Enciclopédia de Rute 1:1-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rt 1: 1

Versão Versículo
ARA Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos.
ARC E SUCEDEU que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra: pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos:
TB Nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra. Um homem de Belém-Judá saiu a peregrinar no país de Moabe com sua mulher e seus dois filhos.
HSB וַיְהִ֗י בִּימֵי֙ שְׁפֹ֣ט הַשֹּׁפְטִ֔ים וַיְהִ֥י רָעָ֖ב בָּאָ֑רֶץ וַיֵּ֨לֶךְ אִ֜ישׁ מִבֵּ֧ית לֶ֣חֶם יְהוּדָ֗ה לָגוּר֙ בִּשְׂדֵ֣י מוֹאָ֔ב ה֥וּא וְאִשְׁתּ֖וֹ וּשְׁנֵ֥י בָנָֽיו׃
BKJ Ora, sucedeu que, nos dias em que os juízes governavam, houve fome na terra. E um certo homem de Belém de Judá foi residir temporariamente na terra de Moabe, ele, sua esposa e seus dois filhos.
LTT E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de Moabe, ele e sua esposa, e seus dois filhos;
BJ2 No tempo em que os Juízes governavam, houve uma fome no país e um homem de Belém de Judá foi morar nos Campos de Moab, com sua mulher e seus dois filhos.
VULG In diebus unius judicis, quando judices præerant, facta est fames in terra. Abiitque homo de Bethlehem Juda, ut peregrinaretur in regione Moabitide cum uxore sua ac duobus liberis.

rt 1: 2

Versão Versículo
ARA Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; vieram à terra de Moabe e ficaram ali.
ARC E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua mulher Noemi, e os nomes de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá: e vieram aos campos de Moabe, e ficaram ali.
TB Chamava-se o homem Elimeleque, e sua mulher Noemi, e chamavam-se seus doisfilhos Malom e Quiliom; eram de Efrata de Belém-Judá. Tendo entrado no país de Moabe, ficaram ali.
HSB וְשֵׁ֣ם הָאִ֣ישׁ אֱ‍ֽלִימֶ֡לֶךְ וְשֵׁם֩ אִשְׁתּ֨וֹ נָעֳמִ֜י וְשֵׁ֥ם שְׁנֵֽי־ בָנָ֣יו ׀ מַחְל֤וֹן וְכִלְיוֹן֙ אֶפְרָתִ֔ים מִבֵּ֥ית לֶ֖חֶם יְהוּדָ֑ה וַיָּבֹ֥אוּ שְׂדֵי־ מוֹאָ֖ב וַיִּֽהְיוּ־ שָֽׁם׃
BKJ E o nome do homem era Elimeleque, e o nome da sua esposa Noemi, e o nome dos seus dois filhos Malom e Quiliom, Efrateus de Belém de Judá. E eles chegaram à terra de Moabe, e ali continuaram.
LTT E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua esposa Noemi, e os nomes de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e chegaram ao país de Moabe, e permaneceram ali.
BJ2 Esse homem chamava-se Elimelec, sua mulher, Noemi, e seus dois filhos, Maalon e Quelion;[a] eram efrateus, de Belém de Judá. Chegando aos Campos de Moab, ali se estabeleceram.
VULG Ipse vocabatur Elimelech, et uxor ejus Noëmi : et duo filii, alter Mahalon, et alter Chelion, Ephrathæi de Bethlehem Juda. Ingressique regionem Moabitidem, morabantur ibi.

rt 1: 3

Versão Versículo
ARA Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos,
ARC E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com os seus dois filhos.
TB Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ela ficou com seus dois filhos.
HSB וַיָּ֥מָת אֱלִימֶ֖לֶךְ אִ֣ישׁ נָעֳמִ֑י וַתִּשָּׁאֵ֥ר הִ֖יא וּשְׁנֵ֥י בָנֶֽיהָ׃
BKJ E Elimeleque, marido de Noemi, faleceu; e ela foi deixada com os seus dois filhos.
LTT E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e restou ela com os seus dois filhos,
BJ2 Morreu Elimelec, marido de Noemi, e esta ficou só com seus dois filhos.
VULG Et mortuus est Elimelech maritus Noëmi : remansitque ipsa cum filiis.

rt 1: 4

Versão Versículo
ARA os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos.
ARC Os quais tomaram para si mulheres moabitas; e era o nome duma Orfa, e o nome da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos.
TB Eles casaram com mulheres de Moabe, das quais uma se chamava Orfa, e a outra Rute; e ali moraram cerca de dez anos.
HSB וַיִּשְׂא֣וּ לָהֶ֗ם נָשִׁים֙ מֹֽאֲבִיּ֔וֹת שֵׁ֤ם הָֽאַחַת֙ עָרְפָּ֔ה וְשֵׁ֥ם הַשֵּׁנִ֖ית ר֑וּת וַיֵּ֥שְׁבוּ שָׁ֖ם כְּעֶ֥שֶׂר שָׁנִֽים׃
BKJ E eles tomaram para si esposas das mulheres de Moabe; o nome de uma era Orfa, e o nome da outra Rute; e eles habitaram ali por cerca de dez anos.
LTT Os quais tomaram para si esposas dentre as mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o nome da outra Rute; e habitaram ali quase dez anos.
BJ2 Eles tomaram por esposas mulheres moabitas, uma chamada Orfa, e a outra, Rute. Permaneceram lá uns dez anos.
VULG Qui acceperunt uxores Moabitidas, quarum una vocabatur Orpha, altera vero Ruth. Manseruntque ibi decem annis,

rt 1: 5

Versão Versículo
ARA Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
ARC E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim esta mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
TB Morreram ambos, Malom e Quiliom, ficando a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
HSB וַיָּמ֥וּתוּ גַם־ שְׁנֵיהֶ֖ם מַחְל֣וֹן וְכִלְי֑וֹן וַתִּשָּׁאֵר֙ הָֽאִשָּׁ֔ה מִשְּׁנֵ֥י יְלָדֶ֖יהָ וּמֵאִישָֽׁהּ׃
BKJ E Malom e Quiliom também faleceram; e a mulher foi deixada sem os seus dois filhos e marido.
LTT E morreram também ambos, Malom e Quiliom, restando assim a mulher (Naomi) desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
BJ2 Depois morreram também os dois, Maalon e Quelion, e Noemi ficou sozinha, sem filhos nem marido.
VULG et ambo mortui sunt, Mahalon videlicet et Chelion : remansitque mulier orbata duobus liberis ac marito.

rt 1: 6

Versão Versículo
ARA Então, se dispôs ela com as suas noras e voltou da terra de Moabe, porquanto, nesta, ouviu que o Senhor se lembrara do seu povo, dando-lhe pão.
ARC Então se levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe: porquanto na terra de Moabe ouviu que o Senhor tinha visitado o seu povo, dando-lhe pão.
TB Então se levantou ela com as noras, para voltar do país de Moabe, porque tinha ouvido que Jeová havia visitado ao seu povo, dando-lhe pão.
HSB וַתָּ֤קָם הִיא֙ וְכַלֹּתֶ֔יהָ וַתָּ֖שָׁב מִשְּׂדֵ֣י מוֹאָ֑ב כִּ֤י שָֽׁמְעָה֙ בִּשְׂדֵ֣ה מוֹאָ֔ב כִּֽי־ פָקַ֤ד יְהוָה֙ אֶת־ עַמּ֔וֹ לָתֵ֥ת לָהֶ֖ם לָֽחֶם׃
BKJ Então levantou-se ela com suas duas noras para que pudesse retornar da terra de Moabe, pois ela havia ouvido na terra de Moabe como o -SENHOR havia visitado o seu povo, dando-lhes pão.
LTT Então se levantou ela com as suas noras, para que voltassem do país de Moabe, porquanto no país de Moabe ela ouviu que o SENHOR tinha visitado (para trazer bem) o Seu povo, dando-lhe pão.
BJ2 Então, com suas noras, preparou-se para voltar dos Campos de Moab, pois ficara sabendo nos Campos de Moab que Iahweh visitara[b] seu povo dando-lhe pão.
VULG Et surrexit ut in patriam pergeret cum utraque nuru sua de regione Moabitide : audierat enim quod respexisset Dominus populum suum, et dedisset eis escas.

rt 1: 7

Versão Versículo
ARA Saiu, pois, ela com suas duas noras do lugar onde estivera; e, indo elas caminhando, de volta para a terra de Judá,
ARC Pelo que saiu do lugar onde estivera, e as suas duas noras com ela. E, indo elas caminhando, para voltarem para a terra de Judá,
TB Saiu do lugar em que estava com suas duas noras, e puseram-se a caminho de volta para a terra de Judá.
HSB וַתֵּצֵ֗א מִן־ הַמָּקוֹם֙ אֲשֶׁ֣ר הָיְתָה־ שָׁ֔מָּה וּשְׁתֵּ֥י כַלֹּתֶ֖יהָ עִמָּ֑הּ וַתֵּלַ֣כְנָה בַדֶּ֔רֶךְ לָשׁ֖וּב אֶל־ אֶ֥רֶץ יְהוּדָֽה׃
BKJ Assim ela saiu do lugar onde estava, junto com suas duas noras; e elas puseram-se a caminho, para retornar à terra de Judá.
LTT Por isso ela saiu do lugar onde estivera, e as suas noras com ela. E, indo elas pelo caminho, para voltarem para a terra de Judá,
BJ2 Saiu, pois, com suas noras, do lugar onde tinha morado e puseram-se a caminho para voltar à terra de Judá.
VULG Egressa est itaque de loco peregrinationis suæ, cum utraque nuru : et jam in via revertendi posita in terram Juda,

rt 1: 8

Versão Versículo
ARA disse-lhes Noemi: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os que morreram e comigo.
ARC Disse Noemi às suas duas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os defuntos e comigo.
TB Noemi disse a suas duas noras: Ide, voltai cada uma para a casa de sua mãe; use Jeová convosco de misericórdia, como vós o fizestes com os que morreram e comigo.
HSB וַתֹּ֤אמֶר נָעֳמִי֙ לִשְׁתֵּ֣י כַלֹּתֶ֔יהָ לֵ֣כְנָה שֹּׁ֔בְנָה אִשָּׁ֖ה לְבֵ֣ית אִמָּ֑הּ [יעשה] (יַ֣עַשׂ) יְהוָ֤ה עִמָּכֶם֙ חֶ֔סֶד כַּאֲשֶׁ֧ר עֲשִׂיתֶ֛ם עִם־ הַמֵּתִ֖ים וְעִמָּדִֽי׃
BKJ E Noemi disse às suas duas noras: Ide, cada uma de vós, retornai para a casa da sua mãe; que o -SENHOR vos trate com benevolência, como tratastes os mortos, e a mim.
LTT Disse Noemi às suas duas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo.
BJ2 Noemi disse a suas duas noras: "Ide e voltai cada qual para a casa de sua mãe. Que Iahweh vos trate com a mesma bondade com que tratastes os que morreram e a mim mesma!
VULG dixit ad eas : Ite in domum matris vestræ : faciat vobiscum Dominus misericordiam, sicut fecistis cum mortuis, et mecum.

rt 1: 9

Versão Versículo
ARA O Senhor vos dê que sejais felizes, cada uma em casa de seu marido. E beijou-as. Elas, porém, choraram em alta voz
ARC O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram.
TB Conceda-vos Jeová que acheis descanso, cada uma em casa de seu marido. Ela as beijou. Mas elas levantaram a voz e, chorando,
HSB יִתֵּ֤ן יְהוָה֙ לָכֶ֔ם וּמְצֶ֣אןָ מְנוּחָ֔ה אִשָּׁ֖ה בֵּ֣ית אִישָׁ֑הּ וַתִּשַּׁ֣ק לָהֶ֔ן וַתִּשֶּׂ֥אנָה קוֹלָ֖ן וַתִּבְכֶּֽינָה׃
BKJ Que o -SENHOR vos conceda encontrar descanso, cada uma de vós na casa do seu marido. Então, ela as beijou; e elas ergueram a sua voz, e choraram.
LTT O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma de vós em casa de seu (futuro) marido. E, beijando-as ela, elas levantaram a sua voz e choraram.
BJ2 Que Iahweh conceda a cada uma de vós encontrar descanso na casa de um marido!" Abraçou-as, mas elas choravam em alta voz,
VULG Det vobis invenire requiem in domibus virorum quos sortituræ estis. Et osculata est eas. Quæ elevata voce flere cœperunt,

rt 1: 10

Versão Versículo
ARA e lhe disseram: Não! Iremos contigo ao teu povo.
ARC E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo.
TB responderam-lhe: Voltaremos contigo para o teu povo.
HSB וַתֹּאמַ֖רְנָה־ לָּ֑הּ כִּי־ אִתָּ֥ךְ נָשׁ֖וּב לְעַמֵּֽךְ׃
BKJ E elas lhe disseram: Certamente retornaremos contigo para o teu povo.
LTT E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo.
BJ2 dizendo: "Não! Vamos voltar contigo para junto de teu povo."
VULG et dicere : Tecum pergemus ad populum tuum.

rt 1: 11

Versão Versículo
ARA Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas! Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no ventre filhos, para que vos sejam por maridos?
ARC Porém Noemi disse: Tornai, minhas filhas, por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos fossem por maridos?
TB Tornou-lhes Noemi: Voltai, minhas filhas; por que quereis ir comigo? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que vos venham a ser maridos?
HSB וַתֹּ֤אמֶר נָעֳמִי֙ שֹׁ֣בְנָה בְנֹתַ֔י לָ֥מָּה תֵלַ֖כְנָה עִמִּ֑י הַֽעֽוֹד־ לִ֤י בָנִים֙ בְּֽמֵעַ֔י וְהָי֥וּ לָכֶ֖ם לַאֲנָשִֽׁים׃
BKJ E Noemi disse: Voltai-vos novamente, minhas filhas; por que ireis comigo? Há ainda mais filhos em meu ventre, para que possam ser vossos maridos?
LTT Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos?
BJ2 Noemi respondeu-lhes: "Voltai, minhas filhas; por que haveríeis de vir comigo? Porventura trago ainda em meu seio filhos que possam vir a ser vossos maridos?[c]
VULG Quibus illa respondit : Revertimini, filiæ meæ, cur venitis mecum ? num ultra habeo filios in utero meo, ut viros ex me sperare possitis ?

rt 1: 12

Versão Versículo
ARA Tornai, filhas minhas! Ide-vos embora, porque sou velha demais para ter marido. Ainda quando eu dissesse: tenho esperança ou ainda que esta noite tivesse marido e houvesse filhos,
ARC Tornai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido: ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos,
TB Voltai, filhas minhas, ide-vos; porque sou velha demais para me casar. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperança; ainda quando esta noite tivesse marido, e viesse a gerar filhos;
HSB שֹׁ֤בְנָה בְנֹתַי֙ לֵ֔כְןָ כִּ֥י זָקַ֖נְתִּי מִהְי֣וֹת לְאִ֑ישׁ כִּ֤י אָמַ֙רְתִּי֙ יֶשׁ־ לִ֣י תִקְוָ֔ה גַּ֣ם הָיִ֤יתִי הַלַּ֙יְלָה֙ לְאִ֔ישׁ וְגַ֖ם יָלַ֥דְתִּי בָנִֽים׃
BKJ Voltai-vos novamente, minhas filhas, segui vosso caminho; pois sou velha demais para ter um marido. Se eu dissesse: Tenho esperança, se eu também tivesse marido nesta noite, e ainda tivesse filhos;
LTT Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda desse à luz filhos,
BJ2 Voltai, minhas filhas, parti, pois estou velha demais para tornar a casar-me! E mesmo que eu dissesse: "Ainda existe para mim esperança: esta noite mesmo estarei com meu marido e terei filhos",
VULG Revertimini, filiæ meæ, et abite : jam enim senectute confecta sum, nec apta vinculo conjugali : etiamsi possem hac nocte concipere, et parere filios,

rt 1: 13

Versão Versículo
ARA esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Abster-vos-íeis de tomardes marido? Não, filhas minhas! Porque, por vossa causa, a mim me amarga o ter o Senhor descarregado contra mim a sua mão.
ARC Esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do Senhor se descarregou contra mim.
TB esperá-los-íeis, porventura, até que fossem crescidos? abster-vos-íeis de terdes maridos? Não, minhas filhas, ainda que me é mais amargo a mim do que a vós, porque a mão de Jeová descarregou sobre mim.
HSB הֲלָהֵ֣ן ׀ תְּשַׂבֵּ֗רְנָה עַ֚ד אֲשֶׁ֣ר יִגְדָּ֔לוּ הֲלָהֵן֙ תֵּֽעָגֵ֔נָה לְבִלְתִּ֖י הֱי֣וֹת לְאִ֑ישׁ אַ֣ל בְּנֹתַ֗י כִּֽי־ מַר־ לִ֤י מְאֹד֙ מִכֶּ֔ם כִּֽי־ יָצְאָ֥ה בִ֖י יַד־ יְהוָֽה׃
BKJ vós aguardaríeis por eles até que estivessem crescidos? Guardar-vos-íeis para eles sem tomar marido? Não, minhas filhas; por isso entristece-me muito que por vossa causa a mão do -SENHOR tenha saído contra mim.
LTT Esperaríeis por eles até que viessem a ser grandes? Por causa deles vos proibiríeis de tomar maridos? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR saiu contra mim.
BJ2 esperaríeis por eles até que crescessem? Renunciaríeis ao matrimônio? Não, minhas filhas! É grande a minha amargura por vossa causa, pois a mão de Iahweh pesa sobre mim."
VULG si eos expectare velitis donec crescant, et annos pubertatis impleant, ante eritis vetulæ quam nubatis. Nolite, quæso, filiæ meæ : quia vestra angustia magis me premit, et egressa est manus Domini contra me.

rt 1: 14

Versão Versículo
ARA Então, de novo, choraram em voz alta; Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela.
ARC Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar: e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela.
TB Então levantando a voz, tornaram a chorar. Orfa beijou a sua sogra; porém Rute se apegou a ela.
HSB וַתִּשֶּׂ֣נָה קוֹלָ֔ן וַתִּבְכֶּ֖ינָה ע֑וֹד וַתִּשַּׁ֤ק עָרְפָּה֙ לַחֲמוֹתָ֔הּ וְר֖וּת דָּ֥בְקָה בָּֽהּ׃
BKJ E elas ergueram a voz, e voltaram a chorar; e Orfa beijou sua sogra; mas Rute agarrou-se a ela.
LTT Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra (em despedida), porém Rute se apegou a ela.
BJ2 Elas choraram novamente em alta voz; depois Orfa abraçou sua sogra e voltou para junto de seu povo,[d] mas Rute ficou em sua companhia.
VULG Elevata igitur voce, rursum flere cœperunt : Orpha osculata est socrum, ac reversa est ; Ruth adhæsit socrui suæ :

rt 1: 15

Versão Versículo
ARA Disse Noemi: Eis que tua cunhada voltou ao seu povo e aos seus deuses; também tu, volta após a tua cunhada.
ARC Pelo que disse: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses: volta tu também após a tua cunhada.
TB Disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada para o seu povo, e para os seus deuses, volta também tu após tua cunhada.
HSB וַתֹּ֗אמֶר הִנֵּה֙ שָׁ֣בָה יְבִמְתֵּ֔ךְ אֶל־ עַמָּ֖הּ וְאֶל־ אֱלֹהֶ֑יהָ שׁ֖וּבִי אַחֲרֵ֥י יְבִמְתֵּֽךְ׃
BKJ E ela disse: Eis que a tua cunhada voltou para o seu povo, e para os seus deuses; retorna tu após a tua cunhada.
LTT Por isso disse ela (Noemi): Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; retorna tu também após tua cunhada.
BJ2 Disse-lhe então Noemi: "Olha, tua cunhada voltou para junto do seu povo e para seu deus; volta também com ela."
VULG cui dixit Noëmi : En reversa est cognata tua ad populum suum, et ad deos suos, vade cum ea.

rt 1: 16

Versão Versículo
ARA Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.
ARC Disse porém Rute: Não me instes para que te deixe, e me afaste de ao pé de ti: porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares à noite ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
TB Respondeu Rute: Não me instes que te abandone e deixe de te seguir: pois para onde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que tu pousares, pousarei eu: o teu povo será o meu povo, e o teu Deus o meu Deus.
HSB וַתֹּ֤אמֶר רוּת֙ אַל־ תִּפְגְּעִי־ בִ֔י לְעָזְבֵ֖ךְ לָשׁ֣וּב מֵאַחֲרָ֑יִךְ כִּ֠י אֶל־ אֲשֶׁ֨ר תֵּלְכִ֜י אֵלֵ֗ךְ וּבַאֲשֶׁ֤ר תָּלִ֙ינִי֙ אָלִ֔ין עַמֵּ֣ךְ עַמִּ֔י וֵאלֹהַ֖יִךְ אֱלֹהָֽי׃
BKJ E Rute disse: Não me supliques para te deixar, ou para deixar de te seguir; pois para onde fores, eu irei; e onde te alojares, eu me alojarei; o teu povo será o meu povo, e o teu Deus, o meu Deus;
LTT Disse, porém, Rute: Não me rogues- com- insistência para que te abandone, e volte de seguir atrás de ti; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
BJ2 Respondeu Rute: "Não insistas comigo para que te deixe, pois para onde fores, irei também, onde for tua moradia, será também a minha; teu povo será o meu povo e teu Deus será o meu Deus.[e]
VULG Quæ respondit : Ne adverseris mihi ut relinquam te et abeam : quocumque enim perrexeris, pergam, et ubi morata fueris, et ego pariter morabor. Populus tuus populus meus, et Deus tuus Deus meus.

rt 1: 17

Versão Versículo
ARA Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
ARC Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada: me faça assim o Senhor, e outro tanto, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti.
TB Onde quer que tu morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada. Isto me faça Jeová, e ainda mais, se outra coisa que a morte me separar de ti.
HSB בַּאֲשֶׁ֤ר תָּמ֙וּתִי֙ אָמ֔וּת וְשָׁ֖ם אֶקָּבֵ֑ר כֹּה֩ יַעֲשֶׂ֨ה יְהוָ֥ה לִי֙ וְכֹ֣ה יֹסִ֔יף כִּ֣י הַמָּ֔וֶת יַפְרִ֖יד בֵּינִ֥י וּבֵינֵֽךְ׃
BKJ onde morreres, eu morrerei, e ali serei sepultada; que faça-me assim o -SENHOR, e ainda mais, se algo que não a morte me separar de ti.
LTT Onde quer que morreres morrerei eu, e ali eu serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
BJ2 Onde morreres, quero morrer e ser sepultada. Que Iahweh me mande este castigo e acrescente mais este[f] se outra coisa, a não ser a morte, me separar de ti!"
VULG Quæ te terra morientem susceperit, in ea moriar : ibique locum accipiam sepulturæ. Hæc mihi faciat Dominus, et hæc addat, si non sola mors me et te separaverit.

rt 1: 18

Versão Versículo
ARA Vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a acompanhá-la, deixou de insistir com ela.
ARC Vendo ela, pois, que de todo estava resolvida para ir com ela, deixou de lhe falar nisso.
TB Vendo Noemi que Rute estava tão firmemente resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar.
HSB וַתֵּ֕רֶא כִּֽי־ מִתְאַמֶּ֥צֶת הִ֖יא לָלֶ֣כֶת אִתָּ֑הּ וַתֶּחְדַּ֖ל לְדַבֵּ֥ר אֵלֶֽיהָ׃
BKJ Quando viu que estava firmemente decidida a ir com ela, deixou de lhe falar.
LTT Vendo ela (Noemi), que de todo estava ela (Rute) resolvida a ir com ela, então deixou de lhe falar.
BJ2 Noemi, vendo que Rute estava firmemente decidida a acompanhá-la, não insistiu mais com ela.
VULG Videns ergo Noëmi quod obstinato animo Ruth decrevisset secum pergere, adversari noluit, nec ad suos ultra reditum persuadere :

rt 1: 19

Versão Versículo
ARA Então, ambas se foram, até que chegaram a Belém; sucedeu que, ao chegarem ali, toda a cidade se comoveu por causa delas, e as mulheres diziam: Não é esta Noemi?
ARC Assim pois foram-se ambas, até que chegaram a Belém: e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi?
TB Assim caminharam ambas, até que chegaram a Belém. Aconteceu que, ao chegarem ali, se comoveu toda a cidade por causa delas, e perguntavam as mulheres: É esta, porventura, Noemi?
HSB וַתֵּלַ֣כְנָה שְׁתֵּיהֶ֔ם עַד־ בֹּאָ֖נָה בֵּ֣ית לָ֑חֶם וַיְהִ֗י כְּבֹאָ֙נָה֙ בֵּ֣ית לֶ֔חֶם וַתֵּהֹ֤ם כָּל־ הָעִיר֙ עֲלֵיהֶ֔ן וַתֹּאמַ֖רְנָה הֲזֹ֥את נָעֳמִֽי׃
BKJ Assim, as duas seguiram até chegarem a Belém. E sucedeu que, quando chegaram a Belém, toda a cidade ficou comovida com elas, e disseram: Não é esta Noemi?
LTT Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi?
BJ2 Partiram, pois, as duas e chegaram a Belém. À sua chegada, Belém inteira se alvoroçou e as mulheres diziam: "Esta é Noemi?"
VULG profectæque sunt simul, et venerunt in Bethlehem. Quibus urbem ingressis, velox apud cunctos fama percrebruit : dicebantque mulieres : Hæc est illa Noëmi.

rt 1: 20

Versão Versículo
ARA Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso.
ARC Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-poderoso.
TB Respondeu-lhes ela: Não me chameis Noemi, chamai-me Mara, pois o Todo-Poderoso me encheu de grande amargura.
HSB וַתֹּ֣אמֶר אֲלֵיהֶ֔ן אַל־ תִּקְרֶ֥אנָה לִ֖י נָעֳמִ֑י קְרֶ֤אןָ לִי֙ מָרָ֔א כִּי־ הֵמַ֥ר שַׁדַּ֛י לִ֖י מְאֹֽד׃
BKJ E ela lhes disse: Não me chameis de Noemi, mas me chamai de Mara; pois o Todo-poderoso tem tratado mui amargamente para comigo.
LTT Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi ‹Amável›; chamai-me Mara ‹Amargura›; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso.
BJ2 Mas ela respondeu-lhes: "Não me chameis de Noemi; chamai-me de Mara,[g] pois Shaddai me encheu de amargura.
VULG Quibus ait : Ne vocetis me Noëmi (id est, pulchram), sed vocate me Mara (id est, amaram), quia amaritudine valde replevit me Omnipotens.

rt 1: 21

Versão Versículo
ARA Ditosa eu parti, porém o Senhor me fez voltar pobre; por que, pois, me chamareis Noemi, visto que o Senhor se manifestou contra mim e o Todo-Poderoso me tem afligido?
ARC Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar: por que pois me chamareis Noemi? pois o Senhor testifica contra mim, e o Todo-poderoso me tem afligido tanto.
TB Eu saí daqui cheia, e Jeová me fez voltar vazia. Por que me chamais Noemi, visto que Jeová deu testemunho contra mim, e o Todo-Poderoso me afligiu?
HSB אֲנִי֙ מְלֵאָ֣ה הָלַ֔כְתִּי וְרֵיקָ֖ם הֱשִׁיבַ֣נִי יְהוָ֑ה לָ֣מָּה תִקְרֶ֤אנָה לִי֙ נָעֳמִ֔י וַֽיהוָה֙ עָ֣נָה בִ֔י וְשַׁדַּ֖י הֵ֥רַֽע לִֽי׃
BKJ Saí cheia, e o -SENHOR me trouxe de volta para casa vazia: por que então me chamais de Noemi, vendo que o -SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso tem me afligido?
LTT Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem afligido.
BJ2 Parti com as mãos cheias, e Iahweh me reconduz de mãos vazias! Por que haveríeis de me chamar de Noemi quando Iahweh se pronunciou contra mim e Shaddai me afligiu?"
VULG Egressa sum plena, et vacuam reduxit me Dominus. Cur ergo vocatis me Noëmi, quam Dominus humiliavit, et afflixit Omnipotens ?

rt 1: 22

Versão Versículo
ARA Assim, voltou Noemi da terra de Moabe, com Rute, sua nora, a moabita; e chegaram a Belém no princípio da sega da cevada.
ARC Assim Noemi voltou, e com ela Rute a moabita, sua nora, que voltava dos campos de Moabe: e chegaram a Belém no princípio da sega das cevadas.
TB Voltou Noemi com sua nora Rute, a moabita, que veio do país de Moabe; e chegaram a Belém no princípio da sega de cevadas.
HSB וַתָּ֣שָׁב נָעֳמִ֗י וְר֨וּת הַמּוֹאֲבִיָּ֤ה כַלָּתָהּ֙ עִמָּ֔הּ הַשָּׁ֖בָה מִשְּׂדֵ֣י מוֹאָ֑ב וְהֵ֗מָּה בָּ֚אוּ בֵּ֣ית לֶ֔חֶם בִּתְחִלַּ֖ת קְצִ֥יר שְׂעֹרִֽים׃
BKJ Então Noemi retornou, e com ela Rute, a moabita, sua nora, as quais retornaram da terra de Moabe; e vieram para Belém, no início da colheita da cevada.
LTT Assim Noemi voltou, e com ela Rute a moabita, sua nora, que veio do país de Moabe; e chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas.
BJ2 Foi assim que regressou Noemi, tendo consigo sua nora Rute, a moabita, que veio dos Campos de Moab. Chegaram a Belém no começo da colheita da cevada.
VULG Venit ergo Noëmi cum Ruth Moabitide nuru sua, de terra peregrinationis suæ : ac reversa est in Bethlehem, quando primum hordea metebantur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:1

Gênesis 12:10 E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.
Gênesis 26:1 E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
Gênesis 43:1 E a fome era gravíssima na terra.
Levítico 26:19 Porque quebrantarei a soberba da vossa força; e farei que os vossos céus sejam como ferro e a vossa terra, como cobre.
Deuteronômio 28:23 E os teus céus que estão sobre a cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti será de ferro.
Deuteronômio 28:38 Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá.
Juízes 2:16 E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os roubaram.
Juízes 12:8 E, depois dele, julgou a Israel Ibsã, de Belém.
Juízes 17:8 E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse comodidade; chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho,
Juízes 19:1 Aconteceu também, naqueles dias em que não havia rei em Israel, que houve um homem levita, que, peregrinando aos lados da montanha de Efraim, tomou para si uma mulher concubina, de Belém de Judá.
II Samuel 21:1 E houve, em dias de Davi, uma fome de três anos, de ano em ano; e Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas.
I Reis 17:1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
I Reis 18:2 E foi Elias mostrar-se a Acabe; e a fome era extrema em Samaria.
II Reis 8:1 E falou Eliseu àquela mulher cujo filho vivificara, dizendo: Levanta-te, e vai-te, tu e a tua família, e peregrina onde puderes peregrinar; porque o Senhor chamou a fome, a qual também virá à terra por sete anos.
Salmos 105:16 Chamou a fome sobre a terra; fez mirrar toda a planta do pão.
Salmos 107:34 a terra frutífera, em terreno salgado, pela maldade dos que nela habitam.
Jeremias 14:1 A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, a respeito da grande seca.
Ezequiel 14:13 Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, gravemente se rebelando, então, estenderei a mão contra ela, e tornarei instável o sustento do pão, e enviarei contra ela fome, e arrancarei dela homens e animais;
Ezequiel 14:21 Porque assim diz o Senhor Jeová: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, e a fome, e as nocivas alimárias, e a peste, contra Jerusalém para arrancar dela homens e animais?
Joel 1:10 O campo está assolado, e a terra, triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o óleo falta.
Joel 1:16 Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos? A alegria e o regozijo, da Casa de nosso Deus?
Amós 4:6 Por isso, também vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades e falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:2

Gênesis 35:19 Assim, morreu Raquel e foi sepultada no caminho de Efrata; esta é Belém.
I Samuel 1:1 Houve um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
I Samuel 17:21 E os israelitas e filisteus se puseram em ordem, fileira contra fileira.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:3

II Reis 4:1 E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.
Salmos 34:19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
Hebreus 12:6 porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.
Hebreus 12:10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:4

Deuteronômio 7:3 nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos;
Deuteronômio 23:3 Nenhum amonita ou moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor, eternamente.
I Reis 11:1 E o rei Salomão amou muitas mulheres estranhas, e isso além da filha de Faraó, moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias,
Mateus 1:5 e Salmom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou de Rute a Obede, e Obede gerou a Jessé.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:5

Deuteronômio 32:39 Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão.
Salmos 89:30 Se os seus filhos deixarem a minha lei e não andarem nos meus juízos,
Isaías 49:21 E dirás no teu coração: Quem me gerou estes? Pois eu estava desfilhada e solitária; entrara em cativeiro e me retirara; quem, então, me criou estes? Eis que eu fui deixada sozinha; e estes onde estavam?
Jeremias 2:19 A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que mau e quão amargo é deixares ao Senhor, teu Deus, e não teres o meu temor contigo, diz o Senhor Jeová dos Exércitos.
Mateus 22:25 Ora, houve entre nós sete irmãos; o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.
Lucas 7:12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:6

Gênesis 21:1 E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado.
Gênesis 28:20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir,
Gênesis 48:15 E abençoou a José e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia,
Gênesis 50:25 E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui.
Êxodo 3:16 Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
Êxodo 4:31 E o povo creu; e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel e que via a sua aflição; e inclinaram-se e adoraram.
Êxodo 16:4 Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
I Samuel 2:21 Visitou, pois, o Senhor a Ana, e concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor.
Salmos 104:14 Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento
Salmos 111:5 Deu mantimento aos que o temem; lembrar-se-á sempre do seu concerto.
Salmos 132:15 Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados.
Salmos 145:15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.
Salmos 146:7 que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados;
Salmos 147:14 Ele é quem pacifica os teus termos e da flor da farinha te farta;
Provérbios 30:8 afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada;
Isaías 55:10 Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come,
Jeremias 29:10 Porque assim diz o Senhor: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar.
Sofonias 2:7 E será a costa para o resto da casa de Judá para que nela apascentem; à tarde, se assentarão nas casas de Asquelom, porque o Senhor, seu Deus, os visitará e reconduzirá os seus cativos.
Mateus 6:11 O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Lucas 1:68 Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo!
Lucas 19:44 e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
I Timóteo 6:8 Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:7

Êxodo 18:27 Então, despediu Moisés o seu sogro, o qual se foi à sua terra.
Rute 1:10 e disseram-lhe: Certamente, voltaremos contigo ao teu povo.
Rute 1:14 Então, levantaram a sua voz e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra; porém Rute se apegou a ela.
II Reis 8:3 E sucedeu que, ao cabo dos sete anos, a mulher voltou da terra dos filisteus e saiu a clamar ao rei pela sua casa e pelas suas terras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:8

Josué 24:15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
Rute 1:5 E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim esta mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
Rute 2:20 Então, Noemi disse à sua nora: Bendito seja do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado e um dentre os nossos remidores.
Lucas 14:25 Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
Efésios 5:22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
Efésios 6:2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
Filipenses 4:18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
Colossenses 3:18 Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém no Senhor.
Colossenses 3:24 sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:9

Gênesis 27:27 E chegou-se e beijou-o. Então, cheirou o cheiro das suas vestes, e abençoou-o, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o Senhor abençoou.
Gênesis 29:11 E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou.
Gênesis 45:15 E beijou todos os seus irmãos e chorou sobre eles; e, depois, seus irmãos falaram com ele.
Rute 3:1 E disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar descanso, para que fiques bem?
Atos 20:37 E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:10

Salmos 16:3 Digo aos santos que estão na terra e aos ilustres em quem está todo o meu prazer:
Salmos 119:63 Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos.
Zacarias 8:23 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:11

Gênesis 38:11 Então, disse Judá a Tamar, sua nora: Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que, porventura, não morra também este, como seus irmãos. Assim, foi-se Tamar e ficou-se na casa de seu pai.
Deuteronômio 25:5 Quando alguns irmãos morarem juntos, e algum deles morrer e não tiver filho, então, a mulher do defunto não se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:12

Gênesis 17:17 Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?
I Timóteo 5:9 Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos, e só a que tenha sido mulher de um só marido;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:13

Deuteronômio 2:15 Assim também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir do meio do arraial até os haver consumido.
Juízes 2:15 Por onde quer que saíam, a mão do Senhor era contra eles para mal, como o Senhor tinha dito e como o Senhor lho tinha jurado; e estavam em grande aperto.
I Samuel 5:11 E enviaram, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Enviai a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia mortal vexação em toda a cidade, e a mão de Deus muito se agravara ali.
Jó 19:21 Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me tocou.
Salmos 32:4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá)
Salmos 38:2 Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu.
Salmos 39:9 Emudeci; não abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:14

Gênesis 31:28 Também não me permitiste beijar os meus filhos e as minhas filhas. Loucamente, pois, agora andaste, fazendo assim.
Gênesis 31:55 E levantou-se Labão pela manhã, de madrugada, e beijou seus filhos e suas filhas, e abençoou-os; e partiu e voltou Labão ao seu lugar.
Deuteronômio 4:4 Porém vós que vos chegastes ao Senhor, vosso Deus, hoje todos estais vivos.
Deuteronômio 10:20 Ao Senhor, teu Deus, temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome jurarás.
I Reis 19:20 Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; porque que te tenho eu feito?
Provérbios 17:17 Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão.
Provérbios 18:24 O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão.
Isaías 14:1 Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e o porá na sua própria terra; e ajuntar-se-ão com ele os estranhos e se achegarão à casa de Jacó.
Zacarias 8:23 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Mateus 16:24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
Mateus 19:22 E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
Marcos 10:21 E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.
João 6:66 Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele.
Atos 17:34 Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e, com eles, outros.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
Hebreus 10:39 Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:15

Josué 24:15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
Josué 24:19 Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados.
Juízes 11:24 Não possuirias tu aquele que Quemos, teu deus, desapossasse de diante de ti? Assim possuiremos nós todos quantos o Senhor, nosso Deus, desapossar de diante de nós.
II Samuel 15:19 Disse, pois, o rei a Itai, o geteu: Por que irias tu também conosco? Volta, e fica-te com o rei, porque estranho és, e também te tornarás a teu lugar.
II Reis 2:2 E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim foram a Betel.
Salmos 36:3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
Salmos 125:5 Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o Senhor com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.
Sofonias 1:6 e os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
Mateus 13:20 porém o que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria;
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Lucas 24:28 E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
I João 2:19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:16

Josué 24:18 E o Senhor expeliu de diante de nós a todas estas gentes, até ao amorreu, morador da terra; também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus.
Rute 2:11 E respondeu Boaz e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que, dantes, não conheceste.
II Samuel 15:21 Respondeu, porém, Itai ao rei e disse: Vive o Senhor, e vive o rei, meu senhor, que no lugar em que estiver o rei, meu senhor, seja para morte seja para vida, aí certamente estará também o teu servidor.
II Reis 2:2 E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim foram a Betel.
Salmos 45:10 Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
Isaías 14:1 Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e o porá na sua própria terra; e ajuntar-se-ão com ele os estranhos e se achegarão à casa de Jacó.
Daniel 2:47 Respondeu o rei a Daniel e disse: Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este segredo.
Daniel 3:29 Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar como este.
Daniel 4:37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Oséias 13:4 Todavia, eu sou o Senhor, teu Deus, desde a terra do Egito; portanto, não reconhecerás outro deus além de mim, porque não há Salvador, senão eu.
Mateus 8:19 E, aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.
Lucas 24:28 E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
João 13:37 Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
Apocalipse 14:4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:17

I Samuel 3:17 E ele disse: Que palavra é a que te falou? Peço-te que ma não encubras; assim Deus te faça e outro tanto se me encobrires alguma palavra de todas as palavras que te falou.
I Samuel 25:22 Assim faça Deus aos inimigos de Davi e outro tanto, se eu deixar até à manhã, de tudo o que tem, mesmo até um menino.
II Samuel 3:9 Assim faça Deus a Abner e outro tanto, que, como o Senhor jurou a Davi, assim lhe hei de fazer,
II Samuel 3:35 Então, todo o povo veio fazer que Davi comesse pão, sendo ainda dia, porém Davi jurou, dizendo: Assim Deus me faça e outro tanto, se, antes que o sol se ponha, eu provar pão ou alguma coisa.
II Samuel 19:13 E a Amasa direis: Porventura, não és tu meu osso e minha carne? Assim me faça Deus, e outro tanto, se não fores chefe do arraial diante de mim para sempre, em lugar de Joabe.
I Reis 2:23 E jurou o rei Salomão pelo Senhor, dizendo: Assim Deus me faça e outro tanto, se não falou Adonias esta palavra contra a sua vida.
I Reis 19:2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
I Reis 20:10 E Ben-Hadade enviou a ele e disse: Assim me façam os deuses e outro tanto, que o pó de Samaria não bastará para encher as mãos de todo o povo que me segue.
II Reis 6:31 E disse: Assim me faça Deus e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele.
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:18

Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
Atos 21:14 E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor!
Efésios 6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:19

Isaías 23:7 É esta a vossa cidade, que andava pulando de alegria? Cuja antiguidade vem de dias remotos? Pois levá-la-ão os seus próprios pés para longe andarem a peregrinar.
Lamentações de Jeremias 2:15 Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam a cabeça sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que denominavam perfeita em formosura, gozo de toda a terra? Pê.
Mateus 21:10 E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:20

Gênesis 17:1 Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.
Gênesis 43:14 E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei.
Êxodo 6:3 E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.
Jó 5:17 Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-Poderoso.
Jó 6:4 Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim, e o seu ardente veneno, o bebe o meu espírito; os terrores de Deus se armam contra mim.
Jó 11:7 Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?
Jó 19:6 sabei agora que Deus é que me transtornou e com a sua rede me cercou.
Salmos 73:14 Pois todo o dia tenho sido afligido e castigado cada manhã.
Salmos 88:15 Estou aflito e prestes a morrer, desde a minha mocidade; quando sofro os teus terrores, fico perturbado.
Isaías 38:13 Eu sosseguei até à madrugada; como um leão, quebrou todos os meus ossos; desde a manhã até à noite, me acabarás.
Lamentações de Jeremias 3:1 Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do seu furor.
Hebreus 12:11 E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 21:22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:21

I Samuel 2:7 O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
Jó 1:21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.
Jó 10:17 Tu renovas contra mim as tuas testemunhas e multiplicas contra mim a tua ira; reveses e combate estão comigo.
Jó 13:26 Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?
Jó 16:8 Testemunha disto é que já me fizeste enrugado, e a minha magreza já se levanta contra mim e no meu rosto testifica contra mim.
Malaquias 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 1:22

Êxodo 9:31 E o linho e a cevada foram feridos, porque a cevada já estava na espiga, e o linho, na cana;
Rute 2:23 Assim, ajuntou-se com as moças de Boaz, para colher, até que a sega das cevadas e dos trigos se acabou; e ficou com a sua sogra.
II Samuel 21:9 E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

A conquista da Transjordânia

século XV ou XIII a.C.
MOISÉS ENVIA ESPIAS
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm 14:2-3). Dois espias, Josué e Calebe, estavam certos de que o Senhor ajudaria os israelitas a conquistar Canaã, mas a opinião dos outros dez espias prevaleceu, levando o Senhor a expressar seu desprazer a Moisés e Arão. Todos os murmuradores com vinte anos de idade ou mais morreriam no deserto. Os israelitas passariam quarenta nos vagando pelo deserto até que toda aquela geração tivesse morrido. Uma tentativa do povo de entrar em Canaà sem a permissão de Moisés redundou em fracasso e os amalequitas e cananeus perseguiram o exército israelita at Horma

A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."

EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.

A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.

A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.

BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.

DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.

A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt 34:66-10-12).

A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia
A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

O DILÚVIO

DE ADÃO A NOÉ

O livro de Gênesis relata como Adão e Eva desobedeceram a Deus e foram expulsos do jardim do Éden. Vários aspectos da civilização são atribuídos a seus descendentes: "uma cidade", "harpa e flauta" e "todo instrumento cortante, de bronze e de ferro".1 Seus descendentes foram longevos, chegando, no caso de Matusalém, aos 969 anos de idade.? Sem dúvida, trata-se de uma vida longa - para alguns, absurdamente longa, mas isso não é quase nada em comparação com as idades apresentadas na famosa lista dos reis da Mesopotâmia, conhecida como "Lista Suméria de Reis". De acordo com esse registro, o homem mais longevo de todos foi um certo Enmenluanna que viveu 43.200 anos. A perversidade dos descendentes do primeiro casal foi motivo de grande tristeza para o Senhor e ele decidiu eliminar a humanidade da face da terra. 

O Senhor escolheu Noé, um "homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos" e que "andava com Deus" e lhe deu ordem para construir uma grande caixa de madeira (o termo original é traduzido, tradicionalmente, como "arca") com 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura - em medidas modernas, cerca de 133,5 m x 22,3 m x 13.4 m medidas que sugerem um peso de mais de dez mil toneladas. Além de Noé e sua família, a arca abrigaria sete pares de todas as aves e animas limpos e um par de todos os animais considerados imundos. Quarenta dias de chuva eliminariam da face da terra todas as criaturas vivas.

A somatória dos números fornecidos em Gênesis 7:11-12 e Gênesis 8:14 totaliza 371 dias de duração do dilúvio, a menos que consideremos alguns dos períodos simultâneos, e não subseqüentes. Declarações como "cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu" A "quinze côvados [cerca de 7 m] acima deles prevaleceram as águas" e "Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem"," mostram claramente a crença do autor no carter universal do dilúvio. Do ponto de vista do autor, a destruição foi total: "Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca" Para alguns, a "terra" não se refere ao nosso planeta, mas sim, a uma região do mesmo e, portanto, indica um dilúvio localizado.

A arca repousou "sobre as montanhas de Ararate"® e, depois de soltar um corvo e, em seguida, uma pomba, para verificar se as águas haviam baixado, Noé saiu da arca com sua família e os animais. O Senhor prometeu nunca mais destruir todos os seres vivos e deu o arco-íris como sinal dessa aliança.

COMPARAÇÃO COM HISTÓRIAS MESOPOTÂMICAS DE DILÚVIOS

Pode-se encontrar paralelos do relato do dilúvio de Gênesis em histórias mesopotâmicas de dilúvios apresentadas em três versões: o Épico de Atrahasis (c. 1635 a.C.), o Epico de Ziusudra (c. 1600 a.C.) e o Épico de Gilgamés (c. 1600 a.C.). Este último conhecido através de cópias feitas em Nínive e outras cidades no primeiro milênio a.C.O Épico de Gilgamés é uma adaptação da história do Epico de Atrahasis. As semelhanças entre os relatos do dilúvio em Gênesis e no Épico de Gilgamés são mostradas na tabela da página ao lado.

Apesar da história de Gilgamés apresentar aspectos lendários, não devemos descartar o próprio Gilgamés, considerando-o apenas uma figura mitológica. Gilgamés, rei de Uruk, no sul da Mesopotâmia (a Ereque de Gênesis 10:10), y | provavelmente foi, de fato, um monarca que viveu por volta de 2700 a.C.

Em sua busca pela imortalidade, Gilgamés vai ao encontro dos únicos seres humans imortais, Utnapistim e sua esposa. Utnapistim (cujo nome significa " aquele que encontrou a vida') explica que os deuses lhe deram a imortalidade porque ele sobreviveu ao dilúvio e conta sua história a Gilgamés. Ele vivia em Shurruppak (atual Fara), junto do Eufrates, quando os deuses decidiram enviar um grande dilúvio sobre a humanidade. O deus Ea era amigo dos seres humanos e avisou Utnapistim sobre a calamidade iminente, instruindo-o a construir uma embarcação em forma de cubo com cerca de 60 m de cada lado e sete andares divididos em nove partes. Utnapistim devia encher a embarcação com ouro, prata, gado e toda sorte de animal doméstico e selvagem. Durante seis dias e sete noites, os céus escureceram e a tempestade caiu. A embarcação repousou sobre o monte Nimush. Utnapistim soltou uma pomba, mas esta voltou, pois não encontrou onde pousar. Em seguida, soltou uma andorinha, que também voltou e, por fim, um corvo que não voltou. Utnapistim deixou a embarcação e ofereceu um sacrifício as deuses. Pelo fato de Utnapistim haver salvo a humanidade, ele e sua esposa receberem dos deuses a vida eterna.

Uma comparação entre o relato do dilúvio em Gênesis e Gilgamés 11, resumida a tabela abaixo, revela diferenças   importantes. Se a embarcação de Utnapistim tivesse a forma de cubo, teria girado repetidamente em torno do seu próprio eixo e os animais teriam passado mal. A embarcação de Noé foi construída seguindo a proporção extremamente estável de 6:1. Utnapistim envia o pássaro mais fraco (a pomba) primeiro. Noé, pelo contrário, envia primeiramente o corvo, o pássaro mais forte.

O lugar onde a embarcação repousou é motivo de grande controvérsia. Gênesis 8:4 diz apenas "sobre as montanhas de Ararate". Observe o plural. Ararate é simplesmente o nome hebraico do reino de Urartu que, no século VIII a.C., abrangia grande parte da atual região leste da Turquia. O monte mais alto da Turquia, Agri Dagi (5137 m), é chamado, por vezes, de "monte Ararate", o que não limita a indicação de Gênesis, necessariamente, a um local tão específico. Histórias de um dilúvio podem ser encontradas na mitologia de vários povos do Pacífico, das Américas, do sul da Ásia e também do Oriente Próximo. Dentre todas elas, Gilgamés 11 é a mais semelhante ao relato bíblico, o que não surpreende, tendo em vista a proximidade relativa da Mesopotâmia com a região de "Ararate" e o fato da tradição mesopotâmica do dilúvio ser tão antiga.

EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO?

O que comprova a ocorrência do dilúvio? Estratos correspondentes ao tempo do dilúvio nas cidades iraquianas antigas de Ur, Kish e Fara (antiga Shurruppak) não apresentam correlações e também não cobrem totalmente essas cidades. Talvez tenhamos de buscar evidências do dilúvio numa era mais antiga e no registro geológico, e não arqueológico.

Por Paul Lawrence

 

Referências

Gênesis 4:17-22
Gênesis 5:27
Gênesis 6:9
Gênesis 7:19
Gênesis 7:20
Gênesis 7:21
Gênesis 7:23
Gênesis 8:4

Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.
Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wanda Amorim Joviano

rt 1:16
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 110
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

19|05|1943


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, auxiliando-os como sempre, no caminho de elevação. Primeiramente, boas-vindas depois da ausência mais ou menos longa do nosso ambiente de ler e, em segunda, a visita de todo dia, onde quer que vocês estejam.

Hoje, meus filhos, a palestra não pode fugir aos capítulos da luta em curso. É mais que natural. Não se sinta em conflito íntimo, meu caro Rômulo. Você fez o que deveria, no quadro das obrigações comuns. Uma questão de direito aos que trabalham. Ainda que a voz da justiça se perca no deserto, é razoável que voe para se gravar na paisagem de serviço e realização. Infelizmente, o plano vulgar não compreende o espírito de justa distribuição.

Confidencialmente, na página recôndita do coração, em que os pais falam aos filhos, e vice-versa, os seus colegas, na maioria, não conseguem administrações sem códigos da letra e nem entendem os que lhes não copiam atitudes fáceis. A criação de trabalho, a valorização de possibilidades recebidas, a dilatação das bênçãos da natureza, a extensão dos valores, o espírito de coletivismo não os interessam. Não sabem organizar um documento sem referência à letra quase sempre indecifrável ou morta, porque é preciso que a lei deva ser um corpo com espírito e não um monumento de pedra insensível. Mas que fazer, meu filho? Grande parte desses irmãos nossos , consequentemente, residem à distância da atividade criadora. Casos dolorosos, mas fatais, numa organização habituada a premiar os mais ociosos e artificialistas. Você tem feito do seu trabalho um sacerdócio e eles não compreendem isto. Esta a razão do fenômeno.

Sei que, no fundo, sua m ente anda muito despreocupada do problema de remuneração pura e simples, mas as razões de ordem moral interessam sempre e, por isto, você fez muito bem lavrando suas afirmativas, relativamente ao caso em foco. Não cuidemos de saber se há possibilidade de ganho na pendência natural, mas regozijemo-nos por haver cumprido um dever.

Quanto ao mais, a luta é quadro para ensinamento a nós todos e qualquer que ela seja deve encontrá-lo de pé para o trabalho útil. Talvez iremos um pouco mais longe na movimentação iniciada, talvez não. Aliás, a sua questão da Lagoa serve agora como preparação de espírito. Lutamos pela defesa do patrimônio pequenino em terra, mas tão grande na expressão idealística e tornamos a lutar, na defesa do patrimônio moral, aparentemente por uma questão de de vencimentos, mas, no fundo, por motivos muito sagrados de quem há consagrado a existência ao serviço que lhe foi confiado. As sortes estão lançadas. Estamos prontos. Receberemos as obrigações como vierem, vocês e eu. Para que estaríamos assim tão unidos? A harmonia no instante de luta é mais inquebrantável.

Continue, pois, os seus serviços, tais quais são e aguardemos os dias, em sua marcha. Quem coopera adquire direitos de falar da obra e, às vezes, os gestos mal interpretados por alguns são justamente os que solucionam problemas referentes à paz espiritual de todos.

Façam o possível por não darem abrigo, no coração de vocês, ao assunto, mais do que ele merece, e prossigamos no caminho de serenidade pelas obrigações atendidas.

Às vezes, meu filho, a taça da experiência cotidiana apresenta um fundo muito amargo. A desilusão é justamente um travo desses. Entretanto, qualquer que seja a realidade, ela conforta sempre. Em vista disto, consideremos a parte útil, olvidando a zona desinteressante. Não quero dizer com isto que você deva menosprezar sua tarefa, no entanto, creio razoável dizer para não se sacrificar tanto, não só com referência a serviço, como na tabela dos amigos.

Rômulo, meu filho, você deve estar satisfeito com a paz íntima e relativamente ao mais esteja tranquilo, preserve sua saúde física, que é muito importante, e a sua harmonia de espírito, que é essencial. A árvore, meu filho, está cheia de aves estranhas. Raríssimos pássaros úteis que sirvam à sementeira. A maioria dos galhos está povoada de grandes expressões, posso mesmo dizer, de rapina. Cuidado, meu filho, para que não perturbem seus voos rumo à Espiritualidade. Há muito poucos colaboradores do serviço interessados em contribuir e servir. O movimento mais forte é de oferta e procura. É melhor caminhar sozinho, ou quase sozinho, mas sem ilusões.

Creio não haver falado em demasia, mesmo porque nossa palestra aqui é ultra-íntima: é de espíritos a espíritos, de coração a coração.

E guardem intactos a paz com Jesus. Não se desanimem, nem se entristeçam. Otimismo e bom humor, esperança e confiança sincera. E para terminar, contem com a minha pobre amizade, mas tão velha que deixa de ser pobre para ser muito rica em experiências diversas. Estaremos juntos sempre, porque a união real e permanente é de almas.

Finalizando, peço a vocês dois façam comigo um culto íntimo, em silêncio. Diante de nós, a Bíblia. Neste instante, não abriremos ao acaso. Abrirei o livro de mão firme. É o Rt 1:16.    A parte final do versículo repito eu a vocês, em voz também firme e pausada, para que fique muito bem gravada entre nós e não se esqueçam de tomar as pequenas sentenças no plural, porque já não é a voz de alguém para alguém, mas a voz de um pai para dois filhos.

Deus abençoe a nós todos, e guardem o abraço de sempre do papai que não os esquece,




Nota da organizadora: “Porque para onde tu fores, irei também eu, e onde quer que morares, morarei também eu.” “O teu povo será o meu povo, e o teu Deus, o meu Deus.”



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BELÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.7, Longitude:35.183)
Nome Atual: Belém
Nome Grego: Βηθλεέμ
Atualmente: Palestina
Cidade a 777 metros de altitude. Seu nome em hebraico significa casa do pão. Situa-se a sudoeste de Jerusalém cerca de 10 quilômetros. Possui cerca de 12.000 habitantes. Nos tempos de Jesus, a cidade de Belém pertencia à região da Judéia. A cidade fica no alto de uma colina – fortaleza natural. Possivelmente a origem da cidade está em Efrata, da família de Belém. Em Belém, Rute uma moabita, (nora de Noemi) se encontrou com Boaz, casou-se e teve Obede, pai de Jessé, pai de Davi. Desde os tempos de Boaz, até o tempo de Davi, cerca de 1000 anos antes do nascimento de Jesus, Belém foi uma aldeia muito pequena. E ainda hoje, os campos de Belém conservam a mesma fertilidade e exuberância da Antiguidade. Na época do ministério de Jesus, Belém era uma cidade pequena. Jesus nunca visitou Belém em seu ministério. Hoje a cidade cresceu, pertence à Israel e vive principalmente do comércio.
Mapa Bíblico de BELÉM


EFRATA

Atualmente: ISRAEL
Efrata - Ver Belém – lugar de nascimento de Jesus

Efrata, ou Efrate, (em hebraico: אפרת \ ה) é uma tribo ou lugar bíblico.

A primeira menção de Efrata ocorre em Gênesis 35:16-48:7 em referência ao local onde Raquel morreu ao dar à luz a Benjamim e ser enterrada na estrada de Betel. Uma tradição muito antiga é a Efrata que se refere a Belém e, portanto, onde morreu no caminho até lá, refletida pelo antigo túmulo de Raquel na entrada da cidade.

No entanto, alguns estudiosos modernos têm situado este local mais próximo a Betel, nos arredores de Ramala, baseado em versos de I Samuel e Jeremias. O principal candidato de acordo com este ponto de vista é um local conhecido em árabe como "kubur Israil beni"("enterro dos filhos de Israel"), e fica ao lado do uádi de Fará, cujo nome lembra "Efrata".

Durante grande parte da bíblia, Efrata é uma descrição dos membros da tribo israelita de Efraim, assim como para os possíveis fundadores de Belém.

O nascimento de Jesus em Belém, nas proximidades do território de ou "para Efrata" (Belém Efrata) sempre foi considerado pelos cristãos como o cumprimento da profecia de Miqueias (5:
2) [5:1 na contagem judaica:

Efrata era a esposa de Calebe (filho de Hezrom) e mãe de Hur (I Crônicas 2:19; I Crônicas 2:50 e I Crônicas 4:4). Segundo a tradição judaica este era um outro nome para Miriam.

Algumas localidades modernas receberam o nome depois de Efrata:

Mapa Bíblico de EFRATA


GERAR

Atualmente: GAZA
Gerar – ficava a 10 km ao sul de Gaza. Abrão morou neste lugar. Gn20:1

Gerar (em hebraico: גְּרָר‎ , lit. "Noite" ou "lugar de pernoita") era a principal cidade dos filisteus, na época de Abraão e de Isaque, e estava localizada na fronteira sul da Filístia, não muito distante da cidade de Gaza.

Abraão a visitou após a destruição de Sodoma e Gomorra, assim como fez também Isaque, quando houve uma seca no restante de Canaã. Era uma região fértil e bem regada. Foi nessa região que ocorreu a sede do primeiro reino filisteu que se conhece na história. Ficava entre os desertos de Cades e de Sur. No que diz respeito à sua localização perto de Gaza e Bersebá. Nos dias de Abraão, seus habitantes eram aguerridos e dedicados ao pastoreio.

Abimeleque, o rei dessa cidade, desejava as esposas de Abraão e Isaque sem ter conhecimento disto, pois eles as apresentarem como suas irmãs (apesar que Abraão era meio irmão de Sara). Tal fato ocorreu devido ao receio de morrerem, pois os reis locais tinham poderes absolutos sobre todas as mulheres, tanto do local quanto das que entrassem em seus domínios. Caso o marido dessas mulher não concordasse, poderia facilmente morrer e sua mulher ser incorporada no harém real sem contestação. Neste caso, foram mentiras arriscadas, mas salvaram-lhes a vida.

Gerar tem sido identificada com o Tel Abu Hureirá, cerca de quinze quilômetros a sudeste de Gaza e a pouco mais de vinte e quatro quilômetros a noroeste de Bersebá. Tel Jemé tem sido também identificado como o local da antiga Gerar. A cidade ficava localizada no moderno hebraico Nahal Gerar. Vários objetos ali encontrados indicam que era um lugar rico, provavelmente localizado em uma lucrativa rota de caravanas.

Mapa Bíblico de GERAR


MOABE

Atualmente: JORDÂNIA
Planalto a 960 metros de altitude entre os rios Arnon e Zerede.

Moabe ou Moab (hebraico מוֹאָב ou Moʾav; grego Μωάβ; assírio Mu'aba, Ma'ba, Ma'ab; egípcio Mu'ab) é o nome histórico de uma faixa de terra montanhosa no que é atualmente a Jordânia, ao longo da margem oriental do Mar Morto. Na Idade Antiga, pertencia ao Reino dos Moabitas, um povo que estava frequentemente em conflito com os seus vizinhos israelitas a oeste. Os moabitas são um povo histórico, cuja existência é atestada por diversas descobertas arqueológicas, em especial a Estela de Mesa, que descreve a vitória moabita sobre um filho (não identificado) do rei Onri de Israel . Sua capital foi Dibom, localizada próxima a moderna cidade Jordaniana de Dhiban.

A etimologia da palavra é incerta. A interpretação mais antiga é encontrada na Septuaginta que explica o nome, em alusão óbvia à descrição da ascendência de Moabe, como ἐκ τοῦ πατρός μου. Outras etimologias que têm sido propostas a consideram como uma decomposição de "semente de um Pai", ou como uma forma particípia de "desejar", conotando assim "a desejável (terra)". Rashi explica que a palavra Mo'ab significa "do Pai", já que "ab" em Hebreu, Árabe e nas demais línguas semíticas significa Pai (Deus). Ele escreveu que como um resultado da imodéstia do nome de Moab, Deus não ordenou aos Judeus que se abstivessem de produzir aflição sobre os Moabitas de modo o qual Ele fez em respeito aos Amonitas. Fritz Hommel considera "Moab" como uma abreviação de "Immo-ab" = "sua mãe é seu pai".

Abelsatim é uma famosa planície onde os hebreus se detiveram para chorar a morte de Moisés.

Mapa Bíblico de MOABE


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Rute
O Livro de

RUTE

Introdução

  • Título
  • O título deste livro é derivado do nome de sua personagem principal, Rute, uma mulher moabita. Ela é a bisavó do rei Davi, mas é pura conjectura a questão de ela ter sido realmente uma filha de Eglom, rei de Moabe, como diz a tradição judaica.

  • Autor
  • O livro de Rute é anônimo Tem-se atribuído sua autoria a Samuel, a Ezequias ou a Esdras. À luz das poucas informações de que dispomos, a única resposta válida é que não sabemos quem foi o autor inspirado deste registro da obra de Deus nas vidas de pessoas que viveram no período dos juízes.

  • Data
  • Alguns críticos têm afirmado que este livro foi escrito na época dos últimos reis de Israel ou até mesmo depois da volta dos judeus da Babilônia. Eles dizem que (a) os termos /ahanl e mara2 são aramaicos e apontam para um período posterior de composição. Mas essa afirmação não é convincente, pois o hebraico (assim como o ugarítico) continha aramaísmos desde o início. É fato que (b) Davi é mencionado pelo nome (4.22), mas isso não pode ser considerado prova cabal de que o livro tenha sido escrito várias gerações depois, quando este nome se tornou o título de uma dinastia. Se foi realmente assim, devemos perguntar por que o nome de Salomão não foi citado também. É inegável que (c) o estranho costume de tirar os sapatos para renunciar a um pedido (4,7) não era mais praticado quando este livro foi escrito. Nem mesmo isto é evidência conclusiva para uma data posterior. Os críticos argu-mentam que (d) o autor de Rute estava familiarizado com Deuteronômio3 e o livro de Juízes, possuidor de um caráter deuteronômico. Mas se for aceita a visão tradicional da origem e das datas desses dois livros, nada seria mais natural do que o fato de o autor de Rute estar familiarizado com seu conteúdo. Finalmente, (e) os críticos apontam para um número de palavras em Rute que, segundo eles, estavam ausentes do vocabulário hebraico do período de Davi. Mas este argumento deve ser rejeitado porque os poucos trechos da literatura hebraica que restaram deste período são escassos para justificar uma inferência tão ampla.

    Os eventos narrados em Rute aconteceram duas gerações 4 antes de Davi nascer. Desconhecemos quanto tempo depois o Espírito Santo inspirou o autor a registrá-los. Contudo, uma vez que Davi é citado de maneira específica, parece seguro presumir que o livro não foi escrito antes de seu nascimento. Além disso, existem expressões em Rute que podem conectá-lo com o período geral da monarquia davídica, como, por exemplo, (a) "Assim me faça Deus e outro tanto" 5, (b) "toda a cidade se comoveu" 6 e (c) "caiu-lhe em sorte"'. A partir disso, este autor sugere que a data mais provável de composição do livro de Rute foi o reinado de Davi.

    D. Historicidade

    O livro não é nem mito nem lenda. É claramente uma narrativa histórica. Os inci-dentes relatados aqui ocorreram num período de tempo específico, a saber, "nos dias em que os juízes julgavam" (1.1). A linguagem é simples e franca, jamais apologética. Cada referência aos costumes daquele período é precisa e factual. Durante aqueles primeiros dias havia paz entre Israel e Moabe (1 Sm 22.3,4) 8 e aparentemente não era proibido o casamento misto entre os descendentes de Abraão e os de Ló (Gn 19:38). Pode ser que Deuteronômio 23:3 se aplique apenas a moabitas e amonitas do sexo masculino Além disso, parece pouco provável que um escritor de ficção tivesse "inventado" uma ancestral de Davi que fosse de origem moabita. Seria mais lógico preencher este espaço usando uma israelita em vez de uma estrangeira, especialmente se o autor tivesse vivido depois do exílio (Ed 9:2-10.3). Também é significativo o fato de Mateus incluir o nome de Rute na genealogia de Jesus Cristo (Mt 1:5) e que a lista inspirada de Lucas siga a mesma linha (Lc 3:32). Portanto, este autor conclui que Rute é uma pessoa histórica e o registro Cie sua vida apresentado aqui é um relato preciso.

    E. Propósito

    O livro foi escrito para fornecer um "elo perdido" na linhagem dos ancestrais de Davi (4:17-22). Desse modo, ele se torna um importante "ramo" da "árvore" genealógica de nosso Senhor. Uma vez que Cristo morreu pelo mundo todo (2 Co 5.15), é bastante ade-quado que alguns de seus ancestrais "segundo a carne" (Rm 1:3) fossem gentios.'

    Rute também nos fornece valiosos lampejos para uma vida doméstica mais feliz neste período. O livro já foi chamado de história de amor. Ele é, na verdade, a história de um grande homem debaixo da orientação e da bênção de Deus. Este livro revela que a nobreza e a graça não desapareceram de Israel, até mesmo naqueles dias mais rudes de agitação e anarquia. A verdadeira piedade e simplicidade do modus vivendi nunca deixa-ram de existir, nem mesmo no meio de um período tão rústico.

    F. Posição

    Na Bíblia hebraica moderna este livro está colocado no Megilloth' e é lido publica-mente na Festa das Semanas' (no tempo da colheita). Contudo, até por volta do ano 450 de nossa era, o livro de Rute era considerado uma continuação de Juizes. Em sua lista de livros inspirados, Josefo' aparentemente considera Juizes e Rute como um único livro. Ao que tudo indica, Jerônime deixa implícito que os dois estavam juntos no cânon hebraico. Rute aparece na LXX e na 5ulgata logo depois de Juizes (como em nossas versões atuais). Não se sabe por que nem como o livro saiu de sua posição original junto aos "Profetas Anteriores" e foi parar no Hagiógrafo (ou Escritos), a terceira divisão do cânon hebraico.


    Beacon - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    SEÇÃO 1

    A TRAGÉDIA ATINGE UMA FAMÍLIA HEBRÉIA

    Rute 1:1-22

    1. UM VIÚVA SOLITÁRIA, 1:1-5

    O pano de fundo dos eventos relatados no livro de Rute é uma fome em Israel nos dias em que os juízes julgavam (1), o que forçou a emigração de uma pequena família de Belém, em Judá, para a terra de Moabe, a sudeste da Palestina (veja mapa). A expressão peregrinar significa viver na situação de estrangeiro residente. O nome do pai da famí-lia era Elimeleque (2), que significa "Deus é [o seu] rei". Noemi ("deleite, prazer") e dois filhos, Malom ("doente, fraco") e Quiliom ("definhando" ou "decaindo"), completa-vam a família. Eles eram efrateus, um termo que normalmente se refere à tribo de Efraim. Contudo, como Boaz, o remidor, era claramente da tribo de Judá (4:18-21; Mt 1:3-5), neste caso efrateus é provavelmente derivado de Efrata, um termo do Antigo Testa-mento intimamente relacionado com Belém (Gn 35:19-48.7; Rt 4:11-1 Cr 4.4; Mq 5:2).

    Tanto Malom como Quiliom se casaram com moças moabitas: Orfa (4) e Rute ("ami-zade" ou "amiga") : Os três homens da família morreram durante os dez anos de residên-cia em Moabe e Noemi ficou sozinha com suas duas noras.

    1. UMA DECISÃO DIFÍCIL, 1:6-14

    Quando Noemi ouviu que a fome em Israel havia acabado, resolveu voltar para casa acompanhada de suas duas noras. Noemi pediu às duas mulheres mais novas que vol-tassem para suas casas em Moabe, na esperança de que ambas pudessem se casar nova-mente e, assim, acharem descanso (9), ou seja, que formassem um lar com um marido de seu próprio povo. O versículo 11 é uma referência à lei do levirato (Dt 25:5-6), que exigia que um homem se casasse com a viúva de seu irmão se este morresse e não deixas-se filhos. Esta lei é mencionada pela primeira vez em relação a Judá e Tamar (Gn 38:8-11) e foi o tema principal da argumentação contra a imortalidade proposta pelos saduceus em Marcos 12:19. A mão do Senhor se descarregou contra mim (13) — A atitude submissa de Noemi faz paralelo com a história de Jó (1:21). Neste momento de deci-são, Orfa beijou a sua sogra e afastou-se; porém Rute se apegou a ela (14).

    1. A DEVOÇÃO DE RUTE 1:15-18

    Noemi pediu mais uma vez para que Rute voltasse, mas a jovem permaneceu firme. Sua resposta é uma das mais memoráveis promessas de devoção e amor encontradas em toda a literatura: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aon-de quer que tu fores, irei eu e, onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e ali serei sepultada; me faça assim o Senhor e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti (16,17). Esta terna amizade humana é similar à de Davi e Jônatas (1 Sm 20.17,41) e à de Cristo e os apóstolos (Jo 15:9-15). Além disso, é o reflexo de uma firme decisão religiosa. 'Rute estava determina-da a abandonar os deuses de Moabe e tornar-se seguidora do Deus de Israel juntamente com Noemi. Ela viu alguma coisa nas vidas e na fé daqueles israelitas que fez com que ela se aproximasse não apenas deles, mas também do Senhor Jeová.

    O fato de Rute ser recebida na situação em que estava pode indicar que as restrições divinas contra os descendentes de Moabe haviam sido removidas (Dt 23:3) ou que tais restrições se aplicavam apenas aos moabitas do sexo masculino.

    "A grande escolha de Rute" é resumida nos versículos 14:18 num retrato preciso da opção que uma pessoa faz quando se torna um cristão. Ela foi (1) uma escolha de convic-ção, e não de emoção, conforme se vê no contraste com Orfa (v. 14) ; (2) uma escolha feita apesar de todas as dificuldades (veja vv. 11-13) ; (3) a escolha em favor de um povo (v. 16) ; (4) a escolha de um objeto supremo de devoção (v. 16) ; (5) uma escolha sem opção de voltar atrás (vv. 17,18).

    1. DUAS ESTRANHAS EM BELÉM, 1:19-22

    Noemi — em torno de quem gira a história — e Rute chegaram a Belém no começo da colheita da cevada. Toda a vila se agitou com sua chegada e as mulheres perguntavam: "É realmente Noemi?". Tal como muitos antes e milhões desde então, Noemi ficou tenta-da a colocar em Deus a culpa por seu infortúnio. Não me chameis Noemi (20), respon-deu ela; chamai-me Mara, um nome que significa "amargura" ou "tristeza". Pois o Senhor testifica contra mim (21), "o Senhor me humilhou", na LXX. O Todo-pode-roso me tem afligido tanto significa que Deus a "quebrou em pedaços".


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Livro de Rute

    RUTE

    O Livro que Descreve Raros Laços de Amor

    Piâo me instes para que te deixe, e me obrigue a nâo seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, aii pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.

    Rute

    4 Capítulos
    85 Versículos

    Introdução

    Esboço:
    I. Significado do Nome
    II. Pano de Fundo
    III. Autoria
    IV. Data
    V. Propósito do Livro
    VI. Canonicidade
    VII. Teologia do Livro
    VIII. Valor Literário
    IX. Esboço do Conteúdo
    X. Bibliografia
    I. Significado do Nome
    No hebraico, fíut, na Septuaginta fíouth. Embora haja estudiosos que dão a esse nome próprio feminino o sentido de "companheira”, outros preferem pensar que o significado do nome é desconhecido.

    No cânon hebraico, o livro de Rute faz parte de sua terceira seção, os hagiógrafos (ver a respeito no Dicionário). O livro era um dos cinco rolos (no hebraico, megilloth), cada um dos quais usado em uma das cinco principais festividades de Israel. O livro era lido por ocasião da festa das Semanas ou Pentecostes, Entretanto, na Septuaginta, na versão latina da Vulgata, e na Bíblia portuguesa, o livro de Rute vem imediatamente depois de Juizes. E essa arrumação parece historicamente lógica, porque o autor situa sua narrativa dentro daquele período da história de Israel, ao dizer logo no início da obra: “Nos dias em que julgavam os juizes...” (Rt 1:1).

    O livro gira principalmente em torno de sua heroína, Rute, a moabita. O nome dela aparece treze vezes na Bíblia, doze no próprio livro de Rute, e uma vez em Mt 1:5, dentro da genealogia do Senhor Jesus Cristo, Aliás, por três razões principais a heroína, Rute, merece figurar como uma das grandes personagens femininas da Bíblia: 1. o romance de sua vida e de sua fé no Deus de Israel, Yahweh. 2. O fato de ter sido bisavó de Davi, o grande rei de Israel.

    3. O fato, conseqüente do anterior, de ter sido uma das antepassadas do Senhor Jesus. Na genealogia de Cristo, no livro de Mateus, há menção a quatro mulheres: Tamar, nora de Judá; Rute; a que fora mulher de Urias, Bate-Seba; e Maria, Sua mãe. Tamar era cananéia. Bate-Seba e Maria eram israelitas. Mas Rute era moabita. E bastaria esse fato para torná-la uma figura estranha, porquanto Deus havia decretado que nenhum moabita faria parte do povo de Israel. Lemos em Dt 23:3: “Nenhum amonita nem moabita entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do Senhor, eternamente”. Portanto, seu casamento com Quiliom e, posteriormente, com Boaz (ver sobre os dois nomes no Dicionário), e dessa vez, na terra de Israel, têm de ser atribuídos a duas causas: ou esses israelitas afrouxaram na proibição acerca dos moabitas ou, então, Rute mereceu ser uma exceção à regra, devido à sua excelência de caráter. Quanto à Rute, ela se integrou perfeita-mente ao povo de Israel, o que transparece, acima de tudo, em sua famosa declaração à sogra, Noemi: “Não me instes para que te deixe, e me obrigues a não te seguir; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; e teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16).

    II. Pano de Fundo

    A origem racial de Rute faz parte do pano de fundo da narrativa. Ela pertencia a um dos povos cuja entrada na comunidade de Israel era vedada até a décima geração (ver Dt 23:3). Os dois primeiros capítulos do livro armam palco para a introdução de Rute na vida e história do povo de Israel. Havendo uma época de escassez de alimentos em Judá, um habitante de Belém de Judá migrou para a terra de Moabe (não muito distante), levando consigo sua esposa e seus dois filhos solteiros. O chefe da familia chamava-se Elimeleque.

    Seus familiares eram Noemi, sua esposa, Malom e Quiliom (ver a respeito de todos esses nomes no Dicionário). Elimeleque faleceu em Moabe. Agora a família de Noemi era composta de somente três pessoas, ela mesma e seus dois filhos rapazes. Mas, como é natural, eles se enamoraram de duas jovens moabitas, com as quais acabaram se casando: Malom com Orfa, e Quiliom com Rute. Alegria de Noemi, porém, já amargurada com sua viuvez e distante de sua terra, não durou muito. Menos de dez anos depois, seus dois filhos, Malom e Quiliom, também faleceram. Agora, a família estava em situação difícil como nunca, pois eram três viúvas numa só casa, uma já idosa e as outras duas ainda bem jovens, ambas sem filhos. A situação da mulher na antigüidade era da mais total dependência ao homem. Se não houvesse homem que tomasse conta dela, e se ela não tivesse recursos próprios, geralmente, ficava reduzida à mais abjeta situação. Se fosse viúva, então, seu estado piorava mais ainda. Muitas mulheres nessas condições só dispunham de uma solução: entregar-se à prostituição. Era insustentável a situação de Noemi em Moabe. Então ela resolveu voltar à sua terra, velha e amargurada, sem marido, sem filhos, sem netos, com duas noras viúvas... e moabitas!

    Noemi sabia das dificuldades que as três enfrentariam, mesmo em Israel. Por isso, no caminho, tentou convencer suas duas noras moabitas a retornar à terra delas, onde poderíam casar-se de novo. Orfa, viúva de Malom, resolveu atender às instâncias de sua sogra e desistiu de continuar viagem. Mas Rute, como já vimos, não quis afastar-se dela, disposta a compartilhar as durezas da vida diária de mulher estrangeira e viúva na terra de Israel, na época dos Juizes, período extremamente conturbado para o antigo povo de Deus, conforme toma consciência todo leitor do livro de Juizes.

    Assim, apreensivas quanto ao presente e ao futuro, as duas mulheres finalmente retornaram a Belém de Judá. Os anos se tinham passado, e Noemi envelheceu. Mas os habitantes da cidade ainda se lembravam dela, Desoladas diante da situação de Noemi e Rute, as mulheres judias perguntavam: “Não é esta Noemi?”. E ela, muito triste e amargurada de espírito, respondia: “Não me chameis Noemi (no hebraico, “agradável”), chamai-me Mara (no hebraico, “amarga”), porque grande amargura me tem dado o Todo-poderoso” (Rt 1:20). Todavia, o Senhor é Aquele que fere e cura a ferida, e o futuro próximo traria a Noemi perenes alegrias, como ela nem imaginava. O amargor e a desesperança de Noemi cederíam lugar à satisfação e ao senso de realização, conforme se vê no decorrer da história.

    Um dado interessante aparece no último versículo do primeiro capítulo do livro: Noemi e Rute “chegaram a Belém no principio da sega das cevadas”. Esse informe permite-nos saber que a seca terminara em Judá — os campos estavam novamente floridos e produtivos. E também faz-nos saber que elas chegaram em abril/maio. Na Palestina, era a primavera! Semanas mais tarde começaria a colheita do trigo e do linho. De acordo com Lv 23:10,Lv 23:11, no mês de abib (ver a respeito no Dicionário), mais ou menos correspondente ao nosso abril, ocorrería a entrega das primícias do campo. Portanto, tudo era festivo em Israel. Somente Noemi guardava no coração sua profunda tristeza. Mas, para Rute, as coisas começavam a perder os tons sombrios e iam-se tornando róseas e promissoras!

    Havia um parente rico de Elimeleque, falecido marido de Noemi. O nome desse parente era Boaz (ver a respeito no Dicionário). Era o tempo da sega das cevadas, e Rute desejou ser uma das segadoras. Com a permissão de Noemi, ela foi. E “por casualidade” entrou na parte do campo plantado que pertencia a Boaz. Nessa casualidade, entretanto, podemos ver a mão de Deus, que controla desde os movimentos das estrelas até o vôo dos pássaros. Quando Boaz veio ver como ia a colheita, pôs a vista em Rute e perguntou ao encarregado: “De quem é esta moça?”. E a resposta que recebeu foi: “Esta é a moça moabita que veio com Noemi da terra de Moabe” (Rt 2:5). Imediatamente Boaz interessou-se por ela, posto que com grande discrição e respeito, chamando-a de “filha”. De fato, a diferença de idade entre os dois era bastante grande. Embora viúva, Rute provavelmente ainda não havia chegado aos vinte 25 anos, pois, na antigüidade, as mulheres casavam-se muito jovens. Boaz, entretanto, conforme a história nos permite depreender, já era homem maduro. O segundo capitulo do livro permite-nos ver com que carinho Boaz tratou Rute. Não há que duvidar que ele sabia que ela era nora de Noemi, viúva de Elimeleque, um parente seu, já falecido. Mas, sem dúvida, também sabia que Rute havia aceitado o povo de Israel como seu povo, e o Deus de Israel como seu Deus! Além disso, por que haveriamos de pensar que Rute fosse feia e sem graça?

    Quando Rute contou à sua sogra, Noemi, onde estivera trabalhando durante todo aquele dia, estampou-se um sorriso na enrugada fisionomia da velha judia. E Noemi disse, triunfante: “Esse homem, esse Boaz, é um dos nossos parentes chegados. Ele é um dos nossos possíveis resgatadores" (ver Rt 2:20).

    Encontramos ali menção à lei mosaica do parente-remidor (ver a respeito no Dicionário). O parente-remidor tinha varias obrigações: cuidar dos membros necessitados de sua familia mais imediata e mais remota, saldar as dívidas incorridas por esses membros, e fazer tudo em favor do bem-estar deles, incluindo o dever de ser o vingador do sangue (m \mbém a respeito no Dicionário). Ver Deu. 25:5-10; Lev. 25:25-28,47-49; Núm. 35:19-21. Esse aspecto será ventilado com maiores detalhes na seção VII, Teologia do Livro. Por enquanto, diremos apenas que a “redenção” é um dos temas-chaves do livro de Rute. Ora, tudo isso mostrou a Noemi que a mão do Senhor estava com ela e com sua nora, afinal de contas! A esperança brilhava cada vez mais intensamente para as duas!

    Diante de um protetor da qualidade de Boaz, por que Rute procuraria outra ocupação? Por isso mesmo, o segundo capítulo do livro termina com esta informação acerca de Rute: “Assim passou ela à companhia das servas de Boaz, para colher, até que a sega da cevada e de trigo se acabou, e ficou com a sua sogra".
    O terceiro capítulo do livro de Rute é muito romântico. Narra o namoro entre Boaz e Rute. Noemi agiu como cupido, instruindo a nora viúva sobre como comportar-se de modo que atraisse a atenção de Boaz, sem também mostrar-se vulgar. Esse capítulo do livro é interessante porque nos mostra antigos costumes sociais na antiga nação de Israel, uma época romântica e repleta de mesuras e respeito, que nunca mais voltará. Há muitos lances, inclusive aquele de outro parente ainda mais chegado que Boaz, que contudo não quis cumprir o seu dever de parente-remidor. Penso que somente a própria leitura do livro será capaz de descortinar, para o leitor, o véu do tempo, a fim de que penetre naquela atmosfera para nós tão diferente. Eram outros tempos, e as pessoas não se sentiam ameaçadas de extinção repentina, em face de uma explosão atômica. Havia muito respeito pelos sentimentos das pessoas. É verdade que os tempos em Israel eram conturbados, e Israel só conseguia sobreviver graças às intervenções divinas, quase sempre miraculosas. Mas Boaz era um nobre de sua época e todas as suas ações refletem sua condição social.
    III. Autoria

    O livro é anônimo, isto é, seu autor não se identifica. Segunda uma tradição judaica, o autor do livro de Rute foi o profeta Samuel. Outros opinam, todavia, que isso é improvável, porque o trecho de Rt 4:17,Rt 4:22 menciona Davi, o que já implica uma data posterior. No entanto, alguns intérpretes defendem a autoria de Samuel, argumentando que essas notas sobre Davi foram adicionadas por algum edi-'tor posterior. Além disso, os filólogos ajuntam que o estilo literário do livro, em seu original hebraico, sugere que a obra tenha sido escrita durante o período da monarquia de Israel. Voltam à carga os que defendem a autoria de Samuel, apelando para o Talmude (Baba Bathra, 14), que diz que os livros de Rute, Juizes, I e II Samuel devem todos ser atribuídos a Samuel, embora ele só possa ter sido o cronista do âmago histórico dessas obras, ao que editores posteriores vieram juntar suas anotações e acréscimos. Mas, conforme temos insistido no tocante a outros livros do Antigo Testamento, questões como autoria e data de composição não são de primária importância. O que realmente importa é a mensagem do livro, dentro do fluxo da história revelada. Entretanto, estas questões secundárias dão margem a intermináveis discussões e debates, que não levam a coisa alguma, visto que, em muitos casos, a própria Escritura não nos fornece tais dados, e tudo quanto se possa dizer será dito por inferência, ou mesmo per pura especulação.

    IV. Data

    A questão da data da composição do livro está presa à questão da autoria, como é lógico. Todavia, o livro de Rute pelo menos fornece-nos um indício seguro quanto à questão da data. Visto que em Rute 4:17-22 Davi aparece como rei e, sabendo-se que Davi só se tornou o segundo monarca de Israel após a morte de Samuel, por isso mesmo o livro deve ter sido escrito após a época daquele profeta. Se aceitarmos as datas extremas de Samuel como 1170-1060

    A.C., então teremos de datar o livro de Rute depois disso. Todavia, a questão tem suscitado muitos debates, com a apresentação de argumentos especiais. Procuraremos mencionar aqui os mais pesados desses argumentos.
    a. A inclusão do livro de Rute entre os Hagiógrafos (ou Escritos), de acordo com o cânon hebraico, não determina necessariamente uma data posterior para a obra. O livro pode ter sido colocado ali devido ao fato de que era um dos cinco livros lidos nas festividades judaicas (os Megiiloth; ver a respeito no Dicionário).

    b. Alguns aramaismos e outras formas literárias posteriores têm levado certos eruditos a aceitar uma data pós-exílica para o livro. Mas esse argumento é rebatido por outros estudiosos, que afirmam que os aramaismos podem ser vistos nos livros da Bíblia desde o período mosaico, e isso anula (possivelmente) esse argumento.

    c. Aqueles que dizem que o livro de Deuteronômio é uma obra posterior, pertencente ao século VII A.C., e não ao período mosaico propriamente dito, também argumentam que o livro de Rute não pode ser posterior a Dt 23:3, onde se encontra a proibição da aceitação de amonitas e moabitas na comunidade judaica. Esse argumento, porém, depende inteiramente da data da composição do livro de Deuteronômio. E a opinião dos autores da teoria do J.E.D.P.fS.) (ver a respeito no Dicionário), que envolve o livro de Deuteronômio (D), dizendo que ele é de composição tardia, em relação aos demais livros do Pentateuco (ver sobre esse termo no Dicionário), cada vez mais cai no descrédito. A maioria dos eruditos continua atribuindo a Moisés a autoria do Deuteronômio. E isso arrasta novamente mais para a antigüidade a data da composição do livro de Rute.

    d. É verdade que a pureza do hebraico, que se vê no livro de Rute, quanto à gramática e ao estilo, aponta para uma data pré-exílica. Mas pré-exílica até que ponto? O outro extremo é obtido graças à genealogia que se encontra em Rute 4:18-22, à menção a Davi e à explicação acerca de um costume antigo, em Rt 4:7. Isso nos mostra que a época da composição do livro deve ter sido após a subida de Davi ao trono de Israel.

    e. Uma aproximação talvez maior é obtida levando-se em conta a falta de hostilidade contra os moabitas. Não há necessidade alguma de apelar para Dt 23:3, quanto a essa amizade entre israelitas e moabitas. Pois, nos primeiros anos de Davi, não havia hostilidades entre Israel e Moabe, conforme se aprende em 1Sm 22:3,1Sm 22:4, embora esse quadro seja um tanto negado em 2Sm 8:2,2Sm 8:12 (trechos que o leitor deve examinar para que entenda a força desse argumento). Todavia, sabe-se que mais tarde, ainda durante o período monárquico dividido, quando a nação de Israel já se havia separado em duas —Israel (ao norte) e Judá (ao sul) —, houve hostilidades entre Israel e Moabe. E os profetas posteriores chegaram a ameaçar os moabitas, conforme se vê, por exemplo, em Isa. 15 e 16; Is 25:10; Jr 9:26; Jr 25:21; Jr 27:3 e Eze. 25:8-11.

    Levando-se em conta todos esses argumentos, embora não se possa precisar uma data exata para a composição do livro de Rute, pelo menos pode-se afirmar, com alguma segurança, que ele deve ter sido escrito no começo da monarquia de Israel unida, nos dias de Davi ou Salomão.

    V. Propósito do Livro

    O propósito do livro de Rute também depende, em muito, da data da sua composição. Na opinião de muitos estudiosos, pelo menos o principal propósito dessa jóia literária sagrada de Israel é servir de elo de ligação entre o conturbado período dos juizes, “... quando não havia rei em Israel...” (Jz 21:25), e a monarquia, sobretudo o governo perenemente decantado de Davi, o maior de todos os monarcas de Israel. Que rei não tem sua genealogia? O livro de Rute, pois, preenche um período histórico que formaria um hiato misterioso e obscuro sem ele. Contudo, talvez nenhum outro livro do Antigo Testamento, dos menos volumosos, na opinião dos eruditos, tenha tantos propósitos, conforme se pode observar na lista a seguir:

    a. Para alguns, seria uma novela sem valor histórico, um relato idílico em tomo de personagens com nomes bem escolhidos: Rute, “companheira”; Noemi, “agradável”; Mara, “amargurada”; Malom, “enfermidade”; Quiliom, “desperdício”; Orfa, “teimosa”; Elimeleque, “Deus (El) é rei”; Boaz, “préstimo”. No entanto, o próprio livro apresenta-se como uma obra histórica (Rt 1:1), não havendo evidências de anacronismo.

    b. Para outros, o livro quis mostrar como uma moabita foi incluída na linhagem ancestral de Davi. O clímax da narrativa do livro é atingido quando Rute dá à luz a Obede (no hebraico, “servo”). Obede foi pai de Jessé, e Jessé foi o genitor de Davi! Contudo, alguns pensam que esse propósito é pequeno demais, e que deveriamos incluir algo mais.
    c. Um apelo para que se desse continuidade à lei do levirato. Essa lei impedira a extinção de uma importante família em Judá. E isso de mistura com sentimentos humanitários para com Rute, uma estrangeira, moabita, viúva, desamparada, sem filhos, mas que aceitara tornar-se parte integrante do povo de Israel. Assim pensam outros eruditos.
    d. Há quem creia que o livro foi escrito como um tratado pós-exílico a fim de combater o estreito exclusivismo dos judeus, introduzido por Esdras e Neemias. Destaca-se, então, o estatuto deles contrário a casamentos de mulheres estrangeiras com homens judeus. Todavia, há fortes razões para não se aceitar essa opinião. A canonicidade do livro dependeu, em grande escala, de judeus que eram herdeiros espirituais de Esdras e Neemias, pelo que, se esse tivesse sido o propósito do livro, eles o teriam rejeitado. Conforme dizem alguns comentadores, a possibilidade de uma guerra literária em tomo de questões ideológicas é muito duvidosa naquele período tão remoto.
    e. Outros pensam que Rute é o modelo mais fulgurante de proselitismo. Assim também disseram rabinos posteriores. Lembremos que ela rompeu definitivamente com o seu próprio povo, tornando-se leal à nação e à religião que preferiu adotar. Não há que duvidar que esse motivo é forte no livro de Rute.

    f. Talvez não devéssemos pensar em um único propósito abrangente. O livro de Rute foi preservado por seus próprios méritos, como reflexo da providência abrangente e amorosa de Deus, que condescende em dirigir a vida simples de pessoas como Noemi e Rute. A história é muito consoladora para os desesperançados, desolados e destituídos de seus entes queridos. Também não podemos esquecer o papel de Boaz como o parente-remidor, um tipo do nosso grande Parente-Remidor, o Senhor Jesus Cristo, que nos remiu da servidão ao pecado ao preço de Seu próprio sangue vertido. Se a isso ajuntarmos que o livro serviu de importante elo na corrente histórica do povo de Israel, na história da redenção, então teremos penetrado na mente e no coração do autor sagrado, fosse ele quem fosse, dirigido como estava sendo pelo Autor maior, o Espírito de Deus. Há muitas lições preciosas no livro de Rute. Elas nos fazem lembrar do que diz Paulo, em uma de suas epístolas: “Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15:4).

    VI. Canonicidade

    A canonicidade do livro de Rute nunca foi posta em grande dúvida. Nem pelos judeus, que não tardaram em incluí-lo entre seus livros mais conhecidos, lido que era anualmente, publicamente, durante a festa das Semanas ou Pentecostes. Josefo (Contra Apoio Rt 1:8) aparentemente contou Rute juntamente com o livro de Juizes, tal como reuniu Lamentações com Jeremias, perfazendo assim vinte e dois livros, segundo o cânon hebraico. Jerônimo, um dos pais da Igreja, também indica, no seu Prologus Galeatus, que os judeus juntavam Rute com Juizes, embora também tivesse dito que outros punham Rute e Lamentações entre os hagiógrafos. Esta última disposição do livro, dentro do cânon, foi feita na sinagoga judaica, embora não se saiba quando nem por quê. Isso é o máximo que se pode dizer sobre a história do cânon hebraico quanto ao livro de Rute. Dentro do cristianismo, o livro também nunca viu sua canonicidade ameaçada em nenhum sentido.

    VII. Teologia do Livro

    Quando Abraão foi abençoado por Deus, o Senhor decretou: “... em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:3). Esta promessa permanece de pé, para os judeus, sempre que eles se conservam obedientes ao Senhor e entendem sua missão na terra. É claro que a bênção mais definitiva chega a todos os povos da terra por meio de Jesus Cristo, descendente de Boaz e Rute. No entanto, muitos judeus, em cada geração, mas especialmente em certos períodos de sua história, têm esquecido esse fato e sido até exclusivistas e xenófobos. O livro de Rute, pois, ensina o erro desse exclusivismo judaico, sem dúvida uma das atitudes de defesa à qual eles apelam quando muito perseguidos. O amor de Deus é universal, englobando todos os povos. A história de Rute, a moabita, veio ilustrar exatamente isso. Ela foi um exemplo vivo da verdade de que a participação no reino de Deus não depende de carne e sangue (pois ela era moabita, estando vedada sua entrada na comunidade de Israel por dez gerações) e, sim, em face da “obediência por fé” (Rm 1:5). Ela aceitou de todo o coração ao povo de Deus e ao Deus do povo de Israel. Mas Deus a aceitou de tal maneira que ela se tornou antepassada não somente de Davi, mas do próprio Cristo!

    Boaz, por sua vez, é o grande tipo de Redentor, no livro de Rute. De fato, como já dissemos, a “redenção” é o conceito central do livro. O termo hebraico correspondente, em suas várias formas, ocorre por nada menos de vinte e três vezes no livro. Esse termo é gaal. Boaz fez isso publicamente, à porta da cidade, diante de testemunhas: “Sois hoje testemunhas de que comprei da mão de Noemi tudo o que pertencia a Elimeleque, a Quiliom e a Malom; e também tomo por mulher a Rute, a moabita...”.

    No tocante a Noemi, o relato acompanha a transformação pela qual ela passou, depois que voltou à sua terra, de mulher amargurada em mulher feliz. Ela chegou ali empobrecida (Rt 1:21; Rt 3:17), destituída de todos os seus parentes (Rt 1:1-5), e terminou uma mulher segura de si, feliz, radiante de esperança (13 8:4-17'>Rt 4:13-17). Podemos ver dois reflexos disso. Primeiro na história nacional de Israel, após a morte de Eli (1Sm 4:18), quando a nação chegou a perder a arca da aliança, o emblema visível, por excelência, da presença do Senhor, e daí passou para a paz e a prosperidade dos primeiros anos do reinado de Salomão, trineto de Rute (I Reis 4:20-34; 1Rs 5:4). Muito mais dramática, entretanto, é a transformação experimentada por toda alma remida ao sangue de Cristo, do que todo o Novo Testamento dá testemunho. Podemos citar um trecho neotestamentário para avivarmos a memória: “ ... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23,Rm 3:24). E esse segundo reflexo a têologia do livro de Rute é ainda maior que o primeiro, porquanto fala de bênçãos universais e eternas!

    VIII. Valor Literário

    O valor literário do livro de Rute é indiscutível. Ombreia-se com o melhor que a literatura mundial tem produzido. É um conto rápido, mas escrito com consumada habilidade. Em gênero, talvez não tenha igual dentro da Bíblia inteira. Damos a mão à palmatória. Os antigos israelitas sabiam escrever. A melhor técnica de obra literária de ficção é ali observada, desde a introdução, passando por um cativante enredo, com sua crise quase insolúvel, até a solução mais feliz, que satisfez a todos os envolvidos. Na observação de vários comentadores, o livro mostra-se muito simétrico em seus lances. A solução começa a descortinar-se exatamente no meio do livro, quando Noemi diz à sua nora: “... o Senhor... ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos... Esse homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos resgatadores...” (Rt 2:20). Tem-se também observado que o encerramento de cada episódio facilita a transição para o que vem em seguida (ver Rt 1:22; Rt 2:23; Rt 3:18 e Rt 4:12). Outra característica do livro, que prende o interesse dos leitores, são as duas personagens principais: Rute e Boaz. A primeira é jovem, estrangeira e desamparada em sua viuvez; a outra personagem é um homem de meia-idade, abastado, respeitado em sua comunidade. Boaz desempenha o papel masculino de protetor com admirável ternura. Rute, por sua vez, soube oferecer-se sem ser coquete, desempenhando seu papel feminino com muita dignidade. Além disso, ambas as personagens principais contaram com alguém que fez contraste com elas, salientando suas qualidades de caráter e de realização. Rute teve uma Orfa, que ficou muito aquém dela em valor; e Boaz teve o parente mais chegado ainda, mas cujo nome nunca é dado, e que, por causa de seus próprios interesses, não cumpriu seu papel de parente-remidor, que lhe cabia, por dever, por ser parente ainda mais chegado que Boaz.
    Outros lances da narrativa não são menos dignos de comentário. Noemi e Rute voltaram a Judá, para a cidade de Belém (no hebraico, “casa do pão”), enquanto em Moabe tinham sofrido privações. E voltaram no tempo da sega, o que, por si só, serviu de previsão de abundância de bênçãos materiais e espirituais. Isso constituiu uma autêntica restauração. Nesse episódio, Noemi representa o povo judeu do futuro, e Rute, a moabita, representa todos os povos gentílicos que tiverem permissão de compartilhar a sorte renovada e feliz do povo de Israel, durante o milênio.
    Enfim, aquele que começa a ler o livro de Rute só cessa a leitura quando chega ao fim. E, então, sente o seu espírito refrigerado, compartilhando a felicidade da idosa e simpática Noemi. Obede, filho nascido de Boaz e Rute, ernbora não fosse neto autêntico de Noemi, representou grande consolo para ela. As mulheres judias compreenderam isso e lhe disseram: “Ele (o menino) será restaurador da tua vida, e consolador da tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do que sete filhos”. E Noemi, com o coração transbordando da felicidade recém-encontrada, “... tomou o menino, e o pôs no regaço, e entrou a cuidar dele”. Todos devem ter percebido o apego de Noemi pela criança, pois as mulheres da localidade comentavam: “A Noemi nasceu um filho” (Rt 4:15-17)

    B. Noemi Volta a Judá (Rt 1:6-22)

    1. Rute apega-se a Noemi (Rt 1:6-18)

    2. Noemi e Rute chegam a Judá (Rt 1:19-22)

    C. Encontro de Rute e Boaz (Rt 2:1-23)

    1. Rute começa a colher (Rt 2:1-7)

    2. Bondade de Boaz para com Rute (Rt 2:8-16)

    3. Rute volta a Noemi (Rt 2:17-23)

    D. Rute e Boaz na Eira (Rt 3:1-18)

    1. Instruções de Noemi a Rute (Rt 3:1-5)

    2. Boaz resolve ser parente remidor (Rt 3:6-15)

    3. Rute volta a Noemi (Rt 3:16-18).

    E. Boaz Prepara-se para Casar com Rute (Rt 4:1-12)

    1. O parente mais chegado nega-se (Rt 4:1-8)

    2. Boaz torna-se o remidor e casa-se com Rute (Rt 4:9-12)

    F. Conclusão: A Felicidade de Noemi (13 8:4-17'>Rt 4:13-17)

    G. Epílogo: Genealogia de Davi (Rt 4:18-22)

    Queremos ainda tecer alguns comentários esclarecedores sobre certos pontos desse esboço do conteúdo:
    1. A Desastrosa Migração a Moabe (Rt 1:1-5). Uma data aproximada para esses acontecimentos, se formos retrocedendo da genealogia Dt 4:17, é 1100 A.C. O período de fome, em Israel, tornou Elimeleque e os três membros de sua família “peregrinos” em Moabe, onde eles não tinham nenhum direito como cidadãos. Não há menção a algum castigo divino por haverem eles deixado a sua terra, e em face do casamento de Malom e Quiliom com jovens moabitas, mas esse castigo pode aparecer implícito nos desastres que se abateram sobre a família com a morte dos três membros masculinos: Elimeleque primeiro, e, então, Malom e Quiliom, deixando três mulheres viúvas. Outrossim, a lamentação Dt 1:21 sugere a perda de consideráveis possessões materiais, que a família teria trazido de Belém, talvez adquiridas antes que a fome apertasse em Judá. Diz aquele versículo: “Ditosa eu parti, porém o Senhor me fez voltar pobre...”.

    2. Volta de Noemi a Belém de Judá (Rt 1:6-22). Quando Noemi resolveu voltar à sua terra, suas duas noras viúvas teriam mais probabilidades de arranjar novos casamentos em Moabe. Orfa percebeu a desvantagem de ir para Judá com Noemi. Mas certas palavras de Rute mostram que ela já havia aceitado Yahweh como o seu Deus, antes mesmo de resolver partir para Judá. Disse Rute: “... faça-me o Senhor o que lhe aprouver...” (Rt 1:17), E assim Rute partiu com Noemi, naquela viagem de apenas 80 km até Belém da Judéia. Para nós, essa distância nada representa. Com um automóvel, nas estradas modernas, tal distância pode tomar apenas uma hora de viagem. Mas, naquele tempo, viajando a pé, duas mulheres podem ter passado vários dias no trajeto, enfrentando os mais diversos perigos.

    3. Rute e Boaz Conhecem-se (Rt 2:1-23). Os cuidados demonstrados por Boaz em favor de Rute mostram-nos quão indefesa estava uma mulher, jovem e estrangeira, em outra terra que não a sua. Apesar do perigo, Rute trabalhou arduamente, a fim de sustentar a si mesma e à sua idosa sogra. Sem dúvida, isso não deixou de ser observado por Boaz. Quem gosta de uma mulher preguiçosa, mesmo quando sofre penúria?

    4. O Plano de Noemi (Rt 3:1-5). Assim como Rute mostrou-se disposta a trabalhar para sustentar a sogra, também Noemi planejou a felicidade de sua nora. As instruções de Noemi a Rute foram um apelo indireto a Boaz, para que ele desempenhasse seu papel de parente-remidor. Nessas instruções, Rute teria de tomar a iniciativa na conquista amorosa. Talvez Noemi tenha visto que Boaz, por ser homem de meia-idade, e solteirão, não tomaria a iniciativa. Mas depois que Rute pediu que ele lançasse a capa sobre ela, mostrando assim que o aceitaria com prazer como marido, Boaz começou a agir. Assim, Noemi planejou de modo estratégico certo. O primeiro obstáculo para Boaz foi afastar o parente ainda mais chegado, o que ele conseguiu valendo-se do argumento de que ele também deveria casar com Noemi, o que o parente mais chegado não aceitou. E, tendo começado a tomar providências para casar com Rute, Boaz não era homem irresoluto para ficar pelo meio do caminho, conforme Noemi reconheceu, Ver Rt 3:18.

    5. Na Porta da Cidade (Rt 4:1-12). Essa porta sempre dava para a praça principal das cidades antigas. Ali se faziam os negócios comerciais, judiciais e sociais. Interessante é o antigo costume refletido em Rt 4:7,Rt 4:8. Aquele foi o sinal público de que o parente mais chegado desistia do dever de ser o parente-remidor, transferindo-o a Boaz. O ato solenizou e deu legalidade ao casamento de Boaz e Rute.

    IX. Bibliografia
    AM E IIB LAN MOF TI Z

    Ao Leitor

    O estudioso sério das Escrituras nunca começará a estudar a exposição de um de seus livros sem primeiro examinar a sua Introdução. A introdução prefixada ao livro de Rute explica questões como: significado do nome; pano de fundo histórico; autoria; data; propósitos; canonicidade; teologia; valor literário e conteúdo. Tendo estudado essas questões, o leitor estará devidamente preparado para entrar no estudo do livro propriamente dito, dotado de uma compreensão geral que o ajudará em um estudo mais detalhado.

    Citações de Rute no Novo Testamento. Não existem citações diretas do livro de Rute no Novo Testamento. Os nomes Boaz e Rute aparecem em Mt 1:5, na genealogia de Jesus. Ao casar-se e ter filhos com Boaz, Rute tornou-se a bisavó do rei Davi (ver 13 8:4-22'>Rute 4:13-22). Foi assim que uma desprezada viúva moabita entrou na genealogia de Davi, que culminou na pessoa de Jesus.

    A história passou nos dias dos juizes de Israel, embora nada tenha em comum com os relatos sangrentos das guerras internacionais e intertribais que são narradas no livro de Juizes. Talvez um dos propósitos do livro consista em criar um sentimento favorável acerca dos estrangeiros e de seu potencial espiritual, ao passo que o livro de Juizes tem o efeito precisamente oposto, porquanto ali a palavra “estrangeiro” sempre aparece como sinônimo de “opressor”.
    Nos tempos pós-exilicos, a lei de Israel forçava o divórcio de hebreus que se tivessem casado com estrangeiros, visto que o Novo Israel, que começou logo depois do cativeiro babiiônico (ver a respeito no Dicionário), tinha de ser racialmente puro. Alguns estudiosos supõem (sem dúvida de forma errônea) que Rute seja um livro de tempos pós-exilicos, cuja intenção era suavizar a postura acerca dos “estrangeiros”. Seja como for, o amor universal de Deus brilha através de todos os limites nacionais e até os transcende, porquanto “Deus amou o mundo de tal maneira” (Jo 3:16). O fato de que os antepassados de Jesus incluem indivíduos gentios, e até uma humilde viúva moabita, é instrutivo e dificilmente pode ter ocorrido como mero acidente histórico. Embora houvesse uma nação escolhida (ver Is 19:24), o Messias também serviria de “luz para os gentios” (Is 49:6 do Antigo Testamento.

    “Essa amorosa história deve ser lida em conexão com a primeira metade do livro de Juizes, porquanto nos apresenta um quadro da vida em Israel, durante a época deles. Mui tipicamente, o livro de Rute pode ser tido como uma visão antecipada da Igreja (Rute), como a noiva gentilica de Cristo, o betelemita, capaz de redimir. Rute também serve de exemplo do serviço cristão normal: 1. decidindo (Rt 1); 2. servindo (Rt 2); 3. descansando (Rt 3); 4. recebendo a sua recompensa (Rt 4)” (Scofield Reference Bible, Introdução).

    Idéia Geral do Livro de Rute. O livro recebe seu nome de uma jovem moabita que se casou com um homem hebreu que fora viver na terra de Moabe. Quando ele morreu, Rute migrou para Israel em companhia de sua sogra, Noemi, para a cidade de Belém. Ali a providência divina mostrou-se graciosa e fê-la conhecer Boaz, um próspero agricultor hebreu. A união que resultou desse encontro tornou Rute a bisavó do rei Davi, fazendo-a assim entrar na genealogia de Jesus, o Cristo (ver Mt 1:5).

    Rute e Ester. Os dois livros com esses nomes são os únicos volumes formadores da Biblia que foram chamados de acordo com duas personagens femininas. Ambas as mulheres desempenharam um papel-chave na história de Israel. Ester casou-se com um rei gentio, sendo assim alçada a uma posição que garantiu a sobrevivência do povo de Israel em tempos atribulados. Rute foi usada por Deus a fim de perpetuar a linhagem do Messias. O livro de Rute é lido anualmente pelos judeus ortodoxos por ocasião da festa do Pentecoste. O casamento de Rute ocorreu durante o tempo dessa festa religiosa, o que explica a conexão histórica (ver Rt 3:2 e conforme Rt 1:22).

    Data do Livro. É impossível determinar com precisão a data do livro. Visto que Salomão não é mencionado na genealogia existente no final do livro (ver Rt 4:18-21.


    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Rute
    Introdução ao Livro O livro Com esta pequena jóia da literatura bíblica, o gênero narrativo hebraico se eleva a um dos mais altos patamares artísticos. O livro remete o leitor à violenta e agitada época dos “juízes” de Israel (Rt 1:1); no entanto, em contraste com o clima inquieto que caracteriza a história daqueles heróis guerreiros, Rute (= Rt) apresenta-se como um delicioso canto à paz e à serenidade da vida no campo. A Bíblia Hebraica inclui este livro na terceira parte do cânon, no grupo dos Escritos (ketubim), entre Provérbios e Cântico dos Cânticos. Tal posição no cânon, unida à presença no texto de determinados dados culturais e lingüísticos, aponta para a possibilidade de Rute não ter alcançado a sua forma definitiva até depois do exílio babilônico, em uma data posterior à dos fatos que narra. Na versão grega dos Setenta, o livro de Rute vem logo depois de Juízes, provavelmente por causa da informação cronológica com que o texto começa. A narrativa Rute, uma moça de Moabe, é a personagem principal da história. Casada com um israelita, filho de Noemi, conheceu muito cedo as amarguras da viuvez. Noemi, procedente de Belém de Judá, havia emigrado com o seu marido e os seus dois filhos para terras moabitas, onde morreram os três, deixando Noemi “desamparada de seus dois filhos e de seu marido” (Rt 1:5). Naquela situação trágica, resolveu regressar a Belém; e assim o fez, acompanhada da sua nora Rute, a qual, num gesto de extraordinária lealdade, lhe havia declarado: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16; conforme Rt 1:16-18) -, Rute oferece um horizonte aberto à amizade e ao relacionamento pacífico com o forasteiro. Muito distante do enfoque desta narrativa está qualquer forma de racismo ou de nacionalismo ferrenho. A narrativa é como uma ponte estendida do Antigo Testamento até à mensagem do Novo Testamento, até à pregação cristã da igualdade de todos os seres humanos diante dos olhos de Deus (conforme Dt 23:3,Dt 23:6 com Mt 28:16-20; At 1:8). É uma ponte fundada sobre uma constância histórica: a genealogia que se inicia em Rute, a moabita, e que levará, finalmente, ao nascimento de Jesus (conforme Mt 1:5). Assim, com a sua presença no Antigo Testamento, Rute prefigura, em dimensão profética, o valor universal da obra redentora de Jesus Cristo. Esboço: 1. A família de Elimeleque em Moabe (Rt 1:1-5) 2. Noemi regressa com Rute a Belém (Rt 1:6-22) 3. Rute no campo de Boaz (Rt 2:1-23) 4. Boaz compromete-se com Rute (Rt 3:1-18) 5. Boaz recebe Rute como a sua esposa (Rt 4:1-17) 6. Os antepassados do rei Davi (Rt 4:18-22)

    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 1
    Juízes:
    Não eram simples magistrados que administravam justiça, mas líderes carismáticos chamados e enviados pelo SENHOR para libertar o seu povo de uma situação opressiva. Por isso, outros traduzem por chefes. Ver a Introdução a Juízes. Em números redondos, esta época situa-se entre os anos 1200:1050 a.C.Jz 1:1-2; Lc 2:4; Jo 7:42 (ver o Índice de Mapas). É chamada de Belém de Judá para distigui-la de Belém de Zebulom, que se situava a uns 10 km a noroeste de Nazaré (ver Js 19:15,).

    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 5

    Introdução: O Drama de Noemi (Rt 1.1-5)

    A narrativa começa de maneira sombria. A escassez de alimentos tinha forçado uma família a sair da cidade de Belém a fim de refugiar-se no território de Moabe. Após dez anos, a morte tinha obrigado aquela família (agora já sem o chefe da casa e sem os dois filhos, pois os três homens haviam morrido) a retomar a Israel. Mas a graça e a providência de Deus estavam atuando. Um plano mais amplo estava sendo desenvolvido em meio à tristeza, à necessidade e à dor.
    O próprio livro situa as ações no tempo dos juizes de Israel; mas isso não determina nenhuma data exata de sua escrita. Surtos de fome eram comuns, pelo que essa circunstância não pode ser usada para determinar um período histórico.
    Uma maneira antiga de introduzir livros foi exatamente a que encontramos no livro de Rute: são dados os nomes das principais personagens, e então são esclarecidas as circunstâncias em que o drama se desenrolou. Em seguida, havia uma designação acerca de quando as ações ocorreram.
    A fome era um dos instrumentos de julgamento nas mãos de Deus; e os eventos, tanto gerais quanto pessoais, com frequência são determinados por algum modo de julgamento do pecado. Mas, a despeito dessa verdade, há sempre graça divina abundante para reverter as circunstâncias e "fazer virar a maré”. Portanto, o teismo ficou assim, mais uma vez, ilustrado: o homem não vive sozinho; Deus criou, mas também faz-se presente para julgar, recompensar e intervir na história humana. Isso deve ser contrastado com o deísmo, que ensina qüe, apesar de talvez haver alguma força criativa (pessoal ou impessoal), essa força ou pessoa abandonou a sua criação, deixando-a entregue ao sabor das leis naturais. Ver no Dicionário os artigos Teismo e Deísmo.

    “O controle divino das colheitas foi sempre um fator importante no desenvolvimento dos eventos do livro de Rute” (John W. Reed, in loc).

    Rt 1:1

    Nos dias em que julgavam os juizes. Temos aí o elemento tempo da narrativa de Rute. Os “juizes” talvez tenha sido, especificamente, Gideão. Mas é impossível determinar isso com algum grau de certeza.

    As Circunstâncias. A família de Elimeleque precisou abandonar seu lar, em Belém, onde a fome ameaçava extinguir a todos, e fugiram para o território de Moabe, onde, segundo é de presumir, havia razoável suprimento para as necessidades básicas da vida.

    Personagens do Drama. São apresentadas nos versículos 1:2. Portanto, temos aqui uma típica maneira antiga de introduzir um relato, conforme já disse na 1ntrodução.

    Fome. Ver no Dicionário o artigo chamado Fome. Uma das armas divinas, comumente usadas contra o pecado era a fome, quando os homens são humilhados ao ponto em que nem ao menos podem encontrar o bastante para comer. Conforme I Reis 16:30-17.1; 1Rs 18:21,1Rs 18:37; 1Rs 19:10, onde é dito especificamente que a fome foi usada por Deus como modo de julgar um povo desobediente.

    A leitura do livro de Juizes (ao qual o livro de Rute está associado) mostra-nos claramente muitas áreas de julgamento divino. Ver também Dt 7:16; 12.23 —20.17; Js 16:10; Juí. 1:27-33 quanto a ilustrações sobre esse tema.

    Belém. Ver a respeito dessa cidade no Dicionário. Ela ficava cerca de oito quilômetros ao sul de Jerusalém. O marido hebreu de Rute nascera ali. Posteriormente, Obede, filho de Boaz e Rute, também nasceu em Belém. Um neto de Obede foi Davi, o rei (ver Rute 4:18-21; 1Sm 17:58), o qual também nasceu ali. Belém foi ainda o lugar do nascimento de Jesus, o Cristo, o Filho maior de Davi (Luc. 2:4-7).

    A viagem de Belém a Moabe cobriu somente cerca de oitenta quilômetros para o leste, no lado oposto do mar Morto. Não somos informados sobre a razão pela qual a família para lá se dirigiu; mas a proximidade, sem dúvida, foi um fator favorável. É óbvio que ali havia alimentos, e “alimento próximo” era a grande necessidade do momento. Ver no Dicionário o artigo denominado Moabe.

    Os Targuns sobre essa passagem listam, laboriosamente, dez períodos cons-pícuos de fome que Deus impôs contra um povo pecaminoso. E o sexto desses períodos foi precisamente aquele que envolveu Rute. Naturalmente, houve muito mais do que dez períodos de fome, mas esses foram escolhidos seletivamente, dentre muitas possibilidades, e todos eles com base nas narrativas bíblicas. Os Targuns também procuram afirmar, laboriosamente, qual juiz esteve relacionado à história prestes a ser relatada, mas com muitas sugestões variantes. John Gill (in loc.) listou todas as sugestões e acabou falando sobre “a incerteza que cerca toda essa questão”.

    Amigos entre Inimigos. Os moabitas eram inimigos tradicionais de Israel. É possível que o livro tenha tido o propósito de aliviar “as relações tensas” entre esses dois povos, ou então mostrar como a providência de Deus predomina sobre todas as situações, fazendo o bem proceder do mal. Ver os detalhes sobre essa questão, na porção intitulada Idéia Geral do Livro de Rute.

    Belém de Judá. Vários significados circundam essa cidade, a saber: 1. A aldeia da cortesia (Rute 2:1-23); 2. a aldeia de Davi, o rei, e, portanto, a aldeia da consagração (I Sam. 16:1-13); 3. a aldeia de três heróis e da dedicação (13 10:23-17'>II Sam. 23.13-17); 4. a aldeia de Miquéias e da esperança (Mq 5:2); 5. a aldeia de Jesus, e, portanto, da esperança e do triunfo (Luc. 2.1-20). Esses pensamentos foram sugeridos por James T. Cleland, in loc.

    Aldeia de Belém, como te vemos ainda jazendo!
    Acima do sono profundo e sem sonhos das estrelas.
    Em tuas ruas escuras brilhou a eterna Luz;
    Todas as esperanças concentram-se em Jesus!

    (Phillips Brooks)

    Rt 1:2

    Elimeleque... Noemi... Malom... Quiiiom. Essas são as quatro personagens iniciais da história. Todos os nomes próprios deste versículo receberam artigos separados no Dicionário. Listar as personagens principais de uma narrativa fazia parte de um antigo modo de introduzir livros, na antiguidade.

    Significados dos Quatro Nomes:
    Elimeleque: Deus é meu Rei.
    Noemi: Bela, amigável.
    Malom: Enfermidade.
    Quiiiom: Completo, perfeito.
    Esses nomes e seus significados têm sugerido, para alguns estudiosos, que a história prestes a ser relatada é apenas uma novela religiosa, e não uma narrativa histórica; mas isso apenas exagera a questão dos nomes e seus significados. Não obstante, esses significados são instrutivos no que diz respeito ao relato propriamente dito.
    “Visto que se trata de um conto popular, o ponto de vista que devemos salientar na análise deve ser a perspectiva de um poeta ou de um contador de histórias, ou seja, a abordagem usada por John Bunyan (autor de O Peregrino), e não a abordagem de escritores como João Calvino... As par bolas de Jesus deveriam ser uma leitura obrigatória antes de o livro de Rute ser exposto e aplicado” (Louise P. Smith, in loc.). Assim expressou-se uma autora que não crê na historicidade do livro de Rute. Por outro lado, não há razão alguma para duvidarmos da historicidade desse relato bíblico, meramente por ser um iindo épico. Todos os estudiosos concordam que o livro é um notável exemplo antigo de épicos e idílios, uma gema entre as histórias breves de todas as épocas.

    Efrateus. Ver no Dicionário o artigo Elrata. Esse era outro nome aplicado à aldeia de Belém (ver também, no Dicionário, o artigo chamado Belém). Ver Rt 4:11; Gn 48:7 e Mq 5:2.

    O nome Elimeleque (“Deus é Rei”), pode ser achado nas cartas de Tell Ell-Amarna (século XIII A. C.), embora não no período pós-exílico, quando já haviam desaparecidos nomes compostos com melech, “rei”. A Septuaginta alterou o nome dele para Abimeleque, sem nenhuma autoridade. O uso dos nomes antigos confirma a antiguidade da narrativa.

    Rt 1:3-5 e Ml 2:11 quanto aos maléficos resultados dos casamentos mistos religiosos. Através desse tipo de casamento, por muitas vezes a idolatria encontrava penetração em Israel.

    Os dois casamentos mistos (com Orfa e Rute) não produziram filhos. E isso facilitou, até certo ponto, a decisão de Rute acompanhar Noemi, quando esta resolveu voltar a Belém.
    O Targum sobre este texto faz de Rute a filha de Eglom, rei de Moabe; mas isso é uma exaltação desnecessária, sem nenhuma base em fatos históricos.
    Os versículos 3:5 não fornecem detalhes sobre a morte de Elimeleque e seus dois filhos. No caso dos dois filhos, que se casaram “fora” de Israel, os comentadores judeus anelam por encontrar alguma forma de julgamento divino em operação. Alguma enfermidade ou acidente fatal sobrevieram aos homens, por causa desse e de outros pecados; mas o próprio texto sagrado não nos fornece indícios nessa direção.

    Uma Tragédia. Cumpre-nos observar que a tragédia armou o palco para coisas maiores à frente. Os casamentos não resultaram em filhos, o que também representava uma calamidade, de acordo com a mentalidade dos antigos. Além disso, as duas mulheres tiveram de viajar sozinhas. No entanto, lá em Judá, Boaz estava esperando a chegada de Rute, um acontecimento que já havia sido determinado pela Providência divina, desde todos os tempos. “Muitas são as aflições do justo” (John Gill, in loc.), mas de todas elas o Senhor nos livra, e, finalmente, nos concede graça e glória.

    Por enquanto, ainda não havia um herdeiro. Uma nova linhagem haveria de ter início. Davi estava esperando, Três gerações adiante, depois de Rute. E Jesus, muitas gerações mais tarde, estava esperando, pois Ele foi um descendente de Rute.


    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 2
    Elimeleque, em hebraico, significa o meu Deus é rei.Rt 1:1-2; Mq 5:2.Rt 1:1-2 O país de Moabe situava-se ao sul da Transjordânia e a leste do mar Morto (Ver Dt 2:9, e o Índice de Mapas).

    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 4
    Ainda que os moabitas fossem um povo aparentado com Israel (conforme Gn 19:30-38), esse tipo de matrimônio era severamente proibido pela lei de Moisés (conforme Dt 23:3; Ed 9:1-2; Ed 10:1).Rt 1:4 Orfa:
    Não se conhece o significado exato deste nome; alguns o traduzem por obstinação ou rebeldia. Rute significa, provavelmente, amiga.

    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 6 até o 18

    Noemi Volta a Judá (Rt 1.6-22)

    Rute Apega-se a Noemi (Rt 1.6-18)

    Espalharam-se as notícias de que a fome terminara em Belém de Judá. E assim, nada tendo em Moabe, não havia razão para Noemi não retornar à sua terra natal. Suas raízes a estavam chamando. São necessárias razões muito poderosas para vma pessoa não dar ouvidos a esse tipo de chamado. Noemi estava ouvindo e obedeceu. Outrossim, ela não gostava muito de Moabe e de sua crassa idolatria. Acresça-se que Moabe se tinha tornado para ela um lugar de retrocesso e tragédia, ao passo que Belém representava memórias muito agradáveis e gratas.

    Rt 1:6,Rt 1:7

    Então. A introdução havia terminado. E agora a narrativa propriamente dita começava. E isso com outra viagem de Noemi, de volta a Belém de Judá. Voltar para casa estava em seu coração, e logo ela passaria a agir nesse sentido. Deus tinha “visitado” Belém com um período de fome, que os antigos geralmente tomavam como prova de que havia em andamento um juízo divino; mas agora Ele também havia “visitado" o Seu povo com abundância de víveres, um ato benévolo da Providência divina. Ver em Ex 20:5 e Am 3:2 a fome como uma expressão de julgamento divino; e ver em Ex 4:31; Jr 29:10 e Sal 84 a abundância de alimentos como uma expressão de bênção divina.

    Diante de nós temos uma narrativa. De fato, trata-se de uma das mais belas histórias breves de todos os tempos. Cinqüenta e nove dos oitenta e quatro versículos do livro contêm diálogos, a começar pelo oitavo versículo. A narrativa na terceira pessoa muda para conversação. As chuvas tinham preparado o caminho para a abundância, e Noemi agora se encaminhava para a abundância, em todos os sentidos da palavra.

    De volta para a terra de Judá. “Retornar" é a idéia-chave aqui. Deus sempre abre diante de nós boas reversões, por meio das quais podemos prosperar. Falamos em reversões da sorte. Na realidade, porém, a vontade divina manifesta-se nas boas reversões. Nada acontece por mero acaso. Ver no Dicionário os artigos chamados Providência de Deus e Teismo.

    Parecia que o retorno aplicar-se-ia somente a Noemi, mas a vontade de Deus promoveu um plano mais amplo. Na verdade, o que estava prestes a ocorrer era a viagem de Rute para Belém, que teria repercussões históricas e proféticas. Algumas vezes, o arrependimento é um retorno; mas nesse caso o retorno consistiu em seguir ativamente a vontade de Deus. Vamos e voltamos, sempre de acordo com a vontade de Deus. Parece que tanto Orfa quanto Rute acompanharam Noemi por alguma distância. Mas parecia que a acompanhariam somente por uma parle do caminho. Rute, entretanto, continuou a acompanhá-la, o que constituiu uma surpresa para Noemi, uma reversão da decisão inicial. Oh, Senhor, concede-nos tal graça! Orfa só foi até a fronteira que separava os territórios de Moabe e Judá. Mas o destino de Rute ficava para além daquela fronteira.
    Noemi, uma boa sogra, tinha obtido o afeto leal de suas duas noras. Como é óbvio (ver o décimo versículo), até mesmo Orfa tencionava ir para Judá; mas Noemi convenceu-a a ficar em Moabe, juntamente com seu povo. Por sua parte, Rute não conseguiu ser convencida a voltar para seu povo. Seu coração já lhe estava falando sobre um Novo Dia, que esperava por ela na estrangeira terra de Judá.

    Rt 1:8

    Voltai cada uma à casa de sua mãe. Seria apenas natural pensar que uma “mãe" estava esperando por Orfa, e outra “mãe” estava esperando por Rute. Ambas, sem dúvida, seriam bem acolhidas na casa de seus pais. Ali teriam um suprimento natural de tudo o que poderíam precisar, e não sofreriam necessidade alguma. O Senhor (Yahweh) sem dúvida abençoaria a ambas, cada qual na casa de seu pai; e Noemi seria abençoada em Belém. As localizações geográficas não podem impedir as Bênçãos de Deus, embora, algumas vezes, possam facilitá-las. Noemi estava pensando “racionalmente”. No caso de Orfa, Noemi estava certa. No caso de Rute, porém, a vontade de Deus tinha algo diferente em vista, que as racionalizações de Noemi não poderíam perscrutar. O trecho de Rt 2:11 mos-tra-nos que pelo menos ainda vivia o pai de Rute. Sem dúvida ele gostaria muito de acolher em sua casa a filha viúva. Por outro lado, Deus é o Pai Supremo, que cuida das pessoas melhor do que os mortais. Rute, pois, dirigiu-se com passos firmes ao seu destino.

    “O amor de Noemi não era egoísta. A companhia de Rute e de Orfa, sem dúvida alguma, teria sido um grande consolo para ela. Contudo, não queria que elas se sacrificassem por sua causa. Ambas tinham Mãe e um lar. Talvez Noemi não conseguisse garantir um lar para elas em Belém” (Ellicott, in loc.). Noemi estava pensando em termos de um novo casamento para as duas mulheres moabitas; e, naturalmente, as duas mulheres moabitas teriam melhores chances de casarem-se de novo em Moabe, e não em Israel, onde esse casamento misto seria desencorajado, se não mesmo abertamente condenado.

    O Senhor use convosco de benevolência. A vontade de Deus, segundo se esperava, era benévola (no hebraico, hesed), porquanto “Deus amou o mundo de tal maneira" (Jo 3:16). As duas noras de Noemi sem dúvida eram merecedoras da benevolência divina. E, assim sendo, Noemi garantiu que ELAS deveríam procurar essa benevolência entre a sua própria gente. A bondade de Deus não .se limita a fronteiras nacionais. O Pacto Abraâmico envolve todos os povos, especialmente depois que foi universalizado em Cristo. Quanto ao Pacto Abraâmico, ver as notas expositivas em Gn 15:18.

    Rt 1:9

    Cada uma em casa de seu marido. Os homens da família já haviam sido arrebatados pela morte; e agora a separação haveria de causar uma divisão até entre as mulheres. Tudo agora era só esperança: “Algum dia, vocês, meninas, terão novos maridos e novos lares”, Temos aqui exibida graficamente a triste situação das viúvas, nos dias antigos. Os pais das jovens teriam de renovar suas responsabilidades, até que surgissem novos maridos para elas. A “dependência" feminina fica assim ilustrada. A condição das mulheres, desde então, tem mudado radicalmente para melhor em muitas (embora não em todas as) sociedades modernas. Mas a viuvez, seja como for, é uma prova difícil para uma mulher. Ver no Dicionário o verbete chamado Viúva.

    E beijou-as. O ato de beijar era um sinal de afeto. O chamado óscufo santo, entre pessoas de sexo diferente, era usualmente dado na mão. Naquele tempo, tal como hoje em dia, o “beijo” era uma maneira de dizer “adeus” ou de saudar a alguém. Ver no Dicionário o artigo chamado Beijo. Dizer “adeus” é uma espécie de “pequena morte". Contudo, mesmo nos casos de “morte grande”, a separação não é definitiva, Arthur John Gossip, eloqüente pregador e autor, dedicou dois de seus livros à sua esposa, e o segundo após a morte dela. A dedicatória dizia: “• minha esposa, até hoje minha companheira, com gratidão, amor e esperança”. E também: “• minha casa, que agora faz muito tempo está na casa do Pai". Esses fatos ficaram registrados no livro intitulado Experience Works Hope, havendo algo de consolador na observação de que a experiência durante a vida, longe de deixar-nos desconsolados, na verdade acende a esperança, mesmo quando essa experiência traz a morte.

    Rt 1:10
    Não, iremos contigo ao teu povo.
    A determinação das duas jovens, de ficarem com sua sogra, o que incluía a recusa de voltarem às suas respectivas casas paternas, ao que poderia parecer, na ocasião, importava em desistirem elas de se casarem de novo. Isso serve de ilustração da profunda amizade e do afeto que se tinha desenvolvido entre aquelas três mulheres. O espírito de sacrifício pessoal era o conceito que governou aquele momento. Os Targuns procuram lançar uma “luz” desnecessária sobre o texto, ao suporem que as duas jovens estavam resolvidas a converter-se à fé dos hebreus, o que abriría para ambas a possibilidade de um novo casamento. Naquele momento, entretanto, não houve nenhum “cálculo teológico” dessa natureza.

    Rt 1:11

    Voltai, minhas filhas. Noemi já era mulher muito idosa para produzir filhos com os quais as duas jovens pudessem casar-se; e elas também não haveríam de querer esperar o tempo necessário para que os meninos se tornassem adultos e casassem com elas. Novos casamentos, pois, eram a única grande esperança para que aquele desastre fosse revertido, conforme acontece com a vasta maioria das mulheres que enviuvam. Naqueles dias, uma mulher viúva era forçada a depender ou de seu pai, ou da prostituição, se quisesse sobreviver, a menos que viesse a casar-se de novo. Noemi, pois, afirmou enfaticamente que ela era incapaz de resolver o problema que suas duas noras estavam enfrentando.

    Rt 1:12

    Tornai, filhas minhas, ide-vos embora. Noemi prosseguiu em suas racionalizações, transbordante de condições impossíveis. Ela estava idosa demais para casar-se de novo e ter filhos que pudessem casar-se com suas duas noras. Não fora isso, e não fosse verdade que as próprias mulheres já estava idosas bastante para esperar que novos filhos de Noemi nascessem e crescessem, então ela estaria ansiosa para produzir outros filhos para elas. O caso, entretanto, simplesmente não tinha solução. Portanto, a recomendação que voltassem ao povo delas era a única orientação que lhes podia dar. Em outras palavras, a utilidade de Noemi para suas duas noras era uma perda de tempo. Elas teriam de buscar socorro em algum outro lugar.

    A lei do levirato (ver Dt 25:5,Dt 25:6) provavelmente estava por trás de toda a argumentação de Noemi. Ver no Dicionário o artigo detalhado chamado Lei do Levirato. Não havia irmãos vivos que pudessem assumir a responsabilidade de casar-se com as jovens, como seus cunhados. E não haveria mais filhos. Esse aspecto da vida de Noemi tinha terminado. Ver a história, no capítulo 38 de Gênesis, quanto a uma aplicação dessa lei. Os códigos legais dos hititas e dos assírios continham provisões similares. A lei do levirato não pesava sobre um filho não-nascido. Além disso, um irmão que se casasse com a esposa de um seu irmão falecido tinha de ser alguém gerado pelo mesmo pai que o falecido. Assim sendo, essas condições eliminavam toda esperança de que Noemi pudesse ajudar suas duas noras, com filhos, para se casarem com elas.

    Rt 1:13
    Até que viessem a ser grandes?
    A triste argumentação de Noemi prossegue aqui. Era uma argumentação fútíl, pois não levava a coisa nenhuma. Ainda que Noemi tivesse novos filhos, eles não serviriam para casar com as duas mulheres moabitas. Mas então, em uma explosão de amargura, Noemi lançou a culpa de toda a sua sorte cruel sobre Yahweh. A “mão" Dele tinha-se voltado contra ela; e ela só poderia mesmo esperar infortúnio e reversões. Ela não podia oferecer nenhuma esperança para as duas mulheres moabitas, pelo que elas tinham de procurar socorro em outro lugar.

    Fraca quanto a Causas Secundárias. Ver também as notas sobre o versículo 20 deste capítulo. A teologia dos hebreus era deficiente quanto a causas secundárias; e, por isso mesmo, todas as coisas eram lançadas na conta de Deus. Para ilustrar, apelemos para a terrível história do homem que já nascera aleijado. Aproximou-se outro hebreu e, vendo o coitado e feio homem, começou a rir-se.

    De fato, aquele homem aleijado era uma piada pespegada pela natureza. Mas o homem que tanto ria de súbito parou, pois lembrou a sua teologia hebréia: “Deus fez ele ser assim!”. A mente dele volveu-se para a “causa única” de todas as coisas. Pontos de vista exagerados sobre a predestinação repousam sobre essa antiga e insuficiente teologia dos hebreus, na qual há espaço somente para Uma Causa de tudo, ou seja, não há causas secundárias. Ora, se há apenas uma única causa, então todas as coisas derivam-se dessa causa única — todas as coisas, tanto as boas quanto as m s. Foi com base nessa idéia que os homens inventaram a terrível doutrina da reprovação ativa. E até mesmo a reprovação passiva é uma teologia inadequada. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os verbetes intitulados Reprovação e Predestinação.

    O Senhor. No original hebraico, essa palavra é Yahweh. Ver no Dicionário os artigos intitulados Yahweh e Deus, Nomes Bíblicos de.

    Rt 1:14
    Orfa com um beijo se despediu de sua sogra.
    A vigorosa e convincente argumentação de Noemi levou Orfa a voltar à casa de seu pai. Mas Rute continuou com a sua sogra, encaminhando-se assim para o seu verdadeiro destino, pois nenhuma discussão convenceu-a a abandonar sua sogra. O original hebraico é aqui muito compacto e vigoroso. Somente seis palavras foram usadas. Mas os tradutores são forçados a expandir a frase, a fim de transmitir um sentido compreensível.

    É ridículo criticar Orfa quanto a esse particular. Ela simplesmente estava seguindo o destino dela, ao passo que Rute também estava seguindo o seu próprio destino. A dedicação dela a Noemi não era menor que a de Rute. Um novo período tinha começado para Orfa; e um novo período tinha começado para Rute. Elas simplesmente eram pessoas diferentes, pelo que não se deve falar em termos de censura para uma e de elogios para outra. Podemos falar em termos de algum afeto superior existente em Rute, mas nem mesmo isso detrata Orfa em coisa alguma. Viva e deixe viver, dando-se a Deus o crédito por Ele tê-las guiado de maneiras diferentes. Oria fez o que Noemi mesma insistira que ela fizesse; e o que ela fez foi correto para ela. Mas Rute não atendeu à insistência de Noemi, porque havia uma voz, a voz de Yahweh, que a impelia a continuar até Belém. Rute escolheu um caminho mais excelente, mas isso para ela. O outro caminho foi o caminho mais excelente, para Orfa. O caminho mais excelente é sempre aquele que é governado pelo amor (ver 1Co 12:31); e foi quanto a isso que Rute se destacou, e devemos dar-lhe o crédito por essa excelência. Noemi, por sua vez, apreciou a determinação e o amor de Rute, e assim permitiu-lhe acompanhá-la até Belém (ver o versículo 18 deste capítulo).

    Rt 1:15
    Eis que tua cunhada voltou ao seu povo. O argumento final de Noemi tencionava convencer Rute a voltar à casa de seu pai, em Moabe, seguindo o exemplo de Orfa, que acabou retornando a Moabe (vs. Rt 1:14). Mas esse argumento também falhou, tal como tinha acontecido com todos os demais. Os Targuns capitalizam demasiadamente este versículo, dizendo que Orfa tinha abandonado a idolatria dos moabitas, mas agora, ao voltar à casa de seu pai, reiniciava suas antigas práticas idólatras. Mas é uma tolice pintar de preto os textos bíblicos, quando não há nenhum indício nos próprios textos bíblicos. Não houve, no caso de Orfa, nenhuma apostasia, mas tão-somente o pressuposto de que a volta aos moabitas seria o retorno às formas e práticas religiosas anteriores. Entretanto, é correto supor que Rute, por ter ido para Belém, converteu-se deveras à fé dos hebreus. Isso é até mesmo enfatizado no versículo seguinte. Alguns estudiosos têm visto na declaração de Noemi um laivo de henoteísmo. Essa é a crença que diz que “há um Deus que se aplica a nós”, mas sem negar que existem deuses que se aplicam a outros povos. O henoteísmo foi uma espécie de introdução ao monoteísmo. Era um monoteísmo prático, embora ainda não organizado como uma teoria. Ver no Dicionário o artigo chamado Monoteísmo.

    “Não há que duvidar que Noemi via os ídolos moabitas como realidades cujo poder, entretanto, estava confinado ao território de Moabe. Ela não estava suficientemente iluminada, quanto à sua religião, para perceber que o Senhor (Yahweh) era mais do que meramente o Deus de Israel" (Ellicott, in loc., que dessa maneira nos oferece a essência do henoteísmo).

    Rt 1:16,Rt 1:17

    Não me instes para que te deixe. É provável que esses dois versículos sejam a passagem mais conhecida do livro de Rute, pois têm sido citados incessantemente por todos os séculos. Têm sido usados nas cerimônias de casamento e fazem parte dos votos tomados. Têm até mesmo sido usados na bibliomancia, sobre o que discuti na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Uma forma dessa adivinhação consiste em prender uma tesoura dentro de uma Bíblia, de modo que fiquem de fora, pelo lado de cima da Bíblia, as orelhas da tesoura, de forma a poderem ser usadas como pontos de apoio onde a pessoa põe seus dedos indicadores. A Bíblia, assim elevada, serve de eixo em torno do qual a tesoura gira. Perguntas são feitas. As respostas “sim" ou “não” são dadas de acordo com o giro da Bíblia para a direita ou para a esquerda. É fácil, porém, demonstrar que qualquer livro assim preso por um fio, com a tesoura estendendo-se acima, dará respostas pelo mesmo método. As experiências com essa estranha forma de adivinhação mostram que o que está em operação é a psicocinese, ou seja, o poder da mente para mover objetos. As experiências também Têm demonstrado que a Bíblia ou outros livros que girem assim não dão respostas desconhecidas para as pessoas presentes, ou que estejam experimentando o jogo, pois tudo não passa de uma brincadeira, sem mais nem menos. Não é algo nem divino nem diabólico. É algo humano, dependendo do poder da mente para mover objetos, sem que haja contato físico. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo intitulado Psicocinésia.

    A Dedicação Total: Rute não conseguia separar-se de Noemi. Esse impulso vinha de dentro dela, de sua própria alma, visto que o destino dela estava em jogo, e esse destino dependia de sua ida para Belém de Judá. Ela estava destinada a tornar-se a bisavó do rei Davi, e uma das antepassadas de Jesus, o Cristo. Isso não poderia tornar-se uma realidade se ela voltasse, juntamente com Orfa, para a terra dos moabitas.

    Elementos da Dedicação:

    1. Insistências contrárias ao destino que começava a descortinar-se tinham de parar imediatamente, antes que impedissem Rute de cumprir o propósito que a estava chamando desde o fundo do coração. Algumas vezes é melhor confiar no coração do que na mente.

    2. Rute tinha de seguir Noemi, a qual estava avançando na direção em que o destino dela a guiava. Continuamos a avançar quando não parece haver outra saída senão continuar avançando.

    3. Similaridade de localização geográfica precisava ser conseguida, para que o propósito tivesse cumprimento. Havia um “lugar certo” para que o drama futuro começasse a acontecer.

    4. O povo de Noemi teria de ser o povo de Rute. Como Rute poderia vir a ser a bisavó de Davi, o rei, se não fosse viver em Belém? Somente ali ela poderia participar da comunidade que haveria de produzir, finalmente, o rei, e então, o Rei Messias.

    5. Embora a morte haveria de separar as duas, chegado o tempo de Noemi morrer, o propósito já teria operado na vida de Rute, quando isso acontecesse. Não fica claro se Rute já tinha recebido ou não a noção da imortalidade. Esse conceito, de modo geral, só começou a ser aceito em Israel quando do período intermediário entre o Antigo e o Novo Testamento. Mas figura com clareza nos Salmos e nos Profetas, pois foi então que o conceito passou a crescer em Israel. O trecho de Ezequiel 32:21-30 dá a entender que cada nação tem o seu próprio lugar no sheol, e, nesse caso, mesmo naquele lugar espiritual continuaria a identificação de Rute com Israel. Porém, é duvidoso que a declaração feita aqui por Rute queira dar a entender qualquer coisa dessa natureza.

    6. Invocação de alguma espécie de juizo se o intuito divino não se cumprisse. “A decisão de Rute era tão definitiva que incluía referência à morte e ao sepultamento. Ela ficaria com Noemi até a morle e mais além. A fim de selar a qualidade de sua decisão, Rute invocou o julgamento, da parte do Deus de Israel, se ela viesse a trair seu compromisso de lealdade para com a sua sogra” (John W. Reed, in loc.).

    7. Uma nova fé religiosa, com o conseqüente abandono dos antigos caminhos e sua idolatria, tornaria possível o cumprimento de todas as provisões do compromisso assumido.

    “Nunca antes se fizera uma tão perfeita rendição de sentimentos amigáveis para com um amigo” (Adam Clarke, in loc.). Rute não abandonou Noemi; antes, continuou a segui-la; alegremente abandonou seu próprio país e seu próprio povo, e com idêntico júbilo adotou um novo povo. A resolução dela foi mais forte do que a própria morte.

    Uma Lição Inesquecível. Um elemento conspícuo desses dois versículos não deveria jamais ser negligenciado. Rute sabia, lá em sua própria alma, o que o seu destino requeria dela. Essa convicção interior e esse conhecimento foram capazes de derrotar os argumentos de sua sogra, que insistia em que ela seguisse um curso “lógico”, o qual, contudo, lhe era prejudicial.


    Oh, mundo, não escolheste a melhor parte;
    Não é sábio ser apenas sábio,
    E fechar os olhos para a visão interior,
    Mas é sabedoria acreditar no coração.
    Colombo achou um mundo, e não tinha mapa,
    Salvo o da fé, decifrado nas estrelas:
    Confiar na empresa invencivel da alma Era toda a sua esperança, toda a sua arte.
    Nosso conhecimento é uma tocha fumegante Que ilumina o caminho um passo de cada vez,
    Através de um vazio de mistério e espanto.
    Ordena, pois. que brilhe a luz terna da fé,
    A única capaz de dirigir nosso coração mortal Aos pensamentos sobre as coisas divinas.

    (George Santayana)

    Rt 1:18
    Deixou de insistir com ela.
    A percepção interior de Rute, quanto à vontade Deus, venceu todas as racionalizações de Noemi. Isso posto, estava superado o primeiro obstáculo para a concretização do plano de Deus, embora muitos outros ainda tivessem de ser vencidos. A tragédia haveria de ceder espaço para um Novo Dia. Mediante a fé, Rute tinha sido capaz de saltar por cima das barreiras que haviam sido postas à sua frente. Um propósito constante tinha removido a primeira barreira.


    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 19 até o 22

    a Noemi e Rute Chegam a Judá (Rt 1:19-22)

    Rt 1:19
    Não é esta Noemi?
    Todos se surpreenderam ao ver Noemi de volta a Israel. A chegada dela fez a cidade inteira comentar, como se fossem um enxame de abelhas, o que é sugerido pela palavra onomalopéica que aparece no texto hebraico. Conforme 1Sm 4:5; 1Rs 1:45; Mq 2:12 quanto a outros usos dessa mesma palavra. O som da palavra hebraica é hoom, muito parecida com o vocábulo inglês hum, “zumbido”. Essa palavra veio a ser empregada para indicar qualquer tipo de ruído, clamor ou agitação.

    A viagem era de apenas oitenta quilômetros; mas era necessário vadear ou de outro modo atravessar os rios Amom e Jordão. Os judaítas não tinham certeza se a mulher que viam era mesmo Noemi. Os anos e a viagem a tinham abatido, em suas forças e em sua aparência. As mulheres judias é que fizeram as observações registradas neste versículo, visto que, no original hebraico, o verbo é feminino, uma característica bastante rara nas linguagens. Sem dúvida, Belém era uma minúscula aldeia, pelo que todos conheciam Noemi. Aben Ezra observou que tanto Elimeleque quanto Noemi tinham sido cidadãos destacados de Belém; mas o próprio texto sagrado não diz isso, e o ponto é impossível de determinar.

    Rt 1:20

    Não me chameis Noemi. As mulheres tinham-na chamado de Noemi, mas ela objetou ao uso desse nome, que significa “agradável”, “doce”. De acordo com ela, Mara (“amarga") seria um nome mais apropriado. O “Deus Todo-poderoso”, que age conforme Ele quer, e não favorece a ninguém, ti-nha-a tratado com tal aspereza que ela ficara amargurada, e não doce. Não é fácil enfrentar a morte, especialmente de um ente querido. E tinham sido as mortes do marido e de seus dois filhos que a tinham deixado psicologicamente exausta e amargurada. Ver os comentários de Rt 1:13 sobre como a teologia dos hebreus era fraca quanto a causas secundárias, aumentando ainda mais a consternação de Noemi quanto a tudo quanto lhe havia acontecido. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o verbete intitulado Problema do Mal. Repeti esse artigo no Dicionário da presente obra. Como podemos reconciliar um Deus que tudo sabe, que é Todo-poderoso, que é Todo-benévolo e que é onisciente com os males e sofrimentos que há no mundo e que tanto afligem os homens? Aquele artigo diz o que os eruditos pensam sobre esse problema.

    Notemos que a idéia de “amargura” foi adicionada, ao ser repetida no verbo usado. Noemi estava amargurada; Deus tinha amargado a sua vida.
    Shaddai é a palavra hebraica aqui usada, traduzida por “Todo-poderoso". Essa tradução começou a ser usada na Septuaginta, e tem sido empregada por muitas versões desde então. Todavia, a tradução “Todo-suficiente” seria muito mais apropriada. Deus, na qualidade de o Todo-suficiente, tinha tirado toda a suficiência de Noemi, deixando-o destituída. Quanto a detalhes sobre os nomes divinos, ver no Dicionário o artigo chamado Deus, Nomes Bíblicos de. O Deus que dá todas as coisas em abundância também tira de nós todas as coisas. Não obstante, louvamos ao nome de Deus, visto que a vitória final é certa em El, o Todo-poderoso, cujas aplicações finais de graça e poder ultrapassam todos os retrocessos anteriores.

    “Deus era considerado autor de todas as ações e de todos os eventos, tanto bons quanto maus (1Sm 15:15). Naquele tempo não havia, na teologia dos hebreus, um Satanás para acusar, nem leis naturais sobre as quais lançar a culpa... A atitude de Noemi para com Deus flutuava, de acordo com a sua sorte

    A VEREDA DA DEDICAÇÃO

    Aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.

    Rt 1:16

    O MATRIMÔNIO DE MENTES VERAZES

    Que ao matrimônio de mentes verazes Não admitia eu empecilhos.
    Amor não é amor
    Se se altera quando encontra alterações.
    Ou se inclina para remover o removedor.
    Oh não! Mas é um alvo sempre fixo,
    Que encara tempestades e nunca se abala.
    É a estrela de toda barca ao léu...

    William Shakespeare

    +** *** ***

    O AMOR APERFEIÇOADO

    O amor é a prova da espiritualidade

    Jo 4:7

    Não há nunca amor perfeito sem tortura e sem cuidado. Amar é ter Deus no peito, outra vez crucificado.

    Augusto Gil

    O amor concede em um momento o que o trabalho não podería obter em uma era.

    Goethe

    Os estôicos definem o amor como a tentativa de formar uma amizade inspirada pela beleza.

    Cícero

    (conforme Rt 1:13,Rt 1:20,Rt 1:21; Rt 2:20; ver também 2:10" (James T. Cleland, in loc.). Ver igualmente Lm 3:15,Lm 3:19.

    Rt 1:21

    Ditosa eu parti, porém o Senhor. Ela saíra uma mulher agradável, mas voltou amarga, por vontade do Todo-suficiente. Ela fora para Moabe ditosa, por causa das bênçãos divinas, mas El-Shaddai (vs. Rt 1:20) fê-la voltar pobre.

    O Senhor se manifestou contra mim, E então, incrivelmente, o poder divino testificou contra ela, como se ela estivesse sob julgamento, fosse encontrada culpada e merecesse todo o mau tratamento recebido. Algumas versões, como a Revísed Standard Version, dizem que Deus “a afligira"; mas somos informados pelos eruditos do hebraico que a idéia de “testificar contra” é a única tradução possível do original. Conforme Nu 35:30 e 1Sm 12:3, onde é usada a mesma construção gramatical. Ver um paralelo em 19:6,19:21. O uso da teologia antiga dos hebreus, que era deficiente quanto a causas secundárias (ver as notas expositivas sobre isso nos versículos 13:20 deste capítulo), continuou influenciando as expressões de desespero de Noemi. Ela estava tratando com o Deus Todo-suficiente, rico em todas as coisas, que distribui a todos generosamente. No entanto, aconteceu algo e Ele cortou todo o suprimento de Noemi, e ela ficou desesperada.

    Rt 1:22
    Assim voltou Noemi.
    O autor agora sumaria o drama do capítulo, informan-do-nos, uma vez mais (ver o vs. Rt 1:19) que Noemi voltou a Belém da Judéia, em companhia de Rute. Estas palavras são idênticas às de Rt 2:6; e alguns estudiosos supõem que a presença dessas palavras aqui represente uma inserção desajeitada, provavelmente feita por algum editor posterior. Ou então a adição, embora aparentemente supérflua, serve para enfatizar a triste volta, bem como o fato de que as duas mulheres, Noemi e Rute (que passa agora a ser a figura principal do drama), foram as duas personagens envolvidas.

    O novo fato aqui oferecido é que o tempo era o da colheita da cevada, um detalhe importante no desdobramento do drama. Ver no Dicionário o artigo intitulado Colheita.

    A colheita da cevada começava no segundo dia da festa dos pães asmos, no dia dezesseis do mês de nisã, que corresponde a nossos meses de março-abril, quando os filhos de Israel ofereciam os molhos dos primeiros frutos ao Senhor, para então, mas nunca antes, começar sua colheita. Ver Lv 23:10,Lv 23:14.

    Por isso mesmo, dizem os Targuns; “Elas chegaram a Belém no começo do dia da páscoa, e naquele dia os filhos de Israel começaram a colher os molhos a serem movidos, ou seja, de cevada”. O segundo capitulo oferece-nos o relato de que Rute ficou respigando o grão nos campos de Boaz, pelo que tanto a colheita da cevada quanto a respiga dos grãos armam o palco para o passo seguinte do drama.
    “O mais antigo calendário da Palestina, encontrado em Gezer e pertencente a cerca de 1000 A. C., era de natureza agrícola. Esse calendário dividia o ano em;

    1. plantar do cereal; 2. sachar o linho; 3. colher a cevada; 4. cuidar da vinha etc." (Louise P. Smith, in loc.).

    “A colheita da cevada era a primeira do ano, e ordinariamente caía em tomo do fim de abril. Ver Ex 9:31,Ex 9:32” (Ellicott, in loc.).


    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 20
    Noemi:
    Ver Rt 1:1-2, Mara, em hebraico, significa amarga.

    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 21
    Todo-Poderoso:
    Hebr. Shadai; antigo título do SENHOR. Ver Gn 17:1,

    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 22
    Sega da cevada:
    Na primeira quinzena de maio. Conforme Ex 9:31; Rt 2:23; 2Sm 21:9-10.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de Rute
    Livro de

    RUTE

    Autor O Livro de Rute, designado pelo nome de seu personagem principal, é um relato breve e anônimo. A tradição rabínica considerava o profeta Samuel como seu autor, além de Juízes e Samuel. Isso é possível somente atribuindo-se uma data mais antiga para o livro. Alguns atribuiriam, no entanto, uma data bem mais recente, posterior ao exílio judeu na Babilônia, que ocorreu no sexto século a.C.

    Data e Ocasião O livro de Rute pode ter sido escrito nos tempos de Samuel (c. 1050 a.C., no começo da monarquia de Israel), nos tempos de Davi (c. 1000 a.C.) ou no século seguinte ao exílio na Babilônia (c. 450 a.C.). A referência a Davi em 4.17, a genealogia de 4:18-22 e a explicação de um costume aparentemente antiquado em 4.7 indicam um tempo depois de Davi ter iniciado a reinar. A descrição do livro quanto às boas relações entre moabitas e israelitas é mais adequada ao período inicial do reinado de Davi. Em vista disso, uma data no período inicial da monarquia pode ser considerada tão plausível como qualquer outra.

    Essa história, sempre comovente, tem provocado diferentes conclusões quanto ao seu propósito. Uma história como essa não precisa ter uma moral para justificar sua popularidade, mas não há qualquer sombra de dúvida de que ela tem uma moral ou um propósito teológico. Intérpretes da Bíblia não têm tido dificuldades em encontrar um propósito; o desafio tem sido encontrar um tema central ou dominante.

    Rute tem sido interpretado como celebração do seguinte: (a) um prosélito, mesmo de Moabe, pode ser fiel ao Senhor e obter filiação plena em Israel; (b) qualidades como lealdade e fidelidade à Aliança em um estrangeiro podem servir de modelo para a obediência de Israel ao Senhor; (c) que o Senhor como Redentor restaurará a família exilada de Israel à sua terra. À luz do epílogo (4.18-22), porém, e considerando-se uma data próxima à época de Davi, o principal propósito parece ser evidenciar a legitimidade da realeza de Davi. A primazia da tribo de Judá (o pai de Perez 4:12-18) já havia sido estabelecida em Israel, apesar do estranho ato de desespero de Tamar (Gn 38). Agora a primazia de Davi precisa ser estabelecida, apesar de haver, em sua genealogia, uma ascendente moabita. Boaz é o modelo do parente que redime, ao passo que Rute graciosamente reflete o amor fiel de Deus, característico da Aliança, reivindicando refúgio sob as asas do Senhor e permanecendo junto de Noemi. Se Deus tem trançado esses fios tão distintos em si mesmos para abençoar a linhagem de Davi, não é isso um motivo a mais para assegurar a inicialmente frágil reivindicação de Davi ao trono?

    Dificuldades de Interpretação As questões que têm fascinado os estudiosos surgem diretamente dos elementos enigmáticos da narrativa. Podem ser classificada como segue: (a) questões sobre o propósito, em relação com dificuldades sobre data e origem; (b) questões sobre costumes legais, especialmente as obrigações familiares de um parente próximo da pessoa falecida; e (c) dificuldades internas tais como a relação entre 4.12, 17 e a genealogia em 4:18-22. Há literatura abundante abordando cada uma dessas áreas, com raro acordo. É um dos fenômenos notáveis da pesquisa bíblica que tais debates não produzam qualquer efeito sobre a profunda impressão que esse relato singelo deixa sobre cada geração de leitores.

    Características e Temas Embora seja um documento de clara importância histórica sobre esse período, a narrativa de Rute é desenvolvida com movimento e intensidade dramáticos. A história move-se rapidamente através dos vários estágios, cada um marcado por elementos de ironia e suspense, todos contribuindo para uma sinfonia cujo tema é a realização da Providência divina. O Senhor inspira o retorno de Noemi, a fidelidade de Rute à Aliança, o apego correto de Boaz à Lei. O livro fecha com uma genealogia do rei Davi, o descendente de Boaz o israelita e de Rute a moabita, uma jovem mulher que se refugiou sob as asas do Senhor (2,12) e foi recompensada pelo Senhor que "lhe concedeu que concebesse" (4.13).

    Rute e Boaz fazem parte de uma longa genealogia que, não raro, mostra a graça de Deus ao lado da fraqueza humana. Um dos ancestrais de Davi era Perez (4.12, 18), filho de uma união irregular entre Judá e sua própria nora, Tamar, a qual era "mais justa" que o próprio patriarca (Gn 38:26). Os poucos versículos de conclusão de Rute (4.18-22) são usualmente considerados uma adição posterior ao livro, mas genealogias não são incomuns em narrativas da Antigüidade. Além disso, essa genealogia sublinha um peculiar valor de Rute, sua revelação da ascendência mista do rei Davi e, através dele, de Jesus Cristo.

    Olhando para além desse testemunho em favor de Davi como rei legítimo, devemos notar a importância que o livro adquire à luz do evangelho. Rute segue a fé demonstrada por Abraão quando ela deixa casa e família para ir a uma terra estranha sob os cuidados do Senhor. O alcance universal do evangelho vem à luz quando Rute a moabita encontra a bênção prometida a todas as nações nos descendentes de Abraão. Finalmente, Rute torna-se uma ancestral de Cristo, o qual em si mesmo reconciliará a Deus nações diferentes como essas, Moabe e Israel.

    Esboço de Rute

    A Morte de Elimeleque e Seus Filhos (1.1-5)
    Noemi e Rute Retornam a Belém em Judá (1.6-22)
    Noemi e Suas Noras Deixam Moabe (1.6, 7)
    Noemi Urge Orfa a Voltar para Casa (1.8-14)
    A Promessa Solene de Rute (1.15-18)
    O Amargo Regresso de Noemi (1.19-22)
    Rute Rebusca nos Campos de Boaz (capítulo 2)
    Rute 5ai ao Campo Rebuscar (2.1-3)
    Boaz Encontra Rute (2.4-16)
    Noemi Avalia Boaz (2.17-23)
    Rute 5isita Boaz na Eira (capítulo 3)
    O Plano de Noemi (3.1-5)
    Boaz Descobre Rute (3.6-13)
    Rute 5olta a Noemi (3.14-18)
    Boaz Redime a Rute (capítulo 4)
    O Parente Próximo se Afasta (4.1-6)
    Rute e Boaz Casam-se Perante Testemunhas (4.7-12)
    O Primeiro Filho é Bem-Vindo e Abençoado (4.13-17)
    Genealogia de Perez até Davi (4.18-22)


    Mapa da página 368 em arquivo

    De Estrangeira a Ancestral Real. Elimeleque, um efratita de Belém em Judá, foi com sua mulher Noemi e seus dois filhos para Moabe. Ambos os filhos casaram-se com mulheres moabitas mas, depois que Elimeleque e seus filhos morreram, Noemi decidiu retornar para Judá. Rute, sua nora moabita, retornou a Belém com ela. Rute encontrou e casou-se com Boaz, um parente de Noemi, e, assim, tornou-se bisavó de Davi, rei de Israel.

    A Linhagem Real até Cristo (4.22)

    Ver Lucas 3:32-38 para as gerações de Boaz de volta a Adão.

    Ver Mateus 1:6-16 para as gerações de Davi até Cristo.

    {Inglês}

    {Português}

    Boaz and Ruth

    Boaz e Rute

    Obed

    Obede

    Jesse

    Jessé

    David

    Davi

    Christ

    Cristo


    Genebra - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    *

    1.1-5 Esse prefácio avança rapidamente através do fundo histórico necessário (tempo, lugar, e motivo do conflito), armando o palco para as cenas que se seguirão.

    * 1.1 Nos dias em que... Essa expressão traduz a fórmula hebraica padronizada para a abertura de um livro histórico. O período dos juízes em Israel gozava de má fama como tempo de instabilidade e apostasia.

    fome. Os eventos no livro de Rute giram em torno da maldição da fome, e da sua correspondente conversão em bênçãos. A fome era, às vezes, um sinal da desaprovação divina (1Rs 17:1). Noemi (1,21) reconhece amargamente a mão soberana de Deus nas suas circunstâncias que, de qualquer maneira, os acontecimentos nunca acontecem à parte dos seus decretos.

    terra de Moabe. Lit. “campinas de Moabe.” Os moabitas, que tinham parentesco com Israel através de Ló (Gn 19:37), ocuparam partes da Transjordânia central em várias ocasiões. Embora Deus inicialmente os protegesse dos invasores isaelitas (Dt 2:9), os moabitas foram subjugados por Saul (1Sm 14:47) e depois, por Davi (2Sm 8:2). Ver também Dt 23:3. Houve alguns períodos de relacionamentos amistosos, com consideráveis intercâmbios culturais e econômicos, conforme revela o fato de Davi, enquanto era fugitivo, ter colocado seus pais aos cuidados do rei de Moabe (1Sm 22:3). A estadia de Elimeleque em Moabe ocorre durante um período desses.

    * 1.2 Elimeleque. Embora a história tenha tido seu clímax quando Deus forneceu um herdeiro imediato para o falecido Elimeleque, o drama enfatiza o papel das mulheres na família (4.14,
    16) e a relevância passageira de Elimeleque como ancestral remoto de Davi (4.17-22).

    Noemi. Lit. “agradável” (v. 20-21). A história de Noemi é contada primeiro.

    * 1:4

    mulheres moabitas. Essa ação não era proibida, embora Dt 23:3-6 proibisse aos descendentes masculinos o acesso ao templo. A ironia é que um herdeiro, e um ancestral do rei Davi, nasceria de alguma dessas estrangeiras.

    * 1:5

    ficando, assim, a mulher. Noemi era uma mulher velha e estéril, num país estrangeiro, com duas noras estrangeiras que não tinham filhos. Parece uma candidata improvável para desempenhar algum papel na história da redenção segundo a aliança com o Senhor.

    * 1.6, 7 Esses versículos armam o palco para os vs. 8-18. As mulheres terão que resolver quais fatores determinarão os seus caminhos: achar um marido e ter filhos, viver no seu próprio país, ficar perto dos parentes, ou finalmente, para Rute, confiar no Senhor como Deus soberano. O amor de Noemi pelas suas noras, e a sua reação diante de experiências amargas nas mãos de Deus, dominam a cena. A decisão de Rute, e seu voto irrevogável de fidelidade ao povo de Noemi e ao Deus dela, demonstra claramente o impacto que o caráter e fé que Noemi possuia tiveram sobre sua nora.

    * 1.6 o SENHOR se lembrara do seu povo. É soada uma nota de esperança. A história de Rute nunca perde Deus de vista, cujo amor fiel domina toda a História.

    * 1.9, 10 iremos contigo. Essa declaração inicial das duas noras ressalta a tensão dramática.

    *

    1.11 Tenho ainda... filhos. Noemi, ao falar em criar mais filhos para substituírem os maridos falecidos, só serviu para aumentar seu senso de perda. A própria idéia talvez se refira à lei do casamento por levirato. Segundo essa lei, se um homem morresse, deixando uma viúva, o irmão dele tinha a obrigação de casar-se com a viúva, tomando seu lugar e preservando a linhagem da família (Dt 25:5, 6). Também existia um costume que quando alguém morresse, um parente chegado (ou “resgatador”) tinha o dever de comprar (ou “redimir”) a herança do falecido. Exatamente como esses costumes funcionaram na história de Rute e Boaz é assunto de contínuos debates (2.20, nota).

    * 1.15 seus deuses. Um elemento novo é introduzido. Até a essas alturas, podia ter sido pressuposto que as noras tinham se tornado adoradoras do Senhor. Agora fica claro que a escolha de uma pátria é uma escolha em favor do Deus verdadeiro, ou contra ele. No contexto da escolha de Orfa, a coragem e beleza da declaração de Rute (vs. 16-17) fica tanto mais óbvia.

    * 1.19-21 Noemi... pobre. A pergunta das mulheres (v. 19) expressa como ficaram atônitas porque essa mulher, cujas circunstâncias antes refletiam o seu nome (“agradável”), tivesse agora caído em tempos tão adversos. Noemi não hesita em dizer que isto veio do Senhor. Não oferece uma razão, e o narrador não sugere nada a respeito da razão dos sofrimentos dela.

    * 1:22

    Rute... a moabita. Ela não é uma Rute qualquer. Para a história, é crucial que ela seja lembrada como estrangeira (1.4; 2.2, 6, 21; 4.5, 10; especialmente 2.10). Além disso, o leitor pode ser levado a pensar na antepassada de Rute, a filha de Ló, e dos começos incestuosos da nação moabita (Gn 19:30-38). Nos dois casos o problema é não ter filhos, ou a falta de um herdeiro masculino.

    sega da cevada. Calendários antigos, tais como o Calendário de Gézer, do século X a.C., associavam os meses com o ciclo agricultural. A cevada era o primeiro dos cereais a serem colhidos, em abril; o trigo era o último. Na tradição posterior, as colheitas de cevada e de trigo vieram a ser identificadas com as festas da Páscoa e do Pentecostes. A ocasião da colheita era num momento de celebração, de se regozijar juntamente diante de Deus, e de se lembrar dos pobres. O desenvolvimento da narrativa está vinculado a esse esquema. As mulheres voltam para casa na ocasião da colheita da cevada, um tempo de favor divino, e o início da restauração frutífera para Noemi.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de Rute
    Rsut

    DADOS ESSENCIAIS

    PROPÓSITO:

    Mostrar como três pessoas permaneceram firmes em caráter e lealdade a Deus mesmo que paralisava a sociedade que os rodeava

    Autor:

    Desconhecido. Alguns pensam que foi Samuel, mas a evidência interna sugere que se escreveu depois de sua morte

    Data:

    Pouco depois do período dos juizes (1375-1050 a.C.)

    Marco histórico:

    Um momento escuro na história do Israel quando a gente vivia para satisfazer-se a si mesmo, não a Deus (Jz 17:6).

    Versículo chave:

    < respondeu Rut: não me rogue que te deixe, e me além de ti; porque a em qualquer lugar que você for, irei eu, e em qualquer lugar que viver, viverei. Seu povo será meu povo, e seu Deus meu Deus > (Jz 1:16).

    Pessoas chave:

    Rut, Noemí, Booz

    Lugares chave:

    Moab, presépio

    Quando alguém diz: < me deixe que te conte de minha sogra >, esperamos alguma declaração negativa ou uma anedota humorística, porque o caricaturar à sogra quase sempre foi como objeto de brincadeiras ou piadas. O livro do Rut, entretanto, conta uma história diferente. Rut amava a sua sogra, Noemí. Depois que enviuvou, pediu ao Noemí segui-la a em qualquer lugar que fora, embora isso significasse abandonar sua terra. Com palavras que brotam do coração, Rut disse: < seu povo será meu povo, e seu Deus será meu Deus > (Jz 1:16). Noemí esteve de acordo e rut viajou com ela a presépio.

    Não diz muito a respeito do Noemí exceto que amava ao Rut e velava por ela. É óbvio que a vida do Noemí atestava podendo a respeito da realidade de Deus. Ao Rut atraiu ela e o Deus que adorava. Nos meses e anos subseqüentes, Deus guiou a esta jovem viúva moabita a um homem chamado Booz, com o que finalmente se casou. Como resultado, chegou a ser a bisavó do Davi e ancestro da linhagem do Messías. Que profundo impacto teve a vida do Noemí!

    O livro do Rut é além disso a história da graça de Deus em meio de circunstâncias difíceis. A história se desenvolve durante a época dos juizes, um tempo marcado pela desobediência, a idolatria e a violência. Até em tempo de crise e de profundo desespero, há quem segue a Deus e mediante eles trabalha. Não importa quão desalentador e antagônico pareça o mundo, sempre há gente que segue a Deus. E para obter seus propósitos, ele usará a qualquer que esteja preparado. Rut era uma moabita e Booz era descendente do Rahab, uma prostituta do Jericó. Entretanto, sua descendência continuou a linha familiar através da qual veio o Messías ao mundo.

    Leoa este livro e anime-se. Deus está trabalhando no mundo e ele quer usá-lo. Deus pode usar o da mesma forma que usou ao Noemí para levar sua família ou seus amigos a ele.

    Bosquejo

    1. Rut permanece fiel ao Noemí (1.1-22)

    2. Rut espiga no campo do Booz (2.1-23)

    3. Rut segue o plano do Noemí (3.1-18)

    4. Rut e Booz contraem matrimônio (4.1-22)

    Quando vemos pela primeira vez ao Rut, é uma viúva desamparada. A seguimos quando se une ao povo de Deus, recolhe espigas em um campo semeado de trigo e arrisca sua honra na era do Booz. Ao final, vemos o Rut convertendo-se em sua esposa. Quanto nos ilustra sobre como depositar nossa fé em cristo. Começamos sem esperança e somos estrangeiros rebeldes que não temos parte no reino de Deus. Logo quando arriscamos tudo ao pôr nossa fé em cristo, Deus nos salva, perdoa-nos, reconstrói nossas vidas e nos dá bênções que perdurarão por toda a eternidade. O ato do Booz ao redimir ao Rut ilustra como cristo nos redime.

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Fidelidade

    A fidelidade do Rut para o Noemí como nora e amiga é um grande exemplo de amor e lealdade. Rut, Noemí e Booz foram também fiéis a Deus e suas leis. Através da história vemos a fidelidade de Deus para seu povo.

    A vida do Rut a guiou sua fidelidade a Deus e sua lealdade para a gente que conhecia. Para ser leais e amorosos nas relações, devemos imitar a fidelidade de Deus no trato com outros.

    Bondade

    Rut foi muito bondosa com o Noemí. A sua vez, voz foi bondoso com o Rut, uma moabita desprezada que não tinha dinheiro. Deus foi bondoso com o Rut, Noemí e Booz ao uni-los para levar a cabo seus propósitos.

    Assim como Booz mostrou sua bondade ao comprar a terra para garantir a herança do Rut e Noemí, também cristo mostrou sua bondade morrendo por nós para nos garantir a vida eterna. A bondade de Deus deveria nos motivar para amá-lo e honrá-lo.

    Integridade

    Com sua lealdade ao Noemí, Rut mostrou um caráter muito moral com seu indiscutível rompimento com sua terra e costumes antigos e por seu árduo trabalho nos campos. Booz mostrou integridade em suas normas morais, sua honestidade e ao cumprir seus compromissos.

    Quando experimentamos a fidelidade e a bondade de Deus, deveríamos responder mostrando integridade. Assim como os valores pelos que viveram Rut e Booz contrastavam muito com os da cultura descrita em juizes, também nossas vidas deveriam distinguir do mundo que nos rodeia.

    Amparo

    Vemos o cuidado e o amparo de Deus nas vidas do Noemí e do Rut. Seu controle supremo sobre as circunstâncias lhes dá segurança e confiança. ele guia as mentes e as atividades das pessoas para cumprir seu propósito.

    Não importa quão devastadora seja a presente situação, nossa esperança está em Deus. Seus recursos são infinitos. Devemos acreditar que ele pode atuar na vida de qualquer pessoa, seja esta um rei ou um estrangeiro em terra estranha. Confie em seu amparo.

    Prosperidade/ bênção

    Rut e Noemí chegaram a presépio como viúvas pobres, mas logo lhes veio a prosperidade mediante o casamento do Rut com o Booz. Rut chegou a ser a bisavó do rei Davi. Entretanto, a grande bênção não foi o dinheiro, nem o matrimônio, nem o menino, a não ser a qualidade de amor e respeito que houve entre o Rut, Booz e Noemí.

    Temos a tendência a pensar nas bênções em termos de prosperidade mais que em relações de alta qualidade que Deus faz possíveis para nós. Não importa qual seja nossa situação econômica, amemos e respeitemos a quem Deus trouxe para nossas vidas. Ao fazê-lo, damos e obtemos bênções. O amor é a bênção maior.


    Matthew Henry - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1:1 A história do Rut transcorre em algum momento durante o período dos juizes. Aqueles eram dias negros para o Israel, quando "cada um fazia o que bem lhe parecia" (Jz 17:6; Jz 21:25). Mas em meio desses tempos escuros e maus, até havia quem seguia a Deus. Noemí e Rut são exemplos formosos de lealdade, amizade e entrega a Deus e ao um pelo outro.

    1:1, 2 Moab era a terra ao leste do Mar Morto. Era uma das nações que oprimiram ao Israel durante o período dos juizes (Jz 3:12ss), assim é que havia hostilidade entre as duas nações. A fome deveu ter sido bastante severo no Israel para que Elimelec decidisse ir-se daí com sua família. Lhes chamava efrateos porque Efrata era o nome antigo de Presépio. Até se o Israel derrotasse ao Moab, seguiriam as tensões entre eles.

    1:4, 5 As relações amistosas com os moabitas não se passavam (Dt 23:3-6) embora possivelmente não se proibiram, já que os moabitas viviam fora da terra prometida. Casar-se com um cananeo (e com qualquer que vivesse dentro das fronteiras da terra prometida), estava, entretanto, contra a Lei de Deus (Dt 7:1-4). Aos moabitas não lhes permitia adorar no tabernáculo porque durante o êxodo do Egito não permitiram aos israelitas passar através de sua terra.

    Como nação escolhida de Deus, Israel deveu ter estabelecido as normas de uma vida de alta moral para as outras nações. É irônico, mas foi Rut, uma moabita, a quem Deus usou como exemplo de caráter espiritual genuíno. Isto mostra quão estéril era a vida do Israel nesses dias.

    RUT E NOEMI

    As histórias de algumas pessoas na Bíblia se encontram tão entrelaçadas que quase são inseparáveis. Sabemos mais a respeito de sua relação que delas como indivíduos. E em uma era que rende culto à personalidade, suas histórias são modelos úteis que ajudam às boas relações. Noemí e Rut são exemplos formosos desta fusão de vidas. Suas culturas, seus antecedentes familiares e sua idade eram muito diferentes. Como sogra e nora, talvez tiveram tantas oportunidades de tensão como de ternura. E assim se mantiveram unidas a uma à outra.

    Passaram por profunda tristeza, quiseram-se muito e entregaram por completo ao Deus do Israel. E apesar de sua interdependência, tinham liberdade quanto a seu compromisso da uma pela outra. Noemí estava disposta a permitir que Rut retornasse a sua família. Rut estava disposta a deixar sua terra natal e ir ao Israel. Noemí incluso ajudou nos acertos matrimoniais do Rut e Booz mesmo que isto podia trocar sua relação com ela.

    Deus estava no centro de sua comunicação íntima. Rut chegou a conhecer deus do Israel através do Noemí. A anciã permitiu que Rut visse, escutasse e sentisse todo o gozo e a angústia de sua relação com Deus. Quão freqüentemente sente você que seus pensamentos e perguntas a respeito de Deus devem ficar fora de uma amizade íntima? Quão freqüentemente expressa seus desordenados pensamentos a respeito de Deus com sua esposa ou com seus amigos? Expressar abertamente a respeito de nossa relação com Deus pode brindar profundidade e intimidade a nossa relação com outros.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Uma relação onde o vínculo maior era a fé em Deus

    -- Uma relação de um sólido compromisso mútuo

    -- Uma relação em que cada pessoa tratou de fazer o melhor para a outra

    Lições de sua vida:

    -- A presença viva de Deus em uma relação supera as diferenças que de outro modo criam divisão e desarmonia

    Dados gerais:

    -- Onde: Moab, Presépio

    -- Ocupações: Algemas, viúvas

    -- Familiares: Elimelec, Mahlón, Quelión, Orfa, Booz

    Versículo chave:

    "Respondeu Rut: Não me rogue que te deixe, e me além de ti; porque a em qualquer lugar que você for, irei eu, e em qualquer lugar que viver, viverei. Seu povo será meu povo, e seu Deus meu Deus" (Rt 1:16).

    Sua história se relata no livro do Rut. Mt 1:5 também menciona ao Rut.

    1.8, 9 No mundo antigo quase não havia nada pior que ser viúva. Maltratavam-nas ou as passavam por cima. Quase sempre eram pessoas golpeadas pela pobreza. A Lei de Deus, entretanto, estabelecia que o parente mais próximo do marido falecido devia cuidar da viúva; mas Noemí não tinha parentes no Moab e não sabia se existia algum vivo no Israel.

    Até nessa situação se desesperada, Noemí teve uma atitude desinteressada. Embora decidiu retornar ao Israel, animou ao Rut e a Orfa para que ficassem no Moab e começassem uma nova vida, embora isso significasse mais dor para ela. Como Noemí, devemos considerar as necessidades de outros e não só as nossas. Conforme descobriu Noemí, quando você atua desinteresadamente, outros se sentirão animados a seguir seu exemplo.

    1:11 O comentário do Noemí aqui ("eu tenho mais filhos no ventre que possam ser seus maridos?") refere-se ao levirato, a obrigação do irmão do finado de cuidar sua viúva (Dt 25:5-10). Esta lei evitava que a viúva ficasse na miséria e proporcionava uma forma para que continuasse o nome do finado algemo.

    Noemí, entretanto, não tinha outros filhos que se casassem com o Rut nem com a Orfa, assim que as animou para que ficassem em sua terra natal e se voltassem a casar. Orfa esteve de acordo, o qual era seu direito. Mas Rut esteve disposta a renunciar à possibilidade de segurança e filhos para cuidar do Noemí.

    1:16 Rut era uma moabita, mas isso não lhe impediu de adorar ao Deus verdadeiro, nem tampouco impediu a Deus aceitar sua adoração e encher a de grandes bênções. Deus não amava unicamente aos judeus. Deus escolheu aos judeus como instrumento para que o resto do mundo o conhecesse. Isto se cumpriu quando Jesus nasceu como judeu. Através do, todo mundo pode conhecer deus. At 10:34-35 diz que "Deus não faz acepção de pessoas, mas sim em toda nação se agrada do que lhe teme e faz justiça". Deus aceita a todos os que o adoram; atua através das pessoas sem importar raça, sexo ou nacionalidade. O livro do Rut é um exemplo perfeito da imparcialidade de Deus. Embora Rut provinha de uma raça freqüentemente desprezada pelos israelitas, foi benta por sua fidelidade. Chegou a ser a bisavó do rei Davi e um antepassado direto do Jesus.

    1.20, 21 Noemí experimentou várias penúrias. Abandonou o Israel casada e segura; retornou viúva e pobre. trocou-se o nome para expressar sua amargura e a dor que sentia. Noemí não rechaçava a Deus ao manifestar abertamente sua dor. Entretanto, tal parece que perdeu a visão dos tremendos recursos que tinha em sua relação com o Rut e com Deus. Quando em frente momentos amargos, Deus receberá com agrado suas orações sinceras, mas cuide-se de não passar por cima o amor, a força e os recursos que O provê nas pressente relações. E não permita que a amargura e a desilusão o ceguem ante as oportunidades.

    1:22 Presépio estava a uns oito quilômetros ao sul de Jerusalém. O povo estava rodeado por exuberantes campos e arvoredos de olivos. Suas colheitas eram abundantes.

    A volta do Rut e Noemí a Presépio foi sem dúvida parte do plano de Deus porque nesta aldeia nasceria Davi (1Sm 16:1) e como o predisse o profeta Miqueas (Mq 5:2), também Jesus nasceria ali. Esta ação, foi mais que uma simples conveniência para o Rut e Noemí. Conduzia ao cumprimento da Escritura.

    1:22 devido a que o clima do Israel é muito moderado, há duas colheitas cada ano, na primavera e no outono. A colheita de cevada se levava a cabo na primavera e foi nesse tempo de esperança e de plenitude que Rut e Noemí retornaram a Presépio. Presépio era uma comunidade agrícola e devido a que era época de colheita, havia muito grão restante nos campos. Este grão podia compilar-se ou espigar-se e logo convertê-lo em alimento. (se desejar mais informação sobre espigar, veja-a nota a 2.2.)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de Rute

    O Livro de Rute

    por Charles R. Wilson

    Esboço


    Wesley - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22

    MIGRAÇÃO I. Elimeleque TO MOAB (Rt 1:1)

    6 Então se levantou ela com as filhas-de-lei, que ela poderia voltar a partir do país de Moab.: por que tinha ouvido no país de Moab como o Senhor havia visitado o seu povo, dando-lhes pão 7 E ela saiu do o lugar onde ela estava, e suas duas filhas-de-lei com ela; e eles iam a caminho de volta para a terra de Jd 1:8 E Naomi disse a suas duas filhas-de-lei, Vai, volta cada um de vocês para a casa de sua mãe: negócio Jeová bondosamente com você, como vós o fizestes com o morto, e comigo. 9 Jeová conceder-lhe que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. Em seguida, ela beijou-os, e eles levantaram a sua voz, e chorou. 10 E disseram-lhe: Não, mas nós voltaremos contigo ao teu Pv 11:1 E Naomi disse: Voltai, minhas filhas; porque ireis com me? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que possam ser seus maridos? 12 Voltai, minhas filhas, seguir o seu caminho; pois eu sou velho demais para ter um marido. Se eu devo dizer, eu tenho esperança, se eu deveria mesmo ter uma noite marido, e ainda tivesse filhos, 13 seria, pois, vós fique até que eles foram cultivadas? portanto, seria a vós de ter maridos? Não, filhas minhas; para entristece-me muito por amor de vós, para a mão do Senhor vem saindo contra mim. 14 e levantaram a sua voz, e chorou novamente: e Orfa beijou a sua mãe-de-lei; mas Rute se apegou a ela.

    Naomi se esforçou para convencer as filhas-de-lei para permanecer em Moab. Vai, volta cada um de vocês para a casa de sua mãe (v.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de Rute

    Rute

    Esboço

    |.0 pesar de Rute (1)

    1. A decisão errada de Noemi (1:1 -5)
    2. O conselho errado de Noemi (1:6-18)
    3. A atitude errada de Noemi (1:19-22)

    |L O serviço de Rute (2)

    1. Deus guia Rute (2:1-3)
    2. Boaz demonstra bondade para com Rute (2:4-16)
    3. Noemi encoraja Rute (2:1 7-23)

    Hl. A entrega de Rute (3)

    1. Ela segue o conselho de Noemi (3:1-5)
    2. Ela submete-se a Boaz (3:6-13)
    3. Ela espera Boaz tomar a decisão (3:14-18)
    4. A gratificação de Rute (4)
    5. Boaz resgata Rute (4:1-12)
    6. Boaz casa-se com Rute (4:13)
    7. Boaz e Rute.têm um filho (4:14-21)
    8. Histórico

    É difícil crer que os eventos desse livro aconteceram na mesma épo-ca de Juizes, ocasião em que Israel era uma nação dividida e derrota-da. Contudo, nos piores momentos, Deus revela seu amor e ainda ope-ra a favor daqueles que o temem e creem nele. Hoje, vivemos em uma época em que não há "rei em Isra-el" (Jz 17:6; Jz 18:1; Jz 19:1; Jz 21:25), pois os judeus rejeitaram seu rei, contu-do acontece uma bonita história de amor neste mundo: Deus está to-mando uma Noiva para seu Filho. O livro de Rute é uma história de colheita, quando o "Senhor da sea-ra" junta seus feixes (Jo 4:31-43).

    Não temos certeza sobre em que ponto do relato de Juizes en-caixa-se a história de Rute. É pos-sível que a devastação provocada por um dos exércitos invasores, que Deus usou para disciplinar seu povo, tenha causado a fome. Devia haver paz entre Judá e Moabe, ou Elimeleque e sua família não con-seguiríam mudar para lá. Durante o período de Juizes, é possível que houvesse paz em uma parte da ter-ra enquanto havia problema em outra parte.

    1. Teologia

    Ao mesmo tempo que o objetivo desse pequeno livro é traçar a as-cendência do rei Davi, encontra-mos muitas verdades espirituais nessa história. Rute era de Moabe, e os moabitas foram expulsos da nação de Israel (Dt 23:3). No en-tanto, ela foi aceita porque cria no Deus de Israel, um retrato da graça de Deus em relação aos gentios (Ef 2:11-49). Boaz, o parente resga- tador, é um símbolo de nosso Se-nhor Jesus Cristo que pagou o pre-ço da nossa redenção e tomou-nos como sua noiva. O parente próxi-mo desconhecido estava relutante em arriscar sua herança por causa de Rute, contudo Boaz amava tan-to Rute que a tomou para que fi-zesse parte de sua herança! A gra-ça e a orientação providencial de Deus são os temas centrais dessa história.

    Rute torna-se uma ancestral do Messias (Mt 1:5) e de Davi, por meio de cuja linhagem o Messias foi pro-metido (2Sm 7:0), era uma gentia que se casou com um judeu e tor-nou-se parte da "história da salva-ção" (Mt 1:5). Esse livro é pequeno, mas a história que conta faz parte da maior história já contada.

    1. Lições práticas

    Podemos aprender muitas lições com esse magnífico livro:

    1. Não importa quão difícil seja a situação, se entregarmo-nos ao Senhor e lhe obedecermos, ele nos ajudará.
    2. Ninguém está fora do al-cance da graça de Deus de forma que não possa ser salvo. Rute ti-nha tudo contra ela, mas o Senhor salvou-a!
    3. Deus guia de forma provi-dencial as pessoas que lhe obede-cem e servem aos outros. Por causa da preocupação de Rute para com Noemi, Deus guiou-a e deu-lhe uma vida de felicidade.
    4. Não há benefício em ficar com raiva de Deus e culpá-lo por nossos erros. Deus usou Rute para acabar com o desespero de Noemi e introduzi-la em sua bênção.
    5. Para Deus, não há "decisões pequenas". A decisão de Rute de apanhar espigas no campo levou-a a se tornar ancestral do rei Davi e do Messias. Leia Sl 37:3-19 e veja como isso se cumpre na expe-riência de Rute.
    6. É sábio esperar no Senhor e deixá-lo operar seus propósitos amorosos. "Aquele que crer não foge" (Is 28:16). Depois de fazermos tudo que pudermos, devemos con-fiar no Senhor para fazer o resto, e ele nunca nos faltará.

    Wiersbe - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    Esse é o oitavo livro do Antigo Tes-tamento, e oito é o número do novo início. Os eventos de Rute acontecem na época de Juizes, mas que diferença há entre esses dois li-vros! Em Rute, encontramos bran- dura, amor e sacrifício, em vez de violência e desobediência à Lei. É bom saber que mesmo em épocas ruins ainda há pessoas boas, e que Deus continua a operar nos "qua-tro cantos da terra", embora a vio-lência ocupe os noticiários. Rute e Ester são os únicos livros do Antigo Testamento que recebem nome de mulheres. Rute era uma gentia que se casou com um judeu. Ester era uma judia que se casou com um gentio. Contudo, Deus usou as duas para salvar a nação. O livro de Rute localiza-se entre Juizes e Samuel por um motivo claro. Juizes apre-senta o declínio da nação judaica; Samuel, o estabelecimento do rei-no judaico; e Rute retrata Cristo e sua noiva. Na presente era, em que Israel é posta de lado, Cristo cha-ma sua noiva dentre os gentios e os judeus. Como veremos, esse livro conciso tem um sentido simbólico magnífico. É uma história de amor e de colheita, e é isso que Deus faz em nosso mundo hoje.

  • A decisão errada (vv. 1-5)
  • Não sabemos por que havia fome em Belém ("casa de pão"). Prova-velmente isso acontecia por causa dos pecados do povo. Elimeleque ("Deus é Rei") e Noemi ("agradá-vel") levaram os dois filhos para a terra de Moabe, em vez de confiar em Deus na terra deles mesmos. Abraão cometeu um erro seme-lhante quando foi para o Egito (Gn 12:10ss). É melhor passar fome em conformidade com a vontade de Deus que comer o pão do inimigo! Eles planejavam "habitar" por pou-co tempo em Moabe, mas "ficaram" até morrerem o pai e os dois filhos. O nome dos filhos reflete a prova-ção da estada deles em Moabe: Ma- lom significa "doentio", e Quiliom significa "desperdício". "O pendor da carne dá para a morte" (Rm 8:6). Os judeus não deviam se misturar com os moabitas (Dt 23:3). Assim, a decisão errada deles trouxe-lhes a disciplina de Deus.

  • A orientação errada (vv. 6-18)
  • A apóstata Noemi deseja voltar para Judá, mas não é sábia em convidar suas noras para acompanhá-lalTome cuidado com a advertência sobre os cristãos carnais. Imagine, Noemi manda essas mulheres de volta a seus ídolos pagãos! Ela pensava que os únicos interesses delas (como os

    que ela mesma nutria) eram carnais, irias Rute tinha anseios mais altos que pão e casamento. Orfa retornou a sua vida antiga, mas Rute "se ape-gou a ela". Ela queria seguir o Deus verdadeiro, Jeová, e abandonar a antiga vida pagã. Ela tomou uma decisão firme: "Aonde quer que fo-res, irei eu", apesar da orientação mais materialista, não espiritual, de Noemi.

  • O estado de espírito errado (w. 19-22)
  • O retorno delas comoveu a cidade, pois Noemi mudara muito. Nota-mos aqui um espírito amargo em relação ao Senhor? Ela culpa Deus por suas provações? Com certeza, esses versículos advertem o apóstata do alto custo que acarreta contrariar a vontade de Deus. "Chamai-me Mara" — "amargura"! Veremos que Deus usa Rute para mudar as atitu-des de sua sogra em relação à vida e a Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Rute
    O Livro de Rute

    Análise

    O livro de Rute descreve a orientação providencial de Deus na vida e aventuras de uma família israelita. Por causa da morte do pai e seus dois filhos, em uma terra estrangeira, o nome e a herança dessa família ficam em perigo. A situação extrema do homem, entretanto, é a oportunidade de Deus. Devido à ação de um parente próximo, que tinha nobre visão de suas obrigações, a linhagem hereditária não foi interrompida. A união de Boaz, o hebreu, com Rute, a moabita, tornou-se a avenida através da qual Deus cumpriu Seu propósito gracioso. Em relação à mensagem total das Escrituras, o livro supre uma perspectiva da história do Natal e do acontecimento do dia de Pentecostes. A genealogia culmina no teocrático rei Davi, a cuja linhagem foi feita a promessa do advento do Messias. Isso ocorre com a inclusão da ancestral moabita, onde a perspectiva pentecostal do significado universal do Messias é iniciada: Ele é Salvador não apenas de Israel, mas da raça humana.

    Autor

    Na tradução grega e em outras traduções posteriores, o livro de Rute vem depois do livro de Juízes, que foi no tempo dos juízes que teve lugar a história relatada em Rute. Na Bíblia hebraica, porém, o livro faz parte dos chamados Santos Escritos (Hagiographa), uma das subdivisões dos cinco rolos lidos publicamente nos grandes dias de festa de Israel. Visto que o clímax da história de Rute surge no tempo da colheita, essa narrativa era costumeiramente lida na Festa das Semanas ou da Colheita do Trigo posteriormente chamada de Festa de Pentecostes. O seu autor é desconhecido. O anúncio, em 1.1, de que o relato teve lugar "nos dias em que julgavam os juízes”, indica que a era dos juízes já pertencia ao passado. A maneira como o autor escreve acerca de Davi, em 4.17, e a genealogiaDt 4:18-5, demonstram que o autor conheceu o esplendor do reinado de Davi. Essa consideração favorece a ocasião da escrita do livro num período do reinado quando o rei ainda não havia perdido a sua glória, ou seja, possivelmente nos dias de Davi, ou imediatamente depois.


    Russell Shedd - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1.1 Nos dias... juízes. Ainda que sem precisão cronológica, esta história se enquadra nos tempos caóticos dos juízes. Fome na terra. Várias vezes, no AT, encontramos os habitantes da Palestina deslocando-se para outras terras, em busca de melhores condições de vida. Neste caso, sugere-se que não foi especificamente a falta de chuva que incentivou Elimeleque e sua família a fixarem residência em Moabe. Motivos suficientes se ofereceram nas invasões e no terrorismo reinantes na Palestina.

    1.2 Elimeleque. "Deus é Rei”. Associar uma criança com o nome de Deus denotava uma relação mais estreita com a Divindade. Noemi. "Agradável". Malom sugere "fraqueza". Talvez fosse criança fraca e doentia. Quiliom significa "falho" ou "aniquilação". Efrateus. Belém (onde Cristo nasceu), .anteriormente, chamava-se Efrata (Gn 35:19; 48:7; Rt 4:11; Mq 5:2).

    1.4 Moabitas. Estes eram proibidos de tomar parte do culto ou participarem da congregação de Israel, até à décima geração (Dt 23:2); a lei não condenava o casamento com aqueles vizinhos pagãos. Rute. "Amizade", nome que corresponde perfeitamente com o tema deste livro.

    1.6 Lembrara. Heb "visitara", que é, termo usado para designar a atividade divina em relação ao Seu povo, tanto no abençoar como no irar-se (conforme Jr 25:12). Dando-lhe pão. Os israelitas sentiram-se interiormente dependentes da generosidade de Deus, Dano da terra e Controlador dos tempos.

    1.8 O Senhor. Em heb, "yahweh", o nome pessoal de Deus em Israel. Nota-se a fé monoteísta dos moabitas. Benevolência traduz a hesed, que muitas vezes revela o amor de Deus manifestado na Aliança. Combinam as idéias de fidelidade e as de benignidade. 1.11 Filhos. Noemi refere-se à lei do levirato, em que se estabelece que um homem, sobrevivendo ao seu irmão que morrera sem ter deixado filhos, era obrigado a casar-se com a cunhada, a viúva, para suscitar descendência ao que falecera (Dt 25:5-5).

    1.13 Descarregado... sua mão. Revela a profunda convicção de que não é por mero acaso ou por má sorte que os acontecimentos da vida transcorrem. O sofrimento é semelhante aos fios escuros, da tecelagem, criado por Deus para sua maior glória.

    1.14 Com um beijo, se despediu. Conforme Gn 31:28; 1Rs 19:20. Orfa obedeceu; Rute se apegou a Noemi e ficou com ela. • N. Hom. 1.16 "A Fidelidade e a devoção":
    1) Não se limitam às vantagens pessoais;
    2) Não se limitam ao tempo;
    3) Não se limitam aos costumes ou à velha religião;
    4) Não se limitam, outrossim, ao povo, ou à terra. Conclusão: Deus valoriza esse tipo de fidelidade e devoção (Rm 8:38-45).

    1.16,17 A resposta de Rute é uma expressão clássica de lealdade até a morte. Lembra-nos das palavras de Cristo, "Todo aquele que dentre vos não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lc 14:33; conforme Jo 11:16). Serei sepultada. Rute revela sua intenção de continuar morando na casa e na terra de Noemi, sua sogra, que era bem mais velha, mesmo após a morte desta.

    1.18 Estava resolvida. Depois do juramento solene de Rute (v. 17), não seria nem aconselhável, nem mesmo piedoso, insistir mais.

    1.19 Não é esta Noemi? Passados já muitos anos, as mais duras fases da vida, as quais Noemi atravessara, ficaram marcadas.

    1.20 Mara. Quer dizer "amargura" (cf. Êx 15:23; 13:26).

    1.21 O Todo-poderoso. Heb, shaddai, 48 vezes na AT (31 vezes no livro de Jó). Há mais de uma dúzia de opiniões eruditas sobre seu significado, todas elas baseadas numa possível etimologia de shaddai (conforme Gn 17.1n). Do emprego desta palavra não se pode

    tirar uma conclusão definitiva. De passagens como Sl 68:14; Sl 91:1; Is 13:6; Êx 1:2-4; etc., admite-se a conclusão que a maior ênfase está sobre a idéia do poder de Deus. A tradução "Todo-poderoso" vem da Septuaginta, e deve ser bem fundamentada.

    1.22 Sega da cevada. Deu-se na primavera, em março e abril. Encontra-se, a mesma frase, no calendário de Gezer, considerado por arqueólogos como a mais antiga inscrição (século X a.C.) até agora descoberta na Palestina (conforme NDB, p 235).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Rute
    Rute

    CHARLES A. OXLEY
    Rute é uma história de simplicidade e pureza encantadoras, que conta, principalmente em estilo de conversa, a jornada de uma mãe, desolada pela perda do marido e dos filhos, que, mesmo assim, manteve a sua fé em Deus; fala também de uma nora, que perdeu o seu marido e não tem filhos, que provou a sua dedicação à sua sogra e a Deus, e de um lavrador generoso, justo, abençoado por seus empregados e por Deus. Mas, apesar de toda essa simplicidade, o livro apresenta vários problemas. (Conforme H. H. Rowley, “The Marriage of Ruth”, The Servant of the Lord, Oxford, 1965, p. 17 lss).

    Fato ou ficção

    A frase inicial fornece o contexto geográfico e histórico — Belém de Judá nos dias em que julgavam os juízes (1200—1020 a.C.) e as linhas finais estabelecem a época da terceira geração antes de Davi. Assim, o retorno de Noemi para Belém deve ter ocorrido em torno de 1100 a.C. Mas alguns comentaristas, especialmente O. Eissfeldt (The Old Testamentan Introduction, trad. P. R. Ackroyd, 1966, p. 481-2) e R. H. Pfeiffer (The Booés of the Old Testament, 1957, p.
    129) separam a história da sua associação com a família de Davi e a consideram lenda popular que, mesmo relacionada a eventos históricos, é para eles “pura ficção”. Outros, especialmente E. J. Young (An Introduction to the Old Testament, 1953, p.
    330) e G. T. Manley (The New Bible Handbook, 3. ed., 1950), consideram o livro um relato factual de uma seqüên-cia de eventos reais.

    Os argumentos levantados em apoio à afirmação de que Rute é ficção são: (1) que os nomes de algumas personagens são adequados demais. Mallôn, “fraqueza”, e Kilyôn, “definhando”, não encontrados em outro lugar da Bíblia, cabem tão bem a suas personagens que a suspeita é de que foram inventados para a história, cNaomi (Noemi), “minha agradável”, embora não inventado, foi escolhido porque está em contraste com Mara, “amarga”; (2) que Noemi, Rute e Boaz são bons demais para serem verdadeiros e foram idealizados; e (3) que um relato verdadeiro teria mostrado um pouco da época violenta e turbulenta dos juízes” (S. R. Driver, Introduction to The Literature of the Old Testament, 1898, p. 456). Contra a objeção (1), pode-se destacar que Elimeleque e Noemi podem bem ter dado esses nomes aos filhos, especialmente se eles nasceram doentes, pois Mahlôn seria um particípio de hãlã’ ou hãlãh, “estar doente, enfermo, fraco” (conforme Dt 29:21 [22]) e kilyôn de kãlãh, “definhando”, “fracassando”, especialmente acerca dos olhos (conforme Dt 28:65). A morte prematura deles fortalece essa possibilidade. Contra as objeções (2) e (3), basta dizer que a história é contada de forma simples e direta, e qualquer tentativa de descrever em mais detalhes as personagens ou a época em que viviam teria complicado a questão desnecessariamente.

    Argumentos a favor da historicidade de Rute são: (1) O livro começa com a locução wafht, a forma normal de começar uma narração histórica em hebraico; (2) O autor sabia que na época as relações entre Israel e Moabe eram amistosas (conforme 1Sm 22:3,1Sm 22:4) e, quando trata de costumes como respigas nas colheitas por parte dos pobres, a aplicação da lei do levirato, a obrigação concernente à manutenção das terras dentro da família e costumes a isso relacionados, os detalhes são autênticos;

    (3) Inventar um elo moabita na linhagem de Davi e incorporar essa invenção em uma história seria altamente improvável (conforme G. Gerleman, Ruth, BKAT, 1960, p. 8); (4) Como afirma K. A. Kitchen, a genealogia final liga a narrativa “firmemente à tradição familiar de Judá e de Davi” (“The Old Testament in its Context”, 3, TSF Bulletin, n. 61, outono de 1971, p. 8); (5) Na genealogia do Senhor Jesus, tanto Mateus quanto Lucas colocam Boaz e Obede na lista, e Mateus acrescenta “cuja mãe foi Rute” (Mt 1:5). Se o livro de Rute for ficção, a genealogia dos Evangelhos é falsa.

    Alguns estudiosos (E. Kõnig, A. Bertholet,

    S. R. Driver, W. R. Smith, L. B. Wolfenson, P. Joiion, M. Burrows e A. Vincent) argumentam que a genealogia Dt 4:18-5 é um acréscimo posterior. Isso é possível, mas a história, como algo distinto do livro, termina com as palavras: “As mulheres da vizinhança celebraram o seu nome e disseram: ‘Noemi tem um filho!’, e lhe deram o nome de Obede”. E a frase continua: “Este foi o pai de Jessé, pai de Davi”. Por isso, a história seria incompleta sem referência a Obede. Mas Eissfeldt vai além ao remover também a última parte do v. 17 “e lhe deram o nome de Obede”. Ele acha que originariamente havia aí um outro nome, mas foi removido quando se deu o “acréscimo” (conforme Eissfeldt, op. cit., p. 479). Ele chama atenção para a forma incomum, talvez singular, do versículo e, seguindo Peters (Th. Rv. 13, 1914, p. 449), sugere que o nome no texto original era Bem-no‘am, “filho do deleite”. E verdade que se poderia esperar um nome que tivesse alguma relação com a declaração “Noemi tem um filho”, mas Obed, “servo”, “adorador”, não é inapropriado. Os que querem desligar o final da narrativa da linhagem de Davi deveriam responder à pergunta: “Por que uma mão posterior iria atribuir gratuitamente antepassados moabitas a Davi? ” — uma pergunta que leva a outras mais amplas: “Qual é o propósito do livro?” e: “Quando ele foi escrito?”

    Autoria

    Uma tradição judaica (Talmude, Baba Bathra
    - 14b) atribui a autoria a Samuel, mas Samuel dificilmente poderia ter escrito Rute porque: (1) se diz que o costume de tirar a sandália para confirmar uma transação já não estava em uso na época em que o livro foi escrito; assim, algum tempo deve ter transcorrido (v. 4.7), embora Driver sugira que essa pode ser uma glosa explicativa (S. R. Driver, op. cit., p. 455), e porque: (2) a genealogia que conclui o livro sugere que Davi era bem conhecido. Na ausência de mais evidências acerca da autoria, deve-se dizer “autor desconhecido”.    '

    Data

    Não sabemos quando Rute foi escrito, e datas bem diversas foram sugeridas, e.g., a época de Samuel, o início da monarquia, o reinado de Davi, o reinado de Salomão, o tempo de Ezequias e os períodos exílico e pós-exílico. Argumentos a favor de uma data tardia estão baseados: (1) na convicção de que foi escrito como um “panfleto” de oposição a Esdras e Neemias em virtude de suas medidas rígidas contra os casamentos mistos (Ed 10:11; Ne 13:23-16); (2) no aspecto de que a “amplitude de perspectiva para outras nações” que aparece em Rute “é mais facilmente compreensível num período posterior” (Eissfeldt, op. cit., p. 483); e (3) na presença de diversas palavras e formas consideradas aramaicas e por conseqüência consideradas posteriores. Contra o argumento

    (1), precisamos dizer que seria difícil encontrar qualquer coisa menos parecida com um panfleto polêmico em forma e estilo, e, como destacou Rowley, é igualmente plausível considerar o livro uma defesa da política de Esdras—Neemias (H. H. Rowley, op. cit., p. 173, e o seu Israel’s Mission to the World, 1939, p. 46ss). Contra o argumento (2), precisamos perguntar: “Onde está a evidência da alegada ampliação da perspectiva para outras nações no período pós-exílico? O exílio intensificou a consciência das características religiosas singulares que encontraram expressão na restauração do templo e de seu ritual. A comunidade rival samaritana se disse asperamente: “Vocês não têm parte nem direito legal sobre Jerusalém” (Ne 2:20). Esdras cria que a sobrevivência do judaísmo dependia da separação religiosa e tomou medidas duras para evitar a mistura dos judeus de Jerusalém com os “povos da terra”. Até mesmo dois séculos e meio mais tarde, a tentativa síria de helenizar a religião judaica resultou na famosa revolta dos macabeus, e, tão recentemente quanto século I d.C., Tácito escreveu: “Entre eles mesmos, são inflexivelmente honestos e sempre prontos a demonstrar compaixão, embora tratem o restante da humanidade com o ódio de inimigos” (Tácito, Histórias, 5.5, T.I. de Church e Brodribb, p. 195). O livro de Jonas é considerado por alguns como evidência da “perspectiva ampliada” do período após o exílio, mas a principal razão para se atribuir uma data pós-exílica a Jonas é o seu “universalismo amplo e sua humanidade tolerante”! (conforme Eissfeldt, op. cit., p. 405). Por outro lado, uma característica significativa da época de Davi é a amplitude de suas relações amistosas com os povos vizinhos. Contra o argumento (3), precisamos dizer em primeiro lugar que a presença de palavras e formas aramaicas num documento hebraico não demonstra necessariamente que o documento é de origem tardia. Embora seja verdade que o aramaico gradualmente substituiu o hebraico como língua comum depois do exílio, o hebraico dos tempos mais antigos continha palavras e formas semítico-ocidentais comuns ao hebraico e à sua língua irmã, o aramaico. Além disso, empréstimos linguísticos resultaram de associações com Síria e Arã do tempo de Davi. De qualquer forma, é incerto se mais do que duas ou três palavras citadas como tardias sejam aramaísmos genuínos, e estes podem ser mais facilmente explicados como alterações dos escribas ou glosas do que por uma datação do livro todo em época posterior.

    Evidências positivas a favor de uma data durante o reinado de Davi estão baseadas:
    (1) no fato de que a linguagem e o estilo de Rute pertencem ao hebraico clássico, como

    S. R. Driver escreveu em 1891: “O estilo geral hebraico [...] está no mesmo nível das melhores partes de Samuel” (Driver, op. cit., p. 454); (2) na presença de uma série de formas gramaticais arcaicas, especialmente a confusão de gênero, encontradas nos diálogos; (3) no fato de que a história é transmitida na forma de uma narrativa histórica e descreve de maneira convincente as personagens e costumes da época; (4) no fato de que a bondade demonstrada para com Rute está em harmonia com a atitude geral demonstrada aos estrangeiros na época de Davi, e.g., aos moabitas, 1Sm 22:3; aos giteus, 2Sm 6:102Sm 15:18,2Sm 15:19; aos amonitas, 2Sm 10:2; 2Sm 17:272Sm 23:37; aos queretitas e peletitas, 2Sm 8:182Sm 15:18; aos hititas, 2Sm 11:3; 2Sm 23:39; e aos arquitas, 2Sm 15:32; (5) na ausência do nome de Salomão depois do de Davi, que sugere uma data durante o reinado de Davi ou antes que Salomão fosse empossado; (6) no fato de que na tradição do Talmude segundo a qual Rute originariamente fazia parte de Juízes e que na LXX, provavelmente a evidência mais antiga a favor da ordem dos livros, e na 5ulgata e versões ocidentais subsequentes, Rute vem imediatamente após Juízes. Outras evidências a favor da posição original de Rute entre os livros históricos vêm de Josefo (Contra Apionem, 1:8), Melito de Sardes, Jerônimo (Prologus Galeatus) e uma lista hebraico-aramaica muito antiga dos livros do Antigo Testamento. Mas na Bíblia hebraica o livro de Rute é colocado entre os Kttübim (“hagiógrafos” ou “escritos”), a terceira e última parte do Antigo Testamento a ser aceita como canônica. No Talmude babilónico, Rute vem primeiro nos Kttübim, antes de Salmos. Outras listas colocam Rute como primeiro dos Megillôt (os cinco “rolos”). Sabe-se que no século VI d.C. Rute estava na sua posição atual na Bíblia hebraica, segundo livro nos Megillôt, e era lido na sinagoga na festa das semanas (Pentecoste), que comemora o término da colheita de cevada. Rute foi provavelmente colocado entre os livros históricos no início e, depois, quando passou a ser usado na liturgia, foi transferido para os Megillôt. Se de fato foi assim, isso seria um argumento a favor da data antiga de Rute. Tudo isso não resulta em prova, mas o peso das evidências parece favorecer uma data no reinado de Davi ou Salomão.

    O propósito do livro

    O autor não declarou o seu propósito, nem ele fica claramente evidente no que ele escreveu. Mas deve ter havido um propósito, nem que tenha sido o objetivo puramente literário de escrever um conto agradável. Alguns estudiosos argumentam que Rute foi escrito para defender um universalismo que iria incluir todos os estrangeiros, até mesmo aqueles inimigos tradicionais de Israel, os moabitas; mas, na história, quem toma a iniciativa é Rute, que, dedicada à sua sogra, declara a sua lealdade ao Deus de Noemi. Rute não é um relatório missionário. John Gray considera Rute um chamado aos exilados que estão retornando numa época de restauração da fé em Deus, da caridade aos estrangeiros e de “lealdade aos antigos e bons padrões sociais” (New Century Bible, Ruth, p. 402). Outros argumentam que o ponto central da história é explicar a ascendência de Davi e apresentar um esboço biográfico dos seus antepassados piedosos. Mas a menção de Davi como filho de Jessé no final da narrativa (4.
    - 17b) e na genealogia final dificilmente se destaca como o ápice da história. Driver vê um propósito duplo: por um lado, o de suprir ancestrais para Davi e, por outro, o de mostrar como Rute, uma filha de Moabe, teologicamente hostil a Israel, obteve uma posição de honra entre o povo de Javé (op. cit., p. 454). Driver também vê um objetivo didático secundário, que é o de inculcar a responsabilidade do casamento por parte do parente mais próximo de uma viúva que não teve filhos do marido falecido. Mas, como comenta N. K. Gottwald, se Rute tem a intenção de restaurar ou preservar o costume antigo do levirato, o livro não é muito claro na descrição da sua prática (Gottwald, A Lightto the Nations, p. 518).

    W. E. Staples sugere que o livro foi composto como um midrashe acerca de um culto da fertilidade em Belém, com Elimeleque representando o deus moribundo; Noemi, a deusa-mãe; e Rute, a sua devota. Eduard Reuss (1804—1
    891) considerava a história uma demonstração de união, na linhagem de Davi, de Judá em Boaz e do Israel do norte em Ma-lom, identificando de forma errônea efratita com efraimita (v., porém, Jz 12:5; 1Sm 1:1; lRs 11.26). O livro de Rute tem sido visto até como uma polêmica contra Atalia! Eissfeldt enxerga uma semelhança de propósito com o livro de Jó: Deus restaurando o que ele tirou depois de alguém suportar o sofrimento e a provação. O que K. A. Kitchen escreveu a respeito de Jonas vale também para Rute: “Uma vez que se descarta a interpretação direta e franca desse livro como uma simples narrativa, segue um caos de interpretações concorrentes sem solução clara alguma” (Kitchen, “The Old Testament in its Context”, 4, TSF Bulletin, n. 62, primavera de 1972, p. 6).

    Este autor está convicto de que o autor bíblico foi inspirado para escrever a história de Rute porque era uma história real digna de ser contada. O seu valor está em seus fatos interessantes acerca de pessoas interessantes. Que a história contenha muitos aspectos que são instrutivos, esclarecedores e encora-jadores é incidental, mas a história é muito mais aceitável e prazerosa por ser assim. Entre outras coisas, vemos (1) que o Senhor na sua soberania estava realizando os seus propósitos cósmicos enquanto ao mesmo tempo se envolvia intimamente com pessoas que de outra forma seriam pessoas meramente comuns; (2) que há dignidade e sacralidade em muito do que consideramos secular e comum, e até desagradável, e.g., o trabalho; (3) que o surgimento de Davi foi providencial, e não por acaso (G. T. Manley, The New Bible Handbook, p. 166); (4) que a verdadeira religião é supranacional; (5) que o amor tem o poder de romper as barreiras da alienação,

    das hostilidades e dos preconceitos que construímos à nossa volta; (6) que um estrangeiro que confiasse em Deus e que tivesse o desejo de se identificar com o povo de Deus era digno de completa aceitação; (7) que todos os que põem a sua confiança no “amor leal” de Deus (hesed) e que expressam esse amor no relacionamento com os outros serão ricamente abençoados.

    Um aspecto interessante é a função do resgatador (gõ’êf); a luz que isso projeta sobre a declaração de que Javé é o Gõ’êl de Israel, o seu resgatador (e.g., Is 41:14), e o destaque que dá à redenção sob a nova aliança e ao Redentor. Aqueles que usam Rute para ilustrar o evangelho do NT deveriam destacar entre outras diferenças o fato de que, enquanto Rute tinha direito legal sobre o seu parente próximo, o pecador não tem esse direito sobre a libertação operada por Deus. E aqueles que exercitam a sua ingenuidade aqui ao usarem de alegoria para interpretar o livro fariam bem em aplicar as reais lições dessa história aos problemas de hoje (conforme H. L. Ellison, The Message ofthe Old Testament, p. 81). Rute tem relevância especial para os tempos presentes, em que a falta de disposição de colocar Deus em primeiro lugar, outros em segundo e a nós mesmos em último resulta no desmoronamento da vida familiar, no afrouxamento dos laços familiares e na fuga das responsabilidades familiares.

    ANÁLISE

    I.    RUTE 5EM PARA BELÉM (1:1-22)


    1)    Uma família israelita em Moabe (1:1-5)

    2)    A determinação de Rute em ir com Noemi (1:6-18)

    3)    Rute e Noemi chegam a Belém (1:19-22)

    II.    RUTE ENCONTRA BOAZ (2:1-23)


    1)    Rute faz a respiga nos campos de Boaz (2:1-7)

    2)    Boaz oferece proteção e demonstra bondade (2:8-16)

    3)    Rute volta para Noemi (2:17-23)

    III.    RUTE REIVINDICA A PROTEÇÃO DO PARENTE PRÓXIMO (3:1-18)


    1)    O conselho de Noemi (3:1-5)

    2)    Rute na eira (3:6-13)

    3)    Rute volta para Noemi (3:14-18)

    IV.    BOAZ CASA COM RUTE (4:1-22)


    1)    Boaz assume o direito de resgatador (4:1-12)

    2)    Rute tem um filho (4:13-17)

    3)    Observação genealógica (4:18-22)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    I. RUTE 5EM PARA BELÉM (1:1-22)


    1) Uma família israelita em Moabe (1:1-5)

    Uma época de fome na terra de Judá faz Elimeleque (“Deus é rei”), sua esposa Noemi (“minha agradável”) e os seus filhos Malom (“doente”) e Quiliom (“debilitado”) deixarem a sua casa em Belém (“casa de pão”) para se estabelecer em Moabe, um planalto a leste do mar Morto. É irônico que tivessem de deixar a “casa de pão” na terra prometida para ir a Moabe, mas na época dos juízes houve apostasia religiosa e o Senhor veio com julgamento contra o seu povo. Que o propósito deles era retomar fica claro no uso da palavra gür, que expressa residência temporária. Efrata tinha sido o nome antigo de Belém (Gn 35:19; 48:7; Mq 5:2 e v. o paralelismo em 4.11); por isso eram chamados efrateus. Depois da morte de Elimeleque, Malom se casou com Rute, e Quiliom, com Orfa; as duas noivas eram moabitas. A lei não proibia o casamento com moabitas, mas havia algumas restrições para a aceitação dos moabitas na congregação (Dt 23:3; conforme Ne 13:23-16). Rute e Orfa não são nomes hebreus, e o significado é incerto, v. 4. por quase dez anos: isso provavelmente cobre todo o tempo em Moabe, e o casamento dos dois irmãos pode ter ocorrido mais próximo do final desse período. Malom e Quiliom morreram. O narrador aqui concentra a atenção em Noemi, enviuvada, sofrendo com a perda dos filhos e numa terra estranha, todas essas circunstâncias com significado religioso.


    2) A determinação de Rute em ir com Noemi (1:6-18)
    Noemi decidiu voltar para Belém depois que chegaram notícias a Moabe de que o Senhor viera em auxílio do seu povo, dando-lhe alimento (lit. “pão”). O verbo usado no original para traduzir “vir em auxílio” é o equivalente a “visitar”, paqad, que pode significar “vir com bênção”, com freqüência para encerrar um período de provações, e.g., Gn 21:1; 50:24,25; Êx 13:19; Jr 15:15; Jr 27:22Jr 29:10; especialmente Sl 65:9. Mas o verbo pode significar também “castigar”, como em Jl 3:2,Jl 3:14 et al.

    Noemi, não querendo conduzir as suas noras à vida numa terra estranha, diz a elas que voltem às suas famílias, v. 8. Ela reconhece a bondade delas com os seus maridos e com ela e ora para que o Senhor seja leal com elas (mostrar hesed “amor leal”; “amor constante”) e lhes conceda segurança (m‘nühãh, v. 3,1) no casamento. (Observe que Itesedí uma característica do próprio Deus, expressa principalmente na sua lealdade à aliança. E muito mais forte do que bondade.) Ela deu-lhes beijos de despedida, mas elas insistiram em ir com Noemi. Ela então, chamando-as carinhosamente de minhas filhas, mais uma vez as aconselha a voltar. Numa série de perguntas retóricas, Noemi — com a idéia do levira-to em mente (Dt 25:0; Rt 2:8Rt 2:21). v. 15. Novamente Noemi encoraja Rute a voltar e seguir a sua cunhada que estava voltando para o seu povo e para o seu deus, “Camos”, conforme Nu 21:29 (ou “deuses”), mas Rute, totalmente decidida, expressa a sua determinação em expressões de beleza indescritível. Ela declara a sua lealdade a Noemi, sua disposição em se identificar com o povo de Israel e a sua devoção ao Deus de Noemi. A sua promessa é selada com um juramento que invoca o juízo de Deus se ela não o cumprir. Essa fórmula de juramento, possivelmente acompanhada de um gesto, é encontrada de forma completa em Samuel e Reis, mas em forma abreviada em outros textos. v. 18. Vendo a força e a natureza da decisão de Rute, Noemi não insistiu mais.


    3) Rute e Noemi chegam a Belém (1:19-22)
    v. 19. A chegada de Noemi e Rute a Belém causou comoção considerável. A pergunta das mulheres: Será que é Noemi? sugere que os anos que se haviam passado e o luto pelas perdas tinham alterado a sua aparência, v. 20. Noemi retoma o significado do seu nome e responde: Não me chamem Noemi (“agradável”), melhor que me chamem de Mara (“amarga”), pois o Todo-poderoso tornou a minha vida muito amarga. Esse nome divino ’El shaddai é quase sempre usado com referência à ação de Deus com pessoas em aflição. (V.comentário adicional acerca de sadday de L. Morris em Judges-Ruth, TOTC, 1968, p. 264). v. 21. A formulação da RSV, como também da NTLH (“o Deus todo-poderoso me fez sofrer e me deu tanta aflição”), é baseada na emenda textual do hebraico que fazem o grego, o siríaco e o latim, que é: “o Senhor testificou contra mim”, i.e., o Senhor demonstrou o seu desgosto por mim, por isso não me chamem de “agradável”. A frase 0 Todo-poderoso trouxe desgraça sobre mim completa o paralelismo. Noemi exagera a mudança desfavorável nas suas circunstâncias. Ela saiu com uma família completa numa época de fome e, embora o Senhor a trouxesse de volta privada de seu marido e de seus filhos, voltou com uma nora dedicada, a vizinhos compassivos, e isso na época da colheita, v. 22. Parece que é esse o ponto que o autor quer ressaltar de forma branda e amável.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 1

    INTRODUÇÃO

    Título. O Livro de Rute recebeu o nome de sua heroína, uma moabita que, depois da morte do marido, viajou para Belém com a sogra viúva. Rute ocupa um lugar importante na história israelita porque tornou-se antepassada do Rei Davi (Rt 4:18-22) e de Jesus (Mt 1:1,

    5).

    Data e Autoria. A data da autoria do Livro de Rute é desconhecida. Mestres da Bíblia encontram algumas pistas sobre a época de sua composição dentro do próprio livro. Uma vez que Davi foi mencionado no livro (Rt 4:17, Rt 4:22), não poderia ter sido escrito antes do décimo século A.C. O escritor achou necessário explicar certos costumes que considerou arcaicos (Rt 4:6-8), durante a peregrinação de Israel a Canaã. Sob circunstâncias normais os moabitas eram excluídos da participação da vida nacional e cooperativa de Israel (Dt 23:3-6). Havia relacionamento amistoso entre indivíduos israelitas e moabitas, no entanto. Quando fugia da ira de Saul, Davi encontrou um amigo no rei de Moabe (1Sm 22:3, 1Sm 22:4).


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 2

    2. Malom e Quiliom. Os nomes dos dois filhos de Elimeleque e Noemi expressam fraqueza física. Malom significa "doentio" e Quiliom, "definhante". Na verdade não viveram muito tempo depois de se estabelecerem em Moabe.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 4

    4. Os quais casaram. Os filhos de Elimeleque e Noemi estabeleceram-se em Moabe e se casaram, Não há condenação específica sobre tais casamentos, embora certamente os israelitas ortodoxos deveriam ter desaprovado.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 5

    5. Ficando assim a mulher desamparada. Durante os dez anos de estada em Moabe, o marido e os dois filhos de Noemi morreram, Tudo o que restou da família antes tão feliz, foram três mulheres - Noemi e suas duas noras, Rute e Orfa.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 6

    II. A Viúva e as Noras de Elimeleque Retornam de Moabe. Rt 1:6-18.

    6. Ouviu que o Senhor se lembrara do seu povo. Estando em Moabe, Noemi ficou sabendo que a fome em Belém havia terminado. Sendo uma viúva com laços familiares que a prendiam àquela cidade, preparou-se para voltar para casa.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 7

    7. Saiu, pois, ela com suas duas noras. As jovens eram tão apegadas à sogra que quiseram deixar sua própria pátria para irem com ela a Belém.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 8

    8. Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe. Noemi achou que não seria sábio as duas jovens deixarem Moabe, sua terra natal. Elogiou-as pela lealdade para com os seus maridos falecidos e para com ela mesma, e insistiu a que ficassem em sua terra natal.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 9

    9. Cada uma em casa de seu marido. Noemi achou que as jovens gostariam de tornarem a se casar. Como foram leais no tempo da adversidade, orou a Deus que lhes desse dias de prosperidade e bênçãos em um segundo casamento.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 10

    10. Iremos contigo ao teu povo. Era um tributo ao caráter piedoso de Noemi que suas noras estivessem prontas a deixarem a sua própria terra para irem com ela a Judá.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 11

    11. Por que iríeis comigo? De acordo com o princípio do casamento em levirato, o irmão seguinte (ou, como veremos mais tarde, o parente mais próximo) devia se casar com a viúva sem filhos que o falecido deixara. O primeiro filho do segundo casamento seria considerado do irmão falecido e essa criança levaria o nome da família e herdaria as propriedades como se fosse filho do falecido. Noemi perguntou: Tenho eu ainda no ventre filhos? Ela quis dizer que não tinha mais esperanças de vir a ser mãe de filhos que pudessem mais tarde se casar com as duas viúvas moabitas.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 14

    14. Porém Rute se apegou a ela. Rute não pôde ser dissuadida. Ela tinha tomado a decisão de permanecer com Noemi fossem quais fossem as conseqüências, e veio a se tornar antepassada de Davi como resultado de sua escolha. Embora o caráter de Orfa sofra por causa do contraste com o de Rute, nenhuma palavra de reprovação lhe foi dirigida. Ela agiu de acordo com o conselho de Noemi e retornou a Moabe, saindo em conseqüência do registro bíblico.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 16

    16. Aonde quer que fores, irei eu. Esta seção de Rute é considerada um dos mais tocantes trechos da literatura. Rute renunciou a tudo quanto deveria considerar caro em Moabe e voluntariamente escolheu ir a Judá e lá começar uma vida inteiramente nova com sua sogra. Esta escolha tem aspecto religioso além de cultural, conforme vemos nas palavras – o teu Deus é o meu Deus. Em Moabe Rute teria de adorar Camos (Nu 21:29). Indo para Judá, entretanto, poderia adorar o Deus de Israel. Era um testemunho para com seu falecido marido e sua sogra que Rute desejava entregar-se ao Deus que eles adoravam.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 17

    17. Faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver. Com estas palavras Rute solenemente confirmou seu desejo de ser leal a Noemi enquanto vivesse. Suas palavras implicavam em voto solene, que poderia ser assim parafraseado: "Que um severo juízo me sobrevenha se eu não for fiel ao meu voto".


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 18

    18. Vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a ir com ela. As palavras de Rute expressavam um amor e uma lealdade que a mulher mais velha não podia rejeitar, e uma determinação que fez Noemi desistir de sua insistência a que retornasse a Moabe.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 19

    III. Noemi e Rute Chegam a Belém. Rt 1:19-22.

    19. Então ambas se foram ... a Belém. Quando Noemi e Rute chegaram à cidade, provocaram verdadeira sensação. Não é esta Noemi? perguntavam as pessoas, expressando surpresa. Noemi e Elimeleque tinham partido com sua feliz família; agora a própria aparência de Noemi dava testemunho das dificuldades que experimentara.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 20

    20. Não me chameis Noemi, chamai-me Mara. Noemi significa agradável, enquanto que Mara significa amarga. Noemi disse, em resumo, que as experiências em Moabe trouxeram tal sofrimento á sua vida que já não podia levar o nome de Noemi. Grande amargura me tem dado o Todo-poderoso. Noemi reconheceu que as tragédias de sua vida não furam acidentais mas que a mão de Deus estivera em todas elas. Deus é o Todo-poderoso, Aquele que controla todas as circunstâncias da vida. Ele não é incapaz na presença do mal, mas continua sendo o Deus soberano, que pode fazer todas as coisas contribuírem para o bem dos seus filhos (Rm 8:28). Embora Noemi não se esquecesse dos seus sentimentos de pesar ao chegar em Belém, seu reconhecimento de que Deus é Todo-poderoso oferecia um raio de esperança.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 21

    21. O Senhor me fez voltar pobre. As próprias tragédias de sua vida ela remontava à vontade soberana de Deus. Paulo dizia que sabia como "ser humilhado" e como "ter abundância". Noemi considerava a sua pobreza como resultado da providência divina em sua vida. Embora "vazia", Noemi gratamente reconhecia que o Senhor a trouxera para casa.


    Moody - Comentários de Rute Capítulo 1 versículo 22

    22. Chegaram a Belém no princípio da sega das cevadas. A fome se acabara e o começo da colheita era boa ocasião para retornar ao lar. A experiência moabita comprovara-se trágica, mas os campos de Belém estavam agora cheios.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Rute
    RUTE

    INTRODUÇÃO

    I. O LIVRO E A SUA POSIÇÃO NO CÂNON

    Nos LXX, na 5ulgata e nas versões luteranas o livro de Rute aparece entre o dos Juízes e os de Samuel, como pertencendo ao mesmo período histórico. Constitui na realidade uma espécie de suplemento àquele e introdução a estes, mas não deixa de contrastar com qualquer deles no seu conteúdo. Em Juízes e Samuel são freqüentes as cenas de desordens e lutas, por vezes de grande envergadura. Põem-se em marcha exércitos. Israel é derrotado e oprimido, mas logo se faz ouvir a voz da liberdade e soam as trombetas da vitória em nome de Jeová. Surgem chefes de excepcional capacidade. Não raro o cenário é de selvajaria e sensualidade.

    No livro de Rute, pelo contrário, deixam de se ouvir o tinido das armas e o tumulto da soldadesca enfurecida. É a vida simples do povo em toda a sua forma. Ergueram-se e logo tombaram grandes nações e grandes homens; venceram-se e perderam-se batalhas; intrigas e rivalidades nos lugares altos. A vida do povo continuava imperturbável, na calma tradicional de séculos. O amanho das terras, os velhos costumes do campo, a simplicidade dos noivados, a educação das crianças, a fé em Deus, tudo seguia o seu curso normal por detrás dum cenário de crueldade sanguinária, que nos descreve o livro dos Juízes.

    Este fato e ainda a narração da história dos antepassados imediatos de Davi deve ter levado o Código hebraico a incluir o livro de Rute entre os chamados hagiógrafos, e o Talmude coloca-o em primeiro lugar, imediatamente antes dos Salmos. No manuscrito hebraico encontra-se entre os cinco megilloth ou rolos.

    II. AMBIENTE E DATA

    Os acontecimentos narrados no livro deram-se durante o reinado dos juízes (Rt 1:1), num período que abrange 450 anos (At 13:20). Mas em Rt 4:21-8 diz-se que Boaz era bisavô de Davi, o que levaria a enquadrar os acontecimentos na primeira metade do século XII A.C., isto é, durante a mocidade de Samuel. Sendo assim, é curioso observar que Josefo é de opinião que Rute viveu no tempo de Eli (Antig. 5,9,1). Por outro lado, Salmom, aqui considerado pai de Boaz, era o marido de Raabe (Mt 1:5), o que nos leva a recuar a data dos acontecimentos. Realmente, é difícil conciliar estas duas afirmações, a não ser que se admita uma lacuna na genealogia, tal como a apresentam Mt 1:9 e passos idênticos. Neste caso é impossível atribuir uma data, por aproximada que seja, a essa lacuna, e por si mesmo o livro não oferece qualquer argumento interno, que possa trazer mais luz a questão. Por que não aceitar a data proposta por Josefo? Não obstante certos erros históricos, é muito possível serem verídicas as fontes que neste caso o informaram.

    III. DATA DA COMPOSIÇÃO

    Do mesmo modo não é fácil chegar-se a uma conclusão quanto à data em que o livro foi redigido, mesmo que nos baseemos em argumentos extraídos do próprio livro. Pelo menos deduzimos ter sido escrito depois da era dos juízes (Rt 1:1), e muito tempo após os acontecimentos terem sucedido, já que alguns costumes tinham caído em desuso (Rt 4:6-8). Além disso, não é fácil admitir uma data anterior ao reinado de Davi, pois vem mencionado na sua genealogia (Rt 4:22). Fora destas deduções, só nos resta o campo das conjecturas, mas é de admitir-se que a composição do livro não vai além do reinado de Davi.

    O livro de Rute fala-nos da fortuna da família de Elimeleque, de Belém, que emigrou para Moabe, acossado pela fome, e lá morreu com seus dois filhos. Entretanto, a viúva Noemi volta à terra de seus antepassados, levando consigo sua nora Rute, também viúva, que insistiu em acompanhá-la. Aí encontraram um parente próximo, Boaz, que voluntariamente assumiu a responsabilidade de Goel, o qual desposou Rute, que foi mãe de Obede, avô de Davi.

    Rt 1:1

    I. A FOME E A EMIGRAÇÃO DE ELIMELEQUE. Rt 1:1-8). Belém de Judá (1). Provavelmente assim chamada para a distinguir da Belém de Zebulom (Js 19:15). Nos campos de Moabe (1). Em heb. sadhe significa "campo" ou "planície". Não designa, portanto, toda a região, mas somente uma zona, talvez a sul do Arnom, por sinal, das mais ricas em pastagens. Recorde-se a descrição do "campo fértil" de Moabe, em Is 16:10 e Jr 48:33. Elimeleque (2) significa aquele "para quem Deus é rei", enquanto o sentido de Noemi é "agradável". Malom quer dizer "delicado" e Quiliom "fraco". Efrateus (2). Efrata era o nome antigo de Belém (Gn 35:19). Os quais tomaram para si mulheres moabitas (4). O Targum começa assim: "E transgrediram o mandamento do Senhor e tomaram...". Na realidade não se proibia terminantemente o casamento com mulheres moabitas, mas apenas a recepção dos moabitas na congregação do Senhor (cfr. Dt 23:0). O Targum acrescenta que era filha de Eglom, rei de Moabe (Jz 3:12), mas não é provável. E morreram... Malom e Quiliom (5). Não há razão para se atribuir a morte destes jovens a castigo, em virtude de terem trocado a Terra da Promissão pelos vales de Moabe. Os seus nomes, "definhamento" e "consunção" -ou podem ser ecos da fome que assolou a terra, ou podem descrever a frágil constituição física destes homens.


    Francis Davidson - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 1 até o 5
    I. A FOME E A EMIGRAÇÃO DE ELIMELEQUE. Rt 1:1-8). Belém de Judá (1). Provavelmente assim chamada para a distinguir da Belém de Zebulom (Js 19:15). Nos campos de Moabe (1). Em heb. sadhe significa "campo" ou "planície". Não designa, portanto, toda a região, mas somente uma zona, talvez a sul do Arnom, por sinal, das mais ricas em pastagens. Recorde-se a descrição do "campo fértil" de Moabe, em Is 16:10 e Jr 48:33. Elimeleque (2) significa aquele "para quem Deus é rei", enquanto o sentido de Noemi é "agradável". Malom quer dizer "delicado" e Quiliom "fraco". Efrateus (2). Efrata era o nome antigo de Belém (Gn 35:19). Os quais tomaram para si mulheres moabitas (4). O Targum começa assim: "E transgrediram o mandamento do Senhor e tomaram...". Na realidade não se proibia terminantemente o casamento com mulheres moabitas, mas apenas a recepção dos moabitas na congregação do Senhor (cfr. Dt 23:0). O Targum acrescenta que era filha de Eglom, rei de Moabe (Jz 3:12), mas não é provável. E morreram... Malom e Quiliom (5). Não há razão para se atribuir a morte destes jovens a castigo, em virtude de terem trocado a Terra da Promissão pelos vales de Moabe. Os seus nomes, "definhamento" e "consunção" -ou podem ser ecos da fome que assolou a terra, ou podem descrever a frágil constituição física destes homens.

    Francis Davidson - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 6 até o 18
    II. NOEMI E RUTE DECIDEM IR PARA JUDÁ. Rt 1:6-8). Não sabemos se tal lei era reconhecida em Moabe, mas tudo leva a crer que as noras de Noemi a não desconheciam. Cfr. vers. 11-13. Mais amargo. Em heb.: "tenho grande amargura". Cfr. vers. 20. Voltou... aos seus deuses (15). Não há motivo para nos escandalizarmos com tais palavras, pois, para Orfa regressar a Moabe era o mesmo que voltar aos deuses de Moabe. Ao contrário de Naamã (2Rs 5:17), o culto de Jeová não a impressionara muito, e Noemi sabia-o muito bem. Me faça assim o Senhor (17). Jeová é propositadamente invocado por Rute para indicar que escolhera para si o Deus de Israel, talvez de há muito o seu único Deus. O amor a Deus e a amizade a Noemi é que foram inspiradores das nobres palavras dos vers. 16-17. Cfr. Jo 6:68. De todo estava resolvida (18). Rute jurara por Jeová, mas o voto que fizera já era em si mesmo uma confissão da sua grande fé em Deus.

    Francis Davidson - Comentários de Rute Capítulo 1 do versículo 19 até o 22
    III. UM TRISTE REGRESSO. Rt 1:19-22.

    Assim, pois, foram-se ambas (19). A jornada não ia além dos 80 quilômetros, mas nesses dias "em que não havia rei em Israel" (Jz 21:25) era perigoso viajar. E no caso destas duas mulheres, indefesas, muito mais. Toda a cidade se comoveu (19). Parecem indicar estas palavras que a família de Elimeleque era bem conhecida em Belém. Basta pensar também no acolhimento que tiveram por parte do parente e amigo Boaz, que era "valente e poderoso" (Rt 2:1). E diziam (19), isto é, as mulheres da cidade, uma vez que a forma do verbo em hebraico é feminina. Chamai-me (20). Este trocadilho de palavras é freqüente no Velho Testamento, pois Noemi já dissera (13) que a sua sorte era bem amarga. Cheia parti (21). Tinha um marido e dois filhos. Possivelmente Elimeleque não partiu de Belém sem levar também pelo menos parte de seus haveres antes da fome ter avançado. No princípio da sega das cevadas (22). Talvez em abril, quinze dias antes da ceifa do trigo.


    Dicionário

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Amargo

    Dicionário Comum
    adjetivo De sabor desagradável; acre: frutas amargas.
    Com pouco ou sem açúcar: que cafezinho amargo, cruzes!
    Figurado Que traz tristeza, dor; triste, doloroso: recordações amargas.
    Figurado Repleto de dureza, violência; violento: repreensão amarga.
    Figurado Cheiro de amargura, azedume; ressentido: velho amargo.
    Figurado Pouco tolerante, duro; intransigente: pai amargo.
    Que tem o sabor ácido, picante; azedo: limão amargo.
    substantivo masculino Esse sabor amargo; amargor: o amargo estragou o café.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Chimarrão: a roda do amargo.
    Etimologia (origem da palavra amargo). Do latim amaricus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Amargura

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amargura
    1) Tristeza; angústia (10:1)

    2) Ressentimento (Rm 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    amargura s. f. 1. Sabor amargo; amargor. 2. Aflição, angústia, desgosto, dor moral. 3. Acrimônia, azedume.
    Fonte: Priberam

    Ambos

    Dicionário de Sinônimos
    os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.
    Fonte: Priberam

    Anos

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Aonde

    Dicionário Comum
    advérbio Numa direção específica, num lugar conhecido: aonde você vai?
    Gramática Usa-se somente com verbos que expressam movimento, exceto quando acompanhados de preposição, neste caso utiliza-se: onde.
    interjeição Expressão de incerteza, de descrença: aquele ator morreu! Aonde!
    Etimologia (origem da palavra aonde). A + onde.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Belém

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Belém [Casa de Pão]


    1) Cidade de Judá, também chamada de Efrata, situada cerca de oito km a sudoeste de Jerusalém. Davi e Jesus nasceram ali (1Sm 17:12; Lc 2:4-7).


    2) Cidade do território de Zebulom, a noroeste de Nazaré (Js 19:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Belém Literalmente, casa do pão. Segundo alguns autores, significaria “casa da deusa Lahama”. A Bíblia refere-se a duas cidades com esse nome: uma, situada a uns 15 km a oeste de Nazaré, a que se costuma denominar Belém de Zabulon (Js 19:15); a outra, a mais conhecida, situada em Judá. Esta se encontra a uns 7 km ao sul de Jerusalém e recebe também o nome de Éfrata. Era o povoado onde nasceu o rei Davi (1Sm 16:17-12) e se esperava que dela nasceria o messias (Mq 5:11ss.).

    Os evangelhos situam o nascimento de Jesus nessa cidade, relacionando tal circunstância com sua messianidade (Mt 2:1; Lc 2:4). Desde o século XIX, tem-se questionado a veracidade dessa notícia histórica; o certo é que não existem motivos de peso para negá-la e tampouco existem dados nas fontes de que dispomos que defendam, de maneira segura, um outro local para o nascimento de Jesus.

    f. Díez, Guía de Tierra Santa, Estella 21993; E. Hoade, Guide to the Holy Land, Jerusalém 1984.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Casa do pão, ou lugar de comidal. Belém, que primitivamente se chamou Efrata, era uma das mais antigas cidades da Palestina (Gn 35:19). o seu nome atual é Beit-Lahm. Situada à distância de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém, a cidade está em magnífica posição, pois que se acha numa eminência de 600 metros acima do nível do mar, cercando-a montes e fertilíssimos vales, perto da principal estrada que vai da cidade Santa a Hebrom (Rt 2 – Sl 65:12-13). Não tem água, a não ser a que guardam em cisternas, proveniente das chuvas, e a que vem das Fontes de Salomão por meio de um aqueduto. Nenhuma localidade da Palestina tem recordações mais interessantes. Todavia, não se compreende que esta povoação, terra natal de Davi e do ‘Filho de Davi’, sendo também teatro de numerosos e importantes acontecimentos, tenha permanecido na obscuridade durante a sua longa existência. o seu nome mais antigo de Efrata ocorre na história de Jacó. Raquel foi sepultada perto deste lugar. Salma, um neto de Calebe, é chamado o ‘pai dos belemitas’ em 1 Cr 2.51,54. Mais tarde esteve em estreita relação com o país de Moabe, continuando essa amizade até ao tempo de Saul (1 Sm 22.3,4). A vida de Rute familiariza-nos com o seu povo e a sua maneira de viver. Embora Davi tivesse nascido em Belém, a cidade não ganhou coisa alguma nesta conexão com o grande rei, que não edificou ali nenhum monumento, nem a pôs em estado superior às outras cidades do reino. Todavia, quando oprimido terrivelmente por adversários, o seu maior desejo foi beber um pouco de água do velho poço (2 Sm 23.15). Este lugar foi mais de uma vez fortificado. os filisteus tiveram lá uma guarnição (2 Sm 23.14), e mais tarde é Roboão considerado como tendo edificado Belém (2 Cr 11.6): isto quer dizer que Belém foi uma das cidades que ele fortificou para defender a sua posição em Jerusalém. Pelo livro de Ed 2:21 sabemos que cento e vinte e três homens de Belém voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ne 7:26). Não diferia esta estalagem materialmente das outras da Palestina, mas tornou-se notável por ser o ponto de partida de quem fazia a grande e penosa viagem para o Egito (Jr 41:17). Foi nesta estalagem, já fora das portas da obscura terra de Belém, que ocorreu o mais memorável acontecimento da história do mundo, em conformidade com a profecia de Miquéias 5:2. Nasceu o Salvador do mundo, não numa cidade, nem mesmo na hospedaria, mas no estábulo da estalagem. Foi daqui, também, que começou a fuga para o Egito, a fim de ser salva a vida do menino Jesus (Mt 2:1-15Lc 2:4-15Jo 7:42). A subsequente história de Belém, com uma ou duas exceções, é tão obscura como a passada. o imperador de Roma, Adriano, plantou um bosque idolátrico no sítio da natividade – mais tarde a imperatriz Helena edificou uma igreja no mesmo lugar, templo que ainda hoje ali está. Este templo acha-se circundado por três conventos, pertencentes às igrejas grega, romana e armênia. No século Si foi Belém conquistada aos turcos pelos cruzados, sendo estabelecida uma sede episcopal. 2. Cidade de Zebulom, mencionada somente em Js 19:15. Está à distância de nove quilômetros ao ocidente de Nazaré e chama-se Bet-Lahm, como a sua famosa homônima.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Benevolência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino De natureza boa, benévola; que trata alguém com bondade, com boa vontade.
    Que perdoa facilmente; tolerância, indulgência: que, em meio à maldade, se sobressaia a benevolência.
    Característica ou particularidade de benevolente, bom, benigno, tolerante.
    Etimologia (origem da palavra benevolência). Do latim benevolentia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra benevolência vem do latim benevolentia, que significa o estado de ter boa vontade.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Boa vontade; complacência.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Benevolência Boa vontade para com alguém (Et 2:17); (Pv 18:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Campos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de campo

    cam·po
    (latim campus, -i)
    nome masculino

    1. Terreno de semeadura.

    2. [Por extensão] Qualquer terreno em que não há povoado importante.

    3. Espaço, terreno.

    4. Arena.

    5. Lugar de um duelo, batalha, luta.

    6. O que se discute; ponto de vista. = ASSUNTO, TEMA

    7. Ocasião, azo.

    8. Conjunto de trabalhos agrícolas.

    9. Vida rústica, por oposição à vida na cidade (ex.: ele prefere o campo à cidade).

    10. [Cinema, Fotografia, Televisão] Área que pode ser coberta por uma câmara.

    11. [Encadernação] Material de revestimento da capa do livro, devidamente delineado, que cobre os planos, nas áreas que não foram cobertas pela lombada e pelos cantos.

    12. [Heráldica] Parte lisa do fundo dos tecidos lavrados, dos quadros, de escudo, etc.

    13. [Medicina] Cada um dos tecidos usado para proteger e delimitar a área a ser operada (ex.: campo de ginecologia; campo operatório).


    campo de concentração
    Lugar cercado e dotado de vigilância policial ou militar onde, geralmente em tempo de guerra, se encontram detidas pessoas, privadas dos seus direitos e das suas liberdades, por motivos étnicos, ideológicos, políticos ou religiosos (ex.: no final da Segunda Guerra Mundial, as tropas aliadas libertaram milhares de prisioneiros dos campos de concentração nazis).

    campo de manobra
    Capacidade de acção para resolver ou sair de uma situação complicada (ex.: o campo de manobra do governo é muito limitado). = ESPAÇO DE MANOBRA, MARGEM DE MANOBRA

    campo de visão
    [Brasil] Campo de uma luneta, espaço que se pode abranger olhando por um óculo.

    campo dobrado
    Terreno acidentado de cerros e lombas.

    campo magnético
    [Electricidade] [Eletricidade] Zona submetida à influência de um magnete, de uma corrente eléctrica.

    campo operatório
    [Medicina] Região em que se faz uma operação cirúrgica.

    campo parelho
    Terreno plano, sem ondulações.

    campos gerais
    Vastas campinas entre certos planaltos.

    ir a campo
    Evacuar, dejectar, defecar.

    Fonte: Priberam

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Cevadas

    Dicionário Comum
    fem. pl. part. pass. de cevar
    fem. pl. de cevado
    fem. pl. de cevada

    ce·var -
    (latim cibo, -are, alimentar, dar de comer)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Dar ou ingerir alimento (ex.: com a seca é mais difícil cevar o gado; os leões cevam-se na sua presa). = ALIMENTAR, NUTRIR

    verbo transitivo

    2. Tornar gordo ou fazer a engorda de (ex.: cevar o porco para a matança). = ENGORDAR

    3. Procurar satisfazer desejo ou necessidade (ex.: cevar a fome; cevar a curiosidade). = SACIAR

    4. Figurado Dar estímulo ou incentivo (ex.: cevar o ódio). = ESTIMULAR, FOMENTAR, INCENTIVAR

    5. Pôr isca em (ex.: cevar o anzol).

    6. Atrair para enganar (ex.: cevar os incautos). = ENGODAR, ILUDIR

    verbo pronominal

    7. Encher-se, fartar-se.

    8. Acumular bens ou riqueza. = ENRIQUECER, LOCUPLETAR-SEEMPOBRECER

    Confrontar: sevar.

    ce·va·do
    nome masculino

    1. Porco gordo.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que esteve na ceva.

    3. Figurado Saciado.


    ce·va·da
    (feminino de cevado)
    nome feminino

    1. Botânica Planta (Hordeum vulgare) da família das poáceas, com espigas de longas barbas, cultivada para a alimentação e para o fabrico da cerveja.

    2. Grão dessa planta.

    3. Bebida preparada com o pó desse grão, depois de torrado e moído (ex.: deixou de beber café, agora só toma cevada).

    Fonte: Priberam

    Cheia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Enchente de rio; inundação.
    Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
    adjetivo Feminino de cheio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.
    Fonte: Dicio

    Chorar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Derramar lágrimas; soluçar.
    verbo transitivo Afligir-se, sentir remorsos ou arrependimento, lamentar a perda de, prantear.
    [Brasil] Nos jogos carteados, ir descobrindo as cartas vagarosamente a fim de verificar o seu valor.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    prantear, carpir, lamentar, gemer, lagrimar, soluçar. – “Ao derramar, ou verter lágrimas chama-se chorar” – diz Roq. – do castelhano llorar, do latim fleo. É termo genérico, pois não só indica as lágrimas que provêm de dor e aflição, como as que por alguma circunstância se destilam das glândulas lacrimais. O fumo, os ácidos, etc. fazem chorar os olhos. Chora-se de alegria não menos que de tristeza. Choram também as videiras e os ramos quando se cortam. – Quando às lágrimas se juntam vozes queixosas, com lamentos – e talvez soluços, pranteia-se. O pranto é mais forte e intenso que o choro, porque neste derramam-se lágrimas com lamentos e soluços. – Lamentar é queixar-se com pranto e mostras de dor; e também exprime canto lúgubre em que se chora alguma grande calamidade. Jeremias lamentou poeticamente 37 Por isso mesmo é que é preciso admitir que choque não é simplesmente encontro, como se diz no artigo. Pode haver encontro sem haver choque, pois esta palavra dá ideia do abalo que o encontro produz. 268 Rocha Pombo as desgraças da ingrata Jerusalém, e a esta espécie de poema elegíaco se deu com razão o nome de lamentações. – Costumavam os antigos arrancar, ou pelo menos desgrenhar os cabelos, e desfigurar as faces, na ocasião de luto, e para exprimir esta ação de profunda dor, usavam do verbo carpir, e carpir-se, o qual, por extensão, veio a significar quase o mesmo que lamentar. Do uso de carpir-se sobre os defuntos se faz menção na Crônica de d. João 1. Havia antigamente mulheres a quem se pagava para carpir-se sobre defuntos, e acompanhar os enterros, fazendo mostras de dor e aflição, e a que se chamava carpideiras. Refere-se, pois, este vocábulo especialmente às ações que demonstram dor e mágoa. De todas estas palavras, a mais poética, e que em lugar das outras muitas vezes se emprega, é o verbo chorar, de que o nosso poeta fez mui frequente uso, como estão dizendo os seguintes lugares: Os altos promontorios o choraram; E dos rios as aguas saudosas, Os semeados campos alagaram Com lagrimas correndo piedosas. (Lus. III,
    84) As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram; E por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformaram. (Ibid. III,
    135) Choraram-te, Thomé, o Gange e o Indo; Chorou-te toda a terra que pisaste; Mais te choram as almas que vestindo Se iam da santa Fé que lhe ensinaste. (Ib. X,
    118) – Gemer é “dar sinal de grande dor, exprimir aflição, por meio de voz inarticulada e lamentosa”. Os grandes prantos são sempre acompanhados de gemidos. – Lagrimar é “verter lágrimas”. Julgam muitos que não passe este verbo de simples variante de lagrimejar (ou lacrimejar); mas, na acepção em que é preciso tomá-lo neste grupo, é de uma força e intensidade que o tornam indispensável na língua, para significar “verter lágrimas como por efeito de imensa dor, gemendo e pranteando”. É com este sentido que empregou Dante o seu lagrimare num daqueles versos que pôs na boca de Ugolino: Ma se le mie parole esser, den seme, Che frutti infamia al traditor, ch’io [rodo, Parlare e lagrimar’ vedrai insieme. (Inf. XXXIII,
    3) Ora, traduzir este lagrimare pelo nosso chorar não seria menos do que diminuir deploravelmente aquela grande figura. – Soluçar é “prantear e gemer com aflição, como se a alma abalada clamasse em desespero para fora”. Por isso dizemos figuradamente que – o mar soluça e não – pranteia, nem – chora; pois há como que aflição monstruosa no embate das ondas contra a praia.
    Fonte: Dicio

    Cidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Cunhada

    Dicionário Comum
    cunhada s. f. Irmã de um dos cônjuges em relação ao outro, e vice-versa.
    Fonte: Priberam

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    De

    Dicionário Comum
    preposição Estabelece uma relação de subordinação entre palavras.
    Expressa uso, propósito, cargo, atividade, obrigação ou utilidade: creme de cabelo; escola de crianças; trabalho de especialistas.
    Expressa condição, estado, circunstância: você está de repouso; andar de pé; estou de bem com ela.
    Expressa origem, razão ou causa: dormiu de exaustão; morreu de fome.
    Expressa um comportamento ou maneira de agir: não se arrepende de se exercitar.
    Expressa valor, quantidade, preço: celular de 500 reais; apartamento de 100 metros; porta de trás.
    Expressa maneira, recurso: viajamos de avião.
    Expressa o conteúdo ou material usado para: blusa de lã; sapato de couro.
    Expressa relação com: não me fale de seu passado.
    Expressa uma qualidade própria de: comportamento de criança educada.
    Expressa uma condição temporal, o tempo: morreu de manhã.
    Gramática Numa comparação, destaca o segundo termo: gosta mais dela do que dele.
    Gramática Formas contraídas da preposição "de": do, da, dele, dela, dum, duma, disto, disso, deste, desta, desse, dessa, daquele, daquela, daquilo, doutro, doutra, doutrem, daí, daqui, dali, dacolá e donde.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra de). Do latim de.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preposição Estabelece uma relação de subordinação entre palavras.
    Expressa uso, propósito, cargo, atividade, obrigação ou utilidade: creme de cabelo; escola de crianças; trabalho de especialistas.
    Expressa condição, estado, circunstância: você está de repouso; andar de pé; estou de bem com ela.
    Expressa origem, razão ou causa: dormiu de exaustão; morreu de fome.
    Expressa um comportamento ou maneira de agir: não se arrepende de se exercitar.
    Expressa valor, quantidade, preço: celular de 500 reais; apartamento de 100 metros; porta de trás.
    Expressa maneira, recurso: viajamos de avião.
    Expressa o conteúdo ou material usado para: blusa de lã; sapato de couro.
    Expressa relação com: não me fale de seu passado.
    Expressa uma qualidade própria de: comportamento de criança educada.
    Expressa uma condição temporal, o tempo: morreu de manhã.
    Gramática Numa comparação, destaca o segundo termo: gosta mais dela do que dele.
    Gramática Formas contraídas da preposição "de": do, da, dele, dela, dum, duma, disto, disso, deste, desta, desse, dessa, daquele, daquela, daquilo, doutro, doutra, doutrem, daí, daqui, dali, dacolá e donde.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra de). Do latim de.
    Fonte: Priberam

    Descanso

    Dicionário de Sinônimos
    repouso, quietação (quietude), tranquilidade, sossego, paz, serenidade, calma, placidez, bonança. – Segundo fr. S. Luiz – “descanso é a cessação de movimento, ou de trabalho, que causou fadiga ou moléstia. – Repouso é simplesmente cessação de movimento. – Quietação exprime carência de movimento57. – Tranquilidade exprime um estado isento de toda perturbação ou agitação. – Sossego exprime a tranquilidade subsequente ao estado de perturbação ou agitação. – Paz é o estado de tranquilidade a respeito de inimigos que poderiam perturbar-nos ou inquietar-nos. – Serenidade é a tranquilidade que reluz no exterior, que se mostra nas aparências. Falando do homem, quietação, repouso e descanso dizem respeito mais imediato ao corpo; tranquilidade, sossego e paz 57 Há sensível diferença entre quietação e quietude. Dizemos: quietude do lar doméstico e não – quietação, pelo menos, não com a mesma propriedade, salvo exprimindo ação. – Quietação é o “estado, ou a ação de pôr em estado de repouso, silêncio, imobilidade”; quietude é a “qualidade de ser ou estar quieto, é o sossego moral, a tranquilidade de espírito, a doce paz do coração”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 347 referem-se mais propriamente ao espírito; e serenidade exprime o estado do espírito manifestado no semblante e nas mais aparências. Assim: um homem está em quietação quando se não move; está, ou fica em repouso, quando cessou de fazer movimento; e está, ou fica em descanso, quando cessou de fazer algum movimento ou trabalho que lhe causou fadiga e cansaço. Um homem está tranquilo (ou em estado de tranquilidade) quando nada perturba ou agita o seu espírito; está, ou fica em sossego, quando, depois de perturbado e agitado, recobra a sua tranquilidade; está em paz, quando nenhum inimigo o inquieta; está em serenidade, quando o seu semblante, e toda a sua continência mostra a tranquilidade do seu espírito e a paz do seu coração: quase da mesma sorte que dizemos – estar o céu sereno, quando nas suas aparências indica não haver perturbação, ou agitação dos elementos. Pode finalmente o homem estar em quietação, repouso, ou descanso, sem gozar tranquilidade; e pode viver tranquilo no meio dos trabalhos e fadigas. Mas todos estes vocábulos aplicam-se também às coisas, e não só ao homem. Assim, dizemos que um corpo está em quietação, repouso, ou descanso; e dizemos que o mar está tranquilo, que o vento sossegou, que a república está em paz, que o céu está sereno, etc.” – Calma é a quietação como alívio; revela pelo exterior, muitas vezes, o que não está, ou mesmo o contrário do que está oculto, ou – aplicada em sentido moral – no espírito. E tanto que não é de rigorosa propriedade dizer – a “calma do meu espírito”. O doente está em calma (isto é – cessou de agitar-se, de gemer, de afligir-se porque abrandou ou cessou a dor que o afligia.) – Placidez é o estado de quietação, descanso e serenidade que revelam ou indicam sossego, brandura de coração. – Bonança é a paz de espírito, a tranquilidade que sugere ausência de males e aflições da vida.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de folga; tempo em que não se trabalha; repouso.
    Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
    Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
    Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
    Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
    Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
    Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
    Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras para ser vôo de acesso aos domínios superiores da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Deter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Fazer parar; não deixar ir; sustar: deter o avanço dos adversários.
    Interromper, suspender, fazer cessar; parar: deter um sofrimento.
    Conservar em seu poder; reter: deter o avanço dos direitos.
    Prender temporariamente para investigação: deter testemunhas.
    Decretar a prisão de; encarcerar: detiveram-na em flagrante.
    verbo transitivo direto e pronominal Reter durante um tempo; demorar: o trânsito deteve os motoristas; deteve-se no escritório até mais tarde.
    verbo pronominal Não andar, deixar de seguir; parar: os bandidos não se detiveram pelos obstáculos.
    Estar ocupado durante um tempo; ocupar-se: deteve-se para analisar o projeto.
    Não se expressar; reprimir-se: deteve-se por medo de críticas.
    Etimologia (origem da palavra deter). Do latim detinere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    sobrestar, sustar, parar, cessar, interromper. – Todos estes verbos enunciam de comum a ação de impedir que continue o que estava em movimento, ou o que tinha sido começado. – Deter é “obstar com força”. – Sobrestar é “ficar no ponto em que está, não prosseguir, não mover-se”. – Sustar é “fazer que não continue, suspender a ação, o movimento”. – Parar aproxima-se de sobrestar: quer dizer “cessar de agir, de mover-se, de funcionar”... – Cessar é “ter fim, fazer ponto”. – Interromper, como se diz em outra parte, é “fazer cessar sem a ideia de que não venha a prosseguir... ou melhor – sugerindo a ideia de que prosse- 354 Rocha Pombo guirá”. – Detém-se uma bola que desce por um declive; detém-se o braço homicida; detém- -se o veículo descaminhado. Sobresteve o rei na sua cólera; sobrestamos no alto do monte desafiando o inimigo. – Sustou-se o serviço por falta de verba; susta-se a ação, a vingança. – Parou no meio da rua; dizem que para o trabalho. – Cessou de chover; cessará o flagelo; cesse de importuná-lo; o menino cessou de chorar; o pobre velho cessou de sofrer; quando cessará a triste vida? – Interrompeu a viagem para ver-nos; interrompeu o discurso...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deter
    1) Demorar-se (Sl 1:1).


    2) Reter (Sl 40:11, RC; Rm 1:18).


    3) Impedir de caminhar (Pv 28:17; Jo 20:17).


    4) Prender (Lc 22:52, RA).


    5) Parar (Ap 12:4, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Deuses

    Dicionário Comum
    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.
    Fonte: Priberam

    Dez

    Dicionário Comum
    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Duas

    Dicionário Comum
    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Elimeleque

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Deus é Rei. o marido de Noemi, sogra de Rute. Pertencia à família hezronita, que habitava em Efrata de Belém no tempo dos juizes. Não só Elimeleque, mas também seus filhos morreram em Moabe, voltando por isso Noemi e sua nora Rute para Belém, onde esta última casou com Boaz, seu parente, ‘da família de Elimeleque’ (Rt 1:2-3 – 2.1,3 – 4.3,9). (*veja Rute.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus é rei”). Da tribo de Judá, marido de Noemi; tinha dois filhos: Malom e Quiliom. Viviam em Belém, até que a fome na terra fez com que mudassem para Moabe. Ali, Elimeleque morreu. Seus filhos se casaram com moabitas, mas logo depois também morreram e deixaram Noemi sozinha com as duas noras, sem nenhum apoio masculino na família. Uma delas, chamada Rute, decidiu acompanhar a sogra de volta para Belém e adorar ao Senhor, junto com ela. Posterior mente, casou-se com Boaz, parente de Elimeleque, o qual resgatou sua propriedade, em favor de Noemi e Rute (Rt 1:2-3; Rt 2:1-3; Rt 4:3-9). Na providência do Senhor, esta moabita tornou-se bisavó do rei Davi. Para mais detalhes, veja Rute, Boaz e Noemi. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Elimeleque [Deus É Rei] - Marido de Noemi (Jz 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Embora

    Dicionário Comum
    conjunção Apesar de; ainda que; ainda: embora houvesse amor, separaram-se.
    advérbio Com a ideia de partida; adeus: sentiu-se mal e foi embora.
    interjeição Tanto faz; sem importância; não me interessa.
    substantivo masculino plural P.us. Parabéns: dar os emboras a alguém.
    Antigo Em boa hora: aquela doença foi embora.
    Etimologia (origem da palavra embora). Forma contraída de "em boa hora".
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Esperança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Faca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Filhas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de filho

    fi·lho
    (latim filius, -ii)
    nome masculino

    1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

    2. Animal macho em relação a seus pais.

    3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

    4. Nascido em determinado local. = NATURAL

    5. Forma de tratamento carinhosa.

    6. Efeito, obra, produto, consequência.


    filhos
    nome masculino plural

    7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


    filho da curiosidade
    Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

    filho da mãe
    [Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

    filho da puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho da púcara
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho das ervas
    [Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

    filho de criação
    Filho adoptado.

    filho de Deus
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    filho de puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho de uma quinhenta
    [Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

    filho do Homem
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    Messias.

    filho do vento
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

    filho natural
    O que não provém do matrimónio.

    filho pródigo
    Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

    quem tem filhos tem cadilhos
    Os pais têm sempre cuidados.

    Confrontar: filhó.

    fi·lhó
    (latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
    nome feminino

    1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

    2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


    Sinónimo Geral: FILHÓS

    Plural: filhós.
    Confrontar: filho.

    Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fome

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fome
    1) Apetite (Mt 25:42)

    2) Falta de alimentos (Sl 33:19); (Mc 13:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41:53-56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12:10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Necessidade de comer, causada pelas contrações do estômago vazio: tenho fome.
    Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
    Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
    Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
    expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
    Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
    Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
    Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.
    Fonte: Priberam

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Grandes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.

    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ide

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idé

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idê

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Indo

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Ir

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vigilante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judá

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Juizes

    Dicionário Bíblico
    livro da Bíblia que narra o período dos juizes
    Fonte: Dicionário Adventista

    Juízes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    O período dos juízes veio após a conquista de Canaã sob a liderança de Josué, o que trouxe relativa paz e estabilidade para os israelitas (Js 21:43-45). A geração seguinte, entretanto, fracassou em assegurar as bênçãos de Deus e falhou em expulsar as nações remanescentes em Canaã. A conseqüência deste fracasso foi um enfraquecimento crescente na vida de Israel, marcado por conflitos entre as tribos, sincretismo religioso e a derrota diante das nações estrangeiras. A resposta de Deus para a desobediência e a idolatria de Israel foi o juízo sobre a nação, ao permitir que sofressem derrotas nas mãos de uma sucessão de inimigos (Jz 2:12-15) — sírios (3:8), moabitas (3:12), filisteus (3:31; 13:1), cananeus (4:2), midianitas (6:
    1) e amonitas (10:9). Os juízes eram homens levantados pelo Senhor (Jz 2:16) para livrar a nação da opressão estrangeira e restaurar a adoração a Deus. Em todos os casos, entretanto, depois do livramento conquistado pelo juiz, o período que se seguia à sua morte resultava numa deterioração ainda maior do compromisso do povo com o Senhor (Jz 2:19).

    Características dos juízes

    O título “juiz” vem de Juízes 2:16: “Então levantou o Senhor juízes, que os livraram das mãos dos que os despojavam”. Este termo, entretanto, carrega mais do que uma conotação meramente judicial. Durante o Êxodo, Moisés nomeou juízes, que funcionavam como seus delegados, com autoridade para aplicar a Palavra de Deus em situações que requeriam um julgamento legal (Ex 18:13-27); o papel judicial deles continuaria depois que o povo se estabelecesse em Canaã (Dt 16:18). Nos tempos de opressão nacional, entretanto, a função dos juízes era a de ser os instrumentos usados por Deus no livramento do povo. Num tempo de apostasia, eram capacitados pelo Todo-poderoso de maneira sobrenatural para libertar Israel, no nome do Senhor (Jz 3:10-28; Jz 7:15; etc.), enquanto nas épocas de paz aparentemente exerciam o papel de líderes (Jz 12:8-13).

    O caráter daqueles homens levantados pelo Senhor para livrar Israel era variado. Otniel, sobrinho de Calebe, apresenta-se como um juiz exemplar. Chamado por Deus, recebeu o poder sobrenatural do Espírito Santo, derrotou o opressor de Israel em batalha e trouxe um período de paz (Jz 3:9-10). Cada juiz que se seguiu, entretanto, foi marcado por ambigüidades deliberadas de caráter. Eúde, o canhoto, triunfou por meio do engano e do assassinato (Jz 3:15-26). Baraque relutou em obedecer ao Senhor, ao insistir em que Débora [a juíza] o acompanhasse (Jz 4:8); desta maneira, a honra pela morte do general inimigo foi de uma mulher, Jael, esposa de Héber, o queneu (v. 21). Gideão precisou de repetidas garantias para acreditar que o Senhor estava com ele (Jz 6:15-27,36-40; 7:
    10) e, no final de sua vida, levou Israel de volta à idolatria (Jz 8:27). O passado duvidoso de Jefté, filho de uma prostituta, foi confirmado pela insensatez do voto que fez (Jz 11:30-31), numa tentativa de manipular a vontade do Senhor. Sansão quebrou repetidamente a Lei de Deus, ao tocar e comer coisas proibidas a um nazireu (Jz 14:8ss; veja 13:
    7) e em envolvimentos sexuais ilícitos (Jz 14:2-3; Jz 16:1-4ss). Este padrão persistiu no livro de I Samuel. Eli, chamado de juiz (1Sm 4:18), honrou os filhos rebeldes mais do que ao Senhor (1Sm 2:29). Até mesmo Samuel, que combinou as funções de profeta, sacerdote e juiz (1Sm 7:15-17), teve filhos desobedientes (1Sm 8:5).

    Em cada um dos casos, os juízes apresentavam muitos dos defeitos que eram típicos da nação naquela época. Funcionavam como uma figura de Israel, ou seja, israelitas típicos equipados para o serviço do Senhor unicamente por sua graça. A implicação do livro é que o Senhor é o verdadeiro Juiz (Jz 11:27), e os instrumentos humanos da salvação são chamados e preparados de forma sobrenatural, usados em sua graça para aliviar o sofrimento de seu povo. Os juízes prefiguravam a Igreja: imperfeitos no caráter, mas mesmo assim comissionados pelo Senhor para levar sua mensagem a um povo rebelde. Por isto, Hebreus 11:32 menciona vários juízes pelo nome, como exemplos de fé.

    No sentido de que Deus é quem levanta os governantes de seu povo, o período dos juízes marcou mais o governo imediato do Senhor do que o tempo da monarquia que se seguiu (1Sm 8:7-8; Is 1:26). Assim, as intervenções miraculosas de Deus durante este período estavam associadas aos juízes, ao passo que, no decorrer da monarquia, os profetas eram o foco desses sinais.

    Características do povo

    Israel foi obediente ao Senhor, sob a liderança de Josué, e obteve muitas vitórias diante dos inimigos, conforme Deus prometera (Js 21:43-45). A questão subentendida no livro de Juízes é o não cumprimento da promessa do Senhor aos patriarcas de dar toda a terra de Canaã a Israel. Juízes 1 registra a continuação da campanha de Josué contra os cananeus, inicialmente com sucesso (Jz 1:4-20). A total confiança no Senhor, entretanto, deu lugar a alianças com os moradores da terra (Jz 1:23-26), as quais foram proibidas por Deus (Ex 23:32); as campanhas seguintes não foram finalizadas (Jz 1:27-33) ou fracassaram (v. 34). O cumprimento da promessa era visto como condicionado à obediência de Israel aos mandamentos de Deus. O Senhor permitiu que alguns cananeus sobrevivessem, para testar o nível do compromisso de Israel com Ele (Jz 2:21-3:4), devido à desobediência da geração que se levantou após Josué.

    A desobediência nas campanhas militares estava associada com a persistente apostasia do povo. Aparentemente, depois de se estabelecer na terra, os israelitas iniciaram um sincretismo religioso, pois adoravam o Senhor e também os deuses locais da fertilidade (Jz 2:11-13). A amplitude desta apostasia é indicada pelo fato de o pai de Gideão ser um sacerdote de Baal e de Aserá (poste-ídolo) (Jz 6:25) e pela idolatria aberta mencionada em Juízes 17, a qual envolveu um sacerdote levita, e a aparente mistura da adoração de Baal e do Senhor da Aliança de Israel, na criação da adoração a Baal-Berite (literalmente, “Baal da Aliança), em Juízes 8:33. Esta apostasia provocou o juízo de Deus contra seu povo (Jz 2:12-15; Jz 3:7; Jz 6:10), a fim de trazê-lo de volta para si.

    A repetida desobediência e a apostasia proporcionam o padrão da narrativa da maior parte do livro de Juízes. Há um padrão comum que se repete:

    1. Israel faz o que é mau (Jz 2:11; Jz 3:7-12; Jz 4:1; Jz 6:1; Jz 10:6; Jz 13:1).


    2. O Senhor entrega o povo na mão dos inimigos (Jz 2:14; Jz 3:8-12; Jz 4:2; Jz 6:1; Jz 10:9; Jz 13:1).


    3. Israel clama ao Senhor (Jz 2:18; Jz 3:9-15; Jz 4:3; Jz 6:6; Jz 10:10; significativamente, isso não ocorre no episódio de Sansão).


    4. O Senhor envia um libertador (Jz 2:16; Jz 3:9-15; implícito em 4:4; de maneira significativa, entretanto, um profeta é enviado primeiro em 6:8; inicialmente, Deus recusou-se a salvar o povo em 10:13; e o resgate tinha “apenas começado” com Sansão em 13:5).


    5. O resultado é vitória e paz (Jz 3:10-30; Jz 4:23; Jz 8:28; Jz 11:33; contudo, não há declaração de paz depois de Jefté nem de vitória depois de Sansão).

    As mudanças no padrão da narrativa refletem a declaração de Juízes 2:19 de que, depois da opressão de um inimigo e da libertação providenciada por Deus, o povo voltava para um estado pior do que o anterior. A desobediência e apostasia seguiam uma espiral descendente e não simplesmente a repetição de um fracasso. Portanto, este período apresenta similaridades com a época anterior ao Dilúvio (antes de Noé), quando o Senhor permitiu que as conseqüências do pecado do homem crescessem. Aqui, a permissão de Deus na multiplicação da maldade é compensada pela sua obra de libertação pela graça, à luz do arrependimento do povo, mas Juízes 6:8-10:13 demonstram que a contrição não era genuína. Esta apostasia crescente estabeleceu o pano de fundo para a próxima grande revelação da história da salvação associada com os reis e profetas de Israel.

    As consequências práticas da desobediência e da apostasia de Israel são ilustradas no término do livro. Juízes 17:18 falam sobre a idolatria aceita entre o povo (17): uma das tribos de Israel adotou um sacerdócio idólatra (18:1-26) e abandonou a território que Deus lhe entregara, para se apossar de maneira violenta de outra área (18:27-31). Juízes 19:21 registram a degeneração moral de Israel, o pecado dos benjamitas, mais sério que a transgressão de Sodoma (19). O esforço para reparar este erro quase levou à aniquilação de uma tribo
    (20). e a uma série de decisões extremamente duvidosas, na tentativa de corrigir o erro (21). A desunião entre as tribos era um problema constante (Jz 5:17; Jz 8:1ss; 12:1ss; 21); a unidade do povo da aliança, pela qual Deus os levou à Canaã, estava ameaçada, porque eles se afastaram do Senhor. A desobediência e a apostasia levaram a uma deterioração da moral e ao aumento da violência, juntamente com uma avaliação distorcida — baseada na vontade humana e não na de Deus — no estabelecimento do certo e do errado (Jz 17:6; Jz 21:25). Contra este pano de fundo, o governo de um rei foi antecipado (Jz 19:1; Jz 21:25) como o ponto central para a responsabilidade da obediência de Israel à aliança.

    Características de Deus

    A verdade repetida em todo o livro é o direito soberano do Senhor e seu poder para executar juízo sobre o povo da aliança. A justiça de Deus é vista na sua ira causada pelo pecado (Jz 2:14). A transgressão é vista como desobediência à aliança (v. 20). O Senhor é revelado como aquele que não tolera a quebra do compromisso para com Ele; por isso, disciplina continuamente seu povo, para levá-lo ao arrependimento.

    Juntamente com o tema da justiça de Deus está a revelação de sua misericórdia para com seu povo, quando está sob juízo. Ao levantar os juízes para resgatar Israel, o Senhor demonstra seu amor e fidelidade à aliança. Quando o Todo-poderoso levava o povo de volta à dependência dele, respondia com amor, o qual, entretanto, vai além do desejo do homem por salvação; em Juízes 10:16, depois de ameaçar não mais salvá-los, “o Senhor não pôde mais suportar a angústia de Israel”. Em Juízes 13:16, aparentemente não há clamor ao Senhor por livramento da opressão dos filisteus. É como se a nação não desejasse mais a liberdade; mesmo assim, Deus tomou a iniciativa e enviou Sansão como juiz.

    O quadro da espiral descendente do pecado reflete a corrupção total do homem e a urgência da obediência de todo o coração ao Senhor, por parte de seu povo; entretanto, ao levantar os juízes, apesar do corrupção deles, Deus demonstrava sua soberania sobre o pecado e como, em sua providência, fazia o bem a partir do mal.

    Finalmente, este período da história israelita revela a dependência que o povo de Deus precisava ter de seu Senhor, para cumprir as promessas. A santidade de Deus não admite a apostasia, embora o seu amor nunca cesse de prover o caminho da salvação para seu povo. Por trás dos juízes humanos, estava o verdadeiro Juiz (Jz 11:27), o Senhor Soberano, que levanta nações para disciplinar seu povo, o Deus cujo poder capacita um homem a derrotar mil (Jz 15:15). A história dos juízes revela o Senhor de toda a História, o qual permite que seu povo experimente a derrota para levá-lo ao arrependimento, mas que sempre proporciona o caminho da salvação aos que se voltam para Ele.

    O período dos juízes é uma triste espiral do pecado, a despeito do privilégio do povo de ter o próprio Deus como governante por meio de seus servos. O fracasso desse período, entretanto, em produzir obediência à aliança, apontava para além, a uma nova revelação dos propósitos salvadores do Senhor, não por intermédio dos juízes, mas por meio da responsabilidade do Rei escolhido por Deus. O fracasso dos juízes estava no fato do povo não considerar a autoridade divina deles, atitude observada na rapidez com que rejeitavam ao Senhor depois da morte do libertador; o rei seria um símbolo permanente do direito que Deus tem de governar e aponta para a única esperança de salvação: o advento do rei humano-divino, Jesus Cristo. R.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízes LIVRO DE JUÍZES

    Sétimo livro da Bíblia, um dos LIVROS HISTÓRICOS DO AT. Narra a história de Israel desde a morte de Josué até o tempo de Samuel, período em que o povo de Israel era governado por juízes (v. JUIZ 2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Malom

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Elimeleque e Noemi e irmão de Quiliom. Viveu nos dias dos juízes. Devido a uma grave fome em Judá, seu pai deixou sua cidade, Belém, e estabeleceu-se com toda família em Moabe (Rt 1:1-2). Depois da morte de Elimeleque, os dois filhos cuidaram de Noemi. Tempos depois, eles morreram, embora o livro de Rute não registre o motivo. Os dois, entretanto, eram casados com mulheres moabitas, as quais permaneceram na companhia de Noemi para ajudá-la (Rt 1:3-5). A esposa de Quiliom chamava-se Orfa. Rute, a esposa de Malom, decidiu morar com a sogra e posteriormente veio com ela para Belém, onde conheceu Boaz e casou-se com ele. Como parente remidor, ele comprou de Noemi tudo o que pertencia aos falecidos (Rt 4:9-10). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Enfermo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mara

    Dicionário Bíblico
    amargo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome pelo qual Noemi pediu para ser chamada ao retornar à cidade de Belém, depois de suas experiências em Moabe (Rt 1:20). O nome significa “amarga”. A vida dela, até aquele ponto, de fato fora marcada pela tragédia. Ela e o marido Elimeleque saíram de Israel e foram para Moabe, com o intuito de fugir da fome que assolava a terra. Naquele país, seus dois filhos casaram-se com mulheres moabitas. Primeiro Elimeleque morreu e logo depois os dois filhos também faleceram, deixando-a viúva, numa terra estranha e sem família para suportá-la. Voltou para Belém junto com Rute, uma das noras; por tudo isso, pediu para ser chamada de Mara, que era o oposto de Noemi (heb.“agradável”).

    É digno de nota que este nome não foi dado como uma descrição de como ela se sentia, mas sim como uma narrativa dos acontecimentos em sua vida. De fato, Noemi não estava amargurada, a despeito das circunstâncias amargas pelas quais passara. Confiou no Senhor no meio de todas as adversidades e sua fé finalmente demonstrou estar bem firmada, na maneira como Deus a preservou e a levou de volta a Belém, onde viveu sob a proteção de Rute e de Boaz P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mara [Águas Amargas] - Local situado a leste do mar Vermelho, onde os israelitas, na sua marcha para o Sinai, encontraram uma fonte de águas amargas (Ex 15:23-25).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Marido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem casado; esposo: estou com o meu marido há 30 anos.
    Indivíduo que se une em matrimônio a outra pessoa, ou que mantém com ela uma relação semelhante a do casamento; cônjuge.
    Aquele que se uniu a uma mulher pelo matrimônio.
    Etimologia (origem da palavra marido). Do latim maritus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Adão foi o primeiro marido (Gn 2:22 – 3,6) – e a lei fundamental que diz respeito às relações entre homem e mulher é primeiramente estabelecida para Adão e Eva (Gn 2:24-25). Segundo a lei judaica, eram dez as obrigações que o marido tinha de cumprir com relação a sua mulher. A três destas obrigações se refere o Pentateuco (Êx 21:9-10). As outras sete compreendiam o seu dote – o seu tratamento em caso de doença – o resgate do cativeiro – o funeral – ser provida em casa do marido pelo tempo que ela ficasse viúva, e enquanto não lhe fosse paga a sua doação – a sustentação das filhas dela até que se casassem – e uma disposição para que seus filhos, além de receberem a parte da herança do pai, pudessem também compartilhar o que para ela estava estabelecido. Ao marido pertenciam todos os ganhos da sua mulher, e também aqueles bens que ela herdasse depois do seu casamento. Todavia, podendo o marido aproveitar-se dos frutos resultantes da administração do dote de sua mulher, era responsável por qualquer perda. Era ele o seu herdeiro universal. os deveres do marido são freqüentemente expostos nas epístolas, por exemplo: 1 Co 7.3 – Ef 5:25Cl 3:19 – 1 Pe 3.7. (*veja Casamento.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Marido Homem casado em relação à ESPOSA (Gn 3:6); (Ef 5:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maridos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de marido

    ma·ri·do
    (latim maritus, -i)
    nome masculino

    Pessoa do sexo masculino casada com outra, em relação a esta. = CÔNJUGE, ESPOSO

    Fonte: Priberam

    Mará

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Zoologia] Roedor da família dos caviídeos, que habita os pampas argentinos, ou a parte austral da América, tem aparência semelhante a de um coelho.
    Etimologia (origem da palavra mará). De origem obsoleta.
    substantivo masculino Botânica Ramo delgado de árvore; vergôntea.
    [Marinha] Vara para amarrar, empurrar ou para lançar uma canoa.
    Etimologia (origem da palavra mará). Do tupi mará.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Moabe

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    do próprio pai
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “do meu pai”). Tornou-se progenitor dos moabitas. Era filho de Ló com sua filha mais velha (Gn 19:37). Depois da destruição de Sodoma, à qual somente três pessoas sobreviveram, as duas moças ficaram preocupadas com a continuidade do nome da família; por isso, embebedaram o próprio pai, tiveram relações sexuais com ele e ambas ficaram grávidas. Parece significativo que elas, que relutaram em sair de Sodoma, continuassem a manifestar sérios problemas na área sexual, pelos quais, ao que tudo indica, Sodoma era famosa. Certamente, apesar de estar fora daquela cidade, não houve um novo começo para Ló. Ele e as filhas foram salvos por Deus unicamente devido ao parentesco que tinham com Abraão, com quem o Senhor fizera sua aliança (Gn 19:29). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moabe
    1) Neto de Ló, nascido do incesto com sua filha (Gn 19:30-38).

    2) Povo descendente de MOABE 1, e sua terra, localizada a leste do JORDÃO (Nu 26:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Moabita

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Natural ou habitante da terra de Moab do séc. XIII ao séc. VI a.C.
    A região de Moab ficava ao leste do baixo rio Jordão e do mar Morto. Os moabitas eram semitas relacionados com os hebreus. Lutaram várias vezes contra os israelitas que viviam ao norte e oeste, e também contra os edomitas que viviam ao sul.
    Nome que outrora se dava aos mouros da Arábia, para os diferençar dos da Espanha.
    Adj. Que diz respeito à antiga região de Moabe, na Palestina, povoada por árabes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moabita Descendente de MOABE 1, ou morador de MOABE 2, (Nu 21:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Morte

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Mui

    Dicionário Comum
    advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
    Gramática Forma apocopada de muito.
    Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mulheres

    Dicionário Comum
    fem. pl. de mulher

    mu·lher
    (latim mulier, -eris)
    nome feminino

    1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

    2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

    3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

    4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

    5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


    de mulher para mulher
    Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    mulher da vida
    [Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    mulher de armas
    Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

    mulher de Deus
    Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

    mulher de Estado
    [Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

    mulher de lei(s)
    Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

    mulher de letras
    Literata, escritora.

    mulher de negócios
    Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

    mulher de partido
    [Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

    [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

    mulher fatal
    Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

    mulher pública
    Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

    [Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    Fonte: Priberam

    Mãe

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Noemi

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Agradável. Mulher de Elimeleque e sogra de Rute. Emigrou com a sua família da Judéia para Moabe, voltando à sua pátria depois da morte de seu marido. o seu caráter está belamente descrito no livro de Rute.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Tradicionalmente conhecida como a sogra de Rute (Rt 1). Era casada com Elimeleque, com quem teve dois filhos: Malom e Quiliom. Durante um período de fome em Judá, seu esposo levou a família para morar em Moabe, a fim de sobreviver. Com a morte de Elimeleque, Noemi e os dois filhos permaneceram em Moabe, onde os jovens se casaram com duas moabitas, chamadas Rute e Orfa. Depois de viver em Moabe por cerca de dez anos, Malom e Quiliom também morreram; Noemi ficou só, sem marido e filhos. Não conseguiu vislumbrar nenhuma esperança de felicidade adiante dela; por isso, decidiu voltar para Judá. Seu desejo foi que as duas noras, Rute e Orfa, voltassem para as casas de seus pais, mas a primeira não aceitou tal plano. Pelo contrário, apegou-se a Noemi, e fez esta sublime declaração que já ouvimos tantas vezes: “Não me instes para que te deixe, e me obrigues a não seguir-te. Aonde quer que fores irei, e onde quer que pousares, ali pousarei. O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus” (Rt 1:16). Noemi aceitou a devoção de Rute e imediatamente as duas partiram para Judá, ao campo de Boaz, com quem mais tarde esta moabita se casou. Boaz “redimiu” a herança à qual Noemi tinha direito e Rute deu à luz um filho que se tornou o pai de Jessé e avô de Davi. Noemi na verdade teve esperança e Deus foi fiel. Veja Rute 1:4. Veja também Maria, Rute e Boaz.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Noemi [Agradável]

    Esposa de Elimeleque, de Belém, que se tornou sogra e conselheira de Rute (Rt 1—4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nome

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Nomes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de nome

    no·me |ô| |ô|
    (latim nomen, -inis)
    nome masculino

    1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

    2. Denominação.

    3. Apelido.

    4. Prenome.

    5. Alcunha.

    6. Nomeada.

    7. Fama.

    8. Poder, autoridade.

    9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


    chamar nomes
    [Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

    em nome de
    Da parte de.

    Em atenção a.

    nome comum
    Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

    nome de código
    Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

    nome de fantasia
    Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

    nome de guerra
    pseudónimo.

    nome feio
    Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

    nome predicativo
    Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

    nome próprio
    Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

    Confrontar: nume.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.
    Fonte: Priberam

    Nora

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher em relação aos pais da pessoa com quem é casada.
    Etimologia (origem da palavra nora). Do latim nura.ae; nurus.us.
    substantivo feminino Mecanismo usado para tirar água de poços, ou cisternas, constituído por uma roda de madeira que faz girar as cordas com os alcatruzes, tipo de vasos.
    Etimologia (origem da palavra nora). Do árabe naoure.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nora A mulher do filho em relação aos pais dele (Jz 1:6); (Mt 10:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Orfa

    Dicionário Bíblico
    juba, pescoço elegante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Ela e sua patrícia moabita Rute eram casadas respectivamente com Quiliom e Malom, filhos dos judeus Elimeleque e Noemi (Rt 1:1-3). Quando os maridos das três morreram, as duas noras resolveram acompanhar a sogra para Judá, mas ela insistiu em que voltassem para suas próprias cidades. Rute permaneceu com Noemi e veio com ela para Belém, mas Orfa ficou em Moabe.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Orfa [Pescoço; Juba]

    A nora de Noemi que ficou em Moabe (Rt 1:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paô

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Peregrinar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Andar em peregrinação.
    Viajar, andar longamente por lugares vários e distantes.
    Ir em romaria.
    Fonte: Priberam

    Poderoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Shadai, forte
    Fonte: Dicionário Adventista

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Princípio

    Dicionário Comum
    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
    Fonte: Priberam

    Pão

    Dicionário Bíblico
    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quase

    Dicionário Comum
    advérbio De distância aproximada; de modo perto ou próximo; aproximadamente: são quase sete horas; viveu até quase os cem anos.
    Em que há uma pequena diferença para menos: o aluno quase conseguiu a nota máxima.
    Uma quantidade qualquer; um pouco: o carro está quase estragado.
    Na iminência de; prestes a: Maria está quase casada.
    Etimologia (origem da palavra quase). Do latim quasi.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quase adv. 1. Perto, proximamente, no espaço e no tempo. 2. Com pouca diferença. 3. Pouco mais ou menos. 4. Por um pouco que não.
    Fonte: Priberam

    Quiliom

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Quiliom [Desperdício] - Filho de Elimeleque e Noemi (Jz 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Elimeleque e Noemi e irmão de Malom. Viveu nos dias dos juízes de Israel. Devido a uma severa fome que castigou a região de Judá, seu pai deixou a cidade de Belém e partiu para Moabe, com sua família (Rt 1:1-2). Após a morte do marido, Noemi passou a viver sob os cuidados dos dois filhos. Tempos depois, Malom e Quiliom também morreram, embora o livro de Rute não comente como isso aconteceu. Os dois irmãos eram casados com mulheres moabitas, as quais passaram a cuidar de Noemi (Rt 1:35). Quiliom casara-se com Orfa. A esposa de Malom, chamada Rute, posteriormente decidiu acompanhar a sogra na viagem para Belém, onde conheceu Boaz e casou-se com ele. Este comprou de Noemi todas as propriedades que pertenciam a Quiliom, bem como as de seu pai Elimeleque e de seu irmão (Rt 4:9-10).

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    hebraico: definhamento ou ruína acabada
    Fonte: Dicionário Adventista

    Rute

    Dicionário Bíblico
    Plena de beleza ou amiga
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome moabita que significa “amizade”. No Antigo Testamento, este vocábulo é encontrado apenas no livro de Rute, e no Novo Testamento ocorre apenas na genealogia de Jesus Cristo, apresentada por Mateus 1:5. Em ambos os casos refere-se à mulher moabita que se casou com um israelita que vivia em Moabe, ficou viúva e acompanhou a sogra, chamada Noemi, que retornou para a cidade de Belém, Judá; ali, posteriormente casou-se com Boaz e teve um filho. A genealogia no final do livro de Rute apresenta seu filho como o avô de Davi.

    É notável como Rute desempenha um papel tão importante e positivo no registro bíblico. Afinal, Israel e Moabe eram inimigos. Como conseqüência dos obstáculos que o primeiro criou para o segundo em sua peregrinação do Sinai para a terra Prometida (Nm 22:25), Deus decretou que “nenhum amonita nem moabita entrará na assembléia do Senhor, nem ainda na décima geração; nunca poderão entrar na assembléia do Senhor” (Dt 23:3).

    As diferenças não eram meramente históricas. Os eventos do livro de Rute aconteceram “nos dias em que os juízes julgavam” (Rt 1:1). Poucos anos antes desse tempo difícil, os moabitas, sob a liderança de Eglom, tinham invadido e subjugado uma grande parte do território de Israel por 18 anos (Jz 3:12-14), até que Eúde, o canhoto, matou este rei e libertou Israel (vv. 15-29). Depois disso, Moabe submeteu-se a Israel por 80 anos (v. 30).

    Embora seja praticamente impossível situar o livro de Rute dentro da narrativa do de Juízes, devido às prováveis lacunas na genealogia de Rute 4:18-22, é bem possível que as lembranças das antigas e recentes hostilidades não estivessem completamente apagadas, especialmente considerando-se a proibição permanente de Deuteronômio 23:3. Em vista disso, a inclusão da história de Rute, a moabita, nas páginas das Escrituras dificilmente terá outra explicação senão a da providência de Deus, que evidencia sua graça e habilidade de operar na vida de qualquer pessoa e por meio dela, não importa quais sejam seus antecedentes.

    É surpreendente o fato de que esta bela narrativa tenha como título o nome de uma estrangeira. Ester e Rute são os dois únicos livros da Bíblia cujos nomes são de mulheres. Somente essa perspectiva já aumenta seu significado na revelação bíblica e nos propósitos de Deus.

    A primeira menção do nome desta moabita encontra-se em seu casamento com um dos filhos de Elimeleque e Noemi (Rt 1:4). Somente em Rute 4:10 é revelado que Malom foi seu marido (vv. 2,5). Dado o contexto cultural, é bem provável que tal matrimônio fora arranjado por Elimeleque antes de sua morte (1:3).

    O falecimento de Malom e Quiliom trágica e inesperadamente poucos anos depois da morte de Elimeleque foi uma circunstância crucial (Rt 1:3-5). Rute, sua sogra Noemi e sua cunhada Orfa ficaram sozinhas na mais completa miséria (vv. 6,7).

    Quase tão grave quanto essa situação era o problema da viuvez e esterilidade de Rute (Rt 1:5; Rt 4:10). A incapacidade para gerar filhos era considerada uma maldição divina em muitas culturas antigas. Além disso, a linhagem familiar não podia ser mantida sem filhos e a esterilidade diminuía drasticamente a possibilidade de um segundo casamento.

    Devido à falta de opções diante delas, Noemi incentivou Rute e Orfa a retornar para a casa de seus pais em Moabe, onde poderiam casar-se novamente (Rt 1:8-9). Inicialmente as duas resistiram, mas depois que Noemi descreveu verbalmente a situação desesperadora em que se encontravam (vv. 10-13), Orfa decidiu ficar (v.14). Rute, entretanto, não só se comprometeu com Noemi até a morte, mas também com o Deus de Israel (vv. 16,17). Tal compromisso aparentemente demonstrava a sua fé no Senhor, ao adotar um tipo de proselitismo dentro do povo da aliança.

    No dia seguinte à triste chegada das duas em Belém (Rt 1:19-22), Rute saiu para respigar nos campos para obter alimento (Rt 2:2-3). É possível que tal prática fosse comum também na cultura moabita, mas era claramente ordenada na lei de Moisés. Os pobres, as viúvas e os estrangeiros residentes no meio do povo de Israel podiam ter suas necessidades básicas supridas com certa dignidade por meio da prática de respigar os campos (Lv 23:22; Dt 24:19).

    Rute, entretanto, pediu mais do que a simples oportunidade de respigar no campo ao qual Deus a dirigiu (o antigo idioma hebraico, como em Rt 2:3, considerava o acaso como providência divina). Corajosamente seguiu atrás dos segadores e recolheu o que deixaram de colher (Rt 2:7). O dono do campo, Boaz, que sabia quem era Rute e qual sua situação atual (vv. 11,12), cedeu ao pedido incomum (vv. 8,9) e foi ainda mais além, pois proporcionou-lhe proteção e provisão (vv. 9,14-18).

    Neste ponto, Boaz surgiu apenas como um benfeitor para Rute, até o final da colheita. Noemi, entretanto, viu nas atitudes dele a forte possibilidade de que pudesse se casar por levirato com Rute (Rt 2:20; Rt 3:1-5). Embora nas Escrituras tal prática fosse limitada apenas aos cunhados (Dt 25:5-7), aparentemente com o passar do tempo a responsabilidade pela família do falecido e sua viúva foi aplicada também a outros parentes próximos. Assim, Noemi elaborou um plano para discretamente, porém de maneira decisiva, aproximar-se de Boaz com a ideia.

    Numa noite, no final da estação das colheitas (Rt 2:23), Rute aproximou-se do local ao lado da eira, nos arredores de Belém, onde Boaz dormia, a fim de guardar seus grãos (3:2-6). Deitou-se aos seus pés e aguardou que ele despertasse, quando então apelou para que assumisse seu papel de parente remidor, como base para um casamento (vv. 8,9). Depois desse diálogo, Rute permaneceu aos pés dele até de madrugada, para sair sem ser vista por ninguém (vv. 13,14).

    Alguns estudiosos interpretam esta atitude de Rute, particularmente a maneira como descobriu os pés de Boaz ao se deitar (Rt 3:7) e permaneceu lá durante toda a noite (vv. 13,14), como clara indicação de que ela tentou uma investida sexual, à qual Boaz foi receptivo. Tal ideia, entretanto, é totalmente contrária ao que pode ser visto do caráter dos dois por todo o livro. Especificamente, na conversação entre eles no meio da noite, Boaz expressou admiração pelo recato de Rute (v. 10), e considerou-a uma “mulher virtuosa” (v. 11). Além disso, os detalhes da cena interpretados como de natureza sexual podem ser entendidos de outras formas. Não há uma evidência concreta de que houve qualquer envolvimento sexual.

    A resposta dele trouxe luz sobre um fator adicional no desenvolvimento da narrativa. Embora Boaz estivesse disposto a se casar com Rute por meio do levirato, reconheceu que havia em Belém um outro parente mais próximo do que ele (v. 12). Era necessário que esse homem renunciasse ao seu direito e à sua responsabilidade, para que Boaz fechasse seu acordo com Rute (v. 13).

    Diante de uma assembléia onde se reuniram os anciãos da cidade (Rt 4:2), Boaz inteligentemente fez um acordo com o parente, cujo nome não é mencionado, o qual passou a ele o direito de ser o remidor (vv. 1-8). De acordo com a lei mosaica, Rute tinha o direito de humilhar publicamente o outro parente, por sua omissão (Dt 25:710). Como, porém, estava interessada em casar-se com Boaz, ela não levou o assunto adiante. Pelo contrário, esperou que seu futuro esposo agisse da melhor maneira possível (Rt 3:18).

    Quando a transação legal foi concluída, a multidão desejou votos de felicidades e comparou a nova esposa de Boaz, Rute, com as mulheres que participaram da formação do povo de Israel: Raquel, Lia (Rt 4:11) e Tamar, uma estrangeira que teve filhos com Judá por meio de um relacionamento de levirato (Rt 4:12; Gn 38). Talvez a esterilidade temporária, de Raquel e Tamar seguida pela fertilidade, fosse outro ponto de comparação.

    Na época do casamento, não é possível determinar especificamente se Boaz já era casado ou qual era a diferença de idade entre os dois. Desde que ele várias vezes refere-se a Rute com as palavras “milha filha” (Rt 2:8; Rt 3:10-11), assim como Noemi a chamava (2:2-22;3:1-18), provavelmente Boaz estava mais próximo da idade da prima do que da de Rute. Depois de aproximadamente dez anos de casamento e viuvez (Rt 1:4-5), a moabita provavelmente estivesse com 30 anos quando se casou com Boaz e ele deveria ter em torno de 50 anos ou um pouco mais.

    Com aquela idade, naquele tipo de sociedade, é provável que Boaz fosse casado. Se era, sua esposa e filhos simplesmente não foram mencionados ou talvez fosse viúvo e sem filhos. Certamente não é revelada nenhuma preocupação pela confusão que o casamento causaria para Boaz, como aconteceu com o outro parente (Rt 4:6).

    Logo depois do casamento, Rute recebeu do Senhor a capacidade para conceber (v. 13). O menino, chamado Obede, foi a grande alegria de Noemi, sua avó adotiva, e tornou-se ancestral do rei Davi (vv. 14-17). É intrigante notar que esta criança foi proclamada remidora de Noemi em sua velhice (vv. 14,15), ao mesmo tempo que o texto dos vv. 16,17 indica que ela não só cuidou de Obede (v. 16), como efetivamente o adotou (v. 17). Se essa interpretação é correta, Obede substituiu legalmente os filhos falecidos de Noemi (Rt 1:5; Rt 4:10). Talvez a referência a Rute como “melhor do que sete filhos” (4:
    15) signifique que a moabita, por meio de sua devoção a Noemi, fez mais do que substituir seus filhos (4:15; 1:16-17).

    Devido ao fato de que se tratava de uma família patriarcal, cujo tamanho ideal muitas vezes era considerado o de sete pessoas, o número bíblico da plenitude, a declaração de que Rute era melhor do que sete filhos de fato era uma homenagem extravagante. Talvez porque Boaz e Rute tenham sido descritos anteriormente como pessoas de excelente caráter (Rt 2:1; Rt 3:11), na conclusão do livro são honrados de maneira similar. A multidão reunida já tinha desejado a Boaz: “há-te valorosamente em Efrata, e faze-te nome afamado em Belém” (4:11). Isso, porém, não é tudo. Boaz encontra-se numa posição privilegiada, pois é o sétimo na linhagem real de Davi (4:21). Assim, Rute e Boaz são vistos como figuras bíblicas exemplares, perfeitamente combinadas espiritualmente.

    A outra referência bíblica a Rute é particularmente interessante devido à clara relação que tem com o propósito do livro em que é encontrada. A menção de seu nome na árvore genealógica de Jesus, em Mateus 1:5, está junto com a de outras três mulheres: Tamar (v. 3), Raabe (v. 5) e “a esposa de Urias” (v. 6). Todas as quatro parecem ser estrangeiras, dentro do contexto do Antigo Testamento no qual se encontram. Assim, o primeiro evangelho, que termina com a ordem de Cristo para fazer “discípulos de todas as nações” (Mt 28:19), começa com o reconhecimento de que mulheres estrangeiras como Rute contribuíram sobremaneira para a linhagem de Jesus, o Messias. A.B.L.

    S

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rute [Amizade] - Moabita, viúva de Malom, que voltou com Noemi, sua sogra, para Israel. Casou-se com Boaz, vindo a ser bisavó do rei Davi e uma das antepassadas de Jesus (Mt 1:5). V. RUTE, LIVRO DE.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sega

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de segar; ceifa.
    A duração da ceifa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ceifa; cortar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sega COLHEITA (Jr 8:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Separar

    Dicionário Comum
    separar
    v. 1. tr. dir. e pron. Apartar(-se), desligar(-se), desunir(-se). 2. tr. dir. dir. Permitir a separação judicial entre. 3. pron. Cessar de viver em comu.M 4. pron. dir. Divorciar-se. 5. tr. dir. Isolar: S. os doentes. 6. tr. dir. Estar colocado entre; manter separação. 7. tr. dir. Lançar a discórdia, a indiferença, o ódio etc. entre; desunir. 8. tr. dir. Isolar de uma mistura ou de um composto; extrair.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Desunir, fazer a disjunção de: separar os lápis das borrachas; separar os alunos em turmas homogêneas; as amigas se separaram na adolescência.
    Enviar para longe; afastar, apartar: separar dois contendores; separar os participantes dos não participantes; as tempestades se separaram no litoral.
    Causar desentendimento, discórdia; desunir: a briga separou os irmãos.
    verbo transitivo direto Não corroborar para a união de uma pessoa com outra: traições separaram o casal.
    Ocasionar a divisão de; repartir, dividir, isolar: separar a sala em duas peças.
    Considerar à parte; distinguir, classificar: separar o útil do inútil.
    Obstar à união; incompatibilizar: os preconceitos separam as pessoas e as classes.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Guardar algo para um outro momento ou fim; destinar: separar os ingredientes para o bolo.
    Marcar fronteiras; estar localizado entre uma coisa e outra: oceano que separa continentes; estaca que separa um município do outro.
    verbo pronominal Afastar-se um do outro; apartar-se: separaram-se amistosamente.
    Deixar de viver em comum; divorciar-se, desquitar-se: separou-se da mulher.
    Pôr-se à parte; distanciar-se: separou-se da sociedade.
    Etimologia (origem da palavra separar). Do latim separare.
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sogra

    Dicionário Comum
    sogra s. f. A mãe da mulher, em relação ao genro, ou a mãe do marido em relação à nora.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tornar

    Dicionário Comum
    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
    Fonte: Priberam

    Velha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher de idade avançada; mulher idosa.
    O que é velho, muito gasto, usado: as velhas memórias se opõem-se às novas.
    [Popular] Designação popular para a mãe: minha velha, minha mãe.
    O que é antiquado, antigo: oposição entra a velha e a nova política.
    adjetivo Que possui uma idade avançada; idosa: mulher velha.
    De existência longa, com muito tempo de vida; antiga: uma briga velha.
    Que está fora de moda, ultrapassado: opinião velha.
    Gasto pelo uso; desusado: camisa velha.
    Etimologia (origem da palavra velha). Feminino de velho, do latim vetulus, a, um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher de idade avançada; mulher idosa.
    O que é velho, muito gasto, usado: as velhas memórias se opõem-se às novas.
    [Popular] Designação popular para a mãe: minha velha, minha mãe.
    O que é antiquado, antigo: oposição entra a velha e a nova política.
    adjetivo Que possui uma idade avançada; idosa: mulher velha.
    De existência longa, com muito tempo de vida; antiga: uma briga velha.
    Que está fora de moda, ultrapassado: opinião velha.
    Gasto pelo uso; desusado: camisa velha.
    Etimologia (origem da palavra velha). Feminino de velho, do latim vetulus, a, um.
    Fonte: Priberam

    Ventre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do corpo em que estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.
    O útero: ventre materno.
    Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
    [Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
    [Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
    Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
    Soltura de ventre, diarreia.
    Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim Venter. Abdome.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ventre Barriga (Sl 22:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Volta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de voltar(-se).
    Passeio rápido; giro: dar uma volta pela cidade.
    Tira de pano branco, que cobre a dobra superior do cabeção de certos uniformes.
    Curva de estrada ou caminho.
    Devolução, troco.
    Circuito, contorno: volta da Gávea.
    Figurado Vicissitude, revés.
    [Brasil] Pop. Cortar (uma) volta, passar dificuldades ou privações; enfrentar obstáculos.
    locução adverbial Volta e meia, frequentemente, constantemente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    volta s. f. 1. Ato ou efeito de voltar(-se). 2. Regresso, retorno. 3. Movimento em torno; giro, circuito. 4. Extensão do contorno; circunferência. 5. Pequeno passeio; giro. 6. O que se dá para igualar uma troca. 7. Resposta, réplica; troco. 8. Mudança de opinião; reviravolta. 9. Sinuosidade. 10. Cada uma das curvas de uma espiral. 11. Curva numa estrada ou rua. 12. Meandro dos rios. 13. Espécie de colar, usado pelas mulheres. 14. Turvação de vinho. 15. Laço, laçada.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    éspera

    Dicionário Comum
    feminino Gênero de algas marinhas.
    Etimologia (origem da palavra éspera). De Esper, n. p.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    feminino Gênero de algas marinhas.
    Etimologia (origem da palavra éspera). De Esper, n. p.
    Fonte: Priberam

    íeis

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Rute 1: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de Moabe, ele e sua esposa, e seus dois filhos;
    Rute 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1035
    Bêyth Lechem
    בֵּית לֶחֶם
    Belém
    (Bethlehem)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1481
    gûwr
    גּוּר
    residir temporariamente, permanecer, habitar, residir com, ficar, habitar, ser um
    (to sojourn)
    Verbo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4124
    Môwʼâb
    מֹואָב
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    H7458
    râʻâb
    רָעָב
    fome
    (a famine)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H8199
    shâphaṭ
    שָׁפַט
    julgar, governar, vindicar, punir
    (judge)
    Verbo


    בֵּית לֶחֶם


    (H1035)
    Bêyth Lechem (bayth leh'-khem)

    01035 בית לחם Beyth Lechem

    procedente de 1004 e 3899, grego 965 βηθλεεμ; DITAT - 241b; n pr loc

    Belém = “casa do pão (alimento)”

    1. uma cidade em Judá, cidade natal de Davi
    2. um lugar em Zebulom

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גּוּר


    (H1481)
    gûwr (goor)

    01481 גור guwr

    uma raiz primitiva; DITAT - 330,332; v

    1. residir temporariamente, permanecer, habitar, residir com, ficar, habitar, ser um forasteiro, estar continuamente, certamente
      1. (Qal)
        1. residir temporariamente, habitar por um tempo
        2. permanecer, ficar, habitar temporariamente
      2. (Hitpolel)
        1. buscar hospitalidade com
        2. agrupar-se
    2. incitar problema, lutar, discutir, reunir-se
      1. (Qal)
        1. incitar conflito
        2. discutir
      2. (Hitpolel) excitar-se
    3. ter muito medo, temer, ficar pasmado, estar com medo
      1. (Qal)
        1. temer, estar com medo
        2. estar atônito, ficar pasmado

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מֹואָב


    (H4124)
    Môwʼâb (mo-awb)

    04124 מואב Mow’ab

    procedente de uma forma prolongada do prefixo preposicional m- e 1; de (o pai dela [da mãe]); DITAT - 1155 Moabe = “do seu pai” n pr m

    1. um filho de Ló com sua filha mais velha
    2. a nação descendente do filho de Ló n pr loc
    3. a terra habitada pelos descendentes do filho de Ló

    רָעָב


    (H7458)
    râʻâb (raw-awb')

    07458 רעב ra ab̀

    procedente de 7456; DITAT - 2183a; n. m.

    1. fome
      1. fome (na terra, da nação)
        1. referindo-se à palavra do SENHOR (fig.)
      2. fome (de indivíduos)

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    שָׁפַט


    (H8199)
    shâphaṭ (shaw-fat')

    08199 שפט shaphat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2443; v.

    1. julgar, governar, vindicar, punir
      1. (Qal)
        1. agir como legislador ou juiz ou governador (referindo-se a Deus, homem)
          1. administrar, governar, julgar
        2. decidir controvérsia (referindo-se a Deus, homem)
        3. executar juízo
          1. discriminando (referindo-se ao homem)
          2. vindicando
          3. condenando e punindo
          4. no advento teofânico para juízo final
      2. (Nifal)
        1. entrar em controvérsia, pleitear, manter controvérsia
        2. ser julgado
      3. (Poel) juiz, oponente em juízo (particípio)

    Rute 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua esposa Noemi, e os nomes de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e chegaram ao país de Moabe, e permaneceram ali.
    Rute 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1035
    Bêyth Lechem
    בֵּית לֶחֶם
    Belém
    (Bethlehem)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3630
    Kilyôwn
    כִּלְיֹון
    um efraimita e filho de Elimeleque com Noemi, o marido falecido de Rute (ou talvez o
    (and Chilion)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4124
    Môwʼâb
    מֹואָב
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    H4248
    Machlôwn
    מַחְלֹון
    ()
    H458
    ʼĔlîymelek
    אֱלִימֶלֶךְ
    a condição daquele que não cumpre a lei
    (lawlessness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H673
    ʼEphrâthîy
    אֶפְרָתִי
    um habitante ou descendente de Efraim
    (Ephraimite)
    Adjetivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בֵּית לֶחֶם


    (H1035)
    Bêyth Lechem (bayth leh'-khem)

    01035 בית לחם Beyth Lechem

    procedente de 1004 e 3899, grego 965 βηθλεεμ; DITAT - 241b; n pr loc

    Belém = “casa do pão (alimento)”

    1. uma cidade em Judá, cidade natal de Davi
    2. um lugar em Zebulom

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    כִּלְיֹון


    (H3630)
    Kilyôwn (kil-yone')

    03630 כליון Kilyown

    uma forma de 3631; n pr m

    Quiliom = “desfalecimento”

    1. um efraimita e filho de Elimeleque com Noemi, o marido falecido de Rute (ou talvez o marido falecido de Orfa)

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מֹואָב


    (H4124)
    Môwʼâb (mo-awb)

    04124 מואב Mow’ab

    procedente de uma forma prolongada do prefixo preposicional m- e 1; de (o pai dela [da mãe]); DITAT - 1155 Moabe = “do seu pai” n pr m

    1. um filho de Ló com sua filha mais velha
    2. a nação descendente do filho de Ló n pr loc
    3. a terra habitada pelos descendentes do filho de Ló

    מַחְלֹון


    (H4248)
    Machlôwn (makh-lone')

    04248 מחלון Machlown

    procedente de 2470; n pr m

    Malom = “doente”

    1. filho de Elimeleque com Naomi e primeiro marido de Rute

    אֱלִימֶלֶךְ


    (H458)
    ʼĔlîymelek (el-ee-meh'-lek)

    0458 אלימלך ’Eliymelek

    procedente de 410 e 4428; n pr m Elimeleque = “meu Deus é rei”

    1. marido de Noemi

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אֶפְרָתִי


    (H673)
    ʼEphrâthîy (ef-rawth-ee')

    0673 אפרתי ’Ephrathiy

    gentílico procedente de 672; adj pr Efrateu = “cinzento: frutífero”

    1. um habitante ou descendente de Efraim
    2. um habitante de Belém

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    Rute 1: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e restou ela com os seus dois filhos,
    Rute 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H458
    ʼĔlîymelek
    אֱלִימֶלֶךְ
    a condição daquele que não cumpre a lei
    (lawlessness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H7604
    shâʼar
    שָׁאַר
    restar, sobrar, ser deixado para trás
    (and remained)
    Verbo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    אֱלִימֶלֶךְ


    (H458)
    ʼĔlîymelek (el-ee-meh'-lek)

    0458 אלימלך ’Eliymelek

    procedente de 410 e 4428; n pr m Elimeleque = “meu Deus é rei”

    1. marido de Noemi

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    שָׁאַר


    (H7604)
    shâʼar (shaw-ar')

    07604 שאר sha’ar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.

    1. restar, sobrar, ser deixado para trás
      1. (Qal) restar
      2. (Nifal)

        1. sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
          1. restante, remanescente (particípio)
        2. ser deixado pra trás
      3. (Hifil)
        1. deixar como sobra, poupar
        2. deixar ou guardar sobre
        3. ter deixado
        4. deixar (como um presente)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    Rute 1: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os quais tomaram para si esposas dentre as mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o nome da outra Rute; e habitaram ali quase dez anos.
    Rute 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H4125
    Môwʼâbîy
    מֹואָבִי
    um cidadão de Moabe
    (but the Moabites)
    Adjetivo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H6204
    ʻOrpâh
    עׇרְפָּה
    ()
    H6235
    ʻeser
    עֶשֶׂר
    dez
    (ten)
    Substantivo
    H7327
    Rûwth
    רוּת
    ()
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H8145
    shênîy
    שֵׁנִי
    segundo
    (the second)
    Substantivo


    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    מֹואָבִי


    (H4125)
    Môwʼâbîy (mo-aw-bee')

    04125 מואבי Mow’abiy fem. מהאביה Mow’abiyah ou מהאבית Mowabiyth

    patronímico procedente de 4124; DITAT - 1155a; adj Moabita = “do pai: que pai?”

    1. um cidadão de Moabe
    2. um habitante da terra de Moabe

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    עׇרְפָּה


    (H6204)
    ʻOrpâh (or-paw')

    06204 ערפה ̀Orpah

    procedente de 6203; n. pr. f. Orfa = “gazela”

    1. uma mulher moabita, esposa de Quiliom, o filho de Noemi e concunhada de Rute

    עֶשֶׂר


    (H6235)
    ʻeser (eh'ser)

    06235 עשר ̀eser forma masc. do termo עשׁרה ̀asarah

    procedente de 6237; DITAT - 1711a; n. m./f.

    1. dez
      1. dez
      2. com outros números

    רוּת


    (H7327)
    Rûwth (rooth)

    07327 רות Ruwth

    provavelmente para 7468, grego 4503 Ρουθ; n. pr. f.

    Rute = “amizade”

    1. nora de Naomi, esposa de Boaz, e avó de Davi

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    שֵׁנִי


    (H8145)
    shênîy (shay-nee')

    08145 שני sheniy

    procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj

    1. segundo
      1. segundo (o número ordinal)
      2. de novo (uma segunda vez)
      3. um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)

    (Naomi)
    Rute 1: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E morreram também ambos, Malom e Quiliom, restando assim a mulher (Naomi) desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
    Rute 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H3206
    yeled
    יֶלֶד
    criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    (a young man)
    Substantivo
    H3630
    Kilyôwn
    כִּלְיֹון
    um efraimita e filho de Elimeleque com Noemi, o marido falecido de Rute (ou talvez o
    (and Chilion)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H4248
    Machlôwn
    מַחְלֹון
    ()
    H7604
    shâʼar
    שָׁאַר
    restar, sobrar, ser deixado para trás
    (and remained)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo


    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    יֶלֶד


    (H3206)
    yeled (yeh'-led)

    03206 ילד yeled

    procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

    1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
      1. criança, filho, menino
      2. criança, crianças
      3. descendentes
      4. juventude
      5. israelitas apostatados (fig.)

    כִּלְיֹון


    (H3630)
    Kilyôwn (kil-yone')

    03630 כליון Kilyown

    uma forma de 3631; n pr m

    Quiliom = “desfalecimento”

    1. um efraimita e filho de Elimeleque com Noemi, o marido falecido de Rute (ou talvez o marido falecido de Orfa)

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    מַחְלֹון


    (H4248)
    Machlôwn (makh-lone')

    04248 מחלון Machlown

    procedente de 2470; n pr m

    Malom = “doente”

    1. filho de Elimeleque com Naomi e primeiro marido de Rute

    שָׁאַר


    (H7604)
    shâʼar (shaw-ar')

    07604 שאר sha’ar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.

    1. restar, sobrar, ser deixado para trás
      1. (Qal) restar
      2. (Nifal)

        1. sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
          1. restante, remanescente (particípio)
        2. ser deixado pra trás
      3. (Hifil)
        1. deixar como sobra, poupar
        2. deixar ou guardar sobre
        3. ter deixado
        4. deixar (como um presente)

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    (para trazer bem)
    Rute 1: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então se levantou ela com as suas noras, para que voltassem do país de Moabe, porquanto no país de Moabe ela ouviu que o SENHOR tinha visitado (para trazer bem) o Seu povo, dando-lhe pão.
    Rute 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3069
    Yᵉhôvih
    יְהֹוִה
    Deus
    (GOD)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3618
    kallâh
    כַּלָּה
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    H3899
    lechem
    לֶחֶם
    pão
    (bread)
    Substantivo
    H4124
    Môwʼâb
    מֹואָב
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6485
    pâqad
    פָּקַד
    comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
    (visited)
    Verbo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יְהֹוִה


    (H3069)
    Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

    03069 יהוה Y ehoviĥ

    uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

    como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

    3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

    1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
      1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כַּלָּה


    (H3618)
    kallâh (kal-law')

    03618 כלה kallah

    de 3634; DITAT - 986a; n f

    1. noiva, nora
      1. nora
      2. noiva, esposa jovem

    לֶחֶם


    (H3899)
    lechem (lekh'-em)

    03899 לחם lechem

    procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

    1. pão, alimento, cereal
      1. pão
        1. pão
        2. cereal usado para fazer pão
      2. alimento (em geral)

    מֹואָב


    (H4124)
    Môwʼâb (mo-awb)

    04124 מואב Mow’ab

    procedente de uma forma prolongada do prefixo preposicional m- e 1; de (o pai dela [da mãe]); DITAT - 1155 Moabe = “do seu pai” n pr m

    1. um filho de Ló com sua filha mais velha
    2. a nação descendente do filho de Ló n pr loc
    3. a terra habitada pelos descendentes do filho de Ló

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    פָּקַד


    (H6485)
    pâqad (paw-kad')

    06485 פקד paqad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.

    1. comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
      1. (Qal)
        1. prestar atenção a, observar
        2. comparecer
        3. buscar, procurar
        4. buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
        5. visitar
        6. castigar, punir
        7. passar em revista, convocar, numerar
        8. nomear, designar, incumbir, depositar
      2. (Nifal)
        1. ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
        2. ser visitado
        3. ser castigado
        4. ser nomeado
        5. ser vigiado
      3. (Piel) convocar, recrutar
      4. (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
      5. (Hifil)
        1. estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
        2. comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
      6. (Hofal)
        1. ser visitado
        2. ser depositado
        3. ser feito supervisor, ser encarregado
      7. (Hitpael) contado
      8. (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
    2. convocações, custos

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    Rute 1: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por isso ela saiu do lugar onde estivera, e as suas noras com ela. E, indo elas pelo caminho, para voltarem para a terra de Judá,
    Rute 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3618
    kallâh
    כַּלָּה
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כַּלָּה


    (H3618)
    kallâh (kal-law')

    03618 כלה kallah

    de 3634; DITAT - 986a; n f

    1. noiva, nora
      1. nora
      2. noiva, esposa jovem

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    Rute 1: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Disse Noemi às suas duas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo.
    Rute 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2617
    chêçêd
    חֵסֵד
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3618
    kallâh
    כַּלָּה
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H517
    ʼêm
    אֵם
    mãe
    (his mother)
    Substantivo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    חֵסֵד


    (H2617)
    chêçêd (kheh'-sed)

    02617 חסד checed

    procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

    1. bondade, benignidade, fidelidade
    2. reprovação, vergonha

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כַּלָּה


    (H3618)
    kallâh (kal-law')

    03618 כלה kallah

    de 3634; DITAT - 986a; n f

    1. noiva, nora
      1. nora
      2. noiva, esposa jovem

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    אֵם


    (H517)
    ʼêm (ame)

    0517 אם ’em

    uma palavra primitiva; DITAT - 115a; n f

    1. mãe
      1. referindo-se a seres humanos
      2. referindo-se ao relacionamento de Débora com o povo (fig.)
      3. referindo-se a animais
    2. ponto de partida ou divisão

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    (futuro)
    Rute 1: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma de vós em casa de seu (futuro) marido. E, beijando-as ela, elas levantaram a sua voz e choraram.
    Rute 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1058
    bâkâh
    בָּכָה
    chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    (and wept)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4496
    mᵉnûwchâh
    מְנוּחָה
    lugar de descanso, descanso
    (a resting place)
    Substantivo
    H4672
    mâtsâʼ
    מָצָא
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H5401
    nâshaq
    נָשַׁק
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בָּכָה


    (H1058)
    bâkâh (baw-kaw')

    01058 בכה bakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

    1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
      1. (Qal)
        1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
        2. chorar amargamente (com ac. cognato)
        3. chorar por (abraçar e chorar)
        4. lamentar
      2. (Piel) particípio
        1. lamentar
        2. prantear

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מְנוּחָה


    (H4496)
    mᵉnûwchâh (men-oo-khaw')

    04496 מנוחה m enuwchaĥ ou מנחה m enuchaĥ

    procedente de 4495; DITAT - 1323f; n f

    1. lugar de descanso, descanso
      1. lugar de descanso
      2. descanso, sossego

    מָצָא


    (H4672)
    mâtsâʼ (maw-tsaw')

    04672 מצא matsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

    1. achar, alcançar
      1. (Qal)
        1. achar
          1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
          2. encontrar (o que está perdido)
          3. topar com, encontrar
          4. achar (uma condição)
          5. aprender, inventar
        2. achar
          1. achar
          2. detectar
          3. adivinhar
        3. surpreender, apanhar
          1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
          2. atingir
          3. acontecer a
      2. (Nifal)
        1. ser achado
          1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
          2. aparecer, ser reconhecido
          3. ser descoberto, ser detectado
          4. estar ganho, estar assegurado
        2. estar, ser encontrado
          1. ser encontrado em
          2. estar na posse de
          3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
          4. ser abandonado (após guerra)
          5. estar presente
          6. provar que está
          7. ser considerado suficiente, ser bastante
      3. (Hifil)
        1. fazer encontrar, alcançar
        2. levar a surpreender, acontecer, vir
        3. levar a encontrar
        4. apresentar (oferta)

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    נָשַׁק


    (H5401)
    nâshaq (naw-shak')

    05401 נשק nashaq

    uma raiz primitiva [idêntica a 5400, com a idéia de trancar; DITAT - 1435,1436; v

    1. ajuntar, beijar
      1. (Qal) beijar
      2. (Piel) beijar
      3. (Hifil) tocar gentilmente
    2. manusear, estar equipado com
      1. (Qal) estar equipado

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    Rute 1: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo.
    Rute 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    Rute 1: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos?
    Rute 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4578
    mêʻeh
    מֵעֶה
    órgãos internos, partes internas, entranhas, intestinos, ventre
    (from your own body)
    Substantivo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מֵעֶה


    (H4578)
    mêʻeh (may-aw')

    04578 מעה me ah̀

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser mole; DITAT - 1227a; n m

    1. órgãos internos, partes internas, entranhas, intestinos, ventre
      1. partes internas
      2. órgãos digestivos
      3. órgãos de procriação, ventre
      4. lugar das emoções ou sofrimento ou amor (fig.)
      5. ventre externo

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    Rute 1: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda desse à luz filhos,
    Rute 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2204
    zâqên
    זָקֵן
    ser velho, envelhecer
    (being old)
    Verbo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3426
    yêsh
    יֵשׁ
    ser, existência, substância, há ou existe
    (there be)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3915
    layil
    לַיִל
    Noite
    (Night)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8615
    tiqvâh
    תִּקְוָה
    corda
    (line)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    זָקֵן


    (H2204)
    zâqên (zaw-kane')

    02204 זקן zaqen

    uma raiz primitiva; DITAT - 574; v

    1. ser velho, envelhecer
      1. (Qal) ser velho, envelhecer
      2. (Hifil) envelhecer, mostrar a idade

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    יֵשׁ


    (H3426)
    yêsh (yaysh)

    03426 יש yesh

    talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst

    1. ser, existência, substância, há ou existe
      1. substância
      2. existência

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לַיִל


    (H3915)
    layil (lah'-yil)

    03915 ליל layil

    ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

    procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

    1. noite
      1. noite (em oposição ao dia)
      2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    תִּקְוָה


    (H8615)
    tiqvâh (tik-vaw')

    08615 תקוה tiqvah

    de 6960; DITAT - 1994d,1994e; n. f.

    1. corda
    2. esperança, expectativa
      1. esperança
      2. motivo de esperança
      3. coisas esperadas, resultado

    Rute 1: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Esperaríeis por eles até que viessem a ser grandes? Por causa deles vos proibiríeis de tomar maridos? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR saiu contra mim.
    Rute 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1115
    biltîy
    בִּלְתִּי
    não, exceto adv
    (not to)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1431
    gâdal
    גָּדַל
    crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
    (and make great)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3860
    lâhên
    לָהֵן
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4843
    mârar
    מָרַר
    ser amargo
    (and have bitterly attacked him)
    Verbo
    H5702
    ʻâgan
    עָגַן
    ()
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H7663
    sâbar
    שָׂבַר
    inspecionar, examinar, aguardar, esperar, esperar por
    (Would you stay)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בִּלְתִּי


    (H1115)
    biltîy (bil-tee')

    01115 בלתי biltiy

    construto fem. de 1086 (equivalente a 1097); DITAT - 246i subst

    1. não, exceto adv
    2. não
    3. exceto (depois de preceder uma negação) conj
    4. exceto (depois de uma negação implícita ou expressa) com prep
    5. assim que não, a fim de que não
    6. não por causa de, porque...não
    7. até que não

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    גָּדַל


    (H1431)
    gâdal (gaw-dal')

    01431 גדל gadal

    uma raiz primitiva; DITAT - 315; v

    1. crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar, realizar coisas grandes
      1. (Qal)
        1. crescer
        2. tornar-se grande
        3. ser magnificado
      2. (Piel)
        1. fazer crescer
        2. tornar grande, poderoso
        3. magnificar
      3. (Pual) ser educado
      4. (Hifil)
        1. tornar grande
        2. magnificar
        3. fazer grandes coisas
      5. (Hitpael) magnificar-se

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לָהֵן


    (H3860)
    lâhên (law-hane')

    03860 להן lahen

    procedente do prefixo preposicional significando para ou por e 2005; DITAT - 1083; conj

    1. por isso, por este motivo

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מָרַר


    (H4843)
    mârar (maw-rar')

    04843 מרר marar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1248; v

    1. ser amargo
      1. (Qal) ser amargo
      2. (Piel)
        1. mostrar amargura
        2. tornar amargo
      3. (Hifil) tornar amargo, amargar
      4. (Hitpalpel)
        1. amargurar-se
        2. estar enfurecido
    2. (DITAT) ser forte, fortalecer

    עָגַן


    (H5702)
    ʻâgan (aw-gan')

    05702 עגן ̀agan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1562; v

    1. (Nifal) trancar-se, cortar, fechar

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    שָׂבַר


    (H7663)
    sâbar (saw-bar')

    07663 שבר sabar erroneamente שׂבר shabar (Ne 2:13,Ne 2:15)

    uma raiz primitiva; DITAT - 2232; v.

    1. inspecionar, examinar, aguardar, esperar, esperar por
      1. (Qal) examinado (particípio)
      2. (Piel)
        1. aguardar por
        2. esperar (por)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    (em despedida)
    Rute 1: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra (em despedida), porém Rute se apegou a ela.
    Rute 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1058
    bâkâh
    בָּכָה
    chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    (and wept)
    Verbo
    H1692
    dâbaq
    דָּבַק
    grudar-se a, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer
    (and shall cleave)
    Verbo
    H2545
    chămôwth
    חֲמֹות
    colocar fogo, iluminar, queimar
    (do they light)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H5401
    nâshaq
    נָשַׁק
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H6204
    ʻOrpâh
    עׇרְפָּה
    ()
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H7327
    Rûwth
    רוּת
    ()


    בָּכָה


    (H1058)
    bâkâh (baw-kaw')

    01058 בכה bakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

    1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
      1. (Qal)
        1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
        2. chorar amargamente (com ac. cognato)
        3. chorar por (abraçar e chorar)
        4. lamentar
      2. (Piel) particípio
        1. lamentar
        2. prantear

    דָּבַק


    (H1692)
    dâbaq (daw-bak')

    01692 דבק dabaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 398; v

    1. grudar-se a, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer com, seguir de perto, juntar-se a, alcançar, pegar
      1. (Qal)
        1. grudar-se a, unir-se a
        2. permanecer com
      2. (Pual) ser reunido
      3. (Hifil)
        1. levar a unir-se a
        2. perseguir de perto
        3. alcançar
      4. (Hofal) ser levado a unir-se

    חֲמֹות


    (H2545)
    chămôwth (kham-oth')

    02545 חמות chamowth ou (forma contrata) חמת chamoth

    procedente de 2524; DITAT - 674b; n f

    1. sogra, mãe do marido

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    נָשַׁק


    (H5401)
    nâshaq (naw-shak')

    05401 נשק nashaq

    uma raiz primitiva [idêntica a 5400, com a idéia de trancar; DITAT - 1435,1436; v

    1. ajuntar, beijar
      1. (Qal) beijar
      2. (Piel) beijar
      3. (Hifil) tocar gentilmente
    2. manusear, estar equipado com
      1. (Qal) estar equipado

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    עׇרְפָּה


    (H6204)
    ʻOrpâh (or-paw')

    06204 ערפה ̀Orpah

    procedente de 6203; n. pr. f. Orfa = “gazela”

    1. uma mulher moabita, esposa de Quiliom, o filho de Noemi e concunhada de Rute

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    רוּת


    (H7327)
    Rûwth (rooth)

    07327 רות Ruwth

    provavelmente para 7468, grego 4503 Ρουθ; n. pr. f.

    Rute = “amizade”

    1. nora de Naomi, esposa de Boaz, e avó de Davi

    (Noemi)
    Rute 1: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por isso disse ela (Noemi): Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; retorna tu também após tua cunhada.
    Rute 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H2994
    Yᵉbêmeth
    יְבֵמֶת
    ()
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo


    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יְבֵמֶת


    (H2994)
    Yᵉbêmeth (yeb-ay'-meth)

    02994 יבמת Y ebemetĥ

    particípio de 2992; DITAT - 836b; n f

    1. cunhada, esposa do irmão, viúva do irmão

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    Rute 1: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Disse, porém, Rute: Não me rogues- com- insistência para que te abandone, e volte de seguir atrás de ti; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
    Rute 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3885
    lûwn
    לוּן
    hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
    (and stay all night)
    Verbo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6293
    pâgaʻ
    פָּגַע
    encontrar, deparar, alcançar, solicitar, fazer intercessão
    (and entreat)
    Verbo
    H7327
    Rûwth
    רוּת
    ()
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לוּן


    (H3885)
    lûwn (loon)

    03885 לון luwn ou לין liyn

    uma raiz primitiva; DITAT - 1096,1097; v

    1. hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
      1. (Qal)
        1. hospedar-se, passar a noite
        2. habitar, permanecer (fig.)
      2. (Hifil) fazer repousar ou hospedar
      3. (Hitpalpel) morar, habitar
    2. resmungar, reclamar, murmurar
      1. (Nifal) resmungar
      2. (Hifil) reclamar, fazer resmungar

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    פָּגַע


    (H6293)
    pâgaʻ (paw-gah')

    06293 פגע paga ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1731; v.

    1. encontrar, deparar, alcançar, solicitar, fazer intercessão
      1. (Qal)
        1. encontrar, juntar
        2. encontrar (referindo-se à bondade)
        3. encontrar, cair sobre (referindo-se à hostilidade)
        4. encontrar, solicitar (referindo-se à petição)
        5. atingir, tocar (referindo-se à fronteira)
      2. (Hifil)
        1. fazer encontrar
        2. fazer solicitar
        3. fazer solicitação, intervir
        4. atacar
        5. alcançar o alvo

    רוּת


    (H7327)
    Rûwth (rooth)

    07327 רות Ruwth

    provavelmente para 7468, grego 4503 Ρουθ; n. pr. f.

    Rute = “amizade”

    1. nora de Naomi, esposa de Boaz, e avó de Davi

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    Rute 1: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Onde quer que morreres morrerei eu, e ali eu serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
    Rute 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3541
    kôh
    כֹּה
    Então
    (So)
    Advérbio
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H4194
    mâveth
    מָוֶת
    morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    (the death)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6504
    pârad
    פָּרַד
    separar, dividir
    (it was parted)
    Verbo
    H6912
    qâbar
    קָבַר
    sepultar
    (you shall be buried)
    Verbo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H996
    bêyn
    בֵּין
    e entre
    (and between)
    Prepostos


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    כֹּה


    (H3541)
    kôh (ko)

    03541 כה koh

    procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

    1. assim, aqui, desta forma
      1. assim, então
      2. aqui, aqui e ali
      3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    מָוֶת


    (H4194)
    mâveth (maw'-veth)

    04194 מות maveth

    procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

    1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
      1. morte
      2. morte por violência (como penalidade)
      3. estado de morte, lugar da morte

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    פָּרַד


    (H6504)
    pârad (paw-rad')

    06504 פרד parad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1806; v.

    1. separar, dividir
      1. (Qal) dividir
      2. (Nifal)
        1. dividir, separar
        2. ser dividido, ser separado
      3. (Piel) ser separado
      4. (Pual) ser divido
      5. (Hifil)
        1. dividir, separar
        2. fazer uma divisão, fazer uma separação
      6. (Hitpael) ser divido, ser separado, tornar-se separado

    קָבַר


    (H6912)
    qâbar (kaw-bar')

    06912 קבר qabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1984; v.

    1. sepultar
      1. (Qal) sepultar
      2. (Nifal) ser sepultado
      3. (Piel) sepultar, sepultar (em massa)
      4. (Pual) ser sepultado

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בֵּין


    (H996)
    bêyn (bane)

    0996 בין beyn

    (algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

    1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre

    (Noemi) (Rute)
    Rute 1: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Vendo ela (Noemi), que de todo estava ela (Rute) resolvida a ir com ela, então deixou de lhe falar.
    Rute 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2308
    châdal
    חָדַל
    parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
    (and they stopped)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H553
    ʼâmats
    אָמַץ
    ser forte, alerta, corajoso, bravo, resoluto, audacioso, sólido, duro
    (shall be stronger)
    Verbo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    חָדַל


    (H2308)
    châdal (khaw-dal')

    02308 חדל chadal

    uma raiz primitiva; DITAT - 609; v

    1. parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
      1. (Qal)
        1. cessar, chegar ao fim
        2. parar, deixar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אָמַץ


    (H553)
    ʼâmats (aw-mats')

    0553 אמץ ’amats

    uma raiz primitiva; DITAT - 117; v

    1. ser forte, alerta, corajoso, bravo, resoluto, audacioso, sólido, duro
      1. (Qal) ser forte, bravo, audacioso
      2. (Piel) fortalecer, assegurar (para si mesmo), endurecer (coração), tornar firme, tornar obstinado, assegurar
      3. (Hitpael) ser determinado, tornar-se alerta, fortalecer-se, confirmar-se, persistir, mostrar-se superior a
      4. (Hifil) mostrar força, ser forte, sentir-se forte

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    Rute 1: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi?
    Rute 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1035
    Bêyth Lechem
    בֵּית לֶחֶם
    Belém
    (Bethlehem)
    Substantivo
    H1949
    hûwm
    הוּם
    distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser
    (and was moved)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בֵּית לֶחֶם


    (H1035)
    Bêyth Lechem (bayth leh'-khem)

    01035 בית לחם Beyth Lechem

    procedente de 1004 e 3899, grego 965 βηθλεεμ; DITAT - 241b; n pr loc

    Belém = “casa do pão (alimento)”

    1. uma cidade em Judá, cidade natal de Davi
    2. um lugar em Zebulom

    הוּם


    (H1949)
    hûwm (hoom)

    01949 הום huwm

    uma raiz primitiva [veja 2000]; DITAT - 486; v

    1. distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser movido
      1. (Qal) desconcertar
      2. (Nifal) estar alvoroçado
      3. (Hifil)
        1. murmurar
        2. mostrar inquietação

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    ‹Amável› ‹Amargura›
    Rute 1: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi ‹Amável›; chamai-me Mara ‹Amargura›; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso.
    Rute 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4755
    Mârâʼ
    מָרָא
    comandante de um exército
    (captains)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    H4843
    mârar
    מָרַר
    ser amargo
    (and have bitterly attacked him)
    Verbo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7706
    Shadday
    שַׁדַּי
    todo-poderoso, onipotente
    (the Almighty)
    Substantivo


    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מָרָא


    (H4755)
    Mârâʼ (maw-raw')

    04755 מרא Mara’

    para 4751; n pr f

    Mara = “amargura”

    1. um nome que Noemi colocou em si mesma por causa das suas calamidades

    מָרַר


    (H4843)
    mârar (maw-rar')

    04843 מרר marar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1248; v

    1. ser amargo
      1. (Qal) ser amargo
      2. (Piel)
        1. mostrar amargura
        2. tornar amargo
      3. (Hifil) tornar amargo, amargar
      4. (Hitpalpel)
        1. amargurar-se
        2. estar enfurecido
    2. (DITAT) ser forte, fortalecer

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שַׁדַּי


    (H7706)
    Shadday (shad-dah'-ee)

    07706 שדי Shadday

    procedente de 7703; DITAT - 2333; n. m. de Deus

    1. todo-poderoso, onipotente
      1. Shaddai, o Todo-Poderoso (referindo-se a Deus)

    Rute 1: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem afligido.
    Rute 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4390
    mâlêʼ
    מָלֵא
    encher, estar cheio
    (and fill)
    Verbo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H6030
    ʻânâh
    עָנָה
    E respondido
    (And answered)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7387
    rêyqâm
    רֵיקָם
    em vão, de forma vazia
    (empty)
    Advérbio
    H7489
    râʻaʻ
    רָעַע
    ser ruim, ser mau
    (do act so wickedly)
    Verbo
    H7706
    Shadday
    שַׁדַּי
    todo-poderoso, onipotente
    (the Almighty)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo


    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מָלֵא


    (H4390)
    mâlêʼ (maw-lay')

    04390 מלא male’ ou מלא mala’ (Et 7:5)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1195; v

    1. encher, estar cheio
      1. (Qal)
        1. estar cheio
          1. plenitude, abundância (particípio)
          2. estar cheio, estar completo, estar terminado
        2. consagrar, encher a mão
      2. (Nifal)
        1. estar cheio, estar armado, estar satisfeito
        2. estar concluído, estar terminado
      3. (Piel)
        1. encher
        2. satisfazer
        3. completar, terminar, concluir
        4. confirmar
      4. (Pual) estar cheio
      5. (Hitpael) reunir-se contra

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עָנָה


    (H6030)
    ʻânâh (aw-naw')

    06030 ענה ̀anah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

    1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
      1. (Qal)
        1. responder, replicar
        2. testificar, responder como testemunha
      2. (Nifal)
        1. dar resposta
        2. ser respondido, receber resposta
    2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
    3. (Qal) habitar

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רֵיקָם


    (H7387)
    rêyqâm (ray-kawm')

    07387 ריקם reyqam

    procedente de 7386; DITAT - 2161c; adv.

    1. em vão, de forma vazia
      1. em condição desocupada, de forma vazia, em vão,
      2. em vão, sem efeito, inutilmente

    רָעַע


    (H7489)
    râʻaʻ (raw-ah')

    07489 רעע ra a ̀ ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2191,2192; v.

    1. ser ruim, ser mau
      1. (Qal)
        1. ser desagradável
        2. ser triste
        3. ser ofensivo, ser mau
        4. ser perverso, ser mau (eticamente)
      2. (Hifil)
        1. causar dano, ferir
        2. agir maldosa ou perversamente
        3. erro (particípio)
    2. quebrar, despedaçar
      1. (Qal)
        1. quebrar
        2. quebrado (particípio)
        3. ser quebrado
      2. (Hitpolel) ser quebrado, ser despedaçado, ser totalmente quebrado

    שַׁדַּי


    (H7706)
    Shadday (shad-dah'-ee)

    07706 שדי Shadday

    procedente de 7703; DITAT - 2333; n. m. de Deus

    1. todo-poderoso, onipotente
      1. Shaddai, o Todo-Poderoso (referindo-se a Deus)

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    Rute 1: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim Noemi voltou, e com ela Rute a moabita, sua nora, que veio do país de Moabe; e chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas.
    Rute 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1035
    Bêyth Lechem
    בֵּית לֶחֶם
    Belém
    (Bethlehem)
    Substantivo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3618
    kallâh
    כַּלָּה
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    H4124
    Môwʼâb
    מֹואָב
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    H4125
    Môwʼâbîy
    מֹואָבִי
    um cidadão de Moabe
    (but the Moabites)
    Adjetivo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7105
    qâtsîyr
    קָצִיר
    ceifa, colheita
    (and harvest)
    Substantivo
    H7327
    Rûwth
    רוּת
    ()
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8184
    sᵉʻôrâh
    שְׂעֹרָה
    cevada
    (and the barley)
    Substantivo
    H8462
    tᵉchillâh
    תְּחִלָּה
    início, primeiro
    (at the beginning)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בֵּית לֶחֶם


    (H1035)
    Bêyth Lechem (bayth leh'-khem)

    01035 בית לחם Beyth Lechem

    procedente de 1004 e 3899, grego 965 βηθλεεμ; DITAT - 241b; n pr loc

    Belém = “casa do pão (alimento)”

    1. uma cidade em Judá, cidade natal de Davi
    2. um lugar em Zebulom

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    כַּלָּה


    (H3618)
    kallâh (kal-law')

    03618 כלה kallah

    de 3634; DITAT - 986a; n f

    1. noiva, nora
      1. nora
      2. noiva, esposa jovem

    מֹואָב


    (H4124)
    Môwʼâb (mo-awb)

    04124 מואב Mow’ab

    procedente de uma forma prolongada do prefixo preposicional m- e 1; de (o pai dela [da mãe]); DITAT - 1155 Moabe = “do seu pai” n pr m

    1. um filho de Ló com sua filha mais velha
    2. a nação descendente do filho de Ló n pr loc
    3. a terra habitada pelos descendentes do filho de Ló

    מֹואָבִי


    (H4125)
    Môwʼâbîy (mo-aw-bee')

    04125 מואבי Mow’abiy fem. מהאביה Mow’abiyah ou מהאבית Mowabiyth

    patronímico procedente de 4124; DITAT - 1155a; adj Moabita = “do pai: que pai?”

    1. um cidadão de Moabe
    2. um habitante da terra de Moabe

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    קָצִיר


    (H7105)
    qâtsîyr (kaw-tseer')

    07105 קציר qatsiyr

    procedente de 7114; DITAT - 2062a,2062b; n. m.

    1. ceifa, colheita
      1. processo de colheita
      2. safra, o que é colhido ou ceifado
      3. época de colheita
    2. galhos, ramos

    רוּת


    (H7327)
    Rûwth (rooth)

    07327 רות Ruwth

    provavelmente para 7468, grego 4503 Ρουθ; n. pr. f.

    Rute = “amizade”

    1. nora de Naomi, esposa de Boaz, e avó de Davi

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שְׂעֹרָה


    (H8184)
    sᵉʻôrâh (seh-o-raw')

    08184 שערה s e ̂ orah̀ ou שׁעורה s e ̂ owrah̀ (no fem. significa planta) e (no masc. significa grão); também שׁער s ̂e or où שׁעור s e ̂ owr̀

    procedente de 8175 no sentido de aspereza; DITAT - 2274f; n. f.

    1. cevada
      1. cevada (referindo-se à planta)
      2. cevada (alimento ou grão)

    תְּחִלָּה


    (H8462)
    tᵉchillâh (tekh-il-law')

    08462 תחלה t echillaĥ

    procedente de 2490 no sentido de abrir; DITAT - 661d; n. f.

    1. início, primeiro
      1. a primeira vez
      2. desde o início, no início (com prep.)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado