeiros que possuíam vida eterna e para lhes ajudar a conhecer que sua fé era genuína, de modo que pudessem desfrutar de todos os benefícios de ser filhos de Deus. Para maior informação relacionada com o João, veja-se João 13.

1.1-5 João abre sua primeira carta à igreja da mesma forma que o faz com seu Evangelho, recalcando que Cristo (o "Verbo de vida") é eterno, que Deus veio à terra como homem, que ele, João, foi uma testemunha pessoal da vida do Jesus, e que Jesucristo oferece luz e vida.

1:3 Como testemunha do ministério do Jesus, João estava em condições para ensinar a verdade a respeito Do. Os leitores desta carta não tinham visto nem ouvido o Jesus, mas podiam confiar em que o que João escreveu era verdade. Somos como essa segunda e terceira geração de cristãos. Embora não vimos, ouvido nem meio doido ao Jesus em pessoa, temos os relatos das testemunhas do Novo Testamento e podemos confiar em que eles expuseram a verdade a respeito Do. Veja-se Jo 20:29

1:3, 4 João escreve a respeito de ter comunhão com outros crentes. Há três passos que têm que seguir-se para obter uma comunhão cristã verdadeira. Primeiro, deve estar cimentada no testemunho da Palavra de Deus. Sem essa fortaleza fundamental, é impossível a unidade. Segundo, é mútuo, e depende da unidade dos crentes. Em terceiro lugar, deve renovar-se cada dia por meio do Espírito Santo. A verdadeira comunhão combina o social e o espiritual, e se obtém sozinho mediante uma relação viva com Cristo.

1.5, 6 A luz representa o bom, puro, verdadeiro, santo e confiável. As trevas representam ao pecado e o perverso. Dizer "Deus é luz" significa que é perfeitamente santo e veraz, e que solo O pode nos tirar das trevas do pecado. A luz também se relaciona com a verdade, e essa luz expõe tudo o que existe, seja bom ou mau. Nas trevas, o bom e o perverso parecem iguais; na luz, é fácil notar sua diferença. Assim como não pode haver trevas na presença da luz, o pecado não pode existir na presença de um Deus santo. Se queremos ter relação com Deus, devemos pôr a um lado nosso estilo de vida pecaminoso. É hipocrisia afirmar que somos do e ao mesmo tempo viver como nos deseja muito. Cristo porá ao descoberto e julgará tal simulação.

1:6 Aqui João confronta a primeira das três afirmações dos falsos professores: Que podemos ter comunhão com Deus e seguir vivendo nas trevas. Os falsos professores, que pensavam que o corpo era mau ou não tinha valor, apresentavam dois enfoques da conduta: insistiam em negar os desejos do corpo mediante uma disciplina estrita ou aprovavam a satisfação de toda luxúria física porque o corpo depois de tudo ia ser destruído. É óbvio que a segunda opinião era mais popular! Aqui João expõe o engano de chamar-se cristão e seguir vivendo em maldade e imoralidade. Não podemos amar a Deus e paquerar com o pecado ao mesmo tempo.

1:7 De que forma o sangue do Jesucristo nos limpa de tudo pecado? Na época do Antigo Testamento, os crentes simbolicamente transferiam seus pecados à cabeça de um animal, que depois se sacrificava (veja-a descrição dessa cerimônia no Levítico 4). O animal morria em seu lugar, redimindo-os do pecado e lhes permitindo que seguissem vivendo no favor de Deus. A graça de Deus os perdoava por sua confiança no e por ter obedecido os mandamentos quanto ao sacrifício. Esses sacrifícios anunciavam o dia em que Cristo tiraria por completo os pecados. Uma verdadeira limpeza do pecado veio por meio do Jesucristo, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). O pecado, por sua própria natureza, traz consigo morte. Esse é um fato tão certo como a lei da gravidade. Jesucristo não morreu por seus próprios pecados; não os tinha. Em seu lugar, por um transação que nunca conseguiremos entender totalmente, morreu pelos pecados do mundo. Quando lhe entregamos nossa vida a Cristo e nos identificamos com O, sua morte chega a ser nossa. Descobrimos que de antemão pagou o castigo de nossos pecados; seu sangue nos limpou. Assim como ressuscitou do sepulcro, ressuscitamos a uma nova vida de comunhão com O (Rm 6:4).

1:8 Aqui João ataca a segunda afirmação do ensino falso: Alguns diziam que não tinham uma natureza que tendia ao pecado, que sua natureza pecaminosa tinha sido eliminada e que agora não podiam pecar. Esse é o pior engano de si mesmo, pior que uma mentira evidente. negaram-se a tomar a sério o pecado. Queriam que lhes considerasse cristãos, mas não viam a necessidade de confessar seus pecados nem de arrepender-se. Não lhes importava muito o sangue do Jesucristo porque pensavam que não a necessitavam. Em vez de arrepender-se e ser limpos pelo sangue de Cristo, introduziam impureza no círculo de crentes. Nesta vida, nenhum cristão está livre de pecar; portanto, ninguém devesse baixar o guarda.

1.8-10 Os falsos professores não só negavam que o pecado quebrava a relação com Deus (1,6) e que eles tinham uma natureza não pecaminosa (1.8), mas sim, sem importar o que fizessem, não cometiam pecado (1,10) Esta é uma mentira que passa por cima uma verdade fundamental: todos somos pecadores por natureza e por obra. Ao nos converter, são perdoados todos nossos pecados passados, pressente e futuros. Mais até depois de chegar a ser cristãos, ainda pecamos e devemos confessar. Essa classe de confissão não é ganhar a aceitação de Deus a não ser tirar a barreira de comunhão que nosso pecado pôs entre nós e O. Entretanto, é difícil para muitos admitir suas faltas e negligência, até diante de Deus. Requer humildade e sinceridade reconhecer nossas debilidades, e a maioria de nós pretende em troca ser forte. Não devemos temer revelar nossos pecados a Deus; O já os conhece. O não nos apartará, não importa o que façamos. Pelo contrário, apartará nosso pecado e nos atrairá para si.

1:9 A confissão tem o propósito de nos liberar para que desfrutemos da comunhão com Cristo. Isto devesse nos dar tranqüilidade de consciência e acalmar nossas inquietações. Mas muitos cristãos não entendem como funciona isso. sentem-se tão culpados que confessam os mesmos pecados uma e outra vez, e logo se perguntam se teriam esquecido algo. Outros cristãos acreditam que Deus perdoa quando a gente confessa seus pecados, mas se morrerem com pecados não perdoados poderiam estar perdido para sempre. Estes cristãos não entendem que Deus quer nos perdoar. Permitiu que seu Filho amado morrera a fim de nos oferecer seu perdão. Quando vamos a Cristo, O nos perdoa todos os pecados cometidos ou que alguma vez cometeremos. Não precisamos confessar os pecados do passado outra vez e não precisamos temer que nos jogará fora se nossa vida não estiver perfeitamente poda. Certamente que desejamos confessar nossos pecados em forma contínua, mas não porque pensemos que as faltas que nos cometemos farão perder nossa salvação. Nossa relação com Cristo é segura. Entretanto, devemos confessar nossos pecados para que possamos desfrutar ao máximo de nossa comunhão e gozo com O.

A verdadeira confissão também implica a decisão de não seguir pecando. Não confessamos genuinamente nossos pecados diante de Deus se planejamos cometer o pecado outra vez e procuramos um perdão temporário. Devemos orar pedindo fortaleza para derrotar a tentação a próxima vez que apareça.

1:9 Se Deus nos perdoou nossos pecados pela morte de Cristo, por que devemos confessar nossos pecados? Ao admitir nosso pecado e receber a limpeza de Cristo: (1) acordamos com Deus em que nosso pecado é seriamente pecado e que desejamos abandoná-lo, (2) asseguramo-nos de não lhe ocultar nossos pecados, e em conseqüência não ocultar os de nós mesmos, e (3) reconhecemos nossa tendência a pecar e nossa dependência de seu poder para vencer o pecado.

João SE ENFRENTA A ENSINOS FALSOS

Nesta epístola João se enfrentou a dois ramos principais dos ensinos falsos dos hereges.

1.6, 8, 10

-- Negavam a realidade do pecado. João diz que, se seguimos pecando, não podemos afirmar que somos de Deus. Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos e nos negamos a aceitar a verdade.

2.22; 4:1-3

-- Negavam que Cristo era o Messías, Deus feito carne. João afirmou que, se acreditarem que Jesucristo é Deus encarnado e confiamos no para nossa salvação, somos filhos de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de I João
Primeiro, Segundo, Terceiro e João

por Leo G. Cox

Prefácio do Editor às epístolas de João

O autor do comentário sobre as Epístolas de João na Commentary Wesleyan Bíblia é o Dr. Leo G. Cox, presidente da Divisão de Filosofia e Religião, Diretor de Treinamento Ministerial, e Professor de Teologia e do Novo Testamento em Marion College, Marion, Indiana.

Professor Cox é um nativo do Kansas que se converteu e foi criado na 1greja Metodista Wesleyana. Ele entrou para o ministério de sua denominação em uma idade precoce; e, além de suas muitas outras atividades no serviço cristão, ele passou anos aproximadamente, dezesseis no ministério pastoral das igrejas em Kansas, Dakota, e Indiana. Em 1948, ele foi para a Austrália como missionário para a sua denominação, onde passou cinco anos. Durante este tempo, ele fundou a Melbourne Bible College of qual foi presidente até que ele deixou. Ele também foi presidente da Associação Australiana da Igreja Metodista Wesleyana.

Dr. Cox participou Miltonvale Wesleyan College e Marion College. Na última instituição que ele ganhou os graus AB e BD. Pela Universidade de Iowa, ele foi agraciado com o grau MA em 1957 e o grau de doutoramento em 1959. Dr. Cox também participaram do Norte State Teachers College, em Aberdeen, Dakota do Sul, e da Universidade de Melbourne, Melbourne, Austrália. Na Universidade de Iowa Dr. Cox fez sua tese de mestrado sobre "Conceito de Pecado de Wesley", e sua tese de doutorado sobre "Conceito de Perfeição de Wesley." O último foi publicado em forma de livro pela Beacon Hill em 1964.

Dr. Cox é membro da Sociedade Evangélica Teológica, em que a organização que ele é presidente da Seção Centro-Oeste. Ele é Doutrinária Seminário Diretor da Associação Nacional de Santidade. Ele também tem inscrição na Associação Nacional de Educação para o Ensino Superior, e ele é um membro da Associação Nacional de Evangélicos. Dr. Cox está ativo em várias outras organizações. Ele tem escrito para vários periódicos religiosos e tem pregado e palestras em numerosas acampamentos, convenções e escolas em todo o país.

A partir deste fundo rico de estudo, ministério, administração e sala de aula ensinando Dr. Cox escreveu seu comentário sobre as Epístolas de João. Estas Epístolas refletir muito vividamente a alma madura e pensamento do grande Apóstolo sobre o significado profundo do amor de Deus na vida do crente cristão.

CHAS. W. CARTER

Editor Geral

Wesleyan Comentário Bíblico

Introdução

I. AUTORIA

A. OS TRÊS EPISTLES

Não há nenhum nome de um autor inscritas nesses três epístolas, exceto que o escritor chama-se "o mais velho" nas duas epístolas menores. Sem dúvida ele era uma pessoa bem conhecida a sua geração e manteve uma posição de autoridade na 1greja.Tradicionalmente as três letras têm sido atribuídos a João Apóstolo.

Não pode haver dúvida de que as duas últimas letras vieram da mesma pessoa. Ambos afirmam ter sido escrito por "o mais velho" e são sobre o mesmo comprimento. Há muito estreita correlação entre as saudações e as conclusões das duas cartas. Eles são muito parecidos no conteúdo e na forma. Não há nenhuma razão para duvidar de sua autoria Ct 1:1 ), e um certo Gaio de Derbe era um delegado de sua igreja, associada à recolha de Jerusalém (At 20:4 ), e que foi uma das poucas pessoas a quem Paulo havia batizado pessoalmente (1Co 1:14 ). Com um nome tão familiar como Caio, no primeiro século, não há razão para identificar o Gaio de III João com qualquer dos três mencionados acima.

III. FUNDO

Estas epístolas são melhor compreendidos à luz de certos ensinamentos falsos que afectaram as igrejas a quem João estava escrevendo. João na Primeira Epístola alude aos homens que estavam nas trevas (1Jo 1:6), e que desobedeceu os mandamentos de Deus (1Jo 2:4) e sua Encarnação (1Jo 4:2 ). Na II João o autor adverte contra esses mesmos mensageiros do mal, e, III João de um determinado líder é identificado como falso. O objetivo de João é fortalecer os cristãos contra esse movimento falso.

A falsa filosofia então vigente era um gnosticismo incipiente. Sua crença básica era de que só o espírito é bom e que toda a matéria é essencialmente mau. Por esta razão os gnósticos desprezavam o mundo da matéria, e por sua vez depised do corpo físico.Desde que o corpo é matéria, é, portanto, mal, e uma vez que o espírito está preso dentro de casa do mal, o verdadeiro objetivo da vida é para ser liberado a partir do corpo.

Esses falsos professores sobre quem João está escrevendo parece ter sido uma vez dentro da igreja, mas para ter separado dele. Aparentemente, eles eram homens de influência que, apesar de terem deixado a igreja, ainda estavam tentando difundir seus ensinamentos dentro da igreja. Eles negaram que Jesus era o Messias. Muitos dos que fizeram essa negação foram provavelmente os cristãos judeus que tinham encontrado difícil acreditar em um Messias crucificado. Isso os levou a aceitar algumas das idéias gnósticas.

O ensinamento mais grave foi a negação da encarnação de Jesus Cristo. Esses falsos professores queria trazer o cristianismo em linha com o gnosticismo. Dado o seu ponto de vista, era impossível para Deus encarnasse sobre Si. Assim, eles negaram a realidade da Encarnação e com ela a realidade do corpo físico de Jesus.

Em linhas gerais, esse falso ensino assumiu duas formas: A primeira forma, que João especialmente enfrentado, é chamado Docetism. Docetism declarou que Jesus apenas parecia ser humano e que seu corpo era apenas um fantasma. Ele mesmo era puramente espiritual e Ele não tem um corpo físico de qualquer tipo. A segunda forma era mais sutil e foi conectado com o nome de Cerinthus. Ele ensinou que Jesus era um homem que tinha nascido de uma forma natural. Jesus viveu em obediência a Deus, e depois de Seu batismo, Ele estava cheio do Espírito de Cristo, que veio sobre Ele e permaneceu com ele até a hora do Seu sofrimento na cruz. Então este Espírito divino especial retirou Dele. Este ponto de vista, na verdade, feito de Jesus duas personalidades.Como uma pessoa humana que ele nasceu, foi batizado, e morreu. O Espírito divino, Cristo, foi com Jesus apenas durante Seu ministério terreno. É a esse erro que João está se referindo quando ele escreve que Jesus veio "não só pela água, mas pela água e pelo sangue" (1Jo 5:6 ). Jesus é o Filho de Deus (1Jo 4:15 ); Ele é o Cristo, o Messias (1Jo 2:22 ; 1Jo 5:1 ). A vinda de Cristo tinha a ver com o pecado do homem (1Jo 3:5 ). João também tem muito a dizer sobre o Espírito e do mundo, e cerca de comunhão na 1greja. Principalmente ele aponta os testes da verdade cristã.

Não é fácil traçar o material na Primeira Epístola. Existem tantas análises, pois há expositores. Westcott acredita que é "extremamente difícil determinar com certeza a estrutura da epístola." Parece haver um desenvolvimento do pensamento complexo, e há uma inter-relação complexa de peças nesta Primeira Epístola. Barclay pensa nela como sendo "um sermão amoroso e ansioso", composto por um pastor de um povo que ele amava. ". O meandro do rio, que corria pelo meio da província da Ásia" Ela tem sido comparada a Tenney diz que "I João é sinfônico em vez de lógica no seu plano; ela é construída como um pedaço de música, em vez de como uma defesa de um debate. "João nesta carta" introduz uma série de variações, qualquer um dos quais pode ser um tema em si. Por esta razão, pode-se seguir apenas com dificuldade a única linha de pensamento no Evangelho ou na Epístola, e a composição de um esquema progressivo é ainda mais difíceis. "

Brooke dá a melhor análise da epístola. De acordo com ele, existem duas ideias principais, a saber, uma "tese Ética e cristológica." Parte do tempo João está aplicando um teste de ética para a verdade cristã, e em outras vezes um teste cristológica. Com este teste duplo em mente, a pessoa é capaz de encontrar três divisões principais para a epístola. A primeira é encontrada em 1: 5-2: 27 , onde o pensamento principal é de teste através da comunhão. O segundo, encontrado em 2: 28-4: 6 , apresenta os dois temas da justiça prática e fé no dom da filiação por meio de Cristo. A terceira está em 4: 7-5: 12 , onde há um entrelaçamento intencional dos dois principais pensamentos de uma vida santa e verdadeira fé como testes de verdade.

A Segunda e Terceira Epístolas seguir o estilo habitual para carta escrita no primeiro século. Primeiro, há a saudação; então não é o bem-desejando para o leitor, juntamente com elogios e manifestações de apreço pessoal. O corpo de cada carta contém exortações à conduta específica e advertências contra evilworkers. Nas conclusões o autor promete ver os leitores cara a cara quando ele lhe dará mais instruções, e então ele termina com uma bênção.

Esboço I João

I. INTRODUÇÃO (1Jo 1:1)

A. A Pessoa da Proclamação (1: 1-2)

1. Seu Ser Eterno

2. Sua realidade temporal

B. A finalidade da Proclamação (1: 3-4)

. 1 para dar Fellowship (1Jo 1:3)

. a Deus é Luz (1Jo 1:5, 1Jo 1:10)

. e confissão traz perdão e purificação (1Jo 1:9)

a. O problema do pecado (1Jo 2:1)

d. A perfeição do amor (1Jo 2:5)

. um é o mandamento antigo (1Jo 2:7)

. 4 Estágios de caminhada dentro do Fellowship (2: 12-14)

a. Aborda as faixas etárias

b. Privilégios pertencentes aos grupos 1dade

. 5 a exclusão de mundanismo (2: 15-17)

a. O mundo não é para ser amado (1Jo 2:15)

b. O mundo não é do Pai (1Jo 2:16)

c. O mundo passa (1Jo 2:17)

B. A fé em Jesus Cristo como o Teste de comunhão com Deus (2: 18-27)

. 1 A Lie Anticristo (2: 18-23)

a. A Sign of the End (1Jo 2:18)

. b incompatível com a Igreja (2: 19-21)

c. False em Doutrina (2: 22-23)

. 2 as salvaguardas para o cristão (2: 24-27)

. um Reino de Deus (2: 24-26)

b. Ministrado pelo Espírito Santo (1Jo 2:27)

. III A SEGUNDA DUPLA teste da verdade-FILIAÇÃO (1Jo 2:28)

b. Righteous por meio dele (1Jo 2:29)

. c amor dEle (1Jo 3:1)

. 2 de incompatibilidade da Filiação e Sin (3: 4-10)

a. A natureza do Sinner (1Jo 3:4)

(1) Ele é contra Deus (1Jo 3:4)

(1) ele não pecar (1Jo 3:6)

(2) os seus pecados são removidos (1Jo 3:5-B)

(3) ele é justo (1Jo 3:7)

. 3 True Love dos 1rmãos (3: 11-18)

a. A sua prioridade (1Jo 3:11)

. b seu oposto (3: 12-13, 1Jo 3:15)

c. Sua Assurance (1Jo 3:14)

. d suas provas (3: 16-18)

. 4 confiança diante de Deus (3: 19-24)

. um Assurance in Heart (3: 19-20)

. b Ousadia na oração (3: 21-22)

. c amorosa confiança no relacionamento (3: 23-24)

B. Confissão da Verdade (4: 1-6)

. 1 o seu conteúdo e Denial (4: 1-3)

a. O Concurso (1Jo 4:1)

a. A Maior Potência (1Jo 4:4)

. a sua origem (4: 7-8)

. b sua manifestação (4: 9-10)

(1) The Gift

(2) O Propósito

. c sua ​​conseqüência (1Jo 4:7)

. 2 A União in Love (4: 12-16)

a. A Natureza da Abiding (1Jo 4:12)

. b o terreno para Abiding (4: 14-15)

c. A garantia de Abiding (1Jo 4:13, 1Jo 4:16)

. 3 a perfeição do amor (4: 17-18)

a. Seu Propósito

b. Sua Hindrance

c. Sua Consecução

. 4 a saída de Love (4: 19-5: 3)

a. A fonte de amor em Deus (1Jo 4:19)

b. A resposta de amor em Man (4: 20-5: 1)

c. As provas para o amor (5: 2-3)

B. Fé a confiança for Living (5: 4-12)

. 1 A vitória da fé (5: 4-5)

a. Para o Filho de Deus

b. Em Superar o Mundial

. 2 O testemunho de fé (5: 6-9)

. a The Double Witness em Jesus (1Jo 5:6)

a. É pessoal (1Jo 5:10)

. b Traz Life (5: 11-12)

V. RESUMO E CONCLUSÃO (1Jo 5:13)

A. Vida Eterna Mantido por Prayer (5: 13-17)

1. Assurance of Life (1Jo 5:13)

. 2 A confiança na oração (5: 14-15)

. 3 Intercessão para os cristãos (1Jo 5:16)

. 1 The Triple Certeza (5: 18-20)

a. Da liberdade do pecado (1Jo 5:18)

b. de pertença a Deus (1Jo 5:19)

c. Of Reality em Deus (1Jo 5:20)

2. O perigo constante (1Jo 5:21)

Wesley - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
I. INTRODUÇÃO (1Jo 1:1)

João, uma testemunha ocular de Jesus, urgentemente quer que seus leitores para conhecer a realidade da pessoa central do evangelho. Havia aqueles que questionaram a verdadeira natureza de Jesus. João visa tornar verdadeira natureza clara de Jesus. Isso ele faz em linguagem clara, concisa e autoritário.

1. Seu Ser Eterno

Embora primário objeto de João é para dar testemunho da realidade da substância física de Jesus, ele está sempre ciente de sua eternidade. Dois fatos sobre a natureza de Jesus deve sempre ser realizada em mente. Ele é o divino Filho de Deus; Ele se encarnou em carne humana. Sua natureza é duplo-divindade e humanidade. João estabelece a Sua divindade em três frases.

1. Ele é o que era, desde o início . Para o início que João se refere? Sua mente provável que recorda a criação no início (Gn 1:1 , onde Jesus disse: "Pega-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho "(RSV). João usa esta palavra aqui como um testemunho da realidade do corpo de Cristo após a ressurreição.

Algumas pessoas tentam proclamar, sem uma experiência pessoal. Eles tentam declarar verdades sobre o qual eles sabem pouco. João sabia o que ele estava dizendo. Ele era uma testemunha e, portanto, ele poderia declarar . As palavras "proclamam", "testemunhar", e "testemunho" aparecem dezenove vezes nesta epístola. Para João não havia dúvida quanto à realidade de Jesus em Seu Deus-homem a natureza, e ele estava pronto para anunciá-lo como tal.

B. A finalidade da Proclamação (1: 3-4)

O fogo queimou profética no coração de João. O que vimos e ouvimos, isso vos também . A Palavra de Deus não pode ser selado na alma de um homem, ou até mesmo em um livro. Ele irrompe como um fogo. Este apóstolo não se podia limitar a sua memória ou de coração a boa notícia; ele queria que seus leitores saibam, também, para as seguintes boas razões.

1. Dê Fellowship (1Jo 1:3 ). O versículo anterior em que a passagem (1Jo 4:13) indica claramente que o "nós" refere-se a todos os crentes. Jesus disse após Tomé acreditado por ver e tocar: "Bem-aventurados os que não viram e creram" (Jo 20:29 ). Ainda assim, João insiste que sua visão física de Jesus era uma parte necessária da fé cristã.

Para João, este é o ponto crucial. Muitos estavam tentando fazer Cristo apenas um espírito, visíveis apenas para alguns, com uma fé especial. Para eles, a realidade física de Jesus era desnecessário; na verdade, impossível. Tais pessoas negou o testemunho apostólico. João não está negando a visão espiritual, mas insiste que a aceitação do testemunho dos apóstolos para a realidade da encarnação é essencial para a comunhão com Deus. Hoje, os homens não ver, ouvir e tocar pela fé, em uma experiência real. Mas esta experiência nunca pode ser válida para além da aceitação do testemunho da realidade temporal de Jesus declarado pelas testemunhas originais.

2. Para completar a Joy (1Jo 1:4)

5 E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva alguma. 6 Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade: 7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 8 Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em Nu 9:1 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós.

1. Deus é luz (1Jo 1:5 ). Agora, no versículo 7 o verdadeiro caminho para a comunhão é revelado. Na mente de João, as palavras uns com os outros deve incluir todo o círculo. Os crentes têm comunhão tanto com Deus e uns com os outros. Sua caminhada na luz produz essa comunhão. O fato de a comunhão seria uma evidência de caminhar na luz . Neste maravilhoso couplet- luz e companheirismo -nada está em secreto. Ímpio grupos se encontram em segredo e amor no escuro, mas essa comunhão está na luz , e não há treva alguma .

O segundo resultado de caminhar na luz é o cleansing- o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado . Fellowship é resultado de uma reconciliação que segue perdão e aceitação por Deus para dentro do corpo de Cristo (a Igreja). A limpeza é um aspecto da santificação e é necessária por causa da poluição da natureza moral.

Há aqueles que pensam de todo o pecado (ou "todo pecado", como é às vezes traduzido) como se referindo principalmente à culpa. Ao invés de a limpeza ser uma santificação, ou purificação do coração, para eles é a limpeza de culpa por crimes continuados.Há um elemento de verdade nesta posição quando bem compreendido. Como se caminha na luz, qualquer pecado que traz a culpa à consciência é revelada, e o sentimento de culpa é limpa.

Para limitar a limpeza de Deus a culpa, no entanto, é uma injustiça para a Palavra e limita o poder do sangue . Deus não só remove a culpa; Ele prevê a limpeza da natureza poluída do homem. Quando Ele perdoa e restaura a comunhão , Ele também começa uma limpeza moral. A palavra purifica é no tempo presente, o que denota um ato contínuo. A purificação que acompanha justificação pode ser chamado de santificação inicial. Quando a pessoa é regenerada, a obra da santificação começa. Como se caminha na luz do sangue de Cristo continua a purificar de todo o pecado. Esta limpeza contínua é muitas vezes chamado de santificação gradual ou progressiva.

d. A falta de estar na Luz traz auto-engano (1Jo 1:6 ), bem como com o Pai. Esses gnósticos rejeitou as testemunhas originais e, portanto, negou a natureza física de Jesus. Por isso, eles estavam em trevas e eram mentirosos.

É uma coisa séria para cortar relações com os crentes. Mesmo que eles estão com defeito, é através deles a verdadeira luz brilha. Quando se rompe a comunhão, ele revela seu orgulho e falsidade. Se ele afirma comunhão com Deus neste relacionamento quebrado com os irmãos, ele mente e está fora da verdade. Crentes ameis uns aos outros; é impossível amar a Deus, enquanto comunhão com outros cristãos é quebrado. Há outras maneiras de caminhar na escuridão , mas eles costumam começar por cortar os laços com os seguidores de Cristo.

A escuridão faz com que as pessoas a fazer mais do que quebra de comunhão. Ele engana o coração e blinds um para o seu próprio pecado (v. 1Jo 1:8 ). Se o pecado fosse uma questão relacionada apenas ao físico, então ele não teria nenhuma relevância para o gnóstico. Ele alegou para habitar no reino do espírito e de estar livre de contaminação. Por isso, ele decidiu que ele não precisava da purificação do sangue de Cristo. Em tal afirmação, diz João, um engana a si mesmo e a verdade não está na dele. O sangue de Cristo purifica os que caminham na luz (v. 1Jo 1:7 ); eles que andam nas trevas negar tanto a sua pecaminosidade e da necessidade de limpeza.

Barclay diz que a negação do pecado pode significar uma de duas coisas. Pode descrever uma pessoa que não assume nenhuma responsabilidade pelo seu pecado, ou pode descrever aquele que afirma que o pecado não tem efeito sobre ele. Ele também poderia se aplicar a um que nega qualquer forma de pecado original. João estava muito preocupado com essa heresia que negava a necessidade de purificação do sangue de Cristo. Ele usa o pronome nós para sublinhar a sua preocupação. Ele sentiu o perigo real do erro gnóstico para esses cristãos a quem ele estava escrevendo, e fez sua advertência mais pessoal possível. Se algum deste grupo, incluindo ele próprio, nunca deve alegar que ele não tinha nenhum pecado que precisava de limpeza, ele não seria na verdade.

Apesar de suas palavras podem ser mal interpretadas, o escritor não está se contradizendo nos versículos 7:8 . Ele reivindicou a purificação do sangue por todo o pecado (v. 1Jo 1:7 ). Afirmar que a alegação não é a negação do pecado; É o reconhecimento do pecado, e da vitória total sobre ele. Exegese cuidadosa irá evitar a aplicação da condenação do versículo 8 para aqueles que fazem humilde pedido da promessa no versículo 7 . Quando um cristão obtém a vitória de limpeza completa, e dá glória a Deus por esta vitória, ele não está enganando a si mesmo; ele está honrando o sangue de Cristo, que purifica de todo pecado .

Enquanto versículo 8 fala de pecado como um princípio, versículo 10 refere-se aos atos de pecado. O pecado é sempre dupla-ato e estado, escolha e condição, fazer e ser. Os gnósticos negou tanto como sendo verdade deles. Eles alegaram que não tinha pecado, nem o pecado cometido. João diz que eles estão enganados, mentirosos, e não são na verdade. Deles não era um testemunho a respeito do que a graça de Deus estava fazendo por eles; eles estavam negando que eles possuíam pecado sob qualquer forma.

Novamente, é errônea a aplicar esta declaração para aqueles que reivindicam vitória de Deus sobre o seu pecado por Sua graça. Os cristãos não negam a possibilidade de pecar, ou a necessidade de sua "Advogado junto ao Pai" (1Jo 2:1 ).

Implícita nesta promessa é a expiação de Jesus. Uma da confissão dos pecados não é uma expiação em si mesmo; a fé, para a salvação deve descansar sobre os méritos da morte de Cristo. Assim, a confissão do pecado é também uma confissão de fé. A confissão do pecado e do ato de fé não são obras. Ambos são reconhecimentos humildes de sua impotência em si mesmo e de esperança em Cristo. Quando há esse reconhecimento juntamente com o reconhecimento e fé, Deus perdoa.

