Azar

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Agazar: verbo transitivo direto [Regionalismo: Pernambuco] Azarar, encaiporar.
Alazarado: adjetivo Chagado, leproso.
Alfazar: substantivo masculino Antigo Estrada; caminho largo.
Etimologia (origem da palavra alfazar). Talvez do árabe al-fesha.
Algazarra: substantivo feminino Barulheira; excesso de vozes, de barulho desconexos; em que há tagarelice: a hora do recreio é uma algazarra de crianças.
Antigo Gritos de guerra que faziam os mouros no início de uma luta ou combate.
Etimologia (origem da palavra algazarra). Do árabe al-gazarâ.
Algazarrar: verbo intransitivo Fazer algazarra, algazarrear.
Etimologia (origem da palavra algazarrar). Algazarra + ar.
Algazarreiro: adjetivo Variação de algazarrento.
Etimologia (origem da palavra algazarreiro). Algazarra + eiro.
Algazarrento: adjetivo Que grita.
Que tumultua; algazarreiro.
Etimologia (origem da palavra algazarrento). Algazarra + ento.
Aliazar: substantivo masculino Porção de terreno alagadiço cercado de água.
Aljazar: substantivo masculino Porção de terreno alagadiço cercado de água.
Almeazar:
almeazar | s. m.

al·me·a·zar
(árabe al-maizar)
nome masculino

Antigo O mesmo que almiazar.


Almiazar: substantivo masculino Antigo Véu com franjas, para ornato de altares.
Etimologia (origem da palavra almiazar). Do castelhano almaizar.
Anãzar: verbo pronominal Tornar-se anão.
Atrofiar-se.
Definhar-se, minguar-se.
Etimologia (origem da palavra anãzar). Anão + zar.
Apalazar: verbo intransitivo Costurar as diversas partes de couro do sapato.
Apolazar: verbo transitivo direto Correr as pregas de (um vestido) com a agulha ou a unha, para aproximá-las umas às outras.
Etimologia (origem da palavra apolazar). De apalazar.
Aprazar: verbo transitivo Convocar; marcar prazo para alguma coisa.
Designar lugar certo.
Combinar, ajustar.
Arrapazar: verbo pronominal Adquirir hábitos ou modos de rapaz.
Etimologia (origem da palavra arrapazar). A + rapaz + ar.
Atanazar: atanazar
v. Atenazar.
Atenazar: atenazar
v. tr. dir. 1. Apertar com tenaz. 2. Atazanar.
Azar: substantivo masculino Má sorte; sorte adversa, contrária: teve azar no casamento.
Infelicidade; ausência completa de sorte: tive o azar de perder o jogo.
Eventualidade; que ocorre ao acaso: jogos de azar.
Regionalismo. Azarão; cavalo que não recebe muitas apostas porque tem uma chance reduzida de ganhar a corrida.
interjeição Expressão de aceitação da má sorte, geralmente seguida ou acompanhada de um gesto, como dar de ombros: saímos na chuva - azar!
Etimologia (origem da palavra azar). Do árabe az-zahr.
verbo transitivo direto Motivar; ocasionar o momento certo a: a tempestade azou o prejuízo.
verbo pronominal Vir no momento exato ou apropriado: azou-se o emprego que precisava.
Acomodar-se; estar em conformidade com: sua fé aza-se com seu trabalho.
Etimologia (origem da palavra azar). Azo + ar.
Azaração: substantivo feminino [Brasil] Informal. Ação ou efeito de azarar.
Iniciativa de buscar alguém para se relacionar amorosamente: um festa de azaração.
A consequência dessa iniciativa; paquera, flerte.
plural Azarações.
Etimologia (origem da palavra azaração). Azarar + ção.
Azarado: azarado adj. Que tem azar; azarento. S. .M Aquele que tem azar.
Azarão: substantivo masculino Pessoa, animal ou coisa que dão muito azar.
Cavalo de corrida que recebe poucas apostas por ter baixa probabilidade de vencer.
Por Extensão Indivíduo que tem poucas chances de vencer um jogo ou uma competição.
Etimologia (origem da palavra azarão). Azar + ão.
Azarar: verbo transitivo [Brasil] Dar azar ou má sorte a.
[Popular] Dar sinais físicos de que está interessado em travar relações de namoro com alguém; paquerar, flertar. (O étimo desta pal. não está estabelecido; se se provar que não se trata de um derivado de azar, mas de asa, p. ex., no sentido de "arrastar a asa para alguém", o correto será escrever asarar.).
Azarcão: substantivo masculino O mesmo que zarcão.
Etimologia (origem da palavra azarcão). A + zarcão.
Azarento: adjetivo Que possui ou ocasiona azar; azarado.
Que carrega ou causa falta de sorte ou azar.
Etimologia (origem da palavra azarento). Azar + ento.
Azaria: substantivo feminino Combate entre forças irregulares, em recontros fortuitos e desordenados.
Etimologia (origem da palavra azaria). Do árabe as-sariyah.
Azarina: substantivo feminino Substância corante amarela extraída da hulha.
Azaroleiro: substantivo masculino Árvore rosácea, da tríbo das pomáceas.
Etimologia (origem da palavra azaroleiro). De azarola.
Bazar: substantivo masculino Loja onde se vende todo tipo de objetos e produtos.
Pavilhão onde se vendem à sorte os objetos ali expostos.
Loja que vende produtos de segunda mão.
Local ou loja cujos produtos são recebidos por doação, sendo o dinheiro revertido em obras de caridade: bazar beneficente.
Comércio especializado em produtos exóticos e pouco comuns.
Figurado Centro importantíssimo de mercadorias e diversos produtos.
[Pejorativo] Estabelecimento que comercializa quinquilharia ou coisas baratas.
Etimologia (origem da palavra bazar). Do persa bazar.
Bazareiro: substantivo masculino Mercador de bazar.
Bazaruco: substantivo masculino Antigo Moeda antiga utilizada na Índia portuguesa.
[Gíria] Mesma designação de pataco.
Etimologia (origem da palavra bazaruco). Origem desconhecida.
Bazarugo: substantivo masculino Indivíduo muito gordo; bazulaque.
Calazar: substantivo masculino [Medicina] Doença infecciosa, extremamente fatal, que ocorre ao longo das costas do Mediterrâneo, na África ocidental, Ásia oriental e meridional e no Brasil. Caracteriza-se por febre, anemia, engrossamento do fígado e do baço e por hidropisia. É causada pelo parasito Leishmania donovani, que infesta as células endoteliais, especialmente do baço e do fígado, e é transmitida ao homem pela mordedura de insetos do gênero Flebótomo; leishmaniose visceral; esplenomegalia.
Etimologia (origem da palavra calazar). Hindi kala-azar.
Capatazar: verbo transitivo direto Dirigir como capataz.
Etimologia (origem da palavra capatazar). Capataz + ar.
Emprazar: verbo transitivo Direito Citar alguém para comparecer em juízo ou perante qualquer autoridade.
Requerer para fazer cumprir dentro de prazo certo.
Desafiar.
Intimar.
Convidar, convocar, designar.
verbo pronominal Marcar (entre duas ou mais pessoas) prazo e lugar para se encontrarem.
Engrazar: verbo bitransitivo , pronominal e transitivo direto Variação de engranzar.
Etimologia (origem da palavra engrazar). En + grão + z + ar.
Envazar: verbo transitivo Meter em vaza2.
Sustentar com envazadura.
Estazar: verbo transitivo Cansar (o animal), esfalfá-lo.
Esvazar: verbo pronominal e transitivo direto (es+vaz(io)+ar) Variação de esvaziar, despejar.
Evazar: verbo transitivo Vazar, tornar oco.
Brocar. Cf. Filinto, VIII, 81.
Etimologia (origem da palavra evazar). De vazar.
Falazar: verbo intransitivo Falar demais, falar sem tom nem som.
Etimologia (origem da palavra falazar). Falar + az + ar.
Folgazar: verbo transitivo e intransitivo Variação de folgar.
Etimologia (origem da palavra folgazar). Folgaz + ar.
Gulazar: verbo intransitivo [Portugal] Comer gulosamente.
Sêr amigo de bons bocados.
Etimologia (origem da palavra gulazar). De gula.
Lambazar: verbo transitivo [Náutica] Enxugar ou varrer com o lambaz ou vassoiro de bordo.
Lazarar: verbo intransitivo Ter muita fome. Cf. Agostinheida, 141.
Etimologia (origem da palavra lazarar). Comparar com lazeirar.
Lazarento: adjetivo Leproso; diz-se de quem possui lepra, doença crônica infecciosa causada pelo bacilo de Hansen, definida por lesões na pele e transmitida pelo contato direto com essas lesões.
Figurado Insuportável; diz-se da pessoa que não se pode suportar ou do que é repulsivo: chefe lazarento; sol lazarento.
Chaguento; que possui chagas, feridas abertas na pele.
substantivo masculino O individuo que sofre de lepra.
Por Extensão Quem é insuportável ou demonstra costumes repulsivos.
Gramática Palavra que deriva do antropônimo "Lázaro" - aquele que tinha o corpo coberto por chagas, segundo o Evangelho de São Lucas.
Etimologia (origem da palavra lazarento). Do antropônimo Lázaro + ento.
Lazaretário: adjetivo [Neologismo] Relativo a lazareto: regime lazaretário.
Lazareto: substantivo masculino Hospital em que se recolhem os leprosos.
Estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa; hospital de quarentena.
Lazaria: substantivo feminino Antigo Nome da lepra.
Epizootia dos suínos.
Lazarina: substantivo feminino [Brasil] Espingarda de cano fino e comprido, para caçar passarinhos.
Lazarismo: substantivo masculino Doutrina dos lazaristas.
Lázaro: substantivo masculino Leproso; quem possui lepra, doença crônica infecciosa causada pelo bacilo de Hansen, definida por lesões na pele e transmitida por contato direto.
Lazarento; pessoa cujo corpo está coberto por chagas, por feridas na pele.
Figurado Miserável; quem foi excluído de qualquer classe social, da sociedade.
adjetivo Diz-se de quem se encontra fora de qualquer categoria social.
Etimologia (origem da palavra lázaro). Do antropônimo Lázaro, homem coberto por chagas.
Lazarone: substantivo masculino Mendigo de Nápoles.
Por Extensão Mendigo.
Etimologia (origem da palavra lazarone). Do italiano lazarone.
Mazar: substantivo masculino [Obsoleto] O mesmo que madrepérola, segundo se julgou antigamente.
Mazarinismo: substantivo masculino Política de Júlio Mazarino (cardeal que dirigiu o governo da França de 1641 a 1661).
Etimologia (origem da palavra mazarinismo). Mazarino, do nome próprio + ismo.
Mazarize: substantivo masculino Tejolo grande, empregado em construcções de abóbadas, no Alentejo.
Mazarulho: substantivo masculino Mascarado mal ataviado.
Pessoa ou coisa disforme.
Nazareísmo: substantivo masculino Doutrina religiosa dos judeus nazarenos.
Etimologia (origem da palavra nazareísmo). Nazareu + ismo.
Nazareísta: adjetivo masculino e feminino Relativo ao nazareísmo.
Etimologia (origem da palavra nazareísta). Nazareu + ista.
substantivo masculino e feminino Pessoa que professa o nazareísmo.
Nazareno: adjetivo De Nazaré.
adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante dessa cidade.
Nome que os judeus davam aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.
Escola nazarena, grupo de pintores alemães instalados em Roma (1813), que se inspiravam no idealismo ingênuo dos primitivos italianos. (O mais conhecido dos nazarenos é Overbeck.).
O Nazareno, nome dado a Jesus Cristo.
Nazarenos:
masc. pl. de nazareno

na·za·re·no |ê| |ê| 2
(Nazaré, topónimo + -eno)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo à vila portuguesa da Nazaré.

nome masculino

2. Natural ou habitante da Nazaré.


na·za·re·no |ê| |ê| 1
(latim bíblico nazarenus, -a, -um, do latim nazaraeus, -a, -um, de Nazareth ou Nazara, -ae, topónimo, Nazaré)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ou pertencente a Nazaré, cidade israelita. = NAZÁREO, NAZAREU

nome masculino

2. Natural de Nazaré. = NAZÁREO, NAZAREU

3. Religião Designação dada a Jesus Cristo. (Com inicial maiúscula.)

4. Religião Nome que os judeus davam aos primitivos cristãos.

5. Religião Membro de uma seita cristã de Jerusalém.

6. Designação que os portugueses tiveram na Índia.


Nazáreo: adjetivo e substantivo masculino P us Variação de nazareno.
Etimologia (origem da palavra nazáreo). Do topônimo Nazaré + eo.
Nazareu: adjetivo, substantivo masculino Variação de nazireu.
Nazarita: substantivo masculino e feminino Pessoa que, entre os judeus, por voto próprio ou de seus pais, era consagrada a Deus.
Etimologia (origem da palavra nazarita). Do hebraico nezir + ita.
Salazar:
salazar | s. m.

sa·la·zar
(Salazar, antropónimo)
nome masculino

[Informal] Culinária Espátula flexível usada para rapar restos de massa crua de bolos ou outros preparados líquidos ou pastosos. = RAPA-TUDO


Salazarento:
salazarento | adj. s. m.

sa·la·za·ren·to
([António de Oliveira] Salazar, antropónimo + -ento)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

[Depreciativo] Que ou quem é partidário do salazarismo.


Salazarismo: substantivo masculino [Política] Reunião doutrinas políticas ou regime de governo (político, econômico e social) do ditador português António de Oliveira Salazar (1889-1970).
O regime político e ditatorial que por ele foi utilizado e implementado em Portugal entre 1932 e 1968.
Ação de apoiar ou se simpatizar com as ideias desse regime.
Etimologia (origem da palavra salazarismo). Do antropônimo António de Oliveira Salazar + ismo.
Tanazar:
tanazar | v. tr.

ta·na·zar
(tanaz + -ar)
verbo transitivo

1. Desgarrar com tenazes a carne de.

2. Apertar com tenazes.

3. Causar sofrimento ou mortificação a. = MORTIFICAR, TORTURAR

4. Incitar à desforra ou a fazer mal.

5. Causar incómodo. = INCOMODAR, MAÇAR


Sinónimo Geral: ATANAZAR, ATAZANAR, ATENAZAR


Transvazar: transvazar
v. tr. dir. e pron. Deitar(-se), pôr fora, entornar(-se), verter(-se).
Vazar: verbo transitivo Tornar vazio; esvaziar: vazar uma caixa.
Fazer correr (um líquido); despejar, entornar: vazar a água do tonel.
Desaguar: o Amazonas vaza suas águas no Atlântico.
Furar, atravessar, trespassar: a espada vazou-lhe o peito.
Fundir (metais).
Verter (o metal fundido) nos moldes.
verbo intransitivo Esgotar-se (um líquido) pouco a pouco.
Deixar correr um líquido: a caixa de água está vazando.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Azareel: hebraico: Jeová ajudou
Azarel: aquele a quem Deus ajuda
Azarias: A quem o Senhor ajudou. Nome vulgar hebraico, especialmente nas famílias de Eleazar. As principais pessoas, que tiveram este nome, foram: 1. o sumo sacerdote, que foi sucessor do seu avô Zadoque (1 Rs 4.2). Ele oficiou na consagração do templo, e foi o primeiro sumo sacerdote que ali serviu. 2. Sumo sacerdote nos reinados de Abias e de Asa (1 Cr 6.10,11). 3. Sumo sacerdote no reinado de Uzias, o décimo rei de Judá. o mais notável acontecimento da sua vida acha-se narrado em 2 Cr 26.17 a 20. Quando o rei Uzias pretendeu queimar incenso no altar do templo, fortemente lhe resistiu Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor. Uzias foi, por isso, atacado de lepra. Azarias foi contemporâneo de isaías, Amós e Joel. 4. Sumo sacerdote nos dias de Ezequias (2 Cr 31.10 a 13). Especialmente se ocupava em abastecer as câmaras do templo, armazenando ali os dízimos, as ofertas, e os objetos consagrados, para utilidade dos sacerdotes e levitas. A manutenção destas coisas e a conservação do culto dependiam inteiramente dessas ofertas, e quando o povo era pouco cuidadoso neste ponto, viam-se obrigados os sacerdotes e levitas a ir para as suas terras, ficando deserta a casa de Deus (Ne 10:35-39 – 12.27 a 30,44,47). 5. Um dos diretores dos filhos da província, que vieram de Babilônia com Zorobabel (Ne 7:7). Noutro lugar é chamado Seraías (Ed 2:2). 6. Um dos sacerdotes que repararam uma parte do muro (Ne 3:23-24). 7. Levita que ajudou Esdras na instrução do povo com respeito ao conhecimento da lei (Ne 8:7). 8. Um dos sacerdotes que selaram o pacto com Neemias (Ne 10:2), sendo, provavelmente, aquele mesmo Azarias que prestou o seu auxílio na dedicação do muro da cidade (Ne 12:33). 9. Um dos príncipes de Salomão, filho de Natã, talvez neto de Davi (1 Rs 4.5). 10. Filho de Josafá, rei de Judá (2 Cr 21.2). 11. o primitivo nome de Abede-Nego (Dn 1), escolhido com Daniel e outros para servirem o rei Nabucodonosor. Ele recusou-se a apoiar a idolatria, e foi, por isso, lançado numa fornalha com os seus companheiros, sendo todos miraculosamente livres. 12. Filho de odede, e profeta nos dias do rei Asa. Ele aconselhou o rei, falando também ao povo de Judá e Benjamim, a que fizesse desaparecer a idolatria, e restaurasse o altar do verdadeiro Deus, que estava em frente do pórtico do templo. Grande número de israelitas da nação irmã reuniram-se aos seus irmãos para a reforma, e isso deu começo a uma era de paz e de grande prosperidade (2 Cr 15). 13. Filho de Jeroão, e um dos capitães de Judá, no tempo de Atalia (2 Cr 23.1). 14. Um dos capitães de Efraim no reinado de Acaz – mandou voltar ao seu lugar os cativos e o despojo, que tinham sido levados por Peca na invasão de Judá (2 Cr 28.12).
Baltazar: assírio: amigo do rei ou o que protege o rei
Belsazar: babilônico: Bel protege o rei
Beltessazar: babilônico: Bel ou Belatsur protege sua vida
Eleazar: Deus nos auxiliou. 1. Terceirofilho de Arão e de Eliseba, sendo esta filha de Aminadabe, descendente de Judá por Perez (Gn 38:29Êx 6:23Rt 4:18). Ele e os da sua família que o seguiram, sucederam a Arão no cargo de sumo sacerdote, conservando-se nesta alta posição até ao tempo de Eli. os seus dois irmãos mais velhos, Nadabe e Abiú, foram feridos de morte por causa da sua perversidade, ainda que tinham sido consagrados ao ministério sacerdotal. Como Eleazar era o sobrevivente filho mais velho, sucedeu a seu pai, tendo ele próprio como sucessor o seu filho Finéias e os seus herdeiros, em conformidade com o pacto (Nm 25:12-13) – e isto continuou assim até que, na pessoa de Eli, passou o sagrado oficio por certo tempo para a família de itamar. Não se sabe o motivo por que a sucessão sacerdotal foi transferida de Eleazar para itamar, mas temos o conhecimento de que tornou aquela alta missão a ser exercida pela família de Eleazar por causa da vida escandalosa dos filhos de Eli. Desde então o lugar de príncipe dos sacerdotes foi ocupado pela família de Eleazar até ao cativeiro. (*veja Abiatar.) 2. Filho de Abinadabe, a cujo cuidado foi confiada a arca, quando esta voltou para israel enviada pelos filisteus. Ele foi nomeado para esta tarefa pelos seus conterrâneos de Quiriate-Jearim (1 Sm 7.1). 3. Um dos principais capitães do exército de Davi (2 Sm 23.9). Era aoíta. Era filho de Dodó, e considerado como homem de grande coragem pessoal (1 Cr 11.12). 4. Merarita e filho de Maeli (1 Cr 23.21). 5. Sacerdote que esteve presente na dedicação dos restaurados muros de Jerusalém (Ne 12:42). 6. Filho de Finéias (Ed 8:33). 7. *veja Ed 10:25. 8. Filho de Eliúde, nome que se encontra na genealogia de José, casado com Maria (Mt 1:15).
Eleazar (= lázaro): hebraico: Deus ajudou.
Hazar: hebraico: cercado ou aldeia
Hazar-adar: Vila de Adar (ou de um nobre). Um lugar no limite meridional da Terra Prometida, entre Cades-Barnéia e Azmom (Nm 34:4). o nome é simplesmente Adar em Js 15:4. A palavra Hazar é prefixo de certo número de nomes de lugar. Geralmente se emprega para indicar que os lugares assim designados são de um caráter semi-permanente, como os que são edificados pelos árabes, e que em geral constam de paredes de pedra, tendo um teto de lona.
Hazar-ena: hebraico: aldeia das fontes
Hazar-gada: hebraico: aldeia da boa fortuna
Hazar-hadar: hebraico: aldeia de Hadar
Hazar-mave: hebraico: aldeia da morte
Hazar-mavete: hebraico: aldeia da morte
Hazar-sual: hebraico: aldeia da raposa
Hazar-susa: hebraico: aldeia de cavalo
Hazarmavete: hebraico: aldeia da morte
Lázaro: É a forma grega de Eleazar. l. irmão de Marta e Maria. Ele vivia com suas irmãs em Betânia, perto de Jerusalém. Jesus deu-lhe a honra de Se hospedar em sua casa, quando visitou a cidade. A ressurreição de Lázaro (Jo
11) foi o ato final, que levou os judeus à resolução de quererem matar Jesus Cristo (Jo 11:47 e seguintes). 2. Lázaro é o nome dado ao pobre que na parábola estava sentado junto do palácio do rico (Lc 16:20).
Nazaré: É hoje En-Nasirah. Uma cidade fechada entre montes rochosos e estéreis, formando o espinhaço meridional do Líbano, que termina na planície de Esdrelom. Foi a terra natal de José e Maria, o sítio da anunciação, a residência de Jesus por vinte e oito anos, e o lugar onde começou a ensinar a Sua doutrina (Mt 2:23 – 4.13 – Mc 1:9Lc 1:26-27, 56 – 2.4,16 a 30,39,51 – Jo 1:45). os galileus, e em particular o povo de Nazaré, eram desprezados pelos habitantes da Judéia. (*veja Nazareno.) Mostra-se ali a ‘Fonte da Virgem’ como sendo o lugar onde, segundo a tradição, recebeu a mãe de Jesus a saudação do anjo (Lc 1:28). Certamente, durante a sua vida em Nazaré, devia a Virgem Maria ter ido muitas vezes a esta fonte buscar água, e pode presumir-se que tivesse sido acompanhada do seu Filho, quando pequeno. Há, ali, um notável precipício, quase perpendicular, de 12 a 15 metros de altura, que deve ser aquele mesmo aonde os enfurecidos conterrâneos de Jesus o levaram para dali o precipitarem (Lc 4:29). A vista que se descortina do cume de Neby ismail, um dos montes por detrás da cidade, é muito bela. Deve-se notar que, embora a cidade estivesse isolada, estava perto de uma das grandes estradas, que naquele tempo era muito percorrida pelos negociantes.
Nazareno: Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. o opróbrio de Nazaré, a que se refere um homem, que era galileu (Jo 1:46), pode ter-se originado na má reputação pela falta de religiosidade e pelo relaxamento de costumes. A palavra hebraica, vertida para nazareno, é ‘netser’, que significa ‘renovo’, e é idêntica à palavra usada em is 11:1: ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo.’ E desta maneira, todas as vezes que chamaram a Jesus o ‘Nazareno’, estavam pronunciando, com conhecimento ou sem o saber, um dos nomes do anunciado Messias. E assim se explica a alusão em Mt 2:23. o epíteto de nazareno é aplicado com desprezo aos seguidores de Jesus em At 24:5. o nome ainda existe em árabe, como uma simples designação dos cristãos.
Sassabazar: adorador de fogo
Senazar: grego: folha de palmeira; persa: Deus lua, valei
Sesbazar: persa: adorador de fogo

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Azar: Do árabe sahr / az-zahr, que significa “flor”, em referência a figura de uma flor que era feita num tipo espécie de dado que os árabes usavam para jogar.

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Azareel: 1

Um dos homens que vieram a Davi em Ziclague, quando este fora banido por Saul (1Cr 12:6).

2. Um dos judeus culpados de ter casado com mulheres estrangeiras; era descendente de Binui (Ed 10:41).


Azarel:

(Heb. “Deus tem ajudado”). 1. Um dos músicos escolhidos por sorteio para trabalhar no Templo (1Cr 25:18).


2. Filho de Jeroão, era oficial da tribo de Dã, durante o reinado de Davi (1Cr 27:22).


3. Seu filho Amassai foi um dos sacerdotes que se estabeleceram em Jerusalém, após o exílio babilônico (Ne 11:13).


4. Um dos componentes da passeata que cantavam e tocavam instrumentos musicais na dedicação do muro de Jerusalém (Ne 12:31-36).


Azarias:

(Heb. “o Senhor ajuda”). 1. Bisneto de Judá (neto de seu filho Zerá), é citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas 2:8.


2. Descendente de Judá (através de seu filho Perez), citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas 2:38-39.


3. Levita, filho do sacerdote Zadoque e um dos oficiais do rei Salomão (1Rs 4:2).


4. Um dos principais oficiais do rei Salomão, citado somente em I Reis 4:5. Era “filho de Natã”, possivelmente o profeta que confrontou Davi em II Samuel 12 ou o irmão de Salomão (filho de BateSeba: 1Cr 3:5). Era chefe dos intendentes distritais (1Rs 4:5).


5. Rei de Judá (2Rs 14:15-1Cr 3:12). Seu outro nome era Uzias (2Cr 26). Veja Uzias.


6. Um dos líderes do remanescente judeu que se levantaram contra o profeta Jeremias (Jr 43:2). Também conhecido como Jezanias (Jr 42:1).


7. Filho de Aimaás e pai de Joanã, aparece na lista dos levitas em I Crônicas 6:9-10.


8. Avô do Azarias anterior (no 7), aparece na mesma lista (1Cr 6:10-11). Era sacerdote no tempo de Salomão. Pai de Amarias (Ed 7:3).


9. Aparece na mesma lista com os Azarias anteriores (n. 7 e 8). Levita e pai de Seraías (1Cr 6:13-14; Ed 7:1).

10. Levita, ancestral de Samuel (1Cr 6:36).

11. Um dos primeiros sacerdotes levitas a se restabelecer em Jerusalém depois do exílio babilônico (1Cr 9:11).

12. Filho de Obede, profetizou durante o reinado de Asa. “O Espírito de Deus” veio sobre ele (2Cr 15:1) e falou ao rei que o Senhor o abençoaria, se ele seguisse a Deus. Asa obedeceu e foi grandemente abençoado (2Cr 15).

13. Um dos filhos do rei Jeosafá, de Judá. Era irmão de Jeorão, o sucessor no trono (2Cr 21:2), que, ao se estabelecer, mandou matar todos os seus irmãos (v. 4).

14. Um dos comandantes que se uniram por meio de aliança com o sacerdote Jeoiada, para colocar o menino Joás no trono de Judá e derrubar a perversa rainha Atalia (2Cr 23:1). Filho de Jeroão.

15. Sacerdote no tempo do rei Uzias. Quando este monarca tentou realizar as tarefas específicas dos sacerdotes e queimar incenso no Templo, acreditando orgulhosamente que podia fazer o que desejasse (2Cr 26:16-18), Azarias o repreendeu. Uzias foi castigado por Deus e contraiu a lepra (v. 19). Os sacerdotes rapidamente o conduziram para fora do Templo (v. 20).

16. Efraimita, filho de Joanã (2Cr 28:12). Para maiores detalhes, veja Berequias (n 5).

17. Pai de Joel, um dos coatitas envolvidos na limpeza do Templo durante o avivamento que houve na época do rei Ezequias (2Cr 29:12).

18. Sumo sacerdote no reinado de Ezequias, da família de Zadoque. Ele explicou ao rei por que as ofertas e os dízimos do povo estavam amontoados por todo o Templo. Simplesmente porque eram em tamanha quantidade que os sacerdotes não tinham onde guardá-los; assim, o rei ordenou que fossem construídos armazéns especialmente para esse fim (2Cr 31:9-13). A.B.L. e P.D.G.


Belsazar:

(Bab. “Bel proteja o rei”). O último rei do Império Babilônico citado na Bíblia. Este nome aparece somente em Daniel 5, onde é descrita a morte dele (v.30). Até recentemente ainda havia ceticismo quanto à historicidade de Daniel 5, pois não havia nenhuma prova extra-bíblica que comprovasse a existência de um rei da Babilônia chamado Belsazar. Nos documentos remanescentes, o último rei é Nabonido, que não é mencionado na Bíblia; entretanto, já é amplamente aceito que Belsazar era filho e co-regente dele. Aparentemente Nabonido nunca concedeu uma autoridade total sobre o império a Belsazar, embora tenha-se retirado para um palácio remoto e deixado seu filho no governo, na Babilônia, capital do império. Daniel 5 diz muito pouco sobre o caráter de Belsazar. Como porta-voz de Deus, o profeta o confrontou, devido ao seu orgulho e comportamento blasfemo (Dn 5:22-23), e lhe disse: “Mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste”. Não há registro do arrependimento de Belsazar, e seu destino foi selado quando Daniel interpretou o que a mão escrevera na parede. O outrora glorioso Império Babilônico seria alvo do juízo divino e o próprio rei presidiria sua destruição. A.B.L.


Beltessazar:

O “novo” nome dado a Daniel, na Babilônia (Dn 1:7). Para mais detalhes, veja Daniel.


Eleazar:

(Heb. “Deus tem ajudado”).


1. Um dos filhos de Arão e sua esposa Eliseba (Ex 6:23; Nm 3:2). Tornou-se líder de um clã dos levitas e casou-se com uma das filhas de Putiel; era pai de Finéias (Ex 6:25-1Cr 6:50). Ele foi consagrado sacerdote do Senhor junto com seus três irmãos (Ex 28:1). Teve um papel proeminente nos relatos da peregrinação do povo de Israel pelo deserto. Diferentemente de seus dois irmãos Nadabe e Abiú, que fizeram uma oferta ilegítima ao Senhor e por isso foram mortos (Lv 10:1-2; Nm 3:4), Eleazar permaneceu fiel ao Senhor. Ele e seu irmão Itamar deveriam ser santos diante de Deus, separados especialmente para seu serviço e para fazer as ofertas e sacrifícios ao Senhor. Deveria ser privilégio deles comer partes da carne dos sacrifícios que ofereciam pelo povo (Lv 10:12-20).

Eleazar tornou-se líder dos levitas e ficou responsável por todo o Tabernáculo (Nm 3:32; Nm 4:16). Durante todos os anos no deserto, ofereceu sacrifícios para a adoração congregacional e intercedeu pelo povo, quando este pecava ou se rebelava. Quando seu pai Arão morreu sobre o monte Hor, Moisés deu-lhe as vestes dele, as quais eram o símbolo de sua nova função: sumo sacerdote (Nm 20:25-29; Dt 10:6). Possivelmente, ele exercia também o papel de conselheiro ou juiz porque, como sacerdote, tinha acesso ao Senhor e podia consultar o Urim (Nm 27). Foi um dos líderes do censo ordenado por Moisés nas planícies de Moabe (Nm 26). Também tomou parte no caso das filhas de Zelofeade e na nomeação de Josué, e deu-lhe conselhos (Nm 27:18-23; Js 17:4). Ajudou-o na divisão da terra de Canaã entre as tribos (Nm 34:17; Js 14:1; Js 19:51). Outra de suas responsabilidades envolvia a representação dos israelitas diante do Senhor, quando iam para a guerra (Nm 31:6s). Quando morreu, foi sepultado em Gibeá, nas montanhas de Efraim (Js 24:33).

Eleazar seguiu rigorosamente as leis da separação que Deus exigia dos sacerdotes e da nação. Numa época muito importante e extremamente difícil para Israel, foi o mediador entre Deus e o povo e entre a nação e o Senhor. Assim, seu sacerdócio apontou para a necessidade de alguém que estivesse entre o Deus santo e a humanidade e a necessidade do sacrifício para entrar na presença do Senhor. No tempo determinado, a revelação de Deus demonstrou que o sacerdócio de Eleazar era apenas um prenúncio do sumo sacerdócio de Cristo, o qual veio para ser o Mediador, de uma vez por todas, entre a humanidade e o Todo-poderoso e para oferecer o grande sacrifício que jamais precisaria ser repetido.

As gerações posteriores da família de Eleazar tiveram um importante papel na adoração do povo. Quando o rei Davi dividiu as tarefas entre os levitas, uma das incumbências foi entregue à família de Eleazar (1Cr 24:1-19). Finalmente, é digno de nota que esse fiel homem de Deus devia se orgulhar de seu filho Finéias, o qual entrou para a história devido ao zelo que demonstrava pelo Senhor (Nm 25).


2. Filho de Abinadabe, foi consagrado para guardar a Arca da Aliança, quando foi trazida para a casa de seu pai, numa colina próxima de Quiriate-Jearim (1Sm 7:1).


3. Filho de Dodô, o aoíta, foi um dos “três heróis de Davi”. Era notável por sua habilidade como guerreiro, demonstrada contra os filisteus, especialmente na batalha de Pas-Damim. Quando alguns israelitas começaram a bater em retirada, Eleazar permaneceu em seu posto e lutou bravamente até “lhe cansar a mão e ficar pegada à espada”. Quando o Senhor deu a vitória aos israelitas, descobriram que todos os filisteus ao redor dele estavam mortos (2Sm 23:9-10; 1Cr 11:12).


4. Filho de Mali, da tribo de Levi. Morreu sem ter filhos, apenas filhas, que mais tarde casaram-se com “os filhos de Quis”, primos delas (1Cr 23:21-22: 24:28).


5. Levita que retornou da Babilônia para Jerusalém com Esdras. Ajudou a pesar os tesouros do Templo quando chegaram (Ed 8:33).


6. Descendente de Parós. Na época do retorno da Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens, inclusive descendentes dos sacerdotes de Judá, tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de outros povos. Todos se arrependeram e fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Ele é listado em Esdras 10:25 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


7. Levita que fazia parte do coral que cantou na festa de dedicação do muro de Jerusalém. A muralha, bem como a cidade, foram destruídas pelos babilônios, quando levaram o povo de Judá para o exílio. Sob a direção de Neemias, os muros foram reconstruídos, em meio a muitos louvores a Deus (Ne 12:42).


8. Ancestral de Jesus, mencionado na genealogia de Mateus (Mt 1:15). Era bisavô de José, marido de Maria. P.D.G.


Hazarmavé:

(Heb. “tribunal da morte”). Listado tanto em Gênesis 10:26 como em I Crônicas 1:20 como um descendente de Sem. Seu pai chamava-se Joctã.


José de nazaré:

Esposo de Maria, mãe de Jesus; portanto, o pai adotivo de Cristo. Seu nome só é mencionado nas narrativas sobre o nascimento de Jesus, em Mateus 1:2 e Lucas 1:2, bem como na árvore genealógica, em Lucas 3:23.

Muito pouco se sabe sobre a vida de José, esposo de Maria. Inquestionavelmente, pertencia à “casa e família de Davi” (Lc 2:4), a linhagem do Messias (2Sm 7:12-16). Não está totalmente claro, entretanto, qual das duas genealogias de Cristo apresentadas nos evangelhos (Mt 1:1-16; Lc 3:23-38) traça sua família. A possibilidade mais provável é que a de Mateus se relacione com José, pois parece estabelecer uma genealogia estilizada, que garante o direito legal de Jesus ser Rei.

José não é o pai biológico de Jesus (Mt 1:22-25); apenas tornou-se o pai adotivo do Salvador. Nesta condição, era seu pai legal, o que colocava Cristo na linhagem dos descendentes de José e sua família, bem como na de Maria (a qual, ao que parece, está relacionada em Lucas 3:23-38).

Alguns teólogos alegam que esta linhagem dupla foi necessária devido à maldição imposta a Jeoiaquim, o último rei da casa de Davi, em Judá, no início do exílio na Babilônia (Jr 22:30). Se esta sentença for interpretada no sentido futuro, que “nenhum da sua linhagem prosperará, para se assentar no trono de Davi, ou reinar de novo em Judá” (v. 30), ambas as genealogias são essenciais. A árvore genealógica de Mateus ainda provaria o direito legal de Jesus ao trono de Davi, embora, devido à maldição, sua capacidade para “sentar” e “reinar” (Jr 22:30) viesse pela descendência alternativa de Davi (por meio de outro filho, Natã; Lc 3:31), vista na genealogia apresentada por Lucas.

Além de sua árvore genealógica, os únicos outros aspectos conhecidos da vida de José são o seu casamento com Maria, sua residência e profissão. Embora fosse da tribo de Judá, não residia na região da Judéia (Lc 2:4). Pelo contrário, era de Nazaré, na Galiléia (v. 4). Naquela cidade, trabalhava como carpinteiro (Mt 13:55), um ofício que aparentemente ensinou a Jesus (Mc 6:3).

Não há como saber a idade de José, comparando-se com a de Maria, ou as circunstâncias específicas em que se conheceram e ficaram noivos. A ausência do seu nome em Mateus 13:55 e João 2:1, passagens onde se esperaria que estivesse presente, se estivesse vivo, implica que ele era bem mais velho do que ela e já havia falecido quando Jesus iniciou seu ministério público (ou logo depois, Lc 3:23). De acordo com a cultura de Israel, o noivado e o casamento de José e Maria provavelmente foram arranjados pelos pais, embora a soberania de Deus dirigisse as escolhas de todos os envolvidos, conforme indicado pelas árvores genealógicas e pelos sonhos de José, em Mateus 1:2. O foco da narrativa do nascimento de Jesus em Lucas 1:2 concentra-se em Maria, enquanto a seção paralela em Mateus 1:2 proporciona o vasto escopo de informações que refletem o caráter de José e seu papel no nascimento e nos primeiros anos de vida de Cristo. Lucas 2, entretanto, proporciona alguns detalhes adicionais sobre as ações de José relacionadas com a infância de Jesus, bem como alguns vislumbres dos eventos durante o período no qual Cristo crescia na companhia de José e Maria. Em termos de caráter pessoal, Mateus afirma que José era “justo” (v. 19) e compassivo. Sua integridade sem dúvida tinha que ver com o cumprimento da Lei, mas pelo menos em parte também à sua obediência diretamente ao Senhor (v. 24). Sua compaixão é demonstrada ao descobrir que Maria estava grávida (v. 18): decidiu divorciar-se dela em segredo, ao invés de expô-la à condenação pública, conforme a Lei lhe permitia (Dt 22:23-24; Dt 24:1).

Uma notável seqüência de sonhos marcou o papel inicial de José como pai adotivo do Filho de Deus. Inicialmente foi instruído a não divorciar-se de Maria, “porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (v. 20). Conforme o costume daquela sociedade, José recebeu a incumbência de colocar o nome no menino: Jesus (v. 21). Ao acordar, ele obedeceu ao Senhor (vv. 24,25).

Logo depois do nascimento de Cristo, José teve um segundo sonho, no qual foi orientado a pegar Jesus e Maria e ir com eles para o Egito, para protegê-los de Herodes, o Grande, que planejava matar o Messias (Mt 2:13). Novamente, ele fez conforme o Senhor lhe ordenara (v. 14).

O terceiro sonho de José, quando estava no Egito, o enviou de volta a Israel, junto com sua família, depois da morte de Herodes (vv. 19,20). Em seguida, foi instruído num último sonho a se estabelecer em Nazaré e não na Judéia (v. 21), o que ele fez (v. 23). Em todos os casos, de acordo com a vontade do Senhor, José agia em total obediência.

José também é visto diante das revelações concernentes a Jesus, proporcionadas por Deus por meio de outras pessoas. Na ocasião da circuncisão de Cristo, ele e Maria ouviram as profecias de Simeão (Lc 2:28-32, 34,35) e de Ana (v. 38). Também se maravilharam com as palavras do próprio Jesus, ditas no Templo quando tinha doze anos de idade (vv. 48-50).

Depois que a família regressou a Nazaré, após a celebração da Páscoa (v. 51), não há mais nenhuma menção explícita de José no Novo Testamento. O nome “José” em Mateus 13:55 e Marcos 6:3, usado em relação à família de Jesus, refere-se a um filho mais novo do casal, que aparentemente recebeu o mesmo nome do pai.

Não há como sabermos quando ou como José morreu, ou quais foram as circunstâncias. O fato de que Jesus é mencionado como “o carpinteiro”, em Marcos 6:3, pode significar que Ele assumiu o lugar do pai adotivo, após a morte de José, até o início de seu ministério público. Por outro lado, talvez queira dizer apenas que Jesus aprendeu o ofício e trabalhava junto com o pai como carpinteiro.

Levando-se em conta que José em nenhum aspecto é considerado um líder entre o povo de Deus, ele demonstra ser uma das figuras mais piedosas mostradas nas Escrituras. De tudo que se sabe sobre ele, é um homem que obedecia ao Senhor. Era também um marido e pai exemplar. Além de sua consideração sobre a possibilidade de divorciar-se de Maria antes de receber a direção de Deus no sonho e sua aparente confusão diante do ensino de Jesus no Templo, quando tinha doze anos, não há nenhuma indicação de um comportamento que não estivesse de acordo com a vontade de Deus.

José realmente era um homem “justo” (Mt 1:19) e foi bem escolhido, na soberania de Deus, para ser o marido de Maria e pai adotivo de Jesus. Neste papel, aparentemente foi muito bom para o Deus-homem. Assim, sobre Cristo, há muito mais aspectos significativos na vida do Salvador do que seu direito legal ao trono de seu antepassado, o rei Davi (v. 16). A.B.L.


Lázaro:

1. Em Lucas 16:19-31, Lázaro é o nome de um mendigo, numa parábola contada por Jesus. Foi o único personagem mencionado pelo nome, provavelmente porque “Lázaro” é uma abreviação da expressão hebraica “aquele que Deus ajuda”, justamente a ideia enfatizada nesta narrativa.

Na parábola, a situação calamitosa de Lázaro, de pobreza, enfermidade e fome é claramente contrastada com a vida opulenta do homem rico, que vivia na fartura e no luxo, em cuja porta mendigava o pobre. Depois da morte, porém, revelou-se que Lázaro era um genuíno membro do povo da aliança, quando foi recebido pelos anjos num lugar de honra ao lado de Abraão, num banquete no céu. O homem rico morreu e, na agonia do juízo de Deus, percebeu as conseqüências da falta de arrependimento; suplicou então ao seu ancestral Abraão que enviasse Lázaro para aliviar seu sofrimento, mas depois da morte o juízo era definitivo e o contato, impossível. O homem rico então pediu que ele fosse enviado para advertir seus irmãos ainda vivos da realidade eterna que os aguardava; porém a rejeição deles à Palavra de Deus proferida por meio de Moisés e dos profetas indicava que nem mesmo a ressurreição de um morto os persuadiria ao arrependimento.

A parábola ensina, por meio do exemplo de Lázaro, que a humilhação terrena pode ser a promessa da glorificação eterna para os que são fiéis à Palavra de Deus; os que fracassam em praticar as responsabilidades da aliança de exercer a misericórdia e o amor enfrentarão a punição eterna. A referência à ressurreição era uma antecipação irônica da reação cética que o ressurgimento de Jesus provocaria nos fariseus a quem dirigiu a parábola (Lc 16:14).

2. Lázaro, em João 11:1-12:19, era o irmão de Maria e Marta, os quais viviam em Betânia. Jesus muitas vezes hospedou-se na casa deles (Lc 10:38-42) e tinha uma profunda afeição pelos três irmãos (Jo 11:33-35).

Lázaro ficou gravemente enfermo, e suas irmãs enviaram uma mensagem a Jesus, a fim de que Ele viesse curá-lo. Ao receber a notícia, Cristo falou que aquela enfermidade não resultaria na morte de Lázaro, mas sim na revelação da glória de Deus (Jo 11:4). Assim, apesar de sua preocupação, Jesus, em obediência à vontade do Senhor, retardou a ida para Betânia por dois dias. Ciente de que Lázaro estava morto, Cristo anunciou sua intenção de retornar a Betânia, para “despertar” o amigo (v. 11), apesar de saber que na Judéia correria risco de vida. Seus discípulos não o compreenderam (vv. 12,13), mas Jesus antecipou que a ressurreição de Lázaro os levaria a uma genuína fé nele (v. 15).

Depois de uma longa jornada (Jo 11:17), Jesus foi recebido por Marta quatro dias após o sepultamento de Lázaro. Sua confiança no Mestre, apesar de acreditar que, se Ele estivesse presente, seu irmão não teria morrido, ocasionou a autorrevelação de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v. 25). Isso confirmou para Marta sua identidade messiânica (v. 27). Depois que Maria foi chamada e encontrou-se com Cristo, este, ao vê-la chorar, ficou profundamente angustiado (v. 33 — implica também ira, e não apenas empatia) com o efeito do pecado e da morte no mundo. Jesus dirigiu-se ao túmulo e ordenou que a pedra que selava a entrada fosse removida. Pela fé, apesar do mau cheiro, obedeceram, e Cristo orou em voz alta para que a ressurreição miraculosa de Lázaro inspirasse a fé nas pessoas. Com uma palavra de comando, dirigida para dentro do túmulo, Lázaro retornou à vida e saiu do túmulo.

O milagre de Jesus inspirou a fé em algumas pessoas (Jo 11:45), mas a notícia provocou um complô no Sinédrio para matar o Filho de Deus (v. 53), bem como Lázaro (Jo 12:10). A plena recuperação do irmão de Marta e Maria é enfatizada pelo fato de que Jesus jantou na companhia dele (Jo 12:2); uma grande multidão foi atraída pela curiosidade (v. 9), a qual aumentou a especulação popular sobre se Jesus era realmente o Messias (vv. 12-15,17).

No ressurgimento de Lázaro, Jesus demonstrou seu poder divino de dar a vida e prefigurou sua autoridade sobre a promessa geral da ressurreição. Lázaro, entretanto, ressuscitou apenas para uma nova vida física, enquanto a posterior ressurreição de Cristo formou o protótipo da ressurreição que os cristãos aguardam. R.M.


Nazareno:

Este nome aparece três vezes nos evangelhos e refere-se a Jesus (Mt 2:23; Mc 14:67; Mc 16:6). Em Atos 24:5 foi usado pelo orador Tértulo, no julgamento de Paulo diante do governador Félix, a fim de descrever a seita que o apóstolo supostamente liderava, ou seja, para apresentar o próprio cristianismo.

A origem da palavra continua em debate. Provavelmente a resposta é bem simples, porque Jesus era conhecido como proveniente da cidade de Nazaré. A expressão “de Nazaré”, para se referir a Cristo ocorre com maior freqüência (17 vezes nos evangelhos e Atos). O fato de que Nazaré era uma cidade um tanto desprezada naquela época talvez indique o desdém que se vinculou à palavra no final do ministério de Jesus, no seu uso, por exemplo, em Marcos 16:6. Provavelmente isso ajuda a explicar o uso deste termo em Mateus 2:23, onde o evangelista diz que cumpriram-se as Escrituras no sentido de que Jesus seria chamado “Nazareno”.

Mateus descreve a maneira como Jesus foi desprezado pelas pessoas que o cercavam (Mt 11:16-19; Mt 12:14-24; Mt 15:7-8).

A associação com Nazaré, o lugar desprezado onde Cristo fora criado, provavelmente ajudou esse escritor a ver mais profundamente o cumprimento de todas as profecias que sugeriam um Messias desprezado e rejeitado (por exemplo, Is 49:7; Is 53:3; Sl 22:6-7; etc.). Ainda com relação ao cumprimento das mensagens proféticas, não é que necessariamente os profetas dissessem que o Messias viria de Nazaré, mas, sim, que seria desprezado, como acontecia com as pessoas provenientes de Nazaré nos dias de Mateus.

P.D.G.


Senazar:

(“Sin protege” — deus da lua). Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, fazia parte da linhagem real de Davi. Aparentemente, foi um dos que retornaram do exílio na Babilônia (1Cr 3:18); É também chamado pelo nome de Sesbazar (Ed 1:8; Ed 5:14).


Sesbazar:

Chamado de “príncipe de Judá” em Esdras 1:8 e creditado como o líder do primeiro grupo de judeus que retornaram para Jerusalém depois do exílio na Babilônia. O rei Ciro da Pérsia colocou sob sua custódia os artigos e vasos que originalmente pertenciam ao Templo em Jerusalém, para que fossem levados de volta. Esdras 1:9-11 dá um inventário desses itens valiosos colocados sob sua responsabilidade. Sesbazar ajudou a “lançar os fundamentos da casa de Deus, que está em Jerusalém” (Ed 5:14-16).

Existem debates consideráveis sobre se Sesbazar foi o mesmo Zorobabel, o qual foi chamado de “governador de Judá” (Ag 1:1) e esteve envolvido no lançamento dos fundamentos do Templo (Ed 3:2-10). É mais provável identificar Sesbazar com Senazar, um dos filhos do rei Jeoiaquim, portanto tio de Zorobabel (1Cr 3:18). É bem possível, pois seu nome desaparece logo na narrativa, que Sesbazar tenha morrido logo depois da chegada em Jerusalém, quando Zorobabel assumiu a responsabilidade pelo trabalho.

Esse retorno para Jerusalém fora profetizado por Isaías; a participação de Ciro no processo foi também mencionada (Is 45:1-13). O cumprimento da profecia e a fidelidade de Deus para com o povo de sua aliança são vistos claramente na volta para Judá. Assim, quando as primeiras pedras fundamentais foram colocadas, o povo entoou um cântico ao Senhor: “Ele é bom; o seu amor dura para sempre” (Ed 3:11). P.D.G.


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Nazarenos: Nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam voto, ou perpétuo ou temporário, de guardar perfeita pureza. Eles se comprometiam a observar castidade, a abster-se de bebidas alcoólicas e a conservar a cabeleira. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos. Mais tarde, os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, por alusão a Jesus de Nazaré. Também foi essa a denominação de uma seita herética dos primeiros séculos da era cristã, a qual, do mesmo modo que os ebionitas, de quem adotava certos princípios, misturava as práticas do moisaísmo com os dogmas cristãos, seita essa que desapareceu no século quarto.
Referencia: KARDEC, Allan • O Evangelho segundo o Espiritismo • Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Azarias: Azarias [Javé Ajuda]

Nome comum entre os israelitas, dado a 28 personagens bíblicos. O principal foi o décimo rei de Judá, também conhecido como UZIAS.

Belsazar: Belsazar [Bel Proteja o Rei ?] - Filho de Nabonido e neto de Nabucodonosor. Foi o último rei do novo Império Babilônico. Deus o achou em falta, e logo depois os persas conquistaram Babilônia e o mataram (Dn 5:1-30).
Beltessazar: Beltessazar [Bel Proteja Sua Vida ?]

Nome que o mordomo de Nabucodonosor deu a Daniel (Dn 1:7).

Eleazar: Eleazar [Deus Ajuda] - Terceiro filho de Arão (Ex 6:23) Foi sumo sacerdote (Nu 3:32) e ajudou Moisés e depois Josué (Js 14:1); 19.51).
Lázaro: Lázaro
1) Irmão de Maria e de Marta. Jesus o amava muito e o ressuscitou (Jo 11:1-46).

2) Nome de um mendigo numa PARÁBOLA de Jesus (Lc 16:19-31).
Nazaré: Nazaré Cidade localizada no sul da Galiléia. Ali Jesus cresceu e ali vivia a sua família (Lc 1:26-27); (Lc 2:4), (Lc 2:51); (Lc 4:16).
Nazareno: Nazareno
1) Natural ou morador de NAZARÉ (Mt 2:23).


2) Nome que os judeus no início davam aos cristãos (At 24:5).

Oração de azarias: Oração De Azarias Acréscimo APÓCRIFO ao livro de Daniel. São 27 versículos que ficam entre Dn 3:23 e 3:24). É uma confissão em forma de salmo, feita por Azarias quando estava dentro da fornalha.
Sesbazar: Sesbazar Príncipe judeu nomeado por CIRO para ser governador de Judá. Ele colocou os alicerces do TEMPLO (Ed 1:8-11; 5:14-16).
Vazar: Vazar
1) Despejar (10:10), RC).

2) Deixar correr (Lv 15:3). 3 Furar (2Rs 25:7).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Lázaro: Lázaro Abreviatura de Eleazar (Deus ajuda).

1. Nome do mendigo na narrativa de Lc 16:19-31. O emprego de um nome próprio levou alguns autores a pensarem que a história não seria uma parábola e que com isso Jesus desejaria indicar a literalidade do episódio.

2. Irmão de Marta e Maria, ressuscitado por Jesus (Jo 11:1-44; 12,1-11.17). Em algum caso se tencionou identificá-lo (embora sem muito fundamento) com o discípulo amado (O. Cullmann).

Nazaré: Nazaré Pequena vila da Galiléia, onde Jesus passou sua infância (Lc 1:26ss.) e inaugurou seu ministério messiânico (Lc 4:16ss.). Nela viviam Maria e os irmãos de Jesus (Mt 13:54-55; Mc 6:3ss.). No geral, seus habitantes não creram em Jesus, o que os privou de receber as bênçãos dele (Mc 6:1-6).

São consideráveis as descobertas arqueológicas relacionadas às origens do cristianismo nesta cidade. Destacam-se, especialmente, a casa de Maria em Nazaré (descoberta em 1953, ao se encomendar à Custódia da Terra Santa a tarefa de demolir a igreja da Anunciação em Nazaré e iniciar a construção de uma nova), a sinagoga judeu-cristã anterior ao templo bizantino que dificilmente pode ser datado antes do séc. II, a casa de José em Nazaré (no lugar da igreja de São José, na mesma localidade, com abundantes descobertas judeu-cristãs) e o denominado decreto de Nazaré.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; B. Bagatti, The Church...; J. Briand, L’ Église...

A - Decreto de Nazaré

Talvez seja esta uma das fontes epigráficas mais controvertidas em relação ao cristianismo primitivo. Trata-se de uma peça inscrita em mármore e que está no Cabinet des Medailles de Paris desde 1879. Fazia parte da coleção Froehner, e o único dado acerca de sua origem é a nota que figura no inventário manuscrito do próprio Froehner, designado como “Dalle de marbre envoyée de Nazareth en 1878” (“Laje de mármore enviada de Nazaré em 1878”). A primeira pessoa que demonstrou interesse pela peça foi m. Rostovtzeff, uns cinqüenta anos depois que ela chegou, provavelmente, a Paris. O mencionado historiador chamou a atenção de f. Cumont sobre a descoberta e este decidiu torná-la pública em 1930. A inscrição está em grego, embora haja a possibilidade de ter sido escrita originalmente em latim, iniciada pela expressão “Diátagma Kaísaros” (decreto de César). Traduzido do grego, seu texto é o que segue: “É meu desejo que os sepulcros e as tumbas que foram erigidos como memorial solene de antepassados ou filhos ou parentes permaneçam perpetuamente sem ser molestados. Fique de manifesto que, em relação com qualquer um que os tenha destruído ou que tenha retirado de alguma forma os corpos que ali estavam enterrados ou os tenha levado, com intenção de enganar, a outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados ali, ou tenha retirado as lajes ou outras pedras, ordeno que, contra a tal pessoa, seja executada a mesma pena em relação com os solenes memoriais dos homens que a estabelecida por respeito aos deuses. Pois muito mais respeito se há de dar aos que estão enterrados. Que nada os moleste de forma alguma. De outra maneira, é minha vontade que se condene à morte tal pessoa pelo crime de expoliar tumbas”.

Para alguns autores, essa fonte seria a versão grega do edito latino de Augusto, publicado no ano 8 do procurador Copônio, por ocasião de uma profanação do Templo ocasionada por samaritanos que jogaram ossos em seu recinto. Essa interpretação é inadmissível por diversas razões. Em primeiro lugar, a análise paleográfica da escrita da inscrição revela que a mesma pertence à primeira metade do séc. I d.C. Além disso, Nazaré — com o restante da Galiléia — caiu sob o domínio imperial em 44 a.C. Portanto, o imperador ao qual se refere o decreto deve ser, forçosamente, Cláudio. Infelizmente, nem todos os detalhes relacionados com o decreto são fáceis de ser resolvidos. Assim, deve-se perguntar se a mesma — que foi enviada de Nazaré a Paris — foi encontrada na mesma Nazaré e, se assim foi, se esteve fixada em Nazaré e por que motivo. Não menos difícil de determinar é a “ratio legis” do decreto e a explicação relativa à severidade da pena. Não era novidade o saque de túmulos, mas essa é uma disposição emanada diretamente do imperador e que, além disso, pretende ser sancionada com o exercício da pena capital. Uma explicação plausível é que Cláudio já poderia conhecer o caráter expansivo do cristianismo. Se tivesse investigado um pouco o assunto, saberia que a base do impulso do cristianismo residia, em boa parte, na afirmação de que seu fundador — um condenado judeu — agora estava vivo.

Já que a explicação mais simples era que o corpo fora roubado pelos discípulos para enganar o povo com o relato da ressurreição de seu mestre (conforme Mt 28:13), o imperador poderia ter determinado a imposição de uma pena severíssima para evitar a repetição de tal crime na Palestina. A ordem — segundo essa linha de suposição — poderia ter tomado a forma de um rescrito dirigido ao procurador da Judéia ou ao legado na Síria e, presumivelmente, ter-se-iam distribuído cópias nos lugares da Palestina associados de maneira especial com o movimento cristão, o que implicaria Nazaré e, possivelmente, Jerusalém e Belém. Num sentido bem semelhante ao aqui exposto, manifestou-se A. Momigliano e, mais tarde, autores como f. f. Bruce. m. P. Charlesworth, Documents illustrating the Reigns of Claudius and Nero, Cambridge 1939, p. 15, n. 17; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Nazareno: Nazareno 1. Cognome de Jesus, oriundo talvez de sua procedência de Nazaré (Mc 1:24; Mt 2:23), embora também pudesse conter um jogo de palavras que o relacionassem com o “nazir” ou descendente de Davi que seria o messias (Is 11:1).

2. Cognome que designava os judeu-cristãos (At 24:5).

3. Denominação dos cristãos no Corão.

4. Uma das denominações dos cristãos no Talmude e outras fontes judaicas.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Ética do judaísmo: O Judaísmo ensina a unidade da raça humana. Ele exige: Amarás ao teu próximo por ser ele igual a ti, e declara este mandamento princípio fundamental da religião judaica. Ele exige consideração para com a vida, saúde, poderes e propriedades do vizinho. Proíbe, portanto, injuriar de qualquer maneira o semelhante. Ele considera a honra do próximo tão sagrada como a própria. Ele ordena respeito para com as convicções religiosas dos demais, bem como os costumes e símbolos de outras religiões. Ele ordena a prática da caridade para com todos, e proíbe limitar nossos cuidados a nós mesmos e às nossas famílias, obrigando-nos a incluir na nossa compaixão o vizinho (qualquer) que sofre. Ele ordena o respeito pelo trabalho; cada um na sua esfera há de esforçar para alcançar a bênção da vida, mediante valiosa atividade criadora. Exige, pois, o cultivo e o desenvolvimento de todo o nosso poder e de toda a nossa capacidade. (Moritz Lazarus)
Hebraico: Língua semítica do grupo cananeu. Idioma da Bíblia. Elementos hebraicos na língua portuguesa: aleluia; amén; babel; bálsamo; banal; bato; belbezu; bétilo; cabala; cabo; cadê; camez; camez-catuf; caraitas;, cinar; cohen; caro; daques; ébano; éden; efo; éfod; efoista; fariseus; faristeus; geoma; goi; gomar; hazazel; hebreu; him; hissopo; iaveista; jaspe; jeovista; jubilen; judeu; levita; malsim; maná; massará; messias; mable; nazareu; nazarista; nitro; pascoa; querubim; rabí; rabino; sabado; saco; sadueeu; siclo; talecl; xeva; xibolet; zote; (PL)
Helenistas: Eram assim chamados os judeus da Diáspora que falavam a língua grega em contraposição aos que haviam permanecido na Palestina e falavam o aramaico. Foi por iniciativa dos judeus helenistas (eolônia de Alexandria, no Egito) que começou a ser 'feita a primeira versão da Bíblia (do hebraico para o grego), conhecida vulgarmente por versão dos Setenta. Essa tradução ficou, segundo uma antiga versão a cargo de 72 Sábios da Palestina, pelo Sumo Sacerdote Eleazar, para atender a um pedido do Faraó Tolomeu Filadelfo (285-247 a C.), tendo sido assim iniciada no III Século a C. A princípio foram vertidos apenas os primeiros livros (Pentateuco); os demais se traduziam gradativamente até cerca 150 a C. (JS)
Kazars: Povo de origem mongol, da região entre os rios Don e Volga influenciado pelas comunidades judaicas persa e babilônica; aceitou, nos meados do século VII, através do seu monarca Bulan (cujo nome transformou-se em Obadia) e religião mosaica. Um século depois, entre 700 e 730, todos os súditos já seguiam os preceitos de Moisés. Treze reis se sucederam no trono do rei até que o rei Josef, numa correspondência trocada com o sábio judaico da Espanha, Hasdai Ibn Sharprut, revelou aos judeus do mundo ocidental a existência do reino judaico nas estepes da Asia. No século XII apôs contínuos ataques dos mongóis, os habitantes deste reino espalharam-se pela Ucrânia e em parte chegaram na Polônia fugindo dos massacres. (MM) Iehuda Halevi se inspirou no incidente de sua conversão para o seu importante livro filosófico "CUZARI".
Reis: No decurso da sua evolução história, passou Israel pelas seguintes fases: a princípio sairam os tribos das terras do Egito, conduzidas por Moisés, que foi o primeiro supremo guia e legislador. Sucedeu-lhe Josué, chefe guerreiro, que depois da conquista e partilha da terra prometida deu lugar aos Juízes, o último dos quais foi Samuel. Este por ordem de Deus, sagrou rei o Saul, homem de grandes qualidades, como guerreiro, porém péssimo organizador e governador. Então o mesmo Samuel, por ordem de Deus, sagrou rei a um jovem pastor, Davi, a quem coube suceder a Saul. Com a morte de Davi, reinou, o seu filho Salomão, que fortaleceu o reino, construiu o Templo, organizou o culto, distribuiu as leis e prestigiou-se, perante as nações vizinhas. Morto Salomão, Roboão, seu filho, foi a Siquém para ser ali proclamado rei. Perante a assembleia ali reunida apresentou-se um líder, que andava então refugiado no Egito - Jeroboão. Solicitaram então a Roboão que aliviasse os impostos, com os quais o povo andava oprimido. Roboão pediu prazo para pensar e responder. Durante esse tempo consultou os anciãos, que lhe aconselharam amabilidade e benevolência. Roboão desprezou o conselho dos antigos para ouvir o dos jovens cie sua geração, e esses lhe propuseram que respondesse pela negativa. Chegado o dia da resposta, o rei falou com dureza ao povo, dizendo-lhe: "Meu pai impôs-vos um jugo pesado? Pois eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai vos castigou com açoites? Pois eu vos castigarei com escorpiões". E não atendeu ao povo que, em consequência, se rebelou contra sua autoridade, conduzido por Jeroboão. Dez tribos aclamaram rei a Jeroboão, ficando fiéis a Roboão duas tribos - Judá e Benjamim. De então por diante, dividido o reino, tomou-o do Norte o nome de Israel, tendo como capital Samaria; o do Sul, com a capital em Jerusalém, ficou sendo o Reino de Judá. Em 722 caiu o reino de Israel e em 586 o de Judá, com a destruição de Jerusalém e do Templo, pelos Cardeus, seguindo-se então o Exílio e a dispersão do povo de Israel. É o seguinte o quadro dos reis de Judá e de Israel:
Reis de Judá:Roboão (932-915); Abia (915-913); Asa (913-875); Josafá (873-849); Jorão (849-842); Ocosias (842); Atalia (842-836); Joás (836-797); Amasia (797- 769); Azaria (769-737); Acaz (733-735); Ezequias (718?- 689); Manasses (689-641); Amon (641-639); Josias (639- 609); Joacaz (609); Joaquim (608-597); Joaquim (597); Sdévias (597).
Reis de Israel:Jeroboão (932-911); Nadab (911- 910) : Baasa (910-887); Ela (887-886); Zimri(806); Akab 875-853) Ocosias (853-852); Jorão (852-842); Jeú (842- 815); Joacaz (815-799); Joás (799-784); Jeroboão I I (784- 744) Zacarias (744); Selum (744); Manahem (744-735); Faceia (735-733); Facéa (Peqah) (733-731); Oséas (731).  (JS)

Strongs


Γαμαλιήλ
(G1059)
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Gamaliḗl (gam-al-ee-ale')

1059 γαμαλιηλ Gamaliel

de origem hebraica 1583 גמליאל; n pr m

Gamaliel = “meu recompensador é Deus”

  1. fariseu e célebre doutor da lei, que com prudência aconselhou o Sinédrio a como proceder com respeito aos seguidores de Jesus de Nazaré. At 5:34 que foi o preceptor de Paulo. É geralmente identificado como sendo Gamaliel, o célebre doutor judeu, neto de Hilel, e que é mencionado como autoridade no Mishná dos judeus.

Ἐλεάζαρ
(G1648)
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Eleázar (el-eh-ad'-zar)

1648 ελεαζαρ Eleazar

de origem hebraica 499 אלעזר; n pr m

Eleazar = “ajuda de Deus”

  1. um dos ancestrais de Cristo

Ἰωάθαμ
(G2488)
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Iōátham (ee-o-ath'-am)

2488 Ιωαθαμ Ioatham

de origem hebraica 3147 יותם; n pr m

Jotão = “Jeová é justo”

  1. o filho do rei Uzias ou Azarias e Jerusa

Κανᾶ
(G2580)
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Kanâ (kan-ah')

2580 Κανα Kana

de origem hebraica, cf 7071 נקה; n pr loc

Caná = “lugar de canas”

  1. uma vila na Galiléia, aproximadamente 8 km a Noroeste de Nazaré

κλισία
(G2828)
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klisía (klee-see'-ah)

2828 κλισια klisia

de um derivado de 2827; n f

  1. barraca levantada para passar a noite
  2. tenda
  3. algo sobre o qual reclinar
    1. cadeira na qual se encosta a cabeça
    2. cadeira reclinável
  4. grupo de pessoas reclinadas
    1. um algazarra ou festa de pessoas reclinadas numa refeição

Λάζαρος
(G2976)
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Lázaros (lad'-zar-os)

2976 λαζαρος Lazaros

provavelmente de origem hebraica 499 לעזר; n pr m

Lázaro = “a quem Deus ajuda” (uma forma do nome hebraico Eleazar)

habitante de Betânia, amado por Cristo e ressuscitado da morte por ele

pessoa muito pobre e coitada a quem Jesus se referiu em Lc 16:20-25


Μάρθα
(G3136)
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Mártha (mar'-thah)

3136 Μαρθα Martha

provavelmente de origem aramaica (significa ama) מרתא; n pr f

Marta = “ela foi rebelde”

  1. irmã de Lázaro e Maria de Betânia

Μαρία
(G3137)
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María (mar-ee'-ah)

3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

Maria = “sua rebelião”

Maria, mãe de Jesus

Maria Madalena, uma mulher de Magdala

Maria, irmã de Lázaro e Marta

Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6


Ναζαρέθ
(G3478)
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Nazaréth (nad-zar-eth')

3478 Ναζαρεθ Nazareth ou Ναζαρετ Nazaret ou Ναζαρα

de derivação incerta; n pr loc

Nazaré = “o que é guardado”

  1. residência habitual e cidade natal de Cristo

Ναζαρηνός
(G3479)
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Nazarēnós (nad-zar-ay-nos')

3479 Ναζαρηνος Nazarenos

de 3478; TDNT - 4:874,625; adj

  1. habitante de Nazaré

Ναζωραῖος
(G3480)
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Nazōraîos (nad-zo-rah'-yos)

3480 Ναζωραιος Nazoraios

de 3478; TDNT - 4:874,625; n pr m

Nazareu ou Nazareno = “o que é separado”

habitante de Nazaré

título dado a Jesus no NT

nome dado aos cristãos pelos judeus, At 24:5


Ἄννας
(G452)
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Ánnas (an'-nas)

452 Αννας Annas

de origem hebraica 2608 חנן; n pr m

Anás = “humilde”

  1. sumo sacerdote dos judeus, elevado ao sacerdócio por Quirino, o governador da Síria em 6 ou 7 d.C., contudo, mais tarde deposto por Valerius Gratus, o procurador da Judéia, que colocou em seu lugar, primeiro Ismael, filho de Fabi, e logo depois Eleazar, filho de Anás. Depois de Eleazar, o ofício passou a Simão; de Simão em 18 d.C. a Caifás; no entanto, mesmo depois de ter sido deposto do ofício, Anás continuou a ter grande influência.

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1095)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01095 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂

de derivação estrangeira; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1096)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01096 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 1095; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

בֵּלְשַׁאצַּר
(H1112)
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Bêlshaʼtstsar (bale-shats-tsar')

01112 בלשאצר Belsha’tstsar ou בלאשׂצר Bel’shatstsar

de origem estrangeira (compare 1095); n pr m Belsazar = “Bel proteja o rei”

  1. rei da Babilônia na época da sua queda; foi para ele que Daniel interpretou o escrito na parede

בֵּלְשַׁאצַּר
(H1113)
Ver ocorrências
Bêlshaʼtstsar (bale-shats-tsar')

01113 בלשאצר Belsha’tstsar (aramaico)

correspondente a 1112; n pr m Belsazar = “Bel proteja o rei”

  1. rei da Babilônia na época da sua queda; foi para ele que Daniel interpretou o escrito na parede

אָדַם
(H119)
Ver ocorrências
ʼâdam (aw-dam')

0119 אדם ’adam aw-dam’

de derivação desconhecida; DITAT - 26b; v

  1. ser vermelho, vermelho
    1. (Qal) ruivo (referindo-se aos nazaritas)
    2. (Pual)
      1. corar
      2. tingido de vermelho
      3. avermelhado
    3. (Hifil)
      1. fazer ficar vermelho
      2. ofuscar
      3. emitir (mostar) vermelhidão
    4. (Hitpael)
      1. avermelhar
      2. ficar vermelho
      3. parecer vermelho

גָּזַר
(H1504)
Ver ocorrências
gâzar (gaw-zar')

01504 גזר gazar

uma raiz primitiva; DITAT - 340; v

  1. cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
    1. (Qal)
      1. cortar em dois, dividir
      2. derrubar
      3. cortar fora, destruir, exterminar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser cortado fora, separado, excluído
      2. ser destruído, cortado fora
      3. ser decretado

דֹּודֹו
(H1734)
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Dôwdôw (do-do')

01734 דודו Dowdow

procedente de 1730; n pr m Dodô = “seu amado”

  1. um homem da tribo de Issacar
  2. um homem de Belém, pai de Elanã que foi um dos 30 capitães de Davi
  3. um aoíta, pai de Eleazar, o segundo dos 3 guerreiros que supervisionavam os 30

דָּלַף
(H1811)
Ver ocorrências
dâlaph (daw-laf')

01811 ףד ל dalaph

uma raiz primitiva; DITAT - 434; v

  1. deixar cair, pingar
    1. (Qal)
      1. vazar
      2. chorar (referindo-se a lágrimas)

דָנִיֵּאל
(H1840)
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Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
  2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
  3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

דָּנִיֵּאל
(H1841)
Ver ocorrências
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01841 דנאיל Daniye’l (aramaico)

correspondente a 1840; n pr m Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, Beltessazar’ (1095 ou 1096)

דָּֽרְיָוֵשׁ
(H1867)
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Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01867 דריוש Dar yavesh̀

de origem persa; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.)
  2. Dario, o filho de Hystaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de

      Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)


דָּֽרְיָוֵשׁ
(H1868)
Ver ocorrências
Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01868 דריוש Dar eyavesĥ (aramaico)

correspondente a 1867; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.) (o mesmo que 1867 (1))
  2. Dario, o filho de Histaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)(o mesmo que 1867 (2))
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)

הֹושַׁעְיָה
(H1955)
Ver ocorrências
Hôwshaʻyâh (ho-shah-yaw')

01955 הושעיה Howsha yah̀

procedente de 3467 e 3050; n pr m Hosaías = “Javé salvou”

  1. um príncipe de Judá que esteve auxiliou na dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias
  2. o pai de Jezanias (ou Azarias), que foi um homem de destaque após a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor na época de Jeremias

וָזָר
(H2054)
Ver ocorrências
vâzâr (vaw-zawr')

02054 וזר vazar

presume-se que seja procedente de uma raiz não utililizada significando ser culpado; DITAT - 521 n m

  1. culpa, carregado de culpa, estranho adj
  2. criminoso, culpado

אָזַר
(H247)
Ver ocorrências
ʼâzar (aw-zar')

0247 אזר ’azar

uma raiz primitiva; DITAT - 59; v

  1. cingir, cercar, equipar, vestir
    1. (Qal) cingir (metáfora de força)
    2. (Nifal) ser cingido
    3. (Piel) segurar firme, apertar
    4. (Hitpael) cingir alguém (para guerra)

חֶלֶץ
(H2503)
Ver ocorrências
Chelets (kheh'-lets)

02503 חלץ Chelets ou חלץ Chelets

procedente de 2502; n pr m

Heles = “ele salvou”

  1. um efraimita, um dos 30 soldados da tropa de elite de Davi, líder do sétimo turno mensal
  2. um homem de Judá, filho de Azarias

חֲצַר אַדָּר
(H2692)
Ver ocorrências
Chătsar ʼAddâr (khats-ar' addawr')

02692 חצר אדר Chatsar Addar

procedente de 2691 e 146; n pr loc Hazar-Adar = “área cercada de glória”

  1. um lugar na fronteira do sul de Canaã

חֲצַר גַּדָּה
(H2693)
Ver ocorrências
Chătsar Gaddâh (khats-ar' gad-daw')

02693 חצר גדה Chatsar Gaddah

procedente de 2691 e um fem. de 1408; n pr loc Hazar-Gada = “vila da boa fortuna”

  1. um lugar no sul de Judá

חֲצַרְמָוֶת
(H2700)
Ver ocorrências
Chătsarmâveth (khats-ar-maw'-veth)

02700 חצרמות Chatsarmaveth

procedente de 2691 e 4194;

Hazar-Mavé = “vila da morte” n pr m

  1. o terceiro dos filhos de Joctã

    Ele foi o fundador de um povoado antigo do sul da Arábia que mais tarde tornou-se uma província e um importante centro comercial


חֲצַר סוּסָה
(H2701)
Ver ocorrências
Chătsar Çûwçâh (khats-ar'soo-saw')

02701 חצר סוסה Chatsar Cuwcah

procedente de 2691 e 5484; n pr loc Hazar-Susa = “vila do cavalo”

  1. uma das cidades designadas a Simeão no extremo sul de Judá e o lugar onde Salomão mantinha cavalos

חֲצַר סוּסִים
(H2702)
Ver ocorrências
Chătsar Çûwçîym (khats-ar' soo-seem')

02702 חצר סוסים Chatsar Cuwciym

procedente de 2691 e o plural de 5483; n pr loc Hazar-Susim = “vila dos cavalos”

  1. um lugar em Simeão

חֲצַר עֵינֹון
(H2703)
Ver ocorrências
Chătsar ʻÊynôwn (khats-ar' ay-none')

02703 חצר עינון Chatsar Eynowǹ

procedente de 2691 e um derivativo de 5869; n pr loc Hazar-Enom = “vila dos mananciais”

  1. uma cidade na fronteira nordeste de Canaã; o mesmo que 2704

חֲצַר עֵינָן
(H2704)
Ver ocorrências
Chătsar ʻÊynân (khats-ar' ay-nawn')

02704 חצר עינן Chatsar Eynaǹ

procedente de 2691 e o mesmo que 5881; n pr loc Hazar-Enã = “vila das fontes”

  1. uma cidade junto à fronteira nordeste de Canaã; o mesmo que 2703

חֲצַר שׁוּעָל
(H2705)
Ver ocorrências
Chătsar Shûwʻâl (khats-ar' shoo-awl')

02705 חצר שועל Chatsar Shuw al̀

procedente de 2691 e 7776; n pr loc Hazar-Sual = “vila do chacal”

  1. uma cidade no sul de Judá
  2. um lugar em Simeão

יְהֹוחָנָן
(H3076)
Ver ocorrências
Yᵉhôwchânân (yeh-ho-khaw-nawn')

03076 יהוחנן Y ehowchanan̂

procedente de 3068 e 2603; n pr m

Joanã = “Javé agraciou”

  1. um sacerdote durante o sumo sacerdócio de Joiaquim que retornou com Zorobabel
  2. um sumo sacerdote na época de Esdras
  3. um sacerdote levita que tomou parte na dedicação do muro na época de Neemias
  4. filho de Tobias
  5. um levita coreíta e um dos porteiros do tabernáculo na época de Davi
  6. um capitão de Judá sob o rei Josafá
  7. um efraimita
  8. um israelita com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  9. um capitão judeu depois da queda de Jerusalém
  10. o filho mais velho do rei Josias
  11. um príncipe pós-exílico da linhagem de Davi
  12. pai de Azarias, sacerdote na época de Salomão
  13. um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  14. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  15. um exilado que retornou

יְהַלֶּלְאֵל
(H3094)
Ver ocorrências
Yᵉhallelʼêl (yeh-hal-lel-ale')

03094 יהללאל Y ehallel’el̂

procedente de 1984 e 410; n pr m Jealelel = “Deus é louvado”

  1. um calebita descendente de Judá
  2. pai de Azarias e um levita merarita na época de Ezequias

יֹוחָנָן
(H3110)
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Yôwchânân (yo-khaw-nawn')

03110 יוחנן Yowchanan

uma forma de 3076, grego 2491 Ιοαννης; n pr m

Joanã = “Javé honrou”

  1. um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
  2. um capitão judaíta depois da queda de Jerusalém
  3. o filho mais velho do rei Josias
  4. um príncipe pós-exílico da linhagem de Davi
  5. pai de Azarias, sacerdote na época de Salomão
  6. um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  7. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  8. um exilado que retornou

יְכׇלְיָה
(H3203)
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Yᵉkolyâh (yek-ol-yaw')

03203 יכליה Y ekolyaĥ e יכליהו Y ekolyahuŵ ou (2Cr 26:3) יכיליה Y ekiyl ̂ eyaĥ

procedente de 3201 e 3050; n pr f Jecolias = “Javé é capaz”

  1. esposa do rei Amazias, de Judá, e mãe do rei Uzias (Azarias)

יְרֹחָם
(H3395)
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Yᵉrôchâm (yer-o-khawm')

03395 ירחם Y erocham̂

procedente de 7355; n pr m

Jeroão = “que mostra piedade”

  1. pai de Elcana e avô de Samuel, da casa de Coate
  2. um benjamita e o fundador de uma família de benjamitas
  3. pai ou progenitor de Ibnéias e um benjamita; talvez o mesmo que o 2
  4. um descendente de Arão e um sacerdote da família de Imer; filho de Pasur e pai de Adaías
  5. outro sacerdote; talvez o mesmo que o 4
  6. um habitante de Gedor e pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
  7. um danita cujo filho ou descendente, Azarel, era líder de uma tribo na época de Davi
  8. pai de Azarias, um dos capitães junto com Joiada na época de Atalias

אֵיתָן
(H387)
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ʼÊythân (ay-thawn')

0387 איתן ’Eythan

o mesmo que 386; n pr m Etã = “duradouro”

  1. um ezraíta conhecido por sua sabedoria
  2. um neto de Judá, pai de Azarias
  3. um coatita descendente de Levi
  4. um merarita filho de Cusaías, descendente de Levi

מְגִדֹּון
(H4023)
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Mᵉgiddôwn (meg-id-done')

04023 מגדון M egiddown̂

(Zc 12:11) ou מגדו M egiddoŵ

procedente de 1413, grego 717 Αρμαγεδων; n pr loc

Megido = “lugar de multidões”

  1. a antiga cidade de Canaã designada a Manassés e localizada na borda do sul da planície de Esdrelom, a 10 km (6 milhas) do monte Carmelo e 18 km (11 milhas) de Nazaré

מַעֲשֵׂיָה
(H4641)
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Maʻăsêyâh (mah-as-ay-yaw')

04641 מעשיה Ma aseyah̀ ou מעשׁיהו Ma aseyahuẁ

procedente de 4639 e 3050; n pr m Maaséias = “obra de Javé”

  1. um descendente de Jesua que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  2. um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  3. um sacerdote dos filhos de Pasur que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um descendente de Paate-Moabe que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. pai de Azarias
  6. pessoa que esteve à direita de Esdras quando este leu a lei para o povo
  7. um levita que auxiliou quando Esdras leu a lei para o povo
  8. um dos líderes do povo cujos descendentes assinaram a aliança com Neemias
  9. um antepassado benjamita de Salu
  10. um sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
  11. outro sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
  12. pai de Sofonias, o profeta, no reinado de Zedequias
  13. pai de Zedequias, o falso profeta na época de Jeremias
  14. um levita da 2a. ordem que Davi designou para tocar os alaúdes em voz de soprano
  15. filho de Adaías e um dos capitães de cem no reinado do rei Joás, de Judá
  16. um oficial de alta posição no reinado do rei Uzias
  17. filho do rei Acaz, de Judá, que foi morto por Zicri na invasão de Judá pelo rei Peca, de Israel
  18. governador de Jerusalém no reinado de Josias
  19. filho de Salum e um levita de alta posição no reinado do rei Jeoaquim, de Judá
  20. antepassado de Baruque e Seraías e um sacerdote

מְרָיֹות
(H4812)
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Mᵉrâyôwth (mer-aw-yohth')

04812 מריות M erayowtĥ

procedente de 4811; n pr m pl Meraiote = “rebelde”

  1. avô de Aitube, descendente de Eleazar, o filho de Arão, e o líder de uma família sacerdotal
  2. filho de Aitube, pai de Zadoque, descendente de Eleazar, o filho de Arão, e o líder de uma família sacerdotal
  3. líder de uma família de sacerdotes representados por Helcai na época de Joiaquim, o filho de Jesua

אֶלְעָזָר
(H499)
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ʼElʻâzâr (el-aw-zawr')

0499 אלעזר ’El azar̀

procedente de 410 e 5826, grego 1648 ελεαζαρ e 2976 λαζαρος; n pr m Eleazar = “Deus ajudou”

  1. o sumo-sacerdote filho de Arão
  2. o filho de Abinadabe que preocupou-se com a arca
  3. o sacerdote que reconstruiu e dedicou os muros restaurados de Jerusalém no tempo de Esdras
  4. um dos soldados valentes de Davi
  5. um levita
  6. um descendente de Parós

נָזַר
(H5144)
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nâzar (naw-zar')

05144 נזר nazar

uma raiz primitiva; DITAT - 1340; v

  1. dedicar, consagrar, separar
    1. (Nifal) dedicar-se, devotar-se
    2. (Hifil) manter separado para fins sacros
  2. (Hifil) ser um nazireu, viver como um nazireu

נָתָן
(H5416)
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Nâthân (naw-thawn')

05416 נתן Nathan

procedente de 5414, grego 3481 Ναθαν; n pr m

Natã = “doador”

  1. um filho de Davi com Bate-Seba
  2. o profeta eminente na época de Davi e Salomão
  3. um homem de Zobá, pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. pai de Azarias que supervisionava os oficiais de Salomão
  5. filho de Atai e pai de Zabade, da tribo de Judá
  6. irmão de Joel, da tribo de Judá
  7. um dos líderes que retornaram da Babilônia com Esdras
  8. um homem com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  9. líder de uma família de Israel que deveria prantear ao olhar para aquele a quem traspassaram

אֲמַצְיָה
(H558)
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ʼĂmatsyâh (am-ats-yaw')

0558 אמציה ’Amatsyah ou אמציהו ’Amatsyahuw

procedente de 553 e 3050; n pr m Amazias = “Javé é poderoso”

  1. um rei de Judá, filho de Joás, pai de Azarias
  2. um sacerdote de Betel durante o reinado de Jeroboão II
  3. pai de Josa, da tribo de Simeão
  4. um cantor levita do tabernáculo nos dias de Davi

עֲבֵד נְגֹו
(H5664)
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ʻĂbêd Nᵉgôw (ab-ade' neg-o')

05664 עבד נגו Àbed N egoŵ

o mesmo que 5665; n pr m

Abede-Nego = “servo de Nebo”

  1. o amigo devoto de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou de Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusou-se a ficar impuro comendo a comida da mesa do rei que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusar-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Azarias’ (5838 ou 5839)

עֲבֵד נְגֹוא
(H5665)
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ʻĂbêd Nᵉgôwʼ (ab-ade' neg-o')

05665 עבד נגו Àbed N egow’̂ (aramaico)

de origem estrangeira; n pr m Abede-Nego = “servo de Nebo”

  1. o amigo devoto de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou de Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusou-se a ficar impuro comendo a comida da mesa do rei que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusar-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Azarias’ (5838 ou 5839)

עֹובֵד
(H5744)
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ʻÔwbêd (o-bade')

05744 עובד ̀Owbed

part at de 5647, grego 5601 ωβηδ; n pr m

Obede = “servo”

  1. filho de Boaz e Rute e o avô de Davi
  2. um judaíta, um descendente de Jara, um servo egípcio de Sesã, na linhagem de Jerameel
  3. um judaíta, pai de Azarias, um dos capitães de cem que juntou-se a Joiada na revolução na qual Atalia foi derrotado
  4. um dos soldados das tropas de elite de Davi
  5. filho de Semaías e porteiro do templo

עֹודֵד
(H5752)
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ʻÔwdêd (o-dade')

05752 עודד ̀Owded ou עדד ̀Oded

procedente de 5749; n pr m Odede = “restaurador”

  1. pai de Azarias, o profeta no reinado do rei Asa, de Judá
  2. um profeta de Javé em Samaria na época da invasão de Peca de Judá

עָוַר
(H5786)
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ʻâvar (aw-var')

05786 עור ̀avar

uma raiz primitiva [mais um denominativo procedente de 5785 com a idéia de uma película sobre os olhos]; DITAT - 1586; v

  1. (Piel) cegar, tornar cego, vazar os olhos de

עֻזִּיָּה
(H5818)
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ʻUzzîyâh (ooz-zee-yaw')

05818 עזיה ̀Uzziyah ou עזיהו Uzziyahuw

procedente de 5797 e 3050, grego 3604 Οζιας; n pr m Uzias = “minha força é Javé”

  1. filho do rei Amazias, de Judá, e rei de Judá ele próprio por 52 anos; também ‘Azarias’
  2. um levita coatita e antepassado de Samuel
  3. um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um judaíta, pai de Ataías ou Utai
  5. pai de Jônatas, um dos supervisores de Davi

עָזַר
(H5826)
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ʻâzar (aw-zar')

05826 עזר ̀azar

uma raiz primitiva; DITAT - 1598; v

  1. ajudar, socorrer, apoiar
    1. (Qal) ajudar
    2. (Nifal) ser ajudado
    3. (Hifil) ajudar

עֲזַרְאֵל
(H5832)
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ʻĂzarʼêl (az-ar-ale')

05832 עזראל Àzar’el

procedente de 5826 e 410; n pr m Azarel = “Deus ajudou”

  1. um guerreiro coreíta de Davi que juntou-se a ele em Ziclague
  2. um músico levita da família de Hemã na época de Davi
  3. um dãnita, filho de Jeroão e um príncipe da tribo durante o censo de Davi
  4. um dos filhos de Bani que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. um sacerdote, antepassado de Amasai, um sacerdote em Jerusalém após o retorno do exílio
  6. um sacerdote e músico na época de Neemias

עֲזָרָה
(H5835)
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ʻăzârâh (az-aw-raw')

05835 עזרה ̀azarah

procedente de 5826 no seu sentido original de circundante; DITAT - 1599a; n f

  1. cercado
    1. cercado (cercando o altar de Ezequiel)
    2. pátio (parte externa do templo)

עֲזַרְיָה
(H5838)
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ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05838 עזריה Àzaryah ou עזריהו Àzaryahuw

procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
  2. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
  3. filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
  4. um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
  5. filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
  6. outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
  7. um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
  8. o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
  9. um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
  10. um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  11. um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  12. um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
  13. um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
  14. filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
  15. filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  16. um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
  17. um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
  18. filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
  19. um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
  20. um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
  21. um sacerdote, filho de Hilquias
  22. um sacerdote, filho de Joanã
  23. filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
  24. filho de Meraiote
  25. filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias

עֲזַרְיָה
(H5839)
Ver ocorrências
ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05839 עזריה Àzaryah (aramaico)

correspondente a 5838; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou coomo Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)

עֲמַשְׁסַי
(H6023)
Ver ocorrências
ʻĂmashçay (am-ash-sah'-ee)

06023 עמשסי Àmashcay

provavelmente procedente de 6006; n. pr. m. Amasai = “fatigante”

  1. um sacerdote, filho de Azarel, nos dias de Neemias

עֲנַנְיָה
(H6055)
Ver ocorrências
ʻĂnanyâh (an-an-yaw')

06055 ענניה Ànanyah

procedente de 6049 e 3050;

Ananias = “nuvens do SENHOR” n pr m

  1. ancestral de Azarias que auxiliou na reconstrução dos muros da cidade no tempo de Neemias n pr loc
  2. uma cidade a noroeste de Jerusalém para a qual retornaram alguns dos exilados benjamitas

פּוּטִיאֵל
(H6317)
Ver ocorrências
Pûwṭîyʼêl (poo-tee-ale')

06317 פוטיאל Puwtiy’el

procedente de uma raiz não utilizada (com o sentido provável de desmerecer) e 410; n. pr. m.

Putiel = “aflito de Deus”

  1. pai da esposa de Eleazar, o filho de Arão

פָּזַר
(H6340)
Ver ocorrências
pâzar (paw-zar')

06340 פזר pazar

uma raiz primitiva; DITAT - 1755; v.

  1. espalhar, dispersar
    1. (Qal)
      1. espalhar
      2. espalhado (particípio)
    2. (Nifal) estar espalhado
    3. (Piel) espalhar
    4. (Pual) ser espalhado

פִּינְחָס
(H6372)
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Pîynᵉchâç (pee-nekh-aws')

06372 פינחס Piyn echaĉ

aparentemente procedente de 6310 e uma variação de 5175; n. pr. m. Finéias = “boca de bronze”

  1. filho de Eleazar e neto de Arão; com seu zelo pelo Senhor evitou uma praga sobre Israel e obteve do Senhor a promessa de um sacerdócio eterno à sua família
  2. um sacerdote e filho do profeta Eli
  3. o pai de um auxiliar de Esdras

צָדֹוק
(H6659)
Ver ocorrências
Tsâdôwq (tsaw-doke')

06659 צדוק Tsadawq

procedente de 6663, grego 4524 σαδωκ; n. pr. m.

Zadoque = “justo”

  1. o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de Arão; aliou-se a Davi depois da morte de Saul e o apoiou contra Absalão e Adonias; ungiu como rei a Salomão
  2. um sacerdote, filho de Meraiote e pai de Mesulão, da casa de Aitube; aparentemente um sobrinho de 1
  3. pai de Jerusa, a esposa do rei Uzias e mãe do rei Jotão, de Judá
  4. filho de Baaná e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  5. filho de Imer e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  6. um líder do povo na época de Neemias
  7. um escriba designado por Neemias como um dos tesoureiros dos depósitos de suprimentos
  8. um guerreiro valente da tribo de Benjamim que se juntou a Davi em Hebrom. A mesma pessoa que 1?

רִמֹּון
(H7417)
Ver ocorrências
Rimmôwn (rim-mone')

07417 רמון Rimmown

ou (forma contrata) רמן Rimmon ou רמונו Rimmownow (1Cr 6:77)

o mesmo que 7416; DITAT - 2171

Rimom = “romã” n. pr. de divindade

  1. a divindade do vento, da chuva e da tempestade, cultuada pelos sírios de Damasco n. pr. m.
  2. um benjamita de Beerote, pai de Recabe e de Baaná, os assassinos de Isbosete n. pr. l.
  3. a Rocha; um penhasco ou uma defesa natural inacessível na qual os 600 benjamitas que escaparam da matança em Gibeá se refugiaram
  4. uma cidade na região sul de Judá designada a Simeão
  5. uma cidade levítica em Zebulom localizada a cerca de 6 milhas ao norte de Nazaré

שָׁזַר
(H7806)
Ver ocorrências
shâzar (shaw-zar')

07806 שזר shazar

uma raiz primitiva; DITAT - 2358; v.

  1. torcer, ser torcido
    1. (Hofal)
      1. ser torcido
      2. torcido (particípio)

שַׁלּוּם
(H7967)
Ver ocorrências
Shallûwm (shal-loom')

07967 שלום Shalluwm ou (forma contrata) שׂלם Shallum

o mesmo que 7966; n pr m

Salum = “retribuição”

  1. filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel, encerrando a dinastia de Jeú; assumiu o trono e tornou-se o 15o rei do reino do norte; reinou por um mês e foi morto por Menaém
  2. o 3o filho do rei Josias, de Judá, e subseqüente rei de Judá; reinou por 3 meses antes de ser levado cativo para o Egito onde foi colocado em cadeias e depois morreu
    1. também ‘Jeoacaz’
  3. marido de Hulda, a profetiza, no reinado do rei Josias, de Judá. Talvez o mesmo que o 4
  4. tio do profeta Jeremias. Talvez o mesmo que o 3
  5. um simeonita, filho de Saul e neto de Simeão
  6. um judaíta, filho de Sisamai e pai de Jecamias na família de Jerameel
  7. um efraimita, pai de Jeizquias
  8. um filho de Naftali
  9. um levita coreíta, líder de uma família de porteiros do portão leste do templo
    1. talvez o mesmo que o 13
  10. filho de Haloés e governante de um distrito de Jerusalém; também reformador do muro de Jerusalém na época de Neemias
  11. um sacerdote, da família de Eleazar, filho de Zadoque e pai de Hilquias na linhagem familiar de Esdras
  12. um levite coreíta, filho de Coré, pai de Maaséias, e encarregado da obra do ministério. Talvez o mesmo que o 9
  13. um porteiro levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  14. um levita e descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras

שֶׁנְאַצַּר
(H8137)
Ver ocorrências
Shenʼatstsar (shen-ats-tsar')

08137 שנצר Shenatstsar

aparentemente de origem babilônica; n. pr. m.

Senazar = “líder esplêndido”

  1. um judaíta da linhagem real, filho ou neto do rei Jeoaquim, de Judá, e tio de Zorababel

שְׂרָיָה
(H8304)
Ver ocorrências
Sᵉrâyâh (ser-aw-yaw')

08304 שריה S erayaĥ ou שׁריהו S erayahuŵ

procedente de 8280 e 3050;

Seraías = “o SENHOR é governante” n. pr. m.

  1. o escriba ou secretário de Davi
  2. filho de Azarias, pai de Jeozadaque, que era o principal sacerdote no reino de Zedequias, rei de Judá, e por ocasião da captura de Jerusalém
  3. filho de Tanumete, o netofatita, e um dos homens que foram a Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonozor, que jurou servir ao rei da Babilônia
  4. um judaíta, filho de Quenaz, irmaão de Otniel, e pai de Joabe
  5. um simeonita, pai de Josibiah e avô de Jeú
  6. um povo da província que retornou de exílio com Zorobabel
    1. talvez o mesmo que 10
  7. filho de Azarias e pai de Esdras, o sacerdote e escriba
  8. um sacerdote que subscreveu a aliança juntamente com Neemias
  9. um sacerdote, filho de Hilquias na época de Neemias
  10. um sacerdote ou levita que retornou do exílio com Zorobabel
    1. provavelmente um sacerdote e líder de uma família de sacerdotes depois do exílio. Talvez o mesmo que 6
  11. filho de Meraias e mensageiro enviado pelo profeta Jeremias à Babilônia com um livro de seus escritos
  12. filho de Azriel e um dos 3 homens mandados pelo rei Jeoiaquim, de Judá, prender a Jeremias e Baruque

שֵׁשְׁבַּצַּר
(H8339)
Ver ocorrências
Shêshᵉbatstsar (shaysh-bats-tsar')

08339 ששבצר Sheshbatstsar

de origem estrangeira; n. pr. m. Sesbazar = “adorador do fogo”

  1. o príncipe de Judá no primeiro retorno dos exilados na Babilônia; geralmente identificado com o nome babilônico de Zorobabel

שֵׁשְׁבַּצַּר
(H8340)
Ver ocorrências
Shêshᵉbatstsar (shaysh-bats-tsar')

08340 ששבצר Sheshbatstsar (aramaico)

correspondente a 8339; n. pr. m. Sesbazar = “adorador do fogo”

  1. o príncipe de Judá no primeiro retorno dos exilados na Babilônia; geralmente identificado com o nome babilônico de Zorobabel

תָּבֹור
(H8396)
Ver ocorrências
Tâbôwr (taw-bore')

08396 תבור Tabowr

procedente de uma raiz correspondente a 8406; Tabor = “colina” n. pr. monte

  1. um monte na planície de Esdrelom que que ergue-se abruptamente e de forma isolada exceto por uma estreita cordilheira no lado ocidental que a conecta aos montes de Nazaré n. pr. loc.
  2. uma cidade próxima ao cimo do monte Tabor (1)
  3. uma cidade de levites meraritas localizada no território de Zebulom n. pr. de a/rvore
  4. local de um carvalho que se encontrava no caminho de Saul ao voltar para casa depois de ter sido ungido por Samuel

בָּזַר
(H967)
Ver ocorrências
bâzar (baw-zar')

0967 בזר bazar

uma raiz primitiva; DITAT - 227; v

  1. espalhar, dispersar
    1. (Qal) espalhar
    2. (Piel) dispersar