O perdão é um ato de Deus feito para nós . A antiga conta seja resolvido; a culpa é removida do registro, ea inimizade está desaparecido. Todos os pecados do passado estão enterrados no Seu mar do esquecimento e são realizadas contra os crentes não mais (conforme Jr 31:34 ). O castigo do pecado é remetido, e Deus declara o pecador Seu filho. Com o perdão vem a vida espiritual, bem como companheirismo e limpeza (v. 1Jo 1:7 ).

Pensamento primário de João no versículo 9 sobre o perdão é o perdão dos pecados passados. A declaração também é verdade, no entanto, para os pecados após justificação. Para os desvios resultantes do pecado no coração, está o perdão (2: 1-2 ). No momento em que as dívidas morais e espirituais do crente são confessados, serão perdoados. Grande descoberta dessa verdade de Lutero começou a Reforma. Redescoberta da mesma gloriosa verdade de Wesley começou o reavivamento evangélico do século XVIII. Deus é fiel e justo para perdoar quando se confessa.

Mas Ele também é fiel e justo ... para nos purificar de toda injustiça . Os atos de perdão e purificação são dois trabalhos diferentes. O perdão é o que Deus faz por nós, enquanto a limpeza é o que Deus faz em nós. A primeira é a justificação e a segunda, a santificação. Injustiça refere-se claramente ao estado de pecado, do qual brotam atos pecaminosos. Para perdoar os atos de pecado sem uma purificação do pecado deixaria o pecador na miséria. Deus não só é fiel para perdoar, mas Ele está pronto e capaz de curar a ferida de ofensa. Deus prometeu "não só para perdoar o pecado , mas para purificar o coração . "

A maioria dos exegetas concordam que a limpeza, ou santificação, começa com o perdão dos pecados. Há discordância, no entanto, quanto à natureza da limpeza completa do pecado nesta vida. Se alguém afirma que erros de julgamento e falhas na conduta cristã são todos da natureza do pecado e do fluxo a partir de um princípio do mal no coração, ele não será capaz de aceitar as palavras de João nos versículos 7:9 como sendo livre de pecado inato. Outros, no entanto, incluindo João Wesley, distinguir entre o princípio do pecado, permanecendo no coração dos crentes e da natureza humana defeituosa marcado pela queda. Wesley acreditava que a limpeza prometeu nos versículos 7:9 removeu a corrupção pecaminosa do coração, criando, assim, um coração puro, mas que as falhas e erros ainda permaneciam mesmo naqueles ele alegou foram inteiramente santificado.

Brooke diz que João, no versículo 7 "é, aparentemente, pensando em pecado como um poder ativo, mostrando-se de muitas formas, e não de atos específicos de pecado." Ele comenta que a palavra para limpar "determina o sentido de ser a remoção do pecado em vez de o cancelamento de culpa. "Ele escreve ainda relativo versículo 9 que Deus provê "para a limpeza ou remoção dessas injustiças de que os homens tenham sido declarados culpados nas suas relações com Deus ou com outros homens."

Westcott afirma que o pecado é discutido no verso 1Jo 1:7 é "a primavera, o princípio, e não as manifestações separadas." No versículo 9 a injustiça é considerada por João como "sob a forma de ser." Westcott observa que a limpeza encontrado no versículo 7 é "remoção" e que no versículo 9 atos de perdão e purificação "estão se fala aqui em sua plenitude."

Nunca se deve colocar qualquer limitação ao poder de Deus para realizar nos seus filhos a promessa de limpeza completa do pecado através do sangue de Cristo. Qualquer desculpa para ou de um subsídio da continuação do pecado na vida do crente é contrário à vontade de Deus para os cristãos e coloca uma limitação do poder da cruz de Jesus. Deus promete não só o perdão soberano para todos os pecados cometidos, mas também a limpeza completa de toda a poluição que habita no crente. A posse de um coração limpo diante de Deus para o cristão cumpre a promessa da graça do Pai (conforme Ez 36:25-27. e At 1:4 ).

Por outro lado, qualquer realização deste glorioso, a graça santificante é sempre com humildade e pela fé na obra de Cristo. Todos jactância é excluída e qualquer exaltação do eu é impossível quando o coração é puro. Qualquer reclamação desta vitória total sobre o pecado deve ser feita sempre com a consciência do engano do pecado e das deficiências naturais do homem. Qualquer um que clama por essa grande bênção da inteira santificação deve atender as seguintes instruções:

(1) Deixe o Espírito Santo ea Palavra de Deus diariamente, procure o seu coração para se proteger contra o retorno do mal.

(2) Preste atenção cuidadosamente todas as observações feitas por outros de suas ações e reações, a fim de melhorar a vida de santidade.

(3) Dar testemunho de sua vitória somente sob a orientação do Espírito, na maior de humildade e só com alguma boa em vista.

(4) Reconhecer que muitos outros podem estar enfrentando a mesma profundidade do amor puro em termos de expressão diferentes.

2. Cristo, o advogado e Exemplo (2: 1-6)

1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. E, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo: 2 e ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também para o mundo inteiro. 3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos. 4 Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e o verdade não está nele; 5 mas qualquer que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem o amor de Deus foi aperfeiçoada. Nisto sabemos que estamos nele: 6 aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.

João usa a frase muito cativante meus filhos pequenos como ele introduz uma nova idéia em sua carta. Obviamente, ele revela um vínculo estreito entre ele e seus leitores. Ele provavelmente sugere uma grande diferença de idade entre ele e eles. O autor, se ele é o apóstolo João (ver Introdução ), era muito velho no momento da redação deste artigo, e pode ter sido a última pessoa viva que viu Jesus. Pelo menos sua preocupação com seus leitores era muito grande, e idade não tinha criado um abismo entre ele e eles. Ele entrega uma mensagem séria no amor e compreensão.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de I João
I João

Esboço

Introdução: a realidade de Jesus Cristo (1:1 -4)

I. Os testes de comunhão: Deus é luz (1:5—2:29)

  1. O teste de obediência (1:5—2:6)
  2. O teste de amor (2:7-1 7)
  3. O teste de verdade (2:18-29)

II. Os testes de filiação: Deus é amor (3—5)

  1. O teste de obediência (3:1-24)
  2. O teste de amor (4:1 -21)
  3. O teste de verdade (5:1 -21)

Essa epístola foi elaborada em torno de três temas principais: luz versus trevas; amor versus ódio e verdade versus erro. Esses três "padrões" entrelaçam-se na carta, o que torna difícil a estrutura de um esboço simples. O esboço acima se baseia nas principais lições de cada seção, embora o estudioso diligente perceba que os três temas estão misturados no relato. É importante que — nessa época em que muitos cristãos pensam que têm comunhão com Deus, e não têm, e em que muitas pessoas religiosas pensam que são verdadeiros filhos do Senhor, mas não são — façamos esses testes e examinemos nossa vida com atenção.

  1. O autor

O Espírito utilizou o apóstolo João para nos dar esses três relatos, que levam seu nome, e Apocalipse. Es-sas três epístolas completam-se e fornecem um retrato completo da vida cristã.

O evangelho de João

  1. Ênfase na salvação
  2. História passada
  3. Cristo morreu por nós
  4. O Verbo feito carne

As epístolas de João

  1. Ênfase na santificação
  2. Experiência presente
  3. Cristo vive em nós
  4. O Verbo torna-se real em nós

Apocalipse de João

  1. Ênfase na glorificação
  2. Esperança futura
  3. Cristo vem por nossa causa
  4. O Verbo conquista
  5. O objetivo

João estabeleceu cinco propósitos para sua primeira epístola:

A. Ter comunhão (1:3)

Os dois primeiros capítulos têm a "comunhão" como tema-chave (veja 1:3,6-7). A comunhão diz res-peito ao nosso relacionamento com

Cristo, não a nossa união com ele, que é filiação. Nossa comunhão di-ária sofre mudança, mas nossa filia-ção, não.

  1. Ter alegria (1:4)

Vemos a bênção da alegria por toda a carta, embora a palavra "alegria" seja usada apenas nessa passagem. A comunhão íntima com Cristo re-sulta em alegria.

  1. Não pecar (2:1-2)

Quando o pecador confia em Cris-to, ele cuida da punição do peca-do, mas os efeitos dele sobre a vida diária são uma outra questão. Em I João, explica-se como vencer o pecado, e como conseguir perdão quando pecamos.

  1. Derrotar o engano (2:26)

João enfrentava os falsos mestres de sua época, da mesma maneira que os enfrentamos hoje (2Pe 2:0, que discutiremos adiante, é um desses casos.


Wiersbe - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
Esses dois capítulos lidam com a comunhão, e João apresenta três testes para a verdadeira comunhão. Atente para o contraste entre dizer e fazer: "Se dissermos" (1:6,8,10; 2:4,6). Muitas vezes, somos me-lhores no "falar" que no "andar"! Em 1:1-4, João apresenta seu tema: Cristo, o Verbo, revelado pelo Pai. (Veja 1:1-14.) Ele explica que Cris-to, quando estava na terra, era uma pessoa real, com um corpo real, não um fantasma (Lc 24:39). Os falsos mestres da época de João negavam que Cristo se fizera carne. Se não te-mos um Cristo real, como teríamos o verdadeiro perdão dos pecados? João testemunha que o viu e o ouviu (At 4:20). Ele explica que Cristo se manifestou a fim de revelar Deus e de tornar possível nossa comunhão com ele. Leia também 3:5,8 e 4:9 que apresentam outros motivos para a vinda de Cristo.

I. O teste de obediência (1:5—2:6)

João apresenta a imagem da luz (Jo 1:4). Deus é luz; Satanás é o "poder das trevas" (Lc 22:53). Obedecer ao Senhor é andar na luz, e desobede-cer a ele, andar nas trevas. Lembre- se que a comunhão é uma questão de luz e de trevas; a filiação, de vida e de morte (3:4; 5:11 -12). João aponta para o fato de que as pessoas podem dizer que estão na luz quan-do, na verdade, vivem nas trevas. Aqui, observe as quatro "mentiras": (1) sobre a comunhão (1:6-7); (2) sobre nossa natureza, dizer que não temos pecado (1:8); (3) sobre nos-sas obras, a afirmação de que não pecamos (1:10); e (4) sobre a obedi-ência, ao afirmar que guardamos os mandamentos, quando não fizemos isso (2:4-6).

O cristão peca, mas isso não quer dizer que tenha de ser salvo de novo. O pecado na vida do crente interrompe a comunhão, todavia não destrói a filiação. O verdadei-ro cristão sempre é aceito mesmo que não seja aceitável. Como Deus provê para os pecados dos santos? Por meio do ministério celestial de Cristo. Fomos salvos da puni-ção pelo pecado pela morte dele (Rm 5:6-45) e somos salvos todos os dias do poder do pecado pela vida de Cristo (Rm 5:10). "Advogado" é aquele que defende uma causa, a mesma palavra que Jo 14:16 usa para "Consolador". O Espírito Santo é o representante de Cristo para nós, na terra, e o Filho representa-nos diante de Deus, no céu. Deus pode perdoar nossos pecados quando os confessamos, porque as feridas de Cristo testificam sua morte por nós. Leia com atençãoRm 8:31-45 Ef 4:6 no Novo Testamento. Diz que o crente deve aprender pessoalmente com o Espírito, por intermédio da Palavra, e não depender apenas de mestres humanos. O cristão em comunhão com Deus lê e compreende a Bíblia, e o Espírito ensina a ele.

Nos versículos 28:29, João su-gere (como Pedro) que a doutrina e o viver falsos caminham juntos. Levamos uma vida santa diante dos homens quando cremos na verdade de coração e entregamo-nos a ela. Sem dúvida, um dos maiores incen-tivos para a vida santa é o iminen-te retorno de Jesus Cristo. É triste o fato de que alguns cristãos se sen-tirão envergonhados quando Cristo retornar porque não têm habitado (comungado) com ele.
Embora esses capítulos tenham muitos detalhes que devemos exa-minar, a principal lição é clara: o cristão deve obedecer à Palavra, amar o povo de Deus e crer na verdade se quiser comungar com Cristo. O cristão deve confessar de imediato e pedir o perdão de Deus quando o pecado entra em sua vida. Devemos gastar tempo com a Palavra, aprender a verdade e dei-xar que ela tome conta de nossa pessoa interior e a transforme. Ou, pelo lado negativo, o cristão que desobedecer deliberadamente à Palavra, negligenciá-la e não se der bem com o povo do Senhor não tem comunhão com Deus e está em trevas. Não basta falarmos da vida cristã, precisamos praticá-la.

Da perspectiva de Deus, a "propiciação" (2:2 e 4:
10) refere- se ao sentido da morte de Cristo. A morte de Cristo trouxe perdão, porém a justiça de Deus tem de ser satisfeita antes que ele possa perdoar o pecador. Nesse ponto é que entra a propiciação. A palavra dá a idéia de satisfazer a santidade de Deus pela morte de um subs-tituto. Isso não quer dizer que ele estivesse tão irado que Cristo tinha de morrer para que ele amasse os pecadores. A morte de Cristo satis-fez a exigência da Lei do Senhor e, assim, a barreira que havia entre o homem e ele foi derrubada, tor-nando possível que Deus retire o pecado. A palavra "propiciatório" (He 9:5) equivale a "propiciação".

Veja Êxodo 25:1 7-22. O sangue no propiciatório cobria o pecado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Introdução ao Livro de I João
Primeira Epístola de João

Análise
A primeira epístola de João foi escrita para uma comunidade cristã que se defrontava com a heresia gnóstica do primeiro século. João procurou encorajar os seus membros a viverem uma espécie de vida coerente com a comunhão com Deus e Seu Cristo. A epístola aborda ternas vitais como a justiça, o amor e o conhecimento certo. O autor não considera esses temas meramente como exigências éticas, mas como realidades espirituais baseadas na revelação cristã de Deus e Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Por conseguinte, a doutrina cristã está nas raízes do livro, e os estudiosos são tentados a pensar, às vezes, que se trata de uma exposição doutrinária da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Se tivermos de seguir a mente do escritor, entretanto, precisamos evitar essa tentação, visto que ele está preocupado primariamente, com a qualidade da vida cristã de seus leitores
A segunda epístola de João foi escrita a fim; de advertir certa mulher crente contra a comunhão indiscriminada com os incrédulos. As idéias principais da epístola são: amor, verdade e obediência, que parcialmente incluem e parcialmente suplementam umas às outras, A obediência sem o amor é servil, o amor sem a obediência é irreal; e nenhuma dessas qualidades pode florescer fora do terreno da verdade.
A epístola foi dirigida a certa "senhora eleita", e esta expressão provavelmente, tem sentido literal, embora muitos intérpretes considerem-na uma forma figurada de se indicar uma igreja. Mas a evidência em favor de tal emprego é fraca, e a razão para seu aparecimento aqui é obscura. A epístola parece ser uma missiva particular dirigida a alguma mulher crente desconhecida de João, provavelmente uma viúva, e foi ocasionada pelo fato de ter ele encontrado alguns dos filhos dela a quem João encontrou andando verdadeira fé de Cristo (conforme v. 4).
O propósito da terceira carta foi louvar a Gaio, um crente leal e ativo que era proprietário de fortuna considerável, devido à sua hospitalidade cristã ao entreter pregadores cristãos itinerantes e por ajudá-los em sua passagem pela localidade de Gaio, assim participando de sua obra missionária. A epístola também fala de certas perturbações internas daquela igreja que envolviam Gaio e Diótrefes.

Autor

A evidência existente indica que João, o apóstolo, foi o autor não apenas do evangelho que traz o seu nome, mas também dessas três epístolas. Estas foram, provavelmente, escritas entre 85 e 100 d.C.


Russell Shedd - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
1.1 Ouvido, visto. Referem-se aos sentidos dos apóstolos que confirmaram a vinda de Cristo em carne. As heresias gnósticas negaram a humanidade real do Senhor. Enquanto que o tema do Evangelho é: "Jesus é o Cristo” (Jo 20:31), o tema desta Epístola é: "O Cristo é Jesus" (Westcott). Verbo. Provavelmente não se refere a Cristo mas à mensagem (gr logos, "palavra") da vida. V. 2 indica que "vida" refere-se a Cristo (conforme Jo 1:1, Jo 1:14).

1.3 A participação na graça de Deus por Cristo e a presença do Espírito que os apóstolos gozaram são patrimônios dos crentes de qualquer geração (conforme Jo 17:21). A evangelização que não visa comunhão verdadeira numa comunidade (igreja) espiritual deixa de ser bíblica.

• N. Hom. 1.4 O alvo da mensagem de edificação :
1) Alegria em comunhão (Jo 15:11; Jo 16:24; Jo 17:13; 2Jo 1:12; conforme Is 42:6; Is 49:6) porque Ele é a perfeita revelação de Deus (He 1:3; Mt 5:16, Mt 5:48).

1.9 Justo para nos perdoar. Se não fosse pelo sangue de Jesus Cristo vertido para a propiciação dos nossos pecados (2.2), Deus seria justo em nos condenar. Confissão de pecados particulares é preciso para suo renúncia (conforme Sl 32. -5).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de I João
As Cartas de João

Este comentário trabalha com a tese, antes defendida universalmente, de que essas cartas são obra do apóstolo João, e que o quarto evangelho e o Apocalipse são do mesmo autor. Não há reivindicação concreta nos escritos de que seja esse o caso; a tese está fundamentada no antigo testemunho da Igreja, em algumas indicações internas e no uso de um conjunto comum de idéias, vocabulário e estilo, e de dados biográficos concernentes a João extraídos das Escrituras e da tradição, fornecendo um quadro razoável, como de fato fornecem, para tal atividade.
Muitos estudiosos tiram uma conclusão diferente das evidências, atribuindo a obra, ao menos em parte, a uma “escola joanina”. Os diferentes pontos de vista e as evidências em que estão fundamentados são apresentados pelo dr. Donald Guthrie em sua obra New Testament Introduãion (Tyndale Press, 1962).

Um esboço conjectural pode ser feito da última terça parte da vida do apóstolo João, na qual se pode encaixar a literatura joanina. No mais tardar, ele não pode ter continuado com sua residência em Jerusalém depois do início, no ano 66 d.C., da Guerra Judaica que culminou na destruição de Jerusalém no ano 70. Antes desse evento, Tiago, o irmão do Senhor, e Pedro — que junto com João haviam formado a liderança dos primeiros discípulos (G1 2,9) — tinham ambos sofrido a morte no martírio, como também Paulo, e João havia ficado sozinho.
Nessa época, a igreja em Efeso, organizada por Paulo, estava sendo atribulada por mestres trazendo uma forma judaica daquela especulação e disputa árida, que estava começando a fazer a falsa reivindicação ao uso do nome gnõsis (que é conhecimento, lTm

6.20). Para tentar socorrer aquela emergência, Paulo tinha colocado a igreja em Efeso debaixo de um tipo de corte marcial (suave), por assim dizer, com Timóteo na posição de autoridade sobre os presbíteros locais (lTm 1.3; 4.11; 5:17-22). Mas com Paulo agora morto, e a Ásia se tornando rapidamente o foco de dois movimentos perigosos (adoração do imperador e gnosticismo) que de fato chegaram muito perto de estrangular a vida da Igreja no século seguinte, João fixou residência em Efeso. Nessa época, João devia ter cerca de 65 anos, talvez quase 70, e por aproximadamente trinta anos, até sua morte por volta do final do século, Efeso continuou sendo o seu lar. Era um centro conveniente para a supervisão pastoral da província, incluindo as conhecidas sete igrejas de Apocalipse. Estradas uniam todas elas, e, a partir de um ponto 30 quilômetros na estrada que subia as montanhas a partir de Efeso, todas }as sete estavam num alcance de 130 quilômetros, incluindo a ilha de Patmos.
Esse quadro geral fornece um contexto para toda a coleção de escritos de João, que o historiador Eusébio (265-340 d.C.), seguindo Ireneu (c. 140-202), afirma ter sido composta em Efeso. Aqui não nos interessa o livro de Apocalipse. O quarto evangelho, sua aparente simplicidade decorada como tecido adamascado com sutis simetrias e padrões, é manifestamente um desenvolvimento de muitos anos de meditação e ensino. As cartas usam o mesmo material, e há indicações relativamente fortes apontando para a prioridade do evangelho quanto à época de composição.

I João

Pode bem ser que na época da divulgação do quarto evangelho em forma escrita tenha sido escrita a primeira carta — embora somente para as igrejas da Ásia — como um epílogo ou carta pastoral de explicação, destacando as aplicações práticas do evangelho para sua vida em suas circunstâncias. Isso não exclui a possibilidade de uma crise nas igrejas da Ásia nessa época, talvez associada à publicação do evangelho, determinando em grande medida o conteúdo e tom da carta.
C. H. Dodd {The Johannine Epistles, MNT, 1
946) sugere que a primeira carta foi causada pela crise mencionada em ljo 2:19: “Eles saíram do nosso meio”. “Eles” eram homens de influência nas igrejas da Ásia, com capacidade profética e de ensino, e tinham tentado introduzir uma doutrina “iluminada” e “avançada”, do tipo que passou a ser conhecida como gnosticismo. A Igreja, no entanto, com seu senso intuitivo que tinha recebido acerca do que poderia pertencer ao evangelho e do que não poderia, tinha rejeitado o novo ensino, e seus profetas não tiveram opção, a não ser deixar a comunhão das igrejas.

O orgulho dos gnósticos estava no seu conhecimento. As idéias eram o que importava, e não os fatos históricos sobre os quais a fé está edificada. Os fatos concretos da encarnação e da ressurreição foram escarnecidos e excluídos da corte como literalismo infantil, e o homem que havia sido iniciado sabia o significado espiritual desses “mitos” — uma atitude que tem expoentes proeminentes hoje. Esse “conhecimento” não era para todos, mas para os poucos escolhidos que haviam sido iniciados. Isso os elevava a uma classe especial muito acima da humanidade comum e os emancipava da moralidade que governava os não-iluminados. Com relação a algumas das suas seitas, relata-se: “Eles fazem exatamente o que lhes agrada, como pessoas livres, pois alegam que foram salvos pela graça”; e novamente: “A lei, dizem eles, não foi escrita para reis” (citado em Law, Te.st.s of Life, p. 226). Uma das principais idéias era que a matéria é má e não criada por Deus. Desse modo seria impensável que a Palavra se tornasse carne, e a encarnação foi negada. Cerinto, um mestre herege na Ásia desse período, ensinava que “o Cristo” veio sobre o homem Jesus no seu batismo e o deixou antes da crucificação. Todas essas negações do evangelho são tratadas com clareza e firmeza na primeira carta.

Assim são também as falsas reivindicações de espiritualidade que esses mestres faziam. Ê pior do que inútil dizer, como estavam dizendo aqueles mestres, “Estamos na luz”, a não ser que se confesse e se lance fora o pecado; a afirmação “Conhecemos a Deus” é totalmente incrível, a não ser que o coração esteja resolutamente determinado a obedecer aos mandamentos de Deus. João toma o vocabulário cristão que está sendo vilipendiado por aqueles falsos mestres, “desinfeta-o”, preenche-o com o seu verdadeiro conteúdo cristão e o traz de volta ao uso cristão.
Essa parece ter sido a ocasião que gerou a encíclica que conhecemos como ljoão e a fez chegar a todas as igrejas da província da Ásia.
Contudo, ela tem valor permanente, porque a crise daquela hora está sempre conosco. Como os que receberam essa carta naquela época, a maioria de nós não é nova no cristianismo, mas gerações de profissão de fé cristã estão atrás de nós, com toda a confusão que pode ser encontrada quando o compromisso de membro com a igreja pode ser motivado por costumes sociais, e não por convicções. Os ventos puros e fortes dessa carta separam a palha do trigo, ou ao menos nos mostram os padrões segundo os quais o indivíduo pode se avaliar e aprender do seu próprio comportamento se é ou não um verdadeiro cristão. Essa carta muito prática é nossa hoje como “a aplicação moral condensada e prática do
evangelho” (Westcott, The Epistles of St. John, Cristo; a Epístola, a ética do cristão” Plummer, p. xxx). “O Evangelho nos dá a teologia do CGT, p. 36).

ANÁLISE
I. PRÓLOGO (1:1-4)
II. DEUS É LUZ (1.5—2.6)
III.    O MANDAMENTO (2:7-17)
IV.    AS UNÇÕES CONCORRENTES (2:18-29)
V OS FILHOS DE DEUS (3:1-24)
VI. OS ESPÍRITOS CONCORRENTES (4:1-6)
VII. DEUS É AMOR (4.7—5.5)

VIII. O TESTEMUNHO (5:6-12)
IX. EPÍLOGO (5:15-21)


NVI F. F. Bruce - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
Comentário adicional acerca da Análise:

“Poucos comentaristas têm ficado satisfeitos com sua própria análise dessa epístola; um número menor ainda satisfez outras pessoas” (A. Plummer, in: CGT).

Embora haja elos muito claros entre as seções de cada parte — a idéia principal de uma seção é encontrada nas palavras finais da seção anterior — não há esse tipo de elo entre as diferentes partes-, a única exceção é o epílogo. As palavras de conexão são mandamentos em 2.4 e mandamento em 2.7; nas-àdo dele em 2.29 e filhos de Deus em 3.1; pelo Espírito em 3.24 e examinem os espíritos em 4.1; fé em 5.4 e dão testemunho em 5.7.

I. PRÓLOGO (1:1-4)
E fato que a expressão Palavra da Vida é uma referência ao Logos pessoal, como no prólogo do evangelho (Jo 1:1), ou é usada no sentido de evangelho que transmite vida, como em Fp 2:16 (“retendo firmemente a palavra da vida”)? O apóstolo prossegue e discute não a pessoa de Cristo, mas a qualidade de vida manifesta nele e (por meio do Espírito que neles habita) no seu povo. Por essa razão, a segunda interpretação deve ser escolhida. “Se o evangelho fala da encarnação da Palavra Eterna, a epístola fala da manifestação da Vida Eterna” (Bruce, p. 37). Por outro lado, Alford é enfático em considerar que aqui o significado é a Palavra pessoal, e aponta apropriadamente para a dificuldade de compreender as palavras as nossas mãos apalparam no outro sentido.

A outra expressão de significado ambíguo é desde o princípio. Tem ela o mesmo significado que no evangelho: “No princípio era aquele que é a Palavra” (Jo 1:1)? Stott diz “sim”: “aqui também o significado é o princípio de todas as coisas” (p. 59), embora tenha negado, como nós, a identidade de sentido entre o logos de Jo 1:1 e o de ljo 1:1. Mas a mesma expressão Dt 2:7, praticamente repetida em 2.24, parece estabelecer o significado (“um mandamento [...] que vocês têm desde o princípio”, isto é, o que os cristãos têm crido desde que Jesus veio para estar entre os homens). Todo o conteúdo da carta dá apoio a isso. O autor está empenhado em mostrar que, embora os falsos mestres estejam introduzindo ensinamentos novos, a doutrina apostólica nunca mudou. Consiste no testemunho daqueles que foram testemunhas dos eventos salvíficos, e na sua essência a verdade é imutável. O princípio apostólico é: “desde o batismo de João” (Mc 1:1), os dois anjos (20,12) e o próprio Jesus em pé

(20.14). A palavra incomum “tocar” (ARC) ou “apalpar” (com somente duas outras ocorrências no NT) é a palavra do Senhor na ressurreição: “Toquem-me e vejam” (Lc 24:39). Assim, a reivindicação de terem testado a realidade objetiva da ressurreição se estende também à experiência do Senhor ressurreto. Isso é importante por ser talvez a única referência à ressurreição na carta (mas v. tb. o comentário Dt 2:4).

v. 2. A vida se manifestou-, No quarto evangelho, a que o prólogo faz alusão como pano de fundo da carta, a vida divina foi manifesta na pessoa de Jesus; a carta trata da mesma vida divina, agora no crente. Se a vida — vida eterna — está verdadeiramente presente, também vai se manifestar; e por meio da encarnação a vida eterna já foi manifesta em termos humanamente compreensíveis, a vida eterna [...] estava com [pros] o Pai (como em Jo

1.1,2): I.e., em relação com: a vida eterna, sempre que encontrada, é da natureza dessa comunhão.
v. 3. Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos'. Não na carta, mas no evangelho. Podemos entender aqui o sentido habitual do tempo presente: E o nosso ministério proclamar. Os leitores são informados, assim, de que essa carta é complementar ao testemunho básico do evangelho. Na expressão vocês também, não há intenção de contraste entre os leitores presentes e outros, mas entre o apóstolo e todos aqueles a quem ele se dirige. O seu alvo como evangelista é conduzir seus ouvintes à comunhão conosco, isto é, a comunhão que desfrutamos com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. A expressão pode ser vista como típica dos constantes e repetidos ecos do quarto evangelho nessa carta. No discurso pascal, o Senhor havia declarado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Respondendo à terceira pergunta dos discípulos, o Senhor ampliou o terceiro termo desse grande dito e explicou o aspecto interior da vida espiritual como uma comunhão divino-humana. “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele” (Jo 14:23). Aí segue, no cap. 15, a parábola da videira verdadeira, uma expansão ilustrada do dito “Eu sou [...] a vida”. Isso é grande parte do pano de fundo da carta. No título Filho Jesus Cristo, outro aspecto importante encontra expressão no prólogo: Que o Jesus humano é o mesmo que o Filho de Deus, o Cristo.

v. 4. Tendo concluído seu breve resumo do quarto evangelho como a base para a carta, o apóstolo declara agora, como um outro João, que a consumação da comunhão em Cristo dos seus leitores vai deixá-lo mais do que contente (Jo 3:29). Mais do que isso, em linguagem extraída da parábola da videira verdadeira, ele vai se alegrar na alegria de Deus. “Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”. A alegria, o fruto do estar em Cristo que vem depois somente do amor (Jo 15:11; G1 5.22), se torna completa quando a vida de comunhão atinge realização prática e consciente: fruto transbordante e permanente. As alusões ao quarto evangelho são constantes na carta; o leitor vai descobrir que é muito instrutivo o estudo dos paralelos.

II. DEUS É LUZ (1.5—2.6)

A declaração teológica Deus é luz, diz João, dele ouvimos, de Cristo em carne. Contudo, procuramos em vão por essas palavras no evangelho. Pode ser entendida, no entanto, como um resumo epigramático do ensino do nosso Senhor acerca das relações internas da Trindade. Esse ensino é encontrado fartamente nos Evangelhos (Mt 11:27; Lc 10:22) e em especial no quarto evangelho; e.g.: “o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer” (Jo 5:19). Um retrato trinitário de Deus como luz pode ser completado com a ajuda de 1Co 2:10: “O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus”. No ser de Deus, não há treva alguma. V.comentário acerca de “Deus é amor” (4.8).

A luz é a companhia freqüente da presença de Deus. A shekinah, a manifestação da presença de Deus, era vista como um esplendor da glória; e, quando a Palavra encarnada habitou entre os homens, houve uma glória como a do único Filho (Êx 40:34; Jo 1:14). A palavra traz um complexo muito rico em significados. A luz é o meio de percepção e, portanto, de verdade e revelação (Sl 43:3). A luz se expande e se propaga por si mesma e, assim, é o meio da comunhão e do amor. De forma suprema, é ele que está na luz, o Pai e o Filho na comunhão eterna e amorosa (Jo 1:2,Jo 1:18). A “luz da vida” é a salvação que Cristo traz (Jo 8:12). E a luz, que não pode coexistir com a escuridão nem ceder a ela, é o símbolo da vitória definitiva (Jo 1:5). O juízo consiste em trazer “à luz o que está oculto nas trevas” (1Co 4:5), seja bom, seja mau (Mt 10:26). Em contraste com isso, a treva representa o domínio de Satanás, com ignorância, inimizade, culpa e a escuridão inferior onde os ímpios esperam o dia do juízo (Jo 3:19). Entre esses significados, é principalmente a comunhão que está em vista aqui, com o seu contraste acentuado com inimizade, oposição e separação. Com respeito a Deus, a luz significa fonte, e não emanação de raios; mas, mesmo assim, a radiação é inseparável da sua fonte, elucidando a imagem em sua referência cristológica (He 1:3). Tendo Is 33:14,Is 33:15 como pano de fundo e He 12:29 como paralelo, a luz assume a natureza do fogo devorador, em grande parte no sentido das palavras de J. S. Steward: “E possível cantar: ‘Jesus, o simples pensar em ti...’ sem ter perguntado uma única vez se não há coisas em nossa vida e caráter que essa presença santa, se alguma vez chegou perto de nós, queimaria e reduziria a pedaços” (The Gates of New Life, 1937, p. 25). O fundamento da verdadeira ética está no conhecimento do caráter do Deus a quem devemos prestar contas.

v. 6. A exortação prossegue com base nessa revelação do caráter de Deus e expõe as falsas reivindicações de espiritualidade, provavelmente feitas de forma contundente pelos hereges Dt 2:19, mas de alguma forma fazendo o seu apelo a todos os cristãos. Se afirmarmos [discurso direto com aspas é usado em 2.4 e 4.20. Um arranjo desses poderia ser estendido de forma útil para cobrir todos os supostos lemas dos hereges — 1.6,8,10; 2.4,6, 9; 4.20 — embora 2.6,9 estejam no discurso indireto no gr.] que temos comunhão com ele\ A “comunhão” é o partilhar da vida divina e o companheirismo do Pai e do Filho (Jo 14:23; ljo 1:3), e “ele” sendo aqui equivalente a “Deus”. [“Ele” etc. é usado com freqüência como referência a Cristo como A Pessoa (e.g., 1.5; 2.8,12; 4.17,21), mas às vezes é ambíguo se a referência é a Deus ou a Cristo (e.g., 2.13 25:27-3.19,24; 4.13). Isso é testemunho consistente a favor da crença de João na unidade do Pai e Filho; afirmações feitas acerca de um com freqüência podem ser usadas de forma intercambiável com afirmações acerca do outro.] mas andamos nas trevas: A nossa conduta no caso é tal que por vergonha e medo escondemos nossos atos e não estamos vivendo em comunhão aberta e amorosa com os irmãos na fé — então estamos falando e agindo de maneira falsa; “nossas palavras e nossa vida são uma mentira” (NEB).

v. 7. O resultado de andar na luz não é declarado, como poderíamos esperar do progresso lógico da frase, como sendo o fato de que temos comunhão com Deus, mas (no estilo da carta, o pé direito, por assim dizer, não é colocado simplesmente na mesma altura do esquerdo, mas claramente à frente) nossa comunhão com Deus encontra expressão na comunhão uns com os outros que já foi considerada (1,3) essencialmente a mesma coisa que a comunhão com Deus. e o sangue de Jesus\ A vida do Servo do Senhor sacrificada na morte como oferta pelo pecado (Is 53:10). seu Filho-, Jesus que morreu na cruz era o Filho de Deus até mesmo nessa época (apesar da opinião de Gerinto: v. a Introdução), nos purifica-, Um benefício que João aplica a si também. Essa purificação repetida com freqüência é distinguida em Jo 13:10 do “banho” inicial completo da regeneração. (V. Mt

11.28,29: “os dois descansos”; Mt 18:22-40: “as duas dívidas”, acerca de distinção semelhante entre a realidade permanente e sua concretização prática diária.) Mas as purificações repetidas são a confirmação de que o primeiro banho foi recebido, como também são seu cumprimento prático. O homem que não sente necessidade de vir para receber a “purificação” nunca recebeu o banho e não tem parte em Cristo, de todo pecado-, Do pecado de qualquer tipo.

v. 8. Se afirmarmos que estamos sem pecado-. Essa é a segunda reivindicação falsa (v.comentário Dt 1:6), que o princípio básico do pecado foi erradicado do nosso coração — mais uma reivindicação dos hereges gnósti-cos —, mas aí não estamos simplesmente enganados; antes, enganamos a nós mesmos e só temos a nós mesmos a culpar por termos nos perdido, o que é uma situação ainda pior do que o fracasso em 1.6. Westcott, no entanto, ensina que o argumento falso do v. 8 é que o pecado não se prende àquele que o comete; é um mero acidente, e não um princípio constante.

v. 9. Se confessarmos-. Trazer para a luz de Deus, com o que isso incluir em termos de comunhão uns com os outros, os nossos pecados-. As transgressões reais que nascem do pecado como princípio, ele é fiel e justo para perdoar. O que está em questão aqui não é o caráter de Deus, mas o caráter da sua ação. Deus perdoa, e isso ocorre em harmonia com seu próprio caráter e em justiça (Rm 3:21-45).

v. 10. Se afirmarmos que não temos cometido pecado (v.comentário Dt 1:6), o nosso curso no engano está completo; negamos todo o testemunho da palavra de Deus e a necessidade da sua ação redentora.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de I João

INTRODUÇÃO

A Vida de João. A vida do apóstolo divide-se em dois períodos. O primeiro conclui com a sua partida de Jerusalém algum tempo depois da ascensão de Cristo, e o segundo prossegue desde então até a sua morte. João era evidentemente muito mais jovem do que Jesus. Ele deve ter nascido em Betsaida (Jo 1:44). Filho de Zebedeu e Salomé, vinha, ao que parece, de uma família abastada; pois trilha servos (Mc 1:20), sua mãe ajudou no sustento financeiro de Cristo (Mc 15:40,Mc 15:41), e João conhecia o sumo-sacerdote, que era escolhido entre a elite (Jo 18:15). Seu irmão mais moço era Tiago. Embora João não tenha provavelmente freqüentado as escolas rabínicas (At 4:13), sua educação religiosa em seu lar judeu deve ter sido completa.

Os galileus eram homens de ação, duros e trabalhadores, e João não era uma exceção. Embora os artistas o tenham pintado como pessoa efeminada, a Bíblia o descreve de maneira muito diferente. Era conhecido como um dos "filhos do trovão" (Mc 3:17), que em diversas ocasiões agira com intolerância (Mc 9:38; Lc 9:49), caráter vingativo (Lc 9:54), e espírito de intrigas (Mt 20:20, Mt 20:21; cons. Mc 10:35). Foi o poder de Cristo que transformou este galileu típico em "o apóstolo do amor".

Quanto tempo João ficou em Jerusalém depois do Pentecostes não é certo. Evidentemente não estava lá quando Paulo visitou a cidade pela primeira vez (Gl 1:18,Gl 1:19), embora possa ter estado mais tarde como um dos membros do concílio (At 15:6). A evidência de que passou a última parte de sua vida na Ásia Menor; e principalmente em Éfeso, é forte demais para ser abalada Com Outras conjeturas. Justino Mártir (Dialogue with Trypho, LXXXI), Irineu (Eusébio, Ecclesiastical History V, xx. 4,5), Polícrates (Ibid. V. xxiv. 3), e a forte inferência de que O Apocalipse foi escrito por um líder eclesiástico na Ásia Menor, todos atestam este fato. Literatura extrabíblica está repleta de histórias das atividades de João durante este período, sendo a mais famosa sobre Cerinto no banho e um jovem rapaz (um dos convertidos do apóstolo) que se tornou um bandido e boi mais tarde reconciliado com a igreja (cons. A. Plummer, The Gospel According to S. John, Cambridge Greek Testament, pág. xvii, xviii).

João é mais conhecido como "o apóstolo do amor", mas ele foi também um homem severo que até os seus últimos anos de vida foi intolerante com a heresia. Ambos estes aspectos do seu caráter, a severidade e o amor, estão destacadamente exibidos em sua Primeira Epístola. Intenso é a simples palavra que melhor descreve este homem. Nos atos, no amor aos irmãos, na condenação da heresia, João foi um apóstolo intenso.

A Cidade de Éfeso. Éfeso, o lar de João durante a última parte de sua vida, está localizada em uma planície fértil peno da desembocadura do Rio Caister. No tempo de Paulo era uru centro comercial, da região oriental do Egeu e daqueles que passavam por Éfeso vindos do Oriente. Sendo a cidade a capital da província da Ásia Menor, o procônsul romano residia ali. Assembléias democráticas eram permitidas aos habitantes de Éfeso (At 19:39). O Cristianismo entrou na cidade em cerca de 55 através do ministério de Paulo, e ele escreveu uma carta circular a Éfeso e outras igrejas cerca de oito anos mais tarde. Antes de João chegar à cidade, muitos trabalharam ali pela causa de Cristo (Áqüila e Priscila, At 18:19; Paulo, At 19:3-10; Trófimo, At 21:29; a família de Onesíforo, 2Tm 1:16-18; 2Tm 4:19; e Timóteo, 1Tm 1:3).

A moralidade em Éfeso era baixa. O magnificente templo de Diana, com suas 127 colunas de 19,80ms. de altura à volta de uma área de 140 por 72ms., era como um ímã que atraía o povo à pocilga de Éfeso. Era uma casa de prostituição em nome da religião. E apesar da idolatria iníqua que havia nesse lugar, era a Meca ou a Roma dos religiosos, e o seu povo deliciava-se em intitular-se de "guardadores do templo" da grande Diana (At 19:35).

Gnosticismo. O Gnosticismo, a filosofia da essência, em sua forma primitiva fez incursões na igreja da Ásia Menor nos dias de João. Ele envolvia especulações relativas à origem da matéria e sobre como os seres humanos podem ficar livres da matéria. O nome é grego, mas seus elementos principais eram gregos e orientais; aspectos judeus e cristãos foram acrescentados à mistura. O Gnosticismo defendia, particularmente, que o conhecimento é superior à virtude, que o verdadeiro significado das Escrituras está no sentido não literal e que só podem ser compreendidas por alguns poucos seletos, que o mal no mundo impossibilita que Deus seja o criador, que a Encarnação é coisa incrível porque a divindade não pode se ligar a nada que seja material - tal como o corpo, e que não existe a ressurreição da carne. Esta doutrina resultou no Docetismo, ascetismo e antinominianismo. O Docetismo extremo defendia que Jesus não era humano sob qualquer aspecto, mas uma teofania meramente estendida, enquanto o Docetismo moderado considerava Jesus o filho natural de José e Maria, sobre o qual Cristo veio no momento do batismo. Ambas as formas da heresia foram atacadas por João na Primeira Epístola (1Jo 2:22; 1Jo 4:2, 1Jo 4:3; 1Jo 5:5, 1Jo 5:6). Alguns gnósticos praticavam o ascetismo porque criam que toda a matéria era má. O antinominianismo, ou a anarquia religiosa, era a conduta dos outros, uma vez que consideravam o conhecimento superior à virtude (cons. 1Jo 1:8; 1Jo 4:20). A principal resposta de João a estes erros gnósticos foi enfatizar a Encarnação e o poder ético do exemplo da vida de Cristo.

A Autoria das Epístolas. A questão levantada quanto à autoria de Primeira João é se o João que escreveu o Evangelho e a Epístola foi realmente João, o filho de Zebedeu, ou João, o ancião. A literatura menciona um presbítero João em Éfeso, e alguns têm sido levados a concluir que João, o filho de Zebedeu, foi uma outra pessoa, e não o João de Éfeso, e que foi este último que escreveu estes livros (Irineu em Eusébio, op. cit., V. viu e xx; Papias em Ibid., III, xxxix; Polícrates em Ibid., V. xxiv; O Cânon de Muratori).

O argumento padrão para a autoria joanina do Evangelho baseia-se em evidências internas. Este argumento se encontra na natureza de três círculos concêntricos. l) O círculo maior prova que o autor era um judeu da Palestina. Isto está comprovado pelo uso que faz do Velho Testamento (cons. Jo 6:45; Jo 13:18; Jo 19:37), e por seu conhecimento do pensamento judeu, tradições, expectativas (cons. Jo 1:19-49; Jo 2:6, Jo 2:13; Jo 3:25; Jo 4:25; Jo 5:1; Jo 6:14, Jo 6:15; Jo 7:26 e segs.; Jo 10:22; Jo 11:55; Jo 12:13; Jo 13:1; Jo 18:28; Jo 19:31, Jo 19:42), e por seu conhecimento da Palestina (Jo 1:44, Jo 1:46; Jo 2:1; Jo 4:47; Jo 5:2; Jo 9:7; Jo 10:23; Jo 11:54).
2) O círculo médio prova que o autor foi testemunha ocular. Isto está comprovado pela exatidão dos detalhes de tempo, espaço e incidentes dados no Evangelho (cons. Jo 1:29, Jo 1:35, Jo 1:43; Jo 2:6; Jo 4:40, Jo 4:43; Jo 5:5; Jo 12:1 , Jo 12:6, Jo 12:12; Jo 13:26; Jo 19:14, Jo 19:20, Jo 19:23, Jo 19:34, Jo 19:39; Jo 20:7; Jo 21:6), e pelo esboço dos caracteres (por exemplo, André, Filipe, Tomé, Natanael, a mulher de Samaria, Nicodemos) peculiaridade deste Evangelho.
3) O terceiro círculo conclui que o autor foi João. O método seguido é, em primeiro lugar, eliminar todos os outros que pertençam ao círculo íntimo dos discípulos e então citar evidências confirmantes que provam que só João poderia ter sido o autor.

Os argumentos para a autoria comum do Evangelho e da Epístola são conclusivos. Esta evidência firma-se sobre passagens paralelas (por exemplo, Jo 1:1 e I Jo 1:1), frases comuns (por exemplo, "filho unigênito", "nascido de Deus"), construções comuns (o uso de conjunções em lugar de cláusulas subordinadas) e temas comuns (ágape, "amor"; phos, "luz"; zoe, "vida"; meno, "habitar"). Assim permanece a questão básica: O autor de ambas as obras foi João, o apóstolo, ou João, o presbítero?

Alguns dos motivos para se fazer uma distinção entre João, o apóstolo e João, o presbítero, favorecendo assim a autoria destes livros pelo último, são:
1) um homem inculto (At 4:13) não poderia ter escrito nada tão profundo quanto o Quarto Evangelho;
2) o filho de um pescador certamente não poderia conhecer o sumo sacerdote; 3)um apóstolo não se intitularia presbítero;
4) uma vez que o escritor do Evangelho usou Marcos como fonte, esse escritor não poderia ter sido João, uma vez que um apóstolo não usaria a obra de alguém que não fosse apóstolo. Contra estes argumentos, as respostas que defendem a autoria de João, o apóstolo, não são difíceis de se dar.
1) Iletrado pode ser aquele que não teve uma educação formal nas escolas dos rabinos e nem sempre significa "ignorante";
2) não se deve julgar que todos os pescadores fossem de origem inferior;
3) o apóstolo Pedro também se intitulou ancião (1Pe 5:1), então por que não poderia João usar o mesmo título?
4) Mateus, um apóstolo, usou Marcos como fonte, de acordo com os críticos, mas isto não se usa geralmente como argumento contra a autoria de Mateus no Primeiro Evangelho. Além disso, se João, o presbítero, é o autor do Quarto Evangelho e o mesmo discípulo amado, toma-se muito difícil explicar por que uma pessoa tão importante quanto João, filho de Zebedeu, nunca foi mencionado nesse Evangelho. As evidências apontam claramente para o escritor do Evangelho e das Epístolas, João, o apóstolo, filho de Zebedeu, que é o mesmo João presbítero que passou os últimos anos de sua vida em Éfeso.

Datas e Lugar. As datas das epístolas relacionam-se com a data indicada para o Evangelho. Aqueles que indicam uma data entre os anos 110:165 para o Evangelho e acham que João não foi o autor, deparamse com um dilema. Se o Evangelho foi publicado tão tarde assim, alegadamente mas não realmente escrito por João, por que as centenas de cristãos vivos, que conheceram João durante seus últimos anos de vida, não denunciaram a fraude? Ou, pelo menos, por que alguém não mencionou que não foi escrita pelo próprio? Se ele não foi publicado antes de 140/165 como poderia ser universalmente aceito em 170, como foi? O fato dos fragmentos de Rylands, referente a João, encontrados no Egito datarem de 140 ou antes, requer que a data da composição do livro seja colocada no fim do primeiro século ou antes. O Evangelho evidencia que o autor está voltando seus olhos para trás (Jo 7:39; Jo 21:19), o que significa que, sendo João o autor, o Evangelho deve ter sido publicado entre 85 e 90 (embora tenha sido escrito antes). Sem dúvida foi produzido por insistência dos anciãos dás igrejas da Ásia Menor, que queriam que ele anotasse, antes de morrer, as coisas que lhes ensinara oralmente. Uma vez que a mensagem de I João parece indicar um conhecimento do conteúdo do Evangelho, e uma vez que não há nenhuma menção de perseguição sob Domiciano em 95, a Primeira Epístola foi provavelmente escrita em cerca de 90 A.D. Segunda e Terceira João também podem ser datadas do mesmo ano da Primeira Epístola, isto é, cerca de 90. Todas as Epístolas foram escritas de Éfeso, de acordo com a tradição digna de confiança.

COMENTÁRIO

I João 1

Introdução. 1Jo 1:1-4.

Diferindo da maior parte das epístolas do N.T., esta não tem saudação no começo e nem bênção no final. Estes quatro versículos da introdução correspondem aos dezoito versículos introdutórios do Evangelho e três versículos do Apocalipse. Falam-nos do assunto do escritor, isto é, a Palavra, que é vida.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 1

A. A Pessoa. 1Jo 1:1,1Jo 1:2. Isto é o que o apóstolo tem a declarar:

1. Era. Não "veio a existir" mas era, já existia (en). Desde o princípio. A ausência do artigo é idiomática. O significado sempre é determinado pelo contexto. Neste exemplo a frase significa um princípio anterior à criação, e o significado é determinado por estava com o Pai no versículo 2. Esta é uma declaração impetuosa da eternidade de Cristo. O que temos ouvido. Tempo perfeito, indicando resultado permanente de uma ação passada. Temos visto com os nossos próprios olhos. João queda que soubéssemos que o ver não foi figura de linguagem, mas fato literal. Contemplamos e ... apalparam. O tempo foi mudado para o aoristo e indica uma manifestação especial de Cristo. Apalparam é a mesma palavra usada por Cristo em uma de Suas aparições depois da ressurreição (Lc 24:39). Evidentemente João se refere a esse incidente. Verbo da vida. Verbo é um nome e não simplesmente a idéia da revelação, e vida indica operação e não um nome para Cristo (embora no v. 2 seja praticamente um nome).


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 2

2. A vida que Cristo manifestou foi a vida eterna porque Cristo estava com o Pai. A frase mostra a personalidade independente de Cristo, que é a vida; e a preposição com mostra a igualdade de Cristo com o Pai, como em Jo 1:2.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 3

B. O Propósito. 1Jo 1:3, 1Jo 1:4. Isto é por que o apóstolo apresenta esta mensagem.

3. Visto e ouvido. A Encarnação é a base da comunhão. Para que vós igualmente mantenhais. Aqueles que não viram nem ouviram. Comunhão. Este é o propósito (hirta, "4 fim de que") da mensagem de João e é o tema da epístola. A palavra é principalmente usada por Paulo no N.T., exceto neste capítulo. Ela é divina – com Deus, e humana – conosco. Ela se comprova pela demonstração da alegria (v. 4) e pela generosidade (At 2:45 ; Rm 15:26; 2Co 8:4; 2Co 9:13; 1Tm 6:18). A comunhão melhor se descreve com a Ceia do Senhor (1Co 10:16). Com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. "Assim, duas verdades fundamentais, as quais as heresias filosóficas da época queriam obscurecer e negar, foram claramente estabelecidas desde o começo: 1)a independência da personalidade e á igualdade de dignidade entre o Pai e o Filho;
2) a identidade do eterno Filho de Deus com a pessoa histórica Jesus Cristo" (Plummer, op. cit., pág. 20).


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 4

4. Para que a nossa alegria seja completa. A comunhão é a base da alegria. A alegria dos leitores dependia dela e também o apóstolo. (É difícil estabelecer uma opinião positiva quanto a tradução, entre nossa alegria e vossa alegria.)


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 5

5. Dele. De Cristo. Deus é luz. Ninguém nos fala tanto de Deus quanto João. Ele é espírito (Jo 4:24); Ele é luz (I Jo 1:5); e Ele é amor (I Jo 4:8). Estas declarações se referem ao que Deus é, não ao que Ele faz. Assim, a luz é a Sua natureza. Santidade é a idéia principal, e o seu uso aqui no começo da epístola estabelece a base para a ética cristã da carta.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 5 até o 7

I. Condições de Comunhão. 1Jo 1:5-10.

A. Conformidade com um Padrão. 1Jo 1:5-7. Esta seção contradiz diretamente a doutrina gnóstica de que a conduta moral é indiferente ao iluminado.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 6

6. Se dissermos. Condicional grego de terceira categoria, mas incluindo o escritor – um modo muito delicado de declarar a possibilidade. Andarmos nas trevas. Fora da vontade de Deus, que é luz. Não praticamos a verdade. A verdade não é apenas o que se diz mas também o que se faz.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 7

7. Se, porém, andarmos ...como ele na luz está. Deus é luz; nós andamos nela. A exigência para a comunhão é deixar a luz revelar o certo e o errado e então viver sob a sua orientação continuamente. O cristão jamais se transformará em luz até que o seu corpo seja mudado, mas ele deve andar em resposta à luz enquanto está aqui na terra. Duas conseqüências seguem-se – primeiro, comunhão; depois, purificação. Comunhão uns com os outros. A referência é aos nossos irmãos e não a Deus, como em 1Jo 3:11, 1Jo 3:23; 1Jo 4:7, 1Jo 4:12; II Jo. 5. A purificação do cristão é uma conseqüência do andar na luz; a cláusula é coordenada e indica um segundo resultado do andar na luz. Sangue de Jesus. Tanto no V.T.como no N.T. o sangue significa morte – geralmente violenta. Nos purifica. Andar na luz expõe nossos pecados e fraquezas; assim precisamos de constante purificação e isto se obtém com base na morre de Cristo. O verbo está no tempo presente e se refere à purificação em santificação. De todo o pecado. Pecado está no singular, indicando o princípio do pecado, mas a adição de todo (ou cada) mostra que ele tem muitas formas.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 8


1) Confissão do Princípio do Pecado. 1Jo 1:8; Jo 15:22, Jo 15:24; Jo 19:11). Refere-se à natureza, princípio, ou raiz de pecado, e não ao ato. As conseqüências de não confessar que temos pecado são duas:
1) a nós mesmos nos enganamos, literalmente, desviamo-nos do caminho, fazendo conosco o que Satanás se esforça em fazer;
2) a verdade não está em nós; apagamos a luz e passamos a morar em uma atmosfera de trevas criadas por nós mesmos.


2) Confissão de Pecados Particulares. 1Jo 1:9.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 8 até o 10

B. Confissão de Pecado. 1Jo 1:8-10.

A menção da purificação do pecado no versículo 7 leva ao pensamento desta seção.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 9

9. Para admitir a verdade do versículo 8 pode não ser difícil, mas fazer o que se exige no versículo 9, é difícil. Confessarmos. Literalmente, dizer a mesma coisa. "Ter a mesma visão que Deus tem" (Candlish, pág. 49). Mas não é uma simples concordância externa; antes, inclui o abandono, pois essa é a atitude que Deus quer que tomemos em relação ao pecado. A confissão é a Deus. Fiel e justo. Deus cumpre a Sua palavra e é justo em todos os Seus atos, incluindo a maneira dEle perdoar os pecados, que é com base na morte do Seu Filho. Perdoar . . . purificar. O perdão é a absolvição do castigo merecido pelo pecado, e a purificação é a remissão da poluição do pecado.


Moody - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 10


3) Confissão de Pecados Pessoais. 1Jo 1:10.

10. Pode-se admitir as verdades dos versículos 8:9 abstratamente mas nunca admitir que se está pessoalmente envolvido no pecado. Se dissermos. Esta é a terceira falsa profissão. Não temos cometido pecado refere-se ao ato do pecado, não ao estado, como em 1Jo 1:8. Fazemo-lo mentiroso. Porque Deus diz que o homem pecou. A sua palavra não está em nós. A palavra de Deus, tanto no V.T.como no N.T. Então, a comunhão depende em responder ao padrão de luz e reconhecer nosso estado pecaminoso. A vida vitoriosa cristã é uma vida de pecados confessados; a confissão genuína inclui abandonar o pecado, e somente assim se produz o crescimento espiritual.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Introdução ao Livro de I João
AS EPÍSTOLAS DE JOÃO

I JOÃO: INTRODUÇÃO

As epístolas que trazem o nome de João são anônimas. A primeira não tem dedicatória nem assinatura. Há, porém, afinidades tão íntimas entre ela e o quarto Evangelho, no tocante ao estilo e à matéria versada, que a maioria dos eruditos concorda que os quatro escritos tiveram um só autor. Até mesmo os poucos que pensam diferentemente são constrangidos a admitir que o escritor da primeira epístola deve ter sido alguém que recebeu forte influência do autor do Evangelho. Não há razão para se rejeitar a tradição de ter sido o apóstolo João, filho de Zebedeu, o autor dos quatro documentos.

Existe íntima ligação entre o Evangelho e a primeira epístola; com efeito, a epístola é de fato uma seqüência do Evangelho. Este traz a declaração especifica de ter sido escrito "para que creiais ser Jesus o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20:31). A epístola foi escrita "a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus" (1Jo 5:13). O Evangelho foi escrito para despertar fé para com Jesus Cristo, fé vivificante; a epístola, para justificar a certeza da posse dessa fé, e para instruir nas verdades da mesma.

A epístola foi escrita num tempo em que falsa doutrina, do tipo gnóstico, havia surgido e até levado alguns a se afastar da igreja (1Jo 2:19). O gnosticismo assumia muitas formas, porém sua idéia fundamental parece que sempre foi a seguinte: a matéria é má, só o espírito é bom, porém pelo saber (gr. gnosis), de uma espécie só conhecida pelos iniciados, o espírito do homem pode libertar-se de sua prisão material e erguer-se para Deus. Onde tal sistema se associou ou se uniu ao Cristianismo, seguiram-se resultados sérios. Em primeiro lugar, negava a possibilidade de uma real encarnação, porque, sendo Deus bom, não Lhe era possível que viesse a entrar em contacto com a matéria má; e isto, por sua vez, afastava a possibilidade da expiação, porque o Filho de Deus não podia ter sofrido na cruz. Outrossim, se a salvação vinha pelo saber, podia-se sustentar que era de todo sem valor uma vida correta, e as piores formas de gnosticismo acobertavam, com a capa do saber, nojentas licenciosidades. Esta epístola tem por finalidade, expressamente declarada, expor e refutar essas idéias errôneas. "João apresenta nesta epístola três sinais de um verdadeiro conhecimento a respeito de Deus e de comunhão com Ele, sem o que era falsa toda pretensão de se possuírem estes altos privilégios. Os três sinais são, primeiro, justiça de vida; segundo, amor fraternal; e terceiro, fé em Jesus como Deus encarnado". Esses três temas surgem continuamente, aqui e ali, através da carta.

Esta epístola é orientada por dois grandes pensamentos acerca de Deus-Deus é luz (1Jo 1:5) e Deus é amor (1Jo 4:8-62). Deus é o sol do firmamento espiritual, a fonte de luz para o espírito, e de calor para o coração dos Seus filhos. Daí procede a responsabilidade que os filhos tem de viver de acordo com os elevadíssimos padrões morais e, como já notamos, isto é, enfatizado repetidamente (ver 1Jo 2:1-62; 1Jo 3:3, 1Jo 3:6, 1Jo 3:9; 1Jo 5:1-62). Entanto, não encontramos aí nada parecido com admoestação ríspida; pelo contrário. o escritor dirige-se aos leitores com conhecimento íntimo deles, com solicitude paternal e interesse afetuoso-"Filhinhos", "Amados", "Filhinhos, ninguém vos engane", "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos".


Francis Davidson - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 4
I. PRÓLOGO1Jo 1:1-62 e segs.). A mensagem do Evangelho não é uma teoria ou conto de fadas, mas o registo da vida e da presença entre os homens do Deus vivo, de forma tangível na pessoa de Seu Filho.

No inopinado parêntese com que começa o vers. 2, João apresenta sua justificativa para falar assim de Jesus Cristo, a saber, que ele fala de experiência própria. O que ele referiu (no seu Evangelho) não era "fábula engenhosamente inventada" (2Pe 1:16), nem mesmo uma história ouvida contar de outros, mas um testemunho de primeira mão de benditos privilégios por ele mesmo gozados e por muitos outros que entraram em contacto íntimo com Jesus Cristo durante os dias de Sua vida terrena. Eram notícias boas demais para eles guardarem para si só; precisavam dar testemunho.

A mensagem desse Evangelho fora proclamada aos que recebem agora a epístola, a fim de que possam gozar comunhão com aqueles que a proclamaram. Contudo, a cláusula para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco (3) não só significa "a fim de que haja relações amistosas entre nós", mas "a fim de que participeis conosco de nossa relação com o Pai e o Filho". A idéia básica de comunhão (gr koinonia) é ter coisas em comum, é participação, parceria, sociedade, idéia esta muito conhecida no mundo dos negócios (cfr. Lc 5:10). Especificamente a comunhão ou sociedade cristã é uma participação da vida comum em Cristo, mediante o Espírito Santo, e sugere-nos o dom de Deus. É sociedade com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (3).

No vers. 4 o verbo escrevemos e seu sujeito nós são enfáticos no grego, frisando que a mensagem está redigida numa forma precisa e permanente, tendo sido escrita "por aqueles que tinham plena autoridade para fazê-lo" (Westcott). Na segunda cláusula não se tem certeza se devemos ler vossa alegria, ou "nossa alegria" (ARA), sendo que a evidência manuscrita é ligeiramente favorável a esta última forma (nossa). Leia-se de um ou de outro modo, isso não tem muita importância, como Brooke faz notar, "Na colheita espiritual, semeador e ceifeiro alegram-se juntos". O ponto essencial é que verdadeiro gozo vem somente da comunhão com Deus.


Francis Davidson - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 5 até o 10
1Jo 1:5

II. AS CONDIÇÕES DA COMUNHÃO COM DEUS1Jo 1:5-62). Este simbolismo dirige nossas mentes para o esplendor e a pureza de Deus, e para a iluminação a que nossas vidas se expõem. Nada se pode ocultar dEle (cfr. Sl 90:8), e sendo luz, Ele exige que Seu povo ande na luz (7).

O escritor trata a seguir de três obstáculos à comunhão. Primeiro, é a alegação de estarmos em comunhão com Ele, enquanto andamos em trevas (6). Isto é mentira, porque, Deus sendo luz, não é possível estarmos em comunhão com Ele e ao mesmo tempo estarmos em trevas. Luz e trevas são incompatíveis. Lembra-se-nos que o Cristianismo é essencialmente prático. No caso das pessoas descritas por João, a vida desmente as palavras. A frase andarmos na luz (7) provavelmente lembra as palavras de nosso Senhor em Jo 11:9-43. À vista do vers. 5, podemos interpretar a cláusula como ele está na luz como expressiva da perfeição da comunhão do Filho com o Pai. Somente quando vivemos em acordo é que podemos dizer estarmos em comunhão uns com os outros (ver o vers. 3), passando João a frisar que purificação do pecado vem somente do sangue de Jesus Cristo (7). Esta última expressão quer dizer "a vida entregue na morte", e não simplesmente "a vida", como alguns comentadores alegam. Purifica está no presente contínuo e significa "vai purificando".

>1Jo 1:8

O segundo ensino falso impugnado é aquele que sustenta que não temos pecado nenhum (8). "Ter pecado" significa mais do que "pecar", e inclui a idéia do "princípio do qual os atos pecaminosos são as várias manifestações" (Brooke). Expressa a idéia de responsabilidade pelos pecados cometidos, a qual aparentemente era negada pelos mestres gnósticos, como fazem hoje em dia aqueles que dizem que o pecado é apenas uma doença, ou fraqueza, devida à hereditariedade, ao ambiente, à necessidade ou a coisas tais, de modo que é o destino do homem e portanto, não falta sua. Tais pessoas só fazem enganar-se a si mesmas. Contrariamente, se confessarmos nossos pecados, recebemos um perdão que procede da natureza de nosso Deus, visto ser Ele fiel e justo (9).

O terceiro erro consiste em dizer que não temos cometido pecado (10). Com efeito, essa pretensão à impecabilidade faz de Deus um mentiroso porquanto, fora de passagens específicas da Palavra de Deus, todo o modo de o Senhor tratar com o homem implica em este ser pecador que precisa de salvador. Negar isto é rejeitar a palavra de Deus.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Introdução ao Livro de I João

I JOÃO

Introdução a I João

O mundo greco-romano, no final do primeiro século AD estava em um estado de efervescência cultural, filosófica e religiosa. O sincretismo religioso e inclusivismo eram as palavras de ordem do dia, como Donald W. Burdick observa:

Para além da esfera judaico-cristã, o mundo era religiosamente inclusivistic. Havia sempre espaço para uma nova religião, desde que, naturalmente, não era de natureza exclusiva. Sincretismo, no entanto, não se limitou a expressar-se em um estado de espírito de tolerância para com outras religiões. Sua expressão característica estava na combinação de várias idéias e crenças de diferentes fontes para formar novas religiões ou aberrantes. Esta foi a era das religiões de mistério em desenvolvimento, a idade do ocultismo, a idade da proliferação das seitas gnósticas.( As cartas do apóstolo João [Chicago: Moody, 1985], 4)

Em nenhum lugar isso é mais evidente do que na província romana da Ásia, localizado no oeste da Ásia Menor, na Turquia moderna. A região forma uma ponte de terra entre os continentes da Europa e Ásia, através da qual fluíram as marés da invasão e migração. Como resultado, era um caldeirão de idéias, filosofias e religiões. O culto imperial de culto ao imperador foi generalizada. A região foi também a casa do culto de uma miríade de falsos deuses, incluindo Asclepius, Athena, Zeus, Dionísio (Baco), Cybele, Apollo e Artemis, cujo templo magnífico em Éfeso foi uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

No meio das trevas do paganismo e da superstição, a igreja cristã foi um farol de esperança, resplandecendo a luz da verdade (conforme Mt 5:14;. Mt 2:15 Phil.). Mas a Igreja na Ásia não foi um fato isolado a partir da cultura circundante. A multiplicidade de ideologias concorrentes inevitavelmente representava uma ameaça, tanto externamente, a partir de falsas religiões, e internamente, dos falsos mestres ("lobos selvagens"; At 20:29;. Mt 7:15) e seus seguidores (conforme 2Co 11:26). Apenas duas das sete igrejas da região abordada em Apocalipse 2:3 foram elogiados pelo Senhor (Esmirna e Filadélfia); os outros cinco foram repreendidos pelas coisas do mundo e tolerar falsas doutrinas (Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes, e Laodicéia).

Foi neste local estratégico, onde a batalha contra "as forças deste mundo tenebroso ... as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12) durou mais ferozmente, que João, o último apóstolo vivo, ministrava. Ele tinha vindo para a Ásia, muitos anos antes e se estabeleceram em Éfeso, a cidade capital da província (veja Data e local da escrita abaixo). Embora ele era agora um homem velho (o mais provável, pelo menos em seus oitenta anos), a idade não tinha umedecido zelo ardente de João para a verdade. Reconhecendo os perigos que ameaçam as congregações sob seus cuidados, o apóstolo teve a sua caneta para defender a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3) da eterna (1Jo 1:1) Filho de Deus (1Jo 5:5); a verdade de que Jesus Cristo é a fonte da vida eterna (1Jo 5:11; Jo 6:35) e é a vida eterna (1Jo 5:20; Jo 11:25); que os crentes já foram filhos do diabo (1Jo 3:8), que faz parte do seu sistema de mundo do mal (1Jo 4:5), andando em trevas (1Jo 1:6), cegos espiritualmente (1Jo 2:11; João 9:39-41) e mortos (1Jo 3:14; Jo 5:25); que, por causa do Seu amor por pecadores perdidos Deus enviou Seu Filho para dar a Sua vida para os crentes (1Jo 3:16; Jo 10:11) para tirar os seus pecados (1Jo 3:5), de modo que eles possam nascer de novo (1Jo 5:1) e receber a vida eterna (1Jo 5:11; João 3:15-16) através da crença em Jesus (1Jo 5:13; Jo 3:16); e que, como resultado, eles conhecem a Deus (1Jo 5:20; Jo 17:3; Jo 8:32), são da verdade (1Jo 3:19; Jo 18:37), obedecer à verdade (1Jo 2:5), e são filhos de Deus (I João 3:1-2; Jo 1:12).

O autor de 1 João também afirma ter sido testemunha ocular dos acontecimentos da vida de Cristo (ver a exposição de 1: 1-4 no capítulo 1 deste volume), em contraste com a segunda geração de cristãos que dirigiu. Isso reduz consideravelmente o campo de possíveis autores. Isso significa que o escritor tinha que ter sido um dos poucos que tinham sido intimamente familiarizados com Jesus durante sua vida terrena (conforme 1:
1) e ainda estavam vivos muitas décadas mais tarde, quando um João foi escrito.

Alguns críticos tentam fugir da força desse argumento, alegando que o uso do escritor de "nós" nos versos de abertura refere-se à Igreja como um todo. Mas apelando para a experiência comum de todos os fiéis dificilmente seria utilizado para autenticar a mensagem do escritor. Além disso, se o "nós" nos versículos 1:4 é a igreja como um todo, que é o "você"? Este ponto de vista resulta no absurdo da comunidade cristã dirigir-se. Não é nada mais do que uma tentativa frustrada de evitar a verdade óbvia de que o escritor foi testemunha ocular. Tal testemunha ocular foi o apóstolo João.
O autor também escreve com um ar de autoridade:
Não há nada de tentativa ou de desculpas sobre o que ele escreve. Ele não hesita em chamar certas classes de pessoas mentirosos, enganadores ou anticristos. Ele fornece testes pelos quais todos podem ser classificados em uma ou outra das duas categorias. De acordo com a sua relação com os testes que quer ter Deus ou não, sabe Deus, ou não, ter nascido de Deus ou não, tenha a vida ou permanecer em morte, andamos nas trevas ou na luz, são filhos de Deus ou filhos do diabo. Esta autoridade dogmática do escritor é visto particularmente em suas declarações e em seus comandos. (João RW Stott, As epístolas de João, O Tyndale Novo Testamento Comentários [Grand Rapids: Eerdmans, 1964], 34)

Ele esperava claramente seus leitores a obedecer suas ordens sem questionar. Apenas um apóstolo, conhecido e respeitado por aqueles a quem se dirigia, poderia ter escrito uma carta tão autoritária e não é dado o seu nome.
Uma vez que é evidente que o mesmo autor escreveu tanto o evangelho de João e I João, evidências de que o apóstolo João escreveu o evangelho também evidências de que ele escreveu a carta. Estes elementos podem ser resumidos em cinco pontos que estreitam o foco inequivocamente ao apóstolo:
Primeiro, o autor do evangelho era judeu, como sua familiaridade com os costumes e crenças judaicas indica.
Em segundo lugar, ele viveu na Palestina, como evidenciado por seu conhecimento detalhado dessa região.
Em terceiro lugar, o autor tinha que ter sido uma testemunha ocular de muitos dos eventos que ele gravou, já que ele deu vários detalhes apenas uma testemunha ocular teria conhecido.
Em quarto lugar, o autor era um apóstolo. Ele estava intimamente familiarizado com o que os Doze estavam pensando e sentindo.
Finalmente, o autor foi o apóstolo João, já que seu nome não aparece no quarto evangelho. Nenhum outro escritor poderia ter deixou de mencionar um apóstolo tão proeminente. (Para uma discussão mais completa da evidência de que o apóstolo João escreveu o evangelho de João, ver João 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 2006], 3-7)

Apesar do testemunho unânime da igreja primitiva e da forte evidência interna de que o apóstolo João escreveu esta carta, alguns críticos perversamente insistem em atribuir-lo para outra pessoa. O candidato habitual é o chamado João, o Ancião. A existência dessa figura sombria repousa inteiramente sobre uma declaração muito contestada atribuído por Eusébio a Papias que, como Policarpo, foi discípulo do apóstolo João. Eusébio cita Papias como dizendo: "Se, pois, quem tinha participado nos anciãos, perguntei minuciosamente após seus ditos, —o que André ou Pedro disse, ou o que foi dito por Filipe, ou por Tomé, ou por Tiago, ou por João, ou por Mateus, ou por qualquer outro dos discípulos do Senhor: que as coisas Aristião eo presbítero [mais velho] João, os discípulos do Senhor, digamos "( Exposição dos Oráculos do Senhor, 1).

É duvidoso, porém, que Papias tinha dois Johns diferente em mente. Ele menciona João novamente com Aristion porque eles ainda estavam vivos (como o tempo presente do verbo "dizer" indica). Ele repete a palavra "presbítero" antes de nomear João novamente para mostrar que ele está se referindo a João que ele havia descrito anteriormente como um dos anciãos (presbíteros). RCH Lenski observa,
Na segunda menção de João, Papias repete cuidadosamente o termo, " o presbítero João ", para mostrar inquestionável que ele tem em mente o João listado entre os sete que ele acaba de chamados de" os presbíteros "; pois se nesta segunda instância que havia escrito apenas "João", o leitor pode levar isso para ser um João diferente do mencionado na lista de sete denominado "os presbíteros". Papias garante que pensamos do mesmo homem quando "o presbítero João" é mencionado, uma das sete presbíteros ele acaba de nomeados. ( A interpretação do Apocalipse de São João [Minneapolis: Augsburg, 1943], 9)

É pouco provável que dois homens tão proeminentes chamados João viveu em Éfeso, ao mesmo tempo. Mas mesmo que se pudesse demonstrar que "João O Elder" realmente existiu, não há um pingo de evidência de que ele escreveu as epístolas joaninas (ou qualquer outra coisa). Que ele exercia autoridade sobre várias Igrejas (conforme 2 e III João) também sugere que o escritor era um apóstolo, uma vez que a autoridade dos anciãos limitou-se a suas próprias congregações. A visão de que "João O Elder", escreveu um João também não consegue explicar por Irineu, um discípulo de um dos discípulos do apóstolo João, atribuída ao apóstolo.

João era o mais novo dos dois filhos de Zebedeu (uma vez que Tiago é quase sempre o primeiro da lista, quando os dois são mencionados juntos), um pescador próspero no Mar da Galiléia, que é dono de seu próprio barco e havia contratado funcionários (Mc 1:20). A mãe de João era Salomé (conforme Mc 15:40 com Mt 27:56.), Que contribuiu financeiramente para o ministério de Jesus (Mt 27:1). Se assim for, João e Jesus teria sido primos.

João era um discípulo de João Batista (conforme Jo 1:35-40; embora caracteristicamente, João não revelou o nome próprio). Quando o Batista apontou Jesus como o Messias, João deixou-o imediatamente e seguiram Jesus (Jo 1:37). Depois de ficar com ele por um tempo, João retornou à empresa de pesca de seu pai. Mais tarde, ele se tornou um discípulo permanente de Jesus (Mt 4:18-22.) E foi nomeado um apóstolo (Mt 10:2; Mc 13:3). Depois da Ascensão, ele se tornou um dos líderes da igreja de Jerusalém (At 1:13; 3: 1-11; 4:. 13 44:4-21'>13-21; At 8:14; Gl 2:9), e os dois irmãos viveu até esse nome. Indignado quando uma aldeia samaritana recusou-se a receber Jesus e os discípulos, e superestimar seu poder apostólico, eles ansiosamente perguntou ao Senhor: "Você quer que a gente mandar descer fogo do céu e os consuma?" (Lc 9:54). No único incidente registrado nos Evangelhos Sinópticos em que João agia e falava sozinho, ele revela a mesma atitude, dizer a Jesus: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não faz siga junto com a gente "(Lc 9:49).

Embora ele suavizou para com as pessoas ao longo do tempo (I traçar o desenvolvimento de seu caráter espiritual no meu livro Doze Homens comuns [Nashville: W Publishing Grupo, 2002]), João nunca perdeu sua paixão pela verdade. Duas vinhetas de seus anos em Éfeso revelar isso. De acordo com Policarpo, "João, o discípulo do Senhor, vai tomar banho em Éfeso, e perceber [o herege] Cerinthus dentro, correu para fora da casa de banhos sem tomar banho, exclamando: 'Vamos voar, para que mesmo o balneário cair, porque Cerinthus, o inimigo da verdade, está dentro '"(Irineu, Contra as Heresias, 3.3.4). Clemente de Alexandria relata como João entrou sem medo o acampamento de um bando de ladrões e levou o seu capitão, que tinha fé que uma vez professou em Cristo, ao verdadeiro arrependimento (veja quem é o homem rico que será salvo ?, 42).

Data e local da escrita

Embora ele não contém indicações históricas claros de quando ou onde ele foi escrito, João provavelmente composto esta carta na última parte do primeiro século em Éfeso. Como observado acima, o testemunho da igreja primitiva coloca João naquela cidade durante esse período. O apóstolo da repetiu referências a seus leitores como "filhinhos" (2: 1, 12, 28; 3: 7, 18; 4: 4; 5:
21) implica que ele era muito mais velho do que eles e que ele escreveu uma João direção o fim de sua vida. A heresia João confrontado (ver discussão na ocasião e Propósito abaixo) parece ter sido uma forma incipiente de gnosticismo, que estava começando a se desenvolver para o final do primeiro século. Além disso, a falta de qualquer referência à perseguição sob o imperador Domiciano (c. AD .
95) sugere que João escreveu antes de começar. Finalmente, um João provavelmente foi escrito após o evangelho de João (conforme Burdick, As Cartas de João, 38-40, que estima que pelo menos 80 por cento dos versos em I João refletir conceitos encontrados no evangelho de João [p. 40]). Desde João escreveu seu evangelho sobre AD 80-90 ( João 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento, 9), a data de D.C 90-95 por 1 João é razoável.

Ocasião e Objetivo

Como observado anteriormente, os pais da igreja (eg, Justino Mártir, Irineu, Clemente de Alexandria, Eusébio) lugar João em Éfeso durante o tempo esta carta foi escrita, onde o apóstolo idade tiveram a supervisão de muitas igrejas na região circundante. Como Paulo havia previsto anteriormente (Atos 20:29-30), falsos mestres, influenciados pelos atuais tendências religiosas e filosóficas, havia surgido. Esses hereges foram infectando as igrejas com a falsa doutrina. Seu ensino herético representou os estágios iniciais da heresia virulenta mais tarde conhecido como o Gnosticismo, que se desenvolveu no século II e representavam uma grave ameaça para a verdade.

Gnosticismo (da palavra grega gnosis ["conhecimento"]) era um amálgama de vários pagão, judeu, e os sistemas de quasi-cristãs de pensamento. Influenciado pela filosofia grega (especialmente a de Platão), o gnosticismo ensinou que a matéria era inerentemente mal e espírito era bom. Esse dualismo filosófico levou os falsos mestres a quem João confrontou a aceitar alguma forma de divindade de Cristo, mas para negar sua humanidade. Ele não poderia, segundo eles, têm assumido um corpo físico, uma vez que a matéria era má. A negação da Encarnação no gnosticismo tomou duas formas básicas. Alguns, conhecido como Docetistas (do verbo grego dokeo ["parecer", ou "aparecer"]), ensinou que o corpo de Jesus não era um corpo real, físico, mas apenas parecia ser assim. Em nítido contraste, João vigorosamente afirmou que tinha "ouvido", "visto" e "tocou" Jesus Cristo (1: 1), que tinha verdadeiramente "veio em carne" (4: 2; conforme Jo 1:14 ).

Outros (como o Cerinthus herege, cuja presença causou João a fugir da casa de banhos) ensinou que o espírito de Cristo desceu sobre o homem Jesus em Seu batismo, mas abandonou antes da crucificação. João refutou esse argumento capcioso, afirmando que o Jesus que foi batizado era a mesma pessoa que foi crucificado (ver a exposição Dt 5:6), I João foi escrito para aqueles "que credes no nome do Filho de Deus, para que [eles podem] sabe que [eles] tenha a vida eterna" (1Jo 5:13). Pelo ciclismo repetidamente através das verdades essenciais do cristianismo, João, com divulgação cada vez mais amplo e profundo, fortificado seu povo contra os assaltos dos falsos mestres e assegurou-lhes que eles possuíam a vida eterna. Primeiro João espirais, assim, através do equilíbrio bíblico da verdade, obediência e amor.

Destino e Leitores

Alguns questionaram se um João é na verdade uma carta, uma vez que carece de algumas das características gerais de cartas daquela época. Mas seu tom intimista e conteúdo indicar que ele não era um tratado geral, mas, uma carta pastoral pessoal. As igrejas que era dirigido foram provavelmente localizado na Ásia Menor, perto da casa da igreja de João em Éfeso (ver sob o autor de um João acima para evidências de que João viveu em Éfeso).

Pouco se sabe ao certo sobre os destinatários de um João. Muito provavelmente, eles eram principalmente gentios, como a ausência de citações e referências do Antigo Testamento (além Dt 3:12) e o aviso final contra a idolatria (5:
21) sugerem.

Esboço

  • Os testes fundamentais da Genuina Comunhão-ESPIRAL I (1: 1-2: 17)
  • Os testes fundamentais da doutrina (1: 1-2: 2)
  • Uma visão bíblica de Cristo (1: 1-4)
  • Uma visão bíblica do pecado (1: 5-2: 2)
  • Os testes Fundamentais dos Costumes (2: 3-17)
  • Uma visão bíblica da obediência (2: 3-6)
  • Uma visão bíblica do amor (2: 7-17)
  • O amor que Deus requer (2: 7-11)
  • O amor que Deus odeia (2: 12-17)
  • Os testes fundamentais da Genuina Comunhão-ESPIRAL II (2: 18-3: 24)
  • Parte 2 do Teste Doutrinária (2: 18-27)
  • Anticristos afastar comunhão cristã (2: 18-21)
  • Anticristos negar a fé cristã (2: 22-25)
  • Anticristos enganar os fiéis cristãos (02:26, ​​27)
  • Parte 2 do Teste de Moral (2: 28-3: 24)
  • A esperança purificadora da volta do Senhor (2: 28-3: 3)
  • Incompatibilidade do cristão com o pecado (3: 4-24)
  • A exigência de justiça (3: 4-10)
  • A exigência do amor (3: 11-24)
  • Os testes fundamentais da Genuina Comunhão-ESPIRAL III (4: 1-21)
  • Parte 3 do Teste Doutrinária (4: 1-6)
  • A fonte demoníaca de falsa doutrina (4: 1-3)
  • A necessidade de a sã doutrina (4: 4-6)
  • Parte 3 do Teste de Moral (4: 7-21)
  • Caráter do amor de Deus (4: 7-10)
  • Exigência do amor de Deus (4: 11-21)
  • Os testes fundamentais da Genuina Comunhão-ESPIRAL IV (5: 1-21)
  • A vida vitoriosa em Cristo (5: 1-5)
  • A Testemunha de Deus por Cristo (5: 6-12)
  • Certezas cristãos por causa de Cristo (5: 13-21)
  • A certeza da vida eterna (5:13)
  • A certeza da oração respondida (5: 14-17)
  • A certeza da vitória sobre o pecado e Satanás (5: 18-21)

  • John MacArthur - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10

    1. Certezas da Palavra da Vida ( I João 1:1-4 )

    O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram acerca do Verbo da vida, pois a vida foi manifestada, e nós vimos e testemunhamos e proclamar a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada-o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, também, para que você também tenhais comunhão conosco; Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que a nossa alegria seja completa. ( 1: 1-4 )

    Vivemos em uma era que se parece com desconfiança em qualquer tipo de convicção sobre a verdade. A nossa sociedade tem abandonado a idéia de absolutos, optando por conceder arbitrariamente igual validade para cada opinião e devaneios filosóficos. Infelizmente, a igreja de hoje, influenciados pela cultura circundante, caiu presa de um inclusivismo que tolera aparentemente todo e qualquer ponto de vista, exceto dogmatismo. No campo da interpretação bíblica, por exemplo, um movimento novo e significativo está a ganhar terreno que diz que ninguém pode saber com certeza o que a Bíblia quer dizer. De acordo com este ponto de vista emergente, a Bíblia é tão obscuro que qualquer um que exegetas Escritura deve oferecer nada mais do que um ", humilde" opinião de mente aberta cauteloso a respeito do significado do texto. Mas tal, o ceticismo injustificado radical ignora ostensivamente o ensino da própria Bíblia que os cristãos não só pode, mas deve, conhecer a verdade ( Jo 8:32 ; cf. Sl 19:8 ; Pv 22:21. ; Is 29:24 ; Lc 1:4 , 2Pe 1:19 ; 1Jo 2:211Jo 2:21 ; 1Jo 4:6 ). Negando que a Bíblia pode ser entendida dá falso conforto para aqueles que não gostam da verdade que revela. Em contraste, aqueles que amam a verdade são rápidos para procurá-la e aplicá-la às suas vidas ( Jo 3:21 ). Esse Deus que honra a adesão ao divino, verdade absoluta é precisamente o que o apóstolo João exalta em sua primeira epístola como a evidência da salvação genuína.

    O ensino desta epístola pode ser dividido em três categorias: certeza teológica a respeito do evangelho e da pessoa de Jesus Cristo ( 2: 1-2 , 22 ; 5: 1 , 20 ), a certeza moral sobre os mandamentos de Deus ( 2: 4 , 7 , 29 ; 3: 9 , 22 ), e de certeza a respeito do amor relacional ( 2:10 ; 4: 7, 21 ; 5: 2-3 ). (Para uma visão completa de temas de João na sua primeira carta, consulte a introdução a I João no início deste volume.)

    Coerente com o seu firme compromisso com a certeza da verdade divina, João dispensado com todas as comodidades-introdutórios ele nem sequer citar-se como o autor, nem ele identificar o seu público. Em vez disso, ele imediatamente começou a escrever a verdade, inspirada pelo Espírito Santo. Ele começou por apresentar cinco certezas sobre a pessoa e obra de Cristo: A Palavra de Vida é imutável, histórico, comunicável, relacionais e alegre.

    A Palavra da Vida é imutável

    O que foi desde o início, ( 1: 1a )

    A mensagem de redenção é imutável. Desde o início da proclamação do evangelho tem sido o mesmo. Aqueles que pregam o verdadeiro evangelho sempre comandou fé e arrependimento ( Mt 4:17 ; João 3:16-18 ; At 2:38 ; At 17:30 ), declarou que o reino de Deus está próximo (Mt 3:1 ; At 19:8 ; Ef 1:7. ). Quando o apóstolo João escreveu esta carta, um gnosticismo incipiente já estava ameaçando as igrejas da Ásia Menor. Seus proponentes negou a plena divindade e humanidade de Jesus Cristo e, portanto, a sua verdadeira natureza essencial do evangelho. Alegaram ainda ter atingido, além do evangelho, um conhecimento transcendente do divino, disponível apenas para o "espiritual" elite e de outra forma além do alcance do crente comum.

    Esses falsos mestres ameaçado a igreja nos dias de João, assim como eles ainda fazem hoje; e eles vão continuar a fazê-lo até o fim dos tempos. Jesus advertiu: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mt 24:24 ). Eles ameaçam minar a igreja ( Atos 20:29-30 ; 2 Tim. 3: 1-9 ), buscando atraí-lo para longe do corpo apostólico da fé (cf. At 2:42 ; At 13:8 ; At 16:5. ; 2Co 13:52Co 13:5. ; Cl 1:23 ; 1Tm 4:11Tm 4:1 ; 1Tm 6:10 , 1Tm 6:21 ; 2 Tm . 3: 8 ; 4: 7 ; Tt 1:13 ; Tt 3:15 ; 2 Pedro 1: 20-21 ; Jd 1:3 , Jd 1:20 ) —a verdade inspirada que nada pode substituir (cf. He 13:8 )

    Com a declaração de abertura simples João estabelece que a mensagem do evangelho a respeito da Palavra da Vida é permanente e imutável (cf. Ap 22:18-19 ).

    A Palavra de Vida é histórica

    o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida e a vida foi manifestada, ( 1: 1b-2d )

    Ao contrário do que os falsos mestres ensinaram, experimentando Cristo e Seu evangelho não é uma espiritualmente transcendente introspecção mística,, segredo reservado apenas para aqueles elite que ascendem a algum entendimento superior. João disse a seus leitores, mesmo aqueles que eram jovens na fé (cf. 02:12 ) —que poderiam apreender a verdade real, histórica sobre a Palavra de Vida (a pessoa e obra de Jesus Cristo, como proclamado no evangelho). Em seu registro da vida e ministério de Cristo, João escreveu que "o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" ( Jo 1:14 ; 1Tm 3:161Tm 3:16 ; Ap 19:13 ). Jesus Cristo foi o homem-Deus ( Jo 10:30 ), totalmente divina ( Fp 2:6 ; Fp 2:7-8. ; . He 2:14 ; He 4:15 ). João tinha experimentado essa realidade através de seus sentidos naturais e era um verdadeiro testemunho da encarnação, na sua integralidade.

    João enumerou quatro maneiras que ele tinha realmente percebidos a Palavra de vida com seus sentidos. Primeiro, ele tinha ouvido o Senhor falar. João ouviram as parábolas (por exemplo, 13 3:40-13:33'>Mateus 13:3-33. ; Marcos 4:26-29 ; Lucas 15:11-32 ), sermões ( Mt 4:23. ; 5-7 ), e privadas palavras de instrução e conselho de Jesus ( Mateus 10:5-42. ; 13 12:43-13:17'>João 13:12-17 ; 14-16 ). Já ouviu falar traduz uma forma tensa perfeito do verbo akouō , indicando uma ocorrência concluído no passado, com um impacto no presente. João não se limitou a ouvir algo de Jesus em uma única ocasião. Ele esteve presente durante todo o ministério terrestre de Jesus (cf. João 20:30-31 ; 21: 24-25 ). Embora João escreveu esta carta cerca de sessenta anos mais tarde, o que ele tinha ouvido falar em primeira mão, ainda era uma verdade viva em seu coração.

    Não só teve João ouviu o Senhor; ele também tinha visto. O verbo traduzido ter visto também no tempo perfeito, novamente sugerindo um passado, completou ação com um presente, de impacto em curso. João adicionado com os nossos olhos para deixar claro que ele estava se referindo a experiência física de ver; ele não estava se referindo a algum tipo de visão espiritual que foi apenas em sua mente. Cristo não era uma imagem mística, fantasma, como alguns têm alegado, mas um homem de verdade que João tinha observado diariamente durante três anos, por meio de visão normal.

    Em terceiro lugar, o que reforça a verdade que ele tinha realmente visto Jesus, João adicionou o termo olhado. Essa palavra envolve mais do que um simples olhar ou olhar rápido; em vez disso, ele denota um olhar longo, procurando (cf. 4:14 ; Mt 11:7 ). É o mesmo verbo ( theaomai ) que o New Rei Tiago 5ersion traduz "viu" em Jo 1:14 . Além das obras que Jesus realizou, João e os outros apóstolos observava-o atentamente por vários anos e viu as realidades impressionantes e inconfundíveis de quem Ele é (cf. 13 16:40-13:17'>Mt 13:16-17. ) —O Senhor e Deus, o Messias e Salvador ( Lucas 2:25-32 ; Jo 1:29 , Jo 1:41 ), com poder sobrenatural sobre os demônios, a doença, a natureza, e da morte ( Mt 4:23-24. ; 8: 28-32 ; Marcos 1:23-27 ; Lucas 5:4-6 ; 7: 12-15 ; João 2:6-10 ; 4: 46-53 ; 5: 5-9 ; 9: 1-7 ; 11: 38-45 ), e a autoridade para perdoar pecados ( Mc 2:5 ; Lc 7:48 ) e conceder a vida eterna ( Lc 19:10 ; João 11:24-27 ). Como testemunhas íntimas e constantes para o Seu ministério terreno, eles tiveram a prova cabal de que Jesus Cristo era Deus em carne humana ( João 14:8-11 ).

    Finalmente, João disse a seus leitores que havia tocado com suas mãos a Palavra de Vida. A palavra traduzida tocado ( psēlaphaō ) significa "sentir depois", ou "tatear" (como um cego). Jesus usou a mesma palavra em Lc 24:39 : "Toque-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." Os apóstolos teria tocado Jesus o tempo todo no curso diário do seu companheirismo com Ele. João ainda descreveu a si mesmo como alguém que se debruçou sobre o peito de Jesus ( Jo 13:23 , Jo 13:25 ; Jo 21:20 ). O Senhor encorajou Tomás tocá-lo naquela ocasião pós-ressurreição, "Reach aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente" ( Jo 20:27 ).

    Com a encarnação de Jesus Cristo a vida foi manifestada. O verbo traduzido se manifestou ( phaneroo ) significa "revelar", ou "a fazer o que estava escondido visível." Deus não revelou se em carne humana até que o ministério terreno de Cristo, quando o divino ou eterno vidatornou-se visível para a humanidade. Como Jesus disse: "Porque, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho também ter a vida em si mesmo" ( Jo 5:26 ; cf. 1: 1-4 ; 5: 39-40 ; 11 : 25-26 ; 1Jo 5:121Jo 5:12 ). O Pai eo Filho têm a mesma vida divina, e ambos podem conceder a vida eterna ( João 6:37-40 ).

    A Palavra de Vida é comunicável

    e nós vimos e testemunhamos e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada-o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, também, ( 1: 2b-3a )

    Para João, que se manifestou para ele, a Palavra da Vida-tornou-se a base para a sua proclamação da verdade. Sua vida privilegiada na presença do Senhor Cristo não foi uma experiência privada para elevá-lo acima de outros que não estavam tão abençoado, como se ele fosse de alguma forma, um dos filhos de Deus "favoritos". Em vez disso, seu privilégio se tornou a plataforma para a sua responsabilidade e mandato, como apóstolo e testemunha, para dar testemunho (testemunhar) da verdade ( João 20:30-31 ; Jo 21:24 ; cf. 1: 41-42 ; 2 Cor . 5: 14-15 ) eproclamar o dom da vida eterna n'Ele (cf. Sl 145:11-12. ; 1Co 2:21Co 2:2 ), para aqueles, incluindo os seus leitores, que nunca tinha visto Jesus . Por causa de sua reputação generalizada como alguém que tinha estado com Jesus como um apóstolo (cf. Jo 1:14 , 16-18 , 37-51), João era um verdadeiro e credível testemunho ( João 19:35-37 ). Outros livros do Novo Testamento escritos por apóstolos ou os seus aliados também apresentam relatos de testemunhas de Jesus e da verdade do evangelho. Os outros Evangelhos fazer isso (cf. Lc 1:1-4 ), assim como o livro de Atos (cf. 1: 1-3 ) e as epístolas (por exemplo, II Pedro 1:16-21 ).

    O apóstolo João sabia que a questão de comunicar a Palavra de Vida não era uma opção, mas um comando. O conteúdo da mensagem não era para ser acumulado, mas a sua verdade imutável declarou longe. Comentando sobre esta passagem, João RW Stott, desde essa perspectiva chave:
    A manifestação histórica da Vida Eterna foi proclamado, não monopolizado. A revelação foi dada aos poucos para os muitos. Eles foram para dispensá-la para o mundo .... Ele [Cristo] não só se manifestou aos seus discípulos para qualificá-los como testemunhas oculares, mas deu-lhes uma comissão autoritária como apóstolos para pregar o evangelho. O autor [João] insiste que possuem estas credenciais necessárias. Possuí-los, ele é muito corajoso. Depois de ouvir, ver e tocar o Senhor Jesus, ele testemunha a Ele. Tendo recebido uma comissão, ele proclama o evangelho com autoridade, pois a mensagem cristã não é nem uma especulação filosófica, nem uma sugestão provisória, nem uma modesta contribuição ao pensamento religioso, mas uma afirmação dogmática por aqueles cuja experiência e comissão qualificou-los para torná-lo . (As Epístolas de João, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1964], 61, 62-63, ênfase no original)

    A Palavra de Vida é relacional

    para que você também tenhais comunhão conosco; Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. ( 1: 3b )

    João proclamada a Palavra da Vida para que ( hina , "a fim de que") todos os crentes percebem que têm comunhão (uma parceria autêntica) com Jesus Cristo e irmãos na fé (cf. At 1:14 ; At 2:42 , 44-47 ; 1 Cor 12: 26-27. ; Ef. 4: 1-3 ; He 10:25. ; 12: 22-24 ). A palavra traduzidacompanheirismo, o grego familiarizado termo koinonia , significa uma participação mútua em uma causa comum ou vida em comum (cf. Gl 2:9. ; Tt 1:4 ; Jd 1:3. ; cf. Ef 5:30-32. ).

    O objetivo da pregação do evangelho é para produzir fé que descansa em Cristo ( Jo 6:29 ; At 20:21 ). Aqueles que acreditam em Jesus Salvadora entrar em uma verdadeira união com o Pai, Seu Filho Jesus Cristo, e do Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu:

    Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. ( 1Co 1:9 )

    A graça do Senhor Jesus Cristo, eo amor de Deus, ea comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós. ( 2Co 13:14 ; cf. Jo 17:21 )

    Até os cristãos pecador que perdem a alegria de sua comunhão com Deus nunca perde a realidade de que a vida eterna de Deus ( 1Co 1:9 ; Fp 2:1. ; Ef 2:5 ; cf. Ef 5:26. ; Tt 3:5 ).

    A Palavra de vida é alegre

    Estas coisas vos escrevemos, para que a nossa alegria seja completa. ( 1: 4 )

    Porque ele está transformando a verdade, a mensagem de João é aquele que traz consumado alegria, produz satisfação plena e completa realização que nunca pode ser perdido ( João 10:28-29 ; Rm 8:35-39. ; Fp 1:6 ). Jesus disse aos apóstolos no Cenáculo: "Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa" ( Jo 15:11 ; cf. Jo 16:22 , Jo 16:33 ; Lc 2:10 ). Como o apóstolo Paulo explicou: "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" ( Rm 14:17. ; cf. Fp 4:4 ; cf. Jo 15:11 ; Jo 16:24 ; . Sl 16:11 ).





    2. Os testes da Salvação-Parte 1: A crença em Deus e na certeza do Pecado (I João 1:5-6, 1Jo 1:8, 1Jo 1:10)

    Esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva alguma. Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; ... Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós .. .. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. (1: 5-6, 8, 10)

    Além de liderar e alimentando suas ovelhas, pastores piedosos, como pastores espirituais, devem avisar seus rebanhos sobre falsos mestres e os erros doutrinais que eles se espalhem. Como o apóstolo Paulo acusou os anciãos de Éfeso,

    Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. (Atos 20:28-31; conforme 1Tm 6:201Tm 6:20; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tim. 1: 13-14).

    Da mesma forma, João escreveu esta carta para proteger o seu rebanho de crentes fiéis na Ásia Menor, reiterando a verdade de Deus para eles. Preocupação zeloso de João para as certezas do ensinamento divino também o motivou a escrever as suas segunda e terceira letras. Assim, o apóstolo dirigiu a sua segunda epístola "à senhora eleita e aos seus filhos, aos quais eu amo em verdade, e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, por causa da verdade que permanece em nós, e será com nós para sempre "(vv. 1-2). Três vezes em que saudação de abertura João refere-se a "verdade", ressaltando sua importância para ele. Depois, no versículo 4, ele acrescenta: "Eu estava muito feliz por encontrar alguns de seus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento de fazer a partir do Pai" (conforme III João 3:4).

    Na medida em que João era apaixonado em seu amor pela verdade, ele era igualmente apaixonado em sua oposição ao erro. Em 2Jo 1:7)

    Para proteger um do bando de quem iria destruí-lo, um pastor fiel deve conhecer e ensinar a sã doutrina (conforme Tt 1:9., Jo 1:18; Tt 2:13; He 1:8; conforme Jo 4:26; Jo 8:24, Jo 8:28, Jo 8:58; Jo 18:5); aqui em sua primeira carta, declarou ele, Deus é Luz e mais tarde viria a afirmar: "Deus é amor" (4: 8).

    A descrição de Deus como luz capta a essência de Sua natureza e é fundamental para o resto da epístola. No entanto, ao contrário das expressões simples "Deus é espírito" (o que significa que Deus é irrelevante na forma; comparar Jo 4:24 com Lc 24:39) e "Deus é amor" (o que significa que as pessoas da Trindade amar uns aos outros e da humanidade ; conforme 3:17; 4: 7., 16; Mq 7:18; Sf 3:17; Jo 5:42; Jo 15:10; Rm 5:1, Rm 5:8; Rm 8:39; Ef 2:4; Is 60:1) é mais complexa.

    Ao longo das Escrituras, Deus e Sua glória são freqüentemente descritos em termos de luz. Por exemplo, durante o êxodo Deus apareceu para os israelitas, sob a forma de luz:

    O Senhor ia adiante deles numa coluna de nuvem de dia para levá-los no caminho, e numa coluna de fogo de noite, para dar-lhes luz, para que pudessem viajar de dia e de noite. Ele não tirou a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo durante a noite, de diante do povo. (13 21:2-13:22'>Ex 13:21-22; conforme 40:. 34-38; 1Rs 8:111Rs 8:11)

    Quando Moisés desceu do Monte Sinai depois de se encontrar com o Senhor, seu rosto brilhava com uma reflexão da luz de Deus (Ex 34:1). No Salmo 104:1-2, o salmista diz: "Bendito seja o Senhor, ó minha alma, ó Senhor, meu Deus, você é muito grande, você está vestido com esplendor e majestade, cobrindo-se de luz como de um manto, que se estende para fora! o céu como uma cortina tenda "(conforme 1 Tim. 6: 14-16). Deus não é apenas a luz em sua essência, mas é também a fonte de luz do crente (Sl 27:1; Ef. 5: 8-10; Fp 2:15, Cl 1:1; conforme 2: 23-3: 21; Colossenses 1:15-17)

    "Eu sou a Luz do mundo", declarou Jesus; "Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12; conforme 12: 45-46). Deus, a fonte da verdadeira luz, confere-lhe sobre os crentes sob a forma de vida eterna por meio de Seu Filho, que era a encarnação de luz.

    Escritura revela dois princípios fundamentais que decorrem da verdade fundamental de que Deus é luz. Em primeiro lugar, a luz representa a verdade de Deus, tal como consagrado na Sua Palavra. O salmista escreveu estas palavras familiares: "A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho .... A revelação das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símplices" (Sl 119:1:. Sl 119:105, Sl 119:130; conforme Pv 6:23;. 2Pe 1:192Pe 1:19). A luz e vida de Deus são intrinsecamente ligado e caracteriza-se por verdade.

    Em segundo lugar, as Escrituras também liga leve com virtude e conduta moral. O apóstolo Paulo instruiu a Efésios: "Você estava anteriormente trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça e verdade)" (Ef 5:8; Rm 13:12; 1 Tessalonicenses 5: 5-6.)..

    Essas duas propriedades essenciais da luz e da vida divina são cruciais para distinguir a fé genuína de uma alegação falsa. Se alguém professa a possuir a Luz e habitar nele-a receberam a vida eterna, ele irá mostrar evidências de vida espiritual por sua devoção tanto à verdade e à justiça, como João escreve mais tarde nesta carta:

    Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e não há motivo para tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (2: 9-11; Mt 5:16; 25: 34-40.; Lc 1:6; Rm 6:17; Rm 16:19; Rm 1:11 Phil; Fm 1:2. ; Tiago 2:14-20)

    Se a verdade ea justiça estão ausentes da vida de alguém, essa pessoa, não importa o que ele ou ela diz, não possui a vida eterna (Mt 7:17-18., 21-23; 25: 41-46). Eles não podem pertencer a Deus, porque nele não há treva alguma. Deus é absolutamente perfeito na verdade e na santidade (Ex 15:11; 1 Sm. 2:. 1Sm 2:2; Sl 22:3; Sl 71:19).

    A Certeza de Pecado

    Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; ... Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós .. . Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. (1: 6, 8, 10)

    Desde a queda, a humanidade tem tentado negar a realidade do pecado, apesar de todo o ser humano é naturalmente consciente de sua presença.

    Para quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a lei, eles, embora não tendo lei, são uma lei para si mesmos, na medida em que mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência e de sua pensamentos ora acusando defendê-los, no dia em que, segundo o meu evangelho [de Paulo], Deus julgará os segredos dos homens, por meio de Cristo Jesus. (Rm 2:14-16; conforme Ec 7:20; Rm 5:12; Gl 3:22....)

    As pessoas hoje minimizar e redefinir o pecado, muitas vezes alegando que as "falhas" de suas vidas e de certos "desordens" existem por causa da forma como os outros os trataram. A mentalidade de vítima reina suprema como a cultura popular conforta-se na afirmação de que as pessoas são basicamente boas e tudo o que pode estar errado não é realmente errado, mas apenas uma preferência de liberdade pessoal. Em vez de aceitar a responsabilidade por seu comportamento, as pessoas exigem para ser aceito como elas são. Eles reclassificar graves e coração questões "doenças" e "vícios" e tentar "curá-los" com medicamentos e psicoterapia. Mas porque que não consegue lidar com o pecado, a causa real do problema, a sociedade vai de mal a pior. Em contraste com tudo o que a ilusão, Jesus ensinou que cada pessoa é pecadora no âmago de seu ser:

    O que sai do homem, isso é o que contamina o homem. Porque de dentro, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, homicídios, adultérios, atos de cobiça e maldade, assim como o engano, a sensualidade, a inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. (Marcos 7:20-23; conforme Gn 6:5; Jc 4:1)

    Deus, então, mudou-se de uma expressão de desagrado a um aviso do julgamento severo sobre os líderes religiosos, os sacerdotes:
    E agora este mandamento é para você, ó sacerdotes. "Se você não ouvir, e se você não levá-la ao coração para dar honra ao meu nome", diz o Senhor dos Exércitos, "então eu vou enviar a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e, na verdade, eu ter amaldiçoou já, porque você não está levando isso a sério Eis que eu estou indo para repreender sua prole, e vou espalhar recusar em seus rostos, o lixo de suas festas;. e você será levado com ele Então você. sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança pode continuar com Levi ", diz o Senhor dos Exércitos. (2: 1-4)

    Repreensão do Senhor era necessariamente dura porque as pessoas tinham desobedecido tão gravemente (2: 11-16) e ainda estavam agindo como se tivessem feito nada de errado. Eles tinham arbitrariamente (e erroneamente) desculpou seu comportamento perverso, a tal ponto que eles audaciosamente acusou Deus de ser injusto e injusto para com eles (v. 17). Em sentido semelhante, há muitos hoje que acha que Deus seria brutalmente injusta para o envio de qualquer ser humano para o inferno. Não é até que as pessoas aceitam tanto a absoluta santidade de Deus e toda a responsabilidade pelo seu pecado que eles admitem que Deus tem o direito de julgar e puni-los (conforme Ed 9:13;. Ne 9:33; Lc 15:21; Lc 23:41; Jd 1:4.). Ao se recusar a se arrepender, esses falsos professores-negando pecado revelado que eles estavam fora do plano de salvação de Deus, que se inicia com a eleição (Rm 8:29; Ef 1:1, Ef 1:11); inclui a redenção, a santificação (1Co 1:30;; Gl 3:13 He 9:12...) (1Co 6:11; Ef. 5: 26-27.; Fp 2:12-13.), e crescimento espiritual (Jo 16:13; Jo 17:17;. conforme 2Ts 2:132Ts 2:13; 1Tm 3:151Tm 3:15.); e culmina com a glorificação (2Co 3:18;.. 2Ts 2:142Ts 2:14; 2Tm 2:102Tm 2:10.).

    Aqueles In Trevas

    Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; (1: 6)

    A primeira categoria de falsos professores é composto por aqueles que ignoraram seus pecados, como se não fosse uma realidade para eles. Eles alegaram ter comunhão com Deus, para compartilhar aspectos comuns da vida com Ele, isto é, a vida eterna (conforme Jo 17:3; ver também Deut. 10: 12-13; Sl 119:1:. Sl 119:1; Mic . 6: 8), e é aí que a salvação genuína se manifesta, não em uma mera profissão que se possui a vida eterna. Professar uma coisa e viver em contradição com ele é mentir e . não praticamos a verdade Jesus indiciado religião terrena superficial dos judeus, declarando-lhes: "O olho é a lâmpada do corpo, por isso, em seguida, se o seu olho é claro, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! " (Mateus 6:22-23.). Nessa analogia, o Senhor argumentaram do menor para o maior. Se é uma coisa negativa que ser no escuro fisicamente (cego), é muito pior do que ser no escuro espiritualmente. João, em seu evangelho ensinou que Jesus era a verdadeira luz para um mundo escurecido pelo pecado (João 1:4-5; conforme Jo 8:12). Mas desde que a humanidade pecadora prefere as trevas sobre a luz (João 3:19-20), ninguém que afirma ser um cristão e ainda vive na escuridão (o que significa que eles continuamente praticar más ações) é realmente salvo (1Jo 3:4 ; conforme Mt 7:17-18; Mt 13:38; Jo 8:1)

    Crentes possuir a vida de Deus, são novas criaturas em Cristo feitas para as boas obras (1Jo 5:20; Rm 6:11-17; 8: 1-2.;. Rm 12:5; Ef 2:10; Fp 1:1), e ter a habitação do Espírito Santo (Rm 8:11; 1 Cor.. 3:16; 2Tm 1:14).. Assim, eles não podem ignorar a existência de iniqüidade pessoal e andarmos em trevas (conforme Cl 1:12-14). Não importa o que alguém diz para si mesmo, a autenticidade da fé sempre pode ser visto na vida de alguém pelo amor de justiça (Mt 7:15-20.).

    Aqueles Em Engano

    Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós. (1: 8)

    Um segundo grupo de falsos professores alegou . não temos pecado Esta posição era mais orgulhoso do que a postura daqueles na primeira categoria que ignorou o seu pecado (conforme Jr 17:9 Paulo escreveu:

    "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem mesmo uma sua garganta. é um túmulo aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos, e o caminho da paz não chegaram a conhecer. Não há temor de Deus diante de seus olhos ". Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção; para todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. (.. Gn 8:21; 2Cr 6:362Cr 6:36; Sl 51:5; Rm 8:1; Tt 3:3). Todos os que fazem uma reivindicação tão estranho só estão se enganando. Não é até que os crentes são glorificado no céu que o seu processo de santificação será completa (Rm 8:19, Rm 8:23), e, em seguida, eles vão estar sem pecado.

    Aqueles que Difamar Deus

    Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. (1:10)

    A lista daqueles que negam a certeza do pecado culmina com um terceiro grupo, aqueles que não só não reivindica ao pecado agora, mas que dizer que eles têm nunca pecou. Ao fazer essa afirmação ridícula eles blasphemously fazer de Deus um mentiroso (conforme Tt 1:2), em duas maneiras. Primeiro, eles negam explicitamente Seu ensinamento que todos pecaram (ver acima), e, segundo, eles implicitamente negar a necessidade de um Salvador (conforme Is 53:1; Lc 2:11; Lc 19:10; At 5:31; 13:... 13 38:44-13:39'>38-39; Rm 6:23; 1Tm 1:151Tm 1:15; He 5:9; conforme Sl 32:5; Pv 28:13).. Em vez disso, eles abertamente e honestamente confessar seus pecados diante do Senhor e se arrepender deles.

    Escritura corrobora a validade e necessidade dos dois primeiros testes doutrinais de João de salvação, a fé em Deus e crença na certeza do pecado. No que diz respeito a fé essencial, o autor de Hebreus declara:

    Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem .... E sem fé é impossível agradar a Deus, pois aquele que vem de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam. (11: 1, 6; conforme Jo 6:47; Jo 20:31; Rm 1:17; 3: 21-22., Rm 3:28; 1 ​​Jo 5:1; conforme Pv 26:12; 1 Cor. 6: 9-10; Gal. 5: 19-21; Ef 5:5 ; Heb. 10: 17-18 ). O apóstolo Paulo resumiu que tudo excede bênção em sua epístola aos Romanos:

    Portanto, não há condenação para os que estão em Cristo Jesus .... E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica;que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ... Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( Rm 8:1 ; 13 48:3-14'>Gl 3:13-14. ; . Ef 1:7. )

    O fato de que o perdão é completo e irrevogável, no entanto, levou alguns a concluir erroneamente que aqueles que receberam a salvação nunca precisa novamente confessar seus pecados diante de Deus e pedir perdão. Os proponentes desta visão argumentam que, para os cristãos a aceitar realmente o seu pleno perdão e desfrutar plenamente sua liberdade em Cristo, eles devem ignorar o pecado e se concentrar apenas na graça de Deus. Mas, historicamente, este tipo de ensino tem consistentemente levou ao erro de antinomianismo-a desconsideração prático para a lei de Deus e um calo falta de preocupação por violá-lo. Se essas pessoas são verdadeiramente salvos, eles são indiferentes para com as disciplinas que produzem santidade de suas vidas. Os efeitos de tal pensamento defeituoso são desastrosas. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver John Macarthur, a liberdade eo poder do Perdão [Wheaton, Ill .: Crossway, 1998], capítulo 3.)

    Para justificar sua indiferença para com a lei moral de Deus, muitos que defendem tal posição relegar o ensino de Cristo sobre o perdão de outra dispensação (alegando que a instrução de Jesus se aplica a Israel do Antigo Testamento, e não somente para a igreja do Novo Testamento). Assim, argumentam eles, quando Jesus ordenou aos apóstolos para Oração por perdão do Pai (cf. Lc 11:4. ; 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14 ). Aqueles a quem Ele salvou antes da cruz, Deus na eternidade passada escolheu, e olhando em frente para a morte de "o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" [ Ap 13:8 ), de modo nenhum sacrifício, confissão, ou guardar a lei em qualquer época poderia ganhar o direito de pé diante de Deus ou satisfazer Seu justo julgamento contra os pecadores (cf.Romanos 4:1-24. ; Hb 9:11-15. ). Apenas o perfeito morte, substitutiva do Cordeiro de Deus poderia satisfazer a justiça e salvar pecadores crentes da ira de Deus. E só a vida justa de Cristo creditado em suas contas poderia torná-los aceitáveis ​​a Deus ( Jo 1:29 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; 1 Pedro 1: 18-19 ).

    Então, como podemos conciliar a abrangência e permanência do perdão de Deus e a imputação da justiça perfeita de crentes na salvação com a contínua necessidade de penitência cristã (eg, Sl 6. ; 32 ; 38 ; 51 ; 102 ; 130 ; 143 ; Matt. 6: 14-15 )? É necessário reconhecer que o perdão divino consiste em dois aspectos inter-relacionados: o judicial (ou legalmente forense) ea santificação (ou pessoal, de pai). O Senhor ilustrado esses dois aspectos de perdão quando Ele lavou os pés dos apóstolos, no Cenáculo:

    Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que Ele havia saído de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, e pôs de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-Si mesmo. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos ea enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Então, Ele veio para Simão Pedro. Ele disse-lhe: "Senhor, não te lavar os meus pés?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "O que eu você não percebe agora, mas você vai entender a seguir" Pedro disse-lhe: "Você Nunca me lavarás os pés!" Jesus respondeu-lhe: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo". Simão Pedro disse-lhe: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos ea cabeça." Jesus disse-lhe: "Aquele que se banhou não necessita de lavar os pés, pois está todo limpo;. E vós estais limpos, mas não todos vocês" ( 13 3:43-13:10'>João 13:3-10 )

    Modelagem de humildade e servidão, o Senhor realizou um dos atos subalternos mais freqüentes de cortesia encontrada no antigo Oriente Médio, uma tarefa normalmente feito pelo menor nível de escravos. Em vez de pedir um dos seus discípulos a fazer o trabalho sujo, o próprio Jesus retirou as sandálias de seus seguidores e lavou os pés sujos, em preparação para a Páscoa.

    Quando Jesus disse a Pedro: "Aquele que se banhou precisa de lavar senão os pés, mas está completamente limpo", o Senhor fez uma distinção entre os dois aspectos do perdão. O banho de all-limpeza representa aplicação forense de Deus da morte de Cristo para com os pecadores arrependidos, completamente e para sempre justificando-los ( At 13:39 ; Rm 3:22. , Rm 3:24 ; 4: 6-8 ; Rm 5:1. ), e libertando-os para sempre do inferno eterno. Lavar os pés, por outro lado, representa o perdão paterno de santificação. Embora os pecadores arrependidos já foram justificados de uma vez por todas, que ainda não foram entregues a partir da presença e do poder do pecado em suas vidas diárias ( Rm 7:15-20. ; Gl 5:17 ). Portanto crentes precisam confessar e abandonar o pecado regularmente, lavando assim a sujeira metafórica do pecado fora de seus pés (cf. Sl 38:18. ; Sl 97:10 ; 139: 23-24 ; Pv 28:13. ; Rm 8:13. ; Rm 12:9. ; Ap 20:11-15 ), mas sim ao seu amado Pai ( 1Jo 2:5 ; cf. Sl 36:7. ). É este tipo de perdão que os cristãos confessam procurar, e por que eles perdoar os outros, de modo que Deus não reter o perdão relacional que abençoa ( Mt 6:14-15. ).

    O arrependimento é não só a obra de Deus no coração para a salvação ( At 2:38 ; At 3:19 ; At 11:18 ; 2Co 7:102Co 7:10. ; 2Tm 2:252Tm 2:25. ), mas também um elemento essencial da santificação de cada crente (cf. 2Co 7:1 ; 0:35 ; Rm 6:4. ; 2Co 5:72Co 5:7. ; Ef 4:1 ; 1Ts 4:11Ts 4:1 ), eles irão se comportar de uma forma que reflete o poder de vida justa de Deus, neles, apenas como Deus mesmo é na Luz (veja a discussão Dt 1:5 ; cf. Cl 1:12 ; Fp 2:17-18. ), que deriva de sua união com o Deus trino ( 1: 6 ; 1Co 1:9 ; 1Co 12:6 ). Todos os verdadeiros cristãos viver e andar na Luz (ou seja, a vida de Deus) e da comunhão dos santos.

    Para todos os que andam na Luz, Deus concede a Sua graça para que ao longo de suas vidas o sangue de Jesus Cristo, seu Filho purifica -los de todo o pecado. Isso não quer dizer que os cristãos já não lutar com o pecado, pois ninguém nunca vai ser totalmente livre nesta vida da humanidade não redimido de sua carne ( Mt 26:41. ; Rom. 7: 18-24 ; . Gl 5:17 ; cf. Rm 13:14 ). No entanto, porque o sangue de Jesus Cristo continuamente limpa longe toda impureza, pecado nunca pode mudar a posição de um crente diante de Deus (cf. Rom. 8: 33-39 ).O termo de sangue é muitas vezes usada no Novo Testamento como uma forma dramática e gráfico para representar a morte sacrificial de Cristo na cruz (cf. At 20:28 ; Rm 3:25. ; Rm 5:9 ; He 10:19 ), pelo qual Ele "nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue" ( Ap 1:5 ; . 1Tm 2:61Tm 2:6. ; 2 Cor 5: 18-19. ; Ef 1:7 ).

    Confessando

    Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. ( 1: 9 )

    A confissão do pecado é absolutamente crucial para entrar na Luz (justificação) (cf. Mc 1:15 ; 13 42:18-14'>Lc 18:13-14 ) e andar nele (santificação). Embora isso é óbvio nas Escrituras, há muitos que chegam a afirmar que a pessoa precisa apenas aceitar os fatos sobre Jesus para a salvação, argumentando que a confissão e arrependimento dos pecados são desnecessárias, ou opcional em best-para a justificação. Fora do solo do que soteriology errante vem a indiferença antinomian em direção a uma vida cristã de arrependimento e confissão por causa da santidade. (Para uma discussão mais aprofundada desse ponto de vista errôneo e uma exposição da doutrina bíblica da salvação, ver John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus [Grand Rapids: Zondervan, 1988, 1994], e O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville : Tomé Nelson, 1993, 2000]).

    Tais pontos de vista existir apesar das chamadas bíblicas ao arrependimento e exemplos de pessoas que reconheceu abertamente os seus pecados a Deus. "Então Judá disse:" O que podemos dizer a meu senhor O que podemos falar E como podemos justificar-nos Deus descobriu a iniqüidade de seus servos??? '"( Gn 44:16 ; cf. Gn 41:9 ). Oprimido por uma visão de majestosa santidade de Deus, o profeta Isaías clamou: "Ai de mim, porque estou arruinado Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros;! Para os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "( Is 6:51Cr 21:17. ; Dn 9:20. ). Os Salmos estão cheios de confissões, notAdãoente Davi de no Salmo 51 :

    Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da sua compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente, pequei e fiz o que é mal à tua vista, para que você se justificam quando Você fala e irrepreensíveis Quando você julga. Eis que eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que desejas que a verdade no íntimo, e no oculto Você vai me fazer conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, deixar os ossos que você tenha quebrado se alegrar. Esconder seu rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. ( vv 1-9. ; cf. 32: 5 ; 38: 1-8 , 17-18 ; 41: 4 )

    O Novo Testamento inclui expressões similares. Nada menos do que João Batista pregava o arrependimento com a evidência se manifestar como necessária para entrar no reino de salvação de Deus ( Matt. 2: 4-12 ; Lucas 3:4-14 ). Jesus exigiu o reconhecimento do pecado e uma resposta de arrependimento para todos os que quisessem salvação ( Mt 4:17. ), mesmo dizendo que os pecadores teve de se arrepender ou perecer ( Lc 13:3 ). O arrependimento e confissão de pecados Ele exigiu era tão forte que necessário abnegação total ( Lucas 9:23-26 ) e ódio de si mesmo ( Lucas 14:25-27 ), o que fez chegar a salvação demasiado exigente para alguns ( 13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24 ). Pedro e Paulo cada confessou seus pecados ( Lc 5:8 ), e duas das parábolas de Jesus os homens em questão, que reconheceu as suas próprias condições pecaminosas ( Lc 15:18 ; Lc 18:13 ). Além disso, como os apóstolos proclamou o evangelho, eles deixaram claro que Deus chama os pecadores em todos os lugares que admitir seus pecados e arrepender-se ( At 17:30 ; cf. Is 45:22. ; At 2:38 ).

    Primeira Jo 1:9. ; cf. Lc 1:77-78 ; 13 58:9-14'>Hb 9:13-14. ). A lembrança de que Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça enfatiza novamente a verdade João tinha acabado indicado no versículo 7 , que Deus, por causa de seu caráter, garantir a sua eterna glória, continuando a limpar os crentes de todo pecado futuro. Ele é fiel a sua promessa e sempre faz o que é justo. (O aoristo do verbo aphiēmi [perdoar] carrega uma conotação passado e demonstra ainda mais que o perdão de Deus deriva de um acontecimento histórico, a expiação, que tem benefícios duradouros para todos os que crêem.) No capítulo II João escreve: "os vossos pecados foram perdoados por amor do seu nome "( v. 12 ). O perdão é consistente com quem é Jesus Cristo e com o que o Pai prometeu, segundo a Sua perfeitamente fiel ( Is 49:7 ; Ap 19:11 ), justos ( Sl . 07:11 ; Is 53:11. ), apenas ( Gn 18:25 ; Cl 3:25 ), santo ( Ex 15:11. ; Ap 4:8 ; Jc 4:17 ; cf. Rm 7:24. ). O que João está realmente dizendo aqui sobre a confissão é que desde que os crentes são perdoados, eles vão confessar regularmente os seus pecados. Dito de outra forma, o seu perdão não é por causa de sua confissão em curso, mas o seu padrão contínuo de penitência e confissão é por causa de seu perdão e transformação. Como o Espírito Santo santifica os crentes, Ele produz continuamente dentro deles um ódio pelo pecado ( Sl 97:10. ; Pv 8:13. ; Rm 7:15-25. ; Fp 3:8-9. ; cf. . Ps 1 : 1-2 ), o que resulta em corações arrependidos e um reconhecimento sincero de seus pecados. Os mais crentes crescer em Cristo, quanto maior o seu ódio ao pecado e torna-se o mais profundo é o seu arrependimento. Paulo, o cristão mais devoto e dedicado, no final de sua santificação terrestre, via-se como o principal dos pecadores ( 1Tm 1:15 ).

    Se a confissão é genuíno, ele será sempre resultam de tristeza adequada sobre o pecado e um desejo real para abandonar o pecado. Em II Coríntios 7:9-11 Paulo escreveu:

    Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, de modo que você pode não sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação, mas a tristeza do mundo produz morte. Para eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você: o que vindicação, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança de errado! Em tudo o que você demonstrou estar inocentes na matéria, (cf. 2Sm 12:13 )

    O apóstolo não estava se referindo a sentir-se mal sobre as conseqüências de sua conduta pecaminosa, que é a tristeza do mundo caracterizado pelo desespero, depressão, suicídio e às vezes ( Mateus 27:3-5. ). Em vez disso, ele estava descrevendo o tipo de tristeza segundo Deus que produz o verdadeiro arrependimento que leva à salvação. Arrependimento bíblico irá resultar em "seriedade", "vingança", "indignação", "medo", "saudade", "zelo" e "vingança". (Para mais informações sobre estes resultados, ver os comentários sobre II Coríntios 7:9-11 em John Macarthur, 2 Corinthians, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 2003], 264-67) Quando o arrependimento está presente, os crentes terão uma forte desejo de Deus para lidar com o pecado a qualquer custo (cf. Mt 5:29-30. ), mesmo quando esse custo pode ser elevado para eles pessoalmente (cf. Lucas 19:8-10 ). Os verdadeiros crentes são, portanto, os confessores habituais que demonstram que Deus não só perdoou o seu pecado e é fielmente limpeza los diariamente a partir dele, mas realmente regenerou-los, tornando-os novas criaturas com santos desejos que dominam a sua vontade. (Mais tarde, em sua epístola, João mostra como os crentes verdadeiros não continuar pecando [ 3: 4-10 ], bu tstrive obedecer a Deus [ 3: 19-24 .])

    Apesar de este significado direto, muitos ao longo da história interpretou e aplicou errAdãoente o conceito de confissão. A Igreja Católica Romana, por exemplo, vê a confissão como a divulgação anônima de pecados a um sacerdote humano em um confessionário. Os católicos acreditam que tal confissão seja um ato meritório, que ganha o confessor perdão, se seguido pelo desempenho de algum ritual de penitência (como a repetição de uma oração ou ora o rosário de um certo número de vezes). Segundo esse sistema, a pessoa recebe perdão essencialmente com base nas boas obras de confissão e penitência.

    Outros vêem a confissão como psicologicamente e emocionalmente terapêutico-um ato que ajuda as pessoas a se sentir bem sobre sentir-se mal, garantindo que "sentem" perdoados e experiência de cura. Ainda outros ensinam que a confissão neste versículo refere-se apenas ao momento da salvação, sem ter em conta para os tempos posteriores de reconhecer o pecado. Mas se alguém realmente confia em Cristo como Senhor e Salvador ( Lc 9:23 ; Atos 2:38-39 ; At 16:31 ; Rom. 10: 9-10 ; cf. Mc 10:21-27 ; Jo 15:4 ), ele vai admitir regularmente seus pecados diante de Deus, como a forma atual, ativo do verbo confessar indica.

    Talvez a visão mais popular, mas errônea da confissão, neste contexto, é que os crentes são perdoados somente dos pecados que eles confessam. Se isso fosse correto, significaria que os pecados não confessados ​​permanecer com os crentes até que o tribunal de Cristo, momento em que eles vão ter que prestar contas para essas iniqüidades. Mas esse não é o caso. Ninguém vai entrar no céu com uma lista de pecados não confessados ​​ainda paira sobre a cabeça (cf. 1Co 15:50. ; Gl 5:21 ; Ef 5:5 ), porque a obra completa de Jesus Cristo cobre completamente todos os pecados daqueles que acreditam, inclusive aquelas que permanecem não confessados ​​(ver comentário sobre 02:12 no capítulo 7 deste volume). Como o apóstolo Paulo escreveu:

    Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus credita justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta.. " ( Rom. 4: 6-8 ; cf. Rm 8:33 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; Gl 3:13. ; Cl 2:13 ).



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de I João

    I JOÃO

    ÍNDICE

    1 JOHN

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The First Letter of John

    Tradução: Carlos Biagini



    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    Introduz

    e

    interpreta

    a

    totalidade

    dos

    livros

    do

    NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    ÍNDICE

    Prefácio Introdução Geral

    Introdução às Cartas de João

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    PREFÁCIO ÀS CARTAS DE JOÃO E JUDAS

    As Cartas de João são da maior importância pela luz que lançam sobre o pensamento e a teologia do Novo Testamento, e pela informação que proporcionam sobre a organização da Igreja em seus primeiros tempos. E há poucos livros que mostram com maior clareza os perigos das heresias e das correntes de pensamento errôneas que brotavam dentro da Igreja mesma.

    Embora não há muitos Comentários excepcionais sobre estas Cartas, os que existem são de primeira categoria. Há comentários sobre o

    texto grego. O de A. E. Brooke no International Critical Commentary é um tesouro de informação. O de B. F. Westcott nos Comentários Macmillan é caracterizado por sua original combinação de precisão

    erudita e cálida devoção. Há comentários sobre o texto inglês. O de A. Plummer no Cambridge Bible for Schools and Colleges, embora de antiga data, já que foi publicado em 1883, segue sendo um contribua

    com excelente e de soma utilidade.

    Contudo, a contribuição sobressalente sobre estas Cartas é aquela que escreveu C. H. Dodd no Moffat Commentary. É, sem lugar a dúvida,

    um dos melhores Comentários na língua inglesa, mesmo quando se baseia no texto inglês e não sobre o texto grego. Teria resultado fastidioso detalhar cada uma de minhas dívidas a C. H. Dodd; só posso dizer aqui e agora que dificilmente haja uma página deste livro que não

    lembre uma dívida para com ele.

    Pode ser que as Cartas de João não figurem entre os livros mais lidos do Novo Testamento. É minha esperança e minha súplica que este Comentário consiga fazer ver freqüentemente o valor que encerra e sua relevância.

    A breve Carta de Judas é um livro muito pouco conhecido. Está em estreita ligação com 2 Pedro, visto que esta em grande medida se apóia nela e a contém. É uma Carta muito difícil de entender, inclusive para os eruditos da Bíblia, já que transcorre num âmbito de pensamento e representações totalmente diferente. Toma muito de seu pensamento, imagens e ilustrações, não do Antigo Testamento mas sim dos livros que foram escritos entre o Antigo e o Novo Testamento, livros virtualmente desconhecidos para nós mas imensamente populares em seus próprios dias. Por essa razão em várias oportunidades foi necessário dedicar-lhe muito espaço, e deve ser lido em estreita relação com 2 Pedro. Mas estou seguro de que o esforço mental de lê-lo à luz do anterior valerá a pena.

    Judas usualmente é estudado não em forma isolada mas sim conjuntamente com 1 e II Pedro. No International Critical Commentary

    os três livros são estudados em conjunto por C. Bigg. No Moffat Commentary é incluído no volume The General Epistles, preparado pelo

    próprio James Moffatt. Mais uma vez as três Cartas são tratadas em conjunto por E. H. Plumptre no The Cambridge Bible for Schools and Colleges. O mais extenso Comentário sobre ela aparece no volume de J.

    1. Mayor sobre II Pedro e Judas nos Comentários Macmillan. No The

    Cambridge Greek Testament for Schools and Colleges há um breve e excelente trabalho de M. R. James.

    Se Judas tiver sido esquecido, foi injustamente, porque há poucos

    livros no Novo Testamento que, adequadamente compreendidos, mostram mais vividamente os riscos das falsas doutrinas e do ensino ética errado que ameaçavam a Igreja primitiva.

    Espero que este livrinho capacite a seus leitores para compreender melhor a Judas, e assim valorizá-lo como é devido.

    Trinity College, Glasgow, março de 1960.

    William Barclay.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros

    do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS DE JOÃO

    O pano de fundo de uma carta pessoal

    A Primeira Carta de João se denomina uma carta, mas nem começa nem termina como tal. Não principia com um destinatário nem finaliza com saudações como ocorre com as Cartas de Paulo, e mesmo assim não é possível lê-la sem perceber seu caráter intensamente pessoal. Não há dúvida de que quem a escreveu teve muito em conta uma situação definida e um determinado grupo de pessoas. Tanto a forma como o caráter pessoal de 1 João se farão mais claros se virmos nela o que alguém chamou "um sermão amoroso e ansioso" escrito por um pastor que amava a seus fiéis e enviado às diferentes Igrejas sobre as quais ele exercia seu ministério. É uma homilia brotada do amor e preocupação por seu povo de um pastor consagrado.

    Toda carta ou mensagem similar é provocada e produzida por uma situação real e não podem compreender-se totalmente à margem de dita

    situação.

    De maneira que se queremos entender I João, devemos procurar reconstruir, em primeiro lugar, a situação que a motivou e que levou a

    João a escrevê-la. Devemos lembrar quando e onde foi escrita: pouco tempo depois do ano 100 d.C, em Éfeso.

    Um olhar retrospectivo

    Lá pelo ano 100 d.C. tinham ocorrido quase inevitavelmente certas coisas dentro da Igreja, e especialmente num lugar como Éfeso.

    1. Muitos cristãos eram naquele época cristãos de segunda e até de terceira geração. A emoção dos primeiros tempos e do novo achado tinha passado para alguns, ao menos em certa medida, irremediavelmente.

    Os primeiros dias da cristandade se caracterizaram por sua glória e

    seu brilho, certa magnificência e alegria de viver. Mas ultimamente o cristianismo tinha chegado a ser uma questão de hábitos; como alguém disse, "tradicional, morno, nominal". O povo se acostumou a ele, e tinha perdido algo do assombro. Jesus conhecia os homens, e disse deles: “O amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12). João escrevia numa época em que, ao menos para alguns, o primeiro entusiasmo tinha desaparecido, quando a chama da devoção se reduziu a uma efêmera piscada. A esta mesma Igreja de Éfeso o Cristo ressuscitado havia dito: "Tenho contra ti que deixaste o teu primeiro amor" (Ap 2:4).

    1. Uma das primeiras conseqüências foi que havia membros da Igreja que encontravam incômodas e aborrecidas as normas de conduta que o cristianismo exigia. Não queriam ser santos no sentido do termo no Novo Testamento. A palavra traduzida santo é hagios. Etimologicamente significa diferente. O Templo era hagios porque era diferente de outros edifícios; o sábado era hagios porque era diferente de outros dias; o povo judeu era hagios porque era diferente de outros povos; e o cristão estava chamado a ser hagios para ser diferente dos outros homens.

    Houve sempre uma separação distintiva entre o cristão e o mundo. No Quarto Evangelho, Jesus diz: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo

    amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15:19). Em sua

    oração ao Pai, Jesus diz: “Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou” (Jo 17:14). Mas tudo isto implicava uma exigência ética. Exigia uma nova

    norma de pureza moral, uma nova ética sexual, uma nova bondade, um novo serviço, uma nova maneira de perdoar, e resultava difícil. E logo que o primeiro entusiasmo e otimismo passaram, foi cada vez mais difícil destacar-se do mundo, privar-se das coisas do mundo, recusar acomodar-se às normas e práticas sociais usualmente aceitas pela sociedade da época. O que num tempo tinha sido um desafio dignificante chegou a converter-se numa carga pesada.

    1. É preciso assinalar que I João não mostra sinais de que a Igreja a qual foi escrita estivesse sendo perseguida. Nesse então, nenhum

    perigo de violência de fora ameaçava a Igreja. O perigo, como se tem dito, não era a perseguição mas sim a sedução, porque surgia de dentro.

    Jesus o tinha antecipado: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24:11). Este era o perigo do qual Paulo advertiu os dirigentes desta mesma Igreja de Éfeso, quando se despediu,

    dizendo: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se

    levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os

    discípulos atrás deles” (Atos 20:29-30).

    O mal que I João procura combater não procedia de estranhos que queriam destruir a fé cristã mas sim de homens que pensavam que a

    estavam aperfeiçoando, que aspiravam tornar o cristianismo intelectualmente respeitável. Provinha de homens que conheciam as tendências e correntes de pensamento da época, e desejavam expressar o cristianismo em termos dessas mesmas correntes e sistemas filosóficos.

    Homens que sentiam que tinha chegado o momento oportuno para que o cristianismo se entendesse com a filosofia secular e com o pensamento contemporâneo.

    A filosofia contemporânea

    Quais eram, pois, esse pensamento e filosofia contemporâneos com que os falsos profetas e mestres errados quiseram alinhar a fé cristã?

    Através de todo o mundo grego havia uma tendência de constante desenvolvimento do pensamento que recebe o nome genérico de gnosticismo. A crença básica de todo pensamento gnóstico é que só o espírito é bom, e que a matéria é essencialmente má. Se realmente for assim, o gnosticismo inevitavelmente despreza o mundo, porque o mundo é matéria, e todas as coisas criadas do mundo são naturalmente más. Em particular o gnosticismo despreza o corpo: o corpo é matéria, portanto é mau. Prisioneiro dentro do corpo, está o espírito, a razão humana. O espírito é uma semente, uma emanação do espírito que é Deus, inteiramente bom.

    Assim, pois, o propósito da vida deve ser libertar essa semente celestial prisioneira na maldade do corpo; e isso só pode obter-se

    mediante um complicado e secreto conhecimento e ritual de iniciação que só a fé gnóstica pode subministrar. Estamos diante de uma corrente

    de pensamento que se inscreveu profundamente no pensamento grego — e que, a verdade seja dita — não cessou ainda de existir. A base da mesma é que toda matéria é má, que o espírito só é bom, e que a única

    tarefa sensata na vida é libertar o espírito humano da prisão pecaminosa do corpo.

    Os falsos mestres

    Com isso em nossas mentes retornemos a 1 Juan,y reunamos nela a evidência daqueles que eram esses falsos mestres e que coisas ensinavam. Tinham nascido dentro da Igreja, mas se separaram dela. "Saíram de nós, mas não eram de nós" (1Jo 2:191Jo 2:19). Eram homens de influência porque pretendiam ser profetas. "Muitos falsos profetas saíram pelo mundo" (1Jo 4:1). Mesmo quando saíram da Igreja, ainda procuram disseminar seus ensinos dentro dela e apartar a seus membros da verdadeira fé (1Jo 2:26).

    A negação do caráter messiânico de Jesus

    Alguns desses falsos mestres, no mínimo, negavam que Jesus fosse o Messias. Diz Hoão: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?” (1Jo 2:221Jo 2:22). O mais provável é que esses falsos profetas não fossem propriamente gnósticos, mas sim judeus. As coisas sempre tinham sido difíceis com relação aos judeus convertidos, mas os acontecimentos da história as fizeram duplamente dificultosas. Era muito difícil que um judeu cresse num Messias crucificado. Mas supondo que tivesse começado a crer nEle, nem por isso suas preocupações tinham desaparecido. Os cristãos creram no logo retorno de Jesus, um retorno no qual Ele viria para salvar e reivindicar a seu povo. Claramente essa seria uma esperança particularmente cara e próxima ao sentimento dos judeus. E o que aconteceu então?

    No ano 70 d.C. Jerusalém foi capturada pelos romanos, e os romanos estavam tão enfurecidos pela longa intransigência e a resistência suicida dos judeus, que literalmente não deixaram na Cidade Santa pedra sobre pedra, e passaram um arado pelo meio dela.

    Em vista disto, como podia um judeu aceitar facilmente a esperança cristã de que Jesus viria para salvar a seu povo? A Cidade Santa estava desolada; os judeus se dispersaram por todo mundo. A cidade de Deus estava ruída; o povo de Deus, totalmente submetido. Como podia aceitar que tinha chegado o Messias? Enquanto os judeus conservassem algum resto de esperança nacionalista, era-lhes impossível aceitar o messianismo de Jesus, porque Jesus tinha chegado e foi embora, e a nação judia estava destruída. Indubitavelmente havia judeus que tinham esperado que Jesus retornasse para salvar ao povo, e sem dúvida esses mesmos judeus negavam que Jesus pudesse ser o Messias.

    A negação da Encarnação

    Mas havia algo ainda mais sério que isso. Havia falsos ensinos que procediam diretamente de um intento dentro da Igreja de alinhar o cristianismo com o gnosticismo. Devemos lembrar o ponto de vista gnóstico segundo o qual só o espírito é bom, e a matéria totalmente má. A partir de tal perspectiva, toda verdadeira encarnação é impossível. Segundo esse ponto de vista é impossível que Deus tenha assumido jamais a carne humana. Precisamente o mesmo que séculos depois assinalaria Agostinho. Antes de converter-se ao cristianismo Agostinho conheceu profundamente diferentes escolas de pensamento. Nas Confissões (Os 6:9) diz-nos que em algum lugar dos escritos pagãos tinha lido numa ou outra forma aproximadamente as mesmas coisas que diz o cristianismo. Mas havia uma grande declaração cristã que nunca tinha encontrado em nenhum autor pagão: "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14). Do momento em que os pensadores pagãos criam na corrupção essencial da matéria e em conseqüência na maldade essencial do corpo, isso era algo que nunca podiam dizer.

    É evidente que os falsos mestres contra os quais João escreve em sua Primeira Carta negavam a realidade da encarnação e do corpo físico

    de Jesus. “Todo espírito”, escreve João, “que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus.” (1 João 4:2-3).

    Na Igreja primitiva, este rechaço da realidade da encarnação

    assumiu duas modalidades particulares.

    1. Em sua forma mais radical e estendida, é chamado docetismo. O verbo grego dokein significa parecer, e os docetistas pensavam que Jesus

    pareceu ter um corpo. Afirmavam que seu corpo foi um fantasma sem substância; insistiam em que nunca tinha tido carne e um corpo humano, físico, mas sim era um ser puramente espiritual, que tinha só a aparência

    de ter corpo. Um dos livros apócrifos e heréticos escritos desde esta perspectiva é Atos de João, que data de cerca do ano 160 d.C. Nele João

    é feito dizer a que às vezes, ao tocar a Jesus pareceu que tinha um corpo material e sólido, mas em outras ocasiões "a substância era imaterial, como se não existisse". E o faz dizer que quando Jesus caminhava, nunca deixava rastros sobre a terra. A forma mais simples de docetismo é a completa negação de que Jesus jamais teve um corpo humano, físico, de nenhuma índole.

    1. Há uma variante mais sutil e talvez ainda mais perigosa desta teoria associada no nome do Cerinto. Na tradição João e Cerinto foram

    encarniçados inimigos. Eusébio (História Eclesiástica 4.14,6) transmite uma história que mostra o sentimento de João com relação a Cerinto. Conta que João foi banhar-se numa casa de banhos públicos em Éfeso e

    viu que Cerinto estava lá. Decidiu então não entrar no edifício. "Fujamos" disse, "antes que as paredes se venham abaixo, porque Cerinto, o inimigo da verdade, está lá dentro".

    Cerinto traçava uma categórica distinção entre o Jesus humano e o Cristo divino. Dizia que Jesus era um homem nascido de uma maneira totalmente natural, que viveu uma vida de particular obediência a Deus e

    que depois de seu batismo o Cristo descendeu sobre ele em forma de pomba, desde aquele Poder que é sobre todos os poderes e então Jesus trouxe para os homens novas do Pai, até então desconhecido. E isto não

    era tudo. Cerinto dizia que nos últimos momentos de Jesus, o Cristo se desprendeu dele; que o Cristo nunca padeceu, de maneira nenhuma. Foi o Jesus humano quem sofreu, morreu e também ressuscitou, enquanto o Cristo divino permanecia absolutamente incapaz de sofrimento, e numa

    existência puramente espiritual. Isto volta a aparecer nas histórias dos evangelhos apócrifos e heréticos escritos sob a influência deste ponto de vista. No Evangelho de Pedro, escrito ao redor do ano 130 d.C, diz-se

    que Jesus não mostrou dor sobre a cruz, e que seu clamor foi: "Meu poder!, meu poder!, por que me abandonaste?". Foi nesse momento quando o Cristo divino abandonou ao Jesus humano. Os Atos de João

    vão mais longe. Contam de que maneira, quando o Jesus humano era crucificado no Calvário, João estava falando com o Cristo divino numa

    cova na ladeira da colina, e que o Cristo divino lhe disse: "João, para a multidão lá abaixo em Jerusalém, estou sendo crucificado, transpassado com lanças e canos, enquanto me dão a beber fel e vinagre; mas estou te falando a ti, e escuta o que digo... Nada, pois, pelo que eles dirão de mim, sofri" (Atos de João 97).

    Pelas cartas de Inácio podemos ver quão estendida estava esta maneira de pensar. Inácio escreveu a um grupo de Igrejas na Ásia Menor que devem ter sido ao mesmo tempo, as Igrejas às quais chegou I João.

    Quando Inácio escrevia estava prisioneiro e era conduzido a Roma para sofrer o martírio, sendo arrojado às bestas na arena do! circo. Escreveu aos trallianos: "Sede surdos, pois, quando alguém vos fala longe de Jesus

    Cristo, que foi da família de Davi, que nasceu de Maria, nascido de verdade, que comeu e bebeu, verdadeiramente açoitado sob Pôncio Pilatos, que na verdade foi crucificado... o qual também ressuscitou

    verdadeiramente dentre os mortos... Mas pelo contrário se, como afirmam alguns ateus, quer dizer incrédulos, seu sofrimento foi aparente... para que sou eu prisioneiro? (Inácio a os trallianos 9 e 10).

    Aos cristãos de Esmirna escreve: "Tudo isto o sofreu por nós, para que nos

    salvemos; e sofreu realmente, como também realmente se ressuscitou a si mesmo, não como alguns incrédulos dizem, ter sofrido

    ele na aparência: eles são na aparência! (Aos esmirnenses, 2). (Tradução de Clemente Ricci, A Reforma, 1930). Policarpo, escrevendo aos filipenses usa as mesmas palavras de João: "Aquele que não confessa que Jesus Cristo veio em carne, é um anticristo" (Aos filipenses, Jo 7:1).

    Este ensino de Cerinto também é refutada em I João. João escreve a respeito de Jesus: "Este é Jesus Cristo que veio mediante água e sangue; não mediante água somente, mas sim mediante água e sangue (I João

    1Jo 5:6). O ponto deste versículo é que os mestres gnósticos teriam coincidido em que o Cristo divino tinha chegado a ser por água, quer dizer, mediante o batismo de Jesus; mas teriam negado que tivesse vindo

    mediante o sangue, quer dizer, através da Cruz, pois insistiam em que o

    Cristo divino se afastou do Jesus humano antes de sua crucificação e assim não tinha sofrido nada.

    O perigo grande e grave desta heresia é que provém do que só pode chamar-se una errônea reverência. Teme atribuir a Jesus uma total e

    verdadeira humanidade. Considera irreverente pensar que Jesus tivesse um corpo realmente humano, físico como têm todos os homens. É uma heresia que não morreu; uma heresia que até o dia de hoje sobrevive, em geral inconscientemente, no ânimo de não poucos cristãos piedosos. Mas

    devemos lembrar com quanta clareza viu João que a menos que Jesus se fez verdadeiramente homem, não poderia ter salvado aos homens; que, de fato, a salvação do homem depende da cabal identificação de Jesus

    Cristo com o homem. Como um dos primeiros pais o disse em forma inesquecível: "Ele se fez o que somos nós, para nos fazer o que Ele é".

    1. Esta crença gnóstica tinha certas conseqüências práticas e éticas

    nas vidas daqueles que a sustentavam.

    1. A atitude gnóstica com relação à matéria, ao físico e à totalidade das coisas criadas gerava certa atitude com relação ao corpo e com

    relação às coisas do corpo. Tal atitude podia tomar alguma das três formas seguintes.

    1. Desde que o corpo era considerado totalmente mau, podia tomar

    a forma de ascetismo. Podia dedicar-se ao jejum e o celibato e o domínio rígido e até o deliberado mau trato do corpo. Os conceitos de que o celibato é melhor que o matrimônio, e que o sexo equivale a pecado, remontam-se às influências e crenças gnósticas e são pontos de vista que ainda sobrevivem em certos campos. Nesta Carta não há rastros de tal conceito.

    1. Desde que o corpo é totalmente mau, podia tomar a forma de uma afirmação de que o corpo não era importante; portanto seus apetites

    e suas luxúrias podiam ser gratificados sem controle nem limite algum. Visto que de toda maneira o corpo é mau, o que a pessoa faz com ele é

    indiferente. De acordo com semelhante critério, a castidade física, a

    pureza e a imoralidade não interessam, porque o que se faz com um corpo mau não tem a menor importância.

    Há ecos deste conflito nas Cartas; João condena como mentiroso o homem que diz que conhece a Deus e, entretanto, não guarda os

    mandamentos de Deus; o homem que afirma permanecer em Cristo deve andar como Cristo andou (1Jo 1:61Jo 1:6; 2:4-6). Sem dúvida havia gnósticos nessas comunidades que se atribuíam um conhecimento especial de Deus, mesmo quando sua conduta estava muito longe das

    exigências da ética cristã. Em certos casos esta fé gnóstica podia ir ainda mais longe. O gnóstico é o homem sábio, que tem gnosis, conhecimento, o homem que conhece. Houve gnósticos que sustentaram que o

    verdadeiro gnóstico deve conhecer, portanto, até o último do bem como do mal; tanto os topos mais profundos como os topos mais altos; devia participar assim nas experiências superiores como nas mais baixas,

    segundo o caso. Para tal tipo de homem, era virtualmente uma obrigação o pecar. Conceito similar ao que sustenta que é bom que o jovem "semeie seu joio". Só que os gnósticos que sustentavam semelhante

    idéia, iam mais longe, e viam o pecado como uma sorte de dever religioso. Há uma referência a este tipo de crença na carta a Tiatira em Apocalipse, onde o Cristo ressuscitado refere-se aos que têm

    conhecimento das "profundezas de Satanás" (Ap 2:24). E muito bem pode ocorrer que quando João insiste que "Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas" (1Jo 1:5) esteja referindo-se a essa gente. Os gnósticos, que sustentaram este ponto de vista, podiam ter pensado

    também que em Deus não só há luz ardente, mas também escuras trevas

    1. e que o homem deve penetrar dentro das duas realidades. É fácil perceber as conseqüências desastrosas de semelhante crença.
      1. Havia um terceiro modo de crença gnóstica. Evidentemente o gnóstico via-se a si mesmo como um homem totalmente espiritual, considerava-se desprendido das coisas materiais da vida, e tendo

    libertado seu espírito da escravidão da matéria. Tais gnósticos criam que estavam completamente acima do pecado: o pecado tinha deixado de

    existir para eles; eram tão espirituais que estavam acima e mais além do pecado, tendo alcançado a perfeição espiritual. A eles refere-se João quando escreve sobre aqueles que se enganam a si mesmos ao dizer que não têm pecado (1 João 1:8-10).

    É evidente que qualquer destas três formas que tomasse o pensamento gnóstico fazia com que suas conseqüências fossem muito perigosas; e é evidente que as duas últimas se davam totalmente na época em que escrevia João.

    1. Mais ainda, este gnosticismo determinava uma atitude para com os homens que era a necessária destruição da comunidade cristã. Já vimos como o gnóstico procurava libertar a alma do cárcere da matéria

    pecaminosa do corpo físico mediante um conhecimento elaborado, secreto e esotérico. Evidentemente tal conhecimento não estava ao alcance de todos. O homem comum estava muito envolto na vida

    cotidiana e nos afazeres de todas as pessoas para ter tempo de estudar, disciplinar-se e exercitar-se como era necessário; e mesmo quando tivesse tal tempo, nem todos eram intelectualmente capazes de apreender

    e compreender os complexos e elaborados mistérios e especulações da teosofia e a chamada filosofia gnósticas. Isto produzia um resultado completamente inevitável. Dividiu os homens em duas classes: os que

    estavam em condições de exercitar uma vida realmente espiritual e os que não. Ambas as categorias receberam seus respectivos nomes; já que os antigos geralmente classificavam ao homem em três partes: o soma, o corpo, a parte física do homem; a psyque, usualmente traduzida por

    alma, mesmo quando devemos pôr especial atenção, já que a palavra não equivale ao que nós entendemos por alma; para os gregos, a psyque é o princípio da vida física. Tudo o que tem vida física tem psyque. Um

    animal tem psyque igual ao homem, já que sem ela não poderia viver. Psyque é essa vida física que o homem compartilha com todos os seres viventes. E estava o pneuma, o espírito, este era o real, que só o homem

    possui, e que lhe dá afinidade com Deus. Todo o propósito do gnosticismo era libertar o pneuma do soma; mas essa libertação podia

    dar-se só mediante uma árdua e laboriosa dedicação, que só o intelectual desocupado podia empreender e levar a feliz termo. Daí que os gnósticos dividissem o homem em duas classes — os psyquikoi, que nunca poderiam ir mais além dos princípios da vida física, homens que nunca poderiam alcançar nada que estivesse mais além do que fossem intentos e propósitos da vida meramente animal; e os pneumatikoi, que eram realmente espirituais e semelhantes a Deus.

    As conseqüências saltam à vista. Os gnósticos produziram uma aristocracia espiritual que olhava com desprezo e desgosto e até com

    aborrecimento àqueles mais diminuídos. Os pneumatikoi olhavam aos psyquikoi como desprezíveis, como criaturas confinadas à Terra, que

    jamais poderiam conhecer a verdadeira religião nem jamais aproximar-se de Deus. É óbvio que semelhante atitude levaria à aniquilação da comunhão cristã.

    João insiste várias vezes em suas Cartas, em que a verdadeira prova do legítimo cristianismo é o amor pelos irmãos. Se realmente andarmos na luz, temos comunhão uns com os outros (1Jo 1:7). Aquele que diz que

    está na luz e aborrece a seu irmão, ainda está em trevas (1Jo 2:9-11). A prova de que passamos das trevas para a luz é que amamos a nossos irmãos (1Jo 3:14-17). As marcas do cristianismo são: crer em Cristo e amar aos

    irmãos (1Jo 3:23). Deus é amor, e aquele que não ama, de maneira nenhuma conhece a Deus (1Jo 4:7-8). Porque Deus nos amou, nós devemos amar a outros; quando nos amamos uns aos outros Deus permanece em nós (1Jo 4:10-12). O mandamento é que quem ama a Deus deve amar também a

    seu irmão; e quem diz que ama a Deus e ao mesmo tempo aborrece a seu irmão, é chamado mentiroso (1Jo 4:20-21).

    O gnóstico teria dito, terminantemente, que o sinal da verdadeira

    religião é o desprezo com relação ao homem comum; João insiste em todos os capítulos de sua Carta em que o sinal da verdadeira religião é o amor para com todos os homens.

    É evidente que se os gnósticos tivessem vivido de acordo com suas idéias, jamais teria podido dar-se algo semelhante a uma fraternidade

    cristã, já que é impossível que haja comunhão em qualquer sociedade onde uma pequena aristocracia religiosa vive desprezando a outros.

    Eis aqui, pois, um quadro desses hereges gnósticos. Falavam de ter nascido de Deus, de estar caminhando na luz, de não ter pecado, de

    permanecer em Deus e conhecê-lo. Estes eram seus sedutores slogans. Não tinham idéia de que estavam destruindo a fé e a Igreja; segundo eles, estavam purificando a Igreja do que para eles era gente inútil, e iam fazer do cristianismo uma filosofia intelectualmente respeitável, capaz de

    ficar ao mesmo tempo dos grandes sistemas da época.

    Mas as conseqüências de seus ensinos eram a negação da encarnação, a eliminação da ética cristã e a impossibilidade de viver uma

    sã comunhão dentro da Igreja. Não deve nos surpreender então que João, com tão fervente devoção pastoral, trate de defender as Igrejas que ama de tão insidioso e ameaçador ataque interno, pois esta era uma ameaça

    muito mais perigosa que a de qualquer perseguição pagã. Estava em jogo a própria existência da fé e da Igreja cristãs.

    A mensagem de João

    I João é uma Carta muito breve, e mesmo que tivesse proposto, João não teria podido percorrer toda a gama das crenças cristãs ortodoxas; não podemos buscar nela uma exposição sistemática da fé cristã; não obstante resultará de grande interesse examiná-la para ver que crenças fundamentais João confronta àqueles que ameaçavam fazer naufragar a fé.

    O propósito das Cartas

    O propósito de João ao escrever é duplo. Escreve para que a alegria de seu povo se cumpra (1Jo 1:4), e para que não pequem (1Jo 2:1). Vê claramente que por atrativo e fascinante que seja o mau caminho, não

    procura a felicidade. Levar-lhes alegria e preservá-los do pecado é uma e a mesma coisa.

    A idéia sobre Deus

    João tem que dizer duas coisas muito importantes a respeito de Deus. Deus é luz e nele não há trevas nenhumas (1Jo 1:5). Deus é amor, e esse amor o levou a nos amar antes de que o amássemos, e fez com que enviasse a seu Filho para nos redimir de nossos pecados (1Jo 4:7-10, 1Jo 4:16). Em outras palavras, a convicção de João é que Deus se revela e se entrega a si mesmo; que é luz, e não trevas; que é amor, e não ira ou ódio.

    A idéia sobre Jesus

    Visto que o principal ataque dos hereges e os falsos mestres recaía sobre a convicção cristã a respeito da pessoa de Cristo, esta carta, que os refuta, é particularmente rica e proveitosa no que tem a dizer a respeito de Jesus Cristo.

    1. Jesus é Aquele que existiu desde o começo (1Jo 1:1; 1Jo 2:14). Quando alguém se confronta com Jesus, confronta-se com o eterno.
    2. Outra maneira de expressar a mesma convicção consiste em dizer que Jesus é o Filho de Deus, e para João é essencial estar convencido disso (1Jo 4:15; 1Jo 5:5). A relação entre Jesus e Deus é única; em Jesus fica de manifesto a permanente disposição divina para buscar e

    perdoar.

    1. Para João, Jesus era o Cristo, ou para usar uma palavra mais familiar, o Messias (1Jo 2:22; 1Jo 5:1). Isto também era para ele um artigo de fé

    essencial. Pode parecer que aqui entramos numa região de idéias muito mais estreitas, e que, de fato, é judia. Mas encontramos algumas coisas importantes. Dizer que Jesus é desde o começo, e dizer que é o Filho de

    Deus, é preservar sua relação com a eternidade; mas dizer que é o Cristo, o Messias, é conservar sua conexão com a história. É ver em sua vinda o

    acontecimento para o qual se dirigia o plano de Deus que se desenvolvia em seu povo escolhido; e é em Jesus a culminação e realização das esperanças e súplicas e sonhos e visões dos profetas, e dos desejos e expectativas do povo de Deus. Quando João diz que Jesus é desde o começo, que é o Filho de Deus, expressa corretamente que não emergiu da história, mas sim chegou de mais além da história; mas quando diz que Jesus é o Messias, expressa ao mesmo tempo que toda a história aponta rumo ao.

    1. A convicção de João é que Jesus era verdadeira e plenamente um ser humano. Negar que viesse na carne é estar movido pelo espírito do anticristo (1Jo 4:2-3). João atesta que Jesus era tão verdadeiramente homem que ele mesmo tinha podido conhecê-lo e tocá-lo e apalpá-lo (1Jo 1:1,1Jo 1:3). Nenhum escritor no Novo Testamento sustenta com maior intensidade a cabal plenitude da encarnação. Não só se fez homem, mas também sofreu pelos homens. Veio mediante água e sangue (1Jo 5:6), e pôs sua vida pelos homens (1Jo 3:16).
    2. A vinda de Jesus, sua encarnação, sua vida, sua morte, sua ressurreição e sua ascensão todas se combinam para tratar o pecado do

    homem. Jesus não teve pecado (1Jo 3:5); e o homem é essencialmente pecador, mesmo quando em sua arrogância pretenda não ter pecado

    (1Jo 1:8-10); e não obstante o único que não tinha pecado precisou tirar o pecado dos homens pecadores (1Jo 3:5). Com relação ao pecado do homem, Jesus é duas coisas.

    1. É nosso advogado para com o Pai (1Jo 2:1). A palavra é parakletos.

    O parakletos é alguém chamado para socorrer; a palavra poderia aplicar— se a um médico chamado a ajudar. Pode usar-se, e freqüentemente se usa, para falar da testemunha convocada a apresentar evidências em favor de alguém num juízo, ou do letrado ou orador chamado a defender a alguém sob acusação. Jesus, pois, defende nosso caso perante Deus; Ele, o único sem pecado, é o defensor dos homens pecadores.

    1. Mas Jesus é mais que isso. Em duas ocasiões, João o chama a

    propiciação por nossos pecados (1Jo 2:2; 1Jo 4:10). Quando um homem pecou, a

    relação que existia entre ele e Deus ficou quebrantada e interrompida. Um sacrifício propiciatório restaura tal relação ou, antes, é um sacrifício em virtude do qual essa relação fica restaurada. Trata-se de um sacrifício expiatório, quer dizer, um sacrifício que reconcilia mais uma vez o homem e Deus. Assim, pois mediante o que Jesus foi e fez, é restaurada a relação entre Deus e o homem, destruída pelo pecado. Jesus não só defende a causa do pecador, mas também une o pecador com Deus, faz com que se sinta à vontade. O sangue de Jesus Cristo nos limpa de todo pecado (1Jo 1:7).

    1. Em conseqüência, mediante Jesus Cristo os homens que crêem têm vida (1Jo 4:9; 1Jo 5:1, 1Jo 5:11-12), o qual é verdade num duplo sentido: têm vida

    no sentido de que são salvos da morte, e no sentido de que a vida deixou que ser mera existência para transformar-se em vida verdadeira.

    1. Toda a afirmação pode sintetizar-se dizendo que Jesus é o

    Salvador do mundo (1Jo 4:14). E aqui temos algo que deve ser expresso cabalmente. “o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo” (1Jo 4:14). Já falamos de Jesus como defensor, como advogado da causa do homem diante de Deus. Se não adicionássemos nada mais, poderia supor-se que Deus queria condenar os homens e que Jesus quis salvá-los, e que Deus se separou de seus nefastos propósitos pela defesa e o sacrifício que de si mesmo fez Jesus Cristo. Mas não é assim, porque segundo João e todos os escritores do Novo Testamento toda a iniciativa é de Deus, quem enviou o seu Filho para salvar os homens. Como se vê, na brevidade desta Carta o poder, a glória e a graça de Cristo ficam plenamente manifestos.

    O Espírito

    Nesta Carta João não tem tanto a dizer sobre o Espírito; se queremos conhecer seus mais elevadas ensinos sobre o mesmo, devemos ir ao Quarto Evangelho. Pode dizer-se que em I João, a função do Espírito é, em certo sentido, a de vínculo entre Deus e o homem. É o

    Espírito quem nos faz conscientes de que Deus habita em nós mediante Jesus Cristo (1Jo 3:24; 1Jo 4:13). Podemos dizer que é o Espírito quem nos capacita para agarrar e realizar a preciosa comunhão com a vida divina, com o próprio Deus, que se nos oferece.

    O mundo

    O mundo no qual habitam os cristãos é hostil, porque é um mundo que vive à margem de Deus. Não aceita o cristão porque não conheceu a Cristo (1Jo 3:1). Aborrece o cristão da mesma maneira que aborreceu a Cristo (1Jo 3:13). Os falsos mestres são do mundo e não de Deus, e porque falam a linguagem do mundo, este está disposto a escutá-los e aceitá-los (1Jo 4:4-5). O mundo inteiro — diz João — está no maligno (1Jo 5:19). Por isso é que o cristão deve vencer o mundo e sua arma nessa luta é a fé (1Jo 5:4).

    Hostil como é o mundo, o certo é que está condenado. Todos seus desejos são passageiros (1Jo 2:17). Por esta razão é uma loucura entregar o coração ao mundo, que marcha para com sua destruição.

    Mas mesmo quando o cristão viva num mundo hostil, e ainda que este esteja passando, não terá que temer nem se desesperar. Em Cristo chegou a nova época. As trevas aconteceram e agora a luz verdadeira

    ilumina (1Jo 2:8). Deus em Cristo irrompeu no tempo: a nova época já começou. Ainda não se realizou totalmente, mas sua consumação é segura.

    O cristão vive num mundo pecaminoso e hostil, mas tem a seu

    alcance os meios para vencê-lo; e quando se cumpra o fim disposto do mundo, ele estará a salvo porque já possui aquilo que o torna membro da nova comunidade na nova época.

    A comunhão da Igreja

    João não somente se move nos altos domínios da teologia; tem por certo coisas muito práticas a dizer a respeito da vida da Igreja e do

    cristão. Nenhum outro escritor do Novo Testamento põe de relevo com tanta consistência e tanta ênfase a necessidade da comunhão entre os cristãos. João cria firmemente que os cristãos não só deviam permanecer sujeitos a Deus mas também uns aos outros. Quando andamos na luz, temos comunhão uns com outros (1Jo 1:7). Aquele que diz que anda na luz mas aborrece a seu irmão, em realidade está andando em trevas; aquele que ama a seu irmão é aquele que está na luz (1Jo 2:9-11). O mandamento cristão é que amemos a nossos irmãos, e a prova de que um homem passou das trevas à luz, é o fato de que ama a seus irmãos. Aborrecer a um dos irmãos é, em essência, ser homicida, como Caim. Se alguém estiver em condições de compartilhar de sua abundância para ajudar a um irmão, e não o faz, é absurdo que diga que o amor de Deus habita nele. A essência da religião é crer no nome do Senhor Jesus Cristo e amar-nos uns aos outros (1Jo 3:11-17, 1Jo 3:23). Deus é amor, e portanto aquele que ama é amigo de Deus. Deus nos amou, e esta é a melhor razão para que nos amemos uns aos outros (1Jo 4:7-12). Se alguém disser que ama a Deus e ao mesmo tempo aborrece a seu irmão, é mentiroso. O mandamento é claro: quem ama a Deus deve amar também a seu irmão (1Jo 4:20-21).

    João está convencido de que a única maneira em que alguém pode provar que ama a Deus é amando a seus irmãos, não com um vago

    sentimentalismo, mas com uma dinâmica disposição para a ajuda prática.

    As virtudes do cristão

    Nenhum escritor do Novo Testamento formula uma demanda ética tão enérgica como João, e nenhum outro escritor do Novo Testamento condena com tanta dureza uma pretendida religião que não se traduz numa ação ética. Deus é justo, e todo aquele que conhece a Deus deve refletir em sua vida a justiça de Deus (1Jo 2:29). Tudo aquele que permanece em Cristo e tudo aquele que é nascido de Deus, não peca; aquele que não age com justiça não é de Deus (1Jo 3:3-10). A característica desta justiça é

    que semeia amor entre os irmãos (1Jo 3:10-11). Mostramos amor a Deus e aos homens se guardamos os mandamentos de Deus (1Jo 5:2). Tudo aquele que é nascido de Deus evita o pecado (1Jo 5:18).

    Para João, o conhecimento de Deus e a obediência a Deus devem andar sempre juntos. Guardando seus mandamentos é como podemos

    provar que realmente conhecemos a Deus. Aquele que diz que conhece a Deus mas não guarda seus mandamentos, é um mentiroso (1Jo 2:3-5).

    Esta obediência é, de fato, a base efetiva da oração. Recebemos o

    que pedimos a Deus porque guardamos seus mandamentos e fazemos as coisas que lhe agradam (1Jo 3:22).

    As duas marcas que caracterizam o genuíno cristianismo são o amor

    para com os irmãos e a obediência aos mandamentos divinos revelados.

    Estas foram pois, as convicções e exigências básicas com o que João enfrentou os hereges que ameaçavam a teologia cristã e minavam a

    ética cristã.

    Os destinatários da Carta

    Ainda temos que assinalar um problema para completar esta introdução à Carta. Há certos problemas desconcertantes com relação a seu destinatário. A Carta em si não nos proporciona indícios como o lugar aonde pôde ser enviada. As mais fortes tradições a ligam com a Ásia Menor e especialmente com Éfeso, onde segundo a tradição, João viveu muitos anos. Mas há outros atos estranhos que de algum modo devemos mencionar.

    Cassiodoro diz que a Primeira Carta de João foi escrita Ad Parthos, quer dizer, Aos Partos; e Agostinho escreveu uma série de dez tratados

    sobre a Epístola de João Ad Parthos. Um manuscrito genebrino complica ainda mais a questão porque titula a carta Ad Sparthos. E a palavra Sparthos não existe.

    Há duas possíveis explicações para este título impossível.

    1. Quase certamente quer significar Ad Sparsos, o qual poderia significar aos cristãos disseminados no estrangeiro;
    2. Em grego o título seria Prós Parthous. Agora, nos primeiros manuscritos não se deixavam espaços entre palavras, mas sim que se

    escreviam uma após outra sem espaçar, e com letras maiúsculas. Assim, então, o título poderia ler-se PROSPARTHOUS. Um escriba que estivesse escrevendo ao ditado, facilmente teria podido entender PROSSPARTHOUS, especialmente se não sabia o que significava esse

    título. O título Ad Parthos pode descartar-se como um simples engano.

    Mas de onde provém o título Ad Parthos, Aos Partos? Há uma possível explicação. II João nos fala de seu destinatário. Está escrita à

    senhora eleita e aos seus filhos (II João 1). Agora retornemos ao final de 1 Pedro. “Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda” (1Pe 5:131Pe 5:13). Sem dúvida esta versão deu o sentido correto;

    mas no grego não há, de fato, nenhuma menção efetiva de uma igreja. A tradução correta da Versão Hispano-Americana e a Bíblia de Jerusalém é: “A que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda”. Com respeito

    ao texto grego, seria perfeitamente possível e bastante natural tomar isso como referido, não a uma Igreja, mas sim a uma senhora. Isto é, precisamente, o que alguns eruditos da Igreja primitiva fizeram:

    tomaram as saudações do final de 1 Pedro como uma saudação de uma dama distinguida que vivia em Babilônia.

    Agora voltamos a achar a expressão a senhora eleita também em II João. Era fácil identificar as duas senhoras escolhidas, e deduzir que 2

    João também foi escrita a Babilônia. O nome habitual com que se conhecia os babilônios era "parthos". Assim chegamos à explicação deste título. Mas o processo chegou ainda mais longe; o grego para a

    senhora escolhida é elekté. Já vimos como nos primeiros manuscritos todo se escrevia em maiúsculas e resultaria bastante possível tomar Elekté, não como um adjetivo que significa eleita, mas sim como um

    nome próprio, Elekta; isto é, de fato, o que Clemente de Alexandria pôde ter feito, já que sabemos que Clemente pensava que as Cartas joaninhas

    tinham sido escritas a uma certa senhora babilônia, com o nome de Elekta, e a seus filhos.

    Assim, pois, bem pode ocorrer que o título Ad Parthos, Aos "partos", provenha de toda

    uma série

    de

    mal-entendidos.

    A única

    eleita em I Pedro é quase certamente a Igreja. Moffatt traduz: "Vossa Igreja irmã em Babilônia, eleita junto a vós, vos saúda". E, ainda mais longe, é quase seguro que em qualquer acontecimento Babilônia aparece por Roma, já que os primeiros escritores identificavam Roma com

    Babilônia, a grande rameira, ébria do sangue dos santos (cf.Ap 17:5). Sem dúvida alguma, o título Ad Parthos tem uma história extremamente interessante, mas não menos certo é que surgiu de um

    engenhoso mal-entendido.

    Fica ainda mais uma complicação. Conta-se que Clemente de Alexandria se referia às Cartas de João como "escritas às virgens". À

    primeira vista isto é improvável, pois não seria um título especialmente significativo para suas Cartas. De onde terá saído? A expressão grega para o título que proporciona Clemente seria Pros Parthenous,

    estreitamente parecida com Pros Parthous; e acontece que o mesmo João era conhecido como Jo Parthenos, aquele que é virgem, já que nunca se casou, e pela pureza de sua vida. Esta última expressão pôde ter

    surgido de uma confusão entre o errôneo título Ad Parthos e o título do próprio João, Jo Parthenos.

    Este é um caso em que podemos advertir que a tradição é certamente correta, e todas as engenhosas teorias são errôneas. Podemos

    admitir que estas Cartas foram escritas em Éfeso e às Igrejas vizinhas da Ásia Menor; o nome de João sempre está relacionado com Éfeso, e nunca é mencionado com relação a Babilônia. Quando João escrevia o

    faria para a região onde circulavam seus escritos, quer dizer, Éfeso e o território circundante.

    Em defesa da

    João escreveu sua grande Carta para enfrentar uma situação ameaçadora e em defesa da fé. As heresias que atacou não são de modo algum ecos de "velhos infortúnios distantes e batalhas passadas". Ainda estão sob a superfície, e de vez em quando reaparecem. O estudo de sua Carta nos confirmará na verdadeira fé e nos capacitará para nos defender daquilo que poderia pretender separar-nos dela.


    Barclay - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10

    I João 1

    A finalidade do pastor — 1Jo 1:1-4

    Quando um homem se senta para escrever uma carta ou quando fica

    de pé para pregar um sermão, tem algum propósito em mente. Por meio de seus escritos ou de suas mensagens se propõe produzir algum efeito nas mentes, nos corações e nas vidas daqueles aos quais dirige sua mensagem. E aqui, no próprio começo de sua Carta, João expressa seus propósitos ao escrever a seus fiéis.

    1. É seu desejo estabelecer comunhão com os homens e com Deus (versículo 3). O propósito de todo pregador e mestre deve ser sempre

    aproximar os homens entre si e a Deus. Qualquer mensagem que

    produza cismas ou divisões é uma mensagem falsa. O propósito do pastor deve ser sempre atrair os homens à amizade uns com outros e com Deus. A mensagem cristã pode resumir-se em duas grandes finalidades: amor pelos homens e amor a Deus.

    1. É seu desejo trazer alegria a seu povo (versículo 4). Escreve para que a alegria deles possa cumprir-se, porque a essência do cristianismo é a alegria. Uma mensagem cujo único efeito seja deprimir e desanimar aos que a ouvem não vai além da metade de seu caminho. É bem verdade que freqüentemente o propósito do pregador e do mestre deve ser despertar um sentimento de contrição que conduza a um legítimo arrependimento. Mas depois que foi suscitado esse sentimento de profunda necessidade, os homens devem ser conduzidos a um lugar onde essa necessidade possa ser satisfeita; e depois que se produziu o agonizante sentido de pecado os homens devem ser conduzidos ao Salvador em quem todos os pecados são perdoados. A nota distintiva da mensagem cristã é a alegria.
    2. Com este fim em vista, ele se propõe mostrar-lhes a Jesus Cristo. Um destacado mestre costumava dizer sempre a seus alunos que

    seu único propósito como pregadores devia ser "falar uma boa palavra mediante Jesus Cristo"; e conta-se de outro ilustre santo que em qualquer

    lugar que começasse uma conversação, imediatamente a derivava para Jesus Cristo.

    O simples fato é que se os homens tiverem que achar comunhão uns com os outros e com Deus, e a verdadeira alegria, não os acharão em

    nenhum outro que em Jesus Cristo.

    O DIREITO DO PASTOR DE FALAR

    1 João 1:1-4 (continuação)

    Aqui, no próprio começo de sua Carta, João manifesta seu direito a falar; e esse direito consiste numa coisa — na experiência pessoal de

    Jesus Cristo (versículos 2:3).

    1. João diz que escutou a Cristo. Muito tempo antes Zedequias tinha perguntado a Jeremias: “Há alguma palavra do SENHOR?” (Jr 37:17). No que os homens se interessam não é nas opiniões nem nas especulações nem nas engenhosas conjeturas de alguém, mas em uma palavra do Senhor. Falou-se de um grande pregador que primeiro ouvia a Deus e logo falava com os homens.

    E conta-se de John Brown, de Haddington, que, quando pregava, detinha-se de vez em quando como se estivesse ouvindo uma voz. O

    verdadeiro mestre é o homem que tem uma mensagem de Jesus Cristo, porque ouviu sua voz.

    1. João diz que viu a Cristo. Conta-se de Alexander Whyte,

      um

    famoso pregador, que depois de um excelente sermão alguém lhe disse: "Você pregou hoje como se tivesse estado realmente diante de sua presença". E Whyte respondeu: "Talvez seja certo". É bem verdade que nós não podemos ver Cristo em carne e osso como João o viu, mas podemos vê-lo com os olhos da fé.

    1. João diz que contemplou a Cristo. Qual é, então, a diferença entre ver a Cristo e contemplá-lo? Em grego, o verbo para ver é horan, e

    significa simplesmente ver com o olhar e com os olhos do corpo. O verbo contemplar é theasthai, e significa olhar a alguém ou algo com

    atenção, até captar algo do significado e da significação dessa pessoa ou coisa. Assim, falando Jesus à multidão a respeito de João Batista, disse— lhes: “Que saístes a ver (theasthai) no deserto?” (Lc 7:24); com essa palavra descreve como saiu a multidão para contemplar o poder de João,

    e perguntar-se entre eles quem podia ser esse homem que fazia tais coisas. Falando de Jesus no prólogo do seu Evangelho João diz: “E vimos a sua glória” (Jo 1:14). O verbo é outra vez theasthai, que dá a

    idéia não de uma olhada nem de um rápido olhar, mas sim de um decidido olhar que busca, que procura descobrir algo do significado do mistério de Cristo. Um rápido olhar a Cristo nunca fez cristão a

    ninguém; os olhos do cristão estão fixos, amorosamente maravilhados, em Jesus Cristo.

    1. João diz que suas mãos tocaram verdadeiramente a Cristo. Lucas narra como Jesus retornou a seus discípulos logo depois de ressuscitar dos mortos e lhes disse “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24:39). Certamente João esteja pensando nas pessoas chamadas docetistas, a tal ponto espiritualizadas, que negavam que Jesus teve alguma vez um corpo de carne e sangue; pelo contrário, sustentavam que foi só uma aparição fantasmal em forma humana. Negavam-se a crer que Deus, espírito puro, pudesse jamais manchar-se tomando carne e forma humanas. Mas aqui João insiste em que o Jesus que ele tinha conhecido era, verdadeiramente, um homem entre os homens. Para João — como veremos logo — não havia nada no mundo mais perigoso que duvidar de que Jesus Cristo era realmente homem.

    A MENSAGEM DO PASTOR

    1 João 1:1-4 (continuação)

    A mensagem de João se referia a Jesus Cristo; e de Jesus tinha três coisas muito importantes a dizer. Primeiro, que Jesus foi desde o princípio, quer dizer, que em Jesus Cristo a eternidade penetrou no

    tempo; em Jesus Cristo o Deus eterno entrou pessoalmente no mundo dos homens. Segundo, insiste em que essa entrada no mundo dos homens foi real; insiste em que Deus tomou sobre si a verdadeira condição

    humana. Deus não representou o papel de homem; fez-se homem no sentido mais literal da palavra, Terceiro, mediante essa ação chegou aos homens a palavra de vida, a palavra que é vida, e que traz vida, a palavra

    que pode mudar a morte em vida, e a vulgar existência em autêntica vida. Aqui João chama a mensagem do evangelho a palavra de vida. Várias vezes no Novo Testamento, o evangelho é chamado uma palavra; e é extremamente interessante apreciar as diversas relações com que se

    usa esta palavra.

    1. Na maioria dos casos a mensagem do evangelho chama-se a

    palavra de Deus (At 4:31; At 6:2,At 6:7; At 11:1; At 13:5,At 13:7,At 13:44; At 16:32; Fp 1:14; 1

    Tess. 1Jo 2:13; He 13:7; Ap 1:2,Ap 1:9; Ap 6:9; Ap 20:4). A mensagem do evangelho não é uma descoberta humano; não é produto da mente do

    homem ou de seu pensamento. Não é uma especulação humana. É uma palavra que provém de Deus e fala dEle. São as novas de Deus que o homem não poderia ter descoberto por si mesmo.

    1. Muito freqüentemente a mensagem do evangelho se denomina

    a palavra do Senhor (At 12:24; At 13:49; At 15:35; Tess. 1Jo 1:8; 2Ts 3:12Ts 3:1). Nem sempre há certeza se a palavra Senhor refere-se a Deus ou a Jesus; mas com mais freqüência refere-se a Jesus. Portanto, o evangelho é a palavra de Deus que chega aos homens através de Jesus Cristo. É uma mensagem que Deus não poderia enviar aos homens de outra maneira a não ser mediante seu Filho.

    1. Em duas ocasiões a mensagem do evangelho recebe o nome da palavra que é ouvida (logos akoes) (1Ts 2:131Ts 2:13; He 4:2). De maneira que a mensagem do evangelho depende de uma voz que esteja pronta a pregá-la, e de um ouvido disposto a ouvi-la.
    2. A mensagem do evangelho é a palavra do Reino (Mt 13:19). A mensagem do evangelho é o anúncio da soberania de Deus, que chama

    os homens a render obediência ao Deus que os fará cidadãos de seu Reino.

    1. A mensagem do evangelho é a palavra do evangelho (At 15:7; Cl 1:5). A palavra evangelho significa boas novas; e o evangelho

    é essencialmente as boas novas para o homem a respeito de Deus.

    1. O evangelho é a palavra de sua graça (At 14:3; At 20:32). São as boas novas que falam do imerecido e generoso amor de Deus para

    com o homem; é a boa nova que diz que o homem não está submetido à dura tarefa de merecer o amor de Deus; esse amor é gratuitamente oferecido.

    1. O evangelho é a palavra de salvação (At 13:26). É o oferecimento de perdão pelo pecado passado e de força e poder para

    superá-lo no futuro. São as novas de libertação da tristeza do pecado e da emancipação do poder do pecado.

    1. O evangelho é a palavra de reconciliação (2Co 5:192Co 5:19). Anuncia que a comunhão quebrantada entre Deus e o homem foi

    restaurada em Jesus Cristo. O evangelho é o que derruba as barreiras que o pecado do homem tinha levantado entre ele e Deus.

    1. O evangelho é a palavra da cruz (1Co 1:18). No coração do evangelho há uma Cruz sobre a qual se manifesta aos homens a prova

    definitiva do magnânimo, sacrificado, solícito amor de Deus.

    1. O evangelho é a palavra de verdade (2Co 6:72Co 6:7; Ef 1:13; Cl 1:5; 2Tm 2:15). Com a chegada do evangelho já

    não é necessário conjeturar e andar tateando, pois Jesus Cristo nos trouxe a verdade a respeito de Deus.

    1. O evangelho é a palavra de justiça (He 5:13). O poder do

    evangelho capacita o homem a acabar com o poder do pecado e se elevar até a justiça que é agradável a Deus.

    1. O evangelho são as sãs palavras (“sã doutrina”, NVI) (2

    Timóteo He 1:13). É o antídoto que defende da peçonha do pecado, e a medicina que derrota a enfermidade do mal.

    1. O evangelho é a palavra de vida (Fp 2:16). Mediante o

    poder do evangelho o homem é libertado da morte e capacitado para participar da vida que é vida em sua melhor expressão.

    DEUS É LUZ

    1Jo 1:5

    O caráter de uma pessoa estará determinado necessariamente pelo

    caráter do deus a quem adora e, portanto, João começa descrevendo a natureza do Deus que é Deus e Pai de Jesus Cristo, e a quem todos os cristãos adoram. Deus — diz João — é luz, e nele não há trevas. O que nos diz, pois, a afirmação de que Deus é luz?

    1. Diz-nos que Deus é glória e esplendor. Não há nada tão glorioso como um brilho de luz que penetra nas trevas, nem nada tão deslumbrante e inabordável como uma luz candente e brilhante. Dizer que Deus é luz nos fala do esplendor e da radiante glorifica de Deus.
    2. Diz-nos que Deus nos revela. A luz vê-se. A mais genuína característica da luz é que se difunde por si mesma, iluminando as trevas que a rodeiam. Dizer que Deus é luz significa que não há nada secreto, furtivo, encoberto ao redor Do. Deus quer que os homens o vejam e o conheçam.
    3. Fala-nos da pureza e da santidade de Deus. A luz clara é o autêntico símbolo de sua pureza resplandecente. Não há trevas que

    ocultem algum mal secreto em Deus; nem sombra de nada que essa luz tema. A evidência de que Deus é luz surge para nós da pureza imaculada e a imaculada santidade do Deus totalmente santo.

    1. Fala-nos da guia de Deus. Uma das mais importantes funções da luz é guiar e tornar fácil o caminho; assinalar o caminho para partir. A uma luz no longínquo horizonte o homem dirigirá seus passos na

    escuridão da noite. O caminho iluminado é o caminho sem tropeços. Dizer que Deus é luz significa dizer que Deus oferece guia aos passos do homem.

    1. Fala-nos da qualidade reveladora na presença de Deus. A luz é a grande reveladora. Falhas ocultas pelas sombras ficam a descoberto pela luz. Manchas e sujeira que nunca poderiam ver-se na escuridão ficam a descoberto pela luz. A luz revela as imperfeições de qualquer material ou

    trabalho do homem. Da mesma maneira ficam à vista de Deus as imperfeições da vida. Nunca podemos conhecer as profundezas a que tem caído a vida ou as alturas até as que pode elevar-se, até vê-la na

    reveladora luz de Deus.

    A ESCURIDÃO HOSTIL

    1Jo 1:51Jo 1:5 (continuação)

    Em Deus — diz João — não há treva nenhuma. Ao longo de todo o Novo Testamento, as trevas significam a insistente oposição à vida

    cristã, tudo o que a vida cristã não é, nem deveria ser jamais.

    1. As trevas significam a vida sem Cristo. Representam a existência do homem antes de encontrar-se com Cristo, ou a vida que se

    vive separada dEle. João escreve a seu povo que, agora que Cristo chegou, as trevas passaram e brilha a luz (1Jo 2:81Jo 2:8). Paulo escreve a seus irmãos crentes que uma vez eles foram trevas, mas que agora são

    luz no Senhor (Ef 5:8). Deus — diz — nos libertou do poder das trevas e nos conduziu ao Reino de seu amado Filho (Cl 1:13). Os cristãos não estão em trevas porque são filhos do dia (1Ts 5:41Ts 5:4). Aqueles que seguem a Cristo não andarão em trevas, como outros, mas

    sim terão a luz da vida (Jo 8:12). Deus chamou os cristãos das trevas à sua luz admirável (1Pe 2:91Pe 2:9). No Novo Testamento as trevas sempre significam a vida sem Cristo, a vida sem Deus.

    1. A escuridão é inimiga da luz. No prólogo a seu evangelho, João escreve que a luz brilha nas trevas e as trevas não prevaleceram contra ela (Jo 1:5). É a imagem das trevas em seu esforço por sufocar a luz
    2. sem poder consegui-lo. A escuridão e a luz são inimigos naturais e inevitáveis.
    3. As trevas expressam a ignorância da vida além de Jesus Cristo.

    Jesus convoca a seus amigos a andar na luz, para que as trevas não os rodeiem, pois o homem que anda em trevas não sabe ’aonde vai (Jo 12:35). Jesus é a luz, e veio para que os seus criam no e não andem em trevas (Jo 12:46). As trevas significam ignorância, andar tateando, o essencial extravio do homem sem Cristo.

    1. As trevas expressam o caos da vida sem Deus. Deus — diz Paulo — pensando no primeiro ato criador, mandou a sua luz

    resplandecer nas trevas (2Co 4:6). Sem a luz de Cristo o mundo

    é um caos, sem forma e vazio, um desordenado vazio no qual a vida não tem ordem nem sentido.

    1. As trevas significam a imoralidade da vida sem Cristo. A exortação de Paulo aos homens é que abandonem as obras das trevas

    (Rm 13:12). Os homens, uma vez que suas obras eram más, amaram mais as trevas que a luz (Jo 3:19). As trevas expressam a imoralidade da vida sem Cristo, a vida cheia de coisas que buscam a escuridão porque não podem suportar a luz do dia.

    1. As trevas são por natureza estéreis. Paulo fala das obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11). Se as coisas vivas são privadas de luz, seus frutos são raquíticos e escassos. As trevas são a atmosfera sem

    Cristo, na qual nenhum fruto do Espírito jamais florescerá.

    1. As trevas apontam ao desamor e ao ódio. Se um homem odiar a seu irmão, evidentemente anda em trevas (1 João 2:9-11). O amor é a

    luz do Sol, e o ódio a escuridão.

    1. As trevas são a morada dos inimigos de Cristo e a meta final daqueles que não a aceitarão. A luta do cristão e de Cristo é contra os

    poderes hostis das trevas deste mundo (Ef 6:12). E os rebeldes e empedernidos pecadores são aqueles para quem está reservada a bruma da trevas (2Pe 2:9; Jd 1:13; conforme Lv 20:7, Lv 20:26). Quem vive em comunhão com Deus está comprometido a viver uma vida de bondade que reflita a bondade de Deus.

  • H. Dodd escreve: "A Igreja é uma comunidade de pessoas que, crendo num Deus de pura bondade, aceitam a obrigação de ser bons
  • como Ele." Isto não significa que um homem deva ser perfeito antes de ter entrado em comunhão com Deus; se tal fosse o caso, todos nós estaríamos excluídos. Significa que investirá sua vida inteira na cabal

    compreensão de suas responsabilidades, num esforço por cumpri-los, e numa atitude de arrependimento quando falhar. Implica que nunca pensará que o pecado não tem importa; significa que quanto mais perto

    de Deus está, mais terrível será para ele o pecado.

    1. Insiste em que esses pensadores errados têm uma idéia errônea da verdade. Diz que se pessoas que crêem estar especialmente adiantadas

    ainda andam em trevas, não estão praticando a verdade. É a mesma frase que usa no Quarto Evangelho, quando fala de quem pratica a verdade

    (Jo 3:21). Isto significa que para o cristão a verdade nunca é apenas uma verdade intelectual; a verdade é sempre verdade moral; não se trata de uma coisa que só exercite a mente, mas se trata de algo que põe em marcha toda a personalidade. A verdade não é o descobrimento de uma verdade abstrata; é uma maneira concreta de viver. Não só é pensamento, também é atividade.

    As palavras que o Novo Testamento usa junto com verdade são muito significativas. Fala de deter a verdade (Rm 1:18); obedecer

    a verdade (Rm 2:8; Gl 3:1); andar segundo a verdade (Gl 2:14; 3Jo 1:43Jo 1:4); de resistir à verdade (2Tm 3:82Tm 3:8); de extraviar-se da verdade (Jc 5:19). Existe o que poderia chamar-se

    "cristianismo de círculo de discussão". É possível ver o cristianismo como uma série de problemas intelectuais para resolver, e é possível ver a Bíblia como um livro sobre o qual pode acumular-se informação

    esclarecedora. Mas para o cristão, o cristianismo é algo a ser seguido, e a Bíblia um livro para ser obedecido. É perfeitamente possível que a eminência intelectual e o fracasso moral andem de mãos dadas. Para o

    cristão a verdade é algo que primeiro se deve descobrir, e logo obedecer.

    AS PROVAS DA VERDADE

    1 João 1:6-7 (continuação)

    Para João há duas provas importantes da verdade.

    1. A verdade gera comunhão. Se os homens realmente andarem na luz, têm comunhão uns com os outros. Nenhuma crença pode ser

    autenticamente cristã se separar o homem de sua relação com os demais. Nenhuma igreja pode ser exclusiva e ao mesmo tempo ser a Igreja de

    Cristo. A comunhão é a prova da realidade da verdade. Nada que destrua a comunhão pode ser verdadeiro.

    1. Quem conhece verdadeiramente a verdade é purificado, cada dia mais, do pecado pelo sangue de Jesus Cristo. A tradução comum é

    bastante correta neste ponto, mas é fácil interpretá-la mal. Diz: “O

    sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, o que pode ser lido como uma afirmação geral de um princípio geral, mas não é isso; é uma declaração do que deveria ocorrer na intimidade da vida de cada indivíduo. Significa que todo o tempo, dia após dia, constante e conseqüentemente, o sangue de Jesus Cristo deveria estar desenvolvendo um processo purificador na vida do indivíduo cristão.

    Em grego, o termo para purificar é katkarizein; originalmente foi uma expressão ritual que descrevia o ritual e as cerimônias e as lavagens

    e tudo aquilo que permitia a um homem aproximar-se de seus deuses. Mas com a evolução religiosa, o termo chegou a adquirir um sentido moral; e descreve a bondade que capacita um homem a entrar na

    presença de Deus. De maneira que o que João está dizendo é: "Se você realmente sabe o que o sacrifício de Cristo tem feito, você se realmente está experimentando seu poder, dia a dia você desejará acrescentar

    encanto e santidade à sua vida, e se dispor melhor para entrar na presença de Deus."

    Isto configura uma formidável concepção. O sacrifício de Cristo é

    visto não apenas como algo que repara o pecado passado, mas sim como algo que santifica o homem dia a dia.

    Trata-se de uma formidável concepção da religião. A verdadeira

    religião é aquela mediante a qual todos os dias da vida um homem se aproxima mais a seus semelhantes e a Deus. A religião é aquela que produz comunhão com Deus e com os homens, e jamais podemos ter uma sem a outra.

    AS TRÊS MENTIRAS

    1 João 1: 6-7 (continuação)

    Em sua Carta João acusa quatro vezes os falsos mestres de mentirosos; e a primeira de tais ocasiões ocorre na presente passagem.

    1. Os que dizem ter comunhão com Deus, que é inteiramente luz,

    mesmo quando eles mesmos andam em trevas, estão mentindo (verso 1Jo 1:6).

    Pouco depois João repete seu juízo de uma maneira apenas diferente. Aquele que diz conhecer a Deus, mas não guarda seus mandamentos, é mentiroso (1Jo 2:41Jo 2:4). João está assinalando a crua verdade de que o homem que diz uma coisa e faz outra, mente. O homem que diz uma coisa com seus lábios, e outra totalmente diferente com sua vida, é um mentiroso. Quem contradiz suas afirmações com sua maneira de viver, é um mentiroso. João não está pensando no homem que procura esforçar— se e entretanto falha, nem no que ama a Jesus Cristo e é tremendamente consciente de que sua vida está longe de expressar o amor que sente.

    "Um homem", diz H. G. Wells, "pode ser um músico realmente mau, e contudo estar apaixonadamente apaixonado da música"; e um

    homem pode estar verdadeiramente consciente de seus fracassos sem deixar de viver apaixonado por Cristo e da vida cristã. João está pensando no homem que pretende ter uma sabedoria superior, possuir

    eminências intelectuais e até espirituais e que, entretanto, permite-se coisas que sabe perfeitamente que são ilícitas. O homem que professa amar a Cristo e mesmo assim desobedece deliberadamente, é culpado de

    mentira.

    1. Aquele que nega que Jesus é o Cristo é um mentiroso (1Jo 2:221Jo 2:22). Aqui notamos algo que aparece através de todo o Novo

    Testamento. A última e definitiva prova de qualquer pessoa é sua resposta a Jesus Cristo. A pergunta última e vital que Jesus Cristo formula a todos é: "Quem dizem os homens que sou eu?" (Mt 16:13). Um homem confrontado com Jesus Cristo não pode menos que

    ver a grandeza que há nisso; e se não o admite, é um mentiroso, porque se nega a admitir a preeminência de Cristo.

    1. Aquele que diz que ama a Deus e ao mesmo tempo aborrece a

    seu irmão, é um mentiroso (1Jo 4:201Jo 4:20). O amor a Deus e o ódio ao homem não podem conviver na mesma pessoa. Se alguém aborrecer a seus próximos, se estiver em desavença com qualquer deles, se houver rancor em seu ânimo contra qualquer deles, isso prova que não ama a Deus verdadeira e cabalmente. Todas as nossas afirmações de amor a

    Cristo e a Deus não servem absolutamente se em nossos corações há ódio para com qualquer pessoa.

    O AUTO-ENGANO DO PECADOR

    1 João 1:8-10

    Nesta passagem, João descreve e condena outras duas formas errôneas de pensamento.

    1. Em primeiro lugar, a do homem que diz que não tem pecado. O que pode significar duas coisas. Pode descrever o homem que diz que não tem responsabilidade alguma por seus pecados. É fácil encontrar

    todo tipo de defesas atrás das quais procurar nos ocultar. Podemos atribuir nossos pecados a nossa herança, a nosso meio ambiente, a nosso temperamento, a nossa condição física. Podemos argumentar que alguém nos enganou e fomos levados por um caminho extraviado. Mas é

    característico de todos que fazemos o possível para evadir nossa responsabilidade pelo pecado. Também pode descrever o homem que crê que o pecado não a afeta; que pode pecar sem perigo; gostar de todos os

    prazeres e, se for necessário, cometer seus erros, sem terminar pior que antes por causa deles. João insiste em que quando um homem pecou, as defesas e desculpas e justificações próprias carecem de toda pertinência.

    A única coisa que pode superar essa situação é a humilde e penitente confissão perante Deus e, de ser necessário, perante os homens.

    Logo

    João

    diz

    algo

    verdadeiramente

    surpreendente.

    Diz

    que

    podemos confiar em que Deus em sua justiça nos perdoe, se confessarmos nossos pecados. À primeira vista, poderíamos ter pensado , antes, que Deus, em justiça, estaria muito mais disposto a condenar que a perdoar. Mas sucede que precisamente porque é justo, Deus nunca quebranta sua palavra; e a Escritura abunda em promessas de Deus para o homem que se chega ao com coração quebrantado, contrito e penitente. Deus prometeu que nunca menosprezará ao coração penitente; não quebrantará sua palavra, e se confessarmos humilde e sinceramente

    nossos pecados, nos perdoará. O próprio fato de buscar desculpas e tentarmos nos justificar priva-nos do perdão, porque nos afasta do arrependimento. A genuína atitude de humilde confissão abre as portas ao perdão, já que o homem de coração contrito pode reclamar as promessas de Deus.

    1. Em segundo lugar, o homem que diz que realmente nunca pecou. Semelhante atitude não é tão incomum como poderíamos pensar. Há muitíssimas pessoas que realmente não crêem ter pecado, e se

    sentem ofendidos se os chama pecadores. Seu erro é que pensam no pecado como a classe de coisas que todo mundo vê e que aparecem nos periódicos; esquecem-se que o pecado é hamartia; e hamartia significa

    literalmente errar o alvo. não ser as pessoas que deveríamos ter sido, — bons pais, mães, esposas, maridos, filhos, filhas, empregados —, isso é pecado, e nos inclui e compromete a todos.

    Em todo caso, aquele que diz que não tem pecado chama mentiroso a Deus, porque Deus disse que todos pecamos.

    Desta maneira João condena o homem que diz ter avançado tanto

    no conhecimento e na vida espiritual, que o pecado deixou de ter importância para ele. Condena ao homem que foge sua responsabilidade por seu pecado, ou que sustenta que o pecado não a afeta; e inclusive condena ao homem que nem mesmo compreende que é pecador. A essência da vida cristã é, primeiro, aceitar nosso pecado; depois, acudir a Deus por esse perdão que pode cancelar o passado e por essa purificação que pode fazer novo nosso futuro.


    Dicionário

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Comunhão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de comungar, de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto.
    Harmonia no modo de sentir, pensar, agir; identificação: comunhão de pensamentos.
    Em que há união ou ligação; compartilhamento.
    Religião Refere-se ao sacramento da Eucaristia; o próprio sacramento da Eucaristia.
    Religião Durante a missa, momento em que os católicos recebem a Eucaristia ou a hóstia sagrada.
    [Jurídico] Compartilhamento ou posse entre duas ou mais pessoas de uma só coisa; comunhão de propriedades.
    [Jurídico] Acordo de sociedade que, estabelecido através do casamento, firma um contrato entre os cônjuges: acordo de comunhão de bens.
    Etimologia (origem da palavra comunhão). Do latim communio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    do Latim communione

    comunidade de crenças, de opiniões; sacramento da Eucaristia; recepção do sacramento da Eucaristia; antífona que o coro entoa enquanto o sacerdote comunga.

    – de bens: comparticipação de bens entre os esposos.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O termo comunhão significa mesmo correspondência íntima entre dois ou mais indivíduos identificados num determinado propósito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Comunhão
    1) Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência (1Co 1:9; 10.16; 2Co 13:13; Fp 2:1; 3.10, RA; 1Jo 1:3-6,7).


    2) Relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria (At 2:42; 2Co 6:14; Gl 2:9; Fm 6, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cristo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Gozo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Ha

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Injustiça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Injustiça
    1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

    2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Justo

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Luz

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amendoeira
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mensagem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Recado ou notícia oral ou por escrito.
    Aquilo que se executa por ordem ou a pedido de alguém.
    Comunicação importante transmitida por alguém que é considerado como portador de uma revelação: o Evangelho é a mensagem de Cristo.
    Significação profunda de uma obra literária ou artística.
    Documento escrito que o presidente da República envia ao Congresso Nacional.
    Fonte: Priberam

    Mentiroso

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Enganador; aquele que vive contando mentiras; quem busca enganar outra pessoa se valendo de falsidade: o mentiroso não vai conseguir nada comigo!
    adjetivo Falso; que tem como base ou fundamento uma mentira; desprovido de verdade: argumento mentiroso.
    Ilusório; que não tem correspondência com a verdade; que tende a induzir ao erro: discurso mentiroso.
    plural Pronuncia-se: /mentirósos/.
    Etimologia (origem da palavra mentiroso). Mentira + oso.
    Fonte: Priberam

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pecado

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

    Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

    R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico

    i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
    ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
    iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

    [...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    [...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    [...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Perdoar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Oferecer perdão a: perdoou a filha; sempre perdoa às dívidas; seu pai perdoava facilmente.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Não cobrar uma dívida; relevar os erros de alguém; desculpar: perdoei os débitos; perdoei a dívida do cliente.
    verbo transitivo direto Não gastar; guardar dinheiro; poupar: não perdoou sua herança para criar os filhos.
    Etimologia (origem da palavra perdoar). Do latim perdonare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Do Latim perdonare.
    Conceder perdão a; absolver de culpa, ofensa ou dívida; remir; desculpar; poupar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Princípio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
    Fonte: Priberam

    Purificar

    Dicionário Bíblico
    Tornar limpo ou puro, Ser purificado ou limpo significa ficar livre de defeitos que desqualificariam para o uso ou para a atividade religiosa. Ser eticamente puro significa demonstrar-se, nos pensamentos e na conduta, escolhido por Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tornar puro: purificar o ar, os metais. (Sin.: depurar, sanear.).
    Livrar de manchas morais: purificar o coração.
    Fonte: Priberam

    Sangue

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Treva

    Dicionário da FEB
    [...] trevas são, pois, esses lugares povoados e ao mesmo tempo desertos, espaços em que erram obscuros Espíritos lastimosos, sem consolo, sem afeições, sem socorro de espécie alguma. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

    As trevas são o mundo material em que vivem os homens da Terra. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] A luz sempre chega e triunfa, mesmo porque a treva nada mais é do que a ausência dela, não tendo, portanto, nenhuma significação real.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    [...] é a moldura que imprime destaque à luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    Chamamos trevas às regiões mais inferiores que conhecemos. [...] preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoística que os absorve, [há seres que] costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do abismo por tempo indeterminado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 44

    Fonte: febnet.org.br

    Trevas

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trevas Escuridão profunda (At 26:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Escuridão absoluta, noite. o ofício divino celebrado nesse dia e nos seguintes, no qual se comemoram as trevas que caíram sobre Jerusalém, quando da morte de Cristo na cruz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Escuridão total; ausência completa de luz: cavaleiro que vive nas trevas.
    Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
    Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
    Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Trevas 1. A falta de luz própria da noite (Jo 6:17; 12,35; 20,1).

    2. O que está oculto (Mt 10:27; Lc 12:3).

    3. O mal (Mt 6:23; 27,45; Lc 22:53).

    4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo 1:5; 3,16-19; 8,12).

    5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt 8:12; 22,13 25:30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I João 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

     1668 1669 Aquilo ① que era desde o princípio, aquilo ① que temos ouvido, aquilo ① que temos visto com os nossos olhos, aquilo ① que contemplamos e as nossas mãos tocaram, concernente a o Palavra de a Vida
    I João 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2300
    theáomai
    θεάομαι
    ser afiado, estar alerta, ser aguçado
    (sharpens)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5584
    psēlapháō
    ψηλαφάω
    tatear, tocar e sentir
    (Touch)
    Verbo - imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - 2ª pessoa do plural
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G746
    archḗ
    ἀρχή
    o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
    (Arioch)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θεάομαι


    (G2300)
    theáomai (theh-ah'-om-ahee)

    2300 θεαομαι theaomai

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v

    1. olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
      1. de pessoas importantes que são consideradas com admiração
    2. ver, ter uma visão de
      1. no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa

        aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ψηλαφάω


    (G5584)
    psēlapháō (psay-laf-ah'-o)

    5584 ψηλαφαω pselaphao

    da raiz de 5567 (cf 5586); v

    tatear, tocar e sentir

    metáf. mentalmente procurar sinais de uma pessoa ou coisa


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀρχή


    (G746)
    archḗ (ar-khay')

    746 αρχη arche

    de 756; TDNT - 1:479,81; n f

    1. começo, origem
    2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
    3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
    4. a extremidade de uma coisa
      1. das extremidades de um navio
    5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
      1. de anjos e demônios

    I João 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Porque ① a Vida foi feita manifesta, e nós A temos visto, e damos testemunho dEla, e vos estamos anunciando a Vida eterna, a Qual estava com o Pai e nos foi feita manifesta);
    I João 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    I João 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aquilo ① que temos visto e temos ouvido, nós vos estamos anunciando, a fim de que, também vós, comunhão tenhais conosco. E a nossa comunhão, em verdade, é com o Pai e com o Seu Filho, Jesus Cristo.
    I João 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2251
    hēméteros
    ἡμέτερος
    bater, malhar, agitar, debulhar
    (you beat)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2842
    koinōnía
    κοινωνία
    fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
    (in fellowship)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἡμέτερος


    (G2251)
    hēméteros (hay-met'-er-os)

    2251 ημετερος hemeteros

    de 2349; pron

    1. nosso

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοινωνία


    (G2842)
    koinōnía (koy-nohn-ee'-ah)

    2842 κοινωνια koinonia

    de 2844; TDNT - 3:797,447; n f

    1. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
      1. a parte que alguém tem em algo, participação
      2. relação, comunhão, intimidade
        1. a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em cumprimento ao ofício apostólico)
      3. oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de de comunhão

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I João 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E estas coisas vos estamos escrevendo a fim de que o gozo vosso # esteja tendo sido cumprido.
    I João 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    I João 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E esta é a mensagem que temos ouvido proveniente- de- junto- dEle (Jesus) e vos estamos anunciando: que Deus luz é, e treva nEle não há nem sequer exatamente uma.
    I João 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G31
    angelía
    ἀγγελία
    mensagem, anúncio, novas
    (message)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G312
    anangéllō
    ἀναγγέλλω
    outro
    (another)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4653
    skotía
    σκοτία
    Trevas
    (darkness)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5457
    phōs
    φῶς
    prostrar-se, prestar homenagem, adorar
    (worshiped)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγγελία


    (G31)
    angelía (ang-el-ee'-ah)

    31 αγγελια aggelia

    de 32; TDNT 1:56,10; n f

    1. mensagem, anúncio, novas
    2. uma proclamação, ordem, norma

    ἀναγγέλλω


    (G312)
    anangéllō (an-ang-el'-lo)

    312 αναγγελλω anaggello

    de 303 e a raiz de 32; TDNT - 1:61,10; v

    1. anunciar, fazer conhecido
    2. reportar, trazer notícias, relatar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σκοτία


    (G4653)
    skotía (skot-ee'-ah)

    4653 σκοτια skotia

    de 4655; TDNT - 7:423,1049; n f

    escuridão

    escuridão causada pela ausência de luz

    metáf. usado da ignorância das coisas divinas, e sua associada perversidade, e a miséria resultante no inferno


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φῶς


    (G5457)
    phōs (foce)

    5457 φως phos

    de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

    1. luz
      1. luz
        1. emitida por uma lâmpada
        2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
      2. qualquer coisa que emite luz
        1. estrela
        2. fogo porque brilha e espalha luz
        3. lâmpada ou tocha
      3. luz, i.e, brilho
        1. de uma lâmpada
    2. metáf.
      1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
      2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
      3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
      4. razão, mente
        1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

    Sinônimos ver verbete 5817


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I João 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se dissermos que comunhão temos com Ele (Deus), e caso na treva andemos, então estamos- mentindo, e não estamos praticando a verdade.
    I João 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2842
    koinōnía
    κοινωνία
    fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
    (in fellowship)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4655
    skótos
    σκότος
    escuridão
    (darkness)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G5574
    pseúdomai
    ψεύδομαι
    mentir, falar falsidades deliberadas
    (lying)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοινωνία


    (G2842)
    koinōnía (koy-nohn-ee'-ah)

    2842 κοινωνια koinonia

    de 2844; TDNT - 3:797,447; n f

    1. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
      1. a parte que alguém tem em algo, participação
      2. relação, comunhão, intimidade
        1. a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em cumprimento ao ofício apostólico)
      3. oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de de comunhão

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σκότος


    (G4655)
    skótos (skot'-os)

    4655 σκοτος skotos

    da raiz de 4639; TDNT - 7:423,1049; n n

    1. escuridão
      1. da escuridão da noite
      2. da visão obliterada ou cegueira
    2. metáf.
      1. da ignorância a respeito das coisas divinas e dos deveres humanos, e da impiedade e imoralidade que a acompanha, junto às suas misérias conseqüentes no inferno
      2. pessoas nas quais a escuridão se torna uma realidade que as governa

    Sinônimos ver verbete 5926


    ψεύδομαι


    (G5574)
    pseúdomai (psyoo'-dom-ahee)

    5574 ψευδομαι pseudomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 9:594,1339; v

    mentir, falar falsidades deliberadas

    enganar pela mentira, enganar a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I João 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Caso, porém, na luz andemos (assim como, Ele (Deus), está na luz), então comunhão temos cada um (de nós) com (cada um de todos) os outros (irmãos), e o sangue de Jesus Cristo 1670 (o Seu Filho) nos purifica para- longe- de todo o pecado.
    I João 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2842
    koinōnía
    κοινωνία
    fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
    (in fellowship)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5457
    phōs
    φῶς
    prostrar-se, prestar homenagem, adorar
    (worshiped)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    κοινωνία


    (G2842)
    koinōnía (koy-nohn-ee'-ah)

    2842 κοινωνια koinonia

    de 2844; TDNT - 3:797,447; n f

    1. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
      1. a parte que alguém tem em algo, participação
      2. relação, comunhão, intimidade
        1. a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em cumprimento ao ofício apostólico)
      3. oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de de comunhão

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    φῶς


    (G5457)
    phōs (foce)

    5457 φως phos

    de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

    1. luz
      1. luz
        1. emitida por uma lâmpada
        2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
      2. qualquer coisa que emite luz
        1. estrela
        2. fogo porque brilha e espalha luz
        3. lâmpada ou tocha
      3. luz, i.e, brilho
        1. de uma lâmpada
    2. metáf.
      1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
      2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
      3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
      4. razão, mente
        1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

    Sinônimos ver verbete 5817


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I João 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se dissermos que pecadO (algum) não estamos- tendo , a nós mesmos estamos enganando- fazendo- extraviar, e a Verdade não está em nós.
    I João 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4105
    planáō
    πλανάω
    o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
    ([was] Mehetabel)
    Substantivo


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πλανάω


    (G4105)
    planáō (plan-ah'-o)

    4105 πλαναω planao

    de 4106; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
      1. perder-se, vagar, perambular
    2. metáf.
      1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
      2. ser induzido ao erro
      3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
      4. desviar-se ou afastar-se da verdade
        1. de heréticos
      5. ser conduzido ao erro e pecado

    I João 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Caso confessemos os nossos pecadoS, fiel Ele (Deus) é, e justo, de modo a nos perdoar os pecados e nos purificar para- longe- de toda injustiça.
    I João 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3670
    homologéō
    ὁμολογέω
    (Nifal) ser posto ou impelido num ou para um canto, esconder-se de vista, ser
    (do be removed into a corner)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo
    G93
    adikía
    ἀδικία
    injustiça, de um juiz
    (of unrighteousness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμολογέω


    (G3670)
    homologéō (hom-ol-og-eh'-o)

    3670 ομολογεω homologeo

    de um composto da raiz de 3674 e 3056; TDNT - 5:199,687; v

    1. dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir
    2. conceder
      1. não rejeitar, prometer
      2. não negar
        1. confessar
        2. declarar
        3. confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação
    3. professar
      1. declarar abertamente, falar livremente
      2. professar a si mesmo o adorador de alguém

        louvar, celebrar


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἀδικία


    (G93)
    adikía (ad-ee-kee'-ah)

    93 αδικια adikia

    de 94; TDNT 1:153,22; n f

    1. injustiça, de um juiz
    2. injustiça de coração e vida
    3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça

    I João 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se dissermos que não temos cometido- pecado, mentiroso O fazemos, e a Sua Palavra não está em nós.
    I João 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5583
    pseústēs
    ψεύστης
    mentiroso
    (a liar)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ψεύστης


    (G5583)
    pseústēs (psyoos-tace')

    5583 ψευστης pseustes

    de 5574; TDNT - 9:594,1339; n m

    mentiroso

    quem perde a confiança

    homem falso e sem fé


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